Postado em: 20/09/2024

CLIPPING AHPACEG 20/09/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Alta hospitalar antes do meio-dia

Cirurgias robóticas devem revolucionar cuidados médicos até 2035

Fiocruz mantém alerta para alta de casos graves de covid-19 em Goiás

Casos de meningite crescem em Goiás; vacinação é essencial para evitar doença

SAÚDE BUSINESS

Alta hospitalar antes do meio-dia

Uma prática já desromantizada no exterior e que o Brasil segue adotando como revolucionária.

Quando comecei a participar dos eventos da Society of Hospital Medicine, há quase duas décadas, o tema "alta antes do meio-dia" era bastante discutido. A sigla DCBN (de Discharge Before Noon) estava em voga.

É curioso observar como certas tendências evoluem. Essa discussão já esfriou consideravelmente por lá. Mesmo em alguns hospitais brasileiros mais avançados em qualidade e gestão de processos assistenciais, a ênfase cega na alta antes do meio-dia já passou. Hoje, é uma questão menor nas iniciativas de otimização de giro de leitos.

Conheço inclusive uma organização que adotou essa meta de forma exemplar – praticamente todas as altas hospitalares eram realizadas até as 9h da manhã. Perceberam então que não conseguiam preparar todos aqueles leitos de uma vez.

Entre redimensionar e reorganizar o pessoal da limpeza/montagem de leitos e permitir uma distribuição mais espalhada das saídas e entradas dos pacientes na enfermaria, começaram a valorizar o caminho do meio.

Entre viabilizar a transferência em bloco segura de pacientes da emergência e permitir uma distribuição mais espalhada das saídas e entradas de pacientes na enfermaria, ajudando a própria organização do trabalho nas duas pontas, constataram que não se tratava de uma simples escolha entre passado e futuro, ou ineficiência versus plena funcionalidade. Ambos os caminhos tinham vantagens e desvantagens.

A alta hospitalar antes do meio-dia foi inicialmente concebida como uma solução para a superlotação das emergências, problema que está associado a piores desfechos clínicos, aumento do tempo de permanência hospitalar e experiência negativa tanto para pacientes quanto para profissionais.

Passou a ser uma métrica frequentemente empregada para otimizar o fluxo, garantir a rotatividade eficiente dos leitos e melhorar a capacidade de admissão de novos pacientes. Em teoria, parece fantástica - uma medida extremamente lógica onde libera-se leitos bem cedo no dia, permitindo que novas admissões sejam realizadas logo a seguir, favorecendo eficiência operacional e atenuando os problemas acima.

Embora alguns estudos exploratórios apoiem uma associação negativa entre alta cedo no dia e sobrecarga das emergências ou tempos de permanência hospitalar elevados, evidências mais robustas sobre o emprego da alta precoce como intervenção não têm empolgado. Como é típico da vida real, a questão é mais complexa do que aparenta.

Alguns pontos críticos:

Muitos requisitos para a alta hospitalar segura estão fora do controle médico. Uma atenção insuficiente aos gargalos a jusante da alta médica (não infrequentemente os verdadeiros impulsionadores de alta taxa de permanência), geram pressões descabidas ou desnecessárias sobre os hospitalistas;  

Adotar cegamente a meta pode levar os médicos a adiar altas que ocorreriam à tarde para o dia seguinte pela manhã, o que pode ter custos operacionais e clínicos;

Nem sempre a alta antes do meio-dia reflete as necessidades clínicas do paciente. Forçar essa prática pode resultar em decisões apressadas e mal planejadas, aumentando, por exemplo, o risco de readmissões.

O primeiro ensaio clínico randomizado multicêntrico que buscou isolar o efeito da alta precoce não resultou em melhores desfechos. De fevereiro a julho de 2021, 4.437 pacientes foram internados em 60 equipes de medicina hospitalar. Nenhuma diferença significativa foi observada no horário da derradeira saída dos pacientes do hospital e no tempo de permanência hospitalar. Mas não pensem que uma controversa surge com ele. Já em 2015, DCBN foi tratada por Shine como “lenda urbana”.

O que se fala no exterior sobre alta hospitalar antes do meio-dia?

Muito pouco. Pode até continuar sendo um norte a ser pactuado com os gestores hospitalares, mas não deve jamais carregar dogmatismo ou desviar atenção de medidas realmente consagradas na literatura contemporânea para otimização de fluxo nos hospitais.

Em perspectiva mais ampla, cabe reconhecer que nenhuma intervenção isolada será mágica num processo tão complexo e multifacetado como o fluxo de pacientes. Na verdade, o Institute for Healthcare Improvement, no seu documento técnico de 2020 Achieving Hospital-Wide Patient Flow, aponta que otimizar fluxo hospitalar “requer uma apreciação do hospital como um sistema complexo de processos interligados e interdependentes”.

Recomendam, então, uma abordagem multifacetada amparada em ciência da melhoria, como tal em aprendizagem e adaptação locais. Os prestadores de cuidados devem concentrar-se em dar alta aos pacientes quando clinicamente indicados, enquanto as lideranças hospitalares devem criar processos e prover recursos para que as metas operacionais sejam atingidas sem comprometer a qualidade do cuidado e a segurança do paciente.

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MEDICINA S/A

Cirurgias robóticas devem revolucionar cuidados médicos até 2035


Cirurgias com maior precisão, minimamente invasivas, com menos sangramento e proporcionando uma recuperação mais rápida dos pacientes. Essas são as principais vantagens da cirurgia robótica, procedimento realizado por médicos com a utilização de robôs. O avanço tecnológico na área da saúde e das comunicações tem possibilitado o crescimento do setor e projeções indicam para uma ampla utilização desses procedimentos em todo o mundo.
Segundo relatório da GlobalData, empresa internacional especializada em análise de dados, a cirurgia robótica deve revolucionar os cuidados médicos até 2035. O relatório Future of Healthcare projeta que o mercado de dispositivos de cirurgia geral alcançará um valor de 58 milhões de dólares até 2033. O levantamento destaca que esses procedimentos podem aumentar a eficiência e melhorar os resultados das cirurgias, proporcionando vantagens significativas para médicos e pacientes.
No Brasil, a primeira cirurgia robótica foi realizada há 16 anos. Os procedimentos foram regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2022, que estabelece que as cirurgias robóticas devem ser realizadas em hospitais capacitados para atender alta complexidade e que cirurgiões tenham capacitação para essas intervenções.
O urologista Aníbal Branco, do Hospital São Marcelino Champagnat, realiza cirurgias robóticas na área uro-oncológica. O procedimento de maior frequência é a prostatectomia radical robótica, para tratamento do câncer de próstata. Também são realizadas a nefrectomia parcial e nefrectomia radical, para o tratamento de tumores renais malignos. Para o urologista, não há como vislumbrar um caminho sem tecnologia. "Eu diria que o futuro já está presente. Recentemente, participei de um congresso na Itália, onde foi realizada, pela primeira vez, uma cirurgia onde o cirurgião estava em Roma e o paciente estava em Pequim. Isso foi possível graças à cirurgia robótica e à tecnologia 5G. O procedimento ocorreu sem intercorrências. Isso já é uma realidade e a tendência é que se torne rotina, permitindo realizar cirurgias com pacientes em áreas remotas", conta.

Aumento das cirurgias robóticas
O número de robôs que realizam cirurgias no Brasil mais do que dobrou em cinco anos. Em 2018, eram 51 equipamentos. No ano passado, esse número chegou a 111. A expansão do mercado e a chegada de novos robôs facilitaram a realização de procedimentos. Em 2024, o Hospital São Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), atingiu a marca de mil cirurgias robóticas realizadas por dois tipos de robôs. O robô Da Vinci X, utilizado em uma variedade de procedimentos, incluindo cirurgias gerais, oncológicas, urológicas, ginecológicas, torácicas, gastrocirurgias, bariátricas e de cabeça e pescoço, oferece orientação visual avançada com uma câmera de alta tecnologia e controles precisos. Isso permite um ajuste fino e um maior alcance cirúrgico. O robô ROSA Knee é especializado em Artroplastia Total do Joelho (ATJ), ou seja, a colocação de próteses de joelhos. Equipado com um sistema de robótica moderno e intuitivo, o ROSA Knee proporciona cortes exatos e auxilia o ortopedista com precisão durante os procedimentos.
Para o gerente médico do hospital, Jarbas Motta Junior, oferecer as melhores tecnologias e tratamentos aos pacientes é fundamental para se manter como referência. "No Centro de Cirurgia Robótica, onde realizamos os procedimentos com robôs, contamos com médicos altamente capacitados e bem treinados para garantir um serviço de excelência. É com grande satisfação que chegamos à marca de mil cirurgias robóticas e seguimos comprometidos em estar sempre na vanguarda da saúde", observa.
O ortopedista Antonio Tomazini, especializado em cirurgia de joelho, realiza procedimentos com auxílio de robôs e destaca como a tecnologia melhorou o acesso a intervenções mais complexas. "O uso da cirurgia robótica proporciona mais precisão, menos sangramento e uma execução aprimorada. Os pacientes sentem menos dor no pós-operatório e necessitam de menos medicação. Isso é especialmente benéfico para pessoas com mais de 60 anos, que são pacientes mais sensíveis a medicamentos e frequentemente utilizam outros compostos químicos", analisa.
Custos e desafios
Devido à alta tecnologia envolvida e à necessidade de aprimoramento constante dos profissionais, as cirurgias robóticas são mais caras e, em muitos casos, ainda não são cobertas pelos planos de saúde. Esse fator representa um grande desafio do acesso a esses procedimentos para boa parte da população brasileira.
O urologista Aníbal Branco acredita que a chegada de novas plataformas e empresas ao setor de saúde deve reduzir custos e ajudar na democratização. "Temos uma empresa que é líder de mercado há mais de 20 anos. Já chegaram duas plataformas, ainda de maneira tímida, ao Brasil, com poucas unidades. Mas há, agora, mais de 30 novas plataformas, uma grande parte com origem na Ásia, especialmente na China, e que prometem baratear o mercado e fazer com que mais pacientes tenham acesso à tecnologia robótica. A expectativa é que algumas delas já sejam aprovadas pela Anvisa. Com isso, espera-se que os custos diminuam e mais pessoas tenham acesso à cirurgia robótica, inclusive no sistema público", comenta.

Tags: 5G CFM Cirurgia Hospital Marcelino Champagnat Robótica

Cirurgias com maior precisão, minimamente invasivas, com menos sangramento e proporcionando uma recuperação mais rápida dos pacientes. Essas são as principais vantagens da cirurgia robótica, procedimento realizado por médicos com a utilização de robôs. O avanço tecnológico na área da saúde e das comunicações tem possibilitado o crescimento do setor e projeções indicam para uma ampla utilização desses procedimentos em todo o mundo.

Segundo relatório da GlobalData, empresa internacional especializada em análise de dados, a cirurgia robótica deve revolucionar os cuidados médicos até 2035. O relatório Future of Healthcare projeta que o mercado de dispositivos de cirurgia geral alcançará um valor de 58 milhões de dólares até 2033. O levantamento destaca que esses procedimentos podem aumentar a eficiência e melhorar os resultados das cirurgias, proporcionando vantagens significativas para médicos e pacientes.

No Brasil, a primeira cirurgia robótica foi realizada há 16 anos. Os procedimentos foram regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2022, que estabelece que as cirurgias robóticas devem ser realizadas em hospitais capacitados para atender alta complexidade e que cirurgiões tenham capacitação para essas intervenções.

O urologista Aníbal Branco, do Hospital São Marcelino Champagnat, realiza cirurgias robóticas na área uro-oncológica. O procedimento de maior frequência é a prostatectomia radical robótica, para tratamento do câncer de próstata. Também são realizadas a nefrectomia parcial e nefrectomia radical, para o tratamento de tumores renais malignos. Para o urologista, não há como vislumbrar um caminho sem tecnologia. "Eu diria que o futuro já está presente. Recentemente, participei de um congresso na Itália, onde foi realizada, pela primeira vez, uma cirurgia onde o cirurgião estava em Roma e o paciente estava em Pequim. Isso foi possível graças à cirurgia robótica e à tecnologia 5G. O procedimento ocorreu sem intercorrências. Isso já é uma realidade e a tendência é que se torne rotina, permitindo realizar cirurgias com pacientes em áreas remotas", conta.

Aumento das cirurgias robóticas

O número de robôs que realizam cirurgias no Brasil mais do que dobrou em cinco anos. Em 2018, eram 51 equipamentos. No ano passado, esse número chegou a 111. A expansão do mercado e a chegada de novos robôs facilitaram a realização de procedimentos. Em 2024, o Hospital São Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), atingiu a marca de mil cirurgias robóticas realizadas por dois tipos de robôs. O robô Da Vinci X, utilizado em uma variedade de procedimentos, incluindo cirurgias gerais, oncológicas, urológicas, ginecológicas, torácicas, gastrocirurgias, bariátricas e de cabeça e pescoço, oferece orientação visual avançada com uma câmera de alta tecnologia e controles precisos. Isso permite um ajuste fino e um maior alcance cirúrgico. O robô ROSA Knee é especializado em Artroplastia Total do Joelho (ATJ), ou seja, a colocação de próteses de joelhos. Equipado com um sistema de robótica moderno e intuitivo, o ROSA Knee proporciona cortes exatos e auxilia o ortopedista com precisão durante os procedimentos.

Para o gerente médico do hospital, Jarbas Motta Junior, oferecer as melhores tecnologias e tratamentos aos pacientes é fundamental para se manter como referência. "No Centro de Cirurgia Robótica, onde realizamos os procedimentos com robôs, contamos com médicos altamente capacitados e bem treinados para garantir um serviço de excelência. É com grande satisfação que chegamos à marca de mil cirurgias robóticas e seguimos comprometidos em estar sempre na vanguarda da saúde", observa.

O ortopedista Antonio Tomazini, especializado em cirurgia de joelho, realiza procedimentos com auxílio de robôs e destaca como a tecnologia melhorou o acesso a intervenções mais complexas. "O uso da cirurgia robótica proporciona mais precisão, menos sangramento e uma execução aprimorada. Os pacientes sentem menos dor no pós-operatório e necessitam de menos medicação. Isso é especialmente benéfico para pessoas com mais de 60 anos, que são pacientes mais sensíveis a medicamentos e frequentemente utilizam outros compostos químicos", analisa.

Custos e desafios

Devido à alta tecnologia envolvida e à necessidade de aprimoramento constante dos profissionais, as cirurgias robóticas são mais caras e, em muitos casos, ainda não são cobertas pelos planos de saúde. Esse fator representa um grande desafio do acesso a esses procedimentos para boa parte da população brasileira.

O urologista Aníbal Branco acredita que a chegada de novas plataformas e empresas ao setor de saúde deve reduzir custos e ajudar na democratização. "Temos uma empresa que é líder de mercado há mais de 20 anos. Já chegaram duas plataformas, ainda de maneira tímida, ao Brasil, com poucas unidades. Mas há, agora, mais de 30 novas plataformas, uma grande parte com origem na Ásia, especialmente na China, e que prometem baratear o mercado e fazer com que mais pacientes tenham acesso à tecnologia robótica. A expectativa é que algumas delas já sejam aprovadas pela Anvisa. Com isso, espera-se que os custos diminuam e mais pessoas tenham acesso à cirurgia robótica, inclusive no sistema público", comenta.

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AGÊNCIA BRASIL

Fiocruz mantém alerta para alta de casos graves de covid-19 em Goiás

O novo Boletim InfoGripe desta semana destaca que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 crescem e se ampliam no país. A atualização mostra aumento dos casos de SRAG associado à covid-19 no Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os estados de Minas Gerais e Paraná também apresentam leve aumento de casos SRAG em idosos, provavelmente associado à covid-19. Os dados foram divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (19/9).

A manutenção do aumento dos casos de SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos de idade em muitos estados da região Centro-Sul e em alguns estados do Norte-Nordeste está associada ao rinovírus. No entanto, já é possível observar sinais de desaceleração no crescimento de SRAG pela doença em alguns desses estados e até mesmo a queda das hospitalizações por rinovírus em outras regiões do país. 

Entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade, os vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos. A mortalidade da SRAG permanece mais elevada entre os idosos, com predomínio de covid-19, seguido pela influenza A. 

No agregado nacional, há sinal de aumento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). Esse aumento se deve a um crescimento das SRAG por rinovírus e covid-19 em muitos estados. 

A análise aponta que 14 unidades federativas apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.  

Pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella ressalta que o crescimento dos  casos graves por  rinovírus já começam a dar sinais de desaceleração em alguns estados ou até de queda em algumas regiões. Em relação aos vírus da influenza A, informa Tatiana, os casos graves do vírus continuam em baixa  na maior parte do país. 

No entanto, segundo a pesquisadora, o estudo observou aumento de casos graves por influenza A no Rio Grande do Sul. "Por isso, é importante que todas as pessoas do grupo de risco do Rio Grande do Sul que ainda não tomaram a vacina contra o vírus da influenza A procurem um posto de saúde para se vacinarem contra o vírus. Além disso, diante do cenário de aumento de casos graves de covid-19 em muitos estados do país, é muito importante que todas as pessoas do grupo de risco também estejam em dia com a vacina".

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DIÁRIO DA MANHÃ

Casos de meningite crescem em Goiás; vacinação é essencial para evitar doença

Doença pode deixar sequelas graves e levar a óbito, atacando membranas cerebrais e medula espinhal

Infecção causada por vírus, bactérias e fungos, a meningite tem avançado em Goiás, com registro de 23 mortes em 2024. Esta situação levou a Secretaria de Saúde (SES) a intensificar as ações de alerta e estímulo à vacinação, principalmente de crianças e adolescentes.

Em entrevista ao programa TBC News na quarta-feira (18/09), a superintendente de Vigilância em Saúde Pública da SES, Flúvia Amorim, reforçou a importância da imunização como forma de prevenir a doença.

“Para a saúde pública, os três tipos de meningite principais são a baceriana miningocócia, a meningite causada por hemófilos Influenza B e a meningite pneumocócica. Para os três tipos a rede de saúde pública tem disponibilidade de vacinas”, explicou Flúvia Amorim,

Ainda, ela ressaltou que é fundamental que os pais levem seus filhos aos postos de saúde para colocar em dia as vacinas e atualizar o cartão vacinal.

A meningite é uma doença séria, capaz de deixar sequelas como surdez e pode levar a óbito. A doença ataca as membranas cerebrais e a medula espinhal. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, vômitos, rigidez da nuca e fraqueza.

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Assessoria de Comunicação