Diretores da Ahpaceg participam do I Fórum Internacional de Gestão e Tendências para o Setor de Saúde no Brasil
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, e o tesoureiro Gustavo Clemente participaram ontem (29) do “I Fórum Internacional de Gestão e Tendências para o Setor de Saúde no Brasil”. Promovido pela KPMG no Brasil, o evento foi realizado na capital paulista e enfocou os desafios e tendências locais e globais para o setor de saúde.
A programação incluiu painéis e palestras e reuniu CEO’s, provedores, gestores, executivos do mercado e autoridades governamentais. Entre os palestrantes estavam Carlos Figueiredo, diretor executivo da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados); o presidente do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottenberg; e David Nicholson, consultor independente e ex-CEO do Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra.
Durante os debates, os participantes afirmaram que o setor de saúde precisa de mudanças, como uma nova regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS), mais Parcerias Público-Privadas (PPP’s), melhor formação de médicos, novas políticas de atenção à terceira idade, entre outros.
Sem avanços - O diretor executivo da Anahp, Carlos Figueiredo, ressaltou que o setor privado precisa se desregulamentar e incentivar a autorregulação, como acontece no mercado financeiro. Segundo ele, a atitude aumenta a concorrência, eficiência e oferta de serviços. Carlos Figueiredo também criticou a morosidade na adoção das PPP's. “Não estão avançando na velocidade que deveriam. A gente tem uma barreira cultural para ultrapassar. As PPP's não servem para privatizar. São uma parceria para gerar o melhor serviço. Na minha própria relação com políticos, eu vejo uma total falta de conhecimento dos governantes sobre o assunto", disse.
Cíntia Silva, gerente da KPMG Brasil e Marcos Boscolo, sócio-líder de Healthcare da KPMG Brasil, apresentam a pesquisa "Nossos hospitais relatam a realidade de 2014". Segundo o levantamento feito com instituições de saúde, o nível de profissionais qualificados precisa de atenção, pois os profissionais graduados totalizam 41%. "Profissionais podem estar atuando em áreas para qual não estão preparados", alertou Cíntia.
O encontro debateu ainda casos de sucesso em âmbito global no setor de saúde; oportunidades para o setor de saúde no Brasil – novas ferramentas e formas de gestão, baseadas em modelos internacionais, principalmente no mercado americano; modelos de gestão eficazes aplicados no Brasil e a projeção do perfil da população no que se refere à idade, renda, acesso a informações e como o setor de saúde precisa se preparar para atender esse novo paciente nos próximos anos.
Foto1:Yuri Pinheiro (esq), Christiano Quinan, Haikal Helou e Gustavo Clemente
(Com informações: KPMG)