Postado em: 12/04/2022

CLIPPING AHPACEG 12/04/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Com 80 mortes por covid nesta segunda, Brasil tem média abaixo de 200 há 10 dias

Farmácias podem ficar sem medicamentos após alta dos preços, alerta Ahpaceg

Conheça a médica brasileira que aos 89 anos, está na lista de principais cientistas do mundo

Anvisa não vai renovar a vigilância dos editais de medicamentos e oxigênio. Entenda o que significa

Rainha Elizabeth II fala pela primeira vez sobre ter ficado com sequelas da Covid-19

Medo de represália desencoraja médicos a denunciarem planos de saúde à ANS

Laudo mostra que idosa que morreu no Hugo não foi vítima de asfixia

Goiás completa 48 horas sem registros de mortes por covid-19

Uso constante de remédios para disfunção erétil aumenta risco de doenças oculares

Ministério da Defesa aprova compras de 35 mil comprimidos de Viagra para Forças Armadas

Associação Médica quer criar Exame Nacional de Medicina

DPE-GO pede Habeas Corpus em favor do suspeito de matar idosa no Hugo

AGÊNCIA ESTADO

Com 80 mortes por covid nesta segunda, Brasil tem média abaixo de 200 há 10 dias

O Brasil registrou 80 novas mortes em decorrência da covid-19 nesta segunda-feira (11/04). Há dez dias, a média móvel de óbitos fica abaixo de 200. O índice, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, está em 144. O declínio dos indicadores da pandemia ocorre após o surto da Ômicron registrado em janeiro. No acumulado, a doença já ceifou a vida de 661.389 brasileiros Entre as 20 horas desse domingo, 10, e o mesmo horário de hoje, o número de novas infecções notificadas foi de 10.526 No total, o Brasil tem 30.158.707 casos acumulados da doença.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, g1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 29.076.974 pessoas estão recuperadas. O Estado de São Paulo registrou 12 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. O Rio de Janeiro foi o estado com mais vidas perdidas para a doença: 34. Conforme o levantamento, 12 estados não registraram óbitos, e o Acre não informou os dados mais recentes.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. Conforme o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 8.803 novos casos e mais 69 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 30.161.205 pessoas infectadas e 661.327 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

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O HOJE

Farmácias podem ficar sem medicamentos após alta dos preços, alerta Ahpaceg


Por: Maiara Dal Bosco

Menos de duas semanas depois do reajuste de até 10,89% nos preços dos medicamentos, anunciado no último dia 1º de abril, os consumidores enfrentam outro problema para além dos preços mais altos: a falta de vários itens nas farmácias. O alerta sobre a falta de medicamentos é feito por médicos de hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), já que os médicos têm recebido queixas de pacientes que não têm conseguido aviar as receitas. 

A Ahpaceg destaca que o problema, iniciado em 2021, se agravou de fevereiro deste ano para cá, atingindo medicamentos, como os indicados para o tratamento de febre, dor, antibióticos, anti-inflamatório e anti-histamínicos, usados para tratar reações alérgicas. 

Segundo a Associação, o problema do abastecimento tem atingido também a rede hospitalar. “A dipirona injetável, usada no tratamento contra dor e febre, por exemplo, está em falta e os hospitais trabalham com estoques que já estão acabando”, destaca em nota.

Ainda de acordo com a Ahpaceg, têm sido oferecidas opções diversas de medicação. Contudo, mesmo assim, os pacientes precisam pesquisar no mercado, uma vez que nem sempre o remédio receitado é encontrado. “A Ahpaceg vem atuando juntos aos fornecedores para tentar sanar o problema entre os associados, mas a escassez de alguns medicamentos e falta de outros é mundial”, pontua.

Motivos

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, observa que são muitos os motivos para a falta de medicamentos enfrentada atualmente e com poucas perspectivas de solução imediata. Dentre eles, o presidente destaca falhas no fornecimento de insumos primários pela China – o principal fornecedor mundial – e o aumento dos custos de produção nem sempre acompanhado do reajuste do preço de venda, o que desestimula a indústria a produzir.

“A escassez, o aumento significativo do custo ou a falta de medicamentos traz um trabalho imenso para médicos e farmacêuticos que precisam adequar a prescrição para que os pacientes não sofram as consequências da falta de medicamentos”. afirma.

Segundo o presidente, a dipirona, já em falta, chama mais atenção, mas o problema atinge outros itens, como antibióticos, relaxantes musculares, analgésicos e anestésicos, por exemplo. “Às vezes, não conseguimos identificar o que é uma falta temporária e o que é mais grave, mas já percebemos o problema e não sabemos quanto tempo irá durar”, diz.

A reportagem procurou o Procon Goiânia para verificar sobre a questão na capital. O órgão informou que ainda não recebeu nenhuma denúncia sobre falta de remédios nas farmácias da capital. Caso o consumidor encontre esse problema, a orientação do Procon é realizar a denúncia. 

“O Procon Goiânia orienta o consumidor a denunciar o problema nos canais de atendimento do órgão, por meio dos telefones 3524-2936, 3524-2942 e aplicativo Prefeitura 24h. Ao receber a denúncia, a fiscalização vai ao local notificar o estabelecimento para que explique o motivo da falta dos medicamentos”, afirma. 

Entenda

Os preços dos medicamentos tiveram um reajuste de 10,89% no Brasil, desde o último dia 1º. O índice foi autorizado pelo governo federal para a recomposição anual de preços dos remédios. O Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma), estima que o aumento dos preços atinge cerca de 13 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.

Em nota, o Sindusfarma destaca que durante os dois anos de pandemia, a oferta dos medicamentos manteve-se regular e os preços aumentaram menos do que, por exemplo, os dos alimentos dos transportes. Segundo o Sindicato, no acumulado de 2021 e 2020, os medicamentos subiram em média 3,75%, enquanto a inflação geral no Brasil saltou para 15,03%. 

O Sindicato frisa ainda que a cotação do dólar chegou a aumentar quase 40% nos últimos dois anos, os gastos com frete e seguros aumentaram em média 10%, em dólares, bem como materiais de embalagem, que também subiram cerca de 40%.  “Os medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos de preço da economia brasileira”, afirma o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini. 

Além disso, o Sindusfarma também alega outros fatores significativos nesse sentido. Entre eles, estão que a carga tributária embutida no preço dos medicamentos equivale a até 32% do valor final pago pelo consumidor e que medicamentos oferecidos gratuitamente no Programa Aqui Tem Farmácia Popular, como hipertensivos, medicamentos para diabetes e outros produtos para doenças de larga incidência são vendidos pelas empresas fabricantes por valores de reembolso baixíssimos, que não são reajustados há anos.

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Conheça a médica brasileira que aos 89 anos, está na lista de principais cientistas do mundo

Por: Rodrigo Melo

A médica Angelita Habr-Gama foi reconhecida pela Universidade de Stanford como uma das profissionais que mais contribuíram com o desenvolvimento da ciência. Aos 89 anos, a cirurgiã brasileira dedicou 70 deles à medicina e agora faz parte da lista dos 2% dos cientistas mais influentes do mundo, de acordo com a lista feita no final de 2021 pela Universidade em parceria com a editora Elsevier BV.

Em 1952, aos 19 anos, ela entrou na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo se tornando a primeira mulher a fazer residência no Hospital das Clínicas de São Paulo, criando posteriormente na instituição, a disciplina de coloproctologia. A médica também foi a primeira a chefiar o departamento de Cirurgia e Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e atualmente trabalha no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. de Cirurgia e Gastroenterologia da FMUSP.

Em 2020, trabalhou na linha de frente na pandemia de Covid-19, onde contraiu a doença aos 87 anos. Após 50 dias sedada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista, ela se curou.

A gastroenterologista desenvolveu estudos que mudaram a forma e revolucionaram o tratamento do câncer retal em todo o mundo. Ela publicou centenas de trabalhos científicos, ganhou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais, foi nomeada coordenadora no Brasil do Programa de Prevenção do Câncer Colorretal pela Organização Mundial de Gastroenterologia (OMGE).

Angelita fundou a Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci), preside inúmeras sociedades científicas, é membro honorária no centenário American College of Surgeons. É a primeira mulher a integrar o seleto grupo de 17 Membros Honorários da European Surgical Association e foi reconhecida pela revista Forbes como uma das mulheres mais influentes do Brasil.

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Anvisa não vai renovar a vigilância dos editais de medicamentos e oxigênio. Entenda o que significa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta segunda-feira (11/4) que não vai renovar a vigência dos editais de chamamento de medicamentos e oxigênio medicinal. Em nota eles acusam o cenário epidemiológico e a elevada carga administrativa, mas caso seja necessário mudanças receber novos emergenciais novos editais vão ser publicados.

A Anvisa lembrou que tem atuado de diferentes formas no intuito de ampliar a produção e o acesso a medicamentos e oxigênio medicinal durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19).

No mesmo retrospecto, a Anvisa destacou que, desde 2020, foram publicados diversos editais de chamamento para que os detentores de registro de medicamentos informassem à agência dados sobre a fabricação, importação e distribuição de anestésicos, sedativos, bloqueadores neuromusculares e agentes adjuvantes, entre outros medicamentos, empregados para a manutenção da vida de pacientes infectados pelo vírus. 

A Anvisa acrescentou que da mesma forma, desde 2021, as empresas fabricantes, envasadoras e distribuidoras de oxigênio medicinal fornecem informações sobre estoque, venda e produção. Essas medidas visavam o monitoramento de dados de produção e vendas dos medicamentos listados nos editais, vacinas contra a covid-19 e oxigênio medicinal. 

“O objetivo foi possibilitar aos gestores de saúde o mapeamento da quantidade de tais produtos disponíveis para atender a população brasileira, bem como dados referentes à localização dos estoques. Assim, o Ministério da Saúde e outros gestores de saúde poderiam ter previsibilidade, permitindo a adoção, em tempo hábil, das medidas necessárias à garantia de fornecimento desses produtos essenciais. E a Anvisa poderia compreender o cenário e avaliar a possibilidade de concessão de excepcionalidades e flexibilizações, ponderando o risco e o benefício dessas medidas”, destacou a Anvisa.

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Rainha Elizabeth II fala pela primeira vez sobre ter ficado com sequelas da Covid-19

Por: Cecília Sampaio

A Rainha Elizabeth contou neste domingo (10/4) sobre as sequelas que vem enfrentando desde a infecção com Covid-19. Em chamada de vídeo com um ex paciente e funcionários do Royal London falou sobre o assunto pela primeira vez.

A monarca inglesa de 95 anos contou ao ex-paciente Asef Hussain, que perdeu pai e irmão para a doença “[O vírus] deixa a pessoa muito cansada e exausta, não é? Essa pandemia horrível. Não é um resultado legal. Mas é ótimo ter a oportunidade de falar com você hoje”.

O diagnóstico da rainha foi divulgado no dia 20 de fevereiro e por mais que o Palácio de Buckingham tenha dito que ela tinha sintomas leves, todos os compromissos virtuais foram desmarcados. Ela ficou fragilizada a ponto de não conseguir passear com seus adorados cachos.

Sua Majestade cria cachorros da raça corgis desde a juventude, já teve mais de 30 cães. Funcionário do Palácio falou que eles são um consolo a ela e que dias depois da morte do Príncipe Philip, marido da rainha por 74 anos, ela passeava com eles quase todos os dias. Mesmo sem ter saído com eles pelo período em que esteve doente continuaram sendo parte primordial e passaram a acompanhá-la dentro de casa. 

1 ano da morte do Príncipe Philip

Desde a morte do seu marido, Príncipe Philip, a Rainha Elizabeth tem ficado mais reclusa e não foi diferente na última sexta-feira (9) onde completou um ano do fatídico dia. Nas redes sociais publicaram um vídeo dele desde o noivado a fotos com seus bisnetos.

Nesse último ano ela passou mais reclusa tendo tido problemas de saúde e só voltou a aparecer em outubro de 2021 e por último foi sido vítima da Covid. Por causa disso acabou tendo que desmentir a própria morte.

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AGÊNCIA BRASIL

Medo de represália desencoraja médicos a denunciarem planos de saúde à ANS


Por: Rodrigo Melo

Das cerca de 100 queixas que profissionais de saúde apresentaram à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2021, por supostos conflitos contratuais com operadoras de convênios médicos, apenas nove resultaram em autos de representação que podem acarretar alguma punição às empresas.

Segundo a própria ANS, quase a totalidade das reclamações dos prestadores de serviços em saúde que aceitam convênios médicos foi arquivada ou porque a operadora de plano de saúde resolveu o problema antes que um auto de infração fosse lavrado, ou porque o processo não avançou devido à falta de informações que corroborassem a denúncia.

“Não fico surpreso com este resultado. Infelizmente, com o passar do tempo, a agência que foi criada para fiscalizar o funcionamento das operadoras passou a atuar em prol das operadoras”, criticou o diretor de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina (APM), Marun David Cury.

De acordo com Cury, o número de reclamações que chegam à agência está muito aquém da real dimensão dos conflitos entre trabalhadores e empresas. Para a ANS, o problema está no receio que os  próprios profissionais de saúde têm de sofrerem algum prejuízo caso se identifiquem.

“Há, sim, casos em que as entidades médicas encaminham as queixas de profissionais que temem sofrer alguma represália caso sejam identificados. São queixas fundamentadas, documentadas, mas, ainda assim, a resposta demora e, na maioria das vezes, não há resultados práticos. Daí o desapontamento dos profissionais e o pequeno número de queixas apresentadas”, acrescentou Cury, explicando que, por razões práticas, nos últimos anos, a APM e outras entidades têm procurado diretamente as operadoras para tentar resolver as queixas de profissionais.

No último dia 31, a APM e a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgaram os resultados de uma pesquisa feita com 3.043 médicos de todo o país que atendem a clientes de planos de saúde.

Oito em cada dez entrevistados afirmaram já ter enfrentado restrições das operadoras ao prescreverem a seus pacientes a realização de exames laboratoriais ou de imagem. Pouco mais da metade (51%) dos respondentes disse já ter enfrentado dificuldades na hora de internar seus clientes e 53% afirmam já ter sofrido pressão para antecipar a alta médica de pacientes internados. Outro problema destes médicos é a glosa, ou seja, quando as operadoras de planos de saúde deixam de pagar por atendimentos já realizados ou medicamentos e materiais fornecidos.

Melhores condutas e práticas

Em nota, a ANS garante que sempre incentivou as melhores condutas e práticas para o setor. E lembra que possui um canal de denúncias específico para receber, dos profissionais de saúde, queixas relacionadas a problemas com as operadoras de convênios médicos – mas, legalmente, o profissional precisa se identificar e reunir uma série de documentos que sustentem sua queixa, além de cumprir todos os prazos estabelecidos.  

Sobre os resultados da pesquisa da AMB e da APM, a ANS comentou que as recusas à realização de atendimentos e procedimentos dizem respeito ao “atendimento ao beneficiário [cliente] de planos de saúde”, não sendo possível identificar se houve interferência na autonomia médica. E sobre as glosas, a agência garantiu que, sempre que recebe uma reclamação, notifica a operadora a apresentar sua defesa, analisando a situação dentro do prazo legal.

“A ANS notifica a operadora em busca de uma solução para o problema. Uma parte das denúncias acaba sendo arquivada nessa fase, com sua resolução. Já aquelas que prosseguem sem solução são encaminhadas para outros setores da agência para que sejam analisadas questões assistenciais e econômico-financeiras das operadoras que poderiam motivar tal conduta, isso porque não existe uma infração específica na norma para a conduta”, explicou a agência.

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A REDAÇÃO

Laudo mostra que idosa que morreu no Hugo não foi vítima de asfixia

A idosa Neuza Cândido, que morreu no Hospital de Urgência de Goiás, em Goiânia, na última semana, não foi vítima de asfixia. É o que afirma a Polícia Civil do Estado, que apura a morte da paciente. Neuza estava internada no hospital quando foi encontrada morta após a visita de uma pessoa que não teria sido autorizada pela família.

De acordo com o delegado Rhaniel Almeida, da Delegacia de Homicídios, os exames realizados até agora apontam que a idosa não teria sido vítima de esganadura, hipótese inicialmente levantada. O delegado não afasta, no entanto, a possibilidade do crime de homicídio. A confirmação ou não só será possível após realização de exames mais detalhados. 

Suspeito do crime, um homem que se apresentou como Ronaldo foi preso logo após a confirmação da morte da mulher. A família da idosa questionada a entrada do homem na enfermaria onde Neuza estava internada, já que a visita não havia sido autorizada por parentes. Em depoimento à polícia, o suspeito informou que se aproximou na cama onde a idosa estava porque ela se parecia “com a mãe dele”. Disse também que não tinha intenção de matar a mulher. Segundo a polícia, o suspeito apresentou, em alguns momentos, aparente confusão mental. 
 

De acordo com o delegado, outros pontos ainda estão sendo analisadas, como horário de entrada do suspeito na unidade de saúde e horário da morte da idosa. Outros depoimentos estão previstos. 

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Goiás completa 48 horas sem registros de mortes por covid-19


Théo Mariano

Goiânia - Goiás completou 48 horas sem registrar novas mortes pelo novo coronavírus, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (11/4) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Desde o início da pandemia, o vírus já foi responsável pela morte de 26.348 habitantes do território goiano.

No entanto, em relação aos casos, a pasta informou a confirmação de 1.485 novas infecções nas últimas 24 horas. Foram 1.307.157 casos confirmadas no Estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade da covid-19 é de 2,02% em Goiás. Além disso, a SES-GO monitora o quadro de 768,8 mil pacientes com suspeita de contaminação pelo vírus e investiga as causas de outros 320 óbitos para saber se há ligação com a doença. 

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JORNAL OPÇÃO

Uso constante de remédios para disfunção erétil aumenta risco de doenças oculares

Por Rafaela Ferreira

Risco de desenvolver condições podem chegar em até 85% para quem utiliza medicamentos, mostrou pesquisa

A utilização contínua de remédios para disfunção erétil, como o Viagra, Cialis, Levitra e Stedra, pode aumentar em até 85% o risco de doenças graves, que podem levar à cegueira, mostrou pesquisa da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), no Canadá. Apesar de algumas consequências na região dos olhos pela ingestão constante dos medicamentos já serem relatadas, foi com o estudo epidemiológico que a questão foi confirmada. A pesquisa foi divulgada na última quinta-feira, 7, na revista científica JAMA Ophthalmology, e o assunto voltou à dona depois que foi revelado que o Governo Federal autorizou a compra de Viagra para as Forças Armadas.

Desta forma, o estudo concluiu que o risco de desenvolver um de três problemas de visão são de até 85%. Sendo assim, o risco para descolamento de retina aumentou 2,5 vezes. Já o de oclusão venosa da retina (OVR), 1,4 vezes e o de neuropatia óptica isquêmica (NOI), 2,2 vezes.  A OVR é caracterizada pela obstrução de uma ou mais veias da retina que levam oxigênio e nutrientes até ela, o que pode causar cegueira. A NOI também é apresentada como um quadro que pode levar a perda súbita de visão, uma vez que gera a suspensão do fluxo sanguíneo para o nervo óptico do olho. 

Para realização do estudo, os pesquisadores analisaram o plano de saúde de 213 mil homens do Estados Unidos (EUA), sem relatos de problemas de visão, e que começaram a ingerir os medicamentos. Desta forma, foi possível fazer uma comparação entre quantos indivíduos desenvolveram uma ou mais condição e quantos permaneceram sem as doenças, após o uso dos rémedios.

O professor do departamento de oftalmologia e ciências visuais da Faculdade de Medicina da UBC, Mahyar Etminam, informou que as condições são raras e o risco individual de desenvolver uma delas é baixo em qualquer usuário. Porém, ele afirma, ainda, que o número de prescrições deste medicamentos a cada mês (20 milhões), nos EUA, significa um número maior de pessoas que podem ser afetadas. A pesquisa não identificou exatamente qual seria o mecanismo que provoca esse aumento, porém, a maneira como esses remédios atuam no organismo sugerem hipóteses. 

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Ministério da Defesa aprova compras de 35 mil comprimidos de Viagra para Forças Armadas

Por PH Mota

Denúncia aponta oito pregões realizados entre 2020 e 2021 para adquirir remédio utilizado contra disfunção erétil

As Forças Armadas aprovaram a compra de mais de 35 mil unidades de Viagra, segundo dados compartilhados no Portal da Transparência e do Painel de Preços do Governo Federal, destinadas aos comandos da aeronáutica, marinha e exército, que receberiam, respectivamente, duas mil, 28.320 e cinco mil unidades do remédio utilizado contra disfunção erétil. Ao todo, foram 35.320 unidades do medicamento negociadas em oito pregões realizados por unidades vinculadas aos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica entre os anos de 2020 e 2021. Se considerado o preço médio de mercado, que é de R$ 20,12 por pílula, a compra poderia custar cerca de R$ 710,8 mil aos cidadãos.

Nos processos listados no Portal da Transparência, o medicamento está listado com o princípio ativo, sildenafila. O citrato de sildenafila promove relaxamento dos vasos sanguíneos em áreas específicas do corpo, como pênis ou pulmões, sendo indicado para tratar disfunção erétil, em homens, ou hipertensão pulmonar, em homens ou mulheres. Medicamentos para tratamento da disfunção erétil podem ser comprados na forma de comprimidos de 25, 50 ou 100 mg, e devem ser usados sob orientação médica. Por atuar como vasodilatador, pode causar dores no peito, náusea, taquicardia, desmaio e baixa pressão arterial. Em casos mais graves, a substância leva a perda de consciência, hemorragia cerebral e morte, se consumido em altas doses.

A informação foi divulgada pelo deputado federal Elias Vaz (PSB), que apontou a existência dos processos de compra e pediu esclarecimentos ao Ministro de Estado da Defesa, General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, por meio de requerimento.

As Forças Armadas tem apresentado um processo de compras fora do padrão da moralidade pública, com compras de cervejas, comidas como picanha, lombo de bacalhau, salmão, filé, e isso tem nos chamado a atençaõ. No mínimo, as Forças Armadas devem explicação de porque estão fazendo isso. É dinheiro público e não é possível admitir um comportamento desse”, declara o parlamentar.

Elias Vaz também alerta para um recente aumento de 10,89% nos preços de medicamentos pelo país, no último 31 de março. Junto a isso, o deputado destaca que, com frequência, veículos de imprensa apontam e denunciam a falta de medicamentos nos hospitais e centros de saúde, o que agrava ainda mais o investimento feito nos remédios contra disfunção erétil. “É algo recorrente no governo. Se falta para comprar o básico, como tem para esse excesso?”, questiona.

Outro luxos

Na última semana, o deputado E já havia denunciado outras compras milionárias do Ministério da Defesa para as Forças Armadas, por meio da compra de mais de um milhão de quilos (ou mil toneladas) de picanha, filé e salmão entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022. Em fevereiro de 2021, outra denúncia apontou compra de 714 mil quilos de picanha; 80 mil cervejas (com exigência de marcas específicas); mais de 150 mil quilos de bacalhau; 438,8 mil quilos de salmão; 1,2 milhão de quilos de filé mignon, além de uísque 12 anos e conhaque.

As denúncias foram apresentadas ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU). O MPF distribuiu a representação aos estados e já foram instalados mais de 20 processos de investigação. O TCU recomendou a fiscalização e, em alguns casos, a suspensão das compras.

Segundo o deputado, a postura de controle de gastos faz parte de sua vida política desde que era vereador em Goiânia e irá continuar focado em manter essa linha de atuação. “Sempre investiguei gastos da prefeitura e agora aplico o que acho que as pessoas que votaram em mim esperam. Levo a sério e faço com muita dedicação”, garante.

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Associação Médica quer criar Exame Nacional de Medicina

Por Gabriella Oliveira

Avaliação funcionaria como uma “prova da OAB” para médicos recém-formados

O senador Randolfe Rodrigues recebeu, no fim de março, um projeto entregue pela Associação Médica Brasileira (AMB) com a proposta de implementar o Exame Nacional de Proficiência da Medicina (ENPM). A avaliação teria testes práticos e teóricos. Ideia é similar a prova aplicada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A AMB alega que hoje, as únicas exigências para a atuação médica são a conclusão da graduação em algum curso reconhecido e a inscrição no Conselho Regional de Medicina. Por conta disso, a criação da avaliação seria uma forma de medir o conhecimento do profissional e, assim, ser transparente com a população.

No Brasil, 37 mil médicos são formados por ano nos 343 cursos de graduação espalhados pelo país. Não há nenhum órgão que avalie a qualidade desses cursos, nem o conhecimento dos alunos ao terminá-los. “Muitas escolas surgem de forma indiscriminada, sem a menor preocupação com a excelência do ensino. Se tivermos um exame bem feito, teremos um retorno positivo para toda a sociedade. Outro efeito colateral é que as universidades terão que se preocupar de verdade com a formação do aluno”, afirmou José Eduardo Lutaif Dolci, diretor científico da AMB.

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DIÁRIO DA MANHÃ

DPE-GO pede Habeas Corpus em favor do suspeito de matar idosa no Hugo

O defensor público Luiz Henrique Silva Almeida, responsável pela impetração do Habeas Corpus, afirmou que o pedido de prisão preventiva é ilegal

 

12 de abril de 2022 08:03 | Atualizado há 24 minutos

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) entrou com um pedido de Habeas Corpus em favor do homem em situação de rua que foi preso suspeito de matar uma idosa no Hospital de Urgência de Goiás (Hugo), na última quinta-feira, 07.

Segundo a DPE, a solicitação é pela liberdade provisória ou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares. A Polícia Civil aguarda um novo laudo para saber a causa da morte da idosa. Ao contrário do que foi relatado inicialmente, os primeiros exames mostraram que Neusa Candida, de 75 anos, não morreu asfixiada.

No dia, o morador de rua, de 48 anos, entrou no HUGO por volta de uma e meia da tarde. Câmeras de segurança mostram que ele foi até o quarto, tomou banho e se aproximou do leito. De acordo com o Delegado de homicídios Rhaniel Almeida, o depoimento do homem, que é usuário de drogas, foi desconexo e ele afirma ter tido um surto achando que a mulher era sua mãe, que já morreu.

O defensor público Luiz Henrique Silva Almeida, responsável pela impetração do Habeas Corpus, afirmou que o pedido de prisão preventiva é ilegal. Para ele, o juiz justificou a necessidade da prisão sem qualquer elemento concreto. Luiz Henrique ressaltou, ainda, que com as novas informações, não se pode descartar a possibilidade de sequer ter ocorrido um crime.

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Sagres TV

Após aumento, medicamentos somem das farmácias e dos hospitais

https://www.youtube.com/watch?v=5AtHUKsSDJg

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Assessoria de Comunicação