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Janeiro Ahpaceg anuidade Cremego

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) divulgou os valores da anuidade de 2021. Confira os preços para pessoas jurídicas, com vencimento em 31 de janeiro de 2021:

 

Capital social de até R$ 50 mil: R$ 772;

Capital social de R$ 50 mil a R$ 200 mil: R$ 1.544;

Capital social de R$ 200 mil a R$ 500 mil: R$ 2.316;

Capital social de R$ 500 mil a R$ 1 milhão: R$ 3.088;

Capital social de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões: R$ 3.860;

Capital social de R$ 2 milhões a R$ 10 milhões: R$ 4.632;

Capital social acima de R$ 10 milhões: R$ 6.176.

 

Já para pessoas físicas, o valor é de R$ 772, com vencimento em 31 de março de 2021. Ao pagar até 31 de janeiro, o preço é reduzido para R$ 733,40. Já o desconto para quem pagar até 28 de fevereiro fará com que o valor seja de R$ 748,84.

O pagamento também pode ser parcelado. Para isso, é preciso entrar em contato com o Cremego, até o dia 20 de janeiro, pelo número (62) 3250 4929 ou enviar um e-mail para atendimento.financeiro@cremego.org.br

Clique aqui e confira a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que aborda as diretrizes da anuidade.

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Expectativa do órgão é alcançar mais de 10 mil inscritos. "Com o credenciamento, conseguiremos ampliar a nossa lista de profissionais, beneficiando diretamente os usuários do Ipasgo de todo o Estado", explica Hélio José Lopes, presidente do Instituto

 
O ano de 2021 chegou no Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) com um novo marco na relação da instituição com os seus prestadores de serviços e os seus mais de 600 mil beneficiários. Nesta quarta-feira (06/01), o instituto lançou três editais para credenciamento de médicos, odontólogos e terapeutas complementares (nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais). Todos os documentos já estão disponíveis no site www.ipasgo.go.gov.br, na aba "Editais".
 
A previsão do órgão é alcançar 10 mil inscrições de profissionais interessados em integrar a sua rede de prestadores de serviços.  "Com o novo credenciamento, conseguiremos ampliar a nossa lista de profissionais, beneficiando diretamente os usuários do Ipasgo de todo o Estado. Dessa forma, vamos oferecer, cada vez mais, um atendimento de qualidade aos goianos", destaca o presidente do órgão, Hélio José Lopes.
 
As inscrições serão realizadas no Sistema Ipasgo de Credenciamento, que estará disponível para acesso no site oficial do Ipasgo a partir do dia 20 de janeiro, às 8h, e até o dia 31 de março, às 18h. Os interessados deverão se cadastrar selecionando o botão "Primeiro Acesso", quando é necessário informar o CPF, nome ou nome social e e-mail. No ato da inscrição, os candidatos poderão anexar todos os documentos autenticados, via código de autenticação eletrônica, via cartório ou via sistema.
 
Após a fase de credenciamento, será divulgada no site oficial do Ipasgo a lista de profissionais habilitados. Aqueles que não constarem como aptos, poderão recorrer no prazo de cinco dias úteis contados a partir do primeiro dia subsequente à data da publicação do aviso de intimação aos interessados, no Diário Oficial do Estado.
 
Fonte: Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) – Governo de Goiás

calendadio

Fundação recebeu autorização para importar 2 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca. Segundo a instituição, aplicação pode começar em janeiro. Ministério da Saúde, porém, não define cronograma

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou pedido da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a importação de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, com o laboratório sueco AstraZeneca. A Fiocruz vai adquirir as vacinas prontas do Instituto Serum, da Índia, um dos centros de produção do imunizante. A estratégia, segundo comunicado divulgado ontem pela fundação, é contribuir com o início da vacinação ainda em janeiro, com as doses importadas.

A aprovação foi dada em caráter excepcional, porque o imunizante ainda não tem autorização de uso emergencial ou registro sanitário definitivo na Anvisa. Segundo a Fiocruz, um pedido de registro definitivo da vacina será submetido à agência em 15 de janeiro.

A Fiocruz será a responsável por produzir a vacina no Brasil, sob licença. O governo já fechou acordo com o AstraZeneca para a compra de 100 milhões de doses. Na nota divulgada ontem, a fundação reitera que, até julho de 2021, "entregará 110,4 milhões de doses ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, sendo a primeira entrega, de um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro". "Com a incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021", informou a instituição.

  O fundador da Anvisa e médico sanitarista Gonzalo Vecina aponta que a importação vai agilizar o processo de vacinação. "As vacinas que estamos adquirindo, provavelmente, obterão registro na Anvisa nos próximos dias e estarão à disposição quando o Ministério da Saúde precisar", disse. O Instituto Butantan, que produzirá a vacina chinesa CoronaVac, já importou boa quantidade do imunizante e também precisa pedir registro do produto na Anvisa.

Vecina, no entanto, critica a ausência de um cronograma do governo federal para imunizar a população. "Até agora, o Ministério da Saúde não tomou essa decisão. Quem vamos vacinar, qual o cronograma? Não sabemos como a pasta vai agir", ressaltou.

Ontem pela manhã, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciaria hoje as datas de vacinação no país. A informação, no entanto, foi desmentida horas depois pelo ministério.

Alexandre Pierro, analista e consultor de inovação da Palas, considerou positiva a importação da Fiocruz, mas alertou que o Brasil poderá enfrentar sérios problemas por estar atrasado na compra de insumos necessários para a aplicação da vacina. "Corremos o sério risco de termos a vacina aprovada, mas não termos seringa, algodão, capacidade de armazenamento. O capitalismo funciona de acordo com a demanda e a oferta. Não adianta o Ministério da Saúde tentar comprar seringa pelo preço que pagava há dois anos, porque não vai conseguir. Israel já conseguiu vacinar 10% da população, mas eles já tinham acordos para compras de insumos desde abril. Estamos muito atrasados", disse.

Em pregão eletrônico realizado em 29 de dezembro, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério da Saúde conseguiu comprar apenas 7,9 milhões das 331 milhões de seringas e agulhas que pretendia adquirir. Em perfis institucionais nas redes sociais, o ministério classificou como "fake news" as notícias de que enfrenta dificuldade na compra de insumos.

Em 31 de dezembro, porém, o secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, enviou ofício ao Ministério da Economia pedindo a suspensão das exportações desses produtos. No mesmo dia, portaria da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) determinou que eles fossem incluídos na lista dos que precisam de licença especial de exportação,  o que dificulta a venda para outros países. (Fonte: Correio Braziliense)

Quinta, 24 Dezembro 2020 08:14

Feliz Natal! Feliz 2021!!!

2020 NATAL AHPACEG

PALESTRA ANJO DA GUARDA 2

 

Confira o tema de amanhã, sexta-feira, de mais uma palestra do Projeto Anjo da Guarda - Compliance em Saúde Mental

*PROJETO ANJO DA GUARDA: LIDERANÇA ENGAJADORA*

*DATA*: 18 de dezembro
*HORÁRIO*: 14h
*APLICATIVO*

*LINK:* Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/85401455093?pwd=Z0tkRmJaaTRyYldxbkpZdnhNTk1rdz09

ID da reunião: 854 0145 5093
Senha de acesso: 799797

O assunto será abordado pela psicóloga Letiene Ferreira, que é mestranda em Psicologia e Saúde (UFCSPA); pós-graduada em Liderança (ESPM) e especialista em Educação Permanente em Saúde (UFRGS). Ela atua como coordenadora e professora em programas de Especialização e MBA na IMED e é psicóloga voluntária no Projeto Estratégico para Atendimento Psicológico na Situação de Emergência em Saúde Pública pela Covid-19.

A palestra é aberta a profissionais de unidades de saúde públicas e privadas, principalmente psicólogos e os que atuam na área de gestão de pessoas. O encontro faz parte de um ciclo de palestras com atividades agendadas até o final de 2021pelo Projeto Anjo da Guarda - Compliance em Saúde Mental, que tem o apoio da Ahpaceg, dentre outras instituições.

 

Ação tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de pele e do diagnóstico precoce da doença


FACHADA CLÍNICA SÃO MARCELO 02 12 20 2

 

HOSPITAL DO CORAÇÃO

 

HOSPITAL DO CORAÇÃO ANIS RASSI 2

Cumprindo seu papel social de levar informações à população sobre a prevenção de doenças e a promoção da saúde e bem-estar, instituições associados da Ahpaceg estão apoiando a campanha Dezembro Laranja. Trata-se de uma campanha educativa voltada para a prevenção do câncer de pele, o tipo mais comum da doença no Brasil.

 

Coordenada nacionalmente pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e desenvolvida em Goiás pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional Goiás (SBD-GO), a campanha visa conscientizar as pessoas sobre os riscos do câncer de pele, como preveni-lo e também a necessidade do diagnóstico precoce para um tratamento mais eficaz da doença. 


Dentre os associados que aderiram à ação estão a Clínica São Marcelo, o Hospital do Coração de Goiás e o Hospital do Coração Anis Rassi, que iluminaram suas fachadas com a cor laranja, de forma de chamar a atenção das pessoas para o combate ao câncer de pele e fortalecer a campanha. 

 

Outras instituições goianas também apoiam o Dezembro Laranja, dentre elas o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), a Unimed Goiânia, o Ipasgo e a prefeitura da capital, que iluminou o monumento da Praça Latif Sebba.


Para saber mais sobre a campanha, acesse as redes sociais da SBD-GO: @sbdgo (no Instagram) e www.facebook.com/sbdgo  

Detecção ocorreu nesta semana, na Bahia. Após confirmação por sequenciamento genético, Anvisa emitiu alerta de risco para serviços de saúde de todo o país.

Foi confirmado o primeiro caso de Candidaauris (C. auris) no país, em um paciente de 59 anos, do sexo masculino, internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) no estado da Bahia. A confirmação ocorreu na quarta-feira (9/12), após análise do sequenciamento genético realizada pelo Laboratório Especial de Micologia da Escola Paulista de Medicina (Lemi–Unifesp). 

Ainda na quarta-feira, a Agência publicou o detalhamento do caso no Alerta de Risco 02/2020, destinado aos serviços de saúde, Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) e laboratórios de microbiologia. 

A suspeita desse primeiro caso positivo de infecção por Candida auris foi notificada à Anvisa na segunda-feira (7/12), data na qual a Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS), vinculada à Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES), publicou o Alerta de Risco 01/2020

Resistência a medicamentos 

A C. auris é um fungo emergente que representa uma grave ameaça à saúde global, pois algumas de suas cepas podem apresentar resistência aos medicamentos comumente utilizados para tratar infecções por Candida, sendo que alguns estudos apontam que até 90% dos isolados de C. auris são resistentes a fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas. 

Esse fungo pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas que podem ser fatais, principalmente em pacientes imunocomprometidos oucom comorbidades.  

Outro aspecto negativo é que os pacientes podem permanecer colonizados por esse microrganismo por muito tempo, sem infecção, favorecendo a propagação para outras pessoas e a ocorrências de surtos em serviços de saúde. 

Força-tarefa

Desde o início do caso, foi organizada uma força-tarefa nacional para acompanhar e implementar medidas para conter a disseminação de C. auris no país. O grupo é formado por representantes da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (Suvisa) da Bahia, da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CECIH) da Bahia,do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievsnacional)da Bahia e de Salvador e da Secretaria de Estado de Saúde (SES/BA).  

Também compõem a força-tarefa representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep-BA), do Ministério da Saúde (CGLAB/SVS, Cievs nacional), do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA),dos laboratórios da rede nacional para identificação deC. aurise da GVIMS/GGTES/Anvisa.

A investigação do caso e as ações imediatas estão sendo coordenadas diretamente pelo nível local (estado e município). A Anvisa está acompanhando ativamente todas as ações e atuando junto às Coordenações Estaduais/Distrital de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar (CECIH/CDCIH) para reforçar a vigilância e as medidas de prevenção e controle de infecções nos serviços de saúde do país.

Diante da situação, a Anvisa recomenda aos serviços de saúde e aos laboratórios de microbiologia que estejam alertas às orientações previstas nos documentos publicados pela Anvisa, para que as ações nacionais sejam adotadas de forma oportuna e segura. (Fonte: Anvisa)

ANJO DA GUARDA

“Bem-estar e macrotendências na gestão de pessoas” é o tema da palestra desta sexta-feira, 11, do Projeto Anjo da Guarda - Compliance em Saúde Mental. O evento será virtual e acontecerá a partir das 14 horas pelo aplicativo Zoom.

Focado no cuidado e promoção da saúde mental e física e na segurança dos trabalhadores da área da saúde em tempos de pandemia e pós-pandemia, o projeto foi lançado em novembro com o apoio da Ahpaceg e de outras instituições e prevê a realização de uma série de palestras, que já estão agendadas até dezembro de 2021.

A palestrante de hoje será a mestre em psicologia e especialista em administração e marketing aplicado à gestão de unidades de saúde e gestão de pessoas, Priscilla Paiva Dias.

A palestra é aberta a trabalhadores da saúde, especialmente, os gestores e psicólogos das unidades de saúde públicas e privadas de Goiás.

Participem!

 

Associados da Ahpaceg interessados em participar do curso “Gestão da Qualidade, Segurança do Paciente e Acreditação em Saúde” podem concorrer a duas bolsas parciais (50%).

Basta fazer a inscrição no link e aguardar o sorteio, que acontecerá no dia 10, às 13 horas.

Esse é um benefício oferecido pelo Ipog à Ahpaceg e vale para as inscrições ainda hoje, 9 de dezembro.

O curso começa no dia 11, sexta-feira, e terá 56 horas de duração. As aulas serão ministradas por Gilvane Lolato.
Inscreva-se e concorra ao sorteio - http://pages.go.ipog.edu.br/sorteio-ipog-ahpaceg

Para mais informações:

2020 PLENÁRIA CREMEGO 04 12

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou ontem, 3, da plenária temática promovida pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) para debater o atendimento de urgência em Goiânia. De forma virtual, representantes de diversas entidades médicas reuniram-se com diretores e conselheiros do Cremego para analisar a situação atual, relatar experiências nesse tipo de atendimento e propor melhorias.

No início da plenária, o presidente do Cremego, Paulo Roberto Cunha Vencio, leu a Resolução nº 2.077/2014, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que normatiza o funcionamento de Serviços Hospitalares de Urgência e Emergência. O documento aborda a implantação da Classificação de Riscos, a qualificação do profissional médico para esse tipo de atendimento e as responsabilidades do diretor técnico, entre outros tópicos.

Ao iniciar o debate, Haikal Helou afirmou que a equalização de leitos, prevista na Resolução, é algo irreal na prática. “Durante a pandemia, recebi mais ligações de pessoas querendo transferências do que pessoas querendo leitos. Quando querem apenas os mesmos dois ou três hospitais, não há como fazer a equalização”.

Ele comparou a assistência em Goiânia com a de outras capitais e mostrou a deficiência que ainda existe em Goiás. “Belo Horizonte, por exemplo, tem o Mater Dei, que possui 24 equipes de plantão, sendo de um a cinco médicos por equipe. Eles têm endocrinologistas e geriatras de plantão. A fila para ser plantonista lá é de mais de dois anos e ainda é preciso ser professor da UFMG. Por que lá é assim? Porque o mercado comporta. Aqui, temos instituições que são denominadas de hospitais, mas abrem às 8 e fecham às 18 horas. Falam que possuem emergência, mas, na verdade, é só um médico de sobreaviso”, contou. Haikal se colocou ainda à disposição do Conselho para debater mais o assunto e auxiliar em uma mudança no cenário goianiense.

Diretor Clínico do associado Hospital do Coração de Goiás, André Braga, que também é coordenador geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia, disse que acredita que não é mais possível tratar o serviço de emergência com separação entre atendimento público e privado. É necessário ter uma parametrização única, com uma rede de atenção multisetorial.

Ele também abordou a necessidade de uma melhor formação médica. “O médico deve ser treinado em formação realística para, ao sair da faculdade, ter capacidade de realizar um plantão em um atendimento de urgência”, defendeu André Braga.

A respeito disso, o diretor do associado Hospital do Coração Anis Rassi e também diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG), Antônio Fernando Carneiro, respondeu que já há preocupação para uma melhor qualificação dos acadêmicos na área de emergência. “Estamos trabalhando para que possamos fortalecer o treinamento realístico, com a criação de um laboratório”.

Marcelo Netto ressaltou a necessidade de uma organização do serviço. “Eu acredito em um novo modelo assistencial, baseado em rede de urgência e emergência. Listar os hospitais, os perfis assistenciais e as capacidades instaladas. Por exemplo: quem realmente atende neurologia 24 horas? Assim, os pacientes poderão ser encaminhados de maneira correta. Acho que falta pouco para a gente construir uma rede de atenção de urgência e emergência: temos a viabilidade técnica e de serviços, mas falta a viabilidade política”.

O superintendente de Atenção Integral à Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás, Sandro Rodrigues, enfatizou essa necessidade de encaminhar os pacientes às instituições adequadas. “Quando inauguramos o Hugol, vimos pacientes com cortes simples em um hospital de alta complexidade. Isso mostra que o sistema deve funcionar bem, como um todo, mas com essas situações, não faz milagres”.

Ele apresentou ainda o projeto de instalação de mais de 5 mil leitos de UTI em todo o Brasil, discutido em uma reunião do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Em Goiás, seriam 178 leitos. “Porém, sabemos que não adianta aumentar leitos, se não tivermos como lidar com o processo, que é a força de trabalho”, alertou Sandro.

Leonardo Emílio, conselheiro do Cremego e do CFM, propôs a criação de uma Câmara Técnica no Cremego. “Vejo que o médico que trabalha em emergência está ali apenas até passar em uma residência ou conseguir algo melhor. Por isso, sugiro que façamos uma Câmara Técnica de emergencistas para termos um palco de discussão sobre isso”. O conselheiro do Cremego, Flávio Cavarzan, apoiou a ideia de criação de uma Câmara Técnica e citou as dificuldades enfrentadas por hospitais privados e a rede de saúde. “O que falta em Goiânia é investir na saúde, com a participação do município, estado e também as grandes operadoras de planos de saúde”, acrescentou.

Pedro Santana, diretor de Recursos e Serviços Próprios da Unimed Goiânia, ressaltou que a entidade se coloca à disposição para a reestruturação do sistema de emergência da capital. “No entanto, acredito que temos que trabalhar juntos. Em questão de remuneração, a Unimed Goiania tenta remunerar da melhor forma possível seus cooperados e também vemos como importantíssima a qualificação do profissional”.

Representando o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Cláudio Tavares parabenizou pela oportunidade gerada pelo Cremego para discutir o assunto. “Porém, não vejo evolução na parte prática, do funcionamento do serviço de urgência. Vejo até que conseguimos perder em algumas áreas. Em algumas cidades, há uma piora do atendimento, que recai no paciente e no médico. No Simego, por exemplo, recebemos denúncias de casos de violência e agressões ao profissional”.

Ao final do debate, o presidente do Cremego, Paulo Vencio, confirmou a criação de uma Câmara Técnica e de um documento para nortear as mudanças necessárias. “Temos que enxergar a saúde de uma forma diferente. Não é porque temos uma porta aberta, com alguns profissionais de saúde, que significa uma assistência adequada. Portanto, quero que cada uma das entidades participe de nossa Câmara Técnica e proponho um documento para que ele seja um norteador dessa mudança do atendimento de urgência e emergência”, finalizou. 

Toda a plenária permanece gravada no Youtube do Cremego: https://www.youtube.com/watch?v=jNwOl6ddyEA&t=1906s

 

(Com informações: Cremego)