Postado em: 30/11/2022

CLIPPING AHPACEG 30/11/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Vírus da mpox avança e ultrapassa 10 mil casos

Goiás confirma primeiros casos da sublinhagem BQ.1 da variante ômicron, diz Saúde

Fachada do Centro de Diagnósticos Unimed inaugura Luzes de Natal

Criança com problema do coração é barrada em Hospital de SP por causa de dívida do Ipasgo

Aumento de casos de Covid-19 alerta para risco de mortes em Goiás

Governo de Goiás quer modificar regras para atuação de OSs na saúde

Regulamentação da telessaúde volta à Câmara

Fiocruz registra síndrome respiratória ainda em alta no Brasil

CORREIO BRAZILIENSE

Vírus da mpox avança e ultrapassa 10 mil casos

O Brasil atingiu, na última segunda-feira, 10 mil casos de pessoas infectadas com o vírus da mpox (varíola dos macacos), conforme levantamento do Ministério da Saúde. São 10.007 casos confirmados, 3.966 suspeitos e 13 mortes - registradas no Maranhão, Mato Grosso (uma cada), São Paulo, Minas Gerais (ambos com três) e Rio de Janeiro (cinco).

Segundo o painel de monitoramento da doença da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, que lidera a estatística com 29 mil casos. No mundo, foram diagnosticados 81 mil casos desse tipo de varíola.

Na avaliação do professor e virologista do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB) Bergmann Morais Ribeiro, a tendência é ter um aumento significativo da doença. Isso porque o governo não vem tratando a questão com a seriedade necessária.

"Quando não tem divulgação do governo pela prevenção de uma doença infecciosa, 3.966 são os casos suspeitos da doença no Brasil, que o Ministério da Saúde está monitorando. Até agora, o vírus fez 13 mortes, a maior parte no RJ

a tendência é aumentar. Com a subida de casos, as pessoas mais sensíveis vão ter problemas mais visíveis. Quando estava infectando pouca gente, quem tem outras doenças ou o sistema imunológico mais comprometido ainda não era atingido. A mpox provavelmente vai virar um problema endêmico e vai ficar presente. O aumento era esperado", explicou.

A professora e virologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Clarissa Damaso, explica que a mpox é uma doença muito diferente da covid-19 "tanto em termos de gravidade e de controle".

"O único ponto em comum é que são transmitidas por vírus e todas doenças por vias respiratórias são mais difíceis de controlar. A gente não esperava que os números subissem", advertiu.

Terminologia

A OMS anunciou que começará a usar o termo mpox - do inglês monkeypox - como sinônimo de varíola dos macacos. A decisão deve-se, sobretudo, às reclamações de que o nome atual da doença é racista e estigmatizante. "Ambos os nomes serão usados simultaneamente por um ano", argumentou a OMS sobre a decisão.

Quando o surto da doença começou, declarações preconceituosas foram observadas na internet e, de acordo com a agência das Nações Unidas, alguns países pediram a alteração do nome. A mpox é chamada de varíola dos macacos porque foi identificada pela primeira vez cm colônias de símios, em 1958, mas só foi detectada em humanos em 1970. O surto atual não tem relação com os primatastodas as transmissões identificadas foram atribuídas ao contato interpessoal.

"O estigma tem sido levantada por vários pontos, mas o principal é porque é uma doença de origem do continente africano e as pessoas começam a fazer associações erradas", explicou Clarissa Damaso, que integra o comitê assessor da OMS para pesquisa com o vírus da varíola.

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PORTAL G1

Goiás confirma primeiros casos da sublinhagem BQ.1 da variante ômicron, diz Saúde

De acordo com a pasta, nenhum dos pacientes contaminados pela linhagem foi hospitalizado. Dos 15 casos constatados, 10 foram em pessoas do sexo feminino e 5 do sexo masculino.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goias

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Goiás confirmou os primeiros 15 casos da linhagem BQ.1 da variante ômicron, considerada por especialistas como a mais contagiosa do coronavírus. De acordo com a pasta, nenhum dos pacientes contaminados pela linhagem foi hospitalizado.

Ainda de acordo com a pasta, a sublinhagem BQ.1 foi encontrada encontrada em pacientes de nove municípios. São eles:

Goiânia;

Senador Canedo;

Valparaíso de Goiás;

Alexânia;

Anápolis;

Caldas Novas;

Jaraguá;

Mineiros.

De acordo com a secretaria, ao todo, foi realizado o sequenciamento genômico foi feito em 94 amostras. Destas, 15 eram da sublinhagem BQ.1 da ômicron. O Ministério da Saúde destaca que não há dados epidemiológicos que indiquem um aumento na gravidade da doença por essa sublinhagem.

Das 15 amostras, a pasta ressalta que 10 foram constatadas em pessoas do sexo feminino e 5 do sexo masculino. Os dados analisados pela secretaria mostram que a BQ.1 começou a circular em Goiás entre os meses de outubro e novembro, período em que foi realizada a coleta de amostras.

A pasta explica que a identificação da BQ.1 foi realizada pela Rede Gemônica Estadual, que é integrada pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Giovanni Cysneiros (Lacen) da secretaria, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

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A REDAÇÃO

Fachada do Centro de Diagnósticos Unimed inaugura Luzes de Natal

A fachada do prédio do Centro de Diagnósticos Unimed, na Av. T-7, no Setor Bueno, há vários anos é um cartão postal das luzes de Natal na cidade. Este ano, a decoração traz especialmente cinco palavras que expressam a cultura organizacional da Cooperativa de Trabalho Médico: Respeito, Transparência, Solidariedade, Integridade e Qualidade. 
 
Segundo o presidente da Unimed Goiânia, Sergio Baiocchi Carneiro, é importante comunicar para todos os públicos, tanto os internos como a comunidade, o que é praticado pela Cooperativa. “Precisamos falar o que fazemos o tempo todo, com coerência entre o discurso e a prática. Praticar os valores no dia a dia é essencial. Trazer comportamentos que refletem esses valores nos impulsiona para a cultura desejada e, nesta época do ano, faz ainda mais sentido compartilhar nossa cultura com os goianienses”, afirma o presidente.

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MAIS GOIÁS

Criança com problema do coração é barrada em Hospital de SP por causa de dívida do Ipasgo

Emanuel Justo sofre de Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo

Uma criança de dois anos sofre para conseguir atendimento médico para uma doença grave no coração. De acordo com a família, Emanuel Justo sofre de Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo e não consegue realizar um procedimento de urgência em São Paulo por causa de uma dívida do Ipasgo com o hospital.

A mãe de Emanuel, Debora Antonia Martins Lima, disse ao Mais Goiás que a doença era muito grave e que precisaria ser feita no Hospital Beneficência Portugesa, em São Paulo (SP). “Descobrimos a doença em junho de 2020, ainda durante a gravidez. Como é uma cardiopatia muito grave, o melhor lugar para fazer é aqui em São Paulo. Decidimos entrar na justiça para que o Ipasgo cobrisse o tratamento dele”, disse a mãe.

A liminar foi concedida em agosto de 2020. Apesar disso, Debora disse que teve dificuldades em fazer com que o Instituto cumprisse a decisão judicial. “Precisou ter uma repercussão muito grande porque o Ipasgo se negou a cumprir a decisão, eles disseram que iriam recorrer”.

Depois da cirurgia, Emanuel ficou bem, fazendo acompanhamento em Goiânia. Entretanto, uma consulta a uma cardiologista na capital paulista identificou a necessidade de um cateterismo com urgência. Entretanto, esse procedimento ainda não foi realizado. De acordo com a mãe, há uma dívida de cerca de R$ 2 milhões, referentes à cirurgia, que não foi paga pelo Ipasgo.

“Estou esperando uma resposta a cinco dias e até agora não tive um retorno. O hospital não quis internar ele, estamos em um hotel esperando a liberação. Liguei no Ipasgo e falei sobre o assunto e eles falaram que estão correndo atrás”.

A família entrou na justiça novamente. Debora conta que, na última sexta-feira (25), uma nova decisão determinou que a questão fosse solucionada em até 24 horas. Mas até o momento não houve resolução.

“Estamos aqui, ele está bem de saúde. Estamos bastante abalados por passarmos por isso novamente. É um desgaste muito grande”, concluiu Debora.

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DIÁRIO DO ESTADO

Aumento de casos de Covid-19 alerta para risco de mortes em Goiás

Baixa adesão à vacinação é um fator que preocupa a Secretaria Estadual de Saúde do estado

Ao longo das últimas semanas, o número de casos de Covid-19 vem crescendo em Goiás. Esse fator, junto ao baixo índice de vacinação contra a doença, vem contribuindo para o aumento de óbitos em decorrência do coronavírus no estado. A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES) já está em alerta.

O alerta da Covid-19 em Goiás

No ano passado, quando houve o pico da Covid-19 não só em Goiás, mas em todo o Brasil, a doença foi responsável por 18.102 mortes no estado. Esse número foi equivalente a 29,4% de todos os registros de óbitos em solo goiano. Neste ano, a porcentagem é consideravelmente menor: 2.258 mortes por coronavírus até o dia 25 de novembro, representando 5,6% do total.

Os números de óbitos por Covid-19 diminuíram justamente por conta da aplicação da vacinação. Em Goiás, a medida começou no dia 18 de janeiro de 2021. Entretanto, a adesão à vacinação diminuiu, o que, aliado à nova onda da doença no País, aumentou a quantidade de óbitos.

A primeira morte pela doença em Goiás ocorreu no dia 26 de março. A vítima era uma idosa de 66 anos, que morava em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Ela era hipertensa, tinha diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e teve dengue.

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Governo de Goiás quer modificar regras para atuação de OSs na saúde

Interessados podem ser candidatar até 8 de janeiro de 2023. Salários para cargos de técnico e analista ambiental variam entre R$ 4.020,09 e R$ 5.576,26

O Governo de Goiás pretende enviar à Assembleia Legislativa, ainda este ano, projeto de lei com proposta de alterações nas regras para contratação e atuação de organizações sociais (OSs) nas unidades de saúde estaduais, com o objetivo de dar maior eficiência e qualidade no atendimento à população. Esse foi o tema de reunião realizada pelo governador Ronaldo Caiado na manhã desta terça-feira, 29, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, com a presença do secretário de Saúde, Sérgio Vencio, consultores e do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Para a elaboração do projeto de lei, o Estado tem ouvido profissionais de referência na área e a equipe da consultoria em gestão Comunitas. Durante a reunião, o grupo de trabalho informou a Caiado que pretende concluir a primeira versão da proposta nesta semana e apresentá-la para discussão, da qual também participam a Secretaria Geral da Governadoria e a Controladoria-Geral do Estado.

“O trabalho das organizações sociais na área da saúde precisa possibilitar abertura para que o governador possa normatizar a questão atendendo às necessidades da população e ampliar ou flexibilizar exigências conforme a situação de momento”, afirmou Caiado. Segundo o Chefe do Executivo, também é preciso garantir o mesmo nível de qualidade nas diversas unidades da rede localizadas na capital e no interior. “Precisamos garantir exames, tratamentos, unidades de hemodiálise e especialistas para atender as regiões mais longínquas de Goiás”, completou.

Para o ex-ministro Mandetta, um importante desafio será aliar as gestões administrativa e clínica: “É importantíssimo ter visão administrativa e também visão clínica. Afinal, o paciente procura diretamente o médico e essa parte não pode ser deixada de lado”, explicou. Ele sugeriu que o novo modelo de gestão seja adotado como projeto-piloto no Hospital Estadual de Águas Lindas, cujas obras foram retomadas por Caiado e estão em fase final. Também participaram do encontro os consultores da organização Comunitas João Gabardo, que foi assessor do ex-ministro, e Renilson Rehen.

Mudanças

Uma mudança sugerida no encontro é a exigência de comprovação, por parte das organizações sociais, de experiência específica no mercado da saúde, o que não está previsto na legislação atual. O governo também busca avançar nos mecanismos de fiscalização dos serviços prestados, além das prestações de contas. “Hoje o controle da entrada do paciente nas unidades não é prerrogativa do Complexo Regulador Estadual. Queremos definir bem o perfil de cada unidade de saúde e chegar a uma solução mais rápida por parte da regulação, diminuindo a fila de espera e dando agilidade ao sistema.”, defendeu o secretário de Saúde, Sérgio Vencio.

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AGÊNCIA TOCANTINS

Regulamentação da telessaúde volta à Câmara

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (29) o projeto de lei que regulamenta a prestação virtual de serviços de saúde (PL 1.998/2020). Com ele, o médico terá independência para decidir sobre a utilização do recurso, mas precisará do consentimento do paciente e deverá garantir o atendimento presencial em caso de recusa.

O texto aprovado é um substitutivo com alterações feitas pelo Senado. Agora ele volta para a Câmara dos Deputados, que precisa confirmar essas mudanças.

A prática da telessaúde foi permitida em caráter emergencial durante a pandemia de covid-19 (Lei 13.989, de 2020), mas ainda precisava de uma regulamentação permanente. O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), explicou a situação.

- Nesse período de alguns anos, mesmo vivenciando a realidade da telessaúde, nós não tínhamos um diploma legal. Isso gerava dúvidas para nós próprios, na condição de pacientes que recorremos a esses serviços, e também aos profissionais, que não tinham segurança, na maioria das vezes, para prestá-los.

A liberação excepcional perdeu o efeito com o fim do estado de emergência pública no país, em abril. A partir daí, a continuidade da telessaúde se escorava numa resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada dois dias antes do fim do estado de emergência.

A aprovação do projeto foi celebrada por vários senadores durante a votação. Zequinha Marinho (PL-PA) defendeu o uso da tecnologia para melhorar a cobertura de saúde em áreas remotas do país.

- Eu sou do estado do Pará, um estado de dimensão gigantesca, que não tem condições de manter profissionais de diversas especialidades no interior. Através da telessaúde podemos encurtar distâncias, facilitar o atendimento, dar qualidade ao trabalho e salvar vidas - afirmou.

Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ), a proposta coloca o Brasil entre os países que já se valem de recursos tecnológicos para ampliar as possibilidades de atendimento médico.

- A telemedicina é a democratização do acesso do brasileiro à saúde de forma ágil, rápida e segura. Será responsável por reduzir as filas nos hospitais públicos e abrir oportunidades para os profissionais da saúde. O médico vai ter a capacidade de poder atender a mais pacientes. Aquela hora de espera, o atraso do paciente, tudo isso será certamente coisa do passado, porque a tecnologia é inexorável.

Conteúdo

A telessaúde terá que seguir princípios de autonomia do profissional, consentimento do paciente (incluindo direito de recusa à modalidade e garantia do atendimento presencial), confidencialidade dos dados, responsabilidade digital e promoção da universalização do acesso aos serviços de saúde. A prática ficará sujeita ao Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014, à Lei do Ato Médico (Lei 12.842, de 2013), à Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709, de 2018), ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990), e à Lei do Prontuário Eletrônico (Lei 13.787, de 2018).

Para exercer a telessaúde, é suficiente a inscrição do profissional no seu Conselho Regional de Medicina (CRM) de origem. Não será necessária inscrição no CRM do estado em que o paciente for atendido. Também é obrigatório o registro das empresas intermediadoras dos serviços virtuais, bem como o registro de um diretor técnico médico dessas empresas no CRM dos estados em que estão sediadas.

Os convênios médicos também poderão oferecer atendimento via telessaúde. Ele seguirá os mesmos padrões do atendimento presencial em relação à contraprestação financeira, que não poderá ser inferior em relação ao atendimento presencial. O plano de saúde fica proibido impedir ou dificultar o acesso ao atendimento presencial, caso este seja a opção do profissional de saúde ou do paciente.

Veneziano aceitou emendas do senador Marcos Rogério (PL-RO) que proíbem o uso da telessaúde para a realização de exames físicos ocupacionais. Estes serão realizados obrigatoriamente de forma presencial, assim como avaliações de capacidade, dano físico ou mental e de nexo causal.

Também foi incorporada emenda da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) para estabelecer no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015) que compete ao SUS aprimorar o atendimento neonatal e ofertar, inclusive por telessaúde, ações e serviços de prevenção de danos cerebrais e sequelas neurológicas em recém-nascidos.

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FOLHA DE S.PAULO

Fiocruz registra síndrome respiratória ainda em alta no Brasil

Samuel Fernandes

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) continuam subindo em todas as regiões do Brasil, aponta novo boletim Infogripe, da Fiocruz, publicado nesta terça-feira (29). As complicações mais graves têm associação com o aumento de casos de Covid-19, especialmentenos adultos e maiores de 60 anos.

Há duas formas usadas pelo Infogripe para medir a tendência de casos de Srag no BrasiL A primeira se baseia em dados de três semanas anteriores, chamada de curto prazo. Se houve média no crescimento de casos no período, o indicador apontará tendência de aumento para a semana mais atual.

Outro método de medição é a de longo prazo, em que se utiliza o mesmo modelo estimativo, mas adotando dados das seis semanas anteriores.

Nos dois casos, a última semana - de 20 a 26 de novembro- apresentou tendência de crescimento nos registros da síndrome respiratória. No caso das estimativas de longo prazo, foram 19 estados e o Distrito Federal que apresentaram sinais de crescimento nos casos de Srag em comparação a dados de semanas anteriores.

O cenário é compatível com o aumento de internações e testes positivos para Covid-19 que essas regiões registram nas ultimas três e seis semanas.

Além disso, observando os dados das últimas quatro semanas, 71,3% dos casos da síndrome respiratória têm testes positivos para Covid-19. Como comparação, o vírus influenza A só representa 3,4% dos testes positivos.

Mesmo com o aumento de registros de Srag, nenhuma macrorregião brasileira encontra-se no estágio caracterizado como extremamente alto de incidência da síndrome. Esse nível diz respeito a um cenário de mais de dez casos para cada 100 mil habitantes.

Em contrapartida, com as últimas informações do boletim, observa-se que a maior parte das macrorregiões consideradas pelo levantamento enquadram-se no nível alto - foram 58, no total. Esse nível é um indicativo de que, nessas localidades, registra-se entre íe 5 casos da síndrome respiratória para cada 100 mil habitantes.

O crescimento nos casos de Srag e a associação deles com a Covid-19 já vinha sendo apontado nas últimas semanas pelo boletim Infogripe. O cenário pode ter associação com

o aumento das infecções relacionadas com a chegada de novas subvariantes no Brasil.

Atualmente, o país ainda não conta com as vacinas bivalentes que utilizam tanto a cepa original do Sars-CoV-2 quanto a ômicron. Esses imunizantes atualizados são indicados por especialistas como um mecanismo importante contra as novas subvariantes do vírus. Além deles, é recomendado o uso de máscara em locais de maior risco, como transporte público.

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Assessoria de Comunicação