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Comunicado - Ahpaceg
e não pactuem satisfatoriamente para o equilíbrio econômico-financeiro de nossas instituições.
Goiânia, 3 de a agosto de 2022
Visando a sustentabilidade dos associados e frente ao cenário atípico do restante do país em relação ao tratamento de dispositivos médicos implantáveis (DMI- OPMEs) por parte dos tomadores de serviços, a Ahpaceg recomenda aos hospitais associados que NÃO mantenham atendimento a fornecedores que não pactuem satisfatoriamente para o equilíbrio econômico-financeiro de nossas instituições.
Goiânia, 3 de a agosto de 2022
CLIPPING AHPACEG 04/08/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
O futuro dos planos de saúde
Bolsonaro deve sancionar piso dos enfermeiros, mas sem reajuste automático
Projeto que obriga planos de saúde a cobrir tratamentos fora do rol da ANS é aprovado pela Câmara
Dengue matou 752 brasileiros neste ano, 205% a mais do que em 2021; conheça os sintomas da doença
Dona do Meridional avança no ES e fecha parcerias com operadoras
Relação sexual é apontada como principal causa da varíola dos macacos
Covid-19: Goiás registra 3.716 novos casos e 11 mortes em 24 horas
Varíola dos macacos: Aparecida de Goiânia monitora casos por telemedicina
Bebê que nasceu com dilatação no rim aguarda por cirurgia que não é feita no TO: 'Não quero ver meu filho sofrendo'
Câmara aprova MP que regulamenta home office e auxílio-alimentação
Dia da Campanha Educativa contra o Câncer: 'Informação correta faz a diferença'
JORNAL DE NOTÍCIAS ONLINE
O futuro dos planos de saúde
Não é de hoje que os planos de saúde do Brasil apresentam problemas de liquidez, de gestão e de capacidade para atender os seus contratantes. Por essa razão o papel da ANS - Agência Nacional de Saúde Complementar é fundamental para evitar que o consumidor/paciente seja a maior vítima de um certo canibalismo entre as empresas de saúde complementar.
O surgimento da pandemia da COVID-19 pegou os planos de saúde em cheio com o aumento da sinistralidade, ou seja, o aumento de internações em UTI's e milhares de vítimas que necessitaram de atendimento médico, exames e procedimentos.
É bem verdade, que apesar dos planos de saúde aumentarem os valores das suas mensalidades anualmente com o consentimento da ANS, os contratados, especialmente profissionais de saúde, já estão há mais de 10 anos com valores de consultas e exames congelados. A consequência dessa realidade é que muitos credenciados deixaram de atender os contratantes dos planos, que agora tem que pagar consultas particulares e, por vezes, exames de urgência e procedimentos, o que desagua em forma de processos no judiciário.
O canibalismo no mercado também é um fato. Em menos de dois anos poucos planos sobreviverão, e alguns, na tentativa de escapar da falência, estão investindo em serviços próprios, sejam de consultas, exames simples e complexos, hospitalização e tratamento de doenças crônicas. Se por um lado pode ser uma solução a médio e curto prazo para enxugar despesas e garantir a sobrevivência, por outro, limita o acesso do contratante a serviços de referência nas diversas especialidades clínicas.
A crise econômica, que não é fruto da guerra na Europa, mas um defeito de origem do Estado brasileiro que não tem a cultura do planejamento econômico, mas do oportunismo que depende do humor dos governantes e do período eleitoral, tem levado milhares de pessoas a sair dos planos de saúde pelos preços cada vez mais caros, e passando a utilizar o sistema único de saúde que está aos tropeços.
O problema de gestão não é somente dos planos de saúde, mas neste caso a situação é mais difícil porque envolve investidores, mercado, consumidor/paciente, profissionais de saúde e empresas prestadores de serviços de saúde credenciadas pelos planos. Uma verdadeira cadeia de serviços e consumo que ao ter uma falha coloca em risco a vida de pessoas, o emprego de outras e a existência de empresas.
O futuro dos planos de saúde numa economia fragilizada e após uma pandemia é o encolhimento com os mais fortes adquirindo os mais frágeis, o que pode se tornar um problema muito grave, com a formação de oligopólios e cartéis, que determinarão os preços diante da ausência de concorrência. Tudo sob o olhar do Estado brasileiro.
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YAHOO
Bolsonaro deve sancionar piso dos enfermeiros, mas sem reajuste automático
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve sancionar, nesta quinta-feira (4), o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros.
A proposta foi aprovada no mês passado pelo Congresso e o governo tem sido pressionado pela bancada da saúde para que o Palácio do Planalto sancione o texto.
Bolsonaro, porém, deve vetar o trecho que prevê o reajuste anual automático do piso salarial. O projeto previa que o valor seria corrigido todos os anos pela inflação, medida pelo INPC.
A proposta cria um piso mensal de R$ 4.750 para os enfermeiros. Técnicos em enfermagem devem receber 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50%.
O presidente declarou a apoiadores nos últimos dias que a tendência era sancionar o projeto. A medida agrada a maior categoria na área de saúde a menos de dois meses para a eleição.
A sanção do projeto deve ocorrer durante cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (4).
Para aprovar o piso, o Congresso teve que votar dois projetos. Um deles é uma PEC (proposta de emenda à Constituição) cujo objetivo foi deixar claro que um projeto de lei trataria do piso salarial para a categoria.
Isso porque, sem a PEC, havia o risco de o projeto ser legalmente questionado, já que poderia dar margem à interpretação de que um Poder avança sobre as prerrogativas de outro ao propor um valor salarial para o piso.
Por isso, o texto da PEC determinou que uma lei federal institui os pisos salariais nacionais para os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros. Ou seja, permite que o projeto de lei aprovado anteriormente tenha condições legais de ser aplicado.
Deputados, que analisaram o impacto financeiro dessa mudança, preveem aumento de gasto com pessoal na ordem de R$ 16,31 bilhões ao ano, considerando instituições de saúde públicas e privadas.
Segundo a relatora, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), os municípios terão até o fim do ano para ajustarem o Orçamento de 2023 com o valor do piso da categoria.
Ela se reuniu com o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pedir apoio à aprovação de propostas que possam elevar a arrecadação e, assim, compensar o aumento das despesas, com a criação do piso.
Sobre o possível veto ao reajuste anual do piso salarial, a deputada disse que, se confirmado, irá continuar defendendo a medida, mas que considera a sanção do piso já um avanço. "A vitória pode ser em etapas", afirmou.
A CNM (Confederação Nacional dos Municípios), por sua vez, disse ser contra a criação de um piso sem indicação de fonte de custeio. "Além disso, a CNM questiona um piso nacional sem que se considere as realidades locais", afirmou, por nota.
A entidade se mobilizou intensamente junto aos parlamentares e a integrantes do governo para tentar barrar a medida, que contraria interesse de gestores municipais.
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GLOBO ONLINE
Projeto que obriga planos de saúde a cobrir tratamentos fora do rol da ANS é aprovado pela Câmara
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, um projeto de lei que obriga os planos de saúde a cobrirem tratamentos e procedimentos fora do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A votação foi simbólica e o texto deverá ser votado no Senado na próxima terça-feira.
Tesouro Selic, fundos ou poupança? Cobertura:
Resultado de um grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o projeto (STJ), que estabeleceu que o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde tem caráter taxativo. Isso significa que as operadoras não seriam mais obrigadas a cobrir tratamentos não previstos na relação da agência, salvo algumas situações excepcionais.
Entrevista:
O projeto aprovado na Câmara, portanto, tem por objetivo dar continuidade a procedimentos que poderiam ser excluídos da lista da ANS. Entre os principais pontos do texto, um deles é que o rol da ANS que serve de referência para planos contratados a partir 1º de janeiro de 1999 será atualizado a cada incorporação.
Na hipótese de o tratamento prescrito pelo médico ou odontólogo não fazer parte da lista, a cobertura será autorizada se existirem comprovação da eficácia, à luz das ciências da saúde, baseada em evidências científicas e plano terapêutico; recomendações pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; e recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, desde que sejam aprovadas também para seus nacionais.
Efeito:
Há 3.368 tipos de tratamentos e procedimentos no rol da ANS, entre exames, consultas, terapias, cirurgias, medicamentos e próteses. Os planos de saúde são obrigados a oferecer esses serviços.
A decisão do STJ gerou críticas de entidades da sociedade civil. O relator do texto, deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), disse que milhões de pessoas que dependem dos planos de saúde se viram tolhidas do direito de se submeterem a terapias fundamentais para se manterem saudáveis ou até mesmo para sobreviverem.
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Dengue matou 752 brasileiros neste ano, 205% a mais do que em 2021; conheça os sintomas da doença
A dengue já matou 752 pessoas no Brasil até o dia 25 de julho deste ano - o equivalente a 25 óbitos por semana - de acordo com o Ministério da Saúde. O número supera em 205,6% o total de mortes causadas pela doença em todo o ano passado.
O quantitativo de vítimas fatais ainda pode aumentar. Há 190 óbitos ocorridos entre janeiro e a última semana de julho que ainda estão em investigação. Há a possibilidade de 2022 registrar o maior número de mortes provocadas pela doença nos últimos dez anos, visto que o total de vidas ceifadas contabilizado até o final de julho já é o terceiro maior da série histórica iniciada em 2013.
De acordo com especialistas ouvidos pelo GLOBO, a doença é cíclica, o que leva o Brasil a vivenciar epidemias periódicas:
- Ter quase 26 mortes por semana representa a nossa tragédia. A cada dois ou três anos, vivemos uma epidemia da doença, como ocorre agora - lamenta o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), Julio Croda.
Além do comportamento cíclico da doença, o grande aumento de diagnósticos de dengue entre 2021 e 2022 guarda relação com a pandemia de Covid-19. O isolamento imposto à população ao longo do ano passado reduziu a circulação do vírus da dengue, derrubando o número de casos e, consequentemente, de óbitos causados por ela.
- Alguns estudos demonstraram que houve uma diminuição muito além do esperado em termos dos ciclos da doença - explica o professor de Epidemiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, André Ribas Freitas.
A incidência, porém, varia em cada de região. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil diagnosticou 1.288.403 infectados pela dengue em 29 semanas deste ano. Isso representa 604 casos por 100 mil habitantes no país. No Centro-Oeste, região mais afetada, foram identificados 1.783,9 casos por 100 mil habitantes - incidência quase três vezes superior à verificada no plano nacional.
No ranking por estado, São Paulo concentra a maior quantidade vidas perdidas neste ano: 233. Depois, vêm Paraná, com 88 mortos, e Santa Catarina, 85. Entre as cidades, Brasília desponta com 59.802 infectados de janeiro a última semana de julho deste ano. Goiânia está em segundo lugar, acumulando 44.947 casos, seguida por Joinville (SC), com 26.545.
O esforço global para levar vacina contra Covid-19 a lugares remotos 10 fotos Pular Pular Pular Pular Para atingir mais da metade da população global, profissionais de saúde enfrentaram longas jornadas pelo mundo
Sintomas
Os sintomas clássicos de dengue incluem febre abrupta, geralmente de 39°C a 40°C, e dores de cabeça, no corpo, nas articulações e ao redor dos olhos. Também é comum aparecerem manchas vermelhas na pele, chamadas de exantema. Anorexia, enjoo e vômito são outros sintomas que podem ocorrer.
Especialistas alertam que os pacientes devem procurar atendimento médico, sobretudo caso os sintomas evoluam. É preciso atenção se houver dor abdominal, vômito persistente, desidratação, acúmulo de líquido, pressão baixa, tontura forte, alteração no nível de consciência, como letargia, sangramento nas mucosas e aumento progressivo do hematócrito, ou seja, na concentração de células vermelhas no sangue.
Esses são os chamados sinais de alarme. Já os quadros graves da dengue podem incluir disfunções no coração, nos pulmões, nos rins, no fígado e no sistema nervoso central (SNC).
- Temos um pequeno número de casos com evolução severa. No entanto, quando o número de casos é muito grande, acaba que chama atenção e devemos estar preparados, organizando o sistema de saúde, para detectar rapidamente os pacientes e conseguir colocá-los em ambiente controlado - diz o professor de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB) Jonas Brant.
Apesar do crescimento constatado neste ano, o número de casos de dengue tem caído nas últimas semanas. O motivo é a sazonalidade da infecção, que costuma fazer mais vítimas nos primeiros meses de cada ano, quando há mais chuvas e, portanto, mais água parada nos imóveis Brasil afora.
- Essa queda é esperada neste momento do ano, devido ao inverno e ao momento muito oportuno para que a gente organize o trabalho de contenção e controle do Aedes aegypti (mosquito transmissor da doença) - prossegue o sanitarista.
Na ausência de uma vacina para o público-geral, o foco deve estar na prevenção: o combate ao mosquito, vetor de transmissão do vírus da dengue. As doses só podem ser aplicadas em clínicas privadas e em pessoas que já se infectaram anteriormente. O aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é para a faixa etária de 9 a 45 anos.
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A GAZETA ONLINE
Dona do Meridional avança no ES e fecha parcerias com operadoras
Kora Saúde quer atrair o mercado de atenção primária para dentro de suas unidades hospitalares e, a partir daí, tubinar o atendimento de alta compexidade
A Kora Saúde, dona dos sete hospitais da rede Meridional do Espírito Santo, está entrando no mercado de atenção primária. A companhia fechou parcerias com o Pasa, operadora de saúde de autogestão da Vale, e com a Postal Saúde, que presta assistência aos funcionários dos Correios. Ao todo, os dois planos possuem cerca de 45 mil clientes no Estado.
A ideia da Kora, controlada pela gestora de private equity H.I.G, é trazer os usuários dos parceiros para dentro de suas unidades hospitalares. No caso do Pasa, que possui uma clínica de atendimento primário, a Doutor Pasa, a intenção é replicar o modelo dentro da rede Meridional. Ainda em agosto as unidades - em Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica - já estarão em funcionamento.
"Na maioria das vezes a pessoa tem um problema simples, mas não sabe o que fazer dentro do sistema, fica perdida. No modelo pensado, assim que ela chegar na clínica será recepcionada por um médico de referência que fará, em caso de necessidade, a indicação de um especialista dentro da própria clínica. Se for algo mais complicado, já estaremos dentro do hospital. A ideia é prestar um atendimento mais ágil, resolutivo e reduzir a recorrência desnecessária de pacientes, evitar o desperdício. É bom para o usuário e para o plano", explica Michel Santana, diretor da Kora.
É o segundo passo que a Kora Saúde dá dentro do Estado - o primeiro foi a compra do Meridional. Ter essa ponte direta com o atendimento primário deve ampliar o faturamento da companhia junto aos parceiros em 50%. Atualmente, o Meridional faz parte apenas da rede credenciada do Pasa e do Postal, agora, haverá uma prestação específica de serviço.
A Kora está negociando com outras operadoras esse mesmo modelo de parceria. A ideia é fechar 2022 com 50 mil clientes de atenção primária. O alvo são empresas que administram seu próprio convênio médico, conhecido como plano de saúde de autogestão.
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AGÊNCIA ESTADO
Relação sexual é apontada como principal causa da varíola dos macacos
O contato íntimo - que inclui relações sexuais -, de pele com pele, com lesões de pessoas contaminadas, é apontado como a principal forma de transmissão da varíola dos macacos no surto atual, conforme especialistas.
Beijar, abraçar e, principalmente, ter relações sexuais com pessoas com diagnóstico positivo, são consideradas atividades de risco e devem ser evitadas. Porém, medidas como uso de máscaras e preservativos, higienização de mãos e o não compartilhamento dos chamados fômites (objetos capazes de transportar patógenos, como lençóis e toalhas) também podem ajudar a evitar a contaminação. Isso porque, explicam, outras formas de transmissão são conhecidas ou estão sendo estudadas.
Crianças com menos de oito anos, gestantes e imunodeprimidos - pessoas que passaram por transplante, em tratamento oncológico ou que tiveram diagnóstico positivo para HIV, por exemplo - devem ter cuidados redobrados, uma vez que são mais suscetíveis a quadros graves da doença.
Alguns especialistas também indicam que homens que fazem sexo com homens (HSH) também precisam estar atentos, visto o risco de exposição. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), eles representam 98% dos casos.
Por ora, a OMS não recomenda vacinação em massa, principalmente pela indisponibilidade de imunizantes. Os especialistas ouvidos pelo Estadão concordam com a orientação e apontam que alguns grupos deveriam ser priorizados em uma fila de vacinação, como profissionais que manipulam vírus em laboratório e contatos de pessoas com diagnóstico positivo.
Testar casos suspeitos e obter diagnósticos com agilidade é crucial para controlar a doença, defendem os profissionais de saúde. Só deve buscar testagem, orientam, pessoas que apresentem erupções cutâneas. O único teste disponível é de biologia molecular - mesmo método do teste PCR para o coronavírus - e depende de secreções dessas lesões, coletadas com swab (bastão), para análise.
Os especialistas destacam que os conhecimentos em relação à doença têm mudado conforme surgem novas informações - de forma relativamente semelhante ao que ocorreu com a covid-19 -, o que pode levar à atualização de orientações. Isso porque, embora a varíola dos macacos tenha sido identificada em humanos ainda em 1970, as características do novo surto têm se mostrado diferentes.
Evitar contato íntimo
A infectologista Raquel Stucchi, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), destaca que, no surto atual, há quatro formas de transmissão. "A principal delas é, sem dúvida nenhuma, o contato íntimo, de pele com pele, com a lesão", afirma. "A lesão transmite até que a casquinha caia e tenha a pele boa embaixo." Evitar contato íntimo com pessoas contaminadas, portanto, é a principal forma de prevenção.
Parece simples, mas não é bem assim, uma vez que reconhecer o quadro pode ser uma dificuldade. Raquel destaca que pode haver confusão, pois as erupções na fase inicial, às vezes, parecem com espinhas ou pelos encravados.
Também infectologista, Renato Kfouri acrescenta que dois terços das pessoas vão apresentar menos de dez lesões - bem diferente de fotos antigas que ilustram a doença. "Muitas vezes há demora no reconhecimento e na suspeição de casos, e consequentemente, o número de infectados e transmissão aumentam", diz o médico, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Reduzir atividade sexual com múltiplos parceiros
Essa dificuldade de reconhecimento leva à recomendação de reduzir a atividade sexual com múltiplos parceiros, principalmente desconhecidos.
A OMS já fez essa recomendação a homens que fazem sexo com homens - que representam 98% dos casos. Os especialistas ouvidos pelo Estadão indicam que essa mudança de comportamento sexual pode ser adotada pela população em geral para reduzir o risco de exposição. Isso porque qualquer um pode se contaminar, independente da orientação sexual - prova disso, apontam, os casos confirmados de crianças, mesmo que precisem ser mais bem estudados.
Não compartilhar toalhas e lençóis e lavar as mãos
Outra possível forma de transmissão se dá por meio do compartilhamento de objetos. "É a transmissão por objetos inanimados pelos quais se pode transmitir um vírus que é resistente no ambiente", explica o virologista Fernando Spilki. Por isso, é recomendado evitar o compartilhamento de lençóis, fronhas, copos e roupas, por exemplo, principalmente com pessoas com diagnóstico positivo.
Raquel acrescenta que também pode haver a transmissão por meio de superfícies contaminadas. "Mas a superfície tem de estar contaminada com a secreção da lesão." Nesse sentido, higienizar as mãos é importante. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, orientam que usar água e sabão ou desinfetante (para as mãos) à base de álcool.
"Especialmente antes de comer ou tocar no rosto, e depois de usar o banheiro", diz o órgão.
Gestantes
Uma pessoa grávida pode passar o vírus ao feto por meio da placenta, conforme o CDC. Na segunda-feira, o Ministério da Saúde publicou nota técnica com cuidados específicos para esse grupo, que também está entre aqueles com risco de quadro grave da varíola dos macacos. Entre os cuidados recomendados pelo governo federal, estão o uso de máscaras em ambientes fechados, o uso de preservativos em relações sexuais (vaginal, anal e oral) e evitar contato com pessoas contaminadas.
Uso de máscaras
Ainda há, conforme Raquel, a possibilidade de transmissão respiratória. O CDC informa que a frequência pela qual a doença é transmitida por secreções respiratórias e até quando uma pessoa com sintomas pode espalhar o vírus por essa via são estudadas por cientistas.
Por ora, segundo Raquel, a transmissão respiratória ocorre por meio de gotículas, que são "partículas mais leves que não alcançam grandes distâncias". O contato, explica, deve ser muito próximo e prolongado. Nesse sentido, por precaução, ela acha válido o uso de máscaras em locais fechados e de aglomeração, principalmente por crianças, gestantes e imunodeprimidos.
Uso de preservativo
Em nota técnica divulgada para as gestantes, na segunda-feira, o Ministério da Saúde recomenda ainda o uso de preservativos. Segundo Raquel, essa recomendação foi dada por não se saber ao certo se a varíola dos macacos pode ser transmitida por esperma ou secreção vaginal - DNA do vírus já foi encontrado no sêmen. Por enquanto, a doença não é considerada sexualmente transmissível. Kfouri afirma, no entanto, que o uso de preservativo "sempre deve ser intensificado", uma vez que ajuda a prevenir também "outras doenças", como a aids, por exemplo.(Agência Estado)
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.716 novos casos e 11 mortes em 24 horas
Caroline Louise
Goiânia - O Governo de Goiás confirmou 3.716 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados que foram divulgados nesta quarta-feira (3/8) pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO).
11 mortes pela covid-19 também foram notificadas, totalizando 27.211 óbitos registrados desde o início da pandemia.
No Estado, há 865.503 casos e 210 óbitos suspeitos em investigação até o momento. A taxa de letalidade do vírus é de 1,66%.
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Varíola dos macacos: Aparecida de Goiânia monitora casos por telemedicina
Com o aumento do número de casos suspeitos e confirmados de varíola dos macacos no território brasileiro, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) estruturou a Central de Telemedicina da cidade para monitorar os pacientes. Assim, todos aqueles que tiverem sintomas da doença e que sejam notificados em unidades de saúde passam a receber ligações da equipe médica da pasta. Essa estratégia já foi adotada durante a pandemia da covid-19 e demonstrou eficiência, oferecendo aos pacientes assistência, atestados e receitas de forma remota, evitando que eles circulem pela cidade e transmitam a doença.
O superintendente de Atenção à Saúde de Aparecida, Gustavo Assunção, explica que qualquer pessoa que tenha início súbito de febre, acompanhada de inchaço dos linfonodos do pescoço, conhecido popularmente como íngua, e erupções na pele deve procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação. “Os profissionais das UPA’s e Cais ou UBS’s vão avaliar os casos, realizar a notificação e, se necessário, encaminhar para realização de exame. A partir disso, todos os pacientes passam a ser monitorados pela equipe de Telemedicina da SMS”, completa.
Ele acrescenta que o diagnóstico de varíola dos macacos é realizado exclusivamente de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético: “O teste para diagnóstico laboratorial deve ser realizado em todos os pacientes enquadrados na definição de caso suspeito. A amostra analisada é coletada, preferencialmente, da secreção da lesão. Quando as lesões já estão secas, o material a ser encaminhado são as crostas das feridas. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência”.
Tratamento da doença
O coordenador médico de Aparecida, Murillo de Castro, explica que os casos confirmados de varíola dos macacos são tratados com medidas para aliviar sintomas e prevenir e tratar complicações e sequelas. “Em caso suspeito da doença, deve ser realizado o isolamento imediato do indivíduo e o rastreamento de contatos. O período de isolamento do paciente só deve ser encerrado quando todas as lesões na pele desaparecerem por completo. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem em poucas semanas. No entanto, é possível a ocorrência de casos graves e óbitos”, informa
Situação da doença em Aparecida
A superintendente de Vigilância em Saúde de Aparecida, Daniela Ribeiro, informa que até o momento o município tem apenas três casos confirmados, mas está em alerta. “Desde o primeiro registro da doença no país intensificamos o trabalho de vigilância em Aparecida. Tanto que identificamos rapidamente os primeiros dois casos do estado de Goiás. Eles já receberam alta. Na última segunda, (1/8), confirmamos o terceiro caso, que segue sendo acompanhado pela equipe da SMS”.
A gestora alerta a população para o fato da transmissão de varíola dos macacos entre humanos ocorrer principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados e fluidos corporais: “Apesar de ser uma doença que exige contato muito próximo e prolongado para transmissão de pessoa a pessoa, não sendo característica a rápida disseminação, trata-se de um vírus com potencial epidêmico.”
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PORTAL G1
Bebê que nasceu com dilatação no rim aguarda por cirurgia que não é feita no TO: 'Não quero ver meu filho sofrendo'
O bebê Miguel nasceu na Maternidade Dona Regina e está internado na unidade há mais de 40 dias. Recém-nascido pode perder função renal se não passar pelo procedimento.
Por g1 Tocantins e TV Anhanguera
O bebê Miguel tem apenas dois meses de vida, mas já enfrenta sérios problemas de saúde. Ele nasceu com hidronefrose, uma dilatação do rim. Isso acontece quando a urina não consegue passar até a bexiga e, por isso, se acumula dentro do órgão renal. A luta da família é para conseguir a cirurgia, que não é realizada no Tocantins.
A família de Miguel é da zona rural de Couto Magalhães, mas o bebê está internado no Hospital e Maternidade Dona Regina, há mais de 40 dias.
A mãe Kallytha Silva descobriu que o filho tinha esse problema ainda no período gestacional.
"Fiz o exame morfológico que constatou que ele tinha uma dilatação grave no rim esquerdo e agora depois que ele nasceu, fizemos uma ressonância e constatamos também que ele tem uma obstrução na bexiga. O caso dele é somente cirurgia para resolver. Se não, ele vai perder a função do rim", disse a dona de casa.
A médica cirurgiã pediatra, Lúcia Caetano, explicou que a doença é um distúrbio causado pelo excesso de líquido no rim.
"A hidronefrose é uma dilatação do sistema coletor do rim. O diagnóstico preciso vai depender do grau dessa hidronefrose na época do período gestacional que ela ocorreu. Existem medidas específicas e nem todas hidronefroses serão de tratamento cirúrgico", destacou.
A preocupação da família é com relação ao tempo de espera. O menino precisa de uma transferência para fazer a cirurgia, mas até agora, não há previsão de quando isso vai acontecer.
"Eles falam para mim que está na regulação do Estado, que tem que esperar o Estado dar uma resposta, mas até agora nada. Ele vai perder a função do rim esquerdo e provavelmente vai começar a prejudicar o rim direito. Que eles me ajudem, que eles procurem essa vaga, que me deem uma solução porque eu não quero ver meu filho sofrendo do jeito que ele está, sabendo que ele está esperando só essa vaga", lamentou a mãe.
A médica ressaltou que a criança pode perder a função renal caso o procedimento não seja realizado.
"Qualquer paciente que tenha um diagnóstico cirúrgico e se não fizer a cirurgia, nós podemos ter as chamadas complicações ou intercorrências do tratamento já numa fase avançada. No caso específico do Miguel, ele pode perder a função renal".
Em nota, a Secretaria de Saúde do Tocantins reafirmou que fez uma busca na Central Nacional de Regulação de alta complexidade, mas que não encontrou o serviço necessário ao procedimento do Miguel. Diante desse cenário, a secretaria disse que já abriu o processo de compra administrativa para atender o Miguel o mais rápido possível e busca por vaga para o procedimento em outros estados do país.
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JORNAL OPÇÃO
Câmara aprova MP que regulamenta home office e auxílio-alimentação
Texto foi aprovado por 248 votos a favor e 159 contrários. A MP segue agora para o Senado e precisa ser votada até o domingo, 7
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 3, o texto da Medida Provisória (MP) 1108/22 que regulamenta o teletrabalho e altera regras do auxílio-alimentação. O texto foi aprovado por 248 votos a favor e 159 contrários. A MP segue agora para o Senado e precisa ser votada até o domingo, 7, quando perde a validade.
Entre outros pontos, a MP considera o teletrabalho ou trabalho remoto aquele que é prestado fora das dependências do empregador de maneira preponderante ou não, com tecnologias de informação e comunicação e que não se configure trabalho externo.
O texto apresentado pelo relator, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), prevê que o regime de teletrabalho se dará por jornada, produção ou tarefa. Contudo, a proposta excluiu a previsão de aplicação da jornada diária de trabalho de até oito horas, do pagamento de horas-extras, pagamento de valor adicional por trabalho noturno, conforme consta na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Os empregados em regime de teletrabalho ficam submetidos às disposições previstas na legislação local e nas convenções e acordos coletivos de trabalho na base territorial onde o empregador contratou o trabalhador. Aprendizes e estagiários também poderão fazer teletrabalho.
A MP diz ainda que o uso de ferramentas, como e-mails, fora do horário de trabalho não será considerado como sobreaviso e que os empregadores terão que dar prioridade para o regime remoto aos empregados com filhos até quatro anos.
Negociação
Além disso, A MP diz que a negociação da jornada de trabalho ocorrerá individualmente, entre o trabalhador e o empregador. “Acordo individual poderá dispor sobre os horários e meios de comunicação entre o empregador e o empregado, desde que assegurados os repousos legais”, diz o texto.
Vale-refeição
O texto da MP diz ainda que o auxílio-alimentação será destinado exclusivamente ao pagamento de refeição em restaurantes ou de gêneros alimentícios comprados no comércio.
A MP também proíbe que as empresas recebam descontos na contratação de empresas fornecedoras de tíquetes de alimentação.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Dia da Campanha Educativa contra o Câncer: 'Informação correta faz a diferença'
"A informação sobre sintomas, exames de rastreamento, diagnóstico e tratamento é fundamental para a conscientização da população", diz profissional
Comemorado em 4 de agosto, o Dia da Campanha Educativa contra o Câncer, tem o objetivo de conscientizar sobre a prevenção dos tumores cancerígenos, que atingem anualmente, mais de 12 milhões de pessoas em todo mundo, segundo o Instituto do Câncer (INCA).
“Nos dias de hoje, a informação, com base em dados válidos, confiáveis e atualizados, é considerada o principal ativo da sociedade. Ter a informação correta, no momento oportuno, faz a diferença para um planejamento estruturado e coerente com a realidade, permitindo ações eficazes e efetivas”, diz o instituto.
De acordo com a médica Oncologista Milena Aparecida Coelho Ribeiro Bessa, o câncer é uma doença que apresenta duas variáveis importantes: tempo e informação.
“Tempo porque quanto mais precoce o diagnóstico, grandes são as chances de cura. E a informação sobre sintomas, exames de rastreamento, diagnóstico e tratamento é fundamental para a conscientização da população. E isso se consegue, principalmente, com as campanhas educativas contra o câncer”, explica a profissional.
Lorrane Gabriele da Silva, de 24 anos, conta que devido a Campanha Outubro Rosa descobriu um nódulo.
“Eu tinha um caroço no peito, mas nunca tinha dado muita importância, até que um dia os profissionais de saúde foram até a escola que eu estudava e falaram sobre o câncer de mama, a importância do diagnóstico precoce e eu decidi ir ao hospital. Fiz a mamografia e realmente estava com o nódulo. No começo assustei, mas os médicos me acalmaram e disseram que era benigno. Hoje só tenho a agradecer esses profissionais que nos alertam e tentam conscientizar sobre a importância de nos cuidarmos ”, relata Lorrane Gabriele.
Confira abaixo uma lista de campanhas:
Janeiro: câncer cervical (laço verde piscina);
Fevereiro: Leucemia (laço laranja) e câncer de vesícula biliar (laço verde);
Março: câncer colorretal (laço azul marinho) e câncer de rim (laço vermelho);
Abril: câncer de testículo (laço lilás) e câncer de esôfago (laço azul claro);
Maio: câncer de cérebro (laço cinza);
Junho: melanoma (laço preto);
Julho: sarcoma (laço amarelo), câncer de bexiga (laço rosa, verde e roxo), câncer colo do útero (laço verde escuro) e câncer de cabeça e pescoço (laço vermelho e branco);
Agosto: linfoma (laço verde claro);
Setembro: câncer de pâncreas (laço roxo), câncer infantil (laço dourado), câncer de ovário (laço verde claro) e câncer de tireoide (laço rosa e azul);
Outubro: câncer de mama (laço rosa) e câncer de fígado (laço verde musgo);
Novembro: câncer de próstata (laço azul), câncer de pulmão (laço branco) e câncer de estômago (laço azul claro);
Dezembro: câncer de pele (Dezembro Laranja)
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 03/08/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Contagem regressiva: prazo para sanção do piso salarial para os profissionais de enfermagem termina nesta quinta-feira
Transmissão da varíola dos macacos é comunitária em Goiânia
Zacharias Calil retira sua candidatura ao Senado em prol de reeleição
Projeto cria campanha para doação de cabelo a pessoas com câncer
Golpista oferece falsas vagas para faculdade de medicina em universidade pública do RS
Pacientes com sintomas de varíola dos macacos serão atendidos em área separada nas unidades de Palmas
Hospitais sustentáveis aumentam o bem-estar de pacientes, visitantes e médicos
Pedido o bloqueio das contas da produtora de Nego Borel por dívida com plano de saúde
Defensoria classifica restrição em planos de saúde como inconstitucional
A redução de risco na medicina
CEARÁ AGORA
Contagem regressiva: prazo para sanção do piso salarial para os profissionais de enfermagem termina nesta quinta-feira
Chegou um dos momentos mais esperados pelos profissionais da enfermagem: fica encerrado, nesta quinta-feira (4), o prazo para o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionar ou vetar o projeto de lei nº 2564/2020, que cria o piso salarial nacional da categoria. O projeto de lei, que garante o benefício salarial, aprovado pelo Senado e pela Câmara, tem um impacto de R$ 22,5 bilhões nas contas do poder público e da iniciativa privada.
A decisão é antecedida de pressões políticas e técnicas: de um lado, os aliados querem que o presidente sancione a lei, garantindo, assim, mais empatia com um segmento profissional que cumpre relevante serviço na área da saúde. Por outro lado, técnicos do Governo Federal fazem ponderações sobre a instituição do piso salarial porque não há definição clara sobre a fonte de recursos para pagar a conta, mesmo tendo sido promulgada a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que trata sobre o assunto.
VALORES DO PISO SALARIAL
De acordo com o texto enviado à Presidência da República, os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, e parteiras contratados em regime de CLT, terão de receber, no mínimo, R$ 4.750 mensais. O projeto prevê que, no caso dos técnicos de enfermagem, o piso será de R$ 3.325; e o de auxiliares e de parteiras, R$ 2.375.
Um estudo do Departamento de Economia da Saúde, Investimento e Desempenho da Coordenação-Geral de Economia da Saúde do Ministério da Saúde, citado em reportagem do Jornal Correio Braziliense, orientou, por meio de formulário de posicionamento sobre proposta legislativa, à sanção presidencial com ressalvas do projeto de lei.
A estimativa do Ministério da Saúde aponta que, a partir da vigência das novas regras salariais para os profissionais da enfermagem, o impacto orçamentário será de R$ 22,5 bilhões para União, estados e municípios e o setor privado. A projeção indica que, para a União, os estados e os municípios, a conta é de R$ 14.487.766.239,97, enquanto, no setor privado, a despesa estimada é de R$ 8.055.455.142,95.
De acordo com a reportagem, entre os problemas que podem levar ao veto do projeto de lei está a certeza do impacto orçamentário sem uma fonte de recursos clara para cobrir os valores. O documento do Ministério da Saúde destaca que "Não há previsão da despesa na Lei Orçamentária Anual (LOA) e há a criação de obrigações que podem exceder os créditos orçamentários, o que é vedado pelo inciso I e II do art. 167 da Constituição Federal''.
O documento cita, ainda, que além da falta de previsão orçamentária, ''a Lei Complementar nº 101, de 2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em seu artigo 17, proíbe a criação de despesa obrigatória de caráter continuado, como é o caso do PL citado, sem que haja: (i) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício que entrará em vigor e nos dois subsequentes; (ii) demonstração da origem dos recursos para seu custeio e (iii) comprovação de que a despesa criada não afetará o equilíbrio fiscal dos entes federativos''.
Outro ponto levantado, também, nesse estudo, é que não está clara a carga horária que fará jus a tal remuneração, situação esta que pode causar maior impacto orçamentário caso a carga horária seja inferior a 40 horas semanais. O documento destaca que "não há explicitação sobre o ente federativo responsável por absorver tal impacto orçamentário no âmbito do SUS".
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A REDAÇÃO
Transmissão da varíola dos macacos é comunitária em Goiânia
A Prefeitura de Goiânia confirmou, nesta terça-feira (2/8), a existência de transmissão comunitária da varíola dos macacos na cidade. Segundo a gestão municipal, 29 pacientes estão com infecções pelo vírus confirmadas. Todos os casos registrados são de homens, com idades entre 20 e 47 anos. Até esta segunda-feira (1º), a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou a existência de 26 casos da doença na capital e 32 em todo o território goiano - número que sobe para 35 com os dados acrescidos de hoje.
Segundo a prefeitura, dentre os pacientes infectados, a maioria tem histórico de viagem a São Paulo, Rio de Janeiro ou algum outro país com transmissão comprovada ou contato com pessoas que realizaram viagens a esses locais. No entanto, devido à existência de pacientes confirmados que não têm histórico de viagem a locais com casos confirmados da doença, bem como contato com tais pessoas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou a transmissão comunitária na capital goiana.
Até o momento, não há casos em internação hospitalar no município. Em todas as situações, os casos suspeitos e confirmados estão sendo monitorados pelo Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (Cievs). A SMS informa à população que, ao aparecerem quaisquer sinais ou sintomas, como febre alta súbita, dor de cabeça, aparecimento de inflamação de linfonodos (ínguas), erupções cutâneas e mal-estar, é necessário que o paciente procure serviço de saúde para fazer avaliação clínica necessária.
A transmissão da doença se dá por meio de contato físico com alguém que tenha sintomas, contato com as lesões, crostas, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama e talheres que tenham sido utilizados por pessoas que estejam sintomáticas.
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Zacharias Calil retira sua candidatura ao Senado em prol de reeleição
Em vídeo gravado ao lado do governador Ronaldo Caiado, o deputado federal Zacharias Calil (UB) anunciou sua desistência da pré-candidatura ao Senado Federal. A postagem foi feita na noite desta terça-feira (2/8) nas redes sociais do médico e político. Ele agora deve se candidatar à reeleição.
“Quero agradecer o apoio, o carinho e todas as palavras de incentivo que recebi nos últimos dias por conta da minha disponibilidade em ser pré-candidato ao Senado Federal por Goiás. Mas hoje retirei esta opção e selei o acordo com o governador Ronaldo Caiado de seguir para a disputa da reeleição como deputado federal”, diz a postagem.
No vídeo, Caiado faz elogios ao deputado e agradece o gesto: “nos representa com muita capacidade no Congresso Nacional e recebo dele um gesto que atende um pedido e um clamor de todo o povo de Goiás e meu como governador do Estado”.
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O HOJE
Projeto cria campanha para doação de cabelo a pessoas com câncer
A campanha deve ser realizada anualmente durante a semana do Dia Nacional de Combate ao Câncer, em 27 de novembro
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (1º/7) o projeto de lei que cria a campanha nacional para incentivar a doação de cabelo a pessoas carentes em tratamento de câncer ou vítimas de escalpelamento. A proposta segue para o Senado.
De acordo com o autor da proposta, deputado Vinicius Carvalho (Republicanos -SP), a campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da doação de cabelos para a recuperação da autoestima dos pacientes em tratamento de câncer, bem como divulgar os procedimentos e os locais onde podem ser feitas doações.
“A autoestima para um paciente de câncer tratado com quimioterapia é extremamente importante na sua recuperação, o uso de perucas é um instrumento muito utilizado por hospitais para auxiliar em sua recuperação. Muitos hospitais possuem bancos de cabelos para a confecção das perucas que serão utilizadas em seus pacientes, mas é necessário que tenham doações suficientes de cabelos para esse fim. Lembramos que muitas perucas não podem ser adquiridas por aqueles mais carentes”, justificou o autor da proposta.
O texto aprovado prevê que a campanha seja coordenada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, com a participação de organizações da sociedade civil. A campanha deve ser realizada anualmente durante a semana do Dia Nacional de Combate ao Câncer, em 27 de novembro.
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PORTAL G1
Golpista oferece falsas vagas para faculdade de medicina em universidade pública do RS
Reportagem da RBS TV flagrou negociação em que falsário oferece colocação por R$ 35 mil. Homem já foi preso pelo mesmo estelionato no ano passado.
Um homem, que já foi preso por estelionato em 2021, em Goiás, é investigado por vender vagas em universidades públicas do Rio Grande do Sul. O golpe consistia no pagamento por uma suposta colocação na instituição sem passar pelos processos seletivos legais, por meio de editais.
Nesta segunda-feira (1º), Alaor da Cunha Filho conversou com a reportagem de RBS TV pensando que estava diante de uma nova vítima. O que não imaginava era que a conversa estava sendo gravada e, quando confrontado, desligou a ligação sem se manifestar.
"Essas vagas não existem, porque as universidades federais não fazem processos de transferência, ainda mais de faculdades no exterior, utilizando de empresas intermediadoras, muito menos cobrando valores exorbitantes. Essas vítimas precisam saber que certamente estarão caindo em um golpe", afirma o delegado Igor Dalmy.
Entenda o golpe
Perfis nas redes sociais anunciam assessoria para quem tenta vagas em faculdades de medicina em diversas universidades do país, em qualquer nível do curso. Uma fisioterapeuta de Pelotas, no Sul do RS, que prefere não ser identificada, interessou-se pelo serviço. O objetivo dela era concluir uma nova faculdade aproveitando as disciplinas que havia estudado no curso que já concluiu.
"Eu sou profissional de saúde e resolvi que quero fazer uma segunda graduação, que é em medicina, buscando nas redes sociais assessorias que são de empresas sérias", diz a vítima.
Essas empresas oferecem ajuda com a documentação para permitir que o candidato concorra a uma dessas vagas, oferecidas legalmente por meio de editais, ou seja, processos seletivos abertos para ampla concorrência. No entanto, uma conversa mais detalhada com o dono do perfil que anuncia o serviço, levou a vítima a desconfiar que não se tratava de uma empresa séria.
"Assim que eu entrei em contato e ele me chamou no WhatsApp, a coisa mudou de figura completamente. Passou a ser a oferta de uma vaga em uma universidade federal no valor de R$ 35 mil, e não o edital que eu esperava que fosse, para entrar de forma legal em uma faculdade", completa.
Reportagem flagra estelionato
A reportagem de RBS TV participou de uma chamada de vídeo entre o suspeito e a fisioterapeuta. Alaor, que se apresenta apenas como Marcelo, diz que vende as vagas para o curso de medicina na Universidade de Santa Maria (UFSM) graças a supostos contatos que tem dentro da instituição.
"Eu não faço por fora, não, tenho um contato lá dentro. Vocês passam para mim e eu passo para eles. A pessoa trabalha lá dentro. Isso é certo", alega.
O golpista afirma que consegue até interferir nas notas, para garantir a aprovação da futura aluna, por R$ 8 mil.
"Caso você precisar, eu tenho nota também. Em seis anos, você sai, isso é certo. Porque, infelizmente, tem matéria que o aluno não consegue, não dá.É o básico. Se a média for sete, é sete. Se média for seis, é seis", diz.
A UFSM assegura que se trata de um crime, provavelmente de um estelionato, que será repassado à Policia Federal para que tome as providências.
"Nós já passamos diretamente e publicamos ao gabinete do reitor, e passamos também à PF para que faça essa investigação", afirma o professor Jeronimo Siqueira Tybusch, pró-reitor de graduação.
Na verdade, tudo é encenação. Não tem nota alta e a vaga não existe. De acordo com o delegado Dalmy, Alaor morava em um condomínio de alto padrão no Rio de Janeiro. Agora, pode voltar a ocupar uma vaga na cadeia.
"A Polícia Civil de Goiás já identificou alguns membros dessa organização criminosa especializada. Trata-se de pessoas perigosas e que merecem ser chamadas à Justiça. Já causaram pelo menos R$ 500 mil em prejuízos às vitimas que nós já atendemos. Nós iremos coletar provas ainda em relação a outras vítimas, para promover a responsabilidade criminal de todos os integrantes dessa organização criminosa, e também das pessoas que forneceram seus dados pessoais para o registro de contas bancárias em nomes de laranjas", acrescenta.
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Pacientes com sintomas de varíola dos macacos serão atendidos em área separada nas unidades de Palmas
Saúde Municipal divulgou fluxo para atendimento de pacientes suspeitos, que podem procurar as UPAs ou Unidades de Saúde da Família com máscara. Se tiverem muitas lesões, serão fornecidos aventais.
Com a confirmação de um caso de varíola dos macacos e outras quatro suspeitas, a Saúde Municipal de Palmas divulgou nesta terça-feira (2) como será atendimento nas unidades. Todos serão encaminhados para uma para uma área isolada e com distanciamento de outros pacientes e terão que usar máscara. Em caso de lesões múltiplas, sintoma característico, serão fornecidos aventais aos pacientes.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), os pacientes podem procurar uma das Unidades de Saúde da Família (USF) ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs Norte e Sul). Pela doença ser contagiosa em caso de contato, a Semus informou que o paciente suspeito será mantido em uma área com distanciamento de aproximadamente um metro de outras pessoas. As medidas são para evitar mais contaminações.
As orientações valem para quem teve contato com pessoas que estavam com suspeita ou confirmações para o vírus Monkeypox a partir de 15 de março deste ano. De acordo com a pasta, se o paciente apresentou lesões agudas em qualquer parte do corpo, inclusive na genitália, ou relato de febre, devem procurar a sua unidade de referência da quadra onde mora ou as UPAs para avaliação.
A doença é altamente transmissível e após contato com quem estava com o vírus, o tempo médio para início dos sintomas é entre 6 a 16 dias. Também há casos em que a doença começa a aparecer após 21 dias do contato, e os sintomas duram entre duas e quatro semanas.
Tratamento
Conforme a Semus, os sintomas geralmente desaparecem sozinhos, mas é importante que as pessoas busquem as unidades de saúde para a equipe médica avaliar o estágio da varíola e receitar medicamentos que minimizem os incômodos. Devido à facilidade de transmissão, o isolamento também é importante.
Entre os cuidados, os órgãos de saúde reforçam a necessidade dos protocolos sanitários adotados durante a pandemia de Covid-19, como utilizar máscara de proteção e lavar bem as mãos com água e sabão. Também deve-se comer somente carnes bem passadas e evitar tocar em secreções, roupas e objetos de outras pessoas.
Casos investigados
Na manhã desta terça-feira (2), secretário de saúde do Tocantins, Afonso Piva, informou que há mais um caso suspeito de varíola dos macacos no estado e outros quatro sendo investigados. A primeira confirmação da doença no estado aconteceu há uma semana.
O caso considerado suspeito é de um morador de Colinas do Tocantins, no norte do estado. Ele está em isolamento, fez o teste para a doença e aguarda o resultado. Os outros quatros casos são investigados, mas não são considerados suspeitos pela SES. os pacientes são de Palmas, Gurupi, Porto Nacional e Lagoa do Tocantins.
Plano de contingência
O plano de contingência para o vírus Monkeypox foi divulgado nesta segunda-feira (1°) SES. Foi definido que os atendimentos devem começar na rede de saúde municipal.
Dependendo da gravidade os pacientes serão encaminhados para os hospitais estaduais, que foram divididos de acordo com a gravidade da doença nos pacientes.
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PORTAL AEC
Hospitais sustentáveis aumentam o bem-estar de pacientes, visitantes e médicos
O grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, já dizia: "primeiro não causar dano". Essa seria uma das justificativas para que edificações de assistência à saúde sejam pensadas de maneira sustentável e que contribuam para o bem-estar de seus ocupantes. "É importante ressaltar que ambulatórios, laboratórios, residenciais de terceira idade, além dos hospitais podem e devem ser sustentáveis para promoverem a saúde. Esse tipo de construção não pode ser um local proliferador de doenças", afirma a arquiteta Eleonora Zioni, diretora Executiva da Asclépio Consultoria. A profissional indica que o projeto arquitetônico de edificações hospitalares tem que contar com total integração entre o cliente e a equipe envolvida, incluindo arquiteto, paisagista, luminotécnico, decorador e engenheiros.
"Nas discussões do projeto, é importante a presença do administrador hospitalar e também de representantes da comunidade que será atendida. A participação dos envolvidos no processo de concepção do edifício é fundamental para explorar as sinergias projetuais", diz Eleonora, complementando que tão essencial quanto as preocupações arquitetônicas, as soluções sustentáveis devem ter seu espaço. "Os hospitais funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano. Tudo o que implica eficiência da edificação tem impacto direto não só nos custos, mas na produtividade e no maior bem dos seres humanos, a vida", fala.
Os hospitais funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano. Tudo o que implica eficiência da edificação tem impacto direto não só nos custos, mas na produtividade e no maior bem dos seres humanos, a vida
Entre as preocupações para tornar o hospital mais eficiente está o descarte de resíduos. "A correta separação de lixo orgânico e vários tipos de recicláveis é essencial, pois o volume gerado é bastante grande. Já existem empreendimentos que fazem a compostagem dos resíduos orgânicos com bons resultados. Em edificações hospitalares sustentáveis, devemos excluir também o risco de eventuais contaminações com mercúrio, chumbo, cádmio e cobre. Preocupação também é a correta destinação dos resíduos de obras", destaca a arquiteta. Assim como a questão do lixo, outro ponto que necessita atenção é o consumo energético, principalmente com o uso de diversos aparelhos para exames. "Quando se projeta um edifício sustentável, devem ser consideradas todas as cargas, inclusive dos equipamentos médicos. O segredo é conseguir tornar o consumo eficiente, com menos desperdício e aproveitando melhor as formas alternativas de energia", recomenda.
Diretamente relacionado ao consumo de energia elétrica está o uso do ar-condicionado, hoje amplamente instalado em ambiente hospitalar. "Temos que aproveitar a tecnologia a nosso favor, por isso, em alguns locais como centros cirúrgicos, laboratórios e salas limpas o equipamento de ar-condicionado deve ser usado. Entretanto, há soluções de projeto que podem ser empregadas com o objetivo de melhorar o conforto térmico dos ambientes, como acontece na Rede Sarah, projetada pelo arquiteto Lelé, onde a climatização mecânica é bastante minimizada com a exploração da ventilação natural", exemplifica a profissional.
Ela lembra ainda que, quando instalados, os aparelhos de ar-condicionado necessitam de rigorosa manutenção. "Existem muitas legislações a serem seguidas, como a ABNT NBR 7256 - Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde -, que especifica sobre instalações de equipamentos de condicionamento de ar na área da saúde. A manutenção é essencial e tem que ser rigorosamente feita. As acreditações de serviços de saúde como ONA - Organização Nacional de Acreditação - ou JCI - Joint Commission International - e as certificações ambientais LEED e AQUA destacam a manutenção como item a ser avaliado", comenta Eleonora.
A correta separação de lixo orgânico e vários tipos de recicláveis é essencial, pois o volume gerado é bastante grande. Já existem empreendimentos que fazem a compostagem dos resíduos orgânicos com bons resultados. Em edificações hospitalares sustentáveis, devemos excluir também o risco de eventuais contaminações com mercúrio, chumbo, cádmio e cobre. Preocupação também é a correta destinação dos resíduos de obras
A profissional lembra que o GBC - Green Building Council - tem uma modalidade específica de certificação ambiental para hospitais, o LEED for Healthcare. "No Brasil, as unidades Morumbi e Perdizes do hospital Israelita Albert Einstein, as unidades Alphaville e Rochaverá do Fleury e o laboratório Boehringer Ingelheim no Rochaverá já receberam o LEED. Outros empreendimentos estão em processo de certificação: o hospital do Coração (SP), o hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), o hospital Unimed Barra (RJ) e o hospital Regional de Juiz de Fora (MG)", detalha.
DESAFIOS
Para transformar edificações hospitalares em construções mais sustentáveis, uma das principais dificuldades apontada por Eleonora é realizar as intervenções necessárias sem interferir no cotidiano de médicos e pacientes. "Com certeza, entre os grandes desafios em edificações existentes está a realização de reformas nas instalações e espaços, atrapalhando minimamente o funcionamento do hospital. Ninguém fecha o edifício para depois reabri-lo como um prédio sustentável, e a consequência é o maior tempo gasto para atingir os objetivos. Um exemplo atual é o hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, que está em processo de certificação LEED EB O&M para edifícios existentes e não interrompeu suas atividades", conta.
CULTURA
Com todas as soluções sustentáveis já presentes na edificação, outro desafio é a criação de uma cultura adequada entre seus ocupantes. No caso dos hospitais, é preciso envolver os visitantes nos cuidados para assegurar as boas práticas. "É intrínseco ao equilíbrio da sustentabilidade o envolvimento das esferas ambientais, econômicas e sociais. As campanhas de conscientização, divulgação através de cartazes, cursos, educação em práticas e visitas técnicas são as melhores formas de disseminação do conhecimento e envolvimento das pessoas. Devemos considerar todos os usuários dos hospitais, assim como os colaboradores e os acompanhantes dos pacientes", finaliza Eleonora.
Colaborou para esta matéria
Eleonora Zioni - Diretora Executiva da Asclépio Consultoria, arquiteta pela FAU-USP, especializada em arquitetura para saúde pela FUPAM-USP, MBA em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde pela FGV- SP, certificada pela 'University of Michigan'. Foi a 7ª profissional no Brasil a ser certificada LEED AP BD+C, é afiliada ao Planetree, certificada DGNB Consultant, membro do GBC Brasil e professora de vários cursos de especialização e pós-graduação. Redação AECweb / e-Construmarket
O grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, já dizia: "primeiro não causar dano". Essa seria uma das justificativas para que edificações de assistência à saúde sejam pensadas de maneira sustentável e que contribuam para o bem-estar de seus ocupantes. "É importante ressaltar que ambulatórios, laboratórios, residenciais de terceira idade, além dos hospitais podem e devem ser sustentáveis para promoverem a saúde. Esse tipo de construção não pode ser um local proliferador de doenças", afirma a arquiteta Eleonora Zioni, diretora Executiva da Asclépio Consultoria. A profissional indica que o projeto arquitetônico de edificações hospitalares tem que contar com total integração entre o cliente e a equipe envolvida, incluindo arquiteto, paisagista, luminotécnico, decorador e engenheiros.
"Nas discussões do projeto, é importante a presença do administrador hospitalar e também de representantes da comunidade que será atendida. A participação dos envolvidos no processo de concepção do edifício é fundamental para explorar as sinergias projetuais", diz Eleonora, complementando que tão essencial quanto as preocupações arquitetônicas, as soluções sustentáveis devem ter seu espaço. "Os hospitais funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano. Tudo o que implica eficiência da edificação tem impacto direto não só nos custos, mas na produtividade e no maior bem dos seres humanos, a vida", fala.
Os hospitais funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano. Tudo o que implica eficiência da edificação tem impacto direto não só nos custos, mas na produtividade e no maior bem dos seres humanos, a vida
Entre as preocupações para tornar o hospital mais eficiente está o descarte de resíduos. "A correta separação de lixo orgânico e vários tipos de recicláveis é essencial, pois o volume gerado é bastante grande. Já existem empreendimentos que fazem a compostagem dos resíduos orgânicos com bons resultados. Em edificações hospitalares sustentáveis, devemos excluir também o risco de eventuais contaminações com mercúrio, chumbo, cádmio e cobre. Preocupação também é a correta destinação dos resíduos de obras", destaca a arquiteta. Assim como a questão do lixo, outro ponto que necessita atenção é o consumo energético, principalmente com o uso de diversos aparelhos para exames. "Quando se projeta um edifício sustentável, devem ser consideradas todas as cargas, inclusive dos equipamentos médicos. O segredo é conseguir tornar o consumo eficiente, com menos desperdício e aproveitando melhor as formas alternativas de energia", recomenda.
Diretamente relacionado ao consumo de energia elétrica está o uso do ar-condicionado, hoje amplamente instalado em ambiente hospitalar. "Temos que aproveitar a tecnologia a nosso favor, por isso, em alguns locais como centros cirúrgicos, laboratórios e salas limpas o equipamento de ar-condicionado deve ser usado. Entretanto, há soluções de projeto que podem ser empregadas com o objetivo de melhorar o conforto térmico dos ambientes, como acontece na Rede Sarah, projetada pelo arquiteto Lelé, onde a climatização mecânica é bastante minimizada com a exploração da ventilação natural", exemplifica a profissional.
Ela lembra ainda que, quando instalados, os aparelhos de ar-condicionado necessitam de rigorosa manutenção. "Existem muitas legislações a serem seguidas, como a ABNT NBR 7256 - Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde -, que especifica sobre instalações de equipamentos de condicionamento de ar na área da saúde. A manutenção é essencial e tem que ser rigorosamente feita. As acreditações de serviços de saúde como ONA - Organização Nacional de Acreditação - ou JCI - Joint Commission International - e as certificações ambientais LEED e AQUA destacam a manutenção como item a ser avaliado", comenta Eleonora.
A correta separação de lixo orgânico e vários tipos de recicláveis é essencial, pois o volume gerado é bastante grande. Já existem empreendimentos que fazem a compostagem dos resíduos orgânicos com bons resultados. Em edificações hospitalares sustentáveis, devemos excluir também o risco de eventuais contaminações com mercúrio, chumbo, cádmio e cobre. Preocupação também é a correta destinação dos resíduos de obras
A profissional lembra que o GBC - Green Building Council - tem uma modalidade específica de certificação ambiental para hospitais, o LEED for Healthcare. "No Brasil, as unidades Morumbi e Perdizes do hospital Israelita Albert Einstein, as unidades Alphaville e Rochaverá do Fleury e o laboratório Boehringer Ingelheim no Rochaverá já receberam o LEED. Outros empreendimentos estão em processo de certificação: o hospital do Coração (SP), o hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), o hospital Unimed Barra (RJ) e o hospital Regional de Juiz de Fora (MG)", detalha.
DESAFIOS
Para transformar edificações hospitalares em construções mais sustentáveis, uma das principais dificuldades apontada por Eleonora é realizar as intervenções necessárias sem interferir no cotidiano de médicos e pacientes. "Com certeza, entre os grandes desafios em edificações existentes está a realização de reformas nas instalações e espaços, atrapalhando minimamente o funcionamento do hospital. Ninguém fecha o edifício para depois reabri-lo como um prédio sustentável, e a consequência é o maior tempo gasto para atingir os objetivos. Um exemplo atual é o hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, que está em processo de certificação LEED EB O&M para edifícios existentes e não interrompeu suas atividades", conta.
CULTURA
Com todas as soluções sustentáveis já presentes na edificação, outro desafio é a criação de uma cultura adequada entre seus ocupantes. No caso dos hospitais, é preciso envolver os visitantes nos cuidados para assegurar as boas práticas. "É intrínseco ao equilíbrio da sustentabilidade o envolvimento das esferas ambientais, econômicas e sociais. As campanhas de conscientização, divulgação através de cartazes, cursos, educação em práticas e visitas técnicas são as melhores formas de disseminação do conhecimento e envolvimento das pessoas. Devemos considerar todos os usuários dos hospitais, assim como os colaboradores e os acompanhantes dos pacientes", finaliza Eleonora.
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O GLOBO
Pedido o bloqueio das contas da produtora de Nego Borel por dívida com plano de saúde
O Bradesco Saúde S/A pediu esta semana à Justiça do Rio o bloqueio on-line das contas bancárias vinculadas à NB Produções Artísticas Ltda. Esta vem a ser a produtora do funkeiro Nego do Borel.
A empresa do ramo de saúde reclama na Justiça há mais de um ano sobre boletos não pagos pela produtora no início de 2020. À época da apresentação da cobrança, a NB devia R$ 12.978.
Desde o início da reclamação judicial, nenhum representante da NB foi encontrado, levando a seguradora a cobrar o bloqueio das contas de forma imediata. Com a aplicação de juros e correção monetária, a dívida hoje é de R$ 22.241,29. O caso está na 3ª Vara Cível do Rio.
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BLOG PAINEL/FOLHA.COM
Defensoria classifica restrição em planos de saúde como inconstitucional
Brasília
Para a DPU (Defensoria Pública da União), a resolução da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que estipulou o rol taxativo da cobertura dos planos de saúde viola preceitos fundamentais da Constituição e ameaça a vida de milhões de pessoas.
A análise consta em uma nota técnica enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) e assinada pelo secretário-geral de Articulação Institucional e defensor público federal Gabriel Travassos, do defensor nacional de Direitos Humanos André Porciúncula e do membro do Grupo de Trabalho Saúde da DPU Sérgio Armanelli.
A nota declara que o papel da ANS é defender o interesse do público na assistência suplementar à saúde e, ao limitar os procedimentos autorizados àqueles expressamente listados, estaria extrapolando os limites de seu poder regulador.
Segundo registram os defensores, a limitação caracteriza "vulneração do direito à vida, do direito à saúde e da dignidade da pessoa humana. Desequilibra, ainda, a relação consumerista estabelecida entre a parte hipossuficiente, os consumidores, e os planos de saúde".
"Logo, sob pena de desviar-se dos seus pressupostos de constituição, não pode a ANS editar regulamentação que atente contra o interesse público, sendo este representado na proteção dos consumidores, os quais correspondem à parte vulnerável nas relações de consumo com as operadoras de planos de saúde", diz a nota.
Os defensores argumentam que a resolução poderia interromper o tratamento de milhões de pessoas e, em casos graves, resultar na morte dos pacientes. Citam ainda casos de pessoas autistas ou de mulheres que precisam fazer mamoplastia como exemplos de quem pode ficar sem assistência.
"Tal circunstância acarreta risco imediato e grave à vida e, por via oblíqua, irá sobrecarregar o Sistema Único de Saúde, provocando um teratológico quadro no qual o sistema público suportará o ônus financeiro da chancela do comportamento abusivo de operadoras da saúde complementar."
O documento foi protocolado no STF junto com uma solicitação para a DPU participar da audiência pública que será realizada nos dias 26 e 27 de setembro para tratar da amplitude das coberturas dos planos de saúde. Ela foi convocada pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator de ações sobre o assunto.
Por 6 votos a 3, o STJ decidiu em 8 de junho que o rol de procedimentos listados pela ANS deve ser taxativo, restringindo sua margem interpretativa. Anteriormente, o documento era visto como exemplificativo, aceitando o acréscimo de tratamentos para atender às necessidades dos pacientes.
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FOHA DE S. PAULO
A redução de risco na medicina
Papel paternalista de muitos médicos exclui opções de tratamento
Políticas de redução de risco em saúde têm sido aplicadas com frequência ao redor do mundo. Os profissionais partem do princípio de que, na impossibilidade da cessação de um vício ou hábito que provoque danos a um indivíduo, vale amenizar as consequências desse ato por meio de abordagens alternativas, que diminuam o seu impacto negativo.
Vamos utilizar como exemplo um paciente portador de cirrose, causada por consumo excessivo de bebida alcoólica. Esse indivíduo não consegue abandonar o vício, apesar de inúmeras tentativas, e tem seu quadro agravado dia a dia.
Em casos como esse, é possível que pessoa seja tratada com a orientação necessária para que consuma produtos com teor alcoólico reduzido e com menor frequência, até que outras terapias consigam fazer com que cesse definitivamente o uso da bebida.
No caso do tabagismo, temos assistido a um debate semelhante. É claro que não fumar continua sendo a melhor alternativa. E existem opções farmacológicas e terapêuticas para auxiliar pessoas que se preocupam com a saúde e desejam abandonar o vício.
Não podemos, contudo, nos esquecer de que já existem possibilidades consideradas de risco reduzido sendo apresentadas e usadas em várias partes do mundo, com o objetivo de atender, também, indivíduos que desejam manter ou não conseguem abandonar esse hábito.
O mesmo acontece com pacientes que enfrentam distúrbios alimentares, obesidade ou diabetes e que, a princípio, não podem consumir açúcar, gordura ou outros componentes que fazem parte de uma dieta alimentar.
A alimentação pode ser equilibrada a partir da ingestão de substâncias menos danosas, com níveis menores desses ingredientes, algo muito mais realista do que simplesmente determinar que, a partir de determinado momento, tudo seja proibido.
No centro desse debate está o bem-estar do paciente - não apenas físico, mas também psicológico. E, como tudo o que envolve políticas públicas no âmbito da saúde, a redução de risco não é uma unanimidade, apesar das boas experiências trazidas pela prática clínica, no dia a dia do consultório.
O conceito não é novo. Na França, iniciativas nesse sentido têm sido defendidas por especialistas como David Khayat, oncologista e medical advisor durante o governo de Jacques Chirac.
Na Inglaterra, outro defensor é o oncologista Peter Harper reconhecido mundialmente por seu trabalho na pesquisa de novos medicamentos e no desenvolvimento de formas aprimoradas de tratamento do câncer, com mais de 400 artigos e capítulos em publicações revisadas por seus pares.
No Brasil, sempre trabalhamos com a possibilidade de aplicação da redução de risco em diferentes áreas da saúde, mas o seu uso efetivo ainda é malvisto e dificilmente aceito pela comunidade médica, salvo algumas exceções.
Mundo afora, há uma visão positiva sobre esse cenário, segundo a qual seria possível convencer e orientar os profissionais a respeito do assunto.
No Brasil, contudo, após vários anos de discussão, acabo tendo uma leitura pessimista do assunto, de quem não acredita em uma evolução do tema e lamenta o prejuízo disso para milhares de pacientes.
O meu entendimento é de que isso se deve a uma influência latina, em que a comunidade médica assume um papel paternalista, quase que representando a figura do "pai do paciente", e não a de um profissional que busca resolver um problema de saúde com uma abordagem mais abrangente.
É um fator cultural difícil de superar, que coloca as opções de tratamento de um lado, como único caminho, e o hábito, a rotina ou o vício do paciente de outro, deixando à margem um largo campo de abordagens.
Por esse motivo, precisamos utilizar estudos de longo prazo que mostram a efetividade de políticas de redução de risco. Esses documentos precisam ser analisados com correção e isenção necessárias, sem preconceitos e com o abandono da atitude patriarcal que invadiu a medicina.
Afinal, não podemos mais fingir que os tratamentos utilizados, mesmo que seguidamente abandonados, com prejuízos à saúde, são os únicos à disposição, como se o paciente não fosse capaz de lidar com a sua realidade.
Ou de vivê-la, com o auxílio e a orientação de especialistas mais pluralistas e alinhados aos desafios da atualidade.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 02/08/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
ANS determina atendimento ilimitado em quatro especialidades
Gastos com internações por insuficiência cardíaca chegam a R$ 1,4 bi
Ministério da Saúde recomenda que grávidas usem máscara para evitar a varíola dos macacos
Brasil acumula 678.715 mortes por covid-19 desde o início da pandemia
Brasil vai receber remédio contra varíola dos macacos
Varíola dos macacos: número de infectados em Goiás quase dobra em 72h
Covid-19: Goiás confirma 4.436 novos casos e 9 mortes em 24 horas
REVISTA HOSPITAIS BRASIL
ANS determina atendimento ilimitado em quatro especialidades
A partir de 1º de agosto os usuários de planos de saúde devem ficar atentos a uma novidade: a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou o fim da limitação no número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas.
A decisão beneficia a todos os usuários de planos de saúde que sejam portadores de doenças ou condições de saúde listadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Especialista em Direito Contratual e Defesa do Consumidor, Éros Belin de Moura Cordeiro ressalta que o consumidor deve denunciar à ANS caso o plano de saúde se negue a autorizar os atendimentos nessas quatro especialidades.
"Os planos poderão definir normas de como cada usuário terá de solicitar o atendimento, mas não poderão negá-lo. Caso a nova regra seja descumprida, é possível fazer uma reclamação diretamente à ANS ou recorrer à Justiça", explica o professor de Direito Civil do UniCuritiba - instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores instituições de ensino superior do país.
No site www.ans.gov.br/canais-de-atendimento os consumidores encontram todos os canais de comunicação com a ANS. No Brasil, a Agência Nacional de Saúde Suplementar é quem regula o mercado de planos de saúde e tem um rol de procedimentos que devem ser atendidos, com base na catalogação de doenças definidas pela OMS.
De acordo com o mestre em Direito, há uma diferença entre a catalogação de doenças e os procedimentos para tratamento. "Existem diversos tratamentos possíveis para diferentes patologias e alguns deles envolvem essas quatro especialidades: fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e fisioterapia", explica.
A limitação no número de atendimentos autorizados pelos planos de saúde forçava os pacientes, muitas vezes, a pagar por sessões extras para finalizar o tratamento. "Agora o médico poderá prescrever quantas sessões forem necessárias para um tratamento eficaz", destaca.
Outras decisões da ANS
Pós-doutora em Bioética e Direito, Fernanda Schaefer acredita ser fundamental entender os passos que levaram a ANS tomar esta decisão. A professora do UniCuritiba explica que, em 8 de junho deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu a taxatividade do rol da ANS, ou seja, não seriam as operadoras obrigadas a oferecer procedimentos não contemplados na lista.
A decisão, lembra a especialista em Direito Médico, foi considerada por muitos um retrocesso, mas não impede a judicialização de situações que não estejam previstas no rol. Os procedimentos garantidos por determinações judiciais devem continuar sendo oferecidos pelas operadoras.
Situações excepcionais
A professora do UniCuritiba explica, porém, que é possível a contratação de cobertura ampliada ou negociação de aditivo contratual para a cobertura de procedimento extra rol. "Não havendo substituto terapêutico, pode haver também a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo, mediante algumas regras e definições."
Após a decisão do STJ, a ANS publicou a resolução 539, de 23 de junho, tornando obrigatória a cobertura de qualquer método ou técnica indicada pelo médico para o tratamento dos Transtornos do Espectro Autista e para os Transtornos Globais do Desenvolvimento, vedando limitações à quantidade de sessões.
"O ato, no entanto, pecou por ter esquecido de outros usuários que precisam de acompanhamento especializado contínuo, o que caracteriza uma clara afronta ao princípio bioético da Justiça. Para corrigir a situação, em 11 de julho a ANS publicou uma nova resolução, a 541, que aprovou o fim da limitação do número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais", informa Fernanda.
Reflexos da judicialização
Segundo a especialista, é preciso considerar o impacto de decisões judiciais no equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. "Não estou afirmando que interesses financeiros devem prevalecer sobre o direito à saúde. Ao contrário. Estou alertando que não podemos desconsiderar os impactos da judicialização e os seus reflexos para o usuário."
Na avaliação de Fernanda Schaefer, é preciso que a ANS faça uma atualização contínua do rol, de forma transparente, sendo mais ágil no processo e assumindo um papel harmonizador do mercado, atuando com medidas preventivas e, desta forma, evitando a judicialização de muitos casos. "Na prática, as duas novas resoluções da ANS revelam uma disposição em deixar os trâmites mais céleres, tanto que mais de 70 novos procedimentos devem ser incorporados ao rol ainda esse ano", finaliza.
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Gastos com internações por insuficiência cardíaca chegam a R$ 1,4 bi
A insuficiência cardíaca provocou um gasto de R$ 1,4 bilhão em hospitalizações, provocando a morte de 77.290 pessoas, no período de 2018 a 2021. Os dados fazem parte do estudo Dimensionando os impactos da insuficiência cardíaca no ambiente ocupacional brasileiro, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e pelo Serviço Social da Indústria (Firjan Sesi).
A análise sobre a enfermidade se baseou em registros do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), entre 2018 e 2021, enquanto os indicadores previdenciários da ocorrência da enfermidade sobre o trabalhador e a população brasileira se basearam em 35,9 milhões de entradas no sistema de dados da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), entre 2008 e 2021. O impacto da insuficiência cardíaca na atividade laboral foi levantado por especialistas do Centro de Inovação Sesi em Saúde Ocupacional, da Firjan Sesi.
Segundo o pesquisador Leon Nascimento, do Centro de Inovação Sesi em Saúde Ocupacional, é difícil mensurar os impactos de uma doença observando apenas os aspectos clínicos. "Quando a gente coloca em consideração os aspectos financeiros, consegue ter uma dimensão melhor do quanto essa doença está impactando a sociedade como um todo. Porque esse impacto é não só sobre o que se está dispendendo financeiramente por conta de uma doença que é crônica e tratável, dentro do contexto socioeconômico possível, mas também a gente está tirando pessoas do ambiente de trabalho que poderiam estar contribuindo com suas famílias e comunidades e, por conta da doença, estão se afastando".
Em relação à rede de saúde, foram percebidas iniciativas boas para a agregação dessas pessoas e acompanhamento a longo prazo, Entretanto, notou-se uma dificuldade grande para a interiorização de acesso aos serviços de saúde especializados. Isso se explica, em parte, porque a maioria dos cardiologistas está instalada nas capitais e estados do eixo Sul/Sudeste, enquanto as regiões Norte, Nordeste e, inclusive, o Centro-Oeste ficam menos assistidas, disse Nascimento.
Há, segundo ele, uma sobrecarga dos profissionais especializados nessas regiões, o que afeta os indicadores de mortalidade, internações e custo das internações. "No fim das contas, impacta não só a pessoa que está sobre o leito, mas o sistema de saúde, que poderia estar atendendo outras demandas, e também os familiares, as empresas onde os doentes trabalham e a região onde elas vivem".
Perdas
Considerando as avaliações de cunho financeiro, foram feitas três grandes investigações no estudo. A primeira envolveu os custos diretos: quanto se gasta em uma internação, o tempo que a pessoa fica internada e o custo médio para cada internação. A segunda análise discorreu sobre a perda financeira indireta, ou seja, durante o afastamento do trabalho, quais são os custos da empresa sem que o funcionário esteja de fato produzindo. "É uma forma de mensurar o absenteísmo da força de trabalho", explicou o pesquisador. Por último, o estudo fez uma avaliação da produtividade baseada no Produto Interno Bruto, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país.
Somente com benefícios temporários (auxílios doença) pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a perda da produtividade chega a R$ 2,4 bilhões por ano. Somando-se os valores dos benefícios temporários e os diferentes custos com uma nova contratação ou sobrecarga de outro profissional da equipe, o custo dos afastamentos pode chegar até R$ 6 bilhões por ano.
"A gente pegou o PIB nacional per capita (por indivíduo) e dividiu pelo número de dias por ano. O valor do PIB per capita diário foi multiplicado pelo tempo de afastamento para cada beneficiário ou pessoa afastada por conta da insuficiência cardíaca", explicou o pesquisador.
A soma total desses valores pode chegar a R$ 6 bilhões por ano. No período de 2018 a 2021, as perdas podem alcançar até R$ 25 bilhões.
Somente as internações acumulam perdas de R$ 1,4 bilhão por ano, porque são recorrentes, longas e complexas, afirmou Nascimento destacando que foram utilizados valores das tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS), que não representam os valores de mercado, porque não consideram a inflação do período analisado.
Doença crônica
A insuficiência cardíaca é uma doença crônica e progressiva. Se identificada nos estágios iniciais, há tratamento no SUS e o paciente pode ter qualidade de vida, o que não ocorre quando a doença é diagnosticada em estágio avançado.
O impacto da insuficiência cardíaca é consideravelmente maior no sistema de seguridade social do que outras doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Segundo o levantamento, no intervalo de 12 anos (de 2008 a 2021), a insuficiência cardíaca provocou, em média, 152 dias de afastamento das atividades produtivas, enquanto a hipertensão e o diabetes ocasionaram um período bem menor, de 12 dias e 9 dias, respectivamente.
A insuficiência cardíaca atinge mais de 2 milhões de pessoas no Brasil. Ela se caracteriza por uma progressiva perda da capacidade do coração de bombear sangue. Se não for tratada, pode levar à incapacidade a longo prazo, além de comorbidades, altas taxas de internações e redução global da expectativa de vida.
O estudo enfatiza, ainda, que a insuficiência cardíaca se mantém como uma patologia grave no país, com sobrevida de apenas 35%, após cinco anos de diagnóstico. O resultado são elevados índices de mortalidade, gerados pela re hospitalização e má adesão à terapêutica básica do tratamento.
Impacto sobre salário
O estudo investigou o impacto sobre o salário médio do trabalhador nas 27 capitais brasileiras. Considerando que o doente tivesse que arcar mensalmente com todos os custos, ganhando o salário médio da região, apurou-se que esse impacto varia do mínimo de 15,84%, em São Paulo, ao máximo de 20,14%, no Ceará.
"É um valor bem grande, tendo em vista o salário médio das pessoas de R$ 1,6 mil", ponderou Leon Nascimento. O cálculo leva em conta impostos que incidem diferentemente em diferentes estados.
O impacto é menor em São Paulo, onde a renda média do estado é maior e a carga tributária que incide sobre medicamentos é menor. Já no Ceará, ocorre o oposto. "É uma carga tributária alta sobre os medicamentos e a renda média estadual é menor".
A pesquisa nacional incluiu todas as classes de trabalhadores e abrangeu todas as regiões, estados e municípios brasileiros. Seus resultados deverão ser apresentados, na próxima semana, ao ministro da Saúde, em Brasília.
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PORTAL R7
Ministério da Saúde recomenda que grávidas usem máscara para evitar a varíola dos macacos
Nota técnica ainda indica que gestantes com sintomas da doença precisam ser hospitalizadas
O Ministério da Saúde recomendou que grávidas usem máscara por causa do surto de varíola do macaco. A nota técnica também incluiu mulheres que acabaram de dar à luz ou estão em período de amamentação. Com o crescente número de casos no Brasil e no mundo, as gestantes podem ter os mesmos sintomas de outras mulheres, mas com maior gravidade. Por isso, elas estão incluídas no grupo de risco, junto com crianças e pessoas com baixa imunidade.
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ISTOÉ
Brasil acumula 678.715 mortes por covid-19 desde o início da pandemia
O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 678.715 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (1º) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 33.855.964.
Em 24 horas, foram registrados 22.064 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 201 mortes de vítimas do vírus.
Ainda segundo o boletim, 32.421.379 pessoas se recuperaram da doença e 755.870 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização dos dados de óbitos em Mato Grosso do Sul.
Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras ou nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualiza os números da pandemia no Brasil. Ministério da Saúde
Estados
De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 5,92 milhões, seguido por Minas Gerais (3,82 milhões) e Paraná (2,69 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (144,1 mil). Em seguida, aparece Roraima (172,8 mil) e Amapá (176,6 mil).
Em relação às mortes por covid-19, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (172.947), seguido de Rio de Janeiro (74.840) e Minas Gerais (62.958). O menor número de mortes está no Acre (2.018), Amapá (2.151) e Roraima (2.158).
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CORREIO BRAZILIENSE
Brasil vai receber remédio contra varíola dos macacos
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o Brasil receberá um antiviral para combater a varíola dos macacos. Na sexta-feira, a pasta confirmou a primeira morte pela doença no país. "O Ministério da Saúde receberá, por intermédio da Opas (Organização Panamericana de Saúde), o antiviral tecovirimat para reforçar o enfrentamento ao surto de monkeypox (varíola dos macacos) no Brasil. Serão contemplados casos mais graves em um primeiro momento", escreveu Queiroga em sua conta no Twitter. A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a varíola dos macacos é uma emergência sanitária global. Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, 1.066 casos já foram identificados no Brasil.
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A REDAÇÃO
Varíola dos macacos: número de infectados em Goiás quase dobra em 72h
Goiânia - O número de casos confirmados de varíola dos macacos quase dobrou nas últimas 72 horas em Goiás, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (1º/8) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). De acordo com a publicação, já são 32 infectados no Estado, 14 novas confirmações entre a última sexta-feira (29) e hoje.
Além disso, Goiás soma 54 casos suspeitos de infecções pelo vírus. Goiânia é a capital com mais casos suspeitos e confirmados, que são, respectivamente, 41 e 26. Os outros municípios com infectados pela varíola dos macacos são Aparecida de Goiânia (2), Itaberaí (1), Luziânia (1), cidade de Goiás (1) e Inhumas (1). Todos os infectados em Goiás, até o momento, são homens, com idades entre 23 e 43 anos.
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Covid-19: Goiás confirma 4.436 novos casos e 9 mortes em 24 horas
Caroline Louise
Goiânia – Goiás registrou 4.436 novos casos de covid-19 e 9 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (1/8) pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO).
O Estado contabiliza, desde o início da pandemia, 1.629.917 casos e 27.194 óbitos pela doença. Ainda de acordo com a SES-GO, há em Goiás 864.263 casos suspeitos em investigação para saber se têm alguma relação com o novo coronavírus, enquanto 343.982 casos já foram descartados.
Além dos 27.194 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 1,67%, há 217 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 30/07 A 01/08/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Com atualização da Saúde, mortes por covid em junho sobem 122%
Governo de Nova York declara estado de emergência por varíola dos macacos
Pacientes com varíola dos macacos em Goiás são homens entre 23 e 43 anos
Derrame é uma das causas mais comuns de mortes no Brasil
Vacinas contra Varíola dos Macacos devem chegar ao Brasil em setembro, diz Ministério da Saúde
PODER 360
Com atualização da Saúde, mortes por covid em junho sobem 122%
Depois de abril de 2022 ter o menor número de mortes por covid desde março de 2020, houve uma alta em junho, e julho deve seguir a mesma tendência. É o que mostram os dados de mortes por data real ( sobre a estatística abaixo).
Com a atualização do número do Ministério da Saúde, as mortes registrados no mês de junho mais do que dobraram, indo de 1.520 para 4.458 -alta de 122,9%. Até a data de publicação do último boletim epidemiológico, julho contabilizava 2.262, mas o número ainda deve aumentar.
Os números da covid divulgados diariamente (óbitos por data de notificação) se referem à quantidade de vítimas informada às autoridades em 24 horas -não à data em que essas pessoas morreram. Só a estatística de mortes por data real mostra quantas pessoas de fato morreram em cada dia.
O dado, no entanto, demora para ser computado. Dessa forma, os números das últimas semanas ainda vão aumentar. Isso porque 2,5% dos óbitos ainda não tiveram sua data de ocorrência definida.
Os números foram divulgados no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Eis a íntegra (9 MB) do documento, publicado em 25 de julho.
O gráfico abaixo mostra que o número de mortes (por data de registro ou data real de ocorrência) caiu brutalmente nas últimas semanas, sinalizando o arrefecimento da covid-19.
Abril de 2022 foi o mês com menos mortes por covid-19 no Brasil desde março de 2020, quando foi registrada a 1ª vítima da doença no país. Até agora, 1.248 óbitos foram contabilizados naquele mês. Junho já tem 4.458 mortes computadas -alta de 257% frente a abril. Julho, com dados até dia 17, soma 2.262 (81% de aumento ante abril).
Os números, no entanto, continuam muito abaixo do auge da pandemia: em março de 2021, foram 81.631 mortes por causa da covid-19.
O recorde de óbitos neste ano foi em 27 de janeiro, quando 990 pessoas morreram pela covid-19. O dia com mais mortes durante toda a pandemia foi em 29 de março de 2021, com 3.494 vítimas da doença. É quase o quádruplo dos óbitos de 27 de janeiro.
MORTE DE COVID POR DATA REAL
Há duas estatísticas de mortes por covid. A mais conhecida é a das notificações: esse número é divulgado diariamente no Poder360.
O outro dado, mais preciso, é a data real da ocorrência do óbito. Mostra o dia em que as pessoas de fato morreram. Esse registro permite verificar de maneira mais precisa o estágio em que a pandemia se encontra.
Os gráficos desta reportagem mostram a diferença das duas estatísticas. Em laranja, está a quantidade de vítimas confirmadas em 24h pelo Ministério da Saúde -cada um desses óbitos pode ter ocorrido em diferentes datas. Já em azul está a quantidade de pessoas que de fato morreram naquele dia.
O Poder360 é o único veículo brasileiro que publica com frequência as estatísticas de mortes pelas datas em que realmente se deram. Saiba aqui como e de onde o jornal digital obtém dados sobre a pandemia.
O último boletim do Ministério da Saúde traz dados até 1 de julho. Das 675.350 mortes confirmadas até esse dia, 657.792 têm a data real conhecida. Ou seja, ainda não se sabe exatamente em que dia aconteceram 2,5% das mortes registradas até a última atualização dos dados.
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AGÊNCIA ESTADO
Governo de Nova York declara estado de emergência por varíola dos macacos
A governadora do Estado de Nova York, Kathy Hochul, declarou estado de emergência diante do aumento de casos de varíola dos macacos. A informação foi publicada no site oficial do governo ontem, 29, e também pela governadora nas redes sociais.
"Estou declarando emergência estadual de desastre para fortalecer nossos esforços contínuos para enfrentar o surto de varíola. Esta ordem executiva nos permite responder mais rapidamente e possibilita que profissionais de saúde tomem medidas adicionais que ajudarão a vacinar mais nova-iorquinos", afirmou a governadora.
A declaração expande o leque de profissionais que podem administrar vacinas contra a varíola dos macacos, incluindo funcionários do Serviço Médico Emergencial (EMS, na sigla em inglês), farmacêuticos e parteiras. Além disso, viabiliza médicos e enfermeiros certificados a emitir ordens de vacinas para pacientes.
"Mais de um em cada quatro casos de varíola neste país estão em Nova York, causando um impacto desproporcional em grupos de risco", destacou Hochul. O estado de emergência deve vigorar até 28 de agosto.
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A REDAÇÃO
Pacientes com varíola dos macacos em Goiás são homens entre 23 e 43 anos
Adriana Marinelli
Goiânia - Em todos os 18 casos de monkeypox confirmados em Goiás até este sábado (30/7) os pacientes são homens e têm entre 23 e 43 anos, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). As confirmações são de moradores de Goiânia (14), Aparecida de Goiânia (2), Inhumas (1) e Itaberaí (1).
O Estado ainda soma 35 casos suspeitos da doença popularmente conhecida como varíola dos macacos, sendo 25 na capital, 4 em Aparecida de Goiânia, além de Formosa (1), Valparaíso (1), Luziânia (1), Abadia de Goiás (1), Chapadão do Céu (1) e Jaraguá (1).
De acordo com o mais recente boletim do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira (29/7), o Brasil soma 1.066 casos confirmados de varíola dos macacos. São Paulo e Rio de Janeiro reúnem a maioria dos pacientes.
O Brasil registrou na sexta-feira (29/7) a primeira morte em consequência da doença. Segundo o Ministério da Saúde, a vítima foi um homem de 41 anos com comorbidades, incluindo câncer, que levaram ao agravamento do quadro de saúde. Ele estava internado em Belo Horizonte.
A doença
A monkeypox é causada por um poxvírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como ocorre por outras doenças como a cowpox e a varíola humana, erradicada em 1980 com o auxílio da vacinação. O quadro endêmico no continente africano se deve a duas cepas distintas.
Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, está presente na região da Bacia do Congo. A outra, com uma taxa de letalidade de 1% a 3%, encontra-se na África Ocidental e é a que deu origem ao surto atual.
Transmissão
De acordo com o Ministério da Saúde, a principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato. Esse contato acontece por pele/pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado que você tenha contato. Por isso, é extremamente importante pensarmos que, uma vez que o paciente está infectado, com o diagnóstico laboratorial concluído, esse paciente fique em isolamento e que todo seu material de roupa de cama, roupas, lençóis e objetos pessoais passem por um processo de higienização, de fervura, de lavagem com água e sabão para, dessa forma, impedir a transmissão.
Estudo
Um estudo divulgado recentemente no periódico The New England Journal of Medicine traz análises de especialistas da Universidade Queen Mary de Londres sobre a varíola dos macacos. O levantamento analisou 528 infecções confirmadas, em 43 locais de 16 países, entre 27 de abril e 24 de junho de 2022.
Ainda de acordo com o estudo, 98% dos pacientes eram homens gays ou bissexuais, 75% eram brancos e 41% tinham HIV. Cerca de um terço tinha frequentado festas sexuais no mês anterior à manifestação da doença.
Diante do cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou preocupação com o fato de a maioria dos casos notificados de varíola dos macacos ter ocorrido entre homens que fazem sexo com homens. Na última quarta-feira (27/7), a entidade fez um alerta para este público, mas ressaltou que o risco de contrair a doença não está restrito a apenas um grupo.
Inclusive, especialistas da área da saúde reforçam que a principal forma de transmissão da doença ocorre por meio do contato direto com lesões ou saliva de pessoas infectadas. Sendo assim, pelo fato da varíola dos macacos não ser considerada sexualmente transmissível, usar preservativo não protege a pessoa do contágio.
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O HOJE
Derrame é uma das causas mais comuns de mortes no Brasil
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea
O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido popularmente como derrame, é uma das causas mais comuns de mortes no Brasil, conforme dados da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Somente nos 4 primeiros meses de 2022, foram registradas mais de 35 mil mortes, que acomete homens e mulheres.
“O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea”, conforme informações do Ministério da Saúde.
Sintomas como dor de cabeça, fraqueza, formigamento, confusão mental e alterações na visão e na fala podem estar relacionados ao AVC isquêmico, que ocorre quando há uma obstrução que impede a passagem de oxigênio ao cérebro, atingindo cerca de 85% dos casos; ou ao AVC hemorrágico, quando
acontece o rompimento de vasos, considerado o caso mais grave da doença, causando hemorragias e atingindo cerca de 15% dos casos.
Procure sempre atendimento médico. Como em qualquer doença, o auxílio de um especialista é ponto primordial para a recuperação, tratamento ou até mesmo a exclusão de sequelas que o AVC pode deixar. A equipe do Instituto de Neurologia de Goiânia está à disposição para conceder entrevistas/reportagens, esclarecendo dúvidas e oferecendo atendimento preciso à população goianiense sobre esse e outros assuntos.
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Vacinas contra Varíola dos Macacos devem chegar ao Brasil em setembro, diz Ministério da Saúde
Cerca de 20 mil doses desembarcarão no mês de setembro e mais 30 mil doses em outubro deste ano.
Após atingir 1.066 casos de Varíola dos Macacos (Monkeypox), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, e o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros informou que as primeiras doses da vacina contra a doença devem chegar em breve no Brasil. O esquema de vacinação será feito em duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas. Cerca de 20 mil doses desembarcarão no mês de setembro e mais 30 mil doses em outubro deste ano.
Entretanto, o órgão destaca que inicialmente, a imunização será destinada a profissionais da saúde e aqueles que tiveram contato com infectados. A justificativa está relacionada ao fato da Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não ter recomendado uma vacinação em massa como a da Covid-19, pois são doenças e riscos diferentes.
“A OMS não preconiza uma vacinação em massa, então a gente não está falando de uma campanha de vacinação como falávamos para a covid-19. São vírus absolutamente distintos, é uma clínica absolutamente distinta, um contágio absolutamente diferente, uma letalidade diferente. São doenças absolutamente distintas”, explicou Medeiros.
A aquisição dos imunizantes virá através do convênio com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O instituto dinamarquês responsável pela a produção das doses não possuem escritório no Brasil. “Existe um pedido da Opas para a aquisição de 100 mil doses de vacinas para as Américas. Dessas 100 mil doses, 50 mil serão adquiridas pelo Ministério da Saúde”, disse o secretário.
Além disso, caso o Instituto Butantan ou o Laboratório de Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, produzirem imunizantes não-replicáveis contra a doença, o Ministério estará disposto a realizar a compra das doses.
Saiba como se proteger
De acordo com a professora Raquel Stucchi, da Unicamp e a pesquisadora Camila Malta Romano, do Laboratório de Virologia do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), as medidas preventivas se igualam com as da Covid-19, diferenciando somente por um cuidado: contato com a pele exposta.
“A forma de contágio mais comum é o toque em pessoas infectadas. Se você vai fazer uma viagem prolongada e tiver contato com alguém com o vírus, será arriscado demais. Se eu tiver uma lesão e encostar em outro indivíduo, será um risco muito grande. É necessário reforçar que mais da metade das pessoas com o diagnóstico não tiveram febre ou dor”, alerta Stucchi.
Os sintomas podem parecer disfarçados, afinal, as feridas podem aparecer como pelo encravado, espinha ou até uma picada de um mosquito, levando o indivíduo a acreditar que não é nada demais. “Se tiver o risco de contato pele com pele, pelo menos tente se proteger com manga comprida, uma canga ou calça”, diz.
A preocupação também está nas vias aéreas, a varíola pode ser propagada pelo ar? Segundo Camila, não foram detectadas formas de contágio via aérea, mas pouco se sabe sabe sobre a doença. O risco é menos provável e as possibilidades são poucas, mas o uso de máscara é indispensável, pois protegem contra as gotículas de uma pessoa infectada. A intensificação da higienização de objetos e mãos são os principais fatores para evitar a contaminação.
“Quando tem uma quantidade grande de fluido que rompe e molha o estofado faz uma questão de remover de uma maneira mais profunda e não só passar um paninho. As superfícies não porosas podem ser limpas como desinfetantes de amônia ou sódio”, ensina a pesquisadora.
Por isso, ao entrar em transportes públicos como uber, ônibus ou metrô deve-se estar atento onde sentar e priorizar roupas que não expõem a pele.
“Há ambientes em que a contaminação é mais descontrolada, seja Uber, táxi ou ônibus. Então, sempre tente não deixar áreas do corpo expostas. Não se sente com bermuda. Ainda não há um estudo sobre o quanto o tecido protege, não temos essa informação. Porém, quanto menos contato com a secreção com uma ferida, melhor”, aconselha.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 29/07/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Covid-19: Brasil registra 44.592 casos e 265 mortes em 24 horas
Covid-19: Goiás registra 4,9 mil novos casos e 15 mortes em 24 horas
Anvisa cria Comitê Técnico da Emergência para Varíola dos Macacos
Suspeito de furtar mais de R$ 13 mil de clínica é preso
Falso médico é denunciado após cobrar por exames no Hospital Regional de Araguaína
Hospital e banco são condenados a indenizar famílias de trabalhadores mortos após contraírem Covid-19
AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: Brasil registra 44.592 casos e 265 mortes em 24 horas
Brasília - O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 678.069 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (28) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 33.748.985.
Em 24 horas, foram registrados 44.592 casos. No mesmo período, foram confirmadas 265 mortes de vítimas do vírus.
Ainda segundo o boletim, 32.238.057 pessoas se recuperaram da doença e 832.859 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização dos dados do Pará e dos óbitos em Mato Grosso do Sul.
Estados
De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos registrados desde o início da pandemia, com 5,9 milhões, seguido por Minas Gerais (3,8 milhões) e Paraná (2,68 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (142,7 mil). Em seguida, aparece Roraima(172,3 mil) e Amapá (175,9 mil).
Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (172.816), seguido de Rio de Janeiro (74.758) e Minas Gerais (62.866). O menor número de mortes está no Acre (2.018), no Amapá (2.149) e em Roraima (2.158).
Vacinação
Até hoje, foram aplicadas 464,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 em todo o país, sendo 178,1 milhões com a primeira dose e 159 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas. Foram aplicadas até agora 101,456.062 doses de reforço.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 4,9 mil novos casos e 15 mortes em 24 horas
Adriana Marinelli
Goiânia - Goiás registrou 4.919 novos casos da covid-19 e 15 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas, conforme consta no boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quinta-feira (28/7).
Com as atualizações, o Estado chega a 1.606.887 casos e 27.179 óbitos ligados à covid-19 desde o início da pandemia.
Ainda de acordo com a SES-GO, há em Goiás 878.215 casos e 220 óbitos suspeitos que estão em investigação para saber se há relação com o novo coronavírus.
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JORNAL OPÇÃO
Anvisa cria Comitê Técnico da Emergência para Varíola dos Macacos
Objetivo é reunir experiências disponíveis, permitindo acelerar o desenvolvimento e ações que envolvam pesquisas clínicas e autorização de medicamentos e vacinas
Após a líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a varíola dos macacos, Rosamund Lewis, dizer que a situação no Brasil “é muito preocupante” e que os casos podem estar subnotificados por não haver testes suficientes à disposição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu criar um Comitê Técnico da Emergência Monkeypox. O objetivo da medida é para que as áreas técnicas de pesquisa clínica, de registro, de boas práticas de fabricação, de farmacovigilância e de terapias avançadas atuem em processo colaborativo, inclusive com os profissionais de saúde e a comunidade científica. O Brasil tem 813 casos confirmados da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Já Goiás registrou 12 confirmações, sendo nove em Goiânia, dois em Aparecida e um em Inhumas.
A expectativa é que esse comitê reúna as melhores experiências disponíveis nas autoridades reguladoras, permitindo acelerar o desenvolvimento e as ações que envolvam pesquisas clínicas e autorização de medicamentos e vacinas.
“A equipe técnica atuará com orientações sobre protocolos de ensaios clínicos e discutindo com os desenvolvedores orientações sobre ensaios clínicos de medicamentos destinados a tratar, prevenir ou diagnosticar a doença causadora da emergência de saúde pública. O objetivo dessas orientações para desenvolvedores, incluindo acadêmicos, é permitir a rápida aprovação e condução de testes bem projetados, para que possam fornecer dados robustos necessários para a tomada de decisões e evitar a duplicação de investigações”, informou a Anvisa.
No sábado, 23, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública de interesse internacional. “Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional”, declarou.
O Ministério da Saúde destacou, por meio de nota, que a doença é prioridade para a pasta, que faz constante monitoramento e analisa a todo momento a situação epidemiológica para definir orientações e ações de vigilância e resposta à doença no país. “Todas as medidas hoje anunciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) já são realizadas pelo Brasil desde o início de julho de forma a realizar uma vigilância oportuna da doença”, diz o texto.
Sintomas
A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Essa doença começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. Em alguns casos pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.
Histórico
Em 23 de julho de 2022, a varíola dos macacos foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Desde o início do recente surto da varíola, a Anvisa tem acompanhado a situação, inclusive com orientação de ações na área de portos, aeroportos e fronteira, emissão de notas técnicas para orientar os serviços de saúde e doação de sangue.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Suspeito de furtar mais de R$ 13 mil de clínica é preso
De acordo com a polícia, o suspeito furtou mais de R$ 10 mil na primeira ação; R$ 3.500 na segunda e na terça vez, ele furtou um celular lacrado
O Grupo Estadual de Repressão a Estupros (GERE) prendeu na terça-feira, 26, o catador de papel Lucas Moisés Nunes de Jesus, 33 anos, suspeito de três furtos qualificados, em uma clínica no setor Marista, em Goiânia.
De acordo com a polícia, o suspeito furtou mais de R$ 10 mil na primeira ação; R$ 3.500 na segunda e na terça vez, ele furtou um celular funcional lacrado. Os furtos ocorreram em fevereiro e março 2020 e em setembro 2021.
“A sua identificação foi realizada através de coincidência genética obtida em material de DNA que foi recolhido em local de crime e pelo material de DNA colhido por responder pelo crime de estupro de vulnerável. O autor confessou os crimes e se encontra recolhido na triagem à disposição do Judiciário”, afirma a polícia.
A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.
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PORTAL G1
Falso médico é denunciado após cobrar por exames no Hospital Regional de Araguaína
Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que vai registrar um boletim de ocorrência e ressaltou que todos os serviço ofertados na unidade são gratuitos.
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Médico falso em Araguaína cobrava pela realização de exames no HRA; saiba mais
Pacientes que precisavam de atendimento no Hospital Regional de Araguaína (HRA), no norte do estado, sofreram tentativas de golpes aplicados por um falso médico, que chegou a cobrar mais de R$ 1 mil nos atendimentos.
Segundo as denúncias, ele cobrava os valores para realização de exames em uma suposta clínica particular da cidade. O estabelecimento na realidade não existe. A suspeita é que ele tenha a ajuda de servidores da unidade, já que tinha acesso a informações dos pacientes, como estado de saúde, diagnósticos e ainda dados pessoais.
Após atender aos pacientes e se apresentar com um nome falso, o suspeito passava dados bancários e informações de PIX para que os pagamentos fossem efetuados. Ele ainda informava que os agendamentos eram feitos no próprio HRA.
Diante das denúncias, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que vai registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil para apuração do suposto médico.
A pasta ressaltou que todos os atendimentos realizados no hospital são gratuitos. Também pediu que a população fique atenta a este tipo de tentativa de golpes e não depósitos ou façam pagamentos relacionados aos serviços médicos da unidade.
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Hospital e banco são condenados a indenizar famílias de trabalhadores mortos após contraírem Covid-19
Duas famílias do Sul de Minas serão indenizadas após trabalhadores contraírem Covid-19 no ambiente de trabalho e a doença resultar em mortes. Os casos, divulgados pelo Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, aconteceram em Alfenas e Baependi.
Em Alfenas, um hospital foi condenado a pagar uma indenização de R$ 150 mil por danos morais à filha de uma auxiliar de enfermagem que contraiu e morreu pela Covid-19.
A auxiliar de enfermagem trabalhava desde 1988 no hospital e faleceu em 2020, após o agravamento da Covid-19. Segundo apuração, embora a trabalhadora pertencesse ao grupo de risco, a empresa não providenciou afastamento da profissional no momento crítico da pandemia.
Na análise da juíza que analisou o caso, houve possibilidade concreta de que a doença que vitimou a auxiliar de enfermagem tenha sido adquirida no ambiente de trabalho, justamente pela exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho desenvolvido.
Houve o reconhecimento da responsabilidade da empregadora pelos prejuízos morais causados à filha da profissional, com a condenação da empresa à indenização pretendida.
Família de vigilante indenizado em Baependi
Já em Baependi, a Justiça do Trabalho determinou o pagamento de indenização por danos morais de R$ 100 mil, além de uma pensão mensal por danos materiais, à família do vigilante de uma agência bancária, morto por Covid-19.
O juiz titular da Vara do Trabalho de Caxambu, Agnaldo Amado Filho, reconheceu a natureza ocupacional da doença, pela existência de nexo causal com o trabalho.
Os sintomas da doença do trabalhador tiveram início em 27/6/2021, tendo testado positivo para Covid-19 no dia 30/6/2021. Ele foi internado no hospital em 4/7/2021, evoluindo rapidamente para o óbito, mesmo sem apresentar comorbidade. A documentação anexada ao processo trabalhista apontou que a Secretaria Municipal de Saúde de Baependi solicitou a testagem de todos os empregados que prestavam serviços na agência no período entre 29/6/2021 a 6/7/2021.
Em defesa, a empresa de vigilância alegou a existência de culpa exclusiva do falecido trabalhador, "que teria adotado procedimento inseguro, dando causa à ocorrência do contágio, bem como culpa concorrente". Mas, ao avaliar o caso, o juiz Agnaldo Amado Filho reconheceu que a narrativa apresentada pela empregadora foi desconstruída.
Segundo o juiz que analisou o caso, restou incontroverso o descumprimento de normas legais e regulamentares básicas de segurança e saúde no meio ambiente de trabalho, especialmente aquelas voltadas para a prevenção da Covid-19.
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Assessoria de Comunicação
Governo de Goiás investe R$ 200 milhões por ano em nova tabela de remuneração da rede credenciada do Ipasgo
Recomposição das taxas de procedimentos, exames e medicamentos, entre outros itens, vai beneficiar quase cinco mil fornecedores e melhorar assistência médica para 600 mil usuários
O Governo de Goiás anunciou, nesta quarta-feira (27/07), investimento superior a R$ 200 milhões na nova tabela de remuneração da rede credenciada do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). A expectativa é beneficiar de forma imediata quase cinco mil fornecedores, o que deve impactar na melhoria do serviço prestado e sem qualquer acréscimo no custo para os 600 mil usuários da assistência médico-hospitalar.
O anúncio ocorreu no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, durante reunião do governador Ronaldo Caiado com representantes da rede credenciada. “As coisas não são fáceis, mas são possíveis de se melhorar cada vez mais, porque fazemos uma gestão totalmente transparente”, afirmou o governador. A medida vai injetar quase R$ 64 milhões no mercado da saúde até o fim de 2022. A partir de 2023, o setor passa a contar com R$ 200,8 milhões a mais por ano. Os novos valores começam a ser pagos, de forma escalonada, a partir de agosto.
A recomposição dos preços alcança serviços como consultas médicas; diárias de internação; exames de ultrassonografias, de imagem e laboratoriais; hemodiálise; parto e medicamentos oncológicos. “É um investimento muito esperado pelos profissionais e empresários da saúde. Apesar de o Estado ainda lidar com os reflexos de uma crise financeira sem precedentes, a rede credenciada ao instituto recebe um benefício histórico”, sublinhou o presidente do Ipasgo, Vinícius Luz.
“Vamos brigar para que seja possível que isso se estenda ao funcionário público, para encontrar um serviço com cada vez mais qualidade”, afirmou o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Yaspers Helou, ao comentar o reajuste da tabela de remuneração da rede credenciada do Ipasgo. Ele lembrou ainda o pagamento em dia regularizado pela atual gestão. “Nunca tivemos dúvida de que receberíamos na data certa”, afirmou.
Com a melhora na remuneração dos profissionais e empresas prestadoras de serviço, a despesa assistencial do Ipasgo deve crescer 10,4% este ano. Nos últimos três, a alta foi de, em média, 7,06%. A variação também é reflexo do aumento no número de atendimentos. Para este ano, a autarquia projeta crescimento superior a 19,2% na quantidade de consultas e de 20,98% dos exames realizados em usuários do instituto.
Até o final de 2022, os credenciados devem realizar, entre outros, mais de 10,1 milhões de exames e duas milhões de consultas. Ao todo, neste ano o Ipasgo deve investir quase R$ 2 bilhões em prestação de serviço aos beneficiários. “Sem dúvida alguma, é o usuário quem mais ganha com a nova tabela da rede credenciada”, finaliza Vinícius.
Participaram da reunião os secretários de Estado Sandro Rodrigues (Saúde), Cristiane Schmidt (Economia) e Adriano da Rocha Lima (Geral da Governadoria); além de dirigentes do Ipasgo e representantes da rede credenciada.
Fonte: Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
CLIPPING AHPACEG 28/07/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Artigo - No Brasil de Bolsonaro, os médicos e os monstros se revelam
Ministério da Saúde recomenda racionar uso de contraste em exames; Estados relatam falta
Irani Ribeiro é eleita presidente da Federação das Santas Casas de Goiás
Kora Saúde compra grupo responsável pelo Hospital Encore em Aparecida
Revisão de código tributário pode acabar com aumento de até 45% do IPTU
Sobem para 32 os casos suspeitos de varíola dos macacos em Goiás
Ação promove testagem gratuita de Hepatites B e C, HIV e sífilis em Goiânia
Médicos registram 4º caso de cura do HIV
Cientistas afirmam ter encontrado antídotos antidepressivo em raízes da ayahuasca
Covid surgiu de animais vendidos em mercado de Wuhan, indica novos estudos
Diagnóstico precoce de hepatite evita lesões irreversíveis no fígado, diz especialista
Zacharias Calil participa de encontro de médicos e defende ampliação da bancada no Congresso
O que é a Síndrome de Burnout e porquê a procura pelo seu tratamento aumentou? Entenda
Irani Ribeiro é eleita presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Goiás
Vídeos no YouTube mostram 'rinoplastia caseira', e médicos apontam riscos; em SP, homem foi internado ao tentar operar nariz
Paciente se emociona ao receber visita em hospital de cães que não via há dois meses e que moram a mais de 1 mil km de Goiânia
ANS: ocupação de leitos de covid-19 na rede privada aumenta em junho
PORTAL UOL
Artigo - No Brasil de Bolsonaro, os médicos e os monstros se revelam
Dezenas de médicos se reuniram ontem no Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, para receber o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. Sob o olhar dos profissionais de saúde, Bolsonaro deu mais um de seus habituais shows de grosseria, mentiras e negacionismo.
Mais de dois anos depois do início da maior pandemia da história da humanidade, o presidente teve o desplante de manter a defesa do uso da cloroquina contra a covid-19, substância cuja ineficácia já foi amplamente demonstrada pelas principais entidades científicas mundiais.
Bolsonaro disse que não se vacinou e criticou a "interferência política na autonomia médica", omitindo que integrantes de seu governo chegaram a obrigar profissionais de saúde do Amazonas a receitar os medicamentos inócuos do tal "kit covid".
Fez um absurdo autoelogio pelo desempenho do governo na covid, ignorando o fato de o Brasil ter quase 700 mil mortos pela pandemia, o 14º país com o maior número de óbitos.
Reservou comentários ofensivos para os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), respectivamente presidente e relator da CPI da Covid, a quem ironicamente chamou de "honestíssimos". O vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), recebeu de Bolsonaro uma alcunha digna da tosca mentalidade presidencial: "fala fino".
Como se não bastasse, ainda fez ataque ao processo eleitoral brasileiro - atualmente, o passatempo preferido do presidente.
As baixarias de Bolsonaro não surpreenderam ninguém. O chocante realmente foi a reação da maior parte da plateia, que pareceu se deliciar com cada mentira e cada afirmação negacionista do principal político do país.
Mesmo que o CFM tenha muitas vezes sido parceiro no desastre sanitário que o governo ajudou a potencializar na pandemia, espera-se tudo de uma plateia de médicos, menos aplausos ao negacionismo.
Também é deplorável que profissionais que deveriam ser maduros comportem-se como estudantes de 5ª série, gargalhando por conta das ofensas do presidente aos senadores.
O arremate veio com médicos aplaudindo de pé, um ou outro gritando: "Mito!".
Ao mesmo tempo que esse espetáculo lamentável acontecia no CFM, mais de 100 mil cidadãos brasileiros de vários setores de atividades se mobilizavam para assinar a Carta pela democracia, documento em defesa do Estado de Direito.
O principal fator de ameaça que levou à mobilização dos democratas atende pelo nome de Jair Bolsonaro.
Nesse momento crucial da história, a atitude diante do projeto de autocracia que alguns tentam fazer vingar no Brasil definirá quais são os verdadeiros patriotas.
Circunstâncias como essa costumam fazer vir à tona o que há de melhor e o que há de pior nas pessoas. O que se viu no CFM é prova disso.
Os médicos e os monstros estão se mostrando.
A parte boa é que quando a democracia estiver a salvo teremos a certeza de quem são aqueles com que poderemos contar.
Chico Alves
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ESTADÃO
Ministério da Saúde recomenda racionar uso de contraste em exames; Estados relatam falta
SP faz remanejamento do produto entre unidades; crise de fornecimento global é causa da escassez, segundo o governo federal O contraste iodado, substância utilizada em exames de imagem para facilitar a visualização de órgãos e vasos sanguíneos, passa por uma crise de fornecimento. Diante da escassez do insumo no mercado internacional, o Ministério da Saúde orientou, por meio de um comunicado interno, que os serviços de saúde otimizem o uso do contraste, utilizando-o de forma racionada.
Na nota, o Ministério afirma que a escassez do item é um efeito dos lockdowns decretados na China com o reaparecimento de surtos de covid-19, o que teria interferido na cadeia de produção das indústrias.
Entre as medidas propostas para racionalizar o uso do contraste iodado, estão a priorização de pacientes com condições clínicas de urgência e emergência, diminuição da quantidade utilizada, aumento da diluição da substância e realização de exames alternativos, como a ressonância magnética e a ultrassonografia.
Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde afirmou que a aquisição do contraste iodado não é de responsabilidade da pasta e reiterou as recomendações feitas às Secretarias de Saúde até que o fornecimento seja normalizado. Informou ainda que as medidas têm como objetivo reduzir o desabastecimento do insumo no país.
Conselho de secretários em SP diz que crise vai aumentar demanda Os efeitos desse desabastecimento são sentidos em diversas regiões do Brasil. Segundo Izilda Maris Chiozzotto de Moraes, membro da diretoria do Conselho das Secretarias Municipais de São Paulo (Cosems-SP), há agendamento de procedimentos apenas para os casos considerados mais graves, mas a situação está longe da ideal.
"Muitas vezes, os exames com contraste são necessários para fechar diagnósticos e dar continuidade aos tratamentos, e isso está paralisado. Corremos o risco de um paciente que até então não era grave venha a ser daqui a alguns meses, pela falta de um procedimento rotineiro que não foi realizado", explica.
Ainda segundo o Cosems, a crise no fornecimento vai aumentar a demanda reprimida pelos exames em quadros que não são de urgência ou emergência.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), órgão que reúne gestores da Saúde do Estado e municípios de São Paulo, solicitou providências ao Ministério da Saúde para auxiliar no abastecimento de contrastes e garantir o pleno atendimento da população.
A pasta estadual reforçou que ainda possui estoque do insumo e tem feito remanejamentos entre as unidades, buscando garantir a assistência dos pacientes nos casos de urgência e emergência.
Estados monitoram seus estoques Outros Estados também adotaram o remanejamento e racionamento de contraste iodado. As Secretarias de Saúde do Rio Grande do Sul e Paraná informaram, em nota, que estão seguindo a recomendação do Ministério da Saúde para otimizar o uso do produto.
A Secretaria de Saúde de Santa Catarina afirma que vem conseguindo manter seus estoques e realizar empréstimos para unidades filantrópicas. Além disso, "vem buscando a aquisição de forma emergencial, caso seja necessário".
No Maranhão, que sente os efeitos da escassez desde junho, a Saúde disse trabalhar conforme o Plano de Contingência traçado pela pasta, destinando o estoque disponível ao atendimento dos casos de urgência e emergência.
Em Goiás, que também sofre com o desabastecimento desde junho, a Secretaria de Saúde informou que encaminhou a nota do Ministério da Saúde às secretarias municipais e que "na rede própria da SES, está sendo realizado remanejamento entre as unidades estaduais, até que ocorra a normalização do fornecimento do produto".
Já a Secretaria da Saúde da Bahia realizou de forma independente a compra de dois tipos do insumo, que já começaram a chegar ao Estado e informou que espera, com a remessa, garantir o fornecimento para a rede estadual e consorciada.
No Amazonas, os procedimentos que exigem a sua utilização têm sido mantidos enquanto a Secretaria de Saúde aplica protocolos de otimização da substância. Já no Pará, o órgão afirmou que "até o presente momento não recebeu oficialmente nenhum relato de falta do referido item no mercado".
O contraste não é o único produto em falta na rede pública de saúde. Uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) ouviu 2.469 prefeituras e levantou que mais de 80% desses municípios registram a falta de medicamentos. 68% sofrem com a falta de amoxicilina, um dos antibióticos mais utilizados para o tratamento de infecções. Em seguida, no ranking do desabastecimento, vêm a dipirona (65,6%), dipirona injetável (50,6%) e o anti-inflamatório prednisolona (45,3%).
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A REDAÇÃO
Irani Ribeiro é eleita presidente da Federação das Santas Casas de Goiás
Superintendente Geral da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, a médica pediátrica Irani Ribeiro de Moura foi eleita, nesta quarta-feira (27/7), presidente da recém-criada Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de Goiás. A nova entidade, que representa as instituições de saúde filantrópicas goianas, teve sua criação aprovada no dia 5 de julho e, em reuniões seguintes, representantes do setor aprovaram o estatuto e, agora, a diretoria e conselhos de Administração e Fiscal da Federação.
Além de Irani Ribeiro de Moura, compõem a diretoria o padre Clayton Bergamo (Santa Casa de Anápolis) na vice-presidência; Wagner Miranda (Hospital do Câncer Francisco Camargo) na diretoria Administrativa; Cláudio Cabral (Hospital de Câncer Araújo Jorge) na diretoria Financeira e Zander Campos (Fundação Banco de Olhos de Goiás) como diretor-secretário.
A posse administrativa aconteceu durante a reunião e a solenidade oficial será em 15 de agosto, Dia Nacional das Santas Casas. Irani Ribeiro de Moura agradeceu a confiança de todos, ressaltou a importância da Federação na representatividade e fortalecimento dos pleitos dos filantrópicos, enfatizou a necessidade de incluírem as reivindicações do setor nas pautas dos candidatos ao governo, Assembleia Legislativa, Congresso Nacional e presidência da República e afirmou contar com o apoio e a participação de todos os hospitais e instituições filantrópicas.
“A Federação está aberta para receber aquelas que não participaram da fundação”, disse, convidando os membros fundadores a ajudarem na busca ativa e convite a todos as unidades de saúde filantrópicas do Estado para que participem da Federação.
Jeziel Ramos, do Hospital Casa de Euripedes, parabenizou todos pela iniciativa da criação da Federação. “Estou certo de que a Federação vai representar nosso setor de forma importante”, disse.
A reunião desta quarta-feira, coordenada pelo superintendente Administrativo da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, Irondes José de Morais, também definiu a função de cada diretor e elegeu os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Confira.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Wilmar Cavalcanti - Hospital do Câncer Francisco Camargo (Inhumas)
Jecer Santos - Hospital de Caridade São Pedro D´Alcântara (Cidade de Goiás)
Shirley Kellen Ferreira – Associação Hospital São Pio X (Ceres)
Paulo Renato Manso - Fundação Banco de Olhos de Goiás (Goiânia)
Diácono Júlio César - Santa Casa de Anápolis (Anápolis)
Lisete Maria Kliemann Gomes – Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo/Casa de Eurípedes (Goiânia)
Irondes José de Morais - Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
CONSELHO FISCAL
Wagner Napoleão - Hospital de Caridade São Pedro D´Alcântara (Cidade de Goiás)
Luciana Pereira dos Santos - Hospital de Câncer Araújo Jorge (Goiânia)
Gilberto Soares - Hospital do Câncer Francisco Camargo (Inhumas)
Zilmar Rezende - Inmceb - Instituto de Medicina do Comportamento Eurípedes Barsanulfo (Anápolis),
José Pedro - Santa Casa de Misericórdia de Goiânia (Goiânia)
Leonardo dos Reis Vaz - Associação Hospital São Pio X (Ceres)
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Kora Saúde compra grupo responsável pelo Hospital Encore em Aparecida
O grupo Kora Saúde, do Espírito Santo, assinou nesta terça-feira (26/7) contrato para compra integral do Centro de Cardiologia e Radiologia Intervencionista (CCRI), controlador do Hospital Encore, em Aparecida de Goiânia. O valor da transação, no entanto, não foi revelado. A informação foi divulgada nesta semana pelo portal Infomoney.
No ano passado, em agosto, o grupo também adquiriu o Instituto de Neurologia de Goiânia (ING). A compra custou quase R$ 117 milhões ao Kora Saúde. O acordo atual inclui todos os imóveis do CCRI e as áreas aplicantes para futuras expansões. Uma das unidades, o Hospital Encore é referência em cardiologia em Goiás.
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Revisão de código tributário pode acabar com aumento de até 45% do IPTU
Goiânia - A Prefeitura de Goiânia informou nesta quarta-feira (27/7) que enviará à Câmara dos Vereadores, em outubro, um projeto de lei para revisar o Código Tributário Municipal (CTM). A iniciativa acaba com dispositivos legais que permitem aumento de até 45% nos boletos de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), reduz alíquotas do Imposto Territorial Urbano (ITU) e Imposto Sobre Serviços (ISS).
Os detalhes foram apresentados pelo secretário municipal de Finanças, Vinícius Henrique Pires Alves. Os três pontos centrais da proposta são: congelar o valor do IPTU para todos os moradores de Goiânia em 2023 e 2024 (haverá apenas correção inflacionária); promover reajuste de, no máximo, 10% a partir de 2025, mais a inflação do ano anterior, até que o tributo corresponda ao valor venal do imóvel; e reduzir em 17,5% o índice usado como referência para o cálculo que incide sobre todos os imóveis residenciais de um pavimento.
O secretário municipal de Finanças ressalta que o prefeito Rogério Cruz também determinou que o processo de discussão da proposta aconteça “da forma a mais transparente e democrática possível”. Conforme informa, “o conteúdo do projeto será amplamente debatido com a sociedade, por meio de audiências públicas; Poder Legislativo, em reuniões prévias com grupo de trabalho criado por aquela Casa; e órgãos de controle, como Ministério Público”.
Cálculo de IPTU
Os casos em que houve reajuste de IPTU em patamares acima inflação, em 2021, derivaram de uma mudança recente na fórmula usada pela Prefeitura de Goiânia para calcular o imposto devido. Antes, a administração municipal dividia a cidade em zonas fiscais e estipulava o valor do IPTU a partir delas. O modelo dava margem para distorções, porque encaixava imóveis de padrões diferentes dentro do mesmo cenário fiscal. O sistema novo é diferente: calcula-se o IPTU a partir do valor venal de cada imóvel, de modo a respeitar suas particularidades.
Com essa mudança, a Secretaria Municipal de Finanças constatou que 62,65% das famílias pagavam IPTU mais caro do que deviam, e a correção para baixo já foi feita no exercício fiscal de 2022.
Acontece que, em outros 37,35% dos imóveis da capital, o reajuste ficou acima da inflação acumulada do ano anterior. Uma parcela ainda menor, formada por 170,5 mil imóveis, teria que pagar um IPTU que ficasse pelo menos 40% mais caro para que alcançasse o valor justo. São 32,4 mil comerciais, 71,5 mil residenciais e 66,5 mil vagos. Para eles, hoje vale uma “trava” que limita o reajuste anual a 45%. O residual fica para os exercícios fiscais seguintes.
Como é a proposta da prefeitura
O secretário municipal de Finanças afirma que a minuta da prefeitura foi redigida com objetivo de se encontrar uma fórmula que corrija distorções, sem impactar na renda do contribuinte. Decidiu-se, então, congelar o IPTU para 2023 e 2024 (haverá apenas correção inflacionária) e, a partir de 2025, promover reajustes escalonados em, no máximo, 10% mais inflação, até que se chegue ao valor correto.
Esse mesmo projeto reduz o valor de referência usado para o cálculo do imposto cobrado sobre residências. O abatimento sugerido é de 17,5% no preço do metro quadrado, que hoje é avaliado em R$ 1.906,90. Se a proposta for aprovada em tempo hábil, no ano que vem será de R$ 1.811,55. O valor de referência é importante porque é a combinação dele com a alíquota que determina o IPTU devido por cada imóvel.
Se o projeto da prefeitura não for aprovado, o valor do metro quadrado vai ser reajustado pela inflação e passará de R$ 2 mil.
Mais imóveis terão isenção
Também consta, no projeto elaborado pela Secretaria de Finanças, a proposta de ampliar o teto do valor venal para os imóveis que podem desfrutar de isenção de IPTU. Esse teto hoje é de R$ 120 mil e subirá para R$ 140 mil.
A simples alteração do teto já aumentaria o rol de imóveis que têm direito a participar do IPTU Social, mas a abrangência será ampliada com a redução de 17,5% no valor do metro quadrado de todas as casas de Goiânia.
O IPTU Social, em 2022, beneficiou 47.799 famílias. Se ficar sem alterações, em 2023 seriam apenas 17.702. Com a revisão, 2023 seriam 52.066 famílias contempladas.
Fim da faixa especial
Para a Prefeitura de Goiânia calcular o IPTU devido por cada imóvel, um dos critérios utilizados é uma tabela (inserida no Código Tributário Municipal) que define o valor venal do metro quadrado em cada tipo de edificação.
Hoje, são 10 categorias: casa, sobrado, apartamento, barracão, loja, sala/escritório, galpão comum, galpão industrial, telheiro e “especial”. As edificações que não se enquadram em nenhuma das nove primeiras categorias eram encaixadas na última (os centros esportivos e os hotéis são exemplos disso). E é essa última categoria a que tem o metro quadrado mais valorizado. A prefeitura propõe acabar com essa faixa mais cara, o que vai fazer com que as edificações se enquadrem no resto da tabela. Isso vai reduzir o IPTU de todos os imóveis reincaixados.
ITU e Taxa de Licença e Funcionamento
O projeto prevê redução de um ponto percentual em toda a tabela do Imposto Territorial Urbano (ITU) cobrado em Goiânia. Na primeira faixa, que diz respeito aos imóveis cujo valor venal seja de até R$ 40 mil, essa mudança vai significar uma redução de 50% na alíquota. São sete faixas, no total. Elas dividem todos os imóveis não edificados da capital de acordo com o valor de cada um deles.
Outra mudança importante no texto diz respeito à Taxa de Licença e Funcionamento. O recurso recolhido a partir desse dispositivo ajuda a custear atividades de fiscalização dos estabelecimentos, que têm que cumprir regras sanitárias e do Plano Diretor. Há previsão de redução de 17,5% na tabela, desconto de 10% para recolhimento à vista, parcelamento em até quatro vezes sem acréscimo, e novas regras para o seu lançamento, o que vai deixar o processo mais transparente.
ISS
Para estimular o desenvolvimento dos polos de tecnologia de Goiânia, como o que funciona na região do campus Samambaia (da Universidade Federal de Goiás), a proposta da Prefeitura de Goiânia é a de reduzir o Imposto Sobre Serviços (ISS) para alíquota mínima, de 2%. O mesmo vale para empresas que realizam serviços de revisão, manutenção e conservação de aeronaves, e que estão instaladas no entorno do aeroporto Santa Genoveva.
A Secretaria de Finanças também propõe, no projeto de lei, conceder a alíquota de 2% de ISS para as empresas de call center que utilizarem mão de obra do município, por meio de consulta ao Sine Goiânia, e ofereçam cursos de qualificação com vagas abertas para toda a população.
O projeto sugere a alíquota mínima (2%) para representação de qualquer natureza, inclusive comercial, e estende a proposta para autônomos e profissionais que trabalham com agenciamento, corretagem, intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada, dentre outros.
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Sobem para 32 os casos suspeitos de varíola dos macacos em Goiás
Théo Mariano
Goiânia - Os casos suspeitos de varíola dos macacos subiram para 32 em Goiás, segundo último boletim divulgado nesta quarta-feira (27/7) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO).
Ainda de acordo com a pasta, o número de infectados permanece o mesmo: 12. No entanto, a SES-GO identificou um outro caso como "provável" de ser infecção pelo vírus.
No Brasil, são mais de 800 casos confirmados de varíola dos macacos. No Estado de Goiás, as infecções foram registradas em Goiânia (9), Aparecida de Goiânia (2) e Inhumas (1).
No último dia 23, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos como "emergência sanitária global". Com isso, governos passam a ser cobrados para intensificar ações de monitoramento.
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Ação promove testagem gratuita de Hepatites B e C, HIV e sífilis em Goiânia
Em parceria com a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia e com apoio da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), o Órion Complex promove um dia de testagens gratuitas das Hepatites B e C, além de testes de HIV e sífilis para a população. No dia 28 de julho, das 8h às 17h, todos que passarem pela recepção do local, com entrada pela Avenida Mutirão, no setor Marista, em Goiânia, poderão fazer os testes gratuitamente, além de receber orientações em relação às doenças.
“A maioria das pessoas desconhece que possui a doença e a testagem em massa possibilita o diagnóstico precoce. Se ele acontecer tardiamente, a hepatite já pode ter evoluído para uma cirrose ou câncer de fígado. Além disso, quando a pessoa descobre, evita a contaminação de outras, que acontece atráves do sexo sem preservativo e de objetos perfuro-cortantes”, destaca a hepatologista Patrícia Borges, que é embaixadora da SBH em Goiás e também CEO do Liver - Instituto Brasileiro do Fígado.
O teste para hepatite é parecido com o de glicose, feito apenas com uma gotinha de sangue e o resultado também sai em poucos minutos. Aqueles que estiverem positivados para alguma das enfermidades serão orientados e encaminhados para unidades de saúde especializadas para o devido acompanhamento. “Nos outros anos, fizemos cerca de 500 testes neste evento, que aconteceu em locais diferentes. Porém, devido ao fluxo de pessoas no Órion, estamos preparados para fazer mais que isso neste ano”, conta Patrícia.
Em 20 anos, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) registrou 689.933 casos de hepatites virais no Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico sobre as hepatites virais, divulgado no ano passado pelo Ministério da Saúde. Segundo o documento, entre 1999 e 2020, Goiás registrou 17.126 casos da doença, sendo 5.588 de hepatite A, 7.706 da B, 3.792 da C e 40 da hepatite D. Para alertar a população sobre a doença, julho ganhou a cor amarela nas ações e um dia ‘D’: 28 de julho é considerado o Dia Mundial de Luta contra as hepatites virais.
As hepatites virais são infecções no fígado e consideradas silenciosas, uma vez que a maioria dos casos não apresenta sintomas e geralmente são diagnosticados em estágios avançados. Quando presente, o quadro clínico pode manifestar-se com queixas inespecíficas tais como fadiga, desconforto ou dor abdominal, coceira, febre e vômitos. Além disso, pode ter sinais mais sugestivos de comprometimento hepático, como, icterícia (pele e/ou olhos amarelados), urina de cor escura e fezes mais claras.
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JORNAL OPÇÃO
Médicos registram 4º caso de cura do HIV
O paciente recebeu transplante de medula óssea para tratar leucemia. O doador era resistente ao HIV
Médicos da Califórnia, nos Estados Unidos, anunciaram que um homem de 66 anos se curou do HIV, após conviver com a doença desde 1980. Este é o quarto caso de cura no mundo todo.
O paciente tem leucemia e, por isso, recebeu transplante de medula óssea para tratar a doença. Por coincidência, o doador era naturalmente resistente ao vírus. O paciente parou de tomar medicamentos e diz que se sente “mais que grato” por não ter mais o vírus identificado em seu corpo. O paciente pediu para não ser identificado.
O homem que, segundo os médicos, está curado do HIV, disse que, ao ser diagnosticado em 1988, pensou que seria uma sentença de morte. “Nunca pensei que viveria para ver o dia em que não tivesse mais HIV”, disse em um comunicado
O doador da medula óssea era resistente ao HIV porque tinha mutações na proteína CCR5 – “a porta” pela qual o HIV entra nos glóbulos brancos do corpo. Estas mutações atuam fechando esta entrada
Após o transplante, os níveis de HIV se tornam indetectáveis no corpo do paciente ao longo de mais de 17 meses. Por isso, o homem não precisa mais tomar os medicamentos que já faziam parte da sua rotina há 30 anos.
A primeira vez em que um caso semelhante aconteceu foi em 2011. Timothy Ray Brown – conhecido como o Paciente de Berlim – se tornou a primeira pessoa no mundo a ser curada do HIV. Outros três casos parecidos foram registrados nos últimos três anos.
Apesar dos resultados positivos, o transplante de medula óssea não é uma alternativa para tratar todas as pessoas diagnosticadas com HIV, por ser um procedimento complexo e com efeitos colaterais significativos. Por outro lado, pesquisadores procuram maneiras de atuar na proteína CCR5 usando terapia genética.
*Com informações de BBC Brasil
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Cientistas afirmam ter encontrado antídotos antidepressivo em raízes da ayahuasca
Árvore jurema-preta é encontrada e coletada com raízes na caatinga, no sertão nordestino
Expedição no sertão nordestino tem explorado a jurema-preta. As raízes dessa árvore produz a ayahuasca, chá utilizado em rituais religiosos. Uma série de reportagens do jornal Folha de S. Paula relata que a planta é retirada do solo com raízes em uma fazenda, no interior do Ceará. A propriedade é explorada por Dráulio Barros de Araújo, 50, filho do dono, Flávio Torres de Araújo, de 77, que é físico e fundador do PDT cearense. Como pai, ele também é físico e pesquisa há 15 anos sobre a sustância psicoativas: DMT.
Ele explica que os pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UF-RN) extraem DMT das raízes da espécie. Segundo os estudos, são nas raízes que se encentram o DMT (N,N-dimetiltriptamina). A substância extraída teria “poder” de alterar a consciência e é isso que vem alimentando promessas de novos fármacos para ajudar pacientes que a psiquiatria, atualmente, não consegue tratar.
Essas pesquisas sobre os efeitos da jurema-preta tem contribuído para colocar o país em posição de destaque no ranking do renascimento da ciência psicodélica. O antídoto da árvore tem sido extraído no laboratório do pesquisador no Instituto do Cérebro (ICe) da UF-RN. Por milhares de anos, as raízes dessas árvores são usadas como chás em rituais indígenas e afro-brasileiros.
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Covid surgiu de animais vendidos em mercado de Wuhan, indica novos estudos
Pesquisadores da Science reforçam os primeiros casos estavam centrados no local
Novos estudos da Science apontam que o novo Coronavírus teve origem realmente no mercado de Wuhan, na China. A Organização Mundial de Saúde (OMS), em junho, determinou que equipes de cientistas continuassem apurando todas as possibilidades que poderiam ter causado a pandemia de Covid-19. No estudo, foi incluído a hipótese de vazamento do vírus de laboratório.
Agora, dois estudos, adotando abordagens diferentes, foram publicados e tiveram a mesma conclusão. Ambos apontaram que o mercado de frutos do mar de Huanan, na cidade chinesa de Wuhan, foi provavelmente o epicentro da doença, que se espalhou por todos os países.
Os primeiros resultados foram divulgados on-line, em fevereiro deste ano. Eles passaram por revisões de outros cientistas e, nessa terça-feira, 26, foram publicados pela revista Science, periódico renomado no mundo em questões científicas.
Em um dos levantamentos, os especialistas de todo o mundo utilizaram ferramentas de mapeamento e relatórios de mídias sociais para uma análise espacial e ambiental. “Todos os oito casos de Covid-19 detectados antes de 20 de dezembro eram do lado oeste do mercado, onde também eram vendidas espécies de mamíferos”, cita trecho da publicação.
Os estudos resgatam as suspeitas iniciais sobre a origem do vírus. A maneira de como os animais eram mantidos próximos uns dos outros chamaram a atenção, ainda em 2019, pois isso facilitavam as trocas de germes entre eles. Os últimos estudos, entretanto, não esclarecem quais as espécies poderiam estar doentes. No entanto, indicam que haviam dois vírus separados que estavam circulando nos animais e depois passaram para as pessoas do mercado.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Diagnóstico precoce de hepatite evita lesões irreversíveis no fígado, diz especialista
"Todas as pessoas que possuem fatores de risco para hepatites virais e que ainda não fizeram o teste para saber se tem a doença devem o fazer", afirma hepatologista
As hepatites virais são infecções do fígado por vírus que causam inflamação desse órgão. Elas podem gerar sintomas como fraqueza, enjoos, desconforto no abdome e febre e, nos casos mais graves, icterícia (olhos e pele amarelados), sonolência, confusão mental e mesmo coma. Nos casos crônicos, que são aqueles em que a infecção persiste no organismo, o paciente pode evoluir para complicações graves como cirrose e câncer de fígado.
“As hepatites virais principais são a A, B, C, D e E. As hepatites A e E são doenças transmitidas pela via fecal-oral, ou seja, o vírus é eliminado nas fezes do indivíduo contaminado e pode ser transmitido pelo contato pessoal ou por água ou alimentos contaminados. Já as hepatites B, C e D são transmitidas através do sangue ou material contaminado com sangue, via sexual e até mesmo de mãe para filhos”, explica Rafael Oliveira Ximenes, médico Gastroenterologista e Hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein de Goiânia.
De acordo com o especialista, a hepatite viral mais comum no Brasil é a hepatite C. Ela é a que possui a maior incidência e é responsável por 3 a cada 4 óbitos associados às hepatites virais no Brasil segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2021.
O Hepatologista afirma que tratamento das hepatites B e C é feito com medicações, na grande maioria das vezes por via oral (comprimidos). No caso da hepatite C, o tratamento é por tempo limitado (12 a 24 semanas) e com alta chance de cura (acima de 90 a 95%).
Já o tratamento da hepatite B na maior parte dos casos é por tempo indeterminado, o paciente toma a medicação por toda a vida, mas com alta chance de se controlar o vírus e evitar que a lesão no fígado piore. No caso da hepatite A, a cura é espontânea na maioria dos casos, sendo feito apenas o tratamento de controle de sintomas. Nos casos mais graves de hepatites virais, pode ser necessário transplante do fígado.
“O diagnóstico precoce permite que a hepatite seja tratada e curada antes de causar lesões irreversíveis no fígado e antes do surgimento de complicações como ascite (água na barriga), sangramento digestivo e câncer de fígado. Além disso, o diagnóstico e tratamento precoce ajudam a evitar a transmissão da doença para outras pessoas”, ressalta Rafael.
Sara Lorena relata que descobriu uma hepatite B quando precisou fazer um exame para começar estágio em uma empresa.
“Sentia muita dor de cabeça e no fígado. Minha boca ficava amarga, mas nunca fui ao hospital. Só tive o diagnóstico por conta de um exame admissional. O médico me orientou ir ao postinho da minha cidade tomar as vacinas que são divididas em três doses e depois repetir o exame, graças a Deus e as vacinas, hoje estou bem.
Conforme Rafael, a prevenção é essencial para que possamos erradicar as hepatites virais, que é uma meta que a Organização Mundial de Saúde pretende atingir até 2030.
“A prevenção das hepatites A e B pode ser feita através da vacinação. Já a hepatite C, para a qual ainda não há vacina, a prevenção pode ser feita evitando-se compartilhar objetos que possam ter contato com sangue (como material de manicure, lâminas de barbear e escova de dentes), esterilizando adequadamente materiais médicos e odontológicos e evitando-se fazer procedimentos (incluindo tatuagens e piercings) em locais que não seguem as normas da Vigilância Sanitária”, informa Rafael.
Ainda em relação à hepatite A, a prevenção pode também ser feita pelo uso da água tratada e filtrada ou fervida, cuidado na preparação dos alimentos e higienização adequada das mãos.
“Todas as pessoas que possuem fatores de risco para hepatites virais e que ainda não fizeram o teste para saber se tem a doença devem o fazer. Isto inclui todos os indivíduos acima de 40 anos, pessoas que possuem múltiplos parceiros sexuais, aqueles que já receberam transfusão de derivados do sangue (em especial antes de 1.993), indivíduos que fazem hemodiálise ou foram submetidos a transplante de órgãos, usuários de drogas e pessoas que já fizeram tatuagens ou colocação de piercing. O teste é um exame de sangue simples e amplamente disponível em todo o Brasil”, pontua Rafael.
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O HOJE
Zacharias Calil participa de encontro de médicos e defende ampliação da bancada no Congresso
O encontro, que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), debateu a saúde no Brasil e a formação de uma bancada de médicos no
O deputado federal e pré-candidato ao Senado Zacharias Calil (UB) participou nesta quarta-feira (27/7) de um encontro com a classe médica na sede do Conselho Federal de Medicina, em Brasília. O encontro, que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), debateu a saúde no Brasil e a formação de uma bancada de médicos no Congresso Nacional.
“Muito importante estar aqui na presença do presidente Bolsonaro e do ministro Marcelo Queiroga para exaltar as boas ações do governo na saúde do país e reafirmar nosso apoio a uma bancada de médicos no Congresso Nacional“, disse Calil, membros da Frente Parlamentar Mista da Medicina (FPMed) na Câmara.
Entre os temas abordados, estavam o acesso à vacina contra a Covid-19, a importância do CRM para a atuação do médico no Brasil e um projeto de apoio à formação qualificada de novos médicos.
Também estiveram presentes o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, integrantes do primeiro escalão da Pasta, além de outros membros da FPMed, como os deputados Hiran Gonçalves, Dr. Luizinho, Pedro Westphalen e Mariana Carvalho.
Na oportunidade, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, destacou a interlocução da autarquia com o Poder Executivo. “Neste processo, tem sido fundamental ao CFM o apoio da Frente Parlamentar Mista da Medicina (…) Inclusive, esperamos que nessas eleições essa bancada aumente de tamanho, permitindo que temas de relevância para a qualidade de vida e o bem estar dos brasileiros prosperem no debate parlamentar”, disse Hiran Gallo.
Bancada de médicos
Na última eleição para o Congresso, a guinada conservadora representada por Jair Bolsonaro foi responsável por reduzir o número de representantes da saúde no Legislativo. Médicos e professores perderam espaço para membros das bancadas temáticas conhecidas como “boi, bala e Bíblia”, com representantes do agronegócio, segurança pública e evangélicos.
“Perdemos muito espaço na Câmara, e por isso essa é uma bandeira que eu levantei. Temos lá [no Senado], a bancada da Bala, do Agronegócio, a Evangélica, e na área médica, eu senti, durante todo esse período que eu tenho estado lá, a dificuldade que nós temos nas votações e discussões”, disse Calil ao portal Diário de Goiás no último mês.
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O que é a Síndrome de Burnout e porquê a procura pelo seu tratamento aumentou? Entenda
Para a psicóloga, Jordana Ribeiro, o Burnout é "um distúrbio que, dependendo do grau, precisa entrar com uma dosagem de medicação que é passada pelo psiquiatra"
A Síndrome de Burnout é considerado um distúrbio emocional, ligado a situações de trabalho desgastante, ou excesso de trabalho. A síndrome foi incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e passou a ser considerada doença ocupacional em 1º de janeiro de 2022.
Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, a doença teve um aumento na procura por tratamentos durante o período da Pandemia da Covid-19. Essa crescente pode estar associada ao home office.
Segundo a psicóloga Jordana Ribeiro, a pessoa pode associar os ambientes da casa, que antes eram designados ao descanso, ao trabalho.
“Onde antes tinha toda uma questão de horário de chegada e saída do trabalho, início e fim da jornada, agora, em home office, a pessoa perde a noção e a diferenciação entre estar trabalhando e estar em casa no momento de descanso”, comenta a psicóloga.
Jordana explica que a pessoa passa por uma despersonalização pelo esgotamento físico e mental. Assim, o trabalhador se sente sobrecarregado e, esse esgotamento, leva a perda das características comportamentais.
“Como a pessoa está emergida naquele esgotamento, ela não percebe de imediato a mudança nas características da personalidade, quem percebe são as pessoas externas”, pontua.
Dessa forma, uma pessoa, que geralmente era reconhecida por ter uma personalidade tranquila, passa a apresentar sinais de irritação, raiva, agressividade e ansiedade, sem perceber.
A profissional ainda aconselha os colegas de trabalho ficarem atentos aos sinais. “Quem presencia essa despersonalização são as pessoas do convívio dela, que podem, inclusive, alertar o trabalhador a procurar ajuda psicológica”, indica.
Sintomas
Além da sensação de exaustão, a síndrome também gera aumento do distanciamento mental, redução da eficácia do trabalho, falta de motivação, baixa autoestima, dificuldade de concentração, e depressão.
Há ainda sintomas físicos, como resfriados frequentes, insônia, tensão muscular, fadiga, dores de cabeça recorrentes, palpitação, pressão alta e até problemas gastrointestinais.
Tratamentos
Para a psicóloga, o Burnout é “uma distúrbio que, dependendo do grau, precisa entrar com uma dosagem de medicação que é passada pelo psiquiatra”. Mas, a maioria dos casos podem ser revertidos no processo psicoterapêutico.
Normalmente, o efeito do tratamento psicoterapêutico surte entre um e três meses, porém, pode perdurar por mais tempo, dependendo do caso.
Para evitar o distúrbio, o Ministério da Saúde indica realizar atividades físicas regularmente. Além de exercícios de relaxamento, como forma de aliviar o estresse.
“Estipular uma rotina e seguir os prazos para ter um horário de parada, prazo de tirar férias e descanso aos finais de semana também é essencial”, conclui a psicóloga Jordana Ribeiro.
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NOTÍCIA TODA HORA
Irani Ribeiro é eleita presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Goiás
A médica pediatra e superintendente Geral da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, Irani Ribeiro de Moura, foi eleita hoje (27) presidente da recém-criada Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de Goiás.
A nova entidade, que representa as instituições de saúde filantrópicas goianas, teve sua criação aprovada no dia 5 de julho e, em reuniões seguintes, representantes do setor aprovaram o estatuto e, agora, a diretoria e conselhos de Administração e Fiscal da Federação.
Além de Irani Ribeiro de Moura, compõem a diretoria o padre Clayton Bergamo (Santa Casa de Anápolis) na vice-presidência; Wagner Miranda (Hospital do Câncer Francisco Camargo) na diretoria Administrativa; Cláudio Cabral (Hospital de Câncer Araújo Jorge) na diretoria Financeira e Zander Campos (Fundação Banco de Olhos de Goiás) como diretor-secretário.
A posse administrativa ocorreu durante a reunião e a solenidade oficial será em 15 de agosto, Dia Nacional das Santas Casas. Irani Ribeiro de Moura agradeceu a confiança de todos, ressaltou a importância da Federação na representatividade e fortalecimento dos pleitos dos filantrópicos.
Ela enfatizou ainda a necessidade de incluírem as reivindicações do setor nas pautas dos candidatos ao governo, Assembleia Legislativa, Congresso Nacional e presidência da República e afirmou contar com o apoio e a participação de todos os hospitais e instituições filantrópicas.
“A Federação está aberta para receber aquelas que não participaram da fundação”, disse, convidando os membros fundadores a ajudarem na busca ativa e convite a todos as unidades de saúde filantrópicas do Estado para que participem da Federação.
Jeziel Ramos, do Hospital Casa de Euripedes, parabenizou todos pela iniciativa da criação da Federação. “Estou certo de que a Federação vai representar nosso setor de forma importante”, disse.
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PORTAL G1
Vídeos no YouTube mostram 'rinoplastia caseira', e médicos apontam riscos; em SP, homem foi internado ao tentar operar nariz
Homem foi admitido na última quinta-feira (21) em pronto-socorro na Zona Sul com ferimentos. Técnicas caseiras, além de ineficazes, podem piorar o aspecto do nariz e acarretar complicações graves. YouTube afirma que vídeos estão em análise para eventual remoção.
Um paciente foi admitido na noite da última quinta-feira (21) em um pronto-socorro na região do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, com um ferimento no nariz após uma tentativa de "rinoplastia caseira".
Médicos ouvidos pelo g1 destacaram que técnicas caseiras para afinar o nariz, além de ineficazes, podem piorar a aparência e acarretar complicações graves, como necroses, infecções, obstrução nasal e choque anafilático, condições que podem até mesmo levar à morte.
O paciente atendido na Zona Sul de São Paulo teria se guiado por vídeos da internet e utilizado álcool 70% para higienizar a região do nariz durante o procedimento. Ele teria relatado aos médicos que não usou luva nem limpou o sangue “para não abrir os pontos”, mas que utilizou um anestésico veterinário e finalizou o procedimento com “sutura com fio absorvível e super-bonder”.
A Prefeitura de São Paulo confirmou que um homem foi admitido na Unidade de Pronto Atendimento Campo Limpo, encaminhado ao Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, para a limpeza de um ferimento no nariz e, também, foi orientado a receber atendimento psicológico.
"A pasta esclarece que, após ser acolhido pela equipe médica de saúde mental, o paciente passou por atendimento da equipe de bucomaxilofacial (BMF), que realizou a limpeza do ferimento, curativo e orientação quanto aos cuidados necessários. A SMS reforça que o paciente recebeu alta hospitalar no mesmo dia, além de encaminhamento para retorno com a especialidade BMF. Ele foi encaminhado para também seguir atendimento na rede com serviço de psicologia", disse a prefeitura, em nota.
Vídeos sobre como fazer procedimentos caseiros para reduzir ou afinar o nariz, divulgados na internet como "rinoplastias caseiras", se proliferaram em redes sociais como o YouTube.
Além disso, filmagens de cirurgias feitas em hospitais por médicos qualificados também têm sido usadas por usuários das redes sociais, que tentam "copiar" os procedimentos hospitalares em casa, de acordo com médicos ouvidos pela reportagem.
O YouTube Brasil informou, em nota, que todos os conteúdos "precisam seguir nossas Diretrizes de Comunidade, e não permitimos material que incentive atividades perigosas com risco de danos físicos graves ou de morte. Contamos com uma combinação de sistemas inteligentes, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar conteúdo suspeito e remover o que esteja em desacordo com nossas políticas assim que localizado. Os vídeos enviados pela reportagem estão em análise".
Vídeos no YouTube divulgam métodos caseiros para afinar ou reduzir nariz; médicos alertam para riscos de técnicas — Foto: Reprodução/YouTube
Riscos de técnicas caseiras
Segundo o médico Rodrigo Lacerda, cirurgião plástico especialista em rinoplastia e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), as técnicas caseiras para tentar afinar ou reduzir o nariz se popularizaram nos últimos anos.
"Muitas pessoas acham que o procedimento é tão simples quanto parece ser nos vídeos. Não preciso nem falar que é muito arriscado e pode, até, levar à morte", explicou Lacerda.
De acordo com o médico, são vários os riscos envolvidos: "Tem o risco de necrose, risco de infecção por ter feito sem a assepsia e por usar material não esterilizado, e um risco de obstrução nasal muito grande. As incisões feitas em uma rinoplastia precisam ser muito precisas, em locais bem definidos para não ter esse risco".
O cirurgião destacou ainda que o paciente também pode sofrer um choque anafilático, uma reação alérgica grave que pode levar à morte. Além disso, a tentativa de cirurgia caseira pode piorar o aspecto do nariz.
"Esses procedimentos só vão piorar a aparência, porque não têm nenhuma eficácia, só vão trazer riscos. Não da pra fazer isso sem o conhecimento da anatomia nasal, que é muito complexa", declarou.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) também alerta que a rinoplastia é um procedimento complexo e deve ser feito somente com um médico especialista e habilitado.
"Além de ser um ato exclusivamente médico, é necessária especialização e habilitação para realizar [a cirurgia]", disse a sociedade, em comunicado divulgado em seu site.Ativar som
Quando uma cirurgia plástica é recomendada?
Rinoplastia no Brasil e no mundo
Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês) divulgados em 2021, a rinoplastia é o quarto procedimento estético cirúrgico mais comum no mundo, e representou 8,4% das cirurgias plásticas realizadas em 2020.
Apesar da redução geral no número de cirurgias plásticas no último anos, as cirurgias de rinoplastia continuaram a aumentar, segundo dados divulgados pela organização em março de 2022.
O Brasil foi o país que mais realizou cirurgias no rosto em 2020. Segundo o levantamento do ISAPS, 87.879 rinoplastias foram feitas no país naquele ano. Em segundo lugar vem a Turquia, com 66.950 e, em terceiro, os Estados Unidos, com 55.436.
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Paciente se emociona ao receber visita em hospital de cães que não via há dois meses e que moram a mais de 1 mil km de Goiânia;
Marcelo Gonçalves Rodrigues está na capital goiana há mais de dois meses com sua família para a realização de um tratamento no pâncreas. Desde maio, passou por oito cirurgias.
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
Um paciente se emocionou ao receber a visita de seus dois cachorros de estimação em um hospital particular de Goiânia, após ficar mais de dois meses longe deles para um tratamento no pâncreas. Ao todo, os animais do engenheiro agrônomo Marcelo Gonçalves Rodrigues, de 52 anos, viajaram mais de mil quilômetros de Porto Alegre do Norte, no Mato Grosso, até a capital goiana.
"Me emocionei, eles fazem parte da família. Estou há mais de dois meses fora de casa. Estava sentindo muita falta deles, eles dão uma revigorada, transmitem uma energia positiva", diz Marcelo.
A visita surpresa dos pequenos Alok e Floquinho foi organizada pela família de Marcelo e aconteceu na terça-feira (26). O médico clínico geral e filho de Marcelo, Homero Gonçalves, conta que o pai descobriu um cisto benigno com grandes chances de se tornar maligno e, com isso, precisou retirar mais da metade do pâncreas.
Devido às inúmeras complicações desde o primeiro procedimento, que ocorrem em maio, Marcelo passou por um total de oito cirurgias em pouco mais de dois meses.
Segundo Homero, inicialmente, o engenheiro ficou internado por 41 dias, recebeu alta, passou 19 dias em casa e indo diariamente tomar medicação intravenosa no hospital, mas com novas complicações, precisou voltar a ser internado.
"Ele estava muito triste com essa correria e idas ao hospital. Os cachorros estavam na casa dele e sendo alimentados pelas pessoas que estavam cuidando da casa, então decidimos fazer uma surpresa", explicou Homero.
O filho de Marcelo ainda contou que, como os animais permaneceram na casa do engenheiro, no Mato Grosso, o pai constantemente os observava através das câmeras de monitoramento. Ele ainda conta que a família revelou ao engenheiro que os animais viriam de Mato Grosso para Goiânia, mas que a visita ao hospital foi mantida em segredo.
"Todos os dias eu e meu irmão levamos os cachorrinhos até a esquina e ele os via pela janela e ele ficava todo emocionado, querendo ver eles pessoalmente", comentou Homero.
Homero conta que a visita de Alok e Floquinho emocionou não apenas Marcelo, mas a família e toda a equipe do hospital.
"Eles foram tão carinhosos e cuidadosos com meu pai. Geralmente eles chegam pulando, mas dessa vez eles não quiseram pular, parecia que entendiam o que estava acontecendo", explicou.
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PORTAL O BOM DA NOTÍCIA
ANS: ocupação de leitos de covid-19 na rede privada aumenta em junho
A ocupação dos leitos para covid-19 informada por operadoras privadas de saúde subiu de 38,3%, em maio, para 49,2%, em junho, segundo balanço divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O levantamento inclui tanto leitos comuns quanto de terapia intensiva.
Os dados fazem parte da edição de julho do Boletim Covid-19 da ANS, divulgado ontem (27) pela agência reguladora.
O crescimento nas internações acompanha um período de nova alta nos casos de covid-19 no país, como mostra o painel de dados Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Após o pico de infecções no início de 2022, o Brasil teve menos de 20 mil casos da doença por dia entre a segunda quinzena de abril e o fim de maio, quando o número de casos voltou a superar esse patamar. Depois disso, as notificações continuaram a subir, até atingir os 50 mil casos diários no fim de junho.
O aumento de casos e internações também se refletiu em mais reclamações de usuários. Segundo a ANS, foram contabilizadas 422 queixas de usuários de planos de saúde relacionadas à covid-19, 66,8% a mais que as demandas registradas em maio deste ano. O levantamento mostra que 63% delas foram sobre as dificuldades de realização de exames e tratamento para a doença.
A respeito dos testes para a detecção da covid-19, a ANS dispõe apenas de dados até abril, quando o movimento ainda era de queda nos casos. Naquele mês, foram realizados 105 mil testes RT-PCR e 52 mil de antígeno, enquanto, em janeiro, os números haviam sido de 1,7 milhão e 175 mil, respectivamente.
O número de beneficiários de planos de saúde no Brasil aumentou em 300 mil pessoas em junho de 2022, chegando ao total de 49,8 milhões. O volume de usuários é o maior da série histórica da ANS e já aumentou em quase 3 milhões de pessoas desde o início da pandemia de covid-19. Em março de 2020, a ANS contabilizava 47,1 milhões de planos de saúde no Brasil.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 27/07/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Hospitais e ANS vão discutir consequências do piso salarial da enfermagem
Família denuncia que estudante morreu de infecção no fígado após hospital não fazer cirurgia, em Anápolis
Menino com leucemia ganha na Justiça tratamento de quase R$ 1 milhão, mas espera há dois meses pela medicação, diz mãe
Médico Rui Gilberto lança pré-candidatura a deputado federal pelo PDT-GO
Apesar de estudos científicos, União despreza uso da maconha para fins medicinais, diz especialista
Confirmado primeiro caso de varíola dos macacos no Tocantins
Operadora de plano de saúde deve ressarcir consumidora por gasto em mamoplastia
Apenas 27% das mulheres negras têm acesso ao pré-natal
O GLOBO
Hospitais e ANS vão discutir consequências do piso salarial da enfermagem
As principais entidades que representam os hospitais privados no Brasil pediram uma reunião à direção da ANS. Motivo: querem informar que o projeto de lei que criou o piso mínimo salarial para enfermeiros, de R$ 4,750, vai provocar novos aumentos no valor dos planos de saúde. O piso foi aprovado pelo Congresso e hoje está na mesa de Jair Bolsonaro, que decidirá se o sanciona.
Os hospitais vão alegar que o projeto custa R$ 16 bilhões por ano, o que os obrigará a pedir um reajuste dos valores pagos pelos planos. Como consequência, as empresas repassarão eventuais custos adicionais aos que possuem planos de saúde.
Os hospitais pressionarão a ANS por uma antecipação do reajuste anual, se o projeto for sancionado por Bolsonaro. Se não houver a antecipação, o que é o mais provável, o repasse da despesa de enfermagem chega nas contas de 2023.
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PORTAL G1
Família denuncia que estudante morreu de infecção no fígado após hospital não fazer cirurgia, em Anápolis
Tia contou que a sobrinha precisava de cirurgia. Parentes registraram ocorrência na Polícia Civil, que investiga se houve negligência médica.
Por Rafael Oliveira, g1 Goiás
A família da estudante Auane Camargo Lemos, de 19 anos, denuncia que a jovem morreu de infecção no fígado após o Hospital de Urgências de Anápolis (Heana), onde ela estava internada, não fazer uma cirurgia para tratar o quadro clínico. Tatiane Camargo, tia da jovem, contou que a sobrinha precisava do procedimento cirúrgico. A Polícia Civil investiga se houve negligência médica.
A Fundação Universitária Evangélica (Funev), gestora do Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo, disse em nota que em momento algum houve negligência no atendimento. A paciente chegou ao hospital em 6 de julho e no dia seguinte o quadro se agravou, sendo levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A nota destaca que ela fez exames, mas com o agravamento do quadro, a jovem teve baixa atividade cardíaca e morreu (leia a íntegra ao final).
"Ela foi para o hospital tomar remédios mais eficazes e se tivessem feito a cirurgia, talvez ela estivesse viva, aqui com a gente. Os médicos passavam remédio na veia e mandavam embora para casa", desabafou a tia.
O g1 também conversou com a mãe da jovem, que está em choque. Sueli Camargo contou que a filha morreu no domingo (24) depois de ficar internada por duas semanas.
A Polícia Civil solicitou exame cadáverico no corpo de Auane para saber as causas da morte por laudo emitido por um perito médico do Instituto de Medicina Legal (IML).
Sintomas
A estudante começou a sentir fortes abdominais no início de julho. A família, então, procurou atendimento médico no Heana. Segundo a tia, a sobrinha tomava medicamento na unidade de saúde e era liberada para voltar para casa. Os sintomas, porém, se agravaram após o efeito dos remédios para dor acabar.
Depois, a família procurou um médico de uma clínica particular, que teria advertido aos parentes sobre a urgência da internação e de procedimento cirúrgico. Foi quando Auane Camargo voltou à unidade médica e ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UIT), mas a cirurgia não foi feita, segundo Tatiane.
A certidão de óbito de Auane Camargo diz que ela morreu de choque misto (séptico e hemorrágico), distúrbio de coagulação e abcesso hepático (infecção no fígado), causas que podem ter sido agravadas pela doença de Lúpus.
“Ela era a caçula da família, era o xodó dos tios. Estamos todos em choque. A situação é muito triste. Auane era alegre, divertida e gostava muito de passear”, lamentou a tia.
Nota do Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo
Sobre os questionamentos a respeito das circunstâncias que envolveram o óbito da paciente Auane Camargo Lemos, a Fundação Universitária Evangélica (FUNEV), gestora do Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo, esclarece que em momento algum houve negligência no atendimento.
A paciente deu entrada no Heana no dia 06 de julho de 2022. No dia 07 de julho, com o quadro agravado, a paciente foi transferida para unidade de terapia intensiva da unidade.
Além de todos os exames realizados na unidade, nos dias 11 e 20 de julho, a paciente realizou exame específico (Colangiorressonância) em unidade externa, para aprofundamento da investigação médica, permanecendo em todo momento aos cuidados da equipe do Heana.
No dia 23 de julho, a paciente sofreu queda do estado geral, de imediato, a equipe da UTI realizou todos os procedimentos para melhora do quadro, sem sucesso. O quadro era considerado gravíssimo.
No dia 24 de julho, a paciente permanecia em estado gravíssimo, sofreu assistolia (baixa atividade cardíaca), e evoluiu a óbito.
A Funev esclarece que todo atendimento foi realizado em observância rigorosa dos protocolos médicos, a paciente foi assistida por todos os especialistas necessários, sendo realizado todos os exames e realizado todo tratamento indicado em cada momento de sua internação.
Destaca-se ainda que a paciente era portadora de doença autoimune, a queixa de admissão da paciente, tem relação com a agudização da polimiosite, doença autoimune de base, e que as investigações sobre possíveis lesões hepáticas foram feitas e serviram para descartar complicações em tal órgão, sendo mantido tratamento não cirúrgico do ponto de vista hepático. Em relação a polimiosite e a PTI (púrpura trombocitopênica idiopática), o acompanhamento e tratamento adequado foi feito juntamente com a hematologia.
Reiteramos que a paciente não teve indicação cirúrgica em nenhum momento, e seguiu sempre com avaliação contínua das equipes especializadas.
Os familiares tinham ciência da gravidade do quadro de saúde da paciente, principalmente pela doença pré existente, sendo informados sobre isso.
Sentimos muito pela morte precoce da paciente e acolhemos a dor da família. Diariamente, vivenciamos situações como essa e sabemos o quão dolorosa é a perda de um ente querido.
A Funev reforça a transparência em suas ações e está sempre disponível para esclarecimentos.
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Menino com leucemia ganha na Justiça tratamento de quase R$ 1 milhão, mas espera há dois meses pela medicação, diz mãe
Danielle de Carvalho fala sobre apreensão diante da luta do filho Guilherme, de 9 anos, contra a doença: ‘Correndo contra o tempo’. Juiz determinou bloqueio do valor nas contas da União.
Por Jamyle Amoury, g1 Goiás
O pequeno Guilherme Alves de Carvalho, de 9 anos, tem leucemia e ganhou na Justiça o direito de receber um medicamento de alto custo, mas há dois meses não consegue o remédio pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A mãe dele, Danielle de Carvalho, contou que o tratamento inteiro custa quase R$ 1 milhão.
“Meu filho está com 90% da medula tomada pelo câncer, estamos correndo contra o tempo. Para o tratamento, ele precisa de dois ciclos com 56 ampolas, que custam R$ 17 mil cada”, disse a mãe.
Danielle, que mora em Aparecida de Goiânia, deu entrada no processo para conseguir o medicamento, com ajuda da Defensoria Pública no mês de fevereiro deste ano, desde então, buscava na Justiça a esperança de conseguir o remédio para o filho.
O juiz Paulo Ernane Moreira Barros, da 6ª Vara Federal Cível da Justiça Federal da SJGO decidiu, no último dia 12 de julho, bloquear o valor das contas da União para que o remédio fosse adquirido. Estão como réus no processo: a Saúde estadual, a União e a Saúde de Aparecida de Goiânia.
Ao g1, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida informou que, o fornecimento de medicamentos de alto custo é de competência do estado e da União. Sendo assim, o Estado de Goiás deve fornecer o medicamento solicitado e comprovar o fornecimento.
O g1 entrou em contato por e-mail, às 10h30 desta terça-feira (26), com o Governo Federal e com a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES), a fim de saber se a verba já foi liberada e quando o medicamento será adquirido para o menino, e aguarda retorno.
Até a manhã desta terça-feira, Guilherme está internado no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, onde trata intercorrências de quimioterapias que vêm fazendo. A mãe conta que, o mais difícil diante do caso de leucemia, o filho já conseguiu, um doador de medula óssea, mas precisa do remédio para fazer.
“A irmã dele é 100% compatível. Só precisamos do remédio para que ele se prepare para o transplante. Ele já internou várias vezes, é uma luta diária”, disse a mãe.
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A REDAÇÃO
Médico Rui Gilberto lança pré-candidatura a deputado federal pelo PDT-GO
Evento será em Goiânia nesta quarta-feira (27)
Presidente da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia, o médico Rui Gilberto fará o lançamento de sua pré-campanha a deputado federal pelo PDT nesta quarta-feira (27/7) em Goiânia. O evento, marcado para às 19h30, será no no Complexo Órion, 15º andar.
Além da presidência de uma sociedade brasileira, Rui Gilberto já foi presidente da Associação Médica de Goiás (AMG) e da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia (SGGO). Formado em 1981, tem especialização em Ginecologia e Obstetrícia, mestrado e doutorado em Medicina Tropical e pós-doutorado em Ciências da Saúde.
Aliado à saúde, ele ainda é experiente em serviço público, já tendo sido prefeito de Marzagão (GO)
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JORNAL OPÇÃO
Apesar de estudos científicos, União despreza uso da maconha para fins medicinais, diz especialista
Diretor jurídico de associação diz que a legalização da Cannabis está “a passos lentos, mas de forma progressiva”
Apesar de estudos científicos mostrarem a eficácia da maconha para fins medicinais, advogado critica a lentidão da União para flexibilizar o uso da planta. Diretor jurídico da Associação Curando Ivo, Matteus Jacarandá diz que a legalização da Cannabis está “a passos lentos, mas de forma progressiva”. “É como se estivesse acontecendo uma legalização silenciosa movida pela legitimidade que as associações de pacientes promovem mediante resultados clínicos positivos”, enfatiza ao Jornal Opção.
Cannabis refere-se a várias drogas psicoativas e medicamentos derivados de plantas do gênero Cannabis. Farmacologicamente, o principal constituinte psicoativo desse tipo de planta é o tetrahidrocanabinol (THC), um dos 400 compostos da planta, incluindo outros canabinoides, como canabidiol (CBD), canabinol (CBN) e tetrahidrocanabivarin (THCV).
O advogado explica que a lei de drogas (11.343/2006), no parágrafo único do artigo 2º, diz que a União poderá autorizar o cultivo de Cannabis para fins exclusivamente medicinais e científicos. O advogado destaca que desde 2016 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou e reconheceu as substâncias da Cannabis como medicinal (RDC 03/2015 e RDC 17/2015), retirando a classificação de “substância proibida” para “sujeita a controle especial”, permitindo a sua importação.
O remédio a base da maconha pode ser adquirido através de prescrição médica, com o relato de todo histórico clínico do paciente mostrando a eficácia do tratamento e a necessidade de manutenção do tratamento para garantia do direito à saúde. Outra forma são por laudos técnicos de outros especialistas que envolvam sua pretensão. Pode ser de enfermeiros, farmacêuticos e até mesmo agrônomos, atestando a quantidade de plantas e extratos necessários ao tratamento, fazem com que o julgador se sinta ao máximo confortável em proferir uma decisão favorável.
“A Anvisa faz sua parte mas, no que se refere a autorizações/permissões para o cultivo em solo nacional ela reitera constantemente que, conforme decisão proferida pela Diretoria Colegiada da agência em 3 de dezembro de 2019, nela restou consolidado o entendimento de que não possui competência para regulamentar o plantio e o cultivo da planta Cannabis no Brasil”, diz Jacarandá.
Além disso, ele frisa que no Congresso Nacional o projeto de lei mais avançado sobre o tema é o PL 399/2015. “Poucos projetos foram tão debatidos a exaustão como este, trazendo tamanha atenção para sua importância. Foi montado uma Comissão Especial com integrantes dos partidos políticos”.
Matteus lembra que a aprovação foi apertada. Foram 17 votos favoráveis e 17 contrários, e o desempate coube ao relator do projeto deputado Luciano Ducci (PSB-PR). De lá deveria ir para o Senado. Mas a oposição conseguiu um requerimento para levar ao plenário, e submeter ao voto de todos os deputados. Assim, desde a metade do ano de 2021, o projeto está engavetado.
Apesar disso, em junho, os ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) permitiram a três pessoas o plantio de maconha para fins medicinais, uma decisão inédita no tribunal. O colegiado concluiu que a produção artesanal do óleo com fins terapêuticos não representa risco de lesão à saúde pública ou a qualquer outro bem jurídico protegido pela legislação antidrogas.
Em Goiânia, a lei nº 10.611/21 trata sobre a instalação de um política municipal no âmbito da saúde pública e privada, que diz respeito ao uso da Cannabis medicinal bem como a sua distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de qualquer fórmula da cannabis. Ela pode ser a planta inteira ou canabinóide isolado, de acordo com a necessidade de cada paciente cumprido os requisitos da prescrição médica e laudo médico.
Jacarandá lamenta o conservadorismo social que impede o acesso da substância farmacológica para os pacientes. “As pessoas nascidas a partir do século 19 foram treinadas á demonizar a cannabis. Estamos falando de mais de 100 anos de equívocos e falácias contra uma substância 144 vezes mais segura que o álcool (pesquisa publicada na revista científica “Scientific Reports”), cujos argumentos foram movidos exclusivamente por interesses privados e preconceituosos. Há também questões que versam sobre política, economia e xenofóbica. Jamais por uma questão cientifica, de letalidade ou malefícios do seu uso. Não existe argumento cientifico conhecido que embasa a sua proibição, tanto medicinal como uso social/adulto”.
“A maconha foi proibida por interesses econômicos, especialmente para abrir o mercado das fibras naturais para o náilon”, é o que afirma por exemplo o jurista brasileiro Wálter Maierovitch, especialista em tráfico de entorpecentes e ex-secretário nacional antidrogas. Para cada parte do mundo, há um ator definido por etnia. No Brasil era o preconceito contra os negros. Nos EUA contra os mexicanos. Na Europa contra os indianos e asiáticos. Assim, diante da extensão global do estigma cunhado sobre essa planta, é normal que se dê o tempo necessário para o reestabelecimento da realidade.
Uso terapêutico
Em maio deste ano, a Anvisa autorizou dois novos produto medicinais à base de Cannabis, os extratos de Cannabis sativa Mantecorp Farmasa em duas dosagens: 160,32 mg/mL e 79,14 mg/mL. Até o momento, a agência já autorizou 18 produtos medicinais à base de Cannabis no Brasil, sendo oito à base de extratos de Cannabis sativa e dez do fitofármaco canabidiol, mas não foram criadas políticas públicas para auxiliar e facilitar o acesso a esses remédios.
Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que canabinoides são eficazes no tratamento de doenças neurológicas. Estudos indicam parkinson, glaucoma, depressão, autismo e epilepsia. Além disso, há evidências da eficácia dos canabinoides contra dores crônicas, em efeitos antitumorais e também contra enjoos causados pela quimioterapia, além da aplicação no tratamento da espasticidade causada pela esclerose múltipla.
Os canabinoides também demonstraram evidências de que são efetivos para o tratamento da fibromialgia, distúrbios do sono, aumento do apetite e diminuição da perda de peso em pacientes com HIV; melhora nos sintomas de síndrome de Tourette, ansiedade e para a melhora nos sintomas de transtornos pós-traumáticos.
Médico especialista em terapia canábica, João Normanha explicou que segue com os pacientes os protocolos israelenses, observados há mais de 31 anos. Ele defendeu o uso da planta completa para o leque de doenças que podem ser tratadas com a cannabis. O terapeuta explanou sobre os componentes da cannabis e a não eficácia dos tratamentos convencionais de doenças neurodegenerativas e Alzheimer, como exemplo. “Nesses casos, a terapia com a cannabis é a única que oferece resultados positivos”, considerou.
Estudioso há cerca de sete anos, Normanha desmistifica a toxicidade da cannabis, lembrando que há médicos que apontam problemas causados pela cannabis. A questão, afirmou, é que não é para todas as doenças. “Mas (a cannabis) é importante nos tratamentos de depressão, fibromialgia, Parkinson, Alzheimer, por exemplo”, enfatizou. O médico afirmou também que o controle do medicamento e a formulação são seguros, controlados e acompanhados por médicos, a fim de garantir a qualidade da medicação.
Presidente da Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal (Agape), Yuri Tejota tem história familiar de uso do medicamento, com sua própria mãe, a ex-deputada Betinha Tejota. Ele relembrou a busca para melhorar a qualidade de vida dela, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). “Com o uso da cannabis, ela conseguiu maior autonomia”, explicou.
Ele contou que, para ajudar a mãe, passou a pesquisar sobre a importância do tratamento. Tejota aprofundou os estudos e defende, com embasamento científico, o uso do canabidiol. Ao fundar a Agape, Tejota disponibilizou o acesso a informações por meio de artigos científicos em português.
Mae de autista
Presidente da Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Goiás (AMA Goiás), Cássia Gouveia, que é mãe de uma criança autista, de 12 anos, afirmou que fazia uso das propriedades da planta desde 2017. Disse que, com os medicamentos farmacêuticos, o filho teve alucinações e surto psicótico, e que a medicação à base de cannabis trouxe um impacto positivo para toda a família. Apesar de adquirir medicamentos através da Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa, Cássia informou que o custo é muito alto, sendo que sua família arca com cerca R$ 4 mil por mês. “O custo ainda não é acessível à maioria da população”, afirmou.
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Confirmado primeiro caso de varíola dos macacos no Tocantins
Paciente é um homem, de 32 anos, morador da região do Bico do Papagaio
A Secretaria de Estado da Saúde de Tocantins (Sesau) informa que foi confirmado primeiro caso de contaminação do vírus Monkeypox, varíola dos marcados, no Estado. O paciente é um homem, de 32 anos, morador da região extremo norte do Estado, conhecida como Bico do Papagaio, que nas últimas semanas realizou viagens para São Paulo.
Conforme informações da Secretaria de Saúde, o paciente se mantém em isolamento domiciliar com acompanhamento da área técnica de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais e equipe de saúde do seu município. O órgão informa ainda que as pessoas que tiveram contato com o paciente estão passando por monitoramento.
A secretaria emite alerta sobre a importância dos cuidados preventivos. As medidas são as mesmas adotadas durante o período da pandemia da Covid-19, como higienização das mãos e uso de equipamentos de proteção individual, como máscara.
A pasta encaminhou nota técnica sobre protocolo sobre os cuidados médicos em relação à varíola do macaco, para as secretarias de saúde dos 139 municípios do Estado.
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O ALTO ACRE
Operadora de plano de saúde deve ressarcir consumidora por gasto em mamoplastia
Empresa deve pagar R$ 24.550,00 gastos pela consumidora e também indenizar em R$ 10 mil a cliente pelos danos morais sofridos com a recusa indevida
A 5ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco determinou que operadora de plano de saúde ressarça consumidora por valores gasto em cirurgia de mamoplastia. Dessa forma, a empresa deve devolver R$ 24.550,00, para a cliente que precisou fazer a operação por causa de problemas na coluna.
Na sentença, assinada pela juíza de Direito Olívia Ribeiro, titular da unidade judiciária ainda é estabelecido que a ré pague R$ 10 mil de indenização pelos danos morais sofridos pela consumidora. Afinal, como explicou a magistrada houve danos com a recusa indevida de cobrir o tratamento.
Caso e sentença
Conforme os autos, a mulher procurou à Justiça relatando que o plano de saúde negou a realização da cirurgia, na qual seria aproveitado para retirar um nódulo da mama esquerda. Já a operadora do plano de saúde disse que não poderia liberar o procedimento pois os médicos escolhidos pela cliente não fazem parte da rede credenciada, além de informar que a operação não está presente no rol de cobertura obrigatório.
Mas, a juíza rejeitou os argumentos apresentados pela empresa. A magistrada explicou que foi demonstrada a necessidade do procedimento para tratar problemas de saúde. "É possível verificar, portanto, que não se tratava de procedimento estético, mas de tratamento cirúrgico para solução dos problemas de saúde que acometiam a autora".
Olívia Ribeiro ressaltou que a operadora do plano de saúde coloca em risco à saúde da paciente ao impedir de receber o tratamento mais adequado, receitado pelo profissional médico. "Ressalto que não cabe ao plano de saúde fazer juízo acerca da técnica, métodos e medicamentos receitados pelo profissional de saúde, ao qual incumbe indicar o tratamento necessário à saúde e cura do paciente. Daí porque impedir a paciente de receber o tratamento mais adequado ou mais moderno se releva ilícito, já que coloca a paciente em risco desnecessário".
Por fim, a juíza colocou que compreende o rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com uma lista de cobertura mínima para os planos de saúde. "( ) filio-me à corrente de que a Resolução Normativa nº 465/2021 da ANS tem caráter meramente exemplificativo e indica a cobertura mínima exigida dos planos de saúde, pois a opção pelo tratamento mais adequado ao paciente é do médico que o acompanha e não da operadora do plano de saúde".
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O HOJE
Apenas 27% das mulheres negras têm acesso ao pré-natal
A assistência do pré-natal bem estruturada pode promover a redução dos partos prematuros e de cesáreas desnecessárias
O racismo e a desigualdade social são barreiras enfrentadas por mulheres negras, que precisam de estímulo no combate ao racismo na área de saúde. De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), apenas 27% das mulheres negras têm acesso ao pré-natal, que é a assistência na área da enfermagem e da medicina prestada à gestante durante os nove meses de gravidez.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), o pré-natal deve começar assim que a mulher descobre que está grávida. “No Brasil, a partir desse momento, o Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas (uma no primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo e três no terceiro)”, informa.
O órgão ressalta que o ideal é que a primeira consulta aconteça no primeiro trimestre e que, até a 34ª semana, sejam realizadas consultas mensais. “Entre a 34ª e 38ª semanas, o indicado seria uma consulta a cada duas semanas e, a partir da 38ª semana, consultas toda semana até o parto, que geralmente acontece na 40ª semana, mas pode durar até 42 semanas”.
Preventiva e terapêutica
A Dra. Ana Cristina Fernandes, obstetra da Federação Brasileira de Ginecologia (Febrasgo), explica que a relação médico-gestante é fundamental, principalmente, em meio a tantas informações disponíveis. “A assistência pré-natal é uma assistência preventiva e terapêutica, pois visa manter o bem-estar durante todo o período gravídico, culminando com assistência ao parto adequado e menores índices de morbidade e mortalidade materno-fetal. Em seu conjunto, envolve avaliação clínica e procedimentos complementares de laboratório e imagem direcionados ao binômio materno-fetal”.
De acordo com ela, as consultas de pré-natal devem começar logo que o casal deseje engravidar. Nessa consulta, vão ser discutidas dúvidas e verificados a presença de doenças prévias ou condições que possam oferecer risco à sua gestação e ao seu bebê. São avaliados o uso de medicações para evitar doenças no feto, e abolir maus hábitos na gravidez.
A bióloga Marta Zesaria de Oliveira, uma das sócias-fundadoras da ONG Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, afirma que o país precisa discutir a questão da igualdade racial. “Se a situação das mulheres já é difícil, imagina da mulher negra. Por mais que ascenda socialmente, ela sempre ocupa lugares com menos acesso. Posso ser uma doutora, mas se eu sou negra, a minha pele já me coloca na base da pirâmide social. Isso é ser mulher negra nesse país”, observou.
Consultas
A obstetrícia da Febrasgo esclarece que “devem ser feitas no mínimo no mínimo seis consultas pré-natais ao longo da gravidez, mas o ideal é que haja consultas mensais até o sétimo mês de gestação, depois quinzenais e, chegando perto do parto, após o oitavo mês, essas consultas devem se tornar semanais. O agendamento pode se adequar às condições e complicações maternas.
Durante a gravidez aconteceu diversas transformações, a exemplo de modificações físicas, psicológicas, metabólicas e endócrinas muito importantes, que devem ser avaliadas e acompanhadas. Na consulta pré-natal, é realizada anamnese e exame clínico geral, avaliando as modificações e adaptações do corpo da gestante, avaliação de risco gestacional e prevenção de intercorrências mórbidas para o binômio materno-fetal.
“São verificados os batimentos cardíacos do bebê e a pressão arterial, o incremento de peso e acompanhado as queixas comuns da gravidez, estando atento às intercorrências, ao histórico da paciente e às mudanças relatadas”, revela.
Mercado de trabalho
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, a participação das mulheres sem filhos na força de trabalho é 35,2% maior em relação à participação daquelas com filhos. Ao contrário, os homens que têm filhos não enfrentam nenhuma desvantagem.
Entre as iniciativas a serem implementadas para reverter este cenário de desigualdade estão a ampliação dos horários de atendimentos nas creches, aumento no número de vagas disponíveis no mercado de trabalho e fim das demissões após o término da licença maternidade. É o que aponta a técnica da subseção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Nacional, Adriana Marcolino.
Casos de racismo e injúria racial aumentaram
Os casos de racismo registrados em Goiás tiveram crescimento de 28% nos últimos anos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO). Desde 2019, foram registrados mais de 1,2 mil casos de injúria racial. Conforme definição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a injúria racial está contida no Código Penal e o racismo é previsto na Lei 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
A injúria racial consiste em ofender a honra de alguém a partir de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. Já o crime de racismo atinge uma coletividade indeterminada de indivíduos.
Iêda Leal, Coordenadora Nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), explica que os dois termos representam o mesmo significado: racismo. “Se você somar os casos de injúria e racismo, você vai ter um número muito alto de casos, não o suficiente para traduzir o quanto o nosso Estado é racista. Eu acho que falta uma política desenvolvida pelo Estado para incentivar as pessoas a registrarem os casos de racismo. É necessário um movimento da Segurança Pública e prefeitura no sentido de dizer para as pessoas que elas tem o direito de viver em um país em que a Legislação será cumprida e que racismo é crime”, diz.
Embora reconheça que as pessoas têm denunciado com maior frequência, Iêda alerta que o número poderia ser ainda maior. “A gente vive em uma sociedade que está estruturada no racismo e o dia a dia da população negra é sofrido. Sofremos essas perseguições raciais o tempo todo”, lamenta.
Desigualdades sociais
Para o mestre em sociologia e doutorando em ciências sociais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Evandro Cruz Silva, o racismo estrutural atua como indutor das desigualdades sociais. “Temos de lembrar que o Brasil é um país em que as desigualdades raciais e sociais geralmente se acompanham, de modo que os menos brancos são geralmente os mais pobres e desiguais. Num momento como o atual, em que a pandemia produz uma diminuição geral da produtividade esperada para a próxima geração, vemos que justamente os indígenas e negros são os mais afetados”, aponta.
As denúncias relacionadas ao racismo podem ser recebidas através do Disque 100 ou Disque Direitos Humanos, que é uma central de atendimento nacional. O Disque 100 é um serviço de atendimento telefônico gratuito, que funciona 24 horas por dia, nos 7 dias da semana. As denúncias recebidas na Ouvidoria dos Direitos Humanos e no Disque 100 são analisadas, tratadas e encaminhadas aos órgãos responsáveis.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 26/07/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Covid-19 é mais letal para crianças de até três anos
Secretaria destaca uso de máscara e medidas de higiene para conter Monkeypox
Número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 41% nos últimos dez anos
Goiânia inicia aplicação da 4ª dose contra covid em quem tem mais de 30 anos
Goiânia inicia aplicação da 4ª dose contra covid em quem tem mais de 30 anos
Serviços e produtos por assinatura seguem em alta: opções vão de dermatologistas a automóveis
Infecção por varíola dos macacos requer isolamento total; saiba mais
Surto de hepatite em crianças pode ser provocado por vírus comum
Equipes de enfermagem estão mais vulneráveis a acidentes de trabalho
AGÊNCIA BRASIL
Covid-19 é mais letal para crianças de até três anos
Não há ainda um imunizante contra a covid-19 aprovado para a faixa etária. Há duas semanas, a Anvisa autorizou o uso da vacina CoronaVac em crianças entre 3 e 5 anos de idade postado em 26/07/2022 06:00
Desde março de 2020, quando a covid-19 começou a se disseminar no Brasil, a doença causou no país a morte de 539 crianças entre 6 meses e 3 anos de idade. Esse número, atingido em pouco mais de dois anos de pandemia, é mais que o triplo do total de mortes que outras 14 enfermidades causaram juntas em um período de 10 anos.
Entre 2012 e 2021, neurotuberculose, tuberculose miliar, tétano neonatal, tétano, difteria, coqueluche, poliomielite, sarampo, rubéola, hepatite B, caxumba, rubéola congênita, hepatite viral congênita e meningite meningocócica do tipo B tiraram a vida de 144 crianças entre 6 meses e 3 anos de idade. Embora sejam enfermidades capazes de matar, todas elas podem ser prevenidas por vacinas.
O levantamento, divulgado ontem, foi realizado por pesquisadores do Observatório de Saúde na Infância da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Eles elaboraram a comparação a partir de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), desenvolvido pelo Ministério da Saúde.
As 14 doenças consideradas no levantamento integram a Lista Brasileira de Mortes Evitáveis para menores de 5 anos. Trata-se de uma relação criada por especialistas da saúde infantil, sob a coordenação do Ministério da Saúde. Algumas dessas enfermidades não causaram morte infantil nos últimos 10 anos. Um exemplo é a poliomielite, erradicada no país desde 1994.
Diferentemente das 14 doenças, não há ainda um imunizante contra a covid-19 aprovado para a faixa etária estudada. Há duas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina CoronaVac em crianças entre 3 e 5 anos de idade. Aquelas com mais de 5 anos já estavam sendo atendidas no Plano Nacional de Imunização (PNI) desde janeiro.
Novos casos
Ainda ontem, o Ministério da Saúde divulgou novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 30,6 mil novos casos da doença e 179 óbitos.
Desde o início da pandemia, o país acumula 33,6 milhões de casos confirmados e 677,1 mil mortes registradas. Os recuperados somam 32 milhões (95,3% dos casos).
O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados, 5,8 milhões, e de mortes, 172,5 mil. Em seguida, aparecem Minas Gerais (3,7 milhões de casos e 62,7 mil óbitos); Paraná (2,6 milhões de casos e 44,3 mil mortes) e Rio Grande do Sul (2,6 milhões de casos e 40,3 mil óbitos).
Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 462,1 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177,9 milhões da primeira dose; 158,8 milhões da segunda dose, além de 100,5 milhões da primeira dose de reforço e 15,1 milhões do segundo reforço.
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JORNAL OPÇÃO
Secretaria destaca uso de máscara e medidas de higiene para conter Monkeypox
Números de casos da doença conhecida também como “monkeyplox” cresce ao redor do planeta
O número de casos da doença conhecida como varíola dos macacos está aumentando a cada dia que passa, perto da marca de 16 mil pessoas infectadas no mundo. Ao ponto de causar preocupações para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que declarou a “monkeypox” como uma emergência de saúde pública de interesse internacional.
No mesmo ritmo, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) afirmou que está implementando a maioria das recomendações feitas pela OMS. Incluindo uma listagem de práticas de prevenção a varíola dos macacos, inseridas em uma nota técnica sobre a doença.
Assim como a Covid-19, o órgão recomendou equipamentos de proteção individual para proteção, como uso de máscaras, fora a higienização regular das mãos. A “monkeypox” é transmissível por meio de fluídos corporais, incluindo gotículas respiratórias, durante contato prolongado ou por meio de objetos contaminados.
Caso haja suspeita do vírus, a Secretaria recomenda que se faça um isolamento imediato por no mínimo 21 dias e que testes para monitorar a situação. A doença possui um período de incubação de 6 a 16 dias, mas pode alcançar três semanas.
Durante o período de isolamento também são sugeridas algumas precauções, principalmente para quem conviver com o caso suspeito. Evitar o contato com as secreções do paciente, por exemplo, sempre utilizar luvas descartáveis quando for manusear algo utilizado por ele; lavar roupas separadamente e não sacudir quando estiverem úmidas; limpar com frequência as superfícies que são tocadas constantemente; evitar compartilhamento de itens pessoais, como talheres; e higienizar as mãos com água e sabão, com preferência ao papel-toalha para secá-las, ou ao utilizar uma toalha de tecido, sempre trocar quando ficar úmida.
Entretanto, caso haja confirmação da varíola dos macacos, os sintomas podem incluir febre, erupções cutâneas, dor de cabeça, dor nas costas, dores musculares, calafrios, exaustão e inchaço dos gânglios linfáticos. As manifestações podem durar de 2 a 4 semanas, sendo que casos mais graves e complicações podem ser mais comuns entre pessoas imunossuprimidas e crianças.
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Número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 41% nos últimos dez anos
Dados do IBGE evidenciam que mais de 10% da população é formada por idosos
Dados divulgados na última sexta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a população brasileira está cada vez mais velha. Na última década, o Brasil teve um crescimento superior a 41% das pessoas com 65 anos ou mais, enquanto a população geral cresceu 7,6%. Em 2021, o número de idosos no país superou os 10%.
O levantamento do IBGE mostra que a população do Brasil alcançou a marca de 212 milhões e 500 mil em 2021, sendo que 21 milhões e 600 mil têm mais de 65 anos. No início da série histórica da pesquisa, em 2012, o país tinha menos de 198 milhões de habitantes e pouco mais de 15 milhões de idosos. No mesmo período, se contar os maiores de 60 anos, o salto foi de 39,8%: o grupo dessa faixa etária passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões.
Aldo Paviani, pesquisador e professor emérito da Universidade de Brasília (UnB) do Departamento de Geografia, explica que esse envelhecimento da população é uma tendência mundial, principalmente porque muitos casais, nas últimas décadas, contiveram a natalidade. Segundo ele, algumas nações já estão preocupadas com a questão, principalmente no que diz respeito à escassez de mão de obra no futuro, mas que o Brasil ainda tem um lastro.
Como a tendência é que a população brasileira envelheça ainda mais nos próximos anos, questionamentos como saúde e aposentadoria ganham ainda mais destaque na pauta. Segundo o pesquisador, a preocupação com a saúde dessa faixa etária não deve ser grande, já que conta com SUS, um dos melhores programas de saúde pública do mundo. Já a questão da aposentadoria não depende da natalidade, mas, sim, da manutenção do mercado de trabalho. Aldo explica que o governo precisa atentar cada vez mais para o ensino técnico, a fim de preparar melhor os jovens e diminuir o desemprego.
Ainda de acordo com os dados levantados na última década pelo IBGE, a participação da população que se declara branca caiu de 46,3% para 43%, ao passo em que houve crescimento da participação das pessoas autodeclaradas pretas: de 7,4% para 9,1%. Também houve aumento das pessoas autodeclaradas pardas de 45,6% para 47%).
E as mulheres continuam maioria. Em 2021, elas representavam 51,1% da população, totalizando 108,7 milhões. Os homens respondem por 48,9%, ou 103,9 milhões. A relação é de 95,6 homens para cada 100 mulheres residentes no país.
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A REDAÇÃO
Goiânia inicia aplicação da 4ª dose contra covid em quem tem mais de 30 anos
Goiânia - A Prefeitura de Goiânia começa a aplicar nesta terça-feira (26/7) o segundo reforço (4ª dose) contra a covid-19 em pessoas com mais de 30 anos de idade. A estratégia segue recomendação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) e abrange os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen. São 72 locais disponíveis para o atendimento, além das vans da VacinAção estacionadas diariamente em locais estratégicos da capital.
Podem se vacinar pessoas desta faixa etária que receberam o primeiro reforço (3ª dose) há pelo menos quatro meses, além de vacinados com o segundo reforço da Janssen (3ª dose) enquadrados nesta faixa etária.
O prefeito Rogério Cruz destaca que a ampliação do reforço da vacinação é mais um passo na luta contra a Covid-19. “Com muita responsabilidade e a população cada vez mais imunizada, a rotina vai voltando ao normal, por isso, é sempre uma alegria anunciar mais essa etapa da vacinação”, pontua.
Cruz também salienta o trabalho desenvolvido pelos profissionais da Saúde em prol da população. “Vocês são guerreiros e merecem a nossa saudação por tudo que fizeram por nós nesse período da pandemia. Muito obrigado”, afirma.
“As doses de reforço são essenciais para potencializar o efeito da vacina no organismo, e responsáveis por reduzir o risco de agravamento em caso de Covid-19”, afirma o secretário municipal de Saúde (SMS), Durval Pedroso.
O titular da pasta reforça a comprovação da eficácia dos imunizantes disponíveis, e convoca a população goianiense a completar o esquema vacinal. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capital tem 224.439 moradores com idade entre 30 e 39 anos.
No entanto, nem todos estão aptos a receber a quarta dose em função de atrasos do esquema vacinal da população. Durval Pedroso frisa que os números levam “em consideração que 519.618 pessoas em Goiânia ainda estão com o primeiro reforço em atraso”.
Vacinação de crianças de 03 a 04 anos
Na última quinta-feira (21/07), Goiânia iniciou a vacinação contra a Covid-19 nas crianças de 03 a 04 anos, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No grupo, é aplicada a primeira dose da vacina CoronaVac. Pelo menos 38.665 crianças na capital estão aptas a se vacinar.
Vacinação por idade
A vacinação contra a Covid-19 prossegue para as demais idades. Pessoas a partir de 12 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses podem receber o reforço. Continua, também, a aplicação da segunda dose, considerando o fabricante e intervalo a partir da primeira aplicação.
Vacinados com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 da Janssen
Podem se vacinar pessoas enquadradas nas seguintes situações:
-Quem tem de 18 a 39 anos deve tomar duas doses de reforço (total = 3 doses).
-Quem tem 30 anos ou mais deve tomar três doses de reforço (total = 4 doses).
-O intervalo entre as doses é de dois meses entre a dose inicial e o primeiro reforço, e quatro meses entre os reforços seguintes.
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O HOJE
Ministério da Economia diz que saúde e educação devem receber cortes
Ministério da Economia revelou que o bloqueio adicional de R$6,7 bilhões devem ser direcionados para o Ministério da educação e da saúde.
Nesta segunda-feira (25), o Ministério da Economia revelou que o bloqueio adicional de R$6,7 bilhões devem ser direcionados para o Ministério da Educação e da Saúde. Em entrevista coletiva, o secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que é natural que os bloqueios venham desses ministérios, pois são as pastas de maior orçamento.
“É natural que tenha tido um contingenciamento em saúde e educação porque o orçamento deles é muito grande. Vamos ver como vai ser esse mês, mas não é uma falta de critérios. No decreto isso vai estar explicito”, mencionou o secretário.
Recentemente, o ministério da Economia anunciou corte adicional do valor de R$ 8,2 bilhões do orçamento como medida para evitar que o teto de gastos seja descumprido, ou seja, que as despesas do governo ultrapassem o limite permitido. Colnago não deu mais detalhes sobre os projetos e serviços dentro desses ministérios que serão cortados, sendo explicado a partir de um decreto que será publicado, ainda sem data revelada.
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HOJE EM DIA
Serviços e produtos por assinatura seguem em alta: opções vão de dermatologistas a automóveis
Nos últimos dois anos, além do aumento de 50% das assinaturas das plataformas de streaming, segundo a NZN Intelligence, também foi possível notar a entrada de novos participantes no mercado de assinaturas. Apesar da modalidade de recorrência não ser um conceito novo, especialistas acreditam que os smartphones e novas logísticas de entrega, cada vez mais rápidas, foram fundamentais para que essas vendas se consolidassem. Só no Brasil, houve um aumento de 65% no volume de vendas nesse formato em 2021, de acordo com a pesquisa anual do sistema de pagamento Vindi.
Com a adaptação do brasileiro à conveniência da assinatura, é possível encontrar os mais diversos produtos e serviços com a opção de compra recorrente, desde consultas dermatológicas até automóveis.
Conheça a seguir outras opções de clubes de assinatura.
Dermatologia
Já um sucesso na Alemanha e Suíça, a FORMEL Skin decidiu aterrissar no Brasil após receber o investimento de 30 milhões de euros na maior série A da Europa. O serviço oferecido ainda não existia no Brasil: a marca vende planos que incluem consultas dermatológicas via telemedicina, envio de produtos personalizados, além de acompanhamento médico virtual. É possível iniciar um tratamento pelo valor de R$147 por mês com cobertura em todo o país.
"Especialmente na área de dermatologia, um check-up frequente é extremamente importante para uma constante avaliação médica e ajuste de fórmulas. A FORMEL Skin traz a vantagem de oferecer um tratamento contínuo de forma prática e acessível: acessando o site, o paciente consegue começar seu tratamento ou tirar suas dúvidas em poucos minutos, onde quer que ele esteja no Brasil", ressalta Gerrit Glass, Gerente Geral da health tech no Brasil.
Automóveis
Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), o mercado de assinaturas no Brasil vem crescendo. De um milhão de automóveis que compõem as frotas das locadoras, aproximadamente 8% se enquadram nessa modalidade. Uma das empresas que vem se destacando no segmento é a Kovi, startup que está revolucionando o acesso ao carro na América Latina. Com mais de mais de 10 mil usuários divididos entre o Brasil e o México, a startup se consolida como a primeira empresa de carros por assinatura a proporcionar planos mais acessíveis e justos para o usuário.
O modelo permite que o motorista tenha flexibilidade para dirigir quantos quilômetros quiser por semana e seja cobrado proporcionalmente de forma automática, sem necessidade de contato com a empresa ou de pagar taxas inesperadas e outros custos adicionais com serviços como seguros, impostos ou manutenção. Durante a pandemia, a empresa teve um aumento de 40% em sua base de clientes e de 13% da demanda de veículos, o que correspondeu uma frota total 60% maior em relação ao ano anterior.
"O nosso principal objetivo é democratizar o acesso ao automóvel por meio do modelo inédito de pay-per-mile, atendendo desde o consumidor que dirige por muitos quilômetros, com sua faixa de quilometragem ilimitada, até aqueles que passam menos tempo na rua, mas não abrem mão em ter um veículo a sua disposição e que não comprometa a sua renda mensal familiar já que o custo de uma assinatura é menor do que o financiamento", pontua Adhemar Milani, Co-Founder e CEO da Kovi.
Supermercado
A Shopper, maior supermercado 100% online do Brasil, trabalha com o modelo de Compra Programada, em que o consumidor monta sua cesta e seleciona o dia da entrega. Ele recebe lembretes para alterar sua lista, antes das próximas entregas. Com esse modelo, a empresa evita a "dor" do consumidor de ficar sem os itens antes que terminem em suas casas. No ano passado, a empresa também lançou a Compra Programada Fresh, que vende de forma online frutas, legumes e verduras cuidadosamente selecionados por um chef de cozinha. Essa funcionalidade permite o agendamento de entregas semanais ou quinzenais, garantindo que os clientes sempre tenham frutas e verduras frescas em casa.
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CORREIO BRAZILIENSE
Infecção por varíola dos macacos requer isolamento total; saiba mais
Enquanto a OMS elevou o status da enfermidade para uma infecção de "preocupação global", Distrito Federal acumula 16 casos. Infectologista defende mais ações informativas quanto aos cuidados voltadas à população postado em 26/07/2022 06:00
Vírus é transmissível pelo contato com pessoas ou superfícies - (crédito: AFP)
Com o reconhecimento da varíola dos macacos como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Distrito Federal acendeu o alerta de combate a mais um vírus, o monkeypox. Nessa segunda-feira (25/7), o total de casos subiu para 16. Na avaliação do infectologista André Bon, há necessidade de aperfeiçoar a comunicação quanto aos cuidados que os brasilienses devem adotar contra a doença. "Precisamos melhorar a divulgação (de informações) sobre os sintomas e sobre quem deve procurar atendimento", recomenda o médico.
A mudança de status da propagação da doença pela OMS coloca a varíola dos macacos em um patamar de evento extraordinário, que apresenta riscos internacionais e, portanto, requer resposta global coordenada. Além disso, a divulgação funciona, principalmente, como um apelo para a atração de recursos e de atenção para combater o surto.
André Bon destaca que o anúncio da organização não "altera substancialmente as ações de saúde", mas o conhecimento acerca dos perigos da virose provocada pelo monkeypox é essencial. "Não passam a existir grandes diferenças em nossa conduta (médica). Os profissionais de saúde já estavam em alerta, e existem protocolos definidos pela vigilância (epidemiológica), com critérios necessários para a notificação dos pacientes e a coleta de material para diagnóstico", completa o infectologista do Hospital Brasília.
A principal aposta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para lidar com a situação se concentra na análise de amostras na própria capital do país. Atualmente, os materiais coletados são enviados para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Há 16 casos confirmados da varíola dos macacos no DF; outros 40 estão sob investigação da pasta.
Até o momento, o grupo de pacientes diagnosticados é composto por homens com idades entre 20 e 39 anos. Os 16 que tiveram quadro de infecção confirmado moram em 10 regiões administrativas: Águas Claras, Ceilândia, Itapoã, Núcleo Bandeirante, Park Way, Plano Piloto, Samambaia, São Sebastião, Sudoeste/Octogonal e Vicente Pires. "Os casos são monitorados pela equipe de Vigilância Epidemiológica", informou a SES-DF, em nota.
Do total de infecções, quatro tiveram confirmação nessa segunda-feira (25/7), mas o primeiro caso na capital federal foi registrado em 3 de julho. A previsão da SES-DF é de que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) comece a fazer testes em agosto. A capacidade inicial será de até 96 amostras analisadas por semana. "Para isso, foram adquiridos reagentes específicos, que ainda precisam ser entregues. Após a chegada, o Lacen vai iniciar os primeiros ensaios técnicos, para adequar os protocolos e orientações da OMS. A expectativa é de que os resultados dos exames sejam entregues em até 48 horas. Atualmente, o laboratório da UFRJ leva, em média, 15 dias para liberar o resultado", concluiu a pasta.
Atenção!
Principais sintomas Dor de cabeça; Dor nas costas; Fraqueza intensa; Febre acima de 38,5°C; Dores musculares e no corpo; Linfonodos inchados (caroços na pele); Lesões de pele, que também podem afetar genitais e reto.
Quando procurar atendimento médico?
Qualquer pessoa com lesões de pele como manchas e bolhas d'água, com ou sem pus, deve procurar atendimento. Um dos principais fatores de risco para a infecção é a relação sexual casual. Devem buscar unidades de saúde, principalmente: indivíduos com parceiros ou parceiras sexuais ocasionais que tenham tido contato com casos confirmados ou suspeitos, além de pessoas que viajaram para locais com prevalência de diagnósticos.
Quem pode se contaminar?
Qualquer pessoa. A doença é transmissível por superfícies contaminadas, por contato direto com lesões de pacientes, com fluidos corporais ou gotículas respiratórias e por proximidade, sem uso de máscara, com indivíduos infectados, ainda que não apresentem feridas. O período médio para que uma pessoa curada deixe de transmitir a doença é de três a quatro semanas após a cicatrização completa das lesões na pele.
Fontes: Infectologista André Bon e Ministério da Saúde
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PORTAL JNN
Surto de hepatite em crianças pode ser provocado por vírus comum
Casos de inflamação grave do fígado causada por origem desconhecida em crianças começaram a ser reportados em abril. Pelo menos 1.010 casos foram registrados em 35 países.
Estudos conduzidos pela Universidade de Glasgow e pelo Great Ormond Street Hospital em Londres indicam que alta recente em casos de hepatite aguda entre crianças está provavelmente ligada a um vírus infantil comum.
Países por todo o mundo começaram a reportar casos de inflamação grave do fígado, a hepatite, causada por origem desconhecida em crianças em abril de 2022. Pelo menos 1.010 casos foram registrados em 35 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No total, 46 crianças precisaram de transplantes de fígado e 22 morreram. Os estudos foram publicados como pré-prints, ou sejam, ainda serão revisados por outros cientistas. As publicações sugerem que um outro vírus comum, um vírus adeno-associado 2 (AAV2), estava presente na maioria dos casos, e está mais provavelmente envolvido nas raras, porém graves, complicações hepáticas. As pesquisas não esclarecem se o vírus encontrado nas crianças era indicador de uma infecção anterior de adenovírus ou uma causa própria. Escócia De acordo com um dos estudos, em abril de 2022, um grupo de cinco crianças com icterícia e hepatite aguda grave de origem desconhecida foi relatado na Escócia. Para enfrentar o problema, o Sistema Público de Saúde da Escócia convocou uma equipe de acadêmicos da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido para investigar o problema. Em julho deste ano, o país registrou 36 crianças com 10 anos ou menos com hepatite aguda inexplicada, uma das quais necessitou de transplante de fígado O estudo investigou a possibilidade de que casos de hepatite sem origem definida possam estar ligados à infecção prévia por covid-19. No entanto, segundo os cientistas responsáveis, a lesão hepática direta por SARS-CoV-2 "parece improvável", pois apenas dois de nove casos foram positivos ao vírus. "Além disso, a positividade do anticorpo SARS-CoV-2 em casos de hepatite estava dentro das taxas de positividade da comunidade naquele momento, em crianças que se apresentaram aos departamentos de emergência entre janeiro e junho de 2022. No entanto, não é possível excluir totalmente um fenômeno relacionado ao pós-covid-19 em crianças suscetíveis", diz o estudo. Brasil No Brasil, até o momento, seis casos são considerados "inconclusivos", dos quais três precisaram de transplante e uma criança morreu. Um outro caso é tratado como provável, segundo informe divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 14 de julho. A pasta tem acompanhado e monitorado a incidência de casos de hepatite aguda grave no Brasil em crianças e adolescentes. Ao todo, 44 casos seguem em análise como "suspeitos". Sintomas Os sintomas incluem alto índice de enzimas no fígado, vômito, diarreia, dores abdominais e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Ela se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus já conhecidos da hepatite. Segundo o ministério, a hepatite grave nessa faixa etária, levando à insuficiência do fígado, é uma ocorrência relativamente rara. "Muitas causas de diferentes naturezas já foram associadas ao quadro, mas é importante ressaltar que grande parte dos casos de hepatite aguda grave em crianças e adolescentes normalmente já não tinham sua causa determinada", afirma a pasta. Causas Entre as causas infecciosas de hepatite, além das hepatites virais A, B, C, D e E, outros vírus podem provocar a doença, como o herpes simplex, o Epstein-Barr, o citomegalovírus, os enterovírus e até as arboviroses, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Além disso, algumas infecções bacterianas também podem mais raramente acometer o fígado. Intoxicações por medicamentos como paracetamol, albendazol e fluconazol são causas bastante conhecidas de hepatites agudas. Muitas doenças autoimunes, congênitas e vasculares mais raras também podem desencadear o quadro de intoxicação. "Categorizar e notificar um quadro como hepatite aguda de etiologia a esclarecer não significa necessariamente que se espera descobrir algo desconhecido até o momento, e sim que é preciso refinar a investigação das causas e o entendimento geral das hepatites graves em crianças e adolescentes, não só devido ao surto atual, mas também pela existência histórica de um déficit de conhecimento em relação a esse agravo", explicou o ministério. O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomendações de tratamento deverão ser aprimoradas, assim que a origem da infecção for determinada. Os pais devem ficar atentos aos sintomas, como diarreia ou vômito, e aos sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente
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MEDICINA SA
Equipes de enfermagem estão mais vulneráveis a acidentes de trabalho
Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) dão conta de que no Brasil são notificados, em média, 210 mil acidentes de trabalho por ano. Desse total, 22% são acidentes hospitalares envolvendo objetos perfurocortantes e exposição a material biológico.
Estudo da Universidade Estadual do Maranhão aponta que a enfermagem é a área onde os profissionais da saúde estão mais expostos a diversos riscos, sejam os químicos, físicos, biológicos, psicossociais ou ergonômicos. A maioria está relacionada a objetos perfurocortantes que os tornam vulneráveis a acidentes de trabalho no ambiente hospitalar.
Por estarem em contato prolongado com os pacientes durante a realização de procedimentos, enfermeiros e técnicos em enfermagem estão mais sujeitos aos casos que envolvem material biológico, os quais são especialmente preocupantes pela possibilidade de transmissão de doenças infectocontagiosas altamente incapacitantes ou até mesmo letais.
Os ferimentos perfurocortantes que acometem os profissionais de enfermagem representam um grave problema nas instituições de saúde tanto pela frequência com que ocorrem como pelo impacto que representam na saúde desses trabalhadores e para a saúde pública, com consequências que podem ser temporárias e até gerar incapacidade permanente.
Medidas de segurança
Para garantir segurança a profissionais da saúde que manipulam materiais biológicos, existem medidas de biossegurança categorizadas por níveis e indicadas aos agentes biológicos, que devem estar contidos no PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Raul Canal, neste sentido, é necessário que o setor de segurança do trabalho da unidade estime os riscos e estabeleça medidas de biossegurança, fazendo cumprir as diretrizes e normas a partir da conscientização e treinamento de todos os profissionais envolvidos.
A melhor forma de se prevenir contra acidentes biológicos é a aplicação das medidas de precaução, que preconizam ações a serem seguidas por todos os trabalhadores da saúde ao cuidarem de pacientes ou manusearem objetos contaminados, destaca. O uso de EPIs é uma das principais barreiras de proteção contra esses acidentes.
Protocolo em caso de acidentes
Em caso de acidentes de trabalho com materiais biológicos, o acidentado deverá comunicar imediatamente seus superiores e registrá-lo na CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), além de tomar os devidos cuidados com a área exposta e seguir o fluxograma de acidente com material biológico.
De acordo com o especialista em Direito Médico Raul Canal, a notificação do acidente é extremamente importante para o planejamento de estratégias preventivas: Além disso, ela é um recurso que assegura ao trabalhador o direito de receber avaliação médica especializada, tratamento adequado e benefícios trabalhistas.
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Assessoria de Comunicação