O secretário Estadual de Segurança Pública e vice-governador de Goiás, José Eliton, determinou a criação de uma força-tarefa para investigar esses crimes

 
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, reuniu-se hoje (25) à tarde com o secretário Estadual de Segurança Pública e vice-governador de Goiás, José Eliton, para reivindicar que as investigações do “golpe do telefone” sejam concentradas em uma delegacia, o que deve proporcionar maior agilidade ao combate a esse crime, que vem sendo praticado contra pacientes e hospitais associados. Também participaram da reunião, o deputado federal João Campos e o delegado-geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio.

 
O secretário ouviu a reivindicação da Ahpaceg e determinou ao delegado-geral da Polícia Civil que seja criada uma força-tarefa para combater o golpe que tem sido aplicado em Goiânia e em cidades vizinhas. Neste golpe, os criminosos, que se identificam como médicos ou funcionários de hospitais associados, entram em contato com parentes de pacientes internados e exigem o depósito de uma quantia em dinheiro para o pagamento de exames ou a compra de medicamentos. Eles alegam que o paciente necessita com urgência destes serviços, que não seriam oferecidos pelo hospital.

 
Desde outubro passado, a Ahpaceg vem denunciando o problema. Ocorrências também têm sido registradas pelos hospitais em diferentes delegacias da região metropolitana da capital. “Reivindicamos que as investigações sejam concentradas em uma delegacia”, explica Haikal Helou. O delegado-geral da Polícia Civil anunciou que essa medida será adotada com o envio dos casos, provavelmente, para a Deic (Delegacia Estadual de Investigações Criminais). Em entrevistas concedidas à imprensa após a reunião, o presidente da Ahpaceg voltou a orientar a população a não fazer qualquer pagamento solicitado por telefone em nome dos hospitais.