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Unidas promove curso “Excelência do Atendimento em Organizações de Saúde”
Escrito por AdministradorCom o objetivo de promover o aprimoramento da qualidade do atendimento aos clientes, familiares, acompanhantes e demais usuários de estabelecimentos de saúde, o grupo Unidas (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde) promove no dia 29 de setembro, das 9 às 18 horas, na Caixa Econômica Federal - Rua 11, 250, sala 3, no Centro de Goiânia - o curso “Excelência do Atendimento em Organizações de Saúde”.
O curso vai abordar aspectos técnicos e cognitivos que envolvem o atendimento aos clientes, presencialmente, virtualmente ou por telefone, seja em consultórios, clínicas, hospitais ou operadoras de planos de saúde e demais serviços de saúde. Serão enfocados temas, como a contextualização do mercado e da legislação de saúde, o perfil do cliente, o processo de comunicação, gerenciamento de crises e conflitos, o perfil do profissional de atendimento, ética, postura e imagem pessoal de atendimento, além de dinâmicas envolvendo atendimento ao cliente.
O orientador será o diretor superintendente Estadual da Unidas, Pedro Macêdo de Lima Quinto, que é bacharelando em Direito e graduado em Publicidade e Propaganda, especialista em gestão de saúde, pós-graduado em Gestão Estratégica de Saúde pela Universidade de Miami (EUA) e em Gestão Administrativa e Produtividade, gerente Administrativo-Financeiro da Autogestão Funasa Saúde, professor e coordenador do MBA em Gestão Hospitalar e Sistemas de Saúde da Faculdade Maurício de Nassau e membro do Comitê Executivo Estadual de Saúde do Tribunal de Justiça da Paraíba.
Podem participar profissionais envolvidos direta ou indiretamente nos processos de atendimento ao público em consultórios, clínicas, hospitais, operadoras de planos de saúde e demais serviços de saúde. As inscrições custam 170 reais para instituições filiadas à Unidas e 190 reais para não filiadas. A cada cinco inscrições realizadas haverá isenção da taxa para o sexto participante do grupo.
Mais informações no site www.unidas.org.br, pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelo telefone (62) 3215-9411. Clique aqui e faça sua inscrição!
Hospitais têm até 30 de setembro para fazerem a autoavaliação de segurança do paciente
Escrito por AdministradorA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou para 30 de setembro próximo o prazo para que os hospitais interessados em participar do segundo ciclo de Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde preencham o formulário. Essa avaliação, aberta a hospitais com serviços de UTI adulto, pediátrica ou neonatal e que tem como objetivo medir como está a adesão às práticas voltadas para a segurança do paciente, foi um dos assuntos abordados pelas representantes da Coordenação Municipal de Segurança do Paciente e Controle de Infecção (Comciss), da Vigilância Sanitária de Goiânia, durante reunião com a coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui Lemes, e mais de 20 enfermeiras de hospitais associados.
As enfermeiras Zilah Cândida Pereira das Neves, coordenadora Municipal de Segurança do Paciente e Controle de Infecção, e Elisângela Eurípedes Resende Guimarães, membro executiva da Comciss, reuniram-se na Ahpaceg, no dia 11 de agosto, com profissionais de enfermagem do Hospital do Coração, Hospital Santa Mônica, Hospital Samaritano de Goiânia, Hospital Amparo, Hospital Evangélico Goiano, Hospital de Acidentados, Maternidade Ela, Hospital Infantil de Campinas, Hospital Santa Helena, Hospital do Coração Anis Rassi, Instituto de Neurologia de Goiânia, Hospital São Francisco de Assis e Hospital da Criança. Elas falaram sobre a autoavaliação e ainda apresentaram novos manuais da Anvisa voltados para o controle de infecções e a segurança do paciente.
As notificações compulsórias de doenças e agravos, previstas na Portaria número 204, datada de 17 de fevereiro de 2016, do Ministério da Saúde, e obrigatórias para serviços de saúde públicos e privados de todo o País, e o cadastro dos estabelecimentos de serviços de saúde no Notvisa (Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária) foram outros temas abordados na reunião.
Madalena Del Duqui observou que a reunião foi excelente, com a participação de enfermeiras gestoras e responsáveis pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) nos hospitais associados
“O foco dessa reunião foi esclarecer dúvidas acerca do controle da infecção e segurança do paciente”, disse, ressaltando que o processo de autoavaliação do estabelecimento de saúde também foi um ponto forte no encontro.
Ahpaceg sedia um bate-papo sobre a reforma trabalhista e os hospitais
Escrito por AdministradorO presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, diretores e gestores dos hospitais associados estão participando, nesta tarde, de um bate-papo sobre a reforma trabalhista. O objetivo do encontro, que acontece na nova sede da Associação, é orientar os participantes sobre as mudanças na lei, que entram em vigor em novembro. O advogado André Carneiro, da Assessoria Jurídica da Ahpaceg e integrante da comissão de elaboração do texto da reforma, conduz a reunião, organizada pelo escritório Baiocchi, Ferreira & Gomes – Sociedade de Advogados. O deputado federal Daniel Vilela (PMDB/GO), que presidiu a comissão especial da reforma trabalhista, também participa do encontro.
Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar
Escrito por AdministradorAtualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar ministrado pela Ahpaceg nos dias 25 e 16 de agosto de 2017
Ahpaceg oferece curso de atualização em Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória a enfermeiros
Escrito por AdministradorEnfermeiros de vários hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) participaram, nos dias 25 e 26 de agosto, do curso “Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar”, realizado no auditório do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO). O curso foi organizado pela Coordenação da Educação Continuada em Enfermagem da Ahpaceg.
Com duração de 15 horas e dividido entre aulas teóricas e práticas, o curso foi ministrado pelo enfermeiro e professor doutor Sílvio José de Queiroz, especialista em urgência e emergência e membro da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a promoção de mais esse curso, a Ahpaceg busca aperfeiçoar e qualificar os profissionais de enfermagem da rede hospitalar goiana, visando a excelência e maior segurança no atendimento aos pacientes.
Sílvio José explicou que o primeiro módulo do curso discutiu a parte teórica da Classificação de Risco e Ressuscitação Cardiopulmonar e, no segundo dia de capacitação, foram feitas simulações realísticas deste procedimento. Além disso, ao final do curso, foi elaborado um Protocolo de Atendimento à Parada Cardiorrespiratória para que os hospitais associados da Ahpaceg possam padronizar esse atendimento, adaptando o protocolo à realidade de cada um, mas preservando as condutas que proporcionem maior segurança à assistência ao paciente.
O professor doutor destacou que o protocolo ensinado no curso é baseado no modelo criado pela American Heart Association (AHA), dos Estados Unidos, que a cada cinco anos define as diretrizes a serem seguidas mundialmente para o atendimento à parada cardiorrespiratória. “Nosso objetivo principal é integrar os profissionais da rede de hospitais associados da Ahpaceg e estabelecer este protocolo para dinamizar o atendimento”, completou.
Sílvio José defende que seguir um protocolo que já foi validado no mundo facilita o atendimento, evita erros e alinha a linguagem utilizada entre os profissionais, fazendo com que a possibilidade de falhas diminua bastante desde o atendimento no suporte básico até o suporte avançado. Outra vantagem, segundo o professor doutor, ao se estabelecer o protocolo de atendimento, é que muitas vezes o paciente é recebido por enfermeiros ou técnicos em enfermagens e em um primeiro momento não há a presença do médico. “Por isso, é importante que cada enfermeiro que passou pela capacitação repasse à equipe de enfermagem do hospital que trabalha para padronizar este atendimento seguindo os parâmetros do protocolo”, ressaltou.
Para Silvio José, uniformizar o atendimento ajuda a evitar sequelas em pacientes com parada cardiorrespiratória. Ele lembra que o enfermeiro que participou do curso já está apto a iniciar os procedimentos a partir do suporte básico. O professor doutor disse ainda que a atuação do profissional de enfermagem exige uma atualização constante, já que há mudanças periódicas nos protocolos de atendimento.
A última alteração do Protocolo de Atendimento à Parada Cardiorrespiratória aconteceu em 2015 e em 2020 deverão ser elaboradas novas diretrizes. Sílvio José acrescentou que o processo de educação continuada é de extrema importância para o profissional e elogiou a iniciativa da Ahpaceg em capacitar estes profissionais. “Este curso fará toda a diferença na qualidade do atendimento nos hospitais que estes profissionais trabalham”, concluiu.
A adoção de protocolos para melhorar o atendimento
Madalena Del Duqui, enfermeira e coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, esclarece que os protocolos já existem e são seguidos pelos hospitais. “O que a Ahpaceg pretende é que depois do curso os protocolos sejam mais uniformizados para que possam atender de maneira efetiva a alta complexidade”, destacou.
A coordenadora acredita que a capacitação contribuiu para atualizar o conhecimento e a técnica de ressuscitação cardiorrespiratória, garantindo assim um maior sucesso no atendimento de paradas cardiorrespiratórias. “Após a parada, se o procedimento não é feito de forma adequada, o paciente corre riscos de óbito ou mesmo de apresentar sequelas graves”, alertou.
Madalena Del Duqui afirma que o objetivo principal de oferecer o curso aos enfermeiros é investir em educação continuada e melhorar a qualidade da assistência de enfermagem. Ela ressalta que atualmente se preconiza a segurança do paciente e a maior capacitação das equipes contribui para o alcance de melhores resultados.
A coordenadora adiantou que está prevista a formação de uma terceira turma do curso de Princípios Básicos de Educação Continuada ainda neste ano. Além disso, já iniciou os contatos como professor Laércio Neves para ministrar cursos sobre Gestão, Liderança, Empreendedorismo e Protocolos em Goiânia.
A opinião dos alunos
O enfermeiro Luís Henrique Gomes dos Santos Castro, da equipe do Hospital Infantil de Campinas e participante do curso, avaliou a formação como fundamental para os profissionais que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), pois possibilita aperfeiçoar as técnicas que são aplicadas no atendimento aos pacientes.
Ele parabenizou a iniciativa da Ahpaceg em oferecer a capacitação aos profissionais de enfermagem por ser uma forma de desenvolver as habilidades técnicas de cada um, além de acompanhar as mudanças nos procedimentos previstas nos protocolos. “Sempre estão surgindo novas tecnologias, novos métodos e novos estudos e é importante o profissional acompanhar de perto todas estas mudanças para oferecer uma melhor qualidade no atendimento ao paciente”, pontuou.
Segundo a gerente de enfermagem da Maternidade Ela, enfermeira Vanessa Fernandes São João, que também participou do curso, a iniciativa tem o intuito de atualizar o protocolo e as práticas do profissional. “É importante estarmos sempre atualizados para prestarmos uma assistência de qualidade aos pacientes”, comentou. A enfermeira destacou a qualidade do curso oferecido pela Ahpaceg e considerou a inciativa inovadora. “O curso representa um investimento na formação do profissional e isso reflete assistência direta ao paciente”, avaliou.
CONFIRA A GALERIA DE IMAGENS DO CURSO.
Presidente da Ahpaceg participa de audiência pública sobre lei que garante assistência religiosa em hospitais
Escrito por AdministradorDeputado Francisco Jr. promoveu audiência pública nesta quarta-feira, 23, para discutir lei que dispõe sobre a assistência religiosa nos hospitais de goiás. A lei, de autoria do parlamentar, vigora desde 2016
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou, no dia 23 de agosto, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa da audiência pública que debateu a Lei nº 19.406, que dispõe sobre a assistência religiosa nos hospitais públicos e privados do Estado de Goiás. De autoria do deputado Francisco Jr. e sancionada em 13 de julho de 2016, a lei regulamenta a prestação de assistência religiosa (Capelania Hospitalar), garantindo visitas de representantes religiosos aos pacientes internados ou em tratamento ambulatorial em qualquer momento do dia ou da noite.
A audiência foi presidida pelo deputado Francisco Jr, que conduziu os debates e a participação dos presentes. Fizeram parte da mesa de debates ainda o presidente da Associação dos Hospitais de Goiás (Aheg), Fernando Honorato, e o presidente da Comissão Especial de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados (OAB-Goiás), Walter de Paula Silva.
A mesa contou com a presença também do representante da arquidiocese de Goiânia, padre Rodrigo Ferreira, do representante da Igreja Evangélica, pastor Wesley Carvalho, do representante da Igreja Ortodoxa, Padre Rafael Magul, e do vice-presidente da Federação Espírita, João Minelli Neto.
Ao iniciar a audiência Francisco Jr. fez a apresentação de um vídeo que retratou a importância da assistência religiosa no ambiente clínico hospitalar. Em seguida, o deputado fez conceituação histórica da lei que esteve em debate. "Nossa Constituição garante que as pessoas possuam uma religião e garante esse direito em todos os locais. Existem situações de excesso, seja do religioso ou do agente do hospital, e é isso que essa lei quer regulamentar”, ressaltou.
Após abertura dos trabalhos, o primeiro a tecer sugestões foi o presidente da Aheg, Fernando Honorato. De acordo com ele, a maior preocupação são as regras dentro de cada hospital. “Já tivemos inúmeros casos em que foi vetada a entrada do religioso dentro do ambiente hospitalar. É importante regulamentar e registrar horários e nomes desses religiosos”, disse. O médico afirmou que é preciso facilitar a entrada desse religioso dentro das instituições hospitalares.
Para o padre Rodrigo Ferreira, representante da Arquidiocese de Goiânia, o sacerdote tem o dever e obrigação de ir ao encontro dos enfermos. “Nossa Constituição garante isso. Temos também o apoio de uma lei estadual. O que não pode ocorrer é uma pessoa morrer sem uma assistência religiosa”, disse.
O pastor Wesley da Cunha, representante da Igreja Evangélica em Goiás, contou que, na igreja a qual representa, eles possuem um curso especial de capelania hospitalar. “Nosso papel é ajudar o trabalho médico em um equilíbrio entre o técnico e o religioso”, disse. Ele destacou que apesar de um lado entender a importância do trabalho do outro, muitas vezes nenhum procedimento médico está sendo realizado e ainda e assim eles são impedidos de entrar nos hospitais.
O padre Rafael Magul, representante da Igreja Ortodoxa ressaltou a importância da lei lembrando que a fé é um componente importante para os enfermos nos momentos de dificuldade nas unidades hospitalares. “Os hospitais também precisam ter procedimento para trabalhar, e entender a importância do tratamento espiritual. Do nosso lado é fundamental ter experiência para exercer nossa missão de atender os enfermos sem prejudicar o atendimento médico”, afirmou.
Vice-presidente da Federação Espírita, João Minelli Neto, ressaltou a importância da iniciativa da audiência. Sua esperança é, porém, que chegará um dia em que o “atendimento religioso poderá chegar até os enfermos sem necessidade desse tipo de lei”. Neste sentido ele lamenta que os religiosos ainda encontrem dificuldades para prestar assistência espiritual nos hospitais. “Essa lei vai resolver um problema que, infelizmente, ainda ocorre: sofremos preconceito e somos barrados nas unidades hospitalares”, disse.
O vice-presidente da Comissão Especial de Liberdade Religiosa da seccional goiana da OAB-GO, Walter de Paula Silva, parabenizou a iniciativa do deputado Francisco Jr em criar o projeto que agora foi sancionado e já passa a vigorar com valor de lei. “Respeita tanto a ordenação espiritual quanto a ordenação do homem. Essa lei garante a proteção das pessoas”, ressaltou.
Após a participação dos componentes da mesa de debates, foi novamente apresentado outro vídeo, este produzido pela TV Assembleia, inclusive com uma entrevista do presidente da Ahpaceg, e que trouxe uma abordagem sobre o assunto da lei. Logo após, o deputado declarou aberto o momento para que os demais presentes apresentassem suas reinvindicações, reclamações e sugestões acerca da Lei.
Após inúmeras participações, ao encerrar o encontro, Francisco Jr lembrou que a intenção da audiência foi exatamente promover um debate amplo. “O problema é real, temos que nos manifestar. Existem situações complicadas tanto para os hospitais quanto para os religiosos. Nossa intenção é resolver e melhorar essas situações”, finalizou.
Haikal Helou ressalta a importância da assistência religiosa e sugere forma de facilitar o ingresso dos religiosos nos hospitais
Em seguida, o presidente da Ahpaceg, Haikal Yaspers, ressaltou que tudo que é bom para a vida dos pacientes será defendido pelos hospitais. “Estudos comprovam que pessoas de fé, que acreditam em um ente superior, costumam ter uma melhora em seu tratamento. Dessa forma, receber um religioso dentro do hospital é positivo também para nós médicos, não somos desfavoráveis”, afirmou.
Ele sugeriu formas de facilitar o ingresso dos religiosos ao ambiente hospitalar, como a criação de um crachá. “Sugiro que criemos um crachá da nossa associação para que todos os religiosos, de posse dele, possam ter acesso aos nossos hospitais.”
Confira os principais trechos da Lei nº 19.406
Art. 2º Fica assegurado ao assistente religioso o acesso nas unidades de saúde.
§ 1º A prestação de assistência religiosa destina-se ao atendimento espiritual de pacientes internados ou em tratamento ambulatorial e de seus familiares.
§ 2º O serviço de atendimento espiritual somente se dará por solicitação do paciente, ou de seus familiares, em caso de seu impedimento.
§ 3º Preenchidos os requisitos acima, a assistência religiosa poderá ser prestada em qualquer horário, durante o dia ou a noite.
Art. 3º Compete à direção da unidade, conferir a identificação do assistente religioso, mediante a apresentação de documento próprio da instituição religiosa e controlar seu acesso às áreas do hospital.
Parágrafo único. O indeferimento ao acesso do assistente religioso, deve ser precedido de decisão fundamentada do médico do paciente ou por motivos de segurança para o religioso.
Art. 4º Os assistentes religiosos portarão crachá de identificação específico da função fornecido pela direção do hospital, identificando-se sempre que solicitado por funcionário ou paciente.
Art. 5º Em hipótese alguma, poderá um assistente religioso imiscuir-se nos procedimentos regulares de funcionamento e atendimento do hospital, sem a expressa autorização da direção, ou de médico em caso de risco de vida.
§ 1º Será imediata a dispensa e remoção do hospital de integrante da capelania que oferecer qualquer tipo de alimento, uso ou manuseio de medicação, igualmente proibida a movimentação de paciente, sem o consentimento de médico por ele responsável.
§ 2º O trabalho de médicos, enfermeiros e afins será sempre prioritário e sua orientação será acatada por toda a equipe de capelania.
Art. 6º O serviço de prestação de assistência religiosa, em qualquer nível, não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Convidados fazem considerações finais em audiência sobre capelania hospitalar
Na finalização da audiência pública que debate Lei nº 19.406 que trata da Capelania Hospitalar nos hospitais públicos e privados de Goiás, os convidados fizeram suas considerações no debate.
Francisco Jr lembra que a intenção da audiência é promover um amplo debate. “O problema é real, temos que nos manifestar. Existem situações complicadas tanto para os hospitais quanto para os religiosos. Nossa intenção é resolver e melhorar essas situações.”
Fernando Honorato, presidente da Associação dos Hospitais de Goiás (AHEG), disse que a entidade está à disposição para criar parcerias. “Sempre que precisarem podem nos procurar que teremos o maior prazer de atendê-los”, disse.
O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade (Ahpaceg), Haikal Yaspers, disse que mesmo que em alguns casos o paciente tenha que esperar para ser atendido, eles terão a assistência. “É importante para as pessoas entenderem como é a vida do hospital, só entende quem está lá dentro.”
Padre Rodrigo Ferreira de Castro, representando a Arquidiocese de Goiânia, aproveita para dizer que é importante sugerir uma pena, uma multa para os que agirem contra a lei. “Já deixamos de atender muitas solicitações por ignorância. Não precisamos chegar a esse ponto”, disse.
“Estamos voltando a uma guerra fria entre nós, depois de tantos anos debatendo os direitos humanos. Infelizmente, alguns hospitais são carteirinhas carimbadas. Não entramos por nenhum motivo, é perseguição. Para nós padres é mais fácil pois usamos batina, agora há muitas outras religiões que não podem fazer sua assistência. Precisamos manter a brasa acesa”, ressaltou o padre.
O pastor Wesley de Cunha se colocou à disposição para qualquer necessidade. “Entendemos que no hospital é o paciente que deve estar em primeiro lugar. A vida deles deve ser cuidada, com carinho, educação e respeito. Afinal, doença não marca horário, nem dia, nem religião e chega a todos nós.”
Segundo Rafael Magul, representante da Igreja Ortodoxa, mesmo sendo padre ortodoxo já atendeu pessoas de variadas religiões. “É preciso facilitar todos os meios para que qualquer religioso esteja perto, acompanhando cada pessoa”, falou.
O padre ainda parabenizou o deputado Francisco Jr, que propôs o debate, e também a Lei nº 19.406. “Muitos falam e poucos fazem, você está agindo, Francisco Jr.”
Por fim, a advogada Ana Rita Machado, representando a Comissão Especial de Liberdade Religiosa da OAB — no lugar de Walter de Paula, que precisou ausentar-se da reunião —, explicou que se a lei não for cumprida, é possível levar até a Comissão da OAB, onde essa situação será investigada e tomadas as providências cabíveis. (Com informações e foto: Assembleia Legislativa)
A Ahpaceg cresceu e precisou ampliar sua sede para melhor receber os associados, fornecedores, parceiros e visitantes.
A Associação agora funciona no 14º andar do Edifício Evidence Office - Rua Teresina, 380, Setor Alto da Glória, Goiânia – onde ocupa as salas 1402/1403/1404.
A nova sede, localizada no mesmo edifício da sede anterior, já está funcionando plenamente, sediando cursos e reuniões.
Coordenação de Educação Continuada visita associados
Escrito por AdministradorCoordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui Lemes, segue visitando os hospitais associados para a divulgação dos cursos e ações da Associação. Ontem, 15, ela esteve no Hospital de Acidentados, convidando os profissionais de enfermagem para o curso “Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar”, que será ministrado pela Ahpaceg nos dias 25 e 26 de agosto. O curso terá 15 horas de duração e acontecerá no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) - Rua 38, 645, Setor Marista.
Alvará sanitário estadual pode ser solicitado via web
Escrito por AdministradorOs estabelecimentos de serviços de saúde goianos já podem solicitar a renovação do alvará sanitário estadual via web, por meio do envio da documentação digitalizada à Superintendência de Vigilância em Saúde. Por meio da Agência Virtual disponibilizada pela Secretaria Estadual de Saúde, o serviço está disponível para hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios e empresas de outras áreas, que necessitam da licença.
Os requerimentos de renovação do alvará sanitário e os procedimentos de aprovação deverão ser encaminhados pelo contribuinte na própria Agência Virtual, no endereço www.visa.goias.gov.br, ícone Alvará Sanitário. De acordo com a Secretaria, além de evitar o deslocamento do contribuinte e reduzir a impressão de documentos, a Agência Virtual também vai propiciar maior celeridade e menor custo nos procedimentos de liberação do alvará.
Como renovar o Alvará Sanitário Estadual pela Agência Virtual?
Basta o contribuinte acessar a agência virtual (www.visa.goias.gov.br) e requerer o alvará sanitário, anexando toda a documentação em formato PDF. Após o envio, o contribuinte deverá acompanhar, na própria agência virtual, o resultado. Para mais informações, basta entrar em contato com a Coordenação de Cadastro e Registro pelos telefones: 3201-4472; 3241-0881; 3241-6489 ou 3241-5291. (Com informações: SES)
AHPACEG NA MÍDIA - A presença de doulas nos hospitais
Escrito por AdministradorHaikal Helou, presidente da Ahpaceg, fala ao jornal O Popular sobre a presença de acompanhantes e de doulas nas salas de parto. “Cada unidade particular de Goiânia tem autonomia para decidir sobre essa situação. “Havendo concordância e respeitando as regras da unidade de saúde é uma escolha que deve ser respeitada”, diz. Confira a matéria publicada em 14 de agosto.
O POPULAR
Hospitais não cumprem lei
Legislações de Goiânia e Aparecida de Goiânia permitem a presença de doulas e até de acompanhantes das gestantes na hora do parto, mas mães não têm conseguido a liberação
Goiânia e Aparecida aprovaram no ano passado leis semelhantes que permitem que a gestante tenham acompanhamento de doulas durante o trabalho de parto e pós-parto imediato. A diferença é que na capital a regra vale apenas para as unidades públicas municipais de saúde e em Aparecida também vale para unidades particulares. Mas em nenhuma das duas cidades legislação tem sido respeitada, segundo doulas e mulheres que passaram pela experiência.
Essa lei é diferente da regra federal que permite a presença de um acompanhante indicado pela parturiente. Neste caso, a lei federal permite que o pai da criança, a mãe da gestante ou qualquer outra pessoa indicada por ela possa participar do parto sem custos adicionais. Autora da lei em Goiânia, vereadora Doutora Cristina, ressalta o papel de cada um. “O pai ou a avó da criança não são especialistas em parto e estão ali para ajudar com a presença ou apoio”.
A diferença da doula, citada pela vereadora, é que ela pode ajudar no parto com exercícios específicos, como os que usam bolas de borracha, agachamentos, entre outros. As doulas também podem fazer massagem e ajudar a gestante encontrar a melhor posição para parir. A vereador entende que essa medida é válida porque respeita a vontade da mãe que quer ter um parto natural, além de incentivá-lo.
Barrados
A fotógrafa Jéssica Cristina Ferreira Almeida, de 25 anos, não conseguiu a presença do marido da dona durante o parto. Há dois meses, ela começou a sentir contrações e chamou a doula Maria Clara de Oliveira para ajuda-lá. Depois de algumas horas de trabalho de parto em casa, foram para maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. “Já cheguei com 10 cm de dilatação e houve uma correria. Me colocaram no consultório do médico e nem meu marido ou a Maria Clara puderam me acompanhar”.
Ela disse que por conta da correria e da ansiedade pelo nascimento da primeira filha não conseguiu reclamar. “Só pedi que meu marido fosse chamado, mas ele foi impedido de entrar” diz. Jéssica foi informada que o motivo era o local que não comportaria muitas pessoas. “Mas tinha muita gente lá, além do médico. Acredito que até estagiários. Tinha gente até dentro de uma salinha ao lado me olhando parir”.
Apesar de todo o transtorno, a filha veio ao mundo com saúde e todos estão bem. “Mas eu sinto falta de uma foto com meu marido e minha filha logo após o parto”, relata. Ela reclama que não conseguiu escolher a posição do parto nem que o marido ajudasse a cuidar da menina logo após o nascimento. “Ele só foi vê-la depois quando a pediatra passou no corredor com a criança”.
A doula que a acompanhou, Maria Clara, diz que tentou explicar na chegada a unidade que poderia acompanhar a mulher. ”Fui impedida e nem o marido entrou. Quando fomos falar com diretor, ele permitiu, mas ao chegar lá, a criança já estava nos braços da pediatra. A falta de informação impediu que a mãe tivesse um parto assistido e que o pai pudesse acompanhar esse momento, que é o único”.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que na unidade Marlene Teixeira, onde Jéssica deu à luz Ana Lis, é permitida a presença da doula, respeitando a lei aprovada no município. O diretor geral da maternidade, Denysson José, afirma que a unidade também obedece a lei que permite o acompanhante, além da doula, e que desconhece a situação narrada por Jéssica. A fotógrafa pretende protocolar reclamação formal sobre a recusa.
Maior resistência ocorre nas unidades públicas
Michele Oliveira é doula e atua para organizar uma associação em Goiás. Ela diz que, mesmo com a lei, as colegas que também atuam nesta prática enfrentam mais dificuldade para garantir o cumprimento da lei nos hospitais públicos do que nos privados. “Geralmente, os particulares cobram uma taxa pela presença da doula, mas não impedem. Já nos público, a negativa é contundente”.
Ela explica que a presença da doula seria necessária a partir da internação, já que nos partos naturais as mulheres só procuram a unidade de saúde quando estão em avançado trabalho de parto. “Muitas são barradas e só conseguem ver as gestantes que acompanharam por tanto tempo nos horários de visitas”.
Michelle afirma que o grupo do qual participa pretende se mobilizar para buscar o cumprimento da lei. Segundo a doula, existe preconceito no meio hospitalar quanto à presença delas.
“Nós sabemos o que podemos e o que não podemos fazer. Nosso papel é exclusivamente apoiar a gestante no trabalho de parto, fazer com que o momento especial de dar à luz um filho seja como ela planejou, sem trauma com maior suporte possível”.
Presidente de associação faz ressalva
Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, diz que vê a presença de mais uma pessoa no centro cirúrgico com ressalvas. “É um ato cirúrgico e exige muita concentração. Qualquer pessoa que não seja do cotidiano dessa prática, que não esteja familiarizada com a rotina do centro cirúrgico, pode causar desconcentração e atrapalhar”.
Mas ele destaca que cada unidade particular de Goiânia tem autonomia para decidir sobre essa situação. “Havendo concordância e respeitando as regras da unidade de saúde é uma escolha que deve ser respeitada”.
A Secretaria Estadual de Saúde Goiás informou que por se tratar de uma legislação municipal submetida ao sistema de gestão plena da saúde é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde a regulação e fiscalização.
No município de Goiânia, existem duas maternidades públicas sob gestão estadual: Hospital Materno Infantil e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, ambas administradas pela Organização Social - Instituto de Gestão e Humanização.
A SMS esclarece que possui duas maternidades públicas municipais em Goiânia para atendimento de gestantes: a Nascer Cidadão e a Dona Íris. A Lei no 9.795 ainda não foi totalmente institucionalizada nas unidades que seguem em discussão sobre a melhor forma de disponibilizar o atendimento às pacientes pelo Sistema Único de Saúde. Caso a gestante queira levar a profissional para o parto é preciso que ela informe a direção da unidade com antecedência.
Ambas as maternidades oferecem o atendimento humanizado preconizado pelo Ministério da Saúde, segundo a nota da SMS. Na Nascer Cidadão, a presença da doula está mais avançada devido ao perfil de assistência da unidade, que realiza partos considerados de baixo risco. Já no Hospital e Maternidade Dona Íris, há uma demanda maior por partos considerados de médio e baixo risco e situações de emergência.