
Imprensa (2432)
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DESTAQUES
Conselho de Medicina proíbe prescrição de anabolizantes para fins estéticos, ganho de massa muscular e desempenho esportivo
Mais de 4,4 mil casos de dengue são registrados em Goiânia somente em 2023
Associado à “tremedeira” em idosos, Parkinson também afeta jovens
Entenda o que é Parkinson e veja quais os sintomas
Alteração do Ipasgo em debate
Planos de Saúde: Rede D'Or descredencia planos de alto padrão da Unimed-Rio
Duas em cada 5 pessoas confiam em informações online ao invés de seu próprio médico, diz estudo
PORTAL G1
Conselho de Medicina proíbe prescrição de anabolizantes para fins estéticos, ganho de massa muscular e desempenho esportivo
Medida foi publicada nesta terça-feira (11) e atende pedido de sociedades médicas. Categoria está preocupada com alta nas complicações pelo uso indevido de hormônios.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição de esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, ganho de massa muscular e melhora do desempenho esportivo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (11).
A decisão foi tomada após seis sociedades médicas divulgarem uma carta conjunta pedindo para que o CFM votasse uma regulamentação sobre o uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance.
De acordo com a norma, os médicos ficam impedidos dos seguintes procedimentos:
utilização de qualquer formulação de testosterona em pacientes sem o diagnóstico de deficiência do hormônio, exceto em situações previstas por outras normas;
utilização de formulações de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos com a finalidade estética;
utilização de formulações de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos com a finalidade de melhora do desempenho esportivo, para atletas amadores e profissionais;
prescrição de hormônios divulgados como "bioidênticos", em formulação "nano" ou nomenclaturas de cunho comercial e sem a devida comprovação científica de superioridade clínica;
prescrição de Moduladores Seletivos do Receptor Androgênico (SARMS), para qualquer indicação, por serem produtos com a comercialização e divulgação suspensa no Brasil;
realização de cursos, eventos e publicidade com o objetivo de estimular e fazer apologia a possíveis benefícios de terapias androgênicas com finalidades estéticas, de ganho de massa muscular ou de melhora de performance esportiva.
Aumento de casos de complicações
Ao solicitar a discussão da proibição, as sociedades médicas afirmaram estarem preocupadas com o aumento no número de casos de complicações pelo uso indevido de hormônios, além de conteúdos publicados em redes sociais que promovem o uso desses recursos.
"Essa ação se faz necessária, por atingir não apenas a classe médica, mas por ter caráter pedagógico e de alerta ao público leigo, também amplamente atingido por informações deturpadas e inconsequentes a respeito desse assunto, mas comumente bem elaboradas e atraentes", dizem as sociedades médicas.
A carta conjunta foi assinada pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Urologia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e Federação Brasileira de Gastroenterologia.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Mais de 4,4 mil casos de dengue são registrados em Goiânia somente em 2023
Em todo o estado de Goiás, foram registrados 19.086 casos no mesmo período
FERNANDO KELLER
Desde janeiro até o dia 9 de abril de 2023, ou semana 14, Goiânia já registrou 4.486 casos de dengue, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO).
A taxa de incidência de dengue em Goiânia é preocupante, são 109 casos por 100 mil habitantes. Em todo o estado de Goiás, foram registrados 19.086 casos no mesmo período, sendo que desses, 18 mortes são consideradas suspeitas e seis foram confirmadas como decorrentes da doença.
Dos 18 óbitos suspeitos devido à dengue em Goiás, Goiânia lidera com quatro, seguida por Aparecida de Goiânia, com três. As cidades de Padre Bernardo, São Simão, Ouvidor e Luziânia tiveram um registro de óbito cada.
O período chuvoso e de clima quente é favorável para a proliferação do mosquito, que se reproduz com facilidade em locais onde há água parada, sem os devidos cuidados.
Em 2022, Goiás foi o estado do Centro-Oeste com maior número de casos: 214,7 mil. A título de comparação, o número é equivalente à população de Rio Verde. É como se um município inteiro fosse infectado pelo vírus do mosquito.
O Ministério da Saúde alerta para os principais sintomas, que são dor de cabeça, febre alta, dor atrás dos olhos, dor nas articulações e ossos, mal estar, falta de apetite e manchas vermelhas pelo corpo.
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DIÁRIO DO ESTADO
Associado à “tremedeira” em idosos, Parkinson também afeta jovens
Doença ainda não tem cura, mas evolução científica oferece uma série de tratamentos e até cirurgia para retardar avanço do comprometimento neuromotor
Uma das doenças mais comuns entre idosos, a doença de Parkinson também afeta jovens. Pesquisas indicam que 20% dos diagnósticos ocorre entre pessoas entre 21 e 40 anos de idade. O problema neurológico afeta os movimentos e ainda não tem cura, mas pode ter o avanço freado para melhorar a qualidade de vida com a identificação precoce do problema.
Não há nenhum teste específico para o seu diagnóstico ou para a sua prevenção, principalmente porque está associada à degeneração de células cerebrais que produzem a substância dopamina, responsável pela condução de correntes nervosas ao corpo. Apesar disso, a falta ou diminuição da substância desencadeia os típicos tremores e lentidão de movimentos, independentemente da idade, o que exige avaliação médica.
Pesquisas com células tronco surgem como uma esperança para as pessoas com Parkinson. Estudos apontam que o Parkinson em jovens tem relação com mutações genéticas. A associação da doença às pessoas acima dos 65 anos retarda a procura por um especialistas com possibilidade de oferecer o diagnóstico correto. Embora com sintomas semelhantes ao dos pacientes mais velhos, nos jovens a resposta aos tratamentos tende a ser melhor.
De acordo com a neurocirurgiã e professora de Medicina da PUC Goiás, Ana Maria Moura, o Parkinson também pode causar demência porque o quadro é degenerativo e progressivo. Ela explica que os sinais motores são reflexo da queda de 60% da dopamina no cérebro. A médica destaca que alguns traços pré-clínicos podem ser identificados antes do maior comprometimento do órgão, permitindo atraso na progressão da doença.
“Perda do olfato, alterações gastrointestinais, como constipação e/ou diarreia, distúrbios do sono, dores no corpo por causa de rigidez muscular e mudança de humor resultando em ansiedade e depressão estão relacionados ao Parkinson. O tratamento está bastante evoluído com uso de medicação e envolve uma equipe multidisciplinar composta por neurologista, psicólogo, psiquiatra, musicoterapia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional”, detalha.
A ciência ainda tenta compreender os motivos da diminuição da dopamina no cérebro. Alguns estudos apontam uma inflamação no intestino ou no nariz. Atualmente, a tendência dos especialistas é orientar as pessoas a evitarem o desenvolvimento desse tipo de problema mantendo uma boa qualidade de vida com alimentação saudável baseada em pouco carboidrato, pouco glúten e pouca lactose, realização de exercícios físicos, exposição ao sol, dormir bem, atividades de lazer e até meditação.
Em alguns casos, a intervenção cirúrgica surge como última alternativa para os pacientes com a chamada discinesia. O problema causa movimentos rápidos, involuntários e incontroláveis para além dos tremores típicos da doença como resultado do agravamento do Parkinson e reação colateral à medicação. A estimativa é que 15% das pessoas tenham de lidar com essa complicação.
Ana Maria ressalta que os problemas motores do Parkinson podem surgir como sintomas de outras doenças. “É o parkinsonismo secundário à outra doença, que pode ser por processo infeccioso no cérebro, por alguns medicamentos, por algumas toxinas, de origem vascular, como AVC, traumática e outros, como tumores cerebrais”, esclarece sugerindo a investigação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença neurológica afeta 200 mil pessoas no Brasil e o diagnóstico dobrou nos últimos 25 anos.
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TV ANHANGUERA
Entenda o que é Parkinson e veja quais os sintomas
https://globoplay.globo.com/v/11524153/
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PORTAL ALEGO
Alteração do Ipasgo em debate
Audiência pública sobre alteração da personalidade jurídica do IpasgoAudiência pública reúne autoridades estaduais, deputados, lideranças sindicais e servidores para debater a alteração no regime jurídico do Ipasgo e traz à tona discussão de novas alternativas.
A audiência pública a respeito da alteração de personalidade jurídica do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), realizada na tarde desta segunda-feira, 10, lotou o auditório 2, no térreo da Assembleia Legislativa de Goiás, e foi marcada por amplas manifestações contrárias à mudança.
Compuseram a mesa de trabalhos o presidente da autarquia, Vinícius Luz; o secretário de Estado da Administração (Sead), Francisco Sérvulo, e o secretário de Saúde, Sérgio Vencio; a representante da Procuradora-Geral do Estado, Juliana Prudente; e o representante do TCE-GO, Sérvio Túlio. Também participaram da audiência os deputados estaduais Bia de Lima (PT), Antônio Gomide (PT), Gustavo Sebba (PSDB), Jamil Calife (Progressistas) e Virmondes Cruvinel (UB), além do representante da deputada federal, Adriana Accorsi (PT). O presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, também esteve presente.
O presidente da autarquia, Vinícius Luz, primeiro a falar, defendeu a alteração de personalidade jurídica do Ipasgo, apresentando argumentos sobre a transformação em Serviço Social Autônomo (SSA), tutelado pelo Governo de Goiás, mas regulado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). A mudança, argumentou Luz, não privatizaria a autarquia: “O Ipasgo não será privatizado porque privatização é o processo de venda de uma instituição para a iniciativa privada e não tem nenhum tipo de privatização neste contexto, não consta da minuta do projeto de lei, isso nunca esteve sequer na pauta, inclusive o Estado vai continuar indicando a diretoria”.
O presidente do Ipasgo rebateu, também, outras críticas aventadas em relação à mudança. "Não haveria", disse, "reajuste todos os anos. Os serviços de odontologia e de home care, bem como o Programa de Apoio Social, não irão acabar", asseverou ainda.
“Atualmente a receita corrente líquida fica inflada porque, como autarquia, o Estado compõe o orçamento público e, dentre as alternativas para solucionar o problema, escolhemos a mudança para SSA, definindo assim o modus operandi e as obrigações do Ipasgo”, afirmou. “No SSA, apesar do Estado continuar fazendo os descontos na folha normalmente, isso agora vai ser considerado um consignado, não computando como nova receita, atendendo a uma determinação do Tribunal de Contas, o que resolve a questão contábil do Estado”, prosseguiu.
Luz argumentou, ainda, que a alteração permitiria que o Ipasgo ganhasse “um cardápio de cinco ou até dez” planos diferentes e não apenas o básico e o especial, como hoje. “E o usuário poderá agora escolher se vai querer co-participação ou não, o que é uma melhoria”.
Contestações à mudança da personalidade jurídica
A defesa do presidente do Ipasgo foi contestada por Antônio Gomide, Bia de Lima, Gustavo Sebba e Mauro Rubem, assim como pela vereadora de Goiânia Kátia Maria (PT).
Gomide afirmou ser um erro o projeto de lei do Ipasgo não estar ainda tramitando na Alego: “Deveria já ter chegado aqui. Espero que o senhor, Vinícius Luz, não fique conhecido como aquele que acabou com o Ipasgo. Erros técnicos e de prestações de contas não devem servir de desculpa para acabar com a instituição”, afirmou, complementando: “Seria muito melhor readequar os erros do que acabar com a autarquia, e essa é uma decisão política e não técnica, como admitiu o próprio Tribunal de Contas do Estado aqui mesmo na Assembleia Legislativa, em outra audiência pública”.
Bia de Lima (PT), por sua vez, sugeriu um plebiscito que ouvisse os servidores usuários do Ipasgo. “Ouvir de verdade, não apenas fazendo audiência pública. O dinheiro do Ipasgo vem dos descontos na folha do servidor público. Peça ao Governo, Vinícius Luz, que ouça as entidades, que ouça os servidores”, disse, afirmando que os usuários da autarquia estão preocupados “porque a forma como tudo vem sendo feito é estranha. Vem a desculpa de que é uma mudancinha apenas, criando uma falsa expectativa”.
O deputado Gustavo Sebba (PSDB), que preside a Comissão de Saúde da Alego, questionou, como Antônio Gomide, o fato de o projeto de lei da alteração de personalidade jurídica ainda não estar disponível. “O senhor Vinícius Luz disse que é preciso uma mudança, mas o projeto de lei ainda não está público para que possamos debatê-lo. Tivemos a venda do Hospital do Servidor e a grande preocupação é a alta dos preços, em especial se for regulamentado pela ANS, tornando o preço inviável para os usuários", apontou.
Sebba pontuou, ainda, que “o Governo conduziu isso de uma forma preocupante, falando que estava atendendo uma decisão do TCE, mas o próprio TCE disse aqui, em audiência pública anterior, que é uma decisão política e não técnica”.
A vereadora Kátia Maria (PT), presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Goiânia, também defendeu a realização de um plebiscito. “Se o Ipasgo for desmontado, isso vai sobrecarregar o Sistema Único de Saúde (SUS), então é uma questão bem maior do que se imagina, por isso defendemos que o Ipasgo continue sendo uma autarquia”, afirmou.
Defesas da alteração
O deputado Jamil Calife (Progressistas) defendeu a alteração da personalidade jurídica do Ipasgo sustentando que o governador Ronaldo Caiado (UB) está interessado em trazer mudanças positivas para o usuário do instituto. Ele argumentou que o usuário “tem razão em se preocupar, é importante que se debata as mudanças”, mas ressalvou: “Precisamos de mais política séria e menos politicagem. É só aprofundar a leitura da minuta, ver a questão de fazer parte da Agência Nacional de Saúde (ANS) e observar que queremos melhorias para todos”.
O secretário da Sead, Francisco Sérvulo, disse que o recurso do servidor não deveria integrar o orçamento do Estado. “O Ipasgo hoje é superavitário e os recursos do Ipasgo são recursos do servidor público, sendo, portanto, receitas privadas. E como a contribuição do servidor é um recurso privado, isso não deve integrar o orçamento do Estado”, defendeu.
“Em dezembro de 2018”, prosseguiu Sérvulo, “o Ipasgo chegou a atrasar repasses para instituições hospitalares de mais de oito meses, um fruto da má gestão da época. A partir de janeiro de 2019, foi totalmente regularizado o repasse, colocando em dia naquele ano os repasses dos recursos, portanto não há desvios de recursos ou desvios de finalidade desde então”.
Criado há 61 anos, o Ipasgo tem 596.054 usuários, 3.089 prestadores credenciados em Goiás, 841 clínicas, hospitais e laboratórios, além de 161 convênios com prefeituras, câmaras e sindicatos, entre outros. O orçamento é de quase R$ 2 bilhões anuais e advém de recursos privados dos servidores públicos.
Presidente da Alego: “Usuários do Ipasgo e Governo estão do mesmo lado”
O deputado Bruno Peixoto (UB), presidente da Assembleia, afirmou que os usuários do Ipasgo e o Governo estão do mesmo lado na questão. Ele disse que não admitirá que o TCE jogue para o Estado ou para a Alego o problema do Ipasgo: “Tem um relatório, um parecer aqui, do TCE, que determina essas mudanças, transformando em pessoa jurídica do direito privado ou promover medida com potencial equivalente”.
“Se o TCE disser que não determina mais”, acrescentou o presidente da Alego, “quero que eles sejam mais claros, o que significa ‘medida com potencial equivalente?”
“Nós não estamos aqui armados”, disse, ainda, Bruno Peixoto, afirmando que distintas alternativas quanto ao futuro do Ipasgo serão consideradas. “A audiência pública”, enfatizou, “serve para juntos acharmos uma solução, não para comunicá-la”.
O projeto de lei quanto à mudança da personalidade jurídica, afirmou, “só vai vir para a Assembleia quando esgotarmos todos os diálogos para juntos acharmos uma solução, achar uma alternativa junto ao TCE, com sintonia com o tribunal”. Bruno Peixoto disse que recebeu hoje sugestões de deputados e já encaminhou para a Procuradoria do Estado para ser analisada a viabilidade da proposta.
O representante do TCE-GO presente à audiência, Sérvio Túlio, disse que “o TCE emitiu um parecer prévio, então carece de aprovação da Alego para ter uma eficácia jurídica. O tribunal tem competência para julgar as contas dos gestores públicos, cabe à Assembleia acatar ou não na íntegra o parecer do TCE”.
“Nesse parecer prévio, o tribunal determina que as mudanças ocorram ainda este ano”, prosseguiu, complementando. “Se o TCE coloca uma alternativa, é porque entende que é uma situação do Governo e essa recomendação vem sendo apontada há 10 anos”.
A ausência do presidente do TCE na audiência, explicou Sérvio, deveu-se a questões de saúde.
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Planos de Saúde: Rede D'Or descredencia planos de alto padrão da Unimed-Rio
Entenda o real impacto para os clientes e a operadora
Copa D'Or descredenciou o plano Omega da Unimed-Rio para atendimento. Rede descredenciou também o plano Beta da operadora no Oeste D'Or.
Uma semana depois da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinar a suspensão de venda de 17 planos da Unimed-Rio, a informação do descredenciamento de planos da operadora para o atendimento nos hospitais Copa D'Or e Oeste D'Or a partir do dia 25 deste mês, antecipada pelo coluna Capital, preocupou os usuários da cooperativa.
Com 753 mil clientes, a Unimed-Rio vive de fato uma situação complicada há anos. Um termo de ajustamento de conduta, firmado em 2016 e com vencimento em 2024, criou condições similares a de uma recuperação judicial para que a operadora pudesse atravessar uma grave crise financeira garantindo a assistência aos seus beneficiários.
O acordo é assinado pela agência reguladora, Ministério Público do Rio, Defensoria Pública do Estado e prestadores de serviços, como hospitais, laboratórios e clínicas, e membros do sistema Unimed. Juntos eles mantêm um monitoramento permanente da situação da empresa, que também está sob direção fiscal da ANS.
Ao todo, segundo a ANS, a Unimed-Rio tem 180 planos ativos e 105 suspensos por determinação da agência.
Nesse momento, aliás, a ANS está analisando os últimos dados enviados pela operadora no dia 31 de março a pedido da agência. Mas de antemão, Paulo Roberto Rebello, presidente da reguladora, avalia que o descredenciamento feito pela Rede D'Or não indica uma piora no quadro da Unimed-Rio:
-Não vejo o descredenciamento como um sinal de agravamento da situação. Há iniciativas em curso que apontam que há uma luz no fim do túnel. Houve um acordo, por exemplo, para pagamento parcelado para a recomposição dos ativos garantidores da operadora. E o índice de solução de reclamações feitas por consumidores da Unimed-Rio à ANS se mantém alto.
No entanto, Guilherme Xavier Jaccoud, presidente da Federação de Hospitais do Estado do Rio, queixa-se que os prazos de pagamento da Unimed-Rio estão mais dilatados, ultrapassando inclusive o determinado pelo TAC.
- Houve uma dilatação do pagamento, ultrapassando os 60 dias acordados. Isso atrapalha o fluxo de caixa dos hospitais, principalmente os pequenos. De qualquer forma, ninguém está deixando de atender. Há um entendimento que o pior cenário para todos seria se chegar a liquidação da empresa. A saúde da Unimed-Rio está diretamente relacionado à saúde do sistema - avalia Jaccoud.
Rodrigo Terra, promotor responsável pelo caso no Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), diz que não houve nenhum comunicado de descumprimento do TAC pela federação. Ele informa que já havia sido solicitada à ANS a marcação de reunião com a participação de todos os compromissários, o que inclui a rede hospitalar, clínicas e laboratórios.
- O descredenciamento realizado por uma rede de prestadores hospitalares, por si só, é informação insuficiente para evidenciar uma possível deterioração da situação da Unimed Rio. A avaliação vem sendo conduzida de forma holística pelos compromitentes e com especial atenção da agência, ouvidos os compromissários, faltando apenas a rede de prestadores, o que ocorrerá em breve - informa.
Unimed diz ser mudança comum
A Unimed-Rio pondera que "movimentações na rede assistencial são comuns em todas as operadoras, tanto de credenciamento quanto de descredenciamento". E esclarece que nos dois casos o descredenciamento foi requerido pela Rede D'Or.
Nos bastidores há rumores que o descredenciamento poderia estar, de um lado, relacionado a dilatação de prazos para pagamento pela operadora. De outro, poderia ser um movimento no complicado tabuleiro de xadrez do mercado para abrir espaço para novos planos em parceria com SulAmérica, operadora adquirida para a rede hospitalar. Procurada, a Rede D'Or não quis comentar o descredenciamento nem as razões que teriam levado a ele.
A Unimed-Rio chama atenção para o fato de que apenas o plano Omega ainda era atendido pelo Copa D'Or e que no caso do Oeste D'Or foi descredenciado apenas o Beta, ou seja, usuários de outros tipos de contrato poderão continuar sendo atendidos no hospital de Campo Grande.
Para mostrar a dimensão dos dois hospitais na operação da cooperativa, a Unimed-Rio ressalta que a média mensal de atendimentos realizados no Hospital Oeste DOr representa cerca de 1,5% do total de atendimentos hospitalares realizados pela cooperativa. Já o volume mensal no Copa DOr é de 0,4% do total de atendimentos hospitalares da operadora. Como comparação, a Unimed-Rio destaca que o pronto atendimento da cooperativa em Copacabana responde por cerca de 5% dos atendimentos mensais da empresa.
Consumidor não pode ter tratamento interrompido
A cooperativa informa ainda que mesmo com suficiência de rede, "buscará alternativas para fortalecer seu quadro de prestadores hospitalares".
Informar claramente ao consumidor o descredenciamento e suas alternativas é um ponto fundamental, diz a advogada Marina Paulelli, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec):
-Mais do que o usuário da Unimed-Rio que estiver em tratamento, como quimioterapia, ou internado em um dos hospitais descredenciados tem que ter a garantia de manutenção do atendimento até o fim do tratamento.
Marina ressalta que caso o consumidor tenha problemas para continuar o tratamento ou de informação sobre descredenciamento deve registrar reclamação na ANS, na Defensoria Pública ou no MP, que são signatários TAC.
Fonte: O Globo (06/04/2023)
Nota da Redação: Com isso usuários da Unimed de todo Brasil que possuem Extensão Nacional em seus planos locais ficarão prejudicados quando estiverem em viagem no Rio de Janeiro, assim como os residentes no Rio que possuem planos da Unimed Rio.
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ISTOÉ
Duas em cada 5 pessoas confiam em informações online ao invés de seu próprio médico, diz estudo
Cerca de duas em cada cinco (39%) pessoas pesquisadas usaram informações on-line em vez de visitar seu médico, com a pessoa média se autodiagnosticando quatro vezes no ano passado com base nas informações encontradas on-line.
Uma pesquisa recente com 2.016 adultos americanos com 40 anos ou mais revelou os equívocos mais comuns das pessoas sobre o que é e o que não é saudável, como acreditar que óleo de peixe (47%), alho (45%) e mel (44%) são suficientes para curar ou tratar certas doenças.
+ Site oficial contra fake news não substitui agências de checagem
E 64% associam os carboidratos a serem principalmente "ruins" para a saúde em comparação com "bons" para a saúde.
Equívocos à parte, 62% das pessoas pesquisadas ainda confiam mais em seus médicos para obter conselhos de saúde, mais do que em sites de saúde (42%). As mulheres eram mais propensas do que os homens a confiar em seus médicos (66% vs. 54%).
Quando questionados sobre o que costumam fazer para melhorar sua saúde geral, as pessoas relataram tomar vitaminas ou suplementos (51%), fazer check-ups regulares com um médico ou especialista (49%) e se exercitar (46%) - embora menos tenham dito que controlam o estresse (30%) e monitorar os níveis de colesterol (23%), ambos fatores que podem afetar a saúde do coração.
Conduzida pela OnePoll em nome da Bayer para o American Heart Month, a pesquisa também descobriu o quanto as pessoas realmente sabem sobre a saúde do coração.
Quase três quartos das pessoas pesquisadas (74%) se sentem pelo menos um pouco bem informadas sobre o histórico de saúde de sua família, embora os homens tenham mais confiança em seu conhecimento do que as mulheres (81% contra 69%).
No geral, um número maior de pessoas pesquisadas relatou doença cardíaca em sua família (36%) em comparação com obesidade (24%), demência/Alzheimer (23%) ou doença mental (21%).
No entanto, os resultados da pesquisa encontraram lacunas de conhecimento em sua capacidade de identificar sintomas de ataque cardíaco
Quando solicitados a selecionar possíveis sintomas de uma lista, muitos identificaram corretamente dor ou desconforto no peito (71%) e falta de ar (68%), mas muito menos náuseas e vômitos (42%) ou dor na mandíbula (40%) também podem ser indicadores comuns.
E enquanto a grande maioria estava ciente de que fumar (72%), obesidade (71%) e estresse (70%) podem aumentar o risco de ataque cardíaco, apenas metade (50%) sabia que o excesso de esforço também poderia.
Um enorme 41% não sabia que os sintomas de ataque cardíaco podem diferir para homens e mulheres.
Mais da metade (52%) dos adultos pesquisados "sempre" ou "frequentemente" pensa em envelhecer. Sessenta e um por cento dizem que aceitaram, mas às vezes lutam com isso. Os homens eram mais propensos do que as mulheres a esperar envelhecer (35% vs. 20%).
"Esta pesquisa mostra que os americanos mais velhos estão bem informados sobre certos aspectos de sua saúde cardíaca. Isso é uma boa notícia. Mas ainda há muita educação necessária para que as pessoas compreendam completamente a prevenção e os fatores de risco potenciais", disse a cardiologista Dra. Suzanne Steinbaum, parceira da Bayer® Aspirin. "Doenças cardíacas podem ser assustadoras e muitas vezes simplesmente não queremos pensar nisso. Por meio do trabalho que faço, dedico-me a superar o medo por meio de informações precisas sobre a saúde do coração e os fatores de risco para reduzir doenças. A informação salva vidas porque as doenças cardíacas são evitáveis 80% das vezes"
"Embora as doenças cardíacas estejam se tornando mais jovens nos últimos anos, é verdade que o risco aumenta com a idade. Costumo prescrever um regime de aspirina para pacientes que tiveram um ataque cardíaco, para ajudar a reduzir o risco de outro", acrescentou o Dr. Steinbaum.
"Elevar a conscientização e a educação sobre a saúde do coração, incluindo os benefícios de um regime de aspirina dirigido pelo médico para a prevenção secundária de ataque cardíaco, pode salvar vidas. A aspirina não é apropriada para todos, portanto, converse com seu médico antes de iniciar um regime de aspirina.
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AHPACEG
Primeira unidade privada de assistência básica à saúde é inaugurada em Goiânia
Centro de Cuidado Integrado, situado na sede da Ahpaceg, faz parte de ecossistema de saúde goiano, único na região, que visa promover a saúde e prevenir doenças por meio do acompanhamento integral em toda jornada dos pacientes
Goiânia ganhou a primeira unidade de assistência básica à saúde da rede privada: o Centro de Cuidado Integrado. A clínica, que começa a funcionar com uma carteira de 5 mil clientes beneficiários de planos de saúde empresariais, foi oficialmente inaugurada na segunda-feira, 10 de abril.
O projeto é fruto de uma parceria entre a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), fundada há 20 anos e que reúne 34 instituições de saúde goianas que juntas respondem por mais de 70% do atendimento de alta complexidade no Estado; a operadora de saúde MedHealth, que trabalha com um modelo de gestão europeu, visando a resolução rápida das demandas dos beneficiários, e a DASA, uma gigante do mercado de saúde especialista em integração dos atendimentos.
A inauguração do Centro de Cuidado Integrado, que está localizado na sede da Ahpaceg, no Setor Sul, reuniu os parceiros no projeto, associados da Ahpaceg, autoridades da área da saúde e representantes da classe médica e dos segmentos da indústria e comércio. O padre Rafael Magul abençoou as instalações.
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, afirmou que a inauguração é a realização de um sonho. “Acreditamos que podemos ter um médico que cuida das pessoas, especialista em pessoas”, citou ele, mostrando que esse é o pilar da assistência básica, assim como atuar com uma coordenação precisa para encaminhar os pacientes a cada tipo de atendimento necessário.
Essa sintonia será comandada por equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e recepcionistas.
O ambiente amplo e confortável também foi pensado para receber os pacientes da melhor forma e sanar as necessidades deles em um só lugar. Além dos consultórios médicos, de enfermagem e de psicologia, o local também conta com salas de medicação, de pequenos procedimentos e de fisioterapia.
Para prestigiar o início de uma nova forma de cuidar da saúde, estiveram presentes o secretário de estado da Saúde, Sérgio Vencio; o secretário municipal da Saúde de Goiânia, Durval Pedroso; o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Rios; e o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG) e 1º Secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Waldemar Naves do Amaral, entre outros expoentes da medicina do Estado, da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), e da Federação do Comércio.
O coordenador do projeto do Centro de Cuidado Integrado, Christiano Quinan, agradeceu a todos. “Hoje, estamos inovando ao inaugurar um novo modelo de gestão. Desde 2017, buscamos mudanças e uma forma de cuidar diferenciada, inclusive com uma disrupção por meio do modelo de remuneração compartilhada dos profissionais”, explicou ele.
O Presidente da MedHealth, Marcial Ribeiro Júnior, acrescentou que, com organização e cooperação, como é feito por exemplo no sistema de saúde da França, da Inglaterra, do Canadá, é possível ter uma gestão eficaz. “Mostramos que podemos buscar a sustentabilidade da saúde privada, um atendimento de qualidade, com uma rede credenciada de excelência”.
Essa qualidade será aplicada nos cuidados básicos com a saúde, mas que possuem o poder de evitar danos graves ao organismo. O foco é prevenir doenças, controlar comorbidades, realizar reabilitações e evitar agravamento de doenças.
Todavia, quando for necessário, o paciente também terá à disposição o atendimento de médicos especialistas credenciados à rede da Ahpaceg e de várias outras localidades do país, inclusive por meio da telemedicina. Isso será possível pela interligação dos prontuários eletrônicos, combinados com o sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital. Toda essa inovação em prol da saúde e qualidade de vida dos goianos!
Centro de Cuidado Integrado
Local: Rua 94, nº 220, Qd F-13, Lote 28 - St. Sul, Goiânia
Telefone: (62) 3088-5800
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Assessoria de Comunicação
Primeira unidade privada de assistência básica à saúde é inaugurada em Goiânia
Escrito por Administrador
Centro de Cuidado Integrado, situado na sede da Ahpaceg, faz parte de ecossistema de saúde goiano, único na região, que visa promover a saúde e prevenir doenças por meio do acompanhamento integral em toda jornada dos pacientes
Goiânia ganhou a primeira unidade de assistência básica à saúde da rede privada: o Centro de Cuidado Integrado. A clínica, que começa a funcionar com uma carteira de 5 mil clientes beneficiários de planos de saúde empresariais, foi oficialmente inaugurada na segunda-feira, 10 de abril.
O projeto é fruto de uma parceria entre a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), fundada há 20 anos e que reúne 34 instituições de saúde goianas que juntas respondem por mais de 70% do atendimento de alta complexidade no Estado; a operadora de saúde MedHealth, que trabalha com um modelo de gestão europeu, visando a resolução rápida das demandas dos beneficiários, e a DASA, uma gigante do mercado de saúde especialista em integração dos atendimentos.
A inauguração do Centro de Cuidado Integrado, que está localizado na sede da Ahpaceg, no Setor Sul, reuniu os parceiros no projeto, associados da Ahpaceg, autoridades da área da saúde e representantes da classe médica e dos segmentos da indústria e comércio. O padre Rafael Magul abençoou as instalações.
Haikal Helou, Christiano Quinan, Durval Pedroso e Sérgio Vencio
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, afirmou que a inauguração é a realização de um sonho. “Acreditamos que podemos ter um médico que cuida das pessoas, especialista em pessoas”, citou ele, mostrando que esse é o pilar da assistência básica, assim como atuar com uma coordenação precisa para encaminhar os pacientes a cada tipo de atendimento necessário.
Essa sintonia será comandada por equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e recepcionistas.
O ambiente amplo e confortável também foi pensado para receber os pacientes da melhor forma e sanar as necessidades deles em um só lugar. Além dos consultórios médicos, de enfermagem e de psicologia, o local também conta com salas de medicação, de pequenos procedimentos e de fisioterapia.
Para prestigiar o início de uma nova forma de cuidar da saúde, estiveram presentes o secretário de estado da Saúde, Sérgio Vencio; o secretário municipal da Saúde de Goiânia, Durval Pedroso; o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Rios; e o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG) e 1º Secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Waldemar Naves do Amaral, entre outros expoentes da medicina do Estado, da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), e da Federação do Comércio.
Marcial Ribeiro Júnior e Christiano Quinan
Equipe DASA
O coordenador do projeto do Centro de Cuidado Integrado, Christiano Quinan, agradeceu a todos. “Hoje, estamos inovando ao inaugurar um novo modelo de gestão. Desde 2017, buscamos mudanças e uma forma de cuidar diferenciada, inclusive com uma disrupção por meio do modelo de remuneração compartilhada dos profissionais”, explicou ele.
O Presidente da MedHealth, Marcial Ribeiro Júnior, acrescentou que, com organização e cooperação, como é feito por exemplo no sistema de saúde da França, da Inglaterra, do Canadá, é possível ter uma gestão eficaz. “Mostramos que podemos buscar a sustentabilidade da saúde privada, um atendimento de qualidade, com uma rede credenciada de excelência”.
Essa qualidade será aplicada nos cuidados básicos com a saúde, mas que possuem o poder de evitar danos graves ao organismo. O foco é prevenir doenças, controlar comorbidades, realizar reabilitações e evitar agravamento de doenças.
Todavia, quando for necessário, o paciente também terá à disposição o atendimento de médicos especialistas credenciados à rede da Ahpaceg e de várias outras localidades do país, inclusive por meio da telemedicina. Isso será possível pela interligação dos prontuários eletrônicos, combinados com o sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital. Toda essa inovação em prol da saúde e qualidade de vida dos goianos!
Centro de Cuidado Integrado
Local: Rua 94, nº 220, Qd F-13, Lote 28 - St. Sul, Goiânia
Telefone: (62) 3088-5800
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DESTAQUES
Mulheres vítimas de violência ganham cirurgias reparadoras
Risco de autismo pode ser maior em áreas com mais lítio na água
Fentanil já é encontrado no Brasil misturado a outras drogas
Secretaria de Saúde pede mais prazo para prestar contas à Câmara de Goiânia
Lei autoriza Caixa a administrar fundo do DPVAT em 2023
ANS aprova novo tratamento para lesões de pele
DIÁRIO DA MANHÃ
Mulheres vítimas de violência ganham cirurgias reparadoras
Iniciativa é resultado de parceria entre Governo de Goiás, Tribunal de Justiça e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), unidade do Governo de Goiás, realizou cinco cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica. O projeto Recomeçar é resultado de cooperação técnica firmada entre o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-GO) e a Fundação de Ações Humanitárias da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Fundação IDEAH). A unidade de saúde, considerada referência na área, foi escolhida para os procedimentos, que ajudam a resgatar a autoestima e a qualidade de vida das mulheres.
Destaque em reportagem especial exibida no Fantástico, da TV Globo, em 2 de abril, a iniciativa é possível graças à dedicação de médicos cirurgiões plásticos, residentes, anestesistas, enfermeiros e técnicos, entre outros profissionais. “O HGG é um hospital extremamente preparado para receber ações desse porte, com todas as condições necessárias”, afirma o secretário da Saúde, Sérgio Vencio.
Ainda de acordo com o gestor, “a equipe médica e a direção do HGG se uniram em prol das pacientes”. As cirurgias estão em conformidade com a Lei Federal n° 13.239, de 30 dezembro de 2015, que dispõe sobre a oferta e realização, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher.
As vítimas passaram por um processo que envolveu consultas médicas para diagnóstico, exames pré-operatórios e regulação assistencial. Após a realização dos procedimentos, as pacientes continuam sendo acompanhadas para avaliação dos resultados e da recuperação. Além do HGG, participam da ação as equipes de cirurgias plásticas do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.
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JORNAL OPÇÃO
Risco de autismo pode ser maior em áreas com mais lítio na água
Mulheres grávidas que beberam água com lítio tiveram risco aumentado em até 50%
Segundo estudo dinamarquês publicado na revista científica JAMA Network, o risco de autismo (TEA, o transtorno do espectro autista) pode ser maior em áreas com mais lítio na água potável. Segundo os especialistas, mulheres grávidas que beberam essas águas carregadas com a substância química mostraram um risco aumentado em até 50% de seus filhos serem diagnosticados com autismo.
O lítio é um metal alcalino que pode ser encontrado naturalmente em alguns alimentos e águas subterrâneas, usado em baterias, graxa e condicionadores de ar. Atualmente é usado em uma variedade de medicamentos devido aos seus efeitos estabilizadores do humor e uso no tratamento de mania.
Eventualmente, é prescrito para depressão e transtorno bipolar, mas as recomendações atuais afirmam que as pessoas que estão grávidas ou planejam engravidar não devem tomar lítio, pois pode aumentar a probabilidade de aborto espontâneo e anomalias no nascimento.
Os especialistas, entretanto, pedem cautela ao interpretar os dados e afirmam que estudos mais minuciosos precisam ser feitos para afirmar com veemência que o risco de autismo desses bebês está associado a níveis de lítio nas águas, pois os diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) variam muito.
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Fentanil já é encontrado no Brasil misturado a outras drogas
Fármaco utilizado para sedações em cirurgias está sendo encontrado misturado com outras drogas
O fármaco fentanil, utilizado para sedações em situações de cirurgias e no trato de dores extremas, está sendo encontrado misturado com outras drogas no Brasil. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
O anestésico já preocupa os Estados Unidos há anos. Por lá, é misturado à heroína ou vendido puro no lugar desta, por ser mais barato. No Brasil, tem sido encontrado associado ao k2, uma espécie de maconha sintética e à cocaína. De 50 a 100 vezes mais potente do que a morfina, o fentanil ameaça tanto pela dependência que pode causar quanto pelo risco de morte.
No Brasil
A notícia recente da primeira apreensão de um lote de fentanil em Cariacica, no Espírito Santo, às vésperas do Carnaval, deixou as autoridades brasileiras em alerta e mobilizou até agentes americanos. A Polícia Civil encontrou 31 ampolas desviadas do anestésico, que tem o nome técnico de citrato de fentanila. Essa foi a primeira apreensão da substância no Brasil, mas pesquisadores e investigadores já vinham identificando ela anteriormente.
Epidemia
Os EUA assistem, desde o início da década passada, a uma onda crescente de mortes por overdose associadas ao uso de opioides sintéticos. Bateu a casa dos 70 mil em 2021 – e o consumo ilegal de fentanil, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do país que compila dados de saúde pública, seria o principal vilão.
Especialistas americanos e o CDC apontam que grupos criminosos têm misturado o narcótico a outras substâncias – como heroína, metanfetamina e cocaína – para ampliar margens de lucro, tornando-as mais potentes e viciantes, mas também mais letais. A prática abarcaria até mesmo medicamentos de prescrição controlada vendidos em farmácias, como ansiolíticos.
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A REDAÇÃO
Secretaria de Saúde pede mais prazo para prestar contas à Câmara de Goiânia
Alegando instabilidades no sistema do Ministério da Saúde e outras questões técnicas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) solicitou à Comissão de Saúde da Câmara de Goiânia o adiamento da audiência pública de prestação de contas do 3º quadrimestre de 2022, que aconteceria nesta segunda-feira (10/4).
A SMS argumentou que, diante das falhas e instabilidades técnicas, não foi possível a conclusão do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) e solicitou “um período maior para realização de análise técnica aprofundada e fidedigna dos dados”. Com isso, a Comissão de Saúde da Câmara remarcou a audiência pública para a quarta-feira, dia 19/4, às 9 horas.
Pauta
A falta de medicamentos, insumos e até lençóis limpos, denunciada por servidores da Saúde no fim do ano passado e também em março deste ano serão abordadas na audiência pública. Os atrasos nos repasses e a dívida da Secretaria com a Fundahc, que administra as três maternidades municipais da capital, também estarão em pauta. A Comissão de Saúde da Casa é presidida pela vereadora Kátia Maria Maria (PT).
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O ESTADO
Lei autoriza Caixa a administrar fundo do DPVAT em 2023
Entrou em vigor na última semana a Lei 14.544/23, que autoriza a Caixa Econômica Federal a administrar, em 2023, o fundo de recursos arrecadados com o Seguro DPVAT, além da análise dos pedidos de indenizações e seu pagamento.
A lei é oriunda de medida provisória (MP 1149/22) aprovada sem mudanças na Câmara dos Deputados, com parecer da deputada Flávia Morais (PDT-GO), e no Senado.
Criado em 1974, o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) indeniza vítimas de acidentes de trânsito. O fundo é abastecido com o pagamento anual de prêmios obrigatórios por parte dos proprietários de veículos, mas há três anos (2021 a 2023) a cobrança foi suspensa.
No ano passado, a Caixa substituiu a Seguradora Líder na função, por meio de um contrato com a Superintendência dos Seguros Privados (Susep), órgão que fiscaliza os mercados de seguro e previdência complementar no Brasil. A contratação, sem licitação, é alvo de questionamento na Justiça Federal. A nova norma legaliza a atuação do banco na gestão do fundo e dos seguros.
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JORNAL DO COMMÉRCIO
ANS aprova novo tratamento para lesões de pele
Quem sofre de dermatite atópica sabe o desconforto de ter, na pele, o reflexo das mudanças emocionais. Crônica, a doença vem à tona em ciclos e acaba impactando a qualidade de vida das pessoas. “Sobre a condição, a médica dermatologista Vanessa Medeiros comenta "Nos casos moderados a graves, temos uma coceira intensa na pele, que chega a virar ferida", explica.
No entanto, há uma novidade para quem sofre com a dermatite atópica: um novo tratamento. "A notícia mais recente sobre o tratamento é que a Agência Nacional de Saúde Suplementar aprovou a incorporação, em fevereiro, do medicamento Dupilumab para o tratamento de dermatite atópica em adultos. Temos a expectativa de, assim, ajudar cada vez mais pacientes e alcançar bons resultados", comemora Medeiros.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
CFM pede ao Ministério da Educação criação de GT para disciplinar abertura de escolas médicas
Reforma tributária prevê alíquota diferenciada para a saúde, diz Reginaldo Lopes
Hugh Jackman relata que fez teste para descobrir possível novo câncer de pele
Regulação da IA na Saúde: que bicho é esse?
Doença de Parkinson: especialista ressalta importância do diagnóstico precoce
Referência em transexualização em Goiás, HGG possui 140 pacientes na fila de espera
Check-up cardiológico: cardiologista explica importância de fazer os exames
PF investiga desvio de cerca de R$ 1,6 milhão de dinheiro público em ações de combate à pandemia em Luziânia
Doença de Parkinson atinge cerca de 4 milhões de pessoas no mundo
Kelly Rodrigues lança livro focado em Experiência do Paciente
SAÚDE BUSINESS
CFM pede ao Ministério da Educação criação de GT para disciplinar abertura de escolas médicas
O Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou, nesta terça-feira (4), ofício ao Ministério da Educação no qual pede a criação urgente de Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de definir critérios objetivos para autorização de funcionamento de novos cursos de medicina no País. A proposta de iniciar essa discussão, com o intuito de regulamentar esse processo, foi feita pelo próprio ministro Camilo Santana, em reunião com representantes do movimento médico.
Além da constituição do GT, o CFM solicitou ainda ao Ministério da Educação que suspenda de forma imediata a tramitação administrativa de pedidos de abertura de novos cursos ou de aumento de vagas em estabelecimentos já em funcionamento até que os novos critérios estejam definidos. “Acolher esses pedidos sinaliza positivamente no sentido de se buscar uma solução para esse tema que tem grandes implicações na formação dos futuros médicos e na qualidade da assistência em saúde oferecida à população”, disse o presidente do CFM, José Hiran Gallo.
O GT, que contaria com a participação nomes do Ministério da Educação, do CFM e de outras entidades médicas, teria a missão de estabelecer os parâmetros para regulamentação desse tema, contemplando o fluxo, os procedimentos e o padrão decisório dos atos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores de medicina, bem como seus aditamentos, das instituições de educação superior do sistema federal de ensino.
Na visão dele, há pertinência de serem retomados parâmetros qualitativos e quantitativos para abertura de cursos ou aumento do número de vagas -- anteriores à legislação de 2013. Segundo lembrou, esses critérios ainda dão a possibilidade de sanções administrativas aos cursos que não os cumprirem, pois são necessários ao adequado processo ensino-aprendizagem em medicina.
Entre os critérios defendidos pelo CFM, estão: a oferta de cinco leitos públicos de internação hospitalar para cada aluno; o acompanhamento de cada equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) por no máximo três alunos de graduação; e a presença de hospital de ensino com mais de 100 leitos exclusivos. Todos eles valeriam para o município sede do curso.
José Hiran Gallo disse ainda que a suspensão de novos pedidos pelo MEC permitirá que sejam avaliados “à luz das orientações definidas com o objetivo de qualificar o processo de ensino e aprendizagem em medicina no País e oferecer à população profissionais bem formados e capacitados para o exercício dessa profissão em todas os seus níveis de complexidade, sempre com conhecimento técnico, segurança e ética”.
Atualmente, existem 389 escolas médicas em atividade no Brasil, distribuídas em quase 250 municípios, as quais, juntas, oferecem cerca de 40 mil vagas por ano. Desse total de cursos, 42,9% (167) foram criados nos últimos dez anos, sendo que 53,4% (208) estão no Sul e no Sudeste e 81,1% (315) em capitais e municípios de grande porte.
Levantamento do CFM aponta que mais de 90% dessas instituições de ensino estão em municípios com déficit em parâmetros considerados essenciais para o funcionamento dos cursos. Ou seja, são localidades que não contam com número suficiente de leitos de internação, de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) ou hospitais de ensino, entre outros itens.
“Sem essas estruturas disponíveis, o processo de formação pode ser comprometido, pois a medicina, ao contrário de outras atividades, depende de campos de prática para que o ciclo de ensino-aprendizado seja completado com êxito”, ressaltou Gallo que destacou também a existência de um grande número de médicos em atividade.
“O Brasil conta com cerca de 550 mil médicos registrados, totalizando uma densidade de 2,56 médicos por mil habitantes no país. Inclusive, projeções mostram que em poucos anos o Brasil terá em torno de 1,5 milhão de médicos. Ou seja, não há necessidade de formação de mais profissionais para atender as demandas internas”, concluiu.
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FOLHA.COM
Reforma tributária prevê alíquota diferenciada para a saúde, diz Reginaldo Lopes
O setor de saúde deve ser submetido a uma alíquota diferenciada no novo modelo de tributação brasileiro, de acordo com o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), coordenador do grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara dos Deputados.
"Setores como o da agroindústria, o de saúde, de educação, transporte de carga e as entidades de benefícios sociais caminham para ter um tratamento diferenciado, favorecido [com relação aos impostos]. No mundo inteiro é assim, e não vai ser diferente aqui no Brasil", afirmou.
O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) durante abertura do seminário Impactos da Reforma Tributária na Saúde, no auditório do Museu da Imagem e do Som (MIS), zona oeste da capital paulista, em 03 de abril - Jardiel Carvalho/Folhapress
A declaração foi feita durante a abertura do seminário Impactos da Reforma Tributária na Saúde, realizado pela Folha com patrocínio da Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde).
Para ele, serviços oferecidos por convênios médicos diminuem a sobrecarga do SUS (Sistema Único de Saúde) ao atenderem uma parcela da população e, por esse motivo, devem ser enquadrados em modelos especiais de tributação.
A Pesquisa Nacional de Saúde mais recente divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que 28,5% dos residentes no Brasil em 2019 tinham algum plano de saúde médico ou odontológico.
Também de acordo com o deputado, será necessário debater e calcular formas de manter a máquina pública sem o acúmulo de tributações sobre um mesmo setor ou pessoa. Lopes considera um avanço propostas como o cashback para impostos cobrados mais de uma vez na cadeia de produção e o entendimento de que se deve cobrar mais impostos de quem possui mais renda.
"A progressividade também se dá na capacidade do Estado de atender os mais pobres com políticas públicas, inclusive com a transparência de o cidadão saber o que de fato está pagando", disse.
Uma das propostas é a criação de uma alíquota estimada em 25% para bens e serviços. No caso da saúde, a porcentagem seria de 25% para baixo, variando de acordo com cada segmento que compõe o setor.
O entendimento é de que cada elo da saúde - como os setores de equipamentos, insumos, medicamentos e atendimento médico - tem características diferentes, devendo ser tributado sob uma lógica específica.
Para Lopes, o ambiente político atual está favorável à reforma, que se mostra importante para a criação de uma estrutura capaz de possibilitar um desenvolvimento econômico do país nos próximos anos, gerando mais empregos e aumentando a renda per capita.
O deputado contou que tanto a Câmara dos Deputados quanto o Ministério da Fazenda têm se reunido semanalmente para ouvir todos os setores e buscar uma convergência.
"Eu diria que, se a gente conseguir superar esses pontos de divergência entre nós, vamos aprovar essa reforma", afirmou.
"Parece difícil e complexo, mas mais difícil é o modelo que temos hoje, com 460 mil normas. O IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) é muito mais fácil de entender, é simples. Vão pagar um imposto, um produto final, e vamos creditar as etapas anteriores. Acho que esse é o sistema moderno."
O deputado reconheceu o cenário de descrédito em que se insere a reforma tributária, marcado por 40 anos de discussões sobre o tema sem que mudanças se concretizassem de fato.
Por outro lado, disse que tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado têm um objetivo em comum. "Ambos se somam nesse esforço pela aprovação [da reforma], seja o presidente [da Câmara] Arthur Lira, seja o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco."
Reginaldo Lopes também destacou o apoio do Poder Executivo. "Se a gente prestar atenção nos desafios que estão colocados para a nova âncora fiscal, o que de fato vai dar sustentabilidade a médio e longo prazo é a reforma tributária. Justamente por permitir uma incidência tributária ampla. Ou seja, quando todos pagam, todos podem pagar menos."
Nessa perspectiva, segundo o deputado, o governo federal apoia a iniciativa do Parlamento de votar a reforma tributária, mas respeita o protagonismo da Câmara e do Senado.
"Enviar uma Emenda Constitucional ajuda, porque dá uma característica a essa reforma - que não é do governo do presidente Lula, apesar de ele apoiar e ter criado uma secretaria extraordinária da reforma tributária, comandada pelo Bernardo Appy."
Segundo ele, para que o Brasil amplie sua presença no PIB (Produto Interno Bruto) mundial e tenha mais competitividade é preciso resolver o custo do país, majoritariamente baseado no sistema tributário.
"Dar competitividade ao Estado brasileiro é evitar que o país pague imposto de imposto e tenha cumulatividade, como a gente tem hoje no nosso sistema. Não só para permitir que o povo brasileiro tenha acesso a produtos e serviços, mas também permitir que o Brasil possa voltar a ser um país com mais valor agregado", disse.
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O HOJE
Hugh Jackman relata que fez teste para descobrir possível novo câncer de pele
Na ocasião, o ator explicou que fez duas biópsias e que o médico relatou um possível caso de carcinoma basocelular
Hugh Jackman, de 54 anos, utilizou suas redes sociais para revelar que recentemente realizou exames para saber se estava novamente com câncer de pele. Na ocasião, o ator explicou que fez duas biópsias e o médico relatou um possível caso de carcinoma basocelular.
Responsável por interpretar “Wolverine” nas telas de cinema, o astro de Hollywood aproveitou a oportunidade para alertar os seguidores sobre os riscos da doença, como combatê-la e a importância de realizar exames de rotina para que caso haja esse tipo de diagnóstico, o tratamento possa iniciar o mais rápido possível.
“Sei que já me ouviram falar sobre os meus carcinomas basocelulares antes. Vou continuar a falar sobre eles se for preciso. E se lembrar uma pessoa de colocar protetor solar com um alta SPF, então fico feliz. Só para lembrar, o carcinoma basocelular, no mundo dos cânceres de pele, é o menos perigoso de todos”, ressaltou. De acordo com Jackman, o diagnóstico pode ter sido causado pelo seu descuido em relação a exposição no sol durante 25 anos.
Entre 2017 e 2019, a celebridade norte-americana enfrentou seis remoções de câncer no rosto. Em 2021, a biopsia do ator resultou como “inconclusiva”.
O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele que se desenvolve nas células basais, um tipo de célula da pele responsável pela produção novas células. Isso causa uma saliência branca perolada, da cor da pele ou rosa no corpo especialmente no rosto e orelhas.
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PORTAL TERRA
Regulação da IA na Saúde: que bicho é esse?
À medida que a IA evolui e assume um posicionamento de destaque dentro da sociedade é preciso olhar para ela com mais atenção
Aprender a usar a tecnologia sem ter muito medo dela e/ou de suas implicações parece ser mesmo o grande desafio quando assunto é inteligência artificial. É que muito se fala sobre os riscos e limitações da aplicação da IA na Saúde sem que ainda esteja claro para a maioria as formas possíveis de mitigar esses riscos, para além da regulação e da proteção dos dados.
E daí surge mais uma dúvida: será que a criação de leis e de uma agência reguladora que visa a punir os responsáveis por não cumprir os acordos formulados é a melhor saída para acelerar a transformação digital?
Paulo Schor, professor associado de oftalmologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) e coordenador adjunto de Pesquisa para Inovação da FAPESP, acredita que não: "Penso que em relação à IA temos sempre que buscar o mínimo de regulação com o máximo de celeridade e punição para todos que impedem a tecnologia de funcionar direito", enfatiza.
O que apavora o especialista nesse assunto é a regulação da IA surgir como um "atrapalhador" da modernidade e do avanço da ferramenta, algo que é muito mais frequente de acontecer do que o contrário - vide exemplo da própria telemedicina: "Não sou contra a regulação, mas acho que a própria tecnologia tem ferramentas úteis e seguras para se "autorregular". E, a partir disso, cabe a cada nação ter uma maior preocupação com a equidade, no sentido de justiça, levando em conta suas particularidades sociais, econômicas e tecnológicas ao invés de simplesmente importar leis universais."
Quem fará as leis por aqui?
O Brasil nesse quesito já começou a discutir sobre a melhor forma de regular a tecnologia, a partir da criação do Marco Legal da Inteligência Artificial (PL 21/2020), um projeto de lei que aguarda aprovação do legislativo. Rodrigo Guerra, especialista em finanças e inovação e fundador do Projeto Unbox, concorda que o foco das discussões precisa estar em como vamos chegar a um equilíbrio entre as proibições que a lei impõe e o livre incentivo à inovação, especialmente em um setor conservador e que precisa urgentemente de uma transformação de negócios, como é o caso da Saúde: "Se deixarmos tudo acontecer de forma livre, os riscos do uso da IA serão muitos e potencialmente catastróficos. Por outro lado leis duras demais desincentivam a inovação e o desenvolvimento tecnológico e científico."
Encontrar o equilíbrio também é a recomendação de Coriolano Almeida Camargo, coordenador LGPD da Escola Superior da Advocacia Nacional, especialmente ao lembrar que o legislador não consegue acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas atuais. Para o especialista, que também é presidente e fundador da Digital Law Academy, nem tudo deve ou pode ser objeto de controle para não se frustrar a inovação e a geração de empregos e oportunidades: "E, finalmente, a Lei que irá tratar da regulação da inteligência artificial no Brasil precisa conter a defesa da dignidade da pessoa humana como fundamento", defende.
"O homem e sua essência humana e direito à vida digna deve ser o pilar de sustentação da norma que regulamenta o uso da inteligência artificial", diz Coriolano Almeida Camargo, coordenador LGPD da Escola Superior da Advocacia Nacional e presidente e fundador da Digital Law Academy.
A ressalva é importante do ponto de vista legal, porque a IA é uma tecnologia com múltiplas aplicações e deve ser utilizada cada vez mais para auxílio na tomada de decisões importantes em diferentes setores. "É sabido que muito pode ser automatizado pela ferramenta, mas a experiência de um advogado ou do médico não pode ser descartada", deixa claro Camargo, que continua: "Para um futuro próximo, podemos esperar uma firme regulamentação da IA no Brasil, já que uma comissão de juristas tem sido responsável por orientar os projetos de Lei 5.051/2019, 21/2020 e 872/2021". Todos têm como objetivo estabelecer princípios, regras, diretrizes e fundamentos para regular o desenvolvimento e a aplicação da inteligência artificial no Brasil.
Foco na Saúde
Especificamente neste setor, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu seis princípios para direcionar o desenvolvimento da IA na Saúde. Em essência elas mostram que a tecnologia está a serviço dos profissionais da Saúde e não o contrário: "O médico e outros profissionais de Saúde continuarão a ser o principal elo entre o paciente e a inteligência artificial, trazendo empatia e humanização para essa relação", diz Aldir Rocha, sócio consultor da Lozinsky Consultoria.
Proteger a autonomia humana.
Promover o bem-estar, segurança humana e interesse público.
Garantia de transparência e inteligibilidade.
Promoção de responsabilidade e prestação de contas.
Garantia de inclusão e equidade.
Promoção de IA responsiva e sustentável.
E o desenvolvedor, como fica?
Para Aldir Rocha, sócio consultor da Lozinsky Consultoria, a regulamentação da IA na Saúde é um dilema existencial e sensível pelo seu significado, pois a tecnologia estará diretamente ligada à vida e à morte de um ser humano. "Mas é claro que tanto quem investe no desenvolvimento da tecnologia como quem a utiliza precisar ter algum tipo de proteção jurídica, ou seja, conhecer bem as regras do jogo para saber como cumpri-las e não acarretar em um dano futuro."
"A regulação é importante tanto para quem consome como para quem desenvolve a inteligência artificial. Assim, haverá proteção jurídica estabelecida por regras bem conhecidas para que amanhã ou depois as empresas de software não sejam penalizadas por situações não previstas", diz Aldir Rocha, sócio consultor da Lozinsky Consultoria.
A transparência nesse sentido é tão importante, que Aldir Rocha defende até mesmo a possibilidade de auditar os códigos usados no desenvolvimento da solução para evitar códigos maliciosos, restritivos e/ou preconceituosos. O PL 21/2020 avança justamente nesses pontos ao estabelecer como princípios o respeito à dignidade humana, transparência nos algoritmos e proteção dos dados pessoais: "Penso que esses três pilares norteadores são um bom ponto de partida, pois estão centrados na proteção do indivíduo", justifica Rocha.
Todas essas questões estão conectadas também à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), implantada em agosto de 2020 e cujas punições por descumprimento acabaram de começar, em 27 de fevereiro de 2023.
Olhe fora para se inspirar
A inteligência artificial embora seja bastante discutida ainda é uma tecnologia muito recente e sua popularização tem acontecido nos últimos meses. O ChatGPT, por exemplo, proporcionou um uso mais acessível da ferramenta, não sem antes provocar burburinhos sobre direitos autorais e manipulação de viés. Isso, claro, tem feito com que muitos países no mundo se apressem em criar leis próprias em paralelo com a rápida ascensão da tecnologia e como ela vai moldar o futuro das relações em diversos setores da sociedade - e da economia, claro.
O atual relatório de "Regulação da Inteligência Artificial - benchmarking de países selecionados", criado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) destaca o modelo de regulação de IA nos Estados Unidos, que hoje já é feito por agências reguladoras e pelos estados da federação: "Esse modelo está sendo debatido e poderia deixar as relações mais seguras e ágeis sem parar a inovação. É que por lá há ações específicas de coordenação por parte do governo para posicionar o país como liderança em pesquisa e desenvolvimento de IA, nos âmbitos público e privado. Portanto, há prioridade para o fortalecimento de pesquisa e desenvolvimento da competitividade do país em IA".
Já o Japão, segundo país a desenvolver estratégias nacionais de IA e a estabelecer metas e alocar orçamento para o tema, tem agências governamentais japonesas que adotam a abordagem de "soft-law" para lidar com possíveis vieses da tecnologia de IA. "O país busca criar uma governança ágil, com o objetivo de não prejudicar investimentos e não impedir a inovação", deixa claro o documento.
Para Coriolano Camargo parecem razoáveis estes modelos flexíveis, porque as demais autoridades e os Tribunais não são descartados do processo de fiscalização. Já Aldir Rocha lembra ainda que existem países nos quais as questões éticas e morais precisam estar em evidência nessa discussão, uma vez que a inteligência artificial pode segregar e discriminar indivíduos: "Por isso acredito que faça mesmo sentido subordinar a regulação da IA a um órgão como a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) que vai resguardar a privacidade dos indivíduos simultaneamente."
"Temos que ter claro que a inteligência artificial manipula dados e, se esses dados já estão protegidos pela LGPD, o enviesamento do resultado da sua transformação está sob sua devida responsabilidade legal. Na Holanda, por exemplo, o projeto de regulação está sendo desenvolvido nesse sentido", diz Aldir Rocha, sócio consultor da Lozinsky Consultoria.
Mas volte-se para si também
O físico teórico Stephen Hawking dizia que "a criação bem-sucedida de inteligência artificial seria o maior evento na história da humanidade". Coriolano Camargo contesta a profecia dizendo que, se não aprendermos desde já a mitigar e regular seus riscos, ela pode também ser a nossa última criação: "Nós precisamos de uma IA bem treinada e adaptada às necessidades dos profissionais da Saúde, mas que também nos ofereça segurança desde a sua criação."
E continua: "Se olharmos a história da humanidade, as máquinas sempre foram adaptadas para a guerra, para submeter outros povos. E em pleno século 21 assistimos a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com a utilização de drones, supercomputadores, armas cibernéticas. O homem é capaz de grandes feitos, mas poucos líderes são capazes de incutir nas mentes de outros a ideia de que precisamos da tecnologia para o progresso por meio da paz e da união entre os povos."
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PORTAL SAGRES
Doença de Parkinson: especialista ressalta importância do diagnóstico precoce
Normalmente associada à terceira idade e mais comum em maiores de 65 anos, a Doença de Parkinson também pode afetar os jovens e até crianças. Pesquisas apontam que 20% dos diagnósticos da doença, que compromete os movimentos dos pacientes e causa tremores, ocorre entre jovens. Lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita, são alguns exemplos.
Buscando chamar a atenção para a patologia, no último dia 4 de abril, terça-feira, foi o Dia Nacional do Portador da Doença de Parkinson. Além disso, a data também ressalta a importância do diagnóstico precoce e os tratamentos fundamentais para prevenir sequelas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Sendo assim, o Sistema Sagres de Comunicação ouviu a médica neurocirurgiã, Ana Maria Moura. A especialista também é diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
Entre os assuntos abordados, Ana Maria Moura destacou os principais sintomas, os efeitos da doença em homens e mulheres, prevenção, tratamento, cirurgia e cura.
Principais sintomas
A Doneça de Parkinson é uma condição neurodegenerativa causada por uma diminuição do neurotransmissor dopamina. Ela ajuda o indivíduo a realizar movimentos, atua no sistema de recompensa que dá aquela sensação de alegria, felicidade, movimento. Nesse sentido, falta exatamente a dopamina no parkinsoniano.
“O doente de Parkinson pode ter sintomas motores e não motores. Os primeiros são aqueles clássicos, que todas as pessoas pensam que todos com certeza vão ter, mas não necessariamente têm. É aquele tremor em repouso, ‘contando dinheiro’, geralmente assimétrico, porque o outro tremor, que é o essencial de diagnóstico diferencial, é bilateral, ou seja, nas duas mãos. O Parkinson tende a começar de um lado, para depois ir para o outro”, cita Ana Maria Moura.
Além disso, o parkinsoniano apresenta dificuldades na mobilidade, tanto em movimentos mais simples, quanto naqueles mais complexos. Por exemplo, o indivíduo com Doença de Parkinson enfrenta problema para guardar um objeto.
“Ele apresenta uma rigidez importante na musculatura, dificultando em fazer movimentos curtos e amplos. Até o simples gesto de colocar a mão dentro do bolso, ou para tirar carteira, ou para colocar. Também ao caminhar, então o paciente vai ter essa dificuldade nos passos, podendo cair, dar a meia volta para retornar. Esses são alguns dos sintomas motores e, juntamente com isso, uma postura com o tronco pra frente, que a gente chama de cifose”, explica a médica neurocirurgiã.
Sintomas não motores
Como disse Ana Maria Moura, os sintomas motores são aqueles clássicos, que incluem tremores, dificuldade em se mover, etc. Entretanto, o parkinsoniano também apresenta os sintomas não motores que, geralmente, começa com eles.
“Vai ser um sono agitado, então é comum os pacientes falarem no consultório que sonhou com guerra e acordam dando murro, chute. Uma dificuldade no olfato, às vezes a pessoa perde”, afirma.
“Também é comum constipação e sintomas relacionados a ansiedade e depressão são alguns não motores da Doença de Parkinson”, conclui a diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
Efeitos em homens e mulheres
De acordo com Ana Maria Moura, o Parkinson acomete mais homens e mulheres. Apesar disso, a médica ressalta que não há estudos que comprovem essa prevalência maior na população masculina.
“Por exemplo, se a pessoa vai trabalhar arrumando casa, ela vai precisar muito do motor dela. Agora, se o indivíduo trabalha mais com cognição, também vai sentir, porque não falta só a dopamina. Tem uma proteína, a Corpúsculo de Lewy, que também está relacionada com Alzheimer. Por isso que vem a demência com o Parkinson e algumas outras inflamações em outras estruturas, como a mitocôndria”, pontua.
Na verdade, ainda conforme a especialista, o acometimento da doença está muito mais relacionado à atividade que a pessoa desempenha do que ao gênero do indivíduo.
“Então, depende da tarefa que essa pessoa está realizando. A mulher, em tempos de menstruação, ela fica mais frágil e isso pode acarretar em mais dores, com isso ela fica mais contraída, com rigidez maior. Agora, se for um homem com pressão arterial ou diabete associados, pode apresentar grandes repercussões”, ressalta.
Prevenção
Assim como outras doenças, o indivíduo também pode se prevenir do Parkinson com autocuidado. Sendo assim, uma dieta com a presença de ferro e magnésio pode ser importante para evitar o surgimento da patologia.
“Evitar alimentação inflamatória, ou seja, doces, muitos carboidratos. Preferir uma alimentação com produtos orgânicos, que não tenha pesticida, porque isso também pode ser um sinal. Não necessariamente a Doença de Parkinson em si, mas outras doenças que podem provocar os mesmo sintomas, que chamamos de parkinsonismo. Dormindo bem, tendo um padrão de sono, evitando traumas, esporte de grande impacto por muito tempo, porque os microimpactos também geram Parkinson”, exemplifica Ana Maria Moura.
O parkinsonismo apresenta os mesmos sintomas da Doença de Parkinson, como tremor e rigidez, mas não é de fato ela. Por exemplo, um tumor cerebral em um circuito do cérebro que controla os movimentos, o paciente apresentará essas condições, mas não terá o Parkinson.
Tratamento
A Doença de Parkinson não tem cura, mas possui tratamento que pode amenizar os sintomas no paciente. Para isso, uma equipe multidisciplinar precisa acompanhar esse parkinsoniano, deixando-o mais relaxado possível.
“Musicoterapia, meditação, esporte, caminhada, oração e também fisioterapia. Nas medicações, como o cérebro falta dopamina, então medicamentos que tenham a substância, ou que faça a transformação de elementos nessa dopamina, e relaxantes musculares”, destaca.
Além disso, há a possibilidade ainda de um tratamento cirúrgico, com uma estimulação cerebral profunda, da sigla em inglês DBS, que quer dizer Deep Brain Stimulation.
“O paciente vai ser bem avaliado, para saber se é um candidato cirúrgico. Nós fazemos dois furinhos na calota craniana, descemos o eletrodo intracerebral, passamos a conexão debaixo da pele e ligamos a um marcapasso no tórax. Ele vai jogar energia para a pontinha desse eletrodo no cérebro, que vai restabelecer o circuito do movimento normal”, finaliza Ana Maria Moura.
Existem outros tratamentos cirúrgicos, como a neuroablação, que consiste basicamente na mesma técnica do DBS, e a radiocirurgia.
*Esse conteúdo está alinhado com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 03 – Saúde e Bem Estar
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Referência em transexualização em Goiás, HGG possui 140 pacientes na fila de espera
Desde 2017, quando o procedimento começou no Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG), foram 68 cirurgias de redesignação sexual. Destas, no entanto, 18 foram para readequação genital, quando a intervenção cirúrgica é mais severa. Além disso, há ainda a retirada de útero ou das mamas, nos casos de homens trans.
Em entrevista à Sagres, o médico ginecologista e coordenador do Projeto Transexualizador do HGG, João Lino, explica que o primeiro passo para quem busca a redesignação sexual é procurar uma unidade básica de saúde.
“Lá o paciente vai expressar a incompatibilidade entre o gênero de nascimento e o de identidade, e então o paciente será encaminhado às unidades de referência”, afirma.
São os casos de incongruência de gênero, caracterizada pela desconformidade entre o gênero de um indivíduo e o sexo a ele atribuído.
“Há pacientes que precisarão do processo de hormonização com medicamentos. Isso vai ser o suficiente para ele ser ver em um corpo adequado como ele deseja. Há ainda os pacientes que irão precisar de procedimentos mais complexos. Por exemplo as cirurgias de transgenitalização, chamadas de readequação genital”, esclarece Lino.
Da primeira consulta à cirurgia
Uma normativa do Ministério da Saúde regulamenta a realização desse tipo de cirurgia. Segundo Lino, o tempo mínimo até que chegue o momento da realização do procedimento, desde a primeira consulta no HGG, entretanto, é de dois anos.
“Nesse período, o paciente fica em suporte psicológico e psiquiátrico, e com processo de uso de hormônio com a ginecologia, para que ele tenha certeza de sua identidade de gênero, tratar de doenças que possam estar associadas e estar apto a fazer o procedimento”, pontua.
Equipe
Como o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) não realiza mais o procedimento desde 2019, apenas o HGG em Goiás conta com o serviço.
De acordo com Lino, compõem a equipe da unidade três ginecologistas, um psiquiatra, dois psicólogos, um fonoaudiólogo e três profissionais de cirurgia plástica.
Durante a cirurgia são três cirurgiões, um anestesista e médicos residentes ou em formação, uma média de sete pessoas, além da equipe de enfermagem. O procedimento dura, em média, de três a cinco horas.
Segundo João Lino, a expectativa da equipe, no entanto, é realizar uma cirurgia a cada 15 dias.
Fila de espera
De acordo com o coordenador do projeto de transexualização, 140 pacientes aguardam na fila de regulação em Goiás para realizar a primeira consulta no HGG. O grande problema, segundo João Lino, é a demanda reprimida que existe dentro da unidade.
“Tenho 350 pacientes que já em atendimento no programa. Como esses pacientes estão frequentemente na unidade, eles fazem avaliação com psicólogo, psiquiatra e ginecologista. Porém, há uma fila interna de 450 atendimentos, é isso o que mais dificulta a entrada de novos pacientes”, afirma.
No entanto, segundo o coordenador, a ampliação da equipe médica pode reduzir a espera para quem procura por esse procedimento. “Estamos readequando, expandindo a equipe agora para atender mais rapidamente essas pessoas que aguardam na fila”, complementa.
Medicamentos
Na última semana, porém, a Defensoria Pública Estadual de Goiás (DPE-GO) encontrou problemas no processo de transgenitalização. Um deles é o acesso de remédios para tratamento hormonal. A receita médica para esses medicamentos é controlada. Por isso, o médico só a prescreve de forma presencial. Portanto, o paciente precisa viajar para a capital com frequência.
Entretanto, João Lino reforça a necessidade de controle sobre a prescrição das chamadas medicações androgêneas. “Essas medicações têm de ser prescritas em receituário especial do tipo B. Esse tipo de receituário só é possível emitir na consulta presencial. Isso dificulta? Sim, mas é um controle necessário. A telemedicina é um projeto que estamos começando dentro do programa transexualizador do HGG para a gente poder exatamente minimizar as vindas frequentes desse paciente, mas ela não está instalada ainda”, conclui.
Contato
Pacientes que buscam orientações sobre como proceder em relação à redesignação sexual podem enviar um e-mail para Programa TX do HGG. O endereço é o O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
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Check-up cardiológico: cardiologista explica importância de fazer os exames
Realizar um check-up cardiológico pode ser fundamental para diagnosticar doenças cardiovasculares, principal causa de morte em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas enfermidades matam cerca de 17,7 milhões de pessoas todos os anos.
No Brasil, não é diferente. Anualmente, mais de 300 mil brasileiros morrem vítimas dessas doenças, sendo que muitas delas poderiam ter sido evitadas ou tratadas.
“Quando o assunto é prevenção de doenças cardiovasculares, os fatores de risco merecem nossa atenção. Sedentarismo, colesterol, tabagismo, uso excessivo de álcool, dieta inadequada, obesidade, histórico familiar e estresse são exemplos”, cita a médica cardiologista Cibele Gontijo Lopes.
Além disso, algumas doenças cardiológicas não apresentam sintomas, como explica a especialista. De acordo com ela, os sinais de alerta podem surgir apenas nas fases críticas. Sendo assim, a realização periódica do check-up cardiológico surge como uma importante prevenção.
Prevenção
Por meio da avaliação da história clínica, exames laboratoriais, teste ergométrico ou de esforço e exames de imagem, o médico especialista pode orientar o paciente. Nesse sentido, o profissional esclarece sobre a prevenção das doenças e prescreve o melhor tratamento para cada pessoa.
“Dentro dos exames iniciais, temos exames laboratoriais para dosar o colesterol, açúcar do sangue, avaliar a função dos rins. O eletrocardiograma, capaz de avaliar ritmo, condução, sobrecarga das câmaras cardíacas. O teste ergométrico, que avalia ritmo, pressão arterial e capacidade física durante o esforço. Além disso, o escore de cálcio, uma tomografia de tórax simples, sem contraste, que detecta calcificação no território das artérias coronárias”, explica Cibele Gontijo Lopes.
O check-up cardiológico anual deve começar a ser feito por volta dos 40 anos de idade, aproximadamente, no caso de indivíduos saudáveis. Quando há histórico familiar de doença do coração, obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes ou outro fator de risco, a primeira consulta deve ser adiantada.
Um exemplo de condição a se prevenir é a aterosclerose, que endurece e estreita as artérias de forma progressiva. Se a pessoa não fizer um check-up cardiológico para diagnosticar a doença, a patologia pode obstruir totalmente os vasos sanguíneos próximos ao coração, levando a um infarto do miocárdio. Pode ainda impedir a irrigação do cérebro, causando isquemia ou AVC.
Sintomas
Um aparelho cardiovascular saudável realiza funções vitais como bombear o sangue e nutrir as células de forma satisfatória. Nesse sentido, o coração precisa bater em ritmo normal, com impulsos elétricos que seguem uma trajetória e frequência padrão.
Sendo assim, uma batida deve durar, em média, 0,19 segundo, tempo para que o impulso elétrico percorra o nó sinusal, átrio direito, átrio esquerdo, nó atrioventricular e ventrículos. Vale ressaltar que nosso coração tem quatro partes, dois átrios na parte superior e dois ventrículos na inferior.
Além do coração, o corpo também necessita da boa condição dos vasos sanguíneos, principalmente os que transportam sangue rico em oxigênio. Isso quer dizer que as artérias precisam de espaço suficiente para a passagem do sangue, sem grandes obstruções, como por exemplo placas de gordura nas paredes ou coágulos.
Em caso de obstáculos, o corpo exige que o coração bata mais forte para que o sangue chegue às extremidades do carpo, o que pode gerar uma sobrecarga. Então, o indivíduo pode aumentar o risco de ter pressão alta, insuficiência cardíaca e até parada cardiorrespiratória.
Quando fazer o check-up cardiológico?
Essa é uma questão que pode apresentar três tipos de cenários diferentes. Primeiramente, o paciente deve realizar o check-up cardiológico quando houver indicação médica, principalmente se a pessoa apresentar os fatores de riscos citados. Além disso, o indivíduo pode estar em tratamento de uma doença cardíaca e os exames servem para observar e adaptar terapias que não estejam funcionando corretamente.
Um segundo cenário surge quando o paciente apresenta algum tipo de sintoma de doença cardiovascular. São eles: palpitações, dor no peito, falta de ar, desmaios e tontura, suor frio, cansaço crônico, enjoo, perda de apetite, dor no pescoço, ferimentos frequentes na gengiva, inchaço nas pernas e nos pés, ganho de peso sem motivo aparente, pés e mãos sempre frios, vontade de urinar à noite ou tosse constante também no período noturno.
Por fim, o check-up aparece como um importante aliado na prevenção de doenças cardíacas para pessoas saudáveis, sem fatores de risco. Como ressaltado pela cardiologista Cibele Gontijo Lopes, algumas das patologias cardiovasculares não apresentam sintomas. Sendo assim, o check-up cardiológico regular pode detectar alguma anomalia no indivíduo antes de uma fase mais crítica.
Qualidade de vida
Cibele Gontijo Lopes ressalta que o coração é peça chave para saúde e qualidade de vida. Além disso, a cardiologista destaca que algumas doenças cardíacas têm maior chance de cura quando detectadas precocemente.
“Detectar e controlar os fatores de risco, diagnosticar precocemente e fazer um tratamento adequado, não agravar as doenças pré-existentes. Entender os sinais de alerta em situações graves, como infarto e AVC, e adotar hábitos de vida saudáveis de maneira segura são alguns motivos para fazer o check-up cardiológico”, alerta.
“O check-up cardiológico auxilia na avaliação e controle desses fatores de risco. O cardiologista realiza os exames, por meio de histórico clínico, exame físico e outras análises complementares”, finaliza.
*Esse conteúdo está alinhado com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 03 – Saúde e Bem Estar
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PORTAL G1
PF investiga desvio de cerca de R$ 1,6 milhão de dinheiro público em ações de combate à pandemia em Luziânia
Contratos investigados indicaram superfaturamento na compra de testes de Covid-19 e produção de vídeos institucionais. Irregularidades teriam sido praticadas no fim do mandato da gestão de 2020.
Por Michel Gomes, g1 Goiás
A Polícia Federal divulgou que apura um possível desvio de dinheiro público que deveria ter sido aplicado em ações de combate à Covid-19 na pandemia em Luziânia. Segundo a polícia, somados, os prejuízos à saúde da cidade implicaram no desvio de cerca de R$ 1,6 milhão de recursos da União.
De acordo com a PF, foram cumpridos 9 mandados de busca e apreensão na cidade, que fica no Entorno do Distrito Federal, e em Goiânia. A operação foi deflagrada nesta quarta-feira (5), mas as irregularidades teriam sido praticadas nos últimos dias de mandato do ex-prefeito em 2020.
Segundo a PF, a corporação suspeita de fraudes no âmbito de dois contratos feitos pelo Fundo Municipal de Saúde. O primeiro, para a aquisição de 15 mil testes de Covid-19. O segundo, para a produção de vídeos institucionais relacionados às ações de combate a pandemia (veja abaixo o detalhamento).
O g1 entrou em contato com o ex-prefeito Cristóvão Tormin, prefeito da gestão investigada, por ligação e mensagem nesta quarta-feira (5), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Em nota, a Prefeitura de Luziânia informou que está colaborando com as investigações de possível desvio de recursos que foram destinados à Covid na gestão passada e ressaltou que nada recai sobre a atual gestão em relação ao caso.
Além disso, a prefeitura disse que se recebeu com perplexidade a possível desvio de recursos de uma área tão importante quanto a saúde e em especial, em um período tão difícil como o da pandemia da Covid-19. A nota finalizou que, se comprovados os crimes, que os responsáveis sejam responsabilizados de acordo com os rigores da lei.
Operação
A operação foi chamada de “Últimos Atos”, porque os crimes teriam sido praticados no fim da gestão municipal, em dezembro de de 2020. A polícia detalhou que foi constatado um aumento substancial no uso dos recursos mantidos pelo Fundo Municipal de Saúde, a maioria vinha de repasses do Fundo Nacional de Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a PF, o aumento não tinha qualquer critério e ou poderia ter como objetivo atender interesses pessoais.
A investigação mostrou que, além do direcionamento das contratações e vícios relacionados aos procedimentos licitatórios, há indícios de que parte do dinheiro tenha sido usado no pagamento de vantagens indevidas em favor de agentes públicos ligados à Prefeitura de Luziânia na época.
Como o nome das empresas envolvidas não foi divulgado, o g1 não as localizou para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Detalhes dos contratos
A PF divulgou que a apuração mostrou um superfaturamento de cerca de 64% em um contrato com uma empresa de Goiânia, responsável pelo fornecimento dos testes para Covid. Conforme relatado pela polícia, mesmo a cidade tenha feito o pagamento de R$ 1,95 milhão, foram entregues apenas 3.850 testes, o que custaria pouco mais de R$ 500 mil.
Já sobre o contrato para a produção de vídeos institucionais, também feito com uma empresa de Goiânia, não chegou a ser executado, segundo a PF. A investigação indicou que não houve retorno social em contrapartida aos R$ 450 mil pagos pela prefeitura.
Contestada, a empresa chegou a apresentar sete vídeos que teriam sido feitos para por causa do contrato, como pontuou a PF. No entanto, as peças publicitárias seriam apenas “montagens” ou plágios de campanhas de outros entes federativos, apenas com a alteração do slogan para o da Prefeitura de Luziânia.
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JORNAL OPÇÃO
Doença de Parkinson atinge cerca de 4 milhões de pessoas no mundo
Nesta terça-feira, 4, é lembrado como o Dia Nacional do Parkinsoniano. A doença é mais comum em idosos. No entanto, ela acomete também os jovens e até crianças. A patologia é uma condição crônica e progressiva que afeta o sistema nervoso central. Segundo a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 4 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença, número que pode dobrar até 2040 devido ao envelhecimento da população e aumento da expectativa de vida.
“Parkinsonismos são doenças outras que causam como sintomas a doença de Parkinson, que pode ser infecção do sistema nervoso central, um tumor, uma pessoa que tem uma má formação, que é a hidrocefalia. O uso de algumas medicações, como anticonvulsivante”, explica a médica neurocirurgiã Ana Maria Moura, diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
De acordo com a ciência, a doença é causada pela diminuição intensa da produção do neurotransmissor dopamina. Essa substância é responsável por ajudar na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática.
Parkinsoniano e tratamento
Quando há falta de dopamina, especialmente na substância negra do cérebro, o controle motor do indivíduo é afetado, causando sintomas como lentidão motora, rigidez muscular, tremores de repouso predominantes em um lado do corpo e desequilíbrio. Além disso, a doença pode causar outros sintomas não-motores, como diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono.
A Síndrome Parkinsoniana tem várias causas e, portanto, o tratamento deve ser personalizado de acordo com o diagnóstico da doença. O primeiro passo para iniciar o tratamento é identificar a causa subjacente da condição.
Se a síndrome for causada por um medicamento, por exemplo, é recomendado que o uso do medicamento seja interrompido para possibilitar uma possível cura ou redução dos sintomas. Em casos em que o medicamento é necessário continuamente, um medicamento anticolinérgico pode ser prescrito pelo médico para aliviar os sintomas do Parkinsonismo.
Buscar ajuda de terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas pode ajudar o paciente a tomar medidas para melhorar sua mobilidade e independência, como simplificar tarefas diárias, permanecer ativo, tomar medidas de segurança em casa, como a remoção de tapetes para evitar quedas, utilizar dispositivos de apoio, e manter uma boa nutrição.
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MEDICINA S/A
Kelly Rodrigues lança livro focado em Experiência do Paciente
A especialista em Experiência do Paciente, Kelly Rodrigues, lança o livro Experiência do Paciente – Como criar, implementar e gerir bem um Programa de Excelência. Com lançamento programado para o próximo dia 24, a obra mostra que o cuidado em saúde deve ser repensado para evitar falhas graves no atendimento às necessidades e preferências de pacientes e familiares, além de apresentar metodologia para mudar este cenário e a prática de 10 instituições nacionais e internacionais.
Kelly defende que somente trazendo o tema para uma discussão mais ampla é que se começa a fazer a transformação no dia a dia do atendimento, gerando impacto positivo em toda a cadeia de saúde. “Tenho a pretensão de provocar os diversos stakeholders a pensar diferente, no sentido de que precisamos envolver os pacientes não só pelos direitos deles – o que já é um grande argumento – mas para que entendam seu papel no próprio tratamento e participem de forma ativa das decisões importantes para o seu cuidado”, destaca.
A executiva também lidera a Patient Centricity Consulting, primeira empresa especializada em EP no Brasil. “A Experiência do Paciente também é estratégica para quem presta o serviço, para a continuidade da instituição enquanto negócio”, explica.
Metodologia e Cases
A primeira parte do livro traz toda a metodologia, ensinando como criar uma cultura de experiência; como capturar a voz do paciente; preparação das lideranças em EP; treinamento e desenvolvimento de equipes; comunicação em saúde; engajamento de colaboradores, governança em experiência; métricas para mensurar a experiência, entre outros assuntos. “Os pouquíssimos livros sobre o tema são traduzidos e vêm da realidade americana”, explica.
Na segunda parte, estão os cases de boas práticas de instituições que são referências mundiais, como Mayo Clinic (EUA), Hospital Sant Joan de Déu (Barcelona) e Instituto Experiencia Paciente (IEXP, Espanha), bem como de instituições brasileiras que estão fazendo a diferença nesse cenário, como a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e o Oncocentro Natal.
As vozes dos pacientes estão presentes nos cases das associações de pacientes do Brasil e de Portugal que, de acordo com a autora, “fazem um trabalho excepcional que serve de guia para que muitas outras boas histórias surjam”, como o Instituto Vencer o Câncer, a Casa Hunter (Associação de Pacientes de Doenças Raras), a Oncoguia e a Rare Disease Portugal (RD Portugal), “que conduz um trabalho revolucionário na Europa”, com a união de mais de 40 associações de pacientes.
“O usuário do sistema de saúde é um cliente e como cliente tem preferências e necessidades, além de um poder de voz que não tinha antes. As instituições e os profissionais de saúde que não se atentarem para essa nova era estarão fadados ao fracasso”, conclui a autora.
Lançamento
Experiência do Paciente – Como criar, implementar e gerir bem um Programa de Excelência em Experiência de Pacientes
Dia/hora: 24/4, segunda-feira, das 19h às 22h
Local: Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 – São Paulo
Autora: Kelly Rodrigues
Págs: 404
A partir de 17/04 emhttps://loja.patientcc.com/ e nos principais sites: Amazon, Magalu, Submarino, MercadoLivre e outros.
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Assessoria de Comunicação
Chega a Goiânia um novo modelo de assistência à saúde: personalizado, inteligente e integrado
Escrito por Administrador
Em homenagem ao Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), DASA e Medhealth trazem a Goiânia um novo modelo de assistência à saúde, que oferece um cuidado personalizado, integrado, com eficácia, segurança e qualidade.
A inauguração do primeiro Centro de Cuidado Integrado do modelo será na segunda-feira, 10 de abril, às 8h30.
Em um espaço de 500 metros quadrados, localizado na sede da Ahpaceg - Rua 94, número 220, Setor Sul (entre as ruas 10 e 83) –, com ampla recepção, consultórios, salas para medicação e procedimentos e toda a infraestrutura necessária para a atenção especial à saúde da população, o Centro de Cuidado Integrado chega para revolucionar o jeito de atender os goianos.
A unidade conta equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade; psicólogos; fisioterapeutas; nutricionistas e recepcionistas com serviço de concierge prontos para os cuidados de forma personalizada e integral, em todas as fases da vida.
“A promoção do cuidado e bem-estar, prevenção de doenças, tratamento mais eficazes e reabilitação são os pilares da nossa assistência. Assim, reduzimos custos com emergências, internações e exames desnecessários e aumentamos a resolutividade do atendimento”, explica o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou.
Telemedicina
A telemedicina também faz parte do Centro de Cuidado Integrado, que conta com uma rede de especialistas, em mais de 20 especialidades médicas, para uma segunda opinião ou o atendimento de pacientes quando necessário.
E as inovações do Centro de Cuidado Integrado não param por aí. A unidade utiliza o serviço de prontuário eletrônico combinado com sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital e muito mais, e tudo isso conectado com os hospitais da Ahpaceg.
Vanguarda
O usuário terá facilidades, como o agendamento online, acompanhamento da saúde do cliente via App e Web, indicadores, estatísticas, dados e relatórios customizados e educação continuada para colaboradores, clientes e parceiros.
“Estaremos na vanguarda da transformação do sistema de saúde no Brasil, orientada para o mercado, com uma entrega da melhor jornada e experiência de acesso à saúde. Seremos verdadeiramente um ecossistema de saúde conectado, centrado no paciente”, afirma Christiano Quinan, coordenador do projeto.
5 mil clientes
O novo modelo de assistência à saúde, fruto da parceria entre Ahpaceg, DASA e Medhealth começa a funcionar com uma carteira de 5 mil clientes e foco em planos pessoa jurídica.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ipasgo passa a funcionar com regras semelhantes às normas de planos particulares
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Troca de implante mamário agora é garantido por lei
Governo de Goiás libera vacinação contra influenza para início imediato
Artigo - O que a Covid-19 nos ensinou sobre o valor do diagnóstico
Mais Médicos cria incentivos para fixar profissionais
Técnica de enfermagem que chamou bebê de "macaquinho" tem demissão mantida pelo TRT
TV ANHANGUERA
Ipasgo passa a funcionar com regras semelhantes às normas de planos particulares
https://globoplay.globo.com/v/11506221/
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O QUE TÁ ROLANDO
Chega a Goiânia um novo modelo de assistência à saúde: personalizado, inteligente e integrado
Em homenagem ao Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), DASA e Medhealth trazem a Goiânia um novo modelo de assistência à saúde, que oferece um cuidado personalizado, integrado, com eficácia, segurança e qualidade.
A inauguração do primeiro Centro de Cuidado Integrado do modelo será na segunda-feira, 10 de abril, às 8h30.
Em um espaço de 500 metros quadrados, localizado na sede da Ahpaceg – Rua 94, número 220, Setor Sul (entre as ruas 10 e 83) –, com ampla recepção, consultórios, salas para medicação e procedimentos e toda a infraestrutura necessária para a atenção especial à saúde da população, o Centro de Cuidado Integrado chega para revolucionar o jeito de atender os goianos.
A unidade conta equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade; psicólogos; fisioterapeutas; nutricionistas e recepcionistas com serviço de concierge prontos para os cuidados de forma personalizada e integral, em todas as fases da vida.
“A promoção do cuidado e bem-estar, prevenção de doenças, tratamento mais eficazes e reabilitação são os pilares da nossa assistência. Assim, reduzimos custos com emergências, internações e exames desnecessários e aumentamos a resolutividade do atendimento”, explica o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou.
Telemedicina
A telemedicina também faz parte do Centro de Cuidado Integrado, que conta com uma rede de especialistas, em mais de 20 especialidades médicas, para uma segunda opinião ou o atendimento de pacientes quando necessário.
E as inovações do Centro de Cuidado Integrado não param por aí. A unidade utiliza o serviço de prontuário eletrônico combinado com sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital e muito mais, e tudo isso conectado com os hospitais da Ahpaceg.
Vanguarda
O usuário terá facilidades, como o agendamento online, acompanhamento da saúde do cliente via App e Web, indicadores, estatísticas, dados e relatórios customizados e educação continuada para colaboradores, clientes e parceiros.
“Estaremos na vanguarda da transformação do sistema de saúde no Brasil, orientada para o mercado, com uma entrega da melhor jornada e experiência de acesso à saúde. Seremos verdadeiramente um ecossistema de saúde conectado, centrado no paciente”, afirma Christiano Quinan, coordenador do projeto.
5 mil clientes
O novo modelo de assistência à saúde, fruto da parceria entre Ahpaceg, DASA e Medhealth começa a funcionar com uma carteira de 5 mil clientes e foco em planos pessoais jurídica.
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DIÁRIO DO ESTADO
Troca de implante mamário agora é garantido por lei
Regra é válida tanto para o setor privado quanto para a rede pública
O Presidente da República Luiz Inácio da Silva, sancionou uma lei que garante às mulheres o direito de trocar o implante mamário em decorrência ao tratamento de câncer. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 3.
A regra é válida tanto para o setor privado quanto para o Sistema Único de Saúde (SUS). No caso da rede pública, a publicação prevê que a troca ocorra em até 30 dias após a indicação médica. A medida entra em vigor em 90 dias. A lei assegura acompanhamento psicológico e multidisciplinar das pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer.
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte.
O que é implante mamário?
O Implante de Prótese de Mama é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo aumentar, corrigir ou devolver o volume dos seios e proporcionar um melhor contorno, firmeza e simetria por meio da inclusão de prótese de silicone.
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Governo de Goiás libera vacinação contra influenza para início imediato
Aumento de casos de síndromes respiratória grave e gripal leva Governo de Goiás a antecipar imunização já para esta terça-feira, 4, em todos os municípios. Campanha segue até 31 de maio
Em razão do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) nas últimas semanas no estado, a Campanha de Vacinação contra a Influenza foi antecipada nos municípios goianos para esta terça-feira, 04. O início imediato da imunização foi autorizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em razão dos casos de Srag que estão levando pacientes à internação e também das ocorrências de síndrome gripal registradas pelas 23 unidades treinadas para fazer essa vigilância em todo o Estado.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, destaca a importância de todas as pessoas que compõem os grupos prioritários aderirem vacinação que previne contra a influenza. O vírus da doença, conforme diz, é bastante incidente nesta época do ano. A influenza é uma enfermidade que pode se agravar para a Srag, levar o paciente à internação e, não raro, causar sua morte.
Dados da SES revelam que, neste ano, até o fim da semana epidemiológica 13 foram registrados 63 casos de Srag por influenza, com uma morte. Desses, 27 aconteceram nas três últimas semanas (das semanas 11 a 13). A enfermidade atingiu o pico na semana 11, ocorrida entre os dias 12 e 18 de março. Só nesse período, foram feitas 16 notificações de Srag por influenza.
Grupos prioritários
A Campanha de Vacinação contra a Influenza é realizada em todo o País e tinha início previsto para o dia 10 de abril. A ação objetiva imunizar pelo menos 90% das pessoas que integram os grupos prioritários. São eles: pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas, crianças de 6 meses a 6 anos, professores, pessoas com comorbidades, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas, servidores do sistema carcerário, população privada de liberdade e adolescentes que cumprem medida socioeducativa.
Em Goiás, a população-alvo é de 2.581.286 pessoas. Não haverá escalonamento, todas as pessoas dos grupos elegíveis podem se dirigir a um dos 965 postos instalados no Estado em qualquer período da vacinação. O Dia D, quando há o chamamento e a mobilização estadual, está marcado para acontecer em 6 de maio.
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MEDICINA SA
Artigo - O que a Covid-19 nos ensinou sobre o valor do diagnóstico
Por Carlos Martins
O marco de três anos da pandemia de Covid-19, que ainda permanece como emergência de saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nos convida a refletir sobre o valor da medicina diagnóstica para a qualidade de vida de todos nós. Antes da criação da vacina contra o novo coronavírus, em meio a tantas incertezas sobre como agir frente a esse patógeno desconhecido, testar o maior número possível de pessoas com sintomas, isolar os infectados e testar seus contactantes foi a estratégia número um para salvar vidas, evitar complicações e a disseminação da doença.
Para ajudar a conter o número de vítimas, a pandemia acelerou os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de soluções de diagnóstico in vitro. Neste cenário, vimos o termo RT-PCR (do inglês “polimerase chain reaction” ou reação em cadeia da polimerase) se popularizar e se tornar padrão-ouro de qualidade e confirmação dos resultados positivos. Na Roche, empresa que foi a primeira a lançar o teste RT-PCR para Covid-19, a produção de equipamentos e reagentes aumentou 15 vezes em apenas um ano (2020/21) e o mercado brasileiro recebeu mais de 20 soluções para diagnóstico da doença, entre testes rápidos e laboratoriais de PCR, antígeno e de anticorpos. Tudo isso dentro de uma lógica de ampliar o acesso para alcançar o maior número de pessoas possível a um preço único no mundo todo. Naquele momento, o diagnóstico era a nossa prevenção. Quando não existe uma profilaxia, ele é essencial. Muito mais do que o primeiro passo.
Em um dos momentos mais drásticos da humanidade, foi fundamental adotar novas estratégias para entregar valor médico dentro do laboratório, apoiar uma rápida decisão clínica com a introdução de algoritmos e inteligência artificial e atuar ainda mais efetivamente na jornada completa do paciente. A mobilização de inúmeros atores na busca de soluções para a pandemia abriu horizontes e trouxe à tona a robustez da inovação na saúde, com a expansão da medicina diagnóstica, das vacinas e de medicamentos e protocolos de atendimento, para citar apenas alguns exemplos. A humanidade se conectou para canalizar investimentos para o que era necessário e urgente.
Felizmente, como resultados de todas essas medidas, já não vivemos aquele cenário de chocantes números de mortes, internações e sofrimento. As máscaras passam a ser opcionais. No entanto, uma das perguntas que ficam é de que os aprendizados e conquistas podem ser preservados, sem retrocessos, para pavimentar novos caminhos. Nós, que atuamos diretamente com a saúde da população, temos uma obrigação gigantesca de fazer hoje o que a humanidade precisará amanhã. Tudo o que vivemos nesses três anos representa um compromisso inadiável com as gerações futuras.
Na área da medicina diagnóstica, existem oportunidades incríveis de impactar positivamente a qualidade de vida das pessoas e a sustentabilidade dos sistemas de saúde, responsável por populações cada vez mais longevas. Não se trata somente da descoberta de doenças, mas de mapear perfil de saúde que podem ser trabalhados para evitá-las, minimizá-las e gerenciá-las.
Apesar deste enorme potencial, no Brasil, a área recebe apenas 0,5% dos investimentos totais em saúde, mesmo com o diagnóstico in vitro impactando 70% das decisões clínicas. Sem um diagnóstico preciso não há prevenção nem tratamento adequado, o que gera uma grande frustração em todos os envolvidos nesse processo: médicos, profissionais da saúde e, principalmente, nos pacientes.
O mundo pós-pandemia precisa de quebras de paradigmas e de acesso às inovações da ciência em todos os campos. No diagnóstico in vitro, almejamos que deixe de ser algo distante e técnico – ou que é lembrado apenas em situações graves ou emergenciais – e passe a ter seu valor reconhecido na saúde e na sociedade. Aliás, sobre o teste RT-PCR que citei no início desse artigo – você sabia que já existe no Brasil um exame desse tipo para diagnosticar câncer de colo do útero, o único tipo de câncer que pode ser totalmente evitado? Ele pode substituir o Papanicolau e antecipar, em anos, o diagnóstico da doença. E você sabia que também há um teste que pode antecipar em quinze anos o diagnóstico da Doença de Alzheimer? É esse tipo de discussão que precisamos ter mais. Os atuais e futuros pacientes merecem nada menos do que isso.
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Mais Médicos cria incentivos para fixar profissionais
Com 6 mil vagas anunciadas esta semana para o primeiro edital, o programa Mais Médicos aposta em novos incentivos para atrair profissionais brasileiros e ampliar o acesso ao atendimento em saúde no país, principalmente nas regiões de extrema pobreza e vazios assistenciais. Para especialistas, o programa é uma alternativa importante para que populações pobres e de áreas remotas tenham acesso garantido à saúde. Entidades médicas, entretanto, criticam a possível contratação de profissionais brasileiros formados no exterior e de estrangeiros sem a revalidação de diplomas.
Ao todo, 16 mil vagas serão abertas até o final deste ano para profissionais que serão responsáveis pela atenção primária em milhares de cidades brasileiras. As outras 10 mil oportunidades serão custeadas pelos municípios, mas garantirão às prefeituras menor custo, viabilização das contratações, maior agilidade na reposição do profissional e permanência nessas localidades.
Para tentar garantir a permanência do profissional em pequenos municípios, o governo pagará um incentivo de fixação que pode chegar a R$ 120 mil para o médico que ficar por quatro anos em áreas vulneráveis.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Técnica de enfermagem que chamou bebê de "macaquinho" tem demissão mantida pelo TRT
A profissional justificou que fez o comentário pois lembrou da própria filha, já que cabelo do bebê se parecia com o de sua filha
Uma técnica de enfermagem teve sua demissão mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Minas Gerais, após ter chamado um recém-nascido de "macaquinho", em um hospital de Belo Horizonte.
Uma mãe de gêmeos que acompanhava um dos filhos recém-nascidos internados na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) foi informada pela técnica de enfermagem que o seu filho "parecia um macaquinho". Segundo uma testemunha, a mãe das crianças teve uma crise de choro devido à fala da técnica.
Após o ocorrido, a técnica de enfermagem passou a tratar a paciente de maneira rude, o que a deixou emocionalmente abalada. No dia seguinte, o caso foi reportado à ouvidoria do hospital e, quatro dias depois, a profissional da saúde foi demitida.
Segundo a técnica, ela não fez a comparação com o intuito de ofender ou discriminar. A profissional justificou que fez o comentário pois lembrou da própria filha, já que cabelo do bebê se parecia com o de sua filha, que também tinha muitos cabelos e parecia um macaquinho.
De acordo com o relator do caso, o desembargador André Schmidt de Brito, o comentário infeliz sobre um dos bebês, embora sem intenção pejorativa ou racista, é ofensivo. Ele ressaltou que a técnica de enfermagem não fez o necessário pedido de desculpas esperado em tal situação. Segundo ele, esse comportamento demonstra uma falta de postura profissional adequada ao cargo ocupado pela profissional.
"A situação da puérpera é ainda mais delicada quando o bebê a que deu à luz demanda, por alguma razão, internação em UTI pediátrica, o que deixa a mãe, já fragilizada pelo estado puerperal, ainda mais apreensiva", disse o desembargador.
Na semana passada, foi divulgada a decisão de um recurso da unidade de saúde que solicitou a anulação da decisão da 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, que havia cancelado a demissão por justa causa da técnica de enfermagem. O Tribunal Regional do Trabalho manteve a demissão da profissional.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Anvisa flexibiliza uso de máscaras em hospitais e serviços de saúde
Assembleia fará audiência pública para debater privatização do Ipasgo
Doença de Parkinson atinge cerca de 4 milhões de pessoas no mundo
Deputado busca proibir tratamento de transição de gênero para menores de idade
Unirv realiza aula inaugural do curso de Medicina no Campus Luziânia
Goiânia amplia vacinação com bivalente contra Covid-19 para pessoas com comorbidades
AGÊNCIA BRASIL
Anvisa flexibiliza uso de máscaras em hospitais e serviços de saúde
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizou o uso de máscaras em serviços de saúde, como em hospitais. Com isso, foi alterada nota técnica, que estava em vigor desde 2020, início da pandemia de covid-19. De acordo com a Anvisa, a mudança ocorre após discussões sobre o assunto, redução de casos e mortes pela doença e oferta de vacina no país.
A proteção facial passa a ser recomendada para situações específicas.
Veja abaixo em quais situações:
Pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para covid-19 e os acompanhantes.
Pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante os últimos 10 dias, período de transmissão da doença.
Profissionais que fazem a triagem de pacientes.
Profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes, como, por exemplo, as enfermarias, os quartos, as unidades de terapia intensiva, as unidades de urgência e emergência, os corredores das áreas de internação etc.
Situações em que houver a indicação do uso de máscara facial como equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde.
Segundo a Anvisa, é considerado caso próximo: quem esteve a menos de um metro de distância de uma pessoa com covid-19, por pelo menos 15 minutos, sem máscara; quem teve contato físico direto com um caso positivo da doença e tocou os olhos, a boca ou o nariz com as mãos sem higienizá-las; profissional de saúde que atendeu paciente com a doença sem EPI ou com equipamento de proteção danificado e quem vive ou esteve em mesmo ambiente, creche, alojamento, escritório ou escola, de um caso confirmado.
A agência reforça para que acompanhantes de pacientes internados e visitantes continuem a usar a proteção facial quando estiverem nas unidades de saúde. “A orientação é não retirar a máscara durante a permanência dentro do estabelecimento de saúde, inclusive no quarto ou na enfermaria onde o paciente estiver. O objetivo dessa medida é prevenir contaminações e transmissão de covid-19 no ambiente hospitalar e proteger pacientes, outros acompanhantes, visitantes e profissionais”, informa.
As recomendações, conforme a agência, permanecerão em constante reavaliação com base no cenário da covid-19.
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A REDAÇÃO
Assembleia fará audiência pública para debater privatização do Ipasgo
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realiza uma Audiência Pública nesta terça-feira (4/4) para discutir a privatização do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). O evento ocorrerá na sala das comissões, a partir das 9h.
De acordo com o presidente da Comissão de Saúde, deputado Gustavo Sebba (PSDB), o objetivo do encontro é debater a possibilidade de privatização do Instituto, fato que pode afetar a vida de cerca de 600 mil usuários.
Entre os convidados para participar do evento estão o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), Dr. Saulo Mesquita; o procurador-geral do Ministério Público (MP-GO), Cyro Terra Peres; o secretário estadual de Saúde de Goiás, Sérgio Vencio; o presidente do Conselho de Saúde de Goiás, Walter Monteiro; e o presidente do Ipasgo, Vinícius de Cecílio Luz.
Os interessados em participar da audiência pública podem entrar em contato com a Comissão de Saúde por meio do telefone (62) 98472-9284 ou (62) 3221-3267 e falar com Jacqueline Nasiazene Lima. Essa é uma oportunidade importante para que a sociedade se informe e participe ativamente da discussão sobre a privatização do Ipasgo.
Ipasgo estuda mudar personalidade jurídica para Serviço Social Autônomo
O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) anunciou que estuda alterar a personalidade jurídica, conforme determinação do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE). Com isso, deixará de ser uma autarquia estadual e se transformará em um Serviço Social Autônomo (SSA), de acordo com a procuradora-geral do Estado, Juliana Prudente. A declaração foi feita na tarde desta quarta-feira (22/3), durante a 1ª reunião com representantes sindicais.
Segundo a procuradora-geral, a mudança deve ocorrer até o final deste ano. "O motivo da reunião foi justamente começar a chamar os sindicatos para demonstrar alguns estudos técnicos levantados e uma proposta de alteração dessa natureza jurídica. Sabemos dos receios que são levantados e esperemos que diante dessas primeiras conversas, tenhamos algo concreto para apresentar ao governador Ronaldo Caiado, a quem compete encaminhar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa (Alego)", disse em entrevista.
Ainda de acordo com o TCE-GO, se aprovada, a mudança ampliará o rol de cobertura do plano de saúde e permitirá a inclusão de pais, irmãos e outros parentes como dependentes dos titulares. O Ipasgo também deverá ser regulamentado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A partir da alteração jurídica, o instituto passará a ser gerido por uma diretoria executiva composta por presidente, chefe de gabinete e diretores, com apoio de dois conselhos, um de administração e outro fiscal. No entanto, Juliana Prudente afirma que a nova personalidade jurídica não significa a privatização, ou seja, o Estado continua como controlador.
Uma nova reunião com representantes do Ipasgo, TCE-GO, conselhos e sindicatos está agendada para sexta-feira (24). A expectativa é que a audiência pública ocorra na próxima semana.
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JORNAL OPÇÃO
Doença de Parkinson atinge cerca de 4 milhões de pessoas no mundo
Nesta terça-feira, 4, é lembrado como o Dia Nacional do Parkinsoniano. A doença é mais comum em idosos. No entanto, ela acomete também os jovens e até crianças. A patologia é uma condição crônica e progressiva que afeta o sistema nervoso central. Segundo a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 4 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença, número que pode dobrar até 2040 devido ao envelhecimento da população e aumento da expectativa de vida.
“Parkinsonismos são doenças outras que causam como sintomas a doença de Parkinson, que pode ser infecção do sistema nervoso central, um tumor, uma pessoa que tem uma má formação, que é a hidrocefalia. O uso de algumas medicações, como anticonvulsivante”, explica a médica neurocirurgiã Ana Maria Moura, diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
De acordo com a ciência, a doença é causada pela diminuição intensa da produção do neurotransmissor dopamina. Essa substância é responsável por ajudar na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática.
Parkinsoniano e tratamento
Quando há falta de dopamina, especialmente na substância negra do cérebro, o controle motor do indivíduo é afetado, causando sintomas como lentidão motora, rigidez muscular, tremores de repouso predominantes em um lado do corpo e desequilíbrio. Além disso, a doença pode causar outros sintomas não-motores, como diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono.
A Síndrome Parkinsoniana tem várias causas e, portanto, o tratamento deve ser personalizado de acordo com o diagnóstico da doença. O primeiro passo para iniciar o tratamento é identificar a causa subjacente da condição.
Se a síndrome for causada por um medicamento, por exemplo, é recomendado que o uso do medicamento seja interrompido para possibilitar uma possível cura ou redução dos sintomas. Em casos em que o medicamento é necessário continuamente, um medicamento anticolinérgico pode ser prescrito pelo médico para aliviar os sintomas do Parkinsonismo.
Buscar ajuda de terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas pode ajudar o paciente a tomar medidas para melhorar sua mobilidade e independência, como simplificar tarefas diárias, permanecer ativo, tomar medidas de segurança em casa, como a remoção de tapetes para evitar quedas, utilizar dispositivos de apoio, e manter uma boa nutrição.
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Deputado busca proibir tratamento de transição de gênero para menores de idade
Projeto proíbe tratamento com bloqueadores hormonais em crianças e adolescentes na rede de saúde pública e privada
O deputado Fred Rodrigues (DC) apresentou um projeto na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para proibir a transição de gênero em crianças e adolescentes, com isso vetando o uso de bloqueadores hormonais. A proposta está na Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJ), aguardando o parecer do relator, deputado Mauro Rubem (PT).
Bloqueadores de puberdade ou hormonais são receitados para crianças e adolescentes com disforia de gênero – situação em que a pessoa sente desconforto ou sofrimento devido a desconexão entre seu sexo biológico e sua identidade de gênero. Isso significa que essas pessoas se sentem prisioneiras de um corpo que não reflete sua identidade.
A proposta divide opiniões. De um lado, o propositor argumenta que seria ilegal receitar bloqueadores hormonais — eles restringem os hormônios ligados a mudanças no corpo durante a puberdade, como a menstruação ou o surgimento de pelos faciais — a menores de idade, sob a perspectiva de que crianças e jovens não estariam aptos a decidir sobre esse tipo de tratamento.
Nosso projeto estipula um critério objetivo para esse tipo de decisão, que é a maioridade penal. O objetivo é que as pessoas que não são capazes de decidir legalmente por si não tomem essa decisão. E, a partir do momento que elas tiverem discernimento do que querem da vida, está totalmente liberado
Favorável aos bloqueadores hormonais, a psicóloga Beth Fernandes é contundente na defesa do recurso. Segundo ela, que é transexual, a falta de políticas públicas adequadas é o maior problema, por criar uma marginalização sobre o uso desses hormônios. Ela defende o bloqueador, a partir dos 14 anos, com acompanhamento médico, psicológico e principalmente da família.
Infelizmente, isso cria condições de marginalizar essas pessoas a partir de 14 anos. Ela fica à margem da sociedade. Eu já vi pessoas ricas vendendo esses hormônios para pessoas mais pobres, ou seja, elas vão continuar comprando, mas de forma clandestina. Essas pessoas precisam de um tratamento decente, porque esses jovens poderão então ir a uma farmácia e comprar qualquer hormônio. Isso poderá trazer uma série de sequelas, como pressão alta, problemas cardíacos, entre outros problemas de saúde.
Beth Fernandes, psicóloga
Apesar da divergência, Beth e Fred têm um ponto em comum. Ambos dizem que “é loucura” crianças realizarem esse tipo de procedimento, tanto pela falta de discernimento quanto pela saúde física e emocional.
Um adendo: a transexualidade ou a não identificação com o próprio corpo é totalmente diferente da orientação sexual do indivíduo. Também é diferente do travesti, que embora se identifique com o sexo oposto, aceita o órgão sexual de seu próprio corpo.
Legislação
Uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CRM) permite o início da hormonioterapia cruzada aos 16 anos de idade e a realização de procedimentos cirúrgicos de afirmação de gênero aos 18 anos.
Já uma portaria do Ministério da Saúde (MS) estabelece como idade mínima 18 anos, para tratamentos de terapia medicamentosa hormonal, e 21 anos, para os procedimentos cirúrgicos de redesignação sexual.
Mesmo com a orientação, ainda não existe um consenso científico sobre a idade correta para iniciar esse tratamento. Porém, esse tipo de temática não pode se tornar uma espetacularização. Pautas com intuito midiático não enriquecem o debate. Essa tônica exige respeito a saúde emocional e física de todos envolvidos nesse processo. É indispensável em todas as idades acompanhamento a essas pessoas.
No portal Opine Cidadão – votação do público – da Alego a proposta já soma 1.564 votos favoráveis e 239 contrários. Se aprovado na CCJ, o projeto segue para duas rodadas de apreciação e votação no Plenário da Alego, caso tenha o aval da Casa, a proposta segue para o aval ou veto do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).
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GAZETA DO ESTADO
Unirv realiza aula inaugural do curso de Medicina no Campus Luziânia
A aula inaugural aconteceu na Câmara Municipal de Luziânia, com presença dos dois anfitriões, além de vereadores e demais autoridades
Ontem (03), o Reitor da Universidade de Rio Verde – UniRV, professor Alberto Barella Netto, juntamente com o prefeito municipal, Diego Sorgatto, realizaram a cerimônia oficial para abertura das atividades do Campus.
A aula inaugural aconteceu na Câmara Municipal de Luziânia, com presença dos dois anfitriões, além de vereadores e demais autoridades. Logo após, houve o descerramento da fita inaugural e a recepção aos acadêmicos na moderna sede onde foi instalada a Faculdade de Medicina.
Para o prefeito Diego Sorgatto, “A implantação da Faculdade de Medicina em Luziânia é um sonho realizado, gestado e executado em nossa gestão. É o início de uma nova história para o município, desde a movimentação da economia local, a geração de empregos diretos e indiretos e a inserção de novos profissionais na rede pública de saúde do município e de toda a região”.
Já o Reitor, agradeceu a acolhida e faz um compromisso com as famílias do município: “O tão desejado sonho do prefeito Diego Sorgatto e de toda comunidade se concretizou e agora daremos início a essa brilhante jornada que mudará a história de Luziânia e a vida dos 60 primeiros calouros. A partir de agora, a UniRV faz parte desta cidade e, por isso, temos o compromisso de contribuir de maneira significativa com todos os que nos receberam de braços abertos. Esperamos contar com todos neste momento tão especial para a UniRV e para a cidade de Luziânia,” afirmou o professor Alberto Barella.
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Goiânia amplia vacinação com bivalente contra Covid-19 para pessoas com comorbidades
A partir de agora, pessoas entre 12 e 59 anos com comorbidades podem procurar uma das 72 salas de vacina no município para receber a dose de reforço
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), começa a vacinar, nesta segunda-feira (03), com a dose de reforço bivalente contra a Covid-19, pessoas com comorbidades entre 12 e 59 anos. Não é preciso comprovar a doença, basta relatar.
A exemplo de outras vacinas contra a Covid-19, as doses da bivalente seguem sendo disponibilizadas em 72 salas de vacina no município. Nos finais de semana e feriados, são três locais: Centro Municipal de Vacinação (CMV), Ciams Urias Magalhães e Ciams Doutor Domingos Viggiano, antigo Ciams Jardim América. O atendimento é sempre das 8h às 17h.
O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, chama a atenção para quem pode tomar a bivalente. “De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, podem tomar a bivalente quem já recebeu ao menos duas doses de vacinas monovalentes como esquema primário, e também é preciso respeitar o intervalo mínimo de quatro meses da última dose recebida”, alerta.
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Assessoria de Comunicação
Anvisa flexibiliza uso de máscaras em hospitais e serviços de saúde
Escrito por AdministradorA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizou o uso de máscaras em serviços de saúde, como em hospitais. Com isso, foi alterada nota técnica, que estava em vigor desde 2020, início da pandemia de covid-19. De acordo com a Anvisa, a mudança ocorre após discussões sobre o assunto, redução de casos e mortes pela doença e oferta de vacina no país.
A proteção facial passa a ser recomendada para situações específicas.
Veja abaixo em quais situações:
Pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para covid-19 e os acompanhantes.
Pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante os últimos 10 dias, período de transmissão da doença.
Profissionais que fazem a triagem de pacientes.
Profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes, como, por exemplo, as enfermarias, os quartos, as unidades de terapia intensiva, as unidades de urgência e emergência, os corredores das áreas de internação etc.
Situações em que houver a indicação do uso de máscara facial como equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde.
Segundo a Anvisa, é considerado caso próximo: quem esteve a menos de um metro de distância de uma pessoa com covid-19, por pelo menos 15 minutos, sem máscara; quem teve contato físico direto com um caso positivo da doença e tocou os olhos, a boca ou o nariz com as mãos sem higienizá-las; profissional de saúde que atendeu paciente com a doença sem EPI ou com equipamento de proteção danificado e quem vive ou esteve em mesmo ambiente, creche, alojamento, escritório ou escola, de um caso confirmado.
A agência reforça para que acompanhantes de pacientes internados e visitantes continuem a usar a proteção facial quando estiverem nas unidades de saúde. “A orientação é não retirar a máscara durante a permanência dentro do estabelecimento de saúde, inclusive no quarto ou na enfermaria onde o paciente estiver. O objetivo dessa medida é prevenir contaminações e transmissão de covid-19 no ambiente hospitalar e proteger pacientes, outros acompanhantes, visitantes e profissionais”, informa.
As recomendações, conforme a agência, permanecerão em constante reavaliação com base no cenário da covid-19.
Fonte: Agência Brasil
Ahpaceg capacita professores para o curso de técnicos e auxiliares de enfermagem
Escrito por AdministradorO projeto de implantação do curso da Ahpaceg para a formação de técnicos e auxiliares de enfermagem segue a todo vapor. No dia 14 de fevereiro, equipes de enfermagem de instituições associadas conheceram o projeto pedagógico elaborado pela Ahpaceg inicialmente para a formação de técnicos, mas logo expandido para a capacitação também de auxiliares de enfermagem para atuar na alta complexidade.
Nos dias 31 de março e 1º de abril, foi a vez da capacitação de futuros professores do curso em Metodologias Ativas para enfermeiros. Participaram professores da FacUnicamps e da PUC Goiás.
Com dez horas de duração, o curso foi ministrado na sede da Ahpaceg pela professora doutora Madalena Del Duqui, coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg.
Na metodologia ativa, o aluno é protagonista do aprendizado. O novo curso chega para suprir carências do setor de saúde de alta complexidade na formação de profissionais técnicos e auxiliares de enfermagem. As aulas serão ministradas na FacUnicamps e os estágios em hospitais da rede Ahpaceg.
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DESTAQUES
Mais Médicos cria incentivos para fixar profissionais
Hospital da Criança: pais reclamam de demora no atendimento
Mulheres que ficaram com cicatrizes após violência doméstica passam por cirurgias reparadoras de graça e fazem ensaio fotográfico em Goiás
Baixa adesão às campanhas aumenta incidência de câncer entre mulheres
Hapvida (HAPV3) tenta levantar até R$ 1 bilhão em oferta primária para sair de vez da UTI
Uso de telemedicina para auxiliar aborto gera debate no Brasil
Doença de Parkinson: jovens respondem por 20% dos casos, diz médico
AGÊNCIA BRASIL
Mais Médicos cria incentivos para fixar profissionais
Com 6 mil vagas anunciadas esta semana para o primeiro edital, o programa Mais Médicos aposta em novos incentivos para atrair profissionais brasileiros e ampliar o acesso ao atendimento em saúde no país, principalmente nas regiões de extrema pobreza e vazios assistenciais.
Para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o programa é uma alternativa importante para que populações pobres e de áreas remotas tenham acesso garantido à saúde. Entidades médicas, entretanto, criticam a possível contratação de profissionais brasileiros formados no exterior e de estrangeiros sem a revalidação de diplomas.
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Para tentar garantir a permanência do profissional em pequenos municípios, o governo pagará um incentivo de fixação que pode chegar a R$ 120 mil para o médico que ficar por quatro anos em áreas vulneráveis.
Na avaliação do médico Deivisson Vianna, um dos vice-presidentes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), sistemas de saúde de todo o mundo têm políticas para garantir a presença de médicos em áreas remotas.
"Se existem rincões que não contam com atendimento médico, todos os sistemas nacionais de saúde do mundo que se prezem têm políticas de garantir o provimento de vagas nessas regiões. Países como Canadá e Inglaterra também têm política de incentivo para médicos estrangeiros para garantir atenção à saúde, caso o médico local não queira ir. Porque é isso [garantir atenção à saúde] que importa", disse.
"Se houver lugares que os brasileiros não queiram ir, qual o problema de a gente estimular a ida de médicos com diploma feito fora do país, mas com a supervisão dos profissionais supervisores do Mais Médicos? Tem isso que pouca gente sabe: o programa tem toda uma rede de apoio das universidades. O profissional não fica solto."
De acordo com o edital, podem participar profissionais brasileiros e intercambistas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS). Os médicos brasileiros formados no Brasil têm preferência na seleção.
"[Nessa edição do programa] não foi necessário fazer acordo com Cuba, por exemplo. O número de médicos estrangeiros vai ser menor. Neste relançamento, ficamos contentes porque se ampliou o tempo do programa e dá bastante benefícios para o médico se fixar em locais de difícil provimento", avaliou Vianna.
No atual formato, o tempo de participação no programa passa a ser de quatro anos, prorrogável por igual período, quando o médico poderá fazer especialização e mestrado. A bolsa é de R$ 12,8 mil, mais auxílio-moradia. Os brasileiros e estrangeiros formados no exterior que participarem do programa terão desconto de 50% na prova de revalidação do diploma, o Revalida, realizada pelo Ministério da Educação. Na última edição do Revalida, o valor da taxa de inscrição foi de R$ 410.
Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 41% dos participantes do programa desistem de atuar nos locais mais remotos para irem em busca de capacitação e qualificação. Como incentivo, eles receberão adicional de 10% a 20% da soma total das bolsas de todo o período de permanência no programa, a depender da vulnerabilidade do município.
Diplomas
Entidades médicas consideram fundamental que profissionais com diplomas emitidos no exterior tenham seus conhecimentos revalidados no país - o que não é exigido atualmente pelo Ministério da Saúde no âmbito do programa.
Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes, admite que há áreas no país conhecidas como vazios assistenciais, onde o provimento de médicos é insuficiente. Ele acredita, entretanto, que o problema não se resolve por meio do envio de profissionais a esses locais, mas com atenção também à segurança e ao ambiente de trabalho.
"Faltam condições mínimas para a qualidade de vida do profissional e de sua família. Ele não se vê atraído [por aquela localidade]. Não se trata de questões salariais meramente. Claro que isso importa. Mas importam também as condições de trabalho oferecidas. Não adianta só mandar o médico com um estetoscópio no pescoço. Ele tem que estar acompanhado de uma equipe. Médico não exerce medicina sozinho."
Fernandes afirma que não é possível aceitar médicos sem que competências e habilidades estejam comprovadas. "Trazer médicos ao Brasil, sejam eles brasileiros formados no exterior ou de outras nacionalidades, sem comprovar suas competências não dá. Eles precisam revalidar seus diplomas. Sem isso, me parece uma temeridade. Ainda que fiquem sob a guarda de um programa educacional. Não podemos fugir desse debate."
Por meio de nota, o Conselho Federal de Medicina (CFM) também criticou o novo formato do Mais Médicos. "Programas de alocação de profissionais em áreas de difícil provimento devem observar essa exigência legal [da revalidação do diploma] para reduzir os riscos de exposição da população a pessoas com formação inconsistente". A entidade defende que uma melhor distribuição de profissionais pelo país depende de remuneração adequada e programas de educação continuada.
"O conselho entende que há necessidade de estímulos à adesão dos médicos graduados no Brasil para atuação em locais remotos. No entanto, não é admissível o fato de essa medida permitir que portadores de diplomas de medicina obtidos no exterior sem a devida revalidação atuem no país", destacou a nota. "Entendemos que essa atenção deve ser de qualidade para que o paciente não seja exposto aos riscos da insegurança ineficácia."
Registro do Ministério da Saúde
Professor do Departamento de Política, Gestão e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Fernando Aith ressalta que os médicos do programa com diploma de outros países recebem uma certificação para atuar no Mais Médicos.
"Esses profissionais estão com o registro válido no Brasil, só não é o registro do Conselho Federal de Medicina [CFM]. Será um registro do Ministério da Saúde, que atesta uma qualidade de proficiência mínima desses profissionais. Vale dizer que não há risco à população na atual modalidade. O Revalida tem sua importância para validar diplomas obtidos fora do país, mas ele é muito criticado pelo excesso no exame", afirma.
Em entrevista à Agência Brasil, Aith afirmou que há uma contradição na exigência, por parte do CFM, de uma avaliação para revalidação de diplomas de outros países sem a obrigatoriedade de exames para médicos formados no Brasil.
"O médico que se forma no país não precisa de nenhum tipo de prova para começar a exercer sua profissão e a gente sabe que existem muitas universidades com qualidades duvidosas no país", acrescenta.
A supervisão do programa é, segundo o especialista, uma das condições que permitem o exercício de médicos sem o Revalida ou de profissionais estrangeiros em vazios assistenciais.
"O programa foi estruturado de uma maneira que permite, por meio de supervisores, a identificação de um eventual médico que não é bem formado, seja para qualificá-lo melhor, seja para excluí-lo do programa em tempo hábil antes de causar maiores danos a população", diz.
Para o professor, o programa terá um papel fundamental de mapear as condições de trabalho dos profissionais. Por outro lado, este não pode ser apontado como motivo para que médicos não atuem em regiões periféricas. "Esses médicos vão ter condições mais precárias do que a dos grandes centros, mas não é que faltem condições mínimas. Primeiro, existe todo um apoio financeiro para esses médicos se instalarem na cidade para onde estão indo, com estrutura para se assentarem com suas famílias, se for o caso", aponta.
"Agora, dizer que uma cidade de interior não tem condições mínimas é dar uma banana para população brasileira que vive nesses lugares. Se não tem condição nenhuma para um médico viver, não tem condição mínima para um cidadão viver. Claro que não terão todas as tecnologias, o conforto e o apoio logístico-administrativo que ele teria em um grande centro. Mas são essas carências que o programa nos ajudará a identificar melhor e ir suprindo ao longo do tempo", conclui.
Ministério
Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que o programa "segue priorizando a participação de profissionais com CRM Brasil" conforme determina a legislação.
"Prova disso são os novos benefícios de medida provisória focados nesse perfil profissional. Para as localidades onde nenhum médico com registro profissional manifestar interesse em assumir a vaga, será feita a convocação de brasileiros formados no exterior e, se persistir a desocupação, serão convocados estrangeiros. A prioridade máxima é garantir acesso e assistência à população brasileira", diz a nota.
Segundo a pasta, a previsão é de que até o fim de 2023, 28 mil profissionais estejam atuando em todo o país, principalmente nas áreas de extrema pobreza e vazios assistenciais. "Com isso, mais de 96 milhões de brasileiros terão a garantia de atendimento médico nos serviços da atenção primária, porta de entrada do SUS", assegura a pasta.
O ministério também destacou que entre as principais razões para a rotatividade de profissionais está desistência de médicos que procuram formação. "Neste sentido, a estratégia vai ampliar o número de vagas de residência nas áreas prioritárias para o SUS e oferecer incentivos para quem fizer mestrado e pós-graduação em Atenção Primária à Saúde e Medicina da Família e Comunidade".
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TV RECORD
Hospital da Criança: pais reclamam de demora no atendimento
https://www.youtube.com/watch?v=Aljl4EbDjtg
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PORTAL G1 GOIÁS
Mulheres que ficaram com cicatrizes após violência doméstica passam por cirurgias reparadoras de graça e fazem ensaio fotográfico em Goiás
Projeto foi realizado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e deve acontecer em outros estados do Brasil. Objetivo é retomar a vida e a autoestima delas ao superar as marcas físicas.
Por Honório Jacometto, TV Anhanguera
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) realiza um projeto em que mulheres que ficaram com cicatrizes após violência doméstica passam por cirurgias reparadoras de graça e fazem ensaio fotográfico em Goiás. Ao todo, 20 mulheres participaram do projeto inédito que tem o objetivo de retomar a vida e a autoestima delas ao superar as marcas físicas.
“A gente não pode mudar o que aconteceu, mas a gente pode mudar o presente. Que a minha história sirva de inspiração para outras mulheres tomarem coragem e romper esse laço com esse agressor. Hoje eu consigo contar a minha história sem chorar. Isso para mim é liberdade”, disse uma das vítimas, Daiana Novo.
A Priscila saiu de Planaltina de Goiás, onde mora, para Goiânia. Ela passou pelo primeiro procedimento com os médicos para tentar diminuir as cicatrizes provocadas pelo ex-marido.
Priscila é uma das 20 mulheres que fazem parte do projeto inédito no judiciário brasileiro. O Fantástico acompanhou as histórias desde outubro do ano passado. Juízes das varas de violência doméstica, em Goiás, encontraram os casos mais graves.
As mulheres foram encaminhadas para uma avaliação com cirurgiões plásticos. Todos os atendimentos são de graça e custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Algumas mulheres chegaram a passar sete horas na sala de cirurgia. São reconstruções no nariz, boca e retirada de marcas provocadas por facas e queimaduras feitas pelos ex-companheiros.
Além da cirurgias, as mulheres ganham uma sessão de fotos para resgatar a autoestima.
“Minha autoestima está lá em cima. Foi um dia de modelo, que é um sonho meu. Eu acho que todas as mulheres devem passar por um dia de beleza, de autoconhecimento e se valorizar, e se amar, do jeito que quiser ser. É um projeto muito bom, para mim é um recomeço e é muito importante”, disse uma das mulheres que participou do ensaio.
Em breve, o projeto também vai estar em outros estados para transformar a vida de milhares de mulheres brasileiras.
Segundo a organização do projeto, a iniciativa merece ser replicada em todos os outros estados, porque ajuda a devolver a dignidade da mulher vítima de violência.
O objetivo do projeto é possibilitar que a mulher retome a sua vida, superando as marcas físicas que a fazem lembrar, todos os dias, que estão ali como testemunha da agressão que ela já viveu.
Segundo um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no primeiro semestre do ano passado, 699 mulheres foram assassinadas no país. A média é de um feminicídio a cada seis horas. Por dia, nesse período, outras 230 mil mulheres foram agredidas.
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TRIBUNA DO PLANALTO
Baixa adesão às campanhas aumenta incidência de câncer entre mulheres
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para este ano de 2023, a estimativa é que surjam 7.780 novos casos de câncer em mulheres goianas, exceto câncer de pele não melanoma, do total de 244.160 casos no País. Ainda segundo dados da publicação que apresenta a estimativa de incidências novas de câncer para o triênio 2023-2025, os três principais tipos de neoplasias entre as mulheres em Goiás são mama, com previsão de 1.970 novas incidências, ginecológico (somatório dos tipos: colo do útero - 660, corpo do útero - 240 e ovário - 180) e cólon e reto, com 560 casos previstos em mulheres.
Mama
Conforme explica o médico oncologista clínico, Gabriel Felipe Santiago, do Centro de Oncologia IHG, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma, a mama é alvo de quase três entre 10 (29%) tumores malignos diagnosticados nas mulheres, no Brasil. "O estilo de vida é determinante para o aumento da incidência da doença. Atualmente, as mulheres têm menos filhos e a primeira gestação mais tardia. Com isso, amamentam menos e menstruam mais, sendo mais expostas ao estímulo hormonal. Há também outros fatores, como obesidade, sedentarismo, uso de álcool e alimentos ultraprocessados, que também elevam a chance de desenvolver alguns tipos de câncer", esclarece o oncologista.
Mulheres e tipos de cânceres ginecológicos
O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é o tumor ginecológico mais comum no Brasil. O fator causal, em grande parte dos casos (sete em cada dez), é o vírus HPV (papilomavírus humano), principalmente dos sorotipos 16 e 18, para os quais há vacina na rede pública. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 17.010 novos casos no Brasil para 2023.
Este tipo de doença se origina, na maioria dos casos, de uma infecção genital persistente causada por alguns tipos do HPV que em alguns casos pode evoluir para o câncer. As mulheres com mais de 25 anos são as mais afetadas "A infecção pode ser descoberta facilmente por meio do exame, e é curável na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo", afirma a médica ginecologista oncológica, Nayara Portilho Araújo, da equipe do Centro de Oncologia IHG. Ela acrescenta que apesar da eficácia da vacina, é baixa a adesão às campanhas.
O corpo do útero, porção superior ao colo chamada endométrio, também é alvo comum de neoplasia entre as mulheres, ou seja, o câncer pode se desenvolver tanto no colo do útero como no corpo do útero, o endométrio. "Este tipo de câncer é decorrente do espessamento dessa camada por hiperplasia, isto é, crescimento celular anormal, na sua grande maioria por estímulo hormonal anormal", descreve Nayara Portilho. Acomete principalmente mulheres após a menopausa, em geral acima dos 60 anos. Apenas 20%, ou menos, das mulheres com câncer de endométrio estão na fase de pré-menopausa. Menos de 5% estão abaixo dos 40 anos de idade. "É um tumor altamente curável na maioria das mulheres", ressalta a ginecologista.
O câncer de ovário é bastante complicado de ser diagnosticado e o mais letal entre os cânceres ginecológicos. Pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente mulheres acima de 40 anos. Os sintomas costumam surgir quando estão em estágios mais avançados, por isso é importante consulta de rotina com o ginecologista. O histórico familiar é o fator relevante (10% dos casos).
Reto
O câncer colorretal abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso, compreendidos pelo cólon e reto. Considerado o segundo mais frequente entre as mulheres após o câncer de mama. O diagnóstico do câncer de intestino é feito a partir de um exame clínico e físico, além de exames de imagem como colonoscopia e exames de sangue. "Pessoas acima de 50 anos devem realizar o exame de colonoscopia, independente se apresentam sintomas ou não", adverte Gabriel Santiago.
Centro de Oncologia IHG
Além do sistema público de saúde, o privado também tem se reestruturado para atender a população, investindo em tecnologia, novos tratamentos, profissionais e infraestrutura, é o caso do Centro de Oncologia IHG, com sede em Goiânia.
Preocupado com o acesso da população aos tratamentos, a instituição não tem medido esforços para ampliar suas áreas de atendimento, por isso tem investido em expansão. Com filial em Aparecida de Goiânia, o centro expande suas instalações também para as cidades de Luziânia, onde firma parceria com o Hospital Santa Luzia, e Caldas Novas, tendo ações em cooperação com o Hospital Nossa Senhora Aparecida.
O Centro de Oncologia IHG irá oferecer consultas e terapias para pacientes oncológicos, com atendimento de consultório e tratamentos em quimioterapia, imunoterapia e hormonioterapia em Luziânia e Caldas Novas. O acesso ao serviço poderá ser realizado tanto da forma particular quanto pelos planos de saúde, entre eles Unimed e Ipasgo.
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SEU DINHEIRO
Hapvida (HAPV3) tenta levantar até R$ 1 bilhão em oferta primária para sair de vez da UTI
A direção da Hapvida (HAPV3) executou mais um passo de sua estratégia para tirar a operadora de saúde de vez da UTI financeira.
Na noite de domingo, a empresa anunciou uma oferta primária de ações que pode superar a marca de R$ 1 bilhão.
O follow-on vem à tona dias depois de a família Pinheiro, principal acionista da Hapvida, ter anunciado uma injeção de capital de pouco mais de R$ 2 bilhões na empresa.
Na semana passada, os controladores anunciaram a compra de dez imóveis da Hapvida com o compromisso de alugá-los para a própria operadora em seguida.
Esse negócio, conhecido no mercado como sale and leaseback, deve render R$ 1,25 bilhão para a companhia.
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Os detalhes da oferta primária
Para complementar a operação, a direção da Hapvida decidiu realizar uma oferta pública primária de ações.
De acordo com a empresa, os coordenadores da oferta tentarão primeiro colocar 329.339.600 novas ações no mercado.
Usando como referência o fechamento de HAPV3 na sexta-feira, a empresa levantará pouco mais de R$ 860 milhões se o lote principal for integralmente comprado.
Se os coordenadores identificarem demanda, a oferta pode ser acrescida em até 20% em relação ao lote original.
Caso isso aconteça, o follow-on pode superar R$ 1 bilhão, elevando a R$ 2,25 bilhões o dinheiro novo no caixa da Hapvida.
A oferta primária terá o Bank of America Merrill Lynch como coordenador-líder. A operação também contará com a participação dos bancos Itaú BBA, UBS e BTG Pactual, com busca de investidores tanto no Brasil quanto no exterior.
Pelo cronograma da oferta, o período de subscrição se encerra em 11 de abril. O preço por ação e o valor final da operação devem ser anunciados no dia seguinte.
Hapvida na UTI?
A Hapvida vem enfrentando dificuldades desde sua fusão com a NotreDame Intermédica.
Aguardado com expectativa, o processo de fusão mostrou-se mais complexo e menos vantajoso do que se imaginava.
Ao mesmo tempo, o ciclo de alta de juros acelerou o endividamento da Hapvida.
Consequentemente, a ação da Hapvida sofreu forte desvalorização nos últimos meses.
Mesmo com a recuperação observada depois da injeção de capital, na semana passada, HAPV3 acumula queda de mais de 40% em 2023.
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GAZETA WEB
Uso de telemedicina para auxiliar aborto gera debate no Brasil
Mulheres e meninas de Uberlândia (MG) que engravidam após um estupro têm a opção de passar por acolhimento multiprofissional e exames no Hospital de Clínicas. E uma vez verificada a possibilidade de aborto medicamentoso, elas podem realizar o procedimento em casa, com orientação via telemedicina.
A iniciativa, pioneira no Brasil, é liderada pela ginecologista Helena Paro, professora da Faculdade de Medicina da UFU (Universidade Federal de Uberlândia). Pela proposta, pacientes com até nove semanas de gestação recebem comprimidos para interrupção da gravidez e vão para suas residências, onde fazem o tratamento e são monitoradas por internet ou telefone pelos profissionais de saúde (veja em detalhes na galeria de imagens).O projeto tem gerado embates. Por um lado, a OMS (Organização Mundial da Saúde), a Figo (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia) e pesquisas realizadas em países que permitem o aborto medicamentoso em casa apontam que a prática é segura.Em sentido oposto, o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a presidência da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) afirmam que o aborto legal com orientação via telessaúde pode colocar pacientes em risco e requer mais evidências para ser autorizado.
As duas entidades dizem ainda que o procedimento desrespeita a restrição imposta ao misoprostol, medicamento usado para induzir o aborto.
Isso porque uma portaria de 1998 estabelece que ele só pode ser comprado e usado por hospitais cadastrados.No caso do procedimento com apoio da telemedicina, a paciente recebe do hospital o medicamento, mas toma o comprimidos em casa - o que para o CFM e a Febrasgo não é permitido pelas regras atuais.
Paro discorda dessa interpretação. Ela afirma que a decisão de oferecer a nova alternativa foi tomada devido ao número reduzido de leitos para aborto legal e a distribuição desigual de unidades de saúde que realizam o procedimento.No Brasil, o aborto é permitido em três situações atualmente: quando a gestação é resultado de estupro, quando gera risco de vida para a mãe ou quando é constatada anencefalia fetal. Uma pesquisa mostra que, em 2019, apenas 3,6% dos municípios do país realizavam o procedimento, demandado por mais de 2.000 pacientes no ano passado.
O fechamento de parte desses leitos durante a pandemia e a possibilidade de evitar internações durante a crise sanitária também influenciaram a decisão da professora de oferecer o método, que começou a ser implementado no primeiro semestre de 2020.Além disso, ela cita experiências bem-sucedidas em outros países.
Colômbia e Reino Unido, por exemplo, facilitaram a realização do aborto em casa durante a pandemia. Uma pesquisa britânica que analisou mais de 50 mil procedimentos concluiu que o uso da telemedicina é seguro, efetivo e permite reduzir o tempo de espera, possibilitando a interrupção da gestação em estágio mais precoce.O Brasil, porém, foi no caminho contrário durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), criando novas exigências que dificultam o procedimento.
Ofícios e notas emitidos em 2020 e 2021 pelo CFM e pelo Ministério da Saúde apontaram possíveis efeitos adversos graves decorrentes do uso do misoprostol fora do ambiente hospitalar. A pasta também estabeleceu uma regra que obrigava profissionais de saúde a notificarem a polícia em casos de aborto legal e preservar evidências como fragmentos de embrião ou feto - o que dificultava a realização do procedimento em casa.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anulou o documento.No segundo semestre de 2022, pesquisadores e ONGs pediram ao ministério o reconhecimento de que o aborto por telemedicina poderia ser realizado de forma legal e segura, mas a solicitação não foi atendida.Nesse contexto, a adoção da telessaúde em Uberlândia provocou uma série reações."Esses documentos [que dificultam o procedimento] criaram muitos problemas porque os profissionais de saúde, mesmo os que já estavam no serviço de aborto legal, ficaram com medo de realizar o procedimento", aponta a professora Cristiane Cabral, da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).
"Eles não impediram o funcionamento do serviço em Uberlândia, mas geraram intimidação", diz a advogada Gabriela Rondon, que coordena a defesa de Paro no processo administrativo que ela responde no CRM-MG (Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais).Segundo Rondon, a investigação contra a professora foi instaurada após uma denúncia anônima e ignora a legislação sobre telessaúde."Por mais que a lei da telemedicina não especifique esse tipo de serviço, ela é ampla o suficiente para gerar o amparo normativo para que ele possa ser ofertado por via remota", diz.
Procurado pela reportagem, o CRM-MG não se pronunciou.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que acompanha o tema da telemedicina e estuda uma forma de ampliar o uso da ferramenta de forma adequada e efetiva para toda a população. A pasta ressalta que uma série de portarias e notas técnicas que criavam barreiras aos procedimentos previstos em lei foram revogadas. Afirma, ainda, que "assegurar o acesso ao cuidado e acolhimento humanizado nos casos de aborto previstos em lei é prioridade".Enquanto a pasta revê posicionamentos, a presidência da Febrasgo e o CFM não indicam mudança de postura no curto prazo.
Agnaldo Lopes, presidente da federação, afirma que o uso domiciliar do misoprostol é proibido e, embora existam aspectos favoráveis, como a redução de internações, é necessário reunir mais evidências e definições técnicas quanto ao controle de dispensação, por exemplo.Já o coordenador da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do CFM, Ademar Augusto, diz que se trata de um procedimento de risco que deve ser realizado sempre em hospital, sob assistência médica."Não podemos comparar realidades diferentes como se elas tivessem respostas iguais.
Trazer modelos que não se adaptam à nossa realidade é trazer insegurança para a população", argumenta. "Tem coisas que a OMS recomenda e que apresentamos contestações mostrando as incoerências, que não se adaptam à realidade do Brasil."Ainda assim, Helena Paro acredita se tratar de um processo sem volta: oito hospitais de diferentes regiões já estão se preparando para oferecer o aborto domiciliar via telessaúde. "Custa menos para o sistema e custa menos, social e psicologicamente, para as meninas e mulheres."
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O GLOBO
Doença de Parkinson: jovens respondem por 20% dos casos, diz médico
O Dia Nacional do Portador da Doença de Parkinson é celebrado nesta terça-feira (4). A doença afeta os movimentos dos pacientes e causa tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita.
Segundo o neurocirurgião Carlos Rocha, de São José do Rio Preto (SP), embora 80% dos portadores de Parkinson têm mais de 65 anos, a doença não é exclusiva de idosos.
"Os jovens respondem por 20% dos casos, um percentual bastante expressivo. Por isso, todos nós precisamos conhecer e estar atentos", diz.
Os sintomas geralmente são assimétricos e evoluem gradativamente, incluindo depressão, constipação intestinal e Transtorno Comportamental do Sono (REM). Com o avanço da doença, podem surgir distúrbios de equilíbrio e alterações de fala e cognitivas.
De acordo com Carlos Rocha, a cura para o Parkinson ainda não foi alcançada, mas existem tratamentos com medicamentos à base de dopamina, reabilitação multidisciplinar e cirurgia.
"É fundamental que o paciente conte com o cuidado de uma equipe multiprofissional, envolvendo muitas vezes neurologista, neurocirurgião, enfermeira, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, fonoaudiólogo, nutricionista, entre outros", afirma o médico.
Após 7 a 10 anos de tratamento clínico, a resposta do paciente aos medicamentos pode retroceder e os movimentos involuntários voltarem a aparecer. Depende de cada quadro, mas os médicos podem sugerir que o portador da doença seja submetido a um procedimento que implanta eletrodos no cérebro para estimular a área responsável pelo controle motor.
"Ficou demonstrado que, se antecipada, a cirurgia permite a redução da dosagem de medicamentos e a melhora do estado de saúde do paciente e a qualidade de vida", explica Carlos Rocha.