CLIPPING AHPACEG 16 A 18/03/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Reclamações contra planos de saúde atingem maior índice dos últimos 5 anos
HIMSS 2024: avanços em Inteligência Artificial e segurança de dados
Nova Lei de Publicidade Médica entra em vigor, promovendo mudanças significativas no setor da saúde
Cirurgia robótica revoluciona tratamento do câncer de rim
Inovação no acompanhamento do paciente com diabetes
MEDICINA S/A
Reclamações contra planos de saúde atingem maior índice dos últimos 5 anos
O Idec (Instituto de Defesa de Consumidores) divulgou durante a semana do consumidor, o seu tradicional levantamento com números de queixas e reclamações registrados no ano passado. E, para manter uma triste tradição, o setor de planos de saúde segue na ponta do ranking de 2023, atingindo o maior percentual em relação aos outros temas deste 2018.
As reclamações contra as empresas de planos de saúde tiveram a maior porcentagem entre os associados da Instituição, com 29,3% do total. Serviços financeiros (19,4%), demais serviços (13,7%), problemas com produtos (9,5%), e telecomunicações (8,2%) completam o topo do levantamento.
Esses cinco primeiros temas somam mais de 80% das demandas de consumo do ano. As demais reclamações concentram 19,9%, divididas entre água, energia e gás, transportes, turismo/viagens, alimentos, educação, entre outros.
No tema líder do ranking, as principais queixas apontadas pelos associados da instituição são dúvidas e reclamações a respeito de contratos (envolvendo, principalmente, descredenciamentos e problemas com reembolsos), e reajustes de planos de saúde, ambos com 29,7%, seguido por negativa de cobertura com 8,74%. Essas três questões estão entre os principais pontos de atuação da entidade de defesa de consumidores, como por exemplo a campanha pela regulamentação dos planos coletivos, a pesquisa sobre as diferenças entre os reajustes do setor, a cobrança por regras mais justas de descredenciamento, e a defesa pelo entendimento mais amplo do rol de procedimentos da ANS.
No segundo lugar do ranking, a categoria de Serviços Financeiros foi responsável por 19,4% dos registros. Dentro desse segmento, o maior número de reclamações se deve novamente a problemas relacionados à segurança das transações bancárias e golpes, que ficaram disparados em primeiro lugar (21,6%), seguido de cobranças indevidas (14,7%) e renegociação de dívidas (14,2%). Só esses três primeiros grupos de problemas representam mais de 50% das demandas de serviços financeiros no ano e também estiveram no radar do Idec, que cobrou mais segurança dos bancos contra golpes, entrou na Justiça contra o bloqueio de celulares em contratos de pessoas endividadas e cobrou a efetiva implementação da lei do superendividamento no país.
Subindo uma colocação em relação ao ano passado, o setor de serviços em geral ficou com 13,7% dos atendimentos, sendo que na primeira posição do tema ficaram as reclamações sobre vício de qualidade (18,7%), seguido de perto por problemas com contrato (17,2%), e com prática abusivas (11,9%) na terceira colocação. Na quarta colocação, ficaram as dúvidas e queixas relacionadas a problemas com produtos em geral. As reclamações mais apontadas foram descumprimento de oferta, com 33,3%, seguido vício de qualidade (23,7%), que tinha ficado em primeiro lugar no ano passado. Em terceiro lugar apareceram as queixas sobre cláusulas contratuais (10,7%). Na área de Dicas e Direitos do site do Idec, há diversos conteúdos que ajudam os consumidores a se protegerem contra essas reclamações.
Na quinta posição, a mesma do ano passado, ficaram as dúvidas e queixas sobre o setor de telecomunicações, com 8,2%. Dentro deste segmento, foi registrada a manutenção dos problemas de cobrança indevida (23,7%) na liderança, mas, diferentemente de outros anos, em que vício de qualidade aparecia em segundo, agora temos problemas com cláusulas contratuais (20%) na segunda posição e prática abusiva (13,7%) aparecendo em terceiro. Como integrante do Conselho Consultivo da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), esses são temas que o Idec leva às autoridades para que medidas de proteção aos consumidores sejam tomadas.
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HIMSS 2024: avanços em Inteligência Artificial e segurança de dados
Por Rafael Barbosa
Quando falamos de tecnologia e, principalmente de tecnologia digital em saúde, apesar de ser um assunto já conhecido, muitas vezes pode parecer tema secundário perante os gigantescos desafios do setor. Mas, acredite, é bem maior e mais impactante do que pode parecer em um primeiro olhar. Seja pela sua atuação hoje, mas pelo potencial de transformação futuro, notadamente a partir da incorporação de tecnologia artificial. Sob esta luz, gostaria de compartilhar aqui um pouco do que está se passando na HIMSS, conferência de saúde digital do mundo.
Antes de entrar em conteúdos específicos vale compartilhar um pouco de contexto do que é este evento e porque é tão relevante. A HIMSS – Healthcare Information and Management Systems Society – é uma organização americana sem fins lucrativos dedicada a aprimorar os cuidados de saúde em qualidade, segurança, custo-benefício e acesso pelo melhor uso da tecnologia da informação e sistemas de gestão. Seu evento anual, que este ano vai até o dia 15 de março, em Orlando, nos Estados Unidos, reúne mais de 35 mil pessoas.
Neste evento, stands, palestras e demais interações estão focadas em um tema: saúde digital. Tema tão relevante, quanto é grande o setor da saúde e tecnologia nos Estados Unidos. Como referência, se considerarmos apenas a soma do valor de mercado dos cinco maiores provedores de saúde dos EUA é de US$ 740 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 3,8 trilhões. Fazendo um recorte somente para empresas de tecnologia digital para a saúde, o valor de mercado somado equivale a R$ 700 bilhões.
E o que os agentes responsáveis por estas somas estratosféricas estão falando a respeito disso na HIMSS?
O evento começou com dois palestrantes-chave que deram o tom das discussões que se desenrolaram ao longo do dia: Robert Garret, CEO do Hackensack Meridian Health, e Matt Renner, presidente global de startups no Google Cloud.
Robert é responsável por uma frente de discussão sobre saúde no Fórum Econômico Mundial e destacou as prioridades para os sistemas de saúde global:
Acesso à Saúde: Melhorar o acesso ao atendimento médico é uma prioridade, principalmente em regiões com recursos limitados.
Resultados e Acessibilidade: Melhorar os resultados clínicos e a eficiência geral do setor com mais produtividade e assertividade por meio da tecnologia.
Equidade em Saúde: Garantir que os recursos sejam distribuídos de acordo com as necessidades das populações.
Impacto das Mudanças Climáticas na Saúde: Reconhecer e abordar como as mudanças climáticas afetam a saúde é essencial e o sistema de saúde.
De maneira transversal, ficou claro que o grande tema é como a Inteligência Artificial pode contribuir para a resolução desses grandes problemas, com soluções que hoje estão sendo aplicadas em estágios iniciais por diversos agentes, apesar de ainda não ter visto um hospital apresentar uma solução já implementada em grande escala. As iniciativas em andamento podem ser segmentadas em três grandes blocos:
AI aplicadas a dispositivos, sejam médicos ou voltados ao consumidor geral que poderão rastrear e monitorar condições e dados em saúde.
Aplicações gerenciais que tem como resultado maior eficiência do sistema e produtividade.
Aplicações de IA para apoio à decisão clínica.
Destes três blocos, nota-se claramente um avanço maior no segundo. Aplicações que aumentam a produtividade do corpo clínico como soluções de voz para prontuário eletrônico têm gerado benefícios notáveis na redução do trabalho burocrático desses profissionais, ampliando o tempo dedicado ao paciente. A ideia é que não deveríamos ter uma tela entre o paciente e o médico, o olhar deve estar no paciente, a IA pode capturar a consulta, organizar e registrar o essencial.
Outro ângulo de aplicação está no uso de Inteligência Artificial para a automação do processamento e envio de contas médicas, bem como na governança de trocas e contratos entre prestadores e pagadores, conhecido como ciclo da receita.
Apesar de serem aplicações muito promissoras, uma preocupação fica destacada em todas as falas: a segurança de dados e do paciente. A questão da segurança e privacidade dos dados toma grande proporção no debate, pois ainda é incipiente o conhecimento sobre como novas tecnologias poderão disponibilizar informação de maneira mais organizada e ampla, ao mesmo tempo em que preserva a natureza confidencial destas informações.
Nesta linha Matt Renner, do Google, indica o caminho em três passos simples para hospitais e outros provedores de saúde levarem em consideração:
Tenha uma estratégia e governança clara para segurança de dados.
Mantenha seus sistemas de informação sempre atualizados.
Exija dos seus fornecedores de soluções digitais o máximo nível de conformidade com suas políticas de segurança da informação.
Terminamos o dia então reconhecendo os grandes desafios globais para o setor da saúde, conhecendo possíveis casos de uso, ainda que incipientes, de inteligência artificial e o quanto a questão da segurança é chave na equação da adoção de tecnologia.
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SAÚDE BUSINESS
Nova Lei de Publicidade Médica entra em vigor, promovendo mudanças significativas no setor da saúde
Uma nova regulamentação sobre publicidade médica passou a vigorar no Brasil, trazendo consigo definições precisas e limitações específicas para a divulgação de serviços de saúde. De acordo com a legislação, em vigor desde 11 de março, tanto a publicidade quanto a propaganda médica serão consideradas como "comunicação ao público", independentemente do meio de divulgação ou da atividade profissional, seja nos segmentos público, privado ou filantrópico.
Na publicidade médica, será permitida a promoção de estruturas físicas, serviços e qualificações dos profissionais de saúde, enquanto na propaganda médica serão divulgados assuntos e ações de interesse da medicina. No entanto, a propaganda de medicamentos não será permitida sob as novas regras.
Essa medida visa trazer maior transparência e ética na divulgação de serviços de saúde, além de fortalecer a relação entre médicos e pacientes, proporcionando uma prática médica mais alinhada com as expectativas da sociedade moderna.
Em um cenário onde clínicas e hospitais têm aumentado seus investimentos em marketing, conforme indicado pelo estudo "Panorama das Clínicas e Hospitais" divulgado pela Doctoralia, 74% das instituições pesquisadas estão dedicando recursos nessa área. Segundo Cadu Lopes, CEO da Doctoralia no Brasil, Peru e Chile, esse investimento reflete uma conscientização do setor sobre o impacto do marketing nos resultados.
"Os profissionais de saúde estão se tornando cada vez mais multidisciplinares e colaborativos, adotando abordagens integradas para tratar dos pacientes. O investimento em marketing gera um aumento significativo em ações direcionadas à prevenção de doenças e no acompanhamento de cuidados básicos com a saúde e bem-estar geral", afirma Lopes.
Além disso, o marketing médico pode contribuir para fortalecer a relação médico-paciente e promover uma prática médica ética, segundo Cadu Lopes. "A inserção de temas médicos em mídias sociais aproxima a população do universo de cuidados com a saúde e gera aproximação entre médico e paciente, contribuindo diretamente para a adoção de hábitos mais saudáveis da audiência e a consolidação da reputação do médico ou clínica responsáveis pela divulgação das informações."
Com a crescente adoção de tecnologias como telemedicina e agendamento online, a Doctoralia está contribuindo para tornar a experiência em saúde mais acessível e conveniente para os pacientes. A combinação entre o mundo físico e digital na prestação de cuidados médicos é fundamental para oferecer uma experiência cada vez mais satisfatória, ágil e cativante.
"A Doctoralia carrega o compromisso de tornar a experiência em saúde mais humana e orientada para resultados. Nós acreditamos que o uso de tecnologias digitais pode aprimorar a eficiência dos processos, passando pelo agendamento de consultas até o gerenciamento de prontuários eletrônicos", ressalta Lopes.
Com a implementação dessa nova legislação e o investimento crescente em marketing no setor da saúde, espera-se uma melhoria na qualidade dos serviços prestados, fortalecendo a relação entre médicos e pacientes e contribuindo para uma prática médica mais ética e alinhada com as demandas da sociedade contemporânea.
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Cirurgia robótica revoluciona tratamento do câncer de rim
Especialista explica vantagens da cirurgia robótica para o tratamento do câncer renal, oferecendo precisão, recuperação mais rápida e melhores resultados para os pacientes.
Utilizada há mais de 20 anos no Brasil, a cirurgia robótica tem sido usada em diversos tratamentos, principalmente em casos de câncer urológico, oferecendo aos pacientes uma abordagem minimamente invasiva e promissora.
“A cirurgia robótica é um procedimento minimamente invasivo, e ela é indicada para diversos tipos de tratamento no âmbito da Urologia. No caso do tumor no rim, principalmente para nefrectomia parcial, que é quando pretendemos retirar apenas o tumor e preservar o rim, é uma opção a se trabalhar”, explica o Dr. André Berger, Uro-Oncologista e Cirurgião Robótico. Ele enfatiza ainda que a técnica também é eficaz na nefrectomia radical, indicada para tumores maiores ou rins disfuncionais que comprometem a saúde do paciente.
O especialista explica que entre as principais vantagens da cirurgia robótica estão a precisão aprimorada em áreas de difícil acesso, a ergonomia otimizada para o cirurgião, movimentos intuitivos e uma visão tridimensional durante o procedimento. "Além disso, a cirurgia robótica resulta em um sangramento significativamente menor e uma probabilidade extremamente baixa de transfusão sanguínea". Ele ressalta também a importância da preservação de uma maior quantidade de tecido renal funcional, o que contribui para uma recuperação mais rápida e uma menor incidência de dor pós-operatória, permitindo que os pacientes retomem suas atividades diárias com mais rapidez.
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Inovação no acompanhamento do paciente com diabetes
Avanços tecnológicos prometem transformar o controle do diabetes, como dispositivos inteligentes para administração de insulina e sensores de glicose de última geração.
Avanços na medicina e tecnologia estão revolucionando o tratamento do diabetes, oferecendo novas perspectivas para milhões de pacientes. Com dispositivos inteligentes para administração de insulina e sensores de glicose de última geração, juntamente com medicamentos inovadores como o Ozempic 1 mg, pacientes diabéticos agora têm acesso a opções terapêuticas mais eficazes e um monitoramento mais preciso.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 16 milhões de brasileiros vivem com diabetes, uma doença crônica que afeta todas as faixas etárias. A pesquisa Vigitel Brasil 2023 destacou que a prevalência do diagnóstico aumenta com a idade, atingindo 30,3% entre indivíduos com mais de 65 anos. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de incidência de diabetes.
Hábitos saudáveis, monitoramento contínuo e autocuidado para o controle eficaz da doença são essenciais. Para os pacientes, seguir uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas e aderir ao plano de tratamento prescrito pelo médico são fundamentais. No entanto, a tecnologia também desempenha um papel vital na melhoria da qualidade de vida dos pacientes diabéticos.
Inovações para o controle do diabetes
Novas ferramentas e medicamentos estão surgindo para facilitar o controle da doença. O sensor de glicose na pele, como o Libre 2 da Abbott, elimina a necessidade de picadas nos dedos para medir a glicose, enviando dados diretamente para o smartphone do paciente. Além disso, dispositivos como o Simplera da Medtronic oferecem monitoramento contínuo e precisão, enquanto a smartpen da mesma fabricante simplifica a administração de insulina.
A expectativa é alta para tratamentos inovadores, como a injeção semanal de tirzepatida da Eli Lilly, que promete uma redução significativa nos níveis de glicose. Além disso, versões genéricas de medicamentos essenciais, como a insulina basal Glargina da Biomm e a linagliptina dos laboratórios Libbs e EMS, estão se tornando disponíveis, tornando o tratamento mais acessível.
No entanto, acesso adequado a cuidados especializados e medicamentos ainda é um desafio para muitos pacientes diabéticos. A JDRF International destacou em uma pesquisa que, dependendo do estado onde vivem, os brasileiros com diabetes tipo 1 podem perder até 48 anos de vida saudável. Melhorar o acesso a tratamentos e intervenções públicas em saúde é crucial para reduzir essas disparidades e garantir uma vida saudável para todos os pacientes.
O diabetes é uma condição séria que requer acompanhamento contínuo ao longo da vida. Complicações podem surgir se a doença não for controlada, incluindo problemas renais, oculares, acidente vascular cerebral (AVC) e problemas de circulação nos membros. Por isso, é crucial que os pacientes realizem exames preventivos regularmente e sigam as recomendações de seus médicos para garantir uma vida saudável e plena.
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Assessoria de Comunicação