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Dia do Médico - Presidente da Ahpaceg participa de homenagem no Cremego
Escrito por Administrador
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou ontem, 18, da entrega da Comenda Honra ao Mérito Profissional 2022 pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). A entrega da honraria, criada em 2005, faz parte das comemorações do Dia do Médico, celebrado ontem.
Neste ano, dez profissionais foram condecorados: Cláudio Emílio Cintra, cardiologista; Danúbio Antonio de Oliveira, gastroenterologista; Eduardo Pimenta Martins, pediatra; José Eduardo Parreira Alvim de Souza, pediatra; Luciano Sanches de Siqueira, endocrinologista; Lueiz Amorim Canêdo, cirurgião geral; Marília Dalva Turchi, infectologista; Pedro Ferreira Galvão, pneumologista; Rodopiano de Souza Florêncio, ginecologista e obstetra e Sizenando da Silva Campos Júnior, neurocirurgião.
Haikal Helou cumprimentou os colegas homenageados, alertou sobre os riscos da criação indiscriminada de escolas médicas, falou sobre os desafios da profissão e sobre a importância dos profissionais que exercem a medicina com dedicação, profissionalismo e ética.
Ele também parabenizou o atual presidente do Cremego, Fernando Pacéli Neves de Siqueira, por iniciar sua gestão homenageando em vida pessoas que são uma referência para todos os colegas. “Parabéns a todos que dedicam vida à medicina”, disse o presidente, que parabenizou especialmente o colega Sizenando da Silva Campos Júnior, um dos condecorados.
A solenidade foi realizada após dois anos sem celebração presencial e reuniu diretores e conselheiros do Cremego, autoridades da área da saúde, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, médicos, demais convidados e os grandes homenageados da noite. A comenda é entregue anualmente a médicos com mais de 35 anos de atuação ética e conduta ilibada e que se destacam no exercício da profissão, sendo uma referência para os colegas nas áreas de ensino e pesquisa, assistencial e/ou de organização da classe.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Câmara aprova PL que amplia assistência às gestantes e parturientes
Artigo - Formar bons médicos é respeitar a população
OMS: 500 milhões de pessoas terão doenças cardíacas e diabetes até 2030 devido ao sedentarismo
Dia do Médico: Tratamento humanizado requer cuidado e atenção aos pacientes
Quedas sequenciais de energia causam transtornos nos setores Sul e Central
MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol
Produtos para alisar cabelo podem estar ligados a maior risco de câncer de útero, diz estudo
ISTOÉ
Câmara aprova PL que amplia assistência às gestantes e parturientes
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) projeto de lei que amplia a assistência às gestantes e mães antes, durante e após o parto (puerpério). O projeto segue para o Senado.
A proposta altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para garantir assistência psicológica à gestante, à parturiente e à puérpera após avaliação do profissional de saúde no pré-natal e puerpério, com encaminhamento de acordo com prognóstico. O texto prevê que poderá ser fornecido às mulheres inscritas no CadÚnico um kit curativo do coto umbilical e um kit enxoval.
Notícias relacionadas: Ministério da Saúde lança guia para médicos sobre gestantes e bebês. Entidade alerta para risco de diabetes em gestantes.
O estado emocional da mãe não apenas é determinante para o bom andamento do trabalho de parto, como impacta definitivamente o bebê e reflete em seu desenvolvimento. Igualmente, o puerpério é um período em que a mulher, devido ao grande estresse fisiológico e à súbita alteração nos níveis hormonais, encontra-se extremamente vulnerável e mais suscetível a desencadear transtornos psíquicos, justificou o relator, deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO).
O texto também estabelece que os hospitais públicos e particulares que atendem gestantes deverão desenvolver atividades de educação, conscientização e esclarecimentos a respeito da saúde mental da mulher no período de gravidez e puerpério.
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FOLHA DE S.PAULO
Artigo - Formar bons médicos é respeitar a população
Abertura quase indiscriminada de faculdades pode comprometer atendimento
Raul Cutait e Carlos Del Nero
Professor do Departamento de Cirurgja da Faculdade de Medicina da USR membro da Academia Nacional de Mediana e presidente do Conselho da Iniciativa Saúde
Consultor de saúde e diretor executivo da Iniciativa Saúde
Como dizia o saudoso dr. Adib Jatene, o médico, para exercer seu ofício, precisa gostar de gente. Para ser um bom profissional, porém, é necessário desenvolver uma série de competências, que incluem um enorme volume de conhecimentos, experiências, bom senso, humildade, dedicação e um fundamental espírito humanista. Muita coisa? Sem dúvida, mas para quem quer cuida r dos outros, a vida passa a ser um exercício constante na busca de ser cada dia mais competente no que faz e, por que não, uma pessoa melhor.
O médico começa sua formação na graduação, desenvolvendo-a durante a residência médica e aprimorando-a no decorrer da vida profissional. E aqui começa nossa indignação e preocupação com o que vem acontecendo. Com o legítimo objetivo de se formar médicos para atender toda a população brasileira, foram dadas condições legais para a abertura quase que indiscriminada de escolas médicas país afora. Assim, nos últimos 12 anos, passamos de cerca de 200 faculdades de medicina para mais de 380 em funcionamento ou já autorizadas, gerando quase 40 mil vagas - mais que o dobro de dez anos atrás.
Questões inquietantes:
1 - Formação graduada: é previsível que será prejudicada pelo fato de não haver no país professores qualificados em número suficiente para todas, tanto para ensinar conhecimentos como para servir de modelos de comportamento para seus alunos. Mais ainda, é inconsistente a premissa de que hospitais do SUS servem para ensino, uma vez que hospitais de atendimento e de ensino têm dinâmicas diversas;
2) Residência médica: de difícil estruturação, não está disponível para mais de 30% dos formandos, situação essa que só irá se agravar em futuro próximo;
3) Necessidade de médicos no país: é muito difícil definir o número apropriado, tanto de generalistas quanto de especialistas, em decorrência de sua má distribuição Brasil afora - algo que também é observado em outros países, onde regiões mais inóspitas não atraem jovens médicos. Mais ainda, estes não priorizam os locais onde se formam, mas sim os locais de trabalho e sua vida familiar;
4) Frustração dos novos médicos: em um futuro próximo, teremos milhares de jovens que não conseguirão ser absorvidos pelo mercado de trabalho e que terão de pro curar outras atividades, deixando de lado seus sonhos profissionais e desperdiçando o que gastaram para sua formação.
Assim, na semana do Dia do Médico, devemos fazer uma profunda reflexão. Sob o escudo de maior acesso da população ao sistema de saúde, oculta-se a verdadeira batalha, que é a da qualidade dos médicos que um dia poderão atender a nós e a nossos filhos. Urge uma ampla reavaliação do ensino médico, criando se barreiras para que somente boas faculdades possam funcionar, tanto as atuais quanto as futuras.
Os caminhos para isso são claros e bem aceitos pela comunidade acadêmica: 1 - exame de progresso ao longo do curso e exame ue proficiência ao término do curso; 2 - avaliação interna e externa das faculdades de medicina, com credenciamento renovável; e 3 avaliação interna e externa de hospitais e demais unidades de saúde envolvidos com treinamento, com credenciamento renovável.
Sem essas definições e como fazê-las, toma-se claro que caminhamos, em poucos anos, para uma situação de insegurança e vulnerabilidade que irá atingir a população como um todo.
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Sob o escudo de maior acesso da população ao sistema de saúde, oculta se a verdadeira batalha, que é a da qualidade dos médicos que um dia poderão atender a nós e a nossos filhos. Urge uma ampla reavaliação do ensino médico, criando se barreiras para que somente boas faculdades possam funcionar, tanto as atuais quanto as futuras
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PORTAL R7
OMS: 500 milhões de pessoas terão doenças cardíacas e diabetes até 2030 devido ao sedentarismo
Em todas as idades, atividade física tem efeitos benéficos à saúde
Entre 2020 e 2030, se governos globais não adotarem medidas urgentes para incentivar a atividade física, cerca de 500 milhões de pessoas irão desenvolver doenças cardíacas, diabetes, obesidade ou outras DNTs (doenças não transmissíveis) em decorrência do sedentarismo.
Também chamada de inatividade física, a condição irá custar anualmente em torno de R$ 142 bilhões (US$ 27 bilhões) aos cofres dos 194 países analisados. O percentual equivale a mais de R$ 1,5 trilhão até 2030 (US$ 300 bilhões).
Os números foram publicados nesta terça-feira (18) no relatório inédito de status global sobre atividade física 2022, organizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Atualmente, o Ministério da Saúde estima que 22% da população brasileira está obesa. Um estudo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) também mostrou recentemente que três em cada dez adultos, no Brasil, devem sofrer de obesidade até 2030.
As doenças cardiovasculares, por sua vez, especialmente infarto e AVC (acidente vascular cerebral), já mataram, em 2022, mais de 300 mil brasileiros - uma média de 1.100 por dia, ou 46 por hora, segundo a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).
Os números demonstram a importância da atividade física, já que "é bom para a saúde pública e faz sentido econômico promover mais atividade física para todos", disse Ruediger Krech, diretor do Departamento de Saúde, em comunicado divulgado pela OMS.
O relatório analisou os dados de 194 países e evidenciou que o progresso dos governos na implementação de recomendações para atividades físicas em todas as idades é lento e precisa ser acelerado, para elevar os níveis de prática de atividades físicas, prevenir doenças e reduzir a carga sobre os sistemas de saúde.
Apenas 30% desses países têm diretrizes nacionais de atividade física que contemplam todas as faixas etárias. Além disso, menos de 50% têm uma política nacional voltada ao assunto - e menos de 40% delas estão funcionando.
Quando o relatório avaliou o sistema de supervisão de atividade física, percebeu que menos de 30% dos países monitoram a prática entre crianças menores de cinco anos. Quase todos eles relatam ter esse sistema para adultos e 75% para adolescentes.
Levando-se em consideração as políticas que poderiam incentivar o transporte ativo e sustentável (efetivo no combate ao sedentarismo), como a caminhada e o ciclismo, apenas pouco mais de 40% dos países têm projetos de estradas que tornam a prática segura.
"Precisamos de mais países para ampliar a implementação de políticas para apoiar as pessoas a serem mais ativas por meio de caminhadas, ciclismo, esportes e outras atividades físicas. Os benefícios são enormes, não apenas para a saúde física e mental dos indivíduos, mas também para as sociedades, ambientes e economias" disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Ainda que as políticas nacionais para combater as DNTs e o sedentarismo tenham aumentado nos últimos anos, hoje, 28% delas não são financiadas ou não foram de fato implementadas.
Exercício aliado no controle de diabetes Diagnosticada com diabetes desde os 12 anos, a atividade física faz parte da rotina de Verônica Reprodução / Instagram
A estudante Verônica Nunes, de 23 anos, recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 1 em 2011. Desde criança, teve recomendações médicas para praticar atividades físicas.
"Quando eu tinha 12 anos, eu tinha que fazer caminhada. Depois que fiquei mais velha, eu comecei a ir à academia. Eu nunca fui uma pessoa que gosta de academia, mas eu precisava por conta do diabetes", conta Verônica.
A estudante explica que a atividade física ajuda a controlar a glicemia e a insulina, e que pessoas com essa condição devem sempre acompanhar os níveis de glicemia e ter algum alimento na bolsa durante os exercícios (qualquer um que tenha açúcar ou que transforme o carboidrato rapidamente em açúcar), pois ela pode baixar.
"Na pandemia, eu comecei a não me cuidar direito, cheguei a ter 100 kg, e, ao invés de eu só ter a diabetes tipo 1, eu também estava começando a ter a tipo 2 junto. Ao invés de estar cuidando de uma diabetes, eu ia estar cuidando de duas. Então, é muito importante fazer atividade física, por mais simples que seja - uma caminhada, corrida, funcional, natação, qualquer tipo de exercício. Meus médicos pediam e tinha recomendação para eu fazer atividade física, era muito importante, além, obviamente, da alimentação", relata Verônica.
A estudante relembra que, em determinada época, ela não precisava aplicar muita insulina no corpo - apenas em torno de duas canetas - graças ao exercício físico, que estimula a produção e ajuda no transporte da substância.
"A insulina deixa você com mais fome e também dá mais possibilidade de você engordar, e engordar prejudica o diabetes. Então, eu preciso da insulina, mas também não posso abusar dela. O jeito de eu conseguir, além de remédios, é a atividade física, uma fonte natural e excelente", conclui.
Pandemia do novo coronavírus
Assim como Verônica, milhões de pessoas deixaram de praticar atividades físicas durante a pandemia de Covid-19. No mesmo período, as campanhas nacionais de comunicação e os eventos voltados para a prática também foram paralisados. Nos últimos dois anos, apenas pouco mais de 50% dos países fizeram uma dessas iniciativas.
Essa situação também afetou a implementação de outras políticas e aumentou as desigualdades no acesso às práticas de atividade física em comunidades, por exemplo.
"Precisamos facilitar programas inclusivos de atividade física para todos e garantir que as pessoas tenham acesso mais fácil a eles. Este relatório emite um apelo claro a todos os países para uma ação mais forte e acelerada de todas as partes interessadas relevantes, trabalhando melhor em conjunto para atingir a meta global de uma redução de 15% na prevalência de inatividade física até 2030", alerta a OMS.
O plano de ação global apresentado pela organização estabelece 20 recomendações de políticas para que os países atinjam a meta estipulada no relatório. Entre elas, estão: criação de estradas mais seguras para incentivar a caminhada e o ciclismo e o fornecimento de mais programas de atividade física em ambientes-chave, como creches, escolas e locais de trabalho.
O relatório conclui que muito mais precisa ser feito quando se trata da valorização da atividade física e o combate ao sedentarismo. Ainda há lacunas nos dados globais que impedem uma avaliação mais detalhada e dificultam o acompanhamento do progresso das ações políticas voltadas ao assunto, como a estipulação de prazos corretos para criação de espaços públicos abertos.
"Faltam indicadores aprovados globalmente para medir o acesso a parques, ciclovias, trilhas para pedestres - embora saibamos que existem dados em alguns países. Consequentemente, não podemos relatar ou rastrear o fornecimento global de infraestrutura que facilitará o aumento da atividade física", disse Fiona Bull, chefe da Unidade de Atividade Física da OMS.
E alerta: "Pode ser um círculo vicioso, nenhum indicador e nenhum dado leva a nenhum rastreamento e nenhuma responsabilidade e, muitas vezes, a nenhuma política e nenhum investimento. O que é medido é feito, e temos um caminho a percorrer para rastrear de forma abrangente e robusta as ações nacionais sobre atividade física".
Por fim, o documento pede que os países deem prioridade à atividade física como ponto-chave para melhorar a saúde e combater as DNTs. A prática deve ser integrada em todas as políticas de relevância e os países têm como missão desenvolver ferramentas, orientações e treinamentos para adequar a implementação dessas políticas.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Fernando Mellis.
Acordar e se preparar para mais um dia nem sempre é fácil, ainda mais se for necessário equilibrar as atividades profissionais e pessoais e ainda praticar exercícios físicos. Quem frequenta academia ou deseja se dedicar mais ao próprio corpo se depara com dúvidas sobre o que fazer na hora do treino.
A busca pela qualidade vida traz benefícios que vão muito além da estética corporal. O condicionamento, a disposição, o humor e noites de sono tranquilas são alguns dos resultados proporcionados pela atividade física, que contribui também para evitar futuras doenças.
A médica do exercício e do esporte Silvana Vertematti, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, dá algumas dicas que podem ajudar a melhorar o seu desempenho
O corpo reage diferente ao horário em que se faz o exercício? VERDADE. 'Depende do tipo de exercício. Por exemplo, tem estudos que demonstram que o exercício aeróbico, com gasto de energia, com aqueles exercícios mais duros, em que você ativa mais vias metabólicas têm melhor efeito quando são realizados pela manhã.' Isso porque eles coincidem com o pico de produção de um hormônio, que é o hormônio do estresse, o cortisol. Então esse pico do cortisol acontece de manhã até mais ou menos umas 9 hora
Pessoas que começam a jornada de trabalho pela manhã terão problemas em fazer exercícios à tarde ou à noite?
MITO. Não tem problema em realizar os exercícios à tarde ou à noite. A pior hipótese é não fazer nenhum tipo de atividade física. 'Ah! Não vou fazer porque eu não estou no horário certo." Não é essa a ideia. Silvana destaca que o principal é se organizar e conseguir realizá-los no horário que se adeque à vida profissional
Se fizer exercício todo dia no mesmo horário é melhor para o corpo? VERDADE. 'O que realmente acontece é que pessoas que fazem todo dia no mesmo hora já atingiram uma meta de organização. Vão conseguir ter um um efeito melhor do que os outros que não têm essa estruturação toda. Então, a pessoa sempre faz o mesmo horário, é uma sincronicidade. Ela tem melhor efeito? Qual é o efeito esperado? O efeito de emagrecimento? Essa pessoa está se exercitando com exercícios aeróbicos de gasto energético pela manhã? Então é claro que ela vai ter um melhor desempenho, melhor resultado.' A especialista lembra que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda ao menos 150 minutos por semana ou 30 minutos por dia
Ida e volta para o trabalho contam como exercício?
DEPENDE. 'O ir e vir do trabalho até está dentro de uma situação [em] que a pessoa está se exercitando, mas ela não é a mesma coisa. Digamos assim, ele vai contar, mas não vai contar da mesma forma que uma pessoa que coloca um tênis, uma roupa confortável, [que vai] se sentir confortável fazendo aquela modalidade. O benefício vai ser melhor se o indivíduo gerenciar suas atividades'
Na falta de tempo, os deslocamentos diários ajudam? DEPENDE. A especialista sugere que se não houver tempo disponível para a prática de exercício, a pessoa busque substituir alguns 'confortos' por hábitos que podem ser benéficos. 'Por exemplo, ao invés de pegar o elevador, subir de escada: são pequenas coisas que, de repente, podem ser feitas para, pelo menos, manter o mínimo de atividade física diária'
Até que ponto fazer hits de treinamentos é real? E o que é verdade?
DEPENDE. 'É um exercício que tem muitos benefícios até, por exemplo, para você agregar como tratamento para algumas doenças, para asma, diabetes... você tem muita vantagem com o hit.' Mas a médica alerta que eventualidades milagrosas são suspeitas, já que nosso organismo tem um tempo para o efeito fisiológico, de meia hora a uma hora
E os hits de 20 minutos ajudam?
VERDADE. Silvana reitera: 'Melhor 20 minutos de hit do que nada, mas sabemos que os melhores benefícios de tempo de atividade física ficam entre 30 minutos e uma hora, em média 40 minutos. Esses são os melhores benefícios porque você tem toda uma estratégia do organismo para trabalhar frente ao exercício. Justificaria fazer menos tempo? Sim, mas ainda a gente não tem um estudo comprovado com uma metodologia adequada para isso'
Tempo e intensidade impactam na perda de peso?
VERDADE. 'Para queimar gordura, ou você faz um exercício de moderada intensidade por mais tempo - no mínimo, de meia hora a 40 minutos - ou você faz o exercício de intensidade leve a moderada, que vai precisar de mais tempo para que tenha efeito', explica a médica
Flipar
Tenho que esperar algum tempo entre refeição e exercício?
VERDADE. Silvana orienta a fazer refeições entre uma hora e meia e duas horas antes do início das atividades físicas. Esse é o tempo que o organismo vai levar para suprir o corpo com os nutrientes necessários. Segundo a especialista não é uma estratégia inteligente ficar muitas horas sem comer. Optar por carboidratos de qualidade ajuda o indivíduo a não sentir indisposições
Pós-treino
A médica afirma que é essencial uma alimentação equilibrada após as atividades físicas para auxiliar o corpo no processo de recuperação muscular. 'É importante que nesse período nós tenhamos uma alimentação que tenha carboidratos e proteínas, uma relação de 60% a 40%, [respectivamente], mais ou menos.'
Ela reforça ainda que shakes proteicos seguem aproximadamente a mesma regra de consumo de carboidratos e proteínas. Outra opção são as bebidas esportivas que contenham de 6% a 8% de carboidratos
Todo mundo em qualquer idade precisa realizar musculação? VERDADE. 'Os endocrinologistas falam que o músculo é um órgão endócrino. Da mesma forma que você cuida bem do seu pâncreas, tem que cuidar bem do seu músculo', afirma Silvana. Ela reforça que todos devem fazer musculação, mas de forma diferente da halterofilista, que objetiva o ganho de massa muscular com treinos de alta intensidade. Para ficar saudável, não precisa ficar musculoso, o importante é trabalhar o músculo para não perder massa muscular *Estagiária do R7 sob supervisão de Fernando Mellis.
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O ESTADO DE MINAS
Dia do Médico: Tratamento humanizado requer cuidado e atenção aos pacientes
A saúde é o bem mais precioso de um indivíduo. Há milênios profissionais se dedicam ao estudo, prevenção e tratamento dos males que afetam as pessoas. O médico é uma profissional que tem como missão cuidar e zelar pelo próximo. Nos últimos dois anos os profissionais da saúde foram reverenciados e ganharam aplausos no mundo inteiro pela intensa dedicação aos pacientes, devido à maior crise sanitária do século.
Em 18 de outubro, comemoramos o Dia do Médico. A data foi escolhida por ser o Dia de São Lucas, padroeiro da profissão e um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Antes de ser pintor, músico e historiador, ele teria estudado medicina e se tornado um dos mais intelectuais discípulos de Cristo.
Neste dia, principalmente, é importante fazer uma reflexão sobre esse profissional e como ele vem exercendo o papel de acolher e cuidar do bem-estar da população. Ser médico é um dom, é uma profissão que demanda muito estudo, reconhecimento intelectual, doação, disciplina, solidariedade, amor ao próximo e à profissão.
O tradicional e solene juramento de Hipócrates é considerado um patrimônio da humanidade. Para dar início à profissão, nós médicos, nos comprometemos com esse juramento que conta com princípios básicos de exercício da profissão como o de servir às pessoas com disciplina e humanidade.
E o tratamento humanizado aos pacientes é a melhor forma de exercer o dom da profissão. Precisamos ter um olhar especial e desenvolver a capacidade de escutá-los. A relevância do tema é tão grande que, em 2003, o Ministério da Saúde criou um programa com o objetivo de fortalecer o vínculo entre médicos e pacientes. O PNH (Programa Nacional de Humanização) tem como base a figura ideal do bom humano e tenta mudar o conceito baseado apenas no voluntarismo, assistencialismo e paternalismo.
Na Fundação São Francisco Xavier, o tratamento humanizado é um dos pilares da assistência à saúde, aliado ao comportamento ético, conhecimento técnico, compaixão e amor ao próximo. Além dos cuidados diários, instituímos em todas as nossas unidades hospitalares várias ações para tornar o atendimento médico mais humano. Uma delas é o Projeto "O que Importa para você?", em que os desejos de alguns pacientes internados há muitos dias são realizados, inclusive, em leitos de UTI.
Outra ação importante é a conferência familiar. Ela é o momento para expor a situação do paciente internado de forma clara e objetiva. Um médico é treinado para conversar com os familiares e tirar todas as suas dúvidas. Entendemos que a habilidade na comunicação é uma forma de cuidado, carinho e acolhimento.
O prontuário afetivo é outra ferramenta de humanização que vem sendo adotada no Hospital Márcio Cunha, com sucesso desde o ano passado. Ele é um pequeno banner com informações do paciente que fica ao lado da cama. Assim, é possível conhecer um pouco mais quem é a pessoa internada. É uma iniciativa simples, porém de grande contexto humano.
Por meio de pequenas ações, aproximamos do paciente e promovemos o cuidado humanizado. Afinal, quem está com algum problema de saúde busca no atendimento médico uma confiança inabalável. Quando nos colocamos à disposição e no lugar do outro, o médico consegue auxiliar os pacientes de forma mais plena e humana.
Dr. Alexandre Silva Pinto é Gerente Executivo do Hospital Márcio Cunha, de Ipatinga (MG)
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A REDAÇÃO
Quedas sequenciais de energia causam transtornos nos setores Sul e Central
Caroline Louise
Goiânia - Quedas sequenciais de energia nos setores Sul e Central de Goiânia estão causando transtornos aos comerciantes e moradores da região. A instabilidade virou rotina na região há pelo menos duas semanas. Os problemas, no entanto, pioraram nesta terça-feira (18/10), quando ao menos 9 quedas de energia foram registradas no intervalo de cinco horas. “Moro no Centro da capital e só no meu prédio caiu várias vezes. Teve até um elevador que queimou por conta disso, é um absurdo. Não recebemos o mínimo de qualidade na prestação do serviço”, reclama Josiane Alcântara.
Funcionários de um escritório de advocacia localizado no Setor Sul relataram ao jornal A Redação que a energia caiu 7 vezes pela manhã, atrapalhando a realização dos trabalhos. "O escritório estava cheio de clientes. Tínhamos que resolver várias coisas e simplesmente tivemos que esperar até que a energia e a internet voltassem a funcionar", relata Mônica Dias, funcionária do local.
Indignados, comerciantes do Setor Sul também vivem o mesmo problema todos os dias. “Você quer trabalhar e simplesmente não consegue. Toda hora a energia cai. A gente usa computador para atender nossos clientes, se a energia cai na hora das vendas, a gente tem que começar o atendimento de novo. O pior é que muitos clientes desistem”, relata, revoltado, João Marques, que é funcionário de uma loja de embalagens.
Prejuízo também para a Maria Ferreira, proprietária de uma lanchonete localizada na Avenida 85. A empresária relatou ao jornal A Redação que a máquina de suco da lanchonete simplesmente queimou após várias quedas seguidas de energia. “Eu comecei a contar no relógio... De 30 em 30 minutos a energia cai. Da última vez a máquina de suco que eu uso acabou queimando. Quem vai pagar meu prejuízo? ”, indagou a comerciante.
Resposta
Procurada pela reportagem, a Enel Distribuição Goiás informou que "foram registradas três ocorrências neste mês nos bairros mencionados". A companhia informou, em nota, que "se trataram de oscilações de curta duração, devido a manobras telecomandadas que permitem isolar trechos e corrigir falhas de forma mais rápida e afetando menor quantidade de clientes."
Sobre pedidos de ressarcimento por danos elétricos, a Enel Distribuição Goiás esclarece que segue resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que estabelece o procedimento a ser adotado pelas distribuidoras de energia elétrica. O cliente pode entrar em contato com a empresa por meio do aplicativo Enel Goiás; pela agência virtual no site (www.enel.com.br); e pelo Call Center (0800 062 01 96). É possível ainda realizar o pedido em uma loja de atendimento presencial por meio dos totens de autoatendimento ou com um atendente. É preciso atender aos seguintes requisitos:
• Ser o titular da unidade consumidora onde houve a ocorrência;
• Informar a data e o horário da provável ocorrência causadora do dano;
• Relatar o problema apresentado;
• Descrever as características gerais do equipamento danificado, tais como: marca, modelo, ano de fabricação, etc. A Enel tem como prazo de resposta para emissão do parecer até 15 dias para eventos que foram registrados em até 90 dias e 30 dias para eventos relatados com prazo maior do que 90 dias.
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AGÊNCIA BRASIL
MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório, nesta segunda-feira (17), para apurar a legalidade de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabeleceu novas regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol, um derivado da Cannabis, a planta da maconha.
O documento da entidade médica, publicado na semana passada, autoriza o uso do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsias da criança e do adolescente refratárias (que não respondem) às terapias convencionais na Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa.
De acordo com o procurador da República Ailton Benedito de Souza, responsável pelo procedimento, a investigação vai apurar se há compatibilidade entre a resolução do CFM com o direito social à saúde, nos termos da Constituição Federal, e outros regulamentos oficiais, como os da própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 2019 autorizou a fabricação e a importação de produtos com Cannabis para fins medicinais.
Como primeiras providências, o MPF requisitou à Anvisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil. O procurador da República também requisitou ao CFM documentos que demonstrem as evidências científicas que sustentam a nova resolução da entidade. Também foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e do CFM. O prazo para as respostas é de 15 dias.
De acordo com dados da própria Anvisa, estima-se que mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando Cannabis. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base de Cannabis foram importados em 2021. Cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.
A medida do CFM tem validade de 3 anos e é a primeira orientação do órgão desde 2014. A resolução proíbe os médicos de prescreverem Cannabis in natura para uso medicinal, bem como quaisquer outros derivados que não o canabidiol. Fica vedada a prescrição de canabidiol para indicação terapêutica diversa da prevista na resolução, com exceção de estudos clínicos previamente autorizados pelo sistema formado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e Conselhos de Ética em Pesquisa (CEP/Conep). Também fica proibido ao médico ministrar palestras e cursos sobre uso do canabidiol, ou produtos derivados da Cannabis, fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária. Médicos que não observarem as determinações da resolução estarão sujeitos a responder processos no CFM que, no limite, podem levar à cassação do registro e o direito de exercer a profissão no país.
Ainda de acordo com o CFM, a nova resolução foi elaborada após revisões científicas sobre as aplicações terapêuticas e a segurança do uso do canabidiol. "O trabalho considerou publicações feitas de dezembro de 2020 a agosto de 2022. Também foram colhidas mais de 300 contribuições por meio de consulta pública aberta para médicos de todo o país", argumentou a entidade.
Reação
Na próxima sexta-feira (21), pacientes que usam a Cannabis medicinal farão um protesto silencioso na sede do CFM contra a resolução. Segundo a Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide, as supostas evidências científicas listadas pelo CFM na norma se restringiram a estudos publicados há mais de 8 anos e não atualizou os achados da academia mais recentes, citando a PubMed, uma das maiores bases de dados da biomedicina do mundo.
"Atualmente, há quase 30 mil pesquisas sobre o uso medicinal da Cannabis só na PubMed, sem mencionar outras bases de dados científicos. No site é possível verificar que entre 2018 e 2022, foram produzidos cerca de 10 mil artigos científicos sobre o uso medicinal da Cannabis. Mas ao que tudo indica, as pesquisas que embasam a regulamentação da Cannabis em mais de 50 países ainda são desconhecidas pelos conselheiros do CFM", diz a nota de pacientes e representantes de entidades da sociedade civil.
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Entre a medicina e a gestão: médicos contam como conciliam o cuidado com paciente e cargos de gestão
Profissionais que atuam no Sicoob UniCentro Br compartilham suas experiências e desafios na jornada que pode ser dupla ou até tripla
Cuidar do outro com excelência. O Dia do Médico, comemorado em 18 de outubro, é uma data para homenagear esses profissionais que são essenciais para a sociedade ao contribuírem para manter e restaurar a saúde das pessoas, trabalhando a prevenção e cura das doenças. Dentro dessa profissão, existe uma parte de profissionais que se destaca além da medicina, exercendo cargos de gestão em hospitais, clínicas, associações médicas, entre outros locais.
Uma situação interessante acontece na cooperativa de crédito Sicoob UniCentro Br: fundada por 32 médicos há 30 anos, boa parte do corpo dirigente é composto por esses profissionais da saúde, que exercem o cargo de gestão e continuam com os atendimentos nos consultórios. Os médicos gestores, que são reconhecidos por suas responsabilidades habituais com o paciente, geralmente possuem um perfil multitarefa e espírito de liderança, executando diferentes funções e atividades.
Cirurgião vascular, Rodrigo Naves Pinto concilia a função de médico com a diretoria operacional do Sicoob UniCentro Br. Sua relação com a cooperativa iniciou há 15 anos, como cooperado, e depois passou a exercer cargos de gestão.
"Hoje temos a oportunidade de dividir os trabalhos de gestão na cooperativa e os atendimentos médicos, dividindo a nossa vida nessas duas partes. Sem dúvidas, na cooperativa financeira fico mais tempo, mas a gente não deixa de ser médico. Esse é um grande desafio de gestão interessante e importante que exerço. Não existe gestão empresarial bem sucedida sem uma excelente gestão de negócios. Assim, conseguimos alavancar todos os projetos empresariais da área médica, aplicando os conhecimentos básicos da gestão de negócios, desde o atendimento a novos pacientes e clientes, até mesmo mapeando toda a jornada desse cliente dentro das clínicas ou dentro das nossas entidades empresariais", explica.
O oftamologista Diogo Mafia Vieira divide a mesma rotina. Ele começa o dia atendendo aos pacientes no Hospital VER, no qual ele também é sócio. Depois, segue para a cooperativa e exerce a função de diretor de relacionamento e inovação. Ao final do dia, retorna para o consultório e encerra a jornada diária com mais atendimentos.
Sobre a medicina e a gestão de negócios, Diogo explica que desde o início da carreira, o médico exerce o seu lado gestor. “Medicina e gestão de negócios é uma realidade do médico, que é um profissional liberal. Quando ele começa a atender, precisa gerir o seu próprio consultório, as finanças, funcionários, ou até mesmo gerir as responsabilidades em algum hospital. O aprendizado que tive nos cursos que fiz através da cooperativa, pude aplicar na minha vida profissional. Iniciei com um pequeno consultório, aplicando as técnicas de gestão de negócios, e consegui avançar até transformar em um hospital, que passou por algumas fusões e hoje é o maior hospital de oftalmologia do Estado de Goiás”.
O médico infectologista Raimundo Nonato, divide o seu tempo entre o Sicoob UniCentro Br, no qual ele é diretor-presidente, faz atendimentos aos pacientes e também exerce a função de professor. "Eu sou um dos 32 médicos que fundaram a cooperativa em 1992, um fato que me orgulha muito. Hoje eu atuo como diretor-presidente e desde o início, essa foi uma combinação entre nós médicos, que nós não deixássemos de atuar como profissionais. Então nós sempre nos organizamos para conciliar as funções. Na cooperativa nós temos um regime integral, mas não de exclusividade. Além do atendimento em consultório, também concilio a atividade de professor na Esefego e PUC Goiás".
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O HOJE
Produtos para alisar cabelo podem estar ligados a maior risco de câncer de útero, diz estudo
Mulheres que usam esses produtos mais de quatro vezes por ano têm o dobro da probabilidade de desenvolver a doença
Segundo estudo publicado nesta segunda-feira (17), pelo Journal of the National Cancer Institute, produtos para alisar o cabelo estão associados a um aumento do risco de câncer de útero.
As descobertas são especialmente relevantes para mulheres negras, que representam a maioria dos usuários de produtos de alisamento nos Estados Unidos, e para as adeptas do chamado “alisamento brasileiro”.
As mulheres que usam esses produtos mais de quatro vezes por ano têm o dobro da probabilidade de desenvolverem câncer de útero, principalmente câncer de endométrio.
O câncer uterino representa cerca de 3% dos novos casos de câncer nos Estados Unidos, mas é o mais comum do sistema reprodutor feminino. O prognóstico costuma ser bom se detectado a tempo, mas o tratamento geralmente envolve a remoção do útero, o que impossibilitaria a gravidez.
O estudo se baseia em dados de 33,5 mil mulheres americanas, acompanhadas por quase 11 anos.
Alisamento brasileiro
O tratamento de queratina conhecido como “alisamento brasileiro” era popular quando as mulheres se inscreveram neste estudo, entre 2003 e 2009. No entanto, seu uso diminuiu consideravelmente desde então.
Os pesquisadores não coletaram informações sobre produtos e marcas específicas, mas apontam que várias substâncias químicas presentes nesses tipos de produtos podem contribuir para o aumento do risco de câncer. Além do formaldeído, conhecido popularmente como formol.
A segunda possibilidade levantada é a de que alguns produtos tenham substâncias cancerígenas, como o formaldeído, para quebrar as ligações entre as proteínas da queratina do cabelo, alterando sua estrutura e alisando-o.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Santa Casa de Goiânia faz alerta sobre tentativas de golpe no hospital
Artigo - Pela boa prática da medicina
Artigo - Celebração pró-Bolsonaro do Dia do Médico vai contra o sentido da profissão
Beneficiárias do Ipasgo podem fazer mamografias com isenção da coparticipação
Alimentação saudável pode reduzir risco de câncer de mama em cerca de 20%
Fleury (FLRY3) fará aumento de capital de R$ 1,2 bilhão para reforçar o caixa e manter estratégia de crescimento
Sinal de demência pode ser detectado até 9 anos antes de diagnóstico
Paralisia infantil: vacina injetável deve vir antes da gotinha; entenda
Covid-19: Goiás registra 821 casos e 3 mortes em 24 horas
Queiroga faz novo apelo pela vacinação de crianças contra a pólio
Mamografias caem na pandemia e casos ficam mais graves
Artigo - A tabela SUS é mais um problema que uma solução
Uso da cannabis no Brasil ficou mais restrito e prejudicará pacientes
Ministério espera receber vacina contra Covid para bebês na semana que vem
TV SERRA DOURADA
Santa Casa de Goiânia faz alerta sobre tentativas de golpe no hospital
https://www.youtube.com/watch?v=kChgp5MQpWE
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O POPULAR
Artigo - Pela boa prática da medicina
O Código de Ética Médica dispõe, dentre outros princípios fundamentais, o seguinte: “O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor da sua capacidade profissional”.
Entendo ser esse princípio fundamental, acima de tudo, a razão maior da vocação para o exercício da Medicina, visto que, o profissional que não devota a prática de sua profissão à essa finalidade, não atende à função social que lhe foi destinada, omitindo e negligenciando atenção e cuidados ao bem maior do ser humano: a vida.
O Conselho Federal de Medicina promoveu um estudo intitulado ‘Radiografia das Escolas Médicas do Brasil’, com o intuito de disponibilizar à sociedade um ‘retrato’ mais fidedigno e com mais transparência do sistema formador de novos profissionais da Medicina no país. De acordo com a última publicação, o Brasil possui 353 escolas de Medicina, o que torna possível, em 1 ano, a oferta de 37.423 vagas, espalhadas em 228 municípios.
Recentemente, o Cremego publicou nota em suas redes sociais esclarecendo não compactuar com a abertura de novas faculdades de Medicina em Goiás. Na oportunidade, foi dito que, a despeito disso, foi instalada uma unidade da UniRV em Luziânia – GO, contrariando as orientações emanadas por esse órgão de fiscalização da atividade médica.
Muitos são os questionamentos que surgem diante destes fatos e números, mas o que mais preocupa a classe médica e a sociedade é: que médicos estamos formando? Quem serão os nossos colegas?
Mais do que nunca é necessário que os órgãos de defesa da profissão se unam e exerçam sua função de fiscalização, com a finalidade de evitar que os números que temos hoje aumentem cada vez mais e percamos o controle sobre a qualidade dos cursos oferecidos e dos profissionais por eles formados.
Temos, hoje, no Cremego 30.686 médicos inscritos, destes, 19.558 com inscrição ativa. A nossa função, enquanto órgão fiscalizador da atividade profissional é, também, a de acolher os colegas em suas demandas e queixas, o que nos ajuda muito a melhorar a qualidade do serviço médico prestado à sociedade e essa função que suplanta, em muito, a ideia equivocada de que o Conselho Regional de Medicina é apenas uma casa de julgamento administrativo do médico.
A indignação de muitos colegas com o surgimento de mais e mais escolas médicas é uma pauta recorrente e é por essa razão que o Cremego se posiciona de maneira clara e histórica contra a abertura de novas faculdades de Medicina.
Entendemos que a valorização da classe passa, necessariamente, pelo respeito que ela adquiriu ao longo de tantos anos, fruto de incansável trabalho articulado entre os órgãos que a representa e, para tanto, é necessário que haja critério e a devida aprovação dos órgãos responsáveis para se chancelar a abertura de novos cursos de Medicina, a fim de, prezando pela boa prática da Medicina, não se perder de vista o fim a que se destina, qual seja, envidar esforços pela saúde do ser humano.
Fernando Pacéli Neves de Siqueira é médico pediatra e presidente do Cremego
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O GLOBO
Artigo - Celebração pró-Bolsonaro do Dia do Médico vai contra o sentido da profissão
O dia 18 de outubro costumava ser uma data protocolar. Por décadas, mensagens entre colegas de profissão, poucos anúncios na imprensa parabenizando médicos por sua dedicação e eventos mais para festivos de entidades de representação da categoria compuseram um repertório comemorativo repetitivo, mas simpático e inclusivo. Neste ano, as divergências político-eleitorais engoliram a tradição. O princípio da profissão definido por suas competências e também interdições de práticas, um espaço comum para o exercício de atividades passa por uma reviravolta. O que era partilhado em função do que se faz, como e onde se trabalha está sendo substituído por um fanatismo político que rejeita diferentes e diferenças.
Veja vídeos:
Faculdades públicas, acervos comuns e textos científicos disponíveis para qualquer médico subverteram antigas hierarquias e se tornaram núcleo de uma comunidade profissional mais democrática. Um árduo processo, atravessado por ilusões e desilusões. Divergências entre médicos acompanham a constituição das alternativas para projetos nacionais. Não fossem as polêmicas entre Afrânio Peixoto e Oswaldo Cruz sobre a compreensão dos nossos males, possivelmente teríamos demorado ainda mais tempo para a transição da medicina bacharelesca para a científica.
Segundo turno:
Médicos não são iguais, dividem-se em especialidades e se inserem em diversos e múltiplos espaços em suas interações com a sociedade. Em geral, enfrentam uma jornada de trabalho longa, exigente de desvelo e prudência permanentes. Aprendem a desenvolver empatia para lidar no dia a dia com pacientes e necessidades de saúde individualizadas e a contextualizar e respeitar singularidades. Estar perto do sofrimento, da dor e também da alegria da recuperação da saúde marcou em todas as gerações de médicos brasileiros o compromisso de aproximação com os mais pobres.
A atual fusão entre parte de médicos no Brasil com a crítica intolerante à ordem, ao moderno, é um corpo estranho à medicina. Contestar a alegada arrogância do pensamento científico e a proclamação do fim das utopias igualitárias é admissível, merece reflexão. Mas a convocação pelo Conselho Federal de Medicina () de um Dia do Médico pró-Bolsonaro rompe com o sentido único de ser médico. Médicos confundidos com um regime, um governo, entraram para a História como carrascos. Para restabelecer as condições de inteligibilidade do debate, é essencial dar visibilidade aos modos de fazer e pensar medicina e saúde e seus possíveis modos de transformação. Os atuais conflitos que separam os médicos não se resumem à cloroquina; estão em jogo expectativas de atuação e satisfação com o trabalho, obtenção de prestígio.
Criaram uma quimera com corpo de empreendedorismo, autonomia, livre-arbítrio e membros reconstituídos pelo fim do reinado dos professores e pesquisadores que emitem protocolos de condutas e normas sanitárias. A mistificação da medicina é uma operação de subtração. As possibilidades idealizadas de ser médico resultam da retirada dos pacientes da equação. Asas às fantasias de vencer por mérito próprio abstraindo as condições concretas de vida no Brasil oferecem como vantagem adicional a isenção da tarefa de equacionar medicina e saúde. Para afastar o fantasma do engajamento ideológico e prevenir práticas anticientíficas, é preciso fincar os dois pés na realidade e construir pontes que permitam resgatar a identidade médica necessariamente vinculada com a saúde da população.
*Ligia Bahia é médica e professora na Universidade Federal do Rio de Janeiro
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JORNAL OPÇÃO
Beneficiárias do Ipasgo podem fazer mamografias com isenção da coparticipação
De 17 de outubro a 15 de novembro, mulheres com mais de 40 anos podem agendar realização de mamografia sem cobrança de porcentagem sobre o serviço utilizado
O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) realiza campanha de prevenção ao câncer de mama com isenção de coparticipação para realização de exames de mamografia. A dispensa temporária, vigente entre o dia 17 de outubro e 15 de novembro, é parte da agenda do Outubro Rosa, mês voltado ao compartilhamento de informações, à ampliação do acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, à redução da mortalidade e à conscientização sobre o câncer de mama. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), essa doença já vitimou 50 pessoas por dia no Brasil em 2021.
A ação do instituto, de acordo com portaria assinada na quinta-feira, 13, é voltada para mulheres com mais de 40 anos, idade em que a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a realização anual de mamografia. Os exames devem ser realizados em qualquer clínica ou laboratório da rede credenciada ao Sistema Ipasgo Saúde, mediante agendamento prévio.
O presidente do Ipasgo, Vinicius Luz, pontua que esta é a primeira vez que o instituto realiza uma campanha de prevenção ao câncer com isenção de coparticipação para todos os usuários que se enquadrarem nos critérios. A ação será realizada todos os anos a partir de agora. Inclusive, a portaria já normatiza que em 2023 o período de isenção de coparticipação em mamografia convencional bilateral ocorrerá ao longo de todo o mês de outubro.
Câncer
A realização regular de mamografia é considerada essencial para detecção precoce da doença. Isso porque a identificação do câncer em estágio inicial reduz as taxas de mortalidade, diminui traumas físicos e os custos do tratamento. No estágio I, as chances de cura chegam a 95%. No entanto, esse percentual despenca para 40% no nível III, o mais avançado quando não há metástase.
Segundo tipo de tumor mais frequente em todo o mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 23% dos tumores malignos que acometem as pacientes. Por ano, o Brasil registra cerca de 60 mil novos casos, em média, 164 por dia. Só em 2021, o País registrou 18,2 mil vítimas. Desde que os dados começaram a ser computados, em 1996, foram 323,2 mil óbitos provocados pelo câncer de mama.
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Alimentação saudável pode reduzir risco de câncer de mama em cerca de 20%
Maior risco é daquelas que fazem uso de terapia hormonal
Pesquisas apontam que obesidade está ligada diretamente a maior risco de desenvolvimento de câncer de mama entre as goianas. Os dados são de um trabalho da Universidade Federal de Goiás (UFG). Participante do levantamento, o mastologista Ruffo de Freitas Júnior afirma que uma alimentação saudável reduz em cerca de 20% o risco da doença.
“Hábitos saudáveis incluindo uma dieta mediterrânea (leia-se) rica em peixes ou proteínas animais com baixa gordura, castanhas, folhas, frutos, cereais e óleo de oliva, reduzem em aproximadamente 20% o risco de câncer de mama”, frisa Ruffo. De acordo com o médico, nas duas últimas décadas houve um aumento de casos em mulheres acima de 30 anos.
No entanto, o mastologista esclarece que há maiores diagnósticos de câncer de mama em mulheres com 50 ou mais que são fumantes. Além do tabagismo, ele lista outros fatores como uso de terapia hormonal, com objetivo de melhorar a qualidade de vida, libido, textura do cabelo e da pele, ansiedade e para reduzir a insônia.
“As mulheres que utilizam a terapia hormonal devem saber que terão um risco maior para desenvolver câncer de mama e, devem ser acompanhadas de forma sistemática por seu ginecologista e também por mastologista, permitindo que, caso ocorra o dissabor de um câncer de mama, que o mesmo possa ser detectado e tratado em uma fase precoce”, alerta.
Acerca da utilização de anticoncepcionais, há um registro baixo do risco de desenvolver câncer, os índices são de aproximadamente 10%. “Não obstante, os benefícios são tão maiores, mesmo para as mulheres que apresentam história familiar de câncer de mama, que o seu uso não deve ser inibido por esse pequeno aumento do risco”, salienta.
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SEU DINHEIRO
Fleury (FLRY3) fará aumento de capital de R$ 1,2 bilhão para reforçar o caixa e manter estratégia de crescimento
Pouco tempo depois de adquirir o Hermes Pardini (PARD3) em uma transação ambiciosa e complexa, o Fleury (FLRY3) anunciou que fará um aumento de capital de até R$ 1,2 bilhão por uma subscrição privada - quando os atuais acionistas têm preferência na compra dos novos papéis.
No total, o Fleury pretende emitir entre 34.896.418 e 70.567.969 ações por R$ 17,27 cada - um desconto de 6,5% se considerado o fechamento de sexta-feira (14). Isso quer dizer que a empresa pretende levantar um valor mínimo de R$ 602,6 milhões.
De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o dinheiro será usado para reforçar o caixa da empresa, reduzir a alavancagem, manter sua estratégia de crescimento e dar segmento aos planos de expansão orgânica.
Os atuais acionistas interessados em adquirir novas ações conforme seu direito de preferência poderão fazer isso de acordo com a posição acionária do fechamento do dia 20 de outubro. O prazo para exercício do direito começa no dia seguinte e termina em 21 de novembro.
Como o Fleury (FLRY3) está crescendo
No fim de junho, chamou a atenção do mercado a notícia de que o Fleury (FLRY3) iria comprar o Hermes Pardini (PARD3). Na época, o rival foi avaliado em cerca de R$ 2,5 bilhões, numa estrutura que combina troca de ações com uma parcela em dinheiro.
Ainda que o negócio envolva uma série de aprovações regulatórias, ele surgiu em um momento em que outras empresas do setor faziam movimentos semelhantes, como Hapvida e NotreDame Intermédica ou Rede D'Or e SulAmérica. Juntas, elas criaram empresas gigantes e com atuações bastante amplas ao longo da cadeia.
Com toda essa consolidação do setor, o Fleury precisava crescer para sobreviver.
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, a CEO do Fleury, Jeane Tsutsui, contou como a compra do concorrente serviu, para firmar a posição da companhia no tabuleiro do setor.
As ações FLRY3
No ano, FLRY3 tem uma valorização de 7,16%, enquanto o avanço no mês é de 4,46%.
De acordo com dados da plataforma TradeMap, das 11 recomendações para o papel, sete são de manutenção, duas são de venda e outras duas são de compra.
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ISTOÉ
Sinal de demência pode ser detectado até 9 anos antes de diagnóstico
Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revelaram que é possível detectar sinais precoces de demência até nove anos antes de o paciente receber um diagnóstico específico, como Alzheimer. No trabalho divulgado nesta sexta-feira, 14, na publicação Alzheimers & Dementia: The Journal of the Alzheimers Association, o grupo de cientistas analisou informações do Biobank, o banco de dados biomédicos britânico.
A equipe descobriu sinais de dificuldades em várias áreas específicas, como a solução de problemas e a lembrança de números específicos.
Quando olhamos para a história dos pacientes, fica muito claro que eles já apresentavam alguns sinais de problemas cognitivos muitos anos antes de os sintomas se tornaram óbvios o suficiente para gerar um diagnóstico, afirmou Nol Swaddiwudhipong, principal autor do estudo.
As descobertas levantam a possibilidade de que, no futuro, pacientes em maior risco de desenvolver algum tipo de demência sejam mapeados para intervenções precoces ou para testes clínicos de novos medicamentos.
Atualmente, existem poucos tratamentos eficazes para demências ou outras doenças degenerativas, como o Parkinson. Em parte, isso ocorre porque as doenças só são diagnosticadas depois que os sintomas aparecem, embora a degeneração propriamente dita comece muito anos (e até décadas) antes. Isso significa que, quando os pacientes são recrutados para testes clínicos de novos tratamentos, pode já ser muito tarde para que o curso da doença seja alterado.
A análise das informações reunidas no banco de dados biomédicos revelou que pessoas que desenvolveram Alzheimer já apresentavam um desempenho pior do que indivíduos saudáveis em tarefas de resolução de problemas, tempo de reação a estímulos, capacidade de lembrar de números, memória prospectiva (nossa capacidade de lembrar de algo para fazer mais tarde), entre outros. Isso também foi constatado em pessoas que desenvolveram uma forma rara de demência chamada de demência frontotemporal.
Remédio
Estudo publicado na revista científica americana BMJ Open Diabetes Research & Care na semana passada revela que alguns medicamentos contra a diabete podem reduzir em até 22% o risco de demência em pacientes.
Segundo os pesquisadores, as descobertas ajudam a planejar melhor a seleção de medicamentos para pacientes com diabete tipo 2 e com alto risco de demência, quadro clínico que afeta as funções cerebrais.
A demência é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que afetou 55 milhões de pessoas em todo o mundo em 2015 e aumenta em quase 10 milhões de casos por ano. O diabete tipo 2 está associado a um risco elevado de demência por todas as causas, incluindo seus dois subtipos principais, Alzheimer e demência vascular.
Os cientistas compararam o risco de aparecimento de demência em pacientes com diabete tipo 2, a partir dos 60 anos, tratados com três classes de medicamentos: sulfonilureia (SU), tiazolidinediona (TZD) e metformina (MET). Segundo eles, os resultados trazem contribuição significativa à literatura sobre os efeitos de medicamentos contra diabetes para a demência. Trabalhos científicos anteriores tiveram conclusões inconsistentes.
Para a seleção de participantes da pesquisa, foram utilizados registros médicos eletrônicos do Sistema de Saúde para Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos entre 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2017 envolvendo 559.106 pessoas com diabete tipo 2.
O estudo é considerado de caráter observacional. Isso porque faltam detalhes como, por exemplo, sobre a função renal ou informações de genes de risco dos participantes no banco de dados.
No entanto, acreditam os pesquisadores, estudos futuros podem redirecionar agentes antidiabéticos orais para a prevenção de demência e podem considerar priorizar o uso de tiazolidinediona.
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A GAZETA ONLINE
Paralisia infantil: vacina injetável deve vir antes da gotinha; entenda
Especialistas explicam a diferença entre as doses injetáveis (VIP) e em gotas (VOP), além de como ambas funcionam e suas características
A notificação de um possível caso de paralisia infantil no Pará, no último dia 6, acendeu o alerta de especialistas e gerou dúvidas na população. A Secretaria de Saúde daquele Estado identificou o poliovírus nas fezes de uma criança de 3 anos após ela apresentar febre, dores musculares e quadro de Paralisia Flácida Aguda (PFA) com redução motora nas pernas cerca de 24 horas depois de receber a Vacina Oral contra a Poliomielite (VOP), a famosa gotinha, que contém o vírus da pólio enfraquecido.
A infectologista e pediatra Ana Paula Neves Burian explica que, para se confirmar se a causa da reação foi a aplicação do imunizante VOP, são feitas investigações para descartar outras doenças e infecções na criança, entre elas a Síndrome de Guillain Barré, e até avaliações de tumores na coluna.
"O prazo de efeito adverso é de quatro a 40 dias da vacina, por isso, a partir da suspeita, é realizada a investigação. Como a criança tomou a vacina e as fezes foram colhidas imediatamente, então a chance de dar positivo para o vírus do tipo 1 e 3 que está no imunizante em gotas é grande", ressalta.
A identificação do vírus nas fezes após a vacinação é esperada, mas o registro no Pará passou a ser analisado por causa dos sintomas que causou. Porém, casos que relacionam o imunizante com o desenvolvimento da pólio são considerados raros e até nulos, pois a versão oral é aplicada como reforço, depois de a criança ter tomado a Vacina Injetável Poliomielite (VIP), administrada por via intramuscular, ou seja, com uma injeção.
No caso paraense, foi constatado que a criança não tinha registro da VIP em seu histórico vacinal.
Daí a importância de pais e responsáveis ficarem atentos, já que as duas doses de reforço da famosa "vacina do Zé Gotinha" (VOP) só deve ser aplicada depois que os pequenos recebem, nos primeiros seis meses de vida, as três doses por injeção (VIP).
Ordem de vacinação contra paralisia infantil: Injeção - aplicada na coxa da criança aos dois meses de vidaInjeção - aplicada na coxa da criança aos quatro meses de vidaInjeção - aplicada na coxa da criança aos seis meses de vidaGotinha - aplicadas duas gotas na boca da criança, como reforço, aos 15 meses de vidaGotinha - aplicadas duas gotas na boca da criança, como reforço, aos 4 anos e também em campanhas anuais de vacinação
Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme o calendário de rotina e na campanha nacional anual. As cinco doses contra a pólio são oferecidas gratuitamente nas unidades de saúde.
Caso a vacina esteja atrasada, a criança pode e deve se vacinar mesmo assim, começando pela injeção.
CONFIRA ABAIXO AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS DUAS VACINAS: Entenda como funciona as vacinas VIP e VOP de
O poliovírus presente na VIP contém os tipos 1, 2 e 3, inativados em sua fórmula, para criar a base para as próximas doses, em gotas. Especialistas ressaltam que a forma injetável não traz riscos de provocar a doença, ainda que a criança esteja imunologicamente indefesa, já que o vírus administrado está morto.
Isso significa que ele é incapaz de se reproduzir dentro do organismo. Se fosse ingerido, em vez de injetado, poderia ir embora nas fezes e não seria eficaz. "A pessoas com imunidade baixa ou que têm pacientes que realizam quimioterapia, por exemplo, é indicado para o filho ou neto tomar a vacina injetável. A mesma orientação vale para quem tem HIV ou faz tratamento para adquirir alguma imunidade", explica a médica infectologista Euzanete Coser.
A função dessa vacina é induzir a produção de anticorpos que agem na eliminação de agentes causadores da poliomielite na corrente sanguínea. Caso a pessoa seja infectada, é pela corrente sanguínea que a pólio, após se multiplicar no intestino, consegue chegar até o sistema nervoso, onde destrói os neurônios motores levando a forma grave da doença.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), algumas vacinas, como a da poliomielite, requerem várias doses para permitir a produção de anticorpos de longa vida.
Por isso, após a injeção, é necessário tomar as doses de reforço por meio da VOP. Ela, que traz em sua fórmula o vírus atenuado, tem a eficácia de chegar até o intestino e atuar diretamente na formação de colônias, que vão criar uma imunidade no local em que o poliovírus se multiplica e promove complicações.
O Instituto Butantan informa, em seu site, que imunizantes em gotas são recomendados apenas para enfermidades contraídas por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de água ou alimentos contaminados, como é o caso da poliomielite.
A infectologista e pediatra Ana Paula Neves Burian ressalta que todas as vacinas são fundamentais, contudo, há uma vantagem do "Zé Gotinha" sobre a VIP.
"Quando a criança toma a gotinha, ela libera nas fezes esse vírus enfraquecido. Então, quem vai limpar essa criança pode ter contato com o vírus vacinal e criar sua própria proteção, enquanto a versão injetável, que é inativada, só protege quem a toma", explicou a infectologista.
A especialista ainda reforça que muitos outros imunizantes, como o da febre amarela, a tríplice viral, contra caxumba, rubéola e até o BCG, têm os vírus enfraquecidos e funcionam no combate das doenças.
Efeitos adversos pós vacinais, com o aparecimento de sintomas como no caso do Pará, são raros. Ocorre apenas um caso em cada 3,2 milhões de aplicações e, conforme o Ministério da Saúde, de 1989 a 2012, houve apenas 50 registros.
A pediatra Elisa Heringer conta que é comum as crianças terem reações como dor, febre e vermelhidão no local onde se recebe a vacina, seja nas unidades de saúde quanto na rede particular.
Elisa Heringer
Médica pediatra
"Tanto no SUS quanto no particular, as vacinas são aprovadas pela Anvisa e seguras. A principal diferença é que, no particular, o reforço também é feito com a dose injetável, com o vírus inativado, e não com as gotinhas, como nos postos"
A pediatra ainda destacou a importância de manter a vacina em dia, afinal, a consequência pode ser o retorno da doença. "Caso a vacina esteja atrasada, pode e deve vacinar mesmo assim, até os 5 anos de idade. Desde 1989 não tínhamos mais casos da doença graças à vacina. Reforço que os riscos da doença são muito mais graves se o imunizante não for tomado. Vacinar é fundamental", reiterou.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 821 casos e 3 mortes em 24 horas
Caroline Louise
Goiânia - Goiás registrou 821 novos casos e 3 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. As informações constam no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta segunda-feira (17/10). A taxa de letalidade da doença é de 1,61%.
Ainda de acordo com a SES-GO, o Estado soma 1.716.019 casos e 27.562 mortes pela doença desde o início da pandemia. Outros 76 óbitos ainda estão em investigação para saber se há relação com o coronavírus.
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AGÊNCIA BRASIL
Queiroga faz novo apelo pela vacinação de crianças contra a pólio
Pouco mais de 65% do público-alvo foi vacinado. A meta é 95%
Ainda distante da meta de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade – cerca de 11,5 milhões – contra a poliomielite no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez nesta segunda-feira (17/10) um novo apelo para que os pais ou responsáveis levem suas crianças às salas de vacinação. Nesta segunda-feira é comemorado o Dia Nacional da Vacina.
Até o momento, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a campanha imunizou 65,6% do público-alvo, cerca de 7,6 milhões de crianças. Apenas a Paraíba, com 95,09% das crianças imunizadas, atingiu a meta nacional. No Amapá, a imunização está em 90,8%, segundo a pasta.
“Desde o dia 7 de agosto, temos feito um apelo à nação brasileira para que levem suas crianças com menos de 5 anos para completar o esquema vacinal da pólio e a meta é de 95% de cobertura vacinal, das cerca de 15 milhões de crianças que são aptas a receber essas vacinas”, ressaltou o ministro.
Alerta
O Brasil não registra casos de paralisia infantil desde 1989, mas com a queda das taxas de vacinação desde 2015, diversos órgãos ligados à saúde alertam para o risco de retorno da doença.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), advertiu em setembro que esse risco é muito alto. “Precisamos vacinar a população, principalmente nossas crianças. É inaceitável que, em pleno século 21, nós tenhamos sofrimento das nossas crianças por doenças que já estão erradicadas há muito tempo”, acrescentou Queiroga.
De acordo com o Ministério da Saúde, a meta de cobertura vacinal contra a poliomielite em crianças menores de 1 ano não é atingida desde 2017.
Ao listar esforços das secretarias de saúde de muitos estados que ainda não atingiram a meta, como atendimento em horários ampliado e aos finais de semana, Marcelo Queiroga também destacou que a baixa adesão tem ocorrido no mundo todo e que o comportamento não é uma exclusividade do Brasil. Queiroga ressaltou ainda que as vacinas do calendário nacional seguem disponíveis nos 38 mil postos de saúde do Brasil.
Poliomielite
A poliomielite ou pólio é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas. Nos casos mais graves da doença, também chamada de paralisia infantil, ela provoca o comprometimento do sistema nervoso, levando à paralisia de membros e alterações nos movimentos e pode até ser fatal.
Covid-19
O Ministério da Saúde adiantou que a vacina contra covid-19 da Pfizer – liberada para crianças de seis meses a menores de quatro anos – deve chegar ao Brasil na próxima semana.
“Nós estamos nas tratativas finais com relação à chegada das vacinas e a expectativa é de que elas já estejam no país em meados da próxima semana, na quarta-feira (26). Esse foi último dado que recebemos da própria empresa”, afirmou o secretário-executivo do ministério, Bruno Dalcolmo, sem especificar quantidade.
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AGÊNCIA ESTADO
Mamografias caem na pandemia e casos ficam mais graves
_ Apenas 2,05 milhões , 17% das mulheres entre 50 e 69 anos, fizeram 0 exame preventivo em 2021
JOÃO KER
Apenas 2,05 milhões, 17% das mulheres entre 50 e 69 anos, fizeram o exame preventivo do câncer de mama ao longo de 2021, segundo a pesquisa Panorama do Câncer de Mama no SUS. O total supera o observado no ano anterior, quando 1,4 milhão de mulheres dos 50 aos 69 anos fizeram o rastreamento em meio às restrições do coronavírus e ao sufocamento da rede pública pela pandemia. Ainda assim, a cobertura de 2021 está abaixo dos 23% registrados em 2019.
O levantamento foi realizado pelo Instituto Avon e pelo Observatório de Oncologia, com base nas informações do DataSUS de 2015 a 2021 e foco nas mulheres de 50 a 69 anos por recomendação do Ministério da Saúde, que prioriza a faixa etária no rastreamento da doença. Os dados apontam para uma queda de 40% dos exames realizados entre 2019 e 2020 e de 18% no ano seguinte. "Isso ainda é um reflexo da pandemia. Ainda temos uma sobrecarga de demanda das pessoas que deixaram de fazer esse tipo de exame, além da questão do medo (de se infectar com a covid ) ", explica Nina Melo, coordenadora do Observatório de Oncologia.
As regiões do Brasil que tiveram menor cobertura foram o Norte e o Centro-Oeste. Entre 2020 e 2021,9% das pacientes nesta faixa etária realizaram o exame de rastreio, taxa bem aquém da média nacional. Já o Estado de São Paulo teve o maior número de procedimentos desse tipo aprovados, correspondendo a 31% do total.
Espera perigosa
Mais de 60% de todas as mulheres diagnosticadas começam 0 tratamento depois do recomendado
Ainda em 2020, dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC, na sigla em inglês), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontaram que o câncer de mama já é o tipo mais diagnosticado da doença. Ele corresponde a 24,5% de todos os diagnósticos positivos feitos no mundo e a 6,9% das mortes. Apesar de ainda não ter dados concretos sobre este ano, Nina acredita que o cenário dos exames de rastreamento já apresenta sinais de estabilização nos parâmetros pré-pandêmicos. "Pelos contatos com médicos e oncologistas, eles já vêm nos dizendo isso. A própria comunicação do rastreamento e o ciclo completo da vacinação (contra a covid) ajudaram na retomada."
ESPERA. Outro dado apontado pela pesquisa diz que mais de 60% de todas as mulheres diagnosticadas com câncer de mama no País entre 2015 e 2021 começaram o tratamento depois do recomendado. Segundo a Lei 12.732/12, o prazo máximo de espera no sistema público de saúde deve ser de 60 dias após a identificação da doença. Em 2020, o tempo médio desse intervalo chegou a 174 dias. Membro do Comitê Científico do Instituto Vencer O Câncer, o oncologista Abraão Dornellas classifica essa demora entre diagnóstico e tratamento como "inadmissível". "É preciso entender que não adianta fazer diagnóstico precoce se não estabelecer um tratamento precoce."
"Depois desse déficit de exames da pandemia, percebemos que muitas pacientes já chegam com lesões palpáveis. Também percebemos que, após a demanda represada da pandemia, houve um aumento na procura de pacientes, mas muitas em estágio mais avançado da doença", afirma a oncologista Caroline Rocha, do Departamento de Câncer de Mama do Hospital A. C. Camargo Câncer Center.
EXEMPLO. Foi o caso da analista de sistemas aposentada Maria Macedo, de 67 anos. Ao longo de toda a pandemia, ela teve medo de sair de casa e ir ao hospital por causa do coronavírus. Em janeiro, voltou a fazer exames de praxe, e descobriu que estava com câncer de mama em estágio avançado.
Maria já sabia que tinha um caroço desde 2019 - "mas era só uma calcificação, não tinha problema". "Só que ele começou a crescer bastante, suspeitei e fui correr atrás", conta. Desde maio, ela já fez quatro sessões de quimioterapia e ainda está em tratamento, enquanto espera o caroço diminuir para poder retirá-lo com cirurgia.
Além de o câncer se espalhar da mama para o corpo ou aumentar de tamanho, o diagnóstico tardio da doença também afeta o tratamento das pacientes, principalmente na faixa etária de Maria, dos 50 aos 69 anos, podendo evoluir para algo mais radical, como a mastectomia. "O mesmo acontece com a toxicidade do tratamento quimioterápico", diz Caroline. Procurado, o Ministério da Saúde não informou sobre planos de diminuir esse tempo de espera ou se há alguma ação para ampliar a cobertura da mamografia no País.
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Artigo - A tabela SUS é mais um problema que uma solução
Marcelo Carnielo
Desde as raízes da assistência à saúde nas organizações brasileiras com as empresas de estrada de ferro dos anos de 1920, ou a partir da Lei Eloy Chaves, de 1923, com o sistema de Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) - até os dias de hoje, a saúde sempre esteve em crise.
A discussão sobre o subfinanciamento na saúde pública é antiga e adianto que, diante dos desafios atuais, com destaque para o envelhecimento da população, as entregas no setor tendem a piorar, e com nenhuma perspectiva de crescimento de financiamento do setor público.
No atual momento político, retoma-se a velha discussão de aumentar a tabela SUS, mas vamos a uma reflexão: dobre a remuneração da consulta médica especializada do SUS, dos atuais R$ 10 para R$ 20 (aumento de 100%). Resolveu o problema? Claro que não. Portanto, o problema não está só no preço da tabela, mas no modelo.
É necessário migrar de modelos que focam apenas no volume (produção), comprovadamente ineficientes, para modelos que coloquem o paciente no centro do cuidado. O orçamento global (global budget ) é uma das opções, praticado em contratos de gestão, no Brasil, com as Organizações Sociais de Saúde, que, com repasse aprimorado baseado em indicadores quantitativos e qualitativos, pode agregar valor ao paciente. Outra opção é o modelo de integração regional de serviços ou o modelo americano do cuidado, as ACOs ( Accountable Care Organizations ), ou, ainda, o bundle baseado em DRG ( Diag nosis Related Groups).
A classificação do DRG foi desenvolvida na Universidade Yale, EUA, no final da década de 1960. Na década de 1980, o DRG sofreu grande evolução metodológica, tornando-se o sistema utilizado pelo governo americano para avaliação do consumo de recursos para o tratamento hospitalar de pacientes agudos. A partir da década de 1990, o uso do DRG foi disseminado em várias partes do mundo (Alemanha, Austrália, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Portugal), e, mais recentemente, aqui, no Brasil.
O DRG é uma metodologia sofisticada de compra de serviços, gerenciamento de custos e da qualidade assistencial-hospitalar, que permite a elaboração de bundle, ou produtos para a compra de serviços hospitalares - clínicos e cirúrgicos -, tendo como base informações coletadas a partir da internação de pacientes: fundamentada na combinação de idade, diagnóstico principal, comorbidadedes, complicações da doença de base, diagnósticos secundários e procedimentos realizados como variáveis definidoras das categorias, possibilitando afirmar que cada DRG é um produto assistencial que tem consumo homogêneo de recursos.
Desta forma, a estratificação da complexidade assistencial permitida pelo DRG torna a remuneração muito mais justa para os prestadores do que a atual tabela SUS.
Quanto à adoção gradual de remuneração baseada em pay for performance: analogamente ao modelo de remuneração hospitalar conhecido como DRG, a remuneração dos prestadores de serviços também deve sofrer mudanças estruturais visando ao pagamento pela qualidade dos serviços prestados, e não somente pela quantidade. Enfim, não faltam alternativas testadas e comprovadamente mais eficazes do que a velha e obsoleta tabela SUS.
Outra frente, muito mais importante, é a diminuição de desperdícios. Não existem e não existirão recursos que cubram os 53% dos desperdícios por falhas assistenciais (fonte: drgbrasil.com.br), que consumiram, em 2021, aproximadamente R$ 39,7 bilhões. Destes, cerca de R$ 25,3 bilhões foram só na esfera pública (fonte: www.planisa.com.br).
Somam-se a isso oportunidades de ganhos econômicos com a melhor utilização da capacidade instalada. Os hospitais pequenos - que são a maioria -, com taxa de ocupação inferior a 50% e ocupação média de 30% em centros cirúrgicos, só em 2021, desperdiçaram aproximadamente R$ 17,5 bilhões, sem considerar os leitos de covid-19 (fonte: www.planisa.com.br).
Assim, é fundamental entrar na pauta dos nobres políticos que a solução não é fazer mais hospitais, mas fazer mais com os que já existem. O custo operacional de um hospital é altíssimo e cada vez mais substituível com a evolução da tecnologia. É claro que temos buracos assistenciais no País que podem justificar novos equipamentos hospitalares, mas a organização da rede assistencial dos que já existem deve ser prioridade.
E, se não bastasse, precisamos combater o o vírus e. O Brasil é campeão mundial em exames de ressonância magnética para cada mil usuários de plano de saúde. A lista de consumos desnecessários é longa: materiais hospitalares, órteses, próteses e materiais especiais (Opme), má formação profissional, medicamentos, exames e cirurgias são apenas alguns exemplos.
Entre tantas situações, entendo que o custo adicional do piso da enfermagem é o menor dos problemas. Cabe, portanto, aos gestores da saúde e aos políticos em ano de eleição, observarem as verdadeiras soluções para o sistema de saúde brasileiro.
Caso contrário, vamos continuar repetindo os velhos problemas e as velhas soluções, colocando o aumento da tabela SUS como a principal solução de todas elas, enquanto, na verdade, ela é apenas mais um problema.
ESPECIALISTA EM GESTÃO DE CUSTOS HOSPITALARES, É DIRETOR DE SERVIÇOS DA PLANISA
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O ESTADO DE MINAS
Uso da cannabis no Brasil ficou mais restrito e prejudicará pacientes
Liberado desde 2015 pela Anvisa, o uso da cannabis medicinal estava melhorando -- e muito -- a vida de pessoas com epilepsia, artrite, esclerose múltipla e diversas outras enfermidades como ansiedade, insônia etc., tudo isso sob prescrição médica. Mas, na última sexta-feira, o Conselho Federal de Medicina (CFM) baixou norma proibindo seu uso para quaisquer outros fins que não sejam dois tipos de epilepsia ou doenças das quais o tratamento faça parte de algum estudo científico.
O Brasil vinha se consolidando como um dos protagonistas globais na pesquisa e na aplicação clínica dos fitocanabinoides na medicina. Isso graças aos diversos avanços regulatórios promovidos a partir de demandas sociais e do desenvolvimento das evidências científicas sobre os canabinoides como classe terapêutica. O papel da Anvisa neste processo foi fundamental, com normatizações sérias de autorização sanitária para produtos de cannabis com grau farmacêutico, normas para importação direta aos pacientes, para uso compassivo, mediante prescrição médica e emissão de autorização excepcional de importação.
De acordo com a Anvisa, o país tem 2,1 mil profissionais aptos a prescrever a cannabis. Esse número equivale a menos de 0,5% da quantidade total de médicos no Brasil. Mesmo assim, milhares de pacientes têm se beneficiado de tratamentos à base de cannabis medicinal. Os marcos regulatórios, construídos a partir da colaboração entre universidades, centros de pesquisa, profissionais da área de saúde, setores organizados da sociedade e do governo, têm propiciado ambiente de colaboração científica poucas vezes visto no Brasil.
O compromisso institucional do grupo Health Meds (HM) é dedicar 25% da receita líquida para pesquisa e desenvolvimento, o que propiciou o investimento em um ensaio clínico inédito, que visa investigar a eficácia de canabinoides menores na enxaqueca crônica e um plano de desenvolvimento que contempla ensaios clínicos nas seguintes indicações: epilepsia farmacorresistente; dor nos cuidados paliativos no câncer; sintomas neuropsiquiátricos na doença de Parkinson; sintomas comportamentais no autismo. Todo esse avanço ficará comprometido e os pacientes não poderão se beneficiar desse tipo de terapia por causa dessa nova resolução que limita mais ainda a prescrição da cannabis.
A HM reafirma que o posicionamento pela ciência a favor da vida faz parte de seu DNA. Ressalta que os produtos da HM têm grau farmacêutico, são produzidos a partir de canabidiol purificado e de canabinoides menores também purificados e isolados, com concentração descrita em rótulo, rastreabilidade e certificação completa de análise, realizada lote a lote.
Com a nova regulamentação, todas essas possibilidades e descobertas ficarão no desejo dos médicos e pacientes, que terão que se contentar com tratamentos convencionais e nem tão eficazes, e partir para uma "luta" pela liberação do uso do canabidiol. "Nos solidarizamos com os médicos, pesquisadores, professores, associações de pacientes, familiares e com todos os indivíduos que contribuem para a construção de um ecossistema saudável de prescrição médica de fitocanabinoides no Brasil. O momento é de união e de diálogo. Os focos são a manutenção do desenvolvimento científico, o acesso justo pelos pacientes e o profundo respeito à autonomia profissional. Nos colocamos ao lado dos médicos, que sempre confiaram na integridade do trabalho desenvolvido pela HM", afirmam Leandro Neto, CEO da Health Meds, e Flávio Henrique de Rezende Costa, diretor de pesquisa e desenvolvimento (P&D). É aguardar para ver aonde isso chega.
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O TEMPO
Ministério espera receber vacina contra Covid para bebês na semana que vem
O Ministério da Saúde disse nesta segunda-feira (17) que a vacina da Pfizer liberada para crianças de seis meses a quatro anos deve chegar ao Brasil na semana que vem. Na última quinta (13), a pasta indicou o uso do imunizante apenas para crianças com comorbidades.
"Nós estamos nas tratativas finais com relação à chegada das vacinas e a expectativa é que elas já estejam no país em meados da próxima semana, na quarta-feira. Esse foi último dado que recebemos da própria empresa", afirmou o secretário-executivo do ministério, Bruno Dalcolmo, sem detalhar o número de doses.
"Estamos elaborando a nota técnica, que deve sair por essa semana. Obviamente, é uma vacina com posologia diferente de todas as vacinas que nós utilizamos. É mais uma vacina para o nosso complexo calendário vacinal. É uma vacina de três doses: a d1, com 30 dias a d2. Depois, com 60 dias, a d3", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
"[É] da Pfizer, que tem só uma tampinha de cor diferente. Então a gente precisa ter reuniões com os coordenadores estaduais e municipais de imunização para darmos treinamentos e mitigarmos possíveis erros vacinais assim que essas vacinas chegarem em solo brasileiro", complementou Medeiros.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que "tudo isso tem que ser feito com responsabilidade". A vacinação contra a Covid-19 das crianças de três e quatro anos já é feita hoje com a Coronavac.
O ministro também afirmou que vai conversar com o presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina) sobre a resolução que tornou ainda mais restritiva a indicação do canabidiol (CBD) para uso medicinal. A norma foi publicada na última sexta (14). Queiroga disse que é preciso chegar a um "denominador comum".
"Eu ainda não li essa resolução, mas já me chegaram reclamações devido à indicação desses princípios ativos para além do que está posto nessa resolução. Vou conversar com o presidente do CFM, Hiran Gallo, para me inteirar melhor desses aspectos. Naturalmente, o CFM deve ter feito o devido impacto regulatório dessa medida. E vamos chegar a um denominador comum", afirmou.
"As pessoas não podem ficar prejudicadas. No Brasil hoje, a judicialização da saúde é algo muito presente, muito marcante. Então, se não tivermos normas que sejam muito apropriadas, acaba-se judicializando. E, mesmo com a melhor das intenções, você acaba pervertendo, distorcendo, a aplicação de políticas públicas eficientes", complementou.
As declarações foram dadas durante cerimônia no ministério em celebração ao Dia Nacional da Vacinação. Antes do evento, Queiroga deu a vacina de gotinha a uma criança que ainda não tinha se vacinado contra a poliomielite. Um ponto de vacinação foi montado na porta do ministério durante a manhã desta segunda.
A meta é vacinar 95% do público-alvo contra a poliomielite, cerca de 11,5 milhões de crianças. Até esta segunda, mesmo com a prorrogação da campanha, 65,5% das crianças tinham sido vacinadas, o que corresponde a quase 7,6 milhões. Apenas a Paraíba atingiu a meta, com 95,09% das crianças imunizadas.
Neste ano, a campanha foi encerrada no dia 30 de setembro com 54% do público-alvo vacinado. Mesmo assim, as vacinas do calendário nacional continuam disponíveis nos postos de saúde. Segundo o ministério, a meta de cobertura vacinal contra a poliomielite em crianças menores de 1 ano não é atingida desde 2017.
O PNI (Programa Nacional de Imunizações) recomenda a vacinação contra a pólio de crianças a partir de dois meses até menores de cinco anos de idade. Elas devem tomar três doses da vacina injetável -a chamada VIP (vacina inativada contra poliomielite)- aos dois, quatro e seis meses, e a vacina de gotinha -a VOP (vacina oral contra poliomielite)- aos 15 meses e aos quatro anos.
"A receita para que não tenhamos mais essas doenças nós já temos. Já sabemos o que devemos fazer, vacinar a nossa população. Desde o dia 7 de agosto, nós temos feito um apelo para todas as crianças brasileiras", disse Queiroga.
"Por outro lado, apesar de todos esses esforços, nós vivemos um problema mundial, a queda das coberturas vacinais. Isso acontece em todo o mundo, não só no Brasil. Em parte, isso se deve às pessoas não se lembrarem o que significa a poliomielite."
Em tom de campanha, o ministro também saiu em defesa do governo Bolsonaro sobre a condução da pandemia de coronavírus e criticou gestões anteriores. Assim como tem feito em outros eventos da pasta, Queiroga afirmou que o governo é a favor da vida e contra o aborto.
A poliomielite foi erradicada do país em 1994, mas a baixa cobertura vacinal e o crescimento de movimentos antivacina preocupam autoridades e especialistas. A doença, também chamada de paralisia infantil, provoca o comprometimento do sistema nervoso, levando à paralisia de membros e alterações nos movimentos. Em alguns casos, pode ser fatal.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUE
Governo libera vacina contra covid-19 em crianças a partir de 6 meses
HDT abre processo seletivo com salários de até R$12 mil
Goiás registra 734 casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Saiba o que move as gigantes Unimed e Oncoclínicas em mais uma parceria
Planos de saúde denunciam rede de reembolsos fraudulentos
Bolsonaro diz que vai desonerar folha de pagamento da saúde
Médicos para todos
Federação quer reduzir mortalidade de doença cardiovascular até 2030
Mulher faz ‘vaquinha’ online para pagar tratamento de câncer após descaso do Hapvida Goiânia
AGÊNCIA BRASIL
Governo libera vacina contra covid-19 em crianças a partir de 6 meses
O Ministério da Saúde liberou a aplicação de vacinas contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 6 meses a 4 anos de idade que tenham comorbidades. Ainda não há informações sobre quando a pasta receberá e qual o total de vacinas específicas para esse público.
A ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra a covid-19 foi aprovada pela Anvisa em setembro. Desde a liberação, há um impasse no Ministério da Saúde sobre a incorporação da vacina no plano de imunização.
Em nota, nesta quinta-feira (13/10), a pasta informou que solicitará à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina pediátrica nessa faixa etária. Até que seja analisado pela comissão, a vacinação estará restrita ao publico com comorbidades.
Diferenças
A vacina para crianças de 6 meses a 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas).
As duas doses iniciais devem ser administradas com 3 semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos 8 semanas após a segunda dose. A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.
“A vacina tem 12 meses de validade, quando armazenada a temperatura entre -90°C e -60°C. Uma vez retirado do congelamento, o frasco fechado pode ser armazenado em geladeira entre 2°C e 8°C durante um período único de 10 semanas, não excedendo a data de validade original”, explicou a Anvisa.
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A REDAÇÃO
HDT abre processo seletivo com salários de até R$12 mil
O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) vai abrir, no dia 19 de outubro, as inscrições para o processo seletivo em dez áreas diferentes. Os salários variam entre R$1.454,14 a R$ 12.934. Para concorrer a uma vaga é preciso se inscrever presencialmente até o dia 21, na sede da unidade de saúde, localizada na Alameda do Contorno, nº 3556, Jardim Bela Vista, Goiânia, Goiás.
As vagas são destinadas para os seguintes cargos: Analista de Análises Clínicas, Analista de Suporte, Analista Financeiro/Custos, Auxiliar de Farmácia, Enfermeiro de SCIH, Médico Infectologista, Nutricionista, Técnico de Laboratório, Técnico de Nutrição e Técnico Transfusionista.
Para se inscrever é preciso apresentar ficha de inscrição preenchida, bem como todos os documentos exigidos como pré-requisitos para cada cargo (originais e cópias). Clique aqui e confira o edital.: https://www.aredacao.com.br/noticias/176121/hdt-abre-processo-seletivo-com-salarios-de-ate-r-12-mil
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Goiás registra 734 casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Goiânia - Goiás registrou 734 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Nenhuma morte pela doença foi registrada no período. Os dados constam no boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), divulgado nesta quinta-feira (13/10). Com a atualização, o Estado soma 1.713.711 casos.
Já são 27.550 mortes em decorrência do coronavírus desde o início da pandemia no Estado. De acordo com a SES-GO, 79 óbitos estão em investigação para saber se há relação com a covid-19. A taxa de letalidade da doença é de 1,61%.
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ISTOÉ
Saiba o que move as gigantes Unimed e Oncoclínicas em mais uma parceria
Um dos maiores grupos de saúde do País faz parceria com a Oncoclínicas para multiplicar a capacidade de atendimento e os negócios.
A relação entre as partes já tem um tempo e, ao que tudo indica, parece longe do fim. Tanto que Unimed Nacional e Oncoclínicas anunciaram na segunda-feira (10) a terceira parceria em pouco mais de três anos, agora com maior abrangência. As empresas assinaram um memorando de entendimento para a formação de uma nova joint venture que irá permitir às 340 unidades regionais da Unimed pelo Brasil fecharem acordos com a Oncoclínicas. Ou seja, a iniciativa possibilitará o tratamento de câncer a um maior número de usuários dos planos de saúde das cooperativas médicas, além de acirrar a disputa pela preferência do cliente entre as seguradoras.
O sistema Unimed tem 18,5 milhões de segurados distribuídos em cooperativas que atuam de forma independente em suas respectivas praças pelo País. A companhia já tinha outras duas joint ventures com a Oncoclínicas. A primeira, de 2018, envolve apenas as clínicas ambulatoriais que a Oncoclínicas tem em São Paulo, Brasília e Salvador. A segunda, divulgada há alguns meses, é referente ao novo cancer center que a empresa vai construir em São Paulo.
Pelo acordo, a Oncoclínicas será a controladora com 50,01% do capital, e a Unimed Nacional terá 49,99%. E basta analisar os números para constatar o quanto cada bandeira é relevante para a outra. Os serviços prestados pela Oncoclínicas ao sistema Unimed representam até 25% da receita que, entre janeiro e junho, atingiu R$ 1,7 bilhão. Na Unimed Nacional, a maior cooperativa médica, com 1,9 milhão de beneficiários, o tratamento de câncer equivale a 7% do total de suas despesas médicas, que chegou a R$ 2,8 bilhões no primeiro semestre.
As unidades regionais da Unimed que tiverem interesse em se associar com a Oncoclínicas terão a oportunidade de criar uma joint venture para as suas praças. "As Unimeds que fizerem parte dessa parceria terão novos parâmetros e protocolos mais completos, para uma maior eficiência nos tratamentos", afirmou Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Unimed Nacional, em sua conta no LinkedIn.
O executivo disse acreditar nesse tipo de estratégia, na qual a Unimed Nacional alia "a qualidade da nossa assistência médica à expertise de uma empresa reconhecida no mercado, com grandes diferenciais, oferecendo serviços e práticas de excelência aos pacientes." Além dos 18,5 milhões de clientes, o sistema Unimed reúne 118 mil médicos cooperados, gera 136 mil empregos diretos, rede assistencial formada por 150 hospitais próprios e cerca de 2,5 mil hospitais credenciados, além de unidades de pronto-atendimento, clínicas e laboratórios. Toda essa operação movimenta mais de R$ 73,6 bilhões, por ano, no sistema de saúde.
Para a Oncoclínicas, a parceria ajuda a ganhar capilaridade. A rede especializada de clínicas possui 125 unidades ambulatoriais distribuídas em 35 municípios pelo Brasil, além de três cancer center em operação e outros quatro em fase de projeto ou em construção. Esses hospitais têm sido o foco para expansão da companhia, por oferecer tratamento para a doença de forma completa.
A joint venture faz parte do plano de crescimento anunciado por Bruno Ferrari, presidente da Oncoclínicas, à DINHEIRO, em fevereiro. A estratégia inclui ao menos 50 aquisições. Apenas em 2022, já foram anunciadas as compras da rede de clínicas Cemise, no estado de Sergipe, por R$ 150 milhões; de 49% das ações do Medsir, na Espanha, por 5,75 milhões de euros; do Hospital Dia Taigara Memorial, em Salvador, por R$ 100 milhões; do laboratório Microimagem, no Rio de Janeiro, por R$ 8 milhões; e da rival Unity, num acordo de R$ 1,2 bilhão. A estratégia é uma tentativa de concentrar o pulverizado mercado de oncologia, que movimenta R$ 50 bilhões no Brasil, dos quais a Oncoclínicas detém cerca de 5% - a empresa fechou 2021 com receita líquida de R$ 2,7 bilhões.
O incremento nos negócios da Oncoclínicas está refletido nos números do segundo trimestre. A empresa alcançou a receita líquida recorde de R$ 900 milhões, alta de 40,6% na comparação anual. O resultado é proveniente de crescimento orgânico, de 15,5%, aliado à agenda de aquisições e à aceleração de suas operações de cancer center. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 159 milhões no período, alta de 40,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
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FOLHA DE S.PAULO
Planos de saúde denunciam rede de reembolsos fraudulentos
Cláudia Collucci
são paulo A Fenasaúde, federação que representa 14 grupos de planos de saúde no país, apresentou nesta quinta (13) ao Ministério Público de São Paulo uma notícia-crime sobre uma rede de empresas de fachada criada com o intuito de fazer pedidos de reembolsos fraudulentos em larga escala contra operadoras, que somaram cerca de R$ 40 milhões.
O relatório enviado aos promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) reúne documentos, notas fiscais e informações que endossam a denúncia. Foram identificadas 179 empresas de fachada e 579 beneficiários laranjas.
Ao todo, houve 34.973 solicitações de reembolsos fraudulentos. Desse total, ao menos R$ 17,7 milhões chegaram a ser pagos por quatro operadoras de saúde. O restante foi negado mediante a comprovação das fraudes.
Há vários processos individuais já tramitando na Justiça, mas agora, com os indícios de que há uma organização criminosa articulando essas fraudes, foi solicitada a atuação do grupo especializado.
A apuração feita por quatro operadoras associadas à Fenasaúde (Amil, Bradesco Saúde, Porto Saúde e SulAmérica) contou com ajuda de ferramentas de inteligência artificial para o cruzamento de informações e de profissionais que foram a campo para investigá-las ao longo de quatro meses.
Segundo Vera Valente, diretora-executiva da Fenasaúde, a suspeita de que havia um grupo criminoso agindo no setor surgiu a partir de um aumento de até 30% nos pedidos de reembolsos de despesas médicas verificado pelos planos no período pós-pandemia de Covid.
"Mapeamos os casos e aí começamos a ver coincidências de empresas, de beneficiários, de prestadores. Ao puxar esse no e cruzar os dados, chegamos a esse cenário que envolve valores expressivos e que impactam a todos os beneficiários", afirma ela.
No esquema, os criminosos criavam empresas jurídicas de fachada, com sócios laranjas, pessoas que emprestam seus documentos para figurar no contrato social, masque nunca usaram um plano de saúde.
Essas empresas não existem fisicamente, muitas têm a mesma razão social, com o mesmo endereço falso e a mesma atividade econômica. Em alguns casos, até os emails que se repetem.
Uma vez criadas, corretores de seguros (ainda não se sabe se reais ou falsos) faziam a intermediação com as operadoras de saúde. Os fraudadores também abriram clinicas de consult as e laboratórios de análises clinicas e de imagem. Tudo de fachada, mas com notas fiscais verdadeiras.
"Tem uma existência no papel, perante a Receita Federal. Mas aí você vai procurar, e a clínica não existe", diz o advogado criminalista Rodrigo Fragoso, responsável pelo caso.
Os recibos de serviços de saúde que nunca foram prestados têm carimbo de médicos, mas ainda não se sabe se há envolvimento real deles ou se a quadrilha usava desses dados sem que o profissional soubesse.
"É uma verdadeira organização criminosa, com uma estrutura empresarial, divisão de tarefas, pessoas remuneradas, com valor fixo, muito diferente do padrão de fraudes ocasionais que a gente está acostumado", diz Fragoso.
Ele conta que foi possível observar que na organização há pessoas responsáveis por abrir as empresas, outras que fazem o papel de corretores de seguros e outras que cuidam da abertura de contas bancárias falsas para onde são destinados os reembolsos fraudulentos.
Segundo o advogado, somente uma investigação do Ministério Público, com ajuda policial, poderá requisitar quebra de sigilo bancário e outras medidas para saber, por exemplo, quem é o destinatário final desses recursos dos reembolsos que foram parar nas contas falsas.
"As notas fiscais se repetem. Agente viu, por exemplo, uma empresa de fachada com 20 funcionários que, no mesmo dia, 15 deles foram atendidos em uma mesma clínica e fizeram solicitação de reembolso."
No documento apresentado à Promotoria, a Fenasaúde pede a investigação dos crimes de pertencimento à organização criminosa, falsidade ideológica e estelionato.
Para Fragoso, os impactos dessas fraudes podem ser muito maiores aos levantados na apuração preliminar da Fenasaúde. "Esse esquema, especificamente, é só a ponta de um iceberg muito maior."
De acordo com Vera Valente, o caso serve de alerta para sociedade. "O valor de uma fraude, de um atendimento que não aconteceu, que é fa ke, vem para a conta da despesa assistencial. Todo mundo está pagando. Impacta na sustentabilidade do sistema de saúde, na previsibilidade de gastos por parte dos planos."
Ela afirma que existem outros comportamentos fraudulentos relacionados ao re embolso de despesas médicas amplamente praticados, como o fracionamento de recebidos. Por exemplo: uma consulta médica custa R$ 1.000, e a pessoa tem direito a R$ 300 de reembolso pelo plano. Ela paga os R$ 1.000, e recebe do médico dois ou mais recibos, com datas diferentes, para conseguir um reembolso igual ou próximo ao valor pago.
Segundo Valente, também há casos de recibos concedidos sem nenhum atendimento prestado e ainda o uso indevido de exames laboratoriais. "Você vai numa clínica de emagrecimento, o médico te dá uma lista gigante de exames, muitas vezes a coleta é feita na própria clínica. Aí eles dobram o pedido de exames, e o plano paga por muita coisa que não foi feita."
Há casos em que profissionais da saúde propõem usar o valor do reembolso de serviços não prestados para bancar outros procedimentos que não estão no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). "Isso está numa dimensão absurda, com tentáculo de todos os jeitos. Tem do contraventor até o criminoso. Do batedor de carteira ao crime organizado", diz Valente.
Neste mês, a Fenasaúde anunciou a criação de uma gerência de prevenção e combate às fraudes. Segundo dados de um estudo do IES (Instituto Ética Saúde) de 2020, 2,3% de tudo que é investido na saúde são perdidos com fraudes.
Considerando que o orça mento destinado ao setor (público e privado) nos últimos anos correspondeu, em média, a 9% do PIB, equivalente a R$ 630 bilhões, o país perde pelo menos R$ 14,5 bilhões todos os anos com fraudes na saúde. É quase 10% do orçamento previsto para área da saúde em 2023 (R$ 146,4 bilhões).
Com as fraudes, as operadoras acenderam o alerta vermelho e estabeleceram critérios mais rígidos para o reembolso de despesas médicas. Em canais como o Reclame Aqui, a demora para conceder o reembolso tem sido umas principais queixas de usuários contra os planos de saúde.
"Se começa a ter muita prática errada, a operado ra tem que fazer uma checagem muito mais critério sa do que está pagando. Vira uma bola de neve e acaba prejudicando quem faz direito, de forma de honesta."
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Mapeamos os casos e aí começamos a ver coincidências de empresas, de beneficiários, de prestadores. Ao puxar esse fio e cruzar os dados, chegamos a esse cenário que envolve valores expressivos e que impactam a todos os beneficiários
Vera Valente - diretora-executiva da Fenasaúde
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AGÊNCIA ESTADO
Bolsonaro diz que vai desonerar folha de pagamento da saúde
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta, 13, que acertou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a desoneração da folha de pagamento da Saúde, uma das medidas para custear o piso salarial da enfermagem. "Pedi para ele (o ministro da Economia, Paulo Guedes) desonerar a folha da Saúde no Brasil. São 17 setores que já estão desonerados", afirmou Bolsonaro, que é candidato à reeleição, durante discurso no Recife (PE), sem dizer quando a medida seria colocada em prática ou dar detalhes sobre o impacto fiscal.
Projeto nesse sentido está parado hoje no Senado, e não deve ser votado antes do fim das eleições.
"Hoje, o setor não desonerado paga um imposto sobre a folha, em média, de 20%. Com a desoneração, passa a ser de 1% a 4% do faturamento bruto da empresa. Vamos dar mais uma sinalização para a questão do piso da enfermagem no Brasil, que o Supremo resolveu barrar", emendou o presidente.
Na terça-feira, a Câmara aprovou um projeto de lei complementar que destina recursos para que as Santas Casas possam arcar com o piso salarial da enfermagem. No dia 4, passou no Senado proposta que permite a Estados e municípios realocarem para outros programas de saúde verbas previstas inicialmente para o combate à covid-19.
Bolsonaro sancionou o piso da enfermagem em 4 de agosto. Os pagamentos, contudo, foram suspensos por decisão liminar do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), posteriormente chancelada pelo plenário da Corte. O magistrado deu 60 dias para entidades públicas e privadas de Saúde se manifestarem sobre o impacto da medida na situação financeira de Estados e municípios.
A lei prevê piso de R$ 2.375 a R$ 4.750 para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Na votação na Câmara, em julho, o próprio líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), orientou a base a votar contra, em razão da falta de indicação de fonte de recursos.
Senado só deve votar projeto após 2º turno
A desoneração da folha de pagamento mencionada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro como uma das soluções em negociação com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para custear o piso nacional da enfermagem está no Senado e só deve ser apreciada após o segundo turno, apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
O projeto, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), inclui empresas do setor de saúde entre as beneficiadas pela desoneração e se destina a solucionar a questão dos hospitais privados. De acordo com fontes, o pedido para jogar a votação somente para novembro partiu do próprio Guedes.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem evitado acelerar a tramitação de propostas ao longo do período eleitoral, cedendo em raras exceções, apenas em projetos consensuais. Foi o caso de projeto aprovado na semana passada que permite que Estados e municípios remanejem recursos recebidos durante a covid-19 para custear a equiparação salarial dos profissionais da enfermagem.
Ontem, Pacheco mencionou que um projeto de sua autoria e relatado por Renan Calheiros (MDB-AL), que trata da repatriação de recursos no exterior, também está na lista daqueles que ele acredita que podem ajudar a solucionar a questão da categoria.
A lei que estabeleceu o piso da enfermagem foi sancionada por Bolsonaro em agosto e prevê o valor de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras.
Contudo, quando aprovaram o projeto, os parlamentares não indicaram fontes de recursos, em especial para Estados e municípios. Por isso, o Supremo Tribunal Federal suspendeu os efeitos da legislação até que o Congresso comprove as formas de custeio. A área econômica do governo calcula que esse impacto gira em torno de R$ 6 bilhões, mas a Confederação Nacional de Municípios estima em cerca de R$ 10 bilhões.
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CORREIO BRAZILIENSE
Médicos para todos
VISÃO DO CORREIO
Na próxima terça, dia 18, é o Dia do Médico, profissional de extrema relevância para a sociedade, demonstrada especialmente nos últimos anos, devido às milhares de mortes e internações de pacientes vítimas da covid-19. Ao lado de enfermeiros e técnicos de enfermagem, os médicos tomaram a linha de frente no combate à pandemia, ganhando notoriedade, na maioria das vezes, ou perdendo a vida, em alguns casos.
O contingente da classe médica também aumentou, na verdade duplicando o número de profissionais registrados no início do século. Em 2000, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CEM), eram 230.100 médicos em todo o Brasil. Vinte anos depois (2020), 502.475. A média de médicos por mil habitantes passou de 1,41 para 2,4, segundo o estudo Demografia Médica no Brasil 2020, parceria entre o CEM e a Universidade de São Paulo (USP).
Essa proporção médico/habitante no Brasil não fica muito atrás de potências como Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido (2,8), ganhando inclusive do Japão (2,2). No entanto, e isso não é novidade para ninguém, embora tenhamos um número suficiente de profissionais para atender à população brasileira, a questão continua sendo a má distribuição, com grande concentração da categoria nos grandes centros urbanos.
Há capitais, inclusive, que a média chega a 5,65 médicos por grupo de 1 mil habitantes, com destaque para Vitória (13,71), Florianópolis (10,68) e Porto Alegre (9,94). Na outra ponta, cidades do Nordeste e do Norte do país apontam uma triste realidade: apenas 1,69 e 1,30 médico por mil habitantes, respectivamente.
Situação preocupante também é a queda dos índices de imunização de crianças e adultos. A se manterem índices tão baixos de vacinação - no que tange à poliomielite, influenza e até mesmo covid-19 - torna-se cada vez mais arriscado o retorno de doenças até então erradicadas.
Por outro lado, vale destacar o papel do Sistema Único de Saúde (SUS), de hemocentros, laboratórios, hospitais, filantrópicos, conveniados e particulares e das entidades - sejam sociedades brasileiras, conselhos federal, regional e órgãos estaduais e municipais empenhadas em promover campanhas, congressos, reuniões ou até mesmo opções criativas, como as ações que envolvem a telemedicina (telessaúde), adotada pela classe médica e por planos de saúde.
Nas próximas décadas, vislumbram-se novas nuances. A evolução da robótica, da genética, das pesquisas em diversas áreas da medicina e de técnicas cada vez mais aprimoradas para retardar o envelhecimento e melhorar a saúde do ser humano. E todas elas lideradas por eles, os médicos. Fundamental que o número de profissionais seja mais equilibrado no país. Que esses avanços se reflitam também no maior acesso das populações carentes aos profissionais de saúde. Que não faltem médicos em regiões remotas, onde ainda se adoece por motivos que já deveríam estar superados há muito tempo.
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BRASÍLIA DE FATO
Federação quer reduzir mortalidade de doença cardiovascular até 2030
A Federação Mundial de Cardiologia e a Organização Mundial de Saúde (OMS) defenderam o engajamento dos médicos no combate às desigualdades e na promoção de ambientes mais saudáveis para reforçar a prevenção das doenças cardiovasculares que estão entre as principais causas de morte no mundo. Líderes das duas entidades discursaram hoje (13), na abertura do Congresso Mundial de Cardiologia, no Rio de Janeiro.
O evento ocorre em conjunto com o 77° Congresso Brasileiro de Cardiologia até o próximo sábado (15) e recebeu mais de 12 mil inscrições, incluindo pesquisadores e profissionais de saúde internacionais e brasileiros.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enviou uma mensagem em vídeo ao congresso, em que pediu médicos engajados na defesa de ambientes mais saudáveis e no combate a fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
"O mundo precisa de seu conhecimento como especialistas, mas também precisa de suas vozes como defensores de sistemas de saúde mais fortes, de ambientes mais saudáveis, e de reduzir as desigualdades. A OMS está comprometida em apoiar vocês", disse.
Documento
A Federação Mundial de Cardiologia aproveitou o evento para lançar um documento com recomendações para a redução da mortalidade por doenças cadiovasculares até o ano de 2030.
O presidente da federação, Fausto Pinto, destacou que 80% das doenças cardiovasculares poderiam ser prevenidas por ações como ampliar o acesso ao cuidado em saúde, apoiar estilos de vida saudáveis e combater fatores de risco econômicos, sociais e ambientais.
"Os países estão tendo dificuldades de reduzir a prevalência de fatores de risco de longo prazo conhecidos, como obesidade, diabetes, hipertensão e poluição do ar. Dois terços dos países ainda não dispõem de dados sobre equidade em doenças cardiovasculares, o que é essencial para implementar políticas efetivas".
Fausto Pinto avaliou que a pandemia de covid-19 deixa como lições importantes o valor das tecnologias digitais no cuidado em saúde, o poder de parcerias para a saúde global, a necessidade de proteger os mais vulneráveis e de assegurar que todo mundo, em toda a parte, tenha acesso às informações e ao cuidado de que precisam para terem saúde.
"Como médicos, podemos ajudar a construir um mundo onde as pessoas são apoiadas a fazer escolhas mais saudáveis e onde todos, independentemente de raça, nacionalidade, gênero, educação, ou renda tenha acesso ao melhor cuidado e tratamento possível".
Ministro
Cardiologista e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou a importância dessa especialidade ao discursar na abertura do evento. O médico disse que os cardiologistas atuam desde a atenção primária até a atenção especializada e sua atuação está fortemente ligada a inovações.
"E nós convivemos com um flagelo de óbitos anualmente. Mais de 18 milhões de óbitos por ano no mundo. No Brasil, mais de 380 mil óbitos. Assim, esse cenário tão desolador da pandemia da covid-19 não é nenhuma novidade para os cardiologistas. E para enfrentar esse problema, nós precisamos de recursos humanos qualificados", afirmou Queiroga. "Nós temos que construir um cenário em que os cardiologistas sejam os elementos disruptivos para mudar esses indicadores de saúde pública que nos são muito desfavoráveis".
O ministro destacou a importância do Sistema Único de Saúde para o enfrentamento da pandemia de covid-19 e disse também que o Brasil tem uma das maiores políticas públicas de enfrentamento às doenças cardiovasculares do mundo.
Para enfrentar a mortalidade causada pelas doenças do coração, uma das ações defendidas por Queiroga foi premiar os municípios em que as unidades básicas de saúde consigam maior controle da hipertensão arterial e do diabetes, combate ao tabagismo, controle da obesidade e estímulo à prática de atividade física.
"Nós estabelecemos metas que as unidades básicas de saúde devem cumprir para que possamos mudar a mortalidade no Brasil, e mudar a mortalidade do Brasil significa mudar a mortalidade cardiovascular e isso significa controlar os fatores de risco".
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DIÁRIO DO ESTADO
Mulher faz ‘vaquinha’ online para pagar tratamento de câncer após descaso do Hapvida Goiânia
Aidany Aparecida da Silva, luta contra a doenças há mais de um ano. E neste período, além do desgaste causado pelo tratamento, ela sofre com o descaso do Hapvida Goiânia
Correndo risco de perder a vida, uma mulher de 39 anos precisou realizar um empréstimo e uma ‘vaquinha’ online para custear tratamento de câncer, mesmo pagando plano de saúde há mais de cinco anos. Aidany Aparecida da Silva, luta contra a doenças há mais de um ano. E neste período, além do desgaste causado pelo tratamento, ela sofre com o descaso do Hapvida Goiânia.
Em entrevista ao Diário do Estado, Aidany contou que descobriu um câncer de mama em março de 2021. Desde então, ela relata passar por dificuldades para conseguir consultas, exames e cirurgias. Inclusive, a retirada do nódulo da mama esquerda só foi possível após ela ameaçar tornar a situação pública, através da imprensa. Mesmo assim, ela ficou dois meses sem tratamento adequado.
“A médica que ia fazer minha operação saiu do plano. Ai por falta de médico, o nódulo que era 2,4 no meu seio, quando eu fui operar estava nove. Eu não tinha um seio mais…. Quando o plano viu que eu fui pra mídia e chamei um advogado, eles pagaram a médica para me operar”, relatou Aidany.
Após se recuperar da cirurgia, a ex-professora de dança descobriu que a doença já havia atingido o pulmão. De acordo com ela, a metástase, já em estado avançado, foi percebida durante sessões de radioterapia. O quadro delicado, segundo ela, poderia ser evitado se tivesse recebido tratamento adequado.
Além disso, ao descobrir a metástase, ela precisou custear todos os exames e consultas com especialistas. Já que o plano não deu a devida assistência. Á época, ela conta que já escarrava sangue e sentia muitas dores.
Agora, ela busca o ressarcimento desse valor gasto, que fica em torno de R$ 5 mil reais, apenas de exames e consultas. Aidany chegou a dar entrada no processo e o plano pediu um prazo de 30 dias. No entanto, já se passaram dois meses e eles alegam ainda estar em análise.
Mãe de três filhos menores de idade e desempregada desde a descoberta do câncer e início do tratamento. Aidany conta o Auxílio Emergencial e ajuda de amigos. Por isso, receber o ressarcimento ajudaria nos gastos com transporte para novas consultas, além de dar continuidade à quimioterapia.
Além disso, Aidany precisa fazer um teste genético para saber se o câncer já se espalhou para outras partes do corpo. No entanto, o procedimento ainda não foi autorizado pelo plano de saúde. Portanto, ela deve, novamente, arcar com os custos na rede particular para não ficar sem o tratamento adequado.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Artigo - Piso da enfermagem entre o Direito e a realidade
Nova rotulagem dos alimentos fará bem à saúde dos brasileiros
Médico coloca luva cirúrgica no lugar de bolsa de colostomia em paciente
Dia do Fisioterapeuta: veja as últimas notícias sobre o piso salarial fisioterapeuta
MPTO requer padronização na prevenção e tratamento da hanseníase
O GLOBO
Artigo - Piso da enfermagem entre o Direito e a realidade
FERNANDO BORGES MÂNICA
A recente suspensão judicial dos efeitos da Lei 14.434/22, que estabeleceu o piso nacional dos profissionais da enfermagem, gerou menos indignação com o Supremo Tribunal Federal do que era esperado. Por quê?
A resposta é simples. Desde as primeiras aulas, os alunos de Direito aprendem que as regras jurídicas (mundo do "dever ser") não são capazes de alterar, por si, dados da realidade (mundo do "ser"). Não é possível que o Congresso Nacional revogue a Lei da Gravidade.
Isso ocorre porque o Direito se dirige à conduta humana, por meio de comandos e incentivos que dirigem o comportamento de indivíduos, empresas, ONGs e governos. Mas mesmo as normas de comportamento encontram barreiras à sua observância. Não é possível que o Congresso determine que as pessoas desobedeçam à Lei da Gravidade.
Não por outro motivo, as determinações legais voltadas ao poder público submetem-se à "cláusula da reserva do possível". Segundo tal teoria, a inexistência comprovada de condições materiais, financeiras e orçamentárias é capaz de justificar o descumprimento estatal de deveres voltados à concretização dos direitos sociais.
Tal condicionamento foi parcialmente observado no piso da enfermagem. Isso porque a Lei 14.434/22 apenas produzirá efeitos aos servidores públicos após a adequação da legislação orçamentária de cada ente federativo. E o que determina a própria Emenda Constitucional 124/22, que previu a instituição do piso.
O problema, contudo, não foi resolvido para os profissionais de enfermagem vinculados a entidades beneficentes de assistência social e organizações sociais. Esse setor é responsável por cerca de 60% dos procedimentos de média e 70% dos procedimentos de alta complexidade no país. E, assim como os servidores públicos, depende do repasse de recursos orçamentários da União, dos estados e dos municípios.
A maior parte dos profissionais que prestam serviços ao SUS depende também de condutado poder público, que precisa realizar as adequações contratuais, orçamentárias e financeiras necessárias ao aumento do repasse de recursos ao setor filantrópico e sem fins lucrativos.
O risco econômico, social e sanitário decorrente do iminente colapso do SUS. Ao estabelecer prazo para que os atores envolvidos apresentem propostas de solução do impasse, o STF impôs aos Poderes de Estado a tarefa de tornar possível o atendimento da nova previsão legal.
Mais do que isso, a decisão do STF trouxe para o palco das discussões o comprometimento estatal com o financiamento do SUS. O Brasil tem o maior sistema público de saúde do mundo. Mas seu financiamento é, paradoxalmente, o menor entre todos os países que asseguram a saúde como um direito universal. Não é possível que a sobrevivência das instituições continue dependendo de ações pontuais de fomento concedidas como se fossem favores do governante de plantão.
Com apoio do STF, o SUS sobreviveu e nos fez sobreviver à maior pandemia da História. Que a decisão sobre o piso da enfermagem impulsione uma discussão profunda e honesta acerca do grave problema do financiamento da saúde pública. Para o bem dos profissionais da enfermagem e do SUS, o que menos precisamos, neste momento, é de mais uma solução improvisada, paliativa e inconsequente.
Fernando Borges Mânica, doutor em Direito pela USP, é professor do mestrado em Direito da Universidade Positivo (UP)
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Nova rotulagem dos alimentos fará bem à saúde dos brasileiros
Cabe ao consumidor fazer suas escolhas, mas ele estará mais informado sobre o que leva para casa
As novas normas para rótulos de alimentos e bebidas que entraram em vigor no último domingo têm tudo para fazer bem à saúde dos brasileiros. A partir de agora, produtos processados com alto teor de açúcar, sódio e gorduras saturadas, os vilões da alimentação saudável, serão obrigados a apresentar na parte frontal da embalagem um alerta identificado por uma lupa. Será obrigatório também informar os nutrientes por porção de 100g ou 100ml, para que o consumidor possa fazer comparações corretas entre diferentes produtos e marcas.
Na prática, as novas normas deixarão o consumidor mais informado e dificultarão o uso de truques para ludibriá lo. Tabelas nutricionais passarão a ser impressas apenas em letras pretas sobre fundo branco, para ser mais legíveis. As informações não poderão ser apresentadas em áreas da embalagem que ficam encobertas, deformadas ou são difíceis de enxergar. A intenção é mostrar, não esconder. O consumidor poderá fazer suas escolhas com base nas informações apresentadas.
É possível que os brasileiros não percebam as mudanças de imediato, porque elas serão adotadas gradativamente. Lançamentos já deverão cumprir as novas determinações pactuadas entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a indústria alimentícia. Produtos nas gôndolas dos supermercados terão até outubro de 2023 para se adaptar. Pequenos fabricantes e produtores rurais deverão se ajustar até outubro de 2024. Embalagens que podem ser reutilizadas ganharam prazo até 2025. Estima-se que a maior parte dos produtos incorporará as novas exigências até outubro do ano que vem.
As mudanças nos rótulos dos alimentos, iniciativa já adotada em países como Chile, Uruguai e México com bons resultados, são essenciais para reduzir os preocupantes índices de obesidade, que aumentam o risco de doenças e oneram o Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Ministério da Saúde, desde 2006, todo ano 360 mil adultos passaram a sofrer de excesso de peso. No ano passado, 57% dos moradores das capitais brasileiras tinham sobrepeso. Nos 16 anos em que a pesquisa foi realizada, em apenas três não foi constatado aumento nos índices.
Cabe ao consumidor escolher entre um alimento mais saudável e um processado, mas é fundamental que ele tenha todas as informações sobre o que leva para casa, especialmente quando se trata de produtos infantis. As normas de transparência aprovadas pela Anvisa ajudarão o cidadão a fazer uma escolha melhor, mais consciente.
E possível que as mudanças tenham impacto não só no comportamento do consumidor, mas também nas indústrias, que precisarão adequar seus produtos a cidadãos mais bem informados e atentos. Não está tudo resolvido. O modelo adotado pelo Brasil é pouco rigoroso na comparação com outros países, e as mudanças só estarão implementadas em três anos. Mas sair da inércia já é um avanço. Todo esforço em busca de uma alimentação mais saudável é bem-vindo. É papel da sociedade cobrar para que as novas normas não fiquem só na promessa.
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LR NOTÍCIAS
Médico coloca luva cirúrgica no lugar de bolsa de colostomia em paciente
O médico de um hospital particular de Curitiba substituiu uma bolsa de colostomia por uma luva cirúrgica no paciente João Carlos dos Santos, de 35 anos, que se recuperava de um procedimento cirúrgico nos rins. Segundo o paciente, o médico disse que a instituição estava sem a bolsa e por isso faria a troca. As informações são do portal G1 Paraná.
"O médico falou que era medicina de guerra e colocou uma luva improvisando o procedimento. Saí do hospital com aquela luva pendurada na barriga, vazando muito. Em casa eu não tinha controle. Fiquei encharcado de secreção Minhas roupas e cobertores ficaram todos molhados", relatou o paciente.
O caso aconteceu em 22 de setembro em uma unidade da NotreDame Intermédica. Por nota, o hospital lamentou o ocorrido e disse que desligou o médico da equipe. Também afirmou que o paciente está bem e que todas as demandas dele "estão assistidas".
"Não quero que outras pessoas passem por situações semelhantes. Fiquei entristecido e muito chateado. Eu me senti totalmente desrespeitado por receber este tipo de atendimento", afirmou João.
Como foi o procedimento
João Carlos contou que, antes de colocar a bolsa de colostomia, estava com um dreno para eliminar secreções. A indicação de colocar a bolsa de colostomia veio quando o curativo que ele usava parou de segurar o dreno devido à quantidade de líquido eliminada.
Segundo o paciente, o procedimento era temporário, uma vez que o médico pediu para vê-lo novamente no outro dia. Mesmo assim, ele disse ter se sentido constrangido.
"O médico queria ver a quantidade de secreção que estava saindo [ ]. Como não tinha a bolsa de colostomia, ele improvisou e, no momento, eu até me achei bem acolhido, ele estava sendo simpático. Depois que caiu minha ficha. Pensei: 'Cara, o que eu to fazendo com isso aqui?'. Aí pedi ajuda para uma amiga".
O paciente disse que substituiu a luva no mesmo dia, por intermédio de uma amiga que trabalha em outro hospital da capital. Ela conseguiu uma bolsa de colostomia para ele.
Ainda de acordo com o relato de João, o médico não sinalizou se no retorno previsto para o dia seguinte substituiria a luva cirúrgica.
João Carlos disse que, até esta terça-feira (11), só fez reclamação sobre o caso para a empresa que administra o hospital.
O hospital NotreDame Intermédica foi questionado se o uso de uma luva cirúrgica é recomendado em caso de falta de bolsa de colostomia, mas não teve resposta.
A empresa também não respondeu sobre o motivo da ausência de bolsas de colostomia na unidade, nem se o uso da luva poderia gerar riscos à saúde do paciente.
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JORNAL DO COMMERCIO
Dia do Fisioterapeuta: veja as últimas notícias sobre o piso salarial fisioterapeuta
Hoje, 13 de outubro, celebra-se o Dia do Fisioterapeuta.
A data é comemorada desde o ano de 2015, devido ao decreto-lei que regulamenta a atividade dos fisioratepeutas e terapeutas ocupacionais no Brasil, publicado em 13 de outubro de 1969.
Na data que celebra o trabalho desses profissionais, veja as últimas notícias sobre o piso salarial do fisioterapeuta.
O projeto do piso salarial do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional segue em discussão no Congresso Nacional. Recentemente, o piso, previsto no projeto de lei 1.731/2021, foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O relator da matéria na CAE, senador Romário (PL-RJ), foi favorável a proposta do piso salarial do fisioterapeuta.
De acordo com o relator, mais de 300 mil profissionais habilitados que serão beneficiados com essa medida no Brasil.
O ex-jogador de futebol afirmou em seu discurso que o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional trabalham de modo essencial para o bem-estar de pessoas com deficiência e das que sofrem de incapacidade temporária para o trabalho devido a acidentes e sequelas de doenças.
Para o senador Romário, importância da atuação do fisioterapeuta foi evidenciada pela pandemia da covid-19.
PISO SALARIAL DO FISIOTERAPEUTA
Após a aprovação do piso pela CAE, no dia 30 de agosto, o piso salarial do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional ainda precisa passar pela análise da Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para votação em Plenário.
Contudo, durante a votação, alguns senadores demonstraram preocupação quanto ao impacto financeiro do piso salarial do fisioterapeuta.
Segundo Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), o projeto de lei não dá garantias às categorias.
"O todo desse projeto gera uma despesa de quase R$ 2 bilhões. Estamos criando essa despesa sem apontar fontes de recursos. Isso é grave. Isso pode gerar problemas. Isso implica no descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias", declarou.
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CONEXÃO TOCANTINS
MPTO requer padronização na prevenção e tratamento da hanseníase
Em mais uma audiência realizada para discutir políticas públicas de prevenção e tratamento da hanseníase, realizada nesta segunda-feira, 10, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) requereu a apresentação da chamada "linha de cuidado" para o combate à doença no Estado.
A "linha de cuidado" caracteriza-se pela normatização de técnicas com informações relativas à organização da oferta de ações de saúde de uma determinada doença. Descreve rotinas do "itinerário" do paciente e contempla informações referentes às ações e atividades de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação a serem desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar. O objetivo é adotar uma padronização dos atendimentos.
A reunião com representantes do Estado e do Município foi realizada no bojo de um processo administrativo, instaurado este ano pela 27ª Promotoria de Justiça da Capital, que tem objetivo de acompanhar a implementação de medidas de combate à hanseníase.
Na audiência, a promotora de Justiça Araína Cesárea afirmou que o Estado deve discutir com outros órgãos as diretrizes da "linha de cuidado". Devem ser convidados a debater sobre o tema, por exemplo, o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Tocantins (Cosems-TO), o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN), o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), além de dermatologistas do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e o próprio Ministério Público.
Entre as deliberações realizadas na audiência, a promotora pediu ainda informações a respeito das demandas judiciais envolvendo hanseníase, o tempo da biópsia de 16 pacientes de Palmas com suspeita da doença e o fluxo da realização de exames (em relação ao tempo da coleta e de diagnóstico).
Dia D
As informações referentes à "linha de cuidado" devem estar concluídas antes do "Dia D de mobilização de combate à hanseníase", que acontece em 10 de novembro. A ação envolve 139 municípios do Estado e tem como objetivo conscientizar a população. O tema central será "Quem trata, cura".
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Planos de saúde vão fiscalizar fraudes de recibo fracionado, reembolso falso e procedimentos não cobertos
Com baixa adesão, 215 mil doses de vacinas contra Covid-19 vencem em Goiás
Casos de chikungunya disparam e acendem alerta de epidemia em Goiás
Prefeitura de Novo Gama lamenta morte de médica que morreu em batida contra caminhão
Plano de saúde é obrigado a pagar tratamento com canabidiol para criança de 5 anos com deficiência intelectual, ordena Justiça
É temerário usar verba da pandemia em piso eleitoreiro
Hospital indenizará por não isolar paciente de risco da Covid
Levantamento da Anahp reflete melhora do impacto da pandemia nas instituições
YAHOO
Planos de saúde vão fiscalizar fraudes de recibo fracionado, reembolso falso e procedimentos não cobertos
A FenaSaúde (Federação que representa 14 grupos de planos de saúde no Brasil) acaba de criar uma nova gerência para elevar a fiscalização e perseguir fraudes praticadas por médicos e usuários. De acordo com informações do site Folha de S. Paulo, a entidade pontuou que os dribles mais comuns que abrangem a utilização de carteirinha por terceiros, recibos fracionados e outras envolvidas no processo de reembolso, como o recibo em procedimentos não cobertos disfarçados de procedimentos cobertos.
A entidade contou também sobre os problemas com materiais superfaturados, cirurgias e procedimentos desnecessários, assim como procedimentos não realizados e adulteração de exames. A iniciativa abrange a formação de grupos de trabalho, reuniões com outras entidades e ações de comunicação e processos judiciais contra fraudadores.
A atitude vem em um momento em que o setor está enfrentando uma situação financeira dramática, principalmente nas empresas menores e que deve piorar por causa do projeto de lei, sancionado por Bolsonaro, que obrigam os planos de saúde a bancarem tratamentos fora da lista de referência básica da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
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JORNAL OPÇÃO
Com baixa adesão, 215 mil doses de vacinas contra Covid-19 vencem em Goiás
Imunizantes venceram no último dia 30 de setembro e eram voltados para as crianças de 3 e 4 anos
Baixa adesão de vacinação contra a Covid-19 provocou o desperdício de 215 mil doses da Coronavac pelos municípios goianos. Os imunizantes foram descartados porque parte da população deixou de vacinar os filhos. Doses eram destinadas a crianças de 3 e 4 anos. A informação é da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e foi divulgada nesta quarta-feira, 5.
Ao todo, o governo distribuiu 320,9 mil vacinas. No entanto, apenas cerca de 105 mil delas foram aplicadas, atendendo a primeira e segunda doses.
Neste mês, a SES-GO já recebeu um lote de vacinas da Coronavac, com 34,4 mil doses. O vencimento desse carregamento é 31 de agosto do ano que vem.
Além da vacinação contra a Covid-19, governo estadual e municipais estão intensificando campanhas para a imunização contra poliomielite, meningite e sarampo. É que essas vacinas para o público infantil estão com pouca procura.
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A REDAÇÃO
Casos de chikungunya disparam e acendem alerta de epidemia em Goiás
Caroline Louise
Goiânia - Diante do acelerado avanço de casos de chikungunya em Goiás, autoridades de saúde acendem alerta para uma possível epidemia da doença no Estado. Segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), durante todo o ano de 2021 o Estado contabilizou 578 casos de chikungunya. Neste ano, até o mês de setembro, 7 mortes e 3.676 confirmações foram registradas em Goiás, um crescimento superior a 500%. “Temos todas as condições biológicas e humanas para que a gente venha a ter uma epidemia de febre chikungunya no Estado”, afirmou o coordenador de ações contra dengue, zika e chikungunya da SES-GO, Murilo do Carmo.
De acordo com a SES-GO, não tínhamos registros de pessoas contaminadas com a chikungunya dentro de Goiás. Em 2021, 30 municípios confirmaram a presença do vírus e neste ano 79 cidades registraram a doença. “Esse ano Goiás recebeu um volume de chuva muito expressivo, muito além da média e isso acaba resultando em um crescimento da doença se a população não fizer a sua parte”, declarou Murilo.
Com a chegada do período chuvoso em Goiás, é preciso que a população redobre os cuidados em relação aos criadouros do mosquito aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, por isso os sintomas das duas doenças são bem parecidos. “É preciso observar os sintomas. Com a dengue, o paciente costuma apresentar muitas dores pelo corpo e com chikungunya o paciente pode perceber que a dor se concentra nas articulações e dobras do corpo que inclusive podem ficar inchados e causar até dificuldades na movimentação”, disse o médico generalista Lucas Martins.
O que é chikungunya?
A doença também pode ser chamada de febre chikungunya. Quando a pessoa é picada por um mosquito infectado com o vírus, ela pode levar de quatro a sete dias para desenvolver sintomas da doença. “O principal sintoma é realmente a dor muito intensa nas articulações, mas o paciente pode apresentar ainda pele e olhos avermelhados / irritados, dor de cabeça, febre alta e até náuseas e vômitos”, afirmou o médico.
Tratamento
De acordo com o médico, não existem medicamentos para o tratamento da chikungunya. “Não temos vacina e nem remédios específicos para isso, mas os sintomas podem ser tratados por meio de medicamentos que aliviam, por exemplo, as dores e a febre. O paciente tem que ser obediente, tem que respeitar as recomendações médicas e ficar de repouso e ingerir bastante líquido para manter a hidratação”, disse Lucas Martins.
Prevenção
A prevenção é feita por meio do combate a qualquer foco como água parada, por exemplo. “Infelizmente a população não tem feito sua parte, 90% dos criadouros ficam nos imóveis, embora a população tenha ficado em casa na pandemia, dados revelam que a sociedade não mudou sua conduta em relação ao combate à doença”, afirmou o coordenador de ações contra a doença da SES-GO.
Ações simples e rotineiras podem ser muito benéficas para a população como evitar objetos que acumulem água parada, tirar 10 minutos por semana para fazer a inspeção do quintal, limpeza de calhas e vedar a caixa d’água. “O vírus tem crescido de maneira muito intensa, e agora com o período chuvoso, a possibilidade de novos mosquitos já nascerem infectados é muito grande. Fica o alerta sobre a possibilidade de epidemia de chikungunya”, finalizou Murilo.
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PORTAL G1
Prefeitura de Novo Gama lamenta morte de médica que morreu em batida contra caminhão
Ela trabalhava no município há cerca de um ano. Acidente foi no Distrito Federal.
Por Vitor Santana, g1 Goiás
A Prefeitura de Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, lamentou a morte de uma médica de 26 anos após uma batida contra um caminhão. Ela trabalhava no município há cerca de um ano. Além de médica, Karen Padilha era cantora.
O acidente aconteceu na quarta-feira (5), na DF-290, no Gama, Distrito Federal. Segundo os bombeiros, a médica estava em um carro e bateu contra um caminhão. Os veículos seguiam em sentidos opostos e o carro da vítima foi atingido na lateral. Chovia muito no momento do acidente. A motorista do caminhão não teve ferimento.
Em nota a Prefeitura de Novo Gama comunicou o falecimento. "É com pesar que comunicamos o falecimento de Karen Padilha, médica que atendia em nosso município. Lamentamos o ocorrido e desejamos forças à família e amigos", diz a publicação.
Nos comentários, amigos e pessoas que já foram atendidos por ela também se solidarizaram. "Fui atendido recentemente por ela, excelente profissional, resolveu meu problema. Uma grande perda para a sociedade", disse uma pessoa.
Ao todo, Karen atuou no município por mais de dois anos. Antes de ser contratada como médica, atuou como voluntária em atendimentos em Novo Gama.
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Plano de saúde é obrigado a pagar tratamento com canabidiol para criança de 5 anos com deficiência intelectual, ordena Justiça
Doença provoca danos ao desenvolvimento cognitivo e psicomotor da menina que mora em Goiânia. Medicamento de alto custo não é vendido no Brasil.
Por Jamyle Amoury, g1 Goiás
O plano de saúde Unimed foi obrigado a pagar um tratamento com canabidiol para uma criança de 5 anos com deficiência intelectual, em Goiânia. A decisão foi dada pelo desembargador Jairo Ferreira Júnior, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Cabe recurso da decisão.
A Unimed Goiânia informou que tem, por princípio, seguir rigorosamente todas as normas legais da Agência Nacional de Saúde (ANS) e dos contratos de serviços prestados. A operadora de planos de saúde disse que, no caso da criança de 5 anos, aguarda o parecer da Justiça para se manifestar.
O documento é do último dia 30 de setembro. Consta na decisão, que o médico receitou o medicamento porque a doença provoca diversos danos ao desenvolvimento cognitivo e psicomotor da menina, o que gera sérios efeitos colaterais que acabam afetando a rotina dela. No processo, ela é representada pela mãe.
"A autora informa que, em razão da falta de medicamento adequado para o seu tratamento no mercado brasileiro, o médico que a assiste indicou o medicamento. Destaca que tal medicamento só existe fora do país, e para sua importação se faz necessário autorização especial da Anvisa, a qual já foi conseguida pela parte", descreve o processo.
Consta no documento que o nome do remédio é Canabidiol USA Hemp CBD OIL, de alto custo, e o qual a menina precisa tomar 72 frascos de 30 ml durante um ano. Ainda explica que a criança já tentou o uso de vários outros tratamentos para a melhora do desenvolvimento neurológico, mas sem grandes sucessos, e a esperança é o medicamento importado.
A decisão ainda explica que a própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recorreu ao judiciário para que o plano cubra a aquisição do medicamento. O valor do medicamento não foi informado.
"Deste modo, considera-se abusiva a negativa de cobertura pelo plano de saúde de procedimento, tratamento, medicamento ou material considerado essencial para preservar a saúde e a vida da paciente", finalizou o desembargador.
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O GLOBO
É temerário usar verba da pandemia em piso eleitoreiro
É temerária, além de frágil, a proposta aprovada pelo Senado que permite a estados e municípios usar recursos do combate à pandemia de Covid-19 para pagar outras despesas, como o piso salarial da enfermagem, aprovado pelo Parlamento no fragor do período pré-eleitoral sem dizer de onde sairia o dinheiro. O relator do projeto, senador Marcelo Castro (MDB-PI), estima que R$ 34 bilhões em contas de fundos de saúde poderiam ser usados com esse propósito.
Embora o cenário da Covid-19 tenha melhorado graças à vacinação, o coronavírus não foi embora, como comprovam as quase cem mortes diárias no Brasil. Apesar de a cobertura vacinal ter avançado, ela não é homogênea. Há populações com bons índices de proteção, outras ainda merecem maior atenção. Outro fator a considerar é o vaivém nos indicadores, com avanços e recuos. É importante estar preparado para as oscilações e dispor de recursos para enfrentar novos surtos.
A proposta aprovada no Senado tampouco resolve o problema da falta de recursos necessários para arcar com toda a demagogia do período pré-eleitoral. A verba da pandemia é emergencial, transitória, enquanto os gastos com o novo piso - R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras - perdurarão no Orçamento. O próprio relator admite que se trata de alternativa provisória, para socorrer estados e municípios até 31 de dezembro, enquanto se busca uma solução permanente. O novo valor foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto, mas foi suspenso por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), pois a lei não apresentou fonte para financiar as novas despesas.
Ainda que resolvesse o problema na rede pública, a proposta continuaria capenga, pois não contempla os hospitais particulares e filantrópicos. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) afirma que o novo piso terá impacto incontornável nos planos de saúde - cujos valores precisarão ser reajustados diante das novas despesas - e no próprio Sistema Único de Saúde (SUS), para onde irá parte da demanda dos hospitais filantrópicos.
Enquanto os parlamentares empurram o problema com a barriga, as prefeituras já calculam os prejuízos. Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios estima que o novo piso acarretaria despesas adicionais de R$ 9,4 bilhões e que 32.500 profissionais de enfermagem poderiam ser demitidos. Haveria estrago nas equipes dos programas de saúde da família e noutros fundamentais para os cidadãos.
Ninguém duvida da importância que os profissionais de enfermagem têm para o sistema de saúde, especialmente depois de uma pandemia tão letal, mas o aumento do piso da categoria foi aprovado num ambiente de vale-tudo pela caça aos votos, não importando o custo dos desvarios. Como em tantos outros casos, concede-se o benefício para depois pensar em como pagá-lo, contrariando o que manda a lei.
A proposta aprovada pelos senadores seguirá para a Câmara. Continua difícil acreditar que os parlamentares encontrarão uma fonte de recursos decente, capaz de tapar o rombo que eles próprios criaram e também de equilibrar as contas no setor privado. O avanço sobre os recursos destinados ao combate à pandemia não passa de mais um "puxadinho orçamentário", desses que se tornaram tão frequentes quanto perigosos na atual legislatura.
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CONSULTOR JURÍDICO
Hospital indenizará por não isolar paciente de risco da Covid
Para responsabilizar o hospital por insucessos que venham a causar danos aos clientes em consequência de sua atuação profissional, é necessário que resulte provado, de modo concludente, que o evento danoso se deu em razão de negligência, imprudência, imperícia ou erro grosseiro de sua parte.
Com base nesse entendimento, a 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de um hospital a pagar indenização por danos morais à família de um paciente de Covid-19 que morreu em decorrência de negligência na prestação dos serviços médicos. O valor fixado foi de R$ 70 mil, com correção monetária.
Consta nos autos que o paciente tinha leucemia e foi internado para ser submetido a tratamento oncológico. De acordo com familiares, enquanto se recuperava da sessão de quimioterapia na enfermaria, outro paciente com sintomas de Covid-19 foi recebido no mesmo quarto. Ambos permaneceram no mesmo ambiente por dois dias.
O paciente oncológico acabou sendo infectado pelo coronavírus e morreu por complicações da doença. De acordo com o relator da apelação, desembargador Alcides Leopoldo, o hospital não juntou qualquer documento que indicasse a efetuação do procedimento correto, limitando-se a apresentar a lista dos materiais usados no atendimento.
"Os pacientes oncológicos, por serem imunossuprimidos, dependem de cuidados especiais por parte da equipe médica, de modo a evitar contato com outros pacientes, em especial aqueles portadores de doenças infectocontagiosas, tendo em vista o enfraquecimento do sistema imunológico. Não por outra razão, pacientes imunossuprimidos foram vacinados com preferência sobre os demais", afirmou.
O magistrado ressaltou que o hospital deve estar preparado para o manejo clínico adequado dos pacientes com suspeita de Covid-19, "o que foi amplamente divulgado por órgãos técnicos especializados e pelo Ministério da Saúde" durante a crise sanitária. "Presume-se o dano moral pela morte do esposo e pai", concluiu. A decisão foi por unanimidade.
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PORTAL MEDICINA S/A
Levantamento da Anahp reflete melhora do impacto da pandemia nas instituições
Dados divulgados pela Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) apontam uma diminuição na taxa de mortalidade institucional, com queda de 1,67 pontos percentuais (p.p). Esse e outros dados divulgados pela Associação podem significar um reflexo do arrefecimento da pandemia de Covid-19 e do número de vacinados contra o coronavírus no Brasil 170,6 milhões estão totalmente imunizados, enquanto o país registrou uma média de 57 mortes na última semana.
Entre os meses de janeiro e julho de 2021, a taxa de mortalidade institucional nos hospitais associados era de 3,8%, e caiu para 2,13% no mesmo período de 2022. As informações são parte da publicação mensal da Anahp, que busca destacar indicadores hospitalares referentes à qualidade, gestão de pessoas e índices econômico-financeiros.
Com relação à incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica em pacientes internados na UTI, houve uma queda de 13,14 p.p. no período de janeiro a julho de 2021, a média era de 7,71% e, em 2022, está em 4,57%. Na avaliação da Associação, esses resultados, entre outros, podem estar relacionados à diminuição de casos de Covid-19, principalmente os mais graves.
A Anahp divulga mensalmente estes e outros indicadores com o objetivo de disponibilizar para o mercado informações relevantes para análise sobre o desempenho dos serviços de hospitais privados. Uma contribuição para a prática de benchmarking que garante mais celeridade na formulação e aplicação de estratégias para aprimoramento do sistema de saúde suplementar.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Covid-19: Brasil tem 7. 367 casos e 93 mortes em 24 horas
Senado aprova realocação de verba para piso da enfermagem
Covid-19: Goiás registra 1,4 mil novos casos e 4 mortes em um dia
Mulher dá a luz em recepção de hospital de Anápolis
Varíola dos macacos: cerca de 25% dos teste feitos no Laboratório Central de Goiás deram positivo, diz Saúde
EBC
Covid-19: Brasil tem 7. 367 casos e 93 mortes em 24 horas
O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 686.464 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (4) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 34.691.896.
Em 24 horas, foram registrados 7.367 casos. No mesmo período, foram confirmadas 93 mortes de vítimas do vírus.
Ainda segundo o boletim, 33.890.228 pessoas se recuperaram da doença e 115.204 casos estão em acompanhamento. O boletim de hoje não traz os dados atualizados do Ceará.
Estados
De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 6,10 milhões, seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,74 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (149,7 mil). Em seguida, aparece Roraima (175 mil) e Amapá (178,2 mil).
Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (174.913), seguido de Rio de Janeiro (75.731) e Minas Gerais (63.789). O menor número de mortes está no Acre (2.029), Amapá (2.163) e Roraima (2.173).
Vacinação
Até hoje, foram aplicadas 483,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 179,8 milhões com a primeira dose e 161,3 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas. Mais 98,8 milhões receberam a primeira dose de reforço e 33,6 milhões foram vacinadas com a segunda dose de reforço.
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AGÊNCIA BRASIL
Senado aprova realocação de verba para piso da enfermagem
O Senado aprovou nesta terça (4/10) projeto de lei complementar que viabiliza a transferência de recursos de outras áreas para financiar o piso salarial dos profissionais de enfermagem. Os recursos virão dos valores remanescentes de fundos de saúde de estados e municípios, bem como de valores remanescentes do Fundo Nacional de Assistência Social. Agora, o projeto segue para votação na Câmara dos Deputados.
A lei que estabeleceu piso salarial de R$ 4.750 para enfermeiros do setor público ou privado foi aprovada no Congresso Nacional em maio, mas, em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os efeitos da norma. Em decisão liminar, o ministro Luís Roberto Barroso argumentou que faltava previsão orçamentária.
Barroso atendeu a pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). Segundo o ministro, há risco de insolvência pelos estados e municípios, que empregam a grande maioria dos enfermeiros do serviço público. O ministro também justificou a decisão com o risco de demissões em massa e de redução de leitos com o encolhimento do quadro de enfermeiros e técnicos.
O projeto de lei complementar aprovado nesta terça-feira garante os recursos questionados pelo Judiciário. A proposta altera uma lei de 2020 que liberou para ações de enfrentamento à pandemia de covid-19 cerca de R$ 23,8 bilhões que restaram no fim de 2020 nas contas dos fundos de Saúde de estados, Distrito Federal e municípios. Com a redução no número de casos e mortes por covid-19, o entendimento dos senadores é que a verba será mais bem aplicada no reajuste salarial da enfermagem.
“A realização de atos de transposição, transferência e reprogramação de saldos financeiros 'parados' nos fundos de Saúde e de Assistência Social ainda é desejada no momento atual, pois o enfrentamento da pandemia da covid19 não se limita à primeira linha de ação, fortemente atacada nos anos anteriores”, afirmou o relator do projeto de lei, Marcelo Castro (MDB-PI), em seu parecer. Segundo o senador, inicialmente, o mecanismo auxiliará os entes subnacionais a arcar com os custos diretos decorrentes da instituição do piso nacional dos profissionais da enfermagem.
Calcula-se reunir R$ 27,7 bilhões para a área de saúde e R$ 402,2 milhões para a assistência social, setor incluído no projeto para, segundo o relator, “minimizar os efeitos das desproteções sociais ampliadas pela pandemia”.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 1,4 mil novos casos e 4 mortes em um dia
Ludymila Siqueira
Goiânia - Goiás registrou 1.174 novos casos de covid-19 e 4 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas, conforme consta no boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) na tarde desta terça-feira (4/10). Com a atualização dos dados, o Estado soma 1.707.372 infecções e 27.541 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia.
Ainda são investigados 876.823 casos e 78 mortes para saber se há alguma relação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade da doença no território goiano é de 1,61%.
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JORNAL OPÇÃO
Mulher dá a luz em recepção de hospital de Anápolis
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher dando a luz na recepção do Ânima Centro Hospitalar, localizado no bairro cidade universitária em Anápolis. O hospital é da rede privada e não tem ligação com o Sistema Único de Saúde (SUS).
O Jornal Opção entrou em contato com a unidade, conversou com uma enfermeira que não negou o ocorrido, mas preferiu não fazer comentários. Até o fechamento da nota não tivemos qualquer retorno.
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PORTAL G1
Varíola dos macacos: cerca de 25% dos teste feitos no Laboratório Central de Goiás deram positivo, diz Saúde
Porcentagem é referente aos exames feitos desde 11 de setembro deste ano. Ao todo, o laboratório obteve 562 laudos, sendo 140 positivos, 400 negativos e 22, inconclusivos.
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
Cerca de 25% dos testes feitos no Laboratório Central de Goiás (Lacen-GO) para diagnosticar a varíola dos macacos deram positivo, de acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) nesta terça-feira (4). A porcentagem é referente aos exames realizados desde 11 de setembro deste ano, quando o local começou a fazer testes de PCR para a doença.
A pasta detalhou que, desde o início da realização dos testes, o laboratório obteve 562 laudos. Destes, 140 foram positivos, 400 negativos e 22, inconclusivos - resultado em que é orientada a realização de nova coleta de amostras.
Segundo análise da superintendente em Vigilância de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Flúvia Amorim, hoje a tendência é a de estabilização dos casos.
"A gente avalia muito a curva de casos que são confirmados e hoje vemos uma tendência de estabilização", detalhou.
O Lacen é o único laboratório a realizar testes para o diagnóstico de varíola dos macacos na saúde pública de Goiás. No entanto, a superintendente ressalta que a maior taxa de positividade de amostras (75%) ocorreu há cerca de dez semanas, quando foi iniciada a transmissão comunitária no estado e a quantidade de testes realizados até então era menor.
Ainda de acordo com a SES-GO, as amostras destinadas ao laboratório são coletadas em unidades de saúde em pacientes de todo o estado que atendam os critérios de casos suspeitos. Os resultados dos exames ficam prontos em até 72 horas, segundo a superintendente.
Em agosto desse ano, a pasta divulgou um plano de contingência informando que o estado havia atingido situação de emergência em saúde pública, quando Goiás atingiu a marca de 160 casos. Na época, a SES-GO dividiu a situação da doença em três níveis, sendo que o estado estava no Nível III.
Nível I - Alerta: corresponde a uma situação em que o risco de introdução da doença seja elevado e não apresenta casos suspeitos.
Nível II - Perigo Iminente: detecção de caso suspeito de varíola dos macacos e/ou caso confirmado com transmissão alóctone (importado), sem registro de casos secundários (contatos).
Nível III - Emergência de Saúde Pública: situação em que há confirmação de transmissão local.
Sintomas da varíola dos macacos
febre
dor de cabeça
dores musculares
dor nas costas
gânglios (linfonodos) inchados
calafrios
exaustão
Transmissão da doença
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Direção do BB ataca mais uma vez a Cassi
Médico e paciente se agridem com cadeiradas em unidade de saúde em Luziânia; vídeo
Anvisa autoriza estudo para nova vacina contra a covid-19
PISO SALARIAL ENFERMAGEM: Senado pode votar hoje projetos para liberação do pagamento
PORTAL CAUSA OPERÁRIA
Direção do BB ataca mais uma vez a Cassi
A direção do Banco do Brasil, e seus prepostos à frente da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), aumentam a ofensiva com vista a liquidar com o plano de saúde dos trabalhadores com o objetivo de aumentar a pavimentação do caminho para a privatização do banco.
Desta vez, o ataque vem na forma das famigeradas reestruturações, um programa que prevê o fechamento de cinco e terceirização de 23 unidades da entidade de assistência à saúde dos trabalhadores do BB.
Segundo informações das entidades de luta dos trabalhadores bancários, as cinco unidades para serem fechadas são as do estado do Acre, Amapá, Tocantins, Rondônia e Roraima; e as que terão as suas administrações terceirizadas são nas cidades de Araçatuba, Piracicaba, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba, todas no estado de São Paulo; na Paraíba: Petrópolis e Campina Grande; na Bahia: Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista; Maringá, localizada no estado do Paraná; Montes Claros, Uberlândia e Uberaba, no estado de Minas Gerais; no Rio Grande do Sul, estão na mira as cidades Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria; em Santa Cataria: Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau.
Com mais essa medida, os golpistas da direção do BB dão mais um passo na tentativa em liquidar com a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil.
Sem sombra de dúvidas que o plano de reestruturação na Cassi aprofunda os ataques dos golpistas ao Plano de Saúde dos trabalhadores, altera profundamente a estrutura de várias unidades, fecha unidades e terceiriza diversas outras.
Na verdade, o que está por detrás de mais essa medida de ataque à Cassi é a política de absoluta liquidação de um plano construído pelos trabalhadores do BB com cerca de 660 mil participantes, com uma receita de mais de R$ 6 bilhões e entregar para os abutres capitalistas, que estão de olho nesse patrimônio fabuloso.
As entidades sindicais, e os trabalhadores, não devem aceitar mais esse ataque desferido à saúde da categoria bancária, e organizar uma gigantesca mobilização contra a entrega da Cassi que, na sua esteira, aumenta a possiblidade de privatizar o Banco do Brasil e entregar o património do povo brasileiro para meia dúzia de banqueiros e capitalistas parasitas que vivem às custas da exploração dos trabalhadores. Esta luta só será verdadeiramente completa no momento que os trabalhadores, no processo eleitoral em curso, derrotar o golpe da direita por Lula presidente, por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.
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PORTAL G1
Médico e paciente se agridem com cadeiradas em unidade de saúde em Luziânia; vídeo
Gravação mostra quando um deles joga a cadeira contra o outro, que revida com o mesmo objeto. Polícia Civil investiga o caso; ninguém foi preso.
Por Danielle Oliveira, Daiane Viana e Gabriel Buosi, g1 Goiás e TV Anhanguera
Um médico e um paciente se agrediram com cadeiradas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Setor Aeroporto, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Um vídeo mostra quando um deles joga a cadeira contra o outro, que revida com o mesmo objeto. A Polícia Civil investiga o caso.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu localizar as defesas do médico e do paciente para que se posicionem.
A Prefeitura de Luziânia disse que está analisando a situação e que busca informações para esclarecer o que aconteceu.
A briga foi na segunda-feira (3). Os dois envolvidos foram levados à delegacia, mas ninguém foi preso até o começo da noite do mesmo dia.
À TV Anhanguera, o médico disse que a confusão começou quando o paciente chegou ao local pedindo um frasco de insulina, mas a receita dele era de um ano e quatro meses atrás. Por isso, uma funcionária falou que, para obter o remédio, ele teria que passar por uma nova consulta.
Após isso, o homem teria começado a agredir verbalmente a funcionária da UBS, conforme relatou o médico. Ele disse ainda que, após ouvir a confusão, foi até o local para defender a trabalhadora - momento em que foi agredido fisicamente.
Um vídeo feito do lado de fora da unidade de saúde mostra quando o médico joga uma cadeira contra o paciente, que pega o móvel para revidar. Neste momento, a gravação mostra que o médico pega outra cadeira e os dois agridem um ao outro ao mesmo tempo.
O médico teve alguns machucados e contou que teve uma lesão no tendão da mão, e que um dos dedos dele não está nem se mexendo.
Após a confusão, a Polícia Militar foi acionada e, chegando ao local, o paciente não estava mais lá. Durante patrulhamento, a corporação o encontrou em um posto de combustíveis. Depois disso, o homem foi levado para a delegacia.
À polícia, o paciente confirmou a informação de que foi à unidade de saúde em busca de insulina. Apesar disso, ele disse que o médico foi quem o agrediu primeiro.
O delegado George Nogueira, da Polícia Civil de Luziânia, disse que investiga o caso e que o "procedimento está em trâmite".
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O HOJE
Anvisa autoriza estudo para nova vacina contra a covid-19
Imunizante é desenvolvido pela CT Vacinas da UFMG
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira (3) a autorização para a condução de um ensaio clínico que terá como produto investigacional a SpiN-Tec, uma candidata à vacina para covid-19. A SpiN-Tec é uma proteína quimérica recombinante que utiliza a proteína SpiN, desenvolvida pelo Centro de pesquisa e produção de vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (CT Vacinas da UFMG).
Para a autorização, a agência analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos, até o momento, demonstraram um perfil de segurança aceitável da vacina candidata.
Segundo a Anvisa, trata-se de ensaios clínico em que o produto investigacional será utilizado pela primeira vez em humanos. O ensaio terá duas partes: “Um ensaio clínico, de fase 1, de dose escalonada para verificar segurança e reatogenicidade do produto investigacional; e outro ensaio clínico, de fase 2, para estudo de segurança e imunogenicidade da SpiN-Tec”.
“O ensaio clínico incluirá participantes saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que completaram o esquema vacinal primário com a Coronavac ou Covishield (Astrazeneca/Oxford), e que receberam uma ou duas doses de reforço com a Covishield ou Comirnaty (Pfizer) há pelo menos seis meses”, informou a Anvisa.
O estudo será financiado pela UFMG, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e prefeitura de Belo Horizonte.
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JORNAL DO COMMERCIO
PISO SALARIAL ENFERMAGEM: Senado pode votar hoje projetos para liberação do pagamento
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), pode colocar em votação no plenário nesta terça-feira (4) um Projeto de Lei que viabiliza o pagamento do Piso Salarial da Enfermagem ainda neste ano.
Segundo a Agência Senado, o projeto permite que estados e municípios utilizem verbas originalmente destinadas ao combate da Covid-19 para realizar o pagamento da categoria de enfermagem.
O Projeto de Lei 44/2022 é de autoria do senador Luis Carlos Heinze (PP), e aguarda parecer do relator Marcelo Castro (MDB). O texto altera a Lei Complementar 172/2020, que liberou 23,8 bilhões para o enfrentamento à pandemia de Covid-19, permitindo que estados, Distrito Federal e municípios tenham liberdade para gerir os recursos.
Sendo assim, as verbas poderiam ser usadas de um programa de trabalho para outro, o que possibilitaria destinar o dinheiro para o pagamento da categoria. A expectativa é que pelo menos R$ 7 bilhões possam estar disponíveis para o cumprimento do piso.
"Me parece que é um montante suficiente para cobrir este ano e parte do ano que vem", disse o relator.
De acordo com a Folha de São Paulo, Rodrigo Pacheco aguardava o final do primeiro turno das Eleições para colocar o projeto em votação.
A Lei do Piso Salarial da Enfermagem determina que União, estados e municípios reajustem o salário base dos enfermeiros para R$ 4.750. A aplicação do novo valor foi suspensa no STF e aguarda parecer das instituições sobre as fontes de custeio para o reajuste.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Cólera: Haiti registra sete mortes pela doença e autoridades temem o ressurgimento da epidemia
OMS cita possível fim de pandemia, porém não há critérios fixos
O uso da tecnologia causa doenças como "vamping" e "phubbing"? Saiba mais aqui
O GLOBO
Cólera: Haiti registra sete mortes pela doença e autoridades temem o ressurgimento da epidemia
Ao menos sete mortes por cólera foram confirmadas pelas autoridades de saúde no Haiti ressurgindo temores de que uma nova epidemia da doença possa se alastrar pelo território caribenho. Há menos de três anos, 10 mil pessoas morreram pela enfermidade no local.
O Ministério da Saúde local disse que foram detectados vários casos suspeitos na capital, Porto Príncipe, e outros lugares como no subúrbio costeiro de Cité Soleil.
Em entrevista coletiva neste domingo, o ministro da Saúde, Laure Adrien, informou que foram registradas sete mortes, mas que o número pode ser maior e que a pasta estaria estudando os casos para confirmar o número exato.
"A maioria das vítimas morreu em suas comunidades e não puderam ir aos hospitais", disse Adrien.
A pasta disse, em nota, que estão tomando medidas para limitar a propagação do vírus, incluindo a investigação de outros possíveis casos positivos, enquanto começou uma campanha no país para aumentar a preocupação da população com a higiene.
A doença é normalmente transmitida pela água contaminada com as fezes de uma pessoa doente, o que significa que a água potável é fundamental para evitar sua propagação.
As primeiras infecções da doença no país foram registradas ao longo do rio Artibonite, onde as forças de paz da ONU jogaram fezes, provocando uma epidemia que se espalhou por todo o país e matou cerca de 10 mil pessoas.
Apenas em agosto de 2016 a ONU reconheceu oficialmente seu papel no início da pandemia.
Em 2019, tinha sido detectado o último caso prévio de cólera e em fevereiro de 2022, o ministério da Saúde realizou uma cerimônia para marcar a eliminação oficial desta doença.
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FOLHA DE S.PAULO
OMS cita possível fim de pandemia, porém não há critérios fixos
Decisão sobre término de status conferido à Covid-19 depende de análise de dados por grupo de especialistas
Giuliana Miranda
Lisboa A redução das mortes e dos casos severos de Covid-19 em todo o mundo, reflexo direto do avanço expressivo da cobertura global de vacinação, já faz com que a própria OMS (Organiza ça o Mundial da Saúde) fale abertamente sobre um possível fim do status de pandemia conferido à doença.
Responsável por declarar a pandemia em março de 2020, a entidade também tem a prerrogativa de determinar o rebaixamento à categoria de endemia: uma classificação mais branda, mas que ainda representa ocorrência da doença em uma ou mais regiões.
Da mesma forma que não existem critérios fixos - como um número específico de casos e mortes- para a OMS determinar que existe uma pandemia, tampouco há referências preestabelecidas para que decrete o término do status pandêmico.
Na prática, os dados epidemiológicos são analisados e interpretados por um comitê de especialistas, que acaba por embasar a decisão final.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com a pandemia do viras H1N1, popularmente conhecido como gripe suína, decretada pela OMS em junho de 2009. Após uma queda consistente de casos e de hospitalizações, e também com o avanço da imunização, o comitê de emergência da OMS aconselhou, em agosto de 2010, o fim da pandemia, que havia sido decretada em junho do ano anterior.
Dados da entidade já vêm mostrando um decréscimo da Covid-19 no mundo. Na última atualização epidemiológica, referente ao período de 19 a 25 de setembro, a OMS reportou cerca de 8.900 mortes causadas pela doença, o que representa uma redução de 18%em relação à semana anterior.
Ainda assim, a circulação do vírus continua elevada, com pelo menos 3 milhões de novos casos confirmados no mesmo período - queda de 11% em comparação à semana anterior. Como várias regiões têm subnotificação de infecções, além da falta de acesso a testes, o número real é ainda maior.
Professora da Faculdade de Medicina da Unicamp, a infectologista Raquel Stucchi vê avanços significativos na situação da Covid-19, mas considera que ainda é preciso cautela com a doença.
"Neste momento, podemos falar que o pior já passou, por que o impacto da Covid na mortalidade já se reduziu mui to", avalia a médica. "São números infinitamente melhores do que o que já tivemos ao longo desta pandemia. Estamos seguros de que não teremos dias ruins novamente? Ainda não, porque nós ainda temos uma grande circulação do vírus no mundo todo."
O número expressivo de casos em algumas regiões é um fator de risco, já que poderia favorecer a emergência de novas variantes com potencial de escapar à imunidade conferida pelas vacinas atuais.
Como a Organização Mundial da Saúde não tem poderes para impor a implementação (ou o afrouxamento) de regras de combate do vírus aos países, a decisão sobre o que fazer, em caso de pandemia ou de endemia, fica nas mãos dos estados. Ela pode, porém, fazer recomendações.
Neste mês, a entidade divulgou uma série de recomendações sobre a pandemia, pedindo o incremento das redes de testagem e de monitoramento, além de atenção especial contra a disseminação de desinformação.
Depois de declarações otimistas no último dia 14, quando afirmou que o fim da pandemia poderia estar próximo, o diretor geral da entidade, Tedros Adhanom, voltou a adotar uma linguagem mais comedida, dizendo que o perigo ainda não acabou.
A reação aconteceu pouco depois de uma fala polêmica do presidente dos EUA sobre o tema. Em entrevista à CNN, Joe Biden afirmou que a pandemia já acabou.
"Nós passamos dois anos e meio em um túnel longo e escuro, e estamos apenas começando a vislumbrar a luz no fim desse túnel", afirmou Tedros Adhanom, que frisou que ainda há um longo caminho a ser percorrido, "com muitos obstáculos que podem nos fazer tropeçar se não tomarmos cuidado".
Além da circulação elevada do vírus, existem importantes assimetrias na cobertura vacinai contra a Covid-19. Enquanto países como Portugal têm mais de 90% da população imunizada desde o fim de 2021, o grupo de nações mais pobres do mundo só conseguiu em agosto ultrapassar a barreira de 50% de imunizações.
"Precisamos aumentar a cobertura vacinai, com as vacinas bivalentes contra a variante ômicron, aumentando a cobertura vacinai de uma forma equânime no mundo todo. Precisamos também do acesso às medicações para a prevenção de Covid, para atender aqueles que não respondem de forma adequada à vacina", salienta a infectologista Raquel Stucchi, da Unicamp.
A médica também destaca as potenciais consequências sociais e econômicas da chamada Covid longa, quando sintomas da doença permanecem nos pacientes mesmo após o fim da infecção.
"Ainda há um número de casos muito elevado no mundo. Apesar de eles não se refletirem na mortalidade, um percentual grande dessas pessoas, algumas estimativas falam até em 20%, vão conviver com a Covid longa por um período prolongado. Isso vai impactar a qualidade de vida, a capacidade de trabalho e de interação na sociedade", afirma.
Historiadores da ciência destacam que, além das questões médicas, o fim das pandemias também tem uma componente social, marcada pelo momento em que o medo da população diminui e as pessoas aprendem a conviver com o vírus.
Independentemente de a Covid-19 permanecer oficialmente classificada como pan de mia, vários países já aliviaram a maior parte das medidas de restrição contra a doença, entre os quais o Brasil.
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PORTAL CENTRAL DAS NOTÍCIAS
O uso da tecnologia causa doenças como "vamping" e "phubbing"? Saiba mais aqui
Ele veio para facilitar muitas atividades, incluindo a comunicação. A existência de smartphones, tablets, computadores e outros objetos tecnológicos nos ajuda muito a nos manter atualizados e em constante correspondência com pessoas que raramente vemos e até com aquelas que vemos com frequência.
Embora nos ofereçam muitos benefícios, a superexposição a esses artefatos tem efeitos profundos. negativo Dentro de nós, nosso nível de estresse, que é conhecido como , aumenta "Estresse Tecnológico",
Você já experimentou algum desses tipos de estresse?
Abaixo estão alguns dos riscos causados pela hiperconexão digital:
Vampiro: Insônia devido a horas reduzidas de sono, além de sono prolongado em um telefone celular ou computador.
Phubbing ou Ningufônio: Desaprovação daqueles ao nosso redor por priorizar o que está acontecendo nas mídias digitais.
esfumaçado: Fazer outras atividades enquanto espera o telefone, o que pode levar a acidentes.
nomofobia: Medo de estar constantemente conectado e sentir que estamos perdendo alguma coisa porque não estamos na internet.
pescoço de texto: Desconforto na garganta causado pela má postura causada pelo nosso corpo estar constantemente no telefone ou computador.
Como combater o "estresse tecnológico"?
Há situações em que ficar muito tempo sentado na frente de um computador ou celular não depende de nós, mas do trabalho ou de outros fatores. Aqui estão algumas dicas sobre como lidar com o "estresse tecnológico" e não morrer tentando.
Identifique as fontes de estresse
Observe o que está causando dor, medo ou bloqueios. Identificar de onde vem o estresse é o primeiro passo.
reduzir o estresse
Preste atenção às atividades que o distraem do estresse. Encontrar uma saída ajuda a manter o estresse sob controle. Conversar com amigos, fazer exercícios, pintar, etc. podem ser algumas ideias.
fazer atividade física
Alguns exercícios nos ajudam a equilibrar o estilo de vida sedentário que vem com passar muito tempo online. A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física por semana.
separado
A hiperconexão causa dependência. Desligue o celular por um tempo para se livrar da sobrecarga de informações e dar um tempo à sua mente.
peça suporte
Um dos remédios infalíveis para o estresse é ter amigos e familiares. Passar tempo com eles lhe dará energia e fará você se sentir melhor.
organize-se
Em muitos casos, o estresse é causado pela má organização. Nem sempre podemos evitar momentos difíceis, mas quando surge uma emergência, podemos planejar nossas atividades para resolvê-la com mais eficiência.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Após corte no orçamento, Ministério da Saúde incorpora cinco medicamentos ao Farmácia Popular
Crianças de até 5 anos são quase metade dos hospitalizados por covid-19 no País
Fernando Pacéli Neves de Siqueira é o novo presidente do Cremego
Goiás registra 938 novos casos de covid-19 em um dia
Goiânia prorroga campanha contra Poliomielite e Multivacinação
Médicos reconhecem ação de Caiado durante pandemia e regionalização
Pesquisa mostra mitos e desinformações sobre o câncer de mama
Fernando Pacéli Neves de Siqueira é o novo presidente do Cremego
O GLOBO
Após corte no orçamento, Ministério da Saúde incorpora cinco medicamentos ao Farmácia Popular
O Ministério da Saúde anunciou na última quinta-feira (29) que decidiu incorporar cinco novos medicamentos ao programa Farmácia Popular do Brasil, que disponibiliza remédios gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão em parceria com farmácias particulares.
A medida ocorre semanas após o governo federal anunciar um corte de 59% no orçamento do programa do ano que vem.
Com a iniciativa, os seguintes medicamentos contra doenças cardiovasculares, diabetes e insuficiência cardíaca foram incorporados:
Segundo a pasta, os remédios ficarão disponíveis daqui a 30 dias. A portaria que estabelece a incorporação dos medicamentos foi publicada nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial da União.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é que 2,7 milhões de pessoas sejam beneficiadas com os novos medicamentos do programa.
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AGÊNCIA ESTADO
Crianças de até 5 anos são quase metade dos hospitalizados por covid-19 no País
Desde o início da pandemia, os idosos tendiam a ser os pacientes mais graves de covid-19. Com vacinas aprovadas para a maioria das faixas etárias, esse cenário mudou. O número de bebês e crianças de até cinco anos hospitalizados entre 14 de agosto e 10 de setembro foi de 678, o que equivale a quase o dobro dos internados com mais de 60 anos, que foram 387.
A situação é diferente do primeiro semestre; período em que foram registradas 90.206 hospitalizações de maiores de 60 anos e de 7.809 menores de cinco. No primeiro semestre deste ano, de cada 50 pessoas internadas por complicações causadas pela covid-19, três eram crianças menores de cinco anos. Depois do mês de julho, essa faixa etária passou a representar duas de cada cinco internações.
Os dados são do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), uma iniciativa de divulgação científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e foram embasados pelos Boletins Epidemiológicos Especiais do Ministério da Saúde.
Em janeiro, o governo de São Paulo informou que as internações de crianças e adolescentes em leitos de UTI pelo coronavírus no Estado haviam aumentado 61% nos últimos dois meses, atingindo uma ocupação de leitos pediátricos de 60%. O anúncio foi feito quatro dias depois do início da imunização da faixa etária de cinco a 11 anos.
Segundo a Fiocruz, conforme os índices de vacinação entre adolescentes, adultos e idosos aumenta, as taxas de mortalidade e hospitalização em todas essas faixas diminuem, mas essa diminuição é mais lenta entre os bebês e crianças pequenas. Entre os idosos, houve redução de 325% na média diária de óbitos por covid-19, e de 250% entre os menores de cinco anos.
No dia 13 de julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina Coronavac para crianças de três e quatro anos, mas, até 23 de setembro, somente 2,5% desse grupo populacional havia recebido as duas doses da vacina. Para bebês de seis meses a dois anos, a Anvisa aprovou o uso de uma dose diferente do imunizante da Pfizer no dia 16 de setembro.
Vacinação infantil avança devagar
Em junho, quando as crianças com menos de cinco anos ainda não contavam com uma vacina aprovada para sua faixa etária, o Observa Infância divulgou uma pesquisa que indicava que, desde março de 2020, em média duas crianças nessa faixa de idade morriam da doença no País.
Em agosto, quando crianças a partir dos três anos já podiam ser vacinadas, o consórcio de veículos de imprensa apurou que de cada três crianças entre os três e os 11 anos, apenas uma estava com o esquema vacinal completo e metade não havia recebido nem a primeira dose do imunizante. O cenário é atribuído por especialistas a fatores como a falta de doses disponíveis em alguns Estados e a desconfiança dos pais sobre a aplicação da vacina em crianças.
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A REDAÇÃO
Fernando Pacéli Neves de Siqueira é o novo presidente do Cremego
O médico pediatra Fernando Pacéli Neves de Siqueira assumiu, na última quarta-feira (28/9), a presidência do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Então vice-presidente do Conselho, ele passou a responder pela presidência após Paulo Roberto Cunha Vencio ter se licenciado do cargo.
Com essa alteração, a diretoria do Cremego passa a ter a seguinte composição:
Presidente: Fernando Pacéli Neves de Siqueira
Vice-presidente: Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
1º Secretário: Waldemar Naves do Amaral 2º Secretário: Aldair Novato Silva
1º Tesoureiro: Rômulo Sales de Andrade
2º Tesoureiro: Rafael Cardoso Martinez
Diretor de Fiscalização: Erso Guimarães
Diretora Científica: Valéria Granieri Oliveira Araújo
Corregedor de Processos: Fernando Ferro da Silva
Corregedor de Sindicâncias: José Umberto Vaz de Siqueira
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Goiás registra 938 novos casos de covid-19 em um dia
Ludymila Siqueira
Goiânia - Goiás registrou 938 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) nesta quinta-feira (29/9). Não há registros de mortes provocadas pela doença no mesmo período.
Com as atualizações, o Estado soma 1.703.955 casos e 27.526 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia.
A pasta ainda investiga 877.135 casos e 79 mortes para saber se há alguma relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus é de 1,62%. Outras 354.841 infecções suspeitas foram descartadas.
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Goiânia prorroga campanha contra Poliomielite e Multivacinação
A Prefeitura de Goiânia prorrogou, para até o dia 8 de outubro, a Campanha Nacional contra a Poliomielite e Multivacinação. No encerramento do período, sábado, será realizado um Dia D de Vacinação. A capital segue Resolução nº 232/2022 da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) do Estado de Goiás.
O encerramento estava previsto para este sábado (1/10), mas com a baixa cobertura vacinal no Estado para poliomielite e para outras vacinas de rotina do Calendário Nacional de Imunizações, a CIB optou pela prorrogação por mais oito dias. A meta do Ministério da Saúde é que 95% das crianças com idades abaixo de cinco anos sejam vacinadas.
Goiânia vacinou, até esta quinta-feira (29/9), 24.632 crianças com menos de cinco anos contra a poliomielite. O total equivale a 32,04% do público alvo estimado, 76.884 crianças.
O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, chama a atenção para a importância da vacina contra a pólio. "De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), risco de reintrocução da poliomielite no Brasil é altíssima. Não podemos permitir que isso ocorra, uma vez que muitas crianças e até adultos podem ficar com paralisia ou até morrer", alerta.
Durante a semana, a Secretaria Municipal de Saúde segue disponibilizando a vacina contra poliomielite e as demais de rotina em 72 salas. Nos finais de semana e feriados, a vacinação ocorre no Centro Municipal de Vacinação (CMV) e no Ciams Urias Magalhães, portanto, há doses disponíveis todos os dias.
Poliomielite
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta duas vacinas diferentes contra a pólio: a inativada e a atenuada. A vacina inativada deve ser aplicada, via injeção intramuscular, em bebês de dois, quatro e seis meses de idade. Após o esquema primário, feito com a vacina inativada, são necessários dois reforços, feitos com a vacina atenuada, em forma de gotinhas. O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o segundo reforço, aos 4 anos de idade.
Multivacinação
A campanha busca incentivar a atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. Estão disponíveis 18 vacinas que compõem o calendário nacional de vacinação.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Médicos reconhecem ação de Caiado durante pandemia e regionalização
Ações da atual gestão foram enaltecidas durante encontro na sede da Associação Médica de Goiás, em Goiânia. Candidato à reeleição aproveitou a reunião para buscar ideias e soluções para um novo mandato
Em encontro da sede da Associação Médica de Goiás (AMG), na noite desta quarta-feira (28/09), em Goiânia, entidades médicas e profissionais da área elogiaram o trabalho desenvolvido pelo governador e candidato à reeleição Ronaldo Caiado (União Brasil) pela aposta na regionalização da saúde e pelo trabalho corajoso e efetivo durante a pandemia da Covid-19.
Médico ortopedista e especialista em cirurgia da coluna vertebral, Caiado também ouviu de profissionais presentes à reunião relatos do cotidiano da medicina, prestou esclarecimentos sobre ações de sua gestão na área da saúde e ainda foi presenteado com um livro que celebra os 70 anos de existência da AMG.
Presidente da Associação, Washington Luiz Ferreira Rios relembrou que a reunião entre entidades e postulantes a cargos públicos e com os governantes ocorre há mais de 20 anos. “O interesse é ajudar o governo. Não estamos atrás de cargos e nem benesses. O que queremos é contribuir, no que for possível, com a melhoria do dia a dia da saúde em Goiás, tanto com relação aos profissionais como também para a população”, explicou ele.
“O governador resgatou aquilo tinha feito como compromisso, que foi a regionalização da saúde, que parabenizo. Sobretudo pela implantação das policlínicas, muito importantes para dar celeridade e conforto no atendimento aos pacientes no interior. É muito importante isso continuar”, afirmou o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), Leonardo Reis.
“Meu papel aqui hoje é de agradecer por todas as lutas e por toda a coordenação política”, emendou Salomão Rodrigues, coordenador político do Comitê das Entidades Médicas de Goiás.
A presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Franscine Leão, ressaltou “a força e a determinação” de Caiado diante do desafio imposto pela pandemia de Covid-19. “Encarar um inimigo desconhecido e estar no manche deste barco não deve ter sido fácil. Mas o senhor não se furtou de comprar a briga e proteger a vida dos goianos”, elogiou a gestora.
“Caiado, por ser médico, representa nossa classe. Como estudantes, queremos que nosso futuro seja bom e isso terá reflexos para os pacientes também. Ter a presença dele aqui, poder falar e ouvir é de muita importância”, expressou Giovana Figueiredo Maciel, que preside a Associação dos Estudantes de Medicina do Estado de Goiás (Aemed).
Para o governador, a conversa foi uma oportunidade de buscar resoluções para novas demandas na área. “A gente fica bem à vontade. Trouxe para o diálogo também auxiliares da Secretaria de Saúde para buscarmos soluções, enumerar pontos que causam algum desconforto e ter um checklist para priorizar as demandas das entidades”, ressaltou Caiado.
Também participaram do encontro o secretário de Estado de Saúde, Sandro Rodrigues; o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Valdemar Naves do Amaral; o deputado estadual e candidato à reeleição, Francisco Oliveira (MDB), além de demais profissionais convidados.
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MAIS GOIÁS
Pesquisa mostra mitos e desinformações sobre o câncer de mama
Os resultados de uma pesquisa inédita sobre o câncer de mama, realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) mostra que para muitas mulheres o autoexame das mamas é a principal forma de detectar tumores de mama precocemente. Essa percepção difere da recomendação das sociedades médicas brasileiras.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O autoexame é importante, reforçam especialistas, mas a mamografia é o principal exame para detectar o câncer de mama na fase inicial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o autoexame é indicado como autoconhecimento em relação ao próprio corpo, mas não deve substituir os exames realizados ou prescritos pelo médico, já que muitas lesões, ainda pequenas, não são palpáveis. Contudo, 64% das mulheres que participaram da nova pesquisa do Ipec dizem acreditar que o procedimento seria o principal meio para o diagnóstico do câncer de mama no estágio inicial.
A pesquisa Câncer de Mama Hoje: Como o Brasil Enxerga a Paciente e Sua Doença?, foi feita pelo Ipec com 1.397 mulheres, a pedido da Pfizer. Foram entrevistadas internautas de São Paulo (capital) e das regiões metropolitanas de Belém, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Distrito Federal, com 20 anos ou mais de idade.
Os resultados desta pesquisa foram divulgados nesta quinta-feira (29), em São Paulo, pelo Coletivo Pink. Durante o encontro, especialistas como a médica especialista em câncer de mama do Centro de Oncologia e Hematologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Débora Gagliato; a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz; bem como a líder médica da Pfizer, Márcia Pinheiro, comentaram sobre a pesquisa e o cenário atual do câncer de mama, que ainda ocupa o primeiro lugar nas causas de morte por câncer entre as brasileiras. A coordenadora de projetos e voluntariado no Oncoguia, Evelin Scarelli Terwak, também participou do encontro, e contou sobre a própria trajetória de tratamento do câncer de mama.
Autoexame
Além da confusão em torno do papel do autoexame, a maioria das mulheres ouvidas pelo Ipec também demonstra desconhecer as recomendações médicas para a realização da mamografia, que pode detectar tumores menores que 1 centímetro. Para 54% das respondentes, não está clara a necessidade de passar pelo procedimento caso outros exames, como o ultrassom das mamas, não indiquem alterações: 38 % acreditam que a mamografia deve ser feita apenas mediante achados suspeitos em outros testes, enquanto 16% não sabem opinar.
A recomendação geral das sociedades médicas é a de que, a partir dos 40 anos, as mulheres realizem a mamografia anualmente. Mas 51% das respondentes da pesquisa não estão cientes da importância dessa regularidade: 30% das entrevistadas estão convencidas de que, após um primeiro exame com resultado normal, a mulher estaria liberada para realizar apenas o autoexame em casa, enquanto 21% da amostra afirma desconhecer qual seria a orientação correta.
Mitos
Os mitos ligados ao tema se mostram fortes na população estudada: 8% das mulheres que responderam à pesquisa atribuem o câncer de mama a causas divinas, alegando que a doença teria aparecido porque "estava nos planos de Deus". Além disso, 6% das mulheres que acreditam que o tumor teria relação com a possibilidade de a mulher "não ter perdoado alguém", acumulando mágoa.
Entre as mulheres mais jovens, algumas fake news recorrentes sobre o tema aparecem: na faixa que abrange entrevistadas de 20 a 29 anos, por exemplo, 47% não estão convencidas de que o tipo de sutiã usado não tem impacto no risco de ter câncer de mama: 11% acreditam que os modelos com bojo elevam esse risco e 36% não sabem opinar sobre o assunto. Considerando todas as faixas etárias, tanto em Porto Alegre quanto em Belém, apenas 59% das entrevistadas estão cientes de que a relação com essa peça de roupa é falsa.
O dado sobre o uso da peça e o risco do câncer surpreendeu a líder médica na Pfizer Brasil, Márcia Pinheiro. "Fiquei surpresa com a questão do sutiã com bojo causar o câncer. Mas é nosso papel explicar e tirar essa dúvida da população. É fundamental essa propagação de informação correta porque isso não deixa de ser uma fake news, é uma informação errada".
Para Márcia, é preciso desmistificar outras informações, como só fazer a mamografia depois de 50 anos, quando o recomendado é a partir dos 40 anos. "A partir do momento que se começa a ter uma uma rotina de ir ao ginecologista anualmente, o exame da mama já tem que estar incluído. O autoexame também é uma coisa que a gente precisa desmistificar: ele é importantíssimo, ele precisa ser feito, não estamos tirando a importância do autoexame, mas ele não é a ferramenta mais importante para fazer o diagnóstico precoce, ou seja não é porque você está fazendo que não precisa fazer a mamografia".
Márcia destaca que a mamografia é a forma mais precisa de detectar um tumor pequeno. "Já ouvi muitas vezes pacientes reclamando de fazer a mamografia porque é desconfortável, dolorido, mas é uma vez por ano, temos que fazer, pois é a forma mais sensível e acurada de chegar no diagnóstico de um tumor pequeno. Também considero importante a gente dizer que o diagnóstico do câncer não é uma maldição, uma condenação. Hoje temos tratamentos. Então, quanto mais precoce for detectada a doença, mais fácil de tratar e ter um êxito no tratamento".
Para a coordenadora de projetos e voluntariado no Oncoguia, Evelin Scarelli Terwak, o Outubro Rosa é o momento de trocar o olhar de celebração para um olhar de conscientização. "O Outubro Rosa é um mês de conscientização, de informação", reforça.
Evelin foi diagnosticada com câncer de mama aos 23 anos. Passou pelo tratamento e hoje, aos 34 anos, trabalha no Oncoguia. Ela destaca a importância da informação. "O medo é trocado no momento que a informação chega, é importante saber os níveis da doença. A mulher com informação compartilha com o médico e assim faz suas escolhas".
Hereditariedade e fatores de risco
A pesquisa evidencia que a maior parte ignora a relação entre o estilo de vida e a doença: 58% das mulheres não associam o excesso de peso como um fator de risco, enquanto 74% não identificam a relação com o consumo de bebidas alcoólicas.
"O estilo de vida saudável reduz o risco de desenvolver câncer. Então, nunca é tarde. Promover a saúde e a conscientização sobre alimentação e atividade física sempre vale a pena. O álcool é um fator de risco, não recomendamos que a mulher beba álcool ou se consumirem, limitar uma quantidade pequena. Nós sabemos que tem mulheres que vêm aumentando muito o consumo de álcool, então nunca é demais falar sobre mudança de estilo de vida e se conseguimos implementar essas mudanças, nós conseguimos impactar positivamente nos índices de câncer que a gente vê aumentar. Claro que a idade que a mulher quer ser mãe é um fator que não dá para controlar. Mas o sedentarismo, a obesidade, o etilismo, tem que frisar muito por que são fatores de risco que podem ser modificados", destaca a oncologista Débora Gagliato, médica titular do Departamento de Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antonio Ermírio de Moraes da Beneficência Portuguesa de São Paulo e integrante do comitê científico do Instituto Vencer o Câncer (IVOC).
Por outro lado, a herança genética é o fator mais apontado pelas entrevistadas quando perguntadas sobre as causas do câncer de mama: 82% estão convencidas de que a existência de outros casos do tumor na família seria o principal motivo para o desenvolvimento da doença. A literatura médica, contudo, aponta que apenas 5% a 10% do total de casos estão associados a esse elemento.
As participantes da pesquisa desconhecem, por exemplo, a relação entre comportamentos associados à mulher moderna e o câncer de mama: apenas 17% estão cientes de que não ter filhos biológicos aumenta o risco para a doença e muitas ignoram o efeito protetor da
amamentação, como é o caso de 55% das entrevistadas de Porto Alegre e de 54% das paulistanas.
Elementos ligados ao perfil reprodutivo das mulheres também compõem o leque de fatores de risco para o câncer de mama, como a menopausa tardia (após os 55 anos), mas apenas 13% das respondentes conhecem essa informação. Além disso, somente 8% estão cientes de que ter a primeira menstruação antes dos 12 anos também contribui para elevar esse risco.
Pandemia
Os dados da pesquisa indicam que o cenário pandêmico continua a impactar o cuidado com a saúde feminina. Quando questionadas sobre os exames mamários feitos nos últimos 18 meses, 48% das participantes do levantamento responderam que não realizaram procedimentos com acompanhamento médico: 21% recorreram ao autoexame e 27% não passaram por nenhuma avaliação nesse período.
Considerando o total da amostra, apenas 34% das respondentes afirmam ter mantido a mamografia nos últimos 18 meses, número que cai para 26% tanto no Distrito Federal quanto em Belém. Quando se trata dos cuidados gerais de saúde, somente 17% das mulheres ouvidas pelo Ipec dizem que, durante a pandemia, realizaram os exames de rotina com a mesma frequência habitual que mantinham anteriormente.
O novo levantamento aponta, ainda, que uma porcentagem considerável de mulheres ainda não retomou suas consultas médicas e exames desde que a pandemia começou: essa é a situação de 7% das respondentes, mas a taxa chega a 9% em Porto Alegre e no Recife.
Outubro Rosa
Exposições, debates, experiência imersiva e outras atividades relacionadas ao tema vão ocupar, a partir do dia 4 de outubro, o busto gigante, com 300 metros quadrados, montado no Largo da Batata, em São Paulo. Serviços realizados por parceiros do projeto, como corte de cabelo solidário e carreta da mamografia, também fazem parte da programação, bem como oficinas, performances artísticas e palestras.
Criado em 2018, o Coletivo Pink é um projeto colaborativo idealizado pela Pfizer que busca formas de dialogar sobre o câncer de mama com a sociedade e dar voz para quem já enfrenta a doença, em todos os estágios. Este ano o Coletivo tem apoio de 15 associações de pacientes oncológicos, que representam diferentes partes do País.
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JORNAL OPÇÃO
Fernando Pacéli Neves de Siqueira é o novo presidente do Cremego
Pediatra assumiu cargo após antigo presidente ter se licenciado do cargo
O médico pediatra Fernando Pacéli Neves de Siqueira assumiu, na última quarta-feira, 28, a presidência do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Até então vice-presidente, ele assumiu a função após o ex-presidente Paulo Roberto Cunha Vencio ter se licenciado do cargo.
Com isso, a vice-presidência fica agora a cargo da Sheila Soares Ferro Lustosa Victor. O restante da diretoria fica com a seguinte composição:
1º Secretário: Waldemar Naves do Amaral 2º Secretário: Aldair Novato Silva
1º Tesoureiro: Rômulo Sales de Andrade
2º Tesoureiro: Rafael Cardoso Martinez
Diretor de Fiscalização: Erso Guimarães
Diretora Científica: Valéria Granieri Oliveira Araújo
Corregedor de Processos: Fernando Ferro da Silva
Corregedor de Sindicâncias: José Umberto Vaz de Siqueira
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Assessoria de Comunicação