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Núcleos de Segurança do Paciente de hospitais associados avaliam indicadores hospitalares
Escrito por AdministradorEnfermeiras dos hospitais associados, que integram o Núcleo de Segurança do Paciente da Ahpaceg, reuniram-se, no dia 26 de março, 26, com a coordenadora do grupo e da área de Educação Continuada da Associação, Madalena Del Duqui. Na reunião, elas analisaram um documento com indicadores básicos de segurança do paciente e da qualidade da assistência médico-hospitalar, como taxas de ocupação, de permanência, de infecção e de mortalidade.
Os indicadores analisados foram encaminhados à Ahpaceg pelo especialista em Administração Hospitalar e Serviços de Saúde, médico André Osmo, do Hospital Sírio-Libanês. No dia 20 de março, ele reuniu-se com diretores da Ahpaceg, representantes da Unimed Goiânia, da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio) e da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) para tratar de uma consultoria às unidades de saúde goianas pelo Hospital Sírio-Libanês, trabalho que inclui a definição e monitoramento de indicadores assistenciais.
O conhecimento e o monitoramento destas taxas são fundamentais para a gestão da assistência e a qualidade dos serviços prestados pelos hospitais. Madalena Del Duqui explica que os hospitais associados vão encaminhar seus indicadores à Ahpaceg até a primeira semana de abril. Os dados vão compor um documento com a série histórica dos indicadores hospitalares da Ahpaceg de janeiro a dezembro de 2018.
Os hospitais associados representam 70% dos atendimentos de alta complexidade em Goiás.
Informações adicionais
- Hospitais associados 21
- Médicos 3.000
- Trabalhadores contratados 6.615 (média de 300/hospital)
- Faturamento mensal R$ 60.000.000
- Atendimentos mensais no pronto-socorro 70.000
- Cirurgias mensais 4.200
- Leitos por hospital (média) 80
- Leitos de UTI por hospital (média) 18
- Leitos de UTI neonatal (média) 43
- Leitos de UTI pediátrica (média) 25
- Leitos de enfermaria 750
- Leitos de apartamento 750
- Salas cirúrgicas 133
- Taxa de Ocupação Média dos leitos 70%
Ahpaceg em números: saiba mais sobre atendimento e serviços prestados
Escrito por AdministradorSaiba mais sobre os serviços e atendimentos prestados pelos hospitais da Ahpaceg em 2018
21 hospitais associados
3 mil médicos
6.615 trabalhadores contratados (média de 300/hospital)
R$ 60 milhões de faturamento mensal
70 mil atendimentos mensais no pronto-socorro
4.200 cirurgias mensais
80 leitos por hospital (média)
18 leitos de UTI por hospital (média)
43 leitos de UTI neonatal (média)
25 leitos de UTI pediátrica (média)
750 leitos de enfermaria
750 leitos de apartamento
133 salas cirúrgicas
Taxa de Ocupação Média dos leitos: 70%
Os hospitais associados representam 70% dos atendimentos de alta complexidade em Goiás
Ahpaceg reúne-se com representantes do Hospital Sírio-Libanês, operadora e compradores de serviços
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Diretores e associados da Ahpaceg reuniram-se, no dia 20 de março, com representantes do Hospital Sírio-Libanês para tratar de assuntos relacionados à saúde suplementar e ao setor hospitalar em Goiás, incluindo a criação de um novo produto focado no mercado empresarial. A reunião aconteceu na sede da Associação com a participação do presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, dos vice-presidentes Gustavo Clemente e Gustavo Gabriel Rassi, do diretor de Contratos e Convênios, Valney Luiz da Rocha, e de associados.
Participaram também os diretores da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi e Adriano Alfredo Brocos Auad, e o secretário Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, além do presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, e do presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti.
Especialista em Administração Hospitalar e Serviços de Saúde, o médico André Osmo e sua equipe, todos do Hospital Sírio-Libanês, apresentaram uma proposta de consultoria às unidade de saúde goianas, incluindo, por exemplo, a definição e monitoramento de indicadores assistenciais, a realização de estudo de perfil de clientes e promoção de capacitação. Eles também abordaram a implantação de modelos de atenção primária e secundaria especializada em hospitais de referência. A proposta será analisada pela Ahpaceg.
Governança corporativa em saúde
Haikal Helou considerou a reunião muito produtiva e que resultará em novidades que vão contribuir para melhorar significativamente a assistência médico-hospitalar em Goiás, proporcionando aos pacientes maior resolutividade, segurança e qualidade no atendimento.
“Foi um encontro inédito em Goiás e o início de um trabalho de governança corporativa em saúde, que coloca frente a frente, pela primeira vez no Estado, representes de operadora, prestadores e compradores de serviços de saúde. Reunimos quem presta, quem intermedeia e quem compra o serviço, pois ter todos esses players debatendo qualidade, custos e resultados é a única forma de melhorar o cenário da saúde no Estado”, disse o presidente da Ahpaceg.
Abertas as inscrições para o VII Congresso Goiano de Neurocirurgia e Connecta 2019
Escrito por AdministradorJá estão abertas as inscrições para o VII Congresso Goiano de Neurocirurgia e Congresso Neurovascular do Centro-Oeste (Connecta) 2019. Voltados para neurorradiologistas intervencionistas, neurocirurgiões e neurologistas, os eventos serão realizados em Goiânia de 16 a 18 de maio de 2019, no Hotel Clarion Goiânia Órion.
Títulos de especialidades médicas devem ser registrados no Cremego
Escrito por AdministradorAhpaceg realiza oficina de Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
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Organizado pela Coordenação de Educação Continuada, evento mostrou importância do método como instrumento de qualidade na alta complexidade
Profissionais da enfermagem tiveram a oportunidade de atualizar seus conhecimentos a respeito da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em uma oficina organizada pela Coordenação de Educação Continuada da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). A aula, realizada na tarde da quinta-feira (21) no auditório do Hospital Samaritano de Goiânia, foi ministrada pela enfermeira e professora universitária Laidilce Zatta.
Durante a oficina, ela reforçou os benefícios da aplicação da SAE. “Todas as tarefas do enfermeiro devem ser sistematizadas. Assim, se cria um padrão que evitará erros, gerando mais segurança para os pacientes e respaldo para os profissionais”, afirma. A especialista lembra ainda que o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) obriga a aplicação da SAE desde 2002 (com norma reformulada em 2009).
É necessário, porém, que esse método sofra modificações de acordo com o quadro clínico de cada paciente, segundo explica Laidilce. Outra orientação é o uso em todas as áreas de atuação da enfermagem, não só em hospitais, mas também nos postos de saúde, nas clínicas, na segurança do trabalho e até na assistência domiciliar.
A enfermeira Rita de Cássia Frauzino conta a melhora após a implementação da SAE no local onde trabalha, o Hospital da Criança. “É importante essa padronização das nossas ações porque deixa os relatos nos prontuários mais organizados e auxilia também em uma melhor assistência por parte dos médicos”.
Dificuldades
A Sistematização da Assistência de Enfermagem, contudo, ainda enfrenta problemas para ser aplicada. A coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui, ressalta que o maior problema está no déficit de profissionais nos estabelecimentos de saúde. “No dia a dia, os enfermeiros ficam sobrecarregados de trabalho e sobra pouco tempo para fazer a SAE com qualidade”, observa.
O Cofen, de acordo com a professora Laidilce Zatta, orienta que, em situações de sobrecarga de trabalho, a realizar a SAE nos casos prioritários. No entanto, a especialista alerta que a fiscalização do órgão envolve amostragens aleatórias dos pacientes e, se for verificado que o método não foi aplicado, renderá punições.
Para Laidilce, outro problema está falta de conhecimento e conscientização sobre a importância da SAE. Isso é vivido pela enfermeira Cláudia Sampaio, responsável pela sistematização no Hospital do Rim. Ela relata que os colegas costumam ver os procedimentos como algo repetitivo e trabalhoso.
A solução está no trabalho em equipe, segundo a professora. “Vemos esse problema tanto na literatura científica quanto no dia a dia. A chave é promover uma educação continuada com todos os enfermeiros, falando sempre do quão benéfico é utilizar a SAE”, explica.
A enfermeira Núbia Machado reconhece as qualidades do método de sistematização. Ela diz que já trabalhou com a SAE e, o importante, é colocar a teoria em prática. “No começo todo mundo acha que será muito trabalho e mais papéis para preencher, mas, com o passar do tempo, você percebe que não é algo difícil de fazer”, assegura.
Remuneração por valor é discutida em evento apoiado pela Ahpaceg
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Presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), Francisco Balestrin, participou do debate e mostrou a importância de remunerar a partir da qualidade do serviço
Para marcar o lançamento em Goiás do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEX), os apoiadores da instituição, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e a empresa The1, promoveram um debate sobre o modelo de remuneração baseado em valor. O evento, realizado na manhã do dia 20, na Faculdade ESUP, em Goiânia, contou com a participação de Francisco Balestrin, presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), e de Daniel Greca, sócio-diretor de Healthcare da empresa de consultoria KPMG.
Em sua fala, Balestrin destacou a importância de se discutir tal assunto ao expor o atual cenário da saúde brasileira. Ele alertou que fatores, como o envelhecimento populacional e as doenças crônicas da terceira idade, a baixa taxa de nascimentos e doenças infectocontagiosas que ressurgiram, além de causas externas, como a violência e acidentes de trânsito, pressionam os hospitais públicos e privados do País.
Com tantas demandas, ele afirma que o modelo de remuneração Fee for service não é sustentável. Para resolver a situação, um dos modelos mais adequados, de acordo com Balestrin, seria o de remuneração pelo valor. “Na saúde, o serviço é oferecido a partir do preço e não da qualidade, o que é errado. Temos que oferecer algo de qualidade e, depois, precificar”, explica o presidente da IHF.
Haikal Helou, presidente da Ahpaceg, concorda, mas ressalta que não há um único modelo de remuneração perfeito e a transição de um para outro não será abrupta. “O que nós discutimos é adaptar para cada segmento. Na cirurgia geral, por exemplo, há maior previsibilidade, então é possível fazer uma pacotização. Já a psiquiatria não permite isso”, explica. O importante, continua ele, é recompensar o bom resultado.
Definição de valor
Para precificar de acordo com a qualidade, é preciso primeiro entender o que é valor. Francisco Balestrin e Daniel Greca apresentaram que um dos meios de definir é pelo equilíbrio entre os desfechos clínicos (que envolvem a evolução do paciente no hospital) e a experiência deste a longo prazo. “O valor é pessoal e esse é um dos desafios. Porém, uma conversa transparente entre médico e paciente já é capaz de definir o que é valor para cada tratamento”, afirma Greca.
Ele também orienta que as experiências dos pacientes devem envolver os seguintes itens: personalização, integridade, expectativas, resolução, tempo/esforço e empatia. Cumprir com esses fatores não requer sempre o uso de tecnologias, como mostrou o especialista nos cases de sucesso que levou ao evento.
Com esses esforços para a mudança do modelo de remuneração, os maiores beneficiados não serão os hospitais e, sim, os pacientes, segundo Greca. “Eles receberão os cuidados na medida certa e na hora certa. Porém, essa discussão ainda está um pouco tímida no Brasil. Temos que analisar o que deu certo em países que avançaram mais, como Reino Unido e Holanda, e adaptar à nossa realidade”, relata.
Aplicações em Goiás
Conhecer os modelos aplicados em outros locais foi o que levou a gestora de tesouraria do Hospital Infantil de Campinas, Leydiane Souza, ao debate. “Onde trabalho, já temos uma planejamento para mudar o modo de remuneração, mas é preciso antes ouvir dicas e estratégias para podermos prospectar nosso 2019”, conta.
Outra preocupação dos participantes é encontrar formas da área financeira dos hospitais não dependerem tanto dos valores pagos pelos planos de saúde, como citou o gerente administrativo do Hospital Amparo, Luís Carlos Pedreira. Já para a médica infectologista Ludmila Costa, instituições com remuneração pelo valor se diferenciam no mercado. “O que se espera é que as fontes pagadoras remunerem esses hospitais de forma diferente, pois eles têm a qualidade como primor”, observa.
CBEX
O capítulo goiano do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde, lançado durante o debate, trabalhará com educação e certificação dos profissionais de saúde do Estado, o relacionamento entre eles e será ainda um representante do setor, segundo informa o presidente Christiano Quinan.
“Queremos promover mais eventos como o de hoje e, com eles, auxiliar na formação de gestores e líderes da área da saúde. Assim, entregaremos uma excelência em gestão que refletirá no atendimento ao paciente”, assegura Quinan. Ele acrescenta que, para 2019, já estão planejados mais quatro encontros e um fórum.
Os interessados em se associar ao CBEX de Goiás podem preencher um formulário no site da instituição. Após análise do conselho, já será possível participar dos eventos promovidos pelo Colégio.
“ Teremos um sério problema de sustentabilidade”
Em entrevista, Francisco Balestrin, presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), reforça que é preciso implantar novos modelos de remuneração, uma vez que o Fee for service não suportará o atual cenário da saúde.
Quais as atuais formas de remuneração no setor hospitalar e porque elas precisam mudar?
Existem vários modelos. Temos os menos complexos, mas mais complicados de controlar, como o Fee for service, que podemos relacionar com um restaurante: a cada coisa que você pede, há um custo. Então, toma um medicamento, paga pelo medicamento. Fica no quarto, paga pelo quarto. Porém, esse é o modelo mais difícil porque estimula o consumo.
Outros modelos mais controlados, envolvem mais coisas, como os pacotes e até o chamado Per capita, em que é feito um contrato e quem vai financiar – seja público ou privado – paga por cidadão e todos os cuidados com determinado valor. É uma situação mais difícil para a gestão, pois é preciso conhecer vários dados, a população atendida e as doenças existentes naquele local. Caso contrário, o hospital pode fazer menos do que deve ou fazer mais e receber menos.
Quais serão os benefícios para os hospitais e pacientes se for feita a transição para o modelo de remuneração por valor?
Esse modelo leva em consideração o custo e a satisfação do cliente, é focado nas pessoas que recebem os cuidados. É uma relação entre o que se gasta e o que se consegue prover de valor, levando em consideração os resultados clínicos. É usar uma determinada quantidade de dinheiro para receber algo que te traga apreciação, mas devemos lembrar que nem tudo tem valor.
Como o setor deve lidar com o contexto de menores investimentos na saúde e aumento da demanda pelo envelhecimento da população?
Além das pessoas mais velhas, temos também menores taxas de nascimentos e mais tecnologias, que tornam a assistência mais cara. Tudo isso sem a possibilidade da área privada investir mais nem de conseguir recursos no público. Se nós não mudarmos e encontrarmos um modelo de remuneração que gere um equilíbrio no sistema, teremos um sério problema de sustentabilidade.