NA MIDIAEm matéria publicada hoje (25/01) pelo Jornal Opção, o presidente da Ahpaceg fala sobre a nova resolução do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), já em vigor e que aborda a relação entre médicos, hospitais e as indústrias de materiais e medicamentos. A resolução foi editada a partir de uma solicitação da Ahpaceg.

 

Cremego edita nova resolução que proíbe médicos de se associarem com empresas

PorAlexandre Parrode

Conselho goiano é o segundo no país a publicar medida que vista coibir direcionamento de pacientes 

 

Desde dezembro do ano passado, está em vigor a Resolução 98/2016, do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), que proíbe profissionais da medicina de prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, bem como utilizar métodos diagnósticos, baseados em recompensas, como o recebimento de gratificações, pagamentos de inscrições em eventos e viagens ou qualquer outra forma de vantagem de empresas ou organizações.

Não é segredo para ninguém que alguns médicos se associam a empresas fornecedoras ou fabricantes de próteses e medicamentos, que pagam o profissional “por fora” para que ele indique aquele determinado tipo ou marca de insumo. As taxas recebidas por médicos que se associam a essa prática, segundo se especula, ficam divididas da seguinte forma: 20% para o médico e 10% para o hospital. Isto é, são 30% a mais sobre o valor do equipamento. Tal prática foi alvo de extensa matéria publicada na edição 2030 do Jornal Opção.

O atual Código de Ética Médica é claro ao vedar o exercício da medicina “com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, óptica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza”, mas recentes e reiteradas denúncias envolvendo médicos brasileiros e fabricantes de órteses e próteses forçam conselhos pelo país a considerar a nova resolução. Goiás é o segundo a promulgar. O primeiro foi São Paulo.

Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), que é também conselheiro do Cremego, Luiz Humberto Garcia de Souza, alerta que todos já deveriam estar cientes do risco do direcionamento de paciente para marcas. No caso específico dos cirurgiões plásticos, ao prescrever próteses mamárias, cintas modeladoras e outras órteses e próteses, o importante é “apresentar ao paciente as melhores opções existentes no mercado, podendo, citar e justificar sua preferência, mas sem jamais, impor determinado produto”.

Para o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, a nova resolução, editada após uma solicitação da própria entidade, dá maior transparência à relação entre médicos e a indústria farmacêutica e de órteses, próteses e materiais, e deve evitar problemas como os denunciados na Máfia das OPMEs, que levou à prisão de médicos em vários estados.

Helou observa que a resolução deixa as normas ainda mais claras para médicos e diretores técnicos e clínicos de hospitais, que passam a ser corresponsáveis pela correta utilização dos materiais.

“É louvável a iniciativa do presidente do Cremego, Aldair Novato Silva, e dos conselheiros que elaboraram e aprovaram o documento, que traz maior segurança aos pacientes que vão se submeter a tratamentos e aos médicos e hospitais que atuam de forma ética”, completou.

cirurgia freepikOs representantes das entidades que fazem parte do Conselho Consultivo do Instituto Ética Saúde irão ampliar o debate sobre a ética com toda a sociedade. O objetivo é dar mais transparência aos que atuam sem práticas de suborno e corrupção. A segunda reunião do Conselho Consultivo foi em 18 de janeiro, na Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios – ABIMO, que fica no prédio da Fiesp, em São Paulo.

O presidente do Ética Saúde, Gláucio Pegurin Libório, apresentou um balanço das ações realizadas em 2016 e as propostas para 2017. “Ao longo do ano teremos três grandes desafios: o da credibilidade, onde consolidaremos ainda mais o Instituto para sustentar a expectativa criada; da reputação, com a difusão continua da causa e força institucional; e da sustentabilidade, onde precisaremos debater fontes de receita para manter o projeto”, relatou Libório, após a abertura dos trabalhos pelo coordenador do Conselho Consultivo e representante da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde – ABIIS, Carlos Eduardo Gouveia.

Para vencer os obstáculos, o Ética Saúde pretende instituir dois grupos de trabalho de Monitoramento de Compliance e de Educação e Sensibilização, criar diretrizes de implementação de sistemas de integridade, realizar estudos de impacto social e econômico da corrupção no setor de saúde, manter e ampliar as relações governamentais e institucionais, entre outras iniciativas.

Entidades médicas

Pela primeira vez, os representantes da Associação Médica Brasileira – AMB e Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular – SBCCV participaram do encontro. Eles se juntaram a outras duas entidades médicas que já fazem parte do Conselho Consultivo desde o início: Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista – SBHCI e Associação Brasileira de Auditores em Saúde – AUDIF. Houve o compromisso de uma aproximação com o Conselho Federal de Medicina – CFM para que denúncias, que chegarem ao Ética Saúde e tiverem médicos envolvidos, possam ser encaminhadas diretamente ao órgão. O presidente da SBCCV, Fábio Jatene, anunciou que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular acaba de concluir regras de compliance para e entidade. “Seremos a primeira sociedade de especialidade no Brasil a instituir o compliance”, informou.

“Precisamos criar a cultura da denúncia contra as irregularidades. Muitos ainda fazem errado e a impunidade os fortalece. Nós precisamos fortalecer os que trilham pela ética e nos juntarmos para vencer os que ainda atuam com suborno e corrupção”, completou o presidente do Ética Saúde. (Fonte: Saúde Business)

emergencia hospitalEm relação à notícia divulgada pelo Procon Goiás sobre a constatação de cobrança para utilização de ar-condicionado e aparelho de televisão durante o período de internação em hospitais goianos, a Ahpaceg (Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás) esclarece que, em 4 de novembro de 2016, atendendo a uma solicitação da Associação, foi realizada uma reunião com o Procon Goiás e as assessorias jurídicas da Unimed e Ipasgo, os dois maiores compradores de serviços de saúde em Goiás. O objetivo da reunião proposta pela Ahpaceg era dirimir os conflitos consumeristas em relação a notificações dos hospitais referente a supostas cobranças de taxas por utilização de equipamentos.

A Assessoria Jurídica da Ahpaceg explica que isso ocorre porque os usuários contratam com as operadoras de saúde apartamentos tipo “standart”, que são acomodações apenas com banheiro privativo e telefone, e depois, ao realizarem a internação nos hospitais conveniados, optam por apartamentos superiores que contam com outros equipamentos, não previstos em contrato.

A orientação da Ahpaceg aos seus associados é que é legítima a possibilidade de o usuário do plano de saúde escolher uma acomodação superior, assim como é legal e justa a cobrança dos hospitais pela diferença da acomodação.

A associação orienta, ainda, que o hospital deve informar ao usuário do plano de saúde a modalidade do quarto a ele assegurado contratualmente pela operadora, dando-lhe a opção, caso queira, de usufruir de outros benefícios, dentre eles o ar-condicionado e/ou a televisão, com a contratação de acomodação superior, sem qualquer tipo de induzimento.

Quinta, 22 Dezembro 2016 11:24

Bom Natal e Feliz 2017!

Escrito por

NATAL 2016 AHPACEG 1

 

Neste Natal e em todos os dias de 2017, aproveite bem cada minuto deste grande presente que é a Vida!

Bom Natal e Feliz Ano Novo!

PLENARIA URGENCIA 16 12 16 3A Ahpaceg vai integrar o comitê de gestão que vai debater e buscar soluções para a grave crise que afeta o atendimento de urgência e emergência em Goiânia. O comitê será coordenado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal e formado ainda por gestores da saúde no Estado, na capital e nos municípios do entorno de Goiânia e por representantes dos hospitais públicos.

A criação do comitê foi aprovada na plenária temática realizada no Cremego, no dia 15 de dezembro, para debater a situação do atendimento de urgência e emergência em Goiânia. A reunião contou com a participação de conselheiros e diretores do Conselho, médicos, representantes do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira  (Hugol), Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital Materno Infantil (HMI), Hospital e Maternidade Dona Íris, Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), Maternidade Nascer Cidadão, Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou.

Em todos os depoimentos dos médicos e dos representantes das unidades públicas estaduais e municipais ficou evidente a crise no atendimento de urgência e emergência na capital. Superlotação das unidades, sobrecarga dos profissionais, dificuldades de encaminhamento de pacientes para unidades especializadas ou mais adequadas às necessidades destes pacientes e escassez de materiais e medicamentos foram as queixas mais citadas e que evidenciam a gravidade da situação atual da urgência e emergência na rede pública de Goiânia.

A criação de uma rede de atendimento, envolvendo as esferas estadual, municipal, as Organizações Sociais gestoras de hospitais do Estado e a rede privada foi uma das sugestões apresentadas para a solução do problema, que pode se agravar com a chegada das festas de fim de ano, quando tradicionalmente há um aumento na demanda e uma redução das equipes de atendimento com as férias dos trabalhadores.

Para o presidente da Ahpaceg, o problema é grave e a reestruturação da rede de atendimento pode levar tempo, pois demanda recursos e, no caso da rede privada, capacidade de negociação com os hospitais, que atualmente não têm condições de manter o atendimento pelo Sistema Único de Saúde com os valores pagos. Para Haikal Helou, não haverá uma solução rápida, mas o início do debate já é um avanço.

A resolução foi elaborada pelo Cremego a partir de uma solicitação da Ahpaceg e traz maior segurança aos pacientes e aos médicos e hospitais que atuam de forma ética

 

medic 563423 1280O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) editou a Resolução número 98/2016, que estabelece critérios norteadores da relação entre médicos e as indústrias de órteses, próteses, materiais especiais e medicamentos. Publicada no Diário Oficial do Estado no dia 16 de dezembro e já em vigor, a nova resolução foi editada após uma solicitação da Ahpaceg apresentada à presidência do Cremego com o objetivo de dar maior transparência à relação entre médicos e a indústria farmacêutica e de órteses, próteses e materiais.

A resolução, similar à já editada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, visa coibir falhas nesta relação entre médicos, hospitais e a indústria, que desrespeitem os princípios éticos, bioéticos e as boas práticas do mercado. Ela veda ao médico prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, bem como utilizar métodos diagnósticos baseados em recompensas, como recebimento de gratificações, pagamentos de inscrições em eventos e viagens ou qualquer outra forma de vantagem. Respondem solidariamente pelo cumprimento desta norma os diretores técnicos e clínicos da instituição.

O atual Código de Ética Médica, em seu artigo 68, é claro ao vedar o exercício da medicina “com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, óptica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza”, mas recentes denúncias envolvendo médicos brasileiros e fabricantes de órteses e próteses mostraram que nem todos vinham atuando de forma ética.

Para o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a nova resolução pode evitar problemas como os denunciados na Máfia das OPMEs, que levou à prisão de médicos em vários Estados. Ele alerta que a resolução deixa as normas ainda mais claras para os médicos e para os diretores técnicos e clínicos dos hospitais, que passam a ser corresponsáveis pela correta utilização dos materiais.

Haikal Helou explica que a resolução tem total apoio da Ahpaceg e elogia e iniciativa do presidente do Cremego, Aldair Novato Silva, e dos conselheiros que elaboraram e aprovaram o documento, que traz maior segurança aos pacientes que vão se submeter a tratamentos e aos médicos e hospitais que atuam de forma ética.

Confira o texto completo da resolução
 

RESOLUÇÃO CREMEGO Nº 98/2016


“Estabelece critérios norteadores da prescrição de órteses, próteses, materiais especiais e medicamentos.”
 
O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS - CREMEGO, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045 de 19 de julho de 1958; e
 
CONSIDERANDO que cabe ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás “zelar e trabalhar por todos os meios a seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam legalmente”;
 
CONSIDERANDO o disposto no art. 15 da Lei nº 3.268/57, que estabelece as competências institucionais do CREMEGO;

CONSIDERANDO ser o Conselho Regional de Medicina o órgão supervisor do exercício profissional da medicina no Estado de Goiás, devendo exercer esse mister em prol da comunidade assistida;

CONSIDERANDO a necessidade de ser mantida a reputação da profissão médica perante a sociedade, separando-a de práticas profissionais que não possuem respaldo na comunidade científica;

CONSIDERANDO que o médico deve precaver-se com relação à vinculação e/ou interação com quaisquer estabelecimentos comerciais de natureza não médica, tendo em vista a proibição de troca de vantagens, pecuniárias ou de qualquer outra espécie, entre os mesmos;

CONSIDERANDO que os diretores técnicos e clínicos têm responsabilidade ética, bioética e social sobre a prática médica hospitalar;
CONSIDERANDO que a prática médica está subordinada às normas legais, ao reconhecimento científico e aos princípios éticos e bioéticos;

CONSIDERANDO que as prescrições de medicamentos, órteses, próteses e materiais devem ser determinadas pelos médicos, exclusivamente, de acordo com as credenciais científicas dos produtos e as necessidades clínicas do paciente e, quando houver mais de uma alternativa sobre procedimento terapêutico, a decisão médica deverá ser fundamentada nas diretrizes científicas vigentes e estudos de custo-efetividade;

CONSIDERANDO o previsto no Código de Ética Médica em seus artigos 14, 35, 58, 68 e 69;

CONSIDERANDO o estabelecido nas Resoluções 1614/2001 e CFM 1.956/2010;

CONSIDERANDO que nos termos do inciso II dos Princípios Fundamentais do Código de Ética Médica, o alvo de toda a atenção é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional; e

CONSIDERANDO, finalmente, o decidido na Sessão Plenária do Cremego do dia 17 de novembro de 2016;

RESOLVE:

Artigo 1º. É vedado ao médico prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, bem como utilizar métodos diagnósticos, baseados em recompensas, como recebimento de gratificações, ou pagamentos de inscrições em eventos e viagens, bem como qualquer outra forma de vantagem.

Parágrafo único. Respondem solidariamente pelo cumprimento desta norma os diretores técnicos e clínicos da instituição.

Artigo 2º. O médico referência em sua área de atuação, contratado na condição de consultor ou divulgador (speaker) ou a serviço de empresa farmacêutica, de órteses, próteses, de materiais especiais ou medicamentos, deverá informar por escrito ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás o tempo em que atuará nessa condição, bem como o nome da (s) empresa(s) em que prestará serviço.

Parágrafo único. Sempre que convidado para ministrar palestra, o médico deverá explicitar quem está patrocinando essa atividade, declarando expressamente o conflito de interesse quando houver, principalmente quando estiver abordando a eficácia terapêutica ou diagnóstica de produto ou medicamento.

Artigo 3º. É vedado ao médico, nos procedimentos que envolverem a colocação ou troca de órteses, próteses e materiais, permitir a entrada na sala cirúrgica de representantes das empresas, exceto quando em função exclusivamente técnica e sem acesso ao campo cirúrgico.

Parágrafo único. Respondem solidariamente pelo cumprimento desta norma os diretores técnicos e clínicos da instituição.

Artigo 4º. Os diretores técnicos e clínicos dos hospitais são solidariamente responsáveis quanto à normatização dos fluxos da correta utilização das órteses, próteses, materiais, medicamentos e métodos diagnósticos, no âmbito das instituições, cabendo a eles a regulação dentro de cada unidade nos termos da presente norma.

Art. 5º Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Goiânia, 17 de novembro de 2016.

​Dr. Aldair Novato Silva - Presidente

Dr. Fernando Paceli Neves de Siqueira - 1º Secretário do Cremego

Publicada em 16 de dezembro de 2016 – Diário Oficial/GO Nº 22.468, página 19

FOTO REUNIÃO COMISSÃO SEGURANÇA EM CIRURGIA PLÁSTICA 16 12 16

Haroldo de Oliveira Torres (esq), Haikal Helou, Marcelo Prado, Luiz Humberto Garcia de Souza e Paulo Gonçalves Júnior

 

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, integra a comissão criada para ampliar o debate e definir ações para melhorar a segurança em cirurgia plástica no Estado. Formada também por membros da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica e Câmara Técnica de Anestesiologia do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e representantes da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), grupos de anestesia, cirurgiões plásticos e anestesiologistas, a comissão reuniu-se na sexta-feira, 16 de dezembro.

Também participaram da reunião na sede do Cremego, o conselheiro e anestesiologista Haroldo de Oliveira Torres, o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), Luiz Humberto Garcia de Souza, e o presidente eleito da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás (Saego), Heber Penna.

Durante cerca de quatro horas, eles debateram como melhorar a segurança em cirurgia plástica, intensificando um trabalho que já vem sendo feito pela Câmara Técnica de Cirurgia Plástica. A criação da comissão foi aprovada na sessão plenária temática realizada pelo Conselho no dia 30 de novembro para debater essa segurança.

A plenária contou com a participação da diretoria e conselheiros do Cremego, do presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) nacional, Luciano Chaves; da diretoria da SBCP-GO; Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás (Saego) e diretoria de grupos de anestesia; cirurgiões plásticos; anestesiologistas e representantes do setor hospitalar. O presidente da Ahpaceg também participou da plenária.

As decisões da comissão vão subsidiar o Cremego na elaboração de uma resolução sobre segurança em cirurgia plástica com determinações que deverão ser cumpridas por toda a classe médica.

 

Lixo internetA lei e o decreto municipal que tratam da cobrança da coleta, transporte e destinação final do lixo comum produzido por grandes geradores serão revisados ainda em dezembro. A revisão da cobrança aplicada a grandes geradores – aqueles que produzem 200 litros ou mais destes resíduos por dia – foi acordada entre  representantes da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e do Ministério Público do Estado de Goiás em reunião realizada no dia 9.

Os estabelecimentos interessados podem participar encaminhando suas sugestões para a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) até o próximo dia 16, sexta-feira. As propostas apresentadas serão avaliadas e um novo decreto será publicado. O encaminhamento pode ser feito para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Segundo o diretor de Operações da Comurg, Ailson Alves da Costa, a revisão deve ser concluída ainda em dezembro.

Os hospitais e demais estabelecimentos que se enquadram como grandes geradores de resíduos comuns e ainda não foram notificados pela Comurg sobre a cobrança devem aguardar a revisão da lei e do decreto. Os que já foram notificados precisam se adequar às exigências em vigor desde julho passado, que estabelecem que osgrandes geradores devem contratar empresas especializadas na coleta, transporte e destinação final do lixo ou continuar com os serviços da Comurg mediante o pagamento à companhia. 


Campanha Criança Desaparecida Hospital Infantil de Campinas 25 05 15 5Desde o dia 1º de dezembro, os usuários do Ipasgo de até 12 anos, contam com mais uma opção de pronto-socorro. O Hospital Infantil de Campinas, associado da Ahpaceg, voltou a atender urgências e emergências pediátricas 24 horas pelo instituto.

O hospital conta com dois pediatras por plantão e oferece toda estrutura de atendimento médico hospitalar, com UTI pediátrica e neonatal, bem como um centro cirúrgico e diversos exames de imagens. O hospital está apto a atender casos que necessitam de internação, exames mais detalhados e alguns tipos de cirurgias. O Infantil de Campinas também continua recebendo os pacientes do Pronto Atendimento Pediátrico do Ipasgo, que precisam ser encaminhados para uma unidade hospitalar.

O diretor de assistência ao servidor do Ipasgo, Romeu Sussumu, explica que esta é mais uma opção para os pais que tem filhos usuários do instituto, quando os pequenos necessitam de atendimento emergencial. "Com o pronto-socorro hospitalar, há uma maior agilidade nos casos que necessitarem de procedimento e/ou internações imediatas, beneficiando todos os usuários com menos de 14 anos".


Além do Hospital Infantil de Campinas, o Ipasgo conta, desde de julho de 2014, com um serviço próprio de pronto atendimento em pediatria. O Pronto Atendimento Pediátrico dr. Henrique Santillo, no setor Oeste, em Goiânia, também funciona 24 horas, oferecendo consultas, exames clínicos e de imagem, sutura e box clínico. Mais de 145 mil atendimentos já foram realizados na unidade, nestes 28 meses de funcionamento.


Além do atendimento de urgência e emergência, os médicos credenciados que têm consultório no Hospital Infantil de Campinas, continuam atendendo consultas eletivas normalmente. O hospital fica na Avenida Pará, nº 400, em Campinas. (Com informações: Ipasgo)

A Ahpaceg apoia e vai participar do evento, que começa nesta quinta-feira

 

Goiânia vai sediar nos dias 1º e 2 de dezembro um grande simpósio que vai debater novos modelos de atenção à saúde. O evento vai reunir representantes de cooperativas médicas, Secretaria Estadual de Saúde, setor hospitalar privado, Ipasgo, médicos e dirigentes da área da saúde que vão debater mudanças no modelo assistencial brasileiro.

O debate acontecerá durante o VII Simpósio da Unimed Cerrado, que terá como tema central "Desafios da Mudança do Atual Modelo de Atenção à Saúde". Promovido pela Unimed Cerrado (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal), o simpósio vai apresentar experiências já desenvolvidas com sucesso em Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina e em Portugal, Inglaterra e Espanha, países cujos sistemas de saúde são referências internacionais na atenção integral à população.

Experiências internacionais

No primeiro dia, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Daniel Knupp Augusto, vai falar sobre a experiência espanhola em atenção integral à saúde. Atualmente, a Espanha se destaca entre os países europeus por seu sistema nacional de saúde universal regionalizado, com um modelo de atenção primária com equipes multiprofissionais e centros de saúde públicos territorializados, que cobrem 100% da população.

Em seguida, Ricardo Cypreste, especialista clínico da BMJ - editora do British Medical Journal - no Brasil, vai falar sobre o modelo inglês, que inspirou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerado a maior estrutura de saúde pública do mundo, contando com um serviço de atenção primária responsável pelo atendimento de 99% da população por meio de equipes de atenção primária formadas por médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos e fisioterapeutas.

O professor Henrique Botelho, coordenador nacional para reforma do serviço nacional de saúde na área dos cuidados de saúde primários do Ministério da Saúde de Portugal, abordará a experiência portuguesa. Em Portugal, o acompanhamento na saúde pública é feito por um médico de família, que fica responsável pelo encaminhamento de pacientes a especialistas.

As experiências brasileiras também serão abordadas no simpósio realizado pela Unimed Cerrado desde 2008 e que acontecerá na sede da Sicoob UniCentro Brasileira - Av.T-8, número 109, Setor Marista. Além dos debates, serão realizados cursos e oficinas técnicas que vão abordar temas como a Venda Online de Plano de Saúde, recém-regulamentada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Clique Aqui e confira a programação completa