Sexta, 30 Outubro 2020 15:00

Covid-19: Boletim Ahpaceg 30|10|20

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BOLETIM DIÁRIO COVID 30 10 20

Desde 30 de março deste ano, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) vem divulgando regularmente, de segunda-feira a sábado, inclusive em feriados, o boletim com os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas.

Além da notificação às autoridades da área da saúde, a Ahpaceg passou a fazer a divulgação em seu site, redes sociais e por meio do envio à imprensa com o objetivo de manter a sociedade bem informada, de forma clara, sobre os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, das altas médicas registradas nas últimas 24 horas, dos óbitos diários e acumulados desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados. O boletim traz também a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19 nos hospitais associados.

Até hoje, 30 de outubro, foram publicadas 182 edições do boletim, cuja divulgação será finalizada neste sábado, 31 de outubro. A Ahpaceg ressalta que as informações dos hospitais associados continuarão sendo repassadas regulamente aos órgãos de saúde, onde poderão ser consultadas.

A suspensão da divulgação acontece em um momento de redução do número de casos e a publicação pode ser retomada a qualquer momento, se necessário. A Ahpaceg ressalta que esses casos estão em queda, mas a pandemia não acabou, por isso, a população precisa continuar atenta a todas a medidas preventivas.

2020 CARTA JUNTOS PELA SAÚDE 30 10 20

Há 17 anos, de forma ininterrupta e sempre buscando o aperfeiçoamento das ações desenvolvidas, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) tem trabalhado para melhorar a qualidade, a resolutividade e a segurança da assistência médico-hospitalar em Goiás.

Muito já fizemos e sabemos que muito ainda precisa ser feito, pois o cenário da saúde é dinâmico, evolui e nos apresenta novas demandas a cada dia.

A pandemia de Covid-19 nos trouxe desafios ainda maiores e com um tempo exíguo para adaptação às novas exigências e ao novo volume de atendimento.

Os hospitais associados agiram rápido, dentro das normas preconizadas, seguindo e se adequando aos protocolos para tratamento de uma doença até então desconhecida.

De um momento para o outro, recebemos uma demanda muito além da esperada e nos deparamos com exigências, como a criação de novas alas de isolamento dentro de uma estrutura física já instalada.

Apesar desses desafios, fizemos e seguimos fazendo todo o possível para garantir o atendimento à população. Assim, muitas vidas foram e continuam sendo salvas. Lamentavelmente, apesar dos esforços de nossas equipes, muitas também foram perdidas e nos solidarizamos com cada família, cada amigo, cada conhecido dessas vítimas e com todos os nossos profissionais de saúde que perderam a nossa batalha maior, que é salvar vidas.

Reconhecemos os esforços de nossos hospitais e, repetimos, reconhecemos que o trabalho para a melhoria da assistência precisa ser contínuo. E toda contribuição que nos leve a esse aperfeiçoamento é bem-vinda.

Lamentamos que críticas venham sendo disparadas neste momento contra hospitais e médicos que têm trabalhado incansavelmente para atender os goianos. Esperamos que esses colegas médicos se juntem a nós neste esforço pela melhoria da assistência em Goiás, pois entendemos que, juntos, podemos construir a saúde que queremos e que a sociedade espera.

 

Ahpaceg

30|10|20

Quinta, 29 Outubro 2020 16:15

Covid-19: Boletim Ahpaceg 29|10|20

Escrito por

BOLETIM DIÁRIO COVID 29 10 20

Desde 30 de março deste ano, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) vem divulgando regularmente, de segunda-feira a sábado, inclusive em feriados, o boletim com os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas.

Além da notificação às autoridades da área da saúde, a Ahpaceg passou a fazer a divulgação em seu site, redes sociais e por meio do envio à imprensa com o objetivo de manter a sociedade bem informada, de forma clara, sobre os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, das altas médicas registradas nas últimas 24 horas, dos óbitos diários e acumulados desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados. O boletim traz também a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19 nos hospitais associados.

Até hoje, 29 de outubro, foram publicadas 181 edições do boletim, cuja divulgação será finalizada neste sábado, 31 de outubro. A Ahpaceg ressalta que as informações dos hospitais associados continuarão sendo repassadas regulamente aos órgãos de saúde, onde poderão ser consultadas.

A suspensão da divulgação acontece em um momento de redução do número de casos e a publicação pode ser retomada a qualquer momento, se necessário. A Ahpaceg ressalta que esses casos estão em queda, mas a pandemia não acabou, por isso, a população precisa continuar atenta a todas a medidas preventivas.

Quinta, 29 Outubro 2020 07:33

CLIPPING AHPACEG 29/10/20

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

 

COE decide que aulas presenciais nas escolas podem ser retomadas em Goiás

COE decide que aulas presenciais nas escolas podem ser retomadas em Goiás

Bolsonaro recua sobre privatização no SUS

Saúde diz que pediu inclusão de unidades básicas em programa de privatização

Pandemia com PPI na saúde?

Carta de médicos contra imunização inclui nomes à revelia

Anvisa dá aval a compra para vacina do Butantan; atraso será de 20 dias, diz SP

Saúde comprou três vezes mais kits para testes que o necessário

Planos de saúde poderão ter reajuste parcelado, a partir de 2021

Covid-19: Goiás chega a 252 mil casos confirmados e 5.654 mortes pela doença

Médico é morto a tiros na porta de casa em Pires do Rio

 

 

TV ANHANGUERA

 

COE decide que aulas presenciais nas escolas podem ser retomadas em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/8978330/programa/

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Maternidade em Goiânia tem vazamento de gás, e bebês precisam ser levados para a calçada

https://globoplay.globo.com/v/8978211/programa/

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CORREIO BRAZILIENSE

 

Bolsonaro recua sobre privatização no SUS

Decreto prevendo estudos para possibilitar parcerias público-privadas na construção e gestão de unidades básicas de saúde é revogado apenas um dia depois de ser publicado no Diário Oficial. Presidente voltou atrás, após críticas generalizadas à proposta

» Sarah Teófilo

» Renato Souza

Após duras críticas de setores políticos e de entidades da sociedade civil, o presidente Jair Bolsonaro revogou um decreto que autorizava a realização de estudos para nortear a participação de entidades privadas na construção, gestão e operação de unidades básicas de saúde (UBSs). A revogação foi publicada, ontem, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). As unidades, que são a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), seriam incluídas no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), criado em 2016.

"Faltam recursos financeiros para conclusão das obras, aquisição de equipamentos e contratação de pessoal. O espírito do Decreto nº 10.530, já revogado, visava o término dessas obras, bem como permitir aos usuários buscar a rede privada com despesas pagas pela União", escreveu o presidente no Facebook no fim da tarde de ontem. Bolsonaro disse "a simples leitura do decreto em momento algum sinalizava para a privatização do SUS". "Em havendo entendimento futuro dos benefícios propostos pelo decreto, o mesmo poderá ser reeditado", acrescentou.

De acordo com o Ministério da Economia, os estudos teriam duração de seis meses para avaliar as demandas pelo país e apresentar resultados. Neste período, o governo federal entraria em contato com estados e municípios para apresentar a proposta.

Segundo o ministério, não seria necessário um projeto de lei para colocar a inativa em prática, pois "no Brasil já existem concessões patrocinadas na área de saúde, sendo, portanto, já recepcionadas pela atual legislação".

O decreto foi assinado pelo presidente e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e publicado no DOU na terça-feira. No fim da tarde de ontem, o Ministério da Saúde informou que as UBSs foram incluídas no programa a pedido da pasta. "A participação privada no setor é importante diante das restrições fiscais e das dificuldades de aperfeiçoar o modelo de governança por meio de contratações tradicionais", ressaltou, informando que atualmente há mais de 4 mil UBS com obras inacabadas que já consumiram R$ 1,7 bilhão de recursos do SUS.

Em nota conjunta, os ministérios da Economia e da Saúde informaram que "devem ser focados em arranjos que envolvem a infraestrutura, os serviços médicos e os serviços de apoio, de forma isolada ou integrada sob a gestão de um único prestador de serviços, o que possibilita estabelecer indicadores e metas de qualidade para o atendimento prestado à população. Os serviços seguirão sendo 100% gratuitos", ressaltaram.

Os planos do Executivo, porém, foram frustrados por uma enxurrada de críticas. Parlamentares de oposição se movimentaram e chegaram a apresentar Projetos de Decreto Legislativo (PDL) para suspender a medida. "Nós não aceitaremos a arbitrariedade do presidente da República", afirmou o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto. "O que precisamos é fortalecer o Sistema Único de Saúde", frisou.

Reações

O decreto provocou reações até no mundo artístico. O assunto foi um dos mais comentados nas redes sociais, com a hashtag #DefendaoSUS em primeiro lugar dos trending topics do país. Nomes como Lulu Santos, Fernanda Abreu, Luísa Sonsa, Anitta, Ludmilla, Giovanna Ewbank, Cleo Pires, entre tantos outros, se manifestaram ao contrário dos estudos.

Diretor da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), Oswaldo Yoshimi Tanaka viu o decreto com receio. "Em PPP, é feita uma concessão para fazer melhorias e a empresa espera um retorno. A nossa UBS é a porta de entrada para o SUS. Não tem cabimento fazer investimento para depois cobrar para entrar no sistema", disse, frisando que a Constituição Federal prevê que o SUS é universal e gratuito.

O ex-diretor da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Leandro Mello Frota afirmou que o decreto que acabou revogado falava em uma parceria entre o Estado e entes privados, e não na privatização em si. "Neste modelo, o governo não perde sua prerrogativa e sua responsabilidade. O SUS é público", disse. Para Mello, mesmo que a proposta fosse levada adiante, qualquer tentativa de privatização seria interditada pelos demais Poderes.

A professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro Patrícia Sampaio ressaltou que o decreto apenas incluiu as UBSs no PPI para fins de elaboração de estudos e alternativas de parceria. "Me parece que essas leituras de que é para privatizar o SUS são leituras apressadas, porque não é isso", disse. Patrícia pontuou que já existem, no Brasil, algumas experiências com PPPs em hospitais, como na Bahia. (Colaborou Maíra Alves)

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Saúde diz que pediu inclusão de unidades básicas em programa de privatização

Pasta se pronunciou sobre decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, após repercussão

Sarah Teófilo

O Ministério da Saúde informou, em nota, que a decisão de incluir as Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) foi tomada após um pedido que partiu da própria pasta, com o apoio do Ministério da Economia. O PPI foi criado em 2016 e tem como objetivo 'ampliar e fortalecer a interação entre o Estado e a iniciativa privada por meio da celebração de contratos de parceria e de outras medidas de desestatização'.

A pasta da Saúde garantiu que os serviços seguirão sendo 100% gratuitos para a população. O Ministério afirmou que 'a avaliação conjunta é que é preciso incentivar a participação da iniciativa privada no sistema para elevar a qualidade do serviço prestado ao cidadão, racionalizar custos, introduzir mecanismos de remuneração por desempenho, novos critérios de escala e redes integradas de atenção à saúde em um novo modelo de atendimento'.

Obras inacabadas

De acordo com o órgão, "a participação privada no setor é importante diante das restrições fiscais e das dificuldades de aperfeiçoar o modelo de governança por meio de contratações tradicionais". Atualmente, segundo a pasta, existem mais de 4 mil unidades básicas de saúde com obras inacabadas e que já consumiram R$ 1,7 bilhão de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

'Os estudos que o PPI foi autorizado a fazer devem visar a capacidade técnica e qualidade no atendimento ao sistema público de saúde. Devem ser focados em arranjos que envolvem a infraestrutura, os serviços médicos e os serviços de apoio, de forma isolada ou integrada sob a gestão de um único prestador de serviços, o que possibilita estabelecer indicadores e metas de qualidade para o atendimento prestado diretamente à população', ressaltou, pontuando que a Secretaria do PPI 'já colabora com municípios e estados com a modelagem de diversos outros projetos de parcerias', com as Parcerias Público-Privadas (PPPs) de creches e iluminação pública.

Minutos antes da Saúde repassar as informações, o Ministério da Economia divulgou uma nota idêntica, informando que o pedido havia partido da Saúde.

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O POVO

Pandemia com PPI na saúde?

O decreto 10.530, assinado no começo da semana pelo presidente Jair Bolsonaro, caso tivesse sido mantido, abriria um grande retrocesso no processo de universalização da saúde brasileira. Felizmente o governo recuou, mas a possibilidade de repasse para a iniciativa privada das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) poderia ter um único significado: a criação de mais dificuldades de acesso aos programas de assistência médica. Lançar uma proposta de estudos para implantar um Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República em meio a uma pandemia é quase como anunciar a possibilidade de ruptura do Sistema Único de Saúde (SUS), que ainda precisa ser melhorado.

A pandemia gerou uma demanda maior por saúde e a evasão em alguns planos privados. Com o desemprego, muita gente teve de deixar a rede de assistência dos planos e passou a utilizar apenas o SUS, com algumas consultas e exames pagos em clínicas populares.

É no mínimo inadequado lançar, neste momento, uma proposta como essa; é retirar o Estado no que deve ser o seu papel básico, de garantir saúde a todos os cidadãos. Existem coisas mais importantes para o governo lançar estudos, como o aprimoramento dos serviços em um momento como este.

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O DRAMA DA SAÚDE

Quem assistiu ao documentário "Sicko: SOS Saúde", dirigido por Michael Moore, realizado em 2007, conseguiu ver um pouco do drama de cidadãos norte-americanos que dependem apenas dos planos privados de assistência à saúde. Mesmo com uma renda superior à brasileira, os norte-americanos têm dificuldade de pagar e de ter atendimento em casos de doenças como o câncer.

O caso brasileiro, cujo filme não contempla, certamente está no meio do caminho. O SUS, criado pela Constituição de 1988, é muito mais evoluído do que o que existe nos Estados Unidos e ainda está longe do que acontece em países como Canadá, Cuba, França e Inglaterra. O sistema privado também está no meio do caminho; há ainda muita judicialização do atendimento, mas existe também um importante serviço do setor.

No caso do SUS, ele representa um retrato de uma luta social contra a desigualdade, através da universalidade dos serviços de assistência à saúde e de uma tentativa de equidade no atendimento. Há muito para melhorar, mas certamente é uma das grandes conquistas brasileiras.

Covid-19

PREOCUPAÇÃO COM A CRISE FISCAL

O cenário brasileiro tem despertado mais preocupações. Enquanto a França anuncia um novo lockdown, o governo alemão destaca ajuda extra de até 10 bilhões de euros para empresas que forem afetadas por um novo isolamento. No Brasil, estamos na primeira onda da Covid-19 e o governo apresenta uma situação fiscal preocupante. O Fundo Monetário Internacional já fez o alerta: o País é considerado o pior no ranking dos emergentes no quesito "desempenho fiscal". Enfim, o governo terá de dizer o que é realmente prioridade neste momento. E será que o país terá recursos para enfrentar uma segunda onda de Covid-19?

O lançamento do decreto 10.530 do presidente Jair Bolsonaro deixa subtendido que o Governo Federal não está interessado em manter essa conta da saúde, que deveria ser considerada um investimento inquestionável.

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FOLHA DE S.PAULO

Carta de médicos contra imunização inclui nomes à revelia

Cláudia Collucci e Ana Bottallo

SÃO PAULO

Médicos e especialistas da linha de frente no enfrentamento da pandemia de coronavírus se surpreenderam na manhã desta quarta-feira (28) com seus nomes em uma carta contrária à obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19.

Na carta, endereçada aos presidentes da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal e do Senado, pelo menos nove dos 133 signatários dizem que não deram consentimento para assinar a petição.

Entre os especialistas incluídos à revelia estão figuras conhecidas como o infectologista, professor da USP e colunista da Folha Esper Kallás, o professor titular da Faculdade de Medicina da USP Jorge Kalil, o infectologista Renato Kfouri, a epidemiologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, e os virologistas Paolo Zanotto (USP) e Ricardo Galler (Fiocruz).

A petição pede a revogação da lei 13.979/â2020, assinada em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que prevê a obrigatoriedade da vacinação no país.

"Não assinei e nem concordo com ela [a petição]! Denuncio o uso indevido do meu nome. Nunca concordei com o uso político da ciência! Não admito que usem o meu nome com este fim!", escreveu Kalil.

A partir daí, a história se espalhou e outros médicos e especialistas descobriram que também constavam na lista sem consentimento.

"A utilização de nomes de pessoas para tentar dar respaldo a afirmações que não se sustentam é condenável, antiética e mostra o despreparo das pessoas que construíram esse documento", afirma Esper Kallás.

A infectologista Rosana Richtmann afirma que, ao receber o documento por WhatsApp, ficou surpresa de ver nomes de colegas próximos assinando o documento.

"Achei estranho, são pessoas que estão no nosso grupo que ajuda o Ministério da Saúde a construir um documento para as próximas decisões sobre a vacina. De repente, me deparei com o meu nome na lista. Foi um susto. Daí a gente vê como é fácil lançar fake news."

Segundo ela, o que mais a deixou "enojada e triste" foi saber que colegas médicos estão envolvidos na disseminação do documento. "Isso é inadmissível na minha cabeça. É revoltante", diz. A infectologista estuda a possibilidade de uma denúncia formal ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina).

Para ela, a discussão em torno da obrigatoriedade é totalmente fora de hora e foca uma vacina que ainda não é real. "Temos é que correr com o estudo clínico, fazer uma coisa segura e séria. Não faz sentido esse desgaste agora."

Kalil concorda. "Não temos uma vacina ainda. Precisamos ver a qualidade da vacina que vai ser colocada para a população. Se forem as melhores vacinas, tem que tomar. Mas vai depender dos resultados. Não faz o menor sentido essa discussão agora."

Entre os signatários "verdadeiros" estão a médica Nise Yamaguchi, afastada em julho do Hospital Israelita Albert Einstein após comparar o medo do coronavírus com o Holocausto, o pediatra Anthony Wong e o infectologista da Unifesp Paulo Olzon. Todos eles defendem em suas redes sociais o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, uma associação que não tem evidência de eficácia.

Os signatários argumentam que acelerar os testes de eficácia e segurança das vacinas pode ser potencialmente perigoso, falta informação sobre a duração da imunidade e como essas vacinas se comportam nos diferentes grupos e que algumas das vacinas em desenvolvimento usam metodologias inéditas ânão existem hoje vacinas aprovadas que usem adenovírus ou RNA para produzir resposta imune.

Outro ponto seria a existência de tratamentos precoces, mais baratos e eficazes na redução da mortalidade e de estudos recentes que apontam para taxa de mortalidade de apenas 0,3%. Muitos desses argumentos não são consenso dentro da comunidade científica.

Para Zanotto, que participou nesta quarta de audiência pública virtual tratando da vacinação e se coloca a favor dos pontos da carta, a iniciativa em si de iniciar um debate no Judiciário e no Legislativo sobre a questão da imunização é louvável, mas a forma como foi feita foi um "tiro no pé".

Segundo o pesquisador, ele enviou uma lista ao Presidente da República com sugestões de especialistas em vacinas e vírus que pudessem ajudar no debate das vacinas, mas não teve resposta.

Ele diz ter sido procurado depois por médicos que solicitaram informações sobre essa lista e que pediram autorização para enviá-la ao STF. Ele concordou, mas disse que não sabia que estava assinando uma petição junto.

"Eu não concordei em ter meu nome na carta, ninguém me consultou. O que eu fiz foi passar a lista de nomes que recomendo como os maiores especialistas em vacina do país. Meu nome não está nessa lista que eu mesmo indico. Não concordei em assinar petição", afirma Zanotto.

Segundo ele, a confusão é culpa da psiquiatra do Rio Grande do Sul Akemi Scarlet Shiba, que teria organizado a carta e misturado duas listas: a de signatários com uma lista de amicus curiae (pessoas que podem ser convidadas ao tribunal durante uma ação, sem ser parte da mesma, para oferecer sua visão de especialista no debate).

"Depois que eu entendi quando vieram com essa história de amicus curiae que era para isso que queriam a lista. Mas eu não estava fazendo lista de amicus curiae, estava fazendo uma lista de especialistas em vacina para ser sugerida ao governo brasileiro para auxiliar", disse Zanotto.

Akemi Shiba afirma que se confundiu ao anexar as duas listas e que todos os médicos que aderiram à petição enviaram nome e número CRM ou, no caso de profissionais de outra área, CPF ou RG. Assim que soube do descontentamento, ela excluiu os nomes. "Foi um mal-entendido e já resolvemos", disse à Folha.

Além da autora da carta, os outros apontados por encabeçar a ação são o grupo Movimento Legislação e Vida, cujo coordenador é Hermes Nery, ex-vereador na cidade de São Bento do Sapucaí, os movimentos Docentes Pela Liberdade (PDL) e Médicos Pela Liberdade, e o grupo Dez Mil Médicos pelo Tratamento Precoce, que conta com apoiadores da cloroquina contra a Covid-19.

O Movimento Legislação e Vida, segundo sua página no Facebook, atua "na defesa de princípios e valores conservadores e cristãos, do direito à vida desde a concepção, à dignidade da pessoa humana, da soberania nacional, da liber com responsabilidade e solidariedade."

A Folha procurou Nery, mas não teve resposta até a publicação deste texto. Também não conseguiu contato com os representantes de Médicos pela Liberdade e Dez Mil Médicos pelo Tratamento Precoce.

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A utilização de nomes de pessoas para tentar dar respaldo a afirmações que não se sustentam é condenável, antiética e mostra o despreparo das pessoas que construíram esse documento

Esper Kaltás médico infectologista

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Achei estranho, havia pessoas que estão no nosso grupo que ajuda o ministério a construir um documento para as próximas decisões sobre a vacina. De repente, vi meu nome na lista

Rosana Richtmann epidemiologista

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Eu não concordei em ter meu nome na carta. O que fiz foi passar a lista de nomes que recomendo como os maiores especialistas em vacina do país

Paolo Zanotto virologista da USP

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Anvisa dá aval a compra para vacina do Butantan; atraso será de 20 dias, diz SP

Instituto paulista reclamou de suposta demora da agência em aprovar importação de matéria-prima

Natália Cancian, Aline Mazzo e Patrícia Pasquini

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta quarta-feira (28) a importação, em caráter excepcional, de matéria-prima que deverá ser usada na produção de vacinas contra Covid-19 pelo Instituto Butantan.

O material será importado da empresa chinesa Sinovac, que mantém uma parceria com Butantan para desenvolvimento e produção da vacina. A decisão ocorre após críticas do instituto sobre a demora da agência em autorizar o pedido, que havia sido feito em 23 de setembro.

Nesta quarta (28), em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a demora na liberação provocaria um atraso no cronograma de produção da vacina, a qual deveria ter sido iniciada na segunda quinzena de outubro.

Consultado pela Folha após o pronunciamento da Anvisa, afirmou que esse atraso deve ser de 20 dias, o que empurraria pra janeiro de 2021 a finalização do primeiro lote local. "Vamos correr, acelerar [a produção]", disse.

O governador João Doria agradeceu à Anvisa pela aprovação da importação. "Ressalto que a Coronavac está na fase três de testes, a última fase que antecede seu lançamento. Até aqui, é considerada a vacina mais promissora do mundo. Um passo importante na luta contra o coronavírus para salvar vidas", afirmou em uma rede social.

O plano original do Butantan era receber 6 milhões de doses da vacina já pronta ainda em outubro e, em seguida, fabricar no Brasil, até dezembro, outras 40 milhões de doses a partir da matéria-prima vinda da China. O aval para a importação das 6 milhões de doses foi dado na última semana. Faltava ainda, porém, a autorização para a matéria-prima, solicitada, segundo Dimas Covas, em 23 de setembro.

Inicialmente programada para ocorrer em reunião no dia 4 de novembro, a decisão da Anvisa foi tomada por meio de um novo procedimento, chamado de circuito deliberativo, modelo em que diretores podem adiantar a votação de determinados temas.

A medida dá aval à importação de 120 bolsas, de 200 litros cada, "de formulado em granel usado na produção de vacina adsorvida Covid-19".

De acordo com a agência, a autorização tem caráter excepcional, já que a vacina ainda está na última fase de estudos, e o uso do produto ficará condicionado à aprovação de seu registro. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem enfatizado que um compromisso de compra da vacina do Butantan pelo governo federal depende também desse aval.

À Folha o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, negou que tenha havido demora na análise do pedido do Butantan. Segundo ele, o pedido tinha informações que precisavam ser esclarecidas -uma delas eram dados sobre o volume a ser importado, de acordo com a agência.

"Dizer que deu entrada no dia 23 de setembro é a informação mais importante? Não. O processo não entra perfeito e passa pelas áreas internas da Anvisa para ser analisado. Não estamos falando de uma lista de compras que vamos fazer em alguma loja, mas de produtos que serão injetados em seres humanos, e a análise tem que ser bem feita."

De acordo com Barra, as respostas do Butantan foram enviadas à agência na última semana. Ele nega que haja interferência política. "Questão política parece existir, mas fica do nosso muro para fora, como tem que ser", disse.

Na decisão, a Anvisa diz ainda que o instituto "deverá manter o produto [em referência à vacina que for produzida] em suas instalações, e em perfeitas condições de acondicionamento, até que possa ser utilizado ou destruído", e lembra que os estudos "ainda estão em andamento e não existe previsão de data para a vacinação".

À noite, Doria agradeceu à Anvisa pela liberação da matéria-prima. "Desta forma,poderemos produzir a Coronavac aqui em SR no Instituto Butantan, que a há 120 anos presta serviços ao país e produz vacinas para os brasileiros", escreveu em rede social.

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O GLOBO

 

Saúde comprou três vezes mais kits para testes que o necessário

Discrepância foi detectada por setor interno da pasta, que anunciou anulação da contratação

O Ministério da Saúde assinou, em agosto, contrato, agora sob suspeita de irregularidades, para comprar 10 milhões de kits de reagentes usados em testes da Covid-19, enquanto a necessidade estimada era de apenas três milhões. A discrepância foi indicada pela Diretoria de Integridade (Dinteg) da própria pasta, que anunciou que vai anular o negócio e apurar as responsabilidades após O GLOBO revelar indícios de problemas na contratação.

Em reunião no último dia 2 sobre o contrato em questão, "integrante da Dinteg relatou que, conforme informações por ela recebidas, três milhões de reagentes talvez sejam suficientes para o abastecimento dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) das Secretarias Estaduais de Saúde", aponta relatório que registrou os indícios de irregularidades feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Para fins de comparação, o número de testes moleculares (tipo PCR) já distribuídos pelo Ministério da Saúde, desde fevereiro, início da pandemia no Brasil, até hoje, é de 7,6 milhões. Ou seja, bem menor que os 10 milhões de kits de reagentes que a pasta compraria por meio do contrato.

O reagente em questão, chamado de extrator de RNA (material genético), é item necessário para o processamento do teste PCR, considerado "padrão ouro" para diagnóstico da Covid-19. E com esse insumo que o laboratório tem capacidade de separar o material genético do vírus na amostra para confirmar a infecção.

O volume contratado não é a única suspeita em relação ao contrato para aquisição dos reagentes. Conforme O GLOBO mostrou, foram identificadas "diversas alterações na especificação do objeto a ser contratado" no processo de compra, a partir de informações da área de Integridade da pasta. Outro fato suspeito é que um pedido de reconsideração feito pela empresa que ficou em segundo lugar no processo de aquisição emergencial, alegando direcionamento à vencedora, foi ignorado pelos setores envolvidos e mantido fora do conhecimento do restante da pasta.

A empresa que venceu, Thermofisher Scientific Inc, representada no Brasil pela Life Technologies Brasil Comércio e Indústria de Produtos para Biotecnologia Ltda, tinha que entregar no total 10 milhões de kits de insumos até novembro. Mas, segundo dados atualizados, até a primeira semana de outubro, apenas 336 mil itens (3,3%) haviam sido entregues.

Houve falta de extratores de RNA entre junho e julho. Na época, estados reclamaram que os testes enviados pelo Ministério da Saúde estavam incompletos porque não tinham esse reagente.

Procurado, o Ministério da Saúde não comentou sobre a diferença entre o volume contratado e a necessidade estimada. Informou, em nota, que "o contrato encontra-se em processo de anulação" e que, no momento, "estão sendo apurados os fatos para possível abertura do processo de responsabilidade".

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Planos de saúde poderão ter reajuste parcelado, a partir de 2021

RIO - Após determinar o congelamento de reajustes anuais durante a pandemia, a estuda parcelar os aumentos que serão aplicados pelas operadoras de planos de saúde em 2021. O critério e os detalhes deste novo formato ainda estão em discussão na agência reguladora. O objetivo é evitar que o consumidor pague de uma vez só o aumento retroativo aos meses de 2020.

Penalidade:

O que eu posso antecipar é que a ANS está discutindo algum quadro de parcelamento dessa recomposição no ano que vem. Os detalhes estão sendo discutidos, mas teremos algum parcelamento, afirmou a assessora da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras (Diope) da ANS, Tatiana Aranovich, em evento promovido pelo jornal O Estado de São Paulo.

A agência ainda não detalhou se definirá regras somente para planos individuais ou também para os coletivos por adesão e os empresariais, que representam mais de 80% do mercado e têm seus índices de aumento definidos por negociação entre a operadora e a empresa contratante.

Boletim Covid:

Solução razoável

Especialistas avaliam que o problema é que a ANS, ao suspender reajustes na pandemia, não especificou como seria a cobrança retroativa adiante, o que pode significar uma cobrança alta para o consumidor no próximo ano.

A medida não resolve o problema do consumidor porque o alívio temporário será cobrado lá frente. A agência diz que a cobrança será ao longo de 2021, mas não estabelece em quantas parcelas. A partir de janeiro, além de a mensalidade voltar no valor reajustado, ele terá uma dívida com a operadora referente a esses quatro meses lembra advogado Rafael Robba, do escritório Vilhena Silva Advogados.

Confira:

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) afirmou que é razoável o parcelamento do reajuste retroativo, mas lembra que até agora não houve definição do Ministério da Economia e da ANS sobre o índice de reajuste que deveria ser aplicado nos planos individuais/familiares no período entre maio de 2020 e abril de 2021.

Quanto aos planos empresariais, a Abramge informou que interferências em contratos constituídos entre empresas (operadoras e contratantes de planos de saúde) podem prejudicar todo sistema.

Já o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) defende que não haja recomposição no próximo ano em razão da situação econômica mais favorável dos planos e do efeito da crise para o consumidor. O Idec entrou com ação na Justiça sobre o tema e enviou ofício ao Tribunal de Contas da União (TCU) para pedir que o órgão monitore o cálculo dos reajustes em 2021.

Opção:

Sensibilidade na crise

Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB), lembra que a decisão da ANS ocorreu após declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que criticou o aumento nas mensalidades dos planos e citou reajustes de 20% a 25% em planos coletivos:

O que preocupa é a questão do endividamento do consumidor. Imagina um reajuste retroativo referente a quatro meses, de 20%, aplicado sobre mensalidade de R$ 1.000?

Na crise:

A assessora da ANS lembrou que as empresas terão de ter sensibilidade diante da situação econômica do país para não perder usuários. Procurada para comentar o assunto, a ANS informou que a questão do parcelamento está sendo discutida internamente.

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A REDAÇÃO

 

Covid-19: Goiás chega a 252 mil casos confirmados e 5.654 mortes pela doença

Taxa de letalidade do vírus é de 2,24% 


Goiânia - Goiás registrou 16 mortes por covid-19 e 1.638 novos casos nas últimas 24 horas. De acordo com boletim divulgado nesta quarta-feira (28/10) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), o Estado soma 5.654 óbitos pela doença e 252.627 infectados até o momento. Ainda segundo os números, há 242 mil pessoas recuperadas do vírus nos municípios goianos.

Os números também apontam a investigação da causa de 225 mortes. Outros 241 mil pacientes são considerados casos suspeitos da covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,24%.

O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizada a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço do vírus no Estado. 

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DIÁRIO DA MANHÃ

Médico é morto a tiros na porta de casa em Pires do Rio

O médico Michel Baramili, de 68 anos, foi morto na porta de sua residência na noite da última quarta-feira (28/10) no Centro de Pires do Rio, a 83 quilômetros da capital.

O crime chocou a cidade, uma vez que o médico era bastante conhecido no município. Segundo as informações divulgadas, Baramilli foi morto a tiros logo após estacionar sua caminhonete na garagem de sua residência por volta das 21h10 de ontem.

O Corpo de Bombeiros foi chamado para atender a ocorrência e constatou o óbito do médico no local, segundo o levantamento feito pela equipe de socorristas, Baramili foi baleado na região do tórax. Uma equipe da Polícia Militar também esteve no local juntamente com a Polícia Técnico Ciêntifica e encontrou marcas de tiros no veículo do médico e nas paredes da residência.

Informações preliminares mostram que um carro que não foi identificado com pelo menos três suspeitos estiveram no local do crime, e fugiram logo após o assassinato do médico. Até o momento a motivação e a autoria do crime são desconhecidos. O caso é investigado pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO).

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

Quarta, 28 Outubro 2020 16:03

Covid-19: Boletim Ahpaceg 28|10|20

Escrito por

BOLETIM DIÁRIO COVID 28 10 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

Confira a matéria publicada no jornal O Hoje em 28/10/20

 

Internações particulares diminuem cerca de 40%

 

O último boletim da Ahpaceg aponta 90 leitos ocupados, sendo 20 no interior e o restante na Capital

O número de adultos internados com suspeita ou confirmação de Covid-19 ficou abaixo de 100 nas uTis de hospitais filiados à Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Esta é a primeira vez que isso acontece desde o dia 30 de junho. O último boletim da Associação aponta 90 leitos ocupados, sendo 20 no interior e o restante em Goiânia. A redução é de cerca de 40% se comparado ao mês de agosto.

No boletim do último dia 15, por exemplo, havia 107 pessoas internadas. De lá para cá o quantitativo começou a cair de forma gradativa. Em agosto, período mais crítico, o número de internações chegou a 159 por dia. A Ahpaceg reúne 22 instituições associadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio verde.

Em setembro, o número de casos de Covid-19 caiu mais de 15%. Entre 1º de setembro e o dia 24, o total de casos suspeitos e confirmados da doença caiu 16%. Entre os dias 1º e 15, a redução tinha sido de 11%. A taxa de ocupação de leitos adultos de unidade de Terapia intensiva no dia 1º totalizava 91%. No dia 24, o índice era de 75%.

A ocupação de leitos adultos de apartamentos totalizou 66% no dia 1º e 61% no dia 24. O número diário de óbitos também caiu de 5, em 1º de setembro, para 4 no dia 15 e 3 no dia 24. Contudo, no dia 23, foi registrado o maior número de óbitos por dia durante o mês: 11 no total.

Realidade dos médicos

A queda nos números é o reflexo do trabalho dos médicos do Estado, que atuam na linha de frente contra o Coronavírus. Entretanto, os profissionais têm trabalhado demais e ganhado menos do que o esforço realizado, afirma o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou. Segundo ele, os médicos estão “lidando com pacientes extremamente exigentes, porque não entendem que não podemos prometer resultados”, disse ele, em live realizada no último dia 20.

Ele também abordou a relação entre médicos e hospitais, enfatizando que ela tem pontos delicados, que precisam ser sanados. “Precisamos traçar estratégias de diálogos mais efetivos não só entre médicos e hospitais, mas também com os pacientes”,disse. O presidente também adiantou que a Ahpaceg prepara o lançamento, em breve, de indicadores assistenciais, uma ação que deve revolucionar a forma de avaliação e escolha dos serviços de saúde.

Cirurgias eletivas

Apesar da redução positiva, outros dados da Saúde de Goiás preocupam. levantamento divulgado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) revelou que a fila de espera do Sistema Único de Saúde (SuS) para a realização de cirurgias eletivas conta com mais de 904 mil procedimentos. Com 55.192 procedimentos represados, Goiás figura entre os três Estados com as filas mais extensas, perdendo apenas para Minas Gerais (434.598) e São Paulo (143.547).

Dados encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) apontam que a capital goiana conta com 23.657 procedimentos a serem realizados. Em Goiás, a maior demanda é por cirurgias de catarata: são aproximadamente 15 mil operações pendentes.

Para o presidente do Cremego, as principais causas desta fila vergonhosa são os baixos valores pagos pelo SuS, que muitas vezes sequer cobrem os custos dos procedimentos; o corte da complementação da remuneração, o que reduziu o valor pago aos prestadores de serviços de saúde ao previsto na defasada tabela do SuS, e o não encaminhamento dos pacientes aos hospitais públicos, filantrópicos e privados credenciados. (Especial para O Hoje)

2020 ahpaceg na mídia O POPULAR 23 10 20



Matéria publicada hoje no jornal O Popular mostra que, pela primeira vez desde junho, o número as internações de adultos em UTIs de hospitais da Ahpaceg por Covid-19 ou suspeita da doença ficou abaixo de cem.

A matéria é baseada nos dados da edição número 175 do Boletim Coronavírus, que foi divulgada ontem pela Ahpaceg. Esse boletim é publicado de segunda a sábado desde 30 de março e traz os casos suspeitos e confirmados da doença, internações em UTIs e apartamentos e óbitos.

REUNIÃO CREMEGO 26 10 20 3

 

Buscando avaliar a real capacidade de atendimento médico-hospitalar em Goiás e como melhorar a qualidade e a resolutividade dessa assistência e do trabalho médico, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Paulo Roberto Cunha Vencio, e o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, reuniram-se ontem, 26 de outubro.

Durante o encontro, que aconteceu na sede do Conselho, eles abordaram vários aspectos relacionados ao exercício ético da medicina e à qualidade da assistência hospitalar no Estado, avaliando possibilidades de melhoria dos serviços prestados à população pelos profissionais e pelas instituições de saúde. O Cremego tem a missão de fiscalizar e zelar pelo exercício ético da medicina e a Ahpaceg tem entre os pilares de sua atuação o trabalho pela melhoria contínua da qualidade, da resolutividade e da assistência médico-hospitalar.

Essa reunião entre os presidentes foi uma prévia de um amplo debate que deve acontecer no dia 5 de novembro, na plenária temática sobre a saúde em Goiás, que será promovida pelo Cremego. A expectativa é que neste encontro, médicos, gestores de hospitais, representantes da área da saúde e conselheiros possam avaliar de forma democrática, ética e produtiva como melhorar a assistência médico-hospitalar em Goiás, definindo ações que resultem em benefícios para a população em todas as etapas do atendimento.

Terça, 27 Outubro 2020 16:17

Covid-19: Boletim Ahpaceg 27|10|20

Escrito por

BOLETIM DIÁRIO COVID 27 10 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

Terça, 27 Outubro 2020 07:30

CLIPPING AHPACEG 27/10/20

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

 

 

Com Covid-19, Maguito Vilela, candidato a prefeito de Goiânia, é transferido para UTI

Sindhoesg aborda os impactos da LGPD na saúde

Hospital Santa Brígida

Tendência do STF é adotar posição favorável à vacinação obrigatória

Brasil registra 263 mortes por covid-19 em 24 horas

6 milhões de doses da Coronavac devem chegar até segunda-feira, diz Doria

'Bolsonaro afirma que vacinação não é questão para o Judiciário

Prefeitura de Goiânia libera mesas de bares e restaurantes com seis pessoas

Senai Goiás atinge marca de 100 ventiladores pulmonares recuperados

Covid-19: Goiás registra 21 mortes em 24h e se aproxima de 5,6 mil óbitos

'Pílula do Câncer' sem registro da Anvisa é derrubada pelo STF

 

 

TV ANHANGUERA

 

 

Com Covid-19, Maguito Vilela, candidato a prefeito de Goiânia, é transferido para UTI

https://globoplay.globo.com/v/8971733/programa/

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SAÚDE BUSINESS

Sindhoesg aborda os impactos da LGPD na saúde

Sindicato convidou gestor de Tecnologias e advogada para explicar aos filiados a adequação às normas da nova lei

A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) foi o tema da palestra promovida pelo Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás) aos seus filiados, na manhã da quinta-feira (8), de forma virtual. O presidente José Silvério Peixoto Guimarães também acompanhou toda a apresentação.

O primeiro palestrante do evento foi o gestor de Tecnologias, Negócios e Empresas, Paulo Palhares. “A gestão de tecnologias é como a Medicina, nós também tratamos de pessoas. Por trás de uma máquina, existem usuários e nós temos que deixá-los felizes”, afirmou.

Por isso, ele alerta que as tecnologias não devem ser vistas como gastos e, sim, como investimentos. Problemas simples de resolver, como falhas em impressoras e computadores defasados, podem gerar grandes prejuízos financeiros e também de tempo.

“E quanto maiores essas falhas, maiores as chances de sermos vítimas de crimes digitais”, ressaltou. Assim, ele explicou as formas de atuação de criminosos digitais e como eles conseguem obter os dados armazenados pelas empresas, o que acarreta na transgressão à LGPD e, consequentemente, nas penalidades às instituições.

De acordo com ele, os ciberataques são os responsáveis por 58% dos casos de perdas de dados. Vazamentos e perdas ou roubos de dispositivos móveis representam 27% cada. Para evitar esses problemas, ele apresentou as medidas principais que devem ser colocadas em prática.

A primeira é ter uma estratégia de “disaster recovery”, como um backup em caso de perdas de informações. Também é importante manter os sistemas atualizados, treinar os colaboradores, dimensionar corretamente os recursos, monitorar os dispositivos e salvar as informações em nuvens.

Na segunda palestrante da live, a advogada e especialista em Ética e Compliance na Saúde, Nycolle Araújo Soares, acrescentou que essas ações de segurança também devem ser pensadas para os dados disponíveis em formas físicas. Afinal, a proteção deles também é determinada pela LGPD.

Um exemplo oferecido por ela é o descarte irregular, em lixos comuns, das pulseiras de identificação dos pacientes, que podem comprometer o sigilo. Nycolle também citou o vazamento pela Anvisa de cerca de 1,9 mil e-mails de cidadãos que utilizam canabidiol. Esse dano ocorreu simplesmente por não terem colocado os endereços de e-mails em cópia oculta.

“Não podemos encarar a proteção de dados como algo separado da segurança do paciente, pois o vazamento dessas informações afeta algumas características dos direitos humanos, como a privacidade e o desejo de não tornar público um tipo de tratamento que a pessoa realiza”. Ela acrescentou que a proteção dessas informações deve se estender ainda àquelas referentes aos colaboradores da instituição e aos prestadores de serviço.

Com isso, Nycolle afirmou que é necessário ter atenção aos dois principais fatores de base da LGPD: a finalidade e o tratamento. Isto é, explicar ao paciente o porquê da necessidade de colher os dados e todas as ações que serão feitas com eles.

O não cumprimento da lei e um possível vazamento acarretará em diversas penalidades, como 2% do faturamento da instituição em multas e a interrupção do acesso ao banco de dados. Essas punições começarão a ser aplicadas apenas em agosto de 2021, mas Nycolle relatou que já existem ações judiciais com base na LGPD.

Então, o conselho dela é não esperar para se adaptar à legislação. “A adequação de uma instituição de saúde à LGPD não será rápida. Para uma empresa pequena, estimo em quatro meses, no mínimo. Já para hospitais grandes, podem ser mais de oito meses, o que se aproxima do início das penalidades”, alertou.

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FOLHA DO LITORAL

 

Hospital Santa Brígida

A Notre Dame comunicou na última segunda-feira, 26, que a sua subsidiária Clinipam fechou contrato para a aquisição do Hospital Santa Brígida, em Curitiba. O preço de aquisição foi de R$ 48,5 milhões, incluindo o imóvel com aproximadamente 6 mil m² de área construída, equivalente a aproximadamente 700 mil reais por leito. O montante foi pago à vista, em dinheiro, descontados o endividamento líquido e uma parcela retida para contingência. Com a operação, a Notre Dame Intermédica passou a deter, de forma indireta, 97% das ações do Hospital Santa Brígida. O hospital materno-infantil conta com 72 leitos, sendo 15 de UTI, quatro salas obstétricas e cinco consultórios de pronto socorro, além de uma ala diagnóstica com ultrassonografia, endoscopia, radiografia e laboratório de análises clínicas.

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O ESTADO DE S.PAULO

 

Tendência do STF é adotar posição favorável à vacinação obrigatória

Contrário a obrigar imunização contra a covid-19, Bolsonaro disse que essa 'não é questão de Justiça', mas 'de saúde'; ministro Luís Roberto Barroso quer Levar ao plenário caso que discute se família de SP pode deixar de vacinar filho por questões filosóficas e religiosas

Breno Pires / brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) tende a adotar uma postura favorável à vacinação compulsória, se houver eficácia comprovada, em dois julgamentos distintos que devem ser levados ao plenário da Corte nos próximos meses - um deles tratando da covid-19 e outro sobre se pais têm direito de não aplicar nos filhos vacinas que fazem parte do calendário oficial de vacinação definido pelas autoridades sanitárias.

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro disse entender que a vacinação "não é uma questão de Justiça, mas uma questão de saúde". Na semana passada, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, chegou a dizer que a judicialização sobre o tema será "importante" e "necessária". Já para Bolsonaro, "não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar vacina, isso não existe".

Os dois julgamentos não têm data. A obrigatoriedade entrou no horizonte do tribunal por causa de quatro novas ações, movidas por partidos na semana passada, a maior parte contrária às declarações de Jair Bolsonaro. O relator é o ministro Ricardo Lewandowski, que já pediu informações ao Planalto.

Antes desse julgamento sobre a vacinação da covid-19, porém, o Supremo deverá decidir, em outra ação, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, se os pais podem deixar de vacinar o filho, tendo como fundamento convicções filosóficas, religiosas, morais e existenciais. O ponto em comum entre os julgamentos é o embate entre o direito coletivo à saúde e a liberdade individual de não se vacinar. A composição atual do STF inclina-se a privilegiar o bem coletivo, ou seja, a vacinação obrigatória.

Embora Barroso não adiante posicionamento, é dado como certo que vai votar a favor de que filhos não podem deixar de tomar vacina prevista no calendário oficial de vacinação determinado pelas autoridades sanitárias, incluindo o Ministério da Saúde. "Não posso antecipar meu voto, mas a minha visão é de valorização da ciência e do conhecimento técnico", disse.

A ação específica que será discutida - com repercussão geral - foi apresentada por uma família de São Paulo que entende que o filho não deve ser vacinado, após o Ministério Público ter obtido decisão judicial que obriga a vacinação. Barroso disse ao Broadcast Político/Estadão que quer levar a ação ao plenário ainda neste ano. Um dos aspectos que devem ser colocados em debate pelo relator neste primeiro julgamento - e que pode voltar no processo da covid-19 - é a politização, tendo em conta o crescimento do movimento antivacina. Esse julgamento, portanto, trará sinalizações importantes sobre a legalidade de o Estado impor ou não a vacinação obrigatória.

Nas ações protocoladas pelos partidos, não há um pedido formal. Entre as demandas apresentadas, o PDT quer que a Corte reconheça a competência de Estados e municípios para determinar ou não a vacinação compulsória da população. Em linha oposta, o PTB, da base de apoio ao governo, solicita que essa possibilidade seja declarada inconstitucional. Nesse ponto, a tendência é de que o Supremo estabeleça que Estados e municípios são autônomos. Essa decisão deve ir na mesma linha da que foi tomada em abril, quando a Corte decidiu que prefeitos e governadores podem tomar providências normativas relativas à pandemia.

Ontem, em mensagem a apoiadores, Bolsonaro condicionou a compra de uma vacina contra covid-19 pelo Brasil à certificação e sem "correría". "Todo mundo diz que a vacina que menos demorou até hoje foram quatro anos, não sei por que correr em cima dela", afirmou.

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Brasil registra 263 mortes por covid-19 em 24 horas

Total de óbitos chega a 157.397 

São Paulo - O Brasil registrou 263 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26/10), pelo Ministério da Saúde. Com isso, chega a 157.397 o número de mortos pela doença no País.

De domingo (25/10) para esta segunda-feira, foram contabilizados 15.726 novos registros de covid, elevando o número total de casos confirmados no País para 5.409.854. Desses, 4.865.930 representam os já recuperados da doença e 386.527 ainda estão em acompanhando.

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6 milhões de doses da Coronavac devem chegar até segunda-feira, diz Doria

Governo do estado de SP aguarda ainda a conclusão dos testes clínicos e autorização da Anvisa para início da aplicação do imunizante

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que os 6 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela parceria Sinovac-Butantan, deverão chegar ao país 'no mais tardar' até a próxima segunda-feira, dia 2, em voo especial.

O governo do Estado de São Paulo aguarda ainda a conclusão dos testes clínicos e autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para início da aplicação do imunizante.

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A vacina tem sido terreno de disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o governo do Estado. Na última semana, Bolsonaro desautorizou a intenção de compra assinada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para uso da vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Doria, é a terceira vez que em 'um ato condenável' o presidente desautoriza o ministro da Saúde.

De acordo com Doria, é 'inacreditável' que o presidente do País não torça pela salvação e vida dos brasileiros. 'Parece até que torce pelo contrário, porque, se torcesse a favor, torceria por todas as vacinas que, de maneira eficaz e mediante aprovação da Anvisa, pudessem ser aplicadas aos brasileiros', disse o governador. 'Essa é a visão que se esperaria de um líder no Brasil', afirmou.

Reunião

Doria ainda sugeriu um encontro entre o presidente e os governadores e prefeitos brasileiros para tratar do tema. 'Se o senhor presidente Bolsonaro falou tantas e tantas vezes que acredita no sistema federativo e quer manter o sistema federativo, convide os governadores para um encontro, cuja pauta seja exatamente a preservação da saúde e da vida dos brasileiros', disse Doria.

O governador de São Paulo disse lamentar que o presidente Bolsonaro 'volte a dar o mau exemplo' ao não utilizar máscaras, promovendo aglomerações e sem dirigir palavras de solidariedade às vítimas da covid-19. 'São 500 pessoas que morrem todos os dias. Não vejo o presidente manifestar solidariedade aos familiares dessas pessoas que perdem entes queridos', afirmou o governador tucano.

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FOLHA DE S.PAULO

 

'Bolsonaro afirma que vacinação não é questão para o Judiciário

Daniel Carvalho

BRASíLiA Após o presidente do STF(Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, afirmar que vê com bons olhos a Justiça entrar na discussão sobre a vacina do novo coronavírus e tomar uma decisão a respeito, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse nesta segunda-feira (26) que não pode um juiz querer decidir sobre a obrigatoriedade da imunização contra a Covid-19.

"Entendo que isso [não] é uma questão de justiça, é uma questão de saúde acima de tudo. Não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar a vacina. Isso não existe. Nós queremos é buscar a solução para o caso", afirmou Bolsonaro a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada em uma transmissão editada feita por um canal pró-governo.

O presidente disse que teria uma reunião nesta segunda como o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que está com Covid-19. O evento não aparecia na agenda oficial do presidente.

A declaração de Bolsonaro vem na esteira de uma manifestação de Fux na sexta-feira (3), que afirmou que "havera uma judicialização" da questão da vacina, a qual definiu como necessária. No mesmo dia, o ministro Ricardo Lewandowski, relator de ações em curso no STF sobre o tema, aplicou o rito abreviado aos processos, o que indica a intenção de dar celeridade à discussão.

Com o despacho, o julgamento do caso no plenário poderá ser feito diretamente no mérito, sem prévia análise de pedido de liminar. Além disso, Lewandowski requereu a manifestação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a AGU (Advocacia Geral da União) e da PGR (Procuradoria Geral da República) sobre o tema.

As leis no país já apontam a possibilidade de obrigatoriedade da vacinação em alguns casos. Segundo a Constituição, em seu artigo 196, "a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças de outros agravos e ao acesso universal e igualitária às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

O artigo 198, por sua vez, prevê priorização das atividades preventivas (como vacinação), além de colocar como uma das diretrizes a "descentralização, com direção única em cada esfera de governo" - o que respaldaria a competência dos governos estaduais a respeito da obrigatoriedade.

Além disso, o artigo 3º da Lei 13.979, assinada pelo próprio presidente Bolsonaro em fevereiro, diz que "para enfrentamento da emergência de saúde pública(...), as autoridades poderão adotar, no âmbito de suas competências, a determinação de realização compulsória de vacinação ou outras medidas profiláticas".

Por fim, o parágrafo primeiro do artigo 14 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) diz que "é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias".

As vacinas contra a Covid-19 viraram protagonistas de uma guerra politica entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), virtuais oponentes na eleição presidencial de 2022.

Na semana passada, Bolsonaro esvaziou um acordo anunciado na véspera por seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, em desenvolvimento pela chinesa Sinovac com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.

Neste segundo, o presidente Bolsonaro comemorou a publicação de uma notícia sobre a vacina que está sendo desenvolvida em parceria entre a universidade de Oxford e a farmacêutica britânica AstraZeneca - o Ministério da Saúde já tem um acordo para a produção desse imunizante no país via Fiocruz.

Segundo a agência de notícias Reuters, o imunizante em desenvolvimento produz resposta imune tanto em jovens, quanto a idosos e gerou baixa resposta adversa entre os idosos, informou a farmacêutica, segundo a Agência.

"São várias empresas, universidade que estão aí buscando a vacina para a Covid. O que a gente tem que fazer aqui é não querer correr, não querer atropelar, não querer comprar dessa ou aquela sem nenhuma comprovação ainda", afirmou Bolsonaro, que disse aguardar a publicação em uma revista científica para falar melhor sobre o assunto.

O presidente disse não saber a razão de se querer celeridade com a vacina para o novo coronavírus se "todo mundo diz que a vacina menos demorou foram quatro anos" para que ficasse pronta.

Bolsonaro também chamou a cura para a Covid-19 o uso de um medicamento como hidroxicloroquina, ivermectina e o vermífugo Annita.

"Pelo que tudo indica, todo mundo que tratou precocemente com uma destas três alternativas ai foi curado", afirmou, sem informar qual embasamento cientifico para a declaração.

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A REDAÇÃO

Prefeitura de Goiânia libera mesas de bares e restaurantes com seis pessoas

Jéssica Torres

Goiânia - A prefeitura de Goiânia decidiu, nesta segunda-feira (26/10), aumentar para 50% a capacidade de funcionamento de bares e restaurantes na capital. Além disso, foi liberado o limite de seis pessoas por mesa nos estabelecimentos. Antes o permitido era até quatro pessoas. Já o distanciamento de 2 metros entre as mesas fica mantido.

O novo decreto permite ainda a reabertura das áreas comuns e piscinas de condomínios dentro da cidade. Para isso, são estipuladas que sejam seguidas as normas de higiene e segurança, como distanciamento mínimo de 2 metros e o uso de máscara. Áreas de brinquedoteca e sala de jogos ainda estão proibidos.


Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foi autorizada também a reabertura de churrasqueiras nos condomínios, desde que usadas por membros do mesmo grupo familiar. O uso para eventos sociais continua vedado.
 

A flexibilização foi discutida e acertada após reunião do Centro de Operações de Emergência (COE) em saúde de Goiânia. Conforme a SMS, as alterações entram em vigor a partir da data da publicação da Nota Técnica, que deve acontecer nesta semana.

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Senai Goiás atinge marca de 100 ventiladores pulmonares recuperados


Adriana Marinelli e Lucas Cássio

Goiânia - A Iniciativa + Manutenção de Respiradores registrou nesta segunda-feira (26/10) a marca de 100 equipamentos recuperados e devolvidos a hospitais em nove municípios em Goiás. Para comemorar a marca, o Senai Goiás, que lidera a ação no Estado, reuniu parceiros do projeto em evento realizado na Escola Senai Vila Canaã, em Goiânia. 

Presente na solenidade, o presidente da Fieg e do Conselho Regional do Senai e Sesi, Sandro Mabel, destacou que a pandemia ainda não acabou e que por esse motivo a iniciativa vai continuar. “Esse momento é importante para comemorar a ação, disposição e atitute de todos os envolvidos. Nesse trabalho ajudamos os goianos a terem uma condição melhor em um momento difícil”, disse. 
 

A estimativa é de que cada aparelho recuperado poderá atender até dez pessoas afetadas pelo novo coronavírus. O secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, agradeceu o apoio da iniciativa no combate ao vírus em Goiás. “Esse centésimo ventilador é um marco. Estamos falando de centenas de famílias beneficiadas. Isso não tem preço”, disse. 
 

A Universidade Federal de Goiás (UFG) é uma das instituições parceiras na iniciativa. O reitor da universidade, Edward Madureira, destacou a importância da união entre as entidades para enfrentar a pandemia. “Quando a gente resolve enfrentar um problema e damos a mão, nada pode nos deter”, ressaltou.

Um dos parceiros da iniciativa em Goiás, Ricardo Maranhão, vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABECLin) e diretor da Orbis Engenharia Clínica, destacou a importância da união entre os diversos setores da sociedade para o enfretamento da pandemia. “Sempre estivemos à disposição para ser voluntários e apoiar qualquer movimento em prol do paciente e da saúde no Estado”, disse. “Começamos o trabalho com rapidez. Disponibilizamos analisadores para que fosse feita a calibração dos equipamentos. Isso é para resgatar a força da engenharia clínica como apoio neste momento [de pandemia]. Viemos para apoiar sem pensar em custo, mas no valor podemos dar à vida humana”, acrescentou.

A rede de apoio para a recuperação dos equipamentos começou a operar no dia 30 de março, no início da pandemia, e já consertou gratuitamente mais de 2 mil ventiladores pulmonares no País. Eles foram devolvidos a instituições de saúde em 24 Estados e no Distrito Federal. O trabalho conta com a atuação e o apoio de mais de 700 voluntários. Em Goiás, o Senai Canaã é um dos 45 pontos de unidades operacionais que estão recebendo esses respiradores para manutenção.

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Covid-19: Goiás registra 21 mortes em 24h e se aproxima de 5,6 mil óbitos

Estado tem 248 mil casos confirmados da doença

Théo Mariano

Goiânia - Após registrar 21 mortes por covid-19 e 1.312 casos nas últimas 24 horas, Goiás atingiu as marcas de 5.599 óbitos e 248.757 infectados pela doença. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) divulgou o boletim epidemiológico nesta segunda-feira (26/10). A pasta ainda aponta a existência de 238,6 mil recuperados do vírus nos municípios goianos.

Segundo os dados, há 222 mortes em investigação para saber se a causa foi o novo coronavírus, e outros 241 mil casos são considerados suspeitos pela SES-GO. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,25%.

O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizados a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado.

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DCI ONLINE

'Pílula do Câncer' sem registro da Anvisa é derrubada pelo STF

Por meio de decisão virtual, o STF (Superior Tribunal Federal) decidiu que a lei 13.269/16, que autorizava o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como 'pílula do câncer', a pacientes diagnosticados com a doença, é inconstitucional. O relator Marco Aurélio enfatizou sobre os 'danos em potencial que o medicamento poderia causar com a liberação sem realização dos estudos clínicos correspondentes'.

O Ministro manteve seu posicionamento sobre a 'pílula do câncer' desde maio de 2016 quando a lei foi provisoriamente suspensa pelo STF. 'Ao elaborar a lei, o Congresso omitiu-se no dever constitucional de tutelar a saúde da população, afirmando que a aprovação do produto no órgão do ministério da Saúde é exigência para sua comercialização. O registro mostra-se imprescindível ao monitoramento, pela Anvisa, da segurança, eficácia e qualidade terapêutica. Ausente o cadastro, a inadequação é presumida', defendeu.

Os ministros que o apoiaram nesta última decisão foram: Carmen Lúcia, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

Pílula do Câncer causa discordância no STF

Para Edson Fachin, que deu seu voto contrário aos demais ministros, a lei não há inconstitucionalidade. Para Fachin, que foi seguido por Gilmar Mendes e Toffoli, 'ainda que apresentem eventuais efeitos nocivos à saúde humana, insere-se no âmbito da autonomia privada e está imune à interferência estatal em matéria penal.'

A ação foi ajuizada pela Associação Médica Brasileira, que buscava a incompatibilidade da lei 13.269/16, que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética, por pacientes com câncer, contanto que comprovem diagnóstico e assinem termo de consentimento, já que o uso da 'pílula do câncer' pode causar dano ao usuário em decorrência da comercialização de substância cuja toxicidade ao organismo humano é desconhecida.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação