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Tendo como tema “Liderança e Comunicação Eficaz na Implementação da Estratégia na Saúde”, a segunda edição do Workshop Planisa acontecerá no dia 18 de setembro, das 9 às 17h30, no Oitis Hotel, em Goiânia.

Dentre os palestrantes, estão Jacqueline Lopes Rodovalho, do associado Hospital do Coração de Goiás, e Mayra Melo, do associado Hospital Santa Helena. Elas participarão da mesa-redonda “Direcionamento estratégico para o setor saúde”.

Para se inscrever, acesse: https://www.sympla.com.br/evento/workshop-planisa-2-edicao-goiania/2547002?referrer=www.google.com

O Conahp (Congresso Nacional de Hospitais Privados) 2024 será realizado em São Paulo (SP) nos dias 16 e 17 de outubro, e a Ahpaceg tem uma grande notícia para os associados: a gratuidade nas inscrições, que, neste ano, são no valor de R$ 900,00.

Isso mesmo! A Ahpaceg conseguiu, junto à Anahp, duas cortesias para cada associado interessado em participar deste evento já consagrado como um marco na saúde no Brasil.

As cortesias são exclusivas para diretores técnicos, representantes legais ou gestores em cargos estratégicos, pois o objetivo é que possam compartilhar os conhecimentos com suas equipes.

Confirme a sua participação até 28 de agosto (próxima quarta-feira) na Ahpaceg, garanta a sua vaga e descubra para onde os grandes líderes da saúde estão olhando.

Para conferir a programação, acesse https://conahp.org.br/2024/

Quinta, 22 Agosto 2024 08:08

CLIPPING AHPACEG 22/08/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Mulheres médicas ganham 12,9% a menos, por hora semanal, do que os homens

Aparecida de Goiânia lidera casos de Mpox em Goiás

Diarreia aguda em Goiás: escolas registram surto da doença

Como a inteligência artificial está revolucionando a Saúde

MEDICINA S/A

Mulheres médicas ganham 12,9% a menos, por hora semanal, do que os homens

O Research Center, núcleo de pesquisa da Afya, apresenta a terceira edição da pesquisa “Panorama Financeiro do Médico em 2023”. O estudo feito com 2.624 profissionais de saúde apontou que o médico recebe em média R$ 26.138, e a médica R$ 19.865, uma diferença de 24%. Dividindo esses valores pela quantidade de horas semanais trabalhadas, sendo de 54,7 horas por semana para o homem e 47,8 horas para a mulher, chega-se ao valor da hora semanal remunerada do médico igual a R$ 477 e da médica, R$ 416, uma diferença de 12,9% a menos.

O impacto das funções familiares na carreira profissional da médica feminina é evidenciado também, pois a pesquisa aponta que, nas formações familiares sem filhos, o tempo de dedicação ao trabalho remunerado aumenta para 50,6 horas por semana. Há ainda uma maior insatisfação entre as mulheres com seus salários, com 73,5% das respondentes que não consideram justo o que ganham, contra 70,2% dos homens. O grau de formação profissional por gênero no estudo mostrou-se similar em todos os níveis, desde generalistas, até residentes, pós-graduandos em andamento e especialistas.

“Os resultados evidenciam uma desigualdade salarial entre homens e mulheres também na medicina. Realizamos essa divisão por gênero em nossa pesquisa para mostrar a importância de nos atentarmos para esse problema no Brasil e buscarmos soluções”, afirma Eduardo Moura, médico e diretor de pesquisa do Research Center.

A renda de acordo com a especialidade

A pesquisa também trouxe dados de especialistas e generalistas, mostrando que quanto mais especializado o profissional, maior a sua renda. A média salarial do especialista com duas ou mais especializações é de R$ 28.954, enquanto do generalista que ainda não se especializou é de R$18.906. As especialidades cirúrgicas, medicina intensiva e cardiologia são as mais rentáveis, com média de salário de R$ 32.709, para 55,5 horas trabalhadas; R$ 32.163, para 67,9 horas trabalhadas; e R$ 29.970, para 52,1 horas trabalhadas, respectivamente.

Com relação ao ambiente de trabalho, 33,7% dos médicos respondentes afirmaram trabalhar em emergências ou unidades de pronto atendimento públicas; 27,1% em consultórios particulares; 26,7% em clínicas da família ou unidades de atenção básica; e 21,4% ambulatórios em clínica ou policlínicas públicas; e 20,5%, em particulares. A maioria (64,1%) trabalha em plantões médicos, representando um aumento significativo em comparação com 2022, quando a porcentagem de médicos plantonistas era de 58,7%.

Comportamento financeiro

A renda líquida mensal média dos profissionais foi de R$ 22.933, 18,6% superior ao ano anterior, onde a renda média era em torno de R$ 19.340, e a média de seus gastos com as despesas mensais é de R$ 17.336. Em relação às dívidas, 34% afirmaram não possuir dívidas ou financiamentos no momento, e 45,8% dos que afirmaram possuir, mas estão dentro do planejado. No entanto, 20,3% assumiram ter dificuldades para arcar com suas dívidas/financiamentos atuais ou mesmo não sabem como conseguirão pagá-los.

Ao mesmo tempo em que 34,6% dos médicos expressaram não terem poupado nada de sua renda líquida no ano passado. Essa é uma realidade que vem crescendo, em 2021, 25,5% dos médicos pesquisados já haviam afirmado que não conseguiram, e em 2022 esse número passou para 29,5%. Embora se considerem aptos a se organizarem financeiramente, 73,2% dos médicos não conseguem se manter financeiramente, por meio de suas reservas, por mais de seis meses em caso de emergência que os impossibilitam de trabalhar; e 19,8% não conseguem se manter por nenhum mês.

Ao serem questionados sobre o peso que a qualidade de vida tem sobre os ganhos financeiros, ficam divididos entre priorizar sua qualidade de vida, 53,4%, e seus ganhos financeiros, 46,6%. Porém, do ponto de vista de gênero, há uma definição clara de que a mulher médica prioriza a qualidade de vida, 59,9%.

Metodologia:

O estudo de abrangência nacional foi realizado entre 06/02/2024 e 07/04/2024, com 2.624 participantes, sendo 33,3% generalista que ainda não se especializou; 5,8% generalista residente; 12,5% generalista pós-graduando; 18,5% com uma especialização; 8% com outra especialização em andamento; e 21,9% com duas ou mais especializações. Para uma população estimada de 546.171 médicos no Brasil, a amostra apresenta nível de confiança de 95% com margem de erro de 1,91 p.p. Com método quantitativo a partir de pesquisa transversal, foi utilizado como instrumento de coleta questionário online estruturado.

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MAIS GOIÁS

Aparecida de Goiânia lidera casos de Mpox em Goiás

Município registrou cinco casos contra quatro em Goiânia

Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Goiás confirmou, na última sexta-feira (16), que o Estado já teve 12 casos de monkeypox (Mpox) em 2024. Aparecida lidera com cinco confirmações, contra quatro, em Goiânia, conforme repassado ao Mais Goiás, nesta quarta-feira (21).

Ainda segundo a pasta, os seguintes municípios tiveram um caso confirmado cada: Goianápolis, Anápolis e Águas Lindas de Goiás.

O Mais Goiás procurou as duas prefeituras com maior número de casos para saber quais são as medidas tomadas. A secretaria de Saúde da capital informou que os casos “foram do início do ano e Goiânia ainda não identificou a nova cepa. Portanto, após o alerta da OPAS, não houve casos positivos”.

Em relação as medidas adotadas, a pasta enumerou:

Todas as unidades de saúde estão preparadas para o atendimento dos casos e é feito o monitoramento e acompanhamento de todos os pacientes notificamos ( suspeitos ou confirmados);

Aalém disso, há unidades referências para a realização da coleta de exame em todos os distritos (12 unidades de urgência e emergência);

Realizado orientações referente a medidas de prevenção e controle para os notificados.

Aparecida, por meio da pasta de Saúde, disse que existem, atualmente, dois casos suspeitos de monkeypox em investigação no município, sem nenhum caso confirmado/ativo neste momento. Ressalta que a notificação de casos da doença é obrigatória e que a SMS mantém vigilância constante sobre a circulação do vírus na cidade. “Neste ano, até o momento, foram notificados 23 casos, dos quais 16 foram descartados, 5 confirmados e curados e 2 estão em investigação.”

Mpox em Goiás

A SES-GO também informou que tiveram, até o momento, 84 notificações, mas nenhum óbito – as localidades não foram reveladas. A pasta destaca que, apesar dos casos, não há um surto da doença em Goiás, com os casos sendo esporádicos e sem conexão entre si. Em 2023, foram 101 casos confirmados de um total de 348 notificações, também sem mortes.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, explica que a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a doença devido à identificação, na África, de uma nova variante, uma mutação do vírus original da mpox, que tem se apresentado mais letal e transmissível. Os casos verificados no estado não têm relação com essa nova variante.

Amorim garante que Goiás possui capacidade para realizar exames e fazer a identificação precoce dos casos. No estado, a unidade de referência para a realização de exames de monkeypox é o Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). “Precisamos estar vigilantes com os casos que aparecerem, apresentando sinais e sintomas da doença”, diz.

Sintomas e tratamento

Anteriormente conhecida como varíola dos macacos, a Mpox é causada pelo vírus monkeypox. A doença é caracterizada por sintomas como:

cansaço 

febre

calafrios 

dor de cabeça 

dor no corpo

além de bolhas ou feridas na pele. 

Embora não exista um tratamento específico para a infecção, o foco do atendimento médico é no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações.

A transmissão da mpox ocorre principalmente através do contato direto com feridas ou bolhas na pele de pessoas infectadas, ou por meio de gotículas respiratórias. O vírus também pode ser transmitido pelo compartilhamento de objetos usados por indivíduos contaminados. Embora não haja confirmação científica de que o vírus seja transmitido sexualmente através de sêmen ou fluidos vaginais, o contato direto com lesões durante a atividade sexual pode resultar em contágio.

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PORTAL G1/GOIÁS

Diarreia aguda em Goiás: escolas registram surto da doença


Secretaria confirmou mais de 60 casos em escolas da capital. Superintendente em Vigilância de Saúde reforça colaboração dos pais e responsáveis.

Três escolas registram surto de diarreia aguda, em Goiânia, informou a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) Segundo a pasta, até o momento, 64 casos da doença foram confirmados nas unidades escolares

â Clique e siga o canal do g1 GO no

Ao g1, Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que os surtos não são na rede municipal O g1 pediu nota à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem

Ao g1, a coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES-GO, Grécia Pessoni, explicou que as amostras são analisadas e que, até o momento, não foi possível identificar a causa da doença

Pessoni destacou ainda que os surtos em Goiânia são em uma escola privada de ensino infantil, pública de ensino infantil e uma pública para jovens e adolescentes "Elas não têm relação uma com a outra e são monitoradas", disse

Em entrevista à TV Anhanguera, a coordenadora do Programa de Saúde na Escola da SME, Marislei Brasileiro, afirmou que as escolas são orientadas a notificar os casos e, no início do ano, receberam cartilhas de ações de prevenção

"Há um mapeamento e as unidades são orientadas a notificar quando houver mais de três casos É importante que as ações de prevenção sejam executadas pelos professores, administrativos, gestores e alunos", afirmou Brasileiro

Além da coordenadora, a superintendente em Vigilância de Saúde, Flúvia Amorim, destacou a importância da colaboração dos pais e responsáveis "Criança doente não deve ir para creche ou escola, procure um médico", disse

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SAÚDE BUSINESS

Como a inteligência artificial está revolucionando a Saúde

A era da inteligência artificial está redesenhando o futuro da saúde, prometendo avanços transformadores enquanto enfrenta desafios regulatórios e éticos. Descubra como essa tecnologia pode moldar um sistema mais eficiente e acessível.

A era da inteligência artificial (IA) está revolucionando diversos setores, incluindo a saúde. O Future of Digital Health International Congress, que ocorreu durante a Hospitalar 2024, trouxe à tona questões essenciais sobre o futuro das cadeias públicas e privadas de saúde e como a IA pode reduzir a entropia no setor. Veja uma reflexão detalhada sobre essas discussões, explorando os desafios, oportunidades e implicações dessa revolução tecnológica para a próxima década. 

Impacto da IA generativa nas decisões clínicas 

A IA generativa, especialmente, tem demonstrado um potencial significativo em várias áreas da saúde, desde a automação de processos administrativos até o suporte avançado na tomada de decisões clínicas. Durante as palestras, foi destacado como essa tecnologia pode fornecer análises rápidas e precisas, facilitando o trabalho dos profissionais de saúde e melhorando os resultados para os pacientes. 

Um exemplo apresentado foi o caso hipotético de João da Silva, um paciente com múltiplas condições crônicas que apresentava sintomas de apendicite. A IA poderia analisar seu histórico médico e fornecer probabilidades de sucesso e riscos para diferentes opções de tratamento (cirurgia, tratamento com antibióticos ou observação conservadora). Isso não apenas agilizaria o processo de decisão, mas também permitiria um tratamento mais personalizado e seguro. 

Dificuldades da implementação da IA na Saúde 

Apesar das promessas, a implementação da IA na saúde enfrenta vários desafios. A principal preocupação é a confiabilidade e a precisão dos dados usados para treinar os algoritmos. Dados enviesados podem levar a decisões errôneas, o que é particularmente perigoso em contextos médicos. Durante as palestras, foi enfatizado que a transparência e a explicabilidade dos algoritmos são cruciais para garantir a confiança e a aceitação dessas tecnologias tanto pelos profissionais de saúde quanto pelos pacientes. 

Outro ponto importante é a necessidade de um pacto ético no uso da IA, que inclua diretrizes claras sobre a responsabilidade dos profissionais e a segurança dos dados dos pacientes. A criação de um marco regulatório específico para a saúde foi discutida como uma medida essencial para garantir que a IA seja usada de maneira segura e eficaz. 

O papel da regulação 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outras entidades reguladoras têm um papel fundamental na definição de diretrizes para o uso da IA na saúde. A regulação não deve apenas focar na mitigação de riscos, mas também em promover a inovação responsável. A ANS já está utilizando IA para otimizar processos internos, como a análise de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas há um longo caminho a ser percorrido para a adoção plena dessa tecnologia em contextos clínicos. 

Impacto econômico e operacional 

A adoção da IA pode trazer benefícios econômicos significativos, como a redução de custos operacionais e a melhoria da eficiência dos serviços de saúde. Por exemplo, a automatização de tarefas administrativas pode liberar profissionais para se concentrarem em atividades mais complexas e de maior valor agregado. Além disso, a IA pode ajudar a identificar padrões em grandes volumes de dados, melhorando a gestão de doenças crônicas e a prevenção de complicações. 

No entanto, essa transformação exige investimentos substanciais em infraestrutura tecnológica e capacitação de profissionais. A integração da IA nos sistemas de saúde deve ser acompanhada de treinamento contínuo para garantir que os profissionais estejam preparados para utilizar essas ferramentas de forma eficaz. 

 O futuro da saúde com IA 

Olhando para a próxima década, é possível vislumbrar um cenário em que a IA desempenhará um papel central na saúde. Tecnologias como a transcrição automática de voz para prontuários médicos, a análise preditiva de riscos e a personalização de tratamentos serão cada vez mais comuns. Além disso, a interoperabilidade dos dados de saúde permitirá uma visão mais holística e integrada do paciente, melhorando a coordenação do cuidado e os resultados clínicos. 

Porém, para alcançar esse futuro, é fundamental que todos os stakeholders – governos, profissionais de saúde, desenvolvedores de tecnologia e pacientes – trabalhem juntos para superar os desafios e maximizar os benefícios da IA. A confiança e a aceitação da tecnologia serão construídas com base na transparência, na ética e na eficácia comprovada das soluções implementadas. 

 A transformação da saúde com a IA é inevitável e necessária para enfrentar os desafios crescentes do setor. A próxima década trará avanços significativos, mas também exigirá uma abordagem cautelosa e responsável. Com a regulação adequada, a qualificação dos profissionais e a participação ativa de toda a sociedade, a IA pode se tornar uma aliada poderosa na construção de um sistema de saúde mais eficiente, acessível e equitativo. 

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 21 Agosto 2024 08:15

CLIPPING AHPACEG 21/08/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Palestra do Sindhoesg sobre Higienização Hospitalar destaca medidas para a prevenção de infecções

Emergência global por mpox: OMS não aconselha lockdown

Saúde exige cuidados que só uma gestão eficiente pode oferecer

FOCO NACIONAL

Palestra do Sindhoesg sobre Higienização Hospitalar destaca medidas para a prevenção de infecções

Na palestra promovida pelo Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás) no dia 16 de agosto, a enfermeira Luciene Paiva da Silva Potenciano proporcionou ao público formado por profissionais do setor de limpeza das instituições filiadas uma visão detalhada sobre a importância da higienização hospitalar.

Durante sua apresentação, Luciene Paiva enfatizou que a higienização ambiental nas unidades de saúde é um componente fundamental para garantir um ambiente seguro e saudável para pacientes e profissionais de saúde.

Ela alertou sobre a persistência de microrganismos patogênicos, alguns dos quais podem sobreviver por mais de cinco meses no ambiente hospitalar, o que aumenta o risco de transmissão de infecções, tornando a limpeza rigorosa ainda mais essencial.

Um ponto particularmente enfatizado foi a necessidade de uma correta e frequente higienização das cortinas de privacidade. Segundo Luciene Paiva, essas cortinas, que são frequentemente tocadas tanto por profissionais de saúde quanto por visitantes, podem se tornar veículos de contaminação se não forem devidamente desinfetadas. A falta de manutenção adequada dessas cortinas pode contribuir significativamente para a disseminação de patógenos nos ambientes hospitalares.

“A limpeza e desinfecção são pilares na prevenção das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)”, disse a enfermeira, que enfatizou que, além de proteger a saúde e segurança dos pacientes, práticas eficazes de higienização ajudam a reduzir a carga de infecções, minimizando os riscos e melhorando a qualidade do atendimento.

A palestra fez parte da programação educativa do Sindhoesg, que sempre aborda temas atuais e de interesse das instituições de saúde, com foco na qualidade assistencial e na segurança dos pacientes e profissionais. Ao promover eventos como este, o Sindhoesg reafirma seu compromisso com a excelência na saúde e segurança dos ambientes hospitalares.

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AGÊNCIA BRASIL

Emergência global por mpox: OMS não aconselha lockdown

Depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox uma emergência em saúde pública de importância internacional, boatos sobre a possibilidade de novos mega lockdowns tomaram as redes sociais. A entidade, entretanto, não aconselhou Estados-membros a implementar nenhum tipo de isolamento social em massa para interromper a transmissão da doença, como o que aconteceu durante a pandemia de covid-19.

No último dia 14, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou a declaração de emergência global por mpox no canal oficial da entidade no YouTube. Durante os 53 minutos de vídeo, em nenhum momento, Tedros recomenda aos Estados-membros a implementação de mega lockdowns para frear a disseminação da doença. “A OMS vem trabalhando para conter o surto de mpox na África e alertando que o cenário é algo que deve preocupar a todos nós”.

“A detecção e a rápida disseminação de uma nova variante de mpox na República Democrática do Congo, a detecção dessa mesma variante em países vizinhos que não haviam reportado casos da doença anteriormente e o potencial de disseminação em toda a África e além são muito preocupantes”, disse Tedros, à época, apelando por uma ação coordenada para conter a situação e salvar vidas.

Dois dias após a declaração e diante de um caso da nova variante registrado na Suécia, o primeiro fora do continente africano, Tedros avaliou que o cenário reforçava a necessidade de que todos os governos trabalhassem para combater o vírus de forma conjunta, sem citar, em nenhum momento, orientações relacionadas à mega lockdowns ou isolamento social em massa como estratégias para interromper a transmissão.

“Encorajamos todos os países a ampliar a vigilância, compartilhar dados e trabalhar para compreender melhor a transmissão; a compartilhar ferramentas como vacinas; e a aplicar as lições aprendidas em emergências de saúde pública de interesse internacional anteriores”, escreveu Tedros, em seu perfil na rede social X.  

Na segunda-feira (19), a OMS divulgou uma lista de recomendações temporárias direcionadas a países que enfrentam surtos de mpox, incluindo, mas não de forma restrita, as seguintes nações: República Democrática do Congo, Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda. Dentre as orientações estão melhor coordenação da resposta à emergência, tanto em nível local quanto nacional, e o envolvimento de organizações humanitárias em áreas de refugiados e de insegurança.

Outro item da lista publicada pela entidade envolve melhorar a vigilância à doença, por meio da expansão do acesso a diagnósticos precisos e acessíveis, capazes de diferenciar as variantes de mpox em circulação. A OMS pede ainda que os países forneçam apoio clínico, nutricional e psicossocial a pacientes, incluindo, “quando justificado e possível”, o isolamento em unidades de saúde e orientação para cuidados domiciliares.

Outra recomendação feita pela entidade é que os governos estabeleçam ou reforcem acordos de colaboração para a vigilância e a gestão de casos de mpox em regiões de fronteira, com destaque para o fornecimento de orientações a viajantes, mas sem recorrer “de forma desnecessária” a restrições gerais envolvendo fluxos de viagem e de comércio.

Mpox X covid

Nesta terça-feira (20), o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, reforçou que o cenário mpox – independentemente de se tratar da nova variante 1, por trás do surto atual na África, ou da variante 2, responsável pela emergência global em 2022 – não configura “uma nova covid”.

“Sabemos muito sobre a variante 2. Ainda precisamos aprender mais sobre a variante 1. Com base no que sabemos, a mpox é transmitida sobretudo através do contato da pele com as lesões, inclusive durante o sexo”, disse. “Sabemos como controlar a mpox e – no continente europeu – os passos necessários para eliminar completamente a transmissão,” completou.

Brasil

Na última quinta-feira (15), o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox no Brasil. A pasta informou que, desde a primeira emergência decretada em razão da doença, de 2022 a 2023, a vigilância para mpox se manteve como prioridade no país.

O ministério destacou que vinha monitorando atentamente a situação mundial e as informações compartilhadas pela OMS e por outras instituições e que já iniciou a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença no Brasil. A pasta anunciou ainda que negocia a aquisição emergencial de 25 mil doses contra a mpox junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

“Estamos numa fase em que o que é importante é a vigilância e o monitoramento”, destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. “Muitas vezes, as pessoas ficam ansiosas. A vacina sempre gera uma grande expectativa. Mas é importante reiterar que, nos casos em que se recomenda a vacinação, ela é muito seletiva, focada em públicos-alvo muito específicos até este momento”, completou.

Ainda durante a instalação do COE, a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, lembrou que, dentro das configurações da nova emergência global instalada pela OMS, o Brasil está no nível 1, o menos alarmante, com cenário de normalidade para mpox e sem casos da nova variante. O último óbito pela doença em solo brasileiro foi registrado em abril de 2023.

De acordo com o ministério, o nível 2 refletiria um cenário de mobilização, com detecção de casos importados no Brasil; o nível 3, cenário de alerta, com detecção de casos autóctones esporádicos; o nível 4, situação de emergência, com transmissão sustentada em território nacional; e o nível 5, situação de crise, com uma epidemia de mpox instalada no país.

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MEDICINA S/A

Saúde exige cuidados que só uma gestão eficiente pode oferecer

O sistema de saúde brasileiro enfrenta hoje um enorme paradoxo: enquanto pacientes frequentemente reclamam do atendimento, os planos de saúde são considerados caros, as operadoras de saúde reportam déficits financeiros e os médicos recebem pouco a cada consulta. Não quero aqui entrar no mérito de quais motivos levam a essas considerações discrepantes, mas o fato é que a balança da saúde encontra-se claramente desequilibrada e mudanças são necessárias para corrigir o cenário.

Diante deste contexto, uma gestão integrada pode ser a chave para alcançar eficiência, qualidade e sustentabilidade nos custos da saúde. Isso porque, a integração permite uma visão holística dos processos, o que possibilita a identificação de gargalos e a implementação de melhorias contínuas nas diferentes áreas da saúde.

Há de se destacar ainda que esse tipo de gestão promove a padronização. Padronizar significa que todos os procedimentos seguem protocolos estabelecidos, reduzindo variáveis que podem comprometer a qualidade e a segurança do atendimento. Além disso, um gerenciamento eficaz facilita a integração de tecnologias avançadas, assim como aumenta a capacidade de resposta e reduz custos operacionais drasticamente.

A questão financeira, aliás, vale uma análise à parte. Embora exista um paradigma predominante na saúde que associa corte de gastos a impactos negativos, é preciso deixar claro que estamos falando de custos que serão deixados de lado por conta da maior produtividade operacional. Ao eliminar desperdícios e possíveis redundâncias, é possível gerar um atendimento mais qualificado e econômico a longo prazo. Até porque, uma gestão ineficiente, com diversos fatores como objetivos e prioridades distintas, traz desperdícios, custos desnecessários e prejudica toda a cadeia do cuidado.

A pandemia de Covid-19 trouxe à tona a necessidade urgente de uma gestão mais eficiente na saúde. Hospitais, clínicas e profissionais se viram no limite de suas capacidades, o que evidenciou que a saúde precisava avançar não apenas na rapidez do atendimento, mas na redução de custos e na melhoria dos processos médicos. Esse cenário caótico demonstrou a importância de passos estratégicos e a adoção de novos recursos e soluções rumo a uma gestão mais competente.

Tecnologia como fator preponderante

E já existem fatores que serão, sem dúvida alguma, essenciais para esse esforço em busca de maior eficiência. A tecnologia, por exemplo, assume um papel crucial na dinâmica de transformação. Além de aprimorar os próprios recursos médicos em si, ela permite a automação de processos. Dessa forma, é possível afirmar que a chegada de novas soluções trazem agilidade na rotina e a possibilidade do uso da mão de obra humana para atividades mais relevantes, algo essencial para a área do cuidado assistencial

Mais do que isso, há de se ressaltar ainda que o uso de ferramentas tecnológicas ajuda na melhora da capacidade de tomada de decisões estratégicas, o que torna o atendimento médico mais assertivo e qualificado como um todo.

A digitalização da saúde precisa ser amplificada ainda pelo uso da Inteligência Artificial (IA). Embora ainda incipiente e em fase de muitos testes, ela promete revolucionar o setor, proporcionando análises mais precisas e suportes diversos às atividades em Saúde. Ou seja, a adoção de IA deve transformar a gestão operacional e gerar ganhos significativos em eficiência.

Tempo de mudança

Não há dúvidas de que o cenário atual da medicina brasileira exige mudanças. Hoje, o principal desafio passa pelo alinhamento de todos os stakeholders da área – operadoras, SUS, hospitais, médicos, clínicas e pacientes – em busca de uma qualidade maior. Atualmente, o que temos é um diálogo fragmentado, onde cada parte defende seus próprios interesses, o que resulta em um sistema caótico e oneroso para todos.

O desafio de equilibrar os interesses dos diferentes players é real, mas não insuperável. Até por isso, a integração da gestão operacional não se trata de concentrar poder em um único local. É fundamental que o processo seja participativo e transparente, envolvendo todos. A comunicação clara e constante será essencial para construir confiança e garantir o alinhamento dos objetivos. A integração de diferentes perspectivas enriquece a tomada de decisões e certifica que as soluções implementadas atendam às necessidades como um todo.


*Rogério Guariniello é Diretor Geral do Hospital HELP.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 20 Agosto 2024 07:17

CLIPPING AHPACEG 20/08/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Opinião | Novos cursos de Medicina, solução ou problema?

Algoritmo de inteligência artificial suporta decisão médica para diagnóstico ágil e preciso de marcadores para tratamento de câncer de pulmão

Dívida da Prefeitura de Goiânia com o Hospital do Câncer Araújo Jorge chega a quase R$ 45 milhões

Usuários do plano SulAmérica relatam precarização dos serviços desde que grupo foi adquirido pela gigante Rede D'Or

Cibercriminosos e o Setor de Saúde: Como Proteger Dados Sensíveis e Evitar Vazamentos

O ESTADÃO

Opinião | Novos cursos de Medicina, solução ou problema?


Multiplicação de instituições de ensino médico levanta preocupações quanto à qualidade da formação e à solução dos problemas de saúde pública no País
Nos últimos anos, o Brasil tem observado um aumento significativo no número de faculdades de Medicina. Para se ter uma ideia, nas duas primeiras semanas de julho de 2024, o Ministério da Educação deu permissão para a criação de 12 novos cursos de Medicina. Só nessas duas semanas a quantidade de cursos de graduação médica autorizados ultrapassou todas as autorizações feitas em 2023.

O discurso governamental busca explicar essa expansão visando a atender à demanda crescente por profissionais de saúde em um país de dimensões continentais e com uma população que ultrapassa 200 milhões de habitantes, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, essa multiplicação de instituições de ensino médico levanta sérias preocupações quanto à qualidade da formação oferecida e à real solução dos problemas de saúde pública no País.

A principal justificativa para a abertura de novas faculdades de Medicina reside na suposta escassez de médicos, especialmente em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. Médicos não faltam. A má distribuição de médicos é, de fato, uma questão estrutural que está relacionada à forma como o sistema de saúde é organizado e como os recursos são alocados.

Regiões distantes e carentes sofrem com a precariedade, de um lado, das condições técnicas para o exercício profissional ético da medicina e, de outro, da infraestrutura e serviços a esta associados, como condições habitacionais, transporte e logística, geração e transmissão de energia, saneamento básico e telecomunicações, que possuem grande importância para o desenvolvimento social e econômico desses territórios.

Além disso, e não considerando aqui os reconhecidos problemas de gestão do sistema público de saúde no alcance de maior eficiência, a falta de um plano nacional de carreira, cargos e salários para profissionais da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) torna mais grave a situação. Um plano de carreira bem estruturado, a exemplo de outras carreiras de Estado, seria capaz de distribuir médicos de forma mais equitativa pelo território nacional, oferecendo-lhes condições de trabalho e incentivando sua permanência em regiões que atualmente são negligenciadas.

A abertura de novas faculdades de Medicina sem um controle rigoroso de qualidade é um tema que precisa ser abordado com seriedade pelos órgãos reguladores e instituições de ensino. Muitas dessas instituições carecem de condições adequadas ao ensino, como estrutura física, hospitais-escola bem equipados, laboratórios modernos, corpo docente competente e qualidade dos estágios práticos. A formação médica exige um ambiente de aprendizado que simule a prática profissional, com acesso a casos clínicos diversificados e supervisão de profissionais experientes.

Além disso, o processo de expansão das faculdades de Medicina, muitas vezes, atende a interesses políticos e econômicos, em vez de priorizar a qualidade da educação e, por extensão, a própria qualidade do serviço médico. A abertura de cursos sem levar em conta critérios objetivos e a avaliação cuidadosa das necessidades regionais e das capacidades institucionais pode levar a um excesso de profissionais em áreas já saturadas, enquanto regiões realmente necessitadas continuam desassistidas.

Para contextualizar, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), temos hoje 575.930 médicos ativos no País, uma das maiores quantidade do mundo, resultando em uma proporção de 2,81 médicos por mil habitantes, a maior já registrada e que coloca o Brasil à frente dos Estados Unidos, Japão e China.

Com um crescimento exponencial, o número de faculdades de Medicina no Brasil passou de 78 em 1990 para as atuais 389, sem que isso se traduza necessariamente em uma distribuição equitativa de médicos ou em uma melhoria na qualidade do atendimento à saúde.

Em direção oposta ao que vem sendo sustentado, a abertura de novos cursos de Medicina não é garantia de permanência de seus formandos nas regiões sede dessas faculdades. O mero aumento de faculdades de Medicina no Brasil é uma "proposta de solução" simplista para um problema complexo.

Em vez de unicamente aumentar o número de faculdades de Medicina, é necessário investir na melhoria da gestão do sistema de saúde, aumentar o financiamento do Sistema Único de Saúde, garantir a construção e manutenção de infraestruturas de saúde adequadas e a oferta de segurança, suporte profissional e remuneração justa.

Muitos argumentam que isso, na verdade, virou um grande negócio, bancado na sua maioria pelo Estado que "financia" os estudos e depois isenta o pagamento das mensalidades, criando um maior custo do que seria a criação de escolas públicas e serviços de saúde públicos. Se cada faculdade de Medicina tivesse a obrigação de criar serviços para a formação, aí sim seria um início de demonstração de interesse na saúde pública e no cuidado da população.

Antônio Geraldo da Silva Médico psiquiatra e psiquiatra forense

César Augusto Trinta Weber Médico psiquiatra e psiquiatra psicoterapeuta

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PORTAL G7

Algoritmo de inteligência artificial suporta decisão médica para diagnóstico ágil e preciso de marcadores para tratamento de câncer de pulmão

Soluções de patologia digital para escaneamento de lâminas e aplicação de algoritmos oferecidas pela Roche Diagnóstica facilitam a identificação da expressão de PD-L1 e decisão terapêutica em oncologia

Algoritmo de inteligência artificial suporta decisão médica para diagnóstico ágil e preciso de marcadores para tratamento de câncer de pulmão

Soluções de patologia digital para escaneamento de lâminas e aplicação de algoritmos oferecidas pela Roche Diagnóstica facilitam a identificação da expressão de PD-L1 e decisão terapêutica em oncologia

Agosto Branco é o mês de conscientização e prevenção do câncer de pulmão, uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a principal causa de mortes por câncer globalmente e responsável por cerca de 1 em cada 5 óbitos relacionados à doença¹. No Brasil, segundo estimativas 2023, é o terceiro mais comum em homens com 18.020 casos novos e o quarto em mulheres no Brasil com 14.540 casos novos - sem contar o câncer de pele não melanoma². Seus sintomas geralmente só se manifestam em estágios avançados, tornando o diagnóstico precoce essencial para um tratamento mais eficaz e melhores resultados³.

Pensando nisso, a Roche Diagnóstica, líder mundial em diagnóstico in vitro, destaca o algoritmo de inteligência artificial PD-L1 (SP263), uma ferramenta tecnológica que traz análises de imagens para apoiar a decisão clínica e ajudar patologistas a avaliar - de forma confiável e objetiva - a lâmina de anatomia patológica do câncer de pulmão. É uma solução de patologia digital que facilita a identificação da expressão de PD-L1, auxiliando na detecção mais rápida e precisa da expressão do marcador e na decisão terapêutica.

O algoritmo integra o portfólio VENTANA, sendo conectado ao equipamento DP600, digitalizador de lâminas e gerador de imagens de alta qualidade para vários tipos de tecidos, incluindo lâminas de congelação e citologia. A tecnologia faz uma digitalização de alta velocidade e tem uma interface de usuário intuitiva, sendo capaz de dar acesso às imagens digitalizadas em tempo real.

Entre os principais benefícios do PD-L1 (SP263) estão: identificação de pacientes mais prováveis de se beneficiarem de terapias específicas; suporte à avaliação de expressão de PD-L1 pelo patologista em linha com as diretrizes mais recentes de patologia, permitindo que os médicos oncologistas façam escolhas terapêuticas assertivas, provendo ferramentas necessárias para uma avaliação precisa do marcador, consolidação do perfil de expressão de PD-L1 e decisão terapêutica adequada aos pacientes.

"A digitalização de lâminas associada ao uso do algorítmo para PD-L1 (SP263) para suporte à avaliação da expressão do marcador é uma confiável inovação, que representa um avanço significativo em direção a uma abordagem mais personalizada e precisa no tratamento do câncer de pulmão, suportando a tomada de decisão clínica e a melhora da resposta terapêutica do paciente. Temos o compromisso de oferecer o melhor cuidado com o paciente, além de buscarmos contribuir para uma gestão de saúde mais efetiva", afirma Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil.

Para mais informações sobre a tecnologia, acesse: https://rochedia. showpad.com/share/ HxI5cHYlsCcd5xe2XV21C

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JORNAL OPÇÃO

Dívida da Prefeitura de Goiânia com o Hospital do Câncer Araújo Jorge chega a quase R$ 45 milhões

Hoje, o hospital é responsável por quase 70% do atendimento oncológico de Goiás

A dívida da Prefeitura de Goiânia com o Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ) já se aproxima dos R$ 45 milhões, montante que não contempla juros e correção monetária. Segundo o diretor de Relações Institucionais da Associação de Combate ao Câncer em Goiás, mantedora do Hospital de Câncer Araújo Jorge, Dr. Jales Benevides, esses valores são referentes a repasses do SUS, emendas estaduais e federais, e processos administrativos.

Ao Jornal Opção, Jales explicou que por conta dos atrasos nos repasses, a unidade de saúde fecha as contas com R$ 4 milhões negativos todos os meses. “Tudo que produzimos pelo SUS não paga as nossas despesas. As coisas aumentaram, água, energia, alimentação, medicação. Gastamos mais de quatro milhões de reais de quimioterapia. Então nosso hospital é responsável para atender Goiás e Goiânia, e não estamos sendo bem tratados pela Secretaria Municipal de Saúde”, afirmou diretor.

“Nós não estamos recebendo os repasses da União em dia. O governo faz o pagamento após a prestação de serviço. Esse dinheiro é repassado para a Secretaria de Saúde que deve repassar ao hospital. A Secretaria demora mais 40 dias para fazer o repasse de um dinheiro que não é novo. Então a secretaria consegue me destratar, destratar o povo goiano, destratar os pacientes oncológicos ao não fazer o repasse em dia”, continua.

“Tentamos vários diálogos com o secretário anterior. Tentamos diálogo com o atual, tentamos diálogo com a Secretaria da Finanças e eles não nos respeitam. A partir do momento, você não repassa o dinheiro, não é só esse, tem mais dinheiro lá para ser repassado, é uma falta de respeito”, disse.

Ameaça ao funcionamento

Segundo o presidente da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), Alexandre Meneghini, a falta dos repasses dos recursos ameaça a continuidade dos tratamentos e eleva os riscos de uma paralisação completa das atividades, algo que afeta diretamente os inúmeros pacientes que dependem dos serviços prestados pelo Araújo Jorge.

“Temos trabalhado com afinco e implementado medidas para reduzir os impactos decorrentes desses atrasos. Entretanto, está difícil! Daqui a pouco não teremos mais de onde tirar. É essencial que os valores pendentes sejam liberados urgentemente para prevenir um colapso nos serviços prestados. A demora adicional poderá comprometer a saúde e a segurança dos pacientes e a estabilidade operacional do hospital”, disse.

Cerca de 90% da receita da unidade de saúde é contratualizado com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. Hoje, o hospital é responsável por quase 70% do atendimento oncológico de Goiás.

O repasse é feito pela União via Fundo Nacional de Saúde. Esse dinheiro é enviado com regularidade ao Fundo Municipal de Saúde de Goiânia. Porém, o repasse para o Hospital de Câncer Araújo Jorge tem uma média de 40 dias de atraso. Além disso, o hospital sofre atrasos ainda maiores para outro recursos. Por exemplo, algumas emendas parlamentares de 2023 ainda não foram repassadas para a unidade de saúde.

Veja o detalhamento das dívidas

Serviço prestado pelo Hospital de Câncer Araújo Jorge para o SUS

Produção maio de 2024 (nota fiscal solicitada em 11/7) – valor R$ 8.294.261,98

Produção junho de 2024 (nota fiscal solicitada em 09/8) – valor R$ 8.424.033,10

Total: 16.718.295,08

Valor total piso de enfermagem: R$ 517.339,00

Total produção SUS: R$ 19.458,46301

Outros Recursos

Emendas estaduais: R$ 350.000,00

Emendas federais: R$ 7.550.000,00

Portaria 443: R$ 8.020.405,33

Portaria número 97 de 28/2/2024: R$ 9.000.000,00

Valor total: R$ 24.920.405,33

Processos administrativos

Processos administrativos com notas fiscais emitidas e aptos para pagamento: R$ 2.740.167,93

Resumo de todos os valores pendentes: R$ 45.476.223,55

O outro lado

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que vem se empenhado para realizar os pagamentos ao Hospital Araújo Jorge e que tudo está ocorrendo “dentro das condições do município”.

“O mês de maio foi quitado na última quarta-feira (14/8) e novos pagamentos estão sendo planejados.
Quanto a diferença do piso da enfermagem, ainda não houve liberação de recursos por parte do Ministério da Saúde (MS) para que o município possa realizar o repasse”, diz o documento.

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ÚLTIMA HORA

Usuários do plano SulAmérica relatam precarização dos serviços desde que grupo foi adquirido pela gigante Rede D'Or


Não bastasse o desgaste causado pela rotina de cirurgias e acompanhamento médico, a terapeuta Andrea Ferreira trava uma batalha para conseguir o reembolso de um exame pelo qual pagou R$ 1.322,51. "A SulAmérica reembolsou R$ 591,65. Logo, o que estou pleiteando é o complemento do reembolso, no valor de R$ 730,86", diz.

Usuária do plano de saúde SulAmérica desde 1999, Andrea era habituada a realizar os procedimentos médicos no Hospital AC Camargo, em São Paulo. Diagnosticada com lesões precursoras do câncer de mama, ela passou por cinco cirurgias entre 2021 e 2022, quando soube, sem aviso prévio, que a unidade de saúde não faria mais parte da lista de credenciadas da SulAmérica. A partir daquele momento, Andrea teria que desembolsar altos valores pelos procedimentos que, até então, eram custeados pelo plano.

"Nunca tive problemas com a SulAmérica até o segundo semestre de 2022, quando foi comprada pela Rede D'Or e os descredenciamentos em massa iniciaram", conta. A terapeuta faz parte de um grupo de 55 pessoas que se uniram, via internet, para procurar suporte jurídico e emocional diante dos casos de descredenciamento de unidades e serviços de saúde por parte da operadora. Em 2023, Andrea registrou uma reclamação no serviço de ouvidoria da Agência Nacional de Saúde (ANS), órgão responsável pela regulação dos planos de saúde.

Naquele ano, a agência registrou 29.462 queixas contra o grupo SulAmérica. Somente em julho de 2024, foram 2.655 reclamações. Na plataforma Reclame Aqui, a SulAmérica soma 33.034 contestações. Dessas, 6.482 foram registradas nos últimos seis meses e 1.613 mencionam a palavra reembolso. Outras falam sobre descredenciamento e descaso com os clientes.

Usuária do plano SulAmérica há 29 anos, a jornalista Cris Braga engrossa o coro dos descontentes. Ela teve dois cânceres de mama e, para realizar os procedimentos mais recentes, precisou de suporte jurídico. Contratou advogados e conseguiu, por meio de liminares, ter acesso ao tratamento. O câncer está em remissão, mas ela teme uma recidiva.

"E não é o medo de morrer, mas é pela luta que terei que enfrentar. O peso emocional que estamos vivendo não tem preço", lamenta.

Assim como Andrea, Cris passou a lidar com as recusas de atendimento após a compra do SulAmérica pela Rede D'Or, grupo liderado pelo médico e empresário Jorge Moll Filho, cujo nome integra a lista dos 69 bilionários brasileiros da revista Forbes. Conforme a publicação, a rede da família Moll administra mais de 30 hospitais no Brasil.

Mas esse domínio vai além. Segundo estudo conduzido pelo pesquisador Eduardo Magalhães Rodrigues, pós-doutor em economia política pela PUC de São Paulo, a Rede D'Or tem 77 empresas e é a mais abastada entre o que ele chama de "as sete irmãs", um grupo do ramo da saúde que controla outras 192 corporações no Brasil.

Ao lado da Rede D'Or, estão Dasa, Eurofarma, Amil, Aché, Hapvida e NotreDame, esta última líder de queixas no Reclame Aqui, com 101.788 registros. Juntas, essas gigantes fazem parte de um grupo de 1% das empresas que controla quase 25% de toda a economia corporativa brasileira.

Na pesquisa, Magalhães alerta sobre o impacto dessas megaestruturas econômicas na vida dos usuários da rede privada de saúde. "Essas empresas fazem o que querem. Elas sentam em uma mesa e determinam quais serviços vão ser oferecidos, em qual qualidade e a que preço", declarou o pesquisador em entrevista ao site Intercept Brasil.

Oligopólio na saúde

De acordo com a advogada Marna Paullelli, do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), a tendência de oligopólio na área da saúde vem sendo observada há, pelo menos, dez anos. "No passado foi muito comum ver, por exemplo, empresas que aparentemente tinham problemas financeiros sendo absorvidas por outras", avalia. Segundo a advogada, o perfil das transações mudou nos últimos anos.

"O que se viu, principalmente de 2021 para cá, foram empresas grandes mudando a sua rede, tentando mudar um pouco do seu modelo de negócios", diz.

Em 2013, o Ministério Público Federal enviou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um parecer alertando para o risco de monopólio da Rede D'Or no Distrito Federal. No ano anterior, o grupo havia comprado participações no hospital Santa Lúcia e na empresa Medgrupo, que controla os hospitais Santa Helena, Prontonorte, Maria Auxiliadora, Renascer e o Santa Lúcia.

Como já detinha o Hospital Santa Luzia e o Hospital do Coração, a Rede D'Or passou a controlar mais de 50% dos leitos de Brasília. Um inquérito civil sobre o caso chegou a ser aberto, mas foi arquivado e está, atualmente, sob sigilo.

Segundo o ranking de bilionários da revista Forbes, o patrimônio de Jorge Moll Filho batia os US$ 5,3 bilhões (em torno de R$ 29 bilhões) na data de publicação desta reportagem e alcançou seu valor mais alto, de US$ 11,3 bilhões, em 2021.

No capítulo de conclusão, o estudo de Magalhães ressalta que, nessas configurações, a saúde é apenas um negócio como qualquer outro. "Um negócio que deve dar o máximo possível de lucros, não importando se isso custará o bem-estar e a vida de milhões de pessoas", conclui a pesquisa.

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MASTER MAVERICK

Cibercriminosos e o Setor de Saúde: Como Proteger Dados Sensíveis e Evitar Vazamentos


Não é de hoje que a gente escuta falar sobre ataques cibernéticos, mas quando o alvo é o setor de saúde, o perigo vai muito além da perda financeira. Estamos falando de vidas humanas em risco, de dados pessoais extremamente sensíveis que caem nas mãos erradas, e de sistemas que não podem parar por um segundo sequer. É um cenário preocupante, especialmente quando vemos o quanto esses ataques têm se intensificado nos últimos anos.

O Setor de Saúde na Mira dos Cibercriminosos

O setor de saúde, que já carrega a responsabilidade de cuidar da nossa vida e bem-estar, também está tendo que lidar com uma batalha constante contra cibercriminosos. Por mais que a gente queira acreditar que esses sistemas são seguros, a realidade é que muitas vezes eles são alvos fáceis para ataques digitais. E por que isso acontece? Porque o setor de saúde lida com uma quantidade gigantesca de informações pessoais e confidenciais, desde dados médicos até informações financeiras.

Segundo o "2024 Data Breach Investigations Report" da Verizon, que traz um panorama geral dos incidentes de segurança no mundo todo, só em 2023 foram registrados 1.378 incidentes no setor de saúde. Desses, 1.220 resultaram em vazamentos de dados confirmados. É um número assustador, e o pior é que muitos desses ataques poderiam ser evitados com medidas de segurança mais robustas e uma atenção maior aos erros humanos, que são responsáveis por 83% das violações.

Eu sou um nordestino de 35 anos, formado em redes de computadores, e acompanho de perto essa realidade. Ver o impacto desses ataques no setor de saúde me deixa inquieto. Além da minha preocupação com o bem-estar das pessoas, como alguém que entende de tecnologia, sei o quanto esses sistemas podem ser vulneráveis. É triste ver que, apesar de todos os avanços na área médica, a segurança digital ainda é um ponto fraco.

Por Que o Setor de Saúde é Tão Vulnerável?

Mas afinal, por que o setor de saúde é tão vulnerável a ataques cibernéticos? Segundo Alcyon Júnior, que é Head de Serviços de Segurança Ofensiva da Apura Cyber Intelligence, há uma série de fatores que tornam esse setor um alvo tão atrativo para os cibercriminosos. Para começar, as organizações de saúde acumulam uma vasta quantidade de dados sensíveis, o que é um prato cheio para quem quer roubar informações valiosas.

Além disso, muitas vezes, a infraestrutura de TI usada por hospitais e clínicas pode ser ultrapassada ou mal protegida. Eu sei bem como é difícil para algumas instituições acompanharem a rápida evolução da tecnologia, especialmente quando a prioridade é salvar vidas. E essa urgência, essa pressão constante, pode levar a lapsos de segurança, facilitando a ação dos criminosos.

A situação fica ainda mais crítica com o crescente uso da Internet of Medical Things (IoMT). Equipamentos médicos conectados à internet são uma maravilha para a medicina moderna, mas também abrem portas para ataques se não forem bem protegidos. E aqui eu vejo uma contradição: enquanto esses dispositivos são criados para melhorar a nossa saúde, eles também podem se tornar uma ameaça se caírem nas mãos erradas.

O Aumento dos Ataques Internos

Outro dado alarmante que aparece no relatório da Verizon é o aumento significativo dos chamados "insiders", ou seja, pessoas de dentro das corporações que acabam causando incidentes de segurança. Se antes a ameaça interna estava diminuindo, agora vemos uma reversão dessa tendência. Em 2023, 70% dos incidentes foram causados por atores internos, enquanto apenas 30% vieram de fora. Isso mostra que a segurança não é só sobre proteger contra invasores externos, mas também sobre ter um controle rigoroso dentro de casa.

O "Uso Indevido de Privilégios", que nem aparecia entre os principais padrões de ataque no ano passado, agora ocupa a segunda posição. Isso é preocupante porque indica que, muitas vezes, quem tem acesso privilegiado aos sistemas pode ser um risco se não houver uma política de segurança rigorosa. É uma realidade que deve acender um alerta vermelho para todas as instituições de saúde.

Mudança no Alvo dos Cibercriminosos

Outro ponto que me chamou atenção no relatório foi a mudança no tipo de dados visados pelos cibercriminosos. Antes, o foco era mais nos dados médicos, mas agora, os dados pessoais dos pacientes estão sendo cada vez mais alvos de ataques. E o que isso significa? Significa que os criminosos estão mais interessados em monetizar essas informações, usando-as em fraudes e outros esquemas ilegais.

Dos dados comprometidos em 2023, 75% eram informações pessoais, seguidos por dados internos (51%), outros tipos de dados (25%) e credenciais (13%). O motivo por trás dessas violações é majoritariamente financeiro (98%), com apenas 1% relacionado à espionagem. É assustador ver como as nossas informações pessoais podem se tornar moeda de troca no mundo do crime digital.

Casos de Ataques no Setor de Saúde

Para ilustrar o quão grave essa situação pode ser, temos alguns exemplos recentes de ataques cibernéticos no setor de saúde. A UnitedHealth, uma das maiores empresas de saúde dos Estados Unidos, sofreu um ataque que comprometeu uma quantidade substancial de seus dados. O prejuízo pode chegar a US$1,6 bilhão, e o impacto disso para os pacientes é incalculável.

Aqui no Brasil, a Unimed Cuiabá também foi alvo de um ataque que interrompeu seus serviços em março de 2023. Isso mostra que nem mesmo as grandes corporações, com todos os seus recursos, estão imunes a essas ameaças.

Outro dado interessante vem da ManageEngine, que revelou que a IA Generativa foi utilizada em mais de 50% dos ataques recentes contra empresas brasileiras. Isso demonstra o quanto as ferramentas cibernéticas estão ficando cada vez mais sofisticadas, tornando a defesa contra esses ataques um desafio cada vez maior.

Como Proteger o Setor de Saúde?

Diante desse cenário, o que pode ser feito para proteger melhor o setor de saúde contra ataques cibernéticos? A resposta não é simples, mas passa por várias medidas que, se aplicadas corretamente, podem fazer a diferença.

Primeiro, é essencial que as instituições de saúde adotem uma abordagem proativa para enfrentar as ameaças cibernéticas. Isso significa implementar políticas rigorosas para o manejo de dados e investir em tecnologias de segurança de ponta.

Outro ponto crucial é o monitoramento constante das ameaças. Hoje, é possível obter informações sobre as mais diversas ameaças cibernéticas a partir da coleta de dados em fontes variadas, tanto na surface web quanto na deep web e dark web. Com isso, as instituições podem se antecipar aos ataques e evitar que eles aconteçam.

É importante lembrar que a cibersegurança não pode ser tratada como um luxo, mas como uma necessidade vital. Proteger os dados sensíveis dos pacientes é, em última análise, proteger a vida deles. E para quem trabalha na área de saúde, essa deve ser sempre a prioridade número um.

Considerações Finais

O setor de saúde é, sem dúvida, um dos mais vulneráveis quando se trata de ataques cibernéticos. A quantidade de dados sensíveis e a urgência em manter os sistemas funcionando 24 horas por dia tornam esse setor um alvo atrativo para os cibercriminosos.

Como alguém que entende tanto de tecnologia quanto de preocupação com o bem-estar das pessoas, eu vejo que ainda temos um longo caminho a percorrer quando se trata de segurança digital no setor de saúde. Mas com as medidas certas, é possível reduzir os riscos e proteger tanto os dados quanto as vidas dos pacientes.

Para isso, é fundamental que as instituições de saúde invistam em tecnologias de segurança, adotem políticas rigorosas de manejo de dados, e estejam sempre um passo à frente dos cibercriminosos. Só assim poderemos garantir que a saúde digital seja tão segura quanto a saúde física.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 19 Agosto 2024 14:28

CLIPPING AHPACEG 17 A 19/08/24

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

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Diferença varia muito de região para região, mas, em geral, regionais são entre 20% e 25% mais baratos

Diferença varia muito de região para região, mas, em geral, regionais são entre 20% e 25% mais baratos

Ter um plano de saúde é um dos principais desejos dos brasileiros. Atualmente, cerca de 51 milhões de pessoas têm convênio médico no país. No entanto, manter este benefício tem sido cada vez mais difícil. Os sucessivos reajustes, especialmente nos planos coletivos que representam 85% dos contratos e os que não são definidos pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), têm levado usuários a buscarem alternativas para manter o produto.

Estudo realizado pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) mostra um aumento no número de usuários que optam pelo plano de saúde regional e uma redução dos modelos nacionais.

A modalidade de grupos de municípios foi a que mais cresceu, com aumento de 4 pontos percentuais nos últimos 10 anos - entre março de 2014 e 2024 passando de 40% para 44% de cobertura.

No segmento nacional, que contempla cobertura em todo o território brasileiro, a análise revela que houve retração de 3 pontos percentuais nos planos, caindo de 43% para 40%. O mesmo ocorreu com os planos de abrangência em grupo de estados, que passaram de 6% para 4% de representatividade no mesmo período.

Tendência de mercado

A pesquisadora Cristina Helena de Mello comenta que essa é uma tendênica do mercado. "Normalmente, as contratações dos planos são feitas por pessoas jurídicas. A contratação não é mais facilitada para pessoa física, embora é muito raro isso acontecer. Então, quando a gente olha esse padrão de crescimento nos últimos dez anos, a gente tem que entender que por trás disso temos empresas fazendo negociações para oferecer o benefício pelo melhor preço", afirma.

Ela comenta ainda que, dependendo da região, os planos de saúde têm um poder de barganha muito grande com os hospitais. "Muitas vezes, eles concentram quase todos os atendimentos dos hospitais, que por sua vez, não conseguem fazer boas negociações de preço. Então, encontramos custos que podem ser significativamente menores em algumas regiões do que para um plano nacional", diz.

Bruno Corano, economista e investidor da Corano Capital, explica que essa troca se deve majoritariamente ao fato de os planos regionais serem mais acessíveis, ou seja, mais baratos. De acordo com ele, a diferença varia muito de região para região, mas, em geral, os planos custam entre 20% e 25% menos quando são regionais.

Na avaliação dele, essa troca pode ser importante do ponto de vista financeiro. "Para famílias menos privilegiadas, o gasto com o convênio ou com o plano de saúde é relativamente importante, já que às vezes chega a mais de 10% da renda, ou bem mais de 10% da renda. Considerando esse patamar de custo, se a família conseguir 20% a 25% de redução, é significativo para o orçamento", afirma.

O educador financeiro Emerson Santos aconselha que, diante dos reajustes nos planos de saúde em 2024, a revisar as necessidades de saúde e comparar opções de planos com coberturas adequadas e mais econômicas. "Considere também planos com coparticipação, que têm mensalidades menores. Negocie com sua operadora para tentar obter melhores condições, especialmente se fizer parte de um plano coletivo", diz o especialista.

Especialistas consideram que, para aquelas pessoas que não viajam muito, que têm um estilo de vida bem local, o plano regional pode ser uma boa opção. "Agora, se a frequência de viagens for muito grande, não vale", considera Corano.

Se as viagens forem esporádicas, só de férias ou trabalho, por exemplo, o usuário pode fazer um seguro-viagem para garantir atendimento em caso de necessidade.

Cuidados na contratação

O médico Armando Lobato, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Nacional (SBACV Nacional), alerta que a escolha deve ser feita com cuidado.

"Acredito que a escolha de um plano de saúde é uma decisão crucial para garantir a qualidade da assistência médica e o estudo do IESS evidencia o crescimento significativo dos planos municipais nos últimos 10 anos, destacando a importância de entender bem essa modalidade antes de tomar uma decisão", diz.

Para ele, o plano de saúde regional pode ser um importante aliado na tentativa de reduzir despesas, mas o usuário deve estar atento à cobertura, aos laboratórios, locais de pronto-atendimento e hospitais que serão contemplados neste modelo. "Tão importante quanto ter um plano de saúde é saber que, no momento da necessidade, você terá opções que garantam um atendimento de qualidade."

O médico comenta que é fundamental estar atento à cobertura geográfica, rede de atendimento, especialidades médicas cobertas, serviços de emergências, qual a cobertura dos procedimentos, reajustes e carências e não menos importante, o atendimento ao cliente.

Além desses pontos, diz ele, é crucial que o plano de saúde seja administrado por uma operadora idônea e confiável.

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Crescem os custos dos planos de saúde com jovens após a pandemia

Os custos dos planos de saúde com beneficiários na faixa etária de 0 a 18 anos apresentou um crescimento amplamente superior no período pós-pandemia de Covid em comparação aos valores registrados pela média dos beneficiários e também em relação à população mais idosa (a partir de 59 anos). A constatação é do estudo "Análise dos custos da Variação Médico-Hospitalar de planos individuais na faixa etária de 0 a 18 anos", elaborado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), ao utilizar uma base de dados de planos médico-hospitalares individuais.

"Os resultados apontam para a necessidade de se revisar os hábitos de saúde das crianças e adolescentes. Isso envolve temas como alimentação, práticas de atividades físicas, acompanhamento de saúde mental. Se não olharmos com muita atenção a esse problema, teremos uma geração futura com muitos problemas de saúde", pontua José Cechin, superintendente-executivo do IESS.

Em setembro de 2023, último período disponível, a Variação dos Custos Médico-Hospitalares (VCMH), ou seja, a variação da despesa per capita nos 12 meses até setembro de 2023, foi de 32,7% para o grupo dos mais jovens, de zero a 18 anos. Em comparação, a VCMH dos beneficiários de 59 anos ou mais (última faixa de agrupamento de planos de saúde) foi de 7,8%. Para apurar a VCMH, considera-se a variação de preço unitário em grupos de produtos e serviços de saúde (por exemplo, o comportamento dos preços de exames) e a frequência de utilização (ou seja, o volume consumido). "Desde 2015, o índice VCMH da faixa de 0 a 18 anos sempre ficou acima do que o da média dos beneficiários e o do grupo dos idosos. O que chama a atenção é que, a partir de 2021, no período pós-pandemia, o crescimento dos custos dos mais jovens é maior e mais intenso, proporcionalmente, à média e ao grupo dos idosos", analisa Cechin.

Nos diversos grupos de despesas de operadoras, destaca-se o crescimento dos custos em Outros Serviços Ambulatoriais (OSA), que engloba atendimentos profissionais de fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas, entre outros de nível superior não-médicos. Em setembro de 2023, foi registrado crescimento de 9% no custo médio dos serviços e de 26,6% na frequência de utilização, comparativamente aos 12 meses anteriores. No grupo Terapias, o custo médio aumentou 3%, enquanto a frequência cresceu 63,8%. Por outro lado, o estudo relata o crescimento menos intenso no grupo Consultas (altas de 7,7% no custo médio e de 4% na frequência de utilização) e no grupo de Exames (aumento de 4,7% na frequência de utilização, enquanto o custo médio teve resultado negativo de 0,9%).

A hipótese levantada pelo trabalho para os aumentos, especialmente nos grupos OSA e Terapias, é de haver relação com as recentes tendências de sobrepeso e obesidade infantil, que podem ter sido potencializadas durante o período da pandemia, por conta do afastamento social. Pesquisas citadas pelo estudo reforçam a hipótese, considerando o sedentarismo (em especial pelo tempo de permanência à frente de telas e redução de atividades esportivas) e a alimentação hipercalórica como fatores a potencializar o problema de saúde.

O IESS também considera que outro fator de potencialização dos custos para a primeira faixa etária está relacionado ao crescimento dos casos diagnosticados do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e à elevada demanda por tratamentos. Em julho de 2022, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revogou o limite de cobertura de quatro categorias profissionais: fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e fisioterapia, o que pode ter gerado uma pressão inflacionária na VCMH. Um estudo do IESS identificou, em caráter exemplificativo a partir da análise dos dados de uma operadora de plano de saúde, que as internações psiquiátricas de crianças diagnosticadas com TEA saltaram, entre 2015 e 2022, de 33 pacientes para 391, sendo que o pico foi registrado em 2021, com 592 pacientes. Conforme relata o estudo, o crescimento pode estar relacionado à pandemia, novamente por conta do isolamento social e da interrupção de tratamentos.

Outro dado preocupante desse novo estudo do IESS é o indicativo de tendência de continuidade de alta dos custos para o atendimento à população mais jovem, baseando-se em uma metodologia internacional de projeção de custos (o modelo ARIMA, com linguagem Python). Isso torna o cenário de cuidados à saúde para a população mais jovem bastante desafiador, especialmente se considerado o fato de os planos de saúde estarem baseados no princípio do mutualismo, no qual os beneficiários mais saudáveis e os mais jovens subsidiam parte dos custos dos menos saudáveis e mais idosos.

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FOLHA.COM

Pedido de Dino sobre CPI dos Planos de Saúde aumenta tensão com Lira


O pedido do ministro Flavio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dê informações dos motivos pelos quais não instalou uma CPI que investiga a atuação das operadoras de planos de saúde aumentou a tensão da cúpula da Casa com o Supremo - e pode gerar nova reação dos parlamentares mirando a corte.

Na terça (13), Dino deu um prazo de 10 dias para que Lira prestasse informações, em resposta a uma ação da Associação Nenhum Direito a Menos, que acusa o alagoano de omissão. Segundo relatos, Lira se queixou do pedido do ministro.

A CPI foi apresentada em junho com 310 assinaturas de deputados e busca investigar a atuação das operadoras de plano de saúde. Nos bastidores, Lira já demonstrou contrariedade à instalação da comissão.

O pedido de Dino ocorre em meio ao acirramento do ambiente entre Legislativo e Judiciário, após decisões do magistrado que levaram à paralisação das emendas parlamentares.

No despacho, o ministro diz que o pedido será analisado após as informações concedidas por Lira, "as quais considero indispensáveis para a análise das alegações de violação a direito líquido e certo suscitadas pela associação impetrante".

Um aliado do presidente da Câmara diz que, caso Dino determine a instalação da comissão dos planos de saúde, o alagoano indicou que poderá instalar, em resposta, uma CPI que mira a atuação do Judiciário e também está na fila para ser aberta.

A CPI do Abuso de Autoridade foi apresentada pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). Ela tem a finalidade de investigar "a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem a observância do devido processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade, por membros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal".

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JORNAL OPÇÃO

Hospital Infantil de Campinas alega que Instituto Municipal dos Servidores está a cinco meses sem pagar pelos serviços prestados

O Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (IMAS) está devendo cinco meses de pagamento ao Hospital Infantil de Campinas (HIC), de acordo com a direção do hospital. O HIC atende, por mês, a média de 700 pacientes trabalhadores do IMAS, que utilizam do pronto socorro, necessitam de internações com apartamento e enfermaria, UTI, cirurgias e consultas eletivas. No total, o Imas deve R$ 137.275,00 ao Hospital Infantil de Campinas.

Anteriormente, o Imas estava em atraso com o hospital há oito meses. Em 27 de maio, houve uma reunião na qual estavam presentes a presidente do Imas, Gardene Moreira, o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (conselho do Imas) e Márcio Coelho, diretor executivo do Hospital Infantil de Campinas. Ficou decidido no encontro que a dívida seria quitada dentro de 90 dias e que as faturas em atrasos iriam ser pagas de duas em duas. 

No mês de junho as duas parcelas foram pagas como combinado. Já no mês de julho apenas uma parcela foi paga, assim como o valor de agosto, que também teve pagamento de uma parte somente. Neste mês de agosto foi realizado o pagamento de R$ 6.000 referente ao mês de março. Segundo o diretor executivo do hospital, se a parcela de abril, que está em atraso, não for paga até amanhã, terça-feira, 20, os atendimentos aos servidores do Imas serão suspensos. 

Atualmente, o Hospital Infantil de Campinas é a única instituição de saúde pediátrica que presta serviços ao Imas. Os pagamentos são essenciais para continuação dos serviços e manutenção do hospital, considera Márcio Coelho, diretor executivo. 

Realizamos tratamentos de baixa, média e alta complexidade. Nosso corpo clínico é composto por 70 médicos. O contingente do Imas é muito grande e só temos uma UTI. Se temos uma UTI lotada de pacientes do Imas e ao mesmo tempo um grande atraso de pagamento da mesma instituição, o fluxo financeiro do hospital começa a ser comprometido

Caso os repasses não sejam feitos, o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia pode ser descredenciado, assim como aconteceu com o Hospital da Criança e o Plano Socorro Infantil. 

Em nota, o Imas se manifestou sobre a contexto de dívida. Leia a nota na íntegra abaixo.

Nota do IMAS sobre o Hospital Infantil de Goiânia

O Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) esclarece que o Hospital Infantil de Campinas segue com o pagamento dentro do prazo legal, cuja fatura referente ao mês de março de 2024 foi paga no dia 6 de agosto deste ano. Além disso, o hospital ainda recebe por meio de indenização, metodologia que precisa ser modificada para o credenciamento conforme edital publicado. Importante ressaltar que esse processo precisa ser regularizado pelo prestador o mais rápido possível.

Cabe ressaltar que o novo processo de credenciamento de todos os prestadores foi aberto pelo Imas em fevereiro de 2024, e o Hospital Infantil de Campinas pediu adesão apenas no dia 20 de maio. Até o momento, o processo não foi aprovado por falta de documentação exigida no edital, tendo em vista que o hospital consta com certidão federal positiva e a mesma precisa ser regularizada para que o novo credenciamento possa ser concluído.

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MANDEE | BLOG

Herdeiros de fundador da Amil vencem disputa com a Receita de quase R$ 700 milhões


Herdeiros do fundador da empresa de saúde Amil e controladores da rede de diagnósticos Dasa, os irmãos bilionários Pedro de Godoy Bueno e Camilla de Godoy Bueno Grossi ganharam uma disputa de quase R$ 700 milhões com a Receita Federal na semana passada. O caso envolveu a cobrança de impostos sobre uma parte do patrimônio deixado pelo pai Edson de Godoy Bueno, que morreu em fevereiro de 2017.

Para explicar o contexto: Godoy Bueno (pai) era o dono das cotas de um fundo de investimento exclusivo, ou seja, que não tinha outros cotistas. Com sua morte, as participações foram transferidas para os dois filhos - mas o dinheiro do fundo seguiu investido, ou seja, não houve resgate.

A Receita quis cobrar imposto de renda (IR) sobre o ganho de capital na herança das cotas. E a primeira turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu a favor da família do fundador da Amil. Não cabe mais recurso.

Fundos de investimento exclusivos são usados por milionários e bilionários como veículo de investimento e também de planejamento sucessório. A decisão no caso da família Godoy Bueno deve contribuir para balizar outras decisões.

Representados pelo escritório de advocacia Pinheiro Neto, os filhos do empresário entraram com o processo em 2018, ao serem surpreendidos pela cobrança. Na ocasião, a Receita utilizou uma norma infralegal emitida por ela própria para pedir o recolhimento de IR sobre um suposto ganho de capital, uma vez que o valor de mercado dos fundos aumentou ao longo dos anos. O fisco notificou o administrador dos fundos, o Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), para fazer o recolhimento do IR na transferência das cotas aos herdeiros.

O custo do imposto citado no processo judicial alcançou R$ 662,5 milhões, em valores atualizados. A alíquota utilizada foi de 15% sobre o ganho de capital, que é a diferença entre a última estimativa das participações declarada pelo empreendedor e o valor de mercado atual do patrimônio.

A partir do valor atualizado do imposto, o InvestNews calcula que o ganho de capital tenha sido de R$ 4,4 bilhões desde o falecimento de Edson Bueno. Estimativas do mercado avaliam o patrimônio total deixado pelo empresário em torno de R$ 7,5 bilhões.

O advogado Rodrigo Martone, sócio do Pinheiro Neto, faz uma ressalva importante sobre o caso. O representante da família Godoy Bueno explica que a ação não questionou pagar ou não o IR, mas em qual momento fazer o recolhimento. "O imposto vai ser pago. O que a gente discutiu foi o momento de pagamento." Em lugar de recolher o tributo agora, o desembolso será feito ao término do período de investimento.

No processo, os herdeiros argumentaram que, como os fundos são fechados, as cotas não podem ser resgatadas. Essa situação só aconteceria no encerramento dos portfólios, que têm prazo de validade. Desse modo, eles receberam as participações pelo o mesmo valor já declarado e não ocorreu uma realização de ganho de capital. O STJ teve o mesmo entendimento.

Com a decisão, os R$ 662 milhões que a Receita receberia agora vão ser pagos ao término de vigência dos fundos. A cifra terá ainda o acréscimo do imposto caso haja valorização do patrimônio de agora até o encerramento.

O simples adiamento do momento em que o fisco recebe seu quinhão pode trazer um ganho extra para os herdeiros. Esse diferimento fiscal, ou seja, o pagamento do IR só no fim dos fundos, preserva as reservas, que continuam a crescer sem desconto. Por exemplo, se as aplicações tivessem um rendimento equivalente ao do CDI, o ganho mensal hoje estaria em 0,83%. Com aplicação da alíquota de 15% a taxa líquida cairia para 0,70% ao mês.

Em um exercício prático, um investimento de R$ 1.000 subiria para R$ 1.104,27 em 12 meses com CDI cheio. No caso de incidência do imposto como queria a Receita, o mesmo valor aplicado terminaria o ano em R$ 1.087,31.

Decisão cria precedente

A interpretação do tribunal vale apenas para o caso dos herdeiros do fundador da Amil. Apesar de ser uma questão específica, o sócio do Pinheiro Neto afirma que a decisão cria precedente para outras famílias solicitarem o benefício.

"Como se trata de uma decisão de tribunal superior, acho que não só os herdeiros desse caso, mas todos os family offices que cuidam dessas cotas ficam muito mais confortáveis", diz Martone. Para que o entendimento da primeira turma do STJ pudesse valer para todo o país, o advogado considera ser necessário que outros herdeiros entrem com pedidos semelhantes na corte. "Mas não vejo como algo que possa acontecer no curto prazo; deve demorar anos para ter um volume de processos que leve o STJ a uma decisão vinculante."

O especialista lembra ainda que ações preventivas, ou seja, para evitar o pagamento do IR na fonte, funcionam melhor para os contribuintes. Foi o que fez a família Godoy Bueno. Quando os herdeiros já fizeram o recolhimento do imposto, a possibilidade é pedir na Justiça a devolução dos valores. O risco, no entanto, é de, mesmo em caso de vitória no tribunal, a pendência se tornar um precatório. Isso significa que, mesmo com uma decisão da qual a Receita não possa recorrer, os credores podem levar anos e até décadas para receber o dinheiro de volta.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 16 Agosto 2024 07:27

CLIPPING AHPACEG 16/08/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Secretário de Saúde Wilson Pollara retorna ao cargo após afastamento

Polícia Civil de SP faz operação contra fraudes em planos de saúde

ANS incorpora mais remédios para tratar pacientes

Governo de Goiás alerta população sobre cuidados contra monkeypox

Médica morre após sofrer mal súbito em esteira de academia

Saúde Mental: prioridade para 75,2% das empresas brasileiras

TV ANHANGUERA

Secretário de Saúde Wilson Pollara retorna ao cargo após afastamento

https://globoplay.globo.com/v/12828149/

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FOLHA.COM

Polícia Civil de SP faz operação contra fraudes em planos de saúde


A Polícia Civil de São Paulo deflagrou na manhã desta quinta (15) uma operação contra fraudes em planos de saúde, que podem passar de R$ 2,5 milhões.

Foram cumpridos 49 mandados de busca e apreensão nas zonas leste, norte e sul da capital paulista. Ao todo, 115 policiais e 51 viaturas participaram da operação,

De acordo com as investigações, os suspeitos montaram clínicas-fantasmas com as quais contratavam serviços das operadoras. Os sócios dessas empresas de fachada também figuravam como beneficiários.

Eles conseguiam forjar pedidos médicos e resultados de exames para, posteriormente, pedir reembolsos de procedimentos que não existiam.

Segundo a polícia, foram apreendidos quatro simulacros de armas de fogo, 45 celulares, 56 cartões bancários, sete notebooks, dois CPUs e R$ 4,4 mil. As investigações continuam para descobrir a participação de cada envolvido.

Em nota, a Abramge (Associação Brasileira dos Planos de Saúde) informou que as fraudes contra os planos de saúde configuram um golpe contra os mais de 51 milhões de beneficiários que hoje são atendidos pelo sistema privado de saúde.

Segundo a associação, as fraudes envolvendo reembolsos investigadas pela Polícia Civil de São Paulo é apenas um dos tipos de atos criminosos cometidos contra o sistema que, custaram, isoladamente, R$ 10 bilhões às operadoras somente em 2023.

De acordo com relatório divulgado em novembro pelo IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), as fraudes e os desperdícios causaram perdas de até 12,7% das receitas dos planos de saúde em 2022, com prejuízos estimados entre R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões.

O tema das fraudes começou a ganhar notoriedade há pouco mais de um ano, quando as entidades representativas do setor iniciaram um movimento para investigar o crescimento dos casos e denunciar a situação.

Entre os esforços adotados para combater o problema, a FenaSaúde (federação que representa companhias) montou uma gerência para aumentar a fiscalização sobre os dribles mais comuns na utilização dos planos e apresentou notícia-crime ao Ministério Público de São Paulo sobre empresas de fachada criadas para solicitar cifras milionárias em reembolsos fraudulentos.

Operadoras também iniciaram investigações internas, e grandes companhias de diferentes setores fizeram demissões em massa de funcionários acusados de aplicar golpes nos planos corporativos oferecidos como benefício.

Ao mesmo tempo, tem aumentado a queixa de beneficiários sobre dificuldades impostas pelos planos em casos de reembolsos assegurados pela lei. Por exemplo, operadoras de saúde têm exigido o CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) em casos de reembolsos de consultas, terapias e tratamentos, o que não é exigência da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

De acordo com o Procon-SP, somente neste ano, 924 reclamações foram registradas sobre dificuldades para devolução de valores pagos e reembolso.

PRINCIPAIS TIPOS DE FRAUDE NA SAÚDE SUPLEMENTAR

Fracionamento de recibo

Ocorre quando o médico faz apenas uma consulta, mas oferece diversos recibos falsos ao paciente, simulando atendimentos para extrair mais dinheiro do plano de saúde por meio do reembolso. Geralmente, o pretexto para iniciar a fraude é a cobrança de um preço de consulta acima do limite do reembolso

Solicitação de login e senha do plano de saúde

Acontece quando o beneficiário revela login e senha de seu aplicativo do plano de saúde para as clínicas ou os consultórios médicos. Depois de acessados por terceiros, os dados, que deveriam ser confidenciais, podem ser usados para trocar a conta bancária vinculada ao reembolso e receber ressarcimento por procedimentos falsos

Empréstimo de carteirinha

É a fraude em que o usuário de um plano de saúde cede sua carteirinha para que outro paciente, não beneficiário, tenha acesso a consulta ou procedimento se passando por outra pessoa

Estado clínico falso

Há muitos casos desse tipo de fraude em tratamentos estéticos, que não são cobertos pelo plano de saúde. O profissional faz uma aplicação de botox ou implante capilar, por exemplo, mas falsifica o estado clínico do paciente no recibo para forçar o plano a reembolsar seu serviço ao paciente

POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS PARA O BENEFICIÁRIO

Rescisão do contrato de plano de saúde

Perda do emprego nos casos em que o plano é fornecido pela empresa

Ações indenizatórias

Instauração de inquéritos

Fontes: Abramge (associação brasileira de planos de saúde) e FenaSaúde (federação nacional de saúde suplementar)

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AGÊNCIA BRASIL

ANS incorpora mais remédios para tratar pacientes

Quem tem psoríase e asma ganha mais opções na saúde suplementar


A diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a incorporação de cinco medicamentos ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. São eles, Brodalumabe, destinado a tratar psoríase em placas, moderada a grave, em pacientes adultos que são elegíveis para terapia sistêmica ou fototerapia; e Ibrutinibe - em combinação com venetoclax - para adultos com leucemia linfocítica crônica/linfoma linfocítico de pequenas células (LLC/LLPC), em primeira linha.

Também foram incorporados Tezepelumabe, remédio complementar para o tratamento da asma alérgica grave; Tezepelumabe, remédio para tratar a asma eosinofílica grave; e Belimumabe, destinado a pacientes adultos com nefrite lúpica (doença inflamatória que atinge os rins).

As cinco tecnologias terão cobertura obrigatória na saúde suplementar, de acordo com diretrizes de utilização, a partir de 2 de setembro próximo.

Coberturas obrigatórias

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é a lista de coberturas obrigatórias pelas operadoras de planos de saúde para os seus beneficiários. Ele conta com tecnologias disponíveis entre terapias, exames, procedimentos e cirurgias que atendem doenças listadas na Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Seu processo de atualização tem sido constantemente aprimorado, com ampla participação social e buscando garantir a segurança das tecnologias oferecidas aos consumidores, a partir de bases científicas e da sustentabilidade do setor de saúde suplementar", diz nota da ANS.

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A REDAÇÃO

Governo de Goiás alerta população sobre cuidados contra monkeypox

O Governo de Goiás orienta a população de todos os municípios a manterem cuidados contra a monkeypox (mpox). A recomendação segue alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS), que anunciou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a doença. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) mantém a vigilância e monitoramento dos casos, mas garante que, até o momento, a situação está dentro da normalidade, com 84 notificações – 12 confirmadas, sem óbito registrado neste ano. Em 2023 foram 348 notificações, com 101 casos confirmados, também sem óbito. 

“Goiás não vive surto da monkeypox. Temos casos esporádicos, mas que não têm vínculo entre si”, garante a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, ao lembrar que o alerta da OMS se deve à identificação, na África, de uma nova variante, uma mutação do vírus original da mpox, que tem se apresentado mais letal e transmissível. Os casos verificados no estado não têm relação com essa nova variante. 

A superintendente garante que Goiás está atento e preparado, com capacidade para realizar exames e fazer a identificação precoce dos casos. No estado, a unidade de referência para a realização de exames de monkeypox é o Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). “Precisamos estar vigilantes com os casos que aparecerem, apresentando sinais e sintomas da doença”, diz. 

Diagnóstico

Ainda segundo Flúvia, os primeiros sinais e sintomas da doença são o surgimento de erupções cutâneas (lesões, bolhas, crostas) de diferentes formas, em todo o corpo, incluindo rosto, palmas das mãos, plantas dos pés e órgãos genitais. “A partir do aparecimento dessas lesões, a pessoa precisa ficar atenta e procurar uma unidade de saúde, para fazer o diagnóstico”, recomenda Flúvia Amorim.

Ela explica que há casos em que a pessoa pode ter febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos (íngua), dor nas costas, dores musculares e falta de energia. E que qualquer pessoa exposta ao vírus pode se infectar e desenvolver a doença, independentemente de idade, sexo ou outras características. Outra orientação da  superintendente é para que as pessoas com suspeita da doença devem manter o distanciamento. “O ideal é o isolamento, pois a doença também pode ser transmitida por meio das lesões, mesmo depois de secarem, por via aéreas e sexual”, finaliza.

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METROPOLES

Médica morre após sofrer mal súbito em esteira de academia


De acordo com o boletim de ocorrência, a médica estava pálida, com pupilas dilatadas e com a boca sangrando por conta da queda
A médica Luciana Xavier Oliveira, de 26 anos, sofreu um mal súbito e morreu nesta terça-feira (13/8) após cair da esteira em uma academia no bairro Sagrada Família, região Leste de Belo Horizonte (MG).

Os frequentadores da academia FormaFísica iniciaram a massagem cardíaca ao perceberem que, ao cair do aparelho, ela estava inconsciente.

Policiais militares das imediações foram acionados. As informações são de O Globo.

Segundo o Boletim de Ocorrência, Luciana estava caída, muito pálida, com pupilas dilatadas e com a boca sangrando por conta da queda. Eles tentaram colocá-la em posição que ajudasse na respiração e deram continuidade a técnica de reanimação.

Mesmo com os esforços, Luciana não retomou a consciência. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e a moça encaminhada ao Hospital da Unimed do Contorno.

A jovem fazia especialização em oftalmologia na Santa Casa de Belo Horizonte, que emitiu uma nota de pesar pelo falecimento da médica.

"O Conselho Brasileiro de Oftalmologia lamenta a perda da dra. Luciana Xavier Oliveira, aluna do 2º ano de especialização em Oftalmologia da Santa Casa de Belo Horizonte. Nossos sinceros sentimentos à toda a família e amigos pela perda precoce. A gentileza, amabilidade e dedicação da dra. Luciana permanecerão vivos na memória de todos", diz a publicação.

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MONITOR MERCANTIL

Saúde Mental: prioridade para 75,2% das empresas brasileiras

A saúde e o bem-estar dos colaboradores são prioridades crescentes para as empresas brasileiras, com um foco significativo na implementação de programas abrangentes que promovam a saúde física e mental. Essa tendência consta de estudo feito pela Aon plc (Nyse: AON), líder global em serviços profissionais, que compartilha insights sobre o bem-estar corporativo com base em sua Pesquisa de Benefícios 2023.

Os principais benefícios de bem-estar de acordo com a pesquisa são: Saúde Mental - programas de saúde mental são oferecidos por 75,2% das empresas; programas de Qualidade de Vida - campanhas de vacinação (87,4%), descontos em academias (76,6%), programas de conscientização (66,7%) e programas de alimentação saudável (57,4%) são as principais iniciativas de qualidade de vida implementadas pelas empresas; e Telemedicina - o serviço de telemedicina é oferecido por 86,3% das empresas, um aumento de 13,4 pontos percentuais em relação ao período de 2020-2021.

"Investir no bem-estar dos trabalhadores resulta em maior produtividade e redução de custos," afirmou Leonardo Coelho, vice presidente de Health & Talent da Aon Brasil. "Nossa abordagem integral de saúde e bem-estar cria um ambiente onde os colaboradores podem prosperar, fortalecendo o comprometimento e a resiliência organizacional." acrescentou.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 15 Agosto 2024 07:07

CLIPPING AHPACEG 15/08/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Custos médicos podem superar em três vezes a inflação

Ministério da Saúde vai instituir comitê de emergência para mpox

Golpe da falsa vistoria preocupa Bombeiros

Hospital de Câncer Araújo Jorge cobra repasses da Prefeitura de Goiânia

Governo e indústria da saúde anunciam R$ 57,4 bilhões em investimentos

Com R$ 2 bi em 2024, apoio do BNDES à indústria farmacêutica é recorde

Artigo - O papel crucial da Radiologia na Medicina Baseada em Valor

MONITOR MERCANTIL

Custos médicos podem superar em três vezes a inflação

A Aon (Nyse: AON), líder global em serviços profissionais, destacou o impacto do aumento dos custos médicos na saúde financeira das empresas durante a Human Insights Conference 2024, realizada nesta terça-feira (13), no teatro B32, em São Paulo. Foi discutido como programas de gestão de saúde estão ganhando força nas estratégias das empresas, visando tanto a sustentabilidade dos contratos de saúde quanto o reforço nas práticas de bem-estar voltadas à força de trabalho.

O tema foi amplamente abordado em um painel que reuniu líderes do setor, incluindo o vice-presidente de Health & Talent da Aon no Brasil, Leonardo Coelho, o presidente do Conselho Administrativo da Rede One Care, Sérgio Ricardo Santos, que também atuou como moderador do painel, o diretor gerente da Bradesco Saúde e vice-presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Flavio Bitter, o diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Mauricio Nunes da Silva, a CEO da SulAmérica, Raquel Reis, o presidente executivo do Conselho de Administração da DASA, Doutor Romeu Domingues, o presidente da Rede Mater Dei, Henrique Salvador, e o superintendente de Atenção à Saúde da Unimed Belo Horizonte, Sérgio Bersan, que compartilharam suas experiências e estratégias para enfrentar os desafios financeiros impostos pelo aumento contínuo dos custos médicos.

Conforme o Relatório das Tendências Globais dos Custos de Saúde 2024 da Aon, a previsão é que a taxa média de aumento de planos de saúde corporativos no Brasil será de 14,1% em 2024. Esses dados reforçam os desafios significativos das empresas com os custos médicos, incentivando práticas inovadoras para o gerenciamento dessas despesas.

A Pesquisa de Benefícios 2023 da Aon, realizada com mais de 929 empresas de diversos setores e portes no Brasil, indica que os principais programas de gestão de saúde voltados a colaboradores, são:

Principais benefícios de saúde oferecidos:

Pesquisa de Benefícios Aon (Tabela: Aon)

- Assistência Médica: a assistência médica continua sendo prevalente, com 98,4% das empresas oferecendo esse benefício aos seus colaboradores.

- Assistência Odontológica: benefícios de assistência odontológica são oferecidos por 92,5% das organizações.

- Programa de Saúde Mental: 73% das empresas têm ações voltadas para o bem-estar psicológico dos trabalhadores, um aumento de 33 p.p. em relação a 2021.

- Telemedicina: o serviço de telemedicina é oferecido por 86,3% das empresas, um aumento de 13,4 pontos percentuais em relação ao período de 2020-2021.

"Abordar o impacto dos custos médicos é crucial, especialmente em um momento de volatilidade econômica e inflação global significativa", destaca Leonardo Coelho.

"Os especialistas Aon projetaram para 2024 aumento de 14,1% nos custos de planos de saúde corporativos, similar ao patamar de 14,4% de 2023. Para 2025 já observamos uma tendência de leve redução nesses percentuais. Nosso compromisso é apoiar nossos clientes com soluções inovadoras e estratégicas de gestão de Capital Humano que os ajudem a controlar e gerenciar esses custos de maneira eficaz, garantindo a sustentabilidade financeira das organizações e o bem-estar de seus colaboradores. Estamos no limiar de uma mudança profunda, onde inovação, sustentabilidade e adaptação são essenciais para enfrentar os desafios do setor de saúde".

A Pesquisa de Benefícios 2023 da Aon envolveu a participação de 929 empresas de diversos setores e portes no Brasil e mais outras 1.000 empresas em diferentes países da América Latina. O estudo abrangeu cinco dimensões do bem-estar: físico, emocional, social, financeiro e profissional. Os resultados mostram um aumento na adoção de programas de bem-estar e a importância crescente dessas iniciativas para a valorização de talentos, além de promover a saúde integral dos colaboradores.

O Relatório das Tendências Globais dos Custos de Saúde 2024 foi realizado em 113 escritórios da Aon em todo o mundo, com profissionais especializados em corretagem, administração e consultoria de planos de saúde custeados pelos empregadores. O relatório destaca a previsão de um aumento de 14,1% nos planos de saúde corporativos no Brasil para 2024, mantendo o patamar de 14,4% realizado em 2023. Esse aumento é impulsionado por fatores como inflação de preços, avanços tecnológicos e padrões de uso dos planos.

No dia 13 de agosto, a Aon realizou o Human Insights Conference 2024 em São Paulo, reunindo líderes empresariais e de RH para discutir as tendências emergentes e as melhores práticas na gestão de recursos humanos. O evento contou com painéis sobre o impacto do aumento dos custos médicos na saúde financeira das empresas, iniciativas de bem-estar, futuro do trabalho, entre outros, reunindo especialistas e líderes de mercado para compartilhar suas experiências e insights.

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AGÊNCIA BRASIL

Ministério da Saúde vai instituir comitê de emergência para mpox

"Nós vamos instituir um Comitê de Operação de Emergência, envolvendo Ministério da Saúde, Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], conselhos de secretários municipais e estaduais de saúde. Já estávamos acompanhando, tivemos reunião de especialistas, há duas semanas, desde que começaram os casos, e essa possibilidade [de disseminação da doença], e vamos analisar as questões como vacina. Não há motivo de alarme, mas de alerta", afirmo a jornalistas, no Palácio do Planalto, após participar de um evento de anúncio de investimentos na indústria da saúde.

Notícias relacionadas:

A avaliação da pasta é que a nova onda da doença apresenta risco baixo neste momento para o Brasil. Dados do ministério apontam que, em 2024, foram notificados 709 casos de mpox no Brasil e 16 óbitos, sendo o mais recente em abril do ano passado. Já em âmbito global, este ano, os casos já superam o total registrado em 2023 e somam mais de 14 mil, além de 524 mortes.

Em maio de 2023, quase uma semana após alterar o status da covid-19, a OMS declarou que a mpox também não configurava mais emergência em saúde pública de importância internacional. Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência em razão do surto da doença em diversos países.

Doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Golpe da falsa vistoria preocupa Bombeiros

Corporação emite alerta para população não cair no golpe

Hélio Lemes

O Golpe da falsa vistoria tem chegado até o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO). Para alertar a população para não cair no golpe, a corporação fez questão de emitir um alerta.

De acordo com os Bombeiros e-mails em massa tem chegado para a corporação com a alegação de que uma vistoria será feita por Bombeiros Civis. No entanto, a corporação lembra que as inspeções técnicas em edificações comerciais e residências em Goiás são feitas de forma exclusiva pelo Corpo de Bombeiros Militar, conforme previsto na Lei 15.802.

A corporação orienta que caso receba um comunicado de outras fontes que afirmam fazer inspeções como Bombeiro Civil, não fornecer os dados e desconsidera a mensagem. A única entidade a fazer as vistorias é o Corpo de Bombeiros Militar, e qualquer informação sobre o assunto vai ser repassada pelos canais oficiais de comunicação da corporação.

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A REDAÇÃO

Hospital de Câncer Araújo Jorge cobra repasses da Prefeitura de Goiânia

O Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ) revelou que corre o risco de interromper diversos atendimentos, como quimioterapia e cirurgias, devido aos atrasos nos repasses municipais feitos pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). A instituição afirma que o valor devido é de quase R$ 45,5 milhões sem considerar juros e correção monetária.
 
Segundo o presidente da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), Alexandre Meneghini, o não repasse dos recursos ameaça a continuidade dos tratamentos e eleva os riscos de uma paralisação completa das atividades. “Temos trabalhado com afinco e implementado medidas para reduzir os impactos decorrentes desses atrasos. É essencial que os valores pendentes sejam liberados urgentemente para prevenir um colapso nos serviços prestados”, alerta.
 
O HAJ é contratualizado com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e o serviço prestado representa quase 90% da receita da Instituição. O hospital também declara que os atrasos começaram há três anos e que já fez diversas solicitações e reuniões com a prefeitura para regularizar a situação.
 
A dívida da Prefeitura com o Araújo Jorge é referente à produção dos meses de maio e junho, a emendas parlamentares, a processos administrativos, piso de enfermagem julho, diferenças no piso de enfermagem, a recursos pendentes da Portaria GM/MS Nº 443, de 3 de abril de 2023, e da Portaria nº 97 (Programa Hospitais Sustentáveis).

A reportagem do jornal A Redação entrou em contato com a SMS para obter um posicionamento sobre esta situação, que retornou com a seguinte nota: “A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que tem se empenhado para realizar os pagamentos e eles estão ocorrendo dentro das condições do município e no tempo adequado. Hoje será realizado mais um repasse ao hospital”.
 
Como ocorrem os repasses
A União, via Fundo Nacional de Saúde, efetua os repasses com regularidade ao Fundo Municipal de Saúde de Goiânia. Porém, o repasse para o Hospital de Câncer Araújo Jorge tem uma média de 40 dias de atraso, afirma a instituição.
 
Além disso, o hospital estaria enfrentando atrasos maiores para alguns recursos, como de algumas emendas parlamentares federais do ano de 2023, as quais foram repassadas à SMS e ainda não foram recebidas pela instituição.

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ISTOÉ

Governo e indústria da saúde anunciam R$ 57,4 bilhões em investimentos


No contexto da nova política industrial do país, em vigor desde janeiro, o governo federal e empresas do complexo econômico-industrial da saúde anunciaram investimentos conjuntos que somam R$ 57,4 bilhões. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quarta-feira (14).

"O governo cuida da indústria, do povo, do país, da soberania desse país. Esse país tem tudo para ser grande. Estejam certos que o SUS vai continuar se aperfeiçoando e a gente vai poder ter orgulho de dizer que somos brasileiros e não desistimos nunca", declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia.

Além disso, foram definidas novas metas para o setor, aprovadas durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), reativado no mês passado pelo presidente Lula.

A principal delas é o aumento da produção nacional na área de medicamentos e produtos de saúde visando reduzir a dependência de importações. O objetivo é chegar a suprir, com a indústria nacional, 70% da necessidade do país em nove anos, segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

"Hoje, foi apresentada a Missão 2 da Nova Indústria Brasil, que [envolve] o complexo industrial da saúde. Na reunião do CNDI, mais cedo, foram aprovadas as metas. Então, nós partimos de um número básico [atual] de 45% de produção no país, dos produtos do complexo da saúde. A meta, até 2026, é chegarmos a 50%. E, depois, em 2033, a 70% [de produção nacional]", detalhou Alckmin.

Titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos destacou a importância de ampliar a produção nacional na área de saúde como estratégia de soberania nacional.

"Sentimos na pele o quanto significou a dependência [internacional], principalmente na [pandemia de] covid. Mesmo com nossa força na produção de vacinas, nós tivemos que importar bastante por causa da escala para atender o povo", exemplificou.

Investimentos

Já em relação aos investimentos, a indústria da saúde conta com financiamento público de R$ 16,4 bilhões, segundo o governo. São R$ 8,9 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Saúde, R$ 4 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 3,5 bilhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência federal vinculada ao MCTI. Esses valores já incluem os contratos assinados durante a reunião.

A esse volume somam-se R$ 39,5 bilhões em investimentos privados das empresas do setor, que incluem empresas da indústria médica e farmacêutica.

Desse total, R$ 33,5 bilhões são aportes do Grupo FarmaBrasil, Interfarma e Sindusfarma, previstos entre 2024 e 2026, que vão financiar novas plantas industriais e ampliação da fabricação nacional de insumos.

Outros R$ 6 bilhões irão para o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS/Santa Cruz e Fiocruz) para ampliar a oferta de vacinas e biofármacos. A produção estimada é de 120 milhões de frascos por ano - para atender prioritariamente demandas da população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

O setor de saúde representa cerca de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que reflete o tamanho da economia brasileira, destacou o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante.

"É um setor fundamental e que gera muita inovação tecnológica, além de ter um papel decisivo na sobrevida, na qualidade de vida da população", afirmou. Mercadante defendeu uma ampliação do setor de saúde, que atualmente corresponde a 2% da indústria de transformação.

"É pouco, tem que ser mais. Temos um déficit comercial de US$ 14,6 bilhões. Nós importamos US$ 17,1 bilhões e só exportamos US$ 2,5 bilhões. Ou seja, se a gente fortalece esse setor, a gente economiza divisas, gera emprego, gera mais competitividade e começa a exportar", observou.

Um dos impulsos para novos investimentos deve ser a reforma tributária, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante a reunião.

"Uma outra dimensão muito importante da reforma tributária, que ainda vai para o Senado, como sabemos, é estabelecer 100% de desoneração nas compras públicas, na área da saúde, e redução de 60% da alíquota básica na área de medicamentos", afirmou.

Avanço da indústria

Presidente-executivo do Grupo FarmaBrasil, que representa o setor de medicamentos, Reginaldo Arcuri afirmou que as políticas industriais dos governos anteriores de Lula fizeram com que das 10 maiores empresas farmacêuticas do país seis passassem a ser nacionais ao longo dos últimos 20 anos.

"Em todas essas políticas, o setor saúde e especificamente a produção de medicamentos tiveram destaque como setores estratégicos e importadores de futuro", afirmou. Ele ressaltou que o Grupo FarmaBrasil vai investir cerca de R$ 20 bilhões em novas fábricas, ampliações, equipamentos e pesquisa e desenvolvimento nos próximos anos.

Arcuri ainda defendeu segurança jurídica e previsibilidade nas políticas públicas, já que o setor de medicamentos depende de longos processos de desenvolvimento.

"Para isso, precisamos atualizar as normas na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cemed). Outro fator, já mencionado, é solucionarmos, com urgência, os problemas enfrentados pela Anvisa para o desempenho de suas ações. É imprescindível manter o alto nível de qualidade da agência na análise de segurança e eficácia dos medicamentos", observou.

Nova Indústria Brasil

Ainda durante o evento de hoje, em Brasília, o governo anunciou incremento extra de R$ 42,7 bilhões para o Plano Mais Produção (P+P), coordenado pelo BNDES e que financia a política industrial.

Com isso, a soma total passa a R$ 342,7 bilhões, com recursos do BNDES, da Finep e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), além de reforço em linhas de crédito do Banco do Nordeste (BNB), com R$ 16,7 bilhões, e do Banco da Amazônia (Basa), com outros R$ 14,4 bilhões.

A Nova Indústria Brasil (NIB), como foi batizada a política do governo, prevê o uso de recursos públicos para atrair investimentos privados. Entre as medidas, destaca-se a criação de linhas de crédito especiais, subvenções e ações regulatórias e de propriedade intelectual, bem como uma política de obras e compras públicas, com incentivos ao conteúdo local para estimular o setor produtivo em favor do desenvolvimento do país.

A política pública foi dividida em missões, que, na verdade, representam setores estratégicos específicos. A Missão 1 é a agroindústria, a Missão 2 é o complexo industrial da saúde, a Missão 3 abrange o setor de infraestrutura, a Missão 4 envolve transformação digital, a Missão 5 representa o segmento de transição ecológica e a Missão 6, a indústria de defesa.

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JORNAL CINFORME

Com R$ 2 bi em 2024, apoio do BNDES à indústria farmacêutica é recorde


Até meados de julho de 2024, as aprovações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as indústrias farmoquímica e farmacêutica brasileiras alcançaram R$ 2 bilhões, maior valor desde 1995.

Os valores aprovados em 2024 são 32% superiores a todo o ano de 2023 (R$ 1,4 bilhão) e correspondem a 16% do total de 30 anos de apoio do BNDES ao segmento.

Com o apoio do banco, as indústrias estão desenvolvendo novos medicamentos, novas associações farmacêuticas (que facilitam a absorção e a administração), vacinas, montagem de centros de pesquisa e desenvolvimento e adquirindo máquinas e equipamentos.

"Este país voltou a investir em setores estratégicos com o governo do presidente Lula e o BNDES é um importante parceiro da inovação. A pandemia mostrou ao mundo a importância do desenvolvimento de tecnologias para a produção de novos medicamentos e de vacinas como ferramentas de saúde pública", disse o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.

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MEDICINA S/A

Artigo - O papel crucial da Radiologia na Medicina Baseada em Valor

medicina baseada em valor, conceito impulsionado pelo Professor Michael Porter, de Harvard, em colaboração com a Professora Elizabeth O. Teisberg, tem ganhado relevância como uma abordagem essencial para enfrentar os complexos desafios da saúde no Brasil.

O conceito, delineado no livro ‘Redefining Health Care’, dos autores Michael e Elizabeth, propõe uma mudança fundamental na prestação de cuidados de saúde, colocando o foco nos resultados dos pacientes em vez de considerar a quantidade de serviços prestados.

Há, no entanto, grandes desafios para implementar o modelo na prática, considerando a complexidade do setor de saúde no Brasil. A ausência de dados e a falta de interoperabilidade de sistemas são ofensores importantes que fazem com que parte significativa dos planos de saúde, governos, seguradoras e prestadores de serviços de saúde atuem contabilizando e remunerando procedimentos de forma independente, sem considerar o desfecho clínico do paciente e tampouco o resultado esperado.

Nesse contexto, o Programa de Compras Baseadas em Valor Hospitalar (VBP), do inglês ‘Hospital Value-Based Purchasing Program (VBP)’, implementado primeiramente nos Estados Unidos pelo ‘Centers for Medicare & Medicaid Services (CMS)’, uma agência federal responsável por administrar os principais programas de saúde estadunidenses, é um exemplo de iniciativa que pode ser determinante para impulsionar a adoção da medicina baseada em valor, por recompensar hospitais e prestadores de serviços de saúde que demonstram resultados superiores em termos de qualidade e eficiência.

Ao vincular o financiamento à entrega de resultados mensuráveis de saúde, o VBP é uma iniciativa que objetiva alcançar para a saúde a prestação de cuidados de alta qualidade, alinhando os interesses dos prestadores de serviços de saúde com os resultados obtidos no cuidado dos pacientes.

No viés da radiologia, a importância da medicina baseada em valor é especialmente relevante pois, os exames de imagem desempenham um papel central na assistência à saúde, fornecendo informações cruciais para o diagnóstico precoce, tratamento e monitoramento de uma ampla gama de condições médicas.

Os exames de imagem representam uma parcela relevante do custo total de atendimento de um paciente, por isso é fundamental que sejam utilizados adequadamente. À vista disso, se torna muito importante considerar o conceito de ‘Fee-for-value’, que pode ser traduzido como reembolso por taxa de valor pois, pressupõe remunerar os prestadores de serviços de saúde com base nos resultados alcançados e não na quantidade de exames realizados.

O conceito oferece incentivos para que o fornecimento dos diagnósticos seja mais preciso, evitando a solicitação de exames desnecessários. Este modelo auxilia os prestadores de serviços de saúde a usar eficientemente os recursos de imagem, reduzindo custos e melhorando resultados dos pacientes. Adicionalmente, pode reduzir a exposição desnecessária do paciente à radiação em exames de raios-x e tomografia computadorizada.

Ainda que a medicina baseada em valor ofereça uma abordagem inovadora e promissora para a prestação de cuidados de saúde no Brasil, a implementação bem-sucedida é altamente desafiadora pois, requer mudanças estruturantes no setor.

Recentemente o Hospital Alemão Osvaldo Cruz, em sua unidade Vergueiro, adotou um modelo experimental que pode ser considerado um primeiro passo na direção da medicina baseada em valor. Baseado em pacotes e protocolos pré-estabelecidos de custos, o projeto, embora promissor, não se mostrou viável na prática devido à necessidade de altos níveis de integração e compartilhamento de dados com todos os agentes da cadeia da saúde.

Nesse contexto, mesmo que os prestadores de serviços de saúde se adaptem, é necessário que governos, entidades reguladoras, planos de saúde e fontes pagadoras também assumam o compromisso com a transição para modelos mais eficientes, tanto sob a ótica assistencial como financeira, como a medicina baseada em valor.


*Alan Ramos é head de Expansão na FIDI – Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 14 Agosto 2024 07:31

CLIPPING AHPACEG 14/08/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Impacto econômico da Covid gera atraso em indicadores de saúde no mundo, diz estudo

STF analisa reajuste no valor de planos de saúde pela idade

Expoente na saúde, Instituto Ética Saúde reúne o setor para debater a transformação das relações econômico-financeiras

IA e cibersegurança: como instituições de saúde podem se proteger e evitar ataques

FOLHA DE S.PAULO

Impacto econômico da Covid gera atraso em indicadores de saúde no mundo, diz estudo


Os impactos econômicos causados pela pandemia da Covid tendem a causar um retrocesso nos indicadores de saúde dos países e a gerar uma desaceleração no ritmo de implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que compõem a Agenda 2030. É o que mostra estudo da Fiocruz Minas (Fundação Oswaldo Cruz).

Análises apontam que países com rendimentos mais baixos podem ter uma perda de progresso de 16% em todos os indicadores avaliados. O declínio é maior do que o estimado para os países de alta renda (3%). A desproporção exacerba as desigualdades globais de saúde, dizem os pesquisadores.

Publicado na revista Plos One, o estudo analisa a evolução global de 43 indicadores dos ODS, abrangendo sete temas de saúde em 185 países e faz uma projeção do desempenho deles para o período entre 2021 e 2030 para avaliar a perda potencial de progresso devido à pandemia. Os temas avaliados incluem saúde materna e reprodutiva, saúde infantil e neonatal, doenças infecciosas, doenças não transmissíveis, lesões e violência, riscos do ambiente e cobertura e sistemas de saúde.

A publicação é pioneira em fornecer uma perspectiva global das repercussões da pandemia na evolução dos ODS que se relacionam à saúde.

Os pesquisadores usaram as projeções de crescimento econômico pré-Covid do FMI (Fundo Monetário Internacional) como referência e os resultados foram contrastados com um cenário pós-Covid, quando a maioria dos custos da pandemia já era conhecido.

Eles partiram do princípio de que há uma associação empírica entre bem-estar e renda. "A pandemia impacta de várias formas, nas condições socioeconômicas, ou seja, na capacidade que as pessoas têm de adquirirem o que precisam para o bem-estar, e na organização do próprio serviço de saúde. É um fenômeno tão intenso e transversal que permite que a gente compreenda a relação entre desenvolvimento socioeconômico e o efeito da alteração dessa dinâmica na saúde", diz o pesquisador e epidemiologista Rômulo Paes de Sousa.

Foram considerados também o índice de Gini, que mede distribuição de renda, e os investimentos em saúde de cada país, conforme dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). "Queríamos mensurar como o acesso à saúde é diferenciado quando você tem níveis de desigualdade de renda muito elevado em cada país, além dos efeitos indiretos da pandemia, pelo simples fato de que as economias foram profundamente afetadas nesse processo", afirma o economista Fabrício Silveira.

Seguindo critérios do Banco Mundial, as nações foram divididas em quatro grupos: países de baixo-rendimento, cujo PIBpc (Produto Interno Bruto per capita) é de US$ 1.045 ; países de rendimento médio-baixo, com PIBpc variando entre US$ 1.046 e 4.095; de rendimento médio-alto, com PIBpc entre US$ 4.096 e 12.695; e países de alta renda, com PIBpc superior a US$ 12.696.

O estudo mostrou que as perdas de crescimento econômico são estimadas em 42% e 28% para países de baixa e média-baixa renda, e 15% e 7% em países de alta e média-alta renda, respectivamente, segundo projeções do FMI.

A desigualdade, mensurada pelo índice de Gini, influenciou significativamente 15 indicadores, com destaque para os índices de crianças com atraso no crescimento, cobertura vacinal infantil, incidência de malária, número de pessoas infectadas por doenças tropicais negligenciadas, mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis, prevalência de tabagismo, homicídios e nos gastos diretos com saúde.

Além disso, indicadores relacionados a doenças infecciosas- como novas infecções por HIV, incidência de tuberculose e de malária- estão entre os mais impactados negativamente, com previsão de desaceleração no ritmo de implementação nos países. A perda de progresso esperada em países de baixa renda é uma média de 34%, ante cerca de 6% em países de alta renda.

Há ainda uma previsão de desaceleração de cerca de 10% no ritmo da implementação dos indicadores referentes a saúde materna, infantil e neonatal, sistemas e a cobertura de saúde nos países de rendimento médio-baixo. Os países de baixa renda também têm impactos mais negativos do que o esperado para lesões e violência.

Para os países de rendimento médio-alto, doenças não transmissíveis, lesões e violência são os principais pontos de atenção. Entre os de alta renda, há também menos avanços em riscos ambientais e saúde materna e reprodutiva, com menores índices de desaceleração.

Só quatro indicadores não mostram diferenças regionais significativas: nascimentos assistidos por pessoal qualificado, sobrepeso infantil, taxa de mortalidade por desastres naturais e proporção da população que sofreu violência sexual.

Segundo os pesquisadores, os países com economia mais potente conseguem se recuperar mais rapidamente, enquanto os mais pobres têm um processo de reorganização mais longo, o que impacta no cumprimento dos ODS.

"Obtivemos um resultado absolutamente assustador: como serão desproporcionais os efeitos da pandemia a longo prazo, como as perdas que tivemos se acumulam e são muito maiores nos países de renda baixa", destaca Silveira.

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PODER 360 - ONLINE

STF analisa reajuste no valor de planos de saúde pela idade


Corte decidirá se o Estatuto do Idoso pode ser aplicado a contratos firmados antes da sua vigência para impedir aumentos na mensalidade

O STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar nesta 4ª feira (14.ago.2024) se o Estatuto do Idoso (lei 10.741/2003) pode impedir aumentos nos valores cobrados pelos planos de saúde em decorrência da idade do contratante. O tema foi pautado pelo presidente da Corte, ministro Roberto Barroso, em 1º de julho.

O julgamento em plenário virtual estava suspenso desde junho de 2020. Pedido de destaque do ministro Gilmar Mendes em dezembro do mesmo ano levou a discussão ao plenário físico. Ou seja, os ministros votarão novamente, independentemente de terem votado na época.

Na sessão desta 4ª (14.ago), não votam os ministros Luiz Fux (impedido) e o presidente da Corte, Roberto Barroso, que afirmou suspeição.

Suspeição é a impossibilidade de um juiz julgar um tema, por condição pessoal ou vantagem que questione sua imparcialidade no processo, segundo art. 145 do novo CPC (Código de Processo Civil).

RECURSO DA UNIMED

A Unimed recorreu de decisão do TJ-RS (Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul) que considerou abusivo o aumento da contribuição do plano de saúde pela idade.

A cliente da Unimed teve reajustada sua mensalidade em outubro de 2008 conforme o contrato pelo ingresso na faixa etária de 60 anos. Ela é cliente desde 1997 e alegou alterações e reajustes abusivos no plano desde 2005.

Acionou na justiça a aplicação do Estatuto do Idoso, de 2003, para impedir os reajustes. A sentença do TJ julgou procedente e negou o aumento.

Para o plano de saúde, o Estatuto do Idoso não poderia ser aplicado ao caso, já que o contrato foi firmado antes da vigência da lei. A Unimed diz que foi aplicada "retroativamente" a norma legal.

PLENÁRIO VIRTUAL

Em junho de 2020, o julgamento foi suspenso depois do pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Dias Toffoli. Na ocasião, votou a ministra relatora, Rosa Weber (aposentada), que foi acompanhada dos ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes e Celso de Mello, negando o recurso. O ministro Marco Aurélio (aposentado), votou por dar provimento ao pedido da Unimed.

Eis o placar de 5 x 1 do julgamento virtual, antes do pedido de destaque:

contrários ao reajuste pela idade : Rosa Weber, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes e Celso de Mello.

a favor do reajuste pela idade : Marco Aurélio.

Em seu voto, a relatora votou pela aplicação do Estatuto do Idoso, logo, para que não haja reajuste na mensalidade do plano de saúde quando o consumidor completa 60 anos.

A divergência foi aberta pelo ministro Marco Aurélio, que considerou incompatível com a Constituição aplicar o Estatuto do Idoso a contrato firmado antes da sua vigência (2003).

REPERCUSSÃO GERAL

O STF reconheceu a repercussão geral do caso em 2011, tratada no Tema 381 sobre "Aplicação do Estatuto da Pessoa Idosa a contrato de plano de saúde firmado anteriormente a sua vigência". Ou seja, ao final do julgamento, será fixada uma tese que será aplicada em todos os processos do país que tratam da mesma matéria.

A tese defendida por Rosa Weber e os ministros que acompanharam seu voto, na época, dizia que "a garantia constitucional do ato jurídico perfeito não elide a incidência da Lei 10.741/2003 - a vedar a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade -, quando o ingresso em faixa etária diferenciada for posterior à vigência do denominado Estatuto do Idoso (1º.1.2004), ainda que se trate de contratos de plano de saúde anteriormente firmados".

A tese de divergência proposta pelo ministro Marco Aurélio fixava que "surge incompatível, com a Constituição Federal, a observância do Estatuto do Idoso em relação a contrato de plano de saúde firmado em momento anterior à vigência do diploma".

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GAZETA DA SEMANA

Expoente na saúde, Instituto Ética Saúde reúne o setor para debater a transformação das relações econômico-financeiras


O realizou o 1º Fórum de Integridade na Saúde, em parceria com o Instituto ARC e a ESENI, em São Paulo, no dia 7 de agosto. O evento aconteceu dentro do Expo Compliance. A abertura contou com a presença da presidente do Conselho de Administração do IES, Cândida Bollis, do Head de Direito Digital e Compliance do Saavedra & Gottschefsky, Giovani Saavedra, e dos diretores executivo e de Relações Institucionais do Instituto. Filipe Venturini Signorelli definiu o Fórum como "a materialização da ética". Carlos Eduardo Gouvêa completou ressaltando a importância do Instituto: "somos uma referência internacional e uma grande conquista de modelo de autorregulação". O evento reuniu os principais players do mercado, com objetivo de formar uma rede de pessoas e empresas interessadas em construir os caminhos da integridade corporativa no Brasil.

O primeiro painel debateu os desafios de compliance no setor da Saúde. A Compliance Director da Data Protection Officer & Diversity and Inclusion Sponsor - Abbott, Juliana Ruggiero, destacou que o compliance tem um papel cada vez mais importante no protagonismo e na decisão das empresas. A gerente executiva Jurídico e Compliance na Unimed Porto Alegre, Sabrina Pezzi, lembrou a história do compliance ao longo dos tempos para as empresas. "Hoje o compliance tem sido norteado por comportamentos. O desafio é ter mecanismos objetivos", completou. Já a diretora LATAM de Compliance na Johnson & Johnson, Janaína Pavan, abordou as fusões e aquisições que têm ocorrido no mercado. "Vejo de forma positiva para a cultura do complianece. Os grupos maiores, em linhas gerais, estão com maior maturidade no compliance e acabam disseminando boas práticas e uma integridade mais robusta. Mas as autoridades concorrenciais precisam estar de olho nos abusos". A mediação foi do Head de Direito Digital e Compliance do Saavedra & Gottschefsky, Giovani Saavedra.

Due Diligence e integridade na cadeia de terceiros no setor da saúde foi o tema do painel mediado pelo gerente Executivo da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (ABRAIDI), Davi Uemoto, que ressaltou a importância colaborativa de todos os elos da cadeia. "Precisamos buscar um sistema de compliance efetivo e o mais amplo possível". Para a diretora de Compliance para Brasil e América Latina da Thermo Fisher Scentific, Liana Cunha, quando o compliance envolve a alta liderança e todos os colaboradores é possível disseminar a integridade para toda a estrutura e melhorar os negócios de forma sustentável. "Temos que mostrar para as diversas áreas dentro da empresa que o nosso trabalho maximiza os negócios e minimiza os riscos e também é importante olhar para os parceiros para integrar em nosso sistema", exemplificou a gerente de Compliance na Medartis, Bianca Bertoloto. Segundo o gerente de Qualidade e Assuntos Regulatórios da Braille Biomédica, Sandro Ottoboni, a Due Diligence é uma foto do momento apenas, mas é necessário ir além e estruturar como o terceiro será gerenciado.

Desafios da regulação no setor da saúde

A presidente do Conselho de Administração do , Cândida Bollis, falou de regulação e autorregulação e como é sempre complicado com esses temas com tantos players envolvidos. "A gente vê o paciente sofrendo com acesso e as inúmeras distorções que acabam bloqueando os próprios acessos. Precisamos sentar para buscar caminhos efetivos para a sustentabilidade".

A assessora Legislativa da Frente Parlamentar Mista da Saúde, Alethea Pereira, lembrou que a gestão da saúde é sempre complexa por ser tão ampla e com inúmeras frentes. "No Congresso, recebemos muitas empresas que nos procuram para incorporar os seus produtos no SUS e entendo que não somos preparados para conhecer tanto a temática do compliance", completou solicitando um curso para assessores parlamentares, desafio aceito de imediato pelo IES.

O diretor da unidade de Auditoria Especializada na Saúde do TCU, Rafael di Bello, esclareceu as questões relacionadas à atenção com o foco no paciente com os valores pagos para cumprir esse enorme desafio de levar saúde para todos. "Temos um problema com a sustentabilidade já que SUS tem déficit de R$ 57 bilhões com problemas de prestações de contas mesmo com as auditorias que implementamos de conformidade, desempenho e financeira".

O médico sanitarista e assessor de Conformidade e Controle Interno da Rede Ebserh, José Santana, apresentou os números do Ebserh, que atende 100% o SUS, tem 45 unidades hospitalares em 25 estados com mais de 64 mil funcionários. "Nós só perdemos para o próprio SUS em termos de complexidade e abrangência de atendimento público em saúde".

"Debater questões de compliance traz limites entre os conflitos de interesse e possibilidade de aproximação de todos os setores", contextualizou a gerente executiva na UNIDAS, Amanda Bassan.

O presidente Executivo da Interfarma, Renato Porto, afirmou que a Interfarma é percursora da implantação de um código de ética e um grupo que se autorregula com avaliação externa. "Ser esse modelo diferente nos orgulha, mas nos posiciona como alavanca para outros segmentos da sociedade".

Para o presidente da ABRAIDI, Sérgio Rocha, a palavra que todos citaram no painel foi 'transparência', mas "a saúde teve R$ 4,4 bilhões de cortes e ninguém sabe se onde isso ocorreu. Esse é apenas um item de falta de transparência que vivemos por aqui no Brasil", concluiu.

Encerrando, o diretor executivo do IES destacou que ali estavam representantes expoentes da saúde - que junto aos outros membros do Conselho Consultivo, demais entidades que o Instituto possui acordos de cooperação técnica, associados e demais parceiros - demonstrando a força que o setor possui. "A transformação completa para um setor ético e íntegro está nas mãos daqueles que conduzem o mercado, seja público ou privado. O IES é, sem dúvida, o maior instrumento para que todos possam estar próximos, trabalhando neste propósito. Temos aqui a representação de um grupo que vai mudar o rumo da história da ética na saúde do Brasil", concluiu Venturini.

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IA e cibersegurança: como instituições de saúde podem se proteger e evitar ataques

O uso da Inteligência Artificial (IA) na saúde é um caminho sem volta no Brasil e no mundo . É tanto que a possibilidade de se ter um hospital apenas com médicos robóticos será uma realidade até o fim deste ano na China, como no projeto desenvolvido pela Universidade de Tsinghau. Apesar d esse grande avanço tecnológico e dos inúmeros benefícios proporcionados pela IA, é necessário chamar atenção para os cuidados que os setores de TI devem ter para proteger a instituição e os pacientes de possíveis ataques de cibercriminosos.

Entre os benefícios dessa integração com a IA estão a possibilidade da realização de cirurgias menos invasivas; antecipação de detecção de surtos de doenças; monitoramento remoto de pacientes; mais agilidade para o agendamento de consultas; além de promover apoio aos médicos ao contribuir para a otimização de tarefas permitindo com que os mesmos dediquem-se, ainda mais, ao cuidado assistencial.

Ao ser alimentada constantemente com dados sensíveis de usuários, essas ferramentas precisam estar, também, no centro das atenções da equipe tecnológica da instituição para que seja criado um plano de manutenção e segurança das IAs corriqueiramente utilizadas naquele ambiente.

"Caso um cibercriminoso - utilizando-se d as linguagens Python, JavaScript e C++, consiga invadir as funcionalidades da IA generativa, por exemplo, torna-se possível modificar prontuários e indicações clínicas de pacientes, vindo a prejudicar ou dificultar o diagnóstico final", alerta Filipe Luiz, líder técnico da plataforma de segurança da Flowti, empresa especialista em infraestrutura para ambientes de missão crítica.

Esse prejuízo, porém, pode não ficar restrito aos dados do paciente. A imagem do profissional de saúde também corre o risco de ser prejudicada caso o invasor utilize-se da técnica Deepfake - IA utilizada para alterar vídeos, imagens e falas de pessoas através de montagens constrangedoras e que não condizem com a conduta da vítima.

Para evitar problemas como esses e obter bons resultados com a implementação das Inteligências Artificiais no setor de saúde, é necessário , de acordo com o especialista em segurança cibernética, garantir que o uso delas estão sendo feitas de forma ética e com respeito aos direitos humanos; contar com um time de TI para acompanhar os algoritmos, fazer as correções em caso de necessidade e a integração da IA com os sistemas existentes; capacitar os usuários para a utilização segura dessas ferramentas, entre outros.

Dessa forma, conclui-se que o investimento em tecnologia e em cibersegurança são essenciais e devem caminhar junto à integração da IA em instituições de saúde, afinal essas tecnologias chegaram, também, para revolucionar o setor trazendo avanços significativos em diagnóstico, tratamento e gestão de pacientes.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 13 Agosto 2024 07:13

CLIPPING AHPACEG 13/08/24

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Nova diretoria do Sindhoesg assume em 9 de agosto. Gustavo Clemente é o novo presidente

Brasil tem 709 casos de mpox e Ministério da Saúde convoca reunião

Pacientes de Goiás podem ver posição na fila por cirurgias, exames e consultas no SUS; veja passo a passo

Relação familiar garante sucesso da rede Mater Dei

Inovação contra fraudes: Unimed Goiânia lança nova tecnologia de "Validador de Boletos"

FOCO NACIONAL

Nova diretoria do Sindhoesg assume em 9 de agosto. Gustavo Clemente é o novo presidente

A nova diretoria do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) tomou posse no dia 9 de agosto de 2024. Gustavo Suzin Clemente foi empossado presidente para a gestão 2024/2027, sucedendo Valney Luiz da Rocha.

A nova diretoria foi eleita em 8 de julho. Além do presidente, foram escolhidos os membros da nova diretoria executiva e do Conselho Fiscal. Os eleitos para a atual gestão são:

Presidente: Gustavo Suzin Clemente (Hospital da Criança)

Vice-Presidente: Lúcia Helena Meluzzi Xavier (Hospital VER Excelência em Oftalmologia)

Secretário Geral: Pedro Seronni Frota (Hospital São Francisco de Assis)

Secretário Adjunto: Newton Antônio Tristão (Instituto Ortopédico de Goiânia)

Tesoureiro Geral: Haikal Yaspers Helou (Hospital Santa Mônica)

Tesoureiro Adjunto: Hugo Teodoro Vasconcelos Rodrigues (Hospital e Maternidade Santa Bárbara)

Conselho Fiscal – Efetivos:

Luiz Mauro de Paula e Souza (Hospital Santa Helena)

Miguel Luis Eliam (Hospital do Coração de Goiás)

Clidenor Gomes Filho (Maternidade Ela)

Conselho Fiscal – Suplentes:

Valney Luiz da Rocha (Hospital de Acidentado Clínica Santa Isabel)

Samuel Diniz Filho (Clínica do Esporte)

Gustavo Rassi (Hospital do Coração Anis Rassi)

A diretoria assume o compromisso de dar continuidade e ampliar o trabalho iniciado na gestão anterior e de implementar novas estratégias para fortalecer o Sindicato, a prestação de serviços e a representatividade dos filiados.

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O HOJE

Alerta de Vírus

Brasil tem 709 casos de mpox e Ministério da Saúde convoca reunião

Meta é atualizar serviços de emergência e assistência médica

Em resposta ao aumento de casos de mpox e à circulação de uma nova variante do vírus no continente africano, o Ministério da Saúde do Brasil anunciou uma reunião de emergência para esta terça-feira (13). A pauta principal será a revisão das diretrizes e do plano de contingência para lidar com a doença no país, de modo a prevenir a disseminação e garantir uma resposta eficaz caso o cenário se agrave.

De acordo com comunicado oficial da pasta, a reunião contará com a participação de especialistas em saúde pública que discutirão atualizações nos protocolos de vigilância e assistência médica. O objetivo é garantir que o sistema de saúde brasileiro esteja preparado para lidar com qualquer eventual aumento de casos. 

Embora a avaliação atual do Ministério da Saúde indique que o risco para o Brasil é baixo, a situação global exige uma atenção redobrada.

O ministério destacou que monitora de perto os desenvolvimentos internacionais relacionados à mpox, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Dados recentes do ministério revelam que, em 2024, o Brasil registrou 709 casos de mpox e 16 óbitos, sendo o mais recente em abril do ano passado.

Vacinação e prevenção

No que diz respeito à vacinação contra a mpox, o Ministério da Saúde relembrou que, em 2023, a imunização foi realizada em caráter de emergência, com doses aprovadas provisoriamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida aconteceu durante um momento de alta disseminação da doença.

A pasta também enfatizou que, caso surjam novas evidências que justifiquem ajustes no planejamento atual, as ações necessárias serão prontamente implementadas e comunicadas ao público.

Cenário internacional

A preocupação com a mpox ganhou destaque global após o anúncio do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que convocou um comitê de emergência para avaliar o surto na África e o potencial de disseminação internacional. O agravamento da situação, especialmente na República Democrática do Congo, onde a doença está em ascensão há mais de dois anos, é atribuído a uma mutação do vírus que facilitou a transmissão de pessoa para pessoa.

Esse novo desenvolvimento elevou o nível de alerta, levando a OMS a solicitar que fabricantes de vacinas submetam seus produtos para análise de uso emergencial. 

Desafios e riscos da Mpox

A mpox, uma doença zoonótica viral, pode ser transmitida a humanos através do contato com animais silvestres infectados, pessoas contaminadas ou materiais que carreguem o vírus. Seus sintomas incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados, febre e fraqueza, sendo que as lesões na pele podem aparecer em diversas partes do corpo.

Embora a maioria dos pacientes se recupere dentro de um mês com tratamento adequado, a mpox pode ser fatal, especialmente se não tratada, como evidenciado pelas mais de 479 mortes registradas na República Democrática do Congo desde o início do ano.

Resposta Global 

A OMS tem enfatizado a importância de uma resposta robusta e coordenada para combater a mpox, mesmo após a entidade declarar, em maio de 2023, que a doença não configurava mais uma emergência de saúde pública de importância internacional. Essa decisão ocorreu quase um ano após o surto da doença levar a OMS a decretar emergência em vários países, incluindo o Brasil.

“Casos relacionados a viagens, registrados em todas as regiões, demonstram a ameaça contínua. Existe risco, em particular, para pessoas que vivem com infecção por HIV não tratada. Continua sendo importante que os países mantenham sua capacidade de teste e seus esforços, avaliem os riscos, quantifiquem as necessidades de resposta e ajam prontamente quando necessário”, alertou Tedros em 2023.

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PORTAL G1

Pacientes de Goiás podem ver posição na fila por cirurgias, exames e consultas no SUS; veja passo a passo

Ferramenta começou a valer nesta segunda-feira. O g1 preparou um passo a passo para mostrar ao cidadão como fazer a consulta.

Por Augusto Sobrinho, g1 Goiás

Os pacientes de Goiás já podem saber o lugar na fila de espera por cirurgias, consultas, exames e internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A ferramenta começou a valer nesta segunda-feira (12). O g1 preparou um passo a passo para mostrar ao cidadão como fazer a consulta.

A busca é feita pelo site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Na página inicial, entre as opções de acesso rápido a serviços, há a opção “Consultar Fila de Espera”. Para fazer a busca, o paciente precisa informar a data de nascimento e CPF ou número do cartão SUS.

Passo 1: Acesse o site da SES-GO pelo computador ou celular e clique em “Consultar Fila de Espera"

Passo 2: Informe a data de nascimento e o CPF ou número do Cartão Nacional de Saúde e clique em “Pesquisar”

Feito isso, de acordo com a SES-GO, após acessar a ferramenta, primeiro, o site vai mostrar as instruções de uso em uma área destacada em cinza. Além disso, aparecerá, em amarelo, um alerta informando que a posição na fila de espera ocorre de acordo com a prioridade de cada paciente.

Passo 3: Lista de todas as consultas, internações, cirurgias e exames solicitadas

Passo 4: Clique em “Ver detalhes” para ver a situação de cada solicitação

Nos detalhes, segundo a SES-GO, o paciente poderá ver a data, hora e local onde tem procedimentos agendados e a prioridade e posição na fila para consultas, exames e cirurgias. Também é possível ver o histórico de buscas por locais para internações e as solicitações já finalizadas.

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/08/12/pacientes-de-goias-podem-ver-posicao-na-fila-por-cirurgias-exames-e-consultas-no-sus-veja-passo-a-passo.ghtml

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Relação familiar garante sucesso da rede Mater Dei

https://lb-hs-3.empauta.com/view/fotografia_eJwlyNsNgDAMBMFWaCDSPYxjpzYXD4Kv1WxYrsqdHiKiewoYjAJFc8u33jTAEf47KuLTQi36Ao--2FyCA--2B19hFR.jpg?recorte=1

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PORTAL SINDIPLANOS

Inovação contra fraudes: Unimed Goiânia lança nova tecnologia de "Validador de Boletos"


Inovação contra fraudes: Unimed Goiânia lança nova tecnologia de "Validador de Boletos"


Solução rápida, prática e acessível visa garantir a autenticidade dos documentos de pagamento

Com o aumento constante de fraudes virtuais, que se adaptam e mudam de formato continuamente, a Unimed Goiânia - Cooperativa de Trabalho Médico lançou, no dia 19 de julho, uma nova ferramenta que ajudará a proteger seus beneficiários contra golpes de boletos falsos. Trata-se do "Validador de Boletos", uma solução rápida, prática e acessível para garantir a autenticidade dos documentos de pagamento.

O diretor-presidente da Unimed Goiânia, Dr. Lueiz Amorim Canedo, destaca a importância dessa novidade, que ofertará maior segurança durante os pagamentos. "As fraudes virtuais só aumentam e mudam de formato, mas nunca param. Estamos sempre em busca de novas tecnologias que aumentem a segurança e tranquilidade dos nossos beneficiários. O Validador de Boletos é mais um passo nessa direção, facilitando a verificação da autenticidade dos boletos de forma rápida e eficiente", explica.

Além de proporcionar segurança contra fraudes, o novo validador também traz comodidade aos beneficiários, que podem verificar seus boletos a qualquer momento e em qualquer lugar. Essa novidade busca oferecer serviços que aliam tecnologia de ponta à simplicidade de uso, sempre focando na segurança e praticidade para os usuários.

Como acessar o Validador de Boletos da Unimed Goiânia?

-Acesse o site ou o app da Unimed Goiânia: unimedgoiania.coop.br;

-No menu principal, clique em "Validador de Boletos";

-Digite ou cole o código de barras do seu boleto;

-Clique no botão "Validar Boleto" para confirmar a autenticidade.

A Unimed Goiânia reforça seu compromisso com a segurança e bem-estar de seus beneficiários, garantindo que todos os pagamentos sejam realizados de forma segura e eficiente. Por isso, a cooperativa alerta que os beneficiários sempre solicitem a segunda via dos boletos nos canais oficiais da Unimed Goiânia, o Portal Unimed: unimedgoiania.coop.br; a assistente virtual - Jane: via portal ou WhatsApp (62) 3216-8000; o Super App: disponível para Android ou iOS; e pela Central de Atendimento: 0800 642 8008.

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Assessoria de Comunicação