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Presidente da Ahpaceg participa de seminário sobre engenharia clínica
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou nesta segunda-feira (26) do seminário “A presença da Engenharia nos Estabelecimentos de Saúde”, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO). Ele falou sobre a “Visão dos Hospitais sobre Engenharia Clínica” e destacou o trabalho desenvolvido pela Ahpaceg, Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e Crea-GO para certificar que a assistência prestada aos clientes goianos seja sempre a melhor possível.
“Hoje, a tecnologia está embrenhada na nossa estrutura de uma forma marcante, então, precisamos que ela funcione na sua melhor capacidade. Precisamos que a interação entre o profissional, a máquina e o paciente seja a melhor. E sobre essa máquina é o engenheiro clínico que nos ajuda a escolher, a manter e adequar para que ela funcione da melhor forma possível”, resumiu o presidente da Ahpaceg, enfatizando a importância da atuação de engenheiros clínicos nos hospitais. Atualmente, a maioria dos hospitais associados da Ahpaceg conta com o trabalho de engenharia clínica.
O seminário reuniu 75 participantes, dentre eles, o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, que ressaltou a importância da interação e cooperação entre o Cremego e o Crea-GO para a busca da excelência e qualidade na segurança dos procedimentos e do funcionamento dos estabelecimentos de saúde goianos. Cremego e Crea-GO devem promover cursos em parceria para orientar diretores dos hospitais e médicos sobre a importância da engenharia clínica.
O presidente do Crea-GO, engenheiro Francisco Almeida, afirmou que “essa parceria entre o Crea, Cremego e outras instituições é muito importante para que possam, através não só do seminário, mas de outras políticas públicas, contribuir, oferecendo soluções técnicas para a sociedade. Francisco ainda frisou que é preciso “mostrar que contratar um profissional da engenharia clínica vai resolver o problema da segurança, da qualidade e da economia. Se os profissionais não significarem tudo isso, não há justificativa para a contratação”.
Realizado na sede do Crea-GO, o evento teve como objetivo mostrar os benefícios da engenharia clínica para garantir a qualidade e segurança nos serviços de operação e manutenção da infraestrutura e dos equipamentos clínicos, além de apresentar a situação da especialidade em Goiás e expor resultados obtidos em casos reais. O seminário também buscou discutir as atividades do engenheiro clínico, que incluem segurança do paciente, gestão da tecnologia, participação na aquisição, recebimento e manutenção do equipamento, gerenciamento dos resíduos sólidos, otimização da produtividade dos funcionários e auxílio nas definições de projeto do hospital.
Além do presidente da Ahpaceg, o engenheiro eletrônico Alexandre Ferreli Souza, que é professor de Manutenção em Engenharia Hospitalar no MBA Engeman, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 2006, também ministrou uma palestra, abordando a “Introdução e apresentação da Engenharia Clínica”. Alexandre tratou da importância da engenharia na área hospitalar, mostrando como o uso correto da engenharia ajuda a salvar vidas, evita acidentes com pacientes e eventos adversos. “Esse evento é importantíssimo porque ajuda a divulgar a importância da engenharia clínica e a conscientizar as pessoas, que se tornam multiplicadoras sobre o que exigir dos estabelecimentos e, assim, tornamos os hospitais mais seguros para todos nós”, destacou.
Em seguida, o gerente de engenharia clínica da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), engenheiro elétrico Ricardo Maranhão Alcoforado Sá, ministrou a palestra “Engenharia Clínica em Goiás” e abordou a evolução da especialidade no Estado. “Fizemos um resgate histórico da engenharia clínica em Goiás, que já tem 20 anos, tendo começado em hospitais particulares. Atualmente, temos uma gerência de engenharia clínica dentro da Secretaria de Saúde com cinco engenheiros clínicos concursados e fomos responsáveis pelas implantações de hospitais nos últimos 15 anos”, explicou. Para Ricardo, é importante que o Crea participe da “conscientização das unidades de saúde sobre a importância do engenheiro dentro dos estabelecimentos”.
Debate – Após as palestras, foi realizado um debate sobre a implantação da engenharia clínica nos estabelecimentos de saúde de Goiás. Com mediação do representante do Departamento de Fiscalização do Crea-GO, Roger Barcellos, a mesa contou com a participação dos palestrantes, do presidente do Crea-GO e do coordenador do curso de pós-graduação em Engenharia Clínica da RTG Especialização, Eber Rodrigues dos Santos. Na oportunidade, os participantes puderam tirar suas dúvidas sobre o assunto.
No final, foi disponibilizada, no site do Crea-GO, uma cartilha eletrônica informativa denominada “Engenharia Clínica – Conhecimento que faz a diferença”. No livreto, elaborado pela equipe do Departamento Técnico do Crea-GO e colaboradores, constam informações sobre gerenciamento de equipamentos de saúde, as vantagens do trabalho do profissional de Engenharia Clínica para as unidades de saúde e outros. O documento pode ser acessado em www.creago.org.br/engenhariaclinica. (Com informações: Crea-GO)
Seminário vai discutir o trabalho da engenharia em estabelecimentos de saúde
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, vai participar na próxima segunda-feira, 26 de junho, do seminário “A presença da engenharia nos estabelecimentos de saúde”, que será promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO). Ele vai falar sobre a “Visão dos hospitais sobre engenharia clínica”. O evento acontecerá na sede do Crea-GO, das 8 às 12 horas, e é aberto a engenheiros e a diretores de estabelecimentos de saúde.
O objetivo do seminário é mostrar os benefícios da engenharia clínica para garantir a qualidade e segurança nos serviços de operação e manutenção dos equipamentos clínicos, além de apresentar a situação da especialidade em Goiás e expor resultados obtidos em casos reais, com demonstração prática. Atualmente, a maioria dos hospitais associados da Ahpaceg já conta com o trabalho de engenharia clínica.
O seminário também vai discutir as atividades do engenheiro clínico, que incluem: segurança do paciente, gestão da tecnologia, participação na aquisição de equipamentos, recebimento e manutenção do equipamento, gerenciamento dos resíduos sólidos, otimização da produtividade dos funcionários e auxílio nas definições de projeto do hospital.
O presidente do Crea-GO, engenheiro Francisco Almeida, fará a abertura do evento, que terá ainda as palestras “Introdução e apresentação da engenharia clínica”, a ser ministrada pelo engenheiro em Eletrônica Alexandre Ferreli Souza, e “Engenharia clínica em Goiás”, que será ministrada pelo engenheiro eletricista Ricardo Alcoforado Maranhão Sá. (Com informações: Crea-GO)
Ahpaceg atualiza Manual de Classificação Hospitalar
A Ahpaceg disponibilizou a versão atualizada de seu Manual de Classificação Hospitalar. A exemplo da primeira edição elaborada em 2012 por uma Câmara Técnica formada por representantes da Associação e do Ipasgo, Unimed Goiânia e Grupo Unidas, os três maiores compradores de serviços de saúde em Goiás, essa versão visa, principalmente, a segurança do paciente e a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados pela rede hospitalar goiana.
A Classificação Hospitalar Ahpaceg foi revisada em 2016 com base em manuais de acreditação de serviços de saúde, diretrizes da Organização Mundial de Saúde e legislações vigentes no Brasil. O documento tem 472 itens, que abordam temas, como aestrutura do serviço, do atendimento, da qualidade assistencial médica e de enfermagem e a segurança no trabalho.
O questionário é aplicado pela auditoria nos hospitais que buscam a Classificação Ahpaceg. Essa classificação é aberta a hospitais associados e não associados e realizada por empresa especializada e independente, que avalia a complexidade, resolutividade, qualidade, segurança e outros valores tangíveis pertinentes.
O objetivo é que essa classificação ofereça a pacientes, hospitais, operadoras de planos de saúde, cooperativas médicas e instituições de medicina de grupo a segurança que tanto os procedimentos, quanto os materiais usados (órteses, próteses e materiais especiais) nos hospitais classificados estejam em conformidade com a boa prática médica.
A classificação é definida de acordo com a pontuação alcançada pelo hospital:
Maior que 476 (95%) da pontuação máxima: Selo Diamante Ahpaceg
Até 476 (95%) da pontuação máxima: Selo Platina Ahpaceg
De 421 (84%) da pontuação máxima: Selo Ouro Ahpaceg
De 371 (74%) da pontuação máxima: Selo Prata Ahpaceg
De 311 (62%) da pontuação máxima: Selo Bronze Ahpaceg
Menor que 251 (50%) da pontuação máxima: Não Classificado
Sul América presta homenagem aos hospitais Santa Helena e Evangélico Goiano
O Hospital Evangélico Goiano, que completou 90 anos, e o Hospital Santa Helena, que comemora 60 anos de fundação em 2017, foram homenageados pela Seguradora Sul América. Os dois associados da Ahpaceg receberam troféus da seguradora como uma forma de reconhecimento pelos serviços prestados aos clientes e pelo bom relacionado com a Sul América.
O troféu entregue ao HEG faz referência às nove décadas de funcionamento do hospital situado em Anápolis. No dia 7 de junho, foi a vez do Hospital Santa Helena receber o troféu alusivo a suas seis décadas de fundação. O troféu foi entregue a Mayra Mattos de Melo, diretora executiva do Hospital Santa Helena, pelos consultores de relacionamento da Sul América, Vanessa Areda Nunes da Silva e Paulo Renato Silva Adorno. A entrega aconteceu na sede da Ahpaceg.
Foto: Mayra (esq.) Vanessa e Paulo Renato
Fórum de Imersão em Segurança em Cirurgias Eletivas: presidente da Ahpaceg vai falar sobre segurança hospitalar
No dia 24 de junho, a Ahpaceg vai participar do Fórum de Imersão em Segurança em Cirurgias Eletivas, que será promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) a partir das 8 horas, no Castro's Park Hotel. O evento vai debater a situação atual das cirurgias eletivas em Goiás e apresentar aos médicos goianos propostas que contribuam para melhorar de modo efetivo a assistência aos pacientes e a segurança nestes procedimentos.
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, será um dos palestrantes da mesa sobre estrutura hospitalar e vai abordar o tema "Segurança Hospitalar em Goiás - Onde Estamos?".
Aberto a médicos de todas as especialidades, o fórum vai reunir, além de representantes da Ahpaceg, a diretoria da SBCP-GO e entidades da área médica e hospitalar, como o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Associação Médica de Goiás (AMG), Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás (Saego) e autoridades na área de segurança em cirurgias de todo o Brasil, que vêm se destacando por trabalhos realizados, especialmente em São Paulo, Brasília e Minas Gerais em instituições como o Hospital Sírio Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Mater Dei, HC/USP, Hospital São Paulo, USP e Unifesp.
A SBCP-GO conta com a participação da classe médica goiana neste fórum que, segundo o presidente da Sociedade, Luiz Humberto Garcia de Souza, deve ser um marco na construção de um novo e mais seguro cenário na área de cirurgias eletivas em Goiás, onde apenas em cirurgia plástica são realizadas anualmente cerca de 25 mil operações.
As inscrições são gratuitas e os interessados podem se inscrever pelo telefone (62) 3241-4542 (período vespertino) e no próprio local do evento.
Confira a programação e participe
1º Fórum de Imersão em Segurança em Cirurgias Eletivas
Data: 24/06/2017 (Sábado)
Local: Castro's Park Hotel
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
8 às 8h30: Abertura Solene com Cremego, AMG, Saego, Unimed, Ahpaceg, Aheg, HC/FMUFG e SBCP
8h30: Mesa 1 - "Recomendações / "Score" de Segurança e sua Fundamentação Científica"
8h30 às 9 horas: Dr. Oswaldo Saldanha (Comissão de Segurança-SBCP)
9 às 9h30: Dra. Alessandra Grassi (HC/FMUSP)
9h30 às 9h45: Moderação - Dra. Adriana Amaral (SBCP-GO)
9h45h: Mesa 2 - "Infectologia"
9h45 às 10h15: Andrea Acuña (Enfa. Hospital Sírio-Libanês e HC/USP) - "A Excelência em Segurança em Centro Cirúrgico e CME"
10h15 às 10h45: Dra. Sheila Paiva (GO) - "Medidas de Prevenção e Controle de Infecção de Sítio Cirúrgico"
10h45 às 11 horas: Moderação - Dr. Quimarques Cassemiro Barros Santos (GO)
11 às 11h15: Coffee Break
11h15: Mesa 3 - "Ações Institucionais & Aspectos Jurídicos em Segurança"
11h15 às 11h45: Dr. Luciano Chaves (presidente SBCP) - "A SBCP e as Ações pela Segurança e Interação com as Sociedades Internacionais"
11h45 às 12 horas: Dr. Carlos Rissi (SBCP-GO) - Compliance Médico-Hospitalar
12 às 12h20: Dr. Luiz Henrique Prescendo (AMB-SP) - "Segurança do Paciente: Aspectos Jurisprudenciais e Legais"
12h20 às 12h40: Moderação - Dr. Aldair Novato Silva (vice-presidente do Cremego)
12h40 às 14 horas: Almoço no Castro's Hotel
14 horas: Mesa 4 - "Anestesia"
14 às 14h20: Dr. Danilo Basílio (GO) - "Segurança em Anestesia: Análise Crítica"
14h20 às 14h40: Dr. Tolomeu Casali (GO) - Checklist no Paciente Cirúrgico
14h40 às 15h20: Dr. Enis Donizetti (Hospital Sírio-Libanês e HC/USP) - "Gestão do Risco e Segurança na Anestesia"
15h20 às 15h35: Moderação - Dr. André Braga (GO).
15h35 às 15h50: Coffee Break
15h50: Mesa 5 - "Hematologia"
15h50 às 16h20: Dr. Adriano Arantes (GO) - "Aspectos Gerais em Trombose/Trombofilias"
16h20 às 16h50: Dr. Renato Tavares (HC/FMUFG) - "Fatores de Risco para TEP/TVP em Cirurgias"
16h50 às 17h20: Dr. Guilherme Perini (Hospital Israelita Albert Einstein/UNIFESP) - "Análise Crítica de Trombofilia em Cirurgias"
17h20 às 17h35: Moderação - Dr. Vladimir Bermudez (GO)
17h35: Mesa 6 - "Estrutura Hospitalar"
17h35 às 17h50: Dr. Haikal Helou (presidente da Ahpaceg) - "Segurança Hospitalar em Goiás - Onde Estamos?"
17h50 às 18h05: Dra. Maria Conceição Queiroz (HC/FMUFG/Unimed) - "Projeto Qualipres - Unimed Goiânia"
18h05 às 18h20: Dr. Haggeas Fernandes (Hospital Israelita Albert Einstein) - Safety e Quality Improvement no HIAE
18h20 às 18h35: Dr. Antônio Capone (Hospital Israelita Albert Einstein) - "Sistema de Segurança do Paciente do HIAE"
18h35 às 18h50: Moderação - Dr. Marcelo Soares (GO)
18:50 - "SORTEIOS"
1- iPhone 7;
2- Fim-de-semana (duas diárias, com acompanhante), no Villa do Comendador- Pousada de Charme, em Pirenópolis.
Custos da saúde registram alta recorde, aponta IESS
O índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares, principal indicador utilizado pelo mercado de saúde suplementar como referência sobre o comportamento de custos, registrou alta de 19,4% nos 12 meses encerrados em setembro de 2016. A maior variação para o período (considerando setembro de um ano ante o mesmo mês do ano anterior) registrada pelo indicador produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) desde o início da série histórica, em 2007. A título de comparação, a inflação geral do País, medida pelo IPCA, ficou em 8,5% no mesmo período.
O resultado, conforme explica o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, é bastante negativo, principalmente por apontar recorde no aumento dos custos enquanto o setor continua a registrar quedas consecutivas no total de beneficiários. O que deveria resultar em menor pressão dos custos, já que há menos beneficiários utilizando os serviços. “O resultado do VCMH é impactante. No período, 1,7 milhão de beneficiários deixaram a saúde suplementar, o que significa menos receita para as operadoras, que por outro lado estão vendo suas contas assistenciais crescendo continuamente, mesmo frente a redução de vínculos”, analisa.
Carneiro lembra que além dos custos assistenciais em alta e da redução do total de vínculos, o setor ainda recebeu autorização da ANS para reajuste das contraprestações dos beneficiários de 13,55%. “O índice autorizado pela ANS, apesar de acima da inflação geral medida pelo IPCA, está bastante abaixo do aumento dos custos do setor”, alerta. “Esse movimento, que se repete ano após ano, certamente, põe em risco a sustentabilidade do setor.”
O executivo destaca, ainda, que há causas principalmente ligadas a falhas de mercado para o VCMH permanecer tão elevado por tanto tempo. A primeira delas é o sistema de pagamento das operadoras aos prestadores de serviços de saúde no Brasil, que se assemelha a um ‘cheque em branco’. A chamada ‘conta aberta’, ou fee-for-service, que absorve todos os custos, inclusive desperdícios e falhas assistenciais, como reinternações, por exemplo. Todos os insumos são adicionados à conta hospitalar e, dessa forma, os prestadores buscam o máximo consumo possível com o objetivo de obter a máxima remuneração. Um desincentivo total à eficiência.
Outra causa a potencializar os custos da saúde é a falta de transparência do setor. Não há transparência sobre indicadores de qualidade assistencial nos serviços de saúde, na formação de preços ou nas relações entre os atores da cadeia. Logo, não é possível saber se a precificação por um serviço é justa porque não há como comparar os diferentes prestadores. É o caso, por exemplo, dos hospitais. Os custos dos serviços se baseiam em uma “percepção de qualidade”, no poder de mercado em determinada localização, mas não há certeza de que um prestador é melhor do que outro porque simplesmente não se conhecem os indicadores de desempenho e qualidade assistencial.
Da mesma forma, a assimetria de informações gerada pela falta de transparência impossibilita a comparação para um mesmo insumo de saúde entre distintos fornecedores, bem como não se conhece as relações comerciais entre diferentes agentes do mercado. Isso abre espaço para práticas de corrupção, como se tem repercutido na imprensa nos últimos anos em diversas denúncias, especialmente na área de materiais e medicamentos, o que, obviamente, impacta em aumento de custos para o sistema.
“O Brasil precisa, urgentemente, promover uma reforma do sistema de saúde suplementar”, defende Carneiro. “Nem consumidores, nem empresas contratantes de plano de saúde têm condições de absorver reajustes de dois dígitos por longos períodos. Ou o País avança na modernização dos modelos de pagamento por serviços de saúde e em uma agenda de transparência nessa área, ou o sistema corre o sério risco de se desmantelar em poucos anos.” (Fonte: Saúde Business)
Palestra orienta administradores sobre o uso das mídias sociais no ambiente hospitalar
A popularização do uso das redes sociais mudou consideravelmente a comunicação entre as pessoas, por exemplo, agilizando e facilitando a disseminação de informações. O ambiente de trabalho, claro, não ficou fora destas mudanças.
Hoje, com um simples clique no celular é possível convocar os diretores para uma reunião ou fazer um comunicado aos colaboradores sem a necessidade dos memorandos antes impressos. Mas, se por um lado essa comunicação virtual tem sido benéfica para as empresas, por outro tem também gerado muitas dores de cabeça.
Na área da saúde, que tem regras próprias para preservar o sigilo das informações e a privacidade dos pacientes, o uso do facebook, instagram, whatsapp e outros canais de comunicação virtuais no ambiente de trabalho é ainda mais preocupante. Para orientar os associados sobre a melhor maneira de lidar com a situação, a Ahpaceg promoveu a palestra “Mídias Sociais” para os administradores dos hospitais.
Quem abordou o tema foi a advogada Ingrid Wernick, que ressaltou a importância de os hospitais estarem atentos ao uso das mídias sociais. A permissão ou veto da utilização de telefones celulares e de redes sociais no ambiente de trabalho, de acordo com a advogada, fica a critério de cada diretoria. Mas, segundo ela, é fundamental que os hospitais tenham um código de conduta para orientar esse uso por colaboradores e clientes.
Ingrid Wernick exemplificou que não devem ser postadas fotos com a identificação de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Essa divulgação, vale ressaltar, fere normas do Conselho Federal de Medicina e o diretor técnico da unidade pode ser responsabilizado pela infração. Já fotos em berçários de maternidades são normalmente divulgadas pelas próprias famílias dos bebês.
“Mas, não podemos contar apenas com o bom senso dos colaboradores ou pacientes, por isso é importante que o hospital tenha um código de conduta sobre o assunto”, alertou. A palestra sobre mídias sociais foi a primeira de uma série sobre temas de interesse dos associados que a Ahpaceg vai promover durante as reuniões ordinárias dos administradores.
Coordenação de Educação Continuada da Ahpaceg segue visitando os hospitais associados
Com o objetivo de divulgar as ações de educação continuada oferecidas pela Ahpaceg, principalmente o programa de capacitação em enfermagem lançado no ano passado para a realização de cursos de aperfeiçoamento de profissionais da área, a enfermeira e professora doutora Maria Madalena Del Duqui Lemes vem visitando os hospitais associados. Coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, ela já esteve nos Hospitais Samaritano de Goiânia, Santa Mônica, Maternidade Ela e Hospital do Coração Anis Rassi.
Nesta terça-feira, 16, a coordenadora visitou o Hospital São Francisco de Assis, Hospital da Criança e o Instituto de Neurologia de Goiânia (foto). Ela explica que a segunda turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, que será ministrada nos dias 9 e 10 de junho, tem despertado grande interesse entre os associados.
O curso é aberto a enfermeiros dos hospitais associados e não associados. Ele será ministrado no dia 9 de junho, das 14 às 19 horas, e no dia 10 de junho, das 8 às 18 horas, no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) - Rua 38, 645, Setor Marista.
O curso terá 15 horas de duração e faz parte de um programa de educação continuada na área de enfermagem iniciado pela Ahpaceg em 2016. O primeiro curso ministrado teve a parceria do Hospital Israelita Albert Einstein e era voltado para enfermeiros gestores do corpo de enfermagem dos hospitais associados. Em março passado, a Coordenação de Educação Continuada da Ahpaceg ministrou a primeira turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, também para profissionais dos hospitais associados.
Além da abertura de vagas para profissionais de outros hospitais, a novidade desta segunda turma é que os alunos aprovados receberão o Selo Ahpaceg de Enfermagem, acreditação conferida a enfermeiros capacitados em cursos promovidos pela Associação e que visam o aperfeiçoamento e a atualização dos profissionais da área.
Inscrições - Os interessados podem se inscrever pelo telefone (62) 3088 5800. A taxa de inscrição é de 100 reais.
Unimed Goiânia apresenta o SOU à Ahpaceg
Representantes da Unimed Goiânia reuniram-se com o grupo de administradores de hospitais associados da Ahpaceg para apresentarem o SOU (Saúde Ocupacional Unimed), um serviço prestado pela cooperativa e que busca atender as demandas das empresas para o cumprimento das legislações de saúde e segurança do trabalho.
Os administradores elencaram algumas necessidades dos associados na área de saúde ocupacional e solicitaram a ampliação da proposta, que será formada de acordo com as necessidades dos hospitais e, posteriormente, será analisada pela Ahpaceg.