Haikal Helou, presidente da Ahpaceg, fala ao jornal O Popular sobre a presença de acompanhantes e de doulas nas salas de parto. “Cada unidade particular de Goiânia tem autonomia para decidir sobre essa situação. “Havendo concordância e respeitando as regras da unidade de saúde é uma escolha que deve ser respeitada”, diz. Confira a matéria publicada em 14 de agosto.

 

O POPULAR

 

Hospitais não cumprem lei

 

Legislações de Goiânia e Aparecida de Goiânia permitem a presença de doulas e até de acompanhantes das gestantes na hora do parto, mas mães não têm conseguido a liberação

Goiânia e Aparecida aprovaram no ano passado leis semelhantes que permitem que a gestante tenham acompanhamento de doulas durante o trabalho de parto e pós-parto imediato. A diferença é que na capital a regra vale apenas para as unidades públicas municipais de saúde e em Aparecida também vale para unidades particulares. Mas em nenhuma das duas cidades legislação tem sido respeitada, segundo doulas e mulheres que passaram pela experiência.

Essa lei é diferente da regra federal que permite a presença de um acompanhante indicado pela parturiente. Neste caso, a lei federal permite que o pai da criança, a mãe da gestante ou qualquer outra pessoa indicada por ela possa participar do parto sem custos adicionais. Autora da lei em Goiânia, vereadora Doutora Cristina, ressalta o papel de cada um. “O pai ou a avó da criança não são especialistas em parto e estão ali para ajudar com a presença ou apoio”.

A diferença da doula, citada pela vereadora, é que ela pode ajudar no parto com exercícios específicos, como os que usam bolas de borracha, agachamentos, entre outros. As doulas também podem fazer massagem e ajudar a gestante encontrar a melhor posição para parir. A vereador entende que essa medida é válida porque respeita a vontade da mãe que quer ter um parto natural, além de incentivá-lo.

Barrados

A fotógrafa Jéssica Cristina Ferreira Almeida, de 25 anos, não conseguiu a presença do marido da dona durante o parto. Há dois meses, ela começou a sentir contrações e chamou a doula Maria Clara de Oliveira para ajuda-lá. Depois de algumas horas de trabalho de parto em casa, foram para maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. “Já cheguei com 10 cm de dilatação e houve uma correria. Me colocaram no consultório do médico e nem meu marido ou a Maria Clara puderam me acompanhar”.

Ela disse que por conta da correria e da ansiedade pelo nascimento da primeira filha não conseguiu reclamar. “Só pedi que meu marido fosse chamado, mas ele foi impedido de entrar” diz. Jéssica foi informada que o motivo era o local que não comportaria muitas pessoas. “Mas tinha muita gente lá, além do médico. Acredito que até estagiários. Tinha gente até dentro de uma salinha ao lado me olhando parir”.

Apesar de todo o transtorno, a filha veio ao mundo com saúde e todos estão bem. “Mas eu sinto falta de uma foto com meu marido e minha filha logo após o parto”, relata. Ela reclama que não conseguiu escolher a posição do parto nem que o marido ajudasse a cuidar da menina logo após o nascimento. “Ele só foi vê-la depois quando a pediatra passou no corredor com a criança”.

A doula que a acompanhou, Maria Clara, diz que tentou explicar na chegada a unidade que poderia acompanhar a mulher. ”Fui impedida e nem o marido entrou. Quando fomos falar com diretor, ele permitiu, mas ao chegar lá, a criança já estava nos braços da pediatra. A falta de informação impediu que a mãe tivesse um parto assistido e que o pai pudesse acompanhar esse momento, que é o único”.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que na unidade Marlene Teixeira, onde Jéssica deu à luz Ana Lis, é permitida a presença da doula, respeitando a lei aprovada no município. O diretor geral da maternidade, Denysson José, afirma que a unidade também obedece a lei que permite o acompanhante, além da doula, e que desconhece a situação narrada por Jéssica. A fotógrafa pretende protocolar reclamação formal sobre a recusa.

Maior resistência ocorre nas unidades públicas

Michele Oliveira é doula e atua para organizar uma associação em Goiás. Ela diz que, mesmo com a lei, as colegas que também atuam nesta prática enfrentam mais dificuldade para garantir o cumprimento da lei nos hospitais públicos do que nos privados. “Geralmente, os particulares cobram uma taxa pela presença da doula, mas não impedem. Já nos público, a negativa é contundente”.

Ela explica que a presença da doula seria necessária a partir da internação, já que nos partos naturais as mulheres só procuram a unidade de saúde quando estão em avançado trabalho de parto. “Muitas são barradas e só conseguem ver as gestantes que acompanharam por tanto tempo nos horários de visitas”.

Michelle afirma que o grupo do qual participa pretende se mobilizar para buscar o cumprimento da lei. Segundo a doula, existe preconceito no meio hospitalar quanto à presença delas.

“Nós sabemos o que podemos e o que não podemos fazer. Nosso papel é exclusivamente apoiar a gestante no trabalho de parto, fazer com que o momento especial de dar à luz um filho seja como ela planejou, sem trauma com maior suporte possível”.

Presidente de associação faz ressalva

Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, diz que vê a presença de mais uma pessoa no centro cirúrgico com ressalvas. “É um ato cirúrgico e exige muita concentração. Qualquer pessoa que não seja do cotidiano dessa prática, que não esteja familiarizada com a rotina do centro cirúrgico, pode causar desconcentração e atrapalhar”.

Mas ele destaca que cada unidade particular de Goiânia tem autonomia para decidir sobre essa situação. “Havendo concordância e respeitando as regras da unidade de saúde é uma escolha que deve ser respeitada”.

A Secretaria Estadual de Saúde Goiás informou que por se tratar de uma legislação municipal submetida ao sistema de gestão plena da saúde é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde a regulação e fiscalização.

No município de Goiânia, existem duas maternidades públicas sob gestão estadual: Hospital Materno Infantil e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, ambas administradas pela Organização Social - Instituto de Gestão e Humanização.

A SMS esclarece que possui duas maternidades públicas municipais em Goiânia para atendimento de gestantes: a Nascer Cidadão e a Dona Íris. A Lei no 9.795 ainda não foi totalmente institucionalizada nas unidades que seguem em discussão sobre a melhor forma de disponibilizar o atendimento às pacientes pelo Sistema Único de Saúde. Caso a gestante queira levar a profissional para o parto é preciso que ela informe a direção da unidade com antecedência.

Ambas as maternidades oferecem o atendimento humanizado preconizado pelo Ministério da Saúde, segundo a nota da SMS. Na Nascer Cidadão, a presença da doula está mais avançada devido ao perfil de assistência da unidade, que realiza partos considerados de baixo risco. Já no Hospital e Maternidade Dona Íris, há uma demanda maior por partos considerados de médio e baixo risco e situações de emergência.

MEDICO UNIMED 18 03 17Já estão abertas as inscrições para os enfermeiros interessados em participar do curso “Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar”, que será ministrado pela Ahpaceg nos dias 25 e 26 de agosto. O curso terá 15 horas de duração e acontecerá no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) - Rua 38, 645, Setor Marista.


As aulas teóricas e simulação realística serão ministradas pelo professor doutor Sílvio José de Queiroz, enfermeiro especialista em urgência e emergência e membro da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).

Aberto a enfermeiros dos hospitais associados e não associados da Ahpaceg, o curso faz parte do programa de educação continuada que vem sendo desenvolvido há um ano pela Associação com o objetivo de aperfeiçoar e qualificar os profissionais de enfermagem da rede hospitalar goiana, visando a excelência e maior segurança no atendimento aos pacientes.


Ao final deste curso, de acordo com a coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui Lemes, será elaborado um protocolo de atendimento. Esse protocolo poderá ser adequado ao perfil de cada hospital, mas deverá assegurar a adoção de condutas padronizadas, que promovam maior resolutividade na assistência aos pacientes.


As inscrições devem ser feitas na sede da Ahpaceg – Rua Teresina, 380, Edifício Evidence Office, salas 1402/1403/1404, Setor Alto da Glória – ou pelo telefone (62) 3088 5800.

A taxa de inscrição é de 100 reais e as vagas são limitadas.

freepik computadorA partir do dia 13 de setembro, os empregadores que  contratarem ou demitirem  motoristas terão de informar  ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, os dados sobre o exame  toxicológico dos funcionários. O exame toxicológico  para motoristas profissionais  é obrigatório há cerca de um  ano no País.

Segundo as novas regras,  o empregador fica obrigado a  declarar ao Caged o código e  a data do exame, o CNPJ do  laboratório e o número de inscrição do médico encarregado  no Conselho Regional de Medicina (CRM).

A obrigatoriedade abrange motoristas de veículos de  pequeno e médio porte, de  ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários e de veículos de carga em geral. As instruções para os empregadores  foram publicadas em portaria  na edição desta quinta-feira  do Diário Oficial da União.  O texto também traz orientações para a transmissão da  declaração do Caged utilizando certificado digital.

O Caged é um banco de  dados por meio do qual o governo controla, mensalmente,  as admissões e demissões de  empregados sob o regime da  Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no País. (Fonte: Agência Brasil)

Hospitais, clínicas e consultórios, da rede pública e privada, podem ser obrigados a recolher chapas de exames de raio-x, tomografia e ressonância para reciclagem ou descarte correto. É o que determina projeto de lei do vereador Gustavo Cruvinel (PV), em tramitação na Câmara Municipal de Goiânia.

Para tanto, as unidades de saúde deverão dispor de local adequado e visível ao público para recolhimento dos filmes de radiografias. Além disso, precisarão fixar, em local perceptível, informações sobre os riscos da inadequada destinação, além das vantagens em se obter os exames de forma digital.

Objetivo

O parlamentar justifica que o principal objetivo da propositura é preservar o meio ambiente, vez que esse material tem, em sua composição, elementos tóxicos e poluentes, como plástico derivado do petróleo, chegando a passar mais de cem anos em aterros sanitários comuns antes de se degradar.

Ele acrescenta que outro componente prejudicial é a prata, metal pesado que contamina o solo e o lençol freático quando descartado incorretamente, e que possui efeito cumulativo no organismo, podendo gerar problemas renais, motores e até neurológicos. A matéria deve ser votada em segundo turno após o recesso legislativo. (Fonte: Câmara Municipal de Goiânia)

entrevista tv anhanguera2106 17Em entrevista à TV Anhanguera, veiculada em 21 de julho, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, voltou a falar sobre o golpe da cobrança de pacientes e o que vem sendo feito para evitar o problema, que continua acontecendo.

 

Há tempos, a Ahpaceg vem alertando a população e, principalmente, pacientes e seus acompanhantes sobre esse crime que tem se repetido em todo o País, em hospitais públicos e privados. A Polícia Civil e autoridades da área de segurança pública do Estado também já foram alertados pela Ahpaceg sobre o problema.

 

Confira a reportagem: http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/golpistas-se-passam-por-medico-e-pedem-dinheiro-para-conseguir-tratamento-em-goiania/6023729/

cuidadorO Hospital de Neurologia Santa Mônica, de Aparecida de Goiânia, e o Hospital São Nicolau, de Catalão, ambos associados da Ahpaceg, estão na lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos hospitais brasileiros com alto nível de adesão às práticas de segurança do paciente. O ranking integra o Relatório da Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, que traz as informações prestadas voluntariamente por 782 hospitais de todo o Brasil, 49 deles goianos, sobre o seu nível de adesão às práticas de segurança e adequação aos critérios do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).

Segundo a Anvisa, o documento, elaborado a partir da autoavaliação feita pelos próprios hospitais e que considerou apenas os serviços de saúde que dispõem de UTI adulto, é um retrato de como parte da rede hospitalar brasileira está cuidando da segurança do paciente. O ranking cita os hospitais que obtiveram conformidade alta aos indicadores de estrutura e processo avaliados (entre 67% e 100% de conformidade). Dos 782 serviços de saúde avaliados, 301 foram classificados como de alta adesão. 

O formulário de autoavaliação trouxe 11 questões objetivas referentes à estrutura do serviço e quatro questões sobre indicadores de processos relacionados com a segurança do paciente, totalizando os 15 critérios baseados nas Ações de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, instituídas pela RDC 36/2013

O critério de avaliação com maior nível de adesão foi a existência de Protocolo de Prática de Higiene das Mãos, com 93,6% de adesão. O segundo critério foi o que avalia o número de lavatórios e dispensadores de álcool gel para higiene das mãos, com 92,5% de respostas positivas. O critério com menor adesão foi o Protocolo de Prevenção de Queda, com apenas 34,3%. 

Saiba mais sobre a autoavalição

Os formulários de autoavaliação foram preenchidos pelos Núcleos de Segurança do Paciente de cada serviço de saúde e conferidos pelas Coordenações Estaduais/Distrital dos Núcleos de Segurança do Paciente (Vigilâncias Sanitárias dos Estados e do DF). O formulário foi disponibilizado em maio de 2016 e ficou disponível até 31 de agosto de 2016. Ao todo, foram recebidos 865 formulários, mas o relatório considerou apenas os 782 serviços com UTI adulto, alvos da avaliação. Este processo de avaliação é realizado anualmente pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Em Goiás, além dos hospitais Santa Mônica e São Nicolau, foram bem classificados o Hospital de Urgências de Anápolis (Anápolis), Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Aparecida de Goiânia), Centro Médico Municipal Serafim de Carvalho (Jataí) e Hospital Sagrado Coração de Jesus (Nerópolis).

Participe da autoavaliação de 2017

Os hospitais interessados em participar do segundo ciclo de Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde têm até 30 de setembro próximo (NOVA DATA) para o preenchimento do formulário. A avaliação é voltada para os hospitais com serviço de UTI adulto, pediátrica ou neonatal e tem como objetivo medir como está a adesão às práticas voltadas para a segurança do paciente.

O formulário é composto por 15 critérios, sendo 11 questões objetivas (sim/não) referentes à estrutura do serviço e quatro questões sobre indicadores de processos relacionados com a segurança do paciente. Todas estão baseadas nas Ações de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, instituídas pela resolução RDC 36/2013.O trabalho não tem objetivo punitivo, mas sim de entender os desafios para a consolidação da segurança dos pacientes no Brasil.

A avaliação deve ser preenchia pelos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) dos serviços de saúde com leitos de UTI, seja adulta, pediátrica ou neonatal.Os formulários são eletrônicos e o envio é automático. Para participar basta acessar o link e preencher o formulário.

 

(Com informações: Anvisa)

INAUGURAÇÃO UTI HSH 05 07 17 APARELHO 5O Hospital Santa Helena, associado da Ahpaceg, acaba de inaugurar sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Vascular e Cirúrgica A inauguração da segunda UTI do hospital, que comemora 60 anos de fundação em 2017, aconteceu nesta quarta-feira, 5 de julho, e reuniu diretores, sócios, membros do corpo clínico e colaboradores do Santa Helena, como Luiz Mauro de Paula e Souza, Natalino da Cunha Peixoto, Arnaldo Lemos Porto e Djalma José do Prado Júnior.

O evento reuniu também convidados, dentre eles, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, o primeiro vice-presidente, Gustavo Clemente, e representantes de compradores de serviços de saúde, que puderam conhecer as novas instalações da UTI já em funcionamento.

Com 12 leitos, um deles de isolamento, a nova UTI possui modernos equipamentos e uma experiente equipe multidisciplinar para o atendimento aos pacientes, que poderão contar também com a presença de acompanhantes ao longo da internação, o que humaniza mais o tratamento. Coordenada por médicos intensivistas, a UTI vai receber pacientes pós-cirúrgicos, com problemas cardiológicos e neurológicos agudos, ampliando o atendimento de terapia intensiva já prestado pelo hospital, que passa agora a contar com 24 leitos de UTI.

Segundo o médico intensivista Marco Antônio Mendes Castilho, a nova UTI chega para oferecer mais segurança aos pacientes do Hospital Santa Helena. O projeto de implantação do novo serviço, de acordo com o diretor médico Arnaldo Lemos Porto, foi idealizado em 2010 e posto em prática com o apoio dos acionistas, corpo clínico, colaboradores e parceiros e com objetivo de transformar o Santa Helena em um centro de excelência para a comunidade.

INAUGURAÇÃO UTI HSH 05 07 17 APARELHO 5O Hospital Santa Helena, associado da Ahpaceg, acaba de inaugurar sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiovascular. A inauguração da segunda UTI do hospital, que comemora 60 anos de fundação em 2017, aconteceu nesta quarta-feira, 5 de julho, e reuniu diretores, sócios, membros do corpo clínico e colaboradores do Santa Helena, como Luiz Mauro de Paula e Souza, Natalino da Cunha Peixoto, Arnaldo Lemos Porto e Djalma José do Prado Júnior.

O evento reuniu também convidados, dentre eles, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, o primeiro vice-presidente, Gustavo Clemente, e representantes de compradores de serviços de saúde, que puderam conhecer as novas instalações da UTI já em funcionamento.

Com 12 leitos, um deles de isolamento, a nova UTI possui modernos equipamentos e uma experiente equipe multidisciplinar para o atendimento aos pacientes, que poderão contar também com a presença de acompanhantes ao longo da internação, o que humaniza mais o tratamento. Coordenada por médicos intensivistas, a UTI vai receber pacientes pós-cirúrgicos, com problemas cardiológicos e neurológicos agudos, ampliando o atendimento de terapia intensiva já prestado pelo hospital, que passa agora a contar com 24 leitos de UTI.

Segundo o médico intensivista Marco Antônio Mendes Castilho, a nova UTI chega para oferecer mais segurança aos pacientes do Hospital Santa Helena. O projeto de implantação do novo serviço, de acordo com o diretor médico Arnaldo Lemos Porto, foi idealizado em 2010 e posto em prática com o apoio dos acionistas, corpo clínico, colaboradores e parceiros e com objetivo de transformar o Santa Helena em um centro de excelência para a comunidade.

Domingo, 02 Julho 2017 00:00

2 de Julho - Dia do Hospital

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DIA DO HOSPITAL 2017

SEMINARIO ENG CLIN 05 MESA

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou nesta segunda-feira (26) do seminário “A presença da Engenharia nos Estabelecimentos de Saúde”, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO). Ele falou sobre a “Visão dos Hospitais sobre Engenharia Clínica” e destacou o trabalho desenvolvido pela Ahpaceg, Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e Crea-GO para certificar que a assistência prestada aos clientes goianos seja sempre a melhor possível.

“Hoje, a tecnologia está embrenhada na nossa estrutura de uma forma marcante, então, precisamos que ela funcione na sua melhor capacidade. Precisamos que a interação entre o profissional, a máquina e o paciente seja a melhor. E sobre essa máquina é o engenheiro clínico que nos ajuda a escolher, a manter e adequar para que ela funcione da melhor forma possível”, resumiu o presidente da Ahpaceg, enfatizando a importância da atuação de engenheiros clínicos nos hospitais. Atualmente, a maioria dos hospitais associados da Ahpaceg conta com o trabalho de engenharia clínica.

O seminário reuniu 75 participantes, dentre eles, o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, que ressaltou a importância da interação e cooperação entre o Cremego e o Crea-GO para a busca da excelência e qualidade na segurança dos procedimentos e do funcionamento dos estabelecimentos de saúde goianos. Cremego e Crea-GO devem promover cursos em parceria para orientar diretores dos hospitais e médicos sobre a importância da engenharia clínica. 

O presidente do Crea-GO, engenheiro Francisco Almeida, afirmou que “essa parceria entre o Crea, Cremego e outras instituições é muito importante para que possam, através não só do seminário, mas de outras políticas públicas, contribuir, oferecendo soluções técnicas para a sociedade. Francisco ainda frisou que é preciso “mostrar que contratar um profissional da engenharia clínica vai resolver o problema da segurança, da qualidade e da economia. Se os profissionais não significarem tudo isso, não há justificativa para a contratação”.

Realizado na sede do Crea-GO, o evento teve como objetivo mostrar os benefícios da engenharia clínica para garantir a qualidade e segurança nos serviços de operação e manutenção da infraestrutura e dos equipamentos clínicos, além de apresentar a situação da especialidade em Goiás e expor resultados obtidos em casos reais. O seminário também buscou discutir as atividades do engenheiro clínico, que incluem segurança do paciente, gestão da tecnologia, participação na aquisição, recebimento e manutenção do equipamento, gerenciamento dos resíduos sólidos, otimização da produtividade dos funcionários e auxílio nas definições de projeto do hospital.

SEMINARIO ENG CLIN 04

Além do presidente da Ahpaceg, o engenheiro eletrônico Alexandre Ferreli Souza, que é professor de Manutenção em Engenharia Hospitalar no MBA Engeman, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 2006, também ministrou uma palestra, abordando a “Introdução e apresentação da Engenharia Clínica”. Alexandre tratou da importância da engenharia na área hospitalar, mostrando como o uso correto da engenharia ajuda a salvar vidas, evita acidentes com pacientes e eventos adversos. “Esse evento é importantíssimo porque ajuda a divulgar a importância da engenharia clínica e a conscientizar as pessoas, que se tornam multiplicadoras sobre o que exigir dos estabelecimentos e, assim, tornamos os hospitais mais seguros para todos nós”, destacou.

Em seguida, o gerente de engenharia clínica da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), engenheiro elétrico Ricardo Maranhão Alcoforado Sá, ministrou a palestra “Engenharia Clínica em Goiás” e abordou a evolução da especialidade no Estado. “Fizemos um resgate histórico da engenharia clínica em Goiás, que já tem 20 anos, tendo começado em hospitais particulares. Atualmente, temos uma gerência de engenharia clínica dentro da Secretaria de Saúde com cinco engenheiros clínicos concursados e fomos responsáveis pelas implantações de hospitais nos últimos 15 anos”, explicou. Para Ricardo, é importante que o Crea participe da “conscientização das unidades de saúde sobre a importância do engenheiro dentro dos estabelecimentos”.

Debate – Após as palestras, foi realizado um debate sobre a implantação da engenharia clínica nos estabelecimentos de saúde de Goiás. Com mediação do representante do Departamento de Fiscalização do Crea-GO, Roger Barcellos, a mesa contou com a participação dos palestrantes, do presidente do Crea-GO e do coordenador do curso de pós-graduação em Engenharia Clínica da RTG Especialização, Eber Rodrigues dos Santos. Na oportunidade, os participantes puderam tirar suas dúvidas sobre o assunto.

No final, foi disponibilizada, no site do Crea-GO, uma cartilha eletrônica informativa denominada “Engenharia Clínica – Conhecimento que faz a diferença”. No livreto, elaborado pela equipe do Departamento Técnico do Crea-GO e colaboradores, constam informações sobre gerenciamento de equipamentos de saúde, as vantagens do trabalho do profissional de Engenharia Clínica para as unidades de saúde e outros. O documento pode ser acessado em www.creago.org.br/engenhariaclinica. (Com informações: Crea-GO)