Associados da Ahpaceg enfrentam atrasos no pagamento e reduzem internações pelo SUS
Além de estarem com os valores pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) congelados há sete anos, hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) que ainda atendem SUS enfrentam atrasos nos pagamentos. Até hoje, os hospitais da capital, que prestam serviços ao SUS, não receberam parte dos atendimentos realizados em novembro de 2015. A prefeitura deve 25% da fatura e não há previsão de pagamento.
A defasagem da tabela e os constantes atrasos obrigaram os hospitais a reduzirem o atendimento pelo SUS no final do ano passado. As internações tiveram uma redução de cerca de 70%. Em 2015, os hospitais da capital e do interior realizavam, em média, 270 internações por mês. Em 2016, esse número caiu para cerca de 90 internações mensais.
A redução e a crise enfrentada pela rede hospitalar credenciada pelo SUS em Goiás revelam um problema nacional e que exige solução rápida, conforme mostrou um levantamento divulgado nesta semana pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). De acordo com o CFM, o Brasil perdeu mais de 24 mil leitos de internação pelo SUS entre 2010 e 2015. Em Goiás, foram reduzidos 1.461 leitos e em Goiânia, 437.
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