farmaceuticoO índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares, principal indicador utilizado pelo mercado de saúde suplementar como referência sobre o comportamento de custos, registrou alta de 19,4% nos 12 meses encerrados em setembro de 2016. A maior variação para o período (considerando setembro de um ano ante o mesmo mês do ano anterior) registrada pelo indicador produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) desde o início da série histórica, em 2007. A título de comparação, a inflação geral do País, medida pelo IPCA, ficou em 8,5% no mesmo período.

O resultado, conforme explica o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, é bastante negativo, principalmente por apontar recorde no aumento dos custos enquanto o setor continua a registrar quedas consecutivas no total de beneficiários. O que deveria resultar em menor pressão dos custos, já que há menos beneficiários utilizando os serviços. “O resultado do VCMH é impactante. No período, 1,7 milhão de beneficiários deixaram a saúde suplementar, o que significa menos receita para as operadoras, que por outro lado estão vendo suas contas assistenciais crescendo continuamente, mesmo frente a redução de vínculos”, analisa.

Carneiro lembra que além dos custos assistenciais em alta e da redução do total de vínculos, o setor ainda recebeu autorização da ANS para reajuste das contraprestações dos beneficiários de 13,55%. “O índice autorizado pela ANS, apesar de acima da inflação geral medida pelo IPCA, está bastante abaixo do aumento dos custos do setor”, alerta.  “Esse movimento, que se repete ano após ano, certamente, põe em risco a sustentabilidade do setor.”

O executivo destaca, ainda, que há causas principalmente ligadas a falhas de mercado para o VCMH permanecer tão elevado por tanto tempo. A primeira delas é o sistema de pagamento das operadoras aos prestadores de serviços de saúde no Brasil, que se assemelha a um ‘cheque em branco’. A chamada ‘conta aberta’, ou fee-for-service, que absorve todos os custos, inclusive desperdícios e falhas assistenciais, como reinternações, por exemplo. Todos os insumos são adicionados à conta hospitalar e, dessa forma, os prestadores buscam o máximo consumo possível com o objetivo de obter a máxima remuneração. Um desincentivo total à eficiência.

Outra causa a potencializar os custos da saúde é a falta de transparência do setor. Não há transparência sobre indicadores de qualidade assistencial nos serviços de saúde, na formação de preços ou nas relações entre os atores da cadeia. Logo, não é possível saber se a precificação por um serviço é justa porque não há como comparar os diferentes prestadores. É o caso, por exemplo, dos hospitais. Os custos dos serviços se baseiam em uma “percepção de qualidade”, no poder de mercado em determinada localização, mas não há certeza de que um prestador é melhor do que outro porque simplesmente não se conhecem os indicadores de desempenho e qualidade assistencial.

Da mesma forma, a assimetria de informações gerada pela falta de transparência impossibilita a comparação para um mesmo insumo de saúde entre distintos fornecedores, bem como não se conhece as relações comerciais entre diferentes agentes do mercado. Isso abre espaço para práticas de corrupção, como se tem repercutido na imprensa nos últimos anos em diversas denúncias, especialmente na área de materiais e medicamentos, o que, obviamente, impacta em aumento de custos para o sistema.

“O Brasil precisa, urgentemente, promover uma reforma do sistema de saúde suplementar”, defende Carneiro. “Nem consumidores, nem empresas contratantes de plano de saúde têm condições de absorver reajustes de dois dígitos por longos períodos. Ou o País avança na modernização dos modelos de pagamento por serviços de saúde e em uma agenda de transparência nessa área, ou o sistema corre o sério risco de se desmantelar em poucos anos.” (Fonte: Saúde Business)

PALESTRA MÍDIAS SOCIAISA popularização do uso das redes sociais mudou consideravelmente a comunicação entre as pessoas, por exemplo, agilizando e facilitando a disseminação de informações. O ambiente de trabalho, claro, não ficou fora destas mudanças.


Hoje, com um simples clique no celular é possível convocar os diretores para uma reunião ou fazer um comunicado aos colaboradores sem a necessidade dos memorandos antes impressos. Mas, se por um lado essa comunicação virtual tem sido benéfica para as empresas, por outro tem também gerado muitas dores de cabeça.

Na área da saúde, que tem regras próprias para preservar o sigilo das informações e a privacidade dos pacientes, o uso do facebook, instagram, whatsapp e outros canais de comunicação virtuais no ambiente de trabalho é ainda mais preocupante. Para orientar os associados sobre a melhor maneira de lidar com a situação, a Ahpaceg promoveu a palestra “Mídias Sociais” para os administradores dos hospitais.

Quem abordou o tema foi a advogada Ingrid Wernick, que ressaltou a importância de os hospitais estarem atentos ao uso das mídias sociais. A permissão ou veto da utilização de telefones celulares e de redes sociais no ambiente de trabalho, de acordo com a advogada, fica a critério de cada diretoria. Mas, segundo ela, é fundamental que os hospitais tenham um código de conduta para orientar esse uso por colaboradores e clientes.

PALESTRA MÍDIAS SOCIAIS 3Ingrid Wernick exemplificou que não devem ser postadas fotos com a identificação de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Essa divulgação, vale ressaltar, fere normas do Conselho Federal de Medicina e o diretor técnico da unidade pode ser responsabilizado pela infração. Já fotos em berçários de maternidades são normalmente divulgadas pelas próprias famílias dos bebês. 

“Mas, não podemos contar apenas com o bom senso dos colaboradores ou pacientes, por isso é importante que o hospital tenha um código de conduta sobre o assunto”, alertou. A palestra sobre mídias sociais foi a primeira de uma série sobre temas de interesse dos associados que a Ahpaceg vai promover durante as reuniões ordinárias dos administradores.

DIVULGAÇÃO CURSO ENFERMAGEM ING 16 05 17Com o objetivo de divulgar as ações de educação continuada oferecidas pela Ahpaceg, principalmente o programa de capacitação em enfermagem lançado no ano passado para a realização de cursos de aperfeiçoamento de profissionais da área, a enfermeira e professora doutora Maria Madalena Del Duqui Lemes vem visitando os hospitais associados. Coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, ela já esteve nos Hospitais Samaritano de Goiânia, Santa Mônica, Maternidade Ela e Hospital do Coração Anis Rassi.


Nesta terça-feira, 16, a coordenadora visitou o Hospital São Francisco de Assis, Hospital da Criança e o Instituto de Neurologia de Goiânia (foto). Ela explica que a segunda turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, que será ministrada nos dias 9 e 10 de junho, tem despertado grande interesse entre os associados.


O curso é aberto a enfermeiros dos hospitais associados e não associados. Ele será ministrado no dia 9 de junho, das 14 às 19 horas, e no dia 10 de junho, das 8 às 18 horas, no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) - Rua 38, 645, Setor Marista.


O curso terá 15 horas de duração e faz parte de um programa de educação continuada na área de enfermagem iniciado pela Ahpaceg em 2016. O primeiro curso ministrado teve a parceria do Hospital Israelita Albert Einstein e era voltado para enfermeiros gestores do corpo de enfermagem dos hospitais associados. Em março passado, a Coordenação de Educação Continuada da Ahpaceg ministrou a primeira turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, também para profissionais dos hospitais associados.

 

Além da abertura de vagas para profissionais de outros hospitais, a novidade desta segunda turma é que os alunos aprovados receberão o Selo Ahpaceg de Enfermagem, acreditação conferida a enfermeiros capacitados em cursos promovidos pela Associação e que visam o aperfeiçoamento e a atualização dos profissionais da área.

 

Inscrições - Os interessados podem se inscrever pelo telefone (62) 3088 5800. A taxa de inscrição é de 100 reais.

Quarta, 10 Maio 2017 00:00

Unimed Goiânia apresenta o SOU à Ahpaceg

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REUNIÃO SOU UNIMEDRepresentantes da Unimed Goiânia reuniram-se com o grupo de administradores de hospitais associados da Ahpaceg para apresentarem o SOU (Saúde Ocupacional Unimed), um serviço prestado pela cooperativa e que busca atender as demandas das empresas para o cumprimento das legislações de saúde e segurança do trabalho.

Os administradores elencaram algumas necessidades dos associados na área de saúde ocupacional e solicitaram a ampliação da proposta, que será formada de acordo com as necessidades dos hospitais e, posteriormente, será analisada pela Ahpaceg.

Sexta, 12 Maio 2017 12:49

12 de Maio - Dia do Enfermeiro

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AHPACEG DIA DO ENFERMEIRO 2017

60 anos santa helena 3

Inaugurado em 1957, o Hospital Santa Helena (HSH), associado da Ahpaceg, comemorou 60 anos em abril. Para celebrar o aniversário, o HSH decidiu prestar uma homenagem aos sócios e profissionais que vêm contribuindo com a construção destas seis décadas de sucesso da unidade, que é uma referência no setor hospitalar goiano.

Em uma solenidade realizada no hospital no dia 27 e que reuniu colaboradores, corpo clínico, diretores e sócios, foram homenageados os colaboradores e médicos com mais tempo de casa. Receberam as homenagens, os médicos João Bosco Correa Bittencourt, anestesista que trabalha há 40 anos no hospital; o cirurgião oncológico Osterno Queiroz da Silva, 35 anos de HSH; o mastologista/oncologista Wilmar José Manoel, 33 anos de HSH, e o farmacêutico bioquímico José Roberto Jardim, 58 anos de HSH.

Também foram homenageados os colaboradores Geralda de Araújo, 50 anos de trabalho no HSH; José Alves Sobrinho, 40 anos de HSH;  Nilma Aparecida Portela, 36 anos de HSH, e Lair da Graça Martins Silva, 16 anos de HSH.

As homenagens foram entregues pelo sócio Natalino da Cunha Peixoto; pelo diretor Clínico, Arnaldo Lemos Porto; Celene Bastos de Paula Souza, viúva do sócio Aristóteles de Paula e Souza e mãe do médico e 1º secretário da Ahpaceg, Luiz Mauro de Paula e Souza; e pela diretora executiva Mayra Mattos de Melo. Os sócios também receberam placas em reconhecimento e agradecimento pela dedicação ao Hospital Santa Helena.

 

60 anos santa helena

DIVULGAÇÃO CURSO ENFERMAGEM SAMARITANO 28 04 17 3A coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, enfermeira e professora doutora Maria Madalena Del Duqui Lemes, está visitando os hospitais associados para divulgar o programa de capacitação em enfermagem da Associação, lançado no ano passado e que inclui a realização de cursos para o aperfeiçoamento de enfermeiros.

No dia 28 de abril, ela esteve no Hospital Samaritano de Goiânia, onde se reuniu com enfermeiros e falou sobre a segunda turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, que será ministrado nos dias 9 e 10 de junho, no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) - Rua 38, 645, Setor Marista. A turma aprovou a ideia do curso. Duas enfermeiras do hospital, que já participaram de cursos ministrados pela Ahpaceg, elogiaram a iniciativa.

O novo curso é aberto a todos os enfermeiros interessados e, além do certificado de conclusão, os alunos aprovados receberão o Selo Ahpaceg de Enfermagem, acreditação a ser conferida a profissionais capacitados em cursos promovidos pela Associação e que visam o aperfeiçoamento e a atualização dos enfermeiros. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo telefone (62) 3088 5800. 

REUNIAO CODESE 27 04 17 2O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou, no dia 27 de abril, do lançamento do programa Alvará Fácil, criado para agilizar e desburocratizar a emissão de alvarás em Goiânia, modernizando o sistema de emissão de licenças para construções prediais na capital.

O Alvará Fácil foi criado a partir da regulamentação que alterou o Código de Obras e Edificações do Município de Goiânia (LCnº177/2008) e nessa primeira fase permitirá que arquitetos e engenheiros solicitem a emissão de alvarás de suas obras após efetuarem o cadastro e receberem uma senha específica na loja de atendimento da prefeitura, no Paço Municipal. A partir de 2 de agosto próximo, a aprovação de projetos se dará mediante o uso do certificado digital padrão ICP-Brasil.

O presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), Renato Correia, disse que o Alvará Fácil é um avanço para a cidade e cumprimentou o prefeito Íris Rezende pela mudança. “Parabenizo a gestão Iris por chegar a esse nível de informatização”.

O prefeito ressaltou o avanço que o Alvará Fácil representa para a sociedade goianiense e, principalmente, para o segmento da construção civil, já que haverá economia de tempo e dinheiro para início de obras em Goiânia. “É um programa que vai facilitar a vida das pessoas, já que alvarás que demoravam até seis meses para ser emitidos poderão ser obtidos em 24 horas”, explicou. (Com informações: Prefeitura Municipal)

REUNIÃO SAMARITANO 26 04 17O deputado estadual Helio de Sousa (PSDB) participou da reunião da Ahpaceg realizada no dia 26 de abril. Durante o encontro com os associados, que aconteceu no auditório do Hospital Samaritano de Goiânia, Helio de Sousa, que é médico e foi secretário Estadual de Saúde, ressaltou a necessidade de uma maior aproximação entre o Poder Legislativo e a Ahpaceg para que possa ser ampliado o debate de temas de interesse da área da saúde em tramitação na Assembleia Legislativa.

Acompanhado de seu assessor, também médico, ex-deputado estadual e ex-presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo), Carlos Luz, Helio de Sousa colocou-se à disposição da Ahpaceg para o debate de assuntos relacionados à área da saúde, que possa contribuir para a apresentação de projetos voltados para a melhoria do setor em Goiás.

Falando em nome da Ahpaceg, Quimarques Cassemiro Barros Santos, do Hospital Samaritano de Goiânia, e o 2º vice-presidente da Associação, Gustavo Gabriel Rassi, destacaram a importância de um bom diálogo entre a instituição, que representa o setor hospitalar de alta complexidade em Goiás, e o Poder Legislativo e afirmaram que a visita do deputado vem fortalecer esse canal de comunicação entre a Ahpaceg e a Assembleia.

 

 

REUNIAO DANIEL VILELA 5O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu, na madrugada desta quinta-feira (27), a votação do projeto de lei da reforma trabalhista (PL 6787/16, do Poder Executivo). O texto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para prever, entre outras medidas, regras para o trabalho intermitente e o fim da contribuição sindical obrigatória e da ajuda do sindicato na rescisão trabalhista. A matéria será enviada ao Senado.

Propostas para a reforma, especificamente pontos diretamente relacionados aos trabalhadores e a empresas da área da saúde, foram debatidos entre o presidente da Comissão Especial da reforma trabalhista, deputado federal Daniel Vilela (PMDB/GO), e representantes do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg), Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e  Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg), Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e Sindicato dos Trabalhadores da Saúde.

Realizada no dia 3 de março, na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), e coordenada pelo presidente da entidade, Leonardo Mariano Reis, a reunião debateu tópicos da reforma, como o trabalho de gestantes em unidades de saúde. A proposta defendida na reunião foi acatada pelo relator do substitutivo aprovado, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que propõe que a trabalhadora deverá ser afastada das atividades consideradas insalubres em grau máximo durante toda a gestação. Atualmente, a CLT determina o afastamento da empregada gestante ou lactante de quaisquer atividades em locais insalubres.

No caso de atividades consideradas insalubres em graus médio ou mínimo, a trabalhadora será afastada delas se atestado de saúde de médico de sua confiança recomendar o afastamento durante a gestação. No período da lactação, o afastamento também poderá ocorrer se atestado de médico de sua confiança assim indicar.

Em todas essas situações, a trabalhadora continuará a receber a remuneração normal, inclusive o adicional de insalubridade. Entretanto, esse adicional será compensado pela empresa no pagamento das contribuições devidas pela pessoa jurídica e incidentes sobre a folha de salários. Quando não for possível que a gestante ou a lactante exerça suas atividades em local salubre da empresa, sua gravidez será considerada de risco e a trabalhadora será afastada com recebimento de salário-maternidade durante todo o período de afastamento.

Outra proposta apresentada na reunião referia-se à manutenção da jornada de trabalho de 12 X 36 horas. A reforma oficializa a jornada 12 x 36, em que o funcionário trabalha 12 horas, e folga nas 36 horas seguintes.

 

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(Com informações: Agência Câmara)