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Consulta Pública sobre segurança do paciente termina no dia 30
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Representantes de serviços de saúde com leitos de UTI têm até o dia 30 de setembro para participarem da pesquisa aberta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), juntamente com os Coordenadores de Segurança do Paciente (NSP VISA).
Os participantes da Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente – 2020 vão avaliar 21 indicadores de estruturas e processos sobre a segurança do paciente em suas instituições.
Cada Estado dispõe de um link específico para o Formulário de Avaliação, conforme indicado no documento intitulado “Orientações para o preenchimento da Avaliação Nacional de Práticas de Segurança do Paciente” disponibilizado pela Anvisa.
Leia mais sobre o assunto e participe da pesquisa:https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/noticias/181-avaliacao-nacional-das-praticas-de-seguranca-do-paciente-2020
Hoje, 21 de setembro, o boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Neste boletim, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.
Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais entra em vigor
Escrito por AdministradorO presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) já começa a valer nesta sexta-feira, 18. A partir dessa sanção, empresas e órgãos públicos e privados deverão adotar uma série de medidas para evitar que cidadãos tenham seus dados vazados.
A previsão original era que a vigência da nova lei começasse em agosto deste ano. No entanto, em abril, o governo editou uma medida provisória para adiar o início das regras para maio de 2021. Na tramitação da MP no Congresso Nacional, a Câmara decidiu por um prazo menor, para janeiro de 2021. Ao chegar no Senado, os parlamentares rejeitaram a mudança de data por completo.
A decisão do Senado fez com que o governo tivesse que criar às pressas a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão essencial para o funcionamento da LGPD. A ANPD é ligada à Presidência da República e tem a função de editar normas sobre o tratamento de dados no país.
O objetivo da Lei Geral de Proteção de Dados é impedir o vazamento de informações pessoais e tem como um de seus principais pilares o princípio da necessidade. Dados coletados por empresas e órgãos públicos e privados devem ser utilizados para a realização das suas finalidades, sem informações excessivas que não digam respeito à questão. São considerados dados, por exemplo, nome, endereço, CPF, número de RG, e-mail, idade, estado civil e situação patrimonial.
Empresas que costumavam solicitar, no momento do seu cadastro para compras, por exemplo, uma série de dados que muitas vezes não tinham relação direta com a própria finalidade da empresa, passarão a ser legalmente impedidas de continuar com a prática. A lei prevê que a empresa ou o órgão interessado nos dados deverá solicitar o consentimento da pessoa, de forma clara, informando com qual objetivo as informações serão usadas.
Fonte: Valor Econômico
LEIA TAMBÉM:
REUNIÃO DA AHPACEG ABORDA A IMPLANTAÇÃO DA LGPD
Hoje, 19 de setembro, o boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Neste boletim, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.
Hoje, 18 de setembro, o boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Neste boletim, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.
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DESTAQUES
País contabiliza 363 óbitos em 24 horas
Fiocruz testará eficácia da vacina contra tuberculose para a covid-19
Eles derrubam o mito da perfeição
Presidente da Anvisa estima resposta sobre vacina para começo de 2021
Artigo - Moralismo e corrupção
'Suicídio é, ainda hoje, considerado um tabu, seja por motivos culturais ou religiosos', diz presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria
Home office também significam novas regras de medicina e segurança no trabalho
Covid-19: Goiás registra 696 novos casos e 17 mortes nas últimas 24 horas
CORREIO BRAZILIENSE
País contabiliza 363 óbitos em 24 horas
O número de contaminados pelo coronavírus chegou a 4.544.629 neste domingo, com o registro de 16.389 novos casos. O acumulado de mortes por covid-19 chegou a 136.895, com 363 óbitos registrados entre sábado e domingo. Vale lembrar que os dados do Painel Coronavírus do Ministério da Saúde sofrem uma pequena subnotificação com números que se reajustam durante o fim de semana.
O Ministério da Saúde informou que "os dados de óbitos dos estados do Tocantins, de Roraima e do Amapá seguem os mesmos de ontem (sábado) pois não foram atualizados pelos estados". A pandemia entrou, oficialmente, na 39ª semana no Brasil, após encerrar com aumento o número de pessoas que se infectaram e das que perderam a vida na 38ª semana: respectivamente de 212.553 e 5.322, contra 192.687 e 5.007 no período anterior.
Apesar do aumento na última semana epidemiológica, os dados do painel da Saúde indicam uma suave redução no número de mortos e contaminados nos últimos dias. É em meio a esse cenário de incerteza que o brasileiro acompanha notícias relacionadas ao desenvolvimento de vacinas contra o vírus. Entre elas, a de que o governador de São Paulo, João Dóoria, anunciou que o estado receberá, em outubro, 5 milhões de doses da vacina CoronaVac.
O produto está sendo desenvolvido pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech. São Paulo é o estado que mais registrou casos do vírus, e acumula 935.300 contaminados e 33.952 mortes, mais da metade do total de pessoas que perderam a vida no Sudeste por conta da covid-19.
Ampliação
A previsão é de que a unidade da federação receba 46 milhões de doses até dezembro, pois o Butantan também começará a produzir a vacina. O Brasil passou a ter capacidade de produzir a imunização após uma transferência de tecnologia da Sinovac Biotech. O prédio do instituto passará por obras em novembro para ampliar a estrutura física e, consequentemente, aumentar a produção de vacinas.
A CoronaVac está na fase três de testes em humanos, a última etapa para provar a eficácia do produto. No país, o imunizante passa por testes desde julho. A meta é aplicar em 9 mil voluntários. Cada um receberá duas doses no intervalo de 15 dias, e médicos avaliarão a resposta imunológica dos vacinados. Além de São Paulo, há centros de pesquisa fazendo aplicações em Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
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Fiocruz testará eficácia da vacina contra tuberculose para a covid-19
Os testes começam a partir do mês que vem. Segundo o ex-diretor do Ministério da Saúde, análise recente feita na Suécia mostra avanços do imunizante no combate a infeccções virais respiratórias em idosos
Ainda sem uma vacina contra o novo coronavírus aprovada, a corrida mundial pelo imunizante da covid-19 continua a todo vapor. Mês que vem o Brasil começa a testar uma nova candidata. Dessa vez, a protagonista do teste é uma velha conhecida: a vacina BCG. Usada para prevenir a tuberculose, a prevenção é obrigatória no Brasil para recém-nascidos desde 1976 e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Em entrevista ao Correio, o infectologista e ex-diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis (DEIDT) do Ministério da Saúde, Julio Croda, explica que, por ser um imunizante mais antigo, a questão da segurança é secundária: "todos já conhecem os efeitos adversos". Em parceria com o Instituto de Pesquisa Infantil Murdoch da Austrália, Croda é o responsável pelo estudo no Brasil, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com frente no Mato Grosso do Sul, ao lado da pneumologista Margareth Dalcolmo, que comandará as equipes no Rio de Janeiro. Estudos preexistentes mostram que a BCG é eficiente contra outras infecções respiratórias virais, o que influenciou os pesquisadores a testarem a eficácia da vacina, também, contra o vírus Sars-CoV-2. Além do Brasil, Austrália, Espanha, Holanda e Reino Unido fazem parte da pesquisa, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como o Brasil passou a integrar a iniciativa e quem poderá participar?
Foi estabelecido um contato comigo por meio da Fundação Gates e do próprio pesquisador australiano, coordenador do projeto geral, para discutir o interesse do Brasil em participar. O estudo compreende, no mundo todo, o recrutamento de 10 mil trabalhadores de saúde acima de 18 anos -- então, não tem limite máximo de idade, como em muitas vacinas testadas hoje, em fase três. Serão recrutados voluntários na Austrália, Reino Unido, Espanha e Holanda. Aqui, no Brasil, serão 3 mil pessoas: 2 mil, no Mato Grosso do Sul; e mil, no Rio de Janeiro.
Qual será a metodologia empregada?
O estudo que vamos aplicar é randomizado, com um grupo controle que não recebe a vacina e outro, que recebe. Vamos acompanhar esses indivíduos por um ano. Todas as semanas terão ligações telefônicas para verificar se o paciente tem algum sintoma sugestivo de covid. Se tiver, nós vamos ofertar o teste RT-PCR. Vamos ter, também, visitas previamente agendadas de encontros pessoais a cada três meses. Será coletado soro para verificar se o paciente, mesmo sem sintomas, apresentou contato com vírus, o que chamamos de soroconversão, ou seja, ficou positivo para a sorologia e, desta forma, seria um paciente assintomático que teve a doença. Vamos comparar o grupo que tomou a vacina e o grupo que não tomou para verificar a eficácia contra a covid.
Por ser uma vacina já amplamente aplicada no mundo, existe mais tranquilidade no processo?
Quanto à segurança, trata-se de uma vacina muito antiga, a primeira a ser realmente disponibilizada, lá na década de 30. Então, há bastante experiência e todos já conhecem os efeitos adversos dessa vacina, aplicada em mais de 120 milhões de crianças anualmente. Essa é uma questão mais secundária no estudo, porque já é uma vacina bastante conhecida e aplicada.
Muda algo no protocolo em relação às outras vacinas que estão sendo testadas para covid?
Ela nunca foi testada para covid. Por isso, estamos fazendo esse estudo de fase três, que é o mesmo que está sendo feito no mundo todo com as outras oito vacinas específicas para covid. Na vacina de Oxford vão recrutar 30 mil; na Rússia, 40 mil; nós vamos recrutar 10 mil. É o mesmo desenho de seguimento de um ano para avaliar a segurança e eficácia. Só que faremos com a vacina que já existe, que não tem patente, interesse comercial, para verificar se ela causa algum tipo de proteção contra o novo coronavírus.
Então, o que leva a crer que a BCG pode ser eficiente no combate à covid?
Trata-se de uma vacina, do ponto de vista imunológico, que suscita muita ação celular contra organismos como vírus, bactérias, protozoários intracelulares, por meio da resposta imune inata. Esse é um resultado não específico, ou seja, não direcionado a um tipo de patógeno como a covid, influenza, mas se treina a identificação de patógenos que são intracelulares, que infectam as células, para combater por meio dessa resposta inata celular. Por não ser específica, muito provavelmente terá uma duração mais curta de proteção. Em torno de um ano, um ano e meio, no máximo. Portanto, se você tomou vacina lá na infância, muito provavelmente você não está protegido neste momento.
De onde vem a avaliação que embasa o estudo?
Os dados vêm de dois estudos. Um foi feito na África com crianças revacinadas com a BCG para outras causas que não a tuberculose. Elas foram acompanhadas durante um ano e os resultados mostram que houve redução de infecções, como doenças respiratórias e óbitos. Também há um estudo recente na Suécia mostrando que houve uma produção muito importante para combater infecções virais respiratórias em idosos, justamente o público de maior risco para covid. Esses dois estudos indicam que a vacina pode gerar uma resposta inespecífica, inclusive para outros vírus. Essas são evidências empíricas, nunca testamos para covid. É isso que vamos avaliar. Não para testar esse produto, porque ele já existe no mercado e está a disposição da população, principalmente para recém-nascidos. Mas, para mudar sua indicação, se ela se provar eficaz contra covid.
O esperado, como o senhor mencionou, é de uma resposta não duradoura...
Se não tiver outra vacina de covid específica, nada que se mostre eficaz e seguro para covid, a BCG, muito provavelmente, se for utilizada nesse contexto, será utilizada para o grupo de risco, profissionais de saúde, até o momento em que a gente tenha a capacidade, por exemplo, de fornecer vacina para mais de bilhões de pessoas. Seria uma proteção tanto para infecção quanto para evolução de gravidade, internação, UTI, óbito. A gente vai avaliar tudo isso.
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ESTADO DE MINAS
Eles derrubam o mito da perfeição
Alunos dos cursos de medicina e profissionais portadores de necessidades especiais mostram ser capazes de vencer limitações, contra a padrão esperado de super-heróis
Lilian Monteiro
Imagine-se numa situação de constrangimento, ao chegar a um consultório médico para avaliação de rotina e encontrar um profissional atencioso e receptivo, mas que tem dificuldade auditiva severa. Como compreender bem o que está sendo explicado e buscar informações adicionais? Logo surge a surpresa e a dificuldade de lidar com um cenário assim, quando o médico é que enfrenta o problema da surdez ou qualquer outra necessidade especial?
A questão é apresentada pelo pediatra e cirurgião pediátrico Thiago Laza-roni, professor do curso de medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). "Imaginamos que médicos e os demais profissionais de saúde não enfrentam barreiras físicas para exercer a profissão. Essa premissa surge do que esperamos de um médico, uma pessoa sem limitações ou um "quase-deus" no quesito de saúde. Deparar-se com um cardiologista surdo, por exemplo, seria um choque. "Como esse doutorvai ouvir meu coração? Não é errado se sentir assim inicialmente, mas e se esse médico tiver aprendido outras formas de ouvir?” Thiago Lazaroni afirma que, no Brasil, até há um sistema de saúde que vem se tornando inclusivo ano após ano "às custas de grandes reivindicações sociais". E destaca que "cerca de 25% dos brasileiros têm alguma necessidade especial, seja para se comunicar, pensar ou locomover-se''.
Nem todos sabem, mas após um processo de quase três anos de discussões e análises, o Código de Ética Médica (CEM) de 2019 estabeleceu que o profissional médico com deficiência, ou doença crônica, pratique atividades dentro dos limites de sua capacidade e da segurança do paciente. O código se alinha à convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 2008, e sua incorporação no Brasil por meio do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015).
No recadastramento digital dos profissionais vinculados ao Conselho Federal de Medicina, no inicio desse processo, que começou em 2016, dos 450 mil médicos em atividade no Brasil, 554 afirmaram ter algum tipo de deficiência. Grande parte deles atua em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Distrito Federal e Goiás. Entre as deficiências registradas, a auditiva, motora e visual são as mais comuns. O censo também quantificou se os casos eram congênitos ou adquiridos.
Raquel Moret Henrique Campos, de 24 anos, cursa o 7e período de medicina no câmpus da PUC Minas, em Betim, na Grande Belo Horizonte. Ela conta que ingressou na universidade graças à obtenção de bolsa integral pelo Programa Universidade para Todos (ProU-ni). “Sou portadora de uma perda auditiva neurossensorial bilateral profunda e faço o uso de dois aparelhos auditivos para melhor comunicação e compreensão. Embora o aparelho auditivo seja um facilitador, minha principal forma de compreensão da fala é a leitura labial ', conta Raquel.
CAMINHAR JUNTOS Para que a inclusão ocorra da melhor maneira possível, a estudante costuma entrar em contato com os professores, antes do início de cada semestre do curso, para falar das suas necessidades e conversar sobre como ela pode trabalhar junto deles para absorver o conteúdo das disciplinas. "Deixo explícito ao professor que ele deve evitar ao máximo caminhar pela sala, bem como falar olhando para o quadro, pois, como sou dependente de leitura labial, a face dele deve estar sempre virada para a frente ou de perfil em relação a mim”.
Raquel Moret reconhece que, mesmo com toda a colaboração dos professores, é claro que como a carga de conhecimento ministrado é muito grande e ela precisa fazer anotações, pode haver momentos em que ela desvia sua atenção do professor para o caderno e, com isso, em tese perderia o ritmo de acompanhamento da lição. "Diante disso, tenho que organizar meus horários para estudar e obter o máximo de informação possível. Uma das maiores dificuldades que encontrei foi obter o estetoscópio. O modelo de que eu precisava era encontrado apenas no exterior e só fui obtê-lo quando estava no 52 período do curso.”
No ensino remoto, Raquel Moret revela que teve um pouco mais de dificuldade. "Antecipadamente, entrei em contato com os professores e combinei em manter a webcam sempre ligada e que tanto o áudio quanto o vídeo estejam na melhor qualidade possível. Eles também se disponibilizaram em me responder pelo telefone sempre que possível."
A estudante enfatiza também que o curso não seria tão proveitoso não fosse, além da colaboração e compreensão dos professores, a ajuda dos amigos e colegas de classe. "Todos se colocam à disposição para me ajudar. Juntos, compartilhamos várias anotações e experiências. Além disso, os monitores têm tido um papel muito importante na construção da minha formação como médica."
A futura médica não sabe o que virá pela frente. No entanto, a paixão e o comprometimento contagiam e inspiram. "Ainda não sei qual é o destino que a medicina me reserva. A graduação tem sido uma experiência maravilhosa e, cada dia que passa, descubro uma coisa dentro da medicina pela qual me apaixono. Porém, só de saber que existem pessoas dispostas a ouvir e compreender as dificuldades e necessidades que passamos já fico com a esperança de que o futuro me reserva bons momentos."
GARRA E SABER COMO ROTINA
A sociedade convencionou que a pessoa com necessidade especial é sempre o paciente, jamais o médico, mas há profissionais cadeirantes, alguns surdos, outros com seqüelas neurológicas. E é ainda mais difícil pensar em ensinar como essa pessoa com necessidade especial deve repetir e praticar a medicina dentro das suas possibilidades. A constatação é do médico Thiago Lazaro-ni, pediatra, cirurgião pediátrico e professor do curso de medicina da PUC Minas. "Por que essas pessoas não poderiam ter acesso ao sistema superior de ensino e praticar o exercício de profissões da saúde?"
No início do semestre, ano passado, ao ser comunicado sobre a existência de um aluno com necessidade especial, Thiago Lazaroni pensou em como poderia abordá-lo, modificar toda uma estrutura visando à acessibilidade maior dele. “Não fiquei assustado, me motivou muito e fiquei realmente estimulado a ensinar de uma forma diferente.”
Ele observa que a medicina tem rotinas rígidas e intensas de estudos. “São aulas teóricas com grande carga horária, além da carga prática maior ainda. Após o término de seis anos de universidade, o médico recém-formado, para se especializar, ainda enfrenta uma nova seleção de provas (que podem ser práticas) e faz, no mínimo, mais dois anos de residência médica. Toda essa rotina pode ser mais difícil se falamos de um estudante surdo, mudo ou com dificuldades locomotoras. Imagine como o futuro médico vai aprender o tique-taque do coração e o chiar do peito? Como ele será capaz de ouvir uma história detalhada, cheia de casos de uma senhora no interior do estado? E como esse médico poderá explicar sobre o tratamento?”
No entanto, em 2019, Thiago Lazaroni se deparou, no terceiro ano do curso, com Raquel Moret Henrique Campos, de 24 anos, uma estudante com grave perda auditiva. “Minha disciplina, de se-miologia médica, ensina os primeiros passos de como o médico deve ouvir, interpretar, tocar, sentir e orientar seus pacientes. Ensinamos o exame do coração, das juntas, da garganta e etc. Uma grande parte do exame é o ouvir dos sons que nossos órgãos produzem naturalmente ou quando são afetados por alguma doença. Uma disciplina secular e bastante tradicional. E agora? Como vou ensinar a ela o barulho correto dos intestinos ou o crepitar de uma pneumonia?"
Ele enfatiza que os médicos discutem muito como incluir o paciente em todas suas formas. “Como um médico deve se portar e agir frente a vida real, mas nessa situação invertemos totalmente o jogo. Aprendemos a ensinar um som para um estudante que ouve 100% ou perto disso. Mas, se não reformularmos a forma de ensinar e praticar que todos podem ser bons médicos, como incluir aqueles surdos que saem do ensino médio e gostariam de se enveredar pela área da saúde?"
ARTIGO CIENTÍFICO Thiago Lazaroni se deparou com um momento de desafio e inclusão. “No ensino superior, não há obrigatoriedade de aulas ministradas em libras. Tivemos que nos reinventar. Falar mais devagar, sempre de frente para a aluna, explicar os sons. E não houve diferença entre o aproveitamento dela em relação aos demais colegas. Tivemos, inclusive, que adaptar avaliações. É fácil saber quando alguém não entende o que é perguntado porque não sabe ou porque está com alguma limitação de entendimento/percepção. Essa é a arte de ser professor.”
Comprometido com a formação da estudante, Thiago Lazaroni revela que, médico formado há uma década, "poucos momentos me marejaram as vistas. Um deles foi quando, lá no meio do semestre, essa aluna colocou um estetoscópio especial que aumenta os sons. Ela chorou. Confesso, todos nós choramos.” Dessa vivência, o pediatra e professor conta que surgiu a ideia de estudar melhor essa experiência. Assim nasceu, com a participação de outras alunas, que são monitoras, e mais duas professoras, Ga-briela e Erika, um estudo. “Decidimos relatar para outros professores, alunos e universidades que é possível ensinar medicina a um surdo ou a qualquer outra pessoa que tenha limitações físicas. A forma de ensinar medicina é que tem que se atualizar, ultrapassar limites e criar alternativas para os desafios propostos pela vida", enfatiza Lazaroni.
O trabalho resultou em um artigo científico recém-saído do forno e prestes a ser publicado. “Mas muito mais que isso, nos fez explorar potencialidades mais do que limitações. No meu caso, ensinar um mundo cheio de sons para uma futura médica cheia de sonhos.”
Preconceito e sabotagem
Na literatura sobre a medicina pediátrica, o professor da PUC Minas Thiago Larazoni se deparou com dados absurdos sobre as dificuldades enfrentadas por médicos residentes portadores de necessidades especiais. "Residentes surdos são encorajados a desistir da especialização. Os hospitais se adaptam à realidade do paciente, mas não à de um profissional de saúde com necessidades especiais. Alguns relatam que foram sabotados em prontos-socorros ou ambulatórios."
Para o pediatra, a sociedade não está preparada. "Mas isso é porque muitos deficientes físicos desistiram de ser médicos. Então, há um preconceito com relação ao padrão de médico. Somente após conhecer e presenciar uma consulta com pessoas nessa condição especial é que vão entender que não há diferenças. É um padrão a ser melhorado, trabalhado."
Para Thiago Lazaroni, o médico surdo pode ser sim ativo e exercer sua profissão com autonomia. "Ela (a sua aluna) pode atuar em todas as áreas que desejar. Não precisa ser uma médica especialista em exames, por exemplo. Ela pode ser cardiologista, pneumologista ou o que quiser. Temos tecnologias que permitem ampliar os sentidos ou codificá-los para que sejam percebidos por quem tem deficiência total."
De tudo que tem experimentado, percebido, aprendido e vivido dentro de sala de aula, Thiago Lazaroni confessa que tem se transformado: "Incrível. Eu me senti triste há 15,16 anos atrás, quando me disseram que alguma limitação minha poderia influenciar na minha carreira, ou quando eu era criança e acharam que por ser de família humilde o sonho estava muito distante. Acredito que podemos todos sonhar e temos que valorizar o sonho do jovem médico. É uma profissão movida a sonhos.” (LM)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Presidente da Anvisa estima resposta sobre vacina para começo de 2021
"As estimativas vão sofrendo alterações ao longo do tempo e é, de fato, muito complicado dizer uma data específica, mas eu diria que os primeiros meses de 2021 seria algo razoável para nos preparamos para ter essas respostas vacinais", disse o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antônio Barra Torres, durante a Live JR, promovida ontem (18) pela RecordTV
Durante a Live JR, promovida ontem (18) pela RecordTV, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antônio Barra Torres, estimou respostas sobre a vacina contra a Covid-19 para o começo de 2021. A declaração foi feita aos jornalistas Catarina Hong, Celso Freitas e Eduardo Ribeiro. As informações são do R7.
“As estimativas vão sofrendo alterações ao longo do tempo e é, de fato, muito complicado dizer uma data específica, mas eu diria que os primeiros meses de 2021 seria algo razoável para nos preparamos para ter essas respostas vacinais”.
Conforme a reportagem, Torres apontou a agilidade do desenvolvimento da vacina. Isso porque a possibilidade da imunização para o início do ano “é algo tão inédito quanto uma pandemia”, segundo ele.
“Em tempos normais, um protocolo de desenvolvimento vacinal leva uma década ou mais do que isso”, completou.
De acordo com a reportagem, o presidente da Anvisa considera a probabilidade de que mais de uma vacina seja disponibilizada no mercado brasileiro simultaneamente. No total, quatro vacinas são analisadas no Brasil.
“A obtenção de um registro, não significa a interrupção do desenvolvimento das demais”, afirmou em resposta aos jornalistas sobre qual vacina será utilizada. “Muito provavelmente teremos mais do que uma”, disse ao R7.
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O GLOBO
Artigo - Moralismo e corrupção
Militarização da política se associa à evangelização dos costumes
Joel Birman
A história escabrosa da menina de 10 anos que foi estuprada pelo tio durante quatro anos no Espírito Santo, e que dele engravidou, é exemplar do que ocorre hoje no Brasil. A crueldade se evidencia nos detalhes dessa saga, como a ameaça do estuprador de matar seu avô se fosse denunciado.
Sem subestimar a tentativa de silenciar a gravidade do caso com os comentários, oriundos de conservadores, de que a menina teve relações consensuais. Como se uma menina que levou um brinquedo de pelúcia para o hospital em que realizou o aborto pudesse saber algo sobre relações sexuais. As ilegalidades se multiplicam, intensificando a teia desse acontecimento trágico.
É preciso evocar que a menina foi impossibilitada de realizar o aborto no seu estado, numa conjunção macabra de covardia dos médicos em fazer o aborto baseados na lei, e da pressão de religiosos que sustentaram o imperativo da vida custe o que custar, sem considerar o preço que a menina pagaria com a gravidez, o parto e o nascimento do bebê.
Além disso, deslocada para Recife, onde o aborto aconteceu, a menina foi acossada no hospital com manifestações de moralistas, que jogaram a última cartada para impedir o ato legal de suspensão da gravidez. Não conseguiram, mas o embate não ficou por aí, pois tais religiosos pressionaram o Estado brasileiro por meio do Ministério da Justiça, que, por uma portaria indecente dos pontos de vista jurídico e moral, passou a multiplicar os obstáculos para que mulheres possam demandar aborto caso sejam estupradas.
Um protocolo humilhante faz com que a medicina, que deveria acolher clinicamente as mulheres, passe a funcionar como polícia, promovendo o depoimento da vítima e expondo a ultrassonografia para que saiba o 'crime' que estaria cometendo, sem desconsiderar o exame de DNA do feto para localizar o estuprador.
Portanto, se o Ministério da Saúde passou a ser demandado a realizar esse protocolo em plena pandemia, o mesmo ministério militarizado não reconhece mais uma vez a lei e transforma o médico em policial, pisoteando o direito das mulheres ao aborto nessas condições.
Essa situação evidencia a face podre do poder no Brasil na atualidade, onde a militarização da política se associa à evangelização dos costumes. A pressão dos evangélicos no Recife se realizou pela divulgação de informações confidenciais sobre o destino da menina. Há suspeita de que informações foram oferecidas pelo governo, por intermédio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que contratou na ocasião macabra uma alta funcionária que afirmou ser o aborto um infanticídio em qualquer circunstância.
Porém foi o mesmo discurso evangélico, incrustado hoje no Estado brasileiro, que batizou o presidente Bolsonaro nas águas do Rio Jordão, pelas mãos do Pastor Everaldo, aliás preso recentemente, sob acusação de corrupção na área da Saúde no Rio de Janeiro, onde o governador Witzel, eleito na onda bolsonarista, é também acusado de corrupção no mesmo processo.
No Rio de Janeiro, o bispo Crivella, considerado o pior prefeito da história da cidade, realizou múltiplas corrupções, atacando a democracia com os seus 'guardiões,' favorecendo a comunidade evangélica, como se estivéssemos num regime teológico-político. Não se pode esquecer ainda que o mesmo Pastor Everaldo, no primeiro turno das eleições de 2014, recebeu cerca de R$ 6 milhões para fazer perguntas adocicadas ao candidato Aécio Neves nos debates.
Foi ainda o poder evangélico que evidenciou sua face hedionda no crime da deputada e pastora Flordelis, que mandou matar a tiros o marido pastor com o auxílio de filhos e netos, após ter tentado envenená-lo por quatro vezes.
Tudo isso, sem esquecer que antes do crime a pastora e o marido teriam participado de uma orgia, numa casa de swing no Rio de Janeiro, o que, convenhamos, não é coerente com a Bíblia e com discurso evangélico que seja respeitável.
Enfim, tudo isso evidencia a dimensão de farsa do populismo político da extrema-direita no Brasil, em que se associam os dispositivos militar, policial e político, sob o espectro das milícias, pelo imperativo de liberação das armas, de maneira a minar a democracia, evidenciando de forma crua os laços existentes entre moralismo e corrupção.
Joel Birman é psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da UFRJ
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JORNAL OPÇÃO
'Suicídio é, ainda hoje, considerado um tabu, seja por motivos culturais ou religiosos', diz presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria
Antônio Geraldo da Silva afirma que estudos realizados em décadas anteriores alertavam para os riscos da abordagem inadequada ao problema, o que 'colaborou para o fortalecimento do preconceito e constrangimento que cerca o tema'
Por Augusto Diniz
A campanha Setembro Amarelo, promovida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) desde 2014 para alertar a população sobre a prevenção ao suicídio, ganhou espaço no debate público e ampliou suas fronteiras. Em 2020, o trabalho conta com apoio do Ministério da Saúde, mas desde o ano passado já havia incluído como parceiros as pastas federais da Cidadania e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
'Ainda existe o medo de falar sobre e incitar novos casos e até mesmo há, por parte das pessoas, a vergonha de falar publicamente sobre o tema.' A declaração do presidente da ABP e coordenador nacional do Setembro Amarelo, o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, aponta que o suicídio, além de se manter como um tabu no Brasil, ainda enfrenta barreiras. 'O preconceito não desaparece sem o esforço de todos nós. Por isso é necessário trazer à tona o assunto, sempre de forma responsável e didática.'
A cada ano da campanha, abordamos um tema diferente, de acordo com o cenário identificado à época do planejamento. Em anos anteriores, já trabalhamos, por exemplo, como o combate ao estigma auxilia na prevenção ao suicídio, o fato de que a tentativa de suicídio é uma emergência médica e como deve ser manejada e abordada.
De 2014 para cá, a campanha atingiu proporções nacionais, contando especialmente com o apoio de diversos grupos: sociedade civil organizada, instituições públicas e particulares, empresas privadas - todos reconhecendo a importância do tema. Desde 2019, contamos com apoio do governo federal, por meio dos ministérios da Cidadania e Mulher, Família e Direitos Humanos. Em 2020, o Ministério da Saúde juntou-se a nós nesta campanha.
Neste ano, o ponto focal está na ação, na busca por maneiras de agir efetivamente na prevenção. O objetivo está em informar corretamente à população sobre os fatores de risco e proteção para a prevenção ao suicídio, promovendo a saúde mental, prevenindo e auxiliando no reconhecimento das doenças mentais, desde seus primeiros sinais, para assim, encaminhar as pessoas ao tratamento correto, evitando que ocorram novas tentativas, protegendo a vida do paciente e de quem convive com ele.
O suicídio é, ainda hoje, considerado um tabu, seja por motivos culturais ou religiosos. Estudos realizados em décadas anteriores apontaram para os riscos de se falar sobre suicídio da maneira inadequada e isso, infelizmente, colaborou para o fortalecimento do preconceito e constrangimento que cerca o tema.
Ainda existe o medo de falar sobre e incitar novos casos e até mesmo há, por parte das pessoas, a vergonha de falar publicamente sobre o tema. O preconceito não desaparece sem o esforço de todos nós. Por isso é necessário trazer à tona o assunto, sempre de forma responsável e didática.
É somente informando à população que se acaba com o estigma que paira sobre os transtornos psiquiátricos, levando o conhecimento e dando a devida importância ao tema, ajudando assim no tratamento dos pacientes e consequentemente na diminuição de casos de suicídio.
A forma correta é explicando que se trata de uma doença como qualquer outra, uma questão de saúde pública e, portanto, deve ser tratada como tal. Se informar sobre o assunto é sempre a melhor forma de prevenir.
Para profissionais da comunicação, temos o cuidado de solicitar que não se atenham a números e dados de óbitos por suicídio no País e no mundo. O foco deve estar em histórias de superação, de tratamento correto e casos em que a ideação suicida parou por completo, com o personagem retomando a sua qualidade de vida.
Sim, falar sobre o assunto ainda é um tabu, seja por questões religiosas, morais e/ou culturais. Por isso, é necessário que o tema seja discutido para que acabe esse estigma. A falta de conhecimento e de atenção acerca do suicídio são obstáculos à prevenção correta. É fundamental combater o preconceito que paira sobre as doenças mentais.
Desmistificar é salvar vidas! Auxiliar a sociedade a compreender e identificar casos é a principal forma de ajudar os profissionais da área de saúde, familiares e amigos, principalmente no que se refere à busca por tratamento e instrução da população.
Chamamos de 'epidemia silenciosa', pois estudos apontam que transtornos mentais, como depressão, transtornos de ansiedade e de humor bipolar estão diretamente relacionados a casos de suicídio. Neste caso, por estarem diretamente ligados às doenças mentais que chegam de mansinho, sem muito alarde e muitas vezes são confundidas inicialmente com uma tristeza profunda, um nervosismo, eles são ditos como silenciosos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Já ao que se refere às tentativas, uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. Em termos numéricos, calcula-se que aproximadamente um milhão de casos de óbitos por suicídio são registrados por ano em todo o mundo. No Brasil, os casos passam de 12 mil, mas sabe-se que esse número é bem maior devido à subnotificação, que ainda é uma realidade.
É importante estar atento aos fatores de risco, conhecê-los e saber como lidar com eles. No caso do comportamento suicida, levar em consideração toda e qualquer manifestação no sentido de desesperança ou desamparo. Por exemplo, quando alguma pessoa começa a se isolar, perder o interesse nas atividades anteriormente prazerosas, alterar hábitos de sono e de apetite, isso pode indicar o início de um quadro psiquiátrico.
Essas manifestações somadas a comentários como 'o mundo estaria melhor sem mim', 'eu não aguento mais' ou ainda 'a vida não vale a pena' acendem o alerta para a ideação suicida. Ao notar esses sinais, é fundamental buscar auxílio médico. O psiquiatra poderá avaliar o quadro e identificar o desenvolvimento de uma doença mental, intervindo de forma precoce e evitando seu agravamento. Com o tratamento correto, a ideação suicida desaparece por completo e o paciente retoma a qualidade de vida.
Estudos apontam que cerca de 96,8% dos casos de suicídio, no Brasil, estão relacionados a transtornos mentais, como por exemplo, a depressão. Estima-se que, no País, há 50 milhões de pessoas com algum tipo de doença mental, transformando o Brasil no primeiro da América Latina com pessoas com quadros depressivos. Esse cenário preocupante serve de alerta para que a saúde mental seja um tema importante para a saúde pública.
A depressão enquadra-se no que chamamos de transtornos de humor e estes correspondem a 35,8% daquele número inicial de óbitos por suicídio relacionados às doenças mentais. Os números seguem apontando os índices ligados a transtornos por uso de substâncias - licitas ou ilícitas -, com 22,4%, e também da esquizofrenia, com 10,6%.
O tratamento para os transtornos psiquiátricos é feito de forma personalizada e adequada a cada caso para melhor resposta do paciente. Somente o médico psiquiatra poderá indicar o tratamento correto para que a pessoa recobre a qualidade de vida e que os pensamentos e comportamentos depressivos cessem por completo.
Alguns medicamentos, no entanto, que são utilizados no tratamento de doenças como a depressão são os antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), inibidores da monoamina oxidase (IMAO) entre outros. Cada uma dessas classes de medicamentos irá atuar nas funções cerebrais por meio da atuação química de funções fundamentais à sinapse, ou seja, na passagem das informações importantes dos neurônios para o nosso cérebro.
O psiquiatra irá avaliar caso a caso e sugerir a terapêutica correta para o tratamento da depressão a cada paciente. Não é porque um grupo apresenta a mesma doença que deve ser tratado da mesma forma, as particularidades dos pacientes devem ser levadas em consideração ao sugerir o tratamento psicofarmacológico.
Se a pessoa ainda estiver em risco iminente, acione o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] pelo telefone 192. A equipe de atendimento de urgência tem o treinamento necessário para auxiliar nestes casos. Se não for possível, vá com a pessoa até o serviço de pronto atendimento mais próximo. Se a tentativa de suicídio já tiver sido manejada corretamente, familiares e amigos precisam buscar atendimento psiquiátrico para seu ente querido.
Procure o atendimento pelo SUS [Sistema Único de Saúde] ou de forma privada, mas não deixe de levar a pessoa para a avaliação psiquiátrica o mais breve possível - tratamento e acompanhamento corretos salvam vidas e somente o médico psiquiatra vai poder avaliar qual o tipo de tratamento que se adequa à situação de cada paciente.
Deve-se sempre ter em mente que depressão, assim como outras doenças mentais, é e deve ser tratada como uma questão de saúde pública, uma doença como qualquer outra. Ouvir o paciente é sempre bom, faz com que se note os sinais que eles estão emanando, seus pedidos de ajuda, mas é fundamental buscar auxílio médico.
O psiquiatra poderá avaliar o quadro e identificar o desenvolvimento de uma doença mental, intervindo de forma precoce e evitando seu agravamento. Com o tratamento correto, o paciente pode retomar a qualidade de vida.
As evidências científicas apontam que o melhor tratamento para a depressão é feito de forma multiprofissional, ou seja, em colaboração com o psiquiatra e o psicoterapeuta. Em casos leves da doença, a psicoterapia por si só pode ser uma excelente escolha para manejar o quadro depressivo. Para casos moderados a graves, no entanto, é preciso aliar à psicofarmacoterapia.
De todo modo, sempre que possível, buscamos uma atuação conjunta entre psiquiatras e psicólogos para que a qualidade de vida do paciente seja recobrada da forma mais rápida possível. Em termos de psicoterapia, os transtornos depressivos encontram grande auxílio na terapia cognitivo-comportamental e também na terapia interpessoal.
A internação psiquiátrica é o último recurso a ser utilizado pelo médico e acontece em três cenários: no caso de risco à própria vida, à vida de outros ou ao seu patrimônio. Em casos de tentativas de suicídio, onde há risco iminente à vida do próprio paciente, alguns casos podem ser indicados para a internação: quando há tentativas de forma suscetiva, por exemplo, ou quando a depressão impede a pessoa de se alimentar corretamente, podendo levar à inanição.
É importante destacar, no entanto, que a internação acontece pelo menor tempo necessário, uma vez que o tratamento psiquiátrico deve acontecer com o paciente inserido no seu próprio ambiente familiar, de trabalho e sua rede de apoio social, como amigos.
A melhor forma de diminuir o impacto e reduzir o número de casos é tratando corretamente a doença mental de base, que leva o indivíduo à ideação suicida. Por isso, é imprescindível encaminhar a pessoa à avaliação correta pelo médico psiquiatra. Somente ele poderá indicar o tratamento correto para que a pessoa recobre a qualidade de vida e que os pensamentos e comportamentos suicidas cessem por completo.
É preciso agir mostrando que há uma saída, desde que o tratamento seja seguido conforme as orientações passadas, aumentando a adesão ao tratamento, enfim, não ficar apenas na conversa ou no falar sobre. Se eu já sei que a pessoa está considerando o suicídio, o que posso fazer para auxiliá-la a sair deste estado? Preciso sair da inércia e é aí onde entra a ação efetiva.
A melhor forma é focar no autocuidado, cuidar da saúde física e mental. É sempre respeitar o próprio ritmo circadiano, ou seja, o funcionamento do organismo em cerca de um dia. Preste atenção às rotinas, como horários de alimentação e sono, separe um tempo para o trabalho, mas também um tempo para si mesmo.
Fazer exercícios em casa, meditar, fazer alongamentos, alimentar-se em horários regulares e de forma saudável, fugindo das tentações de excesso de carboidratos, já que são substâncias que alimentam doenças como depressão, ansiedade. Há sempre tempo para se divertir, mesmo com as limitações, brincar com seus animais e crianças, quem tiver, ler um bom livro, assistir a um bom filme ou série, mas acima de tudo respeitar seu próprio tempo e limite.
Estudos apontaram que a cannabis aumenta em 3,5 vezes a incidência de desenvolvimento de esquizofrenia e também em cinco vezes as chances de desencadear no usuário transtornos ansiosos, depressão e transtorno de humor bipolar. Desta forma, percebemos que é possível sim falar em uma piora dos quadros psiquiátricos após o uso de maconha.
O uso terapêutico da droga ainda está em fase de estudos, portanto, há normas legais no Brasil referentes ao uso experimental de qualquer nova terapêutica, inclusive o eventual uso de derivados da cannabis. Além disso, há poucos resultados obtidos e que não podem ser generalizados, mesmo que o uso controlado possa ser feito, deve-se levar em conta os potenciais malefícios já comprovados.
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SAÚDE WEB
Home office também significam novas regras de medicina e segurança no trabalho
Solução adotada por todas empresas em função da crise do Covid-19, o home office passará nos próximos meses por uma grande transformação, passando de uma necessidade para uma opção para as empresas. Contudo, muitas já sinalizaram que manterão esse modelo de trabalho em função dos benefícios observado.
Para quem não tomou essa decisão ainda, será necessário muito cuidado para a tomada de decisão acertada, levando em conta que o sucesso do modelo em um período de confinamento e crise não significa que terá o mesmo resultado em condições normais. Para o momento que chega alguns novos cuidados deverão ser tomados pelas empresas, principalmente em relação a segurança e saúde do trabalhador.
"É complicado avaliar os resultados do home office apenas pelo período da pandemia, pois foi um momento de urgência, com a tomada de medidas emergenciais, isso, fez com que muitos ponto relacionados às leis trabalhistas não fossem analisados em sua profundidade, o que deve mudar com a retomada, com maior preocupação com a adequação das estações de trabalho, saúde do trabalhador e fiscalização", analisa Tatiana Gonçalves, sócia da SST Home Office .
A especialista se refere ao fato de que, segundo a legislação trabalhista, também é preciso ter atenção especial aos postos de trabalho e a saúde dos colaboradores que estão em home office. Ponto importante é que muitas das regras usadas para empresas terão que ser replicadas nas residências.
Ações que foram tratadas por poucas empresas no período de pandemia terão que ser replicados nas demais, minimizando problemas trabalhistas, e Tatiana Gonçalves cita alguns destes:
Estação de trabalho - será preciso montar estruturas adequadas para os colaboradores nas casas, levando em conta local, mobiliário e demais estruturas. Muitas vezes a empresa terá que arcar com parte destes custos;
Ergonomia - Será preciso que a empresa tenha suporte de profissionais como fisioterapeutas para adequar a ergonomia, que proporcionam conforto e saúde no home office. Cuidados básicos colaboram para que a rotina de trabalho não seja prejudicial.
Acompanhamento - a empresa deverá fazer um acompanhamento constante do trabalhador, educando para que ele faça constantemente um checklist do mobiliário do home office e uma autoavaliação da postura no trabalho, para enxergar a forma que se está trabalhando e identificar sintomas como dores e estresse.
Higienização e organização - mais um importante processo educacional que a empresa deverá aplicar aos colaboradores é em relação aos cuidados para manter os ambientes de trabalhos higienizados e organizados, minimizando problemas de saúde, erros e, até mesmo, uma imagem inadequada em caso de reuniões virtuais;
Bem-estar físico - será fundamental orientações sobre postura e ensinamentos sobre exercícios que possam relaxar o físico de possíveis estresses ocasionados no trabalho.
"Esses são apenas os cuidados básicos que toda empresa terá que ter com os trabalhadores no momento do home office. Tomando parte desses cuidados a empresa já estará assegurada de boa parte de possíveis problemas futuros", explica Tatiana Gonçalves.
Para facilitar esse caminho para a empresa se adequar a essa nova realidade, a SST Home Office criou um curso online especial SST em Home Office, que aborda os principais pontos sobre o tema, com três módulos de vídeo aula, onde especialistas orientam como os colaboradores deverão se adequar a essa nova realidade.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 696 novos casos e 17 mortes nas últimas 24 horas
Théo Mariano
Goiânia - Goiás registrou, nas últimas 24 horas, 696 novos casos e 17 mortes pelo novo coronavírus. Os dados foram divulgados neste domingo (20/9) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). De acordo com os dados, são 183.834 contaminados e 4.152 óbitos pelo vírus em municípios goianos. O Estado possui 173 mil recuperados.
Ainda segundo os números, 210 mortes são investigadas, e outros 221 mil casos são considerados suspeitos. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,26%.
O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizada a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço do vírus no Estado.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Governo zera a tarifa da vacina contra covid
Saúde suspende serviço, e empresa cobra dívida de R$ 35 mi de teleconsultas
Covid-19: Goiás tem 60 mortes em 24 horas e atinge total de 3.995 óbitos
Telemedicina da Casag supera a marca de 10 mil atendimentos
Ministério desqualifica em nota guia que orienta escolha de alimentos saudáveis
Juiz condena médico a indenizar paciente por cicatrizes após cirurgia plástica
Hospital Estadual Alberto Rassi ultrapassa marca de mais de 500 transplantes realizados
CORREIO BRAZILIENSE
Governo zera a tarifa da vacina contra covid
A futura vacina contra a covid-19 poderá ser importada para o Brasil sem o pagamento de nenhuma tarifa. Isso porque a Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, zerou a tarifa de importação da vacina. A isenção foi anunciada ontem e coloca o país na corrida para a obtenção do medicamento, num momento que várias nações se antecipam para comprar produções inteiras dos laboratórios envolvidos na pesquisa e desenvolvimento do agente imunizador.
Segundo a Resolução 90, da Camex, a tarifa zero valerá tanto para vacinas não apresentadas em doses, nem acondicionadas para venda a varejo, quanto para vacinas apresentadas em doses ou acondicionadas para venda a varejo. "A inclusão de vacinas antiCovid-19 será feita com o uso de descritivo da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) abrangente para o tipo e a apresentação, já que ainda não estão definidos os tipos de vacinas que chegarão ao mercado brasileiro", explicou o Ministério da Economia.
Além da vacina, outros 10 itens foram incluídos na lista de produtos de combate ao coronavírus que podem ser importados com tarifa zero. Entre eles, estão insumos para a fabricação nacional de itens usados no suplemento nutricional e no tratamento a pacientes acometidos pelo novo coronavírus.
A Camex ainda prorrogou, para 30 de outubro, o prazo da isenção que já havia sido anunciada para outros 562 produtos usados no combate e no tratamento da covid-19. A isenção acabaria no próximo dia 30 e abrange tanto medicamentos e produtos médico-hospitalares, quanto insumos, componentes e acessórios utilizados na fabricação e operação de itens utilizados na pandemia.
"O objetivo da medida é aumentar a oferta de bens destinados a combater a pandemia, além de máquinas e insumos usados na fabricação nacional desses produtos. Dessa forma, o governo está aumentando a disponibilidade e diminuindo os custos para o sistema de saúde brasileiro", observou o Ministério da Economia.
A liberação para uso da vacina na população, entretanto, dependerá do resultado dos testes clínicos e da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas, segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a entidade receberá, ainda neste ano, 15 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac. No caso do imunizante desenvolvido pela universidade de Oxford, na Inglaterra, o Ministério da Saúde prevê que a distribuição acontecerá em janeiro de 2021.
61% tomariam imunizante
A maior parte dos brasileiros tomará a vacina contra a covid-19 mesmo que não seja obrigatório. O levantamento, feito pelo instituto Paraná Pesquisas, mostrou que somente 8,7% dos entrevistados não pretendem receber a imunização por vontade própria. Do total, 61,2% dos participantes da sondagem disseram que pretendem tomar o imunizante mesmo sem que haja uma lei que os obrigue. Outros 26,9% disseram que isso dependerá de qual país a vacina será importada.
A maioria dos brasileiros também acha que a vacinação contra a covid-19 deve ser obrigatória. Ao todo, 55,2% disseram ser favoráveis à imunização compulsória. Outros 38,6%, se disseram contra. O levantamento foi feito entre os dias 10 e 12 de setembro, com uma amostra de 2.008 habitantes de todos os estados, mais o Distrito Federal.
No início de setembro, Jair Bolsonaro disse a uma apoiadora, que se disse contrária ao medicamento, na entrada do Palácio da Alvorada, que "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina". A afirmação contradiz a lei sancionada pelo próprio presidente -- que prevê que uma das medidas possíveis para conter a pandemia é a vacinação obrigatória.
Atualmente, estão em testes no Brasil quatro imunizantes: a desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca; a Coronavac, da empresa chinesa Sinovac Research & Development Co. Ltd., em parceria com o Instituto Butantan; a Vacina BioNTech e Wyeth/Pfizer; e a da Jansen-Cilag. A vacina Sputnik 5, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, deve entrar em fase de testes no país.
Pelo 2º dia, Brasil tem menos de mil mortes
Seguindo a tendência de declínio, pelo segundo dia consecutivo nesta semana o Brasil registrou, ontem, menos de mil mortes em 24 horas pela covid-19. O balanço do Ministério da Saúde confirmou novas 829 vidas perdidas e 36.303 infecções. Desde o início da pandemia, são 134.935 óbitos e 4.455.386 infectados pelo novo coronavírus. Com uma taxa de mortalidade de 3%, o país vê a maioria dos seus estados somar mais de mil mortes cada um -- 23 atingiram tal marca. São Paulo e Rio de Janeiro são as únicas unidades da Federação com mais de 10 mil óbitos: 33.472 e 17.543 vítimas fatais, respectivamente.
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UOL
Saúde suspende serviço, e empresa cobra dívida de R$ 35 mi de teleconsultas
O Ministério da Saúde solicitou a rescisão do contrato de R$ 144 milhões para atendimento remoto de pacientes com suspeita de coronavírus assinado durante a gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS). Os serviços prestados pela empresa Topmed foram interrompidos no final do mês. A empresa diz ainda não ter recebido por 2,3 milhões de teleconsultas realizadas.
Levando em conta o custo de cada atendimento estimado pelo TCU (Tribunal de Contas da União), o governo federal deve pelo menos R$ 35 milhões à Topmed. O Portal da Transparência, mantido pelo governo federal, não acusa nenhum pagamento do Ministério da Saúde à empresa. E apesar da solicitação do ministério, o contrato ainda não foi oficialmente rescindido.
Ainda durante a gestão interina do general Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde alterou sua diretriz de atendimento para pacientes com suspeita de covid-19. Em 9 de julho, a estratégia do "fique em casa" foi alterada para "procure um médico em caso de sintomas". Com isso, o call center acabou desativado.
"O atendimento do Telesus foi alterado pelo Ministério da Saúde, como se pode constatar ligando para o 136, que agora funciona apenas por mensagem, sem interação humana", informou a Topmed ao UOL. Na verdade, funcionários atendentes também atuam, constatou a reportagem nesta semana. A empresa chegou a ter 1.500 funcionários para atendimento remoto à população.
Procurado na segunda-feira (14), o Ministério da Saúde confirmou que o serviço do Telesus foi "descontinuado", mas não se pronunciou sobre o contrato nem sobre os pagamentos à Topmed.
"Os serviços do TeleSUS foram pensados e criados para monitoramento de casos quando a orientação era buscar atendimento presencial apenas em situações graves. Desta forma, o serviço foi descontinuado", declarou o órgão.
Mandetta afirma que serviço foi "muito útil"
O ex-ministro Henrique Mandetta não quis falar sobre o contrato. Ressaltou, contudo, que o "serviço foi muito útil" durante a pandemia e defendeu a ampliação da telemedicina.
"A ideia era acoplar novos serviços na central com o tempo", disse ele ao UOL. "Temos muita demanda por serviços médicos que não consegue ser atendida na região Norte, por exemplo."
A prestação de serviço foi assinada em 25 de março, um mês após o país confirmar seu primeiro caso de coronavírus. Na época, o então ministro Mandetta apostava que o atendimento remoto de pacientes com suspeita de covid-19 poderia evitar a lotação de unidades de saúde.
O contrato emergencial com a Topmed, feito sem licitação, estipulava que a empresa montasse um call center para prestar atendimento pré-clínico a pessoas com febre, cansaço ou tosse seca -- sintomas da covid-19. Pelo acordo, o serviço deveria durar pelo menos seis meses, mas durou quatro.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás tem 60 mortes em 24 horas e atinge total de 3.995 óbitos
Goiânia - Goiás registrou 60 mortes por covid-19 e 3.727 novos casos confirmados nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (17/9) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Os números ainda apontam os totais de 3.995 óbitos e 177.483 contaminados pela doença em municípios goianos. Segundo a pasta, quase 167 mil pessoas se recuperaram do vírus.
Ainda conforme os dados, 224 óbitos são investigados para saber se a causa foi covid-19. Outros 218 mil casos são considerados suspeitos. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,25%.
O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizada a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado.
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Telemedicina da Casag supera a marca de 10 mil atendimentos
Goiânia - Prestes a completar 170 dias de seu lançamento, o serviço de Telemedicina da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) já contabiliza mais de 10 mil ligações recebidas, uma média de 60 chamadas diariamente. A ação abrange 200 mil pessoas em todo o Estado, oferecendo orientações médicas por telefone.
O serviço seria disponibilizado por três meses, como uma das medidas de enfrentamento à pandemia adotadas pela Casag. Mas, diante do volume de atendimentos, o presidente da entidade, Rodolfo Otávio Mota, e sua diretoria, decidiram prorrogar o Telemedicina. “Tivemos a flexibilização de diversas atividades em Goiás, mas não é momento para abaixarmos a guarda. Observamos que nossos advogados e familiares ainda precisam desse cuidado”, diz Rodolfo.
Desde o lançamento do serviço, os médicos atendentes detectaram 1.348 pacientes com sintomas de síndrome gripal, que receberam as devidas orientações. Dos 10.225, apenas 211 tiveram realmente de ser encaminhados para atendimento de urgência/emergência por suspeita de covid-19, cerca de 2% do total.
Dessa forma, o Telemedicina Casag evitou que mais de 10 mil pessoas buscassem atendimento nas unidades de saúde público/privada. “A Casag colabora com seus meios para evitar a sobrecarga da rede hospitalar especialmente neste momento. Oferecemos um serviço eficiente, seguro e fundamental à advocacia”, avalia Rodolfo.
A média de ligações diárias já chegou a 130 e no momento é de cerca de 60. No total acumulado, desde a implantação do serviço, a maior parte dos telefonemas duraram em torno de 5 a 10 minutos (3.361 ligações).
?Os inscritos e inscritas, assim como seus familiares, podem, gratuitamente e sem limite de ligações, tirar dúvidas e receber orientações de uma equipe multidisciplinar altamente qualificada, composta por médicos, psicólogos e enfermeiros, através do 0800-042-0483. O Telemedicina Casag é coordenado pelo comitê de combate ao novo coronavírus, presidido pelo médico intensivista Alexandre Richter, composto por profissionais de diversas áreas?.
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FOLHA DE S.PAULO
Ministério desqualifica em nota guia que orienta escolha de alimentos saudáveis
Gabriel Alves
São Paulo
Uma nota técnica do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), encaminhada ao Ministério da Saúde, tenta desqualificar e reformular o Guia Alimentar para a População Brasileira, elogiado por cientistas e profissionais de saúde do país e de diversas partes do mundo.
O guia orienta que a escolha de alimentos seja baseada na chamada classificação Nova, que agrupa os produtos de acordo com o nível de processamento. Quanto mais processados, mais devem ser evitados, de acordo com a orientação do guia.
Para o Mapa, "o guia brasileiro é considerado um dos piores..[e] a recomendação mais forte nesse momento é a imediata retirada das menções a classificação Nova no atual guia alimentar."
Entre os exemplos de alimentos ultra processados estão salgadinhos de pacote, refrigerantes, biscoitos industrializados e alimentos prontos congelados, que passam por muitas transformações até assumirem a forma final.
Assinado por Eduardo Mello Mazzoleni e Luís Eduardo Paeifiei Rangel, ambos da Secretaria de Política Agrícola do ministério, o documento afirma que a análise do guia "revela uma necessidade de urgente de sua revisão", porque induziria a população a uma limitação "das escolhas alimentares".
"Quando um documento oficial do Governo Brasileiro orienta 'evite alimentos ultraprocessados', está generalizando algo que é muito diversificado [...] existem alimentos que são classificados nesta 'categoria ultraprocessados' e que são feitos industrialmente de forma semelhante a preparações culinárias caseiras."
No documento, afirma-se que a regra de ouro, de preferir alimentos in natura e minimamente processados, pode ser perigosa, pois, diz a nota, seu consumo excessivo também estaria associado "a doenças do coração, obesidade e outras doenças crônicas, de forma semelhante às outras categorias de alimentos".
Outra questão levantada pelo Mapa é sobre a orientação de olhar os ingredientes de embalagens de alimentos. O guia recomenda evitar o alimento se houver muitos ingredientes desconhecidos.
"Existem normas para o uso de ingredientes nos alimentos e o poder público é responsável pelo seu controle. O consumidor tem o acesso a estas informações, que constam dos rótulos dos alimentos, para tomar suas decisões", diz a nota.
Em resposta, o Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde), da USP, protagonista na construção do guia, cuja edição mais recente é de 2014, critica a nota técnica e defende a classificação Nova.
"Além de amparar todas as suas afirmações sobre a suposta incoerência da classificação Nova e sobre a suposta inocuidade dos alimentos ultraprocessados em duas referências que não se referem à classificação e não avaliam alimentos ultraprocessados, a nota técnica omite a vasta literatura científica nacional e internacional acumulada desde 2009, quando a classificação e o conceito de alimentos ultraprocessados foram propostos pelo NuNa contagem dos pesquisadores, já são mais de 400 estudos baseados na classificação. Para eles há uma "associação inequívoca" entre consumo de alimentos ultraprocessados com o risco de doenças como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e AVC.
"Até hoje ele é bastante citado por órgãos internacionais como um dos melhores guias alimentares do mundo. Ele norteia condutas nutricionais e médicas. O que é posto na nota técnica com certeza tem notas de interesse políticos e de outros setores. É preciso ter muita cautela", diz Aline de Piano Ganen, coordenadora do mestrado em nutrição do Centro Universitário São Camilo.
A Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos) diz que a classificação de alimentos por nível de processamento no guia é "mal definida, utiliza suposições e termos amplos que trazem inconsistência, confusão e incerteza aos consumidores e sem nenhuma consideração objetiva do perfil nutricional".
Segundo a associação, o guia não considera o valor nutricional absoluto de alimentos e bebidas, nem a densidade de nutrientes neles presentes. "Com isso, destoa substancialmente do foco empregado por órgãos competentes internacionais em relação às diretrizes alimentares para reduzir o risco de doenças crônicas não transmissíveis."
Para a Abia, "uma revisão do Guia Alimentar contemplando todos os alimentos de forma justa e também com a participação de profissionais como engenheiros, pesquisadores e cientistas de alimentos ampliará a discussão e trará benefícios à população brasileira".
A associação nega que haja pressão do setor produtivo, apenas manifestações legítimas de desacordo com a atual edição do documento", que deve ser levada a debate para que "se construa uma alternativa mais eficaz para a população brasileira".
O Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª região (SP e MS) publicou em nota que "o guia apresenta um conjunto de informações, análises, recomendações e orientações sobre escolha, combinação, preparo e consumo de alimentos que objetivam promover a saúde de pessoas, famílias e comunidades e da sociedade brasileira como um todo, além de reforçar que uma alimentação adequada e saudável precisa ser balanceada, deve priorizar os alimentos in natura e minimamente processados".
Para a entidade, as recomendações alimentares "valorizam a maior interação social e o prazer que a alimentação proporciona ao indivíduo".
Em sua nota, o Nupens rebate ainda a afirmação de que o guia seria um dos piores do mundo, lembrando entidades e ministérios que o tomam como exemplo - a FAO, a OMS e o Unicef, da ONU; os ministérios da Saúde do Canadá, da França, do Uruguai, do Peru e do Equador, que basearam seus guias no brasileiro.
"Diante da fragilidade e inconsistência dos argumentos apresentados na nota técnica do Mapa e da absurda e desrespeitosa avaliação do Guia Alimentar brasileiro, confiamos que o Ministério da Saúde e a sociedade brasileira saberão responder à altura o que se configura como um descabido ataque à saúde e à segurança alimentar e nutricional do nosso povo", encerram os cientistas.
Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde, responsável pela publicação do guia, disse não ter recebido a nota técnica com sugestões de modificações no guia.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Juiz condena médico a indenizar paciente por cicatrizes após cirurgia plástica
“Essa cultura de culpar a mulher pelo erro ou problema ocorrido nesse tipo de procedimento cirúrgico tem que terminar no Brasil", disse o magistrado
Nesta quinta-feira (17), o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), publicou a decisão do juiz da 1ª Vara Cível da comarca de Anápolis, Eduardo Walmory Sanches, que condenou um médico cirurgião plástico a pagar indenização por danos morais e estéticos a uma paciente após duas cirurgias. A mulher entrou na Justiça por conta das cicatrizes provocadas pelos procedimentos.
De acordo com os documentos, a mulher decidiu fazer a cirurgia plástica após adquirir gordura localizada e flacidez no abdômen. Ela se consultou com o médico e acertou o valor do procedimento que foi posteriormente realizado em julho de 2013.
Passados alguns dias da cirurgia, a mulher relata que começou a sentir dores e mal cheiro, mesmo seguindo as orientações do médico e tomando todos os remédios receitados por ele. Diante disso, ela precisou se deslocar diariamente ao médico durante seis meses para fazer os curativos na ferida que não queria cicatrizar.
Sem indícios de melhora, as cicatrizes foram se formando a ponto de desconfigurar totalmente sua aparência. A mulher então procurou o médico e conta que foi orientada a colocar uma prótese mamária. Segundo ela durante o novo procedimento ele iria refazer a cirurgia na região abaixo do abdômen para retirar as cicatrizes.
Em janeiro de 2014 a cirurgia foi refeita e a vítima alega que ficou com uma grande cicatriz entre os seios e que também não obteve êxito com o procedimento realizado pela segunda vez no abdômen.
Falta de informação
Para o juiz, como o réu presta serviço como médico cirurgião plástico sua obrigação é de resultado. O magistrado afirma que os artigos 8º e 9º do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que trata de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde se aplicam à sua especialização profissional.
De acordo com ele, o médico teria o dever de informar a paciente o perigo que o serviço a ser prestado poderia causar. “A pedra de toque na conclusão do processo reside na ausência de informação necessária, expressa, ostensiva e adequada sobre as cicatrizes que o tipo de serviço prestado pelo réu poderia causar no consumidor (parte autora)”, explica.
O juiz argumentou que a leitura das provas documentais apresentadas pelo réu indicam a ausência do contrato por escrito de prestação de serviço com o respeito aos artigos 8º e 9º do CDC. Apenas um termo de consentimento para realização de procedimento cirúrgico foi apresentado.
De acordo com o magistrado, o documento possuía apenas cláusulas genéricas e não informava adequadamente sobre o perigo das cicatrizes que o serviço a ser executado poderia causar no consumidor.
“Cumpre, salientar que apesar do laudo pericial judicial informar que a conduta técnica, a ciência empregada no procedimento cirúrgico pelo réu estar correta, o dever de indenizar o consumidor existe em razão da ofensa aos artigos 8º e 9º, do CDC (direito a informação necessária e adequada apresentado de forma ostensiva e explícita. Proibição de informação genérica)”, apontou.
Eduardo Sanches condenou o cirurgião plástico a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil e por dano estético no valor de R$ 20 mil, por causa das cicatrizes deixadas na paciente após a realização de duas cirurgias.
Preconceito
Na sentença, ele destaca a falta de respeito e o preconceito com as mulheres que se submetem a cirurgias plásticas.
Segundo o magistrado, a sociedade em geral tem tendência de culpar a própria mulher como se fosse um crime ou algo reprovável o fato dela procurar esse tipo de procedimento estético. “Essa cultura de culpar a mulher (vítima) pelo erro ou problema ocorrido nesse tipo de procedimento cirúrgico (plástica) tem que terminar no Brasil”.
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O HOJE
Hospital Estadual Alberto Rassi ultrapassa marca de mais de 500 transplantes realizados
Ana Julia Borba
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), neste mês de setembro, o Hospital Estadual Alberto Rassi - HGG ultrapassou o número de 500 transplantes realizados, desde o início das atividades. No primeiro semestre de 2020 o Hospital teve um crescimento de 20% nas realizações de transplantes de fígado e rim.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), divulgado em agosto deste ano, o HGG é o quinto maior centro transplantador renal no País e o único a fazer transplantes de fígado em Goiás.
"Ultrapassar a marca dos 500 transplantes e pensar que foram 500 vidas modificadas em qualidade e perspectivas é um marco a ser comemorado não só pelo HGG, mas também por todos do Estado de Goiás", destaca o diretor técnico do HGG, Durval Pedroso. O diretor relembra que o Hospital foi o primeiro a realizar um transplante de fígado no estado.
Ainda em argumento, Durval afirma que com o início da pandemia, para o hospital continuar seu funcionamento algumas medidas tiveram que ser tomadas. Foi suspensa a coleta de órgãos por doadores vivos, utilizando apenas órgãos de doadores cadáveres. O diretor explica que o HGG tem uma boa estrutura, e isso garantiu que o hospital mantivesse o fluxo normal de transplantes durante a pandemia. "O HGG atende os pacientes com diversas doenças, exceto o coronavírus. Os pacientes fortemente suspeitos não são atendidos no HGG, e, sim, encaminhados às unidades dedicadas ao atendimento de Covid-19", enfatiza.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação
Hoje, 17 de setembro, o boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Neste boletim, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.
Segurança do Paciente: uma missão e um compromisso da Rede Ahpaceg
Escrito por AdministradorHoje, 17 de setembro, é comemorado o Dia Mundial da Segurança do Paciente e, para auxiliar as instituições de saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu seis metas para reduzir os riscos e danos aos pacientes:
• Identificar o paciente corretamente
• Melhorar a eficácia da comunicação
• Melhorar a segurança dos medicamentos de alta vigilância
• Implantar medidas para cirurgia segura
• Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados em saúde
• Reduzir o risco de danos decorrentes de quedas
O cumprimento dessas metas faz parte do trabalho diário dos associados da Ahpaceg, que têm na segurança do paciente um dos principais pilares de todo o seu funcionamento.
Hoje, 15 de setembro, o boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.
Neste boletim, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.
Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.