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O CRD Ensino e Pesquisa, extensão educacional do CRD Medicina Diagnóstica, formou a segunda turma de seu Programa de Aperfeiçoamento de Radiologia de Diagnósticos por Imagem.

A formatura dos residentes aconteceu no dia 25 de fevereiro, de forma híbrida, com a participação de formandos e convidados online e presencialmente. A cerimônia foi realizada no auditório do Hospital de Acidentados e foi motivo de grande emoção por parte dos médicos staff e formandos.

Após três anos de estudos e acompanhamento constante no CRD sob a coordenação da médica radiologista Letícia Maguollo Daher, as médicas Beatriz Carmo da Costa Lauriano, Daniela Rodrigues Mohn e Maria Eduarda Cordeiro Barroso Rocha concluíram a residência em Radiologia.

Agora, já médicas radiologistas, elas estão trabalhando em grandes serviços na área pelo Brasil, fazendo o R4, inclusive na USP, o que prova o sucesso do CRD Ensino e Pesquisa em uma boa formação.

A cerimônia de formatura foi marcada também pelo ingresso dos novos residentes do CRD Ensino e Pesquisa: os médicos Gabriel Victor Borba Oliveira, Raíssa Pimental Albernás e Ana Carolina Feitoza Rocha.

A Ahpaceg parabeniza os novos especialistas, deseja sucesso aos residentes e cumprimenta o filiado CRD Medicina Diagnóstica por essa grande iniciativa na área de ensino, pesquisa e por contribuir com a formação de profissionais.

Terça, 08 Março 2022 07:11

CLIPPING AHPACEG 08/03/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Média de mortes por covid no Brasil fica abaixo de 500 pelo 4º dia seguido

Covid-19: Goiás registra 3.967 novos casos e 11 mortes em 24 horas

Ismael Alexandrino confirma que Goiás se prepara para liberar o uso da máscara em lugares abertos

Covid-19: uso de máscaras deixa de ser obrigatório no município do Rio

AGÊNCIA ESTADO

Média de mortes por covid no Brasil fica abaixo de 500 pelo 4º dia seguido

A média móvel de óbitos por covid-19 no Brasil, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, está em 430, ficando abaixo de 500 pelo quarto dia consecutivo. Os dados são de domingo (6/3), quando foram registradas 219 novas mortes. Com isso, o país chegou a 652.207 vítimas confirmadas da doença.

Os dados diários da pandemia no Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, g1, O Globo, Extra, Folha e UOL, em conjunto com 27 secretarias estaduais de Saúde e do Distrito Federal, em balanço divulgado às 20 horas. Neste domingo, Distrito Federal e Tocantins não enviaram informações atualizadas.

Em 24 horas, também foram notificados 15.810 novos casos de coronavírus. A média móvel de testes positivos ficou em 40.161. Esse é o quarto dia consecutivo que o número ficou abaixo de 50 mil. O número total de diagnósticos positivos está em 29.045.946. Os dados das últimas 24 horas não incluem o Distrito Federal. 

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 3.967 novos casos e 11 mortes em 24 horas


Gabriel Neves 

Goiânia - Goiás registrou 3.967 novos casos de covid-19 e 11 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas. Os números constam no boletim da Secretaria de Estado de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta segunda-feira (7/3).

Desde que a pandemia alcançou o território goiano, em março de 2020, já foram registrados 1.187.930 casos da doença e 25.850 óbitos no Estado por complicações provocadas pela covid-19. A taxa de letalidade do novo coronavírus em Goiás é de 2,18%.

Ainda segundo o balanço da SES-GO, há 785.447 casos e 402 óbitos suspeitos em investigação. 

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JORNAL OPÇÃO

Ismael Alexandrino confirma que Goiás se prepara para liberar o uso da máscara em lugares abertos

Por Gabriela Macedo

Esse é o primeiro passo para que gradativamente Goiás desobrigue o uso de máscaras em locais fechados

Foi confirmada ao Jornal Opção, pelo secretário de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Ismael Alexandrino, a possibilidade de Goiás desobrigar o uso de máscaras em ambientes abertos, a partir da próxima semana. “Iremos fazer isso de forma gradativa, já que a maioria da população já tem algum nível de imunização. Seja pela vacina ou pelo contato com o próprio vírus”, declarou Alexadrino.

Somente após a desobrigação da utilização em ambientes abertos é que, aos poucos, o uso de máscaras em locais fechados será flexibilizado. Isso, porque ao todo, de acordo com a SES-GO, já foram aplicadas mais de 5,5 milhões de imunizantes referentes a primeira dose no estado de Goiás – sendo que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado conta com 7,2 milhões de habitantes.

Quanto à segunda dose e a dose única, esses dados caem para 4,8 milhões e 1,5 milhão, respectivamente. Já as crianças entre 5 e 11 anos, cerca de 30,4% receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: uso de máscaras deixa de ser obrigatório no município do Rio

Taxa de transmissão da doença é a menor desde o início da pandemia

O decreto do prefeito Eduardo Paes que desobriga o uso de máscaras de proteção, inclusive em locais abertos em todo a cidade do Rio de Janeiro foi publicado nesta tarde em edição extra do Diário Oficial do Município.

Com isso, a medida já entrou em vigor na cidade e se estende até os transportes públicos. Segundo o Artigo 2º do decreto, deixa de ser obrigatório o uso de máscaras faciais para ter acesso e permanecer em dependências de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, bem como de órgãos públicos municipais e demais locais, ambientes e veículos de uso público restrito ou controlado.

Ainda conforme o decreto, quando o município atingir o índice de 70% da população maior de 18 anos vacinada com a dose de reforço, as pessoas ficam dispensadas de prévia comprovação de vacinação contra a covid-19 para acesso e permanência no interior dos estabelecimentos e locais definidos no Decreto Rio nº 49.894, de 1º de dezembro de 2021, como bares, lanchonetes, restaurantes; academias; estádios e ginásios esportivos; cinemas, teatros, salas de concerto; museus galerias e exposições, entre outros.

“Ficam os indivíduos dispensados de prévia comprovação de vacinação contra a covid-19 para acesso e permanência no interior dos estabelecimentos e locais elencados no Decreto Rio nº 49.894, de 1º de dezembro de 2021, quando o município atingir o índice de 70% da população maior de 18 anos vacinada com a dose de reforço”, diz o Artigo 1º do decreto. “Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogados, especialmente, o Decreto Rio nº 49.769, de 16 de novembro de 2021 e o Decreto Rio nº 49.766, de 11 de novembro de 2021, conclui a norma de hoje.

Comitê científico

A decisão de abolir o uso de máscaras foi tomada pelo município com base na recomendação do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), que se reuniu na manhã desta segunda-feira. O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, que é um dos integrantes do comitê, disse que, considerando o atual panorama epidemiológico, a cidade tem a menor taxa de transmissão da doença desde o início da pandemia. Segundo Soranz, o nível atual é de 0,3 enquanto na semana passada era de 0,5.

O secretário acrescentou que o índice de positividade dos testes para covid-19 também recuou e está abaixo de 5%. “Temos uma redução da positividade gradativa ao longo das últimas semanas. Hoje, de cada 100 pessoas que fazem testes de covid-19 na cidade do Rio de Janeiro, menos de 5% são positivas para covid-19. Então, temos um dos menores índices de positividade da nossa história”, afirmou, destacando que o número de pessoas internadas em consequência da doença corresponde a menos de 1% do total da capital.

De acordo com o secretário, por todos esses motivos, o CEEC considerou que era possível recomendar a desobrigação do uso de máscaras na cidade do Rio, inclusive em locais fechados. “Vale lembrar que, desde outubro, já não era mais obrigatório o uso de máscaras em locais abertos e, a partir desta decisão do comitê, o prefeito Eduardo Paes vai elaborar um decreto, para aí, sim, formalizar essa recomendação do Comitê Científico”, completou.

Segundo o secretário, a recomendação de manter, por enquanto, o passaporte vacina é por causa da importância do documento, especialmente para garantir a dose de reforço. “Precisamos aumentar o número de pessoas que façam a dose de reforço. Hoje temos uma situação epidemiológica muito positiva na cidade do Rio de Janeiro justamente por conta da alta cobertura vacinal, só que essa cobertura vacinal, essa proteção, não dura para sempre. Sabemos que essa proteção vai caindo ao longo do tempo e que a dose de reforço é essencial para manter a proteção em níveis adequados.Nosso comitê recomenda que se mantenha o passaporte vacinal estimulando a população a fazer a dose de reforço."

Permanece também a recomendação do uso de máscaras por pessoas com imunossupressão, com nível de comorbidade grave ou que não se vacinaram, o mesmo para quem apresenta sintomas respiratórios, de gripe ou de covid-19 para evitar a transmissão de doenças para outras pessoas. Soranz informou que a secretaria vai manter a aplicação dos testes de covid-19 e ampliar o atendimento que é feito em 240 unidades do município.

Para o secretário, a desobrigação do uso de máscaras inclusive em locais fechados não é uma decisão precipitada porque os números dão segurança para adotar a medida. “Não considero. A gente tem indicadores epidemiológicos que dão muita segurança para essa decisão”, disse, lembrando que essa é uma desobrigação, mas quem quiser, pode continuar utilizando as máscaras.

Escolas

De acordo com Soranz, nas unidades escolares públicas ou privadas, também não é necessário usar máscaras. No entanto, para as crianças que ainda não estejam vacinadas, a recomendação é continuar usando a máscara de proteção. “Recomendamos às crianças que não se vacinaram que usem máscaras, mas não será mais obrigatório o uso de máscaras nas escolas.”

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 07 Março 2022 11:34

CLIPPING AHPACEG 05 A 07/03/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Goiás lidera Centro-Oeste em hospitalizações por covid-19 em 2022

Goiás registra 3 mil novos casos de covid-19 e 17 mortes em 24 horas

Teste pode poupar pacientes de câncer de mama de quimioterapia

A pandemia invisível: histórias dos sobreviventes da Covid

Burnout está relacionado à alta produtividade e pode custar caro

Cirurgia Plástica: médicos e hospitais foram adaptados para receber cirurgias eletivas em momentos pandêmicos

Vendedora que teve necrose após plástica passa pela 6ª cirurgia e diz que está confiante: 'Ansiosa pela notícia de que correu tudo bem'

A REDAÇÃO

Goiás lidera Centro-Oeste em hospitalizações por covid-19 em 2022


Théo Mariano

Goiânia - Até a oitava semana do ano, finalizada no último dia 26, Goiás registrou o maior número de hospitalizações por covid-19 do Centro Oeste. Desde o início de 2022, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde neste final de semana, foram 3.048 internados pelo novo coronavírus. O número é quase equivalente aos registros de todos os Estados da região Norte, que notificaram 4.779 internações pela doença.

Apesar do alto número, Goiás é uma das unidades federativas que apresentaram queda nos números de mortes e casos da covid-19 entre a semana 7 (13/2 a 19/2) e a semana 8 (20/2 a 26/2). Ainda assim, durante a oitava semana, os goianos registraram a quarta maior taxa de mortalidade pelo novo coronavírus do país, com 3,1 óbitos a cada 100 mil habitantes - atrás de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia.

No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, Goiás havia registrado 3 mil novos casos e 17 mortes pela covid-19 apenas em 24 horas. Desde que a pandemia alcançou o território goiano, em março de 2020, já foram registrados 1.183.384 casos da doença e 25.832 óbitos.
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Goiás registra 3 mil novos casos de covid-19 e 17 mortes em 24 horas

Mônica Parreira

Goiânia - Goiás registrou 3 mil novos casos da covid-19 e 17 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas. Os números constam no boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde deste sábado (5/3). 

Desde que a pandemia alcançou o território goiano, em março de 2020, já foram registrados 1.183.384 casos da doença e 25.832 óbitos. A taxa de letalidade do vírus é de 2,19%. 

Ainda segundo balanço da SES-GO, há 786.209 casos e 402 óbitos suspeitos em investigação. Os dados são atualizados diariamente e estão disponíveis na plataforma, clicando aqui: https://indicadores.saude.go.gov.br/pentaho/api/repos/:coronavirus:paineis:painel.wcdf/generatedContent

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JORNAL OPÇÃO

Saúde

Teste pode poupar pacientes de câncer de mama de quimioterapia

Por Gabriella Oliveira

O método consegue avaliar se seria benéfico um paciente passar pelo tratamento

Os testes desenvolvidos para usar tecnologia genômica podem conseguir analisar se será benéfico para uma pessoa passar pela quimioterapia, após a cirurgia de retirada de um tumor. “A utilização das assinaturas genômicas auxilia de maneira substancial a decisão da terapia adjuvante, mas o custo destes testes ainda é elevado, o que dificulta o acesso e limita seu uso na prática diária”, explica o oncologista clínico Gabriel Felipe Santiago.

O teste, que são avaliados por plataformas avançadas como Oncotype, MammaPrint, Breast Cancer Index (BCI), podem ajudar a diagnosticar se alguns tipos de câncer de mama tem mais chances de reaparecerem ou não, podendo em alguns casos descartar a quimioterapia. “São novos testes baseados em biologia molecular e análise gênica. Por meio deles, podemos prever se um determinado tipo de câncer de mama em estágio inicial tem maior risco de recidiva após o tratamento inicial”, esclarece Santiago.

De acordo com o oncologista, o teste pode ser feito na biópsia inicial ou na biópsia da cirurgia. Com essa informação os médicos podem saber quais mulheres que apresentam tumores mamários iniciais (com receptores hormonais positivos, HER 2 negativo e até 2 linfonodos positivos) podem se beneficiar da quimioterapia após a cirurgia.

O teste Oncotype Dx é o mais utilizado no Brasil. Analisa a biologia do tumor através da atividade de 21 genes. A partir da análise, são gerados resultados na pontuação denominada Recurrence Score (RS), que varia de 0 até 100, fornecendo informações sobre a possibilidade de retorno da doença em um período de 10 anos.

“Assim, pacientes que apresentam doença de alto risco pelo exame (RS acima de 25) têm indicação de quimioterapia adjuvante seguida de terapia hormonal (e supressão da atividade dos ovários na pré-menopausa). Já pacientes com doença de baixo risco (RS abaixo de 16) têm indicação apenas de terapia hormonal pós-operatória. Pacientes com doença de risco intermediário (RS de 16 a 25) têm indicação de terapia hormonal isolada se estiverem na menopausa e de supressão da atividade dos ovários associada à terapia hormonal na pré-menopausa, com o uso de quimioterapia em casos selecionados”, explica Santiago.

Responsável por 2,26 milhões de casos registrados em 2020, o câncer de mama se tornou o tipo de câncer mais diagnosticado no mundo. Este é o tipo de câncer que mais acomete mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), representando cerca de 15,5% dos óbitos. Para este ano, o Inca prevê 66 mil novos diagnósticos e mais de 18 mil mortes.

O câncer de mama é curável na maioria das vezes. “Quando detectado em estágios iniciais, as chances de cura são de 95%”, afirma Santiago.

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A pandemia invisível: histórias dos sobreviventes da Covid

Por Italo Wolff

Pessoas que sofreram da forma grave da doença compartilham com o Jornal Opção suas lutas contra as dores físicas, mentais e sociais

Desde o dia 12 de março de 2020, quando os primeiros casos de Covid-19 foram confirmados em Goiás, 1,18 milhão de pessoas já contraíram o coronavírus. Isso significa que praticamente uma a cada cinco pessoas no Estado já teve a doença e, com quase 26 mil mortos, um a cada 250 goianos morreu. Para todos nós, o vírus transformou a forma de ver o mundo, mas a mudança foi especialmente profunda para os primeiros sobreviventes da forma grave da doença.

O Jornal Opção entrou em contato com alguns dos infectados que passaram longos períodos em tratamento intensivo por conta da doença, até então desconhecida, para observar as transformações que as experiências de quase morte trouxeram em suas perspectivas sobre a vida. Além de sequelas debilitantes e duradouras, as vítimas relatam o medo, o preconceito e profunda transformação pessoal como as principais transformações trazidas pela pandemia.

O vírus, que diminuiu a expectativa média de vida em 2,2 anos em relação a 2019, pode ter deixado milhões de pessoas com sequelas e traumas. Segundo pesquisa do Penn State College of Medicine, publicado no periódico médico Jama, metade dos sobreviventes da forma grave da doença carregarão sintomas por longos períodos após a cura da Covid-19. 

Consequências físicas

O sargento da Polícia Militar Leandro Moro contraiu a Covid-19 em junho de 2020, na primeira onda da doença. Com dores de cabeça, febre e tosse seca, o policial foi atendido pelo médico em plantão no Hospital do Policial Militar de Goiânia (HPM), que receitou remédios e disse que seu caso era preocupante, mas preferiu não interná-lo. Três dias depois, com febre alta e baixa oxigenação, ele teve de ser intubado.

Leandro Moro é um recordista: passou 57 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), 24 dias intubado e sedado, 11 dias respirando por traqueostomia, 35 dias em ventilação mecânica. Foram 81 dias no hospital e mais vários meses em tratamento domiciliar, com suporte respiratório. Ele chegou a ter 90% dos pulmões comprometidos pela infecção e precisou de hemodiálise por 35 dias, pois seus rins deixaram de funcionar. 

Recebeu alta no dia 6 de setembro, festejado como um vencedor pela equipe do hospital. Entretanto, sua luta não terminou: Leandro Moro perdeu 40 quilos, principalmente de massa muscular, e teve de reaprender a caminhar, a falar e a engolir. Foram várias sessões de fisioterapia e fonoaudiologia.

Com sequelas graves, Leandro Moro nunca pôde retornar a sua profissão. O policial ficou surdo do ouvido direito; teve uma lesão no nervo ciático por ter passado várias semanas pronado; teve comprometimento do nervo fibular esquerdo e, por isso, caminha com dificuldade. Até hoje faz consultas frequentes com neurologistas e pneumologistas e relata se cansar com mínimos esforços.

Entretanto, são as sequelas neurológicas as que mais aborrecem Leandro Moro:  “Eu tive bastante lucidez até ser intubado, mas, após 24 dias sedado, a consciência foi retornando aos poucos”, conta. “Tive muitos dias de delírio, alucinações. Minha família negava muitas das coisas de que eu me lembrava vividamente. Até hoje tenho lapsos de memória, amnésias pontuais. Recentemente, fui ao hospital fazer exames e me esqueci; as contas chegaram e eu não sabia pelo que estavam me cobrando.”

Contudo, Leandro Moro se diz feliz por estar vivo. Ele teve sepse duas vezes – antigamente chamada de septicemia, é a infecção generalizada, o quadro máximo de inflamação sistêmica. “Quando cheguei nesse ponto, os médicos não tinham o que fazer. Disseram para a minha família que não havia muita esperança para mim.”

Leandro Moro relata que a experiência foi profundamente transformadora: “Quando acordei e a lucidez voltou, eu quis valorizar muito mais as pessoas à minha volta, meus familiares e amigos. Eu percebi que perdi muito tempo fazendo coisas que, na realidade, não têm importância. O que realmente fez a diferença foi a dedicação daqueles que amam e que fizeram 864 horas de oração ininterruptas por mim. Essas pessoas se revezaram em uma corrente de fé, rezaram em minha igreja, intercederam espiritualmente por mim. Eu acredito que, se não fosse por isso, eu não teria sobrevivido.”

Consequências mentais

João Batista Silva Filho e sua esposa, Carleane, começaram a manifestar sintomas leves da Covid-19 na véspera do Natal de 2020 e, por isso, decidiram ficar isolados durante o feriado. Com o agravamento dos sintomas da mulher, o casal foi ao pronto-socorro e ambos fizeram exames de raios-X, que não indicaram comprometimento pulmonar. 

No dia 28 de dezembro, com tosse seca e persistente, febre alta e baixa oxigenação, João Batista foi aconselhado pela sobrinha médica, Gláucia Naves, a procurar um hospital. Quatro dias após a primeira radiografia, João fez outro exame e constatou que 75% de seus pulmões estavam comprometidos. Ele foi internado e recebeu oxigênio via cateter nasal, mas não sentia falta de ar. Pensava estar se recuperando.

Na véspera do ano-novo, ele ouviu uma conversa entre sua esposa e o médico, que informava que ele deveria ser transferido de hospital e ir para uma UTI. Foi apenas então que percebeu que seus problemas estavam longe de terminar. “Fui transferido para o hospital da Hapvida de ambulância. Quando me tiraram de maca e me separei de minha esposa, eu percebi que poderia não vê-la mais, e foi aí que eu fiquei realmente preocupado.” 

Internado na UTI, João Batista não se lembra de muita coisa, mas um choque o perturbou. “Vi gente morrendo ao meu lado; vi funcionários tirando os corpos todas as manhãs no ambiente em que eu estava. Acho que comentei algo com os enfermeiros, que me deram alguma medicação sedativa para que eu não ficasse vendo aquilo”. 

No dia 2 de janeiro de 2021, às 10 horas da manhã de um sábado, o médico conversou com João Batista. “Ele veio me pedir autorização para me intubar. Eu sabia que, naquele momento da pandemia, a maioria dos intubados morria. Foi aí que eu fiquei sabendo a data, porque não havia janelas na UTI e não existe noção da passagem de tempo – eu não sabia se estava lá há dias ou semanas, não sabia se era noite ou dia”.

No mês em que João Batista foi submetido à respiração artificial, 80% dos pacientes intubados por Covid-19 morreram. Mas, felizmente, 14 dias depois, João Batista se firmou no grupo dos 20% que se salvariam. Cinco dias após ser extubado, acordou. “Os médicos me disseram que não sabia como eu havia voltado. Foi uma surpresa para todos.”

Ao todo, foram 38 dias internado. Com dores e imobilizado pela perda de músculos, ele relata ter sofrido imensamente, e que o sofrimento foi amenizado apenas pela atenção e cuidados da equipe do hospital. “Voltei como uma criança, sem capacidade de falar, me mover e mesmo de engolir.” Após muitas sessões de fisioterapia e fonoterapia, João Batista teve de aprender a comer e se movimentar novamente, de forma que conseguiu caminhar apenas 3 semanas depois de ter recebido alta e ido para casa.

Como herança da Covid-19, João Batista hoje sente dores nas pernas e coluna, além de ter ficado com a visão comprometida e sofrer de fotossensibilidade. “Me canso com facilidade, sinto dores agudas que vêm do nada, duram alguns minutos, e desaparecem”, ele diz. Entretanto, suas sequelas mais debilitantes não são físicas.

“Eu sempre fui uma pessoa extrovertida, muito brincalhona”, lembra João Batista. “Mas, com toda essa experiência, desenvolvi depressão. Já estive pior, mas até hoje me pego isolado, querendo distância das pessoas, chorando muito. Em meu pior período, pedi à minha esposa que ficasse próxima de mim durante o dia, porque não sabia o que faria se ficasse sozinho. Ainda tenho episódios de muito medo e tristeza que preocupam meus amigos e familiares.”

Consequências sociais

O atual responsável pela Secretaria Estadual de Indústria e Comércio (Sic), Joel Sant’Anna, relata que foi um dos primeiros contaminados pelo vírus no Estado. Ele contraiu a doença durante uma viagem de avião de Lisboa para Brasília nas primeiras semanas de março de 2020, quando nem Goiás nem Portugal tinham casos confirmados da doença. No vôo da TAP, entretanto, o secretário viajou ao lado de franceses e italianos que já estavam infectados. 

Os sintomas de febre e dores de cabeça começaram no dia 14 de março. Joel Sant’Anna foi atendido por médicos que ainda desconheciam a Covid-19 e, sem um protocolo consolidado para diagnóstico, trataram a doença como sinusite, receitando corticóides. Atualmente, os antiinflamatórios e imunossupressores corticóides são utilizados para combater a Covid-19, mas apenas em casos graves para evitar a reação exacerbada das defesas do organismo. 

Com a persistência dos sintomas, Joel Sant’Anna se consultou com outros médicos que acreditaram que ele sofria de labirintite e insistiram nos corticóides. Foi apenas após seis dias, no Hospital Anis Rassi, quando as tomografias e exames de raios-X revelaram comprometimento de 58% dos pulmões, que os médicos começaram a tratar a infecção respiratória. 

“Na época, os exames levavam uma semana para ficar prontos, mas a doutora Christiane Kobal e os médicos do Anis Rassi estavam convictos de que era Covid-19”, conta o secretário. Naquela data, apenas Joel Sant’Anna e dois médicos do interior de Goiás ocupavam os leitos do hospital destinados aos pacientes de Covid. 

Após 15 dias de tratamento, Joel Sant’Anna voltou para casa. Ele relata que, no condomínio onde mora, o pânico e o preconceito foram seus maiores problemas. Mesmo curado, não transmitindo mais o vírus, seus vizinhos divulgaram seu nome e imagem em redes sociais. “Eles relatavam onde eu ia: na academia, nas ruas em que eu andava, e tinham muito medo de pegar a doença. É o medo do desconhecido. Na época em que eu estive internado, minha esposa teve a forma leve da doença e precisou ficar isolada em casa, mas ninguém era autorizado a ajudá-la ou fazer entregas em casa. Eu atribuo isso à ignorância inicial; hoje em dia as pessoas já sabem que essa não é a melhor forma de lidar com os infectados.”

Joel Sant’Anna foi o primeiro participante do estudo coordenado por Christiane Kobal com o tratamento de plasma convalescente, que envolve a doação de anticorpos no plasma dos curados para aqueles que estão com a doença. Desde então, ele contraiu a variante ômicron, mas afirma que, tendo se vacinado com três doses, seus sintomas foram muito leves. 

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Burnout está relacionado à alta produtividade e pode custar caro

Por Italo Wolff

Síndrome pode ser facilmente confundida com cansaço ou nervosismo, mas é grave e pode levar ao pânico ou depressão

Nádia Santana Lemos é mestre em Psicologia da Personalidade, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e especialista em Psicologia da Saúde. Com 22 anos de experiência clínica, atendeu pessoas que passaram por burnout e estudou o tema no Hospital da Associação de Combate ao Câncer de Goiânia.

A psicóloga afirma que, diferente de um estresse genérico, o burnout é por ser diretamente decorrente do trabalho, em especial nas profissões que atuam com pessoas: cuidado, ensino, advogados, atendentes do setor de serviços. Seus sintomas incluem a indisponibilidade do paciente para lidar com seus clientes. São professores que, por estresse agudo, não conseguem ensinar seus alunos; médicos que não se envolvem com seus pacientes – atitudes erroneamente percebidas como frieza, cinismo ou má vontade.

“É frequente que, distante do trabalho, a pessoa fica bem”, comenta Nádia Lemos, “mas no contexto profissional, há desconforto e sofrimento psicológico que pode gerar sintomas fisiológicos: sudorese, dores de cabeça, dores crônicas, aceleração do batimento cardíaco, dificuldade para se concentrar, entre outros.”

O diagnóstico geralmente é feito por psicólogos, psiquiatras e outros médicos, comenta Nádia Lemos. Como as empresas têm contratado cada vez mais psicólogos para suas equipes, o diagnóstico precoce da síndrome tem ocorrido dentro das próprias corporações. “As empresas já têm diagnosticado a condição e têm feito um trabalho de conscientização acerca dos riscos do burnout. Isso é um avanço muito grande, pois, antigamente, os trabalhadores sofriam com o burnout até que a síndrome levasse a condições mais graves, como o pânico e a depressão.”

Este movimento preveniu grandes impactos na economia. Após as causas ortopédicas, os transtornos mentais eram responsáveis pela maior parte dos pedidos de auxílio e afastamento do trabalho. 

Nádia Lemos comenta estratégias que podem prevenir ainda mais a síndrome: a conscientização para reconhecer os sintomas precocemente; investimento em comunicação dentro do ambiente de trabalho, que melhora drasticamente os índices de bem estar em escritórios; investimento em um clima organizacional favorável. As relações interpessoais são a maior fonte de possível estresse, e uma política empresarial que treine os funcionários a se relacionarem de forma saudável pode evitar problemas graves.  relacionamento. Ferramentas de relacionamento interpessoal. 

O principal tratamento para a condição é a psicoterapia. “Alguns casos são mais severos e podem necessitar de ajuda farmacológica, prescrita por um psiquiatra. Em geral, porém, a psicoterapia é a melhor alternativa, pois não há medicação específica para resolver a síndrome de burnout.”

Dados assustadores

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, como uma doença ocupacional, isto é, relacionada ao estresse da rotina de trabalho. O termo foi incluído na 11ª versão da Classificação Internacional de Doenças, a CID-11, que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2022.

A Síndrome foi oficializada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. No texto anterior, ela era considera ainda como um problema na saúde mental e um quadro psiquiátrico.

De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o número de solicitações de auxílio doença quintuplicou entre março e abril de 2020. Estes foram os dois meses de evolução do contágio da covid-19 no Brasil. Os dados apontam que entre um mês e outro, os pedidos saltaram de 100 mil para 500 mil.

“De fato, o número de requerimentos de benefícios previdenciários no INSS de natureza psiquiátrica está entre os primeiros colocados. Os pedidos de auxílio doença e benefícios assistenciais, em decorrência de transtornos mentais, só possuem menor incidência em relação aos de natureza ortopédica”, diz Carla Benedetti, advogada, mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP e associada ao IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário). 

Pesquisa da Microsoft apontou um aumento de 44% de brasileiros com esgotamento profissional. “A Síndrome de Burnout, consequência do excesso ou sobrecarga de trabalho, se agravou na pandemia. Nesta condição, a pessoa se sente literalmente exausta, esgotada física e psicologicamente, seja por causa do número de horas trabalhadas, seja pelo estresse provocado pelas condições de trabalho”, explica a Dra. Danielle H. Admoni, psiquiatra na Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). 

O home office, por exemplo, se tornou uma rotina para muitos profissionais. No entanto, nem todos conseguiram se adaptar com a junção do ambiente de trabalho ao de casa. “Pacientes relatam desânimo, dificuldade de raciocínio, ansiedade, irritabilidade, sensação de incapacidade, diminuição da motivação e da criatividade, entre outros sintomas”, conta Dr. Adiel Rios, Mestre em Psiquiatria pela UNIFESP, pesquisador no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

A privação do sono também é um forte gatilho para a Síndrome de Burnout. “Quando o profissional não dorme o suficiente para ser produtivo ou trabalha até tarde da noite, prejudica a rotina do sono, desregulando seu relógio biológico. Isso resulta em uma extrema exaustão, pois o organismo, que já está habituado com um determinado padrão de sono, sofre um forte impacto, precisando de tempo e resistência para se adequar às mudanças”, reforça Adiel Rios.

Uma consequência frequente da Síndrome é o uso de drogas (álcool, tabaco, além das drogas ilícitas) como forma de alívio. “É importante estar alerta a esta situação que agravará ainda mais a condição física e mental do indivíduo. O mesmo pode ser dito da automedicação”, frisa a psiquiatra Danielle H. Admoni. 

Nos casos em que a Síndrome de Burnout já está instalada, recomenda-se buscar auxílio médico especializado para avaliação do quadro e orientação quanto ao tratamento. “Especialmente no caso das pessoas cujas características de personalidade as tornam mais propensas ao Burnout, a psicoterapia é um complemento importante, pois o problema está, muitas vezes, dentro da pessoa, e não tanto em suas condições de trabalho”, avalia Monica Machado, psicóloga pela USP, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.

Alta produtividade está relacionada ao Burnout

Estudo do neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, discorre sobre as consequências do excesso crônico de estresse ocupacional. Segundo o cientista, a síndrome de burnout, muitas vezes causada pelo excesso de trabalho, leva ao cansaço físico e mental que acarreta na redução da capacidade de um indivíduo. Nesse contexto, o PhD em neurociências, biólogo e antropólogo membro da Society for Neuroscience, Dr. Fabiano de Abreu acredita que a alta produtividade, apesar de comum nos trabalho contemporâneos, pode ser uma das razões pelas quais as pessoas desenvolvem burnout.

Durante o isolamento social rígido e todas as mudanças de rotina causadas pela pandemia de covid-19, os números de casos de síndrome de burnout aumentaram. “A necessidade constante de o indivíduo se apresentar como produtivo, eficiente e eficaz, desencadeou o surgimento de algumas habilidades  para  conviver  nessa  sociedade  tecnológica,  e  uma  delas,  a  alta produtividade surge  para  dar  conta  das  demandas  atuais”, explica o cientista.

De acordo com ele, é necessário, antes de tudo, compreender as diferenças existentes entre um indivíduo produtivo e uma pessoa que passa muito tempo ocupada. “Produtividade é sinônimo de realizar atividades em um curto espaço de tempo sem se distrair. Trabalhar por mais de 12 horas todos os dias, não é necessariamente ser produtivo. Passar horas realizando uma tarefa e não conseguir atingir a meta gera frustração e estresse”, pontua.

A síndrome de burnout pode ainda vir acompanhada de depressão, o que deixará evidente algumas alterações na produtividade profissional de cada indivíduo em diferentes âmbitos. “Há sintomas físicos, mentais e emocionais. Há negligência profissional, lentidão e contato impessoal, por exemplo”, detalha o neurocientista.

Porém, o estudo do Dr. Fabiano de Abreu, publicado pela Revista Científica Saúde e Tecnologia, concluiu que apesar de possível, a relação entre a produtividade e a burnout não são fenômenos obrigatoriamente dependentes um do outro. “O esgotamento ocorre quando o sistema nervoso central fica sobrecarregado e acaba sendo mediado pelo sistema imunológico com taxas de baixa ou alta quantidade de cortisol e, ao mesmo tempo, liberando substâncias que levam a sensação de prazer como a dopamina e a serotonina, desregulando-os”, explica.

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O HOJE

Cirurgia Plástica: médicos e hospitais foram adaptados para receber cirurgias eletivas em momentos pandêmicos


Por: Lanna Oliveira

Inegavelmente, a pandemia atingiu todos os setores da vida comum, mas sem dúvidas, o mais atingido foi as mais diversas áreas da medicina. As funções eletivas foram pausadas para dar lugar a uma demanda urgente que surgiu com as várias mortes em todo o mundo. Mas como foi para os médicos, que não estavam na linha de frente do enfrentamento do Coronavírus, buscar perspectivas para suas especialidades? O médico cirurgião plástico Fernando de Nápole revela que muitas mudanças tiveram que ser feitas nos consultórios.

Há dois anos do início da época mais assustadora que essa geração verá, o mundo da cirurgia plástica se viu de cabeça para baixo. Pautados por procedimentos invasivos, e em sua maioria, de cunho estético, os médicos especialistas em cirurgia plástica se viram paralisados e receosos com o que estava por vir. Segundo Fernando de Nápole, com a chegada da pandemia a profissão entrou em risco iminente, mas que o primordial era a segurança de seus pacientes. “Apesar do espanto, mantive a serenidade para tranquilizar meus pacientes”, relembra.

Em meio ao caos que o mundo viveu no primeiro momento, cheios de incertezas e inseguranças, os cirurgiões plásticos se viram impossibilitados de exercer o ofício. Mas apesar da tristeza imposta pela situação, Fernando admite que naquele momento se viu a favor da pausa nas cirurgias eletivas, já que garante prezar pela segurança de todos em primeiro lugar. “Naquele momento a pausa se fez necessária, já que era nítido para nós da área da saúde que o momento era grave. Por isso o retorno foi de forma gradual e consciente”, conta o médico.

Calmamente o retorno aconteceu, mas cuidados são tomados desde então. A rotina das salas de cirurgias foi alterada diretamente pela pandemia, e adaptações foram feitas. “Na prática, fizemos mudanças em diversos âmbitos, desde o pré, durante e pós-operatório. O uso de máscaras e álcool nas clínicas, de protetores faciais de acrílico na cirurgia também foram indispensáveis e fiscalizados pela vigilância sanitária. Tanto quanto o distanciamento, causando uma redução de funcionários, de atendimentos e cessando as visitas aos pacientes”.

Além dos médicos, os hospitais também se depararam com essa nova realidade. Com extremo rigor no momento da internação, as unidades de saúde testam equipe médica, pacientes e acompanhantes para Covid-19, restringem visitas e uma maior preocupação com a limpeza sanitária. “Aos pacientes que contraiam Coronavírus no pós-operatório, nós, junto com médicos de especialidades específicas dos hospitais, oferecemos assistência. O que influenciou a não termos fatalidades decorrentes do Coronavírus”, explica Fernando.

Segundo o médico, esse acompanhamento faz toda diferença no momento em que a saúde atravessa. “Sempre tivemos riscos em cirurgias estéticas e sabemos o agravamento que a pandemia causou. Mas busco manter contato com meus pacientes para esclarecer os riscos, mas também todas as possibilidades e tranquilizá-los quanto às prevenções que tomamos”. Ele continua dizendo que é um mito acreditar que no hospital estamos mais suscetíveis a contrair a doença, já que o índice de infecção nos hospitais de cirurgias plásticas é muito baixo. “Aqui somos todos monitorados, regulados e fiscalizados diariamente”.

Para além das salas cirúrgicas

Fernando revela que desde o início da pandemia ele lida com situações que vão além das técnicas cirúrgicas. Passou a ser um ponto de apoio dos seus pacientes, que compreensivelmente, estão mais inseguros e preocupados com tudo que pode acontecer. Ele revela que lida de forma informativa, escutando e sanando dúvidas que possam surgir. “Minhas pacientes chegaram com muitas inseguranças, mas nesse novo momento da pandemia elas estão mais conscientes e entenderam que tudo é feito de forma segura”.

Mas o cirurgião ressalta que ele também se pegou inseguro e se questionando sobre as condutas que deveria seguir, já que tudo era novo para todos. “Minha maior dificuldade durante esse período foi entender meus limites. Me perguntei várias vezes se eu deveria ter parado de operar antes das determinações governamentais, ou até mesmo ter esperado um pouco mais, mesmo com a volta autorizada. Esse foi o meu maior enigma, me fazia esses questionamentos todos os dias antes de dormir”.

O medo de perder familiares e pacientes também permeou a vida do médico durante o período pandêmico, mas ele diz que com os estudos revelando que a ômicron pode ser a última variante do Coronavírus, questões podem ser superadas. “Apesar de termos superado uma fase mortal do vírus, ainda mantemos alguns cuidados, que acredito que permanecerão nesse dito novo normal”, adianta. O uso de máscara e álcool, o distanciamento, as testagens e adaptações impostas por órgãos sanitários ainda são indispensáveis.

Hoje, avaliamos cada paciente de forma minuciosa, já que muitas pessoas ainda possuem resquícios da doença. Fatores como se o contato com o vírus foi assintomático, sintomas leves, se tiveram internações em UTI, a quantidade de dias acometidos pela doença, são determinantes na possibilidade de fazer a cirurgia. Alguns casos merecem a avaliação de pneumologistas e cardiologistas, e talvez até o adiamento da cirurgia”. Fernando de Nápole finaliza dizendo que todos os cuidados são tomados para tentar evitar trombose, embolia pulmonar e agravos que possam levar o paciente a óbito. Procure um especialista capacitado e de confiança.

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PORTAL G1

Vendedora que teve necrose após plástica passa pela 6ª cirurgia e diz que está confiante: 'Ansiosa pela notícia de que correu tudo bem'

Kelly Cristina está internada há quase 30 dias e passou por enxerto de tecido nos locais das cicatrizes. Se o procedimento tiver dado certo, ela diz que poderá receber alta nos próximos dias.


A vendedora Kelly Cristina Gomes da Costa, de 29 anos, que está internada há quase um mês após ter parte da pela necrosada depois de fazer uma plástica, passou pela sexta cirurgia para melhorar a situação, em Goiânia. Nesta sexta-feira (4), ela fez um enxerto de tecido nos locais das cicatrizes. Segundo Kelly, se o procedimento tiver dado certo, ela poderá receber alta nos próximos dias.

“A cirurgia foi concluída com sucesso. Estou confiante e ansiosa pela notícia de que tudo correu bem”, disse.

g1 entrou em contato com o advogado que faz a defesa da médica Lorena Duarte Rosique, que fez a plástica em Kelly, por ligação e mensagens por volta das 14h40 desta sexta-feira, para saber o posicionamento da médica, mas não teve retorno até a última atualização.

No dia 17 de fevereiro, a médica foi proibida de atuar na área temporariamente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Ao g1, o órgão informou, nesta sexta-feira, que a profissional segue impedida de trabalhar.

Anteriormente, a defesa de Lorena já havia esclarecido, em nota, que a paciente estava ciente do risco de necrose da pele em decorrência da cirurgia plástica e quis fazer o procedimento ainda assim.

Também de acordo com o comunicado, a médica orientou 20 sessões de câmara hiperbárica e outros tratamentos, que a paciente não fez como recomendado. Por fim, o texto diz que ela "se defenderá veementemente de pré-julgamentos, denúncias infundadas e de tentativas de macular sua honra" (leia íntegra ao fim da reportagem).

Procedimentos e recuperação

Kelly está internada desde o dia 5 de fevereiro no Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Segundo ela, as cirurgias que fez desde que foi internada foram para retirar a pele que necrosou. Após o procedimento feito nesta sexta-feira, ela contou que ficará com um curativo até a próxima semana.

“Estou fraca, mas correu tudo bem. Vou ficar cinco dias de curativo fechado. Se o enxerto pegar, o médico me libera para continuar o tratamento em casa”, contou.

Antes da sexta cirurgia, Kelly estava com um curativo a vácuo na barriga e contou que estava fazendo sessões de fisioterapia diariamente.

"Agora é rezar para que o enxerto pegue, porque ainda pode ser que não pegue. Os médicos falam que é uma das etapas finais. Tudo depende do resultado dessa cirurgia", afirmou, antes da sexta cirurgia.

Operação e consequências

Kelly fez a plástica na barriga e nos seios no último dia 19 de janeiro. O procedimento era um sonho dela, mas que acabou virando um pesadelo com vários dias de muita dor.

"Eu mandava áudio para ela chorando: 'Doutora está queimando, estou com muita dor'. Ela aumentava os remédios, mas não adiantava", disse.

A vendedora contou que nunca perdeu o contato com a médica, que ela sempre a atendeu e que chegou a acompanhá-la em um pronto socorro às pressas, quando sentiu falta de ar.

Kelly contou que, no início de fevereiro, após sentir muita dor, foi ao Hugol, onde já ficou internada e passou por um procedimento cirúrgico de urgência. Segundo ela, os médicos ficaram assustados com a gravidade dos ferimentos.

Investigação policial

A mãe da Kelly denunciou a situação da filha à Polícia Civil. O registro foi feito como caso de lesão corporal culposa (sem que a médica tivesse intenção de causar mal à paciente). A vendedora e testemunhas foram ouvidas e relataram como foi a cirurgia e como foram os dias após o procedimento.

Até o último dia 21 de fevereiro, a polícia esperava a conclusão dos laudos da perícia para identificar melhor as causas das queimaduras e necrose na pele.

g1 tentou contato com o delegado responsável pelo caso, por ligação às 14h40 desta sexta-feira, para saber se a polícia tem alguma novidade sobre a investigação, mas as chamadas não foram atendidas. A assessoria da Polícia Civil disse que ainda não há nenhuma informação nova sobre o caso.

Íntegra da nota da defesa da médica

"Com relação à reportagem sobre Kelly Cristina Gomes Costa, a defesa da médica Lorena Duarte Rosique esclarece o que se segue:

Já foram enviados documentos para a redação do respeitável veículo de imprensa entre os quais o Termo de Consentimento assinado por Kelly em que foi informado “que a lipoaspiração pode, mesmo com todos os cuidados, levar a sofrimento de pele (necrose) com formação de feridas, sejam focais (menores) ou mais extensas (...) de solução demorada e com formação de cicatrizes (...) não está descartada a colaboração eventual de outros profissionais para o adequado tratamento”.

Ainda que a paciente 'deverá fazer retornos (...) com zelo e atenção a todas orientações e cuidados do pós-operatório'.

No caso, a médica deu toda a assistência à paciente, e especificamente prescreveu medicações orais, tópicas e oxigenoterapia hiperbárica por 20 (vinte) dias seguidos, com toda orientação e auxílio para a realização do tratamento. Cumpre esclarecer que a oxigenoterapia hiperbárica consiste em terapia em que a paciente respira oxigênio puro com pressão maior, o que aumenta muito a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue, combatendo infecções, compensando deficiência de oxigênio em entupimentos ou destruição de vasos sanguíneos, ativando células e ajudando na cicatrização.

Contudo, apesar de receitado e insistido, conforme documentado pelo consultório da médica, a paciente Kelly fez apenas 5 (cinco) sessões espaçadas, não se sabe o motivo, se por não poder ou não querer.

Tudo será esclarecido a seu tempo perante a Justiça e a médica se compadece com o drama pelo qual passa a paciente, ao mesmo tempo em que se defenderá veementemente de pré-julgamentos, denúncias infundadas e de tentativas, seja de quem for, de macular sua honra, dispendiosa e longa formação médica, zelo e competência profissional.

Marina Toth
Octavio Orzari
Advogados"

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RÁDIO CBN GOIÂNIA

Conheça algumas curiosidades sobre o vitiligo

O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos. Recentemente, um estudo realizado por pesquisadores goianos tem mostrado eficácia da mama-cadela, planta típica do cerrado, para o tratamento da doença. Para isso, Luiz Geraldo e Larissa Lopes conversaram com a médica dermatologista Carolina Sampaio Gressler.

https://www.cbngoiania.com.br/cmlink/cbngoiania/colunas/guia_saude/GuiaSaude.col

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Assessoria de Comunicação

Parceiros da Ahpaceg e do Sindhoesg, a Benenutri Distribuidora e a Fresenius convidam associados e filiados para a palestra “Indicador de Terapia Nutricional”, que será ministrada pela nutricionista, especialista em Fisiologia Humana Aplicada à Nutrição e mestre em Ciências da Saúde, Camila Prim, nesta terça-feira, 8 de março, às 20 horas, pela plataforma Zoom.

Inscreva-se antecipadamente e participe deste grande evento sobre a nutrição de pacientes críticos:

https://us06web.zoom.us/meeting/register/tZ0tcuCvqDkjGtx99s_sdCRHQUnZVB70R5GX

Após a inscrição, você receberá um e-mail de confirmação contendo informações sobre como entrar na reunião.

Sexta, 04 Março 2022 08:48

CLIPPING AHPACEG 04/03/2022

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil pode rebaixar pandemia de covid-19 para endemia, diz presidente

PF abre inquérito contra Bolsonaro por associação da vacina da covid à aids

Goiás avaliará flexibilização do uso de máscaras 14 dias após Carnaval

Pesquisadores da USP comprovam a eficácia do canabidiol no tratamento de burnout

Número de idosos mortos por Covid-19 volta a crescer indicando a necessidade de uma quarta dose

Polícia investiga UPA por jovem ter morrido após ser mandada para casa ao ser atendida na unidade, em Caldas Novas

Grávida tem bebê diagnosticado com 'meio coração' e tenta cirurgia em São Paulo

AGÊNCIA BRASIL

Brasil pode rebaixar pandemia de covid-19 para endemia, diz presidente

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (3) que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda rebaixar para endemia o status da covid-19 no Brasil.

“Em virtude da melhora do cenário epidemiológico e de acordo com o § 2° do Art. 1° da Lei 13.979/2020, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda rebaixar para ENDEMIA a atual situação da COVID-19 no Brasil”, disse Bolsonaro por meio de uma postagem no Twitter. 

Em nota, o Ministério da Saúde confirmou que já está adotando as medidas necessárias para reclassificar o status da covid-19 no Brasil que, atualmente, é identificado com pandemia. “O Ministério da Saúde avalia a medida, em conjunto com outros ministérios e órgãos competentes, levando em conta o cenário epidemiológico e o comportamento do vírus no país”, declarou o órgão.

Diferenças

Desde março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o surto sanitário de covid-19 como uma pandemia.

O termo endemia é usado nos casos de doenças recorrentes, típicas, que são frequentes em uma determinada região, mas para as quais já há uma resposta efetiva à população por parte da rede de saúde.

Uma enfermidade pode começar como um surto ou epidemia e se torna uma pandemia quando atinge níveis mundiais, ou seja, quando determinado agente se dissemina em diversos países ou continentes, usualmente afetando um grande número de pessoas. 

Se confirmada a reclassificação no Brasil, a medida vai de encontro às orientações da OMS, órgão que define quando uma doença se torna uma ameaça global e que ainda classifica a covid-19 como pandemia. 

Efeitos

Se passar a ser tratada como endemia, a covid-19 deixará de ser uma emergência de saúde e, assim, restrições como uso de máscaras, proibição de aglomerações e exigência do passaporte vacinal, além de realização compulsória de exames médicos, por exemplo, podem deixar de ser obrigatórias.

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AGÊNCIA ESTADO

PF abre inquérito contra Bolsonaro por associação da vacina da covid à aids

A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu inquérito para investigar as declarações falsas do presidente Jair Bolsonaro sobre relação entre a vacina contra a covid-19 e a infecção pelo vírus da aids. A peça de desinformação foi espalhada pelo presidente no dia 21 de outubro de 2021, um dia depois do indiciamento do chefe do Executivo na CPI da Covid por 11 crimes ligados à sua conduta frente à pandemia.

Em ofício endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, que determinou a abertura da apuração, a delegada Lorena Lima Nascimento, da Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores, não só informou sobre a instauração oficial da investigação junto à PF, mas também solicitou o compartilhamento de uma apuração feita pela Procuradoria-Geral da República sobre o caso.

O documento, datado do dia 25 de fevereiro, chegou à corte máxima nesta quarta-feira (2/3) e também pede o compartilhamento dos autos da investigação em que a PF atribuiu a Bolsonaro violação de sigilo funcional após o compartilhamento de inquérito sigiloso sobre ataque hacker aos sistemas internos do Tribunal Superior Eleitoral nas eleições 2018.

A Procuradoria-Geral da República defende o arquivamento de tal apuração. Em dezembro, Alexandre de Moraes proferiu duas decisões sobre o caso, a primeira determinando a abertura da investigação sobre as falas do presidente. Depois, determinou o trancamento de uma notícia de fato (apuração preliminar) que tramitava na PGR sobre o caso, para a regularização do procedimento, com o devido "controle judicial" pela corte. Segundo o ministro, é "indispensável" que toda e qualquer medida relacionada às investigações sejam devidamente formalizadas nos autos que tramitam no STF.

Em ambos os despachos, o ministro indicou que havia justa causa para abertura da investigação, por considerar que "há dúvidas de que as condutas do presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra o Covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados".

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A REDAÇÃO

Goiás avaliará flexibilização do uso de máscaras 14 dias após Carnaval

Théo Mariano

Goiânia - A flexibilização do uso de máscaras em locais abertos só será discutida em Goiás daqui a duas semanas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) informou ao jornal A Redação nesta quinta-feira (3/3) que a exigência do item de proteção individual "está mantida" e que duas semanas após o feriado de Carnaval avaliará se as folias ocasionaram novo crescimento dos casos da covid-19.

"Até lá, a SES reforça a necessidade do uso de máscaras e o cuidado redobrado durante o feriado para que não haja um novo recrudescimento da pandemia no Estado", diz trecho de nota divulgada pela pasta. A orientação é de que, independentemente do local frequentado, "todas as pessoas utilizem máscaras de proteção respiratória".

Além das máscaras, a SES-GO também reforça a importância da vacinação para o combate à covid-19. "Apesar de a vacinação ainda ser a melhor estratégia para se proteger neste momento de circulação da variante Ômicron, que possui maior potencial de transmissibilidade, as demais medidas de prevenção da covid-19 não devem ser menosprezadas."

O Distrito Federal foi uma das unidades federativas que anunciaram a flexibilização do uso de máscaras. Pelas redes sociais, o governador Ibaneis Rocha declarou que o relaxamento das medidas será iniciado a partir da próxima segunda-feira (7/3).  

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O HOJE

Pesquisadores da USP comprovam a eficácia do canabidiol no tratamento de burnout


Por: Cecília Sampaio

Na Universidade de São Paulo (USP), em Rio Preto, pesquisadores comprovaram que canabidiol (CDB) tem ação terapêutica do composto no burnot, a síndrome do esgotamento profissional. O estudo foi feito através de 120 profissionais da saúde da linha de frente da resposta à Covid-19 e chegaram a conclusão que doses diárias do medicamento reduziram sintomas de fadiga emocional em 25% nos voluntários, depressão em 50% e ansiedade em 60%.

Os mesmos pesquisadores também estão avaliando uma possível colaboração com o Instituto de Psiquiatria da USP de São Paulo  efeito do CDB na prevenção das consequências neurológicas e médicas gerais da infecção por coronavírus. 

Essa é só uma das pesquisas que mostra os benefícios dessa substância. Nesse momento no Brasil a Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa) está cinco pedidos em análise de produtos que usa canabidiol e quatro em exigência e outros três ainda devem começar a ser avaliados.

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Número de idosos mortos por Covid-19 volta a crescer indicando a necessidade de uma quarta dose


Por: Cecília Sampaio

Desde o começo da vacinação o número idosos que morriam por causa da Covid-19 estava em queda, mas depois de um ano os números voltam a crescer. O causador é o fato da grande maioria dessa faixa etária ter completado o esquema vacinal há quatro meses e se encontrarem mais vulnerável.

Na cidade Goiânia nas últimas duas semanas houveram 77 óbitos de pessoas com 60 anos ou mais, sendo que desde o começo da Ômicron, em dezembro, morreram menos de 400 pessoas nessa faixa etária, isso de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Saúde de Goiânia . É um avanço muito alto para só duas semanas, vendo o quadro estável em que se encontrava.

Já em Goiás o número de óbitos desse mesmo grupo no último mês 302 sendo 375 o número de óbitos, de acordo com os dados divulgados no site da Secretaria de Saúde de Goiás . Todos esses dados deixam claro que deve ser implantada a quarta dose no esquema vacinal, deixando todos grupos protegidos.

A necessidade da quarta dose já vem sendo discutida desde do final do ano passado e a rápida disseminação da variante Ômicron mostrou que ela é uma necessidade. O fato dos idosos voltarem a ser um grupo mais vulnerável, por terem tomado a terceira dose já a cerca de 4 meses só ajuda a deixar mais claro.

Esse é o momento certo, pois de acordo com os especialistas, após tantas infecções e aumentando o número de vacinados poderemos bloquear a circulação do vírus no país.

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PORTAL G1

Polícia investiga UPA por jovem ter morrido após ser mandada para casa ao ser atendida na unidade, em Caldas Novas

Relatório médico apontou que Amanda Rodrigues deu entrada no hospital com dores no estômago e vômitos e foi liberada após o fim dos sintomas. No entanto, família diz que ela continuou passando mal.

Por Michel Gomes e Roberto Vicente, g1 Goiás e TV Anhanguera

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A Polícia Civil investiga uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pela morte de Amanda Rodrigues Souza, de 19 anos. A jovem faleceu após ser mandada para casa depois de ser atendida em Caldas Novas, no sul de Goiás.

“Requisitamos as perícias de exames cadavéricos para elucidar a causa da morte. Não cabe a nos dizer que houve erro médico, até o presente momento não tem essa constatação, foi uma hipótese levantada pela família”, explicou o delegado Tiago Fraga Ferrão, responsável pelo caso.

O relatório médico diz que Amanda foi atendida às 21h50 de segunda-feira (28) com dores no estômago e vômitos e liberada após o fim dos sintomas. No entanto, a sogra da paciente, Maria dos Santos Freitas, denunciou que não foi feito nenhum exame e a jovem foi embora sentindo muitas dores.

“Colocaram um soro pequeno com medicação, ela tomou. Depois colocaram outro, mas só colocaram, não perguntaram e não examinaram. Todo mundo que viu comentou que ela estava mal e não devia ir para casa”, contou a mulher.

A família relatou que a jovem passou mal novamente em casa e voltou à UPA. Ela foi levada pelo Corpo de Bombeiros às 6h de terça-feira (1º) em parada cardiorrespiratória e teve o óbito confirmado às 6h20.

Em nota, a Prefeitura de Caldas Novas lamentou a morte da jovem e informou que a secretaria de saúde está colaborando para que toda a apuração seja conduzida de forma ágil e para que os fatos sejam elucidados.

O delegado completou que a polícia está fazendo todos os procedimentos necessários para a apuração. O pai de Amanda, o companheiro dela e os dois médicos que a atenderam já foram ouvidos pela polícia.

“Temos que ser muito cautelosos, se for o caso, vão ser solicitadas novas pericias e podemos formar uma junta médica para avaliar os protocolos, algo profissional”, pontua Tiago.

O investigador aguarda o laudo cadavérico, feito após um pedido da polícia. Na terça-feira (1º), quando Amanda morreu, o médico solicitou a remoção do corpo ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Inicialmente, os familiares não autorizaram a necropsia, mas após a interferência do delegado, o procedimento foi feito.

Nota da Prefeitura de Caldas Novas

A Secretaria Municipal de Saúde de Caldas Novas vem, por meio desta nota, lamentar profundamente o falecimento de Amanda Rodrigues Souza, de 19 anos, ocorrido nesta terça-feira, 1, e prestar os mais sinceros pêsames aos seus familiares e amigos.

Esclarecer que, a jovem deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento - UPA às 21:50h da noite desta segunda-feira, 28, com dores no estômago e vômitos. Após triagem protocolar, a paciente foi atendida por um profissional médico e imediatamente medicada, recebendo alta após cessarem os sintomas e ter o quadro clínico estabilizado.

Conforme relatos, Amanda teria passado mal novamente em sua residência, sendo levada pela equipe do Corpo de Bombeiros à unidade por volta das 6h da manhã desta terça-feira, 01. Ainda de acordo com informações da UPA, quando a paciente chegou já estava em parada cardiorrespiratória, com óbito declarado às 6:20h pelo médico, que solicitou então a remoção do corpo ao Serviço de Verificação de Óbito - SVO.

A secretaria de Saúde enfatiza que está colaborando para que toda a apuração seja conduzida de forma ágil e para que os fatos sejam elucidados.

Importa esclarecer ainda que, inicialmente os familiares não autorizaram a realização da necrópsia para identificação da causa da morte, e que, somente após interferência dos médicos e do delegado de Polícia Civil, ocorreu a devida autorização para que o Instituto Médico Legal - IML pudesse realizar o referido procedimento.

Respeitosamente, nos colocamos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos.

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Grávida tem bebê diagnosticado com 'meio coração' e tenta cirurgia em São Paulo

Kamylla Santos conseguiu liminar que garante custeio pelo plano, em Pires do Rio. Ipasgo informou que não recebeu pedido dela, não foi intimado, mas trabalha para entender o caso.

Chegando à 36ª semana de gestação, Kamylla Santos descobriu que seu bebê deve nascer com uma malformação conhecida como "meio coração" - uma cardiopatia considerada grave pelo médico que diagnosticou o caso. Ela contou que precisa conseguir a São Paulo fazer o parto e uma cirurgia em Arthur Gabriel assim que ele nascer.

Moradora de Pires do Rio, no sudoeste goiano, Kamylla faz o acompanhamento da gravidez em Goiânia. Ela disse que informou a situação ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) e entrou com um pedido na Justiça no domingo (27). No mesmo dia, ela conseguiu uma decisão que determina o "custeio de todos os procedimentos de internação".

O Ipasgo informou ao g1, por telefone na tarde desta quinta-feira (3), que não foi contactado pela usuária e ainda não recebeu a intimação da Justiça - emitida na tarde do dia anterior. Além disso o Instituto informou que tenta contato com Kamylla para entender o caso.

Enquanto luta pela autorização do plano, Kamylla começou uma vaquinha online para garantir que terá condições de se manter na cidade e arcar com o tratamento.

“Se eu fizer o parto aqui em Goiânia a chance é zero de ele sobreviver. Já em São Paulo é de 84%! Já estou com 36 semanas, estou desorientada. Como que vou para lá sem autorização, sem dinheiro?”, desabafou a mãe.

'Meio coração'

Kamylla disse que o diagnóstico foi dado na sexta-feira (25). O cardiologista que analisou os exames emitiu um laudo descrevendo que o bebê tem Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo - popularmente chamada de "meio coração”.

De acordo com o documento, trata-se da “mais graves das cardiopatias congênitas”, uma malformação “complexa”. Por isso, ele indicou que a cirurgia seja feita por médico em São Paulo “por ter nesta patologia a maior estatística de sobrevivência cirúrgia no Brasil.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 03 Março 2022 08:46

CLIPPING AHPACEG 03/03/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil ultrapassa marca de 650 mil mortes por covid-19

Covid-19: Goiás registra 1.617 novos casos e nove mortes em 24 horas

Lissauer entrega gabinetes da nova sede da Assembleia Legislativa

Hospital Estadual de Luziânia oferece tratamento ambulatorial pós-Covid

Câmara cancela sessão plenária de quinta-feira para atualizar sistema

Cerca de 600 goianas poderão ter câncer de colo do útero em 2022, estima Inca

Vendedora que teve necrose após plástica relata que já passou por 5 cirurgias e segue sem previsão de alta: 'Deus tem me dado força'

AGÊNCIA ESTADO

Brasil ultrapassa marca de 650 mil mortes por covid-19

O Brasil registrou 335 novas mortes pela covid-19 nesta quarta-feira (2/3) e superou a barreira de 650 mil óbitos pela doença. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 509, em queda pelo 10º dia seguido. 

"Infelizmente nós temos vários estudos que mostram que no Brasil tivemos um número excessivo de mortes. O porcentual de mortes evitáveis é algo que vem sendo calculado entre 40% e 60% se tivéssemos tomado as decisões corretas", explica Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.

O professor de Infectologia da Unesp afirma que era muito importante que tivesse tido um discurso mais coordenado entre governo federal, estadual e prefeituras em relação às medidas de circulação de pessoas, sobre o uso de máscaras e isolamento social. "Essas medidas não farmacológicas deviam ter sido coordenadas de maneira uniforme e isso não aconteceu. Isso levou à desconfiança da população em relação à efetividade dessas medidas."

"Outro ponto foi a questão dos imunizantes. Tivemos desde o começo, quando as vacinas começaram a ter resultados divulgados, uma politização desse debate que foi extremamente danosa. Muito antes de as vacinas chegarem, políticos questionaram a efetividade da vacina e gente do governo federal disse que não tinha pressa para comprar as vacinas. E isso realmente ocorreu. A vacinação começou em janeiro, e foi muito lenta, só engrenando tardiamente. E foi nesta época que tivemos a variante Gama, que foi nosso grande problema, com cerca de 400 mil óbitos concentrados", continuou. Para Jesem Orellana, epidemiologista da Fiocruz/Amazônia, pandemia e mortes são conceitos intimamente relacionados. "Especialmente quando se trata de doença nova e de fácil alastramento, como é o caso da covid-19. No entanto, o número de mortos que um país alcança é resultado das estratégias de enfrentamento e mitigação adotadas. A marca de cerca de 650 mil mortes conhecidas no Brasil é tragicamente alta (segunda maior do planeta) e, na prática, é ao menos 15% maior, devido à subnotificação", lamenta.

O especialista cita ainda os efeitos indiretos sobre a própria saúde pública como os casos de covid longa, os gastos em contexto de subfinanciamento do SUS, o agravamento de outras doenças pré-existentes (transtornos mentais, diabetes, pressão alta) ou até mesmo a redução da expectativa de vida da população. "Não é impossível chegarmos a 700 mil ou mesmo 800 mil mortes conhecidas por covid-19, pois se continuarmos colocando a agenda econômica acima da vida, seguiremos tendo mais e mais mortes evitáveis, sem qualquer benefício econômico, tal como testemunhamos nestes dois anos de pandemia no Brasil, um duplo desastre, sanitário e econômico", avisa.

A primeira morte por covid-19 no Brasil ocorreu em 12 de março de 2020. Desde então os números de contaminados e óbitos cresceram progressivamente e já dá para dizer que o momento atual é uma terceira onda. Em 20 de junho de 2020, o País passou a barreira de 50 mil mortes e na ocasião sequer se imaginava que este número seria multiplicado por 13. Nesta mesma época do ano passado, o País vinha em um aumento de mortes que fez passar de 300 mil óbitos em 24 de março para 500 mil em 19 de junho. Mas no final de 2021 houve uma desaceleração nas mortes, só que neste ano, com a variante Ômicron, as vítimas fatais por covid-19 voltaram a crescer, ligando o alerta nas autoridades.

Nesta quarta (2/3) o número de novas infecções notificadas foi de 29.841. No total, o Brasil tem 650.052 mortos e 28.839.306 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 26.506.005 pessoas estão recuperadas.

O Estado de São Paulo registrou 29 mortes por coronavírus nesta quarta. Outros quatro Estados superaram a barreira de 20 óbitos: Minas Gerais (51), Rio Grande do Sul (40), Bahia (39) e Pará (21). No lado oposto, Amapá, Rio Grande do Norte e Roraima não registraram nenhuma morte.

O Rio de Janeiro não divulgou os dados até o horário de publicação do texto. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal.

A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. Nesta quarta, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 23.545 novos casos e mais 297 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas.

No total, segundo a pasta, são 28.811.165 pessoas infectadas e 649.630 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados. 

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 1.617 novos casos e nove mortes em 24 horas

Goiás registrou 1.617 novos casos de covid-19 e nove mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. É o que aponta o boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), divulgado na tarde desta quarta-feira (2/3). Com as atualizações, o Estado já soma 1.169.274 infecções e 25.772 óbitos relacionados à covid-19.

Além disso, a pasta ainda investiga 787.672 casos e 402 mortes para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. Em Goiás, 310.321 suspeitas já foram descartadas. De acordo com o boletim, a taxa de letalidade é de 2,21% no Estado. 

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Lissauer entrega gabinetes da nova sede da Assembleia Legislativa

Presidente da da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), recebeu, na manhã desta quarta-feira (2/3), os parlamentares da 19ª legislatura para apresentar os gabinetes do novo prédio da Casa, o Palácio Maguito Vilela. Durante a reunião, precedida de um café da manhã, o chefe da Casa de Leis afirmou que hoje é um dia marcante para o Legislativo goiano. “Muitos de nós, deputados, não estaremos aqui no futuro. Mas, isso fica como um legado da 19ª Legislatura e de outras que passaram. Todos podem se sentir orgulhosos em compartilhar esse momento. Isso é um sonho realizado que foi sonhado por muitos”, evidenciou.

Lissauer também lembrou dos desafios enfrentados e agradeceu aos presidentes das últimas Legislaturas por prosseguirem com a construção da sede que hoje está sendo concluída sob sua direção. “No nosso País temos desafios burocráticos que não nos permitem entregar as coisas na hora que planejamos. Mas Deus quis que entregássemos durante a minha presidência. Porém, não seria possível sem o trabalho feito pelos últimos presidentes: José Vitti e Helio de Sousa (PSDB)”, disse.

O presidente da Alego recordou ainda as dificuldades durante os anos de pandemia e agradeceu a cada um que fez parte do processo de idealização e construção do prédio. “Tudo isso nos preocupou muito. Mas, nossa equipe foi competente. Agradeço a todos os envolvidos. Faço um agradecimento especial à construtora JL que está concluindo a obra dessa sede e a todas as outras empresas da área de tecnologia, iluminação, etc. Agradeço de coração a todos vocês. O nome de cada um de vocês está escrito na história da Casa Legislativa do Estado de Goiás”, pontuou.

Após o discurso de Lissauer, os parlamentares visitaram o gabinete de Charles Bento (PRTB) para conhecer como será a sala de cada um, que é padronizada. Além disso, ainda nessa mesma manhã, alguns deputados visitaram o plenário do prédio, conheceram a estrutura do ambiente e já fizeram cadastro biométrico para a primeira sessão, que ocorre nesta quinta-feira, 3. Ademais, os parlamentares passaram pela sala da presidência, Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), salão nobre e seus respectivos gabinetes.

Primeira sessão

O Plenário se reunirá a partir das 15 horas desta quinta-feira, 3. Essa será a primeira reunião deliberativa do quarto período da 19ª Legislatura e, na prática, abrirá os trabalhos legislativos de 2022. Regimentalmente, a abertura se dá no dia 15 de fevereiro, mas nesse ano, o calendário de retomada das sessões foi alterado em virtude do atraso na entrega da obra da nova sede por parte da empresa responsável, a construtora JL.

A sessão vai obedecer aos ritos das sessões ordinárias, com a leitura de um trecho bíblico, leitura da ata da sessão anterior, apresentação de matérias, Pequeno Expediente e Grande Expediente, além da Ordem do Dia.

Nova sede

O Palácio Maguito Vilela tem área total construída de 44.528,71 metros quadrados e torna possível à população acompanhar, ainda mais de perto, as atividades desenvolvidas na Casa. O novo plenário, por exemplo, teve a galeria ampliada e, agora, passa a contar com capacidade para mais de 200 pessoas.

A estrutura possui também uma sala dedicada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, dois miniplenários, um auditório com capacidade para 600 pessoas, 11 salas de comissões temáticas, cinco salas de reuniões, além de 44 gabinetes para os deputados, seis gabinetes dedicados à Mesa Diretora, mais Escola do Legislativo, restaurante-escola, lanchonetes, área de atendimento de saúde, departamentos administrativos e presidência.

Outro diferencial da nova Casa é a disponibilidade de estacionamento. Uma das principais reclamações dos visitantes, em relação ao prédio anterior — Palácio Alfredo Nasser, na Alameda dos Buritis, Setor Oeste — era quanto à falta de vagas, principalmente para as comitivas do interior do estado, uma questão que será solucionada pelas mais de mil vagas de estacionamentos oferecidas no Palácio Maguito Vilela.

A sessão será transmitida ao vivo pela TV Alego (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo YouTube, e pelo site da Assembleia Legislativa de Goiás. 

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JORNAL OPÇÃO

Hospital Estadual de Luziânia oferece tratamento ambulatorial pós-Covid

Por Gabriella Oliveira

Pacientes que tiveram alta podem ter atendimentos médico, psicológico e fisioterapia

O Hospital Estadual de Luziânia (HEL), passou a oferecer tratamento para pessoas que ficaram com sequelas do Covid-19. Os pacientes terão atendimento médico, psicológico e fisioterapia. No primeiro momento, o programa é exclusivo para quem esteve internado na unidade.

Para participar do projeto ambulatorial, o paciente deve ter tido alta nos últimos 30 dias. O atendimento fisioterapêutico funciona toda as quartas-feiras. A taxa de adesão de quem ficou internado é de cerca de 90%.  Já os cuidados médicos e psicológicos tiveram um índice de 60% dos pacientes advindos da UTI e 40% da enfermaria.

Nesse período de teste e funcionamento, o projeto ocorreu dentro do previsto, auxiliando possíveis sequelas de quem passou pelo hospital. Na fisioterapia, o resultado já colhe seus frutos, tendo pacientes recuperando funções motoras que possuíam antes da contaminação. Todo acompanhamento é adaptado às necessidades de cada paciente, sendo realizada uma avaliação no começo do tratamento para definir a melhor forma de realizar os cuidados oferecidos.

Para a fisioterapeuta Patrícia Vasconcelos, o resultado já obtido é considerado excelente. “Foi de extrema satisfação, tanto pessoal quanto profissional, ver e acompanhar o progresso da reabilitação dos pacientes. Me sinto realizado em notar os resultados satisfatórios que estamos tendo com o ambulatório”, contou.

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Câmara cancela sessão plenária de quinta-feira para atualizar sistema

O SUAP, como é conhecido internamente, enfrentou problemas técnicos desde a implementação, no início de fevereiro

A sessão plenária desta quinta-feira, 3, foi cancelada pela Câmara Municipal de Goiânia. A administração do legislativo alega necessidade de atualização do Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP), que foi implementado no dia 1º de fevereiro deste ano e apresenta problemas técnicos desde então. As sessões ordinárias serão retomadas na terça-feira, 8.

“Em razão da necessidade de ajustes de funcionamento do SUAP, que completa nesta data 30 dias de implantação, não realizaremos a sessão ordinária desta quinta-feira, 3 de março. As adaptações serão concluídas na próxima sexta-feira, 4, e as sessões plenárias serão retomadas na terça-feira, 8 de março”, explica a gestão da Câmara de Goiânia, por meio de nota.  O SUAP é um sistema utilizado por todos os servidores com a finalidade de dar transparência à Casa e é também o que opera o sistema de biometria.

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O HOJE

Cerca de 600 goianas poderão ter câncer de colo do útero em 2022, estima Inca

O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer que mais incide na população feminina no Brasil, com exceção dos tumores de pele não melanoma. É o que apontam os dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em 2020, o risco estimado foi de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. Este é, ainda, o segundo tipo de câncer mais incidente na região Centro-Oeste, com 12,35 casos a cada 100 mil mulheres. Neste mês, lembrado por ser o Mês da Mulher, é realizada a Campanha de Conscientização e Combate ao Câncer de Colo de Útero, o Março Lilás.

Neste cenário, o Inca aponta ainda que cerca de cerca de sete mil mulheres morrem de câncer de colo de útero no Brasil todos os anos. O Instituto prevê também o registro de 16.590 mil novos casos da doença ao longo de 2022, sendo quase 600 apenas em Goiás. Para a Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), estes números estão no centro do debate sobre a baixa adesão à vacina contra o HPV, que segue como maior entrave para o controle da doença, bem como uma das maiores preocupações do Setor de Ginecologia e Mama (SGM) do Hospital do Câncer Araújo Jorge (HAJ).

A reportagem conversou com a médica oncologista Danielle Laperche, que esclareceu diversas dúvidas sobre o tema. Danielle, que é médica oncologista do Hemolabor e membra titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, explica que o exame de Papanicolau é a melhor ferramenta que se tem para a identificação do câncer de colo de útero. 

“O exame já detecta células alteradas. É um exame simples, feito em consultório e que colhe material a ser avaliado em microscópio para verificar as alterações presentes nessas células. Às vezes conseguimos detectar lesões que não são visíveis até mesmo a olho nu, ou seja, em uma fase bem inicial, o que torna possível fazer um tratamento sem deixar sequelas e erradicando a doença”, afirma.

Sobre os sintomas, a especialista destaca que o câncer uterino só aparece com sintomas em fases mais avançadas da doença e que por isso é extremamente importante a realização dos exames preventivos. “O [exame] Papanicolau detecta a doença na fase quando ela ainda é assintomática. Quando a doença já está em uma fase mais avançada é que os sintomas começam a surgir. Os principais são sangramento vaginal anormal, principalmente durante ou após as relações sexuais, sensação de peso e dor no baixo ventre, na região da bacia e dor pélvica”, ressalta Danielle.

Além destes, a oncologista frisa que podem haver, ainda, sintomas urinários e retais, além de dor para urinar, sangramento na urina e sangramento retal. “Isso porque são órgãos muito próximos que podem estar sendo acometidos pela doença. O corrimento vaginal, de odor desagradável, persistente, que não responde a tratamentos e a coloração alterada, às vezes um pouco sanguinolento, também pode ser um sinal de alerta”, destaca.

Contudo, a médica frisa que é necessário saber que os sintomas descritos não são unicamente exclusivos do câncer de colo de útero, podendo ser, inclusive, em decorrência de outras doenças. “Por isso, diante de um sintoma desses, sempre se deve passar por avaliação médica, para fazer essa diferenciação. Os sintomas também podem estar relacionados a doenças benignas. Então é uma situação que a gente tenta evitar a suspeita do diagnóstico, a partir dos sintomas e realmente agir antes com os exames preventivos periódicos”, afirma Danielle.  

Fator de risco

A especialista alerta que o principal fator de risco para a doença é a infecção pelo HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano). O Ministério da Saúde (MS) define que o HPV é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de mulheres quanto de homens, provocando verrugas na região genital e do ânus e, ainda, câncer, a depender do tipo de vírus. Por isso, a infecção pelo HPV é classificada como uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

Ela explica que todos os fatores que aumentam as chances de infecção pelo HPV aumentam também a chance de câncer de colo do útero e que, em uma proporção menor, há, ainda, neste aspecto, um papel também do tabagismo no aumento da incidência deste câncer. “Além disso, alterações imunológicas como a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) com comprometimento imunológico são um fator de risco para o câncer uterino, bem como uma vida sexual promíscua, com um início precoce de vida sexual, um maior número de parceiros, má condição de higiene genital e histórico familiar também podem ter papel na incidência da doença”, afirma a médica.

“Aprendi a lição”

“Descobri o HPV quando tinha 19 anos. Peguei o vírus na minha primeira relação sexual. Tinha acabado de entrar na faculdade e, por mais que eu tivesse estudado sobre o assunto na escola, acabei resistindo para ir ao médico, o que fez com que a doença se espalhasse”. Este relato é de uma mulher que hoje tem 28 anos e preferiu não ser identificada pela reportagem.

Ela contou que, diante dos sintomas como coceira e o aparecimento de verrugas, procurou auxílio médico. “Fui a dois médicos e um deles foi muito sensível comigo. Fizemos raspagem e foi um dos piores dias da minha vida porque eu senti muita dor, passei mal muito mal com o efeito da anestesia”, destaca. Após, ela conta que a doença foi tratada com pomadas, que auxiliaram na cicatrização do procedimento.

“Precisava, ainda, tomar as vacinas [contra o HPV], que à época ainda eram pagas. As três doses saíram cerca de R$ 1,3 mil reais, e eram escassas. Hoje, faço acompanhamento ainda, mas nunca mais apresentei nenhum sintoma. Aprendi a lição”, frisa.

Prevenção

O Ministério da Saúde (MS) destaca que meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos podem tomar a vacina contra o HPV gratuitamente no SUS. Para os que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla (9 a 26 anos) e o esquema vacinal é de três doses (intervalo de 0, 2 e 6 meses), sendo que, no caso dos portadores de HIV, é necessário apresentar prescrição médica.

Outros grupos etários podem dispor das vacinas em serviços privados, se indicado por seus médicos. De acordo com o registro na Anvisa, a vacina quadrivalente é aprovada para mulheres entre 9 a 45 anos e homens entre 9 e 26 anos, e a vacina bivalente para mulheres entre 10 e 25 anos.

A vacina quadrivalente faz parte do calendário vacinal do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e deve ser administrada em duas doses, com intervalo de seis meses, as meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Meninas e meninos que chegaram aos 15 anos sem completar as duas doses da vacina podem também atualizar o esquema vacinal.

Desde 2017, a vacina contra o HPV está também disponível para mulheres e homens vivendo com HIV, ou que sejam pacientes transplantados ou oncológicos. Em 2021, o Ministério da Saúde ampliou a indicação da vacinação para as mulheres com até 45 anos com uma destas condições.

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PORTAL G1

Vendedora que teve necrose após plástica relata que já passou por 5 cirurgias e segue sem previsão de alta: 'Deus tem me dado força'

Kelly Cristina está internada há quase 30 dias e relatou que dores diminuíram, mas faz fisioterapia diariamente. Médica que fez operação foi proibida de atuar; caso é investigado pela Polícia Civil.

A vendedora Kelly Cristina Gomes da Costa, de 29 anos, está há quase 30 dias internada após fazer uma cirurgia plástica e ficar com parte da pela necrosada, em Goiânia. Segundo ela, já foram cinco cirurgias para melhorar a situação e mais uma está agendada para sexta-feira (4).

"Está melhorando, mas os médicos dizem que vai mais ou menos um ano de tratamentos ainda. […] Deus tem me dando força, mas ficar tanto tempo em hospital e sentindo dor é de enlouquecer", descreveu.

A médica que a operou, Lorena Duarte Rosique, foi proibida de atuar na área temporariamente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Segundo o órgão, ela segue "sob interdição cautelar total".

A defesa de Lorena já havia esclarecido, em nota, que a paciente estava ciente do risco de necrose da pele em decorrência da cirurgia plástica e quis fazer o procedimento ainda assim.

Também de acordo com o comunicado, a médica orientou 20 sessões de câmara hiperbárica e outros tratamentos, que a paciente não fez como recomendado. Por fim, o texto diz que ela "se defenderá veementemente de pré-julgamentos, denúncias infundadas e de tentativas de macular sua honra" - leia íntegra ao fim da reportagem.

Nesta quarta-feira (2), o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) informou que a paciente tem "estado de saúde regular, consciente e respirando espontaneamente".

Procedimentos e recuperação

De acordo com Kelly, as cirurgias que fez desde que foi internada, no último dia 4 de fevereiro, foram para retirar a pele que necrosou. Ela contou que está com um curativo a vácuo na barriga e tem feito sessões de fisioterapia diariamente.

“Os médicos disseram que é para a pele não cicatrizar esticada e eu acabar ficando corcunda. Para eu não ter dificuldade para andar”, explicou.

A próxima operação, segundo a paciente, está marcada para sexta-feira (4) e deve ser para enxertar tecido nos locais das cicatrizes. Kelly disse que esta é a sua principal preocupação atualmente.

"Agora é rezar para que o enxerto pegue, porque ainda pode ser que não pegue. Os médicos falam que é uma das etapas finais, mas ainda não sabem quando vou sair. Tudo depende do resultado dessa cirurgia", afirmou.

Operação e consequências

Kelly fez a plástica na barriga e nos seios no último dia 19 de janeiro. O procedimento era um sonho dela, mas que acabou virando um pesadelo com vários dias de muita dor.

"Eu mandava áudio para ela chorando: 'Doutora está queimando, estou com muita dor'. Ela aumentava os remédios, mas não adiantava", disse.

A vendedora contou que nunca perdeu o contato com a médica, que ela sempre a atendeu e que chegou a acompanhá-la em um pronto socorro às pressas, quando sentiu falta de ar.

Kelly contou que no dia 4 de fevereiro, após sentir muita dor, foi ao Hugol, onde já ficou internada e passou por um procedimento cirúrgico de urgência. Segundo ela, os médicos ficaram assustados com a gravidade dos ferimentos.

Investigação policial

A mãe da Kelly denunciou a situação da filha à Polícia Civil. O registro foi feito como caso de lesão corporal culposa (sem que a médica tivesse intenção de causar mal à paciente). A vendedora e testemunhas foram ouvidas e relataram como foi a cirurgia e como foram os dias após o procedimento.

Até o último dia 21 de fevereiro, a polícia esperava a conclusão dos laudos da perícia para identificar melhor as causas das queimaduras e necrose na pele.

Até as 12h desta quarta-feira, o g1 não havia localizado o delegado responsável para saber como está o andamento da apuração.

Defesa da médica Lorena Rosique

Com relação à reportagem sobre Kelly Cristina Gomes Costa, a defesa da médica Lorena Duarte Rosique esclarece o que se segue:

Já foram enviados documentos para a redação do respeitável veículo de imprensa entre os quais o Termo de Consentimento assinado por Kelly em que foi informado “que a lipoaspiração pode, mesmo com todos os cuidados, levar a sofrimento de pele (necrose) com formação de feridas, sejam focais (menores) ou mais extensas (...) de solução demorada e com formação de cicatrizes (...) não está descartada a colaboração eventual de outros profissionais para o adequado tratamento”.

Ainda que a paciente “deverá fazer retornos (...) com zelo e atenção a todas orientações e cuidados do pós-operatório”.

No caso, a médica deu toda a assistência à paciente, e especificamente prescreveu medicações orais, tópicas e oxigenoterapia hiperbárica por 20 (vinte) dias seguidos, com toda orientação e auxílio para a realização do tratamento. Cumpre esclarecer que a oxigenoterapia hiperbárica consiste em terapia em que a paciente respira oxigênio puro com pressão maior, o que aumenta muito a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue, combatendo infecções, compensando deficiência de oxigênio em entupimentos ou destruição de vasos sanguíneos, ativando células e ajudando na cicatrização.

Contudo, apesar de receitado e insistido, conforme documentado pelo consultório da médica, a paciente Kelly fez apenas 5 (cinco) sessões espaçadas, não se sabe o motivo, se por não poder ou não querer.

Tudo será esclarecido a seu tempo perante a Justiça e a médica se compadece com o drama pelo qual passa a paciente, ao mesmo tempo em que se defenderá veementemente de pré-julgamentos, denúncias infundadas e de tentativas, seja de quem for, de macular sua honra, dispendiosa e longa formação médica, zelo e competência profissional.

Marina Toth
Octavio Orzari
Advogados

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 02 Março 2022 08:00

CLIPPING AHPACEG 26/02 A 02/03/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Autoteste para covid-19 já pode ser adquirido em sites de drogarias

Covid-19: Goiás registra 730 novos casos e três mortes em um dia

Planta do Cerrado é base de pesquisa para tratamento natural de vitiligo

Mudança no rol da ANS poderá deixar usuários de planos de saúde na mão

Mãe luta há dois meses por home care para que bebê possa deixar hospital em Goiânia

77 prestadores de serviços do IMAS suspendem atendimentos eletivos

AGÊNCIA ESTADO

Autoteste para covid-19 já pode ser adquirido em sites de drogarias

Os autotestes para covid-19 já podem ser encontrados nos sites da Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco (elas são parte do Grupo DPSP). Nos dois casos, o autoteste disponível custa R$ 69,90.

A reportagem ligou para lojas físicas da Drogaria São Paulo, Pacheco e Drogasil. Em nenhum dos casos, os testes estavam disponíveis nas lojas físicas. A expectativa, segundo os atendentes, é que as farmácias recebam os testes no fim desta semana ou comecinho da próxima.

A Anvisa autorizou a venda de autotestes no País no último dia 28 de janeiro. Os testes caseiros de antígeno indicam a presença (ou não) do coronavírus em cerca de 15 minutos.

O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab - um cotonete usado para a coleta nasal. Nos sites da rede São Paulo e Pacheco, o teste disponível é o SGTi-flex COVID-19 Ag - AUTOTESTE ( produzido e distribuído pela empresa Kovalent do Brasil Ltd).

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 730 novos casos e três mortes em um dia

Goiás registrou 730 novos casos da covid-19 e três mortes em consequência da doença nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta terça-feira (1º/3). Com as atualizações, o Estado chega a 1.167.657 casos e 25.763 óbitos por complicações provocadas pela doença provocada pelo novo coronavírus. 

Ainda de acordo com a SES-GO, há em Goiás 786.508 casos suspeitos de covid-19 em investigação e 310.209 casos já foram descartados. 

Além dos 25.763 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,21%, há 402 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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Planta do Cerrado é base de pesquisa para tratamento natural de vitiligo

Goiânia - Muitas discussões relacionadas ao vitiligo voltaram a ganhar espaço, principalmente nas redes sociais, após o anúncio da modelo e designer de unhas Natália Deodato, de 22 anos, como participante do Big Brother Brasil (BBB) 22, sendo a primeira pessoa com vitiligo a participar do programa. De acordo com Mariana Cristina de Morais, pesquisadora sobre vitiligo e doutora em ciências farmacêuticas, existem tratamentos para a doença que têm origem no próprio Cerrado brasileiro. 

“A mama-cadela, por exemplo, é um fruto típico desta região que pode ser utilizado no desenvolvimento de cremes, géis e pomadas para a pele e comprimidos para o uso complementar oral do tratamento”, revela. 

A pesquisa está sendo desenvolvida há 10 anos, sob coordenação do professor Edemilson Cardoso da Conceição, professor titular da Universidade Federal de Goiás (UFG). “Escolhemos a mama-cadela pois já tínhamos um conhecimento tradicional. As pessoas usam o chá da planta, como um conhecimento popular, para ajudar a repigmentar a pele. Por meio desta informação, fizemos um estudo científico para entender melhor a planta e suas propriedades”, relata Mariana.

“Durante o estudo, encontramos substâncias que são extraídas da planta e ocasionam a repigmentação da pele. Com isso, desenvolvemos produtos, como gel e cremes, para que os pacientes consigam reduzir as manchas por meio de um tratamento de uso correto. Lembrando que todo o processo foi realizado de forma segura e seguindo os acompanhamentos recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que a manipulação da planta não deve ser realizada em casa, já que a mesma pode apresentar toxicidade hepática quando usada incorretamente. Além disso, é importante não utilizar medicamentos sem uma avaliação médica indicada antes”, completa a professora. A farmacêutica e pesquisadora pontua que a fórmula dos produtos base ainda estão em fase de testes clínicos e não estão prontas para serem comercializadas.        

Mariana explica que, segundo os testes realizados, as respostas são promissoras e de resultado rápido. “Os pacientes devem fazer uso diário das apresentações, aguardando 30 minutos e depois se expondo ao sol. A repigmentação da área afetada é feita de dentro para fora. Com isso, o efeito começa nas camadas mais internas da pele e seguem até a parte externa”, observa a profissional.

A professora conta que fez um uso teste dos produtos em um tratamento. “Tenho manchas de vitiligo no queixo e no pé. Então fiz um tratamento teste, seguindo as recomendações de segurança, para avaliar os resultados. Fiz uma avaliação gradual e percebi que de fato surgiu efeito natural”, relata.

Mariana chama a atenção para o tratamento mais natural e menos agressivo. “Uma das formas de tratamento mais comum que temos no mercado é a fototerapia com radiação ultravioleta do tipo B (UVB). As luzes UVB são as mesmas usadas em bronzeamentos artificiais e podem ser muito agressivas para a pele. Ela pode ocasionar queimaduras e traz muitos inconvenientes para o paciente”, conclui.

A doença

Segundo a dermatologista Renata Bertino, o vitiligo é caracterizado pela alteração da função ou ausência de melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina, que é o pigmento que dá a cor à pele, cabelo, pelo e olhos. “Devido à ausência de produção de melanina, há o aparecimento de manchas esbranquiçadas com localização e distribuição características, principalmente nas mãos, pés, joelhos, rosto e cotovelos, podendo também, em alguns casos, haver descoloração de cabelo e pelo e alteração na sensibilidade do local. Isso possibilita o diagnóstico essencialmente clínico”, explica.

Além disso, Renata reforça que os sintomas de vitiligo são mais frequentes antes dos 20 anos, como em Natália, mas podem surgir em qualquer idade e em qualquer tipo de pele, embora seja mais frequente em pessoas de pele mais escura. “A maioria dos pacientes não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele”, observa. Entretanto, argumenta “em alguns casos, os pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada”.

Ela pontua que “atualmente existem excelentes resultados no tratamento da doença. O fato de não se falar em cura, não quer dizer que não existam várias opções terapêuticas. O paciente tem que acreditar e buscar ajuda médica”. Sendo importante ressaltar que existem três possíveis causas para esta doenças: de origem autoimune, de origem genética e por estresse, uma das hipóteses que mais vem crescendo na atualidade.

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JORNAL OPÇÃO

Mudança no rol da ANS poderá deixar usuários de planos de saúde na mão

Por Ysabella Portela

Alteração de caráter exemplificativo para taxativo possibilitará que planos de saúde deixem de cobrir terapias, até mesmo de doenças descritas na CID

Na última semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) retomou o julgamento sobre o rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde, elaborado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Um pedido de vistas pelo ministro Ricardo Villas Bôas Cueva foi aprovado e voltou a suspender o processo. Os planos de saúde querem que a obrigatoriedade de cobertura seja pelo rol da ANS com caráter taxativo, sem abrir brecha para coberturas das doenças da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, a maioria dos tribunais de justiça brasileiros entendem que o rol da ANS é exemplificativo, significando o “piso” de cobertura obrigatória.

Cerca de 22% dos brasileiros são atendidos por planos de saúde com procedimentos que incluem uma série de consultas, exames, terapias e cirurgias. Atualmente, a lista da ANS conta com mais de 3 mil itens. Segundo a Lei nº 9.961/2000, que determina as funções da ANS, afirma que é atribuição da agência “elaborar o rol de procedimentos e eventos em saúde, que constituirão referência básica” ou seja, os procedimentos e eventos em saúde existentes nessa lista não podem ser negados pelos planos de saúde, sob pena de terem a comercialização de planos suspensa ou serem multados.

Dessa forma, o contratante do plano de saúde, caso precise, possui cobertura obrigatória sem precisar arcar com custos adicionais. Na cobertura exemplificativa, os planos de saúde não ficam limitados para cobrir apenas o que está na lista da ANS. Já na cobertura taxativa, os procedimentos que estão fora da ANS não precisarão ser cobertos pelos planos. Ou seja, se não está no rol, não tem cobertura.

O vereador por Goiânia, Willian Veloso (PL) é contra a taxatividade do rol. Segundo ele, a mudança de caráter exemplificativo para taxativo, piora a situação de quem depende dos planos de saúde. “Essa eventual alteração, que nós imaginamos e solicitamos que não aconteça, terá uma mudança significativa para pior. Quem precisa de consultas, terapias ou até mesmo medicamentos, não terá para onde recorrer”, diz o parlamentar que desde os 19 anos de idade é uma pessoa com deficiência. Ainda, segundo o vereador, “o rol taxativo vai deixar que as empresas de planos de saúde fiquem muito à vontade para negar tratamentos. O rol taxativo mata. Só nós sabemos dos problemas que enfrentamos”, conclui.

A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), por outro lado, se posicionou favorável pelo caráter taxativo do rol, pela “segurança jurídica dos contratos já celebrados, mas também com a futura oferta dos preços aos beneficiários”, pois, segundo a associação, a taxatividade está “ligada à segurança, eficácia, custo e efetividade para se chegar a um preço”. No entendimento do órgão, o rol da ANS como “taxativo”, é o “teto” do que os planos devem cobrir.

Caso o STJ decida pela taxatividade do rol, os planos de saúde poderão negar tratamento de doenças, mesmo estando previstas na CID, sendo prescritas até mesmo pelos próprios médicos cooperados. Dessa forma, as operadoras de planos de saúde determinarão o que deverá ser ou não coberto, impactando diretamente nos usuários que fazem alguns tipos de tratamento contra o câncer ou usam terapias para o autismo, por exemplo. Além disso, procedimentos não cobertos poderão ser jogados na rede pública, pressionando ainda mais o Sistema Único de Saúde (SUS) e, ações judiciais já em vigor contra os planos de saúde para tratamentos, deverão ser prejudicadas.

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PORTAL G1

Mãe luta há dois meses por home care para que bebê possa deixar hospital em Goiânia

Vitória nasceu prematura e, por causa de problema nos pulmões, precisa de respirador. Bebê completou 10 meses de vida e mãe diz que ela nunca foi para casa.

Por Danielle Oliveira, g1 Goiás

Uma mãe luta há dois meses por um home care para que uma bebê possa deixar o hospital onde está internada, em Goiânia. Vitória Silva Santos completa 10 meses de vida nesta terça-feira (1º) e, segundo Ingrid Silva Godoi, ela nunca foi para casa, em Porangatu, no norte de Goiás. Como a menina nasceu prematura e com problema nos pulmões, ela precisa de um respirador para deixar a unidade de saúde.

“Tem dois meses que ela está de alta e estamos aguardando serviço de home care para poder ir para casa. Ela precisa de respirador e acompanhamento médico. A Vitória nunca foi para casa. Será a primeira vez”, disse a mãe.

Em nota, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), onde a bebê está internada, disse que ela está recebendo todos os cuidados necessários dentro da unidade, com suporte integral da equipe pediátrica. A unidade disse ainda que já entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porangatu, onde a família reside, pedindo a liberação do home care.

Já a SMS disse que acionou o departamento jurídico para ver a viabilidade logística de dar assistência à criança, mas diz que o município não tem uma estrutura adequada para receber a Vitória (veja a íntegra da nota no fim do texto).

Ingrid contou que teve descolamento de placenta durante a gestação e que filha nasceu prematura de 24 semanas, no dia 1ª de maio de 2021. A mãe disse que a bebê tem broncodisplasia pulmonar e precisou passar por uma traqueostomia.

Segundo a mãe, a menina está internada em uma Unidade de Terapia Intensitva (UTI) do Hecad, em Goiânia, e recebeu alta do local há dois meses. No entanto, como tem um problema nos pulmões, a bebê depende de um respirador mecânico para poder ir para casa.

“Hoje ela completa 10 meses. São 10 meses de UTI sem nunca ter ido para casa”, disse a mãe.

Ainda de acordo com a mãe, Vitória precisa de home care e tratamento de profissionais, como fonoaudiólogo e enfermeiro, além de um respirador mecânico. Ingrid diz que sonha com o momento em que terá a filha em casa.

"Eu esperei praticamente oito meses para ela poder ir para casa e quando chegou esse momento, ela não pode ir por causa desses aparelhos que a minha cidade não pode ajudar. Eu acho que é um direito dela. A gente paga nossos impostos é para isso", desabafou a mãe.

Veja a íntegra da nota da Secretaria Municipal de Saúde de Porangatu:

"Com base no caso Vitória esclarecemos que o departamento jurídico foi acionado pela secretaria de saúde para ver a viabilidade logística de dar assistência a criança, porém e em resposta ao Ministério Público do Estado de Goiás, informamos que na atualidade o município não apresenta uma formatação adequada para o recebimento da menor, tendo em vista que o seu quadro é considerado grave e complexo, pois as solicitações feitas pela Equipe do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento são de assistência intensiva em pediatria, não dispondo na atualidade destes serviços na rede pública ou particular. Portanto não ha nem possibilidade de contratação de serviços de Home Care, tendo em vista que não apresenta-se no município empresas ou correlatos que executem estas atividades nas residências".

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TV ANHANGUERA

77 prestadores de serviços do IMAS suspendem atendimentos eletivos

globoplay.globo.com/v/10339368/

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 25 Fevereiro 2022 09:54

CLIPPING AHPACEG 25/02/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Anvisa aprova remédio contra covid-19 para imunocomprometidos

Será a vez da Dasa entrar no mercado de plano de saúde, em meio à consolidação do setor?

TRT-18 direciona quase R$ 500 mil para Hospital do Câncer de Rio Verde

Laboratórios apontam queda nos diagnósticos de Covid

Em projeto de lei, Leandro Sena pede identificação de bebês e mães por biometria em hospitais e maternidades

AGÊNCIA BRASIL

Anvisa aprova remédio contra covid-19 para imunocomprometidos

Novo medicamento é produzido pela AstraZeneca do Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (24) o uso emergencial de novo medicamento que promete aumentar a resistência contra a covid-19 em pessoas imunocomprometidas graves em decorrência de outros problemas de saúde.

Produzido pela AstraZeneca do Brasil, o remédio Evusheld, não é um substitutivo à vacinação da população em geral, sendo recomendado apenas para pessoas não infectadas pelo novo coronavírus, cujas defesas imunológicas estejam comprometidas por outras doenças ou que não possam ser vacinadas contra a covid-19.

Já autorizado em outros países, como os Estados Unidos, o medicamento Evusheld pode ser usado por pessoas a partir dos 12 anos de idade ou com pelo menos 40 kg, que não tenham tido contato recente com pessoas com covid-19. Profilático, o remédio é composto por dois anticorpos monoclonais IgG1, o cilgavimabe e o tixagevimabe, que serão injetados por via intramuscular, sucessivamente e, a princípio, uma única vez.

Produzidos em laboratório, os dois anticorpos têm a função de imitar a ação de anticorpos naturais, produzidos pelo próprio corpo humano. São programados para agir sobre a proteína do vírus, impedindo que ele se reproduza dentro do organismo humano e, assim, evitar que a infecção pelo novo coronavírus se agrave.

“Estamos falando de dois anticorpos monoclonais IgG1 humanos. Ou seja, anticorpos modificados e utilizados de forma a se ligarem à proteína spike do vírus para impedir que o ele se replique, neutralizando-o”, explicou o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, o farmacêutico Gustavo Mendes Lima Santos. Ele afirmou que ensaios científicos demonstraram que, ao menos nos testes in vitro, o cilgavimabe e o tixagevimabe demonstraram ser capazes de neutralizar as diferentes variantes do Sars-Cov-2, incluindo a variante Ômicron.

“Quanto à segurança [de uso], os principais eventos adversos emergentes de tratamento foram dor de cabeça, fadiga e tosse, mas, comparativamente, não houve uma incidência muito grande”, assegurou Santos. “Além disso, houve uma atenção especial aos eventos adversos graves cardíacos, uma questão especial em todos os aspectos relacionados à covid-19. Os dados demonstraram um perfil de segurança satisfatório, mas, claro, esta questão demandará um acompanhamento.”

Para a Anvisa, como de costume, será preciso monitorar por algum tempo eventuais reações que podem resultar do uso do medicamento, principalmente entre adolescentes. E, se necessário, reavaliar sua eficácia frente a variações do vírus que possam surgir no futuro. Além disso, estudos clínicos ainda em andamento devem ser concluídos a fim de esclarecer “incertezas” restantes. 

Baseado nas informações apresentadas pela Astrazeneca, a Anvisa indica o Evusheld para pessoas que estejam tratando um tumor sólido ou malignidades hematológicas; que estejam em tratamento pós transplante de órgãos ou em terapia imunossupressora; com imunodeficiência primária moderada ou grave (por exemplo, as síndromes de DiGeorge ou de Wiskott-Aldrich); que tenham recebido, nos últimos dois anos, um transplante de células-tronco hematopoiéticas ou que estejam recebendo terapia de imunossupressão.

O medicamento também pode ser aplicado, de forma profilática, em pacientes com infeccção por HIV avançada ou não tratada; que estejam fazendo tratamento ativo com altas doses de corticoides, agentes alquilantes, antimetabólitos, medicamentos imunossupressores relacionados ao transplante ou agentes quimioterápicos do câncer classificados como gravemente imunossupressores, além de medicamentos anti-fator de necrose tumoral e outros agentes biológicos que são imunossupressores ou imunomoduladores.

"Temos, hoje, um adequado arsenal de vacinas com inovações tecnológicas na estratégia da profilaxia da covid-19. No entanto, nenhum outro produto está disponível no país com esta finalidade preventiva, ficando desassistidas aquelas pessoas que não desenvolvem uma resposta imunológica adequada às vacinas ou que possuem alguma contraindicação à imunização por serem intolerantes a algum componente da vacina", destacou a diretora-presidente substituta da Anvisa, Meiruze Sousa Freitas, ao votar a favor da autorização do uso do Evusheld.

"Considero que, no cenário de uma pandemia, o uso de um novo produto na profilaxia da covid-19 pode proporcionar mais uma estratégia para a proteção da população, sendo uma ferramenta adicional para minimizar os riscos individuais, reduzir surtos e controlar a disseminação do vírus."

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VALOR ONLINE

Será a vez da Dasa entrar no mercado de plano de saúde, em meio à consolidação do setor?

No radar está uma possível venda da operação brasileira da UnitedHealth Group (UHG), dona da Amil. Um comprador natural seria a Dasa, que, segundo fontes, até então não tinha interesse em entrar no mercado

O processo de consolidação no setor de saúde já entra na fase de união de grandes grupos.

Ontem, a Rede D’Or, maior empresa hospitalar do país, e a SulAmérica, segunda maior seguradora de saúde do país, anunciaram uma junção de negócios. No mês passado, foi aprovada sem restrições, a fusão entre Hapvida e NotreDame Intermédica, as duas maiores operadoras verticalizadas.

Há ainda no radar uma possível venda da operação brasileira da UnitedHealth Group (UHG), dona da Amil. Um comprador natural seria a Dasa, dona da maior rede de medicina diagnóstica do país e vice-líder no segmento hospitalar. Até então, segundo fontes, a Dasa não tinha interesse em entrar no mercado de planos de saúde e sua intenção era repassar a operadora à SulAmérica, que já havia sinalizado seu desinteresse no ativo porque precisaria se alavancar demais. No entanto, agora com essa aquisição da SulAmérica pela Rede D’Or, o projeto da Dasa de não ter planos de saúde pode mudar.

No entanto, ainda há muita indefinição sobre o futuro da UHG no país. O grupo americano diz oficialmente que não pretende deixar o país.

O mercado considerou positiva a transação entre Rede D’Or e SulAmérica. Segundo projeções do Bradesco BBI, o negócio pode gerar sinergias de custos e fiscais de R$ 4,7 bilhões.

“Vemos o movimento como estratégico e financeiramente positivo, com R$ 4,7 bilhões (valor presente líquido) de custos e sinergias fiscais, potenciais sinergias de receita para ambas as operações por meio de desenvolvimento de novos produtos, entrada em novos mercados e fusões e aquisições e menor dependência dos pagadores e aumento do poder de barganha”, informa relatório do Bradesco, assinado por Marcio Osako.

Deste valor total de sinergias, o Bradesco BBI estima que R$ 1,9 bilhão virão de benefício fiscal de ágio assumindo amortização de R$ 8 bilhões em cinco anos a partir de 2024 e preço de fechamento de R$ 38. Os outros R$ 2,8 bilhões viriam de custos, assumindo redução de 15% nas despesas gerais e administrativas da seguradora, representando 1,1% da receita operacional.

A SulAmérica é a segunda maior fonte de receita da Rede D’Or, responsável por cerca de 20% de seu faturamento do grupo hospitalar, atrás da Bradesco Saúde, com participação de cerca de 25%.

Considerando todo o mercado de planos de saúde (incluindo seguradoras, medicina de grupo e cooperativas médicas), a SulAmérica é o quarto maior grupo. No segmento dental, a empresa detém uma fatia de 9,4%.

Em relação aos impactos dessa associação, o Itaú BBA acredita que esse reflexo ocorrerá para os prestadores de serviço. Isso porque a Rede D’Or pode ter acesso à informações dos demais prestadores por meio da SulAmérica.

“Pode ser uma decisão difícil para esses prestadores daqui para frente: deixar uma parte importante de sua receita nas mãos de seu concorrente ou perdê-la para outros fornecedores?”, segundo trecho do relatório do Itaú BBA. Durante teleconferência de resultados, a administração da SulAmérica destacou que as operações permanecerão separadas por áreas de negócios e estrutura complementar.

Para a Hapvida e Intermédica, o Itaú BBA considera que não haverá impactos relevantes no curto e médios prazos porque as companhias operam em mercados com perfil de renda distinto.

Já em relação à Qualicorp, companhia em que o maior acionista é a Rede D’Or, com fatia de cerca de 30% e que vende também seguro saúde por adesão da SulAmérica (cerca de 230 mil planos da seguradora são dessa modalidade), o Citi lembra que a atual legislação impede que administradoras de benefícios e operadoras de saúde comercializem produtos sob o mesmo grupo econômico.

“Ainda não foi confirmado se a participação minoritária da Rede D’Or na Qualicorp será tecnicamente caracterizada como o mesmo grupo econômico pelo regulador”, informa o banco.

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A REDAÇÃO

TRT-18 direciona quase R$ 500 mil para Hospital do Câncer de Rio Verde

O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18) anunciou o investimento de quase R$ 500 mil para a ampliação do Hospital do Câncer de Rio Verde. Os recursos são provenientes do saldo remanescente de uma ação civil pública que tramita na Vara do Trabalho de Jataí e será utilizado para a construção da nova ala de quimioterapia do hospital. Após serem quitados todos os débitos vinculados ao processo, o Ministério Público do Trabalho (MPT) requereu a destinação dos recursos disponíveis para a Fundação Cristã Angélica, mantenedora do hospital.

Embora o hospital já atue na prevenção e realize o atendimento de pacientes com câncer, atualmente busca recursos para cumprir exigências do Ministério da Saúde para atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é ampliar os tratamentos na região. Segundo a direção da entidade, com a conclusão da ala de quimioterapia e a habilitação para tratamentos oncológicos pelo SUS, o Hospital deve beneficiar a população de pelo menos 28 municípios do sudoeste goiano.

O projeto já está em andamento e a maior parte do investimento necessário já foi arrecadada. As obras se iniciaram em novembro de 2021. A previsão para conclusão das obras é de 18 meses se o total de recursos for alcançado.
 

O Hospital do Câncer de Rio Verde é uma entidade filantrópica que atua há mais de 30 anos na região sudoeste do Estado.  Possui atualmente 70 leitos, 4 centros cirúrgicos e UTI humanizada. É referência no serviço de tratamento e prevenção de lesões do câncer de colo de útero e para diagnóstico de câncer de mama. Para conhecer melhor o trabalho do hospital acesse o site e também o perfil no Instagram @hospitaldocancerderioverde.

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FOLHA DE S.PAULO

Laboratórios apontam queda nos diagnósticos de Covid

Dasa registrou redução de 12 pontos percentuais

Os casos com diagnóstico positivo nas redes de laboratórios seguem em queda no Brasil após a explosão da ômicron, em janeiro.

Levantamento da Dasa aponta redução de mais de 12 pontos percentuais nos testes com resultado positivo entre os dias 14 a 20 de fevereiro na comparação com a semana anterior.

Em São Paulo, a taxa passou de 38% para 26% no período. Já no Rio de Janeiro o recuo foi de 20% para quase 13%.

No Grupo Fleury, a média semanal foi de 22% entre os adultos examinados e de 19% entre crianças de até 12 anos.

No final de janeiro, a rede chegou a registrar cerca de 63% de resultados positivos.

O DB Molecular afirma que registrou 41% de resultados positivos entre adultos, pouco abaixo do patamar médio de janeiro que foi de 43%, mas ainda muito acima da média de dezembro, que ficou em torno de 7%.

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CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA

Em projeto de lei, Leandro Sena pede identificação de bebês e mães por biometria em hospitais e maternidades

Hospitais e maternidades poderão ter de implementar sistemas biométricos de identificação de recém-nascidos, de acordo com a proposta (PL nº 43/2022) apresentada nesta quinta-feira (24) pelo vereador Leandro Sena (Republicanos).

O sistema de identificação consiste na criação de um bando de dados civil vinculando a impressão digital do bebê e de sua mãe. As impressões deverão ser recolhidas com um leitor biométrico eletrônico imediatamente após o nascimento.

“Esta proposta moderniza o sistema de identificação, pois será possível emitir as carteiras de identidade dos recém-nascidos, relacionando a identificação do bebê e da mãe. Será possível também formar um arquivo de identificação civil especial, que servirá como importante fator de prevenção na resolução de casos de subtração e troca de bebês nas maternidades, podendo até auxiliar nos casos de abandono de recém-nascidos”, explica Leandro Sena.

O vereador sugere que, com o sistema de identificação em funcionamento, sejam instalados leitores biométricos em aeroportos e rodoviárias ligados ao banco de dados de recém-nascidos para identificar pessoas levando bebês em viagens. Dessa forma, seria possível coibir crimes contra menores e tráficos de pessoas.

Sena afirma que estados como Paraná, Pernambuco e Santa Catarina já implementaram este sistema.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 24 Fevereiro 2022 08:20

CLIPPING AHPACEG 24/02/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Decisão sobre cobertura de planos de saúde é adiada pelo Superior Tribunal de Justiça

Goiás confirma quatro mortes por dengue em 2022 

Covid-19: Goiás registra 4.211 novos casos e 31 mortes em 24 horas

Goiás é o Estado com maior número de casos de dengue em 2022

Hospital Estadual de Itumbiara reabre centro cirúrgico 

Pedra fundamental de ampliação do Hetrin é inaugurada

Anvisa aprova comercialização do segundo autoteste para detectar Covid-19; confira detalhes

Ocupação de UTIs para Covid-19: apesar da queda, Goiás ainda registra taxa de 61%

AGÊNCIA BRASIL

Decisão sobre cobertura de planos de saúde é adiada pelo Superior Tribunal de Justiça

Um novo pedido de vista adiou, mais uma vez, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a amplitude da cobertura dos planos de saúde. O tribunal decide se as operadoras devem pagar por tratamentos que não estejam previstos na lista de cobertura obrigatória elaborada pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Não há prazo definido para que o tema volte à pauta.

O tema tem causado apreensão em grupos de pacientes, sobretudo os que incluem mães e pais com filhos portadores de doenças raras. Um dos temores é que uma decisão do STJ favorável aos planos de saúde interrompa tratamentos já em andamento. Nesta quarta-feira (23/02), houve manifestação em frente à sede do tribunal, em Brasília.

Após ter sido interrompida em setembro por um pedido de vista, a análise foi retomada hoje pela Segunda Seção do STJ, composta por dez ministros e especializada em direito privado. Uma das atribuições do colegiado é consolidar a jurisprudência sobre assuntos recorrentes que venham recebendo tratamentos díspares da Justiça.

Nesta quarta-feira, contudo, um pedido de vista coletivo interrompeu mais uma vez o julgamento. Somente a ministra Nancy Andrighi votou hoje no sentido de que o rol da ANS não esgota os tratamentos e procedimentos que as operadoras de plano de saúde podem ser obrigadas a cobrir.

Ela divergiu do relator do caso, ministro Luís Felipe Salomão, que em setembro havia votado no sentido de que as operadoras são obrigadas a cobrir somente o que se encontra na lista da ANS, salvo em casos excepcionais justificados por pareceres técnico-científicos.

Controvérsia

A lista de procedimentos e tratamentos obrigatórios da ANS foi criada em 1998 para estabelecer um mínimo de cobertura que não poderia ser negada pelos planos de saúde. O rol vem sendo atualizado desde então para incorporar novas tecnologias e avanços.

Desde então, porém, tornou-se comum que usuários de plano de saúde busquem na Justiça o direito de as operadoras pagarem por procedimentos ou tratamentos que ainda não estejam previstos no rol da ANS.Entretanto, uma decisão tomada em 2019 pela Quarta Turma do STJ, composta por cinco ministros, mudou o panorama. Em um caso específico, a maioria dos ministros considerou que o planos de saúde não estaria obrigado a pagar por procedimento não previsto na lista da ANS. Tal decisão provocou controvérsia dentro do próprio tribunal, motivo pelo qual o assunto seguiu para que a Segunda Seção pacifique a questão.

Em termos técnicos, os ministros discutem se o rol de procedimentos e eventos da ANS tem natureza taxativa, sendo os planos obrigados a cobrir somente o que está previsto na lista, ou exemplificativa, em que a lista não esgota as obrigações de cobertura das operadoras. 

A resolução do tema pode ter grande repercussão por toda a Justiça brasileira, ante o alto grau de judicialização da saúde no país. Estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que, somente em São Paulo, havia cerca 112 mil demandas judiciais contra planos de saúde em 2017. Há no Brasil aproximadamente 48 milhões de usuários de plano de saúde.

Votos

Em setembro, o relator, Luís Felipe Salomão, votou no sentido de que o rol da ANS tem caráter taxativo. Com isso, as operadoras de planos de saúde não deveriam ser obrigadas a cobrir tratamentos e procedimentos não previstos na lista. Para o ministro, somente em casos específicos e plenamente justificados por pareceres clínicos e técnico-científicos poderia haver exceções.

Salomão entendeu que é preciso dar segurança jurídica e garantir que a lista da agência tenha, de fato, efetividade. “O rol não existe por acaso, não está ali para nada, ele está ali para balizar, para servir como segurança jurídica, para ter um farol”, disse ele nesta quarta-feira.

O ministro argumentou que haveria um desequilíbrio nos contratos de plano de saúde se alguns usuários obtivessem na Justiça direito a coberturas que outros não têm. Isso afetaria o equilíbrio econômico do sistema de saúde complementar e aumentaria os custos para todos os usuários, disse o relator.

“O cobertor é que é curto”, afirmou Salomão. “Então temos que pensar nessa posição de equilíbrio, nessa posição que busca aqui a solução que melhor atenda a todos os interesses”, acrescentou. Em setembro, ele havia dito que a questão deveria ser tratada “sem sentimentalismos”. Nesta quarta, ele chegou a chamar a decisão sobre o tema de “tormentosa”.

Abrindo divergência, a ministra Nancy Andrighi votou no sentido de que o rol da ANS continue sendo considerado pela Justiça como sendo de natureza exemplificativa, não esgotando as possibilidades de tratamento. Ela negou qualquer “sentimentalismo” em sua decisão, e disse ter se pautado em critérios técnicos e jurídicos.

Nancy Andrighi negou que considerar o rol da ANS como taxativo faça com que os planos de saúde se tornem mais baratos e acessíveis, afirmando que a realidade não demonstra tal efeito. A ministra argumentou também que, caso o caráter exemplificativo garanta que os casos trazidos à Justiça sejam todos devidamente analisados, e que mudar isso acarretaria em restringir o acesso a tratamentos.

“O reconhecimento por esta corte de natureza taxativa do rol [da ANS] representaria para as instâncias ordinárias orientação jurisprudencial que desestimula a análise minuciosa e individualizada para todo o jurisdicionado enquanto paciente em busca de sua cura” disse a ministra.

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A REDAÇÃO

Goiás confirma quatro mortes por dengue em 2022 

Goiás tem quatro mortes por dengue confirmadas em 2022. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (23/2) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). As vítimas moravam em Itaberaí, Itapaci, Inhumas e Goiânia.

O Comitê de Investigação de Óbitos por dengue de Goiás se reuniu na terça-feira (22), ocasião em que as mortes pela doença foram discutidas. Ainda segundo a SES-GO, há outros oito casos em investigação. 

Boletim epidemiológico indica que o número de casos - confirmados ou notificados - da doença disparou em Goiás. Somente nas seis primeiras semanas deste ano, o aumento foi de 215% quando comparado ao mesmo período de 2021. 

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Covid-19: Goiás registra 4.211 novos casos e 31 mortes em 24 horas

Goiânia - O território goiano registrou 4.211 novos casos de covid-19 e 31 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. É o que afirma o balanço da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), divulgado na tarde desta quarta-feira (23/2). Com as atualizações, o Estado já soma 1.153.702 infecções e 25.623 óbitos desde o início da pandemia. 

Além disso, a pasta ainda investiga outros 779.841 casos e 405 mortes para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. Em Goiás, 308.878 suspeitas já foram descartadas. De acordo com o boletim estadual, a taxa de letalidade do vírus é de 2,22% no Estado. 
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Goiás é o Estado com maior número de casos de dengue em 2022

Goiás é o Estado brasileiro com mais casos confirmados de dengue em 2022. Segundo dados divulgados nesta semana pelo Ministério da Saúde, foram 18.408 confirmações da doença em solo goiano até a semana 6 deste ano. A segunda unidade federativa com mais casos é São Paulo, com 12.329 infectados.

No País, já estão notificados pelo Ministério da Saúde, segundo o boletim publicado, 70.555 infecções por dengue desde o início do ano. Com o total de casos em Goiás, apenas os números do território goiano representam o valor equivalente a 26,09% das confirmações de todo o Brasil.

Até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás notificou quatro mortes por dengue em 2022. Além destes, outros oito óbitos estão em investigação. Somente nas primeiras seis semanas do ano, o aumento das ocorrências foi de 215% se comparadas ao mesmo período de 2021.

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Hospital Estadual de Itumbiara reabre centro cirúrgico 

O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos reabriu o centro cirúrgico da unidade para atendimento de cirurgias eletivas e de emergência. Desde o início de janeiro deste ano a unidade está sob nova gestão e se tornou hospital geral para atendimentos de média e alta complexidade.
 
O centro foi totalmente reformulado e recebeu equipamentos novos para suporte das equipes. São três salas cirúrgicas e uma sala de Recuperação Pós-Anestésica (RPA) com seis leitos e todo instrumental necessário para atender casos eletivos (sem urgência ou programados) e de emergência.
 
A diretora-geral do HEI, Danielly Jesus, explica que a unidade pode atender plenamente cirurgias eletivas de especialidades como ortopedia, otorrinolaringologia e cirurgia geral. “Em casos de emergência nossas equipes podem socorrer cirurgias complexas como neurocirurgia, geral e ortopédicas. Tudo com padrão de excelência no atendimento e um trato humanizado para a população de Itumbiara e região”, explica.
 
O diretor-técnico, Agnaldo Rodrigues Júnior, comenta que a reabertura do centro cirúrgico representa um grande avanço para a regionalização da saúde e um ganho importante para a população de Itumbiara. “O centro cirúrgico está habilitado e muito bem equipado para cirurgias de pacientes com média e alta complexidade e isso significa um alento fundamental para a prestação de serviços médicos que a população necessita. Antes os pacientes eram levados para outros centros, como Goiânia e agora conseguimos solucionar demandas assim aqui mesmo, o que é maior conforto para as famílias de Itumbiara e toda essa Região Sul de Goiás”, frisa.
 
Além de cirurgias eletivas complexas a unidade pode prestar atendimento até em casos de cirurgias vasculares, como explica o diretor. “Além de diversificar o atendimento cirúrgico o Hospital Estadual de Itumbiara amplia as vagas de cirurgias eletivas e reduz a fila de espera, desafogando o sistema público de saúde, o que também representa um ganho importante para a população. Esse ganho de tempo é muito relevante e traz maior atenção para nossa gente”, finaliza.

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JORNAL OPÇÃO

Pedra fundamental de ampliação do Hetrin é inaugurada

Por Acaray Martins

Obras já foram iniciadas, tendo como previsão de conclusão um ano e meio; a primeira parte do trabalho a ficar pronto será a sala de exames de tomografia

Com o objetivo de melhorar a assistência oferecida aos munícipes, o Hospital Estadual de Trindade (Hetrin) vai triplicar a capacidade de atendimento da unidade de saúde da cidade. Para isso, foi inaugurada, pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), a pedra fundamental da obra.

A nova área construída vai passar de 2.491 m² para 8.194 m² – número aproximadamente, 3,5 vezes maior do que o tamanho atual. O chefe do executivo chegou a destacar que o Hetrin não é um hospital comum de emergência, mas uma unidade geral com portas abertas 24 horas por dia.

Com as obras, o Hetrin vai ampliar o número de leitos de 56 para 149, além de ter dois postos de emergência. Também terá 14 leitos de alojamento conjunto, 20 de enfermaria para clínica cirúrgica, 90 unidades de clínica médica, 20 de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, o novo prédio irá contar com quatro quatro salas cirúrgicas, cinco leitos de recuperação pós anestésicos (RPA), cinco quartos de isolamento e três quartos para parto normal (PPP).

A unidade ainda contará com nova sala de exames e um moderno aparelho de tomografia, ambulatórios, 10 leitos de UTI adulto, maternidade de alto risco com 10 leitos de UTI neonatal e centro cirúrgico. O laboratório, recepção e todo o bloco administrativo também serão repaginados com o projeto.

As obras já foram iniciadas, tendo como previsão de conclusão um ano e meio. A primeira parte da obra a ficar pronta será a sala de exames de tomografia, em março deste ano. Já em Abril será a vez dos novos ambulatório, pronto socorro, e serviço de apoio diagnóstico terapêutico. As melhorias serão finalizadas com a entrega do bloco administrativo, vestuário geral e reformas das antigas enfermarias.

   

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O HOJE

Anvisa aprova comercialização do segundo autoteste para detectar Covid-19; confira detalhes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização de mais um autoteste para detecção de Covid-19, no Brasil. O chamado Covid Ag Detect foi aprovado nesta quarta-feira (23/2) e foi desenvolvido para análise rápida de uma amostra colhida pelo próprio consumidor com o auxílio de um cotonete nasal. O produto será produzido pela empresa brasileira Eco Diagnóstica Ltda, com sede em Nova Lima, Minas Gerais.

Segundo a empresa, o autoteste permitirá que o consumidor saiba se foi infectado pelo vírus em apenas 15 minutos. Além disso, de acordo com a Anvisa, o produto atendeu a todos os critérios técnicos analisados para a concessão do registro, como avaliações de segurança e confiabilidade do uso por pessoas leigas.

Em nota, a empresa informou que já dispõe dos insumos necessários para iniciar a produção do Covid Ag Detect a partir desta quarta-feira. Com isso, a expectativa é que os primeiros lotes comecem a chegar às farmácias logo após o carnaval.

De acordo com Vinicius Pereira, presidente da empresa, a previsão inicial é que sejam entregues 1 milhão de unidades por semana para todo o Brasil. os exames são os mesmos já vendidos pela fabricante para laboratórios e farmácias, com embalagem adaptada.

Em relação aos valores, a previsão da Eco Diagnóstica é que os autotestes cheguem ao consumidor final com preço entre R$ 49,90 e R$ 69,90, ou seja, valores inferiores aos das versões disponíveis atualmente. O preço abaixo dos anteriores se deve a não inclusão de serviço de aplicação.

Na nota, a Eco Diagnóstica afirma que acredita que o autoteste irá agregar positivamente. “A empresa acredita que o autoteste vem agregar positivamente no combate ao coronavírus, funcionando como triagem para uma possível infecção e possibilitando o isolamento do indivíduo no caso do teste reagente”, disse.

Uso do autoteste

A Anvisa afirmou que o autoteste pode ser utilizado entre o 1º e o 7º dia do surgimento dos primeiros sintomas gripais – febre, tosse, dor de garganta, nariz escorrendo, dores de cabeça e no corpo.

Caso a pessoa tenha tido contato com alguém que foi diagnosticado com o coronavírus, mas não apresente sintomas, é necessário esperar por cinco dias para fazer o autoteste.

Vale ressaltar que o diagnóstico deve ser estabelecido por um profissional da saúde e que o autoteste não substitui o atestado médico caso seja necessário. Além disso, apenas produtos aprovados pela Anvisa podem ser comercializados no Brasil.

Autotestes e comercialização

O Covid Ag Detect é o segundo autoteste aprovado pela Anvisa. O primeiro foi o da empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos Hospitalares e Odontológicos, na última quinta-feira (17/2), o Novel Coronavírus Autoteste Antígeno.

Até o momento, a Anvisa já recebeu ao menos 70 pedidos de registro no país. A agência autorizou a venda de autotestes no Brasil no dia 28 de janeiro, mas o fornecedor precisa solicitar o registro para comercializar o produto.

É importante lembrar que a venda de autotestes em sites que não pertençam a farmácias ou estabelecimentos de saúde autorizados e licenciados pelos órgãos de vigilância sanitária é proibida. Para facilitar para o consumidor, a Anvisa disponibilizou uma lista dos testes aprovados, que será atualizada periodicamente.

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Ocupação de UTIs para Covid-19: apesar da queda, Goiás ainda registra taxa de 61%

A ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estava em alta desde janeiro de 2022. Após semanas, os estados apresentaram melhora em leitos para casos críticos de Covid-19. Em Goiás, a ocupação de leitos despencou de 82% para 61%, em uma semana. Já em Goiânia, a ocupação se mantém estável, oscilando de 73% para 71%. Os dados foram divulgados pela Prefeitura de Goiânia nesta quarta-feira (23/2).

No estado de Goiás, foram criados mais dez leitos de UTI, totalizando 245. Na capital goiana, continuam os mesmos 190 leitos disponibilizados.

Conforme as informações da Prefeitura de Goiânia, em Goiás, 10 leitos estão bloqueados e 103 disponíveis. Em Goiânia, por sua vez, apenas 56 leitos estão disponíveis e nenhum está bloqueado.

Ao observar a Região Centro-Oeste no geral, a taxa de ocupação também era alta. Apenas o Distrito Federal e o Mato Grosso do Sul estavam com 80% ou mais de ocupação, na última segunda-feira (21/2).

No Distrito Federal a situação ainda é preocupante, com 83,33% dos leitos ocupados. No total, a unidade conta com 103 leitos para adultos e, destes, 87 estavam ocupados e apenas 1 liberado, que está sendo preparado para receber novo paciente. Os outros 15 aguardavam liberação ou estavam bloqueados.

Ainda sobre os leitos de UTI do Distrito Federal, 18 são voltados para uso neonatal e pediátrico, sendo que 14 já estavam ocupados.

Já no Mato Grosso do Sul, 79% dos leitos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão ocupados. Pelo SUS, no estado tem 190 leitos de UTI para Covid-19 e, destes, 136 estão sendo utilizados por adultos e 5 para uso pediátrico. Em relação a leitos privados, 43 foram disponibilizados e 24 estão ocupados.

Nesta quarta-feira, o estado contabilizou 2.320 novos casos da doença no período de 24 horas, sendo a média móvel de 3.051 infecções em sete dias. Além disso, foram registrados 14 novos óbitos pelo vírus.

Carnaval

Devido a onda de casos de Covid-19 assolando o Brasil desde o início do ano, por causa da variante Ômicron, as prefeituras decidiram cancelar desfiles e blocos de rua de Carnaval. Entretanto, a maioria das prefeituras permitiram festas privadas.

Segundo Evaldo Stanislau de Araújo, infectologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), “nessa leva atual é improvável que até o feriado de Carnaval tenhamos grande impacto e pressão causada pela Ômicron”. Além disso, o infectologista comenta sobre a queda de casos. “Vários indicadores têm apontado que o número de casos de ômicron está em queda. Isso significa que as internações e, muito em breve, os óbitos deverão cair de maneira mais acelerada”, afirma.

Evaldo explica ainda que algumas questões merecem atenção, como por exemplo a quantidade de pessoas não vacinadas com a terceira dose, que ficam mais vulneráveis às formas graves da doença, e a introdução da subvariante da Ômicron, a BA.2, com potencial de infecção ou reinfecção.

Mesmo diante do cancelamento de festas públicas e algumas privadas para o feriado, especialistas em saúde orientam recomendam evitar aglomerações. “Evitar aglomeração e priorizar ambientes abertos e bem ventilados são as recomendações. Mesmo com redução de casos, temos que evitar a circulação do vírus”, afirma o médico infectologista Bruno Ishigami.

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Assessoria de Comunicação

palestra


O Ipog, em parceria com a Ahpaceg, vai promover a palestra “Mercado de Saúde: A Relação entre Hospitais e Operadoras (Fusões e Aquisições no Brasil)”. O evento, exclusivo para associados da Ahpaceg, será realizado no dia 30 de março, quarta-feira, às 19 horas.

A palestrante será a professora Gilvane Lolato, que é graduada em Administração de Empresas pela UGF, tem MBA Gestão em Saúde, Controle de Infecção pela INESP, é especialista em Qualidade e Segurança do Paciente pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal, mestranda em Gestão e Metodologias da Qualidade e Segurança da Atenção em Saúde – Instituto Avedis Donabedian na Espanha, gerente de Educação da ONA, fellowship ISqua e atua na Gestão da Qualidade em Saúde há mais de 10 anos, onde também é docente.

Erik Mikael Lemes, enfermeiro e gestor da Qualidade, também abordará o assunto.

As inscrições gratuitas devem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/mercado-de-saude-a-relacao-entre-hospitais-e-operadoras-fusoes-e-aquisicoes-no-brasil__1495285. As vagas são limitadas.

Mais informação: Consultor Hiury Santos - (62) 98197-0280 e e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.