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Hospitais podem cobrar por serviços solicitados pelos clientes e não previstos em contratos com planos de saúde
Escrito por AdministradorOs hospitais privados têm o direito de cobrar dos clientes de planos de saúde pela utilização de aparelhos de ar-condicionado, refrigeração, frigobar, televisão e afins, quando a oferta destes serviços for solicitada pelo paciente e não estiver prevista no contrato firmado entre a operadora e o estabelecimento de saúde.
Essa orientação da Assessoria Jurídica da Ahpaceg é respaldada por decisões judiciais que convalidam a cobrança praticada pelos hospitais tanto pela oferta destes serviços quanto por diferença de acomodação para garantir a internação do paciente em quartos que disponibilizam esses aparelhos. A cobrança só é vedada quando a oferta dos serviços estiver prevista em contrato ou quando o estabelecimento não tiver disponível a acomodação básica contratada pelo paciente.
Por isso, a Assessoria Jurídica da Ahpaceg considera inconstitucional o Projeto de Lei nº 67 de 2017, de autoria do vereador Anderson Sales – Bokão, aprovado no final de novembro em segunda votação pela Câmara dos Vereadores de Goiânia, proibindo a cobrança em separado de utilização de condicionadores de ar, aparelhos de refrigeração, televisão e de conservação de alimentos em hospitais da rede particular. O autor do projeto alega que tal cobrança configura abuso por parte dos hospitais, que estariam recebendo duplamente pelo serviço: do plano de saúde e do paciente.
Para a Assessoria Jurídica da Ahpaceg, o PL, que foi aprovado sem qualquer consulta pública aos estabelecimentos e aos planos de saúde, além de contrariar parecer técnico da Procuradoria Jurídica da Câmara, que considerou que a matéria extrapola a competência do Poder Legislativo Municipal, ainda afronta o direito da iniciativa privada, constitucionalmente garantido como um dos princípios da ordem econômica do Estado Democrático de Direito.
Portanto, quando a oferta destes serviços não estiver prevista em contrato e for disponibilizada meramente para atender a uma solicitação do cliente, a cobrança é legal. A Ahpaceg orienta que os clientes consultem suas operadoras de planos de saúde para verificar a cobertura destes serviços. A consulta deve ser feita, inclusive, antes da contratação do plano.
Ahpaceg ministra terceiro curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”
Escrito por AdministradorO Departamento de Educação Continuada da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) ministrou nos dias 24 e 25 de novembro, no auditório do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO), em Goiânia, o curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”. Voltado exclusivamente para enfermeiros, o curso, com carga horária de 15 horas, faz parte das ações do programa de educação continuada da Ahpaceg iniciado há um ano.
Madalena Del Duqui, coordenadora do Departamento de Educação Continuada da Ahpaceg, esclareceu que o objetivo do curso é capacitar os profissionais que atuam em diversas especialidades sobre a aplicação dos princípios básicos para a prática da educação continuada em enfermagem, com vistas a qualificar a assistência prestada ao paciente, à família do paciente e à comunidade. “A educação continuada é um exercício da profissão, uma competência que deve ser pensada em termos de qualificação da assistência de enfermagem”, pontuou.
A coordenadora ressaltou que a atualização também busca preparar o profissional de saúde para uma demanda de mercado cada vez mais exigente frente às novas legislações em vigência. “Nós buscamos qualificar o profissional para que ele seja multiplicador de conhecimentos para a sua equipe e com isso há um ganho em qualidade na assistência de enfermagem prestada pelo hospital”, acrescentou.
Madalena Del Duqui destacou que esta foi a terceira turma ministrada em 2017 e foram abordados princípios básicos, teóricos e conceituais de educação continuada e as estratégias de identificação das habilidades de cada membro da equipe, proporcionando, assim, o melhor aproveitamento das suas potencialidades no exercício profissional.
Além disso, a coordenadora orientou que os enfermeiros devem elaborar um plano de ensino que contemple um projeto de educação continuada institucionalizado e permanente. “Os reflexos da formação já são percebidos nos hospitais de alta complexidade e hoje já temos dois enfermeiros em cada hospital associado capacitados para serem multiplicadores do processo de educação continuada”, observou.
Fernanda de Souza, enfermeira do Hospital São Francisco de Assis, disse ser muito importante para o profissional ter acesso ao conhecimento e repassar este aprendizado à equipe de colaboradores para que eles consigam aprimorar o exercício profissional e também atender da melhor forma o paciente. “Tudo que aprendo aqui consigo passar para eles e isso é muito válido, pois todos ganham em qualidade na prestação do serviço de enfermagem”, pontuou.
Segundo ela, em geral, há uma resistência de alguns profissionais em relação ao processo de educação continuada, mas quando os resultados do aprendizado contínuo aparecem se torna mais fácil envolver o colaborador na capacitação, diminuindo a resistência e aumentando o interesse pelo aprendizado.
A enfermeira Dayanne Mendes Lima, da equipe de enfermagem do Hospital Jardim América, observou que a enfermagem é o cuidado aliado ao conhecimento e que o exercício profissional exige uma atualização constante. “A educação continuada melhora a qualidade da assistência de enfermagem de toda equipe com o foco no bem estar do paciente”, completou.
Ahpaceg e The 1 promovem Fórum de Gestão em Saúde
Escrito por AdministradorPara discutir a realidade do sistema de saúde no Brasil que vem passando por muitas transformações a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e a empresa The1 promoveram na segunda-feira, 27, o Fórum de Gestão em Saúde com o tema "O futuro da saúde está em nossas mãos". O evento aconteceu na Casa Opus Vaca Brava, no Setor Bueno, em Goiânia, e reuniu médicos, gestores de saúde, empresários do segmento e profissionais das áreas hospitalar e de tecnologia.
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, destacou a importância de se debater a gestão em saúde e elencou que apesar de algumas disparidades entre a assistência de saúde prestada nos Estados Brasileiros, Goiânia tem uma medicina de alta qualidade e essa qualidade é traduzida em segurança. “Nossos hospitais estão sendo mais bem geridos, temos comparado dados e buscado melhorias para alcançar um serviço de saúde de melhor qualidade”, ressaltou.
Haikal Helou disse que os temas tratados pelos palestrantes foram muito atuais e cumpriram com o propósito do evento que foi debater a gestão em saúde em todos os seus aspectos. “É importante que nós possamos trazer pessoas com histórias de sucesso, que possam nos inspirar e servir de modelo”, completou.
Christiano Quinan, CEO da The1, afirmou que a gestão em saúde é um tema muito importante para o futuro da saúde, da medicina e do atendimento ao cliente. “O futuro da saúde passa pela gestão”, assinalou. Para o executivo, a parte assistencial já está bem estabelecida e vem se desenvolvendo naturalmente com o avanço da tecnologia aplicada à saúde, enquanto a área de gestão tinha ficado um pouco pra trás nos últimos anos.
Ele acredita que o fórum atingiu o seu objetivo principal. “Precisamos criar um ambiente transparente, medir resultados financeiros com inteligência na gestão de recursos, medir indicadores clínicos, comparar os resultados com outros serviços de referência buscando modelos de protocolos médicos baseados em evidências, e medir a satisfação dos clientes. É necessário dar um passo em direção à gestão da saúde e não somente insistir na Gestão da Doença”, acrescentou Christiano Quinan.
Palestras
“Transformação Digital e a era Cognitiva”
Emerson Bueno, da IBM Brasil, abriu o evento com a palestra “Transformação Digital e a era Cognitiva”. Ele explicou que o mundo passa por um período de transformação digital, com mudanças significativas nos mercados e na forma de pensar e utilizar a tecnologia. “Estima-se que 65% das crianças que hoje estão na pré-escola terão uma profissão que ainda não existe”, comentou.
O palestrante também falou sobre as ferramentas computacionais que podem ser usadas como aporte para as decisões dos profissionais de saúde. Emerson Bueno explicou que já existem ferramentas capazes de tratar os dados de forma inteligente com processamento de linguagem natural. “São informações úteis e que podem servir de consulta para o diagnóstico médico, por exemplo, mas a avaliação e decisão serão sempre do profissional”, disse.
Além disso, ele afirmou que a tecnologia cognitiva permite uma maior interação entre as pessoas e os computadores, de forma que estes possam disponibilizar um volume muito grande de dados úteis em um tempo de resposta muito rápido, reduzindo assim o tempo para pesquisar conteúdos científicos, por exemplo. “Algumas tecnologias já são usadas na área do tratamento de câncer com bons resultados”, pontuou.
“Cuidando de Quem Cuida – Case de Saúde Corporativo do Hospital Sírio Libanês”
Paulo Ishibashi, diretor de Relações com o Mercado do Hospital Sírio Libanês (SP), palestrou sobre o tema “Cuidando de Quem Cuida – Case de Saúde Corporativo do Hospital Sírio-Libanês”, estabelecimento de saúde referência na área de gestão no Brasil. Ele enfatizou os resultados alcançados pelo programa Cuidando de Quem Cuida, que assumiu os cuidados com saúde e bem estar de aproximadamente 12 mil pessoas, incluindo os colaboradores do hospital e seus dependentes. “Se você faz gestão da saúde primária, você irá transformar a população em uma população saudável”, destacou.
O palestrante lembrou que este trabalho foi iniciado em 2013 a partir da formação de um Comitê de Saúde que avaliou as necessidades de atendimento em saúde dos colaboradores do hospital e mapeou a quantidade de pessoas que precisavam desse suporte, incluindo os dependentes de cada colaborador. Paulo Ishibashi disse que o foco inicial foi a prevenção de doenças e a conscientização sobre os cuidados que cada pessoa deve ter com a própria saúde. “Integramos Medicina do Trabalho com a Saúde do Trabalhador promovendo atenção primária e medicina da família”, ressaltou.
O representante do Sírio-Libanês explicou que além do atendimento em saúde o hospital ampliou as ações que promovem o bem-estar do trabalhador, construindo creches para os filhos deles, salas de descanso, promovendo cursos de dança, jogos, ginástica laboral e incluíram um programa de Saúde Mental para garantir o atendimento em psiquiatria para todos.
Paulo Ishibashi informou que os resultados foram surpreendentes, como a redução dos dias de trabalho perdidos e de afastamento para tratamento de saúde, aumento do engajamento das equipes e da satisfação dos trabalhadores. “Como os resultados superaram as nossas expectativas, optamos por levar este programa para outros estabelecimentos de saúde”, acrescentou.
“Modelos de remuneração em saúde”
O sócio e responsável pelo setor de saúde da consultoria KPMG, Daniel Greca, foi o terceiro palestrante do fórum e explanou sobre “Modelos de remuneração em saúde”, tema que vêm sendo cada vez mais discutido entre operadoras de planos e prestadores de serviços de saúde em todo o Brasil. Ele explicou que há uma tendência global de mudanças nos modelos de remuneração para os serviços de saúde com foco no conceito de valor de serviço. “A ideia de se estabelecer a cobrança a partir do conceito de valor busca um equilíbrio entre a qualidade e o custo”, pontuou.
Segundo Daniel Greca, neste novo modelo de planejamento de preços cobrados o paciente percebe o valor da saúde a partir da sua experiência durante o atendimento dentro de um custo adequado. “No Brasil, o modelo em que se recebe pelo serviço prestado não gera valor para quem está na ponta, que é o paciente, que consome o serviço prestado”, observou. O palestrante também disse que um novo paradigma para cálculo de preços em serviços de saúde propõe uma mudança financeira sustentável de forma gradativa, criando modelos mais eficientes e com melhor qualidade assistencial. “Não podemos confundir este modelo de valor com o famoso fazer mais por menos”, acrescentou.
“Case de expansão e crescimento do Sabin”
O encerramento do ciclo de palestras foi feito pela empresária Janete Vaz, co-fundadora do Sabin, um dos maiores grupos de medicina diagnóstica no Brasil. Ela falou sobre o “Case de expansão e crescimento do Sabin”, empresa que registra 30% de crescimento médio por ano e está presente em 21 Estados brasileiros. Ela explicou que um dos pilares adotados para a expansão do Sabin foi colocar as pessoas no centro das estratégias corporativas e focar na inovação. “Temos um grupo de inovação desenvolvendo projetos de forma constante para conseguir acompanhar todas as mudanças do mercado”, assinalou.
Janete Vaz afirmou que a alma da empresa sempre foi a qualidade, a tecnologia, a inovação, a sustentabilidade, a gestão e a emoção. Além disso, destacou a importância do cliente para a tomada de decisões de gestão da empresa. “Nós não existiríamos se não existisse o cliente, por isso a empresa precisa entender o valor do cliente para a organização”, comentou. Ela lembrou que atualmente o Sabin conta com 4 mil colaboradores e faturou no ano de 2016 um montante de R$ 740 milhões, se posicionando entre as 500 maiores empresas do Brasil. “Nosso maior desafio é encantar e reter os clientes todos os dias e nós temos buscado isso”, finalizou.
Ahpaceg recebe inscrições para o curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”
Escrito por AdministradorEstão abertas as inscrições para o curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, promovido pela Ahpaceg e que será realizado nos dias 24, das 14 às 18 horas, e 25 de novembro, das 8 às 18 horas, no auditório do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) na Rua 38, nº 645, Setor Marista, em Goiânia.
A formação, que tem carga horária de 15 horas e é destinada a enfermeiros de hospitais associados e não associados, faz parte das ações do programa de educação continuada que vem sendo desenvolvido há um ano pela Ahpaceg, visando a excelência e maior segurança no atendimento aos pacientes.
O objetivo do curso é capacitar os enfermeiros para a aplicação dos princípios básicos para a prática da educação continuada em enfermagem, com vistas a qualificar a assistência prestada ao paciente, à família do paciente e à comunidade. A atualização também busca preparar o profissional de saúde para uma demanda de mercado cada vez mais exigente frente às novas legislações em vigência.
As inscrições custam 100 reais e podem ser feitas na sede da Ahpaceg - Rua Teresina, 380, salas 1402/1403/1404, Edifício Evidence Office, Setor Alto da Glória, Goiânia. Cada participante receberá durante a realização do curso o material didático de apoio.
Mais informações pelo telefone (62) 3088-5800.
Conselho Federal de Medicina publica roteiro para vistoriar hospitais
Escrito por AdministradorOs hospitais brasileiros passarão a ser avaliados de acordo com as regras do Manual de Vistoria e Fiscalização da Medicina no Brasil, atualizado pela Resolução nº 2.153/16, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que entrou em vigor em 30 de setembro. Assim como já ocorria em consultórios e Unidades Básicas de Saúde (UBS), o documento contempla, além de hospitais gerais, critérios para comunidades terapêuticas, hospitais psiquiátricos, hemocentros, bancos de leite, centros de tratamentos de queimados, dentre outros. Alguns roteiros já existentes também sofreram alterações.
Na parte destinada aos hospitais, o Manual de Vistoria e Fiscalização divide os estabelecimentos pelo número de leitos (de 50 até 150) e por complexidade (média, alta e média e alta). A norma também pede informações de cada estabelecimento: se é público ou privado; se tem referência para remoção hospitalar; se possui gerador de energia, centros cirúrgicos, laboratórios de análises clínicas e serviços de radiologia, entre outros, assim como se mantém comissões, como a de ética e para controle de infecções, e oferece aos pacientes Unidades de Terapia Intensiva, entre outros pontos.
A vistoria passa a avaliar também se o hospital tem, em número suficiente, carrinhos de emergência com desfibrilador, oxímetro, aspirador de secreção, ressuscitadores manuais e outros itens.
Confira o texto completo da resolução: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2016/2153
(Fonte: CFM)
Goiânia vai sediar o “Fórum DRG Hospital” no dia 29 de novembro
Escrito por AdministradorNo próximo dia 29, das 18 às 21 horas, Goiânia vai sediar o “Fórum DRG Hospital - Sustentabilidade Econômica por Meio da Qualidade Assistencial”.
Promovido pela Planisa, com apoio da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Secretaria Estadual de Saúde, o evento será realizado no Hotel Blue Tree Premium Goiânia (Rua 22, 122, Setor Oeste) e visa proporcionar aos participantes uma discussão sobre os novos caminhos para a sustentabilidade econômica hospitalar.
O DRG Brasil é uma metodologia de gerenciamento de custos e da qualidade assistencial, que permite a elaboração de pacotes (clínicos e cirúrgicos) para a comercialização de serviços hospitalares, tendo como base informações coletadas a partir da internação.
A programação do fórum será divulgada em breve e a inscrições já podem ser feitas pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou www.planisa.com.br.
Ahpaceg e The 1 convidam para o seminário "O futuro da saúde está em nossas mãos"
Escrito por Administrador
Na vanguarda da transformação do Sistema de Saúde no Brasil, a Ahpaceg e The1 realizarão em Goiânia, no dia 27 de novembro, o Seminário de Gestão em Saúde, com a temática "O futuro da saúde está em nossas mãos".
Os palestrantes serão a goiana Janete Vaz, co-fundadora do Sabin, um dos maiores Grupos de Medicina Diagnóstica no Brasil, que irá compor o palco com Paulo Ishibashi, diretor de Relações com o Mercado do Hospital Sírio Libanês em São Paulo; Emerson Bueno, executivo da IBM Brasil e Daniel Greca, sócio e responsável pelo setor de saúde da KPMG.
Participe!
27 de Novembro (segunda-feira)
08:30 às 12:00
Informações
(62) 3274-1000
Local: Casa Opus Vaca Brava, na Av. T-5, Qd. 125, Lote 04/05, Setor Bueno. Manobrista no local.
Investimento: Sócio Ahpaceg R$90,00 | Não sócio Ahpaceg R$180,00
Programação
- Janete Vaz / Sabin
Palestra: Do Sonho ao Bilhão de Faturamento
Trajetória da goiana, co-fundadora do Sabin, uma das maiores empresa de Medicina Diagnóstica, com mais de 220 unidades espalhadas por dez estados do País, com uma taxa de crescimento anual média na última década de 30%.
- Paulo Ishibashi / Hospital Sírio Libanês
Palestra: Um novo Modelo de Cuidado. da gestão da Doença à Gestão da Saúde.
O sistema de saúde está falido e em colapso e precisamos com urgência aprimorar resolutividade e focar o cuidado assistencial, além da gestão efetiva do paciente. Quais os caminhos e a experiência do Hospital Sírio Libanês nesta trajetória na busca de soluções?
- Emerson Bueno / IBM Brasil
Palestra: Tecnologia cognitiva aplicada à saúde.
Ferramenta de tecnologia cognitiva, que apoia a decisão humana do profissional de saúde. Os sistemas cognitivos estão sendo adotados mundialmente no mercado de saúde porque tornam a medicina mais participativa.
- Daniel Greca / KPMG
Palestra: Modelos de remuneração em saúde.
Captation, Bundled services, Diagnosis Related Groups (DRG), Fee for service. Soluções podem existir, mas demandam esforço conjunto entre os autores.
Sobre os palestrantes
- Janete Vaz / Sabin
Janete Vaz é co-fundadora do Sabin, um dos maiores players de medicina diagnóstica do País, que está presente em dez estados e no Distrito Federal, oferecendo serviços de análises clínicas, diagnóstico por imagem, vacinas e checkup executivo. Formada em bioquímica pela Universidade Federal de Goiás, com MBA em Gestão de Negócios pelo Instituto Nacional de Pós-Graduação (INPG) e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral (FDC), Janete Vaz foi eleita, por dois anos consecutivos, uma das Melhores Gestoras de Empresas do Brasil pela Revista Valor Liderança à frente do Laboratório Sabin.
Integra o conselho de diferentes entidades, como o Conselho Diretor da Universidade de Brasília (UnB); o Conselho de Administração da Junior Achievement Brasil (programa empreendedorismo de jovens na escola) e o Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Distrito Federal (ABRH-DF). Janete Vaz também é membro Titular Cad. 35 do G100 (Núcleo de Estudo do Desenvolvimento Empresarial e Econômico), além de integrar a Diretoria do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Distrito Federal (IBEF) e compor o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo Federal.
- Paulo Ishibashi / Hospital Sírio Libanês
Diretor de Relações com o Mercado do Hospital Sírio Libanês; formado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, turma 1990; MBA pela Business School São Paulo; formação executiva pela Universidade de Toronto e pela Wharton School; atuou em empresas como a American Express, Credicard, Telefônica, Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Samaritano em São Paulo.
- Daniel Greca / KPMG
Daniel Greca é biólogo com pós-graduação em Negócios e trabalha no mercado de saúde há13 anos. Iniciou sua carreira no Hospital de Clínicas do Paraná dentro do Banco de Ossos e Imunopatologia, onde publicou alguns trabalhos científicos em revista internacional. Após trabalhar 8 anos provendo soluções para medicina diagnóstica em cargos de liderança, Daniel ingressou em 2013 no ramo de consultoria para o mercado Healthcare e Life Sciences, prestando serviços no Brasil e EUA. Atualmente, ele é o executivo de Mercado responsável pelo desenvolvimento da vertical de Saúde pela KPMG no Brasil.
Anfitriões moderadores
- Prof˚ Christiano Quinan
Mestre em Administração, com ênfase em Saúde; graduado em Direito; pós-graduado em Direito Público; MBA em Gestão Empresarial pela FGV; MBA pela University of California Irvine EUA; especialista em Building a Culture of Healthcare Excellence of Disney Institute – EUA; CEO e sócio-fundador do Grupo The1 (Brasil e EUA); professor da Disciplina de Maturidade Estratégica em Saúde no MBA de Gestão em Saúde na FGV e professor das disciplinas de Governança Corporativa e Organização dos Sistemas de Saúde na FASAM. Ocupa ainda a presidência do Comitê de Saúde da Câmara Americana de Comércio AMCHAM-GO, a presidência do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF-DF e a diretoria do Eixo de Desenvolvimento Econômico do CODESE – Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia. Tem passagem pela IQUEGO-Laboratório Farmacêutico Oficial do Estado de Goiás como controller e gerente de Projeto de Transferência de Tecnologia da empresa HMD Biomedical INC, com sede em Twain. Teve passagem também pela Amil (United Health) como diretor Executivo regional Goiás.
- Haikal Helou
Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg); presidente do Conselho do Hospital de Neurologia Santa Mônica; presidente da Câmara Técnica de Saúde do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese); vice-presidente do Comitê de Saúde da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham); graduado em Medicina pela Universidade de Valença-RJ e pós-graduado em Trauma pela Harvard Medical School (EUA).
Haikal Helou participa de debate sobre UTIs
Escrito por AdministradorO presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou na segunda-feira, 6 de novembro, de uma audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa de Goiás para debater a oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Estado. Também participaram do debate, proposto pelo deputado estadual Marlúcio Pereira (PSB), Cleudes Bernardes da Costa Baré, titular da Superintendência de Acesso a Serviços Hospitalares e Ambulatoriais da Secretária Estadual de Saúde; Ricardo Furtado Mendonça, diretor técnico do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), e o secretário municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Luiz Edgard Toline.
Haikal Helou destacou a importância do debate sobre a oferta de UTIs, um serviço apontado como extremamente precário e insuficiente para atender a demanda na capital e no interior. “Precisamos discutir a complexidade desse problema. A solução dele não depende somente do Estado. Esse assunto é pouco debatido, quando deveria ser o contrário”, afirmou, ressaltando que é preciso discutir não somente a quantidade, mas também a qualidade dos leitos ofertados.
Ele lembrou sua época de residência quando um de seus professores sempre ressaltava a importância da assistência aos pacientes. “Pessoas morrem todos os dias, mas não podem morrer sem assistência em hospitais”, disse, observando que o déficit na oferta de UTIs frequentemente é relacionado a mortes de pacientes em Goiás.
Marlúcio Pereira destacou que a falta de vagas em UTIs é vivenciada há 25 anos. “Já estou no sexto mandato e a situação das UTIs continua a mesma história. A Casa de Leis não pode ficar de braços cruzados”, disse o deputado. Cleudes Baré citou a auditoria realizada pelo Estado nos leitos de UTI cadastrados pelo Sistema Único de Saúde, que constatou que dos 772 leitos, 166 não eram utilizados por usuários SUS, o que foi levado ao conhecimento do Ministério Público Estadual.
Ao final da audiência, foi definido que o deputado encaminhará às Secretarias Estadual e Municipais de Saúde uma proposta para que as auditorias nos serviços de UTI sejam permanentes, que a regulação fique sob responsabilidade do Estado e que seja adotado um modelo de classificação da complexidade dos hospitais, o que poderá assegurar maior qualidade à assistência ao paciente, que seria encaminhado a uma unidade com o perfil de atendimento adequado às suas necessidades. (Com informações e foto: Alego)
Anis Rassi é homenageado com a Comenda Nabyh Salum
Escrito por AdministradorO médico Anis Rassi, fundador do Hospital do Coração Anis Rassi, associado da Ahpaceg, foi homenageado na noite de 6 de novembro com a Comenda Nabyh Salum, entregue pela Assembleia Legislativa de Goiás. Anis Rassi foi representando na solenidade pelo filho e 2º vice-presidente da Ahpaceg, Gustavo Gabriel Rassi, que recebeu a comenda das mãos do presidente da Associação, Haikal Helou, e do deputado estadual Helio de Sousa, autor do Projeto de Lei que criou a homenagem.
Instituída com o apoio da Associação Médica de Goiás (AMG), a Comenda Nabyh Salum será entregue anualmente, sempre próximo ao Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro. O objetivo é homenagear médicos que se destacam no exercício da profissão no Estado.
Os homenageados serão indicados por entidades representativas da classe médica e do setor hospitalar. Nesta primeira edição, Anis Rassi foi indicado pela Ahpaceg. Também foram homenageados os médicos Ary Monteiro do Espírito Santo, Etevaldo Marçal da Silva, Geraldo Santana e Waldemar Naves do Amaral.
A comenda leva o nome do médico Nabyh Salum, falecido em 30 de novembro passado aos 83 anos de idade e deixando uma grande contribuição à medicina goiana. Pioneiro na medicina em Goiás, ele participou da fundação da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, da Academia Goiana de Medicina, da Sociedade Goiana de Radiologia, do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás e da Unimed Goiânia. Foi conselheiro do Cremego por dez anos, fundador da Clínica São Matheus e teve grande papel na criação e fortalecimento da AMG.
Ahpaceg na Mídia - CEI da Saúde apura irregularidades na liberação de vagas de UTI pelo SUS em Goiânia
Escrito por AdministradorPORTAL G1/GOIÁS
CEI da Saúde apura irregularidades na liberação de vagas de UTI pelo SUS em Goiânia
Segundo relator, hospitais particulares estão fazendo 'seleção' de pacientes que deem menos prejuízo; SMS também investiga. Vereadores também visitam unidade e encontram falta de médicos.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
O relator da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura irregularidades na Saúde em Goiânia, vereador Elias Vaz (PSB), suspeita que hospitais particulares estejam fazendo uma "seleção" de vagas de UTI para pacientes que deem "menos prejuízo" às unidades. Segundo ele, pacientes que têm problemas de saúde mais sérios são preteridos em razão do alto custo que demandam.
Ainda conforme o parlamentar, por conta da situação, a CEI aprovou a convocação de todos os proprietários dos hospitais inseridos neste contexto para dar explicações sobre a situação. No entanto, ainda não há uma data para os depoimentos. Além disso, Vaz diz que a prefeitura também age de omissiva, uma vez que é responsável por liberar as vagas via Central de Regulação.
"Temos dois aspectos. A primeira é a falta de controle por parte da prefeitura na questão da contratação dos serviços. Em segundo, a suspeita de ter vaga no sistema, mas estar havendo uma seleção de pacientes. Aquele paciente que está mais grave e tem maior despesa é preterido dessa vaga. Aquele que der menos lucro, está condenado a morte", afirmou Elias.
Em nota, a assessoria da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) afirmou que "o encaminhamento de pacientes do (SUS) aos hospitais associados credenciados é feito por meio da central de regulação e deve seguir critérios exclusivamente técnicos, verificando, por exemplo, o quadro do paciente e o perfil de atendimento do hospital".
Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explicou, também em nota, que "apura os dados" apresentados pela CEI. Pontou ainda que o órgão implantou uma "comissão para percorrer duas vezes por dia os leitos de UTI de Goiânia", destaca.
Falta de médicos
Seguindo os trabalhos, a CEI visitou na manhã desta segunda-feira (30) o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) no Setor Novo Horizonte. No local, os vereadores não encontraram médicos trabalhando na emergência, apenas no ambulatório. Três deveriam estar na unidade, mas nenhum foi encontrado.
Por isso, Vaz vai pedir uma investigação formal do caso. "A comissão deve encaminhar à prefeitura, na verdade, um indicativo à Controladoria Geral do Município para abrir um processo administrativo contra esses médicos”, destaca.
Também havia falta de remédios na farmácia do Ciams, principalmente antibióticos e corticóides.
Sobre os médicos, a SMS negou à TV Anhanguera que não havia profissionais no posto de saúde e que os vereadores chegaram no momento de troca de plantão.
Já em relação aos remédios, o órgão disse que alguns estão sendo comprados por meio de licitação e que existem outros substitutos.