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Nutricionistas e gestores administrativos da Rede Ahpaceg participam de evento sobre nutrieconomia
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Nutricionistas e gestores administrativos da Rede Ahpaceg participaram ontem, 2, de um encontro que abordou o tema “Nutrieconomia na prática: estudo de mundo real de custo-efetividade da terapia nutricional”.
Promovido pela Ahpaceg, com o apoio da Danone e da Ello Distribuidora, o evento levou informações e proporcionou ao público uma reflexão sobre a aplicação de três pilares no dia a dia das instituições de saúde: nutrição, rentabilidade e saúde!
“Queremos ser um aliado dos hospitais nesta jornada da área nutricional”, diz Christine Alves, da Danone. Também participaram do evento, a coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui, gestores da Danone e o diretor da Ello Distribuidora, Willian Perillo.
Ahpaceg, Ello Distribuidora e Danone debatem a oferta de novos serviços aos associados
Escrito por Administrador
Também na quarta-feira, 2, representantes da Ahpaceg, Ello Distribuidora e Head do Canal Hospitalar Nacional da Danone reuniram-se para o alinhamento de novos serviços voltados para os associados da Ahpaceg.
O foco do encontro, realizado na sede da Associação, foi a oferta aos associados de produtos e serviços com mais segurança e qualidade.
A Ello Distribuidora é parceira da Ahpaceg para a distribuição de produtos Danone à rede associada. Essa parceria garante a entrega dos produtos em até 24 horas.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Custo médio de ciberataques na Saúde foi de US$ 5,3 milhões em 2023
Hospital Sírio-Libanês lança estudo inédito sobre riscos de medicamentos
Papel das parcerias em momentos de mudança no mercado global
Pressão elevada: o que significa nova diretriz sobre hipertensão
MEDICINA S/A
Custo médio de ciberataques na Saúde foi de US$ 5,3 milhões em 2023
A 26ª Global Digital Trust Insights, da PwC, lançada neste ano, revelou que, globalmente, o custo médio de ciberataques no setor da Saúde chegou a US$ 5,3 milhões em 2023, o maior entre os segmentos pesquisados. A pesquisa ouviu mais de 3,8 mil lideranças de sete setores em todo o mundo, incluindo a América Latina. Outro levantamento, o 2023 Global Resilience Survey, feito com cerca de 2 mil executivos, mostrou que apenas 24% dos entrevistados do setor de Saúde têm um plano de resiliência integrado, o que inclui ações de cibersegurança.
Estas pesquisas revelam que o setor de saúde está enfrentando o impacto de ataques cibernéticos em um ecossistema de ameaças cada vez mais interconectado. As operações têm sido significativamente afetadas por diversos eventos de terceiros. Estes episódios afetaram vários segmentos da saúde e elevaram a relevância da resiliência operacional e tecnológica. Neste contexto, a PwC listou seis ações essenciais para que as empresas se preparem, respondam com eficiência e possam emergir mais fortes de uma crise cibernética.
“A indústria da saúde não está imune ao multiverso de riscos que enfrentamos na era da disrupção tecnológica. O ritmo da transformação digital torna desafiador o entendimento do que é mais crítico na hora de gerenciar riscos cibernéticos. À medida que o setor se digitaliza, a tendência é de que as ameaças sejam mais agressivas. Essa nova jornada será cheia de desafios, e as lideranças precisarão de resiliência para superar os obstáculos”, afirma Bruno Porto, sócio e líder do setor de Saúde da PwC Brasil.
A primeira das seis ações propostas é criar uma estrutura multifuncional de gestão de crise, englobando diferentes áreas e profissionais. Em seguida, a consultoria orienta avaliar impactos potenciais nas operações de negócio e nos clientes por meio de relatórios que devem ser divididos com todas as instâncias de liderança. O terceiro passo propõe desenvolver soluções táticas e abordagens alternativas, que casa com a recomendação seguinte de considerar cuidadosamente as etapas para normalizar os processos. O próximo passo é desenvolver protocolos de comunicação internos e externos claros. E, por fim, melhorar as medidas internas de segurança cibernética e avaliar riscos a terceiros.
A PwC ainda complementa essas orientações ao detalhar alguns caminhos para buscar a resiliência cibernética. Entre os destaques estão: a gestão de custos, que requer a integração de conhecimentos empresariais e tecnológicos; o planejamento histórico, ao ampliar a abertura para outros eventos de disponibilidade; o uso da nuvem como componente crítico da estratégia de resiliência e o cumprimento das regulações vigentes nos países de atuação.
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Hospital Sírio-Libanês lança estudo inédito sobre riscos de medicamentos
Dados do Censo 2022 apontam um aumento de 39,8% no período de 2012 a 2021 do número de brasileiros acima dos 65 anos. A expectativa é que este número passe de 33 milhões em 2023 para 75,3 milhões em 2070, o que acarreta uma maior carga de doenças na população e, com isso, a necessidade de adequações nos cuidados para essa parcela. “Os idosos têm necessidades específicas que exigem um olhar diferenciado”, afirma o médico Geriatra do Núcleo de Medicina Avançada do Hospital Sírio-Libanês, Pedro Curiati, responsável por um estudo inédito sobre os perigos de medicamentos potencialmente inapropriados (PIMs) na terceira idade e seus impactos na saúde pública. “O uso desses medicamentos, por exemplo, pode agravar o quadro clínico e aumentar os custos para o sistema de saúde”, completa Curiati.
Para o estudo, foram analisadas 15 mil internações de pessoas com 60 anos ou mais, utilizando um sistema de suporte à decisão clínica integrado ao prontuário eletrônico dos pacientes, que utiliza inteligência artificial para gerar alertas sobre a segurança e o uso correto de medicamentos. Durante a pesquisa, foram avaliados os alertas relacionados a (PIMs) para idosos e sua associação com os riscos clínicos dos pacientes internados, destacando os impactos dessas intervenções na saúde pública e nos custos hospitalares. Os resultados apontaram que 71,8% dos pacientes apresentaram pelo menos um alerta de uso de (PIMs).
O Geriatra explica que o foco do estudo foi entender se os alertas gerados identificavam pacientes com maior risco e como isso se associava às suas evoluções clínicas. Os resultados apontaram que 71,8% deles apresentaram pelo menos um alerta de uso de medicamentos potencialmente inadequados (PIMs). “Pacientes cujas prescrições acionaram esses alertas tendem a ter internações mais prolongadas, incluindo complicações, além de mais eventos adversos, como quedas, confusão mental e até morte”, explica Curiati.
O estudo evidencia a necessidade dos sistemas de saúde se adaptarem e modernizarem para melhor atender os idosos. É o que analisa o especialista, argumentando que o cuidado com pessoas acima de 65 anos tem particularidades que não se aplicam a pacientes mais jovens. “Eles têm mais doenças concomitantes, maior uso de medicamentos, e são mais vulneráveis a eventos adversos”, completa.
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Papel das parcerias em momentos de mudança no mercado global
Por Michel Goya
Vivemos em uma era de transformação no setor da saúde, impulsionada por mudanças demográficas, avanços tecnológicos e desafios econômicos. Em tempos de incerteza, a consolidação e as parcerias têm se tornado estratégias centrais para garantir a sustentabilidade e o crescimento das organizações. Nesse cenário, planos de saúde e hospitais têm se unido na busca por aumento de eficiência com redução de custos, sinergias e compartilhamento de recursos para melhorar os resultados.
A pandemia de covid-19 acelerou muitos processos de transformação. No setor da saúde, evidenciou-se a necessidade de um sistema mais integrado e eficiente. Isso abriu caminho para que fusões, aquisições (M&A) e parcerias estratégicas se tornassem cada vez mais frequentes. Com aumento visível de cerca de 61% nas transações, especialmente impulsionado por investimentos em tecnologia da saúde (healthtech).
Ao unirem forças, as companhias conseguem reduzir ineficiências operacionais e com acesso a novos recursos e tecnológicos, sua capacidade de atendimento, competitividade e normalmente um aumento substancial nos resultados. Um exemplo recente são as redes hospitalares que passaram a integrar suas operações com planos de saúde, criando ecossistemas mais robustos, com foco na experiência do paciente.
Esses novos modelos de negócios trouxeram um impacto significativo para o mercado. Por meio da otimização de processos e da adoção de tecnologias disruptivas, como a telemedicina e a inteligência artificial, essas parcerias conseguem atender às demandas crescentes de saúde mantendo a qualidade. Mais do que nunca, a busca pela eficiência operacional se tornou pauta prioritária nas agendas de quem está na gestão da companhia.
Mas, como ficam as startups de saúde nesse cenário de consolidação? Embora o movimento pareça inicialmente preocupante para empresas menores, especialmente startups, o contexto é promissor. As startups são, por natureza, ágeis e inovadoras. Elas conseguem preencher lacunas no mercado e oferecer soluções tecnológicas especializadas que muitas grandes organizações ainda não possuem.
As parcerias entre startups e grandes instituições de saúde, portanto, não só são possíveis como essenciais para a evolução do setor. Em muitos casos faz mais sentido uma empresa incorporar uma startup do que investir em uma estrutura verticalizada de pesquisa e desenvolvimento.
O futuro das startups de saúde está diretamente ligado à sua capacidade de colaborar com esses gigantes do mercado. Ao desenvolver soluções inovadoras, muitas startups encontram nas grandes empresas uma oportunidade de crescimento. Por outro lado, as corporações precisam da inovação ágil e disruptiva que as startups oferecem para se manterem competitivas em um ambiente de constante transformação.
Neste contexto, as parcerias estratégicas não são apenas desejáveis — são fundamentais. Grandes players do setor de saúde, que já possuem a infraestrutura e a escala necessárias, podem encontrar nas startups a inovação que lhes falta. E, ao se associarem com empresas menores e mais ágeis, podem acelerar a implementação de novas soluções tecnológicas, melhorar a experiência do paciente e otimizar os custos operacionais.
Acredito que o futuro do setor será cada vez mais colaborativo. A chave para o sucesso reside na capacidade de unir forças, compartilhar conhecimento e buscar inovação conjunta. As startups de saúde, longe de serem ameaçadas pelo movimento de consolidação, têm um papel crucial a desempenhar como parceiras estratégicas, ajudando a transformar a saúde em um modelo mais eficiente, sustentável e com foco no paciente.
*Michel Goya é CEO da OPME Log e diretor da ABSS.
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METRÓPOLES
Pressão elevada: o que significa nova diretriz sobre hipertensão
Atualização nas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia inclui a categoria "pressão elevada" como alerta importante para pacientes
Novas diretrizes para a medição da pressão arterial foram lançadas pela Sociedade Europeia de Cardiologia. Um dos pontos mais relevantes foi a inclusão do termo "pressão elevada".
Ele passa a ser usado quando o paciente apresenta pressão sistólica entre 120 e 139 mmHg ou a diastólica fica entre 70 e 89 mmHg. O diagnóstico serve como um alerta para o risco do paciente evoluir para a hipertensão.
As diretrizes foram apresentadas no último congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, que ocorreu em Londres, em setembro. É a primeira atualização desde 2018, seguindo novas evidências científicas, com dados de diferentes estudos. Por ter sido feita por uma comunidade científica que serve de referência para o mundo, a atualização é levada em conta pelos médicos brasileiros.
"A diretriz indica um olhar mais atento para que esse grupo de pacientes seja alertado, orientado e incentivado a adotar ou intensificar medidas de prevenção. Quando efetivas, essas medidas podem evitar quadros de hipertensão e suas complicações", explica o médico Rodrigo Noronha, cardiologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
A hipertensão é considerada um "mal silencioso" ou um "inimigo oculto", pois não apresenta sintomas específicos e pode levar a eventos cardiovasculares graves, como infartos ou acidente vascular cerebral (AVC).
"É bastante comum que a pessoa não saiba que tem hipertensão até sofrer um infarto ou um AVC. Ela é silenciosa, os pacientes descobrem durante um exame admissional, um atendimento ocasional ou uma emergência médica", afirmou o cardiologista Rafael Côrtes, responsável pelo atendimento da especialidade no Grupo Santa, em entrevista anterior ao Metrópoles.
Classificação da pressão arterial:
Pressão arterial normal: menor que 120/70 mmHg;
Pressão arterial elevada: pressão sistólica entre 120 e 139 mmHg a diastólica entre 70 e 89 mmHg;
Hipertensão arterial sistêmica: sistólica acima de 140 mmHg ou diastólica acima de 90 mmHg.
9 imagens Fechar modal. 1 de 9 A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma doença que ataca o coração, os vasos sanguíneos, os olhos, o cérebro e pode afetar drasticamente os rins. É causada quando a pressão fica frequentemente acima de 140 por 90 mmHg Gizmo/ 2 de 9 Fora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterial Peter Dazeley/ 3 de 9 Tontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamente Colin Hawkins/ 4 de 9 Outros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhos Grace Cary/ 5 de 9 A pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmácia Peter M. Fisher/ 6 de 9 Apesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressão 7 de 9 Ao apresentar quaisquer sintomas, um cardiologista deve ser procurado. Por ser uma doença que não tem cura e que pode causar problemas cardiovasculares, o diagnóstico precoce diminui consideravelmente quadro mais graves e irreversíveis bluecinema/ 8 de 9 Somente um especialista é capaz de diagnosticar casos de hipertensão e indicar o tratamento necessário para diminuir sintomas e consequências da doença. Geralmente, a utilização de remédios e repouso são indicados A. Martin UW Photography/ 9 de 9 Contudo, caso a pressão se mantenha superior ao indicado, ou seja, 140/90 mmHg após uma hora, o paciente deve procurar imediatamente um hospital para tomar anti-hipertensivos intravenosos.
Pressão elevada
Pessoas com pressão elevada podem ser impactadas de diferentes formas. A curto prazo, esses pacientes podem sentir dores de cabeça e tonturas; cansaço e falta de ar; e ansiedade e nervosismo.
Em médio prazo, começam a ocorrer danos aos vasos sanguíneos e problemas renais iniciais. A longo prazo - uma vez estabelecido o quadro de hipertensão arterial e sem o tratamento adequado - , o paciente pode sofrer AVC, infarto, insuficiência cardíaca e arritmias, insuficiência renal severa e até perda de visão significativa, podendo levar à cegueira.
O cardiologista Rodrigo Noronha considera que o diagnóstico de pressão elevada serve como um alerta para que o paciente faça o acompanhamento médico nos intervalos indicados e realize o monitoramento adequado.
"É essencial que o paciente reflita sobre como adotar ou intensificar mudanças efetivas em seu estilo de vida capazes de prevenir o aumento da pressão", afirma Noronha.
Pressão elevada X pressão alta
O diagnóstico de hipertensão requer tratamento específico contínuo, inclusive com uso de medicamentos. Já o de pressão elevada exige monitoramento constante e ajustes no estilo de vida.
Nos casos de pressão elevada, algumas medidas não farmacológicas podem ajustar a pressão do paciente, evitando que ele evolua para um quadro de hipertensão e até mesmo volte a ter a pressão regulada.
Essas medidas incluem reduzir o peso corporal, praticar atividade física - incluir caminhadas ou corridas e musculação na rotina - , parar de fumar, diminuir o consumo de sódio, ingerir a quantidade adequada de potássio, por meio de uma alimentação rica em frutas e vegetais, e manter níveis aceitáveis de colesterol e glicemia.
"Pacientes com pressão elevada ainda não têm indicação de uso de medicamento. Algumas medidas não farmacológicas são comprovadamente eficientes para evitar a hipertensão. Dependendo do caso, o paciente pode até voltar a ter a pressão normal", afirma Noronha.
Diagnóstico
Um dos principais exames para o diagnóstico é a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Nele, um pequeno aparelho é colocado no paciente para medir a pressão a cada 15 minutos durante 24 horas.
Outra opção de exame é a monitorização residencial de pressão arterial (MRPA). Nesse caso, o paciente realiza as medições da pressão em casa. Três medições devem ser feitas com intervalos de 15 minutos pela manhã e outras três à noite, por alguns dias.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Plenário elege por unanimidade a nova diretoria do CFM
Secretário de Saúde admite que pediu para adiar paralisação em hospital para depois da eleição
Hospital Jacob Facuri diz que dívida da Prefeitura de Goiânia é de R$ 19,5 milhões e suspende atendimentos pelo SUS
Rede D'Or é uma das empresas mais sustentáveis do mundo
Folga por estresse ou desânimo: como funciona a "licença por infelicidade"? Entenda
CFM
Plenário elege por unanimidade a nova diretoria do CFM
Após posse dos conselheiros para a Gestão 2024-2029, os integrantes efetivos do Plenário participaram de sessão específica para a escolha da composição da nova diretoria da Autarquia. Por unanimidade, José Hiran da Silva Gallo foi escolhido para continuar à frente do Conselho. Com ele, foram definidos ainda os ocupantes dos outros 11 cargos de comando e os três integrantes da Comissão de Tomada de Contas. Conheça, a seguir, os componentes do grupo gestor.
DIRETORIA DO CFM
Presidente: José Hiran da Silva Gallo
1º vice-presidente: Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti
2ª vice-presidente: Rosylane Nascimento das Mercês Rocha
3º vice-presidente: Jeancarlo Fernandes Cavalcante
Secretário-geral: Alexandre de Menezes Rodrigues
1º secretário: Hideraldo Luis Souza Cabeça
2º secretário: Estevam Rivello Alves
3ª secretária: Dilza Teresinha Ambrós Ribeiro
Tesoureiro: Mauro Luiz de Britto Ribeiro
2º tesoureiro: Carlos Magno Pretti Dalapicola
Corregedor: José Albertino Souza
Vice-corregedor: Francisco Eduardo Cardoso Alves
COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS
Ademar Carlos Augusto
Bruno Leandro de Souza
Nailton Jorge Ferreira Lyra
Após o anúncio do resultado, José Hiran da Silva Gallo fez um breve discurso e desejou boas-vindas aos colegas. Ele afirmou que honrará o novo mandato e explicou o funcionamento do plenário, das comissões e das câmaras técnicas. “Honrarei os médicos brasileiros, assim como os médicos brasileiros honraram o processo eleitoral, amplamente democrático. Todos aqui foram eleitos pelos seus pares. Todos, sem exceção. E trabalharemos em prol da medicina brasileira”, declarou.
De acordo com a resolução 2.335/2024, a sessão foi presidida pelo conselheiro efetivo de maior idade entre os recém-eleitos, Eduardo Monteiro de Jesus (Amapá), e secretariado pelo conselheiro federal efetivo mais jovem entre os que tomaram posse hoje, Carlos Orlando Sparta (Rio Grande do Sul).
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JORNAL OPÇÃO
Secretário de Saúde admite que pediu para adiar paralisação em hospital para depois da eleição
Hospital Jacob Facuri suspendeu novas internações do SUS nas UTIs neonatal e adulto por falta de pagamentos pela Secretaria Municipal de Saúde
O secretário municipal de Saúde de Goiânia (SMS), Wilson Modesto Pollara, admitiu, em entrevista exclusiva ao Jornal Opção, que tentou adiar a paralisação dos atendimentos no Hospital Jacob Facuri para depois das eleições. Questionado se o relato do pedido para adiar a suspensão em pelo menos uma semana procedia, Pollara disse que sim. “Claro que sim, imagina. Isso é uma coisa horrível, é uma pressão, é um soco abaixo da cintura.”
O titular da pasta disse que a SMS deve quitar os pagamentos em atraso à hospitais privados em convênio com o município até o mês de outubro. O Hospital Jacob Facuri suspendeu as internações do SUS nas UTI neonatal devido à falta de de pagamentos pela Secretaria Municipal de Saúde e da prefeitura de Goiânia. “Esse ano nós demos mais de R$ 17 milhões. Eles não tem o que reclamar, se tem algo em atraso, vai ser corrigido em cerca de um mês”, afirma Pollara.
De acordo com o secretário, o contrato com o Hospital Jacob Facuri venceu e houve tentativa de negociação no valor da UTI. “O SUS paga R$ 600 no leito de UTI e a Prefeitura paga mais R$ 500. Temos em Goiânia 120 leitos de UTI que trabalham com o preço de R$ 1.100, eu não posso é pagar R$ 2.100, a gente não tem condições, tanto por dinheiro quanto para não inflacionar o preço de todos os leitos”, disse.
A unidade hospitalar aponta que a dívida ultrapassa os R$ 19,5 milhões. Ibrahim Jacob Facuri, diretor executivo do hospital, lembra que a Prefeitura de Goiânia e a SMS iniciaram o ano com uma dívida de R$ 24 milhões. “Ao longo dos meses aumento a dívida em cerca de R$ 12 milhões pelos serviços prestados e “pagou” R$ 17 milhões, sendo que boa parte é de repasses federais. Ou seja, continua devendo R$ 19 milhões e ainda tem seis repasses federais que não foram feitos”, rebate.
Pollara aponta que a situação de endividamento da SMS com os hospitais conveniados se dá pelo leito. “O que acontece é que esses hospitais trabalham com múltiplo da tabela SUS. Quando eu entrei há um ano, eu tinha quatro meses de atraso e zero de orçamento. Não consegui pagar coisa alguma até o final do ano. Aí, este ano, quando abriu o orçamento é que eu comecei a pagar os atrasos e praticamente no mês que vem vai estar tudo em dias”, garante.
O titular da SMS diz que as dívidas em atraso hoje giram em torno de R$ 80 milhões e que a programação é que elas sejam quitadas até outubro. “Entrei com R$ 260 milhões em dívidas. Agora temos 80 num orçamento de R$ 2 bilhões, é um valor administrável”, argumenta.
Confira a entrevista na íntegra:
Esse valor por leito não é determinado pelo sus?
Não, o SUS paga R$ 600 no leito de UTI, os outros leitos que temos em Goiânia cobra R$ 1100 por leito, ou seja, a Prefeitura paga mais R$ 500 por leito. Ele quer R$ 2100, a gente não tem condições, tanto porque a gente não tem dinheiro quanto para não inflacionar o preço de todos os leitos.
O contrato dele venceu a gente quis contratá-lo pelo preço que a gente paga para os outros. Ele não aceitou. Essa negociação faz tempo que estamos fazendo.
Diretoria do hospital relatou atrasos dos repasses federais que são carimbados.
Isso não. Esse ano nós demos mais de R$ 17 milhões para eles e nesse valor de R$ 2100, então eles não tem o que reclamar. Se tem algo em atraso, isso vai ser corrigido em cerca de um mês. Estamos pagando o mês seis.
Há atrasos de 2022, 2023 e 2024 foi pago apenas o mês de janeiro.
Não, isso aí não. Isso aí é um trabalho que ele fez na época da Covid e por problema de documentação não conseguimos pagá-lo. Não foi da minha gestão. Da época da Covid era um outro tipo de pagamento e não conseguimos identificar [o serviço] e está em análise, em auditoria. De 2024, pagamos até o mês seis a parte SUS. Janeiro ficou atrasado, aí ele recebeu três meses, fevereiro, março e abril. Aí mês passado nós pagamos três meses para ele. Esse mês agora iríamos pagar maio e junho e mês que vem ficaríamos em dias. Mas o problema não foi esse, não foi o atraso. O atraso é normal e todos sabem que isso existe mesmo algum um ou dois meses de atraso e depois a gente paga dois ou três meses juntos. O problema é que ele quer cobrar o dobro do que a gente paga.
Relato que houve um pedido para que não se fizesse a suspensão durante o período eleitoral. Isso procede?
Claro que sim, imagina. Isso é uma coisa horrível, é uma pressão, é um soco abaixo da cintura.
Como estão as dívidas da SMS com os hospitais?
O que acontece é justamente porque esses hospitais trabalham com múltiplos da tabela SUS. Quando eu entrei, faz um ano, eu tinha quatro meses de atraso e zero de orçamento. Não consegui pagar nada até o final do ano. Aí, este ano, quando abriu o orçamento é que eu comecei a pagar os atrasos e praticamente no mês que vem vai estar tudo em dias. Nós tínhamos um atraso lá atrás e eu cheguei para resolver.
A suspensão dos atendimentos pode sobrecarregar outras unidades?
Não, esses leitos de alta complexidade são de responsabilidade do Estado. O município tem que cuidar da atenção básica e da média complexidade.
Em entrevista ao Jornal Opção quando o senhor foi nomeado secretário, o senhor relatou uma dívida de R$ 170 milhões. Como está isso hoje?
Entrei esse ano com R$ 260 milhões de dívida, atualmente temos mais ou menos R$ 80 milhões e a programação é que até outubro a gente já vai quitar tudo. São R$ 80 milhões de dívida num orçamento de R$ 2 bilhões, é um valor administrável.
Nesse período de gestão, o que foram as maiores dificuldades?
Justamente porque a saúde de Goiânia estava nas mãos dos privados que não conseguem trabalhar com a tabela SUS. O SUS tem que ser trabalhado com os filantrópicos e pelos próprios hospitais. Os hospitais privados pagam impostos e encargos da folha de pagamento, coisa que o filantrópico não paga. Por isso que o filantrópico, como Araújo Jorge conseguem atender o SUS. 80% dos gastos de um hospital é RH, quase 20% do orçamento deles é encargo sobre folha de pagamento e por isso não conseguem atender a tabela SUS. O presidente da associação dos Hospitais privados concorda que não é possível um hospital atender pela tabela SUS.
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Hospital Jacob Facuri diz que dívida da Prefeitura de Goiânia é de R$ 19,5 milhões e suspende atendimentos pelo SUS
Em nota à imprensa, o hospital alega que em alguns casos, os atrasos de pagamentos ultrapassam 12 meses
Os atendimentos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de Goiânia no Hospital Jacob Facuri estão suspensos desde a última sexta-feira, 27, devido a dívida da Prefeitura de Goiânia com a unidade. A paralisação dos atendimentos, de acordo com a entidade, atinge internações e procedimentos cardiológicos e de hemodinâmica, incluindo UTIs Neonatal e Adulto. Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde não deu qualquer retorno à reportagem.
“Temos uma dívida de R$ 19,5 milhões no momento para receber da Secretaria Municipal de Saúde. Tem dívidas de 2024, tem dívidas de 2023 e de 2022 que eles não pagaram. Tivemos inúmeros contatos com a secretaria que dizia que ia fazer uma programação de pagamento e pedia para não fechar e agora eles começaram a falar que não tem dinheiro, sendo que boa parte da verba é federal e vem para o hospital Jacob e deveria ter sido repassadas”, disse Ibrahim Jacob Facuri, diretor executivo do hospital, ao Jornal Opção.
O hospital tem 30 leitos de UTI neonatal e 25 leitos adultos de uso exclusivo do SUS. São cerca de 54 atendimentos neonatal por mês e em média 30 na UTI adulto. De acordo com Ibrahim, o único repasse em 2024 foi feito no mês de janeiro. “Em 2022 são 2 milhões em atraso, em 2023 o segundo semestre inteiro está em atraso e neste foi pago apenas janeiro”, disse.
Em nota, o hospital alega que em alguns casos, os atrasos de pagamentos ultrapassam 12 meses e há ainda falta de repasses federais mensais de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) em tempo hábil.
“Após diversas tentativas de regularização e notificações para solucionar essas pendências financeiras, a instituição se vê forçada a tomar essa decisão”, diz o comunicado.
Atualmente, o hospital é o único centro médico de Goiás credenciado pela Associação Americana do Coração, sendo também uma referência na formação de novos médicos tanto na graduação quanto pós-graduação, certificado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).
“O Hospital Jacob Facuri tem se esforçado ao máximo para evitar essa situação, incluindo endividamento e comprometimento de seus próprios recursos”, segue a nota. Lamentamos não poder mais prestar os serviços, visto que a instituição é referência no atendimento hospitalar, cardiológico, de terapia intensiva adulto e neonatal a recém-nascidos graves. Agradecemos a compreensão de todos e reiteramos que continuamos buscando, com a máxima urgência, uma solução para essa insustentável situação”, finaliza o documento.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para saber se existe previsão para o pagamento da unidade de saúde ou se há alguma negociação em andamento, mas até o fechamento desta matéria não tivemos retorno. O espaço segue aberto.
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NOTÍCIAS DO BRASIL
Rede D'Or é uma das empresas mais sustentáveis do mundo
Companhia está entre as 5 brasileiras que integram o ranking global de 2024, produzido pela revista Time
Os investimentos da Rede D'Or em sustentabilidade resultaram no reconhecimento global por boas práticas ambientais e sociais. Em 2024, a empresa foi uma das 5 brasileiras no ranking das 500 companhias mais sustentáveis do mundo da revista Time, além de ser uma das 11 corporações de saúde que aparecem na lista.
A seleção considera, dentre outros fatores, corporações que assinaram compromisso com importantes programas climáticos e cumprem padrões rigorosos de controle de emissões. O levantamento foi realizado pela Statista, plataforma global de dados.
O resultado reflete um trabalho em prol da sustentabilidade que vem sendo construído há anos, com cada vez mais transparência. Desde 2022, a Rede D'Or divulga o relatório anual de sustentabilidade, que é auditado por organismo externo independente e destaca as práticas ESG (ambiental, social e governança, da sigla em inglês) adotadas e os compromissos e as metas assumidos. A publicação também é credenciada junto a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Em 2023, conforme o relatório anual, a Rede D'Or registrou redução de 17,1% no consumo de água e quase 13% na produção de resíduos. Além disso, 133 unidades da empresa já estão inventariadas no Programa Brasileiro GHG Protocol, que monitora e estabelece métricas para a redução de emissões de gases de efeito estufa.
"Estamos fortemente engajados na agenda das mudanças climáticas, contribuindo para uma economia de baixo carbono. Dentre nossas iniciativas estratégicas, destacamos a migração de 74 unidades para o uso de energia de fontes renováveis até o final de 2025", afirmou Paulo Junqueira Moll, CEO da Rede D'Or.
Dentro do GHG Protocol, a Rede D'Or foi reconhecida com o Selo Ouro, o mais alto nível de qualificação, em 2023. O selo evidencia o compromisso em estabelecer métricas de redução de emissões, conforme estabelecido pelo Protocolo de Quioto. A empresa também recebeu nota B -uma das notas mais altas- pelo 2º ano consecutivo pelo CDP (antigo Carbon Disclosure Project), sistema de divulgação internacional de impacto ambiental.
"No último ano, realizamos uma avaliação abrangente de riscos e oportunidades baseadas em cenários climáticos físicos e de transição. Essa avaliação é fundamental para identificar as principais fontes de emissão de gases de efeito estufa e definir estratégias climáticas alinhadas ao modelo de negócios da empresa", disse Ingrid Cicca, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Rede D'Or.
Metas ambientais
A Rede D'Or destaca que já está comprometida com metas para as próximas décadas. Enquanto signatária do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), aderiu à Agenda 2030 de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Para seguir no caminho da sustentabilidade, dentre os compromissos prioritários estão a redução de 36% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030, em alinhamento com o compromisso global Race to Zero, e a neutralização das emissões líquidas até 2050.
A empresa também mantém outras metas ambientais importantes, dentre as quais a redução de 10% no consumo de energia elétrica nas centrais de água gelada, que auxiliam o sistema de refrigeração nas unidades e o resfriamento de equipamentos, até o final de 2024. Também está prevista a diminuição de 10% no uso de água nas unidades que adotam o projeto interno de eficiência hídrica até o encerramento deste ano.
Além disso, a companhia planeja alcançar 30% de taxa de reciclagem de resíduos até 2030. Para tanto, investe na eficiência energética dos hospitais e clínicas e no aprimoramento do programa de gerenciamento de resíduos.
Em 2023, a Rede D'Or conquistou ainda um novo certificado FTSE4Good Index Series, um importante indicador de sustentabilidade internacional, aferido pela FTSE (Financial Times Stock Exchange) Russell, divisão da London Stock Exchange, bolsa de valores de Londres, na Inglaterra. A companhia obteve score 3,9, ficando posicionada dentre as top 6 do subsetor que faz parte.
Listada na B3, bolsa de valores brasileira, a empresa foi selecionada para integrar a 19ª carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), que entrou em vigor em janeiro de 2024. Esse grupo específico reúne corporações avaliadas com alto comprometimento com a sustentabilidade empresarial.
Investimento social
No campo social, a Rede D'Or também tem forte atuação. Com investimento em 2023 de R$ 17,5 milhões em projetos sociais de áreas como cultura, esporte e assistência em saúde, cerca de 1,6 milhão de pessoas foram indiretamente ou diretamente beneficiados pelos programas da empresa. Também foram criados, ao todo, 21.325 empregos pela companhia no último ano.
"Ressaltamos o nosso compromisso social com o desenvolvimento econômico das regiões em que atuamos. Em 2023, mais de 90% dos materiais e serviços contratados pela Rede D'Or foram distribuídos por fornecedores locais", afirmou o executivo Paulo Junqueira Moll.
A empresa também atua em situações que mobilizam a sociedade brasileira. Diante das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano, com cerca de 2 milhões de pessoas afetadas, a empresa realizou uma série de ações em solidariedade à população gaúcha.
Foram doados materiais hospitalares, medicamentos e equipamentos para órgãos, entidades e instituições de saúde da região. A prefeitura de Canoas, o Hospital Nossa Senhora de Pompéia, em Caxias do Sul, e a PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), por exemplo, receberam recursos médico-hospitalares.
Foram realizadas outras doações, destinadas à Fundação Hospitalar Getúlio Vargas, em Sapucaia do Sul, que abastece os hospitais São José, em Taquari, São José da Divina Providência, em Arroio do Meio, São Sebastião Mártir, em Venâncio Aires, e Estrela da Divina Providência, em Estrela.
Organizações do Rio Grande do Sul receberam ainda 60 computadores para acesso da população a teleconsultas.
Outra atuação de destaque da empresa foi no combate à pandemia de covid-19, iniciada em 2020. Por meio do Idor (Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino), braço de pesquisa e desenvolvimento da companhia, foram conduzidos estudos clínicos de tratamento com mais de 6.000 voluntários com as vacinas Oxford/AstraZeneca no Brasil, além de pesquisas com os imunizantes Coronavac/Butantan e Clover.
Comprometido com a ciência e inovação, as pesquisas do Idor, no geral, já resultaram em cerca de 2.000 publicações desde 2010, com mais de 39.000 citações em revistas científicas. Entre 2020 e 2023, foram publicados 160 estudos relacionados somente à covid-19.
Mais premiações
Além do reconhecimento pela revista Time, a Rede D'Or foi premiada no ano passado pela organização internacional Health Care Without Harm, representada no Brasil pelo projeto Hospitais Saudáveis.
A companhia recebeu o prêmio Health Care Climate Challenge como uma das 6 empresas globais destacadas no setor de saúde por ações climáticas eficazes com impacto coletivo na região em que atuam, na categoria Campeões Climáticos. Também recebeu reconhecimento na categoria Liderança Climática. A conquista ressalta o empenho no combate às mudanças climáticas.
A empresa conquistou no ano passado a menção honrosa na categoria Análise Econômico-Financeira no 25º Prêmio Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas) de Melhor Relatório Anual de Companhia Aberta.
O reconhecimento foi em razão do Relatório de Sustentabilidade 2022. A empresa foi incluída dentre as finalistas, o que mostra a transparência e a qualidade das informações econômicas, sociais, ambientais e governança divulgadas.
Essas conquistas são resultado de uma atuação cada vez mais fortalecida no campo da sustentabilidade em todas as pontas. "Ter metas ESG e implementar políticas para atingi-las é um trabalho permanente, em que o processo de amadurecimento é transversal e a evolução é constante", afirmou Ingrid Cicca.
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INFOMONEY
Folga por estresse ou desânimo: como funciona a "licença por infelicidade"? Entenda
Nos últimos anos, muitas mudanças surgiram no mercado de trabalho, na esteira das reformulações provocadas pela pandemia. Trabalho remoto, híbrido, semana de 4 dias. São muitas as fórmulas para lidar com os funcionários, e os diversos problemas mentais que vieram à tona após esse período. Mas agora uma medida surgida na China começa a chamar atenção dos especialistas: a "licença por infelicidade".
A nova política, instaurada pela rede de varejo chinesa Pang Dong Lai, prevê que o trabalhador possa tirar um dia de folga quando estiver estressado, triste ou desanimado, mesmo sem aprovação da liderança. O fundador da varejista, Yu Donglai, disse querer dar liberdade aos funcionários para que, se não estiverem felizes, não irem trabalhar. Essas folgas são limitadas em 10 dias por ano e tem como objetivo permitir que o funcionário tenha um equilíbrio melhor entre a vida profissional e a pessoal.
O assunto chamou atenção, especialmente porque os chineses são considerados um povo que não externa seus problemas, além de serem muito aplicados no trabalho. Só para se ter uma ideia, a empresa de Donglai tem mais de 7 mil funcionários e conta com uma jornada de trabalho mais curta que suas parceiras, com sete horas por dia. Os empregados também folgam aos fins de semana e têm direito de 30 a 40 dias de folga remunerada por ano, e cinco dias de folga durante o Ano Novo Chinês, como falou o empresário durante o evento China Supermarket Week 2024.
Mudanças no mercado de trabalho
Entretanto, as novas experiências de trabalho têm surgido com mais intensidade em países mais abertos, como ocorreu com a semana de quatro dias, que foi criada na Nova Zelândia em 2019 e já se espalhou por vários países da Europa, África e Américas. Sob a gestão do movimento 4-Day Week Global, uma comunidade sem fins lucrativos, a jornada reduzida vem fazendo escola e já contou até com projeto-piloto também no Brasil, capitaneado pela Reconnect Hapiness at Work, parceira do 4-Day Week Global.
A fundadora da Reconnect, Renata Rivetti, avaliou que medidas como a "licença por infelicidade" são bem-vindas, por beneficiar os colaboradores. Mas frisou que é preciso tomar cuidado com ações paliativas, que tratam apenas o sintoma, mas não vão à raiz do problema. "Se as pessoas estão infelizes, é preciso saber o que provoca aquilo. Se não há uma sobrecarga, ou ambiente tóxico, ou desmotivação com o seu dia a dia. Não adianta a gente dar uma licença para elas saírem num dia e voltar no outro para o mesmo lugar que a adoece", afirma.
Mas para a especialista em Recursos Humanos, Cinthia Martins, o importante é que cada vez mais se discute sobre o bem estar das pessoas e a necessidade de olhar para as elas como seres que precisam viver com qualidade de vida e bem estar no ambiente de trabalho. "Hoje se fala muito em sustentabilidade e isso vai além do meio ambiente, estando mais conectada à saúde", diz. Cinthia acrescenta que a cultura oriental sempre foi de prevenção, diferente da ocidental, que deixa a doença se estabelecer e vai atrás quando aparecem os sintomas.
Para o advogado Sergio Pelcerman, sócio da área trabalhista de Almeida Prado & Hoffmann Advogados, apesar da discussão constante sobre saúde laboral e preservação social dentro do ambiente de trabalho é preciso ver também como é a legislação e quais são as responsabilidades desse trabalhador junto a coletividade. "Por isso, no Brasil temos as férias e até mesmo afastamentos pelo INSS, no caso de problemas de saúde".
Ele frisa ainda que a legislação brasileira prevê inclusive a possibilidade de indenização judicial em caso de jornadas extenuantes, assédios em geral e em especial discriminações no ambiente de trabalho (com vertentes criminais).
Para a advogada Beatriz Tilkian, sócia da área de Direito Trabalhista no escritório Gaia Silva Gaede Advogados, ações como essa mostram a importância de que sejam adotadas medidas para que se evite que o profissional chegue ao esgotamento físico e mental.
"Recentemente, foi aprovado um novo texto da norma regulamentadora nº 1 do Ministério do Trabalho e Emprego, que entrará em vigor em 26 de maio de 2025, determinando justamente a necessidade do gerenciamento de riscos ocupacionais, abrangendo não apenas os riscos com agentes físicos, químicos, biológicos e de acidentes, mas também os relacionados aos fatores ergonômicos e psicossociais no trabalho", explica a Tilkian.
Veja quais são as licenças previstas no Brasil
A advogada Roberta Dantas Ribeiro, sócia CGV Advogados, lista abaixo quais são as licenças remuneradas previstas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
Licença-maternidade e licença-paternidade:
A licença maternidade é de 120 dias, nos termos do artigo 392 da CLT (capítulo que prevê a proteção da maternidade). A trabalhadora deverá comunicar ao empregador, mediante atestado médico, a data do início do afastamento do emprego, que deverá ocorrer entre o 28º dia antes do parto e a ocorrência deste. Cumpre destacar que a licença maternidade também será concedida em caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente (art 392-A da CLT).
Já a licença paternidade, nos termos do artigo 473, III da CLT, prevê que o trabalhador poderá se ausentar no prazo de 05 dias consecutivos na hipótese de nascimento do filho, adoção ou guarda compartilhada.
"Contudo, infelizmente, o Brasil, em que pese a alteração recente na legislação para ampliar o prazo de licença paternidade, ainda não avançou para contemplar a possibilidade de licença parental compartilhada ou exclusiva do pai e mãe, como outros países já garantem, a exemplo de Portugal (artigos 39 e seguintes do CT português)".
Licença para casamento:
Licença remunerada de até 3 dias consecutivos, prevista no artigo 473 da CLT. A licença gala garante aos empregados o afastamento de três dias consecutivos de folga. Como a legislação não é precisa sobre a data de início do cômputo, a jurisprudência aponta que o início da contagem dependerá da data do casamento e dos dias de trabalho do empregado.
Licença para óbito:
Afastamento por falecimento conta com licença remunerada de até 2 dias consecutivos, prevista no artigo 473 da CLT. Conhecida como licença nojo, ela é restrita ao falecimento de cônjuge, ascendente, descente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sobre sua dependência econômica. Ou seja, não contemplaria, por exemplo, o óbito de tios, primos, sogra, sobrinhos, etc.
Licença médica:
Afastamento para tratar a saúde, com atestado médico válido por até 15 dias. Vale lembrar que a CLT não possui previsão específica para a licença médica. Contudo, outras legislações amparam essa previsão. A lei 605/1949 prevê na alínea "f" do artigo 6º que a ausência de prestação de atividade laboral por motivo de doença trata-se de motivo justificado. Além disso, parágrafo 2º do mencionado artigo aponta que a doença será comprovada mediante atestado médico. Ou seja, a licença médica terá correspondência com o período consignado no atestado médico do empregado.
Os 15 primeiros dias de afastamento são de responsabilidade do empregador, nos termos do §3º do artigo 60 da Lei 8.213/91. Neste sentido, convém destacar que o artigo 59 da Lei 8.213/91 aponta que o auxílio-doença será devido ao segurado quando ficar incapacitado por mais de 15 dias consecutivos, de modo que o afastamento a partir do 16º dia será custeado pela Previdência Social (artigo 60 da Lei 8.213/91).
Vale lembrar ainda que, desde 2022, a síndrome de burnout (termo inglês que se traduz como esgotamento profissional) ganhou nova e mais detalhada descrição na Classificação Internacional de Doenças (CID-11). Antes listada como uma condição de saúde, passou a ser descrita como um fenômeno ocupacional, associado ao fato de estar empregado ou desempregado e está elegível ao afastamento.
Licença para serviço militar obrigatório:
O afastamento para exercício de serviço militar obrigatório ou de outro encargo público está previsto no artigo 472 da CLT. Durante os primeiros 90 dias de afastamento, o empregado continuará recebendo normalmente a sua remuneração, nos termos do §5º do artigo 472 da CLT.
Licença para doação de sangue:
A situação em que o empregado pode faltar ao trabalho por um dia (sem desconto na remuneração) em virtude de doação de sangue está prevista no inciso IV do artigo 473 da CLT. A ausência do serviço ocorrerá por um dia (data da doação de sangue) a cada 12 meses. Ou seja, trata-se, na verdade, de um abono da falta justificada no dia da doação de voluntária de sangue mediante comprovação.
Licença eleitoral:
O empregado pode faltar ao trabalho, devendo apresentar comprovante do Tribunal Regional Eleitoral, para alistamento eleitoral, com previsão de folga por 02 dias consecutivos ou não, nos termos do inciso V do artigo 473 da CLT. Destaca-se ainda prazo para outros serviços eleitorais. Neste sentido, destaca-se o artigo 98 da Lei 9504/97 que aponta que "os eleitores nomeados para compor as Mesas Receptoras ou Juntas Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de convocação."
Licença para comparecer a juízo:
A licença para o comparecimento em Juízo está prevista no VIII do artigo 473 da CLT e será concedida pelo tempo que se fizer necessário quando o trabalhador tiver que comparecer a juízo. O trabalhador deverá apresentar uma declaração comprovando a presença em compromisso judicial, como por exemplo, a declaração de comparecimento em audiência que geralmente registra o período que o trabalhador esteve à disposição da Justiça.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
ANS propõe nova política para planos de saúde e projeto vai passar por audiência pública
ANS concede registro para o Ipasgo; Instituto garante andamento da transição de Co-Gestão para Autogestão
Internações, cirurgias e realização de exames aumentam e impulsionam o mercado de dispositivos médicos
O GLOBO
ANS propõe nova política para planos de saúde e projeto vai passar por audiência pública
Diretoria da agência aprovou projeto que reformula regras. Mudanças incluem correções 'excepcionais' de mensalidades para contratos individuais e familiares de operadoras em dificuldades
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai colocar em discussão um projeto de reformulação da política de preços dos planos de saúde, com medidas como correções "excepcionais" das mensalidades de planos individuais e familiares cujas operadoras passem por dificuldades financeiras. Também prevê a definição de uma cláusula padrão de aumento dos planos coletivos e limites para coparticipação.
O projeto foi aprovado em reunião da diretoria colegiada da ANS na última sexta-feira, e será discutido em audiência pública marcada para o próximo dia 7.
Durante a sessão, o diretor de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, disse que o "combo" de medidas serve para evitar possíveis distorções com a adoção de "medidas regulatórias eventualmente tomadas de forma isolada".
- Nossa expectativa é que haja aumento da concorrência entre as operadoras, com mais e melhores ofertas aos consumidores. Esse aquecimento também é fundamental para a sustentabilidade econômica do setor - afirmou.
Transparência A iniciativa trata de aspectos financeiros dos planos, como o reajuste anual dos contratos. Pelo projeto, uma das medidas seria a definição de uma cláusula padrão de reajuste dos planos coletivos, o que, segundo a agência, daria ao consumidor mais transparência sobre o cálculo realizado para definição do percentual.
Hoje, os aumentos são definidos entre a operadora e a empresa contratante (ou a administradora, no caso dos contratos por adesão).
Além disso, o texto propõe ampliar o tamanho dos planos para Pequenas e Médias Empresas (PMEs), hoje com no máximo 29 usuários. A ideia, segundo a ANS, seria ter uma maior "diluição do risco" e reajustes mais equilibrados.
Outra medida é uma revisão técnica de preços de planos individuais ou familiares. Segundo o órgão, seriam estabelecidos requisitos para que as operadoras em desequilíbrio econômico-financeiro pudessem ter reajustes "excepcionais" - ou seja, acima do teto estabelecido pela ANS para o tipo de contrato. Esse desequilíbrio, no entanto, teria que ser caracterizado por indicadores pré-definidos.
Para Marina Paullelli, advogada do programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o reajuste via revisão técnica é uma prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).
- Esse tipo de reajuste coloca o consumidor numa situação de extrema desvantagem e, na prática, autoriza a alteração unilateral de preço. Seria adequado pensar como as operadoras podem aprimorar a gestão das carteiras e em critérios de transparência e compliance para evitar desequilíbrios econômico-financeiros - analisa.
O projeto também trata das coparticipações e franquias dos planos de saúde, com a previsão da definição de um percentual máximo de cobrança por procedimento, limites financeiros mensais e anuais e procedimentos sobre os quais não poderia haver cobrança.
Cartões de desconto Outro ponto que será debatido na audiência pública são as regras de comercialização de planos exclusivamente ambulatoriais, os chamados cartões de desconto.
- Sabemos que há cerca de 60 milhões de pessoas usando cartões de desconto, que são produtos baratos, sem qualquer tipo de regulação e fiscalização. É a forma como essas pessoas encontraram de ter acesso aos serviços de saúde. A proposta de rever as regras dos planos exclusivamente ambulatoriais é dar a esses consumidores a possibilidade de ter planos de saúde com preços mais baixos, regras claras e coberturas garantidas - disse o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.
Analistas do Citi consideraram que, das mudanças propostas, as que tratam dos reajustes dos planos coletivos e sobre coparticipação e franquias são "relativamente negativas por reduzirem a flexibilidade dos operadores, potencialmente aumentando a supervisão sobre o reajuste e as coparticipações das PME".
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) disse que vai comentar o tema apenas após a publicação do edital pela ANS.
A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) avaliou a iniciativa da ANS como positiva.
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JORNAL OPÇÃO
ANS concede registro para o Ipasgo; Instituto garante andamento da transição de Co-Gestão para Autogestão
Decisão mantém os quase 10 mil servidores que estavam ameaçados de perder a cobertura com as mudanças para adequação à regulação federal
O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) conseguiu seu registro junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na última sexta-feira, 27. O Instituto entrou em processo de transição de Co-Gestão para Autogestão e, neste contexto, houve possibilidade de exclusão de alguns servidores ligados ao sistema federal. Com o registro, todos os usuários do Ipasgo foram mantidos.
“O Ipasgo não ficará mais dependente do governo de ocasião”, afirma o governador Ronaldo Caiado, que em setembro já indicava que o Ipasgo receberia a certificação, que reforça a conformidade da operadora às exigências regulatórias. Publicação no Diário Oficial da União (DOU) deve ser feita oficializando o novo registro.
O governador garantiu a permanência dos quase 10 mil beneficiários de 14 entidades que antes não eram elegíveis a continuar no Ipasgo Saúde. As negociações de Caiado com a presidência da ANS garantem que esses beneficiários sigam sendo atendidos pelo Ipasgo, mas em regime de extinção, ou seja, ficam impedidas novas adesões dos servidores federais em Goiás e celetistas.
A ANS determinou que a operadora Ipasgo Saúde apresente um novo modelo de plano assistencial aos seus beneficiários no prazo de 30 dias, além de formalizar o registro de todos os planos vigentes. O presidente do Ipasgo, Vinícius Luz, comemora: “Agora, conseguimos mudar de patamar”.
O Termo de Compromisso firmado estabelece que, ao longo dos próximos 360 dias, o Ipasgo Saúde deverá cumprir rigorosamente as normas relativas à contabilidade, capital base e provisões técnicas exigidas pela ANS. A adesão a essas exigências encerra um processo de diligências iniciado em março deste ano, quando o pedido de registro foi protocolado.
Desde então, o Ipasgo Saúde tem promovido uma série de ajustes e implementado novas práticas de gestão para atender às regulamentações da ANS. Entre as principais mudanças estão melhorias na governança, o fim da vinculação entre o atendimento e o pagamento de coparticipações, além da introdução do boleto bancário como uma opção alternativa de pagamento.
“A transformação de autarquia para operadora de saúde requer mudanças profundas na cultura e nos procedimentos internos”, concluiu Luz.
Entenda o caso
No início do processo de solicitação do registro, houve possibilidade de que quase 10 mil usuários do plano ficassem sem atendimento. O cancelamento dos planos dos servidores federais seria uma forma de adequar o Ipasgo à legislação federal. Em Goiás, seriam 9.877 beneficiários excluídos de 14 instituições no estado de Goiás.
Na época, o Ipasgo enviou nota dizendo que as mudanças seriam necessárias para atender ao artigo 1º da Lei Estadual nº 21.880/2023 e, assim, a elegibilidade das Entidades Patrocinadoras, o que impossibilita manter a prestação de serviços a órgãos federais”.
Na época, o Ipasgo Saúde reforçou que “tem se posicionado, perante a ANS, de forma reiterada, pela manutenção da assistência a todos os beneficiários inscritos no SSA, porém, até o momento não logramos êxito”. Movimentos sindicalistas denunciaram a exclusão unilateral de milhares de servidores, ignorando o tempo de fidelidade aos planos do Ipasgo.
A justificativa apresentada à época para essa exclusão foi a de que, segundo o artigo 12 da Resolução Normativa nº 137/2006, “essas entidades não apresentam correlação de atividades com o Poder Público Estadual para a continuidade da prestação de serviço”.
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CANAL COM Q
Internações, cirurgias e realização de exames aumentam e impulsionam o mercado de dispositivos médicos
Foram abertos 3.511 postos de trabalho na área, alta de 2,4%. Segmento de 'reagentes e analisadores para diagnóstico in vitro' foi o que mais cresceu
ABIIS
Dados do Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS) mostram um crescimento de 7,9% no consumo de produtos médico-hospitalares, no Brasil, nos seis primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2023. O setor também contratou mais. Foram abertas 3.511 vagas nas atividades industriais e comerciais, uma alta de 2,4%. Agora são 148.108 trabalhadores nesse mercado, número que não inclui os empregados em serviços de complementação diagnóstica e terapêutica.
O segmento com a alta mais significativa foi o de 'reagentes e analisadores para diagnóstico in vitro', 22%, seguido de 'próteses e implantes - OPME', 4,2%, e 'materiais e equipamentos para a saúde', 2,8%. "O resultado mostra que o setor de dispositivos médicos tem suprido prontamente o sistema de saúde com os produtos necessários à intensificação no atendimento à população, nas suas necessidades, principalmente no tocante a diagnósticos em laboratórios clínicos, realização de testes rápidos (como a dengue) e exames de imagem. Também tem dado suporte com os produtos, materiais e equipamentos para a expansão da rede de atendimento privada", analisa o presidente executivo da ABIIS, José Márcio Cerqueira Gomes.
Apesar da demanda por dispositivos médicos ter aumentado, no primeiro semestre, a produção nacional recuou 0,7%. Quem supriu boa parte desta necessidade foram os produtos importados. O Brasil comprou 14,4% mais da indústria estrangeira do que nos seis primeiros meses do ano passado, totalizando US$ 3,9 bilhões. As exportações também cresceram: 11,6%, somando US$ 408 milhões.
Internações, cirurgias e exames
Entre janeiro e junho, foram realizadas 6,8 milhões de internações, no SUS, cerca de 4,5% acima do verificado no mesmo período de 2023. Houve um crescimento de 21,5% nas internações para 'métodos de diagnósticos em especialidades' e de 3,2% para 'tratamentos clínico (outras especialidades)', onde vale alertar para o aumento de 8,6% nas internações para 'tratamentos de doenças bacterianas'.
As cirurgias também apresentaram alta de 7,9%, em relação ao mesmo período de 2023. Foram realizadas 2,98 milhões de procedimentos. 'Cirurgia do aparelho da visão' cresceu 23,9%, 'pequena cirurgia e cirurgia de pele, tecido subcutâneo e mucosa' teve aumento de 18,0% e 'bucomaxilofacial' incremento de 16,7%.
Também foram realizados 7,4% mais exames no SUS, no primeiro semestre, totalizando 655.403 milhões. Destaque para o aumento de 17,5% no 'diagnóstico por tomografia' e de 12,3% nas 'ressonâncias magnéticas'.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Clínica de Goiânia oferece exames gratuitos e orientações sobre os cuidados com o coração
ONU contra os micróbios resistentes
Anvisa prorroga proibição sobre uso de produtos à base de fenol
Experiência humanizada: para atrair e reter é preciso conhecer o seu paciente
PUC TV
Clínica de Goiânia oferece exames gratuitos e orientações sobre os cuidados com o coração
https://www.youtube.com/watch?v=b4Khq5WPayM
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O GLOBO
ONU contra os micróbios resistentes
No dia 26 de setembro, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas foi palco da assinatura da Declaração Política da Reunião de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana. Cento e noventa e dois países assinaram um termo de compromisso para lidar com o problema, considerado uma das dez mais importantes ameaças à saúde publica global pela Organização Mundial da Saúde.
Resistência antimicrobiana ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas que afetam a saúde humana deixam de responder a medicamentos que antes eram eficazes para combatê-los, comprometendo ou impedindo o tratamento, aumentando o risco de propagação de doenças e de que essas doenças evoluam para quadros graves ou morte do paciente.
Casos de resistência são muito bem documentados em bactérias multirresistentes (multi-R), que podem se tornar resistentes a diversas classes de antibióticos, deixando os médicos sem opção de tratamento. É curioso - e triste - constatar que antibióticos, juntamente com vacinas e saneamento básico, mudaram completamente o panorama das doenças infecciosas no último século, e que agora corremos o risco de voltar a ser vulneráveis a doenças que já pareciam conquistadas, se não agirmos globalmente e de forma organizada.
Estudo publicado no periódico Lancet estima que o número de mortes por bactérias multi-R pode chegar a 1,9 milhão ao ano em todo o mundo até 2050, um aumento de 67% em relação a projeção anterior, de 2021. Dados da OMS apontam que em 2019, 4,95 milhões de mortes foram associadas a infecções bacterianas resistentes a medicamentos, incluindo 1,27 milhão de mortes diretamente atribuíveis à resistência bacteriana antimicrobiana, 20% das quais foram de crianças menores de cinco anos.
Neste sentido, a declaração da ONU é muito bem- vinda, e audaciosa. Propõe reduzir o número de mortes por resistência antimicrobiana em 10% até 2030, pede investimento de US$ 100 milhões no Fundo Global de Resistência Antimicrobiana, com o intuito de garantir que ao menos 60% dos países signatários consigam elaborar planos de ação nacionais até 2030. A declaração ressalta que também é necessário investir em vacinas e saneamento básico, e no controle do uso e descarte de antibióticos de uso médico, veterinário, e na agricultura.
Mas a declaração acaba sendo pouco mais do que uma carta de boas intenções, e nem é a primeira. Existe uma declaração anterior, de 2016, que já trazia discurso e compromissos muitos parecidos.
Nestes oito anos, o que houve foi principalmente a criação de órgãos de colaboração. Claro que os órgãos precisam ser criados, e hoje temos o Grupo de Lideres Globais para Resistência Antimicrobiana, lançado em 2020, e a Secretaria Conjunta Quatripartite, composta pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, OMS, Organização Mundial de Saúde Animal e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A Secretaria Quatripartite ficou encarregada de atualizar o Plano Global de Ação sobre Resistência Antimicrobiana até 2026.
Apesar do progresso, é preocupante constatar como são parecidas as declarações de 2016 e 2024. Verbos e locuções como "reconhecemos", "admitimos", "notamos com preocupação o" e "reafirmamos" parecem clonados de uma declaração para outra. Reconhecer o problema e preocupar-se com ele são um ótimo primeiro passo, mas quando reaparecem no lugar do segundo passo, acendem um sinal de alerta.
Parece haver conscientização suficiente entre os signatários de que este é um problema global gravíssimo. E como todo problema global que depende de soluções locais coordenadas, é um tremendo desafio. Resta esperar que a declaração não fique só nas intenções, e que a próxima reunião traga resultados concretos.
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AGÊNCIA BRASIL
Anvisa prorroga proibição sobre uso de produtos à base de fenol
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que prorroga a proibição da fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e do uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos.
Em nota, a Agência informou que a nova resolução foi editada diante do término da vigência da medida cautelar publicada junho e que já proibia os produtos. À época, a decisão foi adotada após a morte de um jovem de 27 anos em São Paulo por complicações provocadas por um peeling de fenol.
“O caso específico do fenol continua sendo avaliado e investigado pela Anvisa, que analisa as evidências científicas disponíveis e as informações encaminhadas por entidades de classe e associações da área de saúde, em resposta às diligências realizadas pela Agência. Contudo, como esse trabalho ainda está em andamento, foi necessária a publicação da medida preventiva.”
Segundo o comunicado, permanecem autorizados produtos devidamente regularizados na agência “para as exatas condições de registro”, além de produtos usados em laboratórios analíticos ou de análises clínicas. A lista de produtos contendo a substância fenol em sua formulação e que estão regularizados pode ser conferida aqui.
Entenda
O peeling de fenol é um procedimento autorizado no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ele é indicado para tratar envelhecimento facial severo, caracterizado por rugas profundas e textura da pele consideravelmente comprometida.
A técnica – executada de forma correta e seguindo as orientações – traz resultados na produção de colágeno e redução significativa de rugas e manchas. A entidade, entretanto, considera o procedimento invasivo e agressivo e diz que a realização em toda a face demanda extrema cautela.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) defende que procedimentos estéticos invasivos como o peeling de fenol sejam realizados apenas por médicos, preferencialmente com especialização em dermatologia ou cirurgia plástica, de forma a garantir ao paciente atendimento com competência técnica e segurança.
Ainda de acordo com o Conselho, todo procedimento estético invasivo, mesmo realizado por médicos, deve ser realizado em ambiente preparado, com obediência às normas sanitárias e com estrutura para imediata intervenção de suporte à vida em caso de intercorrências.
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MEDICINA S/A
Experiência humanizada: para atrair e reter é preciso conhecer o seu paciente
Ebook gratuito da Doctoralia explica como usar as soluções tecnológicas para simplificar a experiência do paciente e, assim, aproximá-lo mais rapidamente do seu consultório.
As preferências do paciente enquanto consumidor de serviços de saúde mudaram bastante nos últimos anos. Diante das novidades, o setor de saúde teve que se reinventar e criar estratégias para atender a esse novo público. O termo “paciente digital”, por exemplo, surgiu devido ao avanço da tecnologia e está relacionado à pessoa que utiliza a internet para coletar informações sobre doenças e tratamentos, solucionar possíveis dúvidas, escolher profissionais, realizar agendamentos de consultas e ainda participar de lives e debates.Mas, qual o perfil dessas pessoas? Existem características em comum entre elas?
De acordo com a pesquisa “Perfil do Paciente Digital”, feita pela Doctoralia, maior plataforma de saúde do mundo, a faixa etária predominante entre os usuários sempre foi de 25 a 34 anos, entre os períodos de 2018 a 2023, sendo que em 2018 essa taxa foi de 38%, enquanto em 2023 foi de 26,1%. Porém, houve um aumento no número de usuários mais jovens, entre 18 a 24 anos, sendo 11% em 2018 e 22,5% em 2023. Outro índice que chamou atenção foi o crescimento de pessoas da melhor idade, conhecido como os 65+, passando de 3% em 2018 para 6,1% em 2023.
Agora, com esses dados em mãos, é possível criar estratégias assertivas para engajar esses pacientes em cada passo da sua jornada, que ocorre em oito etapas diferentes:
Durante o agendamento e check-in da consulta, a tecnologia também tem um papel muito importante e ajuda a engajar os pacientes , pois por meio de plataformas digitais é possível enviar mensagens e lembretes, como data, horário e endereço do consultório, nome do médico e até mesmo informações que envolvem os pacientes, como tratamentos, dicas e orientações importantes e assertivas para cada caso.
Por fim, vale destacar que essas são apenas algumas ações que humanizam a relação entre médico e paciente e permitem que o serviço seja oferecido de forma personalizada, colocando assim as pessoas no centro de toda a jornada e dando toda a atenção necessária em cada momento, a fim de melhorar a experiência e o engajamento entre todas as partes envolvidas.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Cardiologista do CDI Premium é um dos autores de Diretriz de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Cardiovascular
Setembro Vermelho: Ação do CDI Premium oferecerá exames e orientações sobre cuidados com a saúde do coração
Médicos e hospitais estudam como agir após STF permitir que pacientes recusem transfusões de sangue
Diretrizes curriculares nacionais da medicina
ISSO É GOIÁS
Cardiologista do CDI Premium é um dos autores de Diretriz de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Cardiovascular
O cardiologista Leonardo Sara (CRM/GO 12.480 - RQE 7.780), da equipe CDI Premium, de Goiânia (GO), integra o grupo de médicos autores da edição 2024 da Diretriz de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Cardiovascular, publicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.
Este importante documento foi elaborado pelos maiores especialistas do país com o objetivo de ser uma referência para a aplicação desses métodos de diagnóstico por imagem na prática clínica.
Baseado nas mais eficientes e atuais evidências científicas, o material orienta os médicos na indicação adequada da Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Cardiovascular, os auxiliando na tomada de decisões clínicas, nos diagnósticos, tratamentos e na melhor assistência ao paciente.
A participação de @leosara nesta iniciativa muito orgulha o CDI Premium, pois não apenas ressalta o preparo do profissional, mas também reflete a dedicação e o comprometimento de toda a nossa equipe de médicos em oferecer aos pacientes um atendimento de excelência.
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FOCO NACIONAL
Setembro Vermelho: Ação do CDI Premium oferecerá exames e orientações sobre cuidados com a saúde do coração
A cada hora, 46 brasileiros morrem vítimas de doenças cardiovasculares, como hipertensão (pressão alta), insuficiência cardíaca, ataque cardíaco, miocardite, arritmia cardíaca. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, são mais de 1 mil mortes por dia e 80% delas poderiam ser evitadas com cuidados com a saúde.
Para orientar a população sobre esses cuidados, é realizada neste mês a campanha Setembro Vermelho, que tem seu ponto alto no dia 29, Dia Mundial do Coração.
Celebrando a data, o CDI Premium, de Goiânia (GO), em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia e o apoio das empresas Omron e Tiradentes Saúde, vai promover nesta sexta-feira, 27, uma grande ação de saúde.
O evento acontecerá na sede do CDI Premium – Avenida Portugal, 496, Setor Oeste (esquina com a Rua 22) – e quem comparecer ao local poderá realizar exames de aferição de pressão arterial, eletrocardiograma (ECG) e teste de bioimpedância, além de receber orientações sobre os cuidados com a saúde do coração.
A ação começará às 8 horas e será aberta a todos os interessados.
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ESTADÃO
Médicos e hospitais estudam como agir após STF permitir que pacientes recusem transfusões de sangue
CFM e Anahp analisam a decisão para formular orientações; 'estamos felizes', diz porta-voz das Testemunhas de Jeová
Ainda não está claro para médicos e hospitais como proceder diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que pacientes adultos e capazes têm o direito de recusar transfusões sanguíneas por motivos religiosos e optar por tratamentos que não envolvam o uso de sangue.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que estuda o tema e não tem uma orientação definitiva para os médicos. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) também diz que analisa a questão e vai colocá-la em discussão com seus associados.
CFM deverá publicar um novo parecer contemplando a decisão do STF sobre a recusa de transfusões sanguíneas
A Corte analisou dois casos envolvendo Testemunhas de Jeová que tiveram sua vontade negada e, por unanimidade, decidiu pela autonomia dos pacientes. Veja aqui o que disse cada ministro.
"Estamos felizes que, em ambos os casos, o STF tenha defendido unanimemente os direitos dos pacientes de tomar decisões médicas informadas com base em suas crenças", comemora Kleber Barreto, porta-voz das Testemunhas de Jeová no Brasil, em nota divulgada na noite desta quinta-feira, 26.
Critérios
Os ministros acordaram que a recusa à transfusão precisa preencher requisitos como ser manifestada por pacientes maiores de idade, em condições de discernimento e informados sobre o diagnóstico, tratamento, riscos, benefícios e alternativas.
Como nesse cenário o paciente está consciente e não corre risco iminente, caso o médico não se sinta confortável em dispensar a transfusão sanguínea, ele pode apontar objeção de consciência e nomear um colega que aceite outras práticas. "A objeção de consciência pode ser usada desde que haja outro médico que possa fazer o atendimento ou numa situação eletiva", comenta Helena Maria Carneiro Leão, secretária do CFM e editora científica da Revista Bioética.
Nos casos de urgência e emergência, porém, há uma zona cinzenta. "Há casos de vítimas de acidente, por exemplo, que chegam inconscientes e não têm como manifestar o seu desejo, então a recomendação segue de usar a bolsa de sangue, caso haja necessidade", diz a secretária do CFM.
"Caso o paciente, um familiar ou algum documento indique que ele não deseja a transfusão, cabe à equipe médica no momento do atendimento discutir a necessidade de mais sangue, respeitando a autonomia do paciente", ressalva.
Helena afirma que, até o momento, não há nenhuma decisão judicial culpando os médicos por terem usado sangue em casos nos quais havia risco de morte. Com a decisão do STF, ela entende que isso pode mudar.
Último parecer
O CFM deverá publicar um novo parecer contemplando a decisão do STF. A expectativa, segundo Helena, é que o entendimento siga a linha do último - e ainda válido - documento sobre o tema, o parecer nº 12, de 2014.
Redigido pelo conselheiro Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, o parecer de 2014 retoma alguns valores das Testemunhas de Jeová e defende a publicação de uma resolução condizente com os avanços médicos à época.
"As Testemunhas de Jeová encaram a vida como uma dádiva de Deus e, portanto, acreditam que devem salvaguardar sua saúde. Por essa razão, não hesitam em procurar assistência médica, já que não creem nas 'curas pela fé' ou em 'curas por oração'", menciona o parecer.
O único tratamento que recusam, destaca o documento, são as transfusões de sangue, o que as leva a procurar opções de cuidado sem hemotransfusão. Em 2014, cinco hospitais brasileiros possuíam programas médicos e cirúrgicos sem transfusões de sangue.
"Sua recusa, que é bem conhecida, se deve ao seu respeito à santidade da vida expresso por meio da obediência ao mandamento bíblico de 'abster-se de sangue', registrado na Bíblia no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 15, versículos 28 e 29 , lembra ainda o documento, que se encerra com a defesa da autonomia: "Na imensa maioria dos casos, baixos níveis de hemoglobina possibilitam a estabilidade clínica sem acarretar dano ao paciente, respeitando-se a sua dignidade, com raiz fincada na autonomia de sua vontade".
Hospitais
Pela decisão do STF, adultos que recusarem a transfusão sanguínea por motivos religiosos terão direito a tratamento alternativo disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), na mesma cidade de residência ou outra.
Na rede particular, a Anahp, que representa 143 hospitais privados de todo o País, afirma que vai discutir o posicionamento do Supremo com seus associados, "de modo que ela possa ser fielmente cumprida no respeito à liberdade de escolha dos pacientes e aos princípios éticos que devem sempre presidir o exercício da medicina".
"Ressaltamos que cada hospital associado possui autonomia para decidir como proceder em casos que envolvem questões tão sensíveis, levando em consideração seus princípios, políticas internas e as especificidades de cada situação. É crucial que, em todos os casos, o diálogo entre paciente e equipe médica seja priorizado, respeitando os valores éticos e legais que norteiam a assistência à saúde", diz em nota.
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O GLOBO
Diretrizes curriculares nacionais da medicina
A expectativa é que elas reflitam o perfil do médico que o Brasil deseja formar, alinhando a formação às demandas sociais
Nos próximos dias, deverão ser publicadas as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) da medicina brasileira. A expectativa é que elas reflitam o perfil do médico que o Brasil deseja formar, promovendo uma abordagem multidimensional, que alinhe a formação médica às demandas sociais, às inovações tecnológicas e às expectativas de um sistema de saúde cada vez mais complexo e desafiador. As DCNs precisam ser revistas e ajustadas periodicamente para garantir que as competências técnicas, éticas, humanas e sociais sejam desenvolvidas de forma integrada durante a formação.
Como médica, professora da USP e conselheira do Conselho Nacional de Educação, participar ativamente desse processo me traz inúmeras oportunidades, como a de alinhar as competências dos médicos que se formam com as necessidades da população. Ressalto abaixo os pontos fundamentais que devem ser a base dessa renovação:
Alinhamento com as necessidades sociais e de saúde do país: uma nova DCN pode alinhar a formação médica às necessidades emergentes dos brasileiros, como o aumento de doenças crônicas, o envelhecimento da população, a ampliação do acesso ao SUS, e a necessidade de promover a equidade no cuidado. Isso fortalece o papel do médico na atenção básica, saúde coletiva e no enfrentamento das desigualdades regionais;
Incorporação de novas tecnologias e inovações: uma nova DCN pode garantir que o currículo médico esteja atualizado em relação ao avanço das novas tecnologias, como inteligência artificial, telemedicina, big data, e robótica, que já estão impactando a prática clínica;
Foco em medicina baseada em evidências: fortalecer a formação dos médicos para que tomem decisões clínicas fundamentadas em evidências científicas robustas. Isso significa um maior foco na análise crítica de estudos científicos, na prática de pesquisa e no uso de protocolos baseados em diretrizes internacionais, promovendo maior qualidade e segurança.
Promoção da humanização e cuidado centrado no paciente: Uma das principais vantagens de uma nova DCN é a promoção da humanização do cuidado, reforçando a importância da empatia, da comunicação e do respeito à autonomia e aos valores do paciente;
Fortalecimento do trabalho em equipe multiprofissional: incentivar o trabalho interdisciplinar, preparando médicos para colaborar de maneira eficaz dentro de equipes multiprofissionais;
Enfoque na educação continuada e flexibilidade profissional: incentivar uma visão da formação médica como um processo contínuo, em que o médico precisa estar constantemente se atualizando, dado o ritmo acelerado das inovações tecnológicas e científicas;
Valorização da saúde mental e bem-estar do médico: incluir medidas para promover a saúde mental e o bem-estar dos estudantes e futuros médicos, abordando o crescente problema de burnout e depressão entre profissionais da saúde;
Preparação para emergências globais e desafios sanitários: garantir que os futuros médicos recebam treinamento em resposta a desastres, manejo de pandemias e biossegurança, além de reforçar a importância da vigilância epidemiológica e da saúde pública em nível global e local.
Preparação para o cuidado integral e preventivo: uma nova diretriz pode fortalecer a importância do cuidado preventivo e integral, que visa tratar o paciente de forma holística, considerando fatores físicos, emocionais, sociais e ambientais. Esperamos que as novas diretrizes possam contribuir para formar médicos mais bem preparados, tanto técnica quanto emocionalmente, para enfrentar os desafios contemporâneos da saúde no Brasil e no mundo.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
A força do Cooperativismo Médico
Artigo - Por Que é Preciso Capacitar Médicos Analógicos no Uso das Tecnologias Digitais
Por unanimidade, STF decide que testemunha de Jeová pode recusar transfusão de sangue
Os planos de saúde e suas coberturas
Faltam vacinas em 1,5 mil municípios brasileiros
Diagnóstico precoce e redução de riscos: como a IA pode ser usada na medicina
Atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito aumentam 5% em comparação ao ano passado
MEDICINA S/A
A força do Cooperativismo Médico
Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil, explora o papel vital do cooperativismo médico e os impactos do Sistema Unimed na qualidade e acessibilidade dos serviços de saúde no Brasil.
O cooperativismo médico tem desempenhado um papel essencial na ampliação do acesso aos serviços de saúde privados e na redução da desigualdade, especialmente em áreas remotas e regiões carentes. Esse modelo coletivo e local, onde cada Unimed surge para atender às necessidades específicas de sua comunidade, agora cobre 10% da população brasileira, oferecendo serviços a mais de 20,5 milhões de pessoas.
Com presença em 92% dos municípios brasileiros e liderança de 39% do mercado de planos de saúde, a Unimed se destaca por sua gestão descentralizada e pela inovação contínua. Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil, detalha como o Sistema Unimed, com suas 340 cooperativas, contribui para a fixação de médicos e profissionais de saúde em áreas menos favorecidas.
Em entrevista exclusiva à revista Medicina S/A, o executivo também destaca os investimentos contínuos em infraestrutura, novas tecnologias e inovação em modelos de gestão clínica para aprimorar a experiência do cliente e a eficiência dos serviços.
Medicina S/A: Como você enxerga o papel do cooperativismo médico no cenário atual da saúde no Brasil e qual o impacto do Sistema Unimed nesse contexto?
Omar Abujamra: O cooperativismo médico tem contribuído para ampliar o acesso aos serviços privados de saúde e reduzir a desigualdade, especialmente no interior do país e em regiões onde esses recursos são mais escassos. Esse é um reflexo do nosso modelo de negócios, que é coletivo e de base local. Cada Unimed nasceu de sua própria comunidade, para responder ali às necessidades de saúde. Atualmente, atendemos a 10% da população brasileira – são mais de 20,5 milhões de pessoas cobertas por nossos planos de saúde e odontológicos, em todas as regiões. Das nossas 340 cooperativas, 294 são operações de pequeno ou médio porte que contribuem para fixar médicos e profissionais de saúde no interior. Ao longo dos anos, além de viabilizar os prestadores locais, construímos estruturas de saúde robustas e introduzimos novas tecnologias em hospitais, clínicas e serviços de diagnóstico. Esses investimentos trazem qualidade e segurança aos nossos médicos e clientes.
Medicina S/A: A Unimed está presente em 92% dos municípios brasileiros. Como essa ampla capilaridade contribui para a qualidade e a acessibilidade dos serviços de saúde?
Omar Abujamra: Nossos médicos e colaboradores vivem o dia a dia da sua comunidade. Além disso, as cooperativas possuem gestão independente e autonomia para definir suas prioridades assistenciais, investir em programas de cuidado ou novos serviços, de acordo com as demandas de cada região. A capilaridade nos permite desenvolver respostas e parcerias mais adequadas, localmente, e a integração de todo o sistema facilita a oferta contínua de atenção aos clientes. No conjunto, contamos com a maior rede de assistência da saúde suplementar, com 30 mil serviços credenciados em todo o Brasil. Na rede própria, são 163 hospitais e hospitais-dia, que totalizam 13,6 mil leitos, além de unidades de urgência e emergência, clínicas, centros de apoio diagnóstico e terapêutico, laboratórios, serviços de remoção e atenção domiciliar, entre outros.
Medicina S/A: Com 39% do mercado de planos de saúde, como a Unimed pretende manter sua liderança em um setor tão competitivo?
Omar Abujamra: A Unimed é o único modelo da saúde suplementar que se organiza a partir do cuidado médico e com forte presença nas comunidades. Portanto, nossa liderança se mantém ao longo das décadas com base em nosso compromisso com a qualidade e a segurança dos serviços, sempre trazendo inovação. Investimos em tecnologias e novos modelos de cuidado com a saúde, buscamos simplificar e agilizar nossos processos e desenvolvemos soluções personalizadas, com foco no bem-estar dos clientes, na dignidade dos médicos e na sustentabilidade de todo esse ecossistema.
Medicina S/A: Quais são as principais iniciativas do Sistema Unimed para valorizar os médicos cooperados e outros profissionais de saúde?
Omar Abujamra: Esse é outro diferencial da Unimed. Nossas cooperativas surgiram para prover aos médicos acesso ao mercado, em condições dignas e espaços de trabalho qualificados. Hoje, somos o modelo privado que preserva a maior autonomia e o poder de decisão dos médicos – seja na definição de políticas e protocolos assistenciais, seja nas deliberações sobre o negócio. A gestão, incluindo os resultados, é sempre compartilhada com os cooperados. Mais uma vez, cada Unimed desenvolve programas de relacionamento e valorização dos seus profissionais, adequados à sua realidade. No conjunto, temos iniciativas de capacitação, benefícios de proteção social, como planos de saúde, seguros e previdência complementar, apoio para modernização e digitalização dos consultórios, acesso a eventos e programas culturais, apenas como exemplos.
Medicina S/A: Como a Unimed tem inovado nos modelos de gestão clínica para garantir a qualidade e a segurança dos serviços prestados?
Omar Abujamra: Temos experiências em todo o país com foco na coordenação do cuidado para acompanhar e orientar a jornada do cliente em uma rede tão ampla de serviços. Digo que a tecnologia é aliada nesse processo. Como exemplo, cito as ferramentas de análise de dados e inteligência artificial para aprimorar a gestão clínica, priorizar linhas de cuidado, otimizar diagnósticos e tratamentos. Desenvolvemos também programas de avaliação da qualidade nas redes própria e credenciada, centrados na segurança do paciente – inclusive, há casos em que a Unimed incentiva a acreditação dos prestadores e remunera de forma diferenciada, a partir de indicadores pactuados. Como resultado, o Sistema Unimed se destaca na avaliação da ANS – no último IDSS [Índice de Desempenho da Saúde Suplementar, divulgado em janeiro], 20 das 25 operadoras com nota máxima são Unimed. E nossa nota supera a média do mercado, estando na faixa de excelência do índice.
Medicina S/A: A Unimed é referência em Atenção Primária à Saúde. Quais são as principais inovações em medicina preditiva e APS dentro do Sistema?
Omar Abujamra: Nos últimos 20 anos, a Unimed acumulou grande experiência nessas frentes. Em todo o país, são 98 iniciativas de atenção primária à saúde, além de 392 programas de promoção à saúde, prevenção e manejo de doenças crônicas, o que representa 63% de todos os programas aprovados pela ANS. Também somos reconhecidos como a organização do setor mais aberta à inovação, em parceria com startups – incluindo projetos de telemonitoramento e engajamento de pacientes, diagnóstico, prontuários e prescrições, e atendimentos em telessaúde. Outro exemplo é o uso crescente de ferramentas e algoritmos para identificar riscos e antecipar intervenções, prevenindo a reinternação, por exemplo. Tudo isso beneficia o paciente e contribui para produzirmos saúde.
Medicina S/A: Quais estratégias estão sendo adotadas pela Unimed para garantir a qualidade e a sustentabilidade dos serviços no longo prazo?
Omar Abujamra: Para você ter ideia do impacto assistencial do Sistema Unimed, nossas operadoras realizaram 631 milhões de consultas, internações e procedimentos em 2023. Essa produção equivale a R$ 87 bilhões em prestação de serviços. Enquanto os atendimentos cresceram 11%, o volume de recursos aumentou 18%. Tão importante quanto acompanhar esses grandes números é assegurar que os clientes tenham acesso aos serviços necessários e adequados ao seu perfil de saúde, no tempo certo, com qualidade e sem desperdícios. Para isso, estamos investindo no aumento da nossa eficiência assistencial e operacional, aprimorando a gestão clínica, desenvolvendo a rede prestadora e otimizando os processos internos com base em dados e tecnologia. Essas iniciativas são fundamentais para garantir que os recursos disponíveis sejam utilizados da maneira mais eficaz, melhorando a saúde e a experiência de cuidado para os nossos beneficiários.
Medicina S/A: Como a Unimed está utilizando novas tecnologias, inovação aberta, para transformar a gestão e as práticas assistenciais, além de melhorar a experiência do cliente?
Omar Abujamra: Pela nossa capilaridade e dada a necessidade de integrar as operações em todo o país, o Sistema Unimed foi pioneiro e se tornou referência para o setor no que se refere aos padrões para a troca de informações e interoperabilidade. Em 2021, lançamos em âmbito nacional o Plano Diretor de Tecnologia e Inovação. Nosso objetivo é ganhar sinergia e convergência nos investimentos realizados pelo Sistema Unimed em infraestrutura, sistemas de gestão, dados e canais digitais. Outro projeto em desenvolvimento é o Registro Eletrônico de Saúde, que qualifica as decisões médicas, permite acompanhar o paciente e evita a repetição de exames e procedimentos. Na inovação aberta, nosso Lab Hub Unimed fomenta parcerias com startups, investidores, parques tecnológicos e universidades. Ainda neste ano, lançaremos um programa para acelerar ideias inovadoras em escala nacional e outro, para capacitar cooperados e colaboradores no uso da inteligência artificial.
Medicina S/A: Como a Sistema está trabalhando para aprimorar a experiência humana e o cuidado centrado no paciente?
Omar Abujamra: Desenvolvemos o Jeito de Cuidar Unimed, modelo de gestão que coloca o cliente no centro das nossas ações para assegurar a experiência positiva em toda a sua jornada conosco. O modelo já alcança 10 milhões de beneficiários – metade da nossa carteira. Ao aderir, a Unimed faz um diagnóstico interno detalhado e planeja ações de melhorias voltadas a pessoas, processos e ambientes. No total, são 27 práticas que visam impactar os indicadores de satisfação e o vínculo do cliente – que subiram na última pesquisa nacional.
Medicina S/A: A Unimed tem 17 hospitais na lista dos 115 melhores do Brasil, segundo o ranking The World’s Best Hospitals 2024, da revista Newsweek. Quais são os fatores que levaram a esse reconhecimento internacional?
Omar Abujamra: Os principais fatores são a qualidade dos serviços e a satisfação dos pacientes. Desenvolvemos o Programa de Avaliação dos Hospitais Próprios do Sistema Unimed, que permite a cada unidade analisar seu desempenho e identificar melhorias que assegurem os padrões de segurança e qualidade. Hoje, nossos hospitais possuem 60 acreditações nacionais e internacionais.
Medicina S/A: Com mais de 170 mil profissionais formados, qual o papel da Faculdade Unimed na promoção da educação continuada e no fortalecimento do cooperativismo?
Omar Abujamra: Trata-se de um papel fundamental na capacitação dos nossos times e na formação de novos quadros para o Sistema Unimed, nas áreas de gestão, saúde e cooperativismo. Desde 2016, a Faculdade Unimed é uma instituição de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação. Em 2024, também conquistamos o reconhecimento como Instituto de Ciência e Tecnologia junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Essa certificação nos permite conduzir pesquisas básicas e aplicadas, inserindo o Sistema Unimed em redes de ensaios clínicos e outras modalidades de inovação em saúde, além de ampliar o acesso a editais e recursos.
Medicina S/A: Quais são os principais desafios e tendências para o Sistema Unimed e para o futuro da saúde suplementar no Brasil?
Omar Abujamra: Nosso propósito é cooperar para cada vez mais pessoas terem acesso à saúde com qualidade. E, para ser inclusivo, o sistema de saúde precisa ser mais efetivo, inovador e sustentável – a atual escalada de custos é insustentável, mesmo em países de alta renda. Em todo o mundo, o setor vem sendo transformado pela tecnologia, pelas demandas da longevidade e por fatores como as mudanças climáticas. Mas, no Brasil, essa agenda tem ficado em segundo plano em razão da instabilidade nas regras da saúde suplementar e do consequente desequilíbrio das operadoras. Precisamos superar essa conjuntura e recuperar a previsibilidade, com regras claras que aumentem a segurança assistencial, jurídica e econômico-financeira para todos os envolvidos. Uma característica das cooperativas é serem resilientes às crises – o Sistema Unimed tem quase 60 anos de história. Para nós, o futuro passa por fortalecermos ainda mais os nossos diferenciais de qualidade e aumentarmos a cooperação interna, explorando oportunidades em nosso ecossistema de negócios e aprendendo com nossas melhores experiências para escalar a inovação.
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FORBES BRASIL
Artigo - Por Que é Preciso Capacitar Médicos Analógicos no Uso das Tecnologias Digitais
Medicina é um dos ramos da ciência cada vez mais permeados pelas novidades tecnológicas
Quando comecei a atuar como oftalmologista, os pacientes iam ao meu consultório para trocar de óculos. Hoje, me procuram para se livrar deles fazendo, por exemplo, a cirurgia refrativa, popularmente conhecida como cirurgia de miopia. O eletrocardiograma é um exame corriqueiro para a avaliação da função cardíaca. Mas, há cerca de quatro décadas, os especialistas do coração produziam seu diagnóstico sem o auxílio dessa ferramenta. Ela, então, não existia. Ambos os casos ilustram como a medicina sempre andou de mãos dadas com os avanços da ciência. É essa simbiose que faz surgir tratamentos inovadores, traz a cura de doenças e permite que a gente viva mais e com mais saúde.
A medicina é um dos ramos da ciência cada vez mais permeados pelas novidades tecnológicas. Tal característica, ao mesmo tempo em que pode acelerar a solução de um problema que parecia insolúvel, é vista muitas vezes com desconfiança e até descrédito, o que, de certa forma, é natural. Tudo aquilo que desafia a norma estabelecida, o procedimento conhecido, tende a ser recebido em um primeiro momento com ressalvas. Quando o uso do estetoscópio para auscultar os sons internos do corpo se popularizou definitivamente, nos anos 1960, ouviu-se muito que os médicos estavam perdendo a capacidade de fazer diagnósticos, ao trocar sua sensibilidade treinada pela intermediação de um aparelho.
Reação semelhante vejo acontecer agora diante da opção pelas consultas remotas, a chamada telemedicina. De um lado, há pacientes duvidando que o médico consiga realizar um atendimento efetivo tendo contato somente por meio de uma videochamada. De outro, representantes da classe médica mostram temor de que esse tipo de recurso possa limitar a atuação dos profissionais de saúde. Na minha opinião, nem uma coisa nem outra.
A telemedicina pode, ao contrário, dar uma grande contribuição ao ecossistema de saúde - em especial aos sobrecarregados serviços de saúde pública - se empregada de forma a aproveitar uma das suas principais virtudes: fazer a triagem inicial de pacientes. Pela consulta de vídeo o médico tem condições de avaliar sintomas como febre, dores, erupções cutâneas ou problemas respiratórios, prescrever tratamento nos casos mais simples, ou então fazer o encaminhamento para um especialista ou recomendar atendimento presencial. Esse filtro inicial ajuda a otimizar recursos, evitando visitas desnecessárias as unidades de saúde, priorizando as situações mais urgentes.
Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a telemedicina é uma maneira de levar atendimento à população de regiões remotas. Durante a pandemia e, mais recentemente, nas enchentes que atingiram o sul do país, entre abril e maio, a ferramenta mostrou como pode ser útil dando acesso às consultas, permitindo o monitoramento de pacientes e, no caso da Covid-19, mitigando o risco de contágio de pacientes e médicos.
Citei o caso da telemedicina, mas posso falar da aplicação cada vez maior da Inteligência Artificial (IA) nos vários campos da medicina: pesquisa, diagnóstico e tratamento. Trata-se de uma ferramenta formidável, um sistema que pensa mais rápido e é capaz de processar mais dados do que o nosso cérebro consegue fazer. A IA é empregada com sucesso, por exemplo, na interpretação de imagens como ressonâncias e tomografias, na robótica cirúrgica garantindo procedimentos mais precisos e menos invasivos, fazendo a análise de dados clínicos e sintomas relatados pelo paciente, auxiliando o médico na tomada de decisão em casos complexos.
O impacto das novas tecnologias para a medicina é profundo e positivo. Um grande desafio, ao meu ver, está na capacitação dos profissionais de saúde, de maneira que entendem e sejam capazes de utilizar as ferramentas digitais em sua plenitude. À geração de médicos mais jovens, que foi alfabetizada digitalmente, isso não é um problema. Refiro-me aqueles acostumados as práticas e rotinas tradicionais. É preciso treiná-los para a nova realidade. Não podemos abrir da sua experiência e conhecimento. Afinal, mesmo a melhor tecnologia não substitui o olho clínico.
Claudio Lottenberg é mestre e doutor em oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp). É presidente do conselho do Hospital Albert Einstein e do Instituto Coalizão Saúde.
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CNN
Por unanimidade, STF decide que testemunha de Jeová pode recusar transfusão de sangue
Corte também reconhece direito a procedimento alternativo do SUS; denominação cristã vê segurança jurídica com a decisão
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (25), que, por questões religiosas, testemunhas de Jeová têm o direito de recusar tratamentos médicos que envolvam transfusão de sangue.
Os fiéis dessa denominação cristã seguem o preceito de não receber sangue de outras pessoas.
Os ministros também decidiram que que as pessoas que recusam determinado procedimento médico por causa da religião têm o direito a tratamentos alternativos que já estejam disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive fora da sua cidade de residência, se necessário.
O placar foi unânime.
Para os ministros, o direito à recusa de transfusão de sangue por convicção religiosa tem fundamento nos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e a da liberdade de religião.
Conforme a decisão do STF, existem algumas condições para que uma pessoa recuse determinado tratamento por motivo religioso:
O paciente deve ser maior de idade e a escolha deve ser livre, informada e expressa;
A opção deve ser feita antes do ato médico. A pessoa pode deixar previamente estabelecida a sua decisão;
A escolha só vale para o próprio paciente e não se estende a terceiros.
Este último ponto vale também para filhos menores de idade de pais que sigam a religião.
Nesses casos, os pais só poderão optar pelo tratamento alternativo para os filhos se ele for eficaz, conforme avaliação médica.
Tese de julgamento
A decisão do STF foi dada em dois casos com origem em disputas judiciais envolvendo testemunhas de Jeová. Os processos têm repercussão geral, ou seja, a definição deverá ser adotada em todas as ações semelhantes na Justiça.
As teses de julgamento — apresentadas pelos relatores, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes — são as seguintes, respectivamente:
“1. Testemunhas de Jeová, quando maiores e capazes, têm o direito de recusar procedimento médico que envolva transfusão de sangue, com base na autonomia individual e na liberdade religiosa. 2. Como consequência, em respeito ao direito à vida e à saúde, fazem jus aos procedimentos alternativos disponíveis no Sistema Único de Saúde – SUS, podendo, se necessário, recorrer a tratamento fora de seu domicílio.”
“É permitido ao paciente no gozo pleno de sua capacidade civil recusar-se a se submeter a tratamento de saúde por motivos religiosos. A recusa a tratamento de saúde por razão religiosa é condicionada a decisão inequívoca, livre e informada, e esclarecida do paciente, inclusive quando veiculada por meio de diretiva antecipada de vontade. É possível a realização de procedimento médico disponibilizado a todos pelo Sistema público de saúde, com interdição da realização de transfusão de sangue ou outra medida excepcional, caso haja viabilidade técnica ou científica de sucesso, anuência de equipe médica da sua realização e decisão inequívoca livre e informada e esclarecida do paciente.”
O Supremo retomou nesta quarta (25) o julgamento sobre o tema. A análise começou na última semana.
“Segurança jurídica”
Em nota divulgada ao final do julgamento, as Testemunhas de Jeová no Brasil disseram que a decisão do STF dá segurança jurídica aos pacientes, hospitais e médicos, e está em “sintonia” com o decidido em outros países.
“Essa decisão fornece segurança jurídica aos pacientes, às administrações hospitalares e aos médicos comprometidos em prover o melhor tratamento de saúde, sempre respeitando a vontade do paciente”, disse a entidade.
Segundo as testemunhas de Jeová, deliberações semelhantes à do STF foram feitas por tribunais de países como Reino Unido, Itália, Canadá, Estados Unidos, África do Sul, Argentina, Colômbia e Chile.
“Além de estar respaldada por organismos internacionais, como a Corte Europeia de Direitos Humanos e a Corte Interamericana de Direitos Humanos”, afirmaram.
“As Testemunhas de Jeová amam a vida e colaboram ativamente com os profissionais de saúde para receber o melhor cuidado médico possível. Manifestam sincera gratidão a esses profissionais e às autoridades que reconhecem e protegem seu direito de escolha em tratamentos médicos. Elas confiam que a cooperação, o respeito mútuo e a comunicação eficaz são fundamentais para que, juntos, médicos e pacientes enfrentem com êxito os desafios da saúde”.
Por que as testemunhas de Jeová não aceitam transfusão de sangue?
A religião das testemunhas de Jeová é uma denominação cristã que afirma ter cerca de 8,8 milhões de adeptos no mundo, com pregação em 239 países.
Conforme mostrou a CNN, o Departamento de Informações ao Público das Testemunhas de Jeová defende o chamado “gerenciamento do sangue do paciente” (PBM, na sigla em inglês), estratégia da medicina que reúne, desde o pré-operatório, medidas para evitar a necessidade de transfusão.
A explicação para a recusa à transfusão, segundo a religião, está amparada tanto no Novo quanto no Velho Testamento. A fundamentação mais importante é que “Deus manda abstenção de sangue porque ele representa a vida, que é algo sagrado”.
A justificativa dos religiosos sobre os tratamentos com transfusão de sangue está respaldada por um posicionamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomenda preferencialmente a abordagem centrada no desejo do paciente, o PBM.
Durante o manuseio do sangue, alguns elementos incluem a prevenção de condições para que a transfusão de sangue seja evitável, através da promoção da saúde e identificação precoce das condições que resultem a necessidade de transfusão. Isso inclui boas práticas cirúrgicas, técnicas anestésicas que minimizem a perda sanguínea e o uso de métodos de conservação do sangue.
Os processos
Os dois casos em análise pelo STF têm origem em disputas judiciais de testemunhas de Jeová.
Após terem o custeio de tratamentos alternativos rejeitado, elas buscaram na Justiça formas de realizar cirurgias sem a transfusão de sangue, alegando o direito de proteção à liberdade religiosa.
O processo relatado por Gilmar Mendes é o de uma paciente que foi encaminhada para a Santa Casa de Maceió para a realização de uma cirurgia de substituição de válvula aórtica (localizada no coração).
A mulher se negou a assinar um termo de consentimento que previa a possibilidade de realização de eventuais transfusões de sangue durante o procedimento.
Ela acionou a Justiça dizendo estar ciente dos riscos da cirurgia sem transfusão de sangue, e que optou por rejeitar esse procedimento em respeito a sua religião.
Nas instâncias inferiores, a Justiça rejeitou o pedido da paciente. O argumento principal é que, embora haja declarações de médicos apontando ser possível realizar o procedimento sem a transfusão, não há garantias de que tal método seria isento de riscos para a paciente.
Já o outro processo, que está com Barroso, é um recurso da União contra decisão que a condenou, junto com o estado do Amazonas e o município de Manaus, a arcar com uma cirurgia sem transfusão de sangue em outro estado.
A condenação envolveu a ordem para pagar toda a cobertura médico-assistencial de um procedimento de artroplastia total (substituição de articulação por prótese).
O Amazonas não ofertava esse tipo de cirurgia sem transfusão de sangue.
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CANAL COM Q
Os planos de saúde e suas coberturas
Em meio aos processos relacionados às coberturas dos planos de saúde, especialista em direito médico comenta diversas questões importantes
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Em 2024, até julho, já foram registrados 1.620 novos processos contra planos de saúde. Os principais motivos para a judicialização de planos de saúde são: negativa de cobertura assistencial, principalmente para cirurgias e medicamentos, suspensão de contratos e reajuste de mensalidades. A advogada, especialista em direito médico, Rafaela Queiroz, explica que o que plano de saúde deve cobrir depende do tipo de plano, de qual segmento ele atende. O plano pode ser ambulatorial, hospitalar, com ou sem obstetrícia, plano de referência e plano odontológico. Então, de acordo com ela, cada um desses tem um pacote diferenciado. Ela ressalta que, a depender dessa classificação, o plano de saúde deve cobrir todos os procedimentos que estão regulamentados pela Agência Nacional de Saúde, a ANS, e estes podem ser consultados no próprio site da agência.
A judicialização dos planos de saúde tem aumentado nos últimos anos, atingindo um recorde em 2023. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) registrou 234.111 processos em 2023, um aumento de 60% em relação a 2020. Um ponto importante registrado pela profissional é que, c aso o plano de saúde, em uma situação de urgência e emergência, venha a se negar a cobertura do tratamento necessário indicado pelo médico assistente, essa conduta é considerada abusiva, ilegal, devendo a parte recorrer imediatamente à Justiça solicitando a autorização do atendimento por meio de uma liminar.
Uma situação a ser observada é o Home Care, ao qual a advogada faz algumas considerações importantes. "Home care não significa atendimento, pagamento e cobertura pelo plano de saúde de enfermeiros ou cuidadores, de fornecimento de fralda ou de medicação. As pessoas, que estão numa situação domiciliar e que necessitam destes cuidados, têm de ter esse atendimento custeado pela própria família e não pelo plano. Somente em casos em que a condição do paciente é de internação, porém não é conveniente que ele fique dentro de um hospital, é que o home care tem cabimento. É aí que se pode falar nesse atendimento". A coleta domiciliar de sangue, por exemplo, segundo a especialista, é um procedimento que também deve ser custeado, caso o paciente não tenha condições de se locomover, por exemplo, um acamado.
No que se refere à contratação de um plano de saúde, Rafaela explica que é necessário observar algumas situações, como os prazos de carência estabelecidos em contrato, qual a vigência deste, os reajustes, se é um plano para pessoa física ou pessoa jurídica - porque tem interferência na correção de valores dos planos, quais os direitos fornecidos ao paciente, qual a área de abrangência, qual a estrutura do plano para atendimento, se satisfaz àquela pessoa, por exemplo e se atende a área que ela reside. Outra situação que deve ser observada, para ela, é se o plano é regulamentado pela ANS. Além disso, deve-se observar qual tipo de plano, se ele é ambulatorial, se ele é hospitalar, qual tipo de acomodação que vai ser fornecida, tudo isso encarece o plano de saúde e pode ser uma situação decisiva na escolha da contratação.
A advogada destaca que o plano não precisa necessariamente cobrir certas situações, como, por exemplo, cirurgias para fins estéticos, próteses, por exemplo, para uma pessoa amputada, inseminação artificial, ou algo não previsto dentro das normas brasileiras ou considerados antiéticas. "Mas, há algumas particularidades como: ele pode ser condenado a fazer uma cirurgia plástica reparatória em razão de uma pessoa ter, por exemplo, ter passado por uma cirurgia bariátrica ou fornecer medicamentos para tratamento domiciliar, em caso de câncer, por exemplo, entre outras", conclui Rafaela Queiroz.
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PORTAL G7
Faltam vacinas em 1,5 mil municípios brasileiros
Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou que mais de 1,5 mil municípios brasileiros enfrentam a falta de vacinas, com destaque para os imunizantes voltados ao público infantil. A ausência de vacinas como as contra varicela, covid-19 e meningocócica C afeta, principalmente, a proteção das crianças nessas localidades.
Este levantamento, realizado entre os dias 2 e 11 de setembro, contou com a participação de 2.415 municípios. Desses, 1.563 - o que corresponde a 64,7% dos participantes e cerca de 28% do total de municípios no Brasil - relataram falta de vacinas por pelo menos 30 dias.
Este cenário levanta preocupações sérias quanto à saúde pública e à imunização da população, sobretudo em um momento em que o controle de doenças transmissíveis é fundamental para evitar surtos e epidemias. Ao menos é o que defende o advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito de saúde e direito público, membro da comissão de direito médico da OAB/MG e diretor do escritório Ferreira Cruz Advogados
"A falta de vacinas pode causar um grave retrocesso nas conquistas obtidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que ao longo das décadas contribuiu para a erradicação e controle de diversas doenças. A ausência de imunização regular coloca a população, especialmente crianças, em risco de contrair doenças evitáveis, o que pode aumentar a taxa de hospitalizações, complicações e até óbitos", indica o especialista.
Thayan reitera que a imunização é um direito garantido pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Esses dispositivos asseguram que todo cidadão, especialmente as crianças, tem o direito de receber vacinas para garantir sua saúde e prevenir doenças. Caso a falta de imunizantes seja identificada, a população pode recorrer ao Ministério Público ou à Defensoria Pública para cobrar do poder público o cumprimento desse direito", completa o advogado.
O caminho para garantir o acesso à vacinação pode incluir a denúncia junto aos órgãos de saúde municipal e estadual, além de buscar apoio em entidades de proteção à saúde. "Vacina é o mais básico dos pilares de saúde. Isso não pode faltar e, se faltar, o Estado tem a obrigação de reparar. Inclusive, há meios legais para recorrer tal reposição", salienta o diretor do Ferreira Cruz Advogados.
Neste ano, segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil avançou na imunização infantil e conseguiu sair da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo. Para isso, Mais de R$ 6,5 bilhões foram investidos em 2023 na compra de imunizantes e a previsão é que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões em 2024. Ainda assim, faltam medicamentos.
"A situação relatada pela CNM evidencia a necessidade urgente de reforço nos estoques de vacinas e melhorias na distribuição, para garantir que a imunização, um dos pilares da saúde preventiva, não seja comprometida. Sem esse cuidado, o risco de retrocessos no controle de doenças graves pode colocar o sistema de saúde sob enorme pressão e trazer consequências devastadoras para a população, especialmente os mais vulneráveis", conclui Thayan.
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O HOJE
Diagnóstico precoce e redução de riscos: como a IA pode ser usada na medicina
Segundo Eduardo Lapa, cardiologista e um dos autores, a qualidade das respostas da IA depende da qualidade das perguntas dos usuários
A inteligência artificial (IA) está se consolidando na medicina, auxiliando em diagnósticos precoces, avaliação de riscos e melhorando a precisão dos exames. Para facilitar a interação dos médicos com essas ferramentas, especialistas lançaram um e-book gratuito, desenvolvido pela Afya em colaboração com a Microsoft.
O guia, voltado para profissionais com pouco ou nenhum contato com tecnologia, aborda soluções disponíveis e o acesso a chatbots, dividindo-se em cinco partes. Segundo Eduardo Lapa, cardiologista e um dos autores, a qualidade das respostas da IA depende da qualidade das perguntas dos usuários. “Para que o médico possa tirar o máximo proveito da inteligência artificial, é importante saber como interagir com a ferramenta. A forma como você pede algo à IA influencia a resposta dela. A qualidade da resposta depende da qualidade da pergunta ou do pedido do usuário”.
O e-book também ensina a personalizar questionamentos usando a metodologia FOCO, permitindo que médicos obtenham respostas mais eficazes com base em informações específicas. Além disso, o guia também oferece orientações sobre como extrair conhecimento de materiais complexos e automatizar tarefas rotineiras.
Lapa destaca que a IA pode aliviar os médicos de tarefas burocráticas, permitindo-lhes focar mais na relação com os pacientes e na busca de referências científicas.
Pesquisa
Pesquisas recentes demonstram o potencial da IA na detecção precoce de doenças. Um modelo desenvolvido no Japão prevê a infertilidade masculina com 74% de precisão além disso, um estudo da Universidade de Cambridge consegue prever o desenvolvimento do Alzheimer com até 82% de precisão.
No Brasil, a tecnologia já está sendo aplicada em diversas iniciativas, como o OncoSeek, que detecta múltiplos tipos de câncer no estágio inicial, e um modelo assistencial do Hospital Israelita Albert Einstein, que visa detectar a piora clínica de pacientes internados. Essas soluções têm mostrado resultados promissores, como a redução de eventos adversos e otimização de internações.
A implementação da IA na medicina representa um avanço significativo, prometendo transformar a prática médica e melhorar a qualidade do atendimento.
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Atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito aumentam 5% em comparação ao ano passado
O hospital também atendeu 973 vítimas de acidentes automobilísticos e 386 de atropelamentos
O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) atendeu 4.094 vítimas de acidentes de trânsito entre janeiro e agosto de 2024, um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando 3.903 pacientes receberam atendimento.
Em celebração ao Dia Nacional do Trânsito, que ocorre nesta quarta-feira (25), a unidade usará a data para alertar a população sobre a importância de cuidados no trânsito. O atendimento a vítimas de acidentes representa 11% do total de atendimentos de urgência e emergência do hospital, que atende pacientes de todo o estado de Goiás.
Fabrício Cardoso Leão, médico ortopedista e Diretor Técnico do Hugol, enfatizou que os acidentes impactam não apenas o hospital, mas também as famílias e a comunidade. “Esses acidentes afetam não só as famílias, mas toda a comunidade. Nosso objetivo é cuidar de vidas, e, por isso, trabalhamos para tratar as vítimas e conscientizar sobre a prevenção”, comentou.
Leão destacou a importância de respeitar as leis de trânsito, usar capacete e cinto de segurança, e evitar o uso de celulares enquanto dirige. “O trânsito é responsabilidade de todos. Faça sua parte para que menos pessoas precisem ser atendidas no Hugol. Juntos, podemos salvar vidas”, concluiu.
Vítimas
De acordo com os dados do Hugol, a maioria dos atendimentos se relaciona a acidentes com motos, com 2.735 vítimas registradas entre janeiro e agosto de 2024. O hospital também atendeu 973 vítimas de acidentes automobilísticos e 386 de atropelamentos.
Entre os atendidos, 1.267 são do sexo feminino e 2.827 são do sexo masculino, representando 69% das vítimas sendo homens. Quanto à faixa etária, 47% dos pacientes têm entre 30 e 59 anos, enquanto 39% têm entre 10 e 29 anos.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
CFM cassa registro de médico que deformou paciente após aplicar PMMA
Subsidiária da Johnson & Johnson entra com pedido de recuperação judicial para agilizar acordo
Inteligência Artificial: a revolução nos sistemas de saúde
Planos de saúde: quatro beneficiários fraudaram R$ 9 milhões em três anos e meio
Porto Saúde se consolida entre os melhores planos de saúde do país e acelera expansão com novos produtos e serviços
METRÓPOLES
CFM cassa registro de médico que deformou paciente após aplicar PMMA
Médico foi condenado em um dos quatro casos que tramitavam na Justiça do DF. Vítimas o acusam de aplicar de forma errada o PMMA
O Tribunal Superior de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina (CFM) manteve a decisão da entidade de classe regional (CRM-GO) que cassou o registro profissional de Wesley Noryuki Murakami (). Os detalhes sobre a decisão contra o médico constam na edição desta quarta-feira (25/9) do Diário Oficial da União (DOU).
Wesley Noryuki Murakami foi condenado no processo em que era acusado de "deformar" o rosto de uma paciente ao realizar intervenções estéticas com aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato).
No início deste mês, a 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Águas Claras determinou que o médico deverá cumprir 2 anos e três meses de prisão em regime inicial aberto.
A Justiça entendeu que Wesley aplicou quantidades excessivas de PMMA e em áreas inadequadas do rosto de uma das vítimas. No total, quatro pessoas o processaram por lesão corporal grave, porém, o juiz André Silva Ribeiro declarou extinta a punibilidade do médico em três casos - um por prescrever, outro por desistência da vítima e o último por falta de "elementos de prova".
O único caso pelo qual foi responsabilizado é um de setembro de 2015: a vítima pagou mais de R$ 8 mil por uma bioplastia no nariz. Após o procedimento, ela sofreu trombose venosa profunda, necessitou ser internada e, ainda, teve a evolução do quadro para tromboembolismo pulmonar.
O quadro a levou a ter incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias e causou "enfermidade incurável".
A reportagem não localizou a defesa do médico. O espaço segue aberto.
Relembre o caso
No caso que levou à condenação de Wesley, a vítima conta que as lesões começaram após ela ter recebido uma injeção com o mesmo produto embaixo do nariz. Ela chegou a aspirar parte do PMMA, sentindo-o em sua garganta. Dois dias depois do procedimento, constatou sinais de infecção na mucosa bucal, com pus, inchaço e dor.
A mulher não conseguiu contato com o médico em Brasília e foi até a emergência do Hospital Santa Helena. Lá, foi diagnosticada com trombose venosa profunda. O quadro se agravou para um tromboembolismo pulmonar, que a afastou de suas atividades por mais de 30 dias.
Mesmo após ser submetida a diversos tratamentos, a mulher teve deformidades permanentes e limitações geradas pelo procedimento: "Até o presente momento, sofre com falta de ar constante, fadiga, limitações para viajar, pois usa meias compressivas, associadas a injeções de anticoagulantes no abdômen", explicita a denúncia recebida pela Justiça.
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JORNAL OPÇÃO
Subsidiária da Johnson & Johnson entra com pedido de recuperação judicial para agilizar acordo
Acordo visa encerrar milhares de processos judiciais que alegam que o talco para bebês da marca causou câncer
Uma subsidiária da Johnson & Johnson (J&J) entrou com pedido de falência pela terceira vez, na sexta-feira, 20, com o objetivo de avançar com uma proposta de acordo de US$ 8 bilhões. Esse acordo visa encerrar milhares de processos judiciais que alegam que o talco para bebês da marca causou câncer.
A Red River Talc, unidade da J&J, entrou com o pedido de falência no Tribunal de Falências dos Estados Unidos, no Distrito Sul do Texas, utilizando o Chapter 11, um mecanismo equivalente à recuperação judicial no Brasil. O processo permite que empresas continuem suas operações enquanto reorganizam suas finanças sob supervisão judicial.
A Johnson & Johnson enfrenta mais de 62.000 ações judiciais, que alegam que seu talco estaria contaminado com amianto, causando câncer de ovário e outros tipos de câncer. Apesar das alegações, a empresa nega qualquer irregularidade, defendendo a segurança de seus produtos.
Após ter tentativas anteriores de acordo rejeitadas por tribunais federais, a J&J está recorrendo novamente à estratégia de falência conhecida como “duas etapas do Texas”. Com essa manobra, a empresa transfere a responsabilidade para uma subsidiária, que então solicita o Chapter 11, forçando um acordo coletivo sem que a própria Johnson & Johnson declare falência.
A J&J afirma que obteve o apoio de 83% dos reclamantes para o plano de falência, acima dos 75% necessários para que um juiz de falências imponha o acordo a todos os demandantes. Esse novo esforço da empresa, no entanto, se concentra nas alegações de câncer de ovário e outros tipos de câncer ginecológico, excluindo processos relacionados ao mesotelioma, que já foram abordados em acordos anteriores.
A estratégia da J&J ainda enfrenta desafios legais, incluindo uma decisão da Suprema Corte dos EUA e propostas de leis federais que visam restringir o uso de proteção falimentar por empresas financeiramente sólidas, como a Johnson & Johnson.
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PORTAL IG
Inteligência Artificial: a revolução nos sistemas de saúde
O futuro da saúde depende da capacidade de adaptação e inovação constante
A transformação digital no setor de saúde, impulsionada pela Inteligência Artificial (IA), é amplamente vista como essencial para superar desafios crescentes. A inovação tecnológica promete resolver muitos dos problemas enfrentados pelos sistemas de saúde ao redor do mundo, desde a redução de custos até a melhoria na qualidade do atendimento. No entanto, muitos executivos do setor acreditam que os investimentos atuais são insuficientes para aproveitar todo o potencial dessas tecnologias emergentes.
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A era digital trouxe uma revolução para diversos setores, e a saúde não está de fora dessa transformação. A IA se apresenta como uma ferramenta poderosa, capaz de analisar grandes volumes de dados rapidamente, identificar padrões complexos e oferecer soluções precisas e personalizadas. A promessa é grande: otimizar diagnósticos, prever surtos de doenças, personalizar tratamentos e até mesmo automatizar tarefas administrativas, liberando profissionais de saúde para se concentrarem em cuidados mais críticos e humanos.
Os benefícios da IA na saúde são amplos e variados. A tecnologia pode não apenas reduzir os custos operacionais, mas também aumentar a eficiência e a precisão dos serviços médicos. Imagine um sistema onde os diagnósticos são mais rápidos e precisos, onde os tratamentos são personalizados com base em dados reais do paciente, e onde a prevenção de doenças se torna proativa em vez de reativa. Este cenário, que antes parecia distante, está se tornando cada vez mais real com o avanço da IA.
Entretanto, a implementação dessas tecnologias não é isenta de desafios. A falta de investimentos robustos é uma barreira significativa. Muitos executivos do setor de saúde reconhecem a importância da transformação digital, mas a escassez de recursos financeiros e a resistência à mudança dentro das organizações dificultam a adoção ampla e eficaz da IA. Além disso, a integração dessas novas tecnologias exige um esforço coordenado para capacitar os profissionais e adaptar os processos organizacionais.
Para que a transformação digital no setor de saúde atinja seu pleno potencial, é necessário um compromisso firme com a inovação e o investimento estratégico. Isso inclui alocar recursos de forma adequada, investir na formação contínua dos profissionais de saúde e estabelecer parcerias com empresas de tecnologia especializadas. A colaboração entre diferentes setores é crucial para desenvolver soluções personalizadas e eficazes que atendam às necessidades específicas de cada sistema de saúde.
Ao explorar as prioridades de investimento em IA no setor de saúde, este artigo destaca os benefícios esperados, os desafios enfrentados e as estratégias necessárias para garantir uma implementação eficaz e sustentável. A transformação digital é uma jornada contínua e multifacetada. Com uma abordagem estratégica e colaborativa, os sistemas de saúde podem não apenas sobreviver aos desafios atuais, mas prosperar, oferecendo um atendimento de qualidade superior e mais equitativo para todos.
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O futuro da saúde depende da capacidade de adaptação e inovação constante. A IA, longe de ser apenas uma ferramenta tecnológica, deve ser vista como um aliado poderoso na busca por um sistema de saúde mais eficiente, acessível e humano. A revolução digital está apenas começando, e aqueles que abraçarem essa mudança com visão e determinação estarão mais bem posicionados para liderar o caminho em direção a um futuro mais saudável e sustentável.
O Impacto Transformador da Inteligência Artificial na Saúde
Os avanços em IA, aprendizado de máquina e aprendizado profundo têm o potencial de revolucionar o setor de saúde. Segundo estudos da McKinsey, essas tecnologias podem resultar em uma economia líquida de até US$ 360 bilhões em gastos com saúde. A IA permite a análise rápida de grandes volumes de dados, identificando padrões que os seres humanos levariam anos para descobrir. Isso resulta em diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados, além de processos mais eficientes.
Diagnóstico e Tratamento
A IA já está sendo utilizada para aprimorar o diagnóstico de doenças. Ferramentas baseadas em IA podem analisar imagens médicas com uma precisão que rivaliza ou até supera a dos radiologistas humanos. Além disso, algoritmos de IA podem prever quais pacientes estão em maior risco de desenvolver complicações, permitindo intervenções preventivas e personalizadas.
Gestão de Recursos
A gestão eficiente dos recursos é outra área onde a IA pode fazer uma grande diferença. Sistemas baseados em IA podem prever a demanda por serviços de saúde, ajudando hospitais a otimizar o uso de seus recursos. Isso é particularmente importante em tempos de crises de saúde, como pandemias, onde a demanda pode variar drasticamente.
Desafios Persistentes nos Sistemas de Saúde
Os sistemas de saúde globais enfrentam desafios significativos, como custos crescentes, escassez de profissionais e uma população envelhecida que requer cuidados mais intensivos. Além disso, os consumidores estão exigindo cada vez mais conveniência e eficiência, como serviços de agendamento digital e telemedicina. A transformação digital, impulsionada pela IA, é vista como uma solução para muitos desses problemas, proporcionando melhores experiências aos pacientes e otimizando o uso dos recursos disponíveis.
Custos Crescentes
O aumento dos custos de saúde é uma preocupação constante. A IA pode ajudar a mitigar esses custos através da automação de tarefas administrativas e clínicas, melhorando a eficiência operacional. No entanto, a implementação dessas tecnologias exige investimentos iniciais significativos, o que pode ser um desafio para muitas organizações.
Escassez de Mão de Obra
A escassez de profissionais de saúde é outro desafio crítico. A IA pode ajudar a aliviar essa pressão automatizando tarefas rotineiras e permitindo que os profissionais de saúde se concentrem em cuidados mais complexos e personalizados. Isso não só melhora a eficiência, mas também aumenta a satisfação dos profissionais de saúde.
Envelhecimento da População
Com uma população global envelhecendo rapidamente, há uma demanda crescente por cuidados de longo prazo e gestão de condições crônicas. A IA pode desempenhar um papel crucial no monitoramento e gerenciamento desses pacientes, fornecendo cuidados personalizados e contínuos.
A Lacuna nos Investimentos em IA
Apesar do reconhecimento da importância da transformação digital, uma pesquisa da McKinsey revela que 75% dos executivos de saúde acreditam que seus investimentos atuais em IA e tecnologias digitais estão aquém do necessário. Muitos apontam a falta de recursos financeiros e a resistência à mudança como barreiras significativas. A implementação eficaz dessas tecnologias exige não apenas capital, mas também um compromisso com a formação contínua de profissionais e a adaptação de processos organizacionais.
Estratégias para Maximizar o Impacto da IA
Para superar essas barreiras, os sistemas de saúde devem adotar uma abordagem estratégica ao investir em IA. Isso inclui:
1. Alocação Adequada de Recursos: Priorizar investimentos em áreas com maior potencial de retorno, como diagnóstico por imagem, análise de dados clínicos e telemedicina.
2. Capacitação e Treinamento: Investir na formação de profissionais para que possam utilizar e integrar novas tecnologias de maneira eficiente.
3. Colaboração com Parceiros Tecnológicos: Estabelecer parcerias com empresas especializadas em IA para desenvolver soluções personalizadas e eficazes.
4. Monitoramento e Avaliação Contínua: Implementar sistemas de monitoramento para avaliar o impacto das tecnologias e ajustar estratégias conforme necessário.
A Visão para o Futuro
A transformação digital através da IA é uma jornada contínua e multifacetada. Os sistemas de saúde que priorizarem investimentos estratégicos, capacitação adequada e parcerias colaborativas estarão mais bem posicionados para enfrentar os desafios futuros. A economia projetada de bilhões de dólares em gastos com saúde não é apenas uma promessa distante, mas uma realidade alcançável com a abordagem certa.
Considerações Finais
O futuro da saúde depende da capacidade de adaptação e inovação constante, garantindo que as tecnologias emergentes sejam plenamente integradas para beneficiar pacientes e profissionais de saúde. O sucesso reside em reconhecer que a IA não é apenas uma ferramenta, mas um aliado poderoso na busca por um sistema de saúde mais eficiente, acessível e humano. Ao adotar uma visão holística e estratégica, os sistemas de saúde podem não apenas sobreviver aos desafios atuais, mas prosperar, oferecendo um atendimento de qualidade superior e mais equitativo para todos.
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CQCS - CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DO CORRETOR DE SEGUROS
Planos de saúde: quatro beneficiários fraudaram R$ 9 milhões em três anos e meio
Criação de clínica fictícia para atendimento de menor, no endereço residencial dos pais, apresentação de notas falsas, uso de recibos adulterados, cobranças de serviços em duplicidade, declaração de procedimentos não reconhecidos pelos profissionais que os teriam realizado. Essas são algumas das fraudes identificadas em supostos tratamentos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) de quatro beneficiários de planos de saúde da SulAmérica que juntos totalizam um desembolso de cerca de R$ 9 milhões, de janeiro de 2021 a maio de 2024. Nesse caso, não se tratam de quadrilhas, como já denunciamos aqui, mas casos individuais que resultaram em notícia-crime à polícia e em ação judicial contra o beneficiário e seu representante legal.
Inteligência artificial, auditoria todas as ferramentas estão sendo usadas pela SulAmérica para identificação fraudes. A operadora chegou a barrar judicialmente R$ 73 milhões em reembolsos fraudulentos de janeiro de 2023 a julho deste ano, nesses quatro casos, no entanto, as irregularidades só foram identificadas após o pagamento. Segundo a operadora, a atuação visa além de combater práticas criminosas, proteger os beneficiários garantindo que sejam atendidos por estabelecimentos regulares e profissionais qualificados.
- Esses casos demonstram como surgem tipos inéditos de fraude a cada oportunidade - diz a diretora-executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Vera Valente.
Na avaliação da FenaSaúde, é necessário que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) crie uma Diretriz de Utilização (DUT), estabelecendo requisitos e procedimentos para a cobertura dos atendimentos multidisciplinares dos pacientes com TEA.
- Seria uma iniciativa capaz de ajudar a coibir desperdícios e evitar fraudes, sem comprometer o bom atendimento aos beneficiários com TEA, colaborando para preservar a sustentabilidade de todo o sistema suplementar - diz Vera.
Na avaliação de Ana Navarrete, consultora especialista em saúde suplementar, no entanto, a criação de DUTs é uma solução ruim, porque acaba por se tornar uma via indireta de controle de acesso ao tratamento, o que prejudica o usuário de boa-fé.
- A criação de DUTs dificulta o acesso de quem está no uso adequado do plano. Aumenta o risco de negar atendimento necessário a quem precisa. O que realmente resolveria o problema seria avançarmos numa regulação e maior fiscalização sobre os prestadores. Tanto sobre preço quanto qualidade - avalia Navarrete.
O combate a fraudes é de interesse de todos, inclusive dos consumidores, afinal a conta dos planos de saúde é como a dos condomínios, um rateio entre todos os usuários. Isso significa na prática, que todos pagam pelos procedimentos irregulares. No entanto, têm sido frequentes os relatos de dificuldade de aprovação de procedimentos e de pagamentos de reembolso aos beneficiários dos planos de saúde, diz a especialista.
- Combater a fraude é importante e necessário, mas não pode ser um pretexto para dificultar acesso ou criar burocracias desnecessárias para que os usuários de planos de saúde tenham acesso a seus direitos.
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Porto Saúde se consolida entre os melhores planos de saúde do país e acelera expansão com novos produtos e serviços
A Porto Saúde se destacou e conquistou uma posição entre os 10 melhores planos de saúde do país, segundo o 'Valor 1000', ranking que categoriza as maiores empresas por empresas por segmento. O reconhecimento afirma o compromisso da companhia em ser uma referência no setor de saúde suplementar, alcançando resultados financeiros robustos e expandindo os serviços por todo o Brasil.
Em março de 2024, a Porto Saúde expandiu a Linha Pro, já presente em São Paulo (SP) e outras regiões, para o Rio de Janeiro (RJ), que inclui três planos (Bronze Rio Pro, Prata Rio Pro e Ouro Rio Pro), com coparticipação opcional de 10, 20 e 30%, e diversos benefícios, como telemedicina 24 horas, descontos em medicamentos em mais de cinco redes de farmácias. Além disso, a Linha Pro também oferece Seguro Odontológico, sem custo adicional, e assistência viagem nacional, por um preço mais acessível e com a qualidade de atendimento Porto, para planos de três a 99 vidas.
A companhia também lançou, no primeiro trimestre do ano, a Linha Porto Saúde, que se destina para pequenas, médias e grandes empresas. Com abrangência nacional, reembolso, rede otimizada, custos cerca de 15% menores que a Linha Tradicional, o produto conta com acesso ao Time Médico Porto, a programas de promoção à saúde e descontos em farmácias parceiras.
A fim de continuar oferecendo um atendimento de qualidade para os segurados e gerando novas oportunidades para os corretores, a Porto Saúde realizou, em julho, o lançamento da Linha Porto Bairro, um plano de saúde microrregional operado pela Portomed e focado em pequenas e médias empresas (PMEs) de São Paulo.
O novo produto oferece 10 novos planos, cada um associado a um bairro específico da cidade, como Centro, Ipiranga e Itaquera, com hospitais de referência locais e outros serviços, que incluem acesso Time Médico Porto, a laboratórios próximos, telemedicina 24h, psicólogos online e descontos em farmácias. Com a nova linha, os clientes podem acionar seguros odontológicos e de vida a preços promocionais, como complemento ao plano.
Em meio ao cenário de crescimento e expansão, a companhia tende a continuar se adaptando às principais necessidades dos segurados e às evoluções do mercado brasileiro.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Gestão: hábitos saudáveis valem também para os negócios
A retomada da saúde suplementar
Doenças raras: Saúde barra 43% dos remédios que poderiam entrar no SUS
Hapvida NDI anuncia investimento anual de R$ 1 bilhão para expandir sua rede de atendimento
MEDICINA S/A
Gestão: hábitos saudáveis valem também para os negócios
Por Marcelo Stangherlin
Hábitos nada saudáveis podem causar sérias doenças. Algumas delas, com risco à vida, podendo abreviá-la ao ponto de viver os últimos momentos em cuidados paliativos, até seu ocaso. Vale para nossa existência e, também, para a gestão de negócios, quando a falta de cuidado pode fazer uma empresa ter um fim precoce.
Infelizmente, para mais da metade dos negócios brasileiros, essa tem sido a regra. São aquelas que, segundo estudo do BigDataCorp, não resistem a mais de três anos de operação. Entre os principais motivos para o fechamento precoce estão a falta de planejamento e a gestão financeira deficitária.
Empreendimentos que se descuidam e não priorizam o controle das finanças são os mais vulneráveis e menos preparados para enfrentar crises externas. Pouco resilientes, ficam sujeitos aos desequilíbrios provocados pelo contexto e apresentam maior dificuldade para retomada.
O assunto ganhou mais importância nos últimos anos, especialmente desde a pandemia. Na ocasião, um dos setores mais expostos foi o da saúde - tanto pelo excesso de demanda nas emergências quanto pela queda na procura por consultas e procedimentos eletivos. Clínicas e consultórios médicos com foco em pacientes recorrentes viram seu faturamento despencar e passaram a olhar para a saúde financeira com mais atenção. Ao mesmo tempo, tomaram como prioridade a transformação digital. O resultado dessa combinação? Tecnologia aplicada à otimização de recursos - de tempo e dinheiro.
Negócios médicos de pequeno e médio porte perceberam a importância de fluxos e processos mais robustos para dar conta das diferentes necessidades que envolvem o cuidado com as finanças. E o mercado acompanhou essa movimentação.
Softwares de gerenciamento voltados à área da saúde já substituem pilhas de papel, automatizam trabalhos manuais, facilitam o controle de estoque, resolvem repasses de valores, comissionamento, emissão de nota fiscal e fluxo de caixa, promovem a integração de dados e geram relatórios a partir do cruzamento de informações. Tudo isso de forma integrada, customizada, segura e descomplicada. Com visualização e análise avançada de dados, o médico tem o principal número do consultório na palma da mão - recurso fundamental para uma tomada de decisão ágil e assertiva.
Players do setor que investiram em soluções de gestão financeira à época da pandemia certamente estavam melhor preparados para lidar com os desafios motivados pela recente catástrofe no Rio Grande do Sul. E seguem menos suscetíveis a crises futuras. Estão credenciados para encarar, com resiliência, as adversidades no horizonte.
E essa solução não se restringe ao setor da saúde. É o cuidado necessário para auxiliar gestores de qualquer nicho a navegar em mares revoltos. Valendo-se de ferramentas como essas, somado a hábitos saudáveis, como boa gestão, rigor com as finanças e planejamento, é possível ter uma vida mais longa e prosperar com sustentabilidade.
*Marcelo Stangherlin é CEO da GestãoDS.
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A retomada da saúde suplementar
Planos de saúde registram primeiro resultado operacional positivo no 1º trimestre desde 2021. IESS enxerga primeiros sinais de recuperação depois da crise no período pós-pandemia.
As operadoras de planos de saúde de assistência médico-hospitalar fecharam o primeiro trimestre desse ano com Resultado Operacional (RO) positivo de R$ 1,9 bilhão, o primeiro desempenho “no azul” para os três primeiros meses desde 2021. Além disso, o resultado trimestral apresentou convergência positiva dos três principais indicadores de desempenho econômico-financeiro do setor: RO, Resultado Líquido (RL) e Resultado Financeiro (RF) – algo inédito desde 2020 (até então, pelo menos um dos três indicadores tinha performance negativa no primeiro trimestre). Os dados, divulgados em agosto, fazem parte do relatório “Análise econômico-financeira dos planos de assistência médica no Brasil (2018-2024): Impactos da pandemia e perspectivas de recuperação”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
“A Receita Operacional retrata exatamente todas as entradas e saídas das operadoras especificamente com o negócio do plano de saúde, sem envolver os ganhos financeiros, por exemplo, com aplicações de Tesouraria. Obter um resultado operacional positivo é uma condição elementar para a sobrevivência e a sustentabilidade de qualquer negócio, e, claro, o mesmo raciocínio vale para uma operadora de plano de saúde”, analisa o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
A RO equivale à diferença entre receitas e despesas da operação, ou seja, é o resultado obtido após deduzir despesas assistenciais, administrativas, de comercialização e outras do volume total de receitas obtidas com contraprestações (mensalidades) e outros rendimentos operacionais. Isso exclui, portanto, os ganhos financeiros das operadoras. Cabe lembrar que, em março de 2024, os planos de saúde de assistência médico-hospitalar contavam com 50,9 milhões de beneficiários, sendo que 17% possuíam planos individuais ou familiares, enquanto 83% estavam em planos coletivos empresariais ou por adesão, distribuídos entre 673 operadoras.
Segundo Cechin, diante da crise econômica deflagrada no setor desde a pandemia de covid-19 iniciada em 2020, esse é o primeiro sintoma de um processo de recuperação do sistema de saúde suplementar. Prova disso é que o RO do primeiro trimestre de 2024 representou uma melhora considerável ante o mesmo período de 2023, quando foi registrado resultado de negativo de R$ 1,7 bilhão.
O resultado é significativo porque, a partir de 2022, o setor viveu um processo de intensificação de demanda de serviços de saúde, a partir da retomada de procedimentos suspensos durante a pandemia de covid-19 (2020 e 2021). “Entre 2022 e 2023, observou-se uma deterioração no resultado operacional, registrando valores negativos de R$ 10,7 bilhões e R$ 5,9 bilhões, respectivamente. Por outro lado, os resultados financeiros apresentaram melhora significativa, impulsionados pelo acelerado crescimento nas taxas de juros, alcançando R$ 9,4 bilhões e R$ 11,2 bilhões, respectivamente. O resultado líquido foi negativo em R$ 529,8 milhões e positivo em R$ 1,9 bilhão, respectivamente”, relata o documento.
A margem de lucro líquido (MLL), que representa a porcentagem do RL em relação ao total de receitas operacionais acumuladas no período, variou consideravelmente ao longo do tempo analisado, oscilando entre -4,7% e 16,2% (início da pandemia). No primeiro trimestre de 2024, a MLL foi, no entanto, de 3,7%, refletindo uma melhoria gradual nas margens das operadoras médico-hospitalares.
O estudo explica que os primeiros sinais de recuperação advêm de diversas iniciativas deflagradas pelas operadoras, caso de renegociações de contrato com fornecedores e prestadores de serviços, ganhos de eficiência administrativa (sobretudo com uso de tecnologias e melhorias de processos), combate ao desperdício (especialmente no enfrentamento de práticas fraudulentas) e reorientação assistencial, com foco em promoção da saúde, cuidados preventivos e apoio à gestão de saúde de portadores de doenças crônicas.
Todo esse conjunto de iniciativas também refletiu em melhoria da sinistralidade, outro indicador relevante. A proporção das receitas destinadas às despesas assistenciais atingiu o patamar de 91,7% no segundo trimestre de 2022, até chegar ao índice de 82,5% no primeiro trimestre de 2024, dentro da média histórica. “Observa-se uma tendência de redução da sinistralidade em todos os períodos, indicando uma possível recuperação do setor do ponto de vista econômico-financeiro, com a ressalva de que o primeiro trimestre de cada ano tende a apresentar resultados líquidos mais favoráveis”, informa o documento.
5 milhões de empregos
As oportunidades de empregos formais geradas na cadeia produtiva da saúde seguem em crescimento no país. No segundo trimestre deste ano, elas atingiram a expressiva marca de 4 milhões e 997 mil vínculos, com alta de 1,5% no período. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 72, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O estudo considera os setores público e privado e os empregos diretos e indiretos, sendo que a região Sudeste detém mais da metade dos vínculos (2,5 milhões) da cadeia. O maior crescimento no trimestre ocorreu no Nordeste (15,8%), seguido por Sudeste (9,8%), Centro-Oeste (3,2%) e Norte (1%). O Sul apresentou variação negativa (-1,9%) no período.
As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, no entanto, destacaram-se ao apresentar a maior proporção de contratações na saúde em relação à economia, todas com o mesmo índice 12,4%, considerando o peso da cadeia no mercado de trabalho total. O Sudeste registrou 10,5% e o Sul, 8,4%.
Para o superintendente executivo do IESS, José Cechin, as oportunidades de emprego na cadeia da saúde seguem atingindo bons indicadores. “Com exceção do Sul, que no período avaliado registrou uma leve queda, reflexo das fortes chuvas que afetaram centenas de cidades, os indicadores foram positivos nas demais regiões, superando inclusive a taxa de crescimento da economia (1,2%)”, afirma.
O Norte também se sobressaiu em relação ao volume de funcionários públicos na saúde ao registrar a maior proporção (45,1%) do total de contratações na cadeia. A Análise Especial do estudo também aponta que, em junho, a região representava 5% dos vínculos empregatícios na economia brasileira, e a cadeia de saúde suplementar correspondia a 7,4% do total de trabalhadores.
Os dados apontam que o Pará é o estado com maior número de vínculos no período (71,1 mil registros de carteira assinada), seguido pelo Amazonas (32,9 mil).
Liderança das Unimeds
34 das 50 maiores operadoras de planos de saúde do Brasil são Unimed
O anuário Valor 1000 apresentou o ranking dos maiores planos de saúde que atuam no mercado. Dentre as 50 operadoras classificadas, estão 33 cooperativas médicas e uma empresa do Sistema Unimed. O resultado reflete a liderança da Unimed no setor de saúde suplementar, com 20,5 milhões de beneficiários de planos de saúde e odontológicos, e a força do modelo cooperativista, que possibilitou que a marca expandisse sua atuação a todas as regiões do país, com presença em 92% dos municípios brasileiros.
A Unimed do Brasil – confederação que representa institucionalmente as 340 cooperativas médicas e empresas do Sistema Unimed – tem acompanhado o crescimento da participação das cooperativas no ranking ao longo dos anos. O presidente da entidade, Omar Abujamra Junior, analisa que o desempenho de destaque também é fruto da segurança assistencial e da qualidade dos serviços prestados, que fazem com que a marca conquiste a confiança de um número crescente de consumidores, tendo obtido aumento na carteira de clientes no último ano.
“A Unimed gera valor para a sociedade, contribuindo para movimentar a economia no segmento de saúde e para a criação de emprego e renda, com o desenvolvimento de estruturas para atender às necessidades da população, como hospitais e centros de diagnósticos, e de tecnologias para aprimorar a prestação de serviços. Nossas cooperativas também transformam vidas, pois participam do dia a dia das comunidades em que estamos presentes, por meio do investimento em programas de promoção à saúde e à prevenção e em projetos socioambientais”, destaca o presidente da Unimed do Brasil.
A força da Unimed em números
Ao longo de mais de 56 anos de atuação, a Unimed consolidou-se como líder do setor de saúde suplementar. Fundada em 1967, com a criação da Unimed Santos (SP), o sistema é composto atualmente por 340 cooperativas médicas e empresas. Presente em 92% dos municípios do Brasil, a marca atende 20,5 milhões de beneficiários de planos de saúde e odontológicos, com uma rede que inclui 118 mil médicos cooperados, responsáveis por gerar 147 mil empregos diretos.
A rede da Unimed é a maior do país em termos de assistência, com mais de 30 mil estabelecimentos de saúde parceiros, além de sua rede própria, que inclui 163 hospitais e hospitais-dia, 86 unidades de urgência e emergência, 509 clínicas, 42 centros de diagnóstico, 68 laboratórios e 96 serviços de terapias especiais. Em 2023, essa operação injetou mais de R$ 87 bilhões no sistema de saúde brasileiro, com a realização de 631 milhões de eventos assistenciais, como consultas, exames e internações.
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Destaques do Sistema Unimed
340 cooperativas médicas e empresas
Presença em 92% dos municípios – 5.147 ou 9 em cada 10 cidades brasileiras
20,5 milhões de beneficiários de planos de saúde e odontológicos – 10% da população
118 mil médicos cooperados – 20,5% dos médicos ativos no país
147 mil empregos diretos
39% de participação no mercado de planos de saúde, líder na saúde suplementar
Rede própria: 163 hospitais gerais e hospitais-dia, 86 unidades de urgência e emergência, 509 clínicas, 42 centros de diagnóstico, 68 laboratórios e 96 serviços de terapias especiais
17 hospitais da Unimed figuram no ranking “The World’s Best Hospitals 2024” da revista Newsweek, entre os 115 melhores hospitais do Brasil
631 milhões de eventos assistenciais realizados em 2023, com um total de R$ 87 bilhões destinados aos serviços de saúde
No Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), avaliação da ANS, 20 das 25 operadoras com nota máxima são Unimed, e 234 cooperativas foram classificadas nas melhores faixas de desempenho
98 cooperativas possuem 138 unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) e 392 programas de promoção à saúde e prevenção de doenças crônicas
Líder global entre cooperativas de saúde no World Cooperative Monitor 2023
Parcerias com mais de 130 startups por meio do centro de inovação Lab Hub Unimed
Faculdade Unimed: mais de 170 mil profissionais formados nas áreas de gestão, saúde e cooperativismo
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Inovação e ESG
A Unimed do Brasil investe fortemente em inovação aberta e sustentabilidade. No Top Open Corps, 100 cooperativas mantêm negócios com startups, e o Lab Hub Unimed promove parcerias com incubadoras e investidores. Além disso, a Unimed é signatária do Pacto Global da ONU, com programas que incentivam práticas de ESG em todo o sistema. A marca também promove iniciativas como o Acelera Unimed e o Programa de Inteligência Artificial, com foco no desenvolvimento de novas tecnologias e na transformação digital do setor de saúde.
Boas práticas
Acompanhe nas próximas matérias as boas práticas de excelência e modelos inovadores de cooperativas Unimeds, com foco em resultados de gestão, tecnologia, práticas assistenciais e experiência do cliente.
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METROPOLES
Doenças raras: Saúde barra 43% dos remédios que poderiam entrar no SUS
De 23 medicamentos avaliados desde 2023, dez foram negados pela Conitec, subordinada ao Ministério da Saúde
Dez dos 23 medicamentos contra doenças raras e ultrarraras analisados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) em 2023 e em 2024 foram barrados de entrar para o Sistema Único de Saúde (SUS). É o equivalente a 43,4%, mostra levantamento da coluna sobre dados do Ministério da Saúde.
O dado é equivalente à média da série histórica e representa uma queda em relação aos dois últimos anos do governo passado, quando foram negados 65% dos medicamentos. Procurado, o Ministério da Saúde acrescentou que "doenças raras" é a categoria com o maior número de incorporações desde janeiro de 2023.
Nenhum medicamento ou exame, por exemplo, chega à rede pública antes de passar pelo crivo da Conitec - as exceções foram as vacinas contra a Covid-19, que tiveram processo emergencial anterior ao aval da comissão. O colegiado é subordinado ao Ministério da Saúde e tem caráter técnico e de assessoramento, sem poder de decisão. A palavra final é do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha. Porém, via de regra, as orientações do grupo são acatadas.
3 imagens Fechar modal. 1 de 3 Fachada do Ministério da Saúde Marcelo Camargo/Agência Brasil 2 de 3 Ministra da Saúde, Nísia Trindade Fábio Vieira/Metrópoles 3 de 3 Doenças raras acometem, em maior parte, crianças, dizem especialistas Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Números parciais de janeiro a setembro de 2024 apontam para nove medicamentos avaliados: cinco aprovados e quatro negados. Entre os barrados, está o pegvisomanto, usado no tratamento da acromegalia, que se caracteriza pelo crescimento excessivo de algumas partes do corpo.
Esse cenário se assemelha ao de 2023. No último ano, a Conitec analisou 14 medicamentos, tendo recomendado oito e barrado seis. Na lista de negados, há o inibidor da C1 esterase derivado de plasma via subcutânea, usado contra o angioedema hereditário (que atinge o sistema imunitário).
O total de medicamentos para doenças raras barrados no atual governo é menor do que o dos dois últimos anos do governo de Jair Bolsonaro (PL). Em 2021 e em 2022, a Conitec analisou 29 remédios e negou 19, o equivalente a 65%. À época, o tema era uma pauta encampada pela então primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL).
Doenças raras são aquelas que afetam uma pequena parte da população em relação às enfermidades mais comuns. Segundo o ministério, a maioria delas ocorre em crianças. Tratam-se de pacientes que necessitam, muitas vezes, de cuidados e tratamentos contínuos e multidisciplinares.
O total de enfermidades raras é desconhecido e o diagnóstico, um entrave. Estima-se, contudo, que existam 5 mil tipos diferentes delas. Segundo estudos internacionais, doenças raras podem acometer de 263 milhões a 446 milhões de pessoas em todo o mundo. Esse montante corresponde a 3,5% a 5,9% da população.
Entenda as decisões que barram medicamentos para doenças raras
É comum que os medicamentos para doenças raras tenham alto custo, até mesmo milionário. Interlocutores ouvidos pela coluna avaliam que a análise da Conitec, por vezes, foca no caráter econômico em detrimento de outros quesitos e, por isso, parte dos medicamentos não se torna disponível no SUS.
Essa análise é corroborada por entidades de pacientes, que pleiteiam um assento no grupo. "Para a Conitec, tudo é muito caro. Eles veem o preço. Eles não estão vendo a importância do diagnóstico precoce, a incorporação do medicamento para raras", disse a presidente da Associação Maria Vitoria de Doenças Raras (AMAVI Raras) e vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas), Lauda Santos.
Outra avaliação é de que a escassez de evidências científicas, ainda que os medicamentos precisem ter aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para passarem pela Conitec, faz com que haja possibilidade de negativa. Segundo fontes, existe até mesmo um atrito em razão disso entre a autarquia federal e a comissão.
"Muitas vezes, existe uma carência de dados científicos. Por terem menos evidências científicas, é mais fácil de negar", analisou o advogado especialista em doenças raras e pesquisador do tema na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Daniel Wainstock.
O Ministério da Saúde, por sua vez, confirmou os dados publicados pela coluna e acrescentou que, desde a criação da Conitec, em 2011, o percentual de recomendações favoráveis é de cerca de 55% do total das demandas recebidas.
"De janeiro de 2023 a setembro de 2024, a pasta incorporou 47 tecnologias no SUS, das quais 15 (32%) são destinadas a tratamentos para doenças raras, sendo 13 medicamentos e 2 tecnologias, tornando-se a categoria com o maior número de incorporações, seguida pelo grupo de doenças infecciosas, com dez incorporações", diz a pasta.
Conheça a Conitec
A Conitec se divide em três comitês: Medicamentos; Produtos e Procedimentos; e Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. As reuniões são gravadas e disponibilizadas online dias após a realização delas.
Participam da comissão as secretarias do ministério, os conselhos de secretários de saúde (Conass e Conasems), a Anvisa, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Nats).
O grupo tem 180 dias, prorrogáveis por mais 90, para analisar se uma tecnologia será ou não incorporada ao SUS. De acordo com a Conitec, criada em 2011, as evidências científicas consideram a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança da tecnologia, além da avaliação econômica em comparação às já existentes.
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SAÚDE BUSINESS
Hapvida NDI anuncia investimento anual de R$ 1 bilhão para expandir sua rede de atendimento
Ao completar mais um ano de sua trajetória de quase oito décadas, a Hapvida NotreDame Intermédica segue em ritmo de expansão e qualificação da sua rede própria. Com 79 anos de atuação e uma estrutura que abrange 803 unidades distribuídas em 19 estados e no Distrito Federal, incluindo hospitais, clínicas, prontos atendimentos, além de unidades de coleta laboratorial e exames de imagem, a empresa se consolida em uma posição estratégica para explorar o crescente potencial do setor.
Nos últimos dois semestres, a rede ganhou 41 novas unidades, provenientes de inaugurações e aquisições, e adicionou 290 leitos hospitalares. O foco em expansão permanece firme, com planos de intensificação nos próximos anos. A empresa prevê um investimento anual de R$ 1 bilhão, abrangendo todas as regiões do país. Além disso, foi anunciado o planejamento de seis novos hospitais na rede própria até 2026, com localizações nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Manaus e Fortaleza.
Paralelamente à ampliação da infraestrutura física, a companhia está fazendo investimentos robustos em tecnologia. A integração de sistemas, automação de dados e processos têm sido prioritárias desde a fusão com a NDI, cujo processo deve ser finalizado até o fim do ano. Também estão em andamento a modernização de parques de diagnósticos e equipamentos, melhorias nos sites e novos recursos nos aplicativos. Esses esforços visam aumentar a qualidade, segurança e agilidade para clientes e médicos, além de fortalecer a estratégia de verticalização que sustenta o modelo de negócios da empresa.
A operação com uma rede própria é central para garantir eficiência em custos, preços competitivos e alta qualidade no atendimento aos beneficiários. O modelo verticalizado facilita a padronização dos cuidados, adotando protocolos clínicos que aumentam a eficácia dos tratamentos, evitam duplicidade de exames e procedimentos, e aceleram a implementação de novas tecnologias, além de garantir um controle eficiente das informações clínicas.
“Nossa missão na Hapvida NotreDame Intermédica é expandir continuamente nossa rede, com um compromisso sólido com o ensino, pesquisa e tecnologia. Estamos investindo fortemente em inovação, hotelaria e conforto para aprimorar a experiência de saúde dos nossos pacientes. Nosso objetivo é garantir melhorias constantes no atendimento, elevando os padrões de qualidade e proporcionando uma experiência ainda mais eficiente e acolhedora”, afirma Jorge Pinheiro, CEO da companhia.
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Assessoria de Comunicação