CLIPPING AHPACEG 18 A 20/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ministério antecipa terceira dose, mas adia vacina para criancças
Anvisa pede para investigar novas ameaças sofridas por seus diretores
Brasil tem 66,29% da população com vacinação completa contra a covid
Aparecida de Goiânia registra mais dois casos da variante Ômicron
Goiás confirma 30 casos de H3N2, a maioria em Rio Verde e Goiânia
Covid-19 mata 38 vezes mais crianças do que outras doenças evitáveis por vacina
CORREIO BRAZILIENSE
Ministério antecipa terceira dose, mas adia vacina para criancças
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o tempo para a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 cairá de cinco para quatro meses, como forma de reforçar a proteção da população diante da disseminação da variante ômicron. Portaria nesse sentido será divulgada amanhã. O Governo do Distrito Federal destacou que seguirá as novas determinações. Queiroga, porém, resiste em acatar as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou a imunização das crianças de 5 a 11 anos. Segundo o ministro, haverá uma audiência pública sobre o tema e, só então, será tomada uma decisão. 'Como gestor, estou mais preocupado com a terceira dose do que com a vacinação de crianças', disse.
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AGÊNCIA BRASIL
Anvisa pede para investigar novas ameaças sofridas por seus diretores
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu à Polícia Federal (PF) e a outros órgãos a apuração de ameaças contra diretores e servidores, além de reforçar pedido de proteção policial.
“A Anvisa informa que, em face das ameaças de violência recebidas e intensificadas de forma crescente nas últimas 24 horas, foram expedidos neste domingo (19/12) ofícios reiterando os pedidos de proteção policial aos membros da Agência. Tais solicitações já haviam sido feitas no último mês de novembro quando a agência recebeu as primeiras ameaças”, diz o órgão, em nota.
As ameaças surgiram após decisão da Anvisa de autorizar a aplicação da vacina da Pfizer contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, na última quinta-feira (16). “O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os autores e apurar responsabilidades”, diz a Anvisa.
O ofício de hoje da Anvisa foi encaminhado para o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; o procurador-geral da República, Augusto Aras; o diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, e o superintendente regional da Polícia Federal no Distrito Federal, Victor Cesar Carvalho dos Santos.
“Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil. Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas”, acrescenta a nota.
A Anvisa informou ainda que não publicará os anexos que materializam as ameaças recebidas para não expor os dados pessoais dos envolvidos, no entanto, disse que todas as informações foram encaminhadas às autoridades responsáveis.
Na última sexta-feira, a diretoria da Anvisa divulgou nota rebatendo questionamentos do presidente Jair Bolsonaro acerca da decisão de autorizar a vacinação em crianças com o imunizante da Pfizer-BioNTech.
Em live em redes sociais, na quinta-feira, Jair Bolsonaro disse que pediu extraoficialmente o “nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos". "Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem foram essas pessoas e forme seu juízo.”
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AGÊNCIA ESTADO
Brasil tem 66,29% da população com vacinação completa contra a covid
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou neste domingo (19/12) a 160.442.944, o equivalente a 75,21% da população total. Nas últimas 24 horas, 4,8 mil pessoas receberam a primeira aplicação da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Ao todo, 17 Estados não divulgaram o avanço da imunização no período.
Entre os mais de 160 milhões de vacinados, 141,4 milhões estão com a imunização completa contra o coronavírus, o que representa 66,29% da população total. Nas últimas 24 horas, 14,8 mil pessoas receberam a segunda dose e outras 39 receberam o imunizante de aplicação única.
Neste domingo, 30,6 mil pessoas receberam a dose de reforço. Ao todo, 22,7 milhões de brasileiros já foram "revacinados". Somando todas as vacinas aplicadas, o Brasil administrou 48,4 mil doses nas últimas 24 horas. Os Estados que não divulgaram os registros de vacinação neste sábado são: Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
São Paulo tem 81,93% da população total vacinada ao menos com uma dose contra o coronavírus, e 77,85% com o esquema vacinal completo (duas doses ou aplicação única), o mais avançado do País. Os outro quatro Estados com a maior proporção de habitantes totalmente imunizados são: Mato Grosso do Sul (71,56%), Minas Gerais (70,15%), Rio Grande do Sul (69,74%) e Santa Catarina (69,42%).
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A REDAÇÃO
Aparecida de Goiânia registra mais dois casos da variante Ômicron
Goiânia - Mais dois casos de covid-19 provocados pela variante ômicron foram confirmados em Aparecida de Goiânia no sábado (18/12). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as infecções têm relação direta com os dois primeiros registros da cepa na cidade, o que descarta a possibilidade de transmissão comunitária. Os pacientes estão em isolamento, possuem esquema vacinal completo, passam bem e não apresentam sintomas.
No último dia 12, o município detectou a variante ômicron em duas moradoras que tiveram contato com um casal de missionários vindo de Luanda (África), em decorrência de um evento religioso realizado em Goiânia. Trata-se de um homem de 51 anos e uma mulher de 48 anos.
Até o dia 16 de dezembro, o Brasil havia identificado 19 casos de contaminação pela ômicron, sendo 13 em São Paulo, dois no Distrito Federal, dois no Rio Grande do Sul e dois em Goiás. Segundo o Ministério da Saúde, evidências científicas apontam que a variante possui um índice de transmissibilidade maior que as outras, mas não há estudos comprovados sobre a sua severidade e nem sobre a resposta vacinal contra a nova variante.
Sequenciamento
A diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da SMS, Érika Lopes, responsável pelo Programa de Sequenciamento Genômico, explica que o número de sequenciamentos realizados é variável, dependendo do cenário epidemiológico e de fatores como o número total de casos positivos, a circulação de variantes de preocupação e o número de hospitalizações, dentre outros.
“Em regra, nosso Programa analisa amostras de pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica. Nas últimas semanas chegamos a analisar mais da metade das amostras positivas coletadas pela SMS e agora ampliamos ainda mais o trabalho: todas as amostras com carga viral suficiente coletadas a partir de 8 de dezembro, data do primeiro registro da ômicron no município, estão em análise”, afirma.
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Goiás confirma 30 casos de H3N2, a maioria em Rio Verde e Goiânia
Mônica Parreira
Goiânia - Goiás tem 30 casos confirmados de H3N2, informou a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), na tarde deste sábado (18/12), ao jornal A Redação. A maioria das infecções está concentrada no município de Rio Verde (14), mas também há 10 em Goiânia e um caso em: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caçu, Catalão, Porangatu e Trindade. A variante da gripe Influenza A também já foi detectada em mais de 10 Estados.
Nesta semana, a Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis emitiu uma nota técnica para alertar os municípios goianos sobre o avanço da Influenza. Atualmente, a cobertura vacinal no Estado contra a doença é de 73,30%, índice apontado pela SES-GO como baixo.
Altamente transmissível, a Influenza é uma infecção viral aguda e que afeta o sistema respiratório. Os sintomas são variáveis, "desde infecção assintomática até formas mais graves", diz a nota técnica. A melhor forma de prevenção é a vacina. As medidas adotadas contra a covid-19 também são eficazes contra a doença, uma vez que a transmissão é semelhante.
Entre as medidas de segurança apontadas pela SES-GO estão: manter distância de 1,5 metro das outras pessoas; higienizar as mãos com frequência; utilizar máscara facial que cubra a boca e o nariz; não compartilhar utensílios de uso pessoal (toalhas, copos, talheres e travesseiro); evitar frequentar locais fechados ou com muitas pessoas, entre outros.
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JORNAL OPÇÃO
Covid-19 mata 38 vezes mais crianças do que outras doenças evitáveis por vacina
Por Italo Wolff
Principais infecções imunopreveníveis matam apenas 30 crianças por ano no Brasil; a Covid-19 mata 1.148
Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Sim) do Ministério da Saúde, o número de crianças que morreram de Covid-19 no país supera o total de mortes por doenças preveníveis. Isso significa que, embora as crianças representem uma percentagem pequena do total de óbitos pela doença (0,18%), a Covid-19 tem vitimado mais do que doenças contra as quais a vacinação é obrigatória.
Depois da Covid-19, as principais infecções imunopreveníveis em 2020 foram a tuberculose, sarampo, coqueluche, meningite por Haemophilus, hepatite B – todas essas doenças totalizaram 30 óbitos entre crianças. Desde o começo da pandemia, já foram 1.148 crianças mortas pelo coronavírus.
A aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do imunizante da Pfizer para menores de 5 a 11 anos foi comemorada por especialistas e sociedades científicas médicas por poder derrubar o número de mortes em crianças. Entretanto, a decisão teve reações negativas de autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro, que se enfureceu ao saber da aprovação e ainda prometeu, em live em suas redes sociais, divulgar os nomes dos diretores do órgão que aprovaram a uso da Pfizer para crianças. Em nota, a Anvisa repudiou a ameaça e reforçou que suas medidas se baseiam apenas em evidências científicas.
Com a vacinação a partir de 12 anos avançando no Brasil, o número de mortes pela covid-19 caiu 94% em novembro, em relação ao pico de março. Segundo apuração do UOL, sociedades médicas acreditam que a queda no número de crianças mortas por Covid-19 irá cair da mesma forma caso as crianças sejam imunizadas eficientemente.
Com o sucesso do Programa Nacional de Imunizações (PNI), as mortes por tétano e rubéola caíram de 50 em 1996 para zero em 2021. No total, o Brasil perdeu 280 bebês e crianças por doenças evitáveis em 1997; enquanto em 2021 foram apenas 30 mortes evitáveis.
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Assessoria de Comunicação