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A Ahpaceg e a Dorsal Gestão em Saúde vão ministrar gratuitamente o curso “Formação Lean Six Sigma Healthcare - nível White Belt”, que será aberto exclusivamente a gestores, líderes e gestores do setor da qualidade de instituições associadas.

O curso será ministrado por Lucas Marques, que é black belt com mais de dez anos de experiência na aplicação da metodologia Lean 6 Sigma.

Serão duas turmas no dia 18 de setembro. A primeira turma terá aulas das 8 às 12 horas e a segunda, das 14 às 18 horas, na sede da Ahpaceg.

Escolha a sua turma e se inscreva. Para se inscrever, acesse:
https://www.eventbrite.com/e/lean-six-sigma-healthcare-white-belt-goiania-tickets-168954859533

 

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Representante de 36 grandes instituições de saúde goianas, a Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) lamenta a aprovação do projeto de lei do deputado estadual Cairo Salim, que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de câmeras de vídeo nos corredores, salas de atendimento de urgência e Unidades de Terapia Intensiva de hospitais públicos e privados.

Desde a apresentação do projeto, em 2019, a Associação vem alertando sobre a falta de eficácia desta medida para o aumento da segurança nos hospitais. Embora a maioria dos associados já conte com esses equipamentos em área com seu uso permitido, a Ahpaceg entende que a segurança nos ambientes de saúde depende de um conjunto de ações e o uso isolado de câmeras não é eficaz e ainda gera um grande problema ao desrespeitar a privacidade de pacientes e trabalhadores, ferindo, inclusive, uma lei federal em vigor, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).

A Associação, que sempre esteve aberta ao diálogo com o Congresso Nacional, a Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais, e, neste caso, participou de uma audiência pública para debater o assunto, lamenta que parlamentares continuem apresentando e aprovando leis em desacordo com a realidade da população.

A sanção deste projeto também afrontaria um princípio básico da medicina, que é o sigilo médico, expondo nossos pacientes, e não teria o resultado pretendido pelos parlamentares. A Ahpaceg espera que o médico e governador Ronaldo Caiado reconheça a ineficácia da medida e não sancione a lei.

20 08 21 reunião enfermagem

 

O Comitê de Enfermagem da Ahpaceg, coordenado pela enfermeira e professora doutora Ahpaceg, Madalena Del Duqui, reuniu-se hoje, 20, na sede da Associação. O encontro entre os gestores de enfermagem das instituições associadas da Ahpaceg contou também com a participação de representantes do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren-GO).

Eles conversaram e debateram com os gestores os desafios e perspectiva da enfermagem em Goiás. A reunião também foi marcada pela apresentação e a entrada no comitê dos gestores de enfermagem do Hospital Ortopédico de Ceres e do Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida, de Caldas Novas, instituições recém-filiadas à Ahpaceg

Outros assuntos em pauta foram propostas de capacitações para a Educação Continuada, o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e os indicadores assistenciais da rede Ahpaceg. As reuniões do comitê acontecem periodicamente.

19 08 21 comite rh

 

Depois de um período de distanciamento, sem encontros presenciais, mas com muito trabalho remoto, o Comitê Técnico de Recursos Humanos/Gestão de Pessoas da Ahpaceg voltou a se reunir nesta quinta-feira, 19, na sede da Associação.

Formado por representantes da área de recursos humanos e de gestão de pessoas de instituições associadas da Ahpaceg e coordenado pela psicóloga Marina Guimarães, do associado Hospital Samaritano de Goiânia, o comitê debateu uma série de temas, como a renovação da parceria com ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e todos hospitais da Ahpaceg.

A promoção de treinamentos, de um programa de desenvolvimento de líderes e fortalecimento do networking entre os RHs foram outros temas em pauta no encontro, que seguiu todos os protocolos de segurança para a prevenção da Covid-19.

Os participantes também debateram a realização de uma pesquisa salarial entre todos os associados e os impactos na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) na área de recursos humanos das instituições. “Abordamos como proceder nas contratações, divulgação de vagas, recebimento de currículos e uso de imagem, por exemplo”, conta Marina Guimarães.

3 11 08 21 reunião novos associados

 

A primeira reunião dos associados da Ahpaceg neste segundo semestre de 2021 foi marcada pela entrada de três novos membros na Associação. A partir de agora, o Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida, de Caldas Novas; o Ver Hospital de Olhos, de Goiânia; e o Hospital Ortopédico, de Ceres, unem-se aos 33 hospitais, bancos de sangue e clínicas de diagnóstico por imagem já representados pela Ahpaceg, que completa 18 anos em 2021.

Durante a reunião, realizada de forma híbrida, o presidente Haikal Helou deu as boas-vindas aos novos membros, que ingressam na condição de filiados e, após um ano e avaliação, poderão se tornar associados. O presidente fez um breve relato do trabalho da Ahpaceg, que nasceu da necessidade de um grupo de hospitais de alta complexidade de ampliar o diálogo com os seus fornecedores e compradores de serviços.

Hoje, 18 anos depois, já consolidada e uma referência na representatividade da área da saúde em Goiás, a Associação se prepara para novos desafios e novos projetos, que, em breve, serão lançados. “A Ahpaceg cresceu e está ampliado suas ações”, afirmou o presidente, que deixou claro que a Associação nunca visou o simples aumento de seu número de associados, mas, sim, agregar e reunir instituições com os mesmos objetivos, filosofia e que visam a qualidade e a segurança na assistência.

Sonho realizado

O médico ortopedista Adriano Alves de Meneses, do Hospital Ortopédico de Ceres, citou que o ingresso na Ahpaceg representa a realização de um sonho. “Estou certo que temos muito a aprender e compartilhar, levando experiências do interior à Associação, e trabalhando em conjunto pelo melhor para a saúde”, disse.

O médico oftalmologista André Luiz Sousa, do Ver Hospital de Olhos, também definiu a entrada na Ahpaceg como a realização de um sonho. “Estamos muito felizes”, disse. O mesmo sentimento foi compartilhado por Marcos Vinicius Gomes da Costa, gerente administrativo do Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida, cujo diretor Adolfo José Peres Eccheli também participou da reunião.

Para a Ahpaceg, é uma honra contar com esses três novos membros. Com a entrada deles, a Associação também amplia a sua área de atuação, passando a representar instituições de saúde privadas de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Catalão, Ceres e Rio Verde.

FEHOESG CIRURGIA 29 08 20

JORNAL OPÇÃO

Aumento no valor de insumos e medicamentos na pandemia afeta hospitais em retomada das cirurgias eletivas

Por Isabel Oliveira

Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), houve um aumento nos gastos, mas não tiveram contrapartida da maioria das operadoras

O avanço da vacinação em estados e municípios espalhados pelo Brasil tem feito muitos gestores retomar as cirurgias eletivas, consideradas não urgentes ou que podem ser agendadas sem prejuízo aos pacientes, e que foram suspensas durante a pandemia da Covid-19. Mas, gestores de saúde temem o futuro devido ao aumento majoritário no valor de insumos e medicamentos. Para eles o momento ainda exige cautela.

O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, explica ao Jornal Opção, que houve um grande impacto com o represamento de cirurgias eletivas. “O nosso volume SUS é muito pequeno onde foi o maior impacto. Mas, ouve um impacto grande no Ipasgo, um acúmulo assim que foi suspensa a normativa que tinha obrigado a suspensão das eletivas. Essas cirurgias na maioria das vezes não são canceladas e sim adiadas, quando acaba essa suspensão a maioria volta e gera um acúmulo de serviços e um certo transtorno”, disse.

“Entendemos que a suspensão em certos casos muito específicos se fazem necessárias, mas, tem que haver uma discussão ampla em relação a isso para não gerar o problema que está gerando agora. Algumas cirurgias são chamadas de eletivas porque não coloca a vida do paciente em risco imediato, mas elas trazem dor, transtorno, perda funcional e algumas podem agravar colocando a vida do paciente em risco como não era no início”, alerta.

Segundo Haikal, as cirurgias mais comuns nos hospitais são colectomia, hernioplastia, herniorrafia, cirurgia ortopédica e cirurgias vasculares essas são segundo ele, as eletivas mais realizadas que acabaram sofrendo, principalmente cirurgia geral e ortopedia.

Aumento no preço de insumos e medicamentos

De acordo com o presidente Haikal Helou, houve um desbalanço em relação a insumos e medicamentos. “Houve um aumento grande do que nós gastamos  e não houve uma contrapartida da maioria das operadoras. Isso é um problema, temos hoje fornecedores que se recusam a fornecer para hospitais, porque a tabela não foi alterada e o custo dele aumentou e isso tem gerado transtorno”, afirma.

“Então coisas que não usávamos e que usamos agora como os EPIs, equipamento de proteção individual aumentou e mudou o conceito do que era é EPI. Antibióticos, relaxantes neuromusculares houve um aumento no consumo e no preço. Essas coisas liberaram um desbalanço econômico financeiro importante e não houve contrapartida da maioria das operadoras, na Unimed acertamos mas, nas outras tem muita pendência ainda. Isso gera um problema e tem hospital hoje pagando para trabalhar e essa situação não permanecerá assim por  muito tempo. Na expectativa de que tenha uma solução se não vier essa solução a situação tende a piorar”, diz.

Outro problema é a questão de pessoal e capacitação para o atendimento. “É um problema, porque perdemos pessoas. É tudo um novo treinamento, e tudo passou a ser potencialmente perigoso, é um momento tenso. Houve aumento de gasto em pessoal, em capacitação, em contratação, em afastamento. Nós ainda estamos analisando o tamanho do dano”, pontua.

Para Haikal não há dúvidas de que isso impacta nas cirurgias sem urgência. “Fica cheio de pacientes que não é da especialidade, porque a maioria dos hospitais são de especialidade cirúrgicos, com gastos de insumos, com a redução do que fazemos, porque o paciente eletivo também não quer ir ao hospital, eles têm medo de se contaminar no ambiente hospitalar, tanto que aumentou os óbitos por câncer. Houve uma diminuição do que o hospital fatura porque ele saiu do que é usual para atender outro, houve um aumento de custo, isso é uma tempestade perfeita”, ressalta.

Segundo o presidente do Ipasgo, Dr. Hélio José Lopes existe o mesmo problema com relação a majoração de preços. “Tanto dos insumos quanto dos medicamentos. Temos tentado negociar com nossa rede, porque o Ipasgo não compra medicamento, quem compra é a rede credenciada e o Ipasgo  tem uma tabela, pratica-se essa tabela, e quem é nosso credenciado que dá o atendimento e toda a aquisição desses insumos. Mas temos recebido muita  reclamação de que houve uma majoração muito grande e que eles não tem tido uma boa margem e lucro”, relata.

Regularização das filas cirúrgicas

De acordo com o representante da Ahpaceg, um aumento nas filas foi notado no Ipasgo durante o período. “Houve um aumento muito grande, principalmente, com relação ao Ipasgo, logo depois que voltou a realizar essas cirurgias eletivas. Acredito que tenha normalizado, mas nas primeiras duas ou três semanas teve um volume muito alto e muitos hospitais tem cota e isso gerou um problema, porque não podia dar razão a todas as cirurgias porque existiam cotas que limitavam o número de cirurgias, mas como ninguém tem queixado mais nos últimos dias eu imagino que tenha normalizado”, destaca Haikal.

O presidente do Ipasgo, Dr. Hélio José Lopes disse ao Opção, que no ano de 2020 no início da pandemia, quando houve a lotação total dos leitos, principalmente de UTI, para tratamento da Covid-19, as cirurgias eletivas foram suspensas. “Permanecemos com elas suspensas até 14 de agosto. A nossa maior demanda de cirurgias eletivas no ano passado eram bariátricas, nós chegamos a realizar 884 cirurgias bariátricas no ano de 2020. As demais não tivemos dificuldade nos hospitais credenciados, da rede do Ipasgo”, explica.

Segundo Dr. Hélio, na primeira onda da pandemia em 2020  houve um decréscimo muito grande a partir de outubro, e não viu dificuldade no atendimento as cirurgias. “Neste ano na segunda onda que aconteceu entre março e início de abril, nós tivemos no caso do Ipasgo especificamente, com lotação dos leitos de UTIs e foi necessário novamente suspender por portaria normativa as cirurgias eletivas. Quando chegou em 10 de maio já teve um decréscimo, e tivemos facilidade na colocação de pacientes em leitos de UTIs e  liberamos  as cirurgias eletivas e de lá pra cá não tivemos dificuldade na nossa rede credenciada”, afirma.

De acordo com o gestor, o Ipasgo hoje conta com 184 hospitais credenciados nos 246 municípios de Goiás. “Dentro do Instituto analisando o que vivenciamos no dia-a-dia nós não temos tido dificuldade. Não temos este número de que tem encontrado dificuldade de cirurgias eletivas, pelo contrário quando liberamos  em 10 de maio o paciente que estava previsto para setembro ou outubro, temos informações que a rede está fazendo antecipação dela, então posso afirmar que nós temos uma certa tranquilidade dentro do instituto com relação as cirurgias eletivas”, conclui.

Visando a proteção da saúde e da segurança dos trabalhadores neste período de pandemia, a Superintendência Regional do Trabalho em Goiás publicou um documento com normas de conduta e está notificando todos os gestores públicos e privados, empresários e trabalhadores para o seu no ambiente de trabalho.

O termo, assinado no dia 9 de agosto pela auditora Fiscal do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás,  Jacqueline Ramos Silva Carrijo, define a adoção de medidas, como a atualização do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) de 2021 para a prevenção da contaminação pela Covid-19 nos ambientes de trabalho; a identificação dos riscos ambientais que favorecem a contaminação nos ambientes de trabalho, a implantação das medidas de biossegurança necessárias conforme as regras sanitárias, trabalhistas e ambientais previstas e a inclusão nos programas de segurança e saúde do trabalhador de capacitações permanentes para esclarecimento deles sobre os riscos da pandemia, além do fornecimento de máscaras de proteção facial, álcool em gel e condições adequadas para a higienização das mãos, dentre outras medidas.

Confira o texto completo:

MINISTÉRIO DA ECONOMIA

Secretaria Especial de Previdência e Trabalho

Secretaria de Trabalho

Superintendência Regional do Trabalho em Goiás

Seção de Inspeção do Trabalho

Setor de Segurança e Saúde no Trabalho

TERMO DE NOTIFICAÇÃO DE CUMPRIMENTO IMEDIATO

I.1. NOTIFICAÇÃO FISCAL: REGRAS GERAIS PARA AMBIENTES DE TRABALHO

I.2. MOTIVAÇÃO: PANDEMIA

I.3. INFORMAÇÃO FISCAL: COMPARTILHAMENTO COM SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE EM RAZÃO DA COVID-19

Considerando a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional pela Organização Mundial da Saúde em 30 de janeiro de 2020 em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (Covida-19);

Considerando a Portaria 188/GM/MS, de 04/02/2020, que Declara a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) pelo Ministério da Saúde, em decorrência da infecção humana pela Covid-19; que a pandemia é evento complexo e demanda esforço conjunto INTERSETORIAL para identificação da etiologia dessas ocorrências e adoção de medidas proporcionais e restritas aos riscos;

Considerando que as decisões referentes ao fechamento ou reabertura de locais de trabalho, à suspensão ou redução de atividades ou de redução de jornada de trabalho devem ser tomadas à luz da avaliação de riscos, da capacidade do gestor de implementar medidas preventivas segundo as recomendações das autoridades para ajuste das medidas de saúde pública no contexto da Covid-19 dentro do ambiente de trabalho;

Considerando que a Auditoria Fiscal do Trabalho aplica o Princípio da Proteção combinado com os Princípios da Norma Mais Favorável e da Condição de Trabalho Mais Benéfica para a saúde e segurança dos trabalhadores que podem estar presentes na CLT, em normas municipais, estaduais, federais ou em normas e recomendações internacionais;

Considerando que o risco de exposição ocupacional à Covid-19 depende da probabilidade de contato próximo (inferior a 1 metro) ou frequente com pessoas que possam estar infectadas com Covid-19, e pelo contato com superfícies e objetos contaminados;

Considerando os riscos de contaminação da Covid-19 e suas variantes nos ambientes de trabalho; que a pandemia foi declarada pela Organização Mundial de Saúde em 30 de janeiro de 2020 em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (Covid-19), e desde então há necessidade permanente de análise e revisão dos protocolos de biossegurança nos ambientes de trabalho;

Considerando que as evidências disponíveis atualmente apontam que o vírus da Covid-19 pode se espalhar por meio do contato direto, indireto (através de superfícies ou objetos contaminados) ou próximo (na faixa de um metro) com pessoas infectadas através de secreções como saliva e secreções respiratórias pessoas infectadas através de secreções como saliva e secreções respiratórias ou de suas gotículas respiratórias, que são expelidas quando uma pessoa tosse, espirra, fala ou canta;

DECIDIMOS nos termos do Art. 21, inciso XXIV da Constituição, da Convenção 81 da Organização Internacional do Trabalho, artigos 1º, 9º do Decreto 4.552/02, artigos 626 da Consolidação das Leis do Trabalho, da Portaria nº 3.214/78,conforme as orientações globais da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), NOTIFICAR gestores públicos e privados, empresários, trabalhadores para conhecimento e cumprimento das regras de conduta, comportamento, proteção abaixo descritas que são aplicáveis ao meio ambiente de trabalho em razão da pandemia:

1. atualizar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) de 2021 para a prevenção da contaminação da Covid-19 nos ambientes de trabalho;

2. identificar os riscos ambientais que favorecem a contaminação nos ambientes de trabalho, implantar as medidas de biossegurança necessárias conforme as regras sanitárias, trabalhistas e ambientais previstas;

3. incluir nos programas de segurança e saúde do trabalhador capacitações permanentes para esclarecimento dos trabalhadores dos riscos da Covid-19; esclarecer a exigência do cumprimento das medidas de prevenção da contaminação do novo coronavírus e suas variantes no ambiente de trabalho;

4. fornecer aos trabalhadores gratuitamente e em quantidades necessárias máscaras descartáveis, devendo ser constituída em material Tecido-Não-Tecido (TNT) para uso odonto-médico-hospitalar, possuir no mínimo uma camada interna e uma camada externa e obrigatoriamente um elemento filtrante. A camada externa e o elemento filtrante devem ser resistentes à penetração de fluidos transportados pelo ar (repelência a fluidos). O seu formato deve cobrir adequadamente a área do nariz e da boca do usuário, possuir um clipe nasal constituído de material maleável que permita o ajuste adequado do contorno do nariz e das bochechas. E o elemento filtrante deve possuir eficiência de filtragem de partículas (EFP) > 98% e eficiência de filt ragem bacteriológica (BFE) > 95% (ANVISA, 2021);

5. fornecer aos trabalhadores gratuitamente e sempre que necessário máscaras de proteção respiratória (respirador particulado – máscara N95/PFF2 ou equivalente), sem válvula expiratória, conforme análise dos riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho;

6. fornecer aos trabalhadores gratuitamente e sempre que necessário máscaras de proteção respiratória (respirador particulado – máscara N95/PFF2 ou equivalente), sem válvula expiratória, conforme análise dos riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho para os profissionais de saúde conforme a Nota Técnica/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) nº. 04/2020, atualizada em 2021, sendo que a indicação para o seu uso é : 1) profissionais de saúde que realizam procedimentos geradores de aerossóis como por exemplo: intubação ou aspiração traqueal, ventilação mecânica não invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, coletas de amostras nasotraqueais, broncoscopias, etc. 2) profissionais de saúde e de apoio que desenvolvam suas atividades em uma área em que há a realização de procedimentos geradores de aerossóis e que possam estar expostos à contaminação, de acordo com a avaliação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), devendo essa situação ser minimizada ao máximo;

7. cumprir as exigências trabalhistas, sanitárias e ambientais relativas às medidas de higiene ocupacional relativas ao uso e descarte das máscaras;

8. disponibilizar aos trabalhadores, garantir acesso fácil e permanente de água, sabonete líquido, álcool 70%, preparação alcoólica para as mãos, em quantidade suficiente para a higienização correta das mãos; capacitar os trabalhadores para a importância da higienização correta das mãos com a frequência necessária; capacitar com mensagens claras e consistentes;

9. supervisionar, periodicamente, os dispensadores de sabonete líquido e preparação alcoólica, para garantir o acesso, abastecimento, limpeza do recipiente e troca em caso de mal funcionamento;

10. criar e manter barreiras físicas; capacitar, exigir, monitorar o cumprimento das regras de distanciamento; exemplos de barreiras físicas de distanciamento: faixas, setas, bloqueio de cadeiras/bancadas/mesas para o distanciamento, instalação das barreiras físicas com placas de proteção mesas/balcão;

11. capacitar o trabalhador para evitar levar a mão ao rosto, evitar o contato com gotículas, secreções, a manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas, a lavar as mãos com frequência e cobrir a boca com um lenço de papel ou cotovelo dobrado ao espirrar ou tossir (higiene respiratória);

12. capacitar o trabalhador para a importância das regras de biossegurança: testagem; distanciamento com outra pessoa que apresenta sinais gripais; vacinação; higienização adequada das mãos, etc. O trabalhador com contato próximo com pessoa infectada pode pegar a COVID-19 se as gotículas infecciosas entrarem na sua boca, nariz ou olhos;

13. criar e cumprir protocolo de limpeza e desinfecção de superfícies com produtos eficazes autorizados pela ANVISA;

14. aumentar a frequência de limpeza, desinfecção de superfícies do ambiente de trabalho, mas sem o uso de produtos que favoreçam o aumento da resistência bacteriana;

15. criar e executar meios seguros para melhorar a circulação e a qualidade do ar no ambiente de trabalho;

16. criar fluxos, capacitar o manejo de trabalhadores com Covid-19 ou seus contatos. Cito como exemplo, os trabalhadores que não estiverem se sentindo bem ou que apresentarem sintomas condizentes com a Covid-19 devem ser instados a ficar em casa, a se auto isolar, a entrar em contato com o médico do trabalho ou médico que tem costume ou com a linha local de informações sobre a Covid-19 para obter orientação sobre exames e encaminhamentos;

17. acompanhar as taxas de transmissão, ocupações de leitos para em caso de necessidade permitir a tele consulta médica, quando disponível, ou dispensação da exigência de atestado médico para os trabalhadores que estiverem doentes, para que possam ficar em casa;

18. incluir nas ações do PCMSO a decisão de que as pessoas que estiveram em contato próximo no local de trabalho com pessoas com Covid-19, confirmado em laboratório, devem ficar em quarentena por 14 dias a partir da última vez em que houve contato;

19. a ação do PCMSO deve considerar que um contato é uma pessoa em qualquer uma das seguintes situações, desde 2 dias antes e até 14 dias depois do início dos sintomas do caso confirmado COVID-19: contato presencial com um caso confirmado de Covid-19 a menos de 1 metro de distância e por mais de 15 minutos; contato físico direto com confirmado de Covid-19; prestação de cuidados diretos a um caso confirmado de Covid-19 sem usar os equipamentos de proteção individual adequados; ou outras situações, conforme indicado nas avaliações de risco locais;

19.1. incluir nas ações do PCMSO que o trabalhador que entrar em contato com caso provável de COVID-19 deve informar o empregador, o gestor, ser monitorado quanto ao surgimento de sinais e sintomas compatíveis com Covid-19 e fazer a testagem;

20. cabe ao empregador, ao contratante de mão de obra criar programas, políticas de gestão, ações com mensagens claras, realizar capacitação e educação continuada de modo a levar a melhor informação e aumentar a conscientização sobre a Covid-19;

21. providenciar lixeira com acionamento por pedal e saco plástico para o descarte dos lenços de papel, máscaras usadas; providenciar condições para higiene simples das mãos: lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual;

22. PROMOVER A VACINAÇÃO E A APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE PRECAUÇÃO NOS AMBIENTES DE TRABALHO:

Em razão da pandemia do novo coronavírus, do surgimento de suas novas variantes com maior transmissibilidade, das altas e oscilantes taxas móveis de ocupação de leitos hospitalares no Estado de Goiás, da necessidade de reduzir o adoecimento e mortes de trabalhadores pela Covid-19, necessitamos unir esforços para reduzir a contaminação nos ambientes de trabalho.

A responsabilidade dos gestores, empresários, trabalhadores para a prevenção de doenças nos ambientes de trabalho é solidária. A adesão dos trabalhadores, dos gestores públicos e privados, dos empresários à vacinação e ao cumprimento das medidas de precaução nos ambientes de trabalho é importante para o fim da pandemia, a segurança dos trabalhadores, a manutenção dos postos de trabalho, a recuperação econômica.

No atual cenário, as vacinas são reconhecidas mundialmente como soluções em potencial para o controle da pandemia, aliadas à manutenção das medidas de precaução já estabelecidas.

Importante frisar que a vacina não é a única medida para o fim da pandemia. As medidas para impedir a transmissão da Covid-19 que se aplicam a todos os locais de trabalho e aos trabalhadores incluem vacinação quando disponível a dose, lavagem das mãos com água e sabão ou desinfetante para as mãos à base de álcool 70%, higiene respiratória (como cobrir a tosse), distanciamento físico de pelo menos 1 metro ou mais (de acordo com as recomendações de segurança), uso de máscaras como equipamento de proteção, limpeza e desinfecção do ambiente conforme a frequência exigida e limitação de viagens desnecessárias.

22. em caso de necessidade de esclarecimentos entrar em contato com Auditores Fiscais do Trabalho e Fiscais da Vigilância Sanitária através dos e-mails abaixo: comcissgoiâO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.; fiscalizaçãO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.; O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Goiânia, 09 de agosto de 2021.

 

JACQUELINE RAMOS SILVA CARRIJO

Auditora-Fiscal do Trabalho

Coordenadora das Auditorias Fiscais do Trabalho

nos Estabelecimentos de Saúde – SEGUR/GO

Terça, 10 Agosto 2021 07:27

CLIPPING AHPACEG 07 A 10/08/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

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PORTAL G1

Pesquisa da UFG aponta que 40% das amostras de álcool gel não têm composição indicada para proteger contra a Covid-19

Foram testadas 70 amostras de marcas variadas de álcool gel vendidas em Goiás. OMS exige concentração de 60% a 80% de álcool para ser eficiente na desinfecção.

A Universidade Federal de Goiás desenvolveu um método para testar se o álcool gel 70% tem a qualidade oferecida na embalagem. Essa pesquisa mostrou que 40% das amostras analisadas em Goiás não tinham a composição que é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para proteger da Covid-19.

Foram testadas 70 amostras de marcas variadas de álcool gel vendidas em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. A análise mostrou que 28 estavam fora do padrão da OMS, que exige uma concentração de álcool entre 60% a 80% para ser eficiente na desinfecção.

O químico Leonardo Alves Carvalho Rodrigues começou o estudo em setembro do ano passado como tema de um mestrado na universidade.

“A gente criou, desenvolveu e validou a metodologia para análise do álcool gel que nos dá com bastante precisão a quantidade que tem realmente dentro de um álcool", explicou.

O professor e coordenador-geral do Lames/UFG, Nelson Roberto Antoniosi Filho explica que já existiam normas de controle de qualidade para se produzir álcool 70% em sua forma líquida, que é a mistura do etanol com água, mas ainda não havia nenhum procedimento de controle de qualidade para o álcool gel, que é o etanol misturado com água, seguido da adição do espessante.

“Se 40% dos produtos vendidos estão com conteúdo inadequado de etanol, isso significa que boa parte do nosso mercado está fornecendo à população um produto que não tem eficácia adequada para o combate à Covid", destacou Antoniosi Filho.

Agora, o químico Leonardo Alves trabalha na parte burocrática para adequar a metodologia nas normas técnicas oficiais para ser aceita pelos órgãos nacionais de saúde. "Para ser utilizada e dar maior segurança para a população", concluiu Alves.

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 237 mortes por covid nas últimas 24 horas, menor total deste ano

O Brasil registrou 237 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira (09/8), o menor total em 24 horas de todo o ano. Os óbitos contabilizados às segundas-feiras são geralmente mais baixos pelo represamento de dados ao longo do fim de semana, mas a última vez que o País registrou um número tão baixo foi em 22 de novembro de 2020, quando foram contabilizadas 181 novas vítimas fatais da doença. A média semanal de mortes, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 907 nesta segunda-feira.

Ela está abaixo de mil há dez dias, mas especialistas ainda consideram o patamar como alto e alertam para o risco de transmissão da variante Delta no País. Nesta segunda-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 15.306. No total, o Brasil tem 563.707 mortos e 20.178.143 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 18,93 milhões de pessoas já se recuperaram da doença. O Estado de São Paulo registrou 54 novas vítimas da covid nas últimas 24 horas.

Nenhum Estado ultrapassou a barreira dos 100 óbitos no período. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. O Ministério da Saúde informou que foram registrados 12.085 novos casos e mais 411 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 20.177.757 pessoas infectadas e 563.562 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados. 

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TV ANHANGUERA

Iris Rezende teve cirurgia bem-sucedida e está intubado em UTI por precaução, diz médico (07/08/21)

https://globoplay.globo.com/v/9748658/

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Iris Rezende decidiu ir a hospital após sentir dores de cabeça (07/08/21)

https://globoplay.globo.com/v/9748686/?s=0s

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A REDAÇÃO

INSTITUTO NEUROLÓGICO DE GOIÂNIA

Iris Rezende segue em estado crítico, informa novo boletim médico

Goiânia -  Ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, de 87 anos, segue em estado crítico, segundo boletim médico divulgado nesta segunda-feira (9/8). O político foi internado no Instituto de Neurologia de Goiânia e passou por cirurgia de emergência após sofrer, na última sexta-feira, um acidente vascular cerebral hemorrágico.

Segundo o documento divulgado pelos médicos, o ex-governador apresenta bom controle da pressão arterial, flutuação do nível de consciência, além de melhor resposta aos estímulos dos parâmetros de ventilação mecânica. Apesar das funções de outros órgãos estarem normais, Iris segue sem previsão de alta.

Confira a íntegra do Boletim Médico

"O senhor Iris Rezende Machado, 87 anos, permanece internado em Unidade de Terapia Intensiva do Instituto Neurológico de Goiânia. Encontra-se em estado crítico. Flutuando nível de consciência, melhor resposta aos estímulos, além de melhora dos parâmetros de ventilação mecânica. Bom controle da pressão arterial. Tomografia de crânio com melhora de edema cerebral. Funções de outros órgãos normais. Sem previsão de alta. 

Médicos responsáveis

Dr. Valter da Costa 

Dr. Sebastião Eurico Melo Souza 

Dr. Alberto de Almeida Las Casas Ju.

Dr. César Leite Sant'anna 

Dr. Marco Aurélio F. Borges 

Dra. Adriana Rocha Carvalho Sousa"

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Covid-19: Goiás registra 2,3 mil novos casos e 54 mortes em 24 horas

Goiânia - Goiás registrou 2.313 novos casos da covid-19 e 54 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas, conforme dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde de Goiás (SES-GO) nesta segunda-feira (9/8). Com as atualizações, o Estado soma 762.845 infectados pelo novo coronavírus e 21.356 óbitos confirmados desde o início da pandemia. A taxa de letalidade do vírus é de 2,81%.
 
De acordo com a pasta, em Goiás há o registro de 728.451 pessoas recuperadas da doença. Outros 567.115 casos suspeitos estão em investigação. Além disso, há 353 óbitos sendo apurados para saber se têm ligação com a covid-19.
 
Conforme levantamento feito pela SES-GO, com base em números do Localiza SUS, 3.288.685 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 no Estado. Deste total, 1.304.664 receberam dose reforço. Estes dados, no entanto, são preliminares.

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O GLOBO

'Variante delta do coronavírus requer um plano b' (07/08/21)

A cientista que lidera o maior projeto de monitoramento de variantes do coronavírus no Brasil ainda não tem certeza sobre o impacto para o país do espalhamento da Delta, a linhagem mais temida do vírus. Se os governos esperarem por mais detalhes científicos para planejar uma resposta, porém, pode ser tarde demais para o país, diz ela.

Os gestores têm de se preparar para o pior, esperando pelo melhor - diz Marilda Siqueira, chefe do laboratório de vírus respiratórios da Fiocruz.

Em entrevista ao GLOBO, a cientista fala sobre como avalia a disseminação dessa variante no Brasil.

Como a senhora espera que a variante Delta se comporte no Brasil? Ela vai se espalhar mais do que as outras?

A gente não espera nada, porque a gente não faz previsão. A gente faz ciência. A gente observa, estuda e vê o que está acontecendo. O que está acontecendo agora é que essa variante já foi detectada em 465 casos no Brasil, reconhecidos pelo Ministério da Saúde. Ela está presente em muitos estados (veja mapa acima). Alguns, incluindo Rio e São Paulo, já têm transmissão comunitária.

Nesse momento, o que estamos fazendo é trabalhar junto com os estados para aumentar o número de sequências (degenomas de amostras do vírus) e verificar se essa tendência de aumento vai continuar ou não.

O que nós observamos é que, em outros países onde a Delta entrou, incluindo vários da Europa que têm dados consistentes e robustos, ela atualmente é a cepa dominante. Mas lá eles tinham outras variantes circulando.

o que é mais diferente no contexto brasileiro?

Nós aqui temos a variante p.l, ou Gama, que ainda é a predominante no país, e não sabemos qual vai ser o comportamento da Delta diante dessa outra.

Nós estamos vendo que aqui, no Rio de Janeiro, a Delta tem aumentado significativamente nos números de casos detectados nas últimas semanas. Mas, para saber se esse cenário vai se repetir em outros estados ou se vai predominar sobre ap.l, que vem dominando o Brasil desde o início de janeiro, a gente ainda tem que observar.

Esse monitoramento é feito todo pela Fiocruz?

A gente tem dados robustos, mas não é só a Fiocruz. Outras redes também estão trabalhando nessa questão. Quem centraliza é o Ministério da Saúde. Todos os nossos relatórios e resultados são enviados ao mesmo tempo, no mesmo e-mail, para o ministério e para as secretarias estaduais e municipais de saúde dos estados de onde vêm as amostras.

Como o país deve se preparar para o caso de a variante se espalhar mais aqui?

Temos questões importantes para serem decididas, e uma delas é o comportamento da população. Não é momento, de jeito nenhum, de abandonar aquilo que tem que sido solicitado desde o início da pandemia: o uso de máscaras, o distanciamento social etc.

Isso não pode acabar quando estamos frente a uma variante que já demonstrou, em estudos, ter uma capacidade de disseminação muitas vezes aumentada em relação a outras.

Se ela tem uma capacidade maior de disseminação, podendo infectar um número maior de pessoas, nós temos que ter uma preparação para isso nas esferas de gestão federal, estadual e municipal. Os gestores precisam ter um plano B.

Quando nós enfrentamos uma possível tragédia a que se planejar para o pior esperando o melhor. Então, os gestores precisam ter um planejamento, dependendo da estrutura, tamanho e população de cada cidade para o caso de a disseminação ser muito grande e começar a aumentar o número de hospitalizações.

Que tem de ser feito?

Análises como: em grandes cidades, como Rio e São Paulo, como vai ser o comportamento? O comércio e a indústria continuarão abertos praticamente nos mesmos horários? Vamos ter metrôs e ônibus cheios no mesmo momento? Ou vamos fazer uma coisa escalonada?

Tem várias estratégias que precisam ser pensadas. Isso não significa que elas vão necessariamente ser colocadas em ação. Mas elas precisam ser discutidas e elaboradas.

A vacinação vai fazer diferença diante da disseminação da Delta no país?

Algo que ajuda é termos já imunizadas as populações mais vulneráveis: os maiores de 60 anos de idade e as pessoas com fatores de risco. A maioria deles já tem duas doses de vacina.

Mesmo que a vacina não proteja de uma possível infecção, numa população corretamente vacinada a maioria das pessoas que infectarem não necessitarão de hospitalização. Isso é um ponto a nosso favor.

No entanto, nós podemos ter, sim, um aumento no número de pessoas infectadas que transmitem a doença. Isso tem que ser levado em consideração. Essas pessoas vão transmitir para quem está em contato próximo: quem reside na mesma casa ou compartilha local de trabalho.

Nem todos os que foram imunizados estão protegidos, mas isso não significa que as vacinas sejam boas ou ruins. Nem todas as vacinas protegem todas as pessoas em todas as faixas etárias.

A vacina da gripe, por exemplo, nós sabemos que a proteção em idosos é de 50%. Isso é o normal dessa vacina. No entanto, tem uma diminuição importante nas hospitalizações.

As vacinas vão ter queda de eficácia?

Alguns trabalhos já foram publicados em relação a isso, e quando comparamos não só a Delta, mas p.l e outras em relação à primeira amostra detectada em Wuhan, na China, observamos que, para essas variantes de preocupação - Alfa, Beta, Gama e Delta - , as vacinas apresentam uma diminuição na capacidade de resposta. Isso não quer dizer que a vacina não funciona. A mensagem é que a vacina funciona, principalmente para proteger as pessoas de hospitalizações e mortes.

Os cientistas já conseguem dimensionar bem a velocidade de aumento da Delta no cenário brasileiro?

Onde esse aumento está mais visível é no estado do Rio de Janeiro, porque o numero de amostras sequenciadas aqui está sendo bastante importante. Além do nosso laboratório, a UFRJ está fazendo isso, então estamos com um número expressivo, representativo do estado.

Não sei como está a representatividade no estado de São Paulo, mas o Instituto Butantan está sequenciando bastante também.

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CORREIO BRAZILIENSE

Anvisa multa farmacêuticas em R$ 147 milhões por sobrepreço em remédios

Agência Nacional de Vigilância Sanitária aplicou mais de 400 multas nos últimos 12 meses. Foco de atenção foram os remédios destinados à intubação de pacientes internados com covid

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta sexta-feira (6), que aplicou R$ 147 milhões em multas a empresas farmacêuticas nos últimos 12 meses por sobrepreço em medicamentos. As punições são de responsabilidade da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED).

Ao todo, são 419 multas, a maior parte aplicadas a empresas que distribuem medicamentos. O resultado corresponde, segundo o órgão, a um aumento de mais de 400% nos 12 meses em questão com relação à média das gestões anteriores.

Em nota, a Anvisa ressaltou que 'a atuação da SCMED/Anvisa foi fundamental para coibir a cobrança de preços abusivos de medicamentos durante a pandemia, principalmente em relação aos medicamentos destinados à intubação orotraqueal de pacientes internados com covid-19'.

Força-tarefa

Em 2020, o órgão montou uma força-tarefa para monitorar e punir aumentos abusivos em preços de medicamentos durante a pandemia de covid-19. Até março de 2021, a Anvisa havia aplicado R$ 15,2 milhões em multas pela comercialização de medicamentos utilizados para o tratamento de pacientes infectados, como é o caso de sedativos e bloqueadores musculares.

As informações sobre preços de medicamentos são fornecidas pelas próprias empresas farmacêuticas, pelas secretarias estaduais e municipais de saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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JORNAL OPÇÃO

CPI ouve diretor de farmacêutica anapolina que vendeu 1.105% a mais de Ivermectina durante pandemia

Por Luiza Lopes

O preço médio da caixa com 500 comprimidos subiu de R$ 73,87 para R$ 240,90 , um incremento de 226%

Nesta quarta-feira, 11, a partir das 9 horas, o diretor-executivo da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista presta depoimento à CPI da Covid. O empresário deve falar sobre as vendas do “kit covid”, um conjunto de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus.

A Vitamedic – que faz parte do grupo José Alves, com várias empresas em Goiás  – foi alvo de um requerimento de informações aprovado em junho pela comissão.

De acordo com relatórios enviados à CPI, apenas as vendas da Ivermectina saltaram de 24,6 milhões de comprimidos em 2019 para 297,5 milhões em 2020, um crescimento superior a 1.105%. O preço médio da caixa com 500 comprimidos subiu de R$ 73,87 para R$ 240,90, um incremento de 226%.

O requerimento original previa a presença de outro representante da Vitamedic, o empresário José Alves Filho. A convocação dele foi sugerida pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL). José Alves Filho já teve os sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário quebrados pela CPI.

Em ofício enviado à comissão, o empresário argumenta que, como acionista da Vitamedic, poderia responder apenas sobre “investimentos fabris e novas aquisições”. Ele sugere que a CPI tome o depoimento de Jailton Batista, a quem caberia “a administração das rotinas diárias” da empresa.

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NOTÍCIA TODA HORA

Cirurgias eletivas estão autorizadas em Goiás

O secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, assinou uma portaria em que autoriza a retomada de agendamentos para realização de cirurgias eletivas de média e alta complexidade, em Goiás.

A decisão vale para hospitais da rede pública, filantrópica e privada do Estado. A medida foi divulgada em uma portaria do dia 6 de agosto.

Os procedimentos eletivos, aqueles que não são de emergência, estavam suspensos desde 2020, em razão do estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), ocasionado pela pandemia da Covid-19.

A volta dos procedimentos foi justificada pelo aumento do tempo de espera e que o atraso pode prejudicar o paciente e sua qualidade de vida.

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O HOJE

Em Goiânia, vacinação chega a faixa dos 28 anos no drive-thru do Passeio das Águas

Na manhã desta segunda-feira (09/08), foi realizado o anuncio que as pessoas de 28 anos ou mais podem se vacinar no drive-thru do shopping Passeio das Águas. O atendimento no local é por distribuição de senhas até às 17 horas. Agendamentos para os outros pontos de vacinação já foram preenchidos até a próxima quarta-feira (11/08)

O endereço do shopping é localizado na Avenida Perimetral Norte, 8303, Vila Jardim São Judas Tadeu. No local, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disponibiliza duas mil senhas para atendimento por demanda espontânea até às 17 horas para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

O anúncio foi feito pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, hoje pela manhã em seus perfis nas redes sociais. “Abrimos a vacinação para quem tem 28 anos e quem puder, já pode procurar drive-thru do Passeio das Águas para receber o imunizante contra a Covid-19 e ainda há disponibilidade de 1,8 mil senhas no local”, postou o prefeito.

Como até a próxima quarta-feira (11/08) as agendas estão preenchidas com as pessoas de 31 anos ou mais, novos agendamentos serão abertos para quinta e sexta-feira desta semana, além de segunda, terça e quarta da próxima semana. “A redução da idade e a abertura das agendas são possíveis por conta da chegada mais frequente de doses”, relata o secretário de Saúde Goiânia, Durval Pedroso.

A vacinação nesta segunda-feira (09/08) para primeira dose segue para quem já está agendado em 13 pontos de vacinação, além de 12 postos para segunda dose da Astrazeneca, Coronavac e Pfizer, sem agendamento, além do atendimento no Ciams Dr. Domingos Viggiano, que também está disponível às gestantes e puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto), por demanda espontânea.

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Assessoria de Comunicação

SINDHOESG MTR 05 02 21

 

Em entrevista à TV Anhanguera, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, fala sobre os impactos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) na área da saúde e sobre como as instituições estão se adaptando à nova lei.

TV ANHANGUERA

Entenda efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados

https://globoplay.globo.com/v/9739463/