As luvas não cirúrgicas estão pressionando os custos com saúde no Brasil. Segundo um estudo recém-concluído pelo Grupo de Economia da Infraestrutura e Soluções Ambientais, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o vilão é a atual alíquota de importação das luvas, que foi elevada de 16% para 35% em fevereiro de 2011 como forma de proteção da indústria nacional.
Três anos depois, a única fabricante brasileira, a Lemgruber, com sede em Paraíba do Sul (RJ), está em recuperação judicial, sem condições de abastecer o mercado interno. A tarifa encareceu o custo das luvas importadas em cerca de 20%, conforme a Associação Brasileira dos Importadores de Luvas para Saúde (Abils). (Fonte: Saúde Web)

No dia 20 de março, durante o 58º Congresso Nacional de Municípios, realizado no interior paulista, O ministro da Saúde, Arthur Chioro falou sobre a defasagem da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde) e anunciou que pretende criar um novo mecanismo de financiamento para a saúde pública. "Pretendo, como ministro, acabar com essa tabela, mudar o processo de financiamento e da transferência de recursos feita atualmente", disse Chioro.
De acordo com matérias publicadas no jornal O Estado de São Paulo e portal Saúde Web, o ministro adiantou que pretende substituir a atual forma de remuneração por um processo de financiamento por pacotes de cuidados, embora possa ser necessário manter uma pequena tabela com alguns procedimentos para remunerar, por exemplo, serviços privados que só fazem procedimento.

 

Presidente da Ahpaceg diz que defasagem da tabela ameaça o atendimento à população

O presidente da Ahpaceg, Gustavo Gabriel Rassi, concorda com a necessidade de mudanças na tabela do SUS, cujos valores estão extremamente defasados, há muito tempo. Ele observa que essa defasagem ameaça o bom atendimento prestado pelos hospitais privados conveniados, pois os preços pagos são insuficientes para cobrir os custos assistênciais. Em todo o País, a rede privada conveniada é responsável pelo atendimento a cerca de 70% dos usuários do SUS.
"É positivo ver o Ministério da Saúde, através de seu ministro, reconhecer que essa tabela está desatualizada e falar em mudanças na remuneração. Esperamos que seja encontrada uma forma adequada e justa de pagamento aos prestadores de serviços do SUS, pois a situação está insustentável", disse.

Na terceira reportagem da série “Luta pela vida”, que abordou o atendimento de alta complexidade na rede pública de saúde e foi exibida ontem (20) pela TV Anhanguera, o vice-presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, comentou os baixos valores pagos pelo SUS aos prestadores de serviços, citou que a falta de estrutura nas unidades de saúde acaba por afastar o médico da rede pública e criticou o fato de em Goiás os municípios não investirem na assistência de alta complexidade, como acontece em outros Estados. 
Clique no link e confira a matéria:
 
Série 'Luta pela vida' mostra as cirurgias de alta complexidade realizadas no HGG
 
 
(21/03/14)

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu, por maioria, que incide contribuição previdenciária (RGPS) sobre o salário maternidade. Por unanimidade, afirmou que a contribuição também incide sobre o salário paternidade.

No mesmo julgamento, cujo relator foi o ministro Mauro Campbell Marques, os membros da Primeira Seção concluíram que não incide contribuição previdenciária sobre o aviso prévio indenizado, terço constitucional de férias (gozadas) e importância paga nos 15 dias que antecedem o auxílio-doença. Em relação às duas últimas verbas, o julgamento também foi por maioria.

A decisão foi proferida no julgamento de recursos especiais envolvendo a empresa Hidrojet Equipamentos Hidráulicos Ltda. e a Fazenda Nacional, nos quais se discutia a incidência de contribuição patronal no contexto do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). Os recursos foram submetidos ao regime do artigo 543-C do Código de Processo Civil (recurso repetitivo).

15 dias

Sobre a não incidência de contribuição nos 15 dias anteriores à concessão de auxílio-doença, a Seção entendeu que a verba paga pelo empregador não tem natureza salarial.

De acordo com o ministro Campbell, o parágrafo 3º do artigo 60 da Lei 8.213/91 – segundo o qual cabe à empresa pagar ao segurado o salário integral durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento por motivo de doença – tem apenas o objetivo de transferir o encargo da Previdência para o empregador. O que o empregador paga durante esse período, na verdade, não é salário, mas apenas um auxílio, transferido pela lei.

Esse entendimento já estava definido na jurisprudência do STJ e foi agora consolidado no âmbito dos recursos repetitivos. O fundamento é que o empregado afastado por doença não presta serviço algum e por isso o pagamento nesses dias não tem caráter remuneratório.

Afinal, conforme observou o relator, “a incapacidade não se dá a partir do 16º dia, de modo que não se pode confundir o início do pagamento do benefício pela Previdência Social com o início do período de incapacidade”.

Férias

Quanto ao terço constitucional sobre férias indenizadas, a Seção entendeu que a não incidência da contribuição decorre do artigo 28, parágrafo 9º, letra “d”, da Lei 8.212/91, com redação dada pela Lei 9.528/97.

Já o adicional referente às férias gozadas possui natureza compensatória e não constitui ganho habitual do empregado, motivo pelo qual não há incidência da contribuição previdenciária. (Fonte: STJ)

Comentário da Assessoria Jurídica da Ahpaceg - As empresas podem propor ação com o objetivo de recuperar o que pagaram durante 5 anos e também para parar de pagar após a decisão judicial, que considerou a não incidência de contribuições previdenciárias no terço das férias gozadas, 15 primeiros dias de afastamento em caso de auxílio doença e auxílio acidente e aviso prévio indenizado. Agora temos mais segurança para propor as ações citadas.

IPASGO

 

O Ipasgo informa que haverá uma manutenção na infraestrutura de rede do Instituto nesta sexta-feira, 21, das 11h30 às 13h30. Durante esse período, apenas os serviços de emissão de guias e auditoria autorizativa estarão disponíveis pelo site do Instituto.

Representantes da Ahpaceg vão participar hoje (20), às 19 horas, do I Happy Hour com Ideias, promovido pela Unimed Goiânia. Trata-se de um novo espaço para discussões e debates entre cooperados e intelectuais de renome nacional sobre temas contemporâneos relacionados à saúde. O primeiro debatedor convidado é o economista Marcelo Abi-Ramia Caetano, que vai abordar o tema “Os custos do envelhecimento e o impacto nos planos de saúde”.

AHPACEG REUNIAO GOVERNADOR 17 03 14 SITEA convite do governador Marconi Perillo, o presidente da Ahpaceg, Gustavo Gabriel Rassi, e o vice-presidente da Associação, Haikal Helou, participaram de um encontro no Palácio das Esmeraldas na última segunda-feira, 17.
 
O encontro com o governador reuniu as principais lideranças da área da saúde em Goiás, entre elas, o secretário Estadual de Saúde, Halim Antonio Girade; o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, Erso Guimarães; o presidente da Associação Médica de Goiás, Rui Gilberto Ferreira; diretores e representantes destas entidades e do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás.
 
Em pauta: a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) dos médicos vinculados à Secretaria Estadual de Saúde. Segundo o governo, o projeto do PCCV, apoiado e reivindicado pelas entidades médicas, já está sendo encaminhado à Assembleia Legislativa. AHPACEG REUNIAO GOVERNADOR 17 03 14 site 2
 
A proposta deve beneficiar 11,6 mil servidores efetivos da Secretaria Estadual de Saúde. “A Ahpaceg apoia todas as iniciativas que venham beneficiar a área da saúde e seus trabalhadores”, disse o presidente Gustavo Gabriel Rassi.
 
Fotos: Wagnas Cabral
Quarta, 12 Março 2014 19:15

Justiça veta fidelidade em planos de saúde

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ANSPor decisão do juiz Flávio Oliveira Lucas, da 18ª Vara Federal do Rio de Janeiro, as operadoras de planos privados de saúde não podem mais cobrar o pagamento de duas mensalidades por rescisão e exigir fidelidade contratual mínima de um ano de seus associados.
Na ação civil pública, o Procon-RJ argumenta que as condições de rescisão previstas em uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) são abusivas e contrariam o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a Constituição. A ANS informou que ainda não foi notificada da decisão judicial, mas que irá recorrer.
De acordo com o parágrafo único do artigo 17 da resolução 195, alvo da ação, os contratos "somente poderão ser rescindidos imotivadamente após a vigência do período de 12 meses e mediante prévia notificação da outra parte com antecedência mínima de 60 dias".
"É um absurdo que alguém seja obrigado a utilizar um plano de saúde que não lhe satisfaz", afirma a secretária de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos. Para a ANS, houve um "entendimento equivocado" da Justiça a respeito da norma, que se destinaria apenas às operadoras. (Com informações: Folha de S.Paulo)
 
 
NÚMEROS
 
Entre 2001 e 2013, o número de beneficiários de planos coletivos passou de 43,4% do total de usuários de planos de saúde para 78,7%. Já o número de usuários de planos de saúde individuais vem caindo a cada ano. Os dados são da ANS.
Quarta, 12 Março 2014 19:13

Rais deve ser entregue até o dia 21

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O prazo de entrega da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ano-base 2013 termina no próximo dia 21, sexta-feira. A entrega da declaração é obrigatória para todas as empresas inscritas no CNPJ com ou sem empregados. Para saber mais, acesse www.rais.gov.br

Hospital Amparo, associado da Ahpaceg, é citado em reportagem publicada hoje (6) pelo jornal O Popular. O hospital é pioneiro na rede privada na implantação de atendimento odontológico em UTI.
 
Prática de tratamento odontológico em pacientes evita proliferação de bactérias
Janda Nayara
jornal-PopSe em um paciente sadio, a higiene bucal merece atenção, no caso de pacientes debilitados, internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o acompanhamento odontológico deveria ser, na opinião dos profissionais, indispensável. Isso porque quando a saúde bucal não está em harmonia, as bactérias e fungos naturais dessa região podem se proliferar e atingir outros órgãos.
Hoje, alguns hospitais de Goiás já possuem a figura do cirurgião-dentista em suas UTIs. A periodontista Maria Mônica Barbosa Caixeta, coordenadora da Seção de Odontologia Hospitalar do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), ressalta a importância da presença deste profissional nos hospitais de alta complexidade. “Estudos já comprovaram que é necessário um atendimento integrado de diversas áreas para garantir uma melhora no quadro geral do paciente, que na maioria das vezes está inconsciente e depende desses cuidados específicos”.
O Hugo foi o primeiro hospital público do Estado a incorporar o cirurgião-dentista em sua equipe de cuidados intensivos. Desde 2009 oferece a visita diária dos profissionais, que além de auxiliarem na limpeza oral mais complexa, também realizam outros procedimentos para minimizar o desconforto e os riscos aos pacientes, como remoção de dentes comprometidos e de aparelhos ortodônticos e próteses. Em 2013, foram 9.530 visitas aos leitos de UTI, onde foram realizados mais de 10 mil procedimentos.
“Além da remoção dos focos de infecção, como a remoção da placa bacteriana, o atendimento odontológico intensivo também deve buscar o alívio da dor e do desconforto na boca, prevenindo acidentes relacionados a cavidade bucal, principalmente em pacientes com ventilação mecânica, em que o tubo pode causar ferimentos e a higiene fica ainda mais complicada”, explica.
BENEFÍCIOS
Maria Mônica afirma que o serviço de odontologia pode diminuir o tempo das internações, reduzir custos hospitalares e evitar a mortalidade por infecções na UTI. “Além de causar problemas bucais, estes microrganismos podem facilitar outras infecções e doenças sistêmicas, principalmente as respiratórias, já que eles são aspirados e chegam ao pulmão. A pneumonia, por exemplo, é responsável por 30% das mortes neste ambiente”.
A fonointesivista e chefe da equipe multidisciplinar da UTI do Hospital Amparo, Ana Maria Miranda, diz que mesmo sem a cobertura dos planos de saúde, a presença do cirurgião-dentista na UTI já é vista pelo hospital, que conta com o serviço há 3 anos e é o pioneiro entre os particulares do Estado, como investimento essencial para a prevenção de infecções e para o atendimento humanizado do paciente. “Mesmo desconhecendo a função do cirurgião-dentista na UTI, os familiares percebem os benefícios ao paciente. Já são tantos os desconfortos e dores causados pelos traumas ou doenças, que não podemos deixar que a falta de cuidado com a higiene oral ou com a manutenção da ventilação mecânica venham somar de forma negativa”.
Para Ana Maria, o cuidado com a saúde bucal deixou de ser uma simples preocupação estética ou processo patológico local para se tornar um fator determinante na saúde e na qualidade de vida do indivíduo.
 
Resistência por parte de outros profissionais
 
De acordo com a periodontista Maria Mônica, a inclusão do cirurgião-dentista no quadro multiprofissional do Hugo teve uma certa resistência dos outros profissionais. “Há muito estudo, mas não há muita prática. No início, as técnicas de enfermagem, por exemplo, pensavam que estávamos desmerecendo a higiene bucal feita por elas, mas quando passamos a orientar, a realizar novos procedimentos, além desse serviço, houve o reconhecimento”.
Para a periodontista, os hospitais demoraram a criar a atenção, mas um projeto de lei (2.776/2008), que já tramita no Senado, deve garantir a presença do cirurgião-dentista nas UTIs. O texto aprovado ano passado na Câmara dos Deputados assegura a assistência odontológica a todos os pacientes em regime de internação hospitalar, aos atendidos em casa na modalidade “home care” e aos doentes crônicos, mesmo que não estejam internados. Pelo substitutivo, apenas os hospitais de médio e grande porte deverão cumprir a regra. De acordo com a proposta original, as clínicas, públicas ou privadas, também deveriam manter profissionais de odontologia à disposição dos pacientes. (Fonte: O Popular)