Imprensa (2315)
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
A crise dos planos de saúde e como isso afeta os beneficiários
ANS suspende temporariamente venda de 38 planos de saúde
Entenda por que a Unimed-Rio vai transferir 107 mil clientes
Dia da Secretária foi comemorado pela Federação com palestra sobre saúde mental, autoestima e autocuidado
Médica indica os principais exames para um check-up cardiológico
Médica é presa dentro da UTI por não falar o estado de saúde de um paciente à PM
Médico é denunciado por homicídio culposo de idosa após cirurgia plástica
Anápolis recebe R$ 7 milhões para o pagamento do piso de enfermagem
Pediatra Sheila Soares é a nova presidente do Cremego
Unimed Araguaína comemora o Dia da Secretária
ESTADÃO
A crise dos planos de saúde e como isso afeta os beneficiários
Brasileiros que utilizam os planos de saúde percebem que está cada vez mais difícil marcar uma consulta em pouco tempo, ou até mesmo realizar procedimentos que precisam passar pelo crivo das operadoras.
Hoje, um dos principais fatores de pressão sobre o custo dessas operadoras é expresso pela taxa de sinistralidade do setor, que é a relação entre quanto as pessoas usam os planos e quanto pagam pelo serviço.
Números da Agência Nacional de Saúde Suplementar mostram que esse índice está perto dos 90%. Quanto mais próximo de 100%, pior é o resultado para as empresas. Além disso, com o cenário econômico adverso, novos beneficiários estão entrando em contratos com mensalidades menores que as dos planos já em vigor
Especialistas no setor atribuem o cenário a fatores como inflação médica, flexibilização do rol de procedimentos com cobertura obrigatória dos planos e a chegada de medicamentos de alto custo.
Na tentativa de equilibrar as contas, os planos têm comprimido as redes credenciadas, esticado o quanto podem tanto os reembolsos como o tempo de atendimento e, em alguns casos, têm cancelado contratos de adesão coletiva.
Afinal, como contornar os problemas com os planos de saúde, sem que o cliente seja atingido? A saída seria melhorar os serviços prestados pelo SUS? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Vera Valente, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).
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FOLHA DO ESTADO ONLINE
ANS suspende temporariamente venda de 38 planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu temporariamente, a partir desta terça-feira (3), a venda de 38 planos de saúde de dez operadoras, devido a reclamações relacionadas à cobertura assistencial, feitas no segundo trimestre de 2023. A ANS adverte que os consumidores não devem contratar os planos de saúde desta lista. Se receber oferta para adquirir um desses planos, o consumidor deve denunciar à agência.
De acordo com a ANS, a medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores.
O diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da agência, Alexandre Fioranelli, dimensiona o impacto da suspensão temporária da comercialização. "Ao todo, 394.313 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento", afirmou o diretor.
Liberação
A ANS também divulgou a lista de 12 planos de seis operadoras que poderão voltar a ser comercializados, após as análises feitas no mesmo período, dentro do Monitoramento da Garantia de Atendimento. A lista dos planos reativados pode ser consultada aqui.
Reclamações
O Monitoramento da Garantia de Atendimento é realizado trimestralmente, com base nas reclamações recebidas pela ANS e na quantidade de beneficiários de planos de saúde. As queixas consideradas no monitoramento da ANS se referem ao descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou negativa de cobertura assistencial.
No período de 1º de abril a 30 de junho, foram registradas 58.035 reclamações de assistências prestadas pelos planos de saúde. Para abrir denúncia na ANS, para mais informações ou dúvidas sobre a prestação de serviços pelas operadoras de saúde, o usuário pode ligar gratuitamente para o Disque ANS (0800 701 9656) ou acessar o site do Fale Conosco, da agência reguladora [ https://www.gov.br/ans/pt-br/canais_atendimento/canais-de-atendimento-ao-consumidor]
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REVISTA OESTE
Entenda por que a Unimed-Rio vai transferir 107 mil clientes
O anúncio de que a Unimed-Rio irá transferir 107 mil clientes para outros planos de saúde chamou atenção os clientes.
E o que motivou tal decisão? A crise financeira da Unimed-Rio. O prejuízo acumulado no primeiro semestre deste ano, por exemplo, foi de R$ 840 milhões.
Conforme mostrou Oeste, a carteira de usuários que sofrerá essa movimentação são os dos contratos individual, adesão e empresarial. Eles passaram para a Federação das Unimeds do Estado do Rio de Janeiro (Unimed Ferj).
A Unimed Ferj já havia recebido mais de 70 mil beneficiários da Unimed-Rio, cujas migrações foram autorizadas em julho e no começo de setembro.
As transferências vão incluir os contratos de clientes pessoas físicas e empresas que ficam fora das cidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, mas dentro do Estado. Ou seja, para aqueles que estão dentro dessas duas cidades não há alterações.
O que diz a Unimed-Rio
A empesa informou que a transferência de parte da carteira faz parte da estratégia de reequilíbrio econômico-financeiro da cooperativa. E acrescentou que a cessão de usuários ocorre com outras cooperativas do Sistema Unimed onde esses clientes residem, apesar da Unimed Ferj.
Todo o processo foi aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para cerca de 180 mil clientes de contratos pessoa física, empresariais e de adesão nas condições citadas - residência ou CNPJ atual fora das cidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias.
Conforme a Unimed-Rio, a transferência ocorre de maneira gradativa, em etapas, ao longo do segundo semestre.
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ISSO É GOIÁS
Dia da Secretária foi comemorado pela Federação com palestra sobre saúde mental, autoestima e autocuidado
Psicóloga falou a secretárias e secretários sobre hábitos capazes de promover cuidados e bem-estar diário
Para celebrar o Dia da Secretária, comemorado em 30 de setembro, a Unimed Federação Centro Brasileira promoveu uma palestra enriquecedora para os profissionais das Singulares federadas. O evento foi realizado no formato online, na sexta-feira (29), e o público pôde aprender com a psicóloga Gabriela Borba um pouco mais sobre como conciliar as muitas atividades profissionais com os cuidados com a saúde e qualidade de vida.
O tema da apresentação foi “Cultivando a saúde emocional e o bem-estar: autoestima e autocuidado”. Relacionando o assunto a um que também é muito abordado no mês de setembro, a saúde mental, Gabriela Borba mostrou que manter o bem-estar diário não significa reprimir os sentimentos ruins, mas saber equilibrar as emoções que estão presentes na rotina.
Para isso, o autocuidado é fundamental e deve ser constante. Como se cuidar? A psicóloga deu algumas dicas valiosas, dentre elas ter um hobby, ser gentil consigo mesmo, estabelecer limites e ter atenção às próprias necessidades.
A autoestima também merece cuidados permanentes, segundo a psicóloga. E atenção: autoestima não se baseia apenas em estética. Esse conceito também agrega todos os aspectos que envolvem a satisfação de ser quem é, da sua forma própria de pensar, ações e opiniões.
Os participantes também tiveram a oportunidade de solucionar dúvidas e trocar experiências entre eles e com Gabriela Borba, fazendo com que a palestra se tornasse um bate-papo muito agradável e proveitoso.
Além desse momento de debate e informação, a Unimed Federação Centro Brasileira também presentou todas as secretárias e secretários com um brinde especial.
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PORTAL SAÚDE DIGITAL NEWS
Médica indica os principais exames para um check-up cardiológico
As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 300 mil pessoas sofrem infarto agudo do miocárdio (IAM), por ano e, em 30% dos casos, ocorrem mortes. Apesar das campanhas de conscientização, o descuido com a saúde do coração é uma realidade preocupante. A estimativa, segundo o órgão federal, é que até 2040 a incidência de infartos pode aumentar até 250%.
Para a médica Thais Pinheiro Lima, cardiologista e especialista em tomografia e ressonância cardiovascular pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e sócia fundadora da CardioScan Telerradiologia Cardiovascular, o diagnóstico precoce é essencial e pode evitar que doenças coronárias evoluam para quadros mais graves. De acordo com ela, infelizmente, nem sempre o check-up cardiológico é realizado com a frequência adequada. "O check-up pode ser semestral ou anual, por exemplo, e o médico indicará os exames de acordo com a necessidade do paciente", recomenda.
Segundo a cardiologista, hoje existem alternativas não invasivas para o diagnóstico e a detecção de doenças graves, possibilitando o tratamento de urgência, como é o caso da angiotomografia de coronárias, exame que usa a tomografia computadorizada para que possam ser visualizados os vasos sanguíneos que suprem os músculos cardíacos. Com esse recurso, é possível checar o desenvolvimento de placas de gordura que reduzem a chegada do sangue ao coração e aumentam o risco de um futuro infarto do miocárdio.
"Mesmo no caso de pacientes jovens, se existe risco cardiovascular moderado a alto, a angiotomografia de coração pode ser indicada. É o exame de primeira escolha, de extrema importância para realizar um diagnóstico mais preciso e indicar o tratamento de acordo com a necessidade do paciente", completa a cardiologista.
Para esclarecer algumas das principais dúvidas sobre diagnóstico de doenças cardiovasculares, a cardiologista fala sobre a importância do check-up cardiológico, destacando a importância dos exames de imagem.
P: Todos precisam realizar exames cardiológicos? Se sim, a partir de qual idade seria indicado realizar um check-up?
Thais Pinheiro Lima: Sim. Todos precisam realizar exames cardiológicos em algum momento da vida. De forma geral, recomenda-se que pessoas assintomáticas passem a consultar um cardiologista, periodicamente, a partir dos 40 anos. No entanto, o paciente sempre deve procurar um cardiologista imediatamente, caso identifique algum sintoma. É preocupante quando o paciente apresenta palpitação (coração acelerado), dor no peito ou desmaios frequentes. Nestes casos, a procura do especialista é de extrema importância. A cardiologia dispõe de uma gama ampla de exames, que são recomendados a partir dos sintomas do paciente, como eletrocardiograma, ecocardiograma, mapa, holter, teste de esforço, angiotomografia de coronárias, ressonância cardíaca, cintilografias e cateterismo. Checar regularmente as condições cardíacas vale também para crianças e adultos jovens, principalmente com comorbidades, como obesidade, diabetes, tabagismo, colesterol alto e hipertensão arterial.
P: Como as doenças do coração se manifestam e quais as mais comuns?
Thais: As doenças cardíacas mais comuns são diagnosticadas, inicialmente, com base em sintomas, como: palpitação, dor no peito, desmaios, batimento acelerado e cansaço extremo ao caminhar. Na lista, as mais comuns são as doenças coronarianas e as arritmias cardíacas. Baseado no que for descoberto, existe uma recomendação de acompanhamento a cada caso.
P: Quando o paciente chega na emergência com suspeita de infarto, como a equipe médica deve proceder? Quais são os principais exames e procedimentos realizados?
Thais: Quando o paciente chega ao pronto-socorro, existe uma classificação de risco. Na suspeita de infarto, o caso é declarado como emergência imediatamente e este paciente entra no fluxo de atendimento do protocolo dor torácica. É fundamental que a pessoa seja rapidamente atendida e passe por um eletrocardiograma em até 10 minutos. A partir daí, o médico visualiza o eletro, conversa e examina o paciente, identificando assim se existe alguma alteração aguda, como um infarto grave ou uma arritmia aguda (como fibrilação atrial, por exemplo). Nos casos de o paciente continuar no protocolo dor torácica, ele é encaminhado para tratamento imediato, que pode variar de acordo com a necessidade.
Serão realizadas coletas de exames de sangue, e estratificação de risco conforme os escores preconizados mundialmente. Entre as possibilidades além do tratamento medicamentoso, estão a realização de angiotomografia de coronárias no atendimento dos pacientes de risco baixo e intermediário e até mesmo a realização de cateterismo em caráter de emergência, com realização em até 60 minutos da chegada no hospital, nos casos de infarto mais graves. Costumo dizer que uma equipe multidisciplinar em um cenário de emergência é fundamental para fornecer um tratamento ágil e eficaz garantindo um melhor desfecho clínico para o paciente.
P: Se uma doença do coração for diagnosticada cedo, é possível evitar problemas mais graves?
Thais: Sem dúvida. Quanto mais cedo identificamos o problema, maior a chance de controlá-la por meio de um tratamento clínico otimizado, ajustando a medicação da forma correta, orientando e garantindo o acompanhamento com regularidade. A atenção aos fatores de risco (como consumo excessivo de álcool, tabagismo e diabetes, por exemplo) é essencial no primeiro momento. Temos diversas pesquisas reforçando que, quando bem orientado, o paciente tem chances de viver muito melhor e com a saúde sob controle. A chance de um desfecho grave, com infarto ou óbito, diminui significativamente.
P: O cateterismo é um procedimento muito comum. Quando e por quem ele deve ser realizado?
Thais: O cateterismo é um procedimento comum sendo cada vez mais utilizado no tratamento da doença coronária, que é a realização de angioplastia (colocação de stent na coronária). Para estudar a anatomia das artérias do coração, temos a angiotomografia de coronárias. Este exame tem elevada precisão, ou seja, já descobre entupimentos e obstruções das artérias mesmo nos casos mais iniciais e veio para substituir ou praticamente substituir o cateterismo no cenário de diagnóstico de doença coronariana. Comumente, ele é realizado por um cardiologista com sub especialização em hemodinâmica, preferencialmente certificado pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica Cardiologia Intervencionista.
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PORTAL RÁDIO ITATIAIA
Médica é presa dentro da UTI por não falar o estado de saúde de um paciente à PM
Uma médica de 53 anos foi presa neste domingo (1º), dentro de uma UTI no Hospital Ipiranga, zona sul de SP, ela foi acusada por policiais de desacato por não fornecer o estado de saúde de um ex-policial militar aposentado à policiais que estavam no local.
Na versão dada pelos policiais no boletim de ocorrência, a acusação de desacato se deu porque a médica teria arremessado um documento no rosto de um tenente da PM.
Em nota a Secretaria de Saúde lamenta o ocorrido e informa que dará total apoio à profissional médica envolvida no caso.
Nas redes sociais Alexandre Kataoka, Coordenador Câmara Técnica CREMESP Conselho Regional de Medicina do Estado de SP,
"Cabe ressaltar que os médicos devem preza pelos seus deveres éticos, de sigilo e confidencialidade, como um dos maiores pilares da profissão - conforme determina o artigo 75 do Código de Ética Médica, que versa sobre o sigilo", descreve a publicação do Dr. Kataoka.
Em nota a Secretaria de Segurança de SP diz que apura a conduta dos agentes e, se for comprovado excesso, medidas serão adotadas.
Depois de algumas horas a médica foi liberada e o registro, encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).
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DIÁRIO DO ESTADO
Médico é denunciado por homicídio culposo de idosa após cirurgia plástica
Vítima não estava em condições clínicas adequadas; promotor sustenta que houve imperícia e negligência
O Ministério Público de Goiás (MPGO) anunciou a apresentação de uma denúncia contra um médico em Goiânia, acusando-o de homicídio culposo de uma paciente idosa, com base nos parágrafos 3 e 4 do artigo 121 do Código Penal. O caso aconteceu em 19 de abril deste ano.
A vítima, que não estava em condições clínicas adequadas, submeteu-se a uma cirurgia plástica e não resistiu a complicações. Na denúncia, o promotor de Justiça, Daniel Roberto Dias do Amaral, alega que o médico agiu com imperícia e negligência, resultando na morte da idosa, e omitindo-lhe assistência médica adequada.
De acordo com as investigações, a paciente procurou o médico no Hospital Goiânia Leste para realizar uma cirurgia estética. Após uma consulta e a realização dos exames solicitados, ficou evidente que a mulher era pré-diabética, hipertensa e fazia uso de hormônio tiroidiano. Não obstante, o médico decidiu prosseguir com a cirurgia, ignorando os riscos, conforme alega o promotor.
Um dia após o procedimento, o médico liberou a paciente para retornar a sua residência. Entretanto, em casa, ela começou a enfrentar complicações e seu estado de saúde se deteriorou. Segundo a denúncia, o médico considerou a situação como normal após ser contatado pela paciente.
Como não houve melhora do quadro da paciente, o médico orientou a suspensão de todos os medicamentos, o que apenas agravou a situação. Ainda assim, mesmo após ser procurado novamente, o médico não sugeriu que a paciente retornasse ao hospital. A vítima veio a óbito devido a complicações relacionadas à cirurgia, especificamente, um tromboembolismo pulmonar.
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O HOJE
Anápolis recebe R$ 7 milhões para o pagamento do piso de enfermagem
De acordo com prazo do governo federal, pagamento dos meses de maio a setembro será efetuado na próxima folha
No início da manhã desta segunda-feira (2/10) a Secretaria Municipal de Saúde recebeu o valor referente ao piso dos profissionais de enfermagem. O pagamento será efetuado na próxima folha de vencimento, tendo como regra o prazo estipulado pelo governo federal de 30 dias após o dinheiro em conta.
Conforme a Portaria GM/MS nº 1.355, de 27 de setembro de 2023, o município de Anápolis foi contemplado com o valor de R$ 7.040.142,45 que diz respeito ao pagamento retroativo do piso, compreendendo os meses de maio a setembro, com cálculo realizado pelo próprio sistema do Ministério da Saúde de maneira individualizada, considerando as informações atualizadas de cada profissional.
Sendo assim, profissionais que já recebem valor equivalente ou superior ao determinado pelo piso, não foram considerados pelo Ministério para receber complemento. Bem como aqueles que cumprem carga horária inferior a 20 horas ou superior a 88 horas semanais, tendo em consideração todos os vínculos de trabalho. Por esta razão, é importante que os interessados se atentem para as informações que constam no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) de todas as instituições em que atuam.
Envio de dados
Os dados dos profissionais de enfermagem de Anápolis, incluindo as redes municipal e filantrópica, foram inseridos no InvestSUS, plataforma do Ministério da Saúde no dia 14 de setembro. A finalização do envio foi acompanhada pela diretora executiva do SindiSaúde, Sílvia Regina do Nascimento e Silva.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Elinner Rosa, por fatores como a rotatividade de profissionais e dinamismo nas informações, a inserção será feita mês a mês. “São dados dinâmicos que requerem atualizações constantes. Por exemplo, profissionais que mudam de município ou realizam serviços administrativos ou de gestão que são automaticamente retirados do CNES por não atuarem como enfermeiros ou não estarem no município ora cadastrado”, pontua.
Para o cadastramento no InvestSUS são necessários cumprir critérios exigidos pela plataforma e os dados são variáveis, podendo ser inseridos ou retirados mediante a situação do profissional. “O trabalho junto à plataforma é uma rotina dentro da Secretaria Municipal de Saúde”, frisa a secretária.
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A REDAÇÃO
Pediatra Sheila Soares é a nova presidente do Cremego
Diretoria foi escolhida neste domingo (1º/10) | 02.10.23 - 16:27
Goiânia - A médica pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor foi eleita a nova presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). A votação ocorreu neste domingo (1º/10), ocasião que também foram escolhidos os novos diretores que estarão no comando da instituição na gestão de 2023/2025.
A médica, que já integrava o corpo de conselheiros do Cremego, encabeça a diretoria eleita com 65% dos votos. A outra chapa que disputou a diretoria tinha na presidência Waldemar Naves do Amaral.
A nova presidente reiterou que sua gestão será pautada pela ética, união e respeito. A posse oficial dos novos conselheiros e diretores será na quinta-feira, 5 de outubro, na sede do Conselho.
Confira a nova diretoria do Cremego
Presidente: Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
1º Vice: Rafael Cardoso Martinez
2º Vice: Vagner Ruiz Gil
1º Secretário: Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
2º Secretário: Robson Paixão de Azevedo
1º Tesoureiro: Marcelo Fortunato Macioca
2º Tesoureiro: Adriano Jaime Consorte Loyola
Nesta segunda-feira (2/10), além da posse dos 40 titulares e suplentes eleitos, também foram empossados os dois conselheiros indicados pela Associação Médica de Goiás (AMG). Essa indicação faz parte das normas da definição do corpo de conselheiros do Conselhos Regionais de Medicina.
Confira a relação dos conselheiros empossados para a gestão 2023/2028
Adeusimar Alves da Silva Júnior
Adriano Jaime Consorte Loyola
André Luiz Passos Cardoso
Antônio Carlos de Oliveira e Ribeiro
Carlos Eduardo Cabral Fraga
Daianne Mendonça Limeira Roriz da Silveira
Donaldy Gustavo da Silva Sampaio
Elias Fouad Rabahi
Ferdinando Cesar Batista Ribeiro
Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
Fernando Pacéli Neves de Siqueira (AMG)
Haroldo Maciel Carneiro
Humberto Ramos Carneiro
Jairo Belém Soares Ribeiro Júnior
João Anastácio Dias
José Umberto Vaz de Siqueira
Larissa Roriz de Castro
Leonardo Emílio da Silva
Leonardo Mariano Reis
Loiane Moraes Ribeiro Victoy
Ludimila Queiroz Oliveira
Marcelo Fortunato Macioca
Murillo Mascarenhas Nascente
Newton Brenner da Rocha e Silva
Paula Pires de Souza
Paulo Gonçalves Júnior
Rafael Cardoso Martinez
Ricardo Borges da Silva
Robson Paixão de Azevedo
Rosicleia de Vlieger
Rui Gilberto Ferreira (AMG)
Ruy Rocha de Macedo
Rychard Arruda de Souza
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
Tarik Kassem Saidah
Thiago Maxwell Araújo Santos
Vagner Ruiz Gil
Valdenir Ribeiro
Valéria Granieri Oliveira Araújo
Wagner Miranda
Waldemar Naves do Amaral
Wilder Alves
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ISSO É TOCANTINS
Unimed Araguaína comemora o Dia da Secretária
Palestra, café da manhã, entrega de brindes e muito destaque à importância das secretárias marcaram o evento
A Unimed Araguaína realizou uma celebração em homenagem ao Dia da Secretária, comemorado no sábado, 30 de setembro. O evento, que contou com a participação de cerca de 65 secretárias de médicos cooperados, foi uma oportunidade para expressar a gratidão e o reconhecimento pelo trabalho fundamental desempenhado por essas profissionais na área da saúde.
O encontro começou de forma especial, com um delicioso café da manhã que proporcionou um ambiente acolhedor às convidadas, permitindo que compartilhassem experiências, estreitassem laços e desfrutassem de um momento de confraternização.
Em seguida, foi ministrada uma palestra sobre a importância do trabalho das secretárias no cotidiano dos médicos cooperados, ressaltando como elas desempenham um papel essencial na organização, na gestão de agendas e no acolhimento dos pacientes.
Renato Azevedo, presidente da Unimed Araguaína, também prestigiou o evento. Na abertura do encontro, ele enfatizou a significativa relevância das secretárias para os médicos cooperados, que são os verdadeiros donos da cooperativa. "O profissionalismo e a dedicação de vocês ajudam a fortalecer a Unimed Araguaína", destacou o presidente, expressando o agradecimento de toda a cooperativa pelo trabalho incansável dessas profissionais.
Além das palavras de reconhecimento, o evento reservou surpresas. Foram sorteados prêmios e todas as participantes receberam brindes especiais da Unimed Araguaína, como forma de demonstrar gratidão por seu comprometimento e dedicação.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor é a nova presidente do Cremego
Artigo - Tempo de despertar
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor é a nova presidente do Cremego
Ipasgo Saúde não cobra por mamografias realizadas em outubro
Pais que não vacinarem filhos podem perder a guarda, diz especialista
No ranking de reclamações, Unimed pode sofrer punições como suspensão
Neurocirurgiã goiana aborda a “Distonia na Infância” em palestra no XXXIV Congresso Brasileiro de Neurocirurgia
Saúde economiza mais de R$ 60 mi em licitações, aponta governo de Goiás
GONEWS 365
Pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor é a nova presidente do Cremego
A eleição do Cremego aconteceu neste domingo 1° de outubro para uma gestão 2023 a 2025, e a chapa vencedora teve 65% dos votos.
Eleitos em agosto pelos médicos goianos com 56,90% dos votos válidos e empossados hoje, 1º de outubro, os novos conselheiros do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) elegeram, neste domingo, o presidente e diretores que estarão à frente da instituição na gestão 2023/2025. Para presidente, foi eleita a médica pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor. A médica, que já integrava o corpo de conselheiros do Cremego, encabeça a diretoria eleita com 65% dos votos. A outra chapa que disputou a diretoria tinha na presidência Waldemar Naves do Amaral. A nova presidente reiterou que sua gestão será pautada pela ética, união e respeito. A posse oficial dos novos conselheiros e diretores será na quinta-feira, 5 de outubro, na sede do Conselho.
Confira a nova diretoria do Cremego
Presidente: Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
1º Vice: Rafael Cardoso Martinez
2º Vice: Vagner Ruiz Gil
1º Secretário: Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
2º Secretário: Robson Paixão de Azevedo
1º Tesoureiro: Marcelo Fortunato Macioca
2º Tesoureiro: Adriano Jaime Consorte Loyola
Hoje, além da posse dos 40 titulares e suplentes eleitos, também foram empossados os dois conselheiros indicados pela Associação Médica de Goiás (AMG). Essa indicação faz parte das normas da definição do corpo de conselheiros do Conselhos Regionais de Medicina.
Confira a relação dos conselheiros empossados para a gestão 2023/2028
Adeusimar Alves da Silva Júnior
Adriano Jaime Consorte Loyola
André Luiz Passos Cardoso
Antônio Carlos de Oliveira e Ribeiro
Carlos Eduardo Cabral Fraga
Daianne Mendonça Limeira Roriz da Silveira
Donaldy Gustavo da Silva Sampaio
Elias Fouad Rabahi
Ferdinando Cesar Batista Ribeiro
Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
Fernando Pacéli Neves de Siqueira (AMG)
Haroldo Maciel Carneiro
Humberto Ramos Carneiro
Jairo Belém Soares Ribeiro Júnior
João Anastácio Dias
José Umberto Vaz de Siqueira
Larissa Roriz de Castro
Leonardo Emílio da Silva
Leonardo Mariano Reis
Loiane Moraes Ribeiro Victoy
Ludimila Queiroz Oliveira
Marcelo Fortunato Macioca
Murillo Mascarenhas Nascente
Newton Brenner da Rocha e Silva
Paula Pires de Souza
Paulo Gonçalves Júnior
Rafael Cardoso Martinez
Ricardo Borges da Silva
Robson Paixão de Azevedo
Rosicleia de Vlieger
Rui Gilberto Ferreira (AMG)
Ruy Rocha de Macedo
Rychard Arruda de Souza
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
Tarik Kassem Saidah
Thiago Maxwell Araújo Santos
Vagner Ruiz Gil
Valdenir Ribeiro
Valéria Granieri Oliveira Araújo
Wagner Miranda
Waldemar Naves do Amaral
Wilder Alves
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O POPULAR
Tempo de despertar
É da natureza humana tentar bloquear lembranças difíceis e dolorosas. Vemos muito disso nos relacionamentos amorosos em que casais se separam porque a convivência deixou de ser saudável, depois de algum tempo separados, somente as boas lembranças aflorando, resolvem dar mais uma chance, para depois descobrirem o porquê tinham terminado. O problema surge quando esse mecanismo nos atrapalha a refletir sobre os fatos ocorridos e a aprender com eles.
Em pouco mais de um ano, em que a pandemia de Covid deixou de ser o assunto principal nos noticiários e rodas de conversa, percebemos relatos completamente díspares daqueles que viveram todo o drama que ceifou mais de 700 mil vidas no nosso País.
Para alguns poucos, não houve nada além de histeria pública. Para a vasta maioria, foi uma experiência real, dolorosa. Existe um terceiro grupo que além dos sentimentos e percepções da maioria, teve de lidar com a morte no dia a dia, precisou escolher quem ficaria no último leito do hospital, que teve de explicar para a família que aquela “gripezinha” tinha levado seu ente querido. Viveram em hospitais lotados, com pacientes entubados no centro cirúrgico e no pronto-socorro, sem conseguir atender ou transferir. Para esses, as lembranças da Covid-19 demorarão muito mais para desaparecer, se é que o farão um dia.
Mesmo que conscientemente não pensemos mais na pandemia ou falemos sobre ela, algumas coisas mudaram e provavelmente para sempre na nossa rotina. Vermos pessoas de máscara na rua não mais gera estranheza, mas algumas mudanças são mais sutis e perceptíveis apenas por nós, da área da saúde.
Tudo indica que os pacientes finalmente acordaram e estão muito mais cientes dos seus diretos. Se mostram muito mais exigentes e incisivos na escolha dos hospitais onde se internarão, algo incomum antes da pandemia, quando tinham uma preferência, mas não sendo possível, aceitavam os outros lugares indicados pelas operadoras.
Não é por outro motivo que os melhores hospitais da cidade, mesmo tendo passado por expansões recentes, estão invariavelmente lotados. Hoje, esses pacientes ou seus parentes nos ligam, dizendo que querem uma vaga e não arredarão pé até que ela apareça. Obviamente isso nos enche de orgulho, mas também nos preocupa. Não podemos trabalhar acima da nossa capacidade e algumas patologias não podem esperar. Esse fato novo está sendo discutido e traremos uma proposta de solução em breve.
Outra mudança muito significativa são os recordes de reclamações na ANS. Hoje, o cliente não hesita em denunciar as condutas questionáveis dos planos à Agência, órgão legítimo e especializado em investigar e, se necessário, punir más condutas dessas operadoras. Motivos para isso não faltam.
As negativas assistenciais de algumas são obscenas. Seja mudando na calada da noite quimioterápicos, sem a concordância dos médicos ou ciência dos pacientes, seja na negativa de terapias para crianças autistas, defendidas por suas mães como leoas implacáveis, seja negando exames, cirurgias ou tratamentos prescritos pelos médicos responsáveis por esses pacientes.
Basta uma simples consulta aos dados da ANS para ver que esses usuários não estão se sentindo protegidos e não deixarão barato e, através desse movimento, trarão o assunto para a luz, para ser discutido, lidado e solucionado por aqueles que pagam e exigem respeito.
Haikal Helou é presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)
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JORNAL OPÇÃO
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor é a nova presidente do Cremego
A médica pediátrica, que já integrava o corpo de conselheiros do Cremego, encabeça a diretoria eleita com 65% dos votos
Eleitos em agosto pelos médicos goianos com 56,90% dos votos válidos e empossados hoje, 1º de outubro, os novos conselheiros do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) elegeram, neste domingo, o presidente e diretores que estarão à frente da instituição na gestão 2023/2025. Para presidente, foi eleita a médica pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor.
A médica, que já integrava o corpo de conselheiros do Cremego, encabeça a diretoria eleita com 65% dos votos. A outra chapa que disputou a diretoria tinha na presidência Waldemar Naves do Amaral.
A nova presidente reiterou que sua gestão será pautada pela ética, união e respeito. A posse oficial dos novos conselheiros e diretores será na quinta-feira, 5 de outubro, na sede do Conselho.
Confira a nova diretoria do Cremego
Presidente: Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
1º Vice: Rafael Cardoso Martinez
2º Vice: Vagner Ruiz Gil
1º Secretário: Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
2º Secretário: Robson Paixão de Azevedo
1º Tesoureiro: Marcelo Fortunato Macioca
2º Tesoureiro: Adriano Jaime Consorte Loyola
Hoje, além da posse dos 40 titulares e suplentes eleitos, também foram empossados os dois conselheiros indicados pela Associação Médica de Goiás (AMG). Essa indicação faz parte das normas da definição do corpo de conselheiros do Conselhos Regionais de Medicina.
Confira a relação dos conselheiros empossados para a gestão 2023/2028
Adeusimar Alves da Silva Júnior
Adriano Jaime Consorte Loyola
André Luiz Passos Cardoso
Antônio Carlos de Oliveira e Ribeiro
Carlos Eduardo Cabral Fraga
Daianne Mendonça Limeira Roriz da Silveira
Donaldy Gustavo da Silva Sampaio
Elias Fouad Rabahi
Ferdinando Cesar Batista Ribeiro
Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
Fernando Pacéli Neves de Siqueira (AMG)
Haroldo Maciel Carneiro
Humberto Ramos Carneiro
Jairo Belém Soares Ribeiro Júnior
João Anastácio Dias
José Umberto Vaz de Siqueira
Larissa Roriz de Castro
Leonardo Emílio da Silva
Leonardo Mariano Reis
Loiane Moraes Ribeiro Victoy
Ludimila Queiroz Oliveira
Marcelo Fortunato Macioca
Murillo Mascarenhas Nascente
Newton Brenner da Rocha e Silva
Paula Pires de Souza
Paulo Gonçalves Júnior
Rafael Cardoso Martinez
Ricardo Borges da Silva
Robson Paixão de Azevedo
Rosicleia de Vlieger
Rui Gilberto Ferreira (AMG)
Ruy Rocha de Macedo
Rychard Arruda de Souza
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
Tarik Kassem Saidah
Thiago Maxwell Araújo Santos
Vagner Ruiz Gil
Valdenir Ribeiro
Valéria Granieri Oliveira Araújo
Wagner Miranda
Waldemar Naves do Amaral
Wilder Alves
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Ipasgo Saúde não cobra por mamografias realizadas em outubro
Isenção temporária de taxa de coparticipação faz parte da campanha Outubro Rosa. Em 2022, benefício levou 4.776 mulheres a realizarem o exame capaz de detectar câncer de mama
O Ipasgo Saúde não cobrará taxa de coparticipação para mamografias realizadas durante o mês de outubro. A ação, que visa facilitar o acesso das beneficiárias do plano de saúde a exames fundamentais para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, faz parte do Outubro Rosa, um movimento internacional de conscientização sobre a doença, que deve acometer 1.970 mulheres em Goiás somente este ano, segundo projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Em 2022, o benefício oferecido pelo Ipasgo Saúde levou 4.776 mulheres a realizarem o exame capaz de detectar nódulos mamários. A meta é conseguir um desempenho ainda melhor neste ano. “A prevenção do câncer de mama é uma prioridade para o Ipasgo Saúde. Sabemos que o diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento dessa doença. Ao isentar temporariamente a taxa de coparticipação em mamografias, estamos tornando mais acessível a realização desses procedimentos essenciais para a saúde das nossas beneficiárias”, avalia o presidente do Ipasgo Saúde, José Orlando Ribeiro Cardoso.
A isenção temporária da cobrança de coparticipação – porcentagem que incide sobre cada serviço utilizado, a exemplo de consultas e exames – alcança mulheres com mais de 40 anos, idade a partir da qual a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a realização anual de mamografia. Os exames podem ser feitos em qualquer clínica ou laboratório da rede credenciada ao sistema Ipasgo Saúde mediante agendamento prévio e apresentação de pedido feito por um médico.
Para isso, basta agendar consulta com um mastologista, especialidade médica que cuida das glândulas mamárias, ou outro profissional, por meio da central de teleatendimento do Ipasgo Saúde, pelo número 0800 62 1919, ou do aplicativo Ipasgo Fácil. O telefone também está disponível para informações e orientações sobre o benefício, que vigora entre os dias 1º e 31 de outubro.
Mamografia
A mamografia é um dos principais métodos de rastreamento para o câncer de mama. A realização regular desse exame é considerada essencial para a detecção precoce da doença porque ele é capaz de identificar alterações nas mamas antes mesmo que se tornem perceptíveis ao toque ou que causem sintomas. Isso possibilita o diagnóstico em estágios, quando as chances de tratamento bem-sucedido são muito maiores.
De acordo com o Inca, no estágio inicial as chances de cura do câncer de mama chegam a 95%. No entanto, esse percentual despenca para 40% no nível três, o mais avançado quando não há metástase. “A identificação do câncer em estágio inicial reduz as taxas de mortalidade, diminui traumas físicos e os custos do tratamento. Portanto, a mamografia é uma grande aliada na luta contra o câncer de mama. Ela é uma oportunidade de detecção precoce, que pode salvar vidas. Neste Outubro Rosa, incentivamos todas as beneficiárias do Ipasgo a agendarem mamografias e a cuidarem da saúde mamária”, acrescenta José Orlando.
Segundo tipo de tumor mais frequente em todo o mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 23% dos tumores malignos que acometem as pacientes. Por ano, o Brasil registra cerca de 60 mil novos casos, em média, 164 por dia. Só em 2021, o País registrou 18,2 mil vítimas. Desde que os dados começaram a ser computados, em 1996, foram 323,2 mil óbitos provocados pelo câncer de mama.
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O HOJE
Pais que não vacinarem filhos podem perder a guarda, diz especialista
Lançado pelo governo, Pacto Nacional pela Consciência Vacinal tem caráter pedagógico, mas, caso seja desrespeitado pelos pais, é possível interferência da justiça, diz especialista.
Advogada explica que conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), responsáveis que não vacinam crianças podem perder a guarda | Foto: Secretaria de Saúde
Alexandre Paes e Tathyane Melo
Goiás assinou, na última quarta-feira (27), o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. A proposta, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), quer sensibilizar a população sobre a importância da vacinação, conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI), com isso, prevenir doenças que foram controladas e erradicadas. A medida se fez necessária devido aos baixos índices de cobertura vacinal infantil no Brasil e em Goiás.
De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de vacinação tem apresentado uma redução em todo o território nacional. Até o momento, Goiás não conseguiu atingir uma cobertura vacinal superior a 75% para nenhuma das vacinas.
E a responsabilidade disso é, justamente, dos pais. Ao jornal O Hoje, a vice-presidente da comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás, Nathalya Aparecida de Brito, esclarece as implicações legais em relação à vacinação infantil em Goiás. Ela destaca que o governo estadual lançou o programa “Vacina Mais” para atingir crianças que não foram imunizadas. Quanto ao direito da criança e do adolescente à saúde pública, a vice-presidente destaca que a Constituição Federal garante esse direito, que deve ser implementado por meio de políticas públicas.
Ela ressalta a responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) em fornecer acesso à saúde, incluindo a vacinação. No caso específico de Goiás, a campanha “Imuniza Goiás” lançada pela Secretaria de Saúde do Estado, faz uma busca ativa para vacinar crianças que não receberam cobertura vacinal adequada em Goiás. Nathalya conta que a iniciativa já abrange 220 dos 246 municípios do estado e já apresenta resultados promissores, com 399 crianças cadastradas em poucos dias de ação. Um dos focos da campanha são as crianças com idades entre 0 e 2 anos, uma faixa etária considerada crítica para a imunização devido à importância das vacinas nesse estágio de desenvolvimento.
A especialista também menciona que houve uma queda na cobertura vacinal nos últimos anos, com nenhuma das vacinas atingindo 95% das crianças em 2022: “A intenção é aumentar significativamente os números de cobertura vacinal comparado com os números do ano passado, 2022, que teve uma queda”, finaliza.
A advogada Cristina Bastos Schlemper Vendruscolo lembrou que o artigo 227 dispõe que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, entre outros.
“O artigo 4º do ECA reforça este dever dos pais, quanto à efetivação dos direitos referentes à vida e à saúde. Automaticamente o direito à saúde garante à criança o direito de ser vacinada, e como ela não tem capacidade para tomar essa decisão por conta própria, esse dever cabe ao Poder Público, disponibilizando as vacinas, e aos pais em levá-las aos locais de vacinação”, destacou.
A especialista ressaltou que além da possível perda da guarda da criança, o artigo 249 do ECA prevê multa àqueles que descumprirem culposa ou dolosamente os deveres inerentes ao poder familiar. “Caso persistam em não vacinar, alguns juristas entendem que medidas mais drásticas podem ser tomadas, inclusive com a perda do poder familiar. Os pais são os garantidores, podem responder por omissão. Ou seja, quando se omitem, e essa omissão causar dano, respondem pelo dano como se tivessem agido. Caso fique constatado que a criança veio a óbito por não ter tomado a vacina, pode responder por homicídio”, lembra.
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No ranking de reclamações, Unimed pode sofrer punições como suspensão
Medida pode ser adotada caso plano não siga regras da Agência Nacional de Saúde
Um recente levantamento da Agência Nacional de Saúde (ANS) mostrou que a Unimed Goiânia está na lista entre as 15 operadoras de saúde com mais reclamações em todo o país. A estatística aponta que o plano obteve uma média de 236,3 reclamações de janeiro a agosto deste ano. Entre as empresas de mesmo porte, a Unimed Goiânia ocupa a 13ª posição.
O Índice Geral de Reclamação, criado pela ANS em 2018, é a medida que contabiliza as reclamações dos consumidores sobre as operadoras de saúde. Para medir a satisfação do usuário com o plano, o Índice leva em conta o número de clientes de cada empresa e as respectivas reclamações.
A lista da ANS conta com 20 operadoras e, dessas, oito posições são ocupadas pela Unimed nacional — que atende a cerca de 19 milhões de clientes em todo o Brasil. A Unimed Rio é a primeira colocada no ranking.
Uma das razões que explicam o motivo de as operadoras de saúde receberem tantas reclamações é justamente por causa do descumprimento das normas legais de regulamentação estabelecidas pela ANS frente aos planos, explica Carol Santos, advogada especialista em direito da saúde. “Quando eles não cumprem o que a lei diz, a tendência é a reclamação subir. As pessoas reclamam porque não estão sendo atendidas em relação aos seus direitos preconizados na lei”, diz.
Esses direitos dizem respeito, sobretudo, ao que é ofertado pelo plano de saúde. “São os direitos de eles [os clientes] serem internados no hospital, terem vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), terem suas cirurgias realizadas, acesso a medicamentos de alto custo. Tudo isso porque é direito do paciente ser atendido nas demandas em relação à saúde”, afirma Santos.
A advogada em Direito da Saúde, Carol Santos, durante entrevista ao jornal O Hoje, considera que o mais indicado é fazer as reclamações aos órgãos competentes — neste caso, a ANS. “A Agência pode, inclusive, suspender, ou seja, tirar do mercado um plano de saúde por conta dos altos índices de reclamações que não são resolvidas”, diz.
A especialista afirma que isso pode ser aplicado ao caso da Unimed Goiânia que, caso não atenda os clientes para sanar o volume alto de reclamações, poderá ter suspensas suas atividades. A advogada exemplifica comparando com o que ocorreu com o plano de saúde Santa Genoveva, fechado em 2015 pela ANS com alegação de problemas financeiros e administrativos.
Além disso, ela também destaca a importância do acompanhamento de um advogado especializado ao fazer reclamações na ANS. Segundo ela, nem sempre o beneficiário tem o conhecimento técnico necessário para fazer o pedido de acordo com aquilo que precisa para aquela ocasião.
A reportagem do jornal O Hoje mostrou em janeiro deste ano que, no âmbito das reclamações que a Unimed Goiânia recebeu, apenas em 2022, o Procon Estadual registrou 63 reclamações e o Procon Municipal, 11, totalizando 74. Por outro lado, as reclamações se intensificaram no Reclame Aqui, site que concentra centenas de declarações de descaso com a necessidade das pessoas que buscam ajuda.
No levantamento obtido pela reportagem com o Procon Estadual, à época, havia reclamações de falta de cobertura, negativa, cobrança indevida — inclusive sobre o valor de multa não constante no contrato —, recusa e até mau atendimento. O presidente do Procon Goiânia, Júnior Café, comentou na ocasião que reconhecia que havia muito mais reclamantes do que de fato estava registrado no órgão municipal. “Falta informação do segurado que às vezes prefere pagar do próprio bolso ou até procurar o Ministério Público”, explicou ele.
Em nota enviada na tarde desta sexta-feira (29) ao jornal O Hoje, a assessoria da Unimed Goiânia afirmou que “segue rigorosamente as regras e prazos definidos pela ANS para o atendimento de todos os beneficiários dos seus planos de saúde”. A nota segue dizendo que “todas as manifestações dos clientes são analisadas e tratadas, como parte do compromisso permanente com a melhoria dos serviços prestados”.
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GO NEWS
Neurocirurgiã goiana aborda a “Distonia na Infância” em palestra no XXXIV Congresso Brasileiro de Neurocirurgia.
Ana Maria Moura também palestrou no evento, abordando a “Distonia na Infância. (DVG)
Com cirurgias já realizadas pela neurocirurgiã em hospitais goianienses, os procedimentos já promoveram mais qualidade de vida.
A neurocirurgiã goiana Ana Maria Moura está na capital paulista, onde participa até amanhã, 1º de outubro, do XXXIV Congresso Brasileiro de Neurocirurgia. O evento, que começou na terça-feira, 26, reúne especialistas de todo o Brasil e de outros países para o debate de temas atuais da neurocirurgia. Além de participar como moderadora em palestras, Ana Maria Moura também palestrou no evento, abordando a “Distonia na Infância”, tema de sua especialização na França e foco do trabalho que vem desenvolvendo em Goiânia, desde que retornou à cidade após morar por vários anos em outros países e Estados.
Com cirurgias já realizadas em hospitais goianienses, a neurocirurgiã vem conseguindo proporcionar mais saúde, conforto e qualidade de vida a crianças afetadas pela distonia, um distúrbio neurológico que causa contrações musculares involuntárias, podendo comprometer todo o desenvolvimento e bem-estar dos pequenos pacientes.
Ana Maria Moura também tem trabalhado intensamente para conscientizar a população e profissionais de saúde sobre a importância do diagnóstico precoce da distonia e os tratamentos disponíveis. A palestra no congresso, aberto no Mês Internacional da Conscientização da Distonia, foi mais uma ação da médica com o objetivo de compartilhar informações que possam contribuir com o tratamento dos pacientes. Mais notícia no gonews365.com. (Da redação GON | Repórter: Rosane Rodrigues da Cunha)
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PORTAL G5
Hospital é avaliado como "precário" e interditado em Goiás
O Hospital Municipal de São João D´Aliança teve os atendimentos suspensos por dois dias até a assinatura de um TAC, nesta sexta-feira (29)
Sergio Falcetti
As fiscalizações detectaram a precariedade da unidade e a falta de condições de trabalho médico.
REDAÇÃO G5
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) interditou na quarta-feira (27) o Hospital Municipal de São João D´Aliança (355 km de Goiânia). A interdição ética total foi aprovada após um longo processo de fiscalização iniciado em 2012. A secretária de Saúde da cidade, Andreia Abbes, se encontrou com o presidente Fernando Pacéli Neves de Siqueira, nesta sexta-feira (29), quando um acordo possibilitou a retomada dos atendimentos.
Quando ocorre a interdição ética de uma unidade, os médicos que lá trabalham ficam proibidos de atender, até que os problemas sejam resolvidos. Neste caso, houve a elaboração e assinatura de um Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de Conduta (TAC) com a definição de prazos e ações para sanar as deficiências que levaram o Cremego a interditar o Hospital Municipal Santa Madalena.
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Segundo o Conselho, ao longo destes anos, o Cremego realizou oito vistorias e encaminhou três Termos de Notificação de Interdição dando prazos aos gestores para a solução dos problemas detectados. As fiscalizações detectaram a precariedade da unidade e a falta de condições de trabalho médico.
Com a assinatura do TAC e a comprovação de soluções de algumas pendências detectadas pela fiscalização, o hospital foi desinterditado e os médicos podem voltar a atuar. A secretária, na condição de representante legal do hospital, compromete-se a realizar as seguintes ações:
No prazo de 30 dias
Rescindir o contrato com médicos sem registro no Cremego ou com visto provisório vencido e providenciar a contratação de médicos com inscrição regular no Conselho – que é um requisito para o exercício da medicina no Estado.
Rescindir o contrato com empresas médicas sem registro no Cremego e contratar empresas regulares;
Descartar medicamentos fora do prazo de validade e ainda encontrados na unidade.
No prazo de 60 dias
Apresentar o certificado de regularidade de inscrição do hospital no Cremego;
Adquirir capacete para a administração de gases para assistência a recém-nascidos;
Adquirir os medicamentos em falta no carrinho de emergência na unidade de internação e na farmácia do hospital.
Além disso, a representante do hospital compromete-se a se manter acessível para o registro de intercorrências relacionadas a infrações ou descumprimento do TAC. O descumprimento do acordo firmado pode levar a uma nova interdição da unidade pelo Cremego.
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A REDAÇÃO
Saúde economiza mais de R$ 60 mi em licitações, aponta governo de Goiás
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou neste ano 112 licitações públicas para compra de medicamentos, insumos, equipamentos, entre outros. Como resultado do respaldo e competência da área técnica, foi possível economizar com os processos licitatórios mais de R$ 60 milhões, que podem ser utilizados para custear outras despesas e realizar investimentos. Os dados foram divulgados neste domingo (1º/10) pelo departamento de Gestão Integrada da pasta.
A economia aos cofres públicos ocorreu devido a diferença entre os valores iniciais dos pregões eletrônicos e os efetivamente licitados. No total, o montante das licitações era de R$ 547,55 milhões, mas com a atuação da área técnica em avaliar os melhores preços e qualidade, foi possível reduzir esse valor para R$ 487 milhões.
O secretário Sérgio Vencio comemorou a economia da pasta. “Os processos licitatórios são mecanismos legais para garantir que a administração pública, de forma transparente e imparcial, atinja seus objetivos e a área de licitação da SES é uma referência para o Estado. Esse alto volume de recursos economizados será essencial para viabilizar projetos importantes e de interesse público”, comenta.
O superintendente de Gestão Integrada da SES, Thalles Paulino de Ávila, explicou que os pregões da Secretaria representam cerca de 30% das licitações de todo o Estado. “Temos uma média anual de 300 licitações. É uma quantidade significativa, com um alto impacto financeiro. Por isso, essa economia é muito importante para a administração pública”, reforça.
O gestor comentou que toda a equipe da área de licitação é certificada e formada por servidores efetivos. “Isso é uma questão de zelo com o dinheiro público. Com essa economia o Estado poderá fazer investimentos em outras áreas importantes, como saúde, educação e segurança”, finaliza o superintendente.
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Assessoria de Comunicação
Confira o artigo do presidente da Ahpaceg publicado hoje, 30/09/23, no jornal O Popular
Tempo de despertar
É da natureza humana tentar bloquear lembranças difíceis e dolorosas. Vemos muito disso nos relacionamentos amorosos em que casais se separam porque a convivência deixou de ser saudável, depois de algum tempo separados, somente as boas lembranças aflorando, resolvem dar mais uma chance, para depois descobrirem o porquê tinham terminado. O problema surge quando esse mecanismo nos atrapalha a refletir sobre os fatos ocorridos e a aprender com eles.
Em pouco mais de um ano, em que a pandemia de Covid deixou de ser o assunto principal nos noticiários e rodas de conversa, percebemos relatos completamente díspares daqueles que viveram todo o drama que ceifou mais de 700 mil vidas no nosso País.
Para alguns poucos, não houve nada além de histeria pública. Para a vasta maioria, foi uma experiência real, dolorosa. Existe um terceiro grupo que além dos sentimentos e percepções da maioria, teve de lidar com a morte no dia a dia, precisou escolher quem ficaria no último leito do hospital, que teve de explicar para a família que aquela “gripezinha” tinha levado seu ente querido. Viveram em hospitais lotados, com pacientes entubados no centro cirúrgico e no pronto-socorro, sem conseguir atender ou transferir. Para esses, as lembranças da Covid-19 demorarão muito mais para desaparecer, se é que o farão um dia.
Mesmo que conscientemente não pensemos mais na pandemia ou falemos sobre ela, algumas coisas mudaram e provavelmente para sempre na nossa rotina. Vermos pessoas de máscara na rua não mais gera estranheza, mas algumas mudanças são mais sutis e perceptíveis apenas por nós, da área da saúde.
Tudo indica que os pacientes finalmente acordaram e estão muito mais cientes dos seus diretos. Se mostram muito mais exigentes e incisivos na escolha dos hospitais onde se internarão, algo incomum antes da pandemia, quando tinham uma preferência, mas não sendo possível, aceitavam os outros lugares indicados pelas operadoras.
Não é por outro motivo que os melhores hospitais da cidade, mesmo tendo passado por expansões recentes, estão invariavelmente lotados. Hoje, esses pacientes ou seus parentes nos ligam, dizendo que querem uma vaga e não arredarão pé até que ela apareça. Obviamente isso nos enche de orgulho, mas também nos preocupa. Não podemos trabalhar acima da nossa capacidade e algumas patologias não podem esperar. Esse fato novo está sendo discutido e traremos uma proposta de solução em breve.
Outra mudança muito significativa são os recordes de reclamações na ANS. Hoje, o cliente não hesita em denunciar as condutas questionáveis dos planos à Agência, órgão legítimo e especializado em investigar e, se necessário, punir más condutas dessas operadoras. Motivos para isso não faltam.
As negativas assistenciais de algumas são obscenas. Seja mudando na calada da noite quimioterápicos, sem a concordância dos médicos ou ciência dos pacientes, seja na negativa de terapias para crianças autistas, defendidas por suas mães como leoas implacáveis, seja negando exames, cirurgias ou tratamentos prescritos pelos médicos responsáveis por esses pacientes.
Basta uma simples consulta aos dados da ANS para ver que esses usuários não estão se sentindo protegidos e não deixarão barato e, através desse movimento, trarão o assunto para a luz, para ser discutido, lidado e solucionado por aqueles que pagam e exigem respeito.
Haikal Helou é presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Após assinatura de TAC, Cremego desinterdita Hospital Municipal de São João D´Aliança
Unimed Goiânia não paga piso de funcionários e culpa o sindicato
Marconi Perillo solicita ao TCE suspensão da construção de hospital oncológico pediátrico
Sede do Cremego é renomeada em homenagem ao Dr. Iliam Cardoso dos Santos
Goiânia inicia Campanha Nacional de Multivacinação
Transplante de órgãos cresce 11,6% no Brasil, diz Ministério da Saúde
Prefeito de Anápolis confirma volta de cirurgias cardíacas no Hospital Evangélico
JORNAL OPÇÃO
Após assinatura de TAC, Cremego desinterdita Hospital Municipal de São João D´Aliança
A interdição da unidade aconteceu após um longo processo de fiscalização iniciado ainda em 2012 e que detectou a precariedade da unidade e a falta de condições de trabalho médico e de uma assistência segura à população
O presidente do Cremego, Fernando Pacéli Neves de Siqueira, reuniu-se hoje, 29, pela manhã com a secretária Municipal de Saúde de São João D´Aliança, Andreia Abbes, para a elaboração e assinatura de um Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de Conduta (TAC) com a definição de prazos e ações para sanar as deficiências que levaram o Cremego a interditar totalmente o Hospital Municipal Santa Madalena, na quarta-feira, 27.
A interdição da unidade aconteceu após um longo processo de fiscalização iniciado ainda em 2012 e que detectou a precariedade da unidade e a falta de condições de trabalho médico e de uma assistência segura à população. Com a assinatura do TAC e a comprovação de soluções de algumas pendências detectadas pela fiscalização, o hospital foi desinterditado e os médicos podem voltar a atuar no local.
Por meio do TAC, a secretária, na condição de representante legal do hospital, compromete-se a realizar as seguintes ações:
No prazo de 30 dias:
Rescindir o contrato com médicos sem registro no Cremego ou com visto provisório vencido e providenciar a contratação de médicos com inscrição regular no Conselho – que é um requisito para o exercício da medicina no Estado.
Rescindir o contrato com empresas médicas sem registro no Cremego e contratar empresas regulares;
Descartar medicamentos fora do prazo de validade e ainda encontrados na unidade.
No prazo de 60 dias:
Apresentar o certificado de regularidade de inscrição do hospital no Cremego;
Adquirir capacete para a administração de gases para assistência a recém-nascidos;
Adquirir os medicamentos em falta no carrinho de emergência na unidade de internação e na farmácia do hospital.
Além disso, a representante do hospital compromete-se a se manter acessível para o registro de intercorrências relacionadas a infrações ou descumprimento do TAC. O descumprimento do acordo firmado pode levar a uma nova interdição da unidade pelo Cremego.
Saiba mais
A interdição ética total do Hospital Municipal Santa Madalena, de São João d’Aliança, foi aprovada pelo Cremego no dia 27 de setembro, após um longo processo de fiscalização iniciado em 2012. Ao longo destes anos, o Cremego realizou oito vistorias e encaminhou três Termos de Notificação de Interdição dando prazos aos gestores para a solução dos problemas detectados.
Recente vistoria, realizada em julho deste ano, constatou que a precariedade das condições de funcionamento do hospital persiste, comprometendo a segurança e a qualidade do trabalho dos médicos. Diante dessa situação e dos riscos ao atendimento à população, o Cremego aprovou a interdição ética total, vedando trabalho médico na unidade. Com o TAC, o hospital foi desinterditado.
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Unimed Goiânia não paga piso de funcionários e culpa o sindicato
"Muitos estão me enviando mensagem perguntando sobre o piso salarial e o porquê desta não readequação neste contracheque vigente. A empresa também está no aguardo do sindicato", disse a Unimed
Com a liberação do contra cheque dos funcionários, nesta sexta-feira, 29, enfermeiros e técnicos de enfermagem denunciaram ao Jornal Opção que a Unimed Goiânia não pagou o piso salarial estabelecido por lei. Além disso, a Cooperativa ainda culpou o sindicato pelo não pagamento. “Muitos estão me enviando mensagem perguntando sobre o piso salarial e o porquê desta não readequação neste contracheque vigente. A empresa também está no aguardo do sindicato”, disse a Unimed em mensagem enviada no grupo dos colaboradores.
O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás (SIEG) e o Sindicato dos Técnicos em Enfermagem do Estado de Goiás (Sienf GO), porém, tentaram e não conseguiram acordo com a Cooperativa. “Estão querendo se eximir das responsabilidades. Na decisão do STF diz que passados os 60 dias a contar de 12/07, se não tiver acordo com o sindicato, tem que pagar o piso. Portanto, a questão agora é única e exclusivamente com eles”, explicou Roberta Rios, presidente do SIEG.
No 10 de setembro, finalizou o prazo de 60 dias a contar da ata de julgamento do Piso Salarial, ocorrido no dia 12 de julho. Ou seja, para patrões e funcionários que não realizaram a negociação, passou a valer a partir de 11/9/23, o valor do Piso Salarial estabelecido na Lei 14.344. Os sindicatos não tem mais nenhuma participação nisso.
A reportagem também procurou o Sienf GO, mas não obteve retorno.
“No dia da reunião alegaram um déficit de 23 milhões, só que a conta não fecha, foi divulgado na Forbes lucros bilionários dos principais planos de saúde. A sede da Unimed Goiânia recentemente recebeu a ONA, ou seja era para estar tudo ok, inclusive, com seus “colaboradores”, denunciou uma enfermeira.
Ela informou que a enfermagem é o maior corpo de cooperados da empresa. Uma técnica de enfermagem da Unimed também procurou o Jornal Opção para denunciar que seu contra cheque líquido veio no valor de cerca de R$ 1.600, também sem o ajuste do piso. “Sou técnica de enfermagem, e realmente depois que não houve negociação com o sindicato, eles nunca mais tocaram no assunto. O mesmo acontece com os Enfermeiros, simplesmente não querem pagar, porque dinheiro tem”, disse a funcionária, que optou por não ser identificada.
Procurada novamente pela reportagem, a Unimed Goiânia ainda não se posicionou. O espaço segue aberto.
Mensagem da Unimed na íntegra
Muitos estão me enviando mensagem perguntando sobre o piso salarial e o porquê desta não readequação neste contracheque vigente. Pois bem, eu, como coordenação e também a supervisão, não temos nenhum parecer ainda da Cooperativa, pois, a empresa também está no aguardo do Sindicato em dar o devido retorno nestas propostas.
Como esta linha de comunicação do sindicato para com a empresa não ocorreu ainda, não teve como adotar nenhuma nova medida. Lei é Lei e esta será devidamente cumprida.
A Unimed está empenhada nestas questões, mas, tenham calma que tudo se ajeitará! Hoje não temos resposta! Não me importo também, aquele (a) me enviarem questionamentos no particular e estou aberta a ouvi-los. Somos um time e temos que nos fortalecer ainda mais nessa fase, porém, com um quesito a mais de sabedoria! Obrigada
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Marconi Perillo solicita ao TCE suspensão da construção de hospital oncológico pediátrico
Ex-governador pede anulação do contrato entre Estado e Fundação Pio XII para obras do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (CORA)
Marconi Perillo, ex-governador de Goiás e presidente estadual do PSDB, solicitou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apure se a obra do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás está dentro da normalidade. O Cora, como foi batizado o primeiro hospital público dedicado ao tratamento do câncer mantido pelo estado, foi lançada pelo atual governador Ronaldo Caiado (UB) em fevereiro de 2023. Marconi Perillo sugere a anulação do Termo de Colaboração firmado entre Governo e a Fundação Pio XII, implicando na suspensão da obra.
O Termo firmado entre o Governo de Goiás e a Fundação Pio XII está amparado na Lei 21.642/22, que autoriza o Estado a transferir recursos financeiros, por meio da Secretaria de Saúde, para a Fundação, destinados à implementação da unidade pública estadual de saúde, em Goiânia, com padrões semelhantes aos do Hospital de Amor de Barretos. A unidade será estruturada com 148 leitos de internação, centro cirúrgico, farmácia, centro de exames por imagem e de infusão quimioterápica, além de casa de apoio para acompanhantes. O investimento será R$ 424 milhões.
Segundo estudos da Fundação Pio XII, cerca de 8,5 mil goianos se deslocam anualmente para Barretos em busca de tratamento contra o câncer. A inauguração da primeira etapa do Cora – a ala pediátrica – está prevista para agosto do ano que vem. Ainda segundo a Fundação Pio XII, existem 14 mil casos novos de crianças com câncer no Brasil e só sete mil leitos para tratamento, fazendo da doença o principal motivo de óbitos na infância.
Em julho do ano passado, Marconi Perillo junto ao Ministério Público Federal (MPF) para impedir um repasse de R$ 14 milhões do Governo de Goiás para equipar o Hospital de Palmeiras de Goiás, sua terra natal. O prefeito da cidade, então aliado do ex-governador, Vando Vitor (PSDB) afirmou que a atitude de Marconi era “puro ciúme eleitoral”, e que prejudicava sobremaneira a população do município. O CORA é celebrado pelo governador Ronaldo Caiado como o maior projeto do seu governo.
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A REDAÇÃO
Sede do Cremego é renomeada em homenagem ao Dr. Iliam Cardoso dos Santos
A sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) recebeu uma nova identificação. O prédio da autarquia leva o nome de Edifício Dr. Iliam Cardoso dos Santos, uma homenagem ao ex-presidente que esteve à frente do Conselho de 2003 a 2007.
Uma cerimônia para marcar o novo nome foi realizada na noite da última quarta-feira (27). Durante o evento, o atual presidente, Fernando Pacéli Neves de Siqueira, destacou a dedicação do Dr. Iliam Cardoso. "Era um profissional de rara competência e que muito engrandeceu a Otorrinolaringologia de Goiás. De personalidade forte, mas de riso amigo, ele enfrentou vários desafios em sua gestão, mas sempre se baseando na ética".
Também prestigiaram o evento o conselheiro e diretor de Inovação do Sicoob Unicentro BR, José Umberto Vaz de Siqueira; o presidente da Academia Goiana de Medicina, José Reinaldo do Amaral; e o conselheiro de Administração da Unimed Goiânia, Diolindo dos Santos Freire.
"O Dr. Iliam tinha uma ética ilibada e vocês, familiares, devem estar muito orgulhosos por tudo o que ele fez pela medicina de Goiás", comentou Diolindo Freire à esposa, filhos e demais familiares do homenageado, que estavam presentes na cerimônia.
Um dos filhos, Rafael Cardoso, mencionou que é difícil expressar toda a felicidade e gratidão que a família sente pelo reconhecido dado a seu pai.
"Antes, já era difícil passar na frente desse prédio sem lembrar do meu pai. A partir de hoje, isso se tornou impossível. Eu sempre via o quanto ele prezava pela ética e acredito que esses valores, que também transmitiu para a família, é o maior legado que deixou".
O diretor de Fiscalização do Cremego, Erso Guimarães, lembrou que foi o Dr. Iliam que iniciou a ampliação do prédio do Cremego, inclusive com um espaço dedicado aos eventos, o que fez com que a sede se tornasse uma das melhores entre os CRMs. "Ele marcou a história também por sua competência empreendedora e vanguardista".
“É uma emoção ver que o nome dele irá continuar e que foi reconhecido não só como médico, mas como conselheiro e presidente do Conselho”, finalizou a esposa, Marisa Cardoso.
Nova denominação
Além da nomeação do edifício sede, os conselheiros do Cremego também aprovaram a nova denominação de auditórios e demais departamentos do Regional, batizados com os nomes de médicos que prestam e que prestaram relevantes serviços à medicina goiana. A nova nomenclatura será oficialmente entregue hoje, 28, em reunião da diretoria.
Confira quem são os homenageados:
– Auditório I – fica denominado “Auditório Dr. Salomão Rodrigues Filho”;
– Auditório II – fica denominado “Auditório Dr. Erso Guimarães”;
– Laboratório de Simulação Realística – fica denominado “Laboratório de Simulação Realística Dr. Ciro Ricardo Pires de Castro”;
– Departamento de Processos Éticos – fica denominado “Departamento de Processos Éticos Dr. Aldair Novato Silva”;
– Departamento de Sindicâncias e Processos Consultas – fica denominado “Departamento de Sindicâncias e Processos Consultas Dr. Carlos Alberto Ximenes”;
– Departamento de Fiscalização – fica denominado “Departamento de Fiscalização Dr. Lueiz Amorim Canêdo”;
– Departamento Financeiro – fica denominado “Departamento Financeiro Dr. Rômulo Sales de Andrade”.
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Goiânia inicia Campanha Nacional de Multivacinação
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), inicia, neste sábado (30/9), a Campanha Nacional de Multivacinação para atualizar o cartão de vacinas de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade (14 anos 11 meses e 29 dias).
A campanha que segue até o dia 14 de outubro tem como objetivo aumentar as coberturas vacinais para reduzir o risco da reintrodução e/ou disseminação de doenças imunopreveníveis no país. O Dia D será 7 de outubro.
Neste sábado, as 18 vacinas que fazem parte do Calendário Básico de Vacinação da criança e do adolescente, estarão disponíveis em 17 unidades de saúde, das 8h às 17h. As vacinas contra a covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação
Durante os dias de semana, no mesmo horário, a vacinação segue nas 76 salas de vacina. A exceção é a vacina BCG, que é administrada em dias alternados em 13 unidades referenciadas. A medida é adotada para evitar a perda de doses após abertura do frasco. Confira os locais no link: https://saude.goiania.go.gov.br/vacina-bcg/
Durante a campanha serão entregues aos pais ou responsáveis pela criança e adolescente o Certificado de Vacinação que, conforme a Lei nº 22.243 de 28 de agosto de 2023, passou a ser obrigatório no ato da matrícula dos alunos até 18 anos de idade da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, tanto das instituições de ensino públicas quanto privadas.
Para receber o imunizante, o público-alvo deverá apresentar o cartão de vacinas. Crianças devem comparecer aos locais de vacinação acompanhadas dos pais ou responsável.
Vacinas disponibilizadas
1. BCG (nas unidades referências)
2. Hepatite B
3. Pentavalente (DTP/Hib/Hep B)
4. Vacina Inativada Poliomielite (VIP)
5. Vacina Oral Poliomielite (VOP)
6. Vacina Rotavírus Humano (VRH)
7. Pneumocócica 10 valente
8.Meningocócica C (conjugada)
9. Febre amarela
10. Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
11. DTP (Tríplice Bacteriana)
12. Hepatite A
13. Difteria e tétano adulto (DT)
14. Meningocócica ACWY
15. HPV
16. dTpa
17. Influenza
18. Covid-19 (Monovalente, Bivalente, pediátrica e baby)
Locais de vacinação dia 30 de setembro:
Centro Municipal de Vacinação (CMV)
Ciams Urias Magalhães
Ciams Jardim América
Cais Deputado João Natal (Vila Nova)
Cais Cândida de Morais
CS Parque Industrial João Braz
CS São Francisco
USF Riviera
USF Jardim Caravelas
USF Recanto das Minas Gerais
USF Parque Santa Rita
USF Alto do Vale
USF Jardim Curitiba I
USF Buena Vista
USF Cerrado IV
USF São Judas
USF Guanabara 1
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AGÊNCIA ESTADO
Transplante de órgãos cresce 11,6% no Brasil, diz Ministério da Saúde
O número de transplantes de órgãos de janeiro a agosto de 2023 cresceu cerca de 11,6% em comparação com o mesmo período de 2022. Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quinta-feira, 28, mostram que ocorreram 5.914 transplantes nesse período de 2023 ante 5.300 em 2022.
Considerando o número total de transplantes realizados no País, que inclui procedimentos de córnea e medula, houve um aumento de 9,5% na quantidade de cirurgias de janeiro a agosto deste ano em comparação com 2022. De acordo com a pasta, foram 18.461 transplantes neste ano, acima dos 16.848 registrados no ano passado.
As estatísticas mostram ainda crescimento no número de doadores efetivos de órgãos. Até agosto de 2023, foram cerca de 2.435 pessoas, contra 2.310 no ano passado. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a quantidade de doadores efetivos no primeiro semestre deste ano em comparação com os anteriores foi a maior registrada nos últimos 10 anos. Hoje, o País tem 40.371 pessoas na fila por um órgão.
O Estado com maior número de doadores efetivos de órgãos no primeiro semestre deste ano foi o Paraná, com uma taxa de 42,5 doadores por milhão de pessoas. O índice fica bem acima da média registrada no Brasil: 19. Dois Estados registraram taxa 0 de doadores efetivos: Amapá e Roraima.
"Estamos trabalhando no Ministério da Saúde para um cuidado integrado para evitar tanto quanto possível que as pessoas precisem da doação de um órgão. Isso passa pela atenção primária, passa por todos os cuidados no momento certo. Sabemos que, em muitos casos, não é possível outro caminho que não seja o transplante, mas eu queria colocar aqui o nosso compromisso com uma visão integral de saúde", disse a ministra.
"Temos também um grande desafio, hoje, que é o envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas." O Ministério da Saúde também aumentou o número de estabelecimentos habilitados a realizar transplantes no país.
A autorização de serviços desse tipo mais do que dobrou, passando de 31 no ano passado para 64 em 2023. Atualmente, o Brasil tem um total de 1.198 serviços credenciados. O tema ganhou força nos últimos meses, após o caso do apresentador Fausto Silva, o Faustão, que entrou na fila de transplantes e foi contemplado com um coração no fim de agosto.
No Brasil, a fila é única, independentemente se o paciente faz tratamento na rede pública ou privada. Faustão gravou um vídeo para o Ministério da Saúde para incentivar a doação de órgãos. "Estou aqui para mais uma vez para agradecer o empenho de tanta gente nessa corrente para transformar o Brasil no primeiro doador de órgãos do todo mundo", diz Faustão no vídeo. "Lembrando sempre: cada pessoa pode dar vida a mais oito pessoas. São oito órgãos que podem ser doados."
O órgão com maior número de transplantes realizados neste ano é o rim (5.846), seguido do fígado (2.302), coração (412), pâncreas (120) e pulmão (74).
Para selecionar quem receberá o órgão doado, o Sistema Único de Saúde (SUS) leva em consideração diversos aspectos como o grau de gravidade da situação, compatibilidade, peso, altura, entre outros pontos. A ordem em que a pessoa entrou na fila é considerada como critério de desempate.
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O HOJE
Prefeito de Anápolis confirma volta de cirurgias cardíacas no Hospital Evangélico
A iniciativa foi desencadeada após uma intervenção do vereador José Fernandes (MDB)
Em uma decisão anunciada nesta quinta-feira (28/9), durante a audiência de prestação de contas do segundo quadrimestre de 2023, o prefeito de Anápolis Roberto Naves (Republicanos), revelou que finalizou um acordo crucial para a retomada das cirurgias cardíacas via Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Evangélico Goiano (HEG).
Naves destacou que o governo estadual fornecerá um complemento financeiro para viabilizar a retomada dos procedimentos, incluindo cirurgias cardíacas, cateterismos e questões valvares.
A iniciativa foi desencadeada após uma intervenção do vereador José Fernandes (MDB), que apelou por um diálogo construtivo entre o poder público e o renomado cardiologista Walter Vosgrau.
O prefeito compartilhou que, após uma conversa com o diretor técnico do HEG, Bruno Melo Lucena, e a secretária de Saúde, Elinner Rosa, o acordo foi finalmente selado durante a noite desta quinta-feira (29/8).
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Assessoria de Comunicação
Novas normas de publicidade médica entram em vigor em março de 2024
Escrito por AdministradorRecentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou as novas normas que regem a publicidade médica.
Algumas permissões chamaram a atenção, como postar fotos de antes e depois (com conteúdos educativos e normas definidas) e divulgar preços de consultas.
Todavia, há um detalhe: essas condutas ainda não podem ser aplicadas! A Resolução CFM nº 2.336/2023 (CLIQUE AQUI E CONFIRA) foi publicada no Diário Oficial da União, mas entra em vigor apenas em março de 2024.
E atenção: mesmo com as novas normas, o sigilo médico deve ser sempre respeitado!
Compartilhe este post com os seus colegas médicos para que eles não realizem ações que ainda são consideradas proibidas.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Home Care cresce 15% e expande parceria com operadoras de saúde nas regiões Sudeste e Sul
Piso da enfermagem: prefeituras podem ser responsabilizadas se não cumprirem prazo
Em Goiás, quase 80 mil pessoas esperam por cirurgias eletivas
Rogério Cruz entrega primeira sede própria do Samu de Goiânia
Goiás ganha programa para ampliar imunização entre menores de dois anos
"Contribuirá com vacinação”, diz Daniel Vilela sobre regionalização da saúde
Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas
Medicamento revolucionário para o tratamento de Diabetes tipo 2 é aprovado pela Anvisa
8 em cada 10 farmácias no Brasil pertencem a pequenos e médios empresários; entenda
Cresce busca por consultas, vacinas e exames rápidos em farmácias do Brasil, segundo pesquisa Clinicarx
Governador participa da inauguração da sede do Conselho Federal de Medicina
UNIVERSO DO SEGURO
Home Care cresce 15% e expande parceria com operadoras de saúde nas regiões Sudeste e Sul
No Sudeste, as unidades Guarujá (SP) e Rio de Janeiro/Zona Sul (RJ) e Barra da Tijuca e Varginha (MG); no Sul, Cascavel (PR), Caxias do Sul (RS) e Porto Alegre (RS)
A ACG Home Care, empresa especializada em atendimento de saúde domiciliar com sede em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, anuncia novas parcerias com operadoras de planos de saúde nas regiões Sudeste e Sul do Brasil e crescimento de 15% em atendimento domiciliar no primeiro semestre de 2023, em sua Rede de Franquias. Até o final do ano, a previsão é abrir unidades no Norte e Nordeste do país.
Em agosto, a operadora Life Empresarial fechou contrato com a unidade localizada em São Paulo. Já unidade do Rio de Janeiro iniciou parceria com a Caixa Saúde e em Minas Gerais, a parceria com a Unimed Varginha e o SPA Saúde ocorreu nesse ano.
Também no Sul, a Franquia da ACG de Cascavel, no Paraná, iniciou o atendimento dos beneficiários da Judicemed esse mês e mantém contrato com os Planos Unimed das regiões Costa Oeste, Foz do Iguaçu e Vale do Piquirí. A unidade Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, fez parceria com o Ipasem-Novo Hamburgo, no primeiro semestre desse ano. Em Porto Alegre, fortaleceu a parceria com a Cassi, Cabergs, Unimed Central do Rio Grande do Sul e IPE Saúde.
"A atenção domiciliar é um serviço que tem crescido no país e a tendência é continuar em expansão nos próximos anos, de cerca de 30% no total do grupo", afirma Alexandre Pires, CEO e fundador da ACG Home Care. Esse serviço é destinado a pacientes estáveis de baixa, média e alta complexidade, com cuidados assistenciais e tratamentos clínicos no conforto do lar. "É um serviço que exige menos tempo dentro de hospitais, mais qualidade de vida e uma melhor recuperação do paciente próximo à família", complementa Pires.
O diretor da ACG ressalta que o atendimento domiciliar é uma excelente alternativa tanto para os pacientes quanto para as operadoras de plano de saúde, já que promove aumento na qualidade de vida dos usuários e reduz os custos com hospitalização. A unidade matriz da empresa, em Porto Alegre, tem mantido crescimento exponencial de suas atividades desde 2020, mesmo em meio a pandemia, o que aumentou a demanda do setor em até 50%, dizem as sócias da unidade Cristiane Marrone e Mariah Rosa Pires.
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PORTAL BRASIL 61
Piso da enfermagem: prefeituras podem ser responsabilizadas se não cumprirem prazo
Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras começaram a receber - em agosto e setembro - o complemento salarial referente ao valor do piso da enfermagem, retroativo ao mês de maio. Até o fim de 2023, serão pagas nove parcelas, incluindo o 13º salário aos profissionais que atuam na área no governo federal e nas esferas estaduais, municipais e do Distrito Federal.
O assunto se arrastou desde o ano passado e só foi decidido depois de muito debate no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF), contando com a participação de entidades que atuam em defesa dos profissionais da enfermagem, além de membros do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e de prefeitos e representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Nesta reportagem, o Brasil 61 traz a análise do especialista Phelippe Toledo, professor de Direito Tributário do Ibmec Brasilia, e também mostra o posicionamento do Cofen, através da opinião de Daniel Menezes, conselheiro do órgão.
O professor Toledo alerta os gestores municipais de que o valor do piso é o valor da remuneração bruta, sendo, portanto, sujeito ao Imposto de Renda (IR) e à contribuição social. "Quando for pagar a diferença, os municípios devem efetuar a retenção da contribuição social e do IR, de acordo com a tabela progressiva do Imposto de Renda, que contempla alíquotas de 0%, que é a faixa de isenção, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%", observa.
Risco às prefeituras
O tributarista observa que os gestores municipais correm o risco de serem responsabilizados, caso não prestem atenção sobre um dado relevante: "Com o aumento do piso, os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, que estavam numa determinada faixa, podem passar para uma faixa superior, que tem uma retenção maior do que tinha anteriormente", informa Phelippe Toledo.
"Em abril de 2024, esses profissionais terão que declarar os valores recebidos em suas respectivas declarações de Imposto de Renda, a chamada declaração de ajuste anual. É importante que os municípios façam a retenção, sob pena de responsabilização tributária", avisa o professor.
Recomendação da CNM
As orientações do professor de Direito Tributário do Ibmec Brasília vêm ao encontro da recente recomendação da CNM em relação ao assunto. A entidade lembra que já foi definido pelo STF que o conceito de piso da enfermagem "é a remuneração e não o vencimento". Portanto, de acordo com a CNM, as verbas fixas decorrentes do repasse em seus valores brutos comporão a remuneração do servidor - e, por isso, devem sofrer as retenções, resultando em um valor líquido a receber pelo servidor menor que o piso estipulado em norma.
"A CNM recomenda que esta orientação da Corte seja informada aos servidores beneficiados pela complementação, com o objetivo de reduzir possíveis frustrações dos profissionais e problemas na interpretação da norma", divulgou a Confederação.
"Cumpra-se a Lei"
Já o conselheiro do Cofen, Daniel Menezes, declarou que a posição do órgão é de que cabe agora um esforço do gestor municipal para que agilize o pagamento. "Os repasses estão garantidos pelo governo federal,a contar a partir de maio", observa.
"A gente espera que os prefeitos e os secretários municipais de saúde façam a tramitação dessas informações de forma rápida e adequada, para que o que está estabelecido em lei seja cumprido", afirmou o representante do Cofen. Menezes acrescentou que "não há outra alternativa a não ser cumprir o que está determinado pela lei porque, como a gente defende, a emenda 127 criou o fundo e o governo federal está disponibilizando o repasse dos recursos".
"Dinheiro repassado"
De acordo com Menezes, "já foi estabelecida a fonte de custeio para o complemento salarial, em relação à diferença necessária para alcançar o valor do salário aprovado pelo piso através da lei 14.434: "A emenda constitucional 127 criou o fundo, o governo federal esse ano já disponibilizou os recursos no orçamento da União e o Ministério da Saúde já está fazendo os repasses desses valores", afirma.
"Tem havido algumas divergências, em relação ao cadastramento desse segmento entre município e Ministério da Saúde, mas está tendo todo um esforço para que todas as distorções e inconsistências apresentadas no sistema possam ser corrigidas", adiantou. "O Ministério da Saúde vem abrindo prazos para que os municípios façam essas adequações e recebam os valores", concluiu o representante do Cofen.
Histórico
Há um ano, em agosto de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.434/2022, que instituiu o piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. Em abril deste ano, o Congresso Nacional aprovou crédito especial de R$ 7,3 bilhões no orçamento federal para o pagamento.
No último dia 21 de agosto, o Ministério da Saúde fez o primeiro repasse adicional aos estados e municípios do piso nacional da enfermagem. Até o fim de 2023, serão pagas nove parcelas, incluindo o 13º salário.
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TV ANHANGUERA
Em Goiás, quase 80 mil pessoas esperam por cirurgias eletivas
https://globoplay.globo.com/v/11981791/
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A REDAÇÃO
Rogério Cruz entrega primeira sede própria do Samu de Goiânia
Goiânia- O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, entregou a sede própria do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia na tarde desta quarta-feira (27/9). O prédio está localizado na Avenida Iguaçu com Rua Cruz Alta, no Jardim Novo Mundo. O espaço, onde já funcionou um Juizado Especial Cível, possui 290 metros quadrados de área construída e passou por ampla reforma.
“Estamos entregando a sede própria do Samu não somente aos servidores, mas para toda a população de Goiânia. Parabenizo e me alegro ao ver a dedicação daqueles que trabalham diariamente para socorrer e resgatar vidas. A vocês, médicos, enfermeiros, motoristas e profissionais de todas as outras áreas do Samu, minha gratidão pelos serviços prestados”, destacou o prefeito Rogério.
O Samu Goiânia foi implantado em 2 de julho de 2004. Quase 20 anos depois, a sede própria é inaugurada para unificar os setores administrativos, farmácia, almoxarifado e a central reguladora, departamento que recebe as ocorrências do Samu, que antes ficavam em quatro locais diferentes.
O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, destacou a importância do Samu para salvamento, resgate e suporte de vida. “É uma importante instituição que atende não só Goiânia, mas toda a região metropolitana. Um serviço como esse precisa de uma sede própria, adequada, que dê dignidade e condições de trabalho aos servidores”, afirmou, ao contar que, ao receber a demanda para sede própria do Samu, o prefeito determinou prontamente uma avaliação de prédios de posse da Prefeitura.
“O Samu recebe uma atenção especial nesta gestão. Já foram entregues novas ambulâncias e o serviço de motolância será retomado em breve”, informou o secretário. “O prefeito Rogério mudou a cara da Saúde de Goiânia, com mais infraestrutura, serviços, o Programa Saúde Mais Perto de Você, graças ao olhar que ele tem pela saúde das pessoas”, ressaltou.
Gratidão
Moradora do Jardim Novo Mundo, Cristina Peclat recentemente foi socorrida pelo Samu e fez questão de agradecer pessoalmente. “Quero agradecer ao prefeito e aos servidores do Samu por tudo que fizeram por mim. Eu não esqueci e nunca vou esquecer dos atendimentos prestados para salvar a minha vida”, relembrou, emocionada.
A coordenadora do Samu, Wilma Nogueira, também agradeceu ao prefeito Rogério pelo compromisso feito com os servidores que aguardavam pela sede própria desde a implantação do serviço. “Estamos há 19 anos lutando por uma sede própria. Durante todo esse tempo, nenhum prefeito olhou para o Samu como o prefeito Rogério, junto ao secretário Durval Pedroso. Tenho o maior respeito, pois estou vendo tudo o que o prefeito está fazendo por Goiânia”, relatou.
Na sede também vai funcionar uma base com duas viaturas, sendo uma Unidade de Suporte Básico (USB) e uma Unidade de Suporte Avançado (USA), que é uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel. Para manter a agilidade nos atendimentos à população, a Prefeitura mantém as outras viaturas em sete locais estratégicos de Goiânia. Atualmente, o Samu Goiânia conta com 17 viaturas, sendo 4 USA e 13 USB.
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Goiás ganha programa para ampliar imunização entre menores de dois anos
O governador Ronaldo Caiado lançou nesta quarta-feira (27/9) o Plano Estadual de Recuperação das Altas Cobertura Vacinais, batizado de “Vacina Mais, Goiás”. O documento, apresentado ao público no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, estabelece uma série de atividades voltadas para a melhoria dos índices de imunização no estado. A iniciativa é uma das ações implementadas após a adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, projeto iniciado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Na ocasião, Caiado parabenizou a iniciativa do CNMP na luta pela imunização da população. “Temos que avançar nessa conscientização. Muitos não lembram hoje da gravidade de inúmeras sequelas”, asseverou. “Para diversas doenças há vacinas, são preventivas e servem para dar tranquilidade às crianças, jovens e adultos que terão uma vida saúdável. Não temos espaço para achismo, só temos espaço para ciência”, acrescentou.
O pacto do CNMP tem como objetivo informar a população sobre a importância da imunização para a prevenção de doenças controladas ou erradicadas, por meio de metas para a retomada de índices seguros de cobertura vacinal. “O governador [Caiado] dá uma demonstração importante porque é um dos primeiros a nos chamar de volta para dizer: ‘Vamos desenvolver uma série de ações para melhorar a cobertura’. O Vacina Mais, Goiás é uma política de Estado para melhoria dos índices”, ressaltou o conselheiro do CNMP, o juiz Jayme de Oliveira.
O Plano estabelece seis objetivos principais: atingir o percentual de cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde para crianças menores de 2 anos e para a população de 9 a 14 anos; combater informações falsas e desinformação sobre o tema; melhorar a segurança nos processos de imunização; estimular a vacinação e o registro correto; incentivar os municípios a facilitar o acesso da população às vacinas e fortalecer as ações intersetoriais com ênfase na imunização.
“Esse plano foi construído por várias mãos e a ideia é ter atividades programadas até o final do ano”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flúvia Amorim. O foco maior será no público infantil. “Temos uma preocupação maior em relação às crianças porque essa cobertura vacinal é o que vai garantir a proteção para a vida adulta”, completou.
“Todos nós temos que acreditar na ciência. Defender a vacinação é uma responsabilidade de vida de todos nós. É um esforço coletivo”, afirmou o vice-governador Daniel Vilela. “Com informação e conhecimento por parte das famílias vamos obter resultados positivos em pouco tempo”, ponderou o procurador-geral de Justiça, Cyro Terra Peres. “É obrigação da UFG aderir esse pacto. Não aderimos por educação, mas pela responsabilidade e certeza de que que isso é fundamental para que tenhamos um sistema de saúde e uma qualidade de vida para toda as pessoas”, frisou a reitora da instituição, Angelita Pereira de Lima
O Pacto também foi assinado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Saneago, Equatorial Energia Goiás, Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Tribunais de Contas do Estado (TCE) e Municípios (TCM), entre outros.
Queda nacional
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal registra queda em todo o país. Neste ano, Goiás ainda não alcançou cobertura superior a 75% para nenhum dos imunizantes que constam no Plano Nacional de Imunização (PNI). Sendo elas: BCG (71,5%); rotavírus humano (66,9%); meningocócica C (67,55%); pentavalente (67,45%); pneumocócica (70,3%); poliomielite (68,1%); febre amarela (61%); hepatite A (63%) e tríplice viral D1 (72%).
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"Contribuirá com vacinação”, diz Daniel Vilela sobre regionalização da saúde
O vice-governador Daniel Vilela afirmou que a regionalização da saúde em Goiás deve garantir o sucesso de ações encampadas pelo Governo do Estado que buscam conscientizar os goianos da importância da vacinação. Ele participou, nesta quarta-feira (27/9), dos lançamentos do Pacto Nacional pela Consciência Vacinal e do Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais, ambos realizados no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.
Desde o início de 2019, o número de unidades públicas passou de 16 para 30, incluindo seis policlínicas e sete novos hospitais. O número de leitos também saltou de 1,6 mil para 3,5 mil. Além disso, o Governo do Estado destinou R$ 2 bilhões aos 246 municípios goianos em contrapartidas para programas e serviços de saúde.
Segundo o vice-governador, toda esta estrutura, que agora não fica mais centralizada na capital, permitirá com que Goiás retome as altas coberturas vacinais preconizadas pelo Ministério da Saúde. “É imprescindível que nós façamos este esforço coletivo para chamar a atenção da sociedade. E para que o nosso país volte a ser referência na imunização das nossas crianças”, enfatizou.
“A regionalização da saúde contribuirá com a vacinação e permitirá que Goiás tenha os resultados mais exitosos possíveis na área”, disse Daniel Vilela.
Testemunho
Daniel também rememorou a morte do pai, o ex-governador e ex-prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, vítima de complicações da Covid-19, em 13 de janeiro de 2021. Uma semana depois, teve início a vacinação contra a doença no Brasil.
“Também perdi duas tias que partiram antes dele por conta da Covid-19. Nenhum dos três teve a chance de se vacinar. Então eu posso dizer da importância da vacina para as famílias brasileiras. Eu estou com todas as minhas vacinas em dia, e tomarei quantas mais forem preciso com alegria e felicidade”, ressaltou.
Saiba mais
O Pacto Nacional pela Consciência Vacinal é uma iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e tem como objetivo conscientizar a população acerca da importância da vacinação prevista no Plano Nacional de Imunização para a prevenção de doenças controladas ou erradicadas, a exemplo da poliomielite (paralisia infantil).
Já o Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais (Vacina Mais, Goiás), é um conjunto de ações – como o combate a informações falsas - que serão promovidas pela SES com o objetivo de contribuir com a retomada das coberturas vacinais.
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JORNAL FOLHA DO NORDESTE
Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas
Headhunter David Braga falar sobre os impactos da síndrome, considerada fenômeno ocupacional e problema grave da sociedade contemporânea pela OMS, na produtividade e na saúde mental do trabalhador
Estamos sendo atropelados literalmente pela falta de tempo e excesso de afazeres cotidianos a agenda está repleta de compromissos sociais, profissionais e domésticos. É preciso lidar ainda com as mudanças do mercado de trabalho, novas tendências, trabalhar nossas competências e conhecimentos e aplicar as novas tecnologias às nossas atividades. Em meio à este cenário, se faz necessária maestria para lidar com tantas demandas ao mesmo tempo, independentemente da posição que ocupamos na carreira e a dica vale do estagiário ao presidente, contratados no modelo CLT, pessoa jurídica, estatutário ou qualquer outro.
Equilibrando inúmeros pratinhos diários além da capacidade pessoal, muitas pessoas têm adoecido, e temem ser substituídas, perder o emprego, se tornar obsoletas e não conseguir se recolocar. Nessa intensa vida, muitos profissionais ainda precisam aprimorar novas competências e habilidades, as tão faladas soft skills. A pressão sobre o trabalhador é constante e muitos têm arrefecido, não estão dando conta, diz o headhunter e CEO da Prime Talent Executive Search, David Braga.
Faz pouco mais de dois anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Síndrome de Burnout como fenômeno ocupacional, um problema grave da sociedade contemporânea. Essa interpretação legitima as experiências que muita gente sofre ou já sofreu com esse tipo de esgotamento, ocasionado pelo estresse excessivo e prolongado que prejudica a saúde e que se não for resolvido, abre novos caminhos para outras doenças, como a depressão, por exemplo, perdendo não apenas as empresas, mas também os colaboradores, enfatiza Braga.
Segundo o headhunter, os principais sinais de que algo não vai bem com a pessoa é a perda de entusiasmo e brilho nos olhos pelos afazeres profissionais, apatia, exaustão emocional, baixo sentimento de realização, sonolência, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia e dores musculares. Esses são alguns dos inúmeros reflexos ocasionados pelo burnout. E vários são os motivos para você ter um: lideranças abusivas, longas jornadas de trabalho, metas intangíveis, falta de clareza sobre os objetivos de sua posição e do plano estratégico, e até mesmo isolamento e falta de integração entre os integrantes da equipe. Tudo isso joga luz sobre os reflexos da estafa mental na saúde das pessoas, alerta.
De acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo, o que é muito preocupante, porque a ansiedade impacta negativamente todos os aspectos da vida. Se o seu trabalho é sinônimo de estresse, talvez seja a hora de rever sua rotina.
Estilo de vida - Para David Braga, na tentativa de aprender a controlar a ansiedade e o nervosismo, tudo parece valer a pena: leitura, meditação, técnicas de respiração e até remédio para essa finalidade, com a devida orientação médica. Deve-se lembrar que a saúde mental é tão importante quanto a física e mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir e tratar a Síndrome de Burnout. É importante praticar exercícios físicos, se alimentar bem e curtir momentos de lazer. E não se esqueça que o ócio também recarrega as baterias, indica.
Segundo o headhunter, a questão da sobrecarga na rotina profissional é um convite à reflexão por parte das lideranças, afinal, até que ponto as cobranças excessivas são saudáveis ou, de fato, promovem resultados? Com o avanço das tecnologias aplicadas de forma exponencial, recebemos a todo momento, uma enxurrada de informações, de inúmeras fontes, e estamos sempre conectados, por meio de smartphones, computadores ou tablets, nos sendo cobradas respostas ágeis a todo momento. É essencial e prudente analisar em que ritmo estamos, para não adoecermos mentalmente e fisicamente e, com isso, impactar diretamente nossa produtividade, analisa.
Se por um lado as organizações precisam instaurar um clima mais harmônico e propício para um trabalho mais humanizado e com valorização da saúde mental das pessoas, cabe a cada um buscar o autoconhecimento, fortalecer suas competências e habilidades, assumir seu protagonismo e promover as mudanças necessárias para não querer carregar o mundo nas costas.
Tudo para ontem exige equilíbrio - É fundamental tomar cuidado para não criar ou manter a cultura do tudo para ontem, do emergencial o tempo inteiro, uma vez que esse tipo de ambiente gera estresse, fica tóxico, adoece as pessoas, assim como cria o sentimento de incompetência ou de incapacidade. Preservar o equilíbrio é primordial para que a empresa não ofereça uma zona de conforto muito ampla, tampouco um clima de pânico aos seus colaboradores, acrescenta o headhunter.
Para Braga, ao incorporar questões de ESG - sigla do inglês que faz alusão às temáticas de governança, social e meio ambiente - em sua estrutura, as empresas têm buscado inserir temáticas como felicidade no trabalho, equilíbrio, propósito, legado e saúde mental. Esses temas devem estar cada vez mais na pauta das áreas de comunicação e recursos humanos das companhias, afinal, o bem-estar dos colaboradores está diretamente ligado à perenidade e desempenho da empresa.
Não à toa, a temática tem sido uma preocupação dos Conselhos de Administração na prática de governança corporativa. Como sabemos, o termo workaholic - aquele que trabalha em excesso - tem caído em desuso. Atualmente, a busca por equilíbrio é muito valorizada e as organizações que querem ter um diferencial estratégico, precisam refletir sobre as boas práticas de gestão de pessoas e políticas de qualidade de vida para toda a sua estrutura, completa.
David Braga é CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos, presente em 30 países pela Agilium Group; é conselheiro de Administração e professor convidado pela Fundação Dom Cabral; além de conselheiro da ABRH MG, ACMinas e ChildFund Brasil. Instagrams: @davidbraga | @prime.talent
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DIÁRIO DE PETRÓPOLIS
Medicamento revolucionário para o tratamento de Diabetes tipo 2 é aprovado pela Anvisa
Na última segunda-feira (25), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu a aprovação para o uso de um medicamento inovador no tratamento do diabetes tipo 2. A Tirzepatida, comercializada sob o nome de Mounjaro®, se destaca por sua abordagem dupla no controle da doença, prometendo revolucionar a maneira como os pacientes com diabetes tipo 2 gerenciam sua condição.
A Dra. Gisele Hart Ziehe, médica Mestre em Endocrinologia e professora de Clínica Médica, Preceptora de Residência Médica da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), explicou que "a diferença do diabetes tipo 2, para os outros tipos é que nos outros você encontra ou autodestruição de células beta pancreáticas, ou alterações genéticas. O diabetes tipo 2 é mais caracterizado por um quadro de resistência ou intolerância à ação da insulina. Ele também é muito vinculado à obesidade e síndrome metabólica", disse.
De acordo com a endocrinologista, "a Tirzepatida é um incretinomimético que é uma das classes de medicamentos que aproveitam hormônios regulados pelo intestino e que produzem a redução do açúcar. Só que a diferença dela para os outros incretinomiméticos é que ela age duplamente, usando dois hormônios, o GIP e GLP-1 ao mesmo tempo, o que é uma revolução para nós. Antes só tínhamos aqueles medicamentos que manuseiam o GLP-1", afirma.
Ainda segundo Gisele, em estudos, a Tirzepatida demonstrou uma redução significativa na hemoglobina glicada de 2,5%, superando os resultados alcançados pelos medicamentos anteriores, que apresentavam uma redução de 1,8%. Ela destacou que "esse resultado é revolucionário, pois a melhor medicação que a gente tinha até agora em termos de redução da hemoglobina, apresentava 1,8%. Outro benefício é a redução de peso. O diabético tipo 2 vem em conjunto com uma mudança de hábitos de vida, melhora da qualidade de alimentos e atividade física. Então, o Mounjaro® vem como uma associação para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, controlando não só a glicemia, mas o peso", acrescenta.
O medicamento Mounjaro® é administrado por meio de canetas de aplicação subcutânea, com três apresentações diferentes: 5, 10 e 15 mg. Gisele explicou que "a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que fragmenta a glicose e precisa entrar em músculos e células para produção de energia. A Tirzepatida vai fazer com que essa glicose entre de maneira mais fácil, pelo incremento da produção da insulina e pela ação direta no intestino", informa.
A médica também enfatizou a importância do controle adequado do diabetes tipo 2, uma doença crônica que exige disciplina e autocuidado constantes por parte dos pacientes. "Aquele que é mal controlado pode ter sérios riscos como amputação, cegueira, doença renal e obesidade, então essas medicações que tratam diabetes e trazem uma perda de peso melhoram muito a qualidade de vida desses pacientes".
Contraindicações
A associação aos demais cuidados, como medir a glicemia antes da prática de atividade física e tomar cuidado para não associar outras medicações, é fundamental, alertou a médica. "A gente tem que chamar atenção para outra questão, que é a vulgarização do remédio. Pacientes com risco, que apresentem nódulos tireoidianos, a gente tem que examinar, tem que fazer ultrassom, porque o medicamento é absolutamente contraindicado para pacientes que podem ter carcinoma medular de tireoide. Além disso, é necessário ter a função pancreática muito bem avaliada, porque o medicamento pode provocar uma pancreatite, então precisamos tomar cuidado com medicamentos da moda e saber o que estamos passando e para quem esses medicamentos", concluiu Gisele.
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PORTAL AB NOTICIAS NEWS
8 em cada 10 farmácias no Brasil pertencem a pequenos e médios empresários; entenda
As farmácias de pequeno e médio porte (PMEs) desempenham um papel fundamental na economia brasileira e na saúde pública do país, fornecendo produtos e serviços essenciais para a saúde e o bem-estar da população. De acordo com a Agência Sebrae, essas empresas representam impressionantes 84% do mercado farmacêutico nacional.
O Brasil abriga um grande número de farmácias de pequeno e médio porte. Embora seja difícil obter um número exato de quantas existem no país devido à constante evolução do mercado, estimativas sugerem haver mais de 100 mil drogarias espalhadas por todo o território nacional.
Vamos saber mais sobre esses estabelecimentos? Continue a leitura conosco!
Setor farmacêutico no Brasil
O setor farmacêutico brasileiro é um dos mais importantes e dinâmicos da economia, gerando emprego, renda, inovação e saúde para a população. Segundo dados da 6ª edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, a venda de medicamentos no país gerou um faturamento de R$ 131,2 bilhões em 2022. Em termos comparativos, a receita, cujo valor em 2021 era de R$ 135,2 bilhões, teve uma redução de cerca de 3%.
Apesar disso, o segmento segue em expansão. Somente no primeiro semestre de 2023, foram abertas mais de 4 mil drogarias no Brasil - número superior ao de empresas abertas antes da pandemia. Os dados são de um levantamento realizado pelo Sebrae, a partir de dados fornecidos pela Receita Federal.
A pesquisa também mostrou que, atualmente, existem cerca de 122 farmácias no país, sendo que 84% delas - isto é, 102,5 mil - são micro e pequenas empresas. Esses números mostram o poder e a relevância desses estabelecimentos para a população e economia do país, conforme explica Flávio Barros, gestor do segmento de Saúde e Bem-Estar do Sebrae, em entrevista à Agência Sebrae de Notícias.
"O segmento já era um dos que mais cresciam no país, que geravam mais renda e faturamento antes da pandemia. Depois disso, esse setor não parou de crescer, pois ninguém deixou de comprar remédios nesse período, como aconteceu com outros setores em que os clientes desapareceram. Inclusive o e-commerce e a farmácia delivery foram fundamentais para as farmácias se manterem", afirma.
Impactos das farmácias de pequeno e médio porte na comunidade local
As farmácias de pequeno e médio porte têm uma presença significativa nas comunidades em que estão inseridas. Além de oferecer medicamentos, elas atuam como centros de informação e aconselhamento de saúde, fornecendo orientação aos clientes sobre o uso adequado de medicamentos, prevenção de doenças e estilo de vida saudável.
Esses estabelecimentos também podem ter outros impactos positivos para a população, uma vez que podem contribuir para:
A prevenção de doenças, ao prestarem serviços de saúde à comunidade local, como consulta farmacêutica, preparação individualizada da medicação, administração de vacinas, check saúde, dentre outros. Esses serviços podem reduzir os custos com saúde e diminuir as filas e a sobrecarga do sistema público de saúde;
A educação sanitária, ao disseminarem informações sobre temas relevantes para a saúde pública, como o combate à dengue, à covid-19, à tuberculose, à hanseníase e à leishmaniose. Essas informações podem aumentar a conscientização e a participação da população nas ações de vigilância e controle dessas doenças;
A geração de emprego e renda, por contratarem mão-de-obra qualificada ou oferecerem capacitação profissional aos seus funcionários, além de estimularem o comércio local e a circulação de dinheiro na economia;
A inclusão social, ao promoverem o acesso à saúde de populações vulneráveis ou carentes, como idosos, pessoas com deficiência, gestantes, crianças, indígenas, entre outros. Essas drogarias podem participar de programas sociais do governo ou de organizações não governamentais, como a Farmácia Popular, que oferece medicamentos gratuitos ou com desconto para doenças crônicas como hipertensão, diabetes e asma.
Produtos e serviços oferecidos à população
As farmácias de pequeno e médio porte oferecem uma ampla gama de produtos e serviços aos clientes. Esses estabelecimentos não se limitam apenas à venda de medicamentos, mas também se esforçam para atender às diversas necessidades de saúde e bem-estar da comunidade.
A seguir, destacamos alguns dos produtos e serviços comuns oferecidos por essas farmácias:
Medicamentos;
Produtos de cuidados pessoais;
Itens de higiene;
Produtos para bebês;
Suplementos nutricionais;
Equipamentos médicos e de saúde;
Serviços farmacêuticos;
Administração de vacinas;
Testes de saúde;
Como as farmácias PMEs diferenciam das grandes redes?
As PMEs se diferenciam significativamente das grandes redes de farmácias em vários aspectos essenciais. Essas diferenças moldam a experiência do cliente e destacam o valor único que esses estabelecimentos trazem para suas comunidades locais.
Atendimento personalizado
Uma das distinções mais marcantes é o atendimento personalizado oferecido pelas farmácias locais. Os funcionários muitas vezes conhecem seus clientes pelo nome, criando relacionamentos de confiança e proporcionando um atendimento mais individualizado.
Comunidade e conexão local
Drogarias de pequeno e médio porte tendem a estar profundamente enraizadas em suas comunidades. Elas participam ativamente em eventos locais e apoiam causas comunitárias, criando uma forte conexão emocional com os moradores locais.
Resposta rápida às necessidades locais
As farmácias locais têm a flexibilidade de adaptar rapidamente seus produtos e serviços às necessidades específicas da comunidade. Isso pode incluir a introdução de produtos relacionados a eventos locais ou surtos sazonais.
Variedade de produtos
Esses estabelecimentos podem oferecer um mix de produtos mais diversificado e adaptado às necessidades e preferências dos seus clientes, incluindo produtos exclusivos, regionais, naturais e de produtores locais. Esses itens podem atrair consumidores que buscam alternativas aos medicamentos convencionais ou que valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social.
O preço
Elas tendem a oferecer preços mais competitivos e flexíveis aos seus clientes, aproveitando-se de estratégias como compras coletivas, negociações diretas com fornecedores, promoções sazonais ou programas de fidelidade.
Quais desafios as farmácias menores enfrentam em comparação com grandes redes de farmácias?
As farmácias de menor porte enfrentam uma série de desafios em comparação com suas contrapartes maiores, que podem ser particularmente difíceis de superar devido aos recursos limitados e à competição com as grandes redes farmacêuticas. Alguns dos desafios mais comuns incluem:
Concorrência de grandes redes: esses estabelecimentos competem com grandes redes que têm recursos financeiros consideráveis;
Pressão por preços baixos: para competir, as drogarias menores muitas vezes enfrentam pressão para manter os preços baixos, o que pode afetar suas margens de lucro e sua capacidade de investir em melhorias e expansão;
Dificuldade com fornecedores: grandes redes farmacêuticas frequentemente têm mais poder de negociação com os fornecedores, permitindo-lhes obter produtos a preços mais baixos. As farmácias menores podem ter menos influência nesse aspecto;
Regulamentações e conformidade: cumprir com regulamentações rigorosas na venda de produtos farmacêuticos, manter registros precisos e garantir a qualidade e segurança dos produtos pode ser um desafio que exige recursos extras e conformidade constante;
Marketing e publicidade limitados: as grandes redes têm orçamentos substanciais para marketing e publicidade, o que pode tornar difícil para as empresas menores competir em termos de alcance e visibilidade;
Pandemia e crises de saúde pública: eventos como a pandemia de covid-19 podem ter um impacto desproporcional nos estabelecimentos menores, que podem enfrentar dificuldades para adquirir suprimentos, implementar medidas de segurança e manter operações durante crises de saúde pública.
Apesar das dificuldades, as farmácias de pequeno e médio porte seguem em crescimento e são parte essencial desse setor, pois podem fazer a diferença na vida das pessoas.
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MANEZINHO NEWS
Cresce busca por consultas, vacinas e exames rápidos em farmácias do Brasil, segundo pesquisa Clinicarx
Hoje, a farmácia vai muito além das prateleiras de medicamentos e cosméticos: é uma aliada na prevenção, tratamento e acompanhamento de diversas condições médicas. Para comprovar a ampliação da atuação deste tipo de estabelecimento, a Clinicarx realiza um levantamento trimestral com informações sobre mais de 4.000 farmácias em todo o país. Na contramão do sistema público, cuja procura por vacinas têm caído, sobretudo para crianças, as farmácias tiveram crescimento de 189% em imunizantes aplicados nos primeiros seis meses do ano, em comparação com 2022. Os exames também foram destaque, já que do primeiro para o segundo semestre houve aumento de 40% no volume de testes. Já a consulta farmacêutica, segue entre os cinco serviços mais procurados nas drogarias.
Exames de triagem e auxílio no controle de doenças crônicas
As farmácias têm se consolidado como pontos de promoção em saúde, pois garantem o acesso do cidadão aos cuidados básicos. O que contribuiu para que esses locais voltassem a ser reconhecidos como espaços de assistência foram as novas legislações, desde 2013 até os dias de hoje. Um exemplo é a Resolução 786/2023 da ANVISA, do último dia 5 de maio de 2023, que liberou drogarias a realizarem exames de análises clínicas com a finalidade de triagem, sem fins diagnósticos.
Os estabelecimentos já trabalham com 86 tipos diferentes de serviços clínicos e o teste de glicemia fechou o segundo trimestre como o segundo mais procurado com 17,40%, ficando atrás apenas da aferição da pressão arterial com 29,49%. Entre os exames rápidos, destaque para os testes de Dengue, Beta-HCG (Gravidez), Hemoglobina Glicada e Perfil Lipídico, que foram os mais procurados. Os números mostram que as farmácias são um dos pilares fundamentais para o controle de condições médicas crônicas. De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) contabiliza 1,8 milhões de internações anuais decorrentes do agravamento de problemas relacionados à diabetes e pressão alta.
Vacinas salvando vidas
Durante a pandemia de Covid-19 muito foi discutida a importância das vacinas para a prevenção de doenças. Inclusive, as farmácias desempenharam papel de grande relevância ao fornecer os testes rápidos de coronavírus. As drogarias seguem como referência na aplicação de imunizantes, já que muitas pessoas buscam vacinas que não são disponibilizadas em postos de saúde para seus grupos. É o caso do imunizante contra o HPV, cujo público-alvo do Governo Federal são jovens entre 9 e 14 anos de idade. Atualmente, a vacina contra o HPV está entre as 10 mais procuradas nas drogarias. Entretanto, o imunizante contra a Influenza (Gripe) continua sendo o campeão de aplicações. Quando listamos todos os serviços, não somente vacinas, ele aparece em sétimo lugar como serviço mais buscado no ranking do semestre. Além dos imunizantes citados, há tipos contra meningite, pneumonia, herpes-zóster e rotavírus.
Consultas farmacêuticas
As drogarias como pontos de saúde oferecem procedimentos, consultas, exames rápidos, vacinas e check-ups. Somente entre 01 de abril até 30 de junho, foram 1,7 milhões de serviços prestados. O volume geral de atendimentos cresceu 69% do primeiro ao segundo semestre de 2023, recuperando o mesmo patamar do período de pandemia. Os procedimentos e consultas representaram quase 90% do total de serviços. A consulta farmacêutica envolve o atendimento personalizado ao paciente, em que o objetivo é fornecer orientações específicas sobre o uso de medicamentos, tratamentos e medidas de prevenção. O serviço farmacêutico clínico foi autorizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em 2013, através da resolução n°585 que dispõe sobre as atribuições clínicas do profissional.
Para o fundador da Clinicarx, Cassyano Correr, a farmácia ajuda na promoção de saúde por ser acessível à população. "Muitos municípios estão distantes de centros médicos e muitos pacientes querem evitar a demora no atendimento para problemas simples, por isso a farmácia é uma alternativa de atendimento aos pacientes no aspecto assistencial. A intenção não é substituir o médico tradicional, mas trabalhar em conjunto, desafogando o sistema ao realizar procedimentos simples e fornecer as primeiras orientações por meio do farmacêutico". Sobre a InterPlayers A InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, promove ampla integração com todos os componentes do segmento farmacêutico e hospitalar, com destacada participação no mercado, integrando farmácias, clínicas, hospitais, distribuidores e indústrias em todo o território nacional. Apresenta um portfólio de serviços de geração de demanda, comercial, trade, fidelização e acesso e serviços ao paciente.
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AGITA BRASÍLIA
Governador participa da inauguração da sede do Conselho Federal de Medicina
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, participou, na noite desta quarta-feira (27), da inauguração da nova sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), localizada na 616 Sul, ao ao lado de diversas autoridades como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa. Com 10 mil metros quadrados de área e um prédio de três pavimentos com salas modernas, auditório e estacionamento, o espaço é considerado a casa dos 638.546 inscritos no CFM.
"Nós que estivemos à frente da administração pública no período talvez mais difícil da humanidade, que foi a pandemia, tivemos que nos envolver cada vez mais com a classe da medicina. Então para nós é uma alegria muito grande poder estar nessa concretização de um sonho que é de toda a medicina brasileira", afirmou o líder do Executivo. "Era mais do que merecido essa obra. Tenho certeza que vai trazer grandes benefícios para todo o corpo médico do Brasil como um todo", completou.
Ibaneis Rocha destacou a modernidade da edificação, fundamental para atender as necessidades dos médicos e do mundo atual. "É um prédio com tudo aquilo que tem de mais necessário para que a medicina avance e possa dar o acompanhamento necessário a todos os médicos. Fico muito feliz quando esse sonho se torna nesse novo prédio", acrescentou.
Durante a solenidade, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, iniciou agradecendo Ibaneis Rocha pelo apoio que o governo vem dando à área de saúde do Distrito Federal e a concepção da nova sede iniciada há 10 anos. "O senhor fez uma verdadeira metamorfose no Distrito Federal [ ]", começou. "A equipe do GDF foi fundamental para que pudéssemos avançar em nossa intenção, respeitando todas as exigências da lei", completou.
O chefe do Executivo colocou o governo à disposição do Conselho para auxiliar na organização da 16ª Conferência Mundial de Bioética, Ética Médica e Direito da Saúde, em julho de 2024. "É muito importante ter Brasília como sede da bioética, não só nacionalmente, mas mundialmente. Será um congresso muito prestigiado aqui na nossa cidade. Isso nos engrandece muito e vai ter todo o apoio das nossas secretarias", disse.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Planos de saúde em alta
Novo símbolo de status entre famosos e endinheirados é realizar uma ressonância de corpo inteiro, mas médicos criticam; entenda
Monitor mata paciente sufocado após agressões físicas em clínica de reabilitação, diz polícia
Mãe de psicóloga que morreu após passar mal em exame cobra conclusão da investigação após 9 meses: 'Perda irreparável'
Médicos são indiciados após morte de pacientes
Auramedi firma contrato de R$ 285,8 milhões com o Ministério da Saúde
CDI Premium recebe certificação ONA 3
Saúde alerta para onda de calor em Goiás e dá dicas de prevenção
Goiás testará modelo de programa com fila única para cirurgias eletivas
Navegação de pacientes: um norte para aprimorar os cuidados com o câncer de mama no Brasil
Saúde: governo anuncia plano de investimento de R$ 46 bilhões até 2026
Gestão hospitalar: como processos organizados ajudam no crescimento das instituições
BLOG DO PCO
Planos de saúde em alta
O número de beneficiários de planos de saúde no país chegou a 50,7 milhões em maio deste ano, um crescimento de 2,41% em relação a maio de 2022. Os usuários são atendidos por 680 operadoras de planos que, em 2022, autorizaram cerca de 1,6 bilhão de procedimentos, entre consultas, exames e cirurgias. Os procedimentos foram realizados em 173,1 mil estabelecimentos de saúde que atendem os planos privados no país. As 32 empresas analisadas tiveram, em 2022, receita líquida de 123,2 bilhões de reais, 15,28% mais do que em 2021 - 106,9 bilhões de reais. O lucro líquido foi de 23,2 bilhões de reais; e a margem, de 18,8%.
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O GLOBO
Novo símbolo de status entre famosos e endinheirados é realizar uma ressonância de corpo inteiro, mas médicos criticam; entenda
O novo símbolo de status entre famosos e endinheirados é realizar uma ressonância de corpo inteiro como check-up. Nos últimos meses, imagens de celebridades e influenciadores sentados em frente a uma máquina de ressonância magnética, vestindo uma espécie de uniforme, começaram a aparecer nas redes sociais com frequência.
A mais emblemática talvez tenha sido a publicação de Kim Kardashian. Na foto, ela aparece de chinelos, na pose descrita acima, para seus 364 milhões de seguidores, com a legenda "a ressonância magnética da Prenuvo tem a habilidade de detectar câncer e doenças como aneurismas em estágios iniciais, antes que os sintomas apareçam. (...) Realmente isso salvou a vida de alguns dos meus amigos e eu apenas queria compartilhar".
A Prenuvo é uma das empresas que oferecem o exame que demora cerca de uma hora e chega a custar US$ 2.499 (o equivalente a R$ 12.300), como check-up em busca de sinais precoces de doenças como câncer, aneurisma, doenças hepáticas, degeneração espinhal, condições musculoesqueléticas e até esclerose múltipla. Outras empresas que oferecem esse mesmo serviço são Ezra, simonONE e Neko Health, com sede em Estocolmo.
Embora afirme que nenhuma das celebridades que divulgam o produto são pagas, a Prenuvo admite que oferece exames gratuitos para influenciadores e figuras proeminentes da indústria do bem-estar "em troca de uma avaliação honesta, se assim o desejarem". Durante a New York Fashion Week, no início de setembro, o serviço foi oferecido para algumas pessoas influentes no mundo da moda,incluindo editor de moda francês Olivier Zahm, o estilista Zac Posen, a modelo Lily Aldridge e a editora da Vogue Gabriella Karefa-Johnson. Todos postaram fotos sobre o exame.
Entretanto, diversos especialistas alertam contra a realização desse tipo de exame como check-up. Em abril, o Colégio Americano de Radiologia divulgou um comunicado dizendo que não havia "nenhuma evidência documentada de que o exame corporal total seja rentável ou eficaz no prolongamento da vida", e expressando preocupação de que esses exames poderiam levar a "descobertas inespecíficas" que exigem acompanhamento caro e extenso.
Um estudo publicado em 2019 analisou 12 trabalhos realizados anteriormente com mais de 5 mil pessoas submetidas à ressonância magnética de corpo inteiro, sem apresentar quaisquer sintomas de doenças. Os resultados mostraram que o exame detectou uma anormalidade que poderia ser clinicamente relevante em cerca de 32% das pessoas. No entanto, não está claro se essas anormalidades teriam levado à doença ou à morte.
Além disso, entre os seis estudos que tinham dados completos, 6% das pessoas apresentaram falsos positivos. Apenas um estudo observou falsos negativos - o que significa que o exame perdeu alguma coisa - o que ocorreu em cerca de 2% dos participantes.
A ressonância magnética é um exame que se utiliza dos princípios da radiofrequência para enxergar os órgãos, com a grande vantagem de não emitir radiação. Como o poder de visualização é excelente, esse recurso é muito utilizado para averiguar cartilagens, músculos e órgãos, em especial coração, fígado e cérebro, em exames específicos. Já ressonância magnética de corpo inteiro, fará uma varredura do paciente, da cabeça aos pés.
Esse exame está disponível no Brasil. Sua realização só é feita mediante prescrição médica, a um custo de cerca de R$ 6 mil. Como ele não consta na lista da Agência Nacional de Saúde (ANS), não há cobertura pelos planos de saúde. Especialistas ouvidos pelo GLOBO explicam que esse exame é uma ferramenta importante, desde que usado corretamente.
- A ressonância magnética de corpo inteiro tem indicações bem precisas e fazer check-up não é uma delas. Primeiro, porque ela é um exame mais geral e não consegue ir a fundo no achado. Segundo porque pode acabar detectando muitas coisas que serão benignas. Mesmo assim, isso exigirá a realização de exames adicionais específicos que aumentam o gasto e a exposição do paciente, além da ansiedade gerada em todo esse processo - diz o médico radiologista Alipio Gomes Omond Filho, coordenador do Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem Osteomuscular do Grupo Fleury.
radiologista Harley de Nicola, superintendente médico da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) explica que a ressonância magnética de corpo inteiro pode ser especialmente útil para análise do sistema ósseo e músculo- esquelético, como para identificar metástase óssea em pessoas com câncer de pulmão.
- Uma das indicações mais precisas desse exame é para averiguar suspeitas de câncer ou metastáse em crianças, devido à ausência de radiação - explica Nicola.
Outras indicações incluem suspeita de doenças musculares, doenças sistêmicas em pediatria e síndromes genéticas que predispõem ao câncer, como Li-Fraumeni.
- Nestes casos, a realização do exame se justifica - avalia Omond Filho.
O risco de falsos positivos Nossos corpos geralmente contêm anormalidades, como caroços, massas e cicatrizes em órgãos, que podem ser detectadas por ressonância magnética. Uma ressonância magnética por si só nem sempre é possível dizer se um achado é benigno ou preocupante e, muitas vezes, os pacientes têm que se submeter a testes adicionais.
Um representante da Prenuvo disse que 5% das pessoas que fazem um exame Prenuvo são alertadas sobre "descobertas que podem salvar vidas". Lacy, o fundador da Prenuvo, disse que os riscos teóricos em torno dos falsos positivos não refletem a tecnologia da Prenuvo, que ele diz ser mais precisa do que as tomografias computadorizadas usadas na maioria dos exames de triagem.
Mas, de acordo com a médica Rebecca Smith-Bindman, diretora do Laboratório de Pesquisa de Resultados de Radiologia da Universidade da Califórnia em São Francisco, o problema não tem nada a ver com a tecnologia" e sim com a "variação profunda e normal em nossos corpos" e com a probabilidade de nódulos e anormalidades que uma máquina muito sensível encontrará.
Exames preventivos como esse provavelmente encontrarão cânceres precoces e para um pequeno número de pacientes, detectar e tratar um câncer precoce terá um benefício profundo, mas "o número de tumores benignos supera em muito o número de tumores agressivos", disse ela.
Assim como nem todo aneurisma detectado irá representar um risco para a vida desse paciente. Mesmo assim, qualquer anormalidade detectada exigirá a realização de análises mais detalhadas, o que pode resultar em novos exames e intervenções invasivas. Testes adicionais podem trazer novas complicações e exposição potencialmente desnecessária à radiação, assim como representar um custo potencialmente desnecessário para o paciente ou para o sistema de saúde.
- Os exames de rastreamento do câncer seguem padrões de segurança do paciente e recomendações que levam em conta o sexo, a idade, algumas características de estilo de vida. Quando não há indicação expressa para estes exames, pode haver impacto negativo para o paciente - com a realização de procedimentos dispensáveis e até mais invasivos, além de gastos desnecessários para o sistema, com possível sobretratamento e sobrediagnóstico - pontua o oncologista clínico Henrique Helber, do Hospital Israelita Albert Einstein, HCor e integrante do comitê científico do Instituto Vencer o Câncer.
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PORTAL G1
Monitor mata paciente sufocado após agressões físicas em clínica de reabilitação, diz polícia
Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia. Caso aconteceu em abril deste ano.
Por Vanessa Chaves, g1 Goiás
Um monitor foi preso suspeito de matar o paciente Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, de 44 anos, sufocado após agressões físicas em uma clínica de reabilitação, em Luziânia. Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia.
O nome do suspeito não foi divulgado, por isso, o g1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização desta reportagem.
A prisão aconteceu na tarde da última segunda-feira (25). Policiais Civis do Grupo de Investigação de Homicídios de Luziânia (GIH) cumpriram um mandando de prisão temporária contra o suspeito.
A PC disse que Carlos foi encontrado morto no quarto onde dormia e segundo as investigações ele foi vítima de grave violência física e sufocamento na clínica que fica localizada no Jardim do Ingá.
Segundo a família de Carlos, a clínica foi fechada. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se o dono da clínica vai ser responsabilizado, mas não tivemos retorno até a última atualização desta reportagem.
Conforme a polícia, as pessoas selecionadas para atuarem como monitores são os próprios internos, quando apresentam alguma liderança no grupo, ainda que não possuam o mínimo de condições técnicas para o serviço. Alguns deles, inclusive, ainda apresentam dependência química.
De acordo com a investigação, grande parte das clínicas terapêuticas de Luziânia funcionam na ilegalidade, sem alvará de funcionamento, com instalações inadequadas e precárias. A GIH continua investigando o caso.
Crime
O crime aconteceu no dia 24 de abril deste ano. Segundo a família, Carlos estava no local há seis meses para tratar alcoolismo (assista entrevista acima).
"Achei que ele ia sair de lá recuperado, mas meu irmão saiu de lá morto", disse a irmã, Rosileia Rodrigues.
De acordo com o boletim de ocorrência, a família soube da morte de Carlos ao entrar em contato com a clínica para saber notícias sobre dele. À polícia, a irmã contou ter encontrado o irmão com diversos hematomas. No laudo do Instituto Médico Legal (IML) que foi entregue aos familiares, é dito que há sinais de asfixia.
Aos policiais, os parentes ainda contaram que acreditavam que a morte tenha acontecido depois de episódios de tortura sofridos por Carlos dentro da clínica. Esses episódios de tortura, segundo a irmã, eram frequentes e eram denunciados por ele.
"A visita era uma vez por mês e meu irmão falava que eles batem, amarram, a gente fica com fome, é muita tortura, mas eu achei que ele estava mentindo e querendo sair pra beber", desabafou a mulher, em entrevista à TV Anhanguera.
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Mãe de psicóloga que morreu após passar mal em exame cobra conclusão da investigação após 9 meses: 'Perda irreparável'
Falta de respostas tem prolongado o sofrimento de Jane Alves de Souza e de toda família da jovem. Caso aconteceu em dezembro do ano passado.
Por Vitor Santana, g1 Goiás
A mãe da psicóloga Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, que morreu após passar mal em um exame, em Goiânia, cobra a conclusão da investigação após nove meses de angústia. O caso ainda não foi finalizado pela Polícia Civil. A falta de respostas tem prolongado o sofrimento de Jane Alves de Souza.
“É uma perda irreparável. Nossa família acabou, estamos no chão”, lamentou.
A clínica Centro de Diagnósticos - Exames Médicos por Imagem (CDI) informou que apesar de todos os esforços, não foi possível reverter a reação alérgica anafilática que atingiu Bruna. Disse ainda que as apurações da Polícia Civil, mediante laudo anatomopatológico emitido pelo IML comprovam que “não se verificaram distorções de quaisquer condutas médicas, durante toda a cadeia de atendimento à paciente (veja nota completa na íntegra ao fim da reportagem).
A mãe diz que está com depressão após a morte da filha. Nos últimos cinco meses, deixou de trabalhar.
“Ainda estou tentando conseguir viver. Nenhuma mãe merece passar por isso que passei”, completou Jane.
Ela conta ainda que os outros três filhos também adoeceram após a morte de Bruna. Jane diz que um laudo apontou que a filha teve uma reação a um contraste usado. Porém, Bruna já tinha feito outros exames, também com contraste, mas nunca teve qualquer reação.
“Mesmo que tenha sido uma alergia: a clínica precisava ter condições para reverter isso. Lá não tinha UTI, não a intubaram. Houve negligência”, denunciou.
Em janeiro deste ano, um laudo foi emitido após a morte da psicóloga e teve resultado inconclusivo. O documento foi emitido no dia 4 de janeiro. O g1 procurou a Polícia Civil, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Morte
Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, morreu após passar mal ao receber contraste para um exame de ressonância magnética do coração em uma clínica de Goiânia, segundo a mãe dela, Jane Alves. O procedimento aconteceu no dia 21 de dezembro de 2022. A morte foi registrada na Polícia Civil.
Bruna fez o exame no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) Unidade II, que fica na Avenida Portugal, no Setor Marista. A defesa explicou, por meio de nota, que atualmente há dois grupos distintos operando sob o nome CDI. Um sob responsabilidade dos médicos Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado e outro sob a gerência dos médicos Ary Monteiro Daher e Adriana Maria Monteiro, sendo que o procedimento que a jovem realizou faz parte dos serviços prestados pela equipe chefiada por Ary e Adriana.
Os grupos estão em fase final de separação judicial, que deve ser finalizada em janeiro, quando os prédios também devem ser separados de acordo com a administração.
Segundo a mãe, a jovem havia tido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e fazia o exame para descobrir a causa. Familiares relataram à administração municipal que o procedimento era de rotina.
Bruna Faria nasceu em Bonfinópolis, onde foi velada e enterrada. A jovem trabalhava como psicóloga da Prefeitura de Silvânia e fazia parte da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) da Secretaria Municipal de Saúde.
Desespero
Jane Alves de Souza mostrou a última foto que tirou da filha minutos antes de a jovem morrer.
"Vi minha filha morrer. Ela ficou com o corpo roxo. A última coisa que ela falou foi: “Estou sem ar”. E não falou mais nada", contou Jane Alves.
Vídeo mostra tentativa de reanimação
A mãe da psicóloga mencionou a falta de preparo para o socorro da filha. Um vídeo mostra socorristas e paramédicos tentando reanimar a jovem de 27 anos (veja abaixo).
“Na hora que aplicou o contraste, ela falou assim: ‘Estou passando mal’, e começou a tossir. Eles a tiraram rápido, no colo. Eu fui junto para esse quartinho com ela e falei ‘pelo amor de Deus, o que está acontecendo com a minha filha?’. E já veio uma moça e aplicou uma injeção nela e ela [Bruna] falou: ‘Estou sem ar’. Foi a última palavra que ela falou”, desabafou.
Segundo a mãe, não havia uma equipe médica pronta, treinada e nem equipamentos para reverter a situação.
“Se eles sabiam que existia essa possibilidade de reação ao contraste, tinha que ter todo o aparato para salvar ela. Tinha que ter um oxigênio. Tinha que ter uma maca preparada. Eles fizeram os primeiros socorros, mas a ambulância chegou em 20 minutos, ela já estava roxa”, disse a mãe.
Nota na íntegra do Centro de Diagnósticos - Exames Médicos por Imagem (CDI)
"Em relação à fatalidade que acometeu a psicóloga Bruna Nunes, as apurações realizadas pela Polícia Civil, mediante laudo anatomopatológico emitido pelo IML comprovam que “não se verificaram distorções de quaisquer condutas médicas, durante toda a cadeia de atendimento à paciente. Apesar de todos os esforços empreendidos pelas equipes que assistiram a pericianda, em tempo hábil, não foi possível reverter as consequências letais da reação alérgica anafilática que atingiu a vítima.”
Cumpre frisar que a paciente e sua acompanhante informaram na ficha de anamnese a inexistência de qualquer tipo de alergia.
Reforçamos que em nossos exames são adotados elevados padrões de segurança, com acreditação em grau máximo e procedimentos certificados pelas autoridades do setor, sempre buscando garantir o bem-estar e a saúde de nossos pacientes, valores que sempre fizeram parte da história da clínica.
Renovamos nossos votos de solidariedade com toda a família e amigos."
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DIÁRIO DA MANHÃ
Médicos são indiciados após morte de pacientes
Conclusão de inquérito aponta para possível crime de homicídio culposo
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) concluiu dois importantes inquéritos que apuravam a possível ocorrência de crimes de erro médico em atendimentos prestados em Hospitais de Aparecida de Goiânia. A Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso de Goiânia foi a responsável pelo processo de investigação dos fatos. Uma força tarefa foi estabelecida para elucidar as suspeitas levantadas pelas denúncias, a operação foi batizada de Hipócrates.
Dentre os dois casos investigados está o caso de um idoso de 75 anos de idade que foi internado para se submeter a realização de um procedimento cirúrgico de angioplastia transluminal por vaso durante o mês de abril de 2016. O paciente morreu 15 dias após a realização do procedimento devido a algumas complicações. Segundo as apurações levantadas na investigação, o médico que realizou a operação se negou a atender a vítima quando o procurou devido a complicações.
Os familiares foram obrigados a peregrinar por outros hospitais buscando socorro, até que infelizmente houve o óbito. ´
Já o segundo caso investigado, se refere um paciente também idoso, Sr. Edmundo Elizário Galvão, ele faleceu no dia 10 de maio de 2022. Conforme relatos de familiares, o óbito foi ocasionado por uma hemorragia cerebral provocada por uma queda na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde Galvão estava internado. O fato foi relatado pelos familiares a equipe médica que negou que a situação teria realmente ocorrido. Galvão morreu três dias após o acidente.
Os familiares pontuam que bastaria a realização de uma tomografia após o questionamento apresentado para que fosse constatada a lesão e houvesse o direcionamento para uma cirurgia.
Conforme inquérito produzido, os médicos envolvidos nos atendimentos foram indiciados e responderão pelos crimes de homicídio culposo em face da negligência.
A identidade dos profissionais não revelada.
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O HOJE
Auramedi firma contrato de R$ 285,8 milhões com o Ministério da Saúde
A microempresa de Aparecida de Goiânia e o único sócio são réus por improbidade administrativa no Pará por suspeita de fraude em contratação, também com dispensa de licitação.
A Auramedi, microempresa farmacêutica que possui somente um funcionário registrado e um capital social de R$ 1,3 milhão, fechou contrato com o Ministério da Saúde. O acordo é para o fornecimento de 293,5 mil frascos de imunoglobulina humana. Trata-se de um medicamento hemoderivado, ou seja, produzido a partir do sangue, cujo uso visa melhorar a imunidade dos pacientes. Assinado em abril de 2023, o contrato foi feito com dispensa de licitação e a partir do pagamento de R$ 285,8 milhões.
O Ministério da Saúde firmou o contrato com a companhia chinesa Najing Pharmacare, mas a Auramedi assina como representante nacional. No Brasil, a Panamerican Medical Suplly também representa a farmacêutica asiática. Porém, Marcelo Pupkin Pitta, um dos sócios da Panamerican, foi preso em 2004 e, novamente, em 2007. Na época, as investigações apuraram suspeita de fraude em licitação no Ministério da Saúde, justamente em compras de medicamentos hemoderivados, incluindo imunoglobulina.
Auramedi
Desconhecida no mercado, a empresa Auramedi, de Goiás, tem pequeno porte e um baixo volume de recursos. Por isso, o contrato feito pelo Ministério da Saúde chamou a atenção. A sede da empresa farmacêutica é uma residência que se encontra em um centro empresarial de Aparecida de Goiânia. Ao Metrópoles, um comerciante vizinho afirmou que nunca viu movimento na casa. Além disso, um funcionário do centro empresarial disse que, ás vezes, uma funcionária vai ao local.
Contudo, a fonte relatou que, geralmente, a mulher vai apenas para pegar encomendas que ficam na administração. Aliás, a Auramedi não possui um site próprio, o que faz com que a presença online seja tão ínfima quanto a física. Atualmente, a empresa farmacêutica e o único sócio, Fábio Granieri de Oliveira, são réus por improbidade administrativa em uma ação popular no Tribunal de Justiça do Pará. O Judiciário recebeu uma denúncia de fraude em uma contratação, também com dispensa de licitação.
A suspeita de contrato ilegal supostamente ocorreu durante a pandemia da Covid-19, no município de Parauapebas. No processo, consta o fato de que Fábio participou da tomada de preço que a prefeitura solicitou como representante da Auramedi. Todavia, também assinou da mesma forma em uma das outras duas concorrentes. Apesar disso, a Auramedi não tem restrições para participar de licitações ou firmar contratos com o Poder Público.
Faturamento
A Auramedi foi criada em 2013, mas Fábio passou a ser o único sócio em maio de 2020. Na ocasião, a empresa saiu de um capital social de R$ 50 mil para R$ 1,3 milhão. Além disso, a mudança do quadro societário ocorreu três meses após a firma ser dada como pagamento de uma dívida a outras três pessoas. Conforme o empresário informou, ele trabalhou na gigante farmacêutica EMS antes de se tornar sócio da pequena companhia de Aparecida de Goiânia.
Segundo dados do Portal da Transparência, em outubro de 2022, a Auramedi começou a participar de pregões de órgãos federais. Desde então, a empresa recebeu quantias pequenas para fornecimento de medicamentos, com notas de pagamento de até R$ 6,2 mil. O maior valor recebido até o momento foi proveniente do contrato com o Ministério da Saúde, de R$ 16,5 milhões. Aliás, para conseguir esse contrato, a Auramedi pagou R$ 246,6 mil em um seguro de R$ 14,3 milhões, 5% do valor do contrato, conforme é exigido na legislação.
Processos
A companhia chinesa Najing Pharmacare é uma tranding, ou seja, atua como intermediária entre fabricantes e compradores. Tanto a Auramedi, de Fábio Granieri, quanto a Panamerican, de Marcelo Pitta, dizem representar a farmacêutica asiática. Inclusive, neste último processo de dispensa de licitação do Ministério da Saúde para compra de imunoglobulina, as duas se apresentam como representantes nacionais da empresa chinesa.
Em contratos recentes, a Panamerican chegou a fornecer ao Ministério de Saúde medicamentos enviados pela Nanjing. No passado, apenas outra empresa brasileira, do Distrito Federal, já disse representar a farmacêutica chinesa, em 2020. Essa terceira empresa aparece como ré no mesmo processo no Pará em que a Auramedi e seu sócio, Fábio Granieri, são réus. Até o momento, o empresário não se posicionou sobre os processos e as similaridades que envolvem os casos.
Coincidentemente, o advogado que representou Fábio Granieri, da Auramedi, no processo de dispensa de licitação do Ministério da Saúde também atuou em nome de Marcelo Pitta, da Panamerican, em um processo de 2020. O advogado é de Pernambuco, longe do Distrito Federal e de Goiás, onde fica a Auramedi e onde Fábio diz morar. A imprensa chegou a procurar pelo advogado, mas este alegou que não poderia dizer se Marcelo Pitta indicou seu escritório a Fábio Granieri, devido a sigilo dos contratos.
A Panamerican pediu a impugnação do processo de dispensa de licitação em questão, solicitando melhoria do termo de referência. No pedido, ela alegou prazos inexequíveis de início de entrega; dúvida sobre quantitativo a ser fornecido em cada entrega; e sobre a possibilidade de apresentação de proposta em dois cenários (um respeitando o cronograma, e outro não respeitando o cronograma). Apesar do pedido de impugnação, que inclusive mostra ciência da existência do processo, a empresa não enviou nenhuma proposta.
Licitação
Além da microempresa não ser conhecida no mercado, a dispensa de licitação também chama a atenção. O Ministério da Saúde poderia ter aberto um processo de dispensa para aquisição de uma quantidade menor em regime de urgência. No entanto, optou por comprar sem licitação o equivalente ao consumo de seis meses. Porém, o processo de dispensa de licitação vem de um imbróglio para aquisição de imunoglobulina que de fato colocou em risco o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2020, durante o auge da pandemia da Covid-19, o produto estava em falta no mercado. Dois pregões iniciados pelo Ministério da Saúde fracassaram. No ano seguinte, houve outra disputa pública, mas uma das empresas alegou irregularidades em sua desclassificação, e o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu. Posteriormente, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a compra. Com a compra autorizada pelo STF, o ministério abriu novo pregão em dezembro de 2022.
Contudo, o TCU determinou que fosse permitida a participação de empresas sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, o Ministério da Saúde iniciou outro processo, dessa vez com dispensa de licitação, alegando urgência. Além disso, o órgão ressaltou o acórdão de fevereiro deste ano do TCU, no qual determinou que a pasta adotasse “as medidas estritamente necessárias para garantir o estoque” de imunoglobulina.
Inclusive, a aquisição do produto poderia ocorrer por meio, “por exemplo, de contrato emergencial ou termo aditivo, se couber”, incluindo a participação de empresas estrangeiras com produtos sem registro. A Anvisa, ao autorizar a importação em caráter excepcional do medicamento que não tem registro sanitário, cita que não resta provada a indisponibilidade do medicamento do mercado, mas que entende que o fato não afasta a determinação do TCU.
Propostas
O Ministério da Saúde abriu a tomada de preços no dia 27 de fevereiro, com publicação no Diário Oficial da União (DOU), para recebimento de propostas até as 23h59 de 3 de março. Uma das empresas foi desclassificada porque enviou a proposta um minuto depois, à meia-noite. Além disso, outras cinco foram desclassificadas sob alegação de falta concordância com o edital. Por fim, o ministério selecionou as cinco propostas com menores preços.
As primeira e segunda colocadas acabaram eliminadas por alegação de que o produto oferecido é fabricado na Índia, país que não é membro da ICH. A quarta colocada foi eliminada porque, segundo o ministério, não atendeu a convocação de envio de documentação para se habilitar. Com isso, restou a Farma Medical, que estava em terceiro, e a Auramedi, que estava em quinto no ranking de propostas mais vantajosas. A todo tempo, a Auramedi ressaltou que tinha quantia suficiente para suprir a demanda completa do ministério, de 383,5 mil mil frascos, e tentou desabilitar a concorrente Farma Medical.
O Ministério da Saúde informou que precisava que a primeira parcela de medicamento fosse entregue em abril deste ano, para não ocorrer desabastecimento. Porém, a Auramedi, que representa a companhia chinesa Nanjing Pharmacare, entregou os medicamentos em meados de junho. Representando a Prime Phama LLC, dos Emirados Árabes, a Farma Medical ficou responsável por fornecer 90 mil frascos em um contrato menor, de R$ 87,6 milhões. Mas, segundo o ministério, não entregou nada até o momento. O dono da empresa nega e diz ter entregue 30 mil frascos em junho, mas não enviou provas.
Críticas
No âmbito dos processos, farmacêuticas maiores e com registro na Anvisa alegaram que não havia justificativa para dispensa de licitação, tampouco para permitir que produtos sem registro na agência entrassem na disputa. Na própria tomada de preço, as propostas de empresas com registro somaram o equivalente a 82% do quantitativo que o ministério precisava. No entanto, o valor seria menos vantajoso e poderia chegar a R$ 716,8 milhões, quase o dobro do que o ministério comprometeu nesses dois contratos. E, diante da decisão do TCU de fevereiro, manteve-se a compra com empresas sem registro.
Aliás, Fábio Granieri, da Auramedi, criticou a concorrente Farma Medical, que não entregou os medicamentos compactuados, e alegou que as informações trazidas pela reportagem são equivocadas, “vez que desprovidas de fundamentação fática”. Para mais, Fábio considera que o “inadimplemento contratual da Prime Pharma LLC prejudica a saúde pública, irreversivelmente”. Em síntese, a Auramedi argumentou que a Nanjing cumpriu as exigências e ressaltou problemas da concorrente.
O Ministério da Saúde informou que a compra emergencial visa evitar o desabastecimento de imunoglobulina e que a aquisição seguiu regulamentação da Anvisa que trata de critérios para importação em caráter de excepcionalidade. A pasta acrescentou que recebeu até o momento da Nanjing Pharmacare, representada nacionalmente pela Auramedi, 245.842 frascos, equivalentes às cinco primeiras parcelas, e que já recebeu parte da última parcela, prevista para entrega no próximo 30/9. O ministério detalhou que as empresas contratadas estavam regulares no momento da contratação, “não incorrendo em qualquer impedimento legal”.
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STG NEWS
CDI Premium recebe certificação ONA 3
Com mais de 20 anos de serviços prestados aos goianos, o CDI Premium acaba de passar, com sucesso, pela Avaliação de Manutenção da Acreditação ONA 3 – Acreditado com Excelência. Essa avaliação de manutenção acontece periodicamente e o resultado atesta que o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), com unidades no Setor Marista, em Goiânia (GO), mantém a certificação conquistada em 2021 e emitida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).
A ONA é pioneira e uma referência em acreditação de serviços de saúde no Brasil. O selo de acreditação ONA 3 é conferido após uma detalhada avaliação dos serviços de saúde e a confirmação da qualidade e da segurança do atendimento prestado por essas unidades de avaliadas.
Sob a direção dos médicos cardiologistas Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado, o CDI Premium foi inaugurado há 23 anos e, desde então, busca oferecer à população um atendimento único, inovador, com segurança e precisão.
No CDI PREMIUM, a população conta com exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética, PET CT, além de testes na área de medicina nuclear, terapia com radioisótopos e vários outros procedimentos.
“A cada paciente, dedicamos cuidado, atenção e o melhor que podemos oferecer”, diz a diretora e sócia-fundadora Colandy Nunes Dourado, que compartilha a conquista da manutenção da acreditação ONA 3 com toda a equipe médica, colaboradores e com os pacientes que confiam no CDI Premium.
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GAZETA DO ESTADO
Saúde alerta para onda de calor em Goiás e dá dicas de prevenção
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta a população para os cuidados necessários com a saúde diante da onda de calor pela qual passa o estado e que deve se prolongar pelos próximos dias.
Conforme informações do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), as temperaturas estarão até 5°C acima da média, acompanhadas de uma significativa redução na umidade relativa do ar durante as tardes, com índices que podem atingir níveis críticos, abaixo de 12%.
Diversas regiões de Goiás enfrentarão temperaturas excepcionalmente elevadas durante a semana, com destaque para Porangatu, que pode atingir a marca de 40°C ou mais. Outras regiões também estarão sujeitas a calor intenso, incluindo Itumbiara (38°C), Ceres (37°C), Formosa (34°C) e a capital do estado, com previsões de até 39°C.
O médico Infectologista da SES, João Alves de Araújo Filho, explica que as altas temperaturas podem, inclusive, ter impacto nas doenças respiratórias. “O calor excessivo pode ter sérias consequências para nossa saúde, desde a desidratação leve até a morte. Normalmente o calor vem acompanhado por diminuição da umidade do ar. Isto pode piorar doenças respiratórias, como a asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Favorece também quadros de infecção respiratória’’, destaca.
RISCOS PARA SAÚDE E PARA O MEIO AMBIENTE
“O problema mais grave associado a essa situação climática é a condição das vegetações, que estão extremamente secas. Isso cria um cenário propício para incêndios florestais, já que as pessoas podem iniciar queimadas que liberam fumaça na atmosfera. A fumaça proveniente desses incêndios pode ficar retida na atmosfera e não se dissipar adequadamente, o que representa um sério risco para a qualidade do ar e a saúde das pessoas”, pontua André Amorim, gerente do Cimehgo, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
Segundo Cynthia Moraes, Coordenadora da Fiscalização e Monitoramento de Alimentos da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa/SES), explica que em dias quentes os cuidados devem ser redobrados quanto ao armazenamento de alimentos, pois o calor excessivo propicia o desenvolvimento de microrganismos indesejáveis e de toxinas, o que leva à contaminação e, consequentemente, à deterioração deles.
Cynthia Moraes explica que esses microrganismos se proliferam rapidamente em temperaturas elevadas. Portanto, é necessário conservar os alimentos em ambientes arejados, frescos e, se necessário, sob refrigeração, sempre seguindo as orientações do fabricante. Em caso de descongelamento, é preciso mantê-los sob refrigeração até o final do processo de degelo.
“Os alimentos preparados devem ser consumidos na hora e, logo após o consumo, guardá-los imediatamente em refrigeradores em recipientes fechados. Devemos observar alterações nas características sensoriais dos alimentos, tais como alteração na cor, odor, sabor e textura. Outra consideração importante é o aparecimento de fungos/ bolores, pois estes microrganismos se desenvolvem melhor em temperaturas entre 25 °C e 30 °C”, afirma a coordenadora.
PRINCIPAIS IMPACTOS NA SAÚDE E COMO PREVENIR
Desidratação: O calor extremo pode causar desidratação, que ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que recebe. É essencial beber água regularmente, mesmo antes de sentir sede, para prevenir a desidratação.
Exaustão ou fadiga pelo calor: A exposição prolongada ao calor pode levar à exaustão, caracterizada por mal-estar, fraqueza, náuseas, síncope (desmaio), taquicardia e hipotensão. Acima de 40°C, pode haver aumento da temperatura corporal e alteração do estado mental. Isso pode levar a insuficiência de órgãos, incluindo pulmões, coração e fígado. Evitar a exposição prolongada ao calor e buscar sombra ou locais mais frescos é fundamental para prevenir essas complicações.
Grupos vulneráveis: Crianças e idosos são mais suscetíveis aos efeitos adversos do calor. Eles têm maior probabilidade de desenvolver complicações com maior rapidez e gravidade. Portanto, é crucial garantir que esses grupos recebam hidratação adicional e permaneçam em ambientes bem ventilados ou refrigerados.
Alimentação adequada: Evitar alimentos gordurosos e de difícil digestão ajuda a minimizar o desconforto durante o calor. Optar por alimentos leves, ricos em água e sais minerais, como vegetais e frutas, é aconselhável.
Atividade Física: Realizar atividades físicas nas horas mais frescas do dia, como no início da manhã ou no final da tarde e noite, é mais seguro. Lembre-se sempre da necessidade de hidratação e considere reduzir a intensidade e a duração dos exercícios em dias de calor intenso.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás testará modelo de programa com fila única para cirurgias eletivas
Programa, que servirá de modelo em escala nacional, foi acordado nesta terça-feira, 26
Goiás será piloto no projeto de criação de uma fila única para a realização de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa, que servirá de modelo em escala nacional, foi acordado nesta terça-feira, 26, durante encontro entre a secretária de Informação e Saúde Digital do MS, Ana Estela Haddad, e o secretário de Saúde de Goiás, Sérgio Vencio.
Desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o sistema Regnet Filas conseguiu identificar e definir os pacientes distribuídos em todos os municípios goianos por meio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Consems). Tanto a ferramenta como o modelo que foi adotado em Goiás estão sendo avaliados para fazer parte da RNDS.
“A RNDS é um programa fantástico, de avanço na transparência, gestão e melhor aproveitamento dos recursos públicos e com essa parceria, Goiás tem a oportunidade de contribuir para a melhoria das condições de saúde dos cidadãos em todos os municípios brasileiros”, destaca o titular da pasta.
Financiamento
Ana Estela Haddad anunciou a possibilidade da secretaria receber uma linha de financiamento pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e com o custeio da Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério.
Superintendente de Tecnologia e Inovação da SES-GO, Luiselena Luna Esmeraldo, falou sobre a utilização de ferramentas de saúde digitais desenvolvidas pela SES, como o projeto Inteligência Artificial contra a Mortalidade Infantil e o Imuniza Goiás.
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MEDICINA S/A
Navegação de pacientes: um norte para aprimorar os cuidados com o câncer de mama no Brasil
No 10º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), que será realizado de 26 a 28 de setembro, em São Paulo, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) destaca a importância do Programa de Navegação de Pacientes para melhorar o acesso aos cuidados em oncologia no País. "O sucesso no tratamento de um câncer de mama está condicionado a muitos determinantes", observa a mastologista Sandra Gioia, presidente do Departamento de Políticas Públicas da SBM e movimentadora do congresso TJCC. "Todas as barreiras sociais, políticas e econômicas enfrentadas pelas pacientes menos favorecidas afetam a sobrevida e a mortalidade, razão pela qual a navegação é extremamente importante no contexto brasileiro", afirma.
A navegação de pacientes passou a ser aplicada como metodologia no Brasil somente na década de 2010. Nos Estados Unidos, foi colocada em prática nos anos 1980, a partir da iniciativa do médico Harold Freeman. Ao tratar mulheres com câncer de mama no Centro Hospitalar do Harlem, em Nova York, o especialista realizou tratamentos idênticos, mas percebeu diferenças significativas nos índices de cura entre brancas e negras. As pacientes negras, constatou Freeman, não conseguiam se tratar da mesma forma que as brancas, pois precisavam vencer inúmeros desafios diários. Receio de perder o emprego, cuidados com os filhos, falta de dinheiro para custear o transporte até o hospital, entre outros fatores, foram apontados como barreiras para realizar os procedimentos oncológicos.
Com o propósito de auxiliar as mulheres a superarem os entraves para o tratamento correto do câncer de mama, Freeman criou a "navegação de pacientes". "A navegação é um processo proativo e intencional de colaboração com a paciente enquanto se transpõe o labirinto de tratamentos e barreiras quando se tem câncer", explica a médica Sandra Gioia, da SBM. "O navegador de paciente é um profissional de saúde que trabalha também com os familiares, os cuidadores e demais profissionais para identificar obstáculos ao tratamento e fornecer ajuda e recursos que possam superar ou remover barreiras institucionais, socioeconômicas e pessoais para acesso aos cuidados", completa.
No Brasil, a Lei nº 14.450, de 22 de setembro de 2022, criou o Programa Nacional de Navegação de Pacientes para Pessoas com Neoplasia Maligna de Mama no SUS (Sistema Único de Saúde). Entre os objetivos da navegação de pacientes estão previstos a viabilização do diagnóstico do câncer de mama no prazo inferior a 30 dias, conforme a Lei nº 13.896/2019, e o início do tratamento em centro especializado em prazo igual ou inferior a 60 dias (Lei nº 12.732/2012).
Para Sandra Gioia, os programas de navegação de pacientes, "com a inclusão do navegador nas equipes de saúde" trazem inúmeros benefícios. "Os navegadores avaliam e compreendem as necessidades físicas, emocionais, informativas e logísticas da paciente", afirma. Mas, segundo a mastologista, ainda há nestes programas a possibilidade de aprimoramentos importantes para os sistemas de saúde oferecidos no País. "Podemos destacar entre esses aperfeiçoamentos a ampliação do rastreamento na atenção primária de saúde, o diagnóstico precoce da doença, a celeridade para início do tratamento, assim como a melhoria da qualidade dos procedimentos, o letramento (educação) em saúde e, finalmente, a satisfação do paciente a partir da experiência na utilização dos serviços médicos."
Os dois painéis na 10ª edição do Todos Juntos Contra o Câncer, organizados pela Sociedade Brasileira de Mastologia, estão previstos para o dia 28/09. O primeiro, com início às 9h, é "Navegação de pacientes para melhorar o acesso aos cuidados em oncologia". O segundo, a partir das 11h, tem como tema "Navegação de pacientes: fazendo a diferença para todos". O evento será realizado presencialmente no WCT Events Center, e também em formato híbrido e on-line. A programação completa pode ser acessada em congresso.tjcc.com.br.
"A integralidade favorecida pela navegação de pacientes auxilia na articulação de diversos saberes e de níveis de prestadores de saúde", diz a mastologista Sandra Gioia, da SBM. "Quando isso ocorre no mundo real, enfrentamos os problemas que de fato precisam ser superados com soluções que façam sentido para quem mais importa: a paciente."
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CORREIO BRAZILIENSE
Saúde: governo anuncia plano de investimento de R$ 46 bilhões até 2026
Em resposta ao impacto da pandemia de covid-19 no , o governo federal anunciou um plano de investimentos para aproximar o país da autossuficiência na indústria da Saúde. O montante esperado é de R$ 46 bilhões até 2026, separados em seis programas para fortalecer o Complexo Econômico-Industrial do setor. Entre os objetivos para o prazo, estão quadruplicar a produção nacional de vacinas e produzir, em solo brasileiro, até 70% dos insumos - o que inclui matérias-primas para medicamentos, máscaras, respiradores, vacinas e equipamentos em geral.
A iniciativa foi batizada de Estratégia Nacional de Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, e lançada nesta terça-feira pelo presidente Lula e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em evento no Palácio do Planalto. Segundo integrantes do governo, além de tornar o menos dependente do mercado mundial de insumos, a ação fortalece o preparo do país para lidar com uma futura pandemia. Hoje em dia, o importa mais de 90% da matéria-prima para medicamentos e 50% dos equipamentos médicos.
"Faltavam, como nós sabemos, desde os itens mais simples até a questão das vacinas, que o poderia já ter feito um desenvolvimento inicial", lembrou a ministra Nísia Trindade. "Isso já está (incluso na estratégia). Um programa de resposta rápida à emergência sanitária. Como converter respostas industriais. Isso acabou acontecendo, mas sem a coordenação do Ministério da Saúde. Então, muita energia se perde", acrescentou a titular da pasta.
Onze ministérios participam do plano, coordenado pela Saúde e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Dos R$ 46 bilhões a serem investidos nos próximos quatro anos, R$ 23 bilhões virão de investimentos privados. Os programas são destinados a fortalecer a parceria com o setor privado em transferência de tecnologia, aumento da infraestrutura e produção de vacinas, soros e hemoderivados.
Biotecnologia
Para a produção de vacinas, o governo aposta na finalização de um complexo de biotecnologia em Santa Cruz, Rio de Janeiro. "Nele, nós poderemos finalizar, com boas práticas de fabricação, e aumentar a produção de todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização. Além disso, será o centro para desenvolver a produção das vacinas de RNA no ", contou Nísia.
O investimento na indústria da Saúde é um braço da nova política industrial que está sendo desenvolvida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que acumula o cargo de titular do Mdic, destacou que o setor é o segundo maior déficit da balança comercial brasileira, perdendo apenas para a eletroeletrônica. O rombo, inclusive, quase dobrou na última década: passou de US$ 11 bilhões, em 2013, para US$ 20 bilhões atualmente, aumento de 80%.
"Chama a atenção: 2002, Sars; 2008, H1N1; 2012, Mers-CoV; 2015, Ebola; 2019, Sars-Cov 2. É preciso estar extremamente atento e preparado para essas questões em um mundo globalizado, rápido, com mudanças climáticas", frisou o vice-presidente e ministro.
Os seis programas que integram a Estratégia Nacional serão normatizados em uma série de portarias. Até outubro, a meta é que a iniciativa comece a evoluir, com os programas detalhados.
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OLHAR DIGITAL
Gestão hospitalar: como processos organizados ajudam no crescimento das instituições
Processos quase sempre são o calo das empresas. Em algumas instituições, eles são todos manuais, gerando retrabalho ou dependendo somente da boa vontade dos colaboradores. Em outras, eles não estão formalizados e se perdem quando um funcionário deixa a empresa.
Por causa disso tudo, muitas vezes os processos parecem ser causadores de problemas quando, na verdade, são essenciais na resolução dos desafios do negócio. Mas é claro que, quando não são bem estruturados e organizados, levam ao desperdício de recursos financeiros e de tempo e a um desgaste psicológico da equipe.
Dentre diversas metodologias para gestão de desempenho, destaco o Balanced Scorecard (BSC) ou Indicadores Balanceados de Desempenho em português. Criado em 1997 por professores da Universidade Harvard, esse modelo surgiu para desmitificar a visão de que, para obter sucesso, um negócio precisa focar unicamente em indicadores financeiros e contábeis. O BSC considera os processos como pilar fundamental é já ajudou grandes marcas a definir estratégias e elaborar planejamentos de maneira muito mais abrangente e efetiva.
Veja só: no BSC, são igualmente importantes os processos internos e as perspectivas financeira, de mercado/clientes, do crescimento. São quatro pilares que trazem inovação para a empresa e favorecem um olhar para o futuro. Isso porque os processos são parte intrínseca de todo o planejamento estratégico: se eu estruturo meus processos e atendo todas as perspectivas, reduzo desperdícios, gero economia e atendo melhor os meus clientes. Processos também levam os colaboradores a terem uma visão sistêmica do negócio e contribuem para que todos estejam abertos à inovação.
Área da saúde
Se o tema é pertinente para qualquer tipo de empresa, é ainda mais para instituições de saúde, onde cuidamos de vidas. Nesse caso, é preciso encontrar o equilíbrio entre atender melhor, de forma humanizada e com as melhores tecnologias disponíveis, gastando o necessário e mantendo os recursos para a empresa crescer.
A principal pergunta deve ser: como posso atender melhor e com mais qualidade o paciente? Uma resposta possível é preparar melhor os processos e, dessa forma, oferecer mais qualidade assistencial. Ter processos mais bem mapeados e até mesmo automatizados é o caminho para a redução de erros e condutas imprecisas que colocam em risco a saúde das pessoas e o crescimento da instituição.
Em minha experiência acompanhando instituições de saúde que buscam otimização e automação de processos, vejo que a adoção de tecnologias é essencial para garantir que todos os passos sejam sempre cumpridos. Deixar a prancheta de lado e contar com um sistema digital integrado e customizável de fluxos de trabalho definitivamente evita problemas críticos e mantém o foco da instituição no cuidado com o paciente, que é o mais importante.
Lembro aqui de uma instituição que tinha o desafio de reduzir as taxas de infecção hospitalar e cujos colaboradores usavam uma ficha para preencher manualmente todos os dados dos pacientes internados. O hospital adquiriu nosso sistema de otimização e automatização de processos e pode criar seu formulário digital integrado ao prontuário do paciente, desenvolvendo uma plataforma com riscos muito menores de falhas e que aproveita muito melhor o tempo de todos os envolvidos na análise dos dados, dos gargalos e na busca por soluções. Algo que dependia totalmente da disponibilidade dos colaboradores, se tornou mais seguro e desenhado e manteve a equipe focada no problema principal.
Gestões maduras são abertas à inovação e sabem aproveitar cada colaborador de maneira estratégica. Otimizar processos beneficiam muito o paciente e ajudam os hospitais a alcançarem melhores resultados e a reduzir custos no sistema de saúde em geral. A sustentabilidade do ecossistema, afinal, é uma questão fundamental para garantir acesso e cuidado na saúde para todas as pessoas.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Prefeitura de Goiânia faz repasse de R$ 17 milhões e maternidades retomam atendimentos eletivos
Microempresa de Goiás, com apenas 1 funcionário e ré por Improbidade leva contrato de R$ 285,8 mi na Saúde
Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoeg debateu a segurança dos pacientes
CDI PREMIUM é ONA 3 – Acreditado com Excelência
Presidente da Unimed Federação Centro Brasileira prestigia eventos das federadas Unimed Cerrado, Unimed Goianésia e Unimed Norte Goiano
FenaSaúde debate desafios da saúde suplementar na Longevidade Expo+Fórum
27 de setembro: Dia do Doador de Órgãos
Termina prazo para estados e municípios transferirem recursos do piso da enfermagem para estabelecimentos de saúde
Esclerose múltipla: transplante controla doença em 73% dos pacientes
Anvisa aprova Mounjaro para tratamento de diabetes tipo 2
Ipasgo inicia contratação de escritório de advocacia, mas Lara ainda segue
Goiânia reforça assistência pediátrica em unidades básicas de saúde
Alzheimer: primeiro exame de sangue para detecção da doença chega ao Brasil
G5 News
Prefeitura de Goiânia faz repasse de R$ 17 milhões e maternidades retomam atendimentos eletivos
A Fundahc e a Prefeitura de Goiânia informam que os valores em aberto serão validados, e em seguida será apresentado um cronograma de repasses
Após quase uma semana de suspensão de alguns serviços, maternidades em Goiânia, Dona Íris, Nascer Cidadão e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, retomaram os atendimentos eletivos nesta segunda-feira (25), após o repasse de R$ 12 milhões por parte da prefeitura da Capital. E mais, R$ 5 milhões que foram transferidos no dia 13 de setembro do Executivo de Goiânia para a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), com intermédio do Conselho Federal de Medicina do Estado de Goiás (CREMEGO) para negociações com a Secretaria de Saúde do município.
O CREMEGO aprovou, na última quinta-feira (21), a abertura de processos de interdição ética das maternidades. Isso aconteceu após a realização de uma plenária temática, no dia 20, na qual médicos das unidades relataram os desafios enfrentados diariamente devido à falta de insumos básicos nas maternidades, como luvas e papel toalha, além de atrasos de meses nos pagamentos e da sobrecarga de trabalho nos prontos-socorros.
As três maternidades estão sob a gestão da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc). Mesmo com o repasse anunciado pela Prefeitura de Goiânia, a dívida da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com as maternidades ainda ultrapassa os R$ 50 milhões.
Visando uma solução e a manutenção dos serviços, a fundação propôs a necessidade de um cronograma periódico de repasses até que seja concluído o pagamento de todos os valores em aberto. Isso será validado pela Prefeitura de Goiânia.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informa que repassou R$ 17 milhões à Fundahc neste mês de setembro. Os recursos garantiram o pagamento dos funcionários, vale-alimentação, quitação de notas em aberto de profissionais contratados como Pessoa Jurídica e de fornecedores, permitindo a entrega de insumos para a retomada de atendimentos eletivos nesta segunda-feira (25).
A Fundahc e a Prefeitura de Goiânia informam que os valores em aberto serão validados, e em seguida será apresentado um cronograma de repasses.
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METRÓPOLES
Microempresa de Goiás, com apenas 1 funcionário e ré por Improbidade leva contrato de R$ 285,8 mi na Saúde
Microempresa goiana é ré por improbidade no Pará e representa chinesa que também é ligada a empresa de preso na Operação Vampiro
Uma microempresa com apenas um funcionário registrado e capital social de R$ 1,3 milhão conseguiu um contrato, com dispensa de licitação, este ano, com o Ministério da Saúde. O valor é de R$ 285,8 milhões para fornecimento de 293,5 mil frascos de imunoglobulina humana, um medicamento hemoderivado, ou seja, produzido a partir do sangue usado para melhorar a imunidade de pacientes acometidos por uma série de doenças, como Síndrome de Guillain-Barré.
O volume de recursos, aliado com o tamanho da empresa Auramedi, de Goiás, desconhecida no mercado farmacêutico, chama a atenção. Assim como o nome da companhia que ela representa nacionalmente, a chinesa Nanjing Pharmacare. O contrato é firmado pelo ministério com a asiática, e a Auramedi assina como representante.
A Nanjing também é representada no Brasil pela Panamerican Medical Supply, que tem como um dos sócios Marcelo Pupkin Pitta, empresário do ramo que já foi preso na Operação Vampiro, em 2004, e, de novo, em 2007. As investigações apuraram suspeita de fraude em licitação no Ministério da Saúde, justamente em compras de medicamentos hemoderivados, incluindo imunoglobulina.
A sede da Auramedi é uma casa em um centro empresarial de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. O Metrópoles esteve lá na última sexta-feira (22/9), em horário comercial, mas o local estava fechado. Um comerciante vizinho ouvido pela reportagem afirmou nunca ter visto movimento na farmacêutica.
Ainda em agosto, a reportagem conversou com um funcionário do centro empresarial, que atestou que uma funcionária às vezes vai à sede da Auramedi, mas, geralmente, para pegar encomendas que ficam na administração. Na internet, a presença da empresa também é ínfima. A Auramedi não tem sequer um site.
A empresa e o único sócio, Fábio Granieri de Oliveira, são réus por improbidade administrativa em uma ação popular no Tribunal de Justiça do Pará. A denúncia, recebida pelo Judiciário, aponta suspeita de fraude em uma contratação, também com dispensa de licitação, durante a pandemia da Covid-19 no município de Parauapebas. Apesar disso, a companhia não tem restrições para participar de licitações ou firmar contratos com o Poder Público.
Um dos elementos no processo é o fato de Fábio ter participado da tomada de preço solicitada pela prefeitura como representante da Auramedi, mas também assinou da mesma forma em uma das outras duas concorrentes. A empresa foi criada em 2013, mas o empresário passou a ser sócio em maio de 2020, ocasião em que a firma saiu de um capital social de R$ 50 mil para R$ 1,3 milhão.
A mudança do quadro societário da Auramedi, com Fábio como único sócio, ocorreu em maio de 2020, três meses depois que a empresa foi dada como pagamento de uma dívida a outras três pessoas. Antes disso, Fábio trabalhou na gigante farmacêutica EMS, segundo informado por ele.
Dados do Portal da Transparência apontam que a Auramedi começou a participar de pregões de órgãos federais de outubro do ano passado para cá, e recebeu quantias pequenas para fornecimento de medicamentos, com notas de pagamento de até R$ 6,2 mil.
É do contrato com o Ministério da Saúde que vem o maior valor recebido pela empresa até o momento: R$ 16,5 milhões. Para conseguir o contrato, e antes de receber um centavo, a Auramedi pagou R$ 246,6 mil em um seguro de R$ 14,3 milhões, 5% do valor do contrato, algo que é exigido na legislação.
Operação Vampiro
Tanto a Auramedi quanto a Panamerican, de Marcelo Pitta, dizem representar a chinesa Nanjing, que é uma trading - ou seja, atua como intermediária entre fabricantes e compradores. Inclusive neste último processo de dispensa de licitação do ministério para compra de imunoglobulina, as duas se apresentam como representantes da chinesa no Brasil. A reportagem perguntou a Fábio Granieri se ele é representante exclusivo, mas ele não respondeu.
A Panamerican chegou a fornecer medicamentos enviados pela Nanjing ao ministério em contratos recentes. A reportagem encontrou apenas outra empresa brasileira, do Distrito Federal, que já disse representar a chinesa no passado, em 2020. Esta terceira empresa aparece como ré no mesmo processo no Pará que Fábio Granieri é réu. A reportagem entrou em contato com o sócio, que pediu para responder por mensagem, mas não o fez até esta publicação.
Coincidentemente, o advogado que representou Fábio Granieri no processo de dispensa de licitação do ministério também atuou em nome de Marcelo Pitta em um processo de 2020. O advogado é de Pernambuco, longe do Distrito Federal e de Goiás, onde fica a Auramedi e onde Fábio diz morar. Procurado, o advogado alegou que não poderia dizer se Pitta indicou seu escritório à empresa devido a sigilo dos contratos.
A Panamerican chegou a pedir a impugnação do processo de dispensa de licitação em questão, solicitando melhoria do termo de referência. No pedido, ela alegou prazos inexequíveis de início de entrega; dúvida sobre quantitativo a ser fornecido em cada entrega; e sobre a possibilidade de apresentação de proposta em dois cenários (um respeitando o cronograma, e outro não respeitando o cronograma).
Apesar do pedido de impugnação, o que mostra ciência da existência do processo, a empresa não enviou proposta.
A dispensa de licitação
A forma como ocorreu a dispensa de licitação também chama a atenção. A começar pelo volume de medicamento. O Ministério da Saúde poderia ter aberto um processo de dispensa para aquisição de uma quantidade menor em regime de urgência, mas optou por comprar sem licitação o equivalente ao consumo de seis meses.
Duas empresas venceram a tomada de preço realizada pelo ministério - a Auramedi, representando a chinesa Nanjing Pharmacare, e a Farma Medical, em nome da Prime Phama LLC, dos Emirados Árabes, que ficou responsável por fornecer 90 mil frascos em um contrato menor, de R$ 87,6 milhões.
A empresa goiana entregou os medicamentos, mas com atrasos de até 35 dias. A Farma Medical, segundo o ministério, não entregou nada até o momento - o dono da empresa negou e diz ter entregue 30 mil frascos em junho, mas não enviou documentos que comprovassem o serviço.
O processo de dispensa de licitação vem de um imbróglio para aquisição de imunoglobulina que de fato colocou em risco o abastecimento do Sistema Único de Saúde. A história começa ainda em 2020, quando, no auge da pandemia da Covid-19, o produto estava em falta no mercado. Dois pregões iniciados pelo ministério restaram fracassados.
No ano seguinte, houve outra disputa pública, mas uma das empresas alegou irregularidades em sua desclassificação, e o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu. Posteriormente, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a compra.
Depois da compra autorizada pelo STF, o ministério abriu novo pregão em dezembro do ano passado. Mas, diante de uma determinação do TCU de que fosse permitida a participação de empresas sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o ministério iniciou outro processo, dessa vez com dispensa de licitação, alegando urgência.
A pasta informou que precisava que a primeira parcela de medicamento fosse entregue em abril, para não ocorrer desabastecimento. No fim, a primeira parte foi entregue só em meados de junho.
O ministério ressaltou, ao longo do processo, o acórdão de fevereiro deste ano do TCU, no qual determinou que a pasta adotasse "as medidas estritamente necessárias para garantir o estoque" de imunoglobulina por meio, "por exemplo, de contrato emergencial ou termo aditivo, se couber", incluindo a participação de empresas estrangeiras com produtos sem registro.
A Anvisa, ao autorizar a importação em caráter excepcional do medicamento que não tem registro sanitário, cita que não resta provada a indisponibilidade do medicamento do mercado, mas que entende que o fato não afasta a determinação do TCU.
A tomada de preço
O Ministério da Saúde abriu a tomada de preços em 27 de fevereiro, com publicação no Diário Oficial da União (DOU), para recebimento de propostas até as 23h59 de 3 de março. Uma das empresas foi desclassificada porque enviou a proposta um minuto depois, à 0h.
A pasta desclassificou outras cinco alegando falta de concordância com o edital. O ministério, então, selecionou as cinco propostas com menores preços (aqui inclui-se a da Auramedi depois que uma das concorrentes foi eliminada) para analisar, e excluiu as outras 10 restantes.
As primeira e segunda colocadas acabaram eliminadas por alegação de que o produto oferecido é fabricado na Índia, país que não é membro da ICH. A Apx Health Corporation, que estava em segundo lugar, entrou com pedido de impugnação ressaltando que a Índia integra o ICH na condição de observadora, e que a sua proposta não poderia ter sido desclassificada. A reportagem procurou a Anvisa para esclarecer a questão, mas não obteve retorno.
A quarta colocada foi eliminada porque, segundo o ministério, não atendeu a convocação de envio de documentação para se habilitar. Com isso, restou a Farma Medical, que estava em terceiro, e a Auramedi, que estava em quinto no ranking de propostas mais vantajosas. A todo tempo, a Auramedi ressaltou que tinha quantia suficiente para suprir a demanda completa do ministério, de 383,5 mil mil frascos, e tentou desabilitar a concorrente Farma Medical.
Sem registro
No âmbito dos processos, farmacêuticas maiores e com registro na Anvisa alegaram que não havia justificativa para dispensa de licitação, tampouco para permitir que produtos sem registro na agência entrassem na disputa. Na própria tomada de preço, as propostas de empresas com registro na Anvisa somaram o equivalente a 82% do quantitativo que o ministério precisava.
O valor, no entanto, seria menos vantajoso, e poderia chegar a R$ 716,8 milhões, quase o dobro do que foi comprometido pelo ministério nestes dois contratos. E, diante da decisão do TCU de fevereiro, a compra foi mantida com empresas sem registro.
O outro lado
A Panamerican foi procurada na sexta-feira (22/9), mas não respondeu o Metrópoles. Por telefone, um funcionário informou que a empresa não responderia os questionamentos. Fábio Granieri criticou a concorrente Farma Medical, que não entregou os medicamentos compactuados, e alegou que as informações trazidas pela reportagem são equivocadas.
"É surpreendente que informações equivocadas estejam sendo veiculadas a respeito da Nanjing Pharmacare, vez que desprovidas de fundamentação fática. Igualmente inesperado que não esteja sendo dado o necessário destaque ao inadimplemento contratual da Prime Pharma LLC, que efetivamente prejudica a saúde pública, irreversivelmente", escreveu.
Em outros oito parágrafos, a Auramedi argumentou que a Nanjing cumpriu as exigências e ressaltou problemas da concorrente.
O Ministério da Saúde informou que a compra emergencial visa evitar o desabastecimento de imunoglobulina e que a aquisição seguiu regulamentação da Anvisa que trata de critérios para importação em caráter de excepcionalidade.
A pasta acrescentou que recebeu até o momento da Nanjing Pharmacare, representada nacionalmente pela Auramedi, 245.842 frascos, equivalentes às cinco primeiras parcelas, e que já recebeu parte da última parcela, prevista para entrega no próximo 30/9.
O ministério detalhou, ainda, que as empresas contratadas estavam regulares no momento da contratação, "não incorrendo em qualquer impedimento legal".
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FOCO NACIONAL
Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoeg debateu a segurança dos pacientes
A atualização da nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que trata das práticas de segurança do paciente em serviços de saúde com foco em prevenção de lesão por pressão, e as orientações previstas no guia “Segurança do Paciente nos Estabelecimentos de Saúde: Práticas assistenciais e produtos de âmbito sanitário” foram os temas centrais da reunião mensal do Grupo de Estudos da NR-32, do Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás), realizada em 22 de setembro.
O encontro, que faz parte da rotina de ações educativas do Sindhoesg voltadas para profissionais de instituições filiadas, aconteceu no período da manhã, na sede do Sindicato, em Goiânia (GO). A enfermeira Luciene Paiva da Silva Potenciano, especialista em Enfermagem do Trabalho e Controle de Infecção Hospitalar e coordenadora do grupo criado em 2010 pelo Sindhoesg, foi quem apresentou os temas e debateu os assuntos com enfermeiros das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) dos estabelecimentos filiados.
Outro tema sempre abordado em reuniões do grupo também foi enfocado neste encontro: a higiene hospitalar. As normas básicas para a higienização dos ambientes e cuidados a serem seguidos pelos profissionais antes, durante e após cada atendimento aos pacientes têm sido temas recorrentes nos encontros.
“Sempre é válido reforçarmos essas normas para a atualização, orientação e conscientização dos profissionais de saúde”, afirma a coordenadora Luciene Paiva da Silva Potenciano, que sempre enfatiza a importância dessas medidas para a proteção de pacientes e dos trabalhadores.
“A higienização correta das mãos, por exemplo, reduz significativamente o risco de transmissões cruzadas de microrganismos, o que é fundamental para a segurança da assistência”, alerta. O Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoesg voltará a se reunir em outubro.
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PORTAL
CDI PREMIUM é ONA 3 – Acreditado com Excelência
Com mais de 20 anos de serviços prestados aos goianos, o CDI PREMIUM acaba de passar, com sucesso, pela Avaliação de Manutenção da Acreditação ONA 3 - Acreditado com Excelência. Essa avaliação de manutenção acontece periodicamente e o resultado atesta que o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), com unidades no Setor Marista, em Goiânia (GO), mantém a certificação conquistada em 2021 e emitida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).
A ONA é pioneira e uma referência em acreditação de serviços de saúde no Brasil. O selo de acreditação ONA 3 é conferido após uma detalhada avaliação dos serviços de saúde e a confirmação da qualidade e da segurança do atendimento prestado por essas unidades de avaliadas.
Sob a direção dos médicos cardiologistas Luiz Rassi Júnior e Colandy Nunes Dourado, o CDI PREMIUM foi inaugurado há 23 anos e, desde então, busca oferecer à população um atendimento único, inovador, com segurança e precisão.
No CDI PREMIUM, a população conta com exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética, PET CT, além de testes na área de medicina nuclear, terapia com radioisótopos e vários outros procedimentos.
“A cada paciente, dedicamos cuidado, atenção e o melhor que podemos oferecer”, diz a diretora e sócia-fundadora Colandy Nunes Dourado, que compartilha a conquista da manutenção da acreditação ONA 3 com toda a equipe médica, colaboradores e com os pacientes que confiam no CDI PREMIUM.
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Presidente da Unimed Federação Centro Brasileira prestigia eventos das federadas Unimed Cerrado, Unimed Goianésia e Unimed Norte Goiano
O presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, Danúbio Antonio de Oliveira, prestigiou dois importantes eventos de Unimeds federadas situadas no Centro-Norte de Goiás. Na noite de sexta-feira, 22, o presidente esteve na inauguração da nova sede da federada Unimed Norte Goiano, em Uruaçu. No sábado, 23, ele participou, em Goianésia, do Projeto Saúde nos Bairros, promovido pelas federadas Unimed Cerrado e Unimed Goianésia.
Fundada há 30 anos, a Unimed Norte Goiano inaugurou as novas instalações de sua sede administrativa, localizada na Rua Jacinto da Silva Vidal, número 18, no Centro de Uruaçu. O atual presidente e um dos fundadores da cooperativa, Bomfinho Sobrinho, o superintendente José de Oliveira, a presidente da Unimed Cerrado, Shirley de Pádua Miguel, a superintendente da Federação, Fabiana Daniel, dentre outros convidados, também prestigiaram a inauguração da unidade, que tem um projeto arquitetônico arrojado, estacionamento próprio e foi construída com recursos do fundo de reserva da Unimed Norte Goiano.
No sábado, foi a vez das federadas Unimed Cerrado e Unimed Goianésia realizarem uma grande ação social com o Projeto Saúde nos Bairros, que levou atendimento gratuito à população em várias especialidades médicas, além de exames preventivos e ações, como corte de cabelo. Danúbio de Oliviera e os presidentes Bráulio Campos Junior (Unimed Goianésia) e Shirley de Pádua Miguel (Unimed Cerrado) também acompanharam os atendimentos realizados na Escola Municipal Luiz de Oliveira e que fazem parte do compromisso social das cooperativas, que buscam promover saúde e bem-estar de adultos e crianças das comunidades nas quais estão inseridas.
A Federação parabeniza a Unimed Norte Goiano pela nova sede, que proporcionará mais conforto e melhor atendimento a clientes e cooperados, e cumprimenta as Unimed Cerrado e Unimed Goianésia pela grande ação, que reforça o compromisso social das cooperativas.
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PORTAL REVISTA
FenaSaúde debate desafios da saúde suplementar na Longevidade Expo+Fórum
Evento acontece entre 29 de setembro e 01 de outubro em São Paulo
Um dos desafios enfrentados pela saúde suplementar está em garantir o funcionamento do sistema diante do envelhecimento populacional. Para contribuir com discussões sobre o tema, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) vai participar da 5ª edição do Longevidade Expo+Fórum, o maior encontro dedicado ao público sênior do Brasil e da América do Sul, que acontecerá em São Paulo de 29 de setembro a 1º de outubro. Ao longo dos três dias, o evento contará com mais de 250 palestrantes e debatedores de grande relevância em suas áreas de atuação.
A FenaSaúde participará do evento, no dia 29 de setembro, com a curadoria do painel "Os Desafios da Saúde Suplementar no Envelhecimento da População", que será moderado por Beltrina Côrte, CEO do Portal do Envelhecimento e Longeviver. E terá entre os debatedores Hellen Harumi Miyamoto, superintendente de Avaliação de Tecnologia em Saúde e Cobertura Assistencial da FenaSaúde, Maria Elisa Gonzalez Manso, professora titular dos cursos de Medicina e Direito do Centro Universitário São Camilo - SP, e Rafael Marques Ielpo, superintendente de Rede Assistencial da Unimed Seguros.
O painel se inicia às 14h. A superintendente da FenaSaúde irá abordar a assistência aos idosos nos planos de saúde. Com o envelhecimento acelerado da população brasileira, os planos de saúde vêm investindo, cada vez mais, em programas de promoção da saúde e prevenção de riscos de doenças e no gerenciamento do cuidado ao paciente. O objetivo é aumentar a qualidade de vida dos beneficiários e, consequentemente, reduzir os custos com as complicações e agravamento principalmente de doenças crônicas.
O evento é gratuito e será realizado presencialmente no Expo Center Norte. Também haverá transmissão digital. As inscrições podem ser feitas neste link.
Serviço
Painel "Os Desafios da Saúde Suplementar no Envelhecimento da População"
Data: 29/09, das 14h e 14h50
Local: Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333
Vila Guilherme - São Paulo/SP
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PORTAL AB NOTÍCIAS
27 de setembro: Dia do Doador de Órgãos
Setembro ficou conhecido como o mês de conscientização e sensibilização sobre a importância da doação de órgãos no País. No próximo dia 27 de setembro é o Dia Nacional da Doação de Órgãos, data instituída pela Lei Nº 11.584/2.007, que visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, estimular as pessoas a conversarem com seus familiares e amigos sobre o assunto, destacando que o ato pode salvar vidas.
Mas, o que fazer quando o coração não funciona mais? Assim como o coração diversos órgãos do corpo humano podem entrar em falência como o pulmão, fígado, rins, olhos, intestino, medula óssea. A médica intensivista, Viviane Barbosa Silva, que também é coordenadora da equipe de Cuidados Paliativos do Hospital da Unimed Ribeirão Preto, explica que existem dois caminhos em casos de falência de órgãos: "podemos ser doadores ou podemos precisar de uma doação". Segundo ela, para ser doador é importante que amigos ou familiares sejam avisados do desejo. "São eles que irão garantir que a decisão seja cumprida em caso de morte", alerta.
A médica lembra ainda que existem também os doadores não vivo, que são os pacientes assistidos em UTI com quadro de morte encefálica (parada definitiva e irreversível do encéfalo, que provoca, em poucos minutos, a falência de todo o organismo). "O encéfalo inclui o cérebro e o tronco cerebral e é responsável pelas funções essenciais do organismo, como o controle da pressão, da temperatura e da respiração, entre outras. Após algumas agressões neurológicas, as células do cérebro podem morrer e deixar de cumprir essas funções, apresentando um quadro que é irreversível", alerta. Traumas com lesões cerebrais, acidentes vasculares cerebrais (popularmente chamado de derrame) podem ocasionar a morte encefálica. "Neste caso, se a pessoa for um doador, pode salvar vidas. Por isso, a importância de conscientizar cada vez mais a população a ser doador", explica a médica intensivista.
Em Ribeirão Preto, o Hospital da Unimed é credenciado junto a Secretaria de Estado da Saúde para captação de órgãos. O superintendente do hospital, Elpidio José Mieldazis, explica que as doações de órgãos só acontecem após uma série de processos e protocolos de segurança, incluindo o diagnóstico de morte encefálica, a autorização familiar para doação e a avaliação dos órgãos (protocolo que evita doenças infecciosas). "Um único doador pode salvar ou melhorar a qualidade de vida de várias pessoas. Trata-se de um ato de solidariedade que deve ser incentivado. Os profissionais de saúde têm esse papel de esclarecer e incentivar o ato de doação", alerta Mieldazis.
Aprovação no Senado
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou na semana passada, dia 20 de setembro, o Projeto de Lei (PL 2.839/2019) que institui a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos. Com a aprovação de requerimento de urgência na CAS, o texto segue para análise no Plenário. O projeto é conhecido como Lei Tatiane em homenagem à Tatiane Penhalosa, que faleceu aos 32 anos após esperar dois anos por um transplante de coração. (Fonte: Agência Senado)
Números território nacional
Dados do Ministério da Saúde mostram que, neste primeiro semestre de 2023 (janeiro a junho), o Brasil bateu recorde de doadores de órgãos. Com mais de 1,9 mil doadores efetivos, o país realizou mais de 4,3 mil transplantes entre janeiro e junho, 16% a mais que no mesmo período de 2022. De acordo com o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), por modalidade de transplante, houve aumento de 30% no número de transplantes de pâncreas, 20% nos transplantes renais, 16% nos transplantes de coração e 9% nos transplantes de fígado. Com relação aos transplantes de córneas, no primeiro semestre de 2023, foram realizados 7.810 procedimentos, 15% a mais do que o mesmo período do ano passado. Para os transplantes de células-tronco hematopoéticas (medula óssea) houve realização de 1.838 procedimentos - 6% de aumento.
O Ministério da Saúde reforça que a lista para transplantes é única e vale tanto para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada.
Sobre a Unimed Ribeirão Preto
Referência em saúde para Ribeirão Preto e região, a Unimed oferece aos seus clientes a melhor opção de qualidade de vida, com ética e uma visão humanizada. Fundada em 1971, a Unimed Ribeirão Preto conta com mais de 1.000 médicos e possui serviços próprios para atendimento a cerca de 160 mil clientes, além de outros 30 mil atendidos em sistema de intercâmbio com as outras Unimeds. Os usuários contam com o Hospital Unimed, Unimed 24 Horas, Laboratório, Centro de Diagnóstico por Imagem, Farmácia, Núcleo de Atenção à Saúde (NAS), Espaço Viver Bem, Núcleo de Atendimento Geriátrico (NAG), Departamento de Saúde Ocupacional (DSO) e Centro de Reabilitação, além de ampla estrutura de hospitais credenciados, pronto atendimento, laboratórios e ambulâncias e agora o Centro de Atenção à Saúde Alto da Semar (CAS), em Sertãozinho, garantindo qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnósticos.
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TRIBUNA DO RECÔNCAVO
Termina prazo para estados e municípios transferirem recursos do piso da enfermagem para estabelecimentos de saúde
Nesta segunda-feira, dia 25, encerrou o prazo para que estados e municípios transfiram para as instituições de saúde conveniadas os recursos destinados pela União para o pagamento do piso dos profissionais de enfermagem. Os recursos foram disponibilizados no dia 23 de agosto e creditados dois dias úteis após a data de emissão da ordem bancária, segundo informou o Fundo Nacional de Saúde (FNS).
De acordo com a portaria GM/MS Nº 1.135, "no prazo de 30 dias após o FNS efetuar o crédito nas contas bancárias dos fundos de saúde dos estados e municípios, deverão os respectivos entes efetuar o pagamento dos recursos financeiros aos estabelecimentos de saúde". O repasse é para entidades privadas sem fins lucrativos e entidades privadas contratualizadas ou conveniadas, que atendam, pelo menos, 60% de seus pacientes pelo SUS. Os valores são para o pagamento do piso dos profissionais de enfermagem referente aos meses de maio, junho, julho e agosto.
"Os estados e municípios também receberam os recursos para a folha de pagamento dos seus profissionais. Então é preciso dar celeridade para que o piso chegue aos contracheques dos trabalhadores. No setor privado, o piso deve ser pago na sua integralidade conforme a Lei 14.434, nos casos de falta de acordo entre as entidades sindicais e empresas de saúde. O Coren-BA está acompanhando de perto e segue comprometido com a categoria para que o cronograma de pagamento seja respeitado", destaca a presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Giszele Paixão.
Neste ano, os profissionais receberão nove parcelas de forma retroativa a maio de 2023, incluindo o 13º salário. O piso da enfermagem, conforme a Lei 14.434, é de R$ 4.750,00 para enfermeiros, R$ 3.325,00 para técnicos e de R$ 2.375,00 para auxiliares de enfermagem e parteiras.
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CORREIO BRAZILIENSE
Esclerose múltipla: transplante controla doença em 73% dos pacientes
O procedimento conhecido como transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas (TACTH) é comumente empregado no tratamento de cânceres. Envolve a coleta de células-tronco a partir da medula óssea ou do sangue do próprio paciente, seguida de quimioterapia e administração de anticorpos. O tratamento também é utilizado contra a esclerose múltipla remitente-recorrente, mas não de forma ampliada. Um novo estudo, porém, traz resultados que podem torná-lo uma escolha terapêutica mais comum: durante 5 anos, a abordagem conseguiu mitigar a atividade da doença autoimune em até 73% dos pacientes.
"As nossas descobertas demonstram que o TACTH para EM recorrente-remitente é viável no âmbito dos cuidados de saúde regulares e pode ser realizado sem comprometer a segurança", enfatizam, em nota, os autores do estudo, publicado na edição de ontem do Journal of Neurology Neurosurgery & Psychiatry. O trabalho foi conduzido por cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia.
Ronaldo Maciel, neurologista do Hospital de Base do Distrito Federal, explica que a forma remitente-recorrente da EM é conhecida pelos chamados surtos. "A inflamação aguda do cérebro, da medula e de nervos ópticos ocorre de forma abrupta e imprevisível, sendo nomeada de surto. As repetições desses surtos aliada ao aparecimento de lesões no sistema nervoso central podem provocar incapacidade física e mental", detalha. "Os sintomas são variados, sendo os mais comuns dormência persistente em áreas do corpo, perda visual, desequilíbrio, incoorde nação, fadiga, fraqueza muscular e visão dupla", lista.
Para o trabalho, os cientistas testaram a segurança e a eficácia do TACTH quando utilizado em cuidados de saúde de rotina, não em condições de ensaios clínicos, que são cenários controlados. Eles identificaram 231 pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente, sendo 64% mulheres. Os participantes tinham a doença por mais de 3 anos e haviam recebido cerca de dois tipos de tratamento padrão antes de passarem pelo transplante. Aqueles que receberam o TACTH tinham, em média, 31 anos.
O bom funcionamento e a segurança do transplante foi avaliado por meio da análise de dados coletados pelo registro sueco de EM. A equipe examinou os prontuários médicos eletrônicos dos pacientes durante os 100 dias seguintes ao procedimento. Eles não encontraram evidência de atividade da doença em 73% dos voluntários tratados com o TACTH após 5 anos. No prazo de 10 anos, a taxa caiu para 65%. Entre os pacientes, 149 também tinham alguma incapacidade inicial. Após o transplante, 54%, apresentaram melhoras no quadro, 37% permaneceram estável e 9% tiveram uma piora.
Defesas reconstruídas
Ana Cláudia Pires, neurologista do Hospital Anchieta, em Brasília, explica que, com a técnica, as células-tronco do próprio paciente são coletadas e armazenadas. Depois há as sessões de quimioterapia para destruir as células imunológicas que estão atacando o sistema nervoso central, e, por fim, a reintrodução das células-tronco. A expectativa é de que, com isso, o sistema imunológico do paciente seja reconstruído. "A aplicação desse tratamento para a esclerose múltipla tem sido associada a uma redução do surgimento de surtos e a uma melhora na qualidade de vida. No entanto, são necessários maiores estudos para fortalecer as evidências do uso dessa terapia para a esclerose múltipla remitente-recorrente", sublinha.
Guilherme Olival, neurologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, reforça que, devido aos grandes impactos que causa no corpo, a terapia deve ser usada apenas em casos extremos. "Ela difere das outras abordagens da esclerose justamente pela intensidade de ação e também pela agressividade. Não é um tratamento que indicamos para todos os pacientes justamente por conta dos riscos envolvidos. É uma abordagem que, mesmo nos melhores centros do mundo, tem uma mortalidade associada porque apaga a imunidade do paciente", justifica.
Do total de participantes do estudo, cinco precisaram de cuidados intensivos e 61 desenvolveram infecção bacteriana dentro de 100 dias após o tratamento. A contagem baixa de glóbulos brancos acompanhada de febre alta, conhecida como neutropenia febril, foi outro efeito secundário comum, afetando 68% dos doentes. Infecções virais foram verificadas em 13% dos pacientes. Em três, houve reativação do vírus herpes zoster e outros três tiveram uma infecção fúngica localizada confirmada. Nenhuma morte foi identificada em decorrência da administração do tratamento.
Recidiva
Além disso, conforme os pesquisadores, durante o período de acompanhamento de 5,5 anos, foi possível observar alterações na taxa de recidiva, que girava em torno de 1,7 no ano anterior ao TACTH e caiu para 0,035 após o uso da técnica. Ou seja, um paciente que teve, em média, 1,7 recaída um ano antes dos tratamentos adicionais passou a ter o problema 30 anos após o transplante autólogo.
Apesar de ser uma pesquisa sem um grupo comparativo - o que, de acordo com investigadores, não permite se chegar a conclusões definitivas - , é importante olhar para o transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas como uma alternativa viável para cuidar de quem tem esclerose múltipla, defendem. "Nosso estudo corrobora os resultados observados no único ensaio clínico randomizado realizado até o momento. Acreditamos que o TACTH poderia beneficiar um número maior de pacientes e deveria ser incluído como um padrão de tratamento para a doença altamente ativa", reforçam, em nota.
'Isabella Almeida'Isabella Almeida
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AGÊNCIA BRASIL
Anvisa aprova Mounjaro para tratamento de diabetes tipo 2
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta 2ª feira (25.set.2023) um novo medicamento para tratamento de diabetes tipo 2. O Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, tem como princípio ativo a tirzepatida, que age no controle do açúcar no sangue em adultos com a doença, combinado com dieta e exercícios físicos. O remédio está disponível em formato de caneta injetável.
Segundo a Anvisa, estudos mostram que a tirzepatida reduz de forma significativa a quantidade de hemoglobina glicada no sangue, o que indica o controle de açúcar. Essa redução contribui para queda do risco de doença microvascular, cegueira, insuficiência renal e amputação de membros.
"Outro benefício dessa droga é a mudança favorável do peso corporal (perda de peso), uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]", informa publicação da agência
A tirzepatida funciona como o 1º receptor de 2 hormônios produzidos no intestino: o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e o peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1). Com isso, aumenta a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, ajudando no controle glicêmico no sangue.
Diabetes tipo 2
Estima-se que quase 463 milhões de pessoas no mundo, de 20 a 79 anos, têm diabetes. Desse total, o diabetes tipo 2 é responsável por quase 90% dos casos. No Brasil, são quase 17 milhões de adultos com a doença.
A doença é caracterizada pela produção insuficiente de insulina, hormônio que mantém o metabolismo da glicose. É uma das principais causadoras de insuficiência renal, cegueira, amputação e doença cardiovascular, complicações que podem levar à morte.
Pelas projeções, 578,4 milhões de pessoas estarão vivendo com diabetes em 2030, e mais de 700 milhões em 2045. O aumento está relacionado à tendência crescente de obesidade da população, alimentação não saudável e falta de atividade física.
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O POPULAR
Ipasgo inicia contratação de escritório de advocacia, mas Lara ainda segue
Ipasgo inicia contratação de escritório de advocacia, mas Lara ainda segueSem previsão de data para procedimento, serviços jurídicos continuam sendo realizados por empresa do presidente da OAB-GO Fabiana Pulcineli25 de setembro de 2023 | 22:29Modificado em 25/09/2023 23:05 Governador Ronaldo Caiado com o secretário Francisco Sérvulo: pedido por celeridade do conselho (Junior Guimarães)O Ipasgo Saúde, instituto de assistência dos servidores públicos do Estado de Goiás, iniciou novo processo de contratação de escritório de advocacia, depois que o Conselho de Administração decidiu pela abertura de possibilidade de disputa. Até o fim do processo, ainda sem previsão de data, o escritório Lara Martins Sociedade de Advogados, do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO), segue representando a entidade.O governador Ronaldo Caiado (UB) havia determinado a suspensão do contrato em agosto depois de O POPULAR revelar que a escolha, com valor de R$ 9 milhões por três anos, não teve qualquer seleção ou concorrência nem foi submetida ao conselho.
Tratou-se de um dos primeiros atos da direção do instituto depois da mudança de natureza jurídica para serviço social autônomo (SSA), que representantes do funcionalismo consideram privatização. Não houve ainda divulgação no Portal da Transparência, como determina a lei de criação do SSA.Em 16 de agosto, Caiado determinou a suspensão e imediata nomeação do Conselho - o que ainda não havia ocorrido após a mudança legal da natureza -, ao qual deveria ser submetida a análise da contratação. No dia 28 daquele mês, o colegiado se reuniu e decidiu pela manutenção da terceirização da assessoria jurídica, mas com novo processo de contratação.O Ipasgo informou que aguarda a validação da Gerência Jurídica para "iniciar os trâmites internos de acordo com o fluxo processual de contratação preestabelecido". O órgão informou que os termos da seleção ainda dependem de aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração do SSA.Não há informação se a previsão de custo será mantida.
"A Gerência Jurídica do Ipasgo Saúde norteará o ajuste, fornecendo as normativas jurídicas que deverão ser observadas durante toda a instrução processual até a consolidação do contrato e sua posterior execução", afirmou o instituto, em nota.Até que o processo de contratação seja finalizado, o escritório de Lara segue representando a entidade, recebendo R$ 250 mil mensais mais os honorários de sucumbência.Leia TambémOposição buscará assinaturas para CPI do Ipasgo
Conselho do Ipasgo é nomeado e avaliará contrato
Caiado determina suspensão de contrato do Ipasgo com escritório do presidente da OAB-GOO instituto informou que o contrato tem cláusula que estabelece que as tratativas para rescisão têm prazo estabelecido de 90 dias, e nesse intervalo a representação contenciosa do Ipasgo Saúde permanece com o escritório. A notificação de suspensão ocorreu no dia 16 de agosto. Por conta disso, segundo a entidade, o limite de pagamento será de R$ 750 mil.Ainda de acordo com o SSA, não haverá multa pelo rompimento, conforme previsão contratual.CeleridadeQuando determinou a suspensão, Caiado pediu decisão "célere" do conselho "para que o Ipasgo não fique sem assistência jurídica por um período prolongado, o que representaria risco de prejuízos aos segurados e servidores públicos".Na ocasião, o escritório afirmou em nota que continuaria atuando nos processos até a "formalização de eventual rescisão", para evitar "prejuízo processual ao cliente e aos usuários do plano de saúde".Empossado quase quatro meses após a lei que alterou o regime do Ipasgo, o Conselho de Administração tem nove integrantes e é presidido pelo secretário estadual de Administração, Francisco Sérvulo.
Os outros quatro indicados pelo governador são Henrique Ziller, chefe da Controladoria-Geral do Estado (CGE); a secretária de Economia, Selene Peres; o secretário de Saúde, Sérgio Vêncio, e o presidente do Ipasgo, José Orlando Ribeiro Cardoso. Os representantes do funcionalismo são Nylo Sérgio (Sindipúblico); Lucieny Alves (Sintego); Luzinéia Vieira (Sindsaúde) e Rodrigo Silva (Astego).José Orlando, que é general da reserva do Exército, assumiu a presidência do órgão no final de agosto, depois de passar três anos à frente da Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios (Postal Saúde). O ex-presidente Vinicius Luz foi nomeado no cargo de assessor especial Estratégico da Governadoria.Na ocasião do contrato, o Ipasgo informou que há cerca de 2,5 mil ações em curso atualmente. Não foi informado o valor envolvido nos processos. Também em agosto o escritório de Lara afirmou que não houve qualquer ilegalidade no contrato e que "R$ 100 por pasta está consoante com o valor de mercado".O Ipasgo era autarquia do Estado e virou SSA em 20 de abril deste ano, com a sanção de lei (nº 21.880) proposta pelo governador.A reportagem procurou o escritório Lara Martins Advogados nesta segunda-feira (25) para saber se participará do processo para nova contratação e qual a posição sobre a decisão.
"A CEO do escritório, Nycolle Soares, informa que não comenta sobre prospecção de clientes", respondeu a assessoria.
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A REDAÇÃO
Goiânia reforça assistência pediátrica em unidades básicas de saúde
Goiânia - Com o objetivo de melhorar e ampliar o acesso da população ao atendimento pediátrico, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), disponibiliza 37 pediatras nas 22 unidades básicas da Atenção Primária em Saúde da capital. O objetivo é proporcionar consultas mais acessíveis e, ao mesmo tempo, aliviar a demanda nos serviços de urgência e emergência, responsáveis por atendimentos aos casos graves.
O atendimento pediátrico nessas unidades está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e já apresenta uma média de 8 mil consultas disponíveis por mês. No entanto, um desafio enfrentado pela SMS é o alto índice de abstenção, onde apenas 40% das consultas agendadas são efetivamente realizadas.
A superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde da SMS, Cynara Mathias, destaca que, no mês de agosto, das 7.885 consultas pediátricas disponíveis para agendamento, somente 2.818 foram confirmadas, e outras 911 foram realizadas sem agendamento. Ao todo, em agosto, 3.729 foram efetivamente realizadas. Isso significa, conforme ela, que 4.156 consultas deixaram de ocorrer devido à falta de procura do serviço na atenção primária.
“A iniciativa visa facilitar o acesso dos cidadãos de Goiânia aos serviços de saúde e priorizar as unidades de atendimento 24 horas apenas para casos de urgência e emergência”, relata Cynara Mathias, ao enfatizar que a atenção primária se baseia em princípios como acessibilidade, coordenação do cuidado, vínculo, continuidade e integralidade. “O que torna essas unidades uma excelente opção para pais e responsáveis em busca de atendimento pediátrico”, frisa.
As consultas pediátricas podem ser marcadas gratuitamente por meio do Teleconsulta pelo número 0800 646 1560. As ligações são aceitas todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados, das 7h às 19h. Além disso, é possível agendar com a especialidade pediatria pelo WhatsApp, utilizando o número (62) 3524-6305, ou pelo aplicativo Saúde Fácil, que está disponível para os sistemas Android e IOS.
Intensifica Saúde Goiânia
O Intensifica Saúde Goiânia é uma estratégia da SMS para ampliar o atendimento na Atenção Básica e desafogar os serviços de Urgência e Emergência. Em seis edições, quase 30 mil atendimentos foram realizados. A ação envolve 79 Unidades de Saúde da Família (USFs) e Centros de saúde (CSs), nos sete distritos sanitários da Capital, às quartas-feiras, das 8h às 17h.
Nessa estratégia, 22 unidades também intensificam as ações de pediatria, permitindo atendimentos dessa especialidade sem a necessidade de agendamento prévio.
"A atenção primária à saúde é altamente eficaz e eficiente para lidar com as principais causas de problemas de saúde e riscos ao bem-estar, além de enfrentar os desafios emergentes que ameaçam a saúde e o bem-estar no futuro", avalia a superintendente Cynara Mathias.
Confira as unidades de saúde que ofertam atendimento pediátrico:
Região Campinas/ Centro
- Cais Deputado João Natal: Avenida Industrial, s/n, Setor Leste Vila Nova
- CS Cidade Jardim Michele Muniz do Carmo: Praça Abel Coimbra, 350, Cidade Jardim
- CS Esplanada dos Anicuns: Alameda do Progresso, s/n, Setor Esplanada dos Anicuns
- CS Marinho Lemos: Avenida Armando de Godoy, s/n, Setor Negrão de Lima
- CS Norte Ferroviário: Rua 5, Quadra A, s/n, Setor Norte Ferroviário
- CS Vila Morais: Rua 9-A, Quadra 12, s/n, Vila Morais
Região Leste
- UPA Jardim Novo Mundo: Avenida New York, Quadra 37, s/n, Jardim Novo Mundo
- Cais Amendoeiras: Avenida Francisco Ludovico de Almeida, Quadra 24, s/n, Parque das Amendoeiras
- CS Dr. Afonso Honorato da Silva e Souza: Rua 1, 305, Água Branca
Região Noroeste
- Cais Cândida de Morais: Avenida Perimetral Norte, 11.380, Setor Cândida de Morais
- Cais Finsocial: Rua VF-66, s/n, Vila Finsocial
Região Norte
- CS Benedito dos Santos Vieira: Avenida Perim, Lote 12, s/n, Setor Perim
- CS Isabel Maria da Silva: Rua 11 de Junho, Quadra 11, Vila Maria Dilce
- CS Vila Clemente: Rua dos Tomôios, Quadra 6, Vila Clemente
Região Oeste
- Cais Bairro Goiá: Avenida Santa Maria, s/n, Bairro Goiá
- CS Parque Industrial João Braz: Rua Rodrigues Alves, s/n, Parque Industrial João Braz
Região Sudoeste
- Ciams Novo Horizonte: Avenida Engenheiro José Martins, Quadra 55, Setor Novo Horizonte
- CS José Egídio Martins: Rua U-47, s/n, Vila União
- CS Vila Boa: Alameda Barroso, 66, Vila Boa
- CS Vila Mauá: Avenida das Bandeiras, Quadra 35, s/n, Vila Mauá
Região Sul
- CS Hortencia Mendonça: Rua R-7 esquina com a Avenida Jardim Botânico, s/n, Vila Redenção
- CS Parque Amazônia: Praça José Rodrigues de Morais esquina com a Avenida José Rodrigues de Morais Neto, s/n, Parque Amazônia
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JORNAL OPÇÃO
Alzheimer: primeiro exame de sangue para detecção da doença chega ao Brasil
Esta semana, o Brasil recebe o exame americano PrecivityAD2, uma inovação que permite a identificação precoce da doença de Alzheimer por meio de uma simples amostra de sangue. A iniciativa de introduzir este teste no mercado brasileiro é liderada pelo Grupo Fleury. O procedimento está disponível ao custo de R$ 3,6 mil e, atualmente, não é coberto por planos de saúde.
A disponibilidade deste exame de sangue é um marco significativo para tornar o processo de diagnóstico mais acessível. Ele é quase três vezes mais econômico do que o PET amiloide, um exame de imagem que custa cerca de R$ 9 mil e é considerado o padrão-ouro para identificação da doença. Além disso, o PrecivityAD2 é menos invasivo em comparação ao teste de líquor, que custa aproximadamente R$ 3,5 mil e requer uma punção na região lombar para a coleta do líquido da medula espinhal.
“Esse exame é uma análise de proteínas que estão relacionadas à doença de Alzheimer, a beta-amiloide, tau e tau fosforilada. É feito no plasma (do sangue) e com uma técnica mais recente, que a gente chama de espectometria de massa e é capaz de detectar mínimas variações nessas proteínas”, afirma o neurologista do Fleury Medicina e Saúde, Aurélio Pimenta Dutra.
O diferencial do PrecivityAD2 em relação a outros exames de sangue disponíveis no Brasil é sua capacidade de detectar alterações tanto na tau como na tau fosforilada, enquanto os demais concentram-se apenas na beta-amiloide, oferecendo apenas uma previsão de risco de associação com a doença, sem capacidade de diagnóstico.
Possibilidade de ampliação
É importante ressaltar que o PrecivityAD2 não é um exame de triagem e não se destina a check-ups. Ele é recomendado para pacientes que já apresentem sinais e sintomas de declínio cognitivo.
Inicialmente, o teste está disponível nas unidades da marca Fleury localizadas no Estado de São Paulo, mas segundo Edgar Gil Rizzatti, presidente de Unidades de Negócios Médico, Técnico, de Hospitais e Novos Elos do Grupo Fleury, em breve será ampliado para todas as unidades do grupo. A realização do exame requer uma solicitação médica, e os resultados são entregues em aproximadamente 20 dias.
O PrecivityAD2 é comercializado pela C2N Diagnostics, uma startup da Universidade de Washington, e foi desenvolvido por pesquisadores da mesma instituição. As amostras coletadas no Brasil são enviadas para avaliação nos Estados Unidos, onde o exame já está disponível desde agosto. “Estamos preocupados em oferecer uma medicina no ‘estado da arte’”, conta Rizzatti.
O diagnóstico do Alzheimer é um processo complexo, que começa com base nas queixas do paciente ou de seus familiares sobre sintomas como perda de memória. A partir disso, o médico realiza testes neuropsicológicos para determinar se há declínio cognitivo em comparação com indivíduos da mesma idade e nível de escolaridade.
Conforme Orestes Vicente Forlenza, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), se os déficits cognitivos resultarem em incapacidade para realizar atividades cotidianas, é feito o diagnóstico de demência. Caso contrário, é considerado comprometimento cognitivo leve, que pode ser um sinal precursor da doença de Alzheimer.
A demência pode ter diversas causas, sendo o Alzheimer a mais comum delas. Nessa fase do diagnóstico, o médico pode solicitar exames laboratoriais e de imagem para descartar outras causas e estabelecer um diagnóstico preliminar de Alzheimer.
No entanto, para um diagnóstico mais preciso, são necessários exames de biomarcadores, que são elementos no corpo que podem indicar a presença da doença. Os mais conhecidos são o PET amiloide e a biópsia do líquor. O primeiro é caro e disponível em poucos centros no Brasil, enquanto o segundo é considerado invasivo. Recentemente, os exames de sangue também ganharam destaque.
A causa do Alzheimer ainda não é totalmente compreendida, mas sabe-se que a doença se desenvolve quando o processamento de proteínas no sistema nervoso central falha. Isso resulta na formação de fragmentos tóxicos de proteínas mal processadas dentro e entre os neurônios, formando placas. Como o corpo não consegue eliminá-las, elas se acumulam no cérebro.
Duas proteínas, a beta-amiloide e a tau, são marcadores-chave da doença. “Aparentemente, a beta-amiloide se acumula primeiro na forma de lesões extracelulares, em volta dos neurônios. Com o progredir da doença, parece que ela desencadeia a deposição de proteína tau em lesões intracelulares, que levam à morte neuronal”, explica Claudia Kimie Suemoto, professora associada da disciplina de geriatria da FMUSP, que faz parte do Advisory Council da Alzheimer’s Association International Society to Advance Alzheimer’s Research and Treatment (ISTAART).
Adição “bem-vinda”
Os biomarcadores indicarão o aumento dos níveis dessas proteínas, auxiliando na confirmação do diagnóstico. Embora o Alzheimer ainda não tenha cura, existem drogas experimentais em uso fora do Brasil. Para determinar a elegibilidade de um paciente para essas terapias, é essencial conhecer os níveis de tau e beta-amiloide. Portanto, a precisão do diagnóstico desempenha um papel fundamental nesse contexto.
“É um caminho sem volta, (o tratamento) vai chegar no Brasil, vai ser aprovado e a gente precisa de exames assim pra poder indicar”, destaca Claudia Kimie.
Claudia destaca que o novo exame é uma adição muito bem-vinda ao Brasil, pois é capaz de detectar tanto a tau quanto a beta-amiloide no sangue, representando uma abordagem revolucionária. No entanto, ela observa que, neste momento, o exame apresenta algumas limitações que merecem consideração.
Segundo o Fleury, o PrecivityAD2 alcançou uma precisão de 88% quando comparado aos resultados quantitativos do PET amiloide cerebral.
“É um exame de de equivalência, mas ainda não faz parte dos critérios diagnósticos”, fala Dutra, neurologista do Fleury. “Ou seja, possivelmente será utilizado para complementar (outros exames) e, com a progressão da confiança, pode ser que futuramente ele faça parte de um dos critérios diagnósticos para doença de Alzheimer.”
“A gente tem uma estrutura que envolve todo o cérebro que denominamos de barreira hematoencefálica. Essas proteínas ultrapassam essa barreira e caem no sangue. A questão é que a dosagem dessas proteínas no sangue é extremamente baixa, e outras técnicas foram utilizadas anteriormente pra tentar detectar essas variações, mas foram ineficazes”, completa Dutra.
É importante ressaltar que o cérebro é considerado um órgão isolado, onde ocorre a formação de placas de proteínas defeituosas. Portanto, a capacidade de detectar alterações em todos esses elementos a partir de uma simples amostra de sangue é um avanço notável.
“Há outros métodos laboratoriais que também têm demonstrado bom potencial para a detecção dos biomarcadores da doença de Alzheimer em amostras de plasma, e ainda não se sabe qual será o melhor para aplicação clínica.”
“Em segundo lugar, como toda tecnologia nova, ainda requer validação em amostras multinacionais. Na minha opinião, o método é excelente para pesquisa, mas o seu uso na prática clínica requer cautela, e não dispensa a expertise de quem solicita o exame e avalia os seus resultados”, finaliza Dutra.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Técnico de enfermagem é preso suspeito de abuso sexual contra colega em hospital
Recepcionista será indenizada em R$ 50 mil após ser agarrada e levar tapas no bumbum do chefe em laboratório de Goiânia, diz Justiça
Maternidades públicas de Goiânia retomam atendimento após repasse de verbas
Atendimentos em maternidades de Goiânia devem ser mormalizados nesta segunda-feira
Cremego abre processo seletivo para estágio de Relações Públicas
Cremego abre processo de interdição de maternidades públicas de Goiânia
Setembro Safira: Oftalmologista alerta sobre cuidados com o uso de lentes de contato
25º Sueco abordou assuntos de impacto na sustentabilidade do Sistema Unimed
DIÁRIO DA MANHÃ
Técnico de enfermagem é preso suspeito de abuso sexual contra colega em hospital
Mulher de 30 anos foi surpreendida pelo agressor enquanto descansava em uma poltrona
Um técnico de enfermagem de 26 anos foi conduzido à delegacia na madrugada desse sábado (23/9), sob suspeita de cometer abuso sexual contra uma colega de profissão no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP).
Segundo relatos, a vítima, uma mulher de 30 anos, estava descansando em uma poltrona na unidade hospitalar quando foi surpreendida pelo suspeito. Ele teria chegado à sala onde ela se encontrava e passado as mãos pelo corpo dela, inclusive nas partes íntimas. O técnico ainda teria se masturbado próximo à funcionária.
A mulher conseguiu sair da sala e pediu auxílio a outro profissional do hospital. Enquanto isso, o suspeito foi contido no local até a chegada da polícia. Ambos foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso.
A Polícia Civil investiga a denúncia de abuso sexual. Em nota, a OS que administra o HMAP informou que está apurando internamente o ocorrido e cooperando com as autoridades.
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PORTAL G1
Recepcionista será indenizada em R$ 50 mil após ser agarrada e levar tapas no bumbum do chefe em laboratório de Goiânia, diz Justiça
Segundo a decisão, uma testemunha confirmou o caso e informou ter sido assediada pelo mesmo homem. Cabe recurso.
Por Letícia Graziely, g1 Goiás
Uma recepcionista que foi agarrada e chegou a levar tapas no bumbum do chefe, em um laboratório de análises clínicas de Goiânia, será indenizada em R$ 50 mil. Uma testemunha confirmou o caso e informou ter sido assediada pelo mesmo homem. Cabe recurso da decisão.
Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18), a denúncia foi analisada pela 13ª Vara do Trabalho, que decidiu pela condenação do laboratório e de uma empresa de prestação de serviços que havia contratado a recepcionista.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito para que se posicionasse. A reportagem também não conseguiu contato com o laboratório onde o caso teria ocorrido e também não conseguiu falar com a empresa de prestação de serviços.
Entenda o caso
O caso foi divulgado na última quarta-feira (20). Conforme o TRT-18, a vítima contou que o suspeito lhe dava tapas nas nádegas, passava a mão nas pernas dela, a convidava para sair em troca de dinheiro, a chamava de gostosa, dizia que tinha sonhos eróticos e que queria ter relações sexuais com ela.
A mulher também afirmou que o homem a agarrou e tentou beijá-la dentro da empresa. Além disso, o suspeito dizia que se ela saísse com ele, a recepcionista seria colocada como assistente dele quando o mesmo assumisse a função de supervisor em uma das unidades do laboratório.
Ao TRT-18, a recepcionista informou ter levado o caso ao conhecimento de uma coordenadora e da responsável pela Segurança do Trabalho na empresa, mas nada foi feito. As empresas alegaram que quando foram comunicadas sobre o caso, transferiram a recepcionista para outa unidade, tomaram todas as providências e realizaram investigações administrativas acerca do assédio, porém não obtiveram provas.
O juiz titular da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, Luciano Crispim, considerou durante a decisão, que o assédio sexual, na maioria das vezes, é feito às escondidas e longe dos olhares de testemunhas. Por esse motivo, a palavra da vítima tem mais credibilidade.
"Destarte, tem-se por comprovado o assédio sexual perpetrado pelo encarregado da recepção e também que a empresa não tomou nenhuma atitude eficaz para apurar os fatos e punir o agressor, pelo contrário, puniu as vítimas transferindo-as de postos de trabalho, levando a vítima a pedir demissão e a testemunha, rescisão indireta”, afirma o juiz.
O magistrado também informou que a condenação possui caráter pedagógico, para que a empresa fique alerta em relação a novos casos de assédio, pois, o suspeito continua trabalhando no local.
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TV ANHANGUERA
Maternidades públicas de Goiânia retomam atendimento após repasse de verbas
https://globoplay.globo.com/v/11968296/
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Atendimentos em maternidades de Goiânia devem ser mormalizados nesta segunda-feira
globoplay.globo.com/v/11973342/
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GOIÁS VIDA SAUDÁVEL
Cremego abre processo seletivo para estágio de Relações Públicas
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), por meio do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), está com inscrições abertas para o processo seletivo para estagiários de Relações Públicas e outros 13 cursos.
A inscrição pode ser feita até 5 de outubro exclusivamente pelo site do CIEE: portal.ciee.org.br.
Poderão participar acadêmicos dos seguintes cursos:
> Análise e Desenvolvimento de Sistemas
> Direito
> Administração
> Biblioteconomia
> Secretariado
> Sistemas de Internet
> Análise de sistemas
> Ciências da Computação
> Ciências Econômicas
> Sistemas de Informação
> Relações Públicas
> Relações Internacionais
> Informática
> Gestão Pública
> Gestão Financeira
A seleção será realizada por coeficiente escolar e os aprovados vão compor o cadastro de reserva do Cremego.
O resultado será divulgado em 25 de outubro de 2023. Os convocados vão estagiar na sede do Conselho e as bolsas terão os seguintes valores, além do recebimento de vale-transporte:
R$ 1.275,00 - 6 horas por dia - 30 horas semanais.
R$ 850,00 - 4 horas por dia - 20 horas semanais.
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DIÁRIO DE GOIÁS
Cremego abre processo de interdição de maternidades públicas de Goiânia
Se aprovada a interdição ética ficará proibido o trabalho dos médicos nas unidades
Mesmo após repasse da Prefeitura para a manutenção das maternidades públicas de Goiânia, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) aprovou ontem, 21, a abertura de processos de interdição ética da Maternidade Dona Íris, Maternidade Nascer Cidadão e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara.
Caso seja aprovada a interdição ética ficará proibido o trabalho dos médicos nas unidades devido à falta de condições para o bom exercício da profissão e o atendimento seguro e de qualidade à população. O conselho reforçou em comunicado que mesmo com o repasse anunciado hoje pela Prefeitura de Goiânia, a dívida da SMS com as maternidades ainda passa de R$ 50 milhões.
A decisão veio depois da realização de uma plenária temática pelo Cremego, no dia 20, na qual médicos das unidades relataram dramas enfrentados diariamente diante da falta de insumos básicos nas maternidades, como luvas e papel toalha, além de atrasos de meses nos pagamentos e da sobrecarga de trabalho nos prontos-socorros.
Irregularidades
No relatório referente ao Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara é apontado algumas irregularidades, dentre elas, uma lista com medicamentos e insumos que estão com baixo estoque e a previsão de dias em que cada item acabará. Alguns itens já se esgotaram como, por exemplo, aparelho de medir glicose HGT, coletor de resíduo químico, entre outros.
No relatórios também foram constatadas irregularidades quanto a escala de plantonistas. Foram anexadas as escalas dos meses de agosto e setembro do HMMCC, como uma ausência de plantonistas em diversos dias. Vários plantonistas já comunicaram que não vão participar da escala do mês de outubro enquanto os pagamentos não forem regularizados.
Na reunião de ontem, além da abertura do processo de interdição ética, a diretoria do Cremego aprovou as seguintes ações:
-Notificação do corpo clínico e gestores sobre o desencadeamento do processo de interdição ética;
-Agendamento de vistorias urgentes nas unidades;
-Encaminhamento de cópia do relatório de vistoria ao Ministério Público de Goiás;
-Encaminhamento de ofícios ao Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal solicitando providências sobre a falta de repasses financeiros às maternidades por parte da Prefeitura Municipal de Goiânia.
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FOLHA DO PLANALTO
Setembro Safira: Oftalmologista alerta sobre cuidados com o uso de lentes de contato
Seja para brincar com a cor dos olhos, variando de preto para azul, de verde para castanho, ou para se livrar do nem sempre cômodo uso de óculos de correção visual, as lentes de contato brilham como uma alternativa para quem quer ver o mundo com mais conforto e independência.
Há ainda os casos em que as lentes são o principal e valioso recurso capaz de oferecer boa qualidade de visão, como quando o paciente tem um diagnóstico de ceratocone ou outras deformidades na córnea.
Mas, esse uso requer cuidados. Segundo a médica oftalmologista Dra. Larissa Stival (foto), quando feito de forma inadequada, como por tempo prolongado ou sem a higienização correta, as lentes de contato podem comprometer a estrutura da córnea, podendo levar à perda do tecido com consequências graves para a saúde ocular.
Para orientar os pacientes sobre o uso correto das lentes de contato e como aproveitar esses itens com saúde e segurança, neste mês é realizada a campanha “Setembro Safira”. Por meio de ações educativas e muita orientação, médicos oftalmologistas alertam sobre o correto uso das lentes de contato.
A campanha elencou dez mandamentos sobre o uso correto das lentes. Confira:
Lave bem as mãos com água e sabão e seque-as completamente antes de manusear as lentes.
Para limpar e armazenar as lentes, use somente a solução de limpeza específica. Nada de soro fisiológico ou água. Faça movimentos de fricção e as enxágue diariamente após o uso.
Todos os dias, após colocar as lentes nos olhos, despreze completamente a solução multiuso que ficou no estojo e limpe-o com a própria solução. Substitua o estojo a cada 3 meses.
Nunca use as lentes após seu vencimento.
Não durma com as lentes de contato, a menos que seja indicado pelo seu oftalmologista.
Não molhe as lentes de contato com água de qualquer espécie, portando nada de tomar banho ou mergulhar na piscina com as lentes.
Use colírios lubrificantes próprios para o uso com lentes de contato.
As lentes de contato não substituem completamente os óculos. Quando possível, alterne diariamente o seu uso com os óculos.
Faça higiene nos cílios diariamente com xampu neutro ou produtos não oleosos próprios para o uso oftalmológico.
Em caso de desconforto, dor, olhos vermelhos ou visão embaçada, suspenda o uso e procure o seu oftalmologista.
“E mais: nunca use lentes de contato sem indicação e supervisão de um médico oftalmologista”, alerta Dra. Larissa Stival, que tem doutorado pela Universidade de São Paulo (USP) e é especialista em Córnea pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
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FOCO NACIONAL
25º Sueco abordou assuntos de impacto na sustentabilidade do Sistema Unimed
Com imersão no conhecimento, mas sem deixar a emoção de lado, o Simpósio proporcionou ao público muita informação e inspiração
Durante três dias, mais de 350 gestores, colaboradores e cooperados do Sistema Unimed participaram de palestras e debates na 25ª edição do Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins (25º Sueco), realizado nos dias 13, 14 e 15 de setembro, pela Unimed Federação Centro Brasileira, com cocriação da Unimed Federação Mato Grosso do Sul e Unimed Mato Grosso.
O presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, Danúbio Antonio de Oliveira, explicou que cada detalhe da programação do 25º Sueco, que teve como lema “Imersão e Emoção”, foi pensado para abordar temas que pudessem contribuir com a gestão, superação de desafios e sustentabilidade das cooperativas.
“As mudanças frequentes na saúde complementar e os desafios do mercado nos exige a atualização de conhecimentos. As cooperativas ainda precisam dialogar e entender as necessidades dos cooperados. Portanto, temos a confiança de que, com o compartilhamento de informações, sairemos daqui mais preparados do que nunca ", afirmou.
A abertura oficial do encontro aconteceu na noite do dia 13, durante um jantar de celebração. Para dar as boas-vindas a todos, estiveram presentes o presidente da Unimed Centro Brasileira, Danúbio de Oliveira; o presidente da Unimed Goiânia e vice-presidente da Federação, Sérgio Baiocchi; o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra; o presidente da Unimed Nacional, Luiz Paulo Coimbra; o presidente da Unimed Mato Grosso, Maurício Simões; o presidente da Fundação Unimed, Unimed Seguros e Faculdade Unimed, Helton Freitas; o presidente da Unimed Participações, Adelson Severino Chagas; e a diretora Administrativa da Unimed Mato Grosso, Flávia Lúcia Gonçalves.
Também prestigiaram o evento a secretária adjunta da Saúde do Estado de Goiás, Ana Maria de Sousa Arruda; e o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Ferreira Rios. O presidente do Sistema OCB/Sescoop Goiás, Luís Alberto Pereira, participou das atividades vespertinas.
Durante os discursos de abertura, a intercooperação foi muito abordada e, de acordo com o presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, Danúbio de Oliveira, essa é uma missão do Sueco.
"Vamos apresentar temas que impactam o nosso dia a dia e que também serão importantes no futuro. Essa atualização é mais do que necessária, pois somos os guardiões dos serviços de saúde que as nossas cooperativas oferecem" afirmou ele.
A diretora Administrativa da Unimed Mato Grosso, Flávia Lúcia Gonçalves, também comentou sobre a necessidade de reuniões como a promovida pelo Simpósio. "Eventos como esse são fundamentais para que as nossas cooperativas mantenham a contínua evolução", mencionou ela, acrescentando que as relações devem sempre ser voltadas ao Jeito de Cuidar Unimed.
O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra, comentou sobre o cenário desafiador da saúde suplementar no país. "Nós iremos superar e o Sueco mostra a necessidade de debater sobre assuntos relevantes. Ressalto, portanto, a imensa satisfação em participar desse evento que preza pela qualidade técnica".
Mas nem só de debates foi feito o 25º Sueco. Shows com os cantores Pádua e Mayra, jantar, happy hour, espaços para bate-papo, uma Feira de Negócios com a participação de grandes apoiadores do evento, dentre eles fornecedores de produtos e serviços para as cooperativas e muitas oportunidades de confraternização também fizeram parte da programação.
Confira um pouco de cada palestra do 25º Sueco
O cenário econômico e a reforma tributária
Mapear o cenário econômico atual foi o tema que deu início ao Simpósio. O consultor econômico, mestre e doutor em Economia, Alexandre Schwartsman, mostrou os últimos dados da economia brasileira, como a queda persistente da taxa de desemprego, mas em contraste com Produto Interno Bruto (PIB) baixo.
Tal situação não contribui com a vontade do Governo Federal de aumentar a receita para zerar o déficit público. “Continuamos aumentando os impostos, mas sem reduzir os gastos. É como enxugar gelo”, esclareceu ele, que também lembrou que 90% dos gastos públicos já estão pré-determinados.
Schwartsman mostrou estudos que revelam que ajustes focados na redução da despesa promovem mais resultados no endividamento público do que aqueles que se voltam para o aumento da arrecadação.
Em meio a esse contexto, há ainda a tramitação da Reforma Tributária. O advogado, doutor em Direito Tributário e especialista em Direito Empresarial, João Caetano Muzzi Filho, apresentou o cronograma da implementação de cada ponto do novo sistema tributário, de acordo com o estimado pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Ele explicou ainda que, na confluência de modelos, ou seja, as especificidades de cada mercado, os serviços de saúde terão redução de 60% na alíquota padrão, mas é incorreto dizer que as cooperativas não pagam impostos.
“O sistema cooperativista precisa de uma visão holística, porque na cadeia de serviço, o imposto já é cobrado na figura do cooperado”, alertou, pois o ato cooperativo está no repasse dos recursos ao cooperado. O especialista também apresentou os detalhes da prevista união de impostos e como serão as cobranças de cada um, principalmente os que incidem na área médica.
A arte de emocionar
O primeiro dia do 25º Sueco também contou com momentos artísticos: o maestro João Carlos Martins comandou a palestra “A arte de emocionar”. “Eu acredito que todos temos uma missão na vida e a minha é transmitir emoção”, afirmou.
Ele contou um pouco sobre sua trajetória como pianista e os contratempos vividos em razão de uma doença degenerativa que gerou a perda dos movimentos das mãos. Contudo, já na sexta década de vida, conseguiu se reinventar profissionalmente e se tornou maestro, além de se adaptar ao uso de luvas especiais para continuar tocando.
“Você tem que saber que existem obstáculos possíveis de serem superados, mas outros, Deus nos dá e nos resta aceitá-los com humildade”, ensinou, enfatizando que devemos sempre buscar fazer o melhor. “A vida é feita de desafios e você deve impor a você mesmo o que fazer para chegar lá”.
Entre um relato e outro, o maestro João Carlos Martins prestigiou a plateia com várias apresentações, o que fechou com chave de ouro o primeiro dia de aprendizados.
A proteção de dados nas cooperativas de saúde
Segurança da informação não é responsabilidade apenas de um grupo da empresa: foi com esse alerta que João Lucas Saldanha, Head of Privacy e Data Protection Officer (DPO) na Tripla, empresa de serviços e consultoria em TI, iniciou sua palestra sobre a importância desse cuidado e os principais riscos de privacidade nas cooperativas de saúde.
“Em um mundo hiperconectado, uma ameaça digital também é uma ameaça a todos os aspectos da nossa vida. Costumamos pensar que segurança da informação é assunto apenas de empresas, mas não. O nosso principalmente mecanismo para nos comunicarmos é pelo digital”, afirmou o especialista, que é pós-graduado em Direito Digital e Compliance, durante sua apresentação no palco Imersões, no segundo dia do 25º Sueco.
Todavia, os dados relacionados à saúde são ainda mais sensíveis. “Quando um hacker sequestra o sistema de uma instituição de saúde, ele sabe que está lidando com informações vitais, literalmente”, exemplificou ele. Além disso, o hospital também está mais inclinado a pagar o valor exigido para obter seus dados de volta.
Um dos fatores que deixa esse setor ainda mais vulnerável é o senso de urgência sempre presente. Existe ainda uma grande variedade de profissionais em uma só instituição de saúde.
Porém, nem sempre as condutas de informação são apenas aquelas que envolvem a tecnologia. Um tipo de golpe que João Saldanha relatou é o do golpista ligar para os familiares de pacientes, se passando por médico, e solicitar o pagamento de um suposto procedimento extra necessário.
Em situações assim, o paciente pode culpar o hospital. Por isso, é importante que os colaboradores do local também tenham consciência a respeito de ações criminosas como essa para orientar as pessoas e evitar os danos.
“Ferramentas de segurança, como softwares, são fundamentais, mas capacitações (dos colaboradores) costumam até sair mais em conta. É assim que construímos uma sociedade mais consciente sobre a segurança da informação”, comentou.
Segundo João Saldanha, são atitudes simples que geram grandes recompensas de proteção, como instruir as equipes a terem senhas fortes em seus acessos, não enviar arquivos pelo Whatsapp e não deixar documentos visíveis, por exemplo. “Sejam os agentes que participam ativamente nas melhorias de segurança da informação”, finalizou ele.
Mundo interconectado
“O que nos trouxe até aqui pode não ser relevante para nos levar adiante”. A declaração é do professor, palestrante, autor e coautor de obras, como “Gestão do Amanhã”, Sandro Magaldi, que participou do segundo dia do 25º Sueco, abordando o tema “Plataformas e ecossistemas: como ter sucesso em um mundo interconectado”
Magaldi ressaltou que vivemos em uma era única e desafiante da história, onde a velocidade das mudanças ocorre em um nível avassalador. Em meio a essa dinâmica, ele observou que o setor de saúde continua a crescer, apesar dos desafios da economia global, destacando a resiliência e a adaptabilidade como fatores-chave para o sucesso.
O palestrante também citou a era do empoderamento do cliente, na qual os consumidores têm acesso a mais informações e opções do que nunca, e enfatizou que a sociedade, muitas vezes, não foi preparada adequadamente para esse novo paradigma, e que é imperativo repensar as estratégias para atender às necessidades dos clientes nesse contexto.
Ele destacou exemplos de empresas que desapareceram por não conseguirem se adaptar às mudanças, fazendo uma referência marcante à Blockbuster e outras gigantes já extintas. Segundo ele, a verdadeira ameaça não reside na tecnologia, mas na resistência das pessoas em enfrentar as mudanças exigidas pela inovação.
"Inovação é o novo imperativo estratégico que envolve todo o sistema de gestão", declarou Magaldi. A capacidade de inovar, segundo ele, é essencial para o sucesso das organizações no mundo interconectado de hoje.
Um dos pontos centrais da palestra foi a importância dos líderes nas organizações. Magaldi destacou que os líderes são fundamentais para fortalecer a organização, mas também devem estar dispostos a mudar e se adaptar, uma vez que são os "faróis da transformação". Eles têm a responsabilidade de liderar pelo exemplo, explicar o porquê das mudanças e serem responsáveis e generosos em sua abordagem.
A palestra de Sandro Magaldi deixou uma impressão duradoura em todos os presentes, lembrando a todos da importância de abraçar a mudança, liderar com coragem e continuar aprendendo para prosperar em um mundo cada vez mais interconectado e dinâmico.
Impulsionando o engajamento dos colaboradores
Professor da Universidade de São Paulo (USP), com vasta experiência na área de Administração e ênfase em Administração de Recursos Humanos, Joel Dutra ministrou uma palestra inspiradora sobre "O papel do líder mentor no engajamento dos colaboradores".
Falando para um público em busca de estratégias para maximizar o desempenho de suas equipes, ele estimulou profundas reflexões sobre o papel do líder no desenvolvimento das pessoas dentro de uma organização e ressaltou que a atuação de cada líder e cada colaborador tem impacto no trabalho do colega.
Joel Dutra observou que colaboradores satisfeitos com a empresa tendem a ser mais produtivos e engajados e destacou que os líderes têm a responsabilidade de criar um ambiente propício para isso.
Outro ponto abordado pelo palestrante foi a necessidade de os líderes serem guiados pelos seus valores e pelos valores da organização, mantendo a coerência na diversidade. Ele argumentou que a diversidade é uma riqueza nas organizações, e os líderes desempenham um papel fundamental em criar um ambiente inclusivo.
A importância de manter as pessoas focadas no essencial e estimular o desenvolvimento dos pontos fortes de cada indivíduo foram outros pontos citados pelo professor, que argumentou que, ao alavancar as habilidades naturais de seus colaboradores, os líderes podem alcançar resultados excepcionais.
Outra ferramenta essencial para o sucesso, segundo Dutra, é o estímulo e a criação de condições objetivas para o compartilhamento de informações, conhecimento e experiências dentro da equipe. Ele enfatizou que a aprendizagem com base na experiência é uma característica fundamental dos líderes gestores.
Branding em tudo
Como criar uma marca com consistência? Para Galileu Nogueira, especialista em Branding e mentor de bootcamp de Inteligência Digital da Miami Ad School, a chave é o branding, ou seja, o conjunto de ações para elaborar a identidade da marca e deixá-la na mente dos consumidores.
Galileu foi o responsável pela palestra “Branding em tudo”, no palco Imersão do 25º Sueco. Logo no início da apresentação, ele mostrou algumas imagens com elementos em falta, mas as marcas podiam ser identificadas facilmente.
Isso foi possível porque essas empresas investiram em uma consistência visual, como uma cor específica, letra e outros elementos, sempre apresentados repetidamente ao público, gerando a associação à marca.
“No universo que estamos hoje, de grande concorrência, a associação é fundamental. Caso contrário, raramente a nossa marca será a escolhida”, alertou.
Porém, o especialista relatou que são poucas as empresas que decidem investir em branding e se destacar no mercado, o que é perigoso em um cenário competitivo, em que 363 mil marcas foram registradas em 2022, segundo um levantamento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
“Todos os dias, entra uma marca nova no mercado, uma start-up de saúde e uma seguradora. Quando o consumidor não gosta de alguma coisa, ele pode trocar facilmente”, afirmou.
Portanto, o passo a passo para conquistar a associação da marca é:
● Construção de mensagem: decidir qual é o principal foco da empresa, como segurança, qualidade e outros;
● Tempo: não se constrói uma marca forte do dia para a noite, o cliente precisa conviver com ela para poder se acostumar;
● Frequência: criar uma periodicidade de divulgação;
● Consistência: manter os elementos de identificação;
● Relevância: mostrar ao público o porquê da sua marca ser importante. Afinal, a Pesquisa Officine Sophie, apresentada por Galileu, revelou que 74% dos consumidores não se importariam se uma marca deixasse de existir.
Tudo isso resulta em três pilares: mensagem, expressão visual e expressão verbal.
“Quando falamos em Unimed, queremos mostrar ao beneficiário que ele estará adquirindo segurança em saúde? Caso sim, tudo que for divulgado deve ter esse foco”, exemplificou o especialista. Ele mencionou ainda que essa abordagem também deve ser usada até nos eventos que a empresa decide patrocinar.
Por fim, há a pauta de diversidade e inclusão, pois os clientes já têm a expectativa de que a marca invista positivamente na sociedade. “Essa estratégia está cada vez mais em alta, pois é por detalhes que a sua marca não é escolhida e, quando temos tantas marcas oferecendo serviços semelhantes, são os valores que nos diferenciam”, aconselhou.
Humanizar relações e alcançar o sucesso
De uma forma descontraída e muito inspiradora, o escritor, palestrante e especialista em treinamento, Alexandre Slivnik, apresentou ao público o que muitos buscam insistentemente: a fórmula do sucesso das empresas. E o caminho, segundo ele, não é tão difícil quanto pode parecer. A receita? “Humanizar as relações”, ensina.
Na palestra "O Poder da Atitude", Slivnik falou sobre a importância desta humanização nas relações dentro das empresas e seu impacto direto no sucesso organizacional. Um sorriso, um bom dia, um cumprimento ao encerrar o e-mail, tentar se colocar no lugar do outro e entender suas necessidades são gestos simples que podem fazer toda a diferença na conquista do cliente.
E como o gestor pode estimular esse comportamento? Um dos caminhos é entendendo as pessoas e respeitando as suas diferenças. “As empresas são formadas por pessoas e a diversidade entre elas não é um problema, mas uma riqueza”, disse.
Slivnik ressaltou que os gestores precisam entender o ser humano para construir relacionamentos significativos e bem-sucedidos. Ele apontou um estudo que demonstra que empresas que se destacam pela humanização são as mais bem-sucedidas no longo prazo. E a humanização não exige grandes investimentos financeiros, mas sim empatia e atenção aos detalhes.
O encantamento do cliente externo, segundo Slivnik, é uma consequência direta do encantamento do cliente interno e os líderes têm o compromisso de serem exemplos para suas equipes. “Cada contato com o cliente ou colaborador deve ser visto como único, valorizando as relações interpessoais”, ensinou.
Outro ponto abordado pelo palestrante foi o papel do líder como reconhecedor das atitudes positivas da equipe. "O líder deve elogiar atitudes positivas, valorizando o esforço e o comprometimento de todos", afirmou Slivnik. A palestra foi um verdadeiro catalisador para uma nova era de relações empresariais, onde a atitude positiva e a empatia surgem com motores do sucesso.
Desafios e benefícios da telemedicina
A saúde 4.0 e os novos processos da telemedicina foram abordados na palestra “Desafios e benefícios da telemedicina”, no palco Imersão, pelo médico oftalmologista e doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (2009) com foco em Telemedicina, Alexandre Taleb.
Ele contou que a autorização de consultas à distância durante a pandemia de covid-19 aconteceu porque a telemedicina já tinha sido muito estudada antes. Todavia, não é só esse aspecto tecnológico que precisa de atenção.
Não faltam equipamentos para o monitoramento da saúde, que vão dos mais simples smartwatches que verificam a frequência cardíaca até dispositivos que analisam qual paciente tem mais risco de desenvolver câncer de mama.
As casas também se tornarão digitais, como o sensor de monitoramento de idosos, que pode alertar em caso de quedas. “Nós iremos transformar os nossos lares em centros de cuidados, muito mais adequados no fator psicológico”, afirmou ele, a respeito da tendência “home hospital”, ou seja, hospital em casa.
Em meio a isso existe ainda o “médico do futuro”, que deve saber como utilizar todos os dados obtidos por esses dispositivos para cuidar do seu paciente. Segundo Alexandre Taleb, esse profissional precisa entender que o papel dele vai além do que aprendeu na faculdade, mas incluir os soft skills para o cuidado que cada pessoa requer.
“Porém, ainda temos muito o que fazer, mas não podemos esquecer que não só vivemos no mundo físico. Temos uma vivência física e digital. Por isso, precisamos levar essa digitalização para todo o país. Essa tarefa não é para o futuro, é para agora”, defendeu o especialista, que é professor de Telemedicina na Universidade Federal de Goiás (UFG).
As contribuições do PEP Unimed
Em continuidade da imersão nas tecnologias em saúde, foi apresentado o Prontuário Eletrônico do Paciente Unimed (PEP Unimed), em palestra com o gestor de saúde e consultor médico da plataforma, Cloer Vescia Alves.
Ele mostrou que a premissa é simples: um paciente e um único prontuário. Porém, há o desafio de captar todas as informações de saúde em tempo real. “Alguns médicos aferem a pressão e anotam o resultado em um papel”, exemplificou ele sobre o problema.
A ferramenta, portanto, reúne possibilidades para incentivar a reunião dos dados, com espaço para anamnese, chat integrado para telemedicina, conferência integrada do prontuário, captura de imagens do paciente, sumário clínico completo e outras ferramentas.
O PEP, portanto, visa também manter uma maior proximidade entre médico e paciente. “Nós não teremos mais pacientes, mas sim autores do próprio cuidado e eles precisarão entender como utilizar todos os dispositivos que avaliam a saúde. Esse é o momento em que o sistema Unimed está e, com certeza, irá evoluir mais”.
O que é impossível para você?
Para finalizar o segundo dia do 25º Sueco, Marcos Rossi mostrou que nada é impossível. Ele nasceu sem braços e pernas, mas, relatou: “nunca me impedi de sonhar e atrair as coisas que eu queria para a minha vida. Eu não tenho nada, mas faço tudo. Já a maioria das pessoas tem tudo, mas decide não fazer nada. Ser feliz é uma decisão”.
Ele mencionou como colocamos a culpa na falta de recursos para buscar o que é desejado, mas ao olharmos apenas no que falta, surge a sensação de incompletude. “O recurso mais poderoso do universo é a emoção humana”.
É essa emoção que promove a energia necessária para cumprir com os sonhos, apesar de que as dificuldades sempre existirão. “Eu sempre tive pedras na minha vida, mas decidi parar de reclamar”.
A partir disso, Marcos comentou que, ao não reclamar, surge um estado de graça pelas pequenas coisas. Todavia, ele não deixou este ensinamento apenas na teoria. Em uma palestra dinâmica, incentivou os participantes a refletirem sobre o que deve ser prioridade e, assim, não se deixar abater por pequenos contratempos.
“No final das contas, o que todo mundo quer é resultado, que é uma equação matemática: preparação mais oportunidade e menos a voz interna do medo”. Segundo ele, a preparação não deve parar e, quando a oportunidade aparecer, é preciso aproveitá-la. Além disso, é preciso entender que o medo faz parte do processo, mas é preciso ir de encontro a ele.
Para colocar tudo isso em prática, o necessário é fazer pequenas ações diárias. “Todos os dias você deve realizar algo que te coloque mais perto das suas metas”, aconselhou ao final da apresentação.
Lei 14.454 - Inconstitucionalidade e seus efeitos no sistema de saúde
A extinção das limitações dos procedimentos que devem ser oferecidos pelos planos de saúde está descrita na Lei nº 14.454/23. Por tamanha importância, a programação do 25º Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins incluiu uma palestra sobre o assunto, no terceiro dia de evento, com o juiz federal e membro do Comitê de Saúde do Fórum da Saúde do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Clenio Jair Schulze.
Ele explicou que para incorporar algum tratamento, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) precisa analisar três requisitos: evidência científica, avaliação econômica e análise do impacto financeiro. Porém, o Sistema Único de Saúde (SUS) avalia apenas os dois primeiros.
Todavia, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que a ANS tem o direito de fazer avaliação econômica e análise do impacto financeiro, mas, como criticou o juiz, a imprensa não divulgou tal decisão, o que causou transtornos a respeito do assunto.
“Não podemos analisar só a lei, mas também as jurisprudências do Supremo. Ele (o STF) tem várias decisões sobre a saúde suplementar”, explicou o juiz, mostrando que são vários os requisitos para que o plano de saúde tenha que acrescentar algo no rol.
“A análise isolada da lei pode ser feita por alguns advogados (em processos contra operadoras), mas não é o correto”, acrescentou. O especialista concluiu mostrando que é preciso, portanto, analisar o que é realmente legal e o que é a litigância predatória.
Em continuidade ao assunto, o juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e coordenador do Comitê Estadual de Goiás do Fórum Nacional de Saúde do CNJ, Eduardo Perez Oliveira, afirmou que existe uma confusão entre desejo e direito nas solicitações de procedimentos.
Dessa forma, em um caso de judicialização em saúde, o juiz deve considerar as definições que possui hoje, mesmo sabendo que a ciência pode mudar e evoluir.
Ele lembrou ainda que, em ações judiciais assim, o ônus da prova é do paciente, ou seja, a comprovação da doença rara, por exemplo, recomendação de órgãos técnicos e evidências científicas. “Justiça não é pessoa, é fato. Temos que analisar os fatos”, defendeu.
A educação e o processo sucessório nas cooperativas
Na palestra "Fortalecimento do processo sucessório na cooperativa através da educação cooperativista", Thais Gerônimo Duarte, que é relações públicas, doutora em estudos da linguagem e atua no Sistema Unimed desde 2006, trouxe à tona questões cruciais para a longevidade e o desenvolvimento das cooperativas.
Com uma abordagem precisa, ela analisou a distribuição de gerações na medicina cooperativa, apresentando um estudo sobre a demografia médica, com detalhes sobre idades e a taxa de distribuição de gerações em uma pirâmide etária, que demonstrou claramente a importância de compreender as características de cada geração para o sucesso da gestão cooperativa.
Um dos pontos de destaque da palestra foi a ênfase na Geração Silenciosa - aquela com 65 anos ou mais, que desempenhou um papel fundamental na fundação do Sistema Unimed - e na Geração Baby Boomers, que tem mais de 58 anos. Elas são caracterizadas como idealistas e coletivistas e trazem consigo valores e princípios que moldaram o Sistema. Mas, Thais alertou para a necessidade de considerar a transição geracional.
A Geração X, que se encontra na faixa etária por volta de 40 a 57 anos, foi identificada como mais materialista, individualista e competitiva. Essa diferença de comportamentos entre as gerações pode gerar conflitos e competições na gestão das cooperativas, algo que precisa ser gerenciado com sensibilidade e estratégia.
Um dado relevante também citado foi a crescente participação das mulheres na medicina. Mas, foi observado que elas ainda são minoria nos cargos de chefia do Sistema Unimed. Além disso, cerca de 40% dos líderes estão na faixa etária acima dos 60 anos de idade. Thais ressaltou que "as cooperativas precisam pensar em um plano de sucessão estratégico para garantir a perenidade das instituições”.
Para assegurar uma sucessão tranquila na gestão das cooperativas, a palestrante enfatizou a importância de observar a movimentação do mercado, reconhecer as expectativas de cada geração e incluir os novos médicos no quadro de cooperados. Ela apresentou as propostas do Programa Nacional de Relacionamento com Cooperado, desenvolvido pelo Sistema Unimed, com base na educação cooperativista.
"Normalmente, o cooperado entra na cooperativa sem saber o que é o cooperativismo, mas ele não pode continuar sem aprender", destacou, aconselhando as Unimeds a participarem do programa que conta com o apoio de federações, como a Federação das Unimeds do Centro-Oeste Tocantins, e pode ser customizado de acordo com as necessidades de cada Unimed.
O futuro da Saúde Suplementar
Para finalizar o 25º Sueco, os participantes foram incentivados a refletir sobre o futuro da saúde suplementar, em uma palestra de Cesar Cardim, superintendente de regulação da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).
O especialista mostrou que, na última década, o investimento em saúde privada se manteve estável. Além disso, os planos de saúde são responsáveis por 50,8 milhões de brasileiros, o que é equivalente à população da Espanha. Em 2022, as operadoras brasileiras realizaram 1,8 bilhão de atendimentos e procedimentos.
Em meio a isso, a sinistralidade aumentou, assim como as despesas assistenciais por beneficiário. “As operadoras estão destinando muito mais dinheiro para manter os seus beneficiários”, afirmou, sendo que, nos primeiros dois trimestres de 2023, o resultado operacional foi negativo.
Segundo ele, os principais desafios que a saúde suplementar enfrenta são:
● Longevidade: “se eu não tiver uma massa de beneficiários jovens, que usam pouco o plano, eu não terei como sustentar o grupo de idosos. Como atrair e manter esses jovens na carteira?”, questionou ao público;
● Novas tecnologias: os recursos não avançam na mesma velocidade das tecnologias, sendo que o Brasil tem um dos processos mais rápidos de análise para a integração no rol da ANS, em comparação com outros países;
● Judicialização: em 2022, foram 450 mil novos processos registrados no CNJ sobre aspectos da saúde, sendo 164 mil envolvendo a saúde suplementar;
● Fraudes e desperdícios: a estimativa é que as operadoras gastem cerca de R$ 28 bilhões para cobrir custos de procedimentos médicos desnecessários, desvios e irregularidades em contas hospitalares.
Cesar Cardim exemplificou que, em 2022, 55 novas condutas foram incluídas no rol, sendo o destaque o medicamento Zolgensma, conhecido como o remédio “mais caro do mundo”, com custo de cerca de R$ 6 milhões para cada paciente com Atrofia Muscular Espinhal (AME). “São drogas e procedimentos cada vez mais caros, mas para grupos menores. Isso compromete a nossa previsibilidade”.
As propostas de FenaSaúde para aliviar tais contratempos são: permissão de oferta de planos ambulatoriais de consultas e exames; revisão das regras de reajustes das carteiras individuais; estímulo à atenção primária; e revisão das normas de coparticipação, entre outras condutas.
Palavra do Público
Confira o que os participantes do 25º Sueco acharam do evento
“A cooperativa de anestesiologistas é parceira da Unimed desde a fundação da Unimed. Nós temos uma íntima relação de trabalho e uma das grandes forças da saúde suplementar no Estado de Goiás é a nossa Unimed. Então, é extremamente importante nós estarmos atualizados quanto à questão de gestão e interação entre cooperativas”.
Haroldo Maciel Carneiro
Presidente da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (COOPANEST-GO)
“É o momento de confraternização e capacitação, que visa o aperfeiçoamento e o conhecimento no que se refere às questões da cooperativa e da saúde suplementar como um todo. É um evento ímpar que está agregando conhecimento para todos nós.
A programação tem o tema do momento, que é a Lei Geral de Proteção de Dados e a tecnologia da informação, que é tendência devido às inovações.”
Amilton Fernandes Prado
Diretor Administrativo da Unimed Jataí
“A programação está excelente e os temas bem focados na atualidade. Nós, cooperativistas, precisamos discutir esses assuntos que fazem parte da pauta do Brasil, principalmente neste momento da Reforma Tributária. Isso afeta todas as áreas das cooperativas, especialmente das Unimeds, que são prestadoras de serviço. Eu tenho certeza que irá contribuir com a gestão das cooperativas. Sobre a apresentação do maestro João Carlos Martins, ela “conectou a gente e chamou atenção para a questão da saúde mental, pois sabemos que os médicos não cuidam muito da saúde deles mesmos”.
Maria José Oliveira
Superintendente do Sistema OCB-Sescoop do Tocantins
“É um evento muito bem organizado, com uma grade programática interessante e adequada ao momento atual que estamos vivendo na saúde suplementar brasileira, especialmente no Sistema Unimed. A mensagem, imersão e emoção, é muito adequada porque traz assuntos importantes, como foi com o maestro. A imersão é porque estamos buscando esclarecimentos e soluções de assuntos que são caros à Unimed. Eu quero parabenizar o Danúbio Oliveira e o Sérgio Baiocchi pela brilhante organização desse evento e pelo acolhimento”.
Silvio Porto de Oliveira
Diretor de Intercâmbio da Unimed do Brasil
“Eu adorei os conteúdos e as palestras, com temas bem relevantes para o nosso dia a dia. Na Unimed (Anápolis), estamos focados em trabalhar o atendimento humanizado, com foco no cliente e as palestras estão relacionadas com isso que temos buscado”.
Liandra Francisca de Jesus -
Gerente da Área Médica da Unimed de Anápolis
“Excelente evento, com bons palestrantes. Os temas irão incentivar as cooperativas nas melhorias, inclusive na minha atividade diária”.
Gines Henrique Martines
Gerente executivo de Provimento em Saúde da Unimed Santos
Palavra da Diretoria
Ao fim do 25º Sueco, membros da diretoria da Unimed Federação Centro Brasileira fizeram um balanço sobre o evento, cuja próxima edição acontecerá em 2025, no Mato Grosso do Sul.
“Foram dias intensos, repletos de aprendizado, troca de experiências e reflexões profundas sobre os desafios e oportunidades que enfrentamos em nosso setor. Agradeço a todos que participaram, a nossos palestrantes, aos patrocinadores e apoiadores e à comissão organizadora. O Sueco é um espaço onde a colaboração, a inovação e o aprimoramento contínuo são incentivados e celebrados. Através das discussões aqui realizadas, estamos fortalecendo todas as áreas das nossas cooperativas e contribuindo para proporcionar o melhor atendimento a todos os públicos”.
Danúbio Antonio de Oliveira
Diretor-Presidente
“O Sueco superou as nossas expectativas. Nós estávamos sem evento há quatro anos, pois (a 25ª edição) seria em 2021, mas estávamos no auge da pandemia. Todo mundo estava ávido para ouvir os especialistas, para estar juntos e comemorar, além de discutir os nossos problemas que são federativos. Todas as nossas federações estavam aqui representadas e os nossos problemas, com algumas diferenças, são comuns, como a judicialização e o rol taxativo. Também tivemos uma maneira de fazer (o evento) que foi muito agradável, com um ambiente integrado, todos juntos e olhando para o mesmo lugar. Estou, como vice da Federação, feliz. Ouvi muitos elogios, mas estamos sempre em busca da perfeição, para não deixarmos de aprender nunca”.
Sérgio Baiocchi
Vice-presidente
“É emocionante ver a equipe. Os nossos colaboradores foram perfeitos em tudo: programação, organização e logística. O balanço é totalmente positivo. Foi um evento que superou todos os aspectos, por exemplo, mudamos o local porque (o Simpósio) cresceu e ficou muito atrativo. A qualidade das palestras foi muito boa e todos que vieram de fora elogiaram muito. Estou feliz em ter contribuído com essa edição do Sueco”.
Martúlio Nunes Gomes
Diretor-Superintendente
“A organização do Sueco e o nível de qualidade das palestras foram excelentes. Tanto as palestras técnicas quanto as de gestão foram muito importantes para aprendermos, cada vez mais, a motivar nossas equipes. Foi um divisor de águas e tivemos a alegria da presença maciça dos gestores e do corpo técnico das Singulares”
Éder Cássio Rocha Ribeiro
Diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional
Galeria de Fotos
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Reabilitação: Homem morre ao ser levado à força para clínica de Caldas Novas
Jornada EESG das operadoras de saúde exige aprofundar o S sem abandonar o G
Parceria de hospital que atende SUS e laboratório acelera diagnóstico de câncer de sangue infantil
MV anuncia parceria com novo plano de saúde fundado por mulheres
Seguradora deve ressarcir empresa por reajuste abusivo em contrato coletivo de plano de saúde
Saída de um grande grupo do mercado de plano de saúde no Brasil pode abrir oportunidades para empresas de Saúde e Segurança no Trabalho
A REDAÇÃO
Reabilitação: Homem morre ao ser levado à força para clínica de Caldas Novas
Um homem de 26 anos morreu após ser levado à força para uma clínica de reabilitação de Caldas Novas. Segundo informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), a vítima estava em Urutaí quando foi sequestrado e transportado para o local, onde
realizaria um tratamento contra a própria vontade. O caso aconteceu na última quarta-feira (20/9).
De acordo com o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas, responsável pelo caso, três pessoas foram presas em flagrante. Os suspeitos, de 34, 35 e 37 anos, teriam raptado a vítima com a intenção de interná-la compulsoriamente. Os responsáveis pela clínica, inclusive, teriam usado de força física para conter a reação do paciente, que faleceu logo após chegar à unidade de saúde.
Como a vítima apresentava algumas lesões pelo corpo, as investigações prosseguem para determinar se a morte foi provocada pelas agressões ou se houve uma causa diversa. Os investigados foram colocados em liberdade após o pagamento da fiança.
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YOBA
Jornada EESG das operadoras de saúde exige aprofundar o S sem abandonar o G
Roberto Gonzalez (*)
Como se não bastasse a dificuldade de atuar em um setor considerado sagrado usando as regras frias do mundo dos negócios, as operadoras de saúde ganharam mais recentemente um upgrade neste desafio que é o de reduzir os dilemas deste aparente antagonismo incorporando no dia a dia da operação os comportamentos de conformidade com o famoso padrão EESG. Na prática, isto se resume em ganhar o dinheiro suficiente para agradar às expectativas dos acionistas, mas ao mesmo tempo, oferecer atendimento médico a baixos custos e ainda respeitando elevados critérios de responsabilidade socioambiental e de gestão.
Fazendo uma analogia com os icebergs, é como se toda essa complexidade estivesse escondida nas profundezas do mar, deixando à vista apenas a ponta mais elevada resultante de todo este processo que é o alto custo das mensalidades.
Para falar apenas a respeito das questões relacionadas à jornada EESG deste setor, é inegável que após a pandemia e, até mesmo por causa dela, a dimensão Social (S) experimentou um inequívoco avanço nos últimos anos.
Só para ter uma ideia, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, entre os 2020 e 2021 foram realizados mais de 7,5 milhões de atendimentos remotos no Brasil, feitos por 52,2 mil médicos, psicólogos e terapeutas que alcançaram um índice de resolutividade de 91% dos casos.
Isto é resultado direto do uso intensivo da telemedicina e de outras tecnologias que conseguiram reduzir os custos e democratizar o acesso à saúde, permitindo que um número maior de brasileiros pudesse passar a usufruir dos benefícios oferecidos pelos chamados convênios médicos.
Por outro lado, esta possibilidade de expansão da cobertura ampliou as alternativas para a fuga de recursos dessas empresas pela prática mais constante de fraudes e abusos.
Não por acaso, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) trabalha com a estimativa de que em 2022 as operadoras de planos médico-hospitalares tiveram prejuízo operacional de R$ 10,7 bilhões, o que seria o recorde de prejuízo em 25 anos.
Neste sentido, claramente se observa uma dificuldade maior em avançar na dimensão da governança (G) e impacta também no outro componente do EESG que é a sustentabilidade. Esta expressão não deve ser confundida apenas com questões relacionadas aos cuidados com o planeta, mas também com a sustentação da própria empresa e do mercado como um todo.
Afinal, como disse recentemente a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente, a "inviabilização da saúde suplementar não vai afetar apenas as operadoras. Vai prejudicar seus 50,3 milhões de usuários, que podem se ver sem cobertura, em caso de insolvência".
Tal situação, segundo ela poderia levar ao colapso todo o sistema de saúde nacional, uma vez que os planos respondem por 83% das receitas dos hospitais privados e mais de 50% das receitas dos laboratórios.
A palavra sustentabilidade não é empregada à toa. Sustentar significa se manter. Uma empresa não sustentável tem vida curta. Quando uma companhia se preocupa em criar formas de produzir mais e melhor com menos desperdício de matéria prima, ela está garantindo a manutenção desse recurso para ela própria ao mesmo tempo que o dinheiro investido nas inovações necessárias, resultam em produtos mais competitivos. É um ciclo. Empresas aderentes a padrões EESG valem mais.
Portanto, para que um modelo de governança corporativa seja implantado com base no padrão EESG é preciso total engajamento dos acionistas e dos executivos que lideram esse processo.
Um caminho viável talvez seja o de aprofundar ainda mais o uso de tecnologia, não só para baratear custos, mas também e principalmente como forma de melhorar a governança. As chamadas healthtechs já demonstraram que podem contribuir decisivamente neste processo.
Elas têm desenvolvido soluções inovadoras em vários segmentos da saúde como a medicina preventiva, que evita ou minimiza efeitos das doenças e a medicina preditiva, cuja finalidade é identificar a predisposição a alguns males como câncer, hipertensão etc. Vale ressaltar também o bom trabalho de algumas dessas startups em medicina proativa, que estreita e prolonga a relação entre médico e paciente de forma suportada pela tecnologia e a medicina personalizada que, como o próprio nome diz, permite que tratamentos sejam aplicados conforme a característica de cada indivíduo.
Prevenir custa menos ao sistema de saúde e gera maior bem-estar ao paciente do que tratar uma doença em estágio avançado. Bem implantada, a tecnologia reduz a quantidade de consultas presenciais sem prejuízo para o tratamento e para a relação médico/paciente e ainda contribui para redução de filas em clínicas e hospitais e também do número de vezes que o paciente tem de se locomover de casa ao consultório apenas para mostrar um exame que poderia ter chegado ao médico por meios digitais.
Tudo isso é ganho de tempo, de eficiência, de qualidade de vida para quem precisa e, na outra ponta diminuição de custos, redução da emissão de carbono, já que exige menos locomoção, e do uso de papel por meio da digitalização.
Enfim, apesar de parecer um problema a mais para as operadoras de saúde, a busca por padrões EESG com apoio da tecnologia, pode ser uma luz no fim do túnel com potencial de derreter o iceberg para que a ponta que fica para fora da água seja cada vez menor e não assuste tanto aos navegantes.
Roberto Gonzalez é consultor de governança corporativa e EESG (*).
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FOLHA.COM
Parceria de hospital que atende SUS e laboratório acelera diagnóstico de câncer de sangue infantil
Uma parceria entre um hospital público referência infantil e um laboratório de diagnósticos especializado conseguiu acelerar a detecção de câncer de sangue em crianças e reduzir os custos por amostra em até 24%.
A técnica consiste em fazer os exames específicos após uma triagem inicial a partir de dados moleculares e de citologia (celular), reduzindo assim a necessidade de outros exames para os quais o diagnóstico da doença não seria indicado.
O emprego da tecnologia conhecida como teste reflexo oferece um retorno dos resultados dos exames em até 24 horas. A parceria, que já dura oito anos, também viu aumentar em 34% a realização de exames de triagem de leucemia e doença residual e reduziu em 5% os custos anuais recorrentes em relação aos testes realizados no hospital.
A pesquisa com os principais resultados foi realizada pelo laboratório especializado em diagnóstico onco-hematológico (cânceres do sangue) Flow Diagnósticos, em São Paulo, e o Hinsg (Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória), em Vitória (ES). O trabalho foi publicado nesta sexta-feira (22) na revista especializada American Association for Clinical Chemistry.
O Hinsg é o único hospital de referência em oncologia pediátrica no Espírito Santo, e atende todos os pacientes de câncer infantojuvenil pelo SUS (Sistema Único de Saúde) do estado.
De acordo com Rodrigo Proto-Siqueira, diretor de pesquisa e genômica da Flow Diagnósticos, com o protocolo para realização dos exames reflexo, há um ganho de tempo no início do tratamento. "Laboratórios clássicos fazem uma coleta de amostra, enviam para análise e, se der negativo para um determinado tipo de câncer, fazem novas coletas. Isso toma muito tempo. Já no nosso caso, o exame de triagem por exemplo, para leucemia aguda, ele já vai levar aos exames complementares que vão auxiliar no diagnóstico de acordo com aquele primeiro resultado na triagem."
Em linhas gerais, o exame reflexo é uma metodologia em que a definição dos próximos passos se baseia na determinação do passo anterior. "Ela já é muito utilizada nos Estado Unidos, onde eles não esperam o resultado negativo para uma investigação para recomeçar do zero, eles já fazem a detecção de triagem e, com aquele resultado, partem para um exame mais específico", explica o pesquisador.
Os gargalos em testes oncológicos no país representam um dos desafios no diagnóstico e tratamento de cânceres no país, especialmente infantil.
Para Gláucia Zouain-Figueiredo, oncologista pediátrica do Hinsg, a precisão do diagnóstico de câncer infantil é o que pode, muitas vezes, ajudar na sobrevida daquela criança. "Em geral, o câncer infantojuvenil tem uma taxa de sobrevida [sobrevivência após a doença] de 85%, 90%, mas isso é para países ricos; em países de baixa e média renda, essa taxa é muito menor. E isso tem como efeito diversos fatores, mas com certeza o diagnóstico precoce, a precisão do diagnóstico e, com isso, iniciar o tratamento adequado são fatores que contribuem para a sobrevida."
Como muitos pacientes oncológicos pediátricos chegam já em um estado grave no hospital, a agilidade na detecção do tipo de leucemia, por exemplo, pode significar uma melhora nos sintomas e até mesmo redução de efeitos colaterais - isto é, sem a necessidade de terapias que não sejam eficazes- nas primeiras 36 horas.
"A gente recebeu aqui recentemente um menino de cinco anos com uma contagem de leucócitos elevada [chamada hiperleucocitose], indicativa de leucemia, com fortes dores ósseas. Após a análise inicial, conseguimos uma resposta em 24 horas e já iniciamos o tratamento na noite seguinte, ganhando tempo para esse paciente. Ao final, a avó dele disse que ele passou a noite muito melhor", diz a médica.
De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), no triênio de 2023-2025, serão diagnosticados 7.930 novos casos de câncer infantojuvenis a cada ano. Atualmente, no Brasil, a chance média de cura do câncer em crianças e adolescentes está em torno de 64%.
"Pensando no impacto em saúde pública, os cânceres do tipo onco-hematológicos representam de 5% a 6% dos casos de neoplasias por ano, e essa estratégia de investigação diagnóstica de baixo custo e de alta acessibilidade traz um impacto enorme no diagnóstico de câncer infantil", afirma Proto-Siqueira.
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SALA DE NOTÍCIA
MV anuncia parceria com novo plano de saúde fundado por mulheres
MV anuncia parceria com novo plano de saúde fundado por mulheres Healthtech é líder no mercado de operadoras digitais A MV, multinacional brasileira líder da América Latina no desenvolvimento de softwares para a saúde, acaba de fechar parceria com a Aurora Saúde, nova operadora de planos de saúde lançada no mercado de Minas Gerais em agosto de 2023, a primeira do Brasil fundada somente por mulheres. A Aurora Saúde passa a contar com a plataforma SOUL MV Operadora, que organiza e controla os processos administrativos, financeiros e gerenciais dos planos de saúde, além de simplificar a gestão de contratos e beneficiários, processamento e auditoria de contas e autorização de procedimentos.
"Vimos na solução da MV a facilidade de integração com outros sistemas e uma ótima usabilidade das ferramentas, com possibilidade de acompanhar em tempo real a operação e de desenvolver inovações de acordo com o crescimento de nosso negócio", avalia Marcela Matos, cofundadora da Aurora Saúde. Criada por Marcela Matos e Liliane Freitas a Aurora Saúde está preparada para atender a região metropolitana de Belo Horizonte (MG) e deve chegar nos próximos meses às regiões do Sul de Minas e Triângulo Mineiro.
"Queremos oferecer uma nova experiência ao cuidar também do bem-estar dos clientes. Para isso, focamos em boas parcerias, com empresas de renome, que é o caso da MV", explica Marcela. Com a plataforma SOUL MV, a operadora Aurora Saúde ganha ferramentas inovadoras de controle de sinistralidade, gestão de pagamentos e sistemas ágeis de atendimento, entre outras funcionalidades de gestão e integração de sistemas. Essas soluções têm chamado a atenção do mercado: atualmente, a MV tem no Brasil o maior portfólio de operadoras digitais como clientes. "Hoje detemos 75% do market share entre as operadoras digitais no Brasil, pois temos uma solução única no mercado, que realmente favorece acessibilidade, interações e oferece APIs que se integram facilmente a outros sistemas", afirma Andreson Mota, diretor de produto de Operadora de Saúde MV.
A MV tem o objetivo de oferecer soluções que impactem positivamente os negócios em saúde e possam acompanhar o paciente em todas as etapas. "Todas as inovações da MV estão focadas na jornada completa do paciente e na experiência do beneficiário. A MV tem soluções que integram as operadoras a todo o ecossistema de saúde e esse é o nosso diferencial", complementa Patrícia Milke, diretora regional MV.
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Seguradora deve ressarcir empresa por reajuste abusivo em contrato coletivo de plano de saúde
A 10ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, por votação unânime, decisão da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, proferida pelo juiz Paulo Henrique Ribeiro Garcia, que declarou abusividade de reajuste anual de plano de saúde coletivo aplicado em 2017 e condenou a operadora requerida a pagar R$ 291.819,86 (referentes aos valores pagos a mais) à empresa contratante.
De acordo com os autos, a requerente é beneficiária de plano de saúde coletivo fornecido pela ré. Em 2017, pagava R$ 11.774,54 pela prestação de serviços e, com reajuste anual acima do tabulado pela ANS, o montante chegou a R$ 27.636,62. Após realização de laudo pericial, o valor da contraprestação mensal foi fixado em R$ 18.104,40.O relator do recurso, desembargador Jair de Souza, destacou em seu voto que mesmo que os planos coletivos não sigam os índices vinculantes autorizados pela ANS aos contratos individuais, os acréscimos devem ter justificativa concreta, sob pena de se converterem em prática abusiva.
"Constitui ônus das operadoras de plano de saúde comprovar o aumento da sinistralidade, dos custos médico-hospitalares, de administração, de comercialização ou outras despesas incidentes e que, eventualmente, tenham sido utilizadas para quantificar o aumento anual", pontuou. No caso em questão, de acordo com o magistrado, não houve demonstração por parte da operadora que justificasse o reajuste aplicado.
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GAZETA DA SEMANA
Saída de um grande grupo do mercado de plano de saúde no Brasil pode abrir oportunidades para empresas de Saúde e Segurança no Trabalho
Movimento pode criar oportunidades para empresas de SST, mas também apresentar desafios. A chave para o sucesso será a inovação, a conformidade regulatória e a capacidade de educar o mercado sobre os benefícios desses serviços
Dez anos depois de comprar a Amil com a promessa de reforçar o perfil inovador e acelerar o crescimento da empresa, a gigante UnitedHealth Group se prepara para deixar o País sem alcançar os resultados que esperava.
Uma combinação de fatores levou a americana a ficar para trás no Brasil, como a insistência em um modelo importado de gestão, erros na transição do comando e a centralização de decisões no exterior. Ao mesmo tempo, rivais nacionais ganharam espaço, em um mercado que movimentou R$ 15 bilhões em fusões e aquisições no ano passado e que soma 48,68 milhões de beneficiários, o maior patamar desde 2016.
Ricardo Pacheco , presidente da ABRESST ( Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e da Oncare Saúde , chama a atenção para o fato de que a saúde privada no Brasil é um grande negócio e com grande potencial de crescimento. "Apenas 48,68 milhões de brasileiros, o equivalente a 22,7% da população do País, contam com plano de saúde. No entanto, além de diferenças em relação a outros países, como a existência do SUS, e de aspectos locais, o Brasil representa desafios extras para empresas estrangeiras, como a capacitação da mão de obra e a legislação trabalhista. Isso explica a saída do País desse grande grupo de saúde".
Oportunidades para as empresas de Saúde e Segurança no Trabalho
A saída de um grande grupo do mercado de plano de saúde no Brasil pode abrir oportunidades para empresas de saúde e segurança no trabalho, como explica o presidente da ABRESST Dr. Ricardo Pacheco:
· Aumento da demanda por serviços de saúde ocupacional - " Com a saída de um grande grupo de plano de saúde, as empresas podem se voltar mais para a prevenção de problemas de saúde dos funcionários. Isso pode levar a um aumento na demanda por serviços de saúde e segurança no trabalho, como exames médicos ocupacionais, programas de bem-estar no local de trabalho e consultoria em saúde ocupacional".
· Parcerias com empresas de seguros - " As empresas de Saúde e Segurança no Trabalho podem explorar parcerias com empresas de seguros para oferecer soluções abrangentes de saúde e segurança para as empresas. Isso pode incluir pacotes que combinam serviços de seguro de saúde e programas de saúde ocupacional".
· Tecnologia e inovação - " A tecnologia desempenhará um papel importante na adaptação às mudanças no mercado. Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho podem desenvolver soluções tecnológicas, como aplicativos de saúde, monitoramento remoto de saúde dos funcionários e plataformas de gerenciamento de saúde ocupacional".
Potenciais desafios para as empresas de Saúde e Segurança no Trabalho
Dr. Ricardo Pacheco elenca os desafios para as empresas de SST :
· Concorrência - " A entrada de empresas de Saúde e Segurança no Trabalho pode levar a uma maior concorrência no setor. É importante que as empresas desenvolvam estratégias de diferenciação para se destacarem no mercado";
· Regulação - " O setor de Saúde e Segurança no Trabalho é altamente regulamentado no Brasil. As empresas devem estar cientes das regulamentações e padrões de segurança ocupacional e se conformar com eles para evitar problemas legais";
· Custos - " Os custos associados à prestação de serviços de Saúde e Segurança no Trabalho podem ser significativos. As empresas precisam considerar cuidadosamente suas estruturas de preços e eficiência operacional para serem competitivas";
· Educação do mercado - " A conscientização sobre a importância da saúde ocupacional e da segurança no trabalho pode variar entre as empresas e setores. As empresas de Saúde e Segurança no Trabalho podem enfrentar desafios na educação do mercado e na demonstração do valor de seus serviços", conclui Ricardo Pacheco , presidente da ABRESST ( Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e da Oncare Saúde.
Sobre a ABRESST
A Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho é uma entidade civil, de caráter profissional e sem fins lucrativos, com atuação em todo território nacional. É uma entidade que desde 1998 reúne e representa as empresas do setor, evidenciando para a sociedade os esforços que seus associados têm feito para melhorar a qualidade de vida do trabalhador brasileiro.
Reunindo empresas da área de saúde e segurança no trabalho e criando normas e métodos de qualificação dos serviços da categoria, a ABRESST defende legalmente os interesses de seus associados, representando todos com muito empenho e dedicação.
A ABRESST é presidida pelo médico Dr. Ricardo Pacheco, CRM-SP 87570 I RQE 22.683.
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Assessoria de Comunicação