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DESTAQUES
Por que cursos de Medicina são 'galinha dos ovos de ouro' das faculdades e causam guerra na Justiça?
Conselho Federal de Medicina proibe uso do ‘chip da beleza’: especialista aponto malefícios na proibição
Câncer de esôfago: Tumor silencioso tem sua incidência aumentada na população diante do uso excessivo do álcool e tabaco
Hospital do Governo de Goiás é referência em cuidados prolongados
Estudo mapeia contágio hospitalar nas primeiras mortes de Covid-19 em BH
Fake news das vacinas: pesquisa analisa nova onda de desinformação sobre imunizantes nas redes sociais
Salário mínimo de R$ 1.320 entra em vigor nesta segunda-feira, 1º
O ESTADÃO
Por que cursos de Medicina são 'galinha dos ovos de ouro' das faculdades e causam guerra na Justiça?
Com a expansão de vagas de Medicina nos últimos anos, graduações para formar novos médicos viraram a "galinha dos ovos de ouro" das faculdades e causam racha no setor. Diante de centenas de pedidos de abertura de cursos por liminar, associações do ensino superior privado protagonizam briga no Judiciário por defenderem critérios distintos para liberar mais escolas médicas.
Paralelamente, grandes e pequenos grupos empresariais investem cada vez mais na educação médica de olho no mercado bilionário e que se destaca pelo elevado retorno e baixa evasão. Já especialistas e entidades médicas veem risco de a rapidez na criação de novos cursos resultar na formação precária, com oferta de vagas em locais sem estrutura mínima ou avaliação correta das condições de ensino.
O estudo Demografia Médica, conduzido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e Associação Médica Brasileira (AMB), estima que uma única vaga em Medicina represente ativo de R$ 2 milhões para a instituição.
E a receita potencial das graduações privadas no País é de R$ 20,9 bilhões em 2022, considerando a ocupação de todas as vagas ao longo dos seis anos do curso. Isso representa incremento de quatro vezes na cifra de 20 anos atrás (R$ 5 bilhões), em valores atualizados.
As vagas dobraram em dez anos: de 20.570 em 2013 para 41.805 no ano passado, segundo o estudo da USP feito com base em dados do Ministério da Educação (MEC). Aproximadamente 90% das vagas da última década foram abertas no setor privado, com incentivo primeiro da Lei do Mais Médicos, de 2013, e depois por uma chuva de liminares, que permitiu abrir escolas mesmo durante a moratória do governo federal que proibiu novos cursos por cinco anos - e que terminou no último dia 5 de abril.
As instituições autoras dos pedidos judiciais alegam que tanto a lei do Mais Médicos, ao condicionar a abertura de cursos a critérios e localidades definidos pelo MEC, quanto a moratória ferem o princípio da liberdade econômica.
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Graças às ações judiciais, 6 mil vagas foram abertas nos cinco anos de veto e, segundo o MEC, há pelo menos 225 pedidos tramitando na Justiça para abrir cursos, o que representaria mais 20 mil vagas.
"O fato de Medicina ter a mensalidade mais cara entre as graduações e de ser um dos cursos com menor evasão a transformou na galinha dos ovos de ouro das instituições de ensino. Há intenso movimento de aquisições de faculdades pequenas por grandes grupos educacionais", diz Mario Scheffer, professor da USP e coordenador do estudo Demografia Médica.
O valor médio da mensalidade em Medicina é de R$ 9 mil, segundo levantamento feito pelos pesquisadores. Já a evasão é menor que 7%, enquanto chega a 30% nas demais graduações, segundo dados do Semesp, entidade que representa instituições particulares.
Grupos apostam em aquisições e criam unidades de negócio exclusivas
Líder em número de cursos de Medicina no Brasil, a Afya administra 3.163 vagas, em 30 escolas, distribuídas em 14 Estados. Fundada no Tocantins no fim da década de 1990, com o nome NRE, a empresa cresceu principalmente por meio de aquisições de faculdades menores, sobretudo no interior.
Em 2019, abriu capital na bolsa de valores Nasdaq (EUA), e, nos três últimos anos, investiu mais de R$ 3 bilhões na compra de dez faculdades de Medicina - e tem meta de abrir 200 novas vagas por ano até 2028.
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"A expansão foi feita via aquisição, mas uma aquisição de centros universitários que tinham histórico de qualidade. Hoje, estrutura física, metodologia e matriz curricular seguem o mesmo padrão em todos os nossos cursos, independentemente se está no interior do Amazonas ou no Rio", diz Flávio Carvalho, vice-presidente de operações da Afya, ao ser questionado se a rápida expansão poderia prejudicar a qualidade. No ano passado, a companhia registrou R$ 535 milhões de lucro líquido, alta de 21% ante 2021. A receita dos cursos de Medicina rerpresenta 70% do faturamento do grupo.
O grupo Yduqs, dono de redes como Estácio e Ibmec, quadruplicou o número de cursos de Medicina sob sua gestão nos últimos dez anos, apostando em aquisições, como a dos grupos Adtalem e Athenas, e na abertura de vagas por meio dos chamamentos públicos do Mais Médicos, pelos quais o MEC define os municípios que podem ter novos cursos.
Desde 2014, a Yduqs passou de 4 para 17 cursos, totalizando hoje 1.586 vagas e pouco mais de 8 mil alunos na área. Embora esses sejam só 1% do total de estudantes de graduação do grupo, a receita com cursos médicos já é 20% do faturamento, segundo dados de 2022.
O grupo criou, em 2021, o Idomed, vertical focada em educação médica. "Nossa primeira escola de Medicina foi aberta há 26 anos, mas esse campo cresce em relevância ano a ano no grupo, com a criação de um ecossistema de educação médica, não só com graduação, mas com pós, residência, educação continuada", diz Silvio Pessanha Neto, vice-presidente da Yduqs e CEO do Idomed. A receita líquida da vertical de ensino médico cresceu 34% entre 2021 e o ano passado, ante 4% de alta na receita total do grupo.
A Ânima Educação é outra gigante educacional que criou uma unidade de negócio para focar em educação médica. Em 2021, levantou R$ 1 bilhão com o fundo DNA Capital (ligado à família Bueno, da Dasa) e, em março de 2022, efetivou a criação da Inspirali, reunindo as vagas de Medicina sob sua gestão. O último relatório de resultados informa 10 mil alunos nos seis anos de graduação dos cursos.
No processo de expansão, a Ânima comprou os ativos de duas instituições com cursos na área: o grupo Laureate, em 2021, e o Centro Universitário Ages (UniAges), em 2019. A receita líquida da Inspirali aumentou 56% no ano passado em comparação com 2021. Nas demais graduações oferecidas pelo grupo, a alta foi de 22%.
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O grupo Cogna também estabeleceu em 2021 sua vertical para cursos de Medicina, a KrotonMed, que tem sete escolas médicas com 580 vagas. O grupo Ser Educacional é outro que apostou em aquisições, especialmente no Norte e Nordeste, para ampliar vagas, chegando a 653.
Divergência sobre critérios para abrir cursos opõem entidades nos tribunais
O setor vive um racha, com disputa que foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). A lei dos Mais Médicos impõe restrições à abertura de vagas, mas tem apoio da Associação Nacional de Universidades Particulares (Anup), que em junho moveu Ação Direta de Constitucionalidade no Supremo defendendo que a criação de cursos esteja, sim, condicionada aos chamamentos públicos do MEC. As instituições que questionam a regra estão obtendo decisões favoráveis na primeira instância, com juízes liberando a abertura de cursos sem os mesmos critérios dos editais do Mais Médicos.
A ação judicial é necessária para pôr fim ao "mercado de liminares", diz a presidente da entidade, Elizabeth Guedes. "O curso de Medicina, por usar a estrutura do SUS para formação, deve obedecer a uma política pública de distribuição de vagas que beneficie a população desassistida, por isso veio a lei do Mais Médicos. Com as liminares, são abertos cursos em qualquer localidade, mesmo sem necessidade de mais vagas ou estrutura adequada."
Para ela, a autorização pela via judicial tira o poder de regulação do MEC e cria distorção. "São dois regimes de concessão de cursos. Um que tem uma política que atrela a abertura de cursos à expansão do SUS, e outro que é só uma atividade econômica", diz.
Embora apoiada no pleito por grandes grupos educacionais associados, como Afya e Yduqs, a Anup sofre oposição de entidades do mesmo setor, como a Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades (Abrafi), a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) e o Colégio de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), que ingressou no Supremo com ação pedindo justamente o contrário. Ou seja, querem que seja declarado inválido o artigo da lei do Mais Médicos que condiciona as novas vagas aos chamamentos do MEC.
Em nota, o Crub diz que o dispositivo da lei "favorece grandes grupos econômicos educacionais em prejuízo de associações, fundações e empresas educacionais de médio e pequeno porte". Para a entidade, esses grupos apoiam a lei para "evitar que outras entidades possam disputar mercado".
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Para Celso Niskier, diretor-presidente da Abmes, as duas modalidades devem existir, tanto as vagas no interior fomentadas pelo Mais Médicos quanto "os projetos de excelência" nos grandes centros. "Consideramos que a fixação dos profissionais em locais com escassez de médicos não se dá apenas com a criação de escolas de Medicina, mas também pela oferta de condições de trabalho e de estímulos para manutenção deles nessas localidades. Independente do meio de autorização usado pelo MEC, os critérios de avaliação devem ser os mesmos para preservar a qualidade de ensino."
Presidente da Ser Educacional, grupo que apoia a posição do Crub, Abmes e Abrafi, Jânyo Diniz também defende a coexistência dos dois modelos.
Os que defendem a abertura só por meio do Mais Médicos afirmam que as regras previstas nos chamamentos são importantes, pois exigem que a instituição de ensino garanta estrutura adequada para a formação de qualidade.
"Nessas liminares, as instituições pedem que a abertura de cursos seja analisada pela portaria 20 do MEC, que regula todos os cursos de graduação, que não têm a mesma necessidade de campo de prática que a Medicina. Isso não faz sentido", diz Pessanha Neto, da Yduqs. Ele afirma que há casos de liminares em que o juiz autorizou curso de Medicina sem realização de vistoria prévia do MEC no local.
Segundo Elizabeth, da Anup, a chuva de liminares criou um mercado paralelo, em que consultores ou pequenas instituições ingressam na Justiça para obter autorização e, antes mesmo de abrir o vestibular, vendem essa autorização para grupos educacionais. "São especuladores, atravessadores. Isso desorganiza a oferta e desequilibra o mercado", diz. As ações da Anup e do Crub estão sob apreciação do ministro Gilmar Mendes, mas ainda não há data prevista para julgamento.
Questionado pelo Estadão sobre os pedidos de liminares, o Ministério da Educação afirmou que os processos judiciais "continuam tramitando no MEC segundo as exigências do padrão regulatório e em observância à lei do Mais Médicos".
Portaria do MEC do início de abril indica que será mantida a regra de abertura de cursos por chamamentos públicos conforme a lei do Mais Médicos, privilegiando municípios com escassez de profissionais e que tenham estrutura adequada para receber a graduação. Os critérios para os chamamentos, diz o MEC, estão sendo discutidos por comissão interministerial e devem ser divulgados até agosto.
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O HOJE
Conselho Federal de Medicina proibe uso do ‘chip da beleza’: especialista aponto malefícios na proibição
Chip da beleza acabou sendo proibido após o uso exacerbado por parte dos atletas e adeptos de musculação
O ‘Chip da beleza’ passou a ser muito utilizado por mulheres em razão de seus benefícios. Ao oferecer rapidamente ganho de massa muscular, diminuição de celulite, aumento da disposição e da libido, muitos atletas e adeptos de musculação, começaram a utilizar o medicamento de forma exacerbada. Para conter o consumo indevido, o Conselho Federal de Medicina (CRF) proibiu o consumo popular e estabeleceu a utilização legal apenas para o tratamento de doenças, disfunções hormonais ou processos de transição de gênero.
As motivações para o CRM fazer a proibição do “chip da beleza” envolvem o seu uso indiscriminado, a falta de esclarecimentos sobre seus efeitos colaterais, a propaganda antiética, a falta de protocolos consistentes comprovando doses de segurança, segundo a resolução publicada em neste terça-feira 11 de abril.
Mesmo com a proibição, a cirurgiã plástica Renata Magalhães acredita que, apesar da autorização legal, o medicamento possivelmente continuará sendo utilizado. “Como cirurgiã plástica, recebo em meu consultório muitas mulheres que usam terapias hormonais. Quando questiono os motivos e os efeitos, a maioria diz que o uso dos hormônios melhorou sua vida. Por isso, acredito que elas não abrirão mão deles e, mesmo que os médicos não prescrevam, outros profissionais o farão”, diz.
Segundo a especialista, o problema é mais que estético, e pode se tornar um problema emocional. “Eu acredito que exista a necessidade de uma discussão mais ampla sobre o tema, com diretrizes para que os médicos possam trabalhar de forma a fazer o melhor para os seus pacientes. Com a população já acostumada aos benefícios, a simples proibição somente irá fomentar o mercado negro. Pessoas que poderiam se beneficiar destes tratamentos, desde que feitos a devida segurança e informações ao paciente, deixarão de ser atendidas pelos profissionais éticos e qualificados e certamente irão procurar quem prescreva de forma irregular.”
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Câncer de esôfago: Tumor silencioso tem sua incidência aumentada na população diante do uso excessivo do álcool e tabaco
Médico Manoel Antônio explica que existem dois subtipos da doença: Carcinoma Epidermoide escamoso e o Adenocarcinoma
Órgão que faz parte do sistema digestório e conecta a cavidade oral ao estômago, o esôfago tem papel fundamental na condução dos líquidos e alimentos para o organismo. O cuidado com a saúde desta parte do corpo está diretamente ligado a manutenção de hábitos de vida saudáveis, essenciais também à prevenção do câncer de esôfago. De alta incidência nos homens, dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 10 mil casos da doença no Brasil, destes, 8.200 em homens.
Nunca se falou tanto em saúde e nas formas de cuidado com o corpo e com a mente. Com o aumento da incidência de cânceres pelo mundo, a pauta tem ganhado destaque. O cirurgião oncológico Manoel Antônio Ramos, explica que existem dois subtipos da doença no esôfago comuns: Carcinoma Epidermoide escamoso e o Adenocarcinoma. Enquanto o primeiro incide no terço superior e médio do esôfago e está diretamente ligado ao tabagismo, o segundo ocorre no terço inferior, na transição com o estômago e está relacionado ao refluxo e a obesidade.
O médico observa que o cigarro convencional tem ligação direta com o subtipo Carcinoma Epidermoide, responsável por 90% dos casos e alerta para novas substâncias no mercado que futuramente podem se tornar fatores de risco, principalmente para a população jovem. “Apesar de ainda não termos estudos relacionados ao uso do cigarro eletrônico com o surgimento do câncer de esôfago, pelos dispositivos terem se popularizado recentemente, a sua utilização deve ser evitada, principalmente em função dos tipos de substâncias presentes neles”.
Manoel Antônio faz alguns alertas, o primeiro sobre os sinais que se apresenta na alimentação. Nas fases iniciais o câncer de esôfago é silencioso, os sintomas vão ocorrer conforme a progressão da doença. Em fase avançada, o principal sintoma é a dificuldade em engolir, causando a sensação de ‘entalamento’. O cirurgião oncológico explica que o paciente começa a utilizar líquidos para auxiliar na condução da comida na hora da alimentação, e com a mudança na alimentação, ocorre a desnutrição em função da perda de peso.
“O paciente passa a se alimentar com comidas mais líquidas e pastosas e muitas vezes sem perceber, muda seu hábito alimentar. É comum chegar nos consultórios pessoas com o esôfago quase fechado em função do tumor e com perda entre 20% e 25% do peso corporal. Nesses casos, para que ele possa se alimentar, durante o tratamento, é necessário fazer a passagem da sonda diretamente no jejuno, localizado no intestino delgado, já que a via oral está obstruída”, explica o profissional.
Em diagnósticos precoces, no estágio I da doença, o tratamento indicado é a ressecção endoscópica da mucosa ou a esofagectomia, cirurgia para remoção da área da lesão, a depender da localização do tumor. Para que o paciente possa continuar se alimentando, o esôfago pode ser reconstruído com tecidos de outros órgãos, como o do próprio estômago. Já para casos avançados, o tratamento pode incluir modalidades combinadas, como a quimioterapia e a radioterapia.
Há casos em que é necessário diminuir o tamanho da lesão, antes de intervir cirurgicamente, geralmente, pacientes em estágios II e III da doença. “Para este tipo de tumor é essencial o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Além do oncologista clínico, o cirurgião oncológico, o nutricionista e o rádio-oncologista são alguns dos profissionais que auxiliarão no tratamento. O objetivo em comum é o mesmo, que o tratamento seja bem-sucedido, amenizando os efeitos colaterais e garantindo a qualidade de vida do paciente”.
O profissional ainda lembra que a irritação crônica do esôfago também pode contribuir para o surgimento de tumores. O cuidado para este fator de risco está diretamente ligado a identificação e acompanhamento de doenças digestivas, como o refluxo gastroesofágico e o esôfago de Barret. “Seguir uma dieta balanceada, rica em fibras, manter o peso, evitar o cigarro e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, também estão no rol de hábitos de vida saudável e de prevenção ao câncer de esôfago”, finaliza o cirurgião oncológico Manoel Antônio Ramos.
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A REDAÇÃO
Hospital do Governo de Goiás é referência em cuidados prolongados
O Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS), unidade do Governo de Goiás, é uma instituição que presta atendimento ambulatorial e hospitalar de média complexidade com objetivo de prestar assistência gratuita aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência em cuidados prolongados e no tratamento de feridas crônicas para a região Metropolitana de Goiânia e todo o estado.
Rumo à expansão, a unidade, além de excelência no atendimento ao idoso, tornou-se também referência em cuidados paliativos com a implantação da Unidade de Cuidados Prolongados. Composta por 15 leitos individuais e equipe especializada, os pacientes internados contam com o cuidado individualizado e humanizado 24 horas por dia. Além disso, possui mais de 40 mil metros quadrados de área verde, um diferencial em prol da recuperação de seus pacientes.
A Unidade de Cuidados Prolongados é voltada para pacientes estáveis, cujas patologias sejam crônicas e/ou em cuidados paliativos que necessitem de atendimento hospitalar ou pacientes que precisem de cuidados de transição para a desospitalização segura para retorno às suas respectivas residências.
Outro serviço de destaque na unidade é o Ambulatório de Feridas Crônicas. O HDS é o único do Estado de Goiás que oferece atendimento especializado pelo SUS no tratamento desse tipo de lesão. Com uma equipe altamente capacitada, em funcionamento todos os dias, inclusive feriados, o serviço atende diariamente, em média, 48 pacientes, das 7h às 19h.
A unidade teve sua fundação em 1943, sendo denominado, na época, Leprosário Colônia Santa Marta. Em consequência da nova política de atenção às pessoas com hanseníase, e de diretrizes nacionais de desospitalização para estes pacientes, em 1983 foi transformado em Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS Santa Marta).
A unidade conta com equipe multiprofissional nas áreas de nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, farmacêutica (farmácia clínica), psicologia, terapia ocupacional, assistência social e arteterapia.
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MEDICINA S/A
Estudo mapeia contágio hospitalar nas primeiras mortes de Covid-19 em BH
Um estudo desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) analisou as primeiras 100 mortes ocorridas em decorrência da Covid-19 na região metropolitana de Belo Horizonte. Chamou a atenção dos pesquisadores que quase um quarto delas pode estar associado a uma transmissão intra-hospitalar do coronavírus causador da doença. Foram examinados os prontuários de 19 hospitais das redes pública e particular. É o primeiro estudo regional detalhado no Brasil das mortes iniciais da pandemia de Covid-19.
A transmissão intra-hospitalar ocorre quando o paciente entra no hospital para tratar de outra condição de saúde e é infectado durante a internação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define alguns critérios para o enquadramento desse tipo de contágio.
É o caso da pessoa que dá entrada no hospital sem uma infecção por Covid-19 e, depois de sete dias, manifesta sintomas, com um elo epidemiológico de transmissão. Ela pode ter ficado ao lado de uma pessoa que tinha Covid-19. Se não houver esse elo de transmissão certo, deve-se considerar o intervalo de 14 dias. Se ela começa com sintomas de Covid-19 depois de 14 dias internada, então é considerada infecção hospitalar, explica a infectologista Karina Napoles, que coordenou a pesquisa e reuniu os resultados em sua dissertação de mestrado defendida no ano passado.
Além de 14 casos que se enquadraram nos critérios da Anvisa, a pesquisa listou como possível infecção hospitalar as demais ocorrências em que o paciente deu entrada no hospital com outro diagnóstico e apresentou sintomas de Covid-19 pelo menos dois dias depois. Como o período de incubação do coronavírus varia de 1 a 14 dias, a pessoa pode pegar e manifestar sintomas dali a dois dias, justifica Karina. As primeiras 100 mortes em Belo Horizonte ocorreram entre 30 de março e 19 de junho de 2020. Segundo o mapeamento, houve ao todo 24 casos em que o contágio pode ter ocorrido em ambiente hospitalar.
Os resultados do estudo foram recentemente encaminhados em artigo para a Revista Médica de Minas Gerais e os pesquisadores acreditam que eles podem contribuir para melhores práticas na gestão da saúde. De acordo com Karina, a transmissão hospitalar foi pouco detectada no início da pandemia.
Achava-se que a Covid-19 ia chegar com os sintomas bem manifestados. Eu observei que em um determinado hospital que registrou diversos casos de transmissão, por exemplo, houve a tomografia de um paciente idoso que demorou a ser checada. Os médicos trocam de turno, fazem plantões de rodízio. E nisso demorou a análise e o diagnóstico de Covid-19. Não é que houve uma negligência, mas se pensava pouco na possibilidade de ser Covid-19 naquele início de pandemia. O idoso tinha poucos sintomas específicos de Covid-19 e nós ainda não estávamos habituados a esses casos.
Segundo ela, com o alto risco de transmissão hospitalar, a análise da tomografia precisaria ter ocorrido de forma mais célere. A pesquisadora também considera que pacientes que tinham diagnóstico confirmado de Covid-19 não deveriam ter dividido o mesmo espaço com aqueles que tinham apenas suspeita. A separação dos leitos seria uma medida sanitária fundamental.
Não pode misturar nem os suspeitos, porque um suspeito pode ser positivo e o outro ser negativo. E aí acaba transmitindo. Sabemos que, muitas vezes, o hospital não tem estrutura, não tem condição. Mas o principal desafio, a meu ver, é esse: garantir a divisão de leitos.
A pesquisa também traçou o perfil das vítimas. Foram 47 homens e 53 mulheres. No recorte por idade, 71 tinham mais de 60 anos. Além disso, 57 eram pardos ou pretos. Em média, as mortes ocorreram 15 dias depois do início dos sintomas. A análise também mostrou que a hipertensão estava presente em 47 pacientes e diabetes, em 32.
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ÉPOCA
Fake news das vacinas: pesquisa analisa nova onda de desinformação sobre imunizantes nas redes sociais
Divulgadas de forma generalizada durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19, as fake news relacionadas às vacinas voltaram a ser produzidas e disseminadas nas redes no final de fevereiro deste ano. A nova onda de desinformação teve como alvo a versão bivalente do imunizante, que começou a ser distribuída pelo SUS em 27 de fevereiro deste ano, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sendo vacinado como parte do Movimento Nacional pela Vacinação. A data marcou o pico da ocorrência das postagens com informações falsas.
A circulação desse material foi monitorada por pesquisadores do Netlab - Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Entre os dias 26 de fevereiro e 21 de março, os estudiosos utilizaram tecnologias de extração de dados e combinaram machine learning com análise manual de especialistas para avaliar o conteúdo. Dessa maneira, conseguiram detectar as narrativas mais frequentes e o volume de publicação delas em cada plataforma. Os resultados foram publicados no relatório "A volta da desinformação sobre vacinas".
Carlos Eduardo Barros, um dos pesquisadores responsáveis, explica que a amostragem foi ponderada a partir de um recorte em que ainda não aparece o número total de publicações, que podem estar ocultas em alguns tipos de mídias sociais. "O conteúdo analisado inclui o máximo de publicações falsas coletáveis - já que muitas podem estar fora do radar devido à falta de transparência das plataformas -, e o mínimo de falsos positivos - aquelas publicações que falam sobre o tema de forma parecida com a abordagem falsa, mas podem ser, por exemplo, denúncias da mentira".
O Twitter foi o destaque no volume de mensagens compartilhadas. No período analisado, foram 323,2 mil tuítes com conteúdo conspiratório sobre as vacinas. Pouco mais de 50 mil destes foram publicados só no dia do lançamento da campanha de vacinação. O mesmo ocorreu com o Facebook, com 20,8 mil publicações identificadas, a maior parte delas também no dia 27 de fevereiro.
Já os aplicativos de mensagens apresentaram outro padrão de disseminação de fake news. Apesar do volume menor de mensagens - 6,7 mil via WhatsApp e 5,1 mil no Telegram -, os compartilhamentos se mantiveram constantes ao longo de todo o período observado. Segundo o relatório, os conteúdos que circularam no WhatsApp negavam a eficácia das vacinas com base em falsos estudos internacionais, além de afirmar que os imunizantes causariam infarto e mortalidade infantil. Já no Telegram, certificados de vacinação falsos e teorias sobre a vacina como plano de controle populacional davam o tom.
De acordo com os pesquisadores do Netlab, que é coordenado pela professora da Escola de Comunicação da UFRJ Rose Marie Santini, a existência de grupos privados nessas plataformas faz com que o conteúdo seja ainda mais nocivo. "Aplicativos de mensagens como esses são considerados espaços 'obscuros', justamente porque foram criados para conversas pessoais e privadas. Por inúmeros motivos, hoje são utilizados de muitas outras formas, inclusive como fontes de informações noticiosas - e frequentemente falsas".
Narrativas mais abordadas
A nova onda de fake news não apresentou narrativas novas relevantes, explicam os coordenadores do Netlab. As mensagens de maior repercussão estão ancoradas em teorias conspiratórias antigas. Entre elas estão: atribuir às vacinas contra a covid-19 a culpa pelas mortes de artistas; declarar uma suposta composição nociva dos imunizantes; afirmar que existe um acordo entre a imprensa e as big techs para esconder os efeitos colaterais. Os conteúdos ganham credibilidade popular à medida que contam também com um fator psicológico, que tende a sustentar as conspirações como verdade, dizem os cientistas.
"É duro admitir que fomos enganados, principalmente quando isso influenciou escolhas pessoais que geraram, no caso das vacinas, perdas irreversíveis para muitos brasileiros. A desinformação repetida se beneficia dessa dificuldade, ao mesmo tempo que leva pessoas a romperem vínculos sociais importantes e os preenche com comunidades extremistas", diz Rose Marie.
A vacinação pública do presidente Lula, em 27 de fevereiro, marcou o novo pico de disseminação de fake news sobre imunizantes - Foto: Ricardo Stuckert | Ministério da Saúde
As motivações para a disseminação desses conteúdos são diversas. No entanto, a dimensão política chama a atenção. A relação entre a vacinação de Lula e o pico de compartilhamento de mensagens falsas nas redes sociais é utilizada por grupos para engajar e dar visibilidade a muitas narrativas que foram amplamente politizadas nos anos anteriores, mas já haviam sido refutadas e perdido espaço no debate público. Tal metodologia tem dois efeitos que interessam a quem espalha a desinformação: fazer crer que fatos objetivos a respeito da vacina são uma questão de opinião política e afastar a população das fontes de credibilidade.
"Essa é uma estratégia clássica da desinformação sobre ciência, que se aproveita da dificuldade de compreensão em temas muito técnicos para promover argumentos sem base científica que interessam apenas a certos setores políticos ou econômicos", pontua o estudo.
Indústria da desinformação
As notícias falsas não são disseminadas de maneira aleatória. A chamada indústria da desinformação é lucrativa e envolve também nomes de influência no universo digital, que ajudam a espalhar com facilidade as postagens e a dar crédito ao conteúdo. Durante a CPI da Covid, iniciada em 2021, o Google forneceu uma lista de vídeos que foram retirados do YouTube por exibirem fake news relacionadas ao novo coronavírus. O conteúdo teria rendido aos perfis mais de R$ 230 mil. "A desinformação online se constituiu como um modelo de propaganda, envolvendo direta ou indiretamente diversos setores de mercado de comunicação, assim como muitas figuras públicas que buscam visibilidade para suas pautas", explicam os pesquisadores.
No Brasil, o tema está no centro do debate atual, com o projeto de lei 2630/20, conhecido como Lei das Fake News, que determina medidas de combate à disseminação de conteúdo falso nas redes sociais. O documento, apresentado pelo deputado Alessandro Vieira (Cidadania), deve ser votado nesta terça-feira (2), em caráter de urgência. O grupo de cientistas da Netlab também tem apresentado as discussões sobre o tema nos veículos de comunicação.
"Avançar nessa pauta é urgente não só para o mercado, mas para a soberania do país. Defendemos que o ponto central do debate deve ser a transparência das plataformas. Sem que a sociedade brasileira tenha acesso a dados de qualidade sobre o que circula nessas redes, todos os outros objetivos do PL podem ficar comprometidos", defendem os pesquisadores da UFRJ.
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DIÁRIO DO ESTADO
Salário mínimo de R$ 1.320 entra em vigor nesta segunda-feira, 1º
Valor era previsto no Orçamento, mas gastos do INSS atrasaram reajuste
A partir desta segunda-feira (1º), o trabalhador que recebe salário mínimo tem o segundo reajuste do ano. A remuneração mensal passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. A medida provisória com o aumento foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
O valor de R$ 1.320 originalmente estava previsto no Orçamento Geral da União de 2023. No entanto, foi adiado em quatro meses porque o salário mínimo neste valor não permitiria pagar os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante todo o ano.
O aumento para R$ 1.320 ficou em discussão porque os R$ 6,8 bilhões destinados pela Emenda Constitucional da Transição se mostraram insuficientes para bancar o aumento dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atrelados ao salário mínimo. Isso porque a forte concessão de aposentadorias e pensões no segundo semestre do ano passado criou impacto maior que o estimado para os gastos do INSS neste ano.
De acordo com o Ministério da Fazenda, além dos R$ 6,8 bilhões, o governo precisaria de R$ 7,7 bilhões para bancar o aumento do salário mínimo para R$ 1.320 ainda em janeiro. Inicialmente, a equipe econômica queria adiar o reajuste para 2024, mas o governo conseguiu encontrar recursos para o novo aumento do mínimo. O dinheiro veio do recadastramento do Bolsa Família, que eliminou 1,2 milhão de beneficiários em situação irregular apenas em abril.
“O relator [do Orçamento], depois que o projeto foi encaminhado ao governo federal, reforçou o orçamento do Ministério da Previdência em R$ 6,8 bilhões. Só que esse recurso foi consumido pelo andar da fila do INSS [redução da fila de pedidos]. A partir do início do processo eleitoral, a fila começou a andar”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em janeiro.
Segundo o ministro, a aceleração da inclusão de aposentadorias e pensões consumiu os R$ 6,8 bilhões. “Pedimos para a Previdência refazer os cálculos, para repassar na mesa de negociação que será aberta com os sindicatos. O presidente cumpre a palavra este mês e cumprirá a palavra este ano [sobre a valorização do salário mínimo acima da inflação]”, acrescentou o ministro na ocasião.
Projeto
Após os dois reajustes deste ano, um em janeiro e outro agora em maio, o governo busca discutir uma política de valorização permanente do salário mínimo a partir de 2024. Na última sexta-feira (28), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, informou que o governo em breve enviará um projeto de lei que retoma a fórmula que vigorou de 2012 até 2019.
Pela política anterior, o salário mínimo era corrigido pela inflação do ano anterior, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Caso o PIB encolha, haverá apenas a reposição pela inflação. O Ministério da Fazenda defendia outra fórmula, que incluiria a variação do PIB per capita e teria impacto menor no Orçamento, mas foi vencido.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Cremego repudia o uso do termo “violência obstétrica”
Hospitais privados dizem que não vão pagar novo piso da enfermagem
Goiás registra mais uma morte por gripe Influenza
Material radioativo é encontrado no Instituto de Química da UFG
Cade aprova, sem restrições, compra da SulAmérica pela Rede D'Or
Artigo - Como a 'saúde phygital' agrega valor ao cuidado e aos negócios
Panorama das Clínicas e Hospitais
Governo Lula prepara mudanças no Farmácia Popular
Usuários de remédio para emagrecer reclamam de queda de cabelo como efeito colateral
Jovem de 18 anos com síndrome rara morre dias após ter diagnóstico de ‘ansiedade exacerbada’ ao ser atendido em UPA, diz família
O POPULAR
Cremego repudia o uso do termo “violência obstétrica”
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) vem a público repudiar o uso extremamente equivocado do termo “violência obstétrica” em casos de denúncias de supostas agressões a pacientes durante atendimento pré-natal, de parto ou pós-parto.
Em sessão plenária realizada no Cremego, em 26 de abril, representantes dos médicos, da Associação Médica de Goiás, da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia e do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás manifestaram o mesmo posicionamento.
Entendemos que o emprego deste termo, sempre de forma pejorativa, restringe aos médicos a prática dos atos denunciados, incita o julgamento e induz à condenação pública destes profissionais, mesmo quando as denúncias se referem a condutas de outros membros da equipe de atendimento.
E mais: quando se fala em “violência obstétrica”, o trabalho dos médicos assistentes é colocado em xeque, sem que seja considerada a melhor indicação clínica e cirúrgica para as pacientes, procedimentos que, algumas vezes, podem ser vistos por leigos como “violentos”.
Um exemplo é o parto cirúrgico, que pode se fazer necessário mesmo contra o desejo da gestante e cuja realização para preservar a vida e a saúde de mãe e filho pode ser entendida como uma “violência obstétrica”.
Ressaltamos que é dever ético, profissional e moral dos médicos sempre fazer a melhor escolha para o paciente e atos voluntários das chamadas “violências” não se enquadram nas boas práticas médicas.
Exceções e desrespeitos à ética médica e aos pacientes, se acontecem, devem ser denunciados, apurados e rigorosamente punidos administrativa e criminalmente, mas a adoção e a banalização do termo “violência obstétrica”, inclusive por autoridades públicas e em textos legais, em nada contribuem para melhorar a assistência às mulheres.
Pelo contrário: apenas reproduzem uma visão equivocada do trabalho médico, agridem, pré-julgam e desrespeitam toda a categoria.
Esperamos que essa conduta seja revista pela população, imprensa e pelos órgãos públicos e que o termo seja banido do nosso dia a dia. O Cremego está de portas abertas para orientá-los neste processo e, sempre que necessário, para apurar com rigor qualquer possível prática antiética de médicos goianos.
Goiânia, 27 de abril de 2023
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PODER 360
Hospitais privados dizem que não vão pagar novo piso da enfermagem
Diante do cenário de ressalvas do piso da enfermagem, entidades patronais da saúde afirmam ao Poder360 que hospitais privados não adotarão o novo piso de enfermagem, baseados na liminar concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso. A decisão, tomada mediante ação movida pela CNS (Confederação Nacional da Saúde), suspende os efeitos da lei nº 14.434/2022, que define o reajuste.Â
O argumento usado pelas entidades patronais é o de que não há recursos para arcar com o aumento dos salários e os gastos poderiam levar a demissões em massa, queda na qualidade do serviço, ao fechamento de leitos e até à falência de hospitais de pequeno porte. Na decisão de Barroso, as justificativas apresentadas são similares, e mantém a suspensão até que os impactos financeiros no setor público e privado sejam esclarecidos.
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A ação possui dois caminhos: seguir com a decisão cautelar, de suspensão do pagamento, surtindo efeitos ou a perda do objeto, caso o Supremo seja acionado e entenda que o PLN cessa as queixas dos envolvidos. Outras instituições pediram para ingressar no processo.
Na última 4ª feira (26.abr.2023), foi aprovado o PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional) do piso da enfermagem, que libera R$7,3 bilhões para o pagamento do reajuste na rede pública. Segundo Marcos Vinicius Ottoni, diretor jurídico da CNS, o aporte não influencia na validade da liminar. "Estamos confiantes. A gente espera que ele [Barroso] mantenha [a liminar]", disse em entrevista ao Poder360.
Para Ottoni, nenhuma das questões citadas por Barroso na liminar foram solucionadas com a liberação de verba pelo governo. "Na verdade, nem o financiamento público está resolvido. Eles conseguiram fonte orçamentária, mas é temporário. Estamos muito confortáveis [com a permanência da liminar] porque está resolvido só uma parte do problema", defende.Â
Ottoni também disse que a CNS continua levantando informações sobre o impacto do reajuste no setor privado. A nova pesquisa ainda é preliminar e será enviada em breve ao STF para que conste no autos da ação e reforce a necessidade da liminar. Requisitadas pelo jornal digital, as informações, segundo o gestor, serão liberadas a público depois de serem anexadas ao processo.
Também ao Poder360, Antônio Britto, diretor executivo da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) explica que o reajuste foi um "grande erro de avaliação do governo porque não apontava fontes de financiamento e punha em risco o emprego e a assistência dos hospitais". Segundo ele, o PLN "não mudou absolutamente nada na situação dos hospitais privados", já que a liminar desobriga empresas do setor de saúde de pagar o piso atual.
PREOCUPAÇÃO DO SETOR PRIVADO
Um estudo preparado pela LCA Consultoria para a FBH (Federação Brasileira de Hospitais) e divulgado em janeiro deste ano indica que as entidades privadas teriam que demitir 164.966 pessoas para compensar o impacto que o piso salarial causaria. Isso equivale a 12,8% dos postos de trabalho na área. Do total, mais de 79.000 desligamentos ocorreriam em negócios de saúde privados. Eis a íntegra do estudo (PDF - 775 Kb).
A pesquisa também indica que o reajuste afetará 887,5 mil vínculos -ou seja, 69% do total- que hoje se encontram abaixo do piso. O impacto maior será sentido na região Nordeste, que concentra 261 mil trabalhadores e tem, em média, os salários mais baixos do país. Nessa região, 84% dos vínculos têm remuneração abaixo do piso estabelecido.
Em nota conjunta, entidades ligadas a empresas de saúde manifestaram sua preocupação. "Não é possível o setor privado arcar, da noite para o dia e sem fontes de custeio, com reajustes de quase 100%, como ocorrerá nos estados da Paraíba com aumentos de 99,8%, no Maranhão com aumentos de 89,4% e no Amapá com aumentos de 88,4%", afirmam. Eis a íntegra da nota (PDF - 448 Kb).
Ainda segundo a nota das instituições, "é urgente, portanto, que o Poder Executivo e o Congresso Nacional estabeleçam as fontes de custeio para o setor privado, enfrentem o problema das diferenças regionais de capacidade de pagamento pelo país, bem como equacione outros graves problemas do marco legal do piso de enfermagem. Sem isso a lei permanecerá inconstitucional".
ENTENDA O CASO
O PLN repassa R$ 7,3 bilhões para o Ministério da Saúde. O montante deverá ser usado por entidades públicas para pagar o piso salarial de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos em enfermagem e R$ 2.375 para os auxiliares de enfermagem e parteiras.
A lei 14.434, que define o piso, foi sancionada em 2022. Contudo, em setembro do mesmo ano, o ministro Barroso, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a aplicação do piso de enfermagem sob justificativa de riscos de impactos financeiros nos cofres públicos, demissões de funcionários e possível piora na qualidade do serviço prestado. A decisão foi referendada posteriormente pelos demais ministros no plenário virtual da Corte.
Em declarações recentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o setor privado não precisaria de ajuda financeira para executar o piso salarial, mas associações de hospitais discordam e argumentam que isso levaria a demissões e fechamentos de hospitais.
"O que eu quero dizer é que primeiro as redes hospitalares privadas podem pagar. Quem é que tem dificuldade de pagar? As Santas Casas. A gente vai criar um subsídio para financiar o pagamento ou uma parte do pagamento para as Santas Casas", disse o petista em declaração feita em março.
Segundo Ottoni, a aprovação do piso, mesmo com o PLN, ainda possui brechas. "O mais grave é: como vai fazer a distribuição dos recursos? Como [os recursos] vão chegar aos estados e municípios? Sem contar que o Supremo ainda está analisando como se calcula o piso, em que base ele vai incidir", disse. Â
Para ele, é preciso pensar em soluções possíveis para que a aplicação do piso seja viável. O gestor acrescenta que "uma das saídas pode ser a desoneração da folha de pagamento".
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DIÁRIO DO ESTADO
Goiás registra mais uma morte por gripe Influenza
Neste ano, 173 pessoas no estado já foram infectadas pela doença. Alta de hospitalizações e baixa adesão à campanha de vacinação preocupam autoridades
O número de mortes por gripe influenza em Goiás totalizou 14 nesta quinta-feira, 27. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) no dia seguinte à divulgação de mais um óbito. A orientação das autoridades é que o público-alvo formado por 2,5 milhões de goianos se vacine para evitar casos graves e complicações em decorrência da doença. O perfil das vítimas é de idades entre 7 dias e 77 anos e ainda histórico de comorbidades.
“Quanto mais rápido as pessoas se vacinarem, mais rápido elas estarão protegidas. Não podemos aceitar que que tenhamos mortes por doenças preveniveis por vacinas, hoje em dia”, alerta a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim.
As três vítimas mais recentes eram de Catalão, Abadiânia e Ipameri. O cenário epidemiológico é de mais pessoas hospitalizadas por causa da gripe e baixa cobertura vacinal contra a doença, que alcançou apenas 14% da meta em Goiânia em aproximadamente dez dias do início da campanha nacional. Neste ano já foram registrados 173 casos da doença. Em 2022, o total foi de 15 mil casos e 184 mortes em decorrência da doença.
De acordo com a SES-GO, sete casos estão relacionados à Influenza B Victoria, cinco ligados à Influenza A de subtipo H1N1 e um à linhagem desconhecida da Influenza B. A Fiocruz aponta que os tipos A e B são mais propícios a provocar epidemias sazonais, enquanto o vírus do tipo C costuma provocar alguns casos mais leves. A Influenza A também tem o subtipo H3N2 e a Influenza B se subdivide ainda em Yamagata.
Embora possuam diferenças genéticas, todos os tipos podem provocar sintomas parecidos, como febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadigas. A principal complicação são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país, especialmente entre crianças abaixo de cinco anos de idade, grávidas e idosos.
Goiânia tem 50 mil doses disponibilizadas em 58 salas de vacina em diversas regiões da cidade. A meta é imunizar pelo menos 90% do público-alvo contra a gripe. “A Influenza é uma infecção viral aguda, altamente transmissível e que, na sua forma mais grave, pode levar a óbito, e a vacina tem o poder de produzir anticorpos que minimizam a carga viral e previne o surgimento de complicações”, afirma o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso.
Dose da saúde
A vacinação em 2023 foi atualizada com as cepas que mais circularam no ano anterior, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O imunizante da campanha neste ano é composto por dois vírus influenza tipo A (H1N1 do subtipo Sidney e H2N3 do subtipo Darwin) e uma cepa do tipo B, da linhagem Victoria.
Os grupos prioritários autorizados a receberem a dose até o dia 31 de maio inclui idosos a partir dos 60 anos, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade com mais de 18 anos de idade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
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A REDAÇÃO
Material radioativo é encontrado no Instituto de Química da UFG
Os técnicos do laboratório do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, encontraram na quarta-feira (26/4) um material considerado radioativo, durante trabalho de inspeção para a preparação do almoxarifado para a realização de uma reforma.
Em nota, a UFG informou que o objeto estava corretamente lacrado, envolto em placa de chumbo. O material foi manuseado de forma segura pelos técnicos, corretamente paramentados com equipamentos de segurança previstos para a realização do trabalho.
Diante do fato, a direção do Instituto de Química entrou em contato com o Centro Regional de Ciências Nucleares (CNEN - Regional Goiás) que prestou as primeiras orientações e realizou visita ao local hoje pela manhã. Como se trata de um material inservível, ele será descartado corretamente, sob orientação do CNEN.
Vale destacar que todos os procedimentos foram e estão sendo realizados com a máxima segurança e não houve qualquer tipo de intercorrência que cause preocupação. A integridade física dos técnicos que tiveram contato com o local, quanto de toda a comunidade UFG está preservada.
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NOTA DIÁRIA
Cade aprova, sem restrições, compra da SulAmérica pela Rede D'Or
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade) aprovou a combinação de negócios da Rede D'Or e da
SulAmérica, com a unificação de suas bases acionárias por meio da incorporação
da SulAmérica pela Rede D'Or. A decisão foi anunciada na segunda-feira (7).
Segundo comunicado do órgão, apesar de envolver sobreposições horizontais pontuais em alguns municípios onde, tanto a Rede D'Or, quanto a SulAmérica atuam no mercado de operadoras de planos de saúde, o Cade concluiu que tais sobreposições não geram preocupações concorrenciais do ponto de vista de concentração horizontal, uma vez que a participação de mercado conjunta da Rede D'Or e da SulAmérica não justifica a eventual possibilidade de exercício de poder de mercado.
"No que se refere às restrições verticais, a análise empreendida pela SG/Cade buscou avaliar se, em decorrência da operação, a Rede D'Or, após unificar sua base acionária com a operadora de Planos de Saúde SulAmérica, teria capacidade e incentivos para o fechamento dos diferentes mercados identificados durante o mapeamento destas integrações", diz o Cade em comunicado.
Em relação à capacidade, constatou-se que, apesar da Rede D'Or deter participação superior à 30% em vários mercados, a participação da SulAmérica no mercado de planos de saúde não atingia esse patamar, além de vários outros fatores relevantes, como a presença de outras operadoras concorrentes em todos estes mercados, a ociosidade dos hospitais concorrentes à Rede D'Or e as respostas das concorrentes no que se refere ao possível descredenciamento de seus hospitais.
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MEDICINA S/A
Artigo - Como a 'saúde phygital' agrega valor ao cuidado e aos negócios
Por André Machado Junior
O atendimento digital não é mais uma novidade na área da saúde desde que a inovação fincou suas raízes no setor. Adotamos a telemedicina, os prontuários eletrônicos, os aplicativos e dispositivos portáteis, imergimos na cultura de dados e incorporamos uma infinidade de ferramentas tecnológicas. Agora a discussão sobre inovação está em outro patamar: como enredar todo esse aparato do ambiente físico e do digital - tornando-se phygital - para agregar valor ao cuidado e aos negócios?
Tudo começa pelo investimento na tecnologia que faz sentido para o negócio. Afinal, o objetivo é aprimorar o atendimento ao cliente, seja pela democratização do acesso aos serviços, pelo aumento da capilaridade, pela comodidade ou economia de tempo, que culminam na satisfação pelo atendimento prestado.
O serviço de atenção primária à saúde é um exemplo que já está inserido nessa tendência. As clínicas presenciais atendem às necessidades de saúde das pessoas em horários específicos, mas o suporte digital pode ser acessado durante 24h, todos os dias da semana. Recentemente, esse serviço foi parar até no metaverso, permitindo que o paciente realize consultas e compartilhe exames utilizando o próprio avatar em um ambiente digital que simula o consultório médico.
É importante ressaltar que a humanização do atendimento é essencial, mesmo quando realizado a distância. As soluções digitais devem estar acompanhadas de um atendimento humanizado e do cuidado coordenado para proporcionar uma experiência satisfatória ao paciente.
Para que essa integração phygital seja efetiva, é necessário que a transformação digital faça parte da cultura da empresa. É preciso criar meios de acesso que facilitem a integração e ofereçam comodidade e segurança aos usuários. Os atendimentos presencial e digital devem ser universalizados para atender às necessidades dos pacientes e garantir que o serviço de saúde esteja sempre disponível para a promoção da saúde e prevenção de doenças.
Além do investimento em tecnologia, a coleta e análise de dados também são essenciais para aprimorar a experiência phygital do paciente e da empresa. Por meio dos dados, é possível obter insights valiosos sobre o perfil e as necessidades do paciente, o que pode levar a um atendimento mais personalizado e efetivo para a condição de saúde de cada pessoa envolvida no projeto.
Tudo isso reflete em mais saúde, agilidade e comodidade com um custo mais adequado. Além de demonstrar atenção às necessidades das pessoas e promover um melhor engajamento. Enfim, a tendência Phygital é a resposta para uma saúde melhor.
*André Machado Junior é CEO da AsQ.
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Panorama das Clínicas e Hospitais
Estudo da Doctoralia apresenta estatísticas inéditas sobre o Cenário da Saúde no Brasil. Aquisição de pacientes e gestão financeira destacam-se como as principais prioridades para 2023.
Após dois anos intensos, desafiadores e marcados por transformações permanentes motivadas pela pandemia, 2022 foi um período de recuperação e inovação em todo o mundo. No setor da saúde, foi o momento de rever medidas implementadas às pressas, de identificar as mudanças que deram certo e aprimorá-las para que pudessem se tornar mais funcionais, visando entender as novas necessidades do mercado. Para mapear o caminho traçado pelas instituições de saúde no Brasil, além de apontar possíveis direções para 2023, a Doctoralia, TuoTempo e Feegow, empresas do Grupo Docplanner, desenvolveram a 3ª edição do Panorama de Clínicas e Hospitais, que entrevistou 935 profissionais que atuam em centros de saúde de todas as regiões do Brasil.
De acordo com Cadu Lopes, CEO da Doctoralia, por meio do Panorama, clínicas e hospitais são impulsionados a alcançar um novo patamar de qualidade, o que também se reflete em uma melhor experiência para o paciente. “O estudo do ano passado foi importante para entendermos como o mercado estava absorvendo as mudanças impostas pela pandemia, e o retorno que recebemos foi bastante positivo. A pesquisa mostra como o mercado de saúde tem se comportado, e acredito que seguirá sendo um importante guia para tomadas de decisões, ajudando milhares de gestores, administradores e profissionais de saúde a realizar investimentos inteligentes, traçando estratégias embasadas em dados”, afirma.
O panorama mostra que, mesmo após os anos de pandemia e isolamento social, a telemedicina ainda vem sendo usada pelos profissionais como uma oportunidade diferenciada para acompanhar a jornada do paciente. Confira a seguir os principais resultados.
Perfil
O estudo traz uma visão majoritária de lideranças (40%), já que a maior parte dos respondentes declarou ser “médico e administrador, diretor ou CEO” ou “administrador ou CEO”. Médicos ou especialistas de saúde também são uma parcela significativa dos entrevistados, representando 35% do total.
Estabelecimentos com corpo clínico composto por 4 a 10 profissionais são a maior parte (26%) dos entrevistados. Em seguida, aparecem clínicas com 2 ou 3 especialistas (19%) e de 11 a 20 (16%). Consultórios particulares equivalem a 15% da amostragem. Com números próximos de respondentes estão equipes médicas formadas por 21 a 50 integrantes e com mais de 100, ambas representando 10% do total. Por fim, mas ainda em quantidade expressiva, temos 4% de instituições compostas por 51 a 100 profissionais da saúde.
Segundo a pesquisa, o número de pacientes atendidos por mês pode indicar o tamanho da instituição de saúde e influenciar diversas decisões estratégicas, como a contratação e definição da carga horária dos colaboradores, a aquisição de novas ferramentas de trabalho e até mesmo uma reavaliação da estrutura física. Entre as clínicas e hospitais analisados, 37% atendem de 101 a 500 pacientes por mês. Em seguida, apenas 18% dos negócios recebem mensalmente 100 pacientes ou menos. Uma parcela parecida da amostragem tem uma cartela mensal de pacientes de mais de 2 mil pessoas (15%) e de 501 a 1 mil (14%). É necessário citar que 7% dos respondentes não tinham essa informação, o que pode indicar uma falta de controle da base de clientes.
Maturidade Digital
Criar uma experiência digital completa é primordial para promover autonomia, praticidade e agilidade no cuidado com a saúde. A fim de entender o grau de maturidade digital do mercado, o estudo investigou quais atividades já acontecem de forma online.
A confirmação de consultas foi o destaque, sendo realizada de maneira online por 60% dos entrevistados e ultrapassando o agendamento, que ficou em segundo lugar com 59% dos respondentes. Em comparação a 2022, nota-se uma inversão entre os dois itens: enquanto o agendamento ocupava o primeiro lugar, com 61% de menções, a confirmação aparecia em segundo, mencionada por apenas 55% das instituições.
Essa mudança mostra que a internet está sendo cada vez mais adotada nas recepções para tarefas simples e operacionais, enquanto a marcação online de visitas – embora presente em mais da metade da amostra – não ganhou notoriedade. Outra observação interessante é que, mesmo após a regulamentação da telemedicina pelo CFM em maio de2022, só 25% das clínicas e hospitais analisados oferecem consultas online.
Diversos fatores podem resultar na baixa adesão à telemedicina, entre eles a falta de uma ferramenta fácil, segura e integrada com agenda, prescrição, histórico médico e demais recursos da rotina.
O estudo mostra que os pontos de comunicação com o cliente são os que mais carecem de digitalização, uma vez que o contato com os especialistas para tirar dúvidas (16%) e as informações de check-in (15%) são as tarefas que menos contam com o apoio da internet.
Embora apenas 59% dos respondentes tenham afirmado utilizar algum canal online para os agendamentos na questão anterior, aqui 79% indicam que usam o WhatsApp para esse fim. Aparentemente, canais como site/app próprio, e-mail, redes sociais e site/app Doctoralia são reconhecidos como canais online, enquanto o WhatsApp, não.
A massiva adoção desse aplicativo na esfera pessoal e sua experiência de interação instantânea, diferentemente dos outros canais citados, também podem contribuir para tal desvio no entendimento. Ao fim, um canal que, de tão natural, não se destaca por sua essência online.
Na terceira posição do ranking, o site próprio é utilizado para a marcação de consultas em 32% dos estabelecimentos.
Confirmação de Consultas
Embora o telefone seja o principal canal para agendamento, o WhatsApp ganha mais força quando o assunto é a confirmação de presença. O aplicativo de mensagens é usado para conferir se o paciente cumprirá com o horário marcado por 80% dos respondentes. Já o telefone é escolhido para esse fim em 69% das instituições.
Pesquisas de Satisfação
Não há ninguém mais qualificado para sugerir melhorias, apontar problemas e exaltar os diferenciais de qualquer instituição de saúde do que o próprio paciente. Afinal, é ele quem percorre cada um dos passos da jornada: antes, durante e depois da consulta. Para coletar esse feedback de forma organizada, bem documentada e anônima, é indicada a aplicação de pesquisas de satisfação.
Além de facilitar o desenvolvimento constante do negócio, a prática também valoriza a opinião do cliente, criando um espaço adequado para que ele se sinta confortável para ser franco e direto. Outra vantagem notável é a possibilidade de transformar opiniões genuínas em estratégia de marketing, uma vez que fortalecem a reputação da marca.
Ao tornar pública uma experiência positiva, a empresa aumenta sua credibilidade e incentiva novos clientes a confiarem na qualidade do serviço prestado – 80% dos pacientes escolhem um especialista com base em avaliações.
E os dados refletem essa importância: 57% das instituições respondentes já aplicam pesquisas de satisfação de alguma forma. Além disso, a automação dessa atividade está se tornando uma realidade em cada vez mais clínicas e hospitais, já que 22% da amostra diz enviar um questionário automaticamente por e-mail, SMS ou WhatsApp.
Ainda assim, o volume de respondentes que aplicam as pesquisas de forma manual, seja por um questionário digital (18%), seja com papel e caneta (17%), ainda é alto, o que pode acarretar: esforços desnecessários por parte da equipe; falhas decorrentes da falta de processos; problemas na contagem e/ou análise dos dados; pouco engajamento do público e baixa frequência.
Gestão e Tecnologia
O mercado da saúde está gradativamente percebendo que a gestão da agenda é uma atividade que requer ferramentas profissionais. Quase metade (49%) das clínicas e hospitais analisados conta com um software pago para administrar as consultas, enquanto 29% têm um sistema próprio – números levemente maiores do que os de 2022: 45% e 25%, respectivamente.
Mesmo que a tradicional agenda de papel e os calendários eletrônicos convencionais – como o Google Calendar – ainda sejam utilizados pelas instituições, o estudo reforça que eles implicam riscos para o negócio. Métodos de gestão da agenda manuais e sem foco exclusivo no setor da saúde comprometem a produtividade da equipe, a segurança das informações e a eficiência da gestão, já que deixam os processos menos precisos e mais suscetíveis a falhas humanas. Como consequência, o paciente tem sua experiência prejudicada, visto que a sobrecarga da recepção impede que o atendimento tenha a qualidade esperada.
Padronização
A centralização das informações é algo comum às instituições de saúde que prezam por organização e produtividade no dia a dia, pois a concentração de todos os dados dos pacientes e da agenda em um único lugar evita duplicidade, facilita o acesso rápido de toda a equipe e permite o controle detalhado dos processos.
Por isso, o estudo perguntou se os centros de saúde impõem um software único de gestão clínica/hospitalar para o gerenciamento de pacientes e visitas, e a resposta foi: sim. A maioria dos respondentes (67%) afirmou que todos os colaboradores precisam usar o mesmo sistema, ao passo que 13% sugerem que isso aconteça, mas assumem que há exceções.
Para 20%, não há obrigatoriedade na utilização da mesma ferramenta de gestão. E é provável que essa parcela dos centros de saúde sofra com falta de produtividade, desordem e falhas frequentes.
Integração entre sistemas
Em hospitais, redes de clínicas e centros de saúde complexos, um único software pode não ser suficiente para suprir todas as necessidades com precisão. Nesses casos, é coerente contar com duas ou mais soluções, cada uma com o seu foco específico de atuação e especializada naquilo que se propõe.
Reforçando o tópico anterior, esse contexto torna a centralização de dados ainda mais relevante, uma vez que o fluxo de informações é maior. Para garantir que isso aconteça, é recomendado que os sistemas estejam conectados entre si.
A integração de softwares é uma realidade para grande parte da amostra estudada (46%). Apesar de ocorrer em diferentes níveis – alguns integram inclusive as soluções de terceiros (15%), enquanto outros o fazem apenas com as algumas (16%) ou todas as soluções internas (15%) –, o número indica que essa é uma característica da tecnologia valorizada pelo mercado.
Principais Desafios
Quando questionados sobre os maiores desafios, profissionais e gestores de clínicas e hospitais apontaram os principais fatores. Como resultado, três itens se destacaram pela amostragem, tendo maior porcentagem de alta ou média dificuldade:
Não-comparecimento dos pacientes (48%)
Prospecção de novos pacientes (47%)
Alta concorrência no mercado (43%)
Por outro lado, a gestão de recursos internos (ex. salas, laboratórios, máquinas) e o processo de check- in demorado ou longo são os obstáculos que menos interferem na rotina do mercado.
Prioridades para 2023
Com os principais desafios da gestão mapeados, o estudo também analisou quais são as prioridades para o ano. Entre os objetivos futuros, a opção campeã de respostas foi “adquirir pacientes novos”, escolhida por 63% das pessoas.
Melhorar a gestão financeira é a segunda prioridade mais popular para 2023, mencionada por 43% dos respondentes. De fato, um controle eficiente das finanças mantém a instituição em crescimento saudável, com as contas em dia e as despesas sob controle.
E uma grande aliada da gestão em saúde – não só financeira, mas de qualquer setor – é a tecnologia, o que nos leva à terceira meta mais relevante: investir na digitalização da clínica/automatização de processos (42%). Este é um ponto que tem potencial para ser um facilitador de todos os demais, desde que seja adotada uma ferramenta profissional, confiável e preferencialmente exclusiva para a saúde.
No mesmo questionário, foi perguntado sobre as três metas ou prioridades referentes ao ano anterior, a fim de comparar as mudanças estratégicas de 2022 para 2023. Apesar de poucas alterações, dois tópicos se destacam com um aumento de 4 a 5 pontos percentuais:
Atrair e reter o corpo Clínico
Além de boas condições de trabalho e uma estrutura adequada, uma boa dica para a retenção dos profissionais de saúde é oferecer ferramentas que otimizem o seu trabalho e garantam a satisfação do paciente. Alguns exemplos são agenda online, telemedicina e chat privativo com o paciente. Assim, o corpo clínico tende a valorizar os seus horários preenchidos, uma rotina fluida e o alto índice de satisfação, e a clínica reduz a rotatividade.
Reduzir o no-show
O estudo mostrou que quase 70% das instituições usa o telefone para confirmação de consultas. Isso significa que o processo ainda é manual, demandando tempo e ficando sujeito ao esquecimento, já que a rotina na recepção é repleta de contratempos. A automação no envio de lembretes e confirmações por WhatsApp reduz as faltas em até 65%, enquanto alivia a sobrecarga dos recepcionistas.
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AGÊNCIA BRASIL
Governo Lula prepara mudanças no Farmácia Popular
Governo Lula quer anunciar novos remédios que integrarão programa Farmácia Popular, disponibilizados gratuitamente para população
O governo Lula prepara mudanças no Farmácia Popular, programa que distribui remédios gratuitos para a população por meio de parcerias com drogarias privadas.
A ideia do governo é anunciar em maio a inclusão de novos medicamentos na lista do programa. As alterações estão sendo articuladas pelos ministérios da Saúde e da Casa Civil.
A intenção do governo Lula é tentar fazer um contraponto à gestão Bolsonaro, quando houve diminuição de verbas do programa e bloqueio de verbas após bloqueio do Orçamento.
O Farmácia Popular foi criado em 2004, no primeiro governo Lula. O programa oferece remédios gratuitos para asma, diabetes, hipertensão, além de medicamentos com desconto.
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ISTOÉ
Usuários de remédio para emagrecer reclamam de queda de cabelo como efeito colateral
Pacientes usuários de Ozempic e Wegovy (medicamentos usados no tratamento de diabetes tipo 2, obesidade e sobrepeso) dizem que estão sofrendo com queda de cabelo por conta da medicação. Nas últimas semanas, usuários postaram vídeos TikTok contando suas experiências e mostrando evidências da perda capilar.
A queda de cabelo não está listada como efeito colateral da semaglutida, a droga ativa em ambos os produtos, mas o efeito colateral apareceu em ensaios clínicos de Wegovy. Isso afetou 3% dos pacientes que tomaram a droga, em comparação com apenas 1% no grupo placebo.
A semaglutida é um receptor GLP-1, ou seja, aciona hormônios no cérebro que mantêm o estômago cheio e "dizem" ao corpo para parar de comer e evitar desejos, o que desencadeia a perda de peso. Por esse motivo, o Ozempic foi aprovado para ajuda no tratamento de diabetes tipo 2 em 2017. Uma versão reformulada foi aprovada com o nome de Wegovy, em 2021.
Desde que os medicamentos entraram em circulação, outros efeitos colaterais desagradáveis foram apontados pelos usuários, como sonhos vívidos, repulsa repentina por alimentos comuns e perda muscular em uma 'taxa alarmante'.
Os médicos não sabem exatamente o que está causando a queda de cabelo em alguns pacientes, mas a melhor hipótese é que isso pode ser desencadeado após uma rápida perda de peso por uma condição chamada eflúvio telógeno, como destaca o portal de notícias britânico Daily Mail.
A perda muito rápida de peso pode interromper os hormônios ou fazer com que os recursos sejam direcionados para longe do cabelo. Isso faz com que os folículos pilosos mudem repentinamente para a fase de repouso, ou telógena, de seu ciclo de crescimento - fazendo com que o cabelo caia.
Os especialistas, porém, asseguram que a condição é temporária e que novos cabelos começarão a crescer novamente. A perda de cabelo temporária pode acontecer cerca de três meses após a rápida perda de peso e pode levar até seis meses para "voltar ao normal".
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PORTAL G1
Jovem de 18 anos com síndrome rara morre dias após ter diagnóstico de ‘ansiedade exacerbada’ ao ser atendido em UPA, diz família
Segundo a esposa do jovem, ele foi liberado pela unidade de saúde e morreu dias depois. Ela contou que ele morreu em casa, enquanto estava deitado.
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
Um jovem de 18 anos, que tinha uma síndrome rara, morreu dias após ter sido diagnosticado com 'ansiedade exacerbada', ao ser atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento de Anápolis, a 55 km de Goiânia, segundo contou a família. A esposa do jovem, Beatryz Novaes de Almeida, de 19 anos, explicou que Gustavo Henrique Silva sentiu dores no peito e procurou atendimendo na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Alair Mafra de Andrade, mas foi liberado - entenda sobre a síndome que o jovem tinha ao final da reportagem.
"Ele morreu na minha frente. A gente estava conversando e, do nada, pareceu que acabou o assunto. Quando fui ver, ele tinha morrido", contou Beatryz.
Beatryz contou que Gustavo procurou atendimento médico na sexta-feira (22) depois de sentir fortes dores no peito. No entanto, ao receber o diagnóstico de ansiedade e uma receita de dipirona, o jovem foi para casa, onde permaneceu sentindo dores até segunda-feira. A mulher conta que, na terça-feira, o marido acordou melhor e parecia estar sem dores, mas a noite, morreu enquanto estava deitado com ela, jogando no celular, na terça-feira (25).
A mulher descreveu que, durante os dias em que Gustavo passou mal, ele chorava e gritava de dor no coração.
"Ele sentia muita dor. Ele chorava. Se ele levantava, ele ficava tonto. Ele estava agoniado", contou.
Ao g1, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humanos (INDSH) informou que, ao ser atendido, Gustavo estava com um quadro de dor torácica atípica, com ansiedade exacerbada, sem comorbidades e sem queixa semelhante no passado (veja nota completa ao final da reportagem). O instituto ainda afirmou que, no dia, o jovem passou por um eletrocardiograma, que não apresentou alterações.
No entanto, apesar da instituição dizer que o jovem não tinha comorbidades, Beatryz explica que, durante o atendimento médico, ela e o marido explicaram à equipe sobre o fato de Gustavo ter o diagnóstico prévio da síndrome.
"Chegamos em casa e ele continuou passando mal. Perguntei se ele queria ir de novo, mas ele disse que não ia adiantar, porque não tinham resolvido", contou Beatryz.
A Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis disse ainda que em nenhum momento foi relatado que o paciente era portador de síndrome de Marfan, bem como comunicada nenhuma comorbidade ou uso de medicações. "Apenas foi relatado que a mãe havia falecido por problemas cardíacos, não especificando qual doença a teria acometido", escreveu a nota (veja a íntegra ao fim do texto).
Segundo Beatryz, assim como a mãe dele, Gustavo havia sido diagnosticado com a Síndrome de Marfan quando criança, uma doença rara que afeta tecidos conjuntivos. Por isso, ele era aposentado.
Na declaração de morte, um tamponamento cardíaco e a síndrome de Marfan são citadas como causas da morte. O jovem foi velado e sepultado na quarta-feira (26) em Anápolis.
Para entender mais sobre a síndrome de Marfan, que é considerada rara, o g1 conversou com a médica reumatologista Camila Guimarães. Ela explicou que a síndrome é uma doença rara do tecido conjuntivo que leva a alterações principalmente do sistema cardiovascular, musculoesquelético e oftalmológico.
"As alterações cardíacas são as principais complicações da doença e as principais causas de mortalidade", a especialista.
Ainda segundo a médica, como se trata de uma doença causada por mutação genética, não existe uma cura específica para esta doença. No entanto, o diagnóstico precoce é importante para a prevenção.
Nota do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humanos na íntegra:
"O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humanos (INDSH) - organização social responsável pela gestão da UPA Alair Mafra de Andrade – informa que o paciente G.H.S.M., foi atendido no dia 22 de abril com quadro de dor torácica atípica por equipe da unidade, medicado com analgésico para cessar a dor. Após primeira classificação de risco, paciente informou em consulta que estava muito ansioso pela dor que apresentava.
O eletrocardiograma foi realizado na unidade e consta do prontuário do paciente. Também consta que em nenhum momento foi relatado que o paciente era portador de síndrome de Marfan, bem como comunicada nenhuma comorbidade ou uso de medicações. Apenas foi relatado que a mãe havia falecido por problemas cardíacos, não especificando qual doença a teria acometido.
O diagnóstico de ansiedade foi feito baseado na ausência de achado clínico ou exame que justificasse a dor, assim como o próprio relato do paciente de estar ansioso após apresentar o quadro de dor torácica.
Ainda vale salientar que o paciente passou por atendimento na UPA Alair Mafra no dia 22 de abril e veio a falecer em sua residência no dia 25 de abriu, conforme noticiado, sendo que, de alguma doença aguda que não tivesse sido diagnosticada na unidade, o mesmo teria retornado ou cursado com o desfecho final nas horas próximas ao atendimento e não três dias após a sua consulta na UPA, sem buscar outro serviço de saúde com queixa relacionada ou sem necessidade de hospitalização.
A Síndrome de Marfan é uma doença genética rara, que afeta o tecido conjuntivo e sua principal complicação cardiovascular não é infarto miocárdico, mas sim, dissecação aórtica que não teria cursado com melhora clínica com analgésico comum. Casos como este, tem desfecho agudo desfavorável quando da dissecção da aorta e cursa com dor lancinante que não cessa com analgésico comum.
A UPA Alair Mafra, mantendo o compromisso de respeito à vida, lamenta a morte do jovem, envia os pêsames à família e se coloca à disposição para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários."
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Assessoria de Comunicação
Nota Técnica orienta sobre qualidade de máscaras e aventais hospitalares
Escrito por Administrador
Em atendimento à demanda do Comitê Técnico Médico Hospitalar da Associação Brasileira das Indústrias de Não tecidos e Tecidos Técnicos (CTH ABINT), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) elaborou e publicou em seu portal a Nota Técnica nº 9/2023/SEI/GEMAT/GGTPS/DIRE3/ANVISA. O documento traz “orientações acerca dos requisitos para fabricação, importação e aquisição de máscaras cirúrgicas e aventais hospitalares descartáveis”, que visam a garantia do cumprimento das normas de qualidade desenvolvidas para esses produtos e suas aplicações específicas.
Na Nota, a ANVISA destaca que, além de máscaras, aventais e campos estarem em conformidade com as Resolução da Diretoria Colegiada (RDCs), é importante e relevante que sigam os requisitos das normas ABNT NBR 15052, ABNT NBR 16064 e ABNT NBR16693, garantindo, dessa forma, a eficiência desses produtos nas aplicações a que são destinados.
A pandemia trouxe grande visibilidade aos produtos para saúde, máscaras, aventais, campos, tantos os usados em ambientes estéreis como não estéreis. Esse movimento ampliou a demanda de mercado e, por consequência a oferta, nem sempre de produtos comercializados, fabricados ou mesmo importados dentro das normas de qualidade, colocando em risco, dessa forma, a segurança e a saúde do usuário.
Desde 2020, a ABINT, como responsável pela normalização desses materiais perante o ABNT/CB-017, vem atuando incisivamente para adequar e revisar as normas ABNT NBR à nova realidade. A ANVISA foi uma das instituições participantes desse processo e teve a oportunidade de consultar os fabricantes, profissionais da saúde e laboratórios sobre a importância de sua participação na orientação a este mercado.
“O CTH ABINT cumpre sua missão de fomentar a qualidade técnica dos dispositivos médicos, visando uma maior garantia de segurança aos profissionais da saúde”, afirma Cristiane Gimenes Lima, membro da Comissão de Estudos de Não tecido de Uso Hospitalar, do Comitê Brasileiro de Têxteis e Vestuário ABNT/CB-017.
Para conhecer a Nota Técnica nº 9/2023/SEI/GEMAT/GGTPS/DIRE3/ANVISA na íntegra, clique aqui.
(Fonte: Medicina S/A)
DESTAQUES
Nota Técnica orienta sobre qualidade de máscaras e aventais hospitalares
Paciente tem remissão total de câncer terminal com tratamento criado por brasileiro
Hipertensão: cerca de 50% dos idosos têm pressão alta
Evento sobre segurança do paciente reúne gestores e analistas de qualidade
Pesquisa aponta para alta incidência de obesidade e hipertensão em Goiás
Cresce em 180% o número de internações por dengue
Unimed Nacional investe em novos modelos de remuneração para reduzir desperdícios
Planos de Saúde: Prejuízo operacional dos planos de saúde salta para R$ 11,5 bi
Saúde suplementar pode ter mais uma cobertura obrigatória
MEDICINA S/A
Nota Técnica orienta sobre qualidade de máscaras e aventais hospitalares
Em atendimento à demanda do Comitê Técnico Médico Hospitalar da Associação Brasileira das Indústrias de Não tecidos e Tecidos Técnicos (CTH ABINT), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) elaborou e publicou em seu portal a Nota Técnica nº 9/2023/SEI/GEMAT/GGTPS/DIRE3/ANVISA. O documento traz “orientações acerca dos requisitos para fabricação, importação e aquisição de máscaras cirúrgicas e aventais hospitalares descartáveis”, que visam a garantia do cumprimento das normas de qualidade desenvolvidas para esses produtos e suas aplicações específicas.
Na Nota, a ANVISA destaca que, além de máscaras, aventais e campos estarem em conformidade com as Resolução da Diretoria Colegiada (RDCs), é importante e relevante que sigam os requisitos das normas ABNT NBR 15052, ABNT NBR 16064 e ABNT NBR16693, garantindo, dessa forma, a eficiência desses produtos nas aplicações a que são destinados.
A pandemia trouxe grande visibilidade aos produtos para saúde, máscaras, aventais, campos, tantos os usados em ambientes estéreis como não estéreis. Esse movimento ampliou a demanda de mercado e, por consequência a oferta, nem sempre de produtos comercializados, fabricados ou mesmo importados dentro das normas de qualidade, colocando em risco, dessa forma, a segurança e a saúde do usuário.
Desde 2020, a ABINT, como responsável pela normalização desses materiais perante o ABNT/CB-017, vem atuando incisivamente para adequar e revisar as normas ABNT NBR à nova realidade. A ANVISA foi uma das instituições participantes desse processo e teve a oportunidade de consultar os fabricantes, profissionais da saúde e laboratórios sobre a importância de sua participação na orientação a este mercado.
“O CTH ABINT cumpre sua missão de fomentar a qualidade técnica dos dispositivos médicos, visando uma maior garantia de segurança aos profissionais da saúde”, afirma Cristiane Gimenes Lima, membro da Comissão de Estudos de Não tecido de Uso Hospitalar, do Comitê Brasileiro de Têxteis e Vestuário ABNT/CB-017.
Para conhecer a Nota Técnica nº 9/2023/SEI/GEMAT/GGTPS/DIRE3/ANVISA na íntegra, clique aqui:
JORNAL OPÇÃO
Paciente tem remissão total de câncer terminal com tratamento criado por brasileiro
Tecnologia BTT foi desenvolvida por médico do Brasil e garantiu eliminação de células cancerígenas com sucesso
Um paciente de câncer terminal que tinha quatro meses de vida, segundo expectativas de médicos, conseguiu chegar à remissão completa da condição graças um novo tipo de tratamento desenvolvido por um médico brasileiro. A tecnologia do túnel térmico cerebral (BTT, na sigla em inglês) foi desenvolvida pelo pesquisador Marc Abreu na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e garantiu a recuperação de Scott Miller.
O paciente foi diagnosticado com câncer de próstata metastático em estágio IV, em julho de 2021, aos 66 anos de idade. Na ocasião, médicos encontraram um tumor de quase 12 centímetros de diâmetro, já espalhado para ossos, vesícula, bexiga, reto e outros órgãos. Miller, então, foi submetido a seis meses de tratamento com a tecnologia BTT.
A técnica consiste em induzir proteínas de choque térmico por meio de aumento da temperatura, de maneira controlada, pelo cérebro. Essas proteínas são comuns em praticamente todos os organismos vivos. Com cinco induções, sem realizar qualquer outro tratamento adicional – como radioterapia ou quimioterapia –, Miller não apresentou nenhum efeito colateral, segundo relato clínico.
“Na primeira indução, já senti algo diferente. Com isso, me mudei temporariamente de Los Angeles para Miami, onde fica o Instituto Médico BTT, para dar continuidade ao tratamento. Depois do tratamento, meu radiologista ao rever os meus exames me informou que inacreditavelmente é como se eu nunca tivesse câncer”, diz o Miller.
Estudo
O relato do caso foi apresentado ness quarta-feira, 26, na 38ª edição do Congresso Anual da Society for Thermal Medicine, em San Diego, nos EUA.
“A redução de expressão da proteína de choque térmico está associada com câncer, doenças neurológicas e o envelhecimento. Para o tratamento de câncer, além da mudança da carga termodinâmica, utilizamos frequências diferentes durante a indução com o objetivo de atuar em áreas distintas. A modalidade é a mesma que usamos no tratamento de doenças neurológicas, mas a receita é diferente”, explica Abreu.
Agora, o paciente deve ser acompanhado a cada seis meses, para checagem da remissão. Além disso, ele deverá fazer baterias de exames por três anos.
Segundo Marc Abreu, o destaque do tratamento é que ele não apenas elimina o câncer, mas também a fonte de seu desenvolvimento, a partir da erradicação das células-tronco cancerígenas e da neutralização das moléculas sinalizadoras. Essas moléculas são responsáveis por gerar o desenvolvimento e, mais tarde, a recorrência do câncer
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TV RECORD GOIÁS
Hipertensão: cerca de 50% dos idosos têm pressão alta
https://www.youtube.com/watch?v=OUBUL_83-m8
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A REDAÇÃO
Evento sobre segurança do paciente reúne gestores e analistas de qualidade
O presidente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), Victor Grabois, participa nesta quinta-feira (27/4), em Goiânia, de um evento que marca as comemorações dos 10 anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), lançado em 1º de abril de 2013. Com o tema “Segurança do Paciente e a Interface com a Engenharia Clínica”, a palestra ministrada por Victor Grabois vai reunir pelo menos 40 unidades hospitalares, gestores e profissionais ligados à área de qualidade. O evento será no auditório do Ipog, no setor Bueno, a partir das 13h30.
A implantação do programa foi coordenada pelo Ministério da Saúde, Anvisa e Fiocruz, contando com o apoio e parceria de diversos atores governamentais e de instituições de saúde. Em 2023, o tema da campanha em comemoração aos 10 anos do PNSP é “Compartilhar os avanços para acelerar a mudança” com o propósito de estimular os trabalhadores da saúde a compartilharem experiências exitosas acerca da Segurança do Paciente.
No sentido de ter um direcionamento sobre a área, a Sobrasp divulgou no final de 2022 os resultados da pesquisa “Demografia dos Núcleos de Segurança do Paciente no Brasil”. A pesquisa foi conduzida pela equipe do Núcleo de Informações Estratégicas da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e da Segurança do Paciente ao longo de 2022, e respondida por coordenadores de Núcleos de Segurança do Paciente das instituições ou diretores técnicos da unidade de saúde.
Dos 400 participantes, 87,5% são núcleos de hospitais. Segundo a Sobrasp, o número demonstra que, embora a Resolução da Anvisa RDC 36/2013 preconize a existência de núcleos de segurança do paciente em todos os serviços de saúde - público, privado, filantrópico, civil ou militar, ensino e pesquisa - ainda é preciso avançar na criação desses núcleos em outros cenários, por exemplo, na atenção primária, em maternidades e pronto-atendimentos.
Segundo os dados, 94% dos entrevistados afirmam receber apoio da alta gestão. Porém 32% não têm reuniões com a alta gestão; 59,8% não recebem recursos financeiros para suas ações; 52% dos núcleos não têm espaço físico para suas atividades. Em 61,5% deles, o profissional coordenador não tem dedicação exclusiva. Em 50,5% dos núcleos, os demais profissionais que compõem a equipe não têm horas dedicadas especificamente para as atividades do núcleo.
Mesa redonda
A palestra com o presidente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), Victor Grabois, faz parte do evento, que também vai contar com uma mesa redonda sobre “A Engenharia Clínica nas Instituições de Saúde”, com grandes nomes da área da saúde. O objetivo é refletir e fortalecer as ações relacionadas à Segurança do Paciente envolvendo o uso de equipamentos médico-hospitalares.
Destaque ainda para a participação do diretor da Orbis Engenharia e presidente da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin), Ricardo Maranhão. Ele ressalta que a comemoração dos 10 anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente também abre espaço para discutir os avanços diante do tema. “É uma oportunidade para compartilharmos experiências na área da saúde, com foco nos setores da engenharia clínica e da qualidade para que possamos avançar nas estratégias para promover a segurança do paciente”.
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Pesquisa aponta para alta incidência de obesidade e hipertensão em Goiás
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou, nesta quarta-feira (26/4), o resultado do primeiro inquérito de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis por Inquérito Telefônico (Vigitel). Realizado de janeiro a abril de 2022, com mais de 5 mil adultos, a pesquisa indica que 22,6% dos adultos em Goiás já tiveram um diagnóstico médico de hipertensão, 13,1% são fumantes e 57,3% se declararam acima do peso.
O secretário da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, alertou que os dados são preocupantes. “Primeiro, é muito importante que se tenha o dado. Com ele, é possível mapear todos os fatores de risco da população. Com essas informações consolidadas, já é possível afirmar que a situação geral é preocupante, considerando, por exemplo, que um a cada quatro goianos têm hipertensão arterial”, avaliou, na apresentação da pesquisa, no auditório da Escola de Saúde de Goiás.
Vencio também chamou a atenção para o aumento da obesidade. “Após a pandemia, houve um acréscimo do sedentarismo e do consumo de bebidas alcoólicas. Essas características impactam no ganho de peso, que está na base das inflamações que geram a diabetes, a hipertensão e as doenças cardiovasculares. Esse é um dado extremamente preocupante, e precisamos combater esse cenário, juntamente com os municípios”, alertou ainda o secretário, citando também o aumento do tabagismo.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, o levantamento é essencial para subsidiar políticas públicas, pois identificam riscos que contribuem para o aumento de mortes evitáveis. “Com o inquérito é possível identificar onde devemos agir com mais ênfase e realizar o monitoramento das ações implantadas, observando se tiveram o impacto esperado”, avalia. “Com os números, é possível personalizar as ações, atendendo a necessidade de cada localidade", reforça.
A gerente de Vigilância Epidemiológica de Agravos Não Transmissíveis e Promoção à Saúde, Magna Maria Carvalho, também pontuou que alguns números chamaram grande atenção para toda a gestão. “Observamos a prevalência do uso do cigarro eletrônico entre a população jovem e, 14% da população entre 18 e 24 anos afirmaram fazer uso do produto. Já entre os que pegam o volante após o consumo de bebida alcoólica, 10% afirmaram ter essa prática”, lembrou.
Mudança de hábitos
Para Sérgio Vencio, é preciso mudar a mentalidade da população para que busque a prevenção. “Hoje temos uma rede muito grande para atendimento de urgência e emergência, mas as pessoas se acostumaram a procurar ajuda médica somente quando existe algum sintoma", explica. “Estamos falando de doenças crônicas não transmissíveis, e elas podem ser evitadas. Se a pessoa reduzir o consumo de 500 calorias por dia e fizer atividades físicas três vezes por semana, é possível prevenir 60% dos casos de diabetes”, conclui.
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O HOJE
Cresce em 180% o número de internações por dengue
Aumento se dá pela temporada de chuvas e o acúmulo de água em diversas regiões do país
Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, no primeiro trimestre de 2023 aponta 242.886 casos prováveis de dengue no Brasil, o que representa um aumento de 47,7% no número de casos, quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Com uma temporada de chuvas e acúmulo de água em diversas regiões do país, a tendência de aumento significativo de diagnósticos demonstra que o número está longe de estabilizar e algumas localidades já declararam surto devido à grande proliferação do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Na semana passada a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – Abramed, informou que a quantidade de exames positivos aumentou em 221% desde a primeira semana epidemiológica de 2023. Diversas ações para controle do mosquito transmissor e eliminação de focos de água parada estão sendo realizadas em todo o Brasil. Porém, caso a projeção de diagnósticos continue aumentando, em breve o país enfrentará mais dificuldades para atendimento das demandas da população.
Busca por atendimentos ambulatoriais
Considerando os atendimentos ambulatoriais realizados no SUS no período de 2019 a 2022, foram realizados 657 mil atendimentos, sendo 23% deles no Mato Grosso do Sul, 19% no Distrito Federal, 17% no Estado de São Paulo e 11% em Goiás. As estratégias de controle na proliferação do mosquito da Dengue e o desenvolvimento da vacina contra a doença são considerados pontos indispensáveis para o Dr. Ademar Paes Junior, CEO da LifesHub e Presidente da Associação Catarinense de Medicina, que alerta para a necessidade de planejamento dos gestores de saúde.
“A relação entre proliferação dos mosquitos e aumento do número de pessoas contaminadas leva a uma projeção assustadora em um curto espaço de tempo, que certamente vai impactar a estrutura de atendimento ambulatorial e hospitalar”, afirma o executivo.
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PPTA SAÚDE E TECNOLOGIA
Unimed Nacional investe em novos modelos de remuneração para reduzir desperdícios
Há anos, o setor privado de saúde brasileiro discute a substituição do tradicional modelo de remuneração fee for service por outros formatos, como forma de evitar o desperdício e reduzir os custos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima uma perda de 20% a 40% de recursos na área. São custos que, em sua maioria, não trazem contrapartida para o paciente. Apesar disso, o fee for service permanece como o mais utilizado no país. Entretanto, na visão do presidente da Unimed Nacional, Luiz Paulo Tostes Coimbra, a tendência é de que o setor passe a adotar modelos baseados em valor, pois pensando em longo prazo, não há como se manter sustentável com o formato atual.
À frente da cooperativa nacional da marca Unimed, com mais de 2 milhões de vidas, Luiz Paulo conta que tem adotado formatos de remuneração baseado em valor e defende que essa é a única saída para que se valorize os prestadores que entregam qualidade e eficiência no atendimento aos pacientes. "É preciso que se migre o modelo do fee for service e se pague pelo resultado clínico. Clínicas e hospitais precisam receber pela qualidade do serviço que é entregue ao paciente. Assim quem for mais eficiente clinicamente, vai ganhar mais", ressalta.
Ele também ressalta que superar o modelo tradicional abre novos horizontes, permitindo que a operadora avalie qual opção é a melhor para cada tipo de prestador, pode ser capitation, por pacote, entre outros. Em casos de doenças nos quais há maior previsibilidade clínica, o modelo por pacote pode ser mais interessante, pois permite estabelecer previamente um valor por todo o atendimento prestado.
No entanto, observa Luiz Paulo, para que haja ganho para o paciente e, ao mesmo tempo, se reduza o desperdício, é preciso que a remuneração esteja atrelada a indicadores de performance. Ele cita como exemplo um programa para doenças crônicas, no qual os beneficiários da Unimed são atendidos por uma clínica especializada. Nesse caso, o risco é compartilhado com o prestador. Isso significa que o ganho dele varia de acordo com os indicadores estabelecidos. "Se o atendimento não resultar em ganho de qualidade de vida para o paciente, ou seja, em redução de tempo de internação ou de ia ao pronto de socorro, o prestador não recebe um valor menor ou pode nem receber nada", destaca.
O caso do programa de crônicos é apenas um de várias relações com prestadores que já se baseiam em modelos de remuneração por valor. Para a Unimed Nacional, esse é um caminho sem volta, pois privilegia os prestadores que realmente entregam serviços de excelência e acaba com um modelo de pagamento que não prioriza a saúde do paciente. "A Unimed quer ser referência nessa transformação, para que não se pague mais por desperdícios que prejudicam o paciente e inviabilizam a sustentabilidade do setor", afirma Luiz Paulo.
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VALOR
Planos de Saúde: Prejuízo operacional dos planos de saúde salta para R$ 11,5 bi
Resultado negativo das operadoras aumentou 12,5 vezes, segundo dados da ANS
O mercado de planos de saúde encerrou o ano passado com um prejuízo operacional (que não considera os ganhos financeiros) de R$ 11,5 bilhões. O resultado é 12,5 vezes pior do que o registrado em 2021. Além disso, é a maior perda registrada desde 2001, quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começou a acompanhar o setor.
Desde 2021, o setor observa queda no desempenho com as operações de assistência à saúde. Especialmente nas operadoras médico-hospitalares, nota-se uma ressaca pós-covid, com déficit de R$ 11,5 bilhões no resultado operacional, informa a agência reguladora.
O valor das despesas médicas e administrativas das operadoras atingiu R$ 265,1 bilhões, uma quantia superior à receita total que somou R$ 264,2 bilhões no ano passado. Esse descompasso entre receita e despesa impacta diretamente no índice de reajustes de planos de saúde, disse Vera Valente, diretora executiva da presidente da Fenasaúde, entidade que representa o setor. A taxa de sinistralidade em 2022 ficou em 89,2%, alta de 2,12 pontos percentuais. Segundo Vera, a expectativa é que o reajuste dos planos individuais fique em 8,8%. A ANS divulga o indicador, que serve de referência para as demais modalidades de convênio médico, no próximo mês.
Além desse descasamento, o crescimento da receita das operadoras em relação a 2021 foi de apenas 0,33% mesmo com um incremento de 1,5 milhão de usuário de convênio médico durante o ano passado o que demonstra que os planos de saúde tiveram um downgrade. Houve ainda a contratação de planos de saúde com tíquete menor o que afeta o faturamento e rentabilidade do setor, uma vez que os custos médicos continuam subindo em altos patamares. O setor detinha em dezembro um total de 50,4 milhões de pessoas com planos de saúde.
No caso concreto do mercado de saúde suplementar, em uma avaliação preliminar, as despesas assistenciais não apresentaram crescimento que possa justificar o aumento da sinistralidade. No entanto, as receitas advindas das mensalidades parecem estar estagnadas, especialmente nas grandes operadoras. Essa análise é compatível com o recente histórico do mercado de saúde suplementar: apesar do expressivo aumento de beneficiários desde o início da pandemia, a sinistralidade não foi tão bem controlada, informa a ANS.
Considerando os ganhos financeiros das operadoras que possuem quantias relevantes em reservas para cobrir possíveis casos de falência o setor de planos de saúde apurou um prejuízo líquido de R$ 505,7 milhões no ano passado, revertendo o lucro líquido de R$ 2,6 bilhões registrado em 2021.
A Fenasaúde alerta ainda que há um crescimento expressivo de operadoras de planos de saúde no vermelho. Em 2019, havia 171 operadoras, que juntas detinham 3,8 milhões de usuários, com despesas operacionais maiores do que as receitas. No ano passado, já eram 263 operadoras nessa situação. Essas empresas possuem 18,5 milhões de clientes, o que representa 36% da base total de usuários de planos de saúde. Esse aumento se dá tanto em operadoras de pequeno e médio portes quanto entre as grandes, disse Vera.
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PORTAL CQCS
Saúde suplementar pode ter mais uma cobertura obrigatória
CQCS - Centro de Qualificação do Corretor de Seguros
O deputado Duarte (PSB/MA) apresentou projeto de lei que inclui na cobertura dos planos e seguros privados de assistência à saúde, no caso de atendimento ambulatorial, os exames e avaliações complementares solicitados por fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos, quando forem necessários para auxiliar no diagnóstico e evolução do tratamento.
Segundo o parlamentar, atualmente, com base nos números disponíveis na internet, existem mais de 50 mil fonoaudiólogos, mais de 240 mil fisioterapeutas, mais de 20 mil terapeutas ocupacionais e mais de 400 mil psicólogos. Ocorre que, com o passar dos anos, mais esses profissionais têm entrado em evidência, em especial após o período da pandemia do COVID-19 e com a existência de várias doenças que necessitam de estímulo social, participativo e funcional. No entanto, tais tratamentos e solicitações de exames têm sido recusados, em virtude da não previsão de obrigatoriedade dos planos e seguros privados de saúde em cobrir com os gastos dessas solicitações, argumenta o autor da proposta.
Ele acrescenta que a requisição de exames e avaliações complementares não tem como objetivo interferir na área de competência de outros profissionais, uma vez que é necessária uma interdisciplinaridade entre os profissionais de modo que seja possível se chegar a um diagnóstico pelos especialistas competentes em cada área de atuação e, com a recusa dessas solicitações, torna-se mais difícil as investigações, o que não faz sentido. Sendo assim, a recusa na cobertura dos exames e avaliações solicitados pelos fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos não possui impeditivo legal, além de ser prejudicial para os pacientes, conclui.
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Assessoria de Comunicação
Nota Técnica orienta sobre qualidade de máscaras e aventais hospitalares
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DESTAQUES
FenaSaúde: cenário da saúde suplementar é crítico e impacta reajuste dos planos de saúde
Comissão no Congresso aprova R$ 7,3 bilhões para governo bancar novo piso da enfermagem
Brasil é o 5º país com a maior expectativa de vida da América Latina
Ministério da Saúde lança campanha contra malária
Aparecida oferta serviços de pré-natal gratuitos para gestantes
DPE recomenda liberação imediata de prontuário médico a mulheres em Goiânia
Saúde orienta sobre vacina bivalente público acima de 18 anos em Goiás
Empresa de saúde de Goias descumpre contrato de R$ 22 milhoes para abertura de leitos de UTI em MT
Fraude no pedido de reembolso ao plano de saúde pode levar até à demissão
Polícia quer ouvir médicos de todos os hospitais que atenderam passista que perdeu o braço após cirurgia de retirada de mioma
Mudança da personalidade jurídica do Ipasgo é sancionada por Ronaldo Caiado
ESTADÃO
FenaSaúde: cenário da saúde suplementar é crítico e impacta reajuste dos planos de saúde
Com prejuízo operacional de R$ 11,5 bilhões e resultado financeiro líquido positivo de R$ 1,5 milhões, segundo dados divulgados ma segunda-feira, 24, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde médico-hospitalares tiveram em 2022 o pior resultado desde o início da série histórica feita pela agência, em 2001. Apesar de o quarto trimestre ter apresentado prejuízo operacional menor em relação aos três anteriores do ano passado - 1º tri (-R$ 1,1 bilhão), 2º tri (-R$ 4,4 bilhões) e 3º tri (-R$ 5,5 bilhões) -, o setor já acumula 7 trimestres negativos seguidos.
Entre 2021 e 2022, as receitas tiveram variação positiva de 5,6%, enquanto as despesas das operadoras aumentaram na ordem de 11,1%. "A relação entre receitas e despesas do setor vive um grande desequilíbrio", avalia a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 13 grupos de operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde.
Diante dos resultados, a federação considera o cenário crítico e alerta para o impacto nos reajustes dos planos de saúde. A divulgação do índice de reajuste dos planos individuais e familiares deve ocorrer em maio.
Outro destaque negativo de 2022, na visão da FenaSaúde, é a sinistralidade dos planos médico-hospitalares. Um dos principais indicadores do setor, o índice foi de 89,21% no quarto trimestre. O porcentual indica que a cada R$ 100 da receita das operadoras de planos saúde no trimestre, R$ 89,21 foram destinados ao pagamento de despesas assistenciais com consultas, exames, internações, cirurgias, entre outros. No terceiro trimestre o índice chegou a 93,2%.
De acordo com a entidade, entre os fatores que impactam esses resultados estão o crescimento da frequência de uso dos planos de saúde; o fim da limitação de consultas e sessões de terapias ambulatoriais com fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros; o aumento do preço de insumos médicos; a obrigatoriedade de oferta de tratamentos cada vez mais caros, com doses a cifras milionárias; a ocorrência de fraudes; e a judicialização.
"A saúde suplementar sofre efeitos diretos do descompasso entre receitas e despesas e do aumento dos custos dos tratamentos de saúde, medicamentos, procedimentos hospitalares e terapias. Essa escalada deve impactar diretamente no índice de reajustes dos planos. O cenário coloca em risco o equilíbrio do sistema, o que pode levar à saída de milhares de beneficiários, sobrecarregando ainda mais o SUS", avalia a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente.
A executiva pontua que tal cenário tende a se agravar com a alteração do caráter taxativo do rol, promulgada em setembro de 2022, que criou, segundo Valente, "condicionantes frágeis e subjetivas de cobertura".
"Precisamos buscar soluções que visem o uso racional dos recursos dos planos de saúde e promovam a eficiência operacional da saúde suplementar. E isso só será possível a partir da soma de esforços de todos os agentes da cadeia de serviços em saúde, como as operadoras, os prestadores de serviço e os fornecedores, com o apoio da própria sociedade, que é a principal beneficiada por um sistema que ajuda a desafogar o sistema público de saúde, oferecendo assistência médica a 50,4 milhões de pessoas", finaliza a diretora-executiva da FenaSaúde.
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BLOG DO BG
Comissão no Congresso aprova R$ 7,3 bilhões para governo bancar novo piso da enfermagem
A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira (25) um crédito especial de R$ 7,3 bilhões no orçamento deste ano para que o Ministério da Saúde assuma o pagamento do piso salarial da enfermagem a partir de maio. O dinheiro previsto será usado para ajudar estados, municípios e o Distrito Federal a pagar o salário dos profissionais.
A proposta (PLN 5/23) também beneficia técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.
A lei define que a remuneração mínimos dos enfermeiros será de R$ 4.750. Os técnicos de enfermagem deverão receber 70% desse valor (R$ 3.325), e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50% (R$ 2.375).
O piso foi instituído em 2022 a partir da aprovação de um projeto de lei no Congresso Nacional e sancionado em agosto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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DIÁRIO DO ESTADO
Brasil é o 5º país com a maior expectativa de vida da América Latina
Anos de vida dos brasileiros tiveram um aumento de 40% nos últimos anos. Brasil é superado pela Argentina, com 75 anos
A expectativa de vida dos brasileiros cresceu 40% nos últimos 60 anos. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a perspectiva diante dos fatores atuais no país garante que o brasileiro pode viver 74 anos, em média.
A expectativa de vida é o indicador que avalia quantos anos um indivíduo pode viver com base nas condições econômicas, sociais, políticas e de saúde pública no país.
Em relação às últimas seis décadas, os brasileiros foram superados pelos chineses com o tempo esperado de vida e seguem à frente apenas dos indianos. Em relação ao Japão, líder do ranking, a diferença supera dez anos.
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Já em comparação a América do Sul, o Brasil é o 5º país com maior expectativa de vida, sendo superado pela Argentina com 75,8 anos.
Top 10
Em relação às maiores economias mundiais, o Brasil contém uma assimetria gritante. De acordo com estatística da ONU e do Banco Mundial, espera-se que um japonês possa viver em média 84,6 anos e que um italiano chegue aos 82,3. Já um brasileiro pode alcançar 74 anos e um indiano os 70,1.
Já em crescimento nas últimas seis décadas pode-se dizer que as nações historicamente mais ricas (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França e Itália) ficam abaixo dos 20%. A única exceção é o Japão, que tem um crescimento de 25% no índice.
Nos países emergentes, a aceleração é bem mais rápida. No Brasil, a expectativa de vida cresceu 40% nos últimos anos. A porcentagem é ainda maior na Índia (55%) e na China (134%).
O rápido aumento na porcentagem destes países se deve ao fato do impacto que algumas medidas têm em regiões menos desenvolvidas, através de políticas de redução da mortalidade infantil, de vacinação, de saneamento básico e atenção à saúde. Isso gera um amplo efeito na expectativa de vida das pessoas.
Por sua vez, os países mais ricos enfrentam problemas como doenças infecciosas e a alta frequência de óbitos precoces de crianças, superados há tempo por países menos favorecidos.
Estes países têm como principal desafio lidar com os ajustes finos das doenças crônicas não transmissíveis, que são típicas do envelhecimento e do estilo de vida moderno, como a obesidade, o câncer, a hipertensão e o diabetes.
Estes programas de diagnóstico e tratamento eficazes para essas enfermidades, o efeito dessa melhora no tempo de vida dos cidadãos será naturalmente tímido.
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O HOJE
Ministério da Saúde lança campanha contra malária
Ação tem foco na Região Amazônica, com 99% dos casos no país
O Ministério da Saúde (MS) lançou nesta terça-feira (25/4) uma campanha voltada para a prevenção e combate à malária. Com o slogan O combate à malária acontece com a participação de todos: cidadãos, comunidade e governo, a campanha tem como foco a Região Amazônica, que concentra 99% dos casos no país. A doença, cuja incidência ocorre nas populações de maior vulnerabilidade social, representa um grande problema de saúde pública no país. A data marca o Dia Mundial de Luta Contra a Malária e os 20 anos de atuação do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária.
Em 2019, o Brasil registrou mais 153 mil casos de malária; em 202 0 foram 143 mil; em 2021, 193 mil casos e em 2022, foram registrados 129 mil casos da doença e 50 óbitos. Dados preliminares da pasta, mostram que nos dois primeiros meses de 2023, já foram registrados 21.273 casos, um aumento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o MS, a campanha de publicidade será veiculada na televisão, rádio, internet, redes sociais e outdoors nos estados da Região Amazônica (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO). A campanha será divulgada também em carros e barcos de som, para que a informação chegue à população das localidades mais vulneráveis.
A malária, também conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium.
A doença tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.
O Plasmodium falciparum é considerado o mais agressivo, por ser associado à forma grave da doença, cujos sintomas são: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque e hemorragias.
No Brasil, 30 municípios concentraram 80% dos casos da doença. Considerando apenas malária por P. falciparum, 16 municípios concentram 80% dos casos. Na região extra-amazônica, composta pelas demais unidades federativas, as ações se concentram em evitar a transmissão autóctone (local).
A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do MS, Alda Cruz, disse que a campanha vai ser veiculada nas regiões, consideradas especiais e mais afetadas, com foco em alertas, as formas de prevenção e tratamento da doença.
“O dever de casa é diagnosticar e tratar todos os casos de forma adequada e oportuna, com a realização das atividades de prevenção e controle, incluindo educação em saúde e evitar o restabelecimento nas áreas sem transmissão autóctone nos últimos três anos, que vem sendo implementado na região extra-amazônica”, destacou.
Alda informou que todos os medicamentos para o tratamento de malária estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e que o ministério distribuiu 171,9 mil testes, para atender estados da federação e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Outros 300 mil testes serão entregues em duas etapas ao longo do ano de 2023. Ainda para este ano, o SUS está preparado para tratar mais de 800 mil pessoas com a doença, incluindo malária grave.
Os dados do MS, mostram que houve, entre 2021 e 2022, uma redução na transmissão de malária em áreas especiais, a exceção da área de garimpo, que apresentou um aumento de 11, 4% dos casos, passando de 20.554, em 2021, para 22.889 no ano seguinte.
Na área rural, o número de casos caiu de 50.896 para 47.621, uma redução no período de 6,4%; no assentamento houve diminuição de 7.727 para 6.961, queda de 9,9%; na área urbana o número de casos caiu de 11.976 para 10.483, redução de 12,5%; e na área indígena a queda foi de 15,7%, passando de 46.048 para 38.807.
Para a oficial nacional de malária e doenças neglicenciadas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Sheila Rodovalho, é preciso ter atenção detalhada porque a forma de transmissão da doença varia em cada área. Ela destacou que a organização estuda fortalecer o apoio para a equipe nacional que trabalha na área, especialmente no estado do Amapá.
“Estamos avaliando um apoio para fortalecer a equipe nacional, mas também em um estado específico que estamos trabalhando hoje, que é o Amapá. É um estado que conseguimos identificar várias situações: temos área indígena, temos garimpo, ribeirinhos, temos áreas de fronteira onde tem uma ameaça de resistência a medicamentos”, disse.
A secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do MS, Ethel Maciel, disse que, além da campanha, a pasta deve lançar nos próximos dias, um plano estratégico de combate à malária específico para a Amazônia Legal. Entre as ações que devem ser realizada estão a capacitação de lideranças para a eliminação da doença.
“Trabalharemos nessas duas frentes: um plano específico visando o preenchimento de alguns vazios, tanto na vigilância quanto na assistência. Quando olhamos a distribuição, inclusive dos equipamentos de saúde no Brasil, eles são um tanto diferenciados por região e a Região Norte é aquela que precisamos olhar de forma diferenciada para efetivar a equidade em saúde”, explicou.
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GAZETA DO ESTADO
Aparecida oferta serviços de pré-natal gratuitos para gestantes
Com foco na proteção e no bem-estar das grávidas e dos bebês, a Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) oferta acompanhamento e serviços gratuitos para as gestantes da cidade. Todas as mulheres com suspeita ou confirmação de gravidez podem buscar informações e atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, sem necessidade de agendamento. O ideal, segundo os gestores da pasta, é que o pré-natal se inicie antes da 12ª semana de gravidez para diminuir riscos, aprimorar a assistência prestada e fortalecer o vínculo entre as gestantes e os profissionais.
“A oferta de serviços começa antes mesmo da confirmação da gestação. Todas as mulheres com suspeita de gravidez podem realizar gratuitamente na rede pública municipal o exame Beta hCG, que indica se a mulher está ou não esperando um bebê. O pedido do exame é feito diretamente nas UBS´s da cidade, sem necessidade de agendamento e mediante avaliação dos profissionais. Tudo bem rápido e sem burocracia. Caso se confirme a gestação, o acompanhamento é iniciado de imediato. Aquelas mulheres que já têm a confirmação da gravidez também devem iniciar o pré-natal o mais rápido possível”, convoca o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.
O gestor lembra ainda que em Aparecida, além da assistência de rotina nos postos de saúde, desde julho do ano passado, de forma inovadora no Estado e até no País, a SMS realiza o tele monitoramento das grávidas. “É um tipo de acompanhamento a mais, que aumenta a segurança, evita filas e facilita o acesso à rede. Com isso, também buscamos a redução das taxas de mortalidade infantil, fetal e materna. E, quando necessário, nossas equipes realizam a busca ativa das gestantes, indo até suas residências”, comunica Alessandro Magalhães.
Onde fazer o pré-natal
O superintendente de Atenção à Saúde, Gustavo Assunção, informa que, quando uma moradora de Aparecida suspeita ou tem a confirmação de sua gravidez, ela deve procurar, sem necessidade de agendamento e o quanto antes, uma das 42 UBS´s do município, de segunda a sexta, das 8 às 17h, para ser avaliada e também realizar o Teste da Mamãe, feito após coleta sanguínea e que identifica doenças que afetam a mãe e o bebê. “Com a gravidez confirmada, a paciente é orientada e começa a ser acompanhada presencialmente na unidade e também monitorada pela Central de Telemedicina logo no primeiro trimestre da gestação”, complementa.
Ainda em relação ao tele monitoramento das gestantes, Gustavo enfatiza que a iniciativa é excelente porque permite um acompanhamento mais amplo do estado físico e emocional da grávida, soluciona dúvidas e permite o agendamento de consultas presenciais sempre que necessário, inclusive no puerpério. “Porém, sempre frisamos que esse serviço não substitui as consultas presenciais nas unidades. Trata-se de uma ferramenta de excelência, uma estratégia adicional para aperfeiçoar a assistência às grávidas”, ressalta.
Cuidado no tempo certo
Para a chefe de Atenção aos Ciclos da Vida da SMS, Marilya Rodrigues Reis, é imprescindível reforçar a importância do pré-natal pois ele é fundamental para uma gestação e um parto saudáveis e sem complicações para a mãe e o bebê. Ela relata que essa conscientização se faz ainda mais importante porque “as gestantes de Aparecida têm iniciado o pré-natal muito tardiamente, comparecendo às unidades de saúde com a gravidez muito avançada. O ideal é que esse acompanhamento seja iniciado antes da 12ª semana de gestação”.
Marilya Rodrigues ressalta que o pré-natal, acompanhamento feito por profissionais de medicina e enfermagem e equipes de apoio nas unidades, se seguido corretamente pelas gestantes, reduz riscos de partos prematuros, nascimento de crianças com baixo peso, complicações em decorrência de hipertensão arterial, bem como da transmissão vertical de patologias como o HIV, sífilis e hepatites.
Estratégia bem-sucedida
Lúcia Pacheco, da equipe de coordenação médica da SMS, detalha que o tele monitoramento do pré-natal tem facilitado o acesso das grávidas a alguns serviços, tais como encaminhamentos para odontologia e pedidos de exames básicos, e, com o apoio do Agendamento Municipal de Consultas (0800-646-1590), tem agilizado a marcação de consultas, inclusive para os recém-nascidos. “Além disso, a SMS firmou uma parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS’s) para encontrar gestantes que porventura não tenham iniciado o pré-natal em tempo oportuno ou que não têm comparecido às consultas”, adiciona.
Atualmente, com 4.540 mulheres sendo acompanhadas, o serviço consiste em ligações telefônicas trimestrais feitas pela equipe da Central de Telemedicina durante os 3 trimestres da gestação, sendo intensificadas, se necessário, para ligações semanais a partir da 37ª semana gestacional e se estendendo até o puerpério.
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A REDAÇÃO
DPE recomenda liberação imediata de prontuário médico a mulheres em Goiânia
Ludymila Siqueira
Goiânia - A Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO) recomendou, na segunda-feira (24/4), que a Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) libere de forma imediata os prontuários médicos a mulheres que denunciam violência obstétrica na Capital. A ação se deu após as vítimas relatarem dificuldades para que as maternidades públicas do município forneçam o documento. A pasta tem prazo de dez dias para apresentar respostas.
Na recomendação, a DPE afirma que é vedado ao médico “negar acesso ao prontuário e deixar de fornecer cópia quando solicitada pelo paciente". Além disso, foi reforçado no documento que o direito está garantido pelo Código de Defesa do Consumidor, como consta no artigo 72 e que o não cumprimento poderá acarretar em pena de seis meses a um ano de detenção ou multa.
A ação foi assinada pelo o Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem), a 6ª Defensoria Pública Especializada de Atendimento Inicial da Capital e o Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH).
Histórico
De acordo com a DPE, foram registradas denúncias de violência obstétrica ocorridas nas maternidades públicas da capital nos últimos meses. Uma das alegações apresentadas pelas vítimas é a recusa da unidade de saúde em fornecer o prontuário médico.
A Secretaria de Saúde informou, após conversas diretas com uma das maternidades envolvidas, que o fornecimento do prontuário é disponibilizado sem “rigorismo formal”. A pasta encaminhou à DPE um fluxograma com todo o processo pelo qual passa a liberação do prontuário, que dependendo dos casos pode ser liberado em 20 dias. No entanto, a Defensoria Pública destacou que a disponibilização deve ser imediata.
Agora, a Secretaria tem o prazo de dez dias para informar por escrito à coordenação do Nudem sobre as medidas que serão tomadas para efetivar a recomendação. Caso não obtenha resposta, serão tomadas providências extrajudiciais e judiciais cabíveis serão aplicadas.
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Saúde orienta sobre vacina bivalente público acima de 18 anos em Goiás
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), orienta as 246 prefeituras do Estado a ampliar a faixa etária para receber a vacina bivalente contra a covid-19 para maiores de 18 anos. A recomendação segue novas diretrizes apresentadas pelo Ministério da Saúde, no início da noite desta segunda-feira (24/4), com o objetivo de aumentar o número de imunizados em todo o Brasil.
Segundo a nota técnica divulgada pelo Ministério, todas as pessoas maiores de idade, independentemente de comorbidades, que tenham tomado ao menos duas doses do esquema primário com a vacina monovalente ou como dose de reforço, dentro de um intervalo mínimo de quatro meses, devem receber doses do imunobiológico.
A mudança nos parâmetros considera a disponibilidade de doses da vacina bivalente e a oportunidade de atualização da resposta imunológica da população. A proteção abrange a variante Ômicron e suas subvariantes. Os 246 municípios do Estado estão abastecidos com o imunizante desde a realização da primeira fase da campanha.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, afirma que todos os municípios estão preparados. Segundo ela, Goiás recebeu 751.584 doses e mais de 571 mil doses já foram entregues às prefeituras. “Até o momento apenas 249.399 doses da vacina bivalente foram aplicadas em Goiás, atingindo apenas 15,5% de cobertura vacinal”, informa.
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FOLHA MAX
Empresa de saúde de Goias descumpre contrato de R$ 22 milhoes para abertura de leitos de UTI em MT
A Organização Goiana de Terapia Intensiva (OGTI), vencedora da licitação para a abertura de leitos pediátricos de UTI no Hospital Regional de Sinop, descumpriu o contrato firmado com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) e inviabilizou a abertura dos novos leitos. O prazo para a empresa apresentar todos os documentos exigidos em contrato era 31 de março.
A OGTI apresentou a documentação não integral no dia 30 de março e, em 06 de abril, o Hospital Regional notificou a prestadora pelo descumprimento dos prazos contratuais. Com o objetivo de encontrar uma solução para a questão, a SES acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE).
"Infelizmente a empresa não conseguiu arcar com o combinado e não podemos simplesmente infringir as normas. Por essa razão, acionamos a PGE", disse o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo.
Após o parecer da PGE, a SES irá informar como procederá para abertura dos novos leitos. Em 22 de março de 2023, a SES anunciou a abertura de 30 leitos pediátricos no Hospital Regional de Sinop em 30 dias.
O anúncio previa 10 leitos de UTI pediátrica, 15 leitos pediátricos em Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e 5 leitos de retaguarda infantil no hospital. A Secretaria ainda previu o investimento de R$ 22 milhões por ano nesta ação.
Na região de Saúde do Teles Pires, a SES já oferta leitos de UTI neonatal no Hospital Santo Antônio, em Sinop, e leitos de UTI pediátrica no Hospital Regional Hilda Strenger Ribeiro, em Nova Mutum.
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SUPER NOTÍCIA ONLINE
Fraude no pedido de reembolso ao plano de saúde pode levar até à demissão
Acredite: há quem empreste sua carteirinha do convênio para outra pessoa fazer uma consulta em seu lugar. Em março, o Itaú demitiu 80 funcionários por fraude na utilização do plano de saúde. Segundo o banco, eles teriam dado um golpe na solicitação de reembolso. O uso incorreto dos serviços das operadoras de saúde é apontado pelo setor como um dos fatores do prejuízo histórico de R$ 11,5 bilhões em 2022, divulgado nessa segunda-feira (24) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Em outubro do ano passado, a FenaSaúde, que representa as maiores operadoras do setor, denunciou ao Ministério Público uma empresa de fachada, criada para aplicar esse tipo de golpe em larga escala. Os reembolsos fraudulentos chegaram a cerca de R$ 40 milhões. "As fraudes impactam na sustentabilidade do sistema de saúde, na previsibilidade de gastos por parte dos planos e tem efeito direto na assistência aos beneficiários, uma vez que as operadoras precisam estabelecer critérios cada vez mais rígidos para garantir a segurança do paciente", observa Vera Valente, diretora-executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).
Há uma defasagem de pesquisas mais atuais sobre o prejuízo causado por fraudes no setor, mas segundo um estudo realizado em 2017 pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), quase R$ 28 bilhões dos gastos das operadoras médicos-hospitalares do país com contas hospitalares e exames foram consumidos indevidamente por fraudes e desperdícios com procedimentos desnecessários. "Certamente, a situação se agravou nos últimos anos", avalia Valente.
A lista dos golpes é extensa, mas entre os mais comuns estão o uso de dados pessoais por terceiros, empréstimo de carteirinha, fracionamento de recibo, omissão ou falsificação de dados pessoais, falso estado clínico e fraudes virtuais.
Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB), esclarece que as fraudes têm se concentrado muito nos planos de seguro, porque existe a possibilidade de reembolso das despesas médicas. Um golpe bastante comum, segundo Toledo, é fruto de um acordo entre paciente e médico, quando as consultas particulares custam mais do que o valor que o beneficiário teria direito no reembolso. Nestes casos, o profissional emite mais de uma nota fiscal, após 30 dias, para que a pessoa tenha direito a praticamente a integralidade do valor da consulta.
Os beneficiários precisam ficar atentos porque fraudes podem levar a penalidades diversas, multas e até reembolso aos planos pelos gastos indevidos, alerta Mariana Resende Batista Mansur, advogada especialista em direito à saúde. "Há a possibilidade ainda de ter o contrato com o plano de saúde rescindido e responder a processos na esfera cível e criminal. A pessoa que utilizou da carteirinha 'emprestada' também poderá responder a processos, como o crime de estelionato", explica.
Assim como foi feito no caso do Itaú, dependendo da conduta do empregado, a fraude pode ser caracterizada como falta grave ao contrato de trabalho. "O que pode gerar a demissão por justa causa do trabalhador", destaca a advogada.
A Lei 9656/1998, que trata sobre os planos de saúde, prevê ainda que, em caso de fraude ou má-fé do beneficiário, o plano pode negar eventual cobertura ou mesmo realizar o encerramento do contrato. "Contudo, a Lei 9.656/1998 veda expressamente a suspensão ou rescisão unilateral do contrato, em qualquer hipótese, durante a ocorrência de internação do titular", pondera Mansur.
Tecnologia é usada contra fraudes na utilização dos planos
Segundo a Anab, as operadoras de saúde têm avançado no uso de tecnologias para evitar as fraudes cada dia mais recorrentes. "Temos, por exemplo, a questão da biometria", lembra Alessandro Toledo, presidente da associação. Há ainda outras manobras que pedem uma documentação adicional para evitar o uso indevido dos serviços das operadoras por terceiros.
Desde o último ano, a FenaSaúde também tem intensificado uma série de ações para coibir as fraudes. Além de formalizar notícias-crime ao Ministério Público de São Paulo, que culminaram na abertura de nove inquéritos policiais, a entidade criou uma gerência de prevenção e combate às fraudes e tem realizado diversos eventos e ações para debater o cenário, além de promover a conscientização do público. Em março, durante o Dia do Consumidor, foi lançada a campanha Saúde Sem Fraude (www.saudesemfraude.com.br), que tem o objetivo de orientar a sociedade sobre os impactos das práticas fraudulentas ao sistema de saúde.
Entenda quais são as fraudes mais comuns na utilização dos planos de saúde:
Uso de dados pessoais de terceiros
Há beneficiários que são induzidos a compartilhar seu login e senha de acesso ao aplicativo do plano de saúde com a promessa de ajuda para realizar algum processo junto à operadora. Com posse desses dados, terceiros podem ter acesso a informações pessoais e utilizá-las de forma inadequada, por exemplo, para alterar a conta bancária vinculada ao reembolso ou para solicitar reembolso de procedimentos não realizados.
Empréstimo de carteirinha
A carteirinha do plano é pessoal e intransferível. Quando uma pessoa se passa por outra para usar o plano de saúde de um terceiro, está cometendo crime.
Fracionamento de recibo
É quando uma única consulta ou procedimento é realizado, mas emite-se mais de um recibo ou nota fiscal, com o objetivo de conseguir um reembolso total mais alto. O pedido de reembolso deve informar corretamente o procedimento ou a consulta realizada, assim como o valor efetivamente desembolsado.
Informações falsas na contratação do plano
A omissão ou falsificação de dados pessoais como idade, condições pessoais de saúde ou vínculos empregatícios, para contratação de plano de saúde ou obtenção de vantagens contratuais, é fraude.
Reembolso assistido ou auxiliado
O chamado "reembolso assistido" geralmente é oferecido em troca da cessão de dados pessoais dos beneficiários, como o login e senha de acesso ao portal do cliente na operadora de plano de saúde. O beneficiário recebe como promessa a "facilitação' do processo de pedido de reembolso".
Reembolso sem desembolso
Muitas vezes o beneficiário é estimulado a realizar um atendimento fora da rede credenciada, sob a promessa de que não precisará fazer qualquer pagamento pela consulta ou procedimento. No entanto, para que o beneficiário tenha direito ao reembolso, é necessário que tenha pagado previamente os valores dos serviços de saúde.
Falso estado clínico
A alteração do estado clínico do paciente (classificação da doença no pedido médico) para solicitar procedimentos desnecessários, excessivos ou não cobertos pelos planos de saúde - por exemplo, para fins estéticos -, além de ser fraude, muitas vezes coloca a saúde do paciente em risco.
Golpes virtuais
Criar sites falsos ou outros recursos para emitir ou alterar boletos é crime. Nesses casos, o dinheiro depositado é desviado para a conta dos fraudadores, afetando diretamente os beneficiários.
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O GLOBO
Polícia quer ouvir médicos de todos os hospitais que atenderam passista que perdeu o braço após cirurgia de retirada de mioma
O primeiro cirurgião que operou a passista da Grande Rio, Alessandra dos Santos Silva, de 35 anos, que teve o braço amputado após complicação de uma cirurgia de retirada de mioma, prestou depoimento no final da manhã desta terça-feira. Gustavo Machado depôs na condição de testemunha auxiliando nas investigações da 64ª DP (São João de Meriti). O médico negou qualquer negligência no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart e disse que houve um problema vascular que levou a retirada do útero de Alessandra. A polícia quer ouvir os médicos dos outras hospitais onde ela passou. Ao comparecer ao Hospital Municipal Souza Aguiar, na tarde desta terça-feira, para uma consulta de revisão de outro procedimento, realizado na barriga, a paciente voltou a acusar a unidade da Baixada de erro médico e cobrou justiça.
Em nota, a Fundação Saúde, que administra o Hospital da Mulher Heloneida Studart e o Instituto Estadual de Cardiologia Aluizio de Castro, faz um levantamento detalhado do atendimento dado a Alessandra e informa que "em 3 de fevereiro, às 14h, ela foi submetida a cirurgia para retirada dos 17 miomas, com preservação do útero, ovários e trompas, numa tentativa de respeitar seu desejo de engravidar". O órgão expressa ainda solidariedade "com a paciente e sua família e ressalta que Alessandra foi atendida durante todo seu período de internação por especialistas e tendo acesso aos tratamentos e medicamentos necessários para a preservação da sua vida" (Leia ao fim desta matéria a íntegra da nota).
- Graças a Deus agora está tudo bem, mas tem sido tudo muito difícil. Só espero que a justiça seja feita. Vamos aguardar. Não tem como não ter sido erro médico. Está claro isso - apontou a passista.
Alessandra foi internada no Hospital da Mulher para a retirada de um mioma no útero. Durante a cirurgia teve o órgão retirado, ao que o médico Gustavo Machado, na delegacia, contou ter sido em decorrência de um "problema vascular". Durante o depoimento, segundo o delegado titular da 64ª DP, Bruno Enrique de Abreu Menezes, o cirurgião afirmou que a decisão de amputar parte do braço esquerdo da paciente foi tomada na segunda unidade para onde ela foi levada, o Instituto Aloysio de Castro, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.
A passista fez a operação para a retirada do mioma no dia 3 de fevereiro deste ano, após seis meses de espera desde a detecção da necessidade de cirurgia. No fim do mesmo dia, uma hemorragia foi detectada e a equipe médica avisa da necessidade de nova operação, desta vez para uma histerectomia total (retira completa do útero). Os procedimentos foram explicados pelo cirurgião em depoimento.
- Ele (o médico)está explicando o procedimento médico, como foi feita a cirurgia. Da cirurgia da retirada do mioma agravou para uma histerectomia, e teve que retirar o útero da paciente. Pós-operatório teve um agravamento na parte vascular, identificado o problema vascular, foi encaminhada para o hospital com a especialidade nesse caso, e nesse segundo hospital é que foi feito o procedimento de retirada do membro. Então, ele não tem como explicar o porquê. A gente vai ouvir o médico do segundo hospital, para entender qual foi o quadro clínico com que ela chegou e como ele decidiu a amputação do membro - disse o delegado da 64ª DP em entrevista ao RJTV, da TV Globo.
O delegado esclareceu que o ginecologista e um outro médico do CTI para onde Alessandra foi levada foram ouvidos, mas que espera ouvir os profissionais do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, a segunda unidade onde a passista passou e onde foi feita a amputação do braço.
- Esse primeiro médico não sabe o que levou o segundo a amputar o membro. Mas existe uma evolução de quadro da paciente, a gente ainda não sabe se houve negligência ou uma imperícia, é algo que só a conclusão médico jurídica vai poder apontar - disse o delegado.
Equipes da Polícia Civil estiveram na segunda-feira no Hospital da Mulher para requisitar o prontuário médico e agendar a data para que os médicos prestassem depoimentos. Os profissionais compareceram à delegacia nesta terça-feira espontaneamente. Numa outra fase da investigação, serão requisitados os prontuários das outras unidades de saúde por onde a passista passou após a cirurgia, além dos depoimentos dos outros médicos envolvidos.
- O próximo passo vai ser, requisitar e receber o prontuário dos outros hospitais e também ouvir os médicos que prestaram atendimento nesses outros hospitais.
O delegado disse ser muito cedo para concluir que houve imprudência ou uma negligência. O prontuário médico do Hospital da Mulher vai ser encaminhado ao Instituto Médico-Legal, que deverá dar o parecer .
O Souza Aguiar foi a última unidade por onde a paciente passou. Lá ela permaneceu um por um mês, de 4 de março a 4 de abril, para tratar de uma infecção na barriga, segundo disse, resultado o primeiro atendimento no hospital da Baixada. Ontem retornou à unidade para consulta de revisão e retirada dos pontos. A passista, que tem 1,83m de altura, está andando curvada e com dificuldade. Ela chegou ao hospital acompanhada da mãe, Ana Maria. Alessandra disse que não pretendia tornar público o seu caso, mas resolveu fazê-lo para encorajar outras pessoas que passam pela mesma situação.
- As pessoas precisam ter coragem para falar. Se todos fizerem isso, essa coisa vai acabar. Esse tipo de erro destrói sonhos e destrói vidas - disse.
Pela manhã, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou nota, lamentando o ocorrido com a cabeleireira e passista da Grande Rio. No texto, o órgão dizia que a direção do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, informou que a equipe da ginecologia da unidade definiu, "em conjunto com a paciente, esclarecendo pros e contras", o procedimento necessário ao caso em questão. Essa versão é contestada por Alessandra:
- Como disse o tempo todo que queria ser mãe, o médico disse que faria de tudo para preservá-lo. Perguntei se havia outro risco (além de perder o útero). Mas ele alertou apenas que poderia haver sangramento. A única coisa que me disseram sobre risco foi isso. Agora, de perder o braço ninguém falou nada. Se disseram algo desse tipo é mentira. Não havia como dar complicação nenhuma porque não sou alérgica a medicamento nenhum - relatou a paciente que disse ter conversado com um único médico.
Segundo a passista, o único alerta que a ginecologista do hospital fez é de que ela estava com um mioma muito avantajado e isso ela já sabia. Por esse motivo estava querendo fazer a cirurgia. Contou ainda que todos os exames de risco cirúrgico foram feitos no Hospital da Mulher.
- Os exames não apontaram nenhum problema que impedisse a cirurgia. Querem dizer que me alertaram do risco da cirurgia para eu ficar com uma culpa que não é minha - reclamou a trancista
Ela disse ainda que deixou o hospital com a barriga "infectada e com pele morta" e que precisou ser submetida a novo procedimento no Hospital Municipal Souza Aguiar para limpeza. Antes disso, chegou a passar por outras unidades, que teriam recusado a paciente. Ela reclamou ainda que em nenhum momento foi procurada pela unidade da Baixada.
- Só descobriram que eu estava viva por causa das reportagens - criticou.
Alessandra disse que pretende pedir indenização do Estado, porque era ela quem mantinha o sustento da casa com o seu trabalho, já que a mãe teve câncer de mama e o pai é aposentado. Ela contou que os amigos organizaram uma vaquinha virtual e é com esse ajuda que tem conseguido se manter.
- Eu era trancista implantista. Precisava do meu braço para trabalhar. Daqui para a frente foi precisar de ajuda do estado para me manter. Tem que me dar uma indenização, já que psicologicamente e fisicamente não vão conseguir me restaurar. Não consigo nem me olhar no espelho. Era noiva e nem sei se ainda sou. Sonhava ser mãe e destruíram isso. Era uma passista vaidosa. Não me vejo mais nem sambando sem o meu braço - desabafou.
A nota do Estado diz que "apesar de todo empenho da equipe, lamentavelmente, a evolução clínica da paciente foi desfavorável" e que no pós-operatório, foi identificada uma hemorragia interna. Para salvar a vida da paciente, segundo o texto, foi necessária a retirada do útero, transfusão sanguínea e administração de doses elevadas de aminas vasoativas, "que provocam o estreitamento dos vasos sanguíneos para manter a pressão arterial, mas que podem causar uma oclusão arterial como efeito adverso". Levantamento preliminar do caso aponta que foi isso que aconteceu no braço da paciente, informou a nota.
Também por meio de nota, a Acadêmicos do Grande Rio informou que está acompanhando de perto o caso da sua passista e se solidarizou com a família. "Nos uniremos ao esforço de buscar justiça diante do ocorrido", diz o texto. A família registrou queixa na 64ª DP (São João de Meriti).
Em agosto, Alessandra começou a sentir dores e apresentar sangramento. Com o diagnóstico de miomas no útero, ela foi orientada a fazer a cirurgia para retirada. Em janeiro, ela recebeu ligação marcando a operação para 3 de fevereiro no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti. No dia seguinte, os médicos avisaram à família da paciente que seria preciso retirar o útero por completo. Na sequência, os parentes perceberam que os dedos da mão esquerda da cabeleireira haviam escurecido.
- Nem foto eles deixaram a gente tirar. Eu perguntei por que as mãos dela estavam enfaixadas. Disseram que é porque ela estava com frio, mas já estava necrosando os dedos. Eles esconderam - disse Ana Maria, mãe de Alessandra.
Em 6 fevereiro, a equipe médica comunicou que a paciente teria que ser transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, em Botafogo. Segundo parentes, naquele momento, o braço da passista já estava todo escuro.
Após quatro dias, a família ouviu que "ou era a vida de Alessandra ou era o braço" depois de uma drenagem não dar certo, e autorizou a amputação. Além disso, a situação se agravou, e a passista ficou dois dias em coma, quando os rins e o fígado da paciente quase pararam de funcionar.
Alessandra teve alta em 15 de fevereiro, mas, 13 dias depois, quando foi examinar os pontos das cirurgias, o médico se assustou com o curativo na barriga e a encaminhou de volta para o Heloneida Studart. Traumatizada, a cabeleireira não quis retornar ao local onde começou seu drama e tentou vaga em cinco unidades até conseguir ser internada no Hospital Maternidade Fernando Magalhães, de onde acabou sendo transferida para o Hospital municipal Souza Aguiar, onde ficou de 4 de março a 4 de abril.
Confira a íntegra da nota do Estado
A paciente Alessandra dos Santos Silva teve seu primeiro atendimento na emergência do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart em 21/07/2020, sendo realizada ultrassonografia, que constatou quadro de miomatose uterina múltipla. Ela foi encaminhada para acompanhamento ambulatorial.
Em novembro de 2022, ela retornou ao ambulatório de ginecologia do hospital, sendo indicada cirurgia para retirada de 17 miomas. Em dezembro, a paciente passou por consulta e exames para risco cirúrgico. Ela teve que realizar uma transfusão sanguínea devido ao quadro de anemia gerada pela miomatose.
Em 2 de fevereiro de 2023, a paciente é internada para cirurgia, sendo necessária a realização de nova transfusão sanguínea pré-operatória. A equipe médica esclareceu sobre a complexidade do procedimento e ela assinou termo de consentimento para a cirurgia.
Em 3 de fevereiro, às 14h, ela foi submetida à cirurgia para retirada dos 17 miomas, com preservação do útero, ovários e trompas, numa tentativa de respeitar seu desejo de engravidar.
Às 00h10 do dia 4, Alessandra começou a apresentar complicações clínicas que levaram a um novo procedimento cirúrgico para conter sangramento no local da cirurgia. A paciente foi então submetida à histerectomia (retirada do útero). Após o procedimento, ela foi encaminhada ao UTI para continuidade do tratamento do choque hemorrágico, sendo administradas altas doses de aminas vasoativas, que provocam o estreitamento dos vasos sanguíneos para manter a pressão arterial. Um dos possíveis efeitos adversos desta medicação é a oclusão vaso arterial, que leva à redução do fluxo sanguíneo, podendo levar à necrose das extremidades do corpo.
Em função da piora clínica do quadro, com hipotensão grave, às 14h do mesmo dia, Alessandra retorna ao centro cirúrgico, sendo submetida ao terceiro procedimento para investigação de possível novo sangramento. Ela retorna à UTI em estado grave.
No dia 5 de fevereiro de 2023, foi observado que as extremidades do corpo de Alessandra estavam frias e arroxeadas. A equipe enfaixou os membros da paciente para melhorar a circulação sanguínea. Foi realizado doppler, que constatou obstrução arterial no braço esquerdo.
Constatando a obstrução de artérias do antebraço esquerdo, a paciente foi estabilizada e transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC), centro de referência em cirurgias cardiológicas e vasculares. A gravidade do quadro de saúde e a necessidade de transferência foram informadas aos familiares.
Em 6 de fevereiro de 2023, a paciente foi submetida ao quarto procedimento cirúrgico para desobstrução das artérias. Permaneceu internada no CTI em estado grave, tendo evoluído para insuficiência hepática e renal e distúrbio de coagulação grave.
No dia 10 de fevereiro, permanecendo em estado grave e sedada, a família foi informada sobre a necessidade da amputação parcial do membro superior esquerdo a fim de preservar a vida de Alessandra. Seus pais assinaram termo de consentimento para esse procedimento cirúrgico.
Foi então submetida à quinta cirurgia, para amputação parcial do membro superior esquerdo. Seguiu em acompanhamento na CTI, com melhora progressiva até a alta hospitalar em 16 de fevereiro. Na mesma data, ela foi orientada e seus pais contatados para retornar para acompanhamento no ambulatório de ginecologia no Hospital da Mulher.
A Fundação Saúde se solidariza com a paciente e sua família e ressalta que Alessandra foi atendida durante todo seu período de internação por especialistas e tendo acesso aos tratamentos e medicamentos necessários para a preservação da sua vida.
A Fundação instaurou sindicância para apurar toda a conduta médica e administrativa nas duas unidades de saúde.
Cronologia do pesadelo
Agosto de 2022: Alessandra descobre miomas no útero, e médico indica cirurgia.30 de janeiro: Passista recebe ligação do Heloneida Studart marcando a operação.3 de fevereiro: Alessandra é operada de manhã. À noite, uma hemorragia é detectada.4 de fevereiro: Hospital avisa que fará histerectomia total, ou seja, a retirada completa do útero.5 de fevereiro: Passista é intubada e está com pontas dos dedos escuras e pernas e braços enfaixados.6 de fevereiro: Transferência para o Instituto Aloysio de Castro, onde médicos falam do risco de necrose no braço.10 de fevereiro: Médicos explicam que, se braço não for amputado, Alessandra morre. Família autoriza.15 de fevereiro: Passista recebe alta.4 de março: Internação no Hospital Fernando Magalhães e transferência para o Souza Aguiar.4 de abril: Alessandra recebe alta.
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AGÊNCIA ALEGO
Mudança da personalidade jurídica do Ipasgo é sancionada por Ronaldo Caiado
O governador Ronaldo Caiado sancionou a Lei Estadual nº 21.880 (originalmente projeto de lei nº 517/23), de autoria da própria Governadoria, que cria o Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), após aprovação em dois turnos na Assembleia Legislativa. Caiado reforçou que essa é uma solução para regularizar as contas estaduais e assegurar um serviço de qualidade aos usuários. "Fazemos um governo com seriedade e base técnica. Tudo o que temos feito tem sido para chegar melhorias ao cidadão", disse.
Com a nova lei já publicada no suplemento do Diário Oficial do Estado, o Ipasgo deixa de ser uma autarquia, personalidade jurídica incompatível com a atuação na saúde suplementar. Desde 2009, quando o Goiás Previdência (Goiasprev) assumiu a gestão do regime de previdência, o Ipasgo passou a cuidar apenas do plano de saúde dos servidores.
Agora o Ipasgo é um Serviço Social Autônomo (SSA). O SSA é uma personalidade jurídica de direito privado e sem fins lucrativos. No caso em questão, o referido serviço teria a competência de gerir o Ipasgo, bem como prestar apoio técnico, científico e financeiro aos programas, projetos, ações e serviços de assistência, conforme atos normativos a serem elaborados.
A mudança, segundo a Governadoria, busca atender às recomendações do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE) para que as receitas decorrentes da contribuição dos servidores públicos estaduais ao Ipasgo não sejam contabilizadas na base de cálculo da receita corrente líquida.
Com a alteração de regime jurídico, o Ipasgo passa a ter autonomia financeira e administrativa, imunidade em relação aos impostos federais e municipais, isenção de tributos estaduais, maior participação dos servidores, que integrarão os conselhos de administração e fiscal, além de passar a ser regido pela legislação civil. O instituto será gerido por uma diretoria executiva indicada pelo Executivo estadual.
De acordo com o projeto, no SSA, o Governo de Goiás continua como controlador do Ipasgo e o serviço prestado será regulamentado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com a mudança, o instituto passa a oferecer, por exemplo, 879 procedimentos médicos que hoje não integram a tabela do Ipasgo, oito novos atendimentos odontológicos, 1.758 medicamentos extras e mais 740 órteses, próteses e materiais especiais (OPME), insumos utilizados em intervenções médicas, odontológicas, de reabilitação, diagnósticas ou terapêuticas.
Votação
Na Assembleia Legislativa, a proposta foi aprovada por 28 votos a oito. Uma das principais novidades no texto, acrescentada por emenda, é a possibilidade de incluir pais, mães, sogros, enteados, irmãos, cunhados, sobrinhos e netos no serviço de assistência à saúde, que estava vedada desde 2011.
O presidente do Ipasgo, Vinícius Luz, avalia que o resultado mostra que os deputados compreenderam a importância do projeto de lei, bem como toda a complexidade administrativa e contábil que ele envolve. "Os deputados entenderam a importância desse projeto para o futuro do Ipasgo. Prevaleceu o lado técnico, sem demagogias. Estou seguro de que, muito em breve, os usuários sentirão os efeitos positivos dessa mudança", pondera Luz.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Saúde de Araguaína confirma caso de zika em gestante e faz alerta
ANS divulga dados econômico-financeiros do 4º tri/2022
ANS aponta que setor privado da saúde fechou 2022 com R$0,01 de lucro
Unimed Goiânia foi o plano de saúde com o 9º maior prejuízo de 2022
Infância saudável: Especialista fala sobre os desafios de viver uma infância plena
Artigo - Importância da Saúde Suplementar para o Sistema de Saúde
Os maiores especialistas em Experiência do Paciente do Brasil e do mundo num evento gratuito, online e com tradução simultânea, de 24 a 28 de abril
Passista que teve braço amputado após cirurgia comemorou quando soube que ia operar: 'Achei que minha vida ia voltar ao normal'
Covid-19: governo amplia vacina bivalente para todos acima de 18 anos
Mulher com quadro grave de malária morre em Anápolis
Prestadores de serviços do Imas estão caindo na malha fina por falta de documentação do instituto
SOU DE PALMAS
Saúde de Araguaína confirma caso de zika em gestante e faz alerta
Em 2015, o Brasil viveu um surto de doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Além de mortes por dengue e chikungunya, outro impacto negativo atingiu centenas de mulheres grávidas que foram acometidas pelo zika vírus. O resultado foi o nascimento de bebês diagnosticados com microcefalia, que é uma condição médica em que o crânio do bebê é menor do que o normal para a idade, causando diversos atrasos no desenvolvimento mental e intelectual.
Infelizmente, as doenças causadas pelo mosquito voltaram a preocupar todo Brasil, com 1.016 mortes por dengue em 2022, um recorde no País. De acordo com o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), nos primeiros quatro meses de 2023, Araguaína registrou 126 casos de dengue, 21 casos de chikungunya e ainda 5 casos para zika. Desses 5 casos diagnosticados do zika vírus, um foi em uma gestante.
O Ministério da Saúde alerta que um o maior risco de transmissão do zika vírus está associado aos primeiros três meses de gravidez, mas pode ocorrer durante toda a gestação. Diante disso, o cuidado para evitar o contato com o mosquito Aedes Aegypti deve prevalecer durante toda a gestação.
Todo cuidado é pouco
A Secretaria da Saúde intensificou ações de conscientização e orienta a população, alertando os moradores sobre os riscos, pois a melhor forma de prevenção contra dengue, zika e chikungunya é eliminar o mosquito transmissor de doenças, mantendo o quintal sempre limpo para evitar possíveis criadouros.
"É de extrema importância manter os cuidados básicos contra o mosquito Aedes Aegypti. Gestantes devem ter cuidado redobrado, devendo utilizar repelente seguro na gestação, usar mosquiteiros sobre a cama, colocar telas em portas e janelas e usar roupas compridas para evitar o contato com insetos e, principalmente, procurar atendimento médico quando apresentar qualquer sintoma", orientou a médica infectologista do Município, Katiuska Goedel.
Dados
O resultado do primeiro LIRAa (Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti) de 2023, realizado no primeiro trimestre, Araguaína apresentou o percentual de 7,9% de índice de infestação predial, que é considerado de alto risco para a epidemia de dengue, zika e chikungunya.
No levantamento, o município foi dividido em 10 regiões e houve visitas em 2.226 imóveis, onde foram encontrados 679 focos do Aedes Aegypti. Também foi possível concluir que 75% das larvas encontradas estão dentro das residências.
Transmissão, sintomas e tratamento
A forma de contágio do zika pode acontecer por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti, que também transmite a dengue e o Chikungunya. No caso do zika, ainda pode ocorrer transmissão por meio de relação sexual e de mãe para feto durante a gravidez.
Além dos sintomas semelhantes aos da dengue, a infecção pelo zika pode gerar sintomas que incluem febre, irritação na pele com o aparecimento de manchas avermelhadas pelo corpo, dor nas articulações e olhos vermelhos.
Segundo a técnica do CCZ e responsável pelo programa de combate à dengue, Mariana Parente, o caso de zica em uma gravida foi diagnosticado no primeiro trimestre de gestação. "A gestante acometida pela infecção está recebendo todo apoio necessário da equipe de Saúde da Família da sua unidade básica de referência".
A Secretaria da Saúde informa que todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) e UPA (Unidade de Pronto Atendimento) estão aptas a prestar assistência a qualquer gestante que apresentar sintomas de infecção por dengue, zika e chikungunya.
De olho na limpeza
Continua valendo a notificação pública direcionada aos proprietários de lotes vazios na cidade que exige que façam a limpeza destes locais, como medida de combate ao avanço no número de casos de doenças como a dengue, chicungunha e calazar.
Caso o proprietário não cumpra o prazo estabelecido pelo Município, será aplicada uma multa no valor de R$ 300, somada aos custos dos serviços que venham a ser executados pela Prefeitura para realizar a limpeza do lote.
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ANS
ANS divulga dados econômico-financeiros do 4º tri/2022
Setor fechou o ano praticamente no “zero a zero” e o período apresentou sinais de recuperação
Estão disponíveis no https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjRiYTM0MjUtYjFhMy00NTI3LWE4ZGQtMDg4YzdlMzYwZjViIiwidCI6IjlkYmE0ODBjLTRmYTctNDJmNC1iYmEzLTBmYjEzNzVmYmU1ZiJ9. Clique ou toque se você confiar neste link.">Painel Contábil da Saúde Suplementar, no portal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os dados econômico-financeiros relativos ao 4º trimestre de 2022.
As informações financeiras enviadas pelas operadoras de planos de saúde à ANS demonstram que o setor fechou 2022 praticamente no “zero a zero”, registrando lucro líquido de R$ 2,5 milhões. Comparado com a receita efetiva de operações de saúde – principal negócio – de R$ 237,6 bilhões, esse lucro representa apenas 0,001% (para cada R$ 1.000,00 de receita, R$ 0,01 de lucro).
A tendência dos resultados anuais no momento pós pandemia – desde 2021 – persistiu com a deterioração dos resultados, especialmente em grandes operadoras, após o lucro recorde de R$ 18,7 bilhões em 2020, seguido de lucro de R$ 3,8 bilhões em 2021. Entretanto, o 4º trimestre de 2022 já apresenta sinais de recuperação.
Nos números agregados por segmentos regulados pela ANS, o resultado do setor foi positivo para as administradoras de benefícios (R$ 555,57 milhões). As operadoras exclusivamente odontológicas (OPS OD) e médico-hospitalares (OPS MH) registraram prejuízo anual (R$ 47,3 milhões – 1,29% da receita efetiva de planos de OPS OD; e R$ 505,7 milhões – 0,22% da receita efetiva de planos de OPS MH).
Esse dado negativo é inédito: para as odontológicas significa R$ 1,29 de prejuízo a cada R$ 100,00 de receitas efetivas de seus planos; e para as médico-hospitalares R$ 0,22 centavos de prejuízo para cada R$ 100,00 de receitas efetivas de seus planos. Nessas modalidades, o prejuízo final foi puxado fortemente por grandes operadoras.
Desde 2021, o setor observa queda no desempenho com as operações de assistência à saúde (resultado operacional). Especialmente nas operadoras médico-hospitalares, nota-se uma “ressaca” pós-Covid, com déficit de R$ 11,5 bilhões no resultado operacional – que subtrai das contraprestações (mensalidades) e outras receitas operacionais os custos diretos da operação: eventos indenizáveis, despesas administrativas, despesas de comercialização e outras despesas operacionais. Esse prejuízo operacional foi parcialmente compensado pelo expressivo resultado financeiro de R$ 9,4 bilhões no ano, reflexo do aumento das taxas de juros que remuneram as aplicações financeiras das operadoras.
Em linhas gerais, resultados podem ser explicados por aumento dos custos, mas, embora menos frequente, também podem ser gerados pela queda ou estagnação das receitas. No caso concreto do mercado de saúde suplementar, em uma avaliação preliminar, as despesas assistenciais não apresentaram crescimento que possa justificar o aumento da sinistralidade. No entanto, as receitas advindas das mensalidades parecem estar estagnadas, especialmente nas grandes operadoras. Essa análise é compatível com o recente histórico do mercado de saúde suplementar: apesar do expressivo aumento de beneficiários desde o início da pandemia, a sinistralidade não foi tão bem controlada.
O https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjRiYTM0MjUtYjFhMy00NTI3LWE4ZGQtMDg4YzdlMzYwZjViIiwidCI6IjlkYmE0ODBjLTRmYTctNDJmNC1iYmEzLTBmYjEzNzVmYmU1ZiJ9. Clique ou toque se você confiar neste link.">Painel Contábil da Saúde Suplementar traz novos dados como: a comparação de receitas de planos e despesas assistenciais (valores nominais e deflacionados), na qual o leitor pode avaliar a evolução real dessas rubricas; a evolução dos indicadores de resultado, de prazos médios de recebimento e pagamento e liquidez do setor como um todo; e uma nova seção na qual é possível comparar esses indicadores setoriais com as operadoras individualmente.
Além disso, o painel dinâmico também permite a avaliação individual das operadoras, sendo possível apurar as que tiveram os melhores resultados e aquelas que não tiveram o mesmo desempenho.
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FAROL DA BAHIA
ANS aponta que setor privado da saúde fechou 2022 com R$0,01 de lucro
ANS aponta que setor privado da saúde fechou 2022 com R$0,01 de lucroLucro líquido do segmento foi de R$2,5 milhõesFOTO: Reprodução A Agência Nacional de Saúde Suplementar apontou que o setor privado de saúde, fechou o ano de 2022 com apenas R$0,01 de lucro. A informação divulgada nessa segunda-feira (24), informa que o valor de lucro líquido teria sido de R$2,5 milhões.
Já os planos odontológicos e os serviços médicos-hospitalares, registraram um prejuízo total de R$555 milhões. O rombo no setor odontológico foi de R$47,3 milhões, o equivalente a 1,29% da receita das empresas do mesmo segmento, e os planos médicos-hospitalares, tiveram prejuízo de R$505,7 milhões, o equivalente a 0,22% das receitas.
A ANS destacou ainda que o rombo no segmento odontológico foi inédito, representando R$1,29 de perda para cada R$100,00 de receita. Já o prejuízo dos planos médicos-hospitalares, foi de R$0,22 para cada R$100,00 arrecadados.
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O HOJE
Unimed Goiânia foi o plano de saúde com o 9º maior prejuízo de 2022
De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a Unimed Goiânia foi um dos dez planos de saúde com maior prejuízo em 2022.
De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a Unimed Goiânia foi um dos dez planos de saúde com maior prejuízo em 2022. A empresa está na nona posição no ranking, com perdas de R$ 86,20 milhões.
Conforme informações da ANS divulgados pelo O Globo, o décimo colocado é da Unimed Santos, com um prejuízo de R$ 73,83 milhões.
Completam o ranking:
Prevent Senior (R$ 872,92 milhões negativos);
Metlife planos odontológicos (-626,05 milhões);
Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (-286,98 milhões);
NotreDame Intermédica (-236,47 milhões);
SulAmérica Seguradora de Saúde (-192,68 milhões);
Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (-184,21 milhões);
Santa Helena Assistência Médica (-167,20).
Vale ressaltar que, o montante de prejuízo operacional acumulado no setor em 2022 foi de R$ 11,5 bilhões. Portanto, trata-se do maior em duas décadas, ou seja, desde que a ANS começou a série histórica, em 2001.
O valor estimado do ano passado, entretanto, era ainda maior R$ 15 bilhões.
O presidente da Agência, Paulo Roberto Rebelo, ressalta que ainda assim houve crescimento na base de clientes desde o início da pandemia, atingindo 50,4 milhões de beneficiários em planos médico-hospitalares, em dezembro de 2022.
“Em princípio, as despesas assistenciais não apresentaram crescimento que possa justificar sozinha o aumento da sinistralidade, o percentual das receitas com mensalidades consumidas pelas despesas assistenciais. Entretanto, as receitas advindas das mensalidades parecem estar estagnadas, especialmente nas grandes operadoras”, comentou ao Jornal O Globo.
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MEDICINA S/A
Artigo - Importância da Saúde Suplementar para o Sistema de Saúde
Por Andréa Bergamini
A estrutura organizacional do sistema de saúde no Brasil é complexa e repleta de discussões que abarcam temas como os altos custos em procedimentos e aquisição de órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs).
Segundo dados do Ministério da Saúde, o SUS atende a mais de 190 milhões de pessoas 80% delas (mais de 150 milhões) dependem exclusivamente do serviço público para ter acesso a qualquer atendimento.
Devido a isso, o excesso de demandas e a busca pelos serviços de saúde acabam sobrecarregando o Sistema Único de Saúde (SUS) e gerando desigualdade no acesso integral.
É evidente o importante papel da Saúde Suplementar no equilíbrio e na evasão destas demandas. Por sua vez, a Saúde Suplementar auxilia na garantia do acesso da população ao plano de saúde e à assistência hospitalar em apoio às políticas públicas.
O Setor finalizou o ano de 2022 com 50,5 milhões de beneficiários em planos de assistência médica, ou seja, uma boa parcela da população utiliza planos de saúde para realizar procedimentos.
Ainda assim, entramos em um novo cenário, o da sinistralidade, situação em que os beneficiários acionam o auxílio médico somente quando ficam doentes e não preventivamente o que pode acarretar no reajuste das mensalidades para a compensação do aumento dos custos, em decorrência do grande número de solicitações.
Falar sobre sustentabilidade do setor não é fácil, mas existem algumas concordâncias entre os players da área.
A primeira é o incentivo à manutenção da qualidade de vida, com foco na saúde do beneficiário, visando diminuir a sinistralidade. Ainda assim, se isolada, é uma solução insuficiente, se comparada à complexidade da situação. Outro ponto, é a busca por um diálogo onde a qualidade do atendimento seja mantida, de modo que, a assistência em saúde seja realizada de forma assertiva, utilizando as melhores práticas de medicina baseada em evidências (MBE) visando com isso a sustentabilidade econômica do setor.
De qualquer forma, precisamos entender o impacto e a importância que a Saúde Suplementar tem perante a sociedade brasileira, e cabe a nós, como agentes no ecossistema do setor, pensarmos nos meios de reduzir a sinistralidade. Ao solucionarmos, serão 50 milhões de pessoas em atendimento de qualidade.
*Andréa Bergamini é Vice-presidente da AdviceHealth, mestre em Ciências da Saúde e Especialista em OPME.
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ESPAÇO LIVRE NOTÍCIAS
Infância saudável: Especialista fala sobre os desafios de viver uma infância plena
Infância saudável: Especialista fala sobre os desafios de viver uma infância plena
É no mês de agosto que é celebrado o Dia Mundial da Infância, data instituída pela Unicef com o intuito de promover reflexões ao redor do mundo sobre a situação da vida das crianças. No Brasil, mesmo com a existência do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), criado em 1990, esse público tem seus direitos violados constantemente. O psicólogo do Hapvida, Vitor Matos, explica o que se entende por uma infância saudável.
"A infância pode ser considerada saudável quando há uma atenção inclusiva dos pais no seu processo de desenvolvimento. Os mesmos devem estar de acordo para definir a educação que será passada para a criança, exercendo seus papéis de forma harmoniosa e cuidadosa, estabelecendo limites para os comportamentos que podem prejudicá-la no futuro", esclarece. O especialista aponta para a importância de dar atenção a alguns sinais que podem alertar que a criança está sendo vítima de alguma violência, como o choro excessivo ou até mesmo a irritabilidade.
Segundo o psicólogo, a timidez excessiva, isolamento, medo de ficar só em um ambiente qualquer, urinar na cama à noite e mau humor, são comportamentos que podem ser desencadeados por problemas relacionados à violência, exploração e a negação de direitos. "A separação dos pais é um dos fatores que mais estão articulados, no qual a criança tem dificuldade de adaptação com a ausência de uma das figuras e podem passar por situações geradoras de estresse como a alienação parental, quem ficará com a guarda do mesmo, mudança de rotina (às vezes, de casa, escola). A briga dos pais também pode influenciar nas suas condutas e gerar agressividade, pois o filho é o espelho dos pais, no qual pode ser repetido em outros ambientes devido ao mesmo acreditar que é o certo, caso não faça a sua vontade, fortalecendo a sua autoridade e desrespeito às regras", reforça Vitor Matos.
Sobre o uso da tecnologia, o profissional coloca que é preciso que a criança já tenha uma certa maturidade para ter esse acesso, e para isso, os pais devem estabelecer limites, como horário, dias, vigiar, demonstrar como funciona e bloquear sites e vídeos. "É importante que, quando os pais estiverem com seus filhos, evitem usar o celular enquanto a criança quer sair ou se divertir, pois isso gera muita ansiedade, sentimento de desprezo, além de prejudicar a aprendizagem e o desenvolvimento do seu papel enquanto pai ou mãe. Tudo em excesso traz prejuízo físico e/ou psicológico. No caso das crianças, pode gerar aumento de peso, déficit de atenção, impulsividade, insônia, dependência, isolamento entre outros", destaca.
A criação de hábitos saudáveis estabelecidos pela família são essenciais para a existência de uma infância plena. O especialista ressalta que os pais devem ser os exemplos dos filhos, além de estarem abertos à mudanças e aceitarem as dificuldades apresentadas por eles.
"Hábitos de leitura, estabelecer o diálogo com os filhos, promover o bem-estar em casa como brincadeiras, evitar discussões na frente dos filhos, não levar os filhos em lugares inapropriados, horários para dormir entre outros, contribuem de forma positiva para a sua educação. Acompanhá-los nas atividades escolares, procurar ajuda profissional quando estiver com dificuldade de lidar com os comportamentos citados, auxiliam para a construção da sua identidade e fortalecem, em um processo criativo e espontâneo e na sua adaptação aos diversos contextos sociais", orienta Vitor Matos.
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ITAQUERA EM NOTÍCIA
Os maiores especialistas em Experiência do Paciente do Brasil e do mundo num evento gratuito, online e com tradução simultânea, de 24 a 28 de abril
A Patient Centricity Consulting está com inscrições abertas e gratuitas para a sua Semana PX 2023 , este ano com o tema A Excelência em Experiência do Paciente. São os últimos dias para que profissionais de saúde - e também pacientes e familiares interessados no assunto - garantam sua vaga no evento que reunirá, na próxima semana, de 24 a 28 de abril, os maiores especialistas em Experiência do Paciente (EP) do Brasil e do mundo. A Semana PX 2023 é online e terá tradução simultânea português-espanhol.
O Hospital Sant Joan de Déu (Barcelona) e o Instituto Experiencia Paciente (IEXP, Espanha), bem como instituições brasileiras que estão fazendo a diferença nesse cenário, como a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, estarão juntos em cinco dias de palestras e debates sobre a importância da EP para a saúde e bem-estar dos pacientes.
As vozes dos pacientes estarão presentes na fala das lideranças de associações de pacientes do Brasil e de Portugal que, de acordo com a mediadora do evento, a CEO da Patient Centricity, Kelly Rodrigues, "fazem um trabalho excepcional que serve de guia para que muitas outras boas histórias surjam": Instituto Vencer o Câncer, Casa Hunter (Associação de Pacientes de Doenças Raras), Oncoguia e Rare Disease Portugal (RD Portugal), "que atua de forma revolucionária na Europa", com a união de mais de 40 associações de pacientes.
Semana PX 2023 Patient Centricity: A Excelência em Experiência do Paciente
Online e com tradução simultânea português-espanhol
Inscrições: https://patientcc.com/semana-px-23/
Dia 24/4, segunda-feira, às 10h
O que realmente importa para os pacientes? Como associações brasileiras e internacionais cuidam dos interesses dos pacientes
Paulo Gonçalves - Presidente da Rare Disease Portugal
Luciana Holtz - Presidente da Oncoguia
Ana Maria Drummond - Diretora Executiva do Instituto Vencer o Câncer
Antoine Daher - Presidente da Casa Hunter
Mediação: Kelly Rodrigues - CEO da Patient Centricity Consulting
Dia 25/4, terça-feira, às 16h
O jeito Santa Casa de ser: a implantação da Experiência do Paciente em um
hospital filantrópico brasileiro
Dra. Gisele Nader Bastos - Diretora de Operações da Santa Casa de Misericórdia
de Porto Alegre
Mediação: Kelly Rodrigues - CEO da Patient Centricity Consulting
Dia 26/4, quarta-feira, às 14h
Instituto Experiência do Paciente da Espanha: na vanguarda da Experiência do
Paciente na Europa
Carlos Bezos Daleske - CEO Instituto Experiência Paciente da Espanha (IEXP)
Mediação: Kelly Rodrigues - CEO da Patient Centricity Consulting
Dia 27/4, quinta-feira, às 10h
Uma referência mundial em Experiência do Paciente - Caso do Hospital Materno-Infantil Sant Joan de Déu
Mercedes Jabalera - Diretora de Qualidade e EP no Hospital Sant Joan de Déu
David Nadal - Adjunto do Departamento de Qualidade e EP do Hospital
Sant Joan de Déu
Mediação: Kelly Rodrigues - CEO da Patient Centricity Consulting
Dia 28/4, sexta-feira, às 10h
A importância da literacia em saúde para uma melhor Experiência do Paciente
Profa. Dra. Cristina Vaz de Almeida - Presidente da Sociedade Portuguesa de
Literacia em Saúde
Mediação: Kelly Rodrigues - CEO da Patient Centricity Consulting
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O GLOBO
Passista que teve braço amputado após cirurgia comemorou quando soube que ia operar: 'Achei que minha vida ia voltar ao normal'
A passista que teve o braço amputado e o útero removido depois de uma cirurgia para retirada de miomas conta que esperou por meses pela vaga para operar e que comemorou muito quando conseguiu.
"Foi muito esperado porque eu rodei muitos hospitais e UPAs atrás da cirurgia. Eu recebi a ligação e achei que minha vida ia voltar ao normal. A fila é enorme para conseguir uma cirurgia, muitos hospitais debilitados, sem vaga. Eu só sabia pular de alegria achando que ia dar tudo certo", relembra Alessandra dos Santos Silva.
Alessandra estava esperando desde agosto de 2022 pela vaga pelo procedimento e conseguiu a operação no início de 2023. Foram quase cinco meses de uma espera que acabou em angústia. Ela foi operada no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, no dia 3 de fevereiro.
"O hospital era da Mulher, bem especializado, eu fui bem tratada quando cheguei lá. Fiz todos os exames, o risco cirúrgico. Acreditei e aconteceu essa atrocidade comigo. Última coisa que eu lembro foi o médico me dizendo que ia dar tudo certo com a cirurgia", conta.
No dia seguinte à cirurgia, os médicos decidiram remover o útero dela por causa de uma hemorragia.
Em 5 de fevereiro, parentes foram visitar Alessandra, que estava em coma e com as pontas dos dedos esquerdo escurecidas. Braços e pernas estavam enfaixados. Para a família, era o começo da necrose.
A mãe de Alessandra aponta ainda que a equipe médica tentou esconder a necrose.
"Eles tentaram esconder a necrose com ataduras, fingindo que estava aquecendo ela. Ainda falaram 'é só para aquecer, mãezinha'. Tudo que falavam era por alto. Na transferência que disseram que ela tinha possibilidade de óbito", afirma Ana Maria.
Depois da transferência para o Iecac, em Botafogo, os pais de Alessandra tiveram que decidir pela amputação do braço da mulher, que estava em coma. A passista só acordou do coma em meados de março, foi quando percebeu que estava sem o membro.
"Aí que veio o choque, procurei meu braço e não achava. Além de estar sem braço, eles tiveram que me explicar que eu também estava sem útero. Ai que caiu meu chão, eu quis morrer", conta Alessandra.
Alessandra esteve no Hospital da Mulher nesta segunda-feira (24) para solicitar os prontuários para entregar às autoridades policiais, mas só deixaram a advogada entrar na unidade e deram o prazo de 30 dias.
Durante duas décadas, a profissão da Alessandra encantava mulheres: ela trabalhava como trancista e implantista de cabelos. Ela e o sócio Lucas trabalhavam juntos em um salão na Pavuna e estavam com planos de abrir mais uma unidade do negócio.
"Como que eu faço isso agora se eu fui vítima dessa atrocidade? Espero que eles não façam isso com mais ninguém, eles não tiram vidas só quando as pessoas vão a óbito. Eles tiraram a minha vida", lamenta ela.
Agora, ela ainda não vê possibilidades de retornar ao trabalho que tanto amava. Segundo ela, uma das maiores felicidades era renovar autoestimas.
"Nesse salão a gente ria, deixava as clientes lindas, eu fazia o que eu amava, até isso eles conseguiram tirar. É muito bom transformar as pessoas. Você pega uma mulher que não está lá muito bem com a aparência e ela se olha no espelho e diz: 'ah, minha autoestima voltou, eu estou linda, meu cabelo'. Era por isso que eu era apaixonada", conta a cabeleireira.
Sem conseguir trabalhar, ela conta que está dependendo da ajuda de familiares e amigos.
"Minha mãe teve um câncer de mama, ela ainda está em tratamento, estamos sem renda. Era eu que ajudava ela em casa. Como vamos viver? Agora eu preciso de uma prótese, ainda conto que alguém vai me doar, porque é muito caro. Nós não temos condições", lamenta.
Depois da alta médica, a paciente retornou ao Iecac para tirar os pontos do braço. A mãe de Alessandra pediu que o médico analisasse a barriga dela, para ver se os curativos estavam corretos.
"Quando ele viu minha barriga ele quis chorar. Com lágrimas ele me disse que eu tinha que voltar pro hospital porque minha barriga também estava necrosando", afirma Alessandra.
Traumatizada, ela não quer retornar na unidade para que a situação seja reparada lá.
"Como eu volto para um hospital que tentaram me matar? Eles fecharam minha barriga toda infectada", questiona a passista.
A passista conseguiu atendimento no Hospital Municipal Souza Aguiar para tratar sobre a necrose na barriga, onde teve alta no dia 5 de abril.
Além disso, ela afirma que espera que o hospital ofereça suporte financeiro.
"Eu quero e exijo saber o que aconteceu. Eu vou lutar e vou até o fim. Tenho fotos, tenho vídeos e provas. Quero me contem a verdade. Eles tem que ser honestos, quero saber qual erro que causou a amputação do meu braço. Eles esperavam que eu morresse em casa? Espero pelo menos uma reparação moral e financeira porque eles acabaram com a minha fonte de renda", reforça ela.
Ana Maria pede que outras famílias tenham atenção com seus filhos durante internações.
"É uma dor muito grande, mas graças a Deus ela está viva. Deixo meu recado para quem é mãe: sempre vigiem suas filhas, fiquem perto, cuidem, porque tem muito médico negligente. Espero que eles paguem pelo que minha filha está passando", pede a mãe.
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AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: governo amplia vacina bivalente para todos acima de 18 anos
Cerca de 97 milhões de brasileiros podem ser vacinados
O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) a ampliação da campanha de vacinação contra covid-19 com a dose de reforço bivalente para toda população acima de 18 anos de idade. Cerca de 97 milhões de brasileiros poderão ser vacinados.
Pode tomar a dose bivalente quem recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A dose mais recente deve ter sido tomada há quatro meses. Quem está com dose em atraso, pode procurar também as unidades de saúde.
O ministério ressalta que as vacinas têm segurança comprovada, são eficazes e evitam complicações decorrentes da Covid-19. A ampliação, segundo a pasta, tem "o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país".
A campanha de imunização com a vacina bivalente foi iniciada em fevereiro, voltada para idosos de 60 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas com deficiência permanente, presos e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários de penitenciárias.
Até o dia 20 deste mês, mais de 10 milhões de pessoas já tinham tomado o reforço bivalente, sendo 8,1 milhões idosos, conforme dados divulgados pelo ministério.
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MAIS GOIÁS
Mulher com quadro grave de malária morre em Anápolis
A paciente, Kerna Alves dos Santos, estava internada desde o dia 6 de abril para tratar da doença
Uma mulher, de 41 anos, morreu devido ao agravamento de um quadro de malária nesta segunda-feira (24), em Anápolis. A paciente, Kerna Alves dos Santos, estava internada desde o dia 6 de abril para tratar da doença na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI).
A Secretária Municipal de Saúde (Semusa) está investigando o caso, que é considerado autóctone (quando a doença é contraída em sua própria região). A Semusa informou que haverá estudos em pacientes assintomáticos para determinar se a malária foi transmitida em Anápolis ou em outro município.
Mirlene Garcia, Diretora de Vigilância Epidemiológica, disse que moradores das Chácaras Americanas e Bairro de Lourdes, local onde Kerna morava, passarão por testes como parte do procedimento para saber a origem do mosquito que transmite a doença.
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CBN GOIÂNIA
Prestadores de serviços do Imas estão caindo na malha fina por falta de documentação do instituto
Prestadores de serviço do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) estão caindo na malha fina ao fazer a declaração do Imposto de Renda por falta de documentação do IMAS. Uma trabalhadora, que não quis se identificar, denunciou o problema à CBN que está sendo encontrada a Dirf, que é a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte.
Ouça a matéria de Daniela Versiane:https://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/cbn-goi%C3%A2nia-1.213644/prestadores-de-servi%C3%A7os-do-imas-est%C3%A3o-caindo-na-malha-fina-por-falta-de-documenta%C3%A7%C3%A3o-do-instituto-1.2647776
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Plenária do Cremego debate e alerta sobre dois temas importantes da psiquiatria: neuropsicocirurgia e a Resolução CNJ nº 487/23
Cremego critica possível fechamento de Hospitais de Tratamento Psiquiátrico
CNJ determina fim de manicômios judiciários e ignora falta de estrutura
Presidente do plano de saúde Ipasgo fala sobre a transição e a inclusão de procedimentos
“Quem já não toma zolpidem chega ao meu consultório pedindo a receita”, alerta neurocirurgiã goiana
Goiás registra alta de novos usuários de medicamento que previne HIV
Os dois lados da proibição de anabolizantes determinada pelo CFM
Reembolsos de planos de saúde disparam e empresas suspeitam de fraudes
DIÁRIO CENTRAL
Plenária do Cremego debate e alerta sobre dois temas importantes da psiquiatria: neuropsicocirurgia e a Resolução CNJ nº 487/23
Dois temas de grande importância no campo da Psiquiatria – a neuropsicocirurgia e a Resolução CNJ nº 487/23 - foram debatidos em uma plenária temática do Cremego, realizada na segunda-feira (17). A reunião, presidida pelo presidente do Conselho, Fernando Pacéli Neves de Siqueira, reuniu psiquiatras, neurocirurgiões, médicos residentes, conselheiros e diretores do Conselho.
A primeira parte da reunião abordou a neuropsicocirurgia que, segundo o médico psiquiatra e conselheiro do Cremego e do Conselho Federal de Medicina (CFM), Salomão Rodrigues Filho, ainda sofre muitos estigmas da sociedade, apesar da sua indicação em casos de transtornos mentais graves que não responderam a outros tratamentos.
O CFM editou uma resolução sobre o assunto, a de nº 2.057/13. Em um de seus artigos, há a indicação de que a neuropsicocirurgia não pode ser realizada em pacientes que estão involuntária ou compulsoriamente internados, exceto com prévia autorização judicial.
Além disso, a indicação deve ser feita pelo médico assistente, respaldada, por meio de laudo, por um psiquiatra e por um neurocirurgião.
"A neuropsicocirurgia é a psiquiatria do futuro. Essa nova geração (de psiquiatras) tem que ver, fazer e acompanhar os pacientes, como esses que estão sendo operados. Como tudo em medicina, quando bem indicada e bem-feita, o resultado é bom", disse Salomão Rodrigues Filho, que fez uma apresentação sobre benefícios destes procedimentos para a saúde dos pacientes.
Todavia, como lembrou o médico psiquiatra Leonardo Prestes, a psiquiatria geral ainda tem pouca vivência a respeito da neuropsicocirurgia e, por isso, é preciso divulgar mais o procedimento. "A nossa visão na Câmara Técnica do Cremego é bem favorável à neuropsicocirurgia".
A principal ferramenta para vencer preconceitos é a informação de qualidade, como afirmou o médico psiquiatra Tiago Batista. "Não estamos falando de um procedimento experimental. Podemos trabalhar com o Conselho para evitar desvirtuações, como aconteceu no passado. Com o Conselho e com a Câmara Técnica evitamos a aplicação inadequada dos procedimentos e as críticas".
O neurocirurgião Osvaldo Vilela, que também participou da plenária, alertou que a neuropsicocirurgia é pouco discutida na formação dos psiquiatras, o que prejudica a indicação e aumenta o estigma. "A neuropsicocirurgia avançou muito, porque entendemos muito mais sobre as doenças e os circuitos neurais. Nada do que fazemos hoje é de forma empírica", acrescentou ele.
O Cremego deve elaborar uma recomendação, reforçando o passo a passo para a indicação da neuropsicocirurgia, já prevista na resolução do CFM. O objetivo é nortear os médicos na indicação destas cirurgias, que só podem ser realizadas com o consentimento esclarecido do paciente ou de seu responsável legal e aprovação pela Câmara Técnica de Psiquiatria do Conselho Regional de Medicina, homologada por seu plenário.
Resolução CNJ
O segundo tema da plenária foi a Resolução CNJ nº 487/23, que entrará em vigor no dia 15 de maio. O foco, como relatou Salomão Rodrigues Filho, é não internar pacientes com transtornos mentais que cometeram crimes.
Leonardo Prestes lembrou que nenhuma entidade da Psiquiatria foi convidada para as discussões durante a elaboração do documento. "É uma resolução que não faz sentido. Para os grandes criminosos, maus advogados e maus médicos, isso poderá virar uma indústria".
A REDAÇÃO
Cremego critica possível fechamento de Hospitais de Tratamento Psiquiátrico
Resolução é do Conselho Nacional de Justiça
Goiânia - O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) emitiu, nesta quinta-feira (20/4), uma nota criticando a Resolução 487 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que entra em vigor em maio e prevê o fechamento de todos os Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico do País. Segundo a entidade, o despacho representa "um risco grave para a sociedade e para os pacientes, que se encontram em situação vulnerável e nem sempre terão o atendimento necessário para a sua proteção e de terceiros".
Com a mudança, pessoas com transtornos mentais em conflito com a lei ficariam em liberdade enquanto recebem o tratamento médico necessário para prevenir a reincidência do comportamento ilícito. Ainda de acordo com a resolução, todo o tratamento deve ser prestado pela Rede de Atenção Psicossocial (Raps), composta por serviços, como hospitais gerais – muitos já superlotados -, Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT).
O Cremego alegou ainda que o documento foi elaborado sem qualquer participação, consulta ou debate com entidades médicas especializadas. "Condenado a quase 700 anos de prisão por mais de 30 assassinatos e considerado psicopata ou com Transtorno de Personalidade Antissocial, de acordo com laudo da Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Tiago Henrique pode ser beneficiado pela resolução que institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário", destaca a entidade.
Na nota pública, o Conselho pede a suspensão imediata e classifica a resolução como irresponsável e afirma ser necessária sua suspensão imediata e um amplo debate sobre o tema à luz da ciência, da medicina, da estrutura atual da assistência psiquiátrica e judiciária no Brasil.
"A decisão marca o fim da internação ou desinstitucionalização de pessoas com transtorno mental ou qualquer forma de deficiência psicossocial custodiadas, investigadas, acusadas, rés ou privadas de liberdade, em cumprimento de pena ou de medida de segurança, em prisão domiciliar, em cumprimento de alternativas penais, monitoração eletrônica ou outras medidas em meio aberto", explica.
"Entendemos que as medidas previstas na resolução representam um risco grave para a sociedade e para os pacientes, que se encontram em situação vulnerável e nem sempre terão na Raps o atendimento necessário para a sua proteção e de terceiros. A irresponsabilidade da referida resolução pode colocar em liberdade, sem essa assistência médica necessária, cerca de 2 mil brasileiros com graves transtornos mentais, como psicopatas e assassinos em série", conclui a nota.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudia e clama pela imediata suspensão da resolução, que representa um risco grave para a sociedade e para os pacientes, que se encontram em situação vulnerável e nem sempre terão o atendimento necessário para a sua proteção e de terceiros.
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FOLHA PRESS
CNJ determina fim de manicômios judiciários e ignora falta de estrutura
A obrigação consta de uma resolução, publicada em fevereiro, que cria a política antimanicomial no Judiciário
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) determinou a desativação, até maio do ano que vem, de hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico para pessoas com transtornos e doenças mentais que cometeram crimes. A obrigação consta de uma resolução, publicada em fevereiro, que cria a política antimanicomial no Judiciário.
Quem apoia a medida aponta a demora do Brasil em cumprir a Lei Antimanicomial, de 2001, que prevê o atendimento dos pacientes na Raps (Rede de Atenção Psicossocial). O modelo admite internações para períodos determinados e justificados, além de cuidados psiquiátricos integrados à assistência social.
Já os críticos dizem que o SUS não tem estrutura para absorver a demanda gerada pelo fim dos hospitais de custódia. Apontam, ainda, que a internação em unidades gerais de saúde põe em risco tanto essas pessoas que cumprem medida de segurança quanto outros pacientes.
O principal ponto de debate é que as pessoas internadas em medida de segurança, que hoje estão em hospitais de custódia e tratamento, chamados de manicômios judiciários, deverão ser transferidas desses locais. Chamados de instituições totais ou asilares, elas têm internação por tempo indeterminado e restrições de comunicação e circulação.
A partir de agosto, os locais não poderão admitir novos internos e deverão iniciar interdições em alas nas unidades existentes. Até maio do ano que vem, os juízes de execução penal deverão determinar a elaboração de projetos terapêuticos singulares para todos os internos, com foco no tratamento em liberdade e a reintegração à comunidade.
Segundo o DMF (Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ), a lei brasileira diz que as pessoas com doenças ou transtornos mentais que cometeram crimes são consideradas inimputáveis, ou seja, não podem ser responsabilizadas por seus atos. Assim, são pacientes com direito a tratamento como os demais.
Em Goiás, o promotor do Ministério Público Haroldo Caetano foi um dos idealizadores do Paili (Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator), que, segundo ele, cumpre há 17 anos a Lei Antimanicomial no estado.
O programa supervisiona os cuidados oferecidos na rede de saúde pública de Goiás, como os Caps (Centros de Atenção Psicossocial). O objetivo é reinserir a pessoa no convívio com a família e a sociedade.
"Esse projeto considera todos os aspectos do indivíduo: se pode trabalhar e morar sozinho ou com a família, que medicação vai usar, se terá acesso a uma habitação digna", diz o promotor, que participou do grupo de trabalho do CNJ que discutiu e propôs o texto da resolução.
Segundo Caetano, 928 pacientes já passaram pelo local, com taxa de reincidência de 5%. Os casos violentos "foram dois ou três."
Entre eles, o de Carlos Eduardo Sundfeld, conhecido como Cadu, que matou o cartunista Glauco e seu filho, Raoni, em 2010, e foi considerado inimputável por ser esquizofrênico. Preso em 2014 por suspeita de matar duas pessoas em assaltos, Cadu foi morto no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia em 2016 por outro detento.
Para os críticos, a proposta vai sobrecarregar o SUS. "A maioria dos hospitais gerais públicos não tem unidades de psiquiatria, não daria conta e nem quebraria galho", diz o psiquiatra Raphael Boechat, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília.
Barros critica a prerrogativa indicada à autoridade judicial de determinar a contenção --física ou com remédios-- ou a condição de risco do paciente. "Não sei quem teria essa autoridade, mas não é alguém do Judiciário, é da área médica."
O posicionamento é compartilhado pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo). O DMF diz que a resolução não aborda diagnóstico feito por outras áreas, mas que a pessoa deve ser assistida por uma equipe multidisciplinar. Sobre a insuficiência de vagas, afirma que a ideia é incentivar, com o fechamento dos hospitais de custódia e tratamento, que os recursos sejam direcionados à Raps.
O Ministério da Saúde disse, em nota, que está ampliando a rede de atenção com novos Caps e que criou uma Coordenação de Saúde Mental para tratar do tema. Para o psiquiatra Alexandre Valverde, a resolução é positiva porque mobiliza governo para superar de vez os manicômios, ainda que dificilmente seja cumprida em um ano.
"E não é que agora somos favoráveis à conivência com essas pessoas que cometeram crime. Mas como criamos um sistema de Justiça que não cause uma violência institucional com essas pessoas?" Primeiro secretário do Cremesp, o médico Angelo Vattimo diz que o modelo proposto pela resolução também é risco para os internos, que são perseguidos e podem ser mortos.
"Aí temos mais casos do Bandido da Luz Vermelha?", diz Angelo Vattimo, primeiro-secretário do Cremesp, sobre o assassinato de João Acácio Pereira da Costa em 1998, quatro meses depois de sair da prisão. O órgão também cita a morte de Pedrinho Matador, em março deste ano, em Mogi das Cruzes.
Outro caso de grande repercussão é o de Roberto Cardoso, o Champinha, que ficou conhecido por sequestrar e matar em 2003, aos 16 anos, o casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé, de 16 e 19 anos. Após ficar internado na antiga Febem, hoje Fundação Casa, foi declarado inimputável e internado em uma Unidade Experimental de Saúde, onde está até hoje. Pela resolução, Champinha deveria ser avaliado e deixar o local, segundo Haroldo Caetano, para ser atendido em um Projeto Terapêutico Singular.
Já Valverde diz que Champinha seria classificado como psicopata, que entende a gravidade de seus atos, e por isso deve passar por outro tratamento, mas ainda detido.
Dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais de dezembro de 2022 apontam que, das 832.295 pessoas presas no Brasil, 1.869 são internos em medida de segurança em hospitais de custódia, que têm capacidade para 4.006 pessoas, distribuída em 27 hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico.
O número, no entanto, pode não refletir a quantidade total. Há quem ainda aguarde por vagas nos hospitais de custódia ou que esteja em presídios comuns, por exemplo.
"Encontramos muitos presos provisórios que têm transtornos mentais. E pode demorar muito até que o juiz declare que essa pessoa é um louco infrator", diz a irmã Petra Pfaller, coordenadora nacional da Pastoral Carcerária. Para ela, a resolução obriga o Judiciário e o Executivo a promoverem atendimento digno.
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TV ANHANGUERA
Presidente do plano de saúde Ipasgo fala sobre a transição e a inclusão de procedimentos
https://globoplay.globo.com/v/11560089/
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PORTAL 6
“Quem já não toma zolpidem chega ao meu consultório pedindo a receita”, alerta neurocirurgiã goiana
Segundo especialista, tratamento usual do medicamento é de seis meses a um ano, com acompanhamento psicológico e mudanças nos hábitos
“Quem já não toma zolpidem chega ao meu consultório pedindo a receita”, afirma a neurocirurgiã, Ana Maria Moura. A média de caixas vendidas do indutor de sono por mês em 2020 foi de 1,94 milhão, a maior até então, segundo a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Os números continuam acima da média dos últimos dez anos, que é de 902,5 mil. Em 2021, foi vendido 1,58 milhão de caixas. Para a especialista, o que motiva a popularização do medicamento é o estilo de vida atual.
“Hoje, a tecnologia está violentamente rápida. Somos expostos a muitas informações que precisamos reter, o que já nos deixa ansiosos. Além disso, temos a exposição prolongada em tela e as sequelas da Covid-19”, exemplifica a médica, que atende pessoas todos os dias com problemas de memória, ansiedade e depressão que tiveram início após a contaminação.
“Tudo isso é estressante. Quando a pessoa vai deitar, ela não consegue desacelerar”, afirma. Neste cenário, o aumento pela busca de soluções mágicas intensificou, assim como o uso incorreto, como é o caso do zolpidem.
Segundo Ana Maria, o tratamento usual do medicamento é de seis meses a um ano, com acompanhamento psicológico e mudanças nos hábitos para proporcionar um estilo de vida mais balanceado. No entanto, o que a neurocirurgiã vem notando em Goiás é a tendência de indisposição de soluções efetivas, além do abandono do acompanhamento e uso por prazo indefinido do zolpidem.
Como resultado, o vício se instaura. São necessárias dosagens cada vez mais altas e o usuário não consegue parar. Isso porque, para além da dependência química, ele desenvolve a dependência psicológica. Isto é, acredita que não consegue dormir sem, explica.
“A maior parte dos fabricantes mudaram a embalagem para que ela seja difícil de abrir e a pessoa precisa acordar de fato se quiser tomar. O que acontecia muito era que ela caía no sono, acordava por causa do estresse e, no escuro e sem consciência, tomava várias pílulas”, aponta Ana Maria.
Entre os efeitos do abuso do medicamento, a especialista destaca quadros de psicose. “Pode causar alucinação, o usuário pode não reconhecer as pessoas, pode ser agressivo… Eles se tornam perigosos. Eles fazem coisas que não vão se lembrar, então fazem o que vem à cabeça”, explica.
O perfil mais propenso a desenvolver o vício é de pessoas que não querem mudar o estilo de vida em prol da saúde do sono, com foco nos homens de 35 a 55 anos, segundo a médica.
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DIÁRIO DO ESTADO
Goiás registra alta de novos usuários de medicamento que previne HIV
Consumo do medicamento diariamente exige a adesão do paciente. Travestis são quem mais abandonam a ingestão do comprimido
Goiás já registra quase um terço de aumento de novos usuários ao medicamento que previne o HIV comparado ao ano passado. A quantidade é 74,2% maior nos três primeiros meses deste ano em relação o primeiro trimestre de 2023, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O índice registrado no estado está bem acima do verificado em nível nacional, que teve elevação de 47%. Ao todo, 2.135 goianos já fizeram uso do remédio nos últimos 12 meses.
O perfil dos usuários indica que a maioria são pessoas de 30 a 39 anos de idade (41%), acima de 12 anos de escolaridade, gays e homens que fazem sexo com homens (80,9%) e negros (64,3%). O medicamento está disponível na rede pública de saúde, mas somente agora parece estar se popularizando. O infectologista Marcelo Daher lembra que parte dos jovens têm mais acesso à informação por meio da internet, porém desconhecem como se prevenir contra o HIV/Aids e os tratamentos acessíveis contra o vírus.
“Eles não se preocupam muito. As informações são pouco divulgadas, precisamos conversar mais a respeito”, destaca o médico.
O Prep-HIV é um comprimido com dois antirretrovirais que deve ser ingerido diariamente para impedir o HIV de infectar a célula porque há um “acúmulo” de droga no organismo. Embora eficaz, a orientação é não descartar o uso de preservativos e não compartilhar agulhas e seringas. O medicamento começa a fazer efeito em 7 dias para relação anal e em 20 dias de uso para relação vaginal. No Sistema Único de Saúde (SUS), os comprimidos são fornecidos gratuitamente a cada três meses. É possível comprar nas farmácias somente com apresentação de receita médica sob o custo de R$ 150, em média.
Novos usuários do PREP-HIV em Goiás
-2023
460 (Janeiro: 165 / Fevereiro: 128 / Março: 167)
-2022
1.377 (Janeiro: 67 / Fevereiro: 81 / Março: 116 / Abril: 121 / Maio: 164 / Junho: 109 / Julho: 120 / Agosto: 131 / Setembro: 123 / Outubro: 110 / Novembro: 119 / Dezembro: 116)
Fonte: Painel PrEP, do Ministério da Saúde
Abandono
Segundo dados do Ministério da Saúde, 27% dos usuários descontinuaram o tratamento. Travestis são o público que mais abandona o consumo do medicamento (57%). Um levantamento da pasta apontou que 42% das pessoas que consumiram o comprimido consumiram álcool ou drogas nos tr|ês meses anteriores ao início da ingestão do Prep-HIV e 5% afirmou ter trocado sexo por dinheiro, objeto de valor, droga, moradia ou serviços no início do tratamento.
O PrEP-HIV é voltado para gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoa que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais ou fazem sexo sem camisinha com alguém que seja HIV positivo e que não esteja em tratamento, quem faz uso repetido de Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) e quem apresenta episódios frequentes de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Nenhum deles pode estar infectado.
Infecção por HIV
Em 2021, 1.470 pessoas foram diagnosticadas com HIV no estado de Goiás. Isso é o que mostra o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, publicado em dezembro do ano passado, pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde. O documento até apresenta uma redução nos casos diagnosticados nos últimos anos, mas essa queda pode estar relacionada à subnotificação, devido à pandemia de Covid-19.
O maior registro de casos no estado ocorreu em 2018, quando 1.571 pessoas foram diagnosticadas com a infecção. Já em toda a região Centro-Oeste, o ano de maior ocorrência foi 2019, com 3.966 diagnósticos.
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) publicada em 2019, mostram que, das pessoas com 18 anos de idade ou mais que tiveram relação sexual nos 12 meses anteriores à data da entrevista, apenas 22,8% relataram usar preservativo em todas as relações sexuais. Outras 17,1% afirmaram usar às vezes e 59% dos entrevistados, nenhuma vez.
O HIV, causador da Aids, transmitido através do sexo vaginal, anal e oral sem camisinha, pelo uso de seringa por mais de uma pessoa, pela transfusão de sangue contaminado, da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação e por Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
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Os dois lados da proibição de anabolizantes determinada pelo CFM
Por José Israel Sánchez Robles
médico intensivista e nutrólogo
Um dos assuntos mais polêmicos da semana foi a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada no Diário Oficial da União, que proibiu a prescrição de anabolizantes para estética ou performance por médicos. A norma vale tanto para pacientes que buscam ganho muscular, performance esportiva ou melhora estética.
A decisão veio após pressão de seis entidades médicas que, em uma carta conjunta ao CFM publicada em 27 de março, defenderam a regulamentação desse tipo de tratamento com base em evidências científicas.
A norma veda os profissionais de saúde de indicarem o uso de hormônios androgênicos (como testosterona e seus derivados) em casos sem eficiência comprovada, no esporte amador e profissional e para a estética. Proibiu ainda a realização de cursos, eventos e apologia ao uso dessas medicações. Mas afinal, por que a polêmica?
Sabemos que, em um mundo onde a estética e a aparência contam muito, os esteróides anabolizantes acabam sendo muito procurados por quem quer acelerar processos. Além disso, essa procura acaba movimentando um grande mercado de substâncias .
A decisão emitida pelo CFM traz consigo uma situação complexa pois a indicação de anabolizantes para estética ou performance em pacientes tem seus prós e contras. Atualmente, por exemplo, os esteróides anabolizantes são indicados em casos específicos, como terapias de reposição onde há deficiência de testosterona e para a transição de gênero de homens transexuais, e isso vai continuar.
Sabemos que há quem faça uso indiscriminado dos hormônios. Este utilização ‘fora da bula’ e em altas doses para finalidades estéticas ou esportivas vêm se espalhando em consultórios e nas redes sociais e, com isso, vale lembrar que tudo em excesso traz riscos. Em contraponto, há diversos procedimentos com fins apenas estéticos que também são passíveis de riscos.
O uso excessivo de testosterona em mulheres, por exemplo, pode trazer complicações como surgimento acne, aumento do crescimento de pelos, voz rouca, alterações no ciclo menstrual, aumento do risco de doença cardiovascular e redução da tolerância à glicose.
Um outro assunto que corrobora a complexidade da proibição da prescrição destas terapias hormonais, é o fato de estimular uma comercialização ilegal dos produtos. Algo que já existe, mas que pode ser intensificado neste contexto.
Sendo assim, enquanto a proibição está em vigor, ou caso venha a ser revogada, é importante lembrar que a indicação de qualquer substância/medicamento deve ser feita com base em avaliação médica profissional e exames, como sempre deve ser realizada quando se trata da saúde.
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SANTA PORTAL
Reembolsos de planos de saúde disparam e empresas suspeitam de fraudes
Para tentar fechar as torneiras diante da crise enfrentada pelo mercado de planos de saúde, o setor deve elevar o escrutínio sobre a disparada no uso do reembolso. As suspeitas é que os avanços podem estar ligado a fraudes.
De acordo com os novos dados da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), o pagamento de reembolso pelas empresas, que não chegava a R$ 6 bilhões em 2019, saltou para R$ 9 bilhões em 2021 e se aproximou de R$ 11 bilhões nos dados consolidados de 2022.
A alta é atribuída a diferentes fatores, todos ligados a mau uso, segundo Marcos Novais, superintendente-executivo da Abramge.
As práticas variam desde casos de médicos que oferecem recibos camuflando tratamentos estéticos com toxina botulínica que não deveriam ser cobertos pelo plano ou o fracionamento de recibos com datas falsas até o uso de clínicas de fachada.
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Assessoria de Comunicação
Convite: Palestra “Segurança do Paciente: Terapia Intravenosa”
Escrito por AdministradorA Ahpaceg, Viveo e BD convidam para a palestra: “Segurança do Paciente: Terapia Intravenosa”
11/05/23 (Quinta-feira)
14 horas
Auditório do Hospital Santa Mônica - Rua EM 1, s/n, Vila Sul, Aparecida de Goiânia
Palestrante:
Ângela Sola - Graduada em Enfermagem (Unisantos); especialista em infectologia e epidemiologia hospitalar; atuação na área de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde no Hospital Nove de Julho (SP); experiência em vigilância epidemiológica; elaboração e análise de indicadores, relatórios, treinamentos, programas de prevenção de infecção e processo de certificação Joint Commission International (JCI).
Inscrições: 62 3088 5800 WhatsApp (até 10/05/23)
Informar nome completo, cargo, nome da instituição associada e e-mail
SES realiza oficina sobre Influenza para enfermeiros e médicos
Escrito por AdministradorA Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio das Superintendências de Políticas e Atenção Integral à Saúde e Vigilância Sanitária, promove na próxima terça-feira (25), uma Oficina sobre Influenza para enfermeiros e médicos de todo o estado.
A capacitação tem objetivo de preparar os profissionais da saúde para a assistência clínica da influenza, devido ao aumento de casos e óbitos confirmados nos últimos dias em Goiás, principalmente em crianças. A Pediatra Samanta Teixeira Pouza Furtado, da Coordenação de Doenças Imunopreviníveis e Respiratórias da SUVISA, será responsável pela oficina marcada para 10 horas, no formato híbrido, sendo presencial no endereço:
Ed. Órion Business & Health Complex - Avenida Portugal, |, 1148 - 15º andar - St. Marista, em Goiânia.
E, ainda, através do link:
https://us06web.zoom.us/j/83951160277?pwd=ZEpONlBDZytDL1NpU1dPQ0o4V2hwUT09
ID da reunião: 839 5116 0277
Senha de acesso: 884243
Na última terça-feira (19/04), a SES realizou reunião virtual com 207 secretários municipais de saúde e fez um alerta aos gestores sobre o atual cenário da influenza que, neste ano, apresenta elevação de casos e óbitos, antes do período considerado crítico para a doença, em maio e junho. A influenza, causada pelo vírus B, foi encontrado em mais da metade dos 10 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ocorridos em Goiás, neste ano.
O Secretário de Saúde Sérgio Vencio reforçou aos municípios, a necessidade de redobrar esforços para ampliar a vacinação contra a gripe que protege contra a influenza, causada pelo vírus B.
Senador Canedo, município que registrou duas mortes por Influenza, adiantou a capacitação presencial com médicos e enfermeiros, para esta quinta-feira (20). Outras capacitações presenciais serão realizadas pela SES-GO por macrorregiões de saúde, nos próximos dias.
(Fonte: SES/GO)
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
DPE GO apura casos de violência obstétrica que aconteceram em maternidades públicas
Deputados aprovam mudança no Ipasgo
Justiça rejeita ação contra mudanças no Ipasgo
Governo de Goiás lança campanha para divulgar vacinação contra influenza
Saúde mobiliza municípios e alerta para surto de influenza em Goiás
Lula assina projeto de lei que garante verba para piso da enfermagem
Sobe para 10 o número de mortes por gripe em Goiás em 2023, diz Saúde
Diego Besou interpreta pessoas envolvidas na dinâmica de um hospital e plateia vai a loucura
Secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso presta contas na Câmara Municipal e destaca trabalho realizado pela pasta no terceiro quadrimestre de 2022
TV ANHANGUERA
DPE GO apura casos de violência obstétrica que aconteceram em maternidades públicas
https://globoplay.globo.com/v/11547346/
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ENTRELINHAS
Deputados aprovam mudança no Ipasgo
Os deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Goiás aprovaram nesta quarta-feira (19/4) o projeto que promove mudanças no Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo). Trata-se da primeira votação, que ainda precisa ser validada por uma segunda, prevista para acontecer ainda nesta quinta-feira (20/4). Mas, é certo que será aprovado, apesar de protestos de parlamentares da oposição.
O projeto enviado pelo governador Ronaldo Caiado (UB) teve 26 votos favoráveis dos 41 deputados. Votaram contra os deputados Delegado Eduardo Prado (PL), Major Araújo (PL), Antônio Gomide (PT), Bia de Lima (PT), Mauro Rubem (PT), Gustavo Sebba (PSDB) e José Machado (PSDB).
Justificativa
Segundo o governo de Goiás, o projeto busca corrigir inadequações contábeis e administrativas exigidas pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás. Com a alteração de regime jurídico, o Ipasgo passa a ter autonomia financeira e administrativa; imunidade em relação aos impostos federais e municipais; isenção de tributos estaduais; maior participação dos servidores, que integrarão os conselhos de administração e fiscal; além de passar a ser regido pela legislação civil. O instituto será gerido por uma diretoria executiva indicada pelo Executivo estadual.
De acordo com o projeto, no Serviço Social Autônomo, o governo de Goiás continua como controlador do Ipasgo e o serviço prestado será regulamentado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antes de encerrar a sessão de hoje, o Plenário votou e aprovou a quebra do interstício de 24 horas para as matérias aprovadas na sessão extraordinária. Assim, elas deverão constar na pauta da Ordem do Dia desta quinta-feira, na sessão ordinária que foi transferida para às 9 horas.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Justiça rejeita ação contra mudanças no Ipasgo
Decisão derruba ação popular proposta por deputado petista. Mauro Rubem é contra modificações
O juiz Wilton Muller Salomão, titular da 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Goiânia-GO, rejeitou a ação popular proposta pelo deputado estadual Mauro Rubem (PT) que pretende impedir a transformação da natureza jurídica do Ipasgo.
O motivo principal diz respeito a um erro processual, uma vez que o magistrado entende que a ação utilizada (ação popular) não tem o poder de suspender a mudança pleiteada para o Ipasgo.
A proposição da modificação partiu do Governo de Goiás, que encaminhou projeto para apreciação da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Existe recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para adequações contábeis do instituto. Uma das soluções, segundo o governo, seria a mudança da personalidade jurídica de pública para privada, sem que isso signifique privatização.
"Da leitura do dispositivo supratranscrito, é possível se afirmar que a parte autora falece de interesse processual, que reside na necessidade/adequação que são os requisitos capazes de preencher a referida condição da ação", disse o juiz na sentença que rejeitou a ação.
"Ação popular não pode ser usada para obrigar o Estado de Goiás a mudar a forma de inclusão das contribuições destinadas ao Ipasgo na Receita Corrente Líquida, ou seja, não há justa causa para a propositura da demanda", diz o texto judicial.
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Governo de Goiás lança campanha para divulgar vacinação contra influenza
Objetivo é alertar para a importância da imunização, que está com baixa procura, contra doença que já matou cinco pessoas no Estado
O Governo de Goiás lançou, nesta semana, uma campanha publicitária para mobilizar a população do Estado a se vacinar contra a influenza, doença respiratória altamente contagiosa que pode levar a complicações graves, especialmente em grupos prioritários. As peças publicitárias complementam outra decisão do Governo de Goiás, que autorizou os municípios a anteciparem para o dia 4 de abril o início da imunização, que estava marcado para 10 de abril. A medida foi motivada pelo aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) nas últimas semanas.
Apesar da antecipação, a procura pelos postos de vacinação continua baixa. Atualmente, 155.155 pessoas se vacinaram, o que equivale a apenas 7,47% do público-alvo estimado. Goiás registra hoje 115 casos confirmados de Srag por influenza, com cinco óbitos confirmados. O Dia D será no sábado (06/05), quando postos de saúde de todo o estado estarão abertos para a vacinação. A imunização segue até o dia 31 de maio.
A campanha publicitária inclui um vídeo que tem como protagonista uma simpática senhora de 70 anos, representante de um dos grupos prioritários para a vacinação. De forma bem-humorada, a personagem brinca com as crenças populares em busca de proteção e convida a população a se vacinar. O objetivo é lembrar que, quando o assunto é saúde, todo o cuidado é pouco, e sensibilizar os cidadãos sobre a importância da vacinação. Dessa forma, o Governo de Goiás busca aumentar a cobertura vacinal e trabalha com os municípios para garantir que, além das vacinas, o material de divulgação e a mensagem da campanha cheguem a todos os cantos do Estado.
A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, reforça a necessidade de união de todos os agentes públicos e privados de saúde pela vacinação. “O período mais frio e seco do ano está chegando, e já temos um aumento no número de casos e mortes. É preciso reforçar a importância da vacinação com informações sérias e baseadas em evidências científicas. É assim que vamos combater as fake news. Esse é o objetivo da nossa campanha.” Também foi criado um site (www.saude.go.gov.br/influenza2023) com informações sobre a vacinação, grupos prioritários e onde se vacinar.
Grupos prioritários
A Campanha de Vacinação contra a Influenza é realizada em todo o País, e o objetivo é imunizar pelo menos 90% das pessoas dos grupos prioritários: pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas, crianças de 6 meses a 6 anos, professores, trabalhadores da educação, pessoas com comorbidades, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas, servidores do sistema carcerário, população privada de liberdade e adolescentes que cumprem medida socioeducativa.
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A REDAÇÃO
Saúde mobiliza municípios e alerta para surto de influenza em Goiás
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu nesta terça-feira (19/4), por meio virtual, 207 secretários municipais de saúde e fez um alerta aos gestores sobre o atual cenário da influenza que, neste ano, apresenta elevação de casos e óbitos, antes do período considerado crítico para a doença, em maio e junho. A influenza, causada pelo vírus B, foi encontrado em mais da metade dos 10 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ocorridos em Goiás, neste ano.
O secretário de saúde Sérgio Vencio reforçou aos municípios, a necessidade de redobrar esforços para ampliar a vacinação contra a gripe que protege contra a influenza, causada pelo vírus B. “Pessoas que integram os grupos prioritários devem tomar a vacina o quanto antes, está disponível em mais de 900 postos de saúde espalhados em todo o estado”, alertou Vencio em coletiva de imprensa realizada logo após a reunião virtual.
Até o momento, o Estado recebeu do Ministério da Saúde (MS) e distribuiu aos municípios cerca de 1,2 milhões de doses do imunizante contra a gripe. As coberturas vacinais, entretanto, estão bem aquém do esperado. Conforme os registros da SES, apenas 9% do total de pessoas elegíveis à vacinação tomaram o imunizante.
Sérgio Vencio solicitou que os municípios preparem as unidades de saúde e definam estratégias de estímulo à vacinação. “Temos vacinas, medicamentos e vamos revisar os protocolos que já são conhecidos dos médicos para atenção na assistência. Não é motivo de pânico algum, mas de cuidado”, assegurou ele.
A partir de segunda-feira (24/04), a SES vai promover uma capacitação para os médicos sobre os protocolos para o tratamento de SRAG e as medidas que devem ser adotadas. Além disso, destacou que vai se reunir com representantes da rede privada com o propósito de sensibilizá-los a adotar a mesma conduta no atendimento dos pacientes com a doença.
Curva de Casos
Os dados da SES-GO mostram um aumento rápido dos casos de influenza em Goiás neste ano em comparação com 2019, ano anterior à pandemia por Covid-19. Nas 16 primeiras semanas de 2019 foram registrados 12 casos da doença em todas as faixas etárias. Neste ano, no mesmo período, foram confirmados 129 casos de influenza, com 10 mortes. As notificações também revelam que crianças com menos de 2 anos e pessoas com mais de 60 anos são as maiores vítimas da enfermidade.
A SES recomenda ainda que pessoas também adotem o uso de máscaras assim que manifestar algum sintoma de gripe para evitar contaminar familiares, e também utilizem a proteção em ambientes médicos e hospitalares.
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Lula assina projeto de lei que garante verba para piso da enfermagem
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou na terça-feira (18/4) o projeto de lei que abre previsão orçamentária para o pagamento do piso nacional da enfermagem. O texto a ser enviado ao Congresso Nacional abre crédito especial no Orçamento da União no valor de R$ 7,3 bilhões. O projeto destina os recursos ao Ministério da Saúde para possibilitar o atendimento de despesas com o piso nacional de enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.
Segundo o ministro da Secretaria da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o projeto deve ser analisado pelos parlamentares na próxima semana.
Piso
A legislação define que o piso salarial dos enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) será de R$ 4.750. Ainda segundo a norma, os técnicos de enfermagem devem receber 70% desse valor (R$ 3.325) e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50% (R$ 2.375).
Atuação
Levantamento do Conselho Federal de Enfermagem aponta que, atualmente, mais de 693,4 mil enfermeiros atuam em todo o país (com 170,7 mil em exercício em São Paulo, estado com maior número de trabalhadores). De acordo com o mesmo banco de dados, o país conta com 450,9 mil auxiliares de enfermagem e mais de 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, integrando cerca de 2,8 milhões de profissionais em atuação, nas três funções em todo o país.
Em relação às parteiras, estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem cerca de 60 mil em todo o Brasil, assistindo a 450 mil partos por ano, aproximadamente. As parteiras são responsáveis por cerca de 20% dos nascimentos na área rural, percentual que chega ao dobro nas regiões Norte e Nordeste.
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O HOJE
Diego Besou interpreta pessoas envolvidas na dinâmica de um hospital e plateia vai a loucura
Humorista traz para Goiânia um espetáculo divertido em comemoração ao Dia da Enfermagem
Já pensou em olhar a perspectiva de profissionais da saúde e outras pessoas envolvidas na rotina de um hospital com mais bom humor? Não? Então te apresento o humorista Diego Besou e seus personagens hilários. Ele traz para Goiânia um espetáculo divertido em comemoração ao Dia da Enfermagem. Com diferentes personagens, enfermeiros, médicos, a equipe da limpeza, as nutricionistas, entre outros, ganham vida na peça ‘Tô de Plantão 2’. O show ocorre no palco do Teatro Goiânia nos dias 18 e 19 de maio, às 21h.
Diego Besou, nascido em Campo Grande (MS), sempre teve talento para fazer as pessoas rirem. Após atuar como enfermeiro por 11 anos, pediu as contas no hospital onde trabalhava para protagonizar a peça ‘Tô de Plantão’, que estreou em novembro de 2021. Diego ganhou seguidores nas redes sociais por publicar vídeos engraçados sobre a rotina dos profissionais da saúde, o que lhe rendeu mais de 100 milhões de visualizações e o tornou o humorista queridinho na área da saúde.
O humorista se define como “o primeiro humorista da área da saúde”. Foi atuando como enfermeiro no Mato Grosso do Sul que descobriu que poderia explorar sua veia cômica e seguir a carreira artística. Seu humor em cima desse cotidiano é o responsável por dar uma guinada em sua trajetória. Viralizou nas redes sociais e seus vídeos ultrapassam a marca de 100 milhões de visualizações e de 1 milhão de compartilhamentos. Não à toa, ele faz piada com a rotina desses profissionais em seus espetáculos.
As pessoas envolvidas na dinâmica de um hospital ganham uma ótica bem humorada na interpretação de Diego Besou. No show, ele transforma o seu espetáculo mais recente ‘Tô de Plantão 2’, em algo maior, com surpresas para o público e mostra de forma inteligente o lado humano e divertido das profissões da saúde, respeitando a importância e seriedade do trabalho realizado nessa área. “O segredo é falar da rotina de uma forma gostosa e descontraída, sem diminuir ninguém”, considera o artista.
O texto é do ator em parceria com Nathan Oliveira e a direção é de Beth Terras. Na peça, o humorista interpreta diversos personagens satíricos, que interagem em um ambiente hospitalar: a carismática senhora da limpeza, a médica vaidosa em seu primeiro plantão, a filha do paciente que ameaça processar o hospital, além de tipos de enfermeiros repletos de peculiaridades. O show faz parte de uma turnê nacional do artista para celebrar o Dia Internacional da Enfermagem, comemorado em 12 de maio.
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PORTAL G1
Sobe para 10 o número de mortes por gripe em Goiás em 2023, diz Saúde
Número dobrou em menos de 24h, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Estado alerta sobre baixa procura por vacina.
Depois de confirmar a 5ª morte pelo vírus da influenza, na última terça-feira (18), a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que mais cinco novas vítimas da gripe foram identificadas, nesta quarta-feira (19). O número de mortes por influenza em Goiás dobrou menos de 24h.
Até a última terça-feira (18), a SES havia confirmado o quinto caso de morte pela doença. Segundo a superintendente de vigilância em saúde, a vítima era uma moradora do município de Iporá e tinha entre 40 a 49 anos.
Para a superintendente, é necessário que o público alvo da campanha de vacinação comece a procurar os pontos de imunização para receber a dose, diminuindo as chances de novas vítimas serem registradas. Goiás atualmente sofre com a baixa procura pelo imunizante, de acordo com a SES.
Segundo a pasta, o público alvo é formado por pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas, crianças de 6 meses a 6 anos, professores, pessoas com comorbidades, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas, servidores do sistema carcerário, população privada de liberdade e adolescentes que cumprem medida socioeducativa.
Mortes
As mortes anteriormente registradas são em quatro municípios do estado: Goiânia (2), Formosa (1), Senador Canedo (1) e Iporá (1). A idade das vítimas varia entre 5 meses à 49 anos. De acordo com os dados da SES.
Baixa procura
O Governo de Goiás autorizou os municípios a anteciparem o início da Campanha de Vacinação contra a Influenza do último dia 10 para o último dia 4 de abril. A decisão aconteceu após uma análise epidemiológica constatar o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e de síndrome gripal em 23 unidades espalhadas por todo o Estado.
Locais de vacinação
Veja os locais de vacinação em Goiânia
Locais de vacinação contra influenza em Aparecida de Goiânia:
UBS Andrade Reis
UBS Colina Azul
UBS Jardim Riviera
UBS Independência Mansões
UBS Jardim Florença
UBS Tiradentes
UBS Veiga Jardim
UBS Papillon Park
UBS Mansões Paraíso
UBS Bairro Hilda
UBS Cruzeiro do Sul
UBS Bairro Cardoso
UBS Delfiore
UBS Jardim dos Ipês
UBS Alto Paraíso
UBS Bandeirantes
UBS Caraíbas
UBS Garavelo Park
UBS Campos Elísios
UBS Bairro Independência
UBS Boa Esperança
UBS Anhambi
UBS Rosa dos Ventos
UBS Jardim Paraíso
UBS Jardim Olímpico
UBS Parque Trindade
UBS Santa Luzia
UBS Bela Vista
UBS Nova Olinda
UBS Retiro do Bosque
UBS Cândido de Queiroz
UBS Vila São Pedro
UBS Santo André
Central de Imunização
Maternidade Marlene Teixeira
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SMS GOIÂNIA
Secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso presta contas na Câmara Municipal e destaca trabalho realizado pela pasta no terceiro quadrimestre de 2022
Dados repassados aos parlamentares do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) englobam informações do ano todo. Dentre destaques apresentados, estão melhorias estruturais nas unidades de saúde. “O que o prefeito Rogério Cruz está fazendo na área da saúde é algo jamais visto na cidade”, diz titular da SMS
Em atendimento à legislação federal, o titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Durval Pedroso, apresentou o terceiro Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA), na manhã desta quarta-feira (19/04), na Câmara Municipal de Goiânia. O relatório se refere ao exercício de 2022, mas engloba informações do ano todo.
O titular da SMS detalhou investimentos, metas, ações e programas desenvolvidos pelo município no ano passado. Ao final, esclareceu dúvidas dos vereadores que estavam presentes. “A atual gestão tem direcionado os trabalhos para que os serviços prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) sejam de qualidade e realizados o mais rápido possível”, disse Durval Pedroso, ao destacar o empenho de Rogério Cruz em fazer o melhor para a área da saúde. “O que o prefeito está fazendo na saúde é algo jamais visto na cidade, principalmente no que se refere aos investimentos visando à melhoria estrutural das unidades”, afirmou.
O secretário pontuou que, em 2022, a Prefeitura de Goiânia inaugurou a Unidade de Saúde da Família (USF) Riviera, com capacidade para atender 20 mil pessoas, e reformou unidades de saúde. Dentre elas, estão as USFs Recanto das Minas Gerais, Dom Fernando, Boa Vista, Parque Atheneu, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor Paulo de Siqueira Garcia, além do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Noroeste.
Ainda no ano passado, foram realizadas manutenções corretivas e preventivas em 94 unidades de saúde. “Ação segue a todo vapor neste ano. Estamos nos desdobrando para atender a todas as solicitações que chegam. Nosso principal projeto para 2023 é construir e reformar locais de saúde e, com isso, ampliar o SUS”, reforçou.
Durval citou, ainda, a inauguração da primeira Usina Produtora de Oxigênio Medicinal do município, no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, e do Núcleo de Educação Permanente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Dentre os programas que visam levar atendimento aos moradores, o secretário destacou a Caravana do Bem, ação que leva obras e serviços à população, e que realizou 22 mil atendimentos em 2022. Somente de consultas oftalmológicas foram 7.406 atendimentos. Outros números também chamam a atenção: 1.468 ultrassonografias, 605 eletrocardiogramas, 271 ecocardiogramas e 111 tomografias.
Outros destaques
A Prefeitura de Goiânia criou e instituiu o Plano de Cargos e Remunerações dos Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate a Endemias, e Goiânia foi certificada, pelo Ministério da Saúde (MS), com o Selo Prata de Boas Práticas Rumo a Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis.
Visando facilitar o acesso dos pacientes, o número de locais que dispensam insumos para pacientes diabéticos passou de quatro para nove, em 2022. Em maio do mesmo ano, Goiânia expandiu a forma de marcar consultas pelo SUS e os moradores passaram a fazer agendamentos também pelo WhatsApp 3524-6305.
No enfrentamento da Covid-19, o secretário Durval Pedroso pontuou que foram aplicadas mais de um milhão de doses de vacinas (1.032.950) e realizados 978.973 testes na população ampliada. Também foram realizadas 1.216 genotipagens e 895 sequenciamentos para verificar o tipo de vírus circulante.
No que se refere à Vigilância Sanitária, houve aumento no combate sistemático às endemias, como a dengue. Ao todo, foram atendidas 7.201 denúncias por meio de telefone, aplicativo Goiânia Contra o Aedes e Ouvidoria; realizadas 2.853.843 visitas por Agentes Comunitários de Endemias, 5.638 visitas fiscais e 1.860 autuações emitidas. Foram executadas, ainda, 117 limpezas em parceria com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e montadas 333 armadilhas (ovitrampas).
A Vigilância Sanitária emitiu 22.505 alvarás sanitários no sistema “Empresa Fácil”, realizou 25.685 ações de fiscalizações em estabelecimentos e 569 fiscalizações em ambientes de trabalho para verificar riscos à saúde dos trabalhadores.
Eventos
O relatório traz, ainda, eventos realizados pela SMS, como a 5ª Conferência Municipal de Saúde Mental, Dignidade na Rua, Poder Feminino no Cerrado, Mulheres do Cerrado, Projeto Viver Cidades, Programa Sempre Rosa, Agosto Dourado, Hora do Mamaço no Parque Flamboyant, Feira da Diversidade, III Mostra de Estágios e II Fórum de Pesquisa e Relatos de Experiência da SMS Goiânia.
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Assessoria de Comunicação