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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Aplicativo para recrutar doadores promete facilitar de captação de sangue
Cora será fundamental para tratar crianças com câncer. Ninguém tem o direito de ficar contra
Doadores de sangue vão receber mensagens quando bolsas forem utilizadas
Famoso por mostrar a vida na roça, influenciador Jacques Vanier diz que terá filho por barriga solidária
Mãe se emociona após bebê passar por rara cirurgia ainda no ventre: 'Agora é cuidar dessa menininha'
"A saúde precisa deixar de ser apenas uma agenda de emergência"
Justiça é acionada contra o SUS a cada 20 minutos em Minas Gerais
Aluno com epilepsia cria protocolo contra crises na universidade
JORNAL OPÇÃO
Aplicativo para recrutar doadores promete facilitar de captação de sangue
Os estoques de sangue dos dos hemocentros podem ser reforçados por meio de um novo instrumento que facilitará a ação voluntária de doadores. O Ministério da Saúde criou a plataforma miniapp Hemovida, que está integrada ao ConecteSUS. Com o aplicativo, poderá ser obtida a carteira virtual do doador que terá informações de saúde, tipo sanguíneo e a data da última doação.
Além disso, o doador terá um registro pessoal e útil em situações de emergência; histórico completo de doações, incluindo as realizadas, canceladas e agendadas e ainda pode optar por fazer autodeclaração de doação de sangue para manter um registro do compromisso com a causa.
Sobre os serviços hemoterápicos o doador terá a localização da rede de saúde mais próxima, para identificar onde doar e receber informações sobre os serviços disponíveis em cada unidade.
De acordo com o ministério, o Hemovida vai facilitar a captação de doadores e conscientizar a população sobre a importância de manter os estoques de sangue em níveis seguros. O aplicativo estará disponível para download nas principais lojas de aplicativos, a partir desta segunda-feira, 27. O anúncio de criação da plataforma foi feito no sábado, 25, Dia Nacional do Doador de Sangue.
“O aplicativo Hemovida estimula a doação de sangue voluntária, um ato de amor que salva vidas”, afirma a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad.
Para o Ministério da Saúde, a plataforma gratuita pode ser uma ponte entre os hemocentros da rede pública de saúde e os possíveis doadores. “O aplicativo desempenha um importante papel na disseminação de informações sobre a doação de sangue e campanhas em andamento”, diz a pasta.
Na plataforma, o doador poderá ainda convidar amigos e familiares, compartilhar experiências nas redes sociais e incentivar outras pessoas a se tornarem doadoras.
Critérios de doação
O aplicativo trará ainda informações detalhadas sobre como e quem pode doar, além dos cuidados necessários no dia da doação. “[O aplicativo] garante que os doadores estejam bem informados e preparados”, acrescenta o ministério.
Quem quiser se cadastrar no ConecteSUS Cidadão precisa baixaro aplicativo nas lojas Android ou iOS, ou por meio do site conectesus.saude.gov.br. O login no app é feito pelo acesso único do Governo Federal (gov.br).
Sangue doado
Segundo o Ministério da Saúde, o sangue doado voluntariamente é usado nos atendimentos de urgência, na realização de cirurgias de grande porte e no tratamento de pessoas com doença falciforme e talassemias, além de doenças oncológicas variadas que frequentemente necessitam de transfusão.
Além dos procedimentos hospitalares, o sangue doado também pode ser transferido pelos bancos de sangue para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) produzir hemoderivados, fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população necessitada.
“Aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar esse índice, conscientizando a população da importância desse gesto na saúde coletiva”, diz a pasta.
As taxas de doação de sangue cresceram este ano no Brasil. Enquanto entre janeiro e setembro de 2022 foram coletadas 2.340.048 bolsas de sangue (com 450 a 500ml cada), no mesmo período deste ano, a coleta chegou a 2.452.425, o que representa aumento de 112.377 no número de bolsas. “Cada doação pode ajudar a salvar até quatro vidas”, lembra o ministério.
Segundo a coordenadora-geral de Sangue e Hemoderivados, Joyce Aragão, como estratégia para evitar o desabastecimento, o Ministério da Saúde monitora diariamente o volume de bolsas de sangue em estoque nos hemocentros estaduais. Caso seja necessário, o Plano Nacional de Contingência do Sangue pode ser acionado, possibilitando o remanejamento de bolsas de sangue de outras unidades da federação para aquelas com alguma dificuldade, explica Joyce.
Voluntários
Para fazer doações de sangue no Brasil, é necessário ter de 16 a 69 anos – na faixa entre 16 e 18 anos, é preciso ter consentimento dos responsáveis. Aqueles que têm de 60 a 69 anos só podem doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos. É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde.
“O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto”, recomenda a pasta.
Por ano, homens só podem fazer quatro doações e mulheres, três. “O intervalo mínimo entre doações deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.”
PEC do Plasma
O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde, Carlos Gadelha, destaca que o acesso à saúde de qualidade, a universalização de serviços e o atendimento gratuito para a população é prioridade do governo federal. Gadelha afirma, porém, que seria um retrocesso a permissão legal para comercialização de plasma no Brasil. A questão está em discussão no Congresso Nacional em uma proposta de emenda à Constituição (PEC).
“Foi uma conquista do Brasil ter proibido a comercialização de sangue na nossa Constituição. Antigamente, tínhamos uma situação onde os brasileiros precisavam vender o próprio sangue para ter um prato de comida”, enfatiza Gadelha, acrescentando que a OMS rejeita a ideia em debate no Legislativo brasileiro.
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Cora será fundamental para tratar crianças com câncer. Ninguém tem o direito de ficar contra
Políticos, pensando em eleições futuras, não podem operar contra a construção de um hospital que atenderá pacientes pobres de Goiás
O duplo é uma figura recorrente literatura — do americano Edgar Allan Poe aos russos Nicolai Gógol e Fiódor Dostoiévski. Digamos, portanto, que Marconi Ferreira Perillo Júnior, de 60 anos, é um duplo. De um lado, Marconi Perillo, a faceta mais conhecida, e, de outro, Ferreira Júnior, menos conhecido.
Como se sabe, Marconi Perillo, quando governador, construiu o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, o Crer, e o Hugol, o segundo hospital de urgências de Goiânia.
Imagine se na época da construção do Crer (foi inaugurado em 2002), Ferreira Júnior, comportando-se como se fosse um duplo — similar ao da história de William Wilson, de Poe —, contestasse Marconi Perillo, com o objetivo de impedir ou retardar a feitura da obra.
Se tivesse conseguido impedir a construção do Crer e do Hugol (inaugurado em 2015), Ferreira Júnior, o duplo, estaria prejudicando muito menos Marconi Perillo e muito mais os goianos — aliás, os brasileiros (porque as duas unidades não tratam apenas de pessoas nascidas em Goiás).
Porém, Marconi Perillo não enfrentou problemas político-eleitorais. Ferreira Júnior, por sorte, não prejudicou a construção do Crer e do Hugol. O duplo não entrou em contato com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público para tentar impedir a edificação e a administração das unidades de saúde. Todos entenderam que eram benéficas para a sociedade — notadamente para os mais pobres, aqueles que, em geral, não têm plano de saúde.
Portanto, sorte de Marconi Perillo que Ferreira Júnior, seu duplo, não era, por assim dizer, Caim. Era Abel.
Corre a informação de que Marconi Perillo, quiçá como vingança por causa de duas derrotas eleitorais — ambas para o Senado — e por que está se aproximando a eleição de 2026, quando, de acordo com aliados, planeja disputar o governo do Estado, opera, repassando críticas para jornais e tentando influenciar o Tribunal de Contas do Estado, senão para impedir, ao menos para retardar a construção e o funcionamento do Cora — o hospital que vai tratar de crianças — e, em seguida, de adultos — com câncer. Gratuitamente. Muitos goianos não terão de percorrer o país — por exemplo, esperando na fila em Barretos — em busca de tratamento contra o câncer, um doença que, se o paciente não tiver plano de saúde e se não conseguir atendimento numa unidade pública de saúde, pode levar as famílias à falência.
Portanto, ao construir o Cora, o governador Ronaldo Caiado está pensando em duas questões. Primeiro, óbvio, tratar as pessoas com alta qualidade — salvando vidas. Segundo, o tratamento mais rápido, com médicos altamente gabaritados, tem alto índice de sucesso.
Por que, então, operar contra a construção do Cora? O duplo Ferreira Júnior decidiu aparecer e agir contra o próprio Marconi Perillo?
Veja-se a questão técnica. A Assembleia Legislativa aprovou a formatação jurídica que possibilita a implantação do Cora — via uma Organização da Sociedade Civil (OSC) —, sem quaisquer resistências, por entender que se trata de cuidar da saúde pública. A aprovação se deu em 3 de novembro de 2022 — há um ano.
Pela Lei nº 21.642, o governo de Goiás foi autorizado a implantar uma unidade de saúde semelhante, em qualidade, ao Hospital de Amor de Barretos (SP).
Pela lei, o Estado está autorizando a repassar recursos financeiros para implantar a unidade de saúde. A Lei Federal 13.019/2014 embasa a ação do governo goiano — repita-se, com projeto aprovado pelos 41 deputados da Assembleia Legislativa —, que, assim, poderá operar por intermédio de uma parceria social, na modalidade colaboração.
A parceria é com a Fundação Pio XII, que tem expertise na área de atendimento de pacientes em tratamento oncológico. Para implementar o Cora, a Secretaria de Saúde firmou, com a Agência de Infraestrutura e Transportes e a Fundação Pio XII, um Termo de Colaboração — cujo objetivo é implementar o Cora… para, insista-se, salvar vidas o mais rápido possível.
O atendimento será 100% pelo sistema SUS. Quer dizer, os pacientes não pagam — o atendimento é gratuito. E dizer isto é importante, é decisivo. Porque não se pode impedir que se trate, de maneira gratuita, aqueles que têm câncer. Não se pode impedir os pobres de serem atendidos e, sobretudo, de viver…
A Procuradoria-Geral do Estado debateu o modelo jurídico com os poderes estaduais. Não houve questionamento. O Ministério Público, que é sempre exigente, não viu nenhum problema na celebração de parceria com uma organização idônea, como a Fundação Pio XII, da sociedade civil. O TCE, por certo, irá pelo mesmo caminho. Frise-se que o atual presidente do órgão, Edson Ferrari, é muito preocupado com a saúde das crianças.
Finalizando, oxalá Ferreira Júnior, o encosto, deixe Marconi Perillo, aquele que construiu o Crer e o Hugol, em paz. As crianças que sofrem com câncer, ao lado de seus pais, torcem para que Ferreira Júnior, o mau, deixe o “inocente” Marconi Perillo pensar na saúde dos que padecem. Parte da imprensa precisa ficar atenta para não aderir, digamos assim, ao irracionalismo niilista dos tempos pós-modernos. (E.F.B.)
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A REDAÇÃO
Doadores de sangue vão receber mensagens quando bolsas forem utilizadas
O programa Mensagem de Vida foi lançado neste sábado (25/11) pelo Governo de Goiás, por meio da Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos - Rede Hemo. A iniciativa envia notificações para doadores de sangue via WhatsApp todas as vezes que os componentes das bolsas coletadas forem utilizados. Essa é uma forma do doador acompanhar e saber quando sua doação chegou ao paciente.
O programa foi desenvolvido pelo núcleo de tecnologia da informação do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), organização social responsável pela gestão da Rede Hemo. A iniciativa pretende causar um impacto positivo nos doadores voluntários e incentivar a ação.
Sangue seguro
O programa Mensagem de Vida reforça, ainda mais, o compromisso de transparência com o material coletado e seus doadores. O Secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vêncio, explica que o projeto pretende estimular que o doador retorne para realizar outras coletas, ao certificar-se sobre a efetividade da sua doação. “Pretendemos estimular as pessoas a se fidelizarem, pois agora deixará de ser uma atitude distante, que o doador não sabe ao certo se alguém foi beneficiado. Nossa expectativa é que o número de doadores regulares aumente”.
A secretaria estadual da saúde investiu na contratação de uma equipe profissional de gerenciamento de WhatsApp. Todas as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) serão asseguradas. “A mensagem só será enviada com a permissão do doador no momento em que realiza o cadastro para doação e, só então, realizaremos o contato, de forma padronizada”, garante o secretário.
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PORTAL G1
Famoso por mostrar a vida na roça, influenciador Jacques Vanier diz que terá filho por barriga solidária
Criador de conteúdo usou as redes sociais para compartilhar a novidade especial. Publicação teve quase 10 mil comentários.
Por Larissa Feitosa, g1 Goiás
Conhecido por usar o humor para compartilhar o estilo de vida na roça com as novidades da vida urbana, o influenciador Jacques Vanier usou as redes sociais para compartilhar que vai ser pai pela primeira vez. Ao g1, ele confirmou que a gestação acontecerá por meio de uma barriga solidária.
“Meu maior sonho é ser pai. Já venho pensando sobre isso há alguns anos e, no tempo de Deus, as coisas aconteceram”, afirmou ao portal.
Na publicação feita em um de seus perfis nas redes sociais, Jacques mostrou uma foto da ultrassom. “Logo estarei segurando em meu colo um bebê que eu sei que vai mudar minha vida e queria dividir essa alegria com vocês que eu sei que estão comigo há tanto tempo”, disse.
O criador de conteúdo possui atualmente 5,1 milhões de seguidores. Nos quase 10 mil comentários do post muitas pessoas se disseram surpresas com a novidade e desejaram felicidades para Jacques.
“Parabéns meu fiii, eu achei que era pegadinha e já fui lendo o final kk, mas é de verdade”, disse um internauta.
“Como assim?! Vc solta a bomba e sai correndo? Kkk Volta aqui e conta essa história direito”, comentou outra.
Conheça Jacques Vanier
Nascido em Goiás, o influenciador morou por um período nos Estados Unidos, onde começou a produzir conteúdos para a internet. Nas gravações ele misturava palavras em inglês com termos tipicamente goianos.
Goiano faz sucesso na web com expressões em 'goianês'
No primeiro vídeo em que viralizou, Jacques foi a um McDonald’s e pediu à atendente pamonha e caldo de cana grandes. A mulher não compreendeu e ele resolveu pedir galinhada. Ela pergunta do que se trata, ele explica, e acaba saindo do local com um sanduíche.
A partir dali, o jovem passou a fazer sucesso nas redes e retornou a sua terra natal.
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Mãe se emociona após bebê passar por rara cirurgia ainda no ventre: 'Agora é cuidar dessa menininha'
Médico goiano realizou a cirurgia em feto com tumor por meio de furo único na barriga da mãe. Equipamentos foram trazidos de São Paulo, e operação foi considerada um sucesso.
Por Barbara Ferreira, g1 Goiás
Maria Isabel ainda mora na barriga da mãe e já passou pela primeira cirurgia. Cada movimento dela é comemorado por Inaê Mariê, que grávida de 28 semanas foi submetida a uma cirurgia intrauterina, no último sábado (18). O procedimento é considerado raro em Goiás e os equipamentos foram trazidos de São Paulo até Goiânia. A cirurgia de 2 horas de duração ocorreu no Hospital Mater Dei Premium Goiânia e foi considerada um sucesso pelos médicos.
Durante o pré-natal, foi identificado que o bebê tinha sequestro pulmonar, “um tumor no tórax do que estava comprimindo o pulmão e coração do feto, além de produzir água no pulmão”, explica o médico obstetra especialista em medicina fetal, Jônatas Soares. Ele foi quem conduziu a cirurgia, juntamente com os médicos Maurício Saito, de São Paulo, e Lara Santillo, de Brasília.
A mãe, Inaê Mariê, contou sobre o processo.
“Eu só sentia muito medo, muito medo mesmo, o medo do meu bebê morrer era o sentimento maior que eu tinha”, disse.
O medo se misturava com a confiança que ela sentia na equipe de médicos. “Ao mesmo tempo medo e confiança, sim, de que tudo que pudesse ser feito, a gente faria”, explicou.
Cirurgia
Para solucionar o problema, os médicos realizaram uma fotocoagulação a laser guiada por agulha no feto, procedimento onde o tumor é queimado por um laser para diminuir a irrigação sanguínea e, consequentemente, a atividade dele. “Fizemos tudo por meio de um furo único na barriga da mãe, guiado por ultrassom”, explica Jônatas.
O médico detalhou o processo da cirurgia: “atravessamos a pele da mãe, o útero, entramos dentro da bolsa amniótica sem estourar a bolsa, entramos dentro do tórax do feto e depois dentro do tumor”. Ao final, foi colocado um dreno no tórax do feto para retirar a água do pulmão em direção ao líquido amniótico.
A necessidade de cirurgia foi identificada pelo médico em 9 de outubro deste ano. Os ultrassons se tornaram rotina para acompanhar o desenvolvimento do tumor, do bebê e a função do coração.
Riscos e benefícios
Esta é uma cirurgia delicada e há risco de perda do bebê, além de hemorragia intensa, lesão em outros órgãos do bebê, risco de parto prematuro e de romper a bolsa, de acordo com o médico. A decisão de prosseguir com o procedimento é tomada quando a chance do bebê falecer ou precisar nascer muito prematuro são superiores ao risco da própria cirurgia.
“Explicaram os benefícios e os riscos em relação à cirurgia, e a não realização da cirurgia traria muito mais riscos para o meu bebê do que os possíveis riscos vindos dela”, disse Inaê Mariê.
O médico ainda afirmou que com o tratamento, ganharam muito tempo e muito mais segurança em aguardar o bebê amadurecer mais para nascer. “Trocamos uma alta chance de mortalidade intrauterina ou neonatal do prematuro, por uma alta chance de sobrevivência”, destacou.
“Quando a gente descobriu que tinha piorado e que precisava ficar monitorando bem de pertinho a cada dois dias o desenvolvimento dessa condição, eu sentia muito medo dela morrer”, disse Inaê. Ela ainda perguntou ao médico como monitoraria a condição, se devia ficar no hospital, e ele disse que a mãe perceberia uma diminuição dos movimentos do bebê caso houvesse piora.
“Essas mexidinhas dela na minha barriga são uma conexão entre nós”, disse Inaê. Ela contou que acordava durante a noite para observar a movimentação, colocava músicas para o bebê, e que comemorava cada chute. “Se ela estava se movimentando, a gente ainda tinha tempo de cuidar, de buscar os recursos que precisavam”, completou.
Recuperação
Inaê Mariê e Maria Isabel ainda estão se recuperando da cirurgia. Quando acordou, a mãe relatou que sentia alegria e gratidão. “Eu passava a mão na minha barriga e eu fiquei muito feliz que tinha dado tudo certo”, disse.
A mãe continua tomando medicamentos para auxiliar na recuperação e garantir que o bebê nasça no tempo certo. O médico disse que a mãe e o bebê estão ótimos, e que a cirurgia foi um sucesso.
“Agora é cuidar dessa menininha para ela ficar crescendo e se desenvolvendo bem aqui na minha barriga e nascendo no tempo certo pra gente comemorar muito e abraçar ela bastante”, finalizou.
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FOLHA DE PERNAMBUCO
"A saúde precisa deixar de ser apenas uma agenda de emergência"
Saúde "A saúde precisa deixar de ser apenas uma agenda de emergência" A ministra da Saúde, Nísia Trindade, defende o fortalecimento do SUS como resposta aos desafios do setor. Em entrevista à Folha Saúde, ela anunciou a intenção de reduzir as filas de espera em 45% até o fim do ano
Qual o diagnóstico que o ministério faz da saúde pública do Brasil?
O quadro que encontramos na transição de governo era desafiador. Tivemos um conjunto de retrocessos desde 2016, com o desmonte de uma série de políticas e a degradação da autoridade sanitária e do papel coordenador do Ministério da Saúde, sobretudo durante a pandemia de Covid-19. Isso se refletiu nos indicadores de saúde. Tivemos, no período, a redução da taxa de coberturas vacinais, com alto risco de reintrodução de doenças como a poliomielite, e o aumento acentuado das filas de exames, cirurgias e outros procedimentos. Na saúde infantil, houve o retorno de internações por desnutrição e a estagnação da mortalidade infantil, enquanto na saúde materna vimos quase que dobrar as taxas de mortalidade materna, um dado inadmissível. Houve grave descaso com a saúde da população nesses anos, em uma verdadeira política do abandono.
O que foi feito nos primeiros meses de sua gestão?
Nesse contexto, a primeira fase de nossa gestão foi, sobretudo, de reconstrução, com avanços. Buscamos reestabelecer o papel de coordenação nacional do Ministério da Saúde, com a retomada da relação interfederativa com estados e municípios, a recomposição do orçamento da saúde, para a qual a PEC da Transição foi fundamental, e a recuperação de diversas políticas bem-sucedidas, aperfeiçoadas a partir dos aprendizados com sua aplicação.
Esse período envolveu, portanto, a retomada do Mais Médicos, do Farmácia Popular, Brasil Sorridente, Saúde na Escola, a criação do Departamento de Saúde Mental e o fortalecimento dos CAPS e da RAPS, o incremento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, o relançamento de campanhas de vacinação, reunidas no Movimento Nacional pela Vacinação, que tem por finalidade recuperar as altas taxas de cobertura vacinal. Com o Programa Nacional de Redução de Filas, pretendemos reduzir as filas de cirurgias em 45% até o fim do ano. Todas essas retomadas precisaram ser conciliadas com a resposta a emergências, como a própria Covid-19, a crise Yanomami e os desastres socioambientais, nos litorais de São Paulo e da Bahia, na região Sul e agora com as secas e queimadas na região Norte, que também afetam populações indígenas e vulnerabilizadas.
Entre tantas necessidades da saúde pública no Brasil, quais as prioridades do ministério?
Para responder a tantos desafios, precisamos avançar ainda mais no fortalecimento do SUS para que sua resiliência seja um fator determinante de preparação e prevenção. A saúde precisa deixar de ser uma agenda apenas de emergência. Por meio do Comitê Interministerial para Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas, queremos eliminar até 2030 doenças como a tuberculose e a malária, alinhados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Pelo Mais Médicos, devemos chegar a 28 mil médicos até o fim do ano, a fim de cobrir os vazios assistenciais e fazer a atenção primária, porta de entrada do SUS, chegar a todos os brasileiros. Vamos conferir uma atenção destacada para a atenção especializada, para a qual estamos formatando uma política específica, e o Novo PAC irá dar um impulso para a universalização do atendimento e de serviços, como o SAMU, além de permitir a construção de Unidades Básicas de Saúde, Policlínicas e Maternidades, o fortalecimento do CEIS, a preparação para emergências sanitárias e a transição digital. Nosso objetivo com esse impulso é nos aproximarmos o máximo possível dos valores centrais do SUS, de universalidade, integralidade e equidade.
O Programa Nacional de Imunizações está completando 50 anos, com um histórico de unificação do calendário de vacinação. Há algum planejamento para os próximos anos no setor?
Esses 50 anos merecem ser celebrados. Graças ao PNI, contribuímos para erradicar a varíola no mundo, eliminamos doenças como a poliomielite no país e controlamos uma série de outras. O PNI já fez o Brasil ser referência em imunização no mundo, quando, a partir dos anos 90 até a metade da década de 2010, tivemos nossa população protegida com taxas de vacinação exemplares. São essas taxas que queremos reconquistar com o Movimento Nacional pela Vacinação. Mais do que de campanhas pontuais, precisamos da mobilização permanente de toda a sociedade para voltar a alcançar esse objetivo.
Para isso, lançamos a estratégia inédita do microplanejamento de campanhas, orientada pela OMS, um investimento de R$151 milhões que visa adaptar as ações de vacinação às realidades de cada estado e município, identificando áreas mais descobertas e mobilizando estratégias e comunicadores locais. As campanhas estaduais acontecem até o final do ano.
Celebramos estes 50 anos de PNI reafirmando que a ciência voltou e que a retomada das altas coberturas vacinais é tema prioritário do governo do presidente Lula. Estamos comprometidos com o combate à desinformação e à hesitação vacinal, querendo unir o país e mostrando que, se de um lado, vacinas salvam vidas, inversamente, a desinformação põe em perigo a todos nós, coletivamente, a começar pelas crianças e adolescentes. As famílias são fundamentais nessa proteção.
Como enfrentar e amenizar, em conjuntos com estados e municípios, a crônica falta de leitos hospitalares e as longas filas nas emergências públicas em todo o país?
Os últimos anos, de fato, agravaram muito o problema das filas, que já eram um desafio histórico no SUS devido ao subfinanciamento. Estima-se que R$ 60 bilhões deixaram de ser investidos no SUS desde 2016. A pandemia levou a um represamento acentuado dos procedimentos. O resultado foi a situação preocupante que encontramos na transição, para a qual não dispúnhamos sequer de dados para avaliar sua magnitude. Hoje, sabemos que são mais de um milhão de procedimentos represados.
Buscamos tratar disso desde o início de nossa gestão, lançando o Programa Nacional de Redução de Filas, com investimento de R$ 600 milhões a serem aplicados em três etapas. A retomada do diálogo com estados e municípios tem sido fundamental e, em junho, todos os estados e o Distrito Federal já haviam recebido recursos para apoiar a realização de cirurgias eletivas, na primeira etapa do programa. A expectativa é reduzirmos 45% das filas até o final do ano, com a destinação de R$ 200 milhões.
E como estão os investimentos nos hospitais filantrópicos?
Temos investido também nos hospitais filantrópicos 100% SUS, que respondem por 60% de nossos atendimentos e internações de alta complexidade. Aumentamos os recursos em R$ 82,6 milhões por ano, garantindo investimento total de R$256,7 milhões por ano para essas entidades. Ainda estamos ampliando o Mais Médicos, para chegarmos a 28 mil médicos pelo programa, e a infraestrutura da saúde será beneficiada pelo Novo PAC, com a universalização do SAMU e mais de 3 mil Unidades Básicas de Saúde, o que nos permitirá alcançar 73,1% da população, percentual muito próximo da população que depende exclusivamente do SUS, além de novas policlínicas e maternidades.
Como está sendo a retomada dos investimentos públicos em pesquisa no Brasil? Quais as prioridades do ministério no setor?
A ciência é um instrumento de geração de valor, de inovação, de riquezas, de soluções para os desafios nacionais, de inclusão social e melhoria da qualidade de vida. Ao longo de 2023, o Ministério da Saúde atuou em diversas frentes para que pautas intersetoriais e interministeriais fossem retomadas. Apresentamos uma Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, o CEIS, para o qual a pesquisa e a inovação são fundamentais e pelo qual esperamos chegar, em 10 anos, à produção nacional de 70% dos bens de saúde necessários ao SUS. Essa estratégia de reindustrialização por meio da saúde tem investimento previsto de R$ 42 bilhões para ações de diversos tipos, incluindo pesquisa. Nesse sentido, também retomamos a publicação de editais e chamadas públicas para pesquisas em saúde, com a previsão de cerca de R$ 250 milhões em 2023 em parceria com o CNPq. Temos estabelecido ainda parcerias com atores internacionais para incentivar a pesquisa de cientistas brasileiros em inteligência artificial, a fim de desenvolver ferramentas de atendimento e gerenciamento, como parte da transição digital do SUS, contando para isso com um investimento de R$ 2,5 milhões.
A qualificação dos profissionais é também uma ponte entre ciência e saúde. Um exemplo disso é a oferta de especialização, mestrado e doutorado como atrativo no programa Mais Médicos. Nossas ações concretas ao longo do ano mostram que a ciência e a tecnologia são insumos estratégicos para o desenvolvimento nacional e contribuem para o acesso aos direitos fundamentais básicos, como a saúde.
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O TEMPO
Justiça é acionada contra o SUS a cada 20 minutos em Minas Gerais
"A saúde é um direito de todos e dever do Estado". Se, de um lado, o artigo 196 da Constituição Federal de 1988 garantiu acesso universal à assistência médica, de outro, a Justiça tem a balança cada vez mais pesada de processos provocados pela carência de serviços. Neste ano, a cada 20 minutos, alguém que luta pela vida ingressa com uma ação junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O número de pessoas que precisa lançar mão do expediente judicial para fazer valer o direito básico cresce a cada ano. No Brasil, de 2015 a 2020, o volume de demandas da saúde na Justiça subiu 60%, segundo o Ministério da Saúde (MS). A pasta informou ter acumuladas mais de 50 mil causas judiciais.
O governo federal não soube detalhar o número de processos por ano, mas disse que, entre 2008 e 2017, as demandas em primeira instância - órgão da Justiça ao qual se faz um pedido de solução de conflito, antes de qualquer outro - já haviam saltado 130%. A tendência é acompanhada em Minas Gerais, onde a média diária de processos em saúde cresceu 64% entre 2020 e 2023. Em 2020, os tribunais receberam 16.077 causas: média de 44 por dia. Neste ano, até 10 de outubro, foram 20.561 ações - 73 por dia.
"Essa judicialização está em crescimento desde que passamos a enxergar a saúde como um direito social. O cidadão entende que o Estado tem que fornecer saúde e passa a buscá-la por ações judiciais. São dois lados: estamos judicializando porque o Estado está ineficiente na prestação de saúde e porque é um caminho que garante urgência", avalia o desembargador Alexandre Quintino Santiago, superintendente de Saúde do TJMG.
O ciclo vicioso de uma briga judicial na saúde, que força famílias a lutar por algo que deveria ser garantido e faz governos bancarem gastos bilionários com demandas individuais, é o tema da série "Saúde nos tribunais: para que lado pende esta balança?", que O TEMPO começa a publicar hoje.
De acordo com o coordenador da Defensoria Especializada da Saúde de Minas, defensor público Bruno Barcala, a judicialização funciona como um termômetro de qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele analisa que o aumento das ações é sintoma de problemas muito maiores na linha de frente dos serviços. "O SUS não atingiu um patamar de qualidade que a Constituição define como necessária. O sistema cresceu muito, se qualificou, mas não consegue atender toda a demanda. Isso, sem contar que mais pessoas conseguem acessar um advogado, seja particular ou por órgãos públicos, e a saúde recai sobre a Justiça", afirma.
Quando Dayane Judite Silva, 22, precisou acionar a Justiça, o problema foi a falta de um leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrico para a filha Alice Gonçalves, agora com oito meses. Uma complicação da prematuridade fez a menina desmaiar no colo da mãe no primeiro mês de vida, e o hospital onde estavam, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, não tinha leito de UTI Neonatal. "Minha bebê estava roxa, ficou muito grave rapidamente. No segundo dia, teve parada cardíaca. Foi aí que a médica disse que, se eu não corresse atrás de uma vaga, ela não sobreviveria mais um dia", lembra Dayane Judite.
A jovem entrou com ação com tutela de urgência junto ao Ministério Público: a filha precisava de um leito em menos de 24h. A família sentiu alívio ao obter a liminar e a transferência a poucas horas do fim do prazo. Já em casa, a menina aprende a respirar sozinha, sem se dar conta de que, com ajuda da Justiça, escapou da morte. "Ainda não acredito. Podíamos não estar juntas hoje. Vencemos por ela, foi um milagre", comemora a mãe.
Remédio motiva 52% das ações
A maioria dos pacientes que recorrem à Justiça devido a um problema de saúde solicita medicamentos. Levantamento de ações junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) desde 2020 até 10 de outubro deste ano revela o ingresso de 39.982 processos solicitando o fornecimento de fármacos. O volume equivale a 52% do total das causas: 76.813.
No cenário nacional não é diferente. Segundo o Ministério da Saúde, as ordens judiciais apenas para aquisição de medicamentos causaram impacto orçamentário da ordem de R$ 1 bilhão em 2022. O valor foi desembolsado para compra de 632.141 unidades de medicamentos.
A despesa diz respeito, principalmente, a fármacos recomendados para doenças raras, que custam milhares de reais. Um dos mais judicializados é o atalureno, vendido como Translarna. Indicado para crianças com distrofia muscular de Duchenne, custa cerca de R$ 63 mil. "Mesmo quem tem plano de saúde judicializa, porque não tem cobertura para medicamentos. Além disso, a maioria é muito cara, impossível de comprar", diz a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fabiola Sulpino Vieira.
Outra questão coloca os fármacos como o principal problema do sistema de saúde no país, segundo a assessora jurídica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Mônica Lima: "Alguns medicamentos não têm na farmácia. Passam por licitação, são importados, precisam ter a segurança comprovada. E não estão dentro da programação do gestor de saúde, forçado a criar mecanismos para atender a judicialização", diz.
Em Minas Gerais, o segundo maior motivo de judicialização é a dificuldade de acesso ao tratamento médico hospitalar, com 19.066 ações de 2020 até 10 de outubro deste ano. "Minas é grande e cheia de vazios assistenciais, com falta de serviço especializado", diz Fabíola.
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METRÓPOLES ONLINE
Aluno com epilepsia cria protocolo contra crises na universidade
A epilepsia é um distúrbio cerebral que causa crises convulsivas espontâneas caracterizadas pela atividade elétrica excessiva e sincronizada do cérebro. A condição pode trazer impactos significativos na vida diária do paciente, como problemas de memória, sono e até depressão e ansiedade.
Para o estudante Lucas Liandro, 27, de Goiânia, a principal consequência das crises de epilepsia é a dificuldade de lembrar dos conteúdos estudados na infância. "Na vida social, foi um problema me relacionar com as pessoas, ir ao cinema era ruim e até escutar música era um desafio", afirma.
A doença também afetou a vida profissional de Lucas, que foi demitido de alguns empregos por conta da epilepsia. "Sempre me despediam com o discurso de que eu precisava me cuidar, descansar, que não seria o melhor momento para trabalhar e que eu devia priorizar minha saúde", lamenta.
Segundo a embaixadora da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) Aline Pansani, a epilepsia é um problema que afeta 1% da população mundial, e as razões de seu desenvolvimento ainda não são bem definidas. "Traumas, lesões cerebrais, infecções, problemas durante o parto e até fatores genéticos podem causar a condição. Essas situações podem criar regiões no cérebro que geram as crises", explica.
Epilepsia impedia de estudar
A primeira lembrança de crise de Lucas foi aos 12 anos, quando ele não tinha o diagnóstico e sua família não sabia o que era epilepsia. A identificação da condição aconteceu apenas quando ele tinha 16 anos.
"Foi uma surpresa, pois eu não sabia o que era. E ao mesmo tempo, um alívio, já que antes eu sofria sem saber como lidar e tratar de forma adequada", desabafa o estudante.
Porém, mesmo com a identificação do distúrbio, Lucas teve que passar por muita burocracia para conseguir os medicamentos que controlam as crises na rede pública. "Hoje, tenho fácil acesso aos remédios pelo SUS, mas foi um desafio. Ainda que eu tivesse o diagnóstico em mãos, os médicos me pediam mais e mais exames, o que levava muito tempo", afirma.
Até começar o tratamento de fato, Lucas teve várias crises e precisou parar de estudar. "Saí da escola no ensino médio por causa da epilepsia. Mas com a aprovação no Enem, consegui o certificado de conclusão e veio a possibilidade de ingressar na Universidade Federal de Goiás (UFG)", conta o estudante de Artes Visuais.
C.A.L.M.A
Na UFG, ele conheceu Aline e, junto com a universidade e a ABE, fez parte da criação de um protocolo para apoio em primeiros socorros de crise convulsiva. O C.A.L.M.A significa:
Coloque a pessoa de lado, com a cabeça elevada, para que ela não se sufoque com a saliva;
Apoie a cabeça da pessoa para proteção em algo macio, como mochilas, blusas, jalecos;
Localize objetos que possam machucar a pessoa, como óculos, correntes, móveis e roupas apertadas, e afaste-os;
Monitore o tempo. Caso a crise dure mais que 5 minutos ou acontecer outra logo após a primeira, ligue para o SAMU (192);
Acompanhe a pessoa até ela acordar. Em caso de ferimentos ou se for a primeira crise, ligue para o SAMU.
"Participei indicando quais necessidades a universidade poderia atender para ajudar quem tem epilepsia. Isso foi útil na formulação do protocolo institucional", conta Lucas.
A intenção é levar maior segurança e conhecimento para lidar com crises dentro do ambiente acadêmico, onde alguns gatilhos podem desencadeá-las. Muitas vezes, outros alunos e professores não sabem como agir diante do episódio convulsivo.
Inicialmente, foram feitas atividades de conscientização, palestras e campanhas de esclarecimento sobre as crises no campus. Após alguns casos de episódios convulsivos em sala de aula, a equipe decidiu criar um protocolo para ajudar alunos com a condição.
Aline explica que a ação começou em 2022 e evoluiu ao longo do tempo, envolvendo diálogo com as autoridades acadêmicas. "Não foi um processo rápido, e muitas pessoas estiveram envolvidas para desenvolver o CALMA e sensibilizar os professores e alunos sobre a importância dos primeiros socorros em casos de crise epiléptica", afirma.
"Quero conquistar tudo o que for possível"
Lucas comemora a oportunidade de conscientizar as pessoas de seu ciclo social sobre a epilepsia - assim, não serão pegos de surpresa quando alguém próximo precisar de ajuda. "Percebo que já melhorei bastante e hoje consigo falar abertamente sobre o assunto, reivindicar meus direitos e buscar formas de melhorar minha rotina", diz.
"Não é fácil, nunca foi e nem será. Lidar com a epilepsia é um mix de sensações e desejos que hoje são mais fáceis de acessar, pois tenho a ajuda da minha família, da universidade e do meu trabalho. Enquanto eu estiver bem, quero conquistar o que for possível", conta Lucas.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
HGG realiza mutirão de cirurgias para controle de obesidade e diabetes
Unidades de saúde recebem goianienses para entrega de certificado de vacina
Goiás bate recorde histórico de doadores de órgãos
Morte súbita em jovens: por quê?
"Sua filha tem é dengo", disse médico a mãe de menina morta por dengue
Pai da medicina preventiva no Brasil é premiado na Grécia
Dentistas suspeitos de atuar como médicos: 15 pacientes já denunciaram os profissionais
A REDAÇÃO
HGG realiza mutirão de cirurgias para controle de obesidade e diabetes
O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) anunciou que irá realizar, neste sábado (25/11), um mutirão de cirurgias com objetivo de controlar a obesidade e o diabetes. As cirurgias devem começar por volta das 7h e serão realizadas por videolaparposcopia, uma prática menos invasiva.
O coordenador do serviço, médico Paulo Reis, explica que o foco são pacientes da unidade. “A cirurgia é indicada aos pacientes diabéticos que já estão inseridos no Programa de Controle e Cirurgia da Obesidade (PCCO) do HGG, com tratamento totalmente realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Avaliamos a idade, peso, índice de massa corporal, comorbidades já existentes, histórico cardiovascular, além de hábitos alimentares e a realização de atividades físicas", pontua, ressaltando que o procedimento é seguro e eficaz.
Diferencial
Ainda segundo Paulo Reis, um dos diferenciais do Serviço de Cirurgia Metabólica do HGG é a dedicação em pesquisas. O médico teve o artigo científico “Bypass gástrico com pouch longo e bipartição de trânsito para acesso endoscópico ao estômago remanescente”, publicado pela editora Scientific Research Publishingt, no qual aborda um estudo sobre a utilização de uma técnica de cirurgia metabólica que mantém acesso endoscópico ao estômago remanescente do paciente.
“O procedimento consiste em mudar a “arquitetura” do trajeto gastrointestinal do paciente, que induz a liberação de hormônios chamados incretinas, que permitem o controle da glicose. Após a cirurgia é feita reavaliação do paciente, onde poderá ter suspenso o uso das medicações, inclusive da insulina. Antes da cirurgia também são realizados uma série de exames a fim de avaliar as chances de remissão da doença (cura). Alguns ficarão livres da insulina e de outros medicamentos para diabetes, outros conseguirão controlar a glicose, usando algum tipo de medicação, o que não era possível antes da cirurgia”, comenta.
Atualmente, a técnica citada no estudo é realizada no HGG. O médico Paulo Reis explica que a recuperação tem todo um processo e começa com uma dieta inicial para a adaptação à nova condição alimentar. “O paciente poderá voltar às suas atividades normais em torno de 20 a 30 dias. Caso haja uma remissão total da doença, o paciente poderá ter uma vida normal, inclusive se alimentando normalmente. Contudo, é importante lembrar que o paciente precisa manter bons hábitos, como alimentação equilibrada e atividade física”, adverte o médico. O coordenador do Serviço de Cirurgia Metabólica do HGG ressalta ainda que os resultados nos primeiros 18 meses após o procedimento cirúrgico são animadores. “Convidamos para participarem do estudo 12 pacientes entre 18 e 70 anos. Todos eles receberam informações completas sobre os procedimentos, riscos e benefícios. Grande maioria dos pacientes operados tiveram o controle da obesidade e do diabetes. E ainda teremos melhores resultados”, considerou.
Serviço
HGG realiza mutirão de cirurgias metabólicas em celebração ao Dia Mundial do Diabetes
Data: 25 de novembro
Horário: 7 horas
Local: Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG
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Unidades de saúde recebem goianienses para entrega de certificado de vacina
Objetivo é facilitar acesso ao documento | 24.11.23 - 00:01
(FOTO: DIVULGAÇÃO PREFEITURA DE GOIÂNIA)
A Redação
Goiânia - Com o objetivo de facilitar o acesso dos goianienses ao certificado de vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS realiza, neste sábado (25/11), uma força-tarefa.
O certificado passou a ser obrigatório no ato da matrícula e rematrícula de todos os alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com até 18 anos. A medida vale para escolas municipais, estaduais e particulares a partir da publicação da Lei Estadual 22.243 de 28 de agosto de 2023
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vai manter 12 unidades de saúde funcionando neste sábado (25/11), das 8h às 17h, para complementação da caderneta com vacinas de rotina e entrega do certificado para realização de matrícula nas redes de ensino públicas e particular.
A prefeitura quer facilitar o acesso de pais, responsáveis e alunos ao documento, que passou a ser exigência no ato da matrícula para todos os alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, até 18 anos, com a publicação da Lei Estadual 22.243 de 28 de agosto de 2023.
“Nos últimos dias temos notado um aumento significativo de pessoas indo até às unidades de saúde em busca da declaração. Por isso, vamos abrir 12 unidades neste sábado para atender esse público”, explica a diretora de Vigilância Epidemiológica, Marília Castro.
Marília acredita que na próxima semana a procura deve aumentar, já que o período de rematrículas das escolas municipais se encerra no dia 30 de novembro. “Lembrando que durante a semana temos 72 salas de vacinas em funcionamento, das 8h às 17h”, pontua.
O certificado está disponível no site ImunizaGyn da Prefeitura de Goiânia e poderá ser impresso antes de ser levado a uma unidade de saúde juntamente com o cartão ou caderneta de vacinas. No local, o profissional de saúde dará a conferência das doses e, se estiver tudo certo, ele atesta o certificado, caso contrário, a criança ou o adolescente poderá tomar as doses que estejam faltando”.
Marília explica que levar o documento já impresso vai agilizar bastante o atendimento. “As unidades também vão poder imprimir o certificado, mas se a pessoa já leva, facilitará o atendimento”, conclui.
No caso da falta de alguma vacina do calendário Nacional de Imunização da criança e do adolescente, vai ser inserido no documento a informação do desabastecimento como alerta para que os pais retornem em momento oportuno para administração da vacina. “A falta do imunizante não inviabiliza a matrícula”, explica a diretora.
Novidade
A partir deste sábado, Goiânia passa a ter quatro salas de vacinas funcionando nos finais de semana e feriados. Além do Centro Municipal de Vacinação (CMV), do Ciams Urias Magalhães e da UPA Dr Domingos Viggiano, a sala de vacinas do Ciams Novo Horizonte também estará aberta. O atendimento será sempre das 8h às 17h.
Confira as unidades que estarão abertas neste sábado (25/11):
- Centro de Saúde (CS) Cidade Jardim Michele Muniz do Carmo - Praça Abel Coimbra (ao lado do CSU, na antiga praça da Feira da Cidade Jardim), Setor Cidade Jardim
- CIAMS Urias Magalhães - Rua Guajajara, entre as ruas Caritos Madeiras e Paranaíba, s/n, Setor Urias Magalhães
- UPA Dr. Domingo Viggiano - Praça C-201, s/n, Setor Jardim América
- Centro Municipal de Vacinação e Orientação ao Viajante (CMV) - Avenida Edmundo Pinheiro de Abreu, s/n, Setor Pedro Ludovico
- UPA Dr Paulo Garcia de Siqueira - Rua DF-02 com Rua DF-18, Lote 14, Chácara do Governador
- USF Buena Vista - Rua João Amoreles, Qd. Apm II Lote Zero, Residencial Buena Vista I
- USF Eldorado Oeste - Rua Elo-22 Quadra 22 Lote 35, Parque Eldorado Oeste
- USF São Francisco - Avenida das Palmeiras, Quadra 89, Lote 10, Bairro São Francisco
- USF Jardim Curitiba I - Rua JC-22, Área Verde, Jardim Curitiba I
- USF Jardim Primavera - Rua CP – 38, Quadra 47, Lote 1 a 3, Jardim Primavera
- USF Vila Mutirão - Avenida do Povo, Quadra D, Vila Mutirão
- CS Novo Horizonte - Avenida Engenheiro José Martins, Quadra 55, s/n, Vila Novo Horizonte
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Goiás bate recorde histórico de doadores de órgãos
Goiás bateu o recorde histórico de doações de órgãos para a realização de transplantes. Os dados da gerência de transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) revelam que neste ano são 91 doadores. Até então, o maior número de doações havia sido registrado em 2018, com 89 doadores efetivados.
As duas últimas captações de órgãos foram na terça-feira (21/11). Ambas foram feitas em pessoas jovens, de 20 a 29 anos, que sofreram traumas em decorrência de acidentes e tiveram morte encefálica confirmada por meio de exames e protocolos clínicos. Uma das captações foi feita no Hospital Estadual do Centro Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, com a retirada de rins, fígado e córneas. O outro procedimento, realizado no Hospital Municipal de Rio Verde, no sudoeste goiano, possibilitou a retirada de rins e córneas.
Todos os órgãos captados na terça-feira foram destinados a pacientes de Goiás, que estão na lista única para a realização do procedimento. As captações foram bem-sucedidas graças ao apoio logístico do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBPM) e do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (Saeg), instituições que atuam em parceria com a SES-GO.
Em Goiás, 2.079 pessoas estão inscritas na lista de espera. Dessas, 475 aguardam por transplante de rim, 12 necessitam de transplante de fígado e 1.592 esperam pelo transplante de córnea. Apesar de comemorar o recorde de doações e o avanço na realização de todos os tipos de transplantes, o índice de recusa familiar ainda é muito alto no estado, de 64,7%.
Serviço
Dados gerais de doações (janeiro a outubro de 2023)
Doadores de órgãos: 84 (aumento de 40%)
Doadores de tecido ocular: 372 (aumento de 59,6%)
Recusa das famílias: 64,7% (68,6% em outubro de 2022)
Transplantes realizados
Córneas: 510 (aumento de 64,5%)
Medula óssea: 29 (aumento 31,8%)
Tecido músculo esquelético: 7
Rins: 120 (aumento de 34,8%)
Fígado: 7 (aumento de 16,6%)
Total: 673 (aumento de 55,9%)
Órgãos captados (janeiro a outubro de 2023)
Total: 226 (aumento de 41,25%)
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O GLOBO ONLINE
Morte súbita em jovens: por quê?
Por definição, a morte súbita é definida como a morte que ocorre até uma hora após o início dos sintomas, dentro de 24h da última vez que o paciente foi visto vivo em casos não testemunhados ou aqueles reanimados após parada cardíaca e que morrem durante a mesma internação hospitalar. Independentemente da definição, a morte súbita é um grande problema de saúde pública internacional, representando aproximadamente 15 a 20% de todas as mortes. Em jovens, é um tema complexo e multifacetado, que envolve múltiplas causas com abordagens distintas.
As causas mais comuns são as condições cardíacas, seguidas de aneurismas cerebrais, condições pulmonares, e distúrbios metabólicos ou genéticos. Há fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de morte súbita em jovens. Isso pode envolver aspectos genéticos, estilo de vida (como uso de substâncias ilícitas e de álcool, dieta inadequada, e exercício extenuante), e a presença de condições médicas preexistentes.
A morte súbita cardíaca (MSC) ocorre mais comumente em adultos mais velhos (acima de 35 anos) com doença cardíaca adquirida. Muitos desses pacientes têm histórico cardíaco conhecido, e enquanto sua morte súbita é súbita e inesperada, seu processo de doença subjacente forneceu o substrato para ela.
Em vários estudos, a incidência de MSC em jovens varia amplamente em razão das diferentes faixas etárias. Aproximadamente 19% das mortes súbitas em crianças entre 1 e 13 anos são de origem cardíaca, enquanto na faixa etária de 14 a 21 anos, 30% são cardíacas. Em até 33% dos casos de MSC, entre crianças e adultos, nenhuma causa específica de morte é identificada após um exame de autópsia. Uma causa definitiva de morte não pôde ser determinada em até 50% dos casos de MSC em mulheres de 35 a 44 anos.
A morte súbita em jovens, embora seja um evento raro, destaca a importância de entender e abordar as condições médicas subjacentes, promover a saúde cardiovascular e garantir que indivíduos sob risco recebam acompanhamento médico adequado.
A morte súbita causada por altas temperaturas é um fenômeno sério e potencialmente fatal, geralmente associado a ondas de calor extremas. Ela pode ocorrer quando o corpo é incapaz de regular sua temperatura de forma eficaz, levando a condições médicas graves como insolação e exaustão pelo calor. A insolação ocorre quando o corpo não consegue dissipar o calor eficientemente, podendo gerar danos aos órgãos vitais e, se não tratada rapidamente, pode ser fatal. Crianças pequenas e idosos são particularmente vulneráveis, pois têm maior dificuldade em regular a temperatura corporal. Doenças cardíacas, pulmonares, renais, diabetes e obesidade podem aumentar o risco.
Confusão, pele vermelha, quente e seca, pulso rápido e forte, dor de cabeça, náusea, desorientação ou perda de consciência são os sinais de alerta. Remover a pessoa do calor, resfriá-la (com banho frio ou compressas frias), hidratá-la e procurar atendimento médico imediatamente devem ser as medidas de emergência.
A autópsia em casos de morte por calor é importante para determinar a causa exata e entender as circunstâncias. A morte por calor deixa várias evidências fisiológicas e patológicas. Órgãos podem mostrar sinais de danos devido ao superaquecimento, como hemorragias, necrose ou edema (inchaço) observados no coração, cérebro, pulmões e nos rins.
As mudanças climáticas estão aumentando a frequência e intensidade das ondas de calor, tornando os eventos de morte súbita por altas temperaturas mais comuns. Isso requer medidas de adaptação e preparação, tanto a nível individual quanto comunitário, para proteger as populações mais vulneráveis.
A conscientização sobre os riscos, medidas preventivas e a capacidade de reconhecer e responder aos sinais de doenças relacionadas ao calor são essenciais para reduzir a mortalidade e proteger a saúde pública.
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METRÓPOLES
"Sua filha tem é dengo", disse médico a mãe de menina morta por dengue
Enquanto a Pietra Isaac, de 7 anos, era atendida em um hospital particular do Distrito Federal, o médico responsável pelo caso teria menosprezado o quadro de saúde da menina e dito a mãe da paciente que a criança tinha era "dengo".
Segundo Camila Isasc, mãe de Pietra, o profissional ressaltou que a criança estava "dengosa duas vezes", porque ela também foi diagnosticada com dengue. Para tratar a doença, ele indicou repouso em casa e a ingestão de líquidos. A garota acabou morrendo dois dias depois.
Para Camila, houve negligência por parte da equipe de saúde do hospital particular. A mulher decidiu, nesta quinta-feira (23/11), registrar um boletim de ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), que vai investigar o caso. As supostas falas do médico constam no documento.
Pietra havia sido levada para o Hospital Daher, no Lago Sul. Porém, o estado dela piorou, e a criança começou a vomitar sangue. Então, a família levou a menina para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), mas ela morreu na última sexta-feira (17/11).
Voltar Progredir 0
O primeiro diagnóstico recebido por Pietra apontava para um quadro bronquite e virose, com receita de medicamentos para tratar sintomas respiratórios. No dia seguinte, a menina voltou ao Daher, porque teve uma piora na saúde.
Outra médica atendeu a paciente e afirmou que a criança estava, na verdade, com dengue. Em seguida, orientou que a família buscasse o Hmib, pois a unidade de saúde da rede pública é considerada referência para esse tipo de atendimento em crianças. No entanto, na troca de plantão, o médico citado avaliou Pietra, discordou da profissional anterior e disse que o tratamento poderia ser feito em casa, apenas com hidratação e descanso.
Com registros de vômito de sangue, febre alta e sem conseguir se alimentar, a mãe levou Pietra para o Hmib, onde a menina ficou internada na unidade de terapia intensiva (UTI) e precisou ser intubada.
"Foi um descaso, desumano. Você [fica] largado de qualquer jeito, implorando para tomar remédio, para ser internado. Um hospital que tem pediatria, mas não internação pediátrica? O que é isso? [São] despreparados. Se aconteceu com a minha, com quantos outros não aconteceu [também]?", questionou, em relação ao atendimento no Hospital Daher.
Morte por dengue é investigada
O Metrópoles tenta contato com o Hospital Daher desde o fim da tarde de quarta-feira (22/11), antes da primeira matéria sobre o caso ser publicada. No momento, a página voltada para imprensa estava fora do ar. A reportagem, então, enviou mensagens para os contatos indicados pelo próprio centro.
Na manhã de quinta-feira (23/11), novas tentativas de contato foram realizadas por meio do e-mail da área de comunicação do hospital. Nenhuma delas foi respondida.
O espaço aberto para qualquer eventual manifestação do Hospital Daher. As matérias serão atualizadas com a resposta.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que a paciente chegou ao Hmib em estado grave, na madrugada de quinta-feira (16/11), e que foi "prontamente atendida".
"Ela foi direto para a sala amarela, fez todos os procedimentos e exames, e foi regulada [internada] na UTI. Todo o atendimento foi realizado pela equipe, mas, diante da gravidade do quadro, ela veio a óbito no fim da tarde do mesmo dia. A Secretaria de Saúde informa, ainda, que um comitê investiga a causa da morte e tem prazo para divulgá-la. A pasta esclarece que deve informar o resultado nos próximos dias", concluiu a SES-DF.
Aniversário
Dois dias antes de morrer devido a complicações causadas por uma dengue hemorrágica, Pietra comemorou o aniversário de 7 anos no hospital. Camila Isaac relatou que a filha chegou a escrever em um diário o que queria de presente: "Melhorar logo".
Uma das lembranças marcantes ocorreu justamente no aniversário anterior de Pietra, quando a menina foi avisada de que teria uma comemoração mais simples. "Eu disse que faria uma festinha. Não seria nada grande. E ela disse: 'Está bom, mamãe. Não tem problema'. Eu falei para ela escolher alguns amiguinhos, enfeitei as mesas, pedi um bolo temático todo diferente, crepe. No fim, a Pietra virou pra mim e falou: 'Mãe, você disse que faria uma festinha, mas fez uma festona'. Tudo agradava a ela, até o [que era] pouco", relembra Camila.
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PORTAL AB NOTÍCIAS
Pai da medicina preventiva no Brasil é premiado na Grécia
Dr. Luís Carlos Silveira foi premiado, no dia 28 de outubro, como personalidade na medicina preventiva pelo Pioneer of Wellness (pioneiro de bem-estar) - concedido pela Seven Stars Luxury Hospitality and Lifestyle Awards, empresa líder de premiações na indústria de hospitalidade.
O especialista, e único brasileiro a figurar nesta lista, teve sua carreira dedicada à prevenção em saúde e personalização dos tratamentos, com uma visão 360 no indivíduo. Sua história na medicina preventiva iniciou na época da faculdade, na década de 1970, quando percebeu que alguns pacientes não precisavam estar internados se tivessem cuidados básicos com a saúde. Pensando em uma maneira de mudar esse cenário, sonhava em criar um método que auxiliasse as pessoas a prevenir doenças.
Dr. Luis Carlos já trabalhava na prevenção e mudança de hábitos há, pelo menos, 14 anos antes da Carta de Otawa (1986), que foi a primeira conferência internacional sobre promoção de saúde.
Pelo seu pioneirismo e contribuição na medicina preventiva do Brasil, em 2014 recebeu, através do diretor do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Brasil, o reconhecimento como um dos grandes nomes da medicina no Brasil, sendo pioneiro na prevenção. Esta homenagem é uma prova do seu profundo impacto na saúde e no bem-estar das mais de 65 mil pessoas, que foram submetidas diretamente ao método criado pelo médico, com resultados significativos.
O médico, que é fundador do Kurotel e do Método Kur, desenvolveu uma metodologia própria baseada em 5 pilares: água, movimento, alimento, relaxamento e equilíbrio, que mudou a perspectiva de tratamentos para o bem-estar. Visionário, Dr. Luís, há mais de 50 anos contribui para a saúde mundial e leva informação e conhecimento à população sobre como cuidar melhor da saúde, principalmente de maneira preventiva, visando uma vida melhor e mais longeva.
SOBRE O KUROTEL
Melhor saúde, mais vida. É com esta missão que o Kurotel - Centro Contemporâneo de Saúde e Bem-Estar - se firmou como referência nacional e internacional, e ganhou vários prêmios que dão aval ao seu trabalho desenvolvido desde 1982, na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Fundado pelo casal Dr. Luís Carlos e Neusa Silveira, o local se transformou em um dos mais renomados endereços do mundo para quem busca saúde, qualidade de vida, longevidade e bem-estar. Hoje atua com a primeira e segunda geração lado a lado, tendo a chancela do pioneirismo e vanguarda, sempre trazendo novidades em tratamentos. Atende aos diferentes objetivos dos clientes - emagrecimento, relax, detox, melhora da imunidade, fortalecimento pós-covid, etc. Contando com cerca de 150 funcionários para atendê-los, incluindo uma equipe médica extremamente qualificada e de diferentes especialidades. O Kurotel é membro do Healing Hotels of the World; é premiado como o "Melhor Centro Médico das Américas" pelo World Luxury Spa Award; e também creditado pela Wellness for Cancer como um dos mais completos centros de tratamento pós-câncer na área de Spas.
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PORTAL G1/GOIÁS
Dentistas suspeitos de atuar como médicos: 15 pacientes já denunciaram os profissionais
Dois dos quatro dentistas também são suspeitos de causar deformação em rostos de pacientes. Delegada fala sobre o risco desses profissionais fazerem tais procedimentos.
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
Dentistas suspeitos de atuar como médicos: 15 pacientes já denunciaram os profissionais
Os quatro dentistas que são investigados por atuar como médicos para realizar procedimentos estéticos foram denunciados, ao todo, por 15 pacientes, segundo a Polícia Civil. Dois dos profissionais também são suspeitos de causar deformação em rostos de pacientes (veja abaixo).
"A investigação está em curso, nós temos um número inicial de pelo menos 15 pessoas, mas após a análise dos documentos esse número pode aumentar bastante", explicou a delegada Débora Melo.
"Tem um enorme risco, porque são pessoas que não fazem aquela análise de risco cirúrgico, não exigem exames laboratoriais. Coisas que deveriam ser analisadas antes de submeter alguém, um paciente, a uma cirurgia plástica", acrescentou.
O dado das denúncias foi informado pela delegada Débora Melo à TV Anhanguera na quarta-feira (22). O g1 entrou em contato com a polícia para uma atualização desse número e para obter mais detalhes sobre cada denúncia, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto.
À reportagem, escritório Canedo e Mansur, que representa os profissionais Ana Clara Franco, Hellen Kacia Matias da Silva e Humberto Lino de Andrade, informou que eles “não possuem ligação direta com os fatos expostos” pelo CRO, pela Polícia Civil e pelo TJ. A defesa ainda ressaltou que somente um dos investigados “responde por processo de lesão corporal ao passo que os demais não possuem qualquer processo nesta seara, estando, inclusive, com a inscrição ativa junto ao conselho regional de Goiás.”
“Da mesma forma, não há qualquer reclamação ou processo evolvendo sequer os pacientes destes profissionais subscritores ao longo de seus anos de carreiras, como bem pode ser pesquisado”, completou na nota a defesa. O g1 entrou em contato com a defesa de Igor Leonardo Soares Nascimento para pedir um posicionamento sobre as denúncias, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Veja abaixo quem são:
Ana Clara Franco: já teve o registro suspenso cautelarmente pelo CRO-GO, por realizar procedimentos estéticos não autorizados. Possui dois processos éticos ativos, além de duas investigações junto ao Ministério Público de Goiás, por exercício ilegal da profissão de médico.
Igor Leonardo Soares Nascimento: está suspenso da profissão por decisão da Justiça desde 16 de maio de 2023. Em reportagem, a paciente Elielma Carvalho, que teve o nariz deformado após um procedimento estético executado por ele, o denunciou.
Hellen Matias: foi condenada em processo de indenização por ter causado danos a pacientes (deformação no nariz), após exercer prática proibida a dentistas. Já foi suspensa cautelarmente pelo CRO-GO e possui cinco processos éticos em andamento. Nas redes sociais, Hellen afirma ter criado um método que, na prática, é uma plástica exclusiva da medicina.
Humberto Lino de Andrade: responde a processo judicial (TJ-GO) pelo exercício ilegal da medicina. Possui investigações em andamento no Ministério Público de Goiás referentes ao exercício ilegal da medicina. Já teve registro suspenso cautelarmente.
Por meio de nota, o Conselho Regional de Odontologia (CRO-GO) informou que foi "oficiado pela Polícia Civil de Goiás e prestou esclarecimentos sobre os limites de atuação dos cirurgiões-dentistas"(veja nota na íntegra ao final do texto).
Investigação
De acordo com a Polícia Civil, os dentistas realizavam procedimentos estéticos, autorizados apenas para médicos. Inclusive, dois deles são alvos de processo por pacientes que tiveram complicações e sequelas.
Entre os procedimentos realizados pelos profissionais estão a Alectomia (procedimento que realiza a redução da asa nasal), Blefaroplastia (procedimento cirúrgico para retirada do excesso de pele da região das pálpebras) e a Rinoplastia (procedimento para reduzir o tamanho, formato ou aspecto do nariz).
Antes mesmo da ação policial de quarta-feira, todos os dentistas investigados já tinham os registros profissionais suspensos de forma cautelar, alguns pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO-GO) e outros por determinação de Justiça. Entretanto, conforme o documento obtido pela reportagem, continuaram exercendo a profissão e divulgando os serviços em perfis de redes sociais, que foram retirados do ar por determinação judicial.
Procedimentos que não podem ser realizados por dentistas
De acordo com o regulamento do Conselho Federal de Odontologia (CFO), cirurgiões dentistas podem realizar procedimentos estéticos, desde que não extrapolem sua área anatômica de atuação, que vai da garganta até o limite superior nasal, entre as sobrancelhas, e limita-se na região da entrada do canal auditivo.
Por isso, conforme a Resolução 230/2020, editada em 2020, é vedado aos profissionais dentistas a realização de procedimentos cirúrgicos na face, tais como: alectomia; blefaroplastia; cirurgia de castanares ou lifting de sobrancelhas; otoplastia; rinoplastia; e ritidoplastia ou face lifting.
Também está fora da área de atuação dos profissionais a realização de procedimentos como a micropigmentação de sobrancelhas e lábios; maquiagem definitiva; design de sobrancelhas; remoção de tatuagens faciais e de pescoço; rejuvenescimento de colo e mãos; e tratamento de calvície e outras aplicações capilares.
Elielma Carvalho, paciente de um dos dentistas, perdeu parte do nariz depois de uma cirurgia de afinamento, em junho de 2020. Desde então ela precisa usar um alargador nas narinas para conseguir respirar, já fez 17 cirurgias reparadoras e ainda aguarda justiça.
Nota íntegra CRO-GO
"O Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CROGO) informa que foi oficiado pela Polícia Civil de Goiás e prestou esclarecimentos sobre os limites de atuação dos cirurgiões-dentistas. No entanto, não tem informações sobre a operação policial realizada nesta quarta-feira (22/11/2023).
Diretoria do CROGO 22 de novembro de 2023"
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Nova lista de exames para diagnósticos essenciais é publicada pela OMS
Quatro dentistas são suspeitos por deformar rostos de pacientes na Grande Goiânia
Veja quem são os dentistas investigados por atuar como médicos; dois são suspeitos de deformar rostos de pacientes
Trabalho em feriados: entenda as novas regras previstas para mercados, varejistas e farmácias
SP tem quatro casos de dengue tipo 3, sem circulação há 15 anos
Surto de pneumonia desconhecida lota hospitais na China
DIÁRIO DA MANHÃ
MEDICINA S/A
Nova lista de exames para diagnósticos essenciais é publicada pela OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou a Lista de Diagnósticos Essenciais (EDL) de 2023, com exames laboratoriais considerados essenciais para identificar e diagnosticar diversas condições de saúde, baseados em evidências científicas. A recomendação é que ela seja usada como um guia para os países escolherem os melhores testes de diagnósticos in vitro (DIV). O objetivo é garantir que os sistemas de saúde em todo o mundo tenham acesso aos exames mais eficazes e atualizados para melhorar o diagnóstico precoce e o tratamento de várias doenças.
Este ano, a lista apresenta duas novidades. Uma delas é a inclusão de três novos testes para o Vírus da Hepatite E (HEV), incluindo um teste rápido, visando facilitar o diagnóstico e a vigilância da infecção por HEV. A hepatite E, que ocorre globalmente em casos esporádicos, pode levar a complicações graves, sendo a inclusão vital para a gestão eficaz de surtos, especialmente dada à subnotificação dessa infecção. De acordo com o Ministério da Saúde, de 2000 a 2021, foram notificados 718.651 casos confirmados de hepatites virais no Brasil.
A segunda é a recomendação para incluir dispositivos de monitoramento de glicose de uso pessoal juntamente com as orientações médicas existentes para diabetes. Esta sugestão visa aprimorar o gerenciamento da doença e reduzir resultados negativos, considerando que a diabetes é uma doença crônica que causou 1,5 milhão de mortes no mundo em 2019, segundo a OMS, com maior impacto nos países de rendimento médio-baixo. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem, no Brasil, mais de 16,8 milhões de adultos (20 a 79 anos) com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. O país ocupa a quinta colocação em número de casos no mundo.
Além dessas atualizações, o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Diagnóstico In Vitro da OMS (SAGE IVD) revisou 12 solicitações para a EDL de 2023, recomendando a inclusão de oito novos DIVs e modificações em testes já listados, abrangendo condições como tuberculose, HIV e diabetes melito.
Outros testes recentemente incorporados à lista abrangem distúrbios endócrinos, saúde reprodutiva, materna e neonatal, e saúde cardiovascular, proporcionando uma abordagem abrangente para diagnósticos in vitro.
"Essa publicação da OMS evidencia o reconhecimento do valor dos exames laboratoriais para os sistemas de saúde, seja para o diagnóstico precoce, seja para o gerenciamento de doenças crônicas", salienta Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed.
Segundo ele, a inclusão de novos testes na lista não apenas reflete a evolução constante da medicina diagnóstica, mas também reforça a importância de fornecer ferramentas atualizadas e eficazes para a identificação precoce e o manejo adequado de condições de saúde críticas. "A Abramed está atenta a esses avanços e continuará colaborando ativamente com os órgãos reguladores e instituições do setor para garantir que as inovações em diagnóstico beneficiem a população brasileira", completa.
Orientação
A Lista de Diagnósticos Essenciais, atualizada a cada dois anos, não impõe prescrições, mas visa apoiar os países na melhoria do acesso aos diagnósticos in vitro, fornecendo um quadro político para decisões informadas nas Listas de Diagnósticos Essenciais nacionais. Com a recente resolução 76.5 da Assembleia Mundial da Saúde (WHA) incentivando o fortalecimento da capacidade de diagnóstico, os Estados-Membros são instados a considerar estratégias nacionais de diagnóstico, alinhadas com a lista modelo da OMS.
A OMS aconselha e apoia países em todo o mundo na elaboração de suas Listas de Diagnósticos Essenciais, através de webinars, workshops e assistência direta. A lista, além de orientar as políticas nacionais de diagnóstico, fornece diretrizes para priorizar os DIVs em diferentes níveis do sistema de saúde, informando também agências da ONU, organizações não governamentais e setores privados sobre as necessidades prioritárias para enfrentar desafios globais de saúde.
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TV ANHANGUERA
Quatro dentistas são suspeitos por deformar rostos de pacientes na Grande Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/12136160/
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PORTAL G1
Veja quem são os dentistas investigados por atuar como médicos; dois são suspeitos de deformar rostos de pacientes
Igor Leonardo Soares Nascimento, Hellen Kacia Matias da Silva, Ana Clara Franco e Humberto Lino de Andrade estão com os registros suspensos. Os quatro foram alvos de busca e apreensão na manhã de quarta-feira.
Por Samantha Souza, g1 Goiás
Quatro dentistas são investigados por atuar como médicos para realizar procedimentos estéticos, na Grande Goiânia. Dois dos profissionais também são suspeitos de causar deformação em rostos de pacientes (veja abaixo). A Polícia Civil cumpriu mandados contra os profissionais na manhã desta quarta-feira (22).
O g1 tentou contato por ligações e mensagens de texto com as defesas dos investigados, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem. Veja abaixo quem são:
Um documento que a reportagem teve acesso aponta que:
Ana Clara Franco: já teve o registro suspenso cautelarmente pelo CRO-GO, por realizar procedimentos estéticos não autorizados. Possui dois processos éticos ativos, além de duas investigações junto ao Ministério Público de Goiás, por exercício ilegal da profissão de médico.
Igor Leonardo Soares Nascimento: está suspenso da profissão por decisão da Justiça desde 16 de maio de 2023. Em reportagem, a paciente Elielma Carvalho, que teve o nariz deformado após um procedimento estético executado por ele, o denunciou.
Hellen Matias: foi condenada em processo de indenização por ter causado danos a pacientes (deformação no nariz), após exercer prática proibida a cirurgiões-dentistas. Já foi suspensa cautelarmente pelo CRO-GO e possui, 5 processos éticos em andamento. Nas redes sociais, Hellen afirma ter criado um método que, na prática é uma plástica exclusiva da medicina.
Humberto Lino de Andrade: responde a processo judicial (TJ-GO) pelo exercício ilegal da medicina. Possui investigações em andamento no Ministério Público de Goiás referentes ao exercício ilegal da medicina. Já teve registro suspenso cautelarmente.
Por meio de nota, o Conselho Regional de Odontologia (CRO-GO) informou que foi "oficiado pela Polícia Civil de Goiás e prestou esclarecimentos sobre os limites de atuação dos cirurgiões-dentistas"(veja nota na íntegra ao final do texto).
Investigação
De acordo com a Polícia Civil (PC), os dentistas realizavam procedimentos estéticos, autorizados apenas para médicos. Inclusive, dois deles são alvos de processo por pacientes que tiveram complicações e sequelas.
Entre os procedimentos realizados pelos profissionais estão a Alectomia (procedimento que realiza a redução da asa nasal), Blefaroplastia (procedimento cirúrgico para retirada do excesso de pele da região das pálpebras) e a Rinoplastia (procedimento para reduzir o tamanho, formato ou aspecto do nariz).
Antes mesmo da ação policial desta quarta, todos os dentistas investigados já tinham os registros profissionais suspensos de forma cautelar, alguns pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO-GO) e outros por determinação de Justiça. Entretanto, conforme o documento obtido pela reportagem, continuaram exercendo a profissão e divulgando os serviços em perfis de redes sociais, que foram retirados do ar por determinação judicial.
Procedimentos que não podem ser realizados por cirugiões-dentistas
De acordo com o regulamento do Conselho Federal de Odontologia (CFO), cirurgiões dentistas podem realizar procedimentos estéticos, desde que não extrapole sua área anatômica de atuação, que vai da garganta até o limite superior nasal, entre as sobrancelhas e limita-se, na região da entrada do canal auditivo.
Por isso, conforme a Resolução 230/2020, editada em 2020, é vedado aos profissionais dentistas a realização de procedimentos cirúrgicos na face, tais como: Alectomia; Blefaroplastia; cirurgia de castanares ou lifting de sobrancelhas; Otoplastia; Rinoplastia; e Ritidoplastia ou Face Lifting.
Também está fora da área de atuação dos profissionais a realização de procedimentos como a micropigmentação de sobrancelhas e lábios; maquiagem definitiva; design de sobrancelhas; remoção de tatuagens faciais e de pescoço; rejuvenescimento de colo e mãos; e tratamento de calvície e outras aplicações capilares.
Nota íntegra CRO-GO
"O Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CROGO) informa que foi oficiado pela Polícia Civil de Goiás e prestou esclarecimentos sobre os limites de atuação dos cirurgiões-dentistas. No entanto, não tem informações sobre a operação policial realizada nesta quarta-feira (22/11/2023).
Diretoria do CROGO 22 de novembro de 2023"
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Trabalho em feriados: entenda as novas regras previstas para mercados, varejistas e farmácias
Lei não proíbe o serviço nesses dias, mas determina a necessidade de convenção coletiva para os estabelecimentos funcionarem; medida deve entrar em vigor em março de 2024.
O governo federal vai voltar a exigir algumas medidas para permitir o trabalho em feriados em diversos segmentos do comércio. A previsão é de que as novas regras passem a valer em março de 2024.
A discussão veio à tona no último dia 14, quando o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revogou trechos de uma portaria publicada em 2021 sobre o assunto, deixando em vigor novamente as regras de uma lei dos anos 2000.
A Lei 10.101/2000 determina que:
É permitido o trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral, desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho e observada a legislação municipal;
No caso dos domingos, o trabalho também fica autorizado nas atividades do comércio em geral, observada a legislação municipal.
Na portaria de 2021, nos dois casos, o governo não citava a necessidade de convenção coletiva nem de observar a lei municipal. Bastava comunicação do empregador de que o estabelecimento abriria normalmente e a escala de trabalho (respeitando os direitos de folga).
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Estado e municípios realizam mais de 331 mil cirurgias em 2023
Vereador cobra andamento das reformas do Ciams do Setor Pedro Ludovico
Caneta inteligente e algoritmo fuzzy OPF revolucionam diagnósticos médicos
Com fome, homem invade hospital e dorme em refeitório em Ceres
Médicos anunciam greve na maternidade Célia Câmara, em Goiânia
Fraudes e desperdícios em planos de saúde chegam a R$ 34 bilhões
Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout
De dor no olho à perda da visão: saiba quais são os primeiros sinais de câncer ocular
Mais Médicos retorna no governo Lula com recorde de inscritos e mudança de perfil
TST apresentará nova proposta sobre piso da enfermagem neste mês
Envelhecimento ameaça convênios tradicionais e abre caminho para alta das clínicas low cost
O HOJE
Estado e municípios realizam mais de 331 mil cirurgias em 2023
Fila para cirurgias eletivas teve redução de 54%
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), e os municípios goianos, realizaram 331,5 mil cirurgias de janeiro a outubro deste ano. O aumento da produção nos hospitais estaduais nas urgências e nos procedimentos programados promoveram redução de 54% na fila de cirurgias eletivas. Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde, até 31 de outubro deste ano, o estado já atendeu 80,3 mil pacientes dos 125,8 mil que aguardavam por um procedimento cirúrgico em dezembro de 2022.
Para atingir esses números, Goiás trabalhou com o sistema Regnet Filas, criado pela SES-GO e escolhido pelo Ministério da Saúde (MS) como projeto piloto para o país. A ferramenta organizou uma fila unificada com os municípios e ofereceu um retrato fidedigno quanto ao total de pacientes em espera. “O governo estadual aportou o mesmo volume de recursos do governo federal para complemento da tabela SUS, além de garantir o custeio mensal dos hospitais estaduais para avançar nessas cirurgias”, afirma o secretário da Saúde, Sérgio Vencio, ao ressaltar que até 13 de novembro a fila de espera contava com 58.490 pacientes.
Desde o lançamento do Programa Nacional de Redução de Filas (PRNF), pelo governo federal, os procedimentos cirúrgicos eletivos foram ampliados por 40 municípios goianos, em parceria com hospitais privados. Goiás aparece, até o mês de agosto, como o sétimo estado no ranking nacional de cirurgias eletivas realizadas. Dos R$ 20 milhões garantidos pelo MS, mais de R$ 17,1 milhões já foram repassados aos municípios goianos.
Identificar pacientes
Goiás tem sido parceiro na organização das filas e também na qualificação de profissionais dos municípios. “Já fizemos mais de dez capacitações, além de apresentar em todos os Grupos de Trabalhos (GTs) e reuniões da Comissão Intergestores Bipartites (CIBs), os status do programa desde abril. Também apresentamos aos gestores como está o andamento do plano, quais são os números e indicadores que acompanhamos, e capacitamos as regionais de saúde para auxiliarem os municípios executantes a utilizarem o Regnet Filas. Enfim, trabalhamos de forma conjunta em busca dos melhores resultados para a população goiana até o final de dezembro, quando termina a primeira etapa do programa federal”, destaca o secretário.
Um dos grandes desafios identificados durante a execução do programa foi a localização do paciente, pois a maioria dos dados enviados ao sistema Regnet Filas são de bancos de dados dos municípios. Parte dos cadastros estão incompletos, outros mudaram de endereço e/ou de telefone, o que implica esforço ainda maior para localizar esses pacientes. Diante desse quadro, a SES iniciou o envio de 26.620 mensagens curtas (SMS) para 17.024 pacientes que aguardam cirurgia. Os SMS são enviados aos pacientes com celular cadastrado no CadSUS Simplificado Multiplataforma, Cadastro Único (CadÚnico) ou no sistema de regulação do Estado. A ação visa dar mais celeridade à fila, a partir de informação do próprio usuário, evitando eventuais agendamentos de consultas, exames ou mesmo cirurgia para o paciente que não precisa mais desses procedimentos.
Municípios zero fila
Dos 40 municípios apresentados como executantes do programa 12 não haviam feito nem 1% das cirurgias programadas, até outubro. Por outro lado, há municípios, como Aparecida de Goiânia, que já superaram a meta em 100%. “Municípios que tenham esgotado sua meta vão continuar operando pacientes enviados pelo Complexo Regulador. Recebemos do MS a garantia de mais verba para esses municípios continuarem executando as eletivas, o que tem acontecido”, diz Sérgio Vencio.
De janeiro a outubro deste ano, a soma dos procedimentos eletivos com as cirurgias de urgências chega a 154.647. Da mesma forma, foram realizadas 176.848 cirurgias ambulatoriais e, portanto, ao todo, Goiás e municípios somam 331.495 procedimentos cirúrgicos desde os de média e alta complexidade e de urgência, como os pequenos procedimentos.
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Vereador cobra andamento das reformas do Ciams do Setor Pedro Ludovico
A obra do CIAMS ficou dois anos paralisadas
O vereador Paulo Magalhães (UB), cobrou o posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sobre o retorno e a conclusão das obras para reforma e ampliação do Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (CIAMS), do Setor Pedro Ludovico. Até o momento o local encontra-se fechado e sem atendimento para população.
A obra do CIAMS ficou dois anos paralisadas, e foram retomadas no dia 5 de janeiro de 2023, prazo previsto de 180 dias para conclusão. Porém a empresa RT Ambiental, responsável pela reforma, descumpriu os prazos e planos de execução e as obras foram paralisadas novamente.
Em conversa do vereador juntamente com e o secretário de Saúde, Wilson Pollara, a prefeitura de Goiânia iniciou o processo de distrato com a empresa RT Ambiental.
Segundo a Secretaria Saúde, as obras serão retomadas após a prefeitura de e Goiânia concluir o processo de distrato e realizar a licitação para contratação da nova empresa para que as obras possam ser concluídas.
Esta não é a primeira vez que o vereador Paulo Magalhães cobra andamento das obras no CIAMS, ele já destinou quase R$ 800 mil em emendas impositivas para a unidade de saúde. “Desde o início tenho me empenhado e lutado pela conclusão da obra do CIAMS do SPL. Sabemos o quanto essa obra vai beneficiar os moradores do setor Pedro Ludovico e região”, frisou o vereador.
Em nota ao jornal O Hoje, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que está atualmente conduzindo uma avaliação abrangente das atividades realizadas até o momento e das tarefas pendentes em relação às três unidades em questão. No entanto, a secretaria destaca que todas as etapas referentes à construção ou demolição de paredes, aplicação de chapisco e instalações elétricas já foram devidamente concluídas.
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Caneta inteligente e algoritmo fuzzy OPF revolucionam diagnósticos médicos
Pesquisas lideradas pela UFC desenvolvem ferramentas acessíveis e eficazes para diagnósticos ágeis de doenças neurodegenerativas
Nos últimos 25 anos, a incidência global da doença de Parkinson duplicou, afetando mais de 8,5 milhões de pessoas em 2019, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A busca por métodos inovadores de detecção precoce tornou-se importante, e dois estudos liderados pelo Prof. Victor Hugo Costa de Albuquerque, do Departamento de Engenharia de Teleinformática da Universidade Federal do Ceará, apresentam uma solução computacional promissora.
O estudo inaugural resultou na criação de uma “caneta inteligente” em colaboração com a Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Este dispositivo, acoplado a uma caneta convencional, analisa os movimentos durante o teste de diadococinesia em papel, uma avaliação reconhecida na comunidade médica. Embora os resultados tenham sido bons, uma segunda pesquisa foi realizada para aprimorar ainda mais a eficácia do diagnóstico.
O novo algoritmo, conhecido como Floresta de Caminho Ótimo Fuzzy (Fuzzy OPF), foi implementado em conjunto com a caneta inteligente. Desenvolvido pelo Prof. Victor Hugo, este algoritmo revelou-se uma ferramenta robusta na classificação de dados complexos, frequentemente superando os algoritmos convencionais. Os resultados dessa pesquisa foram publicados na revista internacional Computers in Biology and Medicine.
A caneta inteligente, de custo acessível e implementação descomplicada, proporciona uma solução economicamente viável para regiões com restrições em serviços médicos. Adicionalmente, a capacidade de realizar análises pela Internet amplia a abrangência do diagnóstico, assegurando tratamento de qualidade mesmo em localidades remotas. Dada a importância da detecção precoce, especialmente considerando que os sintomas mais evidentes da doença frequentemente se manifestam nos estágios finais.
Apesar dos progressos, os pesquisadores enfrentam desafios financeiros na continuidade da pesquisa. O Prof. Victor Hugo enfatiza a importância do suporte financeiro para avançar para os próximos estágios, como a criação de uma plataforma web para tornar o uso do Fuzzy OPF mais acessível aos profissionais médicos.
De acordo com o pesquisador, o Fuzzy OPF transcende a detecção do Parkinson, apresentando potenciais aplicações na identificação de diversas condições de saúde, como câncer de mama e pele. Esse algoritmo se revela uma ferramenta versátil que, embora não substitua a perícia médica, proporciona um suporte para diagnósticos ágeis e precisos.
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MAIS GOIÁS
Com fome, homem invade hospital e dorme em refeitório em Ceres
Com ele, os policiais encontraram um isqueiro, um cachimbo artesanal, uma Bíblia e um pacote de bombril
Um homem, de 34 anos, foi preso após invadir um hospital localizado em Ceres, na região central de Goiás. Ele teria preparado refeições e dormido no refeitório da unidade de saúde.
Segundo informações da Polícia Militar, os seguranças do hospital acionaram os policiais após perceberem a invasão. O refeitório, que fica em prédio anexo, estava com o vidro quebrado. Os funcionários então notaram a presença do homem dormindo.
Com ele, os policiais encontraram um isqueiro, um cachimbo artesanal, uma Bíblia e um pacote de bombril.
Ele confessou ter invadido o local devido à fome, alegando ser morador de rua e usuário de drogas.
Devido à situação, o homem foi levado à Unidade de Pronto Atendimento. Depois ele foi da avaliação médica, ele foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Ceres.
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Médicos anunciam greve na maternidade Célia Câmara, em Goiânia
Segundo o sindicato, a paralisação acontecerá caso não ocorra o pagamento das remunerações devidas aos médicos
O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) anunciou, na manhã desta terça-feira (21), paralisação nos atendimentos dos serviços médicos no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia. A medida se inicia às 7h de quarta-feira (22).
Os atendimentos classificados como de urgência e emergência serão mantidos.
Segundo o sindicato, a paralisação acontecerá caso não ocorra o pagamento das remunerações devidas aos médicos, correspondente ao mês de setembro de 2023, até esta terça-feira.
A medida foi deliberada por unanimidade de votos em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada dia 14 de novembro, já que os gestores responsáveis pela Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara — a saber, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (FUNDAHC), e empresas terceirizadas — não atenderam integralmente às pautas de reivindicações apresentadas pelos médicos.
O sindicato afirma que os atendimentos somente serão retomados após a contemplação integral das reivindicações dos médicos que atuam na unidade.
Através de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) esclarece que o repasse de recursos para a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundach) vem ocorrendo regularmente, conforme cronograma acordado com a fundação.
Segundo a pasta, no mês de novembro, foram depositados para a fundação um total de R$ R$ 8.330.236,52, novo repasse já foi programado e será efetuado ainda esta semana.
“A secretaria reforça que tem mantido diálogo constante com a diretoria da Fundach e que a revisão dos contratos pactuados continua sendo realizada”, conclui a nota.
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BNEWS
Fraudes e desperdícios em planos de saúde chegam a R$ 34 bilhões
De acordo com o blog da jornalista Miriam Leitão no portal O Globo, o estudo apontou que as fraudes mais comuns, no período pós-pandemia, envolvem reembolsos com práticas como recibos superfaturados, tratamentos estéticos declarados como procedimentos médicos e clínicas de fachada.
A conta é paga pelos 50,9 milhões de usuários de planos de saúde, já que o setor funciona em sistema de mutualismo, que prevê o rateio das despesas entre os beneficiários daquele grupo.
Para combater o problema, as empresas do setor têm travado uma cruzada contra fraudes e desperdícios. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) contabilizava 135 inquéritos policiais abertos para apurar fraudes contra três das cinco maiores operadoras de planos de saúde do país em 12 meses fechados em junho.
O estudo da EY também defende que sejam feitas alterações na lei de planos de saúde para tipificar as fraudes do setor como crime.
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PORTAL TERRA
Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout
A intensa rotina enfrentada pelos médicos emerge como uma preocupação crescente, com implicações sérias para a saúde mental da classe. A carga horária extenuante, muitas vezes ultrapassando os limites recomendados, tem sido associada ao surgimento da Síndrome de Burnout, um flagelo silencioso nos corredores da medicina.
Prova disso é a pesquisa Saúde Mental do Médico, realizada pelo Research Center da Afya. Conforme apurado, 62% desses profissionais desenvolveram um quadro diagnosticado ou sintomático de Síndrome de Burnout ao longo de suas carreiras. Isso quer dizer que 2 a cada 3 médicos vivem esse problema. O estudo ainda revela que 47% já enfrentaram diagnóstico de transtorno de ansiedade e, 46%, de depressão.
Com a saúde mental em pauta, surge a busca dos porquês que tornam os médicos estatísticas do Burnout. Para o advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito de saúde e direito público, membro da comissão de direito médico da OAB-MG e diretor do escritório Ferreira Cruz Advogados, muito disso está atribuído à intensa rotina.
"Com jornadas que frequentemente ultrapassam as 60 horas semanais, os médicos enfrentam desafios únicos, lidando com pressões emocionais e físicas constantes. A Síndrome de Burnout, caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal, torna-se uma realidade palpável diante dessa carga laboral extrema", discursa o advogado.
Thayan ainda explica que estes profissionais são amparados por leis, mas que a justiça não é o sistema de saúde. "Apesar dos avanços, as leis que asseguram a saúde mental dos médicos variam. Algumas jurisdições têm implementado regulamentações mais rígidas sobre limites de horas trabalhadas, enquanto outras ainda carecem de proteções eficazes. Ter leis para proteger esses profissionais é importante, mas vale salientar que lei não é saúde", argumenta.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. Especialistas defendem que esses sintomas aparecem normalmente de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro.
"É imperativo que se promova um diálogo contínuo sobre a importância da saúde mental na profissão médica. Iniciativas que visem reduzir a carga horária excessiva, fornecer apoio psicológico e garantir ambientes de trabalho saudáveis são fundamentais. Somente assim, podemos aspirar a uma prática médica sustentável, que preserva tanto a saúde dos pacientes quanto a dos médicos que dedicam suas vidas ao cuidado dos outros", finaliza Thayan.
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O GLOBO
De dor no olho à perda da visão: saiba quais são os primeiros sinais de câncer ocular
O câncer pode afetar várias partes do corpo, mas ainda assim é comum esquecer que a doença também atinge os olhos. Embora muito raro, o risco aumenta à medida que a pessoa envelhece, conforme o Cancer Research UK (CRUK), a maior organização independente de pesquisa sobre câncer do mundo.
De acordo com a instituição, quase 25% das pessoas diagnosticadas com câncer ocular têm 75 anos ou mais. A exceção a isso é um tipo chamado retinoblastoma, que geralmente afeta crianças com menos de 5 anos. Apenas neste último tipo da doença, há cerca de 400 casos diagnosticados no Brasil por ano, segundo o Ministério da Saúde.
O câncer ocular pode surgir tanto dentro quanto fora do olho, bem como nas pálpebras, e as pessoas que sofrem com a doença nem sempre sentirão sinais óbvios. Na verdade, o câncer ocular é mais frequentemente identificado em exames oftalmológicos de rotina. Apesar disso, existem alguns sintomas possíveis de perceber por conta própria:
Protuberância de um olho;Perda completa ou parcial da visão;Dor no ou ao redor do olho;Um caroço pálido elevado na superfície do olho - seja na membrana fina e transparente que protege a parte branca dentro das pálpebras (conjuntiva), ou na parte transparente que cobre sua pupila (córnea);Visão turva;Mudança na aparência do olho;Caroço nas pálpebras ou ao redor do olho;Ver pontos ou flashes de luz ou linhas onduladas, frequentemente conhecidos como pontos flutuantes, na frente dos seus olhos;Perda da visão periférica - você consegue ver o que está à sua frente com clareza, mas não o que está ao lado;Um ponto escuro na parte colorida do olho - a íris - que está aumentando;Irritação nos olhos, olho vermelho ou conjuntivite crônica. A conjuntivite pode dar uma tonalidade rosa ou vermelha aos seus olhos, causar inchaço, tornar seu olho lacrimejante ou com coceira e dar a sensação persistente de que há algo nele. Normalmente, melhora por conta própria, mas você deve procurar um médico se ainda apresentar sintomas após duas semanas.
Quando devo procurar um médico? Como o câncer ocular é raro, é provável que condições oculares além do câncer possam ser a causa dos sintomas acima. Mas ainda assim vale a pena investigar, então você deve informar seu médico de família ou um oftalmologista sobre eles. Quanto mais cedo identificar o câncer ocular, mais fácil será tratá-lo.
O CRUK recomenda anotar seus sintomas, quando começaram e com que frequência você os tem. Também sugere observar qualquer coisa que piore ou melhore seus sintomas.
Como proteger os seus olhos Existem alguns fatores que podem aumentar seu risco de câncer ocular, de acordo com o CRUK. Ter olhos azuis, cinzas ou verdes pode significar que você está mais em risco de desenvolver melanoma ocular, disse a instituição. Ter um grande número de pintas também pode aumentar seu risco, acrescentou.
Enquanto isso, a exposição à radiação ultravioleta artificial - emitida em camas de bronzeamento - pode aumentar nosso risco de melanoma ocular, bem como carcinoma de células escamosas do olho. E o vírus do papiloma humano (HPV) - mais conhecido por causar câncer cervical - pode causar carcinoma de células escamosas do olho em combinação com outros fatores.
A Skin Cancer Foundation sugeriu uma série de coisas simples que você pode fazer para proteger seus olhos.
Use óculos de sol o ano todo sempre que estiver ao sol - escolha um par que bloqueie de 99 a 100% tanto da luz UVA quanto UVB;Use um chapéu com aba de pelo menos 7 cm para proteger seu rosto e olhos;Aplique protetor solar - inclusive no inverno.
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FOLHA.COM
Mais Médicos retorna no governo Lula com recorde de inscritos e mudança de perfil
O perfil do Mais Médico mudou. No ano que completou dez anos, o programa federal retornou no governo Lula com recorde de inscritos, idade média mais elevada e o Paraguai na liderança do ranking de formação dos profissionais. Os brasileiros também passaram a ser os mais numerosos.
Para ingressar no programa, que atualmente conta com 18,5 mil médicos, os inscritos participam de imersão presencial e obrigatória, o MAAv (Módulo de Acolhimento e Avaliação de Médicos), e ao final de 30 dias estão sujeitos a prova para aprovação definitiva.
No edital mais recente, 3.436 médicos iniciaram o curso em 6 de novembro. Essa é a a maior turma já reunida pela iniciativa, segundo o Ministério da Saúde. Nesse período serão abordadas questões relacionadas à atenção primária, ética médica e doenças comuns, como diabetes, câncer, tuberculose, pré-natal, além do funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde).
O grupo é composto por médicos intercambistas, brasileiros ou estrangeiros formados no exterior. As aulas, com duração total de 160 horas, ocorrem simultaneamente em São Paulo (SP), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG), em uma parceria dos ministérios da Saúde e Educação com universidades.
"Um ponto importante é a diversificação do perfil dos médicos, incluindo muitos que já tinham experiência em outras áreas da saúde antes da medicina. A idade média [36 anos], é superior à média de formação médica no Brasil, e muitos são pessoas maduras, alguns até casados", diz Nésio Fernandes, secretário da Atenção Primária à Saúde, pasta do ministério.
É o caso do médico generalista Ismael Marins, 36. Ele se graduou primeiro em enfermagem para depois, aos 29 anos, iniciar o curso de medicina. Casado, pai de uma menina de três anos, e natural de Ourinhos (SP), ele optou por estudar em Ciudad del Este, no Paraguai.
Para chegar até ali, conta que seus pais sempre o incentivaram a estudar. O pai era trabalhador rural e a mãe faxineira. Eles próprios conquistaram novas carreiras com os estudos, ele virou professor e ela técnica de enfermagem.
"Acabei fazendo enfermagem e depois eles me ajudaram a realizar o meu sonho [de ser médico]. Por isso estar no Mais Médicos fez renascer a esperança de conquistar uma nova carreira", diz ele, que vai trabalhar em Canitar, no interior de São Paulo.
Para Marins, as aulas proporcionam as ferramentas necessárias para assumir o novo posto com mais segurança. "Mesmo sendo brasileiro, é essencial aprender sobre o SUS, já que meu treinamento no exterior não incluiu essa disciplina. Quero seguir atuando no Brasil, vou revalidar o diploma e seguir minha carreira com ética e dedicação."
Os médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior poderão participar do programa por quatro anos sem precisar revalidar seus diplomas, desde que tenham registro para atuar no país de formação.
O Mais Médicos, de acordo com Fernandes, tem contribuído para a redução das mortalidades infantil e materna em várias regiões do Brasil, além de aumentar no país o número de consultas médicas em 36%.
Atualmente, o programa está em expansão, diz ele, com o objetivo de preencher 28 mil vagas até o mês que vem e totalizar 40 mil até o fim da gestão Lula, em 2026.
"O governo tem planos ambiciosos de abrir 20 mil novas equipes de saúde da família em quatro anos para garantir acesso aos cuidados primários. Ampliando esse número, melhora a proporção de equipe por habitante no Brasil."
Inaugurado por Dilma Rousseff (PT) em 2013, o Mais Médicos passou por mudanças ao longo dos anos, especialmente durante os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). A saída dos médicos cubanos em 2018 trouxe desafios para manter o atendimento à população.
No ano seguinte, para substituir o programa petista, foi criado o Médicos pelo Brasil, que teve dificuldades em sua implementação e não conseguiu preencher todas as vagas remanescentes do Mais Médicos, segundo o secretário.
Atualmente, a iniciativa conta apenas com dois profissionais vindos de Cuba. Além desses estrangeiros, há três venezuelanos e um haitiano. Dentre os 3.430 brasileiros, parte deles é naturalizada.
Paraguai, Bolívia, Argentina, Venezuela e Rússia, nessa ordem, são os países com maior número de médicos formados que atuarão no Mais Médicos. Muitos desses países não possuem sistemas universais de saúde, como o Brasil.
O perfil dos médicos mudou, afirma Fernandes, após avaliação de que com o contingente de profissionais formados no Brasil, considerando a expansão dos cursos de medicina e o total de brasileiros com registro no exterior, haveria demanda suficiente de profissionais para ocupar as vagas do programa.
Nicaraguense com cidadania brasileira, o médico generalista Henry Antonio Gómez Rodríguez, 34, se formou em medicina na Escuela Latinoamericana de Medicina, em Havana, Cuba, em 2013. Ele se mudou para o Brasil em 2017, mas não conseguiu atuar como médico desde então.
"Trabalhei como educador físico e em empregos temporários para sobreviver. Cada tentativa de participar do Mais Médicos falhava devido à falta de documentos ou do tempo de permanência no país."
Ele afirmou que finalmente obteve a chance neste ano. "É uma mudança de vida inacreditável. Minha esposa entrou no Mais Médicos antes de mim e agora trabalhamos juntos em Bagé, no Rio Grande do Sul."
A médica generalista Domênica Resende, 43, escolheu estudar na Universidad Politecnica y Artística del Paraguay, no país vizinho, por questões financeiras.
"A possibilidade de uma formação mais acessível me levou a essa opção, pois os custos no Brasil são altos", diz ela, alocada em União da Vitória (PR).
A turma atual apresenta maior número de mulheres, 51%. Pessoas negras são apenas 7,65% do grupo, enquanto declarados pardos somam 16,18%
De acordo com o médico de família e comunidade Daniel Puig, 40, docente da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e supervisor do programa, o curso de extensão também aborda situações de violência e ferramentas para atuação na prática médica.
Há ainda oficinas práticas como a de colocação de DIU (dispositivo intrauterino). "Existem temas centrais que estão sempre presentes no módulos de acolhimento e outros incluídos ou suprimidos, a depender do cenário nacional. Por isso, nesta turma foram incluídos temas como Covid-19, febre maculosa e raiva."
O investimento no Mais Médicos aumentou consideravelmente, de acordo com Fernandes, sendo de R$ 1,9 bilhão em 2023. Ele prevê aumento para R$ 4,4 bilhões no próximo ano. A expansão do programa também está relacionada à formação de médicos de família e comunidade, com o objetivo de ter 100 mil profissionais titulados nessa especialidade em dez anos.
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PODER 360
TST apresentará nova proposta sobre piso da enfermagem neste mês
Uma nova proposta da CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde) sobre o piso nacional dos profissionais de enfermagem do setor privado será apresentada na próxima 3ª feira (28.nov.2023). O texto foi recebido pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) na 6ª feira (17.nov). A apresentação às entidades que representam os trabalhadores será realizada em reunião na sede do Tribunal. Eis a íntegra do comunicado (PDF - 1 MB).
A negociação é conduzida pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, por meio do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos. A mediação foi solicitada pela CNSaúde.
O TST havia recusado a última proposta da confederação, em 7 de novembro. O texto sugeria o parcelamento de 24 a 36 meses dos salários atrasados e o congelamento do reajuste salarial enquanto o parcelamento perdurasse. O texto foi criticado por pessoas e organizações ligados à causa dos enfermeiros.
CNSAÚDE QUESTIONA PISO
A lei 14.434 de 2022 prevê que os estabelecimentos públicos e privados devem pagar a enfermeiros e enfermeiras o piso de R$ 4.750. Para técnicos de enfermagem, o piso é de R$ 3.325, e, para auxiliares de enfermagem e parteiras, de R$ 2.375.
A norma foi questionada pela CNSaúde no STF (Supremo Tribunal Federal) em julho. A confederação protocolou na Corte uma ação que questiona a constitucionalidade da lei que permite o pagamento do piso.
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O TEMPO
Envelhecimento ameaça convênios tradicionais e abre caminho para alta das clínicas low cost
A crescente crise nos convênios médicos no Brasil, aliada ao envelhecimento acelerado da população, tem colocado a assistência à saúde em destaque. Com projeções que indicam um futuro desafiador, as clínicas low cost surgem como uma solução promissora para atender às necessidades médicas da população de forma acessível, representando um complemento importante ao papel desempenhado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Nos últimos anos, o Brasil tem experimentado um rápido envelhecimento de sua população. Segundo o IBGE, o país terá cerca de 41,5 milhões de pessoas com 65 anos ou mais em 2033, o que representará 18,6% da população total. Esse fenômeno acarreta um sério aumento nas demandas por serviços de saúde, como consultas médicas, tratamentos, exames e procedimentos cirúrgicos, que por sua vez pressionam os convênios médicos tradicionais. No fim das contas, quem sofre é o cliente, que precisa arcar com fatores como repasse dos aumentos anuais das mensalidades, carência, burocracia e a limitação da cobertura.
O SUS também já sente essa pressão, com filas cada vez mais longas para consultas médicas com especialistas, exames e cirurgias de pequeno e grande porte. Já os planos lideraram o ranking de reclamações de 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 27,9% das queixas. Dentre as razões para o problema estão os horários limitados e os tempos de consulta reduzidos de seus médicos vinculados devido à estrutura de custos. Além disso, conseguir um horário pode levar meses, com longas filas de espera.
Segundo os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor de saúde perdeu 3,4 milhões de usuários em cinco anos, passando de 50,5 milhões em 2014 para 47 milhões em 2019. A queda foi mais acentuada nos planos individuais, que têm regras mais rígidas para proteger os beneficiários. A crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19 também contribuiu para que muitas pessoas deixassem de pagar seus planos de saúde ou optassem por modalidades mais baratas
"Está em curso uma grande disruptura no mercado da saúde e os planos de saúde não estão preparados para essa mudança. Fatores como gestão ineficiente, envelhecimento da população, altos custos, falta de indicadores de desfecho, e sinistro muito alto pós pandemia explicam a situação caótica que os planos se encontram",explica Rafael Grizzo, CEO da Atend Já, rede de franquias de clínicas médicas low cost.
Nesse contexto, as clínicas médicas low cost vêm ganhando destaque como uma alternativa promissora para enfrentar tantos desafios. Elas oferecem a conveniência de um único centro de atendimento para responder a todas as necessidades de saúde do cliente a preços acessíveis.
"Nas clínicas low cost, a experiência do paciente é aprimorada, pois a gestão está nas mãos de profissionais dedicados aos detalhes que fazem a diferença, como a facilidade e a rapidez no atendimento, horários convenientes, estacionamento acessível, ausência de filas e um atendimento humanizado",
continua Grizzo.
Essas clínicas oferecem serviços all-in-one, ou seja, consultas, exames, tratamentos e cirurgias podem ser feitos todos em um mesmo local, sendo uma alternativa para desafogar os hospitais e clínicas tradicionais e proporcionar a um público mais amplo acesso imediato aos cuidados de saúde.
O que vemos agora é que essas clínicas têm o potencial de revolucionar a forma como as pessoas recorrem a serviços médicos, assim como o Uber modificou a mobilidade urbana e o Airbnb a forma de hospedagem.
Com o envelhecimento contínuo da população e a crise nos convênios médicos, é fundamental que o setor de saúde busque soluções inovadoras. As clínicas low cost podem desempenhar um papel vital na melhoria do acesso à assistência médica. Além disso, é importante que as autoridades reguladoras e o sistema de saúde brasileiro trabalhem em conjunto para criar um ambiente favorável para essas iniciativas.
À medida que o país enfrenta desafios complexos relacionados à assistência médica, as clínicas low cost emergem como uma resposta viável e necessária para atender às crescentes demandas de uma população em constante transformação.
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TV CÂMARA
Audiência pública discute crise do IMAS
Na tarde desta terça-feira (21), prestadores de serviço e representantes de usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde de Goiânia (IMAS) participaram da audiência pública, promovida pela vereadora Kátia Maria (PT), para debater a crise entre unidades de saúde e o IMAS. Participantes concordaram que em 2023 soma cinco meses de atraso no pagamento por parte do IMAS referente aos serviços prestados. Segundo a vereadora, o objetivo da audiência é intermediar a questão para evitar que o problema se agrave.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Comissão de Saúde da Câmara de Goiânia vai discutir dívidas do IMAS
Justiça dá 30 dias para que Goiânia corrija falhas no hospital Wassily Chuc
HMAP ocupa o 18º lugar entre os melhores hospitais da América Latina
Carga horária e salários oferecidos a médicos em concurso de Inhumas são questionados pelo Cremego
Unimed vai ao STJ para não pagar cirurgia de mudança de sexo
Mais de 1,5 milhão de casos de dengue no país até agosto, aponta Ministério da Saúde
A REDAÇÃO
Justiça dá 30 dias para que Goiânia corrija falhas no hospital Wassily Chuc
A partir de um pedido feito pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), em caráter de urgência, a Justiça deu prazo de 30 dias para o que Goiânia promova as adequações de todas as irregularidades emergenciais que "colocam em risco iminente a segurança e a integridade" dos pacientes e servidores do Pronto-Socorro Psiquiátrico Professor Wassily Chuc (PSPPWC). Caso a determinação não seja atendida, haverá incidência de multa diária no valor de R$ 1 mil.
Entre os pontos destacados como risco, por meio de um relatório técnico elaborado pela Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, estão as infiltrações do teto e paredes, pintura, eletricidade, entre outros, do prédio que abriga o hospital, um imóvel alugado pela Prefeitura no Jardim América.
Problemas antigos
Desde 2014, quando o hospital ainda funcionava na Rua T-3, no Setor Bueno, o MPGO acompanha a situação da unidade, que àquela época já sofria com diversas avarias na parte elétrica e estrutural, tanto que chegou a ser cogitada a interdição da unidade.
Em 2018, por meio de requisições periódicas por parte do órgão ministerial, houve a transferência do pronto-socorro para uma nova sede, onde funciona até hoje. A mudança, no entanto, não foi suficiente para colocar fim aos problemas, agravados pela falta de manutenção por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o perfil dos pacientes.
À frente do caso, o promotor de Justiça Marcus Antônio Ferreira Alves destaca que o Wassily Chuc acaba sendo a porta de entrada para os casos de crise em pacientes adultos, adolescentes e crianças com transtornos mentais, o que dá a unidade um relevante papel na rede de saúde do Município de Goiânia e até mesmo do Estado de Goiás.
Marcus esclarece que, no início desse ano, após nova vistoria na unidade, em cumprimento a uma requisição ministerial, a Vigilância Sanitária informou que o PSPPWC se encontra em situação de precariedade estrutural, principalmente porque, durante a pandemia, não houve manutenção predial.
Segundo o promotor, apesar de a SMS ter saneado algumas irregularidades, o cronograma integral de reforma não foi apresentado até agora, restando ainda 31 itens no ambiente com irregularidades sanitárias. A situação se torna ainda mais grave pelo fato de o hospital não possuir, no momento, alvará de funcionamento da Vigilância Sanitária ou Corpo de Bombeiros, dando margem a riscos de tragédias como outras já registradas nacionalmente.
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HMAP ocupa o 18º lugar entre os melhores hospitais da América Latina
O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP) foi eleito, nesta semana, o 18º melhor no “Ranking de Clínicas e Hospitais da América Latina”. A posição também representa o 5º melhor hospital brasileiro dentre os 20 primeiros colocados, o 2º da rede pública do país e o 1º do Centro-Oeste do Brasil.
A já tradicional premiação, promovida há mais de uma década, é realizada pela revista América Economia, empresa de destaque no mercado de publicações sobre economia e negócios na América Latina, e pela empresa de pesquisas IntelLat. O levantamento de dados para o ranking durou mais de três meses e envolveu 46 hospitais de 10 países latino-americanos.
Os critérios de avaliação foram baseados na experiência e segurança do paciente, resultados clínicos, tecnologia, prestígio, equipes das instituições, eficiência, produção de conhecimento, telemedicina e sustentabilidade. Os dados foram verificados, homologados e padronizados para as diferentes formas de mensuração e resultados nos países participantes.
No ranking, dois hospitais privados brasileiros ocupam a 1ª e a 2ª colocação, sendo, respectivamente, o Israelita Albert Einstein do Morumbi e o Sírio Libanês, ambos situados em São Paulo (SP). Já os dois melhores de rede pública da lista também são do Brasil: O Hospital Municipal Vila Santa Catarina na 13ª posição e o HMAP na 18ª, ambos geridos pelo Einstein.
O prefeito Vilmar Mariano celebra o resultado: “o HMAP é um orgulho para o Brasil, para Goiás, para Aparecida, para o Sistema Único de Saúde (SUS) e também para a América Latina. Nossa cidade se alegra com esse ranking, que demonstra, mais uma vez, a capacidade e a importância do HMAP para salvar vidas e promover o bem-estar para milhares de pessoas. Quero parabenizar todos os trabalhadores envolvidos neste sucesso e dizer que faremos cada vez mais. A Saúde é prioridade em nossa cidade.”
“Essa conquista nos orgulha e nos motiva a seguir aprimorando a Saúde oferecida à população. O HMAP, nosso Gigante do Centro-Oeste, recebe mais essa distinção devido aos investimentos realizados pela Prefeitura, à sua equipe altamente capacitada, ao atendimento humanizado, à tecnologia envolvida nos processos e à permanente busca pela excelência em todos os setores. É uma instituição que cumpre a sua função social com louvor”, enfatiza o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.
Inaugurado em dezembro de 2018, o HMAP é o maior hospital do Estado construído por uma prefeitura e tem capacidade para realizar, mensalmente, mais de 1.100 internações clínicas, oito mil consultas médicas ambulatoriais, sete mil exames de imagem, 645 cirurgias eletivas e 250 procedimentos hemodinâmicos. A unidade conta com 235 leitos operacionais, sendo 35 UTI´s adultas e 10 pediátricas, 180 apartamentos e 10 salas cirúrgicas. O acesso aos serviços do Hospital é feito via Central Municipal de Regulação.
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O HOJE
Comissão de Saúde da Câmara de Goiânia vai discutir dívidas do IMAS
A audiência será no Plenário da Câmara e reunirá representantes dos usuários do serviço, dos hospitais conveniados e da Secretaria Municipal de Saúde
A Comissão de Saúde da Câmara de Goiânia vai promover, nesta terça-feira (21/11), uma audiência pública para discutir a situação do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS).
A audiência será no Plenário da Câmara e reunirá representantes dos usuários do serviço, dos hospitais conveniados e da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a vereadora Kátia Maria (PT), presidente da Comissão, o objetivo é discutir as dívidas e problemas de gestão do IMAS que estão prejudicando prestadores de serviços, servidores públicos e usuários.
“Goiânia não está bem de saúde e nosso dever como vereadora e presidente da Comissão de Saúde é fiscalizar e atuar para que os usuários e a população em geral tenham um serviço de qualidade”, disse a vereadora.
Segundo recente denúncia do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg), a prefeitura de Goiânia tem uma dívida de cerca de R$ 50 milhões com os hospitais privados da capital. Além disso, os servidores públicos, usuários do serviço de assistência à saúde do município, reclamam da qualidade e do atendimento dos serviços prestados.
A presidente da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Saúde do Estado de Goiás (FEHOESG), Christiane do Valle, também reclama que os pagamentos estão atrasados pelo IMAS desde o ano de 2021 e que várias reuniões já foram realizadas com a diretoria do IMAS, ocorridas desde a gestão do ex-presidente Welmes Marques e também na atual gestão do presidente Marcelo Teixeira, e não foram alcançadas soluções para os pagamentos atrasados.
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JORNAL OPÇÃO
Carga horária e salários oferecidos a médicos em concurso de Inhumas são questionados pelo Cremego
Salários são bem aquém do piso salarial estabelecido pela Fenam e, em alguns cargos, o tempo semanal de serviço é superior ao previsto em lei
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) solicitou ao prefeito de Inhumas, João Antônio Ferreira, a correção do edital 01/2023 do concurso público municipal, que oferta vagas para médicos especialistas e sem especialidade médica. Segundo o Conselho, os salários são bem aquém do piso salarial estabelecido pela Federação Nacional do Médicos (Fenam).
Em comunicado enviado ontem, 16, à prefeitura, a presidente do Cremego, Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, destacou que os salários propostos no edital, de R$ 5.997,93 para 40 horas semanais e R$ 5.000,00 para 20 ou 30 horas semanais, estão substancialmente abaixo do piso estabelecido pela Fenam para 2023, que é de R$ 18.709,99.
Além disso, em relação aos cargos de médicos sem especialidade e médico auditor, com quatro e uma vaga, respectivamente, o Cremego questiona a carga horária definida no edital. As jornadas de 40 horas para os não especialistas e 30 horas semanais para o auditor contrariam a Lei 3.999/61, que estabelece uma carga horária máxima de 20 horas semanais para médicos.
Diante dessas divergências e considerando que o Código de Ética Médica concede ao médico o direito de “recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas”, o Cremego solicitou a revisão do edital para garantir a adequação às normas e condições éticas necessárias para o exercício profissional dos médicos.
Ofício enviado ao prefeito
Excelentíssimo Senhor Prefeito,
A par de cumprimentá-lo, o CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE GOIÁS – CREMEGO, no uso das atribuições conferidas pela Lei 3.268/1957, vem por meio do presente, expor e requerer o seguinte:
O Município de Inhumas publicou o Edital de Concurso Público nº 01/2023, no qual são oferecidas 04 (quatro) vagas para o cargo de médico, com carga horária semanal de 40h e salário mensal de R$ 5.997,93 (cinco mil, novecentos e noventa e sete reais e noventa e três centavos), e 01 (uma) vaga para o cargo de médico auditor, com carga horária semanal de 30h e salário mensal de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Todavia, as referidas cargas horárias estão em desacordo com a Lei 3.999/61, a qual estipula expressamente em seu artigo 8º que “A duração normal do trabalho, salvo acordo escrito que não fira de modo algum o disposto no artigo 12, será: a) para médicos, no mínimo de duas horas e no máximo de quatro horas diárias”.
Também, os vencimentos ofertados estão aquém do piso salarial estabelecido pela FENAM – Federação Nacional dos Médicos, para o exercício de 2023 no valor de R$ 18.709,99, o qual garantiria, aos referidos profissionais, condições dignas de trabalho, bem como respeito e valorização (vide informação no sítio da Federação – link http://www.fenam.org.br/2023/01/30/piso-salarial-da-fenam-2023/).
Assim, considerando que o Código de Ética Médica em vigor, determina que:
“Capítulo I ……………..
III – Para exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico necessita ter boas condições de trabalho e ser remunerado de forma justa.” (grifamos)
“Capítulo II
É direito do Médico:
……………..
IV – Recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do paciente, bem como a dos demais profissionais. Nesse caso, comunicará imediatamente sua decisão à comissão de ética e ao Conselho Regional de Medicina.
V – Suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Medicina.” (grifamos)
E considerando que a Lei 3.268/57 determina que:
“O conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina são os órgãos supervisores da ética profissional em toda a República e ao mesmo tempo, julgadores e disciplinadores da classe médica, cabendo-lhes zelar e trabalhar por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam legalmente.” (grifamos)
O CREMEGO considera que o salário constante no Edital de Concurso, não condiz com o grau de formação dos Médicos e menos ainda com o nível de responsabilidade inerente ao cargo. Ademais, é irrefutável o fato de que o Município de Inhumas, ao fazer constar regras em desacordo com os preceitos legais supramencionados, macula o referido certame, tornando-o absolutamente ilegal.
Desta feita, pugnamos pelo recebimento e acolhimento do presente ofício, com a consequente determinação da RETIFICAÇÃO do Edital 01/2023, a fim de que seja assegurado aos médicos, remuneração equivalente ao citado piso salarial indicado pela FENAM em 2023, assim como, carga horária prevista na referida Lei 3.999/61 (no máximo, vinte horas semanais), garantindo, assim, condições dignas de trabalho aos referidos profissionais, e à população, condições dignas de atendimento.
Sem mais para o momento, aguardamos resposta e nos colocamos à disposição para o que se fizer necessário.
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METROPOLES
Unimed vai ao STJ para não pagar cirurgia de mudança de sexo
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa, nesta terça-feira (21/11), recurso da Unimed de Uberaba contra decisão que a condenou a pagar procedimento de mudança de sexo e inclusão de prótese mamária, bem como danos morais no valor de R$ 20 mil pela recusa.
A Unimed alega que o procedimento de neofaloplastia é experimental, excluído do contrato e não previsto no rol de procedimentos da ANS, o que justificaria que a operadora privada de saúde não possui obrigatoriedade de cobertura.
Quanto à inclusão de prótese mamária, a Unimed sustenta que só seria devida a cobertura se tivesse objetivo reconstrutivo, por exemplo, por mutilação causada por tratamento de câncer.
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Funcionários relatam assédio moral na Ouvidoria do Ministério da Saúde
O Ministério Público do Trabalho (MPT) recomendou que o Ministério da Saúde adote, de forma imediata, providências para impedir a prática de assédio moral na Ouvidoria da pasta. A recomendação, emitida em agosto deste ano, ocorreu após denúncia feita em fevereiro. Com a falta de resposta do ministério, a mesma orientação foi expedida novamente em 17 de outubro, com prazo de 45 dias para resposta.
O Metrópoles ouviu quatro fontes que passaram ou seguem na Ouvidoria do Ministério da Saúde. Elas relatam ambiente de constantes assédios por um grupo específico que está no departamento há mais tempo que os demais. A maior parte dos casos ocorreu até o fim do ano passado, mas, conforme afirmam, situações como perseguições permaneceram neste ano.
Em nota, o Ministério da Saúde comunicou que "não pactua com esse tipo de conduta profissional" e que "trabalha na reorganização e qualificação da estrutura" da Ouvidoria. A pasta acrescentou que respondeu à recomendação do MPT e que enviará informações complementares dentro do prazo .
Alguns dos funcionários apontados como assediadores, de acordo com os relatos, continuam lotados na Ouvidoria, justamente o departamento que funciona como o canal de entrada de denúncias da pasta, incluindo de assédio, e que também faz a análise preliminar das queixas.
Na recomendação, o MPT diz que o ministério não deve admitir assédio moral no setor de Ouvidoria e frisa que a pasta deve promover o fim imediato da "prática de qualquer conduta enquadrada como assédio moral" contra seus empregados, servidores e terceirizados.
O órgão fiscalizador cita situações como "perseguir, humilhar ou destratar (inclusive por gritos ou ofensas)" e diz que o ministério deve impedir que funcionários sejam submetidos a exigências de tarefas abaixo ou acima das suas qualificações profissionais.
A reportagem ouviu relatos de discussões acaloradas com mesa esmurrada, em janeiro deste ano, e perseguições. Duas servidoras chegaram a ser afastadas em 2023 por problemas de saúde mental e, após retorno, foram remanejadas para outros departamentos do ministério.
Trecho da recomendação do MPT enviada ao Ministério da Saúde Reprodução (2) Trecho da recomendação do MPT enviada ao Ministério da Saúde Reprodução Voltar Progredir 0
"A inquirida também deve adotar medidas efetivas de prevenção e combate ao assédio moral (tais como realizar palestras e fazer cursos sobre o tema assédio moral, instituir um canal de denúncia e de busca ativa acerca de situações de assédio)", pediu o MPT, que em setembro abriu inquérito civil para apurar os fatos.
As pessoas ouvidas pela reportagem pediram anonimato por medo de retaliação. A maioria dos relatos se refere a casos anteriores, ainda sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas existem situações observadas neste ano.
Um funcionário do Ministério da Saúde ouvido garantiu que os casos continuam e que estão ainda piores. A única mudança, segundo o colaborador, foi na quantidade de palestras sobre o tema.
Esses funcionários apontados como assediadores não são servidores da pasta - trata-se de bolsistas da Fundação de apoio à Fiocruz (Fiotec) que atuam na Ouvidoria via contratos entre o ministério e a fundação.
A reportagem ouviu relatos de pessoas que passaram pela pasta desde 2018. Elas apontam que o cenário de assédio sempre foi presente, cometido por um grupo de colaboradores que está na Ouvidoria há algum tempo.
Essas informações também foram coletadas pelo MPT, que observou, após atos instrutórios, a ocorrência de assédio coletivo, com a "prática sistemática de assédio moral organizacional" no âmbito da Ouvidoria.
Os assédios cometidos, segundo fontes, consistiam em perseguição de novos funcionários que propunham medidas diferentes, como acelerar a análise de manifestações de cidadãos e acabar com as demandas represadas. Entre as vítimas estão inclusive servidores em cargos de coordenação. A Ouvidoria-Geral do SUS, no âmbito federal, tem 96,6 mil manifestações pendentes que já estão fora do prazo de resposta.
Um servidor do ministério ouvido pela reportagem disse que, com a mudança de governo, um grupo de pessoas começou a promover uma campanha de difamação contra outros funcionários (bolsistas) que acabaram demitidos, ainda em janeiro. A informação foi confirmada por outros três ex-funcionários da pasta.
Todo este cenário apontado é corroborado por dados computados pela Controladoria-Geral da União (CGU): o Ministério da Saúde é, em 2023, o órgão da esfera federal com o maior número de denúncias de assédio moral e sexual. Foram até o momento 391 denúncias, comunicações ou reclamações envolvendo o assunto.
Em janeiro, houve a demissão da então ouvidora-geral do Sistema Único de Saúde (SUS) Soemes Castilho. Maria Moro assumiu o cargo, mas foi exonerada a pedido em agosto. Desde então, está no posto como ouvidora substituta Aíla Vanessa David de Oliveira Sousa, que é também diretora de programa da Secretaria-Executiva.
Não houve nomeação de novo ouvidor, cargo que tem mandato e que precisa passar pela aprovação da CGU. O ministério disse ao Metrópoles que já foi dado início ao processo de nomeação, em caráter definitivo, do novo ouvidor.
A Ouvidoria é uma área importante por ser a responsável por receber manifestações dos cidadãos e dar respostas. Os departamentos também atuam com os pedidos de Lei de Acesso à Informação (LAI), garantindo transparência.
Outro lado
Em nota, o Ministério da Saúde pontuou que tem adotado medidas na Ouvidoria, como desligamentos para "renovação da gestão, recomposição de equipe e adoção de melhorias da condição de trabalho dos colaboradores".
Entre as iniciativas voltadas à reestruturação da Ouvidoria, a pasta lançou no último dia 6 um sistema que unifica as Ouvidorias de estados e municípios, alegando que isso melhora o tratamento dado às denúncias. Até o momento, 560 dos 5.565 municípios aderiram à nova ferramenta.
O ministério disse, ainda, que firmou um novo contrato para o Disque 136 (canal que recebe reclamações e denúncias sobre o serviço do SUS).
"Também está em curso a atualização do parque tecnológico de hardware e software para melhorar a gestão das críticas, denúncias e sugestões da população e as condições de trabalho dos servidores da Ouvidoria", informou.
A pasta ressaltou que "integra o grupo de trabalho interministerial para a elaboração de um plano de enfrentamento ao assédio e discriminação na administração pública federal, instituído em julho deste ano".
"A iniciativa tem como finalidade desenvolver orientações e diretrizes de saúde física e mental, prevenção do assédio e da discriminação e a promoção de relações saudáveis e respeitosas no ambiente de trabalho", afirmou.
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BAHIA NOTÍCIAS
Mais de 1,5 milhão de casos de dengue no país até agosto, aponta Ministério da Saúde
Neste domingo (19) é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti, data símbolo para enfrentamento ao mosquito que, desde 2000, é responsável por cerca de 20 milhões de diagnósticos de três doenças muito presentes no Brasil: a dengue, a chikungunya e o Zika vírus.
Esse poderoso vetor de doenças - o Aedes aegypti - pode ser combatido. Mas, precisa da conscientização e da colaboração de todos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2023, o total de "casos prováveis" da doença registrados até final de agosto estava em pouco mais de 1,5 milhão - número ligeiramente maior do que o anotado durante todo o ano de 2022, quando houve quase 1,4 milhão de registros. Em 2021, foram pouco menos de 532 mil ocorrências.
A pasta aponta que as ações adotadas em parcerias com secretarias estaduais e municipais de Saúde resultaram na "expressiva queda" de 97% do número de casos notificados de dengue no Brasil, entre abril e setembro. "Na 15ª semana do ano, de 9 a 15 de abril, foram registrados 114.255 casos suspeitos da doença. Na 35ª semana, de 27 de agosto e 2 de setembro, houve 3.254 casos de dengue", informou o Ministério da Saúde. Acrescentou que é no período de março a junho que se costuma registrar maior incidência de arboviroses no país.
O clima quente colabora para a reprodução do mosquito e para um maior número de pessoas contaminadas no país. A fim de evitar uma situação ainda pior, o governo tem adotado iniciativas como a mobilização do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) que, além de ter implementado 11 ações de apoio aos estados com maior número de casos e óbitos por dengue e chikungunya, distribuiu até hoje cerca de 345 mil reações de sorologia e viabilizou 131 mil exames. Ainda segundo o ministério, foram investidos R$ 84 milhões na compra de adulticida e larvicida para as ações de combate ao mosquito no país.
SINTOMAS
Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes: febre de início abrupto, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele e manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. A orientação é a de, apresentando esses sintomas, procurar a unidade ou serviço de saúde mais perto da residência assim que surgirem os primeiros sintomas.
Algumas medidas preventivas ajudam no combate à doença: evitar água parada, esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d'água são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do mosquito.Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os ovos.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Governo de Goiás investe em Inteligência Artificial para salvar bebês prematuros
Carga horária e salários oferecidos a médicos em concurso público de Inhumas são questionados pelo Cremego
Saúde em Goiás zera fila de espera por mamografias nas policlínicas
Quatro em cada 10 homens elegíveis com planos de saúde realizaram exames preventivos de câncer de próstata nos últimos 12 meses, revela pesquisa
DIÁRIO DA MANHÃ
Governo de Goiás investe em Inteligência Artificial para salvar bebês prematuros
Sistema Caren, desenvolvido pela SES, utiliza tecnologias de ciência de dados para mensurar atenção requerida no cuidado de cada recém-nascido internado
As possíveis complicações da prematuridade levaram o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), a desenvolver uma Inteligência Artificial (IA) para dar suporte aos bebês que nascem antes do momento ideal. A Inteligência Artificial contra a Mortalidade Infantil (Caren) utiliza tecnologias de ciência de dados para mensurar a atenção requerida no cuidado de cada recém-nascido internado, permitindo o aperfeiçoamento do uso de recursos humanos com base na prioridade do atendimento.
O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, explica que o objetivo é auxiliar no diagnóstico e interferência no cuidado neonatal, contribuindo para a redução da mortalidade, preocupação destacada neste 17 de novembro, Dia Mundial da Prematuridade. “Trata-se de uma iniciativa que já ganhou reconhecimento nacional, quando foi premiada na categoria Melhor Solução de Governo Digital Baseado em Inteligência Artificial, no prestigiado Prêmio Abep de Excelência em Governo Digital”, afirma, referindo-se à premiação realizada, em agosto, pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia de Comunicação e Informação (Abep-TIC).
Atualmente, a Caren está integrada ao sistema de prontuário eletrônico do paciente e, por isso, todos os hospitais estaduais que têm unidade materna são beneficiados. Em uma primeira etapa, a ferramenta repassa a indicação do grau de cuidado que se deve oferecer para a criança ao nascer e os protocolos a serem seguidos. Posteriormente, as mães recebem um guia dos principais cuidados que devem manter em casa, com o recém-nascido.
A IA foi desenvolvida pela Gerência de Inovação da Superintendência de Tecnologia e Inovação da SES-GO, visando reduzir a taxa de mortalidade infantil. A iniciativa foi implantada inicialmente como projeto piloto no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), localizado no município de Uruaçu.
Na região das Américas, cerca de 1,2 milhão de nascimentos ocorrem prematuramente. Bebês prematuros necessitam de atenção especializada e cuidados específicos que lhes permitam sobreviver, crescer e se desenvolver de forma saudável.
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CREMEGO
Carga horária e salários oferecidos a médicos em concurso público de Inhumas são questionados pelo Cremego
Os vencimentos são bem aquém do piso salarial estabelecido pela Fenam e, em alguns cargos, o tempo semanal de serviço é superior ao previsto em lei
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) requereu ao prefeito de Inhumas, João Antônio Ferreira, a retificação do edital 01/2023 do concurso público municipal que oferece vagas para médicos especialistas e sem especialidade médica.
No ofício enviado ontem, 16, ao prefeito, a presidente do Cremego, Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, observa que os salários previstos no edital – R$ 5.997,93 por 40 horas semanais e R$ 5.000,00 por 20 ou 30 horas semanais – estão bem abaixo do piso estabelecido pela Federação Nacional do Médicos (Fenam) para 2023, que é de R$ 18.709,99.
No caso dos cargos de médicos sem especialidade e médico auditor, que contam, respectivamente, com quatro e uma vaga, o Cremego questiona também a carga horária definida no edital. As cargas horárias de 40 horas para os não especialistas e 30 horas semanais para o auditor estão em desacordo com a Lei 3.999/61, que estabelece uma jornada máxima de 20 horas semanais para médicos.
Diante destas disparidades e considerando que o Código de Ética Médica aponta como direito do médico “recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas e suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as situações de urgência e emergência”, o Cremego solicitou a adequação do edital.
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A REDAÇÃO
Saúde em Goiás zera fila de espera por mamografias nas policlínicas
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) conseguiu cumprir a meta estabelecida para a campanha de Outubro Rosa deste ano e zerou a fila de mamografias nas seis policlínicas do Estado. O objetivo era realizar 914 exames, mas foram feitos 1.169.
Também foram realizadas 441 cirurgias em ginecologia, mastologia e plástica. O efeito positivo da campanha Outubro Rosa permanece e as solicitações para exames continuam em alta no Complexo de Regulação Estadual. Em 13 dias de novembro, foram 492 solicitações para mamografia.
“Terminou uma fila de mamografia, porém temos outra agora para os próximos meses. Isso já era esperado, porque todo trabalho feito em outubro foi também para ampliar a busca das mulheres pelo exame. É um resultado positivo da campanha e mostra que a população se preocupou, as mulheres buscaram atendimento”, pondera a superintendente de políticas de atenção integral à saúde, Paula dos Santos Pereira.
Goiás Todo Rosa
No mês de outubro o governo estadual lançou o projeto ‘Goiás Todo Rosa’, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), para testagem genética de mulheres para prevenção precoce do câncer. É o primeiro estado brasileiro a disponibilizar, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), exames genéticos que diagnosticam câncer de mama e ovário. Mulheres que possuem alterações mamárias consideradas suspeitas poderão fazer o teste de sequenciamento genético de forma gratuita, a partir de uma amostra de sangue simples. Em caso positivo, a mulher será orientada em como proceder.
Como parte do projeto está prevista a reestruturação nas seis policlínicas estaduais, que terão perfil de assistência no pré-operatório. Cada unidade terá capacidade para realizar 1,5 mil exames pré-operatórios, consultas e exames do tipo por mês e serão transformadas em centros de diagnóstico de câncer, não só de mama, mas de qualquer outro, por meio de exame guiado por ultrassom.
O câncer de mama é o mais frequente em mulheres no Brasil, excluindo o câncer de pele não melanoma, e a principal causa de morte entre a população feminina. Para o ano de 2023 são estimados 73.610 novos casos no país. Em Goiás, de 2020 a 2023, pelo menos 1.993 mulheres perderam a vida para a doença. A expectativa é iniciar a testagem genética para o câncer de mama, por meio do projeto Goiás Todo Rosa, até dezembro na macrorregião Sudoeste, região piloto do projeto.
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SAÚDE BUSINESS
Quatro em cada 10 homens elegíveis com planos de saúde realizaram exames preventivos de câncer de próstata nos últimos 12 meses, revela pesquisa
Uma pesquisa realizada pela It’sSeg, corretora de seguros do país especializada em gestão de benefícios, revela que apenas quatro em cada dez homens elegíveis com planos de saúde realizaram exames preventivos de câncer de próstata nos últimos 12 meses. O levantamento aponta que 41,5% dos pacientes fizeram exames para diagnóstico do câncer de próstata de novembro de 2022 a outubro de 2023. O percentual é praticamente o mesmo que o verificado no mesmo período anterior, quando 41,21% do público masculino elegível realizou o procedimento.
“Essa pesquisa mostra que a quantidade de homens que realizam o exame preventivo de câncer de próstata é ainda muito baixa. Estamos falando de menos da metade do público elegível. Há muitas campanhas de conscientização e programas de aconselhamento para aumentar a participação desse público. Esperamos que esse tipo de ação ajude a aumentar conscientização dos homens para uma doença que pode ser fatal”, alerta Danilo Nakandakare, médico superintendente de Gestão de Saúde da It’sSeg.
O Instituto Nacional do Câncer estima que cerca de 700 mil novos casos de câncer sejam diagnosticados de 2023 a 2025. Ainda de acordo com o órgão, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, perdendo apenas para o de pele não melanoma.
O levantamento contemplou uma amostra de 560 mil vidas da carteira da It’sSeg, entre titulares e seus dependentes, de novembro de 2022 a outubro de 2023. O objetivo foi identificar o comportamento de homens e mulheres elegíveis para a realização de exames preventivos de alguns tipos de cânceres.
O estudo também revelou que o número de mulheres que fizeram exames preventivos de câncer de mama está abaixo da média masculina. De acordo com o levantamento, apenas três em cada dez mulheres elegíveis passaram por esse tipo de procedimento de novembro de 2022 a outubro de 2023, atingindo 28,9%. O indicador é inferior ao verificado no mesmo período anterior, quando 31,7% declararam ter realizado o exame.
O público feminino também obteve uma baixa participação no exame preventivo de câncer de colo uterino, quando 24,4% das mulheres elegíveis declararam ter passado pelo procedimento. O número é ainda menor ao constatado no mesmo período anterior, quando 31,2% das elegíveis fizeram o exame.
O Instituto Oncoguia estima que nos países desenvolvidos, 50% dos casos de câncer são curados, mas quando o diagnóstico é precoce as chances de cura aumentam para 90%.
Infelizmente, os indicadores de rastreamento precoce, ainda são baixos, estima-se que 67,2% dos homens, iniciam o tratamento oncológico com o diagnóstico tardio, enquanto 59,4% das mulheres apresentaram-se nesta situação.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Médico acusado de deformar rosto de pacientes é condenado a mais de 9 anos de prisão
Médico é preso suspeito de dirigir bêbado e causar acidente em Goiânia
Grupo é preso ao invadir hospital de Colinas do Sul para matar rival
Câncer de próstata é o segundo mais incidente na população masculina
OMS cria comissão para lutar contra a epidemia da solidão
Projeto garante que exame feito na rede privada seja aceito pelo SUS
Planos de saúde serão obrigados a cobrir tratamento para câncer no intestino
Lula sanciona lei que regulamenta a profissão de sanitarista
PORTAL G1
Médico acusado de deformar rosto de pacientes é condenado a mais de 9 anos de prisão
Justiça condenou Wesley Murakami pelo crime de lesão corporal gravíssima contra nove vítimas. Casos aconteceram em 2013, 2017 e 2018.
O médico Wesley Murakami, acusado de deformar o rosto de pacientes, foi condenado a 9 anos, 10 meses e 10 dias de prisão. A Justiça o condenou pelo crime de lesão corporal gravíssima contra nove vítimas.
Em nota, a defesa do médico afirmou que respeita a decisão do Poder Judiciário e que adotará as medidas judiciais cabíveis ao caso. O advogado André Bueno informou que o cliente vai responder ao processo em liberdade.
Segundo o documento, as vítimas do médico, sendo oito mulheres e um homem, sofreram quadros depressivos e que além da questão física, elas tiveram o psicológico atingido gravemente. Os casos aconteceram em 2013, 2017 e 2018.
A condenação foi feita pelo juiz Luciano Borges Da Silva que cita na sentença que Wesley estava ciente dos resultados negativos, dores, transtornos, constrangimentos e deformidades que atingiu as vítimas e mesmo assim continuou praticando os procedimentos, sem se importar com as consequências e assumindo o risco plenamente conhecido por ele.
Segundo a acusação, o denunciado não possuía autorização do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (CRM-GO) para a realização de procedimentos estéticos, excedendo assim os limites do exercício da medicina.
Consta ainda que após a realização desses procedimentos estéticos as vítimas iniciaram uma fase de recuperação extremamente dolorosa e prolongada, devido às sequelas permanentes, e outras se submeteram a procedimentos reparadores, sem a assistência do médico, conforme constatado nos laudos periciais.
O documento cita que a acusação disse que Wesley usou os produtos polimetilmetacrilato (PMM) e toxina botulínica, sem habilitação legal.
Em 2018, o médico chegou a ser preso em Goiás, levado para prisão em Brasília e solto no dia 17 de janeiro de 2019.
Murakami teve o registro profissional suspenso e já foi condenado a pagar indenização de R$ 60 mil para uma das clientes que ficou com sequelas após um procedimento estético. Para outra, ele foi condenado a pagar quase R$ 24 mil por causa do mesmo problema.
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Médico é preso suspeito de dirigir bêbado e causar acidente em Goiânia
Duas pessoas ficaram feridas no acidente, e uma delas denunciou que o suspeito tentou fugir do local em carro de app. Defesa nega tentativa de fuga.
Por Gustavo Cruz, g1 Goiás
Vídeo mostra momento em que carro de médico suspeito de estar bêbado provoca acidente
Um médico foi preso suspeito de dirigir bêbado e causar um acidente de trânsito com dois feridos em Goiânia. Segundo uma testemunha, o suspeito tentou fugir do local em um carro de aplicativo, mas foi impedido. Um vídeo mostra o momento em que o médico atinge a traseira de outro veículo, na Avenida 85 (veja acima).
A defesa de Delyone de Paula Canedo Filho informou que foi prestado socorro no momento do acidente por se tratar de um médico e que havia registros de ligações para o Samu e Corpo de Bombeiros no celular do suspeito. Informou também que a vítima, que estava com ferimentos no braço, recusou o socorro. A defesa do médico informou que está à disposição para prestar assistências a eventuais danos físicos e psicológicos das vítimas.
O g1 solicitou também um posicionamento ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve respostas.
O acidente aconteceu na quarta-feira (15). De acordo com as informações da Polícia Militar, o médico atingiu a traseira de um carro quando fazia uma curva. Em seguida, os dois veículos subiram numa calçada. O carro atingido tombou.
"A gente fica com muito medo. [O motorista] tentou fugir. Ele não prestou socorro", disse à à TV Anhanguera a comerciante Nara Luana Alves Costa, passageira do carro.
NOTA CREMEGO - Não compete ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) comentar sobre condutas de médicos fora do exercício da profissão.
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A REDAÇÃO
Grupo é preso ao invadir hospital de Colinas do Sul para matar rival
Uma quadrilha foi presa nesta quinta-feira (16/11) ao invadir o Hospital Municipal de Colinas do Sul, interior do estado. Segundo a Policia Militar de Goiás (PMGO), a intenção do grupo era matar um rival que estava internado na unidade de saúde. Na ocasião, porém, funcionários do local conseguiram acionar os agentes, que perseguiram e prenderam, cerca de quatro horas depois, os cinco homens na zona rural da cidade.
Ainda segundo a corporação, a quadrilha havia sido detida na terça-feira (14/11) e liberada na quarta (15/11). "Na quinta [15] eles decidiram matar um concorrente do tráfico, que estava no hospital. Como uma espécie de acerto de contas", explica a ocorrência.
Todos os envolvidos possuem extensa ficha criminal por tráfico de drogas, roubo, homicídio e lesão corporal. Com eles foram apreendidos 1 revólver calibre 38, diversas munições e 1 veículo Fiat Punto. Agora, a quadrilha segue detida e à disposição do Poder Judiciário.
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Câncer de próstata é o segundo mais incidente na população masculina
O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais incidente na população masculina no Brasil, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Em razão da gravidade da doença, a campanha Novembro Azul foi instituída no País para conscientizar a população masculina. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025 e, diante desse cenário, a prevenção se faz cada vez mais necessária. É o que afirma o médico urologista Peterson Freitas Moreira. "É preciso cuidar da saúde do homem por inteiro. Estamos falando de um câncer que é o segundo que mais mata no mundo, ele é curável quando é diagnosticado no início, por isso a importância da prevenção", destacou o especialista em entrevista ao jornal A Redação.
"Os homens devem iniciar a prevenção a partir dos 40 anos. A gente vê que as mulheres vão ao médico regularmente após a menstruação, o homem já não tem esses mesmos cuidados, por isso oriento que a partir dos 40, os homens devem dar mais atenção à saúde", acrescentou o médico.
Fatores de risco
Segundo o médico, os fatores de risco para desenvolver o câncer de próstata são basicamente três. "O primeiro é você nascer com isso, ele é genético, geralmente pessoas que têm histórico na família precisam fazer um acompanhamento mais rigoroso. Os maus hábitos são apontados como o segundo fator, principalmente dieta rica em gordura e aumento de peso. Ter uma boa alimentação e realizar atividade física são ações que acabam diminuindo o risco de desenvolver câncer. O terceiro fator de risco é o envelhecimento. Até os 80 anos de idade 50% dos homens vão ter câncer de próstata".
De acordo com o Ministério da Saúde, a idade é o principal fator de risco para o câncer de próstata, sendo mais incidente em homens a partir da sexta década de vida, bem como histórico familiar de câncer de próstata antes dos 60 anos e obesidade para tipos histológicos avançados.
Sintomas
O Inca recomenda que os homens estejam alertas a qualquer anormalidade no corpo e procurem o serviço de saúde o mais breve possível para realizar o diagnóstico precoce do câncer de próstata. "O câncer de próstata é silencioso, não dá sintomas na fase inicial, só vai dar sintomas na fase tardia, o que é preocupante. Geralmente o paciente tem dificuldade para urinar, ele vai muitas vezes ao banheiro, tem dor óssea e sangue na urina. Não se deve pensar em ter sintomas para procurar o médico", finaliza o urologista Peterson Freitas Moreira.
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JORNAL OPÇÃO
OMS cria comissão para lutar contra a epidemia da solidão
Um em cada quatro idosos enfrenta o isolamento social em todas as regiões do mundo, enquanto 5 a 15% dos adolescentes também sofrem com a solidão
A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou nesta quinta-feira, 16, a criação de uma Comissão Internacional para Abordar a Epidemia Global de Solidão, reconhecendo-a como uma “ameaça iminente à saúde”.
Nos próximos três anos, essa comissão se dedicará a enfrentar a solidão como uma questão de saúde global urgente, destacando a promoção da conexão social como uma prioridade e impulsionando a implementação de soluções em todo o mundo.
Dirigida pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, juntamente com o cirurgião-geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, e o enviado da União Africana para a Juventude, Chido Mpemba, esta comissão é composta por 11 líderes políticos, influenciadores e defensores de causas.
“É a primeira iniciativa global para combater a epidemia da solidão que ajudará a estabelecer a conexão social como uma prioridade de saúde global e a partilhar as intervenções mais promissoras”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.
“As elevadas taxas de isolamento social e de solidão em todo o mundo têm consequências graves para a saúde e o bem-estar. As pessoas sem ligações sociais suficientemente fortes correm um maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral, ansiedade, demência, depressão, suicídio e muito mais”, completou.
“Os jovens não são imunes à solidão. O isolamento social pode afetar qualquer pessoa, de qualquer idade, em qualquer lugar”, destacou Chido Mpemba.
Mito
Contrariando a percepção de que a solidão afeta apenas os idosos em países desenvolvidos, o isolamento social e a solidão são fenômenos generalizados que impactam a saúde e o bem-estar de pessoas de todas as idades, em escala global.
Conforme indicado pela OMS, um em cada quatro idosos enfrenta o isolamento social em todas as regiões do mundo, enquanto 5 a 15% dos adolescentes também sofrem com a solidão.
A OMS, por meio desta iniciativa, alerta para os riscos que o isolamento social e a solidão representam para a saúde, destacando esses perigos em uma publicação na plataforma de redes sociais X, antigo Twitter.
“Dadas as profundas consequências para a saúde e para a sociedade da solidão e do isolamento, temos a obrigação de fazer os mesmos investimentos na reconstrução do tecido social da sociedade que temos feito para abordar outras preocupações globais de saúde, como o consumo de tabaco, a obesidade e a crise da dependência”, disse o cirurgião-geral dos EUA Vivek Murthy.
Projeção
Vivek Murthy expressou a crença na possibilidade de “construir um mundo menos solitário, mais saudável e mais resiliente” e mostrou entusiasmo pela oportunidade de “trabalhar em estreita colaboração com um grupo essencial de Comissários para promover a ligação social – uma componente vital do bem-estar”.
A Comissão sobre Conexão Social, apoiada por uma equipe da OMS sediada em Genebra, está programada para realizar sua primeira reunião de 6 a 8 de dezembro. Prevê-se que um relatório seja publicado dentro de um ano e meio, detalhando o projeto que terá uma duração total de três anos.
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MEDICINA S/A
Projeto garante que exame feito na rede privada seja aceito pelo SUS
O Projeto de Lei 4459/23 permite que um exame feito na rede privada seja aceito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta está em análise na Câmara dos Deputados. Atualmente, a possibilidade de o SUS aceitar exames da rede privada é regulamentada por normas estaduais.
O autor do projeto, deputado Jefferson Campos (PL-SP), afirma que "a possibilidade de utilizar exames realizados em laboratórios privados pode reduzir as filas de espera e proporcionar uma resposta mais rápida e eficiente aos pacientes".
Monitoramento de prioridades
Para não prejudicar pacientes que dependam exclusivamente do SUS, a proposta determina que os gestores da rede pública monitorem os casos de prioridade que estejam em fila de espera.
A ideia é garantir que esses pacientes não deixem de fazer os procedimentos que esperam por falta de exames laboratoriais atualizados.
Tramitação
A proposta que tramita em caráter conclusivo será analisada pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)
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REVISTA OESTE
Planos de saúde serão obrigados a cobrir tratamento para câncer no intestino
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluirá o tratamento do câncer do intestino na lista obrigatória dos planos de saúde. A decisão partiu da Diretoria Colegiada da agência reguladora, que determinou divulgou a nova regra no início desta semana.
A partir do dia 1º de dezembro, os planos de saúde deverão ofertar aos usuários a combinação entre os medicamentos encorafenice e cetuximabe. Eles são usados para o tratamento do câncer colorretal, que abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto.
+ sobre o Brasil no site da Revista Oeste
Esse tipo de carcinoma tem tratamento e, na maior parte dos casos, é curável, desde que detectado precocemente.
De acordo com a ANS, a proposta de incorporação dos medicamentos ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde passou por uma criteriosa análise técnica. O processo utiliza uma metodologia de avaliação de tecnologias em saúde similar a de países como Inglaterra, Canadá, Austrália e Alemanha.
Procedimentos obrigatórios
De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é a lista de coberturas obrigatórias pelas operadoras de planos de saúde a todos os seus beneficiários.
Confira: "Novo medicamento pode revolucionar tratamento para controle de peso"
Ele conta com tecnologias disponíveis entre terapias, exames, procedimentos e cirurgias que atendem às doenças listadas na Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A ANS é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.
"Mais de 2 milhões morrem por ano por erro médico, diz OMS"
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AGÊNCIA BRASIL
Lula sanciona lei que regulamenta a profissão de sanitarista
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (16), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Projeto de Lei (PL) 1.821/2021, que regulamenta a profissão de sanitarista. O texto, que foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim de outubro, estabelece o tipo de formação exigida para o registro profissional na área, além de definir as atribuições do sanitaristas, que incluem, por exemplo, atuação no planejamento, gestão, avaliação e monitoramento de políticas públicas, riscos sanitários e vigilância em saúde.
Ao exercer a atividade, esses profissionais devem respeitar os princípios éticos da profissão e as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Os sanitaristas atuam na dimensão coletiva da saúde, seja na elaboração e implementação de políticas públicas, no planejamento, na gestão, no monitoramento das ações de saúde, além de avaliarem riscos sanitários e epidemiológicos de caráter coletivo, o que se mostrou visível, claro, palpável, durante a pandemia de covid-19", destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Podem atuar como sanitaristas, segundo a nova lei, formados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado da área de saúde coletiva, graduados na residência médica em saúde coletiva e aqueles com certificado de especialização na mesma área também podem exercer a profissão. Os formados no exterior deverão validar o diploma no Brasil para poderem trabalhar.
Reconhecimento
O deputado federal Jorge Solla (PT-BA), que é médico sanitarista e foi um dos relatores da matéria na Câmara dos Deputados, afirmou que a regulamentação fortalece o SUS e dá o devido reconhecimento a uma profissão centenária no país.
"Apesar de presente, por incrível que pareça, desde o início do século passado, vamos lembrar de Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, e outros próceres da saúde em nosso país, sanitaristas, somente em 2017 [a profissão] veio figurar na lista da classificação brasileira de ocupações do Ministério do Trabalho. E somente agora regulamentada por legislação específica", lembrou.
Regulamento
Ainda segundo Solla, a lei não cria nenhum tipo de corporativismo no mercado de trabalho para a categoria de sanitaristas. "Essa regulamentação não visa criar qualquer reserva de mercado, eu gostaria de destacar isso, já que evita estabelecer competências privativas para essa categoria profissional", acrescentou.
Pela nova lei, o registro para o exercício da profissão de sanitarista se dará pelo órgão competente do SUS, em regras a serem regulamentadas. Trata-se da primeira profissão da saúde com essa determinação. Além disso, nenhum conselho da categoria foi criado, e a fiscalização profissional será feita pelo próprio sistema de saúde.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Clínica dá acesso a consultas gratuitas em dermatologia e nutrologia em Goiânia
Governo reforça obrigatoriedade do certificado de vacinação para matrícula escolar em Goiás
Inteligência artificial otimiza gestão de escalas de trabalho em hospital
JORNAL OPÇÃO
Clínica dá acesso a consultas gratuitas em dermatologia e nutrologia em Goiânia
Interessados podem entrar em contato por telefone para obter mais informações sobre triagem e agendamento do serviço
Pessoas interessadas devem passar por triagem para obter consulta gratuita |
Precisando de consultas nas áreas de nutrologia e dermatologia, não tem plano e está sem dinheiro? Uma unidade de saúde particular em Goiânia está oferecendo consultas gratuitas para a população nessas especialidades, com atendimentos realizados por médicos que cursam sua pós-graduação, acompanhados por preceptores médicos especialistas.
A Clínica IPM, no Parque Amazônia, está disponibilizando o serviço. Para realizar uma consulta, porém, é necessário primeiro passar por uma triagem inicial. Se a pessoa estiver dentro dos requisitos para o atendimento, será realizado o agendamento da consulta. Informações tanto sobre o agendamento como sobre a triagem podem são obtidas pelo número (62) 98128-9632 ou se dirigindo à sede, na Avenida Arumã, n º 129, no Parque Amazônia, região sul de Goiânia.
O programa de atendimento foi chamado de IPM Educação e, segundo a direção da clínica, se constitui em “um ecossistema de referência no ensino, com foco no resultado dos alunos e no aprendizado de alta performance, sendo a principal referência do Brasil em aprovação de alunos em residências médicas”.
“Os atendimentos têm um impacto significativo na formação de médicos. Ao permitir que alunos de pós-graduação conduzam esses atendimentos sob supervisão, estamos capacitando a próxima geração a adquirir experiência prática e conhecimento especializado”, ressalta o fundador do IPM, Pedro Miranda.
Lançada em agosto de 2022, a unidade hoje faz em média 520 atendimentos mensais, incluindo novos atendimentos e retornos.
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MAIS GOIÁS
Governo reforça obrigatoriedade do certificado de vacinação para matrícula escolar em Goiás
Modelo está disponível nos sites das Secretarias de Estado da Saúde e da Educação
O governo de Goiás abriu o período de solicitação de matrícula na rede pública estadual de educação para 2024, na última segunda-feira (13). Mas dessa vez, há um diferencial: será necessário, pela primeira vez, do certificado de vacinação, emitido por uma unidade de saúde. Para se inscrever, é preciso acessar o site www.matricula.go.gov.br e preencher o formulário. É possível indicar até três opções de escola nas quais o aluno deseja concorrer a uma vaga.
Em relação ao documento de vacinação que deve ser entregue na efetivação da matrícula, o modelo está disponível nos sites das Secretarias de Estado da Saúde (saude.go.gov.br) e da Educação (educaçao.go.gov.br). Ele é obrigatório para crianças e adolescentes até 18 anos, conforme a Lei 22.243, sancionada pelo governador Ronaldo Caiado em agosto deste ano.
“O pai ou o responsável deve imprimir esse certificado e levar até uma unidade de saúde, junto com a criança ou adolescente, para verificar a situação vacinal dessa criança. Caso ela esteja com o cartão completo, vai ser assinalado nesse certificado, carimbado e assinado pelo profissional de saúde. O pai deverá levar junto com a documentação para a matrícula da sua criança. Vale tanto para escolas públicas quanto para escolas particulares”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.
“Com altas coberturas vacinais, a gente evita que doenças como a paralisia infantil voltem para o nosso país ou nosso estado, que tenhamos surtos de doenças como caxumba, casos de difteria e tétano, doenças que já foram controladas e que podem voltar”, completa. Caso falte imunizante, será inserida a informação de desabastecimento para os pais voltarem posteriormente ao posto.
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SAÚDE BUSINESS
Inteligência artificial otimiza gestão de escalas de trabalho em hospital
Um dos pilares para o sucesso de qualquer instituição que presta assistência médica é uma boa gestão de pessoas. Especialmente nos hospitais, que são constantemente pressionados a melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos pacientes e a eficiência das operações. Nesse sentido, um dos grandes desafios enfrentados é a gestão de escalas de trabalho das esquipes de saúde.
Gestão de escalas de trabalho permite escalabilidade dos atendimentos
Gerir escalas de trabalho de forma eficiente, além de permitir crescer ou suportar um aumento de carga de atendimentos de pacientes, também proporciona outras vantagens importantes:
Dimensionamento adequado da quantidade e dos tipos de profissionais de saúde necessários em uma unidade em um determinado período em função da demanda;
Diminuição da sobrecarga e do estresse das equipes de saúde;
Redução dos custos com pessoal.
E foi justamente para garantir a qualidade dos atendimentos e a escalabilidade que a Rede Mater Dei de hospitais, em conjunto com a A3Data – empresa especializada em dados e inteligência artificial – criou o projeto Gestão de Escala.
O grande desafio do projeto era garantir a segurança assistencial do paciente com a otimização dos atendimentos por meio de uma gestão de escalas de trabalho que levasse em conta alguns fatores, como: quantidade dos pacientes e demandas específicas deles; características dos profissionais de saúde disponíveis nas unidades da instituição.
Gestão de escalas de trabalho proporciona segurança assistencial
Rodrigo Pereira, CEO da A3Data, conta que a escala de trabalho da equipe de enfermagem da Mater Dei era gerada um dia antes a partir das informações disponíveis e gerida por aplicativo de mensagens instantâneas. Não existiam sistemas suficientes para trazer informações em tempo real para a tomada de decisão. Então, o tempo de resposta a imprevistos, como absenteísmos e mudanças nas demandas, era maior e gerava muito tensão fazer as realocações necessárias.
Tudo isso levou ao desenvolvimento do projeto para dar aos gestores o poder de visualizar todas as áreas para verificar em que situação elas se encontravam e quantos colaboradores estavam disponíveis ou não de fato. O que permitiria decidir para onde remanejar, se era necessário abrir ou fechar leitos e até contratar mais colaboradores, entre outras necessidades operacionais de planejamento.
Para tal, Pereira explica que o primeiro passo foi “mergulhar no dia a dia da Mater Dei e ouvir muito os gestores, as dificuldades que eles tinham, como eles operavam. Com isso, começamos a desenhar uma solução que pudesse resolver esses problemas a partir de uma integração muito grande de várias bases de dados da instituição, tais como:
Registros de ponto;
Banco de horas;
Dados da ocupação dos leitos;
Cirurgias programadas;
Dados de pronto-socorro;
Informações sobre as competências de cada membro das equipes de enfermagem.
Então, o projeto Gestão de Escala foi organizado em três camadas de complexidade, diz o executivo:
Primeira camada - as informações foram organizadas e trazidas em tempo real para que a equipe de enfermagem já pudesse ter uma visibilidade maior e tomasse as decisões de uma forma mais rápida.
Segunda camada - foi aplicada a inteligência artificial com um modelo muito robusto de otimização para propor para a equipe de enfermagem a melhor escala possível a partir das regras de negócio aplicadas às variáveis dessas bases de dados.
Terceira camada – foi a que tornou o modelo muito poderoso, revela Pereira. Com o histórico do comportamento de internações e procedimentos médicos ao longo dos anos, foi criado um modelo preditivo de demanda de leitos. Esse modelo faz a previsão do dia seguinte, que gera a escala de trabalho, e também uma previsão para a próxima semana e para o próximo mês.
O modelo preditivo utiliza um algoritmo capaz de aprender padrões complexos e não lineares nos dados históricos e gerar previsões probabilísticas para o futuro. O que torna possível estimar o número de pacientes internados por dia em cada setor do hospital pelos próximos 30 dias com uma margem de erro muito pequena, de cerca de dois pacientes.
Também foi criado um painel para acompanhar o ponto dos funcionários e a ocupação dos setores. E ainda um outro para analisar a previsão de demanda de forma automatizada, que proporciona: mais facilidade na gestão do controle de jornada; mais segurança e autonomia na hora de tomar decisões sobre a transferência de funcionários entre setores e unidades.
Com isso, o sistema gera recomendações de alocação de técnicos de enfermagem para cada setor do hospital a cada 15 minutos, considerando:
A gravidade dos pacientes;
A urgência da situação;
O deslocamento e a qualificação de cada profissional.
O executivo destaca ainda a importância da gestão de mudança de cultura da equipe para o sucesso do projeto. “Pois, se a escala fosse imposta, a equipe não compraria a ideia. Então, foi feita uma interface para o consumo da sugestão de escala e a equipe de enfermagem pode fazer as mudanças que achar melhores. As quais, por sua vez, retroalimentam o sistema, pois os motivos dessas mudanças são analisados para refinar o modelo”.
Outro ponto importante para o desenvolvimento do projeto Gestão de Escala – conta o executivo - é que a rede Mater Dei possuía dados de boa qualidade, bem estruturados e organizados. O que tornou possível realizá-lo em quatro meses.
Resultados da gestão de escalas de trabalho na Rede Mater Dei
Em Minas Gerais, a Rede Mater Dei possui três hospitais na região metropolitana de Belo Horizonte. Com a gestão de escala por meio de inteligência artificial, foi possível remanejar mão de obra também entre as unidades, “o que traz um ganho muito grande no atendimento de qualidade”, avalia Pereira.
Outro aspecto muito relevante é que, em apenas 10 meses de operacionalização do sistema de gestão de escala, notou-se um ROI de 22,5% e uma queda de 85% nas horas extras em relação ao ano anterior. Além disso, novos enfermeiros foram treinados com a ferramenta para cobrir a ausência de outros com funcionalidade muito mais ampla e aumento de produtividade em um processo bem mais eficiente.
Os dados disponíveis na plataforma foram validados e acompanhados pelos responsáveis técnicos da Mater Dei, e ela vem se apresentando 100% assertiva quanto aos dados de demanda e oferta para o dia atual. A ferramenta tem se mostrado útil, de fácil operacionalização e eficaz para compartilhar recursos disponíveis conforme as necessidades, mantendo as escala assistenciais seguras e eficientes.
Agora, a Rede Mater Dei não apenas economiza tempo precioso para se dedicar aos pacientes, mas também pode reduzir o custo de alocações de profissionais com a previsão de demanda, finaliza o executivo.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Prefeitura de Goiânia instala unidades moveis de saúde em frente ao Hecad e Hugol
Médico acusado de causar a morte e sequelas em pacientes após cirurgias plásticas está proibido de operar
UTI do Hospital de Urgências de Goiânia vai ganhar 20 novos leitos
Por inflação, governo adia retorno na tributação da "Lista Covid"
A proibição da Telemedicina ocupacional é inconstitucional e ilegal
Novo DPVAT: saiba como vai funcionar o seguro obrigatório que Lula quer voltar a cobrar em 2024
TV ANHANGUERA
Prefeitura de Goiânia instala unidades moveis de saúde em frente ao Hecad e Hugol
https://globoplay.globo.com/v/12110863/
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PORTAL G1
Médico acusado de causar a morte e sequelas em pacientes após cirurgias plásticas está proibido de operar
Justiça exige que o Conselho Regional de Medicina investigue a capacidade técnica do médico de atuar. Ele responde a 11 processos por erro médico e morte de pacientes após procedimentos estéticos.
Por Larissa Feitosa, g1 Goiás
Médico acusado de causar a morte e sequelas em pacientes está proibido de operar
Uma decisão da Justiça de Goiás proibiu temporariamente que o médico Dagmar João Maester realize atividades cirúrgicas. O cirurgião plástico é acusado de causar a morte de uma paciente de 62 anos, em Goiânia, em abril deste ano. No total, ele responde a 11 processos em Goiás, Maranhão e Distrito Federal, por erro médico e morte de pacientes após procedimentos estéticos.
Ao g1, o advogado de defesa do médico disse que ele ainda não foi intimado da decisão. Segundo Wendell do Carmo Sant’ana, o processo é sigiloso e eles não podem comentar.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), informou que não recebeu notificação do Tribunal de Justiça sobre o acusado. Informou também que todos os casos denunciados ao conselho são apurados de acordo com o código de ética.
A decisão foi assinada pelo juiz André Reis Lacerda e publicada na quinta-feira (9) e. O texto exige que o Conselho Regional de Medicina (Cremego) investigue a capacidade técnica do médico de atuar e analise todas as investigações existentes contra ele em Goiás e em outros estados do país.
Por conta da decisão de quinta-feira (9), o médico também ficou proibido de atuar até que aconteça o julgamento do processo que o acusa da morte da paciente Marisa Rodrigues da Cunha, de 62 anos.
A idosa realizou uma cirurgia estética com o médico para redução de mama, abdominoplastia e lipoaspiração no dia 14 de abril deste ano. Porém, dois dias depois, morreu em casa por complicações do procedimento (entenda detalhes do caso abaixo).
O g1 procurou o Cremego para se posicionar sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Relembre morte de paciente idosa
Marisa Rodrigues da Cunha, de 62 anos, realizou uma cirurgia estética para redução de mama, abdominoplastia e lipoaspiração no dia 14 de abril deste ano, em Goiânia. Porém, dois dias depois, morreu em casa por complicações do procedimento.
Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), a idosa realizou os exames pré-operatórios pedidos pelo médico, que constataram que ela era pré-diabética, hipertensa e usava de hormônio tiroidiano. Segundo o órgão, Marisa não tinha condições para fazer a cirurgia.
O documento diz também que um dia após o procedimento, o médico deu alta para a vítima. Em casa, ela começou a vomitar com frequência e, por isso, a filha passou a questionar o médico. Inicialmente ele disse que os sintomas eram normais e depois pediu para ela parar de tomar todos os remédios.
A filha de Marisa chegou a pedir ajuda para o enfermeiro do médico, que conversou com o profissional. Mas conforme a denúncia, em nenhum momento Dagmar orientou que a vítima voltasse para o hospital. A filha da idosa chamou o socorro, mas Marisa não resistiu e morreu ainda em casa.
De acordo com o laudo de exame cadavérico, a idosa morreu por alterações relacionadas à cirurgia, que resultaram em um tromboembolismo pulmonar. O MPGO denunciou o médico alegando que ele deixou de prestar socorro e, com isso, agiu com imperícia e negligência.
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A REDAÇÃO
UTI do Hospital de Urgências de Goiânia vai ganhar 20 novos leitos
Resultado de um acordo entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Ministério Público de Goiás (MPGO), a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências de Goiânia (Hugo) vai ganhar, até dezembro, 20 novos leitos. Segundo a 53ª Promotoria de Justiça da capital, responsável pela elaboração do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a obra já tem projeto aprovado pela Vigilância Sanitária Estadual (Visa).
De acordo com o promotor de Justiça Marcus Antônio Ferreira Alves, o benefício irá obrigatoriamente para a UTI V, que começou a ser construída em 2022, mas que, atualmente, está com a obra paralisada. O jurista lembra que o Hugo, que atualmente é gerido pela Organização Social Instituo CEM, é a instituição de maior relevância social dentro da estrutura de saúde do Estado, atendendo exclusivamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Pela representatividade da unidade de saúde, o TAC também prevê a correção de inadequações sanitárias e estruturais nas UTIs I, III e IV do Hugo. "Uma das inspeções realizadas no hospital a pedido do MP mostrou algumas irregularidades, o que também será reparado", adiantou.
Prazos
Em audiência realizada pelo Ministério Público, a Secretaria Estadual de Saúde concordou em apresentar o projeto básico de arquitetura à Vigilância Sanitária, no prazo de 30 dias, a partir da assinatura do TAC. A reforma deverá ser concluída até dezembro de 2024, com base no projeto aprovado. Antes de iniciar a reforma, no entanto, a SES deverá apresentar um plano de contingência junto à Visa, para garantir a segurança do paciente, considerando a contaminação ambiental decorrente da reforma.
Acompanhamento
O TAC prevê ainda que a fiscalização de todas as fases da obra será realizada pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), para possibilitar o acompanhamento da obra por toda a população. Ao Ministério Público caberá acompanhar a reforma com relatórios ou audiências mensais, que serão realizadas na sede da instituição.
A responsabilidade pelo cumprimento será da Secretaria Estadual de Saúde e independerá da contratação ou não de uma unidade gestora. Em caso de descumprimento das cláusulas, o MP poderá executar o TAC.
Assinaram o documento o promotor de Justiça Marcus Antônio Ferreira Alves; o secretário estadual de Saúde, Sérgio Vêncio; a secretária-adjunta da SES, Anamaria de Sousa Arruda; o subsecretário de Saúde, Luciano de Moura Carvalho; o superintendente de Infraestrutura da secretaria, Maurício Ertner de Almeida; o diretor da Vigilância Sanitária Estadual, Pedro Guilherme Gioia de Moraes; e as auditoras fiscais da Visa Thais Cristine Araújo e Karinne Pedroso Bastos.
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PODER 360
Por inflação, governo adia retorno na tributação da "Lista Covid"
O governo adiou a volta dos impostos de importação sobre 596 itens incluídos na chamada "Lista Covid" durante a pandemia. Em seu auge, essa lista foi composta por 646 produtos de saúde que não pagavam impostos ao serem importados. O objetivo era evitar a falta durante a emergência sanitária.
O motivo do adiamento é um debate interno sobre os possíveis impactos na inflação com a volta da tributação e a capacidade de a indústria nacional suprir a demanda. O risco, segundo pessoas envolvidas na negociação, é que os tributos pesem na conta do SUS (Sistema Único de Saúde).
A lista é composta por diversos produtos, como remédios, utensílios médicos, IFAs (Ingrediente Farmacêutico Ativo) e equipamentos. As maiores preocupações são os preços dos medicamentos e dos IFAs para vacinas.
O pedido inicial para revisão dos gastos partiu do Ministério da Saúde, que hoje está revisando a necessidade. O comitê responsável pela revisão é o Gecex (Comitê Executivo de Gestão). Em 29 de setembro, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, disse que a Saúde tinha enviado uma lista com 400 itens para serem reonerados.
Na reunião de 17 de outubro, porém, o tema não foi deliberado por faltarem os cálculos da inflação e do impacto aos cofres públicos. Também não foram analisados na reunião de 10 de novembro. A próxima reunião do grupo será em 12 de dezembro. A expectativa é que o tema volta à agenda.
A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde foi procurada para explicar os motivos pelos quais a deliberação não foi feita. Disse que, mesmo a lista tendo partido da pasta, não era um assunto da alçada deles, e sim uma responsabilidade do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Diferentemente da Saúde, o MDIC disse que os 2 ministérios estão trabalhando no tema e analisando a capacidade da indústria nacional suprir a demanda.
"O tema ainda não foi deliberado porque MDIC e MS analisam detalhadamente a capacidade de fornecimento da indústria nacional e a dependência de importações de cada produto constante da Lista Covid, antes de enviarem uma proposta final ao Gecex-Camex", disse.
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O SUL
A proibição da Telemedicina ocupacional é inconstitucional e ilegal
Os Conselhos Regionais de Medicina vêm recebendo denúncias e representações com o objetivo de que sejam apuradas infrações éticas em face de profissionais e de empresas de saúde que se utilizam da telemedicina para a realização de exames ocupacionais baseando-se nas disposições da Resolução CFM nº 2.323/2022, em especial no, inciso I, do artigo 6º: "é vedado ao médico que presta assistência ao trabalhador: I - realizar exame médico ocupacional com recursos da telemedicina, sem o exame presencial do trabalhador".
Este dispositivo expedido pelo Conselho Federal de Medicina - CFM é, no entanto, inconstitucional e ilegal uma vez que traz um impedimento normativo para que os recursos da telemedicina sejam utilizados na medicina ocupacional, apesar da liberdade concedida aos profissionais de saúde por meio da Lei nº 14.510, de 2022 de optarem ou não pela prática da telessaúde.
A medicina do trabalho é uma especialidade médica direcionada à prevenção de doenças no exercício profissional e ao controle dos riscos observados no ambiente de trabalho, reconhecida pelo próprio CFM por meio da Portaria CME nº 1/2018, aprovada pela Resolução CFM nº 2.221, de 24 de janeiro de 2019. Ela integra o Sistema Único de Saúde, com o objetivo de promover a saúde do trabalhador, como está fixado no artigo 200, da Constituição Federal.
O direito à saúde, no desenho da Constituição Federal de 1988 é também direito fundamental, nos termos do artigo 5º, pois por meio dela está amparado o bem supremo que é o direito à vida. Logo, é um direito humano fundamental, social e universal que compete ao Estado garantir, como está fixado nos artigos 196 e 197 da Carta Constitucional. A universalidade, como objetivo da Seguridade Social, está reconhecida na Lei Maior Brasileira, no parágrafo único, inciso I, de seu artigo 194.
O objetivo da universalidade do atendimento e da cobertura somente pode ser perseguido mediante múltiplos e diversos meios que tratem de forma igualitária a todos aqueles que são protegidos pela assistência à saúde, nos termos do quanto fixado no artigo 196, da Constituição Federal, figurando nesse grupo de proteção os trabalhadores. Observa-se, portanto, que o inciso I do artigo 6º, da Resolução CFM nº 2.323, de 2022, não está em harmonia com os objetivos da Seguridade Social e do SUS, deixando de preservar a saúde do trabalhador assim como a liberdade do profissional médico.
Por outro lado, não se deve perder de vista que mediante a Lei nº 14.510, de 2022 foram inseridos dispositivos na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para autorizar e disciplinar a prática da telessaúde em todo o Território Nacional, assegurando ao profissional de saúde, na dicção do artigo 26-C a "completa independência de decidir sobre a utilização ou não da telessaúde, inclusive com relação à primeira consulta, atendimento ou procedimento", podendo, ainda, "indicar a utilização do atendimento presencial ou optar por ele, sempre que entender necessário".
É relevante observar que a telemedicina e a telessaúde foram reconhecidas na Lei Orgânica da Saúde, no seu artigo 26-A, introduzido pela Lei nº 14.510, de 2022, como meios de promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde, não devendo os brasileiros trabalhadores ser excluídos dessa possibilidade de acesso por uma Resolução do CFM, seja porque se trata, como demonstrado, de norma que colide com os objetivos da Seguridade Social e do SUS, como também porque cria tratamento desigual para os trabalhadores, o que não se compatibiliza com a universalidade e com o pleno acesso à saúde.
A vontade do legislador, como se pode constatar na leitura da própria Lei, é a de que a telessaúde seja acessível a toda a população, prestigiando a universalidade do acesso aos serviços de saúde e a liberdade de escolha do profissional médico. Em nenhum momento, a Lei exclui o trabalhador da cobertura pelos serviços da telessaúde. E, diga-se, nem poderia, porque a Lei Orgânica da Saúde também protege o trabalhador. E mais do que isso, de acordo com o disposto no artigo 26-C da Lei Orgânica de Saúde, cabe exclusivamente ao profissional de saúde decidir sobre a utilização ou não da telemedicina, inclusive com relação à primeira consulta, atendimento ou procedimento.
A Resolução nº 2.323, de 2022 é ato administrativo, já que o CFM é uma autarquia federal, caracterizando-se como órgão da Administração Indireta, vinculado, assim, os seus atos ao princípio da legalidade estrita, conforme previsto no artigo 5º, inciso II e no artigo 37, da Constituição Federal. Assim, espera-se que o CFM ao editar as suas resoluções não busque se sobrepor a Lei. Mas muito embora a Resolução nº 2.323, de 2022, ao menos no que diz respeito ao inciso I do artigo 6º, já esteja em conflito com a Constituição Federal, é fato que a Lei nº 14.510, de 2 022 lhe é superveniente, caracterizando-se o conflito de normas, que leva a incompatibilidade e a invalidade da norma de menor hierarquia, na hipótese, a Resolução.
Não cabe, portanto, ao CFM expedir normas vedando o que a Constituição Federal e a lei autorizam, posto que a sua competência normativa regulamentar, além de estar jungida ao princípio da legalidade estrita, opera-se no controle da ética médica, ou seja, na fixação das diretivas da conduta médica, o que é muito diverso do que está fixado no inciso I, do artigo 6º da Resolução 2.323, de 2022.
(Franco Mauro Russo Brugioni - advogado, sócio do escritório Raeffray Brugioni Advogados. MBA em Gestão e Business Law pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. Relator Vice-Presidente da Terceira Turma Disciplinar do Tribunal de Ética Disciplinar da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo)
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CORREIO DE MINAS
Novo DPVAT: saiba como vai funcionar o seguro obrigatório que Lula quer voltar a cobrar em 2024
O seguro obrigatório utilizado para a indenização de condutores, passageiros e pedestres que sofreram acidentes de trânsito terá mudanças. A partir de 2024, o novo DPVAT irá funcionar de maneira diferente do que a de costume.
Trata-se do Projeto de Lei Complementar 233/2023 que o governo apresentou à Câmara dos Deputados em outubro em regime de urgência. informações sobre as mudanças desse tipo de seguro na sequência.
As mudanças tratadas pelo Governo Federal em relação a esse seguro obrigatório dizem respeito ao pagamento das indenizações a partir de janeiro de 2024. Contudo, a Caixa Econômica Federal continua sendo responsável por gerir os recursos no novo DPVAT.
Logo, destaca-se que o novo nome do seguro será SPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito). Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a aprovação do projeto de lei é necessária porque, atualmente, a legislação atual prevê pagamentos até 31 de dezembro de 2023, apenas.
Dessa forma, a cobrança do novo DPVAT deve acontecer para garantir que haja recursos o suficiente para manter esses repasses ao longo do ano que vem. Vale lembrar que a Caixa opera em regime emergencial desde o início de 2021 depois que a Seguradora Líder ser dissolvida. Ela era a antiga gestora desse seguro.
Quais serão os novos valores de arrecadação?
Ainda não há a definição sobre qual será a cobrança dos novos valores. Nesse sentido, o presidente Lula o fará por meio de decreto caso o projeto de lei tenha a sua aprovação nas casas do Congresso Nacional.
Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, em nota enviada ao portal UOL Carros, existem algumas variantes que definirão esses custos. Logo, estão em pauta os tipos de cobertura e também os valores das indenizações que esse projeto de lei fixará.
Ademais, a nota diz que há também que definir qual será a porcentagem de repasses do novo DPVAT ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito. Em 2020, por exemplo, o prêmio do DPVAT era de R$ 5,23 para carros de passeio e de R$ 12,30 para motos.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Palestra promovida pela Ahpaceg mostrou como assistência primária contribui com saúde ocupacional
Em palestra do Sindimagem, Bruno Musa alerta que todos devem estar atentos ao cenário econômico
Goiás tem alerta para baixa umidade do ar e altas temperaturas
Em Goiás, 17 mil pacientes da fila única de cirurgias eletivas receberão mensagens de convocação
Órgãos captados em hospitais de Goiás beneficiam 11 pessoas
Qualicorp demite em massa
Prematuridade é principal causa da mortalidade infantil no Brasil
AVC: 4 sinais importantes que indicam a doença
Wegovy reduz o risco de problemas cardíacos graves em 20%, aponta estudo
FOLHA DO PLANALTO
Palestra promovida pela Ahpaceg mostrou como assistência primária contribui com saúde ocupacional
Médico, professor e pesquisador em Medicina Preventiva apresentou os benefícios gerados aos pacientes e empresas quando o atendimento é baseado em valor e não em volume
A interligação eficaz entre a saúde suplementar e a ocupacional foi o foco da palestra para associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O evento, realizado na sede da Ahpaceg, no dia 9 de novembro, foi promovido pela Associação em parceria com a MedHealth e UniHosp.
A apresentação ficou sob responsabilidade do diretor da MedHealth Planos de Saúde, Prof. Dr. Paulo Zétola. Ele descreveu a necessidade de entender os contratempos que afetam a saúde dos pacientes, quais as suas causas e como controlá-las. Afinal, "o bom médico não é só aquele que trata, mas também que previne", afirmou ele, que é médico especialista em Medicina do Trabalho e Esportiva, além de pesquisador do campo de Medicina Preventiva.
A formação nos cursos de Medicina, porém, é ainda focada na área curativa. "Por que não podemos pensar nas mudanças que poderão fazer parte da vida daquela pessoa e diminuir a necessidade de tomar medicamentos e fazer tratamentos? É um pensamento simples, mas, infelizmente, ainda não é realidade”, questionou.
Para ele, esse cenário impacta negativamente na qualidade dos atendimentos prestados pelas operadoras de planos de saúde e em suas finanças. Os resultados de tudo isso, segundo o palestrante, podem ser vistos na perda de beneficiários, fraudes, desperdícios e casos de falências.
Diante disso, o objetivo é criar um sistema de saúde baseado em valor e não em volume. "Precisamos aprender a usar com eficiência os recursos que temos em mãos", afirmou o professor. Ele lembrou que a atenção primária do SUS é uma referência, apesar de ter limitações. Agora, a saúde suplementar está voltando o seu olhar para esse modelo de cuidado.
“Atualmente, vemos hospitais que agregam um atendimento com qualidade diferenciada, mas que, ao mesmo tempo, não fecham as contas no final do mês de acordo com o que o Brasil tem de condições para o atendimento. São hospitais muito estruturados, com equipamentos de ponta, mas com dificuldades, especialmente nos âmbitos de resolutividade e equidade”, descreveu.
O que não pode faltar na gestão de saúde
Um gestor precisa ter em mente, segundo Paulo Zétola, a importância de colocar em prática a busca ativa de protocolos para estabelecer uma relação entre o paciente e a APS (Atenção Primária à Saúde), com o apoio às pessoas que lidam com doenças crônicas e os mecanismos para a melhoria de qualidade de vida de todos a fim de prevenir novas doenças.
A partir de tal prevenção, é possível diminuir as taxas de absenteísmo nas empresas ou tratar o colaborador logo que algum problema apareça, de forma a evitar o prolongamento da incapacidade. Esses cuidados também formam a base para a confiança entre o trabalhador e o empregador, no quesito da assistência oferecida a ele sempre que precisa.
As soluções possíveis
Como engajar as pessoas para manter os comportamentos saudáveis e seguros, que contribuem com o pilar da assistência primária? Existem várias opções de recursos para responder essa questão, como clubes de cuidados com o uso de gamificação e a figura de algo semelhante aos antigos "médicos da família".
Christiano Quinan, coordenador do inovador Arranjo Produtivo Local (APL) e do Centro de Cuidado Integrado da Ahpaceg, observou que a unidade foi inaugurada em parceria com a Medhealth e a Dasa para receber os colaboradores de empresas. Nesta unidade, o foco é a Medicina de Família e Comunidade. Esse serviço foi desenhado, como explicou, a partir da "dor" demonstrada pelos hospitais goianos sobrecarregados por demandas que não precisam ser atendidas em prontos-socorros, por exemplo.
"O paciente não vem aqui apenas para solicitar um exame. Ele chega para ser reconhecido como pessoa, não somente portador de um sintoma, mas alguém que merece um cuidado integral", esclareceu Quinan.
Tudo pode ser resumido, portanto, em três palavras: acolhimento, relacionamento e cuidado. No Centro de Cuidado Integrado da Ahpaceg, a especialista nesses valores é a médica da família e comunidade Anna Luísa Assunção.
Ela mencionou que, em um só dia de trabalho, atende diversos ramos da medicina, como ginecologia, psiquiatria e pediatria. "Aprendi a lidar com as maiores demandas médicas em todas as suas áreas e, quando encontro algo (diagnóstico), navego na rede dos especialistas, guiando o paciente”. Anna contou ainda que, durante a Residência Médica, teve até mesmo aulas de comunicação para saber como conversar de forma mais empática.
De início, contudo, nem sempre o paciente compreende esse formato de atendimento, mas, com o tempo, cria-se um vínculo e a pessoa terá aquele profissional como uma referência para os seus cuidados com a saúde. “Para mim, tudo importa e, na primeira consulta, eu pergunto sobre os problemas em casa, religião, trabalho, relacionamento com a família e vários detalhes da vida pessoal. Isso porque as demandas mudam (entre cada paciente) e esse olhar abrangente é fundamental”, declarou Anna Assunção.
Saiba mais sobre o Centro de Cuidado Integrado
O Centro de Cuidado Integrado funciona em um espaço de 500 metros quadrados, localizado na sede da Ahpaceg - Rua 94, número 220, Setor Sul (entre as ruas 10 e 83) –, e tem ampla recepção, consultórios, salas para medicação e procedimentos e toda a infraestrutura necessária para a atenção especial à saúde da população.
A unidade conta equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade; Psicólogos; Fisioterapeutas; Nutricionistas e Recepcionistas com serviço de concierge prontos para os cuidados de forma personalizada e integral, em todas as fases da vida.
A telemedicina também faz parte do Centro de Cuidado Integrado, que conta com uma rede de especialistas, em mais de 20 especialidades médicas, para uma segunda opinião ou o atendimento de pacientes quando necessário.
A unidade utiliza o serviço de prontuário eletrônico combinado com sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital, tudo isso conectado com os hospitais da Ahpaceg.
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Em palestra do Sindimagem, Bruno Musa alerta que todos devem estar atentos ao cenário econômico
Segundo o especialista, gostem ou não de economia, todos são impactados pelas medidas econômicas e o conhecimento é fundamental para enfrentar esses impactos
Com as presenças de diretores, de representantes de instituições filiadas e convidados, o Sindimagem recebeu ontem, 10, o economista Bruno Musa para a palestra “Liberdade Econômica em Foco: Perspectivas para o Brasil e a Economia Global”.
Ministrada no auditório da Sicoob UniCentro Brasileira, a palestra foi promovida pelo Sindimagem em comemoração ao Dia do Radiologista e do Técnico em Radiologia, celebrado em 8 de novembro. Em 2022, o palestrante convidado foi o comentarista político Caio Coppolla.
Economista, pós-graduado em mercado de capitais e criador do “Minuto do Musa”, canal no Youtube que traz informações sobre o mercado financeiro, Bruno Musa observou que a economia afeta todos nós, independentemente da área de atuação de cada um. Segundo ele, seja um microempresário, um vendedor de bala na rua ou um grande empresário, todos devem estar atentos ao cenário econômico.
“A economia traz o preço dos bens ou serviço que pagamos, então, quanto mais entendermos a complexidade econômica, mais compreenderemos esse quebra-cabeça e poderemos ter um planejamento de médio e longo prazos, buscando a eficiência seja como pessoa física ou da empresa”, alertou, ressaltando que esse conhecimento é útil a todos, gostem ou não de economia.
O especialista apresentou um panorama do cenário econômico brasileiro e mundial, citando riscos, oportunidades e expectativas. Mas, o que esperar do futuro da economia brasileira? Bruno Musa confessa que já esteve mais otimista.
“Os números mostrados aqui revelam que teremos muitos desafios pela frente e que tendem a aumentar, principalmente do ponto de vista da dívida brasileira, que continua crescendo, e temos um mundo desafiador tanto geopolítico quanto economicamente falando, temos a taxa de juros nos Estados Unidos que impacta na nossa taxa. Enfim, são correções de processos econômicos de excessos que foram feitos e, infelizmente, no Brasil, excessos continuam acontecendo e não temos perspectivas de correção. Pelo contrário, representantes do governo falam amplamente em continuar aumentando os gastos governamentais e isso implica em níveis de juros e dívida estruturalmente mais altos”, alertou.
Presidente do Sindimagem, Marcelo Lauar, ressaltou a importância dos filiados se manterem sempre bem-informados sobre o que acontece na economia. “Nós, da área de diagnóstico por imagem, sempre temos financiamentos de médio e longo prazos com dívidas em dólar, e precisamos estar atentos às questões econômicas, que nos são muito caras, para nos programarmos”, afirmou.
O convite a Bruno Musa, de acordo com o presidente, dá sequência à programação de eventos, iniciada em 2022 com a vinda de Caio Coppolla, e coloca os filiados em contato com grandes especialistas para a abordagem e debate de temas contemporâneos, que são parte do dia a dia das clínicas. A proposta do Sindimagem é manter essa programação sempre em comemoração ao dia 8 de novembro e com um convidado especial.
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A REDAÇÃO
Goiás tem alerta para baixa umidade do ar e altas temperaturas
O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) emitiu dois alertas meteorológicos neste domingo (12/11) em relação à onda de calor que atinge o Estado. Ambos os alertas são de risco potencial à saúde.
O primeiro é devido às altas temperaturas, que poderão chegar aos 40ºC em algumas regiões, como no município de Porangatu. O outro alerta é devido à baixa umidade relativa do ar, que poderá chegar a 15% em Rio Verde e Itumbiara.
Em Goiânia, a máxima prevista para esta segunda-feira é de 36ºC com a umidade entre 17% e 70%. Enquanto a onda de calor perdurar, o Cimehgo prevê temperaturas até 5°C acima do normal em todas as regiões do Estado.
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JORNAL OPÇÃO
Em Goiás, 17 mil pacientes da fila única de cirurgias eletivas receberão mensagens de convocação
Pacientes cadastrados no CadÚnico receberão convocação para cirurgia eletiva
A secretaria de Estado da Saúde se prepara para disparar 26.620 Mensagens Curtas (SMS) para 17.024 pacientes que aguardam para serem chamados para cirurgias pelo Programa Nacional de Redução de Filas do Ministério da Saúde.
As mensagens serão enviadas para pacientes que possuem celular cadastrado no CadSUS Simplificado Multiplataforma, Cadastro Único (CadÚnico) ou no sistema de regulação. Alguns pacientes poderão receber mais de um SMS, porque possuem mais de um número de celular cadastrado, ou estão na fila para mais de um procedimento. Não será possível o envio de SMS para pacientes que não tem número de celular cadastrado.
A SES-GO esclarece que nas mensagens enviadas sobre as cirurgias eletivas, não será disponibilizado nenhum link para ser clicado pelo paciente. A precaução é uma medida de segurança e o objetivo da mensagem é saber se o paciente já realizou a cirurgia ou se ainda aguarda pelo procedimento e assim, higienizar ainda mais a fila.
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O HOJE
Órgãos captados em hospitais de Goiás beneficiam 11 pessoas
Captações realizadas ao longo da semana em três unidades da rede resultam em rins, córneas e fígado, doados a pacientes de Goiás e outros estados
Onze pessoas de Goiás e outros estados estão sendo beneficiadas com captações de órgãos realizadas nesta semana em três unidades de saúde do Governo de Goiás. Os procedimentos ocorreram no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu; no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdomiro Cruz (Hugo), em Goiânia; e no Hospital Estadual de Santa Helena (Herso).
Entre os doadores estão um homem de 34 anos do qual foram captados rins e córneas; um homem de 67 anos vítima de traumatismo craniano do qual foram captados fígado, rins e córneas; e outro homem de 59 anos, que teve morte encefálica, do qual foram captados os rins. Os órgãos beneficiaram pacientes de Goiás, Pernambuco e Minas Gerais, após cumprimento do rito de doação conforme determina a legislação.
Nas unidades, apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são acolhidas e amparadas pelas equipes multidisciplinares, compostas por profissionais do serviço social, fisioterapeutas, psicólogos, médicos e enfermeiros. Em todos os casos, os hospitais contam com apoio e acompanhamento da Gerência de Transplantes da Secretaria da Saúde de Goiás (SES).
Fila
Os órgãos vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera única, gerida pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A decisão de quem vai recebê-los é baseada em diversos critérios como compatibilidade, idade e gravidade, conforme avaliação da equipe e sempre com o conhecimento do receptor. A doação após morte encefálica só é realizada com autorização da família. Por isso, é importante anunciar para as pessoas mais próximas o desejo de ser doador.
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CORREIO DA MANHÃ
Qualicorp demite em massa
A Qualicorp, administradora de planos de saúde, teve um corte de 25% de seu quadro de funcionários, descendo de 2.532 para 1.905 colaboradores. Essa realidade aconteceu por novas medidas tomadas pela empresa para evitar um prejuízo ainda maior do que o que vem se anunciando no terceiro trimestre desse ano.
Entretanto, embora seja uma medida drástica, a empresa conseguirá alcançar uma economia de R$ 120 milhões, segundo informações. De acordo com a companhia, os cortes ocorreram nas áreas comerciais e administrativas e trouxeram a estrutura da empresa de volta ao tamanho de 2019, quando havia cerca de 1.950 trabalhadores.
A medida ainda provocou o fechamento de oito lojas de atendimento que ficavam localizadas em shoppings do Rio de Janeiro e em São Paulo, agora a Qualicorp irá trabalhar com mais força no atendimento online, utilizando, segundo ela, mais do marketing digital.
Para isso, a empresa está trocando a antiga parceria com a Escale, empresa de marketing digital que tem como foca a captação de novos clientes e expansão da marca. Vale ressaltar que a Qualicorp desde 2021 possuía 35% do capital da startup e sua saída trouxe um impacto negativo de R$ 96,3 milhões no terceiro trimestre a título de baixa de investimentos.
"Destacamos que o encerramento da parceria está relacionado ao processo de busca por eficiência operacional e otimização da alocação de capital da Companhia. E que o processo de geração de 'leads' que era intermediado pela Escale será migrado para uma nova plataforma de marketing digital, com expectativa de redução de custos", diz a Qualicorp em documento aos investidores. Porém, a mudança trará para o próximo trimestre uma entrada em caixa de R$ 29,7 milhões referentes ao valor residual dos investimentos. Em relação aos resultados financeiros, a companhia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 14,8 milhões no terceiro trimestre de 2023. Embora positiva, ainda significa uma queda de 70% em relação mesmo período do ano passado. O Ebtida ajustado, indicador que mede a geração de caixa, foi de R$ 199,8 milhões, redução de 14,9% na comparação com o ano anterior.
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NOTÍCIA MAX
Prematuridade é principal causa da mortalidade infantil no Brasil
O parto prematuro é a principal causa global da mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade e o Brasil é o 10º colocado no ranking mundial dos países com mais nascimentos prematuros. O 'Novembro Roxo', campanha que alerta para a prematuridade, conscientiza sobre eventuais implicações ao recém-nascido entre elas, problemas pulmonares, deficiências motoras, infecções respiratórias crônicas, doenças cardiovasculares ou diabetes e possibilidade de ter problemas de aprendizagem ou comportamentais.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Subdivide-se a classificação em prematuros extremos, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida, e entre os que nascem algum tempo depois, mesmo também apresentando um estado de saúde muito frágil.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, equivalente a seis ocorrências a cada dez minutos. A prematuridade é a segunda causa de morte de crianças com menos de 5 anos de idade, ficando atrás somente da pneumonia. No Brasil, assim como em outros países, a prematuridade é considerada problema de saúde pública.
A prevenção da prematuridade se inicia antes mesmo da gestação, com o planejamento familiar, seguido do acompanhamento pré-natal adequado, um parto seguro, de qualidade e humanizado, sem impacto para a saúde da mulher e do recém-nascido. O SUS oferece todo esse cuidado, acolhimento e acompanhamento.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) algumas recomendações melhoram os índices de sobrevivência e a saúde de bebês nascidos precocemente - antes de completar 37 semanas de gravidez - ou pequenos, bebês que possuem menos de 2,5 kg ao nascer. Em novas diretrizes, a OMS afirma que o contato pele a pele com a mãe ou um cuidador, chamado de mãe canguru, deve começar imediatamente após o nascimento, sem separação ou período em incubadora. Esse método resulta em benefícios significativos para a saúde das mães e dos bebês prematuros que permanecem próximos.
No Brasil a iniciativa nasceu em 2011 a partir de um blog de experiência de mães e profissionais com a prematuridade e suas consequências. A Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros - ONG Prematuridade.
POR QUE A COR ROXA?
O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características que são muito peculiares aos prematuros. O roxo também significa transmutação, ou seja, mudança, transformação.
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CATRACA LIVRE
AVC: 4 sinais importantes que indicam a doença
Também conhecido como derrame, o AVC (acidente vascular cerebral) é uma condição médica grave que pode ocorrer quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido. Não por acaso, reconhecer os sinais o quantos antes e prestar socorro imediato pode evitar sequelas mais graves.
e 568.000 com incapacidade grave.
AVC: Os 4 principais sinais são:
Os sinais podem variar de acordo com a área do cérebro afetada, mas alguns dos sinais mais comuns incluem:
perda de memória repentina;
confusão repentina;
dormência em um lado do corpo;
problemas repentinos de visão.
AVC: Quais os fatores de risco?
Existem diversos fatores de risco que podem aumentar as chances de uma pessoa sofrer um AVC. Estes incluem:
Idade e gênero: o risco de AVC aumenta com a idade, sendo mais comum em pessoas com mais de 55 anos. Além disso, os homens têm um risco ligeiramente maior de AVC em comparação com as mulheres.
Histórico familiar: ter parentes próximos, como pais ou irmãos, que tiveram AVC pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver um derrame.
Diabetes: pessoas com diabetes têm um risco maior de desenvolver doenças cardíacas, incluindo o AVC. A alta taxa de açúcar no sangue pode causar danos aos vasos sanguíneos e aumentar a formação de placas nas artérias.
Tabagismo: o uso do tabaco é um fator de risco significativo para o AVC. A fumaça do cigarro contém substâncias químicas que podem danificar os vasos sanguíneos e aumentar a formação de coágulos sanguíneos, elevando o risco de um derrame.
Hipertensão arterial: a pressão alta é um dos principais fatores de risco para o AVC. Quando a pressão arterial está constantemente alta, pode danificar as artérias, tornando-as mais propensas a obstruções ou rupturas, o que pode levar a um AVC.
Colesterol elevado: níveis elevados de colesterol LDL (colesterol ruim) no sangue podem se acumular nas artérias e formar placas, estreitando o fluxo sanguíneo para o cérebro e aumentando o risco de acidente vascular cerebral.
Estilo de vida sedentário: a falta de atividade física regular e um estilo de vida sedentário podem levar a problemas de saúde, como obesidade, pressão arterial alta e diabetes, que aumentam o risco de AVC.
AVC: É possível reduzir o risco da doença?
Se você não fuma, se abstém de álcool e se exercita todos os dias, pode reduzir o risco de um derrame. Quando se trata de condições médicas, como diabetes tipo 2, é fundamental mantê-lo sob controle. Ou seja, levando em consideração os fatores de risco, é totalmente possível reduzir o risco de AVC.
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ISTOÉ
Wegovy reduz o risco de problemas cardíacos graves em 20%, aponta estudo
O medicamento para obesidade Wegovy pode reduzir o risco de problemas cardíacos graves em 20%, segundo um estudo fundamental, abrindo caminho para aplicações muito além da perda de peso.
"Ele passa de um tipo de terapia que reduz o peso corporal para uma terapia que reduz eventos cardiovasculares", disse o Dr. Michael Lincoff, principal autor do estudo e especialista em coração da Cleveland Clinic.
Os resultados do grande ensaio clínico foram apresentados no sábado na conferência da American Heart Association, na Filadélfia, e publicados no New England Journal of Medicine .
A pesquisa, paga pela Wegovy e pela fabricante Ozempic Novo Nordisk, envolveu mais de 17.600 pessoas de 41 países.
Os pacientes tinham 45 anos ou mais e tinham uma doença cardiovascular preexistente e um índice de massa corporal de 27 ou mais - mas sem histórico de diabetes.
Metade dos pacientes recebeu injeções semanais de Wegovy ou uma injeção de placebo - com os participantes acompanhados por mais de três anos, em média.
569, ou 6,5%, daqueles que receberam o medicamento sofreram um ataque cardíaco ou derrame ou morreram de causas relacionadas ao coração, em comparação com 701, ou 8%, daqueles que receberam a injeção simulada.
Os participantes do Wegovy perderam em média cerca de 10% do seu peso e mantiveram esses quilos durante todo o teste.
Martha Gulati, especialista em coração do Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, observou que os pacientes do Wegovy também observaram melhora na inflamação, colesterol, açúcar no sangue e pressão arterial.
"Significa para mim que a forma como este medicamento funciona é mais do que apenas perda de peso", disse Gulati, que não foi o autor do estudo.
Não está claro se esses resultados são decorrentes da perda de peso ou do próprio medicamento.
A Novo Nordisk solicitou à Food and Drug Administration que incluísse benefícios para o coração no rótulo do Wegovy, como no rótulo do Ozempic.
Wegovy é uma versão em altas doses do Ozempic, que demonstrou diminuir o risco de problemas cardíacos graves em pessoas com diabetes. Este novo estudo é inovador por focar em pessoas sem diabetes.
Os participantes do último estudo relataram efeitos colaterais importantes , que têm perseguido esses tipos de medicamentos para obesidade desde o início.
Quase 17% das pessoas que tomaram Wegovy interromperam o tratamento devido a "eventos adversos", como náuseas, vómitos, diarreia, enquanto 8% do grupo placebo desistiu.
Há também preços elevados - os custos mensais variam de cerca de US$ 1.300 para o Wegovy a cerca de US$ 1.000 para o Zepbound da Eli Lilly , uma versão do medicamento para diabetes Mounjaro, aprovado na semana passada pelo FDA para controle de peso.
Estes medicamentos muitas vezes não são cobertos pelo seguro de saúde privado - ou, se o forem, existem requisitos rigorosos de pré-autorização.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento para o tratamento para sobrepeso e obesidade em adultos e, em setembro, liberou o medicamento para crianças e adolescentes a partir de 12 anos. A previsão é de que o medicamento seja disponibilizado aos pacientes brasileiros em 2024. Enquanto isso, o Ozempic, que é aprovado no País para diabetes, tem sido prescrito off-label para obesidade.
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Assessoria de Comunicação