Postado em: 01/12/2022

CLIPPING AHPACEG 01/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUE

Goiânia aplica 2ª dose de Coronavac em crianças de 3 a 5 anos incompletos

Covid-19: Aparecida amplia vacinação para crianças a partir de 6 meses

Ubirajara Fernandes, fundador do Grupo Hemolabor, morre aos 82 anos

Medicamento que previne HIV ainda é desconhecido por jovens

Juíza manda Unimed repassar carteira de 19 mil clientes para outra operadora

A lista é longa! Veja doenças que podem ser causadas pela má alimentação

Dieta vegetariana saudável reduz em 22% risco de câncer colorretal

Depois de investigação, Dimas Covas deixa o comando do Butantan

A REDAÇÃO

Goiânia aplica 2ª dose de Coronavac em crianças de 3 a 5 anos incompletos


Crianças de três anos e menores de cinco anos de idade podem receber, em Goiânia, a segunda dose da Coronavac. Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina é a unica contra a covid-19 destinada a essa faixa etária. 

Para a retomada da vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu 6.390 doses da vacina. “Recebemos também a orientação para que toda essa remessa seja usada somente em crianças que já receberam a primeira dose de Coronavac, ou seja, que sejam aplicadas como segunda dose em crianças de 3 anos e menores de 5 anos”, informa o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

A secretaria retomará a vacinação no período da tarde desta quinta-feira (1/12) em 14 unidades de saúde, sendo duas em cada um dos Distritos Sanitários de Saúde da capital. Para que a criança seja vacinada, é preciso que os pais, ou responsáveis, apresentem documentos pessoais com CPF e, se possível, o cartão de vacina com o registro da primeira dose.

Unidades que administrarão segunda dose de Coronavac em Goiânia:

Distrito Sul

Centro Municipal de Vacinação (CMV)

Centro de Saúde (CS) Parque Amazônia 

Distrito Leste

UPA Dr Paulo Garcia de Siqueira

UPA Novo Mundo

Distrito Oeste

Cais Bairro Goiá

Unidade de Saúde da Família (USF) São Francisco 

Distrito Campinas-Centro

Cais Vila Nova

Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Helena 

Distrito Norte                                                       
Ciams Urias Magalhães                                 
Unidade de Saúde da Família (USF) Guanabara I 

Distrito Noroeste

Cais Finsocial

Unidade de Saúde da Família (USF) Vila Mutirão

Distrito Sudoeste

Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Rita

Centro de Saúde (CS) Vila União

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Covid-19: Aparecida amplia vacinação para crianças a partir de 6 meses

A partir desta quarta-feira (30/11), todas as crianças acima de 6 meses e menores de 3 anos podem receber vacina contra a covid-19 em Aparecida de Goiânia. Até então, a imunização pediátrica para essa faixa etária estava disponível apenas para o público com comorbidades. A ampliação do público-alvo segue recomendações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. 

O imunizante pediátrico para crianças com idade de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias está disponível na Central de Imunização, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Santa Luzia, UBS Bairro Cardoso, UBS Veiga Jardim, UBS Bandeirantes e Maternidade Marlene Teixeira. As Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) funcionam de segunda a sexta das 8h às 16h. A Central de Imunização está aberta de segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábado das 8 às 13h. Já a sala de vacinação da Maternidade Marlene Teixeira funciona de segunda a sexta das 8h às 18h.

O que levar

Para receber a proteção, as crianças precisam estar acompanhadas de um responsável legal e apresentar certidão de nascimento ou RG, cartão SUS ou CPF e cartão de vacinação. Caso o responsável legal não possa acompanhar, basta assinar um termo de autorização que deve ser apresentado por alguém maior de idade no momento da aplicação.

Prazos e especificações

Seguindo a nota técnica do Ministério da Saúde, o esquema vacinal básico contra a covid-19 para crianças acima de 6 meses e menores de 3 anos é de três doses da vacina Pfizer específica para esse público. O intervalo entre a primeira e segunda dose é de 4 semanas e o da segunda para a terceira dose é de 8 semanas.

Balanço

A Prefeitura de Aparecida estima que a população da cidade na faixa etária de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias seja de 20.439 crianças. Até o momento, o município recebeu 970 doses de vacina contra a covid-19 para esse público. De acordo com o último levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, de 28 de novembro, apenas 106 doses foram aplicadas em crianças menores de 3 anos,  ou seja, pouco mais de 10% do estoque.

“A procura está baixa, mesmo com a xepa da vacinação. Agora, com a ampliação da imunização para as crianças sem comorbidades, acredito que a demanda irá aumentar. É muito importante que os pais se conscientizem sobre a segurança e a importância da vacinação também entre as crianças. A vacina contra a covid-19 nos permitiu controlar a pandemia e já demonstrou que é eficaz”, alerta a coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro.

Vacinação contra a covid e outras do Calendário

Assim como em adultos, a vacinação pediátrica contra a covid-19 pode ser realizada conjuntamente com as demais vacinas do Calendário Nacional, ou seja, não há mais intervalo mínimo exigido entre a administração deste e de outros imunizantes. Eles podem ser aplicados no mesmo dia.

Campanha de vacinação contra a covid-19

Além desse público, todas as pessoas com mais de três anos de idade devem ser vacinadas contra a Covid-19 em Aparecida. Confira os esquemas vacinais de acordo com as faixas etárias e algumas condições:

De 6 meses a 3 anos incompletos: Três doses - D1+D2+D3

De 03 a 11 anos: Duas doses - D1+D2;

De 12 a 29 anos: Três doses - D1 + D2 + reforço (R1);

A partir de 30 anos: Quatro doses - D1 + D2 + R1+ R2;

Pacientes Imunossuprimidos: Cinco doses - D1+ D2+ Dose Adicional (DA) + R1+ R2;

Quem iniciou seu esquema com a vacina Janssen: Quatro doses - Dose Única (DU) R1+ R2+ R3.

Os intervalos recomendados para as doses de reforço são de, no mínimo, quatro meses.

As vacinas para o público acima de 3 anos estão disponíveis em 36 postos fixos:

UBS Andrade Reis

UBS Colina Azul

UBS Jardim Riviera

UBS Jardim Florença

UBS Tiradentes

UBS Veiga Jardim

UBS Papillon Park

UBS Mansões Paraíso

UBS Bairro Hilda

UBS Cruzeiro do Sul

UBS Bairro Cardoso

UBS Delfiore

UBS Madre Germana

UBS Jardim dos Ipês

UBS Alto Paraíso

UBS Bandeirantes

UBS Caraíbas

UBS Garavelo Park

UBS Buriti Sereno

UBS Campos Elísios

UBS Bairro Independência

UBS Boa Esperança

UBS Anhambi

UBS Rosa dos Ventos

UBS Jardim Paraíso

UBS Jardim Olímpico

UBS Parque Trindade

UBS Santa Luzia

UBS Bela vista

UBS Jardim dos Buritis

UBS Nova Olinda

UBS Cândido de Queiroz

UBS Vila São Pedro

UBS Santo André

Central de Imunização

Maternidade Marlene Teixeira

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Ubirajara Fernandes, fundador do Grupo Hemolabor, morre aos 82 anos

Faleceu na manhã desta quarta-feira (30/11), aos 82 anos, o médico hematologista Ubirajara de Oliveira Fernandes. Fundador do Hemolabor, grupo referência no diagnóstico e tratamento de câncer, o médico é um dos pioneiros da medicina em Goiás e transformou a forma de cuidar dos pacientes com câncer, trazendo uma visão multidisciplinar e integrada, segurança médica e um cuidado humanizado e transformador.

Ubirajara fundou o Hemolabor em 1975, o que hoje é um Grupo referência no diagnóstico e tratamento de câncer em Goiás e na região Centro-Oeste. Atualmente o grupo conta com três unidades: o Hospital Hemolabor, o Banco de Sangue e o Laboratório, contando com mais de 500 colaboradores diretos.

Formado pela Universidade Federal de Goiás, o médico se especializou em hemoterapia em Brasília, no ano de 1977. Além da atuação médica, ele também atuou como professor na UFG. Respondeu pelo Serviço de Hemoterapia de várias unidades de saúde como o Hospital São Salvador, Hospital e Maternidade São Marcos, Hospital Santa Lúcia, Hospital Urológico, Hospital Santa Catarina, Hospital e Maternidade Vila Nova, entre outros.

O Grupo Hemolabor divulgou uma nota de pesar:

Uma saudade que vamos levar para a vida.

Somos fruto dele.

O que somos e o que nos tornamos devemos a ele.

Temos o mesmo DNA, a mesma essência humilde, generosa, dedicada a cuidar. O Hemolabor era a vida dele.

Hoje, depois de 47 anos juntos, nos separamos. Mas seguiremos daqui guiados por sua luz, e trazendo conosco os ensinamentos, a determinação, o foco na excelência em cuidar, a importância de cuidarmos de nós mesmos para podermos exercer nossa essência com plenitude. A mesma com que ele construiu sua família, sendo também marido e pai exemplar e viveu por toda sua vida.

Somos gratos.

A você, Dr. Bira, rendemos todas as homenagens.

Grupo Hemolabor

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DIÁRIO DO ESTADO

Medicamento que previne HIV ainda é desconhecido por jovens

Em Goiás, 3.270 usuários estão em uso do PrEP-HIV. O comprimido é indicado para públicos específicos e deve ser ingerido diariamente até a relação sexual

Disponível na rede pública de saúde há cinco anos, a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP-HIV) ainda é desconhecida de muitas pessoas, especialmente jovens. A medicação é voltada para evitar mais de 95% de casos de Aids entre público específico em situações pontuais. Ao todo, 3.270 usuários estão em uso em Goiás, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Quase 40 anos após a epidemia da doença, os avanços científicos aprimoraram o tratamento. A boa notícia, no entanto, fez muitos se tornarem infiéis aos métodos preventivos.

Os universitários Bruna Santos, 22, e Fábio Augusto da Silva, 20, nunca ouviram falar sobre o PrEP-HIV. Eles afirmam que não se lembram de ter visto campanhas educativas sobre Aids ou o medicamento preventivo. “Eu me lembro de ter tido aulas na escola sobre isso”, diz Bruna. “Eu tive acesso a essas informações quando ouvi falar na TV de cantores que morreram com HIV, como Cazuza. Depois, pesquisei na internet”, afirma Fábio.

Eles são o retrato de boa parte dos jovens abaixo dos 30 anos que tiveram menos contato com histórias de pessoas em tratamento contra a Aids. O grupo formado por  adolescentes e jovens está em crescimento da infecção pelo HIV, conforme dados da SES-GO. De acordo com o infectologista Marcelo Daher, parte deles têm mais acesso à informação por meio da internet, porém desconhecem como se prevenir contra o HIV/Aids e os tratamentos acessíveis contra o vírus.

“Eles não se preocupam muito. As informações são pouco divulgadas, precisamos conversar mais a respeito”, destaca o médico.

O PrEP-HIV é voltado para gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoa que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais ou fazem sexo sem camisinha com alguém que seja HIV positivo e que não esteja em tratamento, quem faz uso repetido de Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) e quem apresenta episódios frequentes de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Nenhum deles pode estar infectado.

Trata-se de um comprimido com dois antirretrovirais que deve ser ingerido diariamente para impedir o HIV de infectar a célula porque há um “acúmulo”  de droga no organismo. Ele diz que o perfil das pessoas diagnosticadas com Aids continua sendo de HSH. “O PREP é usado uma vez por dia para pessoas com risco alto de infecção pelo HIV e os pacientes são monitorados frequentemente”, completa. Embora eficaz, a orientação é não descartar o uso de preservativos e não compartilhar agulhas e seringas. 

O medicamento começa a fazer efeito em 7 dias para relação anal e em 20 dias de uso para relação vaginal. No Sistema Único de Saúde (SUS), os comprimidos são fornecidos gratuitamente a cada três meses. É possível comprar nas farmácias somente com apresentação de receita médica sob o custo de R$ 150, em média. O Brasil é líder no uso da PrEP na América Latina. Um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) está criando uma versão injetável para o método preventivo.

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PORTAL D24AM

Juíza manda Unimed repassar carteira de 19 mil clientes para outra operadora

ANS é autorizada por juíza a exigir da Unimed o repasse dos clientes, após atetar a falta de condições da operadora Manaus - A juíza federal no Amazonas Jaiza Fraxe decidiu, na terça-feira, (29), que a cooperativa de saúde Unimed Manaus não tem mais condições de se manter no mercado com uma dívida superior a R$ 300 milhões, além de ter deixado de pagar tributos e demora até um ano e cinco meses para quitar débitos com clínicas e consultórios conveniados. Com a decisão, a juíza autorizou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a passar a carteira de 19 mil clientes para outra operadora de Saúde.

"A portabilidade das 19 mil carteiras restantes é urgente, justa e necessária. Enquanto isso, despesas da Autora de natureza essenciais, como as trabalhistas, de alimentação dos pacientes e prestadores de serviço e de limpeza e desinfecção do prédio não podem parar, não podendo sofrer solução de continuidade", escreveu a magistrada.

De acordo com a magistrada é urgente que ANS realize alienação das carteiras restantes da Unimed Manaus e garantir aos usuários do plano dignidade necessária em seus atendimentos, exames e internações. Paralelo a isto, a Unimed Manaus não deve realizar operações financeiras e contábeis suspeitas, pois que poderá vir a ter as suas contas bloqueadas, na forma da lei e do devido processo legal.

"Enquanto não concretizada, encerrada e exaurida a alienação, todos os detentores das carteiras devem ter garantido o seu direito a pleno atendimento, tanto pela autora quanto pela ré -que deverá garantir a portabilidade e a prestação de saúde aos usuários", consta na decisão.

Na despacho, a magistrada cita que a Unimed já está na 10ª administração fiscal e há 4 anos não paga tributos, além de levar, em média, 505 dias para pagar as clínicas e consultórios que atendem suas carteiras. As dívidas da operadora já ultrapassam R$ 300 milhões, não tendo ela demonstrado, ao longo dos últimos quatro anos de processo "ter mínimas condições de geri-la".

A reportagem consultou a Unimed sobre qual operadora deverá assumir os 19 mil clientes, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

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PORTAL UOL

A lista é longa! Veja doenças que podem ser causadas pela má alimentação

Já estamos cansados de saber que uma má alimentação traz riscos ao nosso corpo. Dessa forma, o consumo excessivo de açúcares refinados, sódio ou gorduras consideradas "ruins" em sua alimentação pode aumentar o risco de certas doenças, entretanto, optando por uma alimentação saudável você pode reduzir o risco de doenças cardíacas, derrame, diabetes e outras condições de saúde.

É considerada uma alimentação saudável, em sua maioria, alimentos in natura, rica em vegetais, frutas, grãos integrais e laticínios sem gordura ou com baixo teor de gordura; além de carnes magras, aves, peixes, feijões, ovos etc.

Além disso, maus hábitos alimentares podem ser um problema de saúde comportamental, porque nutrição e dieta afetam como você se sente, olha, pensa e age. Uma dieta ruim resulta em menor disposição, capacidade de resolução de problemas mais lenta, tempo de resposta muscular e menos estado de alerta.

Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association analisando dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do CDC, dos EUA, (NHANES) e dados nacionais de mortalidade específica por doença, teve como objetivo entender melhor como diferentes componentes dietéticos afetam o risco de morte por essas doenças.

Os pesquisadores investigaram as relações de 10 alimentos e nutrientes diferentes com mortes relacionadas a doenças cardíacas, AVC e diabetes tipo 2. Eles também compararam dados sobre idade, sexo, etnia e educação dos participantes. Descobriram que quase metade de todas as mortes nos Estados Unidos em 2012 causadas por doenças cardiometabólicas estavam associadas a hábitos alimentares abaixo do ideal.

Das 702.308 mortes de adultos devido a doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2, 318.656 (45%) foram associadas ao consumo inadequado de certos alimentos e nutrientes amplamente considerados vitais para uma vida saudável e ao consumo excessivo de outros alimentos que não são.O maior percentual de morte por doença cardiometabólica (9,5%) foi relacionado ao consumo excessivo de sódio.Não comer nozes e sementes suficientes (8,5%), gorduras ômega-3 de frutos do mar (7,8%), vegetais (7,6%), frutas (7,5%), grãos integrais (5,9%) ou gorduras poli-insaturadas (2,3%) também aumentam o risco de morte em comparação com pessoas que tiveram uma ingestão ideal desses alimentos/nutrientes.Ingerir muita carne processada (8,2%), bebidas açucaradas (7,4%) e carne vermelha não processada (0,4%) também aumentou o risco de doenças cardíacas, derrame e mortes relacionadas ao diabetes tipo 2.De acordo com o Cleveland Clinic, a batalha contra doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2 - que são as três das principais causas de morte no mundo- pode ser combatida (ou perdida) pelas suas escolhas alimentares e numerosos estudos traçam uma linha clara entre o que está em seu prato e a mortalidade.

Mais de dois terços das mortes relacionadas a doenças cardíacas em todo o mundo podem estar ligadas a escolhas alimentares, de acordo com estudos. Os autores estimaram que 6 milhões de mortes poderiam ter sido evitadas por meio de dietas melhores.Escolhas de estilo de vida saudável reduzem o risco de derrame em 80%, concluiu um estudo da Nutrients. A dieta foi identificada como o principal fator, ganhando a designação de "o pior dos problemas de saúde nos Estados Unidos".Maus hábitos alimentares contribuíram para quase metade das mais de 700 mil mortes revisadas como parte de um estudo publicado em 2017. As mortes foram causadas por doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2.Doenças associadas a má alimentaçãoObesidade. De acordo com uma pesquisa do National Center of Health Statistics de 2003, cerca de 65,2% dos adultos americanos têm sobrepeso ou obesidade como resultado de má nutrição. E aqui no Brasil não fica muito longe, entre 2006 e 2019, dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostraram maior prevalência de excesso de peso entre brasileiros (de 42,6% para 55,4%) e de obesidade (de 11,8% para 20,3%). O excesso de gordura corporal coloca as pessoas em risco de desenvolver uma série de distúrbios e condições, algumas delas com risco de vida.

Hipertensão. Os Institutos Nacionais de Saúde relatam que a hipertensão é um dos possíveis resultados da má nutrição. A hipertensão frequentemente não é detectada e, portanto, não é tratada até desencadear um dano ao corpo. A ingestão de junk food, frituras, sal, açúcar e alimentos refinados podem causar hipertensão.

Colesterol alto e doenças cardíacas. A má nutrição pode contribuir para o aumento do colesterol, que é um dos principais contribuintes para doenças cardíacas. Os Institutos Nacionais de Saúde relatam que mais de 500 mil pessoas nos Estados Unidos morrem a cada ano devido a doenças cardíacas, que podem ser causadas por uma dieta rica em gordura; e, em todo o Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas apresentam alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano, o que corresponde a cerca de 30% das mortes de brasileiros. Alimentos com alto teor de colesterol contêm uma grande quantidade de gordura saturada; incluindo sorvete, ovos, queijo, manteiga e carne bovina. Em vez de alimentos ricos em gordura, escolha proteínas magras, como frango, peru, peixe e frutos do mar e evite alimentos processados.

Diabetes. O diabetes também pode estar ligado à má nutrição. Algumas formas da doença podem resultar do consumo de uma dieta rica em açúcar e gordura, levando ao ganho de peso. Dados da Federação Internacional de Diabetes revela que o número de pessoas com a doença aumentou em 74 milhões, totalizando 537 milhões de adultos no mundo em 2021. No Brasil, as estimativas mais recentes somam 16,8 milhões de pessoas com a doença, cerca de 7% da população.

Derrame. Um derrame causado por uma placa que se acumula em um vaso sanguíneo e depois se desprende como um coágulo que viaja para o cérebro e cria um bloqueio pode estar relacionado à má nutrição. Os derrames danificam o cérebro e prejudicam o funcionamento, às vezes levando à morte. Alimentos ricos em sal, gordura e colesterol aumentam o risco de derrame.

Gota. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, a má nutrição pode levar à gota. Com a gota, o acúmulo de ácido úrico resulta na formação de cristais nas articulações e o inchaço doloroso associado à gota pode levar a danos permanentes nas articulações. Uma dieta rica em gordura ou colesterol pode causar gota. Alguns frutos do mar - sardinhas, mexilhões, ostras e vieiras- bem como carne vermelha, aves, porco, manteiga, leite integral e queijo podem aumentar a quantidade de ácido úrico em seu corpo, podendo causar gota.

Câncer. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, vários tipos de câncer, incluindo câncer de bexiga, cólon e mama, podem ser parcialmente causados por maus hábitos alimentares. Limite a ingestão de alimentos que contenham açúcares refinados, nitratos e óleos hidrogenados, incluindo carnes processadas, bacon, salgadinhos e batatas fritas.

De acordo com o Ministério da Saúde, opte sempre por escolhas saudáveis. Por isso é importante saber que:

in natura ou minimamente processados: são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Exemplos: frutas, verduras, legumes, cereais como o arroz, farinhas, raízes e tubérculos como a mandioca, grãos como os feijões, carne resfriados ou congelados, ovos, castanhas, e leite pasteurizado;produtos extraídos de alimentos in natura ou diretamente da natureza: usados pelas pessoas para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Exemplos: óleos, gorduras, açúcar e sal;processados: produtos fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento in natura ou minimamente processado. Exemplos: legumes em conserva, frutas em calda, queijos e pães;ultraprocessados: produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. Com pouca ou nenhuma quantidade de alimento in natura ou minimante processado na composição Exemplos: refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e macarrão instantâneo.Evite. Os estudos identificam alguns alimentos comuns em dietas pobres que têm sido associadas a influenciar nossa saúde. A ingestão excessiva de sódio/sal está entre as principais preocupações. Embora o sódio seja um nutriente essencial para o seu corpo, o excesso pode levar à pressão alta (hipertensão) e prejudica a circulação, sobrecarregando o coração.

E a hipertensão é um trampolim para doenças cardíacas e potencialmente um ataque cardíaco ou derrame. Além disso, bebidas açucaradas e alimentos processados também ganharam sinais de alerta nos estudos, assim como alimentos ricos em gorduras saturadas.

O que não pode faltar. O caminho para uma alimentação mais saudável começa no corredor de frutas e legumes, incluem alimentos in natura, grãos integrais, nozes e frutos do mar, como salmão e atum, que são ricos em ácidos graxos ômega-3.

*Essas descobertas são baseadas em médias da população e não são específicas para o risco individual de uma pessoa. Muitos outros fatores contribuem para o risco de doenças, incluindo fatores genéticos e níveis de atividade física. Os indivíduos devem consultar um profissional de saúde sobre suas necessidades dietéticas específicas.

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O GLOBO

Dieta vegetariana saudável reduz em 22% risco de câncer colorretal

Uma dieta baseada em vegetais, rica em grãos integrais, vegetais e legumes e pobre em grãos refinados, sucos de frutas e açúcares adicionados está associado a um menor risco de câncer colorretal em homens. A conclusão é de um estudo feito pela Universidade Kyung Hee, na Coreia do Sul, publicados recentemente na revista científica BMC Medicine.

"O câncer colorretal é o terceiro câncer mais comum em todo o mundo, e o risco de desenvolver câncer colorretal ao longo da vida é de um em 23 para homens e um em 25 para mulheres. Embora pesquisas anteriores tenham sugerido que dietas à base de plantas podem desempenhar um papel na prevenção do câncer colorretal, o impacto da qualidade nutricional dos alimentos vegetais nessa associação não é claro. Nossas descobertas sugerem que uma dieta saudável à base de plantas está associada a um risco reduzido de câncer colorretal", disse Jihye Kim, autor correspondente do estudo.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisarem dados de 79.952 homens e 93.475 mulheres que foram recrutados nos Estados Unidos para o Multiethnic Cohort Study entre 1993 e 1996. Os participantes do sexo masculino tinham, em média, 60 anos de idade e as participantes do sexo feminino, cerca de 59 anos no início do período do estudo.

Os participantes relataram sua ingestão habitual de alimentos e bebidas durante o ano anterior e os autores avaliaram suas dietas. Os grupos de alimentos foram classificados como alimentos vegetais saudáveis (grãos integrais, frutas, vegetais, óleos vegetais, nozes, leguminosas como lentilhas e grão de bico, chá e café), alimentos vegetais menos saudáveis (grãos refinados, sucos de frutas, batatas, açúcares adicionados) , e alimentos de origem animal (gordura animal, laticínios, ovos, peixe ou frutos do mar, carne).

Os voluntários poderiam assinalar que consumiam cada item alimentar 'nunca ou quase nunca' até 'duas ou mais vezes por dia'. Para bebidas, as respostas variaram de 'nunca ou quase nunca' a 'quatro ou mais vezes ao dia'.

Também foram analisados outros fatores como a idade dos participantes, histórico familiar de câncer colorretal, índice de massa corporal (IMC), histórico de tabagismo, níveis de atividade física, consumo de álcool, uso e tratamento de multivitamínicos e ingestão diária de energia.Um total de 4.976 participantes (2,9%) desenvolveu câncer colorretal durante o período do estudo.

Os resultados mostraram que aqueles que comiam as maiores quantidades médias diárias de alimentos saudáveis à base de plantas tinham um risco 22% menor de câncer colorretal, em comparação com aqueles que comiam as menores quantidades desses alimentos. Por outro lado, não foi identificada associação positiva para a mesma dieta em mulheres.

"Como os homens tendem a ter um risco maior de câncer colorretal câncer do que as mulheres, propomos que isso poderia ajudar a explicar por que comer maiores quantidades de alimentos saudáveis à base de plantas foi associado à redução do risco de câncer colorretal em homens, mas não em mulheres", explicou Kim.

Além disso, a associação entre a qualidade nutricional das dietas à base de plantas e o risco de câncer colorretal entre os homens variava de acordo com a raça e etnia. Entre os homens nipo-americanos, o risco de câncer colorretal foi 20% menor para aqueles que comeram a maior quantidade de alimentos vegetais saudáveis por dia do que para aqueles que comeram a menor quantidade. Entre os homens brancos, a redução foi de 24%. Não foram encontradas associações significativas entre a alimentação vegetariana e o risco de câncer colorretal entre homens afro-americanos, latinos ou nativos havaianos.

A principal hipótese para explicar esse efeito protetor é que a presença de antioxidantes presentes em frutas, vegetais e grãos integrais contribua para a redução do risco de câncer colorretal, suprimindo a inflamação crônica.

As limitações do estudo incluem o fato de se tratar de um estudo observacional que não permite confirmar uma relação de causa e consequência entre alimentação e câncer; o fato de não terem sido considerados outros alimentos que podem afetar esse risco, como peixes e laticínios e0, como as dietas dos participantes foram registradas no início do estudo, elas podem não ser representativas de suas dietas ao longo da vida.

O câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum em todo o mundo, com um em cada 23 homens e uma em cada 25 mulheres afetadas em suas vidas. No Brasil, é o quarto tumor mais incidente, depois do de pele não melanoma, mama e próstata. É um tumor associado ao estilo de vida, como sedentarismo, consumo de álcool e obesidade.

A colonoscopia é um procedimento frequentemente usado para rastrear esse tipo de câncer. A Sociedade Americana de Câncer recomenda a realização desse exame a partir de 45 anos. Se o exame for normal, é preciso repeti-lo após cinco a dez anos.

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REVISTA OESTE

Depois de investigação, Dimas Covas deixa o comando do Butantan

O médico hematologista Dimas Covas demitiu-se do cargo de presidente do Instituto Butantan. A saída se deu há duas semanas, mas só veio à tona na quarta-feira 30. A queda de Covas ocorreu em meio a uma investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em contratos do Butantan.

No início do mês, o TCE identificou irregularidades em contratos sem licitação que somam pouco mais de R$ 160 milhões feitos pelo Butantan com uma empresa de programas de computador. A análise de técnicos do TCE sugerem riscos de superfaturamento no processo, conforme o jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o Butantan, a decisão foi tomada em outubro, antes das notícias, não havendo ligação. "O médico hematologista Dimas Covas deixou o Instituto Butantan porque assumiu o cargo de diretor-executivo na Fundação Butantan, instituição de direito privado que apoia o Instituto", comunicou o Butantan.

Apuração do TCE contra o Butantan

Os acordos na mira do tribunal foram firmados com a empresa SAP Brasil Ltda entre 2021 e 2022 para implantação e licenciamento de sistema integrado de gestão empresarial na fundação e são válidos por cinco anos. A contratação ocorreu no modelo inexigibilidade de licitação.

Técnicos do TCE consideraram a contratação de risco elevado por uma série de motivos: possibilidade de superfaturamento, eventuais falhas no processo de execução e a possibilidade do retorno do investimento ficar abaixo do custo contratado. O órgão, então, cobrou explicações do Butantan, que ainda não protocolou suas respostas.

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Assessoria de Comunicação