CLIPPING AHPACEG 09/02/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
UEG retoma vestibular de medicina após 2 anos
IMAS anuncia plano de recuperação
Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás
Crianças de 10 a 11 anos serão as primeiras a vacinar contra dengue
Avanços na medicina permitem vida próxima à normalidade para quem tem HIV
Aumento dos casos de sífilis no Brasil é alarmante, diz infectologista
Dentista denunciada por deformar mais de 20 pessoas em Goiânia é indiciada
TV SERRA DOURADA
UEG retoma vestibular de medicina após 2 anos
https://www.youtube.com/watch?v=pknqypylFr0
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IMAS anuncia plano de recuperação
https://www.youtube.com/watch?v=Wx_d_88XUV8
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A REDAÇÃO
Dengue eleva em 25% atendimentos em hospitais privados de Goiás
Os hospitais privados em Goiás registraram aumento de 25% no número de atendimentos por casos de dengue. O maior número está concentrado em Goiânia, onde um hospital tem 22 pacientes no pronto socorro, além de três internações. Em outro hospital, em Caldas Novas, 10 pessoas eram atendidas no pronto atendimento, enquanto 5 estavam internadas. Os dados são da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), e se referem a esta quinta-feira (8/2).
De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a previsão é que os números aumentem ainda mais nos próximos dias. Além disso, ele ressalta a preocupação em relação a um possível colapso na demanda de atendimento por dengue nos hospitais do Distrito Federal.
"Temos muito receio disso, porque lembramos que foi assim no início da pandemia de covid-19. Começou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e depois sofremos o impacto do Distrito Federal. Estamos tomando todas as medidas necessárias para estarmos preparados, mas sem saber exatamente o que virá. Seria temerário dizer que estamos prontos para o que der e vier", disse.
Estado de emergência
O governo de Goiás declarou situação de emergência em saúde pública, em decreto publicado na noite de sexta-feira (3/2), depois que o Estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses. O decreto autoriza medidas necessárias para evitar internações, casos graves e mortes. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste ano já foram registrados 22.275 casos de dengue e duas mortes, o que representa um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023.
O governador Ronaldo Caiado pediu que todos redobrem o cuidado para acabar com os criadouros do mosquito. “O lixo, a sujeira é o meio de proliferação do mosquito. Então, a limpeza deve continuar sendo feita. A responsabilidade é de todos nós", ressaltou.
O secretário de Estado da Saúde, Rasível dos Reis, afirmou que o Governo de Goiás já desenvolve uma série de ações, como a abertura da Sala de Situação das Arboviroses e do Gabinete de Combate à Dengue, com o objetivo de monitorar a situação epidemiológica e apoiar os municípios nas iniciativas de combate ao mosquito. “O governador Ronaldo Caiado tem conclamado todos nossos esforços, com a participação dos municípios e da população nessa guerra pela vida, na qual todos temos responsabilidade”, disse Rasível, acrescentando que 56 municípios goianos estão em fase de emergência.
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AGÊNCIA BRASIL
Crianças de 10 a 11 anos serão as primeiras a vacinar contra dengue
A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março
O Ministério da Saúde iniciou nesta quinta-feira, 8, a distribuição das vacinas contra a dengue. A pasta informou ainda que o lote inicial será destinado à imunização de crianças de 10 a 11 anos.
A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março.
Segundo o ministério, a vacinação irá avançar para outras idades assim que forem sendo entregues novas doses pelo fabricante da Qdenga, até alcançar todo o público-alvo de 10 a 14 anos.
“O início da vacinação por essa faixa etária [10 a 11 anos] é uma estratégia que permite que mais municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante. A escolha pelo início da imunização nas crianças de 10 a 11 anos também é baseada no maior índice de hospitalização por dengue dentro da faixa etária de 10 a 14 anos”, diz o ministério, em nota.
O primeiro lote tem 712 mil doses que irão atender 315 municípios em Goiás, na Bahia, no Acre, na Paraíba, no Rio Grande do Norte, em Mato Grosso do Sul, no Amazonas, em São Paulo, no Maranhão e no Distrito Federal.
O Distrito Federal e Goiás já receberam as doses. Os demais receberão nos próximos dias. No Distrito Federal, a vacinação terá início nesta sexta-feira (9).
“Com o recebimento das 6,5 milhões de doses disponíveis pelo laboratório em 2024, o Ministério da Saúde garantirá a vacinação de todo o público-alvo, de 10 a 14 anos, nos municípios selecionados, ao longo dos próximos meses, de forma progressiva”.
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JORNAL OPÇÃO
Avanços na medicina permitem vida próxima à normalidade para quem tem HIV
Remédios antiretrovirais para tratar o HIV e melhora no diagnóestico elevaram a expectativa de vida para quem tem a doença
A vida das pessoas que possuem o vírus da imunodeficiência humana (HIV) passou por diversas mudanças nas últimas décadas. Por conta dos avanços na medicina, a realidade de quem vive com o HIV é muito melhor do que a de quem tinha a doença há 40 anos. Hoje alguém com a doença pode ter uma vida considerada bem próxima à normalidade.
Segundo a infectologista Marília Turchi, isso é possível por conta dos grandes avanços envolvendo a medicação antirretroviral e diagnóstico. Ela conta que começou a trabalhar com o vírus na década de 1980 e era algo “assustador” durante a residência em São Paulo.
“Em 1985 vieram os primeiros testes de diagnóstico, antes as pessoas chegavam em estado avançado da doença, com perda de peso e pneumonia. Então não tinha como detectar de forma precoce e por isso o paciente já chegava debilitado. Por conta do quadro muito avançado, a letalidade era altíssima”, descreve a infectologista para o Jornal Opção.
Atualmente ela considera que o país hoje possui testes sanguíneos muito bons na rede pública e privada para detecção do HIV. Além de apontar que hoje existem tratamentos que não estavam disponíveis na época. “A primeira medicação era a Zidovudina, ela precisava ser tomada em doses altas e tinha efeitos colaterais considerados fortes”, conta.
Turchi conta que a mudança de cenário veio em 1996, com a ascensão dos antirretrovirais e dos coquetéis que combinam vários remédios. Uma combinação de remédios que não permite o HIV escapar das defesas imunológicas, impossibilitando a replicação do vírus.
“Com o salto na melhora dos medicamentos, a situação evoluiu ainda mais de lá para cá, os remédios avançaram e os tratamentos ficaram simplificados. Com o diagnóstico precoce, a pessoa pode viver uma vida normal. Fora que há protocolos de prevenção com profilaxia de pré-exposição para enfrentar possível contato com o vírus”, explica Turchi.
Por conta dos avanços no diagnóstico e tratamento, a expectativa de vida alguém com HIV mais do que dobrou durante as últimas décadas na América Latina. De acordo com a revista científica britânica The Lancet, a longevidade subiu de 31 anos para 69,5 anos.
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Aumento dos casos de sífilis no Brasil é alarmante, diz infectologista
Especialista reforça importância de medidas preventivas e de melhor comunicação com os mais jovens
Segundo o Ministério da Saúde, os casos de sífilis cresceram 23% nos últimos dois anos. Para a infectologista Marília Turchi, a falta de cuidados da população mais jovem explica o aumento no número de casos.
“Os jovens pensam que estão protegidos de todos os agravos da vida”, pontua Turchi, em entrevista ao Jornal Opção. “São capazes de andar de carro em velocidades mais elevadas, guiar uma moto sem capacete e não usar camisinha. Por isso é importante a mensagem da importância dos preservativos em todas as relações sexuais”, descreve.
A principal preocupação da infectologista é que a mensagem de prevenção chegue na população jovem. “Temos de reforçar essas informações com uma a linguagem adequada porque a sífilis pode não ter manifestação clínica e isso contribui para a transmissão. Também é interessante a realização de exames de sangue regulares”, destaca.
Por isso, ela também defende que as redes de saúde públicas e privadas ofereçam acesso rápido para testes, principalmente para grávidas. O rastreio de casos, principalemente para parceiros de quem foi diagnosticado, é fundamental para reduzir o número de casos.
Turchi explica que a sífilis pode ser contraída mais de uma vez. Como um diagnóstico anterior não imuniza contra a doença, é importante que todos os parceiros passem pelo tratamento. “Se apenas uma pessoa se curar da doença mas continuar se relacionando com alguém que não foi tratado, essa pessoa pode contrair a sífilis outra vez”, diz Marília Turchi.
De acordo com dados da Saúde, em 2021 foram registrados 80,7 casos por 100 mil habitantes no Brasil. Só que no ano seguinte, o número subiu para 99,2 casos. Esse aumento vem desde 2012, apenas reduziu em 2020 por conta da pandemia da Covid 19.
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Dentista denunciada por deformar mais de 20 pessoas em Goiânia é indiciada
Hellen Kacia Matias da Silva, de 45 anos, também irá responder por infrações contra a saúde pública e contra as relações de consumo
A dentista Hellen Kacia Matias da Silva, de 45 anos, foi indiciada pela Polícia Civil (PC) por deformar o rosto de pacientes após a realização de procedimentos estéticos, em Goiânia. Os trabalhos só poderiam ter sido feitos por cirurgiões plásticos.
A dentista também vai responder por infrações contra a saúde pública e contra as relações de consumo. Ao todo, 21 pacientes procuraram a corporação para denunciar que sofreram lesões graves provenientes dos procedimentos com Hellen, que está presa desde 30 de janeiro.
Em nota, a defesa da profissional disse que um pedido de soltura está sendo analisado. Os advogados afirmaram ainda que foram produzidos dois laudos de Auto de Corpo de Delito dos 21 pacientes ouvidos no inquérito. Destes, o primeiro não concluiu pela existência de lesão e o segundo apontou que a blefaroplastia foi feita por outra profissional.
Outros três dentistas também foram indiciados por exercício ilegal da medicina e por crimes contra o consumidor. Em nota, o Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) disse que “medidas administrativas pertinentes foram tomadas”.
Operação contra dentistas
A prisão de Hellen aconteceu no dia 30 de janeiro, a partir de evidências de que ela deformou o rosto de pacientes ao realizar cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e outros.
A investigação teve início em setembro de 2023, após a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) ter recebido denúncias de que Hellen e outros três dentistas estavam exercendo ilegalmente a medicina. Os procedimentos estéticos feitos pela profissional eram anunciados nas redes sociais da dentista por valores abaixo do mercado, atingindo um grande número de pessoas.
Entre as quase 300 publicações, estão muitos vídeos e fotos que mostram resultados positivos dos procedimentos em vários pacientes e legendas como: “Já imaginou você sempre bela? É possível com um combo de procedimentos que valoriza sua beleza e promove rejuvenescimento”.
Dentista ministrava cursos
Em outros posts nas redes sociais, Hellen divulgava cursos em que ensinava para outros profissionais da saúde técnicas de procedimentos que só podem ser feitos por cirurgiões plásticos, como face lifting. Além de vítimas de procedimentos realizados por Hellen, a Polícia Civil encontrou clientes insatisfeitos com resultados de procedimentos feitos por “alunos” da dentista.
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Assessoria de Comunicação