Postado em: 22/04/2025

CLIPPING AHPACEG 22/04/25

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

TCMGO aponta falhas graves na saúde de Goiânia

https://ohoje.com/2025/04/21/tcmgo-aponta-falhas-graves-na-saude-de-goiania/

Artigo - O valor do descanso na saúde e na gestão sustentável

https://medicinasa.com.br/desligar-para-conectar/

Produção nacional em saúde: o papel dos hospitais e da indústria no fortalecimento do setor

https://www.saudebusiness.com/eventos-3/congresso-fehosp/producao-nacional-em-saude-o-papel-dos-hospitais-e-da-industria-no-fortalecimento-do-setor/

Transformação digital é questão de sobrevivência para hospitais filantrópicos, diz CEO da MV

https://www.saudebusiness.com/eventos-3/congresso-fehosp/transformacao-digital-e-questao-de-sobrevivencia-para-hospitais-filantropicos-diz-ceo-da-mv/

Artigo - O alto custo para ser médico

https://oglobo.globo.com/opiniao/artigos/coluna/2025/04/o-alto-custo-para-ser-medico.ghtml

Ahpaceg aprova reestruturação institucional e elege nova diretoria

https://www.foconacional.com.br/2025/04/ahpaceg-aprova-reestruturacao.html

Médico desligado após ser filmado pesquisando por bicicletas em UPA também buscou por whey protein e creatina

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/04/19/medico-desligado-apos-ser-filmado-pesquisando-por-bicicletas-em-upa-tambem-buscou-por-whey-protein-e-creatina.ghtml

O HOJE

TCMGO aponta falhas graves na saúde de Goiânia

Mais de 80% das unidades de saúde visitadas relataram desabastecimento de medicamentos essenciais

Em 76% das unidades, não há planejamento para substituição de profissionais ausentes, o que leva à suspensão temporária das imunizações Foto: SMS

A Secretaria de Controle Externo de Políticas Públicas do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCMGO) divulgou, nesta semana, o Relatório de Levantamento nº 1/2025, que traça um panorama crítico da rede pública de saúde de Goiânia. O documento foi elaborado a partir de visitas realizadas a 81 unidades de atenção básica e 13 unidades de urgência e emergência, nos primeiros 100 dias da atual gestão (2025–2028), e revela deficiências que afetam diretamente o acesso da população aos serviços e a qualidade do atendimento prestado.

O relatório aponta que 67,9% das unidades básicas de saúde não contam com gestores nomeados, fator que compromete a coordenação e a organização dos serviços. Além disso, mais de 80% dos estabelecimentos visitados relataram desabastecimento de medicamentos essenciais, como antibióticos, analgésicos e psicotrópicos, o que agrava ainda mais a situação dos usuários que dependem exclusivamente do sistema público.

Segundo o secretário de Controle Externo de Políticas Públicas, Marco Aurélio Batista de Sousa:
“Nosso papel é garantir que a fiscalização se traduza em melhorias reais para os cidadãos. A saúde pública precisa ser um espaço de confiança, segurança e dignidade.”

Outro dado preocupante refere-se às salas de vacinação: em 76% das unidades, não há planejamento para substituição de profissionais ausentes, o que leva à suspensão temporária das imunizações. A equipe técnica também identificou equipamentos importantes, como ar-condicionados, cadeiras odontológicas e autoclaves, fora de funcionamento em diversas unidades, prejudicando o conforto e a segurança dos atendimentos.

A estrutura física das unidades visitadas também apresentou problemas recorrentes, como infiltrações, danos em forros, banheiros inoperantes e falta de acessibilidade, o que dificulta o atendimento digno, especialmente para pessoas com deficiência. A situação dos profissionais de saúde também preocupa: mais de 90% relataram sentir insegurança no ambiente de trabalho, reflexo das condições precárias enfrentadas diariamente.

Diante das constatações, a Secretaria de Controle Externo propôs um Plano de Ação, ainda pendente de homologação pelo TCMGO, que estabelece prazos para que a Secretaria Municipal de Saúde apresente medidas efetivas para corrigir as falhas estruturais e operacionais. A proposta tem como objetivo restaurar as condições mínimas de funcionamento das unidades e garantir que a população goianiense receba atendimento adequado e contínuo.

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MEDICINA S/A

Artigo - O valor do descanso na saúde e na gestão sustentável

Por Renato Tardelli

Vivemos em um tempo em que a conectividade ininterrupta, a aceleração dos processos e a cultura da performance têm obscurecido um valor essencial à saúde individual e à sustentabilidade das organizações: o descanso. No ambiente da saúde pública, com seus desafios permanentes, metas exigentes e compromisso com o cuidado humano, essa realidade se agrava. Precisamos, com urgência, abrir espaço para refletir sobre o direito — e a necessidade — de desconectar.

Nosso corpo e nossa mente não foram feitos para operar em regime contínuo. A fisiologia do descanso é clara: o sono, as pausas e os momentos de lazer não são indulgências, mas processos ativos de regeneração física e mental. A literatura científica é vasta nesse sentido. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em diversos relatórios, aponta o estresse ocupacional como uma das maiores ameaças à saúde global do trabalhador, associando-o a doenças cardiovasculares, transtornos psiquiátricos e até à síndrome do esgotamento profissional (burnout), reconhecida como fenômeno ocupacional pela própria OMS desde 2019.

No clássico estudo de Maslach e Leiter (1997), referência na compreensão do burnout, evidencia-se que uma das principais causas de exaustão emocional nos ambientes de trabalho é a invasão do tempo pessoal. Quando o profissional não consegue se desligar de suas atividades, mesmo fora do expediente, as fronteiras entre vida profissional e pessoal se dissolvem. O resultado é a perda de identidade fora do trabalho, queda no rendimento e afastamento dos vínculos afetivos — com filhos, parceiros, amigos e consigo mesmo.

Na saúde, isso é particularmente alarmante. Somos uma categoria vocacionada ao cuidado do outro, e, por isso mesmo, precisamos estar bem para cuidar bem. Se nossa equipe — dos diretores aos profissionais da ponta — não puder descansar verdadeiramente, não será possível sustentar o nível de excelência e empatia que o Sistema Único de Saúde (SUS) exige de nós.

O conceito de recuperação psicológica do trabalho, estudado por Sabine Sonnentag (2001), mostra que o descanso fora do expediente melhora a memória de trabalho, o foco, a criatividade e até a resolução de conflitos. O autor reforça que essa recuperação só ocorre quando há ausência de demandas laborais, inclusive digitais. O simples recebimento de mensagens ou e-mails profissionais fora do expediente já é capaz de reativar o “modo trabalho” no cérebro, impedindo o desligamento necessário para a restauração cognitiva.

A Harvard Business Review publicou, em 2021, um artigo contundente: “The Case for a 4-Day Workweek”, defendendo que organizações que protegem o tempo livre de seus profissionais colhem benefícios em inovação, produtividade e vínculo com a instituição. Em outras palavras, permitir e incentivar o descanso não é um gesto de gentileza — é estratégia de gestão inteligente e baseada em evidência.

Como diretor técnico de uma Organização Social de Saúde com mais de 24 mil colaboradores e mais de 465 líderes, temos a responsabilidade de dar o exemplo. Na instituição, prezamos pelo cuidado com quem cuida, investindo em ações que promovam um olhar empático e humanizado em relação à saúde mental. Para isso, investimos em um espaço de escuta qualificada e acolhimento dos nossos profissionais, além de uma parceria com uma plataforma para oferecer sessões de terapia online e conteúdo de autocuidado a todos os colaboradores.

Sabemos que, dentro do segmento da saúde, a dinâmica das urgências e demandas inadiáveis pode tornar difícil a desconexão total. No entanto, é fundamental refletirmos sobre nossos hábitos e buscarmos um equilíbrio mais saudável. Pequenos ajustes na cultura organizacional podem fazer a diferença para garantir que o descanso seja respeitado sempre que possível, sem comprometer a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes.

É hora de mudar. É hora de reforçar nosso compromisso com a saúde começando por nós mesmos. Desligar aos fins de semana não é desleixo, é autocuidado. Evitar mensagens fora do horário não é omissão, é respeito ao outro. Proteger as férias alheias não é perda de tempo, é gestão com visão de futuro.

Como dizia o médico psiquiatra Viktor Frankl, “Quando não somos mais capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.” A cultura organizacional é feita por pessoas. E líderes têm o poder (e o dever) de moldá-la.

Façamos do descanso uma prática institucional. Do respeito ao tempo do outro, uma política não escrita, mas vivida. E da valorização da vida pessoal de cada colaborador, um reflexo verdadeiro daquilo que defendemos enquanto organização: o cuidado com o ser humano.

*Renato Tardelli é Diretor Técnico do Centro de Gerenciamento Integrado de Serviços de Saúde (CEGISS) do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

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SAÚDE BUSINESS

Produção nacional em saúde: o papel dos hospitais e da indústria no fortalecimento do setor

Executivos discutem como políticas públicas e articulação entre hospitais e indústria podem impulsionar a produção nacional de dispositivos médicos.

Paulo Henrique Fraccaro, CEO da ABIMO, e Aguinaldo Catanoce, superintendente do Hospital PUC-Campinas, discutiram os caminhos para impulsionar a produção nacional de tecnologias e dispositivos médicos. A conversa, realizada no podcast Saúde Business, gravado durante o Congresso da Fehosp, reforça o papel da articulação entre indústria e hospitais para construir um sistema de saúde mais independente, sustentável e inovador.

indústria brasileira de equipamentos médicos já responde por cerca de 40% do consumo no país, mas poderia avançar mais se enfrentasse menos barreiras estruturais. “Temos capacidade industrial e vontade de inovar, mas os recursos não chegam à ponta. O maior consumidor da saúde no Brasil é o SUS, e ele não tem verba para comprar produtos inovadores”, alerta Paulo Fraccaro.

Para o executivo, é preciso desenhar políticas públicas de incentivo à produção nacional, com foco específico na demanda do sistema público de saúde. “O meu sonho é ter algo parecido com o programa dos genéricos, que facilitou o acesso a medicamentos. Precisamos de uma política parecida para dispositivos médicos, com recursos garantidos para hospitais públicos e filantrópicos”, defendeu.

Aguinaldo Catanoce trouxe a perspectiva de quem vive os desafios da ponta. Ele destaca que hospitais como o PUC-Campinas já avançam em iniciativas de modernização, mas enfrentam restrições severas de financiamento. “Somos muito eficientes, mas é preciso parar de romantizar o SUS. Falta fonte de financiamento para investir em inovação e tecnologia”, afirmou.

Segundo ele, o diálogo com a indústria é essencial para tornar a produção nacional mais assertiva e conectada às necessidades reais dos hospitais. “A aproximação entre hospitais e indústria é o caminho. Temos que conversar mais, entender as dores um do outro”, disse.

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Transformação digital é questão de sobrevivência para hospitais filantrópicos, diz CEO da MV

Paulo Magnus, CEO da MV, defende a tecnologia como eixo central para a sustentabilidade do setor filantrópico de saúde e aponta caminhos para viabilizar a transformação digital.

Durante o 34° Congresso da Fehosp, Paulo Magnus, CEO da MV, destacou os principais desafios e caminhos para a transformação digital no setor filantrópico de saúde. Em entrevista ao Podcast Saúde Business, ele abordou a urgência de investimentos em tecnologia, mesmo diante das limitações orçamentárias enfrentadas por essas instituições.

Segundo Magnus, o setor filantrópico enfrenta barreiras estruturais que tornam o processo de digitalização mais complexo. “A tabela de remuneração do SUS para os hospitais filantrópicos é deficitária há décadas”, afirmou. No entanto, ele ressalta que existem exceções, como a Tabela Paulista, que trouxe avanços significativos.

Um dos principais gargalos, segundo ele, é a falta de percepção sobre a importância da tecnologia. “As instituições investem em tomógrafos, em áreas físicas, em ressonância… e a tecnologia ainda não tem a percepção da importância que ela passa a ter”, pontuou.

Para ele, o avanço tecnológico só acontece de forma consistente quando há uma liderança comprometida com essa agenda. “Nós temos que ter uma pessoa, de preferência um médico, que tenha um desejo de fazer uma transformação digital”, afirmou Magnus, reforçando que a liderança médica pode acelerar o processo com mais naturalidade.

A inteligência artificial (IA) também foi tema da discussão. Para Magnus, trata-se de uma tecnologia indispensável e inevitável. “Estamos diante de uma avalanche digital. A inteligência artificial veio para ficar e vai, sem dúvida, acelerar a transformação digital”, afirmou. Ele mencionou que a MV já oferece aos seus clientes ferramentas baseadas em IA que podem automatizar desde processos médicos até administrativos.

Magnus também alertou para os riscos éticos e operacionais da adoção de tecnologias sem a devida infraestrutura. “Temos uma fragilidade muito grande nos data centers da maioria das instituições. Precisamos investir também em segurança, porque muitos hospitais estão sofrendo invasões neste exato momento”, afirmou.

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O GLOBO ONLINE

Artigo - O alto custo para ser médico

Educação médica deve ser um direito de todos, não importa a origem socioeconômica do estudante

Recentemente, o ministro da Educação, Camilo Santana, expressou sua preocupação em relação à significativa variação das mensalidades dos cursos de medicina no Brasil. Segundo ele, com o aumento nos limites de financiamento do Fies, muitas instituições se aproveitam da situação para elevar as mensalidades, frustrando as expectativas de alunos e familiares.

Num contexto educacional em que a acessibilidade é frequentemente debatida, os cursos de medicina no Brasil se destacam pelas mensalidades elevadas, que variam entre R$ 8 mil e R$ 15 mil. A disparidade não se resume à questão de preços, mas reflete uma estrutura educacional que preocupa tanto educadores quanto formuladores de políticas públicas.

Um estudo do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) aponta três fatores que agravam a situação: o crescimento desmedido do número de cursos de graduação em medicina no Brasil, especialmente no setor privado; a financeirização, que concentra a oferta em oligopólios educacionais; e a falta de transparência no custo dos cursos. Tal cenário dificulta comparações objetivas entre as instituições e prejudica o aluno que busca entender os motivos por trás das altas taxas de matrícula e mensalidades.

A confusão entre despesas, gastos e custos é tema recorrente nas análises sobre educação. Despesas administrativas e operacionais não estão diretamente ligadas à formação dos alunos. Os custos que realmente importam são os associados à qualidade do ensino. Contudo a ausência de metodologia padronizada para cálculo desses custos gera dúvidas injustificáveis sobre os altos valores cobrados.

Além da infraestrutura necessária e da qualificação dos docentes, a falta de clareza nas metodologias impede uma comparação justa. Se todos os cursos seguem as mesmas diretrizes curriculares nacionais, por que existe tamanha discrepância nas mensalidades?

É imprescindível desenvolver transparência e padronização dos métodos de cálculo de custos da formação médica, conforme os esforços dos pesquisadores da Uerj. Essa iniciativa não apenas proporcionaria compreensão mais clara dos valores em questão, mas também auxiliaria na identificação de áreas em que recursos podem ser mais bem empregados, promovendo uma educação de qualidade acessível a todos os brasileiros.

As preocupações levantadas pelo ministro refletem a necessidade urgente de regulamentação e análise crítica dos custos educacionais. É fundamental garantir que programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (Prouni) cumpram sua função de inclusão e apoio, e que a educação médica não se transforme em privilégio.

Portanto a busca por metodologias claras e abrangentes, como essa pesquisa da Uerj, é um passo necessário para assegurar que todos tenham acesso ao ensino médico no Brasil. Afinal, se as diretrizes são as mesmas, qual a justificativa para tamanha variação nos preços? A educação médica deve ser um direito de todos, independentemente da origem socioeconômica do estudante.

Mario Roberto Dal Poz é diretor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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FOCO NACIONAL

Ahpaceg aprova reestruturação institucional e elege nova diretoria

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) elegeu, em assembleia geral realizada ontem (16), sua nova diretoria para a gestão 2025/2027.

A partir de 1º de maio, Renato Daher assume a presidência da Diretoria Executiva, sucedendo o médico Haikal Helou, que esteve à frente da instituição nos últimos anos. Ao lado dele, integram a Diretoria Executiva, Pedro Frota e Frederico Mesquita Gomes.

A eleição marca também o início de uma nova fase institucional da entidade, que passa a contar com um Conselho de Administração composto por seis sócios fundadores, além do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva.

Criada em 2003, a Ahpaceg representa o setor de saúde privada de alta complexidade em Goiás e tem sido protagonista nos debates e ações voltados à qualificação da assistência hospitalar sempre focando a qualidade e a segurança dos atendimentos, além da sustentabilidade do setor.

Renato Daher agradeceu a confiança dos associados e o apoio dos sócios fundadores. “O mercado é desafiador, e a Ahpaceg tem sido fundamental para o enfrentamento das dificuldades dos últimos anos. A dedicação intensa do Dr. Haikal foi um grande diferencial dessa gestão. Tenho grande admiração por ele e sua total dedicação à Associação”, afirmou o presidente eleito.

Renato destacou ainda que pretende conduzir uma transição tranquila, sem mudanças abruptas. “Vamos investir muito em trabalho. Estou animado com o desafio, amparado por uma equipe extremamente competente de associados e técnicos. Em breve, também traremos novidades, inclusive no aperfeiçoamento das formas de negociação”, adiantou.

Haikal Helou, que fica à frente da presidência até o fim de abril, fez um breve balanço de sua gestão e destacou os desafios enfrentados. “O ano de 2025 começou de forma atípica, com o fechamento de três hospitais e crise nas operadoras de planos de saúde (OPS). Minha dedicação total neste ano e ao longo da gestão foi uma resposta à necessidade de sobrevivência do grupo. Trabalhamos unidos, lado a lado. Para mim, foi um aprendizado valioso”, declarou.

Ele também comentou sobre a reestruturação institucional da Ahpaceg, que definiu como um processo construído com muito diálogo ao longo do tempo. “Essa nova estrutura foi costurada com cuidado. O Conselho de Administração, a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal vão fortalecer ainda mais a governança da entidade, que passa a contar com uma forte política de compliance”, explicou.

Já o futuro presidente reafirmou o orgulho de fazer parte da associação. “A Ahpaceg reúne os grandes ativos da saúde em Goiás. Acredito que temos aqui o que há de melhor em alta complexidade hospitalar no Estado”, concluiu Renato Daher.

Com a nova composição, a Ahpaceg busca não apenas fortalecer sua representatividade, mas também consolidar um modelo de gestão mais moderno, participativo e preparado para os desafios crescentes do setor.

Confira a composição do corpo diretor da Ahpaceg na nova gestão

Diretoria Executiva
Renato Daher (CRD Medicina Diagnóstica)
Pedro Frota (Hospital São Francisco de Assis)
Frederico Mesquita Gomes (Maternidade Ela)

Conselho de Administração
Gustavo Gabriel Rassi (Hospital do Coração Anis Rassi)
Haikal Helou (Hospital Santa Mônica)
Luiz Mauro de Paula e Souza (Hospital Santa Helena)
Luiz Rassi Júnior (CDI Premium)
Paula Pires de Souza (Hospital da Criança)
Paulo César Brandão Veiga Jardim (Hospital do Coração de Goiás)


Conselho Fiscal
Gustavo Suzin Clemente (Hospital da Criança)
José Vicente Passani (Hospital Samaritano de Goiânia)
Bárbara Teodoro Vasconcelos Rodrigues - suplente (Hospital e Maternidade Santa Bárbara)

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PORTAL G1

Médico desligado após ser filmado pesquisando por bicicletas em UPA também buscou por whey protein e creatina

Hipercalórico também estava entre os itens pesquisados. Computadores vão passar a ter acesso restrito à internet, informou secretaria.

O médico que foi desligado em Inhumas, Região Metropolitana de Goiânia, após pesquisar por bicicletas durante horário de atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), também pesquisou por suplementos alimentares. Capturas de tela divulgadas pela Secretaria de Saúde do município mostram o histórico de pesquisa. Nele, é possível ver que o médico pesquisou por hipercalórico, whey protein e creatina.

O caso aconteceu no dia 15 de abril, depois que uma paciente que aguardava atendimento na UPA conseguiu filmar a tela do computador em que o médico fazia as buscas. Ela divulgou o vídeo nas redes sociais e o caso ganhou repercussão. O nome do médico não foi divulgado.

Os suplementos alimentares buscados pelo médico são relacionados à prática de atividades físicas, utilizados para auxiliar no ganho de massa muscular.

Após a investigação realizada pela equipe de TI, a prefeitura de Inhumas identificou e desligou o médico. Segundo a prefeitura, ele foi notificado da demissão por e-mail e via WhatsApp.

Providências

O secretário de administração de Inhumas, Itamar Junior Flores, informou que a prefeitura mobilizou as equipes de TI para implantar medidas que inibam este tipo de conduta.

“Todos os computadores em todos os ambientes de atendimento médico vão receber um filtro que permite o acesso à internet somente para pesquisas relacionadas a área da saúde”, afirma o secretário.

Segundo a Secretaria de Administração, a implantação desta medida está em andamento e cobrirá todas as unidades municipais de saúde.

O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) informou que ainda não foi notificado sobre o episódio, portanto não se manifestará por hora. De acordo com a prefeitura de Inhumas, uma nota será enviada ao Cremego na próxima terça-feira (22), explicando o ocorrido.

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Assessoria de Comunicação