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Presidente da Ahpaceg participa de audiência pública sobre lei que garante assistência religiosa em hospitais
Escrito por AdministradorDeputado Francisco Jr. promoveu audiência pública nesta quarta-feira, 23, para discutir lei que dispõe sobre a assistência religiosa nos hospitais de goiás. A lei, de autoria do parlamentar, vigora desde 2016
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou, no dia 23 de agosto, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa da audiência pública que debateu a Lei nº 19.406, que dispõe sobre a assistência religiosa nos hospitais públicos e privados do Estado de Goiás. De autoria do deputado Francisco Jr. e sancionada em 13 de julho de 2016, a lei regulamenta a prestação de assistência religiosa (Capelania Hospitalar), garantindo visitas de representantes religiosos aos pacientes internados ou em tratamento ambulatorial em qualquer momento do dia ou da noite.
A audiência foi presidida pelo deputado Francisco Jr, que conduziu os debates e a participação dos presentes. Fizeram parte da mesa de debates ainda o presidente da Associação dos Hospitais de Goiás (Aheg), Fernando Honorato, e o presidente da Comissão Especial de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados (OAB-Goiás), Walter de Paula Silva.
A mesa contou com a presença também do representante da arquidiocese de Goiânia, padre Rodrigo Ferreira, do representante da Igreja Evangélica, pastor Wesley Carvalho, do representante da Igreja Ortodoxa, Padre Rafael Magul, e do vice-presidente da Federação Espírita, João Minelli Neto.
Ao iniciar a audiência Francisco Jr. fez a apresentação de um vídeo que retratou a importância da assistência religiosa no ambiente clínico hospitalar. Em seguida, o deputado fez conceituação histórica da lei que esteve em debate. "Nossa Constituição garante que as pessoas possuam uma religião e garante esse direito em todos os locais. Existem situações de excesso, seja do religioso ou do agente do hospital, e é isso que essa lei quer regulamentar”, ressaltou.
Após abertura dos trabalhos, o primeiro a tecer sugestões foi o presidente da Aheg, Fernando Honorato. De acordo com ele, a maior preocupação são as regras dentro de cada hospital. “Já tivemos inúmeros casos em que foi vetada a entrada do religioso dentro do ambiente hospitalar. É importante regulamentar e registrar horários e nomes desses religiosos”, disse. O médico afirmou que é preciso facilitar a entrada desse religioso dentro das instituições hospitalares.
Para o padre Rodrigo Ferreira, representante da Arquidiocese de Goiânia, o sacerdote tem o dever e obrigação de ir ao encontro dos enfermos. “Nossa Constituição garante isso. Temos também o apoio de uma lei estadual. O que não pode ocorrer é uma pessoa morrer sem uma assistência religiosa”, disse.
O pastor Wesley da Cunha, representante da Igreja Evangélica em Goiás, contou que, na igreja a qual representa, eles possuem um curso especial de capelania hospitalar. “Nosso papel é ajudar o trabalho médico em um equilíbrio entre o técnico e o religioso”, disse. Ele destacou que apesar de um lado entender a importância do trabalho do outro, muitas vezes nenhum procedimento médico está sendo realizado e ainda e assim eles são impedidos de entrar nos hospitais.
O padre Rafael Magul, representante da Igreja Ortodoxa ressaltou a importância da lei lembrando que a fé é um componente importante para os enfermos nos momentos de dificuldade nas unidades hospitalares. “Os hospitais também precisam ter procedimento para trabalhar, e entender a importância do tratamento espiritual. Do nosso lado é fundamental ter experiência para exercer nossa missão de atender os enfermos sem prejudicar o atendimento médico”, afirmou.
Vice-presidente da Federação Espírita, João Minelli Neto, ressaltou a importância da iniciativa da audiência. Sua esperança é, porém, que chegará um dia em que o “atendimento religioso poderá chegar até os enfermos sem necessidade desse tipo de lei”. Neste sentido ele lamenta que os religiosos ainda encontrem dificuldades para prestar assistência espiritual nos hospitais. “Essa lei vai resolver um problema que, infelizmente, ainda ocorre: sofremos preconceito e somos barrados nas unidades hospitalares”, disse.
O vice-presidente da Comissão Especial de Liberdade Religiosa da seccional goiana da OAB-GO, Walter de Paula Silva, parabenizou a iniciativa do deputado Francisco Jr em criar o projeto que agora foi sancionado e já passa a vigorar com valor de lei. “Respeita tanto a ordenação espiritual quanto a ordenação do homem. Essa lei garante a proteção das pessoas”, ressaltou.
Após a participação dos componentes da mesa de debates, foi novamente apresentado outro vídeo, este produzido pela TV Assembleia, inclusive com uma entrevista do presidente da Ahpaceg, e que trouxe uma abordagem sobre o assunto da lei. Logo após, o deputado declarou aberto o momento para que os demais presentes apresentassem suas reinvindicações, reclamações e sugestões acerca da Lei.
Após inúmeras participações, ao encerrar o encontro, Francisco Jr lembrou que a intenção da audiência foi exatamente promover um debate amplo. “O problema é real, temos que nos manifestar. Existem situações complicadas tanto para os hospitais quanto para os religiosos. Nossa intenção é resolver e melhorar essas situações”, finalizou.
Haikal Helou ressalta a importância da assistência religiosa e sugere forma de facilitar o ingresso dos religiosos nos hospitais
Em seguida, o presidente da Ahpaceg, Haikal Yaspers, ressaltou que tudo que é bom para a vida dos pacientes será defendido pelos hospitais. “Estudos comprovam que pessoas de fé, que acreditam em um ente superior, costumam ter uma melhora em seu tratamento. Dessa forma, receber um religioso dentro do hospital é positivo também para nós médicos, não somos desfavoráveis”, afirmou.
Ele sugeriu formas de facilitar o ingresso dos religiosos ao ambiente hospitalar, como a criação de um crachá. “Sugiro que criemos um crachá da nossa associação para que todos os religiosos, de posse dele, possam ter acesso aos nossos hospitais.”
Confira os principais trechos da Lei nº 19.406
Art. 2º Fica assegurado ao assistente religioso o acesso nas unidades de saúde.
§ 1º A prestação de assistência religiosa destina-se ao atendimento espiritual de pacientes internados ou em tratamento ambulatorial e de seus familiares.
§ 2º O serviço de atendimento espiritual somente se dará por solicitação do paciente, ou de seus familiares, em caso de seu impedimento.
§ 3º Preenchidos os requisitos acima, a assistência religiosa poderá ser prestada em qualquer horário, durante o dia ou a noite.
Art. 3º Compete à direção da unidade, conferir a identificação do assistente religioso, mediante a apresentação de documento próprio da instituição religiosa e controlar seu acesso às áreas do hospital.
Parágrafo único. O indeferimento ao acesso do assistente religioso, deve ser precedido de decisão fundamentada do médico do paciente ou por motivos de segurança para o religioso.
Art. 4º Os assistentes religiosos portarão crachá de identificação específico da função fornecido pela direção do hospital, identificando-se sempre que solicitado por funcionário ou paciente.
Art. 5º Em hipótese alguma, poderá um assistente religioso imiscuir-se nos procedimentos regulares de funcionamento e atendimento do hospital, sem a expressa autorização da direção, ou de médico em caso de risco de vida.
§ 1º Será imediata a dispensa e remoção do hospital de integrante da capelania que oferecer qualquer tipo de alimento, uso ou manuseio de medicação, igualmente proibida a movimentação de paciente, sem o consentimento de médico por ele responsável.
§ 2º O trabalho de médicos, enfermeiros e afins será sempre prioritário e sua orientação será acatada por toda a equipe de capelania.
Art. 6º O serviço de prestação de assistência religiosa, em qualquer nível, não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Convidados fazem considerações finais em audiência sobre capelania hospitalar
Na finalização da audiência pública que debate Lei nº 19.406 que trata da Capelania Hospitalar nos hospitais públicos e privados de Goiás, os convidados fizeram suas considerações no debate.
Francisco Jr lembra que a intenção da audiência é promover um amplo debate. “O problema é real, temos que nos manifestar. Existem situações complicadas tanto para os hospitais quanto para os religiosos. Nossa intenção é resolver e melhorar essas situações.”
Fernando Honorato, presidente da Associação dos Hospitais de Goiás (AHEG), disse que a entidade está à disposição para criar parcerias. “Sempre que precisarem podem nos procurar que teremos o maior prazer de atendê-los”, disse.
O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade (Ahpaceg), Haikal Yaspers, disse que mesmo que em alguns casos o paciente tenha que esperar para ser atendido, eles terão a assistência. “É importante para as pessoas entenderem como é a vida do hospital, só entende quem está lá dentro.”
Padre Rodrigo Ferreira de Castro, representando a Arquidiocese de Goiânia, aproveita para dizer que é importante sugerir uma pena, uma multa para os que agirem contra a lei. “Já deixamos de atender muitas solicitações por ignorância. Não precisamos chegar a esse ponto”, disse.
“Estamos voltando a uma guerra fria entre nós, depois de tantos anos debatendo os direitos humanos. Infelizmente, alguns hospitais são carteirinhas carimbadas. Não entramos por nenhum motivo, é perseguição. Para nós padres é mais fácil pois usamos batina, agora há muitas outras religiões que não podem fazer sua assistência. Precisamos manter a brasa acesa”, ressaltou o padre.
O pastor Wesley de Cunha se colocou à disposição para qualquer necessidade. “Entendemos que no hospital é o paciente que deve estar em primeiro lugar. A vida deles deve ser cuidada, com carinho, educação e respeito. Afinal, doença não marca horário, nem dia, nem religião e chega a todos nós.”
Segundo Rafael Magul, representante da Igreja Ortodoxa, mesmo sendo padre ortodoxo já atendeu pessoas de variadas religiões. “É preciso facilitar todos os meios para que qualquer religioso esteja perto, acompanhando cada pessoa”, falou.
O padre ainda parabenizou o deputado Francisco Jr, que propôs o debate, e também a Lei nº 19.406. “Muitos falam e poucos fazem, você está agindo, Francisco Jr.”
Por fim, a advogada Ana Rita Machado, representando a Comissão Especial de Liberdade Religiosa da OAB — no lugar de Walter de Paula, que precisou ausentar-se da reunião —, explicou que se a lei não for cumprida, é possível levar até a Comissão da OAB, onde essa situação será investigada e tomadas as providências cabíveis. (Com informações e foto: Assembleia Legislativa)
A Ahpaceg cresceu e precisou ampliar sua sede para melhor receber os associados, fornecedores, parceiros e visitantes.
A Associação agora funciona no 14º andar do Edifício Evidence Office - Rua Teresina, 380, Setor Alto da Glória, Goiânia – onde ocupa as salas 1402/1403/1404.
A nova sede, localizada no mesmo edifício da sede anterior, já está funcionando plenamente, sediando cursos e reuniões.
Coordenação de Educação Continuada visita associados
Escrito por AdministradorCoordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui Lemes, segue visitando os hospitais associados para a divulgação dos cursos e ações da Associação. Ontem, 15, ela esteve no Hospital de Acidentados, convidando os profissionais de enfermagem para o curso “Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar”, que será ministrado pela Ahpaceg nos dias 25 e 26 de agosto. O curso terá 15 horas de duração e acontecerá no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) - Rua 38, 645, Setor Marista.
Alvará sanitário estadual pode ser solicitado via web
Escrito por AdministradorOs estabelecimentos de serviços de saúde goianos já podem solicitar a renovação do alvará sanitário estadual via web, por meio do envio da documentação digitalizada à Superintendência de Vigilância em Saúde. Por meio da Agência Virtual disponibilizada pela Secretaria Estadual de Saúde, o serviço está disponível para hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios e empresas de outras áreas, que necessitam da licença.
Os requerimentos de renovação do alvará sanitário e os procedimentos de aprovação deverão ser encaminhados pelo contribuinte na própria Agência Virtual, no endereço www.visa.goias.gov.br, ícone Alvará Sanitário. De acordo com a Secretaria, além de evitar o deslocamento do contribuinte e reduzir a impressão de documentos, a Agência Virtual também vai propiciar maior celeridade e menor custo nos procedimentos de liberação do alvará.
Como renovar o Alvará Sanitário Estadual pela Agência Virtual?
Basta o contribuinte acessar a agência virtual (www.visa.goias.gov.br) e requerer o alvará sanitário, anexando toda a documentação em formato PDF. Após o envio, o contribuinte deverá acompanhar, na própria agência virtual, o resultado. Para mais informações, basta entrar em contato com a Coordenação de Cadastro e Registro pelos telefones: 3201-4472; 3241-0881; 3241-6489 ou 3241-5291. (Com informações: SES)
AHPACEG NA MÍDIA - A presença de doulas nos hospitais
Escrito por AdministradorHaikal Helou, presidente da Ahpaceg, fala ao jornal O Popular sobre a presença de acompanhantes e de doulas nas salas de parto. “Cada unidade particular de Goiânia tem autonomia para decidir sobre essa situação. “Havendo concordância e respeitando as regras da unidade de saúde é uma escolha que deve ser respeitada”, diz. Confira a matéria publicada em 14 de agosto.
O POPULAR
Hospitais não cumprem lei
Legislações de Goiânia e Aparecida de Goiânia permitem a presença de doulas e até de acompanhantes das gestantes na hora do parto, mas mães não têm conseguido a liberação
Goiânia e Aparecida aprovaram no ano passado leis semelhantes que permitem que a gestante tenham acompanhamento de doulas durante o trabalho de parto e pós-parto imediato. A diferença é que na capital a regra vale apenas para as unidades públicas municipais de saúde e em Aparecida também vale para unidades particulares. Mas em nenhuma das duas cidades legislação tem sido respeitada, segundo doulas e mulheres que passaram pela experiência.
Essa lei é diferente da regra federal que permite a presença de um acompanhante indicado pela parturiente. Neste caso, a lei federal permite que o pai da criança, a mãe da gestante ou qualquer outra pessoa indicada por ela possa participar do parto sem custos adicionais. Autora da lei em Goiânia, vereadora Doutora Cristina, ressalta o papel de cada um. “O pai ou a avó da criança não são especialistas em parto e estão ali para ajudar com a presença ou apoio”.
A diferença da doula, citada pela vereadora, é que ela pode ajudar no parto com exercícios específicos, como os que usam bolas de borracha, agachamentos, entre outros. As doulas também podem fazer massagem e ajudar a gestante encontrar a melhor posição para parir. A vereador entende que essa medida é válida porque respeita a vontade da mãe que quer ter um parto natural, além de incentivá-lo.
Barrados
A fotógrafa Jéssica Cristina Ferreira Almeida, de 25 anos, não conseguiu a presença do marido da dona durante o parto. Há dois meses, ela começou a sentir contrações e chamou a doula Maria Clara de Oliveira para ajuda-lá. Depois de algumas horas de trabalho de parto em casa, foram para maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. “Já cheguei com 10 cm de dilatação e houve uma correria. Me colocaram no consultório do médico e nem meu marido ou a Maria Clara puderam me acompanhar”.
Ela disse que por conta da correria e da ansiedade pelo nascimento da primeira filha não conseguiu reclamar. “Só pedi que meu marido fosse chamado, mas ele foi impedido de entrar” diz. Jéssica foi informada que o motivo era o local que não comportaria muitas pessoas. “Mas tinha muita gente lá, além do médico. Acredito que até estagiários. Tinha gente até dentro de uma salinha ao lado me olhando parir”.
Apesar de todo o transtorno, a filha veio ao mundo com saúde e todos estão bem. “Mas eu sinto falta de uma foto com meu marido e minha filha logo após o parto”, relata. Ela reclama que não conseguiu escolher a posição do parto nem que o marido ajudasse a cuidar da menina logo após o nascimento. “Ele só foi vê-la depois quando a pediatra passou no corredor com a criança”.
A doula que a acompanhou, Maria Clara, diz que tentou explicar na chegada a unidade que poderia acompanhar a mulher. ”Fui impedida e nem o marido entrou. Quando fomos falar com diretor, ele permitiu, mas ao chegar lá, a criança já estava nos braços da pediatra. A falta de informação impediu que a mãe tivesse um parto assistido e que o pai pudesse acompanhar esse momento, que é o único”.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que na unidade Marlene Teixeira, onde Jéssica deu à luz Ana Lis, é permitida a presença da doula, respeitando a lei aprovada no município. O diretor geral da maternidade, Denysson José, afirma que a unidade também obedece a lei que permite o acompanhante, além da doula, e que desconhece a situação narrada por Jéssica. A fotógrafa pretende protocolar reclamação formal sobre a recusa.
Maior resistência ocorre nas unidades públicas
Michele Oliveira é doula e atua para organizar uma associação em Goiás. Ela diz que, mesmo com a lei, as colegas que também atuam nesta prática enfrentam mais dificuldade para garantir o cumprimento da lei nos hospitais públicos do que nos privados. “Geralmente, os particulares cobram uma taxa pela presença da doula, mas não impedem. Já nos público, a negativa é contundente”.
Ela explica que a presença da doula seria necessária a partir da internação, já que nos partos naturais as mulheres só procuram a unidade de saúde quando estão em avançado trabalho de parto. “Muitas são barradas e só conseguem ver as gestantes que acompanharam por tanto tempo nos horários de visitas”.
Michelle afirma que o grupo do qual participa pretende se mobilizar para buscar o cumprimento da lei. Segundo a doula, existe preconceito no meio hospitalar quanto à presença delas.
“Nós sabemos o que podemos e o que não podemos fazer. Nosso papel é exclusivamente apoiar a gestante no trabalho de parto, fazer com que o momento especial de dar à luz um filho seja como ela planejou, sem trauma com maior suporte possível”.
Presidente de associação faz ressalva
Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, diz que vê a presença de mais uma pessoa no centro cirúrgico com ressalvas. “É um ato cirúrgico e exige muita concentração. Qualquer pessoa que não seja do cotidiano dessa prática, que não esteja familiarizada com a rotina do centro cirúrgico, pode causar desconcentração e atrapalhar”.
Mas ele destaca que cada unidade particular de Goiânia tem autonomia para decidir sobre essa situação. “Havendo concordância e respeitando as regras da unidade de saúde é uma escolha que deve ser respeitada”.
A Secretaria Estadual de Saúde Goiás informou que por se tratar de uma legislação municipal submetida ao sistema de gestão plena da saúde é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde a regulação e fiscalização.
No município de Goiânia, existem duas maternidades públicas sob gestão estadual: Hospital Materno Infantil e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, ambas administradas pela Organização Social - Instituto de Gestão e Humanização.
A SMS esclarece que possui duas maternidades públicas municipais em Goiânia para atendimento de gestantes: a Nascer Cidadão e a Dona Íris. A Lei no 9.795 ainda não foi totalmente institucionalizada nas unidades que seguem em discussão sobre a melhor forma de disponibilizar o atendimento às pacientes pelo Sistema Único de Saúde. Caso a gestante queira levar a profissional para o parto é preciso que ela informe a direção da unidade com antecedência.
Ambas as maternidades oferecem o atendimento humanizado preconizado pelo Ministério da Saúde, segundo a nota da SMS. Na Nascer Cidadão, a presença da doula está mais avançada devido ao perfil de assistência da unidade, que realiza partos considerados de baixo risco. Já no Hospital e Maternidade Dona Íris, há uma demanda maior por partos considerados de médio e baixo risco e situações de emergência.
Ahpaceg abre inscrições para curso de Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar
Escrito por AdministradorJá estão abertas as inscrições para os enfermeiros interessados em participar do curso “Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar”, que será ministrado pela Ahpaceg nos dias 25 e 26 de agosto. O curso terá 15 horas de duração e acontecerá no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) - Rua 38, 645, Setor Marista.
As aulas teóricas e simulação realística serão ministradas pelo professor doutor Sílvio José de Queiroz, enfermeiro especialista em urgência e emergência e membro da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).
Aberto a enfermeiros dos hospitais associados e não associados da Ahpaceg, o curso faz parte do programa de educação continuada que vem sendo desenvolvido há um ano pela Associação com o objetivo de aperfeiçoar e qualificar os profissionais de enfermagem da rede hospitalar goiana, visando a excelência e maior segurança no atendimento aos pacientes.
Ao final deste curso, de acordo com a coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui Lemes, será elaborado um protocolo de atendimento. Esse protocolo poderá ser adequado ao perfil de cada hospital, mas deverá assegurar a adoção de condutas padronizadas, que promovam maior resolutividade na assistência aos pacientes.
As inscrições devem ser feitas na sede da Ahpaceg – Rua Teresina, 380, Edifício Evidence Office, salas 1402/1403/1404, Setor Alto da Glória – ou pelo telefone (62) 3088 5800.
A taxa de inscrição é de 100 reais e as vagas são limitadas.
Empresas devem informar exame toxicológico de motoristas ao Caged
Escrito por AdministradorA partir do dia 13 de setembro, os empregadores que contratarem ou demitirem motoristas terão de informar ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, os dados sobre o exame toxicológico dos funcionários. O exame toxicológico para motoristas profissionais é obrigatório há cerca de um ano no País.
Segundo as novas regras, o empregador fica obrigado a declarar ao Caged o código e a data do exame, o CNPJ do laboratório e o número de inscrição do médico encarregado no Conselho Regional de Medicina (CRM).
A obrigatoriedade abrange motoristas de veículos de pequeno e médio porte, de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários e de veículos de carga em geral. As instruções para os empregadores foram publicadas em portaria na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União. O texto também traz orientações para a transmissão da declaração do Caged utilizando certificado digital.
O Caged é um banco de dados por meio do qual o governo controla, mensalmente, as admissões e demissões de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no País. (Fonte: Agência Brasil)
Hospitais e clínicas podem ser obrigados a recolher chapas de raio-x
Escrito por AdministradorHospitais, clínicas e consultórios, da rede pública e privada, podem ser obrigados a recolher chapas de exames de raio-x, tomografia e ressonância para reciclagem ou descarte correto. É o que determina projeto de lei do vereador Gustavo Cruvinel (PV), em tramitação na Câmara Municipal de Goiânia.
Para tanto, as unidades de saúde deverão dispor de local adequado e visível ao público para recolhimento dos filmes de radiografias. Além disso, precisarão fixar, em local perceptível, informações sobre os riscos da inadequada destinação, além das vantagens em se obter os exames de forma digital.
Objetivo
O parlamentar justifica que o principal objetivo da propositura é preservar o meio ambiente, vez que esse material tem, em sua composição, elementos tóxicos e poluentes, como plástico derivado do petróleo, chegando a passar mais de cem anos em aterros sanitários comuns antes de se degradar.
Ele acrescenta que outro componente prejudicial é a prata, metal pesado que contamina o solo e o lençol freático quando descartado incorretamente, e que possui efeito cumulativo no organismo, podendo gerar problemas renais, motores e até neurológicos. A matéria deve ser votada em segundo turno após o recesso legislativo. (Fonte: Câmara Municipal de Goiânia)
AHPACEG NA MÍDIA - Presidente fala sobre o "golpe da cobrança"
Escrito por AdministradorEm entrevista à TV Anhanguera, veiculada em 21 de julho, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, voltou a falar sobre o golpe da cobrança de pacientes e o que vem sendo feito para evitar o problema, que continua acontecendo.
Há tempos, a Ahpaceg vem alertando a população e, principalmente, pacientes e seus acompanhantes sobre esse crime que tem se repetido em todo o País, em hospitais públicos e privados. A Polícia Civil e autoridades da área de segurança pública do Estado também já foram alertados pela Ahpaceg sobre o problema.
Confira a reportagem: http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/golpistas-se-passam-por-medico-e-pedem-dinheiro-para-conseguir-tratamento-em-goiania/6023729/
Associados da Ahpaceg destacam-se em adesão às práticas de segurança do paciente
Escrito por AdministradorO Hospital de Neurologia Santa Mônica, de Aparecida de Goiânia, e o Hospital São Nicolau, de Catalão, ambos associados da Ahpaceg, estão na lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos hospitais brasileiros com alto nível de adesão às práticas de segurança do paciente. O ranking integra o Relatório da Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, que traz as informações prestadas voluntariamente por 782 hospitais de todo o Brasil, 49 deles goianos, sobre o seu nível de adesão às práticas de segurança e adequação aos critérios do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
Segundo a Anvisa, o documento, elaborado a partir da autoavaliação feita pelos próprios hospitais e que considerou apenas os serviços de saúde que dispõem de UTI adulto, é um retrato de como parte da rede hospitalar brasileira está cuidando da segurança do paciente. O ranking cita os hospitais que obtiveram conformidade alta aos indicadores de estrutura e processo avaliados (entre 67% e 100% de conformidade). Dos 782 serviços de saúde avaliados, 301 foram classificados como de alta adesão.
O formulário de autoavaliação trouxe 11 questões objetivas referentes à estrutura do serviço e quatro questões sobre indicadores de processos relacionados com a segurança do paciente, totalizando os 15 critérios baseados nas Ações de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, instituídas pela RDC 36/2013.
O critério de avaliação com maior nível de adesão foi a existência de Protocolo de Prática de Higiene das Mãos, com 93,6% de adesão. O segundo critério foi o que avalia o número de lavatórios e dispensadores de álcool gel para higiene das mãos, com 92,5% de respostas positivas. O critério com menor adesão foi o Protocolo de Prevenção de Queda, com apenas 34,3%.
Saiba mais sobre a autoavalição
Os formulários de autoavaliação foram preenchidos pelos Núcleos de Segurança do Paciente de cada serviço de saúde e conferidos pelas Coordenações Estaduais/Distrital dos Núcleos de Segurança do Paciente (Vigilâncias Sanitárias dos Estados e do DF). O formulário foi disponibilizado em maio de 2016 e ficou disponível até 31 de agosto de 2016. Ao todo, foram recebidos 865 formulários, mas o relatório considerou apenas os 782 serviços com UTI adulto, alvos da avaliação. Este processo de avaliação é realizado anualmente pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Em Goiás, além dos hospitais Santa Mônica e São Nicolau, foram bem classificados o Hospital de Urgências de Anápolis (Anápolis), Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Aparecida de Goiânia), Centro Médico Municipal Serafim de Carvalho (Jataí) e Hospital Sagrado Coração de Jesus (Nerópolis).
Participe da autoavaliação de 2017
Os hospitais interessados em participar do segundo ciclo de Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde têm até 30 de setembro próximo (NOVA DATA) para o preenchimento do formulário. A avaliação é voltada para os hospitais com serviço de UTI adulto, pediátrica ou neonatal e tem como objetivo medir como está a adesão às práticas voltadas para a segurança do paciente.
O formulário é composto por 15 critérios, sendo 11 questões objetivas (sim/não) referentes à estrutura do serviço e quatro questões sobre indicadores de processos relacionados com a segurança do paciente. Todas estão baseadas nas Ações de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, instituídas pela resolução RDC 36/2013.O trabalho não tem objetivo punitivo, mas sim de entender os desafios para a consolidação da segurança dos pacientes no Brasil.
A avaliação deve ser preenchia pelos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) dos serviços de saúde com leitos de UTI, seja adulta, pediátrica ou neonatal.Os formulários são eletrônicos e o envio é automático. Para participar basta acessar o link e preencher o formulário.
(Com informações: Anvisa)