Inaugurado há 51 anos e um dos mais tradicionais e conhecidos hospitais da capital goiana, o Hospital Santa Genoveva é o mais novo associado da Ahpaceg. O ingresso do Santa Genoveva no seleto grupo de associados aconteceu neste mês de agosto, quando o hospital, fundado pelo pioneiro da medicina goiana, Francisco Ludovico de Almeida Neto, foi admitido como sócio honorário.

Associado também da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o Hospital Santa Genoveva vem fortalecer o trabalho e a representatividade da Ahpaceg, que já tem em seu quadro de associados os Hospitais Amparo, Anis Rassi, da Criança, de Acidentados, Evangélico Goiano, Infantil de Campinas, Jardim América, Monte Sinai, Samaritano de Goiânia, Santa Helena, Santa Mônica, São Francisco de Assis, São Nicolau, Instituto de Neurologia de Goiânia e Instituto Ortopédico de Goiânia.

GoiâniaA Ahpaceg é uma das 14 entidades fundadoras e integrantes do Conselho de Desenvolvimento Estratégico, Sustentável e Econômico de Goiânia (Codese). Criado em junho deste ano, o Codese é formado por entidades representativas de vários segmentos da sociedade, como a indústria, comércio, saúde e educação, e tem como objetivo planejar, formular e cobrar a execução de políticas de desenvolvimento econômico e social da capital.

 

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, ressalta ser uma grande satisfação para a Associação participar deste conselho, que tem um papel muito importante. “O Codese reúne representantes dos principais segmentos sociais e econômicos da capital e, juntos, podemos e queremos dar uma grande contribuição para que a cidade cresça de forma sustentável em todos os setores”, afirma.

As câmaras técnicas do Codese devem se reunir periodicamente para debater os rumos da capital. O conselho será a entidade coordenadora do projeto “O Futuro da Minha Cidade”, idealizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e impulsionado em Goiás pelo Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO), em parceria com a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO) e o Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi-GO). 

Em artigo publicado no portal Saúde Business, a médica Regina Müller, supervisora de Qualidade das Instituições Acreditadas da Coordenação de Acreditação dos Serviços de Saúde, do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), representante exclusivo no Brasil da Joint Commission Internatinal (JCI), aborda a importância da implementação de políticas e procedimentos que garantam a qualidade e a segurança dos processos de cuidado do paciente.

Segundo Regina, os padrões de acreditação hospitalar auxiliam a instituição a organizar os processos para oferecer instalações seguras e trabalhar para evitar acidentes, reduzir e controlar perigos e riscos inerentes ao ambiente de cuidado do paciente, especialmente a pacientes críticos, que necessitam de cuidados intensivos.

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“O hospital é a parte mais visível do sistema de saúde, mas não seu único componente, e essa crise que vivemos é um problema de todos”

 

Não existe hoje uma reunião, seja ela por qual motivo for, na qual o assunto dominante não seja a "crise". Ela está em todas as conversas, jornais, revistas e televisões.

Crises econômicas, de credibilidade, inflação e desemprego. Queda de produção e investimentos. Retração do crédito e mercado. Tudo traduzido em perspectivas sombrias para os próximos dois anos.

Essa fase turbulenta nos atinge com a mesma força e intensidade em todos os segmentos? Creio que não e me esforçarei para justificar meu ponto de vista.

O atual cenário nacional não nos pegou de surpresa. Economistas experientes, como o amigo Nathan Blanche, já vinham nós alertando para este Tsunami há alguns anos. Então, por que para nós dos hospitais de alta complexidade ele tomou proporções de tempestade perfeita?

A resposta: o mercado hospitalar de Goiás já vivia uma crise própria quando a nacional nos atingiu. Ao contrário da crença de boa parte da população, hospital na nossa região é um mau negócio. O investimento é elevado, seja na construção, compra de equipamentos, contratação e treinamento de pessoal ou na logística de materiais e medicamentos de alto custo, que, assim como os equipamentos hospitalares, também são dolarizados.

Os hospitais ainda se deparam com o risco elevado de processos, exigências governamentais e da sociedade mais esclarecida, que não só aumentou em tamanho, mas também colocou a compra de planos de saúde na cesta básica.

Some-se a esta fórmula uma remuneração baixa, que com a exceção do Ipasgo, não diferencia os prestadores por resolutividade ou complexidade. Consequências? Uma proliferação de clínicas que requerem um menor investimento e oferecem menos riscos.

Sabendo-se que vasta maioria dos problemas que acabam se tornando demandas judiciais inicia-se nas emergências, CTIs e centros cirúrgicos, se não possuem essa estrutura, obviamente o risco diminui. E se não bastasse uma estagnação nos últimos anos do número de hospitais propriamente ditos na capital, agora ocorre uma alarmante redução, com o fechamento de alguns.

Enquanto as concessionárias, restaurantes e lojas relatam o sumiço dos clientes, os nossos hospitais estão cheios, e às vezes lotados, mas os nossos principais gastos - pessoal, energia elétrica e medicamentos - aumentaram muito nos últimos meses, e o que recebemos não acompanhou esse aumento.

A morte de um hospital raramente é um processo rápido e indolor. Na batalha pela sobrevivência, pode parar de atualizar os equipamentos, diminuir o número de funcionários, utilizar medicamentos mais baratos, de marcas menos conhecidas e terceirizar áreas que jamais deveriam sair do controle do hospital. Essa combinação pode resultar na diminuição da segurança do paciente e do seu corpo clínico.

Por isso, devemos estar atentos a essas mudanças, sem nos esquecermos que o hospital é a parte mais visível do sistema de saúde, mas não seu único componente, e essa crise que vivemos é um problema de todos. Sem a participação ativa da sociedade, esse quadro tende a se agravar.

A sociedade precisa se envolver na busca da solução desta crise que atinge o setor hospitalar e tem a sua disposição ferramentas que pode e deve lançar mão: a ouvidoria dos hospitais e dos planos de saúde, o Conselho Regional de Medicina, os Procons, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a imprensa. Não estou estimulando o "denuncismo", mas a clareza e debate que a gravidade do assunto demanda.

HAIKAL HELOU 2 

 

Haikal Helou é presidente da Ahpaceg

CAPA SITE

 

A crise no setor hospitalar goiano é tema de uma das matérias em destaque na quarta edição do jornal “Ahpaceg em Pauta”, o informativo da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás. O assunto é abordado também em um artigo assinado pelo presidente Haikal Helou.

 

Clique aqui , acesse a versão eletrônica do jornal e confira essas e outras matérias, como o I Simpósio de Intervenção Valvar por Cateter para Clínicos, que será realizado pelo Hospital Anis Rassi no dia 14 de agosto.

Sexta, 31 Julho 2015 17:18

Ahpaceg em Pauta - Número 4

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  • Mês da edição Julho
  • Ano da edição 2015

A existência de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) ativas é um dos requisitos previstos no Manual de Classificação Hospitalar Ahpaceg para a classificação dos hospitais. Focada na segurança, qualidade e resolutividade do atendimento prestado aos pacientes, a Classificação Hospitalar Ahpaceg segue padrões internacionais e classifica os hospitais de acordo com a pontuação alcançada a partir de uma avaliação feita por auditores independentes e que, além da existência de CCIHs em pleno funcionamento, considera também critérios, como a estrutura física, a gestão da unidade de saúde, a manutenção de comissões de Ética Médica e os serviços prestados.

 

A importância da manutenção de CCIHs ativas foi destacada em matéria publicada hoje (27/07) pelo jornal O Popular. A reportagem mostra que, entre 2011 e junho deste ano, a Coordenação Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde (Comciss) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu 6.026 notificações de casos de bactérias resistentes registrados em hospitais com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A média foi de 111,59 notificações por mês.

 

Para o controle destas infecções e a segurança dos pacientes e dos trabalhadores das unidades de saúde é fundamental que todos os hospitais tenham CCIHs atuantes, mas, segundo a reportagem, de acordo a superintendente da Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Maria Cecília Martins Brito, muitas delas existem apenas no papel, principalmente em hospitais menores. Para a Ahpaceg, as CCIHs são grandes aliadas dos hospitais no controle das infecções e na melhoria da segurança da assistência aos pacientes, por isso essas comissões têm uma atenção especial nos hospitais associados.

 

A criação das CCIHs é uma exigência legal, prevista na Lei Federal número 9.431, de 6 de janeiro de 1997, que exige também a manutenção pelos hospitais de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH). O funcionamento destas comissões é fiscalizado pelos órgãos de Vigilância Sanitária. “Os pacientes também podem colaborar com essa fiscalização, verificando se o hospital tem uma CCIH atuante”, alerta o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou.

 I Simposio Anis Rassi

O Hospital do Coração Anis Rassi vai realizar, no dia 14 de agosto, seu I Simpósio de Intervenção Valvar por Cateter para Clínicos. O evento acontecerá das 18 às 22 horas, no Hotel Mercure - Avenida República do Líbano, 1613, Setor Oeste, Goiânia -, com jantar de encerramento no mesmo local, e terá como palestrantes os médicos cardiologistas e professores doutores Alexandre Abizaid e Dimytri Siqueira, ambos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (SP), e os médicos Anis Rassi Júnior, Fabrício Las Casas e Vinícius Daher Vaz, organizadores do simpósio.

 

Aberto a médicos cardiologistas, o simpósio oferece 80 vagas. As inscrições são gratuitas. Para se inscrever ou obter mais informações sobre o simpósio e os temas a serem abordados, acesse www.arh.com.br ou ligue (62) 3227 9205 – falar com a secretária Maytta.

Reuniao Governador220715

Diretores da Ahpaceg reuniram-se nesta quarta-feira, 22 de julho, com o governador Marconi Perillo para tratar de assuntos de interesse da rede hospitalar de alta complexidade em Goiás. A reunião foi realizada no Palácio das Esmeraldas e contou com as presenças do presidente da Ahpaceg, Haikal Helou; do segundo vice-presidente, Ernei de Oliveira Pina; do tesoureiro, Gustavo Suzin Clemente; do segundo secretário, Robério Ferro, e do diretor de Contratos e Convênios, Valney Luiz da Rocha.

 

Também participaram do encontro, considerado muito produtivo, o presidente do Ipasgo, Francisco Taveira Neto; o superintendente da Secretaria Estadual de Saúde, Halim Girade; o presidente do Goiás Fomento, Humberto Tannus, e o médico Francisco Azeredo Bastos.

 

(Asses. Comunicação/Ahpaceg 22/07/15)

Por conta do grande interesse da sociedade e para permitir maior participação, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu prorrogar a consulta pública para revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde por mais 30 dias, até 18/8/2015.

A revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde faz parte de um processo contínuo e periódico realizado pela ANS com o objetivo de garantir o acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das doenças através de técnicas que possibilitem o melhor resultado em saúde, sempre obedecendo a critérios científicos de segurança e eficiência comprovados por Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS).

ANSA proposta que entra em consulta pública prevê a inclusão de 11 procedimentos médicos - entre terapias e exames -, além da inclusão de um medicamento antineoplásico oral para o tratamento do câncer de próstata, a ampliação de indicações para diagnóstico e tratamento de 16 síndromes genéticas e a inclusão de diretriz clínica para avaliação geriátrica ampla. Também está sendo proposto o aumento do número de sessões/consultas com profissionais de saúde e incluída indicação de consultas com nutricionista para gestantes.

O recebimento das contribuições teve início em 12/06 e o novo rol entrará em vigor em janeiro de 2016. Para esta revisão, a ANS promoveu discussões no âmbito do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde – COSAÚDE que é formado por órgãos de defesa do consumidor, ministérios, operadoras de planos de saúde, representantes de beneficiários, de profissionais da área de saúde e de hospitais. Ao todo, 39 instituições enviaram contribuições.

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos, ou aqueles que foram adaptados à lei.

Os interessados na consulta pública nº 59 podem acessar os documentos disponíveis no portal da ANS (acesse aqui) e enviar as contribuições exclusivamente por meio de formulário eletrônico. (Fonte: ANS)