Quinta, 09 Novembro 2023 09:02

CLIPPING AHPACEG 09/11/23

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem prescrever órteses e próteses

Plano de saúde não pode recusar adesão de cliente negativado, decide STJ

Hapvida tem lucro ajustado menor e avanço na receita consolidada no 3º tri
Após disparada na pandemia, Pfizer aposta na pesquisa de remédios de alta precisão contra o câncer

HDI Seguros fortalece prevenção a fraudes com soluções do SAS

Unimed Federação Centro Brasileira recebe primeiros malotes do projeto “Já Fui um Banner” do Instituto Unimed Goiânia

ROTA JURÍDICA

Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem prescrever órteses e próteses


A 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) manteve sentença que julgou improcedentes os pedidos do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que fosse anulada a Portaria 661/2010, da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, no tocante à permissão para que fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais prescrevam órteses, próteses e materiais não relacionados ao ato cirúrgico.

Em seu recurso, o CFM alegou que a legislação que regulamenta a profissão dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais (938/1969) não prevê a possibilidade de tais profissionais registrarem diagnósticos clínicos de doenças ou prescreverem tratamentos médicos.

Ao analisar o caso, a relatora, desembargadora federal Gilda Sigmaringa Seixas, afirmou que a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu a tese de que é permitido ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional diagnosticarem doenças, prescreverem tratamentos, avaliarem resultados na sua área de competência e darem alta terapêutica, não cabendo essas atividades exclusivamente ao médico.

Sendo assim, por estar de acordo com a jurisprudência majoritária, "não se afigura alguma ilegalidade de os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais executarem a prescrição de órteses, próteses e materiais não relacionados ao ato cirúrgico, em conformidade com a Portaria SAS/MS 661/2010, devendo ser mantida a sentença que negou provimento aos pedidos formulados".Processo: 0008920-60.2012.4.01.3400

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EXTRA ONLINE

Plano de saúde não pode recusar adesão de cliente negativado, decide STJ

A operadora de plano de saúde não pode recusar a contratação de um plano coletivo por adesão de um consumidor que tem o nome negativado e que figura em listas de restrição ao crédito por dívidas. De acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o devedor não pode ser impedido de buscar o direito à saúde.

A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou o recurso especial de uma operadora de plano de saúde. No caso analisado, a operadora negociou via aplicativo de mensagens a adesão da consumidora ao plano de saúde. Segundo a ação, antes da assinatura do contrato, porém, informou que a contratação não seria possível porque a mulher estava com o nome negativado em razão de dívidas.

A consumidora entrou com ação na Justiça pedindo que a operadora seja obrigada a aceitá-la no plano de saúde, e ainda uma indenização por danos morais. As instâncias ordinárias deram razão parcial ao pedido: permitiram o ingresso dela como beneficiária, mas negaram a indenização.

A operadora, em sua defesa, alegou que a contratação é baseada no mutualismo, que poderia ser comprometido se o beneficiário não faz o pagamento da mensalidade do plano de saúde. Além disso, a operadora argumentou que a Lei dos Planos de Saúde (9.565/1998) não disciplina esses casos.

A ministra Nancy Andrighi votou a favor do argumento da operadora. Mas o voto foi vencido, prevalecendo o voto divergente do ministro Moura Ribeiro, seguido pelos ministros Marco Aurélio Bellizze, Ricardo Villas Bôas Cueva e Humberto Martins.

Para os ministros, não se deve diferenciar as pessoas entre adimplentes e inadimplentes em relação a um serviço que é contratado para adesão a um direito fundamental.

O ministro Humberto Martins destacou que o artigo 13 da Lei 9.656/1998 permite a rescisão contratual em caso de inadimplência. E concordou com o argumento de que o plano de saúde não deve selecionar o consumidor ao enfrentar os riscos da sua atividade econômica. Assim, permitir que elas recusem a contratação de devedores seria excluí-los da proteção da saúde suplementar.

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PORTAL TERRA

Hapvida tem lucro ajustado menor e avanço na receita consolidada no 3º tri


A Hapvida registrou queda de 61,5% no lucro líquido ajustado no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior, embora a receita líquida consolidada tenha subido quase 9%, conforme balanço financeiro divulgado nesta quarta-feira.

A administradora de serviços de saúde apurou lucro líquido ajustado de 261,1 milhões de reais de julho a setembro, abaixo dos 678,8 milhões de reais registrados na mesma etapa de 2022.

A receita consolidada, por outro lado, foi de 6,9 bilhões de reais no período, com crescimento do negócio de planos de saúde, disse a Hapvida, resultado da estratégia de reajuste e recomposição de margem apesar da redução do número de beneficiários.

O número de beneficiários de planos de saúde caiu 1,7% trimestre sobre trimestre, para 15,8 milhões, e recuou 0,4% na base anual.

A sinistralidade caixa ficou em 71,9% no período, contra 73% um ano antes e 73,9% no segundo trimestre deste ano.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recuou 19,6% ano a ano, para 742 milhões de reais, enquanto a margem ficou em 10,8%, contra 14,6% no mesmo período do ano anterior.

No comparativo trimestral, no entanto, houve expansão tanto no Ebitda ajustado quanto na margem.

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ÉPOCA

Após disparada na pandemia, Pfizer aposta na pesquisa de remédios de alta precisão contra o câncer


De julho de 2022 a junho de 2023, a área de oncologia da Pfizer cresceu 7,8% no Brasil - Foto: Uma das farmacêuticas envolvidas no desenvolvimento das vacinas contra o covid-19, a Pfizer agora tem concentrado esforços em outro segmento da indústria. A empresa quer aumentar a receita e ampliar portfólio no mercado de medicamentos de alta precisão contra o câncer.

Com 24 remédios já aprovados no mundo para tratar mais de 30 tipos de câncer, a companhia conduz 90 estudos clínicos atualmente, dos quais 32 são focados em Oncologia -- 12 deles já estão em fase final ou de registro.

"Oncologia é uma das áreas prioritárias de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento na companhia, principalmente no desenvolvimento de medicamentos para doenças que ainda não têm tratamento específico. Temos um pipeline promissor em um horizonte de 10 anos", afirma Alexandre Valim, diretor sênior de Oncologia e Hematologia na unidade brasileira da companhia.

Os investimentos globais em P&D da Pfizer aumentaram de US$ 8,9 bilhões, em 2020, para US$ 10,5 bilhões, em 2021 -- nessa conta entram também recursos para outras áreas, não só Oncologia. Em 2022, o valor total investido foi de US$ 11,4 bilhões.

Alexandre Valim, diretor sênior de Oncologia e Hematologia na unidade brasileira da Pfizer - Foto:

Estratégia reforçada após a pandemia A farmacêutica já vinha lançando medicamentos oncológicos de alta precisão -- em 2018, por exemplo, trouxe ao mercado brasileiro o Ibrance, terapia para tratamento de câncer de mama avançado. Com a pandemia, no entanto, os recursos foram alocados no desenvolvimento das vacinas e medicamentos contra o coronavírus. Agora, com o fim da emergência de saúde, a área de oncologia volta a ganhar protagonismo dentro da estratégia da companhia.

Em março, a companhia anunciou a compra da Seagen, fabricante de medicamentos para o câncer, por US$ 43 bilhões, uma das maiores aquisições do ano. A Seagen é especializada em ADC, ou tecnologia de conjugado anticorpo-droga. Seus principais produtos usam proteínas produzidas em laboratório, chamadas anticorpos monoclonais, que procuram células cancerígenas para ajudar a administrar um medicamento que mata o câncer, poupando o tecido circundante.

À época da compra, o CEO global da Pfizer, Albert Bourla, disse a analistas de mercado: "Não estamos comprando os ovos de ouro, estamos adquirindo a galinha dos ovos de ouro", numa afirmação que reforça a aposta da empresa na indústria de medicamentos oncológicos.

Foco em oncologia também no Brasil De julho de 2022 a junho de 2023, a área de Oncologia da Pfizer cresceu 7,8% no Brasil -- no acumulado dos últimos cinco anos, o crescimento foi de 9,7%. Mais de 13.250 pacientes brasileiros foram beneficiados por medicamentos oncológicos nesse período, segundo a companhia.

"Parece ser um número pequeno em relação ao tamanho da população, mas estamos falando de cânceres com prevalências baixas e taxas de mortalidade muito altas. São pacientes que fazem um teste genético, descobrem que têm uma predisposição para drogas específicas, e aí entra a nossa medicação para aquele determinado tipo de câncer", explica Valim.

Em 2023, já foram lançados quatro novos medicamentos no Brasil: Braftovi, para melanoma metastático ou metastático com mutação BRAF V600; Mektovi, para melanoma metastático com uma mutação BRAF V600 ou não operável; Talzenna, com foco em pacientes específicos com câncer de mama metastático ou localmente avançado negativo para HER2, que têm a mutação BRCA; e Bosulif, para adultos com leucemia mieloide crônica (LMC) positiva para o cromossomo Filadélfia (Ph+ CML) que foram diagnosticados recentemente ou que não se beneficiam mais ou não toleram outro tratamento.

"A partir do momento em que você começa a identificar as terapias-alvo e como elas atuam melhor no organismo e especificamente naquela mutação, você deixa de eliminar células saudáveis e ataca só aquelas que realmente se multiplicam. Por exemplo, há vários tipos de câncer de pulmão, mas quando você tem um tratamento específico, é como se você soubesse o sobrenome desse câncer. Você age com maior eficiência", detalha Valim.



Receitas de produtos relacionados à covid-19 caem A área de Oncologia representa 19% do resultado da Pfizer no Brasil, excluindo a vacina contra Covid-19, segundo dados da consultoria IQVIA informados pela farmacêutica. "A gente excluiu as vendas da Covid-19 nestes números porque elas não são constantes dentro do nosso pipeline, aconteceram naquele momento da pandemia. Se eu comparo a representatividade dos produtos oncológicos nesse período, pode haver alguma discrepância", explica o executivo.

Nos resultados globais, no entanto, os produtos relacionados ao coronavírus vêm perdendo espaço. A Pfizer reportou receita de US$ 12,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 54% na comparação com o mesmo período de 2022 (US$ 27,7 bilhões). O lucro líquido foi de US$ 2,32 bilhões (queda de 76,5% em relação ao 2º trimestre do ano passado, de US$ 9,9 bilhões). A companhia informou que um "declínio esperado" na receita do Paxlovid, medicamento para tratamento da Covid-19, gerou redução de 53% nas receitas do segundo trimestre deste ano.


Desafios à frente "O principal problema da Pfizer é que os investidores esperavam demasiado da empresa após o seu enorme sucesso durante a pandemia", avalia Thomas Monteiro, analista da Investing.com, que acompanha o mercado. Apesar disso, ele avalia que o balanço da Pfizer parece sólido e preparado para regressar ao crescimento.

"A empresa acumulou muito dinheiro nos últimos anos, o que é historicamente decisivo na indústria farmacêutica, visto que se trata de um mercado em que ser o primeiro a aprovar um medicamento é um fator determinante. As métricas de rentabilidade da Pfizer também continuam a superar as do seu setor e das empresas pares, o que implica que está à frente da concorrência no que diz respeito ao potencial de crescimento", observa.

Agora, a principal questão reside em provar aos investidores que pode ser mais do que apenas uma história de "sucesso da pandemia". "A indústria farmacêutica é muito volátil e os riscos são sempre enormes. Um investimento fracassado em um novo medicamento pode tirar você de jogo por muitos anos. Ainda assim, mesmo neste contexto, ter um balanço resiliente é um diferencial", acrescenta.

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REVISTA COBERTURA

HDI Seguros fortalece prevenção a fraudes com soluções do SAS


Empresa aumentou em 43% a quantidade de fraudes identificadas

Desde 2016, a HDI Seguros se reestruturou para otimizar prevenção a fraudes, com o objetivo de identificar melhor os fraudadores e reduzir casos de falsos positivos, que afetavam a experiência dos clientes. Para isso, utilizou soluções de prevenção à fraude do SAS, líder em IA e Analytics, e apostou em uma jornada de evolução contínua. Como um dos resultados, de 2021 para 2022, a HDI Seguros aumentou em 43% a quantidade de fraudes identificadas.

Leandro Bordon, diretor de operações e sinistros da HDI Seguros, explica que as mudanças feitas na área nos últimos anos foram extremamente importantes para que a companhia tivesse a pessoas, processos e tecnologia empregados para ter processos mais rápidos, eficientes e flexíveis, para enfrentar as constantes evoluções dos fraudadores. "Se não soubermos identificar uma ação de fraude por meio de avaliações precisas, não conseguimos reduzir gargalos e desperdícios da empresa", pontua.

No entanto, os desafios no começo do projeto foram muitos, entre eles a definição de qual seria o motor de decisão analítica, de acordo com as regras internas e a criação de modelos preditivos combinados com as estratégias de negócio, iniciando na vertical de automóveis. Além disso, havia a necessidade de uma varredura em toda a base de dados para corrigir anomalias existentes.

"O SAS trouxe uma ferramenta tecnológica que nos ajudou a analisar dados externos e internos para uma melhor acurácia", afirma Bordon. "Conseguimos olhar para a rede de relacionamento de fraudadores e clientes com mais inteligência, uma vez que envolve interligações de vários elementos de forma complexa, como localidade, contatos, score de crédito, danos informados no sinistro e outras informações."

Bordon destaca que as soluções antifraude do SAS também ajudaram a HDI Seguros a entender fatores-chave no processo de prevenção, como propensão ao risco, casos que vão gerar frutos (ou seja, tipos de fraudes em que deveriam focar), além de possibilitar a tomada de decisões em tempo real.

A redução de falsos positivos era outro elemento de atenção para melhorar a experiência do cliente. E, além de diminuir os casos, a seguradora reduziu o SLA de sindicância e o tempo de avaliação, fatores que também contribuem para otimizar a experiência do segurado.

Em 2019, com os bons resultados da vertical de automóveis, a companhia expandiu o projeto de prevenção a fraudes para a área de residências (property), consolidando um processo de identificação de fraudes mais ágil na companhia.

"Quem age de má-fé se reinventa todo dia, então, precisamos estar preparados para identificar e barrar os diferentes tipos de fraude com rapidez", complementa Bordon. "Nesse sentido, vamos continuar nessa jornada de evolução para termos a melhor inteligência operacional possível sempre".

Referência internacional

O projeto bem-sucedido se tornou exemplo para mercados externos e, por isso, foi apresentado por Leandro Bordon no evento SAS Innovate, que aconteceu em Orlando, nos Estados Unidos, no mês de maio. A principal conferência global do SAS no ano reuniu especialistas do mundo todo para apresentar as tendências e casos de sucesso na aplicação de IA e Analytics em diversos setores.

Ricardo Saponara, líder da prática de prevenção a fraudes e crimes financeiros para a região Américas do SAS, ressalta que entre os fatores que fizeram a HDI Seguros obter sucesso no uso da tecnologia SAS foi o entendimento e a conexão da tecnologia com as estratégias de negócios, investimentos focados em resultados e capacitação para possibilitar um crescimento orgânico, reduzindo assim o custo total de propriedade e manutenção.

"Toda a equipe foi treinada para extrair todo o potencial das soluções tecnológica, assim, consegue criar, monitorar e ajustar as estratégias de prevenção a fraudes de forma independente, maximizando a acurácia do programa de forma constante para a HDI", explica Saponara. "Prevenção a fraudes é um aspecto muito relevante da estratégia de seguradoras, impactando a sinistralidade, preços e experiência dos clientes, e precisa estar em constante modernização. Esse com certeza é outro aspecto que levou a empresa a ter sucesso", afirma.

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FOCO NACIONAL

Unimed Federação Centro Brasileira recebe primeiros malotes do projeto “Já Fui um Banner” do Instituto Unimed Goiânia

A superintendente da Unimed Federação Centro Brasileira, Fabiana Daniel, recebeu do Instituto Unimed Goiânia a primeira remessa de malotes fabricados para a Federação pelo projeto “Já Fui um Banner”. Como indica o nome do projeto desenvolvido pelo Instituto desde 2022, os malotes, entregues no dia 6, foram confeccionados com lonas de banners usados.

“Fechamos uma parceria com esse projeto, entrando com apoio financeiro para a confecção de 50% dos malotes, que serão doados às Unimeds federadas”, conta a superintendente, adiantando que banners usados em eventos, como o 25º Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins (Sueco), promovido em setembro pela Federação, também serão doados ao projeto.

O reaproveitamento de banners já é uma prática antiga no Sistema Unimed e foi abraçada no ano passado pelo Instituto da federada Unimed Goiânia, que os transforma em malotes e ecobags.

“Em 2022, foram confeccionados 150 malotes e 50 bolsas. Em 2023, já foram confeccionados 230 sacolas e 225 malotes”, conta Marta Fernandes, analista de Sustentabilidade do Instituto Unimed Goiânia, que utiliza banners impressos para eventos da cooperativa e de instituições parcerias, como a Federação.

Os malotes são aproveitados internamente em diversos setores da Unimed Goiânia. As sacolas são vendidas na Feira Criativa e em alguns pontos da cooperativa e com o valor arrecadado são promovidas ações para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A intercooperação entre a Federação e o Instituto Unimed Goiânia vai gerar uma economia para as federadas e benefícios para o meio ambiente, pois os

malotes recebidos vão substituir os antigos em uso e envelopes de papel. Resistentes, os novos malotes poderão ser reutilizados diversas vezes, reduzindo custos e o descarte de papel.

Saiba mais...

A lona usada na confecção de banners é composta por duas camadas de PVC (cloreto de polivinila) e uma camada de fibra, o que deixa este material muito resistente.

Porém, o que é um benefício durante a vida útil do banner, torna-se uma ameaça ao meio ambiente após o seu descarte. É que a decomposição deste material na natureza pode demorar 500 anos.

A campanha “Já Fui um Banner” propõe uma solução para o problema ao transformar lonas usadas em úteis e criativos produtos, evitando a necessidade do uso de novas matérias-primas.

Trinta e cinco quilos de banners podem se transformar em 150 sacolas exclusivas e resistentes. Já um retalho de banner de 60 cm X 40 cm pode virar um novo e funcional malote.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 08 Novembro 2023 07:30

CLIPPING AHPACEG 08/11/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Piso da enfermagem: TST recusa proposta para pagamento no setor privado

Lucro líquido da Rede D'Or cresce 75% no 3º trimestre

Planos de saúde e a obrigação da cobertura de medicamento prescrito de valor elevado

Hospital das Clínicas seleciona médicos temporário para 12 especialidades

PEC do Plasma traz riscos ao SUS, dizem professores da USP

Mulher para em UTI após exagerar em exercício; médica explica riscos

2° maior fator de risco para demência, hipertensão não é controlada por 2/3 dos diagnosticados no país

Grupo Santa Joana investe em ensino e pesquisa e inaugura Faculdade



FLORIPA ONLINE

Piso da enfermagem: TST recusa proposta para pagamento no setor privado

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) não aceitou, nesta terça-feira (7/11), a proposta apresentada pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) para a implantação do piso da enfermagem no setor privado.

A entidade sugeriu um parcelamento de 24 a 36 meses dos salários, como adiantou o JOTA, durante uma reunião realizada nesta terça-feira (7/11). Em nota divulgada, o TST informou que, em razão da negativa, a proposta não será apresentada aos representantes dos trabalhadores.

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Após a reunião, a entidade solicitou prazo para apresentar uma nova proposta capaz de atender a ambos os interesses e implantar o novo piso nacional da categoria. Ela deve ser apresentada no dia 17/11, e depois de analisada pelo TST. Novas reuniões podem ser marcadas com os trabalhadores e o setor privado.

Entenda

Presidida pelo vice-presidente do Tribunal, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, a reunião marcada após um pedido da CNSaúde, que solicitou auxílio do TST para destravar as negociações relacionadas ao pagamento dos novos salários da categoria.

Em acórdão publicado em 25 de agosto, o STF definiu que, em 60 dias, patrões e funcionários do setor privado devem realizar negociação coletiva para a implementação do piso salarial para a iniciativa privada. Se não houver acordo, prevalece o valor legal do piso da enfermagem - R$ 4.750 para os profissionais de enfermagem; R$ 3.325 para os técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras.

Em seu pedido de auxílio, a CNSaúde, que representa hospitais e clínicas privadas, justificou que a conciliação é necessária devido a dificuldade de chegar a acordo com os trabalhadores após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), publicada em 25 de agosto.

A CNSaúde argumenta que há uma "atuação nacional coordenada" das organizações que representam os trabalhadores para "procrastinação das tratativas" sobre o piso da enfermagem, no intuito de deixa vencer o prazo de 60 dias sem negociação concluída - mantendo, assim, os valores antes estabelecidos por lei.

"Ambas as situações caracterizam tensões no ambiente negocial e a descacterização de um dos primados volitivos deste expediente tão caro não só à Justiça do Trabalho como também à Organização Internacional do Trabalho (OIT), porque a coação subliminar de subjugar um dos negociadores, no caso os empregadores da saúde, não reflete iluminada dimensão atribuída à negociação coletiva", reclamou a Confederação.

Os trabalhadores justificam a falta dos acordos. De acordo com eles, as propostas apresentadas sugerem prazos longos para recebimento dos novos valores. O problema, continuam, é enfrentado desde o começo das negociações. Além disso, cada estado tem se manifestado de forma distinta contra o não pagamento. "Temos sindicatos que optaram pela judicialização, outros vão fazer paralisações e alguns querem já marcar greve. Ainda não temos uma decisão nacional, vamos aguardar o que será discutido no encontro com o TST", afirmou Valdirlei Castagna, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (NCTS).

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Lucro líquido da Rede D'Or cresce 75% no 3º trimestre

A Rede D'Or, a maior operadora independente de hospitais do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 760,3 milhões no 3º trimestre de 2023. Houve um crescimento de 74,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o valor fechou em R$ 435,4 milhões.

A receita líquida fechou o período em R$ 12 bilhões. Os resultados financeiros do intervalo de julho a setembro foram divulgados nesta 3ª feira (7.nov.2023). Eis a íntegra do relatório com os dados (PDF - 3 MB).

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 2,1 bilhões e registrou crescimento de 9,3% em 1 ano.

A Rede D'Or incorporou a Sul América S.A., a SulAmérica, em dezembro de 2022. Os resultados da empresa adicionada estão incluídos no resultado.

Só a SulAmérica (R$ 6,95 bilhões) rendeu uma receita líquida maior que a Rede D'Or (R$ 6,50 bilhões).

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PORTAL AB

Planos de saúde e a obrigação da cobertura de medicamento prescrito de valor elevado


O tratamento de qualidade ao câncer, por vezes, é garantido àqueles que são beneficiários de convênios privados, ante a precariedade para tanto do sistema público de saúde e a supressão assistencial estatal. Todavia, o segurado ao plano de saúde, pode ser impedido de ter acesso ao procedimento prescrito por médico para intervenção à cura da patologia.

Recentemente, a Sulamérica negou cobertura ao custeio de tratamento ao câncer em metástase de sua beneficiária, alegando a ausência de previsão contratual sob a égide de que existiam outras terapias a serem desempenhadas em favor da doença, cujo procedimento determinado pelo profissional médico para combater o câncer em seu estágio terminal, "não poderia ser autorizado por não atender as normas da ANS.

" Dada a negativa e ausência de resolução através das esferas administrativas-extrajudiciais, a juíza da 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, determinou, em caráter liminar, a autorização e concessão ao tratamento inerente à beneficiária: o custeio do medicamento Alfinitor por parte do convênio de saúde e a respectiva introdução por meio da quimioterapia, sob pena de multa diária em caso de descumprimento.

A rigor, as despesas decorrentes do uso do medicamento recomendado pelo profissional médico para combate ao câncer em estágio terminal e levada as características da paciente, o Alfinitor 2,5 mg, Novartis, passaram a ser custeadas pelo plano de saúde, cujo valor mensal do medicamento determinante para o tratamento se resumiu a mais de R$ 23 mil.

Urge esclarecer, que um dos pressupostos para que a operadora não seja obrigada a arcar com o pagamento de tratamento não constante do rol da ANS é demonstrar que existe, para a cura do paciente, outro procedimento igualmente eficaz, efetivo e seguro já incorporado a ele.

Tal, contudo, não foi feito. A Sulamérica não comprovou haver outro meio seguro para garantir o tratamento da beneficiária, que não fosse o uso do medicamento nos moldes em que prescrito, restando absolutamente claro que a terapia indicada era a mais indicada para o quadro de saúde da segurada, sobretudo pela comprovação da autora nos autos - à luz das ciências da saúde, baseada em evidências científicas - e que o uso do medicamento determinado seria a terapia mais adequada ao enfrentamento do câncer.

Nesse cenário, foi o caso de o Poder Judiciário excepcionar a taxatividade do rol da ANS e confirmar a utilização do tratamento prescrito fora do que permitia a autarquia, a fim de garantir o tratamento mais adequado, sobretudo mais eficaz, a partir do uso do medicamento Alfinitor à usuária do plano de saúde.

Na ocasião, ante a injustificada recusa ao tratamento e a indisponibilização do medicamento, o Tribunal reconheceu a violação dos direitos de ordem moral da beneficiária, e condenou, ainda, o plano de saúde a indenização de danos morais, que foram arbitrados em R$ 10 mil. Além disso, a seguradora pagou à autora, multa pelo descumprimento da ordem judicial, ante os dias de atrasado em fornecer o fármaco.

De mais a mais, não cabe à seguradora definir qual o meio a ser utilizado para o seu tratamento, inclusive para fins de averiguação e origem da doença, assim como a terapia que deve ser adotada para fins de cobertura. Anota-se que toda e qualquer medida tendente a minimizar ou eliminar a doença relacionada deve ser coberta, sob pena de inviabilizar a própria fruição do plano contratado, devendo ser considerada abusiva toda cláusula que exclui de sua cobertura procedimento cuja moléstia encontra-se acobertada

Por óbvio, há uma defasagem entre a prescrição médica e a cobertura oferecida pelas seguradoras. Além disso, considerando-se a especificidade de doenças, a cura, ou a chance de sobrevida do paciente, com dignidade, é feita utilizando-se drogas e meios cada vez mais recentes, devendo de ser respeitada a prescrição do profissional que cuida do enfermo.

O consumidor que procura pelo sistema privado de planos de saúde visa a contar com serviços melhores, pagando alto preço por isto, de forma que não se deve permitir que as seguradoras ofereçam seus produtos como se o consumidor possuísse garantia de acesso a todo e qualquer tratamento, iludindo-o, quando, na verdade, poderá se deparar com a negativa de cobertura ao buscar procedimentos mais avançados e custosos. O pior se dá quando, indicado tratamento por determinação médica e o consumidor, lutando pela vida ante o estágio terminal que a doença se encontra, se depara com a negativa injustificada da seguradora.

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A REDAÇÃO

Hospital das Clínicas seleciona médicos temporário para 12 especialidades

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) vai selecionar  médicos temporário para doze especialidades. O contrato, com duração de dois anos, será feito com base em um Processo Seletivo Público Simplificado, cujo prazo de inscrição segue até às 23h59 desta quarta-feira (8/11) - além de análise curricular.

A carga horária é de 24 horas semanais e o salário, de R$ 10.463,79. Há vagas para médicos psiquiatra, reumatologista pediátrico, cirurgião pediátrico, otorrinolaringologista, coloproctologista, médico do trabalho, clínico geral, cancerologista clínico, endocrinologista pediátrico e cirurgião torácico. Inscrições e informações estão disponíveis no site do HC-UFG

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OLHAR DIGITAL

PEC do Plasma traz riscos ao SUS, dizem professores da USP


O plasma sanguíneo, que representa cerca de metade do volume do sangue, é fundamental para o transporte de nutrientes, sais minerais e proteínas pelo corpo. Além disso, é utilizado na fabricação de medicamentos hemoderivados para tratar uma variedade de doenças.

Atualmente, a produção desses remédios é feita exclusivamente pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Contudo, um Projeto de Emenda Constitucional (PEC 10/2022), aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, planeja abrir o processo de coleta de plasma para a iniciativa privada.

O professor Fernando Aith, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, destaca que a principal finalidade da PEC é permitir a venda do plasma para uso privado e para a produção de medicamentos.

Conforme Aith explica, os defensores do projeto argumentam principalmente que:

O Brasil não dispõe de infraestrutura industrial para processar todo o plasma coletado;

Como resultado, uma porção desse plasma é atualmente descartada, representando um desperdício de recursos que poderia ser aproveitado pelo setor privado.

Comercialização do plasma

No entanto, a Hemobrás foi estabelecida com o propósito de processar o plasma e fabricar hemoderivados para distribuição gratuita no mercado nacional.

Gonzalo Vecina Neto, médico sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública, ressalta que a questão central associada à aprovação da PEC é a comercialização do plasma.

No passado, quando nós fizemos a primeira Política Nacional do Sangue e proibimos a remuneração de doação de sangue total, nós estávamos justamente tentando acabar com esse comércio. É a partir desse ponto que veio a proibição constitucional da remuneração do sangue.

Vecina Neto afirma que a PEC, embora tenha justificativas válidas, não está formulada de maneira adequada para atingir seu objetivo de aumentar a oferta de plasma para a produção de hemoterápicos.

A PEC teria que ser escrita de uma outra maneira e não falar em remuneração da doação. Eventualmente, poderia falar em pagamento de alguma ajuda de custo para o doador e estabelecer limites para doações.

Efeitos da iniciativa privada

A introdução desse recurso na iniciativa privada teria como resultado a diminuição do estoque de plasma disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Hemobrás.

Segundo Fernando Aith, isso poderia levar a um aumento nos custos desse produto devido à concorrência entre o SUS e o setor privado, uma vez que o plasma já está em disputa no mercado internacional.

Se já existem problemas de custo com a compra e a distribuição de hemoderivados no Brasil com o plasma gratuito, fruto da solidariedade para distribuição no mercado interno nacional, imagina quando isso virar uma disputa de mercado.

Vecina Neto sugere que a proposta pode aumentar as desigualdades, já que envolve doações remuneradas de plasma, afetando especialmente as pessoas de menor renda que teriam dificuldades em repor as proteínas doadas.

Quem tem recursos vai continuar tendo acesso facilitado a esses importantes insumos e produtos; e quem não tem acesso ao mercado privado, que são 150 milhões de brasileiros, vai continuar dependendo dos modelos derivados distribuídos pelo SUS, que vão reduzir em quantidade.

Ao reduzir o número de doadores, consequentemente, haveria uma diminuição do volume de hemácias disponíveis no sistema de saúde público.

Indústria internacional

É importante destacar que o Brasil ainda conta com a indústria internacional para o processamento de plasma e hemoderivados, porém, há anos, tem se empenhado na busca pela autonomia por meio de uma política industrial.

A Hemobrás foi criada para isso e está entrando em fase de produção. O desenvolvimento, o investimento e a ampliação da Hemobrás, ou a criação de outras indústrias nacionais voltadas ao processamento, seriam a política correta a ser adotada para melhorar esse cenário. Fernando Aith

Por fim, o especialista destaca que a proibição da venda de sangue na Constituição Federal de 1988 visa promover doações solidárias, garantindo tratamento adequado ao doador e a confiabilidade do material para o receptor.

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METRÓPOLES

Mulher para em UTI após exagerar em exercício; médica explica riscos

O relato de uma mulher que foi parar na UTI após "exagerar" em uma aula experimental de viralizou nas redes sociais - até o momento, acumula mais de 45 mil curtidas no TikTok (assista aqui). Aos 25 anos, Kamila Rigobeli chegou a ser hospitalizada após apresentar sintomas de rabdomiólise. Mas, o que isso significa?

"É uma doença causada por lesão de fibras musculares. A lesão da musculatura gera liberação de grande quantidade de uma proteína chamada mioglobina no sangue que pode levar à disfunção renal", explica a endocrinologista do Hospital Brasília Unidade Águas Claras, da rede Dasa, Isabela Carballal.

No vídeo publicado por Kamila, a jovem conta que o caso ocorreu depois que ela foi fazer a aula de pela primeira vez com uma amiga. Relata, ainda, que começou a sentir desconforto ainda durante o treino e que, três dias depois, não conseguia mais ficar em pé e começou a urinar um líquido preto. Ao procurar ajuda médica, precisou ser hospitalizada na UTI porque os níveis de toxina liberada pela lesão muscular eram altíssimos.

O excesso de atividade física é apenas uma das causas da rabdomiólise, como explica a médica Isabela Carballal. Ainda é possível destacar, como motivo, lesão muscular por trauma, por exemplo, no caso de acidentes que levam a esmagamento de músculos; doenças endocrinológicas, como hipertireoidismo descompensado; medicamentos; crises convulsivas; uso de drogas ilícitas e doenças genéticas.

"As principais manifestações de sintomas são dor muscular intensa acompanhada de fraqueza e urina escura que acontece devido ao excesso de mioglobina na urina", detalha Carballal.

O tratamento, por sua vez, deve ser iniciado o mais rápido possível devido ao risco de insuficiência renal e necessidade de hemodiálise. "O tratamento consiste em hidratação venosa vigorosa inicialmente e podemos lançar mão de medicações para ajudar a eliminar o excesso de mioglobina e impedir as complicações possíveis", acrescenta a endocrinologista.

Sinais de alerta

Dentro do "grupo de risco" da doença, estão homens com baixa aptidão física, com excesso de peso; pessoas em pós-operatório (principalmente de cirurgias longas); pessoas que fazem uso de drogas ilícitas ou de medicações para colesterol; atletas que praticam exercícios físicos extenuantes e vítimas de trauma.

Contudo, pessoas sedentárias também exigem cuidado e atenção, conforme pontua Larissa Pacheco, CEO de estúdio de .

"As pessoas sedentárias iniciam a prática de exercícios muito tarde e não levam em consideração o tempo que passaram sem ter estímulos. Além disso, normalmente, elas começam a praticar pelo fator "estético", querendo acelerar o processo, sem respeitar a evolução da atividade, e acabam colocando a própria vida em risco", explica.

Larissa chama a atenção para a importância de ter um profissional por perto para orientar e acompanhar a prática da atividade física e de sempre respeitar os limites do próprio corpo.

"É importante que a pessoa busque por profissionais e locais qualificados para tentar evitar isso, além de começar o exercício de forma leve e crescente. No caso de aulas coletivas, é necessário que os profissionais auxiliem o aluno que está começando, para que ele entenda os próprios limites. E o mais importante, quanto maior o tempo de vida ativa, menor o risco de passar por situações como essa. A vida ativa e equilibrada é sempre melhor que o sedentarismo, basta saber começar e ter constância nos treinos", afirma.

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FOLHA.COM

2° maior fator de risco para demência, hipertensão não é controlada por 2/3 dos diagnosticados no país


A hipertensão arterial é o segundo principal fator de risco modificável para demência. Apesar disso, quase 7 em cada 10 (66%) brasileiros com diagnóstico de pressão alta não fazem o controle da doença. O alerta sobre a falta de tratamento adequado da doença crônica e das suas consequências foi abordado no mês passado na capital paulista no 1º Big Data Abraz - a sigla se refere à Associação Brasileira de Alzheimer. Na ocasião, foi divulgada a estimativa de que o país acumula 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais com algum tipo de demência - o equivalente a 6% da população nessa faixa etária. Só o Alzheimer corresponde a 55% desses casos (966.594). Outros dados apresentados indicaram o risco da hipertensão e, sobretudo, da falta de controle da condição.

Ao todo, estima-se que 38 milhões de adultos têm pressão alta - cerca de um quarto da população com mais de 18 anos. Considerando só a condição, sem levar em conta se ela está sendo controlada ou não, projeta-se que ela aumente em 72% a taxa de mortalidade por demência em dez anos. Além disso, a condição pode elevar o risco de desenvolver demência em até 45%, na faixa etária de 50 a 75 anos, conforme pesquisa publicada no fim de 2022 e cujos dados também foram abordados no evento em São Paulo. Entre os autores do trabalho está a professora de geriatria na FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) Claudia Suemoto. Esse estudo também aponta que 48% dos casos de demência no país são atribuídos a fatores modificáveis, ou seja, não são genéticos e podem ser alterados, por exemplo, com mudança no hábito de vida. O primeiro deles é a escolaridade (7,7% de prevalência) e o segundo, justamente a hipertensão arterial (7,6%).

A alteração desses fatores, ainda de acordo com a pesquisa, pode diminuir em até 54% os casos de demência em locais pobres. Contudo, 25 milhões dos hipertensos, a maior parte do contingente, não seguem as indicações médicas para manter a condição sob controle. "Mesmo em indivíduos mais jovens que fazem o diagnóstico precoce e o controle, a pressão alta aumenta o risco de demência", afirma a cardiologista Erika Campana, professora adjunta do Departamento de Doenças do Tórax da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e especialista da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia). "E, infelizmente, temos só um terço dos hipertensos controlados. Muitas vezes quando faz o diagnóstico tardio já não é mais possível frear o processo." Para Campana, o caráter assintomático da hipertensão é a principal barreira para o controle. "Ele é muito importante, porque leva a uma percepção de que não tem nada acontecendo, principalmente porque os sintomas mais graves podem surgir em um intervalo de médio a longo prazo." Segundo Polyana Piza, neurologista e coordenadora do Programa de Especialidades Clínicas do Hospital Israelita Albert Einstein, há uma correlação entre as doenças neurodegenerativas e doenças crônicas, como hipertensão.

"Vemos nos pacientes hipertensos crônicos as alterações cognitivas típicas de demência vascular ou Alzheimer antes do que seria o esperado, ou seja, a hipertensão é um fator de risco para demência e é também um estressor, ela piora o quadro neurodegenerativo." Por isso, é importante mapear quanto antes a prevalência de hipertensão, mesmo nos mais jovens, para evitar esse possível declínio cognitivo no futuro. "No início, a pressão alta não costuma apresentar os sintomas clássicos, o que pode ser um fator determinante para as pessoas buscarem ajuda", afirma ela. Foi o caso do corretor de imóveis Francisco Nóbrega. Ele tinha apenas 43 anos quando sofreu um infarto, em junho do ano passado. Na véspera, tinha passado o dia no mar surfando, seu esporte preferido. Ao chegar ao hospital, sua pressão estava em 240 por 140 mmHg (considerada bem acima do normal, de 120 por 80). "Antes disso, não tinha nenhum problema de saúde.

Fui ao hospital uma vez com pressão alta [140 por 100 mmHg], mas os médicos disseram eu tinha abusado no fim de semana, comido muito churrasco, tomado cerveja. Mas, depois que você sofre [o infarto], vê a vida com novos olhos", conta. Em sua família, os pais eram hipertensos e um tio e um avô também sofreram infartos jovens, com idades entre 45 e 55 anos. Piza, do Einstein, afirma que recentemente diversos estudos buscaram compreender melhor quais seriam as causas que levam à associação da hipertensão com o risco neurológico. De acordo com ela, existe uma barreira chamada hematoencefálica, que atua como um "filtro" das substâncias que entram no cérebro via corrente sanguínea. "Essa proteção existe porque o cérebro é muito vulnerável a toxinas. Substâncias tóxicas para o organismo em um nível muito menor já são prejudiciais ao sistema nervoso central [que inclui o encéfalo e a medula espinhal].

Por isso, existe essa barreira", afirma. "Em indivíduos hipertensos crônicos, porém, há a quebra dessa barreira, por causa da pressão arterial, danificando as células do sistema nervoso precocemente e levando à perda cognitiva." Outra forma de a pressão alta acelerar o declínio cognitivo é sua associação com as doenças cardiovasculares, em especial os AVCs (acidentes vasculares cerebrais). De acordo com a neurologista, há uma diferença entre a demência de origem neurodegenerativa, que inclui o Alzheimer, e a demência vascular. "A demência vascular se origina de pequenos AVCs isquêmicos [quando há obstrução de uma artéria cerebral] que, em uma quantidade difusa, acabam interferindo na cognição. E, no paciente que tem alteração vascular, mesmo sem ter sofrido AVC, mas com alteração da parede do vaso, a gente chama de leucoaraiose, ou a doença da substância branca que, em grande quantidade, também leva a alterações cognitivas significativas", explica.

O aumento da prevalência de alguns outros fatores de risco, como obesidade e diabetes, especialmente nos jovens e nas mulheres, também preocupa. "Os próprios AVCs têm relação com hábitos de vida. Diabetes, pressão arterial, obesidade, colesterol alto, eles caminham juntos. Então é preciso pensar em uma reeducação na parte do estilo de vida", afirma Piza. De acordo com as especialistas, esses fatores podem ser evitados com o controle da hipertensão por meio da medicação e do monitoramento. "Pensando no contexto do tratamento mesmo, o nosso grande gargalo é convencer o paciente de que ele tem que fazer o tratamento contínuo, o monitoramento diário e a mudança de hábitos de vida", avalia Campana. O principal motivo para os pacientes não aderirem ao tratamento, segundo um estudo recente apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia, nos dias 25 a 28 de agosto em Amsterdã, foi o esquecimento, relata Campana.

O segundo, não sentir nada. "É importante observar esses resultados porque muitos dos pacientes, ao serem perguntados porque não contavam ao médico sobre o esquecimento, respondiam que não queriam incomodar o médico, ou tinham medo de levar uma bronca", relata a médica. Nóbrega monitora a pressão todos os dias, além de tomar medicação para controle. Segundo ele, é importante não deixar de fazer exames regularmente para detectar qualquer alteração precocemente. "A hipertensão, ela é silenciosa, não te dá um aviso antes. E é um negócio que quando vem, é de uma vez só."

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SAÚDE BUSINESS

Grupo Santa Joana investe em ensino e pesquisa e inaugura Faculdade

Após conquistar nota máxima no MEC, o Grupo Santa Joana, - que conta com os hospitais e maternidades Santa Joana, Pro Matre Paulista e Santa Maria – inaugura a Faculdade Santa Joana, localizada no bairro da Liberdade, em São Paulo, e lança seu primeiro curso de graduação presencial na área da saúde, o de Enfermagem. As inscrições para o vestibular 2024 já estão abertas e a realização das provas será em dezembro próximo.

Fundada com o objetivo de qualificar e capacitar interessados em cursos técnico, de graduação e pós-graduação em diferentes especialidades da saúde, além do curso de graduação em Enfermagem, a Faculdade, que já nasce com experiência de mais de 80 anos e a reputação de excelência do Grupo Santa Joana, irá abrigar um novo curso pioneiro de pós-graduação em Anestesia Obstétrica, e os já existentes cursos de pós-graduação em Neonatologia e de técnico em Enfermagem. O corpo docente da Faculdade inclui profissionais do Grupo Santa Joana e convidados, todos com vasta experiência acadêmica e renomados em suas áreas de atuação, que ministram aulas com equilíbrio entre teoria e prática aproveitando toda a infraestrutura hospitalar da rede.

O curso de graduação em Enfermagem será noturno com turmas de 50 alunos e duração de quatro anos (oito semestres), com novo processo seletivo a cada semestre. Os alunos farão estágio obrigatório nos hospitais do Grupo Santa Joana ou instituições parceiras, tanto privadas quanto da rede pública municipal, o que contribui para a formação de profissionais ainda mais bem preparados para todo o mercado e com competências desde a atenção primária até tecnologias de ponta.

Estrutura

Outro atrativo é que os alunos têm à sua disposição toda a estrutura do Grupo Santa Joana que tem o compromisso social de disseminar o conhecimento conquistado ao longo de mais de 80 anos de atuação, além da excelência médica e clínica dos profissionais da Instituição para a sala de aula e personalização no processo de aprendizagem com foco no cuidado centrado na pessoa e na segurança do paciente. É uma forma de atrair e reter profissionais com formação de alta qualidade em um momento importante que o setor de saúde atravessa, e ainda com grandes chances de seguir carreira em uma instituição que é referência.

A estrutura da Faculdade irá contar com o apoio das salas equipadas com instrumentos de ensino de última geração do Centro de Simulação Realística do Grupo Santa Joana, criado em 2015, e que possibilita que equipes multidisciplinares treinem os alunos a como agir de maneira coordenada no dia a dia e em situações extremas. Para se ter uma ideia, por exemplo, o Centro conta com manequins de alta fidelidade de adulto, recém-nascido e prematuro, que respondem fisiologicamente às mais diversas e adversas situações clínicas reais, além de robôs que simulam as reações do corpo humano e salas equipadas para anatomia, semiologia e semiotécnica (adulto e criança). No início de 2023, o Centro recebeu a certificação do SESAM - Society for Simulation in Europe, tornando-se o primeiro Centro acreditado na América do Sul.

A Faculdade também irá compartilhar dos recursos humanos e tecnológicos do Grupo Santa Joana, cuja área de ensino da Instituição caminha lado a lado com as tendências do mercado de saúde, pesquisa e inovação: como o Centro de Estudos Santa Joana, que foi criado há mais de 25 anos e também está localizado no bairro do Paraíso (SP), e da Escola de Ciências da Saúde, criada em 2019. A estrutura da Escola de Ciências da Saúde Santa Joana foi projetada para oferecer ao aluno o que há de mais moderno e inovador para o desenvolvimento de atividades de ensino e aprendizagem, incluindo a metodologia de simulação realística; biblioteca, centro de leitura, sala multimídia e laboratório de informática; além de laboratório de procedimentos de enfermagem.

“A iniciativa surge para atender às necessidades da formação de profissionais qualificados e de forma humanizada, contribuindo com a melhora dos serviços prestados à sociedade, além de reforçar a frente estratégica do Grupo Santa Joana no investimento contínuo na geração de conhecimento nas áreas de Ensino, Pesquisa e Inovação”, explica a Dra. Ligia Mathias, diretora da Faculdade Santa Joana.

A expectativa é que, a partir do segundo semestre de 2024, a Faculdade Santa Joana comece a funcionar em um novo prédio na Rua Vergueiro, na região da Liberdade em São Paulo, assim como a Instituição passe a contar com novos cursos de graduação na área da saúde para ampliar o leque de possibilidades de formação de novos profissionais para o setor.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 07 Novembro 2023 07:08

CLIPPING AHPACEG 07/11/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

ChatGPT desmascara mitos sobre a segurança das vacinas

Programa pretende zerar fila de espera para ultrassonografias em Goiânia

Goiânia recebe mutirão de combate a diabetes

Alergias, vacinas e gravidez: quais situações impedem a realização de procedimentos estéticos faciais?

Rede Mater Dei lança Anuário de Excelência Clínica

Brasil é o segundo país em número de casos de síndrome de burnout

Entidades médicas cobram regras sanitárias em mutirões de cirurgias

MEDICINA S/A

ChatGPT desmascara mitos sobre a segurança das vacinas

Por Rubens de Fraga Júnior

O ChatGPT pode ajudar a aumentar a aceitação da vacina, desmascarando os mitos em torno de sua segurança, afirmam os autores de um estudo publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics. Os pesquisadores perguntaram à inteligência artificial (IA) as 50 perguntas mais frequentes sobre a vacina. Eles incluíram consultas baseadas em mitos e histórias falsas.

Os resultados mostram que o ChatGPT obteve uma pontuação média de 9 em 10 em termos de precisão. No resto do tempo estava correto, mas deixou algumas lacunas nas informações fornecidas, de acordo com o estudo.

Com base nessas descobertas, os especialistas que lideraram o estudo do grupo de investigação GenPoB, sediado no Instituto de Investigación Sanitaria (IDIS) - Hospital Clínico Universitário de Santiago de Compostela, afirmam que a ferramenta de IA é uma "fonte fiável de informação não técnica para o público", especialmente para pessoas sem conhecimentos científicos especializados.

No entanto, as descobertas destacam algumas preocupações sobre a tecnologia, como o ChatGPT, alterar suas respostas em determinadas situações.

"No geral, o ChatGPT constrói uma narrativa alinhada com as evidências científicas disponíveis, desmascarando mitos que circulam nas redes sociais", afirma o autor principal Antonio Salas, que além de liderar o grupo de pesquisa GenPoB, também é professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha.

"Assim, facilita potencialmente um aumento na aceitação da vacina. O ChatGPT pode detectar questões falsificadas relacionadas com vacinas e vacinação. A linguagem que esta IA utiliza não é demasiada técnica e, portanto, facilmente compreensível para o público, mas sem perder o rigor científico.

"Reconhecemos que a versão atual do ChatGPT não pode substituir evidências científicas ou de especialistas. Mas os resultados sugerem que poderia ser uma fonte confiável de informações para o público".

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) listou a hesitação em vacinar entre as 10 principais ameaças à saúde global.

Durante a pandemia, a desinformação espalhada através das redes sociais contribuiu para a desconfiança do público na vacinação contra a Covid-19.

Os autores deste estudo incluem os do Hospital Clínico Universitário de Santiago, que a OMS designou como centro colaborador para segurança de vacinas em 2018.

Os investigadores do centro têm explorado mitos em torno da segurança das vacinas e de situações médicas que são falsamente consideradas uma razão para não ser vacinado. Estas preocupações equivocadas contribuem para a hesitação em vacinar.

Os autores do estudo decidiram testar a capacidade do ChatGPT de esclarecer os fatos e compartilhar informações precisas sobre a segurança da vacina contra Covid, de acordo com as evidências científicas atuais.

O ChatGPT permite que as pessoas tenham conversas e interações humanas com um assistente virtual. A tecnologia é muito fácil de usar, o que a torna acessível a uma ampla população.

No entanto, muitos governos estão preocupados com a possibilidade de o ChatGPT ser usado de forma fraudulenta em ambientes educacionais, como universidades.

O estudo foi desenhado para desafiar o chatbot, fazendo-lhe as perguntas mais frequentemente recebidas pelo centro colaborador da OMS em Santiago.

As consultas cobriram três temas. O primeiro foram os equívocos em torno da segurança, como a vacina da longa Covid. Em seguida vieram as falsas contraindicações - situações médicas em que a aplicação da vacina é segura, como em mulheres que amamentam.

As questões também se relacionavam com as verdadeiras contraindicações - uma condição de saúde em que a vacina não deveria ser usada - e casos em que os médicos devem tomar precauções, por exemplo, um paciente com inflamação do músculo cardíaco.

Em seguida, os especialistas analisaram as respostas e classificaram-nas em termos de veracidade e precisão em relação às evidências científicas atuais e às recomendações da OMS e de outras agências internacionais.

Os autores dizem que isto foi importante porque os algoritmos criados pelas redes sociais e pelos motores de busca na internet são muitas vezes baseados nas preferências habituais de um indivíduo. Isto pode levar a "respostas tendenciosas ou erradas", acrescentam.

Os resultados mostraram que a maioria das questões foi respondida corretamente com uma pontuação média de 9 em 10, definida como "excelente" ou "bom". As respostas aos três temas das perguntas foram em média 85,5%.

O ChatGPT forneceu respostas corretas às dúvidas que surgiram de mitos genuínos sobre vacinas e àquelas consideradas nas diretrizes de recomendação clínica como contraindicações falsas ou verdadeiras.

No entanto, a equipe de investigação destaca as desvantagens do ChatGPT no fornecimento de informações sobre vacinas.

O professor Salas, especialista em genética humana, conclui: "O ChatGPT fornece respostas diferentes se a pergunta for repetida 'com alguns segundos de atraso'. Outra preocupação que temos visto é que esta ferramenta de IA, na sua versão atual, também poderia ser treinada para fornecer respostas não alinhadas com as evidências científicas".

O especialista ainda afirma que se pode 'torturar' o sistema de tal forma que ele forneça a resposta desejada. "Isto também é verdade para outros contextos diferentes das vacinas. Por exemplo, pode ser possível fazer com que o chatbot se alinhe com narrativas absurdas como a teoria da Terra plana, negar as alterações climáticas, ou opor-se à teoria da evolução, apenas para dar alguns exemplos".

Além disso, de acordo com ele, é importante observar que essas respostas não são o comportamento padrão do ChatGPT. Dessa forma, os resultados em relação à segurança da vacina podem provavelmente ser extrapolados para muitos outros mitos e pseudociências.

Fonte: Chatting with ChatGPT to learn about safety of COVID-19 vaccines- a perspective, Human Vaccines & Immunotherapeutics (2023). DOI: 10.1080/21645515.2023.2235200.

*Rubens de Fraga Júnior é Professor de Gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e médico especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)

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A REDAÇÃO

Programa pretende zerar fila de espera para ultrassonografias em Goiânia

Zerar a fila de espera para ultrassonografias, dos mais variados tipos, em Goiânia. Com  esse objetivo, e de olho nas 120 mil solicitações que vem se acumulando desde a pandemia de covid-19, quando os procedimentos eletivos foram suspensos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lança, nesta terça-feira (7/11), um programa cujo foco é ofertar o exame nos horários mais ociosos, especialmente à noite.


Batizada de Corujão de Ultrassonografia, a iniciativa será divulgada com mais detalhes pelo prefeito Rogério Cruz, a partir das 10h, no Salão Nobre do Paço Municipal. “O programa terá duas fases. A primeira já começa agora, com o contato com cada paciente para saber se ainda precisa fazer o exame. Também vamos publicar um edital de chamamento para os prestadores que irão participar do programa”, explica o chefe do Executivo municipal. Para atender às solicitações de ultrassonografia, a SMS deve buscar parcerias com outros prestadores.

“A rede de prestadores que temos não consegue atender a todo esse volume de pedidos acumulados, então estamos indo atrás de mais parceiros, inclusive aqueles que conseguem realizar uma quantidade maior de exames, como é o caso do Hospital Albert Einstein”, explica Rogério. 

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Goiânia recebe mutirão de combate a diabetes


Evento busca atingir mais de três mil pessoas com atendimento médico e exames gratuitos

Goiânia recebe no dia 15 de novembro, das 8h às 12h, o 8º Mutirão do Diabetes e Feira da Saúde, na Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog). O evento, que irá atender pessoas com diabetes, tem como principal objetivo realizar a mobilização em prol da vida e pelo combate da doença, considerada como uma das mais silenciosas e mortais do mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, só no Brasil, existem mais de 15 milhões de pessoas vivendo com a enfermidade, o que representa 6,9% da população nacional.

O 8º Mutirão do Diabetes e Feira da Saúde é realizado pela Fundação Banco de Olhos em parceria com a Liga Acadêmica de Diabetes (LAD), da Universidade Federal de Goiás (UFG), com apoio da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). Desta vez, os organizadores almejam atender mais de 3 mil pessoas durante as quatro horas de programação. Além de diagnosticar a doença, também serão promovidas orientações e educação de saúde para a sociedade.

Nos casos em que forem constatadas alterações na retina devido a doença, os pacientes serão encaminhados para realizar, de maneira gratuita os exames exames de fundo de olho, sangue, urina, eletrocardiograma, eco doppler das carótidas, fotocoagulação a laser da retina, e doppler dos tornozelos e pés. Com isso será possível prevenir a cegueira, amputação dos pés, hemodiálise, AVC, derrame cerebral, infarto e até a morte súbita.

Estarão presentes endocrinologistas, cardiologistas, cirurgiões vasculares, ortopedistas, nefrologistas, oftalmologistas e nutricionistas, além de 500 estudantes, voluntários, da área da saúde da UFG, PUC e UniRV. O evento conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV), Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO), Unimed, Laboratório Núcleo, Latinofarma, Gbio, Bayer e Genom.

Exames de fundo de olho

Como o olho é o único órgão do corpo que tem transparência para examinar a microcirculação sanguínea, durante o Mutirão serão feitos exames de fundo de olho para classificação dos pacientes em baixo risco e alto risco de doença vascular, infarto do coração, acidente vascular cerebral (AVC), doença dos rins e do pé diabético.

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O HOJE

Alergias, vacinas e gravidez: quais situações impedem a realização de procedimentos estéticos faciais?

Antes da realização de qualquer intervenção, é de suma importância que o profissional realize uma anamnese detalhada

A saúde do paciente é o primeiro quesito a ser levado em consideração quando se fala em procedimentos estéticos faciais. Antes da realização de qualquer intervenção, é de suma importância que o profissional realize uma anamnese detalhada. Essa etapa envolve a coleta de informações sobre a saúde, histórico médico e desejos estéticos do paciente antes do início do planejamento do que será feito.

“É a anamnese que vai decidir se o paciente está apto ou não a realizar o procedimento”, explica Luise Albuquerque, dentista especialista em harmonização orofacial. Por meio dela, é possível descobrir se o paciente possui alguma alergia ou outros contra indicativos à execução dos procedimentos. “Doenças autoimunes, dificuldades na cicatrização, uso de medicamentos controlados. Todos esses fatores são levantados através da anamnese, e determinam a conduta pré e pós-intervenção”, destaca Luise.

Existem ainda algumas situações que impedem a realização de qualquer procedimento facial, como a gravidez. “Durante o período da gestação, em função da segurança da mãe e do bebê, todo tratamento deve ser suspenso”, pontua a profissional. A aplicação de vacinas recentes também é outro fator determinante que pode causar a suspenção temporária de intervenções estéticas, já que a baixa da imunidade causada pela vacina pode trazer complicações. “Além de alterar a imunidade, vacinas como a antitetânica confrontam o componente de ação da toxina botulínica, anulando seu resultado. Nestes casos, o ideal é aguardar 6 meses após a vacina antes da aplicação da toxina”, esclarece Luise.

Alergias a anestésicos e medicamentos também são identificados através da anamnese, facilitando a substituição por outros ativos que não causem reações no paciente. “Existem ainda alguns casos específicos, como alergias à picada de abelha, que devem ser levadas em consideração caso algum dia seja realizada a remoção de preenchedores faciais. Alergias à albumina, proteína presente no ovo, irão determinar o típico de toxina botulínica aplicada”, acrescenta a profissional.

A especialista completa salientando que por esses e outros motivos a comunicação paciente-profissional é tão imprescindível. “É importante sempre buscar profissionais que se preocupem com um levantamento detalhado de todas as informações do paciente antes do início de qualquer tratamento. Mais do que buscar beleza, o profissional deve priorizar a saúde”, finaliza.

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O TEMPO

Rede Mater Dei lança Anuário de Excelência Clínica


A Rede Mater Dei de Saúde, uma das maiores redes de hospitais do país, e a A3Data, consultoria especializada em dados e inteligência artificial, estiveram em outubro no CONAHP 2023 - Congresso Nacional de Hospitais Privados, em um stand, compartilhando conhecimento com a comunidade médica e hospitalar.

O Anuário de Excelência Clínica, o primeiro da Rede Mater Dei, foi lançado com a presença da Diretoria.

Os resultados apresentados na publicação foram auditados externamente, pela Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), e demonstram como a Rede entrega desfechos médicos acima da média, considerando evidências científicas nacionais e internacionais.

Excelência

O presidente da Rede Mater Dei, Henrique Salvador, explica que a excelência clínica não é apenas uma meta a ser alcançada, mas uma estratégia fundamental para impulsionar a eficiência e a perenidade da saúde suplementar.

"Para isso, a Rede Mater Dei está constantemente buscando aprimorar sua Governança Clínica, promovendo a integração de tecnologia e implementando práticas sólidas de gestão. Essas iniciativas têm permitido que a instituição se destaque como uma referência no setor, oferecendo cuidados de alta qualidade, valor agregado e promovendo a excelência no tratamento", destaca Salvador.

Estratégia

Ainda no Conahp, a Rede Mater Dei de Saúde conquistou o primeiro lugar com o trabalho "Prontuário Inteligente: uma estratégia de tornar o prontuário eletrônico mais integrado, usual e seguro".

Esse foi um dos 15 cases desenvolvidos no ambiente hospitalar da Rede Mater Dei de Saúde e apresentados no Congresso. É um projeto que traz mais tecnologia e melhoria da usabilidade do prontuário.

Com isso, a Mater Dei agrega inteligência de dados à segurança, deixando a equipe médica e assistencial com mais tempo disponível para a dedicação aos pacientes e o calor humano das relações.

Hospitais

Com 43 anos, a Rede Mater Dei tem dez hospitais noo Brasil nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Pará.

A primeira unidade, o Hospital Mater Dei Santo Agostinho, foi inaugurada em 1º de junho de 1980 por seu fundador José Salvador Silva.

Desde 2011, seu filho, o médico Henrique Salvador, comanda a Rede Mater Dei, que tem 12 unidades, sendo dez hospitais. São mais de 10,2 mil colaboradores e mais de 2.700 leitos, e a estrutura não vai parar de crescer com mais expansões e aquisições de hospitais.

A próxima expansão será em Nova Lima (MG). Em 2024, a rede mineira inaugura o Mater Dei Nova Lima, com 110 leitos.

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PORTAL AB

Brasil é o segundo país em número de casos de síndrome de burnout


Conhecida popularmente por "esgotamento profissional", a síndrome de burnout é um problema de saúde mental que afeta um número crescente de trabalhadores em todo o mundo. Hoje, o mundo tem olhares atentos para essa comorbidade. Tanto que foi classificada como doença ocupacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde o início de 2022.

Num recorte mais geográfico da doença, o Brasil é um protagonista de filme de terror. Isso porque, um estudo da International Stress Management Association (Isma) revelou que o país ocupa o segundo lugar em número de casos diagnosticados, superado apenas pelo Japão, onde 70% da população é afetada pelo problema.

Esse mal é caracterizado por um estado de exaustão física e emocional devido a altos níveis de estresse no ambiente de trabalho. A síndrome de burnout pode causar uma série de sintomas debilitantes, incluindo fadiga constante, despersonalização, falta de motivação e um sentimento de ineficácia no trabalho.

Ainda que os casos estejam crescentes e alarmantes, existe no Brasil apoio para a população que sofre da doença. O advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito de saúde e direito público, membro da comissão de direito-médico da OAB/MG e diretor do escritório Ferreira Cruz Advogados, esclarece o amparo que esses pacientes podem receber.

"No SUS, indivíduos com síndrome de burnout podem receber tratamento psicológico e psiquiátrico, incluindo sessões de terapia, orientação sobre o manejo do estresse e, quando necessário, medicação. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) também desempenham um papel importante ao oferecer suporte a pacientes com transtornos mentais, incluindo o burnout", explica o especialista.

Além disso, existem leis que protegem os direitos dos trabalhadores e ajudam a garantir que aqueles que sofrem de burnout recebam o apoio de que precisam. "A Lei 13.352/2016, por exemplo, assegura que a síndrome de burnout seja considerada uma doença ocupacional, possibilitando a concessão de benefícios previdenciários aos afetados. Isso significa que os trabalhadores que desenvolvem burnout devido às condições de trabalho têm direito a licença médica e auxílio-doença. Outra legislação relevante é a Norma Regulamentadora 17 (NR-17), que trata da ergonomia no ambiente de trabalho e visa criar condições mais saudáveis e seguras para os funcionários, contribuindo assim para a prevenção do burnout", completa.

Outro estudo realizado pela International Stress Management Association (ISMA) revelou que aproximadamente 23% dos trabalhadores em todo o mundo vivem em algum estágio de acometimento. Além disso, dados do Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional dos Estados Unidos (NIOSH) apontam que os custos associados ao burnout, incluindo cuidados médicos, absenteísmo e perda de produtividade, chegam a bilhões de dólares anualmente.

"Essas pesquisas demonstram a importância de reconhecer e abordar a síndrome de burnout nas empresas, promovendo ambientes de trabalho saudáveis e estratégias de gerenciamento de estresse. Além disso, indivíduos devem estar cientes dos sinais de burnout e buscar ajuda quando necessário para evitar as consequências físicas e mentais dessa condição", indica Thayan.

Para o advogado, é importante que os afetados pela síndrome de burnout saibam dos recursos disponíveis no SUS e de seus direitos sob as leis brasileiras. "O apoio do sistema de saúde e a proteção legal são essenciais para ajudar aqueles que enfrentam essa condição a se recuperarem e a retornarem a uma vida profissional mais equilibrada e saudável", finaliza.

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AGÊNCIA BRASIL

Entidades médicas cobram regras sanitárias em mutirões de cirurgias


Depois que 104 de um total de 141 pacientes foram infectados por um fungo durante mutirão de cirurgias de catarata no Amapá, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia e a Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa alertaram para a necessidade de "respeito rigoroso" às normas sanitárias e aos padrões de qualidade dos serviços de saúde.

Em nota à população, as entidades destacam que a realização de atendimentos em grande volume ou mutirões tem sido adotada por gestores de saúde em estados e municípios como solução à demanda represada e demonstram preocupação em relação à eficácia e à segurança de procedimentos oftalmológicos invasivos.

O conselho e a associação recomendam que o atendimento oftalmológico em regime de mutirão seja feito prioritariamente em estabelecimentos com histórico de prestação desse tipo de serviço na região de saúde que o necessita e não em unidades móveis ou com o uso de estruturas temporárias ou estabelecimentos não médico-hospitalares adaptados e que o modelo assistencial do tipo mutirão só seja ofertado por equipes e empresas de outros estados após a comprovação documentada da incapacidade ou da falta de interesse das unidades oftalmológicas da região a ser coberta em atender a demanda nas mesmas condições contratuais.

As entidades lembram que os procedimentos clínicos e/ou cirúrgicos devem ser feitos por médicos que tenham registro de qualificação de especialista em oftalmologia e que, durante o procedimento, a vigilância sanitária dos estados e municípios monitore rigorosamente as atividades realizadas, assegurando que todas as exigências técnicas e operacionais sejam cumpridas.

Além disso, as duas entidades lembram que, após os procedimentos cirúrgicos, é preciso que a equipe responsável acompanhe os pacientes por até 30 dias, sendo obrigatória a comunicação imediata à vigilância sanitária de eventos adversos e, em caso de infecção, que o mutirão seja interrompido até a apuração da causa e a tomada de providências para evitar novos ocorrências.

Os eventos adversos relacionados a mutirões têm que ser de notificação compulsória por quaisquer oftalmologistas nos seis meses subsequentes à realização dos procedimentos. "A adoção dessas medidas é fundamental para que casos como os registrados recentemente no Amapá, e já ocorridos em outros estados, não voltem a acontecer", acrescentam as duas instituições.

Entenda

O fungo Fusarium foi responsável pela infecção de 104 de um total de 141 pacientes que participaram de um mutirão de cirurgias contra catarata no Amapá no início de setembro. De acordo com a Secretaria de Saúde do Amapá, o fungo provocou um quadro de endoftalmite, tipo raro de infecção produzido pela ação de microrganismos que penetram na parte interna do olho, como tecidos, fluidos e estrutura. Alguns pacientes relatam ter ficado cegos após o procedimento.

O mutirão faz parte do Programa Mais Visão, que recebe emenda parlamentar e é executado por uma empresa contratada para prestação do serviço por meio de convênio entre o estado e o Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate (Capuchinhos). O programa teve início em 2020 no Amapá e, de acordo com os Capuchinhos, já realizou mais de 100 mil atendimentos, sendo a maior demanda por cirurgias de catarata (50 mil).

"A Secretaria de Estado da Saúde repassa os recursos federais para a entidade, que por sua vez, contrata uma empresa terceirizada responsável pelos procedimentos aos pacientes. O último repasse feito pelo convênio foi em setembro", informou a secretaria, por meio de nota. "O estado entende que a trajetória do Mais Visão ajudou milhares de pessoas com casos bem-sucedidos e com inúmeros relatos de retorno total da visão. Ainda assim, diante do ocorrido, os Capuchinhos paralisaram os atendimentos imediatamente após os primeiros relatos de infecção e, no dia 6 de outubro, o programa foi suspenso."

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 06 Novembro 2023 07:01

CLIPPING AHPACEG 03 A 06/11/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Como saber se um médico é confiável?

Maioria dos homens reconhece que precisa tratar melhor da saúde

Hospital goiano se consolida como referência no Centro-Norte do estado 

Ginecologista desabafa sobre falsa médica que usava seu CRM para fazer procedimentos estéticos: ‘Angustiada’

TV SERRA DOURADA

Como saber se um médico é confiável?

https://www.youtube.com/watch?v=1VE9PgyS-_8&list=PL6HeYSHGvEdW_AzuGu2SIuWoe0sv9TtaR&index=12

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aGÊNCIA BRASIL

Maioria dos homens reconhece que precisa tratar melhor da saúde

51% deles apontam a rotina estressante como o principal obstáculo e 32%. Dado é da pesquisa A Saúde do Brasileiro

De cada dez homens, oito (83%) reconhecem que precisam cuidar mais da própria saúde, mas parcelas significativas ainda identificam, no dia a dia, empecilhos. De acordo com a pesquisa A Saúde do Brasileiro, do Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com o QualiBest, 51% deles apontam a rotina estressante como o principal obstáculo e 32%, o acesso à saúde. Ao todo, 63% disseram que se preocupam muito com a própria saúde.

Para conhecer a percepção do grupo, a entidade entrevistou 815 pessoas, dos quais mais da metade (52%) é usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), pouco mais de um quarto (27%) utiliza o sistema suplementar (planos e seguros de saúde) e cerca de um quinto (21%) usa ambos os sistemas de saúde.

A equipe de sondagem apurou, ainda, que a proporção de homens que dizem ir ao médico ao menos uma vez ao ano é significativa, de 88%. Um ponto que se destaca é o fato de que 84% dos entrevistados disseram que quem agenda as próprias consultas médicas são eles mesmos, restando 10% que ainda dependem das companheiras para realizar essa tarefa em seu lugar.

Embora haja os que permanecem delegando a responsabilidade, a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, avalia que o que se viu, ao longo dos anos, foi progresso em relação a isso. “É que a gente fala do Brasil, que tem dimensão continental. Tem regiões em que o homem ainda tem preconceito muito forte e ele não se cuida. Mas a campanha Novembro Azul tem cumprido seu papel, que é de orientação”, explicou.

Muitas vezes, como ressalta Marlene, os homens acabam agravando quadros de saúde que poderiam ter sido diagnosticados precocemente, o que, inclusive, onera as redes de saúde, já que os tratamentos acabam custando mais em fases mais avançadas.

“Nós temos um dado do ano passado, de uma pesquisa que fizemos, que é o de que 62% dos homens só procuram o sistema de saúde se estão sentindo algo insuportável”, revelou.

Problemas

Dos homens que participaram da pesquisa e demonstraram preocupação com o corpo, 42% deles assumiram estar acima do peso indicado. Desse total, 31% têm sobrepeso de 6 quilos a 10 quilos, enquanto um quarto dos entrevistados (25%) pesa, atualmente, 15 quilos a mais do que o ideal.

A pesquisa identificou ainda alguns tipos de tratamento que os homens têm feito. No total, 16% dos respondentes informaram tratamento de doenças do coração realizado nos últimos 5 anos; 15% trataram a obesidade e 14% as doenças respiratórias. Uma porcentagem bastante inferior, de apenas 3%, tratou algum tipo de câncer.

Marlene Oliveira defende que, por conta dos problemas relacionados ao modelo de virilidade que a sociedade alimenta, que reforça a ideia de que homens não podem ter fragilidades, as famílias fomentem discussões sobre a saúde do homem desde cedo com os meninos, da mesma forma como fazem a educação das meninas nesse âmbito, além de campanhas promovidas pelo poder público.

“As meninas, a partir de 12, 13 anos, a gente já educa que vai ter que acompanhar sua saúde ginecológica e outras coisas. E a gente, mulher, se toca e acende um alerta quando percebe alguma coisa diferente. O homem, não, vai convivendo com aquilo, porque acha que é normal”.

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A REDAÇÃO

Hospital goiano se consolida como referência no Centro-Norte do estado 

Goiânia - Após oito meses dando assistência às vítimas da covid-19, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), localizado em Uruaçu, começou a ampliar os atendimentos em áreas como obstetrícia e oncologia, realizando desde dezembro de 2021 cerca de 143 mil atendimentos. Como resposta ao trabalho, a unidade se consolidou como referência em média e alta complexidade para a população de 60 municípios vizinhos. É o que aponta um levantamento, divulgado neste domingo (5/11), pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Goiás (SES/GO).

De acordo com a pasta, durante os últimos dois anos, a unidade teve um avanço significativo com a inserção de diferentes especialidades médicas, aquisição de equipamentos de última geração, construção do novo Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico e implantação de novos serviços e atividades relacionadas à sustentabilidade.

O Secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, enfatiza que o pleno funcionamento do HCN contribui para o avanço do processo de regionalização da Saúde. “Os moradores dos municípios da Macrorregião Centro-Norte não precisam mais passar pelo estresse dos grandes deslocamentos para o tratamento dos casos graves de saúde”, destaca. Para se ter uma ideia da importância da unidade para a região, de setembro de 2022 a setembro de 2023, foram realizados 142.817 atendimentos, com 7.538 cirurgias realizadas, sendo 35% ortopédicas. Na oncologia, foram 12.498 atendimentos realizados, com 3.711 biópsias e 603 cirurgias. 

O hospital em Uruaçu foi aberto ao público pelo Governo de Goiás em março de 2021, no auge da pandemia da Covid-19. Durante oito meses, a unidade funcionou como Hospital de Campanha, destinado ao acolhimento e tratamento das pessoas com coronavírus. Na solenidade que marcou a alteração do perfil da unidade para hospital geral, o governador Ronaldo Caiado acentuou que o HCN se consolidará como “Gigante do Norte” com importantes serviços e ações implantadas gradativamente, contemplando a população. 

A estrutura do HCN, que já era de padrão elevado, teve um grande impulso em fevereiro deste ano com a inauguração do novo espaço do Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT). Ele conta com sala de ressonância magnética, sala de tomografia, sala de comando, duas salas de Raio-X digital, sala de cicloergometria, duas salas de ultrassom, sala de holter, duas salas de ECG, duas salas de endoscopia, sala de impressão de laudos, sala de limpeza e desinfecção, sala de guarda-materiais, sala administrativa e copa. O SADT é o primeiro do país e do Sistema Único de Saúde (SUS) que possui uma sala de ressonância magnética com projeção imersiva, que possibilita a humanização da experiência do paciente. 

Centro de Oncologia

O Centro de Oncologia do HCN foi inaugurado em junho de 2022, com o objetivo de proporcionar atendimento oncológico integral e humanizado às pessoas com câncer. É o primeiro serviço da rede pública estadual destinado ao tratamento dos pacientes com câncer no estado. O espaço conta com 21 leitos de internação, ambulatório com consultórios, salas para quimioterapia e equipe multiprofissional voltados ao tratamento clínico e cirúrgico. A unidade também disponibiliza aos pacientes a realização de exames especializados como biópsias com punções guiadas, biópsia por congelação, com o apoio de ultrassonografia e tomografia, além de endoscopia por vias urinárias e respiratórias. 

UTI Neonatal e Centro Obstétrico

Atualmente o HCN atende desde o pré-natal da gestante de alto risco até o cuidado intensivo do bebê após o nascimento. Em maio de 2022 o hospital foi acrescido com uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, com 10 leitos. Integrada a esse espaço, passou a funcionar a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), com mais cinco acomodações. O novo Centro Obstétrico é estruturado com salas de partos normais e cesarianas. Houve ainda a abertura de um alojamento conjunto, com mais 30 leitos.

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PORTAL G1

Ginecologista desabafa sobre falsa médica que usava seu CRM para fazer procedimentos estéticos: ‘Angustiada’

Renata Costa contou sobre o medo em relação à associação do nome e registro dela aos procedimentos feitos pela falsa médica.

Por Samantha Souza, g1 Goiás

A ginecologista Renata Costa, que teve a Credencial Médica (CRM) usada indevidamente por uma falsa médica xará, contou em entrevista sobre o medo em relação à associação do nome e registro dela aos procedimentos feitos por Renata Costa Ribeiro, que foi presa pela polícia.

“Eu tenho receio de aparecer algum problema de alguma coisa que ela tenha feito, que possa me prejudicar. Porque eu não sei há quanto tempo ela está fazendo isso e há quanto tempo ela usa o meu CRM”, desabafou Renata.

A reportagem não localizou a defesa da suspeita Renata Costa Ribeiro, apontada pela polícia como falsa médica.

Descoberta

Renata contou que descobriu que a falsa médica estava usando seu CRM após uma conhecida distante realizar um procedimento estético com ela. A mulher notou que havia algo errado quando pediu um atestado médico e percebeu que o número da credencial era semelhante ao da ginecologista.

Ao sair do consultório, a mulher buscou pelo número do CRM e confirmou que Renata Ribeiro estava usando a credencial de Renata Costa, a ginecologista. Imediatamente, ele comunicou a médica, que procurou a Polícia Civil (PC). No mesmo dia a mulher foi presa.

“Ai eu fui lá, conversei, contei que tinha acontecido naquele dia o atendimento dessa minha conhecida, e aí eles falaram: ‘A gente vai lá fazer um flagrante agora.’ E eles foram lá, ela estava atendendo uma paciente e foi presa em flagrante”, disse.

Angústia

Renata ainda conta que após a prisão e apreensões feitas com a falsa médica, teria ficado ainda mais “angustiada”.

“Depois que ela foi presa, foram descobertas tantas coisas, que me deixaram angustiada com o que ainda pode aparecer. Eles descobriram outras coisas… os frascos de medicamentos com o nome de outros profissionais (de uma outra biomédica, de um médico), a questão dos anabolizantes e esse crachá da maternidade Dona Íris”, desabafou Renata.

Ainda durante a entrevista, a ginecologista contou que nunca atuou ou atua na área de estética e, como profissional graduada há 7 anos em medicina, mas sem especialização na área, não teria coragem de realizar os procedimentos que a sua “xará” fazia, sem formação acadêmica.

“Eu como médica, que não tem especialização na área de estética, de cirurgia plástica, eu tenho receio de fazer qualquer procedimento desse. Então, me espanta ela fazer uma coisa tão específica, sendo que ela não tem nenhuma formação, com risco de complicações, com risco de morte. Essa é uma das coisas que mais me chocam”, disse.

Para concluir, Renata contou que tem “muito receio do que está por vir”, devido às descobertas recentes da polícia. Entretanto, espera que os investigadores concluam em breve as apurações para que ela “fique mais tranquila.”

Relembre o caso:

Renata Costa Ribeiro foi presa em flagrante, na última segunda-feira (30), em uma clínica no setor Bela Vista, região nobre da capital, enquanto fazia procedimentos estéticos em um cliente. Ela foi liberada na terça-feira (31), com uso de tornozeleira eletrônica, após pagamento de fiança.

O delegado responsável pelo caso informou que Renata é suspeita de exercer a medicina de forma ilegal desde 2020. Neste período, ela teria realizado aplicação de botox, rinomodelação, modelação corporal, lipoaspiração e até tratamento de flacidez pós-parto.

Utilizando o carimbo com CRM da profissional verdadeira, Renata Costa, a falsa médica, receitava medicamentos e atestados médicos. Em mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram um jaleco médico com o nome Renata Ribeiro, um bloco de receituário, fichas de anamneses (documento com informações de pacientes) ideologicamente falsas com o carimbo da ginecologista, além da assinatura dos pacientes e produtos médicos para fins estéticos.

Ainda conforme a polícia, Renata não tem formação na área da saúde. Durante uma conversa informal com o investigador, a mulher chegou a admitir que cursou medicina no Paraguai, mas não chegou a concluir o curso e que, atualmente, está cursando biomedicina. Porém, não apresentou nenhuma comprovação.

Renata será investigada por falsificação de documento público e exercício ilegal da medicina.

Até a tarde desta sexta-feira (3), a Polícia Civil recebeu duas denúncias de pacientes que tiveram complicações com procedimentos. Uma delas teria, inclusive, sido encaminhada para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após a realização de uma lipoaspiração. Por isso, a divulgação do nome e rosto da suspeita foi autorizada para ajudar que possíveis outras vítimas a reconheçam e denunciem.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 01 Novembro 2023 07:27

CLIPPING AHPACEG 01/11/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Oftalmologista é preso por pressionar pênis contra paciente e apalpá-la durante exame em clínica de Goiânia, diz polícia

Print mostra que falsa médica negociava procedimentos estéticos a partir de R$ 800

Oftalmologista é preso em Goiânia por importunação sexual

Coordenadora de plano de saúde é presa por dificultar atendimento para criança autista

Artistas e criadores de animais de elite se engajam em mega leilão em prol das obras do Hospital de Câncer Francisco Camargo

Vacina contra covid será incluída no Programa Nacional de Imunizações

Servidora é levada para a delegacia após quebra-quebra na SMS por causa de faltas registradas

PORTAL G1

Oftalmologista é preso por pressionar pênis contra paciente e apalpá-la durante exame em clínica de Goiânia, diz polícia

Mulher diz que homem esfregou o órgão genital ereto na perna dela. Médico foi preso, autuado por violação sexual mediante fraude, mas liberado após passar por audiência de custódia.

Por Bárbara Ferreira, g1 Goiás

Um médico oftalmologista foi preso suspeito de cometer importunação sexual contra uma paciente durante atendimento em uma clínica no setor Campinas, em Goiânia. A vítima, de 37 anos, fez a denúncia logo após o ocorrido, no fim da tarde de segunda-feira (30), e relatou à Polícia Civil que o médico teria esfregado o órgão genital ereto contra ela, além de ter passado a mão no corpo dela.

O profissional foi preso em flagrante, autuado por violação sexual mediante fraude, mas liberado após passar por audiência de custódia nesta terça-feira (31). O nome do investigado não foi divulgado, por isso a reportagem não conseguiu localizar a defesa.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ana Elisa, a vítima estava em uma consulta de rotina, e era a primeira vez que se encontrava com o médico em questão. A mulher relatou à PC que, quando entrou no consultório, a assistente dele também estava na sala. Desde o primeiro momento a vítima estranhou a proximidade do médico, que costuma se sentar na frente do paciente.

A importunação ocorreu durante o exame clínico, segundo relato da vítima à PC. Ela contou que quando o homem esfregou o órgão genital ereto na perna dela, afastou a cadeira que estava. Ele voltou a se aproximar, e passou a mão na parte interna da coxa dela, que usava um vestido. Nesse momento ela se levantou e deixou o consultório.

Ao sair, pediu um carro de aplicativo e o motorista, ao ver o estado da vítima, perguntou o que havia acontecido e insistiu que ela fosse à polícia. A vítima foi atendida pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher. A equipe de plantão, ao ouvir o relato, encontrou o médico na clínica e o prendeu em flagrante. A delegada Ana Elisa conta que ele não reagiu à prisão.

No interrogatório, o suspeito negou o crime, e disse que “apenas tocou o corpo da paciente porque ela estava demorando a responder ao estímulo esperado naquele exame médico”. Ele foi autuado por violação sexual mediante fraude, uma vez que se entende que o médico usa os meios para abusar da vítima, que pode acreditar que aquela é uma conduta natural de uma consulta médica.

O médico passou por audiência de custódia e já foi liberado. Ainda de acordo com a PC, o suspeito tem outros dois registros policiais por importunação sexual, em casos semelhantes a este, um de 2021 e outro de 2022.

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Print mostra que falsa médica negociava procedimentos estéticos a partir de R$ 800

Renata Costa Ribeiro é suspeita de usar o registro profissional de uma médica para fazer procedimentos estéticos, em Goiânia. Conversa mostra negociação entre a investigada e uma paciente.

Por Augusto Sobrinho e Ramon Lacerda, g1 Goiás e TV Anhanguera

Uma conversa entre Renata Costa Ribeiro, suspeita de usar o registro profissional de uma médica para fazer procedimentos estéticos, em Goiânia, e uma paciente mostra que ela cobrava a partir de R$ 799 pelos atendimentos. Segundo a Polícia Civil (PC), a mulher não tem formação em medicina.

g1 não localizou a defesa de Renata para um posicionamento sobre o caso até a última atualização desta matéria. Ela foi presa em flagrante nesta segunda-feira (30) e, de acordo com a polícia, ficou em silêncio durante o depoimento. A verdadeira dona do registro profissional denunciou o caso.

Na conversa obtida pela TV Anhanguera, a paciente, que preferiu não se identificar, mostra a negociação com Renata para realizar dois procedimentos estéticos. Na imagem, a mulher informa que cobra R$ 2 mil para fazer uma lipoaspiração da papada e R$ 799 a seringa para uma rinomodelação.

Denúncia

O crime foi descoberto na segunda-feira (30), depois que uma médica procurou a delegacia para denunciar que o registro profissional dela estava sendo usado de forma indevida por outra mulher. Os policiais foram até o local indicado pela vítima e encontraram Renata conversando com uma paciente.

Em conversa informal com a polícia, Renata admitiu que usava indevidamente o registro profissional da médica verdadeira. Segundo o delegado, ela chegou a argumentar que tinha conhecimento e sabia o que estava fazendo, apesar de não ter nenhuma formação na área.

“Ela diz que cursou medicina no Paraguai, mas não concluiu e diz que está estudando biomedicina. Mas não apresentou, até o momento, nenhuma comprovação disso”, afirmou o delegado. Renata será investigada por falsificação de documento público e exercício ilegal da medicina.

A médica ginecologista, Renata Costa, dona do registro profissional, contou à TV Anhanguera que uma colega de trabalho ficou sabendo de uma paciente que fez um procedimento e desconfiou que a investigada não era médica. “Ela mandou uma foto com o meu CRM para a paciente”, disse.

Vítimas

O delegado William Bretz revela que Renata começou a atender em 2020. “Após a divulgação do nome e imagem dela, as vítimas começaram a procurar a delegacia dizendo que tiveram complicações após os procedimentos e ouvimos uma que parou em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI),” disse.

Renata atendia em um consultório no Setor Bela Vista, em Goiânia. “A clínica tinha boa aparência, mas uma perícia será feita para saber se há mais alguma irregularidade. Vale dizer que o maior risco é o fato de que ela não tem habilitação para realizar esses procedimentos”, afirmou Bretz.

“Referência em remodelação corporal”

Nas redes sociais, Renata somava mais de 6 mil seguidores e dizia ser referência em remodelação corporal, além de também oferecer cursos. Entre os procedimentos realizados estão: aplicação de botox, rinomodelação, harmonização corporal e até tratamento de flacidez pós parto.

Em uma publicação feita em 28 de setembro, uma mulher perguntou se o procedimento funcionava. A falsa médica marcou duas pacientes e uma delas respondeu: “Sou paciente da Dra há 6 ou 7 anos e só confio nela para fazer os procedimentos em mim”.

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MAIS GOIÁS

Oftalmologista é preso em Goiânia por importunação sexual

Um médico oftalmologista foi preso em Goiânia, na segunda-feira (30), suspeito de importunação sexual contra uma paciente.
A vítima, de 37 anos, foi a uma consulta de rotina com o médico. Durante o exame clínico, o homem friccionou o órgão genital contra ela, além de passar a mão pelo seu corpo.
No interrogatório, o autor negou a prática delituosa e disse que apenas tocou o corpo da paciente porque ela estava demorando a responder ao estímulo esperado naquele exame médico.
Ressalta-se, contudo, que o investigado já ostenta registro policial por outros dois crimes de importunação sexual semelhantes ao aqui narrado.

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TV ANHANGUERA

Coordenadora de plano de saúde é presa por dificultar atendimento para criança autista

https://globoplay.globo.com/v/12076208/

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DIÁRIO DA MANHÃ

Artistas e criadores de animais de elite se engajam em mega leilão em prol das obras do Hospital de Câncer Francisco Camargo

O HCG - Hospital de Câncer Francisco Camargo tem sido um farol de esperança para inúmeras famílias e pacientes em sua jornada contra o câncer

No dia 27 de novembro, está agendado um evento que irá unir a generosidade a uma causa nobre: Trata-se do Mega Leilão HCG para arrecadar fundos para o HCG - Hospital de Câncer Francisco Camargo, que tem o propósito de se tornar mais uma referência para o tratamento gratuito de câncer no País.

Situado no município de Inhumas-GO, a organização sem fins lucrativos já possui a policlínica em funcionamento e, em breve, inaugura uma nova ala. Mas este é só o começo. No final, terá mais de 100 mil metros quadrados de estrutura e tratamentos de ponta.

Toda a obra, equipamentos e mobiliário do hospital estão sendo viabilizados com recursos privados, leia-se doações da comunidade e sociedade civil organizada. A jornada é longa, pois este é um projeto que necessita de R$300 milhões para ser totalmente concluído.

No momento, estão em obras a primeira fase do projeto, com 15 mil metros quadrados, e para viabilizar a conclusão desta fase, acontece o próximo leilão, que conta com o engajamento de pecuaristas, empresários e até artistas. Entre eles, está o cantor Zezé Di Camargo, embaixador do projeto que tem se empenhado pessoalmente em trazer amigos para se conectar a esta causa. Animais de elite, objetos de arte, jóias, camisas de jogadores, objetos pessoais de celebridades, cirurgias plásticas, procedimentos estéticos farão parte da lista de itens a serem leiloados.

De acordo com um dos voluntários da organização, o engenheiro e pecuarista Marco Antônio Mendonça Pedroza, cerca de 1000 pessoas deverão participar presencialmente do leilão, que acontecerá no Goiás Leilões, fora o público que acompanhará as transmissões ao vivo do evento pelo YouTube, através dos canais TV Arroba, do HCG e do cantor Zezé Di Camargo. “Nossa meta para o evento é arrecadar R$ 3 milhões”, diz. Ele acredita que o número será alcançado não apenas em razão dos grandes doadores, mas graças também ao envolvimento da população com a causa.

“Já ouvimos inúmeros relatos de pessoas de todas as classes que nos confidenciaram a dor de perder de amigos e parentes para esta doença, de outros que foram curados e, por isso, querem que mais gente possa contar a esperança de também receber um bom tratamento”, diz Marco Antônio.

Ele também contribui, há vários anos, com a Casa de Apoio São Luiz, fundada pela mãe do cantor Leandro para acolher pessoas em tratamento de câncer após a morte do filho pela doença. “Desde então, comecei a participar, visitar os hospital do câncer e ver o sofrimento das pessoas, dos adultos, das crianças. Pude testemunhar a necessidade para que se aumente a rede de tratamento contra esta doença avassaladora”, diz.

Por isso, ele faz questão de reforçar que, apesar do itens de grande valor, qualquer doação no evento será bem-vinda. “O público poderá doar qualquer quantia em dinheiro através de PIX e QR Code de qualquer valor, ainda que seja um real, será bem-vindo”, convida.

Mais sobre o HCG - Hospital de Câncer Francisco Camargo

O HCG - Hospital de Câncer Francisco Camargo, está situado no município de Inhumas-GO, na GO-070, KM 47, sendo uma entidade beneficente sem fins lucrativos. Seu funcionamento começou em 2021 com a inauguração de seu primeiro módulo, a policlínica, com 204 metros quadrados, que oferece gratuitamente exames de mamografia, ultrassonografia, eletrocardiografia, exames laboratoriais, além de consultas.

Idealizado pelo médico Wagner Miranda em 2014, os primeiros anos de sua história foram dedicados ao planejamento, desenvolvimento do projeto e documentação. Em 2017, as obras iniciaram após a doação da área em Inhumas. Em, 2018 foi lançada a pedra fundamental.

Até o final do ano, haverá uma nova inauguração. A primeira ala do prédio principal será entregue com 650 metros quadrados, ampliando o atendimento de endoscopia, colonoscopia, broncoscopia e, ainda, uma área avançada para o tratamento de câncer de pele.

Toda a obra está sendo feita com recursos da comunidade, que tem se engajado no projeto. Conforme o Portal da Transparência, até o momento, já foram levantados R$18 milhões por meio de leilões, bazares, entre outras iniciativas. Além disso, outros R$4 milhões foram destinados ao projeto por meio de doação de insumos ou equipamentos.

O cantor Zezé de Camargo é embaixador do projeto e, por isso, em 2020, após o falecimento de seu pai, acometido de câncer, o hospital passou a adotar seu nome como uma homenagem.

Anote:

Serviço: Mega Leilão HCG

Data e horário: 27 de novembro, às 20h

Local: Goiás Eventos

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O HOJE

Vacina contra covid será incluída no Programa Nacional de Imunizações

Vacinação anual passa a valer a partir de 2024

Por: Luan Monteiro

A partir de 2024, a dose da vacina contra a covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.

“É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde [OMS], em que a vacina contra a covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações. Durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para operacionalização da vacina contra a covid-19, fora do nosso programa nacional. O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações. A vacina passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

“Além disso, alinhados com a recomendação da Organização Mundial da Saúde recente, a gente passa a incorporar a dose no calendário anual de vacinação para grupos prioritários. Aqui no Brasil, ampliamos um pouco o grupo que a OMS recomenda, que é mais restrito. Vamos, na campanha de 2024, manter os mesmos grupos de 2023. Essas são as duas mudanças fundamentais”, explicou.

A secretária lembrou ainda que a vacina bivalente segue disponível em todo o país, e recomendou que quem ainda não recebeu a dose este ano busque a imunização. “A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ao, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde agora, dose anual”.

Demais grupos

“Como sempre fazemos em outras campanhas, abrimos para grupos prioritários e, depois, havendo sobra de vacina, a gente abre para os demais. Essa tem sido sempre a recomendação do Ministério da Saúde. A gente vai focar nos prioritários porque o principal foco da doença agora, no mundo inteiro, é diminuição de gravidade, hospitalização e óbito”, destacou Ethel.

“Temos já elementos muito robustos e contundentes que indicam a segurança e a efetividade da vacina. No Brasil, tínhamos 4 mil pessoas morrendo todos os dias por covid. Hoje, temos 42. Essa é a maior prova da efetividade da vacina”.

“Para os adultos em geral, pessoas que são imunocompetentes, como nós falamos quando não há uma doença de base, as doses que você tomou ainda te protegem. Você ainda tem proteção contra a gravidade da doença”, acrescentou. “A gente tem a infecção respiratória, mas a gente não tem a gravidade da doença. As vacinas também protegem contra a covid longa, os estudos já mostram isso. Então, para os adultos imunocompetentes, a gente não precisaria de uma nova dose até o momento. Lembrando que é uma doença nova. Se surge uma nova variante que tem um escape das vacinas que temo, a gente precisa sempre mudar nossas recomendações”.

Covid longa

A pasta informou que já contratou um estudo nacional de base populacional para entrevistar cerca de 33 mil pessoas com foco em covid longa. “É algo que também nos preocupa aqui no Ministério da Saúde, porque não temos estimativas internacionais nem nacionais ainda que nos deem elementos para a criação de políticas públicas. Esse estudo está sendo coordenado pelo pesquisador da Universidade Federal de Pelotas Pedro Hallal. O estudo vai à casa das pessoas saber quantas vezes teve covid, se teve sintomas, se eles persistem. A gente vai a campo agora no final de novembro e a gente espera, até o fim do ano, termos dados para que a gente possa pensar, em 2024, como a gente vai lidar também com a covid longa”.

Números

De acordo o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência observada globalmente e registra oscilação no número de casos da doença. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam aumento de casos na população adulta do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo. Em Minas Gerais e no Mato Grosso do Sul, há sinalização de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da covid-19 na população de idade avançada, mas sem reflexo no total de casos identificados. O Distrito Federal, Goiás e o Rio de Janeiro, que anteriormente apresentavam alerta de crescimento, demonstraram indícios de interrupção no aumento de notificações.

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JORNAL OPÇÃO

Servidora é levada para a delegacia após quebra-quebra na SMS por causa de faltas registradas

Caso ocorreu no final da manhã desta terça-feira, 31

Uma servidora municipal lotada no Cais Novo Mundo, em Goiânia, foi levada para a Central de Flagrantes após promover um “quebra-quebra” no setor da folha de pagamentos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no Paço Municipal, por causa de seu contracheque. O caso ocorreu no final da manhã desta terça-feira, 31. De acordo com o registro policial, a servidora estava em estado de descontrole e teria quebrado portas e divisórias a chutes, além de ter tentado jogar os computadores no chão.

A ocorrência foi atendida pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), que foi acionada pelos próprios servidores da SMS. Segundo relato da Polícia Civil, a servidora participava de uma manifestação no Paço quando decidiu ir até o setor da folha de pagamentos da SMS reclamar sobre seu contracheque.

A reportagem apurou que a mulher estaria insatisfeita após ter três dias cortados por ter faltado ao trabalho, o que gerou descontos em seu salário. De acordo com o registro policial, os guardas precisaram algemá-la “por conta da agressividade”.

A mulher teria dado “vários chutes na porta até quebrar a porta e a divisória, e quando o diretor de Gestão de Pessoas” chegou ao local, ainda foi xingado por ela.

Uma queixa por danos ao patrimônio e desacato ao servidor público foi registrada pela SMS contra a servidora. O Jornal Opção tenta localizar sua defesa, mas não obteve sucesso. O espaço segue aberto.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 31 Outubro 2023 07:34

CLIPPING AHPACEG 31/10/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Falsa médica é presa por usar registro de profissional para fazer procedimentos estéticos, diz polícia

Pai de jovem que morreu após cirurgia plástica diz que filha sonhava em fazer o procedimento: ‘Pagou com a vida’

Médicos contraindicam cateterismo para Vilmar Mariano; entenda o procedimento

De heróis contra covid a 'abandonados': a onda de greves dos profissionais de saúde nos EUA

Plano Brasil Saúde registra alta de 97,6% no faturamento; empresa registra nota máxima na ANS

MV adquire empresa de tecnologia Maida Health, da Hapvida NotreDame Intermédica

PORTAL G1

Falsa médica é presa por usar registro de profissional para fazer procedimentos estéticos, diz polícia

Nas redes sociais, Renata Costa Ribeiro dizia ser referência em remodelação corporal. Segundo a polícia, ela ficou em silêncio durante depoimento.

Por Larissa Feitosa, g1 Goiás

Uma mulher foi presa em flagrante suspeita de realizar procedimentos estéticos sem ter a formação necessária, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Renata Costa Ribeiro usava o registro profissional de uma ginecologista e fazia atendimentos em uma clínica, no Setor Bela Vista.

g1 não localizou a defesa de Renata para se manifestar sobre o caso até a última atualização desta reportagem. Segundo a polícia, ela ficou em silêncio durante o depoimento.

O crime foi descoberto na segunda-feira (30), depois que uma médica procurou a delegacia para denunciar que o registro profissional dela estava sendo usado de forma indevida por outra mulher. Os policiais foram até o local indicado pela vítima e encontraram Renata conversando com uma paciente.

“Essa paciente não quis representar contra ela, mas nós acabamos encontrando no local atestados médicos do SUS, que ela usava e carimbava com o CRM da médica verdadeira, para dar de atestado”, informou o delegado do caso, William Bretz.

Em conversa informal com a polícia, Renata admitiu que usava indevidamente o registro profissional da médica verdadeira. Segundo o delegado, ela chegou a argumentar que tinha conhecimento e sabia o que estava fazendo, apesar de não ter nenhuma formação na área.

“Ela diz que cursou medicina no Paraguai, mas não concluiu e diz que está estudando biomedicina. Mas não apresentou, até o momento, nenhuma comprovação disso”, afirmou o delegado.

Renata será investigada por falsificação de documento público e exercício ilegal da medicina.

Vítimas

De acordo com o delegado William Bretz, ainda não há informações sobre pacientes de Renata que tiveram complicações com os procedimentos. Por isso, a polícia está divulgando o nome e rosto da suspeita, para incentivar possíveis vítimas a denunciá-la.

“A clínica tinha boa aparência, mas uma perícia será feita para saber se há mais alguma irregularidade. Vale dizer que o maior risco é o fato de que ela não tem habilitação para realizar esses procedimentos, mas o local, aparentemente, não era tão insalubre”, afirmou.

“Referência em remodelação corporal”

Nas redes sociais, Renata somava mais de 6 mil seguidores e dizia ser referência em remodelação corporal, além de também oferecer cursos. Entre os procedimentos realizados estão: aplicação de botox, rinomodelação, harmonização corporal e até tratamento de flacidez pós parto.

Em uma publicação feita em 28 de setembro, uma mulher perguntou se o procedimento funcionava. A falsa médica marcou duas pacientes e uma delas respondeu: “Sou paciente da Dra há 6 ou 7 anos e só confio nela para fazer os procedimentos em mim”.

O delegado também disse que vai investigar se Renata dava cursos para outras pessoas. Na internet, a suspeita postou uma série de fotos e vídeos sobre isso. Datas são de 2020 e 2021.

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Pai de jovem que morreu após cirurgia plástica diz que filha sonhava em fazer o procedimento: ‘Pagou com a vida’

Família de Dayana Loy de Oliveira Freire, de 25 anos, aguarda o resultado dos laudos para decidir se vai processar ou não o médico. Pai e mãe da jovem dizem que estão fazendo uso de remédios para dormir.

Por Larissa Feitosa, g1 Goiás

A família da jovem Dayana Loy de Oliveira Freire, de 25 anos, que morreu durante uma lipoaspiração em Goiânia aguarda o resultado definitivo dos laudos cadavéricos para decidir se vai processar ou não o médico. Segundo o pai da jovem, Duílio Alves Freire, a filha sonhava em fazer a cirurgia plástica.

“Era o sonho dela fazer a cirurgia, mas pagou o sonho com a vida”, lamentou o pai.

Dayana morava em Itaberaí, na região noroeste do estado, com os pais. Mas, veio até a capital para fazer a cirurgia plástica. De acordo com familiares, ela deu entrada no Hospital Jacob Facuri no dia 12 de setembro, foi anestesiada, mas durante a cirurgia, passou mal e morreu.

Duílio diz que a família tem feito uso de medicamentos para conseguir lidar com a perda precoce de Dayana.

“Está sendo muito difícil para todos. Ela era uma menina alegre, prestativa, sem defeitos, muito correta com tudo. Todo dia à noite estava em casa, mas agora ninguém chega. Tenho que tomar remédio para dormir. Minha esposa está no psicólogo e psiquiatra, remédio noite e dia”, relatou Duílio.

Ao g1, a defesa do cirurgião plástico lamentou a morte da paciente e afirmou que “foram adotados os protocolos prescritos para o caso por toda equipe médica presente, todavia não houve resposta e a paciente veio a óbito”. Veja a nota completa ao final da reportagem.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse somente que “todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico”.

Complicação ou falha

Segundo o delegado Paulo Ribeiro, que investiga o caso, um laudo preliminar apontou que Dayana teve uma complicação chamada tromboembolismo pulmonar. Porém, a Polícia Técnico Científica aguarda a conclusão do laudo cadavérico completo para saber se a complicação foi ou não responsável pela morte da jovem.

"Esse laudo complementar estabelece que a causa da morte foi tromboembolismo pulmonar, mas ele não é definitivo, é como se fosse um resultado preliminar. Ou seja, ele ainda depende de um outro exame mais detalhado para definir a causa morte", explicou o delegado.

O prazo para que o laudo completo seja concluído é de pelo menos um mês.

A família de Dayana espera para saber se a morte dela foi ocasionada por uma complicação ou se falha houve falha do médico.

“O que eu tinha de perder, eu perdi. Quero saber o que aconteceu, se foi uma fatalidade ou falha. [...] A própria Dayana perguntou a eles sobre os riscos. Eles falaram que o risco era mínimo, que o aparelho é de última geração e bla bla bla”, declarou o Duílio.

A defesa do cirurgião plástico disse que não pode explicar detalhes do caso em função do sigilo médico. Porém, destacou que "se de fato estiver demonstrado que o quadro foi de tromboembolismo, ficará evidenciado que não houve qualquer conduta dolosa ou culposa do médico".

Segundo a Polícia Civil, testemunhas do caso continuam sendo ouvidas. "Estamos na fase de oitivas dos profissionais de saúde que trabalharam na cirurgia da Dayana. O médico cirurgião ainda não foi ouvido, mas outros médicos que participaram sim", explicou o delegado.

Íntegra nota cirurgião plástico (14/09)

O médico, cirurgião plástico, vem através de sua advogada Luciana Castro, OAB/GO 20872, manifestar-se sobre o óbito de sua paciente Dayana Loy de Oliveira Freire, ocorrida ontem, 13/09/2023 bem como a acusações de erro médico cometido em outras pacientes.

Acima de tudo, o médico ora acusado lamenta profundamente a perda de sua paciente, e está à disposição da família para maiores esclarecimentos. Quanto aos fatos, informamos que, em razão do dever de sigilo, o médico não poderá fornecer detalhes técnicos sobre o caso, sob pena de infringir disposições do Código de Ética Médica bem como do Código Penal Brasileiro.

Temos o dever de esclarecer, todavia, que a paciente apresentou intercorrência durante o procedimento, sendo que imediatamente foram adotados os protocolos prescritos para o caso por toda equipe médica presente, todavia não houve resposta e a paciente veio a óbito.

Informamos que por decisão da família da paciente, esta foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para apuração. Estaremos à disposição, acompanharemos e prestaremos todas as informações pertinentes ao caso, estamos a disposição.

O médico acusado tem plena convicção de seus atos, e que nada foi realizado fora da técnica médica indicada para o caso.

Reiteramos que lamentamos o ocorrido e nos consternamos com a dor enfrentada pela família da paciente Dayana Loy de Oliveira Freire, e esperamos a apuração dos fatos que levaram a seu óbito de forma tão prematura.

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JORNAL OPÇÃO

Médicos contraindicam cateterismo para Vilmar Mariano; entenda o procedimento

Contraindicado para o prefeito de Aparecida, o procedimento pode ser feito até duas vezes por ano em alguns pacientes

O exame ecocardiográfico de Vilmar Mariano, que recebeu alta nesta segunda-feira, 30, um dia após ser internado com dores no peito, revelou não haver necessidade de um cateterismo, procedimento ao qual o prefeito de Aparecida de Goiânia já foi submetido uma vez. O corpo médico, formado com médicos do Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP), contraindicou a técnica devido à normalidade das coronárias de Vilmar. O cateterismo, apesar de apresentar riscos, é considerado seguro de acordo com especialista ouvido pelo Jornal Opção, e pode ser feito até duas vezes por ano.

O cateterismo cardíaco é um exame realizado pelo cardiologista para avaliar o funcionamento do coração e alterações nas estruturas do coração ou obstruções das artérias coronárias. Ele permite diagnosticar e/ou tratar doenças cardíacas, como infarto agudo do miocárdio, cardiomiopatias ou arritmias.

O governador de Goiás Ronaldo Caiado e o prefeito de Anápolis Roberto Naves (Republicanos) também já foram submetidos ao cateterismo. Em 2019, o governador foi internado às pressas após sentir dores no peito. Ele passou por um cateterismo, uma angioplastia e teve um stent colocado para desobstruir um vaso sanguíneo.

O médico cardiologista Atex Sander comenta que diversos fatores podem estar ligados aos problemas cardíaco, desde o emocional ao vício em cigarro, por exemplo.

“O cateterismo é usado para detectar obstruções, placas de gordura ou estreitamento das artérias coronárias, que são responsáveis por fornecer sangue ao músculo cardíaco”, revela.

Pacientes com problemas cardíacos podem necessitar de diversos procedimentos de cateterismo ao longo da vida. “Tem pessoas que passam pelo exame uma vez a cada seis meses, tem gente que à cada um ano”, explica Sander.

Como é feito o procedimento

Anestesia local: O paciente recebe anestesia local na virilha ou no antebraço.

Pequeno corte: O médico faz um pequeno corte na pele da virilha ou do antebraço, geralmente na altura do punho ou cotovelo, para inserir o cateter.

Inserção do cateter: O cateter, que é um tubo flexível extremamente fino, é inserido na artéria (geralmente radial, femoral ou braquial) e conduzido pelo médico especialista até o coração.

Localização das entradas das artérias coronárias: Durante o procedimento, o médico localiza as entradas das artérias coronárias direita e esquerda.

Prefeito agradece equipe médica e assina piso da enfermagem

Pelas redes sociais, Vilmar Mariano agradeceu a equipe médica do Hospital Municipal de Aparecida e aproveitou o quadro de saúde positivo para apresentar o projeto que estabelece pagamento do piso nacional da enfermagem.

A assinatura para encaminhar a proposta para a Câmara Municipal foi assinada foi alí mesmo, na sala do hospital. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a medida vai contemplar cerca de 1.580 dos 2.100 profissionais da área que atuam em Aparecida de Goiânia.

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PORTAL TERRA

De heróis contra covid a 'abandonados': a onda de greves dos profissionais de saúde nos EUA

No dia 23 de outubro, mais de 1,3 mil funcionários do sistema hospitalar PeaceHealth Southwest, na fronteira entre os Estados americanos de Oregon e Washington, entraram em greve.

Eles vinham pedindo ao seu empregador que tomasse medidas contra a falta de funcionários e oferecesse aumentos salariais que compensassem o custo de vida local, que é 16% mais alto que a média nacional dos Estados Unidos.

A PeaceHealth Southwest não atendeu às reivindicações dos funcionários, segundo a tecnóloga de ultrassom Shawna Ross, representante dos técnicos do hospital nas negociações. E, após o anúncio da greve, a PeaceHealth "cancelou todas as nossas rodadas de negociação e disse que, se a greve passasse de 1° de novembro, eles suspenderiam o nosso seguro-saúde", segundo ela.

Profissionais da saúde de todo o país estão vivendo problemas similares, trabalhando em departamentos com poucos funcionários e baixos salários. Eles estão esgotados, saturados e prontos para agir.

Já houve greves em farmácias de todo o país e os funcionários das redes de varejo Walgreens e CVS organizaram uma greve nacional, que teve início em 30 de outubro.

Funcionários de dois hospitais diferentes do condado de Los Angeles, na Califórnia (EUA), entraram em greve e, na primeira semana de outubro, cerca de 75 mil funcionários do sistema de saúde Kaiser Permanente em cinco Estados americanos entraram em greve por três dias. A paralisação foi considerada a maior greve de profissionais de saúde da história dos Estados Unidos.

"Esta é a maior onda de greves de profissionais de saúde que já vi na minha vida", afirma Ingrid Nembhard, professora de gestão de saúde da Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. "Acho que, realmente, representa um pedido de ajuda - que o que estava represado se rompeu."

De heróis para vilões?

Ao contrário do que muitas pessoas podem acreditar, os principais problemas enfrentados pelos profissionais da saúde não começaram com a pandemia, segundo Nembhard: "mesmo antes da covid, os profissionais enfrentavam dificuldades".

"Havia falta de pessoal, que fazia com que o volume de trabalho fosse grande para todos. O ambiente de trabalho não era ideal para muitas pessoas e, culturalmente, havia a sensação de que não podíamos nos manifestar e dizer 'existe um problema nesta área, o que podemos fazer para que melhore?'"

"Então, veio a covid e os profissionais vivenciaram coisas que nunca haviam visto antes, em termos de assistência às pessoas, impacto sobre os pacientes, devastação e doença", explica Nembhard.

A questão da falta de profissionais, particularmente, era prevista pelos trabalhadores de campo, segundo Caroline Lucas, diretora-executiva da Coalizão de Sindicatos da Kaiser Permanente, nos Estados Unidos. Ela afirma que "muitos dos fatores que levaram à crise de falta de profissionais eram previsíveis, questões que vínhamos monitorando há cinco, seis anos".

O número de formandos nas faculdades de medicina e enfermagem não vinha acompanhando as projeções de aposentadorias do setor. Mas, além disso, Lucas afirma que a covid-19 gerou uma "aceleração em massa da saída de funcionários, pessoas se aposentando mais cedo ou abandonando o setor de saúde".

Lucas acrescenta que a falta de profissionais foi agravada pelo aumento da demanda pós-pandemia, o que só agravou a sensação de burnout e exaustão.

"Quando a urgência da pandemia de covid meio que diminuiu e as pessoas que haviam postergado cirurgias ou suspendido tratamentos preventivos começaram a retornar em massa ao sistema de saúde, não havia pessoas que ajudassem a atender aquele fluxo", segundo ela.

Os profissionais das farmácias também enfrentaram a falta de trabalhadores e o drástico aumento da demanda, como resultado dos programas de vacinação e testes de covid-19.

"Os funcionários das farmácias CVS ou Walgreens ficaram sobrecarregados com essa exacerbação das tarefas profissionais, sem o correspondente aumento de contratações", afirma a professora de sociologia Gretchen Purser, da Escola Maxwell de Cidadania e Questões Públicas da Universidade de Siracusa, nos Estados Unidos.

Ela destaca que esses profissionais "se sentem muito assoberbados, muito sobrecarregados, muito exaustos. E nada disso trouxe aumento de salários."

Para Purser, este ritmo é "selvagem", considerando como esses mesmos profissionais foram enaltecidos durante o auge da pandemia.

"Três anos atrás, eles eram saudados como heróis - literalmente, heróis", relembra ela, "e eles estão simplesmente abandonados, agora que tudo passou."

Não há opção?

A decisão de entrar em greve não foi tomada de forma leviana, segundo Lucas. Mas os profissionais perceberam que a medida era necessária para melhorar as condições de atendimento.

"As pessoas perguntam se os pacientes não ficarão em risco enquanto você está em greve e nós respondemos que os pacientes estão em risco todos os dias", explica ela. "Se você for ao pronto atendimento, irá esperar por oito horas. Se você receber um encaminhamento para mamografia hoje, irá esperar seis meses. Existe uma crise."

Esta situação, segundo Nembhard, mostra que os profissionais da saúde em greve acreditam que seus pacientes enfrentam maior risco devido ao burnout, exaustão e falta de profissionais das equipes de assistência.

"São muito poucas as pessoas que trabalham no setor de saúde e não se preocupam com as pessoas, não se preocupam com a humanidade e não estão dispostas a se sacrificar para cumprir com a missão de atender os pacientes", ressalta ela. "Ver essas pessoas saindo e dizendo 'não me sinto em posição de poder fornecer bom atendimento aos pacientes e fazer bem o meu trabalho'? Isso é um sinal de alerta."

De fato, Purser afirma que, durante as negociações entre os profissionais de saúde e os executivos dos hospitais, a preocupação com o atendimento aos pacientes pode ter se tornado uma prioridade maior do que os próprios salários.

"Eles sabem que os pacientes não estão recebendo a assistência que merecem e de que precisam. Como se eles estivessem, na verdade, negociando em nome do atendimento aos pacientes", ela conta.

"Eles estão dizendo 'bem, se temos falta crônica de pessoal e estamos sobrecarregados, este empregador é incapaz de fazer o que diz que é sua função'. Por isso, o ponto mais importante da estratégia dos sindicatos no momento é pensar no atendimento aos pacientes."

Ações coletivas podem fazer a diferença

A greve na Kaiser Permanente acabou resultando em um acordo que, segundo Lucas, foi considerado muito promissor pelo sindicato.

O acordo aguarda para ser ratificado pelos funcionários e, se for implementado, irá elevar os salários em 21% ao longo de quatro anos e fornecer investimentos na contratação de novos funcionários e no treinamento dos empregados atuais.

"Existe um pacote de salários e benefícios que realmente ajuda a acompanhar o custo de vida, atraindo e mantendo as pessoas", afirma Caroline Lucas, "e serão formados diversos comitês para definir como podemos contratar melhor, quais vagas devem ser preenchidas com mais urgência e como podemos mudar o fluxo de trabalho para garantir que as pessoas consigam consultar seus médicos de forma rápida e eficiente."

Para ela, o acordo deverá ser um modelo para outras organizações de assistência médica. Não é uma panaceia para os problemas do sistema, mas o sentimento dos funcionários é de orgulho e esperança.

"Estes problemas não surgiram da noite para o dia e também não serão resolvidos da noite para o dia", explica Lucas. "Mas, pelo menos, as pessoas agora sentem que estão sendo ouvidas."

Para Ingrid Nembhard, a parte mais empolgante do acordo da Kaiser Permanente é o compromisso assumido pelos gestores de utilizar o conhecimento e a visão dos funcionários sobre o que realmente é preciso no trabalho de campo.

"Acho que os profissionais de saúde e as pessoas da linha de frente têm muitas ideias criativas", segundo ela, mas essas ideias, muitas vezes, não são ouvidas, nem implementadas.

"Precisamos do apoio dos gestores para poder fazer alguns desses experimentos e descobrir quais devem ser priorizados. Também será preciso que os profissionais tenham paciência. É o que se espera que saia dessas greves: uma parceria para fazer a diferença. Nenhum dos lados tem todas as respostas, mas acho que temos o potencial para um novo dia."

Gretchen Purser afirma que, em primeiro lugar, é provável que ocorram novas greves para forçar os empregadores a ouvir e atender às necessidades dos profissionais.

"De forma geral, existe um forte aumento da atividade dos sindicatos e greves nos Estados Unidos, o que é realmente empolgante", afirma ela.

"Acho que existe uma espécie de efeito de contágio, com as pessoas vendo ganhos reais que são obtidos em diversos setores. Elas também se sentem mal remuneradas, sobrecarregadas, não reconhecidas, não recompensadas e decidem tomar suas próprias ações", conclui Purser.

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MANEZINHO NEWS

Plano Brasil Saúde registra alta de 97,6% no faturamento; empresa registra nota máxima na ANS


O Plano Brasil Saúde, healthtech especializada em serviços de saúde corporativa, registrou aumento no faturamento de 97,6% no início do 4º semestre. A expectativa é que a companhia feche o ano com a receita de R$ 60 milhões. Somente neste ano, o número de clientes que contam com a cobertura de seus serviços saltou de 9 mil para 14 mil beneficiários. Segundo o presidente do Plano Brasil Saúde, Paulo Bittencourt, um dos principais responsáveis por esta alta está na própria maturidade do mercado e na expectativa do usuário que busca um atendimento personalizado.

"Os planos tradicionais estão passando por vários desafios e prejuízos e isso tudo acaba resvalando na qualidade prestada para o cliente final. No nosso modelo de negócio, mais enxuto e otimizado, conseguimos oferecer uma experiência mais humanizada e menos desgaste para o usuário", conta Bittencourt. Paulo explica ainda a importância da tecnologia que envolve, por exemplo, a telemedicina.


"Além da agilidade, temos ganhos concretos como diminuição de custos para as operadoras e melhor custo x benefício oferecido para os usuários, o que é fundamental para viabilizar o acesso à saúde suplementar. No Plano Brasil Saúde, por exemplo, as mensalidades são acessíveis e o usuário conta com um especialista que irá acompanhá-lo de forma integral.

Este médico da família é altamente capacitado para fazer os diagnósticos de forma adequada e só realizar o encaminhamento quando realmente for necessário. Esse é o formato da saúde de hoje e do futuro", explica Paulo. Desde 2009, quando a empresa foi criada, o Plano Brasil Saúde segue somando bons resultados financeiros e na avaliação dos usuários.

Na classificação feita pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) no primeiro trimestre deste ano, a companhia registrou nota máxima. De acordo com o CEO da empresa, esta avaliação é o reconhecimento de um trabalho pautado na excelência do atendimento prestado ao usuário e de muita pesquisa e investimento.
"Nossas decisões são baseadas em estudos altamente rigorosos e acompanhados por toda nossa equipe de especialistas; não podemos nunca nos esquecer de que cuidamos de pessoas, portanto, empatia, segurança e qualidade na prestação de serviços são ativos inegociáveis da empresa", diz. Para o próximo ano, as expectativas seguem positivas.

"Seguiremos alicerçados pelos pilares de inovação e cuidado com as pessoas. Em 2024, projetamos um faturamento de R$ 120 milhões com ampliação geográfica da nossa atuação; hoje, atendemos no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia e Goiás, mas já estudamos a expansão para outros estados, como: Sergipe, Alagoas, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraíba", finaliza Bittencourt. 

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JORNAL AMANHECER

MV adquire empresa de tecnologia Maida Health, da Hapvida NotreDame Intermédica



A MV anuncia a compra da Maida Health, empresa de tecnologia da Hapvida NotreDame Intermédica, especialista em soluções de gestão para operadoras e planos de saúde com forte apoio de inteligência artificial e presença em todo o território nacional.

Esta é a quarta aquisição anunciada pela MV em 2023, em acordo ao plano estratégico da empresa, que tem como objetivo fornecer tecnologia para todo o ecossistema de saúde.

A transação está inserida no contexto de otimização e fortalecimento da estrutura de capital da companhia bem como maior foco em seu core business. Dessa forma, a MV tem buscado empresas e tecnologias que complementem seu portfólio especialista no setor saúde, como explica Paulo Magnus, fundador e CEO da companhia. "A aquisição da Maida Health, que possui uma equipe de destaque na área de inteligência artificial para operadoras de saúde, vai agregar muito valor para as operações dos clientes MV, em especial às operadoras Unimed, revolucionando o acesso e a gestão deste mercado", afirma.

Pelos termos acordados, o valor da transação é de R$ 26,6 milhões, sujeito a mecanismos de ajustes de preço comuns em transações similares, além de parcelas adicionais anuais a serem precificadas ao longo dos próximos cinco anos. O recurso para aquisição da Maida Health virá da geração de caixa da MV.

A conclusão da transação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições precedentes, conforme previstas no respectivo contrato, incluindo a aprovação prévia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ressalta-se que a Maida Health continuará a conduzir seus negócios normalmente. Portanto, clientes, fornecedores, colaboradores e demais partes interessadas não devem esperar quaisquer alterações na administração, relações comerciais, fornecimento e oferta de serviços.

Sobre a MV

A MV é uma multinacional brasileira especializada na transformação digital da saúde, que conecta, há 36 anos, as demandas do presente sem deixar de olhar para o futuro. Com foco em tecnologias que facilitam a rotina de todo o ecossistema da saúde e contribuem para salvar vidas, a MV desenvolve soluções de gestão integradas para hospitais, clínicas, operadoras, centros de medicina diagnóstica, rede de atendimento pública e pacientes. Mais de 3 mil instituições espalhadas pela América Latina, Central e na África utilizam as tecnologias da MV para garantir eficiência, agilidade, precisão e segurança na prestação de serviços da saúde. Para saber mais, acesse www.mv.com.br.

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Assessoria de Comunicação

 

Já está em vigor a Lei número 22.236/23, sancionada pelo governador Ronaldo Caiado, que assegura às mulheres o direito a um acompanhante, de sua livre escolha, nas consultas e exames em geral, em procedimentos cirúrgicos ou qualquer outro que exija a sedação.

A nova lei deve ser seguida por estabelecimentos públicos e privados, que também devem afixar cartazes em locais visíveis, na recepção da unidade, orientando as pacientes sobre esse direito.

O descumprimento acarretará a aplicação de advertência ao estabelecimento. Em caso de reincidência será aplicada multa de R$ 1.000,00 a R$ 10.000,00, valores que dobrarão em caso de nova reincidência.

Confira o texto completo da lei.

LEI Nº 22.236, DE 24 DE AGOSTO DE 2023

Dispõe sobre o direito das mulheres à presença de acompanhante nos estabelecimentos públicos e privados de saúde no âmbito do Estado de Goiás.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica assegurado às mulheres o direito a um acompanhante, de sua livre escolha, nas consultas e exames em geral, em procedimentos cirúrgicos ou qualquer outro que exija a sedação, nos estabelecimentos públicos e privados de saúde do Estado de Goiás.

Parágrafo único. O direito previsto no caput deverá ser informado à paciente antes do procedimento e por meio da afixação de placa, em local visível, na recepção do estabelecimento.

Art. 2º O descumprimento desta Lei acarretará:

I – (VETADO);

II – quando praticado por funcionários de clínicas ou hospitais privados, a aplicação, de forma gradativa, de acordo com a responsabilidade do infrator, das seguintes penalidades administrativas:

a) advertência;

b) multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser paga em dobro em caso de reincidência, sendo os seus valores atualizados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC/IBGE.

Parágrafo único. A advertência será aplicada na primeira irregularidade, e a multa, a partir da segunda, aumentada a cada reincidência.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Goiânia, 24 de agosto de 2023; 135º da República.

RONALDO CAIADO

Governador do Estado

BIA DE LIMA

Deputada Estadual

Segunda, 30 Outubro 2023 08:04

CLIPPING AHPACEG 28 A 30/10/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

GO: Saúde firma cooperação para regulamentação da cannabis medicinal

Casos de AVC avançam entre os mais jovens no pós-pandemia

OAB-GO vai sediar Congresso Goiano da Saúde em novembro

Passa muitas horas sentado? Veja como salvar sua saúde

METRÓPOLES ONLINE

GO: Saúde firma cooperação para regulamentação da cannabis medicinal


Goiânia - Ao menos 24 unidades da Federação já aprovaram uma regra sobre o uso de cannabis medicinal por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) ou estão debatendo o assunto no Legislativo. Já foram aprovadas leis no Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. No entanto, isso não quer dizer que as leis já estejam em vigor.

As propostas acontecem nos âmbitos estaduais, já que os produtos à base de cannabis medicinal também não foram incorporados em contexto nacional pelo SUS. Até o momento, os projetos apresentados têm suas especificidades e não há padronização quanto as patologias atendidas ou até mesmo a aquisição dos produtos.

Em São Paulo, por exemplo, o governo definiu a regulamentação dos produtos à base de canabidiol que serão fornecidos pelo SUS. Contudo, em um primeiro momento, apenas as pessoas com as síndromes de Dravet, Lennox-Gastaut e da esclerosa tuberosa é que serão contempladas.

Já no Distrito Federal, existe o fornecimento do óleo de canabidiol para pacientes diagnosticados com epilepsia.

Iniciativa pioneira

Em Goiás, a Secretaria estadual da Saúde, em uma iniciativa inédita no país, firmou um Termo de Cooperação Técnico com a Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal (Agape). A parceria tem prazo de cinco anos para o desenvolvimento de atividades educacionais, de pesquisa científica e regulamentação de produtos derivados da planta cannabis para fins medicinais.

A maior ênfase para o momento é a regulamentação da Lei Estadual de nº. 21.940/2023, de autoria do deputado estadual Lincoln Tejota (UB) e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), mas que recebeu colaboração técnica da Agape para sua formulação. A lei instituiu em Goiás a política estadual de fornecimento gratuito de medicamentos fitorfármacos e fitoterápicos à base da planta cannabis nas unidades de saúde públicas ou privadas conveniadas ao SUS.

"A regulamentação da lei de fornecimento gratuito de medicamentos à base da planta cannabis trará benefícios incalculáveis para a saúde dos goianos, sem custos. O tratamento tem se mostrado, no mundo todo, muitas vezes, o único eficaz para alívio do sofrimento de pacientes acometidos por doenças como esclerose múltipla, fibromialgia, espectro autista, Alzheimer, TDAH, epilepsia, dores crônicas e para amenizar os efeitos colaterais, náuseas e vômitos, da quimioterapia nos pacientes com câncer", observa o diretor da Agape, Yuri Tejota.

O subsecretário de Vigilância e Saúde de Goiás, Luciano Moura, contou ao Metrópoles que, atualmente, a SES-GO já fornece medicamentos à base de cannabis, no entanto, apenas para pacientes que entraram com a judicialização. "Para as situações em que o paciente entrou na justiça, com o laudo médico, e obteve a decisão judicial, nós fornecemos o medicamento, porém, ainda não temos um protocolo de distribuição e é nisso que a parceria inédita com a Agape vem contribuir".

"A ideia do protocolo é desenvolver estudos com a associação para montar um protocolo de distribuição do medicamento. Temos perspectivas de não ter o uso discriminado, claro, que tudo baseado em ciência. A Agape já tem essa expertise e vai contribuir na elaboração desses estudos e processos. Como se trata de uma rotina nova, temos a lei mas não temos a regulamentação da distribuição, o objetivo é que isso seja instituído por meio desses protocolos clínicos. É uma iniciativa pioneira no Brasil, pois em diversos locais já houve a promulgação da lei, mas não avançaram no estabelecimento dos protocolos. Essa parceria vem atender a essas demandas", afirma ele.

Acesso facilitado

Em Goiás, a Lei 21.940 institui a Polícia Estadual de fornecimento gratuito de medicamentos fitofármacos e fitoterápicos à base de cannabis medicinal. A medida vida promover o acesso seguro e o uso racional de tratamentos com fitocanabionoides, como Canibidiol (CBD), Canabigerol (CBG) e Tetrahidrocanabidinol (THC).

A lei tem como objetivo garantir o acesso gratuito a medicamentos fitofármacos e fitoterápicos nas unidades de saúde pública estaduais e conveniadas ao SUS, tanto para o tratamento de patologias específicas quanto para melhorar a qualidade de vida e evitar o agravamento de doenças. Uma das metas da legislação é reduzir a judicialização relacionada aos pedidos de medicamentos à base de cannabis medicinal. Para isso, serão realizados estudos e referências internacionais para adequar a temática do uso terapêutico da cannabis aos padrões de saúde pública estadual.

No Congresso Nacional, também existem projetos em tramitação que buscam garantir o acesso a medicamento à base de cannabis para o uso medicinal do SUS. Há também projeto que regulamentam o setor.

Além disso, é papel da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, assessorar a pasta na avaliação e inclusão de novos medicamentos e procedimentos no rol do SUS.

Atualmente, a Anvisa já autorizou a comercialização de 25 produtos à base de Cannabis em farmácias brasileiras. Entretanto, apenas um produtos é registrado como medicamento, o Mevatyl. Ou seja, ele é o único que já passou pela avaliação da Conitec, que recomendou seu uso em auxíio a terapias de pacientes adultos com espasticidade moderada a grave devido à esclerose múltipla que não responderam adequadamente a tratamentos anteriores.

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A REDAÇÃO

Casos de AVC avançam entre os mais jovens no pós-pandemia

Número passou de 10% para 18% em 2 anos 

O número de casos de acidente vascular cerebral (AVC) em jovens e adultos com menos de 45 anos tem chamado a atenção de médicos especialistas no assunto. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o número de jovens que sofreram com AVC aumentou de 10% em 2020, antes da pandemia, para 18%, em 2022. "A gente tem visto muitos pacientes jovens com a doença, principalmente depois da pandemia, e não é por conta da vacina como muitas pessoas falam. Até porque a covid-19 causa uma inflamação e isso pode ser um dos motivos junto a outros fatores de risco", explica a médica neurologista Mariana Battaglini, coordenadora do ambulatório de AVC do Hospital de Base de São José do Rio Preto, Noroeste Paulista.

Fatores de risco
O Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC) é lembrado neste domingo (29/10). A data foi instituída para conscientizar a população sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce. A médica explica que "o tempo curto entre o início dos sintomas e o atendimento médico é essencial para evitar sequelas graves da doença". O AVC é a principal causa de mortes no país, segundo a Rede Brasil AVC, por isso é preciso estar atento aos sintomas e evitar os fatores de risco. "Pressão alta, sedentarismo, alimentação rica em sódio e gordura, drogas, álcool, tabagismo, aquele cigarro eletrônico que tá na moda agora, tudo isso prejudica", diz Mariana. 

O paciente Luiz Carlos dos Santos, de 54 anos, fuma desde os 17. Nesta semana, ele foi levado ao hospital após sentir o lado direito do corpo ficar dormente. Após exames, médicos constataram que se tratava de um AVC e acharam melhor interná-lo. "Eu comecei a sentir o meu braço dormente, depois foi descendo para a perna, e fiquei sem força. Minha mulher chamou a ambulância e eu vim pro hospital, não imaginava que pudesse ser um AVC". 

Luiz não ficou com sequelas graves da doença graças ao rápido atendimento médico. "Estou no hospital me recuperando. Vamos ver como vai ser daqui para frente. Eu me alimento direito, mas fumo há muitos anos, vamos ver se vou ter que mudar alguma coisa. Graças a Deus não tive nada pior", comemora o paciente. 

Tipos de AVC
De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação completa. "A recuperação do paciente e as sequelas vão depender da área atingida. Nós temos dois tipos de AVC que acontecem por motivos diferentes, o hemorrágico e o isquêmico", explica a médica. 

AVC hemorrágico: quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. Pode ser o mais fatal entre os dois.

AVC isquêmico: quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.

Sintomas
A médica explica que as pessoas precisam ficar alertas sobre os sinais de um AVC. "Os mais comuns são formigamento, fraqueza nos braças e nas pernas, alteração na fala ou na compreensão, principalmente quando a pessoa tava dormindo e acorda confusa, isso pode ser um sinal", destaca. 

Tratamento e reabilitação
A pessoa com alterações decorrentes de um AVC pode apresentar diversas limitações em consequência da doença, e a recuperação é diferente em cada caso. "Os primeiros três meses para o paciente em processo de reabilitação são fundamentais. Em cada caso o médico vai indicar a melhor forma de tratamento, processos de reabilitação e medicamentos", ressalta a médica. 

Prevenção
Um estudo da Organização Mundial do AVC revela que o número de mortes pela doença no mundo poderá aumentar 50% e chegar a quase 10 milhões de vítimas até 2050, se ações de prevenção não forem aprimoradas. De acordo com a médica ouvida pela reportagem, os casos de AVC podem ser evitados através do controle dos fatores de risco. "É preciso ter uma vida saudável, se alimentar bem, fazer exercícios e exames de rotina", finaliza. 

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OAB-GO vai sediar Congresso Goiano da Saúde em novembro

A sede da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO), em Goiânia, vai receber nos dias 21 e  22 de novembro o II Congresso Goiano da Saúde: Repensando a Judicialização. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site da Escola Superior de Advocacia de Goiás (Esa/GO)

Advogado com ênfase em Direito Médico, Igor Mascarenhas será um dos palestrantes. Especialista em Direito da Medicina pelo Centro de Direito Biomédico vinculado à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, ele vai participar da mesa 'Um novo Paradigma na Publicidade Médica', que abrirá o primeiro dia de atividades. 

Na programação do Congresso também estão previstos debates com os temas Compliance em Instituições de Saúde, Judicialização das Políticas Públicas de Saúde,  Aspectos Processuais do Direito da Saúde, Reajustes e Cobertura na Saúde Suplementar, entre outros. 

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PORTAL TERRA

Passa muitas horas sentado? Veja como salvar sua saúde


Para quem passa muitas horas do dia sentado, pesquisa internacional recomenda a prática diária de 22 minutos de atividade física, o que pode melhorar a saúde

Quanto tempo você passa diariamente sentado, considerando as horas de trabalho e o tempo gasto no transporte e no lazer, vendo a sua série preferida? Para um equipe internacional de pesquisa, adultos passam, em média, de 9 a 10 horas por dia sentados. Para evitar as complicações do excesso de sedentarismo, o grupo descobriu que fazer exercícios diariamente por 22 minutos elimina a maioria dos problemas envolvendo a saúde.


O estudo que busca soluções para quem passa longos períodos do dia sentado usou dados de aproximadamente 12 mil pessoas, com 50 anos ou mais, que usavam smartwatches ou outros dispositivos que indicassem o nível de atividade diária. Nesse recorte, participaram populações da Noruega, Suécia e Estados Unidos. O resultado final foi publicado na revista British Journal of Sports Medicine.

O problema de ficar sentado

Com as facilidades da vida moderna, o sedentarismo tem se intensificado na maioria das populações. No entanto, manter o corpo parado por longos períodos e com frequência, sem realizar nenhum tipo de atividade física, pode aumentar o risco de inúmeros problemas de saúde, como obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, doenças do coração e alguns tipos de câncer. Consequentemente, o risco de morte precoce é maior.

Para entender o risco avaliado no estudo, uma pessoa que passa mais de 12 horas por dia sentada tem um risco de morte precoce 38% maior do que o observado em indivíduos que são sedentários por "apenas" 8 horas.

Como proteger sua saúde?

A saída, segundo os pesquisadores, para evitar os problemas do sedentarismo é acrescentar pequenos períodos de atividade física durante o dia. Nas análises, foi possível observar que aqueles que praticavam 22 minutos de atividade moderada ou intensa não tinham mais a alta probabilidade de morte precoce, mesmo que passassem 12 horas sentados.

O interessante é que, a cada 10 minutos extras de atividade por dia, mais benefícios para a saúde são observáveis. Então, vale entender como funciona a sua rotina e adaptar essas descobertas, ainda mais quando se pensa em longevidade e vida saudável.

Exemplos de atividades físicas e exercícios diários

Para os pesquisadores, os 22 minutos de atividade física não precisam ser consecutivos. Em outras palavras, ao longo do dia, uma pessoa pode acumular todo esse tempo, dividido em pequenas atividades, como:

Subir escadas;

Caminhar de forma acelerada - outra pesquisa indica 8 mil passos diários para ter uma vida longeva;

Realizar atividades domésticas que exigem esforço, como limpar janelas ou cortar a grama;

Andar de bicicleta.

Vale observar que a conclusão do estudo sobre os perigos do excesso de sedentarismo para a saúde estão completamente alinhados com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para uma vida saudável, que recomenda 150 minutos semanais de atividades intensas e moderadas por semana.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 27 Outubro 2023 06:31

CLIPPING AHPACEG 27/10/23

Escrito por

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DESTAQUES

Piso da enfermagem: TST marca nova negociação

Parceria entre Sociedade Brasileira de Mastologia e Ministério Público pode mudar a realidade do câncer de mama no Brasil

Sancionada lei que amplia atendimento a pacientes com dor crônica

Especialistas fazem alerta com primeiros casos de falsificação do Ozempic no Brasil

Apesar da queixa de médicos, enfermeiros podem colocar DIU em mulheres

Amil: ao menos cinco investidores estão no páreo para comprar a operadora de planos de saúde

Outubro Rosa: colaboradoras da Unimed Federação Centro Brasileira aprenderam sobre a prevenção e diagnóstico do câncer de mama

PORTAL NOVO MOMENTO

Piso da enfermagem: TST marca nova negociação


PISO O vice-presidente do TST Tribunal Superior do Trabalho,
ministro Aloysio Corrêa da Veiga, conduziu, nesta quinta-feira (26), duas reuniões unilaterais, uma com a Confederação Nacional da Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e outra com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) e a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), às 14h. O objetivo foi buscar uma solução negociada para a implantação do piso nacional dos profissionais de enfermagem no setor privado. Uma nova rodada foi marcada para 7 de novembro.

Diálogo

Após os encontros, o ministro destacou que as partes estão dispostas ao diálogo e à busca de uma solução autocompositiva que atenda aos interesses das categorias. "Isso demonstra o comprometimento de ambas na busca da melhor solução para todos", enalteceu.

A CNSaúde ficou de apresentar uma proposta concreta aos trabalhadores até o dia 6 de novembro, véspera da próxima reunião marcada pela Vice-Presidência do TST. A CNTS e a FNE, por sua vez, se mostraram aberta ao diálogo e ressaltaram que irão continuar o processo negocial, sem prejuízo das ações coletivas em trâmite nos estados.

As audiências foram acompanhadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Mediação

A mediação do TST foi solicitada pela CNSaúde, representante da categoria patronal de estabelecimentos privados de saúde (hospitais, clínicas, casas de saúde, laboratório e serviços de diagnóstico, de imagem e de fisioterapia, entre outros).

Piso nacional

A Lei 14.434/2022 prevê que tanto os estabelecimentos públicos quanto os privados devem pagar a enfermeiros e enfermeiras o piso de R$ 4.750. Para técnicos de enfermagem, o piso é de R$ 3.325, e, para auxiliares de enfermagem e parteiras, de R$ 2.375.

A norma foi questionada pela CNSaúde no Supremo Tribunal Federal, que, em julho de 2023, definiu, em medida cautelar, que a implementação do piso salarial nacional no setor privado deveria ser necessariamente precedida de negociação coletiva, levando em conta a preocupação com demissões em massa e eventuais prejuízos para os serviços de saúde. Não tendo havido acordo no prazo de 60 dias a partir do julgamento, incidiriam os valores previstos na lei.

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PORTAL SAÚDE

Parceria entre Sociedade Brasileira de Mastologia e Ministério Público pode mudar a realidade do câncer de mama no Brasil


SBM quer unir forças para a formulação de um pacto que permita investir em informações e ampliar o acesso das mulheres ao diagnóstico e tratamento da doença, especialmente entre usuárias do SUS

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) busca uma parceria com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) que pode resultar em um pacto para expandir informações e ações sobre o câncer de mama no Brasil. A perspectiva também é ampliar o acesso de mulheres ao rastreamento, diagnóstico e tratamento da doença, principalmente entre usuárias do SUS (Sistema Único de Saúde). Temos recomendações médicas, que se fossem respeitadas, permitiriam iniciar o rastreamento do câncer de mama aos 40, e não aos 50 anos, como preconizado pelo Ministério da Saúde, afirma Tufi Hassan, presidente da SBM. O mastologista elenca ainda a Lei dos 60 dias, que determina o início do tratamento no prazo máximo de dois meses, e ressalta, entre outros pontos, a importância de equiparar Conitec e ANS nos métodos diagnósticos e tratamentos aprovados pela Anvisa.

Até o final deste ano são estimados 73.610 novos casos de câncer de mama no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, nem todas as mulheres receberão o diagnóstico, por não realizarem exames de rotina ou não procurarem assistência médica ao sinal de alterações nas mamas.

O panorama esperado para o câncer de mama no País não só em 2023, mas também nos anos que virão, demanda iniciativas. Na busca de uma parceria com a Conamp, a Sociedade Brasileira de Mastologia tem a perspectiva de criar uma comissão mista, com a participação da SBM, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) e de representantes do Ministério Público (MP). O MP, auxiliado por especialistas das áreas médica e científica, teria, em nosso entendimento, uma força renovada para fiscalizar a implementação de leis e contribuir para que políticas públicas se revertam em benefícios ao cidadão, destaca Hassan.

A SBM apresentou dados relevantes sobre o câncer de mama no Brasil para representantes da Conamp. Além do aumento significativo dos casos da doença até o final deste ano, relatório do Global Cancer Observatory indica que a mortalidade por câncer de mama vem aumentando no País. Em 2018, a taxa era de 13 para 100 mil mulheres. No mesmo ano, países como Estados Unidos, Austrália e Alemanha registraram declínio no número de mortes pela doença.

Embora o Ministério da Saúde preconize exames bienais para rastreamento do câncer de mama em mulheres dos 50 aos 69 anos, entidades como SBM, American Cancer Society e European Society for Medical Oncology recomendam o rastreamento entre 40 e 75 anos, como define a Lei nº 14.335 de 2022.

Mamógrafos têm. O Brasil dispõe de 6.334 aparelhos, número suficiente para atender a população-alvo. No SUS, nunca passamos de 30% do rastreamento. Ou seja, há uma subutilização de equipamentos que poderiam ser usados para investigar outros grupos de mulheres, incluindo as mais jovens, observa Tufi Hassan. Como efeito da cobertura mamográfica inadequada, os casos de câncer de mama em estágio avançado foram 43,16% (2018-2019) e 52,04% (2020-2021) no SUS; 30,5% (2018-2019) e 36,4% (2020-2021) na saúde suplementar, que inclui os planos de saúde.

Desde a biópsia até o primeiro tratamento, observam-se diferenças entre o SUS e a saúde suplementar. Em até 30 dias, os atendimentos representaram 21,1% no SUS e 45,4% no sistema privado. Entre 30 e 60 dias, o SUS registra 34%; a saúde suplementar, 40%. Acima de 60 dias, foram 44,9% no SUS e 14,6% no sistema privado. Neste sentido, a SBM considera fundamental a aplicação da Lei nº 12.732 de 2012, que determina o início do tratamento no prazo máximo de dois meses. Vale destacar que quando se fala de SUS, temos vários Brasis diferentes, com realidades específicas e bastante desiguais, reforça o presidente da SBM.

Entre 2015 e 2020 foram realizadas no SUS 87.323 mastectomias. A reconstrução mamária atendeu apenas 20,52% das mulheres mastectomizadas. Um número muito maior de pacientes poderia ser beneficiado com a cirurgia reparadora pela aplicação da Lei nº 9.797 de 1999.

Na reunião com a Conamp, a SBM sugeriu ainda a equiparação da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) nos métodos diagnósticos e tratamento dos procedimentos aprovados pela Anvisa. Alguns exames já estão incluídos apenas no rol da ANS: painel genético germinativo, pet-ct oncológico, ressonância magnética de mamas, marcação tumoral pré-quimioterapia, uso de medicina nuclear (radiofármacos) em cirurgia (roll e ls) e biópsia percutânea assistida à vácuo (mamotomia).

Embora estejam incorporados pela Conitec, alguns medicamentos ainda não estão disponíveis no SUS. São eles: trastuzumabe entansina e abemaciclibe/ribociclibe/palbociclibe. A droga pertuzumabe está liberada apenas para doença metastática.

Na possibilidade de parceria com a Conamp, esperamos alcançar uma soma de forças e construir um pacto que permita mudar uma realidade tão difícil, que é a do câncer de mama no Brasil, conclui o presidente da SBM.

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AGÊNCIA BRASIL

Sancionada lei que amplia atendimento a pacientes com dor crônica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que estabelece as diretrizes para o atendimento a pacientes com síndrome de fibromialgia, fadiga crônica, síndrome complexa de dor regional e outras dores crônicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Publicada nesta quinta-feira (26) no Diário Oficial da União, a lei inclui no atendimento integral, previsto em portaria, o acompanhamento nutricional e o fornecimento das medicações.

De acordo com a International Association for the Study of Pain, “dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial”. Há dois tipos de dor, a aguda, que dura até 30 dias, e crônica, com duração maior que 30 dias.

Apesar de parecer simples, o diagnóstico da dor e das síndromes e condições relacionadas a ela é um processo complexo e que, muitas vezes, exige intervenção multidisciplinar no seu tratamento. Por isso, o Ministério da Saúde estabeleceu, desde 2012, um protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para a dor crônica no SUS, por meio de uma portaria.

O projeto de lei tramitou no Congresso Nacional para constituir legalmente o direito de atendimento integral a esses pacientes, por meio das diretrizes já existentes, que receberam ainda algumas complementações, com a inserção da garantia de acompanhamento nutricional, assim como do fornecimento pelo SUS de medicamentos descritos no protocolo.

A lei entrará em vigor dentro de 180 dias, e reforça ainda o direito desses pacientes ao acesso a exames complementares e modalidade terapêuticas como fisioterapia e atividades físicas. Outra medida complementar prevista na lei é a divulgação de informações e orientações sobre as doenças, medidas preventivas e tratamentos possíveis.

Uma regulamentação deverá ser estabelecida ainda para que os pacientes tenham acesso a uma relação de exames, medicamentos e modalidades terapêuticas garantidos pela nova lei.

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DIÁRIO DO ESTADO

Especialistas fazem alerta com primeiros casos de falsificação do Ozempic no Brasil

Compra de fontes não convencionais, especialmente pela internet, é desaconselhada

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou medidas com os primeiros relatos de falsificação e uso não autorizado do medicamento do Ozempic, incluindo a manipulação ilegal e formatos não regulamentados, como implantes. Nesta semana, a Áustria sofreu com um alerta emitido por sua autoridade sanitária após diversos casos de hospitalização devido a falsificações, que resultaram em sérios quadros de hipoglicemia e convulsões.

Foram afetados pelo menos dois lotes do medicamento produzido pela Novo Nordisk e destinado ao tratamento da diabetes tipo 2, que ganhou popularidade por seu uso “off-label” para perda de peso. São MP5C960 e LP6F832, e as ações de fiscalização foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) em 7 de junho e 18 de outubro deste ano, respectivamente.

No caso do primeiro lote, a Anvisa agiu após receber notificação da Novo Nordisk, que identificou unidades com concentração da substância e rótulos em espanhol divergentes do fármaco original. A apreensão refere-se exclusivamente aos medicamentos com concentração de 1 mg. Já o mais recente, LP6F832, foi detectado pela farmacêutica, que notificou a Anvisa na semana passada. No entanto, a Novo Nordisk não reconhece a existência desse lote, tornando qualquer produto da leva considerado falsificado.

Especialistas advertem que comprar Ozempic de fontes não convencionais, especialmente pela internet, é desaconselhado. A segurança está nas farmácias, onde a garantia e o cuidado de armazenamento são assegurados. É essencial verificar todas as embalagens e rótulos, uma vez que muitos sites oferecem preços muito baixos para produtos falsificados. Em caso de dúvida, recomenda-se consultar um médico, orienta Dhiãnah Santini, diretora de educação e campanhas da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Semaglutida

Além da falsificação, especialistas alertam sobre outros formatos ilegais de Ozempic no Brasil, como a manipulação não autorizada da substância semaglutida, o princípio ativo do medicamento. A Novo Nordisk detém a patente, tornando qualquer anúncio de comercialização da semaglutida fora dos produtos da empresa (Ozempic, Rybelsus e Wegovy) falso e ilegal.

Relatos recentes indicam a venda de supostas semaglutidas em formatos de manipulação e implantes subcutâneos, o que preocupa, pois essas práticas são ilegais e não garantem a segurança ou eficácia dos produtos. Os especialistas destacam que a automedicação é arriscada e pode tornar os pacientes mais suscetíveis a versões falsificadas, resultando em complicações graves, como produtos contaminados ou com substâncias desconhecidas.

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METRÓPOLES ONLINE

Apesar da queixa de médicos, enfermeiros podem colocar DIU em mulheres


Após muita polêmica, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal liberou a inserção do Dispositivo Intrauterino, popularmente conhecido como DIU, em mulheres por profissionais da enfermagem. O protocolo foi oficializado por meio da portaria Nº 422, de 23 de outubro de 2023, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) de terça-feira (24/10).

Em junho de 2023, o Ministério da Saúde emitiu nota técnica recomendando a inserção do DIU por enfermeiros e médicos. Segundo a pasta, o procedimento deve ser realizado por profissionais capacitados. A paciente deve passar por avaliação clínica e assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Enfermeiros travaram uma batalha técnica e judicial para ter o direito de inserir e retirar o DIU. Instituições representantes de médicos questionaram a competência técnica da enfermagem para o procedimento. No DF, a Justiça chegou a proibir a categoria, mas logo depois reviu a decisão.

Para a deputada distrital Dayse Amarilio (PSB), a decisão da secretaria possibilita a ampliação do acesso à contracepção e representa uma vitória da enfermagem. Segundo a parlamentar, a categoria tem uma grande importância e relevância, principalmente na atenção primária para a resolução das queixas ginecológicas.

"A gente atua muito forte no pré-natal e na contracepção, inclusive com a colocação do DIU, que é um dos métodos mais incentivados pelo Ministério da Saúde, pela segurança e eficácia. Então isso é muito bom, principalmente para quem mais precisa, ou seja, para as populações mais vulneráveis", comentou a Dayse.

Ciência

Para Elissandro Noronha, presidente do Conselho Regional de Enfermagem do DF (Coren-DF), a decisão é acertada, e está em consonância com a recomendação do Ministério da Saúde.

Segundo Noronha, a medida vai ampliar o acesso da população ao método contraceptivo mais eficiente da atualidade, principalmente entre as mulheres pobres e dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o Coren, enfermeiras e enfermeiros são qualificados para realizar o procedimento.

"Sem dúvidas vai ter gente inescrupulosa aterrorizando a população, alegando riscos de perfuração de útero e outros absurdos. Essa alegação é falsa, pois não existe um caso sequer que comprove isso em todo o país. Querem apenas manter reserva de mercado, colocando o interesse público abaixo de interesses econômicos pessoais", comentou.

OMS

A diretora de comunicação do Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiros-DF), Nayara Jéssica Silva, lembrou que a prática da inserção de DIU por enfermeiros não é uma novidade. É difundida em todo o mundo e estimulada pela Organização Mundial da saúde (OMS).

"Ter um protocolo institucional publicado trás mais segurança para a atuação profissional, padroniza o atendimento, além de fomentar estratégias de capacitação dentro da Secretaria de Saúde, o que consequentemente ampliará o acesso das usuárias do SUS que buscam pelo método", destacou. Segundo Nayara, compete ao Conselho de Enfermagem questionar e regulamentar a atuação profissional do enfermeiro.

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde, com o Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF) e com o Sindicato dos Médicos do DF (SindMédicos-DF). O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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O GLOBO

Amil: ao menos cinco investidores estão no páreo para comprar a operadora de planos de saúde


As primeiras propostas para a compra da Amil, terceira maior operadora de saúde do Brasil, já estão na mesa dos dirigentes do United Health Group (UHG), em Minnesota, nos EUA. O grupo americano colocou a operadora de planos de saúde à venda mais uma vez depois de algumas tentativas frustradas.

A Dasa, a empresa americana de private equity Bain Capital , o Coruja Capital e os empresários Nelson Tanure e José Seripieri Filho (fundador da Qualicorp) estão no páreo, segundo fontes a par das negociações.



fecham 1º semestre com lucro de R$ 1,45 bi, apesar de perdas na operação; entenda O valor da operação, no entanto, segue em aberto. Segundo fontes envolvidos, há propostas abaixo e acima dos R$ 10 bilhões desembolsados pela gigante americana ao adquirir, em 2012, a empresa da família Bueno, sua fundadora e atual controladora da Dasa, que seria uma das interessadas na aquisição.

O UHG agora passará a analisar a fundo as propostas para definir quais seguirão para a segunda fase da negociação. Nos bastidores, há quem diga que esse anúncio pode acontecer em cerca de dez dias. Escolhidas as ofertas, a próxima etapa deve durar entre dois e três meses, em verificações de parte a parte, para aquilo que costuma se chamar de proposta firme. Ou seja, é muito possível que o negócio só seja, de fato, fechado em 2024.



Apesar de haver informações de que o prazo para envio de propostas teria se encerrado nesta semana, fontes de mercado acreditam que ainda seja possível a chegada de novas ofertas, que seriam encaminhadas pelo BTG, banco responsável pela negociação, para a avaliação do grupo americano.

Nos últimos dias, muitos rumores circularam no mercado. Entre as diferentes cifras que circularam sobre a operação, chegou-se a falar em R$ 1 bilhão, o que segundo pessoas próximas a negociação estaria longe de ser factível e sequer seria apresentada a UHG.

Apesar do interesse firme em deixar o Brasil, o grupo americano não tem pressa para deixar essa operação. O UHG ocupa a quinta posição no ranking das maiores empresas americanas, segundo o ranking da revista americana Fortune. E reportou receita de US$ 92,4 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Ou seja, os prejuízos acumulados pela não pressionam o caixa do grupo, que segundo fontes, não pretende vender a operação a qualquer preço.

Mas é fato que a decisão do grupo de não fatiar a operação no Brasil, além de reduzir os potenciais compradores, na avaliação de analistas, jogou para baixo o valor da transação.



Entenda:mantêm negativa de cobertura de tratamentos mesmo após nova lei do rol de procedimentos A decisão do UHG de só negociar o pacote fechado foi tomada após uma tentativa frustrada de uma operação de venda em separado da deficitária carteira individual da Amil, no início do ano passado. A operação criou danos à imagem e problemas com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que acabou suspendendo a transferência de mais de 340 mil usuários.

Quem comprar a operação do UHG no Brasil leva ae também a rede Americas. A operadora contabiliza uma carteira com 3,1 milhões de usuários em planos médicos e 2,3 milhões em odontológicos, 19 hospitais e 52 unidades de atendimento, como ambulatórios e centros de diagnóstico. Já a Americas tem 28 centros médicos e clínicas, sete centros de excelência e 12 hospitais.

O comprador terá que ter uma estratégia e recursos para lidar com uma operação deficitária. Aregistrou o maior prejuízo entre as operadoras de planos de saúde no primeiro semestre deste ano, com um resultado negativo de R$ 866 milhões, depois de ter fechado 2022 com perdas de R$ 1,6 bilhão.



Desde janeiro de 2022, comentava-se no mercado que o BTG teria sido contratado pelo UHG para capitanear a saída do grupo do Brasil. Mudanças na liderança da companhia e novas iniciativas, como o retorno da venda de planos individuais, em maio deste ano, porém, pareciam ter colocado esse movimento de lado. Mas de fato agora o processo andou.

Procurados Amil, BTG, Dasa, Tanure e José Seripieri Filho não quiseram comentar a operação. A reportagem não conseguiu localizar representantes do Bain Capital e do Coruja Capital



Conheça os possíveis compradores da

A Dasa é a maior rede de saúde integrada do país, com mais de 40 marcas de laboratórios, hospitais e centros médicos. A companhia é controlada pela família Bueno, fundadora da Amil. A família detém 2% das ações do UHG. Nos bastidores circulou até que poderia ser feita uma operação de troca de papéis na transação, mas que parece já teria sido descartada pelo grupo americano.A gigante de investimentos Bain Capital zerou sua posição na operadora de planos de saúde Hapvida, em agosto, com a venda de R$ 1,3 bilhão em ações em bloco na bolsa. Para a negociação com a Amil, a empresa contaria com Irlau Machado Filho, ex-presidente da NotreDame Intermédica, que deixou a Hapvida em maio deste ano.José Seripieri Filho, mais conhecido como Junior, fundou a Qualicorp, em 1997, maior administradora de benefícios do país, da qual saiu em 2019, iniciando uma nova empreitada com o lançamento da operadora Qsaúde logo em seguida. A QSaúde também já foi vendida pelo empresário.Conhecido pelo seu apetite por empresas em dificuldade, o empresário Nelson Tanure é hoje o maior acionista individual da Light. Ele é controlador de Gafisa e Alliar, acionista de Azevedo & Travassos, WestWing e PetroRio.A Coruja Capital é uma firma de investimento independente, fundada, em 2021, por Marcio Schettini, ex-diretor-geral de varejo do Itaú. A empresa diz ter "como principal objetivo identificar oportunidades de criação de valor com conceitos de negócios superiores e líderes e empreendedores diferenciados."

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FOLHA DO PLANALTO

Outubro Rosa: colaboradoras da Unimed Federação Centro Brasileira aprenderam sobre a prevenção e diagnóstico do câncer de mama

Em palestra com o mastologista Leonardo Ribeiro Soares, as participantes tiveram a oportunidade de solucionar várias dúvidas

A campanha Outubro Rosa, de conscientização do câncer de mama, não passou em branco na Unimed Federação Centro Brasileira. Nesta quinta-feira, 26, a Federação promoveu uma palestra para as colaboradoras sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, que é o segundo tipo de câncer mais comum entre as brasileiras, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).


“Se não aprendermos mais sobre o câncer de mama, continuaremos repetindo aqueles mitos sobre a doença ser uma sentença de morte ou que não é necessário se cuidar”. Foi assim que o médico mastologista Leonardo Ribeiro Soares iniciou a sua apresentação.

Ele relatou que cerca de 30% de tumores em mulheres aparecem nas mamas. Além disso, os diagnósticos estão aumentando em jovens e a suspeita é que o motivo esteja nos hábitos ruins de vida, como alimentação pouco saudável, sedentarismo e exposição à poluição.

“Muitas pacientes me perguntam sobre as taxas de cura e vemos dados mostrando que chegam a 94% em regiões do Brasil”, afirmou o médico, que é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Goiás (SBM-GO). Mas, para alcançar essas chances de recuperação, é preciso fazer o diagnóstico precoce da doença.

Essa identificação rápida passa pela mamografia, que consegue verificar a presença de nódulos pequenos. “É o único exame que detecta as microcalcificações. Por mais que venham outros exames, nada substitui a mamografia”, explicou Leonardo.

O procedimento é indicado a partir dos 40 anos de idade, quando a identificação de tumores se torna mais precisa. Já o ultrassom das mamas é solicitado quando a mulher possui uma mama muito densa e para complementar a mamografia. “Geralmente, esses exames são associados”, observou o médico. 


Como surge o câncer de mama?


O médico mastologista mostrou como, no decorrer de anos, algumas células se multiplicam erroneamente, causando o câncer de mama. Segundo ele, a doença é progressiva, o que reforça a necessidade de realização de exames regularmente. “Mesmo quando não conseguimos identificar nada neste ano, podemos fazer o diagnóstico no próximo”.

Todas as mulheres precisam ter esse cuidado, mas existem alguns fatores que requerem atenção extra, como a primeira menstruação antes dos 12 anos, a menopausa tardia (após 55 anos) e fatores genéticos.

Todavia, existem fatores de risco que podem ser alteradas, o que ajuda a evitar o câncer de mama. Quais? A prática de exercícios físicos, controle do peso, não fumar e manter uma alimentação saudável, por exemplo. 

O diagnóstico


Mesmo com o resultado da mamografia apontando a existência de tumores, a confirmação do câncer só é feita com uma biópsia, de acordo com Leonardo Soares. Além disso, as mulheres também podem analisar as mamas regularmente, no chamado autoexame, a fim de conhecer melhor o seu corpo e identificar possíveis alterações.

Os sinais de alerta envolvem a sensação de um nódulo duro no seio, saída de secreção sanguinolenta ou transparente pelo mamilo, retração no formato da mama, mamilo invertido, feridas na pele e um aspecto de alergia que não passa.

“Sempre falo às pacientes para não entrar em desespero ao palpar um nódulo pois, felizmente, a maioria é benigna”, esclareceu Leonardo Soares.


Por fim, o médico solucionou as dúvidas das participantes e explicou várias questões comuns quando o assunto é o câncer de mama, como os riscos em quem tem prótese de silicone, quando fazer o teste genético e as situações que tornam a consulta com o mastologista necessária. 


Presente para quem se cuida


Em 2022, também foram realizadas ações da campanha Outubro Rosa na Unimed Federação Centro Brasileira. Por isso, neste ano, as colaboradoras passaram por uma pesquisa para saber quais delas se cuidaram contra o câncer de mama. Todas ganharam brindes, e quem comprovou que realizou os exames preventivos e outros cuidados receberá mais presentes!

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 26 Outubro 2023 06:58

CLIPPING AHPACEG 26/10/23

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Hospital Araújo Jorge realiza ação solidária para mulheres vítimas do câncer de mama

Corrida e caminhada contra a paralisia infantil

CDI PREMIUM participa do 32º Congresso Goiano de Cardiologia que acontece nos dias 26 a 28 de outubro

IX Encontro de Terapêutica da “doença” Psoríase será realizado nesta quinta-feira, 26 de outubro UFG

Pesquisadores fazem testes em quem usa drogas nas baladas e identificam substância que causa necrose

Jovem que morreu em cirurgia plástica teve tromboembolismo pulmonar, aponta laudo preliminar

Check-up nas empresas: conheça as doenças mais comuns dos executivos

Câncer de mama é a doença que mais acomete mulheres no Brasil e no mundo

PUC TV

Hospital Araújo Jorge realiza ação solidária para mulheres vítimas do câncer de mama

https://www.youtube.com/watch?v=i_i1o1S27YM

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TV SERRA DOURADA

Corrida e caminhada contra a paralisia infantil

https://www.youtube.com/watch?v=RfrDJnwcHgY

GO NEWS

CDI PREMIUM participa do 32º Congresso Goiano de Cardiologia que acontece nos dias 26 a 28 de outubro

CDI PREMIUM: Encontro vai aperfeiçoar os profissionais da área da saúde em Goiânia.

Com uma programação cheia de temas atuais, o 32º Congresso Goiano de Cardiologia será aberto nesta quinta-feira, 26, e segue até sábado, 28, no Transamérica Collection Órion, em Goiânia. O Centro de Diagnóstico por Imagem – CDI PREMIUM estará lá, apoiando e incentivando a atualização e o aperfeiçoamento profissional dos cardiologistas goianos. Além do estande do CDI PREMIUM, os médicos Leonardo Sara, Fernanda Sanches e Cibele Gontijo Lopes, do corpo clínico da unidade, também participarão do evento como palestrantes.

No dia 26, Fernanda Sanches vai abordar o tema “Doença da microcirculação e suas particularidades”. Na sexta-feira, 27, será a vez de Cibele Gontijo Lopes falar sobre o “Papel do escore de Cálcio”. E no sábado, último dia do evento, Leonardo Sara vai abordar o tema “Já devo pedir angiotomografia como exame inicial? ”. A cardiologista e diretora do CDI PREMIUM, Colandy Nunes Dourado, e outros médicos do corpo clínico também vão participar do congresso promovido pela Sociedade Goiana de Cardiologia.

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IX Encontro de Terapêutica da “doença” Psoríase será realizado nesta quinta-feira, 26 de outubro UFG

A doença ainda é desconhecida, mas é possível ser controlada.

Com o apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO), o IX Encontro de Terapêutica na Psoríase será realizado nesta quinta-feira, 26 de outubro, das 7 às 12 horas, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG). O evento, que é aberto a médicos dermatologistas e residentes, antecipa a celebração do Dia Mundial da Psoríase, comemorado em 29 de outubro. A psoríase é uma doença de causa ainda desconhecida, que afeta a pele, causando manchas róseas ou avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas. A doença é doença crônica e não contagiosa.

No evento, especialistas vão abordar vários aspectos do diagnóstico e tratamento da psoríase, como novidades no uso da ultrassonografia para o diagnóstico e monitoramento da doença, a relação entre psoríase e obesidade e, ainda, o acesso a medicamentos de alto custo na dermatologia. As inscrições podem ser feitas: (62) 98128 1638 (falar com Patrícia).

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PORTAL G1

Pesquisadores fazem testes em quem usa drogas nas baladas e identificam substância que causa necrose

Profissão Repórter desta terça-feira (24) mostrou quais são as drogas mais utilizadas na atualidade e os impactos que elas provocam na saúde da população. No interior de São Paulo, uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) pesquisa quais substâncias são consumidas em festas, festivais e shows.

Na última pesquisa, realizada entre 2018 e 2020, 70% das amostras identificaram substâncias diferentes das declaradas pelos usuários, incluindo um vermífugo utilizado para diluir a cocaína, o que pode causar necrose nas extremidades do corpo, como nariz, dedos e pés.

O repórter Chico Bahia e o repórter cinematográfico Fernando Grolla acompanharam a coleta e conversaram com as pessoas que participaram do teste.

“A gente tem percebido que existe uma discordância entre o que o usuário consome e o que a gente encontra nas amostras biológicas. Isso é um fator de risco, pois se ela for mais potente ele tem o risco de ter uma overdose e feitos indesejados”, afirmou o pesquisador Rafael Lanaro.

 

Saiba mais

"Eu tomei uma bala [nome utilizado para designar MDMA] faz 1h30. Ainda é uma coisa muito nova no Brasil, não se fala muito sobre isso, de ter esse controle de qualidade da substância que estamos ingerindo”, afirmou um dos voluntários da pesquisa.

A pesquisadora Aline Franco Martin explica que é feita uma coleta por saliva de quem fez o uso de alguma substância nos eventos. A participação é de maneira voluntária, gratuita e garante o anonimato dos participantes.

“No Brasil, a gente não sabe a procedência dos tipos de drogas, principalmente alucinógenos, que a gente sabe que há muita alteração dentro da química em que ele é produzido”, diz uma usuária que também consumiu MDMA.

“Por mais que seja uma droga que não seja legalizada, eu não quero consumir uma coisa que eu não imagino o que seja”, conta outro voluntário.

As amostras de saliva colhidas na festa são levadas ao laboratório da Unicamp. Os pesquisadores comparam as substâncias identificadas com o que haviam sido declarado. O resultado é compartilhado com os usuários por meio de um link anônimo.

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Jovem que morreu em cirurgia plástica teve tromboembolismo pulmonar, aponta laudo preliminar

Dayana Loy de Oliveira Freire, de 25 anos, morreu durante uma lipoaspiração, em Goiânia. Polícia Civil informou que profissionais de saúde que trabalharam na cirurgia estão sendo ouvidos.

A jovem Dayana Loy de Oliveira Freire, de 25 anos, que morreu durante uma lipoaspiração, em Goiânia, teve uma complicação chamada tromboembolismo pulmonar (entenda doença abaixo). A informação foi repassada pelo delegado Paulo Ribeiro, que investiga o caso. A Polícia Técnico Científica informou que aguarda a conclusão do laudo cadavérico completo para saber se a complicação foi ou não responsável pela morte da jovem.

"Esse laudo complementar estabelece que causa da morte foi tromboembolismo pulmonar, mas ele não é definitivo, é como se fosse um resultado preliminar. Ou seja, ele ainda depende de um outro exame mais detalhado para definir a causa morte", explicou o delegado.

Ao g1, o perito Olegário Augusto reforçou que deve-se aguardar a finalização do laudo cadavérico para que a causa morte seja esclarecida. O prazo para que laudo completo seja concluído é de pelo menos um mês.

Segundo a Polícia Civil, testemunhas do caso continuam sendo ouvidas. "Estamos na fase de oitivas dos profissionais de saúde que trabalharam na cirurgia da Dayana. O médico cirurgião ainda não foi ouvido, mas outros médicos que participaram sim", explicou o delegado.

Em nota, a defesa do cirurgião plástico disse que não pode explicar detalhes do caso em função do sigilo médico. Porém, destacou que "se de fato estiver demonstrado que o quadro foi de tromboembolismo, ficará evidenciado que não houve qualquer conduta dolosa ou culposa do médico".

Tromboembolismo pulmonar

O cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, Marcelo Cantarelli, explica que tromboembolismo pulmonar é uma doença que ocorre quando há o bloqueio em uma ou mais artérias dos pulmões.

"As artérias pulmonares são aquelas que levam sangue ao pulmão. Elas saem do ventrículo direito do coração com o sangue que vem do nosso organismo, e vão para o pulmão para ser oxigenado e retornar. Então, quando há o bloqueio dessas artérias, o sangue não consegue entrar no pulmão em quantidade suficiente para ser oxigenado", explica o Cantarelli.

Segundo o médico, existem diferentes causas de embolia pulmonar, em que o bloqueio das artérias se dá por conta de fatores como: gordura em excesso, pequenos pedaços de tecidos infeccionados ou até ar. No caso do tromboembolismo, a causa do bloqueio das artérias é um coágulo de sangue chamado trombo - por isso o nome da doença.

"Dentro do contexto de cirurgias plásticas ou qualquer grande cirurgia em que a pessoa vai ficar um tempo sem se movimentar, esse tempo parado pode causar a formação de coágulos na região das pernas e da bacia, principalmente. Em lipoaspiração é mais comum a ocorrência de embolia gordurosa, que é aquela que os pedacinhos de gordura é que causam o bloqueio das artérias", explica o médico.

Cantarelli reforça que a morte por esse tipo de doença não é comum, mas acontece com mais frequência em pacientes que têm problemas cardíacos e pulmonares. Em cirurgias longas o risco também se torna maior.

Relembre o caso

Dayana morava em Itaberaí, na região noroeste do estado, com os pais. Mas, veio até a capital para realizar o sonho de fazer uma cirurgia plástica. De acordo com familiares, ela deu entrada no Hospital Jacob Facuri no dia 12 de setembro, foi anestesiada, mas durante a cirurgia, passou mal e morreu.

Na época em que o caso ganhou repercussão, o médico lamentou a morte da paciente e afirmou que “todos os fatos estão sendo apurados pela justiça”, mas que tem certeza de que será comprovado que não houve falha ou negligência profissional em nenhum caso. Veja a nota completa ao final da reportagem.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse somente que “todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico”.

'Cheia de vida'

O primo de Dayana contou, à epoca, que a família estava muito abalada com a morte precoce da jovem. Gilberto Martins descreve Dayana como uma garota "cheia de vida".

“Era uma menina muito responsável. Formada, independente, pagou uns R$ 50 mil nessa cirurgia com dinheiro que ela juntou. Sempre cuidou da vó e da mãe”, lembra.

Íntegra nota cirurgião plástico (14/09)

O médico, cirurgião plástico, vem através de sua advogada Luciana Castro, OAB/GO 20872, manifestar-se sobre o óbito de sua paciente Dayana Loy de Oliveira Freire, ocorrida ontem, 13/09/2023 bem como a acusações de erro médico cometido em outras pacientes.

Acima de tudo, o médico ora acusado lamenta profundamente a perda de sua paciente, e está à disposição da família para maiores esclarecimentos. Quanto aos fatos, informamos que, em razão do dever de sigilo, o médico não poderá fornecer detalhes técnicos sobre o caso, sob pena de infringir disposições do Código de Ética Médica bem como do Código Penal Brasileiro.

Temos o dever de esclarecer, todavia, que a paciente apresentou intercorrência durante o procedimento, sendo que imediatamente foram adotados os protocolos prescritos para o caso por toda equipe médica presente, todavia não houve resposta e a paciente veio a óbito.

Informamos que por decisão da família da paciente, esta foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para apuração. Estaremos à disposição, acompanharemos e prestaremos todas as informações pertinentes ao caso, estamos a disposição.

O médico acusado tem plena convicção de seus atos, e que nada foi realizado fora da técnica médica indicada para o caso.

Reiteramos que lamentamos o ocorrido e nos consternamos com a dor enfrentada pela família da paciente Dayana Loy de Oliveira Freire, e esperamos a apuração dos fatos que levaram a seu óbito de forma tão prematura.

Quanto as acusações de "erro médico" (falando deste caso e de quaisquer outros) informamos que todos os fatos estão sendo apurados pela justiça, mas temos a certeza de que será comprovado que não houve falha ou negligência profissional a qualquer tempo.

Devemos aqui ressaltar que a medicina não é uma ciência exata, e que complicações e intercorrências podem ocorrer em qualquer área, independente da maestria do profissional assistente, e que as pacientes são devidamente esclarecidas sobre os riscos, assinam termo de consentimento e entendem todas as possibilidades do tratamento indicado.

Nota íntegra Hospital Jacob Facuri (14/09)

O Hospital Jacob Facuri, em primeiro lugar e acima de tudo, presta sinceras condolências à família. Toda a equipe está extremamente sensibilizada, principalmente porque trabalhamos diariamente para salvar vidas e realizar sonhos.

Também deixamos claro que estamos investigando todas as possíveis causas e abertos para quaisquer questionamentos.

A direção do Hospital Jacob Facuri, lamenta o ocorrido e reitera a disponibilidade para quaisquer esclarecimentos.

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SAÚDE BUSINESS

Check-up nas empresas: conheça as doenças mais comuns dos executivos


Cada vez mais as pessoas se convencem de que a saúde, mais do que genética, é consequência de escolhas e bons hábitos. Do ponto de vista corporativo, colaboradores saudáveis impactam significativamente na redução do absenteísmo e dos afastamentos por doenças e, consequentemente, as empresas conseguem ter um maior controle de sinistros das operadoras de saúde.

Neste contexto, os check-ups médicos são ferramentas importantes, responsáveis pela detecção precoce e monitoramento de quaisquer problemas de saúde. Dados do IBGE mostram que o Brasil tem cerca de 211,8 milhões de pessoas, sendo que 70,6 milhões delas não fazem check-up anualmente.1 Mesmo aquelas que possuem plano de saúde acabam deixando de realizar exames de rotina, muitas vezes, em decorrência da falta de tempo.

Relacionado: Inteligência Artificial provoca revolução na saúde corporativa

E por falar em tempo, este também é um dos fatores que está popularizando o check-up executivo, uma modalidade mais especializada, geralmente direcionada a executivos e profissionais de alto escalão das empresas. Essa abordagem é projetada para atender a necessidades específicas, considerando os desafios e demandas associadas a esse público.

Embora tanto o check-up médico tradicional quanto o executivo tenham o objetivo de identificar problemas e fornecer uma visão geral do estado de saúde da pessoa, os check-ups executivos são mais abrangentes e rápidos. A principal vantagem é que há a possibilidade de todos os exames laboratoriais e de imagem, além de avaliações cardiológicas, oftalmológicas e de saúde mental, por exemplo, serem realizadas em apenas uma manhã. Nestas avaliações, existe uma abordagem direcionada para realidade do executivo e discussão de metas para mudança de estilo de vida e hábitos.

Doenças mais comuns

De 2007 a 2020, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) registrou 94.163 casos de lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares, assim como 12.969 casos de transtornos mentais relacionados ao trabalho.2 E algumas dessas doenças são bastante apontadas nos check-ups executivos, incluindo:

Obesidade e sobrepeso : frequentemente associadas a comorbidades como doenças cardíacas, diabetes, apneia do sono e distúrbios metabólicos. De acordo com a OMS, há mais de um bilhão de adultos acima do peso no mundo - destes, 500 milhões são considerados obesos. 3

Estresse e saúde mental: ansiedade, depressão, estresse crônico e burnout também podem ser avaliados durante um check-up executivo. O Relatório Mundial de Saúde Mental da OMS estima que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente devido à depressão e à ansiedade, custando à economia global quase um trilhão de dólares. 4

Doenças cardiovasculares: incluem hipertensão arterial, doença arterial coronariana, arritmias cardíacas. Uma estimativa conjunta entre a Organização Mundial da Saúde e a Organização Internacional do Trabalho avaliou a relação entre doenças sistêmicas do coração com a duração de jornadas de trabalho e apontou que jornadas iguais ou superiores a 55 horas semanais, quando comparadas a jornadas de 35 a 40 horas semanais, aumentam em 35% o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e em 17% o risco de desenvolvimento de doença isquêmica do coração. 5

Doenças gastrointestinais: refluxo gastroesofágico, gastrite, úlceras e doença inflamatória intestinal também são queixas comuns entre executivos. Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), as doenças inflamatórias intestinais atingem mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo e não têm cura, mas o diagnóstico precoce ajuda a estabelecer um tratamento que melhore a qualidade de vida. 6

Indivíduos saudáveis têm maior disposição e rendimento, impactando positivamente a produtividade, a liderança e a eficiência da equipe. Hoje, as empresas se preocupam mais em ter um olhar preditivo. Oferecer um check-up executivo tem sido um benefício valioso para reter talentos de alto nível nas empresas, demonstrando preocupação genuína com o bem-estar de líderes que sofrem com a falta de tempo e pressão do dia a dia.

Nulvio Lermen Junior, Diretor Médico da Dasa Empresas e Raffael Fraga, médico e coordenador do Check-up no Alta Diagnósticos

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PORTAL S4 BR

Câncer de mama é a doença que mais acomete mulheres no Brasil e no mundo


O câncer (CA) de mama é uma das doenças que mais preocupa as mulheres, sendo também a principal causa de morte por câncer entre o público feminino. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, com exceção dos tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Ainda segundo o Inca, são esperados 73.610 novos diagnósticos até o final deste ano.

O câncer de mama é uma doença causada por fatores modificáveis - relacionados ao estilo de vida - e não-modificáveis, que correspondem a fatores genéticos (herdados), gênero e idade. "Uma pessoa que possui fatores genéticos, que são as mutações nos genes BRCA 1 e BRCA2, tem em média 70% de chance de desenvolver carcinoma mamário ao longo da vida até os 80 anos de idade", como explica a mastologista cooperada da Unimed-BH, Annamaria Massahud.

Por outro lado, a mastologista chama a atenção de que a detecção precoce eleva as chances de cura da doença para mais de 95%, confirmando a importância da realização dos exames de rastreamento. O monitoramento de pacientes com algum fator de risco torna-se ainda mais importante para a detecção do câncer nas fases iniciais.

Sinais do câncer de mama

O câncer de mama inicial pode cursar sem qualquer sinal da doença. Um dos primeiros sinais do câncer de mama pode ser a presença de nódulos de consistência endurecida, fixos e geralmente indolores com crescimento progressivo. Outros sinais possíveis são: saída de secreção pelos mamilos; descamação na aréola ou no mamilo; presença de íngua ou caroço na axila; aumento repentino e progressivo da mama; pele áspera com aspecto de casca de laranja; retração da pele da mama e mudança no formato do mamilo.

Os homens, que têm incidência de câncer de mama muito menor que as mulheres, o câncer se caracteriza por um caroço palpável, principalmente unilateral, e pela saída de secreção pelo mamilo.

A adoção de hábitos saudáveis se torna uma ferramenta de valiosa para a prevenção "Medidas como a prática de atividade física, manutenção do peso corporal adequado, alimentação saudável, evitar ou diminuir o consumo de bebidas alcoólicas e evitar o tabagismo, reduzem consideravelmente o risco de desenvolvimento da doença. Para aquelas pessoas que têm o fator genético da doença é possível considerar a mastectomia redutora de risco, quando se retira a mama seguida pela reconstrução por meio da cirurgia reparadora", orienta Massahud.

Os tratamentos para o câncer de mama estão muito avançados, aumentando a chance de cura e, quando ela não é possível, aumenta a sobrevida das mulheres.

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Assessoria de Comunicação