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Ahpaceg recebe Adriano Londres para bate-papo sobre saúde
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A Ahpaceg recebeu ontem, 23, a visita de Adriano Londres, autor dos livros “Saúde é Coisa Séria” (2006) e “A Culpa é do Dono: Custos de planos de saúde empresariais” (2020).
Em reunião com os associados, ele falou sobre o atual cenário do mercado de saúde suplementar, apresentou um panorama do desempenho das operadoras de planos de saúde no País, em Goiás e na capital e observou a concentração da clientela em poucas em empresas.
Londres também citou mudanças registradas neste setor nos últimos anos, como o aumento dos planos enfermaria em relação aos planos apartamento. “As operadoras estão mudando o perfil dos produtos ofertados para se adequarem aos custos”, disse. Um dos exemplos está no crescimento de planos com coparticipação do usuário.
Segundo ele, os prestadores precisam entender essa movimentação do mercado para definir estratégias de negociação com os compradores. O diálogo com o cliente, que paga diretamente pelo serviço vendido pela operadora, também deve fazer parte da estratégia dos prestadores, inclusive para que apresentem seus diferenciais a esse consumidor.
Para Londres, o momento atual é de “arrumação do mercado” e 2023 pode ser um ano de mudanças positivas. Sócio-fundador do Arquitetos da Saúde - escritório de projetos estratégicos em saúde corporativa -, ele elogiou o trabalho da Ahpaceg e o bom relacionamento que a Associação mantém com parceiros dos setores público e privado.
Participaram do encontro, realizado no auditório do Hospital do Coração de Goiás, representantes dos associados:
CDI
Clínica da Imagem
Clínica São Marcelo
Hemolabor
Hospital da Criança
Hospital da Visão
Hospital dê Acidentados
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Rim
Hospital Otorrino de Goiânia
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Mônica
Hospital Santa Terezinha
Hospital Ver
Instituto de Neurologia
Instituto Panamericano da Visão
Maternidade Ela
Ahpaceg será parceira da SMS Goiânia na vacinação contra Covid-19
Escrito por AdministradorO secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, participou ontem, 23, da reunião da Ahpaceg e solicitou o apoio dos hospitais para a aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 em profissionais de saúde. Ele observou que a cobertura vacinal entre esse grupo de profissionais das áreas administrativa e assistencial ainda é baixa.
A proposta é que sejam instalados postos de vacinação nas instituições associadas. Com o apoio dos associados, o presidente Haikal Helou afirmou que a Associação vai abraçar essa causa que visa proteger a população e prevenir novas ondas da doença. Apenas nas últimas 24 horas, Goiás registrou 711 casos e seis mortes por Covid-19.
Nos próximos dias, a Ahpaceg vai divulgar um cronograma de vacinação nas instituições associadas. A vacina estará disponível para os profissionais de saúde da unidade.
A Pfizer bivalente deve ser aplicada a partir de quatro meses da última dose de reforço ou da segunda dose da vacina. Quem não tiver recebido a primeira ou a segunda dose terá que iniciar o esquema vacinal com a dose monovalente.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Regulação no mercado de seguros não protege nada. Só dificulta e prejudica a sociedade
FenaSaúde desenvolve campanha de combate às fraudes na saúde
Especialista recomenda vacinação contra gripe antes do mês de maio
Goiás registra 771 casos e seis mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
Adolescentes que usam celular por mais de 3h ao dia sofrem mais com dor na coluna
Doenças renais são silenciosas, quadros graves podem levar a tratamento por hemodiálise
'Potó': conheça inseto que causou infecção no braço de hoteleira de Pirenópolis
Ipasgo deixará de ser uma autarquia e passará a seguir regras da Agência Nacional de Saúde; entenda o que muda
ISTOÉ
Regulação no mercado de seguros não protege nada. Só dificulta e prejudica a sociedade
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apresentou ao mercado este mês o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS). O programa tem como objetivos principais aumentar em 20% a parcela da população atendida pelos produtos do segmento e elevar o pagamento de indenizações e demais benefícios dos atuais 4,6% para 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa da entidade é que, em termos de receita, o PDMS atinja 10% do PIB em 2030. O executivo Roberto Santos, presidente da seguradora Porto Seguro e do Conselho Diretor da CNseg, destaca as propostas da entidade, mas critica a forte regulamentação sobre o setor por parte do governo federal. Segundo ele, a postura dificulta o crescimento do mercado que, em 2022, devolveu à sociedade R$ 219,4 bilhões por meio de indenizações, resgates e benefícios diante de uma receita de R$ 355,9 bilhões - o segmento de saúde e o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) - não entram nessa conta.
DINHEIRO - Qual a projeção a respeito do PDMS em meio a um cenário de crise econômica no Brasil?
ROBERTO SANTOS - Temos um plano muito bem estruturado, extremamente importante. O que vendemos na verdade? Não vendemos um contrato, uma apólice, nada disso. Vendemos proteção. Qualquer sociedade em qualquer lugar do mundo precisa de proteção. O grande desafio aqui é divulgar uma questão de cultura. As pessoas precisam entender que a proteção é necessária, porque no fundo no fundo elas só buscam se proteger quando o risco é iminente, o que não pode acontecer.
Como ocorreu na pandemia?
Nunca passamos por algo parecido no Brasil. Vimos de perto o risco iminente da morte. E, na sequência, vimos pessoas buscando proteção através de quê? De seguro de vida. Os países mais desenvolvidos em seguro, não por coincidência, passaram por guerras, como a Alemanha e a França. Você pega o Japão, por exemplo. Ficou destruído no pós-guerra. As pessoas precisam de proteção.
De que forma o governo federal pode contribuir para a expansão do setor?
O ministério da Fazenda diz olhar para a questão do seguro. Precisa olhar mais. E olhar como? Ter uma agenda de dedicação, de ouvir mais as necessidades do setor. O plano abrange 65 iniciativas das mais diversas. Uma das principais é garantir mais flexibilidade. O mercado é muito engessado. Tem condições de criar produtos mais simples, mais flexíveis, mas muita coisa não é feita por causa da regulação. Existem muitas oportunidades de crescimento.
Em qual área, por exemplo?
Em seguro-saúde. Nós temos o SUS (Sistema Único de Saúde). E temos a saúde suplementar. O que aconteceu ao longo dos anos? O seguro-saúde individual foi inviabilizado. Por quê? Excesso de regulação. Eu vou me aposentar em breve. E aí, como vai ser? Vou ficar dependendo do SUS? Não, terei de pagar um plano privado. Como? Vou precisar montar uma empresa, para poder contratar um seguro empresarial. Porque ninguém mais vende seguro individual de saúde.
Por qual motivo?
Primeiro, o preço. Saúde é algo caro. Existe um negócio chamado variação de custo médico hospitalar (VCMH), que é a inflação da saúde. Isso é sempre muito maior do que a inflação média da economia. Então, as empresas precisam reajustar os preços todo ano. Ele [governo] que diz quanto é o reajuste que você [empresa] pode dar. E ele não aceita por uma questão política, social, que o reajuste reflita a variação de custo médico-hospitalar. Então, limita esse reajuste a algo menor. Com isso, a conta não fecha para a seguradora. Sem contar outros detalhes que não cabe falar aqui. E olha a importância da coisa.
Como driblar isso?
Imagine se não existisse a saúde suplementar durante a pandemia? O SUS iria dar conta? Claro que não. Se você cria produtos flexíveis, as coisas se arrumam. Se a seguradora vai botar um reajuste mais alto do que deve, do que precisa, a concorrente do lado colocará um menor e venderá mais. O mercado se acomoda. Regulação do governo no mercado de seguros não protege nada. Só dificulta e prejudica a sociedade. Não precisa ter essa regulação em preço. Na verdade, só dificulta e prejudica a sociedade. O mercado vive de concorrência, se ajusta. Outro exemplo: você sabe o que aconteceu com o seguro DPVAT? Desapareceu. Por quê? Outra decisão do governo. São questões regulatórias que passam do ponto.
E as consequências?
No caso do DPVAT, o governo, por lei, é obrigado a fazer o seguro. Com isso, está pagando as indenizações através da Caixa Econômica sem ter prêmio. As pessoas que têm carro estão com o seguro de graça. Só que a reserva para isso acaba este ano. E como vai ser em 2024?
Como convencer o brasileiro a fazer seguro numa situação de crise econômica?
É um problema de renda da população. Quando falamos que a questão do seguro per capita no Brasil é inferior ao de muitos países, tem a ver com isso, com a situação da economia. Como é que eu vou vender seguro de automóvel para um cara que não tem carro? Então, não tem muita mágica. Esse é o grande desafio. Isso a gente não tem como mexer, é uma questão econômica. Mas também não dá para ficar quieto e não fazer nada porque o Brasil tem um problema de economia. Uma coisa é o que anda em função da economia. A outra coisa é o que eu preciso fazer.
Como equacionar isso?
No Brasil tem muita gente que tem carro e que não contrata seguro. É com esse público que eu quero falar. Já o seguro de vida eu não vou vender com capital de R$ 1 milhão para um cara que está no Bolsa Família. Mas esse cara não pode comprar uma assistência funeral? Nós temos soluções no mercado para isso, acessíveis, mas a população não sabe. Então, nosso papel é de comunicar.
Qual a saída para encorajar as empresas a investirem diante de crise política e de um governo ainda em adaptação?
Quando foi que a gente não teve problema em economia? Já tivemos cenários de hiperinflação, quase três dígitos. E isso não inviabilizou a atividade do segmento de seguros. Esse mercado é muito resiliente. Existe um potencial de penetração ainda muito grande no segmento. O seguro residencial, por exemplo, não chega a 15%. É um índice muito baixo. Por desconhecimento.
O que pode dizer de associações que se passam por seguradoras, oferecem preços mais baixos nos produtos e, dependendo do caso, deixam o cliente na mão?
É preciso reagir. Esses caras estão fazendo algo que não recolhe imposto. E é importante o imposto ir para o governo, porque ele retorna à sociedade. As autoridades têm de fazer a parte delas. A gente, a nossa. Essas pessoas estão vendendo, e os cidadãos estão comprando o produto deles. Por quê? Por causa de preço. Então, como combater isso? Tendo preço competitivo. E como ter preço competitivo? Sendo mais eficientes.
O que a Porto faz para ser mais eficiente?
Em 2017, em torno de 20% de tudo que a gente arrecadava era gasto para botar a empresa de pé. Hoje, estamos rodando com 12%. E não é mandando funcionários embora. Mas, por exemplo, temos um superaplicativo na companhia. Antes eram 16. Nesse superapp você resolve toda a sua vida. Em dois cliques está no chat falando com um robô que vai te ajudar a solucionar o seu problema. Isso significa que eu fui mais eficiente em reduzir as despesas porque eu não precisei ter um monte de pessoas envolvidas no processo.
São Sebastião foi bastante afetado pelas chuvas em fevereiro que culminaram em dezenas de mortes. Como foi a atuação da companhia?
A Porto deu suporte para todas as pessoas, seguradas e até não seguradas. Foram mais de 500 acionamentos no Carnaval (550, quando a média diária é 70, além de 1,3 mil serviços de remoção, 500 táxis e envio de 135 veículos).
Quanto a Porto Seguro devolveu no ano passado à sociedade?
Foram R$ 14 bilhões em indenizações de sinistros, pagamentos de benefícios de previdência, capitalização [o faturamento chegou a R$ 28 bilhões e o lucro líquido a R$ 1,1 bilhão].
Visualiza alguma tendência para o setor?
Acho que essa parte de serviços é uma coisa muito importante para a sociedade. E olhando para um futuro maior, acredito que cada vez mais com o avanço de tecnologia perceberemos uma redução de risco. Principalmente o físico. Então, a nossa indústria está se transformando muito mais de risco para de serviço.
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SAUDE BUSINESS
FenaSaúde desenvolve campanha de combate às fraudes na saúde
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que representa grandes grupos de operadoras de planos de saúde do país, lançou neste mês a campanha Saúde Sem Fraude. Por meio de materiais educativos, como o site Saúde Sem Fraude, cartilhas, posts em redes sociais, vídeos e entrevistas, a iniciativa pretende alertar e conscientizar os beneficiários de planos de saúde sobre os danos causados pelas fraudes, assim como mobilizar a cadeia de saúde em torno do combate às más práticas na saúde suplementar.
Na campanha, a entidade chama atenção para práticas que podem passar despercebidas à primeira vista, mas são prejudiciais ao consumidor, como a realização de procedimentos estéticos como se fossem outros, o empréstimo de carteirinha para atendimento de terceiros, pedidos de reembolso sem pagamento prévio pelo atendimento e alteração de dados pessoais na hora da contratação do convênio.
Relacionado: Solução de combate a fraude na saúde previne golpes no processo de reembolso das operadoras
Essas ações prejudicam diretamente os clientes, que financiam coletivamente os planos de saúde. Em casos mais extremos, as fraudes podem até colocar a saúde em risco, como quando o paciente é submetido a procedimentos desnecessários para que os fraudadores tenham algum tipo de vantagem financeira.
A campanha é lançada em um momento crítico pelo qual atravessa a saúde suplementar no país. Nos três primeiros trimestres de 2022, o setor acumulou um prejuízo operacional de R$ 11 bilhões. Esse cenário se agrava ainda mais diante das fraudes na saúde. Por ano, estima-se que o mercado tenha um impacto de R$ 28 bilhões com fraudes e desperdícios, conforme aponta o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
"O crescimento expressivo das fraudes contra os planos de saúde durante a pandemia foi o principal motivador do lançamento da campanha. O aumento de custos na saúde suplementar tem razões estruturais já bastante conhecidas. Nessa conjuntura, o crescimento das fraudes torna esse cenário ainda mais desafiador, pesando no bolso do consumidor. Por isso, essa campanha convoca os beneficiários a zelarem pela sua segurança e pelos recursos do seu plano", aponta Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.
Além do consumidor, a entidade tem feito reuniões constantes com representantes de laboratórios, médicos e hospitais, com o propósito de propor ações conjuntas de combate às fraudes. Também tem promovido fóruns com o objetivo de propor avanços na regulação e legislação do país, visando maior coação e punição à prática de fraudes na saúde.
"Um dos principais desafios no combate às fraudes no país é a falta de tipificação para a corrupção privada. Também há redes de fraudadores que se valem do próprio sistema de regulação, como nos casos em que são abertas reclamações na ANS para forçar a operadora a pagar reembolsos irregulares, por exemplo. Todos esses temas estão em nossa pauta de atuação", destaca Vera.
Saúde Sem Fraude
O site da campanha contempla um vídeomanifesto e informações sobre as fraudes mais comuns contra planos de saúde e dicas de como evitá-las. Também há uma cartilha sobre reembolso em planos de saúde - a primeira, de uma série de quatro, e dispõe de um canal exclusivo para a formalização de denúncias.
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BDC NOTÍCIAS
Especialista recomenda vacinação contra gripe antes do mês de maio
A gripe é uma doença contagiosa propagada no Brasil todos os anos, geralmente entre março e setembro. A doença é causada pelo vírus influenza, sendo transmitida principalmente por meio de tosse, espirros e contato próximo. O vírus ataca repentinamente e pode durar vários dias. Os sintomas variam de acordo com a idade, mas podem incluir febre e calafrios, dor de garganta, dores musculares, fadiga, tosse, dor de cabeça, coriza e congestão nasal.
Para se prevenir, a recomendação é manter hábitos de vida saudáveis, não compartilhar itens de uso pessoal, lavar as mãos constantemente e tomar a vacina - que deve ser aplicada anualmente, pois a proteção dura 12 meses em função de novas cepas do vírus que surgem a cada ano. Em 2023, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina da gripe já protege contra duas novas cepas do vírus: a A/H1N1pdm09 e A/H3N2. A vacina contra a gripe oferecida pelo SUS é do tipo trivalente e na rede particular os laboratórios comercializam a vacina tetravalente.
Para diminuir a circulação viral e os casos de gripe no início do inverno, o médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em infectologia e epidemiologista da Secretaria Municipal de Saúde, Moacir Pires Ramos, recomenda vacinação contra gripe antes do mês de maio. Confira essa e outras informações sobre o tema no bate-papo com o cooperado:
Por que é preciso tomar a vacina contra gripe todo ano?
Como os anticorpos da vacina contra gripe diminuem com o passar do tempo e todos os anos surgem novas cepas do vírus , uma nova vacina é produzida todos os anos incluindo os tipos de vírus contra os quais há proteção, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Por esse motivo as pessoas precisam se imunizar a cada 12 meses. Por isso, se você tomou a vacina contra gripe no ano passado, deve tomar neste ano também. Se você nunca tomou, vacine-se, porque, além de proteger-se contra a doença, você ainda protege seus amigos, familiares e colegas.
Qual a diferença entre as vacinas trivalente e tetravalente?
A vacina trivalente (oferecida pelo SUS) tem em sua composição as 3 variantes do vírus da influenza que mais circularam em 2022 e a tetravalente (que é a disponibilizada pelas clínicas particulares) oferece imunização contra 4 variantes.
Quando devemos tomar a vacina contra a gripe?
A vacinação ainda é a melhor maneira de reduzir o risco de contrair a gripe. Por isso, é muito importante que pessoas com maior vulnerabilidade para complicações da infecção por influenza, como os imunodeprimidos e idosos, se vacinem. Recomenda-se a prevenção com a vacina antes de maio, pois a maior circulação viral no Paraná começa em abril e vai até o final do inverno, em setembro. É preciso lembrar que o efeito da vacina se dá de 10 a 15 dias após a aplicação. Por isso, reforçamos a necessidade de tomar a vacina o quanto antes, ainda durante o mês de abril.
Posso tomar a vacina da gripe junto com outras vacinas, como a da COVID-19, ou é necessário algum intervalo?
Sim, a vacina da gripe pode ser administrada com outras, sem necessidade de intervalo ou cuidados específicos.
Onde posso encontrar a vacina da gripe?
A vacina trivalente está disponível pelo SUS e segue calendário vacinal estabelecido pelo Ministério da Saúde.
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A REDAÇÃO
Goiás registra 771 casos e seis mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
Goiás registrou 711 casos e seis mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás divulgado nesta quinta-feira (23/3). Ao todo, o estado tem 1.908.002 de infecções pelo vírus e 28.065 óbitos.
Ainda de acordo com o boletim, no estado há 899.950 casos e 50 mortes suspeitas em investigação, para determinar se há alguma ligação com o vírus. A taxa de letalidade da covid-19 em Goiás é de 1.47%.
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CNN
Adolescentes que usam celular por mais de 3h ao dia sofrem mais com dor na coluna
Crianças e adolescentes com dor nas costas são mais inativos, apresentam baixo rendimento acadêmico e apresentam mais problemas psicossociais, aponta estudo
Adolescentes e crianças têm passado cada vez mais tempo em frente de telas com a popularização de dispositivos como celulares e tablets e a multiplicação de canais de vídeos, jogos e aplicativos educacionais.
E, nesses momentos, é comum adotarem posturas inadequadas, que podem causar, entre outros problemas, dores na coluna vertebral.
Um novo estudo identificou diversos fatores de risco para a saúde da coluna, como o uso de telas por mais de três horas ao dia, a pouca distância entre o equipamento eletrônico e os olhos, a utilização na posição deitada de prono (de barriga para baixo) e também na posição sentada.
O foco do estudo foi a chamada dor no meio das costas (thoracic back pain, ou TSP).
Foram avaliados 1.628 estudantes de ambos os sexos entre 14 e 18 anos de idade, matriculados no primeiro e no segundo ano do ensino médio, período diurno, na área urbana do município de Bauru (SP), que responderam a um questionário entre março e junho de 2017. Destes, 1.393 foram reavaliados em 2018.
A pesquisa constatou que, de todos os participantes, a prevalência de um ano foi de 38,4%, o que significa que os adolescentes relataram TSP tanto em 2017 quanto em 2018.
A incidência em um ano foi de 10,1%; ou seja, não notificaram TSP em 2017, mas foram encaminhados como casos novos de TSP em 2018. As dores na coluna ocorrem mais nas meninas do que nos meninos.
Os resultados do estudo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) foram publicados na revista científica Healthcare.
Fatores de risco
A dor no meio das costas (TSP) é comum em diferentes grupos etários na população mundial. Estima-se que afete de 15% a 35% dos adultos e de 13% a 35% de crianças e adolescentes.
A pandemia de Covid-19 e a consequente explosão no uso de eletrônicos agravaram a incidência do problema.
Fatores de risco físicos, fisiológicos, psicológicos e comportamentais ou uma combinação destes estão associados à TSP, de acordo com várias investigações.
Há também fortes evidências dos efeitos da atividade física, comportamento sedentário e saúde mental na saúde da coluna vertebral.
Todos esses fatores foram considerados críticos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em sua mais recente revisão global de evidências e diretrizes.
"Esse trabalho pode ser utilizado para implementar programas de educação em saúde nos diversos níveis escolares, visando capacitar estudantes, professores, funcionários e pais", diz Alberto de Vitta, doutor em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com pós-doutorado em saúde pública pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu e um dos autores do artigo.
Informações sobre fatores de risco para TSP em estudantes do ensino médio são relevantes porque crianças e adolescentes com dor nas costas são mais inativos, apresentam baixo rendimento acadêmico e apresentam mais problemas psicossociais, aponta o artigo.
Além disso, poucos estudos foram realizados em TSP em comparação com a dor lombar e cervical. Uma revisão sistemática de TSP identificou apenas dois estudos prospectivos sobre fatores prognósticos.
Além de Vitta, assinam o artigo Matias Noll, Instituto Federal Goiano e da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás, Manuel Monfort-Pañego e Vicente Miñana-Signes, da Universidade de Valência (Espanha), e Nicoly Machado Maciel, da Universidade de São Paulo.
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Doenças renais são silenciosas, quadros graves podem levar a tratamento por hemodiálise
Controlar a pressão sanguínea, regular a formação do sangue e dos ossos e equilibrar o balanço químico e de líquidos do organismo. Estas são algumas das funções dos rins, essenciais para o funcionamento do corpo humano.
Os distúrbios renais podem ser silenciosos, deixando de apresentar sintomas em estágio inicial. Essa característica aumenta os riscos de evolução para formas crônicas das doenças. Atualmente, estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros convivam com doenças relacionadas, segundo o Ministério da Saúde.
As doenças renais crônicas estão diretamente relacionadas a estilos e condições de vida. Alimentação saudável, exercícios físicos regulares e ingestão de bastante água ajudam a evitar o problema. Tratar e controlar os fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as principais formas de prevenir doenças renais. O diagnóstico precoce ajuda a evitar o avanço da doença na maioria dos casos.
O cenário é agravado devido a alta incidência de hipertensão arterial e diabetes na população. Como os rins são responsáveis pelo controle da pressão arterial, tais doenças tendem a sobrecarregar os órgãos.
Enquanto a hipertensão arterial pode tanto ser a causa como a consequência de uma disfunção renal, o diabetes por sua vez danifica os vasos sanguíneos do órgão, interferindo o funcionamento dos rins que não conseguem filtrar o sangue corretamente. Com isso, cerca de 25% das pessoas com diabetes tipo I e entre 5 e 10% das pessoas com diabetes tipo II desenvolvem insuficiência renal.
Riscos de agravamentoSilenciosa na maior parte do tempo, a doença renal crônica é caracterizada por uma perda gradativa da função renal. Existe uma série de doenças que, dependendo da gravidade ou tratamento inadequado, podem contribuir para os danos aos rins.
"As principais causas que levam à doença renal crônica, ou seja, à perda de função renal, são diabetes e hipertensão. São muito comuns à população e estão ligadas à obesidade e ao sedentarismo. Existem outras causas que também podem levar à perda de função renal, como o calculose renal, infecções urinárias que acometem o rim - não aquela cistite simples que só dá a dor para urinar, mas aquela infecção urinária que é acompanhada de febre", explica o médico nefrologista Hugo Abensur, responsável pela diálise do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A disfunção renal pode ser identificada pela análise da urina e pelo exame de sangue. No primeiro caso, o profissional poderá identificar a presença de uma proteína chamada albumina, enquanto nos testes sanguíneos pode ser investigada a presença da creatinina, que indicará o mau funcionamento do rim.
"Os pacientes diabéticos, com hipertensão arterial, as pessoas com antecedentes de doença renal na família e os idosos são o grupo de maior risco para o desenvolvimento de doença renal crônica", acrescenta Abensur.
A doença renal crônica não tem cura, mas o tratamento permite retardar ou interromper a progressão do quadro e impedir o desenvolvimento de outras condições graves. O uso de medicamentos e o controle da dieta podem ser prescritos por médicos especializados. Em casos mais extremos, pode ser necessária a realização de sessões de diálise ou o transplante renal, como medida definitiva de substituição da função renal.
Transplante de rimOs rins são os principais filtros do corpo humano e chegam a filtrar mais de 180 litros de sangue por dia no corpo humano. São responsáveis por eliminar toxinas e excesso de água presentes no sangue. Além disso, o órgão tem papel fundamental na formação dos ossos, hormônios e na regulação da pressão arterial.
Os dois órgãos de cor marrom-avermelhada, com formato de feijão, ficam na região lombar, por trás do fígado e estômago, nos dois lados da coluna vertebral. Por serem um par, além da doação após o falecimento, é possível ceder um dos órgãos para transplante ainda em vida, já que a função renal pode ser mantida por um único rim, sem que isso cause prejuízos à saúde do doador.
Para que um paciente receba a doação, é necessário apresentar um quadro de insuficiência irreversível, ou seja, quando os órgãos perderam as funções básicas. Antes de chegar a esse ponto, no entanto, o maior risco é porque as doenças renais não apresentam sintomas significativos no estágio inicial.
Quando não tratadas corretamente, elas podem evoluir para quadros graves como a insuficiência renal, em que o paciente precisa de tratamento como diálise ou transplante.
No Brasil, os rins são os órgãos mais transplantados. Em 2021, foram 4.831 procedimentos e, no ano passado, 5.368, sendo que 88% e 86% dos procedimentos, respectivamente, tiveram o financiamento integral do transplante realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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PORTAL G1
'Potó': conheça inseto que causou infecção no braço de hoteleira de Pirenópolis
Mulher sofreu lesões por todo braço e até na lingua após ter contato com o artrópode, de acordo com a mãe dela. Inseto pode ser encontrado em casas durante todas as estações do ano.
Por Pedro Moura, g1 Goiás
Uma mulher de 38 anos sofreu uma infecção por todo o braço esquerdo após ter contato com o “potó”, um besouro minúsculo, mas que é capaz de provocar lesões que se assemelham a uma queimadura por fogo ou produtos químicos, em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. A dona de casa Suelene Aquino Gonçalves, conta que a filha, Nayzis Lívia Gonçalves, estava no quarto quando percebeu quando o artrópode caminhava pelo corpo dela e então o matou com um tapa.
Ao matar o inseto, a mulher percebeu que havia sido picada, começando a sentir uma sensação de queimação na região da mão, de acordo com Suelene. Ela optou por tomar um antialérgico para controlar o incômodo. No entanto, dez dias depois, Nayzis, que trabalha como hoteleira, começou a precisar usar pomadas para queimaduras devido à vermelhidão na pele, sendo preciso ser hospitalizada no domingo (18) devido a gravidade da infecção, que passou da pela para a carne.
“A mão dela estava com uma ferida muito grande e o braço estava muito inchado e cheio de bolinhas. Ela tem alergia a insetos e não estava aguentando mais a dor porque queimava igual fogo, ela chorava muito. As bolhas também começaram a aparecer até na lingue dela”, explicou.
Nayzis recebeu alta nesta quinta-feira (23), conforme a mãe, e agora se recupera em casa. Suelene conta que a filha está melhor e que não sente mais dores e que agora consegue se alimentar melhor, após também ter a lingue atacada pela infecção.
Dermatite
Segundo o biólogo Edson Castro Abrão, as lesões são provocadas pela pederina, que é uma substância química presente no DNA do artrópode que mede menos de um centímetro.
“É uma dermatite muito grande, de grande proporção. A pessoa tem que lavar na hora com água e sabão e depois procurar o médico. Muitas vezes pode dar infecção, tendo que fazer uso de antibioticos”, afirmou Edson.
Automedicação exige cuidado
Para o biólogo Deucí Arruda, as lesões provocadas pelo “potó”, que muitas vezes é esmagado sobre a pele, podem variar de lesões graves como ocorreu com Nayzes, a pequenas irritações no órgão. Tudo irá depender, conforme o especialista, da forma como a pessoa irá tratar a reação.
“Isso varia muito de pessoa para pessoa, algumas são mais alérgicas. O que agrava essas lesões, geralmente, são algumas coisas que as pessoas usam para minimizar a ardência, fazendo com que a lesão seja agravada”, explica.
Deucí conta que os insetos costumam ficar mais ativos durante os meados de setembro a novembro, mas que podem ser encontrados durante todo o ano, principalmente em épocas mais quentes. Os animais, inclusive, costumam entrar em casas em busca de calor.
“Eles são atraídos pela luz à noite. Neste período em que estão mais ativos, é preciso evitar deixar portas abertas para que não entrem para dentro de casa”, afirmou.
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Ipasgo deixará de ser uma autarquia e passará a seguir regras da Agência Nacional de Saúde; entenda o que muda
Procuradora-geral disse que serviço de assistência mudará de natureza jurídica. Mudança acontecerá após determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que entendeu que a forma que o Ipasgo é registrado atualmente é irregular.
Por Thauany Melo e Danielle Oliveira, g1 Goiás
O Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) deixará de ser uma autarquia e vai seguir as regras da Agência Nacional de Saúde. Segundo a procuradora-geral Juliana Prudente, essa mudança acontecerá após uma determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que entendeu que a forma que o Ipasgo é registrado atualmente é irregular.
As informações foram divulgadas na quarta-feira (22). A procuradora-geral ressaltou que o modelo ainda está sendo discutido antes de ser remetido ao governador Ronaldo Caiado (UB).
Juliana Prudente explicou que a mudança é de personalidade jurídica. Com a alteração, o Ipasgo deixará de ser uma autarquia e passará a ser um serviço social autônomo. Segundo ela, não se trata de uma privatização.
“Hoje as contribuições dos servidores ingressam no tesouro e distorcem nossa receita corrente líquida. Precisamos fazer a alteração para que a contribuição ingresse diretamente na pessoa jurídica de direito privado”, disse.
“Não se trata de privatização”, explicou a procuradora. “O serviço social autônomo é uma pessoa jurídica de direito privado atípica. A pessoa jurídica de direito privado presta o serviço público mas tem toda uma governança compartilhada com servidor público, com participação do estado e dos servidores”, completou.
Conforme o presidente do Ipasgo, Vinícius Luz, o novo modelo vai seguir as regras da ANS como os outros planos de saúde, o que inclui os reajustes frequentes. “A partir do momento que passamos a ser regulados pela ANS, temos que cumprir todas as determinações. Inclusive com questão de reajuste", disse.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviços Público do Estado de Goiás, Nylo Sérgio, reclamou da possibilidade de reajustes e da realocação de servidores. “Disseram que podem até um ano para absorver os servidores”, reclamou.
Segundo a procuradora-geral, os servidores efetivos serão colocados à disposição da Secretaria de Estado da Administração (Sead) e os comissionados deverão ser contratados por quem assumir o Ipasgo.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ipasgo estuda mudar personalidade jurídica para Serviço Social Autônomo
Ipasgo pretende mudar razão jurídica e inclusão de dependentes será facilitada
Instituto de Câncer de Pele chega a Goiânia com atendimento especializado em saúde e estética
Associação questiona tabela de valores da Unimed
Goiânia confirma primeiro caso de raiva em morcego em 2023
Saúde alerta para notícias falsas e reforça importância da vacinação
Governo lança ação para eliminar casos de câncer do colo do útero
Lula diz que governo vai subsidiar Santas Casas para piso da enfermagem
Mais médicos onde eles são necessários
A REDAÇÃO
Ipasgo estuda mudar personalidade jurídica para Serviço Social Autônomo
Goiânia - O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) anunciou que estuda alterar a personalidade jurídica, conforme determinação do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE). Com isso, deixará de ser uma autarquia estadual e se transformará em um Serviço Social Autônomo (SSA), de acordo com a procuradora-geral do Estado, Juliana Prudente. A declaração foi feita na tarde desta quarta-feira (22/3), durante a 1ª reunião com representantes sindicais.
Segundo a procuradora-geral, a mudança deve ocorrer até o final deste ano. "O motivo da reunião foi justamente começar a chamar os sindicatos para demonstrar alguns estudos técnicos levantados e uma proposta de alteração dessa natureza jurídica. Sabemos dos receios que são levantados e esperemos que diante dessas primeiras conversas, tenhamos algo concreto para apresentar ao governador Ronaldo Caiado, a quem compete encaminhar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa (Alego)", disse em entrevista.
Ainda de acordo com o TCE-GO, se aprovada, a mudança ampliará o rol de cobertura do plano de saúde e permitirá a inclusão de pais, irmãos e outros parentes como dependentes dos titulares. O Ipasgo também deverá ser regulamentado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A partir da alteração jurídica, o instituto passará a ser gerido por uma diretoria executiva composta por presidente, chefe de gabinete e diretores, com apoio de dois conselhos, um de administração e outro fiscal. No entanto, Juliana Prudente afirma que a nova personalidade jurídica não significa a privatização, ou seja, o Estado continua como controlador.
Uma nova reunião com representantes do Ipasgo, TCE-GO, conselhos e sindicatos está agendada para sexta-feira (24). A expectativa é que a audiência pública ocorra na próxima semana.
Autonomia fincanceira e mudança de contratações
O presidente do Ipasgo, Vinícius de Cecílio Luz, afirma que a mudança para o Serviço Social Autônomo (SSA) ainda não está totalmente definida, estudos ainda estão sendo feitos. Se aprovada, o Instituto passará a ter, além de autonomia financeira e administrativa, a imunidade em relação aos impostos federais e municipais. Também estará isento de tributos estaduais.
Durante entrevista coletiva, Vinícius ainda destaca que a contratação de funcionários mudará para o regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). "Os servidores efetivos da autarquia serão colocados à disposição da Secretaria de Estado de Administração (Sead) para que sejam remanejados para outros órgãos do Governo de Goiás, respeitando a compatibilidade de atribuições, escolaridade e remuneração. Exonerações não estão previstas", afirma.
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DIÁRIO DO ESTADO
Ipasgo pretende mudar razão jurídica e inclusão de dependentes será facilitada
O órgão deixaria de ser uma autarquia abrindo caminho para ser regulado pela ANS
O Ipasgo vai anunciar na tarde desta quarta-feira (22/03) os impactos e perspectivas da alteração da natureza jurídica que será feita na empresa após a tramitação do projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Entre as promessas, está a facilitação de incluir dependentes. Na prática, o Instituto deixaria de ser uma autarquia do quadro da administração estadual.
Os detalhes serão apresentados e a expectativa é de ser uma das maiores mudanças da história do Ipasgo. “Com impacto direto nos quase 600 mil usuários”, garante a assessria da empresa. Entre os diversos pontos está uma demanda que alguns usuários pediam há algum tempo: a inclusão dos pais como dependentes.
Como o Ipasgo passaria a ser regulado pela Agência Nacional de Saúde, o rol de cobertura também seria ampliado. Há outros detalhes que serão apontados na apresentação. O assunto será alvo de discussões públicas na Casa de Leis até que a pauta seja aprovada.
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Instituto de Câncer de Pele chega a Goiânia com atendimento especializado em saúde e estética
Goiânia acaba de receber uma unidade do Instituto de Câncer de Pele (ICP), que chega com o objetivo de fornecer um atendimento especializado de qualidade para a saúde e a beleza da pele.
Localizado no Setor Bueno, o instituto conta com especialistas focados na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer e de outras doenças de pele, além de oferecer tratamentos focados na estética e no bem-estar dos pacientes.
A unidade, pioneira no Brasil, tem na diretoria técnica o médico cirurgião plástico Cristiano Barros de Sá, que garante o atendimento humanizado e atencioso aos pacientes do instituto.
Com ampla gama de serviços, o ICP dispõe de avaliação de lesões suspeitas de câncer de pele, biópsias, tratamentos cirúrgicos, tratamentos não-cirúrgicos, procedimentos pré e pós-operatórios, lipoaspirações, harmonização facial, terapias complementares, entre outros.
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JORNAL OPÇÃO
Associação questiona tabela de valores da Unimed
Segundo associação, valores dos contratos são definidos respeitando às diferenças socioeconômicas
A diretoria da Associação de Hospitais do Estado de Goiás (AHEG) tem reclamado da nova tabela divulgada pela Unimed Brasil que visa padronizar os preços de todos os procedimentos oferecidos por prestadores de serviços aos hospitais.
Segundo o presidente da AHEG, Adelvânio Francisco Morato, os valores dos contratos de prestação de serviços são definidos previamente, respeitando às diferenças socioeconômicas de cada cidade. Para ele, a imposição de uma tabela fixa nacional causará prejuízos aos prestadores de serviços e hospitais.
“Nós temos um contrato de prestação de serviços com a Unimed em cada município que ela atua, e atualmente, os valores dos contratos são negociados de forma prévia em cada uma das cidades, respeitando às diferenças socioeconômicas de cada região. O que a Unimed nacional está tentando fazer é estabelecer um valor fixo para todo o país, o que hoje já seria abaixo dos valores estipulados em várias cidades”, explica o presidente.
O médico afirma que o pagamento a prestadores de serviços hospitalares como fornecedores de medicamentos, gestão de hotelaria, custos do hospital em geral, como laboratórios, clínicas radiológicas, passariam a receber um valor fixo, o que não condiz com as economias locais.
“Estivemos em reunião com o presidente da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi, que nos disse que vai tentar reverter esta situação junto a Unimed Brasil. Caso não seja possível, vamos entrar com medidas judiciais”, disse Morato.
Ele orienta a todos aos associados da AHEG que até que se tenha um retorno da Unimed, agendado para o dia 29 de março, os procedimentos deverão ser faturados de acordo com a tabela antiga.
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RÁDIO CBN GOIÂNIA
Goiânia confirma primeiro caso de raiva em morcego em 2023
O primeiro caso de raiva em morcego, em 2023, foi confirmado em Goiânia. O animal foi encontrado em uma casa do Setor Leste Universitário. O morador entrou em contato com o Centro de Zoonoses de Goiânia para relatar esse animal encontrado morto. O diretor da Unidade de Vigilância em Zoonoses, Murillo Reis, orienta que o ideal é que a população não toque nestes animais encontrados mortos e chame a autoridade sanitária para o recolhimento.
Isso é importante, inclusive, para a investigação da morte e para que seja feita a notificação de alguma doença. No ano passado, houve o registro de um gato também com raiva na região norte da Capital, mas ele não tinha tomado a vacina, e dois morcegos. É comum o vírus nos morcegos, mas em felinos não era identificado desde 2014. Murillo Reis ressalta que agora a Diretoria de Vigilância em Zoonoses vai fazer uma busca ativa no setor Universitário para vacinação de animais para um bloqueio vacinal
A campanha antirrábica do município, geralmente, acontece em setembro, mas a população pode procurar os pontos fixos de vacinação animal, que são: a escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG), o Centro de Zoonoses e no Centro de Bem-Estara Animal, no setor Balneário Meia Ponte. Podem se vacinar contra raiva cães e gatos com mais de três meses.
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GAZETA DO ESTADO
Saúde alerta para notícias falsas e reforça importância da vacinação
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta para notícias falsas (fake news) que circulam em grupos de aplicativos de mensagens e redes sociais, promovendo crenças negativas relacionadas às vacinas. A pasta reforça que a imunização é a melhor forma de impedir o avanço de doenças como o sarampo e a Covid-19 e orienta a população a buscar os postos de atendimento para colocar em dia as doses previstas no cartão de vacinação.
Entre as informações divulgadas, estão mentiras sobre efeitos colaterais das vacinas, questionamentos sobre eficácia e campanhas para desestimular a imunização de crianças contra Covid-19.
No entanto, é importante ressaltar que antes de ser liberada para aplicação na população, uma vacina precisa atender a padrões de exigência de qualidade, segurança e eficácia. Toda vacina passa por vários estágios de desenvolvimento: pesquisa básica e testes não clínicos, três fases de estudos clínicos e, por fim, o registro pela Anvisa, que permite a comercialização e distribuição no Brasil.
Coberturas
A desinformação causa efeito negativo nas taxas de vacinação. O vírus do sarampo, por exemplo, doença que estava em processo de eliminação no país, retornou a circular. Em Goiás, foram notificados 15 casos da doença em 2019 e outros cinco em 2020. Em 2022, a cobertura da Tríplice Viral – imunizante contra a rubéola, sarampo e caxumba – foi de 81,28% no estado. Esse porcentual está muito abaixo do preconizado, que é de 95%.
Vacina bivalente
A SES reforça ainda que, desde a última segunda-feira (20), todos os públicos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde podem receber a vacina bivalente contra a Covid-19. Estão incluídos nesses grupos pessoas com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos, trabalhadores da saúde, entre outros. A alteração no cronograma de disponibilização do imunizante ocorreu por causa da baixa procura.
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AGÊNCIA BRASIL
Governo lança ação para eliminar casos de câncer do colo do útero
O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (22/3) estratégia para zerar os casos de câncer do colo do útero no país. A doença é o quarto tipo de câncer mais comum entre mulheres e mata, em média, 6 mil brasileiras ao ano. A medida prevê ações para reduzir casos, prevenção, vacinação e inclusão de teste molecular (PCR) para detecção do HPV, vírus sexualmente transmissível e causador do câncer do colo do útero, no Sistema Único de Saúde (SUS).
Recomendado pela Organização Mundial da Saúde, o teste identifica de forma mais precisa a presença do vírus e, com isso, será possível ampliar o rastreio da doença na população feminina entre 25 e 64 anos e reduzir casos graves e mortes. Atualmente, o diagnóstico é feito na rede pública de saúde pelo exame papanicolau.
De acordo com orientações do ministério, se o teste PCR for positivo, a paciente deve passar pelo exame citológico (papanicolau) e tratamento. Em caso negativo, o PCR deve ser repetido em cinco anos. “Vamos proteger as mulheres, junto com a vacina de HPV e rastreamento do câncer do colo do útero”, disse a ministra Nísia Trindade, ao anunciar a ação, no Recife, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No mesmo evento, foi relançado o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Outra ação é elevar os índices de vacinação contra HPV, que apresentam queda nos últimos anos. Em 2022, a baixa foi de 75% entre meninas. A meta é chegar a 90% de cobertura, percentual considerado fundamental para garantir a eliminação do câncer de colo do útero no país. A vacina é gratuita, está disponível nas unidades básicas de saúde e é recomendada para adolescentes de 9 a 14 anos, além de imunossuprimidas.
Projeto-piloto
A cidade do Recife será pioneira no projeto da Estratégia Nacional de Controle e Eliminação do Câncer Cervical. Cerca de 400 mil mulheres no estado, de 25 a 64 anos, serão testadas. Haverá também monitoramento de exames e implantação do projeto nas unidades de saúde. A partir do segundo semestre, as ações serão ampliadas para todo o país.
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PORTAL O OTIMISTA
Lula diz que governo vai subsidiar Santas Casas para piso da enfermagem
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta (22) que o governo federal pretende subsidiar o salário dos profissionais de enfermagem de Santas Casas para que o piso nacional da categoria seja implementado.
Lula afirmou que o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), se reuniu nesta quarta com o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que fosse revogada a liminar suspendendo a aplicação do piso.
"A rede hospitalar privada pode pagar. Quem tem dificuldade para pagar? Quem trabalha na saúde aqui sabe: as Santas Casas. Para as Santas Casas não atrapalharem pagar o piso, a gente vai tomar a decisão de dar subsídio para o pagamento ou dar uma parte do pagamento das Santas Casa", disse o presidente durante evento no Recife. "A única coisa que não posso é tomar decisão com o processo na Suprema Corte. O ministro da Casa Civil foi ao gabinete do ministro Barroso hoje para ver se ele tomava logo a decisão, para liberar o governo de tomar a decisão."
A proposta fixa remuneração mínima de R$ 4.750 para enfermeiros. Técnicos em enfermagem devem receber 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem e parteiros, 50%. O piso foi criado após a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) pelo Congresso, em julho de 2022, com o objetivo de dar segurança jurídica a um projeto de lei que versava sobre o mesmo tema.
A proposta original, no entanto, não previa o impacto financeiro da medida para estados, municípios e hospitais. Tampouco apontava como o custo seria bancado. Sem detalhamento, o ministro Barroso decidiu, em setembro, suspender a lei do piso nacional da enfermagem. A decisão foi dada em ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços. O ministro afirmou que a entidade fez "alegações plausíveis" de possíveis "demissões em massa" com a nova regra.
Com isso, o Congresso Nacional promulgou em dezembro do ano passado a PEC da Enfermagem, que direciona recursos para o pagamento do piso salarial da categoria. O texto define que o piso da enfermagem será custeado pelo superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social. Os recursos serão utilizados para pagar os novos salários no setor público e nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviço que tenham um mínimo de 60% de atendimento de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
Em manifestação ao Supremo, a CMB (confederação que representa as santas casas) acusou o Congresso de irresponsabilidade ao votar o piso da enfermagem e, posteriormente, uma emenda constitucional, mesmo sabendo que sem um financiamento adicional os hospitais não teriam como pagar os salários dos trabalhadores. A CMB afirma que o Congresso não avaliou as consequências do novo piso, violou o pacto federativo e criou "vícios insanáveis".
O governo federal está avaliando o impacto fiscal do piso nacional da enfermagem, uma das questões que ainda impedem a edição da MP (Medida Provisória) para destravar os pagamentos. Enquanto isso, o setor tem reclamado de demora para a publicação da medida. A MP precisa ser editada para regulamentar o pagamento dos recursos, que vão funcionar como uma assistência financeira complementar para bancar o piso. Será preciso também criar uma rubrica específica no Orçamento para viabilizar os repasses.
Um grupo interministerial, formado por Casa Civil, Saúde, Fazenda, Planejamento e AGU (Advocacia-Geral da União), foi criado em 13 de fevereiro para tentar avançar com a redação. "Para uma enfermeira comum, que trabalha 24 por 12 [horas], 24 por 24, ganhar R$ 2.500, R$ 3.500, R$ 4.000 é pouco. Por isso temos que dar o piso. Mas é importante apenas esperar o rito legal, que a gente não pode atropelar. Qualquer um de vocês pode sair na rua gritando [para] atropelar. Mas eu, presidente da República, eleito por vocês, não posso atropelar", disse Lula.
A fala foi proferida no ginásio esportivo Geraldão, no Recife, durante a cerimônia de relançamento do Programa de Aquisição de Alimento. No local, enfermeiros fizeram manifestação em favor da aplicação do piso. Ele usou o tema para fazer nova crítica ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "O presidente da República não pode atropelar a decisão. Quem fazia isso era o boquirroto do Bolsonaro, que ficava xingando a Suprema Corte todo dia. Eu quero respeitar a decisão."
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ESTADÃO
Mais médicos onde eles são necessários
A Constituição de 1988 trouxe avanços em muitas áreas, mas em poucas representou um salto civilizatório como na área da saúde. Até a sua promulgação, os serviços de saúde eram tratados no País sob a lógica mercantil, vale dizer, eram vistos como produtos - aos quais, evidentemente, a maioria da população não tinha acesso. Ao passar a tratar a saúde como direito de todos e dever do Estado (art. 196), a Constituição promoveu uma revolução no setor. Dois anos depois, esse primado humanista se materializou na criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sem prejuízo do reconhecimento de suas inolvidáveis qualidades - a pandemia que o diga, apenas para citar um exemplo ainda vivo na memória coletiva -, o SUS, mais de três décadas após seu advento, ainda tem deficiências que precisam ser superadas para que, de fato, todos os brasileiros tenham acesso à saúde, como lhes garante a Constituição. O subfinanciamento do sistema é a principal delas.
Se o governo Lula da Silva trabalhar bem, duas outras carências do SUS - a má distribuição de médicos pelo território nacional e a baixa oferta de serviços especializados - poderão ser supridas pelo novo programa Mais Médicos, lançado oficialmente pelo Ministério da Saúde no dia 20 passado.
De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Mais Médicos reformulado privilegiará a contratação de médicos formados no Brasil, além de promover ações de estímulo à permanência desses profissionais em áreas remotas ou periféricas do País. Entre as políticas de retenção anunciadas estão o pagamento de bônus aos médicos que se dispuserem a trabalhar onde ninguém quer e a facilitação de ingresso em programas de especialização, com apoio de centros de excelência em medicina. Uma das razões alegadas por médicos brasileiros que desistiram do Mais Médicos era justamente a ausência de meios para sua qualificação profissional.
Em uma segunda fase, o novo Mais Médicos também promoverá a presença de especialistas em pontos remotos ou periféricos do País. A Medicina de Família e Comunidade, sem dúvida, é uma especialidade relevantíssima, mas, por óbvio, não dá conta de cobrir a miríade de serviços de saúde necessários nessas localidades.
Tal como foi apresentado, o novo Mais Médicos traz avanços significativos em relação ao modelo original do programa, lançado por Dilma Rousseff em 2013. Àquela época, o foco não era atrair brasileiros, era povoar os rincões do País com médicos cubanos. Pouco importava se esses profissionais tinham condições para exercer a medicina, menos ainda o tratamento que recebiam da ditadura de Cuba, interessada no acordo com o governo brasileiro como fonte de financiamento de seu regime de exceção.
A falta de médicos deixou de ser um problema entre nós há tempos. Hoje, o País tem médicos em proporção similar à de países desenvolvidos, como EUA e Canadá (cerca de 2,6 por mil habitantes). O desafio é estimular esses profissionais a não se concentrar nos grandes centros e ir cuidar dos cidadãos que têm sido esquecidos nos rincões do Brasil.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Mais Médicos: cubanos que participaram do programa do governo desejam voltar a trabalhar; conheça histórias
Piso Salarial da Enfermagem: Lula decide prazo para publicar MP do piso enfermagem
Einstein abre processo seletivo para voluntários em Aparecida de Goiânia
Conheça o balão gástrico engolível contra a obesidade que chegou ao Brasil
Vacina da gripe chega à rede privada em abril. Quanto custa? Quem pode tomar?
Sucralose poderia ajudar no tratamento de doenças autoimunes, indica estudo
PORTAL G1
Mais Médicos: cubanos que participaram do programa do governo desejam voltar a trabalhar; conheça histórias
O governo do presidente Lula relançou na segunda-feira (20) o programa Mais Médicos para o Brasil. O programa federal para preenchimento de vagas no Sistema Único de Saúde (SUS) pretende mais do que dobrar a quantidade de médicos da rede, expandindo de 13 mil para 28 mil o número de profissionais em atendimento pelo país.
No entanto, fora do Mais Médicos, os formados em medicina no exterior não podem atuar no Brasil sem a aprovação no Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira).
Assim, muitos médicos enfrentaram dificuldades para se manterem no mercado de trabalho após da mudança no programa. Com a retomada do Mais Médicos, os estrangeiros participantes têm autorização de atuar no Brasil mesmo sem ter se submetido ao exame.
Conheça as histórias de três cubanos que não foram aprovados no Revalida e optaram por ficar no Brasil mesmo sem poder exercer a profissão.
Nesse meio tempo, a médica cubana Mariela Ambruster Almenares, 53 anos, viveu de doações feitas por amigos e "bicos" esporádicos como cuidadora de idosos nas cidades de Nova Fátima e Nordestina, a cerca de 227 quilômetros de Salvador.
Ela trabalhou na atenção básica de Nova Fátima de 2013 até 2016, mas desde o fim do programa não conseguiu recolocação na sua área de trabalho por não ter sido aprovada no Revalida. A solução foi trabalhar como atendente de farmácias.
A cubana diz que já tentou o reconhecimento do diploma quatros vezes e conta com a ajuda de um advogado para tentar regularizar a situação.
O médico cubano Juan Delgado foi xingado em 2013, ouviu gritos de "escravo" e "incompetente" quando desembarcou em Fortaleza para integrar a primeira versão do Mais Médicos. Após o fim do programa, optou por ficar no Brasil e agora encara o drama do desemprego pela falta do diploma.
"Eu tentei três vezes. A prova tem muitas questões de especialistas, eu sou clínico geral. O modelo da prova também é muito diferente do que já fiz em exames. Não consegui até agora", conta.
Delgado atuou por seis anos em Zé Doca, uma pequena cidade do com cerca de 50 mil habitantes.
Depois de sete meses desempregado, Raymel Kessel, 39 anos, cubano que decidiu continuar no Brasil após o fim do programa Mais Médicos, conseguiu um emprego como auxiliar administrativo em funerária no .
Em entrevista ao g1 em 2019, Raymel disse que esperava pela próxima edição do Revalida para tentar conseguir o diploma e voltar a atuar em sua área de formação.
Após quatro anos e meio trabalhando como médico na rede de atenção básica do município de Ilha Grande, no Litoral do , Raymel se casou com uma piauiense e é pai de um menino brasileiro, e por isso decidiu ficar no Brasil.
A cubana Danae Moreira é médica há 9 anos. Chegou ao Brasil em 2017 para atender pelo Mais Médicos no interior do . Com o fim da parceria com Cuba e extinção do programa, ela se viu desempregada, sem poder exercer a profissão e depois de morar de favor com uma amiga, conseguiu emprego como balconista em uma farmácia.
A cidade em que ela vive, Esperantina, tem menos de 40 mil habitantes e precisava de apoio médico. No entanto, em 2018, com o fim do contrato com Cuba, se viu desempregada.
"Foi um dos períodos mais difíceis da minha vida. Na época eu morava sozinha e me vi, pela primeira vez, tendo que viver de favor na casa de uma amiga. Uma família me acolheu nesse momento tão difícil. Eu estava longe da minha casa, dos meus familiares e sem fazer o que tanto amo, que é exercer a medicina", relatou.
Batizado de Mais Médicos para o Brasil, o novo programa dará prioridade para profissionais brasileiros e visa ampliar o número de profissionais de saúde no SUS, principalmente em áreas mais vulneráveis. Além disso, são previstos investimentos na construção e reformas de Unidades Básicas de Saúde. Neste ano, o governo pretende abrir 15 mil vagas e investirá R$ 712 milhões.
Além da bolsa, os profissionais também receberão benefícios, terão direito a licença maternidade de até seis meses e paternidade de até 20 dias, e poderão fazer especialização e mestrado durante o tempo que estiverem no programa, que tem duração de quatro anos.
O objetivo é conseguir manter os profissionais em regiões de difícil acesso, já que os dados do Ministério da Saúde mostram que 41% dos participantes desistem do programa em busca de capacitação e qualificação.
O programa, que existe há dez anos, foi substituído pelo Médicos pelo Brasil durante o governo Jair Bolsonaro (PL). No entanto, a mudança representou um retrocesso, já que o primeiro edital só foi anunciado em 2021 - dois anos depois, e após o ápice da pandemia de Covid.
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PORTAL NE10
Piso Salarial da Enfermagem: Lula decide prazo para publicar MP do piso enfermagem
O piso salarial da enfermagem foi aprovado pelo Congresso Nacional em agosto de 2022, mas menos de um mês depois já havia sido suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo para interrupção foi a falta de esclarecimento sobre as fontes de custeio da lei.
Após mais de 100 dias desde a suspensão do piso salarial da enfermagem, o governo Lula (PT) é pressionado para implementar o piso da enfermagem.
Depois da gestão lulista perder o prazo definido pelo Fórum Nacional da Enfermagem e uma greve dos enfermeiros ser instaurada, Lula definiu quando Medida Provisória para pagar o piso salarial da enfermagem será publicada. Veja prazo para atualização no piso salarial.
Segundo informações do portal Valor Econômico, o presidente Lula definiu o prazo para implementação do piso salarial da enfermagem. Luiz Inácio acertou que a MP sobre o piso da enfermagem será publicada após sua viagem à China. O presidente volta em 31 de março.
O veículo ainda aponta que a Medida Provisória de Lula sobre o piso salarial da enfermagem estava prevista para ser publicada na próxima semana, mas que o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), pediu mais tempo para dialogar com Luís Roberto Barroso, relator da ação que suspendeu o piso da enfermagem no STF.
Nesta terça-feira (21), o ministro Rui Costa se reuniu junto com deputados para discutir a MP do piso salarial da enfermagem. Apenas o aval de Costa segura a publicação do piso da enfermagem no presente momento. O objetivo do chefe da Casa Civil é evitar que a lei seja novamente judicializada no STF.
A Medida Provisória sobre o piso salarial da enfermagem define que será papel do Ministério da Saúde organizar os repasses de assistência governamental para estados, municípios e hospitais filantrópicos pagarem o piso da enfermagem. Hospitais e clínicas privadas não estão inclusos na MP.
O piso salarial da enfermagem propõe a criação de um salário mínimo nacional para categoria dos enfermeiros. O valor apresentado também é acima da quantia paga pela maior parte dos estados e municípios brasileiros.
Veja quanto enfermeiros irão receber com valor do piso salarial da enfermagem:
R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras (50% do total a ser recebido pelos enfermeiros) R$ 3.325 para técnicos de enfermagem (70% do valor dos enfermeiros) R$ 4.750 para enfermeiros (valor integral).
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A REDAÇÃO
Einstein abre processo seletivo para voluntários em Aparecida de Goiânia
O Hospital Israelita Albert Einstein - unidade Goiânia abriu, nesta terça-feira (21/3), processo seletivo para voluntários que vão atuar no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP), em Aparecida de Goiânia. Assim como em São Paulo, o serviço irá promover um apoio voltado para a humanização dos pacientes e acompanhantes internados. Os interessados, que devem ter mais de 21 anos, podem se cadastrar até a próxima sexta-feira (24/3). Para isso, basta ligar no (11) 2151-3580/ (11) 97126-6510 ou mandar um e-mail para o enedereço eletrônico O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
O processo de seleção ocorrerá no dia 27 de março, das 13h às 17h, em evento no Hotel Clarion, que fica no Órion Business & Health Complex, no setor Marista em Goiânia. A princípio, o trabalho do Voluntariado na região Centro-Oeste será voltado à humanização hospitalar, estando presente na visitação aos pacientes, brinquedoteca e ambulatório.
História
Com mais de 60 anos de história, o Voluntariado faz parte do braço de Responsabilidade Social da organização, promovendo a transformação social, geração de conhecimento e humanização, por meio de um trabalho consciente e profissional.
Na capital paulista, o time é formado por 600 pessoas que atuam no Hospital Israelita Albert Einstein, assim como nas unidades externas de Alphaville, Ibirapuera e Perdizes, no Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP), no Residencial Israelita Albert Einstein (RIAE), no Hospital Municipal M’Boi Mirim – Dr. Moysés Deutsch e no Hospital Municipal Vila Santa Catarina – Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho, que são administrados pelo Einstein.
“Expandir o braço do Voluntariado é uma honra e uma vitória, além de uma grande responsabilidade. A importância deste trabalho transcende o momento atual. Os voluntários nasceram junto com a fundação da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE), em 1955. Antes mesmo de o hospital ser inaugurado, em São Paulo, os voluntários já estavam à frente da Pediatria Assistencial, dedicada à assistência gratuita de crianças de Paraisópolis. Hoje, contamos com centenas de voluntários que levam humanização a pacientes de nossas unidades do setor público e privado, empoderamento socioeconômico e acolhimento aos idosos do residencial”, diz Telma Sobolh, presidente do Voluntariado.
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AGÊNCIA ESTADO
Conheça o balão gástrico engolível contra a obesidade que chegou ao Brasil
Aprovado no final do ano passado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o primeiro balão intragástrico engolível já começou a ser oferecido por algumas clínicas médicas do País com a proposta de ser um tratamento menos invasivo contra o excesso de peso quando comparado com a cirurgia bariátrica e com outros balões do tipo.
Especialistas em obesidade afirmam, porém, que embora o produto possa ser considerado uma arma a mais contra a doença, ele não tem indicações nem resultados parecidos com os da bariátrica e deve ser visto apenas como uma das etapas do tratamento. Caso usado de forma isolada, sem outras terapias complementares, a chance de recuperação do peso perdido é grande, de acordo com os médicos. Balões gástricos em si não são novidade no arsenal de terapias contra a obesidade.
Esse tipo de produto já é oferecido no Brasil há mais de 15 anos. Pelo método, o balão é inserido e inflado dentro do estômago, onde permanece por alguns meses. Com uma parte do órgão ocupado pelo dispositivo, o paciente tem maior sensação de saciedade e menos apetite, o que leva ao emagrecimento.
Até agora, os balões existentes no mercado precisavam ser colocados e retirados por meio de uma endoscopia, com o paciente sedado. A novidade do balão deglutível é que, por ser feito de um material menos denso e mais maleável (poliuretano), ele pode ser engolido por meio de uma cápsula dada ao paciente acordado e é expelido naturalmente depois de 16 semanas por meio da evacuação. O procedimento deve ser acompanhado por um médico.
"Após inflado, o balão tende a ir para fundo gástrico, levando a uma distensão do órgão, que vai emitir um sinal para o hipotálamo (região do cérebro que regula funções como o apetite) de maior saciedade. Esse mecanismo é bastante evidente em um período de 8 a 12 semanas. Depois, ele é compensado por outros mecanismos e a pessoa volta a ter fome. É um método de emagrecimento, mas, sozinho, não vai conseguir ter resultado tão relevante", afirma Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura, diretor do serviço de endoscopia gastrointestinal do Hospital das Clínicas e professor doutor da Faculdade Medicina da USP.
Agilidade
A promessa da Allurion, fabricante do produto, é de perda de 10% a 15% do peso do paciente nos cerca de quatro meses de programa, índice observado em estudos clínicos que testaram a nova tecnologia. Médicos afirmam que o resultado é possível, mas que o desafio é manter o peso após a eliminação do dispositivo do organismo. No Brasil, o balão é aprovado para pacientes com índice de massa corporal (IMC) a partir de 30.
"A recuperação do peso perdido é a maior crítica ao tratamento com o balão porque a obesidade é um problema crônico e exige um tratamento contínuo. Muita gente vai se perguntar: mas com os remédios para emagrecer não é a mesma coisa? Sim, mas as medicações são desenvolvidas para serem seguras se forem usadas por vários anos", diz Marcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e vice-presidente do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
De acordo com os médicos, o paciente até pode colocar um novo balão após a eliminação do primeiro, mas é preciso aguardar pelo menos dois meses para a nova inserção. Além disso, afirmam especialistas, a perda de peso no segundo ou terceiro balão é menor do que no primeiro.
"A obesidade é uma doença crônica, neuroquímica e recidivante. Só é eficaz o tratamento que seja permanente. Usar o balão para tratar a doença por um período curto é negar a essência da doença", afirma o endocrinologista Bruno Geloneze, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e pesquisador da Unicamp. Ele diz que a nova geração de medicações contra a obesidade, como a semaglutida, tem porcentual de perda de peso similar ao do balão e é menos invasiva.
Comparação com a bariátrica
Os especialistas dizem ainda que o uso de balão gástrico não pode ser comparado à cirurgia bariátrica. "A cirurgia é definitiva e ela modifica alguns hormônios que regulam a saciedade, então a pessoa não volta a ter a mesma fome que tinha antes. Não são procedimentos comparáveis", diz Mancini. Além disso, a bariátrica, ao alterar o funcionamento de alguns hormônios, provoca melhora de comorbidades como o diabetes.
A Allurion afirma que a colocação do dispositivo é apenas uma parte do programa, que inclui acompanhamento multidisciplinar com apoio de ferramentas tecnológicas. Ao comprar o tratamento em uma clínica credenciada, o paciente recebe uma balança e um smartwatch integrados, que monitoram os indicadores do paciente ao longo do processo. "Temos um software com inteligência artificial que monitora o uso do app pelo paciente e dá informações para a equipe adaptar o programa dependendo do engajamento. É um programa em que o paciente não é deixado sozinho", afirma Benoit Chardon, diretor internacional da Allurion.
A aposta da empresa é que, durante o processo, o paciente, com o apoio de médicos, nutricionistas e psicólogos, adote um estilo de vida mais saudável e consiga manter os hábitos mesmo após a eliminação do balão. "O paciente passa por uma consulta médica de avaliação antes, para ver se tem indicação desse tratamento e para ser informado sobre resultados e possíveis complicações. Também passa por nutricionista, psicóloga e um coach de saúde, que vai cuidar do dia a dia daquele paciente durante o processo de emagrecimento", afirma Eduardo Grecco, endoscopista bariátrico do Instituto Endovitta, primeira clínica brasileira a ser credenciada pela Allurion para oferecer o tratamento com o balão deglutível.
Ele afirma que as principais vantagem do tratamento são a possibilidade de ter uma perda de peso mais rápida em comparação com as medicações sem a necessidade de procedimentos como endoscopia para a colocação do balão. "Ele traz um resultado de curto prazo que estimula o paciente a se manter no tratamento", afirma. Para os demais especialistas ouvidos pelo Estadão, a estratégia pode ser válida se o paciente, de fato, mantiver o tratamento posteriormente.
"É um tratamento temporário, mas pode servir para acolher o paciente e dar consciência a ele sobre a sua doença. Pode parecer óbvio, mas somente 7% das pessoas com obesidade fazem tratamento no Brasil. Então, o balão tem seu espaço para trazer o paciente para a linha de cuidado, mas precisa de uma complementação", afirma Ricardo Cohen, coordenador de Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Indicações e riscos
Os médicos avaliam que as duas principais indicações do balão gástrico são: pacientes com obesidade leve (IMC entre 30 e 34), que podem usar o balão de forma a complementar outras terapias ou, no outro extremo, pacientes classificados como superobesos, com IMC superior a 50, que precisam perder um pouco de peso antes de passarem pela bariátrica. Isso porque, nesses casos de IMCs muito altos, o paciente tem maiores riscos cirúrgicos e é aconselhável perder pelo menos 10% do peso corporal antes de se submeter à operação.
Com relação aos efeitos colaterais, os médicos afirmam que o principal risco do balão gástrico deglutível é o paciente desenvolver intolerância ao dispositivo, com náuseas, vômitos e dores, levando à necessidade de retirada do produto por meio de uma endoscopia. Isso acontece em 5% dos casos (é menor do que o índice observado no balão gástrico tradicional, que é de 10% a 12%). Não devem passar pelo tratamento com o balão gástrico indivíduos idosos acima de 65 anos ou com problemas gástricos como úlcera ou hérnia de hiato.
O médico Eduardo Moura, do HC, lembra que o fato de o paciente não passar por uma endoscopia para a colocação do balão também pode trazer riscos. "Ele não saberá se tem alguma dessas condições de risco que contraindiquem a colocação do balão". A Allurion afirma que só recomenda a endoscopia prévia em casos de pacientes com sintomas suspeitos.
O custo estimado para o tratamento com o balão gástrico deglutível (que inclui a colocação do balão em consultório e acompanhamento por equipe multidisciplinar) é de R$ 15 mil a R$ 18 mil, valor superior ao tratamento com o balão gástrico tradicional, que fica entre R$ 10 mil a R$ 12 mil. O valor médio do tratamento com medicações é de cerca de R$ 1 mil por mês.
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Vacina da gripe chega à rede privada em abril. Quanto custa? Quem pode tomar?
Clínicas particulares de todo o País já começam a se preparar para a vacinação contra a gripe. A expectativa é de que, até o início de abril, todos os laboratórios privados brasileiros tenham a imunização tetravalente disponível para a população acima de 6 meses. Na rede pública, será ofertada a versão trivalente do imunizante para os grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Veja a lista abaixo.
A imunização realizada pelo governo tem início pela região Norte do Brasil ainda em março. No restante do País, somente em abril. "A vacinação contra a gripe se tornou uma barreira e cuidado muito importante para as pessoas não ficarem doentes. É a melhor ferramenta que a ciência dispõe no combate a doenças infecciosas como a gripe, que é uma doença grave, sistêmica e que impacta diretamente na qualidade de vida da população", afirma Fabiana Funk, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC).
Na esteira da influenza, destaca ela, vêm outras doenças que podem ser potencialmente graves, o que pode sobrecarregar os sistemas público e privado de saúde. A gripe pode levar a consequências graves, principalmente na população acima de 60 anos, pois com o envelhecimento, o sistema imune passa por um processo natural de enfraquecimento, chamado imunossenescência.
"Como resultado desse declínio progressivo do sistema imunológico, o organismo fica mais suscetível a algumas doenças e infecções e pode também ocorrer diminuição da resposta vacinal. Como exemplo, um estudo demonstrou que idosos permaneceram com maior risco de AVC até dois meses após uma infecção pelo vírus influenza, o vírus da gripe.
Além disso, pessoas com mais de 65 anos representam nove em dez óbitos e 63% das hospitalizações relacionadas à doença", afirma Fabiana. Comprovadamente, de acordo com a ABCVAC, a nova vacina tem proteção 24% superior contra a infecção por gripe em idosos, quando comparada com a vacina de dose padrão. Além disso, contribuiu para a redução de complicações decorrentes da doença, como diminuição de 27% de hospitalizações por pneumonia e de 18% nas internações por eventos cardiorrespiratórios.
Vacina contra a gripe disponível na rede pública de saúde
A vacinação contra a gripe começará primeiro nos Estados do Norte do País. Conforme o Ministério da Saúde, a região receberá 6,5 milhões de doses da imunização para iniciar a aplicação ainda em março. A distribuição já começou a ser realizada. Amapá: 264 mil doses Roraima: 296 mil doses Acre: 318 mil doses Tocantins: 550 mil doses Rondônia: 594 mil doses Amazonas: 1,7 milhão de doses Pará: 2,7 milhões de doses.
"A antecipação ocorre por uma especificidade da região Norte, que enfrenta um período intenso de chuvas a partir de abril e, consequentemente, um aumento dos casos de influenza deste mês em diante. Além disso, a região também tem mais áreas de difícil acesso, o que requer uma logística de vacinação mais complexa", afirma o Ministério da Saúde.
A previsão é de que no restante do País a vacina comece a ser aplicada em abril. A campanha é realizada antes da chegada do inverno, quando as baixas temperaturas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias.
Quem pode se vacinar na rede privada?
"Todas as pessoas que pertençam aos grupos prioritários, idosos, pessoas com comorbidades, podem se vacinar na rede pública com a vacina trivalente, mas isso não impede que estas pessoas optem por tomar a vacina quadrivalente na rede privada. Mas quem não faz parte dos grupos contemplados encontra ampla oferta na rede privada de vacinação", afirma Fabiana, da ABCVAC.
"Há ainda uma forte presença na vacinação empresarial, já que o Brasil possui ao menos 30 mil empresas com mais de 100 funcionários e isso totaliza 30 milhões para se vacinarem diretamente no mercado privado."
Quem pode se vacinar na rede pública?
Neste ano, os grupos prioritários na rede pública englobam:
Crianças com idades de 6 meses a menores de 4 anos
Gestantes e puérperas
Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas
Trabalhadores da saúde
Pessoas maiores de 60 anos
Professores de escolas públicas e privadas
Pessoas com comorbidades
Pessoas com deficiência permanente
Profissionais das Forças Armadas, de segurança e salvamento
Caminhoneiros e caminhoneiras
Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
Trabalhadores portuários
Funcionários do sistema prisional
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
População privada de liberdade
Para crianças vacinadas pela primeira vez contra a gripe
Crianças com idades entre 6 meses e 8 anos 11 meses e 29 dias que nunca tomaram a vacina contra gripe, ou seja, em sua primovacinação, deverão tomar duas doses com intervalo de um mês entre elas. Depois, passará a tomar uma dose normalmente por ano, como nas demais faixas etárias.
Qual a diferença entre a vacina ofertada na rede pública e na rede privada?
Na rede privada: é composta por quatro sorotipos diferentes de Influenza. A nova vacina também é quadrivalente e protege contra duas cepas de Influenza B e duas do Influenza A, apresentando quatro vezes mais antígenos, com diferencial de gerar maior estímulo ao sistema imunológico. Na rede pública: é composta por três sorotipos diferentes de Influenza.
Os imunizantes utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS) são trivalentes, produzidos pelo Instituto Butantan e distribuídos para toda a rede pública de saúde. A composição da vacina muda a cada ano, de acordo com as cepas do vírus que mais circulam no momento, informadas nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para 2023, o imunizante é composto por duas cepas da Influenza A e uma cepa da Influenza B.
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JORNAL OPÇÃO
Sucralose poderia ajudar no tratamento de doenças autoimunes, indica estudo
Pesquisadores britâniocs descobriram que doses altas do adoçante reduzem resposta das células T de defesa
Cientistas do Reino Unido descobriram que altas doses de um adoçante artificial comum, a sucralose, podem interferir na resposta do sistema imunológico. Embora isso pareça em princípio ser algo negativo, na verdade pode ser um caminho para novos tratamentos de doenças autoimunes, afirmam os pesquisadores responsáveis pelo estudo publicado na revista científica Nature.
Amplamente utilizada em bebidas e alimentos e com poder adoçante até 600 vezes maior que o açúcar tradicional, a sucralose têm demonstrado, nos experimentos, que pode afetar o microbioma e alterar a resposta do corpo à glicose, aspectos negativos da substância em excesso.
Recentemente, os cientistas britânicos decidiram testar o impacto do adoçante no sistema imunológico, algo até então pouco conhecido. Para isso, eles alimentaram camundongos com quantidades diferentes de sucralose entre as consideradas aceitáveis pelas autoridades de saúde dos EUA e da Europa – de 5 mg/kg e 15 mg/kg, respectivamente.
Os responsáveis pelo trabalho destacam que essa é uma ingestão diária do adoçante considerada alta e que dificilmente é alcançada pela população no dia a dia, embora seja possível. Após um período de cerca de 10 semanas, os pesquisadores observaram que a dieta entre os animais com doses mais altas de sucralose levou a uma diminuição na capacidade de ativar as células de defesa T CD8, que fazem parte do sistema imunológico, durante a resposta a um câncer ou a uma infecção.
Analisando os achados com mais profundidade, observaram que isso aconteceu devido a um impacto na liberação de cálcio dentro das células T pelas doses altas de sucralose, o que afetou sua funcionalidade.
Potencial para doenças autoimunes
Os cientistas ressaltam que o trabalho não deve provocar um alerta entre os consumidores da sucralose, uma vez que o impacto foi observado por enquanto em animais e com quantidades muito elevadas de consumo, que não são habituais entre pessoas.
“As doses que usamos em camundongos seriam muito difíceis de atingir sem intervenção médica”, explica um dos autores do estudo e estudante de pós-doutorado na Francis Crick, Fabio Zani, em comunicado.
Neil Mabbott, professor de Imunopatologia no Instituto Roslin, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que não participou do trabalho, lembra ainda que “de forma tranquilizadora, o estudo sugeriu que esses efeitos podem ser reversíveis, pois os efeitos negativos nas respostas das células T começaram a se recuperar quando o tratamento com sucralose foi interrompido”.
Portanto, os pesquisadores encaram os achados como algo positivo, pois avaliam que esse efeito no sistema imunológico, embora indesejável para a população geral, “pode ser usado na terapia para mitigar distúrbios autoimunes”, como escrevem no estudo.
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Assessoria de Comunicação
Nova Cipa: Portaria da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio entra em vigor
Escrito por Administrador
Entra em vigor nesta terça-feira, 21 de março de 2023, a nova CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio), que passa a atuar também na prevenção e no combate ao assédio sexual e às demais formas de violência no âmbito do trabalho.
Essa nova obrigação foi determinada pelo art. 23 da Lei n.º 14.547/2022, que institui o Programa Emprega + Mulheres e concedeu um prazo de 180 (cento oitenta dias) para as empresas se adequarem à nova legislação.
O Ministério do Trabalho regulamentou essa questão por meio da Portaria n.º 4.219, de 20 de dezembro de 2022, que introduziu as obrigações contidas na lei ordinária nas Normas Regulamentadoras, especialmente nas de n.º 01 (NR 01) e n.º 05 (NR 05).
A Lei detalha, por exemplo, que as empresas agora devem contar com regras de conduta a respeito do assédio sexual e de outras formas de violência, e dar ampla divulgação do seu conteúdo aos seus empregados e empregadas.
Além disso, obriga as empresas a ter procedimentos para recebimento e acompanhamento de denúncias, para apuração dos fatos e, quando for o caso, para a aplicação de sanções administrativas aos responsáveis diretos e indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência, garantido o anonimato do denunciante, sem prejuízo dos procedimentos jurídicos cabíveis.
Também passam a ser obrigatórios a inclusão de temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência nas atividades e nas práticas da Cipa e a realização, no mínimo a cada 12 (doze) meses, de ações de capacitação, de orientação e de sensibilização dos empregados e das empregadas de todos os níveis hierárquicos da empresa sobre temas relacionados à violência, ao assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho, em formatos acessíveis, apropriados e que apresentem máxima efetividade de tais ações.
Essas ações de capacitação podem ser feitas em formatos de palestras, seminários, vídeos ou orientações pontuais, de forma a garantir uma comunicação efetiva aos colaboradores sobre esses temas.
Em relação ao treinamento dos trabalhadores cipeiros, a portaria do Ministério do Trabalho detalha que os já realizados até a efetiva entrada em vigor dessas novas obrigações (21/03/2023) não precisaram ser revistos ou complementados. (Fonte: CNSaúde)
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Lula relança Mais Médicos com promessa de empregar profissionais brasileiros
MAIS MÉDICOS: Cremego rechaça a participação de médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior sem inscrição no CRM e sem a revalidação dos diplomas
Número de transplantes de órgãos apresenta crescimento, em Goiás
Padre é condenado após publicar texto chamando de assassino médico que fez aborto legal em criança que foi estuprada no Espírito Santo
Anvisa define pomadas para cabelo que podem voltar ao mercado
Bradesco Saúde lança simulador de coparticipação para proporcionar mais transparência e controle financeiro
Governo Lula pretende voltar com a cobrança do seguro DPVAT
AGÊNCIA ESTADO
Lula relança Mais Médicos com promessa de empregar profissionais brasileiros
"A nacionalidade do paciente que importa", diz |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relançou nesta segunda-feira (20/3) o programa Mais Médicos, sob a promessa de empregar profissionais brasileiros nos editais. "Nós queremos que todos os médicos que se inscrevam sejam brasileiros", afirmou.
Lula, contudo, ressalvou que médicos estrangeiros podem ser convocados, caso as vagas disponibilizadas não sejam preenchidas por brasileiros. "O que importa não é saber a nacionalidade do médico, o que importa é saber a nacionalidade o paciente", disse o presidente.
Lula defendeu em seu discurso de relançamento do programa que "o Mais Médicos voltou porque a saúde não pode ser refém de teto de gastos, juros altos e política fiscal". O presidente reiterou que os gastos com programas sociais precisam ser entendidos como investimentos e afirmou que "os cursos de economia precisam mudar" para definir corretamente as diferenças entre custo e investimento.
O governo vai abrir 15 mil novas vagas destinadas ao atendimento da população nas periferias dos centros urbanos e nos municípios do interior do País. O objetivo do Ministério da Saúde é preencher ainda no primeiro semestre 5 mil vagas com uso de recursos federais. As outras 10 mil vagas contarão com contrapartida dos municípios para custear os serviços dos profissionais. As bolsas do programa estão previstas no valor de R$ 12,8 mil e contam com auxílio moradia variável a depender a localidade.
O governo Lula estima que até o final deste ano 28 mil médicos estarão vinculados ao programa para atuar na atenção primária dos pacientes. O Ministério da Saúde afirma que a reestruturação do programa deve garantir atendimento a mais de 96 milhões de brasileiros.
A pasta também diz ter recursos em caixa para custear a medida. Além da reestruturação do programa, Lula assinou nesta segunda uma Medida Provisória que cria a "estratégia nacional de formação de especialistas em saúde", cujo objetivo é garantir bolsas de especialização aos profissionais vinculados ao Mais Médicos.
A retomada e a ampliação do programa foi definida na última terça-feira, 14, na reunião ministerial organizada por Lula com titulares de pastas da área social. Na ocasião, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou que o novo Mais Médicos deve priorizar o emprego de médicos brasileiros em vez de focar na cooperação com profissionais estrangeiros, como ocorreu na parceria firmada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com o governo de Cuba para trazer os médicos da ilha ao País.
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CREMEGO
MAIS MÉDICOS: Cremego rechaça a participação de médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior sem inscrição no CRM e sem a revalidação dos diplomas
O Governo Federal anunciou hoje, 20, a retomada do programa Mais Médicos com o objetivo de interiorizar o trabalho médico.
O Cremego reconhece a importância desta interiorização, com a atuação de médicos em pequenas cidades de todo o Brasil, mas ressalta a necessidade da boa formação dos profissionais que vão atender nestas localidades.
A abertura do Mais Médicos para “intercambistas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com registro do Ministério da Saúde”, conforme divulgado, é preocupante.
A população brasileira não pode ficar exposta a profissionais sem formação médica comprovada e sem registro nos órgãos responsáveis por normatizar e fiscalizar o exercício da medicina, zelando pelo respeito à ética médica e pelo bom atendimento à população.
O Cremego defende a exigência da revalidação dos diplomas de todos os estrangeiros e brasileiros formados no exterior, assim como suas inscrições nos Conselhos Regionais de Medicina dos Estados em que vão atuar.
Não somos contra o Mais Médicos e, sim, a favor da comprovada formação profissional de todos os médicos que pretendam atuar não só no programa, mas em qualquer atendimento à população brasileira.
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O HOJE
Número de transplantes de órgãos apresenta crescimento, em Goiás
Recusa de familiares para doação de órgãos passou por queda de 7 pontos percentuais
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) fez mais transplantes de órgãos neste início de 2023 do que no mesmo período do ano passado. Segundo a pasta do Governo de Goiás, foram 16 transplantes durante janeiro e fevereiro. Em 2022, o número foi um pouco menor, sendo 13 operações.
Ainda de acordo com a SES, a recusa familiar para doação de órgãos diminuiu. A queda foi de 7 pontos percentuais. Enquanto em 2022, 76% dos familiares não aceitavam o processo, hoje 68,9% se negam. Mesmo com essa diferença, a gerente de Transplantes da SES, Katiúscia Christiane Freitas, ressaltou que a recusa continua sendo um dos principais desafios para a doação de órgãos. Ela também explicou que “ainda é necessário um importante trabalho para conscientizarmos a população sobre esse gesto de solidariedade”.
De acordo com a gerente do setor, nestes dois primeiros meses de 2023, Goiás captou 32 órgãos, o que representa um aumento de 45% em relação aos dados obtidos ano passado. Katiúscia também detalhou que, entre os 78 casos de morte encefálica registrados, 11 resultaram em doações efetivas. Segundo ela, isso significa um crescimento de 37,5% no número de doadores.
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PORTAL G1
Padre é condenado após publicar texto chamando de assassino médico que fez aborto legal em criança que foi estuprada no Espírito Santo
Interrupção de gravidez de menina de 10 anos foi autorizada na Justiça e tio dela foi preso em 2020 suspeito de estuprá-la. Na época, caso ganhou repercussão nacional, conforme decisão da Justiça do Pernambuco, onde foi feito aborto; cabe recurso.
Por Danielle Oliveira, g1 Goiás
O padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, da Diocese de Anápolis, a 55 km de Goiânia, foi condenado a indenizar por danos morais um médico por publicar um texto o chamando de “assassino” depois que ele fez um aborto em uma criança de 10 anos que foi estuprada em São Mateus, no Espirito Santo (veja parte do post abaixo). O procedimento médico já tinha sido autorizado pela Justiça. Com a decisão, que cabe recurso, o sacerdote terá de pagar uma indenização de R$ 10 mil ao profissional. O mesmo padre já tinha sido condenado, em 2016, por interromper um aborto legal.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não havia obtido contato com a defesa do padre Luiz Carlos Lodi da Cruz para que se posicione. Em juízo, a defesa dele alegou que, no texto que gerou a ação, fez uma crítica ao procedimento abortivo no Brasil, “qualquer que seja”, e ponderou que usou a palavra “assassínio” e não “assassino”.
Por sua vez, a Diocese de Anápolis disse, em nota, não se manifestará sobre o caso e que, apesar do padre ser incardinado da Diocese, “suas ações são de cunho individual”.
O caso da criança ganhou repercussão nacional em 2020, conforme descrito na própria decisão judicial. Na época, a criança, que tinha 10 anos, engravidou após ser estuprada em São Mateus, no Norte do Espírito Santo. Um homem, que tinha 33 anos à época, tio da garota, foi preso pelo crime. A gestação da menina foi interrompida em um hospital de referência em Recife, no Pernambuco, após autorização da Justiça.
Já a condenação aconteceu no dia 2 deste mês e foi proferida pelo juiz Adriano Mariano de Oliveira, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Na sentença, o magistrado entendeu que o termo de cunho calunioso foi dirigido diretamente ao médico, inclusive, citando o nome dele, “independentemente da crítica social ao procedimento”.
“Apesar da liberdade de expressão, não se pode imputar a uma outra pessoa comentários ofensivos que abalem sua imagem pessoal e profissional baseados em temas polêmicos que inclusive dividem opiniões”, escreveu o juiz.
Com isso, o magistrado entendeu que houve constrangimento moral e fixou a indenização por danos morais em R$ 10 mil. Inicialmente, o pedido da defesa do médico era R$ 40 mil, no entanto, ao definir o valor, o juiz considerou a situação econômica das partes, o grau de culpa e cultura e outras questões.
Aborto após estupro
O caso da criança de 10 anos ganhou repercussão nacional em 2020, conforme descrito na própria decisão judicial. Na época, a criança, que tinha 10 anos, engravidou após ser estuprada em São Mateus, no Norte do Espírito Santo.
Um homem, que tinha 33 anos à época, tio da garota, foi preso pelo crime. A gestação da menina foi interrompida com autorização da Justiça.
Após a repercussão, a Associação Pró-Vida, presidida pelo padre, se posicionou contra a retirada do feto. Na ação, o médico pediu ainda que o conteúdo publicado pelo padre fosse apagado e também que ele fosse proibido de divulgá-lo, sob pena de multa diária.
Post que gerou ação
No texto escrito pelo padre, que foi o que motivou a ação movida pelo médico, ele descreve detalhes do abuso sexual sofrido pela menina e também do aborto. Ele publicou o post na página do Facebook da Associação Pró-Vida, da qual ele é presidente.
“Tinha 22 semanas e quatro dias de vida (quase seis meses) e estava no útero da menina quando foi cruelmente assassinada [...]. O assassínio começou às 17 horas de domingo (16/08/2020) e só terminou às 10 horas de segunda-feira. Sem nome, sem registro civil, sem Batismo, a filhinha de [inicial da criança]. foi tratada como lixo hospitalar, material biológico descartado. O autor deste segundo crime, o médico [nome do médico], está em liberdade”, escreveu.
Ainda na publicação, o padre escreveu que não era a primeira vez que o médico “matava criancinhas”. Ele se referiu a outro aborto feito no mesmo hospital, só que em 2009, após uma menina de 9 anos engravidar de gêmeas.
“Não é esta a primeira vez que Dr. [nome do médico] mata criancinhas. O caso mais famoso foi o aborto de duas meninas gêmeas, por ele praticado no mesmo hospital em 2009, dentro do útero de uma menina de Alagoinha (PE), de nove anos de nascida”, escreveu.
Padre já foi condenado antes
Não é a primeira vez que o padre Luiz Carlos Lodi da Cruz é condenado em decisões relacionadas ao aborto. Em 2008, uma jovem entrou a Justiça após ter um aborto legal interrompido por ele.
Anos depois, em 2016, uma decisão da ministra Nancy Andrighi, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o condenou. No entanto, só em 2020 a mulher que teve um aborto legal interrompido pôde ver a Justiça encerrar, a seu favor, o processo por danos morais que abriu em Goiás.
Segundo a defesa dela informou à época, a ação cível teve todos os recursos esgotados e ela deveria receber R$ 60 mil com correção e juros - que somam quase R$ 400 mil - do padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, que foi considerado responsável pelos traumas impostos à vítima e condenado a pagar a indenização.
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JORNAL OPÇÃO
Anvisa define pomadas para cabelo que podem voltar ao mercado
As pomadas liberadas devem conter até 20% de concentração do emulsionante Ceteareth-20 e nenhum relato de eventos adversos graves
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu, nesta segunda-feira, 20, as pomadas para cabelo que podem voltar ao mercado. A lista é composta por produtos com até 20% de concentração de Ceteareth-20, uma substância emulsionante relacionada ao aumento significativo do risco de cegueira quando usado em altas dosagens.
A substância é amplamente utilizada nas fórmulas de cosméticas para misturar outros ingredientes. No entanto, observou-se que os produtos com altas concentração de Ceteareth-20 foram os mesmos que causaram os efeitos adversos oculares graves nas pessoas.
As pomadas para trançar, modelar ou fixar cabelos que não foram incluídas à lista da agência continuam com a venda suspensa, considerando os relatos de eventos adversos graves relacionados à intoxicação ocular.
“A Anvisa decidiu manter fora do mercado, como medida de precaução, apenas os produtos que deram causa aos eventos adversos graves, além daqueles cujos processos de regularização sanitária estão em desacordo com as normativas vigentes e os que possuem a concentração de Ceteareth-20 ≥ 20%”, informa a agência.
Investigação segue
De acordo com a Anvisa, a investigação sobre os produtos permanece em andamento e, por enquanto, apenas as altas dosagens de Ceteareth-20 foram associadas à intoxicação.
“Dessa forma, como medida de precaução, fez-se oportuno manter a interdição cautelar para os produtos que estejam nessa condição, permitindo o retorno ao mercado de parte dos produtos que possuem essa substância abaixo da concentração de 20% em suas fórmulas”, informa a agência.
Entre os cerca de 2,5 mil produtos regularizados inicialmente, apenas 930 poderão retornar ao mercado neste primeiro momento. A lista completa foi atualizada no site da Anvisa.
Desde o início do ano, a Anvisa já cancelou a autorização de 635 produtos por motivos como uso de ingrediente não autorizado ou fora do limite, ausência de declaração do responsável técnico da empresa e falta de documentos sobre estudos e testes solicitados.
Intoxicação ocular
A suspensão da venda das pomadas para cabelo ocorreu após uma série de denúncias de consumidores que utilizaram as pomadas e sofreram intoxicação ocular. Os primeiros casos foram registrados em janeiro deste ano. De acordo com os relatos, as irritações mais graves começaram após o produto ter se misturado com suor e água.
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PORTAL UNIVERSO DO SEGURO
Bradesco Saúde lança simulador de coparticipação para proporcionar mais transparência e controle financeiro
Disponível para beneficiários de planos do segmento SPG, funcionalidade possibilita estimar os valores de coparticipação para planejar o desembolso
A Bradesco Saúde acaba de lançar um simulador de coparticipação, que proporciona ainda mais transparência e planejamento nos custos para os beneficiários de planos do segmento SPG - Seguro para Grupos de três a 199 pessoas.
A ferramenta possibilita ao beneficiário ter uma estimativa do valor de desembolso de coparticipação com procedimentos médico-hospitalares realizados na rede referenciada da Bradesco Saúde. A coparticipação é projetada com base em uma porcentagem do valor do procedimento, considerando os valores definidos em tabela e respeitando os limites estabelecidos em contrato.
Para acessar, o beneficiário deve entrar na sua área exclusiva do site da Bradesco Saúde, com login e senha pessoal, e clicar em "coparticipação", no menu lateral. Na consulta dos valores, é importante informar o nome ou o código do procedimento que pretende realizar, seja este uma consulta médica, um exame ou outro procedimento. O segurado receberá três informações importantes: o valor estimado de coparticipação, o valor de referência do procedimento e o percentual de coparticipação exercido em cima do cálculo.
"O simulador é mais uma funcionalidade que agrega importante valor à experiência do beneficiário do segmento SPG no uso do plano. De forma muito prática e ágil, ele passa a ter maior previsibilidade dos seus custos com a coparticipação, o que também o ajuda a se planejar", comenta Cristiana Vidigal, superintendente executiva da Bradesco Saúde.
Novo modelo de coparticipação
Apresentado ao mercado em janeiro deste ano, o novo modelo de coparticipação para planos da categoria SPG da Bradesco Saúde contribui para tornar os planos ainda mais acessíveis, além de estimular o uso mais consciente e adequado da assistência.
Além de transparência e previsibilidade de custos, as mudanças contribuem para uma economia de até 18% para as empresas-cliente em relação aos planos que não oferecem a modalidade. Para a categoria SPG, o percentual de coparticipação passou a ser de 30%, limitado a um valor fixo por procedimento. Também é possível que uma mesma apólice SPG tenha planos com e sem coparticipação, o que dá ainda mais flexibilidade ao cliente.
No portal da Bradesco Saúde, há informações sobre o novo modelo de coparticipação, o simulador, os serviços de reembolso, entre outras.
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AGORA NOTÍCIAS BRASIL
Governo Lula pretende voltar com a cobrança do seguro DPVAT
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende desenhar uma nova modelagem para o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), para voltar a ser cobrado a partir de 2024. A informação veio nesta quinta-feira (16), pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto.
- Nós precisamos refazer os modelos do DPVAT e reconstruir um novo DPVAT, com uma nova arquitetura para esse seguro, que é extremamente relevante. Temos um ano para fazer isso - afirmou o secretário.
O seguro não é mais obrigatório na cobrança anual no licenciamento do veículo desde 2021, após o consórcio Líder (formado por seguradoras privadas) ser substituído pela Caixa Econômica Federal em 2020. Um fundo de R$ 4 bilhões tem sido usado desde então para arcar com os custo de indenizações e tratamentos de vítimas de acidente de trânsito.
A Superintendência de Seguros Privados (Susep), no entanto, está alertando para a escassez iminente do fundo. O governo publicou uma medida provisória para restabelecer o DPVAT a partir deste ano.
De acordo com Barbosa Pinto, a cobrança do seguro tem papel fundamental no financiamento de infraestrutura.
- A gente se preocupa muito com o financiamento de infraestrutura no longo prazo e o seguro tem um papel fundamental. Precisamos alavancar mais os seguros na área de infraestrutura para prover segurança ao setor público - afirmou.
Pode ser também que o seguro saia da competência da Caixa Econômica e volte a ser administrado por um consórcio.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Mesmo com decisão da Justiça, paciente não consegue aplicações de remédios que custam mais de R$ 60 mil cada para tratamento contra câncer de fígado
AGO aprova contas, relatório de gestão e distribuição de sobras da Unimed Federação Centro Brasileira
Conselho Federativo da Unimed Federação Centro Brasileira aprova ingresso de nova cooperativa
Uso de testosterona na mulher acende alerta sobre saúde e qualidade de vida
Com novo nome e maior abrangência, Lula relança Mais Médicos na segunda (20)
Justiça manda Libbs Farmacêutica pagar 1,2 milhão de reais aos filhos de Ricardo Boechat
'Vamos investir numa política que não isole o paciente'
Os planos de saúde contra as fraudes
O que é a tecnologia cell-free, que pode acelerar o desenvolvimento de vacinas sob demanda
Goiânia ganhará 12 novas unidades de saúde até o fim do ano, garante secretário
PORTAL G1
Mesmo com decisão da Justiça, paciente não consegue aplicações de remédios que custam mais de R$ 60 mil cada para tratamento contra câncer de fígado
Lidiane Aparecida Sartin, de 41 anos, conta que precisou vender a própria casa para começar o tratamento. Determinação de juiz já passa de um mês.
Por Jamyle Amoury, g1 Goiás
Mesmo com uma decisão liminar na Justiça e uma prescrição médica em mãos, uma paciente não consegue a liberação por parte de um plano de saúde de medicamentos que custam mais de R$ 60 mil para o tratamento de câncer de fígado. Lidiane Aparecida Sartin de Oliveira tem 41 anos, mora em Anápolis, a 55km de Goiânia, e conta que precisou vender a própria casa para começar o tratamento.
O g1 entrou em contato com o plano de saúde Hapvida, por mensagens enviadas na sexta-feira (17), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Lidiane é médica veterinária e foi diagnosticada após sentir dores em dezembro de 2022. Depois de passar por cinco médicos, quatro deles fora do plano de saúde receitaram a ela o Atezolizumabe e Bevacizumabe, usados em procedimento de quimioterapia.
Porém, a equipe médica da operadora de saúde receitou Levantinibe à Lidiane, que, segundo ela e os médicos que a examinaram, não é tão eficaz quantos os receitados posteriormente. Por isso, para tentar uma maneira mais forte de combater a doença, ela entrou na Justiça para conseguir o tratamento.
“Consegui a liminar para ter o tratamento com os medicamentos adequados, mas o plano não acata a liminar. Nesse meio tempo, eu consegui vender a minha casa, e com o dinheiro, consegui fazer duas aplicações, cada uma custando R$ 64,4 mil”, explica Lidiane .
Decisão
A decisão judicial de emergência foi dada pelo juiz Sebastião José de Assis Neto, no dia 6 de fevereiro, e, mais de um mês depois, a determinação não foi cumprida pelo plano, precisando que a advogada de Lidiane entrasse com um novo pedido de urgência e de bloqueio de bens contra a prestadora de serviços.
“Quando comecei a sentir as dores, o médico achava que era cálculo renal, eu olhei os exames e sabia que era câncer. Eu estava fraca, não conseguia levantar da cama, acabei indo para Goiânia”, conta Lidiane.
Após ter conseguido a liminar, Lidiane conta que o plano deu uma negativa, que ela recebeu por telegrama, dizendo que: “Em função da discordância entre os profissionais, será necessária a realização de uma junta (médica) para decidir sobre seu caso”, descreve o documento.
Lidiane finaliza dizendo que precisa das aplicações de 21 em 21 dias, até que a doença vá desacelerando, porém, não há data determinada para que ela pare de tomar a medicação.
“O médico disse que sem previsão porque o câncer está muito avançado. Existem algumas metástases no fígado, linfonodos regionais e no rim, o que me tira da fila do transplante".
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AGÊNCIA UNIMED
AGO aprova contas, relatório de gestão e distribuição de sobras da Unimed Federação Centro Brasileira
Com um aumento de quase 200% em relação ao apurado em 2021, as sobras de 2022 da Unimed Federação Centro Brasileira serão rateadas da seguinte forma: 50% vão integrar a cota capital das Unimeds federadas e o restante será destinado aos projetos da Federação para 2023.
Essa destinação das sobras após a dedução das parcelas dos fundos obrigatórios foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Federação, realizada em 10 de março. Também por unanimidade, a AGO aprovou as contas, o relatório de gestão e os planos de trabalho deste ano.
O plano inclui projetos voltados para a prestação de serviços às Singulares, o que tem sido de fundamental importância para redução de custos e a otimização dos resultados das cooperativas.
Conselho Fiscal
A AGO ainda elegeu os membros do Conselho Fiscal para a gestão 2023/2024. A comissão eleitoral foi composta pelos médicos Adriano Auad (Unimed Goiânia), Petterson França (Unimed Catalão) e Tânia Crepaldi (Unimed Rio Verde).
O novo conselho tem os seguintes membros:
Efetivos: Alano Ribeiro de Queiroz Filho (Unimed Goiânia), Raquel Lopes Rocha (Unimed Regional Sul Goiás) e Adenauer Amaral Andrade (Unimed Jataí)
Suplentes: Hélio Kazuo Kanda (Unimed Vale do São Patrício), Brenner Brandão Silva (Unimed Gurupi) e Clayrton Leão Filho (Unimed Oeste Goiano)
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Conselho Federativo da Unimed Federação Centro Brasileira aprova ingresso de nova cooperativa
Realizada no formato híbrido com a participação de presidentes e representantes de todas as Unimed federadas, a primeira reunião de 2023 do Conselho Federativo da Unimed Federação Centro Brasileira aprovou o ingresso de uma nova cooperativa no grupo: a Cooperativa de Trabalho Médico do Distrito Federal - Cooperativa de Saúde. Fundada no final de 2022, com total apoio da Federação, ela teve seu ingresso na Federação aprovado por unanimidade na reunião de 10 de março.
O presidente Paulo José Tonello Mendes Ferreira e o vice-presidente Jefferson Volnei de Mattos Júnior agradeceram o apoio da Federação e da Unimed Nacional para a organização dos médicos do DF, a criação e o início dos trabalhos da nova cooperativa, que atuará como prestadora.
A pauta da primeira reunião do Conselho Federativo incluiu ainda a apresentação da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) de 2022, coordenada pelo vice-presidente Sérgio Baiocchi; um raio-X das ações da Federação nos últimos meses e o anúncio da economia proporcionada às Unimeds federadas com a prestação de serviços, que ultrapassou a casa dos R$ 8 milhões ao longo do ano passado.
Premiação
O resultado do Prêmio Integra CB 2022 também foi conhecido na reunião, assim como as regras para 2023 deste projeto que visa fortalecer o engajamento e a adesão das federadas aos serviços oferecidos pela Federação. O pódio de 2021 foi repetido: a Unimed Anápolis ficou em primeiro lugar e a Unimed Morrinhos, em segundo.
Presidente da bicampeã Unimed Anápolis, Fabio Henrique Souza Almeida, ressaltou que o Integra CB demonstra os investimentos da Federação na cooperação e na intercooperação e benefícios para todas as federadas. “Agradeço a chance de poder participar da Federação e de economizar cerca de R$ 1,5 milhão em 2022 na Unimed Anápolis”, disse.
LGPD
O projeto LGPG, que assessora as federadas na implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – inclusive com um forte trabalho educativo, que conta com uma série de vídeos didáticos e outras ferramentas -, foi outro tema em pauta.
“As federadas precisam estar ainda mais atentas agora com a regulamentação de dosimetria e aplicação das multas”, alertou o diretor-superintendente da Federação, Martúlio Nunes Gomes. O cronograma de 2023 da Federação, de acordo com a DPO e gerente de Qualidade, Projetos e Privacidade de Dados, Christianne Pimenta, prevê uma auditoria nas federadas para auxiliá-las mais.
“Esse é um tema delicado, importante, que envolve pesadas multas em casos de infração”, enfatizou o presidente da Federação, Danúbio Antonio de Oliveira, ao solicitar o engajamento dos presidentes das Singulares nas ações que envolvem a LGPD.
Exemplo
A nova ferramenta desenvolvida pela Federação e que vai possibilitar às Singulares o acompanhamento das transações do intercâmbio em tempo real. o programa para a melhoria da qualidade dos dados das Singulares no TISS, o uso da inteligência artificial nas auditorias, a atuação e o regimento interno do Comitê Regional de Negociação de OPME, telemedicina e prontuário eletrônico foram outros pontos da pauta.
A reunião contou também com a presença do vice-presidente da federada Unimed Morrinhos e diretor Comercial e Marketing na Unimed Nacional, Walter Cherubim Bueno, que apresentou um estudo de mercado da saúde no DF, Goiás, Tocantins e área da Unimed Planalto. Ele ressaltou que a Federação é hoje um exemplo para todo o Sistema Unimed em representatividade institucional e prestação de serviços e enfatizou a importância da intercooperação para a sustentabilidade das cooperativas.
Redes assistenciais
O diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional da Federação, Éder Cássio Rocha Ribeiro, convidou as federadas a participarem do Projeto Redes Assistenciais, um programa de aperfeiçoamento das redes das federadas com foco em resultados. Dividido em cinco módulos, o projeto terá aulas online.
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A REDAÇÃO
Uso de testosterona na mulher acende alerta sobre saúde e qualidade de vida
Fórmulas do rejuvenescimento e da beleza são buscas constantes de muitas pessoas na sociedade atual. Não é à toa, portanto, que esse mercado cresce tão rápido e, cada vez mais, surgem novas alternativas relacionadas a fins estéticos. Entre elas, está o uso de hormônios, como os “chips da beleza”, uma prática bastante controversa e cheia de riscos.
Apesar de ser um tema em evidência nos últimos anos, a procura por uso de medicamentos e reposições hormonais que auxiliam a boa performance e o ganho de massa muscular é antiga. Dentre os hormônios comumente utilizados para fins estéticos está a testosterona, que apesar de ser encontrada em mulheres, possui maiores dosagens naturais nos homens. Além disso, está relacionada à libido e também à agressividade.
De acordo com o médico e presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Fernando Pacéli, após os 50 anos de idade ocorre um declínio constante na produção desse hormônio, o que ocasiona normalmente uma diminuição na libido, mudanças comportamentais, diminuição da massa muscular, aumento da gordura, depressão, insônia, osteoporose, entre outros sintomas. “Esse quadro é chamado de andropausa, entretanto, uma denominação mais adequada é insuficiência androgênica parcial do homem idoso”, explica em entrevista ao jornal A Redação.
A preocupação em relação à reposição hormonal de testosterona é sobretudo em relação às mulheres, que naturalmente possuem taxas baixas deste hormônio no organismo. Conforme o Cremego, a solicitação de exames em relação à dosagem deste hormônio para a mulher deve ser feita somente quando há suspeitas de elevação da substância no corpo feminino. Porém, nos últimos anos, com a justificativa de prescrição, tem se percebido aumento de solicitação de análises.
Ao AR, o presidente do Conselho ainda destaca que, embora a procura seja alta, a prescrição de testosterona para mulheres tem indicações restritas e específicas,
"O Cremego recomendada que seja feita por um médico especialista, portador de Registro de Qualificação de Especialidade (RQE). Os hormônios femininos são os estrogênios e, não, a testosterona”, esclarece.
Mundialmente, o uso de formulações masculinas para mulheres não é recomendado. O uso de testosterona por mulheres, sem indicação e com medicamentos inadequados, pode levar a efeitos colaterais a curto e a longo prazo. Fernando pontua que o uso para fins estéticos ou aumento de libido na mulher exige doses elevadas, semelhantes aos níveis masculinos. Com isso, dentre os sintomas mais comuns estão a irregularidade menstrual, o aumento do clitóris, a infertilidade, malformação fetal, mudanças irreversíveis no timbre de voz, queda de cabelo, hepatopatias e lesões cardiológicas, além de acne, atrofia das mamas, bem como irritabilidade e agressividade.
“No âmbito da legislação da ética médica, não existe ‘chip da beleza’.
Não existe Medicina Integrativa.
Não há especialidade de longevidade saudável.
São burlas semânticas”.
(Médico e presidente do Cremego, Fernando Pacéli)
Outras alternativas para atingir resultados com saúde
“Sabemos que o uso de terapia hormonal tem sido uma ferramenta importante no auxílio da melhora estética, melhorando a performance e retardando o envelhecimento. No entanto, se usada sem acompanhamento, é capaz de provocar inúmeros riscos à saúde”. A afirmação é do médico Gustavo Prudente.
Para ele, o uso de hormônios se tornou mais acessível e popularizado, mas sempre houve procura pela utilização de procedimentos com o uso dessas substâncias.
“Assim como qualquer hormônio, o excesso e o uso indevido de testosterona pode trazer inúmeros riscos à saúde, tanto para homens quanto para mulheres. Há alternativas simples para o aumento natural no organismo, como a alimentação focada em nutrientes precursores deste hormônio, uma boa noite de sono associada a uma atividade física diária”, afirma em entrevista ao jornal A Redação.
Além disso, o profissional avalia que os procedimentos realizados atualmente têm passado por uma evolução, seja na qualidade e também na durabilidade. Conforme ele analisa, a tendência é que a eficácia seja cada vez maior, porém, a manutenção e o acompanhamento médico são extremamente necessários para melhores resultados a longo prazo.
“Os resultados estéticos são melhores alcançados com bons hábitos de vida.
Pode parecer clichê, mas uma boa alimentação e uma boa noite de sono
proporcionarão resultados incríveis para a saúde física e mental”.
(Médico Gustavo Prudente, ao AR)
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AGÊNCIA BRASIL
Com novo nome e maior abrangência, Lula relança Mais Médicos na segunda (20)
Programa vai trabalhar para melhorar o SUS | 18.03.23 - 16:24
Com a promessa de dar prioridade para brasileiros e com atuação de outros profissionais da área de saúde como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais nas equipes, o Ministério da Saúde vai retomar o antigo programa Mais Médicos. Rebatizado de Mais Saúde para o Brasil, o programa será lançado na próxima segunda-feira (20/3, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Além de ampliar o número de profissionais na saúde, [o programa] vai trabalhar para melhorar o SUS com investimentos para construção e reformas de Unidades Básicas, ampliando o atendimento no Brasil”, comemorou pelo Twitter o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, neste sábado (18/3).
Na mesma publicação, Pimenta lembrou que o programa, criado pela então presidente Dilma Rousseff, “chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros. “O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”, acrescentou. No novo formato, a expectativa é que sejam anunciados incentivos de permanência dos profissionais nos municípios.
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JORNAL OPÇÃO
Justiça manda Libbs Farmacêutica pagar 1,2 milhão de reais aos filhos de Ricardo Boechat
O juiz Dimitrios Zarvos Varellis considerou que a empresa não ofereceu transporte seguro ao jornalista da Band, que morreu num acidente de helicóptero
O apresentador da Band Ricardo Eugênio Boechat morreu em 2019, num acidente de helicóptero, aos 66 anos. Agora, em 2023, há desdobramentos da história, a partir de uma decisão judicial. (Uma curiosidade: o jornalista nasceu em Buenos Aires.)
Convidado a dar uma palestra pela indústria farmacêutica Libbs Farmacêutica, no Hotel Royal Palm Plaza, na cidade de Campinas, Ricardo Boechat voltava para São Paulo quando o helicóptero caiu em cima de uma carreta, na Rodovia Anhanguera. O jornalista e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram.
Os filhos de Ricardo Boechat — Paula e Rafael Boechat — acionaram judicialmente a Libbs Farmacêutica, alegando que a empresa não cumpriu “a obrigação contratual de garantir transporte seguro do jornalista” (o trecho entre aspas é do Portal dos Jornalistas).
A ação deixa evidente que a empresa responsável pelo helicóptero “não tinha autorização da Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] para realizar transporte de passageiros”.
Os advogados da família Boechat sustentam que “a queda do helicóptero foi causada por uma combinação de fatores: contratação de empresa e aeronave não autorizadas ao transporte de passageiros; falhas de manutenção do helicóptero; erros de avaliação por parte do condutor. Todos esses fatos somados foram causas determinantes da morte de Ricardo Boechat”.
No lugar de assumir sua responsabilidade, ao menos alguma responsabilidade, a Libbs Farmacêutica contestou a tese dos advogados dos filhos de Ricardo Boechat. A empresa alega que não teve a ver com o transporte do jornalista e que nem mesmo contratou a operadora do helicóptero. Na sua versão, a organização do evento foi de responsabilidade exclusiva da empresa Zum Brasil.
Numa percepção precisa do que ocorreu, o juiz Dimitrios Zarvos Varellis rejeitou a argumentação da Libbs Farmacêutica. O magistrado sublinhou que, “a partir do momento em que assumiu a responsabilidade pelo transporte do jornalista, a empresa tinha a obrigação de se certificar de melhor escolha possível da transportadora, o que não ocorreu” (o trecho entre aspas é do Portal dos Jornalistas). Em sua decisão, o juiz assinalou: “A empresa é uma gigante da área farmacêutica nacional, e, portanto, tinha totais condições de acompanhar mais de perto o processo de contratação da transportadora”.
Se a Libbs Farmacêutica não tivesse solicitado a palestra de Ricardo Boechat, o acidente não teria acontecido e o jornalista estaria vivo. Então, não há como excluir a responsabilidade da fabricante de medicamentos (a oitava maior do país).
A Libbs Farmacêutica pode, se quiser, recorrer da decisão judicial que exige que pague 1,2 milhão de reais aos dois filhos de Ricardo Boechat. De acordo com a Wikipédia, a empresa (conceituada no mercado) faturou — em 2018 — 1,5 bilhão de reais. Ela é presidida por Alcebíades Athayde Junior.
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O GLOBO
'Vamos investir numa política que não isole o paciente'
Sônia Barros / enfermeira
Nova chefe do inédito Departamento de Saúde Mental do governo promete 'cavalo de pau' e 'revogaço' de portarias que tenham como base a internação psiquiátrica, realocando recursos e mudando o foco para a Rede de Atenção Psicossocial
Nomeada no início do mês para chefiar o inédito Departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde, a enfermeira Sônia Barros tem como um dos seus principais objetivos no cargo dar um cavalo de pau na política federal sobre o tema.
Em sua primeira entrevista após assumir, ela disse que já prepara um "revogaço" de portarias que direcionavam recursos para hospitais psiquiátricos e voltará a investir na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), sucateada ao longo da gestão anterior.
- Iremos investir em uma política que não isole o paciente e em perspectiva de redução de danos - afirmou ela ao GLOBO.
Barros é a primeira enfermeira a assumir um cargo de alto escalão na pasta, sendo escolhida pelos trabalhos sobre políticas de saúde mental e exclusão social de pessoas com doenças mentais. Ela carrega no currículo ter trabalhado ativamente na reforma psiquiátrica, lei de 2001 fundamentada no tratamento humanizado dos pacientes com doença mental.
Leia a seguir os principais trechos da entrevista:
0 que significa assumir o primeiro departamento voltado ao tema no atual cenário pós-pandemia?
A saúde mental do brasileiro é precária há muito tempo, por muitos motivos - e não podemos esquecer que para além dos diagnósticos, as questões socioeconômicas podem ser um agravante. O Departamento de Saúde Mental nasce de uma leitura atenta do novo governo a essa pauta. Tivemos muito retrocesso na
saúde mental nos últimos anos, com cortes financeiros e redução de equipes, serviços e políticas.
Qual é o orçamento do departamento? A senhora o considera suficiente para as ações desejadas?
O orçamento está sendo delimitado agora, mas de modo geral, é e sempre foi aquém das necessidades. A saúde mental costuma representar apenas 2% dos recursos do ministério (cerca de R$ 2,9 bilhões). Sabemos que os orçamentos para este governo, dadas as condições econômicas, estão baixos.
"A saúde mental do brasileiro é precária há muito tempo, por muitos motivos, e as questões
socioeconômicas podem ser um agravante "
"Vamos mapear as instituições e fechar hospitais que não tenham condições de permanecer abertos "
Há uma defasagem grande, mas a expectativa é que não amplie (o orçamento) enquanto não for necessário.
E como será possível expandir a Rede de Atenção Psicossocial, uma das prioridades do governo?
A ideia central é essa, mas a primeira coisa que precisamos fazer é recompor os recursos defasados para sustentar melhor essa rede - digamos que essa é a perspectiva a curto prazo. A médio prazo, iremos expandir a rede com a criação de mais Centros de Atenção Psicossocial: pa-
ra adultos, infanto-juvenil, de álcool e drogas. Em quais estados será prioridade e disponibilidade dos governos estaduais são tarefas para depois da recomposição dos recursos.
A nova gestão também expressou o desejo de reduzir hospitais psiquiátricos. São quase 200 funcionando no país. Já há alguma medida em planejamento para essa diminuição?
Estamos revendo portarias que trazem como base internação psiquiátrica e ampliação de leitos psiquiátricos. Esses decretos se-
rão revogados para impedir o crescimento da rede, e usaremos os recursos destinados a hospitais psiquiátricos na Rede de Atenção Psicossocial. Também iremos retomar a supervisão dos hospitais psiquiátricos com o PNASH, um programa de fiscalização desses ambientes que já foi muito utilizado no primeiro governo Lula. A partir desse monitoramento, poderemos mapear as instituições e fechar hospitais que não tenham condições de permanecer abertos.
A gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro investiu na expansão de comunidades terapêuticas. Qual será a política do departamento de saúde mental acerca dessas instituições?
As comunidades terapêuticas estão sob o Ministério da Cidadania (atual Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social). Nós, da Saúde, iremos investir em uma política que não isole o paciente e em perspectiva de redução de danos. Com ampliação da oferta, damos opção para o cidadão e familiar procurarem outros cuidados.
Qual é a importância de ser a primeira titular do novo Departamento de Saúde Mental, sobretudo sendo uma mulher preta?
Primeiro, inédito é ter um departamento para essa área. E uma estrutura que significa ampliar as possibilidades de intervenção na realidade de saúde mental. Outro fato novo é um profissional enfermeiro assumir essa posição. Eu creio que, além, claro, do meu percurso profissional e minha experiência, ter um governo com um discurso de diversidade define também ser possível uma enfermeira, mulher e preta assumir essa posição. Eu me sinto muito honrada por ter essa possibilidade e por fazer parte da reconstrução do país.
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O ESTADO DE S.PAULO
Os planos de saúde contra as fraudes
No dia quinze passado, a Fenasaude (Federação Nacional de Saúde Suplementar) lançou a campanha "Saúde sem Fraude". É uma ação importante, porque a fraude tem lugar de destaque nos custos das operadoras de planos de saúde privados, aumentando o preço dos planos.
O Brasil é um país curioso. Nossa percepção sobre fraude, corrupção e outros delitos é diretamente impactada pelo valor. Valor grande é crime, valor pequeno é "jeitinho" e isso faz toda a diferença. O brasileiro entende que o "jeitinho" é tolerável, faz parte da nossa cultura, então pode ser "dado" porque é uma forma de se conseguir mais facilmente uma solução interessante para quem dá o "jeitinho", tanto faz se é errado. Então, fica o dito pelo não dito.
Roubar os dados de alguém, invadir sua conta corrente e sacar todo o dinheiro é crime, mas usar a carteirinha do plano de saúde do irmão para ir a uma consulta médica não é. Ou pelo menos é assim que muita gente vê o ato, que, de verdade, é crime, sim. Com previsão no Código Penal e tudo.
Se uma única pessoa fizesse isso já seria absolutamente inaceitável, mas milhares de participantes de planos de saúde privados não veem nada errado em "emprestar" suas carteirinhas para um conhecido consultar um médico ou fazer exames. O resultado é que essas ações absolutamente ilegais custam bilhões de reais por ano para as operadoras, que, "lamentavelmente", têm uma única forma de recomporem suas margens: o aumento do preço da mensalidade, onerando indevidamente o bom segurado que usa seu plano de acordo com o previsto no contrato.
Além do "empréstimo da carteirinha", são comuns outras ações que causam prejuízo para os planos de saúde privados. Entre elas, merecem ser citadas a realização de procedimentos não cobertos mascarados por outros, como procedimentos estéticos e alguns inclusive criminosos, como a realização de abortos clandestinos, além da adulteração dos dados pessoais na hora da contratação do plano.
Estima-se que as fraudes e os desperdícios custem mais de vinte e oito bilhões de reais por ano para as operadoras de planos de saúde privados. Daí a relevância da campanha "Saúde sem Fraude". Seu objetivo é, evidentemente, melhorar o resultado do setor que, neste momento, atravessa uma grave crise, com prejuízo de onze bilhões de reais nos três primeiros trimestres de 2022.
Mas se a campanha visa a melhorar o resultado das operadoras de saúde privados, ela tem como consequência direta a redução dos custos dos planos para os quase cinquenta milhões de brasileiros atendidos por eles.
A campanha, iniciada com uma live no dia 15 passado, pretende colocar no ar um hotsite contendo informações sobre o tema, distribuir cartilhas, vídeos e outras informações relevantes, para o consumidor de plano de saúde privado entender e se sensibilizar diante de uma realidade que onera o sistema, sendo que o mais prejudicado é justamente o bom segurado, que paga mais pela fraude praticada por gente "esperta", sem a menor noção de solidariedade.
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ÉPOCA
O que é a tecnologia cell-free, que pode acelerar o desenvolvimento de vacinas sob demanda
O "renascimento" da técnica cell-free pode trazer novas abordagens para o design de modelos sintéticos - Foto:
As plataformas utilizadas no desenvolvimento de vacinas evoluem conforme a tecnologia avança - e, agora, um novo olhar dos cientistas para a chamada abordagem "cell-free" tem potencial de impulsionar a inovação no setor. A aposta é que, com essa técnica, no futuro os imunizantes possam ser produzidos sob demanda.
Em janeiro deste ano, a FDA (Food and Drug Administration, agência regulatória dos Estados Unidos que se assemelha à Anvisa), concedeu status de "breakthrough" - espécie de selo de terapia inovadora - para a VAX-24, uma vacina que induz reposta imunológica contra as bactérias causadoras da pneumonia. A novidade é que o imunizante usa técnicas sintéticas em sua produção, incluindo química avançada e uma plataforma de síntese de proteínas sem células.
"A estratégia cell-free poderia modificar o mercado de imunizantes. Não vai substituir tudo que é feito hoje a partir de células, mas traz algumas novidades interessantes, por exemplo, na capacidade de armazenamento, que elimina a necessidade de câmaras frias", observa o professor do curso de Biotecnologia da PUC-PR, Humberto Madeira, que tem experiência em Biologia Molecular e é Ph.D. em Animal Science pela Universidade de Nebrasca.
O professor lembra que a técnica, em si, não é nova. Trata-se da ativação de processos biológicos sem o uso de células vivas intactas, e tem sido usada na ciência há mais de 50 anos como uma ferramenta de pesquisa, em laboratórios. "Agora, os cientistas estão revisitando a técnica para essa finalidade específica voltada para vacinas", explica. "Ainda é uma tecnologia muito cara, quando comparado ao custo de cultivar uma bactéria viva, por exemplo", analisa.
Marcos Freire, assessor científico de Bio-Manguinhos/Fiocruz, pondera que existem diferentes interpretações do que seria "cell-free". "Olhando apenas para os ingredientes farmacêuticos ativos (IFA) das vacinas, algumas poderiam ser consideradas livres de células. Uma vacina que tem como princípio ativo um polissacarídeo [açúcar] carregado por uma proteína pode ser considerada 'cell-free'. Na minha opinião, sim, mas este açúcar teria que ser produzido por processo síntese", explica.
"Eu olharia não apenas para o IFA, mas também para o processo de produção. As vacinas, em sua maioria, ainda são produzidas por processos biotecnológicos, mas as vacinas de mRNA trouxeram inovações nos processos de produção e hoje temos vacinas que poderiam ser consideradas sintéticas. Ou seja, vacinas produzidas por síntese", acrescenta.
Renascimento técnico
Esse "renascimento técnico" do cell-free na aplicação de vacinas pode trazer novas abordagens para o design de modelos sintéticos, além de biofabricação sob demanda. A estratégia cell-free funcionaria principalmente para vacinas bacterianas. "A vantagem principal de um sistema desse tipo é que o armazenamento e distribuição não precisa de uma rede fria, o que possibilita com que as vacinas sejam feitas sob demanda e colocadas em produção de forma muito mais rápida do que um sistema que depende de células", explica Humberto Madeira.
No entanto, existem desafios. Um deles, por exemplo, é garantir que essa proteína sintetizada esteja "dobrada corretamente" (a dobra ou enovelamento é o que permite às proteínas se combinarem para realizarem suas funções biológicas). No sistema cell-free isso é mais complexo do que num sistema com células "reais"- afinal, estas já são programadas para dobrar as proteínas de forma correta.
Marcos Freire faz um paralelo com as vacinas de mRNA, que também tiveram seu percurso de evolução na escada tecnológica. "Quando surgiram as primeiras patentes de uso de RNA como antígeno vacinal, as barreiras erram muito maiores: como produzir o RNA? Como estabilizar? Estas barreiras foram superadas e hoje temos uma prova de conceito clínico que demonstrou a segurança e eficácia desta abordagem. Só o tempo e o uso ampliados vão nos mostrar a duração da imunidade das vacinas cell-free, assim como a presença de eventos adversos raros", compara Marcos Freire.
Segurança e eficácia - os dois nortes da tecnologia
A tecnologia de mRNA (ou RNA mensageiro) deve aparecer com ainda mais destaque na elaboração de novos imunizantes nos próximos anos. A técnica se tornou mais amplamente conhecida pela população com a pandemia de covid-19, e tem a vantagem de ser flexível porque a sequência de RNA pode ser alterada rapidamente para poder agir contra novas variantes.
"As vacinas de RNA mensageiro demonstraram até mesmo um custo mais baixo, eu não consigo ver desvantagens. Uma vez dominada a tecnologia, potencialmente são as melhores vacinas, tanto pela eficácia quanto pela segurança que apresentam", avalia Humberto Madeira.
Marcos Freire reforça esse ponto: "Vacinas serão sempre guiadas por duas perspectivas básicas: segurança e eficácia", afirma. "As vacinas de mRNA estão, sem dúvida, na fronteira do conhecimento, eu diria que era uma tendência há alguns anos, mas este futuro chegou. No entanto, o mRNA não resolverá todos os problemas, ou seja, não é uma tecnologia que será usada para vacinas de forma universal. Com certeza, vacinas de mRNA para outros alvos surgirão em um futuro próximo", conclui.
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JORNAL OPÇÃO
Goiânia ganhará 12 novas unidades de saúde até o fim do ano, garante secretário
Obras serão custeadas com recursos próprios da Prefeitura; devem ser investidos R$ 144 milhões dos cofres públicos
Até o fim do ano, a expectativa é que sejam entregues 12 novas instalações de unidades de saúde em Goiânia. A promessa foi feita pelo secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso. “Nunca se propôs um programa com tamanho investimento como agora”, comentou. As obras serão custeadas com recursos próprios da Prefeitura, um montante de R$ 144 milhões aos cofres públicos.
Somando todas as obras da área da saúde previstas dentro do Programa Goiânia Adiante, serão 22 espaços que passarão por construção, reconstrução, reforma ou que terão as obras retomadas depois de interrompidas em gestões anteriores.
Com unidades modulares, por contrato, as obras devem durar 120 dias contados após a publicação da ordem de serviço. “É uma frente de serviço grandiosa. Três já estão em execução: Lorena Park, Santa Fé e Vale dos Sonhos”, garantiu Durval, que antecipou ainda que a quarta deve ser publicada em breve. “Serão estruturas modernas, com atendimento odontológico, que vão permitir a ampliação da abrangência das equipes”, prometeu o secretário.
Até o fim do ano, segundo a Prefeitura, a população poderá usufruir das novas construções, além das já citadas pelo secretário, nas unidades de saúde dos seguintes bairros: Condomínio das Esmeraldas, Mirabel, Eldorado Oeste, Jardim das Aroeiras, Santo Hilário, Jardim Novo Mundo, Brisas da Mata, Jardim Curitiba e Residencial Caravelas.
Após análise técnica, o Centro de Saúde Leste Universitário e o Cais Goiá terão de ser totalmente reconstruídos. Além disso, serão retomadas as obras da UPA Guanabara e do Centro de Especialidades Municipal Setor Pedro Ludovico. Outras seis unidades passarão por reforma: Zoonoses, Cais Campinas, Cais Amendoeiras, Ciams Novo Horizonte, Cais Vila Nova e Cais Finsocial.
O Centro de Zoonoses, segundo o secretário, “por quase uma década foi utilizado como depósito de carcaças de automóveis”. “Oitenta e oito carcaças foram retiradas de lá. O projeto de reestruturação será nos moldes que o Ministério [da Saúde] exige para que seja realizado o acolhimento animal. O capital humano do Centro de Zoonoses é poderoso, mas não contava com a infraestrutura que vai surgir com essa obra”, avaliou.
Quem também já está de mudança para um novo prédio é o Samu que, segundo o secretário, nunca teve sede própria. “Já funcionou em prédio alugado, depois em estrutura adaptada”, afirmou Durval. Parte do serviço, inclusive, já migrou pra uma estrutura no Jardim Novo Mundo e o local está em obras para levar o restante da estrutura para o novo espaço. “Pela primeira vez, o Samu terá sede própria.”
Segundo o secretário Durval, quando o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assumiu a gestão, mais de 800 ordens de serviços destinadas à saúde estavam paradas. “Há mais de uma década, as unidades de saúde não passavam por nenhum tipo de manutenção. Tinha até unidades com teto caindo”, lembrou.
Mas Durval garantiu que o problema foi solucionado. “Criamos um plano e contratamos uma empresa que faz a manutenção adequada, corretiva e preventiva, de forma urgente para que não chegue ao estágio que encontramos”, explicou.
De novembro pra cá, segundo a Prefeitura, a empresa contratada, via concorrência pública, para realizar esse serviço, já atendeu mais de 200 solicitações de ordens de serviço (OS). “É uma proposta inovadora, com plantão permanente de serralheiro, pedreiro, eletricistas, especialista em hidráulica”, detalhou Durval.
Além do investimento em infraestrutura, de acordo com o secretário o prefeito autorizou o chamamento do cadastro de reserva do último concurso público. Isso permitiu o ingresso de mais de 300 agentes de combate a endemias, que são os profissionais que fazem o acompanhamento na atenção primária a saúde.
O secretário também garantiu que falta de medicamentos não será problema. “A gente enfrentou um problema nacional com a falta de remédios como anestésicos e analgésicos no mercado por conta do alto consumo na pandemia e a fragilidade da indústria farmacêutica de produção e falta de insumos. Hoje, temos um estoque robusto pra garantir distribuição adequada de medicamentos”, afirmou Durval.
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Assessoria de Comunicação
Haikal Helou integra a diretoria da Acieg empossada em 16 de março
Escrito por AdministradorTendo na presidência Rubens Fileti, a nova diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Serviço do Estado de Goiás (Acieg) tomou posse no dia 16 de março, em solenidade no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer.
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, integra a diretoria que estará á frente da Acieg até 2026.
O governador Ronaldo Caiado e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, estiveram na solenidade, assim como os senadores Wilder Morais e Vanderlan Cardoso, deputados, vereadores, promotores, desembargador e outras autoridades.
Rubens Fileti destacou os sete eixos de sua nova gestão: discussão da reforma tributária, atração de investimentos, criação de uma agência de desenvolvimento, inovação nas áreas de tecnologia, um grupo de trabalho interno na Acieg, programa para zerar as mensalidades com o lançamento de um clube de benefícios para associados e a construção de uma sede nova.
Nota de Esclarecimento Ahpaceg: Eleição - Conselho Fiscal Unimed Goiânia
Escrito por Administrador
Nos últimos dias, o nome da Ahpaceg foi indevidamente envolvido em comentários negativos sobre a eleição do Conselho Fiscal 2023/2024 da Unimed Goiânia, agendada para 21 de março.
Em respeito a nossos associados, parceiros e a toda a sociedade, esclarecemos que:
_A Ahpaceg não participa nem apoia qualquer chapa em disputa desta eleição, assim como nossos associados.
_Reconhecemos a importância do Conselho Fiscal e esperamos que sejam eleitos conselheiros independentes, com autonomia, prontos para fiscalizar as contas da Unimed Goiânia e comprometidos exclusivamente com o melhor para a cooperativa, cooperados e prestadores.
_Rechaçamos a divulgação de qualquer material apócrifo envolvendo o nome da Ahpaceg.
Nossos 20 anos de trabalho em defesa dos associados e da saúde em Goiás exigem e merecem respeito!
Goiânia, 17 de março de 2023
Ahpaceg