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CLIPPING AHPACEG 20 A 22/06/20
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Alerta - Associação dos hospitais privados diz que Goiás está em “iminente risco de colapso nos sistemas de saúde”
Ahpaceg envia mais camas para HCamp de Porangatu
Secretário relata dificuldade para conseguir sedativos usados em pacientes com coronavírus na UTI, em Goiás
Mulher é presa suspeita de usar registros de médicos que achava na web para falsificar e vender atestados, em Luziânia
Festa em Brasília teve teste de Covid-19 na entrada com interpretação errada dos resultados
Belém deve ser a primeira capital a encerrar pandemia, diz estudo
Plataforma de teleconsultas incentiva médicos a atuarem como voluntários na luta contra a Covid-19
Câmara inicia investida para obter raio-x dos leitos nas redes pública e privada
Ahpaceg fala em risco de colapso
Andar sem máscara em Goiânia dará multa de 627 reais
Juiz suspende decreto de Goiânia que autoriza reabertura do varejo, centros comerciais e shoppings
JORNAL OPÇÃO
Alerta
Associação dos hospitais privados diz que Goiás está em “iminente risco de colapso nos sistemas de saúde”
Por Luiz Phillipe Araújo
Ahpaceg destaca que a entidade não é contra retomada da economia, mas fala sobre necessidade de comprometimento no momento em que Estado registra altas nos números de contaminação
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) divulgou carta aberta na tarde desta sexta-feira, 19, em que cobra empenho conjunto da sociedade e gestores públicos sobre o atual momento. Em tom de alerta, a entidade destaca que Goiás está em “iminente risco de colapso nos sistemas públicos e privado de saúde”.
“Além das vidas perdidas e afetadas, os reflexos desta curva ascendente também se traduzem em sobrecarga dos profissionais de saúde e demais trabalhadores que estão na linha de frente dos atendimentos”, destaca um dos trechos da carta.
Ao longo do texto, a Ahpaceg acrescenta não ser entidade contrária à retomada da economia, mas cobra por medidas urgentes de maior prevenção da doença. “o momento exige responsabilidade, comprometimento e ações dos gestores públicos e de cada cidadão”, afirma em outro momento.
Confira a íntegra
CARTA ABERTA À SOCIEDADE E AOS GESTORES PÚBLICOS
Nas últimas semanas, Goiás vem registrando um aumento expressivo nos casos de Covid-19.
A doença está em clara ascensão no Estado, atingindo pessoas de todas as idades, já ULTRAPASSANDO OS 14 MIL CASOS e somando MAIS DE 280 MORTES.
Além das vidas perdidas e afetadas, os reflexos desta curva ascendente também se traduzem em sobrecarga dos profissionais de saúde e demais trabalhadores que estão na linha de frente dos atendimentos, escassez de materiais e medicamentos, maior ocupação dos leitos e IMINENTE RISCO DE COLAPSO NOS SISTEMAS PÚBLICO E PRIVADO DE SAÚDE.
Os números ressaltam a NECESSIDADE URGENTE DE UMA MAIOR PREVENÇÃO DA DOENÇA com a adoção de medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia baseadas em evidências científicas e na análise de dados estatísticos.
Não somos contra a reabertura do comércio, a volta às aulas ou outras medidas de retomada da economia. Mas, o momento exige responsabilidade, comprometimento e ações dos gestores públicos e de cada cidadão.
TODOS PRECISAM FAZER A SUA PARTE, usando máscaras de proteção facial, higienizando as mãos de forma correta e frequente e mantendo o DISTANCIAMENTO SOCIAL.
Abraços, apertos de mãos, reuniões, festas, passeios no parque sem proteção, aglomerações no comércio, idas em grupo aos shoppings e feiras precisam ser deixados de lado neste período.
Mais do que um alerta, fazemos um APELO a todos para que façam a sua parte e para que possamos vencer essa pandemia sem o sacrifício de mais vidas.
AHPACEG
Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás
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PORTAL SERRA AZUL
Ahpaceg envia mais camas para HCamp de Porangatu
De acordo com a Ahpaceg, o Projeto HCamp Porangatu é todo custeado pela Associação e que o apoio de outros empresários para o combate à Covid-19, ajudaria o Estado a vencer a pandemia.
O apoio da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) ao Hospital de Campanha (HCamp) de Porangatu para o combate à pandemia de Covid-19 está ganhando mais um importante capítulo nesta semana com a doação de 40 camas à unidade instalada para o atendimento à população do norte do Estado.
São equipamentos novos, adquiridos de uma empresa do sul do País, e que poderão equipar leitos comuns ou de Unidades de Terapia Intensiva. Além das camas, a Ahpaceg já enviou cinco aparelhos respiradores ao HCamp.
Essa entrega aconteceu no dia 6 de junho e os respiradores estarão à disposição do hospital por seis meses, prazo que poderá ser renovado. Neste período, a Ahpaceg ficará responsável também pela manutenção dos equipamentos.
O projeto elaborado pela Associação para levar apoio e ampliar o atendimento a pacientes com Covid-19 em Porangatu e região inclui ainda a capacitação de profissionais de saúde do HCamp e de unidades de cidades vizinhas. Realizado em parceria com a UniEvangélica, o Curso de Formação de Multiplicadores Linha de Cuidado Covid-19 aconteceu no final de maio, em Anápolis.
O treinamento contou com simulação realística de atendimentos, a formação de multiplicadores para a capacitação de mais profissionais de saúde, mapeamento estratégico, desenho de fluxos da linha de cuidado total e orientações para a implantação de protocolos.
De acordo com a Ahpaceg, o Projeto HCamp Porangatu é todo custeado pela Associação e faz parte das ações desenvolvidas pela entidade para ajudar Goiás a enfrentar a pandemia de Covid-19 e é coordenado pela diretora de Qualidade da Ahpaceg, Jacqueline Lopes Rodovalho.
Todo o trabalho voltado para Porangatu foi elaborado após uma visita de técnicos da UniEvangélica à cidade, quando foi feito um diagnóstico da estrutura de saúde local. Com base neste diagnóstico, foram definidas as etapas e ações do projeto.
Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, explica que ajudando Porangatu, a Associação ajuda todo o Estado e o povo goiano, contribuindo para o fortalecimento da interiorização do atendimento e evitando que pacientes tenham que buscar assistência em Goiânia. Segundo ele, esse trabalho poderia ser estendido a outras cidades do interior se houve a colaboração de outros setores da economia.
De acordo com o presidente, o apoio de outros empresários para o combate à Covid-19, ajudaria o Estado a vencer a pandemia em um tempo mais curto e a retomar suas atividades de forma mais rápida.
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PORTAL G1
Secretário relata dificuldade para conseguir sedativos usados em pacientes com coronavírus na UTI, em Goiás
Segundo ele, a demanda aumentou significativamente e, para garantir que não faltarão medicamentos, a pasta tem procurado fazer compras no exterior.
Por Vanessa Martins, G1 GO
Secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino afirmou que há dificuldade para repor os estoques de sedativos e anestésicos usados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) com pacientes graves de Covid-19. Segundo ele, a demanda aumentou significativamente e, para garantir que não faltarão medicamentos, a pasta tem procurado fazer compras no exterior.
“O Brasil nos últimos meses, nos últimos dois meses, ele ampliou em torno de 10 mil leitos. Então, o consumo dessas medicações que são muito específicas, ele aumentou em demasiado. Nós estamos fazendo parceria com a organização panamericana de saúde, para a gente fazer essas aquisições externas”, explicou.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia informou que tem estoque desses medicamentos para o próximo mês. A pasta disse ainda que houve aumento de 30% no consumo de insumos usados em pacientes em estado grave nas últimas semanas em todas as dez unidades de saúde que atendem emergências na capital.
Alexandrino também ponderou que esses medicamentos que estão cada vez mais difíceis de encontrar e comprar são usados para permitir que os pacientes de coronavírus sejam entubados.
O procedimento é necessário quando eles têm o pulmão atingido de forma severa pela doença e precisa da ajuda de aparelhos para respirar.
Esses mesmos medicamentos são usados ainda em cirurgias e outros atendimentos de emergência.
“O que tem nos espremido nesse momento é a dificuldade de aquisição e alguns insumos como por exemplo sedativos, relaxantes musculares que são utilizados em Unidades de Terapia Intensiva sim, mas que concorrem com os mesmos medicamentos que são utilizados nas anestesias para fazer cirurgia de urgência, de emergência e tudo mais”, acrescentou.
Neste sábado (20), a Secretaria Estadual de Saúde divulgou que Goiás tem mas de 15 mil pessoas com o coronavírus e 295 mortes decorrentes da doença.
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Juiz suspende decreto de Goiânia que autoriza reabertura do varejo, centros comerciais e shoppings
Prefeitura informou que foi notificada da decisão neste domingo e que vai estudar medidas administrativas e judiciais com o prefeito. Segmentos iam reabrir na segunda-feira.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
O Judiciário goiano suspendeu em caráter liminar o decreto da Prefeitura de Goiânia que autoriza a reabertura dos comércios atacadista e varejista, camelódromos, galerias, centros comerciais e shoppings centers da capital a partir de segunda-feira (22) e da Região da Rua 44 em 30 de junho. A decisão ainda estipula uma multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.
A Procuradoria Geral do Município informou, em nota, que foi notificada às 21h deste domingo (21) sobre a liminar da Justiça suspendendo o decreto 1.187, de 19 de junho de 2020. "Eventuais medidas administrativas e judiciais serão estudadas e discutidas junto ao chefe do Poder Executivo para definição das providências", diz o texto.
A decisão foi expedida às 18h deste domingo pelo juiz Claudiney Alves de Melo. O magistrado entendeu que o município deixou de "observar formalidade prevista em Lei Federal e também em Portaria instituída pela própria Municipalidade, acarretando vício formal que justifica a suspensão de seus efeitos".
Claudiney Melo acatou pedido do Ministério Público de Goiás pela suspensão e argumenta na decisão que faltou uma fundamentação em elementos científicos, já que a própria prefeitura decretou situação de emergência em saúde pública e institucionalizou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para monitoramento da emergência em saúde pública declarada.
Esse órgão ficou responsável por modificar as medidas referentes ao enfrentamento da proliferação do coronavírus, de acordo com a evolução do cenário epidemiológico. De acordo com o Ministério Público, o COE foi contrário à reabertura dos setores listados no decreto.
"Da leitura de referido texto normativo, depreende-se que eventual endurecimento ou flexibilização das medidas adotadas pelo Poder Executivo Municipal no combate ao alastramento da pandemia da Covid-19 deveria passar previamente pelo crivo técnico do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), instituído através da Portara n° 102/2020 da Secretaria Municipal de Saúde, formalidade que não chegou a ser observada na edição do Decreto ora questionado, conforme se vê da respectiva fundamentação", escreveu o juiz na sentença.
De acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde divulgado neste domingo, a capital atingiu mais de 4,7 mil casos confirmados e 112 mortes por coronavírus.
Comerciantes surpreendidos pela liminar
O presidente da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, disse que o setor foi "surpreendido" pela decisão liminar e vai propor, na segunda-feira, ação para suspender a liminar. Baiocchi afirma que o "momento é de voltar a economia e garantir empregos".
"Entendemos que o comércio tem condições e requisitos para permanecer aberto e se há falta de leitos, isso deve ser procurado junto aos hospitais o por que não ofertam mais leitos e apenas 10% estão destinados à Covid-19. Estamos fazendo nossa parte, colocamos todas as medidas de segurança dentro das nossas atividades. Nenhum comércio irá reabrir sem cumprir rigorosamente tudo que está no decreto", avaliou o presidente da federação.
A Associação dos Empresários da Região da 44 (AER44) disse em nota que a decisão é "no mínimo equivocada e fere decisão do Supremo Tribunal Federal. Vale destacar ainda que a negociação para o decreto flexibilizando das medidas estão sendo discutida há quase dois meses, e na última semana foi alvo de alinhamento entre equipes técnicas e multidisciplinares da prefeitura e das lideranças do comércio da cidade".
Já o Flamboyant Shopping manifestou, também em nota, que "reitera seu compromisso de cumprir toda e qualquer determinação por parte das autoridades judiciais, governamentais e de saúde. Neste sentido, diante da liminar publicada na noite do dia 21 de junho, informa que suspenderá temporariamente sua reabertura até nova decisão, mantendo os serviços de delivery e drive thru".
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, afirmou em vídeo que recebeu a decisão com "bastante estranheza" e que vem conversando há mais de 40 dias com a prefeitura sobre a reabertura do comércio.
"Com bastante cautela, nesta segunda-feira, estaremos tomando todas as medidas possíveis para que essa decisão seja revertida o mais rápido possível. É inadmissível receber uma notícia dessa de forma tão abrupta", pondera Fileti.
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Mulher é presa suspeita de usar registros de médicos que achava na web para falsificar e vender atestados, em Luziânia
Segundo a Polícia Civil, cada documento custava R$ 300. Foram apreendidos carimbos e solicitações de exames médicos na casa dela, além de documentos de secretarias de Saúde de Luziânia e do DF.
Uma mulher de 44 anos foi presa pela suspeita de falsificar e vender atestados médicos, em Luziânia , no Entorno do Distrito Federal. Segundo o delegado Rafael Abrão, um dos responsáveis pelo caso, foram encontrados carimbos, receituários e laudos médicos na casa dela.
"A suspeita foi ouvida e confessou o crime. Cada atestado médico era vendido por R$ 300. Ela buscava o CRM de médicos na internet e conseguia falsificar usando o nome deles nas assinaturas dos atestados", diz Abrão.
O G1 não conseguiu localizar a defesa da mulher até a publicação desta reportagem.
Segundo o delegado, eles localizaram a mulher na sexta-feira (20), após uma denúncia. "Ela foi presa em flagrante, entregando um papel dobrado para um motorista, que fugiu no momento da abordagem", conta.
A polícia fez buscas na casa da investigada, onde foram encontrados cinco carimbos de médicos diferentes, blocos de atestados, solicitações de exames médicos e receituários de controle especial da Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Alem disso, os policiais acharam três receituários preenchidos em nome de supostos pacientes com assinatura de médicos, sendo dois do Distrito Federal e um de Luziânia.
O delegado Felipe Guerrieri, que também é responsável pelo caso, disse que a investigada subtraía os blocos de atestados da Secretaria de Saúde do DF enquanto fazia consultas. Já os atestados de Luziânia eram subtraídos na UPA da cidade por uma outra pessoa, ainda não identificada, que entregava para ela preencher e falsificar com as assinaturas , diz Guerrieri.
O secretário municipal de saúde de Luziânia, José Walter Faria, disse por telefone à TV Anhanguera que ainda não foi comunicado pela Polícia Civil sobre essa prisão e, assim que for notificado, vai abrir um procedimento para apurar se algum funcionário está envolvido no esquema de falsificação.
O G1 pediu um posicionamento por e-mail, às 12h30, à Secretaria de Saúde do DF, para saber se alguma medida será tomada em relação ao caso e aguarda retorno.
A mulher deve responder pelo crime de falsificação de documento público e receptação. Se condenada, ela pode pegar 2 a 6 anos de prisão.
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FOLHA ONLINE
Festa em Brasília teve teste de Covid-19 na entrada com interpretação errada dos resultados
Além de romper o isolamento social, evento reuniu pessoas suscetíveis à infecção
Um vídeo que circulou nas redes sociais neste fim de semana mostrava duas pessoas sentadas diante de uma mesa, paramentadas como funcionárias de saúde e cercadas por insumos e testes para identificação do novo coronavírus. A cena, porém, não foi gravada num hospital ou posto de saúde, mas na recepção de uma festa em Brasília.
Segundo a narração do vídeo, convidados só poderiam entrar se o resultado do teste, que sai em poucos minutos, fosse negativo.
O problema é que os testes rápidos usados mostram se a pessoa tem ou não anticorpos para o vírus. Ou seja: se os admitidos tiveram resultado negativo no teste, isso quer dizer que não tiveram contato com o vírus, e, portanto, estavam suscetíveis a contrair a doença.
Em um dos vídeos, uma convidada comemora o resultado negativo. Em outro, aparece a legenda "Vamos curtir com segurança" e um emoji sorridente.
Diferentemente da interpretação que aparece nos vídeos, o teste rápido não dá um diagnóstico para a doença. E pior: a eficácia dele é baixa.
"A gente demora de 12 a 15 dias para ter o anticorpo [relativo ao coronavírus] no sangue. Podemos estar contaminados, transmitindo o vírus e sem sintoma, e o teste rápido não detecta", diz Natália Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e presidente do Instituto Questão de Ciência.
Ela explica que o teste rápido utilizado acusa a existência de dois tipos de anticorpos para quem já teve contato com o vírus: o IgM, que pode ser detectado quando a infecção é recente, e o IgG, um tipo de longa duração.
A concentração alta do IgM no início da infecção vai diminuindo e dando espaço ao IgG. O teste pode acusar a presença de um ou de ambos.
Segundo Pasternak, no entanto, alguns estudos sobre o Sars-Cov-2 indicam que, após 60 dias, a concentração de IgG para o vírus abaixa a um nível que o teste rápido não tem sensibilidade suficiente para detectar.
Ela ressalta que essa baixa concentração de anticorpo IgG não significa que a pessoa perdeu a imunidade. Ainda não foram detectados casos de reinfecção pelo novo coronavírus.
"Reunir pessoas nesse momento já é errado, usar os testes poucos confiáveis também. Se foi usado com essa interpretação equivocada, liberando quem teve o resultado negativo, é pior ainda", afirma Pasternak. "Esses testes são úteis para estudos epidemiológicos, não para diagnóstico. Não deveriam ser vendidos em farmácias jamais ."
O perfil de Fabianne Fonseca no Instagram, que teria organizado a festa e foi marcada em um dos vídeos, foi apagado. A Folha tentou entrar em contato com ela, inclusive por meio de uma amiga, também presente na festa, mas não recebeu resposta.
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DIÁRIO DO PARÁ
Belém deve ser a primeira capital a encerrar pandemia, diz estudo
Uma pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que analisa o desempenho da infecção pelo novo coronavírus em seis das sete capitais da Região Norte, mostra que Belém e Manaus (AM) já teriam chegado a 97% dos registros de óbitos estimados por Covid-19. Esse prognóstico coloca as duas maiores metrópoles da Amazônia na dianteira de encerramento da pandemia na região e no país. As informações são do Blog do Zé Dudu.
Segundo o estudo, as demais capitais - Porto Velho (RO), Macapá (AP), Rio Branco (AC) e Boa Vista (RR) - ainda estariam em fases anteriores e até mais iniciais da pandemia, sendo que a situação de Porto Velho é a mais delicada.
A análise foi feita com base no boletim "ODS Atlas Amazonas - Especial Covid-19", documento que faz comparação entre seis capitais da bacia amazônica brasileira revelando as diferenças no estágio de progressão da pandemia, levando-se em conta o tempo de resposta dos governos e a efetividade das medidas adotadas, entre as quais o isolamento social.
De acordo com os autores da pesquisa, Belém e Manaus detêm as maiores taxas de óbitos por Covid na proporção de 100 mil habitantes. A capital paraense teria um teto de 116 óbitos, enquanto na capital amazonense o teto seria de 99. Até sexta-feira (19), Belém computava 1.786 óbitos com taxa de 120 por 100 mil, portanto, superior à projetada na pesquisa. Já Manaus registrava 1.678 mortes com taxa de 77 por 100 mil, neste caso, abaixo do estimado no estudo.
Embora Manaus e Belém estejam no mesmo estágio de finalização da pandemia, Manaus registrou o avanço letal de Covid quatro dias antes que a capital do Pará.
Os pesquisadores também revelam que Belém reportou a pior taxa de isolamento social nas duas primeiras semanas de junho no comparativo com as demais capitais, sendo a única capital do grupo que precisou rever e reverter medidas de reabertura de atividades não essenciais.
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O POPULAR
Câmara inicia investida para obter raio-x dos leitos nas redes pública e privada
O presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), solicitará hoje, em ofícios à Secretaria Municipal de Saúde, Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), Instituto Municipal de Assistência à Saúde (Imas), Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) e Unimed para obter informações sobre os leitos na capital. A Casa pretende saber a quantidade total de leitos de UTI e comuns, quantos deles estão destinados ao novo coronavírus com detalhes da ocupação dos mesmos e também se há ocupação para tratamentos eletivos, alheios à pandemia. A decisão de enviar os ofícios veio após o POPULAR mostrar que, segundo a Ahpaceg, a taxa de ocupação dos leitos para Covid-19 nos hospitais filiados a ela é de 85%, com risco de colapso. A informação foi divulgada logo após a publicação de decreto com flexibilizações em Goiânia, com participação intensa dos vereadores. Parlamentares levantam dúvidas sobre os dados e reclamam do "timing" da divulgação por parte da entidade e muitos já falam em instalar Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a situação dos leitos na capital.
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Plataforma de teleconsultas incentiva médicos a atuarem como voluntários na luta contra a Covid-19
Com consultas gratuitas realizadas por profissionais em horários livres, programa busca reduzir sobrecarga do sistema de saúde
Uma plataforma de teleorientação incentiva médicos a atuarem como voluntários na luta contra o novo coronavírus. Com consultas realizadas por profissionais em horários livres, programa busca reduzir sobrecarga do sistema de saúde e risco de exposição de pacientes
A plataforma de telemedicina gratuita Tummi Coronavírus, que oferece atendimento médico e psicológico a população com sintomas de covid-19, tem o apoio da Roche. O programa tem realizado uma média de 50 consultas diárias e a intenção, com o patrocínio da empresa, é ampliar esse número.
Para integrar o time de voluntários, o profissional pode contribuir de acordo com sua disponibilidade, atendendo no horário que puder, e pela quantidade de tempo que tiver disponível. Basta realizar cadastro diretamente na plataforma, clicando em "Sou médico/psicólogo". O CRM é verificado no momento da inscrição e todos os voluntários têm seus registros verificados e validados pelo Tummi, que confirma as respectivas identificações, oferece informação e treinamento sobre a ferramenta aos profissionais, e então habilita-os a iniciar os atendimentos voluntários.
"Nesse momento delicado que vivemos, a colaboração e a inovação são fundamentais para enfrentarmos juntos essa pandemia. Acreditamos no potencial de impacto do Tummi Coronavírus e de seus voluntários na vida de milhares de pacientes, já que oferecemos às pessoas com sintomas suspeitos de covid-19 a possibilidade de receberem atendimento médico ou psicológico sem saírem de suas casas - evitando, assim, eventual propagação do vírus", afirma Alessandra Morelle, médica oncologista e fundadora da plataforma.
O programa oferece atendimento gratuito para pacientes com sintomas de coronavírus, realizando triagem por meio de um questionário eletrônico, e posterior atendimento por videochamada com médicos voluntários, que orientam, com base nos sintomas, sobre a necessidade ou não de uma consulta presencial. A plataforma também oferece suporte psicológico.
A startup Tummi iniciou suas atividades em 2017 com um aplicativo de suporte a pacientes oncológicos. Com o início da pandemia, a startup viu que tinha conhecimento e ferramentas que poderiam ajudar o enfrentamento dessa situação, e desenvolveu o Tummi Coronavírus.
Para obter atendimento na plataforma, basta acessá-la e selecionar a opção "Preciso de ajuda". Após responder as perguntas de triagem no questionário eletrônico, o paciente pode ser direcionado para a videochamada com o médico voluntário. A plataforma também oferece opção de agendamento, no caso de não haver médicos disponíveis no momento.
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Ahpaceg fala em risco de colapso
Taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 nos estabelecimentos filiados à entidade é de 85%. Há 1 mês estava em 39% de 100 vagas ofertadas. Entidade pede por medidas de prevenção
O número de pessoas internadas em leitos de UTI por Covid-19 da rede particular entre as unidades de saúde filiadas à Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) chegou a 85% da capacidade ofertada por elas. O grupo abrange a maior parte das internações dos casos graves de infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) no setor privado.
São 100 leitos de UTI distribuídos em 33 hospitais filiados à Ahpaceg em Goiânia, Aparecida, Anápolis, Catalão e Rio Verde. Em nota, a entidade falou em "iminente risco de colapso".
A taxa de ocupação é a maior desde que a Ahpaceg começou a divulgar os dados, no dia 20 de maio. Até então, a entidade só publicava boletins diários com o total de internados (casos suspeitos e confirmados), sem especificar quantos estavam em UTI. Na época, o presidente da Ahpaceg se envolveu em uma polêmica ao confirmar um áudio vazado no qual dizia que os leitos para Covid-19 na rede particular já estavam lotados. A repercussão fez com que ele recuasse e afirmasse ter havido um mal-entendido. No dia 20 de maio, a taxa estava em 39%.
Se há um mês, as unidades filiadas à Ahpaceg estavam com 71 pessoas internadas, sendo 39 em UTI, o boletim divulgado nesta sexta-feira (19) mostra que já são 169 leitos ocupados, incluindo os 85 de UTI. Desde 5 de junho que o número de internados é superior a 100.
Nesta sexta-feira completou dois meses que a Ahpaceg divulga o boletim com o total de pacientes suspeitos e confirmados com Covid-19. No dia 19 de abril, eram 37 pessoas apenas. Hoje o número é 4,5 vezes maior.
Aumentou também ao longo desta semana o porcentual de internados na rede da Ahpaceg que necessitam de atendimento em UTI: começou na segunda-feira (15) em 41,2% e terminou na sexta-feira (19) em 50,3%. Entretanto, está dentro da média do último mês, que ficou em 49,6%. Só duas vezes esse porcentual ficou acima de 60%: em 27 de maio (70,3%) e em 3 de junho (60,3%).
O aumento na taxa de ocupação nas UTIs fez com que a Ahpaceg divulgasse uma nota alertando a população sobre um "aumento expressivo" nos casos de Covid-19 e destacando "a necessidade urgente de uma maior prevenção da doença". A nota vem no mesmo dia em que a Prefeitura de Goiânia publicou decreto liberando o funcionamento de mais atividades econômicas na capital.
"Além das vidas perdidas e afetadas, os reflexos desta curva ascendente também se traduzem em sobrecarga dos profissionais de saúde e demais trabalhadores que estão na linha de frente dos atendimentos, escassez de materiais e medicamentos, maior ocupação dos leitos e iminente risco de colapso nos sistemas público e privado de Saúde", afirmou a associação na nota divulgada à tarde.
A Ahpaceg pede a "adoção de medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia baseadas em evidências científicas e na análise de dados estatísticos". Durante toda a semana, os leitos de UTI da rede pública municipal de Goiânia passaram boa parte do tempo todos ocupados, mesmo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tendo ampliado em mais 20 o número de vagas entre os dias 2 e 11 de junho.
A entidade informa, porém, que não é contra a reabertura do comércio nem contra a volta às aulas "ou outras medidas de retomada da economia", mas "o momento exige responsabilidade, comprometimento e ações dos gestores públicos e de cada cidadão". "Mais do que um alerta, fazemos um apelo", frisa.
SMS recorre a edital para ampliar leitos
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia publicou na última quinta-feira (18) um edital de chamamento para ampliar o número de leitos de UTI e enfermaria ofertado pela rede particular ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, são apenas 16 de UTI do Gastro Salustiano Hospital, já em funcionamento a partir de 11 de junho, e há negociação para mais 10 para os casos mais críticos na Santa Casa de Misericórdia. Além destes, em relação aos de UTI, a rede municipal tem 40 no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) e mais 7 a 10 no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG).
Entre segunda e quinta-feira, a rede municipal estava com todos os leitos de UTI ocupados. No começo da noite de sexta-feira, estavam vagos apenas 5 dos 63 leitos.
O prazo dos contratos a ser efetivados terá duração até o fim do estado de calamidade decretado por causa da epidemia ou até a alta do último paciente com suspeita ou confirmação de Covid-19 internado até este período.
Além disso, o HC/UFG também tenta ampliar em mais oito vagas o total de leitos de UTI, mas esbarra na dificuldade em contratar profissionais, mesmo problema enfrentado pelo HMMCC, que também não está conseguindo comprar equipamentos para aumentar sua capacidade de oferta.
Prefeitura realiza terceira etapa de inquérito
Neste sábado (19), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia realiza a terceira etapa de testes para a Co-vid-19. A pesquisa faz parte de um inquérito sorológico para identificar o índice de contaminação da população pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Segundo a pasta, a intenção é realizar pelo menos 2.600 testes e o resultado será utilizado para validação do estudo.
Nesta terceira etapa, participam 364 profissionais da saúde que serão divididos em equipes e cada uma será composta por enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, técnico de laboratório, biomédi-co e um agente de combate à endemia.
Os profissionais devidamente uniformizados, com equipamentos de segurança e proteção individual e identificados com crachás aplicarão testes do Ministério da Saúde. O exame é realizado a partir da amostra de soro sanguíneo, onde está concentrada uma maior quantidade de anticorpos e também por ser mais eficiente. Este método é o recomendado por um estudo feito em São Paulo.
De acordo com a pasta, a metodologia será por amostragem com sorteio de quadras por distrito sanitário e escolha de domicílios e lotes alternados. Além da coleta, será aplicado um questionário aos participantes que foram selecionados por sorteio.
Após a aplicação dos testes, uma equipe da Vigilância Epi-demiológica da SMS entrará em contato com as pessoas que testarem positivo para o novo coronavírus e orientará a realização de novos exames para os demais membros da família como uma medida de prevenção. A pasta esclarece ainda que os submetidos ao exame que não receberem até a próxima quarta-feira (24) uma ligação da SMS é porque o resultado foi negativo e não há necessidade de ligar na secretaria.
INÍCIO
Ainda de acordo com a SMS de Goiânia já foram realizados 6,5 mil testes nas duas primeiras etapas do inquérito sorológico. (Da Redação)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Andar sem máscara em Goiânia dará multa de 627 reais
Protocolo para diminuir chances de contágio pelo novo coronavírus deve ser observado por todos que transitarem pelos espaços públicos da capital. Desobediência pode render multa de R$ 627,38
A partir da próxima segunda-feira, 22, quem não usar máscara em locais públicos de Goiânia será multado. O acessório é considerado essencial para evitar o contágio pelo novo coranavírus. A determinação está contida em decreto do prefeito Iris Rezende, que será publicado nesta sexta-feira, 19. O documento estabelece a obrigatoriedade do uso da máscara facial em todas as vias e espaços públicos, transportes públicos coletivos, estabelecimentos comerciais, industriais e espaços de prestação de serviço.
A exigência é por tempo indeterminado, enquanto vigorar o estado de emergência no município, previsto no Decreto n° 736, de 13 de março de 2020. A fiscalização começa já na próxima segunda-feira, 22, e será feita pelos agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Quem for pego sem o acessório em espaços públicos poderá ser autuado e/ou multado no valor de R$ 627,38.
De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Walison Moreira, a obrigatoriedade da máscara é mais um reforço da Prefeitura no combate à pandemia.
"Já está comprovado que o uso dela (máscara), se feito adequadamente e por todos, e mantendo a distância de outras pessoas, diminui bastante o risco de contágio pelo vírus", reforça o titular da Sedetec.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação
Covid-19: Boletim Ahpaceg 20|06|20
Confira o boletim de hoje, 20 de junho, com os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 21 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O Hospital Clínica do Esporte não informou.
Neste boletim estão detalhados os casos suspeitos e confirmados de altas médicas e de pacientes internados nas últimas 24 horas e o número de óbitos confirmados acumulados desde 4 de abril, data da primeira morte em hospitais associados, e hoje.
Covid-19: Boletim Ahpaceg 19|06|20
Confira o boletim de hoje, 19 de junho, com os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Neste boletim estão detalhados os casos suspeitos e confirmados de altas médicas e de pacientes internados nas últimas 24 horas e o número de óbitos confirmados acumulados desde 4 de abril, data da primeira morte em hospitais associados, e hoje.
COVID-19: CARTA ABERTA À SOCIEDADE E AOS GESTORES PÚBLICOS
Nas últimas semanas, Goiás vem registrando um aumento expressivo nos casos de Covid-19.
A doença está em clara ascensão no Estado, atingindo pessoas de todas as idades, já ULTRAPASSANDO OS 14 MIL CASOS e somando MAIS DE 280 MORTES.
Além das vidas perdidas e afetadas, os reflexos desta curva ascendente também se traduzem em sobrecarga dos profissionais de saúde e demais trabalhadores que estão na linha de frente dos atendimentos, escassez de materiais e medicamentos, maior ocupação dos leitos e IMINENTE RISCO DE COLAPSO NOS SISTEMAS PÚBLICO E PRIVADO DE SAÚDE.
Os números ressaltam a NECESSIDADE URGENTE DE UMA MAIOR PREVENÇÃO DA DOENÇA com a adoção de medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia baseadas em evidências científicas e na análise de dados estatísticos.
Não somos contra a reabertura do comércio, a volta às aulas ou outras medidas de retomada da economia. Mas, o momento exige responsabilidade, comprometimento e ações dos gestores públicos e de cada cidadão.
TODOS PRECISAM FAZER A SUA PARTE, usando máscaras de proteção facial, higienizando as mãos de forma correta e frequente e mantendo o DISTANCIAMENTO SOCIAL.
Abraços, apertos de mãos, reuniões, festas, passeios no parque sem proteção, aglomerações no comércio, idas em grupo aos shoppings e feiras precisam ser deixados de lado neste período.
Mais do que um alerta, fazemos um APELO a todos para que façam a sua parte e para que possamos vencer essa pandemia sem o sacrifício de mais vidas.
Goiânia, 19/06/2020
AHPACEG
Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás
CLIPPING AHPACEG 19/06/20
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Dexametasona: uso incorreto pode ser perigoso
Ministério da Saúde vê estabilização na curva da pandemia e prepara protocolo de flexibilização
Pico ou platô? Entenda como especialistas acompanham a epidemia de Covid-19
Hapvida vê sucesso da cloroquina durante a fase inicial da Covid-19
COVID-19: BH dobra mortes e amplia busca por leitos após flexibilizar
Iris assina decreto que autoriza reabertura de shoppings e galerias
Goiás ultrapassa 13 mil casos de Covid-19 em dia com mais de 800 novos registros
Prefeitura de Goiânia pretende credenciar leitos de UTI para Covid-19
Médica goiana escreve carta em redes sociais com apelo sobre a Covid-19: 'Evolui agressivamente'
TV RECORD
Dexametasona: uso incorreto pode ser perigoso
https://www.youtube.com/watch?v=AL6UsmeqwdU
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YAHOO
Ministério da Saúde vê estabilização na curva da pandemia e prepara protocolo de flexibilização
Ainda com média de mil novas mortes confirmadas ao dia, o Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (18) avaliar que o país caminha para uma tendência de estabilização da curva de casos e mortes pela Covid-19. A tendência, porém, ainda precisa ser confirmada nas próximas semanas.
"Quando olhamos a inclinação da curva de novos casos de Covid, dá a entender que estamos entrando em um platô e que curva se encaminha para uma estabilidade", afirmou o secretário de vigilância em saúde, Arnaldo Correia de Medeiros.
Segundo ele, a pasta diz ter verificado uma tendência mais intensa desde a última semana. "Precisamos confirmar se tendência permanece com o passar dos próximos 15 dias, mas já conseguimos perceber que estamos talvez entrando efetivamente em um platô de novos casos", disse.
O secretário apresentou dados que indicariam, na visão da pasta, uma desaceleração da média semanal de novos casos diários.
Entre as duas últimas semanas, a média ainda teve aumento --foi de 24.915 para 25.381. O avanço, porém, foi menor do que vinha ocorrendo até então, diz Medeiros.
Já em relação às mortes, a média de novas confirmações passou de 1.014 para 970 nas duas últimas semanas, apontam os dados.
A possível tendência de estabilização na curva de casos no Brasil já havia sido citada pela Organização Mundial de Saúde.
A entidade, porém, recomendou cautela e frisou ainda que medidas de prevenção são necessárias para evitar nova alta de casos. "Este é o momento de redobrar a cautela, pois já vimos em outros países que uma estabilização pode rapidamente se transformar em um aumento", disse na ocasião o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan.
No mesmo dia em que anunciou ver uma tendência de estabilidade, o ministério também informou que deve lançar uma portaria com recomendações de medidas de prevenção a gestores que decidirem flexibilizar o isolamento social.
A previsão é que a portaria seja publicada até essa sexta no Diário Oficial da União. Segundo o secretário-executivo, Antônio Elcio Franco Filho, a portaria orienta medidas de prevenção em diferentes atividades, "desde o convívio social num salão de festas até retomada das atividades".
"Ela orienta que, quando o gestor flexibilizar ações de distanciamento de acordo com avaliação da curva e capacidade de resposta da área de saúde, ele vai conseguir com medidas de prevenção mitigar contaminação coletiva da população", disse.
"Óbvio que ele vai ter que dar um passo atrás caso haja aumento da contaminação", afirmou. Ele não deu detalhes das medidas.
Questionado, disse apenas que inclui ações como uso de álcool em gel, ambientes ventilados e medidas para transporte público. Também negou que o anúncio tenha relação com a avaliação de tendência de estabilidade e disse que a decisão pela flexibilização cabe ao gestor, mas que a orientação visa que isso ocorra "com segurança".
A medida, porém, vai ao encontro da defesa de flexibilização do isolamento adotada pelo presidente Jair Bolsonaro.
AVANÇO AO INTERIOR
Ao mesmo tempo em que registra uma possível tendência de estabilização no número geral de novos casos de Covid, o país ainda vive avanço da doença no interior, afirmou o secretário de vigilância do ministério.
Atualmente, 4.590 municípios do país, ou 82,4%, já registram ao menos um caso da Covid. Do total, 2.165, ou 38%, tiveram ao menos uma morte confirmada.
A concentração de casos ainda é maior nas capitais e regiões metropolitanas, mas já é possível ver um avanço para mais cidades, aponta Medeiros.
Segundo ele, os dados gerais apontam tendência de estabilização da curva em todas as regiões, mas ainda é preciso ver o impacto da chegada no inverno no Sul e Sudeste, regiões com menor incidência de casos em comparação ao Norte e Nordeste.
Isso ocorre devido a tendência de aumento de casos de vírus respiratórios nesse período. "Estamos muito atentos ao que pode acontecer com chegada do inverno [nessas regiões]."
Após evitar comentar dados atualizados, atrasar divulgações e chegar a retirar de boletim números do total de casos e mortes pela Covid-19, o ministério voltou a apresentar nesta quinta-feira os dados mais recentes em coletiva de imprensa.
Dados da pasta apontam quem foram registrados 22.765 novos casos de Covid-19 nas últimas 24h, com 1.238 novas mortes. O balanço segue dados até 17h30 desta quinta. Com isso, o total já chega a 978.142 casos confirmados, com 47.748 mortes pela doença.
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METRÓPOLES ONLINE
Pico ou platô? Entenda como especialistas acompanham a epidemia de Covid-19
Pela primeira vez, nesta quarta-feira (18/06), o Ministério da Saúde declarou que o Brasil está chegando ao momento de estabilização da pandemia . De acordo com os técnicos da pasta, está sendo observada uma diminuição no número de óbitos e uma constância no número de casos. Teríamos chegado ao pico da epidemia?
Em primeiro lugar, o próprio Ministério da Saúde e vários especialistas alertam que o pico não será único em todo o país. Diferentes regiões experimentaram o auge da pressão no sistema de saúde em momentos distintos. O Amazonas, por exemplo, pode ter ultrapassado este momento. Depois de enfrentar um cenário catastrófico, com imagens de cemitérios lotados e hospitais sem condições de suportar a demanda, o estado tem vivido uma diminuição diária na quantidade de novos diagnósticos.
O professor do Departamento de Saúde Coletiva e membro da sala de situação da UnB, Mauro Sanchez, explica que o pico é quando o número de casos para de subir, se estabiliza e começa, então, a diminuir. Porém, não é literalmente um pico: é mais um platô. "É possível ter uma epidemia que seja um pico, mas como essa cresce de forma explosiva e acelerada, é difícil a gente ver um dia que ela está crescendo e cair no seguinte. Devemos passar por um momento de estabilização, mas não há regra quanto a isso", detalha.
Só será possível determinar que os casos estão, de fato, diminuindo, depois de pelo menos duas semanas de queda consistente - este é o período de incubação da doença. De qualquer forma, o "pico" será identificado apenas quando olharmos para trás. "Não veremos um dia só, provavelmente vai ser um período. No dia a dia, pode ter flutuações", explica o professor.
Picos matemáticos Vários modelos matemáticos são utilizados para fazer uma estimativa de quando o pico deve acontecer. Sanchez explica que o cálculo costuma estar baseado no número de óbitos (é mais difícil haver subnotificações em falecimentos, que precisam ser justificados) considerando um intervalo de tempo. "Há 10 dias, por exemplo, quantos casos tinham que existir para alcançar o número de mortes? Assim, se cria uma curva que pode ser projetada para o futuro. Esta é a melhor maneira de se ter um cenário confiável. Se usarmos o número de casos confirmados, certamente não refletirá a realidade de pessoas assintomáticas ou com sintomas muito leves que não fizeram testes ", ensina.
A quantidade de casos atuais também não é considerada um bom parâmetro por incluir o resultado de testes rápidos, que medem a presença de anticorpos contra o coronavírus. Uma pessoa que tenha sido contaminada com a Covid-19 em março, por exemplo, mas só fez o exame hoje, entra nos dados do dia.
A taxa R também pode ser levada em consideração, já que determina a velocidade de transmissão do vírus . Se está abaixo de 1 (cada paciente infectado contamina "menos" de uma pessoa), se considera que a curva está descendente. O número pode ajudar a prever quantas pessoas serão infectadas nos próximos dias, mas é algo que varia de acordo com as medidas de distanciamento social.
" O pico teórico , que segue um modelo matemático, não significa que vai acontecer na realidade. Depende do distanciamento social, da situação de cada cidade. Não são só 27 estados e 27 epidemias, cada município é diferente, é maior ou menor, o processo é muito dinâmico", explica Glória Teixeira, epidemiologista da Universidade Federal da Bahia e integrante da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Esta informação seria usada apenas como uma forma de o gestor se organizar para o que pode acontecer.
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AGORA RN
Hapvida vê sucesso da cloroquina durante a fase inicial da Covid-19
A Fundação Ana Lima, braço social do Sistema Hapvida, fez uma doação limitada de hidroxicloroquina para as operadoras do Sistema Hapvida. Desde maio, o Sistema disponibiliza a medicação para os pacientes que possuírem a prescrição médica para o uso da droga em casa.
A rede decidiu prescrever o medicamento, de preferência logo aos primeiros sintomas. O paciente recebe a droga gratuitamente mesmo que não esteja internado.
Segundo o presidente do Sistema Hapvida, Jorge Pinheiro, a medida é uma forma de garantir a saúde dos clientes, evitando que a doença se agrave, pois as pessoas que tiverem indicação médica poderão realizar seu tratamento com as dosagens indicadas pelo médico nas próprias residências.
"A percepção clínica de nossos médicos é de que o uso da hidroxicloroquina, em associação com outras drogas, na fase inicial da doença, tem sido um elemento essencial para evitar a gravidade da Covid-19 em nossos pacientes", detalhou Jorge Pinheiro.
A ação, ainda segundo Jorge Pinheiro, contribui para que a situação dos pacientes não se agrave. "Quando ele se consultar com nosso médico em nossas unidades, e o médico entender que ele possui condições de ficar em casa e precisa da medicação, daremos acesso à hidroxicloroquina, já que muitos pacientes têm nos relatado dificuldades de encontrar a medicação na rede farmacêutica do País como um todo. Já temos, no momento, tratamento para 20 mil pessoas, mas estamos trabalhando para ampliar essa quantidade", explicou Pinheiro.
Entre os meses de maio e junho, o Sistema Hapvida contabiliza a marca de mais de sete mil altas de pacientes acometidos com a Covid-19 na rede própria em todo Brasil, de acordo com o último boletim epidemiológico da marca.
Atualmente, o Sistema Hapvida conta com 39 hospitais, 194 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 177 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.
Em abril, o grupo de serviços em saúde também inaugurou uma moderna unidade hospitalar na cidade de Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte.
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ESTADO DE MINAS
COVID-19: BH dobra mortes e amplia busca por leitos após flexibilizar
O processo de reabertura gradual do comércio em Belo Horizonte já engloba cerca de 92% dos empregos e aumentou a circulação de pessoas nas ruas. Iniciada em 25 de maio, a flexibilização das normas de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus reflete de forma acentuada na estrutura hospitalar cidade. Desde que a prefeitura liberou o funcionamento de serviços não essenciais, a taxa de ocupação das UTIs específicas para COVID-19 passou de 40% para 74%. Acrescente também foi constatada nos leitos clínicos para pacientes com a doença, que têm 63% de vagas ocupadas, ante 34% do momento anterior.
Os números de casos confirmados e mortes em decorrência do coronavírus também cresceram significativamente. Entre março, quando o primeiro caso de COVID-19 foi detectado, e 24 de maio, véspera da reabertura dos primeiros estabelecimentos comerciais, BH tinha registrado 42 óbitos. Nos 25 dias pós-flexibilização, foram mais 45 vítimas, para um total de 87 até essa quinta-feira, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde. Depois da reabertura, o número médio de mortes por 24 horas se multiplicou por três. A cada dez dias durante a flexibilização, morrem 18 pessoas. Antes, eram seis óbitos nesse mesmo período de tempo.
A taxa de letalidade do vírus não cresceu significativamente, mas o salto na quantidade de vítimas indica o aceleração na propagação da doença. A detecção de casos também aumentou (veja no gráfico). Até 24 de maio, eram 1.434 registros de COVID-19 em Belo Horizonte. A partir da reabertura, foram mais 2.376, para um total de 3.810. A média de novos infectados por dia subiu de 20,4 para 95 após a flexibilização do isolamento social.
De acordo com especialistas entrevistados pela reportagem, os reflexos epidemiológicos da reabertura do comércio não são sentidos imediatamente. Segundo eles, há um período de até 14 dias para que se possa ter certeza de que uma eventual aceleração propagação do vírus se deu em decorrência da flexibilização. "Os 14 dias são para que haja certeza total.
O período de incubação é de uma semana, mas as pessoas, às vezes, não procuram os hospitais no início dos sintomas. Elas podem ser internadas quando há piora, o que ocorre no começo da segunda semana. Então, considerando o número de internações, estamos falando dos pacientes que têm entre sete e dez dias de doença. As internações de hoje representam o que aconteceu, em termos de transmissão, entre 10 e 14 dias atrás", analisa o diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, Antônio Toledo Júnior. Integrante do Comitê de Enfrentamento à Epidemia de COVID-19 da prefeitura de BH, o infectologista Carlos Starling disse que era natural que houvesse aumento de casos e mortes durante a reabertura. A principal preocupação da administração municipal é evitar que falte equipamentos sanitários para atender aos pacientes. "O aumento nos casos reflete o número de internações e óbitos. Não é nenhuma novidade.
Isso é mais que esperado que aconteça. A prefeitura se preparou muito bem para a flexibilização. Uma hora a flexibilização vai acontecer. É preciso flexibilizar dentro da capacidade de atendimento", avalia.
Para analisar a reabertura do comércio, o comitê leva em consideração três variáveis: número médio de transmissão por infectado (Rt), ocupação de UTIs e ocupação de leitos de enfermaria. Para melhorar os dois últimos parâmetros, a PBH já começou a abrir novas vagas para internações. Nesta sexta-feira (19), o grupo anunciará se a capital mantém, recua ou avança no processo de flexibilização.
Rede privada
O crescimento das estatísticas após o início da flexibilização também se reflete nos dados divulgados por hospitais particulares da capital. Até 25 de maio, a rede própria da Unimed havia registrado 205 diagnósticos positivos. No dia 16 deste mês, o número saltou para 1.053. Houve aumento, também, nas internações.
No dia da retomada, eram 41 pacientes hospitalizados, 28 a menos que os 69 dessa quarta-feira.No Madre Teresa, os 36 casos confirmados - conforme estatísticas de 25 de maio - subiram para 85 nessa quinta-feira, um dia após a casa de saúde registrar a primeira morte em virtude do coronavírus. O número de internações também cresceu: de 11 para 33.As internações no Lifecenter seguiram o ritmo. Dados desta quinta-feira apontam 23 pacientes em isolamento - 8 casos confirmados e 15 suspeitos.
No dia inicial da flexibilização, por sua vez, havia seis pessoas isoladas, sendo que apenas uma delas já tinha testado positivo. Segundo o hospital, entre 25 de maio e 16 de junho, as UTIs exclusivas para tratar pacientes da COVID-19 tiveram 53,5% de ocupação. Entre 3 e 24 de maio, o percentual médio foi de 39,8%.Por nota, a Unimed confirmou o impacto da flexibilização nos atendimentos. "O isolamento mais rigoroso foi fundamental para reduzir as taxas de transmissão do vírus no país e evitar a sobrecarga do sistema público e privado de saúde.
Sabemos que as ondas de flexibilização impactariam de alguma forma a curva de transmissão, mesmo sendo feitas com responsabilidade e cautela". O Lifecenter não descarta expandir a capacidade operacional. "Novas estruturas podem ser implantadas de maneira ágil, já que o Lifecenter possui alta capacidade modular para abrir novas unidades de suporte aos pacientes com coronavírus, o que será avaliado de acordo com a evolução do número de casos da doença em nossa região". O Madre Teresa, por sua vez, diz não ter explicação para o aumento na quantidade de atendimentos.
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A REDAÇÃO
Iris assina decreto que autoriza reabertura de shoppings e galerias
Região da 44 também retomará atividades
Adriana Marinelli
Goiânia - O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, assinou nesta quinta-feira (18/6) o decreto que libera abertura de shoppings, galerias, centros comerciais, comércio varejista e atacadista a partir da próxima segunda-feira (22/6). De acordo com a prefeitura, o texto deve ser publicado nesta sexta-feira (19) e estabelece regras para a flexibilização.
No caso dos shoppings e galerias, as praças de alimentação só funcionarão em regime take away (pegue e leve). O funcionamento dos cinemas também não está previsto no decreto.
O comércio da região da 44 voltará a funcionar no dia 30 de junho, também com obrigatoriedade de medidas de segurança, como uso de máscaras e controle de temperatura de funcionários e clientes.
O decreto também prevê a realização de cultos e missas duas vezes na semana, mantendo o distanciamento social. Outras atividades, como bares, restaurantes e academias seguem sem previsão de reabertura.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás ultrapassa 13 mil casos de Covid-19 em dia com mais de 800 novos registros
Por Luiz Phillipe Araújo
Atualização da SES detalha nove mortes nas últimas 24 horas. Total de óbitos confirmados chega a 264, outros 33 seguem em investigação
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 13.366 casos de doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19), 853 novos registros nas últimas 24 horas. No Estado, há 39.986 casos suspeitos em investigação. Outros 21.609 já foram descartados.
Há 264 óbitos confirmados de Covid-19, nove a mais que no último boletim. Há 33 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 354 mortes suspeitas nos municípios goianos.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Prefeitura de Goiânia pretende credenciar leitos de UTI para Covid-19
Nielton Soares
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), programa a publicação de um edital de credenciamento de leitos, até a próximo sexta-feira (19), para ser utilizado no tratamento da Covid-19 via Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesta semana, a rede municipal já sofre com a lotação nos três hospitais que fornecem vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para casos confirmados ou suspeitos de contaminação pelo novo Coronavírus.
Nesta quinta-feira (18), por exemplo, a taxa de ocupação de UTIs disponíveis na rede municipal se encontra em 92%, quando houve a aplicação de leitos de UTI conveniados com o SUS de 10 para 16, com previsão de mais um leito, no Gastro Salustiano Hospital.
Com isso, a rede municipal passa a contar com até 67 leitos de UTI disponíveis para tratar a Covid-19. Esse número varia, uma vez que o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) possui capacidade de 4 a 10 pacientes. Lá, depende o perfil dos pacientes, se a infecção já foi confirmada ou não. Na unidade há oito leitos ocupados.
Já o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) tem 40 vagas de UTI, que segue lotado desde segunda (15). A SMS espera ainda a liberação de 10 leitos de UTI pela Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, mas depende de contratação de profissionais para atuar na UTI.
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PORTAL G1/GO
Médica goiana escreve carta em redes sociais com apelo sobre a Covid-19: 'Evolui agressivamente'
Após receber a notícia de que um amigo próximo está infectado com a doença, a profissional resolveu desabafar na internet e disse estar preocupada com o avanço do vírus entre os jovens.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
Mais uma médica goiana usou a internet para mostrar aos cidadãos como o coronavírus vem avançando sobre as pessoas mais jovens e que não pertencem a grupos de risco. Após receber a notícia de que um amigo próximo estava contaminado pelo vírus, Amanda Rincón escreveu uma carta aberta à sociedade com os mesmos relatos já expostos por outros médicos: hospitais cheios de pacientes com dificuldade para respirar e que acabam entubados num leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Em toda minha a vida nunca pensei que fosse viver algo tão bizarro como essa doença. A Covid-19 não escolhe rosto, corpo, idade. Ela simplesmente ataca. Ataca e mata. Não é só uma gripezinha”, diz um trecho da carta.
A médica diz estar preocupada com as pessoas fora dos grupos de risco, que têm se aglomerado com conhecidos sem o uso de máscara, segundo ela, em pistas de caminhadas pela capital.
“Por favor, não escutem quem diz que os hospitais estão vazios, porque não estão. Os hospitais estão cheios, lotados, abarrotados. E mesmo que haja ventiladores, os pacientes, ainda assim morrem, porque, às vezes, nem o ventilador nem as melhores medidas conseguem salvá-los. ”, alerta a médica.
Segundo Amanda Rincón, uma das partes mais difíceis ao atender o paciente é vê-lo “sem conseguir fazer a coisa mais básica da vida: respirar. E ele chega para você e pergunta: ‘E aí doutora? Vai ficar tudo bem? Vou ser entubado? De repente está tá no tubo, no ventilador, com acesso central e na UTI”, destaca a médica.
"Faça festa que te vejo no plantão"
A médica de urgência e emergência Thamine Mesquita do Vale também desabafou sobre a Covid-19 em redes sociais na quarta-feira (17).
Em três horas de trabalho no Cais de Campinas, ela já assinava o terceiro pedido de internação para paciente com coronavírus. Logo depois postou uma foto em sua rede social com um alerta: "Continue fazendo festa que eu te vejo aqui no plantão".
Cerca de 60 a 70 pessoas com sintomas de Covid-19 procuram diariamente atendimento médico no Cais de Campinas, como explica a médica. Destes casos suspeitos, aproximadamente 10 acabam sendo internados.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação
Covid-19: Boletim Ahpaceg 18|06|20
Confira o boletim de hoje, 18 de junho, com os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 21 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O Hospital Clínica do Esporte não informou.
Neste boletim estão detalhados os casos suspeitos e confirmados de altas médicas e de pacientes internados nas últimas 24 horas e o número de óbitos confirmados acumulados desde 4 de abril, data da primeira morte em hospitais associados, e hoje.
Covid-19: Boletim Ahpaceg 17|06|20
Confira o boletim de hoje, 17 de junho, com os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 21 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O Hospital Clínica do Esporte não informou.
Neste boletim estão detalhados os casos suspeitos e confirmados de altas médicas e de pacientes internados nas últimas 24 horas e o número de óbitos confirmados acumulados desde 4 de abril, data da primeira morte em hospitais associados.
Covid-19: Boletim Ahpaceg 16|06|20
Confira o boletim de hoje, 16 de junho, com os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).
Neste boletim estão detalhados os casos suspeitos e confirmados de altas médicas e de pacientes internados nas últimas 24 horas e o número de óbitos confirmados acumulados desde 4 de abril, data da primeira morte em hospitais associados.
Apoio da Ahpaceg a HCamp de Porangatu tem mais um avanço
O apoio da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) ao Hospital de Campanha (HCamp) de Porangatu para o combate à pandemia de Covid-19 está ganhando mais um importante capítulo nesta semana com a doação de 40 camas à unidade instalada para o atendimento à população do norte do Estado. São equipamentos novos, adquiridos de uma empresa do sul do País, e que poderão equipar leitos comuns ou de Unidades de Terapia Intensiva.
Além das camas, que devem ser entregues hoje, 16, a Ahpaceg já enviou cinco aparelhos respiradores ao HCamp. Essa entrega aconteceu no dia 6 de junho e os respiradores estarão à disposição do hospital por seis meses, prazo que poderá ser renovado. Neste período, a Ahpaceg ficará responsável também pela manutenção dos equipamentos.
O projeto elaborado pela Associação para levar apoio e ampliar o atendimento a pacientes com Covid-19 em Porangatu e região inclui ainda a capacitação de profissionais de saúde do HCamp e de unidades de cidades vizinhas. Realizado em parceria com a UniEvangélica, o Curso de Formação de Multiplicadores Linha de Cuidado Covid-19 aconteceu no final de maio, em Anápolis.
O treinamento contou com simulação realística de atendimentos, a formação de multiplicadores para a capacitação de mais profissionais de saúde, mapeamento estratégico, desenho de fluxos da linha de cuidado total e orientações para a implantação de protocolos.
Coordenado pela diretora de Qualidade da Ahpaceg, Jacqueline Lopes Rodovalho, o Projeto HCamp Porangatu é todo custeado pela Associação e faz parte das ações desenvolvidas pela entidade para ajudar Goiás a enfrentar a pandemia de Covid-19.
Todo o trabalho voltado para Porangatu foi elaborado após uma visita de técnicos da UniEvangélica à cidade, quando foi feito um diagnóstico da estrutura de saúde local. Com base neste diagnóstico, foram definidas as etapas e ações do projeto.
Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, explica que ajudando Porangatu, a Associação ajuda todo o Estado e o povo goiano, contribuindo para o fortalecimento da interiorização do atendimento e evitando que pacientes tenham que buscar assistência em Goiânia. Segundo ele, esse trabalho poderia ser estendido a outras cidades do interior se houve a colaboração de outros setores da economia.
O apoio de outros empresários para o combate à Covid-19, de acordo com o presidente, ajudaria o Estado a vencer a pandemia em um tempo mais curto e a retomar suas atividades de forma mais rápida.
Covid-19: Boletim Ahpaceg 15|06|20
Confira o boletim de hoje, 15 de junho, com os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 20 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O Hospital São Francisco de Assis e o Hospital Santa Terezinha não informaram.
Neste boletim estão detalhados os casos suspeitos e confirmados de altas médicas e de pacientes internados nas últimas 24 horas e o número de óbitos confirmados acumulados entre 4 de abril, data da primeira morte em hospitais associados, e hoje, 15, quando foi registrados um óbito.