Segunda, 27 Dezembro 2021 11:06

CLIPPING AHPACEG 23 A 27/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Covid-19: Brasil registra 3,8 mil novos casos e 32 óbitos em 24 horas

Covid-19: Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação de crianças

Após 15 dias, SES-GO retoma atualização de casos e óbitos da covid-19

Sociedade de Pediatria contraria Queiroga sobre morte de crianças por Covid-19 estar em “baixo patamar”

Mulher agride médica após se recusar a usar máscara em Cais de Goiânia

Epidemia de gripe atinge ao menos 17 estados do Brasil

Após 3 anos, gestão Bolsonaro tenta efetivar substituto do Mais Médicos

Presidente do Conselho Federal de Medicina lamenta ataques da imprensa e do Congresso: 'Não nos calarão!'

Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19 em Goiânia

AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil registra 3,8 mil novos casos e 32 óbitos em 24 horas

Total de mortes se aproxima de 620 mil | 26.12.21 - 15:04

O Brasil registrou 32 novos óbitos por covid-19 nas 24 horas entre sexta-feira (24/12) e ontem (25). De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, até a noite deste sábado (25), o total de mortes na pandemia chegou a 618.424.

A quantidade de pessoas que contraíram a doença desde o início da crise sanitária subiu para 22.234.626, com o registro de 3.889 novos casos. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 é de 21.537.535.

Ainda há 78.667 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

No boletim referente ao sábado (25), 14 estados e o Distrito Federal não apresentaram dados atualizados: Bahia (número de casos), Santa Catarina, Ceará, Goiás, Rondônia, Sergipe, Alagoas, Amapá, Acre (número de mortes), Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Roraima (número de casos e mortes).

Acumulado por estado

São Paulo é o estado que registra mais mortes pela covid-19 (155.096), seguido pelo Rio de Janeiro (69.404), por Minas Gerais (56.613), pelo Paraná (40.877) e Rio Grande do Sul (36.409). Já os estados onde houve menos óbitos pela doença são: Acre (1.850), Amapá (2.015), Roraima (2.074), Tocantins (3.927) e Sergipe (6.056).

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação de crianças

Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. Em entrevista ao jornal A Redação nesta sexta-feira (24/12), o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, disse concordar integralmente com a carta divulgada pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), que se posicionou contrário à obrigatoriedade do documento médico citada mais cedo pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Alexandrino é vice-presidente do Conass e afirmou que o Estado de Goiás pode, sim, não seguir o que foi decidido pelo Ministério da Saúde, pois "o STF [Supremo Tribunal Federal] já balizou" a deliberação do MS. O Supremo deu cinco dias para que o governo federal possa explicar a necessidade de prescrição médica para vacinação de crianças contra a covid-19. A adesão da faixa etária aos grupos para imunização foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 16 de dezembro.

A carta, assinada pelo presidente do Conass, Carlos Lula,  foi divulgada nesta véspera de Natal pelo Conass e traz uma mensagem natalina que deixa clara a decisão do grupo de secretários da Saúde: "não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos."

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Após 15 dias, SES-GO retoma atualização de casos e óbitos da covid-19

Théo Mariano

Goiânia - Após 15 dias sem atualizações, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) retomou a atualização dos casos e mortes pelo novo coronavírus. Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (24/12), o número de registros aumentou em 1.540 infectados e 69 óbitos pelo vírus.

Ao todo, são 944.642 notificações de casos e 24.673 mortes desde o início da pandemia em Goiás. Há ainda 583.208 pacientes com suspeita do vírus, e outros 394 óbitos são investigados parasaber se existe ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,61%.

De acordo com a pasta estadual, a atualização havia sido suspensa após interrupção de 15 dias dos sistemas de dados oficiais do Ministério da Saúde, que estiveram fora do ar.

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JORNAL OPÇÃO

Sociedade de Pediatria contraria Queiroga sobre morte de crianças por Covid-19 estar em “baixo patamar”

Por Gabriela Macedo

Ministério da Saúde permanece com uma consulta pública em aberto até dia 2 de janeiro para se manifestar oficialmente sobre a imunização das crianças

Em resposta a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizada nesta sexta-feira, 24, sobre a imunização de crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19, a Sociedade Brasileira de Pediatria divulga nota resposta, em apoio a vacinação do grupo. Na véspera de natal, Queiroga afirmou que o Ministério da Saúde só recomendaria a imunização sob prescrição médica, devido ao baixo patamar de mortes de crianças pelo coronavírus.

A nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, no entanto, nega o número de óbitos por Covid-19 da população pediátrica brasileira esteja em “patamares aceitáveis”. Infelizmente, as taxas de mortalidade e de letalidade em crianças no Brasil estão entre as mais altas do mundo. Até o momento, a covid-19 vitimou mais de 2.500 crianças de zero a 19 anos, sendo mais de 300 delas confirmadas no grupo de 5-11 anos, causando ainda milhares de hospitalizações”, diz a nota. 

Ao reforçar a necessidade da imunização contra o coronavírus para crianças de 5 a 11 anos, entidade ainda afirma que, ao serem infectadas pela Covid, crianças podem desenvolver uma síndrome inflamatória multissistêmica. No Brasil, por exemplo, foram identificados pelo menos 1,4 mil casos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chegou, inclusive, a atestar a segurança, eficácia e qualidade da vacina da Pfizer a esse público, no dia 16 de dezembro.

No entanto, o Ministério da Saúde permanece com uma consulta pública em aberto até dia 2 de janeiro para se manifestar oficialmente sobre a imunização das crianças.

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TV ANHANGUERA

Mulher agride médica após se recusar a usar máscara em Cais de Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10154392/

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FOLHA PRESS

Epidemia de gripe atinge ao menos 17 estados do Brasil

País não sabe tamanho da onda porque sistemas de notificação continuam instáveis

A epidemia de gripe já afeta ao menos 17 estados do país, que dizem ter notado aumento incomum de atendimentos por influenza nas últimas semanas. Instabilidades nos sistemas de notificação, porém, não permitem saber o tamanho desse crescimento.

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, os locais com avanço mais claro da doença ou maior número de infecções pela variante H3N2 são Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rondônia, segundo o levantamento feito pela Folha com todas as secretarias estaduais de Saúde.

Apenas seis unidades da Federação afirmaram não ter notado uma ampliação na demanda até esta quinta (23), metade deles no Centro-Oeste: Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de Sergipe, Tocantins, Ceará. Outras quatro secretarias não responderam ou não confirmaram.

Apesar da rápida expansão da doença, poucos governos já encaram a situação como epidemia. A maioria fala em alerta, incluindo as administrações paulista e baiana, o que difere do entendimento de epidemiologistas como Paulo Lotufo, da Faculdade de Medicina da USP.

“Hoje a epidemia já é nacional. Estourou em todos os lugares, nem precisa fazer conta. Os registros em dezembro já indicam isso, apesar de haver secretarias negando. É preciso orientar a população”, afirma. Os cuidados são os mesmos da Covid-19 —vacina, máscara, álcool em gel e distanciamento.

Somando os números informados pelas secretarias, o país registra ao menos 1.312 casos e 10 mortes por síndrome gripal causada pela cepa H3N2, a principal em circulação. Mais de metade dos casos (772) está no Amazonas, mas o estado não detalhou se em todos eles a variante foi confirmada por análise laboratorial, como nos outros locais.

Esse total nacional provavelmente está subnotificado. Primeiro, porque a identificação do vírus normalmente é feita por amostragem. Segundo, porque o atendimento de pacientes com síndrome gripal não é de notificação compulsória pelos municípios.

Situações de surto, no entanto, devem ser avisadas obrigatoriamente aos estados, assim como casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O problema é que, com o ataque hacker ao Ministério da Saúde, as unidades de saúde e vigilância não estão conseguindo notificar nem extrair dados há quase duas semanas.

O parâmetro, então, é uma percepção de aumento na procura por unidades de saúde. No Rio de Janeiro, onde o surto de influenza começou, a média diária de atendimentos por síndrome gripal saltou de 167 no início de novembro para 5.112 no início de dezembro. Na última semana, desacelerou para 4.094.

“Hoje estamos mais tranquilos, mas novembro e início de dezembro foi muito ruim. Foi quase de um dia para o outro. Fechamos numa sexta, tranquilos, Covid sob controle, e na outra semana foram cinco vezes mais atendimentos que a média”, diz Marcos Goldraich, médico de uma clínica da família na favela da Rocinha.

Até agora foram confirmados 362 casos e 36 mortes no estado neste ano, contra 214 casos e 69 óbitos em 2019 (considerando todas as cepas) —2020 foi desconsiderado por ser um ano atípico para as outras doenças respiratórias.

Logo depois, a transmissão começou a crescer em São Paulo. O estado, segundo dados preliminares, ainda tem menos casos (665) e óbitos (50) de SRAG por influenza do que no ano passado (713 casos e 74 mortes), mas os números podem ser maiores pelo problema no sistema.

A Bahia foi outro local que já registrou mortes pela H3N2, de dois idosos acima de 80 anos que não estavam vacinados —um deles com doenças cardíaca e neurológica. Até terça (21), eram 185 pacientes confirmados no estado, dos quais 61 precisaram de hospitalização, quase todos em Salvador.

O avanço da influenza junto com a Covid, que pressiona a demanda nas UPAs, foi um dos fatores citados pelo governador Rui Costa (PT) para cancelar o Carnaval de 2022. “Sabe aquele filme Missão Impossível? Nós estamos na Missão Impossível 3”, afirmou. Apesar disso, o governo não trata a gripe como epidemia.

Em parte do Norte do país, o período de chuvas agravou a transmissão da doença. “O Amazonas se encontra no período sazonal, que corresponde à intensificação das chuvas na região amazônica, portanto no período epidêmico para os vírus respiratórios”, informou a secretaria amazonense, com 679 dos 772 casos de H3N2 deste ano concentrados em Manaus.

Na mesma região, Rondônia e Acre tratam o aumento como surto. Apenas em dezembro, o primeiro estado registrou 485 casos de influenza A (sem especificação), contra 38 no ano passado. Já o segundo teve 93 notificações desse tipo só neste mês, sendo 37 deles da variante H3N2.

Roraima destaca um salto de 13.701 para 16.876 nas síndromes gripais entre 2019 e 2021, mas não confirma se o crescimento se deu recentemente pela gripe ou por causa da Covid no restante do ano, por exemplo. Não há confirmação da nova cepa no estado, porém o monitoramento foi reforçado.

Já Minas Gerais constatou o aumento por meio da proporção dos casos de gripe nas consultas de urgência, que passaram de 12% em meados de setembro para 37% no início de dezembro. O laboratório central do estado (Lacen/MG) detectou 67 amostras positivas para o H3N2 no último mês.

“Pode-se afirmar que temos no estado a antecipação da sazonalidade da gripe com características de transmissão local, sustentada pelo vírus influenza e também associada à circulação de outros vírus respiratórios causadores de síndrome gripal”, informou a secretaria.

No Espírito Santo, foram 74 resultados positivos para a variante até agora (0,48% das amostras de casos suspeitos analisadas). Desde o último dia 14, o governo capixaba faz um alerta para a alta na procura por atendimentos, insistindo na ampliação da vacinação de grupos prioritários.

Pernambuco afirmou que teve 43 registros do vírus H3N2 desde o último sábado (18).

O Sul do país, por sua vez, soma 40 casos confirmados da cepa, com uma morte no Paraná de uma idosa de 77 anos que havia se vacinado em outubro. Os três estados da região, porém, rechaçam a classificação de surto ou epidemia.

“Não há motivo para pânico”, disse o secretário da Saúde paranaense, Beto Preto, na segunda (20). “Estes casos têm relação direta com a baixa adesão da população à vacinação, que embora não tenha sido desenvolvida para prevenir essa variante H3N2, aumenta a imunidade e dificulta a infecção pelas síndromes graves”, afirmou ele.

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O ESTADO DE S.PAULO

Após 3 anos, gestão Bolsonaro tenta efetivar substituto do Mais Médicos

Programa petista foi alvo de intenso debate ideológico; profissionais cubanos saíram após eleição de 2018 e só agora editais de contratação do Médicos pelo Brasil foram abertos

Quase três anos após a posse de Jair Bolsonaro, o governo federal começou a implementar um substituto para o programa Mais Médicos, criado pela gestão petista e que agora deve ser oficialmente encerrado sob forte conotação ideológica. O Médicos pelo Brasil, novo programa de atenção básica em saúde de Bolsonaro, foi lançado em 2019, mas atravessou inoperante a pandemia da covid-19. Os primeiros editais de chamada de municípios foram abertos nas últimas semanas, com previsão de 5 mil vagas para médicos. A estagnação do Mais Médicos e a demora na implantação do Médicos pelo Brasil comprometem a política de interiorização do acesso à saúde, apontam especialistas.

No sudoeste do Pará, a cidade de Rurópolis, de 52 mil habitantes, sentiu os efeitos dessas incertezas. A chegada do Mais Médicos, que aumentou de um para sete o número de profissionais em 2017, resultou num salto nos atendimentos de saúde da família. 'Foi o momento em que conseguimos colocar médicos na zona rural', disse Rosecléia Borges, coordenadora de Atenção Primária em Saúde no município.

Há três anos, porém, a saída dos médicos cubanos do programa e a redução do número de editais deixaram o município com cinco dos sete profissionais que atuavam. As duas vagas abertas nunca foram repostas. A redução deixou desatendidas cerca de dez mil pessoas de duas comunidades rurais a cerca de 60 quilômetros do centro urbano.

Ao todo, no País, são 3.390 vagas sem preenchimento. Segundo o Ministério da Saúde, o 24.º ciclo do Mais Médicos, em andamento, prevê a ocupação de 1.476 postos.

Lançado ainda na gestão do ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta, o Médicos pelo Brasil tinha a proposta de substituir gradativamente um programa pelo outro até eliminar o anterior, em 2022. Mas o atraso na efetivação do novo modelo mudou o cronograma.

O último relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o Mais Médicos é de 2018. Os auditores identificaram inconformidade nos processos de adesão e seleção dos municípios - ou seja, não se priorizou a demanda dos mais vulneráveis. A CGU também apontou que o Ministério da Saúde não corrigiu falhas e provocou prejuízo, com pagamentos antecipados por serviços não executados.

O Mais Médicos atingiu seu auge em 2015, ano em que nele atuavam 18,2 mil profissionais - 11,4 mil deles cubanos. Em novembro de 2018, após a eleição de Bolsonaro - que fez ferrenha campanha contra a presença dos cubanos - Cuba decidiu pela retirada dos profissionais do País. A saída dos estrangeiros deixou 8.157 postos vagos, muitos em áreas de difícil acesso.

Bolsonaro passou a defender que as vagas surgidas fossem ocupadas por brasileiros. Editais para preenchimento das vagas foram lançados com esse objetivo, mas até abril de 2019, 1.052 brasileiros haviam desistido das posições para as quais foram selecionados.

Regime

O Médicos pelo Brasil tem como principal escopo a contratação pelo regime celetista. Prevê uma bolsa inicial de dois anos até a contratação pelo regime da CLT. O salário inicial de R$ 12 mil aumenta de acordo com a progressão na carreira ou atuação em lugar de difícil acesso.

Crítico do Mais Médicos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) celebrou a chegada do novo programa. 'Se não é o ideal, vem atender o grande problema de alocar médicos nas regiões mais carentes do País', afirmou em nota, no lançamento do Médicos pelo Brasil.

O professor Mario dal Poz, do Instituto de Medicina Social Hésio Cordeiro, entende que os resultados do programa anterior não justificaram o investimento. 'Se você tivesse um melhor diagnóstico, com estudos mais decentes e aprofundados, poderia ter políticas mais sustentáveis', disse.

Para Nésio Fernandes, vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a contratação pela CLT causará um impacto financeiro muito maior do que a estratégia anterior, com bolsistas. 'Isso implicará em limitações de expansão rápida do programa e provimento de médicos para o ciclo', disse.

A gestão do Médicos pelo Brasil caberá à Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). O conselho do órgão terá na vice-presidência a secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, conhecida como 'Capitã Cloroquina', cujo indiciamento foi pedido no relatório final da CPI da Covid. A Adaps contratará diretamente as equipes, mas não os gestores locais, e pode celebrar acordos com instituições privadas.

"É uma ruptura absoluta, um descaso contra a institucionalidade', disse Rosana Campos, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). 'Todas as soluções deveriam ser tripartites. O diálogo com secretários estaduais e municipais é imprescindível."

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O SUL

Presidente do Conselho Federal de Medicina lamenta ataques da imprensa e do Congresso: 'Não nos calarão!'

Presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, representante maior dos mais de 550 mil médicos no Brasil, fez um corajoso balanço do ano e alertou que 'não irão nos calar na defesa da autonomia dos médicos'. Segundo ele, estes últimos dois anos não têm sido fáceis:

'Trabalhando em péssimas condições. Enfrentando uma doença desconhecida, ficando doentes, sem segurança necessária à frente desse processo junto aos demais profissionais da área de saúde. Somos os verdadeiros heróis do enfrentamento dessa pandemia. O que mais magoa neste momento tão difícil da população mundial em que o mundo parou, foi termos sido atacados de forma covarde por parte da grande imprensa e do Congresso Nacional'.

Ele prossegue: 'Médicos têm sido atacados naquilo que é um dos maiores valores de ser médico, que é nossa autonomia profissional. Querem que não tenhamos a nossa autonomia profissional. Muitos querem através de um discurso covarde, criminalizar o tratamento de uma doença, arrastando o Conselho Federal de Medicina para uma discussão politica que gira unica e exclusiva em torno das eleições presidenciais do ano que vem'.

'O Conselho não tem cor', avisa. 'Não é azul, não é laranja, não é amarelo, não é vermelho. Temos princípios, temos práticas em defesa da sociedade e dos médicos brasileiros. Não nos calaram até o momento, não nos calam no presente e não nos calarão no futuro. O Conselho não tem limite na defesa da autonomia profissional'.

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MAIS GOIÁS

Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19 em Goiânia

Os 44 laboratórios filiados ao Sindilabs-GO realizaram cerca de 25 mil testes - entre antígenos e PCR - no último mês

Os laboratórios de Goiânia registraram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19, nos últimos 40 dias. Segundo o Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue de Goiás (Sindilabs), a alta se deve principalmente à exigência de apresentação de exames para o acesso de eventos e espaços públicos. As viagens de final de ano também contribuíram para o aumento.

Ao Mais Goiás, a presidente do sindicato, Christiane do Valle, afirmou que os 44 laboratórios filiados à entidade realizaram cerca de 25 mil testes – entre antígenos e PCR – no último mês.

“Tivemos um aumento exponencial em razão da abertura dos eventos, funcionamento de bares e ambientes coletivos”, disse. Ainda segundo ela, muitas pessoas estão se submetendo ao exame para se sentirem mais seguras para o encontro de amigos e parentes em viagens e festas no final de ano.

Aumento na procura de testes de Covid-19 em Goiânia também foi influenciado pela H3N2

Ainda conforme explica Christiane do Valle, o crescimento na procura de testes de Covid-19 também é atribuído ao aumento de casos de gripe H3N2.

“São sintomas similares à Covid. Então, depois de dois, três dias dos sintomas, as pessoas realizam os testes para tirar a dúvida”, relatou.

De acordo com ela, a procura por exames que diagnosticam a variante H3N2 da influenza também aumentou. “Os testes também são similares aos realizados para diagnosticar o coronavírus. Os médicos têm pedido muito e houve aumento de 30% na procura”.

Mesmo com o aumento expressivo na demanda, a presidente do Sindilabs-GO afirma que os laboratórios estão conseguindo atender todos os pacientes e cumprir os prazos de entrega dos resultados.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 22 Dezembro 2021 14:14

CLIPPING AHPACEG 22/12/21

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19

Menina com câncer nos ossos é encaminhada pela 2ª vez para hospital que não faz operação

Pessoas fazem fila durante a madrugada em busca de consulta na Santa Casa de Goiânia

Pressão para vacinar crianças

Casal homoafetivo faz vídeo emocionante do chá de revelação do 1º filho, em Anápolis; vídeo

Hapvida tem aumento de atendimento a pacientes com sintomas de síndromes respiratórias

Portugal anuncia restrições por temor com Ômicron, que avança na Europa

OMS pede cancelamento de festas de Natal devido ao avanço da Ômicron

Estudo da FioCruz mostra que vacina contra a Covid-19 tem que chegar às crianças

Fim da pandemia pode ocorrer em 2022, afirma OMS

JORNAL OPÇÃO

Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19

Por Gabriella Oliveira

O Sindilabs-GO atribui esse crescimento, entre outras coisas, à exigência de apresentação de testes para o acesso a eventos e espaços

Segundo o Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs-GO), do final de novembro até a data atual, os laboratórios registraram um aumento de 60% na procura por testes de Covid-19.

Para o Sindilabs-GO, esse aumento se deu devido à exigência de apresentação de testes para o acesso a eventos e espaços, ao crescimento de casos de síndromes gripais (com sintomas similares aos da Covid) e a necessidade das pessoas se submeterem ao exame para se sentirem mais seguras para o encontro de amigos e parentes nas festas de fim de ano.

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TV ANHANGUERA

Menina com câncer nos ossos é encaminhada pela 2ª vez para hospital que não faz operação

https://globoplay.globo.com/v/10150214/

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Pessoas fazem fila durante a madrugada em busca de consulta na Santa Casa de Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10150074/

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CORREIO BRAZILIENSE

Pressão para vacinar crianças

Entidades médicas e Fiocruz veem na imunização infantil fator essencial para combater o novo coronavírus

TAÍSA MEDEIROS » GABRIELA CHABALGOITY*

Para aumentar a imunização da população contra a covid-19, é fundamental que o país adote a vacinação de crianças e se esforce em proteger pessoas que vivem em locais remotos. Essas são as recomendações de entidades médicas nacionais, bem como de um estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A imunização de crianças está em um impasse desde o dia 16. Nesta data, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. O governo federal reagiu fortemente à recomendação da agência, notoriamente o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Paralelamente às declarações contrárias de Bolsonaro e Queiroga, diretores e servidores da Anvisa passaram a receber ameaças.

Ontem, entidades médicas divulgaram o parecer favorável, encaminhado à Anvisa, com posicionamento favorável à vacinação infantil contra a covid por meio do imunizante da Pfizer. Assinam o documento, entregue à Anvisa, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Todas as entidades se manifestaram a favor do uso do imunizante.

'A SBIm, a SBP e a SBI manifestam-se favoráveis à autorização, por entenderem que os benefícios da vacinação na população de crianças de 5 a 11 anos, com a vacina Comirnaty, no contexto atual da pandemia, superam os eventuais riscos associados à vacinação', afirmam as instituições em nota.

A Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI) também destaca a importância da vacinação da população pediátrica, em especial diante da chegada da variante Ômicron. 'Torna-se oportuno e urgente ampliarmos o benefício da vacinação a este grupo etário', diz, em nota.

Desaceleração

Além do posicionamento de entidades médicas sobre a imunização infantil, um estudo elaborado pela Fiocruz reforça a necessidade de se ampliar a proteção contra o novo coronavírus. De acordo com a pesquisa, o ritmo de vacinação da primeira dose no Brasil está em desaceleração desde setembro.

Os pesquisadores acreditam que esse fenômeno pode indicar que a vacinação chegou ao limite, pois 74, 95% da população está imunizada com a primeira dose. Eles ressaltam, ainda, que a estagnação tem mais relação com dificuldade de acesso do que com a recusa do brasileiro em receber a vacina.

Segundo cálculos da Fiocruz, considerando todos os brasileiros acima de 11 anos, cerca de 85% da população está apta para se vacinar. Para aumentar o fluxo da vacinação, a Fiocruz indica que é necessário criar estratégias que estimulem a aplicação da primeira dose em locais de difícil acesso à vacina.

A análise da Fiocruz revela como a cobertura vacinal contra a covid está desigual no Brasil.

Enquanto o Norte e o Nordeste apresentam as piores coberturas, tanto de primeira quanto de segunda dose, o Centro-Sul registra dados superiores.

São Paulo e Amapá possuem, respectivamente, maior e menor cobertura vacinal no país. São Paulo com 81, 41% da população vacinada com a primeira dose, enquanto, no Amapá, apenas 57, 37% da população está vacinada com a primeira dose.

Apesar da alta adesão vacinal de São Paulo ser um bom indicativo - afinal, trata-se do estado recordista de casos de covid -, a imunização só alcançará consistência se alcançar regiões mais remotas, como os estados da Região Norte.

'O estudo lembra que a estratégia de vacinação como medida de mitigação da pandemia tem sido uma medida efetiva, no Brasil e no mundo. A população, de uma forma geral, vem aderindo à aplicação do imunobiológico. E acrescenta, em relação à vacinação infantil, que há imunizantes com comprovada eficácia para este grupo etário e estudos de segurança indicam que é possível sua utilização', ressaltou a Fiocruz.

Desafio vacinal

A chegada da variante ômicron ao Brasil aumenta a necessidade de avançar com o programa de imunização, na opinião de epidemiologistas. No atual estágio do processo de vacinação, as maiores dificuldades ocorrem nas regiões mais remotas do país, onde o acesso aos serviços de saúde é restrito. Em estados com menor densidade populacional, como Amapá e Pará, a defasagem entre a primeira e a segunda doses está em 20%.

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PORTAL G1

Casal homoafetivo faz vídeo emocionante do chá de revelação do 1º filho, em Anápolis; vídeo

Nas imagens, Weder Eustáquio, de 38 anos, e Dieuler Ângelo, de 35, choram ao contar o quanto sonharam com o momento durante os 20 anos de relacionamento. Bebê deve nascer em junho de 2022.

Um casal homoafetivo fez um vídeo emocionante do chá de revelação do 1º filho, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Nas imagens, Weder Eustáquio, de 38 anos, e Dieuler Ângelo, de 35 anos, choram contando o quanto sonharam com o momento durante os 20 anos de relacionamento e ao descobrirem que o bebê é um menino (veja acima).

'Há quase 20 anos, quando nos conhecemos, prometemos muitas coisas um para o outro. Eram muitos sonhos. A gente queria o mundo. Pensa, 20 anos atrás um casal homoafetivo se prometendo casar e ter filhos. Era algo tão distante de nós, tão improvável', disse Weder.

'Há quase 20 anos, quando nos conhecemos, prometemos muitas coisas um para o outro. Eram muitos sonhos. A gente queria o mundo. Pensa, 20 anos atrás um casal homoafetivo se prometendo casar e ter filhos. Era algo tão distante de nós, tão improvável', disse Weder.

O chá de revelação aconteceu no dia 5 de dezembro e o vídeo da cerimônia viralizou nas redes sociais, chegando a alcançar 1 milhão de visualizações. O sonho do casal só foi possível após uma amiga conhecer a história dos dois e oferecer para ser a barriga solidária.

'A gente estava em uma roda de amigos contando nossa história. Falamos do sonho de ser pai e ela se ofereceu. Disse que faria de coração para a gente', contou.

'A gente estava em uma roda de amigos contando nossa história. Falamos do sonho de ser pai e ela se ofereceu. Disse que faria de coração para a gente', contou.

A barriga solidária está no 4º mês de gestação e o menino já ganhou nome: José Antônio - em homenagem ao pai de Weder e ao avô do esposo dele. O casal contou que tanto a amiga, quanto o bebê, estão bem.

'A ficha não caiu ainda direito. É um amor tão grade que não dá nem para mensurar', disse.

'A ficha não caiu ainda direito. É um amor tão grade que não dá nem para mensurar', disse.

Busca pelo sonho de ser pai

A busca do casal pela realização do sonho de ser pai passou por vários obstáculos. Após se casarem, em 2018, os dois começaram a pesquisar e tentaram primeiro adotar uma criança, mas desistiram porque 'esbarraram em uma burocracia muito grande'.

Depois, descobriram que, para ter uma barriga solidária, a mulher precisaria ter algum grau parentesco, eles tentaram mais uma vez e não conseguiram. Quando a amiga se disponibilizou, eles tiveram que passar por um processo junto ao Conselho Regional de Medicina, que durou um ano, para que o procedimento fosse autorizado.

'Tivemos várias entrevistas até com psicólogos. Até que saiu o favorável deles de que poderíamos continuar com a fertilização, mesmo a barriga solidária não tendo grau parentesco', contou,

'Tivemos várias entrevistas até com psicólogos. Até que saiu o favorável deles de que poderíamos continuar com a fertilização, mesmo a barriga solidária não tendo grau parentesco', contou,

Após isso, o casal entrou na fila para conseguir um óvulo de um doador. Há dois anos eles conseguiram o primeiro, fizeram a fertilização, mas a amiga acabou sofrendo um aborto espontâneo.

'Ficamos muito tristes na época, mas não desistimos', contou Weder.

A gestação atual é a segunda tentativa de fertilização do casal. José Antônio deve vir ao mundo no início do mês de junho e será recebido com muito amor pelos pais e as respectivas famílias.

'Foi uma notícia muito bem recebida pelas nossas famílias. Divulgar o vídeo é uma forma de mostrar para outros casais que os sonhos são possíveis', concluiu Weder.

'Foi uma notícia muito bem recebida pelas nossas famílias. Divulgar o vídeo é uma forma de mostrar para outros casais que os sonhos são possíveis', concluiu Weder.

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MONEY TIME

Hapvida tem aumento de atendimento a pacientes com sintomas de síndromes respiratórias

Com a confirmação dos primeiros casos da variante ômicron no Brasil no início de dezembro e o aparecimento das demais síndromes respiratórias, tais como a Influenza – subtipo H3N2, a Hapvida (HAPV3) teve um aumento significativo de atendimentos de pacientes com sintomas típicos de viroses nas últimas semanas.

A companhia realizou, em 20 de dezembro, 14,3 mil atendimentos de urgência, sendo considerado seu pico de atendimentos até o momento.

Hapvida tem aumento de atendimentos a pacientes com sintomas de síndromes respiratórias (Imagem: Divulgação Hapvida)

De acordo com a Hapvida, esse forte incremento nos atendimentos de urgência e emergência nas últimas semanas é atípico para esse período do ano, já que o período tradicional das viroses ocorre, historicamente, nos primeiros meses do ano.

Como consequência desse aumento, também subiu o volume de exames e a utilização de medicamentos relacionados à esses atendimentos, com potencial impacto no sinistro do quarto trimestre.

Internações e vacinação

A Hapvida informa que o aumento de demanda por consultas nas emergências para síndromes gripais não está sendo acompanhada por aumento do volume de internações e, tampouco, por aumento nos casos de óbitos. Em todas as regiões que opera, essa tendência tem se mantido constante.

A companhia ainda afirma que continua confiante que, com o avanço e a ampliação do programa de vacinação, o volume de internações causadas pela Covid-19 e outras doenças respiratórias permaneça em patamar reduzido.

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AGÊNCIA ESTADO

Portugal anuncia restrições por temor com Ômicron, que avança na Europa

Portugal está reimpondo restrições por conta da covid-19 devido ao receio da ameaça da variante Ômicron, apesar de o país ter uma das taxas de vacinação mais elevadas do mundo. Com as novas infecções diárias crescendo de forma lenta, mas constante, e apesar de quase 87% da população estar totalmente vacinada, o governo anunciou nesta terça-feira (21) uma nova série de restrições para os feriados - uma semana antes do planejado.

O primeiro-ministro António Costa anunciou que a partir da meia-noite de sábado, trabalhar em casa será obrigatório e as discotecas e bares estarão fechados. As medidas estarão em vigor pelo menos até 9 de janeiro. Já um resultado de teste negativo deve ser mostrado para entrar em cinemas, teatros, eventos esportivos, casamentos e batizados durante o período. Enquanto isso, enfrentando um salto nas hospitalizações, o governo da França está tentando aprovar uma lei que exige a vacinação para entrar em qualquer restaurante e muitos outros locais públicos, e alertando sobre medidas mais duras se o atual surto de infecções não diminuir.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, passou o dia se reunindo com prefeitos e legisladores para persuadi-los a apoiar regras mais rígidas sobre vacinas. De acordo com o El País, a sexta onda da doença está descontrolada em Madri. Foram 11.221 novas infecções no último dia, o maior número registrado em toda a pandemia. Em nenhum momento, desde o início da crise, houve um crescimento tão explosivo de casos, e a variante Ômicron já atinge 80% das infecções.

A Universidade de Oxford e a AstraZeneca começaram a trabalhar para produzir uma versão direcionada à Ômicron de sua vacina, juntando-se às fileiras de seus colegas que estão estudando o potencial para adaptar as formulações de suas injeções caso sejam necessárias para combater a variante. Questionado sobre a cepa, Sandy Douglas, líder do grupo de pesquisa em Oxford, disse ao Financial Times: "Como muitas variantes anteriores de preocupação, e junto com nossos parceiros AstraZeneca, demos passos preliminares na produção de uma vacina atualizada, caso seja preciso".

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AGÊNCIA BRASIL

OMS pede cancelamento de festas de Natal devido ao avanço da Ômicron

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu às famílias que repensem o Natal face ao rápido avanço da variante Ômicron. “Um evento cancelado é melhor que uma vida cancelada”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele alertou para as aglomerações durante a época festiva que se aproxima, lembrando que elas podem levar a um “aumento de casos, à sobrecarga dos sistemas de saúda e a mais mortes” por covid-19.

“Todos nós queremos voltar ao normal. A forma mais rápida de conseguir passa pela tomada de decisões difíceis, por líderes, para defender a todos. Em alguns casos vai significar cancelar ou adiar eventos”, explicou Ghebreyesus em entrevista coletiva nessa segunda-feira.

“Um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada. É melhor cancelar agora e celebrar depois do que celebrar agora e lamentar depois”, afirmou.

Adhanom explicou que atualmente existem evidências de que esta nova variante está se dispersando significativamente, mais rápido” do que a estirpe anterior, a Delta, causando infeções em pessoas já vacinadas ou que se recuperaram da covid-19.

“É mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas”, disse Tedros.

Dessa forma, a OMS considera “insensato” concluir que a Ômicron é uma variante “mais branda”. "É insensato pensar que esta é uma variante branda, que não causará doenças graves, porque com os números aumentando, todos os sistemas de saúde estarão sob pressão", disse Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS. A organização deu, no entanto, alguma esperança ao considerar que a pandemia, que já causou mais de 5,6 milhões de mortes em todo o mundo, poderá acabar em 2022, se 70% da população mundial estiverem vacinados até meados do próximo ano.

“Nós esperamos que essa doença passe a ser relativamente branda, que seja facilmente prevenida, que seja facilmente tratada”, disse Mike Ryan, principal especialista em emergências da OMS. “Se conseguirmos manter a transmissão do vírus ao mínimo, poderemos acabar com a pandemia”, declarou.

Tedros também afirmou que a China – país onde o vírus SARS-CoV-2 foi detectado pela primeira vez – deve fornecer mais dados relacionados à origem da covid-19 para ajudar na futura política de combate a pandemias.

“Precisamos continuar até conhecer as origens, precisamos de nos esforçar mais porque devemos aprender com o que aconteceu para fazer melhor no futuro”, disse o diretor-geral da OMS. “2022 deve ser o ano em que acabaremos com a pandemia”, acrescentou. 

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DIÁRIO DA MANHÃ

Estudo da FioCruz mostra que vacina contra a Covid-19 tem que chegar às crianças

Pesquisadores afirmam que um aumento da faixa etária elegíveis para receber as doses da vacina vai aumentar a cobertura vacinal e permitir traçar novas estratégias para o combate da doença

A Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) divulgou um novo estudo no qual mostra que é fundamental vacinação de crianças para aumentar a cobertura vacinal no Brasil. De acordo com as informações divulgadas, o país se aproxima de uma estagnação na aplicação da vacina.

Conforme o estudo feito pela fundação, os cientistas tentaram responder o seguinte questionamento “De que maneira podemos superar a curva de estagnação da cobertura da vacina de primeira dose contra a Covid-19 no Brasil?”. A pesquisa foi publicada na Revista Brasileira de Epidemiologia, no formato preprint.

De acordo com o estudo, 85% dos brasileiros podem se vacinar, ou seja, a partir da faixa-etária, acima dos 11 anos. Entretanto, os cientistas estiveram observando que desde o mês de setembro o ritmo de vacinação no país desacelerou.

Ritmo da vacinação caiu e chegou perto de zero, e estudo mostra que para superar a estagnação é preciso vacinar as crianças

Conforme o levantamento nos dois meses seguintes a 9 de outubro, houve uma queda ainda maior no ritmo a cada Semana Epidemiológica (SE), que chegou a se aproximar do zero, com um percentual de 0,08% por dia. Para os estudiosos, isso significa que a vacinação já está perto do seu limite com aproximadamente 74,95% da população vacina com a primeira dose.

A pesquisa foi feita como uma forma de superar a curva de estagnação, e assim mostrar que é preciso ampliar as faixas etárias para serem imunizadas. Desta forma o estudo mostra que a imunização das crianças é de suma importância, até mesmo para que novas estratégias possam ser traçadas com o intuito de aumentar a aplicação da primeira dose em pessoas que vivem em locais distantes.

Os cientistas acreditam que essa estagnação em sua grande parte é pela dificuldade de acesso de parte da população, do que a recusa em receber a vacina.

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Fim da pandemia pode ocorrer em 2022, afirma OMS

Vacinação e medidas de precaução são fundamentais para que a covid-19 deixe o cenário pandêmico

Durante um anúncio feito em coletiva em Genebra, na Suíça, na última terça-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a pandemia de covid-19 deve acabar em 2022.

Tedros afirmou que a OMS pretende tornar a distribuição das vacinas de maneira democrática.

“No próximo ano, a OMS está empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia. Se quisermos acabar com ela, devemos acabar com a desigualdade (no acesso às vacinas), garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, disse.

Contudo, quando a pandemia parecia dar uma trégua e os países começaram a flexibilizar atividades, surgiu a variante ômicron na África do Sul, que acabou se espalhando rapidamente pela Europa e América, obrigando autoridades a recuarem nas medidas de flexibilização e voltar com regras rígidas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a variante ômicron predomina em 73,25% dos novos casos de covid-19. Em Nova York, os novos casos aumentaram 80% nos últimos 14 dias.

No Reino Unido, o premiê Boris Johnson afirmou que trabalha com a possibilidade de decretar novas restrições antes do Natal.

Enquanto a OMS trabalha para que a pandemia desacelere ao ponto de chegar ao fim, a sociedade possui um papel fundamental para contribuir, vacinando-se e tomando as precauções necessárias para evitar o surgimento de novas variantes.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 21 Dezembro 2021 10:32

CLIPPING AHPACEG 21/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Alerta com a ômicron e a gripe

Brasil tem 141,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid-19

Governo atende STF e publica portaria que exige passaporte da vacina de Covid

'Pressa é inimiga da perfeição', diz Queiroga sobre vacinar crianças

Pais devem decidir sobre vacina

Relator do Orçamento fixa salário mínimo de R$ 1.210 em 2022

Cremego alerta sobre riscos de aglomeração em festas de fim de ano

Pessoas com sintomas leves de Covid-19 podem testar positivo de maneira prolongada

TV SERRA DOURADA

Alerta com a ômicron e a gripe

https://www.youtube.com/watch?v=RU7Pbt6Y4-w

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil tem 141,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid-19

O Brasil tem 141,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid, ou 66,39% da população. É o que aponta o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, em parceria com 27 secretarias de Saúde. Em relação ao número de pessoas parcialmente imunizadas, com ao menos uma dose da vacina, são 160,4 milhões de residentes, o que equivale a 75,24% do total de habitantes do País.

Com dados afetados pelo ataque hacker ao Ministério da Saúde, os números podem não refletir a realidade. Os Estados do Amapá, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro estão sem dados do avanço da vacinação. Mato Grosso e Alagoas não atualizaram vacinas, assim como Tocantins e Goiás, Acre, Paraíba.

A Bahia segue sem atualização desde o dia 10 de dezembro. Já Rondônia e Roraima estão com dados da vacinação fora do ar. Nas últimas 24 horas, houve 666,1 mil aplicações. As primeiras doses foram aplicadas em 55,1 mil pessoas, enquanto 217,3 receberam a 2ª aplicação da vacina. O registro de dose única ficou em 1.257.

Já as aplicações de reforço foram administradas em 392,3 mil habitantes, com total de 23,1 milhões de doses aplicadas. Na manhã desta segunda-feira, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica determinando a redução do intervalo da 3ª dose para quatro meses após a aplicação anterior. Além disso, o documento estabelece a 4ª dose para imunossuprimidos.

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FOLHA DE S.PAULO

Governo atende STF e publica portaria que exige passaporte da vacina de Covid

Quem chega ao país deve apresentar à companhia aérea comprovante impresso ou eletrônico

Larissa Garcia

O governo federal publicou, nesta segunda-feira (20), portaria que obriga a apresentação de comprovante de vacinação contra Covid para entrada de viajantes no país.

A medida atende à decisão do STF (Superior Tribunal Federal) de que fosse exigido o passaporte de imunização para todo viajante que vier do exterior para o Brasil.

De acordo com a portaria, quem chega ao país por via aérea deve apresentar à companhia aérea responsável pelo voo, antes do embarque, o comprovante de vacinação impresso ou em meio eletrônico.

Serão aceitos imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou pela OMS (Organização Mundial da Saúde) ou pelas autoridades do país em que o viajante foi vacinado, "cuja aplicação da última dose ou dose única tenha ocorrido, no mínimo, 14 dias antes da data do embarque".

Os comprovantes vacinais precisam ter no mínimo o nome do viajante, o nome comercial ou nome do fabricante, o número do lote da dose e a data de aplicação.

Não serão aceitos comprovantes em que os dados estejam disponíveis apenas em formato de QR Code ou qualquer outra linguagem codificada. Atestados de recuperação da Covid não poderão substituir o registro de imunização.

A portaria exige ainda que o turista apresente exame negativo para Covid realizado até 24 horas antes do embarque, no caso do teste antígeno, e 72 horas antes para o RT-PCR laboratorial.

A apresentação do comprovante de vacinação será dispensada aos viajantes com condição de saúde que contraindique a vacinação, desde que atestada por laudo médico, ou não elegíveis para imunização pela idade.

Também ficam desobrigadas pessoas que estejam viajando para questões humanitárias ou provenientes de países com baixa cobertura vacinal divulgados pelo Ministério da Saúde e publicados no site da pasta, além de brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil que não estejam completamente vacinados.

Quem for dispensado do passaporte de vacinação deverá fazer quarentena por 14 dias na cidade do seu destino final e no endereço registrado na DSV (Declaração de Saúde do Viajante).

Segundo o documento, a quarentena pode ser interrompida após resultado negativo coletado a partir do quinto dia do início do isolamento, desde que o viajante esteja assintomático.

Os brasileiros e estrangeiros residentes no país que viajaram até 14 de dezembro de 2021 também serão dispensados da apresentação de comprovante de vacinação ou de quarentena.

O passaporte de vacinação também é obrigatório para aqueles que entrarem no país por via terrestre, mas a portaria não prevê quarentena para as exceções.

Viajantes que chegam por meio de transporte rodoviário ou ferroviário serão dispensados se apresentarem laudo médico contraindicando a vacina, se não forem elegíveis pela idade ou vierem de países com baixa cobertura de imunização.

Além disso, pessoas em situação de vulnerabilidade em fluxo migratório provocado por crise humanitária, que participa de ações humanitárias ou residentes em cidades-gêmeas (que fazem fronteira com o país) também ficam desobrigadas do comprovante de imunização.

O ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou em 11 de dezembro a obrigatoriedade do passaporte da vacina para todo viajante que vier do exterior para o Brasil.

Antes, o governo Bolsonaro havia determinado que os viajantes vindos do exterior teriam que cumprir cinco dias de quarentena caso não apresentassem o comprovante de vacinação.

A previsão era que a decisão fosse votada em plenário virtual na última quinta-feira (16), mas a sessão foi interrompida pelo ministro Kassio Nunes Marques.

Kassio foi o primeiro indicado à corte pelo presidente Jair Bolsonaro, que é contra o passaporte. Ele pediu destaque para retirar a análise do tema do ambiente virtual e remetê-la ao plenário físico.

A corte já tinha oito votos para estabelecer a necessidade de apresentar comprovante de vacina contra a Covid ou de fazer quarentena e ter testagem negativa da doença para ingresso no país.

Logo depois, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, havia afirmado que o governo aguardava o encerramento do julgamento para editar uma portaria que regulamentasse a entrada e saída do Brasil de acordo com a decisão do Supremo.

Com isso, o Supremo deve voltar a julgar o caso apenas ano que vem, já com a presença de André Mendonça, o segundo escolhido do chefe do Executivo para o tribunal e que tomou posse na última quinta.

Quando há retirada de processo do ambiente online, o caso é retomado do zero no plenário físico. O presidente Luiz Fux anunciou que irá marcar o julgamento para 9 de fevereiro, após o recesso.

Veja o que é necessário para entrar no país

Por ar

Exame negativo para Covid feito até 24 horas antes do embarque para teste de antígeno e 72 horas antes para RT-PCR laboratorial

Comprovante de vacinação completa contra Covid com aplicação da última dose ou dose única no mínimo 14 dias antes do embarque

Os comprovantes precisam ter no mínimo o nome do viajante, o nome comercial ou nome do fabricante, o número do lote da dose e a data de aplicação

Alguns grupos ficam dispensados do comprovante, como quem tem doença que contraindique a imunização ou não elegível pela idade

Quem não apresentar o passaporte (dentro das exceções) deverá fazer quarentena por 14 dias na cidade do seu destino final e no endereço registrado na DSV (Declaração de Saúde do Viajante)

A quarentena pode ser interrompida após resultado negativo coletado a partir do quinto dia do início do isolamento, desde que o viajante esteja assintomático

Brasileiros e estrangeiros residentes no país que viajaram até 14 de dezembro serão dispensados da apresentação de comprovante ou de quarentena

Por terra

Comprovante de vacinação completa contra Covid com aplicação da última dose ou dose única no mínimo 14 dias antes do embarque

Os comprovantes precisam ter no mínimo o nome do viajante, o nome comercial ou nome do fabricante, o número do lote da dose e a data de aplicação

Alguns grupos ficam dispensados do comprovante, como quem tem doença que contraindique a imunização ou não elegível pela idade

Não há previsão de quarentena para dispensados do passaporte da vacina

Portaria não especifica data de saída para entrar sem passaporte de vacina no país

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'Pressa é inimiga da perfeição', diz Queiroga sobre vacinar crianças

Marianna Holanda

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (20) que o prazo de 5 janeiro para decidir sobre vacinação em crianças de 5 a 11 anos está mantido e que "a pressa é inimiga da perfeição".

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu autorização para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com Pfizer na última quinta (16), mas a pasta anunciou no sábado (18) que vai adotar procedimento mais longo para autorizar a imunização desse público.

"A pressa é inimiga da perfeição. Principal é a segurança", disse Queiroga, ao ser questionado se não seria possível antecipar o processo para as últimas semanas deste ano.

"No ano de 2021, considerando o pico, onde teve 4.000 óbitos, crianças de 5 a 11 anos [foram] menos de 150 óbitos. Não que eu esteja menosprezando, cada vida é importante", prosseguiu.

O ministro falou com jornalistas da CNN e da GloboNews em frente ao ministério nesta segunda.

"Os pais terão a resposta no momento certo. Sem açodamento. É necessário fazer análise técnica. Não vou me manifestar com base apenas num documento público de três páginas, ok?", afirmou, referindo-se ao parecer da Anvisa.

Depois da declaração do ministro, a agência divulgou nota dizendo que não recebeu pedido de dossiê pelo ministério. Ainda que não seja requisito legal ou praxe, diz que vai divulgar o parecer técnico completo, assim que receber o aval do fabricante da vacina.

A expectativa é que a empresa responda ainda nesta segunda-feira.

"Até o momento, a Anvisa não recebeu solicitação formal do envio dos pareceres técnicos e nem do dossiê submetido para a aprovação da ampliação de uso. Importante esclarecer que esses documentos possuem informações sigilosas e de segredo industrial e comercial, e a solicitação deve ser amparada e avaliada nos termos da Lei", diz a agência, em nota.

A prioridade do ministério continua sendo a aplicação de segundas doses e de doses de reforço, segundo Queiroga. Ele disse que o país tem a previsão de entrega de 700 milhões de doses até dezembro do ano que vem. Mas, se for autorizada aplicação de imunizantes para crianças, o processo não é imediato, disse.

O ministro não respondeu em quanto tempo poderia começar a vacinação dessa faixa etária.

Há uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito desse tema. O relator Ricardo Lewandowski atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) e prorrogou para o dia 5 de janeiro o prazo do governo federal para a apresentação de informações sobre a vacinação de crianças.

De acordo com o ministro, devem constar dessas informações, entre outras, parecer da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (Ctai) e resultado da consulta pública a ser realizada entre os dias 23 de dezembro e 2 de janeiro pelo governo.

Deve ser enviada também cópia dos contratos firmados pelo Ministério da Saúde com a Pfizer, os quais, conforme mencionado em informações preliminares, "já preveem expressamente a possibilidade de se solicitar imunizantes para crianças de 05 a 11 anos".

E ainda a manifestação da Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19), do Ministério da Saúde, relativa à vacinação de crianças.

O parecer da Ctai, que o governo deve enviar ao Supremo até dia 5, é o que embasa tecnicamente a decisão do ministério, como o próprio Queiroga já afirmou.

Nesta segunda-feira, ele disse ainda não ter tido acesso ao parecer da câmara técnica sobre a imunização de crianças.

A Ctai, contudo, emitiu nota pública no sábado (18) em que informa ser favorável à aplicação da Pfizer nesse público e cita o ômicron como fator de risco.

"A chegada de uma nova variante como a ômicron, com maior transmissibilidade, faz das crianças (ainda não vacinadas) um grupo com maior risco de infecção, conforme vem sendo observado em outros países onde houve transmissão comunitária desta variante. Neste contexto epidemiológico, torna-se oportuno e urgente ampliarmos o benefício da vacinação a este grupo etário", diz.

O texto diz ainda que, desde o início da pandemia, foram contabilizadas 301 mortes de crianças de 5 a 11 anos no país.

Segundo o documento, ao qual a Folha teve acesso, o grupo defende a incorporação à campanha nacional de vacinação com base em reunião realizada no dia 17, sexta-feira.

A decisão ocorreu de forma unânime. Fazem parte da Ctai membros da Sociedade Brasileira de Pediatria, da Fiocruz, da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), entre outros.

A resolução prevê que crianças recebam duas doses de 10 microgramas num intervalo de 21 dias. Com isso, a bula do produto no Brasil passará a indicar essa nova faixa etária.

Ainda que a Anvisa tenha concedido o aval, caberá ao ministério decidir sobre a compra. Queiroga tem dito que realizará uma consulta pública, e que o tema é "sensível".

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem adotado posturas negacionistas na pandemia e diz não ter se vacinado, disse ter pedido ao ministro que os pais tenham que assinar um termo de responsabilidade para vacinar seus filhos.

Ele defendeu também a exigência de receita médica.

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CORREIO BRAZILIENSE

Pais devem decidir sobre vacina

Em entrevista ao CB. Poder, o procurador destaca que a Saúde precisa ter as doses suficientes para ofertar. 'Nós temos que encontrar e sensibilizar cerca de 200 mil pessoas que ainda faltam ir aos postos para tomar a 1º e 2º doses", diz

ENTREVISTA

José Eduardo Sabo Paes, procurador do Ministério Público do DF

O procurador do Ministério Público do DFE José Eduardo Sabo Paes, foi o entrevistado do CB. Poder de ontem - programa do Correio Braziliense em parceria coma TV Brasília. Na bancada, a conversa foi conduzida pela jornalista Ana Maria Campos. De acordo com o procurador, cabe aos pais e responsáveis decidirem sobre a vacinação de crianças entre 5 e 12 anos, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última semana. 'Em relação às crianças, que não tem capacidade plena de tomar decisão, temos os pais, que vão decidir se vão tomar ou não', disse.

Quanto à vacinação de crianças, existe essa polêmica envolvendo o presidente Bolsonaro, que é contra, mas a Anvisa autorizou, como o MP vai lidar com a situação?

Durante a pandemia vivenciamos diversas fases e momentos. Primeiro o desconhecimento e a ignorância de não saber causas e conhecimentos de causas e efeitos, mesmo porque as pesquisas são demoradas e tem sim, no começo, caráter de provisoriedade, mas é o que temos. As agências internacionais e a nossa, umas das mais qualificadas, que é a Anvisa, buscaram, no decorrer da pandemia, certificar as melhores práticas para que fossem homologadas nos países. Aqui, o poder público teve que tomar medidas certas para ver as doses disponíveis e a forma de distribuição, priorizando a área médica, depois antes de iniciar a idade de 60 anos, os com comorbidades. Foi uma luta para identificar e dar presença. Depois chegamos aos 18 anos e, conforme disponibilidade, baixamos para 12 anos. Agora temos para crianças de 5 a 12 anos. Em relação às crianças, que não têm capacidade plena de tomar decisão, temos os pais, que vão decidir se vai tomar ou não.

Houve muita controvérsia sobre como funcionaria a vacina, mas o plano de imunização funcionou?

Funcionou e foi cumprido. E é sucesso. Nós temos, em termos mundiais, um dos maiores números de vacinados.

O senhor é a favor do passaporte de vacina?

Eu sou a favor. Há exigência entre países desde o início, comprovação detestes ou vacinação. E importante, e se faz isso há muitos anos, inclusive para febre amarela.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, antecipou o prazo de cinco para quatro meses para a terceira dose. Como vai ser no DF?

Essa é uma das formas de darmos mais proteção a todos. O DF tem adotado a política de acompanhar as decisões do Ministério da Saúde, e temos que valorizar o PNI.

Como vai ser esse processo, já que o sistema foi hackeado?

É necessário levar o cartão onde foram anotadas as outras doses. Infelizmente, existem pessoas que não são do bem e ficam destruindo o sistema. Em alguns postos tem o registro prévio, mas temos que melhorar a comunicação. Semana passada fiz uma reunião com as secretarias de Saúde e Comunicação com o poder público do governo para que a gente melhore a comunicação e, inclusive, faça uma busca ativa. Nós temos que encontrar e sensibilizar cerca de 200 mil pessoas que ainda faltam ir aos postos para tomar a 1º e 2º doses. Umas áreas rurais e outras que não têm acesso. O Poder Público vai fazer um trabalho para que os postos fiquem abertos até as 22h, hoje temos dois, em Ceilândia.

Temo caso das pessoas que rejeitam a vacina; é possível fazer com que mudem esse olhar?

Sim. Acredito muito na sensibilização, o conjunto familiar é muito importante para sensibilizar. Os estudos técnicos científicos são muito importantes também. Não podemos desistir de ninguém. Mesmo para aqueles que são negacionistas, isso é normal. Todas as vacinas se tornam obrigatórias. E não é só a terceira dose, isso vai ser anual. A vacina de covid vai ser para sempre, como a da gripe, vai ser de rotina.

Na Europa, está tendo lockdown de novo. Qual a diferença da realidade deles para a nossa, o que causou essa situação tão grave na Europa?

São algumas diferenças, uma delas é a questão das estações do ano e do ritmo da vacinação. No verão europeu não tinha sequer 50% vacinados e reabriram. Eles se anteciparam em razão da força do turismo. O segundo problema foi a política da União Europeia, que centrou os esforços em apenas um fabricante, isso impactou demais, porque não tiveram liberdade como aqui, que tivemos três a quatro vacinas.

O senhor teve muito trabalho este ano. O que foi feito de mais importante em 2021?

Este foi um ano difícil. A doença se apresentou em diversas fases desde março de 2020. E em 2021, nos deparamos com uma nova situação: a de implementar a vacinação e aumentar a publicização dos efeitos positivos da vacinação. Foram várias situações, então, tivemos que dar continuidade a todas as políticas acompanhando os gestores públicos, integrando as nossas ações com a do poder público e interface com o poder Judiciário, isso que é a força-tarefa.

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AGÊNCIA BRASIL

Relator do Orçamento fixa salário mínimo de R$ 1.210 em 2022

O relator do projeto de lei do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), fixou em R$ 1.210 o valor do salário mínimo para o próximo ano. O valor consta do parecer apresentado hoje (20) na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.

Esse montante representa aumento de 10,04% em relação ao salário mínimo atual de R$ 1,1 mil. A variação corresponde à projeção oficial da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. O que indicaria mais um ano sem ganhos reais (reajuste acima da inflação).

No entanto, o próprio parecer menciona que a projeção está defasada e cita uma previsão atualizada de 10,18% para o INPC. Caso esse valor prevaleça, o salário mínimo subiria para R$ 1.212 no próximo ano. A proposta original do governo, enviada em agosto, previa salário mínimo de R$ 1.169, mas não contemplava a inflação acima do previsto no segundo semestre deste ano, provocada principalmente pelo reajuste da energia e dos combustíveis.

O relatório de Hugo Leal precisa ser aprovado pela CMO e depois pelo plenário do Congresso, em sessão conjunta da Câmara e do Senado. A votação de hoje na CMO foi adiada.
 

Mesmo sem aumento real (acima da inflação), o valor exato do salário mínimo só será conhecido no fim de janeiro, após a divulgação do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] consolidado de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sem reajuste

Hugo Leal rejeitou o pedido do Ministério da Economia para incluir, em seu parecer, um reajuste salarial para servidores. Na semana passada, a pasta enviou um ofício com pedido para reservar R$ 2,8 bilhões do Orçamento do próximo ano para reajustar o salário de algumas categorias.

Desse total, R$ 2,5 bilhões viriam do Orçamento primário (formado pela arrecadação de tributos) para pagar os reajustes. Os R$ 355 milhões restantes sairiam da emissão de títulos públicos para financiar o aumento da contribuição da União para a Previdência dos servidores.

O documento não informa que categorias serão atendidas. No entanto, no último dia 14, o presidente Jair Bolsonaro tinha prometido aumentos salariais para policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários.

Nesta tarde, Hugo Leal e a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), reúnem-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar chegar a um acordo e destravar a votação.

PEC dos Precatórios

O parecer do relator Hugo Leal prevê R$ 113,1 bilhões, a previsão de espaço fiscal (espaço para gastos) aberto pela promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. Originalmente, o Ministério da Economia previa espaço de R$ 106,1 bilhões.

Dos R$ 113,1 bilhões totais, o Poder Executivo contará com R$ 110 bilhões. Os R$ 3,1 bilhões restantes serão abertos para os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.

A maior parte do espaço fiscal, R$ 89 bilhões, será usada para custear o Auxílio Brasil de R$ 400 para cerca de 17,9 milhões de famílias. O restante será usado para financiar o reajuste dos benefícios da Previdência Social, que também segue o INPC e cuja estimativa de gastos subiu com o aumento da inflação. O espaço fiscal também viabilizará o reajuste do seguro-desemprego e de benefícios de assistência social, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

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A REDAÇÃO

Cremego alerta sobre riscos de aglomeração em festas de fim de ano

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) emitiu, nesta segunda-feira (20/12), um comunicado para alertar os goianos sobre a importância de manter os protocolos de segurança contra a covid-19 nas festas de fim de ano. 

"O receio é que a aglomeração de pessoas sem a adoção das normas de prevenção da transmissão do vírus possa levar a um aumento de casos da doença, como aconteceu no início deste ano", justifica o Conselho.

Veja:

Mesmo diante da atual redução dos casos de Covid-19 e do aumento da taxa de vacinação da população, a possibilidade de aglomerações nas festas de fim de ano, Natal e Ano Novo preocupa o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).
 

O receio é que a aglomeração de pessoas sem a adoção das normas de prevenção da transmissão do vírus, como o uso correto de máscaras faciais, a higienização das mãos e o respeito ao distanciamento, possa levar a um aumento de casos da doença, como aconteceu no início deste ano.
 

Portanto, o Cremego alerta a população que mantenha os cuidados necessários para a prevenção da contaminação para que possamos garantir o controle de novos casos e a proteção de todos. O Conselho entende que muitos aguardam o momento de rever e se confraternizar com parentes e amigos, mas ressalta que tudo deve ser feito com responsabilidade para que novas ondas da Covid-19 sejam evitadas.

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JORNAL OPÇÃO

Pessoas com sintomas leves de Covid-19 podem testar positivo de maneira prolongada

Por Acaray Martins

Estudo da USP indica necessidade da realização de testes após os 14 dias de afastamento do indivíduo infectado. O objetivo é confirmar se o vírus foi de fato eliminado

Os pacientes saudáveis e que apresentaram sintomas leves da Covid-19 podem ter episódios de positividade prolongada. É o que avalia um estudo da Universidade de São Paulo (USP), a cargo do pós-doutorando Marielton dos Passos Cunha. Segundo ele, os resultados levantam uma discussão sobre a necessidade da realização de testes após os 14 dias de afastamento do indivíduo infectado. O objetivo é confirmar se o vírus foi de fato eliminado.

A pesquisa faz parte de um projeto de monitoramento do SARS-CoV-2 na região metropolitana de São Paulo, cujas amostras foram coletadas entre março e novembro de 2020, e está sendo finalizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), pelo Instituto Pasteur e pelo Consulado da França em São Paulo, sob a coordenação da pesquisa Paola Minóprio. Para o teste, 38 pacientes foram selecionados, os quais apresentaram sintomas leves para participar do estudo.

Um deles é portador de HIV e testou positivo por 232 dias; já os outros dois testaram positivo durante 71 e 81 dias, no entanto, os indivíduos estiveram assintomáticos na maior parte do tempo. O pesquisador ressaltou que o paciente com HIV estava com a doença controlada naquele período, com a contagem normal de de células do sistema imune. Portanto os dados sugerem que ele era tão capaz de responder ao vírus tanto quanto os outros dois pacientes. Apesar da alta durabilidade da infecção, os pesquisadores conseguiram caracterizar toda a duração.

Outros estudos

Conforme outros estudos sobre o tema, pacientes com quadros de imunossupressão, associada a alguma doença ou a um transplante, o que explica a dificuldade no controle da infecção. A infecção prolongada também pode estar associada ao próprio vírus, que desenvolve mecanismos para sobreviver e se perpetuar. “O vírus pode modular alguns genes do hospedeiro para ajudar a sua replicação, por exemplo, e assim evadir de respostas ligadas ao sistema imune. Então, as mutações virais acumuladas ao longo da infecção podem estar relacionadas a essa positividade prolongada”.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 20 Dezembro 2021 10:25

CLIPPING AHPACEG 18 A 20/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ministério antecipa terceira dose, mas adia vacina para criancças

Anvisa pede para investigar novas ameaças sofridas por seus diretores

Brasil tem 66,29% da população com vacinação completa contra a covid

Aparecida de Goiânia registra mais dois casos da variante Ômicron

Goiás confirma 30 casos de H3N2, a maioria em Rio Verde e Goiânia

Covid-19 mata 38 vezes mais crianças do que outras doenças evitáveis por vacina

CORREIO BRAZILIENSE

Ministério antecipa terceira dose, mas adia vacina para criancças

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o tempo para a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 cairá de cinco para quatro meses, como forma de reforçar a proteção da população diante da disseminação da variante ômicron. Portaria nesse sentido será divulgada amanhã. O Governo do Distrito Federal destacou que seguirá as novas determinações. Queiroga, porém, resiste em acatar as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou a imunização das crianças de 5 a 11 anos. Segundo o ministro, haverá uma audiência pública sobre o tema e, só então, será tomada uma decisão. 'Como gestor, estou mais preocupado com a terceira dose do que com a vacinação de crianças', disse.

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AGÊNCIA BRASIL

Anvisa pede para investigar novas ameaças sofridas por seus diretores

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu à Polícia Federal (PF) e a outros órgãos a apuração de ameaças contra diretores e servidores, além de reforçar pedido de proteção policial.

“A Anvisa informa que, em face das ameaças de violência recebidas e intensificadas de forma crescente nas últimas 24 horas, foram expedidos neste domingo (19/12) ofícios reiterando os pedidos de proteção policial aos membros da Agência. Tais solicitações já haviam sido feitas no último mês de novembro quando a agência recebeu as primeiras ameaças”, diz o órgão, em nota.

As ameaças surgiram após decisão da Anvisa de autorizar a aplicação da vacina da Pfizer contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, na última quinta-feira (16). “O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os autores e apurar responsabilidades”, diz a Anvisa.

O ofício de hoje da Anvisa foi encaminhado para o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; o procurador-geral da República, Augusto Aras; o diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, e o superintendente regional da Polícia Federal no Distrito Federal, Victor Cesar Carvalho dos Santos.

“Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil. Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas”, acrescenta a nota.

A Anvisa informou ainda que não publicará os anexos que materializam as ameaças recebidas para não expor os dados pessoais dos envolvidos, no entanto, disse que todas as informações foram encaminhadas às autoridades responsáveis.

Na última sexta-feira, a diretoria da Anvisa divulgou nota rebatendo questionamentos do presidente Jair Bolsonaro acerca da decisão de autorizar a vacinação em crianças com o imunizante da Pfizer-BioNTech.

Em live em redes sociais, na quinta-feira, Jair Bolsonaro disse que pediu extraoficialmente o “nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos". "Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem foram essas pessoas e forme seu juízo.” 

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil tem 66,29% da população com vacinação completa contra a covid

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou neste domingo (19/12) a 160.442.944, o equivalente a 75,21% da população total. Nas últimas 24 horas, 4,8 mil pessoas receberam a primeira aplicação da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Ao todo, 17 Estados não divulgaram o avanço da imunização no período.

Entre os mais de 160 milhões de vacinados, 141,4 milhões estão com a imunização completa contra o coronavírus, o que representa 66,29% da população total. Nas últimas 24 horas, 14,8 mil pessoas receberam a segunda dose e outras 39 receberam o imunizante de aplicação única.

Neste domingo, 30,6 mil pessoas receberam a dose de reforço. Ao todo, 22,7 milhões de brasileiros já foram "revacinados". Somando todas as vacinas aplicadas, o Brasil administrou 48,4 mil doses nas últimas 24 horas. Os Estados que não divulgaram os registros de vacinação neste sábado são: Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

São Paulo tem 81,93% da população total vacinada ao menos com uma dose contra o coronavírus, e 77,85% com o esquema vacinal completo (duas doses ou aplicação única), o mais avançado do País. Os outro quatro Estados com a maior proporção de habitantes totalmente imunizados são: Mato Grosso do Sul (71,56%), Minas Gerais (70,15%), Rio Grande do Sul (69,74%) e Santa Catarina (69,42%). 

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A REDAÇÃO

Aparecida de Goiânia registra mais dois casos da variante Ômicron

Goiânia - Mais dois casos de covid-19 provocados pela variante ômicron foram confirmados em Aparecida de Goiânia no sábado (18/12). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as infecções têm relação direta com os dois primeiros registros da cepa na cidade, o que descarta a possibilidade de transmissão comunitária. Os pacientes estão em isolamento, possuem esquema vacinal completo, passam bem e não apresentam sintomas. 

No último dia 12, o município detectou a variante ômicron em duas moradoras que tiveram contato com um casal de missionários vindo de Luanda (África), em decorrência de um evento religioso realizado em Goiânia. Trata-se de um homem de 51 anos e uma mulher de 48 anos.

Até o dia 16 de dezembro, o Brasil havia identificado 19 casos de contaminação pela ômicron, sendo 13 em São Paulo, dois no Distrito Federal, dois no Rio Grande do Sul e dois em Goiás. Segundo o Ministério da Saúde, evidências científicas apontam que a variante possui um índice de transmissibilidade maior que as outras, mas não há estudos comprovados sobre a sua severidade e nem sobre a resposta vacinal contra a nova variante.

Sequenciamento 

A diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da SMS, Érika Lopes, responsável pelo Programa de Sequenciamento Genômico, explica que o número de sequenciamentos realizados é variável, dependendo do cenário epidemiológico e de fatores como o número total de casos positivos, a circulação de variantes de preocupação e o número de hospitalizações, dentre outros. 

“Em regra, nosso Programa analisa amostras de pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica. Nas últimas semanas chegamos a analisar mais da metade das amostras positivas coletadas pela SMS e agora ampliamos ainda mais o trabalho: todas as amostras com carga viral suficiente coletadas a partir de 8 de dezembro, data do primeiro registro da ômicron no município, estão em análise”, afirma.

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Goiás confirma 30 casos de H3N2, a maioria em Rio Verde e Goiânia

Mônica Parreira

Goiânia - Goiás tem 30 casos confirmados de H3N2, informou a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), na tarde deste sábado (18/12), ao jornal A Redação. A maioria das infecções está concentrada no município de Rio Verde (14), mas também há 10 em Goiânia e um caso em: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caçu, Catalão, Porangatu e Trindade. A variante da gripe Influenza A também já foi detectada em mais de 10 Estados. 

Nesta semana, a Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis emitiu uma nota técnica para alertar os municípios goianos sobre o avanço da Influenza. Atualmente, a cobertura vacinal no Estado contra a doença é de 73,30%, índice apontado pela SES-GO como baixo. 

Altamente transmissível, a Influenza é uma infecção viral aguda e que afeta o sistema respiratório. Os sintomas são variáveis, "desde infecção assintomática até formas mais graves", diz a nota técnica. A melhor forma de prevenção é a vacina. As medidas adotadas contra a covid-19 também são eficazes contra a doença, uma vez que a transmissão é semelhante. 

Entre as medidas de segurança apontadas pela SES-GO estão: manter distância de 1,5 metro das outras pessoas; higienizar as mãos com frequência; utilizar máscara facial que cubra a boca e o nariz; não compartilhar utensílios de uso pessoal (toalhas, copos, talheres e travesseiro); evitar frequentar locais fechados ou com muitas pessoas, entre outros. 

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JORNAL OPÇÃO

Covid-19 mata 38 vezes mais crianças do que outras doenças evitáveis por vacina

Por Italo Wolff

Principais infecções imunopreveníveis matam apenas 30 crianças por ano no Brasil; a Covid-19 mata 1.148

Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Sim) do Ministério da Saúde, o número de crianças que morreram de Covid-19 no país supera o total de mortes por doenças preveníveis. Isso significa que, embora as crianças representem uma percentagem pequena do total de óbitos pela doença (0,18%), a Covid-19 tem vitimado mais do que doenças contra as quais a vacinação é obrigatória. 

Depois da Covid-19, as principais infecções imunopreveníveis em 2020 foram a tuberculose, sarampo, coqueluche, meningite por Haemophilus, hepatite B – todas essas doenças totalizaram 30 óbitos entre crianças. Desde o começo da pandemia, já foram 1.148 crianças mortas pelo coronavírus. 

A aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do imunizante da Pfizer para menores de 5 a 11 anos foi comemorada por especialistas e sociedades científicas médicas por poder derrubar o número de mortes em crianças. Entretanto, a decisão teve reações negativas de autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro, que se enfureceu ao saber da aprovação e ainda prometeu, em live em suas redes sociais, divulgar os nomes dos diretores do órgão que aprovaram a uso da Pfizer para crianças. Em nota, a Anvisa repudiou a ameaça e reforçou que suas medidas se baseiam apenas em evidências científicas. 

Com a vacinação a partir de 12 anos avançando no Brasil, o número de mortes pela covid-19 caiu 94% em novembro, em relação ao pico de março. Segundo apuração do UOL, sociedades médicas acreditam que a queda no número de crianças mortas por Covid-19 irá cair da mesma forma caso as crianças sejam imunizadas eficientemente. 

Com o sucesso do Programa Nacional de Imunizações (PNI), as mortes por tétano e rubéola caíram de 50 em 1996 para zero em 2021. No total, o Brasil perdeu 280 bebês e crianças por doenças evitáveis em 1997; enquanto em 2021 foram apenas 30 mortes evitáveis. 

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 17 Dezembro 2021 14:06

CLIPPING AHPACEG 17/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Durante pandemia, planos de saúde viabilizaram mais de 5,6 milhões de exames e 483 mil internações por Covid-19

Vacina da Janssen deve ser última opção, dizem especialistas dos EUA

Governo de SP tenta compra direta de vacinas da Pfizer para crianças

Após aprovação da Anvisa, Saúde não dá prazo para iniciar vacinação de crianças

Municípios podem solicitar participação no Médicos pelo Brasil

SAUDE BUSINESS

Durante pandemia, planos de saúde viabilizaram mais de 5,6 milhões de exames e 483 mil internações por Covid-19

Os números foram apresentados pelo presidente da FenaSaúde em coletiva de imprensa da CNseg. Operadoras associadas à FenaSaúde também intermediaram mais de 6,2 milhões de atendimentos remotos

O presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), João Alceu Amoroso Lima, participou na terça-feira (14/12), da coletiva de imprensa anual da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), onde destacou a relevância da atuação das operadoras de planos de saúde durante o período da pandemia no Brasil, garantindo acesso a exames, internações e insumos. Projeções apontam que as operadoras associadas à FenaSaúde viabilizaram a realização de mais de 5,6 milhões de exames de diagnóstico de Covid-19 e 483 mil internações por Covid-19 em enfermarias e UTIs. Só essas duas frentes acarretaram um custo de cerca de R$ 25,5 bilhões, entre março de 2020 e outubro de 2021.

"Devido à pandemia ser um evento repentino, esse valor não foi previsto e nem precificado, acarretando um impacto na veia do setor segurador. Ainda assim, apesar de todas as dificuldades e impactos e da inegável tragédia, que ocasionou mais de 620 mil mortes e milhares de pessoas sequeladas, os planos de saúde entregaram toda a assistência demandada e seguiram solventes e fortes", afirmou.

Para 2022, o presidente da FenaSaúde se mostrou otimista quanto à continuidade do crescimento do número de beneficiários, a depender do desempenho da economia do país e geração de empregos. O número de beneficiários de planos médicos voltou a crescer em junho de 2020, chegando a mais de 1,9 milhão de pessoas em outubro de 2021. Outro avanço importante que deve continuar é o da telessaúde, que contribuiu consideravelmente para a democratização do acesso à saúde durante a pandemia. De março de 2020 a outubro de 2021, estima-se que as operadoras associadas à FenaSaúde intermediaram mais de 6,2 milhões de atendimentos remotos.

Por outro lado, ficaram evidentes as preocupações com a inflação e com os possíveis impactos do pós-covid na sinistralidade dos planos de saúde, demandando tratamentos de longa duração. João Alceu também destacou a necessidade de oferecer mais acesso para a população que deseja adquirir um plano de saúde, defendendo que a regulação permita mais variedade de produtos e segmentação de coberturas. Por fim, pontuou a importância da federação para a defesa do setor de saúde suplementar. "Em 2022, a FenaSaúde seguirá ampliando o diálogo com representantes da sociedade e sendo o porta-voz setorial de questões cruciais para a saúde dos brasileiros, como é o caso da avaliação tecnológica para a incorporação de novos medicamentos, por exemplo".

A coletiva também reuniu os presidentes da CNseg e das quatro Federações que integram a Confederação: Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e Federação Nacional de Capitalização (FenaCap).

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Quem nos dirá oficialmente que a pandemia acabou? Ninguém. Só saberemos depois

Não haverá um ‘Dia da Vitória’, mas muitos

Vivemos tempos estoicos! Anos inacabáveis, meses infinitos, dias intermináveis... Fundado no século III a.C., o estoicismo nasceu grego, floresceu em Roma e teve Sêneca (04 a.C.–65 d.C.) como um de seus mais iluminados representantes. Para os estoicos a vida em si não é algo bom ou ruim, mas o que fazemos com ela é o que lhe dá sentido. Estoicos estão sempre preparados para o pior, sempre vigilantes mentalmente. Não se deixam levar por crenças e paixões que sequestrem a sua racionalidade na hora de agir. São resilientes, por definição. Estoicos são fiéis ao conhecimento e a razão, concentrando seus esforços em tudo aquilo que pode ser controlado somente por eles mesmos. Nas palavras de Marco Aurélio (imperador), um estoico imutável: “Pensamentos externos não são o problema. É a nossa avaliação deles que nos impede de eliminá-los”. A Covid-19 nos cobra estoicismo porque fomos “condenados” a viver de pensamentos, ordenações e acontecimentos externos a nossa imanência.

Em meio a tantas “idas e vindas”, aberturas e fechamentos, notícias de agravamento e pesquisas explicando o poder das novas variantes, permanecem as perguntas referenciais: Quem vai nos comunicar oficialmente que a pandemia acabou? Como será feita essa notificação? Qual será a informação-científica-central que abrirá as portas do mundo? Essas questões sufocam a população humana a quase dois anos. Por mais estoicos que possamos ser, estamos cunhando nossa vida pelo que ocorre fora dela. A externalidade nos comanda. Todos os dias as mídias globais nos comunicam tudo sobre o Sars-Cov-2, sem nos informar, no entanto, quando sairemos dessa enrascada. Uma das conclusões está cada vez mais clara: não haverá o dia da “comunicação final”, o dia da festa, do choro, da libertação. As coisas acontecerão numa curva descendente, de forma assíntota e sem conclusões definitivas.

Uma das concepções que reforçam a improbabilidade desse “Dia da Vitória”, foi apresentada no estudo “The end of the pandemic will not be televised”, publicado em 14/12/2021 no BMJ (British Medical Association), tendo sido desenvolvido pelos pesquisadores David Robertson (Princeton University) e Peter Doshi (University of Marylan). Se você não gosta de frustrações pandêmicas, pare o texto por aqui. Mas se continuar, vai perceber que estudos bem-intencionados também podem levar a conclusões tolas. O paper contém um contexto sistêmico e histórico, mostrando que ao contrário das pandemias passadas a Covid-19 é monitorada minuciosamente por métricas, estudos científicos, notícias regionais, painéis epidemiológicos e dramas pessoais, numa confluência que monitora em tempo real a passagem do coronavírus. Um ciclo que rastreia aferições laboratoriais (testes), internações hospitalares, transmissibilidade, alcance e distribuição vacinal, sem contar as estatísticas virais, curvas pandêmicas e até discursos negacionistas que emergem e submergem ao sabor dos protestos. “Nossas televisões, computadores e smartphones estão hiper conectados à pandemia, que em seu cerne contém o fascínio pela objetividade e pela necessidade de dados que permitam as pessoas se agarrar em algo no meio de tanto medo e incerteza”, explica o estudo, que até aqui não se contesta.

Esse manancial de informações, rico em perspectivas médico-científicas, ajuda as populações a se conter, aumentando ou diminuindo as pressões por contramedidas que mantenham o ‘contexto emergencial’. Dados oferecem alguma sensação de controle, como também um sentimento de impotência. Ou seja, as discussões sobre “abertura”, ou “retorno ao normal”, ou mesmo “obtenção de imunidade coletiva” pairam no ar cotidianamente sustentando tensões pessoais e coletivas. Uma ducha-gelada, por exemplo, veio em março de 2021, quando a Nature apresentou o paper “Five reasons why COVID herd immunity is probably impossible”, onde o epidemiologista Stefan Flasche (do London School e participante do WHO's Strategic Advisory Group of Experts) explicou: “Dado o que se sabe sobre o Covid-19 até agora, será bastante improvável alcançar a imunidade de rebanho somente por meio da vacina. Ela é um desenvolvimento absolutamente surpreendente, mas é improvável que interrompa completamente a propagação. Então, precisamos começar a pensar em como podemos conviver com o vírus”.

Robertson & Doshi começam bem o estudo, salientando que “não existem definições universais ou parâmetros epidemiológicos comprovados que definam o fim de uma pandemia”. Portanto, não existe um indicador clássico e conclusivo (ou algo parecido com isso) que nos permita identificar com certeza o desfecho epidêmico da Covid-19. Como o melhor instrumento de aferição ainda é a testagem, e essa é pouco realizada em muitas nações, há pouca certeza se estamos “perto do fim”, ou “perto da próxima variante”. Tão pouco sabemos se alguma ‘comunicação conclusiva’ viria da OMS ou de cada país, ou região ou mesmo de cada cidade. O que se percebe (e nisso o estudo acerta) é que a onipresença dos números pandêmicos ajuda a criar uma sensação de que a pandemia terminará quando “todos os indicadores tenderem a zero” (casos, internações, óbitos, transmissão, etc.), ou quando tenha ocorrido 100% de vacinação. Os dois pesquisadores mostram que as pandemias respiratórias ocorridas no século passado tiveram “desfechos” pouco claros, e que seu fim foi “mais compreendido com a diluição dos índices e não com o cumprimento de metas epidemiológicas específicas”. Segundo o estudo, as pandemias respiratórias dos últimos 130 anos foram seguidas por ondas sazonais (anuais), alimentadas por níveis de ‘endemicidade viral’ que normalmente continua até a próxima pandemia, como explica outro estudo (“Imagination and remembrance: what role should historical epidemiology play in a world bewitched by mathematical modelling of COVID-19 and other epidemics?”), publicado em junho/2021 e realizado por pesquisadores da University of Melbourne.

Nesse sentido, a dificuldade de datar o fim pandêmico está refletida na literatura histórica e epidemiológica. Algumas correntes de estudiosos descrevem a "gripe espanhola", por exemplo, como ocorrendo em ‘três ondas’ de "1918 a 1919", embora existam abundantes referências de que ela foi de "1918 a 1920", incluindo inclusive uma ‘quarta onda’. Outro caso é a pandemia de “gripe asiática”, em meados do século XX. Geralmente ela é descrita como um evento de ‘duas ondas’ (1957 a 1958), mas não são poucos os que incluem uma ‘terceira onda’ (1959). Assim, “a noção, reforçada pelos painéis de controle da Covid-19, de que uma pandemia termina quando os casos ou mortes caem para zero, está em desacordo com a evidência histórica, onde índices substanciais de morbidade e mortalidade (influenza, por exemplo), continuaram a ocorrer, temporada após temporada, entre os ciclos pandêmicos”, adverte o estudo.

Robertson & Doshi asseveram que medidas usadas em pandemias anteriores foram mais fugazes e menos intrusivas do que aquelas utilizadas na Covid-19. Mesmo na catastrófica gripe espanhola, que matou três vezes mais pessoas nos EUA, a vida voltou ao normal em pouco tempo, embora seja quase certo de que isso decorreu porque não havia outra opção. Afinal, não havia internet, apps de entrega de alimentos, whatsApp, etc., sem falar que o distanciamento social generalizado e prolongado era impossível em função do tipo de trabalho da sociedade da época. Assim, especifica o estudo: “um breve exame das pandemias anteriores nos EUA mostra que não há uma relação fixa ou determinística entre a patogenicidade de um vírus e a intensidade e longevidade das intervenções de saúde pública. As pessoas há muito experimentam a tragédia da doença e da morte (pandêmica ou não), com a Covid-19 passando a ser historicamente a única em que a interrupção e retomada da vida social têm sido intimamente ligadas às métricas epidemiológicas”.

A partir daqui Robertson & Doshi abandonam as perspectivas de notória ciência, se esbaldando em ilações de notório achismo. “Alguns historiadores observaram que as pandemias não terminam quando a transmissão da doença finda, mas quando, na atenção do público em geral e no julgamento de certos meios de comunicação e elites políticas (que moldam essa atenção), a doença deixa de ser notícia. Desativar ou desconectar-nos dos painéis pode ser a ação mais poderosa para acabar com a pandemia. Isso não é enterrar a cabeça na areia, é reconhecer que nenhum conjunto único ou grupo de métricas pode nos dizer quando a pandemia acabou”. Para eles, o fim da pandemia é mais um fenômeno sociológico do que biológico, acreditando que a Covid-19 ainda não terminou simplesmente porque dados epidemiológicos sufocam a população, tirando dela o foco para questões mais relevantes. Obviamente, trata-se de uma débil conclusão. Em pleno século XXI sugerir que a melhor forma de escapar de uma crise epidêmica é eliminar a informação, deixando que as pessoas naveguem por escapismos cotidianos que as distraiam, é no mínimo estapafúrdio.

Como este, inúmeros outros estudos estão sendo publicados tentando “jogar uma cortina de fumaça” nas mortes, casos, internações, índices de morbidade, dados estatísticos, etc., sofismando fatos históricos para justificar teses conspiratórias ineptas e casuísticas. Embora o estudo seja instigante no seu desenvolvimento contextual, avaliando o impacto do desfecho em pandemias passadas, é frágil e inconsistente nas conclusões. Afinal, nem todos concordam que as métricas para identificar o fim pandêmico inexistem. William Schaffner, especialista em doenças infecciosas do Vanderbilt University Medical Center, explica: “quando dissermos que a pandemia desapareceu, teremos de garantir que o público entenda que isso não significa que o vírus desapareceu e tudo acabou. Significa que esta fase inicial, essa fase de transmissão intensa com consequente doença, foi reduzida e que temos o vírus sob melhor controle. Teremos algumas métricas para isso, como os níveis de hospitalização ou a proporção de testes positivos realizados (inferior a 5%). Mas, em que patamar vamos finalmente nivelar, não tenho certeza. No momento, acho realmente que pode haver dois níveis. O primeiro será menor nos estados muito bem vacinadas, e o outro nos estados que ainda não chegaram lá”.

Outros especialistas, como o consultor médico chefe da Casa Branca, Anthony Fauci, concorda que a Covid pode nunca desaparecer completamente. Timothy Brewer, por exemplo, professor de epidemiologia da Universidade da California (UCLA) é mais enfático: “É muito improvável que algum dia sejamos capazes de nos livrar da Covid-19. A ideia de lidar com essa doença para sempre pode parecer assustadora, mas viver com um vírus endêmico é muito diferente do que aconteceu no mundo nos últimos meses de vida pandêmica - e a transição não acontecerá da noite para o dia”. A ideia do “vírus endêmico”, da gripe comum, por exemplo, é didática. O patógeno circula constantemente em segundo plano, aumentando e diminuindo sazonalmente a cada ano. As pessoas são vacinadas regularmente contra ele, ajudando a construir várias camadas de imunidade ao longo de muitos anos. Brewer explica que a Covid provavelmente cairá em um padrão semelhante: “Como a maioria dos vírus respiratórios, provavelmente vai piorar durante os meses frios e melhorar durante o calor. Temos de parar com a ideia de que se fizermos tudo certo faremos com que o coronavírus desapareça completamente. As pessoas deveriam tentar minimizar as consequências econômicas e sanitárias ao máximo e continuar com suas vidas”.

Também é importante avaliar a visão da população sobre o “desfecho covidiano”. Pesquisa da Ipsos realizada em 33 países entre outubro e novembro de 2021 (antes, portanto, da ômicron), ‘não encontrou consenso nacional’ com referência a “qual evento específico sinalizaria com o fim da pandemia”. Em quase todos os países pesquisados (22 mil adultos) a maioria espera que algo como uma vida normal (pré-Covid) não ocorrerá em menos de “6 meses”. Da mesma forma, o público pesquisado mostra-se dividido sobre “qual seria o melhor indicador de que a pandemia está terminando e quando as principais restrições podem ser levantadas em seu país”. Na média, 20% acham que será quando pelo menos ‘75% da população tiver sido vacinada’; 19% dizem que será quando a ‘transmissão do vírus parar completamente’; e 17% quando os ‘hospitais tiverem operações normais sem falta de pessoal ou equipamento por pelo menos um mês’. Além disso, 12% acham que será quando houver ‘menos de 10 novos casos para cada milhão de pessoas/dia’; e 7% quando houver ‘menos de duas mortes para cada milhão de pessoas/semana’. O mais importante: 14% dizem que simplesmente não sabem quando vai acabar.

Hoje, quando os casos confirmados ultrapassam 268,6 milhões em todo o mundo (Johns Hopkins University), com 5,28 milhões de óbitos e mais de 8,35 bilhões de doses imunizantes administradas (Our World in Data), entender o caráter da tendência-endêmica é fundamental. Segundo o FDA, ‘endêmico’ significa que uma doença atingiu uma presença “constante” ou “usual”, ou mesmo “normal”. “Acho que será um pouco como incêndios florestais: em um momento mobilização total e no seguinte uma redução de atenção”, explica também Cheryl Bettigole, diretora e responsável pela Saúde Pública da Filadélfia (Pensilvânia, EUA). Pandemias vão se diluindo, transformando em endemias, depois em surtos, depois em casos, até se agigantarem novamente.

Assim, como tudo na Covid-19 é novo, não é razoável um perfil comparativo e definitivo com outras convulsões virais havidas no passado distante. É provável mesmo que nunca saibamos ao certo quando ‘é o fim’, sendo mais plausível sabermos a posteriori quando ‘foi o fim’. Talvez em anos, ou décadas, vamos acompanhar nas revistas científicas, nos jornais, ou nos livros didáticos a “oficialidade” sobre o fim do Sars-Cov-2. É razoável pensar que dificilmente teremos um “Dia da Vitória” comunicando o seu desfecho, ou uma “bastilha” libertadora onde todos saiam as ruas comemorando o seu término. Não haverá esse dia. Alegoricamente será como “...o desfile do último passista, da última ala, realizado pela última escola de samba no último dia de carnaval...”. Aos poucos as pessoas vão retornando, escutando ao fundo os últimos batuques, com a certeza de que voltarão no ano seguinte. Teremos esse cortejo pandêmico: ações de controle sendo reduzidas, contenções sendo atenuadas, imunização amplificada, ciclos de isolamento social crescentes ou  flexibilizados, o trabalho voltando ao seu ‘lugar de fala’, a economia em “pisca-alerte” e a maioria das pessoas utilizando máscaras por longos períodos, quiçá para sempre em lugares fechados e públicos... Enquanto essa matiz-patológica declinante não chegar, continuaremos disciplinadamente contidos, preventivos, informados, vacinados, evitando sacrificar vizinhos, família e até o mais distante habitante da mais longínqua tribo da África Oriental. Sêneca nos ajuda: “Todos podem viver bem. Alguns podem ajudar os demais a vivê-lo. Mas cumpra, porque ninguém tem o poder de viver muito”.

Guilherme S. Hummel

Scientific Coordinator Hospitalar Hub

Head Mentor – EMI (eHealth Mentor Institute)

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FOLHA DE S.PAULO

Vacina da Janssen deve ser última opção, dizem especialistas dos EUA

Comitê científico americano recomenda priorizar imunizantes da Pfizer e da Moderna, disponíveis no país

Um comitê de especialistas médicos dos Estados Unidos, que assessora o governo, votou nesta quinta-feira (16) a favor de recomendar as vacinas anticovid das farmacêuticas Pfizer e Moderna sobre a da Janssen, devido à sua menor proteção e maiores riscos.

A votação foi unânime (15-0) em apoio à chamada "recomendação preferencial", que se aplica a todos os maiores de 18 anos.

Rochelle Walensky, diretora dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), aprovou a medida na noite desta quinta-feira, urgindo a população a se vacinar e receber uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19.

"A recomendação atualizada de hoje enfatiza o compromisso do CDC de fornecer informação científica em tempo real ao público americano", destacou Walensky em um comunicado.

Oficialmente, a recomendação desvia a população americana da vacina da Janssen, elogiada a princípio porque podia ser armazenada a temperaturas de um refrigerador e oferecia boa eficácia contra as primeiras cepas do coronavírus com apenas uma dose.

Mas depois surgiram evidências relacionando o imunizante com uma forma rara de coágulos, especialmente em mulheres em idade reprodutiva, levando as autoridades a suspenderem seu uso para voltar a retomá-lo em abril. Desde então, ficou como uma distante terceira opção de vacinação para os americanos.

Além disso, dados preliminares de testes de laboratório sugerem que a injeção oferece muito pouca proteção contra a nova variante ômicron, ao menos contra a infecção.

"Eu não recomendaria uma vacina Janssen aos membros da minha família", disse sobre seu voto Beth Bell, professora na Universidade de Washington, referindo-se à vacina da Johnson&Johnson.

"Por outro lado, penso que temos, sim, que reconhecer que diferentes pessoas tomam decisões diferentes e que se estão devidamente informadas, não acho que se deva eliminar esta opção", completou.

Nove Mortos

Os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) convocaram a votação depois que surgiram casos mais sérios de coagulação.

Ao menos nove pessoas morreram devido a coágulos com baixas plaquetas ou trombose com síndrome de? trombocitopenia (TTS) até 9 de dezembro após a aplicação de cerca de 16 milhões de doses, segundo números divulgados pelo CDC.

Até 31 de agosto foram registrados 54 casos e 36 precisaram de terapia intensiva. Alguns dos que não faleceram tiveram efeitos de longo prazo, como paralisia.

O maior risco foi detectado em mulheres entre os 30 e os 49 anos, grupo no qual a taxa de TTS situou-se perto de um por 100 mil.

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TERRA

Governo de SP tenta compra direta de vacinas da Pfizer para crianças

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), autorizou o governo do Estado a iniciar negociação com a farmacêutica Pfizer para adquirir a vacina contra covid-19 destinada a crianças. Apesar de ter o mesmo princípio ativo dos imunizantes aplicados em adultos, a formulação pediátrica tem uma dosagem menor e deve atender a outras especificações. O início da vacinação de crianças, portanto, fica condicionado à entrega de vacinas adaptadas, mas ainda não há previsão de quando isso irá ocorrer.

Na manhã desta quinta-feira, 16, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da vacina da Pfizer no público de 5 a 11 anos. A inclusão do novo grupo foi publicada no Diário Oficial da União na tarde do mesmo dia. Com esse registro, o Ministério da Saúde está liberado para iniciar a aplicação de imunizantes em crianças - o que já é feito em grande parte dos países. O ministério, no entanto, ainda não deu prazo para começar a imunização dessa faixa etária.

Com isso, sob autorização de Doria, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo encaminhou ainda nesta quinta um ofício à Pfizer comunicando o interesse do governo do Estado em adquirir as doses e agilizar o processo. A gestão paulista enviou ainda um outro ofício, desta vez ao Ministério da Saúde, solicitando liberação e disponibilização imediata de doses para imunização de crianças.

O envio dos documentos aconteceu após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ter afirmado que não haverá vacinação para crianças em 2021. Segundo ele, até agora não há reserva de doses nem previsão de data para início da imunização do grupo. 'É preciso ser feita uma análise', disse Queiroga.

Conforme mostrou o Estadão, o Brasil ainda não tem em solo nacional as chamadas doses pediátricas da vacina da Pfizer, uma vez que a vacinação de crianças não estava aprovada pela Anvisa até então.

Ainda assim, a farmacêutica explicou que o terceiro contrato firmado com o governo brasileiro, que permitirá o fornecimento de 100 milhões de imunizantes anticovid no ano de 2022, inclui a possibilidade de entrega de versões para diferentes faixas etárias. A disponibilização depende do que for solicitado pelo Ministério da Saúde.

Apesar de ter apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de outros especialistas, o tema enfrenta a resistência do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores.

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AGÊNCIA ESTADO

Após aprovação da Anvisa, Saúde não dá prazo para iniciar vacinação de crianças

A inclusão de crianças de 5 a 11 anos na bula da vacina da Pfizer contra a covid-19 foi publicada na tarde de quinta-feira (16/12) no Diário Oficial da União. Com esse registro, o Ministério da Saúde está liberado para iniciar a aplicação. A pasta, no entanto, ainda não deu prazo para começar a imunização desta faixa etária.

O tema enfrenta a resistência do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de apoiadores da ala ideológica do governo. A imunização das crianças, no entanto, tem apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de outros especialistas. O Brasil ainda não tem em solo nacional as chamadas doses pediátricas da vacina da Pfizer.

O uso do imunizante na faixa etária de 5 a 11 anos foi liberado na manhã de ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas o início da aplicação está condicionado à chegada das doses adaptadas, o que pode fazer com que o público comece a ser imunizado só em 2022. Isso porque, segundo a Pfizer, o acordo assinado com o Ministério da Saúde em novembro "inclui a possibilidade de fornecimento de versões modificadas do imunizante para variantes (como a Ômicron), que poderão ser eventualmente desenvolvidas caso necessário, e versões para diferentes faixas etárias".

O fornecimento depende do que for solicitado pelo Ministério da Saúde. O Estadão apurou que o Ministério da Saúde deve discutir a vacinação das crianças em reunião semanal da Secretaria de Enfrentamento à Covid (Secovid) com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) contra a doença na tarde desta sexta-feira (17/12).

Representantes da pasta, da CTAI e de sociedades médicas deverão bater o martelo sobre o tema, após receberem informações do relatório da área técnica da Anvisa sobre segurança e eficácia do imunizante. A vacinação das crianças já vinha sendo discutida em outros encontros, ocorridos nas últimas semanas, quando os representantes falaram sobre a estratégia de vacinação contra a covid do País para 2022.

Os especialistas debateram, por exemplo, os riscos e benefícios dos imunizantes para as crianças e quais vacinas estariam disponíveis no País. Não houve, naquele momento, discussão sobre o início da campanha, pois não havia vacina aprovada pela Anvisa.

Como funciona a vacina da Pfizer para crianças?

Apesar de ter o mesmo princípio ativo da vacina aplicada em adultos, a formulação pediátrica para crianças entre 5 a 11 anos possui uma concentração diferente, um maior número de doses por frasco e um prazo de armazenamento maior na temperatura de geladeira entre 2-8°C.

"O frasco também virá com uma coloração diferenciada, com tampa e rótulos cor laranja, para que possa ser distinguido da formulação utilizada hoje em indivíduos com 12 anos ou mais", informou a Pfizer. Segundo a farmacêutica, quando administrado em duas doses, o imunizante demonstrou eficácia de 90,7% em estudo clínico desenvolvido especificamente para a faixa etária pediátrica.

Os ensaios de fase 2/3 foram realizados em 2.268 crianças em Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha. Procurado, o Ministério da Saúde não informou se o contrato firmado com a Pfizer no fim de novembro já condicionava a liberação de determinada quantidade de doses pediátricas assim que a Anvisa aprovasse a vacina para crianças ou se terá que fazer uma solicitação para pedir as doses específicas.

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AGÊNCIA BRASIL

Municípios podem solicitar participação no Médicos pelo Brasil

Os municípios que quiserem aderir ao Programa Médicos pelo Brasil têm até 21 de dezembro para manifestar interesse. O processo deve ser feito até 23h59, horário de Brasília. De acordo com o Ministério da Saúde, a ideia do programa é melhorar o atendimento à população, principalmente em regiões vulneráveis e remotas. Mais de 5 mil e 200 municípios são elegíveis para participar.

Nesta nova etapa, os profissionais terão formação em medicina de família e comunidade, remuneração mais alta, avaliação de desempenho, progressão de carreira, com o objetivo de diminuir a rotatividade dos médicos, e gratificação para a atuação em áreas remotas e de saúde indígena. A previsão é que sejam ofertadas, inicialmente, 5 mil vagas, e que os médicos selecionados já comecem a trabalhar em março de 2022. Os contratos do Mais Médicos continuarão vigentes até o fim dos prazos estabelecidos.

A adesão ao novo programa depende de um quantitativo máximo de vagas, por isso é importante se cadastrar. Os gestores devem fazer todo o processo utilizando a plataforma e-Gestor com login e senha próprios, acessando o Módulo de Adesão APS. Depois, clicar no botão Nova Adesão e selecionar a estratégia Programa Médicos pelo Brasil. A partir disso, a página abrirá para a inserção do CPF do representante legal do município. O resultado será disponibilizado no dia 22 de dezembro, maismedicos.gov.br

O Médicos pelo Brasil foi lançado em 2019 com o objetivo de estruturar a carreira médica federal para locais com dificuldade de acesso aos serviços de saúde e com alta vulnerabilidade.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 16 Dezembro 2021 20:46

CLIPPING AHPACEG 16/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil alcança 80% de vacinados em todos os grupos etários acima de 40 anos

Covid: Brasil registra média de mortes de 150, mostra consórcio de imprensa

Estudo da USP avalia segurança e imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos

Covid-19: país tem 22,2 milhões de casos e 617,2 mil mortes

Anvisa faz recomendações para uso de vacina da Pfizer em crianças

Goiás monitora nove casos suspeitos de H3N2

Goiás aguarda cronograma do Ministério da Saúde para vacinação de crianças

Prédio histórico abrigará Clínica Médica Sesi no centro de Goiânia

Hospital de Campanha de Goiânia encerra atividades após 47 mil atendimentos

O novo lugar das terapias holísticas

Anvisa vai liberar vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

UOL

Brasil alcança 80% de vacinados em todos os grupos etários acima de 40 anos

O novo boletim do Ministério da Saúde sobre o andamento da vacinação no país aponta que todos os grupos etários a partir de 40 anos de idade já estão com mais de 80% do público-alvo imunizado com duas doses ou dose única (Janssen) da vacina contra a covid-19.

Segundo o documento, a população-alvo estimada pelo ministério é de 176,4 milhões de pessoas -ou seja, com 12 anos ou mais. Hoje, a partir das 10h30, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reúne e decide se a vacina Pfizer poderá ser usada em crianças de 5 a 11 anos.

Da faixa etária já contemplada com direito à vacina, 129,7 milhões receberam a segunda ou a dose única até o dia 29 de novembro, o equivalente a uma cobertura vacinal de 73%.

As idades com maiores coberturas vacinais são justamente aquelas compostas por pessoas mais velhas. Confira o percentual de imunizados com duas doses ou dose única por faixa etária:

90 anos ou mais - 81%

85 a 89 anos - 97,2%

80 a 84 anos - 101,1%*

75 a 79 anos - 97%

70 a 74 anos - 98,3%

65 a 69 anos - 99,5%

60 a 64 anos - 97,2%

55 a 59 anos - 92,3%

50 a 54 anos - 86,7%

45 a 49 anos - 84,9%

40 a 44 anos - 82,6%

35 a 39 anos - 76,4%

30 a 34 anos - 69,5%

25 a 29 anos - 65,5%

20 a 24 anos - 59%

18 a 19 anos - 55%

12 a 17 anos - 19,5%

* No caso, como são estimativas de população, pode ocorrer de o percentual ultrapassar 100%

"Na análise relativa aos grupos de idade, o perfil de cobertura vacinal guarda relação direta com com a oportunidade de oferta da vacina em cada grupo de idade. Os idosos (a partir de 60 anos) são os que apresentaram melhor cobertura", afirma o boletim.

Já em termos de primeira dose, o documento ressalta que são 159 milhões de pessoas que receberam a vacina, o que equivale a 91% do grupo-alvo.

"A menor cobertura com D1+DU [primeira dose e dose única] nos diferentes grupos etários foi superior a 74% e corresponde a pessoas entre 12 a 17 anos de idade contempladas com a vacina mais tardiamente. Já nos grupos de 18 e 19 anos até 50 a 54 anos de idade as coberturas vacinais estiveram acima de 80%", diz o documento.

Bom, mas longe de resolver

Para Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), a adesão dos brasileiros à vacinação contra a covid-19 é muito boa. "Vamos terminar o ano entre os países que vacinaram maior percentual da população. Mas nenhuma surpresa nisso: apesar das campanhas contrárias e da desinformação, continuamos bons vacinadores e com recusa vacinal muito baixa", afirma.

Entretanto, ele diz que os bons índices não dão brecha para relaxamento e que o país precisa seguir atento com as doses de reforço e busca ativa de não vacinados.

"Não existe percentual mágico que dê garantia de relaxamento. Estamos falando de uma vacina que não previne totalmente infecção, de uma doença que tem reinfecção e de uma imunização que perde efeito com o tempo", destaca.

Então, são três os pilares que mantêm uma população prevenida: uma base maior possível de população vacinada, incluindo as crianças; cobertura vacinal homogeneizada pelo país, sem bolhas de não vacinados; e ao mesmo tempo reforço de doses àqueles que perdem a proteção."

Renato Kfouri, da SBIm

Norte e Nordeste com menores taxas

Os percentuais de doses aplicadas nos estados de Norte e Nordeste são os menores. Segundo o boletim do ministério, mesmo entre as faixas etárias mais elevadas, alguns estados não alcançaram boa cobertura.

Os estados com menores coberturas (DU + D2) a partir de 50 anos:

80 anos ou mais - 89,3% (Roraima)

75 a 79 anos - 86,2% (Amazonas)

70 a 74 anos - 88,2% (Maranhão)

65 a 69 anos - 85,8% (Maranhão)

60 a 64 anos - 80,3% (Maranhão)

55 a 59 anos - 72,9% (Ceará)

50 a 54 anos - 66,3% (Bahia)

Os percentuais, porém, podem estar superestimados, já que há um atraso no cadastro de cerca de 30% das doses aplicadas pelos municípios no sistema do PNI (Programa Nacional de Imunização), em especial nas regiões Norte e Nordeste.

"Nós temos nesses dados números que não são totalmente confiáveis ou reais. Há municípios que não cadastram as doses dadas e sistemas de saúde entre entes que não dialogam e podem gerar distorções", reforça Renato Kfouri, da SBIm.

No sábado passado, o UOL revelou que os estados da Amazônia têm sofrido especialmente com o negacionismo, o que levou gestores a montarem forças-tarefa para tentar convencer moradores a se imunizarem. A maior preocupação é a provável entrada em circulação da variante ômicron no Brasil.

Necessidade das doses de reforço, diz ministério

O ministério alerta agora que um dos focos agora é buscar as pessoas já aptas à dose de reforço, "tendo em vista uma população estimada em mais de 30 milhões de pessoas já com tempo suficiente de ter completado o seu esquema vacinal e o intervalo indicado para receber o reforço".

De acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde, até o dia 7 de dezembro foram 14 milhões de doses de reforço aplicadas, das quais 9 milhões (61% do total) em idosos a partir de 60 anos.

"A despeito da redução de casos e óbitos, ainda é preocupante a situação da covid-19, em particular nestes grupos populacionais, tendo em vista serem de maior risco de adoecimento e morte. Além disso, preocupa o surgimento de novas variantes do vírus", diz o documento da pasta.

Outro fator que tem chamado a atenção é que mais de 26 milhões das 156 milhões de pessoas que receberam a primeira dose não apareceram para tomar a segunda. Nesse contingente, porém, deve haver doses que foram aplicadas, mas ainda não foram inseridas pelos municípios no sistema por problemas de conectividade ou de equipamentos.

A quantidade de faltosos é elevada, não obstante os alertas feitos pelos gestores e profissionais de saúde, a adoção de estratégias na busca dos faltosos com realização de Dia D de Vacinação e persistência de noticiários sobre faltosos feitos pelas diferentes mídias."

Boletim do Ministério da Saúde

O ministério defende no boletim que medidas devem ser adotadas por todos os entes federativos para que ninguém deixe de se vacinar de forma completa.

"Reitera-se a necessidade esforços adicionais empreendidos pelas três esferas de gestão do SUS, como a busca de parceiros para avançar no processo de vacinação, melhorar as coberturas vacinais, reduzir o abandono de vacinação (faltosos) e o atraso no registro de doses aplicadas, condições fundamentais para definir intervenção minimizar os riscos de adoecimento e mortes por covid-19", finaliza.

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O GLOBO

Covid: Brasil registra média de mortes de 150, mostra consórcio de imprensa

Dados de diversos estados foram afetados por ataques hacker às plataformas do Ministério da Saúde

Em meio a ataques hacker às plataformas do Ministério da Saúde, que afetaram os dados de diversos estados, o Brasil registrou nesta quarta-feira 227 mortes por Covid-19, elevando para 617.348 o total de vidas perdidas para o novo coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 150 óbitos, redução de 31% em comparação com o cálculo de duas semanas atrás, o que indica tendência de queda. O índice está abaixo de 200 há 12 dias, desde 4 de dezembro.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h.

Foram registrados também 5.034 novos casos de Covid-19 em todo território nacional, totalizando 22.199.331 pessoas que já se contaminaram com o vírus. A média móvel foi de 4.709 diagnósticos positivos, redução de 47% em comparação com o cálculo de duas semanas atrás, o que indica tendência de queda.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Vacinação

Apenas 13 unidades federativas do Brasil atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta quarta. Em todo o país, 160.374.514 pessoas foram parcialmente imunizadas com a primeira dose de uma das vacinas, o equivalente a 75,18% da população brasileira. Já 140.781.302 pessoas estão totalmente imunizadas (com as duas doses ou com a vacina de dose única), ou seja, 66% da população nacional. No total, 21.694.778 receberam doses de reforço.

Nas últimas 24h, foram aplicadas 1.354.353 vacinas. Destas, 169.678 foram de primeira dose, 790.483 de segunda dose e 393.182 de reforço. Também foram aplicadas 1.010 doses únicas.

Na madrugada de sexta-feira, o site do Ministério da Saúde, o aplicativo e a página do ConecteSUS - plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a Covid-19 - foram invadidos por hackers. O problema também afetou o sistema de notificação de casos da doença, comprometendo a divulgação de dados por diversos estados.

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Estudo da USP avalia segurança e imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos

Voluntários não podem ter sido vacinados com outro imunizante para a Covid-19 e precisam ter boa saúde. Grupo de 50 pessoas será acompanhado por até dois anos. Pesquisa é conduzida em 8 países.

Um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas (HC) e pela Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (SP) vai avaliar a segurança, os efeitos colaterais e a imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos. A pesquisa acontece no Brasil e em outros sete países. (Veja abaixo como participar)

Segundo a professora Marisa Mussi, do Departamento de Pediatria da USP, o estudo é uma oportunidade de entender como a população mais jovem pode ser protegida dos efeitos da infecção do coronavírus.

'A criança ainda tem um sistema imunológico que está em desenvolvimento, então nós não podemos simplesmente transpor os dados que nós temos com os adultos para as crianças.'

No Brasil, até o momento, apenas a vacina da Pfizer tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em pessoas de 12 a 17 anos.

Em Ribeirão Preto, 81% dos moradores desta faixa etária tomaram a primeira dose do imunizante da Pfizer, enquanto 58% receberam a segunda.

'Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.'

'Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.'

Requisitos e acompanhamento

Ao todo, 50 voluntários serão analisados. Eles não podem ter sido vacinados antes contra a Covid-19 e devem ter boa saúde. Os interessados ainda passarão por uma triagem com mais avaliações. Por se tratar de um estudo envolvendo menores de idade, é necessária a autorização dos pais.

De acordo com Marisa Mussi, a aplicação das doses começa em janeiro. Os participantes vão ser acompanhados por até dois anos.

'Caso preencha todos os critérios necessários para participar do estudo, ela será imunizada com duas doses da vacina e acompanhada ao longo de 12 a 22 meses, sob o ponto de vista da sua reação e de quanto produziu de defesa contra o coronavírus.'

Como ser voluntário

Os jovens interessados em participar do estudo devem preencher o formulário de pré-inscrição disponível no site da faculdade de medicina (clique ao lado para acessar o documento).

Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (16) 98187-1455 ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
.">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: país tem 22,2 milhões de casos e 617,2 mil mortes

Balanço divulgado nesta quarta-feira (15) pelo Ministério da Saúde aponta 5.446 novos casos de covid-19 em 24 horas no Brasil. O dado eleva para 22.201.222 o total de infecções pelo vírus no país desde o início da pandemia. Ontem (14), o painel de estatísticas indicava 22.195.775 casos acumulados.

Segundo a pasta, as mortes pela doença somam 617.271 ao longo de toda a pandemia, sendo que 301 foram registradas em 24 horas. Ontem, o painel contabilizava 616.970 óbitos acumulados por covid-19.

Há ainda 152.214 pacientes em acompanhamento e 21.399.316 já recuperados.

Estados

Os estados com mais mortes por covid-19 são os seguintes: São Paulo (154.848), Rio de Janeiro (69.303), Minas Gerais (56.492), Paraná (40.848) e Rio Grande do Sul (36.320).

Já as unidades da Federação com menor número de óbitos pela doença são Acre (1.850), Amapá (2.008), Roraima (2.064), Tocantins (3.927) e Sergipe (6.054).

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Anvisa faz recomendações para uso de vacina da Pfizer em crianças

Brasília - Após autorizar o uso da vacina da Pfizer em crianças com idade entre 5 e 11 anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou hoje (16) algumas recomendações e condições que devem ser observadas pelas autoridades de saúde para a imunização desse público. De acordo com a agência, a atenção deve ser redobrada uma vez que tanto a dose como a formulação da vacina a ser aplicada serão diferentes das aplicadas em jovens e adultos.

A exemplo do que ocorreu nos demais grupos, a vacinação em crianças deve priorizar grupos consideradas como de risco. Um ponto muito importante, ressaltado pela diretora da Anvisa e relatora do processo de liberação do medicamento, Meiruze Sousa Freitas, é que pais ou responsáveis fiquem atentos com relação ao frasco da vacina, que terá cor laranja. Para adultos, o frasco é roxo.

A administração da vacina em crianças será de duas doses de 10 microgramas com três semanas de intervalo. “O volume a ser aplicado é de 0,2 ml em uma seringa de 1 ml”, explicou a diretora.

Recomendações

Meiruze lembrou que caberá ao Ministério da Saúde a decisão sobre “conveniência e oportunidade” para inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunização, mas que cabe à Anvisa apresentar as recomendações e condições que devem ser seguidas para a vacinação das crianças nessa faixa etária.

“A vacinação das crianças nessa faixa etária deve ser iniciada após treinamento completo das equipes que de saúde que farão a aplicação, uma vez que a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado a faixas etárias erradas, de doses inadequadas e da preparação errônea do produto”, disse a diretora.

Uma outra recomendação da Anvisa é de que a vacinação das crianças seja feita em “ambiente específico e segregado da vacinação de adultos”. O ambiente deve ser “acolhedor e seguro para a população pediátrica”. É também indicado que as crianças permaneçam no local em que a vacinação ocorrer por pelo menos 20 minutos após a aplicação, de forma a serem observadas por esse período.

A sala em que se dará a aplicação da vacina deve ser exclusiva para a aplicação dessa vacina. E não deve ser aproveitada para a aplicação de outras vacinas, ainda que pediátricas. Não havendo essa possibilidade na infraestrutura, para essa aplicação, que sejam adotadas todos cuidados visando uma administração segura.

No caso de comunidades isoladas, como aldeias indígenas, a Anvisa recomenda que, sempre que possível, a vacina seja feita em dias separados, não coincidentes com os dias de aplicação em adultos.

Intervalo de 15 dias

Segundo a diretora da Anvisa, a vacina não deve ser administrada de forma concomitante com outras vacinas do calendário infantil. “Por precaução é recomendado intervalo de 15 dias”, disse a diretora.

A modalidade de vacinação drive thru também deve ser evitada.

Outra recomendação é que os agentes de saúde devem informar aos pais ou responsáveis que acompanham crianças e adolescentes sobre sintomas e reações esperadas após a vacinação, como dor, inchaço ou vermelhidão local, febre, fadiga, dor de cabeça ou linfadenopatia (gânglios) na axila do braço que recebeu a vacina.

“Pais ou responsáveis devem procurar um médico, caso a criança apresente dores repentinas no peito, falta de ar ou palpitações após a aplicação da vacina”, afirmou a diretora. Crianças que completarem 12 no intervalo entre a primeira e a segunda dose deverão manter a dose pediátrica.

Secretários de Saúde

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou nota na qual manifestou apoio à aprovação do imunizante para esse público. Nela, o presidente da entidade, Carlos Lula, destaca que o imunizante já foi aprovado para a faixa etária pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), pela Agência Americana Food and Drug Administration (FDA) e pelo governo de Israel.

“Tendo em vista que para dar início à vacinação nesta faixa etária será necessária formulação específica desta vacina com um terço da fórmula padrão [10 microgramas por dose], o Conass aguarda posicionamento do Ministério da Saúde quanto à sua aquisição, o que é de sua competência. Aguardamos também, com expectativa, o processo de avaliação da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan, para a vacinação de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, já amplamente utilizada em outros países, com disponibilidade imediata no Brasil”, disse Carlos Lula.

Contatado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que não há, ainda, previsão sobre quando começará a aplicar a vacina da Pfizer em crianças com idade entre 5 e 11 anos.

Ameaças

O diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, aproveitou o anúncio para denunciar que todos diretores da Anvisa receberam ameaças - algumas de morte - de pessoas contrárias à vacinação em crianças.

Segundo Torres, “o acirramento da violência anti-vacina está em viés crescente”, mas o trabalho que vem sendo desenvolvido pela agência não será prejudicado.

Ele informou que “não cabe à Anvisa e, sim, às autoridades de saúde, a aplicação do imunizante". (Agência Brasil)

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A REDAÇÃO

Goiás monitora nove casos suspeitos de H3N2

Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás monitora nove casos suspeitos de H3N2, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com o surto da variante do vírus da gripe Influenza A em outros Estados, a Saúde de Goiás destaca a importância da imunização. 

"Isso reforça a necessidade de se manterem os mesmos protocolos de segurança necessários à covid-19, como uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações e, sobretudo, a busca da vacina, disponível nos postos de saúde nos municípios", defende a pasta em nota. Dados mais recentes disponíveis mostram que mais de 2,4 milhões de doses foram aplicadas este ano contra a influenza em Goiás, um índice acima do previsto.

Situação preocupante em outros Estados

A Bahia registrou nesta quarta-feira (15) o primeiro caso de morte causada por Influenza A H3N2. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, a vítima era uma mulher de 80 anos e residente em Salvador. Apesar de estar vacinada com três doses do imunizante contra a Covid-19, ela não tinha se vacinado contra a gripe. 

Nesta quinta-feira (16), Salvador anunciou que foram registrados 38 novos casos do vírus Influenza A da gripe. No total, já são 147 casos notificados na cidade em 2021.

Situação preocupante também no Rio de Janeiro. A Região Metropolitana do Rio está enfrentando uma epidemia de gripe causada pela cepa H3N2 Darwin do vírus Influenza A, segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio. A área abrange, além da capital fluminense, todos os municípios da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, a segunda cidade mais populosa do Rio.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, na última semana houve um “aumento significativo” de pessoas com síndrome gripal nas unidades de saúde da capital paulista. 

H3N2

O vírus H3N2 é um dos subtipos do vírus Influenza A, também conhecido como vírus do tipo A, que é um dos principais responsáveis pela gripe comum, conhecida como gripe A, e pelos resfriados, uma vez que é muito fácil de ser transmitido entre pessoas por meio das gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra.

O vírus H3N2, assim como o subtipo H1N1 da Influenza, provoca os típicos sintomas de gripe, como dor de cabeça, febre, dor de cabeça e congestão nasal, sendo importante que a pessoa repouse e beba bastante líquidos para favorecer a eliminação do vírus do organismo. (Com informações de agências)

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Goiás aguarda cronograma do Ministério da Saúde para vacinação de crianças

Adriana Marinelli

Goiânia - Após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, contra a covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás aguarda definição do Ministério da Saúde para dar início ao cronograma de imunização do grupo.  

"Antes de definir a data, é preciso esclarecer dúvidas com a Anvisa", informou a Saúde estadual. De acordo com a Agência, a atenção deve ser redobrada uma vez que tanto a dose como a formulação da vacina a ser aplicada serão diferentes das aplicadas em jovens e adultos. O início da aplicação ainda está condicionado à chegada das doses adaptadas ao Brasil, o que pode fazer com que o público comece a ser imunizado só em 2022.

A exemplo do que ocorreu nos demais grupos, a vacinação em crianças deve priorizar grupos consideradas como de risco. Um ponto muito importante, ressaltado pela diretora da Anvisa e relatora do processo de liberação do medicamento, Meiruze Sousa Freitas, é que pais ou responsáveis fiquem atentos com relação ao frasco da vacina, que terá cor laranja. Para adultos, o frasco é roxo. A administração da vacina em crianças será de duas doses de 10 microgramas com três semanas de intervalo. “O volume a ser aplicado é de 0,2 ml em uma seringa de 1 ml”, explicou a diretora.

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Prédio histórico abrigará Clínica Médica Sesi no centro de Goiânia

Um dos prédios históricos do Centro de Goiânia, construído em 1958, o Palácio da Indústria passa a abrigar a Clínica Médica Sesi e o Núcleo de Educação a Distância (EaD) Sesi Senai, as mais modernas apostas do Sistema Fieg nas áreas de educação e saúde, que serão inauguradas nesta quinta-feira (16/12), às 17 horas, oportunamente na passagem dos 70 anos da Fieg. Situado no cruzamento das Avenidas Anhanguera e Tocantins, localização estratégica, que facilita o acesso de trabalhadores em busca dos serviços, o prédio de cinco andares, térreo e subsolo atualmente sedia o Sesi Goiânia.  

A clínica

A Clínica Médica Sesi irá suprir demandas que envolvem prevenção e assistência à saúde do trabalhador da indústria, bem como da comunidade em geral. O local tem capacidade para atender mais de 5 mil consultas por mês, divididas em mais de 18 especialidades, além de realizar exames especializados. O modelo integrado, em local único, proporciona aos pacientes conforto, bem-estar, rapidez e segurança. 

Com o novo espaço, o Sesi Goiás busca um atendimento destinado à saúde integral da população, no âmbito de sua missão institucional voltada para a promoção da saúde e qualidade de vida no trabalho. Com tabela diferenciada para trabalhadores da indústria, a Clínica Médica Sesi irá oferecer valores acessíveis para toda a população. 

O núcleo

Em meio à crescente demanda das indústrias por mão de obra à altura das novas competências exigidas nos perfis profissionais, a inauguração das novas instalações do Núcleo de Educação a Distância amplia e diversifica as possibilidades de atendimento aos clientes, com foco na qualidade e em maior oferta de cursos e vagas, em ação conjunta com as Unidades do Sesi e Senai 

Com investimentos de 1,2 milhão, o núcleo conta com modernos recursos tecnológicos, digitais e inovadores. A Educação a Distância, de forma dinâmica, promove a flexibilização nos estudos, rompendo barreiras geográficas e temporais, possibilitando que profissionais sejam cada vez mais bem preparados e absorvidos pelo mundo do trabalho, contribuindo com as empresas em suas necessidades de mão de obra e na inserção na Indústria 4.0, com qualidade e competitividade. 

O espaço

Um dos marcos históricos da presença do Sistema Indústria em Goiás, o Palácio da Indústria passou recentemente por revitalização e reforma e recebeu a denominação de Edifício José Aquino Porto em homenagem ao pioneiro da industrialização goiana (presidente da Fieg entre 1980 e 2010). Licitada em setembro de 2018, a obra resgata e reforça elementos característicos do estilo arquitetônico art déco, marca histórica das construções do Centro da capital, acervo hoje considerado referência nacional. O projeto incluiu completa ‘limpeza’ da fachada do prédio, o que contempla a chamada Lei Cara Limpa, iniciativa da Prefeitura da capital, destinada a regulamentar o uso das fachadas comerciais no Centro e em Campinas, além do trecho da Avenida Anhanguera que liga as duas regiões, no âmbito das propostas do Reviva Goiânia.

O prédio forma um conjunto de edificações com o mesmo conceito, que remonta aos tempos áureos da jovem capital, fundada em 1933, incluindo o Teatro Goiânia, em frente, e o Edifício Concórdia, à sua esquerda. Segunda e mais longeva sede da Fieg, o Palácio da Indústria foi palco de eventos econômicos, sociais e políticos de grande importância até o início dos anos 2000, quando, em seu lugar, entrou em cena a Casa da Indústria, no Setor Vila Nova, concentrando as administrações integradas das instituições que formam hoje o Sistema Indústria em Goiás. 

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Hospital de Campanha de Goiânia encerra atividades após 47 mil atendimentos

Após 1 ano e 8 meses em operação, o Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp), primeiro aberto pelo Governo de Goiás para enfrentamento à covid-19, encerra suas atividades com mais de 47 mil pessoas atendidas. Os últimos nove pacientes foram transferidos para outras instituições. Hospital teve 7.706 doentes internados e realizou 5.272 altas médicas.
 
A unidade deve ser transformada no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, adequando a estrutura para atender o público infantojuvenil. “Esse hospital terá função específica de atender crianças que, hoje, não têm onde operar, para onde ir. Teremos um hospital digno, o Hospital da Criança”, afirma Caiado.
 
No mesmo dia da abertura, em 26 de março de 2020, a unidade recebeu o seu primeiro paciente. Paulo Alves, de 72 anos, morador da cidade de Luziânia, ficou internado por seis dias e registrou a sua gratidão. “Esse hospital me ofereceu um atendimento de primeiro mundo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tudo gratuito, de qualidade e no nosso estado”, relembrou.
 
Na última segunda-feira (13/12), os últimos nove pacientes internados nas enfermarias e leitos das Unidades de Terapia (UTIs) do HCamp foram transferidos para hospitais de referência de Nerópolis, Senador Canedo, Trindade e para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia.
 
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e a Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (AGIR), organização social responsável pela administração da unidade, equiparam e adaptaram o HCamp de Goiânia para atendimento a pacientes em apenas 13 dias. Foram realizados investimentos em recursos humanos, materiais médicos e hospitalares, insumos, equipamentos de última geração como monitores e ventiladores pulmonares, além de infraestrutura de redes lógica e de gases medicinais.
 
O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, acompanhou de perto todo o processo de implantação. “Buscamos otimizar cada recurso, transformando-o em atendimento à população”, ressaltou o gestor.
 
Ao longo de um ano e oito meses, a unidade atendeu mais de 47 mil pacientes, sendo que 40.292 passaram pelo pronto-socorro. Em relação ao apoio diagnóstico, o HCamp de Goiânia realizou 14.645 tomografias; 12.314 radiografias (Raio-X); 2.937 ultrassons; 1.955 eletrocardiogramas; 16.853 testes RTPCR para detecção do coronavírus e 889.532 exames de análises laboratoriais.
 
Depois da abertura do hospital, houve expansão de 42% no número de unidades de terapia intensiva (UTIs), de 70 para 100 leitos críticos, além das 80 enfermarias instaladas no local, totalizando 180 unidades de internação. O HCamp funcionou ininterruptamente, 24 horas por dia, e contou com uma equipe de mais de 1.200 trabalhadores da saúde. Entre esses profissionais estavam médicos das especialidades de infectologia, radiologia, cardiologia, cirurgia torácica, medicina intensiva, nefrologia, clínica geral e equipe multiprofissional completa com enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, odontólogos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e terapeuta ocupacional.

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DIÁRIO DA MANHÃ

O novo lugar das terapias holísticas

Se antes a medicina tradicional torcia o nariz para elas, hoje estão ganhando mais respeito da ciência e da sociedade. Estão chegando aos grandes hospitais e até nas empresas

Apesar ainda de desconhecida pelo grande público, cada dia tem mais gente interessada no universo das terapias holísticas – conjunto de terapias que levam em conta a integralidade do ser humano. E, se antes eram vistas com desconfiança pela medicina tradicional e desenvolvidas em poucos e específicos espaços, agora estão chegando em grandes hospitais, como tratamento complementar. Estão sendo usadas até em prol do ambiente corporativo.

Incentivadora do autoconhecimento e da mudança de hábitos e pensamentos, podem ser consideradas terapias holísticas tratamentos a saúde do corpo, mente e espírito são levadas em conta. “Tratando o estresse por exemplo, podemos trabalhar de problemas estomacais”, explica a terapeuta holística Norma Silva, que trabalha com florais de Bach.

Ainda de acordo com a terapeuta, que é sócia da OMA Terapias Holísticas, na cidade de Goiás, a maioria desses tratamentos tem origem na medicina oriental e usam como base técnicas de relaxamento, manipulação de energias, mudanças no padrão de pensamento, entre outros. “Algumas das terapias holísticas de mais destaque são o reiki, acupuntura, ventosaterapia, thetahealing, barra de access, florais de Bach, entre vários outros”, esclarece.

Vale lembrar que as terapias não substituem a medicina tradicional, porém é fato que estão conquistando espaço dentro dos hospitais. O Sistema Único de Saúde (SUS), desde 2006, quando o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC), oferece acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e termalismo.

Segundo o terapeuta holístico, Wagner Stivi, que é instrutor de thetahealing e professor PHD em terapia integrativa, o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, é um exemplo bem-sucedido da união entre medicina tradicional com as PIC. E, inspirados por essa iniciativa, ele coordena um trabalho na área de oncologia no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, que foi implantado através do setor de voluntariado em que leva esse tipo de tratamento para o local.

“As terapias holísticas potencializam o tratamento da medicina tradicional. Muitas pessoas que estão hospitalizadas buscam essas terapias em outros locais. Então, colocá-las dentro dos hospitais é um presente para os pacientes. Queremos tornar referência e servir de modelo para outros hospitais”, explica Wagner.

De acordo com Wagner Stivi, este tipo de terapia pode auxiliar o indivíduo em qualquer área da vida, seja física, emocional ou profissional. E, por isso, conta que o setor está em franca expansão em Goiânia.

“Vemos cursos na área se multiplicarem e novos espaços surgindo. Existem até terapeutas contratados por empresas para fazer atendimentos com os colabores”, conta.

Divulgação
Apesar de acreditar que as terapias holísticas já avançaram muito, a terapeuta holística, Janaína Li acredita que ainda são desconhecidas do grande público. E, ela que chegou a este universo estudando o corpo – através da dança e da capoeira – e física quântica, também faz sua parte para que mais gente tenha acesso.

Como é proprietária do espaço Viva Bem Zen organiza, juntamente com o parceiro Arcanjo Moura, o evento Quarta Zen, no qual oferece terapias como acupuntura, auriculoterapia, moxabustão e ventosaterapia por valores sociais.

As terapias holísticas, que chama de “trabalhamor”, para ela, é uma filosofia de vida, que pensa no ser como um todo e conecta a vida, o divino e o eterno com o que chama de camadas de consciência. “Poder ajudar os outros a se cuidarem e nos cuidarmos juntos, é uma benção em minha vida”, diz.

No auge da pandemia, a secretária Mariana Leier – historiadora, conta que procurou as terapias holísticas para acalmar e teve um resultado satisfatório. “Usei florais de Bach, que realmente me ajudaram a tranquilizar e a ter mais consciência daquilo que eu precisava mudar em mim”, diz.

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JORNAL OPÇÃO

Anvisa vai liberar vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

Por Gabriella Oliveira

A vacina destinada a essa faixa etária terá diferenças em relação às demais no que diz respeito à dosagem e também à formulação

Nesta quinta-feira, 16, o corpo técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deve oficializar a decisão de permitir que a vacina contra o Covid-19 Pfizer seja usada em crianças de 5 a 11 anos.

O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, durante a audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, disse que a análise para o uso do imunizante nesta faixa etária está finalizado. Contudo, a dosagem, a formulação e outros aspectos da vacina será diferente da aplicada em adultos.

“Tem-se uma preocupação especial pela questão escolar. Como a criança tem, em grande parte, a forma leve (da Covid-19), muitas vezes, não é diagnosticada. Isso é um problema para descobrir como (a doença) acomete a criança. Muito nos preocupa o desenvolvimento das formas graves em crianças”, afirmou a quarta diretora da Anvisa, Meiruze Freitas.

Atualmente, a vacina Pfizer está liberada para jovens a partir de 12 anos no Brasil.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 15 Dezembro 2021 10:20

CLIPPING AHPACEG 14 E 15/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

"Chip da beleza" - Cremego faz alerta sobre uso sem base científica

Brasil registra mais 3.826 casos e 92 mortes por Covid; dados seguem incompletos

Nove estados ultrapassaram a marca de 90% da população-alvo vacinada com a primeira dose da vacina Covid-19

OMS diz que 77 países já relataram casos da variante Ômicron

Câmara vota MP que regulamenta cobertura de planos de saúde

Paciente que ficou com dificuldade de andar após ter joelho operado errado pede justiça, em Goiânia

Polícia indicia nove pessoas por morte de pacientes que ficaram sem oxigênio em hospital de Uruaçu

Anvisa passa a cobrar comprovante de vacinação, mas só de alguns viajantes

Número 2 de Queiroga recomenda evitar festas e Carnaval por causa da ômicron

Alego aprova venda do Hospital do Servidor e PEC dos Aposentados em sessão marcada por atritos

Estudo da Pfizer confirma eficácia de pílula antiviral no tratamento da covid-19

TV RECORD

"Chip da beleza" - Cremego faz alerta sobre uso sem base científica

https://www.youtube.com/watch?v=7awZG4aaC4c

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ISTOÉ

Brasil registra mais 3.826 casos e 92 mortes por Covid; dados seguem incompletos

O Brasil registrou nesta terça-feira 92 novas mortes por Covid-19, o que elevou o total de vítimas fatais da doença no país a 616.970, informou o Ministério da Saúde, mas diversos Estados não tiveram os dados informados depois que a pasta sofreu um ataque hacker.

Também foram contabilizados 3.826 novos casos de coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país avançando para 22.195.775, acrescentou a pasta.

Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Tocantins não tiveram os dados de casos e mortes atualizados, enquanto Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Roraima forneceram apenas números de óbitos, segundo o ministério.

O Ministério da Saúde foi alvo de um ataque hacker na madrugada de sexta-feira que tirou do ar diversos sistemas da pasta, inclusive informações do Programa Nacional de Imunização, o ConecteSUS e o programa de emissão de certificado digital de vacinação. Segundo o ministérios, os dados foram recuperados, mas parte dos sistemas ainda continuava fora do ar nesta terça.

Em termos absolutos, o Brasil é o segundo país com maior número de óbitos pela doença, atrás somente dos Estados Unidos, e o terceiro em contagem de casos, abaixo de EUA e Índia.

O país, no entanto, tem registrado uma estabilidade nos números da pandemia nos últimos meses em patamares bem inferiores aos piores momentos da pandemia, à medida que avança em sua campanha de vacinação contra a Covid-19.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Nove estados ultrapassaram a marca de 90% da população-alvo vacinada com a primeira dose da vacina Covid-19

Entre as unidades federativas que mais aplicaram a primeira dose do imunizante estão os estados de Santa Catarina, Roraima e São Paulo

Nessa semana, a Campanha de Vacinação contra a Covid-19 do Brasil ultrapassou a marca de 90% da população-alvo com a primeira dose da vacina. Com o avanço na imunização dos brasileiros contra a doença, nove estados brasileiros já ultrapassaram essa marca. Entre as unidades federativas que mais aplicaram a primeira dose do imunizante estão os estados de Santa Catarina, Roraima e São Paulo.

Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Paraná e Rio Grande do Sul também estão na lista de estados com cobertura vacinal acima dos 90% em relação à primeira dose. Segundo o secretário Executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a marca é resultado de uma política acertada do Governo Federal em adquirir, logo no início, mais de 550 milhões de doses de vacina Covid-19. Dessas, mais de 378 milhões já foram distribuídas e 314 milhões foram aplicadas.

"Nós temos um Programa Nacional de Imunizações, o PNI, que é forte e realiza hoje uma das maiores campanhas de vacinação da história do Brasil. Se juntarmos os outros agentes imunizantes do Calendário de Vacinação brasileiro, ao todo, são quase 1 bilhão de doses de vacina. Isso só demonstra que o nosso Sistema Único de Saúde é forte, que foi capaz de implementar e colocar em prática uma campanha de vacinação tão importante e significativa", contou Cruz.

Das mais de 314,1 milhões de doses aplicadas, 159,5 milhões de brasileiros iniciaram o ciclo vacinal e 140,5 milhões completaram o esquema com a segunda dose ou dose única do imunizante. Com o envio de doses de reforço, 14,1 milhões de brasileiros já reforçaram a imunidade com a dose adicional ou de reforço. Para 2022, mais de 354 milhões estão garantidas para dar continuidade à campanha no próximo ano.

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AGÊNCIA BRASIL

OMS diz que 77 países já relataram casos da variante Ômicron

Vacinas de reforço podem ajudar a conter a disseminação da covid-19, contanto que as pessoas mais necessitadas de proteção também tenham acesso a elas, disse o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (14).

"É uma questão de priorização. A ordem importa. Dar reforços a grupos com risco baixo de doenças graves ou mortes simplesmente ameaça as vidas daqueles com risco alto que ainda estão esperando suas doses primárias por causa de restrições de suprimento", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um briefing virtual.

"Por outro lado, dar doses adicionais a pessoas com risco alto pode salvar mais vidas do que dar doses primárias àqueles com risco baixo."

Ele ressaltou que o surgimento da variante Ômicron levou alguns países a iniciar programas de vacinas contra covid-19 de reforço para todas as suas populações adultas, enquanto pesquisadores carecem de indícios sobre a eficácia dos reforços contra esta variante.

Tedros disse que 77 países já relataram casos de Ômicron "e a realidade é que a Ômicron provavelmente está na maioria dos países, mesmo se ainda não tiver sido detectada. A Ômicron está se disseminando em um ritmo que não vimos com nenhuma variante anterior", disse.

A OMS receia que as pessoas estejam minimizando a Ômicron por considerá-la amena.

"Certamente, aprendemos a esta altura que subestimamos este vírus por nossa conta e risco. Mesmo que a Ômicron de fato cause doenças menos graves, o número imenso de casos poderia sobrecarregar mais uma vez sistemas de saúde despreparados", disse.

Mike Ryan, o principal especialista em emergências da OMS, disse que o pico desta onda de infecções ainda está a "algumas semanas" de distância, dada a proliferação muito rápida da Ômicron.

Kate O'Brien, especialista em vacinas da OMS, disse que pessoas não vacinadas têm que ser a prioridade, já que estão pressionando os sistemas de saúde.

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Câmara vota MP que regulamenta cobertura de planos de saúde

O plenário da Câmara concluiu nesta terça-feira (14) a votação da Medida Provisória (MP) 1.067/21, que adota regras para que novos tratamentos obrigatórios sejam incorporados pelos planos e seguros de saúde. O texto garante aos pacientes que ocorra a aplicação dos novos tratamentos se a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não cumprir o prazo para a decisão. A MP segue para análise do Senado.

O parecer da deputada Silvia Cristina (PDT-RO) determina que os medicamentos contra o câncer de uso oral e domiciliar, inclusive aqueles com tratamento iniciado na internação hospitalar, sejam fornecidos obrigatoriamente pelos planos de saúde, em conformidade com a prescrição médica e desde que estejam registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com uso terapêutico aprovado para essas finalidades.

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PORTAL G1

Paciente que ficou com dificuldade de andar após ter joelho operado errado pede justiça, em Goiânia

Danilo Almeida Lobo diz que procedimento deveria ter sido feito na perna esquerda, mas acabou sendo feito na direita. Um ano após erro, ele diz que tem vida limitada e sofre com dores.

O supervisor de vendas Danilo Almeida Lobo, de 43 anos, que ficou com dificuldade de andar após fazer uma cirurgia no joelho errado, pede justiça, em Goiânia. Segundo ele, o procedimento deveria ter sido feito na perna esquerda, mas acabou sendo feito na direita. Após o erro, ele diz que tem uma vida limitada, além de sentir muitas dores. Ele quer que o responsável seja responsabilizado.

'Tenho a vida muito limitada. Esquece esporte. Eu tenho dificuldade de locomoção, quando eu ando muito minhas pernas doem. Hoje em dia eu fico restrito a trabalho. Volto para casa, passo gelo, tomo bastante medicação para conter a dor no joelho', disse Danilo.

'Justiça para que ele pague pelo dano que ele está me causando há mais de um ano. Eu fico muito indignado por saber que minha vida se transformou depois de um erro médico', desabafou.

'Justiça para que ele pague pelo dano que ele está me causando há mais de um ano. Eu fico muito indignado por saber que minha vida se transformou depois de um erro médico', desabafou.

O g1 tenta localizar a defesa do médico Igor Guimarães Naves, que fez a cirurgia, para que se posicione. Em abril deste ano, ele negou as acusações à TV Anhanguera e disse que não houve erro médico no procedimento. Na época, ele disse ainda que se descredenciou do plano de saúde depois da cirurgia e que só iria falar sobre o caso na Justiça.

O g1 também entrou em contato com o Hapvida, que é o plano de saúde que o Danilo tinha na época da cirurgia, por e-mail enviado às 16h07, e aguarda uma resposta.

Cirurgia errada

A cirurgia aconteceu em novembro de 2020, depois que ele sofreu um acidente no trabalho. Um dia depois, o médico fez mais dois procedimentos: um pra corrigir o erro e outro no joelho que estava machucado.

Ele disse que rompeu o ligamento e estava otimista pela cirurgia, mas, quando acordou, se assustou ao perceber que a cirurgia tinha sido feita no joelho errado e colocaram os parafusos sem necessidade. Em um dos laudos feitos nesse tempo, um perito disse que a lesão do Danilo era grave.

O hospital ofereceu sessões de fisioterapia, mas Danilo conta que parou porque se sentiu ofendido durante o tratamento.

'Algumas fisioterapeutas que tinham contato direto com o médico diariamente simplesmente me contestavam: 'Ah, você sabia que está dando prejuízo para a gente? A gente dependia do doutor'. Eu me senti constrangido, pois na própria fisioterapia eu tinha que ir dar satisfação, como se eu fosse culpado de algo', disse Danilo.

Há mais de um ano, ele trava uma batalha contra o hospital e o médico na Justiça. Ele pede que o profissional seja responsabilizado pela cirurgia errada. Ele denunciou o caso também no Conselho de Medicina de Goiás.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goias (Cremego) informou que, por força do código de processo ético-profissional, todos os processos correm sob sigilo e por isso não pode passar nenhuma informação à imprensa.

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Polícia indicia nove pessoas por morte de pacientes que ficaram sem oxigênio em hospital de Uruaçu

Perícia apontou que não houve falta de energia, e sim uma falha na rede interna, fazendo os equipamentos funcionaram com bateria. Delegado aponta que servidores não perceberam o problema.

Por Vitor Santana, g1 Goiás

A Polícia Civil indiciou na terça-feira (14) nove pessoas da equipe médica do Hospital Centro-Norte Goiano pela morte de dois pacientes que ficaram se oxigênio, em Uruaçu, no norte do estado. A investigação apontou que houve uma falha na rede elétrica interna e que os profissionais não perceberam que os equipamentos estavam funcionando com bateria.

Foram indiciados por homicídio culposo uma médica, uma fisioterapeuta, uma enfermeira e seis técnicos. Além deles, uma pessoa da equipe de manutenção foi indiciada por falso testemunho. Os nomes dos indiciados não foram divulgados e, com isso, o g1 não conseguiu identificar se eles já têm advogado até a última atualização dessa reportagem.

g1 entrou em contato por e-mail às 8h40 com a Secretaria de Estado da Saúde e aguarda retorno.

As duas mortes aconteceram no dia 12 de julho. A perícia concluiu que não houve problema na rede elétrica do lado de fora do hospital e nem falta de energia na região. Porém, uma falha interna durante a madrugada vez com que um dos disjuntores que alimentavam os ventiladores mecânicos da UTI desarmasse.

Os equipamentos continuaram funcionando, mas com bateria, durante cerca de 3 horas. Quando a carga acabou, os pacientes ficaram sem o oxigênio, o que causou a morte de duas pessoas.

“A maioria [dos funcionários] não sabia identificar ou sabia muito vagamente identificar os sinais que o ventilador mecânico emite quando está em modo bateria e quando a bateria está em nível crítico. Outros, apesar de alegarem que saberiam identificar, dizem que não viram ou não despertou o alarme, mas os registros da memória do equipamento mostram que todos os alarmes foram disparados”, disse o delegado Sandro Leal.

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CORREIO BRAZILIENSE

Anvisa passa a cobrar comprovante de vacinação, mas só de alguns viajantes

Apesar de o comprovante ser cobrado de forma amostral, órgão regulador reforça que "regramento para a entrada de viajantes no país deve ser cumprido por todos"

Maria Eduarda Cardim

O primeiro dia da cobrança do comprovante de vacinação contra a covid-19 para viajantes que entram no país começou confuso já que alguns viajantes relataram que não tiveram o documento cobrado pelas autoridades. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, nesta terça-feira (14/12), que "realiza, de forma amostral, a abordagem de passageiros para verificação da comprovação de vacinação e demais documentos necessários".

Segundo a nota oficial divulgada pelo órgão regulador, a agência também utiliza dados da Declaração de Saúde do Viajante (DSV) para avaliar voos e viajantes de maior preocupação, conforme critério de saúde preenchidos no documento que é cobrado para a entrada no Brasil.

Apesar de o comprovante de vacinação ser cobrado apenas de algumas pessoas, a Anvisa reforça que "o regramento para a entrada de viajantes no país deve ser cumprido por todos". "A verificação por amostra não exime a responsabilidade de todos os passageiros em relação ao cumprimento das restrições estabelecidas no país. Essas restrições visam reduzir a disseminação do Sars-CoV-2 e suas variantes em território nacional e proteger a saúde da população", disse a agência em nota.

A cobrança do comprovante de vacinação contra a covid-19 atende uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada no último sábado (11), mas o órgão regulador indicou que aguarda a edição de portaria interministerial para ter mais detalhes, "a fim de realizar as adequações operacionais que se fizerem necessárias."

Portaria

Na última semana, o governo federal editou uma portaria para passar a exigir o certificado de vacinação contra a covid-19 como condição para a entrada de viajantes da via aérea no Brasil. As pessoas que não apresentarem o documento precisariam realizar uma quarentena de cinco dias no país e somente poderiam circular pelo território brasileiro com o novo teste de covid-19 negativo.

No entanto, a cobrança do comprovante de vacinação teve que ser adiada após o ataque hacker sofrido pelo Ministério da Saúde. No último domingo (12), contudo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou, em caráter liminar, a obrigatoriedade da apresentação de comprovante de vacinação para todo viajante que chegar ao Brasil por meio de aeroportos.

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FOLHA DE S.PAULO

Número 2 de Queiroga recomenda evitar festas e Carnaval por causa da ômicron

Rodrigo Cruz diz que é cedo para pensar em festas já que ainda não é possível saber efeitos da variante

Raquel Lopes

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, recomendou não planejar festas de fim de ano e carnaval por conta da variante ômicron.

"O posicionamento do Ministério é conservador, como a gente ainda não sabe os efeitos da variante, a recomendação é que não se planeje festa de fim de ano e não se planeje ainda Carnaval. É tudo muito cedo", destacou em suas redes sociais.

No início do mês de dezembro, a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, disse que não recomendava a realização do Carnaval em 2022. Ela argumentou que festas com grandes aglomerações podem aumentar a transmissão da doença.

Segundo Leite, apesar de o país já estar com alta cobertura vacinal, nesses eventos há dificuldade de manter protocolos não farmacológicos que são importantes para evitar a contaminação. Entre eles o uso de máscara, medida de distanciamento e higiene das mãos.

"O Carnaval é uma festa que nós nos aglomeramos, que nós estamos juntos. É impossível você não ficar aglomerado nessas festas. E nós sabemos que mesmo o indivíduo estando com o seu esquema vacinal completo, até com dose de reforço, ele pode se contaminar", avaliou.

"É extremamente arriscado por tudo que nós já passamos, não só nós brasileiros, mas que o mundo já passou em relação a isso, fazer esse tipo de reunião, de comemorações no atual momento. É claro que estamos em dezembro, e em fevereiro ou março as coisas podem mudar. Mas hoje a nossa posição é que isso seja pensado com extrema cautela e não recomendamos no momento", finalizou.

Como a Folha tem mostrado, o temor de uma nova onda de contágio da Covid-19, ainda mais com a descoberta da variante ômicron, tem feito diversas cidades cancelarem a folia. Em muitas das cidades, porém, os vetos se restringem somente à esfera pública. Prefeituras do interior e do litoral de São Paulo anunciaram recentemente o cancelamento em massa de atividades carnavalescas em 2022.

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O HOJE

Alego aprova venda do Hospital do Servidor e PEC dos Aposentados em sessão marcada por atritos

Dando continuidade aos trabalhos legislativos da semana, o Plenário da Assembleia Legislativa realizou, nesta terça-feira (14/12), duas sessões híbridas, sendo uma ordinária e outra extraordinária. Ao todo, foram aprovadas quatro matérias. Dessas, apenas uma era de iniciativa parlamentar, sendo as outras três oriundas da Governadoria do Estado. Destaque para a aprovação, em votação definitiva do projeto que autoriza a venda do Hospital do Servidor Público (HSP) para o Estado.

O projeto, que obteve 22 votos favoráveis e nove contrários, vem gerando debate desde a semana passada e, à semelhança de ontem, também movimentou as tribunas, presencial e remota, na tarde de hoje. Os deputados Major Araújo (sem partido), Sérgio Bravo (Pros), Lêda Borges (PSDB), Delegada Adriana Accorsi (PT), Antônio Gomide (PT), Delegado Humberto Teófilo (sem partido), Paulo Cezar Martins (MDB), Gustavo Sebba (PSDB) e Alysson Lima (Solidariedade), todos da oposição, registraram votos contrários à matéria.

Além disso, Major Araújo ainda acabou de envolvendo em mais um atrito com o deputado Amauri Ribeiro (Patriota), a segunda em menos de 7 dias – no último dia 8 ambos se envolveram em um atrito na Casa durante a Ordem do Dia. Desta vez, Major Araújo criticou quem foi a favor da propositura com indiretas específicas para Amauri, chegando a chamar de “jumento”, quem não tinha argumento para ser favorável a venda do hospital, neste momento o Ribeiro se levantou e se aproximou de Araújo de forma brusca, veja no vídeo:

Dando seguimento à sessão, Antônio Gomide (PT) pediu a palavra, durante a sessão extraordinária híbrida, para manifestar seu posicionamento contrário à alienação da unidade de saúde. Ele voltou a lembrar os colegas que o HSP é um patrimônio do Ipasgo, construído e mantido por meio da contribuição dos servidores. “Nesse momento, o governador atual se utiliza da dívida do Estado para a venda do Hospital do Servidor, sendo que uma coisa nada tem a ver com a outra. Falta articulação política”, ponderou.

A defesa da propositura ficou a cargo do deputado Dr. Antonio (DEM). “Eu acho que essa medida é o que os servidores querem, desde que se faça um atendimento pleno a todos os servidores e seus dependentes”, defendeu o parlamentar.

Ao fazer uso da tribuna, na votação de ontem, o líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (MDB), esclareceu a visão do Executivo ao propor a alienação ou permuta do HSP. O parlamentar disse, na ocasião, que o Estado não está vendendo e sim ampliando a rede de saúde dos segurados do Ipasgo. “Vamos dar um presente aos servidores, já que o hospital na verdade acarreta em prejuízos ao usuário que, em caso de urgência, tem que se deslocar para ser atendido”.

A ideia do Governo, segundo Bruno Peixoto, é eliminar esse transtorno e ampliar o atendimento por meio de policlínicas que já estariam supostamente aprovadas para serem instaladas em diversas regiões do estado. “Aquele cidadão que mora em cidades do interior e que hoje tem que se deslocar para a Capital poderá ser atendido em um lugar próximo à sua casa. Quero pedir a todos, por favor, que defendamos o usuário do Ipasgo e que votemos sim pela alienação do hospital e pela ampliação da rede credenciada. Com isso, ainda vamos dar um presente para Goiânia, que é o Hospital da Criança e o Hospital da Mulher”, afirmou.

A matéria abriu a pauta de deliberações da sessão extraordinária.

PEC dos Aposentados

Outra matéria de destaque, aprovada em primeiro turno, foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) a qual o Executivo estadual defende alterações nos descontos incidentes sobre a contribuição previdenciária das aposentadorias e pensões do estado e dos municípios.

Mediante a alteração do parágrafo 4º-A do artigo 101 da Constituição Estadual, o Governo de Ronaldo Caiado (DEM) pretende isentar aqueles que recebem proventos de até R$ 3 mil da cobrança da alíquota dos 14,25%, atualmente previstos no Regime Próprio de Previdência Social do Estado. Os aposentados e pensionistas que recebem valores superiores ao montante citado e foram excluídos do benefício deverão continuar contribuindo, portanto, com o referido percentual, hoje devido à Goiás Previdência (Goiasprev).

A exclusão foi contestada pela bancada da oposição, que defendeu a concessão do desconto para todos os servidores com proventos enquadrados dentro do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cujo valor atual é de R$ 6.433,57. Embora a matéria tenha sido aprovada com 38 votos favoráveis e apenas dois contrários, dados pelos tucanos Lêda Borges e Helio de Sousa, os demais deputados oposicionistas presentes explicaram que votariam favoráveis, apesar de discordarem do valor da alíquota e do limite mínimo de R$ 3 mil para incidência do benefício.

As manifestações favoráveis e contrárias foram apresentadas nas etapas de discussões e encaminhamentos de votos, que seguiram as regras de proporcionalidade descritas no Regimento Interno da Casa. Lêda Borges e Helio de Sousa justificaram seus respectivos votos contrários alegando baixo impacto social da proposta e defendendo o retorno integral do benefício a todos da categoria que se enquadram dentro do teto do INSS.

Da tribuna da oposição, a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) decretou voto favorável ao projeto sob protesto de que irá continuar, junto com a bancada, sua atuação em prol da extinção geral e irrestrita do desconto. “Temos que ter responsabilidade. Quando houve a votação do projeto que institui o desconto de 14,25% dos aposentados, nossa bancada votou contra. Desde então, muita luta tem acontecido”, frisou a petista.

Na perspectiva da deputada, as dificuldades vivenciadas, hoje, pela maioria da população, tornam a cobrança ainda mais inoportuna. A petista lembrou que, diante do cenário de desemprego, que foi agravado pela pandemia de covid-19, o servidor público tem se tornado, em muitos casos, o arrimo da família. “Gostaria de deixar muito claro a posição do Partido dos Trabalhadores, que é de acordo com a posição dos líderes classistas: queremos a extinção deste desconto para todos e todas trabalhadores e trabalhadoras aposentados do Estado de Goiás, pois se trata de uma alíquota abusiva que não condiz com a realidade que vivemos hoje no País. Não condiz com a realidade do nosso estado, que está superavitário”, protestou Adriana Accorsi.

Já o deputado democrata Dr. Antonio foi um dos que saiu em defesa da matéria. O parlamentar argumentou que a medida precisa ser aprovada levando em conta o eixo de sustentabilidade de Goiás. “O governador Ronaldo Caiado tem implantado, na economia goiana, situações para transformar o nosso Estado em sustentável, e essas alterações no sistema previdenciário visam uma melhoria da qualidade de vida do servidor”, enfatizou.

A chamada “PEC dos Aposentados”, encaminhada pela Governadoria, foi aprovada durante as deliberações da sessão ordinária realizada na tarde de hoje. A reunião foi inicialmente comandada, em caráter interino, pelo deputado Humberto Aidar (MDB) e, depois, pelo presidente da Casa, deputado Lissauer Vieira (PSB). O revezamento entre ambos, na condução dos trabalhos, seguiu também durante a extraordinária.

Detalhes da PEC

Segundo o texto da matéria, o novo plano de custeio proposto não vai provocar desequilíbrio financeiro-atuarial em virtude da manutenção da situação superavitária do Fundo Previdenciário. “No entanto, haverá a necessidade de novos aportes do Tesouro Estadual para a cobertura da insuficiência do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS)”, pondera a Governadoria. Segundo o documento, a projeção da renúncia de receita anual será, em média, de R$ 90.896.923,20.

A proposta também admite a possibilidade de que, em caso de futuro déficit atuarial no RPPS, a contribuição volte a incidir sobre valores acima do salário mínimo.

Dessa forma, o ente estadual e os entes municipais poderão optar, em caso de déficit atuarial, pela adoção da medida prevista no parágrafo 1º-A do art. 149 da Constituição Federal ou do parágrafo 4º-A do art. 101 da Constituição Estadual. “Assim, a proposta atua como medida contra o engessamento da matéria tributária pela Constituição Estadual, porque faculta ao legislador comum estabelecer faixa de isenção de acordo com a realidade conjuntural que se buscar amparar”.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Estudo da Pfizer confirma eficácia de pílula antiviral no tratamento da covid-19

Segundo comunicado, os testes indicaram que a pílula produzida pela farmacêutica reduziu em 89% o risco de internação ou morte em decorrência da doença entre os adultos mais vulneráveis ao vírus

Por André Marinho

A Pfizer divulgou nesta terça-feira, 14, os resultados de um estudo que confirmam a eficácia do antiviral Paxlovid no tratamento da covid-19. Segundo comunicado, os testes indicaram que a pílula produzida pela farmacêutica reduziu em 89% o risco de internação ou morte em decorrência da doença entre os adultos mais vulneráveis ao vírus.

A pesquisa de fase 2/3 que avaliou a eficiência do medicamento teve a participação de 2.246 adultos. “Esta notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos, já que os dados apoiam ainda mais a eficácia do Paxlovid na redução de hospitalizações e mortes e mostram uma diminuição substancial na carga viral”, disse o CEO da Pfizer, Albert Boula.

Um outro estudo forneceu sinais de que o medicamento pode ajudar pessoas com baixo risco de desenvolver casos graves de covid-19, como indivíduos vacinados que acabam adoecendo. Na análise inicial, o Paxlovid diminuiu o risco de hospitalização e morte em 70% em adultos com essas características, embora não tenha conseguido reduzir ou resolver seus sintomas após quatro dias. Com informações da Dow Jones Newswires.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 13 Dezembro 2021 10:05

CLIPPING AHPACEG 11 A 13/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Reforço de vacina da Pfizer funciona contra ômicron, diz estudo de Israel

Brasil tem 65,32% da população com esquema vacinal completo contra covid-19

Conselho de Medicina de Goiás emite alerta contra o “chip da beleza”

Aparecida de Goiânia confirma 2 primeiros casos da variante Ômicron em Goiás

Prefeitura afirma que não há casos suspeitos da Ômicron em Goiânia

Estudos reforçam eficácia do Canabidiol no tratamento de complicações da Covid-19

“Chip da beleza” pode repor qualidade de vida, mas não é para todo mundo, explicam médicos

Falha em dados expõe subnotificação de mortes por Covid nas prisões

Médico que fez parto de bebê que nasceu empelicada disse que ela foi a primeira que ele viu romper a bolsa com a própria mão: ‘Raro’

FOLHA DE S.PAULO

Reforço de vacina da Pfizer funciona contra ômicron, diz estudo de Israel

Anúncio é o terceiro a sugerir que 3 doses podem ajudar a proteger contra variante

Pesquisadores israelenses disseram neste sábado (11) que a aplicação de três doses da vacina da Pfizer contra a Covid oferece proteção significativa contra a ômicron. Trata-se do terceiro anúncio feito nos últimos sugerindo que o reforço vacional pode ajudar a combater a variante do novo coronavírus.

O estudo, realizado pelo centro médico Sheba e pelo Laboratório Central de Virologia do Ministério da Saúde, comparou o sangue de 20 pessoas que receberam duas doses de 5 a 6 meses atrás com o sangue do mesmo número de indivíduos imunizados com a dose de reforço há um mês.

"As pessoas que receberam a segunda dose 5 ou 6 meses atrás não têm nenhuma capacidade de neutralização contra a ômicron, embora tenham contra a delta", disse Gili Regev-Yochay, diretora da unidade de doenças infecciosas do Sheba.

Segundo Gili, a terceira dose aumenta a proteção contra a ômicron, porém ainda abaixo da capacidade do reforço em relação à variante delta.

A equipe israelense disse que trabalhou com o vírus real, enquanto outras análises recorrem ao que é conhecido como um pseudovírus, projetado para ter as características das mutações da ômicron.

Na última quarta (8), a Pfizer e a BioNTech também disseram que três doses de sua vacina se mostram capazes de neutralizar a nova cepa, com base em teste de laboratório.

"A primeira linha de defesa, com duas doses de vacina, talvez fique comprometida [com a variante] e três doses são necessárias para restaurar a proteção", afirmou a médica Ozlem Tureci, da BioNTec. Segundo a empresa, duas doses ainda protegem contra casos graves.

"Garantir que o maior número possível de pessoas esteja totalmente vacinado com as duas primeiras doses e com a de reforço continua sendo a melhor forma para prevenir a disseminação do Covid-19", disse o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla.

No dia anterior a esse anúncio, o laboratório do Instituto Africano de Pesquisa em Saúde, na África do Sul, divulgou dados preliminares de testes efetuados com o sangue de 12 pessoas imunizadas com o produto das duas empresas.

A análise indicou que a nova variante do coronavírus pode escapar parcialmente da proteção oferecida por duas doses e que a terceira poderia ajudar a frear a doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, adotou cautela diante das informações iniciais acerca da eficácia das vacinas no enfrentamento à ômicron. Para a entidade, ainda não é possível ter certeza de que três doses neutralizam a variante.

Segundo a entidade, existe a expectativa de ter melhores evidências sobre a eficácia do reforço vacinal nas próximas semanas com o desenvolvimento de novas pesquisas.

A existência da nova cepa, detectada inicialmente na África do Sul, foi reportada à OMS em 24 de novembro. Nos dias seguintes, espalhou-se por países dos cinco continentes. Até o último dia 8, havia o registro de infectados em 57 nações.

No Brasil, já houve a confirmação de ao menos sete casos, sendo quatro deles no estado de São Paulo, dois no no Distrito Federal e um no Rio Grande do Sul.

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil tem 65,32% da população com esquema vacinal completo contra covid-19

A quantidade de vacinados no Brasil com duas doses ou dose única de imunizantes contra covid-19 chegou neste domingo, 12, a 139.339.569, o equivalente a 65,32% da população. Enquanto isso, aqueles que receberam ao menos uma dose da vacina são 159.839.190, ou 74,93% do total.

O número de pessoas com esquema vacinal parcial é inferior ao da véspera por possíveis problemas na alimentação de dados na Bahia e no Distrito Federal. Desde sexta-feira (10/12), os indicadores de alguns Estados estão sofrendo o impacto do ataque hacker à base de dados do Ministério da Saúde. Neste domingo (12/12), o ministério informou que o processo de recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a covid-19 no País, contidos na plataforma Conecte SUS, foi concluído.

Não houve, contudo, divulgação da data prevista para o restabelecimento, tampouco a especificação dos sistemas que seguem violados. Nas últimas 24 horas, os registros da aplicação de vacinas contra covid-19 País ficaram negativados: -261.168. Foram contabilizadas -379.095 primeiras doses, 27.997 segundas doses, 884 doses únicas e 89.046 doses de reforço.

Ao todo, 20.469.025 pessoas já receberam a terceira dose, apontam dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a 26 secretarias estaduais e Distrito Federal. Em termos proporcionais, São Paulo é o Estado que mais vacinou tanto com primeira dose, com 81,79% dos habitantes parcialmente imunizados, quanto com segundas aplicações ou doses únicas, com 77,12% das pessoas com esquema vacinal completo.

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A REDAÇÃO

Conselho de Medicina de Goiás emite alerta contra o “chip da beleza”

Através das suas redes sociais, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) emitiu um alerta para médicos e para a população sobre o chamado “chip da beleza”, cujo uso é proibido.
 
O uso de implantes hormonais e da chamada “modulação hormonal” com fins estéticos, são vendidos como soluções milagrosas para emagrecer, retardar o envelhecimento ou ganhar músculos. O conselho alerta, porém, que “não há evidências científicas de benefícios e dos riscos e malefícios desta prática à saúde dos pacientes”.
 
O alerta é da Câmara Técnica de Ginecologia e reforça pareceres e determinações de outras entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. O Cremego enfatiza, ainda, que “a divulgação do uso deste método para fins estéticos é vedada aos médicos e fere o Código de Ética Médica”.
 
Portanto, médicos não podem prescrever nem divulgar tal técnica e a população também deve ficar atenta a essa proibição para “não ser enganada nem colocar sua saúde em risco”.

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Aparecida de Goiânia confirma 2 primeiros casos da variante Ômicron em Goiás


Goiânia - Aparecida de Goiânia confirmou na manhã deste domingo (12/12) os dois primeiros casos da variante Ômicron do coronavírus. O prefeito Gustavo Mendanha (sem partido) usou as redes sociais para informar à população que um casal que teve contato com missionários que vieram de Luanda, em Angola, estão com a doença covid-19 causada pela Ômicron.

"Um casal de missionários vindo de Luanda, Angola, na África, desembarcou em Guarulhos (SP) no dia 3 de dezembro. Eles fizeram o teste RT-PCR, que apresentou resultado negativo. Esse casal de missionários esteve em algumas cidades no Brasil, inclusive em Aparecida de Goiânia. Ficaram do dia 3 ao dia 5 de dezembro", detalhou Mendanha.

De acordo com o prefeito de Aparecida, depois que o casal foi embora do Brasil, duas pessoas que tiveram contato com os missionários apresentaram resultado positivo no teste para covid-19 entre quarta (8/12) e quinta-feira (9/12). "Embora o casal [de missionários] tivesse tido resultado negativo, como tiveram contato, nós, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, resolvemos fazer o contingenciamento genético dessas duas pessoas que foram positivadas."

O sequenciamento genético identificou que a variante do coronavírus no organismo das duas pessoas em Aparecida de Goiânia é mesmo a Ômicron. Neste final de semana, São Paulo confirmou o quarto caso de Ômicron, o primeiro sem histórico de viagem para fora do País. 

"São duas mulheres, uma de idade de 46 e outra de 20 anos", afirmou o prefeito Gustavo Mendanha. Ele disse que os sintomas manifestados nas duas pessoas, até o momento, são leves e lembrou do alto poder de contaminação da variante. "Vocês não precisam entrar em pânico, até porque essa variante é bem mais leve", declarou Mendanha.

O que dizem os estudos sobre a Ômicron
Os estudos mais recentes com a variante Ômicron do coronavírus apontam indícios de que ela pode ter surgido da fusão do coronavírus com um vírus da gripe, que geralmente tem transmissão mais rápida e facilitada. Mas a gravidade da doença só foi testata, até o momento, em laboratório, nas pesquisas in vitro (fora do organismo humano). Nessa fase preliminar, a Ômicron seria mais leve, mas é preciso aguardar pesquisas com dados coledos em grupos observados de pessoas para verificar os possíveis sintomas e o nível de gravidade, internações e mortes pela nova variante.

O prefeito Gustavo Mendanha defendeu a vacinação e pediu para as pessoas que estão com a imunização contra a covid-19 atrasada que procurem os postos de saúde para receber a primeira, segunda ou terceira doses e se cuidem.

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Prefeitura afirma que não há casos suspeitos da Ômicron em Goiânia


Goiânia -  Após dois casos confirmados da variante Ômicron em Goiás, a Prefeitura de Goiânia emitiu uma nota, na tarde deste domingo (12/12), informando que ainda não há casos suspeitos da nova cepa no município. Os primeiros casos foram divulgados ainda pela manhã, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), em média, são analisadas 50 amostras por semana no município e, até o momento, não houve a identificação da variante ômicron circulando na cidade. A pasta ressaltou ainda, a realização da testagem ampliada da covid-19 diariamente em diversos postos da cidade.

Além disso, a SMS começa, nesta segunda-feira (13/12), a testar os passageiros que desembarcarem no Aeroporto Internacional Santa Genoveva. A testagem, no entanto, não será obrigatória. “É mais uma medida de segurança contra a circulação de novas cepas na cidade”, destacou a pasta em nota emitida à imprensa.

Confira nota na íntegra:
 

"A Secretaria de Saúde de Goiânia esclarece que faz o monitoramento das variantes que  circulam  no município de forma rotineira. São analisadas uma média de 50 amostras por semana e, até o momento, não houve identificação da Ômicron circulando na cidade. Além do sequencianto das variantes, Goiânia realiza testagem ampliada da população diariamente em postos diferentes da cidade. Nesta segunda-feira (13/12), equipes da Secretaria Municipal de  Saúde (SMS) começam a testar os passageiros que desembarcarem no aeroporto Internacional Santa Genoveva. É mais uma medida de segurança contra a circulação de novas cepas na cidade.

Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia"

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JORNAL OPÇÃO

Estudos reforçam eficácia do Canabidiol no tratamento de complicações da Covid-19

Por Aline Carlêto

Descobertas recentes demonstram que substância derivada da maconha pode ser eficaz para melhorar qualidade de vida de pacientes sequelados pela doença

Uma pesquisa demonstrou que o Canabidiol (CBD), substância derivada da maconha, reduziu as proteínas responsáveis pela entrada do coronavírus no organismo e inibiu a replicação do vírus. O levantamento foi realizado em fevereiro de 2021 e divulgado pelo International Journal of Molecular Sciences.

A substância revelou, ainda, efeitos terapêuticos eficazes para melhorar a qualidade de vida de pacientes sequelados pela Covid-19. Assim, os sintomas de estresse pós-traumático são limitados na pessoa que faz o tratamento.

Outro estudo publicado na mesma revista reforçou que o CBD pode ser uma nova opção terapêutica para o tratamento de casos de estresse pós-traumático relacionados à Covid. Este levantamento foi liderado por cientistas por cientistas dos Estados Unidos (Artelo Biosciences), Reino Unido (University of Nottingham) e Canadá (University of Western Ontario).

Benefícios:

Os principais benefícios identificados na pesquisa foram aumento da duração e da qualidade do sono e redução de pesadelos. Além disso, a substância pode ser usada para tratamento de depressão e de ansiedade, comorbidades frequentes pós-covid.

A especialista em medicina canabinóide, Maria Teresa Jacob a substância tem se mostrado eficaz no tratamento das patologias de forma segura. “O CBD e outras substâncias presentes na planta poderiam ser uma nova opção farmacológica para o quadro pulmonar e, também, para o tratamento das doenças de saúde mental relacionadas ao Covid-19”, apontou a médica.

Jacob defende que são necessários estudos clínicos profundos sobre a questão.

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“Chip da beleza” pode repor qualidade de vida, mas não é para todo mundo, explicam médicos

Por Gabriela Macedo

Especialistas explicam que dispositivo é implantado para reposição hormonal; no entanto, implantação é realizada somente quando constatada necessidade do paciente

Apesar de ter apenas cerca de três centímetros, a cápsula utilizada para implantes hormonais, popularmente chamada de “chip da beleza” têm se tornado cada vez mais conhecida. Amada por uns, rejeitada por outros, ainda há divergência de opinião entre os profissionais da Medicina sobre sua recomendação. Isso, porque em diversos casos, pessoas têm procurado médicos que realizam o implante com a demanda de “melhorias estéticas”. Seu uso, no entanto, se mostra benéfico e é defendido por diversos profissionais quando o assunto é a reposição hormonal para melhorar a qualidade de vida de pacientes que, por algum motivo – seja idade ou fatores genéticos – tiveram reduzida a produção hormonal. 

O nome “chip da beleza”, inclusive, apesar de popular, é rejeitado por grande parte dos profissionais – inclusive, todos os entrevistados pelo Jornal Opção, uma vez que essa reposição hormonal, de acordo com os profissionais, deve ser realizada de acordo com a necessidade que o organismo de cada paciente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, em prol da saúde. Não por fins estéticos. Lanna Gomes, que é endocrinologista e metabologista, explica que esse é um termo equivocado para o material, e que a rejeição de seu uso está atrelada com a história do medicamento.

“O “chip da beleza” começou a ser utilizado por uma atleta, nos Estados Unidos. Quando ela teve melhora em sua performance, isso gerou abuso de uso e os EUA passaram a considerar o hormônio que ela usava, que era a gestrinona, como doping”, explica. No entanto, segundo Lanna, ainda que existam profissionais que indicam de forma equivocada a utilização dos implantes – assim como de diversos outros medicamentos, como remédios para emagrecer, os implantes de reposição hormonal costumam ser indicados para mulheres que possuem endometriose, que menstruam demais, que tenham miomatose uterina, síndrome pré-menstrual ou que estejam na menopausa. 

“Essa questão de melhorar a composição corporal, diminuir a gordura corporal e aumentar a libido, quando ocorre, é um bônus. Ainda que algumas pacientes me procurem unicamente com esse fim, esse não pode ser o motivo da implantação”, diz Lanna. Ela explica, inclusive, que diversas mulheres que a procuraram acabaram saindo do consultório com uma resposta diferente do que esperavam, uma vez que, através de exames, não demonstraram ter real necessidade da reposição desses hormônios. 

Ela explicou, inclusive, que é um mito dizer que todo implante hormonal emagrece e citou a gestrinona como exemplo. “Eu não indico a gestrinona para pacientes que estejam muito acima do peso, porque ela não emagrece. Isso é um mito”, declarou. Ela exemplificou isso com o caso de uma de suas pacientes, que com sobrepeso, a procurou com a intenção de implantar o “chip da beleza” para emagrecer. No entanto, a recomendação de Lanna foi a dieta balanceada em conjunto com os exercícios físicos, vista a não necessidade do implante naquele momento. Posteriormente, após perder peso, a paciente acabou realizando o implante, mas por necessidade de seu organismo. 

Roberta Roriz é outra profissional que realiza esse tipo de implantes em Goiânia, mas ela é clara ao explicar que “jamais utiliza implantes hormonais com fins de emagrecimento ou melhora de performance, somente para reposição hormonal no climatério ou menopausa”. “Sempre peço para esse tipo de paciente ir atrás de nutricionistas e educadores físicos pois sou ginecologista e não me especializei em emagrecimento, trato de mulheres na menopausa”, ressalta. 

Leila de Castro, que é empreendedora no ramo de bicicletas, foi uma das mulheres a realizarem o implante em razão da menopausa. Há sete anos na menopausa, ela conta que colocou o implante na primeira semana de dezembro. Apesar de ainda recente, Leila explica que buscou um endócrinologista da capital com a intenção de buscar uma solução às ondas de calor, também conhecidas como fogachos, que passou a sentir nesse momento. A solução sugerida pelo profissional consultado foi o implante. 

Com as expectativas altas, Leila afirma esperar que sua qualidade de vida possa retornar ao que era quando se trata dos “fogachos”. Por outro lado, Gleyce e Gláucia Gundim, que são irmãs e pacientes da Dra. Roberta, colocaram o implante esse ano, há três e um mês, respectivamente, e contam que foi uma escolha acertada quando se trata de melhorar a saúde de seus organismos. 

“O climatério e a menopausa são fases que sempre temi, sempre soube que não seria fácil. No entanto, eu que não usava anticoncepcional, por ter endometriose, comecei a desenvolver uma enxaqueca com aura. Também comecei a ficar entristecida, desanimada e isolada de todos. Sentia calores excessivos, pouca libido e minha pele começou a ficar extremamente seca”, conta Gleyce. A enxaqueca com aura, segundo ela, começou a afetar sua fala, causar adormecimento em seu dedo e pensamentos desordenados. Em meio a uma crise, ela chegou a acreditar que poderia estar em meio a um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o que foi descartado ao passar por exames neurológicos. 

“Quando tive uma hemorragia, comecei a tomar anticoncepcional por conta da anemia. Isso desencadeou novas crises e isso me impediu de poder fazer a reposição hormonal via oral”, pontua Gleyce. Ainda que só tenha realizado o implante há três meses, ela relata ter sentido melhora significativa em todas as suas queixas anteriores, especialmente na própria disposição do corpo e no grande desânimo que sentia. “Minha qualidade de vida melhorou demais, porque eu estava muito mal. Penso muito em como mulheres de antigamente sofriam, quando esse tipo de reposição. Não sei como viviam, pois minha melhora foi grande”, explica. Do mesmo modo, Gláucia também teve detectado em seus exames uma redução significativa em seus hormônios, que foi recuperada a partir da reposição. 

Corretora de imóveis, Fabrine Mesquita também fez a implantação hormonal. Apesar de sua intenção inicial, ao procurar seu nutrólogo, ter sido o emagrecimento, ela explica que esse não foi o motivo pelo qual seu médico concordou em colocar o “chip”. “Quando fiz meus exames, meu nível de testosterona estava extremamente baixo. Como eu usava anticoncepcional há muitos anos, o que poderia me dar alguns problemas, optamos por fazer o implante”, explica. Ainda que tenha perdido peso, cerca de 11 quilos desde a implantação, ela deixa claro que o chip não foi o responsável por sua perca de gordura.

“Ele até pode ter dado um benefício a mais de ter ajudado a manter a massa magra, mas não foi o implante que me fez emagrecer. “Chip” nenhum faz milagre, eu tenho uma dieta balanceada e malho pelo menos cinco vezes por semana”, conta. Fabrine ainda revela que duas de suas amigas chegaram a procurar o mesmo médico, com a intenção de repor hormônios com propósito de emagrecimento, mas não obtiveram sucesso. “Ele não quis colocar, já que elas fizeram o exame e ele constatou que elas não precisavam de reposição hormonal”, exemplifica a corretora de imóveis. 

Mesmo que Gláucia e Gleyce tenham sentido dores semelhantes a cólicas menstruais na região pélvica, nos primeiros dez dias, Fabrine diz não ter tido dores. Como efeitos colaterais, ela percebeu aumento de acne e queda de cabelo. No entanto, segundo ela, “não chegou nem perto dos benefícios que obteve”. Gleyce, inclusive, teve melhora em seu ciclo do sono, uma vez que antes da reposição sofria com longas noites de insônia.

Apesar de profissionais que realizam esse tipo de implante explicarem que geralmente essa reposição hormonal costuma ser realizada em mulheres acima de 35 anos, que é quando a produção hormonal costuma ser reduzida, Lanna menciona o caso de uma paciente de 20 anos que irá colocar o “chip” nos próximos dias. Caso raro, a jovem já realizada reposição hormonal em gel, por nunca ter menstruado, mesmo com a idade que tem. “Ela tem um problema genético, não desenvolveu mamas e não tem a liberação de hormônios na hipófise, então entramos com a progesterona o estradiol e com um pouco de testosterona, na dosagem que a mulher pode tomar”, menciona. 

Ainda que a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) tenham desaprovado o uso dos implantes (especialmente o de gestrinona), e que o “chip da beleza” não seja aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), médicos que trabalham com a realização dos implantes se mostram criteriosos avaliação de quem pode ou não utilizá-los. 

A ginecologista Roberta Roriz, explica que antes de uma paciente colocar os implantes, ela precisa passar por um protocolo de exames de sangue e de imagem, além de consultas que duram mais de uma hora para que seja possível entender todo o histórico e a necessidade que a paciente apresenta. “A reposição hormonal é justamente repor hormônios que a mulher não possui mais. Através de doses ajustadas, o implante devolve a ela toda a qualidade de vida que ela já não mais estava tendo em razão da menopausa”, detalha a médica.

Ela ainda ressalta que não existe uma “receita de bolo” para os implantes, uma vez que cada um tem uma dosagem diferente. “A terapia hormonal é individualizada, cada paciente tem um peso, altura e queixas completamente diferente das outras. Então há necessidade de fazer exames assim obter uma dosagem individualizada para cada uma delas.Temos que ter critério para indicar e contra indicar”, complementa.

Fabrine, que faz a reposição há quase um ano, explica, inclusive, que há muito preconceito, especialmente pela falta de informação quanto ao implante. “Acham que o chip faz milagre e que não é nada demais, mas todas as doses são reguladas, porque se o hormônio for dado em altas doses, pode causar alterações no corpo, então a dose hormonal é dada de acordo com a demanda do próprio organismo”, pontua. 

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Falha em dados expõe subnotificação de mortes por Covid nas prisões

Por Aline Carlêto

A análise ressalta que cinco estados brasileiros não registraram óbitos dentro de 381 dias de monitoramento

Uma pesquisa do Projeto Infovírus demonstrou inconsistência em dados oficiais sobre mortes por Covid-19 em prisões brasileiras. Após denúncia de familiares de detentos, o projeto passou a acompanhar informações do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) referentes à situação dos presídios durante a pandemia.

Os estados de Alagoas, Amapá, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins não notificaram óbitos no período de 381 dias de monitoramento entre 2020 e 2021. O Paraná apresentou uma alta de 62,5% de mortes de um dia para o outro e retornou aos dados iniciais um dia depois.

No Ceará, houve um apagão de 17 dias entre 7 e 23 de abril de 2021. Os dados do painel foram totalmente zerados. Depois desse período, os dados retornaram aos valores que apareciam antes. Segundo o Infovírus, falta qualidade nos dados divulgados e inconstância de informações.

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PORTAL G1

Médico que fez parto de bebê que nasceu empelicada disse que ela foi a primeira que ele viu romper a bolsa com a própria mão: ‘Raro’

Ginecologista e obstetra, Tadeu Batista diz que em 30 anos de profissão só fez 3 partos desta forma. Pequena Elis, de 15 dias, veio ao mundo um minuto após a irmã gêmea Isis.

O médico que fez o parto da bebê que nasceu empelicada em Goiânia disse que ela foi a primeira que ele viu rompendo a bolsa amniótica com a própria mão. Em 30 anos de profissão, o ginecologista e obstetra Tadeu Batista disse que só fez outros dois partos de bebês desta forma antes da pequena Elis, de apenas 15 dias de vida, que nasceu um minuto após a irmã gêmea idêntica Isis.

“Nesse caso, o próprio bebê que rompeu a bolsa, o que é mais raro ainda. Quando eles nascem empelicados, a bolsa é mais resistente do que o normal, então, nós [médicos] que rompemos”, disse o médico.

Um vídeo feito pela fotógrafa Luciana Leandro registrou o momento em que a bebê rompeu a bolsa amniótica com as mãozinhas logo após o parto (assista acima). Mãe das gêmeas, Rosângela Maria Sousa Soares diz que foi um “momento mágico”.

“Tive gêmeas univitelinas, que nasceram em bolsas separadas. A segunda bebê nasceu empelicada. Ela mesma rompeu com a mãozinha a bolsa. Foi um momento mágico”, disse a mãe.

Isis nasceu 21h01 do dia 26 de novembro em uma maternidade em Goiânia. Um minuto depois, nasceu Elis. Quando a primeira gêmea nasceu, a bolsa já estava rompida. Segundo o médico, as irmãs se desenvolveram em uma única placenta, com bolsas separadas.

“Na maioria das vezes, os bebês gêmeos ficam em bolsas separadas. Pode ser uma placenta e uma bolsa, mas não foi o caso dela. Ela [Rosângela] tinha uma placenta e duas bolsas, eram gêmeas idênticas. Quando são duas placentas, não são idênticos. Quando os bebês estão em só uma bolsa, é uma gravidez de risco”, disse Tadeu.

Segundo médico, o nascimento de bebês empelicados é raro. Ele, que acredita já ter feito cerca de 10 mil partos em 30 anos de profissão, disse que só fez três partos de bebês que nasceram sem o rompimento do saco gestacional, contando com este.

“Eu fiz um parto normal e uma cesárea, antes desta. É raro. O bebê pode romper a própria bolsa, mas não é comum. Foi uma emoção, porque é algo que acontece por acaso, a gente não esperava, não tem como prever”, contou o obstetra.

Nascimento

As gêmeas vieram ao mundo após 36 semanas de gestação e saudáveis, há 15 dias. A Elis nasceu pesando 2,3 kg e a Isis, 2,2 kg. Apesar de o nascimento ter sido na capital goiana, a família vive em Crixás, no norte goiano. Rosângela é casada e, além das gêmeas, tem uma filha de 19 anos e um filho de 3 anos.

“Nem precisaram de incubadora, graças a Deus. Dois dias depois do parto, nós já viemos para casa", disse a mãe.

"Na hora que o médico tirou a Isis, foi bem rapidinho. Quando ele foi tirar a Elis, ele falou: 'Parece que ela vai vir empelicada'. Nisso, a fotógrafa já começou a filmar e conseguiu registrar o momento. Foi muito emocionante", lembra Rosângela.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 10 Dezembro 2021 08:49

CLIPPING AHPACEG 10/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Novas medidas para entrada no Brasil passam a valer a partir de sábado

Governo exige vacinação e diz que não é passaporte

Surto de gripe às vésperas do verão

Plano individual da Amil vai para Fiord Capital

Opinião - Ruth De Aquino Quarentena de 5 dias é patética'

Os “Prevent Senior” de Goiás: empresários que desprezaram a vida para ficar do lado do lucro

CORREIO BRAZILIENSE

Novas medidas para entrada no Brasil passam a valer a partir de sábado

Decreto publicado deixa claro que quem apresentar documento provando estar imunizado não terá problemas. Mas, quem não tiver vai para a quarentena

Maria Eduarda Cardim

Os viajantes de procedência internacional, brasileiros ou estrangeiros, que chegarem ao Brasil por vias aéreas, a partir de amanhã precisarão apresentar o comprovante de vacinação contra a covid-19 para provar que estão imunizados. Caso contrário, devem cumprir uma quarentena de cinco dias na cidade de destino e realizar um teste no final do período para comprovar um resultado negativo e sair do isolamento. A medida, na prática, adota o "passaporte da vacina", rejeitado pelo governo federal e criticado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Para a entrada de passageiros por transporte aéreo, o governo aderiu a toda orientação feita pela agência. Já as recomendações feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o desembarque por via terrestre sofreram alterações.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, explicou que a decisão foi tomada baseada no tamanho da fronteira terrestre do Brasil e indicou que a maioria dos viajantes chega pela via aérea. "É a grande fronteira do Brasil com o mundo. São esperados, a cada semana, cerca de 100 mil passageiros, dos quais cerca de 70% são brasileiros e 30% estrangeiros", salientou. A Anvisa considerou que as novas regras alinham "o Brasil a um movimento de alcance global".

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"A adoção do comprovante de vacina como ferramenta para controle de entrada de viajantes no país é medida que alinha o Brasil a um movimento de alcance global e pavimenta o caminho para uma política de fronteiras guiada pela segurança sanitária", afirmou a Anvisa em nota.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, "o requisito da portaria é de que a imunização tem que ser completa há mais de 14 dias". Cruz informou também que o governo federal volta a se reunir daqui a 30 dias para rediscutir as medidas adotadas agora. Segundo ele, a revisão é necessária já que o cenário epidemiológico do país e do mundo pode mudar até lá.

Postos em aeroportos

O governo federal anunciou, ainda, que disponibilizará postos de vacinação nos três aeroportos que recebem maior fluxo de passageiros estrangeiros. Dessa forma, Guarulhos (SP), Tom Jobim (RJ) e Brasília terão doses para quem chegar e tiver interesse em se vacinar contra a covid-19. A medida visa incentivar a imunização, mas não impede que os turistas que forem vacinados ainda nos aeroportos tenham que passar pela quarentena imposta aos não imunizados.

A publicação das novas medidas veio depois do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o presidente Jair Bolsonaro serem duramente criticados pela não adoção do "passaporte vacinal" - e criarem um vácuo administrativo que levou os governos de São Paulo e do Distrito Federal analisarem a possibilidade de cobrar o documento de vacinação para quem desembarcar dentro das fronteiras das duas unidades da Federação. Alegando que o governo preserva as "liberdades individuais", Queiroga chegou até a citar Bolsonaro ao dizer que "às vezes é melhor perder a vida do que perder a liberdade".

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Governo exige vacinação e diz que não é passaporte

Novas medidas para o ingresso no país passam a valer a partir de amanhã. Decreto publicado deixa claro que quem apresentar documento provando estar imunizado não terá problemas. Mas, quem não tiver vai para a quarentena

» MARIA EDUARDA CARDIM

Os viajantes de procedência internacional, brasileiros ou estrangeiros, que chegarem ao Brasil por vias aéreas, a partir de amanhã precisarão apresentar o comprovante de vacinação contra a covid-19 para provar que estão imunizados. Caso contrário, devem cumprir uma quarentena de cinco dias na cidade de destino e realizar um teste no final do período para comprovar um resultado negativo e sair do isolamento. A medida, na prática, adota o 'passaporte da vacina', rejeitado pelo governo federal e criticado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Para a entrada de passageiros por transporte aéreo, o governo aderiu a toda orientação feita pela agência. Já as recomendações feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o desembarque por via terrestre sofreram alterações (veja ao lado).

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, explicou que a decisão foi tomada baseada no tamanho da fronteira terrestre do Brasil e indicou que a maioria dos viajantes chega pela via aérea. 'É a grande fronteira do Brasil com o mundo. São esperados, a cada semana, cerca de 100 mil passageiros, dos quais cerca de 70% são brasileiros e 30% estrangeiros', salientou. A Anvisa considerou que as novas regras alinham 'o Brasil a um movimento de alcance global'.

'A adoção do comprovante de vacina como ferramenta para controle de entrada de viajantes no país é medida que alinha o Brasil a um movimento de alcance global e pavimenta o caminho para uma política de fronteiras guiada pela segurança sanitária', afirmou a Anvisa em nota.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, 'o requisito da portaria é de que a imunização tem que ser completa há mais de 14 dias'. Cruz informou também que o governo federal volta a se reunir daqui a 30 dias para rediscutir as medidas adotadas agora. Segundo ele, a revisão é necessária já que o cenário epidemiológico do país e do mundo pode mudar até lá.

Postos em aeroportos

O governo federal anunciou, ainda, que disponibilizará postos de vacinação nos três aeroportos que recebem maior fluxo de passageiros estrangeiros. Dessa forma, Guarulhos (SP), Tom Jobim (RJ) e Brasília terão doses para quem chegar e tiver interesse em se vacinar contra a covid-19. A medida visa incentivar a imunização, mas não impede que os turistas que forem vacinados ainda nos aeroportos tenham que passar pela quarentena imposta aos não imunizados.

A publicação das novas medidas veio depois do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o presidente Jair Bolsonaro serem duramente criticados pela não adoção do 'passaporte vacinal' - e criarem um vácuo administrativo que levou os governos de São Paulo e do Distrito Federal analisarem a possibilidade de cobrar o documento de vacinação para quem desembarcar dentro das fronteiras das duas unidades da Federação. Alegando que o governo preserva as 'liberdades individuais', Queiroga chegou até a citar Bolsonaro ao dizer que 'às vezes é melhor perder a vida do que perder a liberdade'.

As regras para entrar no Brasil

Veja as orientações para os viajantes procedentes do exterior, brasileiros ou estrangeiros, para entrar no território nacional Testagem Necessária apresentação do resultado negativo do teste de covid-19, do tipo antígeno, realizado em até 24h antes do embarque, ou do tipo RT-PCR, realizado em até 72h antes do embarque.

Declaração de Saúde do Viajante

Necessária apresentação, em no máximo 24h de antecedência ao embarque para o Brasil, o comprovante, impresso ou em meio eletrônico, do preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV), com a concordância sobre as medidas sanitárias que deverão ser cumpridas durante o período em que estiver no país.

Vacinação'

Necessária apresentação do comprovante, impresso ou em meio eletrônico, de imunização contra a covid-19 antes do embarque para o Brasil.

Serão aceitas vacinas aprovadas pela Anvisa, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ou pelas autoridades do país em que o viajante foi imunizado;

A aplicação da segunda dose ou a injeção única da vacina deve ter sido feita em, no mínimo, 14 dias antes da data do embarque;

A apresentação do comprovante da vacina será dispensada aos viajantes considerados não elegíveis para a imunização, de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Por exemplo: crianças menores de 12 anos, que ainda não podem tomar a dose no Brasil, não precisam apresentar o comprovante.

Caso o viajante não possua comprovante de vacinação. . . .

Ele pode entrar no Brasil desde que aceite realizar quarentena no território brasileiro, por cinco dias, na cidade de destino e no endereço registrado na Declaração de Saúde do Viajante;

Precisa realizar um novo teste de antígeno ou RT-PCR ao final da quarentena. Dando resultado negativo, o isolamento acaba e o viajante pode circular pelo Brasil. Em caso de recusa à realização do teste ou resultado positivo, o indivíduo permanece em quarentena.

Proibição: viajantes estrangeiros procedentes ou com passagem, nos últimos 14 dias antes do embarque, por África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue - continuam proibidos de embarcar para o Brasil.

Fonte: Portaria Interministerial Nº 661/governo federal

POR VIA TERRESTRE: Passageiros de procedência internacional que ingressam no país por rodovias ou outro meios terrestres deverão apresentar à autoridade migratória ou sanitária quando solicitado: W Comprovante, impresso ou em meio eletrônico, de vacinação contra a covid-19 (considerar os mesmos parâmetros exigidos na via aérea); ou

Resultado negativo do teste de covid-19, do tipo antígeno, realizado em até 24h antes do embarque, ou do tipo RT-PCR, realizado em até 72h antes do embarque.

Apresentação do teste negativo ou do comprovante de vacinação não se aplica a alguns casos. Por exemplo: viajantes em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório provocado por crise humanitária e viajantes que realizam transporte de carga.

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Surto de gripe às vésperas do verão

A notícia de que o vírus Influenza está circulando de forma acelerada em várias cidades do país, principalmente no Rio de Janeiro, às vésperas do verão, causou surpresa e acendeu o sinal de alerta de especialistas. Até novembro, o vírus H3N2 não tinha sido identificado na capital fluminense e hoje, conforme levantamento feito pela rede integrada de saúde Dasa, está presente em mais de 90% das amostras.

A circulação acelerada da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos últimos dias também tem provocado uma corrida aos postos de saúde e hospitais no Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo, conforme o Boletim InfoGripe da Fiocruz.

A ocorrência de Influenza A a poucos dias do início do verão intriga especialistas. A circulação do H3N2 não é comum neste período de temperaturas elevadas. A cepa identificada no Brasil é a mesma que está circulando no Hemisfério Norte, que entra agora no período de inverno mais rigoroso. No entanto, conforme o painel viral da Dasa, já tem maior incidência que o rinovírus e até mesmo o Sars-Cov-2, causador da covid-19.

Ainda conforme a Dasa, em 2021, não havia histórico de circulação desse tipo de vírus. O primeiro caso identificado de H3N?2 foi em 13 de novembro. No estado do Rio de Janeiro, houve aumento de 76% dos exames de Influenza A no mês passado, em relação a setembro de 2021, sendo 11% com diagnósticos positivos. Já em dezembro (até o último dia 6), houve aumento de 41% dos exames, em relação a setembro, alcançando a marca de 56% de positividade nos diagnósticos realizados.

Com as atenções voltadas para a imunização contra a covid-19, as pessoas deixaram de se vacinar contra a gripe. Mesmo nos grupos prioritários, como idosos e crianças, a adesão foi baixa. O Ministério da Saúde, que em anos anteriores fazia uma campanha forte de conscientização sobre a importância dessa proteção, este ano não intensificou a divulgação para atingir uma cobertura vacinal maior da população contra a gripe. A meta do governo no início da campanha, em abril, era cobrir 90% dessa parcela da população.

No Rio, apenas 53% do grupo prioritário foi imunizado, conforme dados do Vacinômetro do SUS. Em Belo Horizonte, de acordo com a prefeitura, a cobertura vacinal contra a gripe está em 62%. Desde 19 de julho, a vacina da gripe passou a ser aplicada na população em geral, a partir dos seis meses de idade.

Segundo informações do Ministério da Saúde, em 2020 foram diagnosticados 94. 584 casos de gripe, provocados pela Influenza e com outras manifestações respiratórias por vírus não identificado. Neste ano, os dados apurados até o último dia 4 de novembro mostram que o número de diagnósticos pulou para 123. 084.

A vacina contra a Influenza é importante pelo fator de proteção contra as formas mais graves de síndromes respiratórias. Não existem grandes diferenças entre os vírus HINI, H2N3 e H3N2 no que diz respeito às doenças e maneiras de prevenção e tratamento. Mas o HINI é considerado um tipo mais agressivo se não tratado de forma adequada.

Especialistas creditam o aumento de casos de Influenza ao fato de que as pessoas passaram a circular mais livremente agora, após o isolamento social imposto pela covid-19 em 2020. Antes da pandemia, as pessoas tinham contato com o vírus ao longo do ano, o que garantia uma certa imunidade para a forma mais grave da doença. Agora, com o relaxamento das medidas de proteção e o aumento de viagens, elas estão mais vulneráveis, e, portanto, mais sujeitas à gripe e às suas complicações, principalmente no caso de idosos e crianças.

A mesma atenção que se dá agora à vacinação contra a covid-19 precisa ser dispensada à Influenza. Postos de saúde e laboratórios particulares oferecem o imunizante e essa cobertura precisa atingir uma parcela grande da população para reduzir o ritmo de contágio e até mesmo descartar casos do coronavírus, já que os sintomas dos dois vírus são muito parecidos. A recomendação é que não haja atraso entre as duas vacinas e desde o final de setembro não há mais a necessidade de aguardar duas semanas de intervalo entre as doses contra covid-19 e gripe, podendo, inclusive, serem tomadas no mesmo dia. Antes, o Programa Nacional de Imunização (PNI) estabelecia um intervalo mínimo de 14 dias.

Além disso, as medidas de segurança contra a covid-19 devem ser mantidas para evitar as síndromes respiratórias, ou seja, o uso de máscara de proteção facial e a higienização frequente das mãos. Com esses cuidados, é possível diminuir a circulação não só do coronavírus como também da Influenza e suas complicações.

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O GLOBO

Plano individual da Amil vai para Fiord Capital

Fundo de investimento se associa à operadora APS em negócio de R$ 3 bi, que inclui a carteira de 370 mil beneficiários e a compra de quatro hospitais. Protocolo de transferência já está em análise pela ANS. Veja quais são as regras para o consumidor

LUCIANA CASEMIRO E RENNAN SETTI

Fiord Capital, veículo de investimento, se juntou à operadora paulista APsS (Assistência Personalizada à Saúde), que tem pouco mais de 11 mil usuários, para assumir a carteira de planos de saúde individuais da Amil, que totaliza 370 mil beneficiários em Paraná, Rio e São Paulo (onde há maior concentração, 260 mil).

A operação na qual a Amil se desfaz de seus planos individuais foi antecipada pelo jornal Valor Econômico. A UnitedHealth, dona da Amil, vai pagar R$3 bilhões para que outra empresa assuma os contratos.

Segundos fontes, do valor total, R$ 1, 6 bilhão se refere à carteira, que é deficitária. O restante inclui quatro hospitais da Amil para garantia de atendimento e o pagamento de provisão (espécie de depósito) à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A princípio, para os consumidores nada muda, pois os contratos deverão ser mantidos pela nova operadora.

A Amil protocolou a informação de transferência de carteira na ANS na última semana. A solicitação ainda está em análise, mas, segundo fontes do setor, na prática há pouco espaço para o regulador interferir, tratando-se mais de um processo protocolar.

FOCO NO COLETIVO

No entanto, a agência pretende fazer recomendações às empresas envolvidas para garantir uma transição sem problemas para o consumidor e manterá o monitoramento contínuo da assistência. Uma reunião deve ser marcada já na próxima semana.

A negociação dessa carteira pela Amil deixa claro o desejo das grandes operadoras de focarem no mercado coletivo, em que há menos regulação da ANS, e se livrarem dos planos individuais -diz a advogada Maria Stella Gregori, ex-diretora da ANS.

Os planos individuais têm reajuste limitado pela ANS. Nos coletivos, eles são negociados entre as partes.

Composta primordialmente de idosos, a carteira de planos individuais da Amil é deficitária. O índice de sinistralidade - percentual que representa o custo de prestação de assistência sobre o total arrecadado -é de 120%, quando a média de mercado fica entre 80% e 85%. Fontes próximas afirmam, porém, que mudanças na gestão abririam caminho para que 80% da carteira se tornassem lucrativos. Segundo pessoas a par da negociação, esses contratos já não fazem parte da estratégia central da Amil, mas a nova gestão deve trabalhar com horizonte de cinco a sete anos para rentabilizar a carteira e evitar o comprometimento do negócio.

O Fiord foi fundado em novembro por profissionais com experiência no mercado de restruturação financeira, vindos da gigante Starboard Partners. Nos bastidores, diz-se que a negociação com a Amil teria sido a razão da abertura do Fiord. Nem o fundo nema Amil quiseram se manifestar sobre a negociação.

O advogado Rafael Robba, especialista em saúde, teme que se repitam problemas vistos em 2013, na venda de planos individuais da Golden Cross à Unimed-Rio: - Houve uma enorme judicialização, principalmente por mudanças na rede credenciada. É fundamental que a ANS seja muito diligente.

ENTENDA AS REGRAS NA TROCA DE GESTÃO DA CARTEIRA

Com a venda da carteira, o valor da mensalidade pode mudar?

Não. De acordo com a ANS, em uma operação de transferência de carteira é obrigatório que a operadora adquirente garanta a manutenção das condições contratuais dos beneficiários, inclusive o valor da mensalidade e as regras de reajuste previstos em contrato, não sendo permitida qualquer cobrança de carência para as já cumpridas pelos beneficiários.

E quanto à rede credenciada, ela pode ser modificada? Numa negociação como essa também é prevista a manutenção da rede credenciada. Qualquer alteração deve ser submetida à avaliação da ANS, mas, na prática, especialistas afirmam que é comum haver mudanças na rede. Segundo especialistas, esse costuma ser o ponto mais sensível quando é feita a mudança de operadora. Para analistas, a ANS deveria recomendar que os clientes da Amil em tratamento pudessem manter o atendimento na rede credenciada atual.

Pode haver alteração no critério de reajuste por faixa etária?

Não. A operadora deve manter tudo que estabelecido em contrato, inclusive as datas e percentuais de reajustes por mudança de faixa etária previamente acordados. Se eu não quiser permanecer na nova operadora, há algum benefício para portabilidade?

Não há nenhuma condição especial para troca de operadora prevista para casos de transferência de carteira. ANS destaca, no entanto, que os beneficiários que não ficarem satisfeitos com a transferência podem optar pela portabilidade, seguindo as condições previstas pelas regras da ANS , entre elas, estar em dia com a mensalidade e ter cumprido o prazo de carência na Amil. Quem optar por aceitar a transferência de carteira e se vincular à nova operadora poderá, no futuro, optar pela portabilidade. Nesse caso, será computado todo o tempo passado na Amil na transferência para outro plano. Alguma coisa muda para os clientes da Amil que não têm contrato individual?

De forma alguma. A operadora permanece como responsável assistencial de todos contratos atrelados a produtos não contemplados na operações de transferência de carteira, não havendo qualquer modificação na relação contratual em virtude de eventual alienação de parte da carteira.

Em casos de problema ou de dúvidas, a quem recorrer?

As operadoras deverão informar a mudança clara e ostensivamente aos consumidores. Em caso de dúvidas ou problemas, os usuários dos planos podem se informar ou registrar queixa na ANS pelo Disque ANS (0800 701 9656) ou pelo site (www. gov. br/ans/pt-br). Também é possível registrar reclamações nos Procons ou pela plataforma de intermediação de conflito do Ministério da Justiça, Consumidor. gov. br.

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Opinião - Ruth De Aquino Quarentena de 5 dias é patética'

RUTH DE AQUINO

Essa quarentena de cinco dias é patética, injusta e impossível de fiscalizar, especialmente num país continental como o Brasil. Quem afirma é a Dra. Margareth Dalcolmo. 'O passaporte vacinal é o mínimo civilizatório neste momento. Todos os países pedem. O Brasil será uma exceção e, desculpe o termo forte, vai virar uma espécie de bordel de entrada de pessoas não vacinadas. Para onde elas irão viajar no fim do ano e nas férias se nenhum país aceita? Patético'.

O período é curto demais também para a incubação e detecção do vírus. 'Cinco dias é um número arbitrário, sem base científica, alguns países estabelecem sete dias, outros, como a China, 21 dias'. Como me disse a Dra. Margareth, que acaba de lançar seu livro 'Um tempo para não esquecer', o Brasil complica ao apelar a esse arremedo de isolamento. Uma barreira muito mais complexa e trabalhosa do que a requisição de um passaporte sanitário.

'E uma medida injusta com nossa população. Vai expor os brasileiros, depois de tanto esforço para conseguir um ritmo de cruzeiro em nossa imunização'. Tivemos a adesão em massa do povo às vacinas. Pais, mães, filhos. De todas as classes. Fizemos fila. O Brasil surpreendeu positivamente. Confiamos na ciência, no SUS e nos médicos sérios. Fomos solidários e ótimos, em comparação com os europeus.

Quando cheguei a Paris em maio, o Brasil estava na zona vermelha. Eramos turistas indesejados no mundo. Punidos pela irresponsabilidade, ignorância e desprezo à vida do governo Bolsonaro. Quem conseguia entrar na França era sujeito a várias exigências. Além do PCR antes de ir e teste antígeno ao chegar ao aeroporto, era preciso informar endereço, celular, email. No mesmo dia de minha chegada, recebi a visita de dois gendarmes, uma moça e um rapaz, para checar se eu estava isolada. Durante dez dias, policiais, de farda e à paisana, foram a meu endereço em horários diversos. Se eu não estivesse, - a multas e ria de 1. 500 euros, ou R$ 10 mil.

Uma funcionária da Assurance Maladie me telefonou para saber se eu tinha sintomas estranhos ou se estava bem. Pediu - desculpas por incomodar. E mandou um e-mail orientando como fazer, no meu bairro, um PCR no penúltimo dia da quarentena. Essa é uma quarentena à francesa. Como seria a quarentena à brasileira? Em pleno verão? Ahsim, a fiscalização ficaria por contados Cievs -centros de informações estratégicas em vigilância em saúde. Alguém realmente acredita que os não vacinados serão fiscalizados e monitorados? Ou estarão no bar e na praia no dia seguinte? À quarentena tropical é pra gado dormir. Até agora nem se falou de multa ou punição para quem transgredir.

Um leitor escreveu para o GLOBO contando como foi bem recebido, sem restrições, no Brasil, chegando de Lisboa. 'Ninguém me exigiu teste de Covid, que fiz em Portugal, e nem o formulário Anvisa que preenchi via internet. Só passaporte. Vim de uma cidade que apresenta casos da nova variante. E se estivesse contaminado ou sem teste?' O leitor, Luiz Renato Quintanilha, chamou o que viveu de 'gravíssima negligência oficial' e 'descontrole sanitário'. Ninguém consciente se sente a salvo hoje chegando a um país assim.

Mas o cardiologista e ministro da Saúde Marcelo Queiroga discorda. Ele acha 'melhor perder a vida do que a liberdade'. Talvez ache melhor perder o diploma do que o cargo. Melhor perder o pescoço do que a boquinha. Se o saudoso e irônico Xexéo estivesse vivo, Queiroga seria fortíssimo candidato a mala do ano. Mala não, baú.

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JORNAL OPÇÃO

Os “Prevent Senior” de Goiás: empresários que desprezaram a vida para ficar do lado do lucro

A pandemia trouxe grandes desafios aos líderes da política e da economia; alguns deles se afundaram no abismo em busca de faturar mais

Neste mês se completam dois anos desde o alerta do oftalmologista chinês Li Wenliang sobre o risco de um novo vírus ser responsável por uma série de casos de internações por problemas respiratórios graves em Wuhan, na China. O médico foi duramente reprendido e silenciado pelo regime político autoritário de seu país e morreria em 7 de fevereiro, justamente em decorrência da exposição ao coronavírus. O governo se penitenciou depois e considerou Li um herói.

Em todas as nações houve personagens que, mais do que vítimas, foram mártires da Covid-19. Gente que buscava de alguma forma ajudar outras pessoas afetadas direta ou indiretamente pela doença. Eles se expuseram além da conta, fosse por dever de ofício, como várias categorias de profissionais da saúde, fosse por empatia e espírito coletivo, para arrecadar e entregar alimentos e outros donativos a quem havia perdido a fonte de renda, por causa do fechamento da economia, ou simplesmente levar consolo espiritual às famílias enlutadas e aos doentes.

Por outro lado, no Brasil e no mundo, houve homens públicos que minimizaram os riscos trazidos pelo coronavírus. Eles serão lembrados nas futuras eleições e seus nomes serão eternizados pela história por seu papel sórdido. Da mesma forma, desde o início, autoridades dignas dos cargos que obtiveram com o voto da população, buscaram, em meio às grandes incertezas que ainda pairavam em relação ao novo vírus e à nova doença, se preparar para o cenário de uma pandemia como o mundo não sofria havia um século.

Esses são os que arriscaram sua popularidade seus votos nas urnas em prol de preservar o máximo de vidas dos cidadãos que estavam sob sua guarda. Medidas amargas, como o isolamento social e o fechamento de comércios, tiveram de ser tomadas a contragosto por chefes de governo de todas as esferas.

Em Goiás, especialmente, é preciso ressaltar o papel central que teve o governador Ronaldo Caiado (DEM) na liderança desse processo. Quando o pânico com o vírus ameaçou se instalar, em meio a todas as dúvidas e todos os medos decorrentes das cenas sombrias de caminhões militares carregados de caixões deixando os hospitais na Itália e centros de convenções transformados em hospitais e necrotérios na Espanha, seu instinto de preservação de vidas forjado nos bancos da Faculdade de Medicina se sobressaiu à tentação política de jogar a situação para debaixo do tapete: foi à frente das câmeras e, de forma clara e transparente, disse aos goianos que era hora de obedecer às necessárias regras sanitárias.

E foi assim, caminhando sempre de acordo com o que prezava a ciência, com o apoio de uma equipe técnica competente e de instituições de pesquisa, como a valorosa e prestativa Universidade Federal de Goiás (UFG), que Caiado pautou e tem pautado seu corolário de resoluções nada fáceis, às vezes tendo de desagradar a categorias que foram fundamentais para sua eleição. Seu posicionamento pró-ciência também o afastou do presidente Jair Bolsonaro (PL), sempre refratário ao combate da pandemia por meio das medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Foi o confronto entre dois políticos em atitudes opostas: um que arriscou abrir mão do próprio eleitorado – que basicamente era convergente ao de Bolsonaro, apoiador que foi de primeira hora de sua campanha à Presidência – e outro que arriscou a vida de seus apoiadores com aglomerações, recomendação de medicamentos ineficazes e extrema má vontade em relação às vacinas.

Bolsonaro não teria ido tão longe na pregação anticiência se não tivesse uma base sólida de apoiadores influentes em áreas estratégicas, esses também com seus próprios interesses. O exemplo mais conhecido é o da operadora de planos de saúde Prevent Senior, responsável em grande parte por dar a casca de falsa legitimidade aos argumentos sem comprovação científica liderados pelo Palácio do Planalto. Foi baseado em uma “pesquisa” da empresa que o presidente disse, por exemplo, que a cloroquina funcionava contra a Covid-19.

A Prevent Senior, de origem paulista e que tem como proprietários os irmãos Eduardo e Fernando Parrillo, atrai pessoas idosas como massa de clientes, oferecendo mensalidades mais em conta no mercado de seguros de saúde. Havia, desde a chegada da pandemia ao Brasil, a suspeita de que cometia irregularidades, até que uma denúncia de médicos prestadores de serviços foi parar na CPI do Senado.

No depoimento aos parlamentares concedido por Bruna Morato, advogada dos profissionais denunciantes, a empresa foi acusada pelos ex-colaboradores de práticas dignas de uma Comenda Joseph Mengele, o médico “anjo da morte” dos nazistas: usar como cobaias de seus experimentos com hidroxicloroquina e outros placebos os próprios pacientes; reduzir nível de oxigenação de pessoas internadas há 14 dias ou mais em determinadas UTIs para economizar gastos; e deixar seus profissionais da saúde e administrativos sem equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados e trabalhando mesmo contaminados pelo vírus.

A Prevent rechaçou as acusações, o que também já havia feito quando do depoimento de seu diretor-executivo, Pedro Benedito Batista Júnior, que entrou como testemunha na sala da comissão e saiu como investigado.

Na segunda-feira, 29, a operadora divulgou um comunicado em grandes veículos da mídia, dirigindo-se aos associados e à comunidade, afirmando que não existe qualquer pesquisa científica que comprove a eficácia dos medicamentos do chamado “kit Covid”. Da mesma forma, alegou ter suspendido sua distribuição. A divulgação estava prevista no termo de ajustamento de conduta (TAC) feito com a Promotoria de Saúde do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e homologado pelo Conselho Superior do MP.

Doutrina curandeira em Goiás
Providências estão sendo tomadas contra a empresa, mas obviamente não só ela se esbaldou no discurso negacionista ou no simplismo de que bastaria tomar um medicamento – ou um kit com eles – para seguir a vida normalmente em meio à pandemia. Em Goiás há pelo menos dois casos que mereceriam uma apuração rigorosa das autoridades, justamente por destacarem fatos e pessoas com poder e prestígio e que foram fundo na mesma doutrina curandeira.

Um desses personagens é o ex-deputado e empresário Sandro Mabel, atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). Ele foi um dos maiores críticos das medidas de contenção da pandemia, sempre muito preocupado com os prejuízos para o setor industrial e de serviços. Para Mabel, era preciso que a vida seguisse normalmente e não poucas vezes se mostrou alinhado às atitudes intempestivas do presidente Jair Bolsonaro, notadamente em defesa dos remédios de ineficácia comprovada para o tratamento da Covid-19.

Mais do que isso, em março deste ano, com todos os estudos já ressaltando a inutilidade e até os danos que tais medicamentos poderiam provocar, Sandro Mabel solicitou à Procuradoria Geral da República (PGR) que responsabilizasse prefeitos goianos que não cumprissem uma recomendação do Ministério Público Federal no Estado para uso do tratamento precoce no combate à Covid-19.

Mas Mabel já tinha feito coisa pior: ele promovera, por meio de sua autoridade sindical, lives para disseminar o uso de kits nas empresas. Foi assim no dia 17 de setembro de 2020, quando ao lado das médicas Pollyana Pimenta, Lucy Kerr (esta organizadora de estudo sobre o uso da ivermectina no combate à Covid-19), Helen Brandão e do gerente de Saúde e Segurança do Sesi, Bruno Godinho, liderou a live intitulada “Tratamento Precoce à Covid-19”. Em nota sobre o evento, que ainda hoje consta no site do Sesi Goiás, o presidente da Fieg afirma que “se o Brasil tivesse adotado esse protocolo [de tratamento precoce], teríamos menos de um terço das mortes que tivemos”. Baseado em quê? No puro achismo, na frieza calculista de quem quer ver trabalhadores se expondo para não perder lucros ou, na melhor das hipóteses, no chamado “wishful thinking”, expressão idiomática inglesa para o ato de tomar os próprios desejos por realidade ou seguir raciocínios baseados nesses desejos.

No mesmo texto do site do Sesi Goiás, com o título “Sandro Mabel anuncia ampliação do tratamento precoce contra a Covid-19”, está escrito que “a estratégia do Sesi com o atendimento é oferecer ao público-alvo (empresas e trabalhadores da indústria) o tratamento precoce logo no início da infecção e dos primeiros sintomas, proporcionando assim, ao paciente, ser diagnosticado, orientado e monitorado por equipe médica, a fim de evitar o agravamento da doença e reduzir as chances de internação hospitalar. O atendimento, aberto também à comunidade, está disponível por teleconsulta para todo o Estado.”

Outro caso emblemático – e este um escândalo divulgado nacionalmente – envolvendo goianos foi o da farmacêutica Vitamedic, com sede em Anápolis e de propriedade do empresário José Alves Filho, principal nome do Grupo José Alves (GJA), com grandes empreendimentos em vários ramos. Na mesma CPI do Senado que levou a Prevent Senior aos holofotes de forma negativa, mais discretamente passou o diretor-executivo da empresa goiana, Jailton Batista, para tentar explicar como a Vitamedic lucrou milhões de reais com a venda de ivermectina.

A suspeita dos senadores, colocada em relatório, é de que a bonança da empresa de José Alves Filho tenha sido à custa de milhares de vidas perdidas para a Covid-19. Por essa razão, a CPI colocou o empresário como um de seus 80 indiciados, com o crime “epidemia com resultado morte”.

Para entender melhor o caso, em julho passado surgiu a informação de que a Vitamedic estaria por trás de anúncios assinados pela Associação Médicos pelo Brasil, em defesa do tratamento precoce contra o coronavírus. Publicações nos grandes jornais de cada Estado, bem como outdoors espalhados por todo o País, compuseram a estratégia de marketing para propagar o tratamento precoce. Um dos itens do “kit Covid” é a ivermectina, da qual a empresa é uma das maiores fabricantes no Brasil. Dados que chegaram à CPI revelaram aumento de vendas do medicamento pela Vitamedic em mais de 1.000%.

Diante de indícios tão claros e documentados de pouco caso com a vida e tanto compromisso com o lucro, o mínimo que se espera é que o Ministério Público de Goiás e demais autoridades policiais e sanitárias levem a cabo uma investigação sobre esses casos notórios e partindo de pessoas e firmas conhecidas e reconhecidas.

Talvez esses empresários goianos tenham levado a fundo demais a premissa de que “enquanto uns choram, outros vendem lenços”. Em meio a uma pandemia de tantas dores, é sinistro imaginar que tenha gente sorrindo com cifrões e metas de produção, ainda que para isso haja a morte de tantos. No julgamento do tempo, que atravessa décadas e séculos, esse capitalismo de resultados, lá na frente, vai se encontrar com os piores parâmetros de civilidade da história.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 09 Dezembro 2021 08:52

CLIPPING AHPACEG 09/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

“Enfermeiros querem mais que aplausos”, diz deputada ao defender piso salarial

Covid-19: país tem 22,1 milhões de casos e 616,2 mil mortes

Ômicron chega a 57 países e hospitalizações devem subir

Custo de UTI para covid sobe 187% e planos ameaçam aumentar mensalidade

Beleza tóxica: aumento de plásticas requer responsabilidade

Artigo - Com a tecnologia na saúde, o médico pode voltar a ser médico

Covid-19: Goiás registra 583 novos casos e nove mortes em um dia

Goiás recebe remessa da Janssen e Pfizer para reforço

Médico filmado ao atirar contra namorada em estacionamento de hospital passa a responder por lesão corporal, em Goiânia

Polícia analisa mensagens e PIX feitos por mulher que morreu após fazer procedimento estético no bumbum, em Goiânia

Justiça determina compra de medicamentos e insumos após oncologia do HGP registrar até falta de seringas

CONGRESSO EM FOCO



“Enfermeiros querem mais que aplausos”, diz deputada ao defender piso salarial

A Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara, realizou nesta quarta-feira (8) uma audiência pública para debater o piso salarial de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. O projeto, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), foi aprovado pelo Senado em novembro. Participaram da audiência representantes do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), de hospitais, Santas Casas, do Ministério da Saúde e de outras entidades interessadas no assunto.

A audiência foi presidida pelos deputados Dr. Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ) e Carmen Zanotto (Cidadania-SC). A deputada, que é enfermeira, iniciou a reunião lembrando que a pauta da enfermagem não é nova. Ela destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia da covid-19.

“A pandemia da covid-19 mostrou a importância de cada um dos trabalhadores da saúde. E, com muita sinceridade e respeito, eu já dizia no início de 2019 que a enfermagem precisava muito mais do que aplausos. Era necessário discutir e avançar no reconhecimento e na valorização da categoria. Tínhamos dois temas para ser dialogado, o piso salarial e a jornada”, afirmou. A categoria tem priorizado o piso salarial nacional e deixado a discussão sobre a carga de 30 horas semanais para um segundo momento.

A parlamentar disse que, se fosse algum outro setor, já teria “recebido até prêmio”. Segundo ela, a saúde sempre fica para trás, sem um orçamento compatível. Para a deputada, é necessário buscar caminhos para dar dignidade e respeito a esses profissionais.

Logo em seguida foi a vez de Breno de Figueiredo Monteiro, presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), que representa os hospitais particulares.

Ele afirmou que a Câmara, os enfermeiros e os trabalhadores dos setores público e privado estão diante de uma grande oportunidade de valorizar os profissionais da saúde. Breno afirmou que a entidade não aceita que coloquem a CNS contra os trabalhadores: “Não vamos aceitar em hipótese alguma que nos coloquem contra os trabalhadores. Estamos aqui para construir uma proposta que seja exequível, que possa fazer valer a sua aprovação, é importante deixar isso claro”, disse.

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O representante das instituições privadas ressaltou que, embora alguns hospitais estejam crescendo e operando na Bolsa de Valores, a realidade da rede particular é outra. Segundo ele, na última década houve o fechamento de 40 mil leitos, o que significa uma perda de 13% do total. Breno contou que 629 hospitais privados foram fechados na última década. O presidente da CNS disse estar pronto para fazer vários debates sobre a valorização do profissional da saúde no país e identificar novas fontes de custeio.

O coordenador-geral de Economia da Saúde do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (Desid), do Ministério da Saúde, Everton Macêdo Silva, apontou o impacto orçamentário da aplicação do novo piso.

“Chegamos ao total de impacto orçamentário considerando os setores público e privado da ordem de R$ 22,5 bilhões ao ano. E esse valor total estaria composto pela participação de cerca de R$14,5 bilhões no setor público – município, estado e União – e o setor privado com uma participação de R$ 8 bilhões com impacto orçamentário estimado por ano. Impactos que vão de 2021 até o ano de 2024 com atualização de valores corrigidos com índice de inflação”, disse o representante do Ministério da Saúde, que não manifestou a posição da pasta em relação ao assunto.

Em nota divulgada semana passada, a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) estimaram que a aprovação do piso nacional para enfermeiros e técnicos de enfermagem pode criar um custo extra com salários e encargos de R$ 18,4 bilhões por ano para o setor de saúde público e privado. Desse total, R$ 12,5 bilhões teriam de ser custeados pela União, pelos estados, municípios e pelos hospitais filantrópicos.

Prefeitos e representantes de hospitais têm feito corpo a corpo com parlamentares, sobretudo, do Centrão. Os partidos do grupo político de Lira se recusaram a assinar o requerimento para que o texto fosse apreciado em caráter de urgência no plenário. A versão aprovada pelos senadores prevê piso de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem, R$ 2.375 para auxiliares e parteiras.

Na última semana,  presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), informou a deputados da Frente Parlamentar da Enfermagem que não pretende pautar a proposta em plenário, mas, sim, levá-la à análise de comissões temáticas. Se Lira não mudar de ideia, o texto começará a ser discutido do zero pelos deputados apenas em 2022.

A decisão é vista por deputados ligados à categoria como uma forma de barrar o projeto, que enfrenta forte resistência de prefeitos, que alegam não ter recursos para bancar os novos valores, de hospitais privados e Santas Casas de Misericórdia. Prefeitos alegam que a medida terá impacto de R$ 9 bilhões sobre os cofres municipais.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: país tem 22,1 milhões de casos e 616,2 mil mortes

Há 152.214 pacientes em acompanhamento e 21.399.316 já recuperados

Balanço divulgado nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Saúde aponta 10.055 novos casos de covid-19 em 24 horas no Brasil. O dado eleva para 22.167.781 o total de infecções pelo vírus no país desde o início da pandemia. Ontem (7), o painel de estatísticas indicava 22.157.726 casos acumulados.

Segundo a pasta, as mortes pela doença somam 616.251 ao longo de toda a pandemia, sendo que 233 foram registradas em 24 horas. Ontem, o painel contabilizava 616.018 óbitos acumulados por covid-19.

Há ainda 152.214 pacientes em acompanhamento e 21.399.316 já recuperados.

Estados

Os estados com mais mortes por covid-19 são os seguintes: São Paulo (154.571), Rio de Janeiro (69.200), Minas Gerais (56.371), Paraná (40.817) e Rio Grande do Sul (36.243).

Já as unidades da Federação com menor número de óbitos pela doença são Acre (1.849), Amapá (2.005), Roraima (2.059), Tocantins (3.926) e Sergipe (6.048).

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Ômicron chega a 57 países e hospitalizações devem subir

A variante Ômicron já foi notificada em 57 países, e o número de pacientes que precisarão de internação hospitalar provavelmente aumentará à medida que ela se dissemina, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira (8/12).

Em seu relatório epidemiológico semanal, a OMS disse que mais dados são necessários para avaliar a gravidade da doença causada pela Ômicron e se suas mutações podem reduzir a proteção da imunidade induzida pelas vacinas.

"Mesmo que a gravidade seja igual, ou possivelmente até menor, que a da variante Delta, é de se esperar que as hospitalizações aumentem se mais pessoas se infectarem e que ocorra um lapso de tempo entre um aumento na incidência de casos e um aumento na incidência de mortes", afirmou a agência.

No dia 26 de novembro, a OMS declarou a Ômicron, detectada primeiramente no sul da África, como uma "variante preocupante". Trata-se da quinta variante da SARS-CoV-2 a receber essa designação.

O número de casos de covid-19 relatados na África do Sul dobrou na semana encerrada em 5 de novembro, quando passou de 62 mil. Aumentos de incidência "muito grandes" são vistos na Suazilândia, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Lesoto, informou a organização.

A disseminação da Ômicron, somada ao aumento dos exames e às taxas baixas de vacinação, pode ter desempenhado um papel, acrescentou a OMS.

"Análises preliminares indicam que as mutações presentes na variante Ômicron podem diminuir a atividade neutralizadora de anticorpos, resultando em uma proteção reduzida da imunidade natural", disse a OMS sobre o risco de infecção.

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PORTAL UOL

Custo de UTI para covid sobe 187% e planos ameaçam aumentar mensalidade

O custo de cada paciente com covid-19 internado em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) de hospitais que atendem a convênios médicos quase triplicou, com aumento de 187%, desde o início da pandemia, aponta uma pesquisa da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que reúne as 15 maiores operadoras do Brasil.

A entidade argumenta que o aumento desses custos deve encarecer as mensalidades dos planos médicos no ano que vem, o que é criticado pelo professor e pesquisador da USP (Universidade de São Paulo) Mario Scheffer, para quem a ameaça de aumento desconsidera a estagnação econômica brasileira em plena pandemia.

A FenaSaúde atribui o aumento do custo de internação ao "aumento da demanda [mais pacientes doentes], dos poucos fornecedores, aumento de custos logísticos, incertezas na economia brasileira e, principalmente, aumento do dólar". Já Scheffer diz que o custo individual aumentou porque "o tratamento do internado com covid evoluiu".

"Os protocolos na UTI mudaram, medicamentos e procedimentos foram incorporados. Quando recomendado, o tempo de diálise, por exemplo, aumentou", afirma.

De acordo com o levantamento, um paciente infectado pelo coronavírus que precisou ser internado pelo convênio em UTI em março do ano passado custou R$ 34.200 em média.

Esse valor foi crescendo ao longo dos meses até chegar ao pico de R$ 98.300 em agosto deste ano, com pequeno recuo em setembro. Agora um paciente internado em UTI custa aos planos R$ 97.300.

Neste período, segundo a entidade, o tempo médio de internação também aumentou. Em março de 2020, os pacientes permaneciam cinco dias em UTI contra oito em setembro de 2021.

UOL "A maior quantidade de dias de internação foi constatada em fevereiro e maio de 2021, com 14 dias em média", afirmou ao Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.

Com isso, cada paciente custou em setembro R$ 12 mil por dia aos convênios.

Presidente da AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), Suzana Lobo afirma que aumento no tempo de internação também pode ser justificado "pela maior disponibilidade de leitos nos hospitais, que, com mais tranquilidade, não teriam tanta urgência em liberar leito de UTI para novos pacientes".

De fato o volume de internados na rede particular vem caindo. O pico foi em março deste ano, quando 336 pessoas foram tratadas em UTI para cada 100 mil beneficiários de planos. Hoje essa relação é de 122, redução contínua desde maio.

Plano de saúde ficará mais caro "Infelizmente, os beneficiários sentirão os reflexos dos custos altos no reajuste do ano que vem", diz Valente. "É muito preocupante essa estabilidade dos custos em patamares tão expressivos, os maiores da série histórica, que podem trazer consequências para a sustentabilidade do sistema."

Há uma característica comercial brasileira muito comum: depois que os preços aumentam por uma necessidade econômica do momento, passado isso, dificilmente eles voltam a cair."

Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde "Não há espaço para reajustes" Para Scheffer , no entanto, "não há espaço para reajustes agora".

"Num momento de recessão econômica como esse, empresas estão com grande dificuldade de pagar os planos de empregados, enquanto indivíduos e famílias fazem sacrifícios para continuar arcando com mensalidades", diz.

O professor defende que "os planos gastaram muitíssimo menos com covid do que antes" porque "os casos graves e internações por covid caíram drasticamente no setor privado com a maior cobertura vacinal".

Ele diz que "essa ameaça de repassar custos para as mensalidades vai expulsar muita gente dos falsos coletivos", planos que abrangem até 30 pessoas que são criados pelas operadoras para derrubar a adesão aos modelos individuais e familiares , cujas mensalidades são decididas pela ANS . "Quem deveria definir critérios de reajustes é a ANS , não as operadoras", diz o professor.

Para Valente, da FenaSaúde , são os índices de sinistralidade divulgados pela própria ANS que embasam a defesa de aumento na mensalidade.

"A sinistralidade cresceu dez pontos percentuais desde o primeiro trimestre do ano, o que indica forte aumento das despesas assistenciais", defende.

Pacientes voltam a usar planos Além do aumento nos custos de internação, os beneficiários vêm acionando mais os convênios em 2021. São pacientes que deixaram de procurar ajuda médica em 2020 em razão da pandemia e que agora estão reagendando consultas, exames e cirurgias.

Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o índice de "sinistralidade" —quando o paciente recorre ao plano— já supera o período pré-pandemia: ela foi de 79% em 2019, caiu para 76% em 2020 e agora é de 85%.

Graças a isso, diz a FenaSaúde, as despesas das operadoras passaram de R$ 77,5 bilhões, nos seis primeiros meses de 2020, para R$ 96,9 bilhões no mesmo período deste ano, um crescimento de 25%.

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O ESTADO DE MINAS

Beleza tóxica: aumento de plásticas requer responsabilidade

O Brasil é o país com o maior número anual de cirurgias plásticas no mundo, sendo, aproximadamente 1, 5 procedimentos, à frente dos Estados Unidos e México. O estudo é da plataforma de descontos Cupom Valido. com. br, reunindo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Geralmente, a elevação da demanda é motivada, principalmente, pelas redes sociais e o crescimento da insatisfação com a própria imagem. A intervenção estética mais solicitada é a lipoaspiração, representando 15, 5% do total, seguida pelo implante de silicone, maior procura mundial e, a abdominoplastia.

Um fato curioso é a preferência dos brasileiros por cirurgias no corpo, enquanto no Japão, por exemplo, o rosto é mais solicitado. Uma pesquisa, considerando os últimos 10 anos, apontou que o número de cirurgias entre jovens, de 13 a 18 anos, cresceu mais de 140%.

A rinoplastia é a cirurgia mais procurada por esse público, porém também são a colocação de prótese mamária e a lipoaspiração, sendo que eles passam pela ginecomastia e, elas, pelo implante de silicone. No entanto, comumente se veem na mídia alguns casos de procedimentos estéticos malsucedidos, deixando sequelas e óbitos. Ainda não existem dados oficiais sobre mortes por lipoaspiração ou por outra cirurgia estética. Os registros do Ministério da Saúde apenas informam óbitos por "causas externas'.

É normal as pessoas chegarem às clínicas indicando os procedimentos em moda ou feitos por famosos; contudo, podem não ser adequados para elas. Apesar da grande demanda, antes de qualquer cirurgia estética a recomendação é consultar um especialista para uma avaliação clínica individualizada, visando a um equilíbrio adequado e promoção de saúde. Infelizmente, tem muitos profissionais que não estão comprometidos com a harmonia e o bem-estar.

Os profissionais da saúde devem sempre prezar pela segurança do paciente, promovendo ações para reduzir os riscos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prioriza dois desafios globais na área de segurança do paciente: restringir a infecção associada ao cuidado em saúde com campanhas de higienização das mãos e execução da cirurgia mais segura.

As metas brasileiras para segurança do paciente estão baseadas nas metas internacionais da OMS, sendo coordenadas pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde. É possível saber se o médico tem registro de especialista consultando o site do Conselho Federal de Medicina (CFM), clicando no campo 'cidadão" e depois "busca por médico". As pessoas não devem se expor a profissionais que coloquem sua vida em risco.

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EXAME

Artigo - Com a tecnologia na saúde, o médico pode voltar a ser médico

Com o uso dessas soluções, há menos dependência dos profissionais, e, assim, a equipe pode se dedicar aos pacientes

Apesar de ser uma das áreas prioritárias para a qualidade de vida e desenvolvimento de uma nação, a saúde enfrenta um cenário de desigualdades no Brasil. A disparidade já aparece na disponibilidade do atendimento médico.

O estudo Demografia Médica no Brasil, divulgado em 2020, aponta que temos 2,38 médicos por mil habitantes. Porém, enquanto nas capitais essa proporção passa para 5,65 profissionais, nas cidades do interior cai drasticamente, chegando a 1,49. Ou seja, dependendo do lugar onde a pessoa mora, é quase impossível ter acesso ao atendimento médico, consultas ou exames. A situação se agrava ainda mais se for necessário um especialista. O mesmo mapeamento mostra que no Acre, por exemplo, a população de quase 800 mil habitantes conta com apenas 22 cardiologistas em atuação.

Nestes casos, o uso da telemedicina, autorizada enquanto durar a pandemia e cuja regulamentação definitiva está em discussão no Congresso, pode ser um caminho importante. Por meio de tecnologia simples, é possível fazer o atendimento remoto de pacientes - inclusive daqueles fora dos grandes centros e que enfrentam mais dificuldade de acesso. A McKinsey estima que as receitas decorrentes do atendimento médico por telemedicina, farmácia e aparelhos vestíveis irão aumentar de US$ 350 bilhões, em 2020, para US$ 600 bilhões em 2024.

Além da disparidade no número de médicos por região, muitas pessoas ainda não têm acesso a um serviço de qualidade. Temos os desafios do Sistema Único de Saúde (SUS), que não consegue atender a uma demanda gigantesca no país. Além disso, a adesão aos planos de saúde tradicionais ainda é baixa: em maio de 2021, apenas um a cada cinco brasileiros tinha plano de saúde, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Porém, é um número que vem crescendo: em um ano houve incremento de 1.334.781 beneficiários. O total de usuários é o maior número registrado desde julho de 2016. E, mais uma vez, o caminho para garantir o acesso a um serviço de saúde de qualidade e menos custoso passa pela tecnologia.

Com o uso de ciência dos dados e inteligência artificial, é possível analisar inúmeras informações que já são coletadas dos pacientes - pressão arterial, nível de colesterol, entre tantos outros - e trabalhar com uma medicina preditiva. Isso significa usar essa massa de dados e transformar em valor, usar as informações para construir cenários, parâmetros e atuar de forma preventiva e com tratamentos precoces.

A medida evita sobrecarregar os sistemas de saúde - tanto público como privado - com consultas de rotina ou exames desnecessários, além de reduzir custos. Soluções inovadoras e softwares de gestão também permitem agilizar e automatizar processos burocráticos, como autorizações, preenchimento de cadastros e de prontuários, o que auxilia nessa otimização de tempo e de recursos.

O ponto fundamental do uso dessas tecnologias na área da saúde é que são iniciativas que podem ser replicadas em qualquer lugar. E com essa disseminação, a tendência é a redução dos custos para operadoras e prestadores e, como consequência, aos usuários. Outro quesito é que com o uso dessas soluções, há menos dependência dos profissionais em alguns processos. Assim, médicos e toda equipe podem se dedicar ainda mais aos pacientes, humanizando o atendimento. Além disso, ao ter em um aplicativo, por exemplo, seu acompanhamento clínico, o usuário se torna parte protagonista na tomada de decisões.

Todos esses aspectos evidenciam que a transformação digital e o uso de tecnologia na área da saúde é um caminho sem volta. As empresas desse ecossistema precisam se adaptar e avançar neste sentido urgentemente. Para isso, é fundamental deixar de lado antigos processos e uma mentalidade retrógrada, além de inovar inclusive nos modelos de negócios. E, no final das contas, todos saem ganhando - com um acesso a um serviço de saúde mais disseminado, de mais qualidade, com menos custos e com o paciente como prioridade.

*Daniel Torres é CEO da healthtech Zitrus e foi executivo na Oracle e no Gartner

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 583 novos casos e nove mortes em um dia

Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás registrou 583 novos casos da covid-19 e nove mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (8/12). Com as atualizações, o Estado chega a 942.240 casos e 24.599 óbitos confirmados de covid-19.

Também de acordo com a SES-GO, Goiás soma 911.994 pessoas que tiveram a doença provocada pelo novo coronavírus e estão recuperadas. No Estado, há 581.368 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 292.601 casos. 

Além dos 24.599 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,61%, há 390 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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JORNAL OPÇÃO

Goiás recebe remessa da Janssen e Pfizer para reforço

Por Acaray Martins

Ao todo, 17,5 mil doses da Janssen e 102,960 mil da Pfizer serão distribuídas para os 246 municípios do Estado de Goiás

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) recebeu, nesta quarta-feira, 8, novo carregamento de vacinas contra Covid-19. Ao todo, a pasta recebeu cerca de 17,5 mil doses da Janssen e 102,960 mil da Pfizer. Os imunizantes serão distribuídos para os 246 municípios do Estado de Goiás.

As novas doses chegaram no Aeroporto de Goiânia, por volta das 14h05, logo em seguida a carga seguiu para a Rede de Frios do Estado. Segundo a SES, as definições sobre a distribuição e uso da Janssen, com as respectivas quantidades de doses para cada município, serão pactuadas nesta quinta-feira, 9, durante encontro da Comissão de Intergestores Biparte (CIB).

De acordo com a SES-GO, os imunizantes da Janssen devem ser usados no reforço para quem já tomou a dose única (DU), com intervalo de 2 meses, no mínimo, após a primeira aplicação. Podem tomar o reforço das doses pessoas maiores de 18 anos.

A Secretaria de Saúde informou ainda que até o momento foram aplicadas 151 mil doses da Janssen em Goiás. Em todo o Estado, a campanha de imunização contra a Covid-19 pretende vacinar toda a população. A expectativa é de que o Ministério da Saúde disponibilize novas doses até neste final de semana.

Balanço

Levantamento realizado pela SES-GO apurou que, referente à primeira dose, foram aplicadas 5.229.746 doses das vacinas contra a Covid-19 em todo o Estado. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 4.187.948​ pessoas.

Até esta quarta-feira, 8, há 942.240 casos de doença pelo Coronavírus no território goiano. Destes, há o registro de 911.994 pessoas recuperadas e 24.599 óbitos confirmados. No Estado, há 581.368 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 292.601 casos. Há 24.599 óbitos confirmados de Covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,61%. Há 390 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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PORTAL G1

Médico filmado ao atirar contra namorada em estacionamento de hospital passa a responder por lesão corporal, em Goiânia

Antes, ele chegou a se tornar réu pelo crime de tentativa de feminicídio, porém MP e defesa pediram mudança da tipificação. Vídeo mostra agressão em estacionamento de hospital.

Por Vitor Santana, g1 Goiás


O médico Márcio Antônio Barreto Rocha, de 56 anos, filmado ao agredir e atirar contra a namorada no estacionamento de um hospital de Goiânia passou a responder por lesão corporal. Antes, ele chegou a se tornar réu pelo crime de tentativa de feminicídio.

O crime aconteceu no dia 25 de setembro, no estacionamento de um hospital particular no Setor Bueno. Segundo as investigações, Márcio e a namorada estavam discutindo dias antes do crime e decidiram terminar.

As brigas, no entanto, continuaram devido a questões ligadas a dinheiro e amassados no carro da mulher. Ele, então, teria passado a ameaçá-la e divulgado fotos íntimas dela para outras pessoas.

No dia do crime, após novas brigas, os dois se encontraram no estacionamento do hospital. Segundo a investigação, Márcio começou dar tapas, socos e chutes na namorada. O médico, então, sacou a arma e chegou a colocar na boca na vítima, mas ela se esquivou e o tiro atingiu a perna.

Um vídeo mostra a briga entre o casal. Nas imagens de câmeras de segurança do estacionamento, o médico aparece jogando objetos da bolsa da vítima no chão. Em outro momento, a mulher aparece correndo para o carro. Márcio tenta tirá-la de dentro do veículo, puxando-a pelos cabelos.

Depois das audiências para ouvir as testemunhas e também o acusado, o Ministério Público pediu que o crime fosse mudado de tentativa de feminicído, com pena de até 20 anos, para lesão corporal, cuja pena é de até 3 anos.

A defesa também concordou com a mudança para o crime de lesão corporal. A sentença que desclassificou o crime foi dada no dia 8 de novembro e assinada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. Como o caso não é tratado mais como tentativa de homicídio, o processo o caso ainda será enviado para o 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O acusado aguarda o processo em liberdade.

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Polícia analisa mensagens e PIX feitos por mulher que morreu após fazer procedimento estético no bumbum, em Goiânia

Família diz que vítima combinou aplicação de hidrogel com uma pessoa que conheceu por redes sociais. Ela chegou a passar mal e ser internada em hospital, mas não resistiu.

A Polícia Civil vai analisar mensagens e transferências bancárias de PIX feitos por Jenifer Maclis Virissimo Cordeiro Silva, de 34 anos, que morreu após fazer procedimento estético no bumbum dentro de casa, em Goiânia. Segundo o delegado Bruno Soares Mateus, o objetivo é chegar ao suspeito.

"O celular é rico em informações, conversas no Whatsapp, envio de pagamento por PIX, e por meio desses dados conseguiremos chegar até a pessoa e, se ficar comprovada a imperícia, ela será indiciado por homicídio culposo", explicou o delegado Bruno Soares.

A família da vítima disse que ela combinou por rede social de fazer a aplicação de hidrogel com uma pessoa ainda não identificada, em 20 de novembro.

A mulher chegou a ficar internada após passar mal com o procedimento estético, mas morreu em 4 de dezembro devido à falência múltipla dos órgãos.

Jenifer foi enterrada na segunda-feira (6) em Araguapaz, onde tinha familiares. O delegado informou que não tem informação se o responsável pela aplicação tinha alguma formação ou conhecimento na área estética. Familiares e amigos serão ouvidos nos próximos dias.

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Justiça determina compra de medicamentos e insumos após oncologia do HGP registrar até falta de seringas

Juiz também intimou o secretário de saúde e deu um prazo para regularização. Pelo menos 14 tipos de medicamentos estariam em falta no setor.

Por g1 Tocantins

A Justiça determinou nesta semana que o governo do Tocantins regularize o fornecimento de medicamentos oncológicos na rede estadual de saúde. Apenas no Hospital Geral de Palmas (HGP) seriam 14 remédios em falta. O setor estaria enfrentando, inclusive, a falta de seringas.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) afirmou que ainda não foi notificada e que possui medicamentos similares que podem ser utilizados. (Veja nota completa no fim desta reportagem)

O pedido para regularização do estoque foi feito pelo Ministério Público do Tocantins e a Defensoria Pública Estadual. A decisão foi publicada na terça-feira (7). Conforme a ação, há desabastecimento no estoque dos seguintes medicamentos e insumos:

Bleomicina 15UI inj, Imatinibe 100mg e 400mg cp, Epirrubicina 10mg inj, Dietiletilestrol 1mg cp, Citaratina 1mg e 500mg inj, Paclitaxel 300mg inj, Vincritina 1mg, Clorambucila 2mg cp, Ciclofosfamida 1g inj, Simeticona cp, Morfina 30mg, Morfina 10mg, Lactulose xarope, além de Seringa (60mg); e Tretinoina.

O Estado deve informar a quantidade em estoque de cada medicamento e promover a imediata regularização dos que estiverem em falta, comprovando quais medidas foram tomadas para adquirir os remédios.

Também deverá informar a cotação de cada medicamento para que, se necessário, sirva de referência em caso de bloqueio de valores para cumprimento da ordem judicial.

O juiz Gil de Araújo Corrêa ainda intimou o secretário de saúde, Afonso Piva de Santana, para prestar esclarecimentos e comprovar a regularização do serviço até o próximo dia 13 de dezembro.

“A interrupção do tratamento oncológico é situação grave que pode colocar em risco a vida e a integridade física dos usuários”, afirmou o juiz na decisão.

O que diz a SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou que ainda não foi notificada sobre a referida decisão, contudo, não tem medido esforços para garantir o abastecimento de todos os medicamentos oncológicos.

A SES-TO esclarece que a pandemia da Covid-19 ocasionou diversos entraves para manutenção dos estoques, desde processos licitatórios desertos, atrasos na entrega por parte dos fornecedores e até dificuldades para importação de determinados produtos.

A SES-TO detalhou ainda, que possui em estoque medicamentos similares que podem ser utilizados sem prejuízo para o tratamento dos pacientes. Além disso, a SES-TO já notificou os fornecedores com entregas pendentes, enfatizando que os mesmos poderão sofrer as sanções previstas na legislação.

Sobre os medicamentos citados a SES-TO esclarece que:

Bleomicina 15UI – medicamento não produzido no Brasil, aquisição via importadora.

Imatinibe de 100mg e de 400mg – medicamento fornecido diretamente pelo Ministério da Saúde (MS) e com aquisição também pelo Estado com atraso na entrega.

Epirrubicina 10mg – processo licitatório deserto, mas pode ser substituído sem prejuízos ao paciente pelo medicamento Epirrubicina de 50mg em estoque.

Morfina de 30mg - processo licitatório fracassado, mas pode ser substituído sem prejuízos ao paciente pela Morfina de 10mg e Morfina injetável em estoque.

Dietilestilbestrol 1mg, Clorambucila de 2mg e Tretinoina - processo licitatório deserto

Ciclofosfamida de 1000mg - aguardando entrega

Simeticona 40mg - é um medicamento do componente básico sendo de responsabilidade do município do paciente fornecer.

Lactulose 667mg/ml - medicamento do componente básico sendo de responsabilidade do município do paciente fornecer.

Seringa de 60ml - aguardando entrega do fornecedor

Citarabina de 1g, Citarabina de 500mg, Paclitaxel de 300mg e Vincristina 1mg estão com estoque abastecido.

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Assessoria de Comunicação