Postado em: 16/08/2023

CLIPPING AHPACEG 16/08/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Eleições Cremego 2023 - Médicos goianos elegem a Chapa 1 – Renova Cremego

Eleição Cremego: Após dois dias de votação, médicos elegem chapa 1

Saúde intensifica oferta de serviços de atenção primária em Goiânia

Santas casas recebem 61% das internações de alta complexidade no SUS

Saúde privada registra recorde de assistidos

Estudo mostra que tecnologia em telessaúde reduz custos de operação e aumenta qualidade de cuidados primário

'Não' escrito na pele é sugerido pelo Ministério da Saúde para evitar cirurgia na parte errada do corpo

Câncer hereditário: o exame deu positivo? Veja os procedimentos e os hábitos de vida que devem mudar

Artigo - 5 pontos fundamentais para se organizar e empreender na medicina

CREMEGO

Eleições Cremego 2023 - Médicos goianos elegem a Chapa 1 – Renova Cremego

Em votação realizada ontem, 14, e hoje, 15, exclusivamente no formato online, os médicos goianos escolheram os novos conselheiros que estarão à frente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) na gestão 2023/2028.

Com 56,90% dos votos válidos, foi eleita a Chapa 1 – Renova Cremego. A Chapa 2 – Renovação de Verdade recebeu 43,10% dos votos válidos. Houve 447 votos brancos e 678 votos nulos. Ao todo, 13.378 médicos votaram.

Os 20 conselheiros efetivos e 20 suplentes eleitos tomarão posse no dia 1º de outubro deste ano. A nova diretoria - incluindo o futuro presidente - será escolhida pelos conselheiros empossados.

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JORNAL OPÇÃO


Eleição Cremego: Após dois dias de votação, médicos elegem chapa 1

A declaração dos eleitos foi feita na noite de hoje, terça-feira, 15

O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) realizou, nesta semana, a votação para a escolha dos novos conselheiros titulares e suplentes do Conselho para o quinquênio 2023-2028. Após dois dias de votação, segunda, 14, e terça-feira, 15, foi eleita a chapa 1 – Renova Cremego, com 56,90% dos votos.

A Chapa 2 – Renovação de Verdade recebeu 43,10% dos votos válidos. Houve 447 votos brancos e 678 votos nulos. Ao todo, 13.378 médicos votaram.

De forma inédita, a eleição em Goiás e nos demais Estados ocorreu exclusivamente pela internet, e a declaração dos eleitos foi feita na noite de hoje, terça-feira.

O Cremego informou que, para garantir a lisura do processo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) contratou uma empresa de auditoria, que acompanhou todo o processo eleitoral.

Os 20 conselheiros efetivos e 20 suplentes eleitos tomarão posse no dia 1º de outubro deste ano. A nova diretoria, incluindo o futuro presidente, será escolhida pelos conselheiros empossados.

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A REDAÇÃO

Saúde intensifica oferta de serviços de atenção primária em Goiânia

A Secretaria Municipal de Saúde realiza nesta quarta-feira (16/9), das 8h às 17h, mais uma ação do Programa “Intensifica Saúde Goiânia”, que tem como objetivo fortalecer os serviços de atenção primária. A partir desta semana, 79 unidades de saúde da capital passam a oferecer o atendimento.  

Além das 53 Unidades de Saúde da Família (USF), onde ocorreu uma ação piloto na última semana, com 3.599 atendimentos, o programa será estendido aos 26 Centros de Saúde (CS) existentes na capital.

O Prefeito Rogério Cruz destaca que o programa, que será realizado toda quarta-feira, é mais um movimento da Prefeitura de Goiânia para ampliar os serviços de saúde prestados aos moradores. “Com esse programa, nós queremos levar para as unidades de saúde aquelas pessoas que, por algum motivo, não estão buscando atendimento, não estão fazendo seus exames preventivos”, afirma.

foco é atender as gestantes que não fazem o pré-natal adequadamente, mulheres entre 25 e 64 anos de idade que não realizaram exame citopatológico nos últimos três anos, pessoas diagnosticadas com hipertensão e diabetes, e que não passaram por consulta nos últimos seis meses, além da atualização do cartão de vacinas, principalmente das crianças.


O secretário de Saúde, Durval Pedroso, aponta as estratégias para que esse público seja alcançado. “Além da divulgação pelas unidades, os agentes de saúde estão realizando um trabalho de rastreamento para chegar a essas pessoas”, diz o titular da pasta.

Atendimentos

Além de consultas médicas e odontológicas, vacinação, solicitação de exames – como o de hemoglobina glicada para pacientes diabéticos – as pessoas também são orientadas sobre a importância da continuidade dos tratamentos, da necessidade de voltarem nos retornos e da atualização de cadastros.

Entre as vacinas disponibilizadas, estão as destinadas para crianças de 2 meses a 1 ano de idade: Pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenzae tipo  e VIP (Poliomielite Inativada). 

A ação é coordenada pela Diretoria de Atenção Primária e Promoção da Saúde (Dapps) da Superintendência de Gestão de Redes de Atenção à Saúde, e envolve os seguintes profissionais: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, médicos, cirurgião-dentista, técnico e auxiliar de saúde bucal, administrativo, agentes comunitários de saúde, coordenadores das unidades de saúde, diretores e apoiadores distritais, e equipe técnica do Dapps.

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Santas casas recebem 61% das internações de alta complexidade no SUS

As santas casas de misericórdia respondem atualmente por 40% das internações de média complexidade e por 61% das internações de alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados foram apresentados pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia Nacional das Santas Casas de Misericórdia, lembrado nesta terça-feira (15/8). 

Durante a sessão, Nísia citou o Projeto de Lei 1.435/22, que prevê a revisão periódica, em dezembro, da tabela para remuneração de serviços prestados ao SUS. O texto, em análise na Câmara dos Deputados, exige atualização suficiente para manutenção da qualidade do atendimento e equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. “Reitero aqui o nosso compromisso e a importância que dedicamos ao setor”, disse. 

“Tradição de quase 500 anos de um setor que já foi o único acesso à assistência, à saúde de grande parte dos brasileiros, principalmente antes da vigência do Sistema Único de saúde”, destacou a ministra. “Em muitos lugares, era a presença da santa casa a única forma de acesso”, completou. 

“O Ministério da Saúde não só entende essa centralidade como reitera o seu compromisso com muita seriedade junto ao trabalho de cada um de vocês”, destacou. “Continuarmos esse trabalho em conjunto com o setor, com o Parlamento brasileiro e com o apoio de todo o governo liderado pelo presidente Lula para que o setor tenha condições de sustentabilidade, trabalhando junto propostas de aperfeiçoamento de gestão.” 

Pandemia 

Durante a sessão, Nísia citou ainda o que chamou de perdas durante a pandemia de covid-19 e a importância central das santas casas de misericórdia nesse processo. “Meu pai mesmo contraiu covid, felizmente não evoluiu para uma forma grave, e teve sua assistência na Santa Casa de Misericórdia de Santo André (SP), onde reside. Cada um de nós terá uma história pessoal pra falar da importância do setor”.  

“O ministério teve como um dos principais pontos da sua estruturação no governo do presidente Lula retomar a capacidade de coordenação nacional do SUS. E essa coordenação é impossível sem o diálogo e o trabalho conjunto com todos os setores que dão suporte ao nosso Sistema Único de Saúde”, disse. 

“Reitero nosso compromisso em buscar as melhores forma de sustentabilidade e avanço rumo a um SUS resiliente e rumo ao fortalecimento do nosso sistema. As santas casas desempenham função de relevância social e política, sendo responsáveis por oferecer serviços essenciais à população, trabalhando também historicamente no enfrentamento das desigualdades sociais”, concluiu. 

Panorama 

O presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, Mirócles Veras, avaliou o momento atual como de plena transformação da saúde no país, mas delicado particularmente para o setor filantrópico. “No Dia Nacional das Santas Casas, não esperamos misericórdia”, disse.  

“Almejamos o reconhecimento da nossa história, a valorização e a importância de nossa missão. Dessa forma, o que trazemos não são simplesmente pedidos do setor, mas uma verdadeira pauta de compromisso pela saúde do Brasil”, destacou. Segundo Veras, a rede filantrópica conta com 1.804 hospitais espalhados por todo o território nacional e emprega mais de 1 milhão de profissionais. 

“Oferece capilaridade a um país com graves problemas de concentração de recursos assistenciais nos centros mais desenvolvidos. Em quase mais de mil municípios, pequenos e periféricos, o equipamento de saúde filantrópico é a única alternativa de atendimento à população”, concluiu.

Os dados mostram que a rede oferece, ao todo, 175.225 leitos, sendo mais de 20 mil de unidade de terapia intensiva (UTI) ao ano, além de realizar mais de 5 milhões de internações, 1,7 milhão de cirurgias e mais de 220 milhões de atendimentos ambulatoriais. Em 2022, 67% dos procedimentos oncológicos foram realizados em entidades filantrópicas, responsáveis também por 71% dos 6,7 mil transplantes registrados no país.

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SAÚDE BUSINESS

Saúde privada registra recorde de assistidos

Especialista comenta a importância da tecnologia no RH para gerenciar serviços e ter uma boa saúde corporativa

Embora o crescimento do número pessoas com acesso à saúde privada tenha batido recorde ao atingir a marca de 50.493.061 de usuários, em dezembro de 2022, conforme aponta dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o uso inadequado deste serviço pode gerar prejuízos às companhias que oferecem o benefício aos seus colaboradores. Além disso, a má utilização dos atendimentos pode provocar o encarecimento dos contratos feitos com as empresas que oferecem planos de saúde aos seus funcionários.

No balanço financeiro do ano passado, as empresas do setor de saúde apresentaram resultados financeiros abaixo do esperado, principalmente as de grande porte. De acordo com a ANS, de janeiro a setembro, as operadoras médico-hospitalares registraram resultado líquido negativo de R$ 3,4 bilhões. A sinistralidade acumulada passou de 88,84% no 2º trimestre para 90,30% no terceiro trimestre, ainda em 2022. Esses números indicam que 90% do que foi arrecadado com os planos foram gastos com assistência à saúde.

Os altos custos dos planos de saúde corporativos estão em constante análise nas grandes corporações, uma vez que representa o segundo maior gasto das companhias, atrás apenas da folha de pagamento. Diante de um cenário que exige melhor administração dos recursos financeiros, muitas empresas perdem milhões de reais com a má gestão dos planos de saúde que são oferecidos aos colaboradores como benefícios.

O problema maior é que as empresas não administram saúde como negócio, mas olhando apenas para o impacto imediatista financeiro. O objetivo é ter uma gestão completa para ganho de produtividade e eficiência, evitando impactos futuros.

É fato que a maioria das empresas não tem conhecimento claro da sua população e sua utilização integral dos serviços do plano de saúde. E não tratam isso com prioridade e estratégia. É neste campo de oportunidades que existem empresas focadas na gestão 360º de saúde, com alto investimento em novas tecnologias, implementação de programas de saúde, e que vem contribuindo fortemente para mudar esse cenário, colocando o RH como centro da estratégia, minimizando o seu operacional e trazendo benefícios claros financeiros.

Tecnologia para gerir serviços de saúde privada

A adoção de indicativos de gestão de saúde no ambiente de trabalho, com o uso de tecnologia e softwares, como o Facility Safe e o B.I. Safe Health, têm papel relevante para as empresas adotarem medidas assertiva nas corretas tomadas de decisão. Trabalhar com inteligência de dados é uma realidade que traz impactos positivos em todo o ecossistema de gestão de saúde dentro das companhias, pois impactam todas as variáveis; desde o entendimento de medidas de bem-estar a serem implementadas às questões de auditorias de custos médicos, impacto financeiro, absenteísmo e índices de sinistralidade.

“Sem tecnologia é impossível controlar todas as variáveis, entendê-las e tomar medidas corretas e assertivas” diz Katia de Boer, diretora comercial da Safe Care, empresa especializada na área de gestão de benefícios de saúde.

Ela explica que cruzar dados e interpretar todas as movimentações relacionadas à saúde dos colaboradores de uma empresa, por meio de um sistema de gestão, é crucial para a adoção de medidas que tragam retorno concreto. “A gestão da saúde é essencial no controle de gastos, na identificação de abusos e ainda é eficaz ao oferecer indicativos que permitam corrigir rotas e promover medidas preventivas inclusive de saúde e bem-estar dos funcionários; estimulando ações como programas de saúde mental e física, entre outras alternativas que os impactam positivamente”, finaliza.

Sistema integrado de gestão de saúde privada

Para detectar falhas no uso do benefício, melhorar a produtividade do colaborador e garantir economia, criou um sistema integrado de gestão 360. A implementação em uma das empresas atendidas pela Safe Care permitiu identificar abusos na utilização do plano por parte dos funcionários e que estavam aumentando substancialmente os índices de absenteísmo da companhia.

Katia conta que os colaboradores apresentavam atestados de consulta particular, mesmo com o benefício saúde concedido pela corporação. Na auditoria feita, foram identificados mais de 1.500 dias de atestados, gerando em torno de R$ 500 mil de prejuízo à empresa, provocado pela ausência do funcionário e pela baixa produtividade.

Na maioria dos casos, tratavam-se de funcionários que tentavam ‘ganhar’ períodos de descanso usando a rede médica particular. O problema foi resolvido graças ao trabalho de auditoria dos custos médicos da Safe Care, que fez uma triagem dos casos, identificou as ocorrências que eram verdadeiras e precisavam de orientação médica, separando-as das que eram ‘fraudes’, finaliza.

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Estudo mostra que tecnologia em telessaúde reduz custos de operação e aumenta qualidade de cuidados primários

Pesquisadores identificaram redução de 24% na procura por atendimento de urgência e redução total de custo de atendimento de até 9%

Um estudo recente, publicado no Journal of Health Economics (revisado por pares em julho de 2023*), revelou resultados promissores sobre a eficácia de uma tecnologia em telessaúde que proporciona atendimento primário acessível e de alta qualidade remotamente, seja em espaços médicos especializados ou mesmo no conforto do lar. Por três anos, os pesquisadores avaliaram a eficácia do TytoCare, um dispositivo de assistência virtual que possibilita realizar exame físico à distância, nos Estados Unidos. A mesma eficácia tem sido percebida por médicos e hospitais brasileiros que tem utilizado a tecnologia.

Os pesquisadores analisaram dados de 28.213 usuários do TytoCare e 104.532 consultas, comparando essas informações a dados de 982.939 pacientes que utilizaram outros provedores de telemedicina e que nunca utilizaram o atendimento remoto avançado do TytoCare nos Estados Unidos. As descobertas do estudo revelaram que o uso da referida tecnologia levou a notáveis melhorias no sistema de saúde. Veja:

Houve um aumento significativo de 12% na utilização de cuidados primários, enquanto a utilização de salas de emergência foi reduzida em 24,1% e a procura por atendimento de urgência diminuiu em 11,3%. Isso permitiu que o custo total do atendimento fosse reduzido em 7% para todas as idades e em 9% especificamente para a população adulta, mostrando que o direcionamento apropriado dos pacientes para os cuidados adequados pode gerar economia significativa.

Os autores do estudo americano afirmaram que essas descobertas estão alinhadas com a noção de que a adoção de dispositivos de telessaúde pode substituir a constante visita a hospitais, além de auxiliar na prevenção da progressão de casos para estágios mais críticos.

A pesquisa foi conduzida por uma equipe de especialistas, incluindo o Dr. Dan Zeltzer, da Universidade de Tel Aviv, o Dr. Liran Einav, da Universidade de Stanford, Joseph Rashba e Ran D. Balicer, e teve como base três anos de dados de sinistros da Clalit, uma das maiores Organizações de Manutenção da Saúde (HMO na sigla em inglês) do mundo.

Reflexos do estudo no Brasil

"O cenário no Brasil é muito promissor", comenta Fabio Mattoso, CEO da Tuinda Care, empresa responsável pela exclusividade do TytoCare no Brasil.

Segundo o gestor, o Brasil tem uma ampla rede de operadores de saúde que estão em busca de redução de custos de operação sem queda na qualidade de atendimentos. "O sistema de saúde brasileiro possui um grande desafio geográfico de acesso à saúde. Através da tecnologia é possível democratizar esse acesso ao mesmo tempo em que os custos de atendimento são reduzidos. A tecnologia da TytoCare permite com que um médico em São Paulo atenda uma comunidade indígena no Xingu, ou com que um hospital possa fazer o acompanhamento de um paciente pós-cirúrgico com ele em casa.", diz.

A Abertta Saúde, operadora autogestão de saúde do Grupo ArcelorMittal, cliente da Tuinda Care,  prevê uma economia em torno de R$ 500 mil em um ano utilizando a tecnologia TytoCare em uma comunidade de mais de três mil pessoas, colaboradores da ArcelorMittal Bio Floresta, empresa do Grupo focada na produção de carvão vegetal. O Retorno sobre Capital Investido observado nessa operação será de 2.8 vezes.

A provisão desta economia foi identificada pela redução de deslocamento de beneficiários para atendimentos em outras cidades, redução de idas a Pronto Atendimentos e ganho de tempo para resolução de casos. A conclusão da Abertta Saúde é de que o atendimento em telessaúde impacta diretamente no melhor desfecho clínico e na ampliação da percepção de valor, com uma melhor coordenação do cuidado do beneficiário.

Os números de crescimento da Tuinda Care refletem esse cenário. Entre janeiro e maio desse ano houve um crescimento de 66,62% em consultas realizadas pelo TytoCare em comparação com o mesmo período de 2022. Com forte expansão na região Norte do Brasil, a Health Tech de saúde observou um crescimento de 156% no número de novos pacientes cadastrados no dispositivo no mesmo período. Com mais 150% de clientes utilizando o equipamento os custos de operação mostram queda.

Investimentos futuros

De acordo com a Data Bridge Research, a adoção de dispositivos conectados à rede para consultas e transmissão em tempo real de dados clínicos dos pacientes, seja dentro dos hospitais ou na residência dos pacientes, vem tomando espaço no setor de saúde e o mercado de Internet das Coisas Médicas (IoMT, em inglês) deve chegar a US$ 270,4 bilhões em investimentos até 2029, com crescimento regular de 23,9% ao ano.

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PORTAL G1

'Não' escrito na pele é sugerido pelo Ministério da Saúde para evitar cirurgia na parte errada do corpo



Paciente escreve 'não' na perna antes de cirurgia para marcar qual joelho deveria ser operado em Fortaleza - Foto: Arquivo pessoal

O "não" riscado no joelho Anderson Arruda, paciente de 50 anos que passou por uma cirurgia, é um procedimento de segurança comum e até recomendado pelo Ministério da Saúde. A ideia é que os médicos saibam exatamente onde evitar um procedimento por engano em partes do corpo que aparecem em par (como braços e pernas) ou múltiplos (como os dedos).

O protocolo do Ministério da Saúde que recomenda escrever na pele o aviso de prevenção é de 2013 e traz também outras medidas para garantir uma cirurgia segura.

"Existem dois joelhos, então o próprio paciente faz a demarcação do joelho a ser operado. Existe um protocolo, um desenho de um alvo, mas eu já solicito que o paciente no internamento faça a própria demarcação, dividindo a responsabilidade. No caso ele colocou 'sim' para ser operado e 'não' para não ser operado." - médico ortopedista Hildemar Queiroz.

Orientação na enfermaria 2 de 2

Anderson precisou operar o joelho esquerdo após romper o ligamento em uma queda. - Foto: Arquivo pessoal

Anderson explicou que precisou da cirurgia após romper o ligamento cruzado do joelho esquerdo em uma queda. Ele explicou que, inclusive, fez as sinalizações após recomendação da própria equipe de enfermagem.

"Colocar o 'sim' e o 'não', na verdade, é uma orientação das enfermeiras que trabalham com cirurgia de joelho ou outros membros que você tenha dois, para que na hora da cirurgia não haja nenhuma confusão, para que tivesse uma segurança maior", explicou Anderson.

A equipe também passou a sugestão de desenhar um "alvo" no joelho a ser operado. "A enfermeira me mandou um texto também com recomendações pré-cirúrgicas, como dieta e como ia ser. Nesse texto, tinha a orientação de marcar a perna que ia ser operada", comentou o geneticista.

"Ainda assim, lá no hospital, eles me perguntaram várias vezes qual joelho eu ia operar. Até na sala de cirurgia, me perguntaram. Eles fazem várias checagens para não cometer nenhum erro", reforçou.

Ele passou pela cirurgia no último sábado, e no dia seguinte, já foi liberado para ir para casa. "Já estou na fase de recuperação. Eles [médicos] indicam que a gente comece a fazer a fisioterapia logo. Eu não posso pisar no chão durante dez dias, tenho de andar de muleta", disse.

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O GLOBO

Câncer hereditário: o exame deu positivo? Veja os procedimentos e os hábitos de vida que devem mudar


Os testes genéticos para câncer indicam se uma pessoa é portadora de alguma mutação genética que aumenta o risco de câncer. Na maioria dos casos, um diagnóstico positivo nesse tipo de exame não equivale a uma sentença da doença, apenas a um aumento no risco de determinados tipos de tumores, a depender da síndrome.


Então, o que pode ser feito diante de um diagnóstico positivo? Especialistas são categóricos em dizer que a realização bem indicada de um teste genético é capaz de trazer ganhos importantes para o paciente e seus familiares em termos de prevenção, detecção e tratamento da doença.

Por exemplo, a realização do teste genético para pacientes que já estão com câncer podem ajudar a determinar os rumos do tratamento. O oncologista Fernando Maluf, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e do Hospital Albert Einstein, e fundador do Instituto Vencer o Câncer, explica que existem drogas específicas para mutação dos genes BRCA1 e 2, por exemplo.

Além disso, em portadoras de uma dessas mutações que têm câncer de mama, a cirurgia pode envolver não apenas a remoção da mama afetada, mas da outra mama, dado o alto risco de outro câncer no local.


Segundo a médica Mônica Stiepcich, assessora médica da Anatomia Patológica e Patologia Molecular do Grupo Fleury, também existem algumas mutações que contraindicam radioterapia, por exemplo, que é um tratamento utilizado em vários tipos de tumor.

Além disso, dependendo da síndrome, esses pacientes podem ter um risco aumentado para outros tipos de tumores e precisam receber um acompanhamento individualizado.


Diagnóstico precoce e prevenção Não é só no tratamento que identificação do tipo de tumor - se hereditário ou não - pode influenciar. Saber que existe um risco aumentado de determinados tipos de câncer devido à presença de mutações genéticas hereditárias ajuda os médicos a indicarem protocolos personalizados de rastreio e até mesmo cirurgias profiláticas, que é a remoção de um órgão normal com alto risco de originar um tumor.

Por exemplo, pessoas com a síndrome de Li-Fraumeni devem realizar exames como ressonância magnética de corpo inteiro, colonoscopia e endoscopia a partir dos 25 anos de idade. Pessoas com mutação nos genes que aumentam o risco de câncer de mama, como BRCA1 e BRCA2, podem ser aconselhadas a fazer mamografia ou ressonância magnética das mamas mais precocemente ou com mais frequência.

A realização de exames de rastreio não previne o desenvolvimento do câncer, mas possibilita o diagnóstico precoce e isso é fundamental para a cura.

- A grande maioria dos cânceres são tratáveis quando diagnosticados precocemente - diz o geneticista Salmo Raskin, colunista do GLOBO e diretor do Centro de Aconselhamento e Laboratório Genetika, em Curitiba.

Por outro lado, há casos em que é possível realizar intervenções que de fato previnem o desenvolvimento de câncer, apesar da presença da síndrome genética. Talvez o exemplo mais emblemático seja o da atriz Angelina Jolie que decidiu retirar as mamas e os ovários após receber um resultado genético positivo para a mutação em BRCA1. A medida foi preventiva e teve como objetivo reduzir significativamente a probabilidade de ter a doença nesses órgãos.

Outras cirurgias preventivas que podem ser recomendadas são a remoção da tireoide, das trompas, do intestino e do estômago, a depender da síndrome identificada.

Alterações no estilo de vida também são fundamentais para reduzir o risco de câncer, mesmo em pessoas com síndromes genéticas. Uma grande parte dos casos de câncer é causada por fatores ambientais como tabagismo, consumo de álcool, alimentação ruim, estresse, sedentarismo, exposição solar etc.

- O gene mutado mais outros fatores de risco é uma combinação explosiva - alerta Maluf.

Ter bons hábitos é fundamental para qualquer pessoa, mas mais ainda para quem já tem uma predisposição genética.

- Acredita-se que o estilo de vida pode desempenhar um papel importante em pessoas que não desenvolvem câncer apesar da predisposição genética - completa Raskin.

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O PROGRESSO ONLINE

Artigo - 5 pontos fundamentais para se organizar e empreender na medicina


Empreender nunca é fácil. Seja para um recém-formado ou para um profissional experiente, tomar as rédeas da carreira e levar adiante o sonho do negócio próprio exige muita coragem. Isso acontece em qualquer ramo, mas em algumas atividades, como a medicina, por vezes, é ainda mais difícil.

Além da notória ausência de disciplinas sobre empreendedorismo nas universidades, alguns médicos e outros profissionais - professores, por exemplo - lidam com uma crença que liga a profissão a uma espécie de "sacerdócio". E como tudo que é divino, se ligar à materialidade - especialmente ao dinheiro - pode se transformar em algo pecaminoso e empreender torna-se quase que um ato proibido.

Sofri com isso durante algum tempo. Sentia uma grande dificuldade para precificar meu trabalho e achava "imoral" querer tornar meu negócio - uma clínica - um sucesso comercial. Crescer e ganhar dinheiro era "feio".

Olhando pra trás vejo o quanto deste sofrimento e prejuízo poderia ter evitado se eu tivesse uma formação sobre gestão de negócios. Eu teria entendido muito mais cedo que não preciso sacrificar a médica para ser empresária. Ao contrário, quanto mais eficiente eu for como gestora, mais eu terei tempo para me dedicar à face assistencial.

Há nove anos o Ministério da Educação (MEC) desenvolveu novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para atualização do aprendizado nas universidades e faculdades, que abrangem a reafirmação dos princípios éticos, responsabilidade social, humanização dos atendimentos, e a gestão em saúde.

Em 2021, a Revista de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) divulgou os dados de uma pesquisa em relação à identificação das disciplinas que beneficiam a gestão de serviços de saúde e os projetos pedagógicos considerados fundamentais para o exercício profissional da medicina. O estudo revelou que menos de 1% do tempo total da formação acadêmica é investida no ensino de empreendedorismo e de gestão, envolvendo disciplinas como inovação, política, economia, administração, mercado, serviços e qualidade.

Ainda assim, empreender é um desafio possível!

A primeira coisa que precisamos entender como empreendedores no setor da saúde é que existe diferença entre valor e preço. E a segunda coisa que precisamos fazer é explicar isso para as pessoas. Para todas que compõem o nosso ecossistema - dos fornecedores até os pacientes.

Graças à internet, os pacientes atuais chegam ao consultório cheios de informações - nem todas corretas - sobre doenças e tratamentos. A figura do médico que sabia tudo já não existe e o paciente é, cada vez mais, cliente. Ele exige que o serviço seja bom desde o primeiro contato para marcar um horário, até o pós-atendimento.

Uma saúde de valor não se mede pelo preço final do tratamento, mas pelo melhor uso dos recursos disponíveis e como isso soluciona - nas condições que a ciência já é capaz de oferecer - o problema do cliente.

Então é preciso estar preparado.

Lembro que quando comecei a clinicar, éramos eu e uma secretária apenas no consultório. Tudo foi dando certo e o volume de obrigações a cumprir crescendo exponencialmente. De repente, olhei pra mim e vi que era uma empresa com todos os setores. Eu negociava com fornecedores, contratava, atendia aos pacientes, fazia curativos, ligava no pós-atendimento Mas eu não me via como empresa até aquele momento, embora fosse.

Foi a partir daí que comecei a buscar pessoas especializadas para cada função e o negócio se transformou, ganhou escala.

Esse é o primeiro conselho que dou aos que querem ser médicos-empreendedores ou qualquer outro profissional, dentro ou fora do setor de saúde: se entenda como uma marca. Organize-se desde o início como uma empresa. E, para isso alguns passos são fundamentais:

Contrate um bom contador para ajudar na legalização da empresa;

Tenha uma consultoria em RH para ajudar na contratação de funcionários;

Faça uma pesquisa de mercado, entenda o seu nicho de atuação;

Contrate um arquiteto especializado para adequar o espaço à sua atividade;

Pesquise as tecnologias disponíveis para o seu segmento e faça uma lista de prioridades de implantação, pois os custos costumam ser altos.

E, o mais importante: não tenha medo. Cerque-se de pessoas bem qualificadas, siga estudando, se prepare e tenha resiliência.

Por Helen Pessoni é médica, com 16 anos de experiência na área de cirurgia vascular e angiologia.

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Assessoria de Comunicação