Imprensa (2316)
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Quase 60% das crianças mortas por Covid-19 tinham comorbidade
Barra Torres rebate declarações de presidente sobre vacinação infantil
Idosa acorda após ter sido dada como morta e surpreende família em organização de velório; entenda
Covid-19: Goiás registra 159 casos e duas mortes nas últimas 24 horas
UTIs e enfermarias pediátricas para covid-19 estão lotadas na rede de Goiás
Hospitais privados registram aumento de 655% nos casos de Covid-19
CORREIO DO POVO
Quase 60% das crianças mortas por Covid-19 tinham comorbidade
Crianças saudáveis também são vítimas do vírus, que matou na infância mais do que qualquer outra doença prevenível com vacina
Crianças com algum fator de risco são as que mais morrem por Covid-19 no Brasil. Considerando o público de 0 a 17 anos, foram 1.272 óbitos durante a pandemia, o que representa 58,4% das 2.178 perdas neste público. Mesmo sem nenhuma enfermidade crônica ou comprometimento imunológico, 906 crianças e adolescentes também entraram para a estatística. As manifestações de autoridades públicas minimizando o impacto da Covid na faixa etária têm provocado a indignação das sociedades médicas, que alertam que a doença mata mais do que qualquer outra prevenível com vacina.
Quando se fala em comorbidade entre as crianças, no caso específico da faixa etária de 5 a 11 anos, que começará a ser vacinada no Brasil, 69% das 308 mortes durante a pandemia foram em crianças com comorbidade. Ainda que sejam elevados os números de meninos e meninas com agravamento e óbito pela doença em razão de fatores de risco, há o debate entre representantes das sociedades médicas sobre seguir ou não a instrução do Ministério da Saúde de vacinar esse público mais vulnerável primeiro.
Ainda que a vulnerabilidade seja reconhecida pelos especialistas, de maneira geral, a questão logística faz com que haja divergência sobre a forma como o governo irá proceder, ao vacinar primeiro a população pediátrica com algum fator de risco e, depois, iniciar a imunização por idade. O pediatra Marco Aurélio Palazzi Sáfadi, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), por exemplo, defende que a forma apropriada é vacinar primeiro aquelas com comorbidade, assim como ocorreu com a vacinação de adultos.
"Faz todo o sentido (vacinar primeiro crianças de comorbidade). Numa situação de disponibilidade limitada de doses, que é o que vai acontecer, a gente tem que fazer com as crianças a mesma coisa que a gente fez com os adultos. Primeiro as crianças dos grupos de risco e depois a vacinação por faixa etária", afirmou. O pediatra ressaltou que os dados mostram que ter alguma comorbidade agrega risco no sentido de hospitalização e morte. De acordo com ele, os fatores de risco nas crianças não são exatamente os mesmos dos adultos mas, no geral, se repetem.
Na avaliação do pediatra e infectologista Renato Kfouri, consultor do Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 da Associação Médica Brasileira (AMB), no entanto, a falta de levantamentos sobre quem são e onde estão essas crianças com comorbidade pode atrasar ainda mais as aplicações da vacina, motivo pelo qual acredita que realizar a campanha por faixa etária possa ser mais eficiente.
"Dessa maneira nós também vamos incorporando aqueles que têm comorbidade e, em um curto espaço de tempo, todos estarão vacinados, com ou sem essas doenças crônicas. Logisticamente falando, fica muito difícil implantar (a vacinação por comorbidade) porque nós nem conhecemos quais são esses denominadores, quantas crianças de cinco a onze anos em cada município têm cada doença crônica. Infelizmente, esses dados não existem no país", pondera Kfouri.
O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, concorda, lembrando que o país já trabalhou com a priorização de pessoas com comorbidade e que houve atraso em razão disso, mas que, na época, a escassez e dúvida em relação às entregas era um ponto que não possibilitou outra estratégia. "É mais prático fazer por faixa etária, ainda que a comorbidade seja um fator importante. No universo de 20 milhões de crianças, a minha opinião pessoal é que isso seria mais uma barreira, em tempos em que já há disponibilidade da vacina."
A previsão do Ministério da Saúde é de entrega de 3,74 milhões de doses ainda em janeiro e 20 milhões, no total, até março. A pasta prevê a necessidade de dobrar a demanda, já que a Pfizer - vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso pediátrico - demanda duas doses. Já há, no entanto, previsão em contrato para requisitar mais doses, bastando o governo sinalizar a compra.
Doenças preveníveis por vacina
Em audiência pública para discutir a vacinação infantil, na última terça-feira, especialistas ressaltaram que diferentemente do que se falava no início da pandemia, o potencial da Covid-19 nas crianças não pode ser comparado com o que o coronavírus faz com os adultos, mas sim com o que outras doenças preveníveis com vacina já fizeram com as crianças.
Na ocasião, Marco Aurélio Palazzi Sáfadi, explicou que esse é o ponto chave da questão. "Creio que houve algum equívoco por parte de muitos de nós de nos distrairmos com uma característica intrigante da Covid, que é a desproporcionalidade de impacto da doença nos adultos em relação às crianças. Há um impacto muito maior nos adultos do que nas crianças, isso é um dado inquestionável. Mas isso nos tirou a atenção da relevância que a doença tem para a população pediátrica", pontuou.
Ao R7, o médico frisou que é um dado inequívoco que a Covid-19 matou mais crianças do que todas as outras doenças preveníveis por vacina. "As doenças imunopreveníveis têm hoje um impacto dramaticamente menor do que o da Covid", ressaltou.
O entendimento é geral entre especialistas, como completa Kfouri. "Não há nenhuma doença prevenível por vacina, hoje, que mais traga hospitalizações e mortes como a Covid. Mesmo na era pré-vacinal - quando nós introduzimos vacina de gripe, sarampo, catapora, febre amarela, caxumba, rubéola, meningite - a mortalidade por essas doenças era infinitamente menor do que a por Covid-19", alerta.
Sáfadi citou como exemplo mortes por Influenza em 2009, ano de pandemia da H1N1, e meningite meningocócica em 2010, antes da inserção da vacina contra a doença no calendário vacinal. "Mesmo o ano que mais matou crianças por essas doenças imunopreveníveis, nenhuma delas vitimou tanto as crianças como a Covid-19", explicou.
O pediatra ressaltou, ainda, que ao se falar de vacinação, não devemos pensar apenas na prevenção de óbitos. "Tem que lembrar também que o que norteia a recomendação de uma vacina não é só a prevenção da morte, é a prevenção da hospitalização, da sequela, da sobrecarga das unidades de saúde. Envolve também critérios econômicos, de qualidade de vida, tudo isso é levado em conta ao se produzir uma vacina. E esses aspectos todos da covid são também dramáticos. São 34 mil hospitalizações de crianças adolescentes desde que começou a pandemia. A gente tem uma série de elementos que corroboram para o ônus dessa doença no público pediátrico", pontuou.
Campanha antivacina
Kfouri, que também é presidente do Departamento Científico de Imunizações da SBP, ressalta que, diferente das dúvidas levantadas por autoridades federais quanto aos benefícios da vacinação, há "razões de sobra para vacinar as crianças", sejam elas éticas, sanitárias, epidemiológicas e protecionistas, tanto para a saúde individual quanto coletiva. "As vacinas são seguras, estão licenciadas no país e sendo utilizadas (em crianças) em mais de uma dúzia de países pelo mundo."
Kfouri lamenta a falta de incentivo à medida preventiva da doença e critica a postura dos líderes de governo. Ainda que, de março de 2020 a novembro de 2021, 308 crianças de 5 a 11 anos tenham morrido por Covid-19, segundo dados do próprio governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse, logo após a inclusão do grupo, não ter conhecimento de nenhuma morte nesta faixa etária pela doença e ainda questionou os interesses por trás da aprovação.
O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não fez recomendação explícita à vacinação. Ao contrário, incentivou a população a procurar um médico antes de levar os filhos às salas de imunização, ainda que a prescrição médica não seja cobrada. "Lamentável que o lançamento de uma vacina seja quase que um pedido de desculpas, feita de maneira contrariada, constrangida pelo ministro da Saúde, que deveria ser o primeiro a incentivar a vacinação", critica Kfouri, ainda que acredite que, à despeito dos comunicados, a população brasileira confia nas vacinas.
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AGÊNCIA BRASIL
Barra Torres rebate declarações de presidente sobre vacinação infantil
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, divulgou nota em que nega a existência de interesses ocultos por trás da aprovação da vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra covid-19. No texto, ele pede retratação ao presidente Jair Bolsonaro sobre fala relacionada ao assunto.
Em entrevista a uma rádio na semana passada, Bolsonaro questionou o interesse da Anvisa com a aprovação da vacina da Pfizer contra covid-19 para crianças nessa faixa etária. 'Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?", perguntou.
Na nota, divulgada nesse sábado à noite, Barra Torres diz que se o presidente tiver informações que indiquem corrupção deveria determinar investigação policial. 'Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate. Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente. Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário', finaliza Barra Torres.
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O HOJE
Idosa acorda após ter sido dada como morta e surpreende família em organização de velório; entenda
Uma idosa de 78 anos, chamada Clotilde Rieck, acordou após ser dada como morta durante a preparação do velório, em Cidreira, no litoral do Rio Grande do Sul. Um dos funcionários da funerária, que preparava o corpo de Clotilde, fez uma ligação para a família dizendo que a idosa estava viva.
Ao G1, Bianca Schneider, sobrinha-neta da idosa, contou que a família estava em casa organizando o velório quando o funcionário da funerária ligou dando a notícia. A família explicou também que a morte de Clotilde havia sido confirmada após a idosa sofrer duas paradas cardíacas.
Segundo Bianca, na funerária, o funcionário percebeu que Clotilde estava viva quando foi retirar o corpo do necrotério. “Quando ele descobriu o corpo para fazer a remoção dela, ela estava viva, com o braço erguido, o olho aberto e pedindo ajuda”, explicou.
Além disso, o funcionário pediu ajuda no posto de saúde, uma vez que a paciente estava com o coração batendo e ofegante. De acordo com Bianca, a idosa quase foi enterrada viva, mas devido a um problema com o tamanho do caixão escolhido, o processo demorou mais que o normal. “Se tivesse o caixão do tamanho dela certinho, nós teríamos enterrado ela viva. Graças a Deus, teve esse tempo”, relatou aliviada.
De acordo com o portal do Hugo Gloss, a prefeitura da cidade emitiu uma nota confirmando a investigação do caso e responsabilidade dos profissionais de saúde envolvidos. “Foi registrado também um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Cidreira e exigido que a empresa contratada afaste a profissional dos serviços prestados em nosso município”, diz o comunicado.
A coordenadora do postinho, Irene Mendes, confirmou a nota da prefeitura e que é uma coisa inédita no município. “Realmente, é uma coisa inédita aqui para o nosso município. Nunca passamos por uma situação como essa. Nós estamos tomando providências, vamos abrir um processo administrativo e solicitamos o afastamento imediato da médica”.
Conforma defesa da médica, a profissional utilizou “todos os meios de tratamento e todas as manobras de ressuscitação cardiopulmonar disponíveis no Posto de Saúde 24 horas Eva Dias de Melo, na cidade de Cidreira/RS, especialmente no dia 31/12/2021” para reanimar a paciente.
Em nota ao G1, os advogados afirmaram que a médica não recebeu contato da prefeitura para esclarecimentos sobre o caso e não foi comunicada sobre o afastamento. “Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para os devidos esclarecimentos dos fatos e demonstração da boa conduta médica adotada”.
Dona Clotilde foi informada do ocorrido na última sexta-feira (8/1) e, segundo Bianca, ela ficou “perplexa”. Desde o último dia 31, a idosa está internada na Santa Casa de Porto Alegre e, de acordo com a sobrinha-neta, está em um quarto, respirando normalmente e evoluindo bem aos tratamentos.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 159 casos e duas mortes nas últimas 24 horas
Goiás registrou 159 novos casos de covid-19 e duas mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados foram confirmados na tarde deste domingo (9/1) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com as atualizações, o Estado contabiliza 24.726 infecções e 24.726 óbitos pela doença desde o início da pandemia.
A pasta afirma que há 919.896 pessoas recuperadas da covid-19 em Goiás. Além disso, a SES-GO investiga 618523 casos e 386 mortes para saber se há alguma relação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade do vírus no território goiano é de 2,6%.
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UTIs e enfermarias pediátricas para covid-19 estão lotadas na rede de Goiás
Théo Mariano
Goiânia - Os leitos pediátricos para tratamento de pacientes com covid-19, tanto em unidades de terapia intensiva (UTIs) quanto em enfermarias, estão lotados na rede estadual de Goiás. A alta recente foi notificada pelo sistema de monitoramento utilizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO).
Ao todo, o Governo de Goiás disponibiliza, às crianças, 11 vagas em unidades de terapia intensiva e 30 em enfermarias em hospitais estaduais. Todas estão ocupadas. Ainda assim, em entrevista ao jornal A Redação nesta sexta-feira (7/1), o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, avalia que o aumento é "dinâmico" e a abertura de novos leitos "depende da necessidade".
A princípio, reforçou o chefe da pasta estadual, não há qualquer plano para alterar a estratégia de cuidado com as crianças. O número de vagas deve permanecer. Na manhã de hoje, a SES-GO registrou três pedidos de internação em unidades pediátricas de terapia intensiva para tratamento da covid-19.
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JORNAL OPÇÃO
Hospitais privados registram aumento de 655% nos casos de Covid-19
Por Acaray Martins
Dos 33 hospitais pesquisados, 88% registraram aumento de casos positivos de Covid-19 e Influenza. Só o número de casos de Influenza teve elevação de 270%
Os casos de Covid-19 cresceram 655% desde o mês de dezembro, segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que realizou pesquisa em 11 estados, incluindo Goiás. Dos 33 hospitais pesquisados, 88% registraram aumento de casos positivos de Covid-19 e Influenza. Além da alta nos registros de Coronavírus, o número de casos de Influenza teve elevação de 270%. A pesquisa teve como intuito entender o aumento entre os associados.
As instituições respondentes registraram neste período 13.040 casos positivos para Covid-19, o que representa um percentual de positividade de 21% sobre o total de testes realizados. Ainda, de acordo com a pesquisa, desde dezembro, 32% desses casos resultaram em internação. Ao analisar apenas os dados de Influenza, foram registrados 7.943 casos confirmados, o que representa um percentual de positividade de 42% sobre o total de testes realizados. Os dados da pesquisa mostram ainda que 22% dos casos confirmados desde dezembro resultaram em internação.
A Anahp recomenda que a busca pelo atendimento no pronto-socorro dos hospitais deve acontecer em casos específicos como pacientes com sintomas persistentes ou sinais de acometimento mais grave. Aqueles que estiverem com sintomas leves ou assintomáticos devem priorizar a busca por atendimentos ambulatoriais como consultas médicas via telemedicina.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Saúde estuda reduzir período de isolamento para pessoas com Covid-19
Conass diz que País tem 35.826 casos de covid, maior número desde 22 de setembro
Anvisa afirma que governo deve ajudar a monitorar efeitos das vacinas
Bolsonaro critica vacinação de crianças e diz que filha não será vacinada
Testes mostram que atual vacina da gripe protege contra H3N2 Darwin
'Não há previsão alguma de reações graves', diz Marcos Boulos em defesa da vacinação de crianças
Médicos acionam o CFM e cobram abertura de processo contra Queiroga
Kennedy: Queiroga é 'sinistro' da Saúde e merecia sofrer impeachment
Após morte por ômicron, Queiroga diz ser preciso aguardar evolução de casos
Saúde: saiba quais foram as principais decisões do STJ no setor em 2021
Ômicron mata homem de 68 anos que tomou três doses de vacina em Aparecida
Goiás estima iniciar vacinação em crianças entre 15 e 17 de janeiro
Covid-19: Goiás registra 1.292 novos casos e 23 mortes em 24 horas
Teste rápido de hanseníase desenvolvido pela UFG já está no mercado
Hospitais privados do Estado registram aumento de até 50% nos atendimentos médicos
Ocupaçõa de leitos para a Covid-19 dispara, em Goiás
CRUZOÉ
Saúde estuda reduzir período de isolamento para pessoas com Covid-19
Comandado por Marcelo Queiroga, o Ministério da Saúde estuda pedidos para reduzir o período de isolamento para pessoas com Covid-19. Um eventual novo prazo de isolamento seria imposto tanto aos pacientes com sintomas da doença quanto aos assintomáticos.
A secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, afirmou que ainda não há data definida para a decisão e pontuou que a célere disseminação da Ômicron pode dificultar a implementação da medida.
'Nas discussões que nós tivemos, não é o momento de fazer isso por conta da Ômicron. A gente ainda está em tratativas. Não tem nada definido, a gente tem que analisar mais e com prudência. Está sendo avaliado com bastante cautela, porque os casos da Ômicron aumentaram exponencialmente e a gente está adequando tudo', avaliou.
Os pedidos endereçados ao ministério surgiram após o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos reduzir o período de quarentena de 10 para cinco dias para pessoas completamente vacinadas e que não apresentam sintomas.
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ISTOÉ
Conass diz que País tem 35.826 casos de covid, maior número desde 22 de setembro
O Brasil registrou, entre a quarta-feira, 5, e esta quinta-feira, 35.826 novos casos de covid-19 em 24 horas, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta dia 6 de janeiro. Com o avanço da variante Ômicron, o número diário de registros é o maior desde 22 de setembro de 2021, quando foram computados 36.473 casos.
Em relação aos dados de uma semana atrás houve aumento de 167,2% no número de novos registros. Em 30 de dezembro, foram 13.405 novos casos.
Com isso, a média móvel de novos registros nos últimos sete dias atingiu 15.670, a maior desde 6 de outubro de 2021, quando a média móvel de sete dias ficou em 16.755 casos. O total de casos de covid-19 chega a 22.386.930 desde o início da pandemia.
O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal, apontou ainda 128 óbitos causados pela covid-19 no período e o País acumula 619.641 vidas perdidas para a doença.
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CORREIO BRAZILIENSE
Anvisa afirma que governo deve ajudar a monitorar efeitos das vacinas
Na última quarta-feira (5/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que "a segurança da vacina é competência da Anvisa". Segundo o órgão regulador, contudo, monitoramento de eventos adversos pós-vacinação é feito de maneira "cooperada e integrada" entre agência e governo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) declarou, nesta quinta-feira (6/1), que os possíveis efeitos adversos das vacinas contra a covid-19 devem ser monitorados pelo órgão regulador em conjunto com o Ministério da Saúde.
'Resta claro que as ações de farmacovigilância das vacinas contra a Covid-19 são realizadas de forma cooperada e integrada entre o Ministério da Saúde e a Anvisa, sob a coordenação do Ministério, conforme previsto no protocolo de vigilância epidemiológica e sanitária de eventos adversos pós-vacinação', afirmou a agência, em nota.
Na última quarta-feira (5), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que 'a segurança da vacina é competência da Anvisa'.
A agência também esclareceu que, de acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), um evento adverso pós-vacinal é qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação, não possuindo, necessariamente, uma relação causal com o uso de uma vacina.
É função da Anvisa acompanhar a avaliação de causalidade para cada evento adverso. Tal avaliação visa determinar a real relação entre o evento adverso e o produto suspeito. 'São diversas variáveis a serem consideradas, como as características pessoais, comorbidades, outros medicamentos em uso, hábitos de vida, doenças prévias, entre outras", explicou.
Segundo o órgão, tais análises também fazem parte do contínuo monitoramento do perfil de benefícios e riscos das vacinas em uso pela nossa população. 'Nesse sentido, a Anvisa reforça que mantém a recomendação pela continuidade da vacinação com todas as vacinas covid-19 aprovadas pela agência, dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios das vacinas superam, e muito, seus eventuais riscos', comentou.
Papel das empresas farmacêuticas
Em nota, a Anvisa ainda detalhou 'os requisitos, responsabilidades e padrões de trabalho' a serem observados pelas empresas detentoras de registro de medicamentos e vacinas distribuídos ou comercializados no Brasil.
'O detentor de registro de medicamento ou vacina deve manter rotina de avaliação da relação benefício-risco de seus produtos. A norma define, ainda, que qualquer alteração no equilíbrio entre os benefícios e os riscos de seus produtos deve ser informada imediatamente à Anvisa, inclusive novos dados que possam existir provenientes de estudos pós-registro, indicando a ocorrência de sinais ou mudanças na relação benefício-risco dos medicamentos e vacinas', disse.
De acordo com a agência, ainda, também é papel das farmacêuticas notificar obrigatoriamente todos os eventos adversos, seja por meio de notificação (para os eventos adversos graves e inesperados), seja por meio dos RPBRs [Relatórios Periódicos de Avaliação Benefício-Risco], que devem contemplar todos os eventos, dos leves aos graves. 'Tal monitoramento se dá de forma periódica e ininterruptamente durante todo o período em que o produto estiver no mercado', pontuou o órgão.
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Bolsonaro critica vacinação de crianças e diz que filha não será vacinada
Dados do Ministério da Saúde de dezembro mostram que 2.625 crianças e adolescentes entre zero e 19 anos morreram desde o primeiro caso da covid-19 no Brasil, em março de 2020
Em meio a uma terceira onda de covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que desconhece o número de óbitos de crianças pela doença e criticou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por liberar a vacinação do público pediátrico. O chefe do Executivo voltou a dizer, também, que sua filha mais nova, de 11 anos, não será vacinada.
Bolsonaro aproveitou para recomendar aos pais que questionem os verdadeiros interesses dos 'tarados por vacinas'. As declarações foram concedidas em entrevista à TV Nova Nordeste nesta quinta-feira (6/1).
'Desconheço (o número de crianças mortas por covid-19), mas com toda certeza existe algum moleque que morreu em função de covid, mas que tinha algum problema de saúde grave ou tinha outra comorbidade', afirmou o presidente. Dados do Ministério da Saúde de dezembro, mostram, no entanto, que 2.625 crianças e adolescentes entre zero e 19 anos morreram desde o primeiro caso da doença no Brasil, em março de 2020.
Ainda sem apresentar evidências, o presidente também afirmou que há efeitos colaterais nas doses do imunizante da Pfizer. 'Você vai vacinar seu filho contra algo que no jovem, por si só, a possibilidade de morrer é quase zero? O que está por trás disso? Qual é o interesse da Anvisa por trás disso? Qual é o interesse das pessoas taradas por vacina? É pela sua vida? Pela sua saúde? Se fosse, estariam preocupados com outras doenças e não estão. Não se deixe levar por propaganda', questionou.
O chefe do Executivo ainda criticou o órgão regulador e os movimentos pela vacinação. 'A Anvisa, lamentavelmente, aprovou a vacina para crianças entre 5 e 11 anos de idade. Eu quero dar a minha opinião e a minha filha de 11 anos não será vacinada. Eu pergunto: você tem conhecimento de uma criança que tenha morrido de covid? Na minha frente tem 10 pessoas e ninguém levantou o braço. É um direito seu vacinar, está autorizada, mas você, pai e mãe, veja possíveis efeitos colaterais. Uma das questões que nós colocamos, que você, pai, tem que saber, a grande empresa Pfizer não se responsabiliza por efeitos colaterais. Vê se é o caso de o seu filho se vacinar ou não, nós compramos a vacina e é voluntária, mas veja os possíveis efeitos colaterais', destacou.
Estados preparados para vacinar crianças
As falas do presidente acontecem no mesmo dia em que Wellington Dias, presidente do Fórum dos Governadores do Brasil, pede a rápida distribuição das vacinas aos estados para a imunização de crianças. No vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira, o governador do Piauí afirma que, assim que chegarem aos 27 estados da Federação, será feita a distribuição imediata das doses.
'Estamos prontos. Ao chegar em cada estado, iniciaremos a vacinação, seguindo a regra que foi anunciada e que segue a ciência. Quero dizer aqui que nosso objetivo continua o mesmo: salvar vidas. Nesse caso, salvar vidas de crianças. E, é claro, vamos seguir cobrando da Anvisa também a aprovação para vacinação abaixo de cinco anos", disse no vídeo.
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AGÊNCIA BRASIL
Testes mostram que atual vacina da gripe protege contra H3N2 Darwin
O Instituto Butantan, fabricante da vacina contra a gripe utilizada no Programa Nacional de Imunização (PNI) no país, informou hoje (6) que testes de laboratório realizados pelo instituto mostraram que o imunizante é capaz de conferir proteção contra infecção pelo vírus influenza H3N2 (Darwin), mesmo sem ter a cepa na sua composição. A variante H3N2 Darwin é responsável pelo surto de gripe que atinge várias partes do país.
Segundo o diretor de produção do Instituto Butantan, Ricardo Oliveira, a vacina atual, trivalente, feita contra os vírus da influenza H1N1, H3N2 e B, protege contra a H3N2 Darwin de forma cruzada, ou seja, neutraliza essa variante em razão de ter em sua composição a proteção contra a cepa H3N2 original, 'parecida' com a Darwin.
'Você tem um grau muito próximo de parentesco com a sua mãe, mas você é diferente dela. As cepas da influenza são parentes, têm mudanças na estrutura viral, nos aminoácidos, mas têm partes do vírus que são as mesmas e ela confere essa proteção mesmo com a atualização do vírus', disse.
Oliveira ressalvou, no entanto, que a atual vacina produz uma proteção menor do que um imunizante fabricado especificamente contra a cepa H3N2 Darwin. 'A vacina que temos hoje traz uma proteção cruzada contra a Darwin, menor do que a vacina específica, mas confere. Vimos isso nos reagentes que usamos no controle de qualidade, nas reações in vitro'.
Nova vacina
A nova versão da vacina da influenza, que será distribuída em 2022 pelo PNI do Ministério da Saúde, é trivalente, composta pelos vírus H1N1, H3N2 (Darwin) e a cepa B, e já está sendo produzida pelo Butantan em suas fábricas. O envase está previsto para a primeira semana de fevereiro.
O Instituto Butantan produz atualmente 80 milhões de doses da vacina contra influenza anualmente oferecidas na campanha nacional de vacinação contra a gripe. O imunizante é modificado a cada ano baseado nos três subtipos do vírus influenza que mais circularam no ano anterior no hemisfério Norte, monitorados e indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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CARTA CAPITAL
'Não há previsão alguma de reações graves', diz Marcos Boulos em defesa da vacinação de crianças
O médico infectologista reforça que a imunização infantil é crucial para interromper a circulação do coronavírus e evitar novas variantes
Diante dos obstáculos impostos pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à vacinação de crianças contra a Covid-19, o médico infectologista Marcos Boulos exalta a importância de imunizar os brasileiros dessa faixa etária e tranquiliza pais e responsáveis sobre possíveis efeitos adversos graves.
'Não há previsão alguma de reações graves associadas à aplicação da vacina em crianças. As crianças recebem vacinas há muito tempo, desde o nascimento, e estamos diante de mais uma [vacina] de baixíssima toxicidade, que pode causar apenas sintomas brandos, como algum desconforto local, febre ou dor no corpo, exatamente como nos adultos - e que passa', afirma o especialista em entrevista a CartaCapital.
'Quem fala sobre vacina atrapalhar o desenvolvimento de crianças não tem base nenhuma para a declaração, a não ser negacionismo e desinformação', completa Boulos, que criticou a demora do governo para anunciar a imunização infantil.
Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovar a aplicação das vacinas pediátricas da Pfizer, o governo demorou 20 dias para chancelar a orientação. O Ministério da Saúde cogitou a exigência de prescrição médica para que as crianças fossem vacinadas e promoveu consulta e audiência públicas. Mais uma vez, a gestão Bolsonaro se viu isolada e a maioria se mostrou contra a necessidade de receita médica.
Para Boulos, a pasta da Saúde mantém uma atitude indevida desde o começo da pandemia e novamente cria impedimentos para conter a disseminação do vírus. 'A postura do ministro Queiroga até aqui foi mais para agradar ao patrão dele, o presidente Bolsonaro, que sempre foi um negacionista em relação às vacinas.'
'Precisamos parar a pandemia'
O especialista destaca que neste momento, em que o País já avançou com a vacinação de adultos - 75% tomaram a 1ª dose e 67% receberam a 2ª -, o foco deve ser o de interromper a transmissão do vírus, para colocar um fim à pandemia.
'Precisamos entender o porquê de as crianças não terem sido inseridas lá atrás no Plano Nacional de Imunização. Primeiro, não tínhamos vacina e, depois, víamos que as crianças evoluíam de maneira pouco grave, em um cenário de pico de casos e mortes. Agora, estamos em outro momento. Avançamos com a vacinação em adultos, mas precisamos parar a pandemia, interromper a transmissão do vírus, e isso só acontece com o maior número de pessoas vacinadas. Do contrário, a chance de surgir novas variantes é alta', atesta.
Ainda assim, mortes entre crianças e adolescentes aconteceram. Dados do próprio Ministério da Saúde mostram que o País soma 2.625 óbitos de pessoas entre zero e 19 anos desde a confirmação do 1º caso da doença até o dia 6 de dezembro de 2021.
Para Marcos Boulos, as crianças podem ser significativos vetores de transmissão do vírus. 'Até pelo fato de não ficarem doentes frequentemente, as crianças mantêm o vírus dentro de si, o que facilita a transmissão e o surgimento de novas variantes.'
As crianças de 5 a 11 anos somam 20 milhões de pessoas no Brasil, o que significa que são necessárias 40 milhões de doses para a aplicação de, no mínimo, duas doses. O Ministério da Saúde informou na quarta-feira 5 ter encomendado 'mais de 20 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer', quantidade suficiente para a 1ª dose, mas não para completar o ciclo vacinal. O primeiro lote de imunizantes pediátricos deve chegar ao País em 13 de janeiro.
Ainda que a orientação, enfim, seja a de vacinar as crianças, a prática não será obrigatória, condição com a qual Boulos não concorda. 'O que temos de tentar é que todos se vacinem. Não estamos falando de um direito individual, mas da chance de uma pessoa não vacinada contaminar as demais, por isso tem de ser obrigatório. As vacinas pediátricas no Brasil são obrigatórias, inclusive para frequentar escolas, que pedem carteira de vacinação', relembra.
O infectologista ainda chama a atenção para o momento epidemiológico do País, que vê crescer não só os casos de Covid-19, mas também os de gripe causados pelo vírus da Influenza. O Brasil já registra casos de 'flurona', quando há a combinação dos vírus.
'A vacinação contra a Covid-19 se faz especialmente importante em um momento em que temos duas doenças que geram síndrome respiratória aguda grave. Precisamos diminuir o arrocho na demanda hospitalar, sobretudo nas UTIs', explica o especialista, que também reconhece o impacto da variante Ômicron, 'de altíssima transmissibilidade', no aumento das infecções.
'Estamos com uma elevação de casos no mundo todo mas, justamente pela sua alta transmissibilidade, a Ômicron não deve durar muito tempo. Aconteceu isso na África do Sul: ela apareceu e diminuiu de forma mais ou menos rápida. Mas a expectativa é de que isso venha a reduzir daqui a duas, três semanas, levando em conta o grau de vacinação em que estamos'.
Ainda assim, Boulos adverte: 'Não devemos nos aglomerar, não é o momento para isso. As pessoas estão achando que o problema está resolvido, mas de fato não está'.
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Médicos acionam o CFM e cobram abertura de processo contra Queiroga
Ex-presidentes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo solicitaram a abertura de de um processo ético-profissional contra o médico e ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O pedido foi encaminhado ao Conselho Federal de Medicina.
No centro da demanda está a postura do ministro em relação à vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. Os médicos apontam que as medidas apresentadas por Queiroga para adiar a resolução sobre imunizar as crianças - como consulta pública e audiência - foram 'inconsistentes', contrariando a robustez das posições técnicas e científicas a respeito.
'As crianças desta faixa etária recebem tal vacina desde início de novembro nos EUA e meados de novembro na Europa, tão logo as agências reguladoras destas localidades aprovaram seu uso. (?) Portanto, não se sustenta qualquer preocupação relevante com a segurança (conforme já assegurou a ANVISA, órgão competente para tanto) e demonstra desconsideração do profissional com o conhecimento existente', apontam os profissionais.
No documento, os profissionais enumeram as infrações que Queiroga, como médico, teria cometido contra o Código de Ética Médica.
Ao pedirem uma investigação sobre as posições e atitudes de Queiroga, os médicos adiantam que o entendimento do coletivo é o de que não cabe justificativa para que o ministro continue a exercer uma função de agente público. 'Antes de ministro, o representado é médico, que, como todos nós, está submetido aos mesmos ditames éticos, que devem ser assumidos e confirmados em seu juramento médico.'
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PORTAL UOL
Kennedy: Queiroga é 'sinistro' da Saúde e merecia sofrer impeachment
Para Kennedy Alencar, colunista do UOL, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deveria sofrer impeachment. "Ele é um 'sinistro' da Saúde. Queiroga merecia ser impeachmado", avaliou.
Médicos ex-presidentes do Cosems-SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo) solicitaram ao CFM (Conselho Federal de Medicina) abertura de processo ético-profissional contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
No documento, assinado pelos membros do Conselho Honorário da entidade em 30 de dezembro, os médicos argumentam que Queiroga praticou infrações que acometem toda a população brasileira, principalmente as crianças entre 5 a 11 anos, alvo de discussão pública por causa da vacinação infantil contra covid-19.
Bolsonaro comete crime
Durante a entrevista ao UOL News hoje (6), Kennedy ainda disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) comete crime ao não vacinar a filha de 11 anos. "Ele está descumprindo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). A vacinação é obrigatória em casos recomendados pelas autoridades sanitárias", avaliou.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou hoje a criticar a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pelo aval à vacinação infantil contra o coronavírus e, em tom alarmista e sem fundamentação científica, colocou em dúvida a eficácia do imunizante da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. O governante também disse desconhecer que alguém nessa faixa etária tenha morrido em decorrência da covid-19 no país.
Dados do Sivep-Gripe, base de dados do SUS (Sistema Único de Saúde), porém, mostram que ao menos 301 crianças e adolescentes de 5 a 11 anos morreram no país em razão da doença desde março de 2020. No total, foram 6.163 casos registrados de infecção.
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Após morte por ômicron, Queiroga diz ser preciso aguardar evolução de casos
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou à coluna que há uma preocupação com o aumento do número de casos da variante ômicron do coronavírus no Brasil, mas que em relação ao primeiro óbito confirmado pela nova variante ainda é preciso aguardar para maiores conclusões e que nada muda na estratégia da pasta.
"É uma variante de preocupação. Mas não muda [a estratégia]", afirmou ao UOL.
Segundo Queiroga, nos países com alto percentual da população vacinada a nova variante tem causado "pouco impacto nas hospitalização e óbitos". "Vamos aguardar a evolução dos casos", disse.
No início da tarde desta quinta-feira (6), o Ministério da Saúde confirmou que foi notificado do primeiro óbito causado por variante Ômicron pela secretaria de saúde de Aparecida de Goiânia (GO). "Trata-se de um homem idoso e com comorbidades. Essa é a primeira morte pela variante no país notificada ao MS", disse a pasta em nota.
Um levantamento da plataforma Our World in Data mostra que nova variante do coronavírus já é responsável por mais da metade das infecções no país e que casos explodiram em duas semanas. A variante ômicron do coronavírus já é dominante no Brasil, sendo responsável por 58,33% dos casos de covid-19 sequenciados no país.
Queiroga admitiu o crescimento dos casos de nos últimos dias, afirmou se tratar de uma consequência da maior capacidade de transmissão da ômicron e das festas de final de ano e ressaltou a pasta tem acompanhado a evolução da doença. "Estamos vigilantes", disse o ministro da Saúde
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MAIS GOIÁS
Ômicron mata homem de 68 anos que tomou três doses de vacina em Aparecida
Trata-se de um homem de 68 anos, portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial. Ele estava vacinado com três doses
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia confirmou, nesta quinta-feira (6), o primeiro óbito causado pela variante ômicron da covid-19. Trata-se de um homem de 68 anos, portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial. Ele estava internado em unidade hospitalar. O homem estava vacinado com três doses.
A confirmação do primeiro óbito ocorre exatamente dez dias após a declaração de transmissão comunitária na cidade. A detecção foi possível graças ao Programa Municipal de Sequenciamento Genômico que tem feito a análise de amostras positivas de RT-PCR coletadas no município para mapear a informação genética e identificar as variantes do SARS-CoV-2 em circulação.
55 casos de ômicron em Aparecida
Até o momento, 2.386 sequenciamentos já foram realizados na cidade, que já confirmou 55 casos de Ômicron. A prevalência da variante alcançou a casa dos 93,5%.
De acordo com o secretário municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, o índice de casos positivos em Aparecida de Goiânia saltou de 5% para 11% desde o dia 24 de dezembro. A suspeita é que a variante ômicron tenha elevado o número de contaminações.
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JOTA PRO SAÚDE
Saúde: saiba quais foram as principais decisões do STJ no setor em 2021
Cobertura de procedimentos, fornecimento de medicamentos e reembolsos foram temas recorrentes nas Turmas de Direito Privado
Em mais um ano de pandemia, as discussões relacionadas à Saúde tomaram conta da sociedade e ganharam cada vez mais protagonismo. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), os processos relacionados à cobertura de procedimentos, fornecimento de medicamentos e reembolsos foram temas recorrentes nas Turmas de Direito Privado, que julgam os temas relativos aos planos de saúde e ao setor de saúde suplementar.
O JOTA elencou as principais decisões ocorridas no STJ no ano de 2021 relativas à área da Saúde. Assinantes do JOTA PRO Saúde receberam uma versão completa da lista. Conheça!
Veja abaixo alguns dos julgamentos mais importantes no ano passado:
Rol da ANS
Um dos julgamentos mais aguardados pelas empresas do setor de saúde suplementar começou em 16 de setembro, com o voto do ministro Luis Felipe Salomão em defesa de que o Rol de Procedimentos e Eventos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) seja considerado taxativo. No entanto, em sua tese, o relator do caso indicou que podem haver excepcionalidades. A proposta defendida por Salomão foi adiantada aos assinantes do JOTA PRO Saúde em 27 de agosto.
O julgamento ocorre nos EREsp 1886929/SP e EREsp 1889704/SP, mas está suspenso pelo pedido de vista da ministra Nancy Andrighi.
Cláusula de coparticipação
Em fevereiro, o ano começou com a 4ª Turma do STJ decidindo que, em contratos de plano de saúde, não é abusiva a cobrança de coparticipação no percentual de até 50% do valor da tabela do plano, após a 5ª consulta clínica ou de 10 sessões de fisioterapias anuais, desde que haja essa previsão contratual clara e expressa.
Para os ministros, a cláusula que impôs a coparticipação é assegurada pela Lei 9.656/98, nos termos do artigo 16, inciso VII, o qual prevê que deve constar a indicação desta com clareza. Além disso, tal cláusula não afronta o Código de Defesa do Consumidor (CDC). O caso foi julgado no REsp 1.848.372/SP.
Tratamento prestado diretamente após negativa de cobertura
Já a 3ª Turma do STJ decidiu em fevereiro de 2022 acolher, por unanimidade, recurso de um hospital no qual a instituição questionava uma decisão que considerou ilegal a cobrança de tratamento prestado a paciente diretamente a ele, em razão de o plano de saúde do qual era beneficiário ter rejeitado a cobertura. Na decisão, o colegiado restabeleceu a sentença da primeira instância, considerando procedente a ação de cobrança da instituição hospitalar contra o plano de saúde. O caso foi julgado no REsp 1.842.594/SP.
Reembolso de procedimento não previsto no rol
Em março, a 3ª Turma determinou que a Unimed Sorocaba reembolsasse uma beneficiária pela realização de cirurgia plástica de redução de mama — procedimento não previsto no rol da ANS — para a correção de uma hipertrofia mamária bilateral. Na decisão, os ministros reforçaram mais uma vez o entendimento do colegiado de que o rol da ANS é de natureza Exemplificativa, em oposição ao entendimento da 4ª Turma que defende que o rol é Taxativo. O caso foi analisado no REsp 1.876.630/SP.
Plano de saúde de aposentados
Em decisão da 2ª Seção do STJ foi decidido que aposentados têm direito às mesmas condições do plano de saúde de funcionários ativos. O julgamento se deu no âmbito do EREsp 1.780.374/SP, envolvendo a Bradesco Saúde. O colegiado rejeitou embargos de divergência em recurso especial apresentado pela operadora. Ao esclarecer possível controvérsia entre julgados da 3ª e da 4ª Turma, prevaleceu que não pode haver diferença de tratamento entre as duas categorias.
Operadora deve reembolsar beneficiário por transplante
Em abril, os ministros da 3ª Turma do STJ negaram o recurso de uma operadora e determinaram que ela reembolsasse um beneficiário pela realização de um transplante de fígado. A cobertura do tratamento foi negada anteriormente, o que fez com que o paciente arcasse com os custos de R$ 87 mil do tratamento. O caso foi julgado no REsp 1.901.890/RJ.
Fornecimento de medicamento não registrado na Anvisa
Por decisão da 3ª Turma, em maio de 2021, foi determinado que uma operadora deveria fornecer o medicamento Kineret (Anakinra) prescrito a uma beneficiária portadora de uma doença ultrarrara, a Síndrome de Schnitzler. O fármaco é importado e não possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), motivo pelo qual a operadora havia negado o seu fornecimento. O caso foi julgado no REsp 1.885.384/RJ.
Limite de sessões para autistas
A 4ª negou o recurso de uma operadora no qual a empresa buscava reconhecimento da legalidade do limite máximo de sessões de tratamentos multidisciplinares, como fisioterapia, fonoaudiologia e outras terapias.
O recurso foi negado em função da ausência de prequestionamento sobre o rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por isso o colegiado nem chegou a aprofundar a discussão sobre o mérito da ação. O caso foi julgado no REsp 1.897.706/SP.
Fornecimento de medicamentos de uso domiciliar
Em junho, a 4ª Turma do STJ decidiu que os planos de saúde não são obrigados a fornecer medicamentos de uso domiciliar que não estão previstos no rol da ANS, exceto os antineoplásicos orais e correlacionados, e a medicação assistida (homecare).
A decisão se alinhou com o que a 3ª Turma já havia decidido, formando, com isso, a jurisprudência das turmas de Direito Privado da Corte sobre o tema. O caso foi julgado no REsp 1.883.654/SP.
Medicamento sem registro na Anvisa
Em agosto, os ministros da 3ª Turma do STJ determinaram que um plano de saúde forneça o medicamento Thiotepa (Tepadina), prescrito para o tratamento oncológico de uma paciente, ainda que o fármaco importado não tenha registro na Anvisa.
Em 2018, a Corte havia firmado jurisprudência no sentido contrário, desobrigando os planos a custear medicamentos que não possuem registro na agência reguladora (Tema 990). No entanto, nesta decisão os magistrados entenderam que o caso em julgamento tinha peculiaridades e que, além disso, o medicamento em questão possuía uma autorização de importação excepcional. O julgamento ocorreu no REsp 1.923.107/SP.
Medicamento de uso domiciliar administrado por profissional de saúde
No final de agosto, por unanimidade, a 3ª Turma do STJ decidiu que uma operadora deveria fornecer o medicamento Ferinject — de uso domiciliar e não previsto no rol de procedimentos e eventos da ANS — pelo fato de o fármaco ser aplicado por meio de via intravenosa e, portanto, administrado somente por profissional de saúde.
Além disso, no entendimento dos ministros, embora o medicamento não esteja previsto no rol, ele foi prescrito para anemia grave por deficiência de ferro, doença cuja cobertura está prevista no contrato. O caso foi julgado no REsp 1927566/RS.
Cancelamento unilateral de plano por inadimplência de uma parcela
Em setembro, a 3ª Turma do STJ acolheu o recurso de uma consumidora e decidiu por reverter o cancelamento unilateral de um plano de saúde. O plano havia sido cancelado após inadimplemento de uma parcela. O caso foi julgado no REsp 1887705/SP.
Planos não têm que cobrir fertilização in vitro
Em outubro, a 2ª Seção do STJ concluiu o julgamento do recurso repetitivo Tema 1067, fixando a seguinte tese: “Salvo disposição contratual expressa, os planos de saúde não são obrigados a custear o tratamento médico de fertilização in vitro”.
O relator, ministro Marco Buzzi, considerou que a técnica de fertilização in vitro não tem cobertura obrigatória, segundo a legislação brasileira e as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O caso foi apreciado nos REsp 1.851.062/SP, REsp 1.822.420/SP e REsp 1.822.818/SP.
Medicamento importado à base de canabidiol
No final de outubro, a 3ª Turma do STJ decidiu que uma operadora de plano de saúde é obrigada a custear o medicamento importado Purodiol, cujo princípio ativo é o canabidiol. O canabidiol é uma substância extraída da planta cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha.
O fármaco reivindicado para tratamento do beneficiário possui autorização para importação em caráter excepcional. O caso foi julgado no REsp 1943628/DF.
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A REDAÇÃO
Goiás estima iniciar vacinação em crianças entre 15 e 17 de janeiro
Théo Mariano
Goiânia - A vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra a covid-19 está estimada para começar em Goiás entre os dias 15 e 17 de janeiro. Em entrevista ao jornal A Redação nesta quinta-feira (6/1), o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, afirmou que a previsão é de que as doses sejam despachadas aos Estados no dia 14 deste mês. "Iniciaremos a vacinação o mais rápido possível e da maneira mais facilitada e acessível, por idade decrescente", disse.
A estimativa da pasta estadual é de que os carregamentos mantenham a mesma proporção que já era trabalhada pelo Ministério da Saúde. Ao longo da pandemia, o Estado de Goiás recebeu cerca de 3% das vacinas liberadas pelo governo federal. No entanto, como reforçou Alexandrino, a quantidade não foi divulgada até o momento pelo MS, que vai receber nesta ocasião uma remessa de 1,2 milhão de doses da Pfizer.
A fabricante foi a única farmacêutica com imunizante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em crianças. A ideia é de que, no primeiro trimestre deste ano, o Brasil receba 20 milhões de doses pediátricas da vacina. O Ministério da Saúde, ao incluir o grupo de 5 a 11 anos no Programa Nacional de Imunizações (PNI), decidiu pela não necessidade de prescrição médica - medida cogitada anteriormente pelo governo federal, mas que foi rechaçada por diversos Estados, inclusive Goiás.
O esquema vacinal será feito com duas doses, em um intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo, todavia, é superior ao período indicado na bula da Pfizer, que recomenda a vacinação com uma janela de três semanas entre cada dose. Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.
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Covid-19: Goiás registra 1.292 novos casos e 23 mortes em 24 horas
Ludymila Siqueira
Goiânia - Goiás registrou 1.292 novos casos de covid-19 e 23 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados foram confirmados na tarde desta quinta-feira (6/1) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com as atualizações, que indicam aumento de casos após as festas de fim de ano, o Estado contabiliza 950.928 infecções e 24.722 óbitos pela doença desde o início da pandemia.
A pasta afirma que há 918.526 pessoas recuperadas da covid-19 em Goiás. Além disso, a SES-GO investiga 607.525 casos e 386 mortes para saber se há alguma relação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade do vírus no território goiano é de 2,6%.
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Teste rápido de hanseníase desenvolvido pela UFG já está no mercado
Baseado na técnica de imunocromatografia de fluxo lateral, o teste desenvolvido pela Universidade Federal de Goiás (UFG) se soma aos esforços da comunidade científica de se conseguir um diagnóstico mais preciso e precoce para os pacientes com suspeita de hanseníase, uma doença considerada negligenciada. O teste, rápido e acessível, permite a leitura dos resultados entre cinco a 10 minutos. A tecnologia licenciada pela Universidade já pode ser adquirida no mercado. O próximo passo é a sua disponibilização pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no primeiro semestre deste ano.
Coordenado pela professora e pesquisadora Samira Bührer e desenvolvido no Laboratório de Desenvolvimento e Produção de Testes Rápidos (LDPTR) da UFG, o teste para hanseníase é baseado na reação antígeno/anticorpo. Com um pequeno volume de amostra de sangue ou soro, ele captura os anticorpos produzidos no organismo contra o antígeno (corpo estranho) e o identifica por colorimetria, formando uma linha vermelha. “O teste contribui para a confirmação de casos suspeitos. Mas quando é negativo, ele não exclui a possibilidade da doença, uma vez que a resposta imunológica de cada organismo é diferente e o resultado do teste depende da quantidade de anticorpos que o indivíduo produz”, explica a professora.
Os benefícios superam as limitações e, por ser de interesse do Ministério da Saúde (MS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez o registro do teste licenciado com celeridade. A comercialização do teste Bioclin Fast ML Flow já é uma realidade. A transferência da tecnologia, com o licenciamento sem exclusividade, foi realizada para a empresa que preencheu os requisitos vinculados ao projeto de desenvolvimento de teste de diagnóstico rápido para o SUS, que é uma demanda da Coordenação-Geral de Vigilância das Doenças em Eliminação (CGDE) do MS, financiado pelo Fundo Nacional da Saúde (FNS).
Já no primeiro dia útil de 2022, o MS e a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde incorporaram ao Sistema Único de Saúde (SUS) o teste rápido de hanseníase desenvolvido pela UFG. As áreas técnicas terão o prazo de quatro meses para efetivar a oferta no sistema público de saúde. “Já estamos preparando material de treinamento dos profissionais de saúde para utilização do teste”, informou Samira Bührer.
Benefícios
Doença milenar causada pela bactéria Mycobacterium leprae e transmitida pelas gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse ou espirro, a hanseníase tem tratamento. O diagnóstico precoce, com início do tratamento, interrompe a transmissão e previne as sequelas. O teste rápido, desenvolvido pela UFG, é acessível e o resultado é mais rápido e mais sensível do que o exame auxiliar de diagnóstico baciloscopia. “Você não perde o paciente e confirma a suspeita do diagnóstico já na primeira consulta. A inclusão do teste no SUS irá auxiliar na identificação precoce, propiciar o tratamento e evitar as incapacidades e sequelas físicas que são consequências do atraso no diagnóstico, além de evitar a transmissão da hanseníase”, afirma a pesquisadora.
A professora Samira Bührer desenvolveu o primeiro teste para hanseníase para sua pesquisa de doutorado em 2000 e, em 2003, publicou sobre o teste utilizando a imunocromatografia. Na UFG, a professora Mariane Martins de Araújo Stefani investigou e analisou mais de 50 novas proteínas, selecionando as mais promissoras para uso em testes sorológicos para hanseníase. O LDPTR da UFG vem testando outras técnicas e duas destas novas proteínas para o aprimoramento do teste. “Estamos disponibilizando ao mercado e ao SUS um teste bem avaliado, estudado, e que sabemos exatamente para quê serve. E continuamos nossos estudos, trabalhando no projeto em busca de aprimorar ainda mais o teste para implementar novas tecnologias e outros antígenos capazes de fornecer melhores respostas sobre a hanseníase”, afirmou Samira Bührer.
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O HOJE
Hospitais privados do Estado registram aumento de até 50% nos atendimentos médicos
Além da rede pública, a rede privada de saúde em Goiás também tem sentido os efeitos do aumento pela procura de atendimento médico. Com o crescimento significativo dos casos de dengue, gripe e Covid-19, hospitais privados da Capital e do interior estão vivendo um momento atípico desde o final do ano passado com prontos atendimentos lotados. Em alguns hospitais a busca por atendimentos cresceu 50%.
De acordo com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, foi registrada uma demanda tão grande entre meados de novembro e dezembro, como a verificada agora. Segundo a Ahpaceg, na última semana de dezembro de 2021, em apenas um dia, um de seus hospitais associados, localizado na região Sudoeste de Goiânia, chegou a atender cerca de 350 pacientes no pronto atendimento, quase 100 a mais do que o maior número de atendimentos diários já registrados na unidade.
Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um aumento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento e segue crescendo. Situado no Setor Bueno, um outro associado registrou um crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.
Interior
A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. Segundo a Ahpaceg, o reflexo deste aumento na demanda tem sido pontos de atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.
A maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue, com casos de Covid-19 sendo descartados por exames laboratoriais. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, cefaleia e dores no corpo. Mesmo diante desta situação de aumento na demanda, a Associação orienta que pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.
Cuidados
Para entender melhor os riscos da infecção simultânea de Covid-19 e Influenza, a reportagem conversou com a médica e professora de Pneumologia do Centro Universitário São Camilo, Luiza Helena Falcão. Ela explica que até pouco tempo, a coinfecção influenza e Covid-19 era bastante rara, motivo pelo qual ainda há poucas evidências robustas sobre a evolução clínica destes pacientes. Segundo a especialista, em estudos experimentais já foi demonstrado que o vírus influenza é capaz de aumentar a infectividade do SARS-CoV-2 (vírus da COVID-19) e os dois juntos podem causar mais dano pulmonar do que separados. “No entanto, isso não significa que todas as pessoas com infecção por ambos os vírus irão desenvolver quadros graves com pneumonia. É importante ficar atento a indivíduos que sabidamente fazem parte do chamado grupo de risco para doença grave por qualquer um destes vírus, como os idosos, os pacientes obesos, as gestantes e os pacientes portadores de doenças cardiorrespiratórias crônicas”, alerta a médica.
Com relação aos sintomas, a médica destaca que ambos os vírus podem causar dor de garganta, coriza, obstrução nasal, espirros, febre e falta de ar. “Assim, já que estamos num cenário de epidemia das duas doenças, é realmente quase impossível fazer essa diferenciação simplesmente pelo quadro clínico. A exceção é se o paciente perde subitamente o olfato ou o paladar, que são sintomas muito mais associados à infecção por SARS-CoV-2. Desta forma, é importante fazer o teste confirmatório – PCR ou ao menos algum teste rápido – para saber qual o vírus responsável pelos sintomas, já que o tratamento pode ser substancialmente modificado em pacientes que sejam de grupos de risco ou que desenvolvam sintomas graves”, finaliza Luiza.
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TV ANHANGUERA
Ocupaçõa de leitos para a Covid-19 dispara, em Goiás
https://globoplay.globo.com/v/10190794/
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Assessoria de Comunicação
AHPACEG NA MÍDIA - Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado
Escrito por AdministradorO presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, falou à PUC TV sobre o aumento da demanda nos hospitais
PUC TV
Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Associação dos Hospitais Particulares fala sobre alta demanda na saúde
Pacientes da rede particular reclamam de demora no atendimento em Goiânia
Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado
Goiânia vai ampliar pontos de testagem da covid-19 a partir desta quinta (6)
Vacina contra a cepa H3N2 de Influenza chega em março, diz ministério
Força-tarefa quer zerar fila de cirurgias ortopédicas no Hugo
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Saúde nomeou 244 profissionais temporários meio à situação de calamidade pública
Ministério da Saúde prorroga Programa Mais Médicos por um ano
TV ANHANGUERA
Associação dos Hospitais Particulares fala sobre alta demanda na saúde
https://globoplay.globo.com/v/10187819/
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Pacientes da rede particular reclamam de demora no atendimento em Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/10187803/?s=0s
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PUC TV
Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado
https://www.youtube.com/watch?v=v8zduZkq5nI
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A REDAÇÃO
Goiânia vai ampliar pontos de testagem da covid-19 a partir desta quinta (6)
A Prefeitura de Goiânia anunciou a ampliação do atendimento e disponibilizar à população a partir desta quinta-feira (6/1), com a abertura de dois pontos de testagem de covid-19. Com a medida, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) visa atender a alta procura que tem ocorrido nos últimos dias nos locais de testagens. Para isso, a pasta vai ofertar na modalidade pedestre aproximadamente 2 mil testes rápidos de antígeno por dia.
Os pontos de atendimento nesta quinta-feira serão no estacionamento do Parque Mutirama, localizado Avenida Contorno, Setor Central, e na Praça da Feira do Vera Cruz II, localizada na Avenida Gercina Borges Teixeira, 2521, Conjunto Vera Cruz II, e haverá necessidade de agendamento. Já os demais locais de a partir de sexta-feira serão disponibilizados no site da Prefeitura de Goiânia.
A testagem é realizada em pessoas a partir de 5 anos e tem como objetivo promover o isolamento social de quem tem resultado positivo para Covid-19, mas que não apresentam sintomas. “A testagem ampliada da população faz parte da ação de vigilância desenvolvida pela gestão municipal no enfrentamento da pandemia”, disse o titular da SMS, Durval Pedroso, acrescentando que a população ainda precisa se atentar aos cuidados sanitários, como o uso de máscara, higienização das mãos e o distanciamento social.
Para realizar o teste, que fica pronto em cerca de 20 minutos, basta fazer o agendamento por este link que também está disponível no site da Prefeitura de Goiânia a partir das 12h de hoje e comparecer ao local no horário marcado, com documentos pessoais e comprovante de endereço.
Confira os locais na modalidade pedestre – por agendamento:
- Estacionamento do Parque Mutirama: Avenida Contorno, Setor Central (Em frente ao Tatico)
- Praça da Feira do Vera Cruz II: Avenida Gercina Borges Teixeira, 2521, Conjunto Vera Cruz II
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AGÊNCIA BRASIL
Vacina contra a cepa H3N2 de Influenza chega em março, diz ministério
As vacinas para a nova cepa do vírus influenza, denominada H3N2, deverão chegar ao país em março. A informação foi dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante coletiva para anunciar a inclusão de crianças no Plano Nacional de Imunização contra a covid-19.
“Ainda não temos essas vacinas específicas. Elas só chegam no final do primeiro trimestre. A OMS [Organização Mundial da Saúde] indica a cepa, e a vacina tem que ser produzida”, justificou o titular da pasta.
Segundo ele, a equipe do Ministério da Saúde está acompanhando os casos para avaliar o impacto. O mesmo vale para casos de flurona, nome dado à infecção simultânea pelo novo coronavírus e pela cepa H3N2.
Em sua conta na rede social Twitter, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, destacou a circulação da variante e confirmou que a pasta tem registrado casos de H3N2 em diversos estados.
“Por isso recomendamos que todos os cuidados relacionados à saúde sejam priorizados”, disse Cruz. O uso de máscaras e a higienização das mãos ainda são sumariamente importantes”, completou.
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Ministério da Saúde libera vacinação de crianças de 5 a 11 anos; imunização não será obrigatória
O governo federal anunciou na última quarta-feira (5/1) a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a covid-19. As primeiras doses de vacinas contra a doença destinadas a crianças de 5 a 11 anos deverão chegar ao Brasil no dia 13 de janeiro. Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer – o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina.
“Não faltará vacina para nenhum pai que queria vacinar seus filhos”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O secretário executivo do órgão, Rodrigo Cruz, informou que outras 20 milhões de doses foram reservadas. O envio está condicionado à confirmação pelo laboratório e pelo andamento do ritmo de vacinação.
O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença.
Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.
O Ministério também recomendará uma ordem de prioridade, privilegiando pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.
A obrigação de prescrição médica para aplicação da vacina não foi incluída como uma exigência, conforme foi ventilado por membros do governo durante as discussões nas últimas semanas. Mas o Ministério sugeriu que os pais procurem profissionais de saúde.
Questionado por jornalistas se essa recomendação não desestimularia os pais a levarem os filhos para vacinar, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu afirmando que isso deixaria os pais mais “seguros” para decidir sobre a imunização.
Análise
Durante a coletiva, o ministro Marcelo Queiroga e seus secretários defenderam o processo de análise e definição da inclusão do público infantil no Plano Nacional de Imunizações (PNI). A Anvisa autorizou a aplicação da vacina da Pfizer nessa faixa etária em 16 de dezembro, mas o Ministério decidiu realizar uma consulta pública e uma audiência pública antes de anunciar a inclusão hoje.
“Não há atraso. Não podemos trazer doses antes da aprovação da Anvisa. Consulta pública foi importante sim para tomada de posição do Ministério”, declarou Queiroga. “Tivemos cuidado e não foi excessivo, muito pelo contrário. Também estava no nosso radar. Nós temos uma tempestividade, o tempo correto de ser feito. E acredito que este é o tempo adequado”, acrescentou a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite.
Marcelo Queiroga informou, ainda, que o custo total da vacinação da população de 5 a 11 anos deve ser em torno de R$ 2,6 bilhões.
O secretário executivo Rodrigo Cruz comentou que a equipe da pasta acionou a Pfizer após o anúncio da decisão da Anvisa. Um aditivo do 3º contrato foi firmado no dia 28 de dezembro, que fechou a entrega das 20 milhões de doses no 1º trimestre.
Pfizer
Em nota, a Pfizer confirmou a assinatura do contrato de aquisição das 20 milhões de doses e o início da entrega na “semana do dia 10 de janeiro”.
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JORNAL OPÇÃO
Força-tarefa quer zerar fila de cirurgias ortopédicas no Hugo
Por Acaray Martins
Meta é realizar 150 cirurgias ortopédicas até sexta-feira, dia 7. Público-alvo são pacientes que aguardam cirurgia há mais de 30 dias
O Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) pretende realizar até a próxima sexta-feira, 7, cerca de 150 cirurgias ortopédicas. A iniciativa consiste em reduzir 100% de filas de pacientes que aguardam pelo procedimento. Neste primeiro momento, o mutirão já atendeu cerca de 50 pessoas.
A expectativa é de que em média 30 cirurgias sejam realizadas por dia, uma vez que os estoques de próteses e órteses, materiais necessários para os procedimentos, foram reforçados após o Instituto CEM assumir a administração do Hugo. De acordo com o médico cirurgião de trauma e quadril e coordenador de ortopedia da unidade, Regis Vieira de Castro, 35 cirurgiões e nove anestesiologistas estão envolvidos no mutirão, além dos demais profissionais, como enfermeiros e técnicos de enfermagem. Para a força-tarefa, eles estão utilizando sete, das dez salas do centro cirúrgico do hospital.
Regis ressaltou também que pretende zerar o número de pacientes que estavam aguardando cirurgia há mais de 30 dias, usuários com fraturas expostas, politraumatismo, infecção, entre outros com características de urgência. “A partir de agora organizamos a logística e aumentamos as equipes. Com essas ações, conseguimos planejar a média de 150 cirurgias até o fim desta semana, e assim vamos desafogar o atendimento”, observou o médico. “O nosso objetivo é que o paciente com fratura e perfil de emergência seja operado na hora, e que os demais operem entre 24 e 48 horas, após chegarem ao Hugo”, explicou Regis.
A primeira beneficiada foi uma mulher de 30 anos, que deu entrada em 1º de dezembro do ano passado, vítima de acidente de trânsito. Ela ficou internada na enfermaria da unidade aguardando a cirurgia, porém o procedimento foi realizado no domingo, 2. Para o diretor técnico do Hugo, médico José Fernando Folgosi, a proposta do mutirão é desafogar a unidade. “A nossa expectativa é reerguer o atendimento prestado pelo hospital. Com muito trabalho e esforço, o local vai voltar a ser referência no atendimento de trauma e emergência em Goiás”, concluiu o gestor.
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Saúde nomeou 244 profissionais temporários meio à situação de calamidade pública
Por Dayrel Godinho
Medida faz parte das ações de contenção da variante Ômicron em Goiânia e os profissionais se somam aos profissionais que tiveram seus prorrogados por 120 dias
Em meio às críticas do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO) sobre a atuação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) prorrogou o contrato dos profissionais da saúde e nomeou outros 244 profissionais temporários por quatro meses. Estes profissionais vão atuar tanto no tratamento da Covid-19, quanto da influenza H3N3.
A prorrogação destes contratos foi publicada no Diário Oficial do dia 31 de dezembro e só foi possível por causa da situação de Calamidade Pública que vive o município de Goiânia e que permite a contratação destes profissionais da Saúde por meio de um processo seletivo simplificado da SMS. Estes profissionais, de acordo com a Secretaria, ainda estão em processo de apresentação da documentação para a lotação.
A justificativa do Paço é justamente essa. De que os profissionais vão auxiliar o tratamento da emergência pública a introdução da variante Ômicron na cidade de Goiânia e também o aumento da circulação do vírus influenza H3N2 que, junto com os casos de síndrome gripal e também do enfrentamento à pandemia, têm aumentado a procura pela Saúde Pública.
A ação, de acordo com o prefeito, reforça a capacidade de atendimento, que, foi disponibilizado em mais 76 unidades de atenção básica, como já publicado no Jornal Opção. “Já mobilizamos toda a rede para amparar e cuidar das pessoas, principalmente neste momento em que confirmamos a transmissão comunitária da variante ômicron. Estamos atentos e trabalhando com a responsabilidade que a saúde pública exige”, enfatiza Rogério Cruz.
Testagem
Além destas contratações, que são uma resposta às denúncias feita pelo Sindsaúde/GO, o Paço vai intensificar as ações do Paço Municipal na vigilância em saúde, com testagem ampliada e monitoramento da população que está com uma das cepas da Covid-19 e que se somam a prorrogação
O anúncio foi feito pelo secretário e saúde nesta quarta-feira, 5, quando o titular anunciou que o Paço vai oferecer o dobro da capacidade de testes, com testagem ampliada pela capital. “A intensão é intensificar estas ações, bem como continuar fazendo o sequenciamento genético das cepas que são predominantes que, junto com a higienização, a utilização de máscaras e do distanciamento social serão fundamentais para o tratamento da Covid-19″, explicou o Secretário.
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SAGRES
Ministério da Saúde prorroga Programa Mais Médicos por um ano
Uma Portaria do Ministério da Saúde – 99/202- 2 – publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (6), prorroga, por um ano, o contrato de um grupo de 19 profissionais com o Projeto Mais Médicos para o Brasil.
Pela norma a prorrogação se dará automaticamente a partir do primeiro dia após o vencimento do Termo de Adesão e Compromisso original. Caso o participante não tenha interesse na prorrogação, deverá acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP), no período de 6 a 7 de janeiro de 2022, e manifestar formalmente o desinteresse em continuar no programa. Nas situações em que o gestor municipal não tenha interesse na permanência do participante por um ano no Projeto, deverá acessar o SGP, exclusivamente no período de 6 a 7 de janeiro de 2022, e manifestar formalmente o desinteresse na prorrogação, expressando o motivo da recusa.
O participante com prorrogação automática da adesão deverá, obrigatoriamente, entregar ao gestor municipal, até o dia 30 de janeiro de 2022, o Termo Aditivo ao Termo de Adesão e Compromisso, em duas vias, devidamente preenchido e assinado, o que implicará, para todo e qualquer efeito, em concordância de forma expressa com todas as condições, normas e exigências estabelecidas no Edital e demais normativos que regulamentam o Projeto.
Cabe ao gestor municipal receber os documentos exigidos na Portaria, e mantê-los sob sua guarda, com disponibilização ao Ministério da Saúde quando requerido.
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Assessoria de Comunicação
Ahpaceg na Mídia: Associação dos Hospitais Particulares fala sobre alta demanda na saúde
Escrito por AdministradorAssociação dos Hospitais Particulares fala sobre alta demanda na saúde
Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, fala ao Bom Dia Goiás/TV Anhanguera sobre o aumento da demanda nos hospitais privados e orienta a população sobre os cuidados com a saúde.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 178 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24h; média é de 96
Procura por testes de covid-19 sobe 75% em laboratórios privados de Goiás
Goiás investiga caso suspeito de 'flurona', coinfecção por covid-19 e gripe
Procon Goiânia suspende atendimento após surto de covid-19 entre servidores
Dez servidores da Amma testam positivo para a covid-19
Prefeito Rogério Cruz testa positivo para covid-19
Ômicron pode ser o vírus de mais rápida propagação da história
Violência obstétrica: Agressões podem ser físicas ou verbais
AGÊNCIA ESTADO
Brasil registra 178 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24h; média é de 96
País tem 619.426 mortos
O Brasil registrou 178 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, até às 20h desta terça-feira (4/01). A média móvel semanal, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 96, a mesma desta segunda-feira. O número total de vítimas da pandemia chegou a 619.426 no País. Seis Estados não registraram mortes no período: Alagoas, Amapá, Amazonas, Goiás, Paraíba e Roraima.
Já os Estados com mais mortes são Rio de Janeiro, com 46 vítimas, e São Paulo, com 26. Segundo as secretarias de saúde do Rio e de São Paulo, a razão para o número de mortes, que supera os registros dos últimos dias, é o represamento de dados de dias anteriores - causado tanto pela instabilidade no sistema de notificação do Ministério da Saúde, observado desde o ataque hacker do dia 10 de dezembro, quanto pelo período de final de ano.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, g1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. O número de novas infecções notificadas foi de 19.091. No total, o Brasil tem 22.322.027 casos da doença. A média móvel de novos casos nos últimos sete dias é de 9 mil. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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A REDAÇÃO
Procura por testes de covid-19 sobe 75% em laboratórios privados de Goiás
Casos positivos da doença também avançaram
Os laboratórios privados goianos, associados ao Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs-GO), identificaram um aumento de 75% na procura por testes da covid-19 nos primeiros dias de janeiro, na comparação com o mês de novembro de 2021.
Segundo a presidente do Sindilabs-GO, Christiane do Valle, os casos de covid-19 subiram cerca de 15% entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. De acordo com os especialistas do sindicato, as aglomerações nas festas de Natal e Ano Novo podem ter sido responsáveis por esse aumento, também associado à circulação da variante Ômicron, que se espalha com mais rapidez.
Diante deste quadro, Christiane do Valle enfatiza a importância da vacinação e da manutenção das medidas preventivas, como o distanciamento social, o uso correto de máscaras e a higienização frequente das mãos, fundamentais para a prevenção de contaminações.
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Goiás investiga caso suspeito de 'flurona', coinfecção por covid-19 e gripe
Informação é da SES-GO
Théo Mariano
Goiânia - Goiás tem um caso suspeito de "flurona", a coinfecção por coronavírus e gripe, sendo investigado pela Secretaria de Estado da Saúde. A informação foi divulgada pela pasta nesta terça-feira (4/1). A amostra foi enviada ao instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para avaliação laboratorial.
Até o momento, no país, foram confirmados 36 casos da infecção simultânea por gripe e novo coronavírus. O termo "flurona" é criado com a combinação da palavra "flu" (que significa gripe, em inglês) e rona (de coronavírus). Segundo a pasta estadual, o caso não é grave e não necessitou internação do paciente. A SES-GO monitora o caso.
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Procon Goiânia suspende atendimento após surto de covid-19 entre servidores
12 funcionários testaram positivo
O Procon Goiânia suspendeu atendimento presencial após surto de casos de covid-19 entre servidores do local, com sede na Avenida Tocantins. A suspensão, segundo o órgão de defesa do consumidor, será de dez dias a partir desta quarta-feira (5/1). O Procon funcionará, durante o período de suspensão, pelos telefones (62) 3524-2936 e (62) 3524-2942, e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou aplicativo Prefeitura 24h.
Ao todo, 12 servidores testaram positivo para a covid-19. "Todos estão vacinados com a segunda dose e com sintomas leves", informa comunicado do Procon Goiânia.
Amma
A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) também confirmou nesta terça-feira (4/1) que dez de seus funcionários também testaram positivo para covid-19. "Outros servidores que estão com sintomas estão sendo orientados a procurarem o hospital para testagem", destaca a agência.
"Reforçamos também que todos são orientados a usar máscara de proteção e que são disponibilizados frascos em álcool em gel em todas as dependências da sede, além de distribuição de frascos individuais. Comunicamos ainda que a Secretária Municipal de Saúde já foi informada e irá monitorar os casos", completa.
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Dez servidores da Amma testam positivo para a covid-19
Profissionais são orientados a fazer testagem
Dez servidores da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) testaram positivo para covid-19. Em nota, divulgada nesta terça-feira (4/1), a pasta informou que os servidores que apresentam sintomas estão sendo orientados a realizar o teste para detecção da doença em uma unidade de saúde.
Ainda conforme o comunicado, a sede da Amma está passando, nesta terça-feira (4), por uma sanitização, algo que é realizado quinzenalmente seguindo orientação do Ministério da Saúde. A pasta informou que a Secretária Municipal de Saúde já foi notificada e irá monitorar os casos.
Confira a nota divulgada pela Amma:
A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) informa que 10 de seus mais de 600 servidores testaram positivo para Covid 19. Outros servidores que estão com sintomas estão sendo orientados a procurarem o hospital para testagem.
Hoje, dia 04 de janeiro está sendo realizada a sanitização da sede da Amma, medida essa que vem sendo aplicada quinzenalmente conforme orientação do Ministério da Saúde.
Reforçamos também que todos são orientados a usar máscara de proteção e que são disponibilizados frascos em álcool em gel em todas as dependências da sede, além de distribuição de frascos individuais.
Comunicamos ainda que a Secretária Municipal de Saúde já foi informada e irá monitorar os casos.
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Prefeito Rogério Cruz testa positivo para covid-19
"Não apresento sintomas", informou
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, testou positivo para covid-19 nesta terça-feira (4/1). "Não apresento sintomas", informou o gestor municipal em publicação no Twitter.
De acordo com ele, o trabalho continua de forma remota. "Estou suspendendo a agenda e orientando as pessoas que estiveram comigo a testarem. Realizarei teste RT-PCR e, até que o saia o resultado, trabalharei de casa", completou o prefeito.
Rogério Cruz foi infectado com a doença provocada pelo novo coronavírus em novembro de 2020 e também não apresentou sintomas na época. No ano passado, o prefeito recebeu duas doses de vacina contra a covid-19 e aguarda a data para a dose de reforço, conforme informou a assessoria do gestor municipal.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ômicron pode ser o vírus de mais rápida propagação da história
A possibilidade é investigada pelo médico infectologista norte-americano Roby Bhattacharyya; pesquisador fez um cálculo entre a ômicron e o sarampo, um dos vírus mais contagiosos do mundo
A variante Ômicron do SARS-CoV-2 pode já ser o vírus de mais rápida propagação de toda a história. A informação foi dada pelo médico infectologista norte-americano Roby Bhattacharyya do Hospital Geral de Massachusetts. A nova cepa é dominante em várias nações do mundo e está levando à explosão do número de casos de covid-19.
“É uma propagação incrivelmente rápida”, alertou Bhattacharyya.
O médico e pesquisador fez um cálculo entre a Ômicron e o sarampo, um dos vírus mais contagiosos. Ele concluiu que, num cenário de ausência de vacinação, um caso de sarampo daria origem a mais 15 casos em apenas 12 dias. Já um caso de Ômicron daria origem a 216 casos no mesmo período. A estimativa significa que, em 35 dias, a Ômicron poderia atingir 280 mil pessoas, enquanto o sarampo afetaria 2.700.
No entanto, num cenário em que a maioria da população está vacinada ou já teve covid-19, o especialista estima que um caso de Ômicron dê origem a apenas mais três casos, número semelhante ao do vírus original, ausente de mutações.
Essa previsão continua, mesmo assim, preocupante, podendo ser comparada à transmissibilidade do SARS-CoV-2 quando apareceu inicialmente e começou a propagar-se, num momento em que não havia vacinas e poucas eram as medidas de contenção.
“Nas condições atuais”, com vacinação e restrições, “um modelo simples de crescimento exponencial revelaria 14 milhões de pessoas infectadas com Ômicron a partir de um único caso, em comparação com as 760 mil infectadas com sarampo numa população sem defesas específicas”, adiantou o médico.
“É o vírus mais explosivo e de mais rápida difusão de toda a história”, alertou também o médico Anton Erkoreka, que investiga epidemias passadas.
Ele comparou o SARS-CoV-2 à gripe russa de 1889: ambos os vírus levaram apenas três meses para se propagar em todo o planeta. Agora, “a variante Ômicron bateu o recorde de propagação”, afirmou.
Se, por um lado, a nova cepa consegue infectar até pessoas já vacinadas, por outro essas vacinas impedem, na maioria dos casos, a doença grave. O menor risco individual é a razão pela qual, neste momento, o número de contágios dispara, mas o número de pessoas hospitalizadas se mantém estável.
Em pessoas não vacinadas, a Ômicron é apenas cerca de 25% menos grave do que a variante Delta, a versão do vírus que até há pouco tempo era dominante, afirmou o infectologista Roby Bhattacharyya.
Até agora, seis estudos em fase preliminar sugeriram que a Ômicron tem maior facilidade de invadir as vias respiratórias altas, mas menor capacidade de infectar os pulmões, o que pode explicar a sua maior capacidade de infecção e menor letalidade.
A equipe do pesquisador Michael Chan, da Universidade de Hong Kong, foi a primeira a calcular em laboratório que a nova estirpe se multiplica 70 vezes mais rápido nos brônquios do que a variante Delta. No entanto, aparenta ser dez vezes menos eficiente nos pulmões.
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TV ANHANGUERA
Violência obstétrica: Agressões podem ser físicas ou verbais
https://globoplay.globo.com/v/10183539/
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FOLHA DE S.PAULO
Maioria em consulta pública é contra prescrição médica para vacinar criança
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A consulta pública realizada pelo Ministério da Saúde apontou que a maioria das pessoas foi contrária à prescrição médica no ato da vacina. Cerca de 100 mil pessoas se manifestaram até o dia 2 de janeiro.
A informação foi dada por Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, em audiência pública nesta terça-feira (4).
"Tivemos 99.309 pessoas que participaram neste curto intervalo de tempo em que o documento esteve para consulta pública, sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação", disse Rosana.
A intenção da pasta é recomendar que crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas contra a Covid-19, desde que mediante a apresentação de prescrição médica e consentimento dos pais. O documento final será divulgado nesta quarta-feira (5).
Entidades que falaram sobre o assunto na audiência pública desta terça também foram contrárias a prescrição médica. Entre elas estão Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), CFM (Conselho Federal de Medicina) e SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).
Nésio Fernandes, representante do Conass, reiterou a posição do conselho. Ele afirmou que 20 estados, que reúnem mais de 80% da população, já publicaram normas sobre o tema e não será exigida essa prescrição.
Ele ressaltou ainda que as vacinas contra a Covid-19 não são experimentais e passaram pelas principais agências reguladoras.
"Para uma contexto de pandemia por doença imunoprevenível, em que já temos vacina disponível, toda posição que estimule a excitação vacinal deve ser explicitamente combatida porque reduz a capacidade do sistema de saúde de promover saúde e reduzir doenças", finalizou.
Donizette Dimer Giamberardino Filho, vice-presidente do CFM, avaliou que a prescrição médica pode se tornar uma forma de restrição de acesso à vacina. Além disso, disse acreditar não ser apropriado envolver um profissional médico em uma ação coletiva.
"Não há uma previsão legal na legislação sobre uma prescrição. Nesse sentido entendemos que colocar uma prescrição para o médico é dividir uma responsabilidade com o médico, que é uma pessoa física, sendo que essa responsabilidade é do Ministério da Saúde por meio de uma ação coletiva", pontuou Filho.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (3) que os pais terão vacina caso queiram vacinar os filhos. Reforçou ainda que haverá dose suficiente para isso.
"A audiência é para ampliar a discussão sobre essa questão da vacinação das crianças. No dia 5, sairá a decisão terminativa do Ministério da Saúde que não trará nenhuma novidade especial. Não vai ser muito diferente do que o ministério já colocou em consulta pública", disse.
Em nota recente, a pasta afirmou ser favorável à vacinação desse público. Porém, havia ressaltado que a decisão dependia do desfecho da consulta pública que terminou neste domingo (2).
As doses pediátricas serão entregues por meio de contrato do governo para receber 100 milhões de vacinas da Pfizer em 2022, que pode ser ampliado a 150 milhões de unidades.
"No dia 5 de janeiro, após ouvir a sociedade, a pasta formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária deve iniciar ainda em janeiro", diz o comunicado da Saúde.
Melo afirmou em nota técnica enviada ao STF que a vacina contra Covid-19 desenvolvida para crianças é segura, que o imunizante é uma ferramenta de proteção e que a vacinação vai atenuar interrupções de aulas na pandemia.
"Antes de recomendar a vacinação [contra a] Covid-19 para crianças, os cientistas realizaram testes clínicos com milhares de crianças e nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada", afirmou a secretária em nota técnica concluída no último dia 19.
A posição de Melo, que integra a equipe de Queiroga, contraria questionamentos sobre a segurança da vacina feitos pelo ministro e principalmente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Assessoria de Comunicação
Somos a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e reunimos os principais hospitais, clínicas e bancos de sangue goianos, referências em diversas especialidades médicas.
Desde 2003, trabalhamos para oferecer o apoio necessário para que nossos associados promovam melhorias constantes em seus serviços, sempre visando proporcionar mais qualidade e segurança a seus pacientes e colaboradores.
Também atuamos em defesa da saúde dos goianos, sempre atentos às necessidades do momento e buscando ampliar a excelência da assistência médico-hospitalar em Goiás.
AHPACEG
GOIÂNIA
CDI
Cebrom
Clínica da Imagem
Clínica São Camilo
Clínica São Marcelo
CRD Medicina Diagnóstica
Hemolabor
IHG
Hospital Amparo
Hospital Clínica do Esporte
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital da Criança
Hospital de Acidentados
Hospital Infantil de Campinas
Hospital Ortopédico de Goiânia
Hospital Premium
Hospital do Rim
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Helena
Hospital São Francisco de Assis
Hospital da Visão
Instituto de Neurologia de Goiânia
Instituto Ortopédico de Goiânia
Instituto Panamericano da Visão
Maternidade Ela
Oncovida
Ver Hospital de Olhos
ANÁPOLIS
Hospital Evangélico Goiano
APARECIDA DE GOIÂNIA
Hospital Santa Mônica
CALDAS NOVAS
Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida
CATALÃO
Hospital Nasr Faiad
Hospital São Nicolau
CERES
Hospital Ortopédico de Ceres
RIO VERDE
Hospital Santa Terezinha
Rua 94, número 220, quadra f-13, lote 28, Setor Sul
(62) 3088-5800
Anvisa divulga novas Notas Técnicas sobre diagnóstico e notificação de IRAS
Escrito por Administrador
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS) e da Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES), elaborou a Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA número 7/2021, que traz os critérios diagnósticos das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) de notificação nacional obrigatória em 2022.
De acordo com a nota, a definição dos critérios diagnósticos de infecção para a vigilância epidemiológica das IRAS em serviços de saúde permite a harmonização necessária para identificar o caso, coletar e interpretar as informações de modo sistematizado pelos profissionais e gestores do sistema de saúde.
Com o objetivo de padronizar em nível nacional os critérios epidemiológicos das IRAS, a Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa (GVIMS/GGTES/Anvisa) publicou, em 2010, o Manual: Critérios Diagnósticos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Para a elaboração desse manual, foram formados grupos técnicos (GT) com especialistas de todo o país. Os GT também foram responsáveis pelas revisões do referido manual em 2016, 2019 e 2021.
Para a elaboração dos critérios diagnósticos epidemiológicos nacionais das IRAS foram utilizados como base critérios internacionais adaptados para a realidade do Brasil, considerando critérios clínicos e laboratoriais.
NOTIFICAÇÃO
Já a Nota Técnica GVIMS/GGTES/Anvisa Nº 08/2021 apresenta as alterações feitas e traz orientações gerais para o preenchimento dos formulários de Notificação dos Indicadores Nacionais das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e Resistência Microbiana (RM) em 2022.
Com a desativação dos formulários FormSUS/DataSUS/MS no ano de 2021, os dados nacionais de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e de resistência microbiana (RM) passaram a ser notificados à Anvisa por meio dos formulários eletrônicos Limesurvey, com exceção dos estados de São Paulo, Paraná e Amazonas, que possuem sistemas próprios para coleta de dados.
Os formulários de notificação de indicadores nacionais destinam-se à notificação mensal de dados de IRAS e RM que ocorrem nas unidades de terapia intensiva (UTI) adulto, pediátrica e neonatal, nos centro-cirúrgicos/centro-obstétricos, assim como nos serviços de diálise do país.
Para elaboração dos formulários de 2022 foram consideradas as sugestões recebidas pela GVIMS/GGTES/Anvisa no decorrer de 2021, encaminhadas pelas Coordenações Estaduais e Distrital de Controle de IRAS (CECIH) e Coordenações Municipais de Controle de IRAS (CMCIH). Essas sugestões foram analisadas e foram realizadas pequenas alterações nos formulários em vigor em 2022.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 56 mortes por covid-19 em três dias
Vacinação infantil contra Covid-19 deve começar na segunda quinzena deste mês, aponta Queiroga
Tratamento usa sangue do próprio paciente contra as rugas e o envelhecimento
Setor da saúde vive transformação digital, diz especialista
Por que vacinados ainda podem pegar covid e isso não é falha do imunizante
Saúde recebeu 24 mil contribuições em consulta sobre vacina a crianças
Covid-19: Goiás registra 384 novos casos e 4 mortes em 24 horas
Aparecida libera serviço de telemedicina para pacientes com sintomas gripais
HGG inaugura canal no WhatsApp de atendimento a pacientes
Hospital Estadual de Itumbiara passa atender média complexidade
Hospital Estadual da Criança e do Adolescente entrará em funcionamento nos próximos dias
Presidente da Câmara Deliberativa do Ipasgo ingressa com ação no Judiciário para rever valor da venda do prédio
Mundo registra recorde de 2,4 milhões de casos de Covid em 24 horas
Mãe denuncia que bebê teve braço deslocado em hospital
PORTAL G1
Mundo registra recorde de 2,4 milhões de casos de Covid em 24 horas
Número foi impulsionado pelos EUA, que pela 1ª vez desde o início da pandemia registrou mais de 1 milhão de infectados em apenas 1 dia. Dados são do 'Our World in Data'.
O mundo registrou um recorde de 2,4 milhões de novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, impulsionado pelos Estados Unidos, que pela primeira vez desde o início da pandemia registrou mais de 1 milhão de infectados em apenas 1 dia (1,08 milhão).
Foi também a primeira vez que o mundo registrou mais de 2 milhões de novos casos (o recorde anterior havia sido registrado em 30 de dezembro de 2021, quando foram contabilizados 1,95 milhão). Os dados são do "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford.
Apesar da explosão no número de infectados devido à variante ômicron do novo coronavírus, que é altamente contagiosa, o número de mortes segue em queda.
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 pelo mundo, a média de óbitos nos últimos 7 dias caiu abaixo de 6 mil pela primeira vez desde outubro de 2020. O recorde de mortes em 24 horas no mundo segue sendo de 20 de janeiro de 2020: 18.062.
O dia marca também o recorde de óbitos nos Estados Unidos (4.442) e também o dia em que o atual presidente do país, Joe Biden, assumiu a Casa Branca. Atualmente, os EUA têm registrado uma média de 1,2 mil mortes por dia.
Mas três pessoas testam positivo para a Covid-19 a cada segundo no país, com Nova York voltando a ser o epicentro da pandemia, e a explosão de novos casos já está afetando o funcionamento de empresas e órgãos públicos nos EUA (veja no vídeo abaixo).
Atualmente, um terço dos paramédicos de Nova York, 21% dos policiais e 18% dos bombeiros estão afastados com Covid-19. No metrô, duas linhas estão fechadas porque os funcionários ficaram doentes.
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AGÊNCIA BRASIL
Brasil registra 56 mortes por covid-19 em três dias
Com as 56 mortes registradas nos últimos três dias, das quais 28 entre sábado (31) e domingo (1º), o Brasil chega a 619.133 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia. Há ainda 2.817 óbitos em investigação.
O total de casos confirmados é de 22.293.228, já somados os 1.721 casos divulgados ontem (2) pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, 21.581.717 pessoas já se recuperaram da doença.
Em nota, o ministério informa que encomendou mais de 550 milhões de doses até o fim de 2021, após acordos com diferentes laboratórios. 'Até o momento, mais de 381,2 milhões de doses foram distribuídas a todos os estados, e o Distrito Federal de forma proporcional e igualitária - dessas, 328,5 milhões foram aplicadas', diz o texto.
O Ministério da Saúde recomenda que, aos primeiros sintomas da covid-19, a pessoa busque imediatamente atendimento médico na unidade de saúde mais próxima, para que se possa reduzir o número de internações e óbitos pela doença.
O uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social também ajudam a conter a transmissão do novo coronavírus.
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O HOJE
Vacinação infantil contra Covid-19 deve começar na segunda quinzena deste mês, aponta Queiroga
Em conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira (3/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as vacinas contra Covid-19 para crianças devem ser distribuídas para os estados na segunda quinzena deste mês.
“Na segunda quinzena elas começam a chegar e serão distribuídas como nós temos distribuído”, apontou. Segundo membros do ministério, as vacinas começam a chegar a partir do dia 10 de janeiro, mas elas precisam passar pelo processo de segurança antes de serem distribuídas.
Recentemente a pasta se mostrou favorável à vacinação infantil contra a Covid-19, porém, ressaltou que a decisão só seria tomada após uma consulta pública ser realizada. A intenção do ministério é recomendar que crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas mediante apresentação de prescrição médica e consentimento dos pais.
Na última sexta-feira (31/12), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou que o presidente da Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga prestem esclarecimentos sobre ato que determinou a realização de consulta pública a respeito da vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos de idade.
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Tratamento usa sangue do próprio paciente contra as rugas e o envelhecimento
Manter a pele jovem e bonita é o desejo de muitas mulheres, de forma que as indústrias da estética e beleza não se cansam de apresentar novidades. Em Goiânia, uma clínica especializada em tratamentos minimamente invasivos apresenta uma dessas em seu portfólio que tem atraído cada vez mais adeptos pelo mundo: o PRP, sigla para Plasma Rico em Plaquetas. Na prática, a técnica usa o próprio sangue do paciente para preencher rugas e tratar cicatrizes, resultando em uma pele mais jovem e lisinha.
Parece um pouco surreal, mas a prática não é necessariamente nova e os estudos e aplicações datam de mais 10 anos. De acordo com a farmacêutica especialista em estética Mayara Camargo, que comanda a Farmalaser Estética Avançada, o PRP pode ser feito por mulheres com mais de 35 anos, que já tenham alguma flacidez moderada ou avançada em regiões como rosto, pescoço, dorso e até nas mãos.
Uma quantia de 20 ml de sangue do paciente é coletada, centrifugada em um equipamento próprio, e o plasma é separado dos demais componentes, hemácias e leucócitos. O PRP retirado é de cerca de 8 mililitros de plaquetas, o chamado “plasma rico”. Esse material será reaplicado no paciente, e responsável por liberar as proteínas e outras partículas envolvidas no processo de auto-regeneração e cicatrização que o corpo automaticamente se encarrega de conduzir.
Não existe preparo ou repouso, e as mudanças na pele já podem ser vistas após poucos dias da primeira sessão. “Cada pessoa precisa de uma avaliação, mas para um resultado satisfatório, é preciso pelo menos três aplicações”, aconselha Mayara que também informa que é preciso um intervalo de pelo menos um mês entre uma e outra.
Tecnicamente falando, Mayara explica que o plasma é uma parte do sangue com altíssima concentração de plaquetas que tem forte poder de cicatrização. É essa característica que faz o tratamento tão eficiente. “Além disso, não existe risco de alergias ou contraindicações, já que o produto é do próprio paciente”, pontua a farmacêutica esteta. De acordo com ela, é ideal para preencher linhas de expressão e amenizar rugas, como o “bigode chinês” e os “pés de galinha”, e também pode ser utilizado para preenchimento do glúteo e retração das estrias.
A utilização do plasma sanguíneo para acelerar o processo de cicatrização já é um método usado há muito tempo na medicina. Isso porque o plasma concentra 10 vezes mais plaquetas que no volume comum do sangue. O craque de futebol Neymar Jr. fez uso do método em um de suas cirurgias. Já as beldades famosas Luciana Gimenez, Kelly Key, Kim Kardashian e Angelina Jolie, encararam a agulha para manter-se belas.
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PORTAL TERRA
Setor da saúde vive transformação digital, diz especialista
Com 900 healthtechs e regulamentação da telemedicina, saúde deve faturar R$ 313,9 bilhões em 2021; especialista traça o panorama e expectativas para o setor
Diversos setores da economia e da sociedade estão sendo impactados, em maior ou menor grau, por uma onda de transformação digital impulsionada pela pandemia de Covid-19. O setor da saúde - que deve movimentar R$ 313,9 bilhões em todo o país até o final do ano, em um acréscimo de 13,8% em relação a 2020 e de 21,8% em comparação a 2019, conforme Pesquisa IPC Maps, realizada com base em dados oficiais - faz parte deste processo.
Prova disso, o Brasil já tem mais de 900 healthtechs (startups do segmento de saúde), que alcançaram US$ 183,9 milhões (R$ 1032,46 milhões) em investimentos no primeiro semestre de 2021, segundo informações da plataforma inovação aberta Distrito - em 2018, eram apenas 248 negócios do gênero. Ainda segundo a análise, o número de investimentos em healthtechs ultrapassou o valor dos dois últimos anos que, juntos, somaram US$ 177,6 milhões (R$ 997,09 milhões).
Na esteira das inovações impulsionadas pela crise sanitária, a telemedicina também ganha destaque. Em abril de 2020, o Governo Federal sancionou a Lei 13.989, aprovada pelo Congresso, autorizando a prática durante a pandemia no país. Aprovada em novembro, uma complementação permite que, passado o período de crise sanitária, a modalidade seja regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).
De acordo com os indicativos da Saúde Digital Brasil, associação que representa os principais operadores de telemedicina brasileiros, mais de 7,5 milhões de atendimentos remotos foram realizados por cerca de 52,2 mil médicos entre 2020 e 2021. Ainda segundo a entidade, 87% dos atendimentos foram referentes às primeiras consultas, evitando a circulação e aglomeração de pacientes na fase mais crítica da pandemia.
Para Eduardo Dias Jorge, CEO da SISQUAL WFM (Workforce Management) no Brasil - empresa de tecnologia e desenvolvimento de software de gerenciamento de força de trabalho (workforce management) -, a ascensão das healthtechs e os avanços da regulamentação da telemedicina são sinais de que o setor de saúde vive um momento de acelerada transformação digital.
"As transformações aceleradas pela crise sanitária - que ainda estão em curso - não deixam dúvidas de que o futuro do mercado de saúde brasileiro será marcado pela inovação, digitalização e pelo uso cada vez maior da tecnologia em hospitais", afirma.
Para especialista, hospitais devem investir em WFM
Como exemplo de inovação no segmento de saúde, Dias Jorge afirma que os hospitais devem investir em ferramentas de WFM (Workforce Management, sigla em inglês para designar sistemas de Gerenciamento de Força de Trabalho).
"Com um conjunto de soluções para as operações diárias dos hospitais, o WFM é uma alternativa para aumentar a segurança do paciente e a produtividade do hospital de forma significativa enquanto também eleva a qualidade de vida de todos os colaboradores", explica.
Para implementar essas ferramentas, segundo o CEO da SISQUAL WFM, as lideranças devem compreender a importância e necessidade de mudança de procedimentos. "Adotar uma solução de WFM traz um aumento significativo na produtividade se for acompanhada de uma mudança de rotinas e processos - o que empresários e gestores hospitalares mais tradicionais ignoram, apresentando resistência para colocar essas mudanças em curso".
O especialista complementa que, no âmbito da digitalização do setor de saúde, os hospitais devem optar por parceiros que ofereçam soluções para aumentar os índices de segurança dos pacientes e assegurar os níveis de serviço ajustados às suas necessidades reais.
Além disso, para Dias Jorge, vale priorizar soluções que façam a previsão - ou forecast, em inglês - do fluxo de pacientes, ajustando o número de profissionais com determinadas competências para a execução de tarefas específicas, contribuindo para a manutenção dos níveis mínimos de serviço. "Em resumo, investir em inovação, digitalização e uso da tecnologia em hospitais e demais negócios de saúde não é apenas recomendado, mas necessário", finaliza.
Para mais informações, basta acessar: www.sisqualwfm.com
Website:
http://www.sisqualwfm.com
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ÉPOCA
Por que vacinados ainda podem pegar covid e isso não é falha do imunizante
As notícias de famosos que se infectaram com o coronavírus nas últimas semanas, mesmo após tomarem duas ou três doses, servem de munição para notícias falsas sobre a efetividade das vacinas. Entenda como os imunizantes continuam a proteger, especialmente contra os quadros graves de covid
O cantor Caetano Veloso, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, a apresentadora Maísa, o ator Marcelo Serrado, o influenciador Casimiro Miguel? Várias personalidades divulgaram que receberam um diagnóstico positivo para covid-19 nos últimos dias.
A maioria absoluta já estava vacinada com duas ou três doses da vacina e alguns estão infectados pela segunda vez
Os anúncios serviram de combustível para a criação (ou a reciclagem) de notícias falsas, que acusam os imunizantes de não funcionarem como o esperado.
As notícias também levantaram algumas dúvidas na cabeça das pessoas: se as vacinas são efetivas, como é que tanta gente pegou covid?
Antes de mais nada, é preciso esclarecer que os dados oficiais e os estudos científicos são bem claros e oferecem respostas para esse e outros questionamentos. Mesmo com o avanço da variante ômicron, os imunizantes contra a covid-19 continuam a funcionar para aquilo que eles foram desenvolvidos: a prevenção de casos mais graves da doença, que causam hospitalização e morte.
Entenda a seguir como cientistas, médicos e instituições de saúde seguem confiando no poderio das vacinas testadas e aprovadas em várias partes do mundo - e como elas estão ajudando a conter a pandemia.
A falsa controvérsia ganha terreno
Diante das notícias das celebridades infectadas e dos recordes diários de novos casos de covid-19 em países como Estados Unidos, França e Reino Unido, a efetividade das vacinas voltou a virar motivo de discussão nas redes sociais.
No Brasil, uma das postagens que geraram mais polêmica foi um tuíte da advogada Janaina Paschoal, deputada estadual em São Paulo pelo Partido Social Liberal (PSL).
Ela escreveu: "Vivemos um momento tão intrigante, que pessoas vacinadas, com todas as doses, pegam covid-19 e recomendam a vacinação. Parece piada. Ninguém acha, no mínimo, curioso?"
Até o fechamento desta reportagem, a publicação já contava com mais de 14 mil curtidas e 6 mil compartilhamentos.
A BBC News Brasil entrou em contato com a deputada Janaina Paschoal, que enviou uma nota de esclarecimentos a respeito da polêmica após a postagem no Twitter:
"Nunca neguei a doença, sempre estimulei comportamentos responsáveis e, em vários momentos, incentivei a vacinação. Não obstante, penso que a dinâmica preponderante no Brasil não é saudável", escreve.
A deputada acredita que "existe uma vedação em se debater a eficácia e os efeitos adversos das vacinas".
"Querem impor a vacinação, mediante a vedação de direitos básicos, como saúde, educação e trabalho, como se os vacinados não pegassem ou não transmitissem a covid. Não sou contrária à vacinação. Sou contrária à imposição e à obstrução do debate", finalizou.
Sobre os eventos adversos das vacinas mencionados por Paschoal, as agências regulatórias e diversas entidades científicas nacionais e internacionais são unânimes em afirmar que as doses contra a covid são seguras para pessoas com mais de 5 anos.
Até o momento, os principais efeitos colaterais observados são leves e passam naturalmente após alguns dias. Entre os principais incômodos listados, destacam-se: dor e vermelhidão no local da picada, febre, dor de cabeça, cansaço, dor muscular, calafrios e náuseas.
Os eventos mais graves, como anafilaxia, trombose, pericardite e miocardite (inflamações no coração), são consideradas raros pelas autoridades - e os benefícios de tomar as doses superam, de longe, os riscos observados, asseguram as agências.
Já a respeito da discussão sobre a eficácia e o fato de indivíduos vacinados pegarem e transmitirem o coronavírus, o pediatra e infectologista Renato Kfouri esclarece que a primeira leva de vacinas contra a covid-19, da qual fazem parte CoronaVac e os produtos desenvolvidos por Pfizer, AstraZeneca, Janssen, entre outras, tem como objetivo principal reduzir o risco desenvolver as formas mais graves da doença, que estão relacionados a hospitalizações e mortes.
"As vacinas protegem muito melhor contra as formas mais graves do que contra as formas moderadas, leves ou assintomáticas da covid. Quanto mais grave o desfecho, maior a eficácia delas", resume Renato Kfouri, que é diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
A meta principal desses imunizantes, portanto, nunca foi barrar a infecção em si, mas tornar essa invasão do coronavírus menos danosa ao organismo.
Esse mesmo racional se aplica à vacina contra a gripe, disponível há décadas. A dose, oferecida todos os anos, não previne necessariamente a infecção pelo vírus influenza, mas evita as complicações frequentes nos grupos mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos.
Analisando o cenário mais amplo, essa proteção contra as formas mais severas têm um impacto direto em todo o sistema de saúde: diminuir a gravidade das infecções respiratórias é sinônimo de prontos-socorros menos lotados, maior disponibilidade de leitos de enfermaria ou UTI e, claro, mais tempo para a equipe de saúde tratar os pacientes de forma adequada.
E os dados mostram que as vacinas estão cumprindo muito bem esse papel: de acordo com o Fundo Commonwealth, a aplicação das doses contra o coronavírus evitou, até novembro de 2021, um total de 1,1 milhão de mortes e 10,3 milhões de hospitalizações só nos Estados Unidos.
Já o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) calculam que 470 mil indivíduos com mais de 60 anos tiveram as vidas salvas em 33 países do continente desde que a vacinação contra a covid começou por lá.
O que explica a situação atual?
Mesmo diante das informações sobre o papel principal dos imunizantes, é inegável que a frequência de reinfecções ou de diagnósticos positivos entre vacinados aumentou nos últimos tempos. E isso pode ser explicado por três fatores.
O primeiro deles é simples: acabamos de sair do período de Natal e Réveillon, em que as pessoas se aglomeram e fazem festas. Isso, por si só, já aumenta o risco de transmissão do coronavírus.
Segundo, passado praticamente um ano desde que as doses começaram a ficar disponíveis em algumas partes do mundo (inclusive no Brasil), os especialistas aprenderam que a imunidade contra a covid pós-vacinação não dura para sempre.
"Com o passar do tempo, vimos que o nível de proteção cai. Essa queda vai ser maior ou menor dependendo do tipo de vacina e da idade de cada indivíduo", explica Kfouri.
"Isso deixou evidente a necessidade da aplicação de uma terceira dose, primeiro para os idosos e imunossuprimidos, depois para toda a população adulta", complementa o médico.
O terceiro fator tem a ver com a chegada da variante ômicron, que é mais transmissível e tem capacidade de "driblar" a imunidade obtida com as vacinas ou com um quadro prévio de covid.
"Diante disso, a infecção em indivíduos vacinados deve ser vista como algo absolutamente comum e vamos precisar aprender a conviver com essa situação", acredita Kfouri.
"Felizmente, esse aumento recente de casos de covid tem se traduzido numa menor taxa de hospitalização e mortes, especialmente entre indivíduos que já foram vacinados", observa o diretor da SBIm.
"Ou seja: a vacina continua protegendo contra as formas mais graves, como esperado", conclui.
Os gráficos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) mostram claramente esse efeito das vacinas na prática.
Como você confere abaixo, a taxa de hospitalizações por covid-19 entre os não vacinados (linha azul) é muito superior quando comparada aos indivíduos que haviam recebido suas doses (linha verde) até novembro.
Ainda de acordo com o CDC, algo parecido acontece com o risco de infecção e de morte pelo coronavírus.
Até outubro, indivíduos não vacinados (linha preta) tinham um risco 10 vezes maior de testar positivo e um risco 20 vezes superior de morrer por covid na comparação com quem já havia recebido a dose de reforço (linha azul escuro).
Mas o que aconteceu mais recentemente, a partir de dezembro, com a chegada da variante ômicron? Mais atualizados, os gráficos do sistema de saúde de Nova York, também nos EUA, mostram uma diferença gritante.
A partir do início de dezembro, a curva de casos, hospitalizações e mortes na cidade sobe vertiginosamente entre os não vacinados (linha roxa), e se mantém estável, ou com um ligeiro aumento, entre quem tomou as doses (linha laranja), como você pode conferir nas três imagens a seguir:
Num relatório recente, a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido chegou a uma conclusão parecida.
Uma das análises incluída no artigo foi feita na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e mostra que, caso o indivíduo seja infectado com a ômicron, o risco de hospitalização é 81% menor se ele tiver tomado as três doses do imunizante.
Já uma segunda pesquisa, feita pela própria agência, demonstra que as três aplicações de vacinas têm uma efetividade de 88%, embora ainda não se saiba quanto tempo dura essa proteção e se haverá necessidade de reforços nos próximos meses.
Infelizmente, não existem dados semelhantes sobre a realidade brasileira - os ataques aos sistemas de informática do Ministério da Saúde no início de dezembro ainda não foram 100% resolvidos e impossibilitam o acesso aos números de hospitalizações e mortes por infecções respiratórias das últimas semanas.
Para Kfouri, todas essas evidências só reforçam a importância da vacinação num contexto de circulação da ômicron e aumento de casos.
"É absolutamente errado pensar que não adianta tomar as doses porque todos vão ficar doentes mesmo assim. A vacina consegue transformar a covid numa enfermidade mais simples, que pode ser tratada em casa na maioria das vezes", afirma.
"Só vamos sair da pandemia com uma alta cobertura vacinal da população, incluindo as crianças, e o respeito aos cuidados básicos, como o uso de máscaras, a prevenção de aglomerações e a lavagem das mãos", completa o especialista.
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PORTAL R7
Saúde recebeu 24 mil contribuições em consulta sobre vacina a crianças
Ministério informou número nesta segunda-feira. Consulta pública foi concluída no último domingo às 23h59
O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (3) que recebeu 24 mil contribuições na consulta pública sobre vacinação contra Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. A consulta foi aberta no dia 23 de dezembro e concluída no último domingo (2) às 23h59.
Em nota enviada à reportagem, a pasta ressaltou que "a recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão deste público no Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas Contra a Covid-19", mas que só formalizará sua decisão na próxima quarta-feira (5). "Mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária está prevista para iniciar em janeiro", afirmou, deixando a questão em aberto.
Será realizada na próxima terça-feira (4) uma audiência pública organizada pelo ministério sobre a vacinação de crianças. O R7 pediu à pasta a lista de especialistas que vão falar na ocasião, mas a pasta respondeu apenas que "foram convidados especialistas e representantes de entidades ligadas ao tema", sem informar os nomes. O anúncio da decisão sobre a imunização ocorre na quarta-feira (5).
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o uso da vacina Comirnaty, da Pfizer, em crianças no dia 16 de dezembro, e desde então há muita resistência por parte do governo federal, com falas do presidente que questionam a segurança do imunizante. Jair Bolsonaro e o ministro Queiroga já se manifestaram favoráveis à exigência de prescrição médica para que as crianças sejam vacinadas.
A medida, entretanto, é questionada por especialistas, que dizem que a ação pode retardar e dificultar a vacinação de parte da população que tem dificuldade de acesso a médicos. O ministro da Saúde chegou a criticar prefeitos e governadores contrários à exigência com o argumento de que a maioria não é da área médica.
No último dia 27, Bolsonaro afirmou que não vai vacinar a filha, Laura, que tem 11 anos, contra a Covid-19. "Espero que não haja interferência do Judiciário, porque a minha filha não vai se vacinar, [quero] deixar bem claro", afirmou, referindo-se ao STF (Supremo Tribunal Federal). Ele estava desde a data no litoral de Santa Catarina, em São Francisco do Sul, onde passava alguns dias de férias com a família, mas passou mal na madrugada desta segunda-feira (3) e foi internado em São Paulo (SP).
Em pronunciamento no último dia 31, o presidente voltou a falar no assunto. 'Também, como anunciado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendemos que as vacinas para crianças entre 5 e 11 anos sejam aplicadas somente com o consentimento dos pais e prescrição médica. A liberdade tem que ser respeitada', afirmou.
A postura é amplamente criticada pela sociedade científica, tendo em vista que a vacinação foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A SBC (Sociedade Brasileira de Pediatria) já defendeu publicamente a vacinação de crianças contra a Covid-19. Outros órgãos e entidades também já se manifestaram em defesa da segurança da vacina em crianças, como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que produz vacinas no Brasil.
A própria secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana de Melo, já informou em nota enviada ao STF que a vacinação em crianças de 5 a 11 anos é segura.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 384 novos casos e 4 mortes em 24 horas
Ludymila Siqueira
Goiânia - Dados atualizados na tarde desta segunda-feira (3/1) apontam que em Goiás foram registrados 384 novos casos de covid-19 e 4 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Goiás já contabiliza 948.282 infecções do novo coronavírus e 24.699 óbitos confirmados desde o início da pandemia.
No território goiano há ainda 595.190 casos e 384 mortes em investigação para saber se tem alguma relação com a covid-19. Outras 293.612 infecções foram descartadas pela saúde estadual. A taxa de letalidade do vírus é de 2,61%.
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A REDAÇÃO
Aparecida libera serviço de telemedicina para pacientes com sintomas gripais
Moradores de Aparecida de Goiânia com sintomas gripais ou de dengue podem contar com um serviço de telemedicina implantado pela prefeitura da cidade. O atendimento é agendado pelo aplicativo Saúde Aparecida.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida, as duas iniciativas têm o objetivo de desafogar as cinco unidades de urgência e emergência do município (UPAS’s Flamboyant, Buriti Sereno e Brasicon e os Cais Nova Era e Colina Azul), que há uma semana registraram aumento de 32% na procura por atendimento médico com pacientes da cidade e também vindos de outros municípios, inclusive da Região Metropolitana de Goiânia.
As medidas são destinadas a pessoas com sintomas como febre, coriza, tosse, dor de cabeça e prostração, bem como dores musculares e nas juntas, dentre outros. “Estamos trabalhando acima de nossa capacidade para não deixar ninguém desassistido, nossa prioridade é cuidar das pessoas e salvar vidas, essa é uma determinação categórica do prefeito Gustavo Mendanha”, ressalta o secretário de Saúde do município, Alessandro Magalhães.
O secretário acrescenta que as medidas de abertura das UBS’s e da telemedicina foram discutidas e planejadas com rigor técnico pela SMS e moldadas para a capacidade de atendimento de Aparecida. “Estamos testando o sistema e sanando possíveis entraves para que nesta segunda-feira tudo esteja funcionando com a máxima eficiência possível para facilitar a vidas das pessoas e agilizar os atendimentos com mais segurança e conforto”.
Como acessar o serviço
O superintendente de Atenção à Saúde Gustavo Assunção informa que “o nosso aplicativo que já faz o agendamento do teste RT-PCR de detecção da covid-19 e da vacinação também ofertará o serviço de telemedicina para que as pessoas que tenham sintomas gripais ou de dengue possam fazer seu agendamento com mais comodidade. Após o agendamento, o usuário já saberá o dia e a hora em que receberá a ligação de um médico que fará uma consulta de telemedicina para passar orientações, e, se necessário, fazer o encaminhamento para uma unidade de saúde”.
O sistema começa a funcionar efetivamente nesta segunda-feira, 3, com 300 vagas disponíveis diariamente, das 8h às 18h. O acesso ao serviço também pode ser feito pelo site da Prefeitura clicando no link e depois é só aguardar a ligação do médico no dia e hora marcados.
O agendamento é feito na área “Teste Covid / Telemedicina”. Ao clicar nesse ícone, o paciente é direcionado a um rápido questionário para indicar os sintomas que apresenta ou se teve contato com algum caso confirmado. Em seguida, ele já tem a opção de agendamento da consulta via Telemedicina e já pode escolher o dia e horário do atendimento.
Expectativa positiva
“Nossa expectativa com mais essa novidade é muito boa, é a de desafogar a rede de urgências e emergências tratando casos leves e simples que podem ser conduzidos de forma remota pela telemedicina. Os casos mais severos e com risco de agravamento deverão ser encaminhados às UPAS’s e aos CAIS’s. Temos, no total, 45 unidades para atender presencialmente no que for necessário e a telemedicina pode, ao mesmo tempo, minimizar danos e desconfortos para os pacientes”, ressalta o superintendente.
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HGG inaugura canal no WhatsApp de atendimento a pacientes
O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) lançou neste início de ano um novo canal de comunicação via WhatsApp. O sistema funciona pelo número (62) 3209-9800. Por meio do aplicativo, os pacientes poderão ter informações sobre consultas, exames e cirurgias, consultar boletins médicos e registrar manifestações junto à ouvidoria do hospital. O horário para entrar em contato pelo WhatsApp do HGG é de segunda a sábado das 7 às 19 horas.
De acordo com Natalie Alves, diretora de enfermagem do HGG, a implementação da nova ferramenta contribui para melhorar o acesso do usuário à unidade de saúde. “O uso do WhatsApp possibilitará uma comunicação mais efetiva do paciente com o hospital, uma vez que a ferramenta permite uma troca de informações de forma mais rápida e dinâmica, com registros de datas e horários de atendimento, facilitando o acesso dessas informações em caso de dúvidas a qualquer momento”, descreve.
Natalie afirma que o novo canal vem para agregar aos meios de comunicação que já existem no hospital. Caso o paciente não use o aplicativo, ele poderá entrar em contato com a unidade pela Central de Relacionamento por meio de ligação para o telefone (62) 3209-9800.
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Hospital Estadual de Itumbiara passa atender média complexidade
O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos inicia nesta semana as atividades como unidade geral para atendimento de média complexidade. Com o encerramento dos trabalhos do local como centro de covid-19, o contrato emergencial com a Organização Social Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) foi finalizado e os trabalhos serão desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro de Gestão Compartilhada (IBGC). O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, esteve no hospital nesta segunda-feira (3/01), para visita técnica.
"Com a abertura de leitos clínicos e cirurgias no Hospital de Itumbiara São Marcos, a estratégia do Governo de Goiás de regionalizar a saúde é incrementada, fortalecendo a assistência da Macrorregião Centro-Sudeste do Estado", destacou o titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) durante a visita. A unidade recebeu obras para reforma e adequação desde sua reabertura, em julho do ano passado, já com o objetivo de, após a fase crítica da pandemia do coronavírus, ter o escopo de assistência ampliado.
Segundo a diretora-geral da OS IBGC, Mara Rúbia de Souza, a implantação de serviços especializados com o fim dos trabalhos como centro exclusivo para covid-19 é um desafio para que seja prestada uma atenção à saúde de excelência e humanizada. “Nossas equipes estão preparadas para entregar um atendimento de saúde com a qualidade que a população espera”, frisa Mara Rúbia.
Os leitos do Hospital de Itumbiara serão implantados gradativamente, conforme as especialidades forem sendo incorporadas. A unidade já dispõe de atendimentos de buco-maxilo-facial, neurologia, cirurgia vascular, ortopedia, otorrinolaringologia e cardiologia. Durante este mês de janeiro, o local contará com 20 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 54 de enfermaria. Em breve, inicia a assistência de traumatologia e ortopedia. O centro cirúrgico, que conta com três salas, está sendo adaptado com equipamentos modernos para realizar os procedimentos.
A diretora-geral da unidade, Danielly Jesus, enalteceu o empenho de todos da equipe para realizar um trabalho de excelência e qualidade humana. “Vamos lembrar sempre que no leito está um paciente e que ele é o amor de alguém As pessoas confiam suas vidas em nós e, por isso, precisamos prestar uma atenção humanizada e focada nas boas práticas”, disse.
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JORNAL OPÇÃO
Hospital Estadual da Criança e do Adolescente entrará em funcionamento nos próximos dias
Por Italo Wolff
O Estado adquiriu por R$ 128 milhões o Hospital do Servidor, do Ipasgo, e destinou a estrutura para atendimento de crianças e adolescentes
O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) deve entrar em atividade nos próximos dias. O centro especializado contará com 78 leitos, sendo 20 UTIs, além de pronto-socorro, setor de exames de imagens, realização de cirurgias eletivas e atendimento ambulatorial. Ganhos com a nova unidade são o setor de exames de imagem. o Hospital Materno-Infantil não dispunha de aparelho de tomografia, sendo necessário encaminhar os pacientes que necessitavam do exame para outros hospitais.
No local também serão oferecidos broncoscopia, endoscopia, raio X, ultrassonografia, ecocardiografia, eletrocardiografia, entre outros. O local vai abrigar a estrutura e equipe do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento, que será dividido e ficará com o atendimento de ginecologia e obstetrícia, como referência para o atendimento da mulher e do recém-nascido.
“É para ser o top da medicina. Criança em Goiás que tem má-formação congênita, doenças cardiológicas graves não vai mais para São Paulo, vai para Goiânia para ter cirurgia de padrão internacional”, destaca o governador Ronaldo Caiado. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, adquiriu o Hospital do Servidor, que antes pertencia ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). O valor de R$ 128.806.908,96 foi pago na íntegra na última quinta-feira, 30.
“Olha só que maravilha, aquele hospital todo ali como Hospital da Criança, seja ela recém-nascida, jovem com 12 anos, 14 anos de idade. Isso tudo será referência não só no Centro-Oeste”, destaca Caiado. “Nenhum outro Estado tem essa estrutura como a nossa. Isso dá dignidade aos filhos de nossas famílias. Esse hospital terá função específica de atender crianças que, hoje, não têm onde operar, para onde ir. Teremos uma estrutura digna, o Hospital da Criança”, ressalta.
A lei que autorizou o Ipasgo a vender a unidade foi aprovada, em votação definitiva, pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) no final do ano passado e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado. Segundo o documento, de 15 de dezembro de 2021, ficou autorizado “alienar para o Estado de Goiás, na modalidade venda ou permuta, o Hospital do Servidor Público”. A venda foi condicionada à autorização expressa do Conselho Deliberativo do Instituto, que também definiu o valor do trâmite e as condições para o recebimento do imóvel.
“É importante ressaltar que o Estado não fechou serviço, muito pelo contrário, trabalhamos para ampliar, realizando uma transferência segura e planejada”, explica Ismael Alexandrino. “Esse hospital nasceu da necessidade do governador Ronaldo Caiado de melhorar a assistência pediátrica no Estado de Goiás. Nossa missão é impactar vidas e a vida de cada criança importa”, ressalta. Na rede estadual de saúde há profissionais de qualidade e que agora vão prestar assistência em um lugar adequado e com condições para desenvolver um bom trabalho.
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Presidente da Câmara Deliberativa do Ipasgo ingressa com ação no Judiciário para rever valor da venda do prédio
Por Acaray Martins
Contratação de empresa especializada para avaliar a venda foi solicitada. Apesar de valor inicial de R$ 150 milhões, compra foi feita por R$ 128 milhões. SES aponta que negociação seguiu trâmites legais
A Câmara Deliberativa do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) ajuizou ação judicial para rever a venda do Hospital do Servidor de Goiás para a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O prédio, onde passará a funcionar o Hospital da Criança, foi adquirido por R$ 128 milhões e será destinado a atender crianças e adolescentes.
Para o presidente da Câmara Deliberativa, Luís Cláudio Coelho de Jesus, o governo utilizou de uma manobra para adquirir o imóvel. Uma reunião extraordinária teria sido convocada por meio do presidente do Ipasgo, Leonardo Lobo, que aprovou a venda. A decisão teria causado prejuízo superior a R$ 222 milhões.
Segundo Luís Cláudio Coelho, a estimativa de valor da venda do Hospital do Servidor girava em torno de R$ 150 milhões. A informação teria sido, inclusive, afirmada, em 16 de dezembro, pelo secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino.
O presidente do conselho informou que, em 17 de dezembro de 2021, os membros do Conselho Deliberativo do Ipasgo se reuniram para deliberar sobre a venda do hospital do servidor. Após discussão, Leonardo Lobo apresentou oferta de venda por apenas R$128 milhões.
Os quatro membros que representam os servidores e o representante dos hospitais e laboratórios prestadores de serviço do Ipasgo, por sua vez, suspenderam a votação. Além disso, solicitaram a cópia integral do processo administrativo de venda do hospital para análise dos laudos de avaliações existentes.
O presidente da Câmara destacou que, na manhã do dia 23 de dezembro, foi surpreendido com a venda, uma vez que o presidente do Ipasgo, sem conhecimento dos quatro membros do CDI, representantes dos mais 600 mil usuários, convocou reunião extraordinária. Além de Leonardo Lobo, participaram da reunião representantes do Poder Executivo, da Federação dos Hospitais e laboratórios. Desta forma, aprovaram a venda do hospital do servidor por 128 milhões.
No processo que tramita no Judiciário, Luís também solicitou a contratação de uma empresa especializada para avaliar a venda do prédio. “Esse hospital foi construído para colocar em funcionamento várias especialidades aos 600 mil usuários. Eles deveriam ter ouvido os servidores públicos”, afirmou o presidente.
Hecad
Com a venda do antigo Hospital do Servidor, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, pertencente a Secretaria Estadual de Saúde deve entrar em funcionamento nos próximos dias. A nova unidade contará com 78 leitos, sendo 20 Unidades de Terapia Intensiva, além de pronto-socorro, setor de exames de imagens, realização de cirurgias eletivas e atendimento ambulatorial. Um ganho com a nova unidade é o setor de exames de imagem. o Hospital Materno-Infantil não dispunha de aparelho de tomografia, sendo necessário encaminhar os pacientes que necessitavam de exames para outros hospitais.
Nota SES-GO
Procurada pelo Jornal Opção, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás emitiu nota sobre a venda do prédio do Hospital do Servidor. Segundo a pasta, todo o processo para aquisição do prédio, que antes pertencia ao Ipasgo, seguiu os trâmites legais, como aprovação pela Assembleia Legislativa de Goiás (Goiás) e pelo Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI). Além disso, houve sanção de lei estadual que permitiu o ato. Inicialmente, o valor estimado era de R$ 150 milhões, entretanto, após análises, a compra pela SES-GO foi realizada por R$ 128 milhões, conforme definição do CDI.
A secretaria ressaltou que, no local, funcionará o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, que irá suprir uma demanda que clama há anos por soluções concretas no Estado. Haverá estruturação de um serviço de pediatria que atenderá todos os goianos de forma integral, universal e equânime, sendo referência na área.
Em relação aos serviços do Ipasgo, os servidores que contribuem com o plano não serão desassistidos, pois o planejamento para o Instituto é de ampliação da rede credenciada, com descentralização dos serviços em diferentes unidades de saúde, localizadas em pontos estratégicos de todo o território goiano e não somente na capital, como seria com o Hospital do Servidor.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa o que segue:
– Todo o processo para aquisição do prédio, que antes pertencia ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), seguiu os trâmites legais, como aprovação pela Assembleia Legislativa de Goiás (Goiás) e pelo Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI), além de sanção de Lei estadual permitindo o ato. Inicialmente, o valor estimado era de R$ 150 milhões, entretanto, após análises a compra pela SES-GO foi realizada por R$ 128 milhões, conforme definição do CDI.
– No local, funcionará o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, que irá suprir uma demanda que clama há anos por soluções concretas no Estado, que é a estruturação de um serviço de pediatria que atenderá todos os goianos de forma integral, universal e equânime, sendo referência na área.
– Em relação aos serviços do Ipasgo, os servidores que contribuem com o plano não serão desassistidos, pois o planejamento para o Instituto é de ampliação da rede credenciada, com descentralização dos serviços em diferentes unidades de saúde, localizadas em pontos estratégicos de todo o território goiano e não somente na capital, como seria com o Hospital do Servidor.
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O HOJE
Mãe denuncia que bebê teve braço deslocado em hospital
Uma mãe denunciou que o filho teve o braço esquerdo deslocado durante o parto na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. A autônoma Vanessa Tomé registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. A Secretaria Municipal de Saúde informa que abriu sindicância para apurar os fatos.
De acordo com a denúncia, após o parto, ocorrido no dia 18 de dezembro de 2021, o pediatra teria notado uma fratura no braço do bebê. 'Não tive assistência, o que me gerou revolta, pois não é normal quebrar o braço de um bebê', diz a mãe.
No dia seguinte, a mãe foi encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento do Buriti Sereno para realização de raio-x. Foi constatado que houve uma fratura no braço esquerdo da criança. Assim, foi necessário imobilizar o local.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia informou que abriu uma sindicância para apurar os fatos e enviou todos os prontuários da paciente para a Comissão de Ética do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).
'A SMS lamenta profundamente o ocorrido e destaca que, infelizmente, essas intercorrências, no caso, uma fratura de clavícula do bebê, podem acontecer durante o procedimento de parto normal e que a equipe da Maternidade tem dado todo o apoio à mãe e à criança', diz a nota.
Além disso, a SMS diz que o recém-nascido passou por avaliação com ortopedista da rede municipal e que o profissional adotou o tratamento conservador de fratura. Além disso, orienta que, em caso de dor aguda, os familiares podem buscar assistência na UPA Buriti, que oferece atendimento emergencial em ortopedia 24 horas.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Governo confirma entrada de Bolsonaro em hospital e diz que presidente passa bem
Anvisa impede embarque de 3 mil pessoas no litoral de São Paulo
Derrubada do veto de projeto sobre quimioterapia oral é fundamental para pacientes
Goiás não registra novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Hugo inicia 2022 com nova gestão em Goiânia
Pesquisa com ômicron traz otimismo sobre controle da pandemia
Em 2021, média de mortes por Covid em Goiás fica abaixo da média nacional
Influenza + Covid: primeiro caso de dupla infecção é detectado no mundo
Mãe pede ajuda para tratamento de bebê que sofre com vários espasmos por dia e aguarda há seis meses por vaga, em Goiânia
Ministério encerra hoje a consulta pública sobre vacinação de crianças
O ESTADO DE S.PAULO
Governo confirma entrada de Bolsonaro em hospital e diz que presidente passa bem
O Palácio do Planalto confirmou, por meio de nota, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu entrada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, nesta segunda-feira (3/1) para a realização de exames, após sentir "desconforto abdominal". A informação havia sido divulgada à imprensa pelo médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o chefe do Executivo desde setembro de 2018, quando Bolsonaro sofreu uma facada na região do abdômen durante a campanha eleitoral.
De acordo com nota da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), Bolsonaro "passa bem" e novas informações serão divulgadas após a atualização do boletim médico. O presidente estava de férias em São Francisco do Sul (SC) desde a última segunda-feira (27/12) e voltaria hoje a Brasília.
Nesta madrugada, deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial. No Vila Nova Star, onde deu entrada por volta das 2 horas, Bolsonaro realizará uma tomografia e outros exames. A passagem do presidente pelo litoral catarinense foi marcada por passeios de moto aquática e uma visita ao parque temático Beto Carrero World.
O chefe do Palácio do Planalto foi criticado por manter as férias mesmo em meio à emergência gerada pelas fortes chuvas na Bahia, que já causaram mais de 20 mortes e deixaram milhares de pessoas desabrigadas.
Bolsonaro havia dado entrada no Vila Nova Star pela última vez em julho de 2021, quando também sentiu dores abdominais e ficou quatro dias no hospital, localizado na Vila Nova Conceição, na Zona Sul da capital paulista. O presidente já realizou quatro cirurgias em decorrência do atentado a faca sofrido em 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Veja a nota da Secom na íntegra:
"A Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM) informa que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, após sentir um desconforto abdominal, deu entrada no Hospital Nova Star, em São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (3), para a realização de exames. A SECOM informa, ainda, que o Presidente passa bem e que mais detalhes serão divulgados posteriormente, após atualização do boletim médico". (Agência Estado)
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Anvisa impede embarque de 3 mil pessoas no litoral de São Paulo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota na noite de ontem em que 'contraindica o embarque de passageiros que possuem viagens programadas em navios de cruzeiro para os próximos dias'. A nota foi divulgada após a agência pedir ao Ministério da Saúde a interrupção da atual temporada de cruzeiros. A Anvisa também impediu, ontem, o embarque de 3 mil passageiros no navio MSC Splendida.
Segundo a Anvisa, o impedimento ocorre 'devido ao reconhecimento pelas autoridades locais de saúde e pela Anvisa da existência de transmissão sustentada de covid entre tripulantes'. A notificação, segundo a agência, ocorreu no sábado, 1. Na mesma nota, a agência reafirmou a necessidade de suspender a temporada de cruzeiros. A medida é de responsabilidade do Ministério da Saúde.
A MSC Cruzeiros, responsável pela operação do navio MSC Splendida, também divulgou nota em que confirma não ter recebido autorização para realizar o embarque de hóspedes no porto de Santos, onde o navio estava atracado. A companhia não divulgou o número de passageiros que embarcariam neste domingo.
O Splendida é um dos navios que registraram casos positivos de covid desde a semana passada - os outros dois são o Costa Diadema e o MSC Preziosa, de responsabilidade da mesma empresa. A MSC Cruzeiros, ainda em nota, afirma que os passageiros que não embarcaram podem solicitar uma carta de crédito no valor do cruzeiro, a ser resgatada até 31 de dezembro. Ou pode, ainda, pedir o reembolso.
'No fim dessa tarde, a Companhia recebeu a informação das autoridades de que, infelizmente, o MSC Splendida, que está atualmente em Santos operando cruzeiros somente no litoral brasileiro, não foi autorizado a realizar o embarque dos hóspedes para seu próximo cruzeiro, em razão dos limitados casos positivos identificados a bordo', afirmou a nota. 'AMSC Cruzeiros está operando desde agosto de 2020 e, até o momento, recebeu, com segurança e responsabilidade, mais de um milhão de hóspedes em seus navios em todo o mundo, graças a um protocolo de saúde e segurança que foi reconhecido como tendo estabelecido o padrão para a indústria em geral e outros setores', continuou o comunicado.
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CORREIO BRAZILIENSE
Derrubada do veto de projeto sobre quimioterapia oral é fundamental para pacientes
Em 26 de julho, o presidente da República encaminhou ao Congresso Nacional a Mensagem n.º 360, pela qual informou a sua decisão de vetar integralmente o Projeto de Lei 6330/2019, que pretende alterar a Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/1998), a fim de ampliar o acesso a tratamentos contra câncer de uso oral e domiciliar pelos usuários de planos de saúde. Com o projeto, as operadoras ficariam obrigadas a cobrir esses tratamentos em até 48 horas após prescrição médica, independentemente de previsão no rol da ANS, bastando que o tratamento esteja devidamente registrado na Anvisa.
O presidente da República justificou o veto com base no argumento de que a proposta em questão seria 'contrária ao interesse público', uma vez que, ao tornar obrigatórios os tratamentos orais de forma automática, sem a prévia avaliação da ANS, estaria 'colocando em risco a sustentabilidade do mercado'. Isso porque, conforme sustentado no veto, os planos teriam que assumir custos imprevisíveis com tecnologias em saúde não contempladas no rol da ANS.
A Fenama - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama - é uma das entidades que defendem a universalização do uso de quimioterápicos orais por planos de saúde e no SUS. Por isso, a decisão dos parlamentares sobre esse veto é esperada com ansiedade por entidades, pacientes e familiares. A instituição não concorda com os fundamentos invocados e reforça a necessidade dos planos de saúde de assegurar a seus beneficiários o acesso a esses tratamentos orais, os quais podem ser realizados no conforto da casa dos pacientes, gerando economia ao sistema.
Esse posicionamento se dá por inúmeras razões. Em primeiro lugar, ressalte-se que as operadoras são muito bem estruturadas e dispõem de corpo funcional devidamente capacitado. Esse contexto afasta as razões do veto, pois revela que as operadoras possuem estrutura e aptidão técnica para analisar os medicamentos antineoplásicos registrados na Anvisa, bem como os seus preços e indicadores de prescrição. Além disso, cabe reforçar a importância desse projeto no que diz respeito ao combate efetivo ao câncer. É importante destacar que muitos cânceres são bastante agressivos, de modo que um tratamento rápido e adequado é o fator que determina a sobrevivência de um paciente.
Diversos parlamentares que apoiam a luta contra o câncer posicionaram-se pela necessidade de derrubada do veto, que ainda aguarda deliberação pelo Congresso Nacional. Por fim, não se pode negligenciar a dimensão democrática. O interesse público manifesta-se por meio da lei, sendo o parlamento o espaço por excelência da representação da vontade e dos anseios populares.
Diante do exposto, é evidente a importância de impor aos planos de saúde essa obrigação. Agora é a hora de o Congresso Nacional investir-se no poder que lhe conferiu o povo para efeito de, em nome do interesse público, derrubar o veto imposto pelo Poder Executivo.
*Mastologista, chefe do setor de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento e presidente voluntária da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Fenema)
*Cientista política
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A REDAÇÃO
Goiás não registra novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Goiás não registrou novos casos de covid-19 e também mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. É o que apontam os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde deste domingo (2/1). Ao todo, o Estado contabiliza 947.898 infecções do novo coronavírus e 24.695 óbitos confirmados desde o inicío da pandemia.
Ainda de acordo com o boletim estadual, 917.312 pessoas que tiveram covid-19 no Estado, estão recuperadas. Além disso, a pasta investiga outros 592.509 casos e 383 mortes para saber se há alguma ligação com o vírus.
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Hugo inicia 2022 com nova gestão em Goiânia
O Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) iniciou 2022 com uma nova gestão. O Instituto Cem assumiu a administração da unidade neste sábado (1º/01).
O instituto está em fase de implantação do gerenciamento e execução dos serviços. “Sabemos da referência que o Hugo é para Goiás e da responsabilidade de manter a qualidade. Chegamos para somar experiência com as melhores práticas de gestão e com compromisso de entregar um serviço de qualidade, responsável e altamente humanizado”, destaca Jeziel Barbosa, presidente do Instituto Cem.
Jeziel ressalta que o Hugo continua com uma equipe de gestores experientes e comprometidos com a ética e transparência. “Temos um desafio, mas a certeza de que junto com a equipe, vamos vencer e proporcionar aos pacientes uma assistência de qualidade e segura”, afirma.
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JORNAL OPÇÃO
Pesquisa com ômicron traz otimismo sobre controle da pandemia
Por Elder Dias
Voluntários infectados pela variante ficaram bem protegidos contra a delta, tida como mais agressiva. Estudo ainda será revisado
Uma equipe de cientistas da África do Sul analisou amostras de sangue de pacientes que se recuperaram da variante ômicron e fez descobertas interessantes sobre a potência dos anticorpos neutralizantes que foram desenvolvidos. Por exemplo: as pessoas infectadas têm maior resistência contra a variante delta, até aqui considerada mais agressiva que sua “sucessora”.
Publicado na plataforma MedRxiv, o estudo ainda precisa ser revisado por pares. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores de diferentes instituições, como membros da Universidade de KwaZulu-Natal (UKZN) e da Universidade de Stellenbosch. O artigo também conta com a participação do cientista brasileiro Tulio de Oliveira, diretor do Centre for Epidemic Response & Innovation (CERI) e um dos descobridores da ômicron.
A pesquisa englobou 33 voluntários vacinados ou não contra a Covid-19, mas que foram infectados pela ômicron na África do Sul. Segundo os autores, pessoas contaminadas pela nova variante, principalmente as vacinadas, desenvolveram uma imunidade melhorada contra a variante delta.
É o que apontaram os anticorpos coletados, quando testados em laboratório. Só que era esperado, de forma geral, que os anticorpos tivessem uma capacidade de proteção melhorada contra a ômicron e não necessariamente contra outras variantes.
“O aumento da imunidade neutralizante contra a ômicron era esperado — esse é o vírus com o qual esses indivíduos foram infectados. No entanto, também vimos que as mesmas pessoas — especialmente, aquelas que foram vacinadas — desenvolveram imunidade aprimorada à variante delta”, explica Alex Sigal, um dos autores do estudo e membro do Africa Health Research Institute.
“O aumento da [capacidade de] neutralização da variante delta em indivíduos infectados com ômicron pode resultar na diminuição da capacidade da delta em reinfectar esses indivíduos”, afirmam os cientistas no estudo. Ou seja a infecção por ômicron pode induzir uma imunidade que, neutralizando a delta, torna a reinfecção por ela menos provável.
Como a delta é tida como mais patogênica que a ômicron, a descoberta pode ser um bom sinal para a pandemia, caso se confirme. “Nesse caso, a incidência da forma grave da Covid-19 seria reduzida e a infecção pode mudar para se tornar menos prejudicial aos indivíduos e à sociedade”, refletem os pesquisadores no relatório.
De acordo com Sigal, se os dados sobre o menor risco de gravidade da variante ômicron forem confirmados, estes anticorpos podem ajudar a controlar a pandemia do coronavírus. “Se isso for verdade, as complicações que a covid-19 causou em nossas vidas podem diminuir”, afirma.
* Com informações do site MedRxvi
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Em 2021, média de mortes por Covid em Goiás fica abaixo da média nacional
Por Acaray Martins
O cálculo das mortes proporcionais é feito comparando os dados do Ministério da Saúde com a projeção do IBGE
O Estado de Goiás terminou dezembro de 2021 em 10º lugar na taxa do país de mortes por Covid-19 por habitante. O primeiro está Rondônia e o menor o Acre. O Brasil registrou no mês 21 vítimas por milhão, Goiás (23), Rondônia (52) e Acre (3).
Esse foi o comparativo das unidades da Federação em relação às mortes por milhão no último mês de 2021. O cálculo das mortes proporcionais é feito comparando os dados do Ministério da Saúde com a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, de habitantes em cada UF em 2021.
Ao todo, sete Estados tiveram alta de óbito proporcionais frente a novembro, entre eles estão Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Mato Grosso do Sul e Maranhão. Três tiveram o mesmo patamar nos 2 meses, tais como Amazonas, Acre e Piauí.
A maioria das unidades da Federação tiveram queda de mortes por milhão. Os números caíram em Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Mato Grosso, Bahia, Tocantins, Alagoas e Paraná.
Parte deste recurso se deu por problemas técnicos na plataforma do Ministério da Saúde, uma vez que a base de dados registra instabilidade desde o ataque hacker que a pasta sofreu em 10 de dezembro. Isso dificulta que as Secretarias estaduais insiram informações no sistema.
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Influenza + Covid: primeiro caso de dupla infecção é detectado no mundo
Por Aline Carlêto
Israel notificou ocorrência em jovem grávida. Apesar de ser raro, médicos acreditam que há mais casos
O primeiro caso da junção de Influenza e Covid-19 foi notificado em Israel. Apelidada de “flurona”, a doença foi detectada em uma jovem grávida com sintomas leves que estava no hospital. As autoridades de saúde do país estudam para verificar o grau de gravidade da combinação.
Em entrevista ao jornal local Hamodia, o médico Arnon Vizhnitser contou que o número de mulheres grávidas com gripe tem aumentado. A jovem que teve a dupla infecção confirmada passou por testagem de reteste e teve resultado positivo para os dois vírus. “Elas são virais e causam dificuldade para respirar, pois ambos atacam o trato respiratório superior”, explicou o especialista.
O ministro da Saúde de Israel anunciou, na última sexta-feira (1), que ofertará a quarta dose da vacina contra Covid no país. A decisão foi motivada pela alta exposição e pela vulnerabilidade a infecções no país.
No último sábado, foram notificados mais de cinco mil casos de Covid em Israel. O país vive novo surto da doença.
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PORTAL G1
Mãe pede ajuda para tratamento de bebê que sofre com vários espasmos por dia e aguarda há seis meses por vaga, em Goiânia
Vitória Emanuela, de 1 ano, precisa de vaga no Crer. Mãe diz que a menina está com o desenvolvimento atrasado e ainda nem consegue ficar sentada sozinha.
A dona de casa Amanda Gabriella França Souza pede ajuda para conseguir o tratamento para a filha Vitória Emanuela, de 1 ano, que sofre com espasmos em Goiânia. A mãe aguarda há cerca de seis meses por uma vaga no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo (Crer) para a bebê. Segundo ela, sem o acompanhamento médico adequado, a menina está com o desenvolvimento atrasado.
“Minha filha está com 1 ano e 1 mês e ainda não tem nenhum diagnóstico. Toma medicamentos e continua dando espasmos. Eles duram de dois a três segundos, mas são várias vezes ao dia. Atrapalha ela. Ela já era para estar sentando e ainda não está. O desenvolvimento dela já está atrasado”, disse.
O g1 entrou em contato com o Crer, por e-mail enviado às 14h57 de domingo (2), e aguarda resposta. A reportagem também entrou em contato com o Complexo Regulador Estadual, mas até a última atualização desta reportagem não obteve retorno.
Vitória Emanuela nasceu em novembro de 2020, prematura de 25 semanas. Segundo a mãe, após o nascimento, a bebê precisou ficar intubada por três meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Ela ficou intubada por muito tempo. Dentro da UTI ela já adquiriu crises convulsivas e, após a alta, dentro da minha casa ela convulsionou de novo e tivemos que voltar com ela para o Hospital Materno Infantil, onde ela ficou internada por mais algum tempo”, disse.
Segundo Amanda, a bebê ainda não tem um diagnóstico, mas tem encaminhamentos médicos para as especialidades: neuropediatria, fisioterapia, fonologia, e em oftalmologia. A suspeita dos médicos, conforme a mãe, é que a menina tenha síndrome de West, que pode provocar crises epilépticas e atrapalhar o desenvolvimento motor.
“Os médicos estão com dúvida, já fizeram raio-x, eletrocardiograma. Não tem diagnóstico ainda, mas pelas crises, pelo tempo que ela nasceu prematura, pela falta de oxigênio, já que ela precisou ser intubada quando nasceu, há uma possibilidade de ser essa síndrome”, disse.
Desenvolvimento atrasado
Amanda acredita que, com o acompanhamento no Crer, a menina terá o diagnóstico e, assim, um melhor desenvolvimento. Segundo a mãe, a bebê ainda não consegue se sentar nem andar.
"Ela não senta, não fala, não anda, não engatinha, não pega nas coisas. Ela também não presta atenção. Ela parece uma criança de 6 meses", contou a mãe.
A mãe reclama da demora para conseguir a vaga, já que uma das fichas de encaminhamentos é do 28 de julho de 2021. No documento, uma médica disse que a bebê tem um quadro de "crises convulsivas recorrentes desde o nascimento e histórico de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor".
“Ela está tendo espasmos várias vezes no dia. Ela usa medicamentos, mas não estão resolvendo o problema. Ela precisa de um acompanhamento específico no Crer, mas a vaga não sai em nenhum lugar. Sem esse acompanhamento, minha filha não vai desenvolver”, disse.
A pediatra Ana Márcia Guimarães contou que, normalmente, os bebês começam a se sentar sozinhos no máximo até 7 meses. Segundo ela, existe um período limite para que as crianças já estejam desenvolvendo estes tipos de atividades.
A pediatra ainda explicou que "atraso no desenvolvimento neuropsicologo" é, justamente, quando a criança atrasa estes marcos de desenvolvimento, como sentar, andar, falar e socializar.
"Existe um desvio padrão, ou seja, um mínimo e um máximo para todas as habilidades, inclusive a motora. Antes de um ano, já balbuciam 'papapa' e 'mamama'. Com 1 ano e 6 meses, falam umas 20 palavrinhas", explicou a médica.
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AGÊNCIA BRASIL
Ministério encerra hoje a consulta pública sobre vacinação de crianças
Termina às 23h59 deste domingo (2) a consulta pública sobre vacinação contra covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é “informar e conhecer as dúvidas e contribuições da sociedade científica e da população" sobre a vacinação das crianças nessa faixa etária.
No dia 16, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do imunizante Pfizer para o público infantil. Já o Ministério da Saúde disse que a vacinação não deve ser obrigatória e, para a aplicação do imunizante nesta faixa etária, deve ser exigida prescrição médica e autorização dos pais ou responsáveis, mediante assinatura de termo de assentimento.
O ministério acrescenta que a inclusão da referida faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação deverá priorizar crianças com deficiência permanente ou comorbidades, bem como aquelas que vivam “em lar com pessoas com alto risco para evolução grave de covid-19”. No caso de crianças sem comorbidade, a ordem de prioridade vai das mais velhas para mais novas, iniciando com o grupo com idade de 10 a 11 anos.
Resultado
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a decisão do governo sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos será tomada no dia 5 de janeiro. Um dia antes (4) especialistas em imunização vão participar de uma audiência pública sobre a vacinação de crianças em 4 de janeiro. “O encontro promoverá o debate sobre o documento do Ministério da Saúde disponibilizado para a consulta pública”, explicou a pasta.
Apesar da consulta, governadores de vários estados brasileiros disseram que, independentemente do resultado obtido, irão vacinar crianças sem necessidade de prescrição médica, conforme preconiza as orientações da Anvisa. Em nota enviada na quinta-feira (30) ao Ministério de Saúde, o governador do Pará, Helder Barbalho, oficializou o pedido de imunizantes para iniciar a vacinação em crianças entre 5 e 11 anos. Segundo o pedido, o estado está articulado junto aos municípios para iniciar a vacinação de imediato em janeiro.
Na sexta-feira (31), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou que o presidente da Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga prestem esclarecimentos sobre ato que determinou a realização de consulta pública a respeito da vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos de idade.
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Assessoria de Comunicação