Postado em: 04/08/2023

CLIPPING AHPACEG 04/08/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Metade das ações urgentes de saúde é contra planos, diz defensoria
Empresa terceirizada pede interdição do Hospital Municipal de Aparecida por causa de dívida

Entrada de acompanhante, uso de luvas em exames e mais: saiba o que é permitido e o que é proibido durante uma consulta ginecológica

Casos de infarto aumentam 25% no Brasil em 6 anos, aponta SUS

Influenciadora vegana morre aos 39 anos após dieta extrema

Após 32 anos, Conselho Municipal de Saúde terá sede própria em Goiânia

Idosos e pessoas em situação de rua sem plano de saúde recebem tratamento brutal do sistema de saúde

AGÊNCIA BRASIL

Metade das ações urgentes de saúde é contra planos, diz defensoria


De todas as ações judiciais envolvendo casos urgentes de saúde que chegam ao plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), metade é contra operadoras de planos. É o que revela levantamento feito pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) entre fevereiro e maio de 2023.

No período, os defensores ingressaram com 662 pedidos de internação em unidades de terapia intensiva (UTI) e de outras medidas para pacientes de emergência. Desses, 328 (49,5%) eram relacionados a negativas de atendimento pelos planos de saúde.

O plantão noturno da Justiça fluminense é um serviço para garantir atendimento ininterrupto para casos urgentes, quando não se pode esperar decisão judicial apenas no expediente normal. O funcionamento é das 18h às 11h do dia seguinte, diariamente. São consideradas ações urgentes as relacionadas a questões de saúde com risco de morte, busca e apreensão de crianças - desde que haja risco objetivo - e medidas protetivas de violência doméstica.

Notícias relacionadas:

Aplicações garantem lucro de planos de saúde no primeiro trimestre.Rejuste de planos de saúde dependerá de situação de cada operadora.Planos de saúde seguem no topo de queixas registradas no Idec.O estudo da DPRJ detalha que, em abril e maio, o número de ações contra planos de saúde foi maior que o ajuizado contra o estado e municípios. Em abril, foram 105 pedidos para atendimento na rede privada e 90 para o Sistema Único de Saúde (SUS). Em maio, 84 e 72, respectivamente.

"Os planos de saúde insistem na demora para autorização de procedimentos e internação e costumam alegar carência, o que fere a Lei nº 9.656/1998", explica a defensora pública Eliane Arese, coordenadora da DPRJ no plantão do TJRJ.

Caso recente

Um casos recente foi o do menino Davi Moura Leal Barreto, de 5 anos. Em julho, o plano de saúde contratado pela família quatro meses antes negou internação em UTI pediátrica, contrariando um laudo médico segundo o qual a criança apresentava quadro grave de broncoespasmo, com esforço respiratório, precisando de monitoração constante e dependente de oxigênio hospitalar.

O plano de saúde se dispôs a cobrir somente os gastos nas 12 primeiras horas de atendimento na emergência do hospital particular, sob o argumento de que o contrato ainda estava em período de carência.

A mãe de Davi, Jullyana dos Santos, procurou o plantão judiciário, e a DPRJ entrou com uma ação para exigir a transferência para UTI pediátrica. O pedido foi deferido pelo juiz de plantão. Foi ainda determinada uma multa de R$ 1 mil por dia, em caso de descumprimento. A ordem judicial foi acatada pelo plano em poucas horas.

"Eu estava perdida, sem saber o que fazer, para onde ir, a quem recorrer. Meu filho deu entrada no hospital no sábado à noite, na emergência, mas necessitava de UTI pediátrica. Já no domingo, mesmo ele não estando na UTI, me disseram que haveria cobrança de mais de R$ 8 mil, caso ele continuasse na emergência", lembra Jullyana. "A Defensoria me ajudou muito. Davi foi transferido e ficou uma noite na UTI e depois permaneceu internado no quarto. Na quinta-feira seguinte, teve alta e está muito bem", conclui a mãe.

A coordenadora da DPRJ, Eliane Arese, explica que, ao contrário do que acontece quando a ação é por providências da rede pública, as operadoras de planos de saúde costumam cumprir a determinação da Justiça. "Descumprimento é exceção."

Carência de 24 horas

Na ação, a defensora destacou "o argumento abusivo" e "a conduta ilegal e inaceitável" da seguradora, pois a legislação prevê "que o prazo de carência para a cobertura dos casos de urgência e de emergência é de, no máximo 24 horas, da celebração do contrato". Ultrapassado esse período, "a operadora de saúde deve prestar integral atendimento e de forma imediata".

A DPRJ explica que a ação terá desdobramentos, já que foi pedida também compensação pelos danos morais impostos à família, no valor de R$ 19,8 mil, o equivalente a 15 salários mínimos. Como deixou de ser uma questão urgente, o julgamento cabe agora a uma vara cível.

Usuários de planos de saúde que precisem do serviço de plantão judiciário no Rio podem fazer contato com a DPRJ por email (link: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.), aplicativo Defensoria RJ ou presencialmente, na Rua Dom Manuel, s/nº, Centro do Rio de Janeiro.

Procurada pela Agência Brasil, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa as maiores operadoras de planos de saúde do país, informou que, "em 2022, os planos de saúde cobriram mais de 60 milhões de consultas em pronto-socorro e 8,8 milhões de internações no Brasil. Portanto, os casos judicializados são exceções, e não regra". A FenaSaúde acrescenta na nota que "a cobertura de procedimentos nos casos de urgência e emergência está sujeita às normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)".

Regulação

O Brasil tem 50,6 milhões de clientes de planos de saúde. É um custo que costuma pesar bastante no orçamento das famílias e empresas, muitas vezes com reajustes acima da inflação. No caso dos chamados planos coletivos (aqueles contratados por pessoas jurídicas e oferecidos a funcionários ou associados) que têm mais de 30 beneficiários, os reajustes são estipulados por livre negociação entre a contratante e a operadora ou administradora contratada. Essa modalidade de plano responde por mais de 82% do total.

Para os planos individuais ou familiares, que respondem por cerca de 17,5% do total de contratos, os aumentos são autorizados pela ANS. Em junho, a agência estipulou o teto de 9,63% para reajuste nas mensalidades. O percentual máximo autorizado pela ANS é mais que o dobro da inflação oficial acumulada em 12 meses. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre maio de 2022 e abril de 2023 foi de 4,18%.

De acordo com a ANS, a fórmula para cálculo do reajuste anual é influenciada principalmente pela variação das despesas assistenciais do ano anterior.

A ANS oferece uma cartilha com detalhes sobre prazos máximos para a realização de consultas, exames e cirurgias, após o período de carência.

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MAIS GOIÁS

Empresa terceirizada pede interdição do Hospital Municipal de Aparecida por causa de dívida

Prefeitura afirma que não tem relação com CSMed, que processo de rescisão está em fase final e que hospital funciona normalmente

O CSMed, que prestava serviço à Organização Social (OS) Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), responsável por administrar o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) até 1º de junho de 2022 – e que foi substituída pela Fundação Albert Einstein –, procurou o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) para pedir a interdição da unidade de saúde e receber uma dívida de R$ 6,6 milhões da OS. A terceirizada afirma que a prefeitura ainda deve o IBGH e que, por isso, não teria recebido.

Segundo o diretor técnico da CSMed, José Onofre de Carvalho, a empresa pediu que o HMAP fosse interditado ao Cremego até que ocorra o pagamento dos valores em aberto – os três últimos meses até a rescisão do contrato. Ele afirma que a companhia tinha 1.400 profissionais de saúde, sendo 600 médicos, atuando no Hospital.

Em documento enviado ao Mais Goiás pelo diretor, o Cremego diz que o departamento de fiscalização analisa a solicitação para realização de vistoria. O portal procurou o Conselho, que “não pode, por força de lei, comentar denúncias recebidas”.

Ainda de acordo com o diretor, o CSMed é apenas uma de 14 empresas que prestavam serviços para a OS. Onofre revela, ainda, que executou extrajudicialmente o IBGH e obteve liminar favorável em julho para a quitação do valor e também para a intimação do Fundo de Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia para pagar a Organização Social. Ele relata, porém, que a liminar não foi cumprida e nova denúncia foi feita, desta vez no Tribunal de Contas do Município (TCM).

Mais Goiás não conseguiu confirmar a situação do imbróglio com o IBGH. O portal procurou a prefeitura de Aparecida de Goiânia que reforçou não ter relação jurídica com a CSMed ou com qualquer outra empresa terceirizada pelo IBGH. Declarou, ainda, que o acordo rescisório com o Instituto está em fase final de execução.

Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) esclarece que não tem relação jurídica com a CSMed, nem com nenhuma empresa contratada pelo IBGH. Já o acordo rescisório com o Instituto está em fase final de execução. O HMAP segue funcionando normalmente sob a gestão Einstein.”

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PORTAL G1

Entrada de acompanhante, uso de luvas em exames e mais: saiba o que é permitido e o que é proibido durante uma consulta ginecológica

Médicas ginecologistas e obstetras explicaram passo a passo de como funciona uma consulta. Entenda como são feitos os exames no consultório e os principais alertas.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás

Seja para um acompanhamento rotineiro ou para detectar doenças graves, como o câncer no colo do útero, a consulta ginecológica é indispensável na vida da mulher. No entanto, a quantidade de casos de crimes sexuais registrados em consultas e procedimentos médicos, como o ginecologista de Goiânia investigado pela Polícia Civil por ter abusado pelo menos 16 mulheres, tem preocupado pacientes.

Por isso, para entender como se proteger e se prevenir, o g1 conversou com as médicas ginecologistas e obstetras Daniela Izaías de Azevedo Mendonça (CRM-GO 20695), Leandra Campos Barbosa (CRM-15933) e Mariana Lobo (CRM-20221), que explicaram passo a passo de tudo o que é permitido e o que é proibido durante uma consulta, como a entrada de acompanhantes, o uso de luvas durante exames e mais.

“Tenha referências de outras pacientes na hora de escolher seu médico [...]. E se achar que houve alguma coisa, não deixe de denunciar, porque vai salvar outras pessoas de estar passando por esse constrangimento”, disse a médica Daniela Azevedo.

Entrada de acompanhantes

A entrada de acompanhantes, de acordo com as especialistas, é de direito da paciente, mas não é obrigatória. Assim, fica a critério da menina ou da mulher, se ela deseja que alguém entre na consulta com ela para acompanhá-la ou não.

A ginecologista Daniela Azevedo explica, inclusive, que o acompanhante da paciente não necessariamente precisa ter grau de parentesco com ela para acompanhá-la em uma consulta. O acompanhante é de preferência da própria paciente. Assim, se ela desejar ter uma amiga como acompanhante, por exemplo, ela pode.

"Se a paciente desejar, ela tem direito a acompanhante durante a consulta e durante o exame físico, mas isso fica a critério da paciente. Se ela não desejar acompanhante, ela não é obrigada a ter", afirmou.

A médica, inclusive, pontuou que as pacientes devem ficar alertas para profissionais que ficam resistentes em deixar os acompanhantes a participarem das consultas.

Pacientes menores de 18 anos

Assim como os demais pacientes, a entrada de acompanhantes para menores de 18 anos é um direito, mas é opcional, ficando a critério do próprio adolescente. Por isso, caso a paciente deseje realizar a consulta sozinha, também é de direito dela.

A ginecologista Mariana Lobo explicou que, o médico só tem necessidade de informar os responsáveis desse paciente, se houver algum risco à saúde desse paciente.

"De qualquer forma, para eu informar os responsáveis, eu tenho que conversar com esse paciente antes, então em uma consulta de adolescente, a gente procura deixar a pessoa bastante a vontade de acolher as queixas dele", explicou a ginecologista.

Para exemplificar, a médica Leandra Campos detalha que, por exemplo, se pacientes menores de 18 anos confidencializarem terem tido relações sexuais e pedirem que a informação não seja revelada aos pais, ela deve manter a a informação entre elas. Já quando caso ocorra uma gravidez ou a adolescente contraia alguma doença sexualmente transmissível, causando risco a sua saúde ou a do bebê, a médica explica que precisa informar os responsáveis.

“Se for, por exemplo, uma paciente de 14 anos que está grávida, que diz que não quer que conte pra mãe. Eu sou obrigada a contar. Se ela tem 14 anos, por exemplo, teve relação, e só fala pra mim que não quer que conte pra mãe dela [sem ter a gravidez], eu não vou contar, porque isso não vai causar riscos e vida pra ela”, completou.

Duração das consultas

De acordo com a Polícia Civil, o ginecologista que foi indiciado pelos crimes sexuais contra pelo menos 16 mulheres teria estuprado uma adolescente de 14 anos em uma consulta que teve duração de três horas. Por isso, o g1 questionou as médicas entrevistadas para entender se há uma duração “média” que essas consultas ginecológicas costumam durar.

As ginecologistas detalharam que a duração da consulta depende de cada paciente, no entanto, reforçaram que costuma existir uma média de tempo em que o atendimento costuma acontecer.

“Uma consulta ginecológica costuma ser 30 minutos, um pouco mais se for uma pré-natal. Mais de três horas não existe. Não tem o que perguntar e muito menos o que examinar em três horas”, explicou Leandra.

Para a médica Mariana Lobo, esse tempo varia entre 30 a 40 minutos, podendo se estender um pouco mais caso seja uma consulta pré-natal. Já para a ginecologista Daniela Azevedo, esse tempo pode variar de 30 minutos até uma hora.

“Mais do que isso talvez seja uma consulta mais prolongada”, disse Daniela.

Como funciona uma consulta ginecológica?

Uma consulta ginecológica pode ser dividida em duas etapas, segundo a ginecologista Mariana Lobo. Ela explicou que, quando a paciente chega no consultório, inicialmente é feita uma breve "entrevista", que é chamada de "anamnese".

"Vamos colher a amnamnese, fazer a história clínica dessa paciente, acolher as queixas dela, conhecer sobre os antecedentes patológicos, familiares, os medicamentos que ela faz uso, padrão menstrual, uso de métodos contraceptivos, histórico obstétrico. Acolher a principal queixa que levou a paciente na consulta", resumiu a médica.

Em seguida, são realizados os exames físicos e ginecológicos.

Exames

A ginecologista Daniela Azevedo pontua que os exames dentro de uma consulta ginecológica iniciam com exames gerais, que poderiam ser feitos um clínico geral, por exemplo. Entre eles, a ausculta pulmonar e cardíaca (para ouvir os ruídos do pulmão e coração), medição da pressão, entre outros.

Já quanto aos exames ginecológicos, ela conta que, durante a consulta, é feito o exame clínico da mama. Normalmente, ele é feito com palpação com o objetivo de buscar possíveis nódulos ou alterações no local. Ainda com palpação, é feito o exame do abdômen e, por fim, o exame ginecológico.

De acordo com a médica, o exame ginecológico é feito através da observação de aparelhos, que veem a parte interna da vagina e o colo do útero, e até mesmo o exame de toque, que avalia alterações de aderência do útero.

A médica Mariana Lobo explicou que os exames físicos, como o da mama e o do abdômen, costumam ser feitos por ela sem luva. No entanto, ela esclareceu que todos os outros exames no qual o médico vai entrar em contato com as secreções da paciente, é necessário utilizar uma luva de proteção.

"É uma segurança para mim e é questão de higiene para paciente também, para fazer toque, colher preventivo", disse a médica Mariana.

A ginecologista e obstetra Daniela Azevedo ainda frisa pela importância de garantir a privacidade da paciente no momento da realização dos exames.

“O primordial para fazer o exame da paciente é resguardar a segurança e a privacidade da mesma, então a paciente tem que estar usando avental e a gente vai descobrindo as partes a serem examinadas aos poucos, não deixando a paciente desnuda e constrangida”, acrescentou Daniela.

“O mínimo que se tem que fazer é usar luva para examinar a genitália. Para examinar a mama não é necessária a luva”, complementou.

Exame de toque

Durante investigação da Polícia Civil a crimes sexuais ocorridos durante consultas, diversas pacientes relataram que os abusos aconteceram durante o exame de toque, que serve para identificar os órgãos pélvicos, com o útero, colo do útero e ovários.

De forma detalhada, a médica Daniela Azevedo explicou que o exame de toque é feito pelo médico utilizando de um a dois dedos. Ela pontua que o exame precisa ser feito de forma rápida, sem carícias e sem tocar no clitóris da paciente.

“O médico vai tocar mesmo é o fundo da vagina da paciente com esse toque. Ele procura achar onde está o colo do útero, examina essa região e em questão de segundos ele já tira a mão”, detalhou.

Ela ainda alertou que, se o toque estiver muito demorado, tendo carícias no clitóris e movimentos de entrar e sair, não é um toque habitual.

A médica Leandra Barbosa disse que o exame de toque não costuma ser um exame feito em “consultas de rotina”, e pontuou que depende da queixa da paciente.

“Dependendo da queixa dela, podemos fazer um [exame de] toque bimanual para avaliar se tem alguma nodulação pélvica. É dependendo da queixa que a gente examina. Eu não faço [exame de] toque de rotina, é mais voltado para a queixa da paciente”, afirmou Leandra.

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A REDAÇÃO

Casos de infarto aumentam 25% no Brasil em 6 anos, aponta SUS

Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram aumento de 25% no total de internações por infarto no Brasil, nos últimos seis anos. Passando de 81.505 casos, em 2016; para mais de 100 mil, em 2022. Para discutir possibilidades de reverter esse cenário, especialistas participam nesta semana, aqui no Rio de Janeiro, do Encontro Internacional de Cardiologia Intervencionista, maior evento na América Latina dedicado ao tema.

Para o cardiologista Roberto Botelho, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, a saúde do coração é um dos maiores desafios na área da saúde. "Há um estudo feito em 60 países que mostrou que quanto menor a renda per capita e o nível educacional de uma população, pior os indicadores da saúde cardiovascular, maior a mortalidade por infarto, maior a hipertensão, maior epidemia. Por isso por isso fica quase que automático a gente supor - e dados mostraram isso - que a saúde cardiovascular do brasileiro vai mal e vem piorando.

O especialista avalia que é urgente investir em recursos tecnológicos como forma de prevenção e tratamento. E ressalta a importância de um olhar mais atento para os efeitos das doenças cardiovasculares. "Não só pelo gasto de saúde direta, consumo com remédio, UTI, como pelo pelo gasto com medicamentos, mas como o gasto das economia, por causa do custo secundário. A pessoa que tem a doença trabalha menos, produz menos. O impacto de um PIB no país é bastante afetado

A boa notícia, de acordo com Roberto Botelho, é que 85 por cento dos riscos que levam a doenças cardiovasculares podem ser evitados com hábitos saudáveis. 

"Só 15% que a gente não consegue modificar. Você consegue modificar o fato de ter na família uma genética de doença cardiovascular. Então qual é a melhor prática? Aí vem uma notícia muito boa: se você pratica exercícios, toma cuidado com seu intestino e procura uma comida mais saudável, se aplica  técnicas para diminuir o estresse, isso são medidas baratas que dependem muito mais da vontade de disponibilizar um tempo para aquilo e priorizar.. Com isso, a gente consegue uma transformação muito impactante na saúde populacional e individual."

O Sistema Único de Saúde oferece atendimento gratuito para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares, em Unidades Básicas de Saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, em caso de necessidade, o paciente é encaminhado para a Atenção Especializada, onde terá toda assistência para o acompanhamento com especialista, exames, tratamento e os procedimentos necessários, ambulatoriais ou cirúrgicos.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Influenciadora vegana morre aos 39 anos após dieta extrema

Zhanna Samsonova adotou alimentação completamente crua e enfrentou consequências trágicas

Uma notícia abalou a comunidade vegana após a morte de Zhanna Samsonova, uma influenciadora de 39 anos que seguia uma dieta extremamente restritiva. Conhecida por incentivar uma alimentação à base de alimentos naturais crus, a influenciadora vegana vivia na Malásia e adotava esse regime alimentar há pelo menos quatro anos.

Zhanna se destacava nas redes sociais, onde compartilhava sua rotina e experiências com a dieta crua, afirmando que via "corpo e mente se transformarem todos os dias". Porém, amigos próximos relataram que ela enfrentou extrema fraqueza causada por sua alimentação e, infelizmente, faleceu no sábado, 21 de julho.

A causa oficial da morte ainda não foi determinada, pois a família da influenciadora está tentando levar seu corpo de volta à Rússia, sua terra natal. Segundo o New York Post, as informações sobre a trágica ocorrência foram divulgadas nesta segunda-feira, 31 de julho.

Um amigo não identificado de Zhanna revelou que já havia notado sinais de exaustão e fraqueza durante sua estadia no Sri Lanka, com as pernas inchadas e vazando linfa. Mesmo aconselhada a procurar tratamento médico, Zhanna continuou a seguir sua dieta restrita e acabou fugindo novamente. Relatos de outro colega indicam que ela se alimentava apenas de jaca e durião nos últimos sete anos.

Após a repercussão da notícia, a trágica morte de Zhanna gerou comoção entre internautas e seguidores. Muitos lamentaram a perda e compartilharam mensagens de solidariedade à família da influenciadora. Além disso, alguns usuários alertaram sobre os riscos de adotar uma dieta altamente restritiva sem acompanhamento profissional adequado.

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JORNAL OPÇÃO

Após 32 anos, Conselho Municipal de Saúde terá sede própria em Goiânia

Novo prédio, localizado na 6ª Avenida, Área 58, LT 1/7, no Setor Leste Vila Nova, possui uma área construída de 609 m² e foi completamente revitalizado

Após quase 32 anos de existência, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Goiânia, criado em 14 de novembro de 1991, terá uma sede própria. A inauguração ocorre nesta sexta-feira, 4, às 8h.

O novo prédio, localizado na 6ª Avenida, Área 58, LT 1/7, no Setor Leste Vila Nova, possui uma área construída de 609 m² e foi completamente revitalizado. Vale destacar que o espaço já era ocupado pela Escola Municipal de Saúde Pública (EMSP).

O CMS Goiânia foi estabelecido pelo Decreto Municipal nº 1.426, de 14 de novembro de 1991, tendo passado por alterações com o Decreto nº 2.486, de 11 de novembro de 1993, e foi sancionado pela Lei 8.088/2002.

Atualmente, o Conselho é composto por 64 membros, sendo 32 titulares e 32 suplentes, seguindo a representatividade prevista na Resolução nº 453 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Essa resolução estabelece a paridade de segmentos, ou seja, 50% dos membros representam os usuários, 25% são trabalhadores da saúde e os outros 25% são gestores/prestadores.

O objetivo do CMS é atuar no controle e execução da política das ações e serviços de saúde, abrangendo todos os aspectos, desde os econômicos até os recursos humanos, sendo parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as instâncias no município de Goiânia, de acordo com a legislação vigente.

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REVISTA FORUM

Idosos e pessoas em situação de rua sem plano de saúde recebem tratamento brutal do sistema de saúde


Os EUA não possuem um sistema de saúde público como o SUS, que atende pessoas de maneira indiscriminada. Por lá, todo o cuidado de saúde é privatizado, em especial através de planos de saúde. Mas o que acontece quando você fica doente e não tem um plano de saúde ou dinheiro para pagar seu tratamento? Jornalistas do Wave3, um canal de notícias de Louisville, capital do Kentucky, no sul do país, flagraram seguranças o Hospital da Universidade de Lousville expulsando pacientes e os deixando no meio da rua.

A prática é chamada de "patient dumping" ou "despejo de paciente", em tradução livre. A cena se repete: são seguranças do hospital acompanhando ou carregando a força pessoas doentes que não tem como pagar o tratamento para longe do centro médico. Uma funcionária do hospital ligou para os jornalistas da Wave3 relatando que uma mulher havia sido abandonada na calçada. Quando os jornalistas chegaram no loca, encontraram a paciente ainda vestida com camisolas hospitalares e desacordada no chão.


Confira o vídeo: No mesmo dia, os jornalistas registraram outros casos de pessoas expulsas do hospital antes ou depois do primeiro atendimento por conta da falta de pagamento. Proibido, mas normal A prática é proibida nos EUA desde o ano de 1986, quando a Lei do Tratamento Médico e do Trabalho de Emergência foi sancionada. Contudo, ano após ano, registros desse tipo são feito.

O LA General Medical Center foi denunciado em 2018 por mandar seus pacientes sem recursos para o Skid Row, a "cracolândia" da cidade. Um ano antes, o hospital Howard, em Washington D.C., foi flagrado jogando um paciente em uma cadeira de rodas em um ponto de ônibus. No mesmo ano, o mesmo ocorrido no Hospital da Universidade de Maryland, em Baltimore: O público sujeito ao pacient dumping nos EUA é enorme. Em 2021, dados mostravam que 27 milhões de estadunidenses (ou cerca de 8,3% da população do país) não possuíam plano de saúde ou qualquer tipo de acesso à saúde garantido.

Em 2022, segundo o departamento de habitação do governo federal dos EUA, cerca de 582 mil pessoas, ou 0,18% dos estadunidenses, são pessoas em situação de rua. Mais de 30% são crianças. O hospital estadunidense afirma que os pacientes que foram jogados para fora pela segurança eram, provavelmente, pessoas em situação de rua pedindo assistência e não cuidado médico. 

"Os desafios são ainda mais agudos ao fornecer cuidados de saúde à população desabrigada da região metropolitana de Louisville. Como prestador de cuidados de saúde, tratamos condições médicas, mas alguns de nossos pacientes precisam de muito mais", disse a universidade em nota. "Independentemente disso, a UofL Health reconhece e cumpre a Lei de Trabalho e Tratamento Médico de Emergência (EMTALA).

Todos os indivíduos que se apresentam a qualquer um de nossos departamentos de emergência são examinados clinicamente. Se tiverem uma condição médica de emergência, serão tratados, independentemente de seguro ou capacidade de pagamento", completa a universidade.

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Assessoria de Comunicação