Imprensa (2318)
AHPACEG NA MIDIA - Goiás enfrenta as taxas mais altas de lotação de UTIs desde o início da pandemia
Escrito por AdministradorAHPACEG NA MIDIA
JORNAL NACIONAL
Goiás enfrenta as taxas mais altas de lotação de UTIs desde o início da pandemia
As cem vagas de UTI Covid no maior hospital de Goiás estavam ocupadas nesta segunda (22). Prefeituras de Goiás decretaram mais restrições para tentar conter o avanço da doença.
Goiás enfrenta as taxas mais altas de lotação das UTIs. As 100 vagas de UTI Covid no maior hospital de Goiás estavam ocupadas nesta segunda (22).
“Não tem vaga. Se você adoecer hoje e quiser uma vaga, a gente não tem. Leitos de UTI estão lotados. Se houver um óbito, aquele leito surge”, disse Christiane Kobal, presidente da Sociedade Goiana de Infectologia.
Nos últimos 28 dias, o governo estadual abriu mais 127 novos leitos de UTI. Quando o narrador esportivo Cleiber Júnior, de 42 anos, conseguiu uma vaga, era tarde demais.
“Ele chegou no estado muito grave aqui. Ele já deu entrada muito ruim e o desfecho foi o que a gente está vendo agora”, contou a médica Luciana dos Anjos, prima de Cleiber.
"O que a gente tem percebido nos dez últimos dias é que a gente abre dez leitos e, em poucas horas, esses leitos são preenchidos. Mas o nível de disseminação está muito alto, sobretudo no interior", alertou o secretário estadual de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.
Algumas prefeituras de Goiás, que estão numa situação muito crítica, têm apertado o cerco diminuindo o horário de funcionamento do comércio e aumentando os valores das multas para quem não usa máscara e para quem faz aglomerações e festas clandestinas.
Em Jaraguá, a 120 quilômetros de Goiânia, a prefeitura lançou um apelo nas redes sociais e usou imagens da abertura de covas no cemitério da cidade.
“Nossa rede de saúde está sufocando e precisa da sua conscientização”, diz o vídeo.
“O vídeo vem a dizer que: ‘Olha, se você não fizer sua parte, a prefeitura está fazendo a dela, que é abrir a cova’. Essa outra parte de responsabilidade é sua, de querer estar aqui ou não”, disse o prefeito de Jaraguá, Paulo Avelar (DEM).
“As pessoas precisam se precaver, as pessoas precisam se cuidar e este momento não é hora de botar máscara e ir para a balada”, disse Haikl Helou, presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade.
AHPACEG NA MÍDIA - Presidente da associação dos hospitais privados cobra participação das operadoras de planos de saúde no combate à Covid-19
Escrito por AdministradorJORNAL OPÇÃO
Presidente da associação dos hospitais privados cobra participação das operadoras de planos de saúde no combate à Covid-19
Por Isabel Oliveira
De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a rede privada não consegue manter os custos sem uma contrapartida das operadoras e que a questão pode ser levada para o âmbito da Justiça
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) divulgou na última sexta-feira, 19, uma carta aberta, cobrando empenho conjunto da sociedade e gestores públicos sobre a pandemia da Covid-19. O presidente da Ahpaceg, Haikal Yaspers Helou, disse ao Jornal Opção da dificuldade em abrir novos leitos, principalmente, pela falta de repasses dos planos de saúde e que os hospitais não pode bancar sozinhos os custos.
Haikal destacou que as pessoas não podem pensar que abrir mais leitos seja a solução para se evitar esse colapso no sistema público e privado de saúde. “As pessoas ignoraram tanto a velocidade de propagação, como a capacidade de multiplicação, como a gravidade da doença, metade desses pacientes que vão para o CTI morrem, essa é a estatística. As pessoas personificaram demais em que só aumentar leitos que vai resolver e não é assim que funciona”, pontua.
Sobre a atual situação de leitos para Covid-19 na rede privada de saúde, o presidente explica que o balanço de segunda-feira, 22, segue o mesmo caso da última sexta. “Temos no pronto socorro uma demanda superior a oferta e não havia até ontem uma melhora do quadro que tínhamos na sexta-feira e não temos uma perspectiva de quando isso vai acontecer”, disse.
Novos leitos
Questionado se há possibilidade de abertura de novos leitos, Haikal afirma que sim, mas é preciso verificar duas situações. “Isso gera uma sensação de segurança que nós já conversamos, que é as pessoas acharem que basta ter leitos que resolve, você pega por exemplo o estado, a quantidade de leitos, o secretário estadual inclusive falou isso ontem, que a medida que você cria é ocupado. Nós observamos países muito ricos como Holanda e Alemanha que criaram leitos e tiveram índices altos de óbitos, porque as pessoas continuaram a ficar doentes em uma proporção maior”, explicou.
A segunda situação a qual se refere o presidente da Ahpaceg, é referente ao alto custo que tem ficando na conta dos hospitais. “Nós estamos comprando o que gastamos de uma forma muito mais intensa e cara e não tivemos a contrapartida. O serviço de saúde, o sistema público é um só, a gente tem o governo federal e governo estadual entrando com o dinheiro e a gestão é municipal. No sistema suplementar do qual nós fazemos parte as regras não são claras, as operadoras simplesmente ignoraram o fato de que há uma pandemia”, destaca.
Haikal, cita que essa situação pode ser analisada ao observar a sala de situações da Agência Nacional de Saúde (ANS). “Verá o patrimônio que essas operadoras tem acumulado, e nós não estamos tirando uma parte para nós, esse patrimônio acumulado é simplesmente, porque todo custo da pandemia ficou com os hospitais. Nós somos hospitais de especialidade de alta complexidade, estamos preparados para lidar com esses pacientes”, pontua.
Ainda de acordo com o presidente da Ahpaceg , após um ano de diálogo para tentar sanar isso, a questão será levada a Justiça. “Simplesmente ignoraram o fato e nós temos isso documentado e vamos entrar na Justiça, como é que eu crio leitos sendo que isso não é a prioridade das operadoras, como sustento esses leitos. Isso ficou inviável sem a participação das operadoras”, enfatiza.
“Na justiça nós vamos mostrar o desequilíbrio econômico e financeiro, houve um ano de diálogo, mas chegou em um momento que não se vê interesse em acertar essa conta”, completa Haikal.
Glosa médica
O termo médico Glosa, é citado pelo presidente da Ahpaceg, e se refere ao não pagamento, por parte dos planos de saúde, de valores referentes a atendimentos, medicamentos, materiais ou taxas cobradas pelas empresas prestadoras (hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros) e profissional liberal da área de saúde.
“Se o hospital apresenta a conta ela se recusa a pagar, alegando que isso foi usado fora do protocolo. Durante um ano de pandemia uma operadora conseguiu negar 94% de pagamentos que foram utilizados em segurança dos funcionários, médicos e equipes técnicas”, relatou.
Segundo Haikal, é preciso que as operadoras participem da discussão, já que existe uma pressão social querendo mais leitos e os hospitais tentando explicar que mais leitos não resolve. “O que nós estamos dizendo é que mais leitos não resolvem, pode aliviar temporariamente, pode, mas não conseguimos mais bancar essa equação”, conclui.
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Operadoras de Planos de Saúde dizem abertas ao diálogo com hospitais
Por Eduardo Pinheiro
Presidente da Ahpaceg fez duras críticas aos planos e diz que cobrará na Justiça repasse dos custos da pandemia
As operadoras de planos de saúde que operam em Goiás dizem abertas ao diálogo com hospitais particulares na gestão da pandemia de Covid-19. O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade, Haikal Helou, em entrevista ao Jornal Opção apontou que as instiuições arcam com toda a despesa de atendimento a pacientes e que as operadoras “simplesmente ignoram o fato que de que há uma pandemia”.
Diante da situação, que Helou aponta como “inviável”, a Associação deverá levar a questão à Justiça. “Verá o patrimônio que essas operadoras tem acumulado, e nós não estamos tirando uma parte para nós, esse patrimônio acumulado é simplesmente porque todo o custo da pandemia ficou com os hospitais”, afirma Helou.
O presidente da Unimed Goiânia, Sergio Baiocchi Carneiro, diz que a Unimed realiza regularmente Auditoria Operativa em UTIs de hospitais conveniados para acompanhar a oferta e utilização de leitos para beneficiários incluindo para tratamento de Covid-19.
No entanto, aponta que gestão da ocupação de leitos na rede conveniada não é feita pelo plano de saúde, mas a diretoria da cooperativa entende a importância do diálogo com diretores dos hospitais conveniados para a melhor gestão do atendimento a pacientes de planos de saúde.
“Além disso, a Unimed Goiânia paga para a rede conveniada, atualmente, um valor 40% maior para diária de UTIs do que antes da pandemia, entendendo as características diferenciadas do serviço,” afirma o presidente da Unimed Goiânia.
Por meio de nota Ipasgo aponta que dialoga com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) desde o início da pandemia de Covid-19 “a fim de evitar qualquer tipo de prejuízo à rede credenciada”.
O próprio Haikal Helou isenta o Ipasgo da crítica e diz que o Instituto é um dos maiores compradores de serviços de saúde do Estado. “Desde o início da pandemia tem sido parceiro da Ahpaceg na busca de soluções que assegurem o atendimento médico-hospitalar aos usuários”, avalia.
A HapVida informou que tem rede hospitalar própria que não depende de outras instituições. Assim, os usuários consultam nas instituições da própria rede. Além disso, o plano não é associado à Ahpaceg, por isso a situação narrada pelo presidente da associação.
O Jornal Opção entrou em contato com a Associação Brasileira de Planos de Saúde, mas não obteve resposta sobre as indações até o fechamento da matéria. O espaço continua aberto para livre manifestação.
Ahpaceg e Ipasgo buscam soluções emergenciais para ampliar atendimento aos usuários do Instituto
Escrito por Administrador
Assim como aconteceu em 2020, no início da pandemia, a Ahpaceg e o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) seguem buscando soluções conjuntas para ampliar o atendimento aos usuários do Instituto em casos de Covid-19.
No fim de semana passada, o assunto foi abordado pelo presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, e o presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes. A diretora de Assistência ao Servidor do órgão, Eliane Pereira dos Santos, também participou da reunião.
As soluções em estudo passam pela ampliação do número de leitos ofertados, pela melhoria da regulação dos pacientes e pela reavaliação de um ano de parceria entre a Associação e o Instituto, que tem se mostrado parceiro dos hospitais associados para assegurar a melhor assistência a seus 600 mil usuários.
Ahpaceg na Mídia - "Goiás caminha para situação como a de Manaus", diz presidente da Ahpaceg
Escrito por AdministradorCarolina Pessoni
Goiânia - "Estamos caminhamento para um momento de grande dificuldade. Nada indica que o futuro em Goiás seja diferente de Manaus ou Salvador, por exemplo". É o que afirma o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou. Em entrevista exclusiva ao jornal A Redação, Helou afirmou que a situação dos hospitais na segunda onda de contaminação pela covid-19 é mais crítica do que na primeira, o que pode levar o sistema ao colapso.
Na manhã desta sexta-feira (19/2), segundo a Ahpaceg, não havia disponibilidade de leitos de UTI para pacientes com covid-19 nos hospitais associados. Todos os leitos já estão ocupados ou bloqueados para pacientes graves, já em atendimento nos hospitais. "No auge da primeira onda, chegamos a esperar de seis a oito horas para conseguir leitos de UTI covid. Atualmente a situação está muito mais complicada, chegamos a ficar com um paciente na espera por dois dias. Os hospitais estão cheios, alguns não têm mais leitos, estamos com muitas dificuldades", relata.
O presidente da Ahpaceg explica que essa situação se deve ao fato de que, ao contrário da primeira onda, as pessoas não estão deixando de procurar os hospitais para tratamentos diversos da covid. "Naquele primeiro momento vimos estados de saúde se agravarem e pessoas morrerem de coisas que nem matam mais, como apendicite, porque havia o receio de ir ao hospital e se contaminar pelo novo coronavírus. Agora temos hospitais cheios de pacientes para esses tratamentos que ficaram parados. A população coloca a máscara e vai, perdeu o medo", diz.
Dificuldade financeira
Haikal Helou destacou ainda o momento crítico financeiro vivido pelas unidades de saúde particulares. Ele explica que não há estabilidade e que desde o início da pandemia os hospitais oscilam entre períodos de melhora e piora, além da diminuição de cerca de 30% a 40% do faturamento.
"Tivemos um aumento exponencial da demanda e uma queda muito significativa do faturamento. Esperávamos que essa situação se resolvesse em um período de três a oito meses, o que infelizmente não aconteceu. Estamos financeiramente arrasados, o momento é muito ruim", lamenta.
O presidente da Associação ressaltou ainda que a suspensão de cirurgias eletivas sugerida na nota técnica da Secretária de Estado da Saúde (SES), divulgada na última terça-feira (16/2), terá um impacto muito negativo para os hospitais particulares. "Uma sugestão da secretaria é uma ordem, mas dessa forma sofreremos implicações preocupantes, porque são os procedimentos eletivos que nos sustentam financeiramente, enquanto tratamos o que não nos mantém", diz. A nota técnica sugere essa suspensão como uma alternativa para a criação de mais leitos para atender o crescente número de casos de covid-19 no Estado.
Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou: "Vivemos um momento crítico em nossa história" (Foto: Divulgação)
Helou afirmou ainda que a perspectiva é a possibilidade de diminuição de leitos para que os hospitais consigam se manter. "Vivemos um cenário desalentador. Alguns hospitais estão considerando uma espécie de 'hibernação'- dar férias coletivas aos funcionários, fechar, tentar pagar as dívidas e pensar na possibilidade de reabrir quando tudo passar, porque a conta não fecha. Vivemos, sem dúvida, o pior momento de nossa história", pontua.
Em contrapartida, destaca o presidente da Ahpaceg, "as operadoras de planos de saúde comemoram lucros históricos". Dados da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) constatam que as operadoras tiveram um lucro líquido acumulado de R$ 15 bilhões nos três primeiros trimestres de 2020, resultado 66% maior que no mesmo período de 2019. "Como as pessoas ficaram mais em casa, deixaram de fazer consultas, exames e procedimentos. Isso gerou uma queda nos gastos e um aumento no lucro [dos planos]", explica.
Os hospitais particulares também vivem a mesma dificuldade da rede pública na aquisição de insumos. "Uma caixa de luvas, que pagávamos cerca de R$ 17, por exemplo, hoje não encontramos por menos de R$ 70. Medicamentos, como alguns antibióticos, sumiram do mercado. Estamos com extrema dificuldade para manter os insumos", destaca.
Haikal Helou ressalta ainda que todas essas dificuldades são enfrentadas em um momento em que a pandemia volta a ter números crescentes. "As pessoas não entendem a gravidade da situação que estamos enfrentando, o brasileiro não entende a relação entre causa e consequência, de como esse comportamento de viver normalmente, como se uma pandemia não estivesse acontecendo, traz os péssimos resultados que estamos vendo. É preciso que as autoridades sejam firmes, fiscalizem e tomem medidas para que esse vírus não se espalhe ainda mais, ou viveremos uma situação caótica", encerra.
A Redação 19/02/21 https://www.aredacao.com.br/noticias/146730/-goias-caminha-para-situacao-como-a-de-manaus-diz-presidente-da-ahpaceg
Ahpaceg na Mídia - Hospitais privados de Goiás estão lotados, informa Ahpaceg
Escrito por AdministradorOs hospitais privados de Goiás atingiram nesta sexta-feira (19) lotação máxima nos leitos de UTI, segundo informou nota divulgada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).
A entidade afirma que também não há possibilidade de abertura de novos leitos. “Esse problema vem se repetindo nas últimas semanas e hoje chegamos ao limite. Antes, assim como na primeira onda, ainda conseguíamos transferir pacientes entre os hospitais associados, garantindo as internações necessárias. Mas, agora, o momento é crítico e não há vagas”, esclarece a nota.
Segundo a Ahpaceg, além de pacientes com Covid-19, a rede também trata pacientes com outros problemas de saúde, diferente do que aconteceu em 2020.
Os hospitais ainda relatam problemas financeiros. A nota diz que há descapitalização, o que inviabiliza novos investimentos. “Essa situação decorre de problemas, como o aumento dos custos assistenciais em 2020, quando nossos gastos com medicamentos, pessoal e Equipamentos de Proteção Individual, por exemplo, aumentaram expressivamente e não tivemos apoio dos Governos ou contrapartida das operadoras de planos de saúde”, destaca. “Estamos lotados e com nossa saúde financeira comprometida”, completa a nota.
A Ahpaceg ainda refuta a ideia de se vetar cirurgias eletivas para abrir leitos para pacientes contaminados pelo coronavírus. “A sugerida suspensão de cirurgias eletivas com o intuito de abrir novas vagas para internação vai apenas agravar a situação da rede hospitalar e deixar pacientes sem atendimento, o que pode comprometer a saúde dessas pessoas”, reforça.
A nota da entidade ressalta que abrir leitos não é a saída. “A taxa de contaminação está aumentando em uma proporção superior à capacidade de atendimento”. A Ahpaceg pede esforços conjuntos e medidas sérias para evitar a proliferação da doença.
“A rede privada, representada pela Ahpaceg, chegou ao limite. Estamos fazendo tudo o que podemos, mas precisamos do apoio da sociedade, dos gestores, dos planos de saúde, do Ministério Público, enfim, de todos que querem o fim desta pandemia”, finaliza.
A Ahpaceg tem hospitais filiados em Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiânia, Rio Verde e Anápolis.
Diário de Goiás? 19/02/21 - https://diariodegoias.com.br/hospitais-privados-de-goias-estao-lotados-informa-ahpaceg/.
Carta Aberta à Sociedade - Cenário atual da rede privada
Escrito por Administrador
Desde o início da pandemia de Covid-19, os associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) vêm atuando, sem medir esforços, para garantir o atendimento à população, tanto na assistência nos hospitais e demais instituições associadas quanto no apoio ao setor público com a doação e a oferta de equipamentos.
Toda a sociedade pôde acompanhar o trabalho da Ahpaceg nesta assistência aos goianos, inclusive por meio da divulgação diária, ao longo de sete meses, de nossa taxa de ocupação de leitos. Divulgação que continua sendo feita com o envio de informações às Secretarias de Saúde.
Nas últimas semanas, com a intensificação da chamada segunda onda da pandemia, temos enfrentado um cenário assustador e queremos compartilhar com a população e com os gestores públicos as dificuldades que nos rondam, pois entendemos e sempre defendemos que o combate à pandemia depende de esforços de todos.
Informamos que nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, não há disponibilidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais associados da Ahpaceg. Esses leitos encontram-se ocupados ou bloqueados para pacientes graves já em atendimento nos hospitais, por isso, não podem ser abertos para novas internações.
Esse problema vem se repetindo nas últimas semanas e hoje chegamos ao limite. Antes, assim como na primeira onda, ainda conseguíamos transferir pacientes entre os hospitais associados, garantindo as internações necessárias. Mas, agora, o momento é crítico e não há vagas.
O aumento da oferta de vagas neste atual cenário é inviável.
Hoje, além da demanda dos pacientes com Covid-19, que aumentou significativamente nas últimas semanas, ainda recebemos outros pacientes, com outras enfermidades e que necessitam de assistência, o que não aconteceu em 2020, quando muitas pessoas deixaram de procurar os hospitais temendo a contaminação pelo coronavírus, negligenciando doenças e mesmo suspendendo tratamentos que dependiam deste atendimento hospitalar.
Os hospitais também encontram-se descapitalizados e sem condições financeiras para novos investimentos. Essa situação decorre de problemas, como o aumento dos custos assistenciais em 2020, quando nossos gastos com medicamentos, pessoal e Equipamentos de Proteção Individual, por exemplo, aumentaram expressivamente e não tivemos apoio dos Governos ou contrapartida das operadoras de planos de saúde.
Estamos lotados e com nossa saúde financeira comprometida.
A sugerida suspensão de cirurgias eletivas com o intuito de abrir novas vagas para internação vai apenas agravar a situação da rede hospitalar e deixar pacientes sem atendimento, o que pode comprometer a saúde dessas pessoas.
A simples abertura de novos leitos não é a saída.
Precisamos de esforços conjuntos.
A população e as autoridades precisam adotar medidas sérias para evitar a proliferação da doença.
A taxa de contaminação está aumentando em uma proporção superior à capacidade de atendimento.
A rede privada, representada pela Ahpaceg, chegou ao limite. Estamos fazendo tudo o que podemos, mas precisamos do apoio da sociedade, dos gestores, dos planos de saúde, do Ministério Público, enfim, de todos que querem o fim desta pandemia.
Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)
www.ahpaceg.com.br
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DESTAQUES
Covid-19: Goiás registra 2,3 mil novos casos e 60 mortes em 24 horas
AGM pede inclusão de prefeitos e vices na campanha de vacinação em Goiás
Rogério Cruz vai discutir com setor produtivo novas ações contra a covid-19
Brasil chega a 10 milhões de casos de covid-19
Federação Goiana dos Municípios acredita que recomendações sanitárias terão grande adesão
Técnica de enfermagem grávida morre de Covid-19, em Goiânia; marido está em UTI
Justiça determina que plano de saúde forneça medicação à base de canabidiol para criança de 2 anos com epilepsia, em Goiânia
Filho de idoso filma quando técnica em enfermagem não injeta líquido da vacina contra Covid-19: ‘Não aplicou nada’
'No Brasil, situação é catastrófica', afirma epidemiologista sobre circulação de variantes e falta de vacinas
Mutação sul-africana ameaça anticorpos da vacina da Pfizer
Cremego recomenda a imediata interrupção de novos vestibulares e do funcionamento do curso de medicina da UEG em Itumbiara
A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 2,3 mil novos casos e 60 mortes em 24 horas
Goiânia - Goiás registrou 2.316 novos casos da covid-19 e 60 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta quarta-feira (18/2). Com as atualizações, o Estado chega a 377.861 casos e 8.193 óbitos confirmados.
Há em Goiás, também segundo a SES-GO, o registro de 362.762 pessoas recuperadas e 320.540 casos suspeitos em investigação, enquanto 225.879 já foram descartados.
Além dos 8.193 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,17%, há 180 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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AGM pede inclusão de prefeitos e vices na campanha de vacinação em Goiás
Goiânia - Por meio de um ofício enviado nesta quinta-feira (18/2), a Associação Goiana de Municípios (AGM) solicitou ao governo do Estado que prefeitos, vice-prefeitos e secretários de cidades goianas seja incluídos no plano estadual de vacinação contra a covid-19. A Associação argumentou que os gestores estão “na linha de frente, administrando seus municípios e pastas que não podem parar, portanto lidando com a comunidade a todo momento, ficando sujeitos a contrair a infecção”.
A AGM também destacou o caso do prefeito Maguito Maguito Vilela, que morreu após meses em tratamento contra complicações provocadas pela covid-19. Citou ainda outros casos de prefeitos e auxiliares que já tiveram a doença, como Adib Elias (Podemos), prefeito de Catalão, que ficou dias intubado na UTI.
Um ofício assinado por Paulo Sérgio de Rezende, presidente da AGM, também foi enviado à Confederação Nacional de Municípios (CNM). A ideia é que a entidade busque junto ao Ministério da Saúde a inclusão dos agentes públicos na campanha nacional de vacinação contra a covid.
Posicionamento
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que não existe a possibilidade de incluir os gestores municipais entre os grupos prioritários da vacinação. "A escolha dos grupos de risco não tem a ver com cargos ou nível da autoridade requerente", disse.
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Rogério Cruz vai discutir com setor produtivo novas ações contra a covid-19
Goiânia - Medidas de combate à pandemia da covid-19 em Goiânia serão pauta de reunião entre o prefeito da capital, Rogério Cruz, e representantes do setor produtivo. O encontro está marcado para às 8h desta sexta-feira (19/2). Em reunião extraordinária realizada na manhã de hoje (17), o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE) recomendou que o município siga as ações propostas pelo governo do Estado em nota técnica publicada no último dia 16.
A prefeitura destacou que Goiânia já tem adotado restrições mais duras que a maioria dos municípios, como o fechamento de distribuidoras de bebidas às 22 horas, bares e restaurantes às 23 horas e limitação do funcionamento de academias e quadras esportivas a apenas 30% da capacidade. O município também abriu este ano 46 novos leitos de UTI para atender pacientes de covid-19, o que representa um aumento de 28% na capacidade de atendimento.
"Todo este esforço tem resultado numa estabilidade na taxa de ocupação das UTIs Covid, que hoje está em 67%. Isto tem permitido a Goiânia atender também pacientes de outros municípios, que representam 36,5% das internações em leitos exclusivos para covid-19 neste ano", completou a gestão municipal.
Situação crítica
De acordo com mapeamento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), Goiânia encontra-se, nesta semana, em situação crítica quando o assunto é o avanço da covid-19. É o estágio mediano, já que a primeira fase é a situação de alerta e a terceira, a mais crítica, é definida como situação de calamidade.
Regiões em situação crítica, como o caso da capital, devem adotar medidas severas, como o funcionamento de atividades de instituições religiosas, bares e restaurantes com lotação máxima de 30% da capacidade total. Outras atividades, de médio risco, poderão funcionar com até 50% da capacidade. Empresas e escritórios devem atuar prioritariamente em trabalho remoto e transporte público deve ter lotação máxima limitada ao quantitativo de passageiros sentados.
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O ESTADO DE S.PAULO
Brasil chega a 10 milhões de casos de covid-19
Paula Felix
Foram oito meses para chegar a 5 milhões e metade para dobrar o total de infectados
Às vésperas de completar um ano do primeiro caso de covid-19, o Brasil atingiu ontem a marca de 10 milhões de infectados pelo vírus - o número estava, ontem à noite, em 10.028.644 casos. A velocidade de propagação da doença seguiu a linha do crescimento anunciada pelos pesquisadores: foram oito meses para atingir 5 milhões de casos e quase metade desse tempo para que o número dobrasse.
Mesmo com a esperança da vacina, especialistas ouvidos pelo Estadão avaliam que o País ainda terá desafios antes de ver diminuírem os casos. O Brasil é o terceiro país a atingir a marca, atrás de EUA e índia.
O primeiro milhão de infectados foi alcançado em junho do ano passado. Ás informações sobre a importância do uso de máscaras, distanciamento social e medidas de higiene, como lavar as mãos ou usar álcool em gel, já tinham sido amplamente divulgadas, mas o que se viu foi uma escalada de casos, que se refletiram em um número alto de mortes.
"Seria tudo diferente. Mas a gente vem, desde o começo, seguindo uma série de desobediências e isso acaba nos levando ao que estamos vivendo hoje. Quanto mais a gente vê pessoas falando que têm o direito de circular e não usar máscara, temos, em termos de biologia, a formação de novas mutações. Com essas variantes, a gente vai sendo pego por algo que não estava programado", avalia Benilton de Sá Carvalho, coordenador da frente de epidemiologia da Unicamp contra a covid-19.
Ele observa que, no ano passado, "quando se começou a fazer quarentena era pela pos sibilidade de achatar a curva e manter estabilidade genética no vírus para que ele não tivesse mudanças bruscas demais. As pessoas cansaram da pandemia, mas ela não se cansou da gente".
'Exponencial'. Carvalho diz que tentar estimar como a propagação da doença vai caminhar no Brasil não é tarefa impossível, mas desafiadora. "No nosso caso, é mais complicado (estimar) pela dificuldade de acesso à informação, seja de vigilância, como os dias de sintomas, seja pelas informações de testagem e vacinação, todas as variáveis são importantes para mensurar". E faz mais um alerta: "A briga pelo auxílio emergencial é outra questão. A ausência vai fazer com que as pessoas circulem mais, trazendo novas variantes".
Vacinação. Outro ponto preocupante, segundo ele, é a imunização da população, que tem sido feita com lentidão por causa da escassez de doses e da postura negacionista do governo com relação a eficácia do imunizante. Toda a política do Ministério da Saúde - sob orientação do presidente Jair Bolsonaro foi calcada na defesa de remédios sem eficácia. O Exército produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina e o governo ainda recebeu 3 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina dos EUA. Os testes de covid, essenciais para o controle do vírus, também foram desprezados pelo governo - há cinco milhões de exames encalhados.
"Por causa da baixa velocidade da vacinação, agente não deve ver esses efeitos tão cedo ou tão rápido quanto Israel. Temos cerca de 3% das pessoas vacinadas no Brasil", alerta. E lembra que "até o 2 0 semestre, vamos passar pelo inverno". O total de casos respiratórios, não só covid, aumenta em maio ou junho por padrão".
Em Israel, mais de 40% dos 9 milhões de habitantes já receberam a vacina. Quase dois meses após o início da campanha, os resultados já aparecem e, ante janeiro, a queda de pacientes em estado grave é de 38%. Nos Estados Unidos, após grande subida, o total de novos casos teve queda de 39% nas duas últimas semanas, puxada pela vacinação. A índia também tem apresentado tendência decrescente de contágio.
No Brasil, "a vacinação está lenta porque a demanda é alta e não temos doses suficientes. A gente recebeu oferta de 70 milhões de doses da Pfizer, que foi deixada passar", diz Carvalho.
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PARA ENTENDER
Quase 1 ano de pandemia
25 de fevereiro Primeiro caso
Paciente que retomou da Itália tem diagnóstico confirmado.
16 de março Primeira morte
Homem de 62 anos é a primeira vítima da doença.
7 de outubro
5 milhões de casos
Marca é atingida com média de registros em queda.
7 de janeiro 200 mil mortes
Ano começa com nova alta de casos e mortes.
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Estados pedem verba para manter leitos de UTI
Sem falar em valores, os secretários estaduais de Fazenda enviaram carta aos Ministérios da Saúde e da Economia pedindo recursos para a manutenção de leitos de UTI nos Estados. Integrantes do Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, eles reclamam da redução do custeio de leitos pelo ministério. "Na primeira onda foi possível mobilizar estruturas para atender a demanda da pandemia", dizem, mas a partir da segunda "essa estratégia não é viável". O pedido inclui um novo incremento ao teto de média e alta complexidade para custeio livre da rede de atenção e vigilância
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RÁDIO CBN GOIÂNIA
Federação Goiana dos Municípios acredita que recomendações sanitárias terão grande adesão
Os municípios goianos devem aderir de forma mais ampla às recomendações do governo de Goiás para conter o avanço da Covid-19. Em entrevista à CBN Goiânia nesta quarta-feira, o presidente da Federação Goiana dos Municípios, José de Sousa Cunha, declarou que dessa vez as orientações elaboradas devem ter maior adesão dos prefeitos que outras já implantadas no passado por meio de decretos.
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PORTAL G1
Técnica de enfermagem grávida morre de Covid-19, em Goiânia; marido está em UTI
Tammy Ferreira, de 33 anos, estava no 7º mês de gestação. Marido dela, o cantor André Junio está entubado e tem estado gravíssimo, segundo banda.
A técnica em enfermagem Tammy Ferreira, de 33 anos, morreu por causa da Covid-19 na quarta-feira (17), em Goiânia. Ela estava grávida de sete meses e trabalhava no Hospital de Queimaduras da capital. Também com coronavírus, o marido dela, cantor André Junio, está entubado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O casal foi internado junto no último dia 8 de fevereiro, no Hospital Santa Maria, na capital. Segundo a banda Leave, a qual André é vocalista, Tammy foi atendida por uma "médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos se empenharam ao máximo na tentativa de reversão do quadro de dela". A equipe tentou ainda salvar a vida do bebê, realizando uma cesariana, mas ele também não resistiu.
Ainda sem saber da morte da esposa, nesta quinta-feira (18), André foi entubado e evoluiu para estado de saúde gravíssimo, segundo a banda. Conforme o comunicado, ele tem pressão arterial baixa e instável e faz uso de drogas para manter os sinais vitais.
"Acreditamos na plena recuperação deste espetacular profissional. Todos da banda e admiradores estamos com pensamentos positivos e, acima de tudo, com muita fé que em breve ele irá se recuperar", escreveram no perfil da banda.
De acordo com a administração da unidade de saúde onde Tammy trabalhava, a técnica em enfermagem tinha sido afastada do trabalho logo que foi diagnosticada com coronavírus. O Conselho Regional de Enfermagem (Coren-GO) lamentou a morte da profissional por meio de uma postagem em uma rede social.
‘Nossas condolências à família e amigos. A categoria está de luto pela perda desta profissional’, escreveu o Coren-GO.
A administração do Hospital de Queimaduras de Goiânia informou ainda que, por a gravidez ser um fator de risco para a Covid-19, Tammy estava afastada do trabalho com pacientes e atuava na área administrativa do hospital. A gerência afirma que todas as medidas de segurança necessárias para evitar a contaminação são tomadas.
O G1 entrou em contato com o Coren-GO, por e-mail enviado às 12h18, a fim de saber se remanejar funcionários que pertencem a grupos de risco para áreas administrativas está de acordo com as normas de prevenção e aguarda retorno.
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Justiça determina que plano de saúde forneça medicação à base de canabidiol para criança de 2 anos com epilepsia, em Goiânia
Segundo desembargador, remédio foi indicado por médico depois de a paciente fazer o uso de vários antiepiléticos, os quais não evitaram que ela tivesse convulsões diariamente. Cabe recurso da decisão.
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) determinou, em segunda instância, que o plano de saúde Unimed forneça medicação à base de canabidiol, substância derivada da maconha, para uma criança de 2 anos que tem paralisia cerebral e epilepsia refratária, em Goiânia. Segundo a sentença, o produto pode evitar que ela tenha convulsões diárias. Cabe recurso da decisão.
Em nota enviada o G1, a Unimed Goiânia afirma ter, “por princípio, o cumprimento de decisões judiciais, não comentando casos específicos, principalmente quando envolvem menores”.
A instituição defende ainda que, em relação ao fornecimento de medicação à base de canabidiol “em que pese decisão contrária do tribunal local, a tese em discussão se encontra pacificada perante o Superior Tribunal de Justiça, através de demanda repetitiva: as operadoras de plano de saúde não estão obrigadas a fornecer medicamento não registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)."
No entanto, conforme a decisão da última segunda-feira (15), embora o medicamento não tenha registro na Anvisa, desde maio de 2015 a agência passou a autorizar, em caráter de excepcionalidade, a importação de remédios que contenham o princípio ativo do canabidiol para atendimento de pessoas que tiveram a indicação do produto por um médico.
Em nota enviada ao G1, a Anvisa esclarece que, além da resolução de 2015, a agência aprovou, em 3 de dezembro de 2019, a regulamentação de produtos derivados de cannabis, que recebem este nome por não serem considerados ainda medicamentos.
"Dessa forma, temos hoje a possibilidade de ter produto autorizado pela Anvisa, que pode ser comercializado em farmácias, e produto importado somente para uso pessoal", informa a agência.
Crises diárias de epilepsia
A decisão foi tomada pelos integrantes da Primeira Turma Julgadora da 3ª Câmara Cível. Consta no documento que a criança já fez o uso de três medicamentos antiepiléticos em doses elevadas e vários outros remédios em doses apropriadas, mas, mesmo assim, continuou a apresentar crises epiléticas diárias. Por isso, foi indicado pelo médico o uso de medicação à base de canabidiol.
Relator da decisão, o desembargador Gilberto Marques Filho afirma ainda que existe uma série de estudos científicos que constatam o efeito antiepilético do canabidiol em casos de pacientes portadores de epilepsia refratária. Ele também cita no documento que o Conselho Federal de Medicina provou, em 2014, o uso compassivo do composto para tratamento de epilepsia de criança e adolescente, desde que outros medicamentos convencionais tenham sido ineficazes.
“Restou devidamente demonstrada pelas teses relevantes deduzidas pela agravante, bem como pela documentação acostada, que evidenciam a necessidade de dispensação do medicamento em comento, a fim de resguardar a vida, a saúde e a dignidade da criança”, afirma o desembargador.
Na sentença não consta qual a dosagem diária da medicação que a criança terá de consumir.
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Filho de idoso filma quando técnica em enfermagem não injeta líquido da vacina contra Covid-19: ‘Não aplicou nada’
Gravação mostra momento em que profissional enfia agulha no braço do aposentado, de 84 anos, mas parece não injetar a dose. Secretaria de Saúde de Goiânia investiga o caso.
Por Millena Barbosa e Rachel de Araújo, G1 GO e TV Anhanguera
O filho do aposentado Osvaldo de Almeida Peres, de 84 anos, denuncia que o pai não recebeu a dose da vacina contra a Covid-19 na primeira aplicação, na manhã desta quinta-feira (18), em Goiânia. Segundo ele, a profissional enfiou a agulha no braço do idoso, mas não injetou o líquido. O momento foi filmado por Leonardo Lopes Peres, de 45 anos (veja acima). A Secretaria Municipal de Saúde investiga o caso.
De acordo com Leonardo, o pai só foi devidamente imunizado após ele perceber que o líquido na seringa não havia sido aplicado e questionar a profissional, durante a vacinação no Setor Universitário. No vídeo é possível escutar que, ao ser acusada de não aplicar o imunizante, a profissional admite que o líquido não foi injetado e pede desculpas.
"Até passarmos pela triagem estava tudo certo. Quando ela veio com a seringa, eu comecei a filmar e vi que ela só enfiou a agulha no braço do meu pai e tirou sem injetar nada. Na hora, eu vi o líquido na seringa e falei para ela que ela não tinha vacinado meu pai", disse.
Leonardo conta que decidiu gravar o vídeo para poder compartilhar com a família o momento que o pai fosse imunizado. Segundo o filho do aposentado, apesar de ter acompanhado o caso da idosa de 88 anos que não recebeu a dose do imunizante na primeira tentativa de aplicação, ele ficou bastante surpreso de a situação ter se repetido com o pai.
"Eu até parei de gravar na hora de tanto que fiquei nervoso. Quando eu vi que ela não aplicou, minha reação foi repreendê-la no mesmo momento. Não imaginava que isso poderia acontecer com a gente", contou.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Goiânia informou, às 12h06, que "a técnica de enfermagem que aplicou a dose é servidora da Associação dos Funcionários do Fisco do Estado de Goiás (Affego-Saúde), instituição parceira na Campanha de Vacinação Contra a Covid-19." Disse ainda que "a SMS e a Affego estão investigando o episódio para tomar as medidas cabíveis."
O G1 entrou em contato com a Affego-Saúde, por e-mail enviado às 12h36 desta quinta-feira, e aguarda um posicionamento da instituição sobre o ocorrido.
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O GLOBO
'No Brasil, situação é catastrófica', afirma epidemiologista sobre circulação de variantes e falta de vacinas
RIO A descoberta da variante P1 do coronavírus, que pode torná-lo mais infeccioso, deu-se em um cenário sem vigilância genômica, alerta a epidemiologista Ethel Maciel. Para a professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), não houve acompanhamento laboratorial da circulação das variantes do Sars-Cov-2 - nem qualquer medida sanitária básica por parte das autoridades do Brasil.
Em alguns estados, já há transmissão comunitária da cepa, ou seja, casos de contágio sem relação com pessoas que estiveram em território amazônico ou em contato com pessoas que estiveram no Amazonas. O risco das novas variantes para as vacinas ocorre em função de mutações na proteína S do coronavírus, usada como referencial no desenvolvimento da maior parte das vacinas contra a Covid-19. Algumas podem provocar o chamado escape vacinal, quando imunizantes perdem sua especificidade contra esta proteína e deixam de neutralizar o vírus.
A disseminação da P1 pelo país no momento em que faltam imunizantes e estratégias efetivas configuram uma "situação catastrófica", na avaliação da especialista. Para Maciel, países como o Reino Unido, Canadá e Estados Unidos estão mais preocupados com a variante do Amazonas do que o próprio governo do Brasil.
Já há escassez de vacinas no Brasil. As variantes são a próxima ameaça à imunização dos brasileiros?
Temos que ampliar e acelerar o sequenciamento genômico das cepas que estão circulando para que possamos entender o impacto delas inclusive na eficácia das vacinas. Não vi nenhuma vez o governo manifestar preocupação com variante. Já vi o primeiro-ministro do Reino Unido (Boris Johnson) e do Canadá (Justin Trudeau) falando da variante, o (presidente dos Estados Unidos) Joe Biden. Os outros países está mais preocupados com o que está acontecendo aqui do que nós.
A nova cepa se espalhou por vários estados. O que deixamos de fazer?
Não temos controle de variantes na Amazônia, não fizemos cerco sanitário, não fechamos aeroporto, não fizemos controle de entrada e saída. São coisas básicas. De que adianta termos dados de onde as pessoas estão ficando doentes, os exames, quais as variantes, e eles não serem usados para estratégia nenhuma? Os dados não estão servindo para nada. No Brasil, a situação é catastrófica.
Com mais de 240 mil mortes, por que o país ainda comete erros no combate à pandemia e na vacinação?
Falta competência técnica no Ministério da Saúde. Temos técnicos excelentes no Plano Nacional de Imunizações, mas quem está acima deles não tem. Não sabiam sequer que o SUS existia (o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse em outubro que não conhecia o Sistema Único de Saúde antes de assumir o cargo). É preciso olhar o país a partir de suas desigualdades, desigualmente. Como aqueles que estão em uma situação epidemiológica pior, em especial nos estados do Norte, onde estamos com uma prevalência das variantes circulando.
Como a região Norte poderia ter suas particularidades atendidas?
Há populações cujo acesso é mais difícil. Todas as vacinas da AstraZeneca precisavam ter ido para o Norte. O intervalo entre a primeira e a segunda dose dela é de três meses. Em algumas comunidades, o profissional de saúde demora 15 dias para chegar. No caso de uma vacina de 28 dias, depois de retornar à base, já tem que voltar de novo.
Estados e municípios também têm sua parcela de responsabilidade na escassez atual?
Estamos acompanhando o exemplo de Israel, que começou a observar uma mudança na curva deles quando tinham 70% da população de 70 anos vacinada. Temos que mirar no grupo vulnerável. O problema é que ficou tudo solto no Brasil. Não é que os estados e municípios fizeram errado, as pessoas vacinadas estavam na prioridade, mas era preciso entender que naquele cenário era preciso pensar aqueles que estavam mais vulneráveis entre os vulneráveis.
O que deveria ter sido ajustado na prevalência de determinados grupos na fase prioritária?
Deveríamos ter seguido a recomendação da OMS de que os planos de imunização se baseassem em dois princípios fundamentais: priorizar as pessoas com mais chance de morrer e com mais chances de se infectarem, ou seja, idosos e os profissionais de saúde, respectivamente. O primeiro grupo pela maior chance de morrer e o segundo, por atuarem em ambientes com grande chance de contágio. Mas são todos os profissionais de saúde? Será que esse determinado profissional está em uma unidade de saúde? Essa é a informação que ficou faltando. Foram vacinados veterinários, professores de educação física, de academia, que são da área da saúde, mas não estão na linha de frente da Covid-19.
É possível corrigir o rumo?
Precisamos tentar. Infelizmente, nosso país não se preparou. Em um cenário de escassez, as decisões precisam ser diferentes. Todos os profissionais de saúde receberão a vacina, mas precisamos priorizar os que estão na linha de frente da Covid-19. Os outros podem esperar um pouco mais. E precisamos vacinar nossos idosos. É ali que vamos ter um impacto importante na curva de óbitos.
Mas como vacinar sem doses disponíveis?
O governo apostou todas as fichas dele em uma única vacina, com o acordo com AstraZeneca/Oxford. Felizmente os estudos clínicos deram certo, mas poderia não ter dado. E para nossa sorte o Instituto Butantan, que já produz a maior parte dos imunizantes do PNI, logo no início da pandemia buscou um parceiro que fazia vacinas na mesma tecnologia, a de vírus inativado, Felizmente houve esse acordo e a vacina também se mostrou segura e eficaz.Se não desse certo, teríamos hoje no Brasil 2 milhões de doses (importadas do Instituto Serum, da Índia) para 220 milhões de pessoas.
Acompanhamos a recusa de negociar com a Johnson & Johnson e empresas que inclusive procuraram o governo brasileiro e não conseguiram fechar um acordo. Isso tudo nos colocou nesse cenário de escassez. Se tivéssemos as 70 milhões de doses (da Pfizer) entregues em dezembro, nossa vida seria outra.
A essa altura, não deveríamos ter garantido mais vacinas?
Estamos acompanhando o avanço as vacinas da própria Johnson & Johnson e da Moderna, e o governo também não foi atrás das companhias. Mesmo agora, com a escassez, não temos novas negociações do governo, que parece estar feliz com essa situação. Esse acordo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca é um ótimo acordo, mas no médio prazo. No curto prazo, o governo teria que ter feito combinações. Não tivemos esse planejamento.
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FOLHA DE S.PAULO
Mutação sul-africana ameaça anticorpos da vacina da Pfizer
Estudo sugere que a variante sul-africana do coronavírus pode reduzir em dois terços os anticorpos protetores acionados pela vacina da Pfizer-BioNTech, e não está claro se o imunizante será eficaz contra essa mutação, informaram as duas empresas na quarta-feira (17).
O estudo apontou que a vacina ainda era capaz de neutralizar o vírus, e os testes em humanos ainda nâo produziram evidências de que a variante reduza a proteção vacinai, segundo as empresas.
Pfizer e BioNTech afirmam que estão investigando e em contato órgãos reguladores sobre o desenvolvimento de uma versão atualizada de sua vacina baseada em um reforço, se necessário.
Para o estudo, cientistas dos laboratórios e da University of Texas Medicai Branch (UTMB) desenvolveram e manipularam vírus que continham as mesmas mutações encontradas nas espículas da variante do coronavírus altamente contagiosa descoberta na África do Sul, conhecida como B.1.351.A espícula, o gancho usado pelo viras para entrar nas células humanas, é o alvo principal de muitas vacinas para Covid.
Pesquisadores testaram o vírus manipulado no sangue tirado de pessoas que tinham recebido a vacina e encontraram redução de dois terços no nível de anticorpos neutralizantes comparados com seu efeito na versão mais comum do vírus prevalente nos EUA. As conclusões foram publicadas na revista New England Journal of Medicine (NEJM).
Como não há um parâmetro definido para determinar qual nível de anticorpos é necessário para proteger contra o vírus, não está claro se essa redução de dois terços tornará a vacina ineficaz.
Mas o professor da UTMB Pei-Yong Shi, coautor do estudo, acredita q ue a vacina da Pfizer dará proteção contra a variante. "Não sabemos qual é o número mínimo neutralizante. Não temos essa linha de corte", disse ele, argumentando q ue a reação imune observada provavelmente esteja muito acima da necessária para oferecer proteção.
Isso porque em testes clínicos a vacina da Pfizer-BioNTech e a da Moderna conferiram certa proteção após uma única dose, com resposta de anticorpos menor que os níveis reduzidos causados pela variante sul-africana no estudo em laboratório.
Mesmo que essa temida variante reduza a eficácia, a vacina ainda deve ajudar a proteger contra doença grave e morte. Especialistas em saúde disseram que esse é o fator mais importante para que os sistemas de saúde sobrecarregados não entrem em colapso.
Pfizer e BioNTech disseram que estão fazendo trabalho de laboratório semelhante para entender se a vacina é eficaz contra a variante do Brasil.
A Moderna publicou carta no NEJM na quarta com dados semelhantes, que mostram queda de seis vezes no nível de anticorpos contra a variante sul-africana. E disse que a eficácia de sua vacina contra a variante sul-africana não foi determinada.
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CREMEGO
Cremego recomenda a imediata interrupção de novos vestibulares e do funcionamento do curso de medicina da UEG em Itumbiara
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) está recomendando a imediata interrupção das atividades do curso de medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Polo Itumbiara e a suspensão de novos vestibulares para o curso, inclusive o que se encontra com inscrições abertas até 23 de fevereiro e previsão de prova para 11 de abril.
A recomendação acontece após uma série de reuniões com representantes do Governo, da Universidade, professores e alunos e uma visita institucional realizada ao campus pelo Cremego, em novembro de 2020, que constatou a falta de condições de funcionamento do curso.
Durante a visita, o presidente do Cremego, Paulo Vencio, e o diretor Científico, Waldemar Naves do Amaral, verificaram a precariedade da estrutura física do curso de medicina do campus da UEG em Itumbiara, que não conta sequer com laboratórios de análises clínicas. O laboratório de anatomia conta apenas com um “boneco” para as aulas.
Eles também observaram que, no final de 2020, em seu segundo ano de funcionamento, o curso não tinha cumprido nem 30% da grade do ensino básico. O número de professores também está muito aquém do necessário: a faculdade precisa de 45 a 50 docentes médicos para a manutenção do curso, mas a UEG conta com apenas 5 professores médicos.
AÇÕES DO CREMEGO
O Cremego já encaminhou denúncia à reitoria da Universidade Estadual de Goiás, ao governador Ronaldo Caiado e ao Conselho Estadual de Educação. O Conselho também deve ajuizar uma ação com o objetivo de suspender o vestibular em andamento.
O curso de medicina da UEG – Polo Itumbiara teve início em 2019, oferecendo 24 vagas. Atualmente, a primeira turma conta com 18 alunos e a segunda turma conta com 27 alunos.
PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO O CREMEGO SUGERE MEDIDAS, COMO:
Construção ou melhor estruturação de laboratórios de anatomia, patologia, pesquisa, habilidades clínicas e simulação avançada;
Concretização de parceria entre a universidade e o IML da cidade para a obtenção de mais peças anatômicas;
Contratação de mais profissionais para o curso: técnicos ou especialistas para o laboratório de anatomia e professores especialistas;
Revisão do plano pedagógico da instituição visando o melhor aproveitamento pelos alunos;
Oficialização do Hospital São Marcos como hospital-escola.
EM DEFESA DA QUALIDADE DO ENSINO
A visita institucional à faculdade de Medicina da UEG em Itumbiara faz parte das ações do Cremego com foco na qualidade da formação médica nas 16 instituições de ensino de Goiás.
As vistorias serão estendidas a todas as instituições e tiveram início pela UEG, pois além de ter recebido uma denúncia sobre a precariedade do curso, o Cremego ainda entende que por ser uma instituição estadual, a faculdade deve ser um exemplo para as demais ao lado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás.
O Cremego tem todo interesse na boa formação do médico e trabalha neste sentido, inclusive para proteger a população que pode acabar pagando um alto custo por deficiências na capacitação dos futuros médicos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação
Ahpaceg e Imas devem firmar acordo para garantir o atendimento aos usuários
Escrito por Administrador
A diretoria e associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) reuniram-se hoje, 12, pela manhã com o presidente Adriano Valotto e representantes do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). O encontro, na sede da Ahpaceg, resultou em um avanço no diálogo entre os associados e o instituto.
A Ahpaceg relatou que as dificuldades enfrentadas pelos associados com a redução unilateral de cotas de atendimento pelo Imas vêm inviabilizando a continuidade da prestação de serviços aos 83 mil usuários do instituto. O Imas também falou sobre dificuldades encontradas no órgão pela atual gestão e disse que está reorganizando as cotas.
No fim do encontro, foi aprovada a elaboração de um protocolo de intenções a ser assinado entre associados da Ahpaceg e o Imas para garantir a continuidade do atendimento. Diante disso, o atendimento segue de acordo com as cotas definidas para cada prestador.
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COM QUEBRA DE CONTRATO E SEM DIÁLOGO ENTRE O INSTITUTO E OS PRESTADORES, ASSOCIADOS DA AHPACEG ANUNCIAM CORTE NO ATENDIMENTO PELO IMAS
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AHPACEG NA MÍDIA - Hospitais privados diminuem atendimentos pelo Imas, em Goiânia
Escrito por AdministradorTV ANHANGUERA
Hospitais privados diminuem atendimentos pelo Imas, em Goiânia
https://g1.globo.com/go/goias/playlist/videos-ultimas-noticias-de-goias.ghtml#video-9261636-id
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O POPULAR
Hospitais privados em Goiânia ameaçam deixar de atender pelo Imas
Instituto que presta assistência servidores da prefeitura de Goiânia estabeleceu cotas
O Sindicato dos Trabalhadores do município de Goiânia (SindiGoiânia) quer que as mudanças no sistema de cotas do Instituto Municipal de Assistência Saúde e Social elas sejam revistas de imediato. O protesto é contra a redução do repasse aos hospitais privados. Para a entidade, a medida coloca o servidor em risco durante o momento delicado na saúde, lembrando da pandemia de Covid-19.
A reação ocorre após Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) anunciar a suspensão gradual do atendimento aos cerca de 80 mil usuários do Imas desde esta quinta-feira (11). Segundo a Ahpaceg, que representa 28 hospitais da capital, as instituições estariam “sendo obrigadas” a realizar o corte “devido as recentes decisões” do Imas. A entidade disse que agendou uma reunião com presidente do Instituto, Adriano Valotto, para essa sexta-feira (12), quando é questão deve ser debatida entre eles.
Segundo a Ahpaceg, a limitação pelo Imas do número de pacientes que podem ser atendidos e o corte de pagamento quando as cotas estabelecidas são extrapoladas “colocam em sério risco o equilíbrio financeiro das instituições de saúde, inviabilizando a continuidade da assistência a quem depende do Instituto”.
Um dos exemplos dados pela Ahpaceg é do Instituto Panamericano da Visão. Na unidade, a média mensal é de 650 atendimentos pela demanda. Pela cota anterior, eram previstas 546 guias. Com a atualização, a cota atual caiu para 366 atendimentos, déficit de 284 guias.
Ao todo, são 14 hospitais que atendem pelo Instituto Municipal e que podem realizar o corte sendo eles: CDI; Cebrom; Clínica da Imagem; Clínica São Camilo; Clínica São Marcelo; CRD Medicina Diagnóstica; Hemolabro; Hospital Infantil de Campinas; Hospital Ortopédico de Goiânia; Hospital Premium; Hospital Santa Bárbara; Hospital Santa Mônica; Hospital da Visão e o Instituto Panamericano da Visão.
Ao Popular, o presidente do SindiGoiânia, Ronaldo Gonzaga, afirma que vai pressionar pela mudança de posição do Imas. “Receber uma notícia dessas é preocupante em momento de pandemia. Caso o diálogo não seja aberto, não descartamos representação no Ministério Público”, considera.
Em nota, o Imas afirma que não foi informado oficialmente de nenhuma decisão por parte da Ahpaceg. O Instituto lembra ainda que está aberto ao diálogo com todos os prestadores de serviço (sindicatos, associações, cooperativas, pessoas jurídicas e físicas em geral), com objetivo de resolver as demandas existentes entre o órgão beneficiários e prestadores”, diz.
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O HOJE
Rede privada anuncia corte no atendimento pelo Imas
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) informou ontem (11) que os hospitais e demais instituições de saúde associados iniciam hoje a suspensão gradual do atendimento aos usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). O Imas tem cerca de 82 mil usuários, sendo considerado o terceiro maior plano de saúde do Estado.
De acordo com a Ahpaceg, as instituições estão sendo obrigadas a esse corte no atendimento devido a recentes decisões do órgão, como a definição unilateral e sem comunicado prévio de cotas de pacientes, o que caracteriza uma clara violação do contrato firmado com os prestadores de serviços de saúde. A Associação pontua ainda que a limitação pelo Imas do número de pacientes que pode ser atendido e o corte de pagamento quando as cotas estabelecidas unilateralmente são extrapoladas para o atendimento aos usuários colocam em sério risco o equilíbrio financeiro das instituições de saúde, inviabilizando a continuidade da assistência a quem depende do instituto.
Sobre a paralisação dos atendimentos, o porta-voz da Ahpaceg, Nelcivone Soares de Melo afirmou, em entrevista ao jornal O Hoje, que não existe a escolha por um tipo de atendimento em específico. Os atendimentos estão vinculados a disponibilidade de cotas de cada hospital, o que significa que, se os estabelecimentos não tiverem mais cotas, não terão mais condições de atender.
Para ele, o usuário do Imas não pode ser penalizado por esse processo. “O servidor público sofre um desconto em folha e tem o direito de ser atendido. quando a gestão estabelece um limite para esse servidor, fica difícil porque
muitas vezes ele [o servidor] pode entender que esta é uma política do estabelecimento de saúde, quando na verdade, não é, é o Imas que não disponibiliza uma cota de saúde adequada e o usuário acaba sendo penalizado com a medida”, pontuou.
Divergência
No final da gestão anterior, o Instituto publicou um comunicado informando que, por meio de uma administração voltada para o resgate da credibilidade da instituição, conseguiu resultados satisfatórios, que permitiram o equilíbrio de contas, condição que considera primordial para a boa prestação dos serviços propostos aos seus usuários.
À ocasião, o então presidente do Instituto, José Alício de Mesquita, afirmou que o Imas estava com atrasos no pagamento dos prestadores de serviços, mas que, neste quadriênio foi realizada a redução do prazo de pagamento das
faturas apresentadas pelos prestadores de serviço, cumprindo a previsão contratual.
Sobre a negociação, o porta-voz da Ahpaceg pontua que o caso é passível de negociação, e espera que a questão seja resolvida rapidamente, para que a negativa de atendimento seja solucionada, uma vez que pode chegar à suspensão total em alguns dos estabelecimentos.
“Estamos aguardando um canal de negociação para resolver. O que não queremos é chegar esse momento de não atender as pessoas. E sim, que as cotas dos hospitais estejam adequadas a demanda de usuários. Hoje
elas estão muito abaixo, tem hospitais que, com uma semana de atendimento já esgotou a quantidade de cotas disponíveis”, afirmou. Até o fechamento desta edição, o jornal não conseguiu contato com o Imas.
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A REDAÇÃO
Hospitais goianos da rede privada anunciam corte no atendimento pelo Imas
Cota de pacientes teria motivado a ação |
A Redação
Goiânia - As unidades de saúde vinculadas à Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) anunciaram a suspensão gradual do atendimento aos usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). A medida começa a valer a partir desta quinta-feira (11/2).
Em nota, a Ahpaceg alegou que o motivo está relacionado a recentes decisões unilaterais do órgão, como "a definição de cotas de pacientes", o que teria ocorrido sem aviso prévio e que caracteriza "violação do contrato firmado com os prestadores de serviços de saúde". Segundo a associação, a medida "coloca em risco o equilíbrio financeiro das instituições de saúde". Isso porque quando as cotas estabelecidas são extrapoladas, há "corte de pagamento".
"O corte [no atendimento] será feito de acordo com a capacidade de cada instituição, podendo chegar à suspensão total em algumas delas", diz o comunicado. As instituições goianas representadas pela Ahpaceg, e que devem aderir à medida, são:
Goiânia
CDI
Cebrom
Clínica da Imagem
Clínica São Camilo
Clínica São Marcelo
CRD Medicina Diagnóstica
Hemolabor
IHG
Hospital Amparo
Hospital Clínica do Esporte
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital da Criança
Hospital de Acidentados
Hospital Infantil de Campinas
Hospital Ortopédico de Goiânia
Hospital Premium
Hospital do Rim
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Helena
Hospital São Francisco de Assis
Hospital da Visão
Instituto de Neurologia de Goiânia
Instituto Ortopédico de Goiânia
Instituto Panamericano da Visão
Maternidade Ela
Oncovida
Anápolis
Hospital Evangélico Goiano
Aparecida de Goiânia
Hospital Santa Mônica
Catalão
Hospital Nasr Faiad
Hospital São Nicolau
Rio Verde
Hospital Santa Terezinha
Resposta
O Imas se manifestou por meio de nota: O Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) esclarece que não foi informado oficialmente de nenhuma decisão por parte da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O instituto lembra ainda que está aberto ao diálogo com todos os prestadores de serviços (sendo sindicatos, associações, cooperativas, pessoas jurídicas e físicas em geral), com o objetivo de resolver as demandas existentes entre órgão, beneficiário e prestadores.
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JORNAL OPÇÃO
Hospitais da rede privada anunciam corte no atendimento pelo Imas
Por Mayara Carvalho
Instituições de saúde associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) reclamam de quebra de contrato e falta de diálogo entre Imas e prestadores de serviço
Hospitais e instituições de saúde associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) anunciaram nesta quinta-feira, 11, a suspensão gradual do atendimento aos usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas).
De acordo com a Ahpaceg, a medida foi tomada diante de recentes decisões do Imas, como a definição de cotas de pacientes. A associação afirma que a decisão foi unilateral e sem comunicado prévio e caracteriza uma violação do contrato firmado com os prestadores de serviços de saúde.
Ainda segundo a Ahpaceg, a limitação do número de pacientes que podem ser atendidos e o corte de pagamento quando as cotas estabelecidas são extrapoladas colocam em risco o equilíbrio financeiro das instituições de saúde, inviabilizando a continuidade da assistência a quem depende do instituto.
O corte será feito de acordo com a capacidade de atendimento de cada instituição, podendo chegar à suspensão total em algumas delas.
Instituições goianas representadas pela Ahpaceg:
Goiânia
CDI
Cebrom
Clínica da Imagem
Clínica São Camilo
Clínica São Marcelo
CRD Medicina Diagnóstica
Hemolabor
IHG
Hospital Amparo
Hospital Clínica do Esporte
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital da Criança
Hospital de Acidentados
Hospital Infantil de Campinas
Hospital Ortopédico de Goiânia
Hospital Premium
Hospital do Rim
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Helena
Hospital São Francisco de Assis
Hospital da Visão
Instituto de Neurologia de Goiânia
Instituto Ortopédico de Goiânia
Instituto Panamericano da Visão
Maternidade Ela
Oncovida
Anápolis
Hospital Evangélico Goiano
Aparecida de Goiânia
Hospital Santa Mônica
Catalão
Hospital Nasr Faiad
Hospital São Nicolau
Rio Verde
Hospital Santa Terezinha
Por meio de nota, o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) disse que não foi informado oficialmente de nenhuma decisão por parte da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e que está aberto ao diálogo com todos os prestadores de serviços (sendo sindicatos, associações, cooperativas, pessoas jurídicas e físicas em geral), com o objetivo de resolver as demandas existentes entre órgão, beneficiário e prestadores.
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TAMBÉM FORAM VEICULADAS ENTREVISTAS: Rádio Difusora, Rádio Brasil Central, PUC TV, Rádio Sagres
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação
AHPACEG NA MÍDIA - Hospitais goianos da rede privada anunciam corte no atendimento pelo Imas
Escrito por AdministradorSUSPENSÃO GRADUAL
Cota de pacientes teria motivado a ação | 11.02.21 - 11:43
(FOTO: DIVULGAÇÃO)