O acordo firmado entre a Ahpaceg e a Unimed Goiânia é um dos destaques da nova edição do informativo Ahpaceg News, o jornal da Associação. A matéria cita que, após uma longa negociação e inúmeras reuniões, a Ahpaceg conseguiu um grande avanço para os associados, assinando um acordo com a Unimed Goiânia, que possibilitou a padronização de todos os contratos firmados com os associados, evitando, assim, tratamentos diferenciados em razão de contra¬tos com disposições divergentes.

O acordo prevê, por exemplo, que hospitais que não atendem o plano Unifácil, quando da assinatura do novo contrato, não serão obrigados a atenderem. Prevê ainda que a Unimed Goiânia deverá efetuar o pagamento dos valores relativos às glosas juntamente com o primeiro pagamento apóso julgamento do recurso, o que possibilitará um melhor planejamento financeiro por parte dos hospitais.

Também está previsto no acordo, o reajuste automático de 4,5% a ser aplicado após 12 meses da assinatura dos contratos, caso não haja um novo acordo. A inclusão desta cláusula vai evitar que os hospitais fiquem longos períodos sem reajuste, como já aconteceu durante as negociações.

O vice-presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou no dia 27 de setembro de uma audiência pública na Câmara Municipal para debater o projeto do vereador Eudes Vigor, que prevê a instalação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em todos os hospitais de Goiânia. Aprovado pela Câmara no dia 10 de setembro e apoiado pela Ahpaceg, o projeto foi defendido pelo autor e pelos vereadores Virmondes Cruvinel Filho, Dr. Gian e Zander.

Representantes da comunidade, dos trabalhadores e de usuários dos serviços de saúde presentes também apoiaram a proposta, que deve melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos hospitais e dar maior segurança à população.

O vice-presidente da Ahpaceg ressaltou que para ser chamada de hospital a unidade de saúde precisa ter UTI, entre outros serviços que ofereçam maior segurança ao paciente. "Se não tem UTI, não é hospital", afirmou Haikal Helou.

Para ele, o projeto, além de aumentar essa segurança para o paciente, vai também contribuir para uma definição clara do que é um hospital. Essa definição vai ajudar o paciente a decidir onde buscar atendimento.

A maioria dos participantes da audiência enfatizou a importância das UTIs nos hospitais e entende que o projeto pode passar por ajustes, inclusive para isentar as clínicas da exigência e garantir que os hospitais que ainda não têm esse serviço possam buscar ajuda do poder público para a implantação.

A audiência também contou com as presenças do secretário de Saúde de Goiânia, Fernando Machado; do assessor técnico do Complexo Regulador de Goiás, Jean Pierre Pereira; do diretor de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria, Claudio Tavares; do assessor jurídico da Aheg, Waldomiro Alves Costa Júnior, e do vice-presidente da Comissão de Direito Sanitário e Defesa do Direito à Saúde da OAB-Goiás, Bernardo Teles Machado.

O que disseram os participantes...

Vereador Eudes Vigor: "O paciente quando procura um hospital quer segurança no atendimento e essas unidades devem ser dotadas de UTIs e de uma infraestrutura mínima. Não podemos admitir 'espeluncas'. Sei que alguns segmentos só mudam por imposição da lei e não abro mão de uma boa assistência ao cidadão".

Vereador Dr. Gian: "Temos que definir o que é clínica e o que é hospital e desmistificar que apenas pacientes idosos podem precisar de UTI. Todos nós podemos precisar deste serviço e se o hospital tem dificuldade de implantá-lo deve buscar ajuda do poder público".

Vereador Zander: "Votei a favor do projeto e defendo que o poder público tem o direito de legislar na área privada quando há riscos para a saúde e a segurança da população. E é o caso. Na área da saúde, a prestação de qualquer serviço, seja público ou privado, deve estar associada ao mínimo de qualidade".

Vereador Virmondes Cruvinel Filho: "No Direito, nome é algo muito sério e implica responsabilidades. Entendo que o requisito mínimo para um estabelecimento receber o nome hospital é ter UTI funcionando. O cidadão, usuário do serviço de saúde, merece respeito".

Assessor Jurídico da Aheg, Waldomiro Alves Costa Júnior: "A lei é benéfica, mas foi tida como inconstitucional e acredito que esse debate vai contribuir para melhorá-la. Entendo que os hospitais criados após a aprovação da lei devem ter UTI e serviços de suporte, mas hoje temos hospitais fechando por falta de apoio financeiro. Quando morre um paciente por falta de UTI, o hospital não deve ser culpado. O médico deveria ter tido o cuidado de encaminhar o paciente para onde tem estrutura".

Secretário de Saúde de Goiânia, Fernando Machado: "Goiânia tem hospitais qualificados e outros que precisam desta qualificação. Isso é necessário para evitar as transferências de urgências, que muito prejudicam o paciente. Os hospitais que não contam com a retaguarda necessária para uma assistência de qualidade ou se adequam ou vão fecham. Entendo que essa adequação esbarra na falta de financiamento, que também deve ser discutida".

Terça, 05 Novembro 2013 13:51

Ahpaceg na Mídia - Artigo

Escrito por

Confira o artigo do vice-presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, publicado hoje (1º) no jornal O Popular. No texto, ele aborda a importância das UTIs nos hospitais.

O POPULAR - 1º/10/13

Artigo - Hospital tem de ter UTI?

Sempre me fascina quando estou lendo uma revista ou assistindo ao noticiário na televisão e alguém afirma de forma categórica que a moda agora é isso, e automaticamente quem faz aquilo, que até ontem era o correto, passa a estar irremediavelmente errado. A pergunta imediata é: quem determinou isso? Normalmente a resposta que ouço é: "Porque essa afirmação faz sentido e a outra não" ou "isso é resultado de um estudo sério e os resultados estão aí para comprovar". O que, diga-se de passagem, quase ninguém verifica, mas faz bem saber que "existem estudos". É da natureza humana perguntar o porquê. Precisamos dar sentido às coisas. O aleatório nos assusta e nos agarramos a uma definição que nos parece lógica e/ou justa, e a grande dificuldade é quando ninguém ainda definiu o objeto de nosso interesse de forma convincente, ou vários o fizeram, e não conseguimos decidir qual é a mais lógica ou justa.

Digite no Google "o que é hospital" e prepare-se para ler pouco mais de 30 mil respostas (em português). Definições históricas, etimológicas, governamentais (de todas as esferas de governo), religiosas e culturais. Não conseguimos ler todas ainda, mas até o momento não achamos algo que nos dê resposta às seguintes indagações: hospital é uma evolução de clínica? O que difere um do outro é a complexidade, o tamanho, a área ou número de especialidades que cada um comporta? Por que em algumas regiões usa-se o termo casa de saúde para definir um hospital e em outra prefere-se instituto? Se é uma cadeia evolutiva, aonde se posicionam os institutos e casas de saúde?

Cientes desta dificuldade, nós da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) criamos a nossa definição de hospital. É o nosso marco zero, nossa base de sustentação. Para o nosso grupo, hospital é uma instituição com o propósito maior de tratar o paciente com todos os recursos disponíveis. Só para citar alguns critérios, tem de ter Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pronto-socorro, radiologia e laboratório 24 horas, salas cirúrgicas equipadas de acordo com a complexidade do que se propõe operar, pessoal treinado multidiciplinar e na quantidade adequada. Não existe a pretensão de impor a nossa verdade a ninguém, mas sim termos uma baliza, um parâmetro de qualidade lógico que seja uma referência na busca constante da qualidade hospitalar e da segurança do paciente.

Projeto de lei que aguarda apenas sanção do prefeito Paulo Garcia (PT) vem ao encontro desse anseio e traz três vertentes extremamente importantes. A primeira é que trará um aumento no número de leitos de UTI na cidade, que em determinadas especialidades e áreas se tornam necessários. A segunda seria uma segurança maior aos pacientes que se submetem a procedimentos invasivos em clínicas que hoje não dispõem dessa retaguarda, e quando complicam, têm de ser transferidos às pressas para uma unidade de maior complexidade, expostos a toda sorte de riscos que essa manobra acarreta. Por fim traz a tona essa discussão de definição de hospital que é extremamente democrática e salutar à população goianiense.

Haikal Helou é médico e vice-presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)

O treinamento será ministrado de 8 a 11 de outubro e é aberto a médicos especialistas, fisioterapeutas e enfermeiros que atuam em centro cirúrgico e UTI

Entre os dias 8 e 11 de outubro, a Ahpaceg, em parceria com a Covidien - empresa de equipamentos médico-hospitalares, soluções para diagnóstico por imagem, insumos farmacêuticos e produtos de saúde - vai oferecer um curso de capacitação e atualização profissional em técnicas de cirurgias minimamente invasivas a médicos, fisioterapeutas e enfermeiros. Dividido em módulos nas áreas de Cirurgia Geral e Terapia Intensiva, o curso terá aulas teóricas e práticas.

Poderão participar, médicos com atuação em cirurgia geral, laparoscopia e medicina intensiva; fisioterapeutas e enfermeiros que atuam em centro cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O objetivo deste curso é capacitar os profissionais visando a melhoria do atendimento aos pacientes, a redução dos riscos de complicações cirúrgicas, do tempo de recuperação e dos custos agregados.

As aulas serão ministradas das 9 às 12 horas e das 14 às 16 horas na Unidade Móvel de Educação da Covidien (Umec). Trata-se de um trailer, com cerca de 20 metros de comprimento, que é equipado com simuladores cirúrgicos, produtos de alta tecnologia e um auditório.

Durante o curso, a Umec permanecerá estacionada no pátio do Hospital Santa Mônica – Chácara Aurora, BR-153, Km 8,5, em Aparecida de Goiânia. A unidade já passou por cidades do Nordeste do País e também estará em Brasília no início de outubro.

A parceria entre a Ahpaceg e a Covidien faz parte do programa de Assuntos Profissionais e Educação Clínica (Pace na sigla em inglês) da empresa, que investe no desenvolvimento científico e na preparação de profissionais de saúde em todo o mundo. Os profissionais interessados poderão escolher os módulos dos quais vão participar.

Confira a programação do curso e faça sua inscrição

 Data: 8 a 11 de outubro
 Local: Hospital Santa Mônica - Chácara Aurora, BR 153, Km 8,5 - Aparecida de Goiânia/GO, telefone: (62) 3282-8000
 Promoção: Ahpaceg e Covidien
 Objetivo: Proporcionar treinamento a profissionais da saúde e ampliar seu conhecimento e acesso à inovação tecnológica desenvolvida pela Covidien em diversas áreas de atuação
 Vagas: Limitadas e abertas a médicos (com atuação em cirurgia geral, laparoscopia e medicina intensiva), enfermeiros e fisioterapeutas (com atuação em UTIs e em centros cirúrgicos)
 Inscrições: Acesse http://survey.covidien.com/f/549398/24e5 e escolha as aulas das quais deseja participar

Dia 8/10
9 – 10h Instrumentos, grampeadores, aplicações cirúrgicas/ Endossuturas
10 – 11h Princípios da Eletrocirurgia e Fusão dos Tecidos
11 – 12h Introdução as Suturas - Agulhas/Nós Cirúrgicos (Fios Absorvíveis/Não Absorvíveis)
13 – 14h Vias aéreas artificiais - Traqueostomia Aspiração Subglótica
14 – 15h Prevenção do Despertar Intraoperatório Hipotermia
15 – 16h Oximetria (Tecnologia / Alarmes)
16 – 17h Exercícios Elementares de Sutura Laparoscópica em Simuladores

Dia 9/10

9 – 10h Ablação de Veias de Safena e Perfurantes por Radiofrequência
10 – 11h Prevenção da TVP
11 – 12h Cuidados com Catéter de Diálise
13 – 14h Controle das Epidemias Respiratórias Associadas à Ventilação Mecânica
14 – 15h Sincronia Paciente Ventilador
15 – 16h Princípios da Eletrocirurgia e Fusão dos Tecidos
16 – 17h Exercícios Elementares de Sutura Laparoscópica em Simuladores

Dia 10/10
9 – 10h Cuidados com Pé Diabético / Clínica de Feridas
10 – 11h Nutrição Enteral / Conexões Seguras
11 – 12h Introdução as Suturas - Agulhas/Nós Cirúrgicos (Fios Absorvíveis/Não Absorvíveis)
13 – 14h Nutrição Enteral / Conexões Seguras
14 – 15h Cuidados com Catéter de Diálise
15 – 16h Introdução as Suturas - Agulhas/Nós Cirúrgicos (Fios Absorvíveis/Não Absorvíveis)
16 – 17h Exercícios Elementares de Sutura Laparoscópica em Simuladores

Dia 11/10
9 – 10h Introdução as Suturas - Agulhas/Nós Cirúrgicos (Fios Absorvíveis/Não Absorvíveis)
10 – 11h Vias aéreas artificiais - Traqueostomia Aspiração Subglótica
11 – 12h Prevenção do Despertar Intraoperatório Hipotermia
13 – 14h Opções terapêuticas no tratamento de MAV's intracranianas
14 – 15h Abordagem minimamente invasiva de aneurismas complexos
15 – 16h Continuação aneurismas complexos - Exercícios

Terça, 05 Novembro 2013 13:47

Ahpaceg na Mídia - Projeto UTIs em todos os hospitais

Escrito por

Confira as entrevistas do vice-presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, e a repercussão da posição da Associação sobre o projeto de lei que prevê a instalação de UTIs em todos os hospitais de Goiânia

No dia 19 de setembro, o vice-presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, foi entrevistado no jornal da Tv Brasil Central - 2ª Edição e voltou a apoiar o projeto do vereador Eudes Vigor (PMDB) que prevê a instalação de UTIs em todos os hospitais de Goiânia. O assunto também foi tema de matéria veiculada no portal Saúde Business Web e de nota na coluna Holofote, do jornal Diário da Manhã.

SAÚDE BUSINESS WEB 19/09/13

Ahpaceg aprova projeto que prevê a instalação de UTIs em hospitais de Goiânia

O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal e espera a sanção do prefeito para entrar em vigor

A aprovação pela Câmara Municipal de Goiânia do projeto de lei de autoria do vereador Eudes Vigor (PMDB), que prevê a instalação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em todos os hospitais da capital, agradou a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O vice-presidente da entidade, médico Haikal Helou, observou que essa exigência, que já existe em outros Estados, como o Rio de Janeiro, trará maior segurança aos pacientes e sempre foi defendida pela Ahpaceg.

Ontem (18), em entrevista ao telejornal Bom Dia Goiás, da TV Anhanguera, Haikal Helou, afirmou que a lei aprovada terá desdobramentos interessantes. O primeiro é aumentar a oferta de leitos de UTI, suprindo um déficit existente na área da saúde na capital. O segundo é tornar o ambiente hospitalar mais seguro para os usuários.

A reportagem relembrou o drama enfrentado por pacientes que tiveram de ser transferidos às pressas de unidades de saúde sem UTI para hospitais que contam com esse serviço. A repórter ressaltou que Goiânia tem 130 estabelecimentos "que se autodenominam" hospitais, mas em todo o Estado apenas 42 têm leitos de UTI.

De acordo com Haikal Helou, a obrigatoriedade de instalação de UTIs nos hospitais vai evitar problemas hoje comuns na assistência hospitalar em Goiânia, como essa transferência de pacientes atendidos em unidades que não contam com o serviço de terapia intensiva, apresentam complicações e precisam deste atendimento.

"Para o paciente, é melhor o hospital ter UTI e não precisar usá-la do que precisar e não ter esse serviço", disse o vice-presidente da Ahpaceg, entidade que representa os 15 maiores hospitais goianos, que juntos oferecem 235 leitos de UTIs.
Ele observou que os custos com a implantação das UTIs serão mitigados, pois o hospital se tornará mais complexo, passará a ter maior resolutividade e o paciente consciente da importância de contar com esse serviço passará a escolher esses hospitais mais seguros. "O trabalho bem feito será bem remunerado", disse.

O projeto de lei aprovado em segunda e última votação seguiu para sanção do prefeito Paulo Garcia (PT). Segundo o secretário Municipal de Saúde, Fernando Machado, o prefeito deve sancionar a proposta com algumas alterações necessárias para adequar o texto às normas vigentes. O secretário ressaltou que o projeto foi bem recebido no Paço. Usuários dos serviços de saúde entrevistados também aprovaram a proposta.

http://saudeweb.com.br/voce-informa/ahpaceg-aprova-projeto-que-preve-a-instalacao-de-utis-em-hospitais-de-goiania/

Acesse o link para conferir a entrevista:

http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/projeto-de-lei-que-determina-criacao-de-vagas-de-uti-em-hospitais-gera-polemica-em-goiania/2831310/

Acesse o link para conferir o Projeto de Lei:

http://www.camaragyn.go.gov.br/detalhes_projeto.aspx?tipo=5&numero=2011000308

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DIÁRIO DA MANHÃ - 20/09/13

Coluna Holofote – UTI para todos

A aprovação pela Câmara Municipal de Goiânia do projeto de lei de autoria do vereador Eudes Vigor (PMDB), que prevê a instalação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em todos os hospitais da capital, agradou a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O vice-presidente da entidade, médico Haikal Helou, observa que essa exigência já existe em outros Estados, como o Rio de Janeiro, e traz maior segurança aos pacientes e à população. Holofote parabeniza o vereador Eudes!
http://www.dm.com.br/jornal/#!/view?e=20130920&p=25
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O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal e espera a sanção do prefeito para entrar em vigor

A aprovação pela Câmara Municipal de Goiânia do projeto de lei de autoria do vereador Eudes Vigor (PMDB), que prevê a instalação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em todos os hospitais da capital, agradou a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O vice-presidente da entidade, médico Haikal Helou, observou que essa exigência, que já existe em outros Estados, como o Rio de Janeiro, trará maior segurança aos pacientes e sempre foi defendida pela Ahpaceg.

Ontem (18), em entrevista ao telejornal Bom Dia Goiás, da TV Anhanguera, Haikal Helou, afirmou que a lei aprovada terá desdobramentos interessantes. O primeiro é aumentar a oferta de leitos de UTI, suprindo um déficit existente na área da saúde na capital. O segundo é tornar o ambiente hospitalar mais seguro para os usuários.

A reportagem relembrou o drama enfrentado por pacientes que tiveram de ser transferidos às pressas de unidades de saúde sem UTI para hospitais que contam com esse serviço. A repórter ressaltou que Goiânia tem 130 estabelecimentos "que se autodenominam" hospitais, mas em todo o Estado apenas 42 têm leitos de UTI.

De acordo com Haikal Helou, a obrigatoriedade de instalação de UTIs nos hospitais vai evitar problemas hoje comuns na assistência hospitalar em Goiânia, como essa transferência de pacientes atendidos em unidades que não contam com o serviço de terapia intensiva, apresentam complicações e precisam deste atendimento.

"Para o paciente, é melhor o hospital ter UTI e não precisar usá-la do que precisar e não ter esse serviço", disse o vice-presidente da Ahpaceg, entidade que representa os 15 maiores hospitais goianos, que juntos oferecem 235 leitos de UTIs.

Ele observou que os custos com a implantação das UTIs serão mitigados, pois o hospital se tornará mais complexo, passará a ter maior resolutividade e o paciente consciente da importância de contar com esse serviço passará a escolher esses hospitais mais seguros. "O trabalho bem feito será bem remunerado", disse.

O projeto de lei aprovado em segunda e última votação seguiu para sanção do prefeito Paulo Garcia (PT). Segundo o secretário Municipal de Saúde, Fernando Machado, o prefeito deve sancionar a proposta com algumas alterações necessárias para adequar o texto às normas vigentes. O secretário ressaltou que o projeto foi bem recebido no Paço. Usuários dos serviços de saúde entrevistados também aprovaram a proposta.

Acesse o link para conferir a entrevista:

http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/projeto-de-lei-que-determina-criacao-de-vagas-de-uti-em-hospitais-gera-polemica-em-goiania/2831310/

Acesse o link para conferir o Projeto de Lei:
http://www.camaragyn.go.gov.br/detalhes_projeto.aspx?tipo=5&numero=2011000308

AHPACEG NA MÍDIA

O POPULAR

UTIs obrigatórias
Projeto divide associações de hospitais
Vandré Abreu

O projeto de lei 308/2011, que obriga todos os hospitais de Goiânia a manter unidades de terapia intensiva (UTI), já está no Gabinete Civil da Prefeitura aguardando a sanção ou o veto do prefeito Paulo Garcia (PT). Mesmo aprovado em segunda e última votação na Câmara Municipal no último dia 10, a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg) pede o veto total ao projeto, argumentando que o conteúdo é inconstitucional e que os proprietários dos hospitais não foram ouvidos sobre o caso.

Ao mesmo tempo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (AHPACEG) são favoráveis ao projeto, embora admitam que ele deva ser aperfeiçoado.

As principais mudanças, para eles, seriam para definir quais hospitais atingidos pela lei, qual tempo permitido para a adequação e até mesmo formas de custeio para a viabilização dos leitos. Cada leito é orçado em cerca de R$ 120 mil.

A AHEG lembra que o projeto foi declarado inconstitucional pela consultoria jurídica da Câmara em janeiro de 2012. O consultor afirmou que a Constituição Federal reafirma a "liberdade de atividade e de exploração de seu patrimônio", a partir do conceito do liberalismo econômico.
O vereador Eudes Vigor (PMDB), autor do projeto, à época, salientou que seria prerrogativa do município legislar sobre o tema, além de que não se tratava do aspecto econômico, mas de melhoria no atendimento da saúde na capital.

A consultoria manteve seu posicionamento pela inconstitucionalidade, mas o projeto seguiu pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até ser aprovado. A AHEG salienta ainda que em nenhum momento, apesar do projeto tramitar há dois anos, os proprietários de hospitais foram chamados para discutir o caso. A AHPACEG acredita que o projeto será útil para que se defina quais estabelecimentos da capital possam ser definidos como hospitais.

O secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, diz que o veto parcial ao projeto de lei servirá para que a legislação municipal seja adequada à federal. Segundo Fernando, as regulamentações federais eximem de obrigação por UTI alguns hospitais, como psiquiátricos e oftalmológicos. "Falta definir também quem vai pagar pelo leito e quem poderá usar, já que não podemos obrigar que os leitos sejam credenciados ao SUS (Sistema Único de Saúde). A lei está muito genérica."

No entanto, o secretário acredita que o aumento do número de UTIs será benéfico para os usuários dos hospitais. "No país faltam leitos e eles são cada vez mais necessários, pois cada vez temos mais indicações para o uso das UTIs", diz Fernando. (19/09/13)

O presidente da Unimed Cerrado (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal), José Abel Ximenes, cumprimentou a nova diretoria da Ahpaceg, eleita e empossada em 4 de setembro. Confira a mensagem:

Gostaria de expressar os meus sinceros cumprimentos ao dr. Gustavo Rassi, como novo presidente da Ahpaceg com votos de pleno êxito em sua gestão. Aproveito ainda para parabenizar o dr. Haikal Helou pela gestão que se encerra. Que possamos trabalhar juntos e em harmonia para o sucesso das organizações que representamos.

Atenciosamente,

Dr. José Ximenes - Presidente da Unimed Cerrado

Odontólogo nas UTIs – O vereador Paulo da Farmácia (PSDC) apresentou, no dia 17 de setembro, na Câmara Municipal de Goiânia, o projeto de lei que exige a presença de odontólogo nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais a fim de garantir mais efetividade no atendimento ao paciente com a diversificação de profissionais nas equipes. Segundo o vereador, além de atender às necessidades básicas de saúde bucal do paciente, o odontólogo poderá auxiliar nos casos de ferimentos graves e reconstrução do rosto e mandíbula, traumas no crânio, entre outros.

Teste do coraçãozinho – Aprovado por unanimidade na primeira votação pela Câmara Municipal de Goiânia, realizada em 11 de setembro, o projeto de autoria do vereador Paulo Borges (PMDB) propõe que o exame de oximetria, mais conhecido como teste do coraçãozinho, seja realizado em todos os recém-nascidos nos hospitais e maternidades de Goiânia. O projeto seguiu para a Comissão de Saúde e Assistência Social para que seja analisado e encaminhado para segunda votação.

Intérpretes de Libras – Foi apresentado pelo vereador Dr. Bernardo do Cais (do PSC), em sessão realizada no dia 10 de setembro na Câmara Municipal de Goiânia, um projeto de lei que torna obrigatória a presença de intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) em todos balcões de informação de unidades de saúde, órgãos e departamentos públicos, centro comerciais, rodoviárias, aeroportos e shoppings.

Terça, 05 Novembro 2013 13:40

Ahpaceg na Mídia - Nova diretoria

Escrito por

Confira as notícias publicadas na imprensa sobre a eleição e posse da nova diretoria da Ahpaceg

O POPULAR

Coluna Arthur Rezende
Novo – O médico Gustavo Rassi encabeçou chapa eleita por unanimidade e empossada em assembleia geral, realizada dia 4, da nova diretoria da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás . Ele era vice-presidente da entidade, que era presidida pelo médico Haikal Helou, agora vice. (15/09/13)

Coluna Spot - Posse – O médico Gustavo Gabriel Rassi é o novo presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás.

DIÁRIO DE MANHÃ

Coluna Evidência – Novo comando
O médico Gustavo Gabriel Rassi é o novo presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Gustavo Rassi, em substituição ao colega Haikal Helou.

A nova diretoria, que estará à frente da entidade até setembro de 2014, foi eleita por unanimidade e empossada durante a assembleia geral realizada no dia 4 de setembro. Com a eleição e posse, Haikal Helou passa a ocupar a primeira vice-presidência da Ahpaceg. Ernei de Oliveira Pina é o 2º vice-presidente; Luiz Mauro de Paula e Souza, tesoureiro; Gustavo Suzin Clemente, secretário, e Valney Luiz da Rocha responde pela recém-criada Diretoria de Contratos e Convênios.

SAÚDE BUSINESS WEB

Gustavo Rassi é o novo presidente da Ahpaceg

A nova diretoria da Associação foi eleita por unanimidade e estará à frente da entidade até setembro de 2014
O médico Gustavo Gabriel Rassi é o novo presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Gustavo Rassi, que desde 2011 ocupava a vice-presidência da entidade, assumiu o novo cargo substituindo Haikal Helou.

A nova diretoria da Ahpaceg foi eleita por unanimidade e empossada durante a assembleia geral realizada no dia 4 de setembro. Com a eleição e posse, Haikal Helou passa a ocupar a primeira vice-presidência da Ahpaceg. Ernei de Oliveira Pina é o 2º vice-presidente; Luiz Mauro de Paula e Souza, tesoureiro; Gustavo Suzin Clemente, secretário, e Valney Luiz da Rocha responde pela recém-criada Diretoria de Contratos e Convênios.
A nova diretoria da Ahpaceg ainda vai escolher os membros da Comissão de Insumos e da Comissão de Qualidade e Relacionamento, que serão criadas.

O ex-presidente Haikal Helou, que ficou à frente da Ahpaceg por dois anos e meio e teve um importante papel nas negociações com os compradores de serviços, no fortalecimento da imagem e da atuação da Associação e na implantação da Classificação Hospitalar da Ahpaceg, agradeceu o apoio dos associados e dos demais diretores durante sua gestão. "Quando assumi, pedi que nunca me deixassem sozinho e nunca me deixaram", disse, ressaltando que sempre contou com o respaldo dos associados nas negociações e nas ações desenvolvidas pela Ahpaceg.

Haikal Helou recebeu uma placa do presidente Gustavo Rassi com agradecimentos da Associação pelo trabalho desenvolvido. Gustavo Rassi também agradeceu a confiança dos associados que o elegeram e se comprometeu a dar sequência e a ampliar os trabalhos da Associação. "A Ahpaceg cresceu muito nos últimos anos e vai crescer mais", afirmou.

Saiba mais sobre o novo presidente

Gustavo Gabriel Rassi formou-se em Medicina em 1988 pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG). Especializou-se em Patologia Clínica pela Faculdade de Medicina da Unifesp-SP (1990/1991), obteve o título de especialista em Patologia Clínica pela SBPC/AMB em 1992 e participou do programa fellowship em Patologia Clínica na Lahey Medical Center Boston (USA) em 1996.

Diretor técnico do Laboratório Atalaia e Biogene por vários anos em Goiânia, Gustavo Rassi presidiu a Sociedade Goiana de Patologia Clínica (SGPC) em 2008 e 2009 e foi vice-presidente da entidade de 2010 a 2013. Entre 2008 e 2009, foi gestor de negócios da Marca Atalaia/Dasa e, desde dezembro de 2009, é diretor médico do Laboratório Atalaia Regional Goiás. É também diretor do Hospital do Coração Anis Rassi, cargo que ocupa desde 2003.

Estatuto da Ahpaceg é atualizado

Além da eleição da nova diretoria da Ahpaceg, a assembleia geral realizada no dia 4 também aprovou alterações no estatuto da entidade, elaborado há 10 anos. As mudanças no estatuto, o primeiro da Ahpaceg, foram amplamente debatidas e aprovadas pelos associados e buscaram atualizar e adaptar o texto à nova realidade da Associação e ao novo cenário da área da saúde. Uma das alterações feitas foi na cláusula que trata da admissão de novos sócios.

Em ofício endereçado aos médicos goianos, o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, volta a alertar a classe médica sobre a proibição da adesão a cartões de desconto, cartões de fidelização e outros instrumentos promocionais relacionados ao trabalho médico e oferecidos por empresas que atuam como intermediária entre o profissional e seu paciente.

A proibição desta participação está prevista na Resolução CFM 1.649/2002 (http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2002/1649_2002.htm) e na Resolução Cremego 087/2013 (http://www.cremego.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=26730:resolucao-cremego-no-8713&catid=3). Confira o ofício:

Aos Médicos Goianos,

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS – CREMEGO, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei 3.268/57 e Decreto 44.045/2008 e considerando o disposto na Resolução CFM 1.649/2002, e ainda, o contido na Resolução CREMEGO 087/2013 (ambas disponíveis no sítio www.portalmedico.org.br), vem por meio do presente ofício, alertar que, conforme dispõe o artigo 1º da referida norma, "é vedado ao médico exercer seu trabalho com a intermediação de qualquer empresa ou instituição de saúde que ofereça descontos e/ou fidelização, assim como em quaisquer outras atividades promocionais relacionadas a serviços médicos, tais como: cartão de desconto; cartão fidelidade, cartão saúde, cartão família, cartão do assinante, cartão de benefício, cartão de vantagem, cartão parceria e assemelhados".

Acrescenta-se que tais empresas não observam as normas que regulamentam o exercício da Medicina e as regras de proteção aos direitos dos cidadãos e consumidores.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS se manifestou de forma contrária aos cartões de desconto e cartões pré-pagos, por entender que tais produtos não apresentam as garantias assistenciais mínimas exigidas pela legislação, deixando o consumidor vulnerável nas situações de maior risco, exatamente aquelas em que o custo da assistência médica pode chegar a valores muito elevados.

Sendo o que tínhamos para o momento, colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários e apresentamos nossos protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

DR. SALOMÃO RODRIGUES FILHO

- PRESIDENTE DO CREMEGO -