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Santas Casas e hospitais filantrópicos de todo o País participaram, no dia 8 de abril, de uma mobilização nacional que exige o reajuste dos valores da tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Os representantes dos hospitais cobram um aumento de 100% nos valores pagos por consultas e pelos cem principais procedimentos de baixa e média complexidade, como raio X e eletrocardiograma; que estão sem reajuste desde 2008.

Os hospitais deram um prazo de 60 dias ao Governo Federal para o reajuste da tabela sob o risco de reduzirem o atendimento ou até mesmo fecharem as portas.

A paralisação de 24 horas foi deflagrada nesta terça-feira. Confira como está o protesto e as etapas de negociações com a Unimed Goiânia

Conforme anunciado, os 15 maiores hospitais goianos, todos associados da Ahpaceg, suspenderam hoje (2) o atendimento eletivo aos cerca de 300 mil usuários da Unimed Goiânia e do intercâmbio (clientes de outras Unimeds atendidos na capital goiana). A paralisação começou a zero hora desta terça-feira e terá 24 horas de duração. Neste período, somente os casos de urgência e emergência devem ser atendidos.

O motivo do protesto é a falta de um acordo entre a Ahpaceg e a Unimed Goiânia para o reajuste dos valores de diárias e taxas pagos aos hospitais. A suspensão por um dia de atendimentos, como internações e cirurgias eletivas, foi a forma encontrada pela Associação para alertar os usuários da Unimed Goiânia que a aceitação da proposta de reajuste das diárias e taxas feitas pela cooperativa aos hospitais colocaria em risco a qualidade do atendimento prestado e até o funcionamento destes estabelecimentos.

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, explica que com essa paralisação a entidade quer mostrar que a situação não está boa e pode se agravar. "Estamos reivindicando o direito de continuarmos prestando aos usuários deste plano de saúde um serviço de qualidade e um atendimento seguro", afirma o presidente.

Ele ressalta que os valores de diárias e taxas hospitalares pagos pela Unimed Goiânia aos hospitais associados da Ahpaceg estão há quase dois anos sem reajuste. Durante as negociações iniciadas em julho de 2012, de acordo com o presidente, a Ahpaceg entendeu as dificuldades alegadas pela Unimed Goiânia, reduziu o percentual inicialmente reivindicado e sempre esteve aberta ao diálogo, mas não houve acordo.

As negociações chegaram a um impasse em janeiro deste ano, quando a cooperativa propôs aos hospitais associados um reajuste de 16,42% condicionado à adoção de uma nova tabela de materiais e medicamentos com preços com uma redução média de 13% e exclusão de alguns itens da tabela anterior.
A proposta foi recusada, pois, além da nova tabela proposta implicar perdas e inviabilizar o uso de alguns medicamentos, por uma determinação judicial anterior e ainda vigente, a Unimed Goiânia é obrigada a remunerar os hospitais da Ahpaceg com base em uma tabela específica de materiais e medicamentos. Diante da recusa da Associação, a Unimed Goiânia reduziu o reajuste oferecido à Ahpaceg para 9,17%.
"Não aceitamos esse percentual (9,17%) e continuamos abertos ao diálogo. Estamos dispostos a negociar e esperamos chegar a um acordo que garanta a recomposição dos valores pagos e possibilite que os hospitais da Ahpaceg continuem prestando um serviço com qualidade, segurança e resolutividade aos usuários da Unimed Goiânia", diz.
A paralisação de hoje atinge os Hospitais Amparo, Anis Rassi, da Criança, Evangélico de Anápolis, Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Monte Sinai, Samaritano de Goiânia, Santa Helena, Santa Mônica, São Francisco, São Salvador, São Silvestre e IOG - Instituto Ortopédico de Goiânia, instituições associadas da Ahpaceg em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.
Até o momento, a Unimed Goiânia não procurou a Ahpaceg para qualquer negociação. Amanhã (3) à tarde, durante a Assembleia Geral Ordinária da Ahpaceg, os associados vão avaliar a situação com a cooperativa e que novas medidas podem ser adotadas em relação à Unimed Goiânia.

A aceitação da proposta da Unimed Goiânia ameaçaria o bom funcionamento dos hospitais

A aceitação da proposta de reajuste de 16,42% das diárias e taxas e adoção de uma nova tabela de materiais e medicamentos apresentada pela Unimed Goiânia e aceita por outros hospitais da capital colocaria em risco, até irreversível, o funcionamento dos hospitais da Ahpaceg. A Associação chegou a essa conclusão após analisar a proposta da cooperativa, comparar os custos hospitalares e o impacto da redução da tabela de medicamentos e materiais. Confira como foram as negociações:

Julho de 2012: A Ahpaceg reivindicou um reajuste de 33,6% nas diárias e taxas hospitalares pagas pela Unimed Goiânia. O percentual foi baseado nas perdas registradas nos últimos meses e no aumento dos custos hospitalares.

Entre julho e janeiro: O reajuste foi discutido em várias reuniões entre diretores da Unimed Goiânia e da Ahpaceg, que entendeu as dificuldades alegadas pela cooperativa e reduziu o percentual reivindicado.

Janeiro de 2013: A Unimed Goiânia propôs um reajuste de 16,42% condicionado à adoção de uma nova tabela de materiais e medicamentos. A Ahpaceg fez uma análise técnica da tabela e constatou a redução, média, de 13% nos preços dos medicamentos e materiais. Em alguns casos, a redução é de cerca de 50%. A Associação rejeitou a nova tabela e o reajuste propostos, pois, em menos de três meses, poderiam inviabilizar o funcionamento dos hospitais.

Fevereiro de 2013: A Unimed Goiânia, que por uma determinação judicial anterior e ainda vigente, é obrigada a remunerar os hospitais da Ahpaceg com base em uma tabela específica de materiais e medicamentos, anunciou um reajuste de apenas 9,17% nas diárias e taxas.

A Ahpaceg propôs o reajuste de 16% e a manutenção da tabela definida pela Justiça. A cooperativa não aceitou, gerando o impasse que levou à paralisação do atendimento nesta terça-feira.

Confira as notícias sobre a paralisação divulgadas nesta segunda-feira, 25, no jornal O Popular e no portal Saúde Business Web

PORTAL ENCONTRA GOIÂNIA (27/03/13)
http://www.encontragoiania.com.br/noticias/hospitais-podem-suspender-atendimento-aos-usuarios-da-unimed-goiania/

PORTAL MAIS GOIÁS (25/03/13)

http://www.maisgoias.com.br/noticias/cidade/2013/2/25/33010.html?Hospitais+podem+suspender+atendimento+aos+usuarios+da+Unimed+Goiania

JORNAL DO TOCANTINS (25/03/13)
http://www.jornaldotocantins.com.br/20130331125.171010#25mar2013/estado-171010/saude_-_hospitais_podem_suspender_atendimento_aos_usuarios_da_unimed_goiania

JORNAL OPÇÃO (25/03/13)
http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/hospitais-planejam-paralisar-atendimento-a-usuarios-da-unimed-goiania

JORNAL O HOJE (25/03/13)

Hospitais podem suspender Unimed por 1 dia
Quinze unidades goianas vão atender apenas os casos de urgência e emergência do plano de saúde

Quinze hospitais goianos vão suspender, por 24 horas, o atendimento aos cerca de 300 mil usuários da Unimed Goiânia e do intercâmbio (clientes de outras Unimeds atendidos em Goiânia). A paralisação está agendada para o dia 2 de abril, conforme divulgou hoje a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).

Neste dia, todos os atendimentos hospitalares, como internações e cirurgias eletivas, serão suspensos. Apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos. Participam do movimento os Hospitais Amparo, Anis Rassi, da Criança, Evangélico de Anápolis, Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Monte Sinai, Samaritano de Goiânia, Santa Helena, Santa Mônica, São Francisco, São Salvador, São Silvestre e IOG – Instituto Ortopédico de Goiânia.
Motivação

A Ahpaceg explica que desde julho do ano passado vem negociando com a cooperativa o reajuste dos valores das diárias e taxas pagas há quase dois anos aos hospitais associados. Mas, após oito meses de negociação e várias reuniões, o índice oferecido pela Unimed Goiânia ficou muito aquém do mínimo necessário para a garantia do bom atendimento aos usuários.

A Associação ressalta que enviou uma carta aberta aos usuários do plano de saúde e complementa que a aceitação da proposta apresentada pela Unimed Goiânia implicaria a redução da qualidade desta assistência e colocaria em risco o funcionamento dos hospitais, fato a Ahpaceg que não admite.

A Associação destaca que a paralisação agendada para o dia 2 de abril é uma advertência e que está aberta ao diálogo com a Unimed Goiânia em busca de um acordo que assegure a manutenção do atendimento aos usuários da cooperativa.

A assessoria de comunicação da Unimed Goiânia afirmou que o diálogo ainda está em aberto e que não irá comentar a paralisação já agendada.

JORNAL O HOJE (31/03/13)

Paralisação - Na próxima terça-feira, os 15 maiores hospitais goianos vão suspender, por 24 horas, o atendimento aos mais de 300 mil usuários da Unimed Goiânia. O motivo da paralisação é a falta de um acordo entre a Unimed e a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg).

O POPULAR (25/03/13)

Saúde
Hospitais podem suspender atendimento aos usuários da Unimed Goiânia

No dia 2 de abril, 15 hospitais de Goiás podem suspender por 24 horas, o atendimento aos cerca de 300 mil usuários da Unimed Goiânia e do intercâmbio (clientes de outras Unimeds atendidos em Goiânia).

A paralisação está sendo organizada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), e todos os atendimentos hospitalares, como internações e cirurgias eletivas, poderão ser suspensos nesse dia. Apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos nos Hospitais Amparo, Anis Rassi, da Criança, Evangélico de Anápolis, Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Monte Sinai, Samaritano de Goiânia, Santa Helena, Santa Mônica, São Francisco, São Salvador, São Silvestre e IOG - Instituto Ortopédico de Goiânia, instituições associadas da Ahpaceg em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

Segundo a Ahpaceg, há quase dois anos, a associação e a Unimed Goiânia estão em negociação para o reajuste dos valores das diárias e taxas pagas aos hospitais associados. "O índice oferecido pela Unimed Goiânia ficou muito aquém do mínimo necessário para a garantia do bom atendimento aos usuários, então, os associados da Ahpaceg rejeitaram o reajuste proposto" diz a Ahpaceg.

PORTAL SAÚDE BUSINESS WEB (25/03/13)

Hospitais vão suspender o atendimento pela Unimed Goiânia

Os 15 maiores hospitais goianos vão suspender, por 24 horas, o atendimento aos cerca de 300 mil usuários da Unimed Goiânia e do intercâmbio. A paralisação será no dia 2 de abril.

Os 15 maiores hospitais goianos vão suspender, por 24 horas, o atendimento aos cerca de 300 mil usuários da Unimed Goiânia e do intercâmbio (clientes de outras Unimeds atendidos em Goiânia). A paralisação será no dia 2 de abril e está sendo deflagrada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).
Neste dia, todos os atendimentos hospitalares, como internações e cirurgias eletivas, serão suspensos. Apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos nos Hospitais Amparo,

Anis Rassi, da Criança, Evangélico de Anápolis, Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Monte Sinai, Samaritano de Goiânia, Santa Helena, Santa Mônica, São Francisco, São Salvador, São Silvestre e IOG – Instituto Ortopédico de Goiânia, instituições associadas da Ahpaceg em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

Em uma carta aberta aos usuários da Unimed Goiânia, a Ahpaceg explica que desde julho do ano passado vem negociando com a cooperativa o reajuste dos valores das diárias e taxas pagas há quase dois anos aos hospitais associados. Mas, após oito meses de negociação e várias reuniões, o índice oferecido pela Unimed Goiânia ficou muito aquém do mínimo necessário para a garantia do bom atendimento aos usuários.

A Associação ressalta que a aceitação da proposta apresentada pela Unimed Goiânia implicaria a redução da qualidade desta assistência e colocaria em risco o funcionamento dos hospitais, fato a Ahpaceg que não admite. "Por isso, mantendo o compromisso de oferecer aos usuários desta operadora de planos de saúde e a toda sociedade uma assistência de qualidade, com segurança e resolutividade, os associados da Ahpaceg rejeitaram o reajuste proposto", diz a nota.

A Ahpaceg destaca que a paralisação agendada para o dia 2 de abril é uma advertência e que está aberta ao diálogo com a Unimed Goiânia em busca de um acordo que assegure a manutenção do atendimento aos usuários da cooperativa. "Contamos com a compreensão de todos os usuários que confiam na Unimed Goiânia e nos hospitais da Ahpaceg para cuidarem de seu maior bem: a saúde", encerra a nota.

CONFIRA O TEXTO COMPLETO DA CARTA AOS USUÁRIOS

ASSOCIAÇÃO DOS HOSPITAIS PRIVADOS DE ALTA COMPLEXIDADE DO ESTADO DE GOIÁS (AHPACEG)

CARTA AOS USUÁRIOS DA UNIMED GOIÂNIA

Desde julho de 2012, a Ahpaceg vem negociando com a Unimed Goiânia o reajuste dos valores das diárias e taxas pagas há quase dois anos aos hospitais associados. Esse reajuste é necessário para garantirmos a qualidade e a segurança dos serviços prestados aos cerca de 300 mil usuários da Unimed Goiânia.

Mas, após oito meses de negociação, o índice oferecido pela cooperativa ficou muito aquém do mínimo necessário para a garantia do bom atendimento aos usuários. A aceitação deste percentual implicaria a redução da qualidade desta assistência e colocaria em risco o funcionamento dos hospitais da Ahpaceg, fato que não admitimos.

Por isso, mantendo o compromisso de oferecer aos usuários desta operadora de planos de saúde e a toda sociedade uma assistência de qualidade, com segurança e resolutividade, os associados da Ahpaceg rejeitaram o reajuste proposto.
No dia 2 de abril, os hospitais associados vão suspender por 24 horas o atendimento aos usuários da Unimed Goiânia e intercâmbio. Neste dia, apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos.

Informamos que essa é uma paralisação de advertência e que estamos abertos ao diálogo para que possamos continuar oferecendo aos usuários da Unimed Goiânia o atendimento com a qualidade que sempre marcou a assistência prestada pelos hospitais da Ahpaceg.
Contamos com a compreensão de todos os usuários que confiam na Unimed Goiânia e nos hospitais da Ahpaceg para cuidarem de seu maior bem: a saúde.

Hospital de Acidentados

Hospital Amparo

Hospital Anis Rassi

Hospital da Criança

Hospital Evangélico de Anápolis

Hospital Infantil de Campinas

Hospital e Maternidade Jardim América

Hospital Monte Sinai

Hospital Samaritano de Goiânia

Hospital Santa Helena

Hospital Santa Mônica

Hospital São Francisco

Hospital São Salvador

Hospital São Silvestre

IOG – Instituto Ortopédico de Goiânia

Os 15 maiores hospitais goianos vão suspender, por 24 horas, o atendimento aos cerca de 300 mil usuários da Unimed Goiânia e do intercâmbio (clientes de outras Unimeds atendidos em Goiânia). A paralisação será no dia 2 de abril e está sendo deflagrada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).

Neste dia, todos os atendimentos hospitalares, como internações e cirurgias eletivas, serão suspensos. Apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos nos Hospitais Amparo,

Anis Rassi, da Criança, Evangélico de Anápolis, Infantil de Campinas, Hospital e Maternidade Jardim América, Monte Sinai, Samaritano de Goiânia, Santa Helena, Santa Mônica, São Francisco, São Salvador, São Silvestre e IOG - Instituto Ortopédico de Goiânia, instituições associadas da Ahpaceg em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

Em uma carta aberta aos usuários da Unimed Goiânia, a Ahpaceg explica que desde julho do ano passado vem negociando com a cooperativa o reajuste dos valores das diárias e taxas pagas há quase dois anos aos hospitais associados. Mas, após oito meses de negociação e várias reuniões, o índice oferecido pela Unimed Goiânia ficou muito aquém do mínimo necessário para a garantia do bom atendimento aos usuários.

A Associação ressalta que a aceitação da proposta apresentada pela Unimed Goiânia implicaria a redução da qualidade desta assistência e colocaria em risco o funcionamento dos hospitais, fato a Ahpaceg que não admite. "Por isso, mantendo o compromisso de oferecer aos usuários desta operadora de planos de saúde e a toda sociedade uma assistência de qualidade, com segurança e resolutividade, os associados da Ahpaceg rejeitaram o reajuste proposto", diz a nota.

A Ahpaceg destaca que a paralisação agendada para o dia 2 de abril é uma advertência e que está aberta ao diálogo com a Unimed Goiânia em busca de um acordo que assegure a manutenção do atendimento aos usuários da cooperativa. "Contamos com a compreensão de todos os usuários que confiam na Unimed Goiânia e nos hospitais da Ahpaceg para cuidarem de seu maior bem: a saúde", encerra a nota.

CONFIRA O TEXTO COMPLETO DA CARTA AOS USUÁRIOS PUBLICADA HOJE NA PÁGINA 15 DO JORNAL O POPULAR

ASSOCIAÇÃO DOS HOSPITAIS PRIVADOS DE ALTA COMPLEXIDADE DO ESTADO DE GOIÁS (AHPACEG)

CARTA AOS USUÁRIOS DA UNIMED GOIÂNIA

Desde julho de 2012, a Ahpaceg vem negociando com a Unimed Goiânia o reajuste dos valores das diárias e taxas pagas há quase dois anos aos hospitais associados. Esse reajuste é necessário para garantirmos a qualidade e a segurança dos serviços prestados aos cerca de 300 mil usuários da Unimed Goiânia.

Mas, após oito meses de negociação, o índice oferecido pela cooperativa ficou muito aquém do mínimo necessário para a garantia do bom atendimento aos usuários. A aceitação deste percentual implicaria a redução da qualidade desta assistência e colocaria em risco o funcionamento dos hospitais da Ahpaceg, fato que não admitimos.

Por isso, mantendo o compromisso de oferecer aos usuários desta operadora de planos de saúde e a toda sociedade uma assistência de qualidade, com segurança e resolutividade, os associados da Ahpaceg rejeitaram o reajuste proposto.

No dia 2 de abril, os hospitais associados vão suspender por 24 horas o atendimento aos usuários da Unimed Goiânia e intercâmbio. Neste dia, apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos.

Informamos que essa é uma paralisação de advertência e que estamos abertos ao diálogo para que possamos continuar oferecendo aos usuários da Unimed Goiânia o atendimento com a qualidade que sempre marcou a assistência prestada pelos hospitais da Ahpaceg.

Contamos com a compreensão de todos os usuários que confiam na Unimed Goiânia e nos hospitais da Ahpaceg para cuidarem de seu maior bem: a saúde.

Hospital de Acidentados

Hospital Amparo

Hospital Anis Rassi

Hospital da Criança

Hospital Evangélico de Anápolis

Hospital Infantil de Campinas

Hospital e Maternidade Jardim América

Hospital Monte Sinai

Hospital Samaritano de Goiânia

Hospital Santa Helena

Hospital Santa Mônica

Hospital São Francisco

Hospital São Salvador

Hospital São Silvestre

IOG - Instituto Ortopédico de Goiânia

A retomada do serviço foi possível graças a um acordo com os hospitais, que se comprometeram a adquirir, em caráter emergencial, equipamentos de proteção individual para os coletores da Comurg

A coleta do lixo nos hospitais da capital pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), suspensa no dia 13 de março, foi normalizada no dia 15 após a assinatura de um acordo entre as entidades representativas dos hospitais privados, filantrópicos e públicos de Goiânia, a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) e a Comurg. Com a assinatura do acordo, que tem validade de seis meses e foi firmado em uma audiência Ministério Público do Trabalho – Procuradoria Regional do Trabalho em Goiás, a SRTE/GO suspendeu a interdição da coleta, que tinha determinado dois dias antes, alegando que os coletores não estavam usando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para o recolhimento dos resíduos hospitalares, ficando expostos a riscos de contaminação.

A Comurg afirmou que necessitaria de, pelo menos, seis meses para licitar essa compra. Diante dessa afirmação, os hospitais privados e filantrópicos comprometeram-se a adquirir, em caráter emergencial, os EPIs a serem entregues aos coletores. Os equipamentos serão repassados à Comurg até o dia 15 de abril. O valor da compra, que totaliza R$ 36 mil, será dividido entre a Ahpaceg; o Sindicato, Federação e Associação dos Hospitais; a Associação de Combate ao Câncer em Goiás e a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.

Os hospitais públicos, além de colaborarem com a aquisição dos EPIs, também vão contribuir com a instalação de pontos de apoio para os coletores. A instalação destes pontos estava sendo exigida dos hospitais privados, mas o assessor jurídico da Ahpaceg, Tenório César da Fonseca, que participou da audiência, informou que os hospitais associados não têm condições de atender essa reivindicação.

Ficou definido que um dos pontos para a rota diurna será instalado no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás e que o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) vai sediar um dos pontos da rota noturna, com área de vivência, refeitório, chuveiro e vestiário. Na próxima quinta-feira, 21, representantes da SRTE/GO vão se reunir com diretores da Comurg, Organizações Sociais gestoras do HDT e do Hospital de Urgências de Goiânia, HC e Secretaria Municipal de Saúde para a definição das rotas de coleta com as áreas de vivência e os protocolos pertinentes.

Segunda, 04 Novembro 2013 17:27

FCO vai destinar R$ 20 milhões para UTIs

A liberação destes recursos foi anunciada pelo secretário Estadual de Indústria e Comércio em uma reunião com representantes da Ahpaceg

O Programa de Comércio e Serviços do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) vai destinar R$ 20 milhões para a implantação, ampliação e modernização de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas e neonatal em Goiás. De acordo com a resolução assinada no dia 18 de março pelo secretário Estadual de Indústria e Comércio e presidente do Conselho de Desenvolvimento do Estado, Alexandre Baldy, cada unidade de saúde terá direito a um crédito de até R$ 1,5 milhão.

De acordo com a Secretaria Estadual de Indústria e Comércio, o ato já entrou em vigor e tem validade até o dia 31 de maio deste ano. A resolução estabelece, ainda, que as cartas-consulta para a utilização desse crédito estão automaticamente aprovadas.

A resolução foi assinada em uma reunião que contou com as presenças do vice-presidente da Ahpaceg, Gustavo Rassi, diretores dos hospitais São Salvador, Infantil de Campinas, Cidade Jardim, Renaissance, São Francisco de Assis e Maternidade Amparo, além do representante do Banco do Brasil, que ofereceu aos hospitais crédito do BB Empresa, ilimitado, a juros de 3% ao ano.

O secretário Alexandre Baldy solicitou à Ahpaceg um estudo das principais demandas do setor e se colocou à disposição das unidades de saúde para fazer novos pleitos junto ao Ministério da Integração Nacional para viabilizar mais recursos para as UTIs e para a melhoria da rede como um todo.

Alexandre Baldy também convidou os representantes dos hospitais a criarem uma comissão dentro do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) para tratar dos assuntos de saúde. (Com informações: SIC/GO)

Confira a matéria publicada hoje (19) no jornal Diário da Manhã

O secretário de Indústria e Comércio e presidente do Conselho de Desenvolvimento do Estado, Alexandre Baldy, assinou, na manhã de ontem, resolução que dispõe sobre a aplicação de recursos do Programa de Comércio e Serviços do FCO, destinando R$ 20 milhões do total disponível do Fundo para serem aplicados na implantação, ampliação e modernização de UTIs pediátricas e neonatal - com limitação de R$ 1,5 milhão para cada unidade. O ato já entrou em vigor e tem validade até o dia 31 de maio deste ano. A resolução estabelece, ainda, que as cartas-consulta para a utilização desse crédito estão automaticamente aprovadas.

Estiveram presentes à reunião o vice-presidente da Associação dos Hospitais de Alta Complexidade de Goiás, Gustavo Rassi, do Anis Rassi, e representantes dos hospitais São Salvador, Hospital Infantil de Campinas, Hospital Cidade Jardim, Renaissance, Hospital São Francisco de Assis e Maternidade Amparo, além do representante do Banco do Brasil, que ofereceu aos donos de hospitais crédito do BB Empresa, ilimitado, a juros de 3% ao ano.

Na ocasião, o secretário Baldy se colocou à disposição das unidades para fazer novos pleitos junto ao Ministério da Integração Nacional para viabilizar mais recursos não só para UTIs, mas para a melhoria da rede como um todo. O secretário pediu à Associação um estudo diagnóstico para que sejam eleitas todas as mais importantes demandas. Convidou também os empresários a criarem uma comissão dentro do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) para tratar dos assuntos de saúde.

Reportagem publicada no jornal O Hoje, em 16/03/13, aborda a retomada da coleta do lixo em hospitais pela Comurg e cita a Ahpaceg. Confira:

Trabalhos haviam sido paralisados por falta de estrutura e depois de constatado que lixo contaminado era despejado em meio

LYNIKER PASSOS

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) vai retomar os serviços de coleta de lixo dos hospitais goianienses. O órgão municipal estava impedido de realizar o trabalho desde quarta-feira (13), devido a falta de equipamentos e estrutura necessárias para garantir a segurança de seus funcionários. A decisão foi tomada ontem, após reunião com representantes dos hospitais públicos e privados, Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Comurg.

Ficou definido que os hospitais particulares irão disponibilizar, de forma emergencial, equipamentos de proteção individual (EPI) aos coletores de lixo. Já o Hospital das Clínicas (HC) e o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) disponibilizarão os pontos de apoio – espaços destinados para a alimentação e descanso dos garis. Segundo a auditora fiscal do trabalho Jacqueline Carrijo, a medida foi tomada apenas para não paralisar o serviço.

A Comurg e os hospitais têm o prazo de seis meses para fazer as devidas adequações. "A Comurg não possui equipamentos de proteção individual na quantidade necessária para manter o trabalho, por isso os hospitais particulares ficaram responsáveis por isso, apenas nesse período", disse Jacqueline. A auditora ressaltou que, durante o prazo, ações de fiscalização acontecerão normalmente para garantir a segurança. Seis caminhões específicos de coleta de lixo hospitalar também terão de ser adquiridos pelo órgão de limpeza municipal.

Estão inclusos nos equipamentos de proteção individual (EPI) tocas, óculos de proteção, máscaras, vestimentas impermeáveis, luva de PVC e botas de borracha. Os pontos de apoio devem oferecer armários, banheiros e refeitório. "Os garis trabalhavam com roupas normais, o que contribui para riscos de contaminação, e não tinha locais apropriados para as refeições."

Além do lixo infectante, a segregação do lixo pelas unidades hospitalares, segundo o SRT/GO, estava sendo realizada de maneira inadequada. Havia lixo hospitalar misturado com lixo comum. "As fiscalizações comprovam essa má segregação, mas todos já se comprometeram em respeitar as exigências", disse.

O diretor administrativo e financeiro da Comurg, Paulo Cesar Fornazi, afirmou que os hospitais, dentre outras unidades de saúde – farmácias, laboratórios e consultórios odontológicos – representam a menor quantidade de estabelecimentos, mas em contrapartida produzem mais lixo hospitalar. "Pelo menos 90% do lixo hospitalar é produzido pelos hospitais, que representam apenas 3% dessa fatia de estabelecimentos", garantiu.

Ele também afirmou que as unidades hospitalares estão dispostas a seguir as exigências e que a Comurg está preparada para fazer esse tipo de coleta. "Temos caminhões adequados. Os representantes dos hospitais não quiseram falar com a imprensa. Em nota, o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) informou que vem negociando uma solução para o problema que garanta a proteção dos trabalhadores que fazem o recolhimento do lixo nos estabelecimentos de saúde. Já a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) enviou nota, antes de a reunião ter acontecido, informando que ainda está avaliando que medidas seriam adotadas pelos hospitais associados diante do anúncio da interdição pela SRTE/GO da coleta de lixo comum nos hospitais.

Ainda destacou que a associação sempre esteve aberta ao diálogo com a Comurg e com os órgãos competentes em busca de uma solução para os problemas relacionados à coleta de lixo nos hospitais da capital. A associação, que representa os 15 maiores hospitais privados do Estado, ressalta que a maioria dos hospitais de Goiânia já tem contrato com empresas que incineram o lixo infectante, cabendo ao poder público a responsabilidade de coletar somente o lixo comum. (16/03/13)

Hospitais associados da Ahpaceg vão passar a receber R$ 1,1 mil pela diária de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A diferença entre o novo valor e os atuais R$ 478,72 pagos pela diária em 139 leitos de UTI já cadastrados pelo SUS será custeada pelo Estado. O governo estadual também vai arcar com as despesas de mais 55 leitos de UTI na rede privada que serão disponibilizados para o SUS em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia.

O termo que vai garantir o aumento do número de leitos de UTI e a complementação dos valores de diárias pagos a hospitais associados da Ahpaceg foi assinado no dia 8 de março pelo governador Marconi Perillo, o secretário de Estado da Saúde, Antonio Faleiros, e o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou.

O aumento do valor da diária de UTI atende a uma reivindicação da Ahpaceg, que vinha negociando essa complementação com as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde de Goiânia. A regulamentação da complementação deve ser definida até amanhã, dia 15.

O secretário Antonio Faleiros observou que com a complementação o Estado está dando um incentivo para assegurar o funcionamento dos leitos já cadastrados e garantir a ampliação da oferta de leitos de UTI. "O Estado está assumindo esse problema porque o valor da diária paga pelo Ministério da Saúde não estimula o prestador de serviço", disse, ressaltando que o custo médio de uma diária de UTI gira em torno de R$ 1 mil. "Estamos complementando com um valor superior", afirmou.

Para o presidente da Ahpaceg, a complementação anunciada vai garantir não somente o aumento da quantidade de leitos de UTI, mas também a melhoria da qualidade do serviço prestado pelos maiores hospitais goianos. Haikal Helou observou que o termo assinado na presença de representantes da sociedade, do Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, é fruto de uma parceria entre a Ahpaceg e o Estado, que vai melhorar a assistência à população.

O governador Marconi Perillo classificou o dia da assinatura do termo como "muito importante" para a área da saúde. "Estamos ampliando o número de leitos de UTI e complementando o valor das diárias, que é inferior ao custo do serviço", disse. Marconi Perillo afirmou que o Estado não vai medir esforços para resolver os problemas da saúde e garantir o bom atendimento aos pacientes.

Acesse o site da Ahpaceg e confira as fotos da solenidade: www.ahpaceg.com.br

A Classificação Hospitalar da Ahpaceg foi apresentada a representantes do grupo Unidas, em uma reunião realizada no dia 6 de março. O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, explicou a forma de avaliação dos serviços, os critérios definidos para a classificação e sua importância para assegurar a qualidade do atendimento, a segurança dos pacientes e a boa assistência hospitalar prestada em Goiás.

A reunião foi na sede da Unidas e contou com as presenças do superintendente do grupo, Berto Carlos Ribeiro, de Wellington Araújo de Lima (Affego - Associação dos Funcionários do Fisco do Estado de Goiás), Hamilton Bento de Oliveira (Caeme - Caixa de Assistência dos Empregados do Setor Público Agrícola do Estado de Goiás), Fernando Luiz Delgado de Miranda (Cassi - Caixa de Assistência dos Servidores do Banco do Brasil), Maria Aparecida Morais (Conab - Cia Nacional de Abastecimento) e Aladir Fernandes da Silva (ECT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).