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CURSO

 

Organizado pela Coordenação de Educação Continuada, evento mostrou importância do método como instrumento de qualidade na alta complexidade

Profissionais da enfermagem tiveram a oportunidade de atualizar seus conhecimentos a respeito da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em uma oficina organizada pela Coordenação de Educação Continuada da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). A aula, realizada na tarde da quinta-feira (21) no auditório do Hospital Samaritano de Goiânia, foi ministrada pela enfermeira e professora universitária Laidilce Zatta.

Durante a oficina, ela reforçou os benefícios da aplicação da SAE. “Todas as tarefas do enfermeiro devem ser sistematizadas. Assim, se cria um padrão que evitará erros, gerando mais segurança para os pacientes e respaldo para os profissionais”, afirma. A especialista lembra ainda que o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) obriga a aplicação da SAE desde 2002 (com norma reformulada em 2009).

É necessário, porém, que esse método sofra modificações de acordo com o quadro clínico de cada paciente, segundo explica Laidilce. Outra orientação é o uso em todas as áreas de atuação da enfermagem, não só em hospitais, mas também nos postos de saúde, nas clínicas, na segurança do trabalho e até na assistência domiciliar.

A enfermeira Rita de Cássia Frauzino conta a melhora após a implementação da SAE no local onde trabalha, o Hospital da Criança. “É importante essa padronização das nossas ações porque deixa os relatos nos prontuários mais organizados e auxilia também em uma melhor assistência por parte dos médicos”.

Dificuldades

A Sistematização da Assistência de Enfermagem, contudo, ainda enfrenta problemas para ser aplicada. A coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui, ressalta que o maior problema está no déficit de profissionais nos estabelecimentos de saúde. “No dia a dia, os enfermeiros ficam sobrecarregados de trabalho e sobra pouco tempo para fazer a SAE com qualidade”, observa.

O Cofen, de acordo com a professora Laidilce Zatta, orienta que, em situações de sobrecarga de trabalho, a realizar a SAE nos casos prioritários. No entanto, a especialista alerta que a fiscalização do órgão envolve amostragens aleatórias dos pacientes e, se for verificado que o método não foi aplicado, renderá punições.

Para Laidilce, outro problema está falta de conhecimento e conscientização sobre a importância da SAE. Isso é vivido pela enfermeira Cláudia Sampaio, responsável pela sistematização no Hospital do Rim. Ela relata que os colegas costumam ver os procedimentos como algo repetitivo e trabalhoso.

A solução está no trabalho em equipe, segundo a professora. “Vemos esse problema tanto na literatura científica quanto no dia a dia. A chave é promover uma educação continuada com todos os enfermeiros, falando sempre do quão benéfico é utilizar a SAE”, explica.

A enfermeira Núbia Machado reconhece as qualidades do método de sistematização. Ela diz que já trabalhou com a SAE e, o importante, é colocar a teoria em prática. “No começo todo mundo acha que será muito trabalho e mais papéis para preencher, mas, com o passar do tempo, você percebe que não é algo difícil de fazer”, assegura.

 

CBEX

 

Presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), Francisco Balestrin, participou do debate e mostrou a importância de remunerar a partir da qualidade do serviço

Para marcar o lançamento em Goiás do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEX), os apoiadores da instituição, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e a empresa The1, promoveram um debate sobre o modelo de remuneração baseado em valor. O evento, realizado na manhã do dia 20, na Faculdade ESUP, em Goiânia, contou com a participação de Francisco Balestrin, presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), e de Daniel Greca, sócio-diretor de Healthcare da empresa de consultoria KPMG.

Em sua fala, Balestrin destacou a importância de se discutir tal assunto ao expor o atual cenário da saúde brasileira. Ele alertou que fatores, como o envelhecimento populacional e as doenças crônicas da terceira idade, a baixa taxa de nascimentos e doenças infectocontagiosas que ressurgiram, além de causas externas, como a violência e acidentes de trânsito, pressionam os hospitais públicos e privados do País.

Com tantas demandas, ele afirma que o modelo de remuneração Fee for service não é sustentável. Para resolver a situação, um dos modelos mais adequados, de acordo com Balestrin, seria o de remuneração pelo valor. “Na saúde, o serviço é oferecido a partir do preço e não da qualidade, o que é errado. Temos que oferecer algo de qualidade e, depois, precificar”, explica o presidente da IHF.

Haikal Helou, presidente da Ahpaceg, concorda, mas ressalta que não há um único modelo de remuneração perfeito e a transição de um para outro não será abrupta. “O que nós discutimos é adaptar para cada segmento. Na cirurgia geral, por exemplo, há maior previsibilidade, então é possível fazer uma pacotização. Já a psiquiatria não permite isso”, explica. O importante, continua ele, é recompensar o bom resultado.

Definição de valor

Para precificar de acordo com a qualidade, é preciso primeiro entender o que é valor. Francisco Balestrin e Daniel Greca apresentaram que um dos meios de definir é pelo equilíbrio entre os desfechos clínicos (que envolvem a evolução do paciente no hospital) e a experiência deste a longo prazo. “O valor é pessoal e esse é um dos desafios. Porém, uma conversa transparente entre médico e paciente já é capaz de definir o que é valor para cada tratamento”, afirma Greca.

Ele também orienta que as experiências dos pacientes devem envolver os seguintes itens: personalização, integridade, expectativas, resolução, tempo/esforço e empatia. Cumprir com esses fatores não requer sempre o uso de tecnologias, como mostrou o especialista nos cases de sucesso que levou ao evento.

Com esses esforços para a mudança do modelo de remuneração, os maiores beneficiados não serão os hospitais e, sim, os pacientes, segundo Greca. “Eles receberão os cuidados na medida certa e na hora certa. Porém, essa discussão ainda está um pouco tímida no Brasil. Temos que analisar o que deu certo em países que avançaram mais, como Reino Unido e Holanda, e adaptar à nossa realidade”, relata.

Aplicações em Goiás

Conhecer os modelos aplicados em outros locais foi o que levou a gestora de tesouraria do Hospital Infantil de Campinas, Leydiane Souza, ao debate. “Onde trabalho, já temos uma planejamento para mudar o modo de remuneração, mas é preciso antes ouvir dicas e estratégias para podermos prospectar nosso 2019”, conta.

Outra preocupação dos participantes é encontrar formas da área financeira dos hospitais não dependerem tanto dos valores pagos pelos planos de saúde, como citou o gerente administrativo do Hospital Amparo, Luís Carlos Pedreira. Já para a médica infectologista Ludmila Costa, instituições com remuneração pelo valor se diferenciam no mercado. “O que se espera é que as fontes pagadoras remunerem esses hospitais de forma diferente, pois eles têm a qualidade como primor”, observa.

CBEX

O capítulo goiano do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde, lançado durante o debate, trabalhará com educação e certificação dos profissionais de saúde do Estado, o relacionamento entre eles e será ainda um representante do setor, segundo informa o presidente Christiano Quinan.

“Queremos promover mais eventos como o de hoje e, com eles, auxiliar na formação de gestores e líderes da área da saúde. Assim, entregaremos uma excelência em gestão que refletirá no atendimento ao paciente”, assegura Quinan. Ele acrescenta que, para 2019, já estão planejados mais quatro encontros e um fórum.

Os interessados em se associar ao CBEX de Goiás podem preencher um formulário no site da instituição. Após análise do conselho, já será possível participar dos eventos promovidos pelo Colégio.

 

Teremos um sério problema de sustentabilidade”

Em entrevista, Francisco Balestrin, presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), reforça que é preciso implantar novos modelos de remuneração, uma vez que o Fee for service não suportará o atual cenário da saúde.

Quais as atuais formas de remuneração no setor hospitalar e porque elas precisam mudar?

Existem vários modelos. Temos os menos complexos, mas mais complicados de controlar, como o Fee for service, que podemos relacionar com um restaurante: a cada coisa que você pede, há um custo. Então, toma um medicamento, paga pelo medicamento. Fica no quarto, paga pelo quarto. Porém, esse é o modelo mais difícil porque estimula o consumo.

Outros modelos mais controlados, envolvem mais coisas, como os pacotes e até o chamado Per capita, em que é feito um contrato e quem vai financiar – seja público ou privado – paga por cidadão e todos os cuidados com determinado valor. É uma situação mais difícil para a gestão, pois é preciso conhecer vários dados, a população atendida e as doenças existentes naquele local. Caso contrário, o hospital pode fazer menos do que deve ou fazer mais e receber menos.

Quais serão os benefícios para os hospitais e pacientes se for feita a transição para o modelo de remuneração por valor?

Esse modelo leva em consideração o custo e a satisfação do cliente, é focado nas pessoas que recebem os cuidados. É uma relação entre o que se gasta e o que se consegue prover de valor, levando em consideração os resultados clínicos. É usar uma determinada quantidade de dinheiro para receber algo que te traga apreciação, mas devemos lembrar que nem tudo tem valor.

Como o setor deve lidar com o contexto de menores investimentos na saúde e aumento da demanda pelo envelhecimento da população?

Além das pessoas mais velhas, temos também menores taxas de nascimentos e mais tecnologias, que tornam a assistência mais cara. Tudo isso sem a possibilidade da área privada investir mais nem de conseguir recursos no público. Se nós não mudarmos e encontrarmos um modelo de remuneração que gere um equilíbrio no sistema, teremos um sério problema de sustentabilidade.

Com pesar, a Ahpaceg comunica o falecimento do médico Djalma José do Prado, sócio do Hospital Santa Helena. Ele faleceu hoje (18/02), em Goiânia. O velório acontecerá a partir das 21h30 no Cemitério Jardim das Palmeiras e o sepultamento será nesta terça-feira, às 10 horas, no Cemitério Santana.

A Ahpaceg, neste momento de dor, se solidariza com a família de Djalma José do Prado e com a diretoria, corpo clínico, gestores e colaboradores do associado Hospital Santa Helena.

Em nome de todos os associados, a Ahpaceg também agradece a Djalma José do Prado pela grande contribuição dada à medicina e ao setor hospitalar goiano.

Diretores e associados da Ahpaceg conheceram, no dia 14 de fevereiro, as instalações do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. A primeira unidade do hospital fora de São Paulo conta com mais de 30 mil metros quadrados de área, 144 leitos, dos quais 30 de UTI, seis salas de cirurgia com tecnologia de ponta, inclusive, robôs cirúrgicos. O Sírio-Libanês de Brasília terá serviços em áreas, como  oncologia, medicina diagnóstica, cardiologia, neurologia, ortopedia e emergências. A unidade será inaugurada no próximo dia 18.

sirio

 

 

 

No dia 21 de fevereiro, das 14 às 20 horas, a Ahpaceg vai realizar a oficina “Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) como instrumento de qualidade na alta complexidade”. O curso é aberto a enfermeiros que atuam nos hospitais associados e será ministrado pela enfermeira doutoranda Laidilce Teles Zatta, que vai falar sobre essa metodologia de gestão e organização dos serviços de enfermagem.

A oficina será ministrada no auditório do Hospital Samaritano, no Setor Coimbra, e vai enfocar aspectos teóricos e metodológicos do processo de enfermagem, modelos organizacionais de enfermagem, bases políticos-filosóficas de um serviço de enfermagem, suas finalidades e objetivos e o estudo e aplicação do processo de enfermagem na realidade prática dos hospitais associados.

O objetivo desta oficina organizada pela Coordenação de Educação Continuada da Ahpaceg é capacitar os enfermeiros para o desenvolvimento da ferramenta SAE com maior segurança e qualidade na alta complexidade. As inscrições devem ser feitas no local do curso, no dia 21. A taxa é de 50 reais.

 

OFICINA

Ana Valéria Miranda, coordenadora da Central de Compras da Ahpaceg, visitou, no dia 31 de janeiro, a Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb), em Salvador (BA). Recebida por diretores da Ahseb, Ana Valéria foi conhecer o funcionamento da central de compras da entidade baiana e pôde compartilhar informações sobre as melhores práticas nesta área, visando ao aperfeiçoamento dos serviços prestados pela Ahpaceg aos associados. A central de compras da Ahseb utiliza o portal de compras da Bionexo, também em uso pela Ahpaceg.

LANÇAMENTO CBEXsCom o apoio da Ahpaceg e a organização da The1, será lançado em Goiânia, no dia 20 de fevereiro, o capítulo goiano do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEXs). Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos, com caráter associativo e de representatividade profissional dedicada à promoção da excelência na gestão da saúde por meio de educação, de capacitação técnico-científica e de certificação dos executivos dos setores público e privado. 

O evento de lançamento do Chapter Goiás acontecerá das 8h30 às 12 horas, no auditório da Esup/FGV - Avenida Antônio Fidélis, 515, Parque Amazônia – e trará a Goiânia o presidente do CBEXs,  médico, presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e presidente da Associação Mundial de Hospitais (IHF), Francisco Balestrin, e o sócio-diretor da KPMG no Brasil – Healthcare, Daniel Greca. Eles vão abordar e debater o tema “Modelo de remuneração baseada em valor”.

As inscrições para o evento devem ser feitas online: https://docs.google.com/forms/d/1AFuuYqdpauD3Ndd98_iZQBAjL4udmZ1yveUS1I_XNWY/edit

 

Participe: Lançamento Chapter Goiás

Local: Auditório Esup/FGV - Av. Antônio Fidélis, 515, Parque Amazônia, Goiânia/GO
Data: 20/02
Horário: 8h30 às 12 horas

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Com o apoio da Ahpaceg, o Ipog (Instituto de Pós-graduação e Graduação) vai realizar no dia 6 de fevereiro, das 18h30 às 22 horas, o Fórum Gestão em Saúde.

As facilitadoras Helideia Lima e Marianne Oliveira vão abordar, respectivamente, “O impacto da liderança e qualidade nas organizações de saúde” e “Cuidado centrado no paciente: mudando de paradigmas na gestão em saúde”.

Helideia Lima é diretora de Qualidade Assistencial da Rede D’Or São Luiz e Marianne Oliveira é da área de Gestão de Governança/ Hotelaria e Atendimento da Rede D'Or São Luiz e Hospital da Criança de Brasília José Alencar.

O fórum acontecerá no auditório do Ipog – Avenida T-1 esquina com a Rua T-55, Setor Bueno – e a entrada é um quilo de alimento não perecível.

 

As inscrições já estão abertas: http://pages.go.ipog.edu.br/forum-gestao-saude-goiania

SELO AHPACEG PLATINA PLACAA Maternidade Ela e o Hospital do Rim, ambos localizados em Goiânia (GO), acabam de conquistar o Selo Platina na Classificação Hospitalar Ahpaceg (Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás). A conquista, que traduz a qualidade e segurança dos serviços prestados por essas instituições associadas, veio após uma auditoria independente constatar que os dois hospitais cumprem mais de 90% dos requisitos definidos no Manual de Classificação do Selo de Qualidade Ahpaceg, uma extensa checklist elaborada de acordo padrões internacionais de complexidade, resolutividade e outros valores tangíveis focados na qualidade e na segurança da assistência hospitalar.

O Selo Platina é um dos mais altos da Classificação Hospitalar Ahpaceg, que teve a primeira acreditação divulgada no início de 2014. O selo é conferido de acordo com a pontuação obtida pelo hospital segundo os requisitos do manual, que passou por uma atualização em 2016. Além do Platina, os hospitais classificados podem receber os selos Bronze, Prata, Ouro ou Diamante.

Em 2018, o Hospital e Maternidade Santa Bárbara e o Hospital do Coração de Goiás, associados da Ahpaceg, também foram classificados com o Selo Platina.

Clique aqui e confira a Classificação Hospitalar Ahpaceg.

Segunda, 28 Janeiro 2019 12:25

Comunicado - Ahpaceg

Apresentação1

 

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) informa que não tem qualquer participação direta ou indireta em transações comerciais envolvendo a possível venda de uma operadora de planos de saúde goiana.

Tomamos conhecimento de boatos sobre o assunto envolvendo o nome da Ahpaceg e ressaltamos que tudo não passa de notícia falsa, cuja origem e finalidade desconhecemos.

Estamos à disposição dos interessados para tratar de assuntos relacionados à Associação e contamos com a compreensão de todos no sentido de não divulgarem falsas informações envolvendo nossa instituição.

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) informa que não tem qualquer participação direta ou indireta em transações comerciais envolvendo a possível venda de uma operadora de planos de saúde goiana.

Tomamos conhecimento de boatos sobre o assunto envolvendo o nome da Ahpaceg e ressaltamos que tudo não passa de notícia falsa, cuja origem e finalidade desconhecemos.

Estamos à disposição dos interessados para tratar de assuntos relacionados à Associação e contamos com a compreensão de todos no sentido de não divulgarem falsas informações envolvendo nossa instituição.