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Palestras vão abordar aspectos éticos e legais do prontuário eletrônico
No dia 8 de agosto, das 8 às 11 horas, o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e a Secretaria Estadual de Saúde vão promover um ciclo de palestras sobre aspectos éticos e legais do prontuário eletrônico do paciente. O ciclo de palestras será realizado no auditório do Crer – Avenida Vereador José Monteiro, 1655, Setor Negrão de Lima. As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas pelos telefones (62) 3232 3115 e 3232 3082. Confira a programação:
8 horas – Abertura pelo superintendente Executivo do Crer, Sérgio Daher
8h10 às 8h40 – A Importância do Prontuário Eletrônico do Paciente para a Rede Hospitalar
Palestrante: Representante do Ministério da Saúde
8h40 às 9h10 - Aspectos Éticos e Legais do Prontuário Eletrônico do Paciente.
Palestrante: Gerson Zafalon Martins, 2º secretário do Conselho Federal de Medicina (CFM)
9h10 às 9h50 - O Uso da Assinatura Digital Propiciando a Eliminação de Papel na Área da Saúde
Palestrante: Luís Gustavo Kiatake, diretor de Relações Institucionais da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS)
9h50 às 10h10 – Intervalo
10h10 às 10h40 - Soluções do Prontuário Eletrônico do Paciente para Instituições Hospitalares
Palestrante: Louise Lyra Moreira, diretora Regional da MV Sistemas
10h40 às 11 horas - Case: Implantação do Prontuário Eletrônico do Paciente no Crer.
Apresentação: Valney Luiz da Rocha, assessor Executivo do Crer
Mais informações: (62) 3232 3115 e 3232 3082
Projeto prevê multa para empresas que pagarem salário menor a mulheres
O Senado Federal, por meio de sua Comissão de Direitos Humanos, aprovou um Projeto de Lei em caráter terminativo e sem alterações ao texto enviado pela Câmara dos Deputados, que estabelece uma multa para as empresas que pagarem salário menor a mulheres. A matéria seguirá, agora, para sanção presidencial, antes disso, contudo, é preciso aguardar um prazo regimental em que os senadores podem apresentar recurso para que o texto seja votado em plenário. Se o recurso não for apresentado, o texto vai direto para sanção ou veto da presidenta Dilma Rousseff.
A nova legislação é uma sinalização clara de que todas as políticas para a valorização das mulheres devem continuar seu processo de aprofundamento e consolidação. O Senador Marçal Filho (PMDB-RS), autor do Projeto de Lei, busca com a nova legislação inibir a discriminação das mulheres no mercado de trabalho.
Sempre oportuno lembrar que a Constituição de 1988 e a CLT já prevêem a igualdade para todo trabalho de igual valor, sobre todos os aspectos, ou seja, sem distinção de sexo inclusive. A nova Lei vem marcar uma data, relembrar direitos já adquiridos e trazer novamente a discussão sobre a discriminação das mulheres, que já têm mais estudo do que os homens, porém em média ganham menos e estão mais na informalidade (dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE – PME).
O Projeto de Lei prevê multa de cinco vezes o valor do salário da empregada que tiver recebimentos diferenciados ocupando a mesma função que um homem. As empresas são novamente chamadas a observar a rigorosa justiça remuneratória para todas as pessoas que lhe prestem serviços. Outro efeito é que as próprias mulheres que recebem menos para exercer a mesma função que um colega de trabalho passam a reconhecer tal situação como uma ofensa de gênero incentivando-as a postularem medidas equalizadoras das distorções.
Ademais, é visível que a participação da mulher no mercado de trabalho é um processo contínuo em que cada vez mais elas buscam seu aperfeiçoamento através do estudo e do trabalho passando a ocupar cargos com mais responsabilidades e melhor remuneração. Por isso a proposta advinda do Senado é mais um reforço para que as mulheres continuem seu caminho de sucesso e reconhecimento. (Fonte: Informativo Assessoria Jurídica/Ahpaceg)
Goiânia deve reajustar diárias de UTI pagas pelo SUS
O valor pago pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia pelas diárias de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) deve ser reajustado. O compromisso de reajuste deste valor, que atualmente totaliza 476 reais, foi firmado pelo prefeito Paulo Garcia (PT) em reunião com o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, e diretores da entidade.
Durante a reunião, realizada no Paço Municipal no dia 11 de julho, os diretores da Ahpaceg reivindicaram a correção imediata do valor das diárias de UTI pagas pela SMS, que é gestora do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. A Ahpaceg propõe uma diária de R$ 1.419,63 (UTI tipo II) e, em contrapartida, os hospitais associados se comprometem a aumentar a oferta de leitos de UTI para os pacientes da rede pública de saúde na capital, passando de 88 para 119.
Paulo Garcia reconheceu a necessidade de reajuste das diárias e atribuiu ao chefe de gabinete da prefeitura, médico Nelcivone Soares de Melo, a tarefa de intermediar a negociação entre a Ahpaceg e a Secretaria Municipal de Saúde.
Como o secretário Municipal de Saúde, Elias Rassi Neto, não está em Goiânia e, na próxima semana, o chefe de gabinete terá de se ausentar da cidade, as negociações devem começar no dia 20 de julho. Por enquanto, Nelcivone Soares de Melo não fala em valores, mas garante que as diárias serão reajustadas de acordo com as possibilidades financeiras do município.
A Ahpaceg vem trabalhando para garantir um reajuste justo e que reduza a grande defasagem da remuneração das diárias de UTIs pelo SUS em Goiás. Em busca deste reajuste, diretores da Ahpaceg reuniram-se recentemente com representantes da Câmara Municipal, do Tribunal de Contas do Estado e com o secretário Estadual de Saúde, Antonio Faleiros.
O secretário, que já reconheceu publicamente que a rede hospitalar privada goiana vem sendo sacrificada pelos baixos valores pagos pelo SUS, disse que a correção da tabela depende do apoio dos municípios. A expectativa da Ahpaceg é que Goiânia lidere essa pactuação para a remuneração adequada dos serviços prestados aos usuários do SUS no Estado.
Central de Compras - Aquisição de Soluções Parenterais e Grande Volume
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições, torna público que se encontra aberto, processo para registro de preços validade 01 (um) ano, para aquisição de Soluções Parenterais e Grande Volume, para atender conforme consumo de forma direta e individual os Hospitais Associados do Grupo, conforme anexo 01.
As propostas deverão ser entregues, em envelope identificado e lacrado e sem prorrogação da data até as 17h00min horas do dia 17/07/2012, na sede da AHPACEG, sito à Rua Teresina, nº 380, sl. 2103, Ed. Evidence Office, Bairro Alto da Glória, CEP: 74.815-715, Goiânia - GO
O objeto da proposta e as condições encontram-se dispostos no anexo 02 da carta convite disponível por email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . Dúvidas sobre o processo entrar em contato com a farmacêutica responsável pelo processo Ana Valéria Miranda, através do telefone 62 30885800 ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Atenciosamente,
Lorena Telles Pinheiro
Como aumentar o faturamento hospitalar?
Outra ação da maior importância para aumentar o faturamento hospitalar é a padronizar da forma adequada os lançamentos do que se deve cobrar e, por mais dificuldade que possa haver nisso, cobrar de alguém.
Começando com a questão da padronização: afirmar que é necessário padronizar o que se deve cobrar não quer dizer nada – afirmar que é necessário padronizar de forma adequada é muito diferente.
É fácil entender porque se perde tanta receita em lançamentos de hospitais quando simulamos ter que fazer o que pedimos para profissionais assistenciais. Vamos dar um exemplo prático.
É comum ver notas de débito espalhadas pelo hospital para que a enfermagem anote 'tintim por tintim' tudo que foi usado no procedimento, não é ?
Cada agulha, cada seringa, cada bolinha de algodão, cada taxa ... afinal se juntarmos todos estes insumos mesmo de pequeno valor vamos chegar a uma receita significativa.
Mas isso não é adequado ... é catastrófico.
Imagine se você pedisse para um auxiliar de contabilidade anotar em uma folha o quanto de tinta gastou para escrever, quantas folhas de papel utilizou para fazer os memorandos, quanto tempo a luz ficou acesa ... é isso que se pede para a enfermagem quando se trabalha com notas de débito !
O auxiliar de contabilidade saberá lhe dizer com muita precisão quantos memorandos produziu, mas vai ter dificuldade para informar quanto gastou com insumos para isso.
Com a enfermagem é a mesma coisa: ela quantifica com facilidade os procedimentos realizados, mas evidentemente a informação do insumo gasto sempre vai ser trabalhosa e imprecisa ... e quanto mais trabalhosa, maior a chance de existir uma boa razão para deixar de ser feita.
Este exemplo dos procedimentos de enfermagem serve para todos os profissionais assistenciais: o médico, a fisioterapia, a nutrição ...
Padronizar da forma adequada é abandonar ao máximo as notas de débito onde se anota o que foi utilizado, e passar a utilizar check-lists onde se anota o que foi feito. E o check-list deve ser automatizado de modo que a partir do que foi feito um padrão de cobrança (ou kit) associado define o que se deve cobrar.
As vantagens são inúmeras:
• O profissional que faz o apontamento domina o que deve ser apontado –a enfermagem aponta com rapidez e precisão que fez um curativo, mas demora e erra se tiver que apontar cada insumo utilizado no curativo;
• O profissional que faz o apontamento passa a não se preocupar com o que pode ou não ser cobrado dependendo do tipo de paciente (SUS ou não SUS) ou da cobertura de cada plano contratado;
• As contas saem mais limpas – acabam as variações de lançamento nas contas dependendo de quem fez o apontamento;
• Como os critérios de lançamento são padronizados o processo de discussão entre auditores internos e externos acontece com baixo nível de stress.
E não se esquece de cobrar nada, por isso o aumento da receita !
A segunda questão, relacionada ao padrão, é: se foi utilizado tem que ser cobrado de alguém.
Faz parte do passado ter que aturar um auditor de operadora, que pode ser remunerado por comissão do que glosa, dizendo que não vai pagar determinado insumo ou taxa !
Se o procedimento está baseado em protocolo (no caso de procedimento médico) ou de POP (no caso de procedimento de outros profissionais assistenciais) o que se utiliza tem que ser cobrado – a não ser que seus protocolos e POPs estejam errados.
Ou seus profissionais não sabem trabalhar (aposto 10 contra 1 que não é o caso) ou a operadora está explorando o hospital (também aposto 10 contra 1 que na maioria das vezes não é o caso) ou o auditor externo não está atuando da forma correta (e para o hospital não interessa a razão).
Não conheço uma única lei que defina que o hospital deve arcar com custos não remunerados pela operadora. Se você está cobrando o que é certo, ou seja, se você não está apresentando conta com erro, e a operadora não quer pagar algo que é correto cobrar ... deve-se cobrar do paciente.
Vamos deixar algumas coisas claras antes de prosseguir:
• 1º o paciente deve ser adequadamente notificado que poderá ser cobrado caso sua operadora se negue a pagar determinada despesa;
• 2º a despesa sempre deve ser apresentada para a operadora antes de ser apresentada ao paciente, a não ser nos casos em que haja previsão contratual explícita de não cobertura.
Posto isso, cobrar do paciente não tem nada de ilegal – é direito de qualquer fornecedor cobrar do seu cliente aquilo que é devido.
Estou no mercado vivenciando esta briga a tempo suficiente para garantir:
• Operadoras idôneas que percebem que o hospital está agindo de forma mais firme em relação aos seus direitos não tentam punir seu prestador – ajustam seu quadro de auditores;
• Operadoras que não são idôneas e tentam jogar o paciente contra o hospital só têm perdido as ações que chegam ao judiciário. Porque também passou a época em que o paciente não sabia que o judiciário está atendo às más práticas de alguns oportunistas.
Testemunho: era diretor de serviço em um dos hospitais privados mais famosos do Brasil quando uma das maiores operadoras do mercado pressionou nosso hospital com o descredenciamento, por um assunto que tinha a ver com este (a maioria das pessoas que estão lendo sabe qual o hospital e qual a operadora).
Aprendi uma grande lição com meu chefe na época que demonstrou firmeza e aceitou o descredenciamento. A maior parte do mercado achou que o hospital perdeu muito com isso.
Bem ... até hoje o hospital continua atendendo muitos clientes desta operadora, cobrando pela tabela particular (que todos sabemos que é mais cara que as de convênios) e a operadora acaba pagando mais por isso nos reembolsos.
Ficou esta lição – o rompimento com a operadora aumentou o faturamento e até hoje não existe nenhum motivo para o hospital voltar a credenciar a operadora.
E nenhuma outra quis fazer a mesma coisa !!!
É necessário concluir com duas observações:
• Quando citamos notas de débito não damos exclusividade ao papel – existem diversos sistemas que informatizam a nota de débito mas o conceito de lançamento é o mesmo do papel – até mais danoso que o papel, porque acaba, ajudando a multiplicar o erro;
• Se não tiver sistema para automatizar o check-list é possível implanta-lo com auxílio de planilhas eletronicas – parte do que foi feito no InCor foi assim, estou pessoalmente em projeto em outro hospital trabalhando assim, e posso garantir que a falta de sistema nunca foi e nunca será impeditivo para padronizar lançamentos em hospitais – quando se quer resolver o problema o sistema, ou falta de sistema não é desculpa aceitável.
Enio Salu Formado em Tecnologia (UNESP), com pós-graduação em Administração Hospitalar (USP) e especialização em Epidemiologia Hospitalar (FGV).
Foi CIO do Hospital Sírio Libanês e Furukawa, e desde 2005 é CEO da Escepti e atual assessor no InCor (FMUSP). Professor de Gestão de Contratos, Auditoria de Contas Hospitalares e Informática Hospitalar na FIA (FEA-USP). Ex membro do CATI-FGV e da NCMA (National Contract Management Association). Atual associado da FBAH (Federação Brasileira de Administradores Hospitalares), SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde)e ASSESPRO
Fonte: http://saudeweb.com.br/30980/como-aumentar-o-faturamento-hospitalar/ 05 de julho de 2012.
ANS lança pesquisa sobre satisfação dos beneficiários de planos
Avaliar a satisfação dos beneficiários com as operadoras de planos privados de assistência à saúde. Este é o principal objetivo da pesquisa que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lança, nesta quarta-feira (27/06), como estratégia para verificar a qualidade do setor. O resultado será divulgado no segundo trimestre de 2013.
Os critérios para a realização da pesquisa, como metodologia, definição e seleção da amostra, análise dos dados, auditoria e divulgação dos resultados foram definidos pela ANS. Já a entrevista com os beneficiários será realizada pelas operadoras que aderirem à participação na pesquisa, sempre sob orientação da ANS. Participam do levantamento dos dados as operadoras de grande e médio porte, que representam 90% dos beneficiários de planos de saúde do país.
"A investigação dos níveis de satisfação permite apreender o olhar dos beneficiários sobre os serviços que estão sendo prestados pela sua operadora, o que permitirá à ANS avaliar e propor medidas que aprimorem a qualidade oferecida", afirma o Diretor de Gestão da ANS, André Longo.
A pesquisa faz parte das ações previstas no eixo 6 da Agenda Regulatória 2011/2012 da ANS, que trata da garantia de acesso à informação. Os resultados do levantamento, a partir do ano base 2012, serão utilizados para compor um novo indicador na dimensão da Satisfação dos Beneficiários do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar, desenvolvido pela ANS desde 2004 para avaliar o desempenho das operadoras de planos de saúde no Brasil.
Para a pontuação das operadoras no Programa de Qualificação da Saúde Suplementar são consideradas informações sobre satisfação do beneficiário, desempenho econômico-financeiro, assistencial, estrutura e operação. A partir do ano passado, conforme estabelecido pela Resolução Normativa nº. 282, foram feitas alterações nos pesos das dimensões do programa. Para a dimensão Satisfação dos Beneficiários, houve um salto de 10 para 20% na pontuação, apontando para a expectativa da ANS quanto à forma mais direta de avaliar esta dimensão.
Para participar da pesquisa, as operadoras de grande e médio porte precisam preencher o termo de adesão no sítio eletrônico da ANS, até o dia 30 de julho. No momento da adesão, as operadoras são informadas quanto aos procedimentos e prazos relativos à coleta e entrega dos dados.
A amostra será composta por beneficiários de planos de saúde com idade igual ou superior a 18 anos, residentes em todas as capitais brasileiras. A seleção da amostra será aleatória e seguirá a proporcionalidade por unidade da federação. O beneficiário tem a garantia do sigilo das informações fornecidas à operadora, que só poderá realizar a coleta de dados com a autorização do beneficiário.
ANS reajusta preço de planos em 7,93%
ANS reajusta preço de planos em 7,93%
O percentual, válido para o período entre maio/2012 e abril/2013, incidirá sobre os contratos de cerca de 8 milhões de beneficiários, o que representa 17% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 7,93% o índice máximo de reajuste para os planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. O percentual, válido para o período entre maio/2012 e abril/2013, incidirá sobre os contratos de cerca de 8 milhões de beneficiários, o que representa 17% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil. A metodologia aplicada pela ANS para obter o índice é a mesma desde 2001.
A gerente-geral Econômico-Financeira e Atuarial dos Produtos da ANS, Rosana Neves, orienta os consumidores a observarem os próximos boletos. "É necessário verificar se o valor do aumento corresponde ao percentual de 7,93% e se o aniversário do contrato ocorre a partir de maio de 2012, quando o reajuste está autorizado".
Em caso de dúvida, os consumidores devem entrar em contato com a Agência por meio do Disque-ANS (0800 701 9656); pela Central de Atendimento ao Consumidor, no website; ou pessoalmente, em um dos 12 Núcleos da ANS distribuídos pelo país.
Fonte: http://saudeweb.com.br/30806/ans-reajusta-preco-de-planos-em-793/ em 28/06/2012.
Ciclo Interno de Palestras AHPACEG
A AHPACEG deu início no dia 27/06/2012 ao Ciclo Interno de Palestras com o tema Infecção nos Estabelecimentos de Saúde (Controle IRAS) - Custo x Benefícios Prevenção. Como convidada foi convocada a médica infectologista Dra. Priscilla Sawada e a enfermeira Camila da equipe do Hospital Santa Mônica. Essa iniciativa terá peridiocidade mensal e cada hospital associado irá trazer o seu convidado.
O conteúdo das palestras já se encontra disponibilizado no site para os associados.
Inscrição aqui - III SIMPÓSIO
FAÇA SUA INSCRIÇÃO:
2012: o ano do investidor em Saúde
Este ano será bastante diferente dos últimos. Não porque tenhamos planejado assim, mas por fatores econômicos que até hoje não foram valorizados devidamente e não constavam das nossas agendas, como empresários e profissionais ligados à área da saúde.
Refiro-me especificamente à figura do investidor, que no Brasil ainda é mero coadjuvante, mas que passará a atuar como um dos protagonistas neste rico País com seus quase 200 milhões de consumidores e repleto de instituições de saúde à espera de uma injeção de recursos. A entrada deste novo player contribuirá para fortalecer e modificar as regras que valiam até hoje.
Este ator já fez seus primeiros ensaios há cerca de 15 anos e não obteve êxito, por diversas razões – uma das mais importantes era fraqueza da nossa economia na época, a falta de solidez e a ausência de uma cultura corporativa na maioria dos serviços de saúde. Porém, agora, como a economia mais sólida e controles monetários ajustados, o investidor está de volta e com toda certeza assumirá um papel importante neste filme.
Desde 2008, observamos "ensaios", acontecimentos interessantes e importantes: operadoras se fundindo; redes de hospitais se solidificando e hospitais de excelência se expandindo regional e nacionalmente. Estes são movimentos que crescerão com intensidade a partir de 2012. As alterações na legislação no sentido de permitir a entrada de capital estrangeiro para aplicação na saúde serão a alavanca que os investidores esperam para migrar com seus capitais e firmá-los em solo seguro. É a luz verde que o mercado internacional está aguardando e que, para muitas pessoas, já está costurada no Congresso Nacional.
Uma vez em cartaz as novas regras desse jogo, o Brasil será a bola da vez para o ingresso de investimentos maciços na cadeia produtiva da saúde.
Certamente, com a entrada de investidores na área, mudanças acontecerão, a começar pelo conceito de negócio em saúde, que sem dúvida provocarão grandes e longas discussões sobre ética, correção e comportamentos. No final, contudo, prevalecerá a tese de que negócios em saúde configuram uma situação absolutamente normal e natural. Ao mesmo tempo, não será mais tolerado que as instituições recebam novas fontes de financiamento, com o objetivo de multiplicação dos capitais, e continuem gerenciando seus negócios de forma amadora, como acontece hoje na maioria das instituições.
Estamos preparados para estas mudanças?
Não. Teremos um caminho duro a percorrer. Com muitos desvios, atalhos e adaptações.
A sociedade aceitará as mudanças? Estará preparada para um novo cenário, com crescimento vertiginoso da saúde suplementar, que hoje responde por 25% da assistência à população brasileira e aplica em recursos o equivalente a 50% por cento do orçamento do SUS?
A mudança será extremamente benéfica para a população, que contará com mais opções de escolha e com substancial melhora da resolutividade em virtude da competição que se instalará, e que inevitavelmente melhorará o nível de atendimento em toda a cadeia. Ainda não inventaram nada mais poderoso que a concorrência!
Nos próximos anos vivenciaremos profundas transformações na forma de condução das instituições de saúde, consequência direta da entrada desses recursos estrangeiros, que exigirão dos dirigentes métodos de gestão profissionais, com ganhos sociais, econômicos e ambientais.
Certamente as certificações serão ainda mais valorizadas e nos próximos anos terão um papel importante para a gestão dessas instituições. Isso tudo favorecerá o turismo da saúde, outro nicho de mercado que se abrirá.
Portanto, recebamos o Ano Novo com esperanças redobradas, mas também nos preparando para tempos diferentes.
Feliz 2012!
FONTE: SAUDEWEB