Quinta, 01 Outubro 2020 15:10

Covid-19: Boletim Ahpaceg 01|10|20

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BOLETIM DIÁRIO COVID 01 10 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Nele, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

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O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, vai participar nesta quinta-feira, 1º, às 19h30, da abertura do evento que marcará a comemoração dos dez anos do Núcleo de Ensino e Pesquisa do Trauma Styner (ATLS): a Arena Virtual CEEN  ATLS.

Promovido pelo CEEN-Medicina, o evento acontecerá hoje e amanhã, tendo como tema geral “O que mudou na 10ª edição”.

Na abertura, será ministrada a palestra “ATLS – Salvando Vidas”. No decorrer da programação, serão abordadas as evoluções do atendimento ao trauma na última década, assim como as mudanças no ensino e os impactos da pandemia de Covid-19 na assistência aos pacientes.

Totalmente virtual, o encontro é aberto a médicos que já realizaram o ATLS e a acadêmicos do último ano medicina e vai contar com palestras e temas atuais revolucionárias, tecnologia de ponta, focados em excelência profissional, interatividade em tempo real, brindes e sistema de integração de última geração.

https://www.ceenmedicina.com.br/programacao/

Quinta, 01 Outubro 2020 07:37

CLIPPING AHPACEG 01/10/20

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

 

Aulas presenciais devem continuar suspensas até o número de mortes por coronavírus se estabilizar em Goiás, define COE

Inca: mulheres agiram corretamente ao adiar consultas durante pandemia

Doria fala em vacinação a partir de dezembro

Artigo - Definição de dor é atualizada pela primeira vez em quatro décadas

Operadoras estão prestes a voltar a níveis de atividade pré-pandemia

Covid-19: Goiás registra 3.078 novos casos e 66 mortes em um dia

Câncer de mama pode atingir 200 mil mulheres no Brasil até 2022, diz Inca

Vacina da Pfizer induziu resposta imune contra Covid-19 em voluntários, demonstra estudo

Apenas cinco peritos retornaram as atividades presenciais nas agências do INSS em Goiânia.

PORTAL G1

 

Aulas presenciais devem continuar suspensas até o número de mortes por coronavírus se estabilizar em Goiás, define COE

Decisão partiu do comitê que monitora o comportamento do coronavírus no estado. Apesar da medida, algumas escolas particulares entraram na Justiça para voltar com as atividades nas unidades.

Por Rafael Oliveira, G1 GO

A retomada das aulas presenciais no estado entrou na pauta de discussão do Centro de Operações de Emergências (COE) para o Enfrentamento ao Coronavírus em Goiás, nesta quarta-feira (30). Os membros do comitê recomendaram que as atividades nas escolas devem continuar suspensas até que se ocorra redução das mortes por Covid-19 e liberação de leitos de UTI.

As aulas estão suspensas desde março, após serem registrados os primeiros casos de coronavírus em Goiás. Procurada pelo G1 depois da reunião, a Prefeitura de Goiânia informou que não vai se pronunciar sobre as recomendações do COE e disse tem seguido as regras estaduais com relação ao retorno às aulas.

O G1 entrou em contato com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás (Sinepe) e aguarda retorno.

Durante a reunião, o COE reforçou que a liberação depende de uma queda de 15% nos registros de mortes de uma semana para outra, por, no mínimo, quatro semanas seguidas. Além disso, é necessário manter a taxa de ocupação hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) inferior ou igual a 75%, durante o mesmo período.

Esses critérios tinham sido definidos em Nota Técnica publicada em 1º de setembro. Desde então, o estado não atingiu nenhum deles.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que a situação atual do estado é de queda de 19,2% nos registros de mortes, mas que esse número foi registrado por apenas uma semana. Já a taxa de ocupação hospitalar em UTIs está em 82%, superior aos 75% definidos em nota. Segundo o órgão, até esta quarta-feira, mais de 209 mil pessoas já foram infectadas e 4.672 morreram em razão da Covid-19.

Escolas particulares tentam retorno

Instituições de ensino infantil de Goiânia entraram na Justiça para conseguir o retorno das aulas presenciais. Elas alegam que diversos outros setores já reabriram, como comércio, bares e academias, mas as escolas seguem sem previsão de retomada devido à pandemia de Covid-19. Ao todo, 56 pré-escolas da capital conseguiram, na segunda-feira (28), uma liminar para retomar as atividades presenciais.

Em 22 de setembro, oito berçários também conseguiram reabrir após uma decisão da Justiça. A decisão em caráter liminar vale para as unidades que ingressaram com um mandado de segurança solicitando a autorização para a reabertura.

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AGÊNCIA BRASIL

 

Inca: mulheres agiram corretamente ao adiar consultas durante pandemia

A quarentena imposta pelo novo coronavírus levou muitas mulheres brasileiras a deixar de ir ao ginecologista ou ao mastologista para fazer prevenção ou tratamento do câncer de mama. É o que revela a pesquisa Câncer de mama: o cuidado com a saúde durante a quarentena, feita pelo Ibope Inteligência para a empresa Pfizer entre os dias 11 e 20 de setembro, por plataforma online. Foram ouvidas 1.400 mulheres na faixa etária de 20 a mais de 60 anos, das classes A,B e C, moradoras da cidade de São Paulo, do Distrito Federal e das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Belém, Porto Alegre e do Recife.

De acordo com a sondagem, 62% das entrevistadas não foram a seus médicos durante o isolamento social, por medo de contrair a covid. Com isso, deixaram de fazer exames de rotina que poderiam ajudar na prevenção da doença. No grupo considerado de risco, que abrange as maiores de 60 anos, 73% afirmaram estar esperando o fim da pandemia para marcar uma consulta ou realizar exames de rotina.

A chefe de Coordenação de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), Liz Almeida, afirmou que as mulheres que não foram aos médicos durante o isolamento social agiram de forma correta. "Elas tiveram toda a razão de não sair de casa". A Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou que se a mulher é assintomática, sem qualquer sinal da doença, o fato de ela adiar um exame de detecção precoce de câncer, no caso o câncer de mama, não vai ter grandes impactos em sua vida. A orientação da OMS se destina a todas as mulheres da faixa preconizada que deveriam estar fazendo os exames para detecção precoce de câncer, que são aquelas entre 50 anos e 69 anos de idade.

Mamografia

Liz Almeida informou que a orientação do Ministério da Saúde é que mulheres entre 50 e 69 anos devem fazer um exame mamográfico a cada dois anos. "Então, você tem dois anos para fazer esse exame. A OMS considera que alguns meses não vão provocar grandes desastres nessa detecção". Advertiu, entretanto, que se a mulher observar qualquer sinal ou sintoma na sua mama, a orientação da OMS é examente o contrário. "Não espere um único dia. Saia de casa e procure um profissional de saúde para ser examinada e fazer todos os exames que ele pedir. Então, as mulheres não terem saído de casa foi absolutamente correto".

Segundo informou o diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, levantamento feito pela instituição verificou que houve redução de 84% de exames de mamografia durante a pandemia, este ano, em comparação ao ano passado. Ele destacou que as mulheres não devem, porém, deixar de procurar os serviços médicos quando têm algum sintoma. "Principalmente aquelas que já têm diagnóstico de câncer, para não interromper o tratamento, tomando todos os cuidados, como uso de máscara, entre outros".

De acordo com estimativa do Inca, são esperados para este ano, no Brasil, 66.280 novos casos de câncer de mama. A instituição, vinculada ao Ministério da Saúde, informou que 17.572 mulheres morreram de câncer de mama no país em 2018. Como os serviços médicos estão voltando a funcionar com a flexibilização das atividades, a recomendação de Liz Almeida é que as mulheres remarquem seus exames. "É falsa a ideia de que as mulheres vão morrer disso", assegurou, referindo-se aos meses em que deixaram de ir ao ginecologista ou mastologista. "É uma fake news".

Mulheres jovens

A médica do Inca observou que são raros os casos de câncer de mama em mulheres mais jovens e, em geral, eles acontecem quando há ligação com fatores hereditários. "Normalmente, são cânceres mais agressivos. Mas eles são raros", reiterou. Por isso, disse não fazer sentido mandar mulheres entre 30 e 39 anos fazer exames de rotina para detecção de câncer de mama porque se descobriria um único caso entre centenas de mulheres. Isso não é bom porque a radiação é fator de risco para o câncer de mama. Além disso, se formariam filas desnecessárias que retardariam o exame para quem realmente precisa.

Luiz Augusto Maltoni disse ainda que não há comprovação científica de que mulheres mais jovens apresentem câncer de mama mais agressivos. "Na realidade, não faz sentido sair fazendo rastreamento para mulheres abaixo de 50 anos". Advertiu, por outro lado, que se uma mulher, mesmo jovem, apresentar sintomas, como nódulos, secreção pela mama, tem que procurar um serviço médico especializado e fazer os exames necessários para elucidar o caso. "Mas não uma chamada para rastreamento".

Liz Almeida explicou que o rastreamento foi uma estratégia criada para evitar mortes. Ele envolve mamografia, biópsia e entrada no tratamento, com o objetivo de detectar precocemente o câncer de mama para que a mulher possa começar rapidamente o tratamento e fazer a cirurgia, após a confirmação da doença pela biópsia. As mulheres mais jovens têm mama mais densa, mais fibrosa, enquanto as mais velhas, que estão na menopausa, têm mama adiposa. Por isso, a chance de erros na mamografia de mulheres mais jovens é maior. Mas se uma mulher de faixa etária inferior a 50 anos sentir algo diferente em seus seios, deve correr para o médico, recomenda.

Atenção aos corpos

A orientação geral é que as mulheres prestem atenção aos seus corpos. Ao sinal de qualquer caroço ou mancha escura na mama, ou ainda de mudança no ritmo intestinal, por exemplo, deve ir ao médico porque deve ser uma lesão benigna. "Mas não paga para ver", orientou a chefe da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca. "Vai lá, marca a sua consulta e faz o exame".

A pesquisa mostra que apesar do movimento Outubro Rosa, que alerta para a prevenção do câncer de mama, existir há mais de 15 anos há ainda grande desinformação. Do total de mulheres entrevistadas, 63% não sabem que a amamentação é fator de proteção contra a doença. "A amamentação é fator que reduz o risco do câncer de mama", lembrou Liz. A prática protege a criança de uma série de doenças, na medida em que a mãe está passando para ela seus anticorpos. "Cadê o instinto materno dessas mulheres?", indagou a médica.

A pesquisa revela também que 37% das mulheres acreditam que o câncer só é desenvolvido por quem já teve caso na família. Liz Almeida afirmou que essa é "outra lenda". Explicou que é verdade que existe um fator hereditário para todos os tipos de câncer, mas isso ocorre normalmente com uma parcela pequena da população. No caso do câncer de mama, isso representaria entre 5% e 10%. "Então, você vê que 90% a 95% não têm nada a ver com isso".

Segundo a pesquisa, a prevenção à doença ainda é tardia entre as brasileiras. Embora 72% das mulheres consultadas disseram ir regularmente ao ginecologista ou ao mastologista,pelo menos uma vez por ano, e 75% relataram que conversam com seu médico sobre a importância de realizar exames periódicos, uma entre quatro representantes do sexo feminino disse não falar com o médico sobre prevenção e 12% não costumam abordar o assunto.

Este ano, o Ministério da Saúde centralizou a série de eventos alusivos ao Outubro Rosa. No próximo dia 8, está prevista entrevista coletiva da diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho Mendes Pereira, sobre o câncer de mama.

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CORREIO BRAZILIENSE

 

Doria fala em vacinação a partir de dezembro

São Paulo assina contrato para 46 milhões de doses da CoronaVac e garante que médicos serão imunizados ainda neste ano. No balanço do ministério, Brasil volta a registrar mais de mil mortes por covid-19 após 15 dias

RENATA RIOS

Após 15 dias sem registrar mais de mil mortes em 24 horas, o Brasil voltou a bater uma triste marca, com 1.031 óbitos; totalizando 143.952 vidas perdidas. De acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, ontem, o registro de casos confirmados foi de 33.413, chegando a 4.810.935 de infectados. Também, ontem, contudo, o governador João Doria (PSDB) afirmou que, se a CoronaVac passar na fase de testes em voluntários e for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacinação poderá ocorrer já a partir de 15 dezembro, começando por profissionais de saúde de unidades públicas e privadas do estado de São Paulo.

Doria anunciou um acordo com a farmacêutica chinesa Sinovac para o fornecimento da vacina. "O vice presidente mundial da Sinovac, Weining Meng, veio ao Brasil, e assinará comigo e com o doutor Dimas Covas este contrato, que garante o fornecimento das 46 milhões de doses, agora, para dezembro, e mais 14 milhões de doses da vacina até fevereiro de 2021, totalizando, assim, 60 milhões de doses da vacina contra a covid-19", informou.

O prefeito Bruno Covas celebrou. "A data de hoje é mais uma data festiva nessa nossa caminhada em relação a essa vacina, que é a vacina mais promissora neste momento no mundo", afirmou. Para o infectologista do Laboratório Exame Alberto Chebabo, a vacina da Sinovac é, realmente, o imunizante em estágio mais avançado, porém, ressalta, isso não significa que, em dezembro, a vacina estará pronta para ser aplicada. "O ideal é que, depois que você que termine a aplicação nos voluntários das duas doses da vacina, você precise, idealmente, ter, pelo menos, seis meses para saber qual a eficácia dessa vacina", explicou.

Outros imunizantes

A Farmacêutica Moderna também trouxe boas notícias sobre o progresso do imunizante testado no momento. De acordo com a empresa, a vacina experimental apresentou uma resposta boa em idosos. "Dados provisórios da fase 1 sugerem que a mRNA-1273, nossa vacina candidata à prevenção da covid-19, pode gerar anticorpos em adultos mais velhos e idosos em níveis comparáveis a adultos mais jovens", disse, em nota, Tal Zaks, diretor da Moderna.

A vacina produzida pelo laboratório belga Janssen, braço da Johnson & Johnson, e coordenada pelo L2iP Instituto de Pesquisas Clínicas, obteve resultados animadores. O imunizante, que será testado, também, no Distrito Federal, apresentou anticorpos em 98% dos participantes dos estudos preliminares. Os resultados publicados na plataforma medRxiv analisaram dados das fases 1 e 2 do ensaio. De acordo com o material, o imunizante teria altas taxas de resposta e anticorpos neutralizantes detectáveis 29 dias após a vacinação.

Saúde adia "Dia D" após polêmica

O Ministério da Saúde resolveu adiar o Dia Nacional da Conscientização para o Cuidado Precoce no âmbito da covid-19, que estava previsto para acontecer no próximo sábado. A decisão ocorre um dia após a mudança no formato do evento, feita pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na terça-feira, o general vetou a explicação que seria feita sobre o tratamento precoce com a utilização do chamado kit covid-19, que incluiria medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina. A polêmica em torno da campanha motivou a decisão de adiar o evento, que, segundo fontes ouvidas pelo Correio, deve ser cancelado. A assessoria de imprensa da pasta, no entanto, informou por meio de nota que a "ação de conscientização para o tratamento precoce da covid-19 está sendo planejada, e não tem data de lançamento definida".

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MEDICINA S/A

 

Artigo - Definição de dor é atualizada pela primeira vez em quatro décadas

A definição revisada foi publicada na edição de setembro de 2020 da revista Pain.

"A dor não é apenas uma sensação ou sintoma. É uma condição muito mais complexa que é importante reconhecer adequadamente para orientar a pesquisa científica básica, o atendimento ao paciente e as políticas públicas", disse Srinivasa Raja, MBBS, professor de anestesiologia e medicina intensiva na Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins e presidente da força-tarefa da IASP que criou a descrição revisada.

De acordo com os pesquisadores, a nova definição de dor - a primeira atualização desde 1979 - apresenta uma frase-chave: "Uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a, ou semelhante àquela associada a, dano real ou potencial ao tecido."

A frase é importante, dizem os pesquisadores, porque inclui tipos de dor não bem compreendidos há 40 anos, como a nociplástica - onde os receptores de dor são estimulados sem evidência da causa, como na fibromialgia - e a dor neuropática, causada por um paciente sensibilizado ou sistema nervoso desadaptativo, comumente associado a condições de dor crônica, como dores persistentes após cirurgia, lesões nervosas e amputações de membros (comumente chamadas de "dor de membro fantasma").

A definição revisada também inclui mais pessoas que não conseguem expressar sua dor em palavras. De acordo com Raja, a definição anterior usava a palavra "descrito", que exclui comportamentos não-verbais para indicar dor em animais e certos indivíduos vulneráveis.

"Mudar essa linguagem permite que os médicos contabilizem adequadamente a dor em populações carentes e negligenciadas, como idosos e pessoas com deficiência", diz ele.

A definição atualizada pode, em última análise, ter um impacto sobre o acesso aos cuidados de saúde, se adotada pelas seguradoras. Uma pesquisa de 2016 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA estima que 20,4% dos adultos dos EUA vivem com dor crônica e cerca de 20 milhões relataram que a dor limita a capacidade de realizar tarefas em seu trabalho e na vida diária.

"Quando a dor afeta a função, a psique e o bem-estar social das pessoas, ela precisa ser reconhecida pelas seguradoras que ditam quem recebe os cuidados e quais aspectos de seus cuidados multidisciplinares são reembolsados", diz Raja.

No geral, a força-tarefa da IASP diz que a definição revisada forneceu um ponto de partida para integrar o gerenciamento holístico e mais baseado em evidências da dor aos cuidados médicos e de saúde mental.

"A dor não pode ser simplificada em uma escala de 0 a 10. As avaliações precisam olhar para a pessoa como um todo, levando em consideração os fatores cognitivos, psicológicos e sociais que são essenciais para o tratamento da dor", diz Raja.

*Rubens de Fraga Júnior é Especialista em geriatria e gerontologia. Professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná.

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MONITOR MERCANTIL

Operadoras estão prestes a voltar a níveis de atividade pré-pandemia

A economia brasileira - assim como a do resto do mundo - deverá enfrentar tempos turbulentos pela frente. Mas o mercado de saúde suplementar se mostra saudável para atravessar o período desafiador do pós-pandemia.

A avaliação é do presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), João Alceu Amoroso Lima, ao abordar, em palestra realizada por meio virtual nesta quarta-feira junto no Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG), as perspectivas das operadoras de planos e seguros de saúde para os próximos meses.

Também destacou que o grau de dificuldades dependerá da velocidade da recuperação econômica e dos estímulos que o governo brasileiro será capaz de gerar para manter a capacidade de consumo das pessoas ao comentar as perspectivas das operadoras de planos e seguros de saúde para os próximos meses.

" A partir de outubro, é possível que os volumes de frequência de procedimentos, como consultas e exames, já voltem ao nível pré-pandemia", previu. "A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) mostrou que, em agosto, os indicadores de sinistralidade já começaram a subir muito e caminham para voltar ao normal".

A pandemia também deve produzir outras mudanças no setor, segundo o presidente da FenaSaúde. Um dos mais significativos é a progressiva mudança no modelo de remuneração de prestadores pelas operadoras. "Cada vez mais se fala de sair do atual sistema de remuneração para algo mais amplo, que agregue mais valor à saúde. Teremos a redução gradual do 'fee for service' para o conceito de remuneração baseada em valor".

Novas perspectivas

Sob o tema "Saúde Suplementar: Impactos da Pandemia e Novas Perspectivas para o Mercado", participaram do debate, além de João Alceu Amoroso Lima, os presidentes do CSP-MG, João Paulo Mello; do Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais (Sincor-MG), Maria Filomena Branquinho; e do Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros) de Minas, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal (SindSeg), Marco Neves. O diretor do CSP-MG, Maurício Tadeu Morais, foi o mediador.

Durante debate com os espectadores, que puderam interagir e enviar perguntas ao palestrante, o presidente da FenaSaúde disse que outra possível decorrência da pandemia é um maior processo de consolidação do mercado de saúde suplementar, com rearranjo entre os principais players em praças importantes, como tem acontecido nos últimos meses.

Modelo de negócios

O modelo de negócios da saúde - não apenas suplementar - também deve sofrer alterações na forma de organizar a cadeia de suprimentos. A pandemia, avaliou Amoroso Lima, mostrou que é indesejável alta concentração de compras em poucos fornecedores, sejam países ou empresas específicas, o que impactou preços e disponibilidades de equipamentos no auge dos casos de covid-19. "A máxima de que é bom concentrar em alguns fornecedores para obter preços melhores será revista para termos uma melhor diluição dos riscos".

Foco de atenção do mercado é a proliferação de novas modalidades de acesso a atendimentos e procedimentos de saúde que foram facilitados pelas tecnologias e impulsionados pela permissão da prática de telemedicina durante o período de pandemia. É o caso de serviços baseados em plataformas digitais ou organizados sob o modelo de cartões de benefícios ou clubes de assinaturas.

" São empresas e serviços que estão mirando os consumidores que estão na 'fronteira', que não têm renda disponível para adquirir um plano de saúde e querem uma alternativa ao SUS. Há aí uma fronteira regulatória tênue (sobre se é ou não é um serviço de natureza securitária) e que certamente irá levar a ANS a ter que se manifestar", comentou.

Neste sentido, para atrair este perfil de beneficiários e ampliar acessos, a FenaSaúde tem defendido a possibilidade de disponibilizar planos de saúde com coberturas moduladas que possam se adequar à capacidade de pagamento de cada empresa ou família. Além disso, busca novas regras que viabilizem a oferta de planos individuais: "Enquanto permanecerem as regras de reajuste que temos hoje, infelizmente não há incentivo para o mercado comercializar estes tipos de planos".

O presidente da FenaSaúde também salientou a importância das operadoras para manter o bom funcionamento da cadeia de prestação de serviços de saúde privados nos meses mais severos da pandemia. "Muitas operadoras socorreram prestadores, como hospitais em dificuldade em função do adiamento de procedimentos eletivos, com adiantamentos, empréstimos e antecipação de pagamentos. Na FenaSaúde, tentamos ajudar, facilitando estas conversas".

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 3.078 novos casos e 66 mortes em um dia

Adriana Marinelli

Goiânia - Com 3.078 novos testes positivos da covid-19 e 66 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde na tarde desta quarta-feira (30/9), Goiás chega a 209.785 casos e 4.672 óbitos confirmados. 

No Estado, há 224.316 casos suspeitos em investigação e outros 157.480 foram descartados. 

Além dos 4.672 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,23%, há 259 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

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Câncer de mama pode atingir 200 mil mulheres no Brasil até 2022, diz Inca

Goiânia - O câncer de mama, neoplasia mais comum entre as mulheres brasileiras, pode acometer até 2022, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), quase 200 mil mulheres. Destas, 11.280 moram na região Centro-oeste e cerca de 5 mil são goianas. 

Os números ganham ainda mais destaque no mês de outubro, quando ocorre um movimento de conscientização para a prevenção e controle da doença: o Outubro Rosa. Em 2020 a campanha, apesar de restrita às plataformas digitais, ganhará força por conta do aumento da mortalidade pela neoplasia.

Segundo o DATASUS, o câncer de mama, dentre todos os outros tipos, foi a segunda causa de óbito mais frequente em 2019, sendo responsável por mais de 18 mil mortes entre mulheres. O dado, fortemente associado ao diagnóstico precoce, evidência a importância de detectar a doença ainda no estágio inicial, o que, de acordo com levantamento recente do Observatório de Oncologia, acontece somente em 24% dos casos.

“O câncer é uma corrida contra o tempo. Sabemos, por exemplo, que a mamografia consegue detectar a doença até dois anos antes dela se tornar clinicamente evidente. O que, além de aumentar consideravelmente as chances de cura, diminui os efeitos tóxicos das terapias sistêmicas e as mutilações das mamas”, comenta o mastologista Rubens José Pereira.

Médico do Setor de Ginecologia e Mama (SGM) do Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ), Rubens também chama atenção para o fato de que a descoberta tardia aumenta muito os gastos do SUS com o tratamento do câncer de mama, já que prolonga o tempo da mulher nos hospitais especializados. Só em 2019, por exemplo, foram realizadas no SGM quase 25 mil consultas ambulatoriais e cerca de 3 mil cirurgias pelo Sistema Único de Saúde.

O estudo do Observatório de Oncologia, que analisou o panorama de atendimento das mulheres com câncer de mama, no âmbito do SUS, entre 2015 e 2019, mostrou ainda que em Goiás 49% dos diagnósticos foram feitos tardiamente e que as mulheres demoraram mais de três meses para iniciarem o tratamento. O grande problema, ainda segundo o levantamento, não está no intervalo entre a primeira consulta com o médico especialista e o diagnóstico do câncer de mama, mas sim no tempo gasto até que a paciente seja encaminhada para a rede especializada. 

No Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ), por exemplo, entre 2010 e 2015, pouco mais de 50% das pacientes  atendidas chegaram a unidade de saúde com cânceres de mama os estágios II e III. Em âmbito nacional, a situação não é diferente. O tempo médio para início do tratamento é de cerca de 83 dias, sendo 76 dias para a quimioterapia, 78 para cirurgia e 148 de radioterapia – dado que demonstra a urgência da implementação de ações de saúde que melhorem o rastreamento e controle do câncer de mama no país.

Para além das ações, o mastologista Ruffo de Freitas Júnior destaca outros problemas específicos como a subutilização dos mamógrafos espalhados pelo Brasil – cuja capacidade ultrapassa a marca de 35 milhões de exames por ano, unindo SUS e Saúde Suplementar. Na prática, no entanto, o número é muito diferente. Segundo levantamento do Observatório de Oncologia, em 2019 foram realizadas no país apenas 4 milhões de exames. “O estado de melhor performance é o da Bahia, que chega a atender 40% da população feminina. Em Goiás, menos de 20% da capacidade dos mamógrafos do SUS é utilizada. Temos, então, a capacidade de aumentar em 80% a assistência sem gastar nada”, destaca o médico. No ano de 2019, houve em Goiás 10.230 mamografias. Destas, 6.377 foram no Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ).

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JORNAL OPÇÃO

 

Vacina da Pfizer induziu resposta imune contra Covid-19 em voluntários, demonstra estudo

Por Luiz Phillipe Araújo

Resultados são relativos às etapas 1 e 2. Anvisa publicou nesta sexta-feira, 30, nota que simplifica protocolo para registro de vacinas contra a Covid-19

Na corrida por vacina contra a Covid-19, a farmacêutica americana Pfizer anunciou nesta quarta-feira, 30, resultado positivos em testes realizados nas etapas 1 e 2. O estudo foi revisado por pares e aponta resposta imune nos voluntários

Os resultados são da candidata BNT162b1, que não apresentou efeitos colaterais graves, mas a farmacêutica dará continuidade aos testes da vacina BNT162b2. Agora a empresa espera pelos resultados da terceira fase, que devem ser publicados em outubro.

Simplificação na Anvisa

Também nesta quarta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota técnica para simplificar o procedimento de análise de dados e registro de vacinas contra a Covid-19 no País. A nota, reduz exigências para admissão do protocolo dos novos produtos.

O procedimento, chamado de submissão contínua, diz que a análise dos dados referentes aos imunizantes acontecerá na medida em que forem gerados e apresentados à Anvisa os resultados das pesquisas, “visando uma posterior submissão de registro quando do preenchimento dos requerimentos regulatórios necessários”.

De acordo com a agência reguladora, a estratégia tem como objetivo acelerar a disponibilização à população brasileira de vacinas contra o novo corona vírus, desde que garantidas a qualidade, a segurança e a eficácia. (Com informações da Agência Brasil)

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O HOJE

 

Apenas cinco peritos retornaram as atividades presenciais nas agências do INSS em Goiânia.

De acordo com matéria publicada na Agência Brasil, peritos de algumas agências haviam reclamado de falta de segurança referente ao combate a disseminação da Covid-19.

Ana Julia Borba 

Na última terça-feira (29), foi publicado no Diário Oficial da União o decreto que concede a solicitação do INSS sem limitação por distância. Em Goiânia, apenas cinco peritos voltaram a atender nas agências do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), na última terça-feira (29). 

A obrigatoriedade do retorno aconteceu após o decreto do serviço presencial ser restaurado pelo Tribunal Regional Federal (TRF-1) na última quinta-feira (24). 

Segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, de 1.004 peritos médicos que deveriam comparecer, apenas 715 peritos retornaram suas atividades. De acordo com matéria publicada na Agência Brasil, peritos de algumas agências haviam reclamado de falta de segurança referente ao combate a disseminação da Covid-19. 

Em Goiânia, apenas 49 perícias foram registradas nas regiões do Centro e Setor Universitário. Além das duas agências na capital, apenas a agência de Rio Verde retornou as atividades de perícia em todo o estado. O INSS não informou quantos peritos deveriam ter retomado as atividades na capital. 

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

Quarta, 30 Setembro 2020 15:20

Covid-19: Boletim Ahpaceg 30|09|20

Escrito por

BOLETIM DIÁRIO COVID 30 09 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Hoje, 30 de setembro, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

Quarta, 30 Setembro 2020 08:03

CLIPPING AHPACEG 30/09/20

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Federação dos hospitais denuncia prefeituras goianas por falta de repasses

Anvisa reduz exigências e simplifica registro para vacinas contra a Covid-19

Pesquisadores do Ceará solicitam patente para uso de vacina veterinária contra a Covid-19 em humanos

Médico suspeito de agredir e atirar na namorada é levado para presídio após deixar hospital, em Goiânia

Câmara aprova MP que liberou recursos para combate à Covid-19; sessão é encerrada

Estudo aponta que crianças têm chances 44% menores de contrair covid-19

Novos casos de covid-19 em Manaus não são 2ª onda, diz pesquisador

Covid-19: Goiás registra 3.223 novos casos e 77 mortes em 24 horas

Covid-19: Brasil registra 863 óbitos e 32.058 novos casos em 24h

Em meio a polêmica, ministro veta divulgar cloroquina em 'dia D' contra Covid

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em Goiânia

 

RÁDIO CBN

Federação dos hospitais denuncia prefeituras goianas por falta de repasses

De acordo com a legislação, o valor a ser pago a cada prestador deve ser calculado com base na média dos recebimentos entre março de 2019 e março desse ano, independentemente dos atendimentos feitos por eles desde o início da pandemia. A presidente também disse que muitos já fecharam as portas por falta desses repasses.

 https://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/cbn-goi%C3%A2nia-1.213644/federa%C3%A7%C3%A3o-dos-hospitais-denuncia-prefeituras-goianas-por-falta-de-repasses-1.2126588

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PORTAL G1

Anvisa reduz exigências e simplifica registro para vacinas contra a Covid-19

Agência publicou nota técnica nesta terça-feira (29). Após admissão do protocolo dos novos produtos, equipe irá analisar documentação em até 20 dias.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota técnica nesta terça-feira (29) que reduz a documentação inicial e simplifica o registro para vacinas da Covid-19. O nome do procedimento é "submissão contínua".

A medida, exclusiva para o registro de imunizantes contra o coronavírus, foi tomada para "tornar mais rápida a análise de dados", segundo a Anvisa. A empresa ou instituição interessada deverá entrar com um protocolo junto à reguladora, mas sem a necessidade de todos os documentos técnicos e requerimentos logo no início do processo.

Com o projeto em mãos, a Anvisa estabeleceu um prazo de até 20 dias para dar resposta à farmacêutica ou instituição interessada. Durante o período, a reguladora irá comunicar eventuais pendências e informações a serem apresentadas e, assim, agilizar o processo. "O procedimento de submissão contínua não afeta em nada o padrão de qualidade requerido", explica a agência.

"A estratégia tem como objetivo acelerar a disponibilização à população brasileira de vacinas contra o novo coronavírus, desde que garantidas a qualidade, a segurança e a eficácia".

"A estratégia tem como objetivo acelerar a disponibilização à população brasileira de vacinas contra o novo coronavírus, desde que garantidas a qualidade, a segurança e a eficácia".

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Pesquisadores do Ceará solicitam patente para uso de vacina veterinária contra a Covid-19 em humanos

Pesquisa é realizada desde março pelos pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece).

Na corrida em busca de imunização contra a Covid-19, pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) iniciaram nesta terça-feira (29) o processo de patenteamento de uma vacina aviária, testada desde a década de 1940 para combater o coronavírus em animais, que pode ter ação em humanos. O pedido para que a dose tenha uma nova utilização foi feito junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

'Ontem, foi feito o depósito da patente, quer dizer, começa a correr o processo dentro do Inpi. Como o experimento está sendo desenvolvido dentro da Uece, a patente passa para a universidade. A patente ainda não saiu. Qualquer pessoa que vier usar essa mesma ideia, agora ela está subjugada à minha porque eu fui o primeiro no mundo', esclarece o idealizador do estudo Ney Carvalho, médico veterinário e doutorando em Biotecnologia.

Logo após a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 no Ceará, surgiu a proposta de verificar a eficiência da vacina já existente no mercado em seres humanos. Carvalho explica que havia uma especulação negativa em torno da eficácia de imunização viária para o SARS-CoV-2, embora não tivesse um estudo oficial para atestar isso.

'Todo mundo no início dizia que vacina para coronavírus de cachorro não funciona, por exemplo. Então, a gente resolveu verificar isso usando como modelo a vacina para o coronavírus de aves, que é mais estudada desde a década de 1940. Tem alguns resultados na literatura, de uns estudos mais antigos, que nos davam uma certa segurança', ressalta.

Resultados dos experimentos

Envolvendo 40 animais que foram imunizados com a vacina, o experimento teve resultados positivos, conforme explica o pesquisador. 'A gente utilizou como modelo mamífero o camundongo, que também não pega SARS-CoV-2, e imunizou ele com essa vacina aviária. Depois, obteve-se os anticorpos contra o coronavírus aviário e a gente colocou esses anticorpos para verificar se eles tinham uma ação eficaz contra o SARS-CoV-2. E a gente viu que a resposta foi positiva', relata Ney Carvalho.

A patente se faz necessária por se tratar-se tratar de uma vacina de uso veterinário atualmente, o que impossibilita a aplicação de doses em humanos. O processo pede que o Inpi aprove a nova aplicação descoberta pela pesquisa da Uece. "A patente diz assim: eu quero um novo uso para essa vacina aviária. Eu não estou produzindo a vacina, eu não faço a vacina, ela já é vendida comercialmente, só que obviamente para veterinários", enfatiza.

O teste em humanos, porém, acontecerá somente na última etapa do estudo, mediante aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Uece aguarda a autorização do Comitê de Ética Humano para avançar de fase.

"Enquanto isso, continuamos com os experimentos. Estou esperando o aval para pensar no próximo passo, que é o avançar da ideia, trabalhar com primatas não humanos, estudo de dose, concentração para utilização em primatas", explica o médico veterinário.

Para a professora doutora da Uece, Maria Izabel Florindo, que também integra o grupo de pesquisa, os resultados preliminares têm sido animadores. 'Nós estudamos possibilidades de ele ser usado para induzir proteção contra o coronavírus humano SARS-CoV-2. É isso que está em jogo, a resposta tem sido muito boa e quem sabe dá certo e a vacina saia do Ceará".

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Médico suspeito de agredir e atirar na namorada é levado para presídio após deixar hospital, em Goiânia

Vídeo registra a briga do casal no estacionamento de uma unidade de saúde. Antes de ser transferido para a cadeia, cirurgião plástico foi interrogado, mas ficou em silêncio.

Por Vanessa Martins, G1 GO

O médico suspeito de agredir e atirar contra a namorada no estacionamento de um hospital em Goiânia deixou nesta terça-feira (29) a unidade de saúde em que estava internado desde o dia da briga, já que também se feriu, e foi levado para prestar depoimento à Polícia Civil. Segundo a delegada Paula Meotti, o investigado usou o direito de ficar em silêncio e não respondeu às perguntas feitas a ele. Em seguida, foi levado para um presídio.

O G1 entrou em contato com a defesa do médico Márcio Antônio Barreto Rocha por meio de mensagem por volta de 14h e aguarda retorno com posicionamento sobre o caso.

O crime aconteceu pouco antes das 6h de sexta-feira (25), conforme mostram as gravações do monitoramento do local (veja o vídeo acima). Ele a namorada foram baleados durante a briga.

O cirurgião foi preso em flagrante, mas ficou internado em um hospital de Goiânia até esta manhã, quando foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) para ser ouvido.

Nas imagens, o médico aparece jogando objetos da bolsa da vítima no chão. Depois, ele arremessa o acessório para longe.

Em outro momento, a vítima aparece correndo para o carro. O médico tenta tirá-la de dentro do veículo, puxando pelos cabelos.

O vídeo para e retoma quando a mulher está caída no chão e fora do carro. Em seguida, uma pessoa aparece para tentar ajudar. Segundo depoimento da vítima à delegada, o autor ainda colocou a arma que usava para ameaçá-la dentro da boca dela e agrediu.

"A vítima nos relatou que, no momento da discussão, ele saca a arma e coloca na boca dela. Ela tenta se abaixar e, ao mesmo tempo, ela segura o cano da arma, que fez com o que os disparos atingissem a parte inferior do corpo da mulher e do médico", relata a delegada.

Logo após a confusão, o cirurgião foi levado a um hospital e a vítima, que é empresária, para outro. Ela teve alta no dia seguinte, mas ele foi liberado só nesta terça-feira.

À delegada, a empresária já havia contado que sofreu outros tipos de violência do namorado, mas que nunca fizera nenhuma denúncia porque tinha medo dele, já que o via como uma pessoa com muita influência.

"A vítima demonstra um pavor muito grande, em estado quase de choque, de muito medo dele. Ela acha que [ele] é uma pessoa extremamente violenta, perigosa. Está muito assustada com tudo que aconteceu", relatou a delegada.

Investigação

A delegada explicou que os fatos e o depoimento da vítima indicam uma tentativa de feminicídio.

"Algumas testemunhas estavam no local e também presenciaram a forma agressiva como o autor agrediu a mulher durante todo o tempo", relata a investigadora.

Além da tentativa de feminicídio, a investigação apura o crime de porte ilegal de arma de fogo, segundo a delegada.

"[Ele pode ser indiciado por porte ilegal de arma de fogo], uma vez que há indícios que ele tenha essa arma de forma pretérita e não apenas para praticar o crime contra a vítima", afirmou Meotti.

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AGÊNCIA CÂMARA

Câmara aprova MP que liberou recursos para combate à Covid-19; sessão é encerrada

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (29) a Medida Provisória 976/20, que abre crédito extraordinário de R$ 4,489 bilhões ao Ministério da Saúde para ações de combate à pandemia de Covid-19. A MP perde a vigência à meia-noite de quinta-feira (1º/10) e precisa ser votada ainda pelo Senado.

O relator da MP, deputado Renato Queiroz (MDB-RR), recomendou a aprovação do texto original, sem mudanças.

A maior parte dos recursos (R$ 4,469 bilhões) contempla ações de atenção especializada à saúde. Outros R$ 20 milhões serão destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) para contratos de gestão com organizações sociais (Lei 9.637/98).

No Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado em Porto Alegre (RS), R$ 23 milhões destinam-se à compra de equipamentos de proteção individual, à compra e ao aluguel de equipamentos (respiradores e monitores) e à compra de testes e exames da Covid-19.

Bolsas e conectividade

A maior parte dos recursos, alocados no Fundo Nacional de Saúde (FNS), serão usados para serviços de saúde a cargo de estados e municípios, para o pagamento de bolsas ou bonificação aos estudantes universitários da área da saúde e médicos residentes; e também para a ampliação da conectividade à internet de unidades de atenção primária.

Segundo o relatório de acompanhamento da execução orçamentária da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, até o dia 25 de setembro, o governo já vinculou às despesas (empenho) cerca de 77,5% do total dos recursos liberados.

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AGÊNCIA BRASIL

Estudo aponta que crianças têm chances 44% menores de contrair covid-19

Análise é de pesquisadores do Reino Unido 


Brasília - Crianças têm probabilidade 44% menor de contrair covid-19 do que os adultos, de acordo com uma análise liderada pelo presidente do Royal College of Paediatrics and Child Health, do Reino Unido.

"Nessa revisão sistemática e meta-análise, incluindo 32 estudos, crianças e adolescentes abaixo de 20 anos tiveram 44% menos chances de infecção secundária com pelo novo coronavírus, em comparação com adultos de 20 anos ou mais", mostrou a análise.

"Há evidências preliminares de que aqueles com menos de 10 a 14 anos têm menor suscetibilidade à infecção do que adultos, com adolescentes parecendo ter suscetibilidade semelhante à dos adultos."

A análise foi liderada por Russell Viner, presidente do Royal College. 

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Novos casos de covid-19 em Manaus não são 2ª onda, diz pesquisador

Segundo ele, o aumento de casos na cidade é um fato que deve ser encarado com atenção, mas sem pânico

Ainda é cedo para dizer que uma "segunda onda" do novo coronavírus atingiu Manaus, mas o momento é de atenção. A afirmação é do pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do sistema Infogripe, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Ministério da Saúde e ativo desde 2014. Segundo ele, o aumento de casos na cidade é um fato que deve ser encarado com atenção, mas sem pânico.

"Falar de segunda onda pode ficar mais claro mais à frente, caso volte a ter um crescimento descontrolado, uma aceleração no contágio. A gente não está nessa fase, é um crescimento lento. Não é uma situação de pânico, porque não estamos na situação anterior, mas inspira cuidados", disse ele em entrevista à Agência Brasil.

Segundo o pesquisador, os dados mais recentes coletados pela Fiocruz mostram que a capital amazonense tem mostrado um crescimento no número de casos que, apesar de não ser rápido e intenso para caracterizar uma segunda onda do vírus na cidade, deve ser visto com preocupação.

"O que temos de dados apontam para esse cenário de ter, de fato, um sinal muito sugestivo de retomada de crescimento [nas contaminações], mas esse crescimento ainda é, felizmente, lento. É melhor aproveitar que ainda é lento e agir, reavaliar as medidas de flexibilização já tomadas e ver no que, eventualmente, deve se recuar", opinou.

Dados do governo do Amazonas mostram que o crescimento acentuado, ou a "primeira onda", começou a se desenhar no fim de março, com pico no início de maio. Após uma forte queda em números de hospitalizações e óbitos pelo vírus, os números voltaram a subir a partir do início de agosto, mas ainda em uma proporção muito inferior ao registrado em maio. "Ainda não é uma situação catastrófica, mas os cuidados precisam redobrados neste momento para que a gente não chegue [ao estágio anterior]", disse.

A prefeitura de Manaus já percebeu esse movimento ascendente de contaminações. Em 18 de setembro, o prefeito da cidade, Arthur Virgílio, decidiu fechar a praia do Complexo Turístico Ponta Negra, principal ponto turístico da capital. A prefeitura também ampliou, de 11 para 18, o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) para atendimento preferencial de casos de covid-19.

"Desde que os números de casos confirmados de covid-19 e de internações em hospitais da cidade por causa da doença cresceram, a prefeitura de Manaus vem tomando medidas para a proteção da população", disse a assessoria de imprensa da prefeitura.

O prefeito também é favorável a um lockdown (confinamento) na cidade por, pelo menos, duas semanas. Mas só adotará a medida se houver apoio do governo do estado, uma vez que o município não tem efetivo policial suficiente para fazer valer as ações, caso sejam tomadas.

Imunidade de rebanho

O aumento de casos de covid-19 em Manaus põe à prova a tese de que a população da cidade já estaria, em sua grande parte, imune ao vírus, uma vez que muitos já tiveram contato com ele, a chamada "imunidade de rebanho". Mais uma vez, o pesquisador da Fiocruz entende que é cedo para tirar essa conclusão.

"A gente não pode afirmar com certeza que Manaus já está com imunidade de grupo. Existem alguns trabalhos sugerindo isso, mas são resultados com limitações e incertezas e, portanto, devem ser interpretados com muita cautela. O risco de apostar todas as fichas na imunidade de grupo é relaxar e descobrir que não estava. E aí pode ser tarde demais", afirmou.

Outras cidades que já passaram por um pico de contágio e reduziram esses números em seguida podem ter uma situação parecida com a de Manaus.

O Rio de Janeiro, por exemplo, tem experimentado um crescimento nos números de covid-19, mas sem o mesmo viés de alta de Manaus. "O vírus não foi embora e caiu porque a gente agiu. Atenção e cuidado ainda são extremamente necessários", finalizou o pesquisador.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 3.223 novos casos e 77 mortes em 24 horas

Estado soma 4.606 óbitos pela doença
Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás registrou 3.223 novos casos da covid-19 e 77 mortes pela doença nas últimas 24 horas. É o que mostra boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde na tarde desta terça-feira (29/9). Com as atualizações, o Estado chega a 206.707 casos e 4.606 óbitos confirmados. 

De acordo com a SES, Goiás soma 195.294 pessoas recuperadas. No Estado, há 225.447 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 153.847 casos.

Além dos 4.606 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,23%, há 269 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

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Covid-19: Brasil registra 863 óbitos e 32.058 novos casos em 24h

86,6% dos paciente estão recuperados  


Brasília - O boletim diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (29), revela que o Brasil registrou 4.777.522 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia.

Desse total, 2,9% dos casos resultaram em morte (142.921); 10,5% dos pacientes estão em tratamento (499.513); e 86,6% dos brasileiros que contraíram covid-19 estão recuperados (4.134.088).

Nas últimas 24 horas, foram registrados 863 óbitos e 32.058 novos casos confirmados. Os casos são menores aos domingos e segundas-feiras pelas limitações de alimentação da base de dados pelas equipes das secretarias de saúde. Já às terças-feiras, o número tem sido maior pelo envio dos dados acumulados do fim de semana.

As autoridades de saúde ainda investigam se outras 2.501 mortes foram provocadas por coronavírus.  

SP tem melhor terça-feira desde maio

Nas últimas 24 horas, o estado de São Paulo contabilizou 266 mortes e 6.377 casos do novo coronavírus. Com isso, o estado soma, até este momento, 35.391 mortes e 979.519 casos confirmados, desde o início da pandemia.

Às terças-feiras, por causa de um represamento de dados que ocorre nos finais de semana, o balanço de casos e de mortes costuma ser sempre maior, batendo até recordes. Mas hoje (29) o balanço de mortes foi o menor já registrado para uma terça-feira desde o dia 26 de maio, quando foram registradas 203 mortes. Isso só foi interrompido no dia 8 de setembro, que se seguiu ao feriado prolongado de 7 de setembro, quando o registro foi de 53 mortes. Mas o balanço do dia 8 de setembro pode ter sido prejudicado com o represamento de dados ocorrido por causa do feriado. O dia que o estado de São Paulo mais registrou mortes em um único dia aconteceu em 13 de agosto, quando foram notificados 455 óbitos.

Do total de casos diagnosticados, 847.418 pessoas estão recuperadas, sendo 107.415 após internação.

Há 9.076 pacientes internados em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, sendo que 3.954 deles estão em estado grave. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) é de 44,4% em todo o estado e de 42,9% na Grande São Paulo. 

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FOLHA DE S.PAULO

Em meio a polêmica, ministro veta divulgar cloroquina em 'dia D' contra Covid

Segundo auxiliares, ministro ameaça cancelar campanha caso haja citação direta a remédios

Natália Cancian

Em meio a polêmica sobre a realização de um dia D contra Covid com aulas virtuais sobre cloroquina, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse a auxiliares que irá vetar a divulgação de medicamentos na iniciativa, prevista para ocorrer no sábado (3).

A orientação, agora, é que o evento foque no que é chamado de "atendimento e conduta precoce" contra a doença, mas que se evite falar em remédios.

Irritado, o ministro também ameaçou cancelar a campanha caso haja citação direta a medicamentos, seja quais forem, dizem membros da pasta ouvidos pela Folha.

Segundo esses auxiliares, a posição já havia sido citada pelo ministro, e foi reforçada por Pazuello nesta terça-feira (29), após a Folha divulgar que uma das ações previstas era fazer aulas virtuais a médicos sobre a cloroquina.

A proposta havia sido defendida pela secretária de Gestão do Trabalho na Saúde, Mayra Pinheiro, segundo quem a data serviria para "conscientizar médicos que ainda têm medo porque sofreram muito bombardeio de sociedades médicas, de grupos que, por ideologia, eram contra o medicamento".

O remédio, porém, ainda não tem comprovação de eficácia contra a Covid-19. Estudos randomizados e controlados, tidos como padrão-ouro, também não apontaram resultados positivos.

O temor de que haja uma 'exaltação' à cloroquina também tem levado alguns secretários estaduais de saúde a apontarem que, a depender do planejado, não devem apoiar a proposta.

Chamado de 'dia de conscientização para o cuidado precoce', o dia D está marcado para ocorrer no sábado (3).

Inicialmente, a pasta chegou a prever a possibilidade de que o Exército distribuísse hidroxicloroquina para unidades básicas de saúde selecionadas para a data. Também sugeriu reforçar a distribuição para municípios que tenham condições de fracionar o remédio -doado pelos Estados Unidos em embalagens com doses maiores do que o habitual.

A proposta consta de documento obtido pela Folha e apresentado em reunião na última semana com entidades médicas, conselhos e secretários de saúde.

Auxiliares do ministro, porém, dizem que a proposta constava de uma primeira minuta, a qual já foi revista, apontam. Agora, a ideia é centrar a data em ações de divulgação, nos moldes de uma campanha.

Em nota divulgada na sexta (25), o ministério disse que deve usar a data de forma atrelada à campanha #NãoEspere, que visa orientar que pacientes com suspeita de Covid-19 procurem os serviços de saúde logo aos primeiros sintomas. "O objetivo é garantir o direito e acesso da população ao tratamento precoce e evitar o agravamento da doença, reduzindo complicações, internações e óbitos", informa.

Na prática, mesmo sem citar expressamente o remédio, a pasta deve orientar que cabe ao médico verificar cada caso e avaliar prescrever possíveis medicamentos.

Para especialistas, a medida pode abrir espaço para a cloroquina, já que a oferta vem sendo ampliada pela pasta.

Conforme a Folha mostrou, o ministério quintuplicou a oferta do remédio a estados e municípios durante a pandemia. O aumento foi maior desde o início da gestão interina de Pazuello, que foi confirmado no cargo neste mês.

Em nota, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) disse defender que as pessoas com Covid-19 recebam atenção médica a partir dos primeiros sintomas, mas que isto "não deve significar o estímulo à utilização de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença".

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Governo avalia liberar preço de remédios

Thais Carrança

São Paulo - O governo avalia permitir que medicamentos com a chamada inovação incrementai - a que aprimora um produto já existente - com eficácia terapêutica comprovada possam ter o preço definido pela própria empresa. Hoje, o valor dos produtos é definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

A mudança atende a pleito da indústria farmacêutica nacional, que argumenta que a precificação livre é necessária para que os investimentos na inovação incrementai sejam devidamente remunerados.

Indústria e governo rebatem de antemão possíveis críticas ao impacto da medida sobre o preço final dos medicamentos ao consumidor, argumentando que a indústria não teria interesse em elevar demais os preços, sob risco de ela mesma ser prejudica com queda nas vendas.

A informação sobre a possível mudança foi divulgada pelo secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, em evento online promovido pelo GFB (Grupo FarmaBrasil).

Hoje, só depois de desenvolver e registrar o produto na Anvisa os laboratórios, solicitam a definição de preço à CMED. As farmacêuticas gostariam que o modelo fosse modificado, para que medicamentos com inovação incrementai tenham seu preço definido pela própria empresa.

"Hoje há praticamente uma impossibilidade de viabilizar investimentos em inovação incremental porque não se pode cobrar um preço mais alto, ainda que seja um pouco mais alto, para compensar o investimento", disse Costa.

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O HOJE

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em Goiânia

Luan Monteiro

A Polícia Federal (PF), em conjunto com Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Civil do Estado de São Paulo (PC-SP), deflagrou na manhã desta terça-feira (29) a Operação S.O.S que visa desarticular organização criminosa dedicada a desvio de recursos públicos na área da saúde.

A ação tem por objetivo cumprir 12 mandados de prisão temporária e 41 de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), além de 64 mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca e apreensão expedidos pelas Varas de Birigui (SP) e Penápolis (SP).

Ao todo, a operação contou com a participação de 218 policiais federais, 14 auditores da CGU e 520 policiais civis para cumprir às diligências em Goiás, Pará e São Paulo.

Os crimes investigados são os de fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas previstas superior a 60 anos de reclusão.

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Prefeituras são denunciadas por falta de repasse a hospitais

Mais de R$ 220 milhões deveriam ser repassados aos prestadores de serviço

Federação dos Hospitais, laboratórios, Clínicas e Estabelecimentos de Serviço de Saúde (FEHOESG), que representa toda a categoria, realizou denúncia junto ao Ministério da Saúde, as prefeituras do município de Goiânia e Aparecida de Goiânia pela ausência de repasse destinado a prestadores de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O dinheiro foi destinado como garantia e forma de amenizar todos os transtornos e prejuízos causados pela falta dos atendimentos eletivos, por conta da Covid-19. Segundo a Federação,

aproximadamente 300 estabelecimentos na Capital e mais de 100 em Aparecida de Goiânia deveriam receber os valores repassados pelo MS.

Em nota, a Federação afirma que o Governo Federal repassou valores específicos estimados em R$ 220 milhões divididos em quatro parcelas

para pagamentos de todos os prestadores de serviços. Dentre esses valores, R$ 160 milhões foram destinados a Goiânia e aproximadamente R$ 60 milhões para Aparecida. A FEHOESG ressalta que houve descumprimento por

parte das prefeituras em relação a lei nº 13.992/2020 e nº

14.061/2020, além da portaria do Ministério da Saúde nº 1.124/2020.

O objetivo das leis é garantir um suporte financeiro a todos os prestadores

de serviço para que em meio a pandemia possam continuar realizando todos

os atendimentos e cobrindo suas despesas mesmo neste período de baixo atendimento. "De acordo com as leis, o valor a ser pago a cada prestador deve ser calculado com base na média de recebimento entre março de 2019 e março de 2020, independente de atendimentos feitos por eles desde o inicio da pandemia. Editada em abril, a lei prevê esses pagamentos entre março e

junho deste ano. A nova lei prorroga esse prazo de recebimento até 30 de setembro, porém, não há sinais de que vá ser cumprida por Goiânia e Aparecida de Goiânia", afirma a entidade.

Segundo a assessoria da Federação, as prefeituras estão descumprindo uma portaria do Ministério da Saúde, mesmo tendo consciência dos fatos. Em contra mão Em nota, a prefeitura de Aparecida de Goiânia afirmou que todos os pagamentos para prestadores de serviço da pasta estão em dias e devidamente quitados. Disse ainda que cumpriu com a determinação da lei Federal nº 13.992/2020 e a recomendação da portaria n º 662 do Ministério da Saúde, realizando os repasses legais a entidades publicas e filantrópicas prestadoras de serviço do município. "Agora, a prefeitura aguarda a analise jurídica sobre a legalidade da inclusão de instituições privadas no rol de beneficiários dessa normativa", pontuou.

Procurado pelo Jornal O Hoje, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) relata que os prestadores querem receber pela média dos serviços prestados nos últimos 12 meses e não pelo serviço prestado. "Eles prestaram menos serviço por conta da suspensão dos procedimentos eletivos, como os exames, por exemplo", afirma.

Falsa justificativa

De acordo com a FEHOEG, no mês de julho, a secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué justificou a falta de destinação aos prestadores de

serviço pelo entendimento contrário da procuradoria municipal. "Tivemos uma

grande redução de receita e um aumento de despesas e essa ajuda do Ministério da Saúde veio com a proposta de amenizar essa situação. A maioria das prefeituras do País cumpriu com a lei, mas Goiânia e Aparecida insistem

em não pagar os prestadores de serviço, embora já estejam com os recursos em caixa", afirmou a presidente da Federação, Christiane do Vale.

A Federação Goiana dos Municípios afirma que fica difícil se posicionar sobre a situação, tendo em vista que são dois casos pontuais. A SMS de Goiânia diz que toda e qualquer informação relacionada a esse caso deve ser tratada diretamente com a Procuradoria Geral do Município (PGM) e não falará sobre. Procurada pelo jornal na tarde desta terça-feira, a PGM não respondeu as nossas perguntas até a publicação desta matéria. Em agosto, a Procuradoria procurou o Ministério da Saúde e recebeu como resposta que "os valores devem ser destinados a todos os prestadores de serviço contratualizados pelo SUS". (Especial para o Jornal O Hoje)

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

Terça, 29 Setembro 2020 15:16

Covid-19: Boletim Ahpaceg 29|09|20

Escrito por

BOLETIM DIÁRIO COVID 29 09 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Hoje, 29 de setembro, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

Segunda, 28 Setembro 2020 15:10

Covid-19: Boletim Ahpaceg 28|09|20

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BOLETIM DIÁRIO COVID 28 09 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Hoje, 28 de setembro, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

Sábado, 26 Setembro 2020 15:57

Covid-19: Boletim Ahpaceg 26|09|20

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BOLETIM DIÁRIO COVID 26 09 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Hoje, 26 de setembro, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

Sexta, 25 Setembro 2020 15:10

Covid-19: Boletim Ahpaceg 25|09|20

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BOLETIM DIÁRIO COVID 25 09 20

O boletim Ahpaceg traz os números de atendimentos relacionados ao novo coronavírus (Covid-19) em 22 instituições associadas da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.

Hoje, 25 de setembro, estão detalhados a quantidade de leitos exclusivos para os atendimentos de Covid-19, os casos suspeitos e confirmados de pacientes internados em leitos comuns e em UTIs, as altas médicas registradas nas últimas 24 horas, os óbitos confirmados nas últimas 24 horas e o total de mortes acumulado desde 4 de abril, data do primeiro óbito por Covid-19 em hospitais associados.

Atenção: O total de hospitais associados em Goiânia representa 10% dos hospitais da capital. Os demais não fazem parte da Ahpaceg e os leitos ofertados por eles e sua taxa de ocupação não constam neste boletim.

BOLETIM DIÁRIO COVID 24 09 20

 

O número de casos de Covid-19 em Goiás caiu mais de 15% no mês de setembro. É o que revela o Boletim Coronavírus, divulgado regularmente pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), de segunda-feira a sábado, desde o início de abril deste ano.

Entre 1º de setembro e o dia 24, o total de casos suspeitos e confirmados da doença caiu 16%. Entre os dias 1º e 15, a redução tinha sido de 11%.

A taxa de ocupação de leitos adultos de Unidade de Terapia Intensiva no dia 1º totalizava 91%. No dia 24, o índice era de 75%.

A ocupação de leitos adultos de apartamentos totalizou 66% no dia 1º e 61% no dia 24.

O número diário de óbitos também caiu de 5, em 1º de setembro, para 4 no dia 15 e 3 no dia 24. Contudo, no dia 23, foi registrado o maior número de óbitos por dia durante o mês: 11 no total.

O boletim traz dados relacionados à Covid-19 em 22 instituições associadas da Ahpaceg em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde.