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Confira as novas datas e como se inscrever no novo curso do Ipog. Associados da Ahpageg têm desconto
O curso será ministrado no formato online, com aulas ao vivo pela plataforma Zoom, e será realizado em módulos entre os dias 8 de abril e 9 de julho de 2022.
Serão 56 horas de aulas coordenadas por Gilvane Lolato e ministradas por ela e pelas professoras Audrey Rippel, Ângela Zerbielli e Ana Claudia Araújo. Os módulos vão abordar temas, como o sistema de saúde e modelos de acreditação válidos no Brasil, gestão dos processos por resultados, segurança do paciente e análise e investigação de eventos adversos.
Participe!
Acreditação em Saúde
Carga Horária: 56 horas/aulas
Coordenadora: Gilvane Lolato
Local: AO VIVO (on-line)
1º Modulo: 08 e 09 de abril;
2º Modulo: 13 e 14 de maio;
3º Módulo: 10 e 11 de junho;
4º Módulo: 08 e 09 de julho.
Horários: Sexta: 18:00 as 23:00 - Sábado: 08:00 às 18:00
Investimento:
➡️Plano Padrão: Inscrição: R$ 250,00 + 12x R$ 270,00.
➡️Plano condicional a antecipação + Especial AHPACEG: Inscrição: R$ 250,00 + 12x R$ 175,00.
Obs.: Condicional válido apenas para pagamentos até 10 dias antes do vencimento. Boleto ou cartão de crédito.
O único investimento que faz agora é a inscrição. Primeiro vencimento será para 20 de abril. Demais parcelas, todo dia 10 de cada mês.
Proposta válida somente enquanto houverem vagas disponíveis nesta turma.
Clique aqui e preencha sua ficha de inscrição
https://forms.office.com/r/KtuStFYKm6
Hiury Santos - Consultor de Carreiras IPOG
wa.me/5562981970280
CLIPPING AHPACEG 19 A 21/03/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Setor de saúde soma R$ 20 bi em transações e é foco de investidores
Plano de saúde está entre as três maiores necessidades do brasileiro
Inclusão é tema do Dia Mundial da Síndrome de Down
UFG desenvolve controle biológico do mosquito transmissor da dengue
“Hoje temos mais do que provas de que a vacina é efetiva na prevenção a óbitos”
Câmara deve votar piso salarial de enfermagem nas próximas semanas; entenda o projeto
Maior estudo sobre ivermectina mostra ineficácia do remédio na redução de hospitalizações por Covid-19
Momento ideal para a cirurgia bariátrica
SAÚDE BUSINESS
Setor de saúde soma R$ 20 bi em transações e é foco de investidores
Nos dois últimos anos marcados pela pandemia, o setor de saúde ganhou destaque e importância também no mercado financeiro: o setor liderou o ranking de fusões e aquisições e reuniu as maiores operações de compra de empresas no Brasil – a mais recente, a compra da SulAmérica pela Rede D’or. Do início de 2021 até agora, foram cerca de 150 transações, que movimentaram mais de R$ 20 bilhões.
Outro área do setor que vem atraindo investimentos é o das healthtechs. Em 2021, só no Brasil, foram mais de US$ 530 milhões investidos, mais que o dobro em relação a 2020, segundo report da Distrito. No mundo todo, outro recorde – os investimentos somaram US$ 621 bilhões, de acordo com a CB Insights. Uma dessas empresas que recebeu aporte no período foi a Suprevida, marketplace que conecta pacientes de todo o Brasil a fornecedores de produtos, serviços e informações de saúde. “O ano de 2021 foi de grandes desafios e evoluções no setor. Um período no qual a pandemia continuou a moldar o comportamento dos consumidores, pacientes e cuidadores, que buscaram ampliar e qualificar suas rotinas de cuidados em casa. Em 2022, veremos o amadurecimento das startups desse setor, que precisam agora se consolidar no mercado”, afirma Rodrigo Correia da Silva, CEO e fundador da Suprevida.
Com os R$ 4 milhões levantados na rodada, finalizada em novembro de 2021, a startup - uma das 10 apostas da Distrito para 2022 - vem ampliando seus serviços e rede para os vendedores, aumentando a divulgação para os compradores, além de melhorias da plataforma de sustentação do ecossistema e testes para inovação e geração de valor para o público. Tudo isso para ampliar o acesso à saúde, cuidado e bem-estar; e o empoderamento dos consumidores de todo o Brasil no autocuidado domiciliar. A empresa fechou 2021 com alta de 175% em GMV e de 59% em acessos ao site, alcançando mais de 1,4 mi de visitantes.
A pandemia potencializou o e-commerce de saúde, transformando os sites de vendas de produtos em verdadeiros hubs. E os números de janeiro confirmam que a boa fase de investimentos segue em 2022: segundo a Distrito, as healthtechs foram o quinto setor de startups que mais receberam investimentos em janeiro desse ano, com US$ 10,9 milhões investidos. “As healthtechs estarão no foco dos investidores este ano, pois provamos que é possível ser uma empresa da área de saúde com rentabilidade mesmo diante das dificuldades do setor, que é extremamente regularizado”, finaliza o CEO.
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Plano de saúde está entre as três maiores necessidades do brasileiro
Divulgação
O Brasil tem mais de 49 milhões de pessoas vinculadas a algum tipo de convênio médico. Esse dado, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em janeiro deste ano, confirma o interesse dos brasileiros no acesso à saúde suplementar. Desde novembro de 2021, vem aumentando o número de beneficiários que procuram esse tipo de serviço. E ainda segundo a ANS, a taxa de adesão aos convênios (entradas), considerando todos os tipos de contratações, continua sendo superior à taxa de cancelamento (saídas) nos planos médicos hospitalares. Tais números refletem um novo perfil das famílias brasileiras, conforme divulga o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) em pesquisa realizada pela Vox Populi em julho do ano passado: com a pandemia, as pessoas mudaram suas prioridades e a saúde passou a ser ainda mais fundamental.
Além de estabilidade e conforto, ter a quem recorrer quando houver um problema de saúde também ganhou muito mais importância em meio à Covid-19. O plano de saúde está entre um dos três maiores desejos do brasileiro, ficando atrás apenas da casa própria e da educação. Entre os principais motivos que levam alguém a procurar por um plano de saúde estão a segurança de ser atendido em caso de urgência e poder contar com uma rede de médicos para fazer os acompanhamentos necessários em caso de doenças, inclusive via telemedicina. Além disso, a confiança em comprar um plano consistente e sólido passou a ser uma premissa, levantando a importância de saber bem com qual corretora comprar.
De acordo com a pesquisa do IESS, mais da metade dos brasileiros sem planos de saúde afirmam que se sentiriam mais seguros frente à pandemia se pudessem contar com o benefício. Entre os pesquisados não beneficiários de planos de saúde, 58% dizem que estariam mais seguros tendo um plano de saúde neste momento. Na população entrevistada, apenas 15% dos não beneficiários que sentiram sintomas procuraram o atendimento médico, número inferior aos que possuem plano, com 22%, relata a pesquisa.
Mudança na forma de atender
O crescimento da busca por planos de saúde registrado nos últimos anos fez com que as empresas que comercializam esse tipo de serviço mudassem o olhar sobre o modelo de negócios e apostassem em um atendimento mais humanizado e personalizado, como é o caso da Servplan Saúde. Recém-inaugurada em Sorocaba e já com uma carteira de mais de 90 mil beneficiários, a corretora de planos de saúde é exemplo dessa renovação, ao procurar atender seus clientes com soluções sob medida e pós-atendimento de excelência.
A empresa investiu alto em atendimento consultivo e focado no cliente, seja ele pessoa física ou jurídica. Uma equipe de consultores de planos de saúde conhece a fundo a história de cada beneficiário, indicando a melhor solução de forma individualizada.
Na carteira da corretora, estão empresas de todos os portes que aderiram a convênios médicos sem a restrição de um número mínimo de funcionários para fechar o negócio ou necessidade de CNPJ, pois entende esse momento em que muitos trabalhadores não estão formalizados.
“Desde o pequeno empreendedor até a empresa com dezenas de colaboradores, temos soluções que atenderão ao que é mais prioritário no momento: o acesso à saúde de qualidade, onde e quando precisar, independente do estilo de vida. É nisso que acreditamos”, explica Amauri Japonesi, diretor da Servplan Saúde.
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AGÊNCIA BRASIL
Inclusão é tema do Dia Mundial da Síndrome de Down
“O que significa a inclusão?” é o tema escolhido este ano pela organização Down Syndrome International (DSI), do Reino Unido, para marcar o Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado hoje (21). A data foi criada pela instituição em 2006, com o objetivo de celebrar a vida das pessoas com a síndrome e garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades das demais.
Neste dia, os portadores da síndrome e aqueles que vivem e trabalham com eles em todo o mundo organizam e participam de atividades para aumentar a conscientização pública e defender os direitos, inclusão e bem-estar dessas pessoas. A data foi escolhida em alusão à presença de três cópias do cromossomo 21 nas pessoas com a síndrome, em vez de duas, existentes nas demais.
Isso significa que a síndrome de Down é gerada pela presença de uma terceira cópia do cromossomo 21 em todas as células do organismo, o que ocorre no momento da concepção. Cromossomos são estruturas biológicas que contêm a informação genética. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. Trissomia significa, portanto, a existência de um cromossomo extra.
A alteração genética conhecida como síndrome de Down está presente na espécie humana desde sua origem. Foi descrita assim há 150 anos, quando o médico inglês John Langdon Down se referiu a ela pela primeira vez como um quadro clínico com identidade própria, em 1866. Em 1958, o francês Jérôme Lejeune e a inglesa Pat Jacobs descobriram, de maneira independente, a origem cromossômica da síndrome. Foi quando ela passou a ser considerada síndrome genética.
Genética
A neurologista pediátrica Karly Lagreca, pós-graduada em autismo e psiquiatria infantil, disse que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. “É uma condição genética. Se houver o aconselhamento genético, os pais podem saber a chance de gerar um segundo filho portador da síndrome”. Ela explicou que, ao ter o primeiro filho, o casal pode estudar a genética dele para ver se a síndrome pode ser herdada.
A médica alertou que a síndrome de Down não é uma doença e nem deve ser tratada como tal. “Devemos apenas saber os cuidados mais necessários para oferecer a essas crianças e adultos fisioterapia para fortalecer o tônus e a investigação de doenças no coração e na tireoide, por exemplo”. Apesar de apresentarem, em sua maioria, deficiência intelectual de gravidade variável, os portadores podem ter vida normal, estudar, trabalhar, casar, ter filhos, afirmou a médica. Para isso, garantiu que “o grau da deficiência, a quantidade de terapias e estimulação recebidas ao longo da vida e o suporte familiar e social serão fundamentais”.
Conscientização
O Dia Mundial da Síndrome de Down visa a conscientizar a sociedade global sobre essa alteração genética que acomete uma em cada 700 crianças nascidas vivas no Brasil. Em termos mundiais, a incidência estimada é de uma em mil nascidas vivos, o que sinaliza que, a cada ano, cerca de 3 mil a 5 mil crianças nascem com síndrome de Down. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que cerca de 300 mil pessoas têm síndrome de Down no país. De modo geral, os portadores apresentam olhos amendoados, rosto arredondado, além de alguns problemas, como cardiopatia congênita e deficiência intelectual de gravidade variável.
A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (Fbasd), associada à Down Syndrome International, está exibindo em suas redes sociais, em alusão à data, lives (transmissões ao vivo na internet) e vídeos mostrando o que é inclusão no entendimento dos jovens com trissomia 21. Os vídeos foram feitos com portadores da síndrome no Brasil e na Espanha, por meio da Federação Iberoamericana de Síndrome de Down (Fiadown), com tradução para o português.
“É um tema muito importante para que as pessoas possam ter interpretação correta da própria Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU)”, disse o presidente da FBASD, Antonio Sestaro.
Um desses jovens é Bruno Ribeiro, do Recife, que faz parte do Grupo Nacional de Autodefensoria da FBASD. Para Bruno, inclusão significa “reconhecimento de capacidades, garantia de direitos, respeito, igualdade de oportunidades, amor”.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), da ONU, estabelece a “participação e inclusão plena e efetiva na sociedade” de todos os portadores de deficiência e das pessoas com síndrome de Down. A realidade, porém, mostra que essas pessoas ainda hoje não se beneficiam de uma participação e inclusão plenas na sociedade.
Invisibilidade
Antonio Sestaro informou que algumas filiadas da federação vão realizar hoje (21) caminhadas para chamar a atenção da população sobre o papel das pessoas com síndrome de Down como cidadãos. “E sair da invisibilidade. Esse é um dos principais objetivos do dia”, destacou.
“O mundo todo se une neste dia para poder fazer a divulgação do que é a síndrome, dos avanços, da educação inclusiva, que é uma bandeira da federação e, mais do que isso, o respeito à Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência. A sociedade precisa quebrar barreiras para que possam ter espaço na sociedade”, afirmou Sestaro.
O presidente da FBASD lembrou que ainda há muito preconceito, não só no Brasil, mas no mundo, em relação às pessoas com síndrome de Down. “Mas avançamos muito. Nos últimos 30 anos, principalmente depois da Convenção da ONU, e mais recentemente, a partir de uma educação que permite que as crianças com Down estejam junto com as demais, a sociedade avançou”.
No último dia 4 de março, foi publicada no Diário Oficial da União a Lei 377/2011, que institui o Dia Nacional da Síndrome de Down. A data já constava na agenda da ONU desde 2006, mas ainda não fazia parte do calendário brasileiro.
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JORNAL OPÇÃO
UFG desenvolve controle biológico do mosquito transmissor da dengue
Por Rafaela Ferreira
Estudo produz um sistema onde o mosquito é atraído para um dispositivo por causa da semelhança com um criadouro ou local de descanso
Em meio ao surto de doenças provocadas pelo Aedes aegypti, um método para o controle biológico do mosquito, que é o principal transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, foi desenvolvido por um grupo de pesquisa da Universidade Federal de Goiás (UFG). A descoberta pode ajudar a conter o avanço da dengue este ano. Só na Capital goiana, frente ao ano passado, houve aumento de mais de 925% nos casos de dengue, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, e há pelo menos dois óbitos confirmados.
Por meio do método criado pela UFG, o mosquito é atraído para um dispositivo semelhante a um criadouro ou local de descanso. A ideia da universidade é deixar esse dispositivo em toda área onde há presença de mosquito, em um raio de até 50 metros em torno de um domicílio. No estudo, realizado no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (LPI/IPTSP), foram desenvolvidas formulações granulares que carregam conídios e microescleródios do fungo Metarhizium humberi. Isto é, estruturas resistentes com reservas nutritivas que produzem novos conídios deste fungo, que é capaz de infectar e causar a morte de adultos, larvas e ovos do Aedes. No dispositivo desenvolvido, o mosquito terá contato com o tecido que contém grânulos com fungo. Nesses grânulos, há microescleródios que, em ambientes com umidade elevada, produzem conídios, que são infectantes para os mosquitos. “A formulação é aplicada dentro dos dispositivos, que não são armadilhas, pois os mosquitos não ficam presos: entram, ficam contaminados e saem”, explica o pesquisador Wolf Christian Luz, professor que liderou o grupo de pesquisa.
O objetivo dos estudos em andamento é melhorar a atividade do fungo através de métodos de produção, formulação e aplicação de fungos para controle do Aedes aegypti. O Metarhizium humberi é uma espécie nova e foi isolado pela primeira vez em 2001 pelo grupo liderado pelo professor Christian a partir de amostras de solo coletadas no Cerrado. “A linhagem Metarhizium humberi IP 46 utilizada na nossa pesquisa já foi estudada intensamente em Aedes aegypti em condições de laboratório e apresenta atividade inseticida em ovos, larvas e adultos desse vetor”, disse o professor.
Os dados da pesquisa demonstram a importância da umidade relativa do ar para a produção de conídios sobre os grânulos. A eficácia da formulação granulada para controle biológico de Aedes aegypti fazem parte de artigos publicados em 2021 na revista Applied Microbiology and Biotechnology. O pesquisador explica que os microescleródios precisam de condições de umidade elevada para produzir micélio e conídios na superfície dos grânulos. O estudo sobre o efeito da umidade no desenvolvimento de Metarhizium humberi nos grânulos e pellets foi uma etapa importante do processo, ressalta o pesquisador. Sem esses conídios, a formulação preparada com microescleródios não afeta os mosquitos.
Até o momento, já foram realizadas três etapas da pesquisa: estudos in vitro com preparações diferentes de formulação granulada para melhoramento da produção de conídios sobre os grânulos ou pellets após a aplicação; estudos em condições de laboratório com adultos de Aedes aegypti; e estudos em condições de semi-campo e de campo com um dispositivo protótipo e grânulos para controle de Aedes aegypti. Os experimentos foram realizados em laboratório sob condições controladas, mas o professor já vislumbra bons resultados nas próximas etapas da pesquisa. Após testes em semi-campo e de campo com um dispositivo, os resultados forma promissores, finaliza o professor.
Na UFG, os estudos são concentrados no LPI/IPTSP em colaboração com o Laboratório de Nanosistemas e Dispositivos de Liberação de Fármacos (NanoSYS) da Faculdade de Farmácia. A participação de estudantes de graduação e de pós-graduação esteve envolvida durante todo o processo. O projeto, que foi apoiado na Chamada MCTI-CNPq/ MEC-CAPES/ MS-Decit Nº 14/2016, Prevenção e Combate ao vírus zika, conta ainda com a colaboração de um pesquisador da Embrapa Meio Ambiente e de um pesquisador do Robert W Holley Center for Agriculture and Health, USDA, EUA. Os dois contribuíram em discussões durante a elaboração e execução do projeto.
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“Hoje temos mais do que provas de que a vacina é efetiva na prevenção a óbitos”
Por Elder Dias
Superintendente de Vigilância em Saúde endossa a liberação da obrigatoriedade de máscaras, mas ressalta preocupação com cobertura vacinal, especialmente de crianças
Uma das figuras mais presentes com sua imagem nas TVs e sua voz nas emissoras de rádio em Goiás durante os dois anos de pandemia de Covid-19 em Goiás, com certeza, foi Fluvia Amorim. A primeira enfermeira a ocupar a Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) da Secretaria do Estado de Saúde (SES-GO) sempre foi prestativa e, melhor, objetiva e transparente em relação ao que ocorria na grande força-tarefa que é o combate ao coronavírus.
Formada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), onde também cursou mestrado no Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, ela tem ainda uma especialização em Epidemiologia para Gestores, na Johns Hopkins University (EUA). Nesta entrevista ao Jornal Opção, concedida de forma remota em meio às muitas demandas de sua competência, Fluvia celebra o momento tranquilo, senão para ela, pelo menos para o quadro sanitário no Estado e compara a atual conjuntura ao trágico começo do ano passado: “Hoje estamos com apenas uma solicitação para UTI de Covid-19. Na pior fase, chegamos a ficar perto de mil pedidos diários.”
Tecnicamente, foi o momento correto para começar a liberação da obrigatoriedade de máscaras?
Na verdade, desde o ano passado alguns Estados já começaram a discussão sobre a desobrigação do uso de máscaras. Alguns municípios goianos também chegaram a falar nisso, o que fez com que a questão fosse levada para uma reunião de gestores, para a gente demonstrar que aquele ainda não era o momento, que, para acontecer, deveria haver uma cobertura vacinal maior. Então, já havíamos falando que essa liberação só poderia ocorrer com uma maior porcentagem de vacinação da população.
O que a gente vê agora é que, sim, este é um momento em que se torna possível, de acordo com o cenário epidemiológico. Em nossa nota de recomendação, seguimos a orientação da própria OMS [Organização Mundial de Saúde] e das sociedades científicas, que falam que esse processo deve ser feito de forma gradual. Claro, sabemos que todos estão ávidos para voltar à vida como era no período pré-pandemia. No entanto, tudo isso precisa ser feito com muita cautela, com responsabilidade, de maneira gradativa. A gente acredita que, se não houver nenhuma mudança neste cenário epidemiológico, principalmente em relação a variantes – isto é, sem haver o surgimento de novas variantes, mais virulentas ou mais transmissíveis que as já conhecidas –, viveremos um novo momento de discussão, que é saber como ficaremos pós-pandemia, quais medidas serão adotadas, quais os gatilhos para serem acionados em caso de volta de aumento da gravidade.
Ou seja, já começamos a planejar um cenário novo, mas é bom ressaltar: a pandemia não acabou, ainda. Digo isso porque já houve boatos de que o Brasil poderia decretar o fim da pandemia, só que nenhum país tem competência para isso, que é uma prerrogativa única da Organização Mundial de Saúde, de acordo com o regulamento sanitário internacional, do qual, inclusive, o Brasil faz parte.
Se o Brasil tivesse tido uma política pública efetiva voltada para o acesso a máscaras eficientes – como as PFF2 –, principalmente para seu uso no transporte coletivo e em locais de trabalho em ambientes fechados, teríamos outro cenário em número de casos graves e óbitos? Como a sra. observa essa questão?
Nesta pandemia, até hoje não me contaminei, apesar do trabalho intenso e frequentemente tendo de ser em reuniões, com muitas pessoas e pouca ventilação. Pessoalmente, sempre procurei usar máscaras adequadas e isso foi fundamental principalmente nesta onda da variante ômicron, que tem transmissibilidade muito maior. O uso da máscara é um legado que espero que fique. Claro que as pessoas não vão precisar usar PFF2 o tempo inteiro, quando passar totalmente esta onda e mais termos o alcance da cobertura vacinal por todos. Mas, veja: mesmo estando vacinado, caso você esteja com sintomas, ou tossindo, espirrando, não custa nada, coloque a máscara. Você vai estar protegendo quem está do seu lado – e isso não se refere apenas à Covid-19. Fico feliz em ver como os dados de ocorrência de meningite nos últimos anos despencaram, por exemplo.
E isso tem mesmo a ver com o uso da máscara?
Tem a ver com a máscara, também com o distanciamento físico, com a higienização das mãos. Todas as doenças transmitidas de pessoa para pessoa tiveram uma redução radical nos anos de 2020 e 2021. Provavelmente neste ano vamos ver alguma subida nesses índices, mas isso é esperado.
“Espero estar errada, mas pelo que vivemos com o pós-pandemia de H1N1, o mais provável é que essas medidas preventivas infelizmente caiam no esquecimento”
O uso da máscara facial nas ruas e, principalmente, no transporte coletivo é um costume em muitos países asiáticos, mas parece algo distante de nosso cotidiano por aqui. As pessoas parecem que querem se ver livres de vez da proteção. É algo, obviamente, cultural, mas até que ponto a sra. espera que isso fique de forma permanente? Em cinco ou dez anos, a população estará usando máscara no ônibus, por exemplo?
Sinceramente, penso que não (risos). Eu me recordo do que vivemos durante a chamada gripe suína, a H1N1, em 2009. Foi também uma pandemia, embora longe da magnitude que ocorreu com o coronavírus. Naquela época, a gente via álcool gel em shoppings, lojas etc. As pessoas andavam com o produto na bolsa. Passaram-se dois anos depois e nada ficou daquilo. Mesmo a etiqueta respiratória – de tossir ou espirrar tapando a boca e o nariz com o lenço, com uma blusa ou mesmo com o cotovelo – não virou hábito. Espero estar errada, mas pelo que vivemos com o pós-pandemia de H1N1, o mais provável é que essas medidas preventivas infelizmente caiam no esquecimento.
Ainda tem outro fator importante sobre a questão da máscara durante a pandemia, que foi a disputa ideológica. Usar ou não a proteção virou um cavalo de batalha em questão política. A atitude de colocar ou não uma máscara se tornou, frequentemente, algo “de esquerda” ou “de direita”. Isso chegou a prejudicar o trabalho da Saúde?
Eu digo que essa polarização ocorreu no pior momento que a gente poderia imaginar. Era uma situação para a qual precisávamos de união, de consenso, principalmente da alta gestão federal. Na circunstância em que mais seria necessária uma voz firme falando o que seria correto fazer, ela não apareceu, não a tivemos – pelo contrário, tivemos uma polarização também nos protocolos de biossegurança da Covid-19. E virou isto mesmo: se usar máscara, é de esquerda, se não usa, é de direita; se aglomera, é de direita, se não aglomera, é de esquerda. Uma coisa louca. Durante a pandemia de H1N1, isso não aconteceu, então, foi algo muito ruim e que ainda vai continuar nos prejudicando.
Na campanha de vacinação também ocorreu o mesmo fenômeno, infelizmente. O curioso é que a boa tradição vacinal brasileira se deve ao período militar, ao combate da meningite na década de 70 – claro, tivemos lá no início do século passado a figura de Oswaldo Cruz [sanitarista que ocupou cargo equivalente ao de ministro da Saúde entre 1903 e 1909, promovendo uma melhora considerável da questão sanitária no Rio de Janeiro e a erradicação de várias doenças transmissíveis]. Uma das esperanças que tínhamos na pandemia era de que, com a estrutura e a capilaridade do SUS, pudéssemos então fazer um bom trabalho. Como foi trabalhar nesse cenário?
O SUS, de qualquer forma, nos ajudou. Se considerarmos a questão da velocidade de vacinação, comparando aos Estados Unidos, por exemplo, chegamos às coberturas vacinais mais rapidamente do que eles. Poderia ter sido ainda mais ágil? Poderia, sim. Poderíamos ter começado antes? Poderíamos. Se a gente tivesse uma quantidade maior de doses no início de 2021, teríamos alcançado a cobertura vacinal de forma muito mais veloz. Digo isso porque, pela experiência, vemos que o brasileiro funciona em ondas: se vem, então, a onda do medo, todo mundo vai para o posto de saúde, vão brigar por conta de vacina, por lugar na fila, há até casos de falsificação de documento para conseguir prioridade. Mas veja agora: um ano depois estamos praticamente correndo atrás das pessoas para que elas se vacinem. Isso porque ocorreu uma série de fatores: os casos diminuíram, as pessoas estão mais tranquilas com isso e também houve uma proliferação de fake news contra as vacinas, o que deixou outras pessoas com medo. Assim, muitos não procuram mais a imunização.
A preocupação agora é com as crianças, já que essa acomodação vem justamente no momento em que elas deveriam ser imunizadas?
É uma preocupação sobre a qual estamos falando desde o começo desse processo: o Estado de Goiás está entre os de pior cobertura vacinal de crianças. E não falo isso por conta de alguma competição de números com outras unidades federativas, não é isso. Com um índice grande de crianças não protegidas, a gente corre o risco de, num futuro próximo, uma proporção maior de casos graves e óbitos nessa faixa etária.
“O vírus não será erradicado, vai continuar circulando, então o que nos preocupa são as ocorrências sérias. Se isso a gente conseguir controlar, mesmo que haja um aumento de transmissão, não tendo também um aumento de pressão dos serviços de saúde, fica tudo bem. O problema é que ainda temos municípios com cobertura vacinal baixa”
Como está a situação da pandemia em Goiás? Há, entre as microrregiões, alguma em que a preocupação ainda precisa ser mais severa ou, pelo contrário, uma outra que a condição seja bem mais tranquila?
Com a variante ômicron, por sua velocidade de dispersão absurda, houve uma afetação de praticamente ao mesmo tempo de todos os municípios, diferentemente das ondas anteriores que começavam pelas regiões metropolitanas e municípios maiores. Com isso, o cenário ficou praticamente o mesmo no Estado todo, não houve grande variação. Dessa forma, pudemos fazer uma nota de recomendação para Goiás como um todo. O que colocamos como critério foi a cobertura vacinal, porque hoje temos mais do que provas de que a imunização pela vacina é efetiva na prevenção a casos graves e a óbitos. O vírus não será erradicado, vai continuar circulando, então o que nos preocupa são as ocorrências sérias. Se isso a gente conseguir controlar, mesmo que haja um aumento de transmissão, não tendo também um aumento de pressão dos serviços de saúde, fica tudo bem, seguimos com protocolos semelhantes ao que tivemos com a H1N1. O problema é que ainda temos municípios com cobertura vacinal baixa. Por isso, caso haja um aumento de casos naquele determinado município, esse índice insuficiente pode significar também aumento de casos graves e óbitos também.
Por parte da Secretaria Estadual de Saúde, está sendo feito um trabalho específico para essas localidades com menor cobertura vacinal?
Dentro do que estabelece o SUS [Sistema Único de Saúde], os municípios são os executores e têm autonomia para determinar estratégias. O que estamos fazendo, como secretaria, são reuniões com os gestores, principalmente com nesses municípios em que a gente observa mais problemas nesse sentido, fazendo recomendações. Nesta semana, fizemos uma reunião com técnicos de municípios e o conselho de secretários municipais, alertando para aquelas cidades que estão deixando apenas uma sala de vacinação funcionando, ou só meio período, ou só duas vezes por semana. Isso foi muito discutido, porque, se o acesso é dificultado, vamos ter também muita dificuldade para chegar à cobertura vacinal necessária. Então, precisamos facilitar o acesso principalmente naqueles municípios em que essa cobertura está baixa.
Outro ponto, que foi colocado pelos municípios, é que, à medida que vai sendo reduzido o número de não vacinados, isso se torna uma tarefa como a de procurar agulha no palheiro, fica realmente mais trabalhoso. É preciso, então, fazer rastreamento, monitorar, proceder a tentativa de convencimento, porque realmente há muitos que não querem se vacinar. Hoje, Goiás está praticamente 69% de toda sua população com esquema primário completo – duas doses ou uma dose única, no caso da Janssen – ou 73,6% da população do Estado como um todo que é elegível para vacinação, com 5 anos ou mais. O mínimo que desejamos é ter 75% desse contingente. Não é um número mágico, é baseado em estudos.
Por um lado, temos, felizmente, municípios chegando a 100% de cobertura entre os elegíveis. Há 23 municípios goianos com mais de 90% de vacinados. Na maioria, são municípios bem pequenos, onde todo mundo conhece todo mundo e é mais fácil convencer as pessoas e se sabe quem foi vacinado e quem não foi. Por outro lado, há aqueles que estão com cobertura vacinal de 60% ou pouco mais. É muito baixo. Nessas localidades, ainda é muito arriscado deixar de usar máscara.
Como está Goiânia nesse índice de cobertura vacinal? E a região metropolitana como um todo?
Segundo os dados oficiais, Goiânia já está com mais de 75% de vacinados entre os elegíveis. Aparecida de Goiânia ainda não está, segundo esses dados, geralmente os gestores dessas cidades justificam dizendo que os registros ainda não foram digitados. Pelos dados, Aparecida tem hoje 70% de cobertura vacinal. Pode ser que, realmente, haja dados ainda não registrados que façam alcançar o índice de 75%. De qualquer forma, cada município tem autonomia para liberar o uso de máscaras, o que a Secretária de Saúde faz é uma recomendação.
No meio do caos da pandemia, a variante ômicron foi uma experiência bem particular para os profissionais de saúde: surgiu rapidamente e parece estar indo embora da mesma forma. Foi uma de casos bem maior, mas bem menos cruel do que as anteriores. Qual foi a pior das ondas para Goiás?
Realmente, a ômicron foi um caso bem diferente. A onda mais cruel por que passamos foi mesmo a provocada pela variante gama, no início do ano passado. Foi o pior momento que vivemos, não só para Goiás, mas no Brasil inteiro. Quando a delta chegou, já tínhamos a vacina e pudemos controlar melhor a situação.
Em algum momento, no percurso da pandemia, chegou a bater a sensação de que o quadro estava fugindo do controle?
O momento mais crítico foi justamente a segunda onda, que veio com a variante gama, mais especificamente no final de fevereiro e começo de março de 2021. Naqueles dias, tivemos a maior quantidade de óbitos no Estado. Para ter ideia, vou pegar os dados de hoje [quarta-feira, 16/3]: estamos com apenas uma solicitação para UTI para Covid-19, um leito adulto. Na pior fase da segunda onda, com a variante gama, chegamos a ficar perto de mil pedidos de UTI por dia. Foi realmente um período extremamente difícil.
O quadro era terrível tanto para a rede pública como para a rede privada. Chegamos a ter falta de medicamentos para intubar pacientes. Receamos que houvesse também o quadro desesperador de Manaus, onde acabou até o oxigênio para os hospitais, o que nos serviu de alerta e felizmente isso não aconteceu aqui – hoje, por conta daquela situação, vários hospitais estaduais têm usina de oxigênio como legado, porque vimos que, para certas situações, não podemos depender só de indústria.
A situação de pandemia impôs uma estrutura de guerra, inclusive com hospitais de campanha – como os que são montados e desmontados para acompanhar os batalhões durante os deslocamentos. Ainda que sobre inúmeros corpos, há nas guerras também avanços, tanto em termos de tecnologia como em logística. O que fica para Goiás depois de dois anos nesta guerra contra o coronavírus?
Em relação à estrutura de atendimento, uma decisão realmente muito acertada foi a de utilizar estruturas físicas permanentes para os hospitais de campanha. Alguns Estados optaram por hospitais temporários – que aqui em Goiás ocorreu apenas em Águas Lindas, na estrutura montada pelo governo federal. Outras unidades federativas, como o Distrito Federal, compraram o serviço de outros hospitais, no que chamamos de contratualizar.
Por aqui, optamos por utilizar a estrutura que já existia. O problema é que ela estava inacabada, na maioria dos casos. No Hospital do Servidor [comprado do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) pelo Estado em janeiro, por R$ 128 milhões, para se tornar o Hospital da Criança e do Adolescente], não havia nenhum leito de UTI, não tinha praticamente nada. Falo isso porque eu mesma fui lá antes de ele ser transformado em hospital de campanha, para avaliar as questões sanitárias. Isso também ocorreu em outras unidades de saúde do Estado que foram dedicadas para atender à Covid-19.
Essas estruturas vão ficar como legado da pandemia. Hoje, temos grandes hospitais regionais que já estão atendendo outras patologias. O Hospital Estadual do Centro-Norte [HCN, localizado em Uruaçu] fez recentemente a primeira cirurgia vascular da região do Norte-Nordeste goiano. Isso é um legado, o que foi montado para a Covid vai ficar para atender a população em relação a outras patologia e necessidades hospitalares.
“Um legado importantíssimo desses hospitais públicos do interior que serviram ao atendimento à Covid-19: todos eles têm agora equipamento de ressonância magnética.”
Essa maior cobertura da saúde pelo Estado vai desafogar – ou já desafogou – o sistema de saúde na região metropolitana de Goiânia? Ou seja, já há algum efeito positivo em relação àquilo que se chama de “ambulancioterapia”?
É algo que será gradativo. Nós começamos a ver essa mudança, mas a própria pandemia condicionou um represamento da demanda para outras doenças. Então, pacientes crônicos de diabetes, hipertensão, outros problemas cardíacos etc. ficaram sem ter monitoramento. Muitas cirurgias, que deveriam ter sido feitas, foram canceladas porque os hospitais estavam atendendo praticamente só casos de Covid-19. Quando essa demanda reprimida for solucionada, aí sim vamos ver esse quadro de desafogamento e de redução da “ambulancioterapia” e questões similares.
Há também uma certa cultura, no interior do Estado – em alguns casos, talvez por costume, apenas –, de encaminhar pacientes que ficam em estado um pouco mais grave de saúde. As pessoas pensam que o hospital de sua cidade nunca tem os recursos que os da capital.
Vou citar um legado importantíssimo desses hospitais públicos do interior que serviram ao atendimento à Covid-19: todos eles têm equipamento de ressonância magnética. Era algo imprescindível para diagnosticar a doença e fazer as avaliações. Esses aparelhos ficaram nos hospitais do interior e hoje, por exemplo, ninguém precisa sair de Porangatu para vir a Goiânia.
O número de UTIs no interior também cresceu bastante?
No sistema público, não havia UTI a não ser na região metropolitana. O que havia de leitos desse porte era em hospitais privados, mas não havia leitos estaduais de UTI no interior. Esse também é outro grande legado, com certeza.
Os profissionais de saúde com certeza têm vários relatos de pessoas que se negaram a tomar a vacina e hoje estão na UTI justamente por causa dessa resistência, causada por alguma ideologia ou outro princípio que considerassem mais valioso do que a imunização. Muitas delas acabam externando esse arrependimento. A sra. chegou a ter algum histórico nesse sentido com alguém mais próximo?
Eu não vi isso diretamente, mas já ouvi, de profissionais – médicos, enfermeiros etc. – que trabalham em UTIs, esses relatos de arrependimento. Muitos relataram falas desse tipo, infelizmente. Quem vê as estatísticas, os números, percebe como é visível: quando a gente abre o painel e vemos a barrinha dos gráficos entre os que morreram sem se vacinar ou só tomaram uma dose e a dos que se imunizaram com reforço, a diferença é enorme. Hoje, essa diferença é de 19 vezes: para cada óbito de um idoso com dose de reforço na vacinação, há 19 idosos que perdem a vida entre os que não se vacinaram ou não completaram o ciclo. É algo muito sério e ainda tem gente que acredita que a vacina não faz diferença.
Nunca saberemos exatamente como seria se todo mundo tivesse juntado esforços para o mesmo lado, se não tivesse havido uma falta disputa entre preservar a saúde das pessoas ou a economia, incentivo a aglomeração e ao uso de remédios ineficazes em vez de obediência às normas sanitárias, notícias falsas sobre as vacinas e tantas outras coisas. A gente poderia ter evitado uma quantidade relativamente grande de mortes no Brasil se não houvesse esses obstáculos? A política negacionista pode ser considerada o fator mais agravante da pandemia no País?
Não teria como afirmar que seria o fator mais grave para isso, seria preciso um estudo que afirmasse isso. Mas, com certeza, o negacionismo teve um grande impacto. A gente vê os efeitos disso claramente na vacinação. Por que não conseguimos alcançar a cobertura ideal? Em Goiás temos um problema sério nesse sentido, de pessoas que se recusam mesmo, são enfáticas em dizer que não vão tomar vacina, ou que tomaram a primeira dose e se recusam a tomar a segunda. São relatos dos próprios gestores municipais, que fizeram busca ativa, ligaram para as pessoas, conversaram com elas e, mesmo assim, têm como resposta coisas como “essa vacina tem chip”, “essa vacina veio para matar as pessoas” e outras coisas loucas. As pessoas acabam acreditando em certos boatos que ouvem ou leem.
A falta de um comando único – algo que historicamente sempre tivemos – fez toda a diferença. Nós sempre tínhamos tido isso para o PNI, o Programa Nacional de Imunizações. Em 2010, com a H1N1 – digo isso porque eu vivi essa época, estava trabalhando em campanha de vacinação, ajudando a organizar o processo em Goiânia – como foi mais fácil e tranquilo trabalhar e lidar com todas as situações. A Covid, por si só, já era algo mais complexo. Tudo ficou pior com essa falta de comando nacional. Tanto que, pela primeira vez, a gente viu a imunização sair do PNI e se criar uma secretaria paralela para trabalhar com vacina, nunca vimos isso na história. Tiraram toda a governabilidade do PNI e a colocaram para um grupo de pessoas que não trabalhavam com vacinas, que não eram do PNI, uma coisa louca.
Ninguém de fora do meio tem noção do que foi fazer a logística das vacina nesta pandemia. Lotes que chegavam de forma fracionada, em horários diferentes, de madrugada, às vezes um lote vinha dividido em três. Chegamos a deixar equipe a noite inteira no aeroporto para pegar as vacinas. Isso foram várias vezes, falavam que a carga iria chegar em determinado horário e chegava em outro. E, nisso, nossa equipe ficava a madrugada inteira esperando e depois, imediatamente, tinha de encaminhar para os municípios, porque tinha cidade que só estava esperando a vacina chegar. Loucura mesmo. Depois dessa, acho que a gente faz qualquer coisa. (risos)
E o Brasil, com sua condição de país continental, se em Goiás estava difícil assim, imagino como estava a situação das vacinas no Amazonas…
A gente tem um grupo formado com superintendentes do Brasil todo e os relatos são tristes, realmente.
O que fica de lição desta pandemia que parece estar no fim?
Não podemos esquecer de forma alguma do que a gente viveu. Hoje, quando estava vindo aqui para a Suvisa, estava me lembrando que há dois anos estávamos vivendo aquele lockdown mais amplo no Estado. Então, me recordei de como, vindo de casa para o trabalho, como as ruas estavam vazias. Portanto, que a gente não se esqueça do que vivemos.
Precisamos estar cientes de que pode ocorrer de novo. Para ter ideia, em 2007, salvo engano, participei de um evento no Ministério da Saúde, nos preparando para uma possível pandemia de doença respiratória. Só que, na época, a gente pensava que isso viria pelo vírus H5N2, o da gripe aviária, que estava circulando na Ásia. A OMS já estava preparando os países e o governo federal preparando os Estados. Parecia algo, mas veio algo em 2009, com o H1N1, ainda que de forma mais branda. Mas, infelizmente, aconteceu isso em 2020. E pode acontecer de novo. O que fica, para o futuro, é que a gente precisa estar preparado e, portanto, não se esqueça do que viveu. Ou seja, se tiver uma recomendação, um protocolo, que isso seja seguido, por mais difícil que seja e que a gente queira levar a vida normalmente. Estamos deixando de usar máscaras agora, mas, se vier uma nova variante e precisarmos voltar a usá-las, que as pessoas entendam o porquê.
“Em um momento da pandemia eu perdi, em 15 dias, oito pessoas próximas a mim. Fui ao hospital para acompanhar o cortejo da mãe de uma colega de trabalho que tinha falecido e me impressionou a fila de carros funerários: eram pelo menos 13 ali.”
As cenas que vimos na Europa, no começo de tudo, impressionaram bastante. Ao vermos estádios, ginásio e centros de convenções – locais de celebração da vida, da cultura e da saúde – transformados em hospitais e necrotérios improvisados. Dor, sofrimento, medo e luto. Nosso povo viu aquilo e viveu o começo da pandemia de uma forma assustadora. Depois, tudo ficou mais grave por aqui, mas o que fica é a imagem daqueles caminhões militares carregados com caixões pelas ruas. Se fizéssemos uma fila com os corpos de brasileiros mortos pela Covid-19 ao longo da Via Dutra teríamos o percurso todo coberto, do centro de São Paulo ao do Rio de Janeiro, em ida e volta. E ainda sobrariam cadáveres. É uma cena de guerra, horrível. E a gente não para para pensar nisso. Por que a gente normalizou isso?
Eu vivi isso no hospital de campanha. Teve um momento da pandemia em que eu perdi, em 15 dias, oito pessoas próximas a mim. E, como não podíamos ter velórios, havia os cortejos. E, em uma dessas mortes de alguém próximo, fui ao hospital para acompanhar o cortejo da mãe de uma colega de trabalho que tinha falecido. E me impressionou a fila de carros funerários: eram pelo menos 13 ali. Foi um período em que a associação das empresas funerárias nos pediu ajuda para tentar liberar corpos o mais rapidamente possível para que não ficassem tanto tempo na fila. Eu tenho essas mensagens guardadas no meu celular e é algo que vai ficar comigo, para nunca esquecer. São imagens muito tristes, que nunca havíamos visto na vida, que preferíamos não lembrar, mas que não podemos esquecer.
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O HOJE
Câmara deve votar piso salarial de enfermagem nas próximas semanas; entenda o projeto
Por: Ícaro Gonçalves
A Câmara dos Deputados deverá votar nesta semana a urgência do projeto de piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. A pauta já havia sido aprovada pelo Senado em novembro do ano passado, estabelecendo um piso de R$ 4.750 para enfermeiros e enfermeiras do setor público e privado, mas ainda necessita da aprovação da Câmara para entrar em vigor.
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), após discutida a sua urgência, a pauta poderá ter o mérito analisado em abril. Além dos enfermeiros, a proposta estabelece piso de R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras, sendo que todos deverão ser corrigidos anualmente pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Ainda de acordo com Lira, a Câmara estabeleceu um cronograma de trabalho para que sejam buscadas fontes de recursos para o aumento nas redes públicas e nos hospitais filantrópicos.
Impasses
Desde de que o projeto foi apresentado, hospitais privados e entidades que representam municípios criticaram a proposta, afirmando que a medida criaria gastos adicionais na ordem de dezenas de bilhões de reais.
O projeto de lei foi originalmente apresentado pelo Senador Fabiano Contarato (Rede-ES), depois foi substituído por um texto da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), com relatoria de Zenaide Maia (Pros-RN).
Seus defensores afirmam que estabelecer um piso para a remuneração das categorias de enfermagem seria “o mínimo” que o Congresso pode fazer para reconhecer o esforço e o sacrifício desses profissionais, principalmente durante a pandemia.
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Maior estudo sobre ivermectina mostra ineficácia do remédio na redução de hospitalizações por Covid-19
O maior estudo já feito sobre a ação do antiparasitário ivermectina, demonstra que o efeito do remédio é equivalente ao do placebo, ou seja, não apresenta uma reação real com o organismo, mas é empregado como se fosse ativo. O estudo publicado na última sexta-feira (18/03), exclusivamente pelo The Wall Street Journal, foi liderado pela Universidade McMaster, no Canadá, e envolveu 1400 pacientes com Covid, que apresentavam um risco grave da doença.
Os infectados foram divididos em grupos, sendo que o primeiro recebeu comprimidos do antiparasitário durante três dias, enquanto o outro grupo tomou placebo. De acordo com o professor de ciências da saúde da instituição e principal autor do estudo, Edward Mills, “não houve indicação de que a ivermectina seja clinicamente útil”.
O estudo mostrou que foi revisado por pares, mostrou que o remédio não foi capaz de atuar na redução de hospitalizações. Segundo o reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical do Baylor College of Medicine, Peter Hotez, um dos revisores do trabalho, “esse é o primeiro grande estudo prospectivo que deve realmente ajudar a acabar com a ivermectina e não dar credibilidade ao uso dela para o Covid-19”.
O remédio utilizado para tratar infecções causadas por parasitas, como piolho, sarnas e lombrigas, foi uma das formas empregadas como “tratamento precoce” para a Covid-10, no início da pandemia e, no Brasil, fez parte do chamado “Kit Covid”, junto com outras medicações sem eficácia.
No entanto, em julho de 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), rejeitou a utilização da droga para essa finalidade. Também, nos Estados Unidos, a agência reguladora de medicamentos Food and Drug Administration (FDA), desaconselhou o uso da ivermectina no tratamento da Covid-19.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Momento ideal para a cirurgia bariátrica
Bariátrica é segura, mas exige equipe de profissionais. Presidente de comissão do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Leonardo Emílio da Silva explica que taxa de mortalidade fica em torno de 0,12%
A morte do jornalista esportivo Paulo Victor Damasceno, mais conhecido como PVezinho, aos 34 anos, comoveu Goiás na última sexta-feira (18). Complicações de uma cirurgia bariátrica, procedimento indicado para tratar casos de obesidade grave, tiraram a vida do radialista. O Hospital Santa Mônica publicou nas redes sociais que não divulga informações sobre pacientes “em respeito ao sigilo médico”, portanto não foi esclarecido o que de fato ocorreu.
Apesar da triste perda, de acordo o cirurgião e presidente da Comissão de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Leonardo Emílio da Silva, a cirurgia bariátrica é segura. “Em serviços médicos e hospitalares estruturados e preparados, a cirurgia bariátrica e metabólica tem a taxa de mortalidade em torno de 0,12%”, esclarece.
Porém, como o procedimento é realizado em pacientes obesos clinicamente graves e, muitos, carregam consigo doenças inerentes à obesidade, logo, portadoras de um risco próprio de complicações e mortalidade.
Mas, para diminuir os riscos, o cirurgião Leonardo Emílio ressalta que o paciente deve primeiro submeter a um programa completo de avaliação pré-operatório. A preparação deve contar com cardiologista, endocrinologista, nutricionista, psicólogo, pneumologista, fisioterapeuta respiratório e anestesiologista.
“Tal fato aumenta a segurança do procedimento cirúrgico pois, permite o reconhecimento e tratamento de situações clínicas inerentes à doença da obesidade”, diz.
Indicações
Conforme resolução do Conselho Federal de Medicina, a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 35 kg/m², e portadores de doenças sabidamente associadas à obesidade, a exemplo de hipertensão, diabetes, dentre outras.
Já para os pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2, se não houver resposta ao tratamento clínico convencional, o procedimento é permitido com IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2. “É uma cirurgia regulamentada e autorizada conforme normas rígidas pré-estabelecidas”, reforça o cirurgião.
“Tomaria a mesma decisão novamente”
A engenheira e estudante de medicina Bárbara Macedo, 30 anos, submeteu a cirurgia bariátrica há três anos. Na época, pesava 105 kg. “Fazer bariátrica foi uma questão de saúde acima da estética. O excesso de peso piorou lesões que tenho na coluna e joelho e sentia muita dor. Meu caminhar se tornava impossível, então não conseguia fazer exercícios físicos. Também não dormia direito, por causa de períodos de apneia”, recorda.
Antes de passar pelo procedimento, ela foi atendida por uma equipe, que envolveu: cirurgião gástrico, cardiologista, endocrinologista, pneumologista, nutricionista, psicólogo e angiologista. Deu tudo certo, ela chegou a perder mais de 50kg mas, recentemente, teve reganho de peso e está com 76kg.
“Mesmo com o reganho, tenho minhas funções normais. Consigo me exercitar, não sinto dores insuportáveis. E por isso já valeu todo o esforço para a cirurgia. Apesar de um início difícil, tomaria a mesma decisão novamente. Mudei completamente”, explica.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 18/03/22
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DESTAQUES
Vereador propõe CEI para investigação de servidores do Imas
Covid-19: Goiás registra 4,1 mil novos casos e 22 mortes em um dia
Enquanto 31% dos brasileiros acham que dengue acabou, casos da doença crescem 225,5% em Goiás
Casos de síndrome respiratória grave em crianças cresceram em fevereiro, informa a Fiocruz
Lei que desobriga uso de máscaras em espaços abertos em Goiânia é sancionada; veja detalhes
Covid-19: incidência de novos casos volta a subir na Europa
Covid-19: Brasil registra 29,52 milhões de casos e 656.425 mortes
JORNAL OPÇÃO
Vereador propõe CEI para investigação de servidores do Imas
Por Gabriela Macedo
Segundo vereadores presentes em plenário, desde outubro médicos estão sem pagamento e o órgão já consta com uma dívida de R$ 50 milhões
Nesta quinta-feira, 17, o vereador Ronilson Reis (Podemos) comunicou no plenário da Câmara Municipal de Goiânia que apresentará um requerimento para investigar os servidores do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). Segundo vereadores presentes em plenário, desde outubro médicos estão sem pagamento e o órgão já consta com uma dívida de R$ 50 milhões.
Na manhã desta quinta-feira, 17, inclusive, servidores da educação municipal de Goiânia chegaram a protestar em frente ao Imas, reivindicando atendimento nas mais diversas modalidades, como emergências e clínicas. Na Câmara, o documento para a investigação já conta com 13 assinaturas, sendo que apenas 12 são necessárias para que a abertura da CEI seja acatada no plenário. O propositor do requerimento, Ronilson Reis, pretende chegar a 20 assinaturas. Requerimento deve ser protocolado na próxima terça-feira, 22.
“O Imas está com fama de má prestação de serviços. Alguma coisa está acontecendo! Pode analisar que a maioria das reclamações dos usuários são em relação aos prestadores, além da suspeita de superfaturamento em contratos”, justificou Ronilson.
Para o vereador Clécio Alves (MDB), é necessário uma auditoria imparcial no Instituto em todos os prestadores de serviço. “Há poucos dias atrás houve uma ação da polícia com o MP uma ação em que foi levado preso vários prestadores de serviço. Há casos de clínicas que cobravam do Imas de pessoas que estavam pagando e a pessoa já tinha morrido. É preciso responsabilizar todos. Apoio absolutamente auditoria em todos os prestadores”, afirma o emedebista.
Já para o vereador Mauro Rubem (PT), a discussão acerca do Imas, mesmo que através de uma CEI, é importante para que o instituto seja viabilizado. “O Imas é viável e tem recurso suficiente, mas ele deve aos servidores de agosto a dezembro do ano passado; cerca de R$ 50 milhões e ele recebe R$ 26 milhões por mês. A folha de pagamento está achatada. Precisamos atualizar o Imas como atualizamos o Ipasgo”, disse.
Para se pronunciar, o Imas foi procurado pelo Jornal Opção. O Instituto informou que “está empenhado em garantir uma solução definitiva para os problemas apontados a partir da autossustentabilidade do órgão”. “Desde meados de fevereiro, a Prefeitura de Goiânia dedica esforços para promover uma reformulação completa no Imas, com o objetivo de garantir atendimento digno, eficiente e de qualidade aos milhares de segurados”, escreveu.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 4,1 mil novos casos e 22 mortes em um dia
Adriana Marinelli
Goiânia - Goiás registrou 4.160 novos casos da covid-19 e 22 mortes ligadas à doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quinta-feira (17/3). Com as atualizações, o Estado chega a 1.239.255 casos e 26.067 óbitos relacionados ao novo coronavírus.
Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás soma 772.214 casos suspeitos em investigação para saber se há ligação com a covid-19, enquanto outros 314.837 já foram descartados.
Além dos 26.067 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,11%, há 386 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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O HOJE
Enquanto 31% dos brasileiros acham que dengue acabou, casos da doença crescem 225,5% em Goiás
Por: Augusto Diniz
Os dados divulgados na quarta-feira (16/3) pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) ligaram o alerta das Secretarias de Saúde para a gravidade que a dengue representa, tanto pelo avanço da doença quanto pelo nível de desinformação da população. De acordo com pesquisa da SBI e parceria com a biofarmacêutica Takeda, 31% dos brasileiros acham que a dengue acabou no País.
Mas a realidade é muito mais dura do que a crença de quase um terço da população brasileira. Nas dez primeiras semanas de 2022, os casos confirmados de dengue em Goiás aumentaram 225,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2021, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) confirmou 9.485 pessoas com a doença da semana 1 até a semana 10. No mesmo período deste ano, 21.389 casos de dengue foram confirmados no Estado.
Nas notificações, que incluem os casos confirmados e suspeitos de dengue, a SES-GO identificou 54.081 ocorrências. No ano passado, o número ficou em 15.020 nas dez primeiras semanas. O crescimento verificado é de 206,06% para o mesmo período de 2022 na comparação com 2021.
Cinco pessoas morreram em 2022 por dengue em Goiás. Os óbitos ocorreram em Alexânia, Goiânia, Inhumas, Itaberaí e Itapaci. No total, a SES-GO recebeu 32 notificações de mortes suspeitas que teriam sido causadas pela doença nesse ano. Os municípios goianos com mais casos notificados de falecimentos em análise pela doença são Goiânia, com 11 notificações, Aparecida de Goiânia (4) e Anápolis (3).
Goiânia é a cidade goiana com mais casos notificados de pessoas com dengue. A capital chegou, até o momento, a 18.373 notificações da doença. Em seguida surgem Aparecida de Goiânia, com 2.579, e Senador Canedo, com 2.349. Proporcionalmente, Urutaí é o município de Goiás com a maior incidência de dengue no Estado: 137 casos para uma população de 3.078 habitantes. A incidência de casos de Urutaí está em 4.451.
Cálculo da incidência
Para criar um cálculo possível de comparação, os casos são divididos pela população do município e multiplicados por 100 mil. Sendo assim, mesmo com mais habitantes (1.555.626) e com mais casos de dengue (18.373), a incidência de Goiânia fica em 1.181. Outras 14 cidades goianas superam a capital na proporcionalidade dos casos em comparação com o tamanho da população. Depois de Urutaí aparecem Guaraíta (3.332), São João da Paraúna (2.823), Itaguaru (2.448) e Americano do Brasil (1.767), todas classificadas pela SES-GO como “alto risco” para dengue.
Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde registrou aumento de 43,5% nos casos de dengue nas seis primeiras semanas de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. Mas, na percepção da população, é como se a doença não fosse grave ou não estivesse com registro de avanço em alta no País. Dos 2 mil brasileiros ouvidos por telefone pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) de 19 a 30 de outubro de 2021, 22% disseram que o risco da doença diminuiu na cidades brasileiras, o que contrasta e muito com a realidade.
Impacto da pandemia
Um pouco se dá pela sensação deixada pela pandemia da covid-19, com atenção bastante voltada para a crise sanitária mundial causada pelo coronavírus. 28% dos entrevistados afirmaram não mais ter ouvido falar em dengue no Brasil e 22% que “toda doença agora é covid-19” no País e que não existem mais casos de dengue.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a subnotificação impactou os dados de 2020 e 2021 de dengue, não só em Goiás, mas em todo Brasil. Para a SES-GO, a notificação menor de casos nos anos anteriores a 2022 ocorreram também por impacto da pandemia. Outro fenômeno percebido foi a redução de pessoas que procuraram as unidades de saúde com suspeita de dengue, o que diminuiu a testagem e verificação dos casos. Muitos não procuraram atendimento com receio da covid-19.
Ao mesmo tempo, 30% dos brasileiros ouvidos pelo Ipec disseram que já tiveram dengue 70% que conhecem alguém que já teve a doença. Dos que mudaram os hábitos para evitar que o mosquito Aedes aegypti encontre criadouros em objetos com água parada, o percentual chega a 55% dos entrevistados. 76% disseram que a dengue é causada pela picada do mosquito. Mas 8% não sabem como a doença é transmitida e 4% acreditam que seja de pessoa para pessoa.
Existem quatro subtipos do vírus da dengue, o que faz como que uma mesma pessoa só possa pegar a doença no máximo quatro vezes, uma vez cada tipo. Só que 59% disseram não saber quantas vezes podem contrair dengue. Apenas 2% tinham noção da quantidade limite de casos da doença que alguém pode ter.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e tem quatro sorotipos diferentes. Quem pega um tipo, não fica imune aos demais. O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio.
O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença, por isso, alerta o Ministério da Saúde, é importante evitar água parada porque os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano no ambiente.
No geral, a primeira manifestação da dengue é a febre alta acima de 38°C, que dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Em alguns casos, ela pode evoluir para uma forma grave.
Não existe um tratamento específico para a doença. As medidas adotadas visam o controle dos sintomas. Pacientes com suspeita de dengue devem buscar orientação médica logo que surjam os primeiros sintomas. (Com informações da Agência Brasil)
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Lei que desobriga uso de máscaras em espaços abertos em Goiânia é sancionada; veja detalhes
Por: Carlos Nathan Sampaio
Por meio de decreto publicado na tarde desta quinta-feira (17/03), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, regulamentou a flexibilização do uso de máscaras na capital. De acordo com o texto, os equipamentos de proteção facial são obrigatórios apenas em ambientes fechados e para pessoas imunossuprimidas, com comorbidades de alto risco, que não se vacinaram ou que apresentem sintomas de síndrome gripal.
O documento acompanha proposta aprovada na Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta quinta-feira (17) que revogou a proibição da circulação sem máscaras na capital e é complementado por nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde, que define o que são considerados ambientes fechados e abertos. “É mais um passo rumo à normalidade, de forma responsável e segura. Vamos seguir em frente com cuidado pessoal, sentimento de coletividade e cuidando do outro”, afirmou Rogério Cruz.
A flexibilização foi autorizada após o município alcançar a imunização completa de 75,3% da população acima de cinco anos e é embasada por estudo conduzido pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Os resultados obtidos pela instituição apontam que o cenário epidemiológico pode ser controlado quando a cobertura vacinal ultrapassa o índice de 75%.
Onde é permitido circular sem máscaras
Segundo a nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde, são considerados ambientes abertos espaços ao ar livre públicos ou particulares, como ruas, estádios, calçadas, praças, áreas de lazer, quadras esportivas e feiras. Nestes locais os goianienses estão autorizados a circular sem os equipamentos de proteção individual.
Onde o uso de máscaras permanece obrigatório
Já os ambientes fechados são definidos como “recintos cercados ou delimitados por teto e paredes, divisórias ou qualquer barreira física, vazadas ou não, com ou sem janelas, destinados à utilização simultânea de várias pessoas”. O uso de máscaras fica portanto mantido em templos religiosos, estabelecimentos comerciais, repartições públicas, unidades de saúde e educação, transporte coletivo público e privado, táxis e carros de transporte por aplicativo.
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AGÊNCIA BRASIL
Casos de síndrome respiratória grave em crianças cresceram em fevereiro, informa a Fiocruz
A incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças teve “ascensão significativa” em diversos estados ao longo do mês de fevereiro, informou nesta quinta-feira (17/3) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Boletim InfoGripe. A análise abrange o período entre 6 de fevereiro a 12 de março, período que foi marcado pela retomada do ano letivo.
Segundo os pesquisadores, dados laboratoriais preliminares sugerem que o aumento está associado ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) na faixa etária de 0 a 4 anos, além de também pesar a interrupção de queda nos casos associados ao Sars-CoV-2 (covid-19) na faixa de 5 a 11 anos.
Entre os adultos, o boletim destaca que a queda na incidência está desacelerando de forma gradual, o que indica possível estabilização em patamar similar ao registrado ao final de outubro de 2021, quando foi registrado o menor número de novos casos semanais desde o início de epidemia de covid-19 no Brasil.
A exceção em relação a esse cenário de queda mais lenta foi a população acima de 70 anos, que ainda apresenta queda semanal expressiva por ter sofrido maior impacto durante o pico do início do ano.
A análise dos casos de SRAG aponta que, entre os que tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, 0,8% foram de Influenza A, 0,2% de Influenza B, 6,5% de VSR, e 86,7% de covid-19. Entre os óbitos por SRAG viral, a covid-19 chegou a 97,3%.
A Fiocruz informa ainda que em três unidades federativas houve sinal de crescimento na tendência de longo prazo para a incidência da SRAG: Distrito Federal, Espírito Santo e Roraima. Todas as demais apresentam sinal de queda. Já entre as capitais, apenas duas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Boa Vista e Fortaleza.
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Covid-19: incidência de novos casos volta a subir na Europa
Em 14 dias, a incidência de novos casos de covid-19 voltou a subir na Europa, após várias semanas de queda sustentada, informou hoje (18) o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).
Segundo o ECDC, a subida foi de 4,6% e a incidência atingiu 1,56 mil casos por 100 mil habitantes (dados até 13 de março), valor que sobe para 9,1% nos maiores de 65 anos. Há 14 países que registraram tendência ascendente, em contexto em que vários reduziram o número de testes.
O aumento da transmissão, principalmente em idosos, piora os indicadores de gravidade: seis países relataram aumento na ocupação hospitalar e cinco na taxa de mortalidade.
"Em tempos de alta incidência, é provável que algumas pessoas sejam hospitalizadas ou morram com, e não de covid-19. As internações e a ocupação de unidades de terapia intensiva, que poderiam dar um quadro mais preciso da gravidade, permanecem em níveis relativamente baixos", diz o texto.
O relatório semanal do órgão de referência para epidemias da União Europeia (UE), com sede em Estocolmo, destaca, contudo, que nove dos 28 países registraram tendência de aumento de unidades de cuidados intensivos em relação à semana anterior.
O ECDC considera também que a situação epidêmica, que inclui vários elementos além da incidência, é de grande preocupação principalmente em três países (Islândia, Irlanda e Holanda) e em mais 18, incluindo Áustria, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Noruega e Portugal.
A situação epidémica na Bélgica, Bulgária, Hungria, Itália, Lituânia, Polônia, Espanha e Suécia é de preocupação moderada e, no caso da Romênia, baixa.
As previsões para as duas próximas semanas na UE e no Espaço Económico Europeu (EEE) indicam tendência crescente na incidência e uma tendência estável nas internações e óbitos.
Segundo os dados disponíveis, 83,1% da população com mais de 18 anos na UE/EEE receberam o ciclo completo da vacina contra a covid-19 e 62,9% já têm a dose de reforço.
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Covid-19: Brasil registra 29,52 milhões de casos e 656.425 mortes
O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 656.425 mortes por de covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (17) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 29.527.640.
Em 24 horas, foram registrados 49.601 casos. No mesmo período, foram confirmadas 485 mortes por covid-19.
Ainda segundo o boletim, 28.126.647 pessoas se recuperaram da doença e 744.568 casos estão em acompanhamento.
Estados
São Paulo lidera o número de casos, com 5,1 milhões, seguido por Minas Gerais (3,28 milhões) e Paraná (2,39 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (123,5 mil). Em seguida, aparece Roraima (154,7 mil) e Amapá (160,2 mil).
Em relação às mortes, São Paulo tem o maior número de óbitos (166.446), seguido de Rio de Janeiro (72.360) e Minas Gerais (60.449). O menor número de mortes está no Acre (1.990), no Amapá (2.119) e em Roraima (2.143).
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Assessoria de Comunicação
Resultado da enquete sobre o formato da AGO da Unimed Goiânia
Nos últimos dias, a Ahpaceg realizou uma enquete sobre o formato da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Unimed Goiânia, que acontecerá virtualmente na terça-feira (22).
Dos votantes, 95% eram cooperados e o resultado foi o seguinte:
Presencial: (70%)
Híbrido: (25%)
Virtual: (5%)
A Ahpaceg agradece a todos que participaram da enquete, que possibilitou aos cooperados expressarem sua opinião sobre o melhor formato para a AGO.
A Associação sugere à Unimed Goiânia que faça a sua própria pesquisa e avalie se a reunião deve ser mantida exclusivamente online.
CLIPPING AHPACEG 17/03/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 45.882 novos casos e 355 mortes pela covid-19 em 24 horas
ANS suspende a comercialização de 12 planos de saúde
Goiás registra 7.404 novos casos de covid-19 e sete mortes em 24 horas
Aprovado projeto de Lei que desobriga uso de máscara em Goiânia
SMS vai autorizar estádios receberem público de até 15 mil pessoas, diz Romário Policarpo
Mulher fica com bumbum deformado após injeção
Senado aprova projeto que regulamenta profissão de doula
Especialistas alertam sobre perigo de infecções e óbitos causados por mordida de cães
AGÊNCIA BRASIL
Brasil registra 45.882 novos casos e 355 mortes pela covid-19 em 24 horas
Brasília - O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 655.940 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (16/3) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 29.478.039. Em 24 horas, foram registrados 45.882 casos. No mesmo período, foram confirmadas 355 mortes de vítimas do vírus.
Ainda segundo o boletim, 28.063.960 pessoas se recuperaram da doença e 758.339 casos estão em acompanhamento.
Estados
São Paulo lidera o número de casos, com 5,1 milhões, seguido por Minas Gerais (3,27 milhões) e Paraná (2,38 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (123,4 mil). Em seguida, aparece Roraima (154,6 mil) e Amapá (160,2 mil).
Em relação às mortes, São Paulo tem o maior número de óbitos (166.321), seguido de Rio de Janeiro (72.284) e de Minas Gerais (60.391). Os menores números de mortes estão no Acre (1.990), no Amapá (2.119) e em Roraima (2.140).
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ANS suspende a comercialização de 12 planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga nesta quarta-feira (16/3) a lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa devido a reclamações relacionadas a cobertura assistencial. Serão suspensos 12 planos de seis operadoras devido a reclamações efetuadas no quarto trimestre. Conheça a lista.
https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/informacoes-e-avaliacoes-de-operadoras/monitoramento-de-garantia-de-atendimento/planos-com-comercializacao-suspensa-4o-trim-2021
A proibição da venda começa a valer na próxima terça-feira (22). Ao todo, 83.286 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento. A orientação da ANS é que o consumidor não contrate os planos de saúde suspensos. Caso receba oferta para adquirir um desses planos, denuncie à ANS.
No monitoramento, dois planos de saúde foram liberados da garantia de atendimento, mas continuarão suspensos por outros motivos.
A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Neste período, foram analisadas 33.377 reclamações entre 1º de outubro de 2021 a 30 de dezembro daquele ano.
Além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. No ciclo, 11 planos de quatro operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.
UNIMED DE MANAUS COOP. DO TRABALHO MÉDICO LTDA
Registro ANS: 311961
REGISTRO PRODUTO NOME COMERCIAL
458461089Ambul+Hospit sem Obstet Apartament sem Franquia Sem Co-parti
464565111Unipart Empresarial Enfermaria Com Obstetrícia
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UNIMED VERTENTE DO CAPARAÓ - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA
Registro ANS: 317896
REGISTRO PRODUTO NOME COMERCIAL
485570201NACIONAL ADESAO POS - ENF
485571200NACIONAL ADESAO POS - APTO
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SAÚDE SIM LTDA
Registro ANS: 320111
REGISTRO PRODUTO NOME COMERCIAL
473195156Sim Mais Ade R1 ESC
473433155Classe Ade R1 ACC
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SANTO ANDRÉ PLANOS DE ASSISTENCIA MÉDICA LTDA
Registro ANS: 400190
REGISTRO PRODUTO NOME COMERCIAL
456407073RUBI
468577136ESSENCIAL PLUS
470021130MEDICAL IND 200
474742159PRIME 300
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ORALCLASS ASSISTENCIA MÉDICA E ODONTOLOGICA LTDA
Registro ANS: 402478
REGISTRO PRODUTO NOME COMERCIAL
466821129MEDVIDA EMPRESA
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SAÚDE BRASIL ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA
Registro ANS: 421154
REGISTRO PRODUTO NOME COMERCIAL
488315212CLASSIC I
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A REDAÇÃO
Goiás registra 7.404 novos casos de covid-19 e sete mortes em 24 horas
Gabriel Neves
Goiânia - Goiás registrou 7.404 novos casos da covid-19 e sete mortes pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado na tarde desta quarta-feira (16/3) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com as atualizações, o Estado chega a 1.235.095 infectados e 26.045 óbitos desde o início da pandemia do novo coronavírus.
Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás monitora 771.969 pacientes para saber se os respectivos quadros possuem ligação com a covid-19, enquanto outros 314.505 casos já foram descartados. A taxa de letalidade do novo coronavírus é de 2,11%. Há outros 398 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Aprovado projeto de Lei que desobriga uso de máscara em Goiânia
Goiânia - A Câmara Municipal aprovou na manhã desta quinta-feira (17/3), em segunda e definitiva votação, a revogação da Lei que prevê a obrigatoriedade do uso de máscaras em Goiânia. A matéria segue para sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).
Agora, caberá ao poder executivo municipal editar decreto para especificar as novas regras. Isso porque a intenção, conforme anunciado pelo prefeito na semana passada, é tornar opcional o uso de máscaras em locais abertos, mas manter obrigatório em ambientes fechados, como academias, escolas e igrejas.
Tramitação
O pedido de revogação da Lei nº10.545, de 4 novembro de 2020, entrou em tramitação na terça-feira (15) em regime de urgência sanitária. No mesmo dia, o presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), encaminhou a matéria para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde obteve parecer favorável do relator Geverson Abel (Avante), aprovado pelos vereadores membros.
Na sessão desta quarta-feira (16), a flexibilização do uso de máscaras foi aprovada por unanimidade pelo plenário e remetido pela Mesa Diretora para a Comissão de Saúde, onde a matéria foi aprovada na manhã de hoje (17/3) com relatório favorável do relator Marlon (Cidadania).
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JORNAL OPÇÃO
SMS vai autorizar estádios receberem público de até 15 mil pessoas, diz Romário Policarpo
Por Gabriela Macedo
No entanto, procurada pelo Jornal Opção, pasta afirma que o que consta no último decreto, que é a capacidade de público de até 80%, é o que está válido até o momento
Durante sessão plenária da Câmara Municipal de Goiânia, o presidente da Casa, Romário Policarpo (Patriota) anunciou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia autorizou que os estádios de futebol passem a receber 100% do público permitido em seu interior – até 15 mil pessoas. Policarpo explicou ter recebido a ligação do secretário municipal de saúde, Durval Pedroso, durante a sessão plenária, confirmando a autorização.
“Eu havia feito um pedido na Secretaria Municipal de Saúde e acabo de receber a ligação do secretário Durval, que autorizou os estádios de futebol receberem público de até 15 mil pessoas”, disse. Segundo ele, esse era um pedido dos três clubes de futebol da capital: Vila Nova, Goiás e Atlético, que foram representados pela Federação Goiana de Futebol (FGF).
“O pedido foi até devido às finais do campeonato goianos e também às partidas da Copa do Brasil, que serão disputadas aqui [em Goiânia]”, complementou o presidente. No entanto, a SMS foi procurada pelo Jornal Opção, e informou que até então “não há liberação de 100% da capacidade para os estádios de futebol”. O que fica estabelecido até o momento é o que consta no último decreto, que é a capacidade de público de até 80% em estabelecimentos destinados à recreação, à prática de esportes e competições esportivas.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Mulher fica com bumbum deformado após injeção
Uma mulher de 38 anos ficou com o glúteo esquerdo deformado após receber uma injeção em um pronto-socorro de Santos, no litoral de São Paulo. O caso está sendo investigado.
Bruna França Sobral disse que está indignada e abalada com a situação. Ela conta que trabalhava como cuidadora de idosos e por sentir um pouco de falta de ar, foi à Unidade de Pronto Atendimento Zona Noroeste no dia 7 de janeiro. Segundo ela, durante a consulta médica, o médico disse que ela estava com asma e receitou um corticoide.
Bruna relata que, logo após a enfermeira aplicar a injeção, ela passou a sentir ardência no glúteo. A paciente conta que voltou para casa e passou o dia seguinte com uma dor forte, que aumentava cada vez mais. Além disso, o glúteo foi inchando e ficando cada vez mais vermelho. Ela então retornou à UPA, e foi receitada uma benzetacil no outro glúteo, mas continuou sentindo dores, e segundo ela, o quadro foi agravando ao longo do tempo.
Após não aguentar mais de dor e febre, a paciente procurou atendimento particular, e neste outro hospital, foi solicitado exame de sangue, e ela foi internada. Após alguns dias de internação, ela disse que foi liberada para continuar o tratamento em casa. A paciente ainda está fazendo acompanhamento médico, e aguarda retorno em consulta para saber seu estado de saúde. De acordo com Bruna, o último ultrassom apontou que há um cisto e líquido ainda na área infeccionada.
Em nota, a SPDM, organização social responsável pela gestão da UPA Zona Noroeste afirmou que a unidade não forneceu informações diagnosticais de asma à paciente. Ainda de acordo com a organização, não é possível afirmar que a lesão evidenciada em fotos seja por erro no procedimento de aplicação do medicamento.
Por sua vez, a Secretaria de Saúde de Santos informou que a paciente está sendo acompanhada pela Policlínica do Morro José Menino. Realizou curativo entre os dias 28 de janeiro e 15 de fevereiro, com duas sessões de laserterapia.
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AGÊNCIA SENADO
Senado aprova projeto que regulamenta profissão de doula
O Senado aprovou o projeto de lei que regulamenta a profissão de doula. A palavra grega significa “mulher que serve a outra mulher". Hoje, a doula é a pessoa que oferece apoio psicológico, conforto e suporte emocional à mulher durante todo o período de gravidez, parto e pós-parto. Pelo projeto, essas profissionais deverão ter cursado o ensino médio e o curso técnico em doulagem. A proposta permitirá a atuação daquelas doulas que comprovem o exercício da atividade por mais de três anos, até a data da publicação da futura lei. A relatora, Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão, ressaltou a importância dessas profissionais, que funcionam como um canal de comunicação entre a gestante e a equipe de saúde. A doula é essa profissional que passará a ser reconhecida a partir da aprovação dessa lei, vem exatamente fazer esse atendimento, um atendimento que começa desde o primeiro momento, no pré-natal, pasando na verdade por todo o período da gravidez De acordo com a autora, Mailza Gomes, do Progressistas do Acre, a presença da doula traz benefícios como o aumento do número de partos vaginais espontâneos; a redução da necessidade de analgesia ou anestesia; a diminuição do número de cesáreas; e menos casos de depressão pós-parto. A proposta segue para a Câmara dos Deputados.
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O HOJE
Especialistas alertam sobre perigo de infecções e óbitos causados por mordida de cães
Por: Rodrigo Melo
O britânico Jaco Nel brincava com seu cachorro Harvey, um cocker spaniel, quando notou um pequeno arranhão em sua mão. Ele limpou e desinfetou o corte, e continuou com sua rotina normalmente. Duas semanas depois, começou a ficar doente, com sintomas parecidas com de uma gripe.
Nel não sabia que havia contraído uma bactéria na saliva de seu cão, capaz de provocou uma infecção, evoluindo para septicemia (ou choque séptico), uma reação acentuada do sistema imunológico diante de um processo infeccioso. Ele passou cinco dias em coma e meses no hospital, perdeu as duas pernas, e todos os dedos de uma mão. Além disso, teve o nariz e os lábios desfigurados, o que lhe causa dificuldade para falar e para comer.
O médico veterinário Guilherme Henrique Alves, explica que os cães possuem tártaros nos dentes, placas bacteriana decorrente do acúmulo de restos de comida. Nelas, diversos tipos de bactérias, vírus e fungos ficam alojadas e são capazes de causar infecções que a matam os tecidos.
“Essa é uma evolução do quadro. Existem casos de pessoas que não respondem a nenhum tipo de medicação, então infecção vira uma espécie de toxina no corpo, evoluindo para o quadro de choque séptico.”
Septicemia
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a septicemia atinge cerca de 20 milhões de pessoas por ano e é uma das infecções que mais matam no mundo inteiro. Ela pode se manifestar em qualquer parte do corpo, desde um corte no dedo até uma infecção urinária.
No entanto, se não for tratado a tempo, a infecção pode causar lesões nos tecidos, falência generalizada de órgãos e mesmo a morte. Ela mata cerca de 8 milhões de pessoas no mundo e especialistas ainda não sabe exatamente a causa.
A Médica Veterinária da UFG, Patrícia Lorena informa que para uma infecção ao ponto de uma septicemia, o paciente precisa ter sido contaminado a vários dias. “Nas primeiras 24 horas o organismo está lançando mão de mecanismos de defesa e depois de esgotar o estoque celular é que a septicemia é instalada”. apontou Patrícia.
Os cuidados
Só em 2021, houve mais 5 mil atendimentos referentes a acidentes de mordedura de animais em Goiânia, segundo a Diretoria de Vigilância em Zoonoses. Para o diretor do órgão, Murilo Reis, é importante que o paciente agredido procure o mais rápido possível à uma unidade de saúde.
“Há uma vários tipos de microrganismos presentes na saliva dos animais, que quando chegam na corrente sanguínea, pode levar a Septicemiaaté um quadro grave de Gangrena ou perda de algum membro.” alerta Reis, acrescentando que “todas as notificações são chegadas em nosso departamento e os nossos técnicos fazem o acompanhamento, tanto do paciente, quanto do animal”, concluiu.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 16/03/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Médico suspeito de cobrar para furar fila de cirurgias no HGP tem salário de mais de R$ 30 mil
Presidente sanciona lei que prevê retorno de grávidas ao presencial
Covid-19: Brasil já confirmou dois casos da Deltacron, diz ministro
Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa em 4 de abril
Ministro pede ao Senado para rebaixar covid-19 à situação de endemia
Pfizer pede aos EUA que autorizem 4ª dose de vacina para idosos
Aparecida de Goiânia desobriga uso de máscaras em locais abertos e fechados
Goiás registra 5.118 novos casos de covid-19 e 15 mortes nas últimas 24h
Bebê de um ano consegue passar transplante de coração e do tecido timo para sobreviver
Projeto de Lei quer aumentar número de hidrantes públicos em Goiânia
Baixa taxa de vacinação resulta em possível risco de um novo surto de poliomielite
PORTAL G1
Médico suspeito de cobrar para furar fila de cirurgias no HGP tem salário de mais de R$ 30 mil
Jorge Magalhães Seixas seria o responsável por atrair os pacientes e intermediar as cobranças. Grupo foi alvo de operação do Gaeco e da Polícia Civil.
Um dos médicos presos na operação contra um esquema de 'fura-fila' no Hospital Geral de Palmas tem um salário mensal que passa dos R$ 30 mil. De acordo com o 'Portal da Transparência', Jorge Magalhães Seixas teve um rendimento bruto de R$ 34.606,80. Em dezembro, quando recebeu valores atrasados de outros meses o valor bruto passou de R$ 40 mil.
A defesa dele foi procurada, mas ainda não respondeu aos questionamentos.
Como existe a redução legal obrigatória do salário para quem recebe acima do teto constitucional e também os descontos normais em folha, o salário líquido dele acaba sendo bem menor.
De acordo com as investigações do Ministério Público, o médico seria o responsável por atrair os pacientes e intermediar as cobranças para que os 'clientes' fossem passados para a frente da fila por cirurgias. O valor podia chegar a R$ 3 mil por procedimento.
Conversas interceptadas entre os presos na operação revelam como o grupo atuava. A suspeita é de que a fraude no maior hospital público do Tocantins existe há pelo menos dois anos.
Na transcrição feita pelo Ministério Público, em uma das ligações, o médico Jorge Magalhães Seixas diz para um paciente que outro médico cobrará R$ 2 mil por uma cirurgia. O paciente diz que vai fazer e recebe a resposta, dizendo que o médico "é tranquilo", porque trabalha no HGP, mas que ele "quer um negocinho", porque não vai ficar com ninguém na frente.
Além de Jorge Seixas, outros três homens foram presos, prestaram depoimento e foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Palmas. O prazo da prisão é de cinco dias.
Augusto Ulhoa Florencio de Morais
Idael Aires Tavares
Railon Rodrigues da Silva
Dos três, o único que também é servidor do Governo do Tocantins é Railon Rodrigues da Silva. Ele é concursado com um salário bruto de R$ 6.057,82 (Janeiro/2022) e tem ainda um contrato temporário com o Estado com salário bruto de R$ 4.231,25 (também para o mês de janeiro).
A defesa de Railon Rodrigues da Silva disse que ele prestou colaboração integral, com muita tranquilidade e serenidade, e espera que tudo seja esclarecido muito em breve. Disse ainda que ele não teve acesso integral aos autos, que encontram-se em sigilo, e quando tiver vai se posicionar.
Já o advogado de Augusto Ulhoa disse que ele já prestou todos os esclarecimentos aos Promotores de Justiça que estão investigando o caso, respondendo todas as perguntas e renunciando ao sigilo telefônico, bancário, fiscal e financeiro para comprovar que não tem qualquer envolvimento com os crimes que estão sendo apurados. Disse também que ele não conhece os demais investigados, tendo relação estritamente profissional apenas com um deles.
O g1 ainda não conseguiu localizar a defesa de Idael Aires Tavares.
A operação
A investigação é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins, com apoio da Polícia Civil. A operação foi autorizada pelo juiz Luiz Zilmar dos Santos Pires, da 2ª Vara Criminal de Palmas. Quatro pessoas foram presas e cinco endereços foram alvo de buscas.
Atualmente, somente o HGP tem 2.286 pessoas à espera de uma cirurgia. A fila em todo estado tem mais de 4,5 mil pacientes.
O esquema foi revelado após a análise de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. Foram feitas buscas em endereços ligados aos quatro suspeitos nas cidades de Palmas, Ponte Alta do Tocantins e Uruaçu (GO). O setor administrativo do Hospital Geral de Palmas, onde as cirurgias teriam sido realizadas, também foi alvo da operação.
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AGÊNCIA BRASIL
Presidente sanciona lei que prevê retorno de grávidas ao presencial
Texto condiciona retorno à imunização completa contra a covid-19
O presidente Jair Bolsonaro sancionou um projeto de lei que muda as regras para o afastamento da empregada gestante, inclusive a doméstica, das atividades laborais durante o período de pandemia. O texto determina o retorno presencial de trabalhadoras grávidas após a conclusão do esquema vacinal contra a covid-19, com duas doses ou dose única (no caso da vacina da Janssen).
A medida foi aprovada de forma definitiva pelo Congresso Nacional em fevereiro, modificando uma lei que estava em vigor desde o ano passado, e que garantia às mulheres grávidas o afastamento do trabalho presencial sem prejuízo do salário.
A nova lei, que será publicada no Diário Oficial de quinta-feira (10), estabelece as hipóteses em que o retorno ao regime presencial é obrigatório para mulheres grávidas: encerramento do estado de emergência; após a vacinação (a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização); se ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, com termo de responsabilidade; ou se houver aborto espontâneo com recebimento do salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O afastamento do trabalho presencial só continua mantido para a mulher que ainda não tenha completado o ciclo vacinal.
O texto considera que a opção por não se vacinar é uma “expressão do direito fundamental da liberdade de autodeterminação individual”. Segundo a medida, caso decida por não se imunizar, a gestante deve assinar um termo de responsabilidade e livre consentimento para o exercício do trabalho presencial.
Para os casos em que as atividades presenciais da trabalhadora não possam ser exercidas remotamente, ainda que se altere suas funções, respeitadas suas competências e condições pessoais, a situação deve ser considerada como gravidez de risco até a gestante completar a imunização e poder retornar ao trabalho presencial.
Durante esse período, ela deve receber o salário-maternidade desde o início do afastamento até 120 dias após o parto ou, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã de extensão da licença, por 180 dias. Entretanto, não poderá haver pagamento retroativo à data de publicação da lei.
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Covid-19: Brasil já confirmou dois casos da Deltacron, diz ministro
Nova cepa combina características da Delta e da Ômicron
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou, hoje (15), que o Brasil já registra dois casos de pessoas infectadas por uma variante do novo coronavírus, a Deltacron.
A nova cepa combina características genéticas da Ômicron e da Delta e vem sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o início do mês, quando os primeiros casos foram identificados na França.
“Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará”, disse o ministro a jornalistas, ao chegar ao ministério.
Queiroga destacou que, em um contexto de pandemia, no qual um vírus se espalha com maior facilidade entre a população, se replicando velozmente, as probabilidades dele sofrer mutações aumentam. Segundo ele, isso demonstra a importância da população se vacinar.
“Esta variante [a Deltacron] é considerada de importância e requer o monitoramento”, acrescentou Queiroga, assegurando que, mesmo com a “desaceleração” do surgimento de novos casos da covid-19 em todo o país, as autoridades sanitárias devem continuar vigilantes.
“Tudo que acontece nos outros países, nós observamos. Monitoramos todos os casos, e isto é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil – [fruto] dos fortes investimentos que o governo federal fez após a pandemia”, acrescentou o ministro.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre a tarde de domingo (13) e o fim da tarde de ontem (14), foram confirmados 11.287 novos casos de covid-19 no país, e 171 mortes em decorrência da doença.
Aos sábados, domingos e segundas-feiras, os números contabilizados tendem a ser menores que os dos demais dias da semana devido à dificuldade das secretarias de saúde dos estados e municípios repassarem informações. Mesmo assim, os resultados gerais indicam uma melhora da situação.
Com este cenário, vários estados e municípios já flexibilizaram medidas de controle sanitário, como a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.
"O STF [Supremo Tribunal Federal] delegou a estados e municípios a prerrogativa de, de maneira complementar à União, dispor a respeito do uso de máscaras. Não se trata de obrigar as pessoas a não usar máscaras, mas sim de desobrigar o uso. E isto depende do cenário epidemiológico [local]. É preciso fazer isto de forma inteligente. Por exemplo, mesmo o número de casos estando desacelerando, é recomendável continuarmos usando as máscaras em hospitais. Pessoas imunocomprometidas e indivíduos que passaram por um transplante também", finalizou o ministro.
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Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa em 4 de abril
Imunização será em duas etapas e deve terminar em 3 de junho
O Ministério da Saúde inicia no dia 4 de abril a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A meta é imunizar cerca de 76,5 milhões de pessoas até o dia 3 de junho, data prevista para encerramento da campanha.
Em nota, o ministério alerta para a importância da vacinação dos grupos prioritários para evitar surtos da doença, que pode sobrecarregar os serviços de saúde e até levar à morte.
Segundo a pasta, 80 milhões de doses da vacina Influenza trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan e eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B, estarão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
No caso das crianças de 6 meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina Influenza ao longo da vida, deve-se considerar o esquema vacinal com apenas uma dose em 2022. Para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda aplicação da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.
A campanha nacional ocorrerá em duas etapas. Na primeira, entre os dias 4 de abril e 2 de maio, serão vacinados idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde.
A segunda etapa, que vai de 3 de maio a 3 de junho, tem como público-alvo crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; membros de forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade.
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Ministro pede ao Senado para rebaixar covid-19 à situação de endemia
Queiroga já esteve com o presidente da Câmara dos Deputados
A possibilidade de o país flexibilizar o estado de emergência sanitária foi o assunto de uma reunião entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD – MG) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça-feira (15). “Diante da sinalização, manifestei ao ministro preocupação com a nova onda do vírus, vista nos últimos dias na China. Mas me comprometi a levar a discussão aos líderes do Senado”, publicou o presidente do Senado em sua rede social.
Queiroga, que na semana passada, encontrou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para tratar do mesmo assunto, também deve se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, sobre o tema.
Balanço
Segundo dados da última sexta-feira (11), divulgados pela pasta, 91% da população brasileira acima de 12 anos já tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19. Desse total, 84,38% completou o esquema vacinal e apenas 36,48% das pessoas acima de 18 anos receberam a dose de reforço. Nas últimas semanas, alguns municípios e estados revogaram o uso de máscara em ambientes abertos e fechados. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o país já registrou 656 mil mortes para o novo coronavírus e aproximadamente 29,4 milhões de infectados.
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AGÊNCIA ESTADO
Pfizer pede aos EUA que autorizem 4ª dose de vacina para idosos
A Pfizer e sua parceira BioNTech pediram nesta terça-feira (15/3) aos reguladores dos Estados Unidos que autorizem uma dose de reforço adicional de vacina contra a covid-19 para idosos, dizendo que dados de Israel indicam que tal público se beneficiaria.
Atualmente, os EUA recomendam duas injeções iniciais seguidas de uma dose de reforço para todos com 12 anos de idade ou mais. Segundo a Associated Press, o novo pedido visa acrescentar uma quarta injeção apenas para a população com mais de 65 anos, que tem sido a mais afetada pela pandemia.
A Food and Drug Administration (FDA) e os Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) teriam que aprovar o pedido. Nesse caso, uma questão-chave seria quando os idosos seriam aconselhados a tomar a próxima dose.
Enquanto isso, os novos casos de covid-19 da China mais que dobraram em relação ao dia anterior, já que o país enfrenta de longe seu maior surto desde os primeiros dias da pandemia. Segundo a AP, a Comissão Nacional de Saúde disse que 3.507 novos casos de disseminação local foram identificados no último período de 24 horas, acima dos 1.337 do dia anterior. Uma variante de rápida disseminação conhecida como "stealth Ômicron" está testando a estratégia de tolerância zero da China, que manteve o vírus sob controle desde o surto inicial de Wuhan no início de 2020.
A China registrou mais de 10 mil casos no primeiro duas semanas de março, excedendo em muito os surtos anteriores. Nenhuma nova morte foi relatada nos múltiplos surtos na China, e a contagem de casos permanece baixa em comparação com muitos outros lugares do mundo.
Outro lugar em que a doença preocupa é no Reino Unido, e a BBC registra que o número de casos aumentou novamente no leste da Inglaterra, com partes de Cambridgeshire tendo algumas das taxas mais altas do país. Os dados da região registraram um aumento de 74% na taxa de infecções, de 388 por 100.000 pessoas na semana até 3 de março, para 677 na semana até 10 de março.
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A REDAÇÃO
Aparecida de Goiânia desobriga uso de máscaras em locais abertos e fechados
Goiânia - A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia aprovou em sessão ordinária, nesta terça-feira (15/3), o projeto de lei (PL) que desobriga o uso de máscaras de proteção facial na cidade. A medida vale tanto para ambientes abertos quanto fechados. A proposta aprovada é da autoria da prefeitura, que deve sancionar o PL.
A Gestão Municipal justificou o fim da obrigatoriedade citando que atualmente Aparecida possui 277 casos ativos do novo coronavírus, todos monitorados pela Telemedicina. Além disso, dos 83 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ativos para tratamento da covid-19 na rede pública municipal, apenas 27 estão ocupados, indicando uma taxa de 32,53%.
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Goiás registra 5.118 novos casos de covid-19 e 15 mortes nas últimas 24h
Goiânia - Goiás registrou 5.118 novos casos da covid-19 e 15 mortes pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado na tarde desta segunda-feira (14/3) pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Com as atualizações, o Estado chega a 1.222.368 casos e 26.029 óbitos ligados ao novo coronavírus.
Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás monitora 775.914 casos para saber se há ligação com a covid-19, enquanto outros 314.179 casos já foram descartados. A taxa de letalidade do novo coronavírus é de 2,13%, e outros 401 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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O HOJE
Bebê de um ano consegue passar transplante de coração e do tecido timo para sobreviver
Por: Cecília Sampaio
Easton Sinnamon foi diagnosticado com um problema congênito no coração, que apenas 1% dos recém nascidos estadunidenses, ainda durante a gestação. Mas recentemente sua família teve suas esperanças renovadas, o bebê passou por um transplante de coração.
Seu transplante cardíaco foi convencional, mas apenas duas semanas depois ele passou por glândula envolvida no sistema de defesa do organismo, do mesmo doador. Com isso o bebê diminui vários remédios que ajuda a evitar a rejeição do coração.
O médico que acompanhou o caso, Joseph W. Turek, chefe de cirurgias cardíacas pediátricas da Duke University Hospital, disse que não é tão comum um bebê passar dois transplantes em tão pouco tempo. Kaitlyn Sinnamon, a mãe do Easton, disse que a família aceitaria qualquer sugestão médica para que ele sobrevivesse.
Depois dos procedimentos Easton finalmente foi para casa e pode conhecer sua irmãzinha, de quatro anos, Ivy. Esse transplante ajudou a salvar a vida dele e trouxe mais qualidade de vida a ele.
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Projeto de Lei quer aumentar número de hidrantes públicos em Goiânia
Por: Augusto Diniz
Um Projeto de Lei apresentado na Câmara de Goiânia prevê que os empreendimentos verticais e horizontais arquem com a instalação de hidrantes públicos. De acordo com a justificativa da proposta, de autoria do vereador Lucas Kitão (União Brasil), dos 329 hidrantes instalados na capital goiana, apenas 69% funcionam. 227 estão operantes e 102 estragados.
Pelo texto apresentado no Legislativo municipal, os responsáveis pela construção dos imóveis terão de custear a instalação dos hidrantes. Entram na lista de empreendimentos impactados pela medida “novos loteamentos e condomínios residenciais, horizontais ou verticais, com mais de 40 unidades, loteamentos ou condomínios industriais e comerciais, além de edificações com área construída igual ou superior a 4 mil metros quadrados”.
A inovação legislativa, caso seja aprovada, inclui imóveis que são considerados construções “que possuem potencial de risco de incêndio”. Lucas Kitão explica que é preciso criar condições para que o Corpo de Bombeiros possa atuar com eficiência no combate às chamas. Para o parlamentar do União Brasil, a instalação de hidrantes públicos ajudaria a garantir “instalações físicas apropriadas”.
No Estado
O vereador aponta que a situação também não é das melhores no Estado quando o assunto é disponibilidade de hidrantes públicos. Com 7,2 milhões de habitantes, Goiás conta com 1.132 equipamentos nos 246 municípios.
“Só para se comparar, a cidade de Chicago, nos Estados Unidos, tem 48.583 hidrantes para atender uma população de 2,7 milhões de habitantes. São 47.451 hidrantes a mais do que há disponível no Estado”, justifica o vereador a apresentação do Projeto de Lei.
Para Kitão, “um resultado eficaz será possível mediante a existência de uma rede pública de abastecimento por hidrantes que seja planejada, estruturada, supervisionada e que tenha contínua manutenção e seja constantemente atualizada para adequar-se às demandas das áreas ocupadas no município de Goiânia”.
Cabe à Saneago
Pela proposta, o responsável pelo novo empreendimento deverá custear a instalação do hidrante e os acessórios necessários para que a água chegue ao equipamento na rua. Além disso, o equipamento precisará constar na planta da construção para receber a autorização do uso de água pela concessionária de distribuição e tratamento de água e esgoto.
Quem deve avaliar o projeto em Goiânia é a Saneago, que detém a concessão para explorar os serviços de água e esgoto na capital. “Caberá à companhia fazer a análise da situação operacional das redes para a utilização estrutura existente ou implementação de nova rede de distribuição e também definirá a localização, os critérios e as condições determinadas pela concessionária de serviço de abastecimento em conjunto com o Corpo de Bombeiros.”
Parceria com os bombeiros
O vereador afirma que a proposta foi elaborada em parceria com os bombeiros. No texto, há a previsão para que os empreendimentos sejam ressarcidos pelo uso da água com a obrigatoriedade de instalação do hidrante público.
“É o que acontece em São Paulo, onde há a previsão de que os responsáveis pelas edificações que auxiliarem o Corpo de Bombeiros com o fornecimento de água e de seus reservatórios de incêndio pleiteiem junto à concessionária de água e esgoto o ressarcimento da despesa correspondente ao uso, mediante a apresentação do comprovante fornecido pelos Bombeiros com a quantidade de água retirada do reservatório particular”, detalha.
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Baixa taxa de vacinação resulta em possível risco de um novo surto de poliomielite
Em meio a campanha de vacinação infantil para Covid-19, doenças como a poliomielite correm o risco de voltar pela baixa cobertura de imunização. Desde 2012 houve uma queda vertiginosa dos números de crianças imunizadas.
A poliomielite é uma doença causada por vírus e causa paralisia, ela é facilmente evitável através de vacinação e está erradicada no Brasil desde 1994. A taxa mínima de vacinação esperada é pelo menos 95%, mas em 2021 foi registrado 67,77%
Em nota, o Ministério da Saúde divulgou nota dizendo: “o Brasil tem intensificado as ações de imunização e vigilância epidemiológica da poliomielite entre o público-alvo” e completou “A pasta acompanha o andamento da cobertura vacinal e recomenda a estados, municípios e Distrito Federal que realizem a busca ativa para vacinação”.
Um dos pontos decadentes é a falta de investimento na divulgação da vacinação de polio, para que as pessoas entendam a gravidade e o risco de viver um novo surto de poliomielite.Nos últimos anos acabou se investindo muito sobre a vacinação da covis e essa doenças erradicadas foram deixadas de lado.
Infelizmente é um problema global, países como o Malaui e Israel já registraram crianças com o vírus. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), se a doença não for erradicada rapidamente, podem ocorrer até 200 mil novos casos a cada ano no mundo, dentro do período de uma década.
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Assessoria de Comunicação
Colega médico, em qual formato você quer a AGO da Unimed Goiânia???
22 de março é dia de Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Unimed Goiânia. A AGO é a principal reunião do ano da cooperativa e a participação de todos os cooperados é muito importante.
A reunião foi marcada no formato virtual, mas temos ouvido de colegas um clamor pela AGO presencial ou híbrida.
Por isso, queremos ouvir você para que possamos levar a opinião da maioria à Unimed Goiânia.
Em qual formato você quer a AGO: virtual, híbrido ou presencial. Clique aqui, acesse a nossa enquete e responda.
CLIPPING AHPACEG 15/03/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Além de Goiás, outras 10 unidades federativas flexibilizaram o uso de máscaras; veja quais
Justiça nega indenização à família de motorista de Itumbiara, morto em decorrência da Covid-19
Médico que acorrentou funcionário negro e ironizou escravidão é indiciado por racismo em Goiás
Goiás registra 5.118 novos casos de covid-19 e 15 mortes nas últimas 24h
Goiás aprova criação de auxílio-saúde para servidores do TCE-GO
O HOJE
Além de Goiás, outras 10 unidades federativas flexibilizaram o uso de máscaras; veja quais
Por: Maria Paula Borges
Após dois anos de pandemia e cuidados intensos, ao menos dez estados brasileiros, dentre eles Goiás, e o Distrito Federal já flexibilizaram suas regras de uso de máscara de proteção. Com isso, as prefeituras têm autonomia para revogarem ou não o uso da proteção como julgarem melhor. Entre especialistas, há quem julgue prematuro, mas com o avanço da vacinação, os governantes acreditam ser seguro. As informações são da Agência Brasil.
A Agência Brasil consultou 11 unidades federativas. No caso de Goiás, na última quinta-feira (10/3), o governo estadual recomendou aos gestores municipais a liberação do uso de máscaras em locais abertos e sem aglomerações. Entretanto, a recomendação é restrita para cidades em que ao menos 75% da população a partir de 5 anos já esteja com o ciclo vacinal completo.
Em ambientes fechados, segue recomendado que seja feito o uso da máscara de proteção, como por exemplo em transporte público, aeroportos, rodoviárias, escolas e em locais com aglomeração. Além disso, é recomendado que pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco, não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal, mantenham o uso da proteção ainda que em locais abertos e sem aglomeração.
Minas Gerais foi o último estado consultado pela pesquisa a implementar as novas normas. Desde o último sábado (12/3), o governo mineiro tornou opcional o uso de máscaras em locais abertos, assim como em Goiás. Entretanto, vale ressaltar que a decisão final cabe aos municípios que são livres para adotar ou não a orientação do governo. A máscara deve continuar sendo exigida em locais fechados em que menos de 70% da população com idade para ser imunizada esteja com ciclo vacinal completo.
No Rio de Janeiro, foi autorizado que as prefeituras liberassem a população da obrigação do uso de máscaras em locais abertos também, desde que fossem obedecidos o distanciamento social e percentual de população imunizada. No início de março, o governo estadual fluminense liberou que os municípios flexibilizassem as regras para lugares fechados. A obrigatoriedade do uso de máscaras foi revogada pelo prefeito Eduardo Paes na última segunda-feira (7/3).
No Amazonas, as prefeituras foram liberadas a tornar facultativo o uso de máscaras em locais abertos desde a última sexta-feira (11/3). Entretanto, a Secretaria Estadual de Saúde orienta que os municípios continuem recomendando o uso de equipamentos de proteção, principalmente por pessoas com idade superior a 60 anos, e que a população evite aglomeração.
No início de março, o Distrito Federal revogou a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos, sendo facultativo o uso em locais fechados, desde a última quinta-feira (10/3). Segundo o governador Ibaneis Rocha, a expectativa é que a população tenha cuidado e evite aglomeração. “Chegou a hora de tentarmos voltar a ter uma vida normal”, afirma.
No Espírito Santo, os morados puderam voltar a circular sem as máscaras no rosto apenas nesta segunda-feira (14/3), entretanto, o fim da obrigatoriedade vale apenas para municípios considerados como de baixo risco de transmissão do vírus. Já em cidades classificadas como de risco moderado, a máscara continua sendo exigida mesmo em locais abertos, e nas de risco muito baixo, o uso em ambientes fechados é recomendado, mas não obrigatório – apenas para quem testar positivo para a doença.
No Maranhão o cenário é um pouco diferente, sendo que desde novembro de 2021 o estado tornou opcional o uso de máscaras em locais abertos e facultativo em locais fechados em municípios com mais de 70% da população com ao menos duas doses dos imunizantes. Entretanto, o uso em locais fechados voltou a ser obrigatório diante do aumento de casos da doença.
O Mato Grosso deixou a critério das prefeituras a obrigatoriedade ou não de máscaras em espaços públicos e privados, de acordo com o contexto local. Pelo menos 40 cidades mato-grossenses deixaram de exigir o uso, independente do ambiente. Em Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro afirmou que seria mantida a obrigatoriedade em locais fechados por mais alguns dias.
No Mato Grosso do Sul, foi liberado que as cidades decretassem o fim da obrigatoriedade em ambientes fechados, na última quinta-feira. Caso julguem necessário, as prefeituras têm o direito de manter medidas rígidas.
O governo estadual de Santa Catarina publicou um decreto que desobrigava os municípios a cobrarem o uso de máscara, independente se o local é aberto ou fechado. O governo estadual alertou que em locais onde não é possível manter o distanciamento a proteção permanece “altamente recomendada devido ao risco de transmissão da doença”.
Em São Paulo, o uso de máscaras em ambientes fechados segue sendo obrigatória, mas, na última quarta-feira (9/3), as prefeituras foram liberadas a tornarem opcional a utilização em locais abertos. De acordo com o governador João Dória, já existem planos de estender a liberação para ambientes fechados a partir do dia 23 de março, mas ainda está em estudo.
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Justiça nega indenização à família de motorista de Itumbiara, morto em decorrência da Covid-19
Por: Rodrigo Melo
O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região de Goiás negou o pedido de indenização à família de um caminhoneiro de Itumbiara, Sul de Goiás, que morreu devido à complicação da Covid-19. A segunda turma não reconheceu a infecção pelo novo coronavírus como doença ocupacional equiparada a acidente do trabalho de um motorista carreteiro.
O processo foi aberto pela família do trabalhador por entender que, ao ser designado para viagens e trabalhos durante a pandemia, o motorista teria sido exposto ao risco de contaminação.
O juízo de primeiro grau havia acolhido a interpretação da família do carreteiro e condenou a transportadora ao pagamento de indenização por danos morais e materiais. A empresa, porém, não se conformou com a decisão e buscou a alteração da sentença.
Segundo a defesa da empresa de transportes, todas as precauções preconizadas pelas autoridades sanitárias foram implementadas. A empregadora também afirmou acreditar que o contágio se deu por culpa exclusiva do motorista por não seguir as orientações determinadas para prevenção da Covid-19 e por não manter o distanciamento social indicado pelos órgãos de saúde.
Decidão
Ao contrário da decisão de primeiro grau, o relator do processo, desembargador Paulo Pimenta, não comprovou a culpa da empresa pelo adoecimento da vítima. Para ele, os documentos anexados no processo mostram que o risco de infecção não foi no ambiente de trabalho.
Ele destacou que o próprio motorista preparava suas refeições e dormia no seu caminhão, o risco de contágio pelo contato com outras pessoas e objetos em restaurantes e pousadas era na verdade menor. Pimenta destacou que os pátios em que os motoristas aguardam para efetuar o carregamento dos caminhões são, geralmente, ambientes abertos em que é perfeitamente possível manter o adequado distanciamento social.
O relator também considerou que o motorista já havia participado de treinamentos sobre os cuidados com a transmissão do vírus e, quando apresentou sintomas da doença, foi orientado pela empregadora a procurar atendimento médico.
Segundo o desembargador, dentro das empresas em que o carreteiro atuava durante o desempenho de suas atividades havia controle mais rigoroso, com disponibilidade de álcool gel e medição de temperatura.
Para ele, o processo não apresentou elementos que comprovem que o contato com o vírus se deu durante a jornada de trabalho. Sem as referidas provas, e de forma unânime, a indenização à família do trabalhador foi negada.
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Médico que acorrentou funcionário negro e ironizou escravidão é indiciado por racismo em Goiás
Por: Rodrigo Melo
A Polícia Civil encerrou o inquérito do caso o médico Márcio Antônio Souza Júnior, que acorrentou um caseiro negro na Cidade de Goiás. Ele foi indiciado nesta segunda-feira (14/03) no Artigo 20, parágrafo 2°, da Lei 7.716/89, por “Prática, incitação ou induzimento de preconceito ou discriminação de raça, etnia ou cor.”.
O médico responde pelo crime porque gravou um funcionário acorrentado pelos pés, mãos e pescoço e ainda disse no vídeo que o caseiro vai “ficar na senzala” por não estudar. Na época do caso, Márcio Antônio usou uma rede social para dizer que o vídeo não passava de um “zueira”.
O delegado Joaquim Aborno, responsável pelo caso, foi procurado pelo jornal O Hoje, mas não respondeu às ligações.
Relembre o caso
O médico Márcio Antônio Souza Junior, conhecido como Doutor Marcim, no interior goiano, divulgou um vídeo onde parece submeter um funcionário a condições análogas à escravidão, na cidade de Goiás. O profissional filma um homem negro acorrentado pelas mãos, pés e uma argola no pescoço. A gravação foi divulgada no perfil do médico no Instagram e removida logo em seguida.
No vídeo o médico diz aos risos: “falei para estudar, mas ele não quer. Então vai ficar na minha senzala”. Em outro momento ele acrescenta: “tenta fugir, pode ir embora” e o homem acorrentado também ri.
De acordo com a Polícia Civil, o homem de 37 anos que aparece na filmagem informou à Delegacia de Goiás que tudo não passou de uma brincadeira. Segundo o caseiro, ele trabalha há cerca de três meses na fazenda do médico, recebendo seus pagamentos de forma regular. Também acrescentou que jamais sofreu qualquer tipo de violência, ameaça ou xingamento por parte do médico.
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A REDAÇÃO
Goiás registra 5.118 novos casos de covid-19 e 15 mortes nas últimas 24h
Gabriel Neves
Goiânia - Goiás registrou 5.118 novos casos da covid-19 e 15 mortes pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado na tarde desta segunda-feira (14/3) pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Com as atualizações, o Estado chega a 1.222.368 casos e 26.029 óbitos ligados ao novo coronavírus.
Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás monitora 775.914 casos para saber se há ligação com a covid-19, enquanto outros 314.179 casos já foram descartados. A taxa de letalidade do novo coronavírus é de 2,13%, e outros 401 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás aprova criação de auxílio-saúde para servidores do TCE-GO
Por PH Mota
Decisão, no entanto, reduz percentuais de Gratificação por Incentivo Funcional sobre remuneração de efetivos
Servidores efetivos e comissionados do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) terão direito a auxílio-saúde, a partir de lei sancionada nesta segunda-feira, 14, pelo governador Ronaldo Caiado. Conforme modificações na Lei Estadual nº 21.240 – que altera a Lei Estadual nº 15.122 –, fica estabelecido o auxílio-saúde aos servidores do Tribunal, bem como reduzidos percentuais da Gratificação por Incentivo Funcional (GIF), que incide apenas sobre a remuneração de servidores efetivos.
De acordo com o presidente do TCE e autor da matéria, Edson José Ferrari, já foi reconhecida a simetria entre membros do Ministério Público e da Magistratura, com fundamento no ato normativo do CNJ e do TJ-GO, instituindo assim o programa de assistência de saúde em benefício de conselheiros, auditores e procuradores de contas.
Além disso, o presidente comentou a redução da Gratificação por Incentivo Funcional, em razão da realidade de contenção de gastos no Tribunal. Segundo ele, a decisão tem a intenção de reduzir e compensar o impacto financeiro gerado pela oferta do benefício aos servidores.
“Para adequar (corrigir) à realidade presente (contingência orçamentária e financeira) os percentuais (valores) a serem atribuídos aos servidores em virtude da conclusão de curso de graduação e de pós-graduação, por meio da Gratificação de Incentivo Funcional”, esclareceu Ferrari.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 12 A 14/03/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Média móvel de mortes por covid-19 no Brasil é a menor em 2 meses
Contratação para empregos na área da saúde cresce nos últimos anos
Doenças renais: saiba como identificar os sintomas que chegam de forma silenciosa
Descentralização da saúde: policlínicas ampliam cobertura médica em Goiás
Goiás registra 389 novos casos de covid-19 e nenhuma morte nas últimas 24h
Chás emagrecedores podem causar danos à saúde e até morte, alerta Cremego
Cremego alerta para aumento de atestados médicos falsos em Goiás
AGÊNCIA ESTADO
Média móvel de mortes por covid-19 no Brasil é a menor em 2 meses
Brasília - Com 146 novas mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o total de vítimas da doença chegou neste domingo (13/3) a 655.139 no Brasil. A média móvel de óbitos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, está em 419. Esse é o menor número ao qual a média chegou desde 27 de janeiro, quando foi de 417. Este é o terceiro dia consecutivo que o número fica abaixo de 500. No entanto, a média ainda é alta em comparação ao que se viu nas primeiras semanas de janeiro.
Foram notificados ainda 14.859 novos casos de infecções pelo coronavírus neste domingo. A média móvel de casos ficou em 45.613. Em comparação a duas semanas atrás, houve queda de 42.7%. O número está abaixo de 50 mil há quatro dias. O número total de diagnósticos positivos está em 29,36 milhões. Os dados diários da pandemia no Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, g1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.
De acordo com os números do governo, 27,74 milhões de pessoas estão recuperadas da covid-19. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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O HOJE
Contratação para empregos na área da saúde cresce nos últimos anos
Por: Cecília Sampaio
A pandemia da Covid-19 evidenciou as transformações no mercado de trabalho. Áreas como a de tecnologia, recursos humanos, marketing, comunicação e principalmente saúde se mantêm destacadas em 2022.Segundo pesquisa realizada pelo Linkedin desde 2020, a saúde vem tendo crescimento em nível de empregabilidade. Isso é resultado da pressão que o Sistema Único de Saúde (SUS) sofria enquanto ele realizava o trabalho na linha de frente contra o coronavírus.A contratação de enfermeiros intensivos aumentou em 820% e 72% das admissões médicas foram de mulheres. As principais profissões procuradas foram de: enfermagem em terapia intensiva, farmácia clínica, medicina, fisioterapia, terapia ocupacional e biologia.Devido à alta procura por enfermeiros até aqueles que não atuavam mais na área voltarem a ativa. De acordo com o “Perfil de Enfermagem no Brasil”, levantado pela Fundação Oswaldo Cruz, 90% dos enfermeiros estão em atividade.Esse momento abriu um leque de oportunidades de emprego, chamando atenção para graduações em diversas áreas. Faculdades, com a Estácio, ainda oferecem oportunidades para ingressar em cursos de graduação no primeiro semestre de 2021.
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Doenças renais: saiba como identificar os sintomas que chegam de forma silenciosa
Por: Alexandre Paes
A cantora Paulinha Abelha foi a óbito no final de fevereiro deste ano devido a alguns problemas renais e complicações que agravaram seu estado de saúde. Segundo os boletins médicos, o quadro da cantora se iniciou com vômitos e tonturas, sintomas que podem ser relacionados às disfunções renais e, após a internação, evoluiu para um quadro neurológico irreversível, que causou a morte da artista com apenas 43 anos. O caso acendeu um alerta sobre a importância do cuidado com a saúde, especialmente no que se refere à saúde renal.
Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país.
Segundo o doutor em ciências da saúde, Ricardo Viana, os rins são órgãos vitais, e servem como local de formação da urina no nosso corpo. “Cada rim situa-se em um lado da coluna vertebral ao nível da décima primeira e décima segunda costelas, logo acima da cintura. Eles recebem diariamente uma enorme quantidade de plasma sanguíneo a ser filtrado, aproximadamente 180 litros”, explica.
“Essa quantidade de sangue seria equivalente a uma ingestão de 180 litros de refrigerante ao longo de um dia”, complementa Ricardo. “Algo surreal! Portanto, como o volume médio de urina que deixa o rim é de apenas 1,5 litro por dia, mais de 99% do líquido que entra nos rins precisam voltar para o sangue, caso contrário o corpo desidrata rapidamente” salienta o professor.
Entre os vários papéis que são importantes para o correto funcionamento do nosso corpo, o professor cita que os principais são: eliminação de toxinas; controle da quantidade de água e sal do corpo; ajudar no controle da hipertensão arterial; produção de hormônios que impedem a anemia e a descalcificação óssea; eliminação de alguns medicamentos e outras substâncias ingeridas.
Alguns dos sintomas alertam sobre o mau funcionamento dos rins.
Hipertensão arterial;
Diabetes mellitus;
Inchaço nas pernas ou no rosto;
Cólica renal;
Infecção urinária (ardor para urinar ou dor lombar associada a febre, urina com mal cheiro ou turva, dificuldade para urinar ou sentir vontade de urinar muitas vezes ao dia);
Sangue na urina;
Fraqueza ou palidez cutânea não explicada por outras causas
Ricardo destaca que as doenças renais podem existir sem sintomas por um longo período. “Se uma pessoa com doença renal procurar auxílio médico tarde, pode já ter uma doença em fase irreversível. Portanto, se a pessoa apresentar algum dos sintomas acima, ou está em um grupo de risco, consulte um médico especialista”, indica o professor.
Como manter um bom funcionamento dos rins?
Mesmo com tantas complicações, o professor reforça que existem algumas estratégias que são importantes para manter a saúde dos nossos rins e prevenir possíveis doenças renais.
“Podemos reduzir o consumo de sal nos alimentos (máximo de 5-6 gramas/dia); beber bastante água diariamente (pelo menos 2 litros/dia); manter uma alimentação saudável (com o consumo de frutas); praticar exercícios físicos com regularidade (por exemplo, exercício aeróbio de leve-moderada intensidade); não fumar; manter um peso adequado; aferir regularmente a sua pressão arterial; e não se automedicar! Utilizar apenas os remédios indicados pelo seu médico”, finaliza Ricardo.
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A REDAÇÃO
Descentralização da saúde: policlínicas ampliam cobertura médica em Goiás
Goiânia - Com uma cobertura que alcançará até o final deste mês pelo menos 191 dos 246 municípios de Goiás, as policlínicas inauguradas pela atual gestão estadual descentralizam o atendimento médico e oferecem um serviço que estava, até então, em falta em várias regiões do Estado: a atenção secundária na Saúde, formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade.
Ao jornal A Redação, a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) esclareceu que, em grande parte das cidades do Estado, eram oferecidos apenas serviços de atenção primária, consultas iniciais em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e afins, e atenção terciária, quando o paciente necessita de internação ou alguma cirurgia específica. A atenção secundária, oferecida pelas policlínicas sem custo, garante o atendimento especializado, com consultas específicas e alguns tratamentos, como hemodiálise.
No total, são quatro policlínicas em atividade no Estado, localizadas em Formosa, Goianésia, Quirinópolis e Posse. A mais recente foi a entregue em Formosa, no último dia 3 de março. Na ocasião, o governador Ronaldo Caiado destacou os serviços disponíveis, entre eles de cardiologia, endocrinologia, ortopedia e pediatria. "Eu duvido que tenha uma clínica particular nessa região que tenha um padrão de qualidade que nós vamos oferecer à população na policlínica”, ressaltou o governador.
A previsão é que outras duas unidades, uma em São Luís de Montes Belos e outra na cidade de Goiás, sejam inauguradas ainda neste mês. "Para quem não tem plano de saúde, como é o meu caso, vai ser uma ajuda e tanto. Eu não vou precisar mais buscar certos atendimentos em Goiânia, por exemplo. Vou conseguir resolver tudo perto de casa mesmo", destacou Aurélia Batista, moradora de Aurilândia, cidade que fica na região de São Luís de Montes Belos.
São mais de 20 especialidades médicas disponíveis sem custo algum para a população. Uma das novidades entre as policlínicas, inclusive, é a ampliação do serviço de hemodiálise na Policlínica de Posse, que, a partir desta terça-feira (15/3), passará de oito cadeiras de atendimento para 20, um aumento de 150% da capacidade.
Cada uma das unidades em atividade tem à disposição uma carreta da prevenção. Nos automóveis, são oferecidos dois atendimentos: mamografia, para prevenção do câncer de mama, e papanicolau, para prevenir câncer no colo do útero. Uma nova carreta também disponibiliza a realização de tomografias e atenderá, sob demanda regional, o Estado inteiro.
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Goiás registra 389 novos casos de covid-19 e nenhuma morte nas últimas 24h
Goiânia - Goiás registrou 389 novos casos da covid-19 e nenhuma morte pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde deste domingo (13/3). Com as atualizações, o Estado chega a 1.217.250 casos e 26.014 óbitos ligados ao novo coronavírus.
Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás investiga 777.358 casos para saber se há ligação com a covid-19, enquanto outros 313.914 casos já foram descartados.
A taxa de letalidade do novo coronavírus é de 2,14% e há 402 óbitos suspeitos que estão em investigação, de acordo com as informações da pasta.
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Chás emagrecedores podem causar danos à saúde e até morte, alerta Cremego
Mônica Parreira
Goiânia - O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) emitiu, nesta sexta-feira (11/3), um alerta sobre os riscos que chás emagrecedores representam para a saúde. Segundo a entidade, é preciso que as pessoas tenham a consciência dos efeitos colaterais, que podem levar à morte.
Leia o posicionamento do Cremego sobre o tema:
O consumo de chás emagrecedores representa um grande risco para a saúde, podendo, inclusive, levar à falência de órgãos e à morte. O alerta é do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), que afirma ser um mito a ideia de que os chás são naturais e, portanto, sem efeitos colaterais ou riscos.
A literatura médica, de acordo com o Cremego, aponta que combinações de ervas tanto para o emagrecimento quanto para outros fins ditos medicinais podem ser prejudiciais ao corpo, pois algumas apresentam um alto grau de hepatotoxicidade, causando sérios danos ao fígado.
Portanto, alerta o Conselho, para emagrecimento, consulte um médico.
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MAIS GOIÁS
Cremego alerta para aumento de atestados médicos falsos em Goiás
Conselho Regional de Medicina do Estado emitiu alerta sobre o assunto
O Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremego) divulgou, nessa sexta-feira (11), alerta para o aumento da circulação de atestados médicos falsos em Goiás.
Segundo o comunicado, médicos inscritos na instituição procuraram a ouvidoria do Cremego para informar que os nomes deles estão sendo usados por pessoas que vendem atestados pela internet. Eles disseram ainda que só ficam sabendo do crime quando as empresas que receberam os documentos falsos os procuraram.
Vale citar que o Código penal tipifica a apresentação de atestado médico falso como crime nos artigos 299 e 304. “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”, diz o 299, que prevê “reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular”.
Já o alerta orienta: “Os médicos vítimas deste golpe devem entrar em contato com o Cremego e registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil. O registro pode ser feito pelo site https://raivirtual.ssp.go.gov.br/delegacia-virtual/#/.”
Confira o alerta na íntegra:
“O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tem constatado um aumento na oferta de atestados médicos falsos, que são comercializados por sites ou por pessoas que lucram com essa venda, utilizando de forma fraudulenta e ilegal dados de médicos regularmente inscritos no Conselho.
Denúncias sobre essa falsificação têm sido relatadas à Ouvidoria do Cremego por médicos vítimas do golpe, que geralmente tomam conhecimento do problema ao serem abordados por empresas que receberam os atestados falsos de trabalhadores.
O Cremego alerta a população que a venda e a apresentação de atestados médicos falsos constituem crimes previstos no Código Penal Brasileiro (Artigos 299 e 304). A apresentação de atestado falso pode levar também à demissão do trabalhador por justa causa.
Os médicos vítimas deste golpe devem entrar em contato com o Cremego e registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil. O registro pode ser feito pelo site https://raivirtual.ssp.go.gov.br/delegacia-virtual/#/.”
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 11/03/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Em dois anos, variantes da covid-19 e vacinas moldaram fases da pandemia
Governo de Goiás dá aval e Rogério Cruz e outros prefeitos anunciam liberação das máscaras
Caldas Novas desobriga uso de máscaras em locais abertos e fechados
Rio Quente suspende obrigatoriedade de máscaras em locais abertos e fechados
Cannabis Medicinal: importações e registros disparam, mas prescritores ainda são poucos
Gestão do Corpo Clínico em tempos de pandemia
AGÊNCIA BRASIL
Em dois anos, variantes da covid-19 e vacinas moldaram fases da pandemia
Brasília - A pandemia de covid-19 completa nesta sexta-feira (11/3) dois anos, e o sobe e desce das curvas de casos e óbitos ao longo deste período teve dois fatores como protagonistas: as variantes e as vacinas. Se, de um lado, esforços para desenvolver e aplicar imunizantes atuaram no controle da mortalidade e na circulação do SARS-CoV-2, do outro, a própria natureza dos vírus de evoluir, adquirir maior poder de transmissão e escapar da imunidade fez com que as infecções retomassem o fôlego em diversos momentos.
Moldada por essas forças, a pandemia acumula, em termos globais, quase 450 milhões de casos e mais de 6 milhões de mortes, além de 10 bilhões de doses de vacinas aplicadas e 4,3 bilhões de pessoas com duas doses ou dose única, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Integrante do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Raphael Guimarães explica que, ao se multiplicar, qualquer vírus pode evoluir para uma versão mais eficiente de si mesmo, infectando hospedeiros com mais facilidade. Quando a mutação dá ao vírus um poder de transmissão consideravelmente maior que sua versão anterior, nasce uma variante de preocupação.
“O que a gente vive dentro de uma pandemia é uma guerra em que a gente está tentando sobreviver, e o vírus também está tentando”, resume Guimarães. “Cada vez que a gente dá a ele a chance de circular de forma mais livre e tentar se adaptar a um ambiente mais inóspito, o que ele está fazendo é tentar alterar sua estrutura para sobreviver.”
O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, acrescenta que impedir que um vírus sofra mutações ao se replicar é impossível, porque isso é da própria natureza desses micro-organismos. Apesar disso, é possível, sim, dificultar esse processo, criando um ambiente com menos brechas para ele circular. E é aí que as vacinas cumprem outro papel importante.
“A gente pode reduzir esse risco aumentando a cobertura vacinal no mundo inteiro. A Ômicron apareceu na África, que é o continente com menor cobertura vacinal”, lembra ele. Enquanto Europa, Américas e Ásia já têm mais de 60% da população com duas doses ou dose única, o percentual na África é de 11%. “Se a gente conseguir equalizar a cobertura vacinal nos diferentes países, a gente tem um menor risco de ter uma variante aparecendo dessa forma”, diz Chebabo.
É unânime entre os pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil que, se as ondas de contágio podem ser relacionadas à evolução das variantes, o controle das curvas de casos e óbitos se deu com a vacinação. A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Flávia Bravo, afirma que é inegável o papel das vacinas na queda da mortalidade por covid-19 ao longo destes dois anos.
“No início, vacinaram-se os idosos mais velhos, para depois ir descendo por idade e para pacientes com comorbidades. E, se olhar no miúdo a interferência da vacina no número de mortes, fica evidente, a partir da vacinação desse grupo das maiores vítimas, uma queda coincidindo com o aumento da cobertura”, avalia ela, que também resume a pressão das variantes no sentido contrário, aumentando os casos: “Começamos no Brasil com a cepa original, depois a Gama começou a predominar, foi substituída pela Delta, veio a Ômicron, e esse balanço nas nossas curvas foi acompanhando justamente essas novas variantes que foram se espalhando pelo mundo.”
A pediatra considera que problemas na disponibilidade de vacinas no início da imunização e a circulação de variantes também levaram o Brasil a ser um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, com mais de 650 mil mortes causadas pela doença, o segundo maior número de vítimas do mundo, e uma taxa de 306 mortes a cada 100 mil habitantes, a segunda maior proporção entre os dez países que mais tiveram vítimas da doença.
“Se a vacinação tivesse começado mais cedo e com uma oferta de doses maior desde o início, com certeza o panorama que a gente vivenciou teria sido diferente. Mas, ainda que tenhamos atrasado o início e a disponibilidade de doses também tenha demorado, chegamos a coberturas tão boas ou até melhores que muitos países, inclusive com esquema completo”, afirma a diretora da SBIm.
Variantes de preocupação
Desde que o coronavírus original começou a se espalhar, a OMS classificou cinco novas cepas como variantes de preocupação. Mais sete chegaram a ser apontadas como variantes sob monitoramento ou variantes de interesse, mas não reuniram as condições necessárias para justificarem o mesmo nível de alerta. Para que as mutações genéticas do vírus sejam consideradas de preocupação, elas devem ter características perigosas, como maior transmissibilidade, maior virulência, mudanças na apresentação clínica da covid-19 ou diminuição da eficácia das medidas preventivas.
O padrão de batizar as variantes com letras do alfabeto grego foi uma alternativa adotada pela OMS para evitar que continuassem sendo identificadas por seu local de origem, como chegou a acontecer com a Alfa, a que veículos de comunicação se referiam frequentemente como variante britânica. Associar uma variante a um país ou região pode gerar discriminação e estigmas, justifica a organização, que acrescenta que essa nomenclatura também simplifica a comunicação com o público e é fácil de pronunciar em vários idiomas.
Gama
Virologista e coordenador da Vigilância Genômica de Viroses Emergentes da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca coordenou o trabalho que confirmou a existência da variante Gama, a que teve maior impacto na mortalidade da covid-19 no Brasil. Ele explica que, ao longo do tempo, o coronavírus adquiriu maior transmissibilidade ao acumular mutações que permitiram o escape de anticorpos, aumentaram a replicação e facilitaram a entrada nas células.
Com essas vantagens, as variantes Alfa e Beta causaram aumentos de casos e óbitos em outros países, mas não chegaram a se disseminar a ponto de mudar o cenário epidemiológico no Brasil. Por outro lado, o pior momento da pandemia no país, nos primeiros quatro meses do ano passado, está diretamente ligado à variante Gama.
"A Gama foi o nosso grande terror, porque foi o surgimento de uma variante de preocupação aqui antes que a gente tivesse iniciado a vacinação. Até a gente conseguir avançar, ela já tinha se espalhado".
A disseminação da variante Gama causou colapso no sistema de saúde do Amazonas entre o fim de dezembro e janeiro de 2021. A sua disseminação pelo país levou à lotação das unidades de terapia intensiva em praticamente todos os estados ao mesmo tempo. O cenário continuou a se agravar até março e abril de 2021, quando a média móvel de mortes por covid-19 teve picos de mais de 3 mil vítimas diárias. Em 17 de março, a Fiocruz classificou a situação como o maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil.
Iniciada em 17 de janeiro, a vacinação no Brasil ainda estava em estágio inicial durante a disseminação da variante Gama, e, quando o pico de óbitos foi atingido, menos de 15% da população tinha recebido a primeira dose. À medida que a vacinação dos grupos prioritários avançava, porém, a média móvel de mortes começou a cair no Brasil a partir de maio de 2021, e instituições como a Fiocruz chegaram a apontar uma queda na média de idade das vítimas de covid-19, uma vez que os mais velhos tinham cobertura vacinal maior que adultos e jovens.
Delta
Enquanto a curva da variante Gama descia no Brasil em maio, a variante Delta mostrava seu poder de transmissão na Índia desde abril e levava a outra situação de colapso que alarmava autoridades de saúde internacionais. Segundo dados da OMS, mais de 100 mil indianos morreram de covid-19 somente em maio, e a organização declarou a Delta uma variante de preocupação no dia 11 daquele mês.
A variante Delta se espalhou e diversos países como Indonésia, Estados Unidos e México tiveram altas na mortalidade entre julho e agosto. No Brasil, a vacinação dos grupos de risco e a recente onda da variante Gama produziram o que os pesquisadores chamam de imunidade híbrida.
"É a imunidade das vacinas somada à imunidade da infecção natural", explica o virologista. "O problema da imunidade natural é que milhares de pessoas morreram. Não é algo que a gente possa pensar como uma estratégia, mas aconteceu. A gente não viu nem de perto o que aconteceu com a Gama acontecer com a Delta."
Ômicron
Apesar disso, a variante Delta substituiu a Gama como a principal causadora dos casos de covid-19 no país ao longo do segundo semestre de 2021, e manteve esse posto até que fosse derrubada pela Ômicron. A última variante de preocupação catalogada, até então, teve seus primeiros casos identificados no Sul da África em novembro de 2021, e, a partir da segunda quinzena de dezembro, países de todos os continentes registraram um crescimento de casos em velocidade sem precedentes. Ao longo de todo o mês de janeiro de 2022, o mundo registrou mais de 20 milhões de casos de covid-19 por semana, enquanto o recorde anterior era de quase 5,7 milhões por semana, segundo a OMS.
Entre todas as variantes, a Ômicron é a que acumula mais mutações, garantindo uma capacidade de contágio muito maior que as demais. Além disso, explica Fernando Naveca, também é a mais capaz de escapar das defesas imunológicas, causando reinfecção e infectando pessoas vacinadas, ainda que sem gravidade em grande parte das vezes. Diferentemente da Gama, a variante supertransmissível encontrou um cenário de vacinação mais ampla, com mais de 60% da população brasileira com duas doses e dose única, e grupos de risco já com acesso à dose de reforço.
Antes da variante Ômicron, o recorde na média móvel de novos casos de covid-19 no Brasil era de 77 mil por dia. Entre 20 de janeiro e 20 de fevereiro de 2022, porém, o país repetiu dia após dia uma média móvel de mais de 100 mil casos diários, chegando a quase 190 mil casos por dia no início de fevereiro, segundo dados do painel Monitora Covid-19, da Fiocruz. Cidades como o Rio de Janeiro registraram, somente no mês de janeiro de 2022, mais casos de covid-19 que em todo o ano de 2021, quando as variantes Gama e Delta eram as dominantes.
Ainda que o número de mortes tenha subido com o pico da variante Ômicron, a média móvel de vítimas não superou os mil óbitos diários nenhuma vez em 2022, enquanto, em 2021, todos os dias entre 24 de janeiro e 30 de julho tiveram média de mais de mil mortes. Essa diferença tem relação direta com a cobertura vacinal atingida pelo país, que já tem 73% da população com duas doses ou dose única e 31% com dose de reforço.
"Felizmente, tivemos um pico absurdo de casos que não se refletiu em um número tão alto de casos graves. Então, a não ser que surja outra variante, a gente deve viver um período mais tranquilo, porque tivemos muita vacinação e um pico grande da Ômicron. Isso deve nos ajudar a ter uma queda de casos", espera o pesquisador.
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O HOJE
Governo de Goiás dá aval e Rogério Cruz e outros prefeitos anunciam liberação das máscaras
Por: Carlos Nathan Sampaio
Acompanhado do secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, concederá entrevista coletiva nesta sexta-feira (11/03) quando anunciará a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos e ações de retomada pós-pandemia de serviços em setores como infraestrutura, cultura, esporte e economia. A “liberação” acontece ao mesmo tempo em que o Estado de Goiás antecipou a autorização para as prefeituras.
Apesar disso, fica mantida a “recomendação” para utilização das máscaras em ambientes coletivos fechados, como transporte público, shoppings, supermercados, boates, aeroportos, rodoviárias, escolas, entre outros. A ideia anterior era pela liberação no próximo dia 14, mas na nota técnica divulgada nesta quinta-feira, também diz que as recomendações poderão ser modificadas de acordo com as novas evidências que surgirem ou de acordo com o cenário epidemiológico estadual.
O informe diz, ainda, que o uso de máscaras, como equipamento de proteção individual (EPI), deve continuar sendo incentivado para pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco, pessoas não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal, mesmo em locais abertos e sem aglomeração.
Já a flexibilização do uso de máscara em ambientes abertos, segundo informe da prefeitura, também leva em conta recomendação aprovada pelo Centro de Operações Especiais de Goiás (COE-GO), o índice de vacinação na capital goiana, que está com 75,32% da população com idade acima de 05 anos imunizada com duas ou dose única da vacina contra Covid-19, e o reforço vacinal aplicado em mais de 430 mil goianienses.
Cidades
Até esta quinta-feira, ao menos 152 municípios de Goiás devem ficar aptos a desobrigar as pessoas do uso das máscaras em locais abertos a qualquer momento. Agora, ainda mais com o “aval” do governo, o número deve crescer. Além disso, atualmente, segundo a Secretaria de Saúde de Goiás, há 89 cidades com mais de 80% da população apta a ser vacinada com o mínimo de duas doses e outras 59 em que este percentual alcança entre 75% e 80%. Em 37 municípios a população imunizada está entre 70% e 75% do total de moradores e nos demais 61 o percentual é abaixo disto.
Casos de covid
Apesar da decisão, não há dados que comprovem a redução de casos de Covid-19, os números ainda são muito variáveis. Por exemplo, a comparação feita pelo O Hoje entre as primeiras semanas de fevereiro e março, houve uma redução de 40% tanto nos casos quanto nas mortes, porém, nesta quarta-feira (9), Goiás registrou mais de 7 mil casos e 60 mortes em apenas um dia.
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A REDAÇÃO
Caldas Novas desobriga uso de máscaras em locais abertos e fechados
Prefeito de Caldas Novas, Kleber Marra suspendeu, em decreto publicado nesta quinta-feira (10/3) o uso obrigatório de máscaras em locais públicos ou privados em ambiente abertos ou fechados. "Fica agora facultativo a cada um o uso desse acessório: E claro que vamos continuar monitorando e se os casos aumentarem novamente podemos reavaliar essa medida”, disse.
Caldas Novas está seguindo a orientação do Governo de Goiás, que anunciou a liberação do uso do acessório no estado a partir de segunda-feira (14/3). No entanto, continua obrigatório o uso de máscara em hospitais e unidades de pronto atendimento público ou privado.
O Decreto 488/2022, que é válido por tempo indeterminado, também eleva para 100% a capacidade de lotação em estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes, hotéis, pousadas e parques.
De acordo com o prefeito, essa determinação só foi possível graças à redução significativa no número de casos de covid-19 em Caldas Novas. "Fizemos várias ações e investimentos no sentido de controlar a pandemia em nossa cidade e graças a muito trabalho hoje estamos colhendo esse fruto”, disse.
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Rio Quente suspende obrigatoriedade de máscaras em locais abertos e fechados
Decreto publicado pela Prefeitura de Rio Quente na quarta-feira (9/3) suspendeu o uso obrigatório de máscaras faciais para acesso e permanência em locais públicos ou privados, em ambientes abertos ou fechados.
De acordo com a gestão municipal, a flexibilização só foi possível graças à redução do número de casos de covid-19 na cidade, além do avanço da vacinação.
O decreto publicado ontem também suspende as restrições previstas anteriormente no município goiano, como ocupação máxima em eventos e horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, hotéis, pousadas e parques.
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SAÚDE BUSINESS
Cannabis Medicinal: importações e registros disparam, mas prescritores ainda são poucos
Tratamentos à base de cannabis medicinal para problemas como dor crônica, epilepsia, esclerose múltipla, autismo, transtornos de ansiedade e sintomas associados ao câncer já tiveram eficácia comprovada em diversos estudos científicos. Com isso, vem crescendo a cada ano o número de pessoas que buscam por medicamentos deste perfil. Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2021 foram autorizadas 40.191 importações desses itens, ante 19.150 em 2020, um aumento de 109,8%.
Nesta semana, com a liberação da Anvisa de mais três produtos medicinais derivados de cannabis e que poderão ser encontrados em farmácias de todo o país, já são 14 medicamentos registrados. Esses remédios só podem ser vendidos mediante prescrição médica e é aí que a questão esbarra em um entrave: ainda são pouquíssimos os médicos prescritores dessa terapêutica. De acordo com a Anvisa, o país possui 2.100 profissionais aptos a fazerem essa prescrição. O número, no entanto, equivale a menos de 0,5% da quantidade total de médicos no Brasil.
“A classe médica necessita se aprofundar mais no potencial da cannabis medicinal, porque, sem conhecimento, não há segurança para prescrever. Por diversas vezes, estive diante de pacientes refratários ao nosso arsenal terapêutico habitual e, cada vez mais, eles e seus familiares me questionavam sobre a possibilidade do tratamento com cannabis e o fato de eu não dominar o assunto me inquietava”, conta a neurocirurgiã Patrícia Montagner, que fundou a WeCann Academy, única instituição da América Latina que realiza cursos voltados à Medicina Endocanabinoide, exclusivamente para médicos.
Segundo dados da Kaya Mind - empresa de inteligência de mercado para o setor, considerando todas as prescrições feitas desde fevereiro de 2019, atualmente o estado que concentra o maior número de prescrições é São Paulo, com 41% do número total. Na sequência, vem o Rio de Janeiro (19%), seguido por Minas Gerais (7%).
Ainda de acordo com a Kaya Mind, considerando as informações disponíveis até 2019, os especialistas em tratamento com cannabis são distribuídos por áreas de atuação. As prescrições realizadas por médicos da Neurologia somaram 1.814, já que diversas condições médicas neurológicas são tratadas por meio dos fitocanabinoides da cannabis e envolvem estudos mais conhecidos em relação à planta, como a esclerose múltipla, a dor neuropática, o mal de Parkinson e a demência de Alzheimer. Na sequência, no mesmo ano, apareceram 941 receitas da Psiquiatria, área que envolve tratamentos voltados à depressão, ansiedade, insônia, entre outros. Prescrições para pacientes de Neuropediatria apareceram em terceiro lugar (367), sendo mais comuns para os casos de epilepsia infantil.
A fundadora da WeCann lembra que a temática da cannabis medicinal é pouco ou nada abordada nas etapas de formação médica. “Não há acesso a esse conhecimento na Faculdade de Medicina, nem na residência médica e, ainda, são poucas as opções de livros e cursos qualificados que ensinam o passo a passo dessa terapêutica e como prescrever na prática, com segurança e bons resultados”, fala. “Mas é nossa responsabilidade nos apropriarmos desse conhecimento e oferecer aos pacientes um tratamento com produtos à base de cannabis seguro, eficaz e assertivo”, completa a especialista, que tem em seu rol de atendimento mais de mil pacientes tratados com medicamentos à base da planta.
Outro ponto que trava o avanço da questão é o estigma que se estabelece quando o assunto é cannabis. “Há muita confusão entre uso medicinal e o uso recreativo, tornando-se esse o principal empecilho para a popularização dos benefícios da Medicina Endocanabinoide no Brasil”, salienta. “Por isso, é de extrema importância combater a ignorância em relação ao tema e, nesse sentido, a comunidade médica é a liderança natural e correta no esforço de esclarecimento da sociedade. Mas, para tomar à frente, precisa se preparar melhor”, conclui.
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Gestão do Corpo Clínico em tempos de pandemia
A subversão dos processos de atendimento causada pela pandemia foi muito maior que imaginamos. E o Gestor do Corpo Clínico, onde se situou?
Sandro Scárdua
Acerca da batalha de Termópilas, Grécia: "Diz Xerxes: minhas flechas serão tão numerosas que obscurecerão a luz do Sol!! Responde Leônidas: tanto melhor, combateremos à sombra!"
Heródoto
Após quase trinta meses sob a ditadura imposta pela pandemia causada pelo SARS-COV 2 (ou COVID-19, como ficou mais popularmente conhecida), os hospitais e centros de acolhimento para pacientes com complicações graves da doença, notadamente complicações respiratórias, podem agora refletir sobre tudo o que aconteceu. Não há registro na história da humanidade de nenhum momento em que tanto se fez no combate a uma doença aguda tão devastadora em tão pouco tempo, nem de como, enquanto instituições, os hospitais e centros de acolhimento trabalharam com tanta dedicação e entrega com o objetivo de reduzir as nefastas consequências nos milhares de pacientes atendidos, principalmente aqueles com complicações.
Em que pese todo um esforço concentrado de mitigar os efeitos da doença através da disponibilização de insumos, drogas, mobiliário, equipamentos, espaços físicos e capacitação de última hora; as perdas de vidas se multiplicaram e hoje representam um significativo valor em termos de perda força de trabalho para a sociedade. Mas há uma percepção, ainda não racionalizada totalmente através das pesquisas, que o estrago social poderia ser maior não fossem os esforços daqueles que tiveram, não sem medo e muita insegurança, que encarar o vírus mortal, disfarçado de gripe comum, tal qual lobo em pele de cordeiro.
A subversão dos processos de atendimento e acompanhamento dos pacientes internados causada pela pandemia foi muito maior que imaginamos. Orçamentos foram reavaliados e muitas vezes direcionados para outras finalidades, contratações de profissionais de todos os níveis foram feitas sem um processo seletivo mais rigoroso (sem contar o turnover elevado de profissionais), o gerenciamento dos insumos não raro causou angústia e desespero entre os responsáveis, os equipamentos doados ou adquiridos nem sempre atingiam seus objetivos quanto à segurança dos pacientes, a sobrecarga de trabalho sem distinção causou o esgotamento, o adoecimento e o afastamento de muitos em momentos críticos.
E o Gestor do Corpo Clínico, aonde se situou? A resposta é simples: não se situou. Apenas seguiu o fluxo, fazendo os ajustes de trajetória e apontando soluções baseadas quase que exclusivamente na percepção pessoal de que era o melhor caminho a se seguir respeitando as circunstâncias e o legado histórico da instituição que o albergava (lembrar do visceral apoio dos demais segmentos profissionais, principalmente da enfermagem), amparando vez por outra suas decisões através do compartilhamento de ideias e observações com a alta direção e demais membros do Corpo Clínico, sofrendo com expectativas frustradas em relação aos resultados de suas intervenções, e tentando a todo o custo não deixar de trazer alento e uma carga de entusiasmo, contrariando o cenário de incertezas e dor.
É importante lembrar que os momentos de angústia foram muitos, e ainda não estão totalmente eliminados, nem agora nem no futuro. Mas aquela imagem do Gestor do Corpo Clínico, do alto de suas planilhas e indicadores, com estratégias preconcebidas de ação baseadas em modelagens criadas por outros e para outros, com respostas exatas baseadas em números, em uma certa medida deixou de existir. Na adversidade conhecemos os líderes e fazemos nossas escolhas em boa medida através dos exemplos inspiradores, empatia e envolvimento destes profissionais, ainda que não vejamos de forma tão nítida a luz do Sol.
“Escritores antigos e modernos têm utilizado a Batalha das Termópilas como um exemplo do poder que um exército patriótico pode exercer defendendo seu próprio solo com um pequeno grupo de combatentes. O comportamento dos defensores na batalha também é usado como um exemplo nas vantagens do treinamento, do equipamento e bom uso da terra como multiplicadores de força de um exército, tornando-se um símbolo de coragem contra as adversidades” (Batalha das Termópilas -Wikipédia).
A pandemia deve ser eliminada. A maneira certa sobre como o Gestor do Corpo Clínico deve agir não.
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Assessoria de Comunicação