413484 computador2Os hospitais de Goiânia devem se cadastrar na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) como grandes geradores de resíduos. A exigência é válida para todos os estabelecimentos comerciais, públicos, institucionais, de prestação de serviços e industriais goianienses que produzem volume superior ou igual a 200 litros diários de resíduos. O cadastro deve ser feito pelo site da Comurg - clique aqui

Hoje pela manhã, em reunião com representantes da Ahpaceg, o diretor de Operações da Comurg, Ailson Alves da Costa, informou que a companhia está notificando os grandes geradores via e-mail ou carta, mas, independentemente desta notificação, os hospitais devem efetuar o cadastro.

A partir da próxima quinta-feira, 14 de julho, os hospitais que produzem esse volume por dia deverão arcar com os custos da coleta, transporte e destinação final deste lixo. A Comurg continuará prestando o serviço mediante pagamento. Para a coleta e transporte, o órgão vai cobrar 215 reais por tonelada e uma taxa de 108 reais pelo uso do aterro sanitário da capital.

Os hospitais também poderão contratar empresas privadas para a prestação destes serviços. A Ahpaceg já está fazendo uma cotação em busca dos melhores preços e serviços para uma compra coletiva.

 

Separação do lixo ajuda a reduzir volume

 

O diretor citou o volume gerado por alguns hospitais associados. Os dados apresentados variam de 3 a 48 toneladas mês. Uma forma de reduzir esse volume é a separação do lixo comum (seco) do lixo orgânico (úmido).

A coleta seletiva é feita gratuitamente pela Comurg, basta que o hospital solicite uma visita técnica do órgão para a definição do período do recolhiomento. Essa solicitação pode ser feita pelo telefone 3524 8575.

O diretor explica que não é necessário separar papel de metal, vidro ou outros resíduos que possam ser reciclados. “As únicas exigências são a separação do lixo úmido do seco e o cuidado para não contaminar o material a ser reciclado”, disse.

A Ahpaceg vai organizar uma palestra com técnicos da Comurg e da Agência Municipal do Meio Ambiente para orientar os hospitais sobre a correta separação dos resíduos e como reduzir o volume de lixo produzido. 

Em mensagem enviada à Ahpaceg, o presidente da Unimed Cerrado (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal), José Abel Ximenes, parabenizou os associados pelo Dia do Hospital, celebrado em 2 de julho. Confira:

 

Parabéns a Ahpaceg e a seus hospitais associados!
 
Desejo-lhes pleno sucesso em seus empreendimentos e, mais ainda, na sagrada missão de prestar serviços médico-hospitalares de excelência a seus clientes.
 
São os votos de José Ximenes e da Unimed Cerrado

 

Sábado, 02 Julho 2016 09:59

Dia do Hospital - Parabéns, associados!

Escrito por

Dia do Hospital – 2 de Julho

 

Parabéns, associados!

 

A Ahpaceg orgulha-se de representá-los

 

A Ahpaceg tem o orgulho de representar 21 hospitais goianos, que são referências sólidas nas áreas de cardiologia, ginecologia e obstetrícia, neurologia, ortopedia, pediatria e outras especialidades médicas.

 

Nosso grupo de associados congrega hospitais que comungam do ideal da Ahpaceg de oferecer à sociedade uma assistência hospitalar com qualidade e segurança.

 

Com satisfação, informamos que somos os legítimos e únicos representantes destes associados em negociações coletivas com operadoras de planos de saúde e que sempre buscamos a sustentabilidade de nossos hospitais com um compromisso ético e responsabilidade social.

 

Nesta data, parabenizamos nossos associados e renovamos o nosso compromisso de trabalhar por uma assistência hospitalar segura, ética e com qualidade.

 

Hospital Amparo

Hospital do Coração

Hospital do Coração Anis Rassi

Hospital da Criança

Hospital de Acidentados

Hospital Evangélico Goiano

Hospital Infantil de Campinas

Hospital Jardim América

Hospital Monte Sinai

Hospital Nasr Faiad

Hospital Ortopédico de Goiânia

Hospital Samaritano de Goiânia

Hospital Santa Genoveva

Hospital Santa Helena

Hospital Santa Mônica

Hospital Santa Terezinha

Hospital São Francisco de Assis

Hospital São Nicolau

Instituto de Neurologia de Goiânia

Instituto Ortopédico de Goiânia

Maternidade Ela

 

Logo Ahpaceg

 

Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás

Os hospitais prestadores de serviços à Unimed Goiânia têm até o dia 30 de julho para a atualização de seus dados cadastrais, inclusive com o e-mail, que serão divulgados na nova edição do Guia Médico da cooperativa. O guia estará disponível a partir de fevereiro no site www.unimedgoiania.coop.br.

Para a atualização, basta preencher a ficha cadastral abaixo e enviá-la ao Departamento de Relacionamento com o Prestador (DRP) pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 
NOME CÓDIGO
           
 ENDEREÇO DE ATENDIMENTO
CEP ENDEREÇO
                 
COMPLEMENTO BAIRRO
           
CIDADE UF
       
DDD TELEFONE1   TELEFONE2              
                       
EMAIL (ENDEREÇO ELETRÔNICO)
     
 

Atributos de Qualificação

Qual?  A – Programa de Acreditação (  )  N – Comunicação de eventos adversos (  )  Q – Qualidade monitorada (  )               G - Certificações de Entidades Gestoras de Outros Programas de Qualidade (  ) I – Certificação ISO 9001(  )    

Demais Endereços – Postos de Atendimento (se houver)

NOME CÓDIGO/CRM
           
 ENDEREÇO DE ATENDIMENTO
CEP ENDEREÇO
                 
COMPLEMENTO BAIRRO
           
CIDADE UF
       
DDD TELEFONE1   TELEFONE2              
                       
EMAIL (ENDEREÇO ELETRÔNICO)
     
 

POSSUI ACREDITAÇÃO:  SIM(   )   NÃO (  )  

Qual?  ONA(  )  PALC (  )  DICQ (  )  NOTIVISA (  )  

  • SE POSSUIR ALGUMA DAS ACREDITAÇÕES  ACIMA ENCAMINHAR O CERTIFICADO  OU RELATÓRIO DE VISTORIA ANEXO  AO EMAIL OU VIA FAX.

LOGOMARCA SAO NICOLAUAssociado da Ahpaceg (Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás) desde o início de 2015, o Hospital São Nicolau, de Catalão, acaba de conquistar o Selo Platina na Classificação Hospitalar Ahpaceg. O Platina é um dos mais altos selos da Classificação Hospitalar Ahpaceg, que foi oficialmente lançada há dois anos e meio e segue reconhecidos padrões internacionais de complexidade, resolutividade e outros valores tangíveis focados na qualidade e na segurança da assistência hospitalar.

Para ser classificado, o hospital passa por uma avaliação de auditores independentes, que verificam o cumprimento de requisitos previstos no Manual de Classificação do Selo de Qualidade Ahpaceg. De acordo com a pontuação obtida, o hospital pode receber o selo Bronze, Prata, Ouro, Platina ou Diamante.

Agora, o Hospital São Nicolau passa a integrar a lista de 14 hospitais associados e um não associado classificados com o Selo Ahpaceg. Essa classificação atesta que os hospitais cumprem requisitos fundamentais para assegurar um atendimento com qualidade e segurança.

Em ofício enviado à diretoria do Hospital São Nicolau, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, parabenizou o associado pela conquista, definida como “um grande mérito, fruto da excelência dos serviços prestados pelo hospital e que vem engrandecer a atuação da Associação em prol da qualidade da saúde em Goiás”.

 

 

A Ahpaceg representa 21 hospitais goianos

Goiânia:Hospital Amparo, Hospital do Coração, Hospital do Coração Anis Rassi, Hospital da Criança, Hospital de Acidentados, Hospital Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Hospital Monte Sinai, Hospital Ortopédico de Goiânia, Hospital Samaritano de Goiânia, Hospital Santa Genoveva, Hospital Santa Helena, Hospital São Francisco de Assis, Instituto de Neurologia de Goiânia, Instituto Ortopédico de Goiânia e Maternidade Ela

Aparecida de Goiânia:Hospital Santa Mônica

Anápolis:Hospital Evangélico Goiano

Catalão:Hospital Nasr Faiad e Hospital São Nicolau

Rio Verde:Hospital Santa Terezinha

 

Clique aqui e saiba mais sobre a Classificação Hospitalar Ahpaceg

O POPULAR

Apresentação2Investigação de fraudes escancara crise das UTIs

Terceirização de serviço de terapia intensiva em hospitais abre espaço para assédios, propostas de vantagem indevida e briga na Justiça

Sob comando único - CTI do Hospital Santa Genoveva. Para diretor técnico, única instituição deve gerir todos os setores de um hospital

Galtiery Rodrigues

O avanço das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) terceirizadas em Goiânia e região foi positivo, em primeiro momento, quando se iniciou há 13 anos, mas trouxe, em seguida, uma série de questões polêmicas, como as investigadas pela Operação S.O.S. Samu do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). O caráter mercantil, a livre concorrência e a necessidade de compensação financeira do investimento feito pelos empresários abriram espaço para um cenário caracterizado, segundo médicos e diretores técnicos de hospitais, por assédios, propostas e pagamentos de vantagem indevida, burla de regras e, hoje, brigas na Justiça entre gestores e donos de empresas contratadas para desterceirizar o serviço.

Quando surgiram, as empresas de UTI terceirizadas foram uma solução interessante para os hospitais, que, além da crise financeira, temiam a descapitalização brusca para investir em CTIs próprios e cumprir recomendação do Ministério da Saúde.

“Foi um dos piores negócios que aconteceram para os hospitais privados do País, porque não se tem um compromisso claro. O tratamento tem de ser uma cadeia, com uma única instituição gerindo todos os envolvidos, do pronto-socorro à UTI. É péssimo ter mais de um gestor dentro de um hospital”, afirma o diretor técnico do Hospital Santa Genoveva, Francisco Ludovico de Almeida Filho.

Os fatos evidenciados pela investigação do MP não surpreenderam médicos e diretores de hospitais. Desde 1989 à frente da UTI do Hospital Santa Rosa, o médico Sérgio Safatle conta que, há alguns anos, vem notando o encaminhamento irregular de pacientes. “Mesmo quando a ambulância pega o paciente em casa e este paciente está acostumado a se internar no Santa Rosa, ele não é trazido para cá”, aponta. Para o médico, o problema não se resume ao Samu. “Vai além disso”, diz.

Relatos de assédio e propina

O diretor técnico de um hospital tradicional de Goiânia que tem UTI própria - ele pediu para não ser identificado - contou ao POPULAR que a sistematização do que se convém chamar de concorrência desleal chegou ao ponto de empresários do ramo de terceirizadas irem até o pronto-socorro assediar os funcionários, sugerindo propina. O objetivo era convencê-los para que não encaminhassem os pacientes em situação grave para um leito de UTI do hospital onde trabalhavam, mas que mentissem dizendo que o Centro de Terapia Intensiva (CTI) estava lotado. Com isso, o paciente era direcionado para outro local. A situação obrigou a direção do hospital a aprimorar as medidas de controle interno.

O mesmo diretor relatou ainda já ter recebido propostas de socorristas e condutores de ambulâncias em troca de encaminhamento de pacientes. Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou pondera que não são todas as terceirizadas que apelam dessa forma , mas pontua o fato de que elas têm uma autonomia muito grande. A reportagem tentou contato com representantes de UTIs terceirizadas, mas eles preferiram não se pronunciar.

Hospitais passam por processo de desvinculação

O Hospital Evangélico Goiano (HEG), em Anápolis, e o Hospital de Acidentados - Clínica Santa Isabel, em Goiânia, são dois exemplos que passam por processo de tentativa de desterceirização das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O caso deste último foi parar na Justiça e a empresa conseguiu, por meio de acordo, uma prorrogação de três anos. Por incompatibilidade de gestão, a direção do hospital entrou com pedido de cancelamento antes do vencimento do contrato, o que motivou a judicialização.

“Houve o nosso desinteresse, porque não existia mais uma boa relação comercial, mas não tínhamos nada previsto em contrato para justificar o cancelamento”, conta o diretor do Santa Isabel, o médico Válney Luiz da Rocha. Ele é mais um que reforça o coro em desfavor do processo de terceirização. Para o médico, atividades fins, como UTIs e cirurgias, não devem jamais ser responsabilidade de outros. “Têm de estar sob a gestão do hospital. Não vejo com bons olhos a manutenção de duas empresas dentro de uma”, diz.

No HEG, a situação é um pouco diferente. A direção do hospital já comunicou a empresa terceirizada que não se interessa pela renovação do contrato, que deve vencer em 2017. O curioso é que o hospital possui UTI própria e mesmo assim fechou contrato com outro responsável. “Não sei explicar o porquê. É um contrato que herdamos da gestão passada. Eles podem querer manter, mas vamos trabalhar para que isso não aconteça”, diz o superintendente administrativo do HEG, Joseval dos Reis Brito. O tempo de contrato é de 10 anos. A terceirizada é a Illuminata UTI Ltda., de propriedade do médico Rafael Haddad, um dos presos na Operação S.O.S. Samu. A empresa do médico foi alvo de mandado de busca e apreensão.

Assim como os demais investigados, Haddad foi liberado da prisão no sábado à noite. A reportagem o procurou, por meio do advogado, que tentou mediar a entrevista, dizendo que ele retornaria a ligação, o que não aconteceu.

Fiscalização diz que estrutura de UTIs em Goiânia é boa

A Vigilância Sanitária é quem se encarrega pela fiscalização e controle de hospitais e clínicas com Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Em Goiânia, segundo o gerente de Fiscalização e Projetos, Dagoberto Costa, existem 53 unidades com esse perfil. No geral, elas não apresentam nenhum problema específico, apenas questões pontuais que motivaram, até então, intervenções por infecção hospitalar. “Não me lembro agora de nenhuma interdição. No geral, as estruturas são boas”, diz. A Vigilância se baseia em normas do Ministério da Saúde e da Anvisa. Um problema enfrentado pelas UTIs da capital, de acordo com o gerente, é a obrigatoriedade relacionada ao quadro de funcionários e especialidades destes. “Existem algumas profissões que ainda não têm o número suficiente de profissionais no mercado”, diz.

Haikal Helou: “Já sentimos um aumento de 30%”

Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg) diz que, após operação, já deu para sentir a diferença em seu hospital, com aumento de pacientes em até 30%

O que você pensa sobre a terceirização de UTIs?

Hoje, dentro da boa prática médica, isso é algo que não se considera. A boa medicina é ter boa estrutura, e o hospital é um todo. Não estou dizendo que todo CTI terceirizado tem conduta semelhante, mas essas empresas acabam tendo muita autonomia e, querendo ou não, dividem a gestão de um hospital, já que executam um serviço de extrema importância. O processo de terceirização parecia uma boa ideia, mas quem colocou, sofreu para retirar. É algo que estamos combatendo pouco a pouco. Muitos casos vão parar na Justiça e demoram anos para se resolver. As empresas alegam sempre que não podem ficar sem o contrato, sob risco de falência. É sempre a mesma história.

Os fatos levantados pela operação S.O.S. Samu te surpreenderam?

Isso acontece em várias cidades, mas existe uma frequência que só se encontra aqui em Goiânia, e isso nunca foi segredo. Tanto que tivemos, desta vez, presos que já foram investigados em operações anteriores. Não sei o que estava acontecendo, até então, mas, no meu hospital (Santa Mônica), já sentimos um aumento de 30% na procura de pacientes, nos últimos dias. Isso, sim, vem me surpreendendo e aos funcionários também. Havia um desvio e ele parou.

É atrativo investir em UTIs, financeiramente falando?

A atração não é de todo financeira. Não sei explicar exatamente. Para você montar um CTI, hoje, completo, com equipamentos de última geração, cada leito pode valer até R$ 220 mil, com custo de manutenção anual que gira em torno de 20% desse valor total. É caro.

O que explica, então, essa quantidade de investidores?

Na verdade, existem os “vampiros” originais e tem também os independentes. É algo que precisa ser olhado muito de perto, mas, formalmente, são as mesmas pessoas fazendo essa balbúrdia.

Você acredita que agora acaba?

Eu estaria sendo otimista se imaginasse que esse núcleo só existe no Samu. Acho difícil um sistema tão doente como esse não ter afetado outros núcleos. Goiânia se tornou um lugar inseguro. Você entra numa ambulância e não sabe para onde vai. Fica a questão agora: isso é usual ou corriqueiro? Teve uma semana, no meu hospital, que quatro pacientes não conseguiram chegar. Eles foram encaminhados para outros locais. Há algo de muito estranho no ar.

O que regulamenta essas empresas?

Existem normas do Ministério da Saúde e da Anvisa, mas, no que se refere ao mercado e à concorrência, vai muito da boa índole do indivíduo.

MONITORAMENTO UTIS 1

MONITORAMENTO UTIS 2

 

REUNIÃO CODESE 21 06 16 2Para definir as prioridades para a área da saúde nos próximos 17 anos em Goiânia, representantes do setor reuniram-se, no dia 21 de junho, na sede da Ahpaceg. A reunião, coordenada pelo presidente da Associação, Haikal Helou, contou com as presenças de assessores e dos presidentes do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Aldair Novato Silva; da Associação Médica de Goiás, José Umberto Vaz de Siqueira; e da Comissão de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), Ana Lúcia Amorim Boaventura.

 

Até a próxima sexta-feira, o grupo vai elaborar um documento com as sugestões da Câmara Técnica da Saúde do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese) para o desenvolvimento da capital até 2033, quando a cidade completará 100 anos. O objetivo é apresentar reivindicações e diretrizes que contribuam para melhorar a área da saúde na cidade e que consolidem Goiânia como um centro de referência médica, eliminando problemas atuais e evitando o êxodo de pacientes para outros Estados.

 

A Câmara Técnica da Saúde do Codese é coordenada pela Ahpaceg, também uma das entidades fundadoras do Conselho, que conta com outras dez Câmaras Técnicas trabalhando na elaboração de propostas para o desenvolvimento sustentável da capital e que coloquem a cidade entre as 10 primeiras no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

 

Essas propostas serão encaminhadas a todos os candidatos à prefeitura nas eleições deste ano e a expectativa é que eles assumam o compromisso de colocar em prática o planejamento elaborado pelas entidades que integram o Codese. Formado por instituições representativas de vários segmentos da sociedade, como a indústria, comércio, saúde e educação, o comitê foi criado em junho de 2015 para planejar, formular e cobrar a execução de políticas de desenvolvimento econômico e social da capital.


hospitalO presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, critica duramente o projeto de lei de autoria do deputado Francisco Júnior (PSD), que estabelece o prazo máximo de 30 minutos para o atendimento em hospitais do Estado. Ele esclarece que o atendimento em casos de urgência e emergência com a maior agilidade e no menor tempo possível já faz parte da prática médica em hospitais seguros, o que torna a proposta desnecessária.

Atualmente, os atendimentos de urgência e emergência nos hospitais associados, de acordo com dados da Ahpaceg, representam cerca de 30% da demanda nos prontos-socorros. O restante fica por conta de pacientes que poderiam ser atendidos em ambulatórios e, portanto, em condições de aguardar o atendimento dos casos prioritários que dão entrada nas unidades.

Segundo Haikal, a proposta do deputado demonstra o desconhecimento da realidade dos hospitais privados goianos e repete o que tem se tornado comum entre alguns parlamentares: a apresentação de projetos sem diálogo com o setor envolvido, sem a avaliação dos benefícios para a população e sem a análise do impacto e da aplicabilidade das futuras leis.

Haikal explica que a Ahpaceg está aberta ao diálogo com os parlamentares e administradores públicos, sempre visando o melhor para a população e para o setor hospitalar goiano. Um destes canais é o Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), órgão do qual a Associação é uma das entidades fundadoras e coordenadora da Câmara da Saúde. “Mas, muitos parlamentares não nos procuram antes de propor leis oportunistas”, diz.

Em matéria publicada pelo Jornal Opção, Francisco Júnior, afirma que o projeto “garante que o paciente seja atendido por um médico de forma imediata se houver risco de morte e determina que deve haver todas as condições para a realização do atendimento”. O objetivo da proposta, segundo o deputado, é diminuir as mortes evitáveis, priorizar o atendimento conforme critérios clínicos, e não por ordem de chegada, além de aumentar a eficácia da assistência. O projeto de lei prevê, ainda, a aplicação de multa para as unidades que descumprirem a medida e deixa a fiscalização a cargo do Procon Goiás.

A Ahpaceg representa 21 hospitais goianos

Goiânia: Hospitais Amparo, do Coração, do Coração Anis Rassi, da Criança, de Acidentados, Infantil de Campinas, Jardim América, Monte Sinai, Ortopédico de Goiânia, Samaritano de Goiânia, Santa Genoveva, Santa Helena, São Francisco de Assis, Instituto de Neurologia de Goiânia, Instituto Ortopédico de Goiânia e Maternidade Ela

Aparecida de Goiânia: Hospital Santa Mônica

Anápolis: Hospital Evangélico Goiano

Catalão: Hospitais Nasr Faiad e São Nicolau

Rio Verde: Hospital Santa Terezinha

 

NA Mìdia

 

Goiânia:

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Martírio infantil na fila por um órgão

Em Goiás, crianças sofrem com a falta de hospital para fazer cirurgia e de suporte adequado

Infância em tratamento - Lara Castro passa duas horas por dia na máquina de hemodiálise em clínica em Goiânia. Tratamento é realizado quatro vezes por semana, enquanto ela não consegue nova chance de receber um transplante de rim

Crianças enfrentam um xadrez de vida e morte na fila de transplante em Goiás. Nenhuma unidade de saúde pública ou particular goiana realiza o procedimento pediátrico de transferência de órgão ou tecido. Para serem transplantadas fora do Estado, elas têm de passar por outro martírio. Ao receber a notícia surpresa de que há doador compatível, devem se encontrar em bom estado de saúde e conseguir voo disponível de última hora para chegar ao centro cirúrgico no horário determinado. O desespero acirra a corrida contra o relógio.

O Estado não tem nenhum tipo de controle da quantidade de crianças que precisam de transplante, apesar de o procedimento sempre exigir uma logística rápida para obter êxito. Levantamento do POPULAR revela que, em Goiás, ao menos 60 crianças já necessitam ou vão precisar de um rim antes de alcançar a fase adulta. Outras 19 entraram na fila por uma córnea, no Estado, entre janeiro e março deste ano, segundo a pesquisa mais recente do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT).

O governo de Goiás também não oferece transporte aeromédico para atender às famílias, caso elas não encontrem voo disponível por meio do serviço de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), que custeia o traslado com verba do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Estado não conseguiu tirar do papel uma licitação para contratação de empresa especializada no serviço de transporte aéreo de doentes e equipes médicas. A falta de estrutura castiga ainda mais as crianças, que contam somente com tratamentos médicos paliativos na capital, enquanto não são transplantadas.

“Quero um rim”, diz menina de 5 anos

Cleomar Almeida

 “Quero um rim para passar para o meu corpo”, afirma Lara Castro, de 5 anos, enquanto faz hemodiálise, tratamento por meio do qual uma máquina limpa e filtra o sangue. No último dia 4, data do seu aniversário, por coincidência, a menina quase recebeu o transplante de presente, depois de uma ligação à noite do Hospital do Rim, em São Paulo, dizendo que a criança deveria estar no centro cirúrgico até as 6 horas do dia seguinte. A família parou tudo. Deixou convidados da festinha. Não cantou parabéns. A falta de estrutura e de suporte fez todo o esforço ser em vão.

A mãe da criança, a dona de casa Jade Santos Teles, de 25, conta que por volta das 18h30 do dia do aniversário uma atendente do Hospital do Rim disse, por telefone, que o resultado do exame de compatibilidade ainda não havia sido liberado. Ficou de sobreaviso. Ligou, em seguida, para a equipe do Tratamento Fora do Domicílio (TFD), mas recebeu o alerta que haveria risco de não conseguir viajar por causa do horário já adiantado. Mais tarde, outra ligação confirma que a criança poderia ir. “Largamos tudo antes de cantar parabéns”, conta Jade.

No Aeroporto Santa Genoveva, já não havia mais voo disponível para São Paulo. Desesperada e sem mais nenhum tipo de suporte, Lara seguiu de carro com a mãe e o pai, o gerente Rogério de Castro Teles, de 33, para Brasília, de onde partiria para a capital paulista no voo das 3 horas da madrugada. Tudo para chegar ao Hospital do Rim antes das 6 horas. Não adiantou. Ao chegar à capital federal, outra ligação dizia que a família não precisava ir mais. O tempo estourou. Lara ficou no meio do caminho.

“Se fosse caso de vida ou morte, como a gente agiria nessa situação?”, pergunta o pai, ressaltando que, se houvesse mais suporte, Lara teria sido transplantada. “Goiás está muito subdesenvolvido na questão da saúde”, desabafa a mãe. Ainda sem um rim e mesmo após perder os parabéns, Lara carrega a incessante vontade de viver.

Médicos destacam falhas

Médicos reclamam da falta de suporte aos pacientes que necessitam de transplante em Goiás e dizem que o Estado precisa melhorar muito o atendimento à população. Os profissionais destacam, ainda, que a população precisa se mobilizar a favor da cultura de doação de órgãos.

O médico Johnathan Freitas, nefrologista pediátrico do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), aponta problemas de infraestrutura de captação de órgãos no Estado. “Vira e mexe tem relato de pessoa que queria doar mas não conseguiu. Esses dias soube de um caso no interior. Tentaram, por várias horas, conseguir equipe que captasse os órgãos porque não tinha profissional especializado para captar”, afirma.

Vice-presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), o administrador hospitalar Gustavo Suzin Clemente critica a falta de planejamento do Estado. “Não existe planejamento. Não tem cadastro regional, de quem precisa e de qual órgão. Não tem monitoração em Goiás”, diz.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informa que fez captação de 233 órgãos desde 2014 e que, entre 1995 e 2015, realizou 14 mil transplantes. Para o médico Robson Azevedo, além de o Estado resolver os problemas, a população precisa se sensibilizar. “É necessário estimular as pessoas a doarem órgãos”.

3 perguntas para Luciano Leão

Gerente da Central de Transplantes e Captação de Órgãos de Goiás, Luciano Leão diz que serviço aeromédico pode diminuir parte dos problemas de atendimento

1 - Goiás não deveria ter o controle de crianças que precisam de transplante? 

Deveria, por interesse social, por assim dizer. As ações que a central de transplantes tem de obrigatoriamente exercer é de controle dos procedimentos que correm sob a sua jurisdição. Não temos acesso à fila de crianças que são receptoras. Existem várias dificuldades.

2 - Por que o Estado não faz transplante pediátrico?

É um procedimento complexo e também, por parte da rede privada, exige interesse das equipes. Não tem lógica que todos os Estados realizem os transplantes. A gente precisa ter hospitais que são referência. A gente não pode sonhar. Fazer transplante uma vez por ano. É preciso que o paciente, independente do transplante que vá realizar, tenha o acesso garantido, mas não só em Goiás.

3 - Se sair do papel, a licitação do serviço aeromédico vai diminuir os problemas?

Já estamos discutindo isso. Vamos fortalecer a descentralização. Em Goiás hoje é restrito a Goiânia. Existem cidades do interior, por exemplo, que podem pelo menos fornecer doações. Com certeza vamos resolver os problemas, não digo 100%. (12/06/16)

Profissionais das áreas de limpeza, higienização e controle de infecção em serviços de saúde do Hospital Santa Mônica vão participar do Seminário de Atualização em Limpeza e Processamento de Superfícies, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia em parceria com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da unidade. O curso terá duas turmas: nos dias 14 e 15 de junho.

Um dos temas em pauta é a correta lavagem das mãos, considerada por especialistas a medida individual mais simples, barata e eficaz para prevenir a propagação de infecções relacionadas à assistência à saúde (leia mais). O curso será ministrado pela chefe de Prevenção e Controle de Infecção dos Serviços de Saúde da SMS, Núria Neres do Vale, no Hospital Santa Mônica, associado da Ahpaceg.