AHPA MÍDIAConfira duas reportagens publicadas nos jornais “Diário da Manhã” e “O Hoje” sobre a visita do presidente em exercício da Ahpaceg, Haikal Helou, ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2)

 

DIÁRIO DA MANHÃ

Hugo 2 recebe equipamentos

 

Camas elétricas e macas chegaram ontem ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira

 

O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2) recebeu na manhã de ontem o maior carregamento de produtos hospitalares da história do Estado de Goiás e consecutivamente do Aeroporto Santa Genoveva. Estiveram presentes no local o secretário Estadual de Saúde, Halim Antônio Girade, o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Yaspers Helou e o gerente de Engenharia Clínica da Secretaria de Estado da Saúde, Ricardo Maranhão.

A carga é composta por 15 contêineres que continham 472 camas elétricas e 80 macas. Os produtos são da marca holandesa Linet, importados da Alemanha e utilizados em diversos hospitais brasileiros. “Essas camas utilizadas aqui são camas de primeira linha, se você pega os melhores hospitais de Goiânia, têm esse tipo de cama. São camas mundialmente conhecidas, dá uma segurança para o paciente, mas também dá uma segurança para o profissional e para os procedimentos a serem feitos no hospital. Muitos procedimentos você não precisa tirar da cama, que em outros hospitais mais simples teria que transportar, transferir para uma maca, levar para uma outra unidade, aqui não. Essa cama já permite isso, e os equipamentos comprados também facilitarão a vida do paciente e darão segurança ao próprio corpo clínico do hospital”, explica o secretário.

No final deste mês chegarão novos aparelhos para os Centros Cirúrgicos e Unidades de Terapias Intensivas (UTIs). “Com a chegada desses equipamentos na próxima semana, nós teremos então 90% dos equipamentos, os outros 10% são necessidades da própria Organização Social, porque ela tem especificações que vai precisar colocar aqui dentro. Então nós completaríamos toda a nossa necessidade de equipamentos”, informa.

Organização Social

Halim Girade diz que a seleção de uma OS para gerenciar um hospital é feita através de licitação e explica como foi o processo da Agir. “Cinco se candidataram, três não preencheram o requisito. São realizadas avaliações técnicas, em que elas enviam uma proposta de operacionalização do hospital e uma avaliação financeira”, diz.

Conforme o secretário, na avaliação destes quesitos, a Agir foi a vencedora. Halim ainda informa que a OS tem como funções o gerenciamento e a seleção de recursos humanos do Hugo 2. “Com uma OS que já tem tradição, que tem qualidade, que é a Agir, a gente tem certeza absoluta que o povo goiano vai estar bem atendido.”

Unidade de saúde

O Hugo 2 terá a mesma estrutura de atendimento do Hugo 1, atendendo casos de alta complexidade, de urgência e emergência em trauma. “O diferencial, em relação ao Hugo 1, são os atendimentos e internações de emergência clínicas e o atendimento a vítimas de queimaduras, com 13 leitos. Hoje nós não temos na rede leitos de queimados”, informou o secretário.

Com capacidade para atender mil pacientes por dia, o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2) ainda não tem data certa para abertura. “O que eu posso afirmar para vocês é que nós estamos finalizando e queremos entregar um hospital com absoluta segurança para o paciente e com absoluta garantia para os profissionais que aqui trabalham. Nós temos que dar essa tranquilidade para a família goiana. Essa foi a determinação do governo do Estado de Goiás”, diz Girade.

 “Esse hospital deve desafogar por alguns anos todo o que nós temos de superlotação em alguns hospitais. Por exemplo, neste momento, o Hugo 1 está superlotado. Nós temos um corredor pequeno, com pacientes muito bem tratados, você chega lá nesse corredor, é impressionante a qualidade da hotelaria, mas está superlotado, por isso que nós precisamos do Hugo 2”, afirma o secretário.

Girade também destaca a importância do hospital quanto a área pediátrica. “Ele vai ter 80 leitos de UTI, dos quais dez pediátricos. Dez pediátricos significa a metade da nossa necessidade, nós precisamos de um pouco mais que nós já estamos alugando. Já alugamos neonatais e estamos alugando mais dez pediátricos, com isso nós supriremos essa rede, toda a demanda da rede atualmente.”

Questionado sobre a falta de médicos, o secretário cita que foi realizado um concurso e informa como solucionar esse problema. “Olha, o concurso foi dia 17, os resultados sairão agora no próximo dia 5, nós vimos que quatro especialidades têm dificuldades, isso não é tão grave quando você vê que temos aqui mais de 30 especialidades. As outras, nós temos muitos médicos para as vagas, o número de médicos excede muito, então essas outras especialidades, eu tenho certeza, se não tiver aqui, nos traremos de algum lugar, como por exemplo, fizemos no Hospital de Santa Helena, a médicos de Uberaba, de São Paulo, de Brasília, isso é, sendo necessário nós daremos condições para que a OS contrate o que for preciso”, diz o secretário explicando que as especialidades que possuem falta de médicos são principalmente as de neurocirurgia e ortopedia especializada como de ombros e quadril.

Ele afirma que quando for inaugurado, o Hugo 2 não irá funcionar com total capacidade. “Todo hospital demanda de quatro a seis meses para trabalhar em plena capacidade. Vou dar um exemplo para vocês: o Hospital de Urgências de Santa Helena, todos os recursos humanos, todos os equipamentos, tudo completo, mas levou seis meses para máxima capacidade. Por que se faz isso? Se faz gradativo para dar segurança ao paciente e dar segurança aos profissionais que trabalham, é uma estrutura nova. E sendo uma estrutura nova tem que ser gradativo”, e conclui: “Eu estou muito feliz, porque gradativamente a gente vai poder diminuir o sofrimento das famílias, de espera, com atendimento de qualidade”.

O secretário também destacou os aparelhos que serão utilizados no Hugo 2. “Nós temos já equipamento de raio X digital, nós temos aparelhos de raio X móvel, são 15 que chegaram, o digital são dois. Nós temos aparelhos ultrassom, três que chegaram. Nós temos tomógrafo 64 canais, já está instalado, temos tomógrafo 16 canais, semana que vem, temos arco cirúrgico, temos autoclave horizontal de barreira, temos lavadora extratora, secador de roupa, termodesinfectora, sistema de videolaparoscopia, carrinho para medicação, carro para transporte de materiais, ventilador pulmonar microprocessado, ventilador pulmonar com gerador de fluxo, manta térmica elétrica, bisturi eletrônico, autoclave e triturador de lixo, eletrocardiógrafo. Então vejam, esses são os equipamentos que nós compramos e a gente sente que com isso é sim, possível, pôr em funcionamento, esse hospital.”

Excelente estrutura

O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Yasper Helou, estava presente na entrega dos equipamentos e junto com os jornalistas conheceu a estrutura do Hugo 2. “Estou encantado, recebi o convite do secretário para vir conhecer, pela grandiosidade da obra, pela estrutura, pelos equipamentos que estão sendo adquiridos, quer dizer o Estado chamou para si essa responsabilidade de resolver um problema de urgência em todo o Estado de Goiás. É uma obra magnífica, não foi feita economia nenhuma. Eu estou encantado, como cidadão, como médico, como empresário da área de saúde, estou com muita esperança de que isso vai diminuir a taxa de mortalidade em Goiás. Porque hoje tem muita gente em estado grave em Cais que vai ter uma oportunidade de um tratamento de primeira linha aqui dentro”, afirma o presidente.

Questionado se o Hugo 2 iria suprir as necessidades de saúde do Estado, Haikal foi direto. “Suprir, não tem como suprir. Vai amenizar, vai diminuir muito a demanda que existe hoje, mas quando a notícia espalhar de que tem um hospital desses, não só um, alguns hospitais com essas equipes, com esses equipamentos, com essas estruturas, vai aumentar aquilo que já existe, pessoas de outros Estados virão, nós atendemos o norte, o oeste da Bahia, o norte de Minas Gerais, o sul do Pará. Suprir não, porque senão o País inteiro teria construído hospitais, esse aqui é o maior hospital em construção no País hoje, teria resolvido o problema. Mas vai amenizar o sofrimento, vai diminuir a lista de espera, vai diminuir a mortalidade, com relação a isso eu não tenho a menor dúvida.”

Estrutura

Com um total de 71.165 metros quadrados, o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2) está localizado na GO-070, Setor Santos Dumont, na região noroeste de Goiânia e atenderá todo o Estado.

O Hospital possui 485 leitos no total, sendo: 80 de UTI, 32 de observação reversível, 60 de clínica médica, 60 de clínica cirúrgica, 60 leitos pediátricos, 60 de clínica especializada, 60 de clínica ortopédica/trauma e 60 leitos cardiovasculares. Além disso, é composto por um Centro para queimados com 13 leitos, sendo seis individuais (apartamentos) e sete de cuidados especiais (terapia intensiva), além de um centro cirúrgico com 22 salas. (23/08/14)

 

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O HOJE

Hugo 2 continua sem previsão de inauguração

 

Com 70% das obras concluídas, Hospital de Urgências da Região Noroeste estava previsto para ser entregue em maio

 

Marcelo Tavares

Prometido para desafogar o atendimento de urgência no Estado e diminuir a demanda no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo 1), o Hospital de Urgências da Região Noroeste (Hugo 2) começou a receber ontem parte de seus equipamentos hospitalares. Ao todo, chegaram à unidade 14 contêineres com 472 camas elétricas e 80 macas, que foram importadas da República Tcheca. Apesar da chegada dos equipamentos, ainda não há data prevista para o início das operações na unidade.

Com 70% das obras concluídas, segundo informação divulgada no site da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop), a data de inauguração do Hugo 2 já foi adiada algumas vezes. As obras começaram em maio de 2013 e a conclusão estava prevista para um ano depois, o que não aconteceu. O prazo foi estendido para julho e, depois, para setembro.

Agora, segundo a Agetop, não há previsão para a entrega do hospital. Na obra há muita circulação de operários, mas muitas partes ainda estão inacabadas. Estão em andamento serviços na cozinha, lavanderia, centro cirúrgico, UTIs e bloco de emergência.

Apesar de o hospital aparentar, do lado externo, estar nos ajustes finais, por dentro ainda falta muito a fazer, como, por exemplo, na área das UTIs. O secretário estadual de Saúde, Halim Girade, não quis dar uma previsão de conclusão. “Estamos finalizando e vamos entregar um hospital com absoluta segurança para o paciente e garantia de boas condições de trabalho para os profissionais”, afirma ele.

Depois de pronto, o Hugo 2 terá capacidade de fazer mais de mil atendimentos por dia e o mesmo perfil de alta complexidade que o Hugo 1, com atendimentos de urgência e emergência em traumas. Os atendimentos começarão de forma gradativa, abrangendo entre 40% e 50% da capacidade da unidade. “No máximo, em seis meses, devemos chegar a 100%”, ressalta o secretário.

 

Hugo 1

Este ano, o Hugo 1 já admitiu mais de 40,4 mil pacientes e após a inauguração do Hugo 2 espera que a demanda na unidade diminua. “A inauguração do Hugo 2 será um avanço para desafogar o nosso atendimento. Hoje, temos uma demanda reprimida grande. Mesmo com a recente inauguração de 128 leitos, quando saltamos para 410 leitos, ainda temos uma demanda alta”, diz o diretor-geral do Hugo 1, Ciro Ricardo Castro.

Ele, no entanto, diz que, além do Hugo 2 para aliviar a demanda, é preciso criar uma rede em que cada um cumpra o seu papel e, para isso, “é preciso uma regulação correta e que os municípios, antes de encaminhar os pacientes, esgotem os seus recursos de atendimento no local”, explica Castro.

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, reconhece que atender toda a demanda de forma rápida não é possível, mas explica que, com a inauguração do Hugo 2, o sistema de saúde em Goiânia terá um alívio. “Acredito que vamos reduzir a taxa de mortalidade, porque vamos desafogar os Cais que atendem muitos pacientes graves e que precisam de atendimento especializado e não conseguem vaga. Vamos tirar a urgência dos Cais”, ressalta.

Vagas de médicos ainda em aberto 

Com a entrega das camas e macas ontem e a previsão de chegar, na semana que vem, mais equipamentos para os centro cirúrgicos e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 90% da aquisição dos equipamentos estará concluída. “Os outros 10% são necessidades da Organização Social (OS), que vai gerir a unidade e que tem especificações para o funcionamento”, explica o secretário Halim Antônio Girade.

O governo estadual está investindo R$ 221 milhões na construção do Hugo 2, sendo R$ 150 milhões na obra do empreendimento e mais R$ 71 milhões com equipamentos médicos. A gestão da unidade ficará a cargo da Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), que receberá mensalmente do Estado cerca de R$ 15 milhões.

A entidade, que também administra o Crer, começou no mês passado a fazer a seleção de 2,3 mil funcionários para o trabalhar no local. Os salários dos contratos variam de R$ 850 a R$ 6,6 mil (médicos especialistas), mas na área médica não foram todos os cargos que foram preenchidos. (23/08/14)

Sexta, 22 Agosto 2014 15:02

Presidente da Ahpaceg visita o Hugo 2

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ENTREGA EQUIPAMENTOS HUGO 2Acompanhando o secretário de Estado da Saúde, Halim Antonio Girade, o presidente em exercício da Ahpaceg, Haikal Helou, esteve hoje (22 de agosto) pela manhã no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugo 2). Eles visitaram as obras e acompanharam a entrega da primeira parte dos equipamentos importados para a nova unidade, que deve começar a funcionar em 2015.

Foram entregues 472 camas elétricas e 80 macas. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os equipamentos para os Centros Cirúrgicos e as Unidades de Terapia Intensiva chegam até o final do mês.  No total, estão sendo investidos cerca de R$ 71 milhões em equipamentos para o Hugo 2.

 

Além das macas e camas entregues nesta sexta-feira, o hospital já recebeu aparelhos de imagem, como um aparelho digital de raio-X, 15 aparelhos móveis de raio-X e equipamentos de ultrassom. Também já estão no hospital, as máquinas que serão usadas na lavanderia e no setor de esterilização, o aparelho de videolaparoscopia, o suporte para carrinhos de medicamentos e de transporte de materiais.

site ELEICAO COMITE FALEIROS GOVERNADOR 21 08 14 8A Ahpaceg prestigiou a grande mobilização realizada ontem (21 de agosto) no Centro de Convenções de Goiânia, quando os candidatos Marconi Perillo (governador), Vilmar Rocha (senador) e Antonio Faleiros (deputado federal) apresentaram suas principais propostas para o Estado, principalmente na área da saúde. A Associação foi representada pelo presidente em exercício Haikal Helou e pelo diretor executivo Amadis Lotrário.

 

 

Marconi Perillo e Antonio Faleiros, que foi secretário da Saúde dosite ELEICAO COMITE FALEIROS GOVERNADOR 21 08 14 Estado entre 2011 a 2013, citaram as transformações na área da saúde promovidas pelo governo nos últimos anos e que vêm melhorando a assistência à população e, segundo pesquisas, atingindo índices de 90% de satisfação dos usuários.

site ELEICAO COMITE FALEIROS GOVERNADOR 21 08 14 6

 

 

 

O governador e o candidato Faleiros agradeceram o apoio da Ahpaceg.

site CONGRESSO BRASILEIRO DE INFETOLOGIAO presidente em exercício da Ahpaceg, Haikal Helou, participou hoje (22) pela manhã da abertura do Congresso Centro-Brasileiro de Infectologia, Controle de Infecção, Imunização e Medicina Tropical – Multi Saúde, que acontece até amanhã no Centro de Convenções de Goiânia. Promovido pelas regionais das Sociedades Brasileiras de Infectologia, Controle de Infecção Hospitalar, Imunização e Medicina Tropical, o congresso reúne especialistas de todo o País, que estão debatendo temas atuais relacionados à prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, como aids, dengue e outras doenças virais, bacterianas, fúngicas e parasitárias.

site CONGRESSO BRASILEIRO DE INFECTOLOGIA 3Haikal Helou ressalta a importância do evento para a atualização e o intercâmbio de informações e experiências entre os profissionais de saúde. “Na área da saúde, essa atualização precisa ser contínua, por isso apoiamos eventos como esse, que contribuem para o aperfeiçoamento dos profissionais de saúde e, consequentemente, para a melhoria da assistência aos pacientes”, disse. O secretário Estadual de Saúde, Halim Antonio Girade, também participou da abertura do congresso.

Na próxima segunda-feira, dia 25, os médicos goianos vão eleger os novos representantes de Goiás no Conselho Federal de Medicina (CFM). Serão eleitos um conselheiro efetivo e um suplente para a gestão 2014/2019.

O voto é obrigatório e a votação será presencial para os médicos de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Nos demais municípios, a votação será por correspondência. O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cemego) enviou as cédulas pelo correio aos endereços cadastrados pelos médicos na entidade.

A votação presencial acontecerá das 8 às 20 horas de segunda-feira. Médicos de Goiânia e Aparecida de Goiânia poderão votar na sede do Cremego, no Setor Bueno, ou no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, no Setor Universitário. Em Anápolis, a votação será na delegacia Regional do Cremego, na Vila Industrial.

 

Candidata da chapa Mudança com Ética visita a Ahpaceg

SITE VISITA ELEIÇÃO CFM 2A médica Eliana Frota, candidata a suplente na chapa “Mudança com Ética”, que disputa a eleição do CFM, visitou a sede da Ahpaceg na tarde desta quarta-feira (20). Médica no Hospital São Francisco de Assis, associado da Ahpaceg, Eliana Frota reuniu-se com os diretores e associados, falou sobre a eleição que acontece na próxima segunda-feira, a importância do fortalecimento da representatividade da classe médica e do CFM e apresentou as propostas da chapa, que tem como candidato ao cargo de conselheiro titular, o médico Nelson Remy Gillet.

O presidente em exercício da Ahpaceg, Haikal Helou, agradeceu a visita e ressaltou o interesse da Associação de se aproximar das entidades representativas da classe médica. “Medicina se faz com bons médicos e bons hospitais”, diz, observando que as entidades que representam a classe médica e o setor hospitalar precisam trabalhar em sintonia. Além da chapa “Mudança com Ética”, disputa a eleição a chapa “Ética e Responsabilidade”, que tem como candidatos os médicos Salomão Rodrigues Filho (efetivo) e Lueiz Amorim Canêdo (suplente).

Os membros do Comitê de Boas Práticas e Segurança do Paciente reuniram-se, no dia 19 de agosto, na sede da seção goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/GO). Essa foi a segunda reunião do fórum criado no dia 5 de agosto para definir ações para melhorar a segurança e a qualidade da assistência prestada aos pacientes em Goiás.

         O comitê, idealizado pela Ahpaceg e formado pela Associação, pelas Comissões de Direito do Consumidor e de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde da OAB/GO, pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), Procon Estadual, Secretaria Estadual de Saúde, Unimed Goiânia e Ipasgo, passará a contar também com a participação do Procon da capital.

         Nesta segunda reunião, foi definido que os órgãos de defesa do consumidor farão um levantamento das principais queixas de usuários de serviços de saúde e que a Ahpaceg apresentará indicadores da qualidade e da segurança da assistência hospitalar, como os índices de infecção hospitalar. Essas informações vão subsidiar futuras ações do comitê, que volta a se reunir em setembro.

 

LEIA MAIS SOBRE O COMITÊ

 

Confira o artigo "Hospitais: fatos e lendas" publicado hoje (12/08) no jornal O POPULAR

 

 

posta artigo 12 08 14Aeroporto Santa Genoveva, o comandante anuncia a todos que a decolagem está autorizada. É o aviso de que não só chegaremos a São Paulo em aproximadamente uma hora, mas que todos os equipamentos eletrônicos devem ser desligados. Arrancado do hipnotismo do meu tablet, começo a observar as pessoas em volta, tentando adivinhar o motivo da viagem de cada uma. Alguns são óbvios: o casal em lua de mel, o executivo voltando para casa e o conterrâneo que busca tratamento em um dos grandes hospitais étnicos da capital paulista. Sobre o último, tenho algo que gostaria de refletir com vocês, não só como médico e empresário da área hospitalar, mas como filho e sobrinho que algumas vezes fez essa viagem também como o parente esperançoso.

Quando criança, acompanhei meu pai em muitas viagens, que na época chamava de turismo médico-hospitalar. De alguns países, só conheço hospitais, hábito que mantive na vida adulta, tendo feito residência e pós-graduação em grandes e famosos hospitais do Brasil e do mundo, e digo isso com um único propósito: embasar e dar credibilidade ao que afirmarei a seguir. Fatos e lendas se misturam, não raro, carregados de emoções, por experiências pessoais, familiares ou de amigos próximos. O que é fato sobre esses grandes hospitais paulistanos?

São estruturas excepcionais, recheadas da mais alta tecnologia e profissionais extremamente qualificados e capazes, não devendo em nada a hospitais do mesmo porte nas grandes cidades do mundo, com números impressionantes, como mais de 6 mil funcionários, corpo clínico com mais de 10 mil médicos e equipamentos de milhões de dólares.

Somam-se aos fatos, algumas lendas que podem parecer banais à maioria, mas, acreditem, já ouvi e não apenas uma vez. “O índice de infeção desse hospital é zero!” “Lá não ocorre erro médico há anos!” E até: “Fulano estava praticamente morto, foi para lá e dois dias depois estava andando e conversando, pronto para receber alta!”

Essas lendas de banais não têm nada, pois criam a ilusão e expectativa de que nessas estruturas não só se encontrarão bons tratamentos, mas milagres aos borbotões. A decisão de ir ou levar um parente para se tratar em São Paulo é, na maioria das vezes, baseada em muita reflexão e racionalidade, mas não deixa de ser repleta de emoções e tensões, e, nesse momento, fatores importantíssimos podem ser minimizados ou até mesmo esquecidos.

Ficar doente é sempre traumático e sofrido, mesmo cercado de amigos e parentes. Agora, imaginem isso a centenas de quilômetros de casa e só. A falta desse apoio familiar, não raro, gera depressão e angústia.

Outro fator pouco considerado é que certos tratamentos são longos e certas complicações relativamente comuns e, quando acontecem, colocam o paciente que buscou tratamento fora de Goiânia em um dilema: corro e pego o avião de volta para São Paulo para ver meu médico ou procuro alguém aqui para tratar apenas as complicações de um tratamento que é de outro profissional? A capital paulista está aqui do lado quando viajamos a negócios ou turismo com tempo e planejamento. Quando se trata de uma patologia grave, às vezes, simplesmente não dá tempo. Muitos já agravaram o quadro ou mesmo morreram esperando a UTI aérea que estava em outro deslocamento chegar.

Não vou nem focar no custo que todo esse deslocamento pode acarretar e que já levou à falência várias famílias, porque nessa hora queremos “o melhor” e isso não tem preço, mas tem um custo às vezes impagável.

Levantamentos informais de colegas que vivem e exercem a profissão em São Paulo revelam que Goiânia é porcentualmente o maior exportador de pacientes para os grandes hospitais da terra da garoa. Isso não quer dizer que pessoas não saiam de outras capitais para ter uma segunda opinião ou mesmo se tratar em São Paulo. Isso certamente acontece, mas com frequência muito menor que na nossa capital e a única explicação a existência de instituições que desfrutam da confiança dos pacientes em suas capitais. Precisamos disso em Goiânia, a partir de uma cobrança maior da clientela por estruturas mais seguras e resolutivas, quanto do reconhecimento desta mesma clientela quando as encontra, não aceitando um tratamento de qualidade inferior que algumas operadoras que só pensam em cortar custos tentam lhe empurrar goela a baixo, dizendo que os hospitais são todos iguais.

 

Haikal Helou é médico e presidente em exercício da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)

Vídeo relacionado

Primeira reunião do Comitê de Boas Práticas e Segurança do Paciente realizada na Ahpaceg em 5 de agosto de 2014.

REUNIAO COMITE SITE 1Com o objetivo de definir ações conjuntas para melhorar a segurança e a qualidade da assistência prestada aos pacientes e com a participação de representantes da Ahpaceg, da seção goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (Comissões de Direito do Consumidor e de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde), do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), do Procon Estadual, da Secretaria Estadual de Saúde e da Unimed Goiânia, foi realizada, no dia 5 de agosto, a primeira reunião do Comitê de Boas Práticas e Segurança do Paciente.
O encontro aconteceu na Ahpaceg e os participantes foram unânimes ao afirmar que transparência e informação são fundamentais para a boa relação entre o paciente, os prestadores de serviços de saúde e as operadoras de planos de saúde. Segundo eles, o paciente bem informado saberá cobrar seus direitos, cumprir seus deveres, escolher o hospital mais seguro, buscar maior resolutividade e exigir melhor atendimento.

“E o comitê vai trabalhar para melhorar a transparência nesta relação”, afirmou o presidente em exercício da Ahpaceg, Haikal Helou, idealizador da reunião inédita em Goiás, que colocou lado a lado representantes dos hospitais, dos consumidores/pacientes e das operadoras de planos de saúde. Haikal Helou está confiante que o trabalho do comitê trará muitos ganhos à sociedade com a melhoria dos serviços de saúde em Goiás.

REUNIAO COMITE SITE 2Para o representante da Unimed Goiânia, Sinair Fernandes, o comitê reúne instituições diferentes, mas todas com a mesma proposta: melhorar a qualidade do atendimento ao paciente. O advogado Woshington Luiz dos Reis, da Comissão de Direito do Consumidor da OAB; o presidente do Ibedec, Wilson Cesar Rascovit, e os representantes do Procon Estadual, Dário Augusto Silva e André Luiz Santos, observaram que as ações do comitê devem contribuir para reduzir os conflitos entre pacientes, hospitais e planos de saúde.

Os advogados Bernardo Teles e Ana Lúcia Boaventura, da Comissão de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde da OAB, acrescentaram que ao levar informação ao paciente, o comitê vai ajudar a diminuir demandas judiciais na área da saúde. A próxima reunião, que deve definir as primeiras ações conjuntas, será realizada ainda em agosto na sede da OAB.

 

 

Comitê deve divulgar ranking dos planos de saúde

Uma das primeiras ações do Comitê de Boas Práticas e Segurança do Paciente deve ser a divulgação de um ranking dos planos de saúde, para orientar os pacientes na hora da contratação deste serviço. Com a classificação dos planos, o usuário poderá escolher, por exemplo, aquele com melhor cobertura e que respeita os contratos firmados. A classificação dos planos seguirá critérios técnicos, como a classificação dos hospitais já feita pela Ahpaceg. O comitê também deverá elaborar um manual para orientar os pacientes sobre segurança hospitalar.

 

NA MÍDIA - Em entrevista à TV Metrópole, no dia 5 de agosto, o presidente em exercício da Ahpaceg, Haikal Helou, falou sobre o trabalho do comitê, assunto abordado também em entrevistas à Fonte TV e à Rádio CBN. Acesse o link e confira a entrevista ao vivo à TV Metrópole: http://metropole360.com.br/jornal-metropole/jornal-metropole-edicao-05082014/#.U-I3z_ldWDA (entre 21 e 35')